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Avaliação Qualitativa e Quantitativa da Resposta Tecidual Frente
aos Cimentos: MTA Ângelus Cinza e MTA Fotopolimerizável
Experimental. Análise Microscópica de Implantes Realizados em
Subcutâneos de Ratos
Araçatuba – 2006
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Avaliação Qualitativa e Quantitativa da Resposta Tecidual Frente
aos Cimentos: MTA Ângelus Cinza e MTA Fotopolimerizável
Experimental. Análise Microscópica de Implantes Realizados em
Subcutâneos de Ratos
Dissertação apresentada à Faculdade de Odontologia do “Câmpus
de Araçatuba – UNESP”, para a obtenção do grau de “MESTRE em
Odontopediatria”.
Orientador: Prof.Dr. João Eduardo Gomes Filho
Araçatuba – SP
- 2006 -
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Durante toda minha vida venho escrevendo minha
história, e hoje concluo mais um capítulo.
Quantos episódios a lembrar...
Lutei, sonhei, sorri e várias vezes chorei, conheci pessoas
maravilhosas, amigos eternos,professores fascinantes.
Foram estas pessoas que me fizeram felizes, e que sempre
me ajudaram.
Mas foi através de dois seres humanos abençoados, sem os quais
minha vida não tem sentido algum, que consegui este meu pequeno
legado de vitórias, sonhos e conquistas, - Meus pais Getulio e
Leonice. Guardo cada renuncia de vocês a meu favor, o amor
inesgotável que sempre senti e preciso. A vocês dedico minha
história e mais esta nossa conquista, eu os amo sempre.
Obrigado.
Sinceramente...
Max Douglas Faria.
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A meu Pai, meu Criador meu Deus, obrigado por sempre estar comigo, eu o amo demais, sinto sua presença
constantemente em minha vida, vida que é sua, sou seu filho, obrigado por mais uma vitória.
Aos meus pais, Getulio e Leonice, exemplos de lutas, forças, honestidade e humildade.
Sempre sacrificaram suas vidas pela minha formação moral e profissional. Obrigado!
Ao meu irmão Marcus, o qual sempre tive como exemplo por toda sua dedicação constante e história de vida.
Obrigado!
A minha cunhada Queatrin obrigado por tudo... Às minhas três princesas, Nara, Laura e
Alice, presentes mais belos que Deus nos deu.Cada sorriso e gesto de vocês são um encontro
sublime com Deus... Eu as amo!
A minha avó Maria, que sempre pediu a Deus por mim em suas orações...
A minha namorada Thaisa, a quem eu amo muito e foi decisiva neste momento de minha
vida... Você é parte de mim... Amo-te!
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Agradecimentos Especiais
Ao Professor João Eduardo Gomes Filho...
Grande Mestre.Grande amigo...
Grande Exemplo, humildade...
Professor, com você aprendi muito, não esqueço jamais seus
ensinamentos, não apenas a minha vida profissional, mas
para toda minha vida... Obrigado meu mestre, meu amigo...
Meus Agradecimentos.
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À Faculdade de Odontologia de Araçatuba-UNESP, nas pessoas do
Diretor Prof. Dr Paulo Roberto Botacin e Vice-Diretor Prof Dr. Célio
Percinoto, por proporcionar a realização desta pesquisa e pelo crescimento
profissional que alcancei na realização do curso.
Aos professores da Disciplina de Odontopediatria da Faculdade de
Odontologia de Araçatuba-UNESP, Prof. Dr. Alberto Carlos Botazzo Delbem,
Prof Dr. Célio Percinoto, Prof. Dr. Robson Frederico Cunha, Profa. Dra.
Rosângela dos Santos Nery e Profa. Dra. Sandra Maria Herondina Coelho
Ávila de Aguiar, que são exemplos de dedicação à docência,pela amizade,por todas
as lições transmitidas e pela confiança em mim depositada.
As amigas da minha turma de mestrado, em Odontopediatria, Alessandra,
Eliana Rodrigues, Eliana Takeshita, Thais e principalmente a minha grande
amiga Janaina... Obrigado por toda amizade, não vou esquecê-las!
Aos alunos do atual programa de Mestrado em Odontopediatria, Vanessa,
Adriana, Renata, Carolina e Gilberto, pelo bom relacionamento durante o curso.
Aos alunos do atual Programa de Doutorado em Odontopediatria,
pela amizade que fizemos durante o curso.
A amiga Mariana Machado pelo carinho, amizade, paciência e pela ajuda
constante durante meu trabalho de tese... Que Deus a abençoe.Obrigado!
A amiga Janaína Zavitoski Silva, pessoa brilhante de coração enorme,
não vou esquecê-la jamais!
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Agradecimentos
A amiga que tanto faz falta aqui em Araçatuba, Daniela Pugliesi pessoa
super iluminada, competente, amiga. Obrigado!
Ao casal perfeito do ano: Meus amigos Karina e Pedro Ivo, amigos
fundamentais em minha vida, o esqueço de cada gesto de amizade de
vocês!Obrigado!
Às amigas Fabiana Tanaka, Silvia Cinel, Thaisa Queiroz, Regina
Amélia, Carolina Pedrassa, Tatyana Pereira, Vanessa Kido, Elaine Moreno,
Andréa Costa e Sueli Satomi Murata, pelo carinho, amizade e torcida pela
conquista desta vitória. Obrigado!
A nossa mãezona, Regina Maura... Que sempre acompanhou nossas
alegrias e tristezas, nos trazendo sempre sua alegria contagiante. Não vou esquece
jamais!
Aos funcionários e meus amigos da Disciplina de Odontopediatria da
Faculdade de Odontologia de Araçatuba UNESP, Mário Luis da Silva, Maria dos
Santos Ferreira Fernandes, Maria Bertolina Mesquita de Oliveira, pela
dedicação, amizade e ajuda a mim dispensado.
A todos os funcionários da Biblioteca da Faculdade de Odontologia de
Araçatuba-UNESP, Ana Cláudia Grieger Manzatti, Cláudia de Souza Frare,
Cláudia Hideo Matsumoto, Isabel Pereira de Matos, Ivone Rosa de Lima
Munhoz, Izamar da Silva Freitas, Luiza Anderlini, Maria Cláudia de Castro
Benez e Jéssica Duberger Neves, pela atenção, paciência e eficiência com que
sempre me atenderam.
Aos funcionários da Seção de Pós Graduação da Faculdade de Odontologia
de Araçatuba-UNESP, Marina Midori Sakamoto Hawagoe, Valéria de Queiroz
Marcondes Zagatto e Diogo pelo excelente profissionalismo, atenção dispensada
e ótimo relacionamento.
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Agradecimentos
Aos professores da Disciplina de Endodontia do Departamento de
Odontologia Restauradora da Faculdade de Odontologia de Araçatuba Dr. Pedro
Felício Estrada Bernabé, Dr. Roberto Holland, Dr. Mauro Nery, Dr. Valdir
de Souza, Dr. José Arlindo Otoboni e Dr. Eloi Dezan Junior, pelo carinho e
amizade durante o curso.
Às grandes profissionais Hermelinda de Jesus Pereira Before, Neuza
Angélica dos Santos e Neuci Vieira, pelo capricho e cuidados com todo processo
laboratorial, colocando em cada gesto uma porção de amor. Obrigado!
Aos Professores Tetuo Okamoto e Roberta Okamoto, pela ajuda
constante, exemplos de humildade. Obrigado!
As minhas amigas de trabalho, professoras na disciplina de
Odontopediatria, do Curso de Odontologia das Faculdades Integradas de Santa
do Sul FUNEC, Ana Elisa de Mello Vieira e principalmente as amigas Cíntia
Megide e Ana Keila Bordon vocês são exemplos de profissionais na docência.
Obrigado pela força!
A Coordenadora do Curso de Odontologia das Faculdades Integradas de
Santa do Sul FUNEC, Professora Dra. Samira Âmbar Lins, obrigado por
acreditar em meu trabalho, me dando oportunidades ao meu crescimento
profissional. Obrigado!
Aos Professores do Curso de Odontologia das Faculdades Integradas de
Santa do Sul FUNEC, Prof. Dr. Ariovaldo Martins, Profa. Dra. Ivana Maria
Esteves Maciel, Prof. Dr. Takeu Ademar Furuse, Profa. Dra. Zuleice, Prof.
Dr. Arnaldo Santana, Prof. Dr. Elerson Gaeti e Profa. Dra. Claudia, por
fazerem parte da minha vida acadêmica como meus professores e hoje como meus
colegas de docência... Aprendi muito com todos vocês. Obrigado!
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Agradecimentos
A todos meus colegas de trabalho da Disciplina de Estágio Extra Mural,
do Curso de Odontologia das Faculdades Integradas de Santa do Sul, FUNEC
Obrigado!
Aos funcionários das Faculdades Integradas de Santa Fé do Sul, FUNEC
pelo carinho e torcida!
E claro, aos meus alunos do Ano de Odontologia das Faculdades
Integradas de Santa do Sul-FUNEC,vocês são minhas grandes inspirações
nas buscas de meus sonhos e minha realização como docente!Sucessos a vocês,
Doutores!
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"Quando nos comprometemos a realizar um sonho, a providência
move-se também e faz surgir a nosso favor toda sorte de incidentes,
encontros e assistência material que nenhum homem sonharia que
viesse em sua direção. O que quer que você possa fazer ou sonhar que
possa, faça-o. Coragem contém genialidade, poder e magia.
Comece agora."
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FARIA, M.D. Avaliação Qualitativa e Quantitativa da Resposta Tecidual,
Frente aos Cimentos: MTA Ângelus Cinza e MTA Fotopolimerizavel
Experimental. Análise Microscópica de Implantes Realizados em
Subcutâneos de Ratos. 2005. 31f. Dissertação (Mestrado) Faculdade de
Odontologia, Universidade Estadual Paulista, Araçatuba, 2006.
A necessidade de preservar a integridade do dente sucessor permanente, em
formação, na vigência do tratamento endodôntico dos dentes decíduos, tem
estimulado o estudo de vários tipos de cimentos endodônticos, dentre eles o MTA.
Este trabalho teve a finalidade de avaliar quantitativamente e qualitativamente a
resposta inflamatória frente ao implante de tubos de polietileno e de dentina em
subcutâneo de ratos, contendo, o cimento experimental desenvolvido pela
Northwestern Universiy Medical School, de Chicago USA, em parceria com a
empresa de materiais odontológicos Bisco comparando-o ao MTA Ângelus cinza.
