Download PDF
ads:
UNIVERSIDADE PAULISTA
ESTUDO DAS ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS E MORFOMÉTRICAS
Dissertação apresentada ao
em
MANUEL EDUARDO MOIOLLI RODRIGUES
SÃO PAULO
2007
DAS CABEÇAS DA MANDÍBULA EM ROEDORES ADULTOS APÓS
DIMINUIÇÃO DA DIMENSÃO VERTICAL DE OCLUSÃO
Programa de Pós-Graduação
Odontologia da Universidade
Paulista – UNIP para obtenção do
título de Mestre em Odontologia,
área de concentração Ortodontia e
Ortopedia Facial.
ads:
Livros Grátis
http://www.livrosgratis.com.br
Milhares de livros grátis para download.
ii
UNIVERSIDADE PAULISTA
ESTUDO DAS ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS E MORFOMÉTRICAS
DAS CABEÇAS DA MANDÍBULA EM ROEDORES ADULTOS APÓS
DIMINUIÇÃO DA DIMENSÃO VERTICAL DE OCLUSÃO
Dissertação apresentada ao Programa
de Pós-Graduação em Odontologia da
Universidade Paulista – UNIP para
obtenção do título de Mestre em
Odontologia, área de concentração
Ortodontia e Ortopedia Facial.
Prof. Orientador: Dr. Adolpho Chelotti
MANUEL EDUARDO MOIOLLI RODRIGUES
SÃO PAULO
2007
ads:
iii
FICHA CATALOGRÁFICA
Moiolli-Rodrigues, Manuel Eduardo.
Estudo das Alterações Morfológicas e Morfométricas das Cabeças da Mandíbula em Roedores
Adultos Após Diminuição da Dimensão Vertical de Oclusão. / Manuel Eduardo Moiolli Rodrigues.
97 p.
Dissertação (mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Odontologia. Faculdade de
Odontologia. Ins 2007.
Área de concentração: Clínica Infantil - Ortodontia
Orientador: Prof. Dr. Adolpho Chelotti.
1. Cabeças da Mandíbula. 2. Roedores Adul imensão Vertical de Oclusão
tituto de Ciências da Saúde. Universidade Paulista. São Paulo,
tos. 3. D
iv
IA
s meus queridos filhos, Lucca e Giuliana, que com tanto carinho e
amor souberam compreender minhas ausências durante esta difícil jornada, e a
minh suprir minhas ausências ensinando,
cuidando, compreendendo e me apoiando em todos os momentos, dedico este
trabalho.
DEDICATÓR
Ao
a mulher Paula que se esforçou para
v
AGRADECIMENTO ESPECIAL
Ao Professor Doutor Severo de Paoli, Professor Titular de Histologia
das Faculdades de Odontologia de Nova Friburgo e Teresópolis, pela dileta
amizade, carinho, atenção e dedicação durante toda a fase experimental da
pesquisa, sem as quais a realização deste trabalho não seria possível.
vi
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais Zenaide e Atau lpa, por terem me dado a vida e me
ensinarem a vivê-la com dignidade, por rem se doado por inteiro renunciando
aos seus sonhos, para que muitas vezes pudessem realizar os meus, por
terem iluminado os caminhos obscuros com afeto e dedicação para que eu
pudesse trilhá-los sem medo e com esperança.
Ao Professor Doutor Adolpho Chelloti, meu orientador, que com
paciência e dedicação conduziu este tr alho, possibilitando meu crescimento
profissional. Obrigado pelo exemplo, incentivo e compreensão.
Ao Professor Doutor Kurt Faltin Júnior, Professor Titular do
Departamento de Ortodontia da UNIP, agradeço pela prestimosa ajuda que
tanto acrescentou a este trabalho e pela compreensão e atenção dedicadas
nos momentos mais difíceis e pelo exemplo de ser humano e de brilhante
profissional que é.
À Professora Doutora Cristina Lúcia Feijó Ortolani por acreditar em
mim desde o início e pelo apoio e senso crítico.
Ao Centro de Ciências da Saúde da Universidade Paulista - UNIP, na
pessoa do seu Diretor Professor Doutor Paschoal Laércio Harmonia, onde
tive a oportunidade de dar um impor
e profissional.
a
te
ab
tan passo rumo ao crescimento científico te
À coordenadora do Programa de Pós-graduação Prof. Dra. Cíntia
Helena Coury Saraceni, agradeço o apoio.
vii
Ao Professor Doutor Mendel Abramowic
da pesquisa Científica e Bioestatística, da UNIP, pelo incentivo constante e
exemp
dependências.
,
Mauricio Chagas Professor Adjunto de Histologia da Universidade Federal
Flumin
ógicas e da Saúde da Faculdade de
Medicina da UNIFOA, pela dedicação e amizade na realização do
levanta
z, professor de Metodologia
lo profissional e pelos grandes ensinamentos transmitidos.
À Professora Doutora Sonia Maria Ribeiro de Souza, professora de
Didática da UNIP, pelos grandes momentos vividos durante o programa de
Mestrado, pelo profundo saber na arte de ensinar, pela atenção e simpatia.
Ao Instituto Biomédico da Universidade Federal do Estado do Rio de
Janeiro, através de seu Diretor o Professor Doutor Antonio Brisolla
Diuana, pela oportunidade de realizar o presente trabalho em suas
Ao Professor Doutor Giuseppe Antonio Presta, Professor titular do
Departamento de Fisiologia do Instituto Biomédico da Universidade Federal do
Estado do Rio de Janeiro, pela acolhida e fundamental auxilio durante a fase
experimental do presente trabalho.
Aos Professores Doutores Otílio Machado Diretor do Centro de
Ciências Médicas, Luiz Carlos Nogueira Diretor do Instituto Biomédico
ense pelo apoio e amizade durante a realização do presente trabalho.
Ao Professor Doutor Sebastião David dos Santos Filho, Professor
Titular do Departamento de Ciências Biol
mento estatístico do trabalho.
viii
Ao Professor Ernesto Ramos Malvar pela amizade e por sua criteriosa
revisão da língua portuguesa.
Ao Mário José dos Santos Pereira UERJ/IBRAG/DCF/Núcleo de
Epidem
A CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superi
Aos colegas do curso de Pós-graduação Stricto Sensu da UNIP,
Adriana, Carla, Cybelle, Inês, Jefferson, Luciana, Luiz, Márcia, Renato,
Rober
Aos Funcionários da Secretaria de Pós-Graduação da UNIP
Fernanda, Leila, Raquel, Renata, Andréia e Edvan.
iologia e Biologia da Nutrição, pela dedicação e auxilio durante a
análise estatística específica.
or, pela bolsa a mim concedida, que permitiu o bom andamento tanto do
curso de mestrado quanto desta pesquisa.
to, Rodrigo e Vânia.
ix
Todo conhecimento inicia-se na
imaginação, no sonho; só depois desce à
realidade material e terrena por meio da lógica.
Albert Einstein
x
Sumário
Lista de Abreviaturas.................................................................................xii
Lista de Figuras......................................................................................... xiv
Lista de Tabelas ........................................................................................ xix
Resumo...................................................................................................... xxi
Abstract....................................................................................................xxiii
. Introdução.................................................................................................2
. Revisão da Literatura...............................................................................5
2.1 Crescimento e Desenvolvimento Craniofacial ................................5
. Proposição..............................................................................................15
. Materiais e Método................................................................................ 16
4.1 Amostra............................................................................................. 16
4.2 Método .............................................................................................. 16
4.3 Materiais............................................................................................18
4.3.1 Equipe ........................................................................................ 22
4.3.2 Procedimento ...................
4.3.3 Coleta do Material .....................................................................
1
2
3
4
......................................................... 22
26
xi
4.4 Processamento do Material para Microscopia de Luz.................. 31
4.4.1 Protocolo para o Uso de Descalcificadores............................ 32
6
9.
4.4.1.1 Descalcificadores Simples .................................................32
4.4.2 Protocolos para Coloração de Tecidos...................................34
4.4.2.1 Coloração de Tecidos............................................................ 34
4.5 Análise Estatística ...........................................................................37
5. Resultados.............................................................................................. 38
5.1 Análise Morfométrica........................................................................ 38
5.2 Análise Histológica............................................................................ 43
. Discussão...............................................................................................47
7. Conclusões............................................................................................. 56
8. Referências Bibliográficas.................................................................... 58
Anexos .................................................................................................. 63
xii
Lista de Abreviaturas
ATM – Articulação Temporomandibular
Fig. – Figura
g – Gramas
°C – Graus Celsius
UNIRIO – Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
UNIP – Universidade Paulista
CONEP – Comissão Nacional de Ética em Pesquisa
COBEA – Colégio Brasileiro de Experimentação Animal
% – Por Cento
Nº. – Número
BD – Becton Dickinson
mg – Miligramas
kg – Quilograma
mm – Milímetros
– Graus °
xiii
EDTA – Ácido Etilenodiamino Tetracético Dissódico
ml – Mililitros
µm – Micrômetro
FAS – Solução de Ácido Acético e Formol
H. E. – Hematoxilina e Eosina
xiv
Lista de Figuras
Figura 1 - Articulação temporomandibular humana............................................9
o esquemático a partir de micrografia da ATM do rato.........9
comparativa da ATM e da oclusão
dentária em alguns animais e no homem ......................................11
Figura 4 – Fotomicrografia de áreas de nova formação óssea na cabeça da
mandíbula de rato...........................................................................12
Figura 5 – Fotomicrografia de áreas de nova formação óssea na cabeça da
mandíbula de ratos.........................................................................13
igura 6 – A- Paquímetro Ortodôntico e Caneta Demarcatória para a gengiva.
B- Compasso de pontas secas.......................................................23
igura 7 – Processo de medição da dimensão vertical de oclusão através de
paquímetros ortodônticos................................................................23
Figura 8 – Compressor Jet-Master da Schulz com Turbina de Alta-Rotação
adaptada em mangueira flexível de redução..................................24
igura 9 – Imagem da realização dos desgastes com broca nos molares em A
e nos incisivos em B.......................................................................25
igura 10 – A- Fragmento do incisivo de um rato. B – Imagem de mandíbula
seca de rato....................................................................................25
Figura 11 – Vista lateral esquemática do cranio do rato. Reparos anatomicos e
planos de secção para redução da peça........................................27
Figura 2 – Desenh
Figura 3 – Representação esquemática
F
F
F
F
xv
Figura 12 – Imagem de uma cabeça da mandíbula de animal do grupo controle
14 dias obtida através de câmera digital adaptada á lupa
estereoscópica aumento aproximado 6,5x.....................................28
Figura 13 – Imagem anterior analisada pelo programa Image-Pro Plus na qual
Figura 14 – Imagem de uma cabeça da mandíbula de animal do grupo
Figura 15 –
Figura 16 –
delimitado por área de Interesse 4 x 4 mm. Em B superfície
Figura 17 – Imagem de uma cabeça da mandíbula de animal do grupo controle
foi demarcada a área de interesse pelo quadrado de referência...28
experimental 07 dias obtida através de câmera digital adaptada á
lupa estereoscópica e analisada pelo programa Image-Pro Plus
demonstrando o perímetro selecionado para medição...................29
Desenho do corte da cabeça da mandíbula, obtido com a técnica
de Campos et al. (1986) modificado pelo autor..............................30
Imagem de uma cabeça da mandíbula de animal do grupo controle
14 dias obtida através de câmera digital adaptada á lupa
estereoscópica e analisada pelo programa Image-Pro Plus. Em A
delimitada pelo analisador do programa.........................................31
14 dias obtida através de câmera digital adaptada á lupa
estereoscópica e analisada pelo programa Image-Pro Plus. Em A
com mascara para segmentação em três áreas. Em B áreas
delimitadas pelo analisador do sistema..........................................31
Figura 18 – Em A imagem da cabeça da mandíbula de rato pertencente ao
grupo controle 07 dias e em B ao grupo experimental 07 dias
xvi
obtidas através de câmera digital adaptada a lupa estereoscópica
com aumento de aproximadamente 6.5x........................................38
Figura 19 – Imagens obtidas através de câmera digital adaptada á lupa
em B de animal controle do mesmo grupo.....................................39
Figura 20
em B de animal controle do mesmo grupo.....................................39
Figura 21
estereoscópica com aumento de aproximadamente 6.5x. Em A
cabeça da mandíbula de Rato do Grupo Experimental de 28 dias, e
em B de animal controle do mesmo grupo.....................................39
Figura 22 –
integridade da cartilagem articular e osso com a presença de
ósteons caracterizando tecido ósseo secundário. Em B animal
experimental evidenciando lesões da cartilagem articular e osso
com a presença de trabéculas e vasos sangüíneos dilatados.
Coloração: Hematoxilina – Eosina. Aumento: 100x........................44
Figura 23 – Fotomicrografias de cortes da região da cabeça de mandíbula de
Ratos do grupo 07 dias. Em A animal controle mostrando a
estereoscópica com aumento de aproximadamente 6.5x. Em A
cabeça da mandíbula de Rato do Grupo Experimental de 07 dias, e
Imagens obtidas através de câmera digital adaptada á lupa
estereoscópica com aumento de aproximadamente 6.5x. Em A
cabeça da mandíbula de Rato do Grupo Experimental de 14 dias, e
Imagens obtidas através de câmera digital adaptada á lupa
Fotomicrografias de cortes da região da cabeça de mandíbula de
Ratos do grupo 07 dias. Em A animal controle mostrando a
xvii
integridade da cartilagem articular e osso. Em B animal
experimental evidenciando lesões da cartilagem articular e osso
com a presença de trabéculas de osteoblastos. Coloração:
Hematoxilina – Eosina. Aumento: 200x..........................................44
Figura 24 –
integridade da cartilagem articular e osso com a presença de
sistema de Havers. Em B animal experimental evidenciando lesões
na matriz da cartilagem articular. Coloração: Hematoxilina – Eosina.
