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AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS DE DESEMPENHO E
FISIOLÓGICOS DE CORDEIROS CASTRADOS DA
RAÇA SANTA INÊS EM PASTAGEM COM E SEM
SOMBREAMENTO
ELIANE MOREIRA LIMA DE ALMEIDA
2006
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ELIANE MOREIRA LIMA DE ALMEIDA
AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS DE DESEMPENHO E FISIOLÓGICOS DE
CORDEIROS CASTRADOS DA RAÇA SANTA INÊS EM PASTAGEM COM E SEM
SOMBREAMENTO
Dissertação apresentada à Universidade Estadual do Sudoeste da
Bahia, como parte das exigências do Programa de Pós-Graduação
de Mestrado em Zootecnia, área de concentração em Produção de
Ruminantes, para obtenção do título de “Mestre”.
ORIENTADORA:
Sônia Martins Teodoro
CO-ORIENTADORES:
Alexilda de Oliveira Souza
Jurandir Ferreira da Cruz
ITAPETINGA
BAHIA - BRASIL
2006
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636.3
A446a
Almeida, Eliane Moreira Lima
Avaliação de parâmetros de desempenho e fisiológicos de
cordeiros castrados da
raça Santa Inês em pastagem com e sem sombreamento
./ Eliane Moreira Lima de
Almeida. – Itapetinga-BA: UESB, 2006.
139p.
Dissertação de mestrado do Programa de Pós-
Graduação em Zootecnia da
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB campus
de Itapetinga. Sob a
orientação de Sônia Martins Teodoro com a Co-
orientação de Alexilda de Oliveira
Souza e Jurandir Ferreira da Cruz.
1. Ovinocultura 2. Ovino deslanado: Sombra artificial – Conforto térmico
Produção Animal
Rendimento de Carcaça. I. Universidade Estadual do Sudoeste da
Bahia - Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Campus
de Itapetinga. II.
Teodoro, Sônia Martins. III. Silva, Fabiano Ferreira da. IV. Título.
CDD( 21): 636.3
Catalogação na Fonte:
Rogério Pinto de Paula – CRB 1746-6ª Região
Gerente da Biblioteca – UESB – Campus de Itapetinga-BA
Índice Sistemático para desdobramentos por Assunto:
1. Ovinocultura – Ovino deslanado
2. Cordeiros castrados: Sombra artificial
3. Cordeiros castrados: Conforto térmico
4. Cordeiros castrados: Produção animal
5. Cordeiros castrados: Rendimento de carcaça
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA – UESB
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA
Área de Concentração em Produção de Ruminantes
Campus de Itapetinga-BA
DECLARAÇÃO DE APROVAÇÃO
Título: “Avaliação de parâmetros de desempenho e fisiológicos de cordeiros castrados
da raça Santa Inês em pastagem com e sem sombreamento”
Autora: Eliane Moreira Lima de Almeida
Aprovada como parte das exigências para obtenção do Título de MESTRE EM ZOOTECNIA,
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO EM PRODUÇÃO DE RUMINANTES, pela Banca
Examinadora:
_________________________________________
Dr
a
. Sônia Martins Teodoro - UESB
Presidente
_________________________________________
Drª. Daniele Rebouças Santana Loures - UESC
__________________________________________
Drª. Cristiane Leal dos Santos - UESB
Data de realização ___ / ___ / ____.
UESB - Campus Juvino Oliveira, Praça Primavera n
o
40 Telefone: (77) 3261-8628 Fax: (77) 3261-8701
Itapetinga – BA – CEP: 45.700-000 – E-mail: [email protected]
Dedico
A Deus que traçando os meus
caminhos me fez chegar até aqui, e
para Ele toda honra e toda glória.
“Oh, Deus! Pai todo poderoso, criador do
céu e da terra e tudo que nela há, eu te
agradeço pela oportunidade que me deste,
me fez entender desde criança que eu tinha
uma vida diferente e que iria necessitar da
sua proteção e em nome de Jesus Cristo,
obrigada!”
Porventura pode uma mulher esquecer-se
de seu filho de peito, de maneira que não
se compadeça do filho do seu ventre? Mas
ainda que esta se esquecesse, eu, todavia,
não me esquecerei de ti. Eis que nas
palmas das minhas mãos eu te gravei; os
teus muros estão continuamente diante de
mim. (Isaías: 49:15-16)
AGRADECIMENTOS
À Prof
a
Sônia Martins Teodoro, pela oportunidade, apoio e valiosa orientação durante a
realização desta Dissertação.
Aos Professores Jurandir, Alexilda e Modesto Chaves, pelo apoio e colaboração nos
experimentos e trabalhos realizados.
À UESB, pela oportunidade concedida na participação no curso de Pós-Graduação
Stricto Sensu em Zootecnia, Área de Concentração em Produção de Ruminantes.
À Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação na pessoa da Drª. Cristiane Leal, à
Subgerente de Pós-Graduação Rita Wagner e da comissão de ajuda de custo formada em
2004 que reconheceu a necessidade da minha liberação e apoio durante a realização
deste mestrado.
Aos alunos de Zootecnia, em especial aos Bolsistas de Iniciação Científica, aos
Voluntários de Iniciação Científica do Laboratório de Bioclimatologia e Informática e
Pós-Graduandos de Zootecnia e Agronomia pela responsabilidade, colaboração e
dedicação sem os quais este trabalho não seria possível sua realização.
Aos funcionários da UESB, especialmente Edilson e Júnior pelo auxílio, presteza,
alegria e dedicação durante todo o experimento. Aos funcionários do xerox, aos
funcionários da Secretária Geral de Curso (Ana Márcia responsável pela Secretaria
Geral de Cursos e a Viviane, secretária oficial do Mestrado).
Ao professor Herymá Giovani, coordenador do Setor de Caprinocultura-Ovinocultura,
por ter concedido o espaço para realização do experimento.
A EMARC-IT por ter concedido os dados de climatologia de Itapetinga.
Aos amigos e colegas de trabalho, como Alexilda Oliveira, Silmara Carvalho, Marcelo
Franco, Sandra Tavares, Dona Irene e Marcondes Viana pela amizade, apoio, incentivo
desde o princípio.
Ao meu esposo e aos meus filhos pelo amor incondicional, compreensão nos momentos
mais difíceis, apoio, dedicação e incentivo que foram fundamentais na realização deste
trabalho.
A toda minha família pelo incentivo.
RESUMO
ALMEIDA, E. M. L. Avaliação de parâmetros de desempenho e fisiológicos de ovinos machos
castrados Santa Inês em pastagem com e sem sombreamento. Itapetinga BA: UESB, 2006.
139p. (Dissertação - Mestrado em Zootecnia, Área de Concentração em Produção de
Ruminantes).
*
Com o objetivo de avaliar a influência do ambiente sombreado artificialmente e não-sombreado
sobre variáveis meteorológicas (temperatura, umidade, radiação, etc.) e seu efeito sobre o
desempenho produtivo e alguns parâmetros fisiológicos de cordeiros castrados da raça Santa
Inês foi conduzido um experimento com 12 cordeiros castrados, cujo delineamento utilizado foi
inteiramente casualizado com dois tratamentos: com e sem sombreamento artificial (cobertura
de tela preta de polietileno com malha para 70% de barramento da radiação solar), e seis
animais (repetições) por grupo, com peso vivo médio no início do experimento de 26,8 ± 5,2 kg
e idade aproximada de 5,0 meses. Os animais foram pesados a cada 15 dias após jejum sólido de
16 horas. Os resultados mostram que o sombreamento atenuou os valores máximos registrados
para a temperatura de globo negro e conseqüentemente sobre os valores de ITGU nas mesmas
condições. O índice ITGU mostrou ser mais indicado para condições de campo do que o ITU
que subestimou as condições de estresse dos animais expostos ao sol. A disponibilidade ou não
de sombra não interferiu sobre o peso vivo, variáveis biométricas e rendimentos de carcaça, mas
a presença de sombra foi capaz de proporcionar ganhos de peso acumulados superiores aos dos
animais ao sol; também se concluiu que, a freqüência respiratória, a freqüência cardíaca, a
temperatura retal, a temperatura da superfície do velo e a temperatura timpânica não sofreram
influência da disponibilidade ou ausência de sombreamento, mas dependeram do horário de
medida (P<0,05). A taxa respiratória foi maior pela tarde que pela manhã (P<0,05). Entre as
variáveis estudadas, a temperatura da pele foi a única influenciada pela disponibilidade de
sombreamento (P<0,05), sendo mais elevada nos animais mantidos ao sol em ambos os horários
de medição. Para esta variável, o horário de medida também influenciou, sendo maiores os
valores medidos pela tarde do que aqueles medidos pela manhã (P<0,05). A disponibilidade de
sombra artificial possibilitou uma atenuação dos efeitos climáticos sobre os animais,
principalmente o efeito da insolação direta.
Palavras-chave: Ovinos deslanados; conforto térmico; rendimento de carcaça; sombra
artificial; produção animal.
*
Orientadora: Sônia Martins Teodoro, D. Sc.- UESB e Co-orientador: Alexilda de Oliveira Souza e
Jurandir Ferreira da Cruz, D. Sc. – UESB.
ABSTRACT
ALMEIDA, E. M. L. Evaluation of Physiological and performance parameters in Santa Inês
castrated male sheeps placed in shaded and unshaded pastures. Itapetinga BA: UESB, 2006.
139p. (Dissertação - Mestrado em Zootecnia, Área de Concentração em Produção de
Ruminantes).
*
This experiment was made aiming at evaluating the influence of artificially shade and unshade
environments on meterorological variables (Temperature, Humidity, Radiation, and so on) and
its repercussion over the productive performance and some physiological parameters in Santa
Inês castrated male sheeps. It was used 12 castrated male lambs, with an average alive weight of
26.8 ± 5.2 kg and with the approximated age of 5.0 months, at the beginning of the experiment.
The animals were distributed in two treatments: with e without artificial shade (the shade was
made using a polyetilene screen that was designed to block 70% of the global solar radiation)
and 6 animals (repetitions) in each group. The animals were weighted in a 15 days interval, after
16 hours of solid fast. The results found allowed to concluded that: The existence of an
artificial shade reduced de values of global solar radiation, when compared with the unshade
environment, although, this reduction was, at most, in the order of 50% of the incident solar
global radiation. The use of an artificial shade attenuated the maximum values of Black Globe
Temperature and, accordingly, also attenuated the values of WBGT at the same conditions. The
WBGT index showed to be more indicated, for the field conditions, than the THI since this last
one underestimated the stress conditions for the animals that were exposed to the sun. The
shadow presence, or absence, did not affected the alive weight, biometric variables and carcass
yield. Although, the shade environment was able to supply more accumulated weight, gain than
the unshade one. Its was also concluded that respiratory frequencies, cardiac frequencies, retal
temperaturatures, fleece (or fur) temperatures and tympanic temperatures ware not affected by
the shade. Although, these values were dependent on the moment of measurement (P<0.05).
The respiratory rate was greater by the noon, when compared with the morning (P<0,05). The
skin temperature was the unique, among the studied variables, affected by the presence of shade
(P<0.05). This variable showed the biggest values in the animals placed under the sun in both
morning and afternoon measurement. The moment of the day when the measurement of this
variable was made also had influence and the temperatures measured in the noon were greater
than those measured in the morning (P<0.05). The presence of an artificial shade allowed the
attenuation of the climatic effects over the animals mainly the effect of direct solar radiation.
Key words: unwoll sheeps; thermal confort; carcass yield; artificial shadow; animal production.
*
Guide: Sônia Martins Teodoro, D. Sc.- UESB e Co-guide: Alexilda de Oliveira Souza e Jurandir
Ferreira da Cruz, D. Sc. – UESB.
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 -
Composição percentual das rações concentradas expressa na base da matéria
natural.................................................................................................................
............
29
Tabela 2 -
Teores de proteína bruta (PB), nutrientes digestíveis totais (NDT), cálcio (Ca)
e fósforo (P) da ração concentrada......................................................................
.............
30
Tabela 3 -
Estatística descritiva com os valores médios, mínimos e máximos e desvio
padrão das temperaturas do ar, globo negro ao sol, globo negra à sombra,
umidade relativa do ar, radiação global ao sol, radiação global à sombra,
ITU, ITGU ao sol e ITGU
à sombra observados durante o período
experimental.......................................................................................................
.............
39
Tabela 4 - Estatística descritiva da precipitação pluvial no período experimental...............
............
40
Tabela 5 -
Estatística descritiva com a média, máxima, mínima e desvio padrão do ITU
mínimo, médio e máximo ao longo do experimento..........................................
.............
42
Tabela 6 -
Valores percentuais do número de ocorrências em diversas faixas do índice de
conforto ITGU mínimo, médio e máximo calculado no ambiente sombreado
e sem disponibilidade de sombra ao longo do experimento..............................
.............
44
Tabela 7 - V
alores de ganho de peso acumulado (kg), dos animais submetidos aos
tratamentos sombra e sol….......…………………….......................................
.............
46
Tabela 8 - Estudo das variáveis biométricas: altura de cernelha (AC
E), altura de garupa
(AG), altura do costado (ACO), largura de garupa (LG), largura de peito (LP),
comprimento dorsal (CD), comprimento de corpo (CC), comprimento de
garupa (CG) e perímetro torácico (PT) em função dos tratamentos…...............
............
47
Tabela 9 -
Contrastes entre os momentos, de medida da freqüência respiratória no
período da tarde………….................................................................................
.............
49
Tabela 10 - Estatística descritiva com o
s valores médios, mínimas e máximas do ITU,
ITGU ao sol, ITGU à sombra e desvios ITGU sol vs
ITGU sombra ao longo
do experimento e durante o dia 21 de setembro…………...............................
.............
50
Tabela 11 - Contrastes entre os momento
s, de medida da temperatura retal no período da
manhã….............…..........................................................................................
............
52
Tabela 12 - Estatística descritiva com os valores médios, mínimas e máximas
do ITU,
ITGU ao sol, ITGU à sombra na manhã do dia 29 de agosto…......................
.............
53
Tabela 13 -
Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura retal no período da
tarde……..........………………………………………....……………............
.............
54
Tabela 14 -
Estatísticas descritivas para as temperaturas da superfície do velo observadas
no período da manhã e da tarde para os tratamentos com e sem
disponibilidade de sombra…………................................................................
.............
55
Tabela 15 -
Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura do velo no período
da manhã……………………..........................................................................
............
56
Tabela 16 - Contrastes entre os mom
entos, de medida da temperatura do velo no período
da tarde……..…….................……………….....….....................……………
.............
57
Tabela 17 -
Valores médios da temperatura do ar, umidade relativa do ar, temperatura de
globo negro ao sol e temper
atura de globo negro na sombra nos dias 18, 25
e 29 de Julho e 01 de Agosto no período da tarde…………............................
.............
58
Tabela 18 -
Estatísticas descritivas para as temperaturas da superfície da pele observadas
no período da m
anhã e da tarde para os tratamentos com e sem
disponibilidade de sombra................................................................................
.............
60
Tabela 19 - Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura da pele no perí
odo
da manhã…..................………........................................................................
.............
61
Tabela 20 -
Valores médios da temperatura do ar, umidade relativa do ar, temperatura de
globo negro ao sol e temperatura de globo
negro na sombra nos dias 25 e 29
de Julho e 01 de Agosto no período da manhã…….........................................
.............
61
Tabela 21 - Equação de predição: Y = A + B * X (R
2
= 94%)…..............………...............
.............
62
Tabela 22 - Equação de predição: Y = A + B * X (R
2
= 90%)…...............………..............
.............
62
Tabela 23 -
Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura timpânica no
período da manhã….......................................................................................
.............
64
Tabela 24 -
Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura timpânica no
período da tarde……......................................................................................
.............
65
Tabela 25 -
Valores médios da temperatura do ar, umidade relativa do ar, temperatura de
globo negro ao sol e temperatura de globo negro na sombra nos dias 18, 25
e 29 de Julho e 29 de Agosto no período da tarde……....................................
.............
67
Tabela 26 -
Estudo das variáveis envolvidas no cálculo dos diversos rendimentos de
carcaça (kg): peso vivo com jejum (PVCJ), peso do corpo vazio (PCVZ),
peso da carcaça quente (PCQ) e peso da carcaça fria (PCF) em função dos
tratamentos......................................................................................................
............
67
Tabela 1A - Resumo da análise de variância para o peso v
ivo (PV) dos
animais.......................................................................................................
.............
78
Tabela 2A -
Estudo das variáveis biométricas em função do tratamento com e sem
disponibilidade de sombreamento……………….....................……….……
.............
79
Tabela 3A - Resumo da análise de variância para a freqüência respiratória (FR)................
.............
82
Tabela 4A.
Estudo da freqüência respiratória (FR) no período da manhã em função do
tratamento e data de observação……...........................................………....
.............
83
Tabela 5A -
Contrastes entre os momentos, de medida da freqüência respiratória no
período da manhã………....……………………..........................................
.............
84
Tabela 6A - Estudo da freqüência respiratória (FR) no perí
odo da tarde em função do
tratamento e data de observação….........................................................……
.............
87
Tabela 7A
Contrastes entre os momentos, de medida da freqüência respiratória no
período da tarde………………..…….….............………………....…….….
.............
88
Tabela 8A - Resumo da análise de variância para a freqüência cardíaca (FC).....................
.............
91
Tabela 9A -
Estudo da freqüência cardíaca (FC) no período da manhã em função do
tratamento e data de observação…..........................….............................….
.............
92
Tabela 10A -
Contrastes entre os momentos, de medida da freqüência cardíaca no
período da manhã……….........................................................................…
.............
93
Tabela 11A -
Estudo da freqüência cardíaca (FC) no período da tarde em função do
tratamento e data de observação………..............................................…….
.............
96
Tabela 12A - Contrastes entre os momentos
, de medida da freqüência cardíaca no
período da tarde……………................................................…..............…..
.............
97
Tabela 13A - Resumo da análise de variância para a temperatura retal (TR)......................
.............
100
Tabela 14A -
Estudo da temperatura retal (TR) no período da manhã em função do
tratamento e data de observação……................................….............…….
.............
101
Tabela 15A - Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura
retal no período
da manhã…...................................................................................................
.............
102
Tabela 16A -
Estudo da temperatura retal (TR) no período da tarde em função do
tratamento e data de observação…..……….……........……....…..……….
.............
105
Tabela 17A - Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura retal
no período
da tarde………….…........…............................................…………………..
.............
106
Tabela 18A - Resumo da análise de variância para a temperatura do velo ou p
elame
(TV).............................................................................................................
.............
109
Tabela 19A - Estudo da temperatura da superfície do velo ou
pelame (TV) no período da
manhã em função do tratamento e data de observação…….........................
.............
110
Tabela 20A -
Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura da superfície do
velo no período da manhã…..................….............................……………..
.............
111
Tabela 21A -
Estudo da temperatura da superfície do velo ou pelame (TV) no período da
tarde em função do tratamento e data de observação…..........................…..
.............
114
Tabela 22A -
Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura da superfície do
velo ou pelame no período da tarde....…......................................................
.............
115
Tabela 23 - Resumo da análise de variância para a temperatura pele (TP)..........................
.............
118
Tabela 24A -
Estudo da temperatura da pele (TP) no período da manhã em função do
tratamento e data de observação…..............................…..............………...
.............
119
Tabela 25A - Contrast
es entre os momentos, de medida da temperatura da pele no
período da manhã…………………...……..................................…………
.............
120
Tabela 26A -
Estudo da temperatura da superfície da pele (TP) no período da tarde em
função do tratamento e data de observação……............................................
.............
123
Tabela 27A -
Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura da pele no
período da tarde……...............................................................................….
.............
124
Tabela 28A - Resumo da análise de variância para a temperatura timpânica (TT)..............
.............
127
Tabela 29A -
Estudo da temperatura timpânica (TT) no período da manhã em função do
tratamento e data de observação……............................................................
.............
128
Tabela 30A -
Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura timpânica no
período da manhã……..................................................................................
.............
129
Tabela 31A -
Estudo da temperatura timpânica (TT) no período da tarde em função do
tratamento e data de observação……......................................................….
.............
132
Tabela 32A - Contrastes entre os m
omentos, de medida da temperatura timpânica no
período da tarde………………...........................................................…….
.............
133
Tabela 33A - Resumo da análise de variância para o rendimento verdadeiro (RVER) dos
animais...........................................................................................................
.............
136
Tabela 34A - Resumo da análise de variância para o rendimento comercial (RCOM) dos
animais...........................................................................................................
.............
137
Tabela 35A - Resumo da análise de variância para o rendimento biológico (RBIO) dos
animais...........................................................................................................
.............
138
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 -
(A) Área experimental sem sombreamento; (B) Aprisco onde os animais
pernoitavam.......................................................................................................
.............
29
Figura 2 -
(A) Sombreamento artificial, com piranômetro e termômetro de globo negro
sob a cobertura; (B) Abrigo termométrico e piranômetro ao sol; (C) Vista
parcial do piquete com sombreamento e equipamentos meteorológicos; (D)
Termômetro de mínima e máxima de mercúrio ao sol……...............................
.............
31
Figura 3 -
Medidas biométricas: (A) Largura de peito; (B) Comprimento de corpo; (C)
Perímetro torácico; (D) Comprimento de garupa………...................................
.............
33
Figura 4 -
(A) Planilha de registro de dados fisiológicos; (B) Temperatura da pele pela
manhã no aprisco; (C) Temperatura retal, temperatura da superfície do velo e
freqüência respiratória no turno da tarde no piquete; (D) Temperatura
timpânica no campo...........................................................................................
.............
34
Figura 5 - (A) Corredor de espera pré-
abate; (B) Momento de contenção para abate; (C)
Atordoamento do animal; (D) Esfola……......……...........................................
.............
35
Figura 6 - (A) Carcaça resfriada; (B) Obtenção da meia carcaça.......................…..............
.............
36
Figura 7 - (A) Valores diários das temperaturas mínimas, máximas e médias (
o
C); (B)
Comparação dos valores diários de radiação global (MJ.m
-2
.dia
-1
) medida ao
sol e à sombra ao longo do período experimental………..................................
.............
40
Figura 8 - Comparação dos valores diários das temperaturas mínimas
, máximas e médias
de globo negro (
o
C) medidas ao sol e à sombra ao longo do período
experimental………...........................................................................................
.............
41
Figura 9 - Comparação dos valores de ITU mínim
os, médios e máximos calculados ao
longo do período experimental…..................................................................….
.............
42
Figura 10 -
Comparação dos valores de ITGU mínimos, médios e máximos calculados
ao longo do período experimental………........................................................
.............
43
Figura 11 -
Comparação dos valores mínimos, médios e máximos dos índices de
conforto ITU, ITGU ao sol, ITGU à sombra ao longo do período
experimental...................................................................................................
.............
44
Figura 12 - (A)
Perfis do peso vivo (kg), dos animais ao sol e com sombreamento
artificial; (B) Perfis do ganho de peso acumulado (kg), dos animais ao sol e
à sombra..........................................................................................................
.............
45
Figura 13 -
Perfis da temperatura da superfície do velo ou do pelame dos animais
submetidos aos tratamentos disponibilidade
ou não de sombreamento nos
períodos da manhã e da tarde..........................................................................
............
55
Figura 14 -
Perfis da temperatura da pele dos animais submetidos aos tratamentos
disponibilidade ou não de so
mbreamento nos períodos da manhã e da
tarde.................................................................................................................
............
59
Figura 15 - Relação entre a temperatura da superfície do velo ou pelame e a temper
atura
da pele dos animais submetidos aos tratamentos disponibilidade ou o de
sombreamento no período da tarde...................................................................
............
63
SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO..........................................................................................................
............
17
2 - REFERENCIAL TEÓRICO......................................................................................
............
19
2.1 Ambiente......................................................................................................................
............
19
2.2 EstresseTérmico..........................................................................................................
............
20
2.3 Zona de Neutralidade.................................................................................................
............
21
2.4 Índices de ConfortoTérmico......................................................................................
............
22
2.4.1 Índice de Temperatura e Umidade (ITU)..............................................................
............
22
2.4.2 Índice de Temperatura e Umidade de Globo (ITGU)..........................................
............
23
2.5 Clima Quente e Respostas Fisiológicas.....................................................................
............
23
2.5.1 Frequência Respiratória.........................................................................................
............
24
2.5.2 Frequência Cardíaca...............................................................................................
............
25
2.5.3 Temperatura Retal..................................................................................................
............
25
2.6 Clima e Desempenho Produtivo................................................................................
............
26
2.7 Manejo Ambiental......................................................................................................
............
27
2.7.1 Controle Ambiental.................................................................................................
............
27
3 – MATERIAL E MÉTODOS.......................................................................................
............
28
3.1 Local de Experimento................................................................................................
............
28
3.2 Animais do Experimento............................................................................................
............
28
3.3 Instalações...................................................................................................................
............
28
3.4 Manejo Alimentar.......................................................................................................
............
29
3.5 Parâmetros Avaliados................................................................................................
............
30
3.5.1 Avaliações Climáticas..............................................................................................
............
30
3.5.2 Avaliações de Desempenho.....................................................................................
............
32
3.5.3 Avaliações Barimétricas..........................................................................................
............
32
3.5.4 Avaliações Fisiológicas...........................................................................................
............
33
3.5.5 Rendimento de Carcaça..........................................................................................
............
35
3.5.6 Avaliações Parasitológicas......................................................................................
............
37
3.6 Análises Estatísticas...................................................................................................
............
37
4 - RESULTADOS E DISCUSSÃO................................................................................
............
39
4.1 Avaliações Climáticas.................................................................................................
............
39
4.1.1 Índice de Temperatura e Umidade (ITU)..............................................................
............
41
4.1.2 Índice de Temperatura e Umidade de Globo (ITGU)..........................................
............
43
4.1.3 Comparação dos Índices de Conforto ITU e ITGU..........................................................
44
4.2 Avaliações de Desempenho........................................................................................
............
45
4.2.1 Peso Vivo..................................................................................................................
............
45
4.2.2 Ganho de Peso.........................................................................................................
............
46
4.2.3 Medidas Biométricas...............................................................................................
............
47
4.3 Avaliações Fisiológicas...............................................................................................
............
48
4.3.1 Freqüência Respiratória.........................................................................................
............
48
4.3.1.1 Análise de Freqüência Respiratória pela Manhã..............................................
............
48
4.3.1.2 Análise de Freqüência Respiratória pela Tarde................................................
............
49
4.3.2 Freqüência Cardíaca...............................................................................................
............
50
4.3.2.1 Análise da Freqüência Cardíaca pela Manhã....................................................
............
50
4.3.2.2 Análise da Freqüência Cardíaca pela Tarde......................................................
............
51
4.3.3 Temperatura Retal..................................................................................................
............
51
4.3.3.1 Análise da Temperatura Retal pela Manhã.......................................................
............
52
4.3.3.2 Análise da Temperatura Retal pela Tarde.........................................................
............
53
4.3.4 Temperatura da Superfície do Velo ou Pelame...................................................
............
54
4.3.4.1 Análise da Temperatura da Superfície do Velo pela Manhã.......................... ............
56
4.3.4.2 Análise da Temperatura da Superfície do Velo pela Tarde.............................
...........
57
4.3.5 Temperatura da Pele...............................................................................................
............
58
4.3.5.1 Análise da Temperatura da Pele pela Manhã...................................................
............
60
4.3.5.2 Análise da Temperatura da Pele pela Tarde......................................................
............
62
4.3.6 Comparação da Temperatura da Superfície do Velo com a Temperatura da
Pele Durante o Período da Tarde........................................................................
............
62
4.3.6.1 Comparação da Temperatura da Superfície do Velo com a Temperatura
da Pele nos Animais ao Sol.................................................................................
...........
62
4.3.6.2 Comparação da Temperatura da Superfície do Velo ou Pelame com a
Temperatura da Pele nos Animais Com Sombreamento................................
...........
62
4.3.7 Temperatura Timpânica.........................................................................................
............
63
4.3.7.1 Análise da Temperatura Timpânica pela Manhã..............................................
............
64
4.3.7.2 Análise da Temperatura Timpânica pela Tarde...............................................
............
65
4.4 Rendimento de Carcaça.............................................................................................
............
67
4.4.1 Rendimento Verdadeiro..........................................................................................
............
68
4.4.2 Rendimento Comercial............................................................................................
............
68
4.4.3 Rendimento Biológico..............................................................................................
............
69
5 - CONCLUSÕES...........................................................................................................
............
70
CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................................
............
71
REFERÊNCIAS................................................................................................................
............
72
ANEXOS............................................................................................................................
............
77
1 - INTRODUÇÃO
O clima destaca-se como fator determinante na produção animal devido à geração de
um ambiente rmico no espaço ocupado pelo animal e nos arredores. A caracterização do
ambiente térmico animal envolve, principalmente, os efeitos de temperatura do ar, umidade
relativa, radiação, precipitação pluviométrica e velocidade do vento.
O ambiente térmico para os ovinos, é um fator muito importante a ser considerado na
determinação de um manejo ideal e carece de estudos detalhados, já que se trata de atividade de
elevada importância econômica para a região. Desta forma, a caracterização do clima e o estudo
das reações do ovino da raça Santa Inês ao estresse térmico devem ser identificados para que se
possa indicar a melhor prática de manejo, modelo adequado de instalações e plano nutricional, a
fim de que os animais expressem favoravelmente suas aptidões zootécnicas.
Os novos modelos de pecuária, que se baseiam nos princípios da sustentabilidade, têm
como prioridades o conforto térmico e o bem-estar dos animais. Pesquisas vêm comprovando
que o fator bem-estar animal é determinante nas viabilidades técnica e econômica dos sistemas
de produção (PIRES et al., 2001).
Diversas práticas vêm sendo desenvolvidas para minimizar os efeitos do estresse por
calor, dentre elas as modificações introduzidas no ambiente tentam gerar condições térmicas em
torno do animal e próximas ou dentro dos limites da zona de termoneutralidade de cada raça.
Proporcionando sombra ao animal reduz-se o ganho total de calor por meio de radiação solar
direta, reduzindo, portanto, a quantidade de calor que deverá ser dissipada para o ambiente e
aumentando a tolerância do animal ao ambiente quente (BACCARI JÚNIOR, 1998).
Determinar se o animal está em ambiente ótimo ou estressante, é de importância
fundamental para eficiência fisiológica e econômica da exploração. Para isso, é necessária uma
avaliação do desempenho produtivo e fisiológico do animal em ambientes bem definidos. O
efeito da temperatura e sua combinação com a umidade relativa do ar no desempenho produtivo
e reprodutivo têm sido pesquisados nas últimas décadas. Entretanto, muito destes estudos têm
sido desenvolvidos em condições controladas (maras climáticas) capazes de manter os
animais em ambiente climatológico constante, sem as flutuações que normalmente ocorrem em
condições naturais. A ausência de variações diurnas da temperatura ambiente torna difícil a
aplicação destes resultados nos sistemas de produção animal.
No Brasil, são escassos os dados referentes ao monitoramento do ambiente e seus
efeitos sobre os animais, adaptados para as condições climáticas, cujos ciclos diários e anuais
são totalmente diferentes dos países temperados. Desse modo, permanecem as divergências a
respeito da possível ação do calor sobre o desempenho animal, principalmente no que diz
respeito à zona de conforto térmico para condições climáticas brasileiras, em função do nível de
produção animal (PIRES et al., 1998).
Observa-se que na maioria das propriedades rurais muitas instalações estão inadequadas
ou impróprias às condições climáticas predominantes na maior parte do país, e que para
minimizar os efeitos deletérios do ambiente tropical existe a necessidade de entender as relações
entre os elementos climáticos e a fisiologia animal (NÃÃS e SILVA. 1998).
Sob temperaturas ambientais elevadas, os ovinos da raça Santa Inês manifestam
insatisfação fisiológica e modificam seu desempenho, na tentativa de manter a temperatura
corporal constante. Sob condições de estresse por calor, esses animais realizam a homeotermia
dissipando calor na forma sensível, resfriamento evaporativo e reduzindo o seu metabolismo,
conseqüentemente, aumentam o ritmo da freqüência respiratória e reduzem o consumo de
alimentos (CURTIS, 1981; YOUNG, 1988).
Segundo McDowell (1975), a maior parte das avaliações da adaptação de um animal a
ambientes quentes pode ser dividida em duas classes: 1. adaptação fisiológica, que descreve a
tolerância de um animal ao ambiente quente, principalmente por meio das alterações do seu
equilíbrio térmico; 2. adaptabilidade de desempenho, que descreve as modificações desse
desempenho quando o animal é submetido a altas temperaturas.
A avaliação do desempenho e das reações fisiológicas de ovinos mantidos em clima
quente, resulta na identificação da performance que demonstrem mínima alteração no equilíbrio
térmico corporal e, portanto, sem sofrer alterações de desempenho.
Este trabalho faz parte da linha de pesquisa Bioclimatologia, Bem-Estar e Produção
Animal do Laboratório de Bioclimatologia da UESB - Itapetinga. O estudo de parâmetros
fisiológicos e de desempenho de ovinos machos castrados da raça Santa Inês encontra-se em
constante desenvolvimento, constituindo-se num campo de pesquisa promissor da
Bioclimatologia Animal. Dentro dessa perspectiva, o objeto desta dissertação foi avaliar a
influência do ambiente sombreado artificialmente e não-sombreado sobre os fatores ambientais
(temperatura, umidade, radiação, etc.) e seus efeitos sobre o desempenho produtivo e alguns
parâmetros fisiológicos de cordeiros machos castrados da raça Santa Inês.
2 – REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Ambiente
O ambiente é composto por um complexo de fatores que pode ser favorável ou
desfavorável ao desenvolvimento biológico, desempenho produtivo e reprodutivo de cada
espécie vivente. Segundo Baccari Júnior (1998), caracterizam os fatores ambientais o ar, água, o
calor, as chuvas, os ventos, a luz, o solo e a presença de outras espécies de seres vivos. Ao
ambiente são inerentes o clima e as condições do tempo.
O Brasil possui grande maioria de seu território, cerca de dois terços, situada na faixa
tropical do planeta, onde predomina as altas temperaturas do ar, conseqüência da elevada
radiação solar incidente. Ayode (1991) define trópico como sendo a área situada entre os
Trópicos de Câncer e de Capricórnio, entre as latitudes 23,45ºN e 23,45ºS, onde estação fria
de baixa amplitude térmica ao longo do ano, com temperatura média ao nível do mar no mês
mais frio nunca inferior a 18°C. A temperatura média do ar situa-se em geral acima de 20°C,
sendo que a temperatura máxima, nas horas mais quentes do dia, apresenta-se acima de 30°C
por grande parte do ano.
Nessa região se concentram grandes parcelas de animais domésticos criados no mundo.