Foram utilizados 36 ratos, divididos em seis grupos. No grupo 1, tubos de
polietileno vazios foram introduzidos no subcutâneo dos ratos para serviriam de
controle para os grupos experimentais. No grupo 2 foram implantados tubos de
polietileno contendo o cimento MTA Ângelus®. No grupo 3, tubos de polietileno
contendo o cimento experimental fotopolimerizavel foram implantados. No grupo
4, tubos de dentina contendo MTA Angelus® foram implantados. No grupo 5,
tubos de dentina contendo o cimento experimental fotopolimerizavel foram
implantados. No grupo 6 tubos de dentina vazios foram implantados. As 30 e 60
dias os animais foram sacrificados e os tubos de polietileno juntamente com o
tecido que o circundava foram removidos e processadas para analise em
microscopia de luz, com inclusão em parafina, cortes seriados de 6µm e coloração
por HE. Os tubos de dentina foram removidos após 30 dias e processados para
analise em microscopia de luz, com inclusão em cera de carnaúba, cortes seriados de
10µm e coloração de Van Kossa. Observou-se resultados mais favoráveis com MTA
Ângelus®, pois o MTA experimental demonstrou resposta inflamatória de maior
intensidade. Além disso, somente o MTA Ângelus® apresentou áreas positivas de
calcificação com a coloração de Van Kossa. Concluiu-se que a reação tecidual ao
MTA Ângelu foi mais favorável à reparação, inclusive estimulando áreas de
calcificação distrófica.
Palavras-chaves: Materiais endodonticos; MTA; Biocompatibilidade.
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FARIA, M.D. Quantitative and Qualitative Evaluation of Tissue Reaction to
MTA Ângelu Gray and Experimental Light Cured MTA. Microscopic
Analysis of Rats Subcutaneous Implants . 2005. 31f. (Master Degree)
Dissertation Dentistry University, Universidade Estadual Paulista, Araçatuba,
2006.
The need of preserving the integrity of a permanent successor
tooth, the development on the validity of deciduous endodontic tooth, has leading
to the study of several kinds of endodontic materials, such as the MTA. This study
means to evaluate quantitatively and the qualification of the inflammatory response
to the polyethylene and dentine tubes implants on rat’s subcutaneous, containing,
the experimental cement developed by Northwestern University Medical School, in
Chicago USA, in association to Bisco dental material company comparing it to
MTA Ângelus® gray. It was used 36 rats, divided into six groups. In group 1, empty
polyethylene tubes were implanted on rat’s subcutaneous as control to the
experimental groups. In group 2, it was implanted polyethylene tubes containing
MTA Ângelus®. In the group 3, polyethylene tubes containing the experimental
cement light cured. In the group 4, dentine tubes containing MTA Ângelus® were
implanted. In the group 5, dentine tubes containing the experimental cement light
cured were implanted. In the group 6, empty dentine tubes were implanted. After 30
to 60 days the animal were sacrificed and the implanted polyethylene tubes and
surrounding tissue were removed and processed in laboratory to analyses on light
microscopy, with embedding in paraffin, cut with 6µm thickness and stained with
HE. The dentine tubes were removed at the same way 30 days after implantation
and processed in laboratory to analyses on light microscopy, with embedding in
carnauba wax, cut with 10µm thickness without demineralization and stained with
Von Kossa. It was observed favorable results to MTA Ângelus® and experimental
material showed higher levels on the inflammatory process. Besides, MTA
Ângelus® was the only material to show positive area of mineralization with Von
Kossa staining. It was possible to conclude that the tissue reaction to MTA
Ângelus® was more favorable to the healing process including with distrofic
calcifications areas.
Key-words: Endodontic material; MTA, biocompatibility.
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Figura 1 Grupo 30 dias Controle Observar pequena espessura da
cápsula fibrosa, com poucas células inflamatórias crônicas de
forma semelhante à cápsula da lateral do tubo (H. E, 40X)............. 40
Figura 2 Grupo 30 dias Controle Observar ausência de áreas de
mineralização (Van Kossa, 25X).......................................................... 41
Figura 3 Grupo 30 dias MTA Ângelus® Cinza Observar pequena
espessura da cápsula fibrosa, com poucas células inflamatórias
crônicas de forma semelhante à cápsula da lateral do tubo (H. E,
40X).......................................................................................................... 42
Figura 4 Grupo 30 dias MTA Ângelu Cinza Observar presença de
áreas de mineralização coradas em negro (Van Kossa, 25X)........... 43
Figura 5 Grupo 30 dias MTA Experimental Fotopolimerizavél – Observar
maior espessura da cápsula fibrosa, com poucas lulas
inflamatórias crônicas de forma semelhante à cápsula da lateral
do tubo (H. E, 40X)............................................................................... 44
Figura 6 Grupo 30 dias MTA Experimental Fotopolimerizavél – Observar
ausência de áreas de mineralização (Van Kossa, 25X)...................... 45
Figura 7 Grupo 60 dias Controle Observar menor espessura da cápsula
fibrosa quando comparado com o tempo de 30 dias, com poucas
células inflamatórias crônicas de forma semelhante à cápsula da
lateral do tubo (H. E, 40X). .................................................................. 46
Figura 8 Grupo 60 dias MTA Ângelus® Cinza Observar menor
espessura da cápsula fibrosa quando comparado ao tempo de 30
dias, com poucas células inflamatórias crônicas de forma
semelhante à cápsula da lateral do tubo (H. E, 40X). ....................... 48
Figura 9 Grupo 60 dias MTA Experimental Fotopolimerizável – Observar
menor espessura da cápsula fibrosa quando comparado ao tempo
de 30 dias, contudo ainda maior que o MTA Ângelus® cinza e o
controle e com poucas lulas inflamatórias crônicas de forma
semelhante à cápsula da lateral do tubo (H. E, 40X). ....................... 49
Figura 10 Escores Médios do Tempo Experimental de 30 dias........................ 50
Figura 11 Escores Médios do Tempo Experimental de 60 dias........................ 51
Figura 12 Escores Médios de todos os Tempos Experimentais....................... 52
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Lista de Figuras
Anexo 3
Figura 1. Introdução do material MTA Ângelus Cinza com broca lentulo.... 77
Figura 2. Introdução do material MTA Fotopolimerizável.............................. 77
Figura 3. MTA Ângelus Cinza............................................................................... 77
Figura 4. MTA Fotopolimerizável experimental................................................ 77
Figura 5. Fotopolimerização (40 segundos) do MTA Fotopolimerizável
experimental............................................................................................ 77
Figura 6. Pontas descartáveis do MTA Fotopolimerizável experimental....... 77
Figura 7. Tricotomia da região cirúrgica.............................................................. 78
Figura 8. Antisepsia................................................................................................. 78
Figura 9. Incisão da área cirúrgica......................................................................... 78
Figura 10. Introdução do tubo de dentina............................................................. 78
Figura 11. Introdução do tubo de polietileno....................................................... 78
Figura 12. Sutura........................................................................................................ 78
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Tabela 1. Divisão dos animais por 6 grupos........................................................ 35
Tabela 2. Escores utilizados na análise qualitativa.............................................. 37
Tabela 3. Escores Médios do Tempo Experimental de 30 dias........................ 50
Tabela 4. Escores Médios do Tempo Experimental de 60 dias........................ 51
Tabela 5. Escores Médios de todos os Tempos Experimentais....................... 51
Anexo 2
Tabela 1. Tabela de peso/dosagem utilizada pela disciplina de Endodontia
da Faculdade de Odontologia de Araçatuba–UNESP - em
Experimentação de animais para conduta anestésica........................ 76
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1 Introdução ..............................................................................................................24
2 Proposição..............................................................................................................28
3 Material e Método..................................................................................................30
Materiais Retrobturadores.........................................................................................................31
Cimento Reparador MTA Ângelus..........................................................................................31
Cimento Experimental Fotopolimerizado..............................................................................31
Tubos de Polietileno ..................................................................................................................32
Tubos de Dentina.......................................................................................................................32
Anestésico....................................................................................................................................33
Procedimentos Cirúrgicos.........................................................................................................33
Grupos Experimentais...............................................................................................................34
Obtenção das Peças....................................................................................................................35
Processamento Laboratorial para Análise Histológica..........................................................35
Forma de Análise dos Resultados ............................................................................................36
Análise Qualitativa......................................................................................................................36
Análise Quantitativa...................................................................................................................37
Análise Estatística.......................................................................................................................37
4 Resultados..............................................................................................................39
ANÁLISE QUALITATIVA....................................................................................................39
Grupo l – Controle – Tubo Vazio – 30 dias......................................................................39
Grupo ll – Experimental – Tubo com MTA Ângelus® Cinza – 30 dias ......................41
Grupo lll – Experimental – MTA Fotopolimerizavél – 30 dias......................................43
Grupo l – Controle – Tubo Vazio – 60 dias......................................................................45
Grupo ll – Experimental – Tubo com MTA Ângelus® Cinza – 60 dias ......................47
Grupo lll – Experimental – MTA Fotopolimerizavél – 60 dias......................................48
ANÁLISE QUANTITATIVA.................................................................................................50
5 Discussão................................................................................................................54
Da Metodologia Empregada.....................................................................................................54
Dos Materiais..............................................................................................................................56
Dos Resultados Obtidos............................................................................................................60
6 Conclusão...............................................................................................................66
Referências.................................................................................................................68
Anexo 1 – Comissão de Ética........................................................................................75
Anexo 2 – Anestésicos para ratos ..................................................................................76
Anexo 3– Preparação do Material e Procedimentos Cirúrgicos........................................77
Anexo 4 – Escores utilizados na análise quantitativa.......................................................79
Anexo 5– Normas para publicação................................................................................82
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1 Introdução
om o passar dos anos o avanço técnico e cientifico tem
proporcionado a odontologia novas técnicas, instrumentos, aparelhos
e formas de tratamento, visando sempre à facilidade de trabalho ao cirurgião
dentista, bem como a manutenção ou restabelecimento de integridade do paciente.
A manutenção dos dentes decíduos em condições anatômicas e funcionais,
até a época da esfoliação, é um dos mais importantes objetivos na clínica
odontopediátrica (1). A Odontopediatria visa na criança, a preservação de espaço, a
estética, a mastigação, e a prevenção de hábitos bucais. a terapia endodôntica em
dentes decíduos, tem sido sugerida desde 1932 como um método para a
manutenção dos dentes decíduos.
