Download PDF
ads:
Leila Murad
AVALIAÇÃO TRANSVERSAL DOS MAXILARES
EM PACIENTES SUBMETIDOS À
ADENOIDECTOMIA: ANÁLISE EM MODELOS
DE GESSO
Dissertação apresentada a Faculdade
Odontologia de Araçatuba da Universidade
Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” –
UNESP, como parte dos requisitos para obtenção
do título de Mestre em Odontologia,área de
concentração: Ortodontia.
Orientador: Prof. Dr. Eduardo César Almada Santos
Araçatuba 2007
ads:
Livros Grátis
http://www.livrosgratis.com.br
Milhares de livros grátis para download.
"Bom mesmo é ir a luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe e
vencer com ousadia,
pois o triunfo pertence a quem se atreve...
A vida é muita para ser insignificante”.
Charles Chaplin
ads:
Wxw|vtà™Ü|t
Dedico aos meus pais Vilma e Neif com carinho,
amor e admiração pelo incansável apoio ao
longo do período da elaboração deste trabalho.
TzÜtwxv|ÅxÇàÉá
A Deus, pois sem Ele nada é possível.
Aos meus pais Vilma e Neif e a minha
irmã Samira por todo o incentivo,
. compreensão e amor, pois vocês são
os alicerces da minha vida.
Aos meus professores Eduardo, Francisco,
Rogério e Osmar, agradeço pela profissional
que sou hoje.
Ao meu orientador e amigo prof.Eduardo,
por acreditar em mim e estar sempre presente
nas minhas dificuldades tanto profissionais
quanto pessoais. Minha imensa gratidão!
As minhas amigas Bruna , Flávia e Yesselin por
todo o cuidado , dedicação e por serem minha
família durante esses anos.Vocês são como
irmãs para mim, sempre guardarei vocês no meu
coração. Amo vocês!
Ao meu namorado, Nelson Enrique, por todo
amor e compreensão.Você é uma pessoa
excepcional! Te adoro!
Ao querido e adorável, Ilídio, (Lidinho),
obrigada por todo o carinho, paciência
e amizade.Você é muito especial.
Aos meus amigos, de mestrado Geraldo,Pedro,
Carlão e Gustavo por maravilhosos momentos
vividos.
A toda equipe FOA-UNSP- ATA por
possibilitar a realização deste trabalho.
Murad L. Avaliação transversal dos maxilares em pacientes submetidos à adenoidectomia:
análise em modelos de gesso [dissertação]. Araçatuba: Universidade Estadual Paulista; 2007.
Resumo
Objetivo: O atual trabalho tem como objetivo avaliar se há correlação entre função respiratória
e alterações no sentido transversal dos maxilares de crianças com obstrução nasal, causada pela
hipertrofia da tonsila faringiana com indicação cirúrgica.
Material e método: Foram utilizados neste estudo, 64 pares modelos de estudo de crianças
com idades entre 3 a 8 anos, de ambos os sexos, residentes na cidade de Araçatuba (SP) com
indicação médica de adenoidectomia sendo 30 do grupo experimental correspondentes ao
período inicial e 6 meses após a adenoidectomia e 34 do grupo controle correspondentes ao
período inicial e após 6 meses da pesquisa. Foram realizadas avaliações transversais tanto nos
modelos iniciais, quanto nos finais em dois tempos com intervalo de uma semana por uma
examinadora. As medidas analisadas foram às distâncias intercaninos (DIC) e intremolares
(DIM) superiores e inferiores do grupo experimental e do controle. Para verificar o erro
sistemático intra-examinador foi utilizado o teste “t” pareado. Para comparar as diferenças entre
as fases inicial e 6 meses, e os grupos experimental e controle, utilizou-se Análise de Variância
(ANOVA) a dois critérios modelo fixo. Em todos os testes adotou-se nível de significância de
5% (p<0,05).
Resultados: Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos para nenhuma
medida em nenhuma das fases. Houve diferença estatisticamente significante entre as 2 fases
para os dois grupos em 3 medidas,DIC e DIM maxila e DIM mandíbula.
Conclusão: No período de 6 meses não houve influencia da adenóide no sentido transversal
da maxila e mandíbula em crianças na faixa etária de 3-8 anos
Palavras-chave: adenóides, respiração, oclusão dentária.
Murad L. Maxillary and mandibular transversal evaluation in patients after adenoidectomy:
gypsum casts analysis [dissertação]. Araçatuba: UNESP-São Paulo State University; 2007.
Abstract
Objective: The aim of this study was to asses the relationship between mode of breathing and
transversal maxillary changes in children with nasal obstruction caused by pharyngeal tonsil
hypertrophy with surgical indication of adenoidectomy.
Material and Method: For this purpose 64 study casts of subjects were utilized with aage
range of 3 to 8 years old, of both sexes, residents in Araçatuba city (São Paulo, Brazil), with
surgical indication of adenoidectomy. The experimental group of 30 subjects of initial period
and 6 months after the adenoidectomy and 34 subjects of control group corresponding at initial
period and after 6 months of the study. Evaluations in transversal direction were performed in
the initial and final casts two times with an interval of time of two weeks by the same operator.
The measurements analyzed were intercanine distance (ICD), intermolar distance (IMD) in the
maxillary and mandibular casts of experimental and control group. To verify the error of the
method intra operator was used the paired “T” test. In order to compare the differences
between the initial period and after 6 months; and between experimental and control group
was used two- way Analysis of Variance (ANOVA). In all of tests the significance level was
5% (p<0,05).
Results: There was not statistically significant difference between experimental and control
group for any measure and periods. There was statistically significant difference between two
periods for two groups in the three measurements ICD, IMD maxillary and IMD mandibular.
Conclusions: In the period of 6 months there was not influence of adenoids in the transversal
direction of the maxillary and mandibular in children of 3 to 8 years old.
Key-words: adenoids, respiration, dental occlusion.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1-
Material utilizado para obtenção
dos modelos de gesso.
