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07/nº 11 e 18
(Conclusão
principal;
Interpretação dos
resultados: teorias
utilizadas ou
elaboradas)
Defende uma política de valorização do magistério, garantindo a educação continuada
dos professores e o acesso ao conhecimento de ponta; (...) e a clareza dos nexos entre a
prática, o projeto pedagógico da escola, projeto de escolarização e o projeto histórico.
Reconhece contradições acerca da interdisciplinaridade na escola: a) As iniciativas dos
professores dentro da sala de aula não estão de acordo com a organização geral do
trabalho escolar; b) A proposição de interdisciplinaridade requer da organização do
trabalho pedagógico um pensamento científico e os professores apresentam limites
nesse aspecto; e c) Falta de nexo entre as iniciativas dos professores, os objetivos da
escola e da sala de aula, que deveria, estar articuladas com um projeto histórico.
(Grifos nossos).
12/nº 23, 27 e 11
(Critérios de
Objetividade e/ou
subjetividade;
Concepção de tempo;
Conclusão principal).
Considera que p.21. (...) estudar/pesquisar o universo das problemáticas
educacionais requer clareza dos seus condicionantes históricos, sociais, políticos e
econômicos, bem como dos enfrentamentos necessários ante a essa conjuntura que
impele a discussão de democratização dos espaços públicos; e ainda: p.89. “Este estudo
pretende situar dentre aqueles que têm como objetivo estudar o fenômeno da educação
escolarizada, privilegiando a particularidade da sala de aula, sem desconsiderar o seu
nexo com a realidade complexa e contraditória, onde a escola está inserida, (...). Em
relação à prática pedagógica, “(...) A prática pedagógica pode igualmente se tornar um
poderoso instrumento de consciência política. Neste sentido, os educadores exercem um
papel fundamental, pois não é suficiente conhecer novas teorias ou concepções
pedagógicas, é preciso estar consciente de seu papel e comprometer-se coletivamente.
Acreditamos no questionamento e na reflexão crítica”. (Grifos nossos).
20/nº14 e19
(Questões
norteadoras da
pesquisa; Críticas a
outras teorias ou
interpretações)
Problematiza a partir da questão: “O esporte forma cultural que ritualiza elementos
fundamentais da sociedade capitalista como a competição, a concorrência e o
rendimento, pode participar de um projeto político-pedagógico emancipatório?
Pode? Como pode?” Ainda: p.37. “O pressuposto da possibilidade de reinvenção do
esporte, além de fincado na atualidade da crítica ao capitalismo e na compreensão
da escola enquanto espaços de contradições, conflitos e disputa, articula uma
determinada perspectiva teórica, de explicação e interpretação do esporte enquanto
dado cultural com a necessidade de um trato com esse conhecimento, no âmbito da
escola, que seja capaz de promover a sua explicação, negação e superação”. (Grifos
nossos).
21/nº12 (Principais
recomendações)
Não explicita a relação entre essas categorias – trabalho enquanto categoria fundante do
ser humano e a necessidade de sua universalização atrelada à universalização da
educação. Apresenta como recomendação a p.57 “Necessidade de se discutir a
educação no interior da escola, compreendendo que com ela se constrói a concepção de
homem e de mundo, que são refletidas nos projetos científicos, políticos, pedagógicos,
éticos, estéticos”. A compreensão se restringe à escola.
27/nº19 (Críticas a
outras teorias ou
interpretações)
Isola a superação da alienação no âmbito da escola: p.57. “Critica a Escola e suas novas
formas de alienação entre os quais as formas atuais do ensino da Educação Física.”
50/nº- Não apresenta relação entre estas categorias; limita a transformação à escola, conforme
podemos observar na questão nº. 11 (Conclusão Principal): “(...) construção de uma
proposta metodológica para o ensino do esporte na escola, que incorpora o esporte
enquanto conhecimento da Educação Física, enquanto componente curricular que se
integra ao projeto pedagógico da escola de forma autônoma e sistematizada”.
59/nº11 e 12
(Conclusão
principal; Principais
recomendações)
p.152. “As perspectivas levantadas pelo nosso trabalho demonstram que a superação da
Didática será concretizada quando determinadas transformações sociais acontecerem,
especificamente, as que incidem nas relações capital-trabalho e a conseqüente divisão
entre trabalho intelectual e trabalho manual, vez que essas relações, além de darem vida
aos objetivos escolares, alimentam as contradições no interior da prática pedagógica
escolar. É licito concluir que, se as categorias direcionam o trabalho pedagógico na sala
de aula e o caráter que ele assume é “didático”, uma nova expressão didática exige
alterações profundas no conteúdo-forma da escola, alterações que só podem emergir
das mudanças radicais da própria função atribuída à escola e da própria formação social
onde ela está inserida. A transformação da didática terá que ser realizada pelo exercício
da superação das contradições reveladas pelas categorias organizadas do trabalho
pedagógico/ trato com o conhecimento e avaliação/objetivos, exercício que, direcionado