& Faverdin (1987). Estes autores relataram que são necessários de 10 a 25 minutos para
que um animal consuma 1 kg de MS.
Os resultados referentes ao consumo de MS, FDN e FDA, com suas respectivas
equações de regressão e coeficientes de determinação, estão expostos na Tabela 2.4.
Tabela 2.4 –
Valores do consumo de MS da pastagem (CMSP), MS total (CMST), FDN da pastagem
(CFDNP), FDN total (CFDNT), FDA da pastagem (CFDAP), FDA total (CFDAT), com
suas respectivas equações de regressão e coeficientes de determinação
Nível de suplementação (% PV)
Item
0,25 0,50 0,75 1,00
Equação de Regressão
CMSP (g/dia) 3664,50
4857,65 2732,45 2079,59 Ŷ = 2746,03+6478,04x-7384,02x
2
r
2
=0,74
CMST (g/dia) 4062,50
5671,65 3962,45 3712,59 Ŷ = 2718,28+8191,44x-7436,02x
2
r
2
=0,52
CMST (% PV) 2,26 3,15 2,20 2,06 Ŷ = 1,5101+4,5508x-4,1311x
2
r
2
=0,52
CFDNP (g/dia) 2328,79
3030,69 1761,88 1276,25 Ŷ = 1721,60+4167,09x-4750,13x
2
r
2
=0,78
CFDNT (g/dia) 2386,03
3138,21 1944,91 1494,20 Ŷ = 1704,43+4466,89x-4811,53x
2
r
2
=0,75
CFDNT (%PV) 1,33 1,74 1,08 0,83 Ŷ = 0,9469+2,4816x-2,6731x
2
r
2
=0,75
CFDAP (g/dia) 1241,17
1605,94 899,25 648,00 Ŷ = 950,11+2085,62x-2464,08x
2
r
2
=0,78
CFDAT (g/dia) 1274,55
1674,32 989,41 743,51 Ŷ = 935,12+2310,93x-2578,68x
2
r
2
=0,76
CFDAT (% PV) 0,71 0,93 0,55 0,41 Ŷ = 0,5183+1,2873x-1,4348x
2
r
2
=0,76
Os consumos totais de MS, FDN e FDA apresentaram a mesma tendência, ou seja,
sofreram efeito quadrático em relação aos níveis de suplementação, tendo como estimativas
dos pontos de máximo consumo os níveis de 0,55, 0,46 e 0,45 % do PV em suplementação
para CMST, CFDNT e CFDAT, respectivamente. O CMST, em g/dia e em % PV,
apresentaram estimativas de valores máximos de 4974,18 e 2,76, respectivamente, para o
nível de suplementação estimado de 0,55 % do PV. Dentre os níveis testados, constata-se
que houve efeito associativo aditivo para o nível de 0,50% de suplementação, pois neste
tratamento o CMST e os demais itens correlacionados (CFDNT e CFDAT) foram mais
elevados, tendo, inclusive, por conseqüência, aumentado o CMSP. Segundo El-Memari
Neto et al. (2003), os possíveis mecanismos para a ação do efeito associativo referem-se à
melhor dinâmica de degradação ruminal, bem como de absorção intestinal, quando ocorre a
utilização da mistura de alimentos. Por outro lado, estes mesmos autores ressaltam que a
elevação do teor de carboidratos não estruturais na dieta fornece mais substrato para os
microrganismos produtores de propionato. Com isto, ocorrerá maior produção total de
ácidos graxos voláteis, bem como maior produção de lactato, o que pode acarretar
diminuição do pH ruminal (Russel, 1998). Este acúmulo de ácidos no rúmen pode causar