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Tabela 4 – MERCOSUL: área, produção e produtividade – 1995/2005
Área (milhões de hectares) Produção (milhões de toneladas) Produtividade (kg/hectare)
Ano
Argent. Brasil Parag. Urug. Argent. Brasil Parag. Urug. Argent. Brasil Parag. Urug.
1995 0,18 4,37 0,05 0,15 0,93 11,23 0,14 0,81 5.031 2.567 2.839 5.510
1996 0,19 3,25 0,04 0,15 0,99 8,64 0,13 0,98 5.103 2.657 3.010 6.468
1997 0,22 3,06 0,04 0,15 1,21 8,35 0,14 1,03 5.370 2.731 3.496 6.584
1998 0,21 3,06 0,02 0,17 1,01 7,72 0,08 0,86 4.776 2.520 3.879 5.086
1999 0,29 3,81 0,03 0,21 1,66 11,71 0,13 1,33 5.734 3.071 4.613 6.383
2000 0,19 3,66 0,03 0,19 0,90 11,09 0,10 1,21 4.780 3.034 3.849 6.384
2001 0,15 3,14 0,03 0,15 0,86 10,18 0,11 1,03 5.698 3.241 3.980 6.704
2002 0,12 3,15 0,03 0,16 0,71 10,46 0,11 0,94 5.746 2.324 3.884 5.863
2003 0,13 3,15 0,03 0,19 0,72 10,20 0,11 1,25 5.400 3.238 3.818 6.579
2004 0,14 3,65 0,03 0,20 0,83 12,81 0,12 1,05 5.550 3.510 3.856 6.560
2005 0,14 3,77 0,03 0,19 1,03 13,14 0,10 1,26 5.436 3.397 3.879 6.492
FONTE: MAPA (2006); USDA (2006); FAO (2006); IRGA (2006).
Uruguai e Argentina, com dificuldades de expandirem suas exportações para
outros países, colocam seus excedentes no mercado brasileiro. Esses excedentes
na safra 2004/2005, alcançaram um total de um milhão de toneladas (Tabela 5),
gerando estoques elevados no país e, conseqüentemente, no MERCOSUL.
Os excedentes de produção não absorvíveis pelo mercado brasileiro
contribuem para uma indesejável queda nos preços e na rentabilidade e
sustentabilidade do setor produtivo de arroz na região Sul do Brasil.
Tabela 5 – Produção, consumo, exportação e importação – MERCOSUL (milhões toneladas) –
2005
Brasil Argentina Uruguai Total
Produção 13,14 1,03 1,26 15,43
Consumo 13,64 0,68 0,61 14,93
Exportação 0,00 0,35 0,65 1,00
Importação 0,50 0,00 0,00 0,50
Fonte: IRGA (2006); USDA (2006).
3.3 O ARROZ NO BRASIL
O arroz é uma das mais importantes culturas anuais produzidas no Brasil,
significando cerca de 15% a 20% do total de grãos colhidos no país. Difundido
largamente no país, o arroz é cultivado praticamente em todos os Estados e
consumido por todas as classes sociais, principalmente pelas de mais baixa renda.