14
Figura 2- Material utilizado para obter os dados da pesquisa. Modelos de gesso 15
superior e inferior, compasso de ponta seca e um paquímetro digital
de alta precisão.
Figura 3- Medição da distância intercaninos da maxila. 16
Figura 4- Medição da distância intermolares da maxila. 16
Figura 5- Medição da distância intercaninos da mandíbula. 16
Figura 6- Medição da distância intermolares da mandíbula. 16
Figura 7- Transferência das medidas do compasso de ponta 17
seca para o paquímetro.
Figura 8- Média dos grupos Experimental e Controle nas fases Inicial 21
e 6 meses das medidas DIC e DIM em milímetros na maxila.
Figura 9- Média dos grupos Experimental e Controle nas fases Inicial 21
e 6 meses das medidas DIC e DIM em milímetros na mandíbula.
LISTA DE TABELAS
Tabela 1-
Média, desvio- padrão das duas medições em milímetros, e teste “t”
pareado e erro de Dahlberg para avaliar o erro sistemático e o erro
casual.
18
Tabela 2-
Média e desvio- padrão dos grupos Experimental e Controle nas
fases Inicial e após 6 meses das medidas DIC e DIM em milímetros
na maxila e mandíbula.
20
Tabela 3-
Análise de variância a dois critérios (Grupo e Fase) para
comparação dos valores da medida DIC em milímetros na maxila.
22
Tabela 4-
Análise de variância a dois critérios (Grupo e Fase) para
comparação dos valores da medida DIM em milímetros na maxila.
22
Tabela 5-
Análise de variância a dois critérios (Grupo e Fase) para
comparação dos valores da medida DIC em milímetros na
mandíbula.
23
Tabela 6-
Análise de variância a dois critérios (Grupo e Fase) para
comparação dos valores da medida DIM em milímetros na
mandíbula.
23
LISTA DE ABREVIATURAS
DIC-
Distância intercaninos
DIM-
Distância intermolares
SUS-
Sistema único de saúde
Sumário
1 Introdução 7
2 Proposição 11
3 Material e método 13
4 Resultado 19
5 Discussão 24
6 Conclusão 27
Referências 31
Anexos 32
Introdução
7
Introdução
1 Introdução *
O conhecimento do desenvolvimento craniodentofacial faz-se necessário para todo
cirurgião-dentista, principalmente para o ortodontista que interage com tal processo. É
importante saber distinguir a variação normal dos efeitos aos processos anormais e/ou
patológicos e saber identificar fatores que influenciam na dinâmica da morfologia dentofacial.
Dentre esses fatores que influenciam o crescimento e desenvolvimento podemos citar os
hábitos bucais deletérios, dentre eles a respiração oral.
A respiração nasal exerce um papel na filtragem, aquecimento e umidificação do ar
inspirado.
1
Quando ocorre uma obstrução das vias aéreas superiores por patologias como rinite,
desvio de septo, hipertrofia das conchas nasais, hipertrofia da tonsila faringiana e/ou palatinas,
ocorre uma alteração no padrão respiratório de nasal para oral. A tonsila faringiana faz parte de
um conjunto de estruturas linfáticas localizada na região póstero-superior do tracto respiratório.
2
O crescimento da tonsila faringiana (tecido linfoidiano) ocorre em harmonia com o crescimento
da base do crânio e do complexo nasomaxilar, mantendo assim o espaço nasofaringiano
adequado à função respiratória. Nessa massa de tecido linfóide ocorre um aumento do
nascimento até a puberdade, fase em que começa a atrofiar-se devido aos hormônios sexuais.
3
Quando existe a hipertrofia da tonsila faringiana (anel de Waldeyer), principalmente na infância,
chamamos de adenóide.
* Normalização segundo Pediatric Dentistry (Anexo B)
8
Introdução
A correlação entre padrão respiratório e a morfologia dentofacial vem sendo estudada a mais
de um século. Segundo Linder-Aronson
4
e Rubin
5
a respiração nasal exerce um papel no
desenvolvimento dentofacial.
Trabalhos clássicos na literatura realizados em macacos por Harvold et al
6,7
observaram alterações posturais da língua, rotação postero-inferior da mandíbula e a
distância intercanino tanto da maxila quanto da mandíbula eram menores do que no grupo
controle. Tomer e Harvold
8
, em 1982, também realizaram trabalhos em macacos Reshus em
que estes eram induzidos à respiração oral por tampões de silicone e observaram uma grande
variabilidade de adaptações na oclusão entre os macacos, como mordida cruzada anterior
por alargamento do arco mandibular e diminuição do comprimento do arco maxilar, má-
oclusão de classe III, mordida aberta anterior, má-oclusão de classe II, aumento do overjet.
Trabalhos em humanos realizados por Linder-Aronson
9
, em 1974, um ano após a
adenoidectomia houve um aumento significativo (p<0,001) na distância intermolares;
Woodside e Linder-Aronson,
10
em 1979, observaram que após a adenoidectomia a maxila se
restabelecia no seu sentido transversal e Linder-Aronson et al
11
, em 1986, observaram que
após a adenoidectomia houve uma alteração no padrão de crescimento de vertical para
horizontal nas meninas, não observada nos meninos. No mesmo ano Hilton et al
12
observaram que crianças com adenóide em relação ao grupo controle tinham a distância
intermolares diminuída, estando associada à mordida cruzada posterior.
9
Introdução
Em 2002, Mattar
13
teve como resultado de sua tese de mestrado que a distância
intermolares da maxila foi menor nos respiradores orais, não havendo alterações na distância
intercaninos.
para outros autores como Gwynne-Evans e Ballard,
14
Tourné e Schweiger
15
, a
respiração oral não provocaria más-oclusões e a face adenoidiana, pois essas características
estariam determinadas geneticamente.
Em 2002, Lopatiene e Babarskas,
16
observaram que existia uma associação
significante entre o aumento do overjet, atresia da maxila, mordida aberta com a resistência
nasal. Nas maiores resistências nasais na rinomanometria estavam associadas com má-
oclusão de classe II de Angle e mordida cruzada posterior.
