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eletrônicas, videogames, discos a laser, gravadores e muitos
outros aparelhos que a tecnologia vem colocando à disposição
para serem usados na vida cotidiana”.
O professor, de acordo com Rotenberg (2002), precisa assumir o papel
como intermediador do processo de aquisição de informações e elaboração de
conhecimentos; portanto, nesta nova realidade, pensamos que o professor precisa
ensinar aos seus alunos uma nova forma de como pesquisar, como conhecer e
como selecionar as informações mais relevantes estimulando a curiosidade dele,
coordenar o trabalho com as informações coletadas, questionar esses dados e
contextualizá-los dentro da realidade dos alunos, e não mais ser o transmissor de
informação. Conforme comenta Giraffa (1993, p. 3), é importante “... ter cuidado
para o professor não fazer as coisas pelos alunos, ser o orientador e não o
realizador das tarefas, pois, procedendo assim, o aluno não vivencia a experiência
e nem aproveita de maneira devida o recurso, não constrói o conhecimento”.
Entendemos que o professor, também neste novo conceito, tenha o papel
de coletar a informação, e também precise escolhê-la e trabalhá-la, confrontando
visões, metodologias e resultados. Hoje, as novas exigências educacionais pedem
um novo professor capaz de ajustar sua didática às novas realidades da sociedade,
do conhecimento, do aluno, das novas tecnologias da comunicação e de
informação (ROTENBERG, 2002). Libâneo (1998, p. 29) comenta de maneira
adequada, o papel deste novo professor, agora como mediador do processo de
ensino aprendizagem, ou seja:
“(...) o ensino exclusivamente verbalista, a mera transmissão de
informações, a aprendizagem entendida somente como
acumulação de conhecimentos, não subsistem mais. Isso não
quer dizer abandono dos conhecimentos sistematizados da
disciplina, nem da exposição de um assunto. O que se afirma é
que o professor media a relação ativa do aluno com a matéria,
inclusive com os conteúdos próprios de sua disciplina, mas
considerando os conhecimentos, a experiência e os significados
que os alunos trazem à sala de aula, seu potencial cognitivo,
suas capacidades e interesses, seus procedimentos de pensar,
seu modo de trabalhar. Ao mesmo tempo, o professor ajuda no
questionamento dessas experiências e significados, provê
condições e meios cognitivos para sua modificação por parte
dos alunos e os orienta, intencionalmente, para objetivos
educativos. Está embutida aí a ajuda do professor para o