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ELAINE VIVIAN OLIVA
COMPOSIÇÃO QUÍMICA E PRODUTIVIDADE DE PROCEDÊNCIAS
E PROGÊNIES DE ERVA-MATE (Ilex paraguariensis St. Hil.)
CULTIVADAS EM LATOSSOLO VERMELHO DISTRÓFICO NO
MUNICÍPIO DE IVAÍ – PR
Dissertação apresentada como requisito
parcial à obtenção do grau de Mestre, Curso
de Pós-Graduação em Agronomia, área de
concentração em Ciência do Solo, do
Departamento de Solos e Engenharia
Agrícola, Setor de Ciências Agrárias,
Universidade Federal do Paraná.
Orientador: Dr. Carlos Bruno Reissmann
Co-orientadora: Dra. Celina Wisniewski
Co-orientador: Dr. Sergio Gaiad
CURITIBA
2007
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ii
“Nunca considere o estudo como uma
obrigação, mas sim como uma oportunidade
invejável de aprender sobre a influência libertadora
da beleza no domínio do espírito, para seu prazer
pessoal e para o proveito da comunidade à qual
pertencerá seu trabalho futuro”.
Albert Einstein
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iii
AGRADECIMENTOS
Expresso meus sentimentos especialmente;
À Deus;
Ao professor Carlos Bruno Reissmann pela orientação, apoio e incentivo,
confiança e por tantos momentos alegres e construtivos que passamos juntos;
A professora Celina Wisniewski pelo carinho e atenção dispensada em todos os
momentos;
Ao Dr. Sergio Gaiad, pesquisador da Embrapa/Florestas, pela co-orientação e pelo
auxílio nas coletas realizadas a campo;
Ao Dr. José Alfredo Sturion, pesquisador da Embrapa/Florestas, pelas sugestões e
possibilidade da realização da pesquisa;
Ao Dr. Edílson Batista de Oliveira, pesquisador da Embrapa/Florestas, pelo auxílio
na realização das análises estatísticas;
A Embrapa Florestas pelo suporte financeiro;
A empresa Bitumirim pela cessão da base física para a instalação do experimento
e apoio na coleta do material;
Ao Sr. Afonso Oliszesk e Dalnei Dalzoto Neiverth pelo apoio nas coletas
realizadas, incentivo, presteza e carinho sempre que lá estivemos;
Ao secretario Gerson Novicki do setor de pós-graduação, pela paciência,
incentivo, amizade e presteza sempre que me atendeu;
Aos funcionários dos Laboratórios do departamento de Solos e Engenharia
Agrícola, Aldair, José Roberto, Reginaldo, Roberto, Elda pela paciência, auxilio na
realização das análises laboratoriais;
A Maria Simone, Maria Helena, Vera Lúcia e Helena Maria da biblioteca de
Ciências Agrárias pela paciência e presteza sempre que me atenderam;
A Engª. Química Ms. Claudia Mara Pereira do Laboratório da Embrapa/Florestas,
pela realização de grande parte das análises químicas;
Aos graduandos de Agronomia, bolsistas de Iniciação Científica CNPq, Marcio
Coelho e Dalva Paulista Miaqui pelo auxilio nas coletas realizadas a campo, nos
processos metodológicos do laboratório e nas análises químicas;
iv
Aos meus amigos e colegas do curso de Pós-Graduação em Ciência do Solo pela
amizade, incentivo e apoio;
Aos meus amigos, mestrandos em Ciência do Solo Hélio, Guilherme, Daniela,
Ricardo, Marcos, Paulo, Delmar, Eliziani e Silmara pelo apoio, incentivo,
compreensão e pelos momentos alegres que passamos juntos,
Ao Giovano Brondani pela amizade e todo auxílio durante a conclusão da
dissertação;
A Marla Alessandra pelo auxílio técnico, sugestões, carinho e pelo apoio
dispensados em todos os momentos durante a realização da dissertação.
A minha querida amiga Criselli pela força, incentivo, apoio e pelas lindas palavras
de conforto que me dissestes quando mais precisei nesse percurso;
Aos meus amigos e colegas do Curso de Ciências Biológicas de União da Vitória,
especialmente à Silmara Cordeiro e ao Emerson Rodrigo Martins pelo apoio e
incentivo;
Aos professores do curso de Ciências Biológicas de União da Vitória que
acreditaram, confiaram e incentivaram a realização do mestrado;
A professora Marinez Salete Tagliari pela amizade, dedicação, orientação e
incentivo na realização do mestrado;
A todos os meus amigos que torceram por mim, acreditaram e compreenderam os
momentos de ausência durante a realização da dissertação;
A minha família pela confiança, incentivo, carinho e por sempre estarem torcendo
por mim em todos os momentos;
v
SUMÁRIO
SUMÁRIO............................................................................................................................................................... v
LISTA DE TABELAS ............................................................................................................................................ vi
LISTA DE FIGURAS ............................................................................................................................................. vi
RESUMO.............................................................................................................................................................. vii
ABSTRACT ......................................................................................................................................................... viii
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 1
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.............................................................................................................. 3
2.1
IMPORTÂNCIA
SOCIOECONÔMICA
E
AMBIENTAL .....................................................................3
2.1.1 Importância da erva-mate no Brasil ..............................................................................................3
2.2
DISTRIBUIÇÃO
NATURAL
DA
ERVA-MATE...................................................................................4
2.3
DESCRIÇÃO
MORFOLÓGICA
E
BOTÂNICA ..................................................................................6
2.4
ESTADO
NUTRICIONAL..................................................................................................................8
2.5
PESQUISAS
REALIZADAS
COM
A
ESPÉCIE.................................................................................9
3 MATERIAL E METÓDOS ................................................................................................................ 14
3.1
CARACTERÍSTICA
DA
ÁREA
EXPERIMENTAL ...........................................................................14
3.1.1 Localização da Área....................................................................................................................14
3.1.2 Estabelecimento do Experimento ...............................................................................................15
3.2
PROCEDIMENTOS
DE
AMOSTRAGEM .......................................................................................15
3.3
ANÁLISES
QUÍMICAS
FOLIARES.................................................................................................16
3.4
ANÁLISE
DO
SOLO........................................................................................................................17
3.6
EFICIÊNCIA
NUTRICIONAL
VIA
FOLIAR......................................................................................19
3.7
ANÁLISE
ESTATÍSTICA.................................................................................................................19
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO....................................................................................................... 20
4.1
BIOMASSA .....................................................................................................................................20
4.2
ANÁLISE
QUÍMICA
FOLIAR
DE
MACRONUTRIENTES ...............................................................22
4.3
ANÁLISE
QUÍMICA
FOLIAR
DE
MICRONUTRIENTES,
A
L
E
N
A
..................................................25
4.4
CONTEÚDO
DE
NUTRIENTES
EM
PROGÊNIES
DE
ERVA-MATE .............................................31
4.5
CORRELAÇÕES
SIMPLES
ENTRE
AS
VARIÁVEIS
FOLIARES
DE
IVAÍ
E
BARÃO
DE
COTEGIPE............................................................................................................................................32
4.6
EFICIÊNCIA
NUTRICIONAL ..........................................................................................................33
4.7
ANÁLISE
DO
SOLO........................................................................................................................37
4.8
CORRELAÇÕES
ENTRE
AS
VARIÁVEIS
DO
SOLO
X
PLANTA
E
SOLO
X
PRODUÇÃO ...........42
5 CONCLUSÃO .................................................................................................................................. 45
REFERÊNCIAS.................................................................................................................................... 47
ANEXOS .............................................................................................................................................. 57
vi
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 - IDENTIFICAÇÃO DAS PROCEDÊNCIAS E SUAS RESPECTIVAS PROGÊNIES DE
ERVA-MATE (Ilex paraguariensis St. Hil) ...................................................................... 15
TABELA 2 - PESO MÉDIO DA COPA (kg E Mg ha
-1
), MASSA FRESCA E, DE 100 FOLHAS (g),
MASSA SECA DE 12 PLANTAS, COLETADAS EM AGOSTO DE 2005 E SEUS
COEFICIENTES DE CORRELAÇÃO E DETERMINAÇÃO (MÉDIA DE 4
REPETIÇÕES)................................................................................................................ 21
TABELA 3 - TEORES MÉDIOS DE MACRONUTRIENTES (g kg
-1
) DE PROGÊNIES DE ERVA-
MATE DA PROCEDÊNCIA DE IVAÍ - PR E BARÃO DE COTEGIPE - RS
CULTIVADAS EM IVAÍ - PR........................................................................................... 25
TABELA 4 - TEORES MÉDIOS DE MICRONUTRIENTES, Na E Al (mg kg
-1
) DE PROGÊNIES DE
ERVA-MATE DA PROCEDÊNCIA DE IVAÍ - PR E BARÃO DE COTEGIPE - RS. ....... 30
TABELA 5 - CONTEÚDO DE MACRONUTRIENTES EM PROGÊNIES DE ERVA-MATE (MÉDIA
DE 12 PLANTAS/PROGÊNIE) ....................................................................................... 31
TABELA 6 - CONTEÚDO DE MICRONUTRIENTES, Al E Na DE PROGÊNIES DE ERVA-MATE
(MÉDIA DE 12 PLANTAS/PROGÊNIE). ........................................................................ 32
TABELA 7 - EFICIÊNCIA DE NUTRIENTES POR PROGÊNIES DE ERVA-MATE.......................... 34
TABELA 8 - EFICIÊNCIA DE NUTRIENTES POR PROGÊNIES DE ERVA-MATE.......................... 35
TABELA 9 - ATRIBUTOS QUÍMICOS DO SOLO DO EXPERIMENTO AMOSTRADOS À
PROFUNDIDADE DE 0 – 20 cm (MÉDIA DE 40 AMOSTRAS)..................................... 37
TABELA 10 - ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DO SOLO DO EXPERIMENTO (MÉDIA DE 40
AMOSTRAS)................................................................................................................... 38
TABELA 11 - TEORES MÉDIOS DE MACRONUTRIENTES EM AMOSTRAS DE SOLOS POR
PROGÊNIE DE ERVA-MATE......................................................................................... 39
TABELA 12 - TEORES MÉDIOS POR PROGÊNIE DE Fe, Mn, Cu E Zn EXTRAÍDOS COM ÁCIDO
CÍTRICO, Al E Na POR HCl 1 mol L
-1
............................................................................ 40
TABELA 13 - TEORES MÉDIOS POR PROGÊNIE DE Zn E Cu EXTRAÍDOS COM ÁCIDO
CLORÍDRICO 0,1 mol L
-1
............................................................................................... 42
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 -
ÁREA DE DISTRIBUIÇÃO NATURAL DA ERVA-MATE ................................................. 5
FIGURA 2 -
LOCALIZAÇÃO DA ÁREA EXPERIMENTAL EM IVAÍ NO ESTADO DO PARANÁ...... 14
FIGURA 3 -
LOCALIZAÇÃO DA COLETA DAS AMOSTRAS: (A) AMOSTRAS FOLIARES E (B)
AMOSTRAS DE SOLO................................................................................................... 18
FIGURA 4 -
CORRELAÇÕES ENTRE O PESO (g) DE 100 FOLHAS E O PESO (kg) DA COPA
DE PROGÊNIES DE ERVA-MATE. ............................................................................... 21
FIGURA 5 -
CORRELAÇÕES ENTRE AS VARIÁVEIS DA PLANTA DE IV E BC............................ 33
FIGURA 6 -
CORRELAÇÕES ENTRE Zn E Cu EXTRAÍDO COM ÁCIDO CÍTRICO E ÁCIDO
CLORÍDRICO ................................................................................................................. 41
FIGURA 7 -
CORRELAÇOES LINEARES SIMPLES OBTIDAS ENTRE OS NUTRIENTES DO
SOLO X PLANTA E PLANTA X PRODUÇAO................................................................ 44
vii
RESUMO
A pesquisa teve por objetivo avaliar o estado nutricional de procedências de erva-mate Ivaí - PR e
Barão de Cotegipe - RS e suas respectivas progênies em plantio experimental cultivadas sobre
Latossolo Vermelho distrófico, instalado em blocos ao acaso com quatro repetições. As amostras
foliares foram coletadas no período do inverno, na poão mediana da copa viva com exposição norte.
De seis plantas de cada progênie por repetição, foram selecionadas as três mais homogêneas,
totalizando 12 indiduos por progênie. A avaliação dos dados foi baseada em resultados do
levantamento de biomassa explorável da copa viva e o peso da massa de 100 folhas, análise química
foliar permitindo o cálculo de exportão e eficncia de utilização nutricional, complementarmente
realizou-se a análise química e granulométrica do solo. Observou-se correlação entre o peso da
copa e de 100 folhas para as progênies 11, 25 e 53, sendo determinado o melhor coeficiente de
correlação para a progênie 25 (r = 0,93) seguindo-se as progênies 11 (r = - 0,80) e a 53 (r = 0,77).
Em geral obteve-se para a procedência de Barão de Cotegipe a superioridade do peso da
biomassa fresca. Os teores de macronutrientes das folhas N, P, K, Ca e Mg foram considerados
satisfatórios tanto para procedência de Ivaí quanto para Barão de Cotegipe. Os teores de N, P, Ca
e Mg apresentaram diferença significativa entre as procedências. Os micronutrientes, Fe, Cu e B
diferiram estatisticamente entre ambas as procedências. Os teores de Zn, Fe, Cu, bem como o Al e
o Na diferiram estatisticamente entre as progênies das procedências. O Mn apresentou diferença
significativa apenas para as progênies de Barão de Cotegipe. Quanto aos conteúdos que
permitiram calcular a exportação de nutrientes pelas folhas, observou-se que o grupo formado por
N, K, Ca, Fe e Cu diferiram estatisticamente entre as progênies tanto de Ivaí quanto de Barão de
Cotegipe. Quanto a eficiência, as progênies de Barão de Cotegipe foram mais eficientes na
utilização dos nutrientes, P, Ca e Mg, Fe, Cu, Mn e B. Considerando a análise de calibração para
Barão de Cotegipe, obteve-se correlação entre Zn (solo) x Peso da Copa (r = 0,61) e Fe (planta) x
Peso de 100 folhas (r = 0,63). A procedência de Ivaí apresentou teores mais elevados tanto de
macro como de micronutrientes, comparativamente à procedência de Barão de Cotegipe, indicando
que um programa de melhoramento genético poderá refletir significativamente na melhoria da
qualidade nutricional da erva-mate
.
Palavras-chave: erva-mate, nutrientes, procedências e progênies.
viii
ABSTRACT
The objective of the study was to evaluate the nutritional status of erva-mate provenances (Ivaí-PR
and Barão de Cotegipe-RS) and their corresponding progenies in an experimental stand, layed out
in a completely randomized blok design with four repetions. From six plants of each samples unit,
and progeny, the three most homogeneous of the group, were sampled. The data evaluations were
based on the crown exploitable biomass and the mass of 100 leaves; chemical leaf analysis,
allowing the nutrient export rate and utilization efficiencies; and the chemical and physical soil
analysis. Correlation between the crown weight and 100 leaves was observed for the progenies 11,
25 and 53, being the best correlation coefficient determined for progeny 25 (r=0,93) followed by the
progenies 11 (r=-0,80) and 53 (r=0,77). In a broad sense, Barão de Cotegipe showed superiority on
the fresh biomass production. The nutrient content of the leaves of N, P, K, Ca and Mg were
considered satisfactory for both proveniences, being the differences significant for N, P, Ca and Mg.
The same significance between the provenances was observed for the micronutrients Fe, Cu and
B. Among the progenies Zn, Fe, Cu, Al and Na showed significant differences irrespective from the
provenances. Mn showed to be significantly different only for the progenies of the Barão de
Cotegipe provenances. Considering the total nutrient content, that abow to calculate the nutrient
export rate by the leaves exploitation, it was observed that the group formed by N, K, Ca, Fe and
Cu differed statistically between the to provenances. Considering the nutrient efficiency utilization
by the leaves, the provenance of the Barão de Cotegipe was more efficient in the utilization of the
nutrients P, Ca, Mg, Fe, Cu, Mn and B. Considering adjustment analysis, it could be observed,
significant correlations between soil Zn and crown weight (r=0,61) and leaf Fe and 100 leaves
weight (r=0,63) for the Barão de Cotegipe provenance. The provenance of Ivaí presented higher
contents of macronutrientes and micronutrients in relation to Barão de Cotegipe provenance
indicating that a genetic improvement program may reflect significantly in higher nutritional quality in
erva-mate.
Key Word: erva-mate, nutrients, provenances and progeny
1 INTRODUÇÃO
A erva-mate (Ilex paraguariensis St. Hil) é uma espécie de grande
importância socioeconômica para os estados sulinos do Brasil, sendo encontrada
predominantemente nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e
Mato Grosso do Sul. A erva-mate também é encontrada na Argentina, no Paraguai e
Uruguai.
A espécie Ilex paraguariensis St. Hil faz parte de um dos sistemas
agroflorestais mais antigos e característicos da rego sul do Brasil (MEDRADO,
2004a). Devido ao seu potencial econômico, social e ecológico, a erva-mate é um dos
principais produtos agrícolas atualmente (DONADUZZI et al., 2003), sendo que
aproximadamente 80% de toda a área de distribuição natural da espécie encontra-se no
Brasil (MACCARI JUNIOR e MAZUCHOWSKI, 2000; CARVALHO, 2003).
Segundo dados do (IBGE, 2004) o Brasil produziu um total de 226.837
toneladas de folhas de erva-mate nesse ano, destacando o Estado do Paraná como o
principal produtor com participação de 55,83% no mercado nacional. A produção de
erva-mate cancheada atualmente é de 550 mil toneladas, com uma participação de
30% do Estado do Para, 22% Santa Catarina e 48% do Rio Grande do Sul. A erva-
mate é explorada economicamente em aproximadamente 482 municípios, envolvendo
180 mil propriedades rurais, cerca de 600 empresas e mais de 700 mil trabalhadores
diretos, gerando cerca de R$ 180 milhões por ano (MEDRADO, 2004a).
Devido às técnicas inadequadas de cultivo e manejo e, principalmente, pela
baixa qualidade do material genético utilizado na produção de mudas, os ervais
implantados apresentam baixa produtividade (FLOSS, 1997) e RESENDE, SIMEÃO
e STURION (1997) enfatizam que a seleção de populações é uma etapa importante,
tanto para a determinação de fontes de sementes para o plantio quanto para a
identificação do germoplasma-base para a seleção.
A exploração florestal é uma prática agrícola que consiste na retirada do
material arbóreo. No caso da erva-mate, folhas e ramos são explorados
sucessivamente a cada dois anos. Este procedimento tem por conseqüência intensa
exportação foliar tanto de macro como de micronutrientes.
A determinação da composição química foliar é um fator importante para
avaliar o estado nutricional da planta, indicar as interações de antagonismo entre os
2
nutrientes e, em conjunto com a análise de solo, serve de base para corrigir
eventuais deficiências nutricionais (MALAVOLTA; VITTI e OLIVEIRA, 1997).
A concentração de nutrientes de plantas quando cultivadas em ambientes
iguais apresentam diferenças entre a mesma espécie (HARIDASAN, 2000) sendo
que nas folhas pode representar mais que 30% do total da árvore (VAN DER
DRIESSCHE, 1984). A composição química da planta varia significativamente com o
tipo de solo, clima, época de amostragem, idade da planta e principalmente pelas
características genéticas (MALAVOLTA, 1980).
Várias pesquisas vêm sendo desenvolvidas há vários anos a fim de avaliar o
estado nutricional da erva-mate, porém, ainda são escassas as informações sobre o
assunto e, principalmente, em relação a procedências e progênies. Avaliar a
concentração dos nutrientes foliares de procedências e progênies são importantes
para a produtividade e qualidade da erva-mate. Diante disto, a presente pesquisa
teve por objetivos:
Objetivo Geral:
Avaliar o estado nutricional de procedências (Ivaí - PR e Barão de Cotegipe -
RS) e progênies de erva-mate em plantio experimental cultivadas em Latossolo
Vermelho distrófico.
Objetivos Específicos:
Investigar os teores dos macros (N, P, K, Ca e Mg) e micronutrientes (Fe,
Mn, Cu, Zn, B e Al e Na) de duas procedências de erva-mate, Ivaí - PR e Barão de
Cotegipe RS, com suas respectivas progênies cultivadas em plantio comercial no
município de Ivaí – PR.
Comparar a produtividade de massa foliar e o conteúdo dos nutrientes das
procedências de Barão de Cotegipe e Ivaí e suas respectivas progênies cultivadas
em Latossolo Vermelho distrófico;
Analisar os macronutrientes N, P, K, Ca e Mg e os micronutrientes Fe, Cu,
Mn e Zn, bem como Na e Al do solo, e;
Estabelecer correlações entre os parâmetros foliares das procedências de
erva-mate com as variáveis químicas do solo e a produtividade.
3
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 IMPORTÂNCIA SOCIOECONÔMICA E AMBIENTAL
2.1.1 Importância da erva-mate no Brasil
A espécie Ilex paraguariensis St. Hil. faz parte de um dos sistemas
agroflorestais mais antigos e característicos da região sul do Brasil (MEDRADO,
2004a). Atualmente, a erva-mate é um dos principais produtos agrícolas devido ao
seu potencial econômico, social e ecológico (DONADUZZI et al., 2003).