Daniel e Tanaka
17
, em 2004, avaliaram as dimensões transversais da face em 60
crianças respiradoras orais com oclusão normal e classe I de Angle entre 6 a 8 anos, e
observaram que não houve diferença estatisticamente significante nas dimensões
transversais da face entre os grupos e não foi encontrado correlação entre modo
respiratório bucal e mordida cruzada posterior .
Milic et al
18
, em 2005, realizaram um estudo onde compararam indivíduos
de 3 grupos, os que tinham respiração oral por hipertrofia da tonsila faringiana, os
indivíduos que tinham 5 anos de adenoidectomia e os que realizaram adenoidectomia
associada com tratamento ortodôntico e observaram que o grupo apenas da
adenoidectomia teve um aumento significante na largura da maxila na região anterior
mas apresentavam mais mordidas cruzadas (24%) do que o grupo com respiração
10
Introdução
oral (14%), já o terceiro grupo apresentou uma melhora significante das mordidas
cruzadas e do modo respiratório.
Zettergren-Wijk et al
19
em 2006, observaram mudanças estatisticamente
significantes na morfologia dentofacial em crianças com média de idade de 5,8, após
realizarem adeno/tonsilectomia . Após 5 anos não houve diferenças estatisticamente
significantes entre os grupos e assim concluindo que se diagnosticada e tratada em
estágios iniciais, há possibilidade da quase completa normalização dentofacial.
Os estudos na literatura pertinente a esse assunto indicam de maneira geral, que a
alteração na função respiratória, principalmente na fase de crescimento facial, poderia
causar alterações no complexo dentofacial provocando alterações musculares e esqueléticas
no sentido sagital, vertical e transversal. Esses resultados devem ser interpretados com
reservas, pois são necessários critérios mais precisos para estabelecer uma relação concreta
de causa e efeito entre modo respiratório e desenvolvimento dentofacial.
Frente aos dados inconclusivos a respeito desta correlação motivou-se a realização
deste trabalho a fim de tentar buscar maiores esclarecimentos sobre esse assunto.
Proposição
12
Proposição
2
Proposição
Esse trabalho tem como objetivo avaliar se há correlação entre função respiratória e alterações
no sentido transversal dos maxilares em crianças entre 3 a 8 anos com hipertrofia da tonsila
faringiana com indicação cirúrgica. A hipótese nula a ser testada é a igualdade das deformidades
dentofaciais no sentido transversal em pacientes com obstrução nasal submetidos à
adenoidectomia e em pacientes sem influência da cirurgia.
.
Material e Método
13
Material e Método
3 Material e Método
O material consta de 64 pares de modelos estudo de crianças de ambos os sexos incluídas
no Projeto Mutirão do SUS da cidade de Araçatuba (projeto de assistência às crianças com
obstrução nasal) com indicação cirúrgica, sendo 30 do grupo experimental correspondentes ao
período inicial e 6 meses após a adenoidectomia e 34 do grupo controle correspondentes ao
período inicial e após 6 meses da pesquisa. A faixa etária das crianças era de 3 a 8 anos. Ressalta-
se que a indicação da remoção cirúrgica da adenóide foi exclusivamente baseada nas necessidades
otorrinolaringológicas e executadas sob a coordenação do médico otorrinolaringologista, na Santa
Casa de Araçatuba. As crianças foram moldadas com material hidrocolóide irreversível (alginato)
da marca Jeltrate® e foram obtidas registros de cera, em oclusão cêntrica para o correto
posicionamento entre maxila e mandíbula. As moldagens foram vazadas com gesso pedra da
marca Pedra-Rio® com o auxílio de uma balança de precisão seguindo as instruções do fabricante
( Figura1 ).
14
Material e método
Figura1 . Material utilizado para obtenção
dos modelos de gesso.
Uma vez os modelos obtidos, foram realizadas avaliações transversais com auxílio de um
compasso de ponta seca da marca Dentaurum®-Alemanha, referência 030-395-00 e lote número
45585 e depois transferida para um paquímetro digital da marca Mitutoyo®-(Suzano/SP) com
capacidade de 150 mm, resolução de 0,01mm, com código 500-144 e número de série 0018389
(Figura 2), tanto nos modelos iniciais quanto nos finais em dois tempos com intervalo de uma
semana por uma examinadora (Figura 2). As medidas analisadas foram às distâncias intercaninos
(DIC) e intremolares (DIM) superiores e inferiores do grupo experimental e do controle.
15
Material e método
Como referência, foi tomada a medida da ponta de cúspide do canino decíduo, a ponta de cúspide
do seu homólogo, e a ponta da cúspide mésio-vestibular dos primeiros molares permanentes ou
ponta de cúspide disto-vestibular dos segundos molares decíduos até seus homólogos (Figuras 3-
7). Uma vez obtidas as medidas, essas foram tabuladas no software Microsoft Office Excel®
2003 e comparadas as diferenças entre as fases inicial e 6 meses dos grupos experimental e
controle e a comparação entre os 2 grupos .
Figura 2. Material utilizado para obter os dados da pesquisa. Modelos de gesso
superior e inferior, compasso de ponta seca e um paquímetro digital
de alta precisão.
16
Material e método
Figura 3. Medição da distância intercaninos Figura 4. Medição da distância intermolares
da maxila. da maxila.
Figura 5. Medição da distância intercaninos Figura 6. Medição da distância intermolares
da mandíbula. da mandíbula.
17
Material e método
Figura 7. Transferência das medidas do compasso de ponta
seca para o paquímetro.
Para verificar o erro sistemático intra-examinador foi utilizado o teste “t” pareado. Na
determinação do erro casual utilizou-se o cálculo de erro proposto por Dahlberg
20
.
n
erro
d
2
2
=
onde, d = diferença entre 1
a
. e 2
a
. medições
n = número de repetições
Os resultados das avaliações do erro sistemático, avaliado pelo teste “t” pareado, e do erro
casual medido pela fórmula de Dahlberg estão mostrados na Tabela 1.
