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Lilian Maria Brisque Pignatta
Lilian Maria Brisque PignattaLilian Maria Brisque Pignatta
Lilian Maria Brisque Pignatta
Avaliação da superfície do
Avaliação da superfície doAvaliação da superfície do
Avaliação da superfície do esmalte dentário
esmalte dentário esmalte dentário
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por Microscopia Eletrônica de Varredura após
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por Microscopia Eletrônica de Varredura após
a remoção do bráquete e polimento
a remoção do bráquete e polimento a remoção do bráquete e polimento
a remoção do bráquete e polimento
ARAÇATUBA – SP
2006
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Lilian Maria Brisque Pignatta
Avaliação da superfície do esmalte dentário por
Microscopia Eletrônica de Varredura após a remoção do
bráquete e polimento
Orientador: Prof. Dr. Eduardo César Almada Santos
ARAÇATUBA – SP
2006
Dissertação apresentada à Faculdade de
Odontologia do Campus de Araçatuba – Unesp,
para obtenção do Grau de “Mestre em
Odontologia” - Área de Concentração Ortodontia.
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Catalogação-na-Publicação
Serviço Técnico de Biblioteca e Documentação – FOA / UNESP
Pignatta, Lilian Maria Brisque
P632a Avaliação da superfície do esmalte dentário por Microscopia
Eletrônica de Varredura após a remoção do bráquete e polimento/
Lilian Maria Brisque Pignatta. - Araçatuba : [s.n.], 2006
68 f. : il.
Dissertação (Mestrado) – Universidade Estadual Paulista,
Faculdade de Odontologia, Araçatuba, 2006
Orientador: Prof. Dr. Eduardo César Almada Santos
1. Esmalte dentário 2. Ortodontia 3. Microscopia eletrônica de
varredura
Black D4
CDD 617.643
Dedicatória
DedicatóriaDedicatória
Dedicatória
A Deus,
pela força e coragem durante toda esta caminhada.
Aos meus pais, Angelo e Lurdes,
a mais profunda gratidão pela lição de vida que, sabiamente, me prestaram e
continuam a prestar, auxiliando na construção do meu alicerce. São meus
grandes exemplos e apoio em todos os momentos.
A minha irmã Fernanda,
pela cumplicidade, carinho e admiração. Por sempre confiar, acreditar e me
apoiar em tudo que faço.
Ao meu irmão Eduardo e minha cunhada Catherine,
pelo incentivo, apoio e companheirismo.
Ao meu sobrinho João Pedro,
pela alegria que trouxe em minha vida.
Ao Alexandre,
pelo amor, estímulo e disposição de ficar sempre ao meu lado.
Agradecimento Especial
Agradecimento EspecialAgradecimento Especial
Agradecimento Especial
Ao Professor Doutor Eduardo César Almada Santos,
brilhante orientador, dedicado ao ensino e à pesquisa, por compartilhar sua
amizade, experiência e valiosos conhecimentos na Ortodontia. Esses anos de
aprendizado contribuíram para meu crescimento científico e intelectual. Seu
apoio, entusiasmo, orientação e incentivo foram muito importantes em toda essa
jornada. Agradeço a oportunidade concedida e a confiança em mim depositada.
Minha profunda estima e gratidão.
Agradecimentos
AgradecimentosAgradecimentos
Agradecimentos
À Faculdade de Odontologia de Araçatuba – Universidade Estadual Paulista – UNESP
“Júlio de Mesquita Filho”, na pessoa de seu Diretor, Professor Doutor Paulo Roberto
Botacin, pela oportunidade de realização do Curso de Mestrado em Odontologia Área de
Concentração: Ortodontia.
Ao Professor Doutor Francisco Antonio Bertoz, pela simplicidade, transparência e
dedicação ao transmitir seus imensuráveis conhecimentos, contribuindo para meu alicerce
pessoal e profissional.
Aos Professores Doutores Marcos Rogério de Mendonça e Osmar Aparecido
Cuoghi, pela amizade e capacidade de ensinar com brilhantismo os preceitos da Ortodontia,
essenciais para minha formação científica.
Ao Professor Doutor Wilson Roberto Poi, Coordenador do Curso de Pós-Graduação
em Odontologia da Faculdade de Odontologia de Araçatuba.
Ao Professor Doutor Alberto Carlos Botazzo Delbem por disponibilizar o laboratório
da Disciplina de Odontopediatria.
Ao Professor Doutor Sillas Duarte Júnior da Faculdade de Odontologia de
Araraquara UNESP, que, juntamente com meu orientador, colaborou com sua vasta
experiência e atenção na elaboração deste trabalho.
Aos queridos amigos de Mestrado Tulio, Fernanda e Ronan, pelo carinho, apoio,
amizade e a oportunidade de aprender muito com cada um. Todos os momentos ficarão para
sempre em minha memória.
Às queridas amigas Isabel e Flávia, pela amizade sincera, apoio e companheirismo
em todos esses anos, em que, juntas, aprendemos Ortodontia.
Aos colegas da Ortodontia Carla, Bruna, Leila, Juliana Kina, Carlos, Geraldo,
Pedro, Gustavo, Alex, Rodrigo, José Ricardo, André, Vinícius, Mauro, Galdino,
Maurício, An Tien Li, Juliana, Ricardo e Ana Paula, pela amizade, colaboração e todos os
ótimos momentos que passamos juntos.
Aos Pós-Graduandos de outras áreas de concentração, pelo convívio e valiosas trocas
de experiências.
Aos colegas do Curso de Especialização da Faculdade de Odontologia de Araçatuba
– UNESP, pela amizade e incentivo que sempre me passam.
À Ana Carolina Botta, mestranda da Faculdade de Odontologia de Araraquara
UNESP, por ter gentilmente ajudado na parte experimental do trabalho, com muita presteza e
dedicação.
Às amigas, Rebeca, Renata, Juliana, Cibele, Roberta e Carol, pelo incentivo e
companheirismo em todos os momentos.