A região sul do Brasil concentra 98% da produção da erva-mate CONTO
(2000) e, mais de 80% dos ervais nativos existentes ANUÁRIO BRASILEIRO DA
ERVA-MATE (1999). Aproximadamente 80% do total da erva-mate processada no
Brasil é consumida no próprio mercado interno, sendo que os demais 20% são
exportados para Uruguai e Chile, além de Alemanha e Estados Unidos (MACCARI
JUNIOR e MAZUCHOWSKI, 2000). A exportação da erva-mate está concentrada
principalmente para o Uruguai, com aproximadamente 80%, 15% para o Chile, bem
como, para demais países como o Japão, Canadá e Síria (MEDRADO, 2004a).
Segundo dados do IBGE (2004), o Brasil produziu um total de 226.837
toneladas de folhas de erva-mate nesse ano, destacando o Estado do Paraná como
o principal produtor com participação de 55,83% no mercado nacional. Os principais
municípios e maiores produtores de erva-mate deste Estado foram: São Mateus do
Sul, Paula Freitas, Bituruna e Cruz Machado. Juntos, os municípios contribuíram
com 48,72% da produção estadual e com 27,20% da produção nacional.
A produção de erva-mate cancheada atualmente é de 550 mil toneladas, com
uma participação de 30% do Estado do Para, 22% Santa Catarina e 48% do Rio
Grande do Sul. É explorada economicamente em aproximadamente 482 municípios,
envolvendo 180 mil propriedades rurais, cerca de 600 empresas e mais de 700 mil
trabalhadores diretos, gerando cerca de 180 miles por ano (MEDRADO, 2004a).
Além dos estados da região sul do Brasil serem os maiores produtores de
erva-mate, consumindo mais de 1/3 de sua produção na forma de chimarrão, o Estado
do Paraná é o maior produtor de chá mate (MACCARI JUNIOR e SANTOS, 2000).
4
As folhas e os galhos finos da erva-mate, com o processo da industrialização,
tornam-se matérias-primas para o preparo do chimarrão, tere, chás em sachês,
mate solúvel e bebidas prontas para consumo. Utilizando o seu extrato é possível
fabricar detergentes e corantes para uso especialmente em hospitais VALDUGA
(1995), cosméticos PAULA e CHOCIAI (2000), uso medicinal AZZOLINI e MACCARI
JUNIOR (2000) e produtos de higiene (MACCARI JUNIOR e PINTO, 2000).
2.2 DISTRIBUIÇÃO NATURAL DA ERVA-MATE
A família Aquifoliaceae, à qual pertence à erva-mate, apresenta
aproximadamente 600 espécies, dentre essas, 60 espécies são encontradas no
Brasil (MACCARI JUNIOR e MAZUCHOWSKI, 2000). A erva-mate (Ilex
paraguariensis St. Hil.) é uma planta de origem sul-americana, encontrada
predominantemente na região Sul do Brasil, nordeste da Argentina, parte oriental do
Paraguai (GREIZERSTEIN et al., 2000; OLIVEIRA e ROTTA, 1985), também em
pontos isolados no Uruguai (GREGIANINI e WINGE, 2000).
Especificamente, a área de abrangência da espécie é de aproximadamente
540.000 km
2
, compreendendo terririos do Brasil, Argentina e Paraguai situados entre
as latitudes 21° e 30 °S e longitudes de 48° 30e 56° 10W, com altitudes variando
entre 500 e 1.000 m, salientando que a espécie pode ocorrer em pontos isolados, fora
dos limites determinados. No Brasil a área de abrangência da erva-mate é de 450.000
km
2
, localizada na rego centro-norte do Rio Grande do Sul, praticamente em todo o
Estado de Santa Catarina, centro-sul e sudeste do Para, sul do Mato Grosso do Sul
e, em regiões onde há presença de Araucaria angustifolia em Minas Gerais e São Paulo
(Figura 1). Abrange aproximadamente 5% do território brasileiro e 3% do terririo da
América do Sul (OLIVEIRA e ROTTA, 1985).
A erva-mate é predominantemente encontrada em clima Cfb de acordo com
a classificação de Köeppen. Abrange a região sul-americana sob clima pluvial
temperado, com chuvas regulares, distribuídas por todos os meses do ano,
favorecendo um clima mais úmido, com variações de temperatura do mês mais
quente superiores ou inferiores a 22º C (IAPAR, 1994). A espécie pode ser
encontrada também em regiões de clima tipo Cta e Cwa, com precipitação média
anual de aproximadamente 1.500 mm (OLIVEIRA e ROTTA, 1985).
5
FIGURA 1 - ÁREA DE DISTRIBUIÇÃO NATURAL DA ERVA-MATE
FONTE: CARVALHO (2003).
A erva-mate é uma planta caracteristicamente encontrada em ambientes
sombreados, crescendo espontaneamente em sub-bosques de pinhais,
principalmente em Floresta Ombrófila Mista Montana com ocorrência de Araucaria
angustifolia (CARVALHO, 2003), imbuia (Ocotea porosa), cedro (Cedrela fissilis),
pau-marfim (Balfourodendron riedelianum), canjarana (Cabralea canjerana), alecrim
(Holocalyx balansae), pinho-bravo (Podocarpus sp), mirtáceas, lauráceas,
leguminosas (OLIVEIRA e ROTTA, 1985), além de outras espécies subtropicais do
sul do Brasil (REITZ; KLEIN e REIS, 1978; INOVE; RODERJAN e KUNIYOSHI,
1984), gerando ambientes sombreados favoráveis ao seu desenvolvimento.
A erva-mate é freqüente em solos com baixo teor de nutrientes trocáveis e
alto teor de alumínio, sendo tolerante a solos de baixa fertilidade natural (OLIVEIRA
e ROTTA, 1985; MAZUCHOWSKI, 1991). Segundo MEDRADO (2004a), a espécie
vegeta bem em solos com pH baixo. Porém, não suporta solos compactados,
6
encharcados ou pedregosos, devido a 80% do seu sistema radicular concentrar-se
na camada superficial (MEDRADO et al., 2000). A espécie ocorre naturalmente em
solos profundos, bem drenados, ácidos ou ligeiramente ácidos, argilosos e muito
intemperizados (DEDECEK, 1997).
A textura dos solos da região de ocorrência da erva-mate é muito variável,
sendo que a espécie prefere os solos que se encontram em equilíbrio na presença
de areia, silte e argila (FERREIRA FILHO, 1948). A erva-mate é freqüente em
texturas médias (entre 15 e 35% de argila) e argilosa (acima de 35%), porém
raramente encontrada em areias quartzosas (abaixo de 15% de argila) (OLIVEIRA e
ROTTA, 1985).
2.3 DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA E BOTÂNICA
Ilex paraguariensis, assim classificada em 1822 pelo naturalista francês
August de Saint Hilaire que, em suas visitas de pesquisa a várias cidades, coletou
amostras da espécie nas proximidades de Curitiba. Naquela época, a cidade
pertencia à “Prov. de Saint Paul”, sendo desmembrada em 1853 (MAZUCHOWSKI,
1989). O termo “paraguariensis” utilizado na classificação deriva provavelmente de
Paraguari, nome de uma pequena localidade do Paraguai ou de Paraguaia,
denominação latina daquele país e por apresentar características muito semelhantes
à erva-mate encontrada no Paraguai, o naturalista francês classificou a planta como
paraguariensis”, (OLIVEIRA e ROTTA, 1985).
A erva-mate é uma planta perenifólia, esciófita, seletiva higrófita
característica das matas de pinhais (LORENZI, 2000; REITZ; KLEIN e REIS, 1988)
apresentando vida longa, podendo atingir 100 anos (GREGIANINI e WINGE, 2000).
Segundo CARVALHO (2003) a altura da erva-mate é bastante variável, em floresta a
erva-mate pode atingir até 30 m de altura, porém, quando cultivada varia de 3 a 5
metros devido a poda realizada a cada 2 anos.
Segundo REITZ, KLEIN e REIS (1988) a erva-mate é uma arvoreta até árvore
perenefoliada de 10 a 15 metros de altura, com tronco reto ou pouco tortuoso.
Apresenta ramificação racemosa, quase horizontal, copa baixa, densifoliada e
folhagem verde-escura, característica bem marcante da espécie. Casca externa cinza-
clara a acastanhada, áspera a rugosa, com lenticelas abundantes formando, às vezes,
7
linhas longitudinais e munidas de cicatrizes transversais. A casca interna apresenta
textura arenosa e cor branca-amarelada, a qual, após o corte, escurece rapidamente
em contato com o ar. Folhas simples, alternadas, geralmente estipuladas,
subcoriáceas até coriáceas, glabras, verde-escuras na parte superior e mais claras na
parte inferior, limbo foliar obovado comumente com 5 a 8 cm de comprimento por 3 a
4 cm de largura, com margem irregularmente serrilhada ou denteada no terço da base
geralmente lisa, ápice obtuso, freqüentemente com um mícron curto, nervuras laterais
pouco impressas na parte superior e bem definidas na parte inferior. Pecíolo
relativamente curto, medindo de 7 a 15 mm de comprimento. CARVALHO (2003)
afirma que em sub-matas das florestas naturais, as folhas de erva-mate podem medir
até 18 cm de comprimento e 5 cm de largura.
A espécie é dióica, isto é, apresenta flores masculinas e femininas
separadamente, com coloração branca, pouco vistosa e pequena, sendo que cada
indivíduo apresenta apenas um tipo floral. As flores femininas apresentam-se em
pequenos fascículos com três flores e pedúnculo curto, pom, as masculinas possuem
de três a cinco pedicelos e flores com pedúnculo longo. A floração no estado do Rio
Grande do Sul ocorre de setembro a outubro, no Paraná de setembro a novembro, em
Santa Catarina de setembro a dezembro e, em São Paulo, em novembro
(CARVALHO, 2003). O fruto é uma baga-drupa globular muito pequena, medindo 6 a
8mm. Quando novo, apresenta cor verde e ao amadurecer torna-se vermelho-
arroxeado (REITZ e EDWIN, 1967). Os frutos geralmente amadurecem de Janeiro a
Março, porém, em regiões com altitudes acima de 800 m pode ser encontrado frutos
maduros no final de Abril e início de Maio (DA CROCE e FLOSS, 1999).
A erva-mate é de uma espécie de grande variabilidade genética (WINGE,
1997; COELHO et al., 2000) e fenotípica (RESENDE; STURION e MENDES, 1995).
A erva-mate como é uma espécie florestal e nativa, podendo se enquadrar na
categoria das espécies florestais que podem ser utilizadas para recuperar áreas de
reserva legal ou preservação permanente (ROCHA JUNIOR, 2001).
A extração da erva-mate é uma das atividades econômicas mais antigas da
região sul do Brasil. Devido ao desmatamento de inúmeras áreas para a prática
agrícola, ocorreu a queda da produtividade dos ervais nativos, resultando no cultivo
da espécie fora do seu habitat natural. No entanto, aproximadamente 15 milhões de
mudas de erva-mate são produzidas anualmente na região sul do Brasil, sem
8
nenhum critério para a escolha das sementes, das árvores nativas ou dos
povoamentos implantados (WENDT, 2005). A conseqüência disso é um resultado
negativo, refletindo quantitativa e qualitativamente no produto final, devido à alta
mortalidade de plantas, baixa produtividade e ervais heterogêneos.
2.4 ESTADO NUTRICIONAL
A análise química de nutrientes foliares tem sido objeto de pesquisa por várias
décadas, principalmente em plantas de interesse econômico (MALAVOLTA, 1980)
seja por avaliar seu estado nutricional, diagnosticar desequilíbrios nutricionais, indicar
as interações de antagonismo entre os nutrientes ou recomendar medidas corretivas.
A análise foliar é uma das melhores técnicas para avaliar o estado nutricional
das plantas (RODRIGUEZ, 1982; ULRICH e HILLS, 1990) e, em conjunto com a
análise de solo, pode trazer melhores informações para a recomendação de
fertilizantes (MALAVOLTA; VITTI e OLIVEIRA, 1997). A exploração florestal é uma
prática agrícola que consiste na retirada do material arbóreo. No caso da erva-mate as
folhas e ramos o explorados sucessivamente a cada dois anos, ocorrendo intensa
exportação tanto de macronutrientes como micronutrientes da planta e do solo.
A concentração de nutrientes nas folhas pode representar mais que 30% do
total da árvore (VAN DER DRIESSCHE, 1984). A concentração de nutrientes na planta
varia significativamente com o material de origem e concentração dos nutrientes no
solo, clima, espécie, idade da planta, época de coleta das amostras e, principalmente,
das características genéticas. Segundo MALAVOLTA, VITTI e OLIVEIRA (1989),
aspectos como eficiência na utilização metalica, velocidade de absorção e de
translocação de nutrientes espeficos, tolerância a altas concentrações, são alguns
dos vários fatores influenciados pelo genótipo de cada espécie.
Na presente pesquisa, em algumas situações, utilizou-se o termo satisfatório
tendo em vista que o nutriente encontrava-se próximo dos resultados obtidos pelos
autores citados, satisfazendo uma expectativa quanto a normalidade do teor. Na
verdade, a veracidade desta afirmação requer experimentos que reflitam a
produtividade de acordo com osveis do nutriente considerado.
9
2.5 PESQUISAS REALIZADAS COM A ESPÉCIE
Com relação à nutrição mineral da erva-mate, pesquisas vêm sendo
desenvolvidas vários anos a fim de determinar os teores nutricionais da espécie.
Porém, ainda são escassas as informações sobre o assunto, uma vez que não foram
determinados os teores exigidos pela cultura para todos os nutrientes.
As primeiras pesquisas desenvolvidas com a erva-mate no Setor de
Agronomia da UFPR tiveram início da década de 80. Em erval nativo localizado na
região de Mandirituba REISSMANN et al. (1983) coletaram amostras foliares e
hastes de erva-mate nativa, para determinar os teores de macro e micronutrientes.
Os resultados obtidos pelos autores revelaram um bom suprimento dos nutrientes
pela planta, entretanto, níveis elevados de Mn, Al e B e baixos teores de P. A
relação N/P desfavorável, seria um indício do estado nutricional desequilibrado e
provavelmente uma deficiência oculta de P.
Outra pesquisa na seqüência foi desenvolvida por REISSMANN et al.
(1985), onde se analisou teor de macronutrientes da erva-mate em épocas de
coletas diferentes. Os autores concluíram que a época de coleta do material foliar
influencia na quantidade de macronutrientes exportados. Assim, considerando
igualdade de biomassa coletada, exportaram-se 15% de N, 41% de P e 28% de K a
mais em Outubro do que em Junho. Concluiu-se que a coleta de material foliar deve
ser realizada na época de menor atividade vegetativa.
Para analisar as deficiências minerais, BELLOTE e STURION (1985),
testaram o comportamento da espécie, cultivando a erva-mate em areia lavada com
solução nutritiva completa e com omissão de N, P, K, Ca, Mg, Cu, Fe e Zn. Em suas
conclusões, determinaram, que o N é o elemento mais limitante à produção de
matéria seca, uma vez que as plantas igualaram-se à testemunha. Em ordem
decrescente quanto ao grau de limitação segue-se o Ca, P, K, Mg, Zn, Cu e Fe.
Em safra convencional (Maio-Outubro) e durante a safrinha (Dezembro
Janeiro), CAMPOS (1991) analisou a concentração de nutrientes em amostras
coletadas em erval com 9 e 12 anos de idade. Em folhas amostradas com 9 anos de
idade, os teores obtidos de P, Ca e Mg na época de colheita da safra, foram maiores
em relação a época safrinha, porém para N e K, os teores obtidos foram maiores na
época safrinha, apesar da diferença ser muito pequena em ambas as épocas de
10
amostragem. No entanto, aos 12 anos de idade, as concentrações de N, P, Ca e Mg
obtidas na época da safra foram maiores em relação à safrinha, todavia, a
concentração de K foi maior na safrinha, apesar do teor foliar apresentar pequena
diferença para a época de coleta da safra.
Abrangendo as principais regiões produtoras de erva-mate de Misiones e
Corrientes, SOSA (1994), analisou os nutrientes foliares da erva-mate amostradas
mensalmente, com exceção dos meses de Agosto e Setembro, durante dois anos.
Os teores médios obtidos para o P, Mg, Ca foram, respectivamente 1,5; 5,3 e 4,4 g
kg
-1
. Sendo que, o N e K participam em maior porcentagem de sua composição
nutricional da erva-mate, com teores de 24,5 e 19,2 g kg
-1
, respectivamente.
Em erval com três anos de idade, WISNIEWSKI et al. (1997), pesquisaram
os teores dos nutrientes da planta na segunda poda de formação. Os nutrientes que
mais chamaram a atenção nesse estudo foram o K e o Mg, apresentando teores
baixos e altos, respectivamente, indicando antagonismo entre os elementos. No
entanto, ocorreram teores de P relativamente altos para a espécie, e acúmulo de Mn
e Al na planta.
No município de Irati PR, WISNIEWSKI e CURCIO (1997) coletaram
amostras foliares de erva-mate com um ano de idade, cultivada sobre cordões
vegetados com falaris para determinação dos teores de macronutrientes e
micronutrientes. A concentração foliar de N, P e K foram maiores nas amostras
coletadas nos cordões vegetados com falaris (Phalaris hibrido), devido à adubação
que foi realizada na plantação de fumo a montante. Os teores de P variaram de 6,8
11,4 g kg
-1
; para o Mn, os teores encontrados foram de 1318 2708 mg kg
-1
e,
para o Zn, o teor obtido foi de 102 – 125 mg kg
-1
.
A partir do aumento da saturação de bases de um Cambissolo Álico,
REISSMANN et al. (1997) coletaram amostras foliares e determinaram a
composição química da espécie. O N teve aumento em todos os tratamentos
analisados, variando de 17,6 g kg
-1
no tratamento testemunha a 20,1 g kg
-1
na
saturação de bases máxima. Para os demais elementos P, K, Ca e Mg, os níveis
encontrados na saturação de bases natural, respectivamente foram 2,00 g kg
-1
, 16,9
g kg
-1
, 4,6 g kg
-1
e 3,2 g kg
-1
.
Em erval homogêneo, com sete anos de idade, localizado em uma
toposequência em São Bento do Sul - SC, FOSSATTI (1997) alocou os sítios
11
amostrais para determinação dos níveis foliares de nutrientes e Al. Os resultados
obtidos com relação ao estado nutricional do povoamento foram considerados
satisfatórios para os elementos K, Ca, Mg, Fe, Cu, Zn e B, médios a baixos para o N,
com teores que variaram de 17,2 a 24, 6 g kg
-1
e baixos para P com teores médios
de 1,1 g kg
-1
. A concentração do Al variou de 860 a 1272 mg kg
-1
, com teor médio de
1066 mg kg
-1
.
Em plantas de diversas idades e sob condições distintas de manejo,
ocorrência natural, plantios e viveiros, REISSMANN, RADOMSKI e QUADROS
(1999), determinaram a composição química foliar da erva-mate de sete regiões do
Paraná. Os elementos que mais chamaram atenção na referida pesquisa foram o P,
Mn e Al, variando de 0,5 a 3,2 g kg
-1
, 346 a 330 mg kg
-1
e 167 a 1235 mg kg
-1
,
respectivamente.
Em função de diferentes níveis de sombreamento, RACHWAL et al. (2000)
analisaram teores foliares de macronutrientes da erva-mate aos cinco anos de idade,
cultivada em Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico na Fazenda Ignamate, em São
Mateus do Sul - PR. Os teores de Ca e N não apresentaram diferença
estatisticamente significativa, sendo que suas concentrações variaram de 5,1 a 5,8 g
kg
-1
e 25,9 a 26,3 g kg
-1
, respectivamente. Para os demais nutrientes P, K e Mg
analisados, as concentrações obtidas variaram, respectivamente, de 0,82 a 0,94 g
kg
-1
, 11,5 a 16,2 g kg
-1
e 3,8 a 5,6 g kg
-1
.
HEINRICHS e MALAVOLTA (2001) quantificaram os teores minerais de
amostras comerciais de erva-mate processada. Foram tomadas três amostras tipo
chimarrão e processadas para análises de macronutrientes e micronutrientes. Os
nutrientes que mais chamaram atenção no estudo foram as concentrações de Mg e
Mn, com teores médios de 4,9 g kg
-1
e 880 mg kg
-1
, respectivamente. Segundo os
autores, a concentração de Mg na erva-mate em comparação com as culturas café e
cacau, ricas nestes nutrientes, apresentaram-se semelhantes, evidenciando uma
concentração alta do nutriente para a espécie, uma vez que a análise foi feita com
erva-mate tipo comercial, 30% de ramos e 70% de folhas.
Em erval homogêneo com oito anos de idade BORSOI e COSTA (2001)
compararam os teores nutricionais de plantas de erva-mate atacadas e não
atacadas pela broca-da-erva-mate (Hedypathes betulinus). Os níveis foliares de K,
Ca, Fe, Zn e Na foram considerados adequados, baixos para P, e S e altos para N,
12
Mg, B, Mn e Cu. No entanto, os níveis de N foram considerados altos quando
comparados com outras pesquisas. Os autores obtiveram teores de 52, 4 g kg
-1
em
plantas não atacadas e teores de 52,1 g kg
-1
em plantas atacadas pela praga.
Em experimento realizado no município de Chapecó - SC, PANDOLFO et al.