Azevedo (1993) cita que a região tropical apresenta baixa produtividade animal quando
comparada com a obtida em região temperada. Esta baixa produtividade é decorrente de vários
efeitos do ambiente tropical. Estes efeitos são conseqüências dos elementos climáticos como
temperatura e umidade relativa do ar, radiação solar, ventos dominantes, temperatura corporal,
pressão atmosférica, as chuvas e a luz que se encontram acima do limite ideal para ótimo
desempenho do rebanho. Os animais domésticos diante das condições desfavoráveis realizam
mecanismos termorreguladores para reduzir o estresse ambiental e principalmente, manter o
balanço térmico (TUTIDA et al., 1999).
Os ovinos são caracterizados como animais domésticos oriundos de regiões frias a
temperadas. O homem vem muitos anos mudando este hábito passando também a explorá-lo
nas regiões de clima tropical e subtropical, através de ajustes em alguns pontos como: seleção
de animais, adaptação de raças e técnicas de manejo.
O rebanho ovino do Nordeste é representado por um efetivo de aproximadamente 7,1
milhões de cabeças, sendo que o estado da Bahia contribui, segundo estatísticas de 2005, com
2,5 milhões de cabeças (IBGE, 2005), composto em sua vasta maioria por animais deslanados e
semilanados, sendo seus principais representantes os Crioulos, Santa Inês, Morada Nova e
Somalis. Embora numericamente expressivos esse rebanho apresenta níveis reduzidos de
desempenho (GUIMARÃES FILHO et al., 2000). Segundo Sousa e Leite (2000), apesar de as
raças ovinas deslanadas apresentarem excelentes qualidades de adaptação e de reprodução,
apresentam baixos índices de produtividade, especificamente os relacionados a qualidade de
carcaça.
Segundo Oliveira (1994), a avaliação da produção de ovinos nas condições locais vem
se apresentando de fundamental importância haja vista a crescente demanda pela carne deste
animal, e em conseqüência, de tecnologias que viabilizem o negócio do ponto de vista técnico,
econômico e que seja ecologicamente correto e socialmente justo.
A produção pode ser afetada em função do ambiente térmico. Os animais vivem em
equilíbrio dinâmico com o meio e a ele reagem de forma individual e sua produção es
condicionada às influências do ambiente o qual não se mantém constante ao longo do tempo de
acordo com Baccari Júnior (1998).
2.2 Estresse Térmico
Define-se estresse como a soma dos mecanismos de defesa do organismo em resposta a
um estímulo provocado por um agente agressor ou estressor, externo ou interno, para manter a
homeostase. Existem respostas comportamentais, fisiológicas e imunológicas à agressão do
organismo em sua totalidade.
Baccari Júnior (1998) relata que o ambiente é composto de estressores que interagem e
incluem todas as combinações nas quais os organismos vivem. O estresse climático é causado
pelos elementos climáticos, principalmente a temperatura, umidade e velocidade do ar e a
radiação solar, podendo afetar o crescimento, a produção de leite e a reprodução dos animais.
Moberg (1987), citado por Baccari Júnior (1998), compreendeu a resposta dos animais a
um evento estressante por três componentes principais: o reconhecimento da ameaça da
homeostase ou bem estar, a resposta de estresse e as conseqüências do estresse.
Giesecke (1985) considera um animal em estado de estresse quando realiza necessários
ajustes em seu comportamento e/ou fisiologia, com a finalidade de facilitar a expressão de seu
fenótipo e fazer frente aos aspectos anti-homeostáticos do ambiente. Um agente estressor é
definido como fator individual, natural ou artificial, endógeno ou exógeno, que contribui, direta
ou indiretamente, para o estresse do indivíduo.
As respostas aos estressores climáticos dependem principalmente do genótipo do animal
e da intensidade do agente climático. O efeito do clima sobre os sistemas fisiológicos dos
mamíferos pode ser de tal magnitude, que afeta a capacidade de crescimento, reprodução e
produção dos animais de acordo com Yousef (1985) e Baccari Júnior (1998).
Para Hopkins et al. (1978), o estresse calórico tem sido reconhecido como um
importante fator limitante da produção ovina nos trópicos. Entre a alternativa de adequar as
condições ambientais aos animais e a de selecionar animais capazes de produzir
satisfatoriamente em ambientes adversos, essa última parece ser a solução mais prática no
momento. Há, portanto, segundo Monty Júnior et al. (1991), a necessidade de se conhecerem a
tolerância e a capacidade de adaptação das diversas raças como forma de embasamento técnico
à exploração ovina, bem como as propostas de introdução de raças em uma nova região ou
mesmo o norteamento de programa de cruzamento, visando a obtenção de tipos ou raças mais
adequadas a uma condição específica de ambiente.
Dentre os critérios considerados para medir conforto e bem-estar estão incluídos, saúde,
produção, reprodução, características fisiológicas, bioquímicas e comportamento dos animais.
Sendo que, em alguns casos, as alterações comportamentais representam uma única indicação
de que o estresse está presente.
2.3 Zona de Termoneutralidade
A Zona de Termoneutralidade é definida por Rosenberg et al. (1983), como a zona em
que apenas o metabolismo normal fornece a energia necessária para manter a temperatura
corporal no nível normal.
Para que os ovinos possam expressar seu potencial genético de produção devem contar
com condições meteorológicas que, preferencialmente, devem situar-se na zona de
termoneutralidade, com alimentação adequada, em quantidade e qualidade.
Alexander e Williams (1961), citados por Hassanin et al. (1996), apontam os valores de
25 ºC a 30 ºC como a temperatura ideal para cordeiros.
Dentro da zona de termoneutralidade ou de conforto térmico o custo fisiológico é
mínimo, a retenção de energia na dieta é máxima, a temperatura corporal e o apetite são normais
e a produção é ótima. O gasto de manutenção do animal ocorre a um nível mínimo e, assim, a
energia do organismo pode ser dirigida para os processos produtivos, além dos de mantença,
não ocorrendo desvio de energia para manter o equilíbrio fisiológico, o qual, em caso de
estresse, pode ser rompido (ROSENBERG et al., 1983; YOUSEF, 1985 e BACCARI JÚNIOR,
1998).
Müller (1989) relata que a temperatura corporal aumenta sensivelmente em resposta a
temperaturas efetivas ambientais em torno de 28ºC, na maioria dos animais domésticos. A
hipertermia ocorre na faixa de 30 a 50ºC para temperaturas efetivas ambientais, ou quando a
temperatura corporal aumenta em torno de 3 a 6ºC além do nível normal. Esses valores são
dependentes do tempo de exposição, da adaptação ao calor, assim como, do nível de produção
animal.
Titto (1998) observou que existe grande variação na literatura, sobre a zona de conforto
térmico dos animais porque esta sofre influência da umidade relativa do ar, da adaptação do
animal, de seu nível metabólico, que passa pelo plano nutricional e nível de produção.
2.4 Índices de Conforto Térmico
2.4.1 Índice de Temperatura e Umidade, ITU
Baccari Júnior (1998) cita que este índice leva em consideração pesos para temperaturas
dos termômetros de bulbo seco e bulbo úmido ou a temperatura do ponto de orvalho para a
relação com o desempenho do animal segundo Kelly e Bond (1971).
Os valores do índice podem ser calculados a partir da temperatura de bulbo seco mais
uma medida de umidade e é expresso em unidades. Assim:
ITU = ts + 0,36to + 41,2 (Kelly e Bond, 1971)
Onde:
ts = temperatura do bulbo seco, ºC
to = temperatura do ponto de orvalho, ºC
De acordo com Rosenberg et al. (1983), a classificação do ITU para os animais
superiores, acompanha as seguintes amplitudes: entre 75 e 78 significa alerta para os produtores
e providências são necessárias para evitar perdas produtivas; o ITU na amplitude de 79 e 83
significa perigo principalmente para rebanhos confinados e medidas de segurança devem ser
empreendidas para evitar perdas desastrosas; um ITU maior ou igual a 84 significa emergência e
providências urgentes devem ser tomadas. Enquanto que Hahn (1985) relata que ITU com
valores até 70 expressam uma condição normal; que valores entre 71 e 78 são críticos; entre 79
e 83 a situação é de perigo e maiores que 83 se encontram numa condição de emergência.
Poucas informações existem sobre o uso do ITU para ovinos. Siqueira (1990) trabalhou
com ovinos das raças Merino Australiano, Ideal, Corriedale, Romney Marsh e Ile de France em
uma câmara climática, obtendo valores de ITU de 71 a 95, para as condições de
termoneutralidade e estresse calórico, respectivamente.
Uma das limitações da equação do ITU é que esta não leva em conta os efeitos da
radiação e do vento. Durante os períodos de estresse, um animal ao sol está exposto a uma carga
de calor radiante maior que a sua produção de calor metabólico (BOND et al., 1967, citado por
BARBOSA e SILVA, 1995). Vários trabalhos têm mostrado que a temperatura retal e a
freqüência respiratória de animais ao sol são significativamente maiores que aqueles à sombra.
Por outro lado, um vento de 2,2 a 4,5 m.s
-1
pode melhorar a produção de animais sob
temperaturas ambientais elevadas (THOMPSON, 1974). Consideráveis dados experimentais
têm mostrado relações estatisticamente significativas entre a velocidade do vento e as medidas
de desempenho dos animais.
2.4.2 Índice de Temperatura e Umidade de Globo, ITGU
Buffington et al. (1981) desenvolveram o índice de globo negro e umidade como uma
modificação para a equação do ITU, considerando o efeito da radiação solar direta e indireta e
da velocidade do vento.
A equação que descreve o ITGU é:
ITGU = T
g
+ 0,36 T
po
+ 41,5 (Buffington et al., 1981)
Onde:
T
g
= temperatura do termômetro de globo negro, °C;
T
po
= temperatura do ponto de orvalho, ºC.
Esses autores compararam o ITGU e o ITU, e concluíram ser esse índice de maior
eficácia como indicador de conforto animal que o ITU sob radiação solar direta. À sombra esses
índices obtiveram valores de mesma magnitude. O ITGU parece ser um indicador mais acurado
do conforto dos animais que o ITU, sendo o ITU recomendável para condições de estresse
moderado.
2.5 Clima Quente e Respostas Fisiológicas
Os animais domésticos possuem zona de conforto térmico própria e, de acordo com a
condição ambiental manifestam a máxima ou mínima capacidade de expressão de suas aptidões
zootécnicas.
Segundo Baccari Júnior (1990), as avaliações de adaptabilidade dos animais aos
ambientes quentes podem ser realizadas por meio de testes de adaptabilidade fisiológica e de
adaptabilidade de rendimento ou produção.
Curtis (1981) e Young (1988) afirmam que na condição de alta temperatura e elevada
umidade relativa do ar, ocorre pouca ou nenhuma perda de calor corporal por via sensível e
latente resultando em aumento da temperatura corporal, caracterizando o desconforto térmico.
De acordo com Lu (1989), um aumento da temperatura ambiente acima daquela
considerada crítica máxima para o animal pode desencadear reações ou respostas fisiológicas,
tais como: aumento da temperatura retal, aumento da temperatura da pele, aumento da
freqüência respiratória, diminuição do nível de produção e diminuição da ingestão de alimentos.
Esse mesmo autor correlacionou decréscimos no consumo de alimento quando os mecanismos
de ajuste de perda de calor pelos processos evaporativos foram estimulados relatando que,
quando eles são insuficientes e ocorre uma hipertermia, a ingestão de alimento diminui,
aumentando os requerimentos de mantença para o animal.
Tais respostas ao calor ambiental, podem ser consideradas como mecanismos protetores
contra uma hipertermia ou comportamento adaptativo ante um estresse térmico. Assim, para
tentar evitar a hipertemia, o pesquisador explica que, uma vez reduzido o consumo de alimento,
menores incrementos calóricos, resultantes da atividade voluntária, fermentação ruminal,
digestão do alimento, absorção de nutrientes e taxa metabólica são requeridos, com benefício na
manutenção do equilíbrio térmico, entre os animais e o meio e reflexos diretos no desempenho
produtivo que diminui, devido ao déficit energético (LU, 1989).
2.5.1 Freqüência Respiratória
Quando a temperatura ambiente cai abaixo da zona de conforto térmico, o animal reage
por meio da vasoconstrição e da piloeração, diminuindo a dissipação de calor, por outro lado,
quando a temperatura ambiente eleva-se acima da zona de conforto térmico, o animal reage ao
calor, primeiramente por meio da vasodilatação, facilitando o fluxo de calor do interior do corpo
para a superfície favorecendo a dissipação de calor para o ambiente, por meio de condução,
convecção, e radiação. A dissipação de calor por evaporação é obtida através da sudorese e do
aumento da freqüência respiratória (JOHNSON, 1987).
Embora o primeiro sinal visível de animais submetidos a estresse térmico seja o
aumento da freqüência respiratória, esta resposta é a terceira na seqüência dos mecanismos de
termorregulação, ocorrendo inicialmente a vasodilatação periférica e a sudorese. O aumento ou
a diminuição da freqüência respiratória depende da intensidade e da duração do estresse a que
são submetidos os animais. Assim, aumentam a freqüência respiratória apresentando a
taquipnéia, como complemento ao aumento da taxa de sudorese, constituindo ambos,
importantes meios de perda de calor do corpo por evaporação (BACCARI JÚNIOR, 2001).
Hales e Brown (1974) reportam que a taxa de respiração basal da espécie ovina é de
cerca de 25 a 30 mov.min
-1
, podendo subir, segundo Terril e Slee (1991), a 300 mov.min
-1
em
ovinos estressados. A taxa de respiração pode quantificar a severidade do estresse pelo calor, em
uma freqüência de 40-60, 60-80 e 80-120 mov.min
-1
caracteriza um estresse baixo, médio-alto e
alto para os ruminantes, respectivamente; e acima de 150 para bovinos e 200 para ovinos, o
estresse é classificado como severo (SILANIKOVE, 2000).
Starling et al. (2002) avaliaram a freqüência respiratória em ovinos submetidos ao
estresse por calor, detectaram que houve diferença significativa somente quando se comparou a
temperatura do ar a 20
o
C com as de 30 e 40
o
C sendo que entre estas não houve diferenças.
Aguiar et al. (1996) relatam que a freqüência respiratória depende, principalmente, do
período do dia, da temperatura ambiente e do nível de produção animal.
2.5.2 Freqüência Cardíaca
Outra variável importante a ser considerada quanto à variação ambiental é a freqüência
de batimentos cardíacos. Cezar et al. (2004) avaliando os parâmetros fisiológicos de ovinos das
raças Dorper, Santa Inês e seus mestiços no semi-árido nordestino encontraram diferenças
significativas entre os batimentos cardíacos durante o período do dia, ou seja, sendo a taxa
cardíaca vespertina (115,30 mov.min
-1
) superior à taxa matutina (105,67 mov.min
-1
).
A freqüência cardíaca dos animais domésticos apresenta grande variação sob diferentes
testes de tolerância térmica e entre diferentes grupos genéticos (SINGH e
BHATTACHARYYA, 1990), provavelmente porque, segundo Johnson et al. (1991) e Elvinger
et al. (1992), o estresse térmico pode causar diluição, concentração ou não ter nenhum efeito
sobre o volume do plasma sanguíneo. Todavia, uma freqüência cardíaca reduzida é mais típica
em animais sob estresse térmico e está associada com uma taxa reduzida de produção de calor
em resposta a temperaturas ambientais elevadas (KADZERE et al., 2002).
2.5.3 Temperatura Retal
Segundo Damasceno e Targa (1997), a temperatura retal é resultante das trocas de calor
com o ambiente sendo, portanto, dependente das condições deste e da habilidade do animal em
dissipar o excesso de calor. E segundo Johnson (1980) pode ser usada para avaliar a adversidade
do ambiente térmico sobre os animais.
A medida da temperatura retal é usada freqüentemente como índice de adaptabilidade
fisiológica aos ambientes quentes, pois seu aumento mostra que os mecanismos de liberação de
calor tornaram-se insuficientes como observa Mota (1997).
Gibbons (1966), citado por Baccari Júnior (2001), observou que os índices de
temperatura retal são influenciados pelo período do dia. À tarde, apresenta-se 0,5 a 1,5ºC mais
elevada que pela manhã, e no verão é mais alta que no inverno. Os ovinos apresentam uma
temperatura retal média de aproximadamente 39,1ºC (SWENSON, 1988) e, de acordo com
McDowell et al. (1976), uma elevação de 1ºC ou menos na temperatura retal é o bastante para
reduzir o desempenho na maioria das espécies de animais domésticos.
Para Bianca e Kunz (1978), a temperatura retal e a freqüência respiratória são
consideradas as melhores variáveis fisiológicas para estimar a tolerância de animais ao calor.
Segundo Barbosa (2000), a variação na temperatura retal e o aumento da freqüência respiratória
cumprem importante papel na termorregulação ao calor de ovelhas, no entanto, causam efeitos
negativos na produtividade.
2.6 Clima e Desempenho Produtivo
Segundo Neiva et al. (2004), a interação animal x ambiente deve ser considerada
quando se busca maior eficiência na exploração pecuária; as diferentes respostas do animal às
peculiaridades de cada região são determinantes no sucesso da atividade produtiva. A
sensibilidade dos animais ao estresse por calor está bem estabelecida e os desempenhos
produtivos são afetados adversamente, em maior ou menor magnitude, na dependência da
duração e da intensidade do estresse (URIBE-VELÁSQUEZ et al., 2001).
Segundo Starling et al. (2002), a intensidade da radiação solar está relacionada com a
temperatura do ambiente onde o animal vive e influencia os tecidos que revestem seu corpo. A
capa externa do organismo, constituída pelo pelame nos mamíferos e penas e penugem nas aves,
assume fundamental importância para as trocas térmicas entre o organismo e o ambiente.
No sistema de produção de carne, as características quantitativas e qualitativas da
carcaça são de fundamental importância, pois estão diretamente relacionadas ao produto final, a
carne. O peso da carcaça, bem como suas características, é influenciado pela raça, pelo peso ao
abate, pelo sexo, pela idade, entre outros fatores. O peso ideal de abate é determinado pelo
mercado consumidor, sendo a quantidade de gordura na carcaça o ponto de referência. Müller
(1980) ressaltou que, de modo geral, carcaças provenientes de animais jovens apresentam carne
de melhor qualidade que de animais de mais idade. Segundo Perez et al. (1998), a maior parte
da carne ovina ofertada no Brasil é proveniente de animais que têm baixa qualidade de carcaça.
Esta qualidade está relacionada fundamentalmente aos diversos fatores relativos ao animal, ao
meio, à nutrição, havendo, ainda fatores relativos à carcaça propriamente dita, como
comprimento do corpo, comprimento da perna, quantidade de gordura de cobertura.
Segundo Osório et al. (1998), como conseqüência dos distintos sistemas de produção e
de suas raças, o mercado da carne ovina apresenta grande variabilidade dos caracteres
quantitativos e qualitativos que definem os diferentes tipos de carcaças comercializadas. Esta
variabilidade não constitui inconveniente para a comercialização, por oferecer ao mercado
carcaças diferentes, que podem satisfazer às mais variadas preferências da demanda. Trabalhos
realizados com ovinos mostram que o peso da carcaça fria de cordeiros abatidos com 20,25 a
35,07 kg de peso corporal variou de 7,90 a 15,55 kg e o rendimento de carcaça fria, de 36,86 a
47,97% (CASTAÑER et al., 1992; SILVA et al., 1994; OSÓRIO et al., 1996; CARVALHO et
al. 1998; GARCIA et al., 1998; OSÓRIO et al., 1999 e PIRES et al., 1999).
As medidas realizadas na carcaça são importantes por si próprias, pois permitem
comparações entre tipos raciais, pesos e idades de abate, sistemas de alimentação, e também
pelas suas correlações com outras medidas ou com os tecidos constituintes da carcaça,
possibilitando a estimação de suas características físicas, evitando, dessa forma, o oneroso
processo de dissecação de carcaça (SILVA e PIRES, 2000).
Jorge et al. (1999), relatou que a estimativa das características da carcaça é de suma
importância para complementar a avaliação do desempenho do animal durante o seu
desenvolvimento.
2.7 Manejo Ambiental
2.7.1 Controle Ambiental
De acordo com Silva (2000), o controle ambiental não é um pacote que possa ser usado
em todos os países, nem em todo o território nacional, pois deve ser considerada a raça dos
animais, a fase de desenvolvimento, o nível tecnológico, o vel de produção, as características
climáticas e de relevo das regiões, os sistemas e instalações já existentes, entre outros.
As limitações para obtenção de altos índices zootécnicos no Brasil decorrem da
utilização de animais geneticamente desenvolvidos em climas mais amenos serem alojados em
ambientes de clima quente, porém, em condições físicas ou conceitos provenientes do clima de
origem. Daí necessidade de se ter instalações adaptadas, com características construtivas que
garantam o máximo possível de conforto, permitindo ao animal abrigado desenvolver todo seu
potencial genético segundo Nããs e Silva (1998).
Baccari Júnior (2001) afirma que sob quaisquer condições cabe ao homem, ter como
meta, prover aos animais um ambiente de bem-estar que seja, ao mesmo tempo, confortável e
produtivo. Nesse sentido, em termos de manejo ambiental, recomenda-se a provisão de sombra,
natural ou artificial, aliviando assim os animais do estresse pelo calor com reflexos positivos
nos desempenhos produtivo e reprodutivo.
Conforme Sevegnani et al. (1994), as instalações devem ser construídas e planejadas
com a finalidade principal de diminuir a ação direta do clima (insolação, temperatura, ventos,
chuva, umidade do ar), que pode agir negativamente nos animais.
Além destas considerações supracitadas devemos avaliar as condições reais do produtor
para assim buscar com criatividade instalações com custo acessível e benefício ao sistema de
produção em questão.
3 - MATERIAL E MÉTODOS
3.1 Local do Experimento
O presente trabalho foi conduzido no setor de Caprinovinocultura na Universidade
Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) localizado no município de Itapetinga-BA, no período
de 14 de julho a 01 de outubro de 2005. O período pré-experimental foi de 15 dias a fim de
adaptar os animais às condições de pastejo e manejo.
Segundo a classificação de Köppen, o clima do município de Itapetinga (15°18’00"S,
40°15’32”W, altitude média de 268 m) é Aw, quente e úmido com estação seca de inverno. A
sua condição climática média anual corresponde a valores de temperatura do ar de 27,0°C e
umidade relativa do ar de 76% .
3.2. Animais do Experimento
Foram utilizados 12 cordeiros machos castrados da raça Santa Inês, submetidos ao
seguinte manejo pré-experimental: identificação individual com brinco auricular numerado,
vacinação, aplicação de ADE, casqueamento e vermifugação.
O peso vivo médio no início do experimento de 26,8 ± 5,2 kg e uma faixa etária 4,5
meses. Estes animais foram distribuídos em dois tratamentos: disponibilidade, ou não, de
sombreamento artificial, com seis animais por grupo. Esta distribuição foi feita por sorteios
aleatórios, balanceando o peso vivo de cada grupo. Os animais foram pesados a cada 15 dias
após jejum sólido de 16 horas.
3.3 Instalações
Os animais ao atingirem em torno de cinco meses de idade foram distribuídos numa
área de pastagem de Tifton-85 (Cynodon spp), subdividida com cerca elétrica, com 10 piquetes
medindo 0,8 ha cada.
Simultaneamente, durante a condução experimental, eram ocupados dois piquetes. Um
piquete com sombra artificial e outro sem nenhum tipo de sombreamento.
Os piquetes foram pastejados pelo método rotacionado. O período de ocupação dos
piquetes foi cerca de cinco dias. Preconizando-se, inicialmente, um período de descanso de 25
dias, sendo o mesmo ajustado em função da carga animal e do índice de pluviosidade.
A fim de reduzir a carga parasitária sobre os animais, foi adotado o seguinte manejo,
após às 16:30 horas os animais eram recolhidos ao aprisco onde pernoitavam, em baias coletivas
com piso ripado, saleiro, cocho para alimentação e bebedouro, porém sem misturar grupos de
tratamentos diferentes, e a partir das 7:30 horas os animais retornavam para os piquetes
experimentais (Figura 1 (A) e (B)).
O sombreamento dos piquetes foi realizado artificialmente com cobertura de tela preta
de polietileno com malha para 70% de redução da radiação solar global. A cobertura foi
colocada em camada única sobre estrutura de madeira, sem fechamento lateral, com pé-direito
de 2,50 m e orientação norte-sul. Possuindo largura de 2 m e comprimento de 4 m. Estas
dimensões permitiram uma ocupação aproximada de 1,3 m
2
/animal.
A
B
Figura 1 - (A) Área experimental sem sombreamento; (B) Aprisco onde os animais
pernoitavam.
3.4 Manejo Alimentar
Os animais receberam suplementação alimentar com concentrado na proporção de 1 a
1,5% do peso vivo, além de sal mineralizado proteinado da marca comercial TOP LINE
OVINOS e água ad libitum.
A oferta diária de concentrado (composição nas Tabelas 1 e 2) foi feita em quantidades
iguais às 07:00 e 16:30 horas.
Tabela 1 - Composição percentual das rações concentradas, expressa na base da matéria natural
Ingrediente
1
%
Milho moído 54,63
Farelo de soja 27,03
Farelo de trigo 16,34
Mistura Mineral 2,00
Total 100,00
1
Matéria natural. NRC, 1985.
Tabela 2 - Teores de proteína bruta (PB), nutrientes digestíveis totais (NDT), cálcio (Ca) e
fósforo (P) da ração concentrada
Nutrientes
1
%
PB 18,04
NDT 70,74
Ca 0,95
P 0,45
1
Valores estimados. Análise Bromatológica realizada no Lab. de Nutrição Animal da UESB.
A quantidade de concentrado a ser oferecida como suplemento foi ajustada
quinzenalmente, tomando como base o ganho de peso médio diário do cordeiro na pesagem
anterior.
As avaliações da massa inicial e final de forragem da pastagem cultivada, em cada
período de utilização, foram realizadas através do método de dupla amostragem, conforme
Gardner (1986). Para isso foram coletadas cinco amostras em cada piquete, estimadas
visualmente e delimitadas por um quadrado de 1 m
2
, cortadas ao nível do solo e pesadas. O teor
de matéria seca inicial e final de cada período de utilização, em kg/ha, foi determinada no
Laboratório de Forragens da UESB - Campus de Itapetinga, conforme Silva (1990), tomando-se
para tal, uma amostra do material colhido e secando-se, a mesma, em estufa com ventilação
forçada a 65
o
C por 72 horas.
3.5 Parâmetros Avaliados
3.5.1 Avaliações Climáticas
Foram medidas, de forma contínua, ao longo do período experimental (com uso do
datalogger Campbell Scientific Inc. CR23X) num local do piquete sem disponibilidade de
sombreamento, a radiação solar global, a umidade relativa do ar, a temperatura do ar e a
temperatura de globo negro. Estas mesmas variáveis, com exceção da temperatura e da umidade
relativa do ar também foram medidas sob o sombreamento artificial nos piquetes experimentais.
Os sensores de radiação, um piranômetro protótipo desenvolvido na UNESP de
Botucatu-SP e um piranômetro CM21 – Kipp & Zonen, foram colocados em um suporte
apropriado, aproximadamente no centro da tela de sombreamento e na área externa a esta, a 2,0
m de altura do solo, respectivamente (Figura 2 (A) a (D)).
A
B
C
D
Figura 2 - (A) Sombreamento artificial, com piranômetro e termômetro de globo negro sob a
cobertura; (B) Abrigo termométrico e piranômetro ao sol; (C) Vista parcial do
piquete com sombreamento e equipamentos meteorológicos; (D) Termômetro de
mínima e máxima de mercúrio ao sol.
A temperatura de globo negro era medida a 1,0 m do solo no centro da tela de
sombreamento e na área externa. Para isto, dois sensores de temperatura (PT-107 Temperature
Prove da Campbell Scientific Inc.) foram inseridos em globos negros (Livingston Atmometer
Go.). Todos estes sensores eram mudados de piquetes periodicamente, acompanhando o rodízio
dos animais nos piquetes.
Os sensores para umidade relativa e temperatura do ar (HMP45C Campbell Scientific
Inc.) foram colocados a 2,0 m de altura em abrigo próprio (41003 Campbell Scientific Inc.) na
área sem disponibilidade de sombra.
A precipitação pluviométrica foi obtida através do pluviômetro Ville de Paris, marca
APAGER com capacidade para 200 mm de chuva, disposto no campo experimental ao lado do
Setor de Caprino-ovinocultura, sendo sua leitura efetuada diariamente às 9:00 h.
Mesmo contando com os aparelhos digitais instantâneos, termômetros de coluna de
mercúrio da marca Incotherm, com escala variando de -30
o
C a 50
o
C e sensibilidade de 1
o
C,
foram colocados no centro da tela de sombreamento e na área externa a 1,0 m do solo, a fim de
obter-se uma comparação com equipamentos usualmente utilizados pelos criadores.
Foram determinados:
O Índice de Temperatura e Umidade (ITU), de acordo com Kelly e Bond
(1971).
O Índice de Temperatura de Globo Negro e Umidade (ITGU), de acordo com
Buffington et al. (1981).
Para determinação da temperatura do ponto de orvalho, utilizaram-se as equações:
Ts7,237
Ts5,7
10112,6
+
×
×=
s
e
Sendo e
s
a pressão de vapor de saturação.
URee
s
×=
Sendo e a pressão de vapor, na temperatura T
s
e UR a umidade relativa (em decimal).
)
112,6
(log
10
e
K =
K
K
×
=
5,7
3,237
Tpo
sendo K uma constante e T
po
a temperatura do ponto de orvalho.
A utilização destes índices visou a determinação da acurácia destes na indicação da
faixa de conforto de ovinos Santa Inês à campo. E as correlações destes índices com as variáveis
de desempenho produtivo, fisiológicas, barimétricas e de carcaça.
3.5.2 Avaliações de Desempenho
A cada 15 dias, os animais foram pesados individualmente em balança mecânica com
capacidade para 150 kg, após um jejum sólido de 16 horas, a fim de se registrar o peso vivo e o
acompanhamento do ganho de peso.
3.5.3 Avaliações Barimétricas
Por ocasião das pesagens e por ocasião do abate, foram tomadas algumas medidas
barimétricas dos animais (Figura 3 (A) a (D)).
A
B
C
D
Figura 3 - Medidas barimétricas: (A) Largura de peito; (B) Comprimento de corpo; (C)
Perímetro torácico; (D) Comprimento de garupa.
Consistiram de: altura da cernelha (distância vertical entre o ponto mais alto da cernelha
- a ou vértebra - ao solo), altura dos costados (distância vertical entre a cernelha e o
esterno), altura da garupa (distância que tem origem no ponto mais alto da garupa - ponta do
isquion - até o solo), largura da garupa (distância entre as coxas na altura do isquion), largura de
peito (distância entre as pontas das espáduas - na altura da articulação escapo-umeral),
comprimento do corpo (entre a articulação escapo-umeral - ponta do peito - e a articulação
isquiática - ponta da nádega) e perímetro torácico (medida tomada com auxílio de uma fita
métrica logo atrás das espáduas - atrás da cernelha). As medidas de altura, largura e
comprimento foram tomadas com auxílio de um zoômetro e fita métrica.
3.5.4 Avaliações Fisiológicas
Os parâmetros fisiológicos analisados foram: a freqüência respiratória (FR), a
freqüência cardíaca (FC), a temperatura retal (TR), a temperatura da superfície do velo ou
pelame (TV), a temperatura da pele (TP) e a temperatura timpânica (TT) (Figura 4 (A) a (D)).
A
B
C
D
Figura 4 - (A) Planilha de registro de dados fisiológicos; (B) Temperatura da pele pela manhã
no aprisco; (C) Temperatura retal, temperatura da superfície do velo e freqüência
respiratória no turno da tarde no piquete; (D) Temperatura timpânica no piquete.
A freqüência respiratória (FR) foi realizada pela observação dos movimentos laterais do
flanco durante 15 segundos e multiplicada por quatro para cálculo da FR.min
-1
.
A freqüência cardíaca (FC) foi realizada com auxílio de estetoscópio onde se contou o
número de batimentos cardíacos em 15 segundos e multiplicou-se o mesmo por quatro para
cálculo da FC.min
-1
.
A temperatura retal (TR) foi mensurada mediante um termômetro clínico digital
humano.
A temperatura da superfície do velo (TV) e da temperatura da pele (TP) foi medida por
meio termométrico infravermelho, em três pontos do animal (espádua, dorso e garupa), para
cálculo da média corporal (no caso de animais com manchas claras e escuras foram tomadas as
temperaturas de ambas), utilizando-se o aparelho a uma distância aproximada do animal de 0,10
m e de 0,02 m, para a medida da temperatura da superfície do velo e da pele, respectivamente.
A temperatura timpânica (TT) foi determinada por meio de termômetro infravermelho
introduzido no conduto auditivo por cerca de 30 segundos.
Todas as variáveis fisiológicas foram analisadas três vezes por semana entre 7:00 e 8:00
horas no aprisco antes dos animais irem aos piquetes e entre 14:00 e 15:00 horas no campo.
3.5.5 Rendimento de Carcaça
O abate foi realizado na Unidade Experimental de Caprinos e Ovinos (UECO) da UESB
após jejum sólido de 16 horas quando o animal foi pesado para obtenção do peso vivo ao abate.
Após a pesagem, o animal foi insensibilizado atavés de concussão cerebral e sacrificado por
meio de um corte na artéria carótida e na veia jugular sendo o sangue coletado, pesado e
descartado. Posteriormente, foram feitas a evisceração e a obtenção da carcaça inteira do
animal, a qual foi pesada obtendo-se o peso da carcaça quente (PCQ) (Figura 5 (A) a (D)).
A
B
C
D
Figura 5 - (A) Corredor de espera pré-abate; (B) Momento de contenção para abate; (C)
Atordoamento do animal; (D) Esfola.
A carcaça limpa foi pesada quente e, em seguida, colocada em câmara fria a 2ºC por 24
horas, para que não houvesse o encurtamento das fibras. As carcaças foram mantidas
penduradas pela articulação tarso metatarsiana em ganchos próprios, com distanciamento de 17
cm. Após esse período, a carcaça foi pesada para a tomada do peso da carcaça fria (PCF) e
foram tomadas as seguintes medidas: gordura subcutânea (tomada à altura da 13ª costela,
utilizando-se um paquímetro), largura da garupa (largura máxima entre os trocânteres de ambos
os fêmures) e perímetro de garupa (tomando como referência os trocânteres de ambos os
fêmures). Após essas mensurações, foi retirado o pescoço através de um corte oblíquo, entre a
sexta e a sétima vértebras cervicais, buscando a ponta do esterno e terminando na borda inferior
do pescoço. Em seguida, mediante corte longitudinal na carcaça, foram obtidas as metades
aproximadamente simétricas, pesando-se a ½ carcaça esquerda.
Na meia carcaça esquerda foram obtidas as seguintes medidas: comprimento interno da
carcaça (distância máxima entre o bordo anterior da sínfese-pubiana e o bordo anterior da
primeira costela em seu ponto médio); comprimento de perna (distância entre a articulação
femur-tibial e o bordo anterior da superfície articular tarso-metatarsiano) e profundidade de
tórax (largura máxima entre o esterno e o dorso da carcaça) (Figura 6 (A) a (B)).