Em 1992, KUBOTA, GONDEN, PENUGOND (2) observavam certa
relutância entres os odontopediatras em realizar a terapia endodôntica, a exemplo: a
falta de manejo da criança, a dificuldade de obtenção de uma radiografia de
qualidade visualizando os ápices radiculares, a morfologia radicular alterada pelo
processo de reabsorção e a dificuldade de encontrar materiais obturadores
compatíveis com o processo de rizólise.
Um material obturador ideal em endodontia dos dentes decíduos deve
apresentar as seguintes qualidades: Ser compatível com os tecidos periapicais,
reabsorvivel, bactericida e que proporcione um bom selamento (3,4). Dentre todas
*
Normalização segundo a Journal of Endodontics (Anexo 5)
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Introdução 25
as qualidades mencionadas a resposta tecidual estimulada pelo material é
fundamental, pois estabelece um íntimo contato com os tédios e muitas vezes a
extravasa para a intimidade dos tecidos (2,5) correndo o risco, inclusive, de afetar
algumas estruturas do germe do dente permanente.
A propriedade de ser um material reabsorvivel é importante, pois a
velocidade de reabsorção deve ser compatível á evolução da rizólise (6,7). a
propriedade bactericida também deve ser considerada com certa importância, pois a
maioria dos tratamentos endodônticos em odontopediatria envolve polpas
necróticas e infectadas.
Um dos materiais que vem sendo estudado há alguns anos, é o cimento
reparador MTA (Agregado de Trióxidos Minerais). Este material surgiu no começo
dos anos 90, como um material experimental desenvolvido na Universidade de
Loma Linda-Califórnia, Estados Unidos pelo Professor Mahmoud Torabinejad e
sua equipe (8).
Este material foi desenvolvido para ser utilizado como material selador de
comunicações entre dente e o periodonto. A partir desta descoberta, inúmeros
trabalhos foram realizados, comprovando sua efetividade, fazendo com que o novo
material fosse aceito internacionalmente.
O MTA tem sido indicado em diversas situações clínicas devido a apreciáveis
propriedades físico-químicas e biológicas. Por ser um material biocompatível,
indutor de dentinogênese, cementogênese e osteogênese, hidrofílico, radiopaco, por
possuir ação antimicrobiana e promover selamento marginal adequado prevenindo
infiltrações, o MTA tem sido empregado com sucesso em pulpotomias,
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Introdução 26
capeamentos pulpares diretos, apicificações e apicigênese
(9,10,11,12,13,14,15,16,17,18,19,20).
O MTA encontra-se atualmente disponível no mercado odontológico sob os
nomes comerciais de MTA ProRoo (Dentsply) e MTA-Angelus® (Angelus).
Ambos com características físico-químicas e biológicas semelhantes (21). Mas foi no
ano de 2004, que chegou até o departamento de Odontopediatria da Faculdade de
Odontologia de Araçatuba Unesp, uma nova fórmula de MTA desenvolvida pela
Northwestern Universiy Medical School, de Chicago USA, em parceria com a
empresa de materiais odontológicos Bisco.
Este cimento experimental apresenta-se em pequenos tubos plásticos, com
pontas de alumínio descartáveis, e de fácil aplicação. Tem como grande diferencial a
fórmula resinosa que permite a fotopolimerização e consequentemente a presa
imediata. Por ser um material experimental recente, nenhuma pesquisa sobre suas
propriedades fisico-quimicas ou biológicas foram realizadas. Assim teve se como
objetivo deste estudo a avaliação de sua biocompatibilidade, comparando-a ao MTA
Ângelus® cinza.
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2 Proposição
valiar qualitativa e quantitativa, a resposta tecidual do tecido
subcutâneo de ratos ao MTA fotopolimerizável experimental, em
relação ao MTA Ângelus
®
cinza. Análise microscópica de implantes em subcutâneos
de ratos.
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3 Material e Método
nimais: Para a realização deste trabalho, foram utilizados 36 ratos
machos (Wistar), com idades aproximadas de 90 dias, pesando
aproximadamente 350g, sendo provenientes do biotério da Faculdade de
Odontologia de Araçatuba UNESP.
Os animais foram mantidos em ambientes com temperatura entre 2 e
24°C, com ciclo de Luz controlada (12 horas claro e 12 horas escuro) e em gaiolas
coletivas, contendo cinco ratos por gaiola.
No interior das gaiolas havia cama de serragem, a qual foi trocada
diariamente. Esses animais foram alimentados antes e durante todo o período
experimental, com ração lida triturada e água “ad libitum”, exceto nas primeiras
12 horas pré e pós-operatórias.
Previamente ao inicio do experimento, o projeto de pesquisa foi submetido
à apreciação do comitê de ética no ensino e pesquisa em animal (CEEPA
Processo n° 71/05) aprovado em 16/06/2005 (ANEXO 1).
A
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Material e Método 31
Materiais Experimentais
Foram empregados os cimentos reparadores MTA Ângelus®
1
cinza, da
marca Ângelus Soluções Odontológicas, e o experimental da empresa Bisco
Chicago – USA
2.
Cimento Reparador MTA Ângelus
O cimento MTA Ângelus apresenta embalagem composta por um frasco
contendo 1 grama de e 1 frasco contendo 3 ml de água destilada, além de uma
espátula para manipulação.
A sua fórmula apresenta a seguinte composição: SiO2, K20, Al2O3, Na2O,
Fe2O3, SO3, CaO, Bi2O3, MgO e resíduos insolúveis (sílica cristalina, óxido
de cálcio e sulfato de potássio e sódio).
Cimento Experimental Fotopolimerizavel
O cimento experimental resinoso, desenvolvido pela Northwestern Universiy
Medical School, de Chicago USA, através da empresa de materiais odontológicos
Bisco, apresenta embalagens no formato de seringas contento uma pasta resinosa
ativada por luz alógena (fotopolimerizador
3
40 segundos).sendo aplicado com finas
pontas descartáveis de alumínio.
COMPONENTES: Por motivos de Patente, as informações quanto à composição
do material não foram cedidas.
1
Ângelus Indústria de Produtos Odontológicas – LTDA, Londrina-PR-Brasil.
2
Bisco, Schaumburg – USA.
3
Ultra Lux Eletronic Dabi Atlante, Ribeirão Preto – Brasil.
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Material e Método 32
Tubos de Polietileno
Foram utilizados 48 tubos de polietileno com 1,0 mm de diâmetro interno e
1,6 mm de diâmetro externo e 10,0mm de comprimento, os quais foram
esterelizados em autoclave. Uma extremidade de cada tubo foi selada com guta
percha
4
, aquecida numa extensão de 1 mm. Os materiais depois de manipulados
segundo as normas dos fabricantes , foram introduzidos, na outra extremidade do
tubo de polietileno
5
, preenchendo os 9,00 mm restantes e ficando rente a superfície
externa, exceto no grupo de controle onde a extensão correspondente ao material
retrobturador permaneceu vazia. Os tubos foram esterilizados em óxido de etileno
previamente a implantação. A guta percha empregada neste procedimento teve o
propósito de vedar uma das extremidades do tubo com o objetivo de diminuir o
escoamento dos materiais no momento da introdução do tubo.
Tubos de Dentina
Foram utilizados 24 tubos de dentina preparados a partir de raízes de dentes
humanos. As raízes foram seccionadas na altura da embocadura dos canais. O canal
das raízes foi preparado com Gates-Glidden #2 em toda a sua extenção utilizando
irrigação com hipoclorito de sódio 1%. As raízes foram desgastadas externamente
com broca Endo-Z para formar um tubo com espessura uniforme ao redor de
1,0mm. Em seguida os tubos ficaram imersos em EDTA 17% por 3 minutos,
lavados com soro fisiológico e autoclavados. Os tubos de dentina foram
completamente preenchidos pelos materiais a serem avaliados.
4
Hygenic – DFL, Akron, OH – USA.
5
Abbott. Lab. do Brasil, São Paulo – SP.
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Material e Método 33
Anestésico
Foram empregados como sedativos, Dopaser
6
, a base de xilazina (relaxante
muscular, analgésico e sedativo) na dosagem de 10mg/Kg de peso corporal e como
anestésico o Vertanacol
7
, a base de cloridrato de ketamina a 5% na dosagem de
25mg/Kg de peso corporal.
A conduta anestésica seguiu a tabela peso/dosagem utilizada pela disciplina
de Endodontia da Faculdade de Odontologia de Araçatuba–UNESP - em
Experimentação de animais (ANEXO 2).
Procedimentos Cirúrgicos
A) Para a realização das intervenções cirúrgicas, os animais foram inicialmente
pesados, e então sedados com injeção intramuscular de Dopaser, e em seguida
anestesiado com Vertanacol. O período de trabalho com cada animal não
ultrapassou 5 minutos e, desta maneira, não houve necessidade de
complementação.
B) Após a anestesia, fez-se a tricotomia da região dorsal e a lavagem da área com a
finalidade de se evitar contaminação do campo cirúrgico pela presença de pêlos.
Antisepssia da área desprovida de pêlos, foi efetuada esfregando, por dois
minutos com gaze em solução aquosa 10% de PVPI
8
. Em seguida, iniciou se o
procedimento cirúrgico, fazendo-se uma incisão com lâmina de bisturi número
6
Laboratórios Calier AS, Barcelona - Espanha.
7
Fort Dodge, Iowa – EUA.
8
Áster Produtos Médicos, Sorocaba – Brasil.
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Material e Método 34
15
9
, no dorso do animal, (tendo a coluna vertebral como linha média de
marcação). Após a divulsão do tecido subcutâneo para o lado esquerdo e direito
um tubo com material foi introduzido de cada lado com o auxilio de pinça reta,
de tal forma que os animais receberam dois tubos com o mesmo material. O
tecido foi suturado com fio de seda (4,0)
10
não reabsorvivel e antisepssia final,
foi realizada com PVPI 10%.
Os animais foram acompanhados até se recuperarem da anestesia antes de
retornarem ao biotério.
Grupos Experimentais
De acordo com os materiais empregados e tempos s-operatórios os 36
ratos foram divididos em 5 grupos, sendo 4 grupos experimentais e 1 grupo
controle. Cada grupo experimental foi composto de 5 animais para cada tempo pós-
operatório (30 e 60 dias). O tempo para avaliação dos materiais em implantes de
tubos de dentina foi de 30 dias somente. os grupos de controle foram compostos
por 4 animais, sendo 2 para cada período, distribuídos conforme a tabela 1:
9
Shangai-Med. Sn, Shangai – China.
10
Ethicon Inc., San Ângelo – EUA.