(2003) analisaram os níveis foliares da erva-mate cultivada em Latossolo Vermelho
aluminoférrico, submetida a diferentes doses de adubação mineral e orgânica.
Segundo os autores os teores de macronutrientes e micronutrientes presentes nas
folhas situaram-se dentro das faixas normais para a cultura. Na ausência da
adubação, os autores obtiveram teores médios para N, P, K, Ca e Mg,
respectivamente, 24,1; 2,2; 16,1; 7,7 e 7,4 g kg
-1
e, teores de 191; 985; 41; 8 e 60
mg kg
-1
foram determinados para Fe, Mn, Zn, Cu e B, respectivamente.
Aos sete anos de idade, foram selecionados amostras foliares de morfotipos
amarelinha, cinza e sassafrás, de erva-mate cultivada em Latossolo Vermelho na
Fazenda Bitumirim em Ivaí PR, onde BORILLE (2004) determinou os teores de N
total da planta. Os teores encontrados não foram significativos para os morfotipos
analisados, que variaram de 27,06 a 31,50 g kg
-1
. No mesmo povoamento
ROBASSA (2005), analisou a concentração de macronutrientes e micronutrientes
em folhas jovens e maduras. Os teores médios de N, Ca, Mg e Al não apresentaram
diferenças significativas entre os morfotipos estudados. No entanto, para as folhas
jovens, a concentração de Fe variou de 62 109 mg kg
-1
, porém, para as folhas
maduras não houve diferença significativa estatisticamente, sendo que os teores
encontrados foram de 85 102 mg kg
-1
. As concentrações de Mn, Cu e Zn não
apresentaram diferença significativa para as amostras de folhas jovens dos
morfotipos analisados. Entretanto, houve diferença significativa para os elementos
quando analisados em folhas maduras, variando respectivamente de 831 1564 mg
kg
-1
, 7 – 11 mg kg
-1
e 38 – 76 mg kg
-1
.
Transcorridos oito anos após a calagem, REISSMANN e CARNEIRO (2004)
determinaram a composição química foliar de amostras de erva-mate coletadas em
Cambissolo Álico. Os autores não encontraram efeitos residuais significativos da
calagem sobre os teores dos nutrientes K, Ca, Mg, Mn, Fe, Cu e Zn. Para K, Ca e
Mg os teores obtidos na ausência da adubação respectivamente foram, 6,6; 5,0 e
8,5 g kg
-1
e teores de 1165; 54; 197 e 8,7mg kg
-1
foram determinados
respectivamente para os micronutrientes Mn, Zn, Fe e Cu.
13
Plantas de erva-mate cultivadas em monocultura e sob floresta primária
antropizada foram coletadas para determinação da composição química foliar.
RAKOCEVICZ et al. (2006) constataram que o conteúdo de N foi mais elevado no
cultivo em monocultura, com teores de 25,8 g kg
-1
em relação às amostras coletadas
na floresta antropizada, com teores de 22,0 g kg
-1
. No entanto o conteúdo de P, K,
Ca e Mg foram mais elevados em amostras foliares coletadas na floresta
antropizada, com teores de 1,7; 19,5; 7,6 e 5,5 g kg
-1
, respectivamente. O conteúdo
de micronutrientes difere-se também entre as áreas analisadas, teores altos de
384,2 mg kg
-1
de Fe foram encontradas em monocultivo da espécie e teores altos de
Cu e Zn foram encontrados em floresta antropizada, com 9,1 e 94,6 mg kg
-1
. Assim,
sendo as folhas de erva-mate clonais originaria em monocultura na presente
pesquisa foram mais ricas em N, Fe e Mn, enquanto na floresta antropizada os
teores de P, Ca, Mg, Cu e Z foram mais elevados.
Em um minijardim clonal, ROSA et al. (2006) analisaram o estado nutricional
de minicepas de Ilex paraguariensis cultivadas sob diferentes doses de N. Os teores
de N, P, K, Ca e Mg variaram da dose inferior para a superior de 21,8 30,7 g kg
-1
,
3,4 2,2 g kg
-1
, 42,9 31,7 g kg
-1
, 9,1 8,5 g kg
-1
e 3,4 3,2 g kg
-1
,
respectivamente. O teor mais elevado de Cu foi determinado quando utilizado o
tratamento com a dose de N inferior (0,2 g. L
-1
N), com teores de 9,1 mg kg
-1
, 8,4 mg
kg
-1
na dose média (0,4 g. L
-1
N) e 7,6 na dose superior (0,6 g. L
-1
N). No entanto, a
concentração mais alta de Fe foi obtida no tratamento médio, com 138,7 mg kg
-1
,
porém, para Mn e Zn os teores mais elevados foram encontrados no tratamento
superior, com 183 mg kg
-1
e 202,6 mg kg
-1
, respectivamente.
Após oito anos, amostras cultivadas em um Argissolo Vermelho-Amarelo
alumínico com diferentes níveis de saturação de bases (12; 25; 50; 75 e 100%)
CARNEIRO, REISSMANN e MARQUES (2006) obtiveram teores médios de 6,88 g
kg
-1
para o K e 5,69 g kg
-1
para o Ca, 8,80 g kg
-1
para Mg e 447,3 mg kg
-1
para Al.
Em casa de vegetação GAIAD, RAKOCEVIC e REISSMANN (2006)
pesquisaram o crescimento de mudas de erva-mate sob a influência de diferentes
fontes de N. Os autores concluíram que o aumento do conteúdo de N nas folhas não
foi capaz de aumentar a produção da biomassa nas mudas analisadas e mudas que
receberam N-NH
4
apresentaram maior acúmulo de P e Mg na biomassa área.
14
3 MATERIAL E METÓDOS
3.1 CARACTERÍSTICA DA ÁREA EXPERIMENTAL
3.1.1 Localização da Área
A área do experimento está localizada na Fazenda Vila Nova da ervateira
Bitumirim, situada no segundo planalto paranaense entre os paralelos 25°15’ sul (S)
e 50°45 oeste (W), na cidade de Ivaí do Sul (Figura 2) a uma distância de 210 Km de
Curitiba.
A região é caracterizada pela formação de Floresta Ombrófila Mista. O solo
é caracterizado como Latossolo Vermelho distrófico textura argilosa (RESENDE et
al., 2000). O clima pertence ao tipo climático Cfb, conforme a classificação de
Köeppen, com temperatura média anual variando entre 17 °C e 18 °C, precipitação
média anual de aproximadamente 1500 mm (IAPAR, 1994). A localização geográfica
do experimento encontra-se no ANEXO 1.
FIGURA 2 - LOCALIZAÇÃO DA ÁREA EXPERIMENTAL EM IVAÍ NO ESTADO DO PARANÁ
15
3.1.2 Estabelecimento do Experimento
O experimento foi instalado em 1997, por pesquisadores da EMBRAPA/CNPF,
sendo composto por duas procedências com cinco progênies cada. No momento da
amostragem contava com 8 anos de idade, uma área total de 52.170 m
2
e
espaçamento de 3 x 2 (2 metros entre árvores e 3 metros entre as linhas) totalizando
8.460 plantas. Foram coletadas 12 plantas de cada progênie para a procedência de
Barão de Cotegipe - RS e de Iv - PR (Tabela 1).
TABELA 1 - IDENTIFICAÇÃO DAS PROCEDÊNCIAS E SUAS RESPECTIVAS PROGÊNIES DE
ERVA-MATE (Ilex paraguariensis
St. Hil
)
PROCEDÊNCIAS IVAÍ - PR BARÃO DE COTEGIPE - RS
04 53
08 59
Progênies 10 61
11 65
25 69
3.2 PROCEDIMENTOS DE AMOSTRAGEM
As amostras foliares foram coletadas no período de inverno (Agosto de
2005), na porção mediana da copa viva REISSMANN et al. (1990), com exposição
norte, visando à máxima exposição luminosa (ZÖTTL, 1973; JONES e CASE, 1990).
De seis plantas de cada progênie, foram selecionadas as três fenotipicamente mais
homogêneas, totalizando 12 indivíduos por progênie, ou seja, por repetição. No
decorrer da coleta as amostras foram colocadas em cartuchos de papel e foram
devidamente identificadas.
As amostras da copa inteira foram obtidas realizando recepa baixa (a 40 cm do
solo) das 120 plantas pertencentes ao experimento, durante o período de colheita para
a comercializão do material, as quais posteriormente foram pesadas.
As amostras de solo foram coletadas com trado holandês, à profundidade 0 -
20 cm, na projeção da periferia da copa de cada planta. Esta profundidade de coleta
vem sendo adotada na área de estudo fornecendo boas calibrações (REISSMANN
et al., 2003; ROBASSA, 2005). Coletaram-se 3 sub-amostras por parcela,
agrupando-as em uma amostra composta por unidade experimental, totalizando 40
amostras de solo.
16
3.3 ANÁLISES QUÍMICAS FOLIARES
No laboratório de Nutrição e Biogeoquímica UFPR, as amostras foram
previamente lavadas com água deionizada em duas etapas de 15 a 20 minutos e,
secadas à temperatura de 60 °C até peso constante. Na seqüência, foi pesado um
conjunto de 100 folhas de cada progênie para fins de estimativa de produtividade.
Após esse processo as amostras foram moídas em liquidificador e armazenadas em
frascos herméticos.
A análise do N-total foi efetuada pelo método da digestão via-úmida, micro-
kjeldahl, conforme descrito por (HILDEBRAND; HILDEBRAND e REISSMANN, 1977).
Em tubos contendo 0,5 g da amostra mais 7,5 ml de ácido sulfúrico (H
2
SO
4
98,8 P.
M.), catalisadores (K
2
SO
4
e CuSO
4
) e esferas para digestão, desenvolveu-se o
processo em bloco digestor. A temperatura foi elevada 50 °C a cada uma hora até
atingir 350 °C. Com a obtenção da tonalidade amarelada as soluções frias foram
filtradas para a retirada das esferas em balão de 100 ml. Em frascos herméticos, as
amostras foram reservadas até o próximo processo. A determinação do teor de
nitrogênio consistiu na destilação com NaOH 32% e titulação com NaOH 0,02 mol.L
-1
.
Para os elementos P, K, Ca, Mg, Fe, Mn, Cu, Zn, Al e Na, a análise química
mineral total foi efetuada com a incineração em mufla à 500 °C, adaptado de JONES
e CASE (1990) e solubilização em ácido clorídrico 3 mol.L
-1
(PERKIN-ELMER, 1976).
A metodologia consistiu em pesar 1,0 g de cada amostra moída em cadinhos de
porcelana. Posteriormente as amostras foram queimadas na mufla a 500 °C por três
horas e, após o resfriamento, adicionaram-se três gotas de ácido clorídrico 3 mol.L
-1
e, para a segunda queima as amostras foram para a mufla por mais três horas a 500
°C. Adicionou-se 10 ml de ácido clorídrico 3 mol.L
-1
em cada amostra após o
resfriamento do material e, por aproximadamente 7 minutos a 70 °C as amostras
foram disponibilizadas na placa aquecedora para a solubilização das cinzas. Após
esse processo realizou-se a filtragem das amostras em papel filtro quantitativo JP42
faixa azul de 12,5 cm de diâmetro em balões de 100 ml os quais foram
completadas com água deionizada e transferidas para frascos herméticos e
armazenados para posteriores determinações, individualmente, de cada elemento.
Para a digestão do B foi pesado exatamente 2 g de cada amostra seca e
moída em cadinhos de porcelana, as quais foram queimadas pela primeira vez na
17
mufla por 1 hora à 300 °C e, em seguida por mais 3 horas a 500 °C (SILVA, 1999).
Cuidadosamente, após o resfriamento das amostras foi pipetado 10 ml de ácido
clorídrico 1 mol. L
-1
e, na placa aquecedora permaneceram por 3 horas a 70 °C,
semi fechados com vidro de relógio sobre cada cadinho. Efetuou-se a filtragem e os
extratos para a determinação do mineral foram reservados em frascos herméticos.
A determinação do P foi realizada por colorimetria com vanadato-molibdato
de amônio (cor amarela) em espectrofotômetro UV/VIS (SILVA, 1999). O K e o Na
foram determinados por fotometria de emissão (PERKIN-ELMER, 1976) e os
elementos, Ca, Mg, Fe, Mn, Cu, Zn e Al por espectrofotometria de absorção atômica
(PERKIN-ELMER, 1976). O B foi determinado pelo método de colorimetria usando
azometina – H (SILVA, 1999).
As análises químicas e as determinações dos teores nutricionais foliares de
N, P, K e Al foram realizadas no Laboratório de Biogeoquímica do DSEA UFPR.
Os nutrientes Ca, Mg, Mn, Cu, Fe e Zn foram determinadas no Laboratório de Solos
e Nutrição de Plantas da Embrapa/CNPF.
3.4 ANÁLISE DO SOLO
Após a coleta, as amostras foram secadas ao ar e peneiradas posteriormente
em peneira de 2 mm (TFSA). Para a realização da análise química, as amostras
foram secadas à temperatura de 60°C, seguindo os procedimentos conforme a
metodologia utilizada (EMBRAPA, 1979). Para a determinação do C utilizou-se o
Dicromato de Sódio mais Ácido Sulfúrico; para o K, P e Na o extrator Mehlich; para
os elementos Ca, Mg e Al utilizou-se o extrator KCl 1N (norte Carolina); utilizou-se o
cloreto de cálcio (0,01 molar) para determinar o pH em CaCl
2
(ANEXO 2).
Os micronutrientes Fe, Cu, Mn e Zn (ANEXO 3), foram obtidos com ácidotrico
a 1% (HILDEBRAND; HILDEBRAND e REISSMANN, 1977; REISSMANN;
WISNIEWSKI, 2000). Realizou-se a pesagem de 10 g das amostras de solo, em frascos
herticos de 250 ml acrescentando 100 ml de ácido trico a 1% em cada amostra. As
amostras foram colocadas em agitador por um período de 2 horas, permanecendo
posteriormente em repouso por 24 horas antes da determinação dos teores de nutrientes.
Além da extração com o ácido cítrico, o Cu e o Zn (ANEXO 3) também foram
determinados pelo ácido clorídrico (SILVA, 1999).
18
A granulometria do solo areia, silte e argila (ANEXO 4) foi determinada no
Laboratório de Física do Solo do DSEA-UFPR conforme metodologia da
(EMBRAPA, 1997). Colocou-se 50 g de TFSA em um Becker, adicionando-se 25 ml
de NaOH 1N e 100 ml de água deionizada. A solução foi deixada sob agitação por
um período de 12 horas. Posteriormente, passou-se o conteúdo através de uma
peneira de 0,053 mm de malha, colocada sobre um funil apoiado em um suporte,
tendo logo abaixo uma proveta de 1000 ml para sedimentação. Lavou-se o material
retido na peneira com água deionizada, completando-se o volume da proveta até o
aferimento. Agitou-se a suspensão por 20 segundos com um bastão que continha
em sua extremidade inferior uma tampa de borracha de diâmetro um pouco menor
que a abertura da proveta. Em seguida introduziu-se o densímetro na solução e
realizou-se a leitura com auxílio de gotas de fenolfitaleína, que facilitam a
visualização. Lavou-se a areia retida na peneira de 0,053 mm com água deionizada,
transferindo-se a fração areia para placas de petri, as quais foram levadas à estufa a
60 °C por um período de 3 a 5 horas para secagem. Após a secagem, realizou-se a
pesagem das amostras e calculou-se os valores das frações de areia, silte e argila.
FIGURA 3 - LOCALIZAÇÃO DA COLETA DAS AMOSTRAS: (A) AMOSTRAS FOLIARES E (B)
AMOSTRAS DE SOLO.
Foto: GAIAD (2005) Foto: GAIAD (2005)
3.5 CONTEÚDO FOLIAR
O conteúdo foliar dos nutrientes foi obtido considerando os teores médios da
análise foliar e, o peso médio de 100 folhas de cada progênie. Para ambos os casos,
utilizaram-se a concentração da análise foliar e a média do peso de 100 folhas de 12
A
B
19
plantas amostradas. Os resultados obtidos foram expressos em g 100 folhas
-1
e mg
100 folhas
-1
.
3.6 EFICIÊNCIA NUTRICIONAL VIA FOLIAR
A eficiência do uso do nutriente foi obtida através do peso médio de 100
folhas de cada progênie, dividindo esse dado, com o resultado do conteúdo de cada
nutriente por progênie, conforme a fórmula (SWIADER; CHYAN e FREIJI, 1994).
nutriente
MS
kg
kg
EUN =
3.7 ANÁLISE ESTATÍSTICA
O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso com 4
repetições, tendo 2 procedências (Barão de Cotegipe - RS e Ivaí do Sul - PR) e 5
progênies de cada procedência compondo os tratamentos, sendo cada unidade
experimental composta de 3 plantas.
Os dados de biomassa, conteúdo e análise química da planta,
representados por macro e micronutrientes, Na e Al, foram submetidos à análise de
variância e teste de comparação de médias por Duncan a 95% de probabilidade.
Por meio do programa estatístico SANEST geraram-se matrizes de
correlação, definindo-se, assim, as correlações simples existentes não somente
sobre estes dados, como também entre análise química e granulométrica do solo
com os resultados das análises foliares e peso de copa com o peso de 100 folhas
(FOSSATI, 1997; ZONTA e MACHADO, 1985).
Com o auxílio do programa Excel, construíram-se gráficos que possibilitam
visualizar tendências, a equação de regressão linear e o coeficiente de
determinação (R
2
) para os dados cujo coeficiente foi maior que 0,60.
20
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 BIOMASSA
Na Tabela 2 são apresentados os dados médios da massa fresca da copa e
do peso da massa seca de 100 folhas (ANEXO 5), com os respectivos coeficientes
de determinação e correlação no sentido de obter uma estimativa da primeira. Ao
analisar estatisticamente o peso da copa e o peso de 100 folhas, observa-se que a
primeira variável não diferiu estatisticamente entre as progênies das procedências
Ivaí e Barão de Cotegipe, ao passo que a segunda apresentou diferenças
significativas entre as progênies das procedências analisadas (Tabela 2). A
biomassa verde para a procedência de Ivaí variou de 9,62 a 11,80 Mg ha
-1
entre as
progênies, porém, para Barão de Cotegipe variou de 12,42 a 15,40 Mg ha
-1
,
destacando-se assim, a procedência de Barão de Cotegipe com maior peso da
biomassa fresca.
A massa da matéria seca de 100 folhas permite estabelecer estimativas da
exportação de nutrientes através da sua expressão em termos de conteúdo foliar
(FIEDLER; NEBE e HOFFMANN, 1973). Como podemos observar, os coeficientes
de correlação entre a massa fresca da copa e a massa seca do peso de 100 folhas
são baixos na maioria das progênies, não possibilitando essa estimativa ao todo
como esperado, quando cada planta é considerada individualmente (ANEXO 6). No
entanto, quando agrupadas as dias (Tabela 2) quanto ao peso da copa e de 100
folhas por progênie/procedência de cada repetição (3 plantas por progênie x 4
repetição = 12 plantas, obtém-se 4 dias), é possível se obter uma correlação
significativa apenas para as progênies 11, 25 e 53 (Figura 4A, B e C).
Foi obtido melhor coeficiente de correlação para a progênie 25 (r = 0,93) e
53 (r = 0,77), correlação negativa para a 11 (r = - 0,80). Isto mostra que se for
encontrada uma maneira de selecionar de forma mais abrangente o material da
copa, ou aumentar a representatividade do número de folhas, a hipótese da
estimativa da massa fresca da copa pode ser satisfeita. Note-se que, comparando as
médias da massa fresca da copa das procedências, um ganho significativo da
massa verde da copa da procedência de Barão de Cotegipe, o que não é
acompanhado pela massa da matéria seca de 100 folhas.
21
TABELA 2 - PESO MÉDIO DA COPA (kg E Mg ha
-1
), MASSA FRESCA E DE 100 FOLHAS (g),
MASSA SECA DE 12 PLANTAS, COLETADAS EM AGOSTO DE 2005 E SEUS
COEFICIENTES DE CORRELAÇÃO E DETERMINAÇÃO (MÉDIA DE 4
REPETIÇÕES).
PESO DA COPA
PESO - 100
FOLHAS
PROGÊNIE
kg Mg ha
-1
g
COEFICIENTE
CORRELAÇÃO
COEFICIENTE
DETERMINAÇÃO
04 IV 6,03 a 09,62 a 40,7 a 0,27 0,0717
08 IV 7,09 a 11,80 a 34,3 ab 0,07 0,0046
10 IV 5,90 a 09,85 a 42,7 a 0,11 0,0127
11 IV 6,54 a 10,90 a 33,9 ab 0,80 0,6251
25 IV 6,83 a 10,87 a 31,2 b 0,93 0,8584
53 BC 7,47 a 12,42 a 38,7 ab 0,77 0,6014
59 BC 8,74 a 14,57 a 42,1 a 0,29 0,0855
61 BC 7,74 a 12,87 a 35,2 ab 0,35 0,1254
65 BC 9,25 a 15,40 a 32,0 b 0,21 0,0453
69 BC 8,57 a 14,30 a 31,2 b 0,15 0,0212
MÉDIA - IV 6,5 B 10,60 B 36,6 A - -
MÉDIA - BC 8,3 A 13,91 A 35,8 A - -
Médias com as mesmas letras minúsculas, na vertical, não diferem estatisticamente ao nível de 5% pelo teste de
Duncan, no âmbito das progênies dentro de cada uma das procedências. Médias com as mesmas letras
maiúsculas, na vertical, não diferem estatisticamente ao nível de 1% pelo teste de Duncan, no âmbito das
procedências.
