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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – USP
FFCLRP – DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOBIOLOGIA
AUTO-AVALIAÇÃO DO BEM-ESTAR SUBJETIVO EM UMA AMOSTRA DE
ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DE RIBEIRÃO PRETO
Paola Moura Passareli
Dissertação apresentada à faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto
da USP, como parte das exigências para
obtenção do tulo de Mestre em Ciências,
Área de Concentração Psicobiologia.
RIBEIRÃO PRETO– SP
2007
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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO – USP
FFCLRP – DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOBIOLOGIA
AUTO-AVALIAÇÃO DO BEM-ESTAR SUBJETIVO EM UMA AMOSTRA DE
ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DE RIBEIRÃO PRETO
Paola Moura Passareli
Dissertação apresentada à faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto
da USP, como parte das exigências para
obtenção do tulo de Mestre em Ciências,
Área de Concentração Psicobiologia.
Orientador: Prof. Dr. José Aparecido Da Silva
RIBEIRÃO PRETO– SP
2007
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Ficha Catalográfica
Passareli, Paola Moura
Auto-Avaliação do Bem-Estar Subjetivo em uma amostra de estudantes universitários
de Ribeirão Preto.
Ribeirão Preto, 2007.
130 p.: il.; 30 cm
Dissertação Mestrado, apresentada à Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de
Ribeirão Preto/USP – Departamento de Psicologia e Educação, Programa de Psicobiologia.
Orientador: Da Silva, José Aparecido
1. Bem-estar subjetivo. 2. Auto-avaliação. 3. Estudantes universitários.
FOLHA DE APROVAÇÃO
Paola Moura Passareli
Auto-Avaliação do Bem-Estar Subjetivo me uma amostra de estudantes universitários de
Ribeirão Preto
Dissertação apresentada à Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo, para
obtenção do título de Mestre.
Área de Concentração: Psicobiologia
Aprovado em: ___ / ___ / ______
Banca Examinadora
Prof. Dr. José Aparecido Da Silva
Instituição: FFCLRP-USP Assinatura: _____________________________________
Prof. Dr. Sérgio Sheiji Fukusima
Instituição: FFCLRP-USP Assinatura: _____________________________________
Profa. Dra. Raquel Almqvist
Instituição: FAAP-Ribeirão Preto Assinatura: _____________________________________
“– Podes dizer-me, por favor, que caminho devo seguir, para sair daqui?
– Isso depende muito de para onde queres ir - respondeu o gato.
– Preocupa-me pouco aonde ir - disse Alice.
– Nesse caso, pouco importa o caminho que sigas - replicou o gato.”
(Lewis Carroll – Alice no País das Maravilhas)
Ao meu amor, Marcos, por ser a razão de minha
verdadeira felicidade... A pessoa com quero
estar por toda a minha vida!
A meus pais, com quem tanto aprendi... A eles
que sempre me apoiaram e incentivaram, com
muito amor.
AGRADECIMENTOS
Ao meu orientador, Prof. Dr. José Aparecido Da Silva, que tão bem me recebeu na
USP, por toda a confiança depositada em meu trabalho durante todo este tempo. Agradeço por
ser quem me apresentou e deu a oportunidade de trabalhar com este tema que tanto admiro: o
“Bem-Estar Subjetivo”.
Ao Prof. Dr. César Alexis Galera, com quem tive a oportunidade de realizar o Estágio
PAE, e a quem passei a respeitar desde então. Muito obrigada por todos os bons conselhos e
por sua ajuda nos momentos de grandes dúvidas.
Ao Prof. Dr. Sérgio Sheiji Fukusima, meu assessor durante o mestrado, que tantas
vezes trouxe apontamentos claros e verdadeiros sobre os caminhos a serem seguidos nesta
dissertação.
À Profa. Dra. Raquel Almqvist que, com toda a sua paciência e dedicação me estendeu
a mão quando mais precisei. Agradeço por toda a sua atenção e prontidão em me ajudar nos
momentos finais deste trabalho.
À Renata Beatriz Vicentini, por seu apoio, me atendendo tão atenciosamente em sua
sala.
Aos colegas de laboratório, em especial à amiga Elisângela Ferreira da Silva, por todas
as conversas e trocas de experiências desde quando ainda éramos estagiárias.
À Regina Teles Gonçalves, pessoa tão querida, que me acompanhou desde quando
cheguei à USP e que se tornou mais uma amiga.
À Capes pelo apoio financeiro.
RESUMO
Passareli, P. M. Auto-Avaliação do Bem-Estar Subjetivo me uma amostra de estudantes
universitários de Ribeirão Preto. 2007. 130 p. Dissertação de Mestrado Faculdade de
Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto,
2007.
O bem-estar subjetivo surgiu como um interessante tema da Psicologia Positiva e, como tal,
tem recebido cada vez mais atenção de pesquisadores da área. Este estudo teve como objetivo
principal verificar a eficácia de três instrumentos de auto-avaliação do bem-estar subjetivo a
partir de uma população de estudantes universitários da cidade de Ribeirão Preto. Para tanto,
realizou-se, além da análise estatística descritiva, a análise de componentes principais para os
resultados apresentados no Questionário de Felicidade Oxford e na Escala de Felicidade
Subjetiva. Ambos os instrumentos apresentam valores de alfa de Cronbach adequados, tanto
nas análises de homens e mulheres realizada de forma independente como para todo o grupo.
O Item de Felicidade Global foi analisado apenas através da estatística descritiva, pois
apresentava um único item. Partindo do fato que pesquisas realizadas indicam uma
diferença pouco significativa entre auto-avaliações realizadas por homens e mulheres, este
estudo traz resultados indicando que este fato é confirmado em relação às medianas
apresentadas em todos os instrumentos, porém, são apresentadas diferenças significativas em
relação à estrutura dos instrumentos de homens e mulheres para o Questionário de felicidade
Oxford. Enquanto o instrumento respondido por homens teve 11 componentes extraídos de
sua estrutura, o instrumento respondido por mulheres teve oito componentes. Ainda, o número
superior de mulheres participantes tende a dominar a amostragem geral. A Escala de
Felicidade Subjetiva apresentou apenas um componente, o que confirma os resultados do
estudo original. O reteste trouxe resultados indicando uma baixa correlação, porém
significativa, entre os instrumentos na primeira e segunda aplicação. Este fato pode ter sido
influenciado pelo período (seis meses) que antecedeu a segunda aplicação.
PALAVRAS-CHAVE: Bem-estar subjetivo, auto-avaliação, estudantes universitários.
ABSTRACT
Passareli, P. M. Subjective Well-Being’ self report from a population of college student of
Ribeirão Preto. 2007. 130 p. Dissertation Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de
Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2007.
Subjective well-being has appeared as interesting new subject of Positive Psychology and, as
such, has received more attention from researchers of the area. In this study we aimed to
verify the effectiveness of three self-report instruments of subjective well-being in a
population of college students in Ribeirão Preto. The data was submitted to descriptive
statistics analysis and to Principal Component Analysis for the results presented in the Oxford
Happiness Questionnaire and the Subjective Happiness Scale. Both the instruments presented
values Cronbach’s alpha adjusted, for men and women’s results, and for all groups. The
Global Happiness Item was analyzed only through the descriptive statistics, because there was
just one item presented. Previous researches indicated a significant difference between auto-
evaluations made from men and women. The present study brings results indicating that this
fact is confirmed in relation to the average ones presented in all the instruments, however,
significant differences in relation to the structure of the instruments of men and women for the
Oxford Happiness Questionnaire are presented. While the instrument answered by men had
11 extracted components of its structure, the instrument answered by women had 8 extracted
components. Still, the superior number of women in this study tends to dominate the general
sampling. The Subjective Happiness Scale presented only one component, what confirms the
results of the original study. The retest brought indicates low correlation, however significant,
between instruments in first and second application. This fact maybe was influenced for the
long period (six months) that preceded the second application.
KEYWORDS: Subjective Well-Being, self-reported instrument, college students.
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Matriz de componentes indicando as cargas dos itens depois da rotação
Varimax para o Questionário Oxford respondido por participantes do
sexo masculino.............................................................................................
61
Tabela 2 Consistência interna de cada componente e variações nos valores
provenientes da retirada das questões que compõem cada componente no
Questionário Oxford respondido por participantes do sexo masculino.......
62
Tabela 3 Rearranjo dos itens que compõem cada componente a partir de suas
cargas seguido da nomeação dos componentes para o Questionário
Oxford respondido por participantes do sexo masculino.............................
63
Tabela 4 Matriz de componentes indicando as cargas dos itens depois da rotação
Varimax para o Questionário Oxford respondido por participantes do
sexo feminino...............................................................................................
67
Tabela 5 Consistência interna e variações nos valores provenientes da retirada das
questões que compõem cada componente no Questionário Oxford para
participantes do sexo feminino....................................................................
68
Tabela 6 Rearranjo dos itens que compõem cada componente a partir de suas
cargas seguido da nomeação dos fatores para o Questionário Oxford
respondido por participantes do sexo feminino...........................................
69
Tabela 7 – Variância total para o Questionário Oxford..................................................
70
Tabela 8 Matriz de componentes indicando as cargas dos itens depois da rotação
Varimax para o Questionário Oxford...........................................................
71
Tabela 9 Comunalidades obtidas através da Análise do Componente Principal para
o Questionário Oxford.................................................................................
72
Tabela 10 Valores do Alfa de Cronbach para cada fator e variações nos valores
provenientes da retirada das questões que compõem cada fator no
Questionário Oxford....................................................................................
74
Tabela 11 Variância total para a Escala de Felicidade Subjetiva respondida por
participantes do sexo masculino..................................................................
78
Tabela 12 Matriz de correlação indicando as cargas dos itens da Escala de
Felicidade Subjetiva para participantes do sexo masculino.........................
78
Tabela 13 Variância total para a Escala de Felicidade Subjetiva respondida por
participantes do sexo feminino....................................................................
80
Tabela 14 Matriz de correlação indicando as cargas dos itens da Escala de
Felicidade Subjetiva para participantes do sexo feminino...........................
80
Tabela 15 – Variância total para a Escala de Felicidade Subjetiva.................................
81
Tabela 16 Matriz de correlação indicando as cargas dos itens da Escala de
Felicidade Subjetiva.....................................................................................
81
Tabela 17 Freqüência das respostas do Item de Felicidade Global para participantes
do sexo masculino........................................................................................
82
Tabela 18 Freqüência das respostas do Item de Felicidade Global para participantes
do sexo feminino..........................................................................................
82
Tabela 19 Freqüências das respostas dos participantes no Item de Felicidade
Global...........................................................................................................
83
Tabela 20 Correlação de Spearman entre a primeira aplicação do Questionário
Oxford e o reteste.........................................................................................
84
Tabela 21 Correlação de Spearman entre a primeira aplicação da Escala de
Felicidade Subjetiva e o reteste....................................................................
84
Tabela 22 Correlação de Spearman entre a primeira aplicação do Item de
Felicidade Global e o reteste........................................................................
84
Tabela 22 Correlação de Spearman entre os instrumentos na primeira aplicação dos
instrumentos.................................................................................................
85
Tabela 22 Correlação de Spearman entre os instrumentos na primeira aplicação dos
instrumentos (reteste)...................................................................................
85
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO......................................................................................................
15
1.1 – Felicidade, Bem-Estar Subjetivo e a Psicologia Positiva............................
16
1.2 – Bem-Estar Subjetivo e seus diferentes correlatos.......................................
19
1.2.1 – Emoção Positiva......................................................................................
19
1.2.2 – Emoção Negativa....................................................................................
20
1.2.3 – Aspectos Biológicos................................................................................
21
1.2.4 – Indicadores Econômicos.........................................................................
24
1.2.5 – Inteligência..............................................................................................
26
1.2.6 – Relacionamentos Interpessoais e Estado Civil.......................................
27
1.2.7 – Longevidade............................................................................................
29
1.2.8 – Religiosidade...........................................................................................
31
1.2.9 – Personalidade..........................................................................................
31
1.3 – Medidas do Bem-Estar Subjetivo.................................................................
32
1.3.1 – O Questionário de Felicidade Oxford.....................................................
34
1.3.2 – A Escala de Felicidade Subjetiva...........................................................
36
1.3.3 – Item de Felicidade Global.......................................................................
36
1.3.4 – Análise Psicométrica para as medidas de Bem-Estar Subjetivo.............
37
2 – HIPÓTESE..............................................................................................................
39
3 – OBJETIVO..............................................................................................................
41
4 – MATERIAL E MÉTODO.....................................................................................
43
4.1 – Participantes....................................................................................................
44
4.2 – Instrumentos...................................................................................................
44
4.3 – Procedimento...................................................................................................
45
4.4 – Análise estatística dos dados..........................................................................
46
5 – RESULTADOS.......................................................................................................
49
5.1 – Os Instrumentos...............................................................................................
50
5.1.1 – Questionário Oxford...............................................................................
50
5.1.2 – Escala de Felicidade Subjetiva...............................................................
70
5.1.3 – Item de Felicidade Global ......................................................................
75
5.2 – Reteste..............................................................................................................
77
6 – DISCUSSÃO...........................................................................................................
79
7 – CONCLUSÕES.......................................................................................................
86
8 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................
90
ANEXOS........................................................................................................................
96
1. INTRODUÇÃO
15
A presente pesquisa tem como principal meta a análise de três instrumentos de medida
do bem-estar subjetivo. Participaram deste estudo estudantes universitários do sexo feminino
e do sexo masculino de uma universidade pública e uma universidade privada da cidade de
Ribeirão Preto, indicando principais diferenças e similaridades em relação a percepções
pessoais acerca do bem-estar subjetivo, principais aspectos relacionados a ele e condições que
possam influenciá-lo.
Relacionar um aspecto como o bem-estar subjetivo a fatores como renda, qualidade de
vida, satisfação na realização de tarefas e relacionamentos interpessoais é uma atitude que
acontece inconscientemente a todo o momento quando são ditas frases como “estou feliz
porque recebi um aumento em meu salário” ou “fico triste quando estou sozinho”.
Percebe-se como é importante identificar formas de avaliar a presença deste constructo
em nosso dia-a-dia, assim como aprofundar conhecimentos acerca das variáveis que o
influenciam, para desta forma, contribuir com informações atuais a respeito do bem-estar
subjetivo.
A relevância do tema reside no fato de que o bem-estar subjetivo está relacionado a
muitos aspectos de vida de uma pessoa, e como pesquisas na área podem acrescentar
informações que contribuem para uma melhoria na qualidade de vida das pessoas de uma
forma geral.
Procurando desvencilhar-se do conjunto de estudos que prioriza aspectos negativos do
dia-a-dia do ser humano, este trabalho une-se a um amplo conjunto de pesquisas atuais que
buscam explicações a respeito de felicidade e bem-estar subjetivo, dando ênfase a uma
Psicologia Positiva e aos aspectos relacionados a ela.
16
1.1 – Felicidade, Bem-Estar Subjetivo e a Psicologia Positiva
Em seus estudos, Diener (2000) considera que o bem-estar subjetivo é analisado por
uma área da psicologia chamada Psicologia Positiva, tema que firmou-se a partir da edição
especial do ano 2000, da revista científica American Psychologist. Neste momento, a
Psicologia Positiva era apresentada como uma tentativa de levar os psicólogos
contemporâneos a adotarem uma visão mais aberta e apreciativa dos potenciais, das
motivações e das capacidades humanas (Sheldon & King, 2001).
Buscando definir a Psicologia Positiva, Seligman e Csikszentmihalyi (2000) afirmam
que em seu plano subjetivo, o campo da Psicologia Positiva está situado na avaliação de
experiências subjetivas como o “bem-estar, contentamento e satisfação (no passado),
esperança e otimismo (em relação ao futuro), e felicidade (no momento presente)”. Ao mesmo
tempo, em um plano individual trata de traços positivos individuais, como “a capacidade para
amar, vocação, coragem, habilidade interpessoal, sensibilidade estética, perseverança,
capacidade de perdoar, espiritualidade, talento elevado e sabedoria”. em um plano grupal,
refere-se a “virtudes cívicas e características que levem os indivíduos a exercerem mais
cidadania”; além disso, a Psicologia Positiva engloba em seus estudos características como
“responsabilidade, altruísmo, civilidade, moderação, tolerância e moral” (Seligman &
Csikszentmijalyi, 2000, p. 5).
Os achados das pesquisas sobre a Psicologia Positiva têm a intenção de suplementar,
não remover ou substituir, o que se conhece sobre sofrimento, fraqueza e desordens humanas.
A intenção é ter uma compreensão científica mais completa e mais equilibrada sobre as
experiências humanas, e não considerar uma maior relevância de uma experiência sobre as
outras (Seligman, Steen, Park, & Peterson, 2005).
17
Os estudos envolvendo a Psicologia Positiva e o bem-estar subjetivo convidam
psicólogos de todas as orientações e interesses a unirem-se à exploração do lado positivo da
vida (Simonton & Baumeister, 2005).
Seligman (2004, p. 287) afirma que os termos felicidade e bem-estar subjetivo podem
ser utilizados de maneira intercambiável, descrevendo “os objetivos de todos os esforços da
Psicologia Positiva”. Ao mesmo tempo incluem “sentimentos positivos (êxtase e conforto, por
exemplo) e atividades positivas (absorção e dedicação, por exemplo)”.
O bem-estar subjetivo é, portanto, um importante componente da Psicologia Positiva.
É um aspecto que pode favorecer a maneira como cada pessoa a si mesma e aos outros, o
que pode resultar em maior prazer ao vivenciar situações cotidianas e o relacionamento com
seus pares. Cada vez mais, torna-se importante conhecer os aspectos relacionados a este tema,
assim como a maneira com que estes aspectos podem apresentar-se de forma amplamente
diferenciada entre pessoas distintas.
Mesmo que as definições individuais variem extensamente no que se refere às fontes
de felicidade pessoal, um acordo considerável entre diferentes pessoas a respeito do que
felicidade significa e como a mesma tem sido conseguida (Freedman, 1978 Apud
Lyubomirsky & Lepper, 1999).
As teorias objetivas do bem-estar subjetivo sustentam que a sua causa não é
determinada por desejos e atitudes em favor ou desfavor, e definem o bem-estar subjetivo
como dependente de questões objetivas, por exemplo, uma atividade que satisfaça as
necessidades humanas (Varelius, 2004). De maneira oposta, as teorias subjetivas o vêem
como determinado por atitudes favoráveis ou desfavoráveis (Varelius, 2004). Estas teorias
têm três indicações sobre o constructo, que são: a sua subjetividade, a qual reside em sua
experiência do individual (Campbell, 1976; Diener, 1984), o fato de o bem-estar subjetivo
envolver medidas positivas, o que não quer dizer que apenas são afastados os fatores
18
negativos, e por último, a indicação de que medidas de bem-estar subjetivo incluem uma
avaliação global de todos os aspectos da vida da pessoa (Diener, 1984).
Para Francis (1999) o bem-estar subjetivo, também chamado de felicidade, pode ser
chamado de extroversão estável, sendo que o afeto positivo na felicidade parece estar
relacionado à fácil sociabilidade, com uma interação natural a agradável com outras pessoas, e
por isso faz sentido comparar a felicidade com a extroversão.
Diener, Suh, Lucas e Smith (1999) definem o bem-estar subjetivo como uma ampla
categoria que inclui respostas emocionais das pessoas, satisfações dominantes e julgamento
global de satisfação de vida. Assim, considera-se o bem-estar subjetivo como uma área ampla
e não como um constructo único.
Através de uma evolução nos estudos realizados, atualmente considera-se que o bem-
estar subjetivo tem um número de componentes separados como a satisfação de vida, a
satisfação com domínios separados, afeto positivo e baixos níveis de afeto negativo (Diener,
2000).
Em Seligman, Parks e Steen (2004), foram identificados, através de uma revisão da
literatura, três constituintes da felicidade: satisfação (ou emoção positiva), compromisso e
propósito. A primeira diretriz para uma maior felicidade seria hedonista, buscando o aumento
da emoção positiva. A segunda diretriz envolve a busca de gratificação, sendo que a chave
para conseguir a gratificação é comprometer-se completamente. A terceira diretriz consiste
em uma busca de sentido à vida.
Os estudos sobre pessoas infelizes são abundantes na literatura, enquanto são deixados
de lado os aspectos positivos do potencial humano (Myers, 2000; Seligman, 2003). Os
estudos sobre pessoas felizes são raros e investigações sobre pessoas muito felizes não
existem (Diener & Seligman, 2002). Segundo Myers e Diener (1995), artigos psicológicos
19
referentes a estados negativos excedem em número aqueles que estudam estados positivos em
uma proporção de 17 artigos para 1.
1.2 – Bem-Estar Subjetivo e seus diferentes correlatos
1.2.1 – Emoção Positiva
A importância do bem-estar subjetivo pode ser definida através da própria importância
da emoção positiva. Não somente pela sensação agradável que traz em si, mas porque a
emoção positiva causa um melhor relacionamento do indivíduo com o mundo (Seligman,
2004).
Mesmo com todas as contribuições que acrescentariam à Psicologia, as emoções
positivas são menos estudadas do que as emoções negativas. Fredrickson (1998) considera
diferentes razões responsáveis pelo fato de as emoções positivas receberem menos atenção
empírica do que as emoções negativas em estudos já realizados. Uma primeira razão seria que
as emoções positivas teriam um menor número de representantes e seriam menos difundidas.
Outra razão seria que, enquanto campo de práticas, a Psicologia gravitaria entre os problemas
apresentados e o que pode ser feito para resolvê-los. Deste modo, as emoções negativas
trariam muito mais questões a serem estudadas do que as emoções positivas. Em terceiro
lugar, como a natureza das emoções positivas parece difusa e a grande pressão em
compreender a emoção negativa é constante, as emoções como medo e raiva parecem oferecer
mais condições de serem estudadas pelos teóricos das emoções.
20
Considerando a importância da realização de mais estudos sobre as emoções positivas,
Fredrickson (1998) traz que, ao se discutir termos como prazer, interesse, contentamento e
amor, pode-se introduzir a idéia de que as emoções positivas favoreçam o fortalecimento do
repertório momentâneo de pensamentos e ações individuais, e assim, auxiliem na construção
de recursos pessoais permanentes, incluindo recursos físicos, intelectuais e sociais. Ela afirma
que esta teoria do fortalecimento explicaria por que as emoções positivas podem promover a
saúde e o bem-estar coletivos.
Em um estudo posterior Fredrickson (2001) afirma que este fortalecimento carrega
benefícios indiretos e de longo prazo, pois fortalece os recursos pessoais, função que acumula
para resultar em sucesso futuro em relação aos perigos.
Em seu estudo, Diener e Seligman (2002) encontraram que pessoas mais felizes
tinham um maior número de relações sociais, além de relações românticas e outras relações
sociais mais fortalecidas. As pessoas do grupo de indivíduos muito felizes experimentavam
sentimentos positivos a maior parte do tempo, e relatavam apenas humores negativos
ocasionais. Estes resultados sugeriam que pessoas muito felizes têm um funcionamento do
sistema de emoções que favorece a reação apropriada diante dos diferentes eventos de vida.
1.2.2 – Emoção Negativa
Existe apenas uma correlação moderada entre felicidade e emoção negativa (Seligman,
2004). Isso quer dizer que uma pessoa que experimentou muitas emoções negativas durante a
vida não está fadada a uma vida sem felicidade. Em muitos momentos as maiores alegrias
vêm com o alívio dos maiores medos (Seligman, 2004).
21
Diener e Larsen (1984) trazem que, em termos de freqüência, afeto positivo e negativo
são inversamente correlacionados, ou seja, as pessoas não experimentam forte afeto positivo e
negativo ao mesmo tempo. Entretanto, devido ao fato de que os dois afetos são inversamente
correlacionados durante a vida das pessoas, eles devem apresentar uma correlação positiva em
termos de intensidade.
Em seu estudo, Diener e Larsen (1984) afirmam que existem três diferentes fatores a
serem observados quanto à relação entre afeto positivo e negativo. Em primeiro lugar, os
autores trazem que afeto positivo e negativo não seriam independentes em momentos
particulares no tempo. Cada tipo de afeto tenderia a suprimir o outro, embora este mecanismo
não seja claro. Em segundo lugar, devido a este mecanismo de supressão, os dois tipos de
afetos não seriam independentes quanto à freqüência em que ocorrem (por exemplo, quanto
mais afeto positivo a pessoa tem, menos ela experimenta o afeto negativo). Em terceiro lugar,
quando as pessoas se atentam à média dos níveis de afeto positivo e negativo durante
diferentes momentos em um certo período de tempo, percebem que há uma reduzida
correlação entre os afetos, porque os níveis de significados seriam decorrentes tanto da
freqüência como da intensidade. (Diener, 1984; Diener & Larsen, 1984).