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Material e Método 35
Tabela 1. Divisão dos animais por 6 grupos.
Obtenção das Peças
Os animais foram sacrificados de acordo com o tempo experimental, por
meio de uma dose excessiva de anestésico (cloridrato de ketamina
11
). Após o
sacrifício, foi realizada novamente uma tricotomia da região dorsal, e anti-sepsia da
área com PVPI 10%. Logo após, realizou-se uma nova incisão com lâmina de bisturi
número 15, tendo a coluna vertebral como linha média de marcação, os tubos foram
localizados e removidos juntamente com os tecidos que os envolviam.
Processamento Laboratorial para Análise Histológica
As peças foram colocadas imediatamente em frascos individuais devidamente
identificados, contendo solução de formalina a 10%
12
, tamponada com pH neutro,
durante as primeiras 48 horas e lavadas em água corrente por 5 horas, para remoção
da solução de fixação. Os tubos de polietileno foram retirados e as peças
processadas de acordo com a técnica de rotina para inclusão em parafina e cortadas
longitudinalmente na espessura de 6µm e corados por hematoxilina e eosina (HE).
11
Fort Dodge, Iowa – EUA.
12
Vetec Química Fina LTDA, Rio de Janeiro - Brasil.
Grupos Materiais Tubo 30 dias 60 dias
1 - Controle Vazio Polietileno 2 2
2 - Experimental MTA-Angelus Polietileno 5 5
3 - Experimental Fotopolimerizavel Polietileno 5 5
4 - Experimental MTA-Angelus Dentina 5
5 - Experimental Fotopolimerizavel Dentina 5
6 - Controle Vazio Dentina 2
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Material e Método 36
o processamento histológico dos tecidos contendo tubos de dentina preenchidos
pelos materiais seguiu a rotina para inclusão em mistura de cera de carnaúba (95%) e
parafina (5%), sem serem desmineralizados para que se pudesse utilizar a coloração
de Van Kossa para cálcio. As peças foram cortadas longitudinalmente em
micrótomo de tecido duro (Leica, Germany) na espessura de 10µm.
Forma de Análise dos Resultados
A análise microscópica foi realizada com auxilio de um microscópio
binocular
13
e os resultados foram expostos por meio de duas análises, sendo uma
qualitativa e a outra quantitativa, referente a cada grupo e tempo pós-operatório.
Análise Qualitativa
A análise microscópica qualitativa do processo inflamatório da reação
tecidual aos materiais retrobturadores consistiu na descrição dos fenômenos
observados em cada grupo e tempos pós-operatórios. Para melhor desenvolvimento
desta análise foi elaborada uma tabela onde foram registrados os principais
fenômenos presentes. (ANEXO 4)
Todos os fenômenos observados foram marcados com um X nos locais
correspondentes ao item avaliado.
13
Olympus Corporation Ina Plant, Ina - Japan.
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Material e Método 37
Análise Quantitativa
A análise quantitativa foi realizada por meio da atribuição de escores,
graduando a importância dos fenômenos microscópicos observados. A avaliação se
deu sob a forma de escores de 1 a 3, possibilitando dessa maneira, dados para uma
análise estatística posterior. Além disso, com o objetivo de avaliar a presença de
mineralização de cada material analisado, as lâminas avaliadas pelos escores sim
(presença) ou não (não presença de mineralização). (22,23,24) ( Tabela 2)
Tabela 2. Escores utilizados na análise quantitativa
Escore Definição
1- Leve
inferior a 10 células; cápsula sem diferenciação da lateral; de 1 a 5
vasos sanguíneos na embocadura.
2- Moderado
entre 10 e 25 células; cápsula ligeiramente mais espessa que a lateral;
de 6 a 10 vasos sanguíneos na embocadura.
3- Severo
superior a 25 células; cápsula significantemente mais espessa que a
lateral (desorganização do tecido); mais que 10 vasos sanguíneos na
embocadura.
Mineralização
o critério de avaliação para a mineralização, foi avaliado em cada
lamina, e observado apenas a presença ou não presença, deste
processo a ser avaliado.
Análise Estatística
A avaliação microscópica dos cortes teciduais mais representativos de cada
grupo e tempo pós-operatório foi realizada por dois observadores e os dados
encontrados foram submetidos à análise estatística pelo programa Prisma 3.0,
utilizando teste Tuckey ao nível de significância de 0,01%.
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4 Resultados
ANÁLISE QUALITATIVA
Grupo l Controle – Tubo Vazio – 30 dias
o fazer a análise dos cortes histológicos, foi observada junto à abertura
do tubo uma pequena extensão do infiltrado inflamatório, no valor de
até 150µ·m. Observou-se também a intensidade de células inflamatórias, tendo
presença moderada de macrófagos, linfócitos e alguns fibroblastos jovens. Neste
grupo, foi constatado apenas a presença de áreas de infiltrado inflamatório crônico,
tendo moderado aparecimento de células gigantes, de 4 a 6 células em cada corte.
Em relação aos tipos celulares encontrados, foram observados principalmente,
macrófagos, linfócitos e lulas gigantes multinucleadas. Com relação à disposição
dos macrófagos em cada corte histológico foi observada a distribuição periférica em
todas as espécies. Quanto a presença de células gigantes multinucleadas observou-se,
em todas as espécimes, distribuição periférica.
Na embocadura do tubo analisado, a cápsula fibrosa apresentou a espessura
ao redor de 20 µ·m, com aproximadamente 125 células, sendo a maior parte
constituída de fibroblastos. Todos os fibroblastos analisados, pelas suas
características morfológicas foram considerados velhos. Pela análise da cápsula
fibrosa lateral, observou-se células inflamatórias dentre elas macrófagos e lulas
A
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Resultado 40
gigantes multinucleadas. Houve também a presença de fibroblastos velhos, de forma
semelhante à embocadura.
Quando se avaliou a reação do tecido subcutâneo aos tubos de dentina sem
preenchimento, não se notou a presença de áreas Von Kossa positivas para cálcio,
evidenciando que não se estimula a mineralização com a implantação de tubos de
dentina em tecido subcutâneo de ratos.
Figura 1. Grupo 30 dias Controle Observar pequena espessura da cápsula fibrosa, com poucas
células inflamatórias crônicas de forma semelhante à psula da lateral do tubo (H. E,
40X).
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Resultado 41
Figura 2. Grupo 30 dias Controle – Observar ausência de áreas de mineralização (Van Kossa, 25X).
Grupo ll Experimental – Tubo com MTA Ângelus® Cinza 30 dias
Neste grupo, foi observada junto à abertura do tubo uma pequena extensão
do infiltrado inflamatório, de até 150µ·m. Observou se também a intensidade de
células inflamatórias, tendo presença leve de macrófagos, linfócitos e alguns
fibroblastos jovens. Foi constatado apenas a presença de inflamação crônica, tendo
discreto aparecimento de células gigantes, de 1 a 3 células em cada corte, e de 1 a 5
vasos sanguíneos presentes até na abertura do tubo, chegando a uma extensão de
vascularização de 20 µ·m.
Na embocadura do tubo analisado, a cápsula fibrosa apresentou a espessura
ao redor de 20 µ·m, com mais de 150 lulas, na maioria fibroblastos. velhos. Na
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Resultado 42
cápsula fibrosa lateral, observou se 150 células inflamatórias crônicas, dentre elas
macrófagos e células gigantes multinucleadas, a também a presença de fibroblastos
velhos, ao redor de 150 células, de forma semelhante à embocadura.
Quando se avaliou a reação do tecido subcutâneo aos tubos de dentina
preenchidos com MTA Ângelus® cinza, observou-se em todos os espécimes a
presença de áreas Von Kossa positivas para cálcio, evidenciando a estimulação à
mineralização promovida pelo material.
Figura 3. Grupo 30 dias MTA Ângelus® Cinza Observar pequena espessura da cápsula fibrosa,
com poucas células inflamatórias crônicas de forma semelhante à cápsula da lateral do
tubo (H. E, 40X).
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Resultado 43
Figura 4. Grupo 30 dias MTA Ângelus® Cinza Observar presença de áreas de mineralização
coradas em negro (Van Kossa, 25X).
Grupo lll Experimental – MTA Fotopolimerizavél – 30 dias
Pela análise dos cortes histológicos, observou-se junto à abertura do tubo
uma pequena extensão do infiltrado inflamatório, ao redor de mais de 150 µ·m.
Observou se também a intensidade de células inflamatórias, tendo presença
moderada de macrófagos, linfócitos e alguns fibroblastos jovens. Neste grupo, foi
constatado apenas a presença de inflamação crônica, tendo também aparecimento
de células gigantes em número superior a 6 células em cada corte, e mais de 10 vasos
sanguíneos presentes até a abertura do tubo, chegando a uma extensão de
vascularização ao redor de 150 µ·m.
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Resultado 44
Na embocadura do tubo analisado, a cápsula fibrosa apresentou a espessura
ao redor de mais de 150µ·m. Com relação ao aparecimento de fibroblastos na área
de embocadura houve presença de mais de 125 células, a maioria fibroblastos
velhos. Na cápsula fibrosa lateral, observou-se poucas células inflamatórias e uma
espessura menor que a embocadura, menos de 150µm.
Quando se avaliou a reação do tecido subcutâneo aos tubos de dentina
preenchidos por MTA fotopolimerizável experimental, não se notou a presença de
áreas Von Kossa positivas para cálcio, evidenciando que o material não estimula a
mineralização.
Figura 5. Grupo 30 dias MTA Experimental Fotopolimerizavél Observar maior espessura da
cápsula fibrosa, com poucas células inflamatórias crônicas de forma semelhante à cápsula
da lateral do tubo (H. E, 40X).
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Resultado 45
Figura 6. Grupo 30 dias MTA Experimental Fotopolimerizavél Observar ausência de áreas de
mineralização (Van Kossa, 25X).
Grupo l Controle – Tubo Vazio – 60 dias
Comparando-se com o período de observação de 30 dias houve uma
diminuição da resposta inflamatória, com diminuição do número de células e
espessura da cápsula fibrosa na embocadura do tubo.
Logo na abertura do tubo, foi observada uma pequena extensão do infiltrado
inflamatório, no valor médio de menos de 15µm. Observou se também a
intensidade de células inflamatórias, tendo presença poucos macrófagos, linfócitos e
alguns fibroblastos jovens. Neste grupo, foi constatado apenas a presença de
inflamação crônica, tendo também moderado aparecimento de células gigantes, de 4
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Resultado 46
a 6 células em cada corte, e de 1 a 5 vasos sanguíneos presentes até a abertura do
tubo, chegando a uma extensão de vascularização de menos de 150 µ·m.