Aumento: 400x................................................................................44
Figura 25 – Fotomicrografias de cortes da região da cabeça de mandíbula de
Ratos do grupo 14 dias. Em A animal controle mostrando a
integridade da cartilagem articular e osso com a presença de
ósteons. Em B animal experimental evidenciando lesões da
cartilagem articular e osso com a presença de trabéculas e vasos
Figura 26 – Fotomicrografias de cortes da região da cabeça de mandíbula de
Ratos do grupo 14 dias. Em A animal controle mostrando a
integridade da cartilagem articular e osso. Em B animal
experimental evidenciando lesões da cartilagem articular e vasos
sangüíneos dilatados. Coloração: Hematoxilina – Eosina. Aumento:
Fotomicrografias de cortes da região da cabeça de mandíbula de
Ratos do grupo 07 dias. Em A animal controle mostrando a
sangüíneos dilatados. Coloração: Hematoxilina – Eosina. Aumento:
100x................................................................................................45
200x................................................................................................45
xviii
Figura 27 –
e osso com a presença de osteoclastos e osteoblastos nas
trabéculas. Coloração: Hematoxilina – Eosina. Aumento: 400x.....45
Figura 28 –
cartilagem articular e vasos sangüíneos dilatados. Coloração:
Hematoxilina – Eosina. Aumento: 100x..........................................46
Figura 29 –
Hematoxilina – Eosina. Aumento: 200x..........................................46
Figura 30 –
Hematoxilina – Eosina. Aumento: de 400x.....................................46
Fotomicrografias de cortes da região da cabeça de mandíbula de
Ratos do grupo 14 dias. Em A animal controle mostrando a
integridade da cartilagem articular e osso. Em B animal
experimental evidenciando lesões na matriz da cartilagem articular
Fotomicrografias de cortes da região da cabeça de mandíbula de
Ratos do grupo 28 dias. Em A animal controle mostrando a
integridade da cartilagem articular e osso com a presença de
ósteons. Em B animal experimental evidenciando lesões da
Fotomicrografias de cortes da região da cabeça de mandíbula de
Ratos do grupo 28 dias. Em A animal controle mostrando a
integridade da cartilagem articular e osso. Em B animal
experimental evidenciando lesões da cartilagem articular e osso
com a presença de maior quantidade de ósteons. Coloração:
Fotomicrografias de cortes da região da cabeça de mandíbula de
Ratos do grupo 28 dias. Em A animal controle mostrando a
integridade da cartilagem articular e osso. Em B animal
experimental evidenciando uma porção da cartilagem articular e a
presença de maior quantidade de ósteons. Coloração:
xix
Lista de Tabelas
Tabela 1- Grupos de animais com a indicação do tempo de sacrifício após o
primeiro desgaste nos incisivos inferiores, intervalo entre as sessões
e o número de sessões a que foram submetidos. Cada grupo foi
composto por cinco animais e mais três controle..............................29
Tabela 2- Demonstra a média das relações perímetro/área das cabeças das
mandíbulas dos grupos experimentais e controles de 07, 14 e 28
dias....................................................................................................41
Tabela 3- D
m
n
d
Tabela 5-
dimensão v
Tabela 6-
dimensão vertical de oclusão final 12/08/2007..................................65
Tabela 7-
d
Tabela 8-
2
emonstra a média das relações perímetro/área das cabeças das
andíbulas dos grupos experimentais e controles de 07, 14 e 28 dias
o seguimento Central “B”.................................................................43
Tabela 4- Peso inicial x peso final x dimensão vertical de oclusão inicial x
imensão vertical de oclusão final 29/07/2007..................................63
Peso inicial x peso final x dimensão vertical de oclusão inicial x
ertical de oclusão final 05/08/2007..................................64
Peso inicial x peso final x dimensão vertical de oclusão inicial x
Peso inicial x peso final x dimensão vertical de oclusão inicial x
imensão vertical de oclusão final 19/08/2007..................................66
Comprimento inicial dos incisivos x comprimento final x diferença
9/07/2007.........................................................................................68
xx
Tabela 9- Comprimento inicial dos incisivos x comprimento final x diferença
05/08/2007.........................................................................................69
Tabela 10
Tabela 11- Comprimento inicial dos incisivos x comprimento final x diferença
- Comprimento inicial dos incisivos x comprimento final x diferença
12/08/2007.........................................................................................70
19/08/2007.........................................................................................71
xxi
Resumo
MOIOLLI-RODRIGUES, M. E. Estudo das Alterações Morfológicas e
Morfométricas das Cabeças da Mandíbula em Roedores Adultos após
Diminuição da Dimensão Vertical de Oclusão [Study of the Morphologic and
Decrease
dontologia) – Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Paulista, 2007.
O objetivo do presente estudo foi verificar se a Diminuição Patológica da
imensão Vertical de Oclusão em Roedores Adultos é capaz de produzir
lterações morfológicas e/ou morfométricas em suas cabeças da mandíbula e
aso elas ocorram em que região predominaria. Vinte e quatro ratos (Rattus
orvegicus albinus, variedade Wistar), machos, adultos, com idade média de
0 dias e aproximadamente 260 g de peso inicial em média que foram divididos
m 3 grupos experimentais e de cada grupo foram separados três animais que
erviram de controle. Foram procedidos desgastes oclusais e incisais até que
e reproduzisse uma significativa diminuição da dimensão vertical de oclusão.
s animais foram sacrificados e tiveram suas cabeças da mandíbula,
ensuradas e analisadas morfométrica e histologicamente através da
icroscopia de luz, nos seguintes intervalos: 07 dias após os desgastes para o
º grupo, 14 dias para o 2º grupo e 28 dias para o 3º grupo. Com a finalidade
e quantificar o grau de modificação da forma da superfície das cabeças da
andíbula e verificar a região de predominância destas alterações, foram
edidas suas alturas em dois diferentes ângulos (75º e 125º) utilizando sempre
imagem lateral e analisadas a relação perímetro/área de três seguimentos A,
Morphometrics Alterations of the Heads of the Jaw in Adult Rodents after
of the Vertical Dimension of Occlusion] Dissertação (Mestrado em
O
D
a
c
n
9
e
s
s
O
m
m
1
d
m
m
a
xxii
B e C. A análise através da lupa estereoscópica demonstrou que houveram
ignificativas alterações de forma e tamanho nas cabeças das mandíbulas
estuda
ula
os ratos controle do mesmo grupo, que mostram áreas de remodelagem,
recuperando suas dim
s
das em comparação com as dos animais controle e que a região que
mais alterações sofreu durante todo o período experimental foi a região central,
que corresponde à área de maior solicitação funcional durante o processo
fisiológico da mastigação. A análise através da relação perímetro/área das
cabeças das mandíbulas demonstrou terem ocorrido alterações nessas
medidas no grupo experimental 07 dias em relação às cabeças da mandíb
d
ensões a partir do grupo experimental 14 dias e no grupo
28 dias as medidas se equivaliam. As lâminas histológicas coradas pela técnica
da hematoxilina-eosina e analisadas através da microscopia de luz mostraram
grandes áreas de reabsorção óssea em imagens de degeneração da cabeça
da mandíbula no grupo experimental 07 dias, porém identificamos áreas de
neoformação óssea a partir do grupo experimental 14 dias chegando a
apresentar rimas de osteoblastos em áreas de intensa remodelação óssea,
com a forte presença de trabeculado ósseo no grupo 28 dias. A diminuição
patológica da dimensão vertical de oclusão em ratos provocou modificações
morfológicas e morfométricas nas áreas estudadas das cabeças da mandíbula,
e que após um período inicial a adaptação que ocorreu nessas cabeças da
mandíbula se completa com um processo de remodelação que, leva ao
restabelecimento das funções mastigatórias.
Palavras Chave: 1. Cabeças da Mandíbula 2. Roedores Adultos 3.
Dimensão Vertical de Oclusão.
xxiii
Abstract
The objective of the present study was to verify if the Pathological
Decrease of the Vertical Dimension of Occlusion in Adult Rodents is capable to
produce morphologic and/or morphometrics alterations in their heads of the jaw
and in case they happen in that area would prevail. Twenty-four mice (Rattus
norvegicus albinus, variety Wistar), males, adults, with medium age of 90 days
and approximately 260 g of initial weight on average that you/they were divided
in 3 experimental groups and of each group they were separate three animals
that served as control. Wear and tear occlusals and incisals were proceeded
until that if it reproduced a significant decrease of the vertical dimension of
occlusion. The animals were sacrificed and they had their heads of the jaw,
measured and analyzed morphometric and histological through the light
microscopy, in the following intervals: 07 days after the wear and tear for the 1st
group, 14 days for the 2nd group and 28 days for the 3rd group. With the
purpose of to quantify the degree of modification in the way of the surface of the
heads of the jaw and to verify the area of predominance of these alterations,
their heights were measured in two different
MOIOLLI-RODRIGUES, M. E. Study of the Morphologic and
Morphometrics Alterations of the Heads of the Jaw in Adult Rodents after
Decrease of the Vertical Dimension of Occlusion. Thesis (Master in
Orthodontics) - Institute of Health Sciences, Paulista University, 2007.
angles (75th and 125th) always
using
analysis through the stereoscopic magnifying
glass demonstrated that there were significant form alterations and size in the
the lateral image and analyzed the relationship perimeter/area of three
continuations A, B and C. the
xxiv
heads of the jaws studied in comparison with the one of the animals control and
at the area that more alterations suffered during the whole experimental
period was the central area, that it corresponds to the area of larger functional
request during the physiologic process of the mastication. The analysis through
the relationship perimeter/area of the heads of the jaws demonstrated have
happened alterations in those measured in the group experimental 07 days in
relation
Keywords: 1. Heads of the Jaw 2. Adult Rodents 3. Vertical Dimension of
Occlusion.
th
to the heads of the jaw of the mice control of the same group, that
you/they show remodeling areas, recovering their dimensions starting from the
group experimental 14 days and in the group 28 days the measures were equal
her. The red-faced histological sheets for the technique of the hematoxilina-
eosina and analyzed through the light microscopy showed great areas of bone
reabsorption in images of degeneration of the head of the jaw in the group
experimental 07 days, however we identified areas of bone neoformation
starting from the group experimental 14 days getting to present osteoblasts
rhymes in areas of intense bone remodeling, with to strong presence of bone
trabeculate in the group 28 days. The pathological decrease of the vertical
dimension of occlusion in mice provoked morphologic and morphometrics
modifications in the studied areas of the heads of the jaw, and that after an
initial period the adaptation that happened in those heads of the jaw is
completed with a remodeling process that, it takes to the re-establishment of the
masticatory functions.
1
1. Introdução
Sob o ponto de vista histológico é uma articulação sinovial do ti
diartrose bilateral que difere das demais pelo revestimento fibroso da
estruturas articulares, tanto da cabeça da mandíbula como da cavida
articular e eminência articulares, ao contrário das outras, que apresentam
superfícies ósseas articulares recobertas apenas por cartilagem hialina.
As alterações morfológicas e morfométricas que sofre a ATM e em
particular a cabeça da mandíbula simplesmente durante seus movimentos
fisiológicos já seria um amplo campo de estudo para o pesquisador
interessado, portanto, pelas suas particularidades e singularidades em vista
das demais articulaç
O conhecimento da anatomia, histologia e fisiologia da Articulação
Temporomandibular (ATM) é de suma importância para os profissionais de
saúde, principalmente para o Cirurgião-Dentista, o Médico, o Fisioterapeuta e
o Fonoaudiólogo, que trabalham em uma relação mais estreita com o sistema
estomatognático do qual é elemento constituinte a ATM e, portanto muito nos
interessa conhecer o quão mais profundamente possível suas estruturas e as
alterações sofridas por elas durante sua atividade fisiológica, evolução e
desenvolvimento.
po
s
de
as
ões do corpo, torna-se objeto de pesquisa dos mais
im
Tomando como assunto a Articulação Temporomandibular e como
tema as Alterações Morfológicas e Morfométricas apresentadas pela Cabeça
da Mandíbula após a Diminuição da Dimensão Vertical de Oclusão,
portantes.
2
propusemo-nos a verificar se a Diminuição Patológica da Dimensão Vertical
de Oclusão em Roedores Adultos é capaz de produzir alterações
morfológicas e/ou morfométricas em suas cabeças da mandíbula.
ma estomatognático, tendo em vista que a Diminuição
Patológica da Dimensão Vertical de Oclusão pode dificultar ou mesmo até
impedir o funcionamento normal e equilibrado do sistema, principalmente
como fator limitador da função mastigatória dos roedores.
s do
ponto de vista histológico, como a análise radiográfica, por exemplo, ou
demasiadamente detalhados como o implante de pinos metálicos seguido de
análise microscópica de cortes histológicos, outros são questionáveis, ou
não suficientemente verificados como a ressonância nuclear magnética,
portanto o método da pesquisa de laboratório com cobaios vivos seguida de
sacrifício e análise morfométrica e histológica dos resultados foi considerado
bom, nos pareceu ser um método rápido, apropriado, de baixo custo e de
realiza
Revendo a bibliografia a respeito verificamos que o assunto é pouco
estudado apresentando poucas citações na literatura consultada sobre o
tema. Devido a sua complexidade, e as dificuldades que o estudo do
assunto nos reserva, e ainda sob o ponto de vista da pesquisa científica,
este é sem dúvida alguma um dos estudos mais importantes das alterações
induzidas do siste
Comparando os diversos métodos de avaliação das alterações
morfológicas sofridas pela ATM verificamos que alguns são inconclusivo
ção bastante viável, muito usado por diversos pesquisadores
3
(Campos et al., 1985) e além do fato de a ATM do rato e a do homem serem
muito semelhantes, o que nos fez optar por tal método.
Pelas razões acima citadas aplicamos este método, com a finalidade
de en
contrar dados científicos quantitativa e qualitativamente suficientes
para a consolidação do trabalho.
4
2. Revisão da Literatura
2.1 Crescimento e Desenvolvimento Craniofacial
Desarmonias oclusais têm sido relatadas como causadoras de vários
distúrbios no aparelho mastigador, e os efeitos mais evidentes ocorrem
próximo aos dentes envolvidos, acarretando injúrias em caso de forças
parafuncionais, ao ligamento periodontal, aos ossos alveolares, ao cemento
e aos dentes. Entretanto as alterações podem também se manifestar em
outras áreas, como a da articulação temporomandibular. Após a perda de
grande número de dentes, a estabilização da mandíbula é feita através dos
músculos da mastigação com conseqüente sobrecarga na articulação
temporomandibular, possibilitando ocorrerem modificações
histomorfológicas, patológicas e fisiopatológicas de suas estruturas
articulares (Martins et al., 1991).
urante o crescimento, a estrutura e a forma de um osso se adaptam
progressivamente à soma de todas as forças mecânicas exercidas sobre
ele. Quando essas forças atingem o equilíbrio, o crescimento provavelmente
cessa, e a morfologia desse osso está então adaptada as suas várias
funções. Quando se avalia o padrão de desenvolvimento, é importante
considerar forma, função e crescimento para uma compreensão da
morfologia craniofacial (Campos et al., 1986).
ão da dimensão vertical de oclusão aliada a outros fatores,
como dor, perdas dos guias cuspídeos, estímulos aferentes alterados,
certamente promovem alterações na função muscular, pela mudança de
D
A diminuiç
5
posição do “nível” ideal de relacionamento maxilo-mandibular, sendo que o
encontro das arcadas antagonistas se dará mais próximo da maxila (Martins
et al., 1991).
Enlow (1993) afirmou que a cabeça da mandíbula é considerada um
centro primário de crescimento mandibular e que durante o desenvolvimento
da mandíbula esta funciona como um campo regional de crescimento que
provê as suas próprias circunstâncias locais. Porém, em relação às
necessidades adaptativas e de crescimento da mandíbula, o ramo também
está diretamente envolvido. A largura horizontal do ramo determina a
posição vertical e o crescimento dos componentes nasais e mastigatórios da
face média. As dimensões e a morfologia do ramo estão diretamente
envolvidas nas inserções dos músculos mastigatórios; o ramo deve
acomodar o tamanho e crescimento deles. A cabeça da mandíbula
acompanha o crescimento de todo o ramo, e não o conduz. Toda mandíbula
desloc
Moss e Young (1960); Moss e Salentijn (1969) e Moss (1981)
sugeriram serem os tecidos esqueléticos passivos, estando sob controle de
componentes funcionais. Chamou este novo conceito de "hipótese da matriz
a-se anteriormente, ao mesmo tempo em que cresce posteriormente e
a quantidade desse deslocamento anterior iguala-se a extensão do ramo e
ao crescimento da cabeça da mandíbula, a quantidade de aumento da fossa
craniana média anteriormente a cabeça da mandíbula, a extensão do
movimento anterior da linha de referência vertical e a extensão do
deslocamento maxilar anterior resultante.