Aos funcionários da Disciplina de Ortodontia, Lidinho, Bertolina, Tina e Fátima, e
aos funcionários da Seção de Pós-Graduação, Marina, Valéria e Diogo, que se doam sem
ostentação ou necessidade de reconhecimento. Tenho em alta estima o nosso relacionamento.
A Faculdade de Química de Araraquara UNESP pela disponibilidade do uso do
Microscópio Eletrônico de Varredura, em especial ao Sr. Sebastião, funcionário dessa
faculdade, que realizou a obtenção das imagens.
À Doutora Suzi Cristina Barbosa Nakamura Santos, por auxiliar na correção deste
trabalho, e às secretárias e auxiliares de seu consultório, por facilitarem o contato com os
fornecedores dos materiais utilizados.
A todos os funcionários da Faculdade de Odontologia de Araçatuba UNESP, que
me ajudaram com presteza e atenção.
À empresa AbZIL, pela doação dos bráquetes ortodônticos deste trabalho.
À empresa 3M Unitek, pela doação do material de colagem – Transbond
TM
XT.
À empresa Ormco Corporation, pelo fornecimento dos alicates a preço de custo.
Epígrafe
EpígrafeEpígrafe
Epígrafe
De tudo ficam três coisas:
A certeza de que estamos sempre começando...
A certeza de que precisamos continuar...
A certeza de que seremos interrompidos antes de terminar...
Portanto, devemos:
Fazer da interrupção um caminho novo...
Da queda, um passo de dança...
Do medo, uma escada...
Do sonho, uma ponte...
Da procura, um encontro...
Fernando Sabino
Pignatta LMB. Avaliação da superfície do esmalte dentário por Microscopia Eletrônica de
Varredura após a remoção do bráquete e polimento. 2006. 68f. Dissertação Faculdade de
Odontologia de Araçatuba, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”,
Araçatuba, 2006.
Resumo
ResumoResumo
Resumo
Introdução: a preservação da estrutura de esmalte após a remoção dos acessórios ortodônticos
é uma obrigação do clínico. Portanto, procura-se um protocolo de descolagem com bases
científicas. Objetivou-se neste trabalho avaliar por Microscopia Eletrônica de Varredura
(MEV) a influência de quatro protocolos de remoção de bráquetes e polimento da superfície
do esmalte e propor um protocolo que minimizasse os danos na superfície do esmalte.
Material e método: doze incisivos permanentes bovinos foram divididos em quatro grupos de
acordo com os instrumentos utilizados para a descolagem dos bráquetes e remoção do
remanescente adesivo. Os bráquetes foram descolados com o alicate de descolagem reto
(Ormco Corp.) nos grupos 1 e 2, e com o instrumento de descolagem Lift-Off (3M Unitek)
nos grupos 3 e 4. Os remanescentes adesivos dos grupos 1 e 3 foram removidos com o alicate
removedor de resina longo (Ormco Corp.) e dos grupos 2 e 4 com broca de carboneto de
tungstênio (Beavers Dental) em alta-rotação com constante refrigeração de água. As
superfícies, após cada etapa da descolagem e polimento, foram avaliadas em réplicas de resina
epóxica e foram obtidas eletromicrografias com aumento de 50 e 200X em todos os grupos.
Resultado: os quatro protocolos de remoção de acessórios ortodônticos e polimento
ocasionaram irregularidades no esmalte. Conclusão: a remoção do bráquete com o alicate de
descolagem reto, seguido da remoção do remanescente adesivo com broca de carboneto de
tungstênio e polimento final com pasta de pedra-pomes foi o procedimento que ocasionou
menores danos ao esmalte, sendo o protocolo sugerido para a remoção dos acessórios
ortodônticos.
Palavras-chave: Esmalte Dentário. Microscopia Eletrônica de Varredura. Ortodontia.
Pignatta LMB. Enamel surface evaluation through Scanning Electronic Microscopy after
bracket removal and polishing. 2006. 68f. Dissertação Faculdade de Odontologia de
Araçatuba, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Araçatuba, 2006.
Abstract
AbstractAbstract
Abstract
Introduction: the preservation of the enamel structure after the removal of the orthodontic
accessories is an obligation of the clinical. Therefore, a protocol of debonding with scientific
bases is searched. The aim of this work was to evaluate through Scanning Electronic
Microscopy (SEM) the influence of four protocols of bracket’s removal and polishing on the
enamel and to recommend a protocol that minimized the damages to the enamel surface.
Methods: twelve permanent bovine incisors were divided into four groups according to the
instruments used to debond and remove of adhesive remnants. The brackets were removed
with straight debonding pliers (Ormco Corp.) in the groups 1 and 2, and with Lift-Off
debonding instrument (3M Unitek) in the Groups 3 and 4. The adhesive remnants in the
groups 1 and 3 were removed with the adhesive removing pliers (Ormco Corp.) and in the
groups 2 and 4 with high speed tungsten carbide bur with constant water refrigeration
(Beavers Dental). The surfaces, after each step of debonding and polishing were evaluated in
replicas of epoxy resin and were obtained electromicrographies with magnification of 50 and
200X in all groups. Results: the four removal protocols of orthodontic accessories and
polishing caused irregularities to the enamel. Conclusion: the bracket’s removal with straight
debonding pliers, followed by the removal of the adhesive remnants with tungsten carbide bur
and final polishing with pumice was the procedure that caused less damage to enamel, being
the suggested protocol for removal of orthodontic accessories.
Keywords: Dental Enamel. Scanning Electron Microscopy. Orthodontics.
Lista de Figuras
Lista de FigurasLista de Figuras
Lista de Figuras
Figura 1 - Dentes bovinos antes (A) e após (B) a regularização da superfície
vestibular da coroa.
19
Figura 2 - Esquema representativo do delineamento do estudo mostrando os
procedimentos, instrumentos utilizados para descolagem do
bráquete, remoção do remanescente adesivo e polimento, e o
número de espécimes em cada grupo.
21
Figura 3 - A) Alicate de descolagem reto/AEZ (Ormco Corp.). B) Pontas
ativas do alicate posicionadas na interface bráquete/adesivo para a
realização do movimento de tração.