A
B
Figura 6 - (A) Carcaça resfriada; (B) Obtenção da meia carcaça.
Os rendimentos: verdadeiro (RVER), comercial (RCOM) e biológico (RBIO), foram
calculados conforme a metodologia proposta por (OSÓRIO et al., 1998), onde:
RVER = (PCQ / PVCJ) x 100
RCOM = (PCF / PVCJ) x 100
RBIO = (PCQ / PCVZ) x 100
Em que:
PVCJ = Peso vivo com jejum;
PCQ = Peso da carcaça quente;
PCF = Peso da carcaça fria;
PCVZ = Peso do corpo vazio.
Para obtenção do peso do conteúdo do aparelho gastrintestinal este foi pesado
inicialmente cheio e depois limpo (vazio).
O peso do corpo vazio (PCVZ) = PVCJ (conteúdo gastrointestinal + conteúdo da
bexiga + conteúdo da vesícula biliar).
3.5.6 Avaliações Parasitológicas
Antes da ocupação dos piquetes pelos animais, foi realizada a avaliação do nível de
infestação da pastagem segundo metodologia descrita por Molento (2001), no Laboratório de
Bioquímica da UESB Campus de Itapetinga. Quando o valor do monitoramento era igual ou
superior a 1000 ovos.kg pasto seco
-1
rebaixava-se o piquete, deixando-o em vazio sanitário por
no mínimo 60 dias.
Para o controle sanitário do rebanho, realizou-se uma vez por mês, o acompanhamento
parasitológico dos animais, por meio da coleta de fezes diretamente da ampola retal, sendo as
mesmas acondicionadas em sacos plásticos individualizados identificados com o número do
animal, dia e período da coleta, e remetidas ao Laboratório de Reprodução de Caprinos e
Ovinos da UESB Campus de Vitória da Conquista, para contagem do número de ovos por
grama de fezes (OPG). Quando o valor do OPG era igual ou superior a 500 ovos.g fezes
-1
todo o
rebanho era vermifugado, adotando-se o critério de não repetir o princípio ativo do
medicamento utilizado na vermifugação seguinte.
3.6. Análises Estatísticas
Na análise do desempenho produtivo do delineamento experimental inteiramente
casualizado foi empregada para a avaliação dos resultados a análise de perfil (multivariada) dos
tratamentos: animais com sombra e sem sombra em cinco momentos de pesagem. Testou-se a
interação grupo condição pelos pontos de mais alta percentagem da distribuição da maior raiz
característica de matrizes aleatórias encontradas em análise multivariada, conforme a
metodologia usada por Teodoro (1998). A variável de desempenho produtivo empregada na
análise foi o ganho de peso. Após aceitação ou rejeição da hipótese de paralelismo dos perfis se
procedeu às análises pertinentes pela estatística T
2
de Hotelling ou pela distribuição de F,
conforme o desdobramento da análise assim o exigisse.
Antes das análises estatísticas, para comparação dos resultados, as variáveis foram
submetidas a testes de multinormalidade (teste de Levy) e de normalidade de distribuição de
erros Shapiro-Wilk. Também foram realizados testes de homogeneidade das matrizes de
variância e covariância (teste de Roy).
Em caso de resultados negativos para multinormalidade e, ou homogeneidade das
matrizes de variância e covariância, foi conduzida análise de variância simples ou, caso o se
obtivesse significância para o teste de Shapiro-Wilk, análise não-paramétrica (Kruskal-Wallis).
No caso em que houve condução de uma análise multivariada, foi realizada a análise de
perfil.
Para as variáveis fisiológicas e de rendimento de carcaça não se buscou fazer anãlise
multivariada, optando-se pela análise de variância univariada ou testes não paramétricos,
conforme a pertinência.
Em todos os casos, adotou-se o nível de significância de 5% de probabilidade.
Para a variável de desempenho produtivo peso vivo e para as variáveis climáticas
monitoradas durante o experimento, foram realizadas estatísticas descritivas, distribuições de
freqüência e de gráficos genéricos. Calculando-se para as variáveis climáticas as máximas e
mínimas diárias, com os respectivos horários e calculando-se a média diária.
Na literatura, não se encontrou referência sobre a utilização dos índices de conforto ITU
e ITGU instantâneos, provavelmente, em função de grande parte dos trabalhos científicos ainda
empregar coleta de dados manuais (com redução considerável no número de observações
climatológicas) e que para haver influência do ambiente sobre o desempenho animal é
necessária a exposição a esta condição durante um determinado tempo. Por esta razão, foram
computados os valores ao longo do período experimental, calculando-se as médias, mínimas e
máximas do período.
O processamento dos dados experimentais foi realizado utilizando o pacote estatístico
NCSS (2004), e softwares Microsoft Excel e Microcal Origin 6.0.
4 - RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 Avaliações Climáticas
As variáveis climáticas foram coletadas de forma contínua durante o experimento. Na
Tabela 3, observam-se algumas estatísticas descritivas das variáveis climáticas com os valores
médios, mínimos e máximos e desvios padrão das temperaturas do ar, globo negro ao sol, globo
negro à sombra, umidade relativa do ar, radiação global ao sol, radiação global à sombra, ITU,
ITGU ao sol e ITGU à sombra observados durante o período experimental.
Tabela 3. Estatística descritiva com os valores médios, mínimos, máximos e desvios das
temperaturas do ar, globo negro ao sol, globo negro à sombra, umidade relativa do ar,
radiação global ao sol, radiação global à sombra, ITU, ITGU ao sol e ITGU à sombra
observados durante o período experimental
Valores
Temperatura
Ar (°C)
*
Temperatura
de Globo
Negro ao Sol
(°C)
Temperatura
de Globo
Negro à
Sombra
(°C)
UR
(%)
Radiação
Global ao
Sol
(MJ.m
-
2
.dia
-1
)
Radiação
Global à
Sombra
(MJ.m
-
2
.dia
-1
)
ITU
ITGU
ao Sol
ITGU
à
Sombra
Médios
21,5 22,7 21,8 79,2
1,7 0,9 79 80 79
Mínimos
12,3 12,1 12,4 31,6
0,0 0,0 67 67 67
Máximos
33,6 39,6 35,1 98,3
11,7 7,9 92 98 93
Desvios
3,8 5,6 4,2 16,7
2,5 1,4 4,0
5,7 4,4
* Medida no abrigo termométrico
Os dados observados para as médias de temperaturas do ar estão dentro da faixa de
conforto recomendada para ovinos de acordo com Alexander e Williams (1961), citados por
Hassanin (1996), que apontam valores de 25 a 30°C como a faixa de temperatura ideal para
cordeiros. Não obstante, aceita-se que a faixa de temperatura ambiente crítica para a maioria das
espécies superiores encontra-se entre 24 a 27°C, segundo Fuquay (1981).
Apesar da literatura apontar uma ampla faixa de temperatura de conforto, observa-se
que durante os meses de Julho e Setembro os valores de temperatura do ar ultrapassaram a
crítica superior. Os valores diários das temperaturas mínimas, máximas e médias (
o
C) medidas
ao longo do período experimental são apresentados na Figura 7A.
TEMPERATURAS DO AR
10
12
14
16
18
20
22
24
26
28
30
32
34
36
1
1
/7/
05
18
/
7/05
2
5
/7/0
5
1
/
8/05
8/8/05
1
5
/8/05
2
2
/8/
05
29
/
8/05
5/
9
/0
5
1
2
/9/
05
19
/
9/05
2
6
/9/05
DATA
TE M PERAT URA (
o
C)
MÉDIA MÍNIMA MÁXIMA
RADIAÇÃO GLOBAL
0
5
10
15
20
25
1
1
/
7
/
0
5
1
8
/
7
/
0
5
2
5
/
7
/
0
5
1
/
8
/
0
5
8
/
8
/
0
5
1
5
/
8
/
0
5
2
2
/
8
/
0
5
2
9
/
8
/
0
5
5
/
9
/
0
5
1
2
/
9
/
0
5
1
9
/
9
/
0
5
2
6
/
9
/
0
5
DATA
RADIAÇÃO GLOBAL (MJ.m
-2
.dia
-1
)
Global ao Sol Global à Sombra
A B
Figura 7 - (A) Valores diários das temperaturas mínimas, máximas e médias (
o
C); (B)
Comparação dos valores diários de radiação global (MJ.m
-2
.dia
-1
) medida ao sol e
à sombra ao longo do período experimental.
A comparação dos valores diários de radiação global (MJ.m
-2
.dia
-1
) medidas ao sol e à
sombra ao longo do período experimental são apresentados na Figura 7.B.
Como já era esperada, a radiação global medida sob a tela de sombreamento de
polietileno foi menor do que a observada na área sem sombreamento. Entretanto, os valores
registrados surpreenderam por representarem, na área sombreada, cerca de 50% da radiação
medida ao sol. A surpresa se deu em virtude da tela de sombreamento ser fornecida pelo
fabricante como sendo capaz de reduzir 70% da radiação global incidente, o que não foi
comprovado pela medição experimental.
Os resultados experimentais sugerem a possível necessidade de monitoramento e
comprovação da qualidade das telas de sombreamento disponíveis no mercado, uma vez que em
virtude do alto preço de aquisição, grande parte dos pecuaristas e agricultores utilizam telas de
sombreamento com capacidade de redução de 50% da radiação incidente, valores que podem
não corresponder à eficiência real da tela.
A precipitação pluvial acumulada durante o período experimental e algumas estatísticas
descritivas realizadas são apresentadas na Tabela 4.
Tabela 4 - Estatística descritiva da precipitação pluvial (mm) no período experimental
Variável Total Médias Mínimas Máximas Desvios
Chuvas (mm) 164,9 1,6 0 15,2 3,2
A precipitação registrada durante o período experimental encontra-se dentro da
ocorrência normal para a região e época do ano, sendo usualmente uma época de baixa
incidência de chuvas. Porém, os valores precipitados foram suficientes para a manutenção da
capacidade de suporte das pastagens empregadas.
Na Figura 8, vê-se a comparação dos valores diários das temperaturas mínimas,
máximas e médias de globo negro (
o
C) medidas ao sol e à sombra ao longo do período
experimental.
Figura 8. Comparação dos valores diários das temperaturas mínimas, máximas e médias de
globo negro (
o
C) medidas ao sol e à sombra ao longo do período experimental.
Os valores observados ao longo do período experimental para as mínimas e médias de
temperatura de globo negro apresentaram grande similaridade entre os tratamentos, não se
observando o efeito da disponibilidade ou não de sombreamento sobre estas medidas.
Entretanto, quando as temperaturas máximas de globo negro registradas são observadas
verifica-se que a disponibilidade de sombra atenuou esta variável, observando-se menores
valores no ambiente sombreado (P< 0,05).
4.1.1 Índice de Temperatura e Umidade (ITU)
Na Tabela 5 são apresentadas algumas estatísticas descritivas do ITU mínimo, médio e
máximo ao longo do experimento.
GLOBO NEGRO COMPARAÇÃO
0.00
5.00
10.00
15.00
20.00
25.00
30.00
35.00
40.00
45.00
11/7/0
5
18/7/05
25/7/05
1
/
8/05
8
/
8/05
15
/8/0
5
2
2
/8/0
5
29/8/0
5
5
/9/05
12/9/05
19/9
/0
5
26/9
/0
5
DATA
TEMP. DE GLOBO NEGRO (oC)
MED SOL MED SOMBRA MIN SOL MIN SOMBRA MAX SOL MAX SOMBRA
Tabela 5 - Estatística descritiva com a média, máxima, mínima e desvio padrão do ITU
mínimo, médio e máximo ao longo do experimento
ITU MÍNIMO ITU MÉDIO ITU MÁXIMO
Média
74 79 85
Máxima
78 83 92
Mínima
67 74 80
Desvio Padrão
2.5 1.9 2.3
Na Figura 9 são apresentados os valores mínimos, médios e máximos diários calculados
para o ITU durante o período experimental.
Figura 9 - Comparação dos valores de ITU mínimos, médios e máximos calculados ao longo do
período experimental.
Observou-se que 74% dos valores de ITU mínimos registrados no período foram acima
de 72, demonstrando desconforto térmico para os animais na maior parte do tempo; para o ITU
médio diário calculado, 42% dos dados encontram-se acima de 79 que são considerados valores
de perigo para animais superiores, de acordo com a literatura. E dos valores de ITU máximos
diários calculados, 79% encontram-se dentro da faixa de emergência, ou seja, acima do valor
igual a 83, evidenciando que em determinados horários do dia os animais ficavam expostos a
situações de desconforto extremo, segundo Hahn (1985).
ÍNDICE DE TEMPERATURA E UMIDADE (ITU)
60
62
64
66
68
70
72
74
76
78
80
82
84
86
88
90
92
94
11/7/05
18/7/05
25/7/05
1/8/05
8/8/05
15/8/05
22/8/05
29/8/05
5/9/05
12/9/05
19/9/05
26/9/05
DATA
V
A
L
O
R
E
S
ITU MÍNIMO
ITU MÉDIO
ITU MÁXIMO
4.1.2 Índice de Temperatura de Globo Negro e Umidade (ITGU)
Na Figura 10 são apresentados os valores mínimos, médios e máximos diários
calculados para o ITGU ao sol e à sombra durante o período experimental.
Figura 10 - Comparação dos valores de ITGU mínimos, médios e máximos calculados ao longo
do período experimental.
Observaram-se que os valores mínimos e médios do índice ITGU à sombra ou ao sol
foram extremamente similares entre si. Entretanto, assim como observado para o ITU, os
valores máximos do ITGU à sombra foram inferiores aos valores máximos do ITGU ao sol
(P<0,05).
Na Tabela 6, são apresentados os valores percentuais do número de ocorrências
registrados para as diversas faixas do índice de conforto ITGU calculado à sombra e ao sol ao
longo do experimento. Observou-se que 100% dos valores de ITGU médios e máximos
registrados no período, em ambos os tratamentos, foram acima de 72, demonstrando
desconforto térmico para os animais; para o ITGU ao Sol médio diário calculado 8% dos dados
encontram-se acima de 83 que são considerados valores emergenciais, de acordo com os limites
estabelecidos por Hahn (1985).
ÍNDICE DE TEMPERATURA DE GLOBO NEGRO E UMIDADE (ITGU)
66
68
70
72
74
76
78
80
82
84
86
88
90
92
94
96
98
100
11/7/05
18/7/05
25/7/05
1/8/05
8/8/05
15/8/05
22/8/05
29/8/05
5/9/05
12/9/05
19/9/05
26/9/05
DATA
V
A
L
O
R
E
S
ITGU SOL MED
ITGU SOMBRA MED
ITGU SOL MAX
ITGU SOMBRA MAX
ITGU SOL MIN
ITGU SOMBRA MIN
Tabela 6 - Valores percentuais do número de ocorrências em diversas faixas do índice de
conforto ITGU mínimo, médio e máximo calculado no ambiente sombreado e sem
disponibilidade de sombra ao longo do experimento
ITGU MÍNIMO (%) ITGU MÉDIO (%) ITGUMÁXIMO (%)
Faixa avaliada*
Sol Sombra Sol Sombra Sol Sombra
> 72 – 78 (crítico)
72
74 100 100 100 100
> 79 – 83 (perigo)
0
0 65 49 100 100
> 83 (emergencial)
0
0 8 1 98 90
* Fonte: Hahn (1985).
4.1.3 Comparação dos Índices de Conforto ITU e ITGU
Na Figura 11, vê-se a comparação dos valores mínimos, médios e máximos dos Índices
de conforto ITU, ITGU ao sol e ITGU à sombra ao longo do período experimental.
Figura 11 - Comparação dos valores mínimos, médios e máximos dos Índices de Conforto ITU,
ITGU ao sol e ITGU à sombra ao longo do período experimental.
Os valores mínimos e médios dos Índices ITU e ITGU à sombra ou ao sol diferiram
pouco entre si. Entretanto, ao serem analisados os valores máximos calculados de ITU e ITGU
na sombra estes diferiram estatisticamente dos valores de ITGU ao sol (P< 0,05).
O índice ITGU possibilitou retratar melhor a condição ambiental à que os animais
foram submetidos durante o experimento, concordando com as afirmações de Buffington et al.
ÍNDICES DE CONFORTO
66
68
70
72
74
76
78
80
82
84
86
88
90
92
94
96
98
100
11/7/05
18/7/05
25/7/05
1/8/05
8/8/05
15/8/05
22/8/05
29/8/05
5/9/05
12/9/05
19/9/05
26/9/05
DATA
V
A
L
O
R
E
S
ITUMED ITGUSOL MED
TTGUSOMBRA MED
ITU MÁX
ITGUSOL MÁX
ITGUSOMBRA MÁX
ITU MIN ITGUSOL MIN
ITGUSOMBRA MIN
(1981). Sendo esperada a melhor precisão do ITGU, por se ter na composição da fórmula de
cálculo outros componentes meteorológicos além das temperaturas de bulbo seco, de bulbo
úmido e ponto de orvalho.
4.2 Avaliações de Desempenho
4.2.1 Peso Vivo
O teste de normalidade de Shapiro-Wilk foi significativo a 95% de probabilidade para a
variável peso vivo, conduziu-se, portanto, uma análise de variância (ver no Anexo, Tabela 1A.)
para serem detectadas diferenças entre os tratamentos (ao sol e com sombreamento artificial).
Não foram encontradas diferenças significativas entre as médias dos pesos vivos dos
animais submetidos aos tratamentos, com e sem disponibilidade de sombreamento nos piquetes,
ao analisar-se o período de tomada de dados de um modo geral.
Para o momento de avaliação do peso vivo, também não se detectaram diferenças
significativas entre os diversos momentos de pesagens.
Como os tratamentos em conjunto não apresentaram efeito significativo sobre o peso
vivo dos animais, testou-se o efeito isolado dos tratamentos sobre os momentos de avaliação do
peso vivo e neste caso, também não se observou efeito dos tratamentos “com e sem
disponibilidade de sombreamento nos piquetes” sobre as seis pesagens realizadas ao longo do
experimento.
Na Figura 12.A são mostrados os perfis do peso vivo (kg), dos animais submetidos aos
tratamentos disponibilidade ou não de sombreamento.
14/jul 28/jul 11/ago 25/ago 8/set 22/set
26
27
28
29
30
31
32
33
PESO VIVO (kg)
DATA
PV.SOMBRA PV.SOL
1 2 3 4 5
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
GANHO DE PESO ACUMULADO (kg)
MOMENTOS DE AVALIAÇÃO
GP.SOMBRA GP.SOL
A B
Figura 12 - (A) Perfis do peso vivo (kg), dos animais ao sol e com sombreamento artificial; (B)
Perfis do ganho de peso acumulado (kg), dos animais ao sol e à sombra.
4.2.2 Ganho de Peso
A variável ganho de peso apresentou resultados significativos (P<0,05) para
multinormalidade e para homogeneidade das matrizes de variâncias e covariâncias. Foi,
portanto, conduzida a análise de perfil multivariada para os perfis da Figura 12.B.
Pelo teste T
2
de Hotteling, rejeitou-se a hipótese de paralelismo dos perfis (P<0,05)
passou-se, portanto, a testar o efeito do tratamento dentro de cada grupo e de cada grupo dentro
dos tratamentos.
Na Tabela 7 são apresentados os valores de ganho de peso acumulados, ao longo do
experimento, para os animais submetidos aos tratamentos sol e sombreamento artificial.
Tanto para os animais com disponibilidade de sombra artificial como para aqueles sem
sombreamento, houve efeito significativo da condição (P<0,05). Ou seja, o momento de
avaliação influenciou significativamente o ganho de peso nos tratamentos empregados.
Entretanto, a realização de contrastes não permitiu identificar diferenças significativas entre os
momentos de cada tratamento.
Tabela 7 - Valores de ganho de peso acumulado (kg), dos animais submetidos aos tratamentos
sombra e sol
Ganho de Peso (kg/momento de avaliação)
Tratamento
1* 2* 3* 4* 5*
Sombra
0,52 1,60 1,34 3,28 4,94
Sol
0,83 0,87 0,43 3,10 3,38
* Momentos da avaliação
Ao testar o efeito de grupo em cada momento de avaliação, não se detectou efeito dos
tratamentos para o primeiro e quarto momentos de avaliação do ganho de peso, sendo
significativo para todos os demais (P<0,05), registrando-se maiores ganhos para os animais com
disponibilidade de sombra. Pode-se atribuir o resultado encontrado no primeiro momento em
função deste representar o término da fase de adaptação dos animais ao ambiente e manejo, já o
resultado encontrado no quarto momento possivelmente se deve às condições de similaridade
entre as temperaturas médias de temperatura de globo negro ao longo do experimento e dos
valores máximos registrados na ocasião dessas avaliações, atenuando possíveis diferenças entre
os tratamentos.
Arruda et al. (1998) e Neiva et al. (2004), trabalhando com ovinos Santa Inês à sombra
e ao sol, também observaram maiores ganhos de peso dos cordeiros mantidos à sombra em
comparação aos expostos ao sol, justificando esses ganhos em função de aumentos ocorridos no
consumo alimentar.
4.2.3 Medidas Biométricas
O teste de normalidade Shapiro-Wilk foi significativo a 95% de probabilidade para as
variáveis biométricas, conduziu-se, portanto, uma análise de variância para se detectar
diferenças entre os tratamentos (animais ao sol e com sombreamento artificial).
Na Tabela 8 são apresentadas algumas estatísticas descritivas das variáveis biométricas:
altura de cernelha (ACE), altura de garupa (AG), altura do costado (ACO), largura de garupa
(LG), largura de peito (LP), comprimento dorsal (CD), comprimento de corpo (CC),
comprimento de garupa (CG) e perímetro torácico (PT) em função dos tratamentos.
Tabela 8 - Estudo das variáveis biométricas (cm): altura de cernelha (ACE), altura de garupa (AG),
altura do costado (ACO), largura de garupa (LG), largura de peito (LP), comprimento dorsal
(CD), comprimento de corpo (CC), comprimento de garupa (CG) e perímetro torácico (PT)
em função dos tratamentos
Variável / Tratamento Média Desvio Padrão Erro Padrão
Sol
67,5 3,2 0,54
ACE
Sombra
67,3 5,1 0,85
Sol
66,1 3,8 0,64
AG
Sombra
65,9 4,8 0,80
Sol
65,0 2,9 0,48
ACO
Sombra
63,8 8,4 1,40
Sol
17,6 2,5 0,42
LG
Sombra
18,2 3,3 0,55
Sol
17,4 1,6 0,27
LP
Sombra
17,9 1,6 0,27
Sol
53,2 3,1 0,52
CD
Sombra
51,9 3,8 0,64
Sol
62,0 5,8 0,97
CC
Sombra
60,5 5,3 0,89
Sol
16,1 16,6 2,77
CG
Sombra
19,2 21,0 3,50
Sol
72,0 3,7 0,62
PT
Sombra
71,2 4,2 0,70
Não foram detectadas diferenças estatisticamente significativas entre as médias medidas
para nenhuma das variáveis biométricas dos animais submetidos aos tratamentos com e sem
disponibilidade de sombreamento nos piquetes ao analisar-se o período de tomada de dados de
um modo geral, não se observando a influência da disponibilidade de sombreamento sobre o
desenvolvimento ponderal dos animais. No anexo, são apresentadas as tabelas completas das
análises de variância realizadas para o estudo dos tratamentos sobre as variáveis biométricas.
4.3 Avaliações Fisiológicas
4.3.1 Freqüência Respiratória
O teste de normalidade Shapiro-Wilk foi significativo a 95% de probabilidade para a
variável freqüência respiratória, conduziu-se, então uma análise de variância (ver no Anexo,
Tabela 3A.) para se detectar diferenças entre os tratamentos dos animais ao sol e com
sombreamento artificial.
Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre as médias das
freqüências respiratórias dos animais submetidos aos tratamentos experimentais ao analisar-se o
período de tomada de dados de um modo geral.
Observou-se, como já era esperado, que a freqüência respiratória depende do período de
observação (P<0,05), com valores de freqüência respiratória média no período da tarde
significativamente maiores (P<0,05) que os da manhã, indicando ser mais intensa a resposta
fisiológica dos animais ao ambiente durante à tarde, independente da disponibilidade ou o de
sombreamento no ambiente de pastejo, os valores encontrados pela manhã (30 mov.min
-1
) estão
dentro da faixa de normalidade e os registrados no período da tarde (78 mov.min
-1
) podem ser
considerados como de estresse térmico médio a alto, segundo a classificação de Silanikove
(2000).
A influência do período de observação sobre a freqüência respiratória também foi
observada por Cezar et al. (2004) que trabalhou com cordeiros machos e fêmeas das raças Santa
Inês, Dorper e F
1
no semi-árido paraibano.
Nos trópicos, a amplitude térmica ao longo do ano é baixa (menor que 5
o
C), embora a
amplitude diária seja elevada (em torno de 10
o
C), segundo Burgos (1979). Isto, provavelmente,
explica a influência do período de observação sobre as respostas fisiológicas, além de
demonstrar que o período da tarde causa mais desconforto térmico aos animais do que o período
matutino.
Como a interação entre tratamento e período não foi significativa, passou-se a testar o
efeito do tratamento e da data de observação da freqüência respiratória nos períodos
isoladamente.
4.3.1.1 Análise da Freqüência Respiratória pela Manhã
Não houve efeito dos tratamentos sobre a freqüência respiratória no período da manhã,
entretanto, observou-se que a data de coleta teve influência (P<0,05) sobre esta variável.
Passou-se, então, à montagem dos contrastes para identificar qual data teve maior influência
sobre a freqüência respiratória, porém, não se identificou nenhum contraste estatisticamente
significativo. No anexo são apresentadas as tabelas de análise de variância e contrastes para o
estudo dos tratamentos e datas sobre a freqüência respiratória no período da manhã.
4.3.1.2 Análise da Freqüência Respiratória pela Tarde
Não houve efeito dos tratamentos sobre a freqüência respiratória no período da tarde,
entretanto, observou-se que a data de coleta teve influência (P<0,05) sobre esta variável.
Passou-se, então, à montagem dos contrastes para identificar qual data teve maior influência
sobre a freqüência respiratória.
A Tabela 9 apresenta os contrastes significativos para as datas de coleta da freqüência
respiratória (P<0,05) durante o período vespertino.
Tabela 9 - Contrastes entre os momentos, de medida da freqüência respiratória no período da
tarde
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
18-Jul vs 29-Ago
-97,3 -183,2 a -11,4 (significativo)
18-Jul vs 21-Set
-130,7 -216,6 a -44,8
22-Jul vs 21-Set
-110,7 -196,6 a -24,8
25-Jul vs 21-Set
-118,0 -203,9 a -32,1
29-Jul vs 29-Ago
-97,3 -183,2 a -11,4
29-Jul vs 21-Set
-130,7 -216,6 a -44,8
1-Ago vs 29-Ago
-100,0 -185,9 a -14,1
1-Ago vs 21-Set
-133,3 -219,2 a -47,4
17-Ago vs 21-Set
-111,3 -197,2 a -25,4
22-Ago vs 21-Set
-94,0 -179,9 a -8,1
26-Ago vs 21-Set
-96,7 -182,6 a -10,8
14-Set vs 21-Set
-95,3 -181,2 a -9,4
16-Set vs 21-Set
-100,7 -186,6 a -14,8
Observa-se que o dia 21 de Setembro foi especialmente marcante para a medida desta
variável, onde o valor excepcionalmente elevado de 166 movimentos respiratórios.min
-1
, pôde
ser atribuído ao ambiente, quando os valores calculados para as médias e mínimas dos índices
de conforto ITU, ITGU ao sol e ITGU à sombra para esse dia, foram bem acima dos valores
observados ao longo do período experimental, como se pode observar na Tabela 10.
No anexo são apresentadas as tabelas completas da análise de variância e contrastes
realizados para o estudo dos tratamentos e datas sobre a freqüência respiratória no período da
tarde.
Tabela 10 - Estatística descritiva com os valores médios, mínimas e máximas do ITU, ITGU ao
sol, ITGU à sombra e desvios ITGU sol vs ITGU sombra ao longo do experimento
e durante o dia 21 de setembro
Período / Estatística Descritiva ITU
ITGU
sol
ITGU
sombra
Desvios
ITGU sol / ITGU
sombra
Médias 78,7 79,9 79,1 0,8
Mínimas 67,3 67,1 67,3 -6,3
Período
Experimental
Máximas 92,3 98,3 93,4 8,2
Médias 87,0 90,9 88,2 2,7
Mínimas 81,8 82,9 81,8 0,5
21/set
Máximas 92,3 98,3 93,4 5,1
4.3.2 Freqüência Cardíaca
O teste de normalidade Shapiro-Wilk foi significativo a 95% de probabilidade para a
variável freqüência cardíaca, conduziu-se, portanto, uma análise de variância (ver no Anexo,
Tabela 8A) para se detectar diferenças entre os tratamentos experimentais.
Não foram encontradas diferenças significativas entre as médias das freqüências
cardíacas dos animais com e sem disponibilidade de sombreamento nos piquetes de pastejo.
Observou-se, entretanto, que o efeito sobre a freqüência cardíaca depende do período de
observação da mesma (P<0,05), a freqüência cardíaca média do período da tarde (106 bat.min
-1
)
foi significativamente mais elevada (P<0,05) em relação à da manhã (78 bat.min
-1
), novamente
indicando ser mais marcante fisiologicamente a resposta dos animais ao ambiente durante à
tarde, independente da disponibilidade ou não de sombreamento no ambiente de pastejo. O que
contraria a hipótese de Kadzere et al. (2002), mas apóia as afirmações de Johnson et al. (1991) e
de Elvinger et al. (1992), e corrobora os dados de Santos et al. (2003), que também encontraram
maiores taxas da freqüência cardíaca vespertina sobre a matutina.
Cezar et al. (2004), também observaram a influência do período de observação sobre a
freqüência cardíaca em seus estudos.
Como a interação entre tratamento e período não foi significativa, passou-se a testar o
efeito do tratamento e da data de observação da variável sobre a freqüência cardíaca nos
períodos isoladamente.
4.3.2.1 Análise da Freqüência Cardíaca pela Manhã
Não houve efeito dos tratamentos sobre a freqüência cardíaca no período da manhã,
entretanto, observou-se que a data de coleta teve influência (P<0,05) sobre esta variável.
Passou-se, então, à montagem dos contrastes para identificar qual data teve maior influência
sobre a freqüência cardíaca, porém, não se conseguiu identificar nenhum contraste
estatisticamente significativo. No anexo são apresentadas as tabelas de análise e contrastes para
o estudo dos tratamentos e datas sobre a freqüência cardíaca no período da manhã.
4.3.2.2 Análise da Freqüência Cardíaca pela Tarde
Não houve efeito dos tratamentos sobre a freqüência cardíaca no período da tarde,
entretanto, observou-se que a data de coleta teve influência (P<0,05) sobre esta variável.
Passou-se, então, à montagem dos contrastes para identificar qual data teve maior influência
sobre a freqüência cardíaca vespertina, porém, não se conseguiu identificar nenhum contraste
estatisticamente significativo. No anexo são apresentadas as tabelas de análise e contrastes para
o estudo dos tratamentos e datas sobre a freqüência cardíaca no período da tarde.
4.3.3 Temperatura Retal
O teste de normalidade Shapiro-Wilk foi significativo a 95% de probabilidade para a
variável temperatura retal, conduziu-se, portanto, uma análise de variância (ver no Anexo,
Tabela 13A.) para se detectar diferenças entre os tratamentos disponibilidade ou não de
sombreamento artificial.
Também no caso desta variável, não foram encontradas diferenças estatisticamente
significativas entre as médias das temperaturas retais dos animais com e sem disponibilidade de
sombreamento nos piquetes de pastejo. Estes resultados são contrários aos de Neiva et al.
(2004) que observaram menores valores de temperatura retal para animais Santa Inês mantidos à
sombra em ambiente confinado, independente do horário de observação, podendo-se inferir que
no caso do trabalho destes autores, por se tratar de ovinos em confinamento, os animais não
tinham condição de optar pela permanência fora do sombreamento como num experimento à
campo, com área sombreada.
Notou-se, entretanto, que o efeito sobre a temperatura retal depende do período de
observação da mesma (P<0,05), a temperatura retal média do período da tarde (39,5
o
C)
aumentou significativamente (P<0,05) em relação à da manhã (38
o
C), novamente indicando ser
mais marcante fisiologicamente a resposta dos animais ao ambiente durante à tarde,
independente da disponibilidade ou não de sombreamento no ambiente de pastejo. Denotando
que, no período da tarde, os animais não foram capazes de dissipar todo o calor necessário para
manter sua temperatura corporal dentro do limite basal médio de 39,1
o
C.
A influência do período de observação sobre a temperatura retal também foi observada
por Cezar et al. (2004), que atribuíram o aumento da temperatura retal à maior incidência de
radiação solar no turno da tarde.
Souza et al. (1990) encontraram resultados divergentes destes ao trabalhar com ovinos
Santa Inês e Morada Nova, nas mesmas condições climáticas do estudo e submetendo os
animais às condições de sol e sombra, registrando média de 38,7 e 38,8
o
C para o período da
manhã e tarde, respectivamente.
Como a interação entre tratamento e período não foi significativa, passou-se a testar o
efeito do tratamento e da data de observação da variável sobre a temperatura retal nos períodos
isoladamente.
4.3.3.1 Análise da Temperatura Retal pela Manhã
Não houve efeito dos tratamentos sobre a temperatura retal no período matinal,
entretanto, observou-se que a data de coleta teve influência (P<0,05) sobre esta variável.
Passou-se então, à montagem dos contrastes para identificar qual data teve maior influência
sobre a temperatura retal.
A Tabela 11 apresenta os contrastes significativos para as datas de coleta da
temperatura retal (P<0,05) durante o período da manhã.
Tabela 11 - Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura retal no período da manhã
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
18-Jul vs 29-Ago
-1,80 -2,80 a -0,80 (significativo)
22-Jul vs 29-Ago
-2,30 -3,30 a -1,30
25-Jul vs 29-Ago
-2,33 -3,33 a -1,33
27-Jul vs 29-Ago
-2,15 -3,15 a -1,15
29-Jul vs 29-Ago
-1,92 -2,92 a -0,92
1-Ago vs 29-Ago
-2,57 -3,57 a -1,57
17-Ago vs 29-Ago
-1,83 -2,83 a -0,83
19-Ago vs 29-Ago
-2,07 -3,07 a -1,07
24-Ago vs 29-Ago
-1,97 -2,97 a -0,97
26-Ago vs 29-Ago
-2,28 -3,28 a -1,28
29-Ago vs 14-Set
2,27 1,27 a 3,27
29-Ago vs 16-Set
2,17 1,17 a 3,17
29-Ago vs 19-Set
1,93 0,93 a 2,93
29-Ago vs 21-Set
1,83 0,83 a 2,83
Observou-se que a manhã do dia 29 de Agosto foi marcante para a medida da
temperatura retal, o valor de 39,9
o
C para esta variável, considerando-se o período de medida foi
elevado, o que pode ser atribuído ao ambiente térmico quando se registrou durante a manhã
valores extremamente críticos para os índices de conforto ITU, ITGU ao sol e ITGU à sombra,
como se pode visualizar na Tabela 12.