Na embocadura do tubo analisado, a cápsula fibrosa apresentou a espessura
20 µ·m, com no máximo 10 células inflamatórias. Com relação ao aparecimento de
fibroblastos na área de embocadura observou-se, no máximo 125 células, na maioria
fibroblastos velhos. Na cápsula fibrosa lateral, onde observou se um número de
células inflamatórias semelhante à embocadura, dentre elas macrófagos e células
gigantes multinucleadas, e também a presença de fibroblastos velhos.
Figura 7. Grupo 60 dias Controle Observar menor espessura da cápsula fibrosa quando
comparado com o tempo de 30 dias, com poucas lulas inflamatórias crônicas de forma
semelhante à cápsula da lateral do tubo (H. E, 40X).
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Resultado 47
Grupo ll Experimental – Tubo com MTA Ângelus® Cinza 60 dias
Comparando-se com o período de observação de 30 dias houve uma
diminuição da resposta inflamatória, com diminuição do número de células e
espessura da cápsula fibrosa na embocadura do tubo.
Observou-se junto à abertura do tubo uma pequena extensão do infiltrado
inflamatório, no valor de menos de 150µ·m. Observou- se também a intensidade de
células inflamatórias, tendo presença leve de macrófagos, linfócitos e alguns
fibroblastos jovens. Neste grupo, foi constatado apenas a presença de inflamação
crônica, tendo moderado aparecimento de células gigantes, de 4 a 6 células em cada
corte, e de 1 a 5 vasos sanguíneos presentes próximo da abertura do tubo, chegando
a uma extensão de vascularização de até 40µm.
Na embocadura do tubo analisado, a cápsula fibrosa apresentou a espessura
de até 20 µ·m, com a presença de no máximo 125 células, a maioria fibroblastos
com características morfológicas foram considerados velhos. Finalizando a análise
deste grupo foi avaliada a cápsula fibrosa lateral, onde observou se de 1 a 5 células
inflamatórias, dentre elas macrófagos e células gigantes multinucleadas, e também a
presença de fibroblastos velhos, ao total de no máximo 125 células, de forma
semelhante à embocadura.
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Resultado 48
Figura 8. Grupo 60 dias MTA Ângelus® Cinza Observar menor espessura da cápsula fibrosa
quando comparado ao tempo de 30 dias, com poucas células inflamatórias crônicas de
forma semelhante à cápsula da lateral do tubo (H. E, 40X).
Grupo lll Experimental – MTA Fotopolimerizavél – 60 dias
Comparando-se com o período de observação de 30 dias houve uma
diminuição da resposta inflamatória, com diminuição do número de células e
espessura da cápsula fibrosa na embocadura do tubo.
Observou-se junto à abertura do tubo uma pequena extensão do infiltrado
inflamatório, no valor acima de até 150 µ·m. Observou-se também a intensidade de
células inflamatórias, tendo presença leve de macrófagos, linfócitos e alguns
fibroblastos jovens. Neste grupo, foi constatado apenas a presença de inflamação
crônica, tendo também aparecimento de células gigantes, ao redor a 7 células, e de 6
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Resultado 49
a 10 vasos sanguíneos presentes até a abertura do tubo, chegando a uma extensão de
vascularização de até 150µ·m.
Na embocadura do tubo analisado, a cápsula fibrosa apresentou a espessura
acima de 150µ·m em alguns espécimes. Analisou-se a presença de células
inflamatórias, chegando ao número de 10 a 25 células. Com relação ao aparecimento
de fibroblastos na área de embocadura houve grande presença, 51 a 150 células,
todos fibroblastos analisados, pelas suas características morfológicas foram
considerados velhos. Na cápsula fibrosa lateral, observou se moderado número de
células inflamatórias, ao redor de 10 a 25 células, dentre elas macrófagos e células
gigantes multinucleadas, a também a presença de fibroblastos velhos, ao redor de
125 células.
Figura 9. Grupo 60 dias MTA Experimental Fotopolimerizável Observar menor espessura da
cápsula fibrosa quando comparado ao tempo de 30 dias, contudo ainda maior que o MTA
Ângelus® cinza e o controle e com poucas células inflamatórias crônicas de forma
semelhante à cápsula da lateral do tubo (H. E, 40X).
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Resultado 50
ANÁLISE QUANTITATIVA
A avaliação microscópica dos cortes teciduais mais representativos de cada
grupo e tempo pós-operatório foi realizada por dois observadores e os dados
encontrados foram submetidos à análise estatística pelo programa Prisma 3.0
14
,
utilizando teste de Tuckey ao nível de significância de 0,01%. De forma geral, em
ambos os tempos de observação o MTA Fotopolimerizável Experimental estimulou
uma resposta tecidual mais intensa que o MTA Ângelus® cinza e o controle que
não deferiram estatisticamente entre si. Os gráficos de 1 a 3 ilustram didaticamente
os achados estatísticos.
Tabela 3. Escores Médios do Tempo Experimental de 30 dias
Tukey's Multiple Comparison Test Mean Diff. P value
MTA CINZA 30 DIAS vs MTA FOTO 30 DIAS -1,286 P < 0.001
MTA CINZA 30 DIAS vs CONTROLE 0 P > 0.05
MTA FOTO 30 DIAS vs CONTROLE 1,286 P < 0.001
0
1
2
3
1
Tempo experimental: 30 dias
MTA CINZA 30 DIAS MTA FOTO 30 DIAS CONTROLE 30 DIAS
Figura 10. Escores Médios do Tempo Experimental de 30 dias.
14
Excel – Microsoft Office
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Resultado 51
Tabela 4. Escores Médios do Tempo Experimental de 60 dias.
Tukey's Multiple Comparison Test Mean Diff. P value
MTA CINZA 60 DIAS vs MTA FOTO 60 DIAS -0,7143 P < 0.001
MTA CINZA 60 DIAS vs CONTROLE 60 DIAS 0 P > 0.05
MTA FOTO 60 DIAS vs CONTROLE 60 DIAS 0,7143 P < 0.001
0
1
2
1
Tempo experimental: 60 dias
MTA CINZA 60 DIAS MTA FOTO 60 DIAS CONTROLE 60 DIAS
Figura 11. Escores Médios do Tempo Experimental de 60 dias.
Tabela 5. Escores Médios de todos os Tempos Experimentais.
Tukey's Multiple Comparison Test Mean Diff. P value
MTA CINZA vs MTA FOTO -1 P < 0.001
MTA CINZA vs CONTROLE 0 P > 0.05
MTA FOTO vs CONTROLE 1 P < 0.001
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Resultado 52
0
1
2
1
Todos os tempos experimentais
MTA CINZA MTA FOTO CONTROLE
Figura 12. Escores Médios de todos os Tempos Experimentais.
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5 Discussão
Da Metodologia Empregada
finalidade de nosso trabalho foi avaliar in vivo a resposta tecidual
frente à implantação de MTA (mineral trioxido agregado) Ângelus
cinza® e MTA Fotopolimerizável Experimental em tecido conjuntivo em
subcutâneo de ratos, analisando as reações teciduais. A avaliação da
biocompatiblidade pode ser feita por diferentes modelos experimentais, tais como,
reação periapical em dentes de cães, em polpa de dentes de cães, perfurações,
cultura de células e subcutâneo de ratos (25,26,27).
O tecido conjuntivo subcutâneo é constituído por tecido conjuntivo frouxo,
que contém fibras colágenas, e apresenta diversos tipos de células que são
migratórias, transitórias, devido a vasos sanguíneos locais. A divisão da resposta
tecidual entre diferentes células determina o aparecimento de vários tipos celulares
dentre eles, macrófagos, fibroblastos, mastócitos, plasmócitos e outras células. Toda
essa estrutura e elementos, celulares se enquadram muito bem para diversos
experimentos em que se deseja analisar a resposta tecidual frente a vários estímulos
(28), sendo o subcutâneo de rato o mais realizado pela facilidade operatória e
padronização da metodologia e resultados.
Até 1972, não havia uma metodologia padronizada para testar
biologicamente os materiais dentários, foi quando Council on Dental Matérial and
A
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Discussão 55
Devices, divisão de controle de materiais odontológicos, publicou um guia para
testes de novos produtos, sendo um dos testes recomendados para observar a
toxicidade de materiais, foi o de implante em tecido subcutâneo de ratos (29).
Nossa amostra permitiu uma análise qualitativa e quantitativa através de
critérios objetivos, utilizando diferentes eventos como: infiltrado inflamatório,
espessura da cápsula fibrosa na embocadura e na lateral do tubo, além da presença
do numero de fibroblastos, vasos sanguíneos, presença de células gigantes, números
de células inflamatórias e envelhecimento de fibroblastos. Muitos trabalhos testando
cimentos endodônticos em animais de experimentação avaliaram de forma
descritiva qualitativa, o que nos permite a estabelecer parâmetros e escores
comparativos. Para a inserção destes materiais a serem estudado, optamos por
tubos de polietileno, pela facilidade de se estabelecer à quantidade do material a ser
pesquisado (30,31,32). Os tubos de polietileno são largamente empregados e aceitos
em protocolos para testes biocompatibilidade em tecidos de subcutâneo de ratos.
Estes tubos, utilizados como matriz evitariam traumas mecânicos, exercidos pelos
materiais caso estes fossem implantados sozinhos, além da padronização da
quantidade de material implantado por espécie. TORNECK em 1966(33), quando
estudou a reação do tecido conjuntivo subcutâneo de ratos frente a implantes com
esse tipo de tubo, observou se discreta reação inflamatória, com presença de cápsula
fibrosa não infiltrada, de pequena espessura, apresentando fibras colágenas e células
dispostas paralelamente á sua superfície, o que caracterizou uma excelente tolerância
ao material por parte do organismo. A partir deste estudo, muitos outros
pesquisadores foram estimulados a desenvolver novas pesquisas com a aplicação de
tubos de polietileno (34,35,36,37,23). Os tubos de dentina têm sido utilizados
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Discussão 56
algum tempo pela disciplina de endodontia da Faculdade de Odontologia de
Araçatuba, para que se possa avaliar a capacidade de estimulação da mineralização
pelos materiais a serem testados.(38,18,19,20) A técnica anestésica mais utilizada em
experimentos com animais de pequeno porte utiliza o éter sulfúrico, substância
volátil e de fácil utilização, mas o emprego desde método esta sendo abandonado
devido à atuação dos comitês de ética para experiências com animais em função do
dano respiratório causado ao animal. Para este experimento utilizou o anestésico,
cloridrato de ketamina (39), associado a um relaxante muscular, sedativo e
analgésico, Xilazina, ambos de uso veterinário, sendo aplicado na região intra
peritoneal ou intramuscular(40). A dose foi calculada de acordo com o peso do
animal e o período de anestesia, ao redor de 25 minutos, tempo que era suficiente
para a realização operatória.
