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4.2 Preparo das cavidades
Foram preparadas cavidades classe V abrangendo o 1/3 cervical das faces vestibular
e palatina dos dentes selecionados, cada preparo apresentou 5 mm de diâmetro e 2 mm de
profundidade seguido de um rebaixamento central com 3 mm de diâmetro e 0,5 mm de
profundidade. A fresa utilizada foi do tipo carbide (carbeto de Tungstênio) n° 245 (KG
Sorensen, Barueri, SP, Brasil), acopladas em uma turbina de alta rotação (Kavo do Brasil
S.A), sob refrigeração ar-água. Cada preparo foi previamente delimitado com ponta grafite
de 0,5mm e envolveu 1,0mm além do limite amelo-cementário na extensão do preparo
(Figuras 1A e 1B).
Para padronização dos preparos, foi utilizado um gabarito apresentando 5,0 mm de
diâmetro, régua endodôntica, sonda milimetrada periodontal e paquímetro digital. Todas as
fresas utilizadas receberam limitadores de penetração, confeccionados com resina acrílica
quimicamente ativada Duralay, a 2,0 e 0,5 mm da extremidade ativa, para obtenção de
extremidades pré-determinadas, sendo que as fresas foram substituídas a cada cinco
preparos (Figuras 2, 3A e 3B).
A fresa foi posicionada perpendicular à face do dente a ser preparada aonde foi
confeccionada uma perfuração central de 2,0 mm. Este procedimento foi utilizado como
guia de modo a manter a profundidade uniforme em toda a extensão da cavidade. A parede
axial foi mantida convexa acompanhando a anatomia externa da face correspondente,
vestibular ou lingual. As paredes circundantes apresentaram-se ligeiramente convergentes e
os ângulos internos arredondados, reproduzindo a forma da fresa utilizada. O ângulo cavo-
superficial foi mantido nítido e sem bisel.
Após, essa primeira etapa, foi realizado no centro da parede axial um rebaixamento
com 3,0 mm de diâmetro e profundidade de 0,5 mm com a fresa carbide n°245, para