Tabela 12 - Estatística descritiva com os valores médios, mínimas e máximas do ITU, ITGU ao
sol, ITGU à sombra na manhã do dia 29 de Agosto
Estatística Descritiva ITU
ITGU
SOL
ITGU
SOMBRA
Média 74 75 74
Mínima 70 69 70
Máxima 82 91 83
No anexo, se encontram as tabelas de análise e contrastes para o estudo dos tratamentos
e datas sobre a temperatura retal no período matutino.
4.3.3.2 Análise da Temperatura Retal pela Tarde
Detectou-se efeito dos tratamentos sobre a temperatura retal no período da tarde
(P<0,05), com os animais submetidos ao tratamento sem sombreamento apresentando
temperaturas retais superiores aos animais com sombreamento artificial, com valores de 39,6 ±
0,8
o
C e 39,4 ± 0,7
o
C, respectivamente.
Como ocorreu com as freqüências respiratória e cardíaca, a data de coleta de dados
também teve influência (P<0,05) sobre esta variável. Passou-se então, a montagem dos
contrastes para identificar qual data teve maior influência sobre a temperatura retal.
Observando a Tabela 13, verificam-se os contrastes significativos para as datas de
coleta da temperatura retal (P<0,05) durante o período da tarde.
Observa-se que houve dois dias especialmente marcantes para a medida desta variável
durante o período da tarde, nos dias 29 de Julho e 29 de Agosto as temperaturas retais de 38,0 ±
0,5
o
C e 37,8 ± 0,4
o
C, respectivamente, foram excepcionalmente baixas para o período
vespertino podendo ser atribuídas as condições ambientais quando foram registradas
temperaturas do ar de 22,7 ± 2,3
o
C e 27,0 ± 1,4
o
C, de globo negro ao sol de 23,9 ± 3,8
o
C e 31,8
± 1,7
o
C, e de globo negro à sombra de 22,5 ± 2,5
o
C e 28,8 ± 1,3
o
C, respectivamente em cada um
dos dias.
No anexo, se encontram as tabelas de análise e contrastes para o estudo dos tratamentos
e datas sobre a temperatura retal no período da tarde.
Tabela 13 - Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura retal no período da tarde
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
18-Jul vs 27-Jul
-1,12 -2,21 a -0,03 significativo
18-Jul vs 29-Jul
1,13 0,04 a 2,22
18-Jul vs 29-Ago
1,33 0,24 a 2,42
22-Jul vs 29-Jul
2,10 1,01 a 3,19
22-Jul vs 29-Ago
2,30 1,21 a 3,39
25-Jul vs 29-Jul
1,52 0,43 a 2,61
25-Jul vs 29-Ago
1,72 0,63 a 2,81
27-Jul vs 29-Jul
2,25 1,16 a 3,34
27-Jul vs 29-Ago
2,45 1,36 a 3,54
29-Jul vs 1-Ago
-1,63 -2,72 a -0,54
29-Jul vs 17-Ago
-2,07 -3,16 a -0,98
29-Jul vs 19-Ago
-1,99 -3,08 a -0,90
29-Jul vs 24-Ago
-1,63 -2,72 a -0,54
29-Jul vs 26-Ago
-1,47 -2,56 a -0,38
29-Jul vs 14-Set
-1,48 -2,57 a -0,39
29-Jul vs 16-Set
-1,43 -2,52 a -0,34
29-Jul vs 19-Set
-1,77 -2,86 a -0,68
29-Jul vs 21-Set
-1,65 -2,74 a -0,56
1-Ago vs 29-Ago
1,83 0,74 a 2,92
17-Ago vs 29-Ago
2,27 1,18 a 3,36
19-Ago vs 29-Ago
2,19 1,10 a 3,28
24-Ago vs 29-Ago
1,83 0,74 a 2,92
26-Ago vs 29-Ago
1,67 0,58 a 2,76
29-Ago vs 14-Set
-1,68 -2,77 a -0,59
29-Ago vs 16-Set
-1,63 -2,72 a -0,54
29-Ago vs 19-Set
-1,97 -3,06 a -0,88
29-Ago vs 21-Set
-1,85 -2,94 a -0,76
4.3.4 Temperatura da Superfície do Velo ou Pelame
O teste de normalidade Shapiro-Wilk foi significativo a 95% de probabilidade para a
variável temperatura do velo, conduziu-se, portanto, uma análise de variância (ver no Anexo,
Tabela 18A.) para se detectar diferenças entre os tratamentos disponibilidade ou não de
sombreamento artificial.
Na Tabela 14, têm-se algumas estatísticas descritivas para as temperaturas da superfície
do velo registradas durante o período experimental.
Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre as médias das
temperaturas dos velos dos animais com e sem disponibilidade de sombreamento nos piquetes
de pastejo. Resultados similares foram encontrados por Barbosa et al. (2000) ao trabalharem
com ovinos Hampshire Down, Texel e Ile de France expostos ao sol e a sombra durante o verão
no Paraná, justificando estes que a resposta fisiológica dos animais se dá em função da mudança
da freqüência respiratória, para manutenção da homeotermia frente ao estresse calórico.
Tabela 14 - Estatísticas descritivas para as temperaturas da superfície do velo (
o
C) observadas
no período da manhã e da tarde para os tratamentos com e sem disponibilidade de
sombra
Tratamento Período Média Desvio Erro médio Mínima Máxima Amplitude
Sombra
Manhã
27,5 1,6 0,4 24,2 29,0 4,8
Tarde
31,6 2,9 0,7 24,9 35,9 11,0
Sol Manhã
27,4 1,5 0,4 24,0 30,2 6,2
Tarde
32,4 2,9 0,7 24,9 35,6 10,7
Observou-se, porém, que o efeito sobre a temperatura do velo depende do período de
observação da mesma (P<0,05), a temperatura do velo média do período da tarde aumentou
significativamente (P<0,05) em relação à da manhã, novamente indicando ser mais marcante
fisiologicamente a resposta dos animais ao ambiente durante à tarde, independente da
disponibilidade ou não de sombreamento no ambiente de pastejo. Barbosa et al. (2000), em seus
estudos, também observaram diferenças do período de observação sobre as temperaturas da
superfície do velo.
Na Figura 13 o ilustrados os perfis da temperatura do velo dos animais submetidos
aos tratamentos disponibilidade ou não de sombreamento nos períodos da manhã e da tarde.
18/7 22/7 22/7 27/7 29/7 1/8 17/8 19/8 22/8 24/8 26/8 29/8 14/9 16/9 19/9 21/9
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
TEMPERATURA DO VELO (
o
C)
DATA
SOMBRAMANHÃ SOLMANHÃ
SOMBRATARDE SOLTARDE
Figura 13 - Perfis da temperatura da superfície do velo dos animais submetidos aos tratamentos
disponibilidade ou não de sombreamento nos períodos da manhã e da tarde.
Como a interação entre tratamento e período não foi significativa, passou-se a testar o
efeito do tratamento e da data de observação da variável sobre a temperatura do velo nos
períodos isoladamente.
4.3.4.1 Análise da Temperatura da Superfície do Velo pela Manhã
Não houve efeito dos tratamentos sobre a temperatura do velo no período da manhã,
entretanto, observou-se que a data de coleta teve influência (P<0,05) sobre esta variável.
Passou-se, então, a montagem dos contrastes para identificar qual data teve maior influência
sobre a temperatura do velo.
Na Tabela 15 temos os contrastes significativos para as datas de coleta da temperatura
do velo (P<0,05) durante o período da manhã.
Tabela 15 - Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura do velo no período da
manhã
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
22-Jul vs 29-Jul
3,68 0,35 a 7,01 (significativo.)
25-Jul vs 19-Ago
-3,35 -6,68 a -0,02
25-Jul vs 29-Ago
-3,92 -7,25 a -0,59
25-Jul vs 21-Set
-3,81 -7,14 a -0,48
27-Jul vs 29-Jul
4,07 0,74 a 7,40
27-Jul vs 1-Ago
3,34 0,01 a 6,67
29-Jul vs 19-Ago
-4,13 -7,46 a -0,80
29-Jul vs 22-Ago
-3,83 -7,16 a -0,50
29-Jul vs 24-Ago
-3,96 -7,29 a -0,63
29-Jul vs 29-Ago
-4,70 -8,03 a -1,37
29-Jul vs 16-Set
-3,82 -7,15 a -0,49
29-Jul vs 21-Set
-4,59 -7,92 a -1,26
1-Ago vs 19-Ago
-3,41 -6,74 a -0,08
1-Ago vs 29-Ago
-3,98 -7,31 a -0,65
1-Ago vs 21-Set
-3,87 -7,20 a -0,54
A manhã do dia 29 de Julho, a temperatura da superfície do velo de 24,4 ± 1,0
o
C, foi
excepcionalmente baixa e pode ser atribuída ao ambiente, quando registraram temperaturas do
ar de 18,6 ± 1,5
o
C, de globo negro ao sol de 18,8 ± 2,0
o
C, e de globo negro à sombra de 18,7 ±
1,4
o
C, respectivamente.
No anexo, se encontram as tabelas de análise e contrastes para o estudo dos tratamentos
e datas sobre a temperatura do velo no período da manhã.
4.3.4.2 Análise da Temperatura da Superfície do Velo pela Tarde
Detectou-se efeito dos tratamentos sobre a temperatura do velo no período da tarde
(P<0,05), com os animais submetidos ao tratamento sem sombreamento apresentando
temperaturas do velo superiores aos animais com sombreamento artificial, com valores de 39,6
± 0,8
o
C e 39,4 ± 0,7
o
C, respectivamente.
Assim como se observou com as variáveis fisiológicas freqüência respiratória e
freqüência cardíaca, a data de coleta de dados também teve influência (P<0,05) sobre a
temperatura do velo no período da tarde. Passou-se, então, à montagem dos contrastes para
identificar qual data teve maior influência sobre a temperatura do velo.
Os contrastes significativos para as datas de coleta da temperatura do velo (P<0,05)
durante o período da tarde são apresentados na Tabela 16.
Tabela 16 - Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura do velo no período da
tarde
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
18-Jul vs 22-Jul
-5,17 -8,87 a -1,48 (significativo.)
18-Jul vs 17-Ago
-4,91 -8,61 a -1,22
18-Jul vs 19-Ago
-4,19 -7,88 a -0,49
18-Jul vs 22-Ago
-3,81 -7,50 a -0,11
18-Jul vs 24-Ago
-6,46 -10,16 a -2,77
18-Jul vs 26-Ago
-4,93 -8,62 a -1,23
18-Jul vs 29-Ago
-4,89 -8,58 a -1,19
18-Jul vs 14-Set
-5,34 -9,03 a -1,64
18-Jul vs 16-Set
-4,32 -8,02 a -0,63
18-Jul vs 19-Set
-7,07 -10,76 a -3,37
18-Jul vs 21-Set
-6,98 -10,67 a -3,28
22-Jul vs 29-Jul
8,52 4,82 a 12,21
22-Jul vs 1-Ago
5,11 1,42 a 8,81
25-Jul vs 29-Jul
4,88 1,19 a 8,58
25-Jul vs 24-Ago
-4,92 -8,62 a -1,23
25-Jul vs 14-Set
-3,80 -7,50 a -0,10
25-Jul vs 19-Set
-5,53 -9,22 a -1,83
25-Jul vs 21-Set
-5,44 -9,13 a -1,74
27-Jul vs 29-Jul
6,82 3,13 a 10,52
29-Jul vs 17-Ago
-8,26 -11,95 a -4,56
29-Jul vs 19-Ago
-7,53 -11,23 a -3,84
29-Jul vs 22-Ago
-7,15 -10,85 a -3,45
29-Jul vs 24-Ago
-9,81 -13,50 a -6,11
29-Jul vs 26-Ago
-8,27 -11,97 a -4,58
29-Jul vs 29-Ago
-8,23 -11,93 a -4,54
29-Jul vs 14-Set
-8,68 -12,38 a -4,99
29-Jul vs 16-Set
-7,67 -11,36 a -3,97
29-Jul vs 19-Set
-10,41 -14,11 a -6,72
29-Jul vs 21-Set
-10,32 -14,02 a -6,63
1-Ago vs 17-Ago
-4,85 -8,55 a -1,15
1-Ago vs 19-Ago
-4,13 -7,82 a -0,43
Tabela 16 - Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura do velo no período da
tarde (cont.)
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
1-Ago vs 22-Ago
-3,74 -7,44 a -0,05
1-Ago vs 24-Ago
-6,40 -10,10 a -2,70
1-Ago vs 26-Ago
-4,87 -8,56 a -1,17
1-Ago vs 29-Ago
-4,83 -8,52 a -1,13
1-Ago vs 14-Set
-5,28 -8,97 a -1,58
1-Ago vs 16-Set
-4,26 -7,96 a -0,57
1-Ago vs 19-Set
-7,01 -10,70 a -3,31
1-Ago vs 21-Set
-6,92 -10,61 a -3,22
Observou-se durante o período da tarde, quatro dias que se destacaram para a medida da
temperatura da superfície do velo.
Nos dias 18, 25 e 29 de Julho e 01 de Agosto, foram observadas temperaturas
consideravelmente baixas para o período de avaliação, com valores de 28,2 ± 0,9
o
C, 29,8 ±
1,5
o
C, 24,9 ± 1,6
o
C e 28,3 ± 0,6
o
C, respectivamente, atribuindo-se estes valores ao ambiente
térmico.
Os valores médios, no período da tarde, para a temperatura do ar, umidade relativa do
ar, temperatura de globo negro ao sol e temperatura de globo negro na sombra dos dias 18, 25 e
29 de Julho e 01 de Agosto são apresentados na Tabela 17.
Tabela 17 - Valores médios da temperatura do ar, umidade relativa do ar, temperatura de globo
negro ao sol e temperatura de globo negro na sombra nos dias 18, 25 e 29 de Julho
e 01 de Agosto no período da tarde
DATA
Temperatura
Do Ar (
o
C)
Umidade Relativa
do Ar (%)
Temperatura
de Globo Negro
ao Sol (
o
C)
Temperatura
de Globo Negro
na Sombra (
o
C)
18/Jul
27,2±1,9 54,2±6,4 32,8±1,9 28,6±1,5
25/Jul
24,8±1,4 65,5±6,7 27,9±3,1 25,7±1,7
29/Jul
22,6±2,3 80,7±11,4 23,8±3,9 22,5±2,5
01/Ago
23,6±0,9 69,4±5,3 25,6±2,0 23,9±1,1
No anexo são apresentadas as tabelas de análise e contrastes para o estudo dos
tratamentos e datas sobre a temperatura do velo durante a tarde.
4.3.5 Temperatura da Pele
O teste de normalidade Shapiro-Wilk foi significativo a 95% de probabilidade para a
variável temperatura da pele, conduziu-se, portanto, uma análise de variância (ver no Anexo,
Tabela 23A.) para se detectar diferenças entre os tratamentos disponibilidade ou não de
sombreamento artificial.
Para a variável temperatura da pele, foram encontradas diferenças estatisticamente
significativas entre as médias (P<0,05) das temperaturas da pele dos animais com e sem
disponibilidade de sombreamento nos piquetes de pastejo.
A temperatura da pele média foi mais elevada no tratamento sol que para os animais do
tratamento com sombra, independentemente do horário de medição. Resultados similares foram
encontrados por Barbosa et al. (2000) em ovinos expostos ao sol e a sombra. O que se leva a
inferir que a pele nua pela ausência do isolamento térmico proporcionado pelo velo ou pelame,
torna-se susceptível à elevação térmica provocada pela exposição à radiação solar direta.
Observou-se também, que o efeito sobre a temperatura da pele depende do período de
observação da mesma (P<0,05). Ao longo do período experimental, a temperatura da pele pela
tarde, foi maior do que pela manhã, independentemente do tratamento (P<0,05), novamente
indicando ser mais marcante fisiologicamente a resposta dos animais ao ambiente durante à
tarde, independente da disponibilidade ou não de sombreamento no ambiente de pastejo.
Os perfis da temperatura da pele dos animais submetidos aos tratamentos
disponibilidade ou não de sombreamento nos períodos da manhã e da tarde, são apresentados na
Figura 14.
18/7 22/7 25/7 27/7 29/7 01/8 17/8 19/8 22/8 24/8 26/8 29/8 14/9 16/9 19/9 21/9
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
TEMPERATURA DA PELE MÉDIA (
o
C)
DATA
SOMBRAMANHÃ SOLMANHÃ
SOMBRATARDE SOLTARDE
Figura 14. Perfis da temperatura da pele dos animais submetidos aos tratamentos
disponibilidade ou não de sombreamento nos períodos manhã e tarde.
Na Tabela 18 são apresentadas algumas estatísticas descritivas para as temperaturas da
pele registradas durante o período experimental.
Tabela 18 - Estatísticas descritivas para as temperaturas da superfície da pele (
o
C) observadas
no período da manhã e da tarde para os tratamentos com e sem disponibilidade de
sombra
Tratamento Período Média Desvio Erro médio Mínima Máxima Amplitude
Sombra Manhã 29,0a 1,9 0,4 25,3 31,0 5,6
Tarde 32,5b 2,6 0,6 26,4 35,4 9,0
Sol Man 29,5c 1,9 0,4 25,3 31,3 6,1
Tarde 33,3d 2,6 0,7 26,6 35,8 9,1
*Médias seguidas de mesma letra não diferem entre si a 5% de probabilidade, pelo teste de t
Como a interação entre tratamento e período não foi significativa, passou-se a testar o
efeito do tratamento e da data de observação da variável sobre a temperatura da pele nos
períodos isoladamente.
4.3.5.1 Análise da Temperatura da Pele pela Manhã
Detectou-se efeito dos tratamentos sobre a temperatura da pele no período da manhã
(P<0,05), com os animais submetidos ao tratamento sem sombreamento apresentando
temperaturas da pele superiores aos animais com sombreamento artificial, com valores de 29,5
± 1,9
o
C e 29,0 ± 1,9
o
C, respectivamente.
Como ocorreu com as demais variáveis fisiológicas abordadas, a data de coleta de dados
teve influência (P<0,05) sobre esta variável. Passou-se, então, à montagem dos contrastes para
identificar qual data teve maior influência sobre a temperatura da pele.
A Tabela 19 apresenta os contrastes significativos para as datas de coleta da
temperatura da pele (P<0,05) durante o período da manhã.
Observou-se que para os diversos contrastes significativos, os dias 25 e 29 de Julho e 01
de Agosto foram mais marcantes para a temperatura da superfície da pele durante o turno da
manhã, onde as médias de temperaturas da pele de 26,3 ± 1,5
o
C, 25,3 ± 0,6
o
C e 26,8 ± 0,7
o
C,
para cada um desses dias, respectivamente, foram denotadamente baixas durante a manhã e
podem ser atribuídas ao ambiente conforme se observa pelos valores médios da temperatura do
ar, umidade relativa do ar, temperatura de globo negro ao sol e temperatura de globo negro na
sombra nos dias 25 e 29 de Julho e 01 de Agosto no período da manhã apresentados na Tabela
20.
Tabela 19 - Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura da pele no período da
manhã
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
18-Jul vs 25-Jul
3,04 0,05 a 6,04 (significativo.)
18-Jul vs 29-Jul
4,08 1,09 a 7,07
22-Jul vs 25-Jul
3,35 0,36 a 6,34
22-Jul vs 29-Jul
4,39 1,40 a 7,38
25-Jul vs 19-Ago
-3,86 -6,85 a -0,86
25-Jul vs 22-Ago
-3,97 -6,96 a -0,98
25-Jul vs 24-Ago
-3,84 -6,83 a -0,85
25-Jul vs 29-Ago
-3,38 -6,37 a -0,39
25-Jul vs 14-Set
-4,02 -7,01 a -1,03
25-Jul vs 16-Set
-4,37 -7,36 a -1,38
25-Jul vs 19-Set
-4,69 -7,69 a -1,70
25-Jul vs 21-Set
-4,65 -7,64 a -1,66
27-Jul vs 29-Jul
3,93 0,94 a 6,92
29-Jul vs 17-Ago
-3,36 -6,35 a -0,36
29-Jul vs 19-Ago
-4,89 -7,89 a -1,90
29-Jul vs 22-Ago
-5,01 -8,00 a -2,01
29-Jul vs 24-Ago
-4,88 -7,87 a -1,89
29-Jul vs 26-Ago
-3,53 -6,52 a -0,54
29-Jul vs 29-Ago
-4,42 -7,41 a -1,43
29-Jul vs 14-Set
-5,06 -8,05 a -2,06
29-Jul vs 16-Set
-5,41 -8,40 a -2,42
29-Jul vs 19-Set
-5,73 -8,72 a -2,74
29-Jul vs 21-Set
-5,69 -8,68 a -2,70
1-Ago vs 19-Ago
-3,44 -6,43 a -0,45
1-Ago vs 22-Ago
-3,55 -6,54 a -0,56
1-Ago vs 24-Ago
-3,42 -6,41 a -0,43
1-Ago vs 14-Set
-3,60 -6,59 a -0,61
1-Ago vs 16-Set
-3,96 -6,95 a -0,96
1-Ago vs 19-Set
-4,28 -7,27 a -1,29
1-Ago vs 21-Set
-4,23 -7,22 a -1,24
Tabela 20 - Valores médios da temperatura do ar, umidade relativa do ar, temperatura de globo
negro ao sol e temperatura de globo negro na sombra nos dias 25 e 29 de Julho e
01 de Agosto no período da manhã
DATA
Temperatura
do Ar (
o
C)
Umidade Relativa
do Ar (%)
Temperatura
de Globo Negro
ao Sol (
o
C)
Temperatura
de Globo Negro
na Sombra (
o
C)
25/Jul
17,3±2,5
92,7±8,4 18,2±4,4 17,5±2,7
29/Jul
18,6±1,5 95,4±4,6 18,8±2,0 18,7±1,4
01/Ago
18,2±0,9
93,0±4,1 18,3±1,2 18,4±0,9
No anexo são apresentadas as tabelas de análise e contrastes para o estudo dos
tratamentos e datas sobre a temperatura da pele no período da manhã.
4.3.5.2 Análise da Temperatura da Pele pela Tarde
Não houve efeito dos tratamentos sobre a temperatura da pele à tarde, entretanto,
observou-se que a data de coleta teve influência (P<0,05) sobre esta variável. Passou-se então, a
montagem dos contrastes para identificar qual data teve maior influência sobre a temperatura da
pele pela tarde. Porém, não se conseguiu identificar nenhum contraste estatisticamente
significativo.
No anexo são apresentadas as tabelas de análise e contrastes para o estudo dos
tratamentos e datas sobre a temperatura da pele no período da tarde.
4.3.6 Comparação da Temperatura da Superfície do Velo com a Temperatura da
Pele Durante o Período da Tarde
A partir dos estudos realizados anteriormente para essas duas variáveis, analisou-se a
possibilidade de prever a temperatura da pele a partir do conhecimento da temperatura da
superfície do velo. Foram utilizados apenas os valores registrados no período da tarde, por ser
este o período em que os animais se encontravam em condições de campo. Obtendo-se os
resultados apresentados nas Tabelas 21 e 22.
4.3.6.1 Comparação da Temperatura da Superfície do Velo ou Pelame com
a Temperatura da Pele nos Animais ao Sol
Tabela 21 - Equação de predição: Y = A + B * X (R
2
= 94%)
Parâmetro Valor Erro
A -2,34174 1,77835
B 1,0459 0,05459
R Desvio Padrão N P
0,94 0,99 48 <0,0001
4.3.6.2 Comparação da Temperatura da Superfície do Velo ou Pelame com
a Temperatura da Pele nos Animais Com Sombreamento
Tabela 22. Equação de predição: Y = A + B * X (R
2
= 90%)
Parâmetro Valor Erro
A -1,36488 2,37107
B 1,01199 0,07093
R Desvio Padrão N P
0,90 1,31 48 <0,0001
A Figura 15 apresenta a relação entre a temperatura da superfície do velo ou pelame e a
temperatura da pele dos animais submetidos aos tratamentos disponibilidade ou não de
sombreamento no período da tarde.
22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
22
24
26
28
30
32
34
36
38
40
Y = -2,34174 + 1,0459 * X (R
2
= 94%)
SOL PELA TARDE
TEMPERATURA DO VELO (
o
C)
TEMPERATURA DA PELE (
o
C)
22 24 26 28 30 32 34 36 38 40
22
24
26
28
30
32
34
36
38
40
Y = -1,36488 + 1,01199 * X (R
2
= 90%)
SOMBRA PELA TARDE
TEMPERATURA DO VELO (
o
C)
TEMPERATURA DA PELE (
o
C)
Figura 15 - Relação entre a temperatura da superfície do velo e a temperatura da pele dos
animais submetidos aos tratamentos disponibilidade ou não de sombreamento no
período da tarde.
Deve-se atentar que as temperaturas da pele ou da superfície do velo não dependem
apenas das condições ambientais, sendo influenciada pelo conjunto de características
individuais do indivíduo; que envolvem, entre outras, a espessura e pigmentação da pele/velo e
ações conjuntas das glândulas sudoríparas nos processos evaporativos cutâneos.
4.3.7 Temperatura Timpânica
O teste de normalidade Shapiro-Wilk foi significativo a 95% de probabilidade para a
variável temperatura timpânica, conduziu-se, portanto, uma análise de variância (ver no Anexo,
Tabela 28A.) para se detectar diferenças entre os tratamentos disponibilidade ou não de
sombreamento artificial.
Não se encontraram diferenças estatisticamente significativas entre as médias das
temperaturas timpânicas dos animais com e sem disponibilidade de sombreamento nos piquetes
de pastejo.
Observou-se, entretanto, que o efeito sobre a temperatura timpânica depende do período
de observação da mesma (P<0,05), a temperatura timpânica média do período da tarde
aumentou significativamente (P<0,05) em relação à da manhã, novamente indicando ser mais
marcante fisiologicamente a resposta dos animais ao ambiente durante à tarde, independente da
disponibilidade ou não de sombreamento no ambiente de pastejo.
Como a interação entre tratamento e período não foi significativa, passou-se a testar o
efeito do tratamento e da data de observação da variável sobre a temperatura timpânica nos
períodos isoladamente.
4.3.7.1 Análise da Temperatura Timpânica pela Manhã
Detectou-se efeito dos tratamentos sobre a temperatura timpânica no período matutino
(P<0,05), com os animais do tratamento sem sombreamento apresentando temperaturas
timpânica inferiores a dos animais com sombreamento artificial, com valores de 29,5 ± 2,4
o
C e
30,1 ± 2,9
o
C, respectivamente. Contrariando os resultados das demais medidas fisiológicas
observa-se um efeito inverso em relação às medidas entre os tratamentos, suspeitando-se de uma
possível acumulação térmica pelos animais durante o dia e madrugada anterior às medidas.
Como ocorreu com as demais variáveis fisiológicas abordadas, a data de coleta de dados
teve influência (P<0,05) sobre esta variável. Passou-se, então, à montagem dos contrastes para
identificar qual data teve maior influência sobre a temperatura timpânica.
Na Tabela 23, são apresentados os contrastes significativos para as datas de coleta da
temperatura timpânica (P<0,05) durante o período da manhã.
Tabela 23 - Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura timpânica no período da
manhã
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
18-Jul v s 29-Ago
-4,88 -9,34 a -0,43 (significativo.)
22-Jul vs 29-Ago
-4,85 -9,30 a -0,40
25-Jul vs 22-Ago
-4,93 -9,39 a -0,48
25-Jul vs 24-Ago
-5,07 -9,52 a -0,61
25-Jul vs 29-Ago
-7,58 -12,04 a -3,13
25-Jul vs 19-Set
-5,35 -9,80 a -0,90
25-Jul vs 21-Set
-6,00 -10,45 a -1,55
27-Jul vs 29-Ago
-5,12 -9,57 a -0,66
29-Jul vs 19-Ago
-4,77 -9,22 a -0,31
29-Jul vs 22-Ago
-6,18 -10,64 a -1,73
29-Jul vs 24-Ago
-6,32 -10,77 a -1,86
29-Jul vs 29-Ago
-8,83 -13,29 a -4,38
29-Jul vs 16-Set
-5,50 -9,95 a -1,05
29-Jul vs 19-Set
-6,60 -11,05 a -2,15
29-Jul vs 21-Set
-7,25 -11,70 a -2,80
1-Ago vs 29-Ago
-6,78 -11,24 a -2,33
1-Ago vs 19-Set
-4,55 -9,00 a -0,10
1-Ago vs 21-Set
-5,20 -9,65 a -0,75
17-Ago vs 29-Ago
-4,58 -9,04 a -0,13
26-Ago vs 29-Ago
-5,25 -9,70 a -0,80
Observa-se que as manhãs dos dias 25 e 29 de Julho e 01 e 29 de Agosto se destacaram
para a medida da temperatura timpânica, registrando-se temperaturas de 26,5 ± 1,0
o
C, 25,3 ±
1,0
o
C, 27,3 ± 0,6
o
C e 34,1 ± 0,8
o
C, respectivamente, as três primeiras medidas caracterizaram-
se por serem inferiores às outras medidas realizadas, justificando esses resultados com as baixas
temperaturas registradas nesses dias de medida como se demonstrou anteriormente na Tabela
17, a temperatura registrada em 29 de Agosto mostrou-se excepcionalmente alta para o período
da manhã não se justificando a ocorrência do valor observado nos animais com base nas
variáveis ambientais monitoradas.
São apresentadas, no anexo, as tabelas de análise e contrastes para o estudo dos
tratamentos e datas sobre a temperatura timpânica no período da manhã.
4.3.7.2 Análise da Temperatura Timpânica pela Tarde
Detectou-se efeito dos tratamentos sobre a temperatura timpânica no período da tarde
(P<0,05), com os animais submetidos ao tratamento sem sombreamento apresentando
temperaturas timpânicas superiores aos animais com sombreamento artificial, com valores de
33,1 ± 3,2
o
C e 32,5 ± 3,3
o
C, respectivamente.
Como ocorreu com as demais variáveis fisiológicas abordadas, a data de coleta de dados
teve influência (P<0,05) sobre esta variável. Passou-se, então, à montagem dos contrastes para
identificar qual data teve maior influência sobre a temperatura timpânica.
Observando-se a Tabela 24, verificam-se os contrastes significativos para as datas de
coleta da temperatura timpânica (P<0,05) durante o período da tarde.
Tabela 24 - Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura timpânica no período da
tarde
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
18-Jul vs 22-Jul
-4,53 -7,84 a -1,22 (significativo)
18-Jul vs 29-Jul
5,75 2,44 a 9,06
18-Jul vs 17-Ago
-4,17 -7,48 a -0,86
18-Jul vs 19-Ago
-4,55 -7,86 a -1,24
18-Jul vs 22-Ago
-4,98 -8,29 a -1,67
18-Jul vs 24-Ago
-5,75 -9,06 a -2,44
18-Jul vs 26-Ago
-4,83 -8,14 a -1,52
18-Jul vs 16-Set
-3,63 -6,94 a -0,32
18-Jul vs 19-Set
-5,60 -8,91 a -2,29
18-Jul vs 21-Set
-5,80 -9,11 a -2,49
22-Jul vs 25-Jul
4,38 1,07 a 7,69
22-Jul vs 29-Jul
10,28 6,97 a 13,59
22-Jul vs 29-Ago
4,28 0,97 a 7,59
Tabela 24. Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura timpânica no período da
tarde (cont.)
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
25-Jul vs 29-Jul
5,90 2,59 a 9,21
25-Jul vs 17-Ago
-4,02 -7,33 a -0,71
25-Jul vs 19-Ago
-4,40 -7,71 a -1,09
25-Jul vs 22-Ago
-4,83 -8,14 a -1,52
25-Jul vs 24-Ago
-5,60 -8,91 a -2,29
25-Jul vs 26-Ago
-4,68 -7,99 a -1,37
25-Jul vs 16-Set
-3,48 -6,79 a -0,17
25-Jul vs 19-Set
-5,45 -8,76 a -2,14
25-Jul vs 21-Set
-5,65 -8,96 a -2,34
27-Jul vs 29-Jul
8,35 5,04 a 11,66
29-Jul vs 1-Ago
-7,57 -10,8 a -4,26
29-Jul vs 17-Ago
-9,92 -13,23 a -6,61
29-Jul vs 19-Ago
-10,30 -13,61 a -6,99
29-Jul vs 22-Ago
-10,73 -14,04 a -7,42
29-Jul vs 24-Ago
-11,50 -14,81 a -8,19
29-Jul vs 26-Ago
-10,58 -13,89 a -7,27
29-Jul vs 29-Ago
-6,00 -9,31 a -2,69
29-Jul vs 16-Set
-9,38 -12,69 a -6,07
29-Jul vs 19-Set
-11,35 -14,66 a -8,04
29-Jul vs 21-Set
-11,55 -14,86 a -8,24
1-Ago vs 24-Ago
-3,93 -7,24 a -0,62
1-Ago vs 19-Set
-3,78 -7,09 a -0,47
1-Ago vs 21-Set
-3,98 -7,29 a -0,67
17-Ago vs 29-Ago
3,92 0,61 a 7,23
19-Ago vs 29-Ago
4,30 0,99 a 7,61
22-Ago vs 29-Ago
4,73 1,42 a 8,04
24-Ago vs 29-Ago
5,50 2,19 a 8,81
26-Ago vs 29-Ago
4,58 1,27 a 7,89
29-Ago vs 16-Set
-3,38 -6,69 a -0,07
29-Ago vs 19-Set
-5,35 -8,66 a -2,04
29-Ago vs 21-Set
-5,55 -8,86 a -2,24
Observa-se que houve dois dias especialmente marcantes para a medida desta variável,
os dias 18, 25 e 29 de Julho e o dia 29 de Agosto, registrou-se as temperaturas de 29,9 ± 0,6
o
C,
30,1 ± 1,6
o
C, 24,2 ± 1,0
o
C e 30,2 ± 1,2
o
C, respectivamente, com valores excepcionalmente
baixos para o período da tarde que podem ser atribuídas ao ambiente térmico.
Os valores médios, no período da tarde, para a temperatura do ar, umidade relativa do
ar, temperatura de globo negro ao sol e temperatura de globo negro na sombra dos dias 18, 25 e
29 de Julho e 29 de Agosto, são mostrados na Tabela 25.
No anexo são apresentadas as tabelas de análise e contrastes para o estudo dos
tratamentos e datas sobre a temperatura timpânica no período da tarde.