A análise quantitativa adotada, realizada por meio de atribuições de escores,
graduando a magnitude dos fenômenos microscópios observados separadamente,
foi baseado nos critérios de trabalhos clássicos realizados por Oslo 1978(22), Berit
Olsson 1981(23), Orstavik 1988(24), com a finalidade de tornar nossos resultados
mais objetivos, porém com algumas modificações em função do modelo biológico
proposto neste trabalho e após algumas observações microscópicas.
Dos Materiais
Muitos materiais obturadores vêm sendo estudados e pesquisados, através de
várias metodologias. Em dentes decíduos, os materiais endodônticos devem
apresentar propriedades fundamentais, como ser reabsorvido simultaneamente com
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Discussão 57
as raízes do dente decíduo e ser compatível biologicamente (41.) não interferindo no
processo de reparação apical, dentre outras.
Um material que vem sendo muito pesquisado é o MTA (mineral trióxido
agregado), este material surgiu no começo dos anos 90, como um material
experimental que foi desenvolvido na Universidade de Loma Linda-California,
Estados Unidos, pelo Professor Mahmoud Torabinejad e sua equipe.
Em odontopediatria ele é pouco usado, por ser um material de preço
elevado, além de sua presa ser lenta e de difícil manipulação, visto que em
odontopediatria a agilidade no tratamento é fundamental. No mercado encontra-se
em duas formas, pó cinza e branco, das marcas Ângelus® (Ângelus, Londrina-
PR) e ProRoot, (Dentsply Petrópolis RJ) novas formulas experimentais surgem
constantemente e devem ser avaliadas quanto suas propriedades, qualidades
biológica, físicas e químicas.
No presente trabalho, avaliou-se o MTA cinza da marca Ângelus em relação
ao experimental fotopolimerizavél, desenvolvido pela empresa bisco de Chicago
USA. Quanto às propriedades biológicas trabalhos têm comprovado que por ser um
material biocompatível, o MTA não promove inflamação tecidual significativa.
Somando a este fator, este material permite o processo de reparo em diversas
situações, inclusive, induzindo á deposição de tecido dentinário e osteocementario
(9,10,11,42,43,44,18,19,20).
Como resultado da hidratação do pó do MTA, forma se um gel coloidal que
se solidifica, em menos de 3 horas, numa estrutura dura e resistente. As
características desse material dependem do tamanho da partícula, da proporção
pó/liquido utilizada, além da temperatura e presença de água (45).
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Discussão 58
As principais moléculas presentes no MTA são íons de cálcio e fósforo, esses
íons também são os principais componentes dos tecidos dentais, conferindo ao
MTA excelente biocompatibilidade, quando em contato com lulas e tecidos,
inclusive com estimulação de formação de tecido duro, sendo seu mecanismo de
ação semelhante ao hidróxido de cálcio (46).
Vários trabalhos têm comprovado que por ser um material biocompatível, o
MTA não promove inflamação tecidual significativa. Somando a este fator, este
material permite o processo de reparo em diversas situações, inclusive segundo os
autores induzindo a deposição de tecido dentinário e osteocementário
(9,10,11,12,46).
HOLLAND et al, em 1999 (46), observaram a reação do tecido conjuntivo
subcutâneo de rato ao MTA e hidróxido de cálcio verificando que a resposta
tecidual foi semelhante para os dois materiais, inclusive, observou a presença de
tecido duro irregular permeado por um tecido conjuntivo fibroso.Mediante tais
resultados esses autores aventaram a possibilidade de que o mecanismo de ação do
MTA, na indução de deposição de tecido duro, seja similar ao do hidróxido de
cálcio,principalmente porque o MTA contém o óxido de cálcio que quando em
contato com água,se transforma em hidróxido de cálcio.
Para comparar a reação dos tecidos periapicais de dentes de cães, o MTA eo
Ketac Endo® foram utilizados como cimento endodonticos por HOLLAND et al
1999(46). Trinta dentes de cães tiveram seus canais instrumentados e obturados
sendo metade deles obturada com MTA e a outra metade com Ketac
Endo®.Depois de 6 meses , os animais foram sacrificados e as amostras examinadas
histologicamente.Os resultados demonstraram que houve fechamento apical com
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Discussão 59
cemento em todas as amostras obturadas com MTA, não se observando resposta
inflamatória nos tecidos periapicais.Já no caso do Ketac Endo® houve fechamento
apical parcial em duas amostra apenas e diferentes graus de reações inflamatórias
crônicas.Os autores utilizaram o MTA como cimento endodontico obturador e
concluíram que este possui algumas propriedades biológicas, recomendando o seu
uso.Entretanto, o MTA deveria ter algumas de suas propriedades físicas modificadas
para facilitar a sua aplicação.No estudo realizado por Mitchel et al 1999 (47), a
biocompatibilidade do MTA foi avaliada em cultura de células MG63, que possuem
propriedades fisiológicas e adesivas semelhantes dos osteoclastos,observando a
morfologia e crescimento celular e a liberação de citocinas por estas células.O
crescimento celular foi quantificado por amostras preparadas nos dias 2,4,5e7 e
analisadas em microscópio eletrônico.Subseqüente , amostras de cultura foram
testadas com ELISA para observação da presença de Il-IÜ, I6,Il-8,Il-I1 e fator
estimulante para colônias de macrófagos.Os resultados demonstram bom
crescimento celular e produção elevada de fator estimulante para colônias de
macrófagos na presença do MTA.As Il-6,Il-8,foram evidenciadas com o emprego do
MTA,enquanto que o Il-1Ü e Il-I1 estavam ausentes.Destarte, estes resultados
demonstram que o MTA é um material biocompatível e adequado para seu uso
clínico.
Com relação ao material MTA experimental, fotopolimerizavél, não temos
dados quanto a sua composição e propriedades físicos químicas e biológicas, sendo
este o primeiro trabalho a ser realizado com este material.
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Discussão 60
Dos Resultados Obtidos
Pode-se observar o desenvolvimento normal do reparo junto às paredes do
tubo, evidenciado pela interação celular entre fibroblastos, macrófagos e células
gigantes multinucleadas inflamatórias, o que, de certa forma, indicam a boa
compatibilidade biológica dos tubos de polietileno com o tecido alveolar,
corroborando com outros trabalhos.(23,33,34,35,36,37,)
O grupo controle, apresentou um crescimento de tecido conjuntivo em seu
interior em todos os tempos pós-operatórios, semelhante ao crescimento infiltrativo
verificado por TORNECK1(33), em 1966. Nas porções laterais do tubo, observou-
se que houve um desenvolvimento normal do processo de reparo.
Com relação à reação tecidual ocorrida no grupo do MTA, verificou-se uma
resposta inflamatória semelhante àquela descrita por HOLLAND (46), em trabalho
realizado em tecido subcutâneo de ratos. No período de 30 dias o tecido conjuntivo
estava organizado, sendo observados apenas macrófagos e lulas multinucleadas
inflamatórias, em contato com o material e o tubo. Observou-se, ainda, a presença
de áreas Von Kossa positiva no período de 30 dias que, se assemelham àquelas
observadas por HOLLAND (46).
Esses achados são corroborados com o trabalho de PINHEIRO; ROLDI;
CONSOLARO (48), que avaliaram a citotoxicidade do implante do MTA em tecido
conjuntivo subcutâneo de ratos, acondicionado em discos de dentina. As presenças
de cápsula fibrosa, de discreto infiltrado inflamatório e de calcificações distróficas,
foram observadas aos 21 dias.
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Discussão 61
Recentemente YALTIRIK,(49), também publicaram um trabalho, onde foi
empregado o MTA em tecido conjuntivo subcutâneo de ratos, porém
acondicionado em tubos de polietileno. Os autores relataram a presença de cápsula
fibrosa e discreto infiltrado inflamatório aos 30 dias. Também afirmaram terem
observado, por meio da coloração de Von Kossa, a presença de calcificações
distróficas, próximo ao material.
Evidenciou-se, por meio da coloração de H.E. (46) ou por meio da coloração
de Von Kossa (50) e nos resultados aqui apresentados, que o MTA é um material
que pode promover um ambiente tal que, colaboraria com a formação de
calcificações distróficas, em contato como o material.
HOLLAND et al (46), relataram que o óxido de cálcio presente no MTA,
quando em contato com a água, seria convertido em hidróxido de cálcio que, em
contato com os fluidos teciduais, se dissociaria em íons Ca2+ e OH-. Os íons cálcio,
reagindo com o CO2 dos tecidos dariam origem às granulações de calcita, gerando o
acúmulo de fibronectina, que por sua vez propiciaria a migração, adesão e
diferenciação celular, com conseqüente formação de tecido duro. Essa proteína, a
fibronectina, é produzida por fibroblastos, macrófagos e células endoteliais e
pertence a um grupo de moléculas responsáveis pela migração, adesão e
diferenciação celular de células pulpares e periodontais, que sintetizam e depositam
colágeno tipo I, dando origem à matriz extra-celular (51). Ela também poderia
influenciar na diferenciação de células pulpares em odontoblastos, ou células do
periodonto, em cementoblastos, responsáveis principais pela deposição de minerais
(52).
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Discussão 62
Muitas pesquisas foram realizadas com MTA, demonstrando suas
qualidades de compatibilidade biológica, propriedades físicas e químicas
(9,10,11,12,43,45,52,53).
Com relação ao material experimental fotopolimerizavél, nenhuma pesquisa
ainda havia sido realizada, considerando a polimerização por luz alógena é possível
fazer uma espatulação da sua composição, relacionando-a com a presença de uma
porção resinosa.
Trabalhos onde são avaliadas as respostas inflamatórias, sobre os tecidos
subcutâneos de ratos, de materiais restauradores, como resinas e materiais
ionomêricos (54), podem ser comparados expeculativamente.