22
Figura 4 - A) Instrumento de descolagem Lift-Off (3M Unitek). B) Gancho
metálico do instrumento encaixado na aleta incisal direita e ponta
plástica apoiada na superfície vestibular do dente.
23
Figura 5 - A) Alicate removedor de resina longo/AEZ (Ormco Corp.). B)
Ponta plástica do alicate apoiada na borda incisal do dente e ponta
ativa utilizada para remover o remanescente adesivo.
24
Figura 6 - A) Broca de carboneto de tungstênio com 12 lâminas (Beavers
Dental). B) Remanescente adesivo removido em alta-rotação com
irrigação de água.
24
Figura 7 - Moldagem da superfície vestibular da coroa. A) Pasta fluida. B)
Pasta densa.
25
Figura 8 - A) Molde vazado com resina epóxica de baixa viscosidade. B)
Réplicas das coroas revestidas com liga de ouro para análise em
MEV.
26
Figura 9 - Eletromicrografias da réplica do Grupo 1, após a remoção do
bráquete com o alicate de descolagem reto/AEZ (Ormco Corp.). A
e B) imagens com 50X e 200X de magnificação mostra o
remanescente adesivo na superfície do esmalte.
29
Figura 10 - Eletromicrografias da réplica do Grupo 1, após a remoção do
remanescente adesivo com o alicate removedor de adesivo
longo/AEZ (Ormco Corp.). A e B) imagens com 50X e 200X de
magnificação, demonstrando irregularidades, riscos e ranhuras
verticais produzidos pelo alicate.
30
Figura 11 - Eletromicrografia da réplica do Grupo 1, após o polimento com
pedra-pomes e taça de borracha. A) imagem com 200X de
magnificação, demonstrando a suavização dos riscos,
permanecendo apenas as ranhuras mais profundas.
30
Figura 12 - Eletromicrografias da réplica do Grupo 2, após a remoção do
bráquete com o alicate de descolagem reto/AEZ (Ormco Corp A e
B) imagens com 50X e 200X de magnificação mostra o
remanescente adesivo na superfície do esmalte.
31
Figura 13 - Eletromicrografias da réplica do Grupo 2, após a remoção do
remanescente adesivo com broca de carboneto de tungstênio
(Beavers Dental). A) imagem com 200X de magnificação,
demonstrando riscos horizontais no canto superior direito e
verticais na parte inferior produzidas pela broca.
31
Figura 14 - Eletromicrografia da réplica do Grupo 2, após o polimento com
pedra-pomes e taça de borracha. A) imagem com 50X de
magnificação, demonstrando a suavização das ranhuras.
32
Figura 15 - Eletromicrografias da réplica do Grupo 3, após a remoção do
bráquete com o instrumento Lift-Off (3M Unitek A e B) imagens
com 50X e 200X de magnificação mostra o remanescente adesivo
na superfície do esmalte.
33
Figura 16 - Eletromicrografias da réplica do Grupo 3, após a remoção do
remanescente adesivo com o alicate removedor de adesivo
longo/AEZ (Ormco Corp.). A e B) imagens com 50X e 200X de
magnificação, demonstrando os riscos e ranhuras verticais
produzidos pelo alicate.
33
Figura 17 - Eletromicrografia da réplica do Grupo 3, após o polimento com
pedra-pomes e taça de borracha. A) imagem com 200X de
magnificação, demonstrando a suavização dos riscos,
permanecendo apenas as ranhuras mais profundas.
34
Figura 18 - Eletromicrografias da réplica do Grupo 4, após a remoção do
bráquete com o instrumento Lift-Off (3M Unitek). A e B) imagens
com 50X e 200X de magnificação mostra o remanescente adesivo
na superfície do esmalte.
35
Figura 19 - Eletromicrografias da réplica do Grupo 4, após a remoção do
remanescente adesivo com broca de carboneto de tungstênio
(Beavers Dental). A e B) imagem com 50X e 200X de
magnificação, demonstrando ranhuras horizontais produzidas pela
broca.
35
Figura 20 - Eletromicrografias da réplica do Grupo 4, após o polimento com
pedra-pomes e taça de borracha. A) imagem com 50X e 200X de
magnificação, demonstrando a suavização das ranhuras,
permanecendo apenas as mais profundas.
36
Sumário
SumárioSumário
Sumário
1 Introdução
15
2 Material e método
18
3 Resultado
28
4 Discussão
37
5 Conclusão
43
Referências
45
Anexos
51
1 Introdução
1 Introdução1 Introdução
1 Introdução
Introdução 16
1 Introdução
1 Introdução1 Introdução
1 Introdução
Com o advento do condicionamento ácido por Buonocore
1
e a melhora das
propriedades dos sistemas resinosos,
2
a colagem direta de bráquetes passou a ser o
procedimento de escolha.
A preservação da superfície do esmalte dentário ao término do tratamento, com
mínima perda tecidual durante a descolagem e o polimento, passou a ser, desde então, meta
do ortodontista.
3-7
Porém, a seqüência clínica para remover o acessório e o remanescente
adesivo tem sido proposta empiricamente,
4,8
sem uma investigação científica mais
aprofundada de como os instrumentos afetam a superfície dentária.
9
Os danos ao esmalte podem ser atribuídos à profilaxia do dente com materiais
abrasivos,
10
técnica do ataque ácido do esmalte,
3,6,10,11
fraturas de esmalte causadas pela
descolagem do bráquete
12
e remoção do adesivo com instrumentos rotatórios.
6,10,13,14
escassez de trabalhos que relatem as técnicas de remoção de bráquetes e suas
implicações na superfície dentária.
5,15
Sabe-se que a descolagem não deve ocasionar
irregularidades no esmalte,
3,8,16
como estrias profundas
2,4,17
e fraturas.
18
As técnicas que
proporcionam a falha de união na interface bráquete/adesivo são mais apropriadas, pois a
permanência de resina no dente diminui o risco da remoção de esmalte durante a descolagem.
5,15
A procura clínica por um protocolo eficiente e seguro de remoção do remanescente
adesivo após a descolagem resultou na introdução de um grande conjunto de instrumentos e
procedimentos.