FIGURA 4 - CORRELAÇÕES ENTRE O PESO (g) DE 100 FOLHAS E O PESO (kg) DA COPA DE
PROGÊNIES DE ERVA-MATE.
Progênie 11
R = - 0,80
0,000
2,000
4,000
6,000
8,000
10,000
25 30 35 40 45
Peso (g) - 100 folhas
Peso (Kg) - Copa
Progênie 25
R= 0,93
2,000
4,000
6,000
8,000
10,000
20 25 30 35 40
Peso (g) - 100 Folhas M.S
Peso (kg) - Copa
B
Progênie 53
R = 0,77
4
5
6
7
8
9
10
11
30 35 40 45
Peso (g) - 100 Folhas M.S
Peso (kg) - Copa
C
A
22
4.2 ANÁLISE QUÍMICA FOLIAR DE MACRONUTRIENTES
Os teores médios de macronutrientes analisados em cada progênie das
procedências de Iv- PR e Barão de Cotegipe RS encontram-se expressos na
Tabela 3 e, os teores médios obtidos em três plantas por progênies podem ser
observados no ANEXO 7.
O teor de N foliar médio, entre procedências, apresentou diferença
significativa (Tabela 3), variando de 17,8 a 20,1 g kg
-1
, sendo o último referente a
procedência de Barão de Cotegipe. Os teores de N nas progênies de Ivaí
apresentaram diferença significativa, variando de 15,3 a 21,6 g kg
-1
. Nas progênies
de Barão de Cotegipe não houve diferença significativa, com teores variando de 18,6
a 21,0 g kg
-1
, dos quais as progênies 11 e 65 foram responsáveis pelos teores mais
elevados na procedência de Ivaí e Barão de Cotegipe, respectivamente.
Os resultados apresentados o equivalentes quando comparados com
diferentes autores (REISSMANN et al., 1997, REISSMANN; RADOMSKI e
QUADROS, 1999). Todavia, o N é o nutriente exportado em maior quantidade
durante a colheita (WISNIEWSKI et al., 1996) sendo limitante à produtividade
(ZAMPIER, 2003). Teores de 25,9 a 26,3 g kg
-1
foram encontrados por
RACHAWAL et al. (2000) e, na auncia da adubão e com a máxima dose
utilizada, RIBEIRO et al. (2003) obtiveram teores de 28,9 a 31,0 g kg
-1
,
respectivamente. Teores variando de 27,06 a 31,50 g kg
-1
foram determinados
por BORILLE, REISSMANN e FREITAS (2005) e, em povoamentos de erva-mate
da mesma idade e local, ROBASSA (2005) encontrou teores que variaram de
27,0 a 31,5 g kg
-1
. PANDOLFO et al. (2003) obtiveram teores de N próximos de
24,1 g kg
-1
na ausência de adubação nitrogenada e 29,1 g kg
-1
em amostras que
receberam alta dosagem de N. Perante os dados acima listados, os da presente
pesquisa o considerados baixos (Tabela 3).
Entre as procedências analisadas houve diferença significativa para o P,
com teores médios de 1,3 a 1,6 g kg
-1
(Tabela 3). Os teores de P nas progênies de
Ivaí apresentaram diferenças significativas. No entanto, para as de Barão de
Cotegipe não foi identificada diferença. As progênies de Ivaí também apresentaram
maiores concentrações de P em relação às de Barão de Cotegipe, com teores
variando de 1,4 a 1,9 g kg
-1
e 1,2 a 1,3 g kg
-1
, respectivamente.
23
Os resultados da presente pesquisa quando comparados com os dados de
RIBEIRO (2005), que encontrou na mesma região teores de 3,58 g de P kg
-1
, podem
ser considerados baixos. Não raro, os teores de P em erva-mate são baixos
(REISSMANN et al., 1983), devido à característica nutricional da espécie e,
possivelmente, por apresentar mecanismos de adaptação para baixos níveis de P no
solo como, por exemplo, exudatos radiculares (MARSCHNER, 1995). RACHWAL et
al. (2000) encontrou teores que variaram de 0,82 a 0,92 g kg
-1
em amostras
coletadas em ervais com cinco anos de idade. Em análises mais abrangentes, os
dados da pesquisa podem ser considerados equivalentes, quando comparados com
dados de P das folhas de sítios de média a alta produtividade, variando
respectivamente, entre 1,2 a 1,8 g kg
-1
(FOSSATI e REISSMANN, 1997). Em
estudos desenvolvidos por SOSA (1994), abrangendo as regiões de Misiones e
Corrientes, na Argentina, o autor estabeleceu teores médios em torno de 1,5 g kg
-1
.
Em povoamentos de erva-mate com nove anos de idade, CAMPOS (1991)
encontrou teores variando de 1,0 g kg
-1
em amostras coletadas na época da safrinha
e 1,2 g kg
-1
nas amostras da safra. Na prática de julgar os níveis dos nutrientes
analisados no presente estudo, os mesmos são comparáveis a algumas espécies
florestais relacionadas por (MALAVOLTA, VITTI e OLIVEIRA, 1997) o que em tese,
lhes confere certa normalidade.
Os teores médios de K de 11,9 a 12,3 g kg
-1
não foram significativamente
diferentes entre as procedências de Ivaí e Barão de Cotegipe, respectivamente. Nas
progênies de Ivaí, os teores variaram de 10,4 a 13,2 g kg
-1
, observando-se
diferenças significativas. No entanto, teores relativamente maiores de K foram
encontrados nas progênies de Barão de Cotegipe, variando de 11,3 a 13, 7 g kg
-1
,
não apresentando diferenças significativas entre as mesmas (Tabela 3).
De modo geral, os teores de K variam bastante na erva-mate (RIBEIRO,
2005; ROBASSA, 2005). Os presentes dados superam em muito os obtidos por
CARNEIRO; REISSMANN e MARQUES (2006), cujos teores ximos foram de
7,0 g kg
-1
, assim como os teores foliares de 8,0 g kg
-1
obtidos por PANDOLFO et
al. (2003). Os dados são comparáveis aos de RADOMSKI, SUGAMOSTO e
CAMPIOLO (1992) que obtiveram teores variando de 11,6 a 14,7 g kg
-1
em folhas
maduras de erva-mate em sistema de Faxinal. Analisando teores de K em folhas
maduras de morfotipos de erva-mate, ROBASSA (2005) constatou teores de 13,0
24
a 14,4 g kg
-1
, sendo o primeiro valor apresentado referente ao morfotipo
sassafrás. Os resultados obtidos na presente pesquisa são baixos quando
comparados com SOSA (1994), que estabeleceu teores médios de 19,2 g kg
-1
e,
teores de 16,9 g kg
-1
encontrados por REISSMANN et al. (1997).
Os teores de Ca apresentaram diferenças significativas entre as
procedências, variando de 11,2 a 7,8 g kg
-1
para as progênies de Ivaí e Barão de
Cotegipe, respectivamente. As progênies de Ivaí foram responsáveis pelos teores
mais altos de Ca, variando de 6,5 a 16,0 g kg
-1
, sendo o mais elevado encontrado na
progênie 25, enquanto que em progênies de Barão de Cotegipe, se obteve teores de
6,3 a 10,4 g kg
-1
.
Os teores de Ca podem ser considerados altos na presente pesquisa
quando comparados com ROBASSA (2005) que, ao analisar folhas maduras de
morfotipos de erva-mate aos sete anos de idade, obteve teores variando de 4,8 a
5,3g kg
-1
. RACHWAL et al. (2000), ao analisar amostras foliares expostas a
diferentes intensidades luminosas, encontrou teores variando de 5,1 a 5,8 g kg
-1
e
CARNEIRO, REISSMANN e MARQUES (2006) obtiveram concentrações médias de
5,69 g kg
-1
.
É comum as plantas apresentarem um alto teor de Ca (PEREIRA et al.,
2000), o qual apresenta uma mobilidade muito baixa. Conforme MALAVOLTA, VITTI
e OLIVEIRA (1997), este nutriente é essencial para manter a integridade das
estruturas das membranas e paredes celulares. Quando comparados com outras
pesquisas, os dados do presente estudo apresentam níveis na faixa de interpretação
normal para a exigência nutricional da cultura. Por exemplo, FOSSATTI e
REISSMANN (1997), ao analisar amostras aos sete anos de idade de diferentes
sítios, de média a alta produtividade, alocados em uma toposequência, obteve
teores variando de 7,3 a 10,9 g kg
-1
. Com o aumento de saturação de bases em
Cambissolo Álico, REISSMANN et al. (1997) determinaram veis foliares de 4,6 a
5,3 g kg
-1
em plantas com oito meses.
Os teores de 2,8 a 5,8 g kg
-1
de Mg
encontrados nas procedências de Barão
de Cotegipe e Ivaí, respectivamente, bem como suas respectivas progênies,
apresentaram diferenças significativas (Tabela 3). Para as progênies de Ivaí,
obtiveram-se os teores mais elevados do nutriente, variando de 5,0 a 6,5 g kg
-1
e
para as de Barão de Cotegipe, teores de 2,1 a 4,2 g kg
-1
.
25
Em povoamentos de erva-mate com cinco anos de idade, cultivadas em
Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico, RACHWAL et al. (2000) determinaram teores
de Mg que variaram de 3,8 a 5,6 g kg
-1
, REISSMANN et al. (1983) obtiveram teores
foliares de 2,7 a 5,0 g kg
-1
e SOSA (1994) determinou um teor médio de 5,3 g kg
-1
. Ao
comparar estes resultados de diferentes autores com os da presente pesquisa, pode
ser considerado satisfatório. Por outro lado, inferiores, quando confrontados com os
teores obtidos por FOSSATI e REISSMANN (1997), ROBASSA (2005) e, em
experimento conduzido em um erval após oito anos da realização da calagem,
CARNEIRO, REISSMANN e MARQUES (2006) encontraram níveis médios de 8,8 g
kg
-1
. Em pesquisas mais abrangentes, BORSOI e COSTA (2001) analisaram
povoamentos de erva-mate atacados e não atacados por Hedypathes betulinus,
encontrando teores de 7,4 a 6,5 g kg
-1
, respectivamente.
TABELA 3 - TEORES MÉDIOS DE MACRONUTRIENTES (g kg
-1
) DE PROGÊNIES DE ERVA-
MATE DA PROCEDÊNCIA DE IVAÍ - PR E BARÃO DE COTEGIPE - RS
CULTIVADAS EM IVAÍ - PR.
PROGÊNIE N P K Ca Mg
04 IV 16,7 bc 1,6 b 10,5 b 13,2 b 5,8 ab
08 IV 15,3 c 1,9 a 13,2 a 13,0 b 6,4 a
10 IV 17,3 bc 1,6 b 13,0 a 7,1 c 5,5 ab
11 IV 21,6 a 1,4 c 12,6 ab 6,5 c 5,0 b
25 IV 17,9 b 1,5 bc 10,4 b 16,0 a 6,5 a
53 BC 20,7 a 1,2 a 11,5 a 10,4 a 4,2 a
59 BC 19,7 a 1,3 a 13,7 a 6,3 b 2,5 b
61 BC 20,4 a 1,3 a 12,9 a 6,9 b 2,6 b
65 BC 21,0 a 1,3 a 11,9 a 7,9 b 2,5 b
69 BC 18,6 a 1,2 a 11,3 a 7,2 b 2,1 b
TEOR MÉDIO - IV 17,8 B 1,6 A 11,9 A 11,2 A 5,8 A
TEOR MÉDIO - BC 20, 1 A 1,3 B 12,3 A 7,8 B 2, 8 B
Médias com as mesmas letras minúsculas, na vertical, não diferem estatisticamente ao nível de 5% pelo teste de
Duncan, no âmbito das progênies dentro de cada uma das procedências. Médias com as mesmas letras
maiúsculas, na vertical, não diferem estatisticamente ao nível de 1% pelo teste de Duncan, no âmbito das
procedências.
.
4.3 ANÁLISE QUÍMICA FOLIAR DE MICRONUTRIENTES, Al E Na
Os teores médios de micronutrientes, Al e Na de progênies de erva-mate da
procedência de Ivaí e Barão de Cotegipe, encontram-se expressos na Tabela 4,
sendo encontrados no ANEXO 7 os teores dos micronutrientes, médias de três
plantas por progênie.
Os teores de Zn obtidos nas procedências analisadas não apresentaram
diferenças significativas, com níveis variando de 15,3 a 16,5 mg kg
-1
. Porém, quando
26
analisadas separadamente as progênies de Ivaí e Barão de Cotegipe, apresentaram
diferenças significativas (Tabela 4). Os teores de Zn nas progênies de Ivaí variaram
de 11,6 a 18,6 g kg
-1
e teores iguais ou superiores aos de Ivaí foram determinados
para a procedência de Barão de Cotegipe. Os teores mais elevados do nutriente
foram determinados para as progênies 11 de Ivaí e 69 de Barão de Cotegipe.
Comparando com outras pesquisas os resultados obtidos são muito baixos,
uma vez que RIBEIRO (2005) obteve níveis foliares de 45 mg kg
-1
na ausência da
adubação e de 37 mg kg
-1
com a dose máxima de N utilizada no experimento. Em
diferentes regiões na Argentina, SOSA (1994) obteve teores de Zn em amostras
foliares, variando de 85 a 117 mg kg
-1
, sendo um teor médio de 87 mg kg
-1
quando
analisadas amostras do terço dio da planta. Em amostragem realizada por
REISSMANN, RADOMSKI e QUADROS (1999) em diferentes regiões do Estado do
Paraná, os autores obtiveram níveis foliares de Zn variando de 7 a 88 mg kg
-1
e
teores médios de 41 mg kg
-1
foram encontrados por PANDOLFO et al. (2003). Sem
considerar a época de coleta e a idade das amostras de erva-mate, CALDEIRA,
REISSMANN e MARQUES (2006) encontraram teores médios do nutriente de 36,67
mg kg
-1
, definindo, assim, uma concentração média do nutriente para a espécie.
A concentração crítica de Zn em folhas de essências florestais varia de 15 a
30 mg kg
-1
(ABREU, FERREIRA e BORKET, 2001), logo, esses valores podem ser
alterados com a idade da planta e concentração de outros nutrientes, principalmente
com o fósforo. Teores de Zn abaixo de 20 mg kg
-1
são indicativos de deficiência do
nutriente na planta (DECHEN, HAAG e CARMELLO, 1991; ALLOWAY, 2004). A
princípio, sem considerar a idade da planta, os teores obtidos no presente estudo
encontram-se na concentração crítica, provavelmente esses baixos teores
considerados na faixa de deficiência, sejam decorrentes de algum antagonismo iônico,
ou efeitos de diluição ou ainda podem estar relacionados com a classe textural do solo
(Tabela 10), uma vez que o solo é muito argiloso, e as argilas podem adsorver
fortemente o Zn, indisponibilizando-o para a planta (MELLO, 1983; GUPTA, 2001).
O teor mais elevado de Fe foi determinado para a procedência de Ivaí, com
teor dio de 98,3 mg kg
-1
; para a procedência de Barão de Cotegipe, o teor obtido
foi de 85,7 mg kg
-1
, apresentando diferença significativa. Os teores mais elevados de
Fe foram determinados para as progênies 08 de Ivaí e 59 de Barão de Cotegipe,
27
diferindo estatisticamente, com níveis variando de 118,8 e 97,3 mg kg
-1
,
respectivamente.
Os teores de Fe determinados em amostras da procedência de Barão de
Cotegipe e de Ivaí são comparáveis com os teores encontrados por ROBASSA
(2005) que, em folhas maduras coletadas em mesmo local e idade, obteve teores de
85 a 102 mg kg
-1
; com REISSMANN et al. (1987), que obtiveram teores médios de
99 mg kg
-1
em povoamentos de erva-mate nativa, localizados na região de
Mandirituba - PR. Os teores médios obtidos nas procedências quando comparados
com outras pesquisas são satisfatórios, por exemplo, com os resultados de RIBEIRO
(2005), que determinou teores que variaram de 79 mg kg
-1
, na ausência de
adubação, a 81 mg kg
-1
, no tratamento com a máxima dose de N utilizada. No
entanto, os dados do presente estudo são elevados quando comparados com
FOSSATI (1997), REISSMANN e CARNEIRO (2004) e PANDOLFO et al. (2003).
O teor de Cu apresentou diferença significativa entre as procedências, com
teores médios de 7,7 e 11,8 mg kg
-1
. Para as progênies de Ivaí foram determinados
teores variando de 9,6 a 14,6 mg kg
-1
e teores inferiores, de 5,4 a 10,8 mg kg
-1
,
foram encontrados nas de Barão de Cotegipe (Tabela 4). Os teores mais elevados
de 14,6 e 10,8 mg kg
-1
foram obtidos para as progênies 04 de Ivaí e 59 de Barão de
Cotegipe, respectivamente.
Os teores de Cu quando comparados com RIBEIRO (2005) e REISSMANN
e CARNEIRO (2004) são equivalentes e, em amostras coletadas aos sete anos de
idade, ROBASSA (2005) obteve teores que variaram de 7 a 11 mg kg
-1
em folhas
maduras de morfotipos de erva-mate. Quando comparados aos de REISSMANN et
al. (1983) e REISSMANN et al. (1987), os resultados o considerados inferiores,
uma vez que os autores encontraram teores de 19 a 29 mg kg
-1
e um teor médio de
20 mg kg
-1
, respectivamente. Sem considerar a época de amostragem e a idade das
amostras de erva-mate, CALDEIRA et al. (2006) encontraram teor médio de 6,66 mg
kg
-1
de Cu em Floresta Ombrófila Mista Montana no sul do Paraná. Desta forma, os
teores obtidos do nutriente na presente pesquisa podem ser considerados
equivalentes com os autores acima, bem como com algumas espécies florestais
(MALAVOLTA; VITTI e OLIVEIRA, 1997).
Os teores de Mn obtidos tanto na procedência de Barão de Cotegipe quanto
de Ivaí não apresentaram diferenças significativas entre si (Tabela 4). Para as
28
progênies de Barão de Cotegipe, os teores variaram de 1669 a 2203 mg kg
-1
,
apresentando diferenças significativas. As progênies de Ivaí não apresentaram
diferenças, com teores variando de 1800 a 2201 mg kg
-1
. De modo geral, os teores
de Mn variam bastante em erva-mate (REISSMANN et al., 1983; FOSSATI, 1997 e
PANDOLFO et al., 2003), sendo que a espécie é tolerante a altíssimos níveis do
nutriente (REISSMANN et al., 1987).
Analisando amostras da região de Misiones e Corrientes na Argentina,
SOSA (1994) determinou níveis de 763 a 934 mg de Mn kg
-1
, bem como teores
médios de 849 mg kg
-1
para amostras coletadas no terço médio da copa. Em
povoamentos submetidos a diferentes doses de adubação, RIBEIRO (2005)
encontrou teores de 1315 mg kg
-1
na ausência da adubação e 1652 mg kg
-1
com a
máxima dose de N utilizada. Níveis entre 831 a 1610 mg kg
-1
e 930 a 1165 mg kg
-1
foram encontrados por ROBASSA (2005) e REISSMANN e CARNEIRO (2004),
respectivamente. Em solos ácidos, no município de São João do Triunfo - PR,
RADOMSKI, SUGAMOSTO e CAMPIOLO (1992) encontraram teores que variaram
de 1371,3 a 1980,3
mg kg
-1
em folhas maduras de erva-mate nativa.
O Mn é o micronutriente quantitativamente mais requerido e exportado pela
erva-mate (REISSMANN et al., 2003), teores de 3000 mg kg
-1
do nutriente foram
encontrados por REISSMANN, RADOMSKI e QUADROS (1999). Os teores
altíssimos de Mn obtidos nas procedências de Barão de Cotegipe e Ivaí o
coerentes com o levantado para a espécie. HARIDASAN e ARAÚJO (2005)
consideraram como plantas acumuladoras do nutriente as espécies que
apresentaram concentrações acima do limite de 300 mg kg
-1
, assim, todas as
progênies do presente estudo seriam consideradas acumuladoras de Mn (Tabela
4).Este fato também a credencia como tolerante tendo em vista a ausência de
sintomas de toxidez. Por outro lado, estes níveis elevados devem ser investigados
quanto ao seu valor nutricional também considerando a saúde do consumidor.
A concentração de B nas procedências analisadas apresentou diferença
significativa, com teores variando de 85 a 170 mg kg
-1
, ao contrário, quando
analisadas as progênies separadamente, não apresentaram diferenças (Tabela 4).
Nas progênies de Ivaí foram encontrados os teores mais elevados, que variaram de
150 a 184 mg kg
-1
, ao passo que, teores inferiores de 71 a 101 mg kg
-1
foram
determinados para as de Barão de Cotegipe.
29
Os resultados para o micronutriente B são considerados altos quando
comparados com outros autores que pesquisaram o nutriente na erva-mate (SOSA,
1994; REISSMANN et al. 1987; FOSSATI, 1997).
Diante disso, EPSTEIN e BLOMM (2006) enfatizam que a concentração de
boro nos tecidos foliares varia bastante, com teores de 5 a 300 mg kg
-1
na matéria
seca, o que tem respaldo em AMBERGER (1988), o qual considera diferentes
espécies, cujos limites se situaram entre 2,3 a 95 mg kg
-1
.