6
funcional". Concluindo que a origem do crescimento e a manutenção de
todo tecido esquelético e órgãos são sempre secundários e compensatórios.
Obrigatoriamente, são responsáveis pela operação dos principais eventos e
processos que ocorrem nos tecidos esqueléticos e órgãos especificamente
relacionados com as matrizes funcionais.
As estruturas craniofaciais apresentam capacidade de adaptação,
Figún e Garino (1988); Mohl et al. (1989) e Sharawy et al. (1989) relatam a
capacidade de adaptação da ATM diante de forças que incidem sobre esta
estrutu
Björk (1963) descreveu o crescimento vertical das cabeças da
mandíbula associado à diminuição do ângulo mandibular e acentuada re-
absorção compensatória abaixo do ângulo. O crescimento das cabeças da
mandíbula em direção anterior estaria assim, associado aos aumentos no
ângulo mandibular, além de contribuir para o crescimento contínuo do ramo
em direção céfalo-posterior. E ainda que o mecanismo fisiológico das
cabeças da mandíbula representa um centro de adaptação estrutural e fun-
cional, a essas modificações individuais, e não o de controle, que governaria
o crescimento de outras partes da mandíbula. É um local de crescimento
que combina articulação com crescimento regional, proporcionando adição
de osso novo que produzirá um dos movimentos dominantes do crescimento
total da mandíbula.
ra. Esta capacidade de adaptação utilizando modelos experimentais
animais foi especificamente relatada por Martins et al. (1991); Tuominen et
7
al. (1993); Monje et al. (1993); McCormick et al. (1995) e Karaharju-Suvanto
et al. (1996).
Puricelli (1995) e Ponzoni e Puricelli (1997), em observações clínicas
e radiografias pós-operatórias na artroplastia biconvexa, relatam crescimento
da base do crânio como possível compensação funcional na mandíbula e na
oclusã
A ATM é uma das mais importantes articulações do corpo humano. É
uma articulação bi-sinovial, do tipo diartrose bilateral, complexa. As regiões
da cabeça da mandíbula e do osso temporal onde ocorrem os movimentos
compõem as superfícies articulares da ATM. No osso temporal a superfície
articular é um quadrilátero irregular, formado anteriormente pela eminência
articula
De acordo com Ten Cate (1988) a cápsula articular prende a cabeça
da mandíbula ao osso temporal. A camada interna apresenta células
endoteliais especiais que formam a estrutura sinovial cuja função é produzir
o dentária, após alteração de direção do vetor de força mandibular
sobre a ATM. A direção do vetor de força mandibular, na ATM normal se faz
no sentido póstero-anterior e ínfero-superior, através da eminência articular
e da cabeça da mandíbula e deve promover estímulo de crescimento
fisiológico, porém, de acordo com Martins et al. (1991) esta direção pode
sofrer mudanças e provocar alterações histológicas significativas tanto na
cabeça da mandíbula como na superfície articular do osso temporal.
r e, posteriormente pela face articular da cavidade articular do osso
temporal, segundo Öberg et al. (1971); Griffin e Harris (1975) e Figún e
Garino (1988).
8
líquido e prover nutrientes, lubrificação da articulação e capacidade
imunológica ao conjunto. Segundo Solberg (1989) o disco articular divide a
ATM em dois espaços articulares: o supra-discal e o infra-discal (Fig.1 e 2).
Figura 1: Articulação temporomandibular humana imagem adaptada de Moore, (1999).
Figura 2. Desenho esquemático a partir de micrografia da ATM do rato evidenciando o
côndilo mandibular ou cabeça da mandíbula, adaptada de Yamaza (2003).
Temporal da
Músculo Cabeça
í
Disco
Articular
Espaços Articulares
Supra-discal e Infra-
Eminência
Articular
9
A ATM do rato também é dividida em compartimentos superiores e
inferiores por um disco articular, e a membrana sinovial recobre estes
compartimentos, sendo, portanto muito semelhante à ATM humana
evidenciaram
movimentos anterior e distal da mandíbula.
Avant et al. (1952) observaram, em ratos, atividade remodeladora
associada às trocas oclusais. Esta atividade remodeladora devida a
alterações oclusais foi descrita também por Furstman
(1965),
em ATM de
ratos, e produzida, experimentalmente, pela extração dos dentes molares.
(1966);
Pietrokovski
(1970);
Carlsson e Öberg
(1974);
Mcnamara
(1975);
Simon
(1977);
Mongini
(1977);
Carlson et al.
(1978)
e Mcnamara e
Carlson
(1979),
trabalhando com diferentes animais, discutem e admitem a
existência de uma relação entre o grau de remodelação da ATM e as
condições oclusais, baseados em descrições de anatomia microscópica
indicando diferenças regionais, mesmo de aumento ou diminuição de ca-
madas sem, no entanto, quantificação.
Campos et al. (1986) afirmam que a articulação temporomandibular,
oclusais resultantes da perda de dentes, de enfermidades e de acidentes,
(Yamaza, 2003).
Breitner (1940) e Baume e Derichsweiler
(1961),
modificações histológicas na cabeça da mandíbula e cavidade articular
como resultado de forças mecânicas específicas atuando sobre o dente e
similares àquelas produzidas pelos aparelhos ortodônticos, para
Avant et al.
(1952);
Baume e Derichsweiler (1961); Folke e Stallard
durante a sua existência, é submetida a forças provocadas por modificações
10
que po
a diminuição da dimensão vertical.
Essas
De acordo com Petrovic e Stutzmann (1991) a articulação
temporomandibular do rato se assemelha muito, tanto morfologicamente,
quanto funcionalmente á do homem (Fig. 3).
dem alterar o engrenamento dentário normal. Além dessas causas, o
cirurgião-dentista, quando de suas atividades normais visando à
recuperação estético-funcional do aparelho mastigador, pode produzir outras
perturbações, tais como o aumento ou
modificações produzem na ATM reações de acomodação, que são
remodelações adaptativas às novas condições oclusais.
Figura 3 – Representação esquemática comparativa da ATM e da oclusão dentária em
alguns animais e no homem segundo Gyst in Joest (1967), modificado pelo autor.
11
Observações Histológicas revelaram uma camada mais fina de
cartilagem nas cabeças da mandíbula em ratos com baixa função
mastigatória. Reduzindo-se a carga na cabeça da mandíbula através de
desgastes nos incisivos também foi demonstrado a obtenção de uma
camada de cartilagem mais fina que nos animais do grupo controle,
(Kiliaridis et al. 1996).
De acordo com Campos et al. (1986), a proporção entre áreas das
regiões da cabeça da mandíbula, nas projeções lateral e horizontal pode-se
verificar que a maior área é dos animais controle, diminuindo para os demais
grupos, com exceção da cabeça da mandíbula direita aos 90 dias, a qual
apresenta o controle com
acontecendo com a do lado esquerdo aos
de seu controle (Fig. 4).
área menor que a dos experimentais, o mesmo
90 dias, cuja área é maior do que
Figura 4 - Fotomicrografia de áreas de nova formação óssea na cabeça da mandíbula de
rato do grupo experimental 30 dias ao redor da zona de erosão Rabie et al. (2004).
12
Liu et al. (2007) trabalhando com ratos em crescimento verificaram
que a quantidade de osso formado é maior na região sub-condral superior e
menor na região sub-condral posterior, e ainda que os estímulos mecânicos
oriundos de um deslocamento funcional produzem uma série de respostas
morfológicas e histológicas na cabeça da mandíbula e conduzem a
assimetria condilar e mandibular nos ratos (Fig. 5).
A
B
Figura 5 - Fotomicrografia de áreas de nova formação óssea na cabeça da mandíbula de
e em B cabeça da mandíbula em crescimento lento Liu et al. (2006).
Mavropoulos et
ratos. Em A cabeça da mandíbula em rápido crescimento evidenciando a região sub-condral
al. (2005) verificou que a mandíbula pode ser
considerada uma estrutura que mantém relações biométricas ótimas entre a
ATM, os dentes, e os pontos onde as forças musculares são aplicadas.
Concluiu ainda que a alteração das demandas funcionais e mecânicas da
mastigação em ratos experimentais conduziu a mudanças na densidade
mineral do osso em região específica da cabeça da mandíbula durante o seu
crescimento. E a redução das forças exercidas durante a mastigação (dieta
macia) resultou na redução da densidade do osso em todas as regiões
estudadas. A inserção de um dispositivo de abertura da mordida (bite block)
provocou estiramento dos tecidos moles, tendo por resultado a aplicação de
uma força contínua nos molares inferiores, que aumentaram a densidade
13
minera
Segundo Huang et al. (2002) a remoção unilateral de dentes levou a
um espessamento da cartilagem da cabeça da mandíbula, alterações na
morfologia dos núcleos dos condrócitos na cartilagem condilar e disco, e
aumentos nos níveis de íons negativamente carregados na camada
mandíbula. Foram ainda observadas
pequenas diferenças, depois da remoção unilateral dos dentes, entre os
lados funcionais e não funcionais da ATM.
Sugiyama et al. (1999) afirmam que mudanças no ambiente intra-
rescimento craniofacial e das cabeças da mandíbula em indivíduos em
crescimento.
l do osso na região do processo alveolar apenas em sua região
apical.
hipertrófica da cartilagem da cabeça da
articular associado com discrepâncias oclusais verticais podem influenciar o
c
14
3. Proposição
Neste trabalho temos como proposta:
1- Gerar dados que nos possibilite verificar se a diminuição patológica
da dimensão vertical de oclusão pode efetivamente levar a alterações
significativas do ponto de vista morfológico e morfométrico nas cabeças das
mandíbulas de roedores adultos, e se de fato trata-se de patologia restritiva
do ponto de vista funcional.
2- Verificar em que região da cabeça da mandíbula de fato estas
supostas alterações podem ocorrer.
15
4. Materiais e Método
com cobaios vivos seguida de
sacrifício e análise morfológica e morfométrica a luz da microscopia de luz
dos resultados. Foram utilizados 24 (vinte e quatro) ratos (Rattus norvegicus
albinus, variedade Wistar), machos, adultos, com idade média de 90 dias e
aproximadamente 260 g de peso corporal, provenientes do Biotério do
Departamento de Fisiologia da Universidade Federal do Estado do Rio de
Janeiro - UNIRIO, criados e mantidos em condições convencionais, com
tempe
para roedores de laboratório (marca
Purina Agribrands tipo Labina) e água foram oferecidos ad libitum, estando
de acordo com os princípios éticos na experimentação animal e seguindo as
normas do CONEP (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa). O manuseio
dos animais foi de acordo com os princípios propostos pelo COBEA (Colégio
Brasileiro de Experimentação Animal), para que representem
estatisticamente a avaliação do trabalho, permitindo-nos comparar os
resultados com o de pesquisas já realizadas, além de permitir também a
reprodutibilidade destes resultados por outros pesquisadores.
4.2 Método: Fizemos inicialmente um estudo preliminar com apenas
3 ratos que desgastamos seus incisivos em intervalos de sete dias e os
molares em uma única intervenção, observamos seus períodos de
4.1 Amostra: Pesquisa de laboratório
ratura de 20ºC á 25ºC sob ciclo de luz claro/escuro de 12 horas,
alimentados com ração balanceada
16
alimentação e controlamos seus pesos por 30 dias. Pudemos verificar que
os desgastes não interferiram em sua dieta, nem tampouco provocaram
perda de peso acentuado e, portanto optamos pela manutenção da dieta a
base d
s cabeças da
mandíbula, mensuradas e analisadas através da microscopia de luz, nos
seguintes intervalos: 07 dias após os desgastes para o 1º grupo, 14 dias
para o
e ração dura considerada adequada aos roedores durante toda as
fases da pesquisa. Utilizamos então 24 roedores adultos com idade de
aproximadamente 90 dias e 260g de peso inicial em média que foram
divididos em 3 grupos experimentais e de cada grupo foram separados três
animais que serviram de controle. Os animais foram acomodados em gaiolas
especiais, sendo uma gaiola para cada grupo devidamente identificada e
tiveram suas caudas marcadas com corante vital (tinta nanquim) em listras
paralelas, com a quantidade de listras que identificasse cada rato do grupo,
ou seja, de uma a oito listras e só então foram submetidos à anestesia e
foram procedidos os desgastes oclusais e incisais até que se reproduzisse
uma significativa diminuição da dimensão vertical de oclusão sem, no
entanto provocar exposições pulpares, aqueles em que acidentalmente
ocorreram exposições pulpares foram rejeitados e substituídos por outros
animais. Seus pesos corporais foram controlados e acompanhados
semanalmente para verificarmos sua evolução (Tabelas 4, 5, 6, 7).
Adotamos um cronograma experimental onde os animais foram sacrificados
e tiveram suas ATM examinadas e mais especificamente sua
2º grupo e 28 dias para o 3º grupo.
17
4.3 Materiais:
- Álcool 70% - Álcool Santa Cruz Ltda. – Cumbica, São Paulo
- Alicates Ortodônticos Nº. 053, 109, 121, 139, 325, 767, Jomag
Indústria e Comércio de Alicates Ltda. - São Paulo
- Agulha descartável 20x5,5 BD - Becton Dickinson Indústrias
Cirúrgicas Ltda. – Juiz de Fora – Minas Gerais
- Avental descartável
- Brocas diamantadas em forma de roda, de chama e cônicas– Nº.
1051, 2200, 3022FF, 3053 – KG - Sorensen – São Paulo
- Câmera Digital para Microscopia de Luz – Modelo U-SPT - Olympus
Optical C.O. Ltda – Japão
- Campos descartáveis 40x70 – Descarpack Descartáveis do Brasil
Ltda. – São Paulo
- Caneta de alta rotação refrigera
- Ácido fórmico 60% - Labsynt Produtos para Laboratório Ltda. –
Diadema, São Paulo
- Balança – Triple Beam Balance – Ohio – USA
- Cabo de bisturi – Metalúrgica Fava, São Paulo
da para Odontopediatria – Kavo
Indústria de Equipamentos Odontológicos S.A. - Joinvile, Santa Catarina
18
- Caneta para retro-projetor com tinta permanente – Pilot Brasil –
São Paulo
ra material histológico – Hisosette I – Simport Plastic –
Canadá
- Compassos de pontas secas com ajuste milimétrico – ICE – São
Paulo
- Compressor Portátil – Jet Máster com adaptação para Turbina de
Alta-Rotação – Schulz – Joinvile – Santa Catarina
- Corantes histológicos (hematoxilina-eosina e Alcian blue-PAS
staining)
- Espátulas Nº.1 – Duflex - SS White – Juiz de Fora
- Espátulas Nº.7 - Duflex - SS White – Juiz de Fora
- Espelhos Bucais descartáveis – Odontoprev – São Paulo
- Flash circular para fotografias intra-orais – Vivitar – Macro 5000 -
Inglaterra
- Formol a 10% - Labsynth Produtos para Laboratório Ltda –
Diadema, São Paulo
- Gaiolas individuais plásticas com grade superior metálica,
específicas para uso no biotério (4)
- Garrafas para água (4)
- Cassete pa
19
- Gaze hidrófila – Umed Indústria e Comércio Produtos Hospitalares
Ltda – Umuarama, Paraná
- Lâminas de bisturi números 12 e 22 – BD – Becton Dickinson
Indúst s
- Lâminas histológicas 76x26 mm – Knittel Gläser, Alemanha
- Lamínulas histológicas 24x32 mm – Knittel Gläser, Alemanha
- Líquido de Bouin – mistura de ácido pícrico, formol e ácido acético
Labsynth Produtos para Laboratório Ltda – Diadema, São Paulo
- Luvas de couro grossas – Marangori – Porto Alegre
- Luvas de procedimento – Satari antiderrapante – Siam
Sempermed Corp. Ltda – Tailândia
- Lupa Estereoscópica - Nikon SMZ-1000 – Nikon
Corporation
Instrum n
- Maquina fotográfica digital com função macro – Fujifilm – FinePix
S 7000
- Maravalha (Serragem) – Labortec – Rio de Janeiro
- Microscópio de Luz – Modelo BX40F3 – Olympus Optical C.O.