10,19
Isso incluiu a remoção manual com curetas e alicates removedores de
adesivo ou de banda,
2,6,8,10,17,20
brocas de carboneto de tungstênio utilizadas em alta ou baixa-
rotação,
2,4-6,8,9,11,13,14,17,19,21-24
discos para polimento,
2,5,9,19,24
pasta de zircônia ou pedra-
pomes,
5,9,17,20,25,26
bem como aplicações de ultra-som.
11,20,27
Introdução
17
A presença de resina remanescente facilita o acúmulo de placa bacteriana, com a
possibilidade da formação de áreas de descalcificação e possíveis lesões de cárie.
8,16,28,29,30
Esses resíduos também sofrem alterações de cor, prejudicando a estética, fator de extrema
importância no tratamento ortodôntico.
8,16,28,31,32
Procedimentos inadequados, porém, podem remover esmalte,
13,33
alterando a
morfologia original do dente com a formação de depressões e facetas.
33
Um protocolo de
consenso para a descolagem e a remoção de adesivo remanescente ainda não foi estabelecido,
existindo opções clínicas diversas, sem o conhecimento real do custo biológico para o
esmalte.
a necessidade de estabelecer criteriosamente e com fundamentos biológicos todos
os passos, desde a remoção do bráquete até o polimento final da superfície do esmalte. Para
essa investigação, a Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) permite maior precisão na
observação e exame da superfície do esmalte. Sendo assim, objetivou-se, neste estudo, avaliar
por MEV as influências de quatro protocolos de remoção de acessórios ortodônticos, de
remanescente adesivo e polimento no esmalte dentário, determinados clinicamente, e
compará-los entre si. Procura-se com este trabalho testar a hipótese nula de queo há
diferenças entre os protocolos propostos de remoção de bráquete e de remanescente adesivo.
2 Material e método
2 Material e método2 Material e método
2 Material e método
Material e método 19
2 Material e método
2 Material e método2 Material e método
2 Material e método
Para esse estudo in vitro foram utilizados doze incisivos permanentes bovinos,
34,35
armazenados em solução aquosa de timol a 0,1%.
5
A verificação da existência de trincas no esmalte dental foi realizada pelo método de
transiluminação da face vestibular dos dentes com luz de fibra óptica
12
e com auxílio de lupa
com 1,2 vezes de magnificação. Os dentes selecionados apresentavam esmalte vestibular e
lingual sem trincas e ausência de cáries.
Realizou-se o seccionamento dos dentes no limite anatômico coroa/raiz em uma
máquina de corte com irrigação de água destilada.
As superfícies vestibulares das coroas foram regularizadas sob abundante refrigeração
com discos de lixas abrasivos de carbeto de silício com granulação decrescente de 320 e 600
(Buehler, Lake Bluff, IL, U.S.A.). O polimento foi feito com disco de feltro e suspensão
aquosa diamantada de 6µ (Buehler, Lake Bluff, IL, U.S.A.) (figura1).
FIGURA 1 Dentes bovinos antes (A) e após (B) a regularização da superfície vestibular da
coroa.
Material e método 20
As coroas foram incluídas em blocos de resina acrílica autopolimerizável e mantidas
em solução aquosa de timol a 0,1% até o momento da colagem dos bráquetes.
Todos os instrumentos foram comprados e utilizados exclusivamente para esta
pesquisa.
Os espécimes foram divididos em quatro grupos (n=3) de acordo com a técnica
utilizada para descolagem e remoção do remanescente adesivo (quadro 1).
Quadro 1 - Divisão dos grupos de acordo com os instrumentos utilizados para remoção do
bráquete e do remanescente adesivo.
Alicate removedor de
adesivo longo/AEZ
Broca de carboneto de
tungstênio
Alicate de descolagem
reto/AEZ
GRUPO 1
(n=3)
GRUPO 2
(n=3)
Instrumento de
descolagem Lift-Off
GRUPO 3
(n=3)
GRUPO 4
(n=3)
O delineamento do estudo, demonstrando os procedimentos, instrumentos utilizados
para descolagem do bráquete, remoção do remanescente adesivo e polimento, bem como o
número de espécimes em cada grupo está representado na figura 2.
Material e método 21
Dentes
(n=12)
Profilaxia com pedra-pomes + taça de borracha
(n=12)
Colagem do bráquete com Transbond
TM
XT
(n=12)
FIGURA 2 Esquema representativo do delineamento do estudo mostrando os
procedimentos, instrumentos utilizados para descolagem do bráquete, remoção do
remanescente adesivo e polimento, e o número de espécimes em cada grupo.
A profilaxia da superfície do esmalte para prepará-lo para a colagem do bráquete foi
realizada com taça de borracha (Microdont, Socorro, SP, Brasil), pasta de pedra-pomes
extrafina (S.S. White, Rio de Janeiro, RJ, Brasil) e água em baixa-rotação. A superfície foi
lavada com água por 10 segundos e seca com jatos de ar comprimido por igual tempo.
O centro da superfície de esmalte foi condicionado com ácido fosfórico gel a 35%
(Scotchbond Etchant, 3M ESPE, St. Paul, MN, U.S.A.) por 15 segundos, lavado com água
por 10 segundos e seco com jatos de ar comprimido livre de óleo por 10 segundos.
Uma camada fina e uniforme de Transbond
TM
XT Adesivo-Primer (3M Unitek,
Monrovia, CA, U.S.A.) foi aplicada, na superfície desmineralizada, com micro-aplicadores
Alicate de descolagem
reto/AEZ
(n=6)
Instrumento de descolagem
Lift-Off
(n=6)
Broca de carboneto de
tungstênio
(n=3)
Broca de carboneto de
tungstênio
(n=3)
Alicate removedor
de adesivo
(n=3)
Alicate removedor de
adesivo
(n=3)
Polimento com pedra-pomes e taça de borracha
(n=12)
Material e método 22
descartáveis (Microbrush Corporation, Grafton, WI, U.S.A.) e espalhada com um ligeiro jato
de ar isento de umidade.