1.2.3 – Aspectos Biológicos
Segundo Salovey, Rothman, Detweiler e Steward (2000), estados emocionais positivos
podem promover a crença na percepção de saúde e o próprio bem-estar físico. Como os
estados emocionais negativos estariam relacionados com uma atividade imunológica reduzida
e com o aumento da susceptibilidade a doenças, estes autores acreditam que as pessoas
22
poderiam se beneficiar com a supressão dos sentimentos negativos que venham a
experimentar.
Steptoe, Wardle e Marmot (2005) indicam que existe um aumento de evidências
mostrando que o afeto positivo esteja associado à boa saúde física. A relação entre redução de
cortisol e afeto positivo é potencialmente relevante para a saúde. O cortisol é um hormônio
chave do estresse relacionado a patologias incluindo a obesidade abdominal, diabetes tipo 2,
hipertensão e condições auto-imunes. Steptoe e cols (2005) apontam que a média de 32% de
diferença no cortisol entre os resultados de felicidade mais altos e mais baixos medida em 216
participantes é substancial e pode contribuir como um risco à saúde se persistir durante meses
ou anos.
Os estados de afeto positivo são relacionados a perfis favoráveis de funcionamento em
diversos sistemas biológicos e podem, através disto, ser relevantes ao reduzirem o risco de
desenvolvimento de doenças físicas (Steptoe e cols, 2005).
Porém, quando um indivíduo se apresenta doente, é comum pensarmos que seu
afeto positivo esteja reduzido em relação ao da população que não se apresenta nas mesmas
condições.
Contrariando a opinião popular de que pessoas com menos saúde seriam menos felizes
do que aquelas que se apresentam em melhores condições de saúde, estudos recentes indicam
que pacientes realizando hemodiálise devido ao mal funcionamento dos rins são tão felizes
quanto pessoas saudáveis, além de estimarem sua felicidade de forma mais apurada.
(Stambor, 2005; Riis, Loewenstein, Baron, Jepson, Fagerlin & Ubel 2005).
Riis e cols (2005) realizaram um estudo com um grupo de 49 pacientes em estado
terminal que passavam por hemodiálise e um grupo de 49 pessoas saudáveis. Perceberam que
as pessoas realizando hemodiálise costumam se adaptar a sua condição, e embora relatem a
própria saúde como sendo pior do que a de pessoas saudáveis, elas não parecem ser muito
23
menos felizes do que as pessoas que não têm a doença dos rins ou alguma outra alteração
séria de saúde.
Ao mesmo tempo, as pessoas saudáveis são claramente inconscientes de que a
adaptação à hemodiálise ocorre. Suas estimativas em relação ao bem-estar de pacientes
passando por hemodiálise eram muito mais baixas do que estes pacientes realmente
relatavam. Este estudo permitiu que se percebesse que as pessoas saudáveis subestimam a
qualidade da experiência emocional da pessoa doente. Os pesquisadores notaram que os
pacientes desenvolvem uma tendência a se focalizar mais nas experiências passadas positivas,
sendo que esta pode ser uma parte crucial do processo da adaptação (Riis & cols, 2005).
Kevern (2004) considera importante atentarmos para o fato de que é imprescindível
questionarmos se eventos precoces de nossas vidas podem causar determinadas
predisposições que têm conseqüências no bem-estar do adulto.
Diferente de nossos ancestrais, que tinham preocupações imediatas, vidas
relativamente curtas e tomadas de decisões envolvendo aspectos como sua próxima refeição,
atualmente precisamos decidir, ao mesmo tempo, sobre nossas carreiras, casamento e
segurança financeira (Kevern, 2004).
Estas decisões envolvem um longo período de tempo, e não garantias de que sejam
as decisões corretas a serem tomadas. Muitos eventos estão fora do controle daqueles que são
responsáveis pela tomada de decisões. Para Kevern (2004) estas decisões que envolvem as
sociedades atuais podem ser consideradas fonte de ansiedade, o que não é condutivo ao bem-
estar. Da mesma forma, o cérebro dos indivíduos se tornou uma vítima de seu próprio sucesso
evolutivo. Para este autor, nosso bem-estar futuro depende da compreensão destas
vulnerabilidades e mudanças em estilos de vida.
Partindo de descobertas atuais que consideram que pessoas que desenvolvem doenças
crônicas se desenvolvem de forma diferente de outras pessoas durante vida fetal e a infância,
24
Barker (2004) acredita no desenvolvimento de um novo modelo de desenvolvimento para um
grupo de doenças, incluindo doenças coronarianas, derrame, pressão alta e diabetes tipo 2.
Para ele, existem momentos do desenvolvimento nos quais os órgãos e sistemas do corpo
passam por períodos mais sensíveis ao ambiente. Estas doenças seriam resultado de
subnutrição em estados iniciais de desenvolvimento.
Ainda segundo Barker (2004) há evidências de que o crescimento fetal e o crescimento
durante a infância, a dieta da mãe e sua composição corporal no momento da concepção assim
como durante a gravidez, têm um importante papel na determinação no bem-estar vitalício de
seus filhos. De acordo com a teoria da história de vida, o aumento da designação de energia
para o desenvolvimento de um traço, como o crescimento do cérebro, necessariamente reduz a
distribuição de energia para um ou mais traços, assim como os processos de reparo de tecidos.
Huppert e Baylis (2004) concordam com os estudos de Kevern (2004) e Barker
(2004), sugerindo que ambientes vantajosos em idade precoce, incluindo o ambiente social,
reduzem o risco de problemas relacionados à saúde física e a desordens mentais mais tarde na
vida do indivíduo.
1.2.4 – Indicadores Econômicos
Para Csikszentmihzlyi (1999) vantagens materiais não se traduzem em benefícios
sociais e emocionais. O comum para a psicologia contemporânea seria a suposição de que
técnicas cognitivas, atribuições, atitudes e estilos perceptivos podem mudar os efeitos de
condições materiais na consciência, ajudar na reestruturação de objetivos individuais e,
25
conseqüentemente melhorar a qualidade da experiência (Csikszentmihzlyi, 1999). Mas isto é
muito diferente da afirmação de que dinheiro seria sinônimo de felicidade.
De acordo com Seligman (2004) existem muitas exceções à associação
riqueza/satisfação, e este fato pode ser observado em países como Brasil, China continental e
Argentina, nos quais observou-se mais satisfação na vida do que seria de se esperar em suas
populações com base em sua riqueza. Países do antigo bloco soviético e o Japão, em
contraponto, mostram-se menos satisfeitos do que se esperava encontrar.
Diener e Suh (1997) indicam que desde a Segunda Guerra Mundial houve um aumento
de renda significativo em países como Estados Unidos, Japão e França, mas neste mesmo
período as avaliações do bem-estar subjetivo das populações destes países permaneceu
praticamente inalterado.
De fato, verifica-se em Seligman (2004, p. 69) que o poder de compra de um país e a
satisfação média com a vida tendem a seguir para a mesma direção, mas “assim que o Produto
Interno Bruto atinge e excede U$8.000 por pessoa, a correlação desaparece”. A partir de uma
determinada renda não se verifica a correlação entre aumento da riqueza e aumento do bem-
estar subjetivo.
Mesmo considerando-se a dificuldade de se comparar países diferentes, pois existem
variáveis como a cultura e a escolaridade influenciando os resultados, nota-se forte indício de
que riqueza e satisfação de vida não parecem ser itens fortemente relacionados.
Tendo em vista tal fato, a afirmação de Seligman (2004, p. 72) de que “mais que o
próprio dinheiro, o que influencia a felicidade é a importância que você dá a ele” parece
condizente com a realidade.
Procurando explicar por que as recompensas materiais não fazem necessariamente as
pessoas mais felizes, Csikszentmihalyi (1999) afirma que se as pessoas se esforçam para
alcançar certa condição de riqueza pensando que isto as famais felizes, elas percebem que,
26
alcançando esta condição, rapidamente se habituam, a ponto de começarem a desejar um
próximo padrão de riqueza mais elevada, posses, ou boa saúde.
O mesmo autor ainda relata que as pessoas costumam considerar as suas posses não
em termos do que precisam para viver com mais conforto, mas sempre se comparando com
aqueles que têm mais do que elas. Assim, aquelas pessoas relativamente ricas se sentem
pobres em comparação aos muito ricos, e a não-felicidade é o resultado (Csikszentmihalyi,
1999). As vantagens materiais não trariam prontamente benefícios sociais e emocionais.
Myers (2000, p. 59) afirma que mesmo as pessoas muito ricas são apenas “levemente
mais felizes do que a média da população norte americana”. Ele chega a esta conclusão
através da constatação de que, mesmo tendo muito dinheiro, estas pessoas concordam que
“dinheiro pode aumentar ou diminuir a felicidade, dependendo de como este dinheiro é
usado”. Desta maneira conclui-se que o fato de possuir mais dinheiro não apresentaria relação
direta com um aumento da felicidade.
Diener e Seligman (2004) afirmam que uma prova de que o aumento de renda não
estaria relacionado ao aumento do bem-estar é o fato de o primeiro criar desejos materiais
cada vez maiores. Desta forma, com o passar do tempo, a mesma quantidade de renda que
parecia ter resultados suficientes na satisfação de tais desejos resultaria em frustração, e
consecutivamente, em menos bem-estar.
1.2.5 – Inteligência
Outro importante fato a ser considerado é o papel da inteligência atuando no bem-estar
de uma população.
Para Sternberg e Grigorenko (2004) a inteligência pode ser utilizada para
27
maximizar o bem-estar, ao mesmo tempo em que pode ser usada para destruí-lo. Mesmo
parecendo um fato contraditório, podemos compreender esta afirmação atentando-nos para
comportamentos de lideranças como as de Hitler, Stalin, Amin e de tantos outros.
Kirkcaldy, Furnham e Siefen (2004) afirmam que, ao mesmo tempo em que as nações
que apresentam melhores desempenhos na área da educação costumam apresentar escores
mais elevados de felicidade, como é o caso de Islândia, Suíça e Irlanda, nações como Japão e
Coréia, que apresentam ótimas colocações nas avaliações sobre educação, não apresentam
desempenho semelhante em relação a avaliações de bem-estar subjetivo de sua população.
Sabe-se que um elevado índice de suicídio entre os jovens destas nações, muito
cobrados por pais e professores, e que sofrem um alto índice de estresse devido ao sistema
educacional de disciplina áspera de seus países. De acordo com Kirkcaldy e cols (2004) este
fato sugere que o estilo de instrução oferecida importa mais do que o dinheiro gasto nesta
instrução quando se busca alcançar altos índices de bem-estar subjetivo.
Seligman (2004) não considera a relação direta entre o nível de instrução e felicidade.
De acordo com este autor, o nível de instrução apenas estaria relacionado ao aumento da
felicidade entre pessoas de baixa renda, e mesmo assim, muito ligeiramente.
1.2.6 – Relacionamentos Interpessoais e Estado Civil
Pesquisadores do bem-estar subjetivo acreditam que, sozinhos, os indicadores sociais
não podem definir qualidade de vida (Diener & Suh, 1997), embora alguns considerem que
relações sociais positivas são necessárias para o bem-estar (Diener & Selligman, 2004).
28
Segundo Diener e Selligman (2004) evidências experimentais indicam que pessoas
sofrem quando são condenadas ao ostracismo para fora de grupos ou têm relações pobres
dentro dos grupos.
Desta forma, pessoas com o bem-estar elevado parecem ter melhores relações sociais
do que pessoas que têm o bem-estar rebaixado. O bem-estar subjetivo elevado parece estar
relacionado a relações interpessoais compensadoras (Diener & Selligman, 2004).
Para Seligman (2004) a avaliação realizada pelas pessoas muito felizes em relação à
qualidade dos relacionamentos é mais positiva, tanto quando é realizada por elas próprias
como quando é realizada por outras pessoas de seu convívio.
Cabe ainda a discussão a respeito da relação entre o bem-estar subjetivo e o estado
civil dos indivíduos, por este também representar uma relação interpessoal. Muitos estudos
têm indicado que, comparadas àquelas pessoas solteiras, as pessoas casadas têm melhor saúde
física e psicológica, além de viverem mais (Burman & Margolin, 1992).
Easterlin (2003) traz um estudo que durou cerca de 10 anos sobre as experiências no
ciclo de vida realizado junto a participantes com idades variando entre 18 e 19 anos na
primeira auto-avaliação, e variando entre 28 e 29 anos na segunda auto-avaliação sobre
felicidade. Nas idades de 18 ou 19 anos, quando a maioria de mulheres e homens ainda não se
casou, sua felicidade em média é equivalente ao valor 2.1 (em uma escala de 1 a 3); nos 10
anos seguintes, quando 50% ou mais destas pessoas encontram-se casadas, aquelas que
relatam estar casadas apresentam uma medida de felicidade mais elevada (2.2 a 2.3 em
média), enquanto que aqueles que nunca se casaram apresentam o valor 2.1 em média.
Da mesma forma, casar-se novamente tem o mesmo efeito positivo na felicidade que
uma primeira união. Assim como a união afeta a felicidade positivamente, a dissolução de
união tem um impacto negativo.
29
Outro importante fator a ser considerado em relação ao papel do casamento para a
felicidade é a forma como a convivência e interação entre os cônjuges pode influenciar seu
bem-estar subjetivo. Segundo autores como Hammer, Cullen, Neal, Sinclair e Shafiro (2005)
o que acontece a um membro da família tem um impacto significativo nos outros membros.
Quando observou a influência das experiências diárias de um membro da família na relação
familiar, o autor percebeu que quando os maridos tinham um dia considerado positivo em seu
trabalho, suas esposas reportavam baixos níveis de depressão depois do período de um ano. O
mesmo acontecia em relação à experiência positiva no trabalho das esposas e os níveis de
depressão de seus maridos.
1.2.7 – Longevidade
O aumento do tempo de vida da população é um fato cada vez mais relevante para
estudos que consideram a maneira como as pessoas envelhecem e a qualidade de vida das
pessoas. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (2005) indicam que a
população brasileira tinha uma porcentagem de 5,11% de habitantes com 60 anos ou mais em
1970 e esta porcentagem passou para 8,56% no ano 2000. Isso indica que a população tem
envelhecido cada vez mais.
Seligman (2004, p. 75) indica que a visão de que gente jovem é mais feliz é
equivocada. A satisfação de vida aumenta “ligeiramente com a idade, o estado de espírito
agradável diminui e o estado de espírito negativo se mantém estável”. Esta mudança na
intensidade das emoções seria o resultado da idade mais avançada.
30
Nota-se que de acordo com a maturidade, os preditores de felicidade mudam, por
exemplo, para pessoas com idade mais avançada, a satisfação proveniente das relações sociais
e saúde se torna mais importante (Myers, 2000).
Diener e Seligman (2004) indicam que bem-estar subjetivo elevado estaria relacionado
com o aumento da longevidade.
Danner, Snowdon e Friesen (2001) consideram seu estudo sobre a autobiografia de
freiras realizado nos Estados Unidos uma oportunidade única de investigar a possível
associação da expressão emocional escrita com a longevidade. Neste estudo, foram analisadas
as autobiografias escritas 60 anos e as condições apresentadas pelas freiras na atualidade.
Foram investigadas as emoções positivas, negativas e neutras nos relatos, a idade das freiras
ao escrever as autobiografias e no momento atual, e a presença ou não da doença de
Alzheimer. Todas as 180 autobiografias do estudo eram de freiras das cidades de Milwaukee,
Wisconsin e Baltimore, que as escreveram quando suas idades variavam entre 18 e 32 anos, e
que no momento do estudo tinham idades variando entre 75 e 95 anos. Todas elas tinham as
mesmas histórias relacionadas a casamento e reprodução, tinham as mesmas atividades
sociais, não fumavam ou bebiam quantidades excessivas de álcool e tinham status e
ocupações sociais similares, além de acesso a cuidados médicos semelhantes.
Danner e colaboradores (2001) pontuaram as autobiografias através das emoções
positivas, negativas e neutras. O estudo encontrou uma associação muito forte entre a emoção
positiva nas autobiografias escritas e a longevidade observada seis décadas depois. Este
estudo levanta questões sobre como a emoção positiva apresentada no início da vida pode ter
uma relação tão forte com a longevidade.
Baker, Cahalin, Gerst e Burr (2005) defendem que pessoas mais velhas estão
frequentemente envolvidas, em graus variados de comprometimento, com diversas atividades
produtivas diferentes em suas vidas diárias, e que o grau de participação e de
31
comprometimento é uma importante condição para o bem-estar subjetivo. Seus achados
indicam que o engajamento e o comprometimento em relação às atividades produtivas (físicas
e sociais) em idades mais avançadas são um tanto benéficos ao bem-estar subjetivo. Ainda,
indicam que o aumento de suporte social aumentaria o bem-estar subjetivo.
1.2.8 – Religiosidade
Procurando explicar estas associações entre a religiosidade e o bem-estar subjetivo,
investigadores consideraram diversas possibilidades. Uma explicação parcial parece ser que
as comunidades da fornecem sustentação social (Ellison, Gay, & Glass, 1989). A religião é
praticada geralmente através de grupos de pessoas que se apóiam e que trocam experiências.
Desta forma, as relações sociais são favorecidas, e o sentimento de fazer parte de um grupo
emerge.
Segundo Diener e Seligman (2004) bem-estar é freqüentemente associado à melhoria
da produtividade do trabalhador e a relações interpessoais compensadoras.
Myers (2000) ainda acrescenta outra possível explicação para a correlação entre
religiosidade e bem-estar: o sentido significado e finalidade que muitas pessoas derivam de
sua fé.
1.2.9 – Personalidade
Diferentes traços de personalidade parecem estar diretamente relacionados ao bem-
estar subjetivo. De acordo com DeNeve e Cooper (1998), quando traços de personalidade
32
foram agrupados de acordo com os fatores Big Five”, o neuroticismo apareceu como o mais
forte preditor da satisfação de vida, felicidade e afeto negativo. O afeto positivo foi
prognosticado igualmente bem por extroversão e agradabilidade.
DeNeve e Cooper (1998) sugerem que a importância dada para a extroversão em
relação ao bem-estar subjetivo tem sido exagerada em revisões anteriores sobre este tema,
enquanto muitos traços de personalidade pouco examinados mereceriam uma atenção
especial. Ao mesmo tempo os autores indicam que não podem concluir que a personalidade
seja a única variável importante para o bem-estar subjetivo.
Brebner e colaborarores (1995) desenvolveram um estudo investigando a relação entre
medidas de felicidade e personalidade. Para estes autores, a estrutura básica de personalidade
forma a base para a pessoa ser caracteristicamente feliz ou não.
1.3 – Medidas do Bem-Estar Subjetivo
Usualmente os pesquisadores utilizam auto-relatos como medidas de avaliação do
bem-estar subjetivo, sendo que estes podem ser representados por um item único ou por
questionários e escalas relativos a avaliações pessoais sobre o bem-estar subjetivo.
Diener e Seligman (2004) consideram a importância e necessidade de uma
aproximação entre as formas de medidas do bem-estar subjetivo.
Para Lyubomirsky e Lepper (1999) as medidas atuais do bem-estar subjetivo avaliam
um de seus dois componentes (afetivo ou cognitivo). Geralmente pede-se aos respondentes
que avaliem seus veis de afeto positivo e negativo sobre um período de tempo particular ou
33
pede-se que estes façam um julgamento de sua qualidade total de vida. Segundo estes autores,
o que falta na literatura é uma medida "da felicidade subjetiva total" que é uma avaliação
global, subjetiva se uma pessoa é feliz ou infeliz.
Buscando atingir este objetivo, Lyubomirsky e Lepper (1999) desenvolveram a Escala
de Felicidade Subjetiva de 4 itens, derivada de uma combinação inicial de 13 itens.
Um conhecido instrumento utilizado para avaliação do bem-estar subjetivo é a Escala
do Bem-Estar Psicológico de Ryff, incluindo versões com 20 itens por constructo, 14 itens, 9
itens e 3 itens (Ryff, 1989). Para este autor, o bem-estar subjetivo não seria composto apenas
pelo afeto positivo, afeto negativo e satisfação de vida, mas seria mais bem concebido como
um constructo multidimensional constituído de atitudes de vida.
Outro importante instrumento para a medição de felicidade subjetiva usada atualmente
é o Questionário de Felicidade de Oxford (QFO), um instrumento aperfeiçoado, que foi
derivado do Inventário de Felicidade de Oxford, (IFO) (Hills & Argyle, 2002).
Escala de Satisfação de Vida (Pavot & Diener, 1993) foi desenvolvida para avaliar
a satisfação de vida entre os respondentes como um todo. Esta escala permite um julgamento
global de satisfação de vida, o que é teoricamente prognosticado dependendo de uma
comparação das circunstâncias de vida devido a padrões individuais. Segundo os autores, esta
escala é recomendada como um complemento para escalas que focam o bem-estar
psicopatológico ou emocional, pois avalia uma estimação consciente do indivíduo de sua vida
usando critérios próprios.
As escalas de itens múltiplos são mais indicadas para a avaliação de mais de um
componente do bem-estar subjetivo. Diferentes escalas podem ser utilizadas, de acordo com
as variáveis a serem consideradas.
34
instrumentos de item-único são vantajosas por serem curtas, mas existem muitas
críticas quanto a seu uso. Não é possível avaliar a consistência interna destas escalas, sendo a
confiabilidade temporal a única medida para estimar sua confiabilidade. Estas escalas tendem
a ser menos confiáveis do que aquelas de múltiplos itens. As respostas dadas tendem a se
desviar para a categoria de maior felicidade, e estas escalas falham em cobrir todos os
aspectos do bem-estar subjetivo. O uso destas escalas é mais indicado quando se pretende
realizar uma medida breve acerca do bem-estar subjetivo (Diener, 1984).
O presente estudo faz uso tanto de uma escala de item-único quanto de duas escalas de
itens múltiplos para avaliar o bem-estar subjetivo. Desta maneira busca-se integrar
instrumentos que medem diferentes componentes do bem-estar subjetivo de uma forma
completa e coesa.
1.3.1 – O Questionário de Felicidade Oxford
Este é um instrumento para medida do bem-estar subjetivo desenvolvido por Hills e
Argyle (2002), derivado do Inventário de Felicidade Oxford (IFO). Enquanto o IFO
compreende 20 itens, cada um envolvendo a seleção de uma de quatro opções que são
diferentes para cada item, o Questionário de Felicidade Oxford (QFO) inclui itens similares
àqueles do IFO, e outros nove itens, totalizando 29 itens, cada um apresentado como uma
única indicação que possa ser endossada em uma escala Likert de seis pontos (Hills & Argyle,
2002). Segundo os autores, estes itens podem ser facilmente incorporados em questionários
maiores, em uma ordem aleatória. Ainda, os autores indicam que a soma das pontuações dos
itens é a medida de felicidade, com altas pontuações indicando maior felicidade.
35
Em seu estudo, Hills e Argyle (2002) encontraram que a consistência interna
verificada no QFO indicou o valor α = 0.91. Os autores realizaram uma análise dos
componentes principais, e encontraram oito componentes explicando 64,3% da variância, mas
após realizarem uma rotação ortogonal (Varimax), encontraram itens similares em diferentes
componentes, e uma minoria de itens com cargas mais ou menos iguais em dois ou mais
componentes. Devido a estas circunstâncias, os autores consideraram que os fatores extraídos
não poderiam ser corretamente interpretados.
Para os autores, a não interpretabilidade dos resultados referentes ao QFO poderia ser
explicada como uma conseqüência da existência de um grande número de componentes
extraídos a partir do critério denominado “Autovalor”. Entretanto, realizou-se uma rotação
obliqua do questionário, que não identificou nenhum fator de segunda ordem. Ainda, uma re-
análise dos oito componentes iniciais extraiu apenas um componente de segunda ordem, o que
sugere que a medida do construto do bem-estar subjetivo pode ser considerada
unidimensional (Hills & Argyle, 2002).
Kashdan (2004) apresenta um estudo no qual avalia o Questionário Oxford
desenvolvido por Hills e Argyle. As maiores preocupações do autor são referentes à
sobreposição dos itens que compreendem o Questionário Oxford. O autor acredita que o QFO
falha em discriminar entre o bem-estar subjetivo e muitas outras forças humanas com
definições, teorias e medidas específicas.
Ainda, os autores do instrumento não teriam fornecido dados suficientes para que os
leitores pudessem avaliar os resultados obtidos de forma adequada, e, ao invés disso, teriam
considerado que a não interpretabilidade dos resultados poderia ser explicada como uma
conseqüência da existência de um grande número de componentes extraídos através do
método do Autovalor (Kashdan, 2004).