Na maioria das espécies o B é um nutriente imóvel (DORDAS et al., 2001)
ou de mobilidade intermediária (VERÍSSIMO et al., 2006), sendo importante na
formação da parede celular, divisão celular e aumento no tamanho das lulas
(MALAVOLTA; VITTI e OLIVEIRA, 1997), bem como influencia na utilização do Ca,
na síntese de ácidos nucléicos e na integridade da membrana (RAVEN et al., 2001).
Em amostragem realizada em sete regiões do Estado do Paraná,
REISSMANN, RADOMSKI e QUADROS (1999) determinaram os teores do
micronutriente, que variaram de 7 a 88 mg kg
-1
. Em Catanduvas - SC, BORSOI e
COSTA (2001) determinaram teores de 64,5 e 56,2 mg kg
-1
em amostras atacadas e
não atacadas pela broca da erva-mate, respectivamente. Em experimento conduzido
em Marechal Bormann, município de Chapecó - SC, PANDOLFO et al. (2003)
encontraram teores médios de 60 mg kg
-1
. No entanto, essas concentrações obtidas
pelos autores o são comparáveis com os resultados encontrados nesse estudo,
uma vez que, diferem em período de coleta e idade do povoamento amostrado.
MORAIS et al. (1995)
1
citado por GONÇALVES e VALERI (2001), estudando
o comportamento do B em folhas de eucalipto, constataram que o teor de B nas folhas
de diferentes espécies/procedências variou expressivamente em função de doses
aplicadas do nutriente. Em Eucaliptus camaldulensis, da procedência de João
Pinheiro - MG, o teor obtido sem a aplicação do nutriente foi de 6 mg kg
-1
, na
procedência de Port Hedland Austrália, o teor foi de 22 mg kg
-1
, indicando que a
procedência influencia na absorção do nutriente. Os altos teores obtidos de B nesse
estudo, mais especificamente para a procedência de Ivaí, possivelmente sejam
decorrentes da influência da procedência/progênie, sendo necessárias novas
pesquisas com a espécie, procedências e progênies para obter melhores conclusões.
1
MORAIS, E. J.; ALTHOFF, P.; OLIVEIRA, A.C. ; COSTA, R.L. Estudos de boro na nutrição do eucalipto
(resultados até 1995). Belo Horizonte, Mannesmann FI-EL Florestal, 1995. 41p. (Relatório de Pesquisa).
30
Os teores médios de 695 a 726 mg kg
-1
de Al não diferem estatisticamente
entre as procedências analisadas (Tabela 4). No entanto, para as progênies de
ambas as procedências, os teores obtidos apresentaram diferenças significativas.
Os teores mais elevados de Al foram encontrados nas progênies 10 de Ivaí e 69 de
Barão de Cotegipe. Os teores de Al nas progênies de Ivaí variaram de 562 a 832 mg
kg
-1
, enquanto nas de Barão de Cotegipe, oscilaram entre 550 e 805 mg kg
-1
.
A concentração de Al na erva-mate é bastante variada, uma vez que a
planta pode ser considerada acumuladora de Al, baseada nos trabalhos de
HARIDASAN (1982); CHENERY e SPORNE (1976); HARIDASAN e ARAÚJO,
(2005), cuja classificação enquadra plantas acumuladoras de Al a partir de 1000 mg
kg
-1
, sendo que este limite foi superado em estudos anteriores (FOSSATTI, 1997;
REISSMANN; RADOMSKI e QUADROS, 1999). Os dados da presente pesquisa são
altos quando comparados com de outros autores (RIBEIRO, 2005; CARNEIRO,
REISSMANN e MARQUES, 2006) e, em folhas maduras de morfotipos de erva-
mate, teores de 381 mg kg
-1
foram encontrados por ROBASSA (2005).
O mecanismo de tolerância ao Al ainda é desconhecido na erva-mate.
Possivelmente esteja ligado a mecanismos que envolvem a ação de ácidos orgânicos,
sabidamente envolvidos no processo de tolerância (MA, RYAN e DELHAIZE, 2001).
Por outro lado, os teores de Al abaixo de 1000 mg kg
-1
obtidos nas progênies de erva-
mate nesse estudo não a enquadrariam como acumuladora de Al (Tabela 4).
TABELA 4 - TEORES MÉDIOS DE MICRONUTRIENTES, Na E Al (mg kg
-1
) DE PROGÊNIES DE
ERVA-MATE DA PROCEDÊNCIA DE IVAÍ - PR E BARÃO DE COTEGIPE - RS.
PROGÊNIE Zn Fe Cu Mn B Al Na
04 IV 11,6 b 106,9 ab 14,6 a 2038 a 166 a 632 b 240 a
08 IV 15,5 ab 118,8 a 13,1 ab 2201 a 169 a 828 a 270 a
10 IV 14,3 ab 104,3 b 10,1 c
1800 a 184 a 832 a 230 a
11 IV 18,6 a 81,3 c
9,6 c
2164 a 184 a 562 b 150 b
25 IV 16,6 ab 80,1 c
11,6 bc
2169 a 150 a 773 a 160 b
53 BC 15,2 b 90,5 ab 6,7 bc
1866 b
87 a 550 d
220 a
59 BC 11,6 b 97,3 a 10,8 a 1669 b
81 a 656 cd
270 a
61 BC 16,8 ab 89,6 ab 8,3 b 1809 b
71 a 683 bc 170 b
65 BC 16,6 ab 80,1 bc
5,4 c
2203 ab
101 a 782 ab 220 a
69 BC 22,3 a 70,9 c
7,4 bc 2616 a 85 a 805 a 230 a
TEOR MÉDIO -IV 15,3 A 98,3 A 11,8 A 2074 A 170 A 726 A 210 A
TEOR MÉDIO - BC
16,5 A 85,7 B
7,7 B
2033 A 85 B
695 A 220 A
Médias com as mesmas letras minúsculas, na vertical, não diferem estatisticamente ao nível de 5% pelo teste de
Duncan, no âmbito das progênies dentro de cada uma das procedências. Médias com as mesmas letras
maiúsculas, na vertical, não diferem estatisticamente ao nível de 1% pelo teste de Duncan, no âmbito das
procedências.
31
Ao analisar estatisticamente os teores obtidos de Na para as procedências
analisadas não se constatou diferença significativa. Obteve-se teores médios de 210
e 220 mg kg
-1
, respectivamente, para a procedência de Ivaí e Barão de Cotegipe.
Porém, verificou-se diferença significativa para as progênies de ambas as
procedências. Teores de 150 a 270 mg kg
-1
foram determinados para as progênies
de Ivaí e teores de 170 a 270 mg kg
-1
foram encontrados nas progênies de Barão de
Cotegipe.
4.4 CONTEÚDO DE NUTRIENTES EM PROGÊNIES DE ERVA-MATE
Nas Tabelas 5 e 6 encontram-se expressos os resultados do conteúdo de
nutrientes, Al e Na obtidos nas progênies das procedências de Ivaí e Barão de
Cotegipe.
TABELA 5 - CONTEÚDO DE MACRONUTRIENTES EM PROGÊNIES DE ERVA-MATE (MÉDIA
DE 12 PLANTAS/PROGÊNIE)
N P K Ca Mg
PROGÊNIE
........................................... g 100 folhas
-1
..........................................
04 IV 0,6678 ab 0,0673 a 0,4162 ab 0,5433 a 0,2384 a
08 IV 0,5191 a 0,0655 a 0,4552 ab 0,4401 ab 0,2192 a
10 IV 0,7532 a 0,0667 a 0,5556 a 0,3016 bc 0,2286 a
11 IV 0,7128 ab 0,0478 b 0,4214 ab 0,2189 c 0,1666 a
25 IV 0,5599 ab 0,0473 b 0,3253 a 0,4969 a 0,2024 a
53 BC 0,7941 ab 0,0482 a 0,4444 ab 0,3999 a 0,1590 a
59 BC 0,8281 a 0,0541 a 0,5717 a 0,2777 b 0,1099 b
61 BC 0,7116 ab 0,0460 a 0,4510 ab 0,2419 b 0,9270 b
65 BC 0,6753 ab 0,0433 a 0,3839 b 0,2279 b 0,0814 b
69 BC 0,5817 a 0,0389 a 0,3557 b 0,2290 b 0,0662 b
Médias com as mesmas letras minúsculas, na vertical, não diferem estatisticamente ao nível de 5% pelo teste de
Duncan.
O conteúdo de N, K e Ca diferiram estatisticamente entre as progênies
analisadas (Tabela 5). O P apresentou diferença significativa apenas para a
procedência de Ivaí, enquanto o Mg diferiu estatisticamente apenas para Barão de
Cotegipe. O conteúdo de 0,70 g de N obtido na ausência da adubação e na mesma
época de coleta no trabalho conduzido por RIBEIRO (2005) é próximo dos
resultados encontrados nas progênies de Ivaí e Barão de Cotegipe da presente
pesquisa. Embora represente apenas uma coincidência, é interessante manter o
32
registro, já que o conteúdo é o resultado do produto da biomassa e do teor obtido na
análise química foliar, os quais podem variar desproporcionalmente.
TABELA 6 - CONTEÚDO DE MICRONUTRIENTES, Al E Na DE PROGÊNIES DE ERVA-MATE
(MÉDIA DE 12 PLANTAS/PROGÊNIE).
Zn Fe Cu Mn B Al Na
PROGÊNIE
................................................ mg 100 folhas
-1
.................................................
04 IV 0,4754 a 4,3422 a 0,5844 a 83,25 a 6,61 ab 27,12 b 9,60 a
08 IV 0,5311 a 4,0404 a 0,4488 b 75,63 a 5,80 b 27,55 b 9,06 a
10 IV 0,6986 a 4,4102 a 0,4380 b 76,28 a 7,90 a 35,55 a 6,28 bc
11 IV 0,6305 a 2,7317 b 0,3274 b 73,32 a 5,61 b 18,55 c 8,10 ab
25 IV 0,5474 a 2,4695 b 0,3602 b 65,09 a 4,87 b 23,35 bc 4,37 c
53 BC 0,5718 a 3,4960 ab 0,2483 b 70,85 b 3,34 a 21,82 a 9,43 ab
59 BC 0,5046 a 4,1370 a 0,4560 a 69,43 b 3,34 a 27,47 a 11,68 a
61 BC 0,5874 a 3,1602 abc 0,2706 b 64,23 b 2,51 a 24,67 a 5,72 b
65 BC 0,5280 a 2,5732 bc 0,1724 b 70,98 b 3,26 a 24,57 a 7,25 b
69 BC 0,6859 a 2,2110 c 0,2339 b 80,24 a 2,58 a 24,87 a 7,35 b
Médias com as mesmas letras minúsculas, na vertical, não diferem estatisticamente ao nível de 5% pelo teste de
Duncan.
Entre os micronutrientes, os conteúdos de Fe e Cu apresentaram diferença
significativa entre as progênies (Tabela 6). O conteúdo de Mn diferiu
estatisticamente apenas entre as progênies de Barão de Cotegipe, e o conteúdo de
B e Al diferiram apenas entre as progênies de Ivaí. O Zn não apresentou diferença
entre as progênies de ambas as procedências analisadas.
4.5 CORRELAÇÕES SIMPLES ENTRE AS VARIÁVEIS FOLIARES DE IVAÍ E
BARÃO DE COTEGIPE
Dentre os nutrientes foliares analisados no presente estudo e submetidos à
análise de regressão, obteve-se correlação entre Ca x Mg (r = 0,67) e P x Fe (r =
0,72) (Figura 5 A e B) para a procedência de Ivaí e, correlação entre Ca e Mg (r =
0,82) (Figura 5 C) para a procedência de Barão de Cotegipe. Aparentemente não
antagonismo entre as correlações (Figura 5 A e C), o que indica que estão sendo
absorvidos harmonicamente. ZAMPIER (2001), analisando o experimento com
diferentes doses de fertilizantes, encontrou correlação positiva significativa entre Ca
x Mg (r = 0,88). No entanto, o coeficiente de correlação obtido entre P x Fe é de
difícil explicação, porém, pode-se dizer que, o Fe do solo inibe a absorção do P,
muito provavelmente devido a característica de adsorção específica do P com
relação aos óxidos de Fe e Al, característicos de solos bastante intemperizados.
33
FIGURA 5 - CORRELAÇÕES ENTRE AS VARIÁVEIS DA PLANTA DE IV E BC
4.6 EFICIÊNCIA NUTRICIONAL
Normalmente o conteúdo de nutrientes é utilizado para se calcular a taxa de
exportação dos mesmos à medida que se processa a exploração, seja florestal ou
agrícola. No primeiro caso, ela incide sobre a madeira e, no segundo, sobre os
produtos exportados pelas lavouras. No caso da erva-mate, que gera produtos não
madeiráveis, a exportação se pela retirada de folhas e galhos finos (REISSMANN
et al., 1987; CAMPOS, 1991; WISNIEWSKI et al., 1996). Focando principalmente as
folhas, é possível extrair informações bastante importantes. Quando se fala em
eficiência nutricional, vários aspectos devem ser levados em consideração sendo
que, SIDDIQI e GLASS (1981) consideram três: eficiência de absorção, transporte e
conversão, os quais são complexos quanto à sua constatação. No entanto, pode-se
partir de uma estimativa mais simples, que no processo comparativo pode dar
indicações de eficiência num sentido genérico. Este processo considera o peso de
100 folhas como fator que possibilita uma aproximação do que seria produzido, uma
vez que considera o teor dos nutrientes contidos na massa de 100 folhas.
Evidentemente, o quanto deste montante seria bioativo fisiologicamente e
diretamente responsável pela produção da biomassa, continua sendo uma incógnita.
Correlação P x Fe (planta) - Ivaí
R = 0,72
50
70
90
110
130
150
1,2 1,4 1,6 1,8 2 2,2
P (g kg
-1
)
Fe (m g kg
-1
)
Correlação Ca x Mg (planta) - BC
R = 0,87
0
1
2
3
4
5
4 5 6 7 8 9 10 11 12
Ca (g kg
-1
)
Mg (g kg
-1
)
Correlação Ca x Mg (planta) - Ivaí
R = 0,67
0
2
4
6
8
10
0 5 10 15 20 25
Ca (g kg
-1
)
Mg (g kg
-1
)
A
B
C
34
Fazendo-se a análise da eficiência de uso por nutriente para as diferentes
progênies, obtêm-se índices bastante diversificados. Como utilizar esta informação
no sentido prático dependeria de qual elemento seria mais limitante em determinado
sítio ou, considerando-se a demanda e a perda pela exportação por ocasião de
colheitas sucessivas. Neste sentido, o N seria um dos nutrientes a ser considerado
em qualquer circunstância. Mas, no caso de determinada procedência/progênie não
ser eficiente, é possível corrigir esta ineficiência pela prática da adubação, uma vez
que é um dos nutrientes mais utilizados no manejo.
Outros exemplos seriam elementos importantes para a questão da saúde
humana, por ocasião do consumo do cde erva-mate. Elementos como Fe, Mn e
Zn deveriam ser considerados na eventual seleção de uma progênie mais eficiente
em absorvê-los e translocá-los para a parte aérea.
TABELA 7 - EFICIÊNCIA DE NUTRIENTES POR PROGÊNIES DE ERVA-MATE
N P K Ca Mg
PROGÊNIE
BIOMASSA - 100
FOLHAS (M.S)
(g)
............... kg de Biomassa kg de Nutriente Utilizado
-1
...............
04 IV 40,7 62,2 a 610,0 ab 100,0 a 76,8 b 181,3 a
08 IV 34,5 66,6 a 522,9 b 79,1 a 82,6 b 173,8 a
10 IV 42,7 58,4 ab 638,7 ab 77,8 a 143,3 a 196,8 a
11 IV 33,9 47,5 b 706,1 a 80,2 a 158,5 a 214,1 a
25 IV 31,2 55,7 ab 666,5 a 97,0 a 65,1 b 154,4 a
53 BC 38,7 49,3 a 802,1 a 88,6 a 96,5 b 242,2 b
59 BC 42,1 51,3 a 793,3 a 74,3 a 168,8 a 421,1 a
61 BC 35,2 50,7 a 794,3 a 79,5 a 147,5 a 382,5 a
65 BC 32,0 47,8 a 741,9 a 85,3 a 141,9 a 392,9 a
69 BC 31,2 53,8 a 801,5 a 88,7 a 141,9 a 479,3 a
Médias com as mesmas letras minúsculas, na vertical, não diferem estatisticamente ao nível de 5% pelo teste de
Duncan.
Para os macronutrientes e, considerando as procedências (Tabela 7), Barão
de Cotegipe apresentou diferença significativa apenas para o Mg e o Ca,
destacando a progênie 53 como sendo a mais eficiente. No caso do Ca, na
procedência de Ivaí, destacam-se dois grupos. O grupo composto pelas progênies
04, 08 e 25 diferindo significativamente das progênies 10 e 11, sendo estas últimas
consideradas menos eficientes, tendo em vista que, a princípio, necessitam de maior
quantidade de nutrientes para a produção de biomassa.
Por outro lado na procedência de Ivaí e, considerando o N, observa-se que a
progênie 11 difere das progênies 04 e 08, sendo a mais eficiente em relação a estas
35
duas. Isto se deu, a principio, tendo em vista o fato de que a primeira necessita de
uma menor quantidade de nutrientes para a produção em relação às últimas.
Para o P, constata-se que a progênie 08 difere significativamente das
progênies 11 e 25, sendo a primeira considerada mais eficiente por a princípio,
necessitar de uma menor quantidade de nutrientes para os produtos de biomassa.
TABELA 8 - EFICIÊNCIA DE NUTRIENTES POR PROGÊNIES DE ERVA-MATE
Zn Fe Cu Mn B Al Na
PROGÊNIE
BIOMASSA -
100 FOLHAS
(M.S)
(g)
............... kg de Biomassa kg de Nutriente Utilizado
-1
................
04 IV 40,7 92,8 a 9,1 b 69,8 b 490,9 a 6,2 a 1,4 a 4,3 b
08 IV 34,5 67,2 a 8,4 b 76,3 b 454,5 a 5,9 a 1,3 a 3,8 b
10 IV 42,7 67,9 a 10,1 ab 103,7 a 555,3 a 5,5 a 1,4 a 7,1 a
11 IV 33,9 60,5 a 12,3 a 105,3 a 462,5 a 6,1 a 1,5 a 4,2 b
25 IV 31,2 57,7 a 12,8 a 87,0 ab 460,8 a 6,3 a 1,4 a 7,9 a
53 BC 38,7 69,2 ab 11,0 c 175,7 a 536,0 a 11,6 a 1,8 a 4,2 ab
59 BC 42,1 90,8 a 10,3 c 93,1 b 599,7 a 13,6 a 1,5 ab 3,7 b
61 BC 35,2 60,7 b 11,1 c 129,7 ab
552,6 a 15,2 a 1,3 b 6,2 a
65 BC 32,0 61,7 b 12,5 b 192,6 a 453,9 a 10,1 a 1,3 b 4,5 ab
69 BC 31,2 47,2 b 14,1 a 135,1 ab
382,4 b 12,4 a 1,2 b 4,2 ab
Médias com as mesmas letras minúsculas, na vertical, não diferem estatisticamente ao nível de 5% pelo teste de
Duncan.
Para os micronutrientes obteve-se diferença significativa para os nutrientes
Fe e Cu, bem como para o elemento Na quando analisados para a procedência de
Ivaí (Tabela 8).
Analisando a eficiência do uso do nutriente Fe constata-se que as progênies
04 e 08 diferem significativamente das progênies 11 e 25, sendo estas últimas
menos eficientes, tendo em vista que a princípio necessitam de maior quantidade de
nutrientes para a produção de biomassa.
No caso do Cu as progênies 04 e 08 diferiram estatisticamente das
progênies 10 e 11, sendo as primeiras as mais eficientes no uso dos nutrientes.
Para o Na constata-se dois grupos. O primeiro grupo composto pelas
progênies 04, 08 e 11 diferindo significativamente das progênies 10 e 25.
Constatou-se diferença significativa para Zn, Fe, Cu, Mn, Al e Na quando
analisados para a procedência de Barão de Cotegipe (Tabela 8).
Para o Zn constata-se que as progênies 61, 65 e 69 apresentaram diferença
significativa em relação a progênie 59, sendo considerada esta última menos
36
eficiente, que a princípio necessita de mais quantidade de nutriente para a produção
de biomassa.
No caso do Fe apresentou três grupos, os quais foram compostos pelas
progênies 53, 59 e 61; outro grupo pela progênie 65 e outro pela progênie 69,
apresentando diferença significativa para todos as progênies analisadas nessa
procedência.
As pronies 53 e 65 diferiram estatisticamente da progênie 59 quando
analisado o Cu, sendo essa última a mais eficiente, tendo em vista que, a princípio
necessita de menor quantidade do nutriente para a produção de biomassa.
Para o Mn obteve-se diferença significativa da progênie 69 das progênies
53, 59, 61 e 65, sendo consideradas estas últimas progênies menos eficientes.
Para o Al as progênies 61, 65 e 69 apresentaram diferença significativa da
progênie 53. Embora se tenha a atribuição de eficiência, não se pode atestá-la tendo
em vista que o Al não é considerado até o presente um nutriente essencial para a
erva-mate. Por outro lado, a progênie 61 foi menos eficiente para o elemento Na,
diferindo significativamente da progênie 59, valendo também para este caso, a
mesma observação elaborada para o Al.