Ltda – Japão
- Lâmina de barbear tipo Gilette – Gilette do Brasil, Rio de Janeiro
ria Cirúrgicas Ltda – Juiz de Fora – Minas Gerais
e ts Company - Japão
– Fuji - Japão
20
- Microscópio de Luz – Modelo CHS – Olympus Optical C.O. Ltda –
Japão
- Paquímetros Ortodônticos ICE – São Paulo
- Parafina histológica – Labsynth Produtos para Laboratório Ltda –
Diadema, São Paulo
- Pinça clínica – Metalúrgica Fava, São Paulo
- Pinça dente de rato - Metalúrgica Fava, São Paulo
- Pinça hemostática curva tipo mosquito - Metalúrgica Fava, São
Paulo
- Placa de vidro despolida – JON Comércio de Produtos
Odontológicos – São Paulo
N Comércio de Produtos Odontológicos
– São Paulo
Ind. e Com. Ltda – Rio de Janeiro
ton Dickinson
Indústrias Cirúrgicas Ltda – Juiz de Fora – Minas Gerais
ura para corte de tecido - Metalúrgica Fava, São Paulo
- Placa de vidro polida - JO
- Povidine – Qualiplus
- Ração para Roedores – Agribrand Tipo Labina Purina S/A –
Paulínia – São Paulo
- Seringa descartável para insulina - BD – Bec
- Teso
21
- Tesoura para divulsão de tecido - Metalúrgica Fava, São Paulo
- Tinta nanquim – Acrilex – São Bernardo do Campo
- Vetaset (Cetamina) – Fort Dodge Animal Health - Iowa, USA –
Import o
- Virbaxyl 2% (Xylasina) – Virbac do Brasil Indústria e Comércio
Ltda. - ã
- Para a realização deste trabalho a equipe foi composta de:
01 cirurgião-dentista;
01 morfologista;
erista;
ento:
rmanentes (Fig. 5)
reforça a e vital
(tinta nanquim), que foram utilizados para a mensuração da dimensão
ad por Fort Dodge Saúde Animal Ltda. – Campinas, São Paulo
S o Paulo
4.3.1 Equipe:
01 biot
01 técnico de laboratório.
4.3.2 Procedim
- Todos os animais receberam pontos demarcatórios em suas
gengivas inseridas através de canetas marcadoras pe
d s por aplicadores do tipo micro brush embebidos em corant
22
vertica e de
pontas secas e paquímetros ortodônticos milimetrados (Fig. 6 e 7).
l m máxima intercuspidação dentária, através de compassos
Figura 6 – A- Paquímetro Ortodôntico e Caneta Demarcatória para a gengiva. B- Compasso
de pontas secas para medição da dimensão vertical de oclusão.
A
B
Figura 7 – Processo de medição da dimensão vertical de oclusão através de paquímetros
ortodônticos
.
- No primeiro dia do experimento todos os animais, exceto os que
foram utilizados como controle foram anestesiados com injeção
intraperitonial de miorrelaxante Virbaxyl 2% (Xylasina - Virbac do Brasil) na
23
dosagem de 5mg/kg. Foi associada à primeira droga 50mg/kg de anestésico
Vetaset (Cloridrato de Cetamina - Fort Dodge Animal Health - Iowa, USA),
resultando na proporção total de 55mg/kg de massa corporal, Kabus (2006),
e tiveram os incisivos inferiores desgastados por broca diamantada em
forma de chama e cônicas nº. 1051 e 2200 (KG-Sorensen, Brasil) em caneta
de alta-rotação adaptada a um compressor Jet-Master da Schulz (Fig.8) na
altura da papila gengival (em média 7mm) (Fig. 10), que foram repetidos a
cada sete dias em decorrência do
molares superiores e inferiores também foram desgastados por broca
diamantada em forma de roda nº. 3022FF e 3053 (Sorensen, KG, Brasil)
(Fig. 8) em suas superfícies oclusais na ordem de 1 mm em cada arcada
(Fig. 9 e 10), para obtermos uma redução na dimensão vertical que
reproduzisse um efeito patológico nas ATM dos animais.
crescimento contínuo desses dentes
hipsodontes, de acordo com o preconizado por Campos, et al. (1986). Os
Figura 8 – Compressor Jet-Master da Schulz com Turbina de Alta-Rotação adaptada em
mangueira flexível de redução.
24
- A taxa de irrupção dos incisivos inferiores foi medida
semanalmente utilizando-se uma lente com grade calibrada em lupa
estereoscópica para medir a distância entre o bordo incisal desgastado e a
margem gengival dos incisivos inferiores (Tabelas 8, 9, 10, 11).
- Foram também observadas e medidas clinicamente com
paquímetro ortodôntico as dimensões verticais dos animais respeitando o
cronograma experimental e realizadas fotografias de suas arcadas em todas
as etapas da pesquisa.
B
A
Figura 9 – Imagem da realização dos desgastes com broca nos molares em A e nos
incisivos em B.
B
Figura 10 – A- Fragmento do incisivo de um rato resultado do corte realizado. B –
Imagem de mandíbula seca de rato, evidenciando o desgaste obtido nos molares.
A
25
- As hemi-mandíbulas foram fixadas na platina da lupa com massa
plástica, perpendicularmente à uma escala milimetrada disposta no mesmo
plano focal, para a obtenção das imagens digitais das cabeças das
mandíbulas dos dois grupos (experimental e controle) em seus três tempos
(07, 14 e 28 dias) em uma lupa Nikon SMZ-1000 equipada com câmera
digital modelo U-SPT – Olympus com aumento de aproximadamente 6,5x
(Fig. 18).
ão dos dados morfométricos utilizamos o software
de análise de imagens Image Pro Plus versão 4.5.1.29 (Media Cybernetics,
USA). Com o sistema calibrado a partir da escala de referência,
posicionamos um quadrado de 4 mm de lado, paralelo à borda da imagem,
na extremidade da cabeça da mandíbula. O lado oposto desta área de
interesse delimitou a porção da cabeça da mandíbula a ser medida. Foram
obtidos o perímetro e a área de cada es cime, usados para o cálculo da
4.3.3 Coleta do Material
- Seguindo o cronograma experimental os animais foram
anestesiados e sacrificados através do deslocamento cervical, decapitados
em guilhotina de acordo com o cronograma da tabela 1 e suas ATM
retiradas em bloco de acordo co o reconizado por Campos et al. (1 6
ua
destilada a 4°C por 72 horas, após este período foram dissecadas,
- Para a obtenç
relação perímetro/área (Fig. 12, 13 e 14).
m p ) 98
(Fig. 11) e pré-fixadas e conservadas em formol (Labsynth) a 4% em ág
26
estuda sda , analisadas, fotografadas (Fig. 18) e mensuradas especificamente
em suas cabeças da mandíbula através do método já descrito (Fig. 12, 13 e
14), que em seguida foram descalcificadas e processadas pelo método
histológico de rotina para inclusão em parafina, a fim de serem processados
cortes histológicos de espessura adequada, que foram corados pelo método
da hematoxilina-eosina para análise em microscopia de luz (Fig. 22 a 30).
Figura 11 - Vista lateral esquemática do cranio do rato. Reparos anatomicos e planos de
secção para redução da peça. A – Crista de inserção posterior do músculo temporal, B –
Base de implantação do arco zigomático, C – Último dente molar, A’ – A” – Plano de Secção
Fronta zontal, C’ – C’’ – Plano de secção da mandíbula
(Campo
l, B’ – B’’ – Plano de secção hori
s et al. 1986).
27
Figura 12 – Imagem de uma cabeça da mandíbula de animal do grupo controle 14 dias
obtida através de câmera digital adaptada á lupa estereoscópica aumento aproximado 6,5x.
Figura 13 – Imagem anterior analisada pelo programa Image-Pro Plus na qual foi
demarcada a área de interesse pelo quadrado de referência para obtenção da área da
cabeça da mandíbula.
28
Figura 14 – Imagem de uma cabeça da mandíbula de animal do grupo experimental 07 dias
obtida através de câmera digital adaptada á lupa estereoscópica e analisada pelo programa
Image-Pro Plus demonstrando o perímetro selecionado para medição aumento 6,5x.
GRUPO NÚMERO DE SESSÕES
DE DESGASTE NOS
INCISIVOS
INFERIORES
INTERVALO TEMPO DE
ENTRE AS SACRIFÍCIO APÓS O
SESSÕES DE PRIMEIRO DESGASTE
DESGASTE
1
1 - 7 dias
2
2 168 horas 14 dias
3
3 168 horas 28 dias
4 (controle)
cujos animais
foram distribuídos
nos grupos
experimentais e
sacrificados nos
mesmos períodos
Nenhum - Nenhum
(Sacrifício aos 7, 14 e 28
dias sem que nenhum
desgaste tenha sido
processado)
Tabela 1 – Grupos de animais com a indicação do tempo de sacrifício após o primeiro
desgaste nos incisivos inferiores, intervalo entre as sessões e o número de sessões a que
foram submetidos. Cada grupo foi composto por cinco animais e mais três controle.
29
- Com a finalidade de quantificar o grau de modificação da forma da
superfície das cabeças da mandíbula e verificar a região de predominância
destas alterações, foram medidas suas alturas em dois diferentes ângulos
(75º e 125º) utilizando sempre a imagem lateral (Fig. 15) e analisadas a
relação perímetro/área de três seguimentos A, B e C (Fig. 16 e 17).
75º
125º
A C
B
Figura 1 Desenho do corte cabeça da mand o com a técnic mpos et
al. (1985) modificado pelo autor, demonstrando os ângulos e as áreas de medição a serem
emprega m divididas as cabeças das mandíbulas estudadas
5 – da íbula, obtid a de Ca
dos em que fora .
30
Figura 16 – Imagem de uma cabeça da mandíbula de animal do grupo controle 14 dias
obtida através de câmera digital adaptada á lupa estereoscópica e analisada pelo programa
Image-Pr B superfície
delimitada p
o Plus. Em A delimitado por área de Interesse 4 x 4 mm. Em
elo analisador do programa.
Figura 17 – Imagem de uma cabeça da mandíbula de animal do grupo controle 14 dias
obtida através de câmera digital adaptada á lupa estereoscópica e analisada pelo programa
Image-Pro Plus. Em A com mascara para segmentação em três áreas. Em B áreas
elimitadas pelo analisador do sistema para medição dos segmentos.
4.4 Processamento do Material para Microscopia de Luz.
Foram obtidas 48 cabeças de mandíbula, provenientes de 24 ratos
utilizados no experimento, o material foi descalcificado em EDTA (ácido
etilenodiamino tetracético dissódico) a 4,13% em PH 7,4 por um período de
25 a 30 dias em temperatura ambiente, para técnicas histológicas. Logo
após, foram submetidos aos procedimentos padronizados de desidratação
A
B
B
C
B
A
A
d
31
em etanol, diafanização em xilol e inclusão em parafina, com a face de corte
no sentido longitudinal. O material foi cortado na espessura de 5 a 6 μm com
auxílio do micrótomo (AMERICAN OPTICAL modelo Spencer 820).
Foi montado um corte em cada lâmina de vidro, com coloração pelo
H.E. (Hematoxilina Eosina), sendo realizados 3 cortes em cada peça,
perfazendo um total de 144 lâminas.
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Cada lâmina foi
observada e fotografada em 3 aumentos distintos
que gerou 432 micrografias que foram cuidadosamente analisadas
4.4.1 Protocolo para o Uso de Descalcificadores
alcificação, deve-se antes incluir e cortar o tecido proceder-se à
escal
cálcio tecidual, sem alterações ou ruptura celular. Para tanto, os fragmentos
de tecido não devem ser mais espessos que 5 mm.
Os cortes foram analisados em microscópios de luz modelos BX40F3
e CHS – Olympus Optical C.O. LTD. do Departamento de Fisiologia da
100, 200 e 400 vezes, o
.
4.4.1.1 Descalcificadores Simples
Para que se possa examinar o tecido ósseo, tecido com áreas de
c
d cificação e desmineralização, método que consiste na remoção do
Várias substâncias podem ser empregadas como descalcificadores,
todas de natureza ácida: ácido nítrico, fórmico, clorídrico, acético, pícrico,
32
sulfúrico, tricloroacético, sulfossalicílico, FAS e EDTA (Junqueira e Carneiro,
1985).
Procede-se do seguinte modo:
1) Fixa-se o tecido em Zenker ou Formol a 04% por 72 horas, antes de
qualquer processo de descalcificação;
2) Coloc
3) Trata-se pela solução de Sulfato de sódio tamponado 5% em PH 7,4 por
24 horas;
5) Coloca-se em Xilol até a diafanização;
a-se o fragmento do tecido em líquido descalcificador, em um
volume 100 vezes maior ao da peça, trocando-se de líquido diariamente, até
que o tecido amoleça (geralmente 25 a 30 dias). O tempo é determinado
transpassando o tecido com um alfinete. Quando não houver resistência
está no ponto de poder ser cortado;
4) Desidrata-se em álcool 80% e absoluto;
6) Coloca-se na parafina previamente aquecida a 60°C e mantém-se
aquecida por 2 horas. Esse tempo deve ser controlado até completa
penetração da parafina;
7) Monta-se e cora-se de maneira usual;
8) Cora-se pelo H.E. ou métodos específicos, conforme estudo a ser
realizado.
33
O Descalcificador Utilizado foi:
¾ EDTA ------------------------------------------------------------------------------- 10g
Ácido nítrico -------------------------------------------------------------------- 10 ml
Aldeído fórmico (37 – 40 %) ----------------------------------------------- 10 ml
Água Destilada ----------------------------------------------------------------- 80ml
4.4.2.1 Coloração de Tecidos (Hematoxilina – Eosina)
A) Corantes e Soluções:
ídrico 1%
Depois de descalcificado, colocar o tecido em água de torneira
durante 2 horas e depois em álcool 80%, para evitar inchação turva do
tecido.