36
Para o autor, seria equivocado o resultado da rotação oblíqua indicando a existência de
um fator, principalmente se for considerado o resultado inconsistente sobre a análise dos
fatores separados.
Por fim, Kashdan (2004) afirma que o QFO parece ser um instrumento para medida de
constructos difusos ao invés de um constructo claro, sendo que as relações entre o bem-estar
subjetivo e diversos traços positivos podem mostrar-se maiores do que realmente são, o que
poderia gerar dados equivocados em estudos subseqüentes.
1.3.2 – A Escala de Felicidade Subjetiva
A Escala de Felicidade Subjetiva é um instrumento que foi desenvolvido por
Lyubomirsky e Lepper (1999). Este modelo de quatro itens é derivado de uma combinação
inicial de 13 itens. Cada item deveria ser respondido dentro de uma escala Likert de sete
pontos.
Segundo os autores, esta escala considera a felicidade da própria perspectiva do
respondente. Analisando os dados encontrados, os autores não encontraram nenhuma
diferença significativa para comparação entre sexos ou idades através da Escala de Felicidade
Subjetiva. Os quatro itens que compõem a escala mostraram excelente consistência interna,
sendo que o Alfa de Cronbach apresentou uma média igual a 0,86. A variabilidade teste-
reteste variou de 0,55 a 0,90, tendo como média 0,72.
Para calcular o resultado desta escala, seve-se somar os números correspondentes às
respostas e dividir por 8. Nos Estados Unidos, a média para adultos é de 4,8, sendo que dois
terços das pessoas ficam entre 3,8 e 5,8 (Seligman, 2004).
37
Kashdan (2004) considera que a Escala de Felicidade Subjetiva é um instrumento com
boas propriedades psicométricas, e mede com a precisão àquilo a que se propõe, e ainda pode
ser respondido em um curo período de tempo, o que, para o autor, é um aspecto positivo.
1.3.3 – Item de Felicidade Global
O Item de Felicidade Global foi desenvolvido por Bradburn (1969) e consiste em uma
única questão, “Considerando todas as coisas, quão feliz você está nos dias atuais?”, que
deveria ser respondida em uma escala Likert de sete pontos, variando de “Não Muito Feliz”
(Correspondendo a 1) a “Muito Feliz” (Correspondendo a 7).
Este é um item simples, de fácil compreensão, e que visa medir a auto-avaliação
individual através da felicidade percebida no momento presente.
1.3.4 – Análise Psicométrica para as medidas de Bem-Estar Subjetivo
Através do artigo original em que é apresentado o Questionário de Felicidade Oxford
por Hills e Argyle (2002), percebe-se que foi utilizada a Análise de Componentes Principais
(ACP) (conhecida como Principal Component Analysis), para a análise do instrumento.
Segundo Pasquali (1998, p.37) a análise dos componentes principais “vai à cata destes
aglomerados, que chama de componentes, e o método está interessado em reduzir ao máximo
38
o número deles”, sendo que estes componentes devem explicar a maior parte possível da
variância original das variáveis.
Os objetivos mais importantes da análise de componentes principais são gerar novas
variáveis que possam expressar a informação contida em um conjunto original de dados;
reduzir a dimensionalidade do problema que se está estudando, como passo para futuras
análises; e eliminar, quando isso for possível, algumas variáveis originais se essas não trazem
informação (Laura, 1986).
Para a determinação do número de fatores na ACP, costuma-se utilizar o critério de
manter os fatores correspondentes aos autolavores, ou eigenvalues, da matriz que sejam
maiores do que a unidade (Kaiser, 1960).
Por outro lado, existem estudos que utilizam a Análise Fatorial, que “também procura
o maior número possível de variáveis hipotéticas, que chama de fatores, os quais possam
explicar a maior percentagem possível da covariância entre as variáveis” (Pasquali, 1998, p.
37). Porém, a razão de se dar preferência para o uso da PCA é que enquanto na Análise
Fatorial somente a variância compartilhada é explicada, na PCA toda a variância nas variáveis
observadas é analisada (Tabachnick & Fidell, 1996).
Enquanto a Análise Fatorial trabalha com correlações e tenta explicá-las, a Análise dos
Componentes Principais observa a variância total das variáveis.
39
2. HIPÓTESE
40
Os instrumentos Questionário de Felicidade Oxford, Escala de Felicidade Subjetiva e
Item de Felicidade Global são ferramentas eficazes para a medida do bem-estar subjetivo.
Estes instrumentos apresentam correlações significativas. Também, existe uma diferença
pouco significativa entre os resultados de auto-avaliações referentes ao bem-estar subjetivo
realizadas por homens e mulheres.
41
3. OBJETIVO
42
3.1 – Objetivo Geral
Esta pesquisa tem como principal objetivo a análise de três instrumentos de auto-
avaliação do bem-estar subjetivo a partir das respostas de uma amostra da população de
estudantes universitários de universidades públicas e privadas da cidade de Ribeirão Preto.
3.2 – Objetivos Específicos
Como objetivos específicos têm-se:
1. Averiguar a consistência interna dos instrumentos utilizados;
2. Definir os principais fatores que compõem os instrumentos a partir da análise
fatorial dos mesmos;
3. Verificar se diferenças significativas entre homens e mulheres acerca de sua
auto-avaliação sobre o bem-estar subjetivo;
4. Examinar a correlação entre os instrumentos utilizados.
43
4. MATERIAIS E MÉTODO
44
4.1 – Participantes
A pesquisa foi realizada junto a um total de 524 estudantes universitários voluntários,
sendo 145 homens e 379 mulheres, com idades entre 17 e 54 anos (21,7 ±4,4).
Após seis meses da primeira aplicação, realizou-se o reteste, ou seja, 100 sujeitos que
já haviam participado da primeira aplicação (50 homens e 50 mulheres) foram escolhidos
aleatoriamente e responderam novamente aos instrumentos (Questionário de Felicidade
Oxford, Escala de Felicidade Subjetiva e Item de Felicidade Global) para a comprovação da
fidedignidade do instrumento utilizado.
4.2 – Instrumentos
O material utilizado é constituído de um conjunto de cinco folhas grampeadas, sendo a
primeira uma folha de Instruções Gerais (ANEXO B) e, a segunda, uma folha contendo
Indicadores Sócio-Demográficos (ANEXO C). As outras três folhas têm uma ordem aleatória,
sendo elas:
O Questionário de Felicidade (ANEXO D), traduzido do Questionário de Felicidade
Oxford (OHQ), um instrumento derivado do Inventário de Felicidade de Oxford,
(OHI) (Argyle, Martin & Crossland, 1989), contendo 29 itens que deveriam ser
respondidos dentro de uma escala graduada em discordo profundamente (1), discordo
moderadamente (2), discordo minimamente (3), concordo minimamente (4), concordo
45
moderadamente (5) e concordo profundamente (6). A confiabilidade verificada na
escala original do OHQ indicou o valor α = 0,91.
Item de Felicidade Global (ANEXO E), composta por uma questão única
desenvolvida por Bradburn (1969) referente à auto-avaliação de felicidade subjetiva
com respostas variando de “não muito feliz” (1) a “muito feliz” (7).
A Escala de Felicidade Subjetiva (ANEXO F), criada por Lyubomirsky e Lepper
(1999), e que contém 4 questões, sendo as duas primeiras respondidas dentro de
categorias que variam de “uma pessoa não muito feliz” (1) a “uma pessoa muito feliz”
(7), e as duas últimas respondidas dentro de categorias que variam de “em nada se
aplica a mim” (1) a “aplica-se muito a mim” (7). No artigo original, nenhuma
diferença significativa de sexo ou idade foi observada para a Escala de Felicidade
Subjetiva. Na análise da escala original, os quatro itens mostraram excelente
consistência interna, sendo que o α variou de 0,79 a 0,94, tendo como média 0,86. A
variabilidade teste-reteste variou de 0,55 a 0,90, tendo como média 0,72.
4.3 – Procedimento
Mediante a autorização das Instituições, as aplicações foram feitas em sala de aula de
forma coletiva. Primeiramente cada sujeito recebeu um termo de consentimento livre e
esclarecido (ANEXO G) em duas vias, sendo uma para ele e outra para a pesquisadora. Após
ler o termo de consentimento e assiná-lo, aceitando assim participar voluntariamente da
pesquisa, cada estudante recebeu o material, devendo respondê-lo individualmente, sem que o
tempo fosse cronometrado.
46
Todos os participantes, que apresentavam o mesmo grau de instrução (terceiro grau
incompleto), responderam aos três instrumentos (Questionário Oxford, Escala de Felicidade
Subjetiva e Questão Única), sendo estes apresentados em ordens diversas para os diferentes
participantes.
Dos estudantes universitários participantes, 100 foram escolhidos aleatoriamente e
convidados a repetir a auto-avaliação, para que fosse verificada a fidedignidade do
instrumento utilizado.
4.4 – Análise estatística dos dados
Realizou-se a análise dos dados utilizando o programa computacional SPSS
(Statistical Package for the Social Sciences 11.0 for Windows). Empregou-se o método dos
componentes principais. Aplicou-se, primeiramente, a rotação Oblimin (método oblíquo) e,
posteriormente, a rotação Varimax (método ortogonal).
Inicialmente foi realizada a estatística descritiva dos dados. Foram verificadas as
freqüências das respostas dos participantes para cada instrumento, assim como seus
respectivos histogramas de distribuição
Em seguida, foram aplicados os procedimentos descritos a seguir:
Calculou-se a Correlação de Spearman entre os itens dos instrumentos utilizados;
Segundo Pasquali (1999), um bom item é aquele que possui correlação acima de 0,30
com os demais itens da escala.
Verificou-se o Alfa de Cronbach (1951) para os instrumentos. Como se trata de um
coeficiente, α pode variar entre 0 e 1, sendo que o 0 indica a ausência de total
47
deconsistência interna dos itens, e o 1, presença de consistência de 100% (Pasquali,
1997). Cronbach (1996) traz que os valores entre 0,50 a 0,80 são considerados bons
para uma pesquisa exploratória. No âmbito da teoria psicométrica, alguns autores,
aceitam, como valor mínimo para a consistência interna, coeficientes iguais ou
superiores a 0,70 (Pasquali, 1999).
Foram verificados os autovalores (Eigenvalues). Este método consiste em abandonar
os componentes e fatores que apresentem raízes latentes (eigenvalues) menores que 1
(Kaiser, 1960; Pasquali, 1998).
Analisou-se o gráfico referente ao Teste Scree Plot (Cattell, 1966) apenas para que
fosse confirmado o número de componentes. O critério de Cattell é inspecionado
visualmente, projetando os componentes principais (os fatores) extraídos em uma
curva chamada Scree Plot, de acordo com o seu autovalor. Os componentes abaixo do
autovalor 1 devem ser desprezados.
Foi extraída a matriz de correlação utilizando o método Principal Components para o
Questionário de Felicidade Oxford e para a Escala de Felicidade Subjetiva. Segundo
Pasquali (1998), deve-se verificar se as variáveis encontradas são independentes ou
não. Se estas variáveis forem independentes, significa que não existem fatores
comuns, e a análise produzirá tantos fatores quantas forem as variáveis.
Como medida de confiabilidade avaliou-se os resultados do teste-reteste para um
grupo de 100 participantes escolhidos aleatoriamente. Anastasi e Urbina (2000)
afirmam que o intervalo de tempo em que a precisão foi mensurada deve ser relatado,
pois pode interferir no aumento ou na diminuição do coeficiente de precisão. Alguns
estudos utilizam as avaliações teste-reteste com breves intervalos de tempo, sendo
comuns períodos de um a dez dias para se realizar a retestagem, o que tende a
propiciar questionamento sobre a efetiva estabilidade das informações obtidas,
48
sobretudo diante da intensidade e rapidez das mudanças sócio-culturais e ambientais
das últimas décadas (Anastasi, 1976; Anastasi & Urbina, 2000).
Buscando correlacionar os instrumentos e verificar a possibilidade de que medissem
os mesmos aspectos relacionados ao bem-estar subjetivo também foi calculado o
Coeficiente de Correlação de Spearman entre eles.
Comparou-se para cada um dos instrumentos os resultados da análise dos
componentes principais para participantes do sexo masculino e do sexo feminino.
49
5. RESULTADOS
50
Os cálculos foram realizados considerando-se os três instrumentos de maneira
independente, pois o Questionário Oxford (que continha 29 itens) foi respondido através de
uma escala Likert de seis pontos, enquanto a Escala de Felicidade Subjetiva (que continha 4
itens) e a Questão Única foram respondidas em escalas Likert de sete pontos.
As freqüências foram calculadas considerando todos os itens de cada instrumento (29
itens para o Questionário Oxford, 4 itens para a Escala de Felicidade Subjetiva, e 1 item para
a Questão Única) e o número de respondentes (524).
Ainda, a partir da constatação de que os instrumentos utilizados não apresentam uma
distribuição normal (ANEXO H), deu-se início à análise dos resultados do Questionário de
Felicidade Oxford, da Escala de Felicidade Subjetiva e da Questão Única.
5.1 – OS INSTRUMENTOS
5.1.1 – Questionário de Felicidade Oxford
O Questionário Oxford continha 29 questões, endossadas em uma escala Likert de seis
pontos. No artigo original, é indicado que os itens 3, 5, 7, 10, 12, 17, 18, 19, 20, 22, 24 e 28
(ANEXO I) deveriam ter suas pontuações invertidas (Hills & Argyle, 2002). Realizada esta
inversão, iniciou-se a análise dos dados. Em um primeiro momento, foi realizada a análise
considerando-se o sexo masculino e o sexo feminino como amostras separadas, e em um
segundo momento considerando-se todos os sujeitos de maneira conjunta.
51
As freqüências das respostas dos participantes do sexo masculino (ANEXO J), com
seu respectivo histograma de distribuição, podem ser conferidas na Figura 1.
Escala Likert
654321
Questão 1
Frequência de respostas
70
60
50
40
30
20
10
0
Esacala Likert
654321
Questão 2
Frequência de respostas
60
50
40
30
20
10
0
Escala Likert
654321
Questão 3
Frequência de respostas
80
60
40
20
0
Escala Likert
65432
Questão 4
Frequência de respostas
70
60
50
40
30
20
10
0
Escala Likert
654321
Questão 5
Frequência de respostas
40
30
20
10
0
Escala Likert
654321
Questão 6
Frequência de respostas
50
40
30
20
10
0
Escala Likert
654321
Questão 7
Frequência de respostas
50
40
30
20
10
0
Escala Likert
654321
Questão 8
Frequência de respostas
60
50
40
30
20
10
0
Escala Likert
654321
Questão 9
Frequência de respostas
50
40
30
20
10
0
Escala Likert
6,05,04,03,02,01,0
Questão 10
Frequência de respostas
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Escala Likert
654321
Questão 11
Frequência de respostas
60
50
40
30
20
10
0
Escala Likert
654321
Questão 12
Frequência de respostas
70
60
50
40
30
20
10
0
Escala Likert
654321
Questão 13
Frequência de respostas
80
60
40
20
0
Escala Likert
654321
Questão 14
Frequência de respostas
60
50
40
30
20
10
0
Escala Likert
654321
Questão 15
Frequência de respostas
60
50
40
30
20
10
0
Escala Likert
6,05,04,03,02,01,0
Questão 16
Frequência de respostas
50
40
30
20
10
0
52
A partir do cálculo da Correlação de Spearman (ANEXO K) entre os itens do
Questionário Oxford respondido por participantes do sexo masculino, notamos que embora as
correlações sejam significativas, as mesmas são baixas.
Figura 1
Histograma de distribuição da freqüência das respostas dos participantes do sexo masculino para o
Questionário Oxford.
Escala Likert
654321
Questão 17
Frequência de respostas
40
30
20
10
0
Questão 18
654321
Questão 18
Frequência de respostas
40
30
20
10
0
Escala Likert
654321
Questão 19
Frequência de respostas
40
30
20
10
0
Escala Likert
654321
Questão 20
Frequência de respostas
60
50
40
30
20
10
0
Escala Likert
654321
Questão 21
Frequência de respostas
50
40
30
20
10
0
Escala Likert
654321
Questão 22
Frequência de respostas
60
50
40
30
20
10
0
Escala Likert
654321
Questão 23
Frequência de respostas
60
50
40
30
20
10
0
Escala Likert
654321
Questão 24
Frequência de respostas
60
50
40
30
20
10
0
Escala Likert
654321
Questão 25
Frequência de respostas
60
50
40
30
20
10
0
Escala Likert
654321
Questão 26
Frequência de respostas
60
50
40
30
20
10
0
Escala Likert
654321
Questão 27
Frequência de respostas
60
50
40
30
20
10
0
Escala Likert
654321
Questão 28
Frequência de respostas
100
80
60
40
20
0
Escala Likert
654321
Questão 29
Frequência de respostas
50
40
30
20
10
0
53
O cálculo do coeficiente Alfa de Cronbach indicou que a consistência interna do
Questionário Oxford respondido por participantes do sexo masculino (α = 0,82) mostra-se
adequada (ANEXO L).
Buscando definir o número de componentes, foi analisado o gráfico Scree Plot,
desenvolvido por Cattell (1966). Este gráfico indica a existência de 11 componentes.
Figura 2 – Gráfico Scree Plot dos componentes do Questionário Oxford.
A partir da análise dos componentes principais, foram extraídos 11 componentes com
autovalor inicial (Initial Eigenvalues) acima de 1,00. Pode-se verificar na tabela I que estes
componentes respondem por 68% da variabilidade total do instrumento. O primeiro
componente responde por 19,68% da variabilidade, e os outros componentes por 8,47%,
5,63%, 5,17%, 4,82%, 4,59%, 4,24%, 4,23%, 4,03%, 3,66% e 3,49% respectivamente. Após a
2927252321191715131197531
Eigenvalue
7
6
5
4
3
2
1
0
Número de Componentes
54
rotação realizada, a variabilidade foi distribuída entre os componentes, que passaram a
explicar de 10,58% (Componente 1) a 4,53% (Componente 11) da variabilidade total
(ANEXO M). Seguindo a análise, foi calculada a matriz de correlação (ANEXO N), seguida
pelo cálculo da matriz de correlação com a rotação Varimax.
Tabela 1 Matriz de componentes indicando as cargas dos itens depois da rotação Varimax para o
Questionário Oxford respondido por participantes do sexo masculino.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Q9 ,767-4,951E-02 ,184 ,350-7,743E-02 9,776E-02 4,006E-02-3,588E-02 5,612E-02 -,106 6,348E-02
Q1 ,693 ,208 -,141 -,188 ,132 -,126 5,398E-03 4,543E-02-1,274E-02 3,294E-02 1,246E-02
Q26 ,663 ,111 ,208-3,703E-02 ,155 5,307E-02 ,188 5,434E-02 ,113 6,580E-02 -,334
Q14 ,645 8,679E-02 8,093E-02-2,236E-02 ,415 3,253E-02 7,805E-02 7,306E-02-7,794E-02 -,146 7,669E-02
Q2 ,516 2,786E-02 ,128 ,204 -,133 ,310 -,142 ,215 ,361 ,290 -,131
Q11 ,515 ,275-8,931E-02-8,699E-02-5,868E-02 ,313 1,520E-03-6,913E-02 ,315 ,190 ,215
Q21 8,212E-02 ,740 ,243 5,798E-02 ,143 -8,163E-02 2,241E-02 ,110 ,156 4,507E-02-6,174E-02
Q23 ,101 ,738 4,043E-02 ,104-3,578E-02 ,268 5,597E-02 3,212E-03-8,617E-02 -,112 3,242E-02
Q29 ,289 ,546 -,135 ,214-1,757E-03 -,249-9,163E-02 2,330E-02 ,273 -,114 5,922E-02
Q27 ,260 ,361 ,266 ,315 ,128 ,297 ,210-3,112E-02 ,316 ,285-7,550E-03
Q22 ,129 7,118E-02 ,698 1,435E-02-9,482E-02 ,103 ,245-5,913E-02 3,357E-02 ,121 5,162E-03
Q13 6,062E-02 ,213 ,690 6,838E-02 ,200 7,350E-03 1,245E-02 ,288-4,042E-02-2,169E-02 ,108
Q6 ,373 8,071E-02 -,509 ,115 -,187 -1,637E-02-2,924E-02 ,407 ,159 -,162 ,109
Q18 -,151 ,122 1,121E-02 ,752-4,318E-02 1,473E-02 ,150 6,303E-02 4,814E-02 5,698E-02 8,904E-02
Q8 ,242 ,185-4,224E-02 ,619 ,377 8,555E-02 6,787E-02-3,971E-02-4,013E-02 ,111 5,673E-02
Q4 ,277-4,539E-02 ,423 ,461 ,291 ,160-1,997E-03 ,241 ,148 -,121 6,812E-02
Q16 9,342E-02 6,406E-02 4,342E-02 1,839E-02 ,832 1,098E-02 5,987E-02-1,954E-02 ,230 9,211E-02 ,114
Q7 ,115-9,383E-03 ,135 ,346 ,555 ,273 7,336E-02 ,101 -,148-2,586E-03-4,427E-02
Q24 ,151-8,341E-02 ,141-2,895E-02 ,103 ,777 6,771E-03 ,138 ,142-4,323E-02 7,906E-02
Q19 -,139 ,219-1,540E-02 ,323 7,541E-02 ,533 ,136 4,249E-03-4,131E-02 1,410E-03-7,560E-02
Q10 3,252E-02-4,679E-02 ,103 ,183-4,662E-02 -7,198E-02 ,840 2,254E-02 4,704E-02 2,786E-02 1,688E-02
Q12 9,448E-02 ,143 ,181 5,067E-02 ,268 ,245 ,610 9,693E-02 ,166-4,721E-02 2,746E-02
Q5 ,199 ,220 -,218 3,785E-02 ,163 ,343 ,394 ,127 -,325 ,333-6,716E-02
Q28 4,039E-02 2,813E-02 4,218E-02 6,754E-02 5,394E-02 6,609E-02 6,354E-02 ,834-5,273E-02 3,825E-02 -,233
Q20 2,741E-02 ,272 ,163-1,484E-02 1,308E-02 ,223 ,177 ,494 3,476E-04 ,325 ,324
Q15 ,102 ,136-3,360E-02 2,123E-02 ,147 8,280E-02 ,175-1,902E-02 ,817-1,320E-02 -,110
Q17-4,766E-02 -,122 9,513E-02 7,175E-02 5,302E-02 -4,779E-02-2,086E-02 4,261E-02 7,004E-03 ,844 ,109
Q25 6,112E-03-2,077E-02-3,369E-02 -,132 -,108 1,462E-02-1,739E-02 ,160 ,116 -,140 -,829
Q3 1,648E-03 -,133 ,281-3,423E-02 6,700E-02 ,180 ,414 ,355 ,180 -,223 ,423
Notas: todo de extração: Análise dos Componentes Principais. Método de Rotação: Varimax com
Normalização Kaiser.
Buscando conferir a consistência de cada um dos onze componentes extraídos, assim
como o alfa de Cronbach se os itens que compõem cada componente fosse excluído e a
nomeação de cada um destes componentes, verifica-se as tabelas a seguir.
55
Tabela 2 Consistência interna de cada componente e variações nos valores provenientes da retirada
das questões que compõem cada componente no Questionário Oxford respondido por participantes do
sexo masculino
Componente α Itens
α se o item
for
deletado
9 - Sinto-me sempre alegre e exaltado. ,72
1 - Eu tenho sentimentos muito calorosos com quase todos. ,75
26 - Eu sorrio muito. ,72
14 - Sempre contagio de alegria outras pessoas. ,74
2 - Sinto que possuo muita energia. ,75
1
,77
11 - Sempre tenho uma boa influência nos acontecimentos. ,75
21 - Eu acho a maioria das coisas agradáveis. ,52
23 - Sempre me saio bem em tudo que eu quero. ,56
29 - Estou sempre comprometido e envolvido. ,64
2
,65
27 - Sinto-me capaz de conseguir qualquer coisa. ,59
22 - Eu não acho que o mundo é um bom lugar. -,19
13 - A vida é boa. -,46
3
,04
6 - Eu sou intensamente interessado em outras pessoas. ,51
18 - Existe uma distância entre o que eu gostaria de fazer e o que
faço.
,52
8 - Estou muito satisfeito com tudo em minha vida. ,30
4
,55
4 - Eu sou muito feliz. ,50
16 - Eu sinto que a vida é muito recompensadora. --
5
,45
7 - Eu não me sinto particularmente satisfeito com a maneira que
sou.
--
24 - Eu não me acho atraente. --
6
,40
19 - Não acho fácil tomar decisões. --
10 - Não tenho particularmente um senso de significado e propósito
para minha vida.