Determinadas progênies são menos eficientes na absorção de nutrientes do
que outras. Porém, caso não ocorra a reposição dos mesmos através de adubação,
pode haver exaustão das reservas nutricionais do solo mais rapidamente que para
as progênies mais eficientes que utilizam uma menor quantidade de nutriente para a
produção de biomassa. Deve-se ter em vista que as progênies mais eficientes
proporcionarão uma melhor absorção de nutrientes e, conseqüentemente uma
melhor produtividade da cultura, uma vez que, as progênies mais eficientes
conseguem absorver os nutrientes dos solos que apresentam baixa fertilidade.
37
4.7 ANÁLISE DO SOLO
Os atributos químicos do solo do experimento instalado em Ivaí, expressos
como média da área, encontram-se na Tabela 9. Os teores de macro e
micronutrientes por progênie encontram-se nas Tabelas 11 e 12, respectivamente.
O solo apresentou um pH de 3,7 em CaCl
2
, o que segundo SERRAT,
KRIEGER e MOTTA (2006) representa uma acidez elevada, todavia, trata-se de
uma característica comum para solos sob cultivo de erva-mate, estando a planta
adaptada a esta condição. Como se pode observar na Tabela 9, os teores de Ca e
Mg são baixos (COMISSÃO DE FERTILIDADE DO SOLO RS/SC, 2004).
Considerando o índice de conversão para a matéria orgânica igual a 1.72, a
quantidade desta encontrada no solo do experimento é de 55,2 g dm
-3
,
ou seja, um
excelente nível, uma vez que o teor de matéria orgânica na maioria dos solos varia
de 0,5 a 5,0 % nos horizontes minerais superficiais (SILVA, CAMARGO e CERETTA,
2006). A matéria orgânica é um componente importante tanto para a fertilidade do
solo como para a produtividade, sendo a principal fonte de N, S e P do solo. Oferece
resistência às modificações do pH do solo (poder tampão) e complexação de
elementos tóxicos (MALAVOLTA, VITTI e OLIVEIRA, 1997).
Os teores de Fe, Mn, Cu e Zn apresentados na Tabela 9 são referentes aos
teores extraídos com ácido cítrico a 1 %.
TABELA 9 - ATRIBUTOS QUÍMICOS DO SOLO DO EXPERIMENTO AMOSTRADOS À
PROFUNDIDADE DE 0 – 20 cm (MÉDIA DE 40 AMOSTRAS).
Al H + Al Ca Mg K Na
N P Fe Mn Cu Zn C
pH CaCl
2
............... cmol
c
dm
-3
............... g kg
-1
mg dm
-3
.......... mg kg
-1
.......... g dm
-3
3,7 5,4 18,2 0,7 0,6 0,4 0,1 2,7 1,4 333 32,8
1,20
0,60
32,1
Analisando estatisticamente os dados do solo, observou-se que para a
procedência Ivaí, os teores de K, Ca e Mg apresentaram diferença significativa entre
as progênies (Tabela 11), porém, para N e P não se verificou essa diferença. Na
procedência de Barão de Cotegipe, os teores dos nutrientes N, P, K, Ca e Mg não
apresentaram diferença significativa. Os teores médios dos nutrientes das
procedências também não apresentaram diferença estatística.
38
Analisando a granulometria do solo do experimento, obteve-se uma
percentagem média de 1,98 % de areia, 25,39 % de silte e 72,63 % de argila, o que
o classificou como bastante argiloso (Tabela 10).
TABELA 10 - ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DO SOLO DO EXPERIMENTO (MÉDIA DE 40
AMOSTRAS).
AREIA SILTE ARGILA
PROGÊNIES
............................................... % ...............................................
04 IV 2,14 24,11 73,75
08 IV 1,92 25,58 72,50
10 IV 2,02 26,73 71,25
11 IV 2,16 25,34 72,50
25 IV 2,00 25,50 72,50
53 BC 1,66 27,09 71,25
59 BC 1,49 28,51 70,00
61 BC 2,01 22,99 75,00
65 BC 2,35 26,40 71,25
69 BC 2,05 21,70 76,25
% TOTAL 1,98 25,39 72,63
Para o P foi encontrado teor médio de 1,4 mg dm
-3
, considerado muito baixo
segundo a COMISSÃO DE FERTILIDADE DO SOLO RS/SC (2004), tendo RIBEIRO
(2005) obtido, na mesma região, um teor médio de 2,6 mg dm
-3
, classificando-o
como baixo. Geralmente as concentrações de P, na maioria dos solos, apresentam-
se baixas, devido a altas taxas de adsorção do nutriente (COELHO e ALVES, 2003),
reações com óxidos de Fe e Al, bem como com minerais de argila (MELLO, 1983).
O coeficiente de variação geral atesta para o P um valor de 32%. No entanto,
observa-se que os solos sob as plantas das progênies de Ivaí apresentam uma
variação entre os valores máximos e mínimos de 44%, ao passo que os valores
extremos do P do solo sob as progênies de Barão de Cotegipe apresentaram uma
variação apenas de 19%, significando que a grande variação se situa no solo sob as
progênies de Ivaí. Observando os dados da Tabela 3, onde constam os teores
foliares, constata-se o mesmo comportamento, ou seja, os dados foliares da
procedência de Ivaí apresentam uma variação de 26% entre os valores máximos e
mínimos. Na procedência de Barão de Cotegipe esta variação é de apenas 7% entre
os valores máximos e mínimos. Fazendo a correlação dos dados do solo com os das
folhas na procedência de Ivaí, onde se observa a maior variação obtém-se uma
correlação positiva (r= 0,22), porém, não significativa.
Ao contrario de P, o suprimento de K está dentro do nível de suficiência para a
classe de solo em questão (COMISSÃO DE FERTILIDADE DO SOLO RS/SC, 2004).
39
Conforme COMISSÃO DE FERTILIDADE DO SOLO RS/SC (2004), a
concentração de P varia de acordo com sua classe textural. Solos muito
intemperizados tendem a apresentar granulometria menor (> 0,002 mm) com
presença de grandes quantidades de óxidos de Fe e Al. O solo em estudo, como já
apresentado na análise granulométrica (Tabela 10), é um solo bastante argiloso,
tendo sido determinada uma concentração muito baixa de P, o que pode ter ocorrido
devido a característica deste nutriente de realizar adsorção específica em óxidos,
tornando-o temporariamente indisponível (P não lábil), gerando o resultado
encontrado.
TABELA 11 - TEORES MÉDIOS DE MACRONUTRIENTES EM AMOSTRAS DE SOLOS POR
PROGÊNIE DE ERVA-MATE
N P K Ca Mg
PROGÊNIE
g kg
-1
g dm
-3
…………… cmol
c
dm
-3
……………
04 IV 2,62 a 1,6 a 0,34 ab 0,67 ab 0,67 ab
08 IV 2,75 a 0,9 a 0,22 b 0,37 b 0,32 b
10 IV 2,50 a 1,5 a 0,47a 1,32 a 1,00 a
11 IV 3,07 a 1,4 a 0,32 ab 0,77 ab 0,65 ab
25 IV 2,65 a 1,4 a 0,40 ab 0,92 ab 0,77 ab
53 BC 2,72 a 1,4 a 0,31 a 0,57 a 0,50 a
59 BC 2,45 a 1,4 a 0,34 a 0,55 a 0,52 a
61 BC 3,02 a 1,6 a 0,40 a 0,70 a 0,70 a
65 BC 2,77 a 1,4 a 0,36 a 0,67 a 0,57 a
69 BC 2,62 a 1,3 a 0,38 a 0,87 a 0,77 a
TEOR MÉDIO - IV 2,7 A 1,4 A 0,35 A 0,81 A 0,68 A
TEOR MÉDIO - BC 2,7 A 1,4 A 0,36 A 0,67 A 0,61 A
Médias com as mesmas letras minúsculas, na vertical, não diferem estatisticamente ao nível de 5% pelo teste de
Duncan, no âmbito das progênies dentro de cada uma das procedências. Médias com as mesmas letras
maiúsculas, na vertical, não diferem estatisticamente ao nível de 1% pelo teste de Duncan, no âmbito das
procedências.
Conforme pode ser observado na Tabela 12, os micronutrientes do solo
foram extraídos com ácido cítrico a 1% (HILDEBRAND, HILDEBRAND e
REISSMANN, 1977) que tem se mostrado promissor para espécies de pinus, as
quais também vegetam satisfatoriamente em solos ácidos (REISSMANN e
WISNIEWISKI, 2000), além de ser abundante na rizosfera (MARSCHNER, 1995).
Presentemente a interpretação destes teores é insatisfatória, tendo em vista a falta
de calibração pertinente. Inclusive na tentativa do presente estudo não foi possível
estabelecer correlação significativa entre as concentrações de Zn e Cu com o peso
da copa, bem como, também não se obteve correlação dos teores de Cu com a
extração com o HCl 0,1 M (Tabela 13).
40
TABELA 12 - TEORES MÉDIOS POR PROGÊNIE DE Fe, Mn, Cu E Zn EXTRAÍDOS COM ÁCIDO
CÍTRICO, Al E Na POR HCl 1 mol L
-1
Fe Mn Cu Zn Al Na
PROGÊNIE
.................................... mg kg
-1
.................................... cmol
c
dm
-3
04 IV 353,7 a 39,7 a 1,2 a 0,67 a 5,75 a 0,1 a
08 IV 293,6 a 26,0 a 1,2 a 0,53 a 5,52 ab 0,1 a
10 IV 360,0 a 35,6 a 1,2 a 0,82 a 4,40 b 0,1 a
11 IV 342,5 a 32,1 a 1,1 a 0,72 a 5,95 a 0,1 a
25 IV 291,0 a 24,7 a 1,1 a 1,03 a 4,75 ab 0,1 a
53 BC 338,6 a 32,6 a 1,1 a 0,46 a 5,42 ab 0,1 a
59 BC 276,3 a 30,5 a 1,2 a 0,48 a 5,65 ab 0,1 a
61 BC 324,1 a 36,2 a 1,2 a 0,37 a 6,05 a 0,1 a
65 BC 400,7 a 40,8 a 1,2 a 0,32 a 5,37 ab 0,1 a
69 BC 346,5 a 30,0 a 1,2 a 0,54 a 4,72 b 0,1 a
TEOR MÉDIO - IV 328,1 A 31,6 A 1,2 A 0,75 A 5,3 A 0,1 A
TEOR MÉDIO - BC 337,3 A 34,0 A 1,2 A 0,43 A 5,4 A 0,1 A
Médias com as mesmas letras minúsculas, na vertical, não diferem estatisticamente ao nível de 5% pelo teste de
Duncan, no âmbito das progênies dentro de cada uma das procedências. Médias com as mesmas letras
maiúsculas, na vertical, não diferem estatisticamente ao nível de 1% pelo teste de Duncan, no âmbito das
procedências.
Tanto para as progênies de Ivaí quanto para as de Barão de Cotegipe, os
teores de Fe, Mn, Cu e Zn do solo extraídos com o ácido cítrico não apresentaram
diferença significativa estatisticamente (Tabela 12). As concentrações de Al diferiram
significativamente entre as amostras de solo sob as progênies amostradas para
ambas as procedências analisadas (Tabela 12). As concentrações de Al
apresentaram diferenças significativas nas progênies tanto de Ivaí quanto de Barão
de Cotegipe. Os teores de Al, sob as progênies de Ivaí, variaram de 4,40 a 5,95 mg
kg
-1
e nas de Barão de Cotegipe, de 4,72 a 6,05 mg kg
-1
. Não se constatou diferença
para os teores de Na obtidos nas progênies e procedências.
Além da extração com ácido cítrico, os nutrientes Zn e Cu do solo foram
extraídos com ácido clorídrico com o objetivo de se obter uma correlação entre os
extratores, porém, não confirmando essa expectativa para o Cu (Figura 6C e D).
Correlacionando os teores obtidos de Zn sob as progênies de Ivaí, constatou-se
correlação de (r = 0,68) (Figura 6A) e, para as progênies de Barão de Cotegipe,
correlação de (r = - 0,45) não significativa (Figura 6 B). As concentrações de Zn e Cu
sob as progênies de Ivaí diferiram estatisticamente, para as progênies de Barão
de Cotegipe não se constatou essa diferença (Tabela 13).
De acordo com a classificação da COMISSÃO DE FERTILIDADE DO SOLO
RS/SC (2004) os solos das progênies 08, 10 e 11 de Ivaí são classificados como
teores médios para o Zn e as progênies 04 e 25 como altos. Adotando esse mesmo
41
critério, com exceção da progênie 59, todos os solos das progênies de Barão de
Cotegipe são classificados como altos. Estes resultados criaram a expectativa de
correlação com teores na parte aérea, o que não se verificou. Pelo contrário, se
constatou níveis deficientes em todas as progênies, independentemente da
classificação de fertilidade do solo para esse micronutriente, o que sugere a
necessidade de mais estudos de calibração.
Para o Cu, se constatou que todos os teores do solo sob as progênies são
classificados como altos (COMISSÃO DE FERTILIDADE DO SOLO RS/SC, 2004).
Isto se reflete claramente na parte aérea onde, apesar de se apresentaram com
expressivo número de diferenças significativas, todas as plantas estão
suficientemente abastecidas com o nutriente (JONES JR, 1998), que determina a
faixa de suficiência entre 3 e 7 mg kg
-1
de Cu na massa seca. Neste sentido, com
exceção das progênies 53 e 65 de Barão de Cotegipe, todas as demais progênies
situam-se acima do limite superior do bom suprimento, todavia não causam toxidez
às plantas.
FIGURA 6 - CORRELAÇÕES ENTRE Zn E Cu EXTRAÍDO COM ÁCIDO CÍTRICO E ÁCIDO
CLORÍDRICO
Zncido Cítrico) x Zncido Clorídrico) - IV
r= 0,68
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50
Zn (m g kg
-1
) - Ácido Cítrico
Zn (mg kg
-1
) - Ácido
Clorídrico
Zncido Cítrico) x Zn (Ácido Clorídrico) - BC
R = 0,45
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20
Zn (m g kg) - Ácido Cítrico
Zn (mg kg) - Ácido
Clorídrico
Cucido Cítrico) x Cu cido Clorídrico) - IV
R = 0,22
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
1,00 1,10 1,20 1,30 1,40 1,50
Cu (mg kg) - Ácido Cítrico
Cu (mg kg) - Ácido
Clorídrico
Cu (Ácido Cítrico) x Cu (Ácido Clorídrico) - BC
R = 0,30
1,00
1,50
2,00
2,50
3,00
0,90 1,00 1,10 1,20 1,30 1,40
Cu (mg kg)- Ácido Cítrico
Cu (mg kg) - Ácido
Clorídrico
B
D
C
A
42
TABELA 13 - TEORES MÉDIOS POR PROGÊNIE DE Zn E Cu EXTRAÍDOS COM ÁCIDO
CLORÍDRICO 0,1 mol L
-1
Zn Cu
PROGÊNIE
................................ mg kg
-1
................................
04 IV 0,98 ab 2,11 ab
08 IV 0,37 b 1,83 b
10 IV 0,38 b 2,38 a
11 IV 0,21 b 2,17 ab
25 IV 1,72 a 2,14 ab
53 BC 0,53 a 2,28 a
59 BC 0,39 a 2,15 a
61 BC 0,81 a 2,04 a
65 BC 0,46 a 2,06 a
69 BC 0,65 a 1,99 a
TEOR MÉDIO IV 0,73 A 2,12 A
TEOR MÉDIO BC 0,57 A 2,10 A
Médias com as mesmas letras minúsculas, na vertical, não diferem estatisticamente ao nível de 5% pelo teste de
Duncan, no âmbito das progênies dentro de cada uma das procedências. Médias com as mesmas letras
maiúsculas, na vertical, não diferem estatisticamente ao nível de 1% pelo teste de Duncan, no âmbito das
procedências.
Analisando estatisticamente as variáveis Zn e Cu do solo, não se verificou
diferença significativa entre a procedência de Ivaí e Barão de Cotegipe (Tabela 13),
bem como, sob as progênies de Barão de Cotegipe.
4.8 CORRELAÇÕES ENTRE AS VARIÁVEIS DO SOLO X PLANTA E SOLO X
PRODUÇÃO
Pesquisas referentes às correlações entre a composição química foliar da erva-
mate e a concentração de nutrientes do solo ainda são escassas, porém, vários autores
(RIBEIRO FILHO et al., 2001; RÖMHELD, 2001) enfatizam a imporncia de se realizar
estudos referentes a este tema.
A extração de micronutrientes com o ácido cítrico vem sendo adotada em
diversas pesquisas devido a se tratar de um extrator de menor agressividade
ambiental. REISSMANN et al. (2003) encontraram em plantios de erva-mate uma
correlação satisfatória para Mn foliar x Mn ácido cítrico do solo, segundo os autores,
é possível um refinamento da análise química do solo utilizando-se extratores mais
compatíveis com a natureza das espécies.
Nesse estudo, a fim de aprofundar o conhecimento sobre a relação entre a
concentração dos nutrientes do solo com os teores foliares da planta,
correlacionaram-se as variáveis do solo com as da planta, bem como, com a
43
produtividade, sendo consideradas significativas as correlações que apresentaram
probabilidade de significância de 5%. Ao estabelecer a matriz de correlação entre as
variáveis do solo com as variáveis da planta e a produtividade, constatou-se que as
correlações significativas foram poucas em número e em magnitude (Figura 7).
Os teores de Zn da planta com os teores de K do solo, extraídos com ácido
cítrico, resultaram numa correlação significativa (r = 0,60) e com os teores de ferro
no solo de (r = 0,62) para a procedência de Ivaí (Figura 7 A e B). A disponibilidade
de Zn está relacionada principalmente com o pH do solo (ABREU, FERREIRA e
BORKERT, 2001; TISDALE, NELSON e BEATON, 1985) sendo sua solubilidade
elevada em solos ácidos (MELLO, 1983; BOHNEN, MEURER e BISSANI, 2006). A
correlação positiva com o Fe indica que não está havendo antagonismo entre estes
dois micronutrientes, uma vez que, o aumento do teor de Fe no solo não implica na
diminuição do teor de Zn na planta.
No entanto, quando analisadas as variáveis para a procedência de Barão de
Cotegipe, obteve-se correlação significativa entre as concentrações de Zn do solo e
o peso da copa (r = 0,61) e entre os teores foliares de Fe com o peso de 100 folhas
(r = 0,63) (Figura 7 C e D).
O Fe é encontrado no solo principalmente na constituição de óxidos, sulfetos
e silicatos (BRADY, 1983), sendo que a maior parte desse nutriente encontra-se na
forma oxidada (Fe
3+
), indisponível para a absorção das plantas, as quais o absorvem
na forma Fe
2+
. Em solos altamente intemperizados, como abordado anteriormente,
os óxidos de Fe acumulam-se como óxidos hidratados na fração argila e, com teores
totais extremamente variáveis dependendo do material de origem, encontram-se na
faixa de 10 a 100 g kg
-1
(BORKERT; PAVAN e BATAGLIA, 2001).
A absorção de Fe pelas plantas depende principalmente mais das condições
de pH e da aeração do que da quantidade do nutriente presente no solo, uma vez
que, a maioria dos solos brasileiros apresenta altas concentrações de Fe
(BORKERT, PAVAN e BATAGLIA, 2001; GONÇALVEZ e VALERI, 2001), porém,
teores acima de 1000 mg kg
-1
são considerados tóxicos (BATAGLIA, 1991). Os solos
intemperizados das regiões tropicais apresentam compostos Fe
3+
, os quais são
insolúveis e tendem a acumular-se nesse tipo de solo (THOMPSON e TROEF,
1973). Por serem retidos fortemente ou formarem compostos, torna-se muito baixa a
solubilidade desse nutriente (MOTTA e SERRAT, 2006), desta maneira, sua
44
absorção é altamente dependente da capacitação genética da planta (JOLLEY e
BROWN, 1994).
FIGURA 7 - CORRELAÇOES LINEARES SIMPLES OBTIDAS ENTRE OS NUTRIENTES DO SOLO
X PLANTA E PLANTA X PRODUÇAO
K (solo) x Zn (planta) - IV
R = 0,60
0,0
10,0
20,0
30,0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
K (cm ol
c
/dm
-3
)
Zn (m g kg
-1
)
Zn (solo) x Peso da Copa - BC
R = 0,61
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00
Zn (mg kg
-1
)
Peso (kg) - Copa
Fe (solo) x Zn (planta) - IV
R = 0,62
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
100,0 200,0 300,0 400,0 500,0 600,0
Fe (mg kg
-1
)
Zn (mg kg
-1
)
Fe (planta) x Peso de 100 Folhas - BC
R = 0,63
0
10
20
30
40
50
60
60,0 70,0 80,0 90,0 100,0 110,0
Fe (mg kg
-1
)
Peso (g) - 100 Folhas
D
C
B A
45
5 CONCLUSÃO
Constatou-se superioridade de peso da biomassa fresca para a procedência
de Barão de Cotegipe, o que não foi acompanhado pelo peso da massa seca de 100
folhas. No entanto, o peso da massa seca de 100 folhas diferiu estatisticamente
entre as progênies de Ivaí e Barão de Cotegipe, não tendo sido verificada essa
diferença entre as procedências.