18
Material e método
Tabela 1. Média, desvio- padrão das duas medições em milímetros, e teste “t” pareado e erro de
Dahlberg para avaliar o erro sistemático e o erro casual.
Fase medida
1a. Medição 2a. Medição
t p
Erro
média dp média dp
Inicial
DIC max 29,48 3,66 29,58 3,72 1,164 0,253 ns 0,35
DIM max 46,77 4,22 46,76 4,22 0,098 0,923 ns 0,26
DIC mand 24,21 2,81 24,29 2,87 1,023 0,314 ns 0,29
DIM mand 42,13 2,90 42,20 3,01 0,943 0,353 ns 0,29
Final
DIC max 29,94 3,83 30,09 3,96 2,011 0,053 ns 0,33
DIM max 48,05 3,98 48,00 3,92 1,019 0,316 ns 0,21
DIC mand 24,51 2,91 24,68 2,92 1,404 0,170 ns 0,47
DIM mand 43,12 2,90 43,15 3,07 0,459 0,650
ns 0,29
ns – diferença estatisticamente não significante
Resultados
19
Resultados
4 Resultados
Os dados foram apresentados em tabelas e gráficos contendo valores de média e desvio
padrão.
Para comparar as diferenças entre as fases inicial e 6 meses, e os grupos experimental e
controle, utilizou-se Análise de Variância (ANOVA) a dois critérios modelo fixo. Em todos os
testes adotou-se nível de significância de 5% (p<0,05).
21
Os testes foram executados no programa Statistica for Windows v. 5.1 (StatSoft Inc.,
USA).
Os resultados obtidos no início e após 6 meses no grupo experimental e no grupo controle
estão representados na Tabela 2 e nas Figuras 8 e 9. Os resultados entre grupo controle e grupo
experimental no início e após 6 meses das DIC, DIM da maxila e mandíbula estão representados
nas Tabelas 3, 4, 5 e 6.
Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos para nenhuma medida
em nenhuma das fases.
Houve diferença estatisticamente significante entre as 2 fases para os dois grupos em 3
medidas,DIC e DIM maxila e DIM mandíbula. A medida DIC mandíbula não deu diferença entre
as fases. Em todas as medidas a tendência foi de aumento das medidas entre a fase inicial e após
6 meses.
20
Resultados
Tabela 2. Média e desvio- padrão dos grupos Experimental e Controle nas fases Inicial e após 6
meses das medidas DIC e DIM em milímetros na maxila e mandíbula.
Local Medida
Experimental Controle
Inicial 6 meses Inicial 6 meses
média dp média dp média dp média dp
Max.
DIC 29,32 4,27 29,89 4,75 29,62 3,16 29,97 2,95
DIM 46,22 4,64 47,49 4,39 47,26 3,88 48,54 3,64
Mand.
DIC 25,02 3,21 25,26 3,54 23,50 2,26 23,85 2,10
DIM 42,27 3,32 43,11 3,23 42,02 2,57 43,12 2,68
21
Resultados
Figura. 8 – Média dos grupos Experimental e Controle nas fases Inicial e 6 meses das
medidas DIC e DIM em milímetros na maxila.
Maxila
20
25
30
35
40
45
50
Inicial 6 meses
mm
Exp. DIC
Exp. DIM
Contr. DIC
Contr. DIM
Figura 9. Média dos grupos Experimental e Controle nas fases Inicial e 6 meses das medidas DIC
e DIM em milímetros na mandíbula.
Mandíbula
20
25
30
35
40
45
50
Inicial 6 meses
mm
Exp. DIC
Exp. DIM
Contr. DIC
Contr. DIM
22
Resultados
Tabela 3. Análise de variância a dois critérios (Grupo e Fase) para comparação dos valores
da medida DIC em milímetros na maxila.
Efeito
GL QM GL QM
F p
efeito efeito erro erro
Grupo 1 0,561 30 28,739 0,020 0,890
ns
Fase 1 3,406 30 0,267 12,777 0,001*
Interação 1 0,197 30 0,267 0,738 0,397
ns
ns – diferença estatisticamente não significante
* - diferença estatisticamente significante (p<0,05)
Tabela 4. Análise de variância a dois critérios (Grupo e Fase) para comparação dos valores da
medida DIM em milímetros na maxila.
Efeito
GL QM GL QM
F p
efeito efeito erro erro
Grupo 1 17,458 30 31,925 0,547 0,465
ns
Fase 1 26,032 30 2,250 11,568 0,002*
Interação 1 0,000 30 2,250 0,000 0,997 ns
ns – diferença estatisticamente não significante
* - diferença estatisticamente significante (p<0,05)
23
Resultados
Tabela 5. Análise de variância a dois critérios (Grupo e Fase) para comparação dos valores
da medida DIC em milímetros na mandíbula.
Efeito
GL QM GL QM
F p
efeito efeito erro erro
Grupo 1 34,240 30 15,365 2,229 0,146 ns
Fase 1 1,421 30 0,378 3,756 0,062 ns
Interação 1 0,052 30 0,378 0,138 0,713 ns
ns – diferença estatisticamente não significante
* - diferença estatisticamente significante (p<0,05)
Tabela 6. Análise de variância a dois critérios (Grupo e Fase) para comparação dos valores
da medida DIM em milímetros na mandíbula.
Efeito
GL QM GL QM
F p
efeito efeito erro erro
Grupo 1 0,230 30 16,421 0,014 0,907 ns
Fase 1 15,146 30 0,943 16,056 <0,001*
Interação 1 0,259 30 0,943 0,275 0,604 ns
ns – diferença estatisticamente não significante
* - diferença estatisticamente significante (p<0,05)
Discussão
24
Discussão
5 Discussão
Os resultados deste estudo diferem da maioria dos estudos já existentes na literatura sobre
este assunto. Isto pode ser devido a sérios fatores como: causa da obstrução nasal, faixa etária da
amostra, tempo do estudo e critérios de inclusão da amostra.