O bráquete pré-programado de aço inoxidável para incisivo central superior direito
(Kirium line AbZIL, São José do Rio Preto, SP, Brasil) foi posicionado centralizado no
longo eixo da coroa e colado com resina ortodôntica Transbond
TM
XT (3M Unitek),
aplicando-se uma pressão mínima de 300g com a finalidade de determinar o peso mínimo de
compressão e permitir um escoamento semelhante do material em todos os dentes.
36
A interface bráquete/esmalte foi fotopolimerizada com o aparelho Ultralux (Dabi
Atlante, Ribeirão Preto, SP, Brasil), sendo o potencial radiométrico de 500mW/cm
2
, com
distância aproximada de 5 mm, por 10 segundos na face mesial e 10 segundos na face distal.
As descolagens dos bráquetes foram realizadas 24 horas pós-colagem.
Nos Grupos 1 e 2, os bráquetes foram descolados com o alicate de descolagem
reto/AEZ (Ormco Corp., Glendora, CA, U.S.A.). As pontas ativas foram posicionadas na
interface bráquete/adesivo e realizado um movimento de tração (figura 3).
FIGURA 3 A) Alicate de descolagem reto/AEZ (Ormco Corp.). B) Pontas ativas do alicate
posicionadas na interface bráquete/adesivo para a realização do movimento de tração.
Material e método 23
Nos Grupos 3 e 4, os bráquetes foram removidos com o instrumento de descolagem
Lift-Off (3M Unitek). Esse instrumento apresenta na sua ponta ativa um gancho metálico e
um apoio plástico. Para a remoção dos bráquetes, o gancho metálico foi encaixado na aleta
incisal direita e a ponta plástica apoiada na superfície vestibular do dente, resultando numa
força de tração ao acionar-se o instrumento (figura 4).
FIGURA 4 A) Instrumento de descolagem Lift-Off (3M Unitek). B) Gancho metálico do
instrumento encaixado na aleta incisal direita e ponta plástica apoiada na superfície vestibular
do dente.
Após a descolagem dos bráquetes, nos Grupos 1 e 3, o remanescente adesivo foi
removido com alicate removedor de adesivo longo/AEZ (Ormco Corp.). A ponta plástica do
alicate foi apoiada na borda incisal do dente e a ponta ativa foi utilizada para remover o
remanescente adesivo por compressão (figura 5).
Material e método 24
FIGURA 5 A) Alicate removedor de adesivo longo/AEZ (Ormco Corp.). B) Ponta plástica
do alicate apoiada na borda incisal do dente e ponta ativa utilizada para remover o
remanescente adesivo.
Nos Grupos 2 e 4, o remanescente adesivo foi removido com broca de carboneto de
tungstênio com 12 lâminas (#7642, Jet Carbide Burs, Beavers Dental, Ontario, Canada) em
alta-rotação, com constante refrigeração de água (figura 6).
FIGURA 6 A) Broca de carboneto de tungstênio com 12 lâminas (Beavers Dental). B)
Remanescente adesivo removido em alta-rotação com irrigação de água.
Material e método 25
A verificação visual da remoção do remanescente adesivo foi realizada por visão
direta sob luz do refletor odontológico e com utilização da ponta ativa arredondada do
explorador, simulando a conduta clínica.
Em todos os grupos, o polimento final foi realizado com taça de borracha, pasta de
pedra-pomes e água, em baixa-rotação durante 30 segundos. As superfícies foram lavadas
com água por 10 segundos e secas com jatos de ar comprimido por 10 segundos.
Após a descolagem dos bráquetes, remoção do remanescente adesivo e polimento final
da superfície do esmalte, foram confeccionadas réplicas de resina epóxica para serem
avaliadas em MEV.
Preparo dos espécimes para MEV
As coroas foram lavadas com água, secas com jatos de ar comprimido e fixadas em
placas de vidro com cera utilidade.
Foram realizadas as moldagens das superfícies vestibulares das coroas com a pasta
fluida de média viscosidade (Express
TM
STD - 3M ESPE, St. Paul, MN, U.S.A.) e, sobre esta,
aplicada a pasta densa (Express
TM
STD - 3M ESPE) (figura 7).
FIGURA 7 – Moldagem da superfície vestibular da coroa. A) Pasta fluida. B) Pasta densa.
Material e método 26
Após o endurecimento do material de moldagem, os dentes foram retirados e os
moldes foram vazados com resina epóxica de baixa viscosidade (Buehler, Lake Bluff, IL,
U.S.A.) para confecção das réplicas (figura 8A). As réplicas foram posicionadas em bases
metálicas e revestidas com liga de ouro (figura 8B).
FIGURA 8 A) Molde vazado com resina epóxica de baixa viscosidade. B) Réplicas das
coroas revestidas com liga de ouro para análise em MEV.
Avaliação da superfície do esmalte por MEV
O microscópio eletrônico de varredura (JSM T330A, JEOL, Tóquio, Japão) foi
utilizado com uma voltagem aceleradora de 10 KV a uma distância de trabalho de 10 mm. A
visão de cada réplica foi ampliada 50 e 200 vezes de magnificação.
A análise microscópica foi realizada para avaliar a superfície do esmalte após a
descolagem do bráquete, remoção do remanescente adesivo e polimento, porque são estes os
estágios mais críticos para a ocorrência de danos ao esmalte.
As imagens foram armazenadas em negativos, digitalizadas e comparadas entre si,
preferencialmente, respeitando os aumentos de mesma magnitude.
Material e método 27
As eletromicrografias foram avaliadas por análise descritiva. As imagens dos grupos
1, 2, 3 e 4 foram selecionadas demonstrando a aparência típica das réplicas dos dentes para
cada etapa.
3 Resultado
3 Resultado3 Resultado
3 Resultado
Resultado 29
3 Resultado
3 Resultado3 Resultado
3 Resultado
No Grupo 1, as figuras 9A e 9B mostra o remanescente adesivo na superfície do
esmalte após a utilização do alicate de descolagem reto/AEZ (Ormco Corp.).