Os teores de macronutrientes N, P, K, Ca e Mg foram considerados dentro
do nível de suficiência para a cultura, tanto para procedência de Ivaí, quanto para
Barão de Cotegipe. As concentrações de N, P, Ca e Mg apresentaram diferença
significativa entre as procedências analisadas, o que não foi constatado para o K.
As progênies da procedência de Ivaí, em relação às concentrações de N, P,
K, Ca e Mg diferiram significativamente. Nas progênies de Barão de Cotegipe, os
teores de Ca e Mg apresentaram diferença significativa.
Os teores foliares de Fe, Cu e Mn foram considerados satisfatórios para
ambas as procedências. Foi obtida baixa concentração de Zn, elevada de B e teores
normais de Al para a espécie. Os teores de Zn, Fe, Cu, Al e Na diferiram
significativamente entre as progênies tanto de Ivaí quanto de Barão de Cotegipe,
não tendo sido verificada diferença significativa para o B. O Mn apresentou diferença
significativa apenas para as progênies de Barão de Cotegipe.
A procedência de Ivaí apresentou teores mais elevados tanto de macro
como de micronutrientes, comparativamente à procedência de Barão de Cotegipe,
indicando que um programa de melhoramento genético poderá refletir
significativamente na melhoria da qualidade da erva-mate.
Os conteúdos de N, K, Ca, Fe, Cu e Na diferiram estatisticamente entre as
progênies de Ivaí e Barão de Cotegipe. O P, B e Al apresentaram diferença
significativa apenas para a progênie de Ivaí, enquanto o Mg e Mn diferiram
estatisticamente apenas para as progênies de Barão de Cotegipe. Não se constatou
diferença ao nível de significância determinada de Zn tanto para as progênies de Ivaí
bem como para as de Barão de Cotegipe.
Observou-se correlação entre as variáveis foliares para Ca x Mg (r= 0,67) e
P x Fe (r= 0,72) para a procedência de Ivaí e de Ca x Mg (r= 0,82) para Barão de
Cotegipe.
46
Para as progênies de Ivaí obteve-se diferença significativa para N, P e Ca
quando analisados quanto a sua eficiência de nutrientes. No entanto, para a
procedência de Barão de Cotegipe constatou-se diferença estatística apenas para o
Ca e Mg.
Os micronutrientes Fe e Cu, bem como o elemento Na diferiram
estatisticamente ao analisar a eficiência desses nutrientes para as progênies de Ivaí.
Porém, para a procedência de Barão de Cotegipe, constatou-se diferença
significativa para Zn, Fe, Cu, Mn, Al e Na.
47
REFERÊNCIAS
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de elementos catiônicos: zinco e cobre. In: MICRONUTRIENTES e elementos
tóxicos na agricultura. Jaboticabal: CNPq/FAPESP/POTAFOS, 2001. p. 125–150.
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57
ANEXOS
ANEXO 1 – LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DO EXPERIMENTO
Fonte: ERVATEIRA BITUMIRIM
58
ANEXO 2 – ATRIBUTOS QUÍMICOS DO SOLO DO EXPERIMENTO AMOSTRADOS À PROFUNDIDADE DE 0 - 20 cm
N P K Ca Mg Na Al C
AMOSTRAS
PROGÊNIES pH CaCl
2
pH SMP
g kg
-1
mg dm
3
cmol
C/
dm
3
g dm
3
1 B1-IV-04 - 2/3/4 3,6 4,0 2,3 2,1 0,5 0,8 0,7 0,01 6,9 34,1
2 B2- IV-04 -1/2/3 3,8 4,3 2,7 0,8 0,2 0,4 0,6 0,01 5,4 29,3
3 B3-IV-04 -1/5/6 3,7 4,4 2,0 0,8 0,2 0,3 0,3 0,01 4,9 28,1
4 B4-IV-04 -2/3/4 3,7 4,2 3,3 1,0 0,3 0,7 0,6 0,01 5,9 36,5
5 B1-IV-08 -1/4/5 3,8 4,3 2,9 2,1 0,5 1,6 0,8 0,01 4,5 28,1
6 B2-IV-08 -4/5/6 3,7 4,2 3,3 1,9 0,4 0,8 1,0 0,01 5,6 34,1
7 B3-IV-08 -2/5/6 3,7 4,4 2,4 0,8 0,2 0,3 0,2 0,01 5,3 31,7
8 B4-IV-08 -1/3/5 3,6 4,1 2,9 1,9 0,4 0,9 0,9 0,01 5,8 32,9
9 B1-IV-10 -3/4/6 3,6 4,0 2,9 1,5 0,3 0,6 0,5 0,01 7,0 29,3
10 B2-IV-10 -1/4/6 3,7 4,4 2,4 1,2 0,4 0,7 0,6 0,01 4,9 30,5
11 B3-IV-10 -1/2/3 3,6 4,3 2,9 0,8 0,2 0,3 0,3 0,01 4,8 30,5
12 B4-IV-10-1/2/4 3,7 4,4 2,6 1,6 0,4 0,5 0,4 0,01 6,0 30,5
13 B1-IV-11-1/2/6 3,8 4,3 2,5 2,1 0,8 2,8 1,6 0,01 3,5 35,3
14 B2-IV-11-1/2/4 3,6 4,2 2,9 1,6 0,3 0,8 0,6 0,01 5,0 36,5
15 B3-IV-11-1/5/6 3,6 4,3 2,0 0,8 0,2 0,4 0,8 0,01 4,8 28,1
16 B4-IV-11-1/2/5 3,7 4,4 2,0 1,6 0,3 0,8 0,7 0,01 5,7 32,9
17 B1-IV-25 -3/4/6 3,7 4,3 3,3 0,4 0,2 0,3 0,1 0,01 5,4 31,7
18 B2-IV-25 -1/4/5 3,7 4,4 2,6 1,2 0,4 1,3 1,2 0,01 3,4 35,3
19 B3-IV-25 -1/2/3 3,7 4,2 3,2 1,5 0,4 1,0 0,9 0,01 5,9 35,3
20 B4-IV-25 -1/2/5 3,7 4,4 3,3 1,6 0,5 1,0 0,9 0,01 4,8 36,5
21 B1-BC-53 -3/4/5 3,7 4,3 2,1 0,8 0,3 0,5 0,1 0,01 5,2 31,7
22 B2-BC-53 - 1/2/3 3,6 4,3 2,1 1,0 0,3 0,4 0,6 0,01 5,3 29,3
23 B3-BC-53 -2/4/5 3,6 4,2 2,7 1,2 0,3 0,6 0,7 0,01 5,3 31,7
24 B4-BC-53 -1/3/6 3,7 4,2 2,7 1,2 0,3 0,6 0,4 0,01 5,8 32,9
25 B1-BC-59 -1/3/6 3,7 4,3 2,3 1,5 0,3 0,2 0,3 0,01 5,4 28,1
26 B2-BC-59 -2/4/6 3,6 4,2 2,7 1,6 0,4 0,7 0,8 0,01 6,1 35,3
27 B3-BC-59 -1/2/3 3,6 5,2 2,6 1,5 0,3 0,8 0,6 0,01 5,2 31,7
28 B4-BC-59 -1/3/5 3,7 4,2 3,3 1,9 0,6 0,4 0,5 0,01 5,8 30,5
29 B1-BC-61 -1/3/5 3,7 4,3 3,1 1,5 0,4 0,9 1,0 0,01 5,8 30,5
30 B2-BC-61 -1/2/5 3,6 4,2 2,8 1,0 0,2 0,6 0,7 0,01 4,2 28,1
continua
59
N P K Ca Mg Na
Al
C
AMOSTRAS
PROGÊNIES pH CaCl
2
pH SMP
g kg
-1
mg dm
3
cmol
C/
dm
3
g dm
3
31 B3-BC-61 -2/3/4 3,7 4,2 3,2 2,1 0,3 0,7 0,7 0,01 5,6 35,3
32 B4-BC-61 -3/4/5 3,6 4,3 2,4 1,5 0,4 0,7 0,7 0,01 5,1 35,3
33 B1-BC-65 -2/3/4 3,6 4 3,3 1,9 0,3 1,2 0,8 0,01 7,2 31,7
34 B2-BC-65 -1/2/3 3,7 4,4 2,7 1,5 0,4 0,5 0,3 0,03 4,3 32,9
35 B3-BC-65 -3/5/6 3,7 4,3 2,8 1,2 0,4 1,0 0,9 0,01 5,6 35,3
36 B4-BC-65 -1/2/5 3,6 4,2 2,9 1,2 0,2 0,4 0,4 0,02 4,8 26,9
37 B1-BC-69 -1/2/6 3,6 4 2,7 1,5 0,4 0,3 0,2 0,01 7,0 30,5
38 B2-BC-69 -1/2/6 3,7 4,2 2,8 1,5 0,4 0,6 0,8 0,03 5,9 31,7
39 B3-BC-69 -2/5/6 3,6 4,3 2,6 1,6 0,4 0,7 0,6 0,02 5,6 34,1
40 B4-BC-69 -1/4/6 3,8 4,5 2,6 2,5 0,6 1,7 1,2 0,01 3,7 31,7
conclusão
60
ANEXO 3 – ATRIBUTOS QUÍMICOS DO SOLO COLETADO À PROFUNDIDADE
DE 0 - 20 cm
Fe Mn Cu Zn Zn * Cu *
AMOSTRAS
PROGÊNIES
mg kg
-1
1 B1-IV-04 -2/3/4 386,7 75,7 1,4 0,87 1,31 2,65
2 B2- IV-04 -1/2/3 154,7 25,9 1,2 0,14 2,08 1,57
3 B3-IV-04 -1/5/6 247,2 14,9 1,2 0,84 0,11 2,44
4 B4-IV-04 -2/3/4 434,3 41,0 1,0 0,61 0,42 1,82
5 B1-IV-08 -1/4/5 313,2 25,8 1,2 0,18 0,57 2,15
6 B2-IV-08 -4/5/6 256,9 29,1 1,0 0,12 0,15 2,04
7 B3-IV-08 -2/5/6 349,1 14,6 1,2 0,92 0,23 1,47
8 B4-IV-08 -1/3/5 442,5 36,0 1,1 0,80 0,57 1,66
9 B1-IV-10 -3/4/6 279,9 29,1 1,2 0,21 0,23 2,03
10 B2-IV-10 -1/4/6 180,2 15,5 1,3 2,38 0,58 2,28
11 B3-IV-10 -1/2/3 260,8 14,6 1,2 0,98 0,51 2,60
12 B4-IV-10 -1/2/4 423,7 30,6 1,2 0,57 0,20 2,62
13 B1-IV-11 -1/2/6 480,3 60,6 1,4 1,35 0,21 1,98
14 B2-IV-11 -1/2/4 298,0 43,2 1,2 1,28 0,32 2,33
15 B3-IV-11 -1/5/6 259,8 15,0 1,0 1,05 0,25 2,16
16 B4-IV-11 -1/2/5 510,4 39,6 1,2 0,71 0,05 2,22
17 B1-IV-25 -3/4/6 247,0 32,9 1,4 0,51 0,80 1,89
18 B2-IV-25 -1/4/5 269,9 30,8 1,2 0,30 1,53 2,29
19 B3-IV-25 -1/2/3 357,9 15,1 1,2 0,78 1,80 2,20
20 B4-IV-25 -1/2/5 409,9 42,5 1,1 0,51 2,76 2,21
21 B1-BC-53 -3/4/5 286,4 18,3 1,3 0,13 0,35 2,35
22 B2-BC-53 -1/2/3 150,5 18,9 1,3 0,46 0,17 2,55
23 B3-BC-53 -2/4/5 305,9 41,9 1,2 0,51 0,13 2,32
24 B4-BC-53 -1/3/6 311,4 29,5 1,1 0,49 1,45 1,92
25 B1-BC-59 -1/3/6 246,8 11,9 1,3 0,51 0,49 2,36
26 B2-BC-59 -2/4/6 307,3 32,9 1,1 0,55 0,40 2,23
27 B3-BC-59 -1/2/3 276,9 31,6 1,3 0,56 0,36 1,90
28 B4-BC-59 -1/3/5 357,7 30,9 1,1 0,50 0,35 2,13
29 B1-BC-61 -1/3/5 425,5 35,5 1,4 0,12 0,84 1,97
30 B2-BC-61 -1/2/5 252,1 28,2 1,3 0,30 0,88 1,91
31 B3-BC-61 -2/3/4 348,0 42,2 1,1 0,47 0,61 2,12
32 B4-BC-61 -3/4/5 353,7 39,0 1,1 0,71 0,93 2,16
33 B1-BC-65 -2/3/4 362,2 37,1 1,4 0,27 0,42 1,74
34 B2-BC-65 -1/2/3 363,1 55,3 1,4 0,16 0,39 1,92
35 B3-BC-65 -3/5/6 527,7 42,4 1,0 0,57 0,40 2,36
36 B4-BC-65 -1/2/5 412,7 37,0 1,1 0,71 0,65 2,23
37 B1-BC-69 -1/2/6 324,3 32,6 1,3 0,19 1,04 2,03
38 B2-BC-69 -1/2/6 270,8 34,8 1,1 0,20 0,50 2,09
39 B3-BC-69 -2/5/6 502,7 42,9 1,1 0,53 0,49 2,10
40 B4-BC-69 -1/4/6 359,4 37,3 1,1 0,81 0,59 1,75
* Ácido Clorídrico
61
ANEXO 4 – ANÁLISE GRANULÓMETRICA DO SOLO
ARGILA AREIA SILTE
AMOSTRAS
PROGÊNIES
%
01 B1-IV-04 -2/3/4 70 3,28 26,73
02 B2- IV-04 -1/2/3 75 2,02 22,99
03 B3-IV-04 -1/5/6 75 1,49 23,52
04 B4-IV-04 -2/3/4 75 1,79 23,22
05 B1-IV-08 -1/4/5 65 2,31 32,70
06 B2-IV-08 -4/5/6 75 1,73 23,28
07 B3-IV-08 -2/5/6 75 1,55 23,45
08 B4-IV-08 -1/3/5 75 2,12 22,89
09 B1-IV-10 -3/4/6 70 2,19 27,82
10 B2-IV-10 -1/4/6 65 1,81 33,20
11 B3-IV-10 -1-2-3 75 1,48 23,52
12 B4-IV-10 -1/2/4 75 2,62 22,38
13 B1-IV-11 -1/2/6 75 3,11 21,90
14 B2-IV-11 -1/2/4 75 2,66 22,34
15 B3-IV-11 -1/5/6 75 1,39 23,61
16 B4-IV-11 -1/2/5 65 1,47 33,53
17 B1-IV-25 -3/4/6 75 3,36 21,65
18 B2-IV-25 -1/4/5 75 1,70 23,30
19 B3-IV-25 -1/2/3 75 1,17 23,84
20 B4-IV-25 -1/2/5 65 1,79 33,21
21 B1-BC-53 -3/4/5 75 1,98 23,03
22 B2-BC-53 -1/2/3 65 1,58 33,42
23 B3-BC-53 -2/4/5 75 1,81 23,19
24 B4-BC-53 -1/3/6 70 1,28 28,72
25 B1-BC-59 -1/3/6 65 1,27 33,73
26 B2-BC-59 -2/4/6 75 1,74 23,27
27 B3-BC-59 -1/2/3 60 1,47 38,54
28 B4-BC-59 -1/3/5 80 1,49 18,52
29 B1-BC-61 -1/3/5 75 2,51 22,49
30 B2-BC-61 -1/2/5 75 1,98 23,03
31 B3-BC-61 -2/3/4 75 1,98 23,03
32 B4-BC-61 -3/4/5 75 1,57 23,44
33 B1-BC-65 -2/3/4 75 3,18 21,82
34 B2-BC-65 -1/2/3 70 2,91 27,10
35 B3-BC-65 -3/5/6 75 1,93 23,08
36 B4-BC-65 -1/2/5 65 1,41 33,60
37 B1-BC-69 -1/2/6 75 2,16 22,84
38 B2-BC-69 -1/2/6 75 2,26 22,74
39 B3-BC-69 -2/5/6 75 1,54 23,46
40 B4-BC-69 -1/4/6 80 2,23 17,78
62
ANEXO 5 – PESO DE 100 FOLHAS E DA COPA DE PROGÊNIES DE ERVA-MATE
(MÉDIA DE 3 PLANTAS/ PROGÊNIES)
PESO DE 100
FOLHAS
PESO DA
COPA
AMOSTRAS PROGÊNIE
g kg
01 B1-IV-04 -2/3/4 42,0 2,87
02 B2- IV-04 -1/2/3 45,9 7,65
03 B3-IV-04 -1/5/6 33,0 5,53
04 B4-IV-04 -2/3/4 42,0 8,07
05 B1-IV-08 -1/4/5 32,8 3,42
06 B2-IV-08 -4/5/6 28,0 8,72
07 B3-IV-08 -2/5/6 38,5 7,02
08 B4-IV-08 -1/3/5 37,9 9,20
09 B1-IV-10 -3/4/6 32,3 6,33
10 B2-IV-10 -1/4/6 46,3 3,28
11 B3-IV-10 -1-2-3 49,2 8,08
12 B4-IV-10 -1/2/4 43,3 5,93
13 B1-IV-11 -1/2/6 37,1 5,30
14 B2-IV-11 -1/2/4 26,9 7,33
15 B3-IV-11-1/5/6 39,4 5,80
16 B4-IV-11 -1/2/5 32,3 7,73
17 B1-IV-25 -3/4/6 29,7 4,55
18 B2-IV-25 -1/4/5 32,0 8,70
19 B3-IV-25 -1/2/3 27,8 4,47
20 B4-IV-25 -1/2/5 35,2 9,60
21 B1-BC-53 -3/4/5
30,4 6,03
22 B2-BC-53 -1/2/3
41,8 7,08
23 B3-BC-53 -2/4/5
44,5 10,38
24 B4-BC-53 -1/3/6
38,0 6,40
25 B1-BC-59 -1/3/6
54,4 7,60
26 B2-BC-59 -2/4/6
38,4 4,97
27 B3-BC-59 -1/2/3
34,7 11,58
28 B4-BC-59 -1/3/5
41,1 10,82
29 B1-BC-61 -1/3/5
36,3 4,75
30 B2-BC-61 -1/2/5
37,2 8,72
31 B3-BC-61 -2/3/4
28,0 7,30
32 B4-BC-61 -3/4/5
39,4 10,22
33 B1-BC-65 -2/3/4
32,5 7,27
34 B2-BC-65 -1/2/3
34,8 9,48
35 B3-BC-65 -3/5/6
28,8 8,12
36 B4-BC-65 -1/2/5
32,0 12,13
37 B1-BC-69 -1/2/6
23,8 3,47
38 B2-BC-69 -1/2/6
34,9 7,15
39 B3-BC-69 -2/5/6
37,2 12,68
40 B4-BC-69 -1/4/6
29,1 11,02
63
ANEXO 6 CORRELAÇÃO ENTRE PESO DE 100 FOLHAS E O PESO DA COPA
(MÉDIA DE 12 PLANTAS/PROGÊNIES)
Progênie 04
y = 0,0148x + 5,1721
R
2
= 0,0029
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
20,0 30,0 40,0 50,0 60,0
Peso (g) - 100 Folhas
Peso (kg) - Copa
Progênie 08
y = 0,0482x + 5,4237
R
2
= 0,0092
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 50,0
Peso (g) - 100 folhas
Peso (Kg) - Copa
Progênie 10
y = -0,0138x + 6,4986
R
2
= 0,0037
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0
Peso (g) - 100 Folhas
Peso (Kg) - Copa
Progênie 11
y = -0,0969x + 9,8252
R
2
= 0,1115
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
20,0 30,0 40,0 50,0 60,0
Peso (g) - 100 Folhas
Peso (Kg) - Copa
Progênie 25
y = 0,2182x + 0,0293
R
2
= 0,2245
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0
Peso (g) - 100 Folhas
Peso (Kg) - Copa
Progênie 53
y = 0,1826x + 0,4122
R
2
= 0,1876
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
20,0 30,0 40,0 50,0 60,0
Peso (g) - 100 Folhas
Peso (Kg) - Copa
Progênie 59
y = 0,0008x + 8,7121
R
2
= 2E-06
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
20,0 30,0 40,0 50,0 60,0
Peso (g) - 100 Folhas
Peso (Kg) - Copa
Progênie 61
y = 0,1165x + 3,641
R
2
= 0,0751
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 50,0
Peso (g) - 100 Folhas
Peso (Kg) - Copa
Pronie 65
y = -0,137x + 13,64
R
2
= 0,0471
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0
Peso (g) - 100 Folhas
Peso (Kg) - Copa
Progênie 69
y = -0,0405x + 9,936
R
2
= 0,0042
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 50,0
Peso (g) - 100 Folhas
Peso (Kg) - Copa
64
ANEXO 7 TEORES DE MACRONUTRIENTES, MICRONUTRIENTES E Al E Na EM AMOSTRAS DE ERVA-MATE.