,35
12 - Eu particularmente não sou otimista sobre o futuro. ,33
7
,51
5 - Sinto que não estou, sobretudo, no controle de minha vida. ,55
28 - Não me divirto com outras pessoas. --
8
,46
20 - Não me sinto particularmente saudável. --
9
-- 15 - Sinto minha mente completamente alerta. --
10
-- 17 - Eu raramente sinto-me descansado. --
25 - Encontro beleza em algumas coisas. --
11
-,36
3 - Não tenho particularmente memórias felizes do passado. --
Como alguns dos valores do α de Cronbach de componentes como 3 e 11 mostraram-
se muito baixos, realizou-se um rearranjo das questões obedecendo as cargas da Matriz de
componentes apresentada na Tabela I.
Assim, pode-se verificar a consistência interna de cada componente e de seus
respectivos itens (questões que os compõem) na Tabela 3, assim como a nomeação dos
fatores.
56
Tabela 3 Rearranjo dos itens que compõem cada componente a partir de suas cargas seguido da
nomeação dos componentes para o Questionário Oxford respondido por participantes do sexo
masculino.
Componente α Itens
α se o item
for
deletado
Nomeação
9 - Sinto-me sempre alegre e exaltado. ,70
1 - Eu tenho sentimentos muito calorosos com quase todos. ,72
26 - Eu sorrio muito. ,72
14 - Sempre contagio de alegria outras pessoas. ,73
2 - Sinto que possuo muita energia. ,73
11 - Sempre tenho uma boa influência nos acontecimentos. ,73
1
,76
6 - Eu sou intensamente interessado em outras pessoas. ,77
Emoção Positiva
(pessoal e
interpessoal)
21 - Eu acho a maioria das coisas agradáveis. ,52
23 - Sempre me saio bem em tudo que eu quero. ,56
29 - Estou sempre comprometido e envolvido. ,64
2
,65
27 - Sinto-me capaz de conseguir qualquer coisa. ,59
Emoção Positiva
(envolvimento)
22 - Eu não acho que o mundo é um bom lugar. --
3
,51
13 - A vida é boa. --
Percepção de
mundo
18 - Existe uma distância entre o que eu gostaria de fazer e o
que faço.
,52
8 - Estou muito satisfeito com tudo em minha vida. ,30
4
,55
4 - Eu sou muito feliz. ,50
Satisfação pessoal
16 - Eu sinto que a vida é muito recompensadora. --
5
,45
7 - Eu não me sinto particularmente satisfeito com a maneira
que sou.
--
Satisfação global
24 - Eu não me acho atraente. ,36
19 - Não acho fácil tomar decisões. ,29
6
,45
5 - Sinto que não estou, sobretudo, no controle de minha vida ,40
Emoção negativa
(em relação a si
mesmo)
10 - Não tenho particularmente um senso de significado e
propósito para minha vida.
--
7
,55
12 - Eu particularmente não sou otimista sobre o futuro. --
Emoção negativa
(em relação a si
mesmo)
28 - Não me divirto com outras pessoas. ,44
20 - Não me sinto particularmente saudável. ,27
8
,50
3 - Não tenho particularmente memórias felizes do passado. ,46
Emoção negativa
9
-- 15 - Sinto minha mente completamente alerta.
-- Saúde percebida
(+)
10
-- 17 - Eu raramente sinto-me descansado. --
Saúde percebida
(-)
11
-- 25 - Encontro beleza em algumas coisas. --
Percepção de
mundo
O próximo passo foi a análise das respostas dadas pelos participantes do sexo
feminino. As freqüências das respostas dos participantes do sexo feminino (ANEXO O), com
seu respectivo histograma de distribuição, podem ser conferidas na Figura 3.
57
Escala Likert
654321
Questão 1
Frequência de respostas
200
100
0
Escala Likert
654321
Questão 2
Frequência de respostas
160
140
120
100
80
60
40
20
0
Escala Likert
654321
Questão 3
Frequência
300
200
100
0
Escala Likert
654321
Questão 4
Frequência de respostas
200
100
0
Escala Likert
654321
Questão 5
Freqncia de respostas
100
80
60
40
20
0
Escala Likert
654321
Questão 6
Frequência de respostas
140
120
100
80
60
40
20
0
Escala Likert
654321
Questão 7
Frequência de respostas
120
100
80
60
40
20
0
Escala Likert
654321
Questão 8
Frequência de respostas
200
100
0
Escala Likert
654321
Questão 9
Frequência de respostas
160
140
120
100
80
60
40
20
0
Escala Likert
654321
Questão 10
Frequência de respostas
300
200
100
0
Escala Likert
654321
Questão 11
Frequência de respostas
160
140
120
100
80
60
40
20
0
Escala Likert
654321
Questão 12
Frequência de respostas
200
150
100
50
0
Escala Likert
654321
Questão 13
Frequência de respostas
300
200
100
0
Esccala Likert
654321
Questão 14
Frequência de respostas
200
100
0
Escala Likert
654321
Questão 15
Frequência de respostas
140
120
100
80
60
40
20
0
Escala Likert
654321
Questão 16
Frequência de respostas
160
140
120
100
80
60
40
20
0
Escala Likert
654321
Questão 17
Frequência de respostas
100
80
60
40
20
0
Escala Likert
654321
Questão 18
Frequência de respostas
100
80
60
40
20
0
Escala Likert
654321
Questão 19
Frequência de respostas
120
100
80
60
40
20
0
Escala Likert
654321
Questão 20
Frequência de respostas
200
150
100
50
0
58
A partir do cálculo da Correlação de Spearman (ANEXO P) entre os itens do
Questionário Oxford respondido por participantes do sexo feminino, notamos que embora as
correlações sejam significativas, as mesmas são baixas.
O cálculo do coeficiente Alfa de Cronbach indicou que a consistência interna do
Questionário Oxford respondido por participantes do sexo feminino (α = 0,84) mostra-se
adequada (ANEXO Q).
Escala Likert
654321
Questão 21
Freqncia de respostas
200
150
100
50
0
Escala Likert
654321
Questão 22
Frequência de respostas
200
150
100
50
0
Escala Likert
654321
Questão 23
Frequência de respostas
160
140
120
100
80
60
40
20
0
Escala Likert
654321
Questão 24
Frequência de respostas
140
120
100
80
60
40
20
0
Escala Likert
654321
Questão 25
Freqncia de respostas
200
100
0
Escala Likert
654321
Questão 26
Frequência de respostas
300
200
100
0
Escala Likert
654321
Questão 27
Freqncia de respostas
200
150
100
50
0
Escala Likert
654321
Questão 28
Freqncia de respostas
300
200
100
0
Escala Likert
654321
Questão 29
Frequência de respostas
120
100
80
60
40
20
0
Figura 3
– Histograma de distribuição da freqüência das respostas dos participantes do sexo feminino para o
Questionário Oxford.
59
A análise do gráfico Scree Plot confirma a existência de 8 componentes com
autovalores superiores a 1,00.
Figura 4 – Gráfico Scree Plot dos componentes do Questionário Oxford.
A partir da análise dos componentes principais, foram extraídos 11 componentes com
autovalor inicial (Initial Eigenvalues) acima de 1,00. Pode-se verificar na tabela I que estes
componentes respondem por 68% da variabilidade total do instrumento. O primeiro
componente responde por 21,38% da variabilidade, e os outros componentes por 7,32%,
5,50%, 4,33%, 4,03%, 3,95%, 3,82%, 3,70% respectivamente. Após a rotação realizada, a
variabilidade foi distribuída entre os componentes, que passaram a explicar de 12,52%
(Componente 1) a 4,07% (Componente 8) da variabilidade total (ANEXO R). Seguindo a
Scree Plot
2927252321191715131197531
Eigenvalue
7
6
5
4
3
2
1
0
Número de Componentes
60
análise, foi calculada a matriz de correlação (ANEXO S), seguida pelo cálculo da matriz de
correlação com a rotação Varimax.
Tabela 4 Matriz de componentes indicando as cargas dos itens depois da rotação Varimax para o
Questionário Oxford respondido por participantes do sexo feminino.
1 2 3 4 5 6 7 8
Q9
,717
-1,274E-02 ,211
,149
,127 6,361E-02 -
,113
-,216
Q8
,711
5,426E-02 ,327 -5,601E-
02
,155 5,375E-02 -4,580E-
04
-,110
Q16
,653
4,522E-02 ,106 5,739E-
02
,118 -5,335E-02
,157
,140
Q4
,611
,351 -3,739E-02
,124
2,908E-02 6,765E-02
,222
2,721E-02
Q14
,558
3,979E-02 ,234
,441
-1,081E-02 -,164 -
,198
-7,480E-02
Q13
,542
,270 8,731E-02 -2,885E-
02
-6,660E-02 -9,758E-03
,331
,228
Q26
,509
,244 ,126
,223
-,334 -6,657E-02 -
,101
-4,822E-02
Q21
,498
7,418E-03 ,269
,144
,172 -,113 5,382E-
02
,175
Q7
,433
,340 ,155 -
,243
,385 ,112 -
,113
-,142
Q3
3,890E-
02
,684 -7,909E-02
,103
,154 -5,065E-02 -1,076E-
02
-1,040E-02
Q10
,104
,657 ,145 2,099E-
02
4,181E-02 9,668E-02
,179
-,125
Q12
7,996E-
02
,592 ,303
,134
2,584E-03 ,293 -
,135
8,720E-03
Q28
7,081E-
02
,568 5,591E-02 -4,296E-
02
-3,011E-02 -,223 -
,203
,284
Q22
,197
,459 ,167 -8,638E-
02
,115 1,765E-02
,257
,213
Q24
9,487E-
02
,421 ,353 -
,113
,273 -,148 -7,337E-
02
3,563E-02
Q27
,278
,162 ,695 -5,667E-
02
-9,273E-03 ,122 2,697E-
02
-,122
Q23
,245
3,253E-02 ,630 -1,930E-
02
,116 ,117
,259
8,756E-02
Q11
,154
,106 ,609
,200
3,850E-02 -,193
,116
6,382E-02
Q2
,332
,274 ,404
,358
-5,987E-02 -2,007E-02 -
,180
-,190
Q18
,243
6,854E-02 ,385 4,203E-
02
,371 ,291 -
,113
3,639E-02
Q1
,133
2,019E-02 ,178
,702
-2,393E-02 -5,796E-02 -4,031E-
02
-7,065E-05
Q6
8,966E-
02
1,358E-02 -,152
,660
,142 3,545E-02
,210
,105
Q17
3,329E-
02
3,407E-02 ,122 9,300E-
02
,689 -9,465E-02 1,399E-
03
,121
Q20
,108
,332 -7,446E-02
,188
,485 ,211 -1,020E-
02
-4,032E-02
Q5
,171
,344 3,576E-02 -
,164
,423 4,037E-02 9,000E-
02
-,190
Q19
6,034E-
02
3,772E-02 ,210 -1,182E-
02
,167 ,727 3,888E-
02
-7,284E-02
Q15
,176
2,852E-02 ,251 9,496E-
02
,171 -,615 7,240E-
02
-,154
Q29
8,473E-
02
-5,946E-03 ,178 9,352E-
02
-2,049E-02 -4,869E-02
,770
-,188
Q25
1,586E-
02
4,313E-02 2,133E-03 6,295E-
02
3,773E-02 5,074E-02 -
,122
,811
Notas: todo de extração: Análise dos Componentes Principais. Método de Rotação: Varimax com
Normalização Kaiser.
61
Buscando conferir a consistência de cada um dos onze componentes extraídos, assim
como o alfa de Cronbach se os itens que compõem cada componente fosse excluído e a
nomeação de cada um destes componentes, verifica-se as tabelas a seguir.
Tabela 5 Consistência interna e variações nos valores provenientes da retirada das questões que
compõem cada componente
no Questionário Oxford para participantes do sexo feminino.
Componente α Itens
α se o item
for deletado
9 - Sinto-me sempre alegre e exaltado. ,77
8 - Estou muito satisfeito com tudo em minha vida. ,77
16 - Eu sinto que a vida é muito recompensada. ,79
4 - Eu sou muito feliz. ,79
14 - Sempre contagio de alegria outras pessoas. ,78
13 - A vida é boa. ,80
26 - Eu sorrio muito. ,80
21 - Eu acho a maioria das coisas agradáveis. ,79
1
,81
7 - Eu não me sinto particularmente satisfeito com a maneira que sou. ,81
3 - Não tenho particularmente memórias felizes do passado. ,63
10 - Não tenho particularmente um senso de significado e propósito para
minha vida.
,63
12 - Eu particularmente não sou otimista sobre o futuro. ,62
28 - Não me divirto com outras pessoas. ,65
22 - Eu não acho que o mundo é um bom lugar. ,64
2
,68
24 - Eu não me acho atraente. ,64
27 - Sinto-me capaz de conseguir qualquer coisa. ,56
23 - Sempre me saio bem em tudo que eu quero. ,58
11 - Sempre tenho uma boa influência nos acontecimentos. ,62
2 - Sinto que possuo muita energia. ,61
3
,66
18 - Existe uma distância entre o que eu gostaria de fazer e o que faço. ,66
1 - Eu tenho sentimentos muito calorosos com quase todos. --
4
,35
6 - Eu sou intensamente interessado em outras pessoas. --
17 - Eu raramente sinto-me descansado. ,32
20 - Não me sinto particularmente saudável. ,26
5
,40
5 - Sinto que não estou, sobretudo, no controle de minha vida. ,35
19 - Não acho fácil tomar decisões. --
6
-,27
15 - Sinto minha mente completamente alerta. --
7
-- 29 - Estou sempre comprometido e envolvido. --
8
-- 25 - Encontro beleza em algumas coisas. --
Da mesma forma como verificou-se nos resultados dos participantes do sexo
masculino, a primeira análise de consistência interna e nomeação dos itens para participantes
do sexo feminino não se mostrou suficiente. O componente 6, por exemplo, apresentou valor
62
do α de Cronbach negativo. Realizou-se, então, um rearranjo das questões obedecendo as
cargas apresentadas na Matriz de componentes apresentada na Tabela 6.
Tabela 6 Rearranjo dos itens que compõem cada componente a partir de suas cargas seguido da
nomeação dos fatores para o Questionário Oxford respondido por participantes do sexo feminino.
Componente α Itens
α se o item
for
deletado
Nomeação
9 - Sinto-me sempre alegre e exaltado. ,77
8 - Estou muito satisfeito com tudo em minha vida. ,77
16 - Eu sinto que a vida é muito recompensada. ,79
4 - Eu sou muito feliz. ,79
14 - Sempre contagio de alegria outras pessoas. ,78
13 - A vida é boa. ,80
26 - Eu sorrio muito. ,80
1
,81
21 - Eu acho a maioria das coisas agradáveis. ,79
Afeto Positivo
3 - Não tenho particularmente memórias felizes do passado. ,63
10 - Não tenho particularmente um senso de significado e
propósito para minha vida.
,63
12 - Eu particularmente não sou otimista sobre o futuro. ,62
28 - Não me divirto com outras pessoas. ,65
22 - Eu não acho que o mundo é um bom lugar. ,64
2
,68
24 - Eu não me acho atraente. ,64
Afeto Negativo
envolvendo senso
de propósito,
envolvimento
social e auto-
estima
27 - Sinto-me capaz de conseguir qualquer coisa. ,54
23 - Sempre me saio bem em tudo que eu quero. ,58
11 - Sempre tenho uma boa influência nos acontecimentos. ,58
2 - Sinto que possuo muita energia. ,59
3
,65
15 - Sinto minha mente completamente alerta. ,66
Auto-eficácia e
saúde física
1 - Eu tenho sentimentos muito calorosos com quase todos. --
4
,35
6 - Eu sou intensamente interessado em outras pessoas. --
Envolvimento
Social
17 - Eu raramente sinto-me descansado. ,56
20 - Não me sinto particularmente saudável. ,54
5 - Sinto que não estou, sobretudo, no controle de minha vida. ,52
18 - Existe uma distância entre o que eu gostaria de fazer e o
que faço.
,53
5
,58
7 - Eu não me sinto particularmente satisfeito com a maneira
que sou.
,48
Afeto Negativo
envolvendo saúde
física, auto-
eficácia e
autonomia
6
-- 19 - Não acho fácil tomar decisões. -- Autonomia
7
-- 29 - Estou sempre comprometido e envolvido. -- Envolvimento
8
-- 25 - Encontro beleza em algumas coisas. --
Apreciação
estética
Ainda, realizou-se a análise dos componentes principais para o Questionário Oxford
considerando-se todos os participantes de forma conjunta. O cálculo do coeficiente Alfa de
Cronbach, o qual indicou que a consistência interna do Questionário Oxford (α = 0,83)
mostra-se adequada (ANEXO T).
63
Inicialmente, realizou-se a análise dos componentes principais. A vantagem deste
método é que não pressuposição da normalidade das variáveis envolvidas (Artes, 1998).
Foram extraídos oito componentes com autovalor inicial (Initial Eigenvalues) acima de 1,00.
Tabela 7 – Variância total para o Questionário Oxford.
Nota: Método de extração: Análise dos Componentes Principais.
Autovalores
Iniciais
Extração da
soma do
quadrado das
cargas
Rotatção da
soma do
quadrado das
cargas
Componente
Total
% da
Variação
% Acumulada
Total
% da
Variação
% Acumulada
Total
% da
Variação
% Acumulada
1
6,020 20,759 20,759 6,020 20,759 20,759 2,734 9,426 9,426
2
2,108 7,268 28,027 2,108 7,268 28,027 2,491 8,589 18,015
3
1,564 5,392 33,420 1,564 5,392 33,420 2,443 8,424 26,440
4
1,225 4,223 37,643 1,225 4,223 37,643 1,942 6,695 33,135
5
1,160 4,001 41,644 1,160 4,001 41,644 1,879 6,480 39,615
6
1,095 3,776 45,420 1,095 3,776 45,420 1,344 4,633 44,248
7
1,085 3,743 49,163 1,085 3,743 49,163 1,299 4,479 48,727
8
1,059 3,652 52,814 1,059 3,652 52,814 1,185 4,087 52,814
9
,973 3,357 56,171
10
,911 3,140 59,311
11
,891 3,072 62,383
12
,864 2,980 65,364
13
,829 2,858 68,222
14
,797 2,749 70,971
15
,766 2,640 73,611
16
,745 2,568 76,179
17
,726 2,502 78,681
18
,668 2,304 80,986
19
,641 2,211 83,196
20
,636 2,194 85,391
21
,607 2,093 87,484
22
,554 1,911 89,396
23
,495 1,707 91,103
24
,484 1,669 92,772
25
,469 1,617 94,389
26
,454 1,566 95,955
27
,427 1,473 97,428
28
,399 1,375 98,803
29
,347 1,197 100,000
64
Como pode ser verificado na tabela 8, estes oito componentes responderam por
52,81% da variabilidade total, sendo que o primeiro componente, sozinho, responde por
20,75% desta variabilidade, e os outros componentes foram responsáveis por 7,27%, 5,39%,
4,22%, 4,00%, 3,77%, 3,74% e 3,65% da variabilidade, respectivamente. Após a rotação
realizada, a variabilidade foi distribuída de uma melhor forma entre os componentes, que
passaram a explicar de 9,42% (Componente 1) a 4,08% (Componente 8) da variabilidade
total.
Seguindo com a Análise dos Componentes Principais, foi realizada a decomposição da
matriz de correlação, a fim de encontrarmos as cargas (ANEXO U). Esta matriz foi submetida
à rotação Varimax, para facilitar a interpretação de seu significado.
Tabela 8 Matriz de componentes indicando as cargas dos itens depois da rotação Varimax para o
Questionário Oxford.
1 2 3 4 5 6 7 8
Q14
,707 2,946E-02 ,246 ,104 -1,876E-02
3,683E-02 ,167 -3,699E-03
Q9
,659 -2,618E-03
,333 6,365E-02 ,239 4,661E-02 6,622E-02 -,146
Q2
,601 ,210 -2,684E-03
,304 ,112 7,017E-02 8,423E-02 5,026E-02
Q26
,580 ,183 ,242 ,161 -7,182E-02
-,230 8,569E-03 ,146
Q3
6,763E-02 ,702 ,110 -9,190E-02
-7,799E-02
,115 6,005E-02 -4,311E-02
Q10
-1,396E-02
,661 ,165 ,118 ,150 -9,873E-02
2,781E-02 -,111
Q12
,198 ,598 2,607E-02 ,143 ,297 -4,474E-02
-4,200E-02
9,837E-02
Q28
,126 ,463 5,613E-02 -2,293E-02
-7,626E-02
,104 -3,724E-03
,441
Q22
-4,319E-02
,422 ,376 ,178 2,197E-02 ,104 -9,962E-02
,120
Q24
,219 ,411 1,076E-02 ,238 7,692E-02 ,285 -,220 7,885E-02
Q13
5,546E-02 ,267 ,673 ,113 -1,114E-03
-4,873E-02
-2,383E-02
9,745E-02
Q4
,285 ,320 ,610 -4,433E-02
,104 -1,353E-03
8,347E-02 -6,369E-02
Q16
,270 2,218E-02 ,607 9,506E-02 3,307E-02 ,150 4,683E-03 -2,376E-02
Q8
,411 -1,432E-02
,511 ,135 ,384 ,135 -5,882E-02
-,106
Q21
,173 -2,761E-02
,484 ,365 6,944E-02 ,147 9,125E-02 ,162
Q11
,314 ,113 4,444E-02 ,606 9,374E-03 8,658E-02 9,834E-02 -1,313E-02
Q23
4,626E-02 2,125E-02 ,235 ,574 ,387 5,456E-03 3,201E-02 9,643E-02
Q27
,331 ,167 ,131 ,538 ,383 1,130E-02 -,196 -2,321E-02
Q15
,233 6,868E-02 8,572E-02 ,498 -,326 ,216 -3,815E-02
-,122
Q29
-,171 -1,311E-02
,330 ,467 5,699E-02 -,218 ,401 -,259
Q19
-2,522E-02
,117 -6,081E-02
3,342E-02 ,717 -2,489E-02
2,870E-02 -4,354E-02
Q18
,114 5,599E-02 ,186 9,473E-02 ,547 ,237 -9,631E-03
2,962E-02
Q7
,286 ,272 ,290 -6,963E-02
,390 ,265 -,228 -5,719E-02
Q17
-3,763E-02
1,117E-02 9,003E-02 9,156E-02 3,947E-02 ,762 1,016E-02 1,300E-02
Q20
1,573E-02 ,390 5,254E-02 -6,606E-03
,239 ,418 ,234 -7,202E-04
Q5
1,186E-02 ,310 ,116 9,391E-02 ,277 ,315 2,906E-02 -4,548E-02
Q6
,162 2,970E-02 -1,315E-02
-1,207E-02
1,787E-02 7,249E-02 ,766 7,008E-02
Q1
,468 -1,649E-02
2,482E-02 ,128 -6,892E-02
1,266E-02 ,512 6,280E-02
Q25
-4,455E-02
-5,097E-02
5,062E-02 -1,314E-02
1,050E-02 -4,317E-02
7,855E-02 ,860
Notas: todo de extração: Análise dos Componentes Principais. Método de Rotação: Varimax com
Normalização Kaiser.
65
Ainda, foi adotado o critério de Kaiser-Meyer-Olkin (KMO). O valor obtido foi igual
a 0,86, indicando que a realização de uma análise fatorial é apropriada para os dados em
questão (ANEXO V).
Segundo Artes (1998) as comunalidades são índices atribuídos às variáveis originais
que expressam, em termos percentuais, o quanto da variabilidade de cada variável é explicado
pelo modelo de análise fatorial estimado. Quanto mais próximas de 1 estiverem as
comunalidades, melhor será o ajustamento ao modelo.
Tabela 9 Comunalidades obtidas através da Análise do Componente Principal para o Questionário
Oxford.
Inicial Extração
Q1
1,000 ,507
Q2
1,000 ,524
Q3
1,000 ,542
Q4
1,000 ,579
Q5
1,000 ,297
Q6
1,000 ,625
Q7
1,000 ,522
Q8
1,000 ,629
Q9
1,000 ,633
Q10
1,000 ,523
Q11
1,000 ,497
Q12
1,000 ,520
Q13
1,000 ,552
Q14
1,000 ,602
Q15
1,000 ,483
Q16
1,000 ,475
Q17
1,000 ,600
Q18
1,000 ,417
Q19
1,000 ,536
Q20
1,000 ,442
Q21
1,000 ,459
Q22
1,000 ,389
Q23
1,000 ,548
Q24
1,000 ,415
Q25
1,000 ,756
Q26
1,000 ,533
Q27
1,000 ,630
Q28
1,000 ,446
Q29
1,000 ,636
66
Com exceção da questão 5, que apresentou comunalidade de 29%, todas as demais
questões apresentaram valores que explicavam a variabilidade dos dados. O item que é
melhor explicado pelos componentes, é o item 25 (com 75%).