Tabela 25 - Valores médios da temperatura do ar, umidade relativa do ar, temperatura de globo
negro ao sol e temperatura de globo negro na sombra nos dias 18, 25 e 29 de Julho
e 29 de Agosto no período da tarde
DATA
Temperatura
do Ar (
o
C)
Umidade Relativa
Do Ar (%)
Temperatura
de Globo Negro
Ao Sol (
o
C)
Temperatura
de Globo Negro
na Sombra (
o
C)
18/Jul
27,2±1,9 54,2±6,4 32,8±1,9 28,6±1,5
25/Jul
24,8±1,4 65,5±6,7 27,9±3,1 25,7±1,7
29/Jul
22,6±2,3 80,7±11,4 23,8±3,9 22,5±2,5
29/Ago
27,0±1,3 58,0±4,5 31,8±1,7 28,7±1,3
4.4 Rendimento de Carcaça
O teste de normalidade Shapiro-Wilk foi significativo a 95% de probabilidade para as
variáveis envolvidas no cálculo das componentes do rendimento de carcaça, conduziu-se,
portanto, uma análise de variância para se detectar diferenças entre os tratamentos (animais ao
sol e com sombreamento artificial) para os rendimentos de carcaça verdadeiro, comercial e
biológico.
Na Tabela 26 são apresentadas algumas estatísticas descritivas para as diversas
variáveis envolvidas nos rendimentos de carcaça avaliados.
Tabela 26 - Estudo das variáveis envolvidas no cálculo dos diversos rendimentos de carcaça
(kg): peso vivo com jejum (PVCJ), peso do corpo vazio (PCVZ), peso da carcaça
quente (PCQ) e peso da carcaça fria (PCF) em função dos tratamentos
Variável / Tratamento
Média
Desvio
Padrão
Erro Padrão
Mínimo Máximo Amplitude
Sol
29,90 2,57 1,05 26,0 33,8 7,8
PVCJ
Sombra
34,50 4,85 1,98 27,9 41,9 14,0
Sol
22,50 2,58 1,05 19,3 26,4 7,0
PCVZ
Sombra
26,56 3,34 1,36 21,4 30,9 9,5
Sol
13,02 2,76 1,13 10,1 17,6 7,5
PCQ
Sombra
13,89 1,87 0,76 11,0 16,1 5,2
Sol
12,46 2,77 1,13 9,7 17,1 7,4
PCF
Sombra
13,52 1,85 0,75 10,6 15,7 5,1
Não se conseguiu detectar influência dos tratamentos sobre as diversas características
de carcaça analisadas. Entretanto, observou-se que as médias dos pesos de carcaça quente
(PCQ) e peso de carcaça fria (PCF) dos machos castrados Santa Inês com peso vivo médio ao
abate de 32,2 kg estão próximas aos valores de 12,74 e 12,42 kg, respectivamente observados
por Silva e Pires (2000) em animais Texel com peso vivo médio de 27,3 kg, mantidos em
confinamento, e as de Osório et al. (1996), os quais verificaram valores de 12,75 e 12,27 kg,
respectivamente, para cordeiros Texel com 225 dias de idade e 29,26 kg de peso vivo. Foram
próximos ainda, ao PCQ de 13,35 kg e PCF de 12,92 kg, verificados por Osório et al. (1999),
para cordeiros F
1
(Corriedale x Hampshire Down), abatidos com 30,63 kg aos 150 dias de idade.
Os resultados encontrados sugerem um bom potencial produtivo de cordeiros
deslanados da raça Santa Inês criados à pasto no que diz respeito às características de carcaça
analisadas.
4.4.1 Rendimento Verdadeiro
Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre as médias dos
rendimentos de carcaça verdadeiro dos animais submetidos aos tratamentos com e sem
disponibilidade de sombreamento nos piquetes ao analisar-se os dados de um modo geral.
No anexo, é apresentado o quadro de resumo da análise de variância realizada para o
rendimento de carcaça verdadeiro dos animais abatidos.
Apesar de não se conseguir detectar influência dos tratamentos sobre o rendimento de
carcaça verdadeiro (RVER) de 43,53 e 40,74% obtidos para animais com peso ao abate de 29,90
e 34,50 kg, respectivamente, observou-se que estas médias de RVER estão próximas aos valores
de 46,16 e 42,33 %, observados por Silva e Pires (2000) em animais machos inteiros Texel
confinados com peso vivo ao abate 28,0 e 33,0 kg, respectivamente, em Santa Maria - RS.
Podendo-se inferir que os resultados obtidos com ovinos machos castrados Santa Inês,
mantidos sob pastejo com suplementação complementar e nas condições nordestinas do
sudoeste da Bahia, tiveram um resultado satisfatório para o rendimento analisado, considerando-
se ainda o fato de ser uma raça sem especialização exclusiva para produção de carne.
4.4.2 Rendimento Comercial
Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre as médias dos
rendimentos de carcaça comercial dos animais submetidos aos tratamentos com e sem
disponibilidade de sombreamento nos piquetes ao se analisar os dados de um modo geral.
No anexo, é apresentado o quadro de resumo da análise de variância realizada para o
rendimento de carcaça comercial dos cordeiros abatidos.
Apesar de não se conseguir detectar influência dos tratamentos sobre o rendimento de
carcaça comercial (RCOM) de 41,62 e 39,64% obtidos para animais com peso ao abate de 29,90
e 34,50 kg, respectivamente, observou-se que estas médias de RCOM estão abaixo dos valores
de 45,14 e 42,26%, observados por Silva e Pires (2000).
Mesmo numericamente inferiores, considera-se que os resultados obtidos foram
satisfatórios para o rendimento comercial, devido à rusticidade do sistema empregado
comparado ao da literatura que trabalhou com raça especializada mantida em sistema de
confinamento.
4.4.3 Rendimento Biológico
Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre as médias dos
rendimentos de carcaça biológico dos animais submetidos aos tratamentos com e sem
disponibilidade de sombreamento nos piquetes ao analisar-se os dados de um modo geral.
No anexo, é apresentado o quadro de resumo da análise de variância realizada para o
rendimento de carcaça biológico dos animais experimentais.
Apesar de não se conseguir detectar influência dos tratamentos sobre o rendimento de
carcaça biológico (RBIO) de 58,02 e 52,80 % obtidos para animais com peso ao abate de 29,90
e 34,50 kg, respectivamente, observou-se que estas médias de RBIO estão próximas aos valores
de 50,14 e 48,55 %, observados por Silva e Pires (2000).
Os resultados encontrados foram superiores ao da literatura, sugerindo que os resultados
obtidos com cordeiros castrados Santa Inês, mantidos sob pastejo com suplementação
complementar e nas condições climáticas do sudoeste da Bahia, tiveram um resultado
satisfatório para o rendimento biológico.
CONCLUSÕES
Os resultados obtidos permitem concluir, que:
A disponibilidade de um ambiente com cobertura de tela preta de polietileno com malha
para 70% de redução da radiação solar possibilitou menores valores de radiação global
comparados aos do ambiente sem sombra. Entretanto, os valores foram da ordem de
50% a menos da radiação global incidente para o ambiente sombreado;
O sombreamento atenuou os valores máximos registrados para a temperatura de globo
negro e conseqüentemente, sobre os valores de ITGU nas mesmas condições;
O índice ITGU mostrou ser mais indicado para as condições de campo do que o ITU
que pode subestimar as condições de estresse a que os animais ao sol são submetidos;
A disponibilidade ou não de sombra para cordeiros castrados não interferiu sobre o peso
vivo, medidas biométricas e rendimentos de carcaça avaliados, porém, o sombreamento
foi capaz de proporcionar ganhos de peso acumulados superiores aos dos animais ao
sol;
A freqüência respiratória, a freqüência cardíaca, a temperatura retal, a temperatura da
superfície do velo e a temperatura timpânica não sofreram influência da disponibilidade
ou ausência de sombreamento nos piquetes, entretanto, dependeram do horário de
medida, sendo mais elevadas à tarde que pela manhã;
A temperatura da pele foi a única variável influenciada pela disponibilidade de
sombreamento nos piquetes, sendo mais elevada nos animais mantidos ao sol que para
os animais do tratamento com sombra, independentemente do horário de medição. O
horário de medida também influenciou o valor desta medida, apresentando valores
maiores pela tarde do que matinal;
É possível realizar a estimativa da temperatura da pele a partir da temperatura do velo,
para os animais com sombreamento e sem o mesmo durante o turno vespertino.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diversos trabalhos da área ambiental têm enfocado a importância do sombreamento
para a manutenção e o aumento da produtividade dos animais domésticos nos trópicos, embora
neste trabalho não tenha sido utilizada sombra natural e sim a artificial (tela preta de
polietileno), a disponibilidade de sombra nos piquetes possibilitou uma atenuação dos efeitos
climáticos (principalmente o da insolação direta), dentro do grupo de animais trabalhados.
Recomenda-se que sejam realizadas, novas pesquisas com ovinos deslanados e semi-
lanados envolvendo o estudo de modificações ambientais, comportamento animal e
cruzamentos genéticos, de modo que o avanço tecnológico e a diversidade de manejo dos
rebanhos regionais incrementem a produtividade e a lucratividade dos produtores rurais das
regiões de clima tropical.
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ANEXO A – TABELAS
Tabela 1A - Resumo da análise de variância para o peso vivo (PV) dos animais
QUADRO RESUMO (N = 72)
Peso Vivo/Tratamento N Média Desvio Padrão
Erro Padrão
Sol
36 27,6 4,9 0,82
Sombra
36 29,4 4,4 0,73
Peso Vivo/Momento N dia Desvio Padrão
Erro Padrão
1
12 26,828 4,930 1,4231
2
12 27,505 4,766 1,3760
3
12 28,062 4,442 1,2824
4
12 27,715 4,644 1,3405
5
12 30,018 4,366 1,2604
6
12 30,986 4,551 1,3137
ANOVA por TRATAMENTO, MOMENTO
Causa da Variação S.Q. G.L. Q.M. F P
Tratamento
54,20 1 54,20 2,41 0,13
Momento
156,90 5 31,38 1,40 0,24
Tratamento x Momento
7,10 5 1,42 0,06 1,0
Resíduo
1347,72 60 22,46
Total
1565,93 71
Tabela 2A - Estudo das variáveis biométricas em função do tratamento com e sem
disponibilidade de sombreamento
QUADRO RESUMO (N = 72)
Estudo da Altura de Cernelha em Função do Tratamento
ACE/Tratamento n Média Desvio Padrão
Erro Padrão
Sol
36 67,5 3,2 0,54
Sombra
36 67,3 5,1 0,85
ANOVA
C.V G.L. S.Q. Q.M. F PROB
Tratamento
0,93 1 0,93 0,05 0,82
Resíduo
1277,56 70 18,25
Total
1278,49 71
Estudo da Altura de Garupa em Função do Tratamento
AG/Tratamento n Média Desvio Padrão
Erro Padrão
Sol
36 66,1 3,8 0,64
Sombra
36 65,9 4,8 0,80
ANOVA
C.V G.L. S.Q. Q.M. F PROB
Tratamento
0,84 1 0,84 0,04 0,83
Resíduo
1318,03 70 18,83
Total
1318,88 71
Estudo da Altura do Costado em Função do Tratamento
ACO/Tratamento n dia Desvio Padrão
Erro Padrão
Sol
36 65,0 2,9 0,48
Sombra
36 63,8 8,4 1,40
ANOVA
C.V G.L. S.Q. Q.M. F PROB
Tratamento
28,12 1 28,12 0,71 0,40
Resíduo
2763,79 70 39,48
Total
2791,92 71
Estudo da Largura de Garupa em Função do Tratamento
LG/Tratamento n Média Desvio Padrão
Erro Padrão
Sol
36 17,6 2,5 0,42
Sombra
36 18,2 3,3 0,55
ANOVA
C.V G.L. S.Q. Q.M. F PROB
Tratamento
5,67 1 5,67 0,66 0,42
Resíduo
599,36 70 8,56
Total
605,03 71
Tabela 2A - Estudo das variáveis biométricas em função do tratamento com e sem
disponibilidade de sombreamento (cont.)
QUADRO RESUMO (N = 72)
Estudo da Largura de Peito em Função do Tratamento
LP/Tratamento n Média Desvio Padrão
Erro Padrão
Sol
36 17,4 1,6 0,27
Sombra
36 17,9 1,6 0,27
ANOVA
C.V G.L. S.Q. Q.M. F PROB
Tratamento
6,01 1 6,009 2,26 0,14
Resíduo
186,41 70 2,663
Total
192,42 71
Estudo do Comprimento Dorsal em Função do Tratamento
CD/Tratamento n Média Desvio Padrão
Erro Padrão
Sol
36 53,2 3,1 0,52
Sombra
36 51,9 3,8 0,64
ANOVA
C.V G.L. S.Q. Q.M. F PROB
Tratamento
28,19 1 28,19 2,30 0,13
Resíduo
856,56 70 12,23
Total
884,74 71
Estudo do Comprimento de Corpo em Função do Tratamento
CC/Tratamento n Média Desvio Padrão
Erro Padrão
Sol
36 62,0 5,8 0,97
Sombra
36 60,5 5,3 0,89
ANOVA
C.V G.L. S.Q. Q.M. F PROB
Tratamento
43,87 1 43,87 1,42 0,24
Resíduo
2165,33 70 30,93
Total
2209,20 71
Estudo do Comprimento de Garupa em Função do Tratamento
CG/Tratamento n Média Desvio Padrão
Erro Padrão
Sol
36 16,1 16,6 2,77
Sombra
36 19,2 21,0 3,50
ANOVA
C.V G.L. S.Q. Q.M. F PROB
Tratamento
182,40 1 182,40 0,51 0,48
Resíduo
25046,27
70 357,80
Total
25228,68
71
Tabela 2A - Estudo das variáveis biométricas em função do tratamento com e sem
disponibilidade de sombreamento (cont.)
QUADRO RESUMO (N = 72)
Estudo do Perímetro Torácico em Função do Tratamento
PT/Tratamento n Média Desvio Padrão
Erro Padrão
Sol
36 72,0 3,7 0,62
Sombra
36 71,2 4,2 0,70
ANOVA
C.V G.L. S.Q. Q.M. F PROB
Tratamento
12,67 1 12,67 0,81 0,37
Resíduo
1094,72 70 15,64
Total
1107,39 71
Tabela 3A - Resumo da análise de variância para a freqüência respiratória (FR)
Estudo da Freqüência Respiratória em Função do Tratamento
QUADRO RESUMO
FR/Tratamento N Média Desvio Padrão
Erro Padrão
Sol
96 52 38,5 3,92
Sombra
96 56 42,8 4,37
Estudo da Freqüência Respiratória em Função do Período de Medida
QUADRO RESUMO
FR/Período N Média Desvio Padrão
Erro Padrão
Manhã
96 30 9,1 0,93
Tarde
96 78 45,5 4,64
ANOVA por TRATAMENTO, PERÍODO
C.V G.L. S.Q. Q.M. F PROB
Tratamento
918,75 1 918,75 0,85 0,36
Período
111554,08
1 111554,08 103,26 < 0,0001
Tratamento x Período
154,08 1 154,08 0,14 0,71
Resíduo
203093,00
188 1080,28
Total
315719,92
191
ANOVA por PERÍODO: MANHÃ, TARDE
Causa da Variação S.Q. G.L. Q.M. F P
Período
111554,08
1 111554,08 103,81 < 0,0001
Resíduo
204165,83
190 1074,56
Total
315719,92
191
Teste de Scheffé
Contraste Diferença Intervalo de confiança a 95% de probabilidade
Manhã X Tarde
-48,21 -57,54 a -38,88 (significativo)
Tabela 4A - Estudo da freqüência respiratória (FR) no período da manhã em função do
tratamento e data de observação
QUADRO RESUMO
FR/Tratamento n Média Desvio Padrão
Erro Padrão
Sol
48 28 8,4 1,22
Sombra
48 31 9,6 1,39
FR/Data n Média Desvio Padrão Erro Padrão
18/Julho
6 27 8,2 3,33
22/Julho
6 27 7,3 3,00
25/Julho
6 30 5,5 2,25
27/Julho
6 27 9,9 4,06
29/Julho
6 33 6,9 2,81
01/Agosto
6 24 3,6 1,46
17/Agosto
6 31 15,1 6,17
19/Agosto
6 24 5,7 2,31
22/Agosto
6 28 10,4 4,26
24/Agosto
6 25 4,1 1,69
26/Agosto
6 23 7,3 3,00
29/Agosto
6 31 8,9 3,64
14/Setembro
6 33 5,5 2,23
16/Setembro
6 30 10,4 4,23
19/Setembro
6 37 3,3 1,33
21/Setembro
6 41 13,2 5,41
ANOVA
C.V G.L. S.Q. Q.M. F PROB
Tratamento
160,2 1 160,2 2,26 0,1369
Data
2089,2 15 139,3 1,96 0,0287
Resíduo
5602,5 79 70,9
Total
7851,8 95
Tabela 5A - Contrastes entre os momentos, de medida da freqüência respiratória no período da
manhã
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
18-Jul v 22-Jul
0,0 -25,4 a 25,4
18-Jul v 25-Jul
-2,7 -28,1 a 22,7
18-Jul v 27-Jul
0,0 -25,4 a 25,4
18-Jul v 29-Jul
-5,3 -30,7 a 20,1
18-Jul v 1-Ago
3,3 -22,1 a 28,7
18-Jul v 17-Ago
-3,3 -28,7 a 22,1
18-Jul v 19-Ago
3,3 -22,1 a 28,7
18-Jul v 22-Ago
-0,7 -26,1 a 24,7
18-Jul v 24-Ago
2,0 -23,4 a 27,4
18-Jul v 26-Ago
4,0 -21,4 a 29,4
18-Jul v 29-Ago
-4,0 -29,4 a 21,4
18-Jul v 14-Set
-6,0 -31,4 a 19,4
18-Jul v 16-Set
-2,7 -28,1 a 22,7
18-Jul v 19-Set
-10,0 -35,4 a 15,4
18-Jul v 21-Set
-13,3 -38,7 a 12,1
22-Jul v 25-Jul
-2,7 -28,1 a 22,7
22-Jul v 27-Jul
0,0 -25,4 a 25,4
22-Jul v 29-Jul
-5,3 -30,7 a 20,1
22-Jul v 1-Ago
3,3 -22,1 a 28,7
22-Jul v 17-Ago
-3,3 -28,7 a 22,1
22-Jul v 19-Ago
3,3 -22,1 a 28,7
22-Jul v 22-Ago
-0,7 -26,1 a 24,7
22-Jul v 24-Ago
2,0 -23,4 a 27,4
22-Jul v 26-Ago
4,0 -21,4 a 29,4
22-Jul v 29-Ago
-4,0 -29,4 a 21,4
22-Jul v 14-Set
-6,0 -31,4 a 19,4
22-Jul v 16-Set
-2,7 -28,1 a 22,7
22-Jul v 19-Set
-10,0 -35,4 a 15,4
22-Jul v 21-Set
-13,3 -38,7 a 12,1
25-Jul v 27-Jul
2,7 -22,7 a 28,1
25-Jul v 29-Jul
-2,7 -28,1 a 22,7
25-Jul v 1-Ago
6,0 -19,4 a 31,4
25-Jul v 17-Ago
-0,7 -26,1 a 24,7
25-Jul v 19-Ago
6,0 -19,4 a 31,4
25-Jul v 22-Ago
2,0 -23,4 a 27,4
25-Jul v 24-Ago
4,7 -20,7 a 30,1
25-Jul v 26-Ago
6,7 -18,7 a 32,1
25-Jul v 29-Ago
-1,3 -26,7 a 24,1
25-Jul v 14-Set
-3,3 -28,7 a 22,1
25-Jul v 16-Set
0,0 -25,4 a 25,4
25-Jul v 19-Set
-7,3 -32,7 a 18,1
25-Jul v 21-Set
-10,7 -36,1 a 14,7
27-Jul v 29-Jul
-5,3 -30,7 a 20,1
27-Jul v 1-Ago
3,3 -22,1 a 28,7
27-Jul v 17-Ago
-3,3 -28,7 a 22,1
27-Jul v 19-Ago
3,3 -22,1 a 28,7
27-Jul v 22-Ago
-0,7 -26,1 a 24,7
Tabela 5A - Contrastes entre os momentos, de medida da freqüência respiratória no período da
manhã (cont.)
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
27-Jul v 24-Ago
2,0 -23,4 a 27,4
27-Jul v 26-Ago
4,0 -21,4 a 29,4
27-Jul v 29-Ago
-4,0 -29,4 a 21,4
27-Jul v 14-Set
-6,0 -31,4 a 19,4
27-Jul v 16-Set
-2,7 -28,1 a 22,7
27-Jul v 19-Set
-10,0 -35,4 a 15,4
27-Jul v 21-Set
-13,3 -38,7 a 12,1
29-Jul v 1-Ago
8,7 -16,7 a 34,1
29-Jul v 17-Ago
2,0 -23,4 a 27,4
29-Jul v 19-Ago
8,7 -16,7 a 34,1
29-Jul v 22-Ago
4,7 -20,7 a 30,1
29-Jul v 24-Ago
7,3 -18,1 a 32,7
29-Jul v 26-Ago
9,3 -16,1 a 34,7
29-Jul v 29-Ago
1,3 -24,1 a 26,7
29-Jul v 14-Set
-0,7 -26,1 a 24,7
29-Jul v 16-Set
2,7 -22,7 a 28,1
29-Jul v 19-Set
-4,7 -30,1 a 20,7
29-Jul v 21-Set
-8,0 -33,4 a 17,4
1-Ago v 17-Ago
-6,7 -32,1 a 18,7
1-Ago v 19-Ago
0,0 -25,4 a 25,4
1-Ago v 22-Ago
-4,0 -29,4 a 21,4
1-Ago v 24-Ago
-1,3 -26,7 a 24,1
1-Ago v 26-Ago
0,7 -24,7 a 26,1
1-Ago v 29-Ago
-7,3 -32,7 a 18,1
1-Ago v 14-Set
-9,3 -34,7 a 16,1
1-Ago v 16-Set
-6,0 -31,4 a 19,4
1-Ago v 19-Set
-13,3 -38,7 a 12,1
1-Ago v 21-Set
-16,7 -42,1 a 8,7
17-Ago v 19-Ago
6,7 -18,7 a 32,1
17-Ago v 22-Ago
2,7 -22,7 a 28,1
17-Ago v 24-Ago
5,3 -20,1 a 30,7
17-Ago v 26-Ago
7,3 -18,1 a 32,7
17-Ago v 29-Ago
-0,7 -26,1 a 24,7
17-Ago v 14-Set
-2,7 -28,1 a 22,7
17-Ago v 16-Set
0,7 -24,7 a 26,1
17-Ago v 19-Set
-6,7 -32,1 a 18,7
17-Ago v 21-Set
-10,0 -35,4 a 15,4
19-Ago v 22-Ago
-4,0 -29,4 a 21,4
19-Ago v 24-Ago
-1,3 -26,7 a 24,1
19-Ago v 26-Ago
0,7 -24,7 a 26,1
19-Ago v 29-Ago
-7,3 -32,7 a 18,1
19-Ago v 14-Set
-9,3 -34,7 a 16,1
19-Ago v 16-Set
-6,0 -31,4 a 19,4
19-Ago v 19-Set
-13,3 -38,7 a 12,1
19-Ago v 21-Set
-16,7 -42,1 a 8,7
22-Ago v 24-Ago
2,7 -22,7 a 28,1
22-Ago v 26-Ago
4,7 -20,7 a 30,1
Tabela 5A - Contrastes entre os momentos, de medida da freqüência respiratória no período da
manhã (cont.)
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
22-Ago v 29-Ago
-3,3 -28,7 a 22,1
22-Ago v 14-Set
-5,3 -30,7 a 20,1
22-Ago v 16-Set
-2,0 -27,4 a 23,4
22-Ago v 19-Set
-9,3 -34,7 a 16,1
22-Ago v 21-Set
-12,7 -38,1 a 12,7
24-Ago v 26-Ago
2,0 -23,4 a 27,4
24-Ago v 29-Ago
-6,0 -31,4 a 19,4
24-Ago v 14-Set
-8,0 -33,4 a 17,4
24-Ago v 16-Set
-4,7 -30,1 a 20,7
24-Ago v 19-Set
-12,0 -37,4 a 13,4
24-Ago v 21-Set
-15,3 -40,7 a 10,1
26-Ago v 29-Ago
-8,0 -33,4 a 17,4
26-Ago v 14-Set
-10,0 -35,4 a 15,4
26-Ago v 16-Set
-6,7 -32,1 a 18,7
26-Ago v 19-Set
-14,0 -39,4 a 11,4
26-Ago v 21-Set
-17,3 -42,7 a 8,1
29-Ago v 14-Set
-2,0 -27,4 a 23,4
29-Ago v 16-Set
1,3 -24,1 a 26,7
29-Ago v 19-Set
-6,0 -31,4 a 19,4
29-Ago v 21-Set
-9,3 -34,7 a 16,1
14-Set v 16-Set
3,3 -22,1 a 28,7
14-Set v 19-Set
-4,0 -29,4 a 21,4
14-Set v 21-Set
-7,3 -32,7 a 18,1
16-Set v 19-Set
-7,3 -32,7 a 18,1
16-Set v 21-Set
-10,7 -36,1 a 14,7
19-Set v 21-Set
-3,3 -28,7 a 22,1
Tabela 6A - Estudo da freqüência respiratória (FR) no período da tarde em função do
tratamento e data de observação
QUADRO RESUMO
FR/Tratamento n Média Desvio Padrão
Erro Padrão
Sol
48 75 42,6 6,15
Sombra
48 81 48,4 6,98
FR/Data n Média Desvio Padrão Erro Padrão
18/Julho
6 35 8,5 3,49
22/Julho
6 55 31,9 13,04
25/Julho
6 48 12,4 5,06
27/Julho
6 115 16,7 6,82
29/Julho
6 35 7,8 3,17
01/Agosto
6 33 4,7 1,91
17/Agosto
6 55 10,0 4,09
19/Agosto
6 89 44,4 18,12
22/Agosto
6 72 41,5 16,94
24/Agosto
6 117 32,9 13,44
26/Agosto
6 69 41,4 16,90
29/Agosto
6 133 16,7 6,81
14/Setembro
6 71 34,2 13,96
16/Setembro
6 65 14,5 5,90
19/Setembro
6 86 25,9 10,57
21/Setembro
6 166 51,5 21,01
ANOVA
C.V G.L. S.Q. Q.M. F PROB
Tratamento
912,7 1 912,7 1,11 0,2952
Data
130458,0
15 8697,2 10,58 <0,0001
Resíduo
64943,3 79 822,1
Total
196314,0
95
Tabela 7A - Contrastes entre os momentos, de medida da freqüência respiratória no período da
tarde
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
18-Jul v 22-Jul
-20,0 -105,9 a 65,9
18-Jul v 25-Jul
-12,7 -98,6 a 73,2
18-Jul v 27-Jul
-79,3 -165,2 a 6,6
18-Jul v 29-Jul
0,0 -85,9 a 85,9
18-Jul v 1-Ago
2,7 -83,2 a 88,6
18-Jul v 17-Ago
-19,3 -105,2 a 66,6
18-Jul v 19-Ago
-54,0 -139,9 a 31,9
18-Jul v 22-Ago
-36,7 -122,6 a 49,2
18-Jul v 24-Ago
-81,3 -167,2 a 4,6
18-Jul v 26-Ago
-34,0 -119,9 a 51,9
18-Jul v 29-Ago
-97,3 -183,2 a -11,4 (significativo)
18-Jul v 14-Set
-35,3 -121,2 a 50,6
18-Jul v 16-Set
-30,0 -115,9 a 55,9
18-Jul v 19-Set
-50,7 -136,6 a 35,2
18-Jul v 21-Set
-130,7 -216,6 a -44,8 (significativo)
22-Jul v 25-Jul
7,3 -78,6 a 93,2
22-Jul v 27-Jul
-59,3 -145,2 a 26,6
22-Jul v 29-Jul
20,0 -65,9 a 105,9
22-Jul v 1-Ago
22,7 -63,2 a 108,6
22-Jul v 17-Ago
0,7 -85,2 a 86,6
22-Jul v 19-Ago
-34,0 -119,9 a 51,9
22-Jul v 22-Ago
-16,7 -102,6 a 69,2
22-Jul v 24-Ago
-61,3 -147,2 a 24,6
22-Jul v 26-Ago
-14,0 -99,9 a 71,9
22-Jul v 29-Ago
-77,3 -163,2 a 8,6
22-Jul v 14-Set
-15,3 -101,2 a 70,6
22-Jul v 16-Set
-10,0 -95,9 a 75,9
22-Jul v 19-Set
-30,7 -116,6 a 55,2
22-Jul v 21-Set
-110,7 -196,6 a -24,8 (significativo)
25-Jul v 27-Jul
-66,7 -15,.6 a 19,2
25-Jul v 29-Jul
12,7 -73,2 a 98,6
25-Jul v 1-Ago
15,3 -70,6 a 101,2
25-Jul v 17-Ago
-6,7 -92.6 a 79,2
25-Jul v 19-Ago
-41,3 -127,2 a 44,6
25-Jul v 22-Ago
-24,0 -109,9 a 61,9
25-Jul v 24-Ago
-68,7 -154,6 a 17,2
25-Jul v 26-Ago
-21,3 -107,2 a 64,6
25-Jul v 29-Ago
-84,7 -170,6 a 1,2
25-Jul v 14-Set
-22,7 -108,6 a 63,2
25-Jul v 16-Set
-17,3 -103,2 a 68,6
25-Jul v 19-Set
-38,0 -123,9 a 47,9
25-Jul v 21-Set
-118,0 -203,9 a -32,1 (significativo)
27-Jul v 29-Jul
79,3 -6,6 a 165,2
27-Jul v 1-Ago
82,0 -3,9 a 167,9
27-Jul v 17-Ago
60,0 -25,9 a 145,9
27-Jul v 19-Ago
25,3 -60,6 a 111,2
27-Jul v 22-Ago
42,7 -43,2 a 128,6
Tabela 7A - Contrastes entre os momentos, de medida da freqüência respiratória no período da
tarde (cont.)
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
27-Jul v 24-Ago
-2,0 -87,9 a 83,9
27-Jul v 26-Ago
45,3 -40,6 a 131,2
27-Jul v 29-Ago
-18,0 -103,9to 67,9
27-Jul v 14-Set
44,0 -41,9 a 129,9
27-Jul v 16-Set
49,3 -36,6 a 135,2
27-Jul v 19-Set
28,7 -57,2 a 114,6
27-Jul v 21-Set
-51,3 -137,2 a 34,6
29-Jul v 1-Ago
2,7 -83,2 a 88,6
29-Jul v 17-Ago
-19,3 -105,2 a 66,6
29-Jul v 19-Ago
-54,0 -139,9 a 31,9
29-Jul v 22-Ago
-36,7 -122,6 a 49,2
29-Jul v 24-Ago
-81,3 -167,2 a 4,6
29-Jul v 26-Ago
-34,0 -119,9 a 51,9
29-Jul v 29-Ago
-97,3 -183,2 a -11,4 (significativo)
29-Jul v 14-Set
-35,3 -121,2 a 50,6
29-Jul v 16-Set
-30,0 -115,9 a 55,9
29-Jul v 19-Set
-50,7 -136,6 a 35,2
29-Jul v 21-Set
-130,7 -216,6 a -44,8 (significativo)
1-Ago v 17-Ago
-22,0 -107,9 a 63,9
1-Ago v 19-Ago
-56,7 -142,6 a 29,2
1-Ago v 22-Ago
-39,3 -125,2 a 46,6
1-Ago v 24-Ago
-84,0 -169,9 a 1,9
1-Ago v 26-Ago
-36,7 -122,6 a 49,2
1-Ago v 29-Ago
-100,0 -185,9 a -14,1 (significativo)
1-Ago v 14-Set
-38,0 -123,9 a 47,9
1-Ago v 16-Set
-32,7 -118,6 a 53,2
1-Ago v 19-Set
-53,3 -139,2 a 32,6
1-Ago v 21-Set
-133,3 -219,2 a -47,4 (significativo)
17-Ago v 19-Ago
-34,7 -120,6 a 51,2
17-Ago v 22-Ago
-17,3 -103,2 a 68,6
17-Ago v 24-Ago
-62,0 -147,9 a 23,9
17-Ago v 26-Ago
-14,7 -100,6 a 71,2
17-Ago v 29-Ago
-78,0 -163,9 a 7,9
17-Ago v 14-Set
-16,0 -101,9 a 69,9
17-Ago v 16-Set
-10,7 -96,6 a 75,2
17-Ago v 19-Set
-31,3 -117,2 a 54,6
17-Ago v 21-Set
-111,3 -197,2 a -25,4 (significativo)
19-Ago v 22-Ago
17,3 -68,6 a 103,2
19-Ago v 24-Ago
-27,3 -113,2 a 58,6
19-Ago v 26-Ago
20,0 -65,9 a 105,9
19-Ago v 29-Ago
-43,3 -129,2 a 42,6
19-Ago v 14-Set
18,7 -67,2 a 104,6
19-Ago v 16-Set
24,0 -61,9 a 109,9
19-Ago v 19-Set
3,3 -82,6 a 89,2
19-Ago v 21-Set
-76,7 -162,6 a 9,2
22-Ago v 24-Ago
-44,7 -130,6 a 41,2
22-Ago v 26-Ago
2,7 -83,2 a 88,6
Tabela 7A - Contrastes entre os momentos, de medida da freqüência respiratória no período da
tarde (cont.)