Costa et al. (54) utilizou 20 ratos machos, para a implantação de tubos de
polietileno preenchendo resina e ionômero de vidro. Decorridos cada tempo
operatório 7, 15, 20, 30 e 60 dias os ratos foram sacrificados e as análises das peças
foram realizadas. O resultado observado nos grupos de 7, 15 e 20 dias foi uma
grande região de necrose envolta ao tubo e intensa reação inflamatória. Nos grupos
de 30 e 60 dias esta necrose ficou moderada na região envolta do tubo, bem como a
presença de células inflamatórias.
Este trabalho vem a concordar com o nosso de alguma forma, pois o
material experimental teve pequena regressão de suas lulas inflamatórias no
período de 60 dias, mas o apresentaram em nenhum momento áreas de
mineralização. No grupo de 30 dias o tecido do grupo do MTA experimental
apresentou mais desorganizado e com intensa presença de células inflamatórias.
Contudo, não apresentou áreas de necrose.
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Discussão 63
A molécula de Bis-GMA, principal componente dos compostos resinosos, é
facilmente solubilizada (55,56), o que, segundo LANZA (57), que observou a
interação de componente adesivo sobre a polpa, poderia ter provocado a interação
dessa molécula com os tecidos.
Resultados dos testes de biocompatibilidade das resinas compostas têm
mostrado que são moderadamente tóxicas quando estudadas in vivo e in vitro
(54,58,59).
Outros fatores, descritos na literatura que podem aumentar a ação irritante
das resinas compostas é a presença de momeros superficiais não polimerizados
sobre o material resinoso, causado pela inibição da reação local exercida pelo
oxigênio ou deficiência na completa polimerização da resina por reduzida
intensidade de luz do fotopolimerzador ou curto tempo de aplicação de luz visível
sobre o material (54). Desta maneira, Ruenggeberg et al (60), concluiu que o tempo
de exposição à luz foi de 60 segundos, que o incremento de resina não deve ser
maior que 2mm e a intensidade mínima de luz deve ser de 400mw/cm2 para uma
polimerização uniforme. No presente trabalho, utilizou-se a polimerização do tubo
completamente preenchido pelo MTA fotopolimerizável. Os tubos de polietileno
permitem a passagem da luz, além disso, a espessura era de 1,6mm, possibilitando a
dedução que a completa polimerização tenha ocorrido. Já, quando se utilizou o tubo
de dentina, a completa polimerização pode não ter sido atingida, uma vez que as
paredes não permitem a refração da luz, e a polimerização ocorreu da embocadura
em direção ao centro do tubo. A intensidade de luz sugerida pelo fabricante do
aparelho Ultralux da marca Dabi Atlante é de 350 e 500 mw/cm², compatível com a
polimerização ideal. Os tubos de dentina poderiam ser preenchidos por
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Discussão 64
incrementos, mas para manter o mesmo padrão de preenchimento utilizado com o
MTA Angelus®, preferiu-se preenchê-los completamente para então serem
polimerizados. Uma dificuldade extra ocorreu pelo desconhecimento da
composição do material experimental, fato que limitou qualquer tentativa de
diminuir os efeitos indesejáveis.
Este trabalho veio a colaborar para a melhora deste material experimental,
pois em termos de agilidade e manejo na clínica odontológica ele se apresenta ideal e
de fácil manipulação. Estes resultados quanto suas propriedades biológicas serão
transmitidas aos seus idealizadores para um possível aperfeiçoamento.
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6 Conclusão
oncluiu-se com base na metodologia empregada que:
1- o MTA Ângelus
®
cinza obteve melhor resposta tecidual qualitativa e
quantitativa, em relação ao MTA Experimental fotopolimerizavél.
2- o MTA Ângelus
®
cinza demonstrou áreas de mineralização .
3- o MTA Fotopolimerizável experimental não demonstrou áreas de
mineralização.
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compostas prisam tph e herculite xr. Avaliação histológica de implantes
subcutâneos de rato 1997. Revista Paulista Odontológica; 3:10 -4.
55. Hanks. Cytotoxic effects of resin components on cultured mammalian
fibroblasts 1991. Dent Res; 70:1450-5.n.
56. Rrathbun MA.Cytotoxicity of a bis-gma dental composite before and after
leaching in organic solvents 1991. J biomed Mater Res; 25:443-57.
57. Lanza I D. Avaliação clínica e microscópica de um sistema adesive aplicado em
proteções pulpares diretas de dentes humanos 1997. Tese de Doutorado
Faculdade de Odontologia de Bauru Universidade de São Paulo; 145p.
58. Hensten PA, Helgeland k. Evalution of biological effectes of dental materials
using 4 different cell culture techniques 1997.Scand J Res; 8:291-96.
59. Wennberg MIA Hensten PA. Biological evalution of dental restorative
materials –a comparison of differente test metho-ds 1983.J Biomed Mater Res;
17:23-36.
60. Ruenggeberg FA, Caughman WF, Curtisjr. Effect of light intensity and
exposure duration on cure of resin composite 1994.Oper Dent ; 19:26-32.
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Anexo 1 – Comissão de Ética
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Anexo 2 – Anestésicos para ratos
Tabela 1. Tabela de peso/dosagem utilizada pela disciplina de Endodontia da
Faculdade de Odontologia de Araçatuba–UNESP - em
Experimentação de animais para conduta anestésica.
Anestésicos Peso Dose normal Dose maior
Xilazina (Coopazine) 175g 0,06 0,08
Quetamina (Vetaset) 225g 0,14 0,16
Xilazina (Coopazine) 226g 0,08 0,1
Quetamina (Vetaset) 275g 0,18 0,2
Xilazina (Coopazine) 276g 0,09 0,11
Quetamina (Vetaset) 325g 0,21 0,23
Xilazina (Coopazine) 326g 0,11 0,13
Quetamina (Vetaset) 375g 0,24 0,26
Xilazina (Coopazine) 376g 0,12 0,14
Quetamina (Vetaset) 415g 0,28 0,30
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Anexo 3– Preparação do Material e Procedimentos Cirúrgicos
Preparação do material
Figura 1. Introdução do material MTA Ângelus
Cinza com broca lentulo.
Figura 2. Introdução do material MTA Fotopolime-
rizável.
Figura 3. MTA Ângelus Cinza Figura 4. MTA Fotopolimerizável experimental.
Figura 5. Fotopolimerização (40 segundos) do
MTA Fotopolimerizável experimental.
Figura 6. Pontas descartáveis do MTA Fotopolimeri-
zável experimental.
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Anexos 78
Procedimentos cirúrgicos
Figura 7. Tricotomia da região cirúrgica Figura 8. Antisepssia
Figura 9. Incisão da área cirúrgica Figura 10. Introdução do tubo de dentina
Figura 11. Introdução do tubo de polietileno Figura 12. Sutura
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Anexo 4 – Escores utilizados na análise quantitativa
E S P É C I M E 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
ExtensãoAGUDO
Intensidade
ExtensãoCRÔNICO
Intensidade
INFILTRADO
INFLAMAT.
Presença de células gigantes
Espessura
Número de células
Cápsula Fibrosa
Embocadura
Envelhecimento dos fibroblastos
Espessura
Número de células
Cápsula Fibrosa Lateral
Envelhecimento dos fibroblastos
Número
Vasos Sanguíneos
Extensão
Mineralização
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Anexos 80
CRITÉRIO PARA AVALIAÇÃO DO IMPLANTE DE SUBCUTÂNEO
Infiltrado Inflamatório-EXTENSÃO
1. ausente
2. inflamação na abertura do tubo (até 150 µm)
3. inflamação em área além da abertura do tubo (mais que 150µm)
Infiltrado Inflamatório-INTENSIDADE
1. leve- inferior a 10 células
2. moderado- entre 10 e 25 células
3. severo- superior a 25 células
Infiltrado Inflamatório AGUDO
1. leve- inferior a 10 células
2. moderado- entre 10 e 25 células
3. severo- superior a 25 células
Infiltrado Inflamatório CRÔNICO
1. leve- inferior a 10 células
2. moderado- entre 10 e 25 células
3. severo- superior a 25 células
CÉLULAS GIGANTES multinuceladas
1. ausente
2. de 1 a 3 células
3. de 4 a 6 células
CÁPSULA FIBROSA embocadura- Espessura
1. até 20µm
2. 21 a 150µm
3. acima de 15m
CÁPSULA FIBROSA embocadura - Número de células
1. até 25 células
2. de 25 a 125 células
3. mais de 125 células
CÁPSULA FIBROSA embocadura - envelhecimento dos fibroblastos
1. jovem
2. velho
CÁPSULA FIBROSA lateral- Espessura
1. até 20µm
2. 21 a 150µm
3. acima de 15m
CÁPSULA FIBROSA lateral - Número de células
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Anexos 81
1. até 25 células
2. de 25 a 125 células
3. mais de 125 células
CÁPSULA FIBROSA lateral - envelhecimento dos fibroblastos
1. jovem
2. velho
VASOSOS SANGUINEOS - número
1. de 1 a 5
2. de 6 a 10
3. mais de 10
VASOSOS SANGUINEOS - Extensão
1. na abertura do tubo (até 20µm)
2. na abertura do tubo (até 15m)
3. além da abertura do tubo (mais de 150µm)
Mineralização –
1. presente
2. ausente
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Anexo 5– Normas para publicação
Writing an effective article is a challenging assignment. The following guidelines are
provided to assist authors in submitting manuscripts.
1. The JOE publishes original and review articles related to the scientific and
applied aspects of endodontics. Moreover, the JOE has a diverse readership
that includes full-time clinicians, full-time academicians, residents, students
and scientists. Effective communication with this diverse readership requires
careful attention to writing style.
2. General Points on Composition Authors are strongly encouraged to
analyze their final draft with both software (e.g., spelling and grammar
programs) and colleagues who have expertise in English grammar.
References listed at the end of this section provide a more extensive review
of rules of English grammar and guidelines for writing a scientific article.
Always remember that clarity is the most important feature of scientific
writing. Scientific articles must be clear and precise in their content and
concise in their delivery since their purpose is to inform the reader. The
Editor reserves the right to edit all manuscripts or to reject those
manuscripts that lack clarity or precision, or have unacceptable grammar.