4.4.2 Protocolos para Coloração de Tecidos
1 – Hematoxilina de Harris
2 – Eosina
3 – Álcool 95% acidificado com álcool clor
B) Fixador: indiferente
34
C) Método de Coloração:
Desparafinar;
Lavar em água de torneira por 5 minutos;
Corar pela Hematoxilina de Harris por 5 a 15 minutos;
Lavar em água de torneira por 5 minutos e limpar as lâminas;
Diferen
Lavar em água de torneira por 10 minutos;
Corar pela Eosina por 3 a 5 minutos;
Lavar em água destilada;
Desidratar;
Montar;
D) Resultados:
Azul – núcleo, bactérias e cálcio;
Rosa – citoplasma;
Vermelho – hemácias e granulações eosinófilas;
Azul claro – mucoproteína;
ciar em álcool – ácido até que os núcleos fiquem bem diferenciados;
35
HEMATOXILINA – (Harris)
ristalizada ---------------------------------------------------------------- 5g
---------------------- 100ml
otássio)------------ 20g
------- 1.000 ml
l
--------------------------------------- 3 g
álcool. Dissolver o sulfato na água
quente. Juntar as duas soluções, ferver rapidamente e juntar o óxido de
mercúrio, fervendo novamente a solução, até ela tornar-se de cor vermelho-
iar rapidamente e adicionar o ácido acético. O ácido acético
idade do corante em corar o núcleo. Este corante é
altamente estável. Filtrar antes do uso.
Se os núcleos se corarem em vermelho muito forte, adicionar ao
ódio 1% para alcalinizá-lo.
m solução de ácido clorídrico 0,5% em álcool 70%.
tas de hidróxido de amônia
em álcool).
Tempo de coloração: 2 a 5 minutos.
Hematoxilina c
Álcool 95% -------------------------------------------------------
Sulfato de alumínio e amônio (alume amoniacal ou de p
Água Destilada --------------------------------------------------------------
Ácido acético -------------------------------------------------------------------------- 2- 4 m
Óxido de mercúrio (vermelho) ------------------
Dissolver a hematoxilina no
escuro. Esfr
aumenta a especific
corante gotas de Bicarbonato de s
Diferenciar e
Depois, neutralizar com álcool amoniacal 70% (go
36
4.5 Análise Estatística
A análise estatística dos dados foi feita com auxílio do software Prism
nível de significância de 5% (P<0,05).
As dimensões das cabeças das mandíbulas foram baseadas em
experimentais.
realizado através do teste de Mann-
Whitney, seguido do teste de Kruskall-Wallis com Pós-teste de Dunn com a
finalidade de nos permitir comparar mais de dois grupos simultaneamente,
especificamente utilizado para poder verificar a área de prevalência das
alteraç
4.0 (GraphPad Inc., USA). Comparamos os grupos controle e experimental
de 7, 14 e 28 dias pós-intervenção usando o teste de Mann-Whitney com um
observações dos espécimes, distribuídos em grupos de 07, 14 e 28 dias
para o sacrifício cada um composto por 03 animais controle e 05 animais
A estimativa de erro do método para medir as alterações das cabeças
das mandíbulas, foi baseada em uma comparação das medidas obtidas em
3 seções histológicas adjacentes da porção central e periférica destas
cabeças. As demais medidas foram realizadas após um período de até 15
dias, e o cálculo de erro do método foi
ões morfométricas das cabeças da mandíbula.
37
5.
5.1 Análise Morfométrica
animais controle (Fig. 18).
Resultados
A análise através da lupa estereoscópica demonstrou que houveram
significativas alterações de forma e tamanho nas cabeças das mandíbulas
estudadas em comparação com as dos
A
B
18 – Em A imagem da cabeça da mandíbula de rato pertencente ao grupo controle
lupa estereoscópica com aumento de aproximadamente 6.5x, notar em A ausência de
desgaste na superfície articular da cabeça da mandíbula e em B grande desgaste na
mesma superfície.
A análise através da relação perímetro/área das cabeças das
mandíbulas demonstrou terem ocorrido alterações nessas medidas no grupo
experimental 07 dias em relação às cabeças da mandíbula dos ratos
controle do mesmo grupo, que mostram áreas de remodelagem,
recuperando suas dimensões a partir do grupo experimental 14 dias e no
grupo 28 dias as medidas se equivaliam (Fig. 19 a 21).
Figura
07 dias e em B ao grupo experimental 07 dias obtidas através de câmera digital adaptada a
38
Figura 19 – Imagens obtidas através de câmera digital adaptada á lupa estereoscópica com
aumento de aproximadamente 6.5x. Em A cabeça da mandíbula de Rato do Grupo
Experimental de 07 dias, e em B de
desgaste e degeneração avançada a
normalidade.
animal controle do mesmo grupo, notar as áreas de
s em A, em comparação com B onde observamos
Figura 20 – Imagens obtidas através de câmera digital adaptada á lupa estereoscópica com
aumento de aproximadamente 6.5x. Em A cabeça da mandíbula de Rato do Grupo
Experim
desgaste e
ental de 14 dias, e em B de animal controle do mesmo grupo, notar as áreas de
degeneração já em início de reparação em A, em comparação com B onde
observamos a normalidade.
Figura 21 – Imagens obtidas através de câmera digital adaptada á lupa estereoscópica com
aumento de aproximadamente 6.5x. Em A cabeça da mandíbula de Rato do Grupo
Experimental de 28 dias, e em B de animal controle do mesmo grupo, notar as áreas de
desgaste e degeneração já em estágio de regeneração adiantado em A, em comparação
com B onde observamos a normalidade.
A
B
A
B
A
B
39
A análise dos dados
demonstrou comportamento diferenciado dos grupos de 07 dias em relação
aos de 14 e 28 dias. Aos sete dias a relação perímetro/área foi
significativamente menor no grupo controle em relação ao grupo
experimental. Esta diferença não foi encontrada entre os grupos controle e
mandíbula nos permitiu constatar que a região que mais
alterações sofreu durante t
que corresponde à área de maior solicitação funcional durante o processo
fisiológico da mastigação (Fig. 16 e 17 e Gráficos 2 a 4 e Tabela 3).
– perímetro, área e relação perímetro/área,
experimental de 14 e 28 dias, conforme gráfico 1 e tabela 2.
A análise das medidas da relação perímetro/área das três regiões das
cabeças da
odo o período experimental foi a região central,
Gráfico 1 – Demonstra que houve maior discrepância na relação perímetro/área no grupo
experimental de 07 dias em comparação como os demais.
0.0
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
1.2
Controle
Experimental
7 dias 14 dias 28 dias
per/area (mm/
mm
2
)
40
Dados
Perímetro/Área Ctrl 07 Exp 07 Ctrl 14 Exp 14 Ctrl 28 Exp 28
Média 1,071 1,154 1,106 1,129 1,114 1,139
Desvio Padrão
0,01132 0,03421 0,02469 0,05555 0,02268 0,02025
Coeficiente de Erro 0,006538 0,0153 0,01425 0,02484
0,01309 0,009055
Coefici
Variaçã
Total 3,212 5,77 3,318 5,644 3,341 5,696
ente de
o
1,06% 2,96% 2,23% 4,92% 2,04% 1,78%
Tabela 2 – Demonstra a média das relações perímetro/área das cabeças das mandíbulas
dos grupos experimentais e controles de 07, 14 e 28 dias.
Gráfico 2 - Gráfico de barra da análise morfométrica feita no segmento Inferior (A) da
4
Controle
Experimental
3
2
1
0
7 dias 14 dias 28 dias
per/area (mm/mm
2
)
cabeça da mandíbula de ratos normais (amarelo) e experimentais (azul).
41
abeça da mandíbula de ratos normais (amarelo) e experimentais (azul).
ráfico 4 - Gráfico de barra da análise morfométrica feita no segmento Superior (C) da
abeça da mandibula de ratos nomais (amarelo) e experimentais (azul).
Gráfico 3 - Gráfico de barra da análise morfométrica feita no segmento Central (B) da
c
G
c
0.00
0.25
0.50
0.75
1.00
1.25
1.50
1.75
Controle
Experimental
7 dias 14 dias 28 dias
per mm//area ( mm
2
)
4
Controle
Experimental
3
2
1
0
7 dias 14 dias 28 dias
per/area (mm/mm
2
)
42
Seguimento Central Externo Direito “B”
Análise dos Grupos
Ctrl 07 Trat 07 Ctrl 14 Trat 14 Ctrl 28 Trat 28
1,559529 1,659539 1,727568 1,666772 1,599711 1,615345
1,553698 1,586623 1,462136 1,612837 1,623598 1,664044
1,564185 1,587553 1,553698 1,624141 1,599044 1,617825
1,565344 1,624431 1,616704
Espécimes Analisados
1,633648 1,624079 1,630357
Media
1,554 1,607 1,581 1,63 1,607 1,629
Erro Padrão
0,0451 0,01732 0,07785 0,009342 0,008076 0,009199
Coeficiente de Variação
5,03% 2,41% 8,53% 1,28% 0,87% 1,26%
Valor de P (Mann-
Whitney)
0,0357
0,5714 0,25
Tabela 3 – Demonstra a média das relações perímetro/área das cabeças das mandíbulas
os grupos experimentais e controles de 07, 14 e 28 dias no seguimento Central “B”.
s lâminas histológicas coradas pela técnica da hematoxilina-eosina e
analisadas através da microscopia de luz mostraram:
randes áreas de reabsorção óssea em imagens de degeneração da
cabeça da mandíbula no grupo experimental 07 dias, porém identificamos
áreas de neoformação óssea a partir do grupo experimental 14 dias
modelação óssea, com a forte presença de trabeculado ósseo no grupo 28
d
5.2 Análise Histológica
A
G
chegando a apresentar rimas de osteoblastos em grandes áreas de
re
dias (Fig. 22 a 30).
43
Figuras 22 – Fotomicrografias de cortes da re a de mand s do grupo
Em A animal controle mostrando a integridade da cartilagem articular e osso com a presença de
ósteons caracterizando tecido ósseo secund animal exper ando le
cartilagem articular e osso com a prese b culas e v eos dilata
comparação com o rato controle deste grupo caracterizando tecido ósseo de reparação. Coloração:
lina – Eosina. Aumento: 100
gião da cabeç íbula de Rato 07 dias.
ário. Em B
nça de tra
imental evid
asos sangü
enci
ín
sões da
dos em é
Hematoxi x.
Figuras 23 – Fotomicrografias de cortes da região da cabeça de mandíbula de Ratos do grupo 07 dias.
Em A a imal controle mostrando a integridade da cartilagem articular e osso. Em B animal
experimental evidenciando lesões da cartilagem articular e osso com a presença de trabéculas de
osteoblastos. Color
n
ação: Hematoxilina – Eosina. Aumento: 200x.
Figuras 24 –– Fotomicrografias de cortes da região da cabeça de mandíbula de Ratos do grupo 07
dias. Em A animal controle m
sistema de Havers (seta)
ostrando a integridade da cartilagem articular e osso com a presença de
caracterizando tecido ósseo secundário. Em B animal experimental
evidenciando lesões na matriz da cartilagem articular. Coloração: Hematoxilina – Eosina. Aumento:
400x.
A
A
B
B
A
B
44
B
A
Figuras 25 – Fotomicrografias de cortes da região da cabeça de mandíbula de Ratos do grupo 14 dias.
Em A animal controle mostrando a integridade da cartilagem articular e osso com a presença de
ósteons caracterizando tecido ósseo secundário. Em B animal experimental evidenciando lesões da
cartilagem articular e osso com a presença de trabéculas e vasos sangüíneos bastante dilatados em
comparação com o rato controle deste grupo caracterizando tecido ósseo de reparação. Coloração:
Hematoxilina – Eosina. Aumento: 100x.
A
B
Figuras 26 – Fotomicrografias de cortes da região da cabeça de mandíbula de Ratos do grupo 14 dias.
Em A animal controle mostrando a integridade da cartilagem articular e osso. Em B animal
experimental evidenciando lesões da cartilagem articular e vasos sangüíneos bastante dilatados em
comparação com o rato controle deste grupo. Coloração: Hematoxilina – Eosina. Aumento: 200x.
A
B
da região da cabeça d . Figuras 27 – Fotomicrografias de cortes e mandíbula de Ratos do grupo 14 dias
Em A animal controle mostrando a integridade da cartilagem articular e osso. Em B animal
experimental evidenciando lesões na matriz da cartilagem articular e osso com a presença de
osteoclastos e osteoblastos nas trabéculas evidenciando remodelação do tecido ósseo. Coloração:
Hematoxilina – Eosina. Aumento: 400x.
45
Figuras 28 – Fotomicrografias de cortes mandíbula de Ratos do grupo 28 dias da região da cabeça de .
Em A animal controle mostrando a integridade da cartilagem articular e osso com a presença de
ósteons caracterizando tecido ósseo secundário Em B animal experimental evidenciando lesões da
cartilagem articular e vasos sangüíneos bastante dilatados em comparação com o controle deste
grupo, osso com a presença de trabéculas caracterizando tecido ósseo de reparação. Coloração:
Hematoxilina – Eosina. Aumento: 100x.
Figuras 29 – Fotomicrografias de cortes d ndíbula de Ratos do grupo 28 dias.
Em A animal controle mostrando a gem articular e osso. Em B anima
a região da cabeça de ma
integridade da cartila l
experimental evidenciando lesões da cartilagem articular e osso com a presença de maior quantidade
de ósteons em comparação com os animais experimentais dos grupos 07 e 14 dias e ainda presença
de trabéculas evidenciando uma maior remodelação do tecido ósseo. Coloração: Hematoxilina –
Eosina. Aumento: 200x.
Figuras 30 – Fotomicrografias de cortes da região da cabeça de mandíbula de Ratos do grupo 28 dias.
Em A animal controle mostrando a integridade da cartilagem articular e osso. Em B animal
experimental evidenciando uma porção da cartilagem articular e a presença de maior quantidade de
ósteons caracterizando tecido ósseo secundário com a presença de osteoblastos e osteoclastos e
poucas trabéculas ósseas caracterizando uma avançada remodelação do tecido ósseo. Coloração:
Hematoxilina – Eosina. Aumento: de 400
x.
B
A
A
B
A
B
46
Inicialmente devemos discutir o tipo de dieta oferecida. Admitindo-se
que o desgaste ou corte dos dentes pudesse levar a diferenças de
comportamento entre os animais por dificuldades de mastigação e que tal
fato pudesse conduzir o rato a um estado de desnutrição, variável não
inar com apenas 3 ratos que desgastamos
intervenção e observamos seus períodos de alimentação e controlamos
seus pesos por 30 dias, pudemos verificar que os desgastes não interferiram
em sua dieta, nem tão pouco provocaram perda de peso acentuado e,
portanto optamos pela manutenção da dieta a base de ração dura
tigatórias que atuaram sobre a ATM, e diretamente
alimento, feito para todos os grupos tratados bem como para os animais
utilizados como controle, levou-nos a aceitar que as forças mastigatórias
foram semelhantes, uma vez que todos os animais de todos os grupos se
alimentaram bem e não tiveram perda de peso significativa com a dieta
6. Discussão
controlável dentro do processo que pretendíamos estudar, de acordo com as
considerações de alguns autores e considerando os vários grupos, fizemos
inicialmente um estudo prelim
seus incisivos em intervalos de sete dias e os molares em uma única
considerada adequada aos roedores. Uma vez que todos os animais se
alimentaram com dieta semelhante tivemos uniformidade quanto às forças
compressivas mas
relacionadas com a consistência do alimento. O controle da ingestão de
tradicional (tabelas 4, 5, 6 e 7).
