curso numa entrevista que eu fiz numa empresa, eles perguntaram: qual a matéria que
você mais gosta? E eu: incêndio. E quando eu entrei, eu fui pro estágio e a parte que eu
cuidei: de incêndio. Fui pro meu trabalho, onde eu trabalho hoje, a princípio eram
divididos os assuntos, né, os tipos de trabalho e eu fiquei com a parte de incêndio.
Então eu gostei bastante. Hoje eu cuido mais de outras coisas, mas incêndio marcou
bastante e me deu bastante crescimento. Tinha um outro professor também, que foi meu
professor e hoje é meu chefe. Ele é engenheiro lá e me deu muita força. Eu terminei o
técnico e toda dúvida que eu tinha, quando eu fiz estágio eu fiz na assessoria, então
tudo era ele, Francisco que é isso? Coisa que eu não tinha visto, porque teoria e prática
são coisas bem diferentes, então toda hora: socorro! E ele era super atencioso, é um
professor que é professor na sala e fora. Ele tem o interesse de passar, comprou pra
mim vários CDs de coisas de informações pra gente e me deu, assim, ele tem interesse,
ele gosta de sentir assim, de passar as coisas sabe. Você pergunta pra ele, ele gosta de
ajudar, quando ele não sabe, eu costumo falar que ele é uma biblioteca ambulante. Ele
não sabe, ele quer procurar. Eu aprendo muito com ele e tenho aprendido esse dois
anos, e foi marcante.
Geice: É, tem professor que realmente permanece assim até depois. Edificações é um curso
muito gostoso. Pelo menos de manhã não tinha nenhum professor que fosse um horror.
Tinha uma matéria, que é de Estrutura, que era o cão, assim, calcular, era muito difícil,
a turma inteira ficava horrorizada. Mas os professores eram muito bons, muito
atenciosos, muito interessados. E, depois, até que eu terminei quando eu fui trabalhar
numa empresa, na primeira semana que eu tava na empresa em deram um levantamento
pra eu fazer e eu olhei aquela planta e eu falei: socorro! Aí eu voltei no CEFET, aí o
Madureira e o Salvador me ajudaram. Eu já tinha terminado eu não tinha nada a ver,
mesmo assim eles me ajudaram. Tem muitos professores que até depois tem esse
interesse de tá, ajudando o aluno. Eu só tive, com relação a professores, quando eu fui
fazer História, né, e aí não tem muita coisa a ver com Edificações, eu sofri meio que um
pouco de preconceito. Porque eu entrei na faculdade no primeiro semestre, e eu tava no
ultimo ano do técnico, aí eu fazia CEFET de manhã e faculdade à noite. E aí, quando
alguns professores descobriram que eu tava fazendo faculdade de História, pra quê!
Queriam que eu saísse do curso. ‘Você tem que sair, como é que você vai’… Eles
achavam que eu tava perdendo tempo, entendeu, fazendo curso técnico, e eu tinha
consciência de que não, de que eu queria ter uma profissão, que até pra eu me manter
na faculdade seria interessante se eu tivesse um trabalho e que se não fosse assim
qualquer trabalho, ah se eu fosse trabalhar no shopping, nada contra trabalhar no
shopping, mas seria mais interessante se eu tivesse uma profissão. E eu não tava
decidida ainda quando eu fiz vestibular, eu pensei em fazer Arquitetura, mas acabei
indo pra História, mas eu tava muito na dúvida ainda. Eu falei: ah eu vou começar a
faculdade em outra área e depois, se me interessar, eu posso voltar pra essa área, posso
trabalhar com Edificações, fazer um concurso. Acabei ficando com a História, que eu
gosto mais de gente do que de número, né. Mas tem professores que ajudam muito e
tem professores que desanimam. Eu, no quinto período e, ah não, o que você tá fazendo
aqui ainda? Entendeu, aconteceu isso. Mas Edificações é um curso muito gostoso. Eu
lembro até hoje de fazer trabalho de Topografia na Quinta da Boa Vista com o, esqueci
o nome do professor, foi o Madureira mesmo, aí a gente fez piquenique, foi super legal.
É um curso que não tem tanta evasão assim, a turma não terminou tão vazia, terminou