(MÉDIA DE 3 PLANTAS/PROGÊNIES)
N P K Ca Mg B Zn Cu Mn Fe Na Al
AMOSTRA
PROGÊNIE
g kg
-1
mg kg
-1
01
B1-IV-04 -2/3/4
15,8 1,7 10,6 16,0 6,9 137,6 17,2 13,6 2862 110,6 266,7 661
02
B2- IV-04 -1/2/3
13,7 1,3 7,5 13,2 6,1 155,0 8,3 14,5 1751 105,6 166,7 657
03
B3-IV-04 -1/5/6
15,7 1,9 13,8 11,1 4,0 213,3 9,3 17,6 1799 111,7 300,0 797
04
B4-IV-04 -2/3/4
20,5 1,8 10,0 12,6 6,0 158,5 11,7 12,7 1740 99,8 233,3 580
05
B1-IV-08 -1/4/5
12,7 2,1 17,4 14,8 8,2 174,7 21,7 12,7 2057 125,2 266,7 787
06
B2-IV-08 -4/5/6
18,5 2,0 11,4 13,7 5,8 156,1 13,2 13,5 2177 127,4 300,0 803
07
B3-IV-08 -2/5/6
14,6 1,7 14,2 8,0 3,6 160,2 14,4 13,0 1478 107,4 300,0 820
08
B4-IV-08 -1/3/5
15,3 1,9 9,8 15,4 8,1 183,4 12,9 13,2 3093 114,9 200,0 800
09
B1-IV-10 -3/4/6
15,2 1,7 13,2 7,6 6,5 193,4 16,1 7,5 1944 125,2 166,7 787
10
B2-IV-10 -1/4/6
16,0 1,6 10,8 7,9 6,1 167,4 14,2 8,8 1922 119,1 133,3 797
11
B3-IV-10 -1-2-3
20,9 1,4 14,2 5,5 3,3 226,5 9,9 12,2 1521 102,1 100,0 923
12
B4-IV-10 -1/2/4
17,4 1,6 13,8 7,5 6,0 149,3 26,1 11,6 1814 70,7 200,0 840
13
B1-IV-11 -1/2/6
19,4 1,4 12,2 6,8 5,2 135,9 25,5 11,0 2118 77,1 200,0 437
14
B2-IV-11 -1/2/4
22,5 1,6 14,6 6,7 5,0 208,2 15,6 10,0 2118 92,6 266,7 600
15
B3-IV-11 -1/5/6
21,7 1,3 11,0 4,7 3,2 137,2 10,5 9,5 2117 74,1 233,3 580
16
B4-IV-11 -1/2/5
20,8 1,4 12,6 8,0 6,6 199,1 23,0 8,0 2302 82,3 266,7 590
17
B1-IV-25 -3/4/6
17,8 1,8 12,2 11,7 6,1 158,8 19,2 11,2 2736 94,1 233,3 897
18
B2-IV-25 -1/4/5
17,9 1,6 10,2 18,4 7,1 161,9 14,0 13,3 1303 83,3 133,3 747
19
B3-IV-25 -1/2/3
17,9 1,4 9,0 19,6 6,6 152,5 18,6 11,4 1950 82,9 100,0 707
20
B4-IV-25 -1/2/5
18,2 1,3 10,3 14,4 6,2 152,5 18,6 10,4 2364 60,1 100,0 663
21
B1-BC-53 -3/4/5
18,8 1,3 11,4 10,8 4,5 87,5 21,0 9,1 1939 87,8 200,0 597
22
B2-BC-53 -1/2/3
18,8 1,3 14,2 9,7 3,8 83,7 15,3 3,4 1167 89,0 266,7 560
23
B3-BC-53 -2/4/5
22,7 1,2 9,6 9,9 3,9 74,2 12,6 5,4 1547 85,9 233,3 447
24
B4-BC-53 -1/3/6
21,3 1,2 10,8 11,2 4,4 103,4 11,8 8,8 2812 99,3 266,7 683
25
B1-BC-59 -1/3/6
19,6 1,4 14,4 9,0 3,5 76,9 15,1 10,5 1243 105,9 300,0 627
26
B2-BC-59 -2/4/6
16,6 1,4 12,8 5,8 2,6 81,4 12,2 12,4 2113 101,8 200,0 637
27
B3-BC-59 -1/2/3
21,5 1,2 13,3 4,5 2,2 118,9 8,1 9,6 1180 89,9 300,0 683
continua
65
N P K Ca Mg B Zn Cu Mn Fe
Na
Al
AMOSTRA
PROGÊNIE
g kg
-1
mg kg
-1
28
B4-BC-59 -1/3/5
21,0 1,1 13,4 5,9 1,8 47,7 10,9 10,8 2142 91,5 300,0 673
29
B1-BC-61 -1/3/5
14,8 1,1 15,0 5,4 2,4 46,8 14,8 7,6 1481 90,4 200,0 593
30
B2-BC-61 -1/2/5
21,6 1,1 9,8 7,1 2,3 57,6 14,9 7,5 1275 94,7 133,3 693
31
B3-BC-61 -2/3/4
23,1 1,3 14,8 8,0 3,0 82,3 23,7 9,0 2450 86,4 100,0 670
32
B4-BC-61 - 3/4/5
21,8 1,7 12,2 7,2 2,9 99,0 15,1 7,0 2212 86,8 200,0 830
33
B1-BC-65 -2/3/4
17,9 1,4 13,0 6,2 2,4 95,8 13,2 3,9 1505 73,1 200,0 763
34
B2-BC-65 -1/2/3
22,5 1,4 13,4 7,9 2,5 103,2 15,7 5,3 2827 89,9 266,7 730
35
B3-BC-65 -3/5/6
21,3 1,3 9,8 6,9 2,7 79,5 20,7 5,6 2091 77,6 200,0 747
36
B4-BC-65 -1/2/5
22,6 1,3 11,4 7,4 2,6 127,0 16,9 6,8 2389 79,9 233,3 833
37
B1-BC-69 -1/2/6
18,1 1,3 10,4 6,1 2,0 110,4 29,5 7,1 3255 74,7 233,3 893
38
B2-BC-69 -1/2/6
18,4 1,3 10,6 7,4 2,2 92,5 24,8 7,8 2478 71,8 233,3 783
39
B3-BC-69 -2/5/6
18,7 1,2 11,8 8,7 2,3 56,0 19,1 7,9 2392 72,8 266,7 757
40
B4-BC-69 -1/4/6
19,2 1,2 12,6 6,5 1,9 82,4 16,0 6,9 2339 64,2 200,0 787
conclusão
66
ANEXO 8 ANÁLISE DE VARIÂNCIA DAS AMOSTRAS FOLIARES DE ERVA-
MATE
N
CAUSAS DA VARIACAO
G.L S.Q Q.M
VALOR F
PROB.>F
Procedência 1 164,0340365 164,0340365 21,0086 0,00008
Progenie/Procedencia - IV 4 268,1856505 67,0464126 8,5869 0,00003
Progenie/Procedencia - BC 4 40,1056818 11,7764205 1,5083 0,20360
Procedência(Procedência) 8 315,2913323 39,4114165 5,0476 0,00120
Resíduo 110 858,8758410 7,8079622
Total 119 1338,2012098
Média Geral 18,9
Coeficiente de Variação 14,7%
P
CAUSAS DA VARIACAO
G.L S.Q Q.M
VALOR F
PROB.>F
Procedência 1 3,15576118 3,15576118 56,7152 0,00001
Progenie/Procedencia - IV 4 1,6510435 0,4127609 7,4181 0,00009
Progenie/Procedencia - BC 4 0,0905934 0,0226483 0,4070 0,80513
Procedência(Procedência) 8 1,7416369 1,2177046 3,9126 0,00551
Resíduo 110 6,1206514 0,0556423
Total 119 11,0180502
Média Geral 1,4
Coeficiente de Variação 16,2%
K
CAUSAS DA VARIACAO
G.L S.Q Q.M.
VALOR F
PROB.>F
Procedência 1 3,4340933 3,4340933 0,5207 0,52099
Progenie/Procedencia - IV 4 91,6560146 22,9140036 3,4745 0,01042
Progenie/Procedencia - BC 4 47,6866721 11,9216680 1,8077 0,13136
Procedência(Procedência) 8 139,3426867 17,4178358 2,6411 0,03692
Resíduo 110 725,4491539 6,5949923
Total 119 868,2259339
Média Geral 12,1
Coeficiente de Variação 21,2%
Ca
CAUSAS DA VARIACAO
G.L S.Q Q.M.
VALOR F
PROB.>F
Procedência 1 355,3518798 355,3518798 39,8664 0,00001
Progenie/Procedencia - IV 4 822,9889521 205,7472380 23,0825 0,00001
Progenie/Procedencia - BC 4 119,2223435 29,8055859 3,3438 0,01265
Procedência(Procedência) 8 942,2112956 117,7764119 13,2132 0,00001
Resíduo 110 980,4927625 8,9135706
Total 119 2278,0559379
Média Geral 9,5
Coeficiente de Variação 31,5%
Mg
CAUSAS DA VARIACAO
G.L S.Q Q.M.
VALOR F
PROB.>F
Procedência 1 276,8529517 276,8529517 144,1719 0,00001
Progenie/Procedencia - IV 4 20,2365282 5,0501321 2,6346 0,03729
Progenie/Procedencia - BC 4 31,2033583 7,8008396 4,0623 0,00446
Procedência(Procedência) 8 51,4398866 6,4299858 3,3484 0,01257
Resíduo 110 211,2326617 1,9202069
Total 119 539,5254999
Média Geral 4,3
67
Coeficiente de Variação 32,1%
Zn
CAUSAS DA VARIACAO
G.L S.Q Q.M.
VALOR F
PROB.>F
Procedência 1 40,6810924 40,6810924 0,8325 0,63343
Progenie/Procedencia - IV 4 329,9496387 82,4874097 1,6880 0,15677
Progenie/Procedencia - BC 4 720,5366971 180,1341743 3,6862 0,00763
Procedência(Procedência) 8 1050,4863358 131,3107920 2,6871 0,0344
Resíduo 110 5375,3737546 48,8670341
Total 119 6466,5411828
Média Geral 15,9
Coeficiente de Variação 43,9%
FE
CAUSAS DA VARIACAO
G.L S.Q Q.M.
VALOR F
PROB.>F
Procedência 1 4.757,7524133 4.757,7524133 20,4651 0,00009
Progenie/Procedencia - IV 4 13802,6072855 3450,6518214 14,8427 0,00001
Progenie/Procedencia - BC 4 5079,5545635 1269,8886409 5,4623 0,00073
Procedência(Procedência) 8 18882,1618491 2360,2702311 10,1525 0,00001
Resíduo 110 25572,8812877 232,4807390
Total 119 49212,7955501
Média Geral 91,9
Coeficiente de Variação 16,6%
CU
CAUSAS DA VARIA
CAO
G.L S.Q Q.M.
VALOR F
PROB.>F
Procedência 1 499,3917517 499,3917517 85,0917 0,00001
Progenie/Procedencia - IV 4 209,2206621 52,3051655 8,9123 0,00003
Progenie/Procedencia - BC 4 200,0559848 50,0139962 8,5219 0,00004
Procedência(Procedência) 8 409,2766469 51,1595809 8,7171 0,00003
Resíduo 110 645,5752507 5,8688659
Total 119 1554,2436494
Média Geral 9,7
Coeficiente de Variação 24,8%
MN
CAUSAS DA VARIACAO
G.L S.Q Q.M.
VALOR F
PROB.>F
Procedência 1 51.833,6333333 51.833,6333333 0,1139 0,73598
Progenie/Procedencia - IV 4 1313823,5666667 328455,8916667 0,7218 0,58144
Progenie/Procedencia - BC 4 6949055,3333333 1737263,8333333
3,8177 0,00631
Procedência(Procedência) 8 8262878,9000000 1032859,8625000
2,2698 0,06534
Resíduo 110 50055940,6666667
455054,0060606
Total 119 58370653,2000000
Média Geral 2053,7
Coeficiente de Variação 32,8%
B
CAUSAS DA VARIACAO
G.L S.Q Q.M.
VALOR F
PROB.>F
Procedência 1 217.813,8138786 217.813,8138786
150,5704 0,00001
Progenie/Procedencia - IV 4 9487,126857 2371,781714 1,6396 0,16830
Progenie/Procedencia - BC 4 5669,6832200 1417,4208050 0,9798 0,57717
Procedência(Procedência) 8 15156,8100773 1894,6012597 1,3097 0,26998
Resíduo 110 159125,0711564 1446,5915560
Total 119 392095,6951
Média Geral 127,9
68
Coeficiente de Variação 29,7%
Al
CAUSAS DA VARIACAO
G.L S.Q Q.M.
VALOR F
PROB.>F
Procedência 1 27.724,800000000
27.724,8000000 1,3565 0,24509
Progenie/Procedencia - IV 4 715472,4000000 178868,1000000 8,7513 0,00003
Progenie/Procedencia - BC 4 509410,0000000 127352,5000000 6,2308 0,00031
Procedência(Procedência) 8 1224882,4000000 153110,3000000 7,4911 0,00009
Resíduo 110 2248294,6666667 20439,0424242
Total 119 3500901,8666667
Média Geral 710,5
Coeficiente de Variação 20,1%
Na
CAUSAS DA VARIACAO
G.L S.Q Q.M.
VALOR F
PROB.>F
Procedência 1 0,0053332 0,0053332 1,4024 0,23705
Progenie/Procedencia - IV 4 0,1443333 0,0360833 9,4880 0,00002
Progenie/Procedencia - BC 4 0,0716667 0,0179167 4,7112 0,00185
Procedência(Procedência) 8 0,2160000 0,0270000 7,0996 0,00013
Resíduo 110 0,4183335 0,0038030
Total 119 0,6396667
Média Geral 215
Coeficiente de Variação 28,2%
69
ANEXO 9 – ANÁLISE DE VARIÂNCIA PARA AS AMOSTRAS DE SOLO
N
CAUSAS DA VARIACAO
G.L S.Q Q.M.
VALOR F
PROB.>F
Local 1 0,0000000 0,0000000 0,0000 1,00000
Bloco 3 0,6500000 0,2166667 1,5294 0,22860
Progenie/Local - IV 4 0,7570001 0,1892500 1,3359 0,28161
Progenie/Local - BC 4 0,7120000 0,1780000 1,2565 0,31088
Progênie (Local) 8 1,4690001 0,1836250 1,2962 0,29590
Resíduo 27 3,8250000 0,1416667
Total 39 5,9440001
Média Geral 2,7
Coeficiente de Variação 13,8%
P
CAUSAS DA VARIACAO
G.L S.Q Q.M.
VALOR F
PROB.>F
Local 1 0,0490000 0,0490000 0,2499 0,62662
Bloco 3 0,4260000 0,1420000 0,7242 0,54920
Progenie/Local - IV 4 1,1779999 0,2945000 1,5020 0,22877
Progenie/Local - BC 4 0,2330000 0,0582500 0,2971 0,87709
Progênie (Local) 8 1,4109999 0,1763750 0,8995 0,52033
Resíduo 27 5,2939993 0,1960740
Total 39 7,1799992
Média Geral 1,4
Coeficiente de Variação 31,6%
K
CAUSAS DA
VARIACAO
G.L S.Q Q.M.
VALOR F
PROB.>F
Local 1 0,0006400 0,0006400 0,0333 0,85078
Bloco 3 0,0313700 0,0104567 0,5433 0,66065
Progenie/Local - IV 4 0,1404300 0,0351075 1,8240 0,15260
Progenie/Local - BC 4 0,0166300 0,0041575 0,2160 0,92570
Progênie (Local) 8 0,1570600 0,0196325 1,0200 0,41568
Resíduo 27 0,5196800 0,0192474
Total 39 0,71
Média Geral 0,35
Coeficiente de Variação 38,8%
Ca
CAUSAS DA VARIACAO
G.L S.Q Q.M.
VALOR F
PROB.>F
Local 1 0,1960000 0,1960000 0,8941 0,64489
Bloco 3 0,4910000 0,1636667 0,7466 0,53650
Progenie/Local - IV 4 1,9479999 0,4870000 2,2215 0,09258
Progenie/Local - BC 4 0,2650000 0,0662500 0,3022 0,87382
Progênie (Local) 8 2,2129999 0,2766250 1,2618 0,30881
Resíduo 27 5,9190000 0,2192222
Total 39 8,8189998
Média Geral 0,74
Coeficiente de Variação 62,8%
70
Mg
CAUSAS DA VARIACAO
G.L S.Q Q.M.
VALOR F
PROB.>F
Local 1 0,0490000 0,0490000 0,5538 0,53040
Bloco 3 0,2660000 0,0886667 1,0021 0,40838
Progenie/Local - IV 4 0,9530000 0,2382500 2,6927 0,05157
Progenie/Local - BC 4 0,2230000 0,0557500 0,6301 0,64803
Progênie (Local) 8 1,1760000 0,1470000 1,6614 0,18726
Resíduo 27 2,3890000 0,0884815
Total 39 3,8800000
Média Geral 0,65
Coeficiente de Variação 45,7%
Fe
CAUSAS DA VARIACAO
G.L S.Q Q.M.
VALOR F
PROB.>F
Local 1 836,3107524 836,3107524 0,0984 0,75410
Bloco 3 51665,7439475 17221,9146492
2,0269 0,13277
Progenie/Local - IV 4 17844,5389422 4461,1347356 0,5250 0,72088
Progenie/Local - BC 4 31987,5180744 7996,8795186 0,9412 0,54320
Progênie (Local) 8 49832,0570166 6229,0071271 0,7331 0,57958
Resíduo 27 229414,0925007
8496,8182408
Total 39 331748,2042
Média Geral 332,7
Coeficiente de Variação 27,7%
Mn
CAUSAS DA VARIACAO
G.L S.Q Q.M.
VALOR F
PROB.>F
Local 1 57,6000092 57,6000092 0,2960 0,59708
Bloco 3 555,8129920 185,2709973 0,9520 0,56874
Progenie/Local - IV 4 645,7599075 161,4399769 0,08296 0,51981
Progenie/Local - BC 4 323,2150087 80,8037522 0,4152 0,79781
Progênie (Local) 8 968,9749162 121,1218645 0,6224 0,65328
Resíduo 27 5254,4068106 194,6076597
Total 39 6836,794728
Média Geral 32,8
Coeficiente de Variação 42,5%
Cu
CAUSAS DA VARIACAO
G.L S.Q Q.M.
VALOR F
PROB.>F
Local 1 0,0010000 0,0010000 0,0533 0,81390
Bloco 3 0,0080000 0,0026667 0,1420 0,93323
Progenie/Local - IV 4 0,0320000 0,0080000 0,4260 0,79028
Progenie/Local - BC 4 0,0320000 0,0080000 0,4260 0,79028
Progênie (Local) 8 0,0640000 0,0080000 0,4260 0,79028
Resíduo 27 0,5069998 0,0187778
Total 39 0,5799998
Média Geral 1,2
Coeficiente de Variação 11,4%
71
Zn
CAUSAS DA VARIACAO
G.L S.Q Q.M.
VALOR F
PROB.>F
Local 1 1,0112400 1,0112400 5,5289 0,02480
Bloco 3 0,4344900 0,1448300 0,7918 0,51162
Progenie/Local - IV 4 0,5481200 0,1370300 0,7492 0,56927
Progenie/Local - BC 4 0,1275000 0,0318750 0,1743 0,94751
Progênie (Local) 8 0,6756200 0,0844525 0,4617 0,76533
Resíduo 27 4,9383603 0,1829022
Total 39 7,0597104
Média Geral 0,6
Coeficiente de Variação 71,7%
Na
CAUSAS DA VARIACAO
G.L S.Q Q.M.
VALOR F
PROB.>F
Local 1 0,9000000 0,9000000 4,5000 0,04089
Bloco 3 1,1000000 0,3660000 1,8333 0,16389
Progenie/Local - IV 4 0,0000000 0,0000000 0,0000 1,00000
Progenie/Local - BC 4 1,7000000 0,4250000 2,1250 0,10449
Progênie (Local) 8 1,7000000 0,2125000 1,0625 0,39480
Resíduo 27 5,4000000
Total 39 9,100000
Média Geral 0,15
Coeficiente de Variação 38,8%
Al
CAUSAS DA VARIACAO
G.L S.Q Q.M.
VALOR F
PROB.>F
Local 1 0,2889998 0,2889998 0,4559 0,51196
Bloco 3 1,0260001 0,3420000 0,5396 0,66308
Progenie/Local - IV 4 7,1399993 1,7849998 2,8161 0,04434
Progenie/Local - BC 4 3,7270005 0,9317501 1,4700 0,23813
Progênie (Local) 8 10,8669997 1,3583750 2,1430 0,10215
Resíduo 27 17,1139991 0,6338518
Total 39 29,2959987
Média Geral 5,4
Coeficiente de Variação 14,8%
72
ANEXO 10 – CROQUI DO EXPERIMENTO
Bloco 1
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
25
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
69
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
65
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
04
X
X
X
X
X
X
08
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
11
X
X
10
X
X
X
X
X
61
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
59
X
53
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Bloco 2
X
X
X
X
X
X
65
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
11
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
69
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
59
X
X
X
X
X
X
08
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
25
X
53
X
X
04
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
61
X
X
X
X
X
X
X
10
X
X
X
X
X
Bloco 3
X
53
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
69
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
65
61
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
25
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
59
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
04
X
08
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
11
X
X
X
X
X
X
X
X
X
10
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Bloco 4
X
X
X
04
X
X
X
69
X
X
X
25
X
X
X
X
X
X
X
11
X
X
X
X
X
X
X
X
X
10
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
08
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
61
X
X
X
X
X
X
X
X
59
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
65
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
53
X
73
Livros Grátis
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