Simon (1977) descreveu significativa redução na espessura da
47
cartilagem da ATM em ratos que sofreram remoção dos incisivos sem, no
entanto, apresentar dados quantitativos. Indica ainda que são mais
importantes as forças de compressão, além de mais intensas, na roedura
que na mastigação. Fato que corrobora com as nossas condições
experimentais, tanto as forças de "roedura" como as de lateralidade e de
mastigação podem ser consideradas atuantes. A analise de forma das
cabeças da mandíbula obtida em cortes laterais corroboram com os obtidos
através de cortes sagitais de Mcnamara e Carlson (1979) e validam a
escolha da técnica.
Nossos dados indicam aumento da relação perímetro/área (Tabela 2)
e grup
Nossas observações mostram que houve alterações significativas ao
se observar as cabeças da mandíbula dos animais controle e as dos animais
sacrificados 07 dias após o primeiro desgaste, que inclusive comportaram-se
de maneira semelhante diante das condições oclusais impostas pelo
experimento. Os achados de Carlson et al. (1978) e Mcnamara e Carlson
(1979), também, evidenciaram comportamento semelhante embora
mostrassem modificações com relação à espessura da cartilagem em
determinadas regiões da cabeça da mandíbula.
A
espessura da cartilagem,
tomada em um único ponto, sem a determinação da área total não nos
parece a melhor maneira de inferir aumentos ou diminuições, como
resultado das forças que atuam sobre a cabeça da mandíbula durante os
processos fisiológicos ocorridos durante a mastigação.
o experimental de 07 dias
.
No entanto, essa relação tende a voltar à
48
normalidade nos animais do grupo experimental de 14 dias (Tabela 2) e
praticamente se iguala aos animais controle no grupo experimental de 28
dias (Tabela 2). A recuperação ou pelo menos a tentativa de recuperação da
área total da cabeça da mandíbula com modificação de forma é a
característica do processo para os grupos experimentais 14 e 28 dias.
Carlson et al. (1978) e Mcnamara e Carlson (1979) medindo a espessura da
cartilagem das cabeças da mandíbula em três pontos, em cortes sagitais,
em condições experimentais diversas (protrusão da mandíbula) indicam
modificações de espessura localizadas sem se preocupar com as de forma
ou com as de área nem com as do perímetro da cabeça da mandíbula.
Admitem resposta adaptativa local mais pronunciada na região posterior da
cabeça da mandíbula. Além dessas considerações, a tomada de medidas
em um único ponto pode ser viciada pela diversidade de orientação dos
cortes.
, seguida de forte
recuperação á partir do 14º dia. Se considerarmos que introduzimos
alterações oclusais de igual ordem de grandeza, que atuaram sobre um
elemento do sistema estomatognático - o dente, podemos aceitar que as
Os valores para a mediana indicam que as cabeças da mandíbula
apresentam áreas semelhantes, fato não observado para as medições do
perímetro. Essa constatação nos permite aceitar, comparando-se as áreas e
os perímetros que nossa metodologia se mostrou acertada, pois somente a
análise das áreas nos levaria ao erro, pois, enquanto que para o primeiro
não ocorrem grandes modificações, para o segundo observamos acentuado
aumento durante o primeiro tempo do experimento
49
respostas diferiram, nas condições experimentais, para os três grupos
experimentais.
A tentativa da cabeça da mandíbula em fornecer resposta adaptativa
às novas condições oclusais tem seu reflexo nas modificações de área das
camadas, sendo a de cartilagem e de cartilagem hipertrófica as que
provavelmente exibem maiores modificações de acordo com Campos et al.
(1986). Alterações desse tipo não foram encontradas por Baume e
Derichsweiler (1961) que, trabalhando com macacos e utilizando plano
inclinado cimentado na arcada dental, fizeram com que a mandíbula fosse
guiada a uma posição mais anterior. Descrevem, sem quantificação,
alterações histológicas para a camada embriogênica, registrando aumento
dessa camada. A ausência de reflexo morfométrico sobre as áreas das
camadas fibrosa e embriogênica, não significa que essas camadas não
participaram do processo de remodelação adaptativa, mas apenas que não
sofreram alterações significativas de suas áreas; a primeira por representar
a cobertura fibrosa de proteção
á
superfície articular e a segunda por ser a
fonte de fornecimento dos elementos celulares, o substrato requisitado pelas
camadas de cartilagem e de cartilagem hipertrófica, dentro do processo de
desenvolvimento. Esta observação é confirmada pelos estudos
autoradiográficos de Blackwood (1966); Folke e Stallard (1966) em ratos e
de Kanouse et al. (1969) em macacos, que demonstraram ser a camada
embriogênica o principal local de proliferação celular e a camada fibrosa a
que provê uma cobertura protetora para a cabeça da mandíbula.
50
Esta resposta adaptativa fica evidente quando observamos que no
grupo experimental de 07 dias houve a maior aumento de perímetro e ainda
da relação perímetro/área, podemos dizer que ocorreu maior número de
diferenças entre perímetros e áreas, o que não é observado nos outros
grupos experimentais. Fica claro então uma solicitação funcional mais
intensa sobre as cabeças da mandíbula durante este período com
ocorrência de grandes áreas de reabsorção óssea (Fig. 23). Por outro lado,
essas modificações, aos 14 dias, permitem admitir estar ainda em fase de
organização a resposta adaptativa, que para o período seguinte (28 dias)
tende ao normal. Nossos resultados, para o grupo experimental de
07
dias,
confirmam os de Mcnamara (1975) que alterando a oclusão, em macacos,
também encontrou resposta adaptativa significante na cabeça da mandíbula,
a partir da segunda semana, embora para ele, essa resposta seja máxima
na 4ª e 6ª semana para depois diminuir gradualmente. Ramfjord e Hiniker
(1966), Ramfjord e Randall (1971), em macacos, também concluem que as
cabeças da mandíbula são reconduzidas às condições originais apos
períodos mais longos de observação.
Aos sete dias após a primeira intervenção encontramos a relação
perímetro/área do grupo experimental, significativamente maior que a do
grupo controle, indicando que os animais tratados nesta fase evolutiva,
acusaram perda de estrutura óssea e cartilaginosa, corroborada pela análise
histológica.
51
Aos 14 e 28 dias, esta diferença desaparece, indicando regeneração
das estruturas analisadas.
A análise dos dados referentes ao crescimento relativo da cabeça da
mandíbula, mostra que aos 28 dias os valores são predominantemente
positivos para as cabeças da mandíbula. No, entanto, para os animais
controle de acordo com Campos et al. (1986) é sempre crescente a partir de
07 dias, comportamento que agora se repete para os animais experimentais,
em função do animal controle de 07 dias. A tendência para valores positivos
pode ser explicada, por ter sido tomado como parâmetro inicial o valor obtido
para o controle de 07 dias, idade que representa, para o desenvolvimento
normal, o valor máximo atingido durante a fase de crescimento relativo
positivo (Fig. 18). O padrão de crescim
A importância da integridade dos incisivos no desenvolvimento normal
das cabeças da mandíbula da ATM de ratos foi constatada por Simon (1977)
ao notar significativa redução na espessura dessa cartilagem nos animais
que sofreram remoção dos incisivos.
ento relativo, tomado em função do
controle de 07 dias, no período 07-28 dias é ascendente, de modo geral,
para todos os grupos, o que mostra um comportamento semelhante ao
padrão encontrado nesse período, para animais normais por Campos, et al.
(1986).
arando-se a metodologia por nós utilizada com a de Campos et
al. (1986) verificamos que em nossa pesquisa por utilizarmos desgastes dos
dentes ao invés de extração dos mesmos e ainda pelo fato de termos
Comp
52
utilizad
das de cartilagem, enquanto observamos osso e
cartilagem, algumas observações nos são permitidas. Pudemos analisar que
por extrair seis dentes (os três molares superiores e inferiores direitos) de
cada rato as alterações se apresentaram mais de um lado do que de outro e
por utilizarem dieta pastosa num período de observação longo (90 dias) os
animais sacrificados neste período não apresentavam nenhuma alteração
signific
As modificações de forma da superfície, e da relação perímetro/área
das cabeças da mandíbula embora evidenciem diferenças entre os grupos
não nos permite afirmar que sejam mudanças tão acentuadas a ponto de
impedir que seja mantido, em maior ou menor grau, o equilíbrio funcional
mastigatório nos animais tratados. O exame dos perfis das cabeças da
mandíbula nos dá condições de admitir que, aos 07 dias, ocorre nos animais
tratados um “achatamento” da cabeça da mandíbula, uma vez que para o
animal controle, a relação perímetro/área
é
menor na região central “B” da
cabeça da mandíbula e nas regiões inferior “A” e superior “C” ambas tendem
a conv
o dieta dura normal ao contrário de dieta pastosa e ainda por
examinar somente as cama
ativa em suas ATM em relação ao grupo controle, porém em períodos
curtos observou-se exatamente o contrário do que encontramos, ou seja,
havia mais crescimento nas camadas de cartilagem fibrosa e hipertrófica,
enquanto em nosso trabalho havia perda tanto das estruturas cartilaginosas
quanto ósseas.
ergir para um mesmo valor para a relação perímetro/área. Indicaria
este fato, que a modificação de forma para os animais experimentais não é
observada para os controle, durante o período de 07 a 28 dias (Tabela 3 e
53
Gráficos 2, 3 e 4). Esse achatamento da cabeça da mandíbula é
mencionado por Avant et al. (1952), em ratos que sofreram modificações de
oclusão e foram sacrificados após 110 dias. Eles admitem estar o grau de
distúrbio da ATM em relação direta com a severidade do distúrbio
intermaxilar, além de evidenciarem trocas morfológicas caracterizadas por
um achatamento da cabeça da mandíbula. Aos 28 dias a cabeça da
mandíbula praticamente retoma sua forma, evidenciando uma remodelação
adaptativa às novas condições funcionais. Isto fica evidente quando
observamos o comportamento do grupo experimental de 07 dias, que sofreu
as maiores alterações, sendo inclusive o que apresentou maior relação
perímetro/área, para chegar aos 28 dias tendo seus valores próximos aos
valores dos animais dos grupos controle. Baume e Derichsweiler. (1961)
admitiram, em macacos, que o centro de crescimento da cabeça da
mandíbula responde a terapia funcional, com tendência a retornar à posição
de antes do tratamento, o que também é
admitido por Ramfjord e Hiniker
(1966).
Carlsson e Öberg (1974) mostraram que a atividade remodeladora da
cabeça da mandíbula pode ser estimulada e responde de maneira a orientar
o curso de remodelação, as condições impostas. Concordamos com Mongini
(1977), que estudando crânios humanos, conclui estar à remodelação da
cabeça da mandíbula relacionada com a mudança da dentição, além de
poder ser considerada uma adaptação funcional da ATM à
nova situação
oclusal.
54
Ao analisarmos as lâminas obtidas a partir deste estudo pudemos
verificar que no grupo experimental de 07 dias temos uma forte presença de
osteoclastos em comparação com os animais controle do mesmo grupo, o
que denota um período de intensa reabsorção óssea o que confirma os
dados da análise morfométrica (Fig. 22 a 24).
E finalmente quando observamos as imagens obtidas do grupo
experimental de 28 dias o que predomina é a presença de vários grupos de
osteoblastos em comparação com os animais controle do mesmo grupo, o
que nos aponta para um período avançado de neoformação óssea o que
mais uma
Já quando observamos as imagens obtidas do grupo experimental de
14 dias o que predomina é a presença de grupos de osteoblastos em
comparação com os animais controle do mesmo grupo, o que indica um
período inicial de neoformação óssea o que também confirma os dados da
análise morfométrica (Fig. 25 a 27).
vez confirma os dados da análise morfométrica (Fig. 28 a 30).
Estas análises permitiram-nos admitir, que a cabeça da mandíbula,
por processo de adaptação, sofreu uma remodelação de sua estrutura, tanto
do ponto de vista morfométrico quanto morfológico/histológico, sendo as
condições oclusais os determinantes do curso dessa remodelação.
55
7. Conclusões
Com base em nossos resultados e de acordo com a discussão
podemos concluir que:
esso de remodelação que, a curto
prazo,
em
nenhuma outra das etapas do experimento.
l, e nas
condições das alterações oclusais estabelecidas, praticamente não diferirem
animais controles dos que sofreram desgastes.
4- A análise dos dados de remodelação permite admitir ainda que as
cabeças das mandíbulas dos ratos do grupo experimental de 07 dias
1- A diminuição patológica da dimensão vertical de oclusão em ratos
provocou grandes modificações morfológicas e morfométricas nas áreas
estudadas das cabeças da mandíbula.
2- Após um período inicial a adaptação que ocorre nessas cabeças da
mandíbula se completa com um proc
leva ao restabelecimento das funções mastigatórias, demonstrando
que somente no período inicial pode ter havido prejuízo da função
mastigatória dos ratos tendo em vista ter sido este o período em que foram
verificadas as maiores perdas de peso nos animais, porém ainda assim não
significativas do ponto de vista nutricional, não sendo observado
3- Uma modificação de forma, caracterizada pelo desgaste da cabeça
da mandíbula, ocorre durante uma primeira fase do processo de
remodelação (até 07 dias) para, ao final do período experimenta
56
sofreram as maiores alterações degenerativas neste período, e que foram se
recuperando através de processos regenerativos e reparadores, para aos 14
dias já aparecerem em grande atividade óssea formadora e aos 28 dias
ocupa
5- As análises histológicas nos permitiram confirmar os dados obtidos
á parti
oblastos em fase intermediária de
repara
r praticamente a mesma relação perímetro/área dos animais controle.
r das análises morfométricas, demonstrando que aos 07 dias estavam
presentes grandes áreas de reabsorção óssea, enquanto aos 14 dias já era
possível observar a presença de oste
ção e regeneração da estrutura da cabeça da mandíbula, e aos 28
dias uma grande quantidade de osteoblastos se faz presente denotando
avançada fase de reparação e regeneração tecidual da estrutura analisada.
6- Verificamos ainda que a região da cabeça da mandíbula que mais
alterações sofreu durante todas as fases do experimento foi a
superior/intermediária, concordando com os diversos autores consultados
durante a realização deste trabalho.
57
8. Referências Bibliográficas
AVANT, F.B.; AVERILL, C.J.; HAHN, W.E. Changes in the
Intermaxillary Relationships of the Teeth. J. Dent. Res., v. 31, p. 499-510,
Temporomandibular Joints of Rats Caused by Alterations in the
1952.
BJÖRK
Longitudinal Radiographic by the Implant Method. J. Dent. Res..; v. 42 (Supl.
v. 45 p. 400-411, 1963.
BAUME, L.J.; DERICHSWEILER, H. Is the Condylar Growth Center
Treatment. Amer. J. Orthod. & Oral Surg., v. 26, p. 521-546, 1940.