Buscando definir o número de componentes, foi analisado o gráfico Scree Plot,
desenvolvido por Cattell (1966). Este gráfico indica a existência de 8 componentes principais.
2927252321191715131197531
7
6
5
4
3
2
1
0
Figura 5 – Gráfico Scree Plot dos componentes do Questionário Oxford.
Posteriormente, averiguou-se a consistência de cada um dos oito componentes
extraídos (ANEXO W), assim como a nomeação de cada um destes componentes de acordo
com as questões que os compõem. A tabela 10 possibilita a visualização dos valores do α de
Cronbach de cada componente, assim como a influência da retirada de cada uma das questões
que compõem cada componente no valor do Alfa do Cronbach.
Autovalor
Número de Componentes
67
Tabela 10 Valores do Alfa de Cronbach para cada fator e variações nos valores provenientes da
retirada das questões que compõem cada fator no Questionário Oxford.
O componente 1 agrupa os aspectos relacionados à emoção positiva. Ele é formado
pelas questões 14 (“Sempre contagio de alegria outras pessoas”), 9 (“Sinto-me sempre alegre
e exaltado”), 2 (“Sinto que possuo muita alegria”) e 26 (“Eu sorrio muito”). Este é um fator
Fatores α de Cronbach Questão
Valor de α se o
item for excluído
Questão 14 ,62
Questão 9 ,64
Questão 2 ,68
FATOR 1
,72
Questão 26 ,67
Questão 3 ,61
Questão 10 ,61
Questão 12 ,60
Questão 28 ,64
Questão 22 ,63
FATOR 2
,66
Questão 24 ,63
Questão 13 ,68
Questão 4 ,65
Questão 16 ,65
Questão 8 ,64
FATOR 3
,71
Questão 21 ,69
Questão 11 ,52
Questão 23 ,51
Questão 27 ,49
Questão 15 ,58
FATOR 4
,59
Questão 29 ,59
Questão 19 ,42
Questão 18 ,33
FATOR 5
,47
Questão 7 ,36
Questão 17 ,33
Questão 20 ,25
FATOR 6
,40
Questão 5 ,33
Questão 6 ,25
FATOR 7
,38
Questão 1 ,22
FATOR 8
- Questão 25 -
Nota: O valor do α do fator 8 não pode ser calculado por este fator ser formado por
apenas 1 item.
68
composto por questões de alta comunalidade (> 0,52) e consistente (α de Cronbach = 0,72).
Todas as questões que compõem este fator mostram-se importantes, pois a retirada de
qualquer uma delas significaria uma redução no valor do α.
O componente 2 engloba as questões 3 (“Não tenho particularmente memórias felizes
do passado”), 10 (“Não tenho particularmente um senso de significado e propósito para minha
vida”), 12 (“Eu particularmente não sou otimista sobre o futuro”), 28 (“Não me divirto com
outras pessoas”), 22 (“Eu não acho que o mundo é um lugar bom”) e 24 (“Eu não me acho
atraente”) referentes à emoção negativa. As questões que o compõem têm comunalidades
acima de 0,38, e α igual a 0,66. Da mesma forma que o fator anterior, todas as questões que
compõem este fator mostram-se importantes, pois a retirada de qualquer uma delas
significaria uma redução no valor do Alfa.
O componente fator traz agrupadas as questões referentes à satisfação com a vida.
Fazem parte deste fator as questões 13 (“A vida é boa”), 4 (“Eu sou muito feliz”), 16 (“Eu
sinto que a vida é muito recompensada”), 8 (“Estou muito satisfeito com tudo em minha
vida”) e 21(“Eu acho a maioria das coisas agradáveis”). A comunalidade das referidas
questões variou entre 0,45 e 0,62, enquanto o α foi de 0,71. A retirada de qualquer uma das
questões implica na diminuição do valor do Alfa de Cronbach.
O componente 4 engloba os aspectos relativos ao sentimento de envolvimento com as
situações. Composto pelas questões 11 (“Sempre tenho uma boa influência boa nos
acontecimentos”), 23 (“Sempre me saio bem em tudo que eu quero”), 27 (“Sinto-me capaz de
conseguir qualquer coisa”), 15 (“Sinto minha mente completamente alerta”) e 29 (“Estou
sempre comprometido e envolvido”), de comunalidade maior que 0,48, este componente
apresenta α de Cronbach igual a 0,59. Nenhuma das questões deve ser retirada para que o alfa
torne-se mais elevado.
69
Já o componente 5 pode ser nomeado como insatisfação, pois é composto pelas
questões 19 (“Não acho fácil tomar decisões”), 18 (“Existe uma distância entre o que eu
gostaria de fazer e o que faço”), e 7 (“Eu não me sinto particularmente satisfeito com a
maneira que sou”). A comunalidade destas questões é superior a 0,41 e o α é igual a 0,47,
sendo que a retirada de qualquer uma das questões o mudaria para um valor menor que este.
O componente 6 é formado pelas questões 17 (“Eu raramente sinto-me descansado”),
20 (“Não me sinto particularmente saudável”) e 5 (“Sinto que não estou, sobretudo, no
controle de minha vida”), e pode ser nomeado como saúde percebida. Percebe-se neste
componente a presença da questão 5 com uma comunalidade de 0,29 e as demais com
comunalidades acima de 0,44. Porém, a retirada da questão 5 implicaria na redução do valor
do Alfa de Cronbach, que é de 0,40 e passaria a ser 0,33.
O componente 7 é composto por apenas duas questões, a questão 6 (“Eu sou
intensamente interessado em outras pessoas”) e a 1 (“Eu tenho sentimentos muito calorosos
com quase todos”). De acordo com as mesmas, este componente pode ser chamado de
relacionamento interpessoal. Enquanto as comunalidades das questões são 0,62 para a questão
6 e 0,50 para a questão 1, o α de Cronbach é igual a 0,38, e ambas as questões devem ser
mantidas para que o valor do α não seja reduzido.
Finalizando, o componente 8 será nomeado como percepção. Como este componente
apresentou apenas uma variável, a questão 25 (“Encontro beleza em algumas coisas”), o valor
do coeficiente Alfa de Cronbach não pôde ser calculado. A comunalidade da questão 25 é
igual a 0,75, o que indica que este componente deve ser mantido, mesmo sendo composto por
apenas uma questão.
70
5.1.2 – Escala de Felicidade Subjetiva
A Escala de Felicidade Subjetiva continha quatro itens que deveriam ser respondidos
através de uma escala Likert de 7 pontos.
As freqüências das respostas dos participantes do sexo masculino (ANEXO X), com
seu respectivo histograma de distribuição, podem ser conferidas na Figura 6.
A mediana das respostas para os participantes do sexo masculino foi igual a 5,5.
Inicialmente realizou-se a análise dos componentes principais a partir das respostas
dos participantes do sexo masculino.
O cálculo do coeficiente coeficiente Alfa de Cronbach indicou que a consistência
interna da Escala de Felicidade Subjetiva (0,74) mostra-se muito adequada (ANEXO Y), pois
Figura 6
– Histograma de distribuição da freqüência das respostas dos participantes do sexo
masculino para a Escala de Felicidade Subjetiva.
Escala Likert
765432
Item 1
Frequência de respostas
60
50
40
30
20
10
0
Escala Likert
7654321
Item 2
Frequência de respostas
60
50
40
30
20
10
0
Escala Likert
7654321
Item 3
Frequência de respostas
50
40
30
20
10
0
Escala Likert
7654321
Item 4
Frequência de respostas
50
40
30
20
10
0
71
como apresenta Cronbach (1996) os valores entre 0,50 a 0,80 são considerados bons para uma
pesquisa exploratória.
A análise dos componentes principais trouxe como resultado a existência de apenas
um componente com autovalor inicial (Initial Eigenvalue) acima de 1,00 para participantes do
sexo masculino. Este componente, sozinho, responde por 59,73% da variância total.
Tabela 11 – Variância total para a Escala de Felicidade Subjetiva respondida por participantes do sexo
masculino.
Autovalores
Iniciais
Extração da
soma do
quadrado das
cargas
Componente
Total
% da
Variação
% Acumulada
Total
% da
Variação
% Acumulada
1
2,378 59,457
59,457
2,378 59,457
59,457
2
,766 19,150
78,607
3
,596 14,888
93,495
4
,260 6,505
100,000
Nota: Método de extração: Análise dos Componentes Principais
A matriz de correlação dos componentes também confirmou a existência de um único
componente neste instrumento.
Tabela 12 Matriz de correlação indicando as cargas dos itens da Escala de Felicidade Subjetiva para
participantes do sexo masculino.
Componentes
1
Item 1
,874
Item 2
,864
Item 3
,703
Item 4
,610
Nota: Método de extração: Análise
dos Componentes Principais. 1
componente extraído.
72
As freqüências das respostas dos participantes do sexo feminino (ANEXO Z), com seu
respectivo histograma de distribuição, podem ser conferidas na Figura 7.
A mediana das respostas para os participantes do sexo masculino foi igual a 6.
Posteriormente, foi realizada a análise dos componentes principais a partir das
respostas de participantes do sexo feminino. O cálculo do coeficiente coeficiente Alfa de
Cronbach indicou que a consistência interna da Escala de Felicidade Subjetiva de 0,75
(ANEXO AA).
A análise dos componentes principais trouxe como resultado a existência de apenas
um componente com autovalor inicial (Initial Eigenvalue) acima de 1,00 para participantes do
sexo feminino. Este componente, sozinho, responde por 59,71% da variância total.
Figura 7
Histograma de distribuição da freqüência das respostas dos participantes do sexo
feminino para a Escala de Felicidade Subjetiva.
Escala Likert
7654321
Item 1
Frequência de respostas
140
120
100
80
60
40
20
0
Escala Likert
7654321
Item 2
Frequência de respostas
160
140
120
100
80
60
40
20
0
Escala Likert
7654321
Item 3
Frequência de respostas
140
120
100
80
60
40
20
0
Escala Likert
7654321
Item 4
Frequência de respostas
140
120
100
80
60
40
20
0
73
Tabela 13 – Variância total para a Escala de Felicidade Subjetiva respondida por participantes do sexo
feminino.
Autovalores
Iniciais
Extração da
soma do
quadrado das
cargas
Componente
Total
% da
Variação
% Acumulada
Total
% da
Variação
% Acumulada
1
2,388 59,712 59,712 2,388 59,712 59,712
2
,731 18,275 77,987
3
,608 15,190 93,177
4
,273 6,823 100,000
Nota: Método de extração: Análise dos Componentes Principais
A matriz de correlação dos componentes também confirmou a existência de um único
componente neste instrumento.
Tabela 14 Matriz de correlação indicando as cargas dos itens da Escala de Felicidade Subjetiva para
participantes do sexo feminino.
Componentes
1
Item 1
,866
Item 2
,828
Item 3
,736
Item 4
,641
Nota: Método de extração: Análise
dos Componentes Principais. 1
componente extraído.
Avaliando os resultados de todos os participantes de forma conjunta, percebemos que
a maior parte das respostas concentrou-se nos valores 5, 6 e 7 da escala likert. A mediana das
respostas para todos os participantes foi igual a 6.
O cálculo do coeficiente coeficiente Alfa de Cronbach indicou que a consistência
interna da Escala de Felicidade Subjetiva (0,75) mostra-se muito adequada (ANEXO AB).
74
A análise dos componentes principais trouxe como resultado a existência de apenas
um componente com autovalor inicial (Initial Eigenvalue) acima de 1,00, sendo que este
componente responde por 59,73% da variância total.
Tabela 15 –Variância total para a Escala de Felicidade Subjetiva.
Nota: Método de extração: Análise dos Componentes Principais.
A matriz de correlação dos componentes também confirmou a existência de um único
componente neste instrumento.
Tabela 16 – Matriz de correlação indicando as cargas dos itens da Escala de Felicidade Subjetiva.
Nota: Método de extração: Análise dos
Componentes Principais. 1 componente
extraído.
Autovalores
Iniciais
Extração da soma
dos quadrados das
cargas
Componente Total % Variância
% Cumulativa
Total % Variância
% Cumulativa
1
2,389 59,733 59,733 2,389 59,733 59,733
2
,722 18,058 77,790
3
,619 15,476 93,266
4
,269 6,734 100,000
Componente
1
ITEM 1
,839
ITEM 2
,869
ITEM3
,726
ITEM 4
,635
75
5.1.3 – Item de Felicidade Global
A mediana das respostas dos participantes do sexo masculino para o Item de
Felicidade Global foi igual a 6, e a freqüência destas respostas pode ser conferida na Tabela
17.
Tabela 17 – Freqüência das respostas do
Item de Felicidade Global para participantes do sexo
masculino.
Freqüência Percentual Percentual Válido Percentual Cumulativo
1
3 ,8 2,1 2,1
2
3 ,8 2,1 4,1
3
5 1,3 3,4 7,6
4
13 3,4 9,0 16,6
5
40 10,6 27,6 44,1
6
56 14,8 38,6 82,8
7
25 6,6 17,2 100,0
Total 145 38,3 100,0
A mediana das respostas dos participantes do sexo feminino para o Item de Felicidade
Global foi igual a 6, e a freqüência destas respostas pode ser conferida na Tabela 18.
Tabela 18 – Freqüência das respostas do Item de Felicidade Global
para participantes do sexo
feminino.
Freqüência Percentual Percentual Válido Percentual Cumulativo
1
4 1,1 1,1 1,1
2
5 1,3 1,3 2,4
3
19 5,0 5,0 7,4
4
52 13,7 13,7 21,1
5
103 27,2 27,2 48,3
6
128 33,8 33,8 82,1
7
68 17,9 17,9 100,0
Total
379 100,0 100,0
76
O Item de Felicidade Global , respondido dentro de uma escala Likert de sete pontos,
apresentou, para o conjunto total de participantes, mediana igual a 6. As freqüências das
respostas dos participantes podem ser observadas na tabela a seguir.
Tabela 19 – Freqüências das respostas dos participantes no Item de Felicidade Global.
A Figura 8 traz o gráfico das freqüências das respostas dos participantes do sexo
masculino, feminino, e do total de participantes.
1
2
3
4
5
6
7
0
40
80
120
160
200
240
280
320
360
Frequencia relativa de respostas
Escala Likert
Homens
Mulheres
Total
Freqüência
Percentual
1
7 1,3
2
8 1,5
3
24 4,6
4
65 12,4
5
143 27,3
6
184 35,1
7
93 17,7
Total
524 100,0
Figura 8
Freqüência das
respostas dadas pelos participantes para o Item
de Felicidade Global.
Freqüência de respostas
77
5.2 – Reteste
Comparando os resultados obtidos na primeira aplicação dos instrumentos e no reteste
(com os mesmos participantes), foram obtidos diferentes resultados.
A correlação de Spearman entre a primeira e a segunda aplicação do Questionário
Oxford indicou correlação significativa, porém, baixa.
Tabela 20 – Correlação de Spearman entre a primeira aplicação do Questionário Oxford e o reteste.
Q. Oxford Reteste
Q. Oxford
1,000 ,543**
Reteste
,543** 1,000
** Correlação é significativa ao nível .01 (1-tailed).
O mesmo pode ser observado nas correlações de Spearman da Escala de Felicidade
Subjetiva e do Item de Felicidade Global e seus respectivos retestes, como pode ser verificado
nas tabelas abaixo.
Tabela 21 Correlação de Spearman entre a primeira aplicação da Escala de Felicidade Subjetiva e o
reteste.
Escala Reteste
Escala
1,000 ,467**
Reteste
,467** 1,000
** Correlação é significativa ao nível .01 (1-tailed).
Tabela 22 Correlação de Spearman entre a primeira aplicação do Item de Felicidade Global e o
reteste.
Q. Única Item
Item
1,000 ,300
Reteste
,300 1,000
** Correlação é significativa ao nível .01 (1-tailed).
78
Os resultados apresentados através da correlação de Sperman para os instrumentos na
primeira aplicação, se repetiram no reteste, como pode ser observado nas tabelas abaixo.
Tabela 23 – Correlação de Spearman entre os instrumentos na primeira aplicação dos instrumentos.
Q. Oxford Escala Q. Única
Q. Oxford
1,000 ,191 ,087
Escala
,191 1,000 ,592**
Q. Única
,087 ,592** 1,000
** p = ,01 level (2-tailed).
Tabela 24 Correlação de Spearman entre os instrumentos na segunda aplicação dos instrumentos
(reteste).
Q. Oxford
reteste
Escala
reteste
Q. Única
reteste
Q. Oxford reteste
1,000 ,151 ,119
Escala reteste
,151 1,000 ,530**
Q. Única reteste
,119 ,530** 1,000
** p = ,01 level (2-tailed).
79
6. DISCUSSÃO
80
Através dos resultados apresentados, e tendo como ponto de partida as referências
utilizadas, pode-se chegar a uma ampla discussão acerca dos instrumentos utilizados neste
estudo.
O Questionário de Felicidade Oxford mostrou consistência interna tanto no grupo
formado por participantes do sexo masculino (α=0,82), como no grupo formado por
participantes do sexo feminino (α=0,84) e no grupo total de participantes (α=0,83). Estes
valores de Alfa de Cronback mostram-se adequados (Pasquali, 1999) e similares, porém
inferiores aos do instrumento original, que foi de α=0,91 para o grupo total de participantes
(Hills & Argyle, 2002).
Este fato indica que, em um primeiro momento, pode-se afirmar que os itens do
instrumento medem aquilo a que se propõem de forma adequada. Porém, a partir das críticas
apresentadas por Kashdan (2004), foi realizada uma análise mais profunda para que os itens
pudessem ser avaliados de maneira apropriada.
Embora exista um desequilíbrio entre o número de participantes do sexo masculino e
feminino, a análise de componentes principais das populações realizada de forma
independente trouxe resultados divergentes.
O Questionário de Felicidade Oxford apresentou um total de 11 componentes para o
grupo de participantes do sexo masculino, o que divergiu tanto do grupo do sexo feminino,
que teve um total de 8 componentes, como do grupo total de participantes e do questionário
original, que também tinha um grupo de 8 componentes. Este fato parece indicar que o
instrumento não apresenta estabilidade de conteúdo. Ainda, mesmo apresentando o mesmo
número de componentes, os itens que formavam cada componente não foram os mesmos para
participantes do sexo feminino e grupo total de participantes.
A partir da análise dos componentes obtidos para os participantes do sexo masculino e
dos itens que os compunham, percebe-se não ocorreu um agrupamento dos itens que
81
representam o afeto positivo em um único componente, e sim um agrupamento que resultou
em um número maior de componentes. Por exemplo, os itens 8 e 4, que representam afeto
positivo, agruparam-se ao item 18, que representa autonomia e formaram o componente 4.
Porém, mesmo sendo agrupados de forma difusa, percebe-se que os componentes
descrevem claramente seu significado, seja representando um aspecto positivo, um aspecto
negativo, ou um aspecto como a satisfação com a vida (Componente 3).
Ainda, pode-se afirmar que os componentes resultantes da Análise dos Componentes
Principais são adequados e consistentes. Os valores de Alfa de Cronbach (0,45 a 0,76) são
adequados (Cronbach, 1996), porém apenas o Componente 1 apresenta α superior a 0,70
(Pasquali, 1999).
A partir da análise dos histogramas de cada item, pode-se notar que os itens 5, 7, 17,
18, 19, 20 e 29 indicam distribuições de resposta que tendem a ser bimodais, refletidas ou
com distribuição pouco diferenciada entre as categorias de respostas, o que pode sugerir que
estes itens não sejam tão adequados para o instrumento. Coincidentemente, com exceção do
item 29, todos os outros são questões invertidas, ou seja, questões que deveria ter seus escores
invertidos antes da análise dos resultados. Este fato pode indicar que as questões não tenham
sido bem compreendidas pelos participantes do sexo masculino. Porém, quando verificado o
valor do α de cada componente se os itens fossem excluídos, percebe-se que, com exceção do
item 17, que sozinho representa um componente, todos os outros representariam diminuição
dos valores de α, ou seja, todos são relevantes para os componentes dos quais fazem parte.
Mesmo o item 17, embora sendo o único constituindo do Componente 10, tem uma carga
elevada (0,84), o que indica que sua relevância.
A análise dos componentes obtidos para os participantes do sexo feminino indica um
agrupamento de itens diferente do apresentado pelos participantes do sexo masculino. A
tendência para participantes do sexo feminino foi agrupar os itens a partir de seu real
82
significado. Por exemplo, todos os itens relativos a afeto positivo e humor foram agrupados
no Componente 1. os itens relacionados ao afeto negativo, incluindo auto-estima(-), sendo
de propósito(-) e envolvimento social(-) foram agrupados no Componente 2. Auto-eficácia e
saúde-física uniram-se para formar os Componentes 3 e 5, sendo que o Componente 3 reflete
aspectos positivos e o Componente 5 reflete aspectos negativos.
Os valores de Alfa de Cronbach (0,48 a 0,81) são adequados (Cronbach, 1996), porém,
da mesma forma como é observado no caso de participantes do sexo masculino, apenas o
Componente 1 apresenta α superior a 0,70 (Pasquali, 1999).
Analisando os histogramas de cada item para participantes do sexo feminino, percebe-
se que os itens 5, 7, 17, 18, 19 e 29 indicam distribuições de resposta que tendem a ser
bimodais, refletidas ou com distribuição pouco diferenciada entre as categorias de respostas.
Os itens são os mesmos apresentados por participantes do sexo masculino, que ainda
apresentaram problemas nas distribuições de outros dois itens. Ainda, com exceção do item
29, todos os outros são questões que deveria ter seus escores invertidos antes da análise dos
resultados.
Da mesma forma como foi afirmado anteriormente, estas questões podem não ter sido
compreendidas de forma adequada pelos participantes de ambos os sexos. Porém, quando
verificado o valor do α de cada componente se os itens fossem excluídos, percebe-se que, os
itens 5, 7, 17 e 18 todos são relevantes para os componentes dos quais fazem parte. Já os itens
19 e 29, mesmo sendo os únicos representantes dos Componentes 6 e 7, respectivamente,
apresentam cargas elevadas (0,72 e 0,77), o que sugere sua relevância.
Conclui-se, então, que a maneira como os participantes do sexo masculino
responderam às questões do instrumento e obtiveram suas medidas de bem-estar subjetivo
pode representar uma maneira divergente da feminina de avaliar seu bem-estar subjetivo, mas
83
que mesmo sendo divergente leva a um resultado muito próximo do apresentado pelas
mulheres, já que as medianas apresentadas para ambos os sexos são iguais.
A análise do Questionário de felicidade Oxford respondido por todos os participantes
traz resultados indicando que a predominância de participantes do sexo feminino tende a
dominar a amostragem geral. É interessante perceber que os resultados desta amostra são
semelhantes aos resultados alcançados pelos autores do artigo original (Hills & Argyje, 2002),
o que sugere que o número superior de mulheres participantes de seu estudo causou o mesmo
efeito no resultado final.
Na análise de todos os participantes para o Questionário de Felicidade Oxford
encontramos um total de 8 componentes, sendo que permaneceu a tendência de agrupamento
dos itens em componentes obedeceu à tendência das respostas de participantes do sexo
feminino. Os valore de α de Cronbach dos componentes 1, 2 e 3 foram os mais elevados
(0,72; 0,66 e 0,71 respectivamente).
A Análise da Escala de Felicidade Subjetiva indica a existência de um único
componente respondendo por mais de 59% da variância acumulada para participantes do sexo
masculino, feminino e para o grupo total de participantes. Estes resultados corroboram os
estudos de Lyubomirsky e Lepper (1999).
O Alfa de Cronbach calculado a partir das respostas dadas por participantes do sexo
masculino e feminino (0,74 e 0,75 respectivamente), mostram-se inferiores aos do
instrumento original (α=0,86), porém adequados (Cronbach, 1996; Pasquali, 1999).
Corroborando os dados do artigo original (Lyubomirsky & Lepper 1999), e
confirmando as observações de Kashdan (2004), que considera a Escala de Felicidade
Subjetiva como um instrumento com boas propriedades psicométricas e que mede com a
precisão àquilo a que se propõe, os resultados apresentados neste estudo indicam a
84
consistência e adequação deste instrumento, que através de seus bons resultados
psicométricos indicam ser um excelente instrumento para a medida do bem-estar subjetivo.