A remoção desse adesivo com o alicate removedor de adesivo longo/AEZ (Ormco
Corp.) proporcionou irregularidades, ranhuras e riscos verticais no esmalte (figuras 10A e
10B). O polimento com pedra-pomes e taça de borracha suavizou os riscos, permanecendo
apenas as ranhuras mais profundas (figura 11A).
FIGURA 9 - Eletromicrografias da réplica do Grupo 1, após a remoção do bráquete com o
alicate de descolagem reto/AEZ (Ormco Corp.). A e B) imagens com 50X e 200X de
magnificação mostra o remanescente adesivo na superfície do esmalte.
Resultado 30
FIGURA 10 - Eletromicrografias da réplica do Grupo 1, após a remoção do remanescente
adesivo com o alicate removedor de adesivo longo/AEZ (Ormco Corp.). A e B) imagens com
50X e 200X de magnificação, demonstrando irregularidades, riscos e ranhuras verticais
produzidos pelo alicate.
FIGURA 11 - Eletromicrografia da réplica do Grupo 1, após o polimento com pedra-pomes e
taça de borracha. A) imagem com 200X de magnificação, demonstrando a suavização dos
riscos, permanecendo apenas as ranhuras mais profundas.
No Grupo 2, utilizando-se também o alicate de descolagem reto (Ormco Corp.),
permaneceu adesivo aderido ao esmalte (figuras 12A e 12B).
Resultado 31
Ao remover-se, porém, o remanescente adesivo com a broca de carboneto de
tungstênio (Beavers Dental), a superfície apresentou tanto ranhuras verticais como horizontais
(figuras 13A e 13B), que foram suavizadas após o polimento com pedra-pomes e taça de
borracha (figura 14A).
FIGURA 12 - Eletromicrografias da réplica do Grupo 2, após a remoção do bráquete com o
alicate de descolagem reto/AEZ (Ormco Corp.). A e B) imagens com 50X e 200X de
magnificação mostra o remanescente adesivo na superfície do esmalte.
FIGURA 13 - Eletromicrografias da réplica do Grupo 2, após a remoção do remanescente
adesivo com broca de carboneto de tungstênio (Beavers Dental). A) imagem com 200X de
magnificação, demonstrando riscos horizontais no canto superior direito e verticais na parte
inferior produzidas pela broca.
Resultado 32
FIGURA 14 - Eletromicrografia da réplica do Grupo 2, após o polimento com pedra-pomes e
taça de borracha. A) imagem com 50X de magnificação, demonstrando a suavização das
ranhuras.
No Grupo 3, as figuras 15A e 15B mostram a maior parte do remanescente adesivo
aderido ao esmalte, após a utilização do instrumento de descolagem Lift-Off (3M Unitek).
A remoção do adesivo com o alicate removedor de adesivo longo/AEZ (Ormco Corp.)
proporcionou riscos e ranhuras verticais no esmalte (figura 16A e 16B). O polimento com pedra-
pomes e taça de borracha suavizou os riscos, permanecendo apenas as ranhuras mais profundas
(figura 17A).
Resultado 33
FIGURA 15 - Eletromicrografias da réplica do Grupo 3, após a remoção do bráquete com o
instrumento Lift-Off (3M Unitek). A e B) imagens com 50X e 200X de magnificação mostra
o remanescente adesivo na superfície do esmalte.
FIGURA 16 - Eletromicrografias da réplica do Grupo 3, após a remoção do remanescente
adesivo com o alicate removedor de adesivo longo/AEZ (Ormco Corp.). A e B) imagens com
50X e 200X de magnificação, demonstrando os riscos e ranhuras verticais produzidos pelo
alicate.
Resultado 34
FIGURA 17 Eletromicrografia da réplica do Grupo 3, após o polimento com pedra-pomes e
taça de borracha. A) imagem com 200X de magnificação, demonstrando a suavização dos
riscos, permanecendo apenas as ranhuras mais profundas.
No Grupo 4, utilizando-se também o instrumento de descolagem Lift-Off (3M
Unitek), permaneceu adesivo aderido ao esmalte (figuras 18A e 18B).
Ao remover-se o remanescente adesivo com a broca de carboneto de tungstênio
(Beavers Dental), a superfície apresentou ranhuras horizontais (figuras 19A e 19B), que foram
suavizadas após o polimento com pedra-pomes e taça de borracha (figuras 20A e 20B).
Resultado 35
FIGURA 18 - Eletromicrografias da réplica do Grupo 4, após a remoção do bráquete com o
instrumento Lift-Off (3M Unitek). A e B) imagens com 50X e 200X de magnificação mostra
o remanescente adesivo na superfície do esmalte.
FIGURA 19 - Eletromicrografias da réplica do Grupo 4, após a remoção do remanescente
adesivo com broca de carboneto de tungstênio (Beavers Dental). A e B) imagem com 50X e
200X de magnificação, demonstrando ranhuras horizontais produzidas pela broca.
Resultado 36
FIGURA 20 - Eletromicrografias da réplica do Grupo 4, após o polimento com pedra-pomes e
taça de borracha. A) imagem com 50X e 200X de magnificação, demonstrando a suavização
das ranhuras, permanecendo apenas as mais profundas.
4
44
4 Discussão
Discussão Discussão
Discussão
Discussão 38
4 Discussão
4 Discussão4 Discussão
4 Discussão
Apesar do uso mais freqüente de pré-molares humanos nos testes de adesão em
ortodontia,
37
a utilização de dentes bovinos, especialmente os incisivos permanentes, tornou-
se uma alternativa viável.
Sabe-se que o esmalte dental bovino permanente e decíduo oferece, respectivamente,
44 e 21% menos resistência que o esmalte humano.
35
Essa diferença é atribuída ao fato de o
dente bovino se formar e se desenvolver mais rapidamente, possuir maiores irregularidades de
superfície e apresentar os cristais do esmalte maiores e mais largos.
35
Por outro lado, essa desvantagem é sobrepujada pelas vantagens que a sua aplicação
apresenta: estrutura semelhante ao esmalte humano, maior facilidade de obtenção, aprovação
mais simplificada frente ao Comitê de Ética em Pesquisa e a possibilidade de padronizar o
substrato, diminuindo as variáveis da hipótese a ser testada, e o tempo de armazenamento dos
dentes da amostra.