Em trabalhos realizados com respiradores orais crônicos a maioria dos resultados observados
foram alterações no crescimento facial e alterações dento alveolares como presença de mordida
cruzada posterior,
7, 8, 22, 23, 24, 25
palato atrésico,
7, 22, 23, 24
mordida aberta anterior,
7, 8, 15
má-oclusão
de classe II divisão 1.
7, 8, 25, 26, 27
Entretanto estes resultados devem ser considerados com certo
grau de reserva, pois, em alguns deles a causa da obstrução nasal não era apenas a adenóide
19, 23
como foi neste estudo e existiam juntamente com a respiração oral hábitos deletérios como
chupeta e mamadeira.
24
Em trabalhos clássicos com macacos Reshus também encontraram alterações dentárias, fato
que devemos tomar algumas reservas. Não ocorre obliteração nasal total no ser humano e a
anatomia da nasofaringe e orofaringe do macaco diferem do ser humano
25
.
Um outro fator que podemos sugerir é a idade precoce (3 a 8 anos) das crianças deste
estudo. Podemos sugerir que estas crianças ainda não estavam na fase de grandes alterações
dentárias e consequentemente não sofreriam grandes alterações do meio ambiente
17
já que
25
Discussão
todas as crianças estavam na dentição decídua e mista no primeiro período transitório; este fato
também pode justificar o porque do aumento das distancias intercaninos e intermolares neste
período de 6 meses uma vez que neste período ocorre o crescimento transversal das bases
ósseas.
28, 29
Já em relação ao tempo de estudo do atual trabalho foi de 6meses após a adenoidectomia
frente a trabalhos de Linder-Aronson,
9
Linder-Aronson et al
11
de 1 a 5 anos após a
adenoidectomia. Nos trabalhos clássicos de Linder-Aronson
9
eles observaram uma melhora
estatisticamente significante na relação transversal na região de molares após a adenoidectomia, o
que não ocorreu neste estudo, onde não houve diferença estatisticamente significante entre os
grupos controle e experimental. Isto pode ser devido ao fato que nos trabalhos anteriores
comparavam respiradores orais com nasais, enquanto este trabalho realizou uma comparação entre
respiradores orais justificando assim o tempo de 6 meses, podendo assim influenciar nos
resultados.
13
Quando houve uma comparação entre respiradores bucais com indivíduos que
realizaram a adenoidectomia, não houve diferenças estatisticamente significantes em relação à
largura posterior da maxila, fato que só foi observado quando houve uma associação entre
adenoidectomia e tratamento ortodôntico, observado no trabalho de Milic et al
18
em 2005.
Existem trabalhos recentes como o de Daniel e Tanaka
17
2004 onde observaram que não
havia diferença na relação transversal (esquelética e dentária) entre respiradores orais e nasais.
28
26
Discussão
Outro fator que poderia influenciar nos resultados seria o critério de inclusão da amostra. Neste
artigo o critério de diagnóstico para avaliar o tipo de respiração das crianças foi por meio de uma
avaliação otorrinolaringológica feita por médicos participantes do Projeto Mutirão. Esta avaliação
consistiu em anamnese, história médica, oroscopia anterior e radiografia cavum. Em alguns
artigos em que os resultados diferem deste, a avaliação do modo respiratório era subjetivo,
em que a simples falta de selamento labial era considerado respirador oral
22, 23, 30
ou por análise
em telerradiografias em norma lateral.
31, 32
Existem autores,
23,
33, 34
que consideram a análise em radiografias um método de
diagnóstico eficiente para analisar a presença ou não da hipertrofia da tonsila faringiana.
Cohen et al
35
observaram que a imagem radiográfica do tamanho da adenóide e da obstrução
nasofaringeana se aproxima das dimensões reais entre 85% a 88% dos casos, mas existem
autores
36, 37, 38
que defendem que exames mais específicos como tomografia e endoscopia
faringeana são exames melhores do que os por imagem que não quantificam o sintoma.
O resultado obtido que mostra que não houve diferença estatisticamente significante após 6
meses entre os grupos experimental e controle corroborando com o que se propôs observar nesta
pesquisa. No entanto sugerimos a necessidade de realizar estudos longitudinais, com a
metodologia semelhante a este estudo, principalmente em relação ao grupo controle, e assim
diminuir a possibilidade de afirmar os efeitos craniodentofaciais reais de uma obstrução nasal.
Conclusão
27
Conclusão
6 Conclusão
Frente aos resultados, concluímos que no período de 6 meses em crianças entre a faixa
etária de 3-8 anos com hipertrofia da tonsila faringiana com indicação cirúrgica não houve
alterações transversais estatisticamente significantes entre os grupos em nenhuma da fases, sendo
apenas diferentes algumas medidas como DIC e DIM maxila e DIM mandíbula entre as fases nos
2 grupos. A tendência destas medidas foi um aumento da fase inicial para a fase após 6 meses que
pode ser explicado pela fase de crescimento destas crianças .
Referências
28
Referências
Referências*
1. Almeida WLC, Moura MPC. Fisiologia Naso-sinusal. In: Stamm AC. Microcirurgia naso-
sinusal.Rio de Janeiro: Revinter; 1994:
2. Subtleny JD. Effect of diseases of tonsils and adenoids on dentofacial morphology. Amn of
Otol, Rhinol Laryngol. 1975: 84:50-4.
3. Gonçalves M, Heiter Neto F, Gonçalves A, Almeida SM. Avaliação radiográfica da cavidade
nasofaringea em indivíduos com idades entre quarto e dezoito anos.Rev Odontol Univ São Paulo.
1996; 10:1-7.
4. Linder-Aronson S. Respiratory function in relation to facial morphology and the dentition. Br J
Orthod. 1979; 6: 59-71.
5. Rubin RM. The orthodontist’s responsibility in preventing facial deformity. In: McNamara JA;
Nasorespiratory function and craniofacial growth. Arbor: Center for Human Growth and
development; 1979.
6. Harvold EP, Vargervick K, Chierici G. Primate experiments on oral sensation and dental
malocclusions. Am J Orthod. 1973; 63: 494-508.
7. Harvold EP, Tomer BS, Vargervick K, Chierici G. Primate experiments on oral respiration.
Am J Orthod. 1981; 79: 359-72.