CAMPOS, S.M.; CAMPOS, M.N.M.; CRUZ, A.R. Estudo Esteriológico
(Normas Lateral e Horizontal) da
Empre
CAMPOS, S.M.; CAMPOS, M.N.M.; CRUZ, A.R. Efeitos de Alterações
s Lateral e Horizontal) á Partir de
eirão Preto, v. 23 (1), p. 45-60, jan.-jun.
1986.
CAMPOS, M.N.M.; CRUZ, A.R.; CAMPOS, S.M.; CARVALHO, F.R. Estudo
Morfométrico da Cartilagem Condilar da Cabeça da Mandíbula de Ratos
Submetidos a Alterações Oclusais. Rev. Fac. Odont. Ribeirão Preto, v. 23
(2), p. 198-204, jul.-dez. 1986.
CARLSSON G.E.; ÖBERG, T. Remodeling of the Temporomandibular Joints.
Oral Sci. Rev., v. 6, p. 53-85, 1974.
CARLSON, D.S.; McNAMARA, J.A.; JAUL, D.H. Histological Analysis of the
Growth of the Mandibular Condyle in the Rhesus Monkey (Macaca Mulatta).
Amer. J. Anat., v. 151, p. 103-118, 1978.
ENLOW, D. H. Crescimento Facial. 3. ed. São Paulo: Artes Médicas, 553p.
Cap.18: p.441-480, 1993.
, A. – Variations in the Growth Pattern of the Human Mandible:
Nº 1), p. 1087-1098, 1991.
BLACKWOOD, H.J.J. Cellular Remodeling in Articular Tissue. J. Dent. Res.,
Responsive to Orthodontic Therapy? Oral Surg., v.14, p. 347-354, 1961.
BREITNER, C. Bone Changes Resulting from Experimental Orthodontic
Cabeça da Mandíbula de Ratos,
gando Cortes Frontais. Morfometria da ATM. Rev. Fac. Odont.
Ribeirão Preto, v. 22 (2), p. 45-59, jul.-dez. 1985.
Oclusais sobre a Cabeça da Mandíbula de Ratos. Estudo Morfométrico
sobre Projeções Estereológicas (Norma
Cortes Frontais. Rev. Fac. Odont. Rib
58
FIGÚN, M. E.; GARINO, R. R.Anatomia Odontológica Funcional e Aplicada.
. ed. São Paulo: Panamericana, 1988, 657p. Cap. l, p. 1-29.
OLKE, L.; STALLARD, R. Condylar Adaptation to a Change in
Orthod., v.51,p.245-61,1965.
UANG, Q.; OPSTELTEN, D.; SAMMAN, N.; TIDEMAN, H. Experimentally
t. J Dent Res, v. 81, n.3, p. 209-213, 2002.
C.E. Condylar Growth on
hesus Monkey. J. Dent. Res., v. 48, p. 1171-1176, Nov., Dec., 1969.
IU, C.; KANEKO, S.; SOMA, K. Effects of a Mandibular Lateral Shift on the
.77, n.5, p.787-793, 2007.
ARTINS, A. A. HETEM, S. MATHEUS, M.T.G. et al. Modificações
inuição da Dimensão Vertical de Oclusão. Rev.
dont. UNESP, São Paulo, v. 20, p. 89-99, 1991.
2
F
Intermaxillary Relationship. J. Periodont. Res., v.1, p. 79-89, 1966.
FURSTMAN, L. The Effect of Loss of Occlusion upon the Mandibular Joint.
Am. J.
GRIFFIN, C. J.; HARRIS, R. Innervation of the Temporomandibular Joint.
Aust. Dent. J., Sydney, v.20, n.2, p.78-85, Apr. 1975.
H
Induced Unilateral Tooth Loss: Histochemical Studies of the
Temporomandibular Join
JOEST, E. Handbuch der Speziellen Pathologischen Anatomie der
Haustiere. 3ª ed., tomo V. Berlin y Hamburgo: Parey, 1967.
JUNQUEIRA, L.C.U.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 6. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1985. 512p. p. 1-17.
KABUS, Z. S. Tratado de Animais Selvagens. Editora Rocco, São Paulo,
226p. , 2006.
KANOUSE, M.C.; RAMFJORD, S.P.; NASJLETI,
R
KARAHARJÜ-SUVANTO, T.; PELTONEN, J.; LAITINEN, O. et al. The Effect
of Gradual Distraction of the Mandible on the Sheep Temporomandibular
Joint. Int. J. Oral Maxillofac. Surg., Copenhagen, v.25, n.2, p.152-156, Apr.
1996.
KILIARIDIS, S.; BRESIN, A.; HOLM, J.; STRID, K.G. Effects of Masticatory
Muscle Function on Bone Mass in the Mandible of the Growing Rat. Acta
Anat., v. 5, p. 155-200, 1996.
L
Condyle and Mandibular Bone in Growing Rats a Morphological and
Histological Study. J. Ang. Orthod., v
LIU, Z.J.; KING, G.J.; HERRING, S.W. Condylar Mineralization Following
Mandibular Distraction in Rats. J Dent Res 85(7):653-657, 2006.
M
Histológicas da Articulação Temporomandibular do Macaco-Prego (Cebus
Apella) Adulto após a Dim
O
59
MAVROPOULOS, A.; AMMANN, P.; BRESIN, A.; KILIARIDIS, S. Masticatory
Demands Induce Region-Specific Changes in Mandibular Bone Density in
rowing Rats. J. Ang. Orthod., v. 75, n. 4, p. 625-630, 2005.
andibular
oint. Dent. Clin.N. Am., v. 19, p. 457-71, 1975.
D.S. Quantitative Analysis of TMJ
B. H. et al. Effect of
ibular Joint after Mandibular Subcondylar Osteotomy: an
xperimental Study in Rats. J. Oral Maxillofac. Surg., Philadelphia, v.51, n.2,
.4, p.366-375, Oct. 1981.
BERG, T.; CARLSSON, G. E.; FAJERS, C. E. The Temporomandibular
G
McNAMARA Jr., J.A. Functional Adaptations in the Temporom
J
MAcNAMARA, J.A.; CARLSON,
Adaptations to Protrusive Function. Am. J. Orthod., v. 76, p. 593-611, 1979.
cCORMICK, S. U.; CARTHY, J. G.; GRAYSON, M
Mandibular Distraction on the Temporomandibular Joint: part I, Canine
Study. J. Craniomaxillofác. Surg., Edinburgh, v.6, n.5, p.358-363, Sept. 1995.
ONGINI, F. Anatomic and Clinical Evaluation of the Relationship Between M
the Temporomandibular Joint and Occlusion. J. Prosthet. Dent., v. 38(5), p.
539-551, 1977.
MOHL, N. et al. Fundamentos de Oclusão. Rio de Janeiro: Quintessence,
449p. 1989.
MONJE, F.; DELGADO, E.; NAVARRO, M. J. et al. Changes in
Temporomand
E
p.1221-1234, Nov. 1993.
MOORE, K.L.; DALLEY, A.F. Clinically Oriented Anatomy. 4. ed. London:
Lippincott Williams & Wilkins, 1999. 501p. Cap.10, p.217-227.
MOSS, M. L. Genetics, Epigenetics and Causation. Am. J. Orthod., St. Louis,
.80, nv
MOSS, M. L.; SALENTJIN, L. The Primary Role of Functional Matrices in
Facial Growth. Am. J. Orthod., St. Louis, v.55, n.6, p.566-577, June 1969.
MOSS, M. L.; YOÜNG, R. A Functional Approach to Craniology. Am. J. Phys.
Anthropol, New York, v. 18, p.281- 292, 1960.
Ö
Joint. A Morphologic Study on a Human Autopsy Material. Acta Odont.
Scand., Malmo, v.29, n.3, p.349-384, Sept. 1971.
PETROVIC, A. G., STUTZMANN, J. J. Effects on the Rat Mandible of a
Chincup-Type Appliance and of Partial or Complete Immobilization. Proc.
Finn. Dent. Soc., v.87, p. 85-91, 1991.
60
PIETROKOVSKI, J. Effects of Experimental Tooth Loss on the Squamoso-
Mandibular Articulation in Rats. Alpha Omegan. v. 59, p. 130-5, 1970.
PONZONI, D.; PURICELLI, E. Análise Microscópica na Articulação
do Experimental em Coelhos
ryctolagus Cuniculus L.). Revista da Faculdade de Odontologia, Porto
URICELLI, E. Biconvex arthroplasty for the surgical treatment of the TMJ
ABIE, A.B.M.; XIONG, H.; HÄGG, U. Forward Mandibular Positioning
AMFJORD, S.P.; HINEKER, J.J. Distal Displacement of the Mandible in
AMFJORD, S.P.; RANDALL, D.E. Anterior Displacement of the Mandible in
f Compressive Forces in the Normal Maturation of
e Condylar Cartilage in the Rat. Acta Anat., v. 97, p. 351-360, 1977.
. Articulação
emporomandibular. In: BHASKAR, S. N. Histologia e Embriologia de Orban.
OLBERG, W.K. Disfunções e Desordens Temporomandibulares. São
UGIYAMA, H.; KAYOU, L.; IMOTO, S.; et al. Influences of Vertical Occlusal
999.
ta. Odontol. Scand., Oslo, v.51, n.2,
.65-72, Apr. 1993.
Temporomandibular a Partir da Mudança de Direção do Vetor de Força da
Mandíbula em Relação à Base do Crânio – Estu
(O
Alegre, v.38, n. l, p.23-27, jul 1997.
P
ankylosis. In: International Conference on Oral and Maxillofacial Surcery, 12,
1995. Anais. Budapeste, p.115, June/July 1995.
R
Enhances Condylar Adaptation in Adult Rats. Eur. Jour. Orthod., v. 26, n. 4,
p. 353-358, 2004.
R
Adult Rhesus Monkeys. J. Prosth. Dent., v. 16, p. 491-502, 1966.
R
Adult Rhesus Monkeys: Long-Term Observation. J. Prosthet. Dent., v. 26, p.
517-531, 1971.
SIMON, R.M. The Role o
th
SHARAWY, M.; BHÜSSRY, B. R.; SUAREZ, F. R
T
10. ed. São Paulo: Artes Médicas, 1989. 501p. Cap.13, p.427-437.
S
Paulo: Santos, 1989. 139p.
S
Discrepancies on Condylar Responses and Craniofacial Growth in Growing
Rats. J. Ang. Orthod., v. 69, n. 4, p. 356-364, 1
TEN CATE, A. R. Histologia Bucal - Desenvolvimento, Estrutura e Função. 2.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. 395p. Cap.19, p.331-340:
Articulação temporomandibular.
TUOMINEN, M.; KANTOMAA, T.; PIRTTINIEMI, P. Effect of Food
Consistency on the Shape of the Articular Eminence and the Mandible. An
Experimental Study on the Rabbit. Ac
p
61
YAMAZA, T. et al. NF-kB Activation and iNOS Expression in Synovitis of the
at Temporomandibular Joints after Induced Synovitis. J Dent Res 82(3):
R
183-188, 2003.
62
9. Anexos
TABELA 4
PESO INICIAL X PESO FINAL X DIMENSÃO VERTICAL DE OCLUSÃO INICIAL X
DIMENSÃO VERTICAL DE OCLUSÃO FINAL
29/07/2007
EXPERIMENTO 1
RATO /DADOS
PESO INICIAL PESO FINAL DVI DVF
R TO 1 245g 245g 13,5mm 11,5mm
R TO 2 248g 248g 13,0mm 11,0mm
R TO 3 245g 245g 14,0mm 11,0mm
R TO 4 254g 254g 13,0mm 11,0mm
R TO 5 245g 245g 14,0mm 11,5mm
Anexo 1
S
A
A
A
A
A
RATO 6 265g 265g 14,0mm 14,0mm
RATO 7 270g 270g 14,5mm 14,5mm
Primeiro desgaste realizado
EXPERIMENTO 2
RATO /DADOS
PESO INICIAL PESO FINAL DVI DVF
R TO 1 275g 275g 14,5mm 11,5mm
R TO 2 210g 210g 13,5mm 11,5mm
R TO 3 265g 265g 13,5mm 11,5mm
R TO 4 260g 260g 13,0mm 11,5mm
R TO 5 240g 240g 14,0mm 11,0mm
S
A
A
A
A
A
RATO 6 275g 275g 13,0mm 13,0mm
RATO 7 285g 285g 13,5mm 13,5mm
Primeiro desgaste realizado
EXPERIMENTO 3
RATO /DADOS
PESO INICIAL PESO FINAL DVI DVF
R TO 1 236g 236g 14,0mm 12,0mm
R TO 2 255g 255g 13,0mm 10,0mm
R TO 3 256g 256g 13,5mm 10,5mm
R TO 4 256g 256g 14,0mm 12,0mm
R TO 5 255g 255g 13,0mm 11,0mm
S
A
A
A
A
A
RATO 6 290g 290g 14,5mm 14,5mm
RATO 7 280g 280g 13,5mm 13,5mm
Primeiro desgaste realizado
63
Anexo 2
TABELA 5
RATOS/DADOS
PESO INICIA DVI DVF
11 11
11,0m 11
R 2 2 1 1
R 2 2 1 1
R 2 2 1 1
PESO INICIAL X PESO FINAL X DI RTICAL DE OCLUSÃO INICIAL X
DIMENSÃO VERTICAL DE OCLUSÃO FINAL
05/08/2007
MENSÃO VE
EXPERIMENTO 1
L PESO FINAL
RATO 1
RATO 2
229g
234g
229g
234g
,5mm
m
,5mm
,0mm
ATO 3 48g 48g 1,0mm 1,0mm
ATO 4 21g 21g 1,0mm 1,0mm
ATO 5 60g 60g 2,0mm 2,0mm
RATO 6 245g 245g 14,0mm 14,0mm
RATO 7 220g 220g 14,5mm 1
Este grupo foi sacrifi esta data
EXPERIMENTO 2
RATOS/DADOS
PESO INICIAL DVI DVF
RATO 1 258g 11,5mm 11,5mm
11 11
11,5m 11
R 2 2 1 1
R 2 2 1 1
4,5mm
cado n
PESO FINAL
258g
RATO 2
RATO 3
208g
238g
208g
238g
,5mm
m
,5mm
,5mm
ATO 4 37g 37g 1,5mm 1,5mm
ATO 5 22g 22g 1,0mm 1,0mm
RATO 6 265g 265g 13,0mm 13,0mm
RATO 7 288g 288g 13,5mm 1
undo desgast ado
EXPERIMENTO 3
RATOS/DADOS
PESO INICIAL PESO FINAL DVI DVF
RATO 1 240g 12,0mm 12,0mm
RATO 2 230g 11,0mm 10,0mm
11 10
12,0m 12
R 2 2 1 1
3,5mm
Seg e realiz
240g
230g
RATO 3
RATO 4
259g
250g
259g
250g
,0mm
m
,5mm
,0mm
ATO 5 56g 56g 1,0mm 1,0mm
RATO 6 292g 292g 14,5mm 14,5mm
RATO 7 286g 286g 13,5mm 1
undo desgast ado
3,5mm
Seg e realiz
64
Anexo 3
TABELA 6
PESO INICIAL X PESO FINAL X DIMENS O VERTICAL DE OCLUSÃO INICIAL X
DIMENSÃO VERTICAL DE OCLUSÃO FINAL
12/08 07
EX 1
RATOS/DADOS
PESO INICIAL PESO FINAL DVI DVF
RATO 1
RATO 2
RATO 3
Ã
/20
PERIMENTO
RATO 4
RATO 5
RATO 6
RATO 7
Este i sacrificado 05/08/200
EXPERIMENTO 2
RATOS/DADOS
PESO DVI DVF
RATO 1 260g 260g 11,5mm 11,5mm
RATO 2 215g 215g 11,5mm 11,5mm
RATO 3 227g 227g 11,5mm 11,5mm
RATO 4 240g 11,5mm 11,5mm
11 11
grupo fo no dia 7
INICIAL PESO FINAL
240g
RATO 5 236g 236g ,0mm ,0mm
RATO 6 280g 280g 13,0mm 13,0mm
RATO 7 289g 289g 13,5mm 1
Este grupo foi sacrifi esta data
EXPERIMENTO 3
RAT S
PESO L PESO L
RATO 1 236 12,0mm 12,0mm
RATO 2 255g 255g 11,0mm 10,0mm
RATO 3 256g 256g 11,5mm 10,5mm
RATO 4 256g 256g 12,5mm 12,0mm
RATO 5 255g 11,0mm 11,0mm
3,5mm
cado n
OS/DADO
INICIA FINA DVI DVF
g 236g
255g
RATO 6 290g 290g 14,5mm 14,5mm
RATO 7 280g 280g 13,5mm 13
ceiro desgast ado
,5mm
Ter e realiz
65
Anexo 4
TABELA 7
PESO INICIAL X PESO FINAL X DIMENS O VERTICAL DE OCLUSÃO INICIAL X
DIMENSÃO VERTICAL DE OCLUSÃO FINAL
19/08 07
RATOS/DADOS
DVF
RATO 1
RATO 2
RATO 3
RATO 4
RATO 5
Ã
/20
EXPERIMENTO 1
PESO INICIAL PESO FINAL DVI
RATO 6
RATO 7
Este grupo foi sacrificado no ia 05/08/2007
EXPERIMENTO 2
RAT S
PESO INICIAL PESO F DVI DVF
R
RATO 2
RATO 3
RATO 4
RATO 5
d
OS/DADO
INAL
ATO 1
RATO 6
RATO 7
Est if /2007
EXPERIMENTO 3
RAT S
PESO L PESO L
R 2 2 1 1
R 2 2 1 1
RATO 3 10,5mm 10,5mm
RATO 4 256g 256g 12,0mm 12,0mm
RATO 5 255g 255g 11,0mm 11,0mm
e grupo foi sacr icado no dia 12/08
OS/DADO
INICIA FINA DVI DVF
ATO 1 36g 36g 2,0mm 2,0mm
ATO 2 55g 55g 0,0mm 0,0mm
256g 256g
RATO 6 290g 290g 14,5mm 14,5mm
RATO 7 280g 280g 13,5mm 13,5mm
foi sa data
Este grupo crificado nesta
66
Anexo 5
ANÁLISE ESTATÍSTICA PARA COMPARAÇÃO ENTRE OS
RESULTADOS APRESENTADOS NAS TABELAS 3, 4, 5 E 6.