34,35
A opção por bráquetes metálicos baseou-se no fato de que a descolagem de bráquetes
cerâmicos aumenta o risco de fratura do acessório
38,39
e de trincas no esmalte,
40
dificultando
a preservação da estrutura dentária ao término do tratamento.
A escolha do sistema resinoso de colagem Transbond XT (3M Unitek) alicerçou-se
nas propriedades físicas do material, no seu propagado uso clínico com satisfatórios
resultados longitudinais e na freqüência de pesquisas demonstrando as maiores forças de
adesão, quando comparado a outros materiais de colagem.
36,41-43
O tempo de espera para a remoção dos bráquetes foi realizado no período de 24 horas
pós-colagem, pois a resistência à adesão dos materiais de colagem resinosos obtém sua carga
máxima num período de 24 horas, não apresentando diferenças estatisticamente significantes
com tempos maiores de espera.
44,45
Discussão 39
A MEV apresenta utilidade para a avaliação das alterações da morfologia do esmalte
após diferentes procedimentos de descolagem de bráquetes e polimento da
superfície.
2,4,5,9,17,19,20,24,26-29
A utilização de réplicas de resina epóxica da superfície vestibular da coroa permite o
estudo de passos seqüenciais da colagem e descolagem de bráquetes, reproduzindo com
precisão a realidade clínica.
9,17,27,46-50
Ainda inexiste um meio seguro de remover o bráquete juntamente com a resina sem a
probabilidade de o esmalte ser danificado, pois os sistemas de colagens estão sendo
desenvolvidos para aumentar cada vez mais as forças de adesão entre esmalte, adesivo e
bráquete.
36, 51,52
Atualmente, o conceito de descolagem ideal consiste na falha de união na interface
bráquete/adesivo, permanecendo resina na superfície do esmalte,
5,15,53
para que seja removida
cuidadosamente com instrumentos adequados, resultando numa menor remoção de esmalte.
A utilização do alicate de descolagem reto (Ormco Corp.), apoiado na base do
bráquete (figura 3B), ocasionou uma concentração da força na interface bráquete/adesivo,
predominando a falha de união nessa interface, pois permaneceu toda a resina de colagem
aderida ao esmalte em quatro espécimes (figuras 9A e 12A).
Quando os bráquetes foram descolados com o instrumento Lift-Off (3M Unitek), a
força foi concentrada na aleta do bráquete (figura 4B). Em três espécimes ocorreu falha de
união na interface bráquete/adesivo (figura 18A), permanecendo resina de colagem aderida ao
dente; contudo nos outros três espécimes a resina foi removida parcialmente com o bráquete
(figura 15A).
Esses resultados diferem dos encontrados por Årtun & Bergland,
53
Zarrinia, Eid &
Kehoe
5
e Oliver,
15
que verificaram maior quantidade de resina removida quando a
Discussão 40
descolagem foi realizada aplicando a força na base do bráquete e não na aleta. Essa diferença
pode ser devida à utilização de um sistema adesivo diferente do empregado nesta pesquisa.
A broca de carboneto de tungstênio tem sido o instrumento mais recomendado para a
remoção do remanescente adesivo, tanto em baixa-rotação,
6,9,11,13,21
como em alta-
rotação.
2,4,5,14,17,19
Contudo, ao analisar a remoção da resina com essa broca nas duas
velocidades, Rouleau, Grayson & Cooley
17
e Eminkahyagil et al.
19
verificaram melhores
resultados em alta-rotação e Ireland, Hossein & Sherriff,
11
em baixa-rotação. Neste trabalho,
a broca foi operada em alta-rotação com irrigação de água, por ser o procedimento mais
rápido
19
e devido ao fato de a refrigeração não ocasionar danos pulpares.
54
A remoção do remanescente adesivo tanto com alicate removedor de adesivo
longo/AEZ (Ormco Corp.), como com a broca de carboneto de tungstênio de 12 lâminas
(Beavers Dental), foi eficiente. Esses instrumentos, porém, produziram irregularidades na
superfície do esmalte, como observado nas figuras 10A, 10B, 13A, 16A, 16B, 19A e 19B.
O alicate removedor de adesivo longo/AEZ (Ormco Corp.) promoveu riscos e
ranhuras verticais, demonstrado nas figuras 10A, 10B, 16A e 16B. Isso pode ter ocorrido
porque esse instrumento é apoiado na incisal do dente e sua ponta ativa utilizada para remover
o remanescente por compressão (figura 5B), como citado na metodologia.
Da mesma forma que Retief & Denys,
2
Gwinnett & Gorelick
8
e Rouleau, Grayson &
Cooley
17
relataram que instrumentos manuais, como curetas e alicates removedores de resina,
promovem estrias profundas que persistem após o polimento final, o alicate removedor de
adesivo longo/AEZ (Ormco Corp.) pode ocasionar os mesmos efeitos.
A broca de carboneto de tungstênio de 12 lâminas (Jet Carbide Burs, Beavers Dental)
produziu ranhuras verticais (figura 13A), supostamente devido ao número e disposição das
lâminas desse instrumento, e riscos horizontais, observados nas figuras 13A, 19A e 19B,
Discussão 41
sugerindo terem sido produzidos durante o movimento mésio-distal realizado para remover a
resina (figura 6B).
Retief & Denys,
2
Waes, Matter & Krejci,
13
Rouleau, Grayson & Cooley
17
e
Eminkahyagil et al.
19
também encontraram riscos e sulcos com a utilização dessa broca,
contudo, relataram que a resina pode ser removida com mínimo dano ao esmalte se esse
instrumento for utilizado com cuidado embora seja considerado um pleonasmo semântico
dizer que os procedimentos odontológicos devam ser realizados com zelo e segurança.
É fundamental a remoção de todo o remanescente adesivo superficial, visto que sua
presença na superfície do esmalte após o tratamento facilita o acúmulo de placa bacteriana,
possibilitando a formação de áreas de desmineralização e possíveis lesões de cárie.