8. Tomer BS, Harvold EP. Primate experiments on mandibular grow direction. Am J Orthod .
1982; 82: 114-119 .
9. Linder-Aronson S. Effects of adenoidectomy on dentition and nasopharynx. Am J Orthod .
1974; 65: 1-15.
* Normalização segundo Pediatric Dentistry (Anexo B)
29
Referências
10. Woodside DG, Linder-Aronson S. The channelization of upper and lower anterior face heights
compared to population standard in males between ages 6 to 20 years. Eur J Orthod. 19791: 25-
40.
11. Linder-Aronson, Woodside DG, Lundstrom A. Mandibular growth direction following
adenoidectomy. Am J Orthod. 1986; 89: 273-284.
12. Hilton VA; Warren DM; Hairfield WM Upper airway pressures during breathing: a
comparison of normal and nasally incompetent subjects with modeling studies. Am J Orthod.
1986; 89: 492-98.
13. .Mattar SEM. Padrão esquelético e características oclusais de crianças respiradoras bucais e
nasais[ dissertação ]. Ribeirão Preto: Universidade de São Paulo; 2002.
14. Gwynne-Evans E. Discussion on the mouth-breather. Proc R Soc Med. 1959; 51: 279-285.
15. Tourné LPM, SchweigerJ. Immediate postural responses to total nasal obstruction. Am J
OrthoDentofacial Orthop. 1996; 110: 606-11.
16. Lopatiene K, Babarskas A. Malocclusion and upper airway obstruction. Medicina (Kaunas).
2002; 38: 277-283.
17. Daniel RF, Tanaka O, Essenfelder LRC. Estudo das dimensões tranversais da face, em
telerradiografias póstero-anteriores em indivíduos respiradores bucais com oclusão normal e má
oclusão Classe I de Angle. Rev Denl Press Ortodon Ortopedi Facial. 2004; 9: 27-37.
18. Milic JD, Nikolic P, Novakovic S. Effects of adenoidectomy and immediate orthodonthic
treatment on jaw relations and naso-respiratory rehabilitation. Vojnosanit Pregl. 2005; 62: 119-
124.
19. Zettergren-Wilk L, Foresberg CM, Linder-Aronson S. Changes in dentofacial morphology
after adeno-/tonsillectomy in young children with obstructive sleep apnoea – a 5 – year follow-up
study. Eur Orthod. 2006; 28: 319-26.
20. Houston WJB. The analysis of errors in orthodontic measurements. Am. J. Orthod. 1983; 83:
382-90.
30
Referências
21. ZAR J.H. Biostatistical analysis. 3
rd
ed. Upper Saddle Rew: Prentice-Hall, 1996.
22. Pinto CC.M, Henrique JFC, Pizan A, Freitas MR, Pinto AS. Estudo radiográfico e de modelos
para a avaliação de alterações dentofaciais em função da redução do espaço nasofaringeano em
jovens brasileiros, leucodermas de 8 a 14 anos de idade. Ortodontia. 1993; 26: 57-74 .
23. Oulis CJ, Vadiakas GP, EkonomidesJ, Dratsa J. The effect of hypertrophic adenoids and
tonsils on the development of posterior crossbite and oral habits. Clin Pediatr Dent. 1994; 18:197-
201.
24. Motonaga SM, Berte LC, Lima WTA. Resiração bucal: Causas e alterações no sistema
estomatognático.Rev Bras de Otorrinolaringol. 2000; 66:373-79.
25. Sabatoski CV, Maruo H, Camargo ES, Oliveira JHG. Estudo comparativo de dimensões
craniofaciais verticais e horizontais entre crianças respiradoras bucais e nasais. J Bras Ortodon
Ortop Facial. 2002; 7: 246-257.
26. Manganello LCS, Cappellette M. Tratamento cirúrgico de pacientes com palato ogival e com
obstrução nasal. Rev Assoc Paul Cir Dent. 1996; 50: 79-81.
27. Fujiki PDT, Rossato C. Influência da hipertrofia adenoideana no crescimento e
desenvolvimento craniodentofacial. Ortodontia. 1999; 32: 70-79.
28. Proffit WR, Fields Júnior HW. Ortodontia Contemporânea. . 3
rd
ed Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan; 2002.
29. Dinelli .CS. Mudanças dimensionais dos arcos dentários em crianças entre 3 a 6 anos.
[dissertação]. Araraquara: Universidade Estadual Paulista; 2002.
30. Tarvonen PL, Koshi, K. Craniofacial skeleton of 7-year-old children with enlarged adenoids.
Am J Orthod .Dentofac.Orthop.1987; 91:300-4.
31. Santos-Pinto A, Paulin RF, Melo AC.M, Martins LP. A influência da redução do espaço
nasofaringeano na morfologia facial de pré-adolescentes. Rev Dent Press Ortodon Ortoped Facial
2004; 9: 19-26.
32. Lessa FCR, Enoki C, Feres MFN, Valera FCP, Lima WTA, Matsumoto MAN. Influência do
padrão respiratório na morfologia craniofacial. Rev Bras Otorrinolaringol. 2005; 71: 156-60.
33. Wormald PJ, Prescott CA. Adenoids: comparison of radiological assessment methods with
clinical and endoscopic finding. J Laryngol Otol. 1992; 106: 342-344.
31
Referências
34. Araújo Neto AS, Queiroz SM, Baracat ECE, Pereira IMR. Avaliação radiográfica da
adenóide em crianças: métodos de mensuração e parâmetros de normalidade. Radiol Bras. 2004;
37:445-448.
35. Cohen LM, Koltai PJ, Scott JR. Lateral cervical radiographs and adenoid size: do they
correlate? Ear Nose Throat J. 1992; 71: 638-642.
36. Ianni Filho D, Ravelli DB, Loffredo LCM, Gandini Júnior LG. Comparação entre endoscopia
nasofaringeana e telerradiografia cefalométrica lateral no diagnóstico da obstrução do espaço
aéreo nasofaringeano. Rev. Dent Press Ortodon Ortopedi Facial. 2003; 8: 95-100.