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
22-Ago v 29-Ago
-60,7 -146,6 a 25,2
22-Ago v 14-Set
1,3 -84,6 a 87,2
22-Ago v 16-Set
6,7 -79,2 a 92,6
22-Ago v 19-Set
-14,0 -99,9 a 71,9
22-Ago v 21-Set
-94,0 -179,9 a -8,1 (significativo)
24-Ago v 26-Ago
47,3 -38,6 a 133,2
24-Ago v 29-Ago
-16,0 -101,9 a 69,9
24-Ago v 14-Set
46,0 -39,9 a 131,9
24-Ago v 16-Set
51,3 -34,6 a 137,2
24-Ago v 19-Set
30,7 -55,2 a 116,6
24-Ago v 21-Set
-49,3 -135,2 a 36,6
26-Ago v 29-Ago
-63,3 -149,2 a 22,6
26-Ago v 14-Set
-1,3 -87,2 a 84,6
26-Ago v 16-Set
4,0 -81,9 a 89,9
26-Ago v 19-Set
-16,7 -102,6 a 69,2
26-Ago v 21-Set
-96,7 -182,6 a -10,8 (significativo)
29-Ago v 14-Set
62,0 -23,9 a 147,9
29-Ago v 16-Set
67,3 -18,6 a 153,2
29-Ago v 19-Set
46,7 -39,2 a 132,6
29-Ago v 21-Set
-33,3 -119,2 a 52,6
14-Set v 16-Set
5,3 -80,6 a 91,2
14-Set v 19-Set
-15,3 -101,2 a 70,6
14-Set v 21-Set
-95,3 -181,2 a -9,4 (significativo)
16-Set v 19-Set
-20,7 -106,6 a 65,2
16-Set v 21-Set
-100,7 -186,6 a -14,8 (significativo)
19-Set v 21-Set
-80,0 -165,9 a 5,9
Tabela 8A - Resumo da análise de variância para a freqüência cardíaca (FC)
Estudo da Freqüência Cardíaca em Função do Tratamento
QUADRO RESUMO
FC/Tratamento N Média Desvio Padrão
Erro Padrão
Sol
96 94 23,8 2,43
Sombra
96 91 22,8 2,32
Estudo da Freqüência Cardíaca em Função do Período de Medida
QUADRO RESUMO
FC/Período N Média Desvio Padrão
Erro Padrão
Manhã
96 78 12,3 1,25
Tarde
96 106 23,2 2,37
ANOVA por TRATAMENTO, PERÍODO
C.V G.L. S.Q. Q.M. F PROB
Tratamento
330,75 1 330,75 0,95 0,33
Período
37968,75
1 37968,75 109,51 <0,0001
Tratamento x Período
10,08 1 10,08 0,03 0,86
Resíduo
65182,33
188 346,72
Total
103491,92
191
ANOVA por PERÍODO: MANHÃ, TARDE
Causa da Variação S.Q. G.L. Q.M. F P
Período
37968,75 1 37968,75 110,10 <0,0001
Resíduo
65523,17 190 344,86
Total
103491,92
191
Teste de Scheffé
Contraste Diferença
Intervalo de confiança a 95% de probabilidade
Manhã X Tarde
-28,12 -33,41 a -22,84 (significativo)
Tabela 9A - Estudo da freqüência cardíaca (FC) no período da manhã em função do tratamento
e data de observação
QUADRO RESUMO
FC/Tratamento n Média Desvio Padrão
Erro Padrão
Sol
48 80 12,2 1,77
Sombra
48 77 12,4 1,78
FC/Data n Média Desvio Padrão Erro Padrão
18/Julho
6 79 13,1 5,33
22/Julho
6 85 9,7 3,96
25/Julho
6 76 4,4 1,79
27/Julho
6 88 9,8 4,00
29/Julho
6 89 11,8 4,81
01/Agosto
6 73 11,8 4,81
17/Agosto
6 81 11,8 4,81
19/Agosto
6 74 20,2 8,25
22/Agosto
6 77 12,6 5,13
24/Agosto
6 79 3,3 1,33
26/Agosto
6 72 5,9 2,40
29/Agosto
6 82 7,5 3,06
14/Setembro
6 73 13,1 5,33
16/Setembro
6 64 12,6 5,16
19/Setembro
6 77 12,8 5,23
21/Setembro
6 83 12,5 5,10
ANOVA
C.V G.L. S.Q. Q.M. F PROB
Tratamento
112,7 1 112,7 0,85 0,3591
Data
3748,7 15 249,9 1,89 0,0369
Resíduo
10458,0 79 132,4
Total
14319,3 95
Tabela 10A - Contrastes entre os momentos, de medida da freqüência cardíaca no período da
manhã
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
18-Jul v 22-Jul
-6,7 -41,1 a 27,8
18-Jul v 25-Jul
2,7 -31,8 a 37,1
18-Jul v 27-Jul
-9,3 -43,8 a 25,1
18-Jul v 29-Jul
-10,7 -45,1 a 23,8
18-Jul v 1-Ago
5,3 -29,1 a 39,8
18-Jul v 17-Ago
-2,7 -37,1 a 31,8
18-Jul v 19-Ago
4,7 -29,8 a 39,1
18-Jul v 22-Ago
1,3 -33,1 a 35,8
18-Jul v 24-Ago
0,0 -34,4 a 34,4
18-Jul v 26-Ago
6,0 -28,4 a 40,4
18-Jul v 29-Ago
-3,3 -37,8 a 31,1
18-Jul v 14-Set
5,3 -29,1 a 39,8
18-Jul v 16-Set
14,7 -19,8 a 49,1
18-Jul v 19-Set
1,3 -33,1 a 35,8
18-Jul v 21-Set
-4,7 -39,1 a 29,8
22-Jul v 25-Jul
9,3 -25,1 a 43,8
22-Jul v 27-Jul
-2,7 -37,1 a 31,8
22-Jul v 29-Jul
-4,0 -38,4 a 30,4
22-Jul v 1-Ago
12,0 -22,4 a 46,4
22-Jul v 17-Ago
4,0 -30,4 a 38,4
22-Jul v 19-Ago
11,3 -23,1 a 45,8
22-Jul v 22-Ago
8,0 -26,4 a 42,4
22-Jul v 24-Ago
6,7 -27,8 a 41,1
22-Jul v 26-Ago
12,7 -21,8 a 47,1
22-Jul v 29-Ago
3,3 -31,1 a 37,8
22-Jul v 14-Set
12,0 -22,4 a 46,4
22-Jul v 16-Set
21,3 -13,1 a 55,8
22-Jul v 19-Set
8,0 -26,4 a 42,4
22-Jul v 21-Set
2,0 -32,4 a 36,4
25-Jul v 27-Jul
-12,0 -46,4 a 22,4
25-Jul v 29-Jul
-13,3 -47,8 a 21,1
25-Jul v 1-Ago
2,7 -31,8 a 37,1
25-Jul v 17-Ago
-5,3 -39,8 a 29,1
25-Jul v 19-Ago
2,0 -32,4 a 36,4
25-Jul v 22-Ago
-1,3 -35,8 a 33,1
25-Jul v 24-Ago
-2,7 -37,1 a 31,8
25-Jul v 26-Ago
3,3 -31,1 a 37,8
25-Jul v 29-Ago
-6,0 -40,4 a 28,4
25-Jul v 14-Set
2,7 -31,8 a 37,1
25-Jul v 16-Set
12,0 -22,4 a 46,4
25-Jul v 19-Set
-1,3 -35,8 a 33,1
25-Jul v 21-Set
-7,3 -41,8 a 27,1
27-Jul v 29-Jul
-1,3 -35,8 a 33,1
27-Jul v 1-Ago
14,7 -19,8 a 49,1
27-Jul v 17-Ago
6,7 -27,8 a 41,1
27-Jul v 19-Ago
14,0 -20,4 a 48,4
27-Jul v 22-Ago
10,7 -23,8 a 45,1
Tabela 10A - Contrastes entre os momentos, de medida da freqüência cardíaca no período da
manhã (cont.)
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
27-Jul v 24-Ago
9,3 -25,1 a 43,8
27-Jul v 26-Ago
15,3 -19,1 a 49,8
27-Jul v 29-Ago
6,0 -28,4 a 40,4
27-Jul v 14-Set
14,7 -19,8 a 49,1
27-Jul v 16-Set
24,0 -10,4 a 58,4
27-Jul v 19-Set
10,7 -23,8 a 45,1
27-Jul v 21-Set
4,7 -29,8 a 39,1
29-Jul v 1-Ago
16,0 -18,4 a 50,4
29-Jul v 17-Ago
8,0 -26,4 a 42,4
29-Jul v 19-Ago
15,3 -19,1 a 49,8
29-Jul v 22-Ago
12,0
-22,4 a 46,4
29-Jul v 24-Ago
10,7
-23,8 a 45,1
29-Jul v 26-Ago
16,7
-17,8 a 51,1
29-Jul v 29-Ago
7,3
-27,1 a 41,8
29-Jul v 14-Set
16,0
-18,4 a 50,4
29-Jul v 16-Set
25,3
-9,1 a 59,8
29-Jul v 19-Set
12,0
-22,4 a 46,4
29-Jul v 21-Set
6,0
-28,4 a 40,4
1-Ago v 17-Ago
-8,0
-42,4 a 26,4
1-Ago v 19-Ago
-0,7
-35,1 a 33,8
1-Ago v 22-Ago
-4,0
-38,4 a 30,4
1-Ago v 24-Ago
-5,3
-39,8 a 29,1
1-Ago v 26-Ago
0,7
-33,8 a 35,1
1-Ago v 29-Ago
-8,7
-43,1 a 25,8
1-Ago v 14-Set
0,0
-34,4 a 34,4
1-Ago v 16-Set
9,3
-25,1 a 43,8
1-Ago v 19-Set
-4,0
-38,4 a 30,4
1-Ago v 21-Set
-10,0
-44,4 a 24,4
17-Ago v 19-Ago
7,3
-27,1 a 41,8
17-Ago v 22-Ago
4,0
-30,4 a 38,4
17-Ago v 24-Ago
2,7
-31,8 a 37,1
17-Ago v 26-Ago
8,7
-25,8 a 43,1
17-Ago v 29-Ago
-0,7
-35,1 a 33,8
17-Ago v 14-Set
8,0
-26,4 a 42,4
17-Ago v 16-Set
17,3
-17,1 a 51,8
17-Ago v 19-Set
4,0
-30,4 a 38,4
17-Ago v 21-Set
-2,0
-36,4 a 32,4
19-Ago v 22-Ago
-3,3
-37,8 a 31,1
19-Ago v 24-Ago
-4,7
-39,1 a 29,8
19-Ago v 26-Ago
1,3
-33,1 a 35,8
19-Ago v 29-Ago
-8,0
-42,4 a 26,4
19-Ago v 14-Set
0,7
-33,8 a 35,1
19-Ago v 16-Set
10,0
-24,4 a 44,4
19-Ago v 19-Set
-3,3
-37,8 a 31,1
19-Ago v 21-Set
-9,3
-43,8 a 25,1
22-Ago v 24-Ago
-1,3
-35,8 a 33,1
22-Ago v 26-Ago
4,7
-29,8 a 39,1
Tabela 10A - Contrastes entre os momentos, de medida da freqüência cardíaca no período da
manhã (cont.)
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
22-Ago v 29-Ago
-4,7
-39,1 a 29,8
22-Ago v 14-Set
4,0
-30,4 a 38,4
22-Ago v 16-Set
13,3
-21,1 a 47,8
22-Ago v 19-Set
0,0
-34,4 a 34,4
22-Ago v 21-Set
-6,0
-40,4 a 28,4
24-Ago v 26-Ago
6,0
-28,4 a 40,4
24-Ago v 29-Ago
-3,3
-37,8 a 31,1
24-Ago v 14-Set
5,3
-29,1 a 39,8
24-Ago v 16-Set
14,7
-19,8 a 49,1
24-Ago v 19-Set
1,3
-33,1 a 35,8
24-Ago v 21-Set
-4,7
-39,1 a 29,8
26-Ago v 29-Ago
-9,3
-43,8 a 25,1
26-Ago v 14-Set
-0,7
-35,1 a 33,8
26-Ago v 16-Set
8,7
-25,8 a 43,1
26-Ago v 19-Set
-4,7
-39,1 a 29,8
26-Ago v 21-Set
-10,7
-45,1 a 23,8
29-Ago v 14-Set
8,7
-25,8 a 43,1
29-Ago v 16-Set
18,0
-16,4 a 52,4
29-Ago v 19-Set
4,7
-29,8 a 39,1
29-Ago v 21-Set
-1,3
-35,8 a 33,1
14-Set v 16-Set
9,3
-25,1 a 43,8
14-Set v 19-Set
-4,0
-38,4 a 30,4
14-Set v 21-Set
-10,0
-44,4 a 24,4
16-Set v 19-Set
-13,3
-47,8 a 21,1
16-Set v 21-Set
-19,3
-53,8 a 15,1
19-Set v 21-Set
-6,0
-40,4 a 28,4
Tabela 11A - Estudo da freqüência cardíaca (FC) no período da tarde em função do tratamento
e data de observação
QUADRO RESUMO
FC/Tratamento n Média Desvio Padrão
Erro Padrão
Sol
48 108 24,1 3,48
Sombra
48 105 22,4 3,24
FC/Data n Média Desvio Padrão Erro Padrão
18/Julho
6 97 37,5 15,30
22/Julho
6 101 15,7 6,40
25/Julho
6 119 25,5 10,41
27/Julho
6 127 27,9 11,39
29/Julho
6 109 27,9 11,38
01/Agosto
6 105 16,1 6,59
17/Agosto
6 99 28,2 11,52
19/Agosto
6 107 17,8 7,26
22/Agosto
6 106 18,7 7,64
24/Agosto
6 93 13,7 5,60
26/Agosto
6 117 13,8 5,63
29/Agosto
6 129 22,7 9,28
14/Setembro
6 82 12,1 4,93
16/Setembro
6 92 15,6 6,37
19/Setembro
6 111 16,5 6,75
21/Setembro
6 111 14,0 5,70
ANOVA
C.V G.L. S.Q. Q.M. F PROB
Tratamento
228,2 1 228,2 0,52 0,4719
Data
14550,5 15 970,0 2,23 0,0140
Resíduo
8542,5 15 569,5 1,31 0,2244
Total
27882,7 64 435,7
Tabela 12A - Contrastes entre os momentos, de medida da freqüência cardíaca no período da
tarde
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
18-Jul v 22-Jul
-4,0 -68,1 a 60,1
18-Jul v 25-Jul
-22,0 -86,1 a 42,1
18-Jul v 27-Jul
-30,0 -94,1 a 34,1
18-Jul v 29-Jul
-12,0 -76,1 a 52,1
18-Jul v 1-Ago
-8,7 -72,8 a 55,4
18-Jul v 17-Ago
-2,7 -66,8 a 61,4
18-Jul v 19-Ago
-10,7 -74,8 a 53,4
18-Jul v 22-Ago
-9,3 -73,4 a 54,8
18-Jul v 24-Ago
4,0 -60,1 a 68,1
18-Jul v 26-Ago
-20,7 -84,8 a 43,4
18-Jul v 29-Ago
-32,7 -96,8 a 31,4
18-Jul v 14-Set
14,7 -49,4 a 78,8
18-Jul v 16-Set
4,7 -59,4 a 68,8
18-Jul v 19-Set
-14,0 -78,1 a 50,1
18-Jul v 21-Set
-14,7 -78,8 a 49,4
22-Jul v 25-Jul
-18,0 -82,1 a 46,1
22-Jul v 27-Jul
-26,0 -90,1 a 38,1
22-Jul v 29-Jul
-8,0 -72,1 a 56,1
22-Jul v 1-Ago
-4,7 -68,8 a 59,4
22-Jul v 17-Ago
1,3 -62,8 a 65,4
22-Jul v 19-Ago
-6,7 -70,8 a 57,4
22-Jul v 22-Ago
-5,3 -69,4 a 58,8
22-Jul v 24-Ago
8,0 -56,1 a 72,1
22-Jul v 26-Ago
-16,7 -80,8 a 47,4
22-Jul v 29-Ago
-28,7 -92,8 a 35,4
22-Jul v 14-Set
18,7 -45,4 a 82,8
22-Jul v 16-Set
8,7 -55,4 a 72,8
22-Jul v 19-Set
-10,0 -74,1 a 54,1
22-Jul v 21-Set
-10,7 -74,8 a 53,4
25-Jul v 27-Jul
-8,0 -72,1 a 56,1
25-Jul v 29-Jul
10,0 -54,1 a 74,1
25-Jul v 1-Ago
13,3 -50,8 a 77,4
25-Jul v 17-Ago
19,3 -44,8 a 83,4
25-Jul v 19-Ago
11,3 -52,8 a 75,4
25-Jul v 22-Ago
12,7 -51,4 a 76,8
25-Jul v 24-Ago
26,0 -38,1 a 90,1
25-Jul v 26-Ago
1,3 -62,8 a 65,4
25-Jul v 29-Ago
-10,7 -74,8 a 53,4
25-Jul v 14-Set
36,7 -27,4 a 100,8
25-Jul v 16-Set
26,7 -37,4 a 90,8
25-Jul v 19-Set
8,0 -56,1 a 72,1
25-Jul v 21-Set
7,3 -56,8 a 71,4
27-Jul v 29-Jul
18,0 -46,1 a 82,1
27-Jul v 1-Ago
21,3 -42,8 a 85,4
27-Jul v 17-Ago
27,3 -36,8 a 91,4
27-Jul v 19-Ago
19,3 -44,8 a 83,4
27-Jul v 22-Ago
20,7 -43,4 a 84,8
Tabela 12A - Contrastes entre os momentos, de medida da freqüência cardíaca no período da
tarde (cont.)
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
27-Jul v 24-Ago
34,0 -30,1 a 98,1
27-Jul v 26-Ago
9,3 -54,8 a 73,4
27-Jul v 29-Ago
-2,7 -66,8 a 61,4
27-Jul v 14-Set
44,7 -19,4 a 108,8
27-Jul v 16-Set
34,7 -29,4 a 98,8
27-Jul v 19-Set
16,0 -48,1 a 80,1
27-Jul v 21-Set
15,3 -48,8 a 79,4
29-Jul v 1-Ago
3,3 -60,8 a 67,4
29-Jul v 17-Ago
9,3 -54,8 a 73,4
29-Jul v 19-Ago
1,3 -62,8 a 65,4
29-Jul v 22-Ago
2,7 -61,4 a 66,8
29-Jul v 24-Ago
16,0 -48,1 a 80,1
29-Jul v 26-Ago
-8,7 -72,8 a 55,4
29-Jul v 29-Ago
-20,7 -84,8 a 43,4
29-Jul v 14-Set
26,7 -37,4 a 90,8
29-Jul v 16-Set
16,7 -47,4 a 80,8
29-Jul v 19-Set
-2,0 -66,1 a 62,1
29-Jul v 21-Set
-2,7 -66,8 a 61,4
1-Ago v 17-Ago
6,0 -58,1 a 70,1
1-Ago v 19-Ago
-2,0 -66,1 a 62,1
1-Ago v 22-Ago
-0,7 -64,8 a 63,4
1-Ago v 24-Ago
12,7 -51,4 a 76,8
1-Ago v 26-Ago
-12,0 -76,1 a 52,1
1-Ago v 29-Ago
-24,0 -88,1 a 40,1
1-Ago v 14-Set
23,3 -40,8 a 87,4
1-Ago v 16-Set
13,3 -50,8 a 77,4
1-Ago v 19-Set
-5,3 -69,4 a 58,8
1-Ago v 21-Set
-6,0 -70,1 a 58,1
17-Ago v 19-Ago
-8,0 -72,1 a 56,1
17-Ago v 22-Ago
-6,7 -70,8 a 57,4
17-Ago v 24-Ago
6,7 -57,4 a 70,8
17-Ago v 26-Ago
-18,0 -82,1 a 46,1
17-Ago v 29-Ago
-30,0 -94,1 a 34,1
17-Ago v 14-Set
17,3 -46,8 a 81,4
17-Ago v 16-Set
7,3 -56,8 a 71,4
17-Ago v 19-Set
-11,3 -75,4 a 52,8
17-Ago v 21-Set
-12,0 -76,1 a 52,1
19-Ago v 22-Ago
1,3 -62,8 a 65,4
19-Ago v 24-Ago
14,7 -49,4 a 78,8
19-Ago v 26-Ago
-10,0 -74,1 a 54,1
19-Ago v 29-Ago
-22,0 -86,1 a 42,1
19-Ago v 14-Set
25,3 -38,8 a 89,4
19-Ago v 16-Set
15,3 -48,8 a 79,4
19-Ago v 19-Set
-3,3 -67,4 a 60,8
19-Ago v 21-Set
-4,0 -68,1 a 60,1
22-Ago v 24-Ago
13,3 -50,8 a 77,4
22-Ago v 26-Ago
-11,3 -75,4 a 52,8
Tabela 12A - Contrastes entre os momentos, de medida da freqüência cardíaca no período da
tarde (cont.)
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
22-Ago v 29-Ago
-23,3 -87,4 a 40,8
22-Ago v 14-Set
24,0 -40,1 a 88,1
22-Ago v 16-Set
14,0 -50,1 a 78,1
22-Ago v 19-Set
-4,7 -68,8 a 59,4
22-Ago v 21-Set
-5,3 -69,4 a 58,8
24-Ago v 26-Ago
-24,7 -88,8 a 39,4
24-Ago v 29-Ago
-36,7 -100,8 a 27,4
24-Ago v 14-Set
10,7 -53,4 a 74,8
24-Ago v 16-Set
0,7 -63,4 a 64,8
24-Ago v 19-Set
-18,0 -82,1 a 46,1
24-Ago v 21-Set
-18,7 -82,8 a 45,4
26-Ago v 29-Ago
-12,0 -76,1 a 52,1
26-Ago v 14-Set
35,3 -28,8 a 99,4
26-Ago v 16-Set
25,3 -38,8 a 89,4
26-Ago v 19-Set
6,7 -57,4 a 70,8
26-Ago v 21-Set
6,0 -58,1 a 70,1
29-Ago v 14-Set
47,3 -16,8 a 111,4
29-Ago v 16-Set
37,3 -26,8 a 101,4
29-Ago v 19-Set
18,7 -45,4 a 82,8
29-Ago v 21-Set
18,0 -46,1 a 82,1
14-Set v 16-Set
-10,0 -74,1 a 54,1
14-Set v 19-Set
-28,7 -92,8 a 35,4
14-Set v 21-Set
-29,3 -93,4 a 34,8
16-Set v 19-Set
-18,7 -82,8 a 45,4
16-Set v 21-Set
-19,3 -83,4 a 44,8
19-Set v 21-Set
-0,7 -64,8 a 63,4
Tabela 13A - Resumo da análise de variância para a temperatura retal (TR)
Estudo da Temperatura Retal em Função do Tratamento
QUADRO RESUMO
TR/Tratamento N Média Desvio Padrão
Erro Padrão
Sol
96 38,8 1,12 0,12
Sombra
96 38,7 0,95 0,10
Estudo da Temperatura Retal em Função do Período de Medida
QUADRO RESUMO
TR/Período N Média Desvio Padrão
Erro Padrão
Manhã
96 38,0 0,65 0,07
Tarde
96 39,5 0,76 0,08
ANOVA por TRATAMENTO, PERÍODO
C.V G.L. S.Q. Q.M. F PROB
Tratamento
0,64 1 0,64 1,28 0,26
Período
102,08 1 102,08 203,60 <0,0001
Tratamento x Período
0,53 1 0,53 1,05 0,31
Resíduo
88,24 176 0,50
Total
191,49 179
ANOVA por PERÍODO: MANHÃ, TARDE
Causa da Variação S.Q. G.L. Q.M. F P
Período
102,08 1 102,08 203,22 <0,0001
Resíduo
89,41 178 0,50
Total
191,49 179
Teste de Scheffé
Contraste Diferença
Intervalo de confiança a 95% de probabilidade
Manhã X Tarde
-1,51 -1,72 a -1,30 (significativo)
Tabela 14A - Estudo da temperatura retal (TR) no período da manhã em função do tratamento e
data de observação
QUADRO RESUMO
TR/Tratamento n Média Desvio Padrão
Erro Padrão
Sol
45 38,0 0,7 0,11
Sombra
45 38,0 0,6 0,08
TR/Data n Média Desvio Padrão Erro Padrão
18-Jul
6 38,3 0,3 0,12
22-Jul
6 37,6 0,3 0,12
25-Jul
6 37,6 0,3 0,11
27-Jul
6 37,8 0,5 0,20
29-Jul
6 38,0 0,2 0,08
1-Ago
6 37,4 0,3 0,13
17-Ago
6 38,1 0,3 0,11
19-Ago
6 37,9 0,5 0,21
24-Ago
6 38,0 0,3 0,11
26-Ago
6 37,6 0,3 0,12
29-Ago
6 39,9 0,5 0,20
14-Set
6 37,7 0,3 0,12
16-Set
6 37,8 0,3 0,12
19-Set
6 38,0 0,4 0,15
21-Set
6 38,1 0,3 0,12
ANOVA
C.V G.L. S.Q. Q.M. F PROB
Tratamento
0,00 1 0,00 0,03 0,8633
Data
28,88 14 2,06 22,21 <0,0001
Resíduo
3,24 14 0,23 2,49 0,0074
Total
5,57 60 0,09
Tabela 15A -.Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura retal no período da
manhã
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
18-Jul v 22-Jul
0,50 -0,50 a 1,50
18-Jul v 25-Jul
0,53 -0,47 a 1,53
18-Jul v 27-Jul
0,35 -0,65 a 1,35
18-Jul v 29-Jul
0,12 -0,88 a 1,12
18-Jul v 1-Ago
0,77 -0,23 a 1,77
18-Jul v 17-Ago
0,03 -0,97 a 1,03
18-Jul v 19-Ago
0,27 -0,73 a 1,27
18-Jul v 24-Ago
0,17 -0,83 a 1,17
18-Jul v 26-Ago
0,48 -0,52 a 1,48
18-Jul v 29-Ago
-1,80 -2,80 a -0,80 (significativo)
18-Jul v 14-Set
0,47 -0,53 a 1,47
18-Jul v 16-Set
0,37 -0,63 a 1,37
18-Jul v 19-Set
0,13 -0,87 a 1,13
18-Jul v 21-Set
0,03 -0,97 a 1,03
22-Jul v 25-Jul
0,03 -0,97 a 1,03
22-Jul v 27-Jul
-0,15 -1,15 a 0,85
22-Jul v 29-Jul
-0,38 -1,38 a 0,62
22-Jul v 1-Ago
0,27 -0,73 a 1,27
22-Jul v 17-Ago
-0,47 -1,47 a 0,53
22-Jul v 19-Ago
-0,23 -1,23 a 0,77
22-Jul v 24-Ago
-0,33 -1,33 a 0,67
22-Jul v 26-Ago
-0,02 -1,02 a 0,98
22-Jul v 29-Ago
-2,30 -3,30 a -1,30 (significativo)
22-Jul v 14-Set
-0,03 -1,03 a 0,97
22-Jul v 16-Set
-0,13 -1,13 a 0,87
22-Jul v 19-Set
-0,37 -1,37 a 0,63
22-Jul v 21-Set
-0,47 -1,47 a 0,53
25-Jul v 27-Jul
-0,18 -1,18 a 0,82
25-Jul v 29-Jul
-0,42 -1,42 a 0,58
25-Jul v 1-Ago
0,23 -0,77 a 1,23
25-Jul v 17-Ago
-0,50 -1,50 a 0,50
25-Jul v 19-Ago
-0,27 -1,27 a 0,73
25-Jul v 24-Ago
-0,37 -1,37 a 0,63
25-Jul v 26-Ago
-0,05 -1,05 a 0,95
25-Jul v 29-Ago
-2,33 -3,33 a -1,33 (significativo)
25-Jul v 14-Set
-0,07 -1,07 a 0,93
25-Jul v 16-Set
-0,17 -1,17 a 0,83
25-Jul v 19-Set
-0,40 -1,40 a 0,60
25-Jul v 21-Set
-0,50 -1,50 a 0,50
27-Jul v 29-Jul
-0,23 -1,23 a 0,77
27-Jul v 1-Ago
0,42 -0,58 a 1,42
27-Jul v 17-Ago
-0,32 -1,32 a 0,68
27-Jul v 19-Ago
-0,08 -1,08 a 0,92
27-Jul v 24-Ago
-0,18 -1,18 a 0,82
27-Jul v 26-Ago
0,13 -0,87 a 1,13
27-Jul v 29-Ago
-2,15 -3,15 a -1,15 (significativo)
27-Jul v 14-Set
0,12 -0,88 a 1,12
Tabela 15A - Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura retal no período da
manhã (cont.)
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
27-Jul v 16-Set
0,02 -0,98 a 1,02
27-Jul v 19-Set
-0,22 -1,22 a 0,78
27-Jul v 21-Set
-0,32 -1,32 a 0,68
29-Jul v 1-Ago
0,65 -0,35 a 1,65
29-Jul v 17-Ago
-0,08 -1,08 a 0,92
29-Jul v 19-Ago
0,15 -0,85 a 1,15
29-Jul v 24-Ago
0,05 -0,95 a 1,05
29-Jul v 26-Ago
0,37 -0,63 a 1,37
29-Jul v 29-Ago
-1,92 -2,92 a -0,92 (significativo)
29-Jul v 14-Set
0,35 -0,65 a 1,35
29-Jul v 16-Set
0,25 -0,75 a 1,25
29-Jul v 19-Set
0,02 -0,98 a 1,02
29-Jul v 21-Set
-0,08 -1,08 a 0,92
1-Ago v 17-Ago
-0,73 -1,73 a 0,27
1-Ago v 19-Ago
-0,50 -1,50 a 0,50
1-Ago v 24-Ago
-0,60 -1,60 a 0,40
1-Ago v 26-Ago
-0,28 -1,28 a 0,72
1-Ago v 29-Ago
-2,57 -3,57 a -1,57 (significativo)
1-Ago v 14-Set
-0,30 -1,30 a 0,70
1-Ago v 16-Set
-0,40 -1,40 a 0,60
1-Ago v 19-Set
-0,63 -1,63 a 0,37
1-Ago v 21-Set
-0,73 -1,73 a 0,27
17-Ago v 19-Ago
0,23 -0,77 a 1,23
17-Ago v 24-Ago
0,13 -0,87 a 1,13
17-Ago v 26-Ago
0,45 -0,55 a 1,45
17-Ago v 29-Ago
-1,83 -2,83 a -0,83 (significativo)
17-Ago v 14-Set
0,43 -0,57 a 1,43
17-Ago v 16-Set
0,33 -0,67 a 1,33
17-Ago v 19-Set
0,10 -0,90 a 1,10
17-Ago v 21-Set
0,00 -1,00 a 1,00
19-Ago v 24-Ago
-0,10 -1,10 a 0,90
19-Ago v 26-Ago
0,22 -0,78 a 1,22
19-Ago v 29-Ago
-2,07 -3,07 a -1,07 (significativo)
19-Ago v 14-Set
0,20 -0,80 a 1,20
19-Ago v 16-Set
0,10 -0,90 a 1,10
19-Ago v 19-Set
-0,13 -1,13 a 0,87
19-Ago v 21-Set
-0,23 -1,23 a 0,77
24-Ago v 26-Ago
0,32 -0,68 a 1,32
24-Ago v 29-Ago
-1,97 -2,97 a -0,97 (significativo)
24-Ago v 14-Set
0,30 -0,70 a 1,30
24-Ago v 16-Set
0,20 -0,80 a 1,20
24-Ago v 19-Set
-0,03 -1,03 a 0,97
24-Ago v 21-Set
-0,13 -1,13 a 0,87
26-Ago v 29-Ago
-2,28 -3,28 a -1,28 (significativo)
26-Ago v 14-Set
-0,02 -1,02 a 0,98
26-Ago v 16-Set
-0,12 -1,12 a 0,88
26-Ago v 19-Set
-0,35 -1,35 a 0,65
Tabela 15A - Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura retal no período da
manhã (cont.)
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
26-Ago v 21-Set
-0,45 -1,45 a 0,55
29-Ago v 14-Set
2,27 1,27 a 3,27 (significativo)
29-Ago v 16-Set
2,17 1,17 a 3,17 (significativo)
29-Ago v 19-Set
1,93 0,93 a 2,93 (significativo)
29-Ago v 21-Set
1,83 0,83 a 2,83 (significativo)
14-Set v 16-Set
-0,10 -1,10 a 0,90
14-Set v 19-Set
-0,33 -1,33 a 0,67
14-Set v 21-Set
-0,43 -1,43 a 0,57
16-Set v 19-Set
-0,23 -1,23 a 0,77
16-Set v 21-Set
-0,33 -1,33 a 0,67
19-Set v 21-Set
-0,10 -1,10 a 0,90
Tabela 16A - Estudo da temperatura retal (TR) no período da tarde em função do tratamento e
data de observação
QUADRO RESUMO
TR/Tratamento n Média Desvio Padrão
Erro Padrão
Sol
45 39,6 0,8 0,12
Sombra
45 39,4 0,7 0,11
TR/Data n Média Desvio Padrão Erro Padrão
18-Jul
6 39,25 0,7 0,28
22-Jul
6 40,1 0,3 0,13
25-Jul
6 39,5 0,3 0,11
27-Jul
6 40,3 0,5 0,19
29-Jul
6 38,0 0,5 0,21
1-Ago
6 39,6 0,4 0,16
17-Ago
6 40,1 0,4 0,16
19-Ago
6 40,0 0,2 0,08
24-Ago
6 39,6 0,3 0,12
26-Ago
6 39,5 0,3 0,12
29-Ago
6 37,8 0,4 0,17
14-Set
6 39,5 0,2 0,09
16-Set
6 39,4 0,1 0,05
19-Set
6 39,8 0,3 0,14
21-Set
6 39,7 0,3 0,14
ANOVA
C.V G.L. S.Q. Q.M. F PROB
Tratamento
1,17 1 1,17 9,34 0,0033
Data
41,24 14 2,95 23,57 <0,0001
Resíduo
1,81 14 0,13 1,03 0,4352
Total
7,50 60 0,12
Tabela 17A - Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura retal no período da
tarde
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
18-Jul v 22-Jul
-0,97 -2,06 a 0,12
18-Jul v 25-Jul
-0,38 -1,47 a 0,71
18-Jul v 27-Jul
-1,12 -2,21 a -0,03 (significativo)
18-Jul v 29-Jul
1,13 0,04 a 2,22 (significativo)
18-Jul v 1-Ago
-0,50 -1,59 a 0,59
18-Jul v 17-Ago
-0,93 -2,02 a 0,16
18-Jul v 19-Ago
-0,86 -1,95 a 0,23
18-Jul v 24-Ago
-0,50 -1,59 a 0,59
18-Jul v 26-Ago
-0,33 -1,42 a 0,76
18-Jul v 29-Ago
1,33 0,24 a 2,42 (significativo)
18-Jul v 14-Set
-0,35 -1,44 a 0,74
18-Jul v 16-Set
-0,30 -1,39 a 0,79
18-Jul v 19-Set
-0,63 -1,72 a 0,46
18-Jul v 21-Set
-0,52 -1,61 a 0,57
22-Jul v 25-Jul
0,58 -0,51 a 1,67
22-Jul v 27-Jul
-0,15 -1,24 a 0,94
22-Jul v 29-Jul
2,10 1,01 a 3,19 (significativo)
22-Jul v 1-Ago
0,47 -0,62to 1,56
22-Jul v 17-Ago
0,03 -1,06 a 1,12
22-Jul v 19-Ago
0,11 -0,98 a 1,20
22-Jul v 24-Ago
0,47 -0,62 a 1,56
22-Jul v 26-Ago
0,63 -0,46 a 1,72
22-Jul v 29-Ago
2,30 1,21 a 3,39 (significativo)
22-Jul v 14-Set
0,62 -0,47 a 1,71
22-Jul v 16-Set
0,67 -0,42 a 1,76
22-Jul v 19-Set
0,33 -0,76 a 1,42
22-Jul v 21-Set
0,45 -0,64 a 1,54
25-Jul v 27-Jul
-0,73 -1,82 a 0,36
25-Jul v 29-Jul
1,52 0,43 a 2,61 (significativo)
25-Jul v 1-Ago
-0,12 -1,21 a 0,97
25-Jul v 17-Ago
-0,55 -1,64 a 0,54
25-Jul v 19-Ago
-0,48 -1,57 a 0,62
25-Jul v 24-Ago
-0,12 -1,21 a 0,97
25-Jul v 26-Ago
0,05 -1,04 a 1,14
25-Jul v 29-Ago
1,72 0,63 a 2,81 (significativo)
25-Jul v 14-Set
0,03 -1,06 a 1,12
25-Jul v 16-Set
0,08 -1,01 a 1,17
25-Jul v 19-Set
-0,25 -1,34 a 0,84
25-Jul v 21-Set
-0,13 -1,22 a 0,96
27-Jul v 29-Jul
2,25 1,16 a 3,34 (significativo)
27-Jul v 1-Ago
0,62 -0,47 a 1,71
27-Jul v 17-Ago
0,18 -0,91 a 1,27
27-Jul v 19-Ago
0,26 -0,83 a 1,35
27-Jul v 24-Ago
0,62 -0,47 a 1,71
27-Jul v 26-Ago
0,78 -0,31 a 1,87
27-Jul v 29-Ago
2,45 1,36 a 3,54 (significativo)
27-Jul v 14-Set
0,77 -0,32 a 1,86
Tabela 17A - Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura retal no período da
tarde (cont.)