Comparação entre resultados de uma única variável com leituras em 0, 7, 14
de experimento.
comparação entre dois valores
(*) valores significativos
1
a. Exper
i. Peso inicial: 253,14±16,86
ii. Peso final: 236,71±23,29
iii. Significância: p=0,0325 (*)
rimen
i. Peso inic
ii. Peso final: 249,57±27,59
iii. Significância: p=0,5401
xperimento 3
i. Peso inicial: 261,14±18,022
ii. P
iii. Significância: p=1
2) Dimensão vertical de oc
erimento
DVO 13,71
ii. DVO final: 12,14±1,49
iii. Significância: p=0,023 )
xperimento 2
i. DVO inicial: 13,57±0,53
ii. DVO final: 11,92±0,93
iii. S
c. Experimento 3
i. DVO inicia
. DVO 12,35±
Sign : p=0,0851
e 28 dias
Teste t-Student (teste não pareado)
) Peso dos animais
imento 1
b. Expe to 2
ial: 258,57±25,77
c. E
eso final: 261,14±18,022
lusão
a. Exp
i.
1
inicial: ±0,56
(*
b. E
ignificância: p=0,0016 (*)
l: 13,64±0,55
ii
iii.
final:
ificância
1,72
67
Anexo 6
TABELA 8
COMPRIMENTO INICIAL DOS INCISIVOS X COMPRIMENTO FINAL X DIFERENÇA
29/07/2007
EXPERIMENTO 1
RA S
COMPRIMENTO INICIAL
INCISIVOS INFERIORES
COMPRIMENTO FINAL
INCISIVOS INFERIORES
DIFERENÇA
8,0mm 1,2mm 6,8mm
ATO 2 8,5mm 1,0mm 7,5mm
6,9mm
TOS/DADO
ATO 1
R
R
RATO 3 8,3mm 1,1mm 7,2mm
RATO 4 8,4mm 1,3mm 7,1mm
RATO 5 8,0mm 1,1mm
RATO 6 8,2mm 8,2mm -
RATO 7 8,0mm 8,0mm -
Primeiro desgaste realizado
EXPERIMENTO 2
RATOS/DADOS
COMPRIMENTO INICIAL
INFERIORES
COMPRIMENTO FINAL
INCISIVOS INFERIORES
DIFERENÇA
RA 1,4mm 6,9mm
RATO 2 1,3mm 6,9mm
RATO 3 1,1mm 7,0mm
RATO 4 1,2mm 7,3mm
RATO 5 1,0mm 7,0mm
INCISIVOS
TO 1
8,3mm
8,2mm
8,1mm
8,5mm
8,0mm
RATO 6 8,0mm 8,0mm -
RATO 7 8,4mm 8,4mm -
RATOS/DADO
INICIAL COMPRIMENTO FINAL
DIFERENÇA
RATO 1 1,3mm 6,8mm
RATO 2 1,2mm 7,3mm
RATO 3 1,4mm 7,2mm
RATO 4 1,1mm 6,9mm
RA 1,2mm 7,2mm
Primeiro desgaste realizado
EXPERIMENTO 3
S
COMPRIMENTO
INCISIVOS INFE
RIORES INCISIVOS INFERIORES
8,1mm
8,5mm
8,2mm
8,0mm
TO 5 8,4mm
RATO 6 8,0mm 8,0mm -
RATO 7 8,3mm 8,3mm -
izado
Primeiro desgaste real
68
Anexo 7
COMPRIMENT RIMENTO FINAL X DIFERENÇA
05/08/2007
EXPERIMENTO 1
RATOS/DADOS
COMPRIMENTO INICIAL
INCISIVOS INFERIORES
COMPRIMENTO FINAL
INCISIVOS INFERIORES
DIFERENÇA
RATO 1 7,2mm 7,2mm -
7,1mm 7,1mm -
7,3mm 7,3mm -
RATO 4 8,0mm 8,0mm -
RATO 5 7,4mm 7,4mm -
TABELA 9
O INICIAL DOS INCISIVOS X COMP
RATO 2
RATO 3
RATO 6 8,0mm 8,0mm -
RATO 7 8,1mm 8,1mm -
EXPERIMENTO 2
RATOS/DADOS
COMPRIMENTO MPRIMENTO FINAL
DIFERENÇA
R 6
R 7 1 6
R 7 1 6
R 7 1 6
Este grupo foi sacrificado nesta data
INICIAL CO
IN
INCISIVOS INFERIORES CISIVOS INFERIORES
RATO 1 7,1mm
7
1,3mm
1
5,8mm
ATO 2 ,4mm ,3mm ,1mm
ATO 3 ,3mm ,1mm ,2mm
ATO 4 ,2mm ,2mm ,0mm
ATO 5 ,6mm ,0mm ,6mm
RATO 6 7,8mm 7,8mm -
RATO 7 8,1mm 8,1mm -
Segundo desgaste realizado
EXPERIMENTO 3
RATOS/DADOS
COMPRIMENTO MPRIMENTO FINAL
DIFERENÇA
R 5
R 7 1 6
R 7 1 6
R 7 1 5
INICIAL CO
IN
INCISIVOS INFERIORES CISIVOS INFERIORES
RATO 1 7,3mm
7
1,2mm
1
6,1mm
ATO 2 ,1mm ,2mm ,9mm
ATO 3 ,4mm ,1mm ,3mm
ATO 4 ,3mm ,1mm ,2mm
ATO 5 ,1mm ,2mm ,9mm
RATO 6 8,1mm 8,1mm -
RATO 7 8,0mm 8,0mm -
Segundo desgaste realizado
69
Anexo 8
COMPRIMENTO INICIAL DO ENTO FINAL X DIFERENÇA
12/08 07
EXPERIMENTO 1
RATOS/DADOS
COMPRIMENTO INICIAL
INCISIVOS INFERIORES
COMPRIMENTO FINAL
INCISIVOS INFERIORES
DIFERENÇA
RATO 1 - - -
- - -
RATO 3 - - -
RATO 4 - - -
RATO 5 - - -
TABELA 10
S INCISIVOS X COMPRIM
/20
RATO 2
RATO 6 - - -
RATO 7 - - -
EXPERIMENTO 2
RATOS/DADOS
COMPRIMENTO MPRIMENTO FINAL
IN
DIFERENÇA
R 6 6 -
R 6 6 -
R 6 6 -
R 6 6 -
Este grupo foi sacrificado 05/08/2007
INICIAL CO
INCISIVOS INFERIORES CISIVOS INFERIORES
RATO 1 6,3mm 6,3mm -
ATO 2 ,8mm ,8mm
ATO 3 ,2mm ,2mm
ATO 4 ,1mm ,1mm
ATO 5 ,4mm ,4mm
RATO 6 7,9mm 7,9mm -
RATO 7 8,3mm 8,3mm -
o foi sacrificado nesta data
EXPERIMENTO 3
RATOS/DADOS
COMPRIMENTO MPRIMENTO FINAL
IN
DIFERENÇA
R 6 1 5
R 6 1 5
R 6 1 5
R 6 1 5
Este grup
INICIAL CO
INCISIVOS INFERIORES CISIVOS INFERIORES
RATO 1 6,3mm 1,4mm 4,9mm
ATO 2 ,1mm ,0mm ,1mm
ATO 3 ,4mm ,2mm ,2mm
ATO 4 ,3mm ,1mm ,2mm
ATO 5 ,1mm ,2mm ,9mm
RATO 6 8,3mm 8,3mm -
RATO 7 8,1mm 8,1mm -
eiro desgaste realizado
Terc
70
A
COMPRIMENTO INICIAL DO ENTO FINAL X DIFERENÇA
19/08 07
EXPERIMENTO 1
RATOS/DADOS
COMPRIMENTO INICIAL
INCISIVOS INFERIORES
COMPRIMENTO FINAL
INCISIVOS INFERIORES
DIFERENÇA
RATO 1 - - -
RATO 2 - - -
RATO 3 - - -
- - -
RATO 5 - - -
nexo 9
TABELA 11
S INCISIVOS X COMPRIM
/20
RATO 4
RATO 6 - - -
RATO 7 - - -
Este grupo f /08/2007
EXPERIMENTO 2
RATOS/DADOS
COMPRIMENTO INICIAL
INCISIVOS INFE
COMPRIMENTO FINAL
ISIVOS INFERIORES
DIFERENÇA
R - - -
R - - -
R - - -
oi sacrificado 05
RIORES INC
RATO 1
RATO 2
- - -
-
- -
ATO 3
ATO 4
ATO 5
RATO 6 - - -
RATO 7 - - -
Este grupo foi sacrificado 12/08/2007
EXPERIMENTO 3
RATOS/DADOS
COMPRIMENTO INICIAL
INCISIVOS INFE
COMPRIMENTO FINAL
ISIVOS INFERIORES
DIFERENÇA
R 6 6 -
R 6 6 -
R 6 6 -
RIORES INC
RATO 1
RATO 2
6,1mm 6,1mm -
-
6,1mm 6,1mm
ATO 3 ,0mm ,0mm
ATO 4 ,0mm ,0mm
ATO 5 ,1mm ,1mm
RATO 6 8,2mm 8,2mm -
RATO 7 8,3mm 8,3mm -
o foi sacrificado nesta data
Este grup
71
Anexo 10
A ESTATÍSTICA PARA COMPARAÇÃO ENTRE OS
R ADOS APRESE OS NAS TABELAS E 10.
Comparação entre resultados de uma única vel ituras em 0, 7, 1
e 28 dias de experimento.
Teste t-Student (teste pareado) comparação entre dois valores
(*) valores significativos
3) Comprimento dos incisivos (CI)
a. Experimento 1
i. CI inicial: 8,20±0,21
ii. CI final: 7,58±0,43
iii. Significância: p= 0,018 (*)
iv. Diferença inicial: 7,10±0,27
v. Diferença fina
b. Experimento 2
i. CI inicial: 8,21±0,19
ii. CI final: 6,85±0,88
iii. Significânc
i
v 0
vi. Significância: p=0,001 (*)
c. Experimento 3
i. CI inici 8,21±0,19
ii. CI final: 6,68±1,07
iii. Significância: p=0,011 (*)
iv. Diferença inicial: 7,08±0,21
v. Dife
vi. Significância: p=0,001 (*)
NÁLIZE
ESULT NTAD 7, 8, 9
variá com le 4
l: 0,00
vi. Significância: p=0,001 (*)
ia: p=0,007 (*)
2±0,v. Diferença inicial: 7,0 16
. Diferença final: 0,0
al:
rença final: 0,00
72
Anexo 11
73
Livros Grátis
( http://www.livrosgratis.com.br )
Milhares de Livros para Download:
Baixar livros de Administração
Baixar livros de Agronomia
Baixar livros de Arquitetura
Baixar livros de Artes
Baixar livros de Astronomia
Baixar livros de Biologia Geral
Baixar livros de Ciência da Computação
Baixar livros de Ciência da Informação
Baixar livros de Ciência Política
Baixar livros de Ciências da Saúde
Baixar livros de Comunicação
Baixar livros do Conselho Nacional de Educação - CNE
Baixar livros de Defesa civil
Baixar livros de Direito
Baixar livros de Direitos humanos
Baixar livros de Economia
Baixar livros de Economia Doméstica
Baixar livros de Educação
Baixar livros de Educação - Trânsito
Baixar livros de Educação Física
Baixar livros de Engenharia Aeroespacial
Baixar livros de Farmácia
Baixar livros de Filosofia
Baixar livros de Física
Baixar livros de Geociências
Baixar livros de Geografia
Baixar livros de História
Baixar livros de Línguas
Baixar livros de Literatura
Baixar livros de Literatura de Cordel
Baixar livros de Literatura Infantil
Baixar livros de Matemática
Baixar livros de Medicina
Baixar livros de Medicina Veterinária
Baixar livros de Meio Ambiente
Baixar livros de Meteorologia
Baixar Monografias e TCC
Baixar livros Multidisciplinar
Baixar livros de Música
Baixar livros de Psicologia
Baixar livros de Química
Baixar livros de Saúde Coletiva
Baixar livros de Serviço Social
Baixar livros de Sociologia
Baixar livros de Teologia
Baixar livros de Trabalho
Baixar livros de Turismo