37. Lourenço EA, Lopev KC, Pontes Júnior A, Oliveira MH, Umemura A, Vargas AL. Estudo
comparativo radiológico e nasofibroscópico do volume adenoideano em crianças respiradoras
orais. Rev Bras.Otorrinolaringol . 2005; 71:23-8.
38. Roithmann R Avaliação da função respiratória nasal. In: Miniti A, Bento RF, Butugan O.
Otorrinolaringologia: Clínica e cirúrgica. 2 ed. São Paulo: Atheneu; 2000:640-54.
Anexos
Anexo A
COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA – CEP
(Resolução nº 01 de 13/06/98 – CNS)
TERMO DE CONSENTIMENTO ESCLARECIDO
I – DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE OU RESPONSÁVEL LEGAL
1. Nome do Paciente:
Documento de Identidade nº
Sexo:
Data de Nascimento:
Endereço:
Cidade:
U.F.
Telefone:
CEP:
1. Responsável Legal:
Documento de Identidade nº
Sexo:
Data de Nascimento:
Endereço:
Cidade: U.F.
Natureza (grau de parentesco, tutor, curador, etc.):
II – DADOS SOBRE A PESQUISA CIENTÍFICA
1. Título do protocolo de pesquisa:
2. Pesquisador responsável:
Cargo/função: Inscr.Cons.Regional: Unidade ou Departamento do Solicitante:
3.
A
valiação do risco da pesquisa: (probabilidade de que o indivíduo sofra algum dano como
consequência imediata ou tardia do estudo).
SEM RISCO RISCO MÍNIMO RISCO MÉDIO RISCO MAIOR
4. Justificativa e os objetivos da pesquisa (explicitar):
5. Procedimentos que serão utilizados e propósitos, incluindo a identificação dos
procedimentos que são experimentais: (explicitar)
6. Desconfortos e riscos esperados: (explicitar)
7. Benefícios que poderão ser obtidos: (explicitar)
8. Procedimentos alternativos que possam ser vantajosos para o indivíduo: (explicitar)
9. Duração da pesquisa:
10. Aprovação do Protocolo de pesquisa pelo comitê de ética para análise de projetos de
pesquisa em / /
III - EXPLICAÇÕES DO PESQUISADOR AO PACIENTE OU SEU REPRESENTANTE
LEGAL
1. Recebi esclarecimentos sobre a garantia de resposta a qualquer pergunta, a qualquer dúvida
acerca dos procedimentos, riscos, benefícios e outros assuntos relacionados com a pesquisa e o
tratamento do indivíduo.
2. Recebi esclarecimentos sobre a liberdade de retirar meu consentimento a qualquer momento e
deixar de participar no estudo, sem que isto traga prejuízo à continuação de meu tratamento.
3. Recebi esclarecimento sobre compromisso de que minha identificação se manterá
confidencial tanto quanto a informação relacionada com a minha privacidade.
4. Recebi esclarecimento sobre a disposição e o compromisso de receber informações obtidas
durante o estudo, quando solicitada, ainda que possa afetar minha vontade em continuar
participando da pesquisa.
5. Recebi esclarecimento sobre a disponibilidade de assistência no caso de complicações e danos
decorrentes da pesquisa.
Observações complementares.
IV – CONSENTIMENTO PÓS-ESCLARECIDO
Declaro que, após ter sido convenientemente esclarecido (a) pelo pesquisador,
conforme registro nos ítens 1 a 6 do inciso III, consinto em participar, na qualidade de
paciente, do Projeto de Pesquisa referido no inciso II.
________________________________ Local, / / .
Assinatura
____________________________________
Testemunha
Nome .....:
Endereço.:
Telefone .:
R.G. .......:
Anexo B
Home | Current Issue | Past Issues | Submissions | Subscribe | Contact | Dental
Home
Current Issue
Past Issues
Submissions
Subscribe
Contact
Dental Links
Manuscript submission - Instructions to Authors.
Please submit two laser printed copies of manuscript and two copies of each
table or figure (including photos).
Authors are encouraged to provide one copy of the manuscript, tables, figures,
photos and slides on a CD. Such documents should be in Microsoft Word &
Excel format. Scanned photos and slides may be in *.gif, *.jpg or *.tiff format.
Please send the completed manuscript via courier to ensure prompt tracking
and delivery.
Online submission:
Online submissions are accepted. Please send them to:
Make sure you receive confirmation from the editor.
However, we encourage you to submit the printed version of your manuscript
to accelerate the review process
Address:
Dr. Marc Saadia
Editor-in-Chief
Journal of Clinical Pediatric Dentistry
Prado Sur 290
Lomas de Chapultepec
Mexico 11000 D.F.
Mexico
E-mail:
Telephone:
(525) 55540-1966
Authors should include a cover letter providing their address, telephone and fax
numbers and e-mail address. Authors' names should appear only in the cover
letter and not on the manuscript or any illustrative material.
The editors will consider only articles that are submitted exclusively to JCPD.
Manuscript type:
Most manuscripts fall into one of the following JCPD sections:
* Clinical Articles
* Clinical Research for a better Practice
* Pediatric Hospital Dentistry
* Pediatric Case studies
* Pediatric Oral Pathology
* Pediatric Dental Public Health
* Practice Management.
* Dento Facial Orthopedics and Orthodontics
Title page
The title page should include authors' full names and academic degrees,
department and institutional affiliations of each author. The people listed as
authors should be those who contributed significantly and creatively to the
study and to the manuscript preparation. The list of authors with their degrees
and affiliations must be limited to six names; additional contributors may be
listed in acknowledgments.
One author (corresponding author) must be designated as the correspondent,
with complete address, business telephone number, fax number, and e-mail
address. The corresponding author is responsible for communicating with the
Editorial Office and all other co-authors.
Abstract - Each manuscript must include a short abstract (200 words or less)
that should clearly identify the potential clinical significance of the content. The
abstract must contain the following headings. Objective(s), study design,
results and conclusion(s).A list of key words must be included at the end of the
abstract.