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
27-Jul v 16-Set
0,82 -0,27to 1,91
27-Jul v 19-Set
0,48 -0,61 a 1,57
27-Jul v 21-Set
0,60 -0,49 a 1,69
29-Jul v 1-Ago
-1,63 -2,72to -0,54 (significativo)
29-Jul v 17-Ago
-2,07 -3,16 a -0,98 (significativo)
29-Jul v 19-Ago
-1,99 -3,08to -0,90 (significativo)
29-Jul v 24-Ago
-1,63 -2,72 a -0,54 (significativo)
29-Jul v 26-Ago
-1,47 -2,56 a -0,38 (significativo)
29-Jul v 29-Ago
0,20 -0,89 a 1,29
29-Jul v 14-Set
-1,48 -2,57 a -0,39 (significativo)
29-Jul v 16-Set
-1,43 -2,52 a -0,34 (significativo)
29-Jul v 19-Set
-1,77 -2,86 a -0,68 (significativo)
29-Jul v 21-Set
-1,65 -2,74 a -0,56 (significativo)
1-Ago v 17-Ago
-0,43 -1,52 a 0,66
1-Ago v 19-Ago
-0,36 -1,45 a 0,73
1-Ago v 24-Ago
0,00 -1,09 a 1,09
1-Ago v 26-Ago
0,17 -0,92 a 1,26
1-Ago v 29-Ago
1,83 0,74 a 2,92 (significativo)
1-Ago v 14-Set
0,15 -0,94 a 1,24
1-Ago v 16-Set
0,20 -0,89 a 1,29
1-Ago v 19-Set
-0,13 -1,22 a 0,96
1-Ago v 21-Set
-0,02 -1,11 a 1,07
17-Ago v 19-Ago
0,08 -1,02 a 1,17
17-Ago v 24-Ago
0,43 -0,66 a 1,52
17-Ago v 26-Ago
0,60 -0,49 a 1,69
17-Ago v 29-Ago
2,27 1,18 a 3,36 (significativo)
17-Ago v 14-Set
0,58 -0,51to 1,67
17-Ago v 16-Set
0,63 -0,46 a 1,72
17-Ago v 19-Set
0,30 -0,79 a 1,39
17-Ago v 21-Set
0,42 -0,67 a 1,51
19-Ago v 24-Ago
0,36 -0,73 a 1,45
19-Ago v 26-Ago
0,52 -0,57 a 1,62
19-Ago v 29-Ago
2,19 1,10 a 3,28 (significativo)
19-Ago v 14-Set
0,51 -0,58 a 1,60
19-Ago v 16-Set
0,56 -0,53 a 1,65
19-Ago v 19-Set
0,23 -0,87 a 1,32
19-Ago v 21-Set
0,34 -0,75 a 1,43
24-Ago v 26-Ago
0,17 -0,92 a 1,26
24-Ago v 29-Ago
1,83 0,74 a 2,92 (significativo)
24-Ago v 14-Set
0,15 -0,94 a 1,24
24-Ago v 16-Set
0,20 -0,89 a 1,29
24-Ago v 19-Set
-0,13 -1,22 a 0,96
24-Ago v 21-Set
-0,02 -1,11 a 1,07
26-Ago v 29-Ago
1,67 0,58 a 2,76 (significativo)
26-Ago v 14-Set
-0,02 -1,11 a 1,07
26-Ago v 16-Set
0,03 -1,06 a 1,12
26-Ago v 19-Set
-0,30 -1,39 a 0,79
Tabela 17A - Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura retal no período da
tarde (cont.)
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
26-Ago v 21-Set
-0,18 -1,27 a 0,91
29-Ago v 14-Set
-1,68 -2,77 a -0,59 (significativo)
29-Ago v 16-Set
-1,63 -2,72 a -0,54 (significativo)
29-Ago v 19-Set
-1,97 -3,06 a -0,88 (significativo)
29-Ago v 21-Set
-1,85 -2,94 a -0,76 (significativo)
14-Set v 16-Set
0,05 -1,04 a 1,14
14-Set v 19-Set
-0,28 -1,37 a 0,81
14-Set v 21-Set
-0,17 -1,26 a 0,92
16-Set v 19-Set
-0,33 -1,42 a 0,76
16-Set v 21-Set
-0,22 -1,31 a 0,87
19-Set v 21-Set
0,12 -0,97 a 1,21
Tabela 18A - Resumo da análise de variância para a temperatura do velo ou pelame (TV)
Estudo da Temperatura do Velo ou Pelame em Função do Tratamento
QUADRO RESUMO
TV/Tratamento N Média Desvio Padrão
Erro Padrão
Sol
96 29,9 3,5 0,36
Sombra
96 29,5 3,2 0,32
Estudo da Temperatura do Velo ou Pelame em Função do Período de Medida
QUADRO RESUMO
TV/Período N Média Desvio Padrão
Erro Padrão
Manhã
96 27,4 1,7 0,18
Tarde
96 32,0 3,0 0,30
ANOVA por TRATAMENTO, PERÍODO
C.V G.L. S.Q. Q.M. F PROB
Tratamento
5,21 1 5,21 0,88 0,35
Período
997,82 1 997,82 168,63 <0,0001
Tratamento x Período
8,13 1 8,13 1,37 0,24
Resíduo
1112,47 188 5,92
Total
2123,62 191
ANOVA por PERÍODO: MANHÃ, TARDE
Causa da Variação S.Q. G.L. Q.M. F P
Período
997,82 1 997,82 168,40 <0,0001
Resíduo
1125,80 190 5,93
Total
2123,62 191
Teste de Scheffé
Contraste Diferença
Intervalo de confiança a 95% de probabilidade
Manhã X Tarde
-4,56 -5,25 a -3,87 (significativo)
Tabela 19A - Estudo da temperatura da superfície do velo ou pelame (TV) no período da
manhã em função do tratamento e data de observação
QUADRO RESUMO
TV/Tratamento n Média Desvio Padrão
Erro Padrão
Sol
48 27,4 1,7 0,24
Sombra
48 27,5 1,8 0,25
TV/Data n Média Desvio Padrão Erro Padrão
18-Jul
6 27,1 0,9 0,38
22-Jul
6 28,0 1,0 0,39
25-Jul
6 25,1 0,9 0,36
27-Jul
6 28,4 1,7 0,68
29-Jul
6 24,4 1,0 0,39
1-Ago
6 25,1 1,2 0,47
17-Ago
6 26,9 1,3 0,51
19-Ago
6 28,5 0,9 0,36
22-Ago
6 28,2 1,0 0,40
24-Ago
6 28,3 0,9 0,38
26-Ago
6 27,4 1,9 0,76
29-Ago
6 29,0 1,8 0,75
14-Set
6 27,6 1,0 0,39
16-Set
6 28,2 0,3 0,12
19-Set
6 27,7 0,5 0,21
21-Set
6 28,9 0,1 0,05
ANOVA
C.V G.L. S.Q. Q.M. F PROB
Tratamento
0,16 1 0,16 0,17 0,68
Data
180,00 15 12,00 12,45 <0,0001
Resíduo
61,67 64 0,96
Total
278,91 95
Tabela 20A - Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura da superfície do velo ou
pelame no período da manhã
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
18-Jul v 22-Jul
-0,91 -4,24 a 2,42
18-Jul v 25-Jul
1,98 -1,35 a 5,31
18-Jul v 27-Jul
-1,30 -4,63 a 2,03
18-Jul v 29-Jul
2,77 -0,56 a 6,10
18-Jul v 1-Ago
2,04 -1,29 a 5,37
18-Jul v 17-Ago
0,18 -3,15 a 3,51
18-Jul v 19-Ago
-1,37 -4,70 a 1,96
18-Jul v 22-Ago
-1,07 -4,40 a 2,26
18-Jul v 24-Ago
-1,19 -4,52 a 2,14
18-Jul v 26-Ago
-0,27 -3,60 a 3,06
18-Jul v 29-Ago
-1,93 -5,26 a 1,40
18-Jul v 14-Set
-0,48 -3,81 a 2,85
18-Jul v 16-Set
-1,05 -4,38 a 2,28
18-Jul v 19-Set
-0,56 -3,89 a 2,77
18-Jul v 21-Set
-1,83 -5,16 a 1,50
22-Jul v 25-Jul
2,89 -0,44 a 6,22
22-Jul v 27-Jul
-0,39 -3,72 a 2,94
22-Jul v 29-Jul
3,68 0,35 a 7,01 (significativo)
22-Jul v 1-Ago
2,96 -0,37 a 6,29
22-Jul v 17-Ago
1,09 -2,24 a 4,42
22-Jul v 19-Ago
-0,46 -3,79 a 2,87
22-Jul v 22-Ago
-0,16 -3,49 a 3,17
22-Jul v 24-Ago
-0,28 -3,61 a 3,05
22-Jul v 26-Ago
0,64 -2,69 a 3,97
22-Jul v 29-Ago
-1,02 -4,35 a 2,31
22-Jul v 14-Set
0,43 -2,90 a 3,76
22-Jul v 16-Set
-0,14 -3,47 a 3,19
22-Jul v 19-Set
0,35 -2,98 a 3,68
22-Jul v 21-Set
-0,92 -4,25 a 2,41
25-Jul v 27-Jul
-3,28 -6,61 a 0,05
25-Jul v 29-Jul
0,78 -2,55 a 4,11
25-Jul v 1-Ago
0,06 -3,27 a 3,39
25-Jul v 17-Ago
-1,80 -5,13 a 1,53
25-Jul v 19-Ago
-3,35 -6,68 a -0,02 (significativo)
25-Jul v 22-Ago
-3,05 -6,38 a 0,28
25-Jul v 24-Ago
-3,18 -6,51 a 0,15
25-Jul v 26-Ago
-2,25 -5,58 a 1,08
25-Jul v 29-Ago
-3,92 -7,25 a -0,59 (significativo)
25-Jul v 14-Set
-2,46 -5,79 a 0,87
25-Jul v 16-Set
-3,03 -6,36 a 0,30
25-Jul v 19-Set
-2,54 -5,87 a 0,79
25-Jul v 21-Set
-3,81 -7,14 a -0,48 (significativo)
27-Jul v 29-Jul
4,07 0,74 a 7,40 (significativo)
27-Jul v 1-Ago
3,34 0,01 a 6,67 (significativo)
27-Jul v 17-Ago
1,48 -1,85 a 4,81
27-Jul v 19-Ago
-0,07 -3,40 a 3,26
27-Jul v 22-Ago
0,23 -3,10 a 3,56
Tabela 20A - Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura da superfície do velo ou
pelame no período da manhã (cont.)
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
27-Jul v 24-Ago
0,11 -3,22 a 3,44
27-Jul v 26-Ago
1,03 -2,30 a 4,36
27-Jul v 29-Ago
-0,63 -3,96 a 2,70
27-Jul v 14-Set
0,82 -2,51 a 4,15
27-Jul v 16-Set
0,25 -3,08 a 3,58
27-Jul v 19-Set
0,74 -2,59 a 4,07
27-Jul v 21-Set
-0,53 -3,86 a 2,80
29-Jul v 1-Ago
-0,72 -4,05 a 2,61
29-Jul v 17-Ago
-2,58 -5,91 a 0,75
29-Jul v 19-Ago
-4,13 -7,46 a -0,80 (significativo)
29-Jul v 22-Ago
-3,83 -7,16 a -0,50 (significativo)
29-Jul v 24-Ago
-3,96 -7,29 a -0,63 (significativo)
29-Jul v 26-Ago
-3,03 -6,36 a 0,30
29-Jul v 29-Ago
-4,70 -8,03 a -1,37 (significativo)
29-Jul v 14-Set
-3,24 -6,57 a 0,09
29-Jul v 16-Set
-3,82 -7,15 a -0,49 (significativo)
29-Jul v 19-Set
-3,33 -6,66 a 0,00
29-Jul v 21-Set
-4,59 -7,92 a -1,26 (significativo)
1-Ago v 17-Ago
-1,86 -5,19 a 1,47
1-Ago v 19-Ago
-3,41 -6,74 a -0,08 (significativo)
1-Ago v 22-Ago
-3,11 -6,44 a 0,22
1-Ago v 24-Ago
-3,24 -6,57 a 0,09
1-Ago v 26-Ago
-2,31 -5,64 a 1,02
1-Ago v 29-Ago
-3,98 -7,31 a -0,65 (significativo)
1-Ago v 14-Set
-2,52 -5,85 a 0,81
1-Ago v 16-Set
-3,09 -6,42 a 0,24
1-Ago v 19-Set
-2,61 -5,94 a 0,72
1-Ago v 21-Set
-3,87 -7,20 a -0,54 (significativo)
17-Ago v 19-Ago
-1,55 -4,88 a 1,78
17-Ago v 22-Ago
-1,25 -4,58 a 2,08
17-Ago v 24-Ago
-1,38 -4,71 a 1,95
17-Ago v 26-Ago
-0,45 -3,78 a 2,88
17-Ago v 29-Ago
-2,12 -5,45 a 1,21
17-Ago v 14-Set
-0,66 -3,99 a 2,67
17-Ago v 16-Set
-1,23 -4,56 a 2,10
17-Ago v 19-Set
-0,74 -4,07 a 2,59
17-Ago v 21-Set
-2,01 -5,34 a 1,32
19-Ago v 22-Ago
0,30 -3,03 a 3,63
19-Ago v 24-Ago
0,17 -3,16 a 3,50
19-Ago v 26-Ago
1,10 -2,23 a 4,43
19-Ago v 29-Ago
-0,57 -3,90 a 2,76
19-Ago v 14-Set
0,89 -2,44 a 4,22
19-Ago v 16-Set
0,32 -3,01 a 3,65
19-Ago v 19-Set
0,81 -2,52 a 4,14
19-Ago v 21-Set
-0,46 -3,79 a 2,87
22-Ago v 24-Ago
-0,13 -3,46 a 3,20
Tabela 20A - Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura da superfície do velo ou
pelame no período da manhã (cont.)
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
22-Ago v 29-Ago
-0,87 -4,20 a 2,46
22-Ago v 14-Set
0,59 -2,74 a 3,92
22-Ago v 16-Set
0,02 -3,31 a 3,35
22-Ago v 19-Set
0,51 -2,82 a 3,84
22-Ago v 21-Set
-0,76 -4,09 a 2,57
24-Ago v 26-Ago
0,93 -2,40 a 4,26
24-Ago v 29-Ago
-0,74 -4,07 a 2,59
24-Ago v 14-Set
0,72 -2,61 a 4,05
24-Ago v 16-Set
0,14 -3,19 a 3,47
24-Ago v 19-Set
0,63 -2,70 a 3,96
24-Ago v 21-Set
-0,63 -3,96 a 2,70
26-Ago v 29-Ago
-1,67 -5,00 a 1,66
26-Ago v 14-Set
-0,21 -3,54 a 3,12
26-Ago v 16-Set
-0,78 -4,11 a 2,55
26-Ago v 19-Set
-0,29 -3,62 a 3,04
26-Ago v 21-Set
-1,56 -4,89 a 1,77
29-Ago v 14-Set
1,46 -1,87 a 4,79
29-Ago v 16-Set
0,88 -2,45 a 4,21
29-Ago v 19-Set
1,37 -1,96 a 4,70
29-Ago v 21-Set
0,11 -3,22 a 3,44
14-Set v 16-Set
-0,57 -3,90 a 2,76
14-Set v 19-Set
-0,08 -3,41 a 3,25
14-Set v 21-Set
-1,35 -4,68 a 1,98
16-Set v 19-Set
0,49 -2,84 a 3,82
16-Set v 21-Set
-0,78 -4,11 a 2,55
19-Set v 21-Set
-1,27 -4,60 a 2,06
Tabela 21A - Estudo da temperatura da superfície do velo ou pelame (TV) no período da tarde
em função do tratamento e data de observação
QUADRO RESUMO
TV/Tratamento n Média Desvio Padrão
Erro Padrão
Sol
48 32,4 3,0 0,44
Sombra
48 31,6 2,9 0,42
TV/Data n Média Desvio Padrão Erro Padrão
18-Jul
6 28,25 0,87 0,353
22-Jul
6 33,42 1,46 0,597
25-Jul
6 29,79 1,48 0,605
27-Jul
6 31,73 1,72 0,702
29-Jul
6 24,91 1,63 0,666
1-Ago
6 28,31 0,60 0,246
17-Ago
6 33,16 0,95 0,389
19-Ago
6 32,44 1,63 0,667
22-Ago
6 32,06 1,86 0,760
24-Ago
6 34,71 0,98 0,402
26-Ago
6 33,18 1,04 0,423
29-Ago
6 33,14 1,13 0,462
14-Set
6 33,59 1,20 0,491
16-Set
6 32,57 0,56 0,231
19-Set
6 35,32 0,61 0,248
21-Set
6 35,23 0,91 0,371
ANOVA
C.V G.L. S.Q. Q.M. F PROB
Tratamento
13,18 1 13,18 9,58 0,0027
Data
725,00 15 48,33 35,12 <0,0001
Resíduo
108,71 79 1,38
Total
846,89 95
Tabela 22A - Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura da superfície do velo ou
pelame no período da tarde
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
18-Jul v 22-Jul
-5,17 -8,87 a -1,48 (significativo)
18-Jul v 25-Jul
-1,54 -5,23 a 2,16
18-Jul v 27-Jul
-3,48 -7,17 a 0,22
18-Jul v 29-Jul
3,34 -0,35 a 7,04
18-Jul v 1-Ago
-0,06 -3,76 a 3,63
18-Jul v 17-Ago
-4,91 -8,61 a -1,22 (significativo)
18-Jul v 19-Ago
-4,19 -7,88 a -0,49 (significativo)
18-Jul v 22-Ago
-3,81 -7,50 a -0,11 (significativo)
18-Jul v 24-Ago
-6,46 -10,16 a -2,77 (significativo)
18-Jul v 26-Ago
-4,93 -8,62 a -1,23 (significativo)
18-Jul v 29-Ago
-4,89 -8,58 a -1,19 (significativo)
18-Jul v 14-Set
-5,34 -9,03 a -1,64 (significativo)
18-Jul v 16-Set
-4,32 -8,02 a -0,63 (significativo)
18-Jul v 19-Set
-7,07 -10,76 a -3,37 (significativo)
18-Jul v 21-Set
-6,98 -10,67 a -3,28 (significativo)
22-Jul v 25-Jul
3,63 -0,06 a 7,33
22-Jul v 27-Jul
1,69 -2,00 a 5,39
22-Jul v 29-Jul
8,52 4,82 a 12,21 (significativo)
22-Jul v 1-Ago
5,11 1,42 a 8,81 (significativo)
22-Jul v 17-Ago
0,26 -3,43 a 3,96
22-Jul v 19-Ago
0,98 -2,71 a 4,68
22-Jul v 22-Ago
1,37 -2,33 a 5,06
22-Jul v 24-Ago
-1,29 -4,98 a 2,41
22-Jul v 26-Ago
0,24 -3,45 a 3,94
22-Jul v 29-Ago
0,28 -3,41 a 3,98
22-Jul v 14-Set
-0,17 -3,86 a 3,53
22-Jul v 16-Set
0,85 -2,85 a 4,55
22-Jul v 19-Set
-1,89 -5,59 a 1,80
22-Jul v 21-Set
-1,81 -5,50 a 1,89
25-Jul v 27-Jul
-1,94 -5,63 a 1,76
25-Jul v 29-Jul
4,88 1,19 a 8,58 (significativo)
25-Jul v 1-Ago
1,48 -2,22 a 5,17
25-Jul v 17-Ago
-3,37 -7,07 a 0,32
25-Jul v 19-Ago
-2,65 -6,35 a 1,05
25-Jul v 22-Ago
-2,27 -5,96 a 1,43
25-Jul v 24-Ago
-4,92 -8,62 a -1,23 (significativo)
25-Jul v 26-Ago
-3,39 -7,08 a 0,31
25-Jul v 29-Ago
-3,35 -7,05 a 0,35
25-Jul v 14-Set
-3,80 -7,50 a -0,10 (significativo)
25-Jul v 16-Set
-2,78 -6,48 a 0,91
25-Jul v 19-Set
-5,53 -9,22 a -1,83 (significativo)
25-Jul v 21-Set
-5,44 -9,13 a -1,74 (significativo)
27-Jul v 29-Jul
6,82 3,13 a 10,52 (significativo)
27-Jul v 1-Ago
3,42 -0,28 a 7,11
27-Jul v 17-Ago
-1,43 -5,13 a 2,26
27-Jul v 19-Ago
-0,71 -4,41 a 2,98
27-Jul v 22-Ago
-0,33 -4,02 a 3,37
Tabela 22A - Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura da superfície do velo ou
pelame no período da tarde (cont.)
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
27-Jul v 24-Ago
-2,98 -6,68 a 0,71
27-Jul v 26-Ago
-1,45 -5,15 a 2,25
27-Jul v 29-Ago
-1,41 -5,11 a 2,28
27-Jul v 14-Set
-1,86 -5,56 a 1,83
27-Jul v 16-Set
-0,84 -4,54 a 2,85
27-Jul v 19-Set
-3,59 -7,28 a 0,11
27-Jul v 21-Set
-3,50 -7,20 a 0,20
29-Jul v 1-Ago
-3,41 -7,10 a 0,29
29-Jul v 17-Ago
-8,26 -11,95 a -4,56 (significativo)
29-Jul v 19-Ago
-7,53 -11,23 a -3,84 (significativo)
29-Jul v 22-Ago
-7,15 -10,85 a -3,45 (significativo)
29-Jul v 24-Ago
-9,81 -13,50 a -6,11 (significativo)
29-Jul v 26-Ago
-8,27 -11,97 a -4,58 (significativo)
29-Jul v 29-Ago
-8,23 -11,93 a -4,54 (significativo)
29-Jul v 14-Set
-8,68 -12,38 a -4,99 (significativo)
29-Jul v 16-Set
-7,67 -11,36 a -3,97 (significativo)
29-Jul v 19-Set
-10,41 -14,11 a -6,72 (significativo)
29-Jul v 21-Set
-10,32 -14,02 a -6,63 (significativo)
1-Ago v 17-Ago
-4,85 -8,55 a -1,15 (significativo)
1-Ago v 19-Ago
-4,13 -7,82 a -0,43 (significativo)
1-Ago v 22-Ago
-3,74 -7,44 a -0,05 (significativo)
1-Ago v 24-Ago
-6,40 -10,10 a -2,70 (significativo)
1-Ago v 26-Ago
-4,87 -8,56 a -1,17 (significativo)
1-Ago v 29-Ago
-4,83 -8,52 a -1,13 (significativo)
1-Ago v 14-Set
-5,28 -8,97 a -1,58 (significativo)
1-Ago v 16-Set
-4,26 -7,96 a -0,57 (significativo)
1-Ago v 19-Set
-7,01 -10,70 a -3,31 (significativo)
1-Ago v 21-Set
-6,92 -10,61 a -3,22 (significativo)
17-Ago v 19-Ago
0,72 -2,97 a 4,42
17-Ago v 22-Ago
1,11 -2,59 a 4,80
17-Ago v 24-Ago
-1,55 -5,25 a 2,15
17-Ago v 26-Ago
-0,02 -3,71 a 3,68
17-Ago v 29-Ago
0,02 -3,67 a 3,72
17-Ago v 14-Set
-0,43 -4,12 a 3,27
17-Ago v 16-Set
0,59 -3,11 a 4,28
17-Ago v 19-Set
-2,16 -5,85 a 1,54
17-Ago v 21-Set
-2,07 -5,76 a 1,63
19-Ago v 22-Ago
0,38 -3,31 a 4,08
19-Ago v 24-Ago
-2,27 -5,97 a 1,42
19-Ago v 26-Ago
-0,74 -4,43 a 2,96
19-Ago v 29-Ago
-0,70 -4,40 a 3,00
19-Ago v 14-Set
-1,15 -4,85 a 2,55
19-Ago v 16-Set
-0,13 -3,83 a 3,56
19-Ago v 19-Set
-2,88 -6,57 a 0,82
19-Ago v 21-Set
-2,79 -6,48 a 0,91
22-Ago v 24-Ago
-2,66 -6,35 a 1,04
22-Ago v 26-Ago
-1,12 -4,82 a 2,57
Tabela 22A - Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura da superfície do velo ou
pelame no período da tarde (cont.)
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
22-Ago v 29-Ago
-1,08 -4,78 a 2,61
22-Ago v 14-Set
-1,53 -5,23 a 2,16
22-Ago v 16-Set
-0,52 -4,21 a 3,18
22-Ago v 19-Set
-3,26 -6,96 a 0,43
22-Ago v 21-Set
-3,17 -6,87 a 0,52
24-Ago v 26-Ago
1,53 -2,16 a 5,23
24-Ago v 29-Ago
1,57 -2,12 a 5,27
24-Ago v 14-Set
1,12 -2,57 a 4,82
24-Ago v 16-Set
2,14 -1,56 a 5,83
24-Ago v 19-Set
-0,61 -4,30 a 3,09
24-Ago v 21-Set
-0,52 -4,21 a 3,18
26-Ago v 29-Ago
0,04 -3,66 a 3,73
26-Ago v 14-Set
-0,41 -4,11 a 3,28
26-Ago v 16-Set
0,61 -3,09 a 4,30
26-Ago v 19-Set
-2,14 -5,83 a 1,56
26-Ago v 21-Set
-2,05 -5,75 a 1,65
29-Ago v 14-Set
-0,45 -4,15 a 3,25
29-Ago v 16-Set
0,57 -3,13 a 4,26
29-Ago v 19-Set
-2,18 -5,87 a 1,52
29-Ago v 21-Set
-2,09 -5,78 a 1,61
14-Set v 16-Set
1,02 -2,68 a 4,71
14-Set v 19-Set
-1,73 -5,42 a 1,97
14-Set v 21-Set
-1,64 -5,33 a 2,06
16-Set v 19-Set
-2,74 -6,44 a 0,95
16-Set v 21-Set
-2,66 -6,35 a 1,04
19-Set v 21-Set
0,09 -3,61 a 3,78
Tabela 23 - Resumo da análise de variância para a temperatura pele (TP)
Estudo da Temperatura da Pele em Função do Tratamento
QUADRO RESUMO
TP/Tratamento N Média Desvio Padrão
Erro Padrão
Sol
96 31,4 3,0 0,31
Sombra
96 30,7 2,9 0,30
Estudo da Temperatura da Pele em Função do Período de Medida
QUADRO RESUMO
TP/Período N Média Desvio Padrão
Erro Padrão
Manhã
96 29,2 1,9 0,19
Tarde
96 32,9 2,7 0,28
ANOVA por TRATAMENTO, PERÍODO
C.V G.L. S.Q. Q.M. F PROB
Tratamento
23,54 1 23,54 4,40 0,04
Período
643,26 1 643,26 120,31 <0,0001
Tratamento x Período
1,15 1 1,15 0,21 0,64
Resíduo
1005,20 188 5,35
Total
1673,15 191
ANOVA por PERÍODO: MANHÃ, TARDE
Causa da Variação S.Q. G.L. Q.M. F P
Período
643,26 1 643,26 118,67 <0,0001
Resíduo
1029,89 190 5,42
Total
1673,15 191
Teste de Scheffé
Contraste Diferença
Intervalo de confiança a 95% de probabilidade
Manhã X Tarde
-3,66 -4,32 a -3,0 (significativo)
Tabela 24A - Estudo da temperatura da pele (TP) no período da manhã em função do
tratamento e data de observação
QUADRO RESUMO
TP/Tratamento n Média Desvio Padrão
Erro Padrão
Sol
48 29,5 1,9 0,27
Sombra
48 29,0 1,9 0,28
TP/Data n Média Desvio Padrão Erro Padrão
18-Jul
6 29,4 0,4 0,17
22-Jul
6 29,7 0,5 0,19
25-Jul
6 26,3 1,5 0,61
27-Jul
6 29,2 1,9 0,79
29-Jul
6 25,3 0,6 0,25
1-Ago
6 26,8 0,7 0,30
17-Ago
6 28,7 1,6 0,64
19-Ago
6 30,2 0,6 0,26
22-Ago
6 30,3 0,5 0,20
24-Ago
6 30,2 0,8 0,31
26-Ago
6 28,8 0,4 0,14
29-Ago
6 29,7 2,0 0,80
14-Set
6 30,4 0,7 0,27
16-Set
6 30,7 0,5 0,20
19-Set
6 31,0 0,5 0,22
21-Set
6 31,0 0,4 0,16
ANOVA
C.V G.L. S.Q. Q.M. F PROB
Tratamento
7,15 1 7,15 8,65 0,0045
Data
262,06 15 17,47 21,14 <0,0001
Resíduo
52,88 64 0,83
Total
341,87 95
Tabela 25A - Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura da pele no período da
manhã
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
18-Jul v 22-Jul
-0,31 -3,30 a 2,69
18-Jul v 25-Jul
3,04 0,05 a 6,04 (significativo)
18-Jul v 27-Jul
0,16 -2,84 a 3,15
18-Jul v 29-Jul
4,08 1,09 a 7,07 (significativo)
18-Jul v 1-Ago
2,63 -0,36 a 5,62
18-Jul v 17-Ago
0,73 -2,26 a 3,72
18-Jul v 19-Ago
-0,81 -3,80 a 2,18
18-Jul v 22-Ago
-0,92 -3,91 a 2,07
18-Jul v 24-Ago
-0,79 -3,79 a 2,20
18-Jul v 26-Ago
0,55 -2,44 a 3,54
18-Jul v 29-Ago
-0,33 -3,32 a 2,66
18-Jul v 14-Set
-0,97 -3,96 a 2,02
18-Jul v 16-Set
-1,33 -4,32 a 1,66
18-Jul v 19-Set
-1,65 -4,64 a 1,34
18-Jul v 21-Set
-1,61 -4,60 a 1,39
22-Jul v 25-Jul
3,35 0,36 a 6,34 (significativo)
22-Jul v 27-Jul
0,46 -2,53 a 3,45
22-Jul v 29-Jul
4,39 1,40 a 7,38 (significativo)
22-Jul v 1-Ago
2,93 -0,06 a 5,92
22-Jul v 17-Ago
1,03 -1,96 a 4,02
22-Jul v 19-Ago
-0,51 -3,50 a 2,49
22-Jul v 22-Ago
-0,62 -3,61 a 2,37
22-Jul v 24-Ago
-0,49 -3,48 a 2,50
22-Jul v 26-Ago
0,86 -2,14 a 3,85
22-Jul v 29-Ago
-0,03 -3,02 a 2,96
22-Jul v 14-Set
-0,67 -3,66 a 2,32
22-Jul v 16-Set
-1,02 -4,01 a 1,97
22-Jul v 19-Set
-1,34 -4,34 a 1,65
22-Jul v 21-Set
-1,30 -4,29 a 1,69
25-Jul v 27-Jul
-2,89 -5,88 a 0,10
25-Jul v 29-Jul
1,04 -1,95 a 4,03
25-Jul v 1-Ago
-0,42 -3,41 a 2,57
25-Jul v 17-Ago
-2,32 -5,31 a 0,67
25-Jul v 19-Ago
-3,86 -6,85 a -0,86 (significativo)
25-Jul v 22-Ago
-3,97 -6,96 a -0,98 (significativo)
25-Jul v 24-Ago
-3,84 -6,83 a -0,85 (significativo)
25-Jul v 26-Ago
-2,49 -5,49 a 0,50
25-Jul v 29-Ago
-3,38 -6,37 a -0,39 (significativo)
25-Jul v 14-Set
-4,02 -7,01 a -1,03 (significativo)
25-Jul v 16-Set
-4,37 -7,36 a -1,38 (significativo)
25-Jul v 19-Set
-4,69 -7,69 a -1,70 (significativo)
25-Jul v 21-Set
-4,65 -7,64 a -1,66 (significativo)
27-Jul v 29-Jul
3,93 0,94 a 6,92 (significativo)
27-Jul v 1-Ago
2,47 -0,52 a 5,46
27-Jul v 17-Ago
0,57 -2,42 a 3,56
27-Jul v 19-Ago
-0,97 -3,96 a 2,02
27-Jul v 22-Ago
-1,08 -4,07 a 1,91
Tabela 25A - Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura da pele no período da
manhã (cont.)
