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Mas, por outro lado, poderíamos concluir que o aluno que consegue provar pelo
menos por imitação, já está realizando um grande feito.
Uma outra dupla, denominada (Vi, Tha), tenta iniciar sua justificativa,
argumentando que
. O que é correto, pois essa igualdade é
equivalente à igualdade
, que a dupla queria justificar. Mas,
infelizmente, parou por aí.
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h+m=m.a
m.a=c
2
Essa dupla parece não ter tentado imitar a demonstração por passos.
Já a dupla (Jo, Gui), argumenta de uma maneira que não
compreendemos, mas achamos importante apresentar sua justificativa, que não
utiliza a subdivisão em passos e foi a seguinte:
“Não substituiu. Nesse triângulo as medidas são de um triângulo, e a
multiplicação de a e m, a raiz encontra o resultado de c.”
Essa dupla parece ter encontrado dificuldades para expressar-se
corretamente, o que é uma das dificuldades que se acham no ensino-
aprendizagem da demonstração.
A dupla (Gui, Yu), da qual fizemos gravação de voz, discute bastante para
resolver essa questão, mas não consegue encontrar uma justificativa. No início
de sua argumentação, o componente Yu, diz: “Agora complica”. O componente
Gui pede calma, dizendo: “Calma, a gente tem que olhar nas entrelinhas”. E o
próprio Gui argumenta dizendo: “
, certo? Estamos olhando nas
entrelinhas!”, e continua, “ele substituiu por a, certo?”. Aqui, Gui está se
referindo ao passo 4, do item c, que apresenta o seguinte:
a.n=b
2
n+m
Passo 4 – Se então . Justifique. )m+n.(n=b
2
a.n=b
2
Ele parece tentar achar uma argumentação em cima do que é feito nesse
passo 4. E acaba concluindo que teria que usar a demonstração por passos,
expressando-se, com certa decepção, da seguinte forma:
“Agora nós vamos fazer a mesma droga de caminho até aqui”.
Ao perceber a discussão da dupla, o professor aproximou-se, mas os
componentes mostrando-se não ter desistido de buscar uma resposta, dizem ao
professor: “Não fala nada professor, porque senão, vão dizer que o senhor nos
ajudou”.