The following list represents common errors in manuscripts submitted to the
JOE:
a. The paragraph is the ideal unit of organization. Paragraphs typically start with an
introductory sentence that is followed by sentences that describe additional detail or
examples. The last sentence of the paragraph provides conclusions and forms a
transition to the next paragraph.Common problems include one-sentence
paragraphs, sentences that do not developthe theme of the paragraph (see also
section “c”, below), or sentences with little to no transition within a paragraph.
b. Keep to the point. The subject of the sentence should support the subject of the
paragraph. For example, the introduction of authors names in a sentence changes
the subject and lengthens the text. In a paragraph on sodium hypochlorite, the
sentence, “In 1983, Langeland et al., reported that sodium hypochlorite acts as a
lubricating factor during instrumentation and helps to flush debris from the root
canals” can be edited to: “Sodium hypochlorite acts as a lubricant during
instrumentation and as a vehicle for flushing the generated debris (Langeland et al.,
1983)”. In this example, the paragraph’s subject is sodium hypochlorite and
sentences should focus on this subject.
c. Sentences are stronger when written in the active voice, i.e., the subject performs
the action. Passive sentences are identified by the use of passive verbs such as
“was,” “were,” “could,” etc. For example: “Dexamethasone was found in this study
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Anexos 83
to be a factor that was associated with reduced inflammation”, can be edited to:
“Our results demonstrated that dexamethasone reduced inflammation”. Sentences
written in a direct and active voice are generally more powerful and shorter than
sentences written in the passive voice.
d. Reduce verbiage. Short sentences are easier to understand. The inclusion of
unnecessary words is often associated with the use of a passive voice, a lack of focus
or run-on sentences. This is not to imply that all sentences need be short or even
the same length. Indeed, variation in sentence structure and length often helps to
maintain reader interest. However, make all words count. A more formal way of
stating this point is that the use of subordinate clauses adds variety and information
when constructing a paragraph.(This section was written deliberately with sentences
of varying length to illustrate this point.)
e. Use parallel construction to express related ideas. For example, the sentence,
“Formerly, Endodontics was taught by hand instrumentation, while now rotary
instrumentation is the common method”, can be edited to “Formerly, Endodontics
was taught using hand instrumentation; now it is commonly taught using rotary
instrumentation”. The use of parallel construction in sentences simply means that
similar ideas are expressed in similar ways, and this helps the reader recognize that
the ideas are related.
f. Keep modifying phrases close to the word that they modify. This is a common
problem in complex sentences that may confuse the reader. For example, the
statement, “Accordingly, when conclusions are drawn from the results of this study,
caution must be used”, can be edited to “Caution must be used when conclusions
are drawn from the results of this study”.
g. To summarize these points, effective sentences are clear and precise, and often
are short, simple and focused on one key point that supports the paragraph’s
theme.
General Points on the Organization of Original Research Manuscripts
a. Title Page: The title should describe the major conclusion of the paper. It
should be as short as possible without loss of clarity. Remember that the title is your
advertising billboard–it represents your major opportunity to solicit readers to spend
the time to read your paper. It is best not to use abbreviations in the title since this
may lead to imprecise coding by electronic citation programs such as PubMed (e.g.,
use “sodium hypochlorite” rather than NaOCl). The author list must conform to
published standards on authorship (see authorship criteria in the Uniform
Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals at
www.icmje.org).
b. Abstract: The abstract should concisely describe the purpose of the
study, the hypothesis, methods, major findings and conclusions. The
abstract should describe the new contributions made by this study.
The word limitations (150 words) and the wide distribution of the
abstract (e.g., PubMed) make this section challenging to write clearly.
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Anexos 84
This section often is written last by many authors since they can draw
on the rest of the manuscript. Write the abstract in past tense since
the study has been completed. Three to ten keywords should be listed
below the abstract.
c. Introduction: The introduction should briefly review the pertinent
literature in order to identify the gap in knowledge that the study is
intended to address. The purpose of the study, the tested hypothesis
and its scope should be described. Authors should realize that this
section of the paper is their primary opportunity to establish
communication with the diverse readership of the JOE. Readers who
are not expert in the topic of the manuscript are likely to skip the
paper if the introduction fails to provide sufficient detail. However,
many successful manuscripts require no more than a few paragraphs
to accomplish these goals.
d. Material and Methods: The objective of the methods section is to
permit other investigators to repeat your experiments. The three
components to this section are the experimental design, the
procedures employed, and the statistical tests used to analyze the
results. The vast majority of manuscripts should cite prior studies
using similar methods and succinctly describe the particular aspects
used in the present study. The inclusion of a “methods figure” will be
rejected unless the procedure is novel and requires an illustration for
comprehension. If the method is novel, then the authors should
carefully describe the method and include validation experiments. If
the study utilized a commercial product, the manuscript should state
that they either followed manufacturer’s protocol or specify any
changes made to the protocol. Studies on humans should conform to
the Helsinki Declaration of 1975 and state that the institutional IRB
approved the protocol and that informed consent was obtained.
Studies involving animals should state that the institutional animal
care and use committee approved the protocol. The statistical analysis
section should describe which tests were used to analyze which
dependent measures; p-values should be specified. Additional details
may include randomization scheme, stratification (if any), power
analysis, drop-outs from clinical trials, etc.
e. Results: Only experimental results are appropriate in this section (i.e.,
neither methods nor conclusions should be in this section). Include
only those data that are critical for the study. Do not include all
available data without justification, any repetitive findings will be
rejected from publication. All Figs./Charts/Tables should be
described in their order of numbering with a brief description of the
major findings.
Figures: There are two general types of figures. The first type of figure includes
photographs, radiographs or micrographs. Include only essential figures, and even if
essential, the use of composite figures containing several panels of photographs is
encouraged. For example, most photo-, radio- or micrographs take up one column-
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Anexos 85
width, or about 185 mm wide X 185 mm tall. If instead, you construct a two
columns-width figure (i.e., about 175 mm wide X 125 mm high when published in
the JOE), you would be able to place about 12 panels of photomicrographs (or
radiographs, etc.) as an array of four columns across and three rows down (with
each panel about 40 X 40 mm). This will require some editing on your part given
the small size of each panel, you will only be able to illustrate the most important
feature of each photomicrograph. Remember that each panel must be clearly
identified with a letter (e.g., “A”, “B”, etc.), in order for the reader to understand
each individual panel. Several nice examples of composite figures are seen in recent
articles by Chang, et al, (JOE 28:90, 2002), Hayashi, et al, (JOE 28:120, 2002) and by
Davis, et al (JOE 28:464, 2002). At the Editor’s discretion, color figures may be
published at no cost to the authors. However, the Editor is limited by a yearly
allowance and this offer does not include printing of reprints.
The second type of figure are graphs (i.e., line drawings) that plot a dependent
measure (on the Y axis) as a function of an independent measure (usually plotted on
the X axis). Examples include a graph depicting pain scores over time, etc. Graphs
should be used when the overall trend of the results are more important than the
exact numerical values of the results. For example, a graph is a convenient way of
reporting that an ibuprofen treated group reported less pain than a placebo group
over the first 24 hours, but was the same as the placebo group for the next 96
hours. In this case, the trend of the results is the primary finding; the actual pain
scores are not as critical as the relative differences between the NSAID and placebo
groups.
Tables: Tables are appropriate when it is critical to present exact numerical values.
However, not all results need be placed in either a table or figure. For example, the
following table may not necessary:
%
NaOCl
N/Group
% Inhibition of
Growth
0.001 5 0
0.003 5 0
0.01 5 0
0.03 5 0
0.1 5 100
0.3 5 100
1 5 100
3 5 100
Instead, the results could simply state that there was no inhibition of growth from
0.001-0.03% NaOCl, and a 100% inhibition of growth from 0.03-3% NaOCl
(N=5/group). Similarly, if the results are not significant, then it is probably not
necessary to include the results in either a table or as a figure. These and many other
suggestions on figure and table construction are described in additional detail in Day
(1998).
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Anexos 86
f. Discussion: The conclusion section should describe the major
findings of the study. Both the strength and weaknesses of the
observations should be discussed. What are the major conclusions of
the study? How does the data support these conclusions? How do
these findings compare to the published literature? What are the
clinical implications? Although this last section might be tentative
given the nature of a particular study, the authors should realize that
even preliminary clinical implications might have value for the clinical
readership. Ideally, a review of the potential clinical significance is the
last section of the discussion.
g. References: The reference style follows Index Medicus and can be
efficiently learned from reading past issues of the JOE. Citations are
placed in parentheses at the end of a sentence or at the end of a
clause that requires a literature citation. Do not use superscript for
references. Original reports are limited to 35 references. There are no
limits in the number of references for review articles.
4. Page Limitations for Manuscripts in the Category of Basic
Science/Endodontic Techniques
a. What is the limitation? Original research reports in the category of
basic science/endodontic techniques are limited to no more than
2,000 words (total for the abstract, introduction, methods, results and
conclusions), and a total of three Figs./Charts/Tables. If a composite
figure is used (as described above), then this will count as two of the
three permitted Figs./Charts/Tables.
b. Does this apply to me? Manuscripts submitted to the JOE can be
broadly divided into several categories including review articles,
clinical trials (e.g., prospective or retrospective studies on patients or
patient records, or research on biopsies excluding the use of human
teeth for technique studies), basic science/biology (animal or culture
studies on biological research related to endodontics, or relevant
pathology or physiology), and basic science/techniques (e.g.,
stress/strain/compression/strength/failure/composition studies on
endodontic instruments or materials). Manuscripts submitted in this
last category are the only category subject to these limitations. If you
are not sure whether your manuscript falls within this category please
contact the Editor by e-mail at jendod[email protected].
c. Why page limitations? Most surveyed stakeholders of the JOE
desire timely publication of submitted manuscripts and an extension
of papers to include review articles and other features. To accomplish
these goals, we must reduce the average length of manuscripts since
increasing the JOE’s number of published pages is prohibitively
expensive. Although a difficult decision, restricting this one category
of manuscripts accomplishes nearly all of these goals since ~40-50%
of published papers are in this category.
d. How do I make my manuscript fit these limitations? Adhering to
the general writing methods described in these guidelines (and in the
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Anexos 87
resources listed below) will help to reduce the size of the manuscript.
Authors are encouraged to focus on only the essential aspects of the
study and to avoid inclusion of extraneous text and figures. The
Editor will reject manuscripts that exceed these limitations.
5. Available Resources:
Strunk W, White EB. The Elements of Style. Allyn & Bacon, 4th ed, 2000,
ISBN 020530902X
. Day R.. How to Write and Publish a Scientific Paper. Oryx Press, 5th
ed. 1998. ISBN 1-57356-164-9
a. Woods G. English Grammar for Dummies. Hungry Minds:NY, 2001
(an entertaining review of grammar)
b. Alley M. The Craft of Scientific Writing. Springer, 3rd edition 1996
SBN 0-387-94766-3.
c. Alley M. The Craft of Editing. Springer, 2000 SBN 0-387-98964-1.
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