Illustrations - As many as six figures - charts, graphs or photographs - are
welcome, along with a maximum of six tables. Exceptions apply. Tables and
figures should not repeat the text. 35mm photographic slides or photographs of
histologic slides and radiographs may be submitted.
In some cases color illustrations will be necessary to enhance the manuscript
quality.
The cost of color illustrations must be borne by the author(s). After final
acceptance the publisher will contact authors with pricing information and
instructions for payment.
Manuscript style:
Basic style requirements. The foundation of JCPD style is the most recent
edition of The Associated Press Stylebook and Libel Manual. The style for
references and scientific information is drawn from the most recent edition of
the American Medical Association Manual of Style. References. Cite all
published references in the text and number them consecutively.
Personal communications and unpublished data should not be
numbered, but should be cited in the text as follows:
(G.E. White, written communication, April, 2005).
Citations in the reference list should follow this basic style:
Periodical: 1. Abram A. The importance of the first permanent molar in
hypoplasia diagnosis. J Clin Pediatr Dent 21: 35-54, 1997.
Book: 2. Saadia M. and Ahlin J.H. Dento Facial Orthopedics for the Growing
Child. Ed. Espax, Barcelona; 35-42, 2000
Review and editing process:
Peer review: Articles in JCPD are subject to a peer review process. Reviewers
keep their critiques strictly confidential. Because the reviewers volunteer their
time, reviews may take from four to eight weeks to complete.
Decision: Once the reviewers have completed their critiques, the editor
examines their comments.
Disposition: accept, accept with minor revisions, revise and resubmit or
reject.
Editing: JCPD reserves the right to edit manuscripts to ensure conciseness,
clarity and stylistic consistency and to fit articles to available space. Authors
should send with their printed copy a copyright transfer statement and
a conflict of interest form to be signed by each author.
Authors' responsibilities:
Copyright transfer:
JCPD holds the copyright for all editorial content published in the journal. A
statement of copyright transfer, duly signed by all the authors and co-authors,
must be submitted upon notification of acceptance for publication. All accepted
manuscripts and their accompanying illustrations become the permanent
property of JCPD, and may not be published elsewhere in full or in part, in print
or electronically, without written permission from JCPD.
Reprint permission:
If the manuscript contains any material, either text or illustrations, that is
reproduced from a published source, the author is responsible for obtaining
written permission from the publisher of that source work - or the person or
agency holding the copyright, if not the publisher - to reproduce the material in
JCPD. JCPD cannot reproduce such material without written permission. The
author is responsible to provide a copy of the permission letter and provide
JCPD with complete citation information for the reproduced material.
Consent forms:
Any patient who is clearly identified in the article (either in text or in
photographs) must sign a form indicating his or her consent to be thus depicted
in the article. In case of children under legally permissible age the form should
be signed by the legal Guardian/Parent. This form must be submitted with the
manuscript.
Disclosure:
You must disclose for each author any financial, economic or professional
interests that may influence positions presented in the article. The conflict of
interest statement should be signed and submitted. The statement must be
signed by each author and submitted with the manuscript. Manuscripts
submitted without the form will not be reviewed until JCPD receives the signed
statement.
Author's reprints and complimentary copies:
On publication, each article's primary author will receive 1 complimentary copy
of the article. In addition, he or she will receive two complimentary copies of
the JCPD issue containing the article. Before publication, the author will have
an opportunity to order additional reprints at a special prepublication discount
This must be placed eight weeks after despatch of the manuscript acceptance
letter.
Submission checklist:
Before submitting a manuscript, authors should make sure they have
completed all the necessary steps:
* Enclose 2 laser printed copies of the manuscript and each table or figure,
computer disk(s), retaining a copy of each.
* Enclose a copyright transfer statement and a conflict of interest form signed
by each author.
* Check all references for accuracy, correct format and completeness.
* Ensure that the manuscript has an abstract and acknowledgments (if
applicable).
* Provide complete information - address, phone and fax numbers, e-mail
address - for the corresponding author.
(Journal of Clinical Pediatric Dentistry - Journal of Pedodontics Inc.)
Copyright © & copy; Journal of Pedodontics, Inc. Reproduction or
republication is strictly prohibited without prior written permission. All
rights reserved. See Terms & Conditions of Use for further legal
information.
This page was revised summer 2007.
Livros Grátis
( http://www.livrosgratis.com.br )
Milhares de Livros para Download:
Baixar livros de Administração
Baixar livros de Agronomia
Baixar livros de Arquitetura
Baixar livros de Artes
Baixar livros de Astronomia
Baixar livros de Biologia Geral
Baixar livros de Ciência da Computação
Baixar livros de Ciência da Informação
Baixar livros de Ciência Política
Baixar livros de Ciências da Saúde
Baixar livros de Comunicação
Baixar livros do Conselho Nacional de Educação - CNE
Baixar livros de Defesa civil
Baixar livros de Direito
Baixar livros de Direitos humanos
Baixar livros de Economia
Baixar livros de Economia Doméstica
Baixar livros de Educação
Baixar livros de Educação - Trânsito
Baixar livros de Educação Física
Baixar livros de Engenharia Aeroespacial
Baixar livros de Farmácia
Baixar livros de Filosofia
Baixar livros de Física
Baixar livros de Geociências
Baixar livros de Geografia
Baixar livros de História
Baixar livros de Línguas
Baixar livros de Literatura
Baixar livros de Literatura de Cordel
Baixar livros de Literatura Infantil
Baixar livros de Matemática
Baixar livros de Medicina
Baixar livros de Medicina Veterinária
Baixar livros de Meio Ambiente
Baixar livros de Meteorologia
Baixar Monografias e TCC
Baixar livros Multidisciplinar
Baixar livros de Música
Baixar livros de Psicologia
Baixar livros de Química
Baixar livros de Saúde Coletiva
Baixar livros de Serviço Social
Baixar livros de Sociologia
Baixar livros de Teologia
Baixar livros de Trabalho
Baixar livros de Turismo