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
27-Jul v 24-Ago
-0,95 -3,94 a 2,04
27-Jul v 26-Ago
0,39 -2,60 a 3,39
27-Jul v 29-Ago
-0,49 -3,48 a 2,50
27-Jul v 14-Set
-1,13 -4,12 a 1,86
27-Jul v 16-Set
-1,48 -4,47 a 1,51
27-Jul v 19-Set
-1,81 -4,80 a 1,19
27-Jul v 21-Set
-1,76 -4,75 a 1,23
29-Jul v 1-Ago
-1,46 -4,45 a 1,54
29-Jul v 17-Ago
-3,36 -6,35 a -0,36 (significativo)
29-Jul v 19-Ago
-4,89 -7,89 a -1,90 (significativo)
29-Jul v 22-Ago
-5,01 -8,00 a -2,01 (significativo)
29-Jul v 24-Ago
-4,88 -7,87 a -1,89 (significativo)
29-Jul v 26-Ago
-3,53 -6,52 a -0,54 (significativo)
29-Jul v 29-Ago
-4,42 -7,41 a -1,43 (significativo)
29-Jul v 14-Set
-5,06 -8,05 a -2,06 (significativo)
29-Jul v 16-Set
-5,41 -8,40 a -2,42 (significativo)
29-Jul v 19-Set
-5,73 -8,72 a -2,74 (significativo)
29-Jul v 21-Set
-5,69 -8,68 a -2,70 (significativo)
1-Ago v 17-Ago
-1,90 -4,89 a 1,09
1-Ago v 19-Ago
-3,44 -6,43 a -0,45 (significativo)
1-Ago v 22-Ago
-3,55 -6,54 a -0,56 (significativo)
1-Ago v 24-Ago
-3,42 -6,41 a -0,43 (significativo)
1-Ago v 26-Ago
-2,08 -5,07 a 0,91
1-Ago v 29-Ago
-2,96 -5,95 a 0,03
1-Ago v 14-Set
-3,60 -6,59 a -0,61 (significativo)
1-Ago v 16-Set
-3,96 -6,95 a -0,96 (significativo)
1-Ago v 19-Set
-4,28 -7,27 a -1,29 (significativo)
1-Ago v 21-Set
-4,23 -7,22 a -1,24 (significativo)
17-Ago v 19-Ago
-1,54 -4,53 a 1,45
17-Ago v 22-Ago
-1,65 -4,64 a 1,34
17-Ago v 24-Ago
-1,52 -4,51 a 1,47
17-Ago v 26-Ago
-0,18 -3,17 a 2,81
17-Ago v 29-Ago
-1,06 -4,05 a 1,93
17-Ago v 14-Set
-1,70 -4,69 a 1,29
17-Ago v 16-Set
-2,06 -5,05 a 0,94
17-Ago v 19-Set
-2,38 -5,37 a 0,61
17-Ago v 21-Set
-2,33 -5,32 a 0,66
19-Ago v 22-Ago
-0,11 -3,10 a 2,88
19-Ago v 24-Ago
0,02 -2,97 a 3,01
19-Ago v 26-Ago
1,36 -1,63 a 4,35
19-Ago v 29-Ago
0,48 -2,51 a 3,47
19-Ago v 14-Set
-0,16 -3,15 a 2,83
19-Ago v 16-Set
-0,52 -3,51 a 2,47
19-Ago v 19-Set
-0,84 -3,83 a 2,15
19-Ago v 21-Set
-0,79 -3,79 a 2,20
22-Ago v 24-Ago
0,13 -2,86 a 3,12
22-Ago v 26-Ago
1,47 -1,52 a 4,46
Tabela 25A - Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura da pele no período da
manhã (cont.)
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
22-Ago v 29-Ago
0,59 -2,40 a 3,58
22-Ago v 14-Set
-0,05 -3,04 a 2,94
22-Ago v 16-Set
-0,41 -3,40 a 2,59
22-Ago v 19-Set
-0,73 -3,72 a 2,26
22-Ago v 21-Set
-0,68 -3,67 a 2,31
24-Ago v 26-Ago
1,34 -1,65 a 4,34
24-Ago v 29-Ago
0,46 -2,53 a 3,45
24-Ago v 14-Set
-0,18 -3,17 a 2,81
24-Ago v 16-Set
-0,53 -3,52 a 2,46
24-Ago v 19-Set
-0,86 -3,85 a 2,14
24-Ago v 21-Set
-0,81 -3,80 a 2,18
26-Ago v 29-Ago
-0,88 -3,87 a 2,11
26-Ago v 14-Set
-1,52 -4,51 a 1,47
26-Ago v 16-Set
-1,88 -4,87 a 1,11
26-Ago v 19-Set
-2,20 -5,19 a 0,79
26-Ago v 21-Set
-2,16 -5,15 a 0,84
29-Ago v 14-Set
-0,64 -3,63 a 2,35
29-Ago v 16-Set
-0,99 -3,99 a 2,00
29-Ago v 19-Set
-1,32 -4,31 a 1,67
29-Ago v 21-Set
-1,27 -4,26 a 1,72
14-Set v 16-Set
-0,36 -3,35 a 2,64
14-Set v 19-Set
-0,68 -3,67 a 2,31
14-Set v 21-Set
-0,63 -3,62 a 2,36
16-Set v 19-Set
-0,32 -3,31 a 2,67
16-Set v 21-Set
-0,28 -3,27 a 2,71
19-Set v 21-Set
0,04 -2,95 a 3,04
Tabela 26A - Estudo da temperatura da superfície da pele (TP) no período da tarde em função
do tratamento e data de observação
QUADRO RESUMO
TP/Tratamento n Média Desvio Padrão
Erro Padrão
Sol
48 33,3 2,7 0,39
Sombra
48 32,5 2,6 0,38
TP/Data n Média Desvio Padrão Erro Padrão
18-Jul
6 31,7 3,1 1,26
22-Jul
6 29,2 2,0 0,81
25-Jul
6 33,2 1,5 0,61
27-Jul
6 33,3 1,3 0,51
29-Jul
6 34,5 0,8 0,34
1-Ago
6 33,1 2,5 1,02
17-Ago
6 29,8 3,2 1,31
19-Ago
6 33,3 2,3 0,93
22-Ago
6 34,7 1,9 0,79
24-Ago
6 34,4 1,1 0,44
26-Ago
6 33,8 2,5 1,02
29-Ago
6 32,4 2,5 1,02
14-Set
6 29,9 3,6 1,48
16-Set
6 34,3 2,4 0,96
19-Set
6 34,3 1,4 0,55
21-Set
6 34,5 0,9 0,36
ANOVA
C.V G.L. S.Q. Q.M. F PROB
Tratamento
17,54 1 17,54 3,17 0,08
Data
296,49 15 19,77 3,58 0,0002
Resíduo
353,65 64 5,53
Total
688,02 95
Tabela 27A - Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura da pele no período da
tarde
Contraste Diferença 95% CI
18-Jul v 22-Jul
2,48 -4,14 a 9,11
18-Jul v 25-Jul
-1,51 -8,14 a 5,11
18-Jul v 27-Jul
-1,59 -8,21 a 5,04
18-Jul v 29-Jul
-2,80 -9,42 a 3,82
18-Jul v 1-Ago
-1,36 -7,99 a 5,26
18-Jul v 17-Ago
1,89 -4,74 a 8,51
18-Jul v 19-Ago
-1,56 -8,19 a 5,06
18-Jul v 22-Ago
-3,02 -9,65 a 3,60
18-Jul v 24-Ago
-2,71 -9,33 a 3,92
18-Jul v 26-Ago
-2,14 -8,76 a 4,49
18-Jul v 29-Ago
-0,67 -7,30 a 5,95
18-Jul v 14-Set
1,76 -4,87 a 8,38
18-Jul v 16-Set
-2,63 -9,26 a 3,99
18-Jul v 19-Set
-2,59 -9,21 a 4,04
18-Jul v 21-Set
-2,76 -9,39 a 3,86
22-Jul v 25-Jul
-3,99 -10,62 a 2,63
22-Jul v 27-Jul
-4,07 -10,70 a 2,55
22-Jul v 29-Jul
-5,28 -11,91 a 1,34
22-Jul v 1-Ago
-3,84 -10,47 a 2,78
22-Jul v 17-Ago
-0,59 -7,22 a 6,03
22-Jul v 19-Ago
-4,04 -10,67 a 2,58
22-Jul v 22-Ago
-5,51 -12,13 a 1,12
22-Jul v 24-Ago
-5,19 -11,81 a 1,44
22-Jul v 26-Ago
-4,62 -11,25 a 2,00
22-Jul v 29-Ago
-3,16 -9,78 a 3,47
22-Jul v 14-Set
-0,73 -7,35 a 5,90
22-Jul v 16-Set
-5,12 -11,74 a 1,51
22-Jul v 19-Set
-5,07 -11,70 a 1,55
22-Jul v 21-Set
-5,24 -11,87 a 1,38
25-Jul v 27-Jul
-0,08 -6,70 a 6,55
25-Jul v 29-Jul
-1,29 -7,91 a 5,34
25-Jul v 1-Ago
0,15 -6,47 a 6,77
25-Jul v 17-Ago
3,40 -3,22 a 10,02
25-Jul v 19-Ago
-0,05 -6,67 a 6,57
25-Jul v 22-Ago
-1,51 -8,14 a 5,11
25-Jul v 24-Ago
-1,19 -7,82 a 5,43
25-Jul v 26-Ago
-0,63 -7,25 a 6,00
25-Jul v 29-Ago
0,84 -5,79 a 7,46
25-Jul v 14-Set
3,27 -3,36 a 9,89
25-Jul v 16-Set
-1,12 -7,75 a 5,50
25-Jul v 19-Set
-1,08 -7,70 a 5,55
25-Jul v 21-Set
-1,25 -7,87 a 5,37
27-Jul v 29-Jul
-1,21 -7,84 a 5,41
27-Jul v 1-Ago
0,23 -6,40 a 6,85
27-Jul v 17-Ago
3,48 -3,15 a 10,10
27-Jul v 19-Ago
0,03 -6,60 a 6,65
27-Jul v 22-Ago
-1,43 -8,06 a 5,19
27-Jul v 24-Ago
-1,12 -7,74 a 5,51
Tabela 27A - Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura da pele no período da
tarde (cont.)
Contraste Diferença 95% CI
27-Jul v 26-Ago
-0,55 -7,17 a 6,07
27-Jul v 29-Ago
0,92 -5,71 a 7,54
27-Jul v 14-Set
3,34 -3,28 a 9,97
27-Jul v 16-Set
-1,04 -7,67 a 5,58
27-Jul v 19-Set
-1,00 -7,62 a 5,62
27-Jul v 21-Set
-1,17 -7,80 a 5,45
29-Jul v 1-Ago
1,44 -5,19 a 8,06
29-Jul v 17-Ago
4,69 -1,94 a 11,31
29-Jul v 19-Ago
1,24 -5,39 a 7,86
29-Jul v 22-Ago
-0,22 -6,85 a 6,40
29-Jul v 24-Ago
0,09 -6,53 a 6,72
29-Jul v 26-Ago
0,66 -5,96 a 7,29
29-Jul v 29-Ago
2,13 -4,50 a 8,75
29-Jul v 14-Set
4,56 -2,07 a 11,18
29-Jul v 16-Set
0,17 -6,46 a 6,79
29-Jul v 19-Set
0,21 -6,41 a 6,84
29-Jul v 21-Set
0,04 -6,59 a 6,66
1-Ago v 17-Ago
3,25 -3,37 a 9,87
1-Ago v 19-Ago
-0,20 -6,82 a 6,42
1-Ago v 22-Ago
-1,66 -8,29 a 4,96
1-Ago v 24-Ago
-1,34 -7,97 a 5,28
1-Ago v 26-Ago
-0,78 -7,40 a 5,85
1-Ago v 29-Ago
0,69 -5,94 a 7,31
1-Ago v 14-Set
3,12 -3,51 a 9,74
1-Ago v 16-Set
-1,27 -7,90 a 5,35
1-Ago v 19-Set
-1,23 -7,85 a 5,40
1-Ago v 21-Set
-1,40 -8,02 a 5,22
17-Ago v 19-Ago
-3,45 -10,07 a 3,17
17-Ago v 22-Ago
-4,91 -11,54 a 1,71
17-Ago v 24-Ago
-4,59 -11,22 a 2,03
17-Ago v 26-Ago
-4,03 -10,65 a 2,60
17-Ago v 29-Ago
-2,56 -9,19 a 4,06
17-Ago v 14-Set
-0,13 -6,76 a 6,49
17-Ago v 16-Set
-4,52 -11,15 a 2,10
17-Ago v 19-Set
-4,48 -11,10 a 2,15
17-Ago v 21-Set
-4,65 -11,27 a 1,97
19-Ago v 22-Ago
-1,46 -8,09 a 5,16
19-Ago v 24-Ago
-1,14 -7,77 a 5,48
19-Ago v 26-Ago
-0,58 -7,20 a 6,05
19-Ago v 29-Ago
0,89 -5,74 a 7,51
19-Ago v 14-Set
3,32 -3,31 a 9,94
19-Ago v 16-Set
-1,07 -7,70 a 5,55
19-Ago v 19-Set
-1,03 -7,65 a 5,60
19-Ago v 21-Set
-1,20 -7,82 a 5,42
22-Ago v 24-Ago
0,32 -6,31 a 6,94
22-Ago v 26-Ago
0,88 -5,74 a 7,51
22-Ago v 29-Ago
2,35 -4,27 a 8,97
22-Ago v 14-Set
4,78 -1,85 a 11,40
Tabela 27A - Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura da pele no período da
tarde (cont.)
Contraste Diferença 95% CI
22-Ago v 16-Set
0,39 -6,24 a 7,01
22-Ago v 19-Set
0,43 -6,19 a 7,06
22-Ago v 21-Set
0,26 -6,36 a 6,89
24-Ago v 26-Ago
0,57 -6,06 a 7,19
24-Ago v 29-Ago
2,03 -4,59 a 8,66
24-Ago v 14-Set
4,46 -2,16 a 11,09
24-Ago v 16-Set
0,07 -6,55 a 6,70
24-Ago v 19-Set
0,12 -6,51 a 6,74
24-Ago v 21-Set
-0,06 -6,68 a 6,57
26-Ago v 29-Ago
1,47 -5,16 a 8,09
26-Ago v 14-Set
3,89 -2,73 a 10,52
26-Ago v 16-Set
-0,49 -7,12 a 6,13
26-Ago v 19-Set
-0,45 -7,07 a 6,17
26-Ago v 21-Set
-0,62 -7,25 a 6,00
29-Ago v 14-Set
2,43 -4,20 a 9,05
29-Ago v 16-Set
-1,96 -8,59 a 4,66
29-Ago v 19-Set
-1,92 -8,54 a 4,71
29-Ago v 21-Set
-2,09 -8,71 a 4,54
14-Set v 16-Set
-4,39 -11,01 a 2,24
14-Set v 19-Set
-4,34 -10,97 a 2,28
14-Set v 21-Set
-4,52 -11,14 a 2,11
16-Set v 19-Set
0,04 -6,58 a 6,67
16-Set v 21-Set
-0,13 -6,75 a 6,50
19-Set v 21-Set
-0,17 -6,80 a 6,45
Tabela 28A - Resumo da análise de variância para a temperatura timpânica
Estudo da Temperatura Timpânica em Função do Tratamento
QUADRO RESUMO
TT/Tratamento N Média Desvio Padrão
Erro Padrão
Sol
90 31,3 3,3 0,35
Sombra
90 31,3 3,3 0,35
Estudo da Temperatura Timpânica em Função do Período de Medida
QUADRO RESUMO
TT/Período N Média Desvio Padrão
Erro Padrão
Manhã
90 29,8 2,7 0,28
Tarde
90 32,8 3,2 0,34
ANOVA por TRATAMENTO, PERÍODO
C.V G.L. S.Q. Q.M. F PROB
Tratamento
0,00 1 0,00 0,00 1,0
Período
399,32 1 399,32 45,37 <0,0001
Tratamento x Período
13,83 1 13,83 1,57 0,21
Resíduo
1548,99 176 8,80
Total
1962,15 179
ANOVA por PERÍODO: MANHÃ, TARDE
Causa da Variação S.Q. G.L. Q.M. F P
Período
399,32 1 399,32 45,48 <0,0001
Resíduo
1562,82 178 8,78
Total
1962,15 179
Teste de Scheffé
Contraste Diferença
Intervalo de confiança a 95% de probabilidade
Manhã X Tarde
-2,979 -3,851 a -2,107 (significativo)
Tabela 29A - Estudo da temperatura timpânica (TT) no período da manhã em função do
tratamento e data de observação
QUADRO RESUMO
TT/Tratamento n Média Desvio Padrão
Erro Padrão
Sol
45 29,5 2,4 0,36
Sombra
45 30,1 2,9 0,43
TT/Data n Média Desvio Padrão Erro Padrão
18-Jul
6 29,2 0,8 0,33
22-Jul
6 29,2 0,9 0,38
25-Jul
6 26,5 1,0 0,41
27-Jul
6 29,0 1,98 0,81
29-Jul
6 25,3 0,99 0,41
1-Ago
6 27,3 0,6 0,26
17-Ago
6 29,5 4,3 1,76
19-Ago
6 30,0 0,8 0,32
22-Ago
6 31,4 0,8 0,32
24-Ago
6 31,6 1,8 0,72
26-Ago
6 28,8 1,3 0,53
29-Ago
6 34,1 0,8 0,33
14-Set
6 30,8 1,1 0,44
16-Set
6 31,87 0,6 0,24
19-Set
6 32,5 0,4 0,17
21-Set
6 29,2 0,8 0,33
ANOVA
C.V G.L. S.Q. Q.M. F PROB
Tratamento
6,94 1 6,94 3,07 0,08
Data
460,92 14 32,92 14,54 <0,0001
Resíduo
167,53 74 2,26
Total
635,40 89
Tabela 30A - Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura timpânica no período da
manhã
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
18-Jul v 22-Jul
-0,03 -4,49 a 4,42
18-Jul v 25-Jul
2,70 -1,75 a 7,15
18-Jul v 27-Jul
0,23 -4,22 a 4,69
18-Jul v 29-Jul
3,95 -0,50 a 8,40
18-Jul v 1-Ago
1,90 -2,55 a 6,35
18-Jul v 17-Ago
-0,30 -4,75 a 4,15
18-Jul v 19-Ago
-0,82 -5,27 a 3,64
18-Jul v 22-Ago
-2,23 -6,69 a 2,22
18-Jul v 24-Ago
-2,37 -6,82 a 2,09
18-Jul v 26-Ago
0,37 -4,09 a 4,82
18-Jul v 29-Ago
-4,88 -9,34 a -0,43 (significativo)
18-Jul v 16-Set
-1,55 -6,00 a 2,90
18-Jul v 19-Set
-2,65 -7,10 a 1,80
18-Jul v 21-Set
-3,30 -7,75 a 1,15
22-Jul v 25-Jul
2,73 -1,72 a 7,19
22-Jul v 27-Jul
0,27 -4,19 a 4,72
22-Jul v 29-Jul
3,98 -0,47 a 8,44
22-Jul v 1-Ago
1,93 -2,52 a 6,39
22-Jul v 17-Ago
-0,27 -4,72 a 4,19
22-Jul v 19-Ago
-0,78 -5,24 a 3,67
22-Jul v 22-Ago
-2,20 -6,65 a 2,25
22-Jul v 24-Ago
-2,33 -6,79 a 2,12
22-Jul v 26-Ago
0,40 -4,05 a 4,85
22-Jul v 29-Ago
-4,85 -9,30 a -0,40 (significativo)
22-Jul v 16-Set
-1,52 -5,97 a 2,94
22-Jul v 19-Set
-2,62 -7,07 a 1,84
22-Jul v 21-Set
-3,27 -7,72 a 1,19
25-Jul v 27-Jul
-2,47 -6,92 a 1,99
25-Jul v 29-Jul
1,25 -3,20 a 5,70
25-Jul v 1-Ago
-0,80 -5,25 a 3,65
25-Jul v 17-Ago
-3,00 -7,45 a 1,45
25-Jul v 19-Ago
-3,52 -7,97 a 0,94
25-Jul v 22-Ago
-4,93 -9,39 a -0,48 (significativo)
25-Jul v 24-Ago
-5,07 -9,52 a -0,61 (significativo)
25-Jul v 26-Ago
-2,33 -6,79 a 2,12
25-Jul v 29-Ago
-7,58 -12,04 a -3,13 (significativo)
25-Jul v 16-Set
-4,25 -8,70 a 0,20
25-Jul v 19-Set
-5,35 -9,80 a -0,90 (significativo)
25-Jul v 21-Set
-6,00 -10,45 a -1,55 (significativo)
27-Jul v 29-Jul
3,72 -0,74 a 8,17
27-Jul v 1-Ago
1,67 -2,79 a 6,12
27-Jul v 17-Ago
-0,53 -4,99 a 3,92
27-Jul v 19-Ago
-1,05 -5,50 a 3,40
27-Jul v 22-Ago
-2,47 -6,92 a 1,99
27-Jul v 24-Ago
-2,60 -7,05 a 1,85
27-Jul v 26-Ago
0,13 -4,32 a 4,59
27-Jul v 29-Ago
-5,12 -9,57 a -0,66 (significativo)
Tabela 30A - Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura timpânica no período da
manhã (cont.)
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
27-Jul v 16-Set
-1,78 -6,24 a 2,67
27-Jul v 19-Set
-2,88 -7,34 a 1,57
27-Jul v 21-Set
-3,53 -7,99 a 0,92
29-Jul v 1-Ago
-2,05 -6,50 a 2,40
29-Jul v 17-Ago
-4,25 -8,70 a 0,20
29-Jul v 19-Ago
-4,77 -9,22 a -0,31 (significativo)
29-Jul v 22-Ago
-6,18 -10,64 a -1,73 (significativo)
29-Jul v 24-Ago
-6,32 -10,77 a -1,86 (significativo)
29-Jul v 26-Ago
-3,58 -8,04 a 0,87
29-Jul v 29-Ago
-8,83 -13,29 a -4,38 (significativo)
29-Jul v 16-Set
-5,50 -9,95 a -1,05 (significativo)
29-Jul v 19-Set
-6,60 -11,05 a -2,15 (significativo)
29-Jul v 21-Set
-7,25 -11,70 a -2,80 (significativo)
1-Ago v 17-Ago
-2,20 -6,65 a 2,25
1-Ago v 19-Ago
-2,72 -7,17 a 1,74
1-Ago v 22-Ago
-4,13 -8,59 a 0,32
1-Ago v 24-Ago
-4,27 -8,72 a 0,19
1-Ago v 26-Ago
-1,53 -5,99 a 2,92
1-Ago v 29-Ago
-6,78 -11,24 a -2,33 (significativo)
1-Ago v 16-Set
-3,45 -7,90 a 1,00
1-Ago v 19-Set
-4,55 -9,00 a -0,10 (significativo)
1-Ago v 21-Set
-5,20 -9,65 a -0,75 (significativo)
17-Ago v 19-Ago
-0,52 -4,97 a 3,94
17-Ago v 22-Ago
-1,93 -6,39 a 2,52
17-Ago v 24-Ago
-2,07 -6,52 a 2,39
17-Ago v 26-Ago
0,67 -3,79 a 5,12
17-Ago v 29-Ago
-4,58 -9,04 a -0,13 (significativo)
17-Ago v 16-Set
-1,25 -5,70 a 3,20
17-Ago v 19-Set
-2,35 -6,80 a 2,10
17-Ago v 21-Set
-3,00 -7,45 a 1,45
19-Ago v 22-Ago
-1,42 -5,87 a 3,04
19-Ago v 24-Ago
-1,55 -6,00 a 2,90
19-Ago v 26-Ago
1,18 -3,27 a 5,64
19-Ago v 29-Ago
-4,07 -8,52 a 0,39
19-Ago v 16-Set
-0,73 -5,19 a 3,72
19-Ago v 19-Set
-1,83 -6,29 a 2,62
19-Ago v 21-Set
-2,48 -6,94 a 1,97
22-Ago v 24-Ago
-0,13 -4,59 a 4,32
22-Ago v 26-Ago
2,60 -1,85 a 7,05
22-Ago v 29-Ago
-2,65 -7,10 a 1,80
22-Ago v 16-Set
0,68 -3,77 a 5,14
22-Ago v 19-Set
-0,42 -4,87 a 4,04
22-Ago v 21-Set
-1,07 -5,52 a 3,39
24-Ago v 26-Ago
2,73 -1,72 a 7,19
24-Ago v 29-Ago
-2,52 -6,97 a 1,94
24-Ago v 16-Set
0,82 -3,64 a 5,27
24-Ago v 19-Set
-0,28 -4,74 a 4,17
Tabela 30A - Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura timpânica no período da
manhã (cont.)
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
24-Ago v 21-Set
-0,93 -5,39 a 3,52
26-Ago v 29-Ago
-5,25 -9,70 a -0,80 (significativo)
26-Ago v 16-Set
-1,92 -6,37 a 2,54
26-Ago v 19-Set
-3,02 -7,47 a 1,44
26-Ago v 21-Set
-3,67 -8,12 a 0,79
29-Ago v 16-Set
3,33 -1,12 a 7,79
29-Ago v 19-Set
2,23 -2,22 a 6,69
29-Ago v 21-Set
1,58 -2,87 a 6,04
16-Set v 19-Set
-1,10 -5,55 a 3,35
16-Set v 21-Set
-1,75 -6,20 a 2,70
19-Set v 21-Set
-0,65 -5,10 a 3,80
Tabela 31A - Estudo da temperatura timpânica (TT) no período da tarde em função do
tratamento e data de observação
QUADRO RESUMO
TT/Tratamento n Média Desvio Padrão
Erro Padrão
Sol
45 33,1 3,2 0,48
Sombra
45 32,5 3,3 0,49
TT/Data n Média Desvio Padrão Erro Padrão
18-Jul
6 29,9 0,6 0,24
22-Jul
6 34,5 1,2 0,50
25-Jul
6 30,1 1,6 0,65
27-Jul
6 32,5 2,0 0,80
29-Jul
6 24,2 1,0 0,40
1-Ago
6 31,8 1,1 0,46
17-Ago
6 34,1 1,5 0,63
19-Ago
6 34,5 1,1 0,45
22-Ago
6 34,9 1,8 0,71
24-Ago
6 35,7 0,6 0,22
26-Ago
6 34,8 0,4 0,16
29-Ago
6 30,2 1,2 0,48
14-Set
6 33,6 0,3 0,12
16-Set
6 35,5 0,3 0,109
19-Set
6 35,7 0,4 0,18
21-Set
6 29,9 0,6 0,24
ANOVA
C.V G.L. S.Q. Q.M. F PROB
Tratamento
6,89 1 6,89 5,69 0,0196
Data
830,95 14 59,35 49,03 <0,0001
Resíduo
89,59 74 1,21
Total
927,43 89
Tabela 32A - Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura timpânica no período da
tarde
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
18-Jul v 22-Jul
-4,53 -7,84 a -1,22 (significativo)
18-Jul v 25-Jul
-0,15 -3,46 a 3,16
18-Jul v 27-Jul
-2,60 -5,91 a 0,71
18-Jul v 29-Jul
5,75 2,44 a 9,06 (significativo)
18-Jul v 1-Ago
-1,82 -5,13 a 1,49
18-Jul v 17-Ago
-4,17 -7,48 a -0,86 (significativo)
18-Jul v 19-Ago
-4,55 -7,86 a -1,24 (significativo)
18-Jul v 22-Ago
-4,98 -8,29 a -1,67 (significativo)
18-Jul v 24-Ago
-5,75 -9,06 a -2,44 (significativo)
18-Jul v 26-Ago
-4,83 -8,14 a -1,52 (significativo)
18-Jul v 29-Ago
-0,25 -3,56 a 3,06
18-Jul v 16-Set
-3,63 -6,94 a -0,32 (significativo)
18-Jul v 19-Set
-5,60 -8,91 a -2,29 (significativo)
18-Jul v 21-Set
-5,80 -9,11 a -2,49 (significativo)
22-Jul v 25-Jul
4,38 1,07 a 7,69 (significativo)
22-Jul v 27-Jul
1,93 -1,38 a 5,24
22-Jul v 29-Jul
10,28 6,97 a 13,59 (significativo)
22-Jul v 1-Ago
2,72 -0,59 a 6,03
22-Jul v 17-Ago
0,37 -2,94 a 3,68
22-Jul v 19-Ago
-0,02 -3,33 a 3,29
22-Jul v 22-Ago
-0,45 -3,76 a 2,86
22-Jul v 24-Ago
-1,22 -4,53 a 2,09
22-Jul v 26-Ago
-0,30 -3,61 a 3,01
22-Jul v 29-Ago
4,28 0,97 a 7,59 (significativo)
22-Jul v 16-Set
0,90 -2,41 a 4,21
22-Jul v 19-Set
-1,07 -4,38 a 2,24
22-Jul v 21-Set
-1,27 -4,58 a 2,04
25-Jul v 27-Jul
-2,45 -5,76 a 0,86
25-Jul v 29-Jul
5,90 2,59 a 9,21 (significativo)
25-Jul v 1-Ago
-1,67 -4,98 a 1,64
25-Jul v 17-Ago
-4,02 -7,33 a -0,71 (significativo)
25-Jul v 19-Ago
-4,40 -7,71 a -1,09 (significativo)
25-Jul v 22-Ago
-4,83 -8,14 a -1,52 (significativo)
25-Jul v 24-Ago
-5,60 -8,91 a -2,29 (significativo)
25-Jul v 26-Ago
-4,68 -7,99 a -1,37 (significativo)
25-Jul v 29-Ago
-0,10 -3,41 a 3,21
25-Jul v 16-Set
-3,48 -6,79 a -0,17 (significativo)
25-Jul v 19-Set
-5,45 -8,76 a -2,14 (significativo)
25-Jul v 21-Set
-5,65 -8,96 a -2,34 (significativo)
27-Jul v 29-Jul
8,35 5,04 a 11,66 (significativo)
27-Jul v 1-Ago
0,78 -2,53 a 4,09
27-Jul v 17-Ago
-1,57 -4,88 a 1,74
27-Jul v 19-Ago
-1,95 -5,26 a 1,36
27-Jul v 22-Ago
-2,38 -5,69 a 0,93
27-Jul v 24-Ago
-3,15 -6,46 a 0,16
27-Jul v 26-Ago
-2,23 -5,54 a 1,08
27-Jul v 29-Ago
2,35 -0,96 a 5,66
Tabela 32A - Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura timpânica no período da
tarde (cont.)
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
27-Jul v 16-Set
-1,03 -4,34 a 2,28
27-Jul v 19-Set
-3,00 -6,31 a 0,31
27-Jul v 21-Set
-3,20 -6,51 a 0,11
29-Jul v 1-Ago
-7,57 -10,8 a -4,26 (significativo)
29-Jul v 17-Ago
-9,92 -13,23 a -6,61 (significativo)
29-Jul v 19-Ago
-10,30 -13,61 a -6,99 (significativo)
29-Jul v 22-Ago
-10,73 -14,04 a -7,42 (significativo)
29-Jul v 24-Ago
-11,50 -14,81 a -8,19 (significativo)
29-Jul v 26-Ago
-10,58 -13,89 a -7,27 (significativo)
29-Jul v 29-Ago
-6,00 -9,31 a -2,69 (significativo)
29-Jul v 16-Set
-9,38 -12,69 a -6,07 (significativo)
29-Jul v 19-Set
-11,35 -14,66 a -8,04 (significativo)
29-Jul v 21-Set
-11,55 -14,86 a -8,24 (significativo)
1-Ago v 17-Ago
-2,35 -5,66 a 0,96
1-Ago v 19-Ago
-2,73 -6,04 a 0,58
1-Ago v 22-Ago
-3,17 -6,48 a 0,14
1-Ago v 24-Ago
-3,93 -7,24 a -0,62 (significativo)
1-Ago v 26-Ago
-3,02 -6,33 a 0,29
1-Ago v 29-Ago
1,57 -1,74 a 4,88
1-Ago v 16-Set
-1,82 -5,13 a 1,49
1-Ago v 19-Set
-3,78 -7,09 a -0,47 (significativo)
1-Ago v 21-Set
-3,98 -7,29 a -0,67 (significativo)
17-Ago v 19-Ago
-0,38 -3,69 a 2,93
17-Ago v 22-Ago
-0,82 -4,13 a 2,49
17-Ago v 24-Ago
-1,58 -4,89 a 1,73
17-Ago v 26-Ago
-0,67 -3,98 a 2,64
17-Ago v 29-Ago
3,92 0,61 a 7,23 (significativo)
17-Ago v 16-Set
0,53 -2,78 a 3,84
17-Ago v 19-Set
-1,43 -4,74 a 1,88
17-Ago v 21-Set
-1,63 -4,94 a 1,68
19-Ago v 22-Ago
-0,43 -3,74 a 2,88
19-Ago v 24-Ago
-1,20 -4,51 a 2,11
19-Ago v 26-Ago
-0,28 -3,59 a 3,03
19-Ago v 29-Ago
4,30 0,99 a 7,61 (significativo)
19-Ago v 16-Set
0,92 -2,39 a 4,23
19-Ago v 19-Set
-1,05 -4,36 a 2,26
19-Ago v 21-Set
-1,25 -4,56 a 2,06
22-Ago v 24-Ago
-0,77 -4,08 a 2,54
22-Ago v 26-Ago
0,15 -3,16 a 3,46
22-Ago v 29-Ago
4,73 1,42 a 8,04 (significativo)
22-Ago v 16-Set
1,35 -1,96 a 4,66
22-Ago v 19-Set
-0,62 -3,93 a 2,69
22-Ago v 21-Set
-0,82 -4,13 a 2,49
24-Ago v 26-Ago
0,92 -2,39 a 4,23
24-Ago v 29-Ago
5,50 2,19 a 8,81 (significativo)
24-Ago v 16-Set
2,12 -1,19 a 5,43
24-Ago v 19-Set
0,15 -3,16 a 3,46
Tabela 32A - Contrastes entre os momentos, de medida da temperatura timpânica no período da
tarde (cont.)
Scheffé
Contraste Diferença 95% CI
24-Ago v 21-Set
-0,05 -3,36 a 3,26
26-Ago v 29-Ago
4,58 1,27 a 7,89 (significativo)
26-Ago v 16-Set
1,20 -2,11 a 4,51
26-Ago v 19-Set
-0,77 -4,08 a 2,54
26-Ago v 21-Set
-0,97 -4,28 a 2,34
29-Ago v 16-Set
-3,38 -6,69 a -0,07 (significativo)
29-Ago v 19-Set
-5,35 -8,66 a -2,04 (significativo)
29-Ago v 21-Set
-5,55 -8,86 a -2,24 (significativo)
16-Set v 19-Set
-1,97 -5,28 a 1,34
16-Set v 21-Set
-2,17 -5,48 a 1,14
19-Set v 21-Set
-0,20 -3,51 a 3,11
Tabela 33A - Resumo da análise de variância para o rendimento verdadeiro (RVER) dos
animais
QUADRO RESUMO (N = 12)
RVER/Tratamento N
Média
(%)
Desvio Padrão Erro Padrão
Sol
06 43,53 7,72 3,15
Sombra
06 40,74 5,86 2,39
ANOVA por TRATAMENTO
Causa da Variação S.Q. G.L. Q.M. F P
Tratamento
5,44 1 5,44 1,03 0,34
Resíduo
52,97 10 5,30
Total
58,41 11
Tabela 34A - Resumo da análise de variância para o rendimento comercial (RCOM) dos
animais
QUADRO RESUMO (N = 12)
RCOM/Tratamento N
Média
(%)
Desvio Padrão Erro Padrão
Sol
06 41,62 7,66 3,13
Sombra
06 39,64 5,79 2,36
ANOVA por TRATAMENTO
Causa da Variação S.Q. G.L. Q.M. F P
Tratamento
8,55 1 8,55 1,55 0,24
Resíduo
55,18 10 5,52
Total
63,73 11
Tabela 35A - Resumo da análise de variância para o rendimento biológico (RBIO) dos animais
QUADRO RESUMO (N = 12)
RBIO/Tratamento N
Média
(%)
Desvio Padrão Erro Padrão
Sol
06 58,02 10,23 4,18
Sombra
06 52,80 7,45 3,04
ANOVA por TRATAMENTO
Causa da Variação S.Q. G.L. Q.M. F P
Tratamento
2,58 1 2,58 0,33 0,58
Resíduo
78,50 10 7,85
Total
81,08 11
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