Na análise do Item de Felicidade Global, percebe-se que a tendência das respostas
tanto de homens como de mulheres se concentra nos valores mais elevados da escala Likert,
sendo que na análise da freqüência relativa de respostas, nota-se uma distribuição semelhante
para todos os grupos de participantes. Ainda, é confirmada a observação de Diener, (1984) de
que escalas curtas devem ser usadas junto a outros instrumentos para que suas medidas sejam
melhor sustentadas e interpretadas.
Unido aos outros instrumentos, o Item de Felicidade Global repete as freqüências de
respostas entre os valores 5 e 7 da escala Likert.
O tempo escolhido para a realização do reteste (seis meses entre a aplicação do teste e
reteste) pode ser o responsável pelas correlações apresentadas entre os instrumentos, que
embora significativas (Pasquali, 1999), são baixas. Sabe-se que o intervalo de tempo entre as
aplicações pode interferir no aumento ou na diminuição do coeficiente de correlação
(Anastasi & Urbina, 2000), sendo que em aplicações muito próximas a tendência de que as
correlações sejam elevadas é muito maior.
Os resultados obtidos entre o teste e o reteste para o Questionário Oxford, a Escala de
Felicidade Subjetiva e o Item de Felicidade Global podem indicar, então, que a baixa
correlação (0,53 para o Questionário Oxford, 0,46 para a Escala de Felicidade Subjetiva e
0,30 para o Item de Felicidade Glogal) é proveniente do longo tempo entre as aplicações, e
não da falta de estabilidade temporal dos instrumentos.
Isto porque, quando verificamos os coeficientes de correlação de Spearman entre os
instrumentos na primeira aplicação e na segunda, notamos que os valores significativos de
correlação para a Escala de Felicidade Subjetiva e a Questão Única repetem-se, mostrando
assim a estabilidade dos instrumentos.
85
Os resultados verificados em relação aos valores de Alfa de Cronbach para o
Questionário de Felicidade Oxford e a Escala de Felicidade Subjetiva justificam e permitem a
continuidade dos estudos sobre os instrumentos, principalmente após a profunda revisão
realizada em relação aos itens. Acredita-se que poderiam ser realizadas propostas de melhoria
no que diz respeito aos componentes que apresentam menores valores de Alfa de Cronbach no
Questionário Oxford.
Ainda, nesta continuidade de estudos, seria muito importante rever com maiores
detalhes as medidas de bem-estar subjetivo de pessoas que estejam passando por situações
adversas, envolvendo alterações em sua saúde física.
Por fim, cabe ressaltar a importância da continuidade de estudos envolvendo aspectos
relacionados à Psicologia Positiva, principalmente àqueles envolvendo forças e virtudes
humanas.
Pequenos passos têm sido dados nesta direção, mas muito ainda pode ser feito.
86
7. CONCLUSÕES
87
A aplicação dos três diferentes instrumentos para a medida do bem-estar subjetivo e a análise
de seus resultados permite que diferentes conclusões sejam formuladas.
O Questionário de Felicidade Oxford tem uma boa consistência interna e a análise de
seus componentes indica que a estrutura do instrumento respondido por homens é diferente da
estrutura do instrumento respondido por mulheres.
Enquanto foram encontrados 11 fatores compondo o Questionário de Felicidade
Oxford respondido por participantes do sexo masculino, foram encontrados 8 fatores para os
instrumentos de participantes do sexo feminino. Cabe ressaltar que as medianas foram iguais
tanto para homens como para mulheres. Ou seja, homens e mulheres apresentam as mesmas
medidas de bem-estar subjetivo, mas chegam a ele por caminhos diferentes, através de
maneiras de pensar e agir divergentes.
Por se tratar de um instrumento para a medida de um aspecto subjetivo, pode-se inferir
que as diferenças na maneira como homens e mulheres avaliam seu bem-estar subjetivo é
resultado da própria diferença entre os sexos em perceber seu bem-estar individual e quais são
os caminhos que levam a ele.
A Escala de Felicidade Subjetiva apresentou um excelente resultado psicométrico,
fortalecendo a idéia de que este é um instrumento muito eficaz para a medida do bem-estar
subjetivo. Confirmando os dados do artigo original, este instrumento é composto por apenas
um fator. Homens e mulheres também apresentaram medidas iguais de bem-estar subjetivo
de acordo com este instrumento, porém como um fator que o compõe, não podemos
fazer mesmas considerações que foram feitas para o Questionário de Felicidade Oxford.
O Item de Felicidade Global trouxe respostas que indicam uma alta avaliação
individual de bem-estar subjetivo para a população estudada. Como este é um instrumento
formado por apenas um item, e sua aplicação deve ser realizada conjuntamente a outros
instrumentos para que seus resultados sejam melhor interpretados, percebemos que seus
88
resultados confirmam aqueles apresentados pelos outros dois instrumentos utilizados. Homens
e mulheres apresentaram a mesma medida para o bem-estar subjetivo, assim como nos outros
instrumentos.
Notamos correlações significativas entre a Escala de Felicidade Subjetiva e o Item de
Felicidade Global, porém isto não se repete em relação ao Questionário de Felicidade Oxford,
o que indica que o Questionário de Felicidade Oxford mede componentes do bem-estar
subjetivo diferentes dos que os outros dois instrumentos. Porém, a Escala de Felicidade
Subjetiva e o Item de Felicidade Global parecem medir o bem-estar subjetivo a partir do
mesmo componente.
A análise de fidedignidade avaliada através do teste-reteste trouxe resultados
indicando correlações significativas, mesmo com o período considerável (seis meses) em que
o reteste ocorreu.
Por todos os resultados alcançados através desta dissertação de mestrado e pela
crescente atenção que tem sido dada aos estudos da Psicologia Positiva, como podemos
perceber semanalmente em revistas científicas ou em outros veículos de comunicação, torna-
se relevante afirmar que a continuidade de estudos envolvendo o bem-estar subjetivo é muito
importante.
Atenção especial deve ser dada aos possíveis correlatos do bem-estar subjetivo.
Estudos envolvendo condições de saúde/doença, renda, escolaridade, diferenças culturais,
religiosidade, entre muitos outros correlatos podem trazer importantes contribuições tanto
para a Psicologia como para a humanidade de forma geral.
Pequenos passos nesta direção foram e estão sendo dados. Esta dissertação foi apenas
mais um deles. Porém, em momentos tão conturbados como estes pelos quais estamos
passando, estas pequenas luzes que nos indicam o quanto o lado positivo do ser humano é
89
importante podem ser a grande solução pela qual tanto ansiamos. Estas pequenas luzes
podem ser, e por que não, os primeiros passos em busca de um mundo melhor.
90
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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96
ANEXO
Anexo A – Parecer do Comitê de Ética em Pesquisa
ANEXO B – Instruções dos Instrumentos
INSTRUÇÕES GERAIS
Este experimento tomará aproximadamente 10 minutos de seu tempo e você estará
colaborando com a realização de nossa pesquisa. Um registro dos dados, se isto ocorrer, não
identificará qualquer um que dele participar. A tarefa que você irá realizar não é difícil de ser
completada, mas se, em algum momento, você desejar interromper o experimento, avise-nos e
ele será interrompido e encerrado.
Estamos interessados em estudar o quão felizes são as pessoas e quais variáveis estão,
provavelmente, relacionadas com o grau de felicidade das diferentes pessoas.
Sua tarefa é bastante simples, você simplesmente deverá assinalar um escore (uma
resposta) aos itens que compõem os questionários que estão apresentados separadamente nas
folhas seguintes. Por favor, não deixe qualquer item sem resposta. Siga as instruções de cada
questionário e assinale a cada item uma categoria de resposta como solicitada.
Na primeira folha estamos lhe solicitando que preencha alguns dados demográficos. O
seu nome poderá conter apenas as iniciais. Não faremos qualquer outro uso destas
informações, exceto correlacioná-las com as respostas dadas pelas pessoas aos diferentes
questionários.
Por favor, leia atentamente as instruções de cada questionário e responda cada item
separadamente.
Alguma questão? Sinceramente, muito obrigado.
Anexo C – Folha de Indicadores Sócio-Demográficos
INDICADORES SÓCIO-DEMOGRÁFICOS
1. Dados pessoais
Nome: (Iniciais)
Idade: Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino
Raça/etnia/cor: ( ) negro ( ) pardo ( ) branco ( ) índio ( ) amarelo
Estado civil: ( ) casado ( ) solteiro ( ) divorciado. Se divorciado, quantas vezes ( ) / ( ) outros
Caso tenha filhos, quantos? ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3; mais que três ( )
Grau de escolaridade: ( ) primeiro grau incompleto ( ) primeiro grau completo
( ) segundo grau incompleto ( ) segundo grau completo
( ) ensino superior incompleto ( ) ensino superior completo
Profissão Atual:
2 . Dados econômicos, situacionais e de contexto social
Possui emprego? ( ) sim ( ) não
Se você está empregado, há quantos anos? ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3; mais que três anos ( )
Se você não está empregado, há quantos anos? ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3; mais que três anos ( )
Você está empregado em: ( ) empresa federal ( ) empresa estatal
( ) empresa particular ( ) empresa própria
Sua renda familiar (em Reais) é de: ( ) até 500 ( ) 501-1001 ( ) 1001-1500 ( )1501-2000
( ) 2001-2500 ( ) 2501-3000 ( ) acima de 3000
Quais destes bens você possui em sua residência?
( ) geladeira, ( ) televisão, ( ) telefone, ( ) automóveis, ( ) computadores, ( ) internet
Sua residência é própria? ( ) sim ( ) não
Sua residência possui: ( ) um quarto ( ) dois quartos ( ) três ou mais quartos
Você tem plano de saúde? ( ) sim ( ) não
Você tem um bom relacionamento com seus colegas de trabalho? ( ) sim ( ) não
1. Dados de sua saúde
Você pratica alguma atividade desportiva? ( ) sim ( ) não
Entre os problemas de saúde descritos abaixo, qual ou quais você apresenta?
( )hipertensão ( )diabetes ( )baixa acuidade ou perda da visão ( )baixa acuidade ou perda da audição
( )doença terminal ( )tuberculose ( )sofrimento ou indicativo de distúrbio psicológico
Você apresenta alguma deficiência física? ( ) sim ( ) não
2. Dados institucionais
Você pratica alguma religião? ( ) sim ( ) não
Qual a sua religião? ( ) católico ( ) evangélico ( ) protestante ( ) espírita ( ) outros
Você participa de alguma atividade sócio-política? ( ) sim ( ) não
Houve algum evento marcante nas últimas duas semanas de sua vida ( ) sim ( )
Anexo D – Questionário de Felicidade
QUESTIONÁRIO de FELICIDADE
INSTRUÇÕES
Abaixo estão algumas afirmações sobre felicidade. Por favor, indique o quanto você concorda ou discorda com
cada uma delas, assinalando um número de acordo com as categorias numéricas abaixo:
1
Discordo profundamente
2
Discordo moderadamente
3
Discordo minimamente
4
Concordo minimamente
5
Concordo moderadamente
6
Concordo profundamente
Você deve ler as afirmações cuidadosamente porque algumas são expressas positivamente e outras negativamente.
Não se demore muito numa questão específica: não respostas certas ou erradas, nem pegadinhas. A primeira
resposta que vier à sua mente provavelmente será a melhor resposta. Se achar alguma questão difícil, por favor, dê
a resposta que você, em geral ou com freqüência, entende ser a verdadeira.
1 - Eu tenho sentimentos muito calorosos com quase todos.
2 - Sinto que possuo muita energia.
3 - Não tenho particularmente memórias felizes do passado.
4 - Eu sou muito feliz.
5 - Sinto que não estou, sobretudo, no controle de minha vida.
6 - Eu sou intensamente interessado em outras pessoas.
7 - Eu não me sinto particularmente satisfeito com a maneira que sou.
8 - Estou muito satisfeito com tudo em minha vida.
9 - Sinto-me sempre alegre e exaltado.
10 - Não tenho particularmente um senso de significado e propósito para minha vida.
11 - Sempre tenho uma boa influência nos acontecimentos.
12 - Eu particularmente não sou otimista sobre o futuro.
13 - A vida é boa.
14 - Sempre contagio de alegria outras pessoas.
15 - Sinto minha mente completamente alerta.
16 - Eu sinto que a vida é muito recompensadora.
17 - Eu raramente sinto-me descansado.
18 - Existe uma distância entre o que eu gostaria de fazer e o que faço.
19 - Não acho fácil tomar decisões.
20 - Não me sinto particularmente saudável.
21 - Eu acho a maioria das coisas agradáveis.
22 - Eu não acho que o mundo é um bom lugar.
23 - Sempre me saio bem em tudo que eu quero.
24 - Eu não me acho atraente.
25 - Encontro beleza em algumas coisas.
26 - Eu sorrio muito.
27 - Sinto-me capaz de conseguir qualquer coisa.
28 - Não me divirto com outras pessoas.
29 - Estou sempre comprometido e envolvido.
Anexo E – Item de Felicidade Global
Para a pergunta apresentada abaixo, circule a categoria de resposta (de 1 a 7) que considera mais
apropriada para você.
Considerando todas as coisas, quão feliz você está nos dias atuais?
Não muito feliz Muito feliz
1
2
3
4
5
6
7
Anexo F – Escala de Felicidade Subjetiva
ESCALA DE FELICIDADE SUBJETIVA
Para cada uma das seguintes afirmações e/ou perguntas, circule a categoria de resposta (de 1 a 7)
que considera mais apropriada a você.
1 . Em geral, me considero:
Uma pessoa não muito feliz Uma pessoa muito feliz
2. Comparando com a maioria dos meus amigos, eu me considero:
Uma pessoa não muito feliz Uma pessoa muito feliz
3. Algumas pessoas são geralmente muito felizes. Elas aproveitam a vida, aconteça o
que acontecer, procurando obter o máximo. Em que grau essa descrição se aplica a
você?
Em nada se aplica a mim Aplica-se muito a mim
4. Algumas pessoas geralmente não são muito felizes. Embora não estejam
deprimidas, nunca parecem tão felizes quanto poderiam ser. Em que grau essa
descrição se aplica a você?
Em nada se aplica a mim Aplica-se muito a mim
1
2
3
4
5
6
7
1
2
3
4
5
6
7
1
2
3
4
5
6
7
1
2
3
4
5
6
7
Anexo G – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
Você está sendo convidado(a) a participar, como voluntário, da pesquisa Padronização de
uma auto-avaliação sobre o Bem-Estar Subjetivo a partir de uma população de estudantes
universitários. Se decidir participar, é importante que leia as informações sobre o estudo e o seu
papel nesta pesquisa.
Após ser esclarecido(a) sobre as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do
estudo, assine ao final deste documento, que está em duas vias. Uma delas é sua e a outra é do
pesquisador responsável. Em caso de recusa você não será penalizado(a) de forma alguma.
Sua participação nesta pesquisa não é obrigatória. A qualquer momento você pode desistir
de participar e retirar seu consentimento. Sua recusa não trará nenhum prejuízo em sua relação com
o pesquisador ou com a instituição.
Será garantido o sigilo a todos que participarem da pesquisa, sem qualquer tipo de
identificação. As informações obtidas serão analisadas em conjunto com outros estudantes, não
sendo divulgada a identificação de dos estudantes participantes.
Nenhum risco, prejuízos ou desconforto serão provocados pela pesquisa.
Os dados coletados serão utilizados na tese de mestrado da pesquisadora Paola Moura
Passareli e em publicações em revistas especializadas da área.
Em caso de dúvidas você pode consultar os pesquisadores responsáveis: Prof. Dr. José
Aparecido da Silva, Paola Moura Passareli.
Os objetivos da pesquisa são:
1. Verificar a avaliação de estudantes universitários acerca de seu bem-estar subjetivo;
2. Investigar a relação existente entre renda e bem-estar subjetivo; verificar se diferenças
significativas entre as avaliações realizadas por estudantes de universidades públicas e privadas, e
entre homens e mulheres; investigar a relação entre a auto-avaliação de bem-estar subjetivo e
eventos marcantes ocorridos em um curto espaço de tempo; averiguar a relação entre o bem-estar
individual quando comparado aos grupos de pessoas ao quais os indivíduos estão inseridos.
Nome e assinatura do pesquisador: ________________________________________
Pesquisador responsável: Prof. Dr. José Aparecido da SilvaTelefone para contato: (16) 6023728
(Psicobiologia – Laboratório de Psicofísica, Percepção e Cognição).
Pesquisadores participantes: Paola Moura Passareli Telefones para contato: (16) 6023872
CONSENTIMENTO DA PARTICIPAÇÃO COMO SUJEITO
Eu, _____________________________________, portador da Cédula de Identidade, RG
____________________ , e inscrito no CPF _________________ nascido(a) em ____ / ____
/_____ , abaixo assinado, concordo em participar da pesquisa Padronização de uma auto-
avaliação sobre o Bem-Estar Subjetivo a partir de uma população de estudantes
universitários, como sujeito. Fui devidamente informado e esclarecido pela pesquisadora Paola
Moura Passareli sobre a pesquisa, os procedimentos nela envolvidos, assim como os possíveis
riscos e benefícios decorrentes de minha participação. Foi-me garantido que posso retirar meu
consentimento a qualquer momento, sem que isto leve à qualquer penalidade ou prejuízo.
Ribeirão Preto, ______ de _____________ de 2005.
Nome e Assinatura do sujeito:
ANEXO H – Teste de Normalidade
Teste de Normalidade – Questionário de Felicidade
Kolmogorov-Smirnov
Shapiro-Wilk
Statistic
df
Sig.
Statistic
df
Sig.
Q1
,284 524
,000
,834 524
,000
Q2
,266 524
,000
,827 524
,000
Q3
,330 524
,000
,696 524
,000
Q4
,292 524
,000
,784 524
,000
Q5
,199 524
,000
,896 524
,000
Q6
,247 524
,000
,846 524
,000
Q7
,243 524
,000
,870 524
,000
Q8
,271 524
,000
,865 524
,000
Q9
,198 524
,000
,911 524
,000
Q10
,305 524
,000
,734 524
,000
Q11
,216 524
,000
,892 524
,000
Q12
,287 524
,000
,761 524
,000
Q13
,316 524
,000
,693 524
,000
Q14
,268 524
,000
,856 524
,000
Q15
,207 524
,000
,900 524
,000
Q16
,231 524
,000
,891 524
,000
Q17
,162 524
,000
,920 524
,000
Q18
,192 524
,000
,883 524
,000
Q19
,214 524
,000
,880 524
,000
Q20
,249 524
,000
,816 524
,000
Q21
,247 524
,000
,880 524
,000
Q22
,242 524
,000
,808 524
,000
Q23
,219 524
,000
,890 524
,000
Q24
,256 524
,000
,866 524
,000
Q25
,270 524
,000
,772 524
,000
Q26
,271 524
,000
,775 524
,000
Q27
,255 524
,000
,865 524
,000
Q28
,377 524
,000
,587 524
,000
Q29
,217 524
,000
,900 524
,000
a Lilliefors Significance Correction
Teste de Normalidade – Escala de Felicidade Subjetiva
Kolmogorov-Smirnov
Shapiro-Wilk
Statistic
df
Sig.
Statistic
df
Sig.
ESCALA1
,224 524
,000
,885 524
,000
ESCALA2
,237 524
,000
,866 524
,000
ESCALA3
,177 524
,000
,912 524
,000
ESCALA4
,236 524
,000
,877 524
,000
a Lilliefors Significance Correction
Teste de Normalidade – Item de Felicidade Global
Kolmogorov-Smirnov
Shapiro-Wilk
Statistic
df
Sig.
Statistic
df
Sig.
