P. zeae Grahan, 1951, P. penetrans (Cobb, 1917) Chitwood & Oteifa, 1952, P. coffeae
(Zimmermann, 1898) Goodey, 1959, e P. jaehni.
Em regiões produtoras de citros do mundo, três espécies de Pratylenchus já
foram consideradas pragas-chave da citricultura (DUNCAN & COHN, 1990), a saber: P.
coffeae, P. brachyurus e P. vulnus, sendo que as três ocorrem no Brasil (FERRAZ,
1999, GONZAGA, 2006). Contudo, não há registros da ocorrência dessas espécies em
citros, no País.
O registro de P. jaehni em citros elevou para quatro o rol das espécies de
Pratylenchus alistadas como patógenos atuais ou potenciais dos citros no Brasil, e os
dados de estudos recentes indicam que essa espécie é muito mais danosa para os
citros que Tylenchulus semipenetrans (CAMPOS, 2002; SANTOS et al., 2005).
A ocorrência de Pratylenchus spp. em citros também tem sido registrada nos
EUA (O'BANNON et al.,1972), na Índia (SIDDIQI, 1964), no Japão (YOKOO &
YKEGEMI, 1966), na África do Sul (MILNE, 1982) e em Taiwan (HUANG & CHANG,
1976). Os danos causados por P. coffeae à citricultura da Flórida têm sido limitados a
poucos produtores (O'BANNON & TARJAN, 1985). Segundo DUNCAN [DUNCAN, L.
W. (University of Florida. Citrus Research and Education Center, 700 Experiment
Station Rd. Lake Alfred, FL 33850, USA). Comunicação pessoal, 2000], isso se deve a
um criterioso programa de certificação de mudas que vem sendo praticado naquela
região. Esse pesquisador, no entanto, admite que, em pomares atacados, não se
dispõe, no presente, de medidas técnica e economicamente viáveis de controle. Em
outras regiões citrícolas do mundo, a exemplo da África do Sul, embora presente, o
nematóide não vem causando perdas economicamente significativas (MILNE, 1982).
Pratylenchus jaehni é encontrado em pomares de laranjas enxertadas sobre
limoeiro ‘Cravo’ (Citrus limonia Osbeck) em São Paulo, Minas Gerais e no Paraná
(CALZAVARA & SANTOS, 2005; SANTOS et al., 2005; MACEDA et al., 2006). Embora
P. brachyurus e P. zeae também sejam encontrados em amostras oriundas de pomares
cítricos no Estado de São Paulo, freqüentemente, essas espécies estão associadas às
plantas invasoras dos pomares (SANTOS et al., 2005).