ITEM
,215 524
,000
,884 524
,000
a Lilliefors Significance Correction
ANEXO I – Itens do Questionário Oxford a serem invertidos
1. Eu tenho sentimentos muito calorosos com quase todos.
2. Sinto que possuo muita energia.
3. Não tenho particularmente memórias felizes do passado.
4. Eu sou muito feliz.
5. Sinto que não estou, sobretudo, no controle de minha vida.
6. Eu sou intensamente interessado em outras pessoas.
7. Eu não me sinto particularmente satisfeito com a maneira que sou.
8. Estou muito satisfeito com tudo em minha vida.
9. Sinto-me sempre alegre e exaltado.
10. Não tenho particularmente um senso de significado e propósito para minha vida.
11. Sempre tenho uma boa influência nos acontecimentos.
12. Eu particularmente não sou otimista sobre o futuro.
13. A vida é boa.
14. Sempre contagio de alegria outras pessoas.
15. Sinto minha mente completamente alerta.
16. Eu sinto que a vida é muito recompensada.
17. Eu raramente sinto-me descansado.
18. Existe uma distância entre o que eu gostaria de fazer e o que faço.
19. Não acho fácil tomar decisões.
20. Não me sinto particularmente saudável.
21. Eu acho a maioria das coisas agradáveis.
22. Eu não acho que o mundo é um bom lugar.
23. Sempre me saio bem em tudo que eu quero.
24. Eu não me acho atraente.
25. Encontro beleza em algumas coisas.
26. Eu sorrio muito.
27. Sinto-me capaz de conseguir qualquer coisa.
28. Não me divirto com outras pessoas.
29. Estou sempre comprometido e envolvido.
Questões que devem ter seus escores invertidos
ANEXO J - Freqüências de Respostas para o Questionário Oxford – Masculino
Q1
Freqüência
Percentual Percentual Válido Percentual Cumulativo
1 7 1,8 4,8 4,8
2 9 2,4 6,2 11,0
3 11 2,9 7,6 18,6
4 32 8,4 22,1 40,7
5 60 15,8 41,4 82,1
6 26 6,9 17,9 100,0
Total 145 38,3 100,0
Q2
Freqüência
Percentual Percentual Válido Percentual Cumulativo
1 2 ,5 1,4 1,4
2 6 1,6 4,1 5,5
3 9 2,4 6,2 11,7
4 22 5,8 15,2 26,9
5 56 14,8 38,6 65,5
6 50 13,2 34,5 100,0
Total 145 38,3 100,0
Q3
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 7
1,8
4,8
4,8
2 12
3,2
8,3
13,1
3 7
1,8
4,8
17,9
4 14
3,7
9,7
27,6
5 33
8,7
22,8
50,3
6 72
19,0
49,7
100,0
Total 145
38,3
100,0
Q4
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
2 7
1,8
4,8
4,8
3 8
2,1
5,5
10,3
4 21
5,5
14,5
24,8
5 66
17,4
45,5
70,3
6 43
11,3
29,7
100,0
Total 145
38,3
100,0
Q5
Fre
qüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 13
3,4
9,0
9,0
2 27
7,1
18,6
27,6
3 27
7,1
18,6
46,2
4 20
5,3
13,8
60,0
5 33
8,7
22,8
82,8
6 25
6,6
17,2
100,0
Total 145
38,3
100,0
Q6
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 3
,8
2,1
2,1
2 10
2,6
6,9
9,0
3 8
2,1
5,5
14,5
4 33
8,7
22,8
37,2
5 46
12,1
31,7
69,0
6 45
11,9
31,0
100,0
Total 145
38,3
100,0
Q7
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 8
2,1
5,5
5,5
2 18
4,7
12,4
17,9
3 24
6,3
16,6
34,5
4 13
3,4
9,0
43,4
5 44
11,6
30,3
73,8
6 38
10,0
26,2
100,0
Total 145
38,3
100,0
Q8
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 10
2,6
6,9
6,9
2 21
5,5
14,5
21,4
3 18
4,7
12,4
33,8
4 32
8,4
22,1
55,9
5 53
14,0
36,6
92,4
6 11
2,9
7,6
100,0
Total 145
38,3
100,0
Q9
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 8
2,1
5,5
5,5
2 15
4,0
10,3
15,9
3 32
8,4
22,1
37,9
4 46
12,1
31,7
69,7
5 32
8,4
22,1
91,7
6 12
3,2
8,3
100,0
Total 145
38,3
100,0
Q10
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 4
1,1
2,8
2,8
2 13
3,4
9,0
11,7
3 16
4,2
11,0
22,8
4 10
2,6
6,9
29,7
5 35
9,2
24,1
53,8
6 67
17,7
46,2
100,0
Total 145
38,3
100,0
Q11
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 7
1,8
4,8
4,8
2 7
1,8
4,8
9,7
3 22
5,8
15,2
24,8
4 54
14,2
37,2
62,1
5 43
11,3
29,7
91,7
6 12
3,2
8,3
100,0
Total 145
38,3
100,0
Q12
Fre
qüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 6
1,6
4,1
4,1
2 8
2,1
5,5
9,7
3 9
2,4
6,2
15,9
4 10
2,6
6,9
22,8
5 47
12,4
32,4
55,2
6 65
17,2
44,8
100,0
Total 145
38,3
100,0
Q13
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 1
,3
,7
,7
2 2
,5
1,4
2,1
3 6
1,6
4,1
6,2
4 22
5,8
15,2
21,4
5 45
11,9
31,0
52,4
6 69
18,2
47,6
100,0
Total 145
38,3
100,0
Q14
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 5
1,3
3,4
3,4
2 7 1
,8
4,8
8,3
3 14
3,7
9,7
17,9
4 32
8,4
22,1
40,0
5 57
15,0
39,3
79,3
6 30
7,9
20,7
100,0
Total 145
38,3
100,0
Q15
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 3
,8
2,1
2,1
2 8
2,1
5,5
7,6
3 13
3,4
9,0
16,6
4 44 11
,6
30,3
46,9
5 49
12,9
33,8
80,7
6 28
7,4
19,3
100,0
Total 145
38,3
100,0
Q16
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 4
1,1
2,8
2,8
2 12
3,2
8,3
11,0
3 24
6,3
16,6
27,6
4 43
11,3
29,7
57,2
5 41
10,8
28,3
85,5
6 21
5,5
14,5
100,0
Total 145
38,3
100,0
Q17
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 9
2,4
6,2
6,2
2 27
7,1
18,6
24,8
3 28
7,4
19,3
44,1
4 37
9,8
25,5
69,7
5 33
8,7
22,8
92,4
6 11
2,9
7,6
100,0
Total 145
38,3
100,0
Q18
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 13
3,4
9,0
9,0
2 35
9,2
24,1
33,1
3 27
7,1
18,6
51,7
4 16
4,2
11,0
62,8
5 27
7,1
18,6
81,4
6 27
7,1
18,6
100,0
Total 145
38,3
100,0
Q19
Freqüência
Percen
tual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 22
5,8
15,2
15,2
2 38
10,0
26,2
41,4
3 25
6,6
17,2
58,6
4 16
4,2
11,0
69,7
5 20
5,3
13,8
83,4
6 24
6,3
16,6
100,0
Total 145
38,3
100,0
Q20
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 6
1,6
4,1
4,1
2 12
3,2
8,3
12,4
3 22
5,8
15,2
27,6
4 9
2,4
6,2
33,8
5 41
10,8
28,3
62,1
6 55
14,5
37,9
100,0
Total 145
38,3
100,0
Q21
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 4
1,1
2,8
2,8
2 20
5,3
13,8
16,6
3 16
4,2
11,0
27,6
4 41
10,8
28,3
55,9
5 46
12,1
31,7
87,6
6 18
4,7
12,4
100,0
Total 145
38,3
100,0
Q22
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 2
,5
1,4
1,4
2 15
4,0
10,3
11,7
3 28
7,4
19,3
31,0
4 14
3,7
9,7
40,7
5 38
10,0
26,2
66,9
6 48
12,7
33,1
100,0
Total 145
38,3
100,0
Q23
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 6
1,6
4,1
4,1
2 19
5,0
13,1
17,2
3 20
5,3
13,8
31,0
4 37
9,8
25,5
56,6
5 48
12,7
33,1
89,7
6 15
4,0
10,3
100,0
Total 145
38,3
100,0
Q24
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 10
2,6
6,9
6,9
2 9
2,4
6,2
13,1
3 20
5,3
13,8
26,9
4 26
6,9
17,9
44,8
5 50
13,2
34,5
79,3
6 30
7,9
20,7
100,0
Total 145
38,3
100,0
Q25
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 5
1,3
3,4
3,4
2 8
2,1
5,5
9,0
3 7
1,8
4,8
13,8
4 22
5,8
15,2
29,0
5 52
13,7
35,9
64,8
6 51
13,5
35,2
100,0
Total 145
38,3
100,0
Q26
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 1
,3
,7
,7
2 3
,8
2,1
2,8
3 13
3,4
9,0
11,7
4 22
5,8
15,2
26,9
5 49
12,9
33,8
60,7
6 57
15,0
39,3
100,0
Total 145
38,3
100,0
Q27
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 4
1,1
2,8
2,8
2 7
1,8
4,8
7,6
3 15
4,0
10,3
17,9
4 29
7,7
20,0
37,9
5 52
13,7
35,9
73,8
6 38
10,0
26,2
100,0
Total 145
38,3
100,0
Q28
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 4
1,1
2,8
2,8
2 5
1,3
3,4
6,2
3 5
1,3
3,4
9,7
4 6
1,6
4,1
13,8
5 33
8,7
22,8
36,6
6 92
24,3
63,4
100,0
Total 145
38,3
100,0
Q29
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 10
2,6
6,9
6,9
2 19
5,0
13,1
20,0
3 32
8,4
22,1
42,1
4 25
6,6
17,2
59,3
5 40
10,6
27,6
86,9
6 19
5,0
13,1
100,0
Total 145
38,3
100,0
1,00 ,26** ,01 ,10 ,13 ,31** ,09 ,15 ,33** -,01 ,26** ,12 ,10 ,30** ,12 ,24** -,06 -,07 -,04 ,10 ,24** ,01 ,13 ,08 ,08 ,39** ,12 ,01 ,33**
,26** 1,00 ,12 ,28** ,11 ,21* ,14 ,19* ,43** -,03 ,46** ,21** ,15 ,22** ,30** ,09 ,12 ,07 ,06 ,23** ,19* ,18* ,15 ,29** ,12 ,39** ,41** ,18* ,19*
,01 ,12 1,00 ,31** ,06 ,02 ,18* ,11 ,17* ,29** ,04 ,31** ,28** ,14 ,18* ,20* -,03 ,10 ,12 ,30** ,07 ,23** ,05 ,27** -,11 ,11 ,21* ,18* -,11
,10 ,28** ,31** 1,00 ,08 ,00 ,38** ,35** ,41** ,21** ,15 ,21** ,43** ,25** ,17* ,29** ,11 ,19* ,15 ,23** ,19* ,24** ,12 ,32** -,05 ,33** ,36** ,26** ,11
,13 ,11 ,06 ,08 1,00 ,06 ,21** ,28** ,11 ,21* ,14 ,17* ,06 ,12 -,01 ,13 ,12 ,05 ,22** ,25** ,15 ,07 ,21** ,17* -,16 ,18* ,20* ,21** -,05
,31** ,21* ,02 ,00 ,06 1,00 -,12 ,12 ,23** -,02 ,20* -,01 -,05 ,16 ,20* -,09 -,09 -,03 -,06 ,02 ,05 -,17* ,08 ,04 ,10 ,10 ,12 ,14 ,25**
,09 ,14 ,18* ,38** ,21** -,12 1,00 ,30** ,21** ,15 ,11 ,34** ,17* ,27** ,06 ,28** ,07 ,21* ,21** ,19* ,19* ,07 ,08 ,22** -,09 ,24** ,25** ,22** ,04
,15 ,19* ,11 ,35** ,28** ,12 ,30** 1,00 ,30** ,13 ,11 ,26** ,18* ,26** ,08 ,38** ,08 ,32** ,21* ,21* ,26** ,13 ,22** ,16 -,10 ,20* ,42** ,10 ,22**
,33** ,43** ,17* ,41** ,11 ,23** ,21** ,30** 1,00 ,14 ,32** ,14 ,12 ,41** ,17* ,11 -,07 ,16 ,07 ,11 ,18* ,23** ,09 ,21* -,05 ,45** ,33** ,16* ,17*
-,01 -,03 ,29** ,21** ,21* -,02 ,15 ,13 ,14 1,00 ,09 ,34** ,11 ,13 ,16 ,10 ,05 ,16 ,16 ,21* ,07 ,14 ,07 ,09 -,06 ,22** ,26** ,13 ,09
,26** ,46** ,04 ,15 ,14 ,20* ,11 ,11 ,32** ,09 1,00 ,12 ,07 ,25** ,28** ,18* ,10 -,05 ,09 ,19* ,23** ,02 ,28** ,30** -,08 ,37** ,34** ,02 ,30**
,12 ,21** ,31** ,21** ,17* -,01 ,34** ,26** ,14 ,34** ,12 1,00 ,34** ,24** ,23** ,30** ,03 ,12 ,12 ,33** ,21* ,30** ,14 ,31** ,00 ,24** ,45** ,14 ,08
,10 ,15 ,28** ,43** ,06 -,05 ,17* ,18* ,12 ,11 ,07 ,34** 1,00 ,22** ,08 ,30** ,09 ,08 ,10 ,24** ,31** ,45** ,21* ,20* ,06 ,22** ,34** ,23** ,12
,30** ,22** ,14 ,25** ,12 ,16 ,27** ,26** ,41** ,13 ,25** ,24** ,22** 1,00 ,18* ,32** -,08 -,02 ,08 ,20* ,25** ,08 ,18* ,20* -,03 ,47** ,28** ,22** ,20*
,12 ,30** ,18* ,17* -,01 ,20* ,06 ,08 ,17* ,16 ,28** ,23** ,08 ,18* 1,00 ,25** -,05 ,07 ,07 ,08 ,32** ,06 ,13 ,11 ,12 ,28** ,37** ,02 ,25**
,24** ,09 ,20* ,29** ,13 -,09 ,28** ,38** ,11 ,10 ,18* ,30** ,30** ,32** ,25** 1,00 ,08 ,08 ,10 ,12 ,25** ,09 ,07 ,16 -,07 ,21* ,25** ,09 ,11
-,06 ,12 -,03 ,11 ,12 -,09 ,07 ,08 -,07 ,05 ,10 ,03 ,09 -,08 -,05 ,08 1,00 ,05 ,03 ,16 -,02 ,06 -,06 ,04 -,14 ,02 ,17* ,03 -,09
-,07 ,07 ,10 ,19* ,05 -,03 ,21* ,32** ,16 ,16 -,05 ,12 ,08 -,02 ,07 ,08 ,05 1,00 ,20* ,15 ,15 ,06 ,19* ,08 -,12 -,03 ,24** ,13 ,07
-,04 ,06 ,12 ,15 ,22** -,06 ,21** ,21* ,07 ,16 ,09 ,12 ,10 ,08 ,07 ,10 ,03 ,20* 1,00 ,19* ,12 ,09 ,15 ,23** -,03 ,03 ,23** ,12 ,07
,10 ,23** ,30** ,23** ,25** ,02 ,19* ,21* ,11 ,21* ,19* ,33** ,24** ,20* ,08 ,12 ,16 ,15 ,19* 1,00 ,29** ,21* ,20* ,23** -,17* ,15 ,35** ,29** ,05
,24** ,19* ,07 ,19* ,15 ,05 ,19* ,26** ,18* ,07 ,23** ,21* ,31** ,25** ,32** ,25** -,02 ,15 ,12 ,29** 1,00 ,23** ,41** ,07 ,07 ,36** ,42** ,16 ,36**
,01 ,18* ,23** ,24** ,07 -,17* ,07 ,13 ,23** ,14 ,02 ,30** ,45** ,08 ,06 ,09 ,06 ,06 ,09 ,21* ,23** 1,00 ,09 ,24** ,03 ,13 ,28** ,08 -,01
,13 ,15 ,05 ,12 ,21** ,08 ,08 ,22** ,09 ,07 ,28** ,14 ,21* ,18* ,13 ,07 -,06 ,19* ,15 ,20* ,41** ,09 1,00 ,15 ,05 ,21* ,32** ,05 ,29**
,08 ,29** ,27** ,32** ,17* ,04 ,22** ,16 ,21* ,09 ,30** ,31** ,20* ,20* ,11 ,16 ,04 ,08 ,23** ,23** ,07 ,24** ,15 1,00 ,04 ,21* ,32** ,22** -,02
,08 ,12 -,11 -,05 -,16 ,10 -,09 -,10 -,05 -,06 -,08 ,00 ,06 -,03 ,12 -,07 -,14 -,12 -,03 -,17* ,07 ,03 ,05 ,04 1,00 ,17* -,02 ,16 ,02
,39** ,39** ,11 ,33** ,18* ,10 ,24** ,20* ,45** ,22** ,37** ,24** ,22** ,47** ,28** ,21* ,02 -,03 ,03 ,15 ,36** ,13 ,21* ,21* ,17* 1,00 ,34** ,30** ,18*
,12 ,41** ,21* ,36** ,20* ,12 ,25** ,42** ,33** ,26** ,34** ,45** ,34** ,28** ,37** ,25** ,17* ,24** ,23** ,35** ,42** ,28** ,32** ,32** -,02 ,34** 1,00 ,11 ,25**
,01 ,18* ,18* ,26** ,21** ,14 ,22** ,10 ,16* ,13 ,02 ,14 ,23** ,22** ,02 ,09 ,03 ,13 ,12 ,29** ,16 ,08 ,05 ,22** ,16 ,30** ,11 1,00 -,05
,33** ,19* -,11 ,11 -,05 ,25** ,04 ,22** ,17* ,09 ,30** ,08 ,12 ,20* ,25** ,11 -,09 ,07 ,07 ,05 ,36** -,01 ,29** -,02 ,02 ,18* ,25** -,05 1,00
Q1
Q2
Q3
Q4
Q5
Q6
Q7
Q8
Q9
Q10
Q11
Q12
Q13
Q14
Q15
Q16
Q17
Q18
Q19
Q20
Q21
Q22
Q23
Q24
Q25
Q26
Q27
Q28
Q29
Q1 Q2 Q3 Q4 Q5 Q6 Q7 Q8 Q9 Q10 Q11 Q12 Q13 Q14 Q15 Q16 Q17 Q18 Q19 Q20 Q21 Q22 Q23 Q24 Q25 Q26 Q27 Q28 Q29
Correlation is significant at the .01 level (2-tailed).
**.
Correlation is significant at the .05 level (2-tailed).
*.
ANEXO K Correlação de Spearman entre os itens do Questionário Oxford respondido
por participantes do sexo masculino
ANEXO L – Cálculo do coeficiente Alfa de Cronbach para o Questionário
Oxford – participantes do sexo masculino
****** Method 1 (space saver) will be used for this analysis ******
R E L I A B I L I T Y A N A L Y S I S - S C A L E (A L P H A)
Reliability Coefficients
N of Cases = 145,0 N of Items = 29
Alpha = ,8215
ANEXO M Variabilidade Total Explicada para Questionário Oxford de
participantes do sexo masculino
Autovalores
Iniciais
Extração da
soma do
quadrado das
cargas
Rotatção da
soma do
quadrado das
cargas
Componente
Total
% da
Variação
%
Acumulada
Total
% da
Variação
%
Acumulada
Total
% da
Variação
% Acumulada
1
5,708
19,684 19,684
5,708
19,684 19,684
3,069
10,583 10,583
2
2,457
8,472 28,156
2,457
8,472 28,156
2,028
6,994 17,577
3
1,633
5,630 33,786
1,633
5,630 33,786
1,930
6,656 24,233
4
1,501
5,175 38,961
1,501
5,175 38,961
1,839
6,341 30,575
5
1,398
4,821 43,782
1,398
4,821 43,782
1,752
6,041 36,616
6
1,331
4,590 48,372
1,331
4,590 48,372
1,738
5,992 42,608
7
1,230
4,240 52,612
1,230
4,240 52,612
1,705
5,879 48,486
8 1,2
27
4,230 56,842
1,227
4,230 56,842
1,541
5,313 53,800
9
1,169
4,032 60,874
1,169
4,032 60,874
1,460
5,033 58,833
10
1,060
3,656 64,530
1,060
3,656 64,530
1,352
4,663 63,496
11
1,014
3,497 68,028
1,014
3,497 68,028
1,314
4,531 68,028
12
,880
3,035 71,062
13
,860
2,965 74,027
14
,802
2,765 76,792
15
,767
2,646 79,438
16
,642
2,213 81,651
17
,620
2,137 83,788
18
,575
1,982 85,771
19
,534
1,840 87,611
20
,491
1,691 89,302
21
,481
1,657 90,960
22
,431
1,487 92,447
23
,401
1,382 93,829
24
,378
1,302 95,130
25
,341
1,177 96,307
26
,308
1,063 97,370
27
,289
,997 98,368
28
,260
,895 99,263
29
,214
,737 100,000
ANEXO N Cálculo da Matriz de Correlação Questionário Oxford
participantes do sexo masculino
Componentes
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Q27 ,736 -6,812E-02 -,183 6,650E-02 -,102 -,226 -,161 ,127 ,100 2,810E-02 -7,344E-03
Q4 ,625 -,178 ,123 -,205 -6,118E-03 ,205 -4,580E-02 ,274 -,270 -6,955E-02 6,456E-02
Q26 ,582 ,346 ,316 -6,705E-02 -9,841E-02 -6,920E-03 5,242E-02 ,102 ,212 ,237 -5,773E-02
Q9 ,575 ,332 ,172 -,208 ,119 2,400E-02 -,180 ,114 -,322 ,215 -,244
Q2 ,563 ,292 ,162 ,220 ,158 -,255 -,151 ,361 -,109 -1,718E-02 7,368E-02
Q12 ,561 -,286 ,116 5,459E-02 -,124 ,121 -,151 -,296 ,227 5,416E-02 -2,420E-04
Q8 ,543 -5,316E-02 -,391 -,270 ,244 ,175 -4,374E-02 ,144 4,473E-03 ,117 2,697E-02
Q14 ,542 ,283 ,206 -,358 8,345E-02 ,149 ,205 -,163 1,947E-02 -1,744E-03 -7,404E-02
Q11 ,496 ,388 -3,413E-02 9,156E-02 9,670E-02 -,378 -,139 -,172 -7,699E-03 -,171 -8,511E-02
Q7 ,478 -,262 -2,855E-02 -,274 ,233 ,271 ,108 ,163 ,161 -9,050E-02 -1,964E-02
Q21 ,476 9,493E-02 -,348 ,129 -,467 -3,215E-02 ,293 8,519E-03 5,801E-02 -3,584E-02 6,179E-02
Q13 ,457 -,325 ,150 -8,241E-02 -,344 -1,999E-02 ,360 ,136 -,230 -5,451E-02 1,504E-03
Q20 ,450 -,268 -1,296E-02 ,346 ,114 -,231 ,296 -,195 -,158 -6,733E-02 ,149
Q23 ,423 9,358E-02 -,417 ,255 -,205 5,502E-02 ,198 -,107 3,351E-02 -,134 -,351
Q22 ,381 -,303 ,242 -2,491E-02 -,362 -,281 7,933E-03 ,115 -8,721E-02 ,179 -,220
Q19 ,327 -,272 -,251 ,224 ,151 ,137 -,131 ,119 ,173 -,166 -,252
Q1 ,356 ,578 ,111 -,145 6,755E-02 -6,119E-02 ,224 -,214 4,239E-02 ,124 -5,478E-03
Q6 ,164 ,491 -4,134E-02 ,310 ,306 ,250 -6,614E-02 -,210 -,277 -8,271E-03 ,186
Q29 ,325 ,450 -,418 1,924E-02 -,251 8,877E-02 1,633E-02 -7,035E-02 -,170 2,106E-02 ,140
Q18 ,277 -,306 -,465 6,622E-02 ,102 ,197 -,244 ,187 -,246 ,212 6,908E-02
Q16 ,435 -,102 -5,054E-02 -,493 1,520E-02 5,608E-02 7,809E-02 -,104 ,325 -,266 ,378
Q28 ,287 -9,232E-02 ,257 ,470 ,147 ,329 ,366 ,143 -7,620E-02 5,150E-02 ,321
Q5 ,395 -9,002E-02 -,101 ,204 ,403 -2,296E-02 ,202 -,207 ,376 ,204 -,167
Q17 8,705E-02 -,247 -8,160E-02 -1,618E-02 ,295 -,615 ,123 ,184 8,585E-02 ,236 ,332
Q15 ,393 ,192 6,972E-03 9,857E-02 -,295 -4,632E-02 -,496 -3,165E-02 ,198 -,201 ,390
Q25-9,940E-02 ,266 ,284 ,359 -,213 ,318 -2,086E-02 ,403 ,403 ,118 3,152E-02
Q3 ,347 -,390 ,339 7,925E-02 -6,619E-02 9,949E-02 -,120 -,395 -,293 -,142 9,174E-02
Q10 ,306 -,345 9,215E-02 9,455E-02 -9,715E-02 ,116 -,299 -,366 9,119E-02 ,527 1,922E-02
Q24 ,440 -,149 ,286 ,172 ,244 -6,017E-02 -,160 6,367E-02 6,786E-02 -,476 -,246
Notas: Método de extração: Análise dos Componentes Principais.
ANEXO O - Freqüências de Respostas para o Questionário Oxford – Feminino
Q1
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 16
4,2
4,2
4,2
2 32
8,4
8,4
12,7
3 18
4,7
4,7
17,4
4 64
16,9
16,9
34,3
5 166
43,8
43,8
78,1
6 83
21,9
21,9
100,0
Total 379
100,0
100,0
Q2
Freqü
ência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 8
2,1
2,1
2,1
2 20
5,3
5,3
7,4
3 24
6,3
6,3
13,7
4 64
16,9
16,9
30,6
5 141
37,2
37,2
67,8
6 122
32,2
32,2
100,0
Total 379
100,0
100,0
Q3
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 15
4,0
4,0
4,0
2 25
6,6
6,6
10,6
3 27
7,1
7,1
17,7
4 18
4,7
4,7
22,4
5 60
15,8
15,8
38,3
6 234
61,7
61,7
100,0
Total 379
100,0
100,0
Q4
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 5
1,3
1,3
1,3
2 8
2,1
2,1
3,4
3 14
3,7
3,7
7,1
4 40
10,6
10,6
17,7
5 170
44,9
44,9
62,5
6 142
37,5
37,5
100,0
Total 379
100,0
100,0
Q5
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 23
6,1
6,1
6,1
2 75
19,8
19,8
25,9
3 60
15,8
15,8
41,7
4 44
11,6
11,6
53,3
5 91
24,0
24,0
77,3
6 86
22,7
22,7
100,0
Total 379
100,0
100,0
Q6
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 15
4,0
4,0
4,0
2 26
6,9
6,9
10,8
3 26
6,9
6,9
17,7
4 69
18,2
18,2
35,9
5 132
34,8
34,8
70,7
6 111
29,3
29,3
100,0
Total 379
100,0
100,0
Q7
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 24
6,3
6,3
6,3
2 55
14,5
14,5
20,8
3 59
15,6
15,6
36,4
4 33
8,7
8,7
45,1
5 105
27,7
27,7
72,8
6 103
27,2
27,2
100,0
Total 379
100,0
100,0
Q8
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 22
5,8
5,8
5,8
2 43
11,3
11,3
17,2
3 51
13,5
13,5
30,6
4 55
14,5
14,5
45,1
5 173
45,6
45,6
90,8
6 35
9,2
9,2
100,0
Total 379
100,0
100,0
Q9
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 18
4,7
4,7
4,7
2 62
16,4
16,4
21,1
3 49
12,9
12,9
34,0
4 80
21,1
21,1
55,1
5 135
35,6
35,6
90,8
6 35
9,2
9,2
100,0
Total 379
100,0
100,0
Q10
Freq
üência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 10
2,6
2,6
2,6
2 20
5,3
5,3
7,9
3 24
6,3
6,3
14,2
4 36
9,5
9,5
23,7
5 72
19,0
19,0
42,7
6 217
57,3
57,3
100,0
Total 379
100,0
100,0
Q11
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 10
2,6
2,6
2,6
2 34
9,0
9,0
11,6
3 45
11,9
11,9
23,5
4 116
30,6
30,6
54,1
5 144
38,0
38,0
92,1
6 30
7,9
7,9
100,0
Total 379
100,0
100,0
Q12
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 10 2
,6
2,6
2,6
2 29
7,7
7,7
10,3
3 24
6,3
6,3
16,6
4 29
7,7
7,7
24,3
5 119
31,4
31,4
55,7
6 168
44,3
44,3
100,0
Total 379
100,0
100,0
Q13
Frequency
Percent
Valid Percent
Cumulative Percent
1 5
1,3
1,3
1,3
2 5
1,3
1,3
2,6
3 6
1,6
1,6
4,2
4 28
7,4
7,4
11,6
5 109
28,8
28,8
40,4
6 226
59,6
59,6
100,0
Total 379
100,0
100,0
Q14
Frequency
Percent
Valid Percent
Cumulative Percent
1 10
2,6
2,6
2,6
2 26
6,9
6,9
9,5
3 26
6,9
6,9
16,4
4 83
21,9
21,9
38,3
5 166
43,8
43,8
82,1
6 68
17,9
17,9
100,0
Total 379
100,0
100,0
Q15
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 6
1,6
1,6
1,6
2 34
9,0
9,0
10,6
3 45
11,9
11,9
22,4
4 105
27,7
27,7
50,1
5 125
33,0
33,0
83,1
6 64
16,9
16,9
100,0
Total 379
100,0
100,0
Q16
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 12
3,2
3,2
3,2
2 31
8,2
8,2
11,3
3 37
9,8
9,8
21,1
4 78
20,6
20,6
41,7
5 145
38,3
38,3
79,9
6 76
20,1
20,1
100,0
Total 379
100,0
100,0
Q17
Fr
eqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 56
14,8
14,8
14,8
2 72
19,0
19,0
33,8
3 76
20,1
20,1
53,8
4 47
12,4
12,4
66,2
5 85
22,4
22,4
88,7
6 43
11,3
11,3
100,0
Total 379
100,0
100,0
Q18
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 40
10,6
10,6
10,6
2 77
20,3
20,3
30,9
3 55
14,5
14,5
45,4
4 34
9,0
9,0
54,4
5 78
20,6
20,6
74,9
6 95
25,1
25,1
100,0
Total 379
100,0
100,0
Q19
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 98
25,9
25,9
25,9
2 100
26,4
26,4
52,2
3 58
15,3
15,3
67,5
4 37
9,8
9,8
77,3
5 52
13,7
13,7
91,0
6 34
9,0
9,0
100,0
Total 379
100,0
100,0
Q20
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 21
5,5
5,5
5,5
2 41
10,8
10,8
16,4
3 40
10,6
10,6
26,9
4 36
9,5
9,5
36,4
5 83
21,9
21,9
58,3
6 158
41,7
41,7
100,0
Total 379
100,0
100,0
Q21
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 13
3,4
3,4
3,4
2 28
7,4
7,4
10,8
3 38
10,0
10,0
20,8
4 70
18,5
18,5
39,3
5 152
40,1
40,1
79,4
6 78
20,6
20,6
100,0
Total 379
100,0
100,0
Q22
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 19
5,0
5,0
5,0
2 31
8,2
8,2
13,2
3 31
8,2
8,2
21,4
4 39
10,3
10,3
31,7
5 82
21,6
21,6
53,3
6 177
46,7
46,7
100,0
Total 379
100,0
100,0
Q23
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 15
4,0
4,0
4,0
2 49
12,9
12,9
16,9
3 49
12,9
12,9
29,8
4 101
26,6
26,6
56,5
5 145
38,3
38,3
94,7
6 20
5,3
5,3
100,0
Total 379
100,0
100,0
Q24
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 21
5,5
5,5
5,5
2 41
10,8
10,8
16,4
3 42
11,1
11,1
27,4
4 47
12,4
12,4
39,8
5 129
34,0
34,0
73,9
6 99
26,1
26,1
100,0
Total 379
100,0
100,0
Q25
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 12
3,2
3,2
3,2
2 17
4,5
4,5
7,7
3 9
2,4
2,4
10,0
4 51
13,5
13,5
23,5
5 127
33,5
33,5
57,0
6 163
43,0
43,0
100,0
Total 379
100,0
100,0
Q26
Freqüênc
ia
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 2
,5
,5
,5
2 10
2,6
2,6
3,2
3 19
5,0
5,0
8,2
4 45
11,9
11,9
20,1
5 108
28,5
28,5
48,5
6 195
51,5
51,5
100,0
Total 379
100,0
100,0
Q27
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 14
3,7
3,7
3,7
2 28
7,4
7,4
11,1
3 29
7,7
7,7
18,7
4 85
22,4
22,4
41,2
5 154
40,6
40,6
81,8
6 69
18,2
18,2
100,0
Total 379
100,0
100,0
Q28
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 14
3,7
3,7
3,7
2 16
4,2
4,2
7,9
3 5
1,3
1,3
9,2
4 21
5,5
5,5
14,8
5 61
16,1
16,1
30,9
6 262
69,1
69,1
100,0
Total 379
100,0
100,0
Q29
Freqüência
Percentual
Percentual Válido
Percentual Cumulativo
1 23
6,1
6,1
6,1
2 56
14,8
14,8
20,8
3 48
12,7
12,7
33,5
4 57
15,0
15,0
48,5
5 114
30,1
30,1
78,6
6 81
21,4
21,4
100,0
Total 379
100,0
100,0
1,00 ,26** ,08 ,20** -,03 ,23** ,02 ,15** ,21** ,06 ,17** ,11* ,14** ,33** ,07 ,10* ,07 ,09 -,04 ,00 ,21** ,04 ,07 ,03 ,09 ,20** ,08 ,03 ,08
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,08 ,15** 1,00 ,29** ,24** ,07 ,27** ,11* ,15** ,29** ,10* ,31** ,24** ,10 ,09 ,12* ,09 ,12* ,01 ,19** ,14** ,31** ,15** ,20** ,08 ,11* ,13* ,27** ,00
,20** ,29** ,29** 1,00 ,17** ,13* ,30** ,49** ,45** ,26** ,22** ,27** ,43** ,33** ,13* ,40** ,14** ,19** ,06 ,19** ,35** ,24** ,26** ,17** ,08 ,34** ,28** ,16** ,17**
-,03 ,14** ,24** ,17** 1,00 ,00 ,32** ,22** ,15** ,25** ,10* ,15** ,14** ,02 ,11* ,15** ,15** ,22** ,16** ,20** ,17** ,24** ,17** ,17** ,00 ,08 ,17** ,15** ,08
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,06 ,18** ,29** ,26** ,25** ,09 ,37** ,18** ,10 1,00 ,21** ,38** ,24** ,10 ,11* ,20** ,10 ,20** ,08 ,23** ,21** ,22** ,19** ,25** ,06 ,22** ,20** ,25** ,13**
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,11* ,31** ,31** ,27** ,15** ,01 ,24** ,20** ,23** ,38** ,15** 1,00 ,27** ,16** ,11* ,17** ,11* ,26** ,22** ,21** ,21** ,22** ,23** ,23** ,10* ,25** ,33** ,20** ,02
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**
,06 ,20** ,06 ,14** ,11* ,03 ,16** ,20** ,12* ,14**
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**
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Q1
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Q9
Q10
Q11
Q12
Q13
Q14
Q15
Q16
Q17
Q18
Q19
Q20
Q21
Q22
Q23
Q24
Q25
Q26
Q27
Q28
Q29
Q1 Q2 Q3 Q4 Q5 Q6 Q7 Q8 Q9 Q10 Q11 Q12 Q13 Q14 Q15 Q16 Q17 Q18 Q19 Q20 Q21 Q22 Q23 Q24 Q25 Q26 Q27 Q28 Q29
Correlation is significant at the .01 level (2-tailed).
**.
Correlation is significant at the .05 level (2-tailed).
*.
ANEXO P Correlação de Spearman entre os itens do Questionário Oxford
respondido por participantes do sexo
feminino
ANEXO Q – Cálculo do coeficiente Alfa de Cronbach para o Questionário
Oxford – participantes do sexo feminino
****** Method 1 (space saver) will be used for this analysis ******
R E L I A B I L I T Y A N A L Y S I S - S C A L E (A L P H A)
Reliability Coefficients
N of Cases = 379,0 N of Items = 29
Alpha = ,8439
ANEXO R Variabilidade Total Explicada Questionário Oxford
participantes do sexo feminino
Autovalores
Iniciais
Extração da
soma do
quadrado das
cargas
Rotatção da
soma do
quadrado das
cargas
Componente
Total
% da
Variação
%
Acumulada
Total
% da
Variação
%
Acumulada
Total
% da
Variação
% Acumulada
1
6,200 21,380
21,380
6,200 21,380
21,380
3,631 12,520
12,520
2
2,125 7,328
28,708
2,125 7,328
28,708
2,691 9,279
21,800
3
1,596 5,503
34,211
1,596 5,503 34,21
1
2,391 8,245
30,045
4
1,256 4,331
38,543
1,256 4,331
38,543
1,616 5,572
35,617
5
1,171 4,038
42,581
1,171 4,038
42,581
1,587 5,471
41,088
6
1,148 3,957
46,538
1,148 3,957
46,538
1,363 4,699
45,787
7
1,110 3,827
50,365
1,110 3,827
50,365
1,220 4,207
49,994
8
1,074 3,705
54,070
1,074 3,705
54,070
1,182 4,076
54,070
9
,927 3,198
57,267
10
,906 3,126
60,393
11
,892 3,075
63,468
12
,837 2,887
66,354
13
,817 2,816
69,170
14
,800 2,757
71,928
15
,772 2,661
74,589
16
,750 2,587
77,176
17
,711 2,452
79,627
18
,666 2,296
81,923
19
,628 2,164
84,087
20
,609 2,101
86,188
21
,578 1,992
88,180
22
,536 1,847
90,027
23
,498 1,719
91,746
24
,465 1,605
93,351
25
,457 1,574
94,925
26
,430 1,482
96,407
27
,382 1,317
97,725
28
,350 1,207
98,932
29
,310 1,068
100,000
Nota: Método de extração: Análise dos Componentes Principais.
ANEXO S Cálculo da Matriz de Correlação Questionário Oxford
participantes do sexo feminino
Componentes
1
2 3
4
5 6
7
8
Q8
,70
0
-,171 -,256 -1,800E-
02
2,416E-03 7,170E-03 -
,255
-9,405E-02
Q9
,643
-,302 -,169
,153
-4,472E-02 -5,495E-02 -
,212
-,234
Q4
,605
-1,873E-02 ,148 -7,060E-
02
,164 -,334 -
,180
-5,625E-02
Q27
,595
-2,722E-02 -,321 -9,745E-
02
-,298 ,102
,117
,201
Q2
,58
8
-,176 ,114
,126
-,338 1,686E-02
,160
-6,378E-02
Q14
,574
-,443 ,189
,186
-,115 6,885E-02 -4,037E-
02
-,141
Q7
,567
,322 -,199 9,096E-
03
6,544E-03 7,181E-02 -
,218
-,248
Q16
,565
-,212 -1,494E-03 -5,526E-
02
,253 -5,566E-02 -
,264
1,752E-02
Q21
,539
-,228 1,038E-02 2,284E-
02
,185 ,144 -
,115
7,936E-02
Q13
,534
-4,181E-02 ,108 -
,249
,206 -,227 -
,222
,197
Q23
,532
-6,010E-02 -,330 -
,105
3,390E-02 ,101
,154
,344
Q11
,495
-,190 -1,163E-02 -
,129
-7,342E-02 ,256
,284
,229
Q12
,491
,368 ,129
,162
-,317 -,114
,133
,144
Q18
,479
,131 -,286
,305
2,460E-02 ,149 1,622E-
02
7,896E-02
Q26
,473
-,274 ,257 -4,237E-
02
-,283 -,192 -
,170
-4,675E-03
Q10
,468
,389 ,140 -
,171
-,115 -,231
,188
-2,823E-02
Q24
,457
,309 4,136E-02 -
,133
-6,552E-02 ,304 7,629E-
02
-1,463E-02
Q22
,449
,299 ,111 -
,211
,146 -6,431E-02 -4,829E-
04
,193
Q3
,348
,438 ,390 -4,688E-
02
-2,547E-02 -8,989E-02
,113
-,158
Q1
,306
-,384 ,297
,318
-2,831E-02 -2,747E-02
,341
2,552E-02
Q5
,369
,372 -,134 -7,553E-
02
,145 8,880E-03 3,099E-
02
-,283
Q20
,342
,343 4,899E-02
,305
,225 -6,309E-02
,125
-,210
Q28
,288
,317 ,475 -
,128
-,142 ,183 -
,132
8,858E-02
Q19
,224
,263 -,460
,393
-5,499E-02 -,291 5,844E-
02
,189
Q29
,213
-,185 -,204 -
,426
,305 -,334
,405
8,876E-02
Q17
,271
,186 -6,602E-02 ,
198
,423 ,388
,154
-,137
Q6
,164
-,233 ,316
,319
,348 -,218
,305
-6,316E-03
Q15
,301
-,265 ,115 -
,335
7,911E-02 ,383
,182
-,260
Q25
2,895E-
02
,110 ,337
,232
,250 ,227 -
,273
,560
Notas: Método de extração: Análise dos Componentes Principais.
ANEXO T – Cálculo do coeficiente Alfa de Cronbach para o Questionário
Oxford – todos os participantes
R E L I A B I L I T Y A N A L Y S I S - S C A L E (A L P H A)
Reliability Coefficients
N of Cases = 524 N of Items = 29
Alpha = ,8382
ANEXO U – Cálculo da Matriz de Correlação – Escala de Felicidade Subjetiva –
para todos os participantes
Componentes
1
2 3
4
5 6
7
8
Q8
,662
-,116 -,302 -
,136
-,248 4,424E-02 5,363E-
02
-1,146E-02
Q9
,626
-,305 -,108 1,470E-
02
-,348 -3,192E-02 -
,121
1,082E-02
Q27
,626
-8,110E-03 -,291 7,833E-
02
,171 -,291 5,497E-
03
,183
Q4
,615
1,879E-02 ,118 -
,318
-,171 ,212 -
,103
-3,085E-02
Q2
,575
-,198 ,113
,281
-3,390E-02 -,224 -7,710E-
02
7,153E-02
Q14
,563
-,418 ,164 7,577E-
02
-,256 -7,991E-02 -6,987E-
02
-2,877E-02
Q7
,544
,300 -,165 -3,486E-
02
-,318 -6,583E-02 4,927E-
03
-4,994E-02
Q16
,535
-,150 -3,534E-02 -
,300
-,129 ,108
,124
-,177
Q21
,523
-,201 -5,505E-02 -
,139
,139 9,634E-02
,299
-6,925E-02
Q13
,517
4,985E-02 ,122 -
,474
6,242E-02 ,167
,104
-1,176E-03
Q12
,510
,352 ,144
,118
6,800E-02 -8,248E-02 -
,155
,257
Q26
,505
-,295 ,287 -
,107
-9,680E-02 -,194 -6,430E-
02
,214
Q23
,498
-6,068E-02 -,323 4,193E-
02
,339 2,025E-02
,191
,196
Q11
,491
-,247 -2,666E-02
,190
,345 -,194 -5,048E-
04
-4,051E-02
Q24
,450
,280 8,711E-02
,130
7,259E-02 -,301 4,313E-
02
-,110
Q22
,436
,283 ,139 -
,233
,181 2,309E-02 9,377E-
02
-5,107E-02
Q18
,432
,181 -,341
,147
-,133 ,122
,145
7,450E-02
Q10
,428
,381 ,154 -8,821E-
02
,203 7,627E-02 -
,321
,112
Q5
,380
,312 -9,551E-02
,143
2,596E-02 9,911E-02 4,241E-
03
-,127
Q20
,367
,338 5,564E-02
,298
-7,203E-03 ,251 -7,793E-
03
-,195
Q1
,318
-,462 ,250
,308
-4,117E-02 ,175 -6,437E-
02
4,463E-03
Q3
,353
,407 ,403 -1,420E-
02
3,492E-02 5,757E-02 -
,266
-,120
Q28
,287
,273 ,484 6,124E-
02
8,210E-03 -5,727E-02
,198
8,778E-02
Q19
,240
,291 -,414
,243
-7,589E-02 ,165 -6,774E-
02
,353
Q29
,246
-,286 -,196 -
,154
,504 ,377 -
,183
3,206E-02
Q6
,158
-,297 ,253
,401
2,565E-02 ,531 -6,305E-
02
-1,288E-02
Q25
-5,108E-
03
1,633E-02 ,367 5,942E-
02
1,247E-02 8,455E-02
,685
,375
Q17
,223
,201 -,123
,245
-1,920E-02 5,127E-02
,324
-,571
Q15
,317
-,246 7,520E-02 1,574E-
02
,319 -,296 -7,597E-
03
-,356
Notas: Método de extração: Análise dos Componentes Principais.
ANEXO V Critério Kaiser-Meyer-Olkin para o Questionário Oxford todos
os participantes
Kaiser-Meyer-
Olkin Measure of
Sampling Adequacy.
,868
Bartlett's Test of Sphericity Approx. Chi-Square 3229,390
df
406
Sig. ,000
Anexo W Análise da consistência interna dos componentes do Questionário
Oxford com a exclusão das questões calculadas (Análises no SPSS).
FATOR 1
R E L I A B I L I T Y A N A L Y S I S - S C A L E (A L P H A)
Item-total Statistics
Scale Scale Corrected
Mean Variance Item- Alpha
if Item if Item Total if Item
Deleted Deleted Correlation Deleted
Q14 13,8473 7,6631 ,5705 ,6238
Q9 14,4580 7,2277 ,5381 ,6456
Q2 13,5458 8,3478 ,4608 ,6890
Q26 13,2252 8,8058 ,4827 ,6781
Reliability Coefficients
N of Cases = 524,0 N of Items = 4
Alpha = ,7219
FATOR 2
****** Method 1 (space saver) will be used for this analysis ******
R E L I A B I L I T Y A N A L Y S I S - S C A L E (A L P H A)
Item-total Statistics
Scale Scale Corrected
Mean Variance Item- Alpha
if Item if Item Total if Item
Deleted Deleted Correlation Deleted
Q3 24,2710 19,5096 ,4327 ,6100
Q10 24,2786 20,2434 ,4188 ,6157
Q12 24,3740 19,8598 ,4623 ,6008
Q28 23,9561 22,0650 ,3140 ,6497
Q22 24,6050 19,9985 ,3751 ,6318
Q24 24,9370 20,1930 ,3701 ,6333
Reliability Coefficients
N of Cases = 524,0 N of Items = 6
Alpha = ,6658
FATOR 3
****** Method 1 (space saver) will be used for this analysis ******
R E L I A B I L I T Y A N A L Y S I S - S C A L E (A L P H A)
Item-total Statistics
Scale Scale Corrected
Mean Variance Item- Alpha
if Item if Item Total if Item
Deleted Deleted Correlation Deleted
Q13 17,7901 13,1910 ,4392 ,6822
Q4 18,0973 12,4896 ,5101 ,6570
Q16 18,7729 11,1510 ,5047 ,6529
Q8 19,0782 10,5120 ,5257 ,6446
Q21 18,7653 11,7326 ,4147 ,6925
Reliability Coefficients
N of Cases = 524,0 N of Items = 5
Alpha = ,7143
FATOR 4
****** Method 1 (space saver) will be used for this analysis ******
R E L I A B I L I T Y A N A L Y S I S - S C A L E (A L P H A)
Item-total Statistics
Scale Scale Corrected
Mean Variance Item- Alpha
if Item if Item Total if Item
Deleted Deleted Correlation Deleted
Q11 16,8798 11,7159 ,4023 ,5212
Q23 17,0248 11,1753 ,4119 ,5123
Q27 16,5344 10,9453 ,4453 ,4941
Q15 16,6546 12,6013 ,2615 ,5886
Q29 16,9676 11,1825 ,2759 ,5965
Reliability Coefficients
N of Cases = 524,0 N of Items = 5
Alpha = ,5983
FATOR 5
****** Method 1 (space saver) will be used for this analysis ******
R E L I A B I L I T Y A N A L Y S I S - S C A L E (A L P H A)
Item-total Statistics
Scale Scale Corrected
Mean Variance Item- Alpha
if Item if Item Total if Item
Deleted Deleted Correlation Deleted
Q19 7,9809 7,1316 ,2663 ,4295
Q18 7,1889 6,5015 ,3215 ,3322
Q7 6,7653 7,1551 ,3033 ,3671
Reliability Coefficients
N of Cases = 524,0 N of Items = 3
Alpha = ,4764
FATOR 6
****** Method 1 (space saver) will be used for this analysis ******
R E L I A B I L I T Y A N A L Y S I S - S C A L E (A L P H A)
Item-total Statistics
Scale Scale Corrected
Mean Variance Item- Alpha
if Item if Item Total if Item
Deleted Deleted Correlation Deleted
Q17 8,4733 6,2000 ,2245 ,3336
Q20 7,3817 5,8196 ,2675 ,2518
Q5 8,0573 5,9852 ,2222 ,3395
Reliability Coefficients
N of Cases = 524,0 N of Items = 3
Alpha = ,4016
FATOR 7
****** Method 1 (space saver) will be used for this analysis ******
R E L I A B I L I T Y A N A L Y S I S - S C A L E (A L P H A)
Item-total Statistics
Scale Scale Corrected
Mean Variance Item- Alpha
if Item if Item Total if Item
Deleted Deleted Correlation Deleted
Q6 8,5515 4,7335 ,2354 ,2559
Q1 8,6775 4,6663 ,2511 ,2266
Reliability Coefficients
N of Cases = 524,0 N of Items = 3
Alpha = ,3817
FATOR 8
* Não é possível fazer devido ao número de questões apenas uma
Anexo X – Freqüências das respostas dos participantes na Escala de Felicidade
Subjetiva – participantes do sexo masculino
Item 1
Freqüência
Percentual Percentual Válido Percentual Cumulativo
2
3
,8 2,1 2,1
3
4
1,1 2,8 4,8
4
16
4,2 11,0 15,9
5
40
10,6 27,6 43,4
6
53
14,0 36,6 80,0
7
29
7,7 20,0 100,0
Total
145
38,3 100,0
Item 2
Freqüência
Percentual Percentual Válido Percentual Cumulativo
1
2
,5 1,4 1,4
2
4
1,1 2,8 4,1
3
3
,8 2,1 6,2
4
18
4,7 12,4 18,6
5
43
11,3 29,7 48,3
6
48
12,7 33,1 81,4
7
27
7,1 18,6 100,0
Total
145
38,3 100,0
Item 3
Freqüência
Percentual Percentual Válido Percentual Cumulativo
1
2
,5 1,4 1,4
2
3
,8 2,1 3,4
3
13
3,4 9,0 12,4
4
29
7,7 20,0 32,4
5
33
8,7 22,8 55,2
6
47
12,4 32,4 87,6
7
18
4,7 12,4 100,0
Total
145
38,3 100,0
Item 4
Freqüência
Percentual Percentual Válido Percentual Cumulativo
1
1
,3 ,7 ,7
2
12
3,2 8,3 9,0
3
10
2,6 6,9 15,9
4
20
5,3 13,8 29,7
5
34
9,0 23,4 53,1
6
40
10,6 27,6 80,7
7
28
7,4 19,3 100,0
Total
145
38,3 100,0
ANEXO Y Cálculo do coeficiente Alfa de Cronbach paraa Escala de
Felicidade Subjetiva – participantes do sexo masculino
****** Method 1 (space saver) will be used for this analysis ******
R E L I A B I L I T Y A N A L Y S I S - S C A L E (A L P H A)
Reliability Coefficients
N of Cases = 145,0 N of Items = 4
Alpha = ,7477
ANEXO Z Freqüências de Respostas para a Escala de Felicidade Subjetivo
Feminino
Item 1
Freqüência
Percentual Percentual Válido Percentual Cumulativo
1
1
,3 ,3 ,3
2
1
,3 ,3 ,5
3
9
2,4 2,4 2,9
4
47
12,4 12,4 15,3
5
90
23,7 23,7 39,1
6
133
35,1 35,1 74,1
7
98
25,9 25,9 100,0
Total
379
100,0 100,0
Item 2
Freqüência
Percentual Percentual Válido Percentual Cumulativo
1
2
,5 ,5 ,5
2
6
1,6 1,6 2,1
3
15
4,0 4,0 6,1
4
37
9,8 9,8 15,8
5
74
19,5 19,5 35,4
6
141
37,2 37,2 72,6
7
104
27,4 27,4 100,0
Total
379
100,0 100,0
Item 3
Freqüência
Percentual Percentual Válido Percentual Cumulativo
1
6
1,6 1,6 1,6
2
11
2,9 2,9 4,5
3
19
5,0 5,0 9,5
4
65
17,2 17,2 26,6
5
116
30,6 30,6 57,3
6
105
27,7 27,7 85,0
7
57
15,0 15,0 100,0
Total
379
100,0 100,0
Item 4
Freqüência
Percentual Percentual Válido Percentual Cumulativo
1
5
1,3 1,3 1,3
2
20
5,3 5,3 6,6
3
41
10,8 10,8 17,4
4 3
9
10,3 10,3 27,7
5
50
13,2 13,2 40,9
6
122
32,2 32,2 73,1
7
102
26,9 26,9 100,0
Total
379
100,0 100,0
ANEXO AA Cálculo do coeficiente Alfa de Cronbach para a Escala de
Felicidade Subjetiva – participantes do sexo feminino
****** Method 1 (space saver) will be used for this analysis ******
R E L I A B I L I T Y A N A L Y S I S - S C A L E (A L P H A)
Reliability Coefficients
N of Cases = 379,0 N of Items = 4
Alpha = ,7518
ANEXO AB Cálculo do coeficiente Alfa de Cronbach para a Escala de
Felicidade Subjetiva – todos os participantes
****** Method 1 (space saver) will be used for this analysis ******
R E L I A B I L I T Y A N A L Y S I S - S C A L E (A L P H A)
Reliability Coefficients
N of Cases = 524 N of Items = 4
Alpha = ,7519
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