8,16,28,29
O
remanescente adesivo pode sofrer alterações de cor pela ação de bactérias, alimentos,
cosméticos e alterações químicas do próprio material de colagem, prejudicando a estética, um
fator muito importante no tratamento ortodôntico.
8,16,28,31,32
Na medida em que os procedimentos de descolagem, remoção de resina e polimento
final removem esmalte,
13,33
essa remoção pode alterar a morfologia do dente com a formação
de depressões e facetas.
33
A perda de esmalte tem sido relatada na literatura variando de 27,5 a 48 µm,
33
26,1 a
41,2 µm
10
e 55,6 µm,
55
dependendo da quantidade de carga do material de colagem, dos
instrumentos utilizados e da técnica de mensuração empregada, não sendo clinicamente
significante se comparada com a espessura média do esmalte, que é de 1500 a 2000 µm.
33
A quantidade de perda de esmalte durante os procedimentos de descolagem se torna
clinicamente significante quando se considera que a mais alta concentração de fluoretos está
presente na superfície e declina rapidamente nos primeiros 20 µm de esmalte.
33
A utilização
de instrumentos e técnicas conservadoras mostra-se, assim, importante, pois se deve atentar
para a possibilidade de múltiplas colagens e tratamentos, invadindo essa espessura.
Discussão 42
Considera-se o polimento final um passo essencial para a redução das marcas
abrasivas produzidas pelos instrumentos durante a descolagem e remoção do remanescente
adesivo,
2,4,5,8,9,20,25-27,33
como também observamos nas figuras 11A, 20A e 20B.
A utilização de taça de borracha com pasta de pedra-pomes e água é o procedimento
mais adequado porque remove menos esmalte, se comparado com o uso da escova de
cerdas.
33,10
Neste trabalho foi observado que o polimento final com taça de borracha, pasta de
pedra-pomes e água minimizou riscos e ranhuras, permanecendo apenas os mais profundos
(figuras 11A, 14A, 17A, 20A e 20B), corroborando os resultados de Burapavong et al.,
20
Rouleau, Grayson & Cooley
17
e Vieira et al.,
26
sendo indicado esse procedimento após a
utilização de qualquer instrumento de remoção de resina.
A aparência do esmalte após a descolagem e o polimento deve ser comparada às
superfícies adjacentes à área da colagem. É importante o exame do esmalte seco e úmido,
porque os fenômenos de reflexão e refração associados com a superfície úmida podem
mascarar irregularidades.
8
Dentre os aspectos analisados, clinicamente aconselha-se uma seqüência ideal para a
remoção dos bráquetes, visando ao menor custo biológico e à viabilidade clínica dentro das
condições hodiernas.
5 Conclusão
5 Conclusão5 Conclusão
5 Conclusão
Conclusão 44
5 Conclusão
5 Conclusão5 Conclusão
5 Conclusão
Concluiu-se que os quatro protocolos de remoção de acessórios ortodônticos e
polimento ocasionam irregularidades no esmalte.
A remoção do bráquete com o alicate de descolagem reto, seguido da remoção do
remanescente adesivo com a broca de carboneto de tungstênio em alta-rotação com irrigação
de água e polimento final com pasta de pedra-pomes e taça de borracha foi o procedimento
que ocasionou menores danos ao esmalte, sendo o protocolo sugerido para a remoção dos
acessórios ortodônticos.
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Anexos
AnexosAnexos
Anexos
Anexos 52
Anexo A
Anexo AAnexo A
Anexo ACertificado da Comissão de Ética em Experimentação Animal (CEEA)
Anexos 53
Anexo B
Anexo BAnexo B
Anexo B Normas da Revista “American Journal of Orthodontics and Dentofacial
Orthopedics”, selecionada para a publicação do artigo.
Guide for Authors
Information for Authors
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The American Journal of Orthodontics and Dentofacial Orthopedics now uses Editorial
Manager, an online manuscript submission and review system. To submit or review an
article, please go to the AJO-DO Editorial Manager website:
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Dr. David L. Turpin, DDS, MSD, Editor-in-Chief
American Journal of Orthodontics and Dentofacial Orthopedics
University of Washington
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Anexos 54
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The American Journal of Orthodontics and Dentofacial Orthopedics publishes
original research, reviews, case reports, clinical material, short communications, and other
material related to orthodontics and dentofacial orthopedics.
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Anexos 55
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2. Abstract. Structured abstracts of 200 words or less are preferred. A structured abstract
contains the following sections: Introduction, describing the problem; Methods, describing
how the study was performed; Results, describing the primary results; and Conclusions,
reporting what the authors conclude from the findings and any clinical implications.
3. Manuscript. The manuscript proper should be organized in the following sections:
Introduction and literature review, Material and Methods, Results, Discussion, Conclusions,
References, and figure captions. Express measurements in metric units whenever practical.
Refer to teeth by their full name or their FDI tooth number. For style questions, refer to the
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cited. Make sure that all references have been mentioned in the text. Follow the format for
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(Ann Intern Med 1997;126:36-47);
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4. Figures. Digital images should be in TIF or EPS format, CMYK or grayscale, at least 5
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Anexos 56
in the manuscript proper) must give full credit to the original source, and written permission
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5. Tables. Tables should be self-explanatory and should supplement, not duplicate, the text.
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Anexos 57
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interest. Guest editorials, Letters, and Review articles may be rejected if a conflict of interest
exists.
Anexos 58
Anexo C
Anexo CAnexo C
Anexo CRevisão da literatura.
Zachrisson
16
(1976) observou que a colagem direta ocasionava danos iatrogênicos,
como a aparência da superfície dentária após a remoção dos acessórios, retenção de placa,
irritação gengival e riscos de cáries. Foi verificado que a broca diamantada fina deixa a
superfície extremamente rugosa e com riscos extensos no esmalte, mas a broca de carboneto
de tungstênio em baixa-rotação remove o material adesivo de forma rápida e segura sem
deixar riscos no esmalte.
Gwinnett e Gorelick
5
(1977), após remover o bráquete com alicate cortador de
amarrilho, utilizaram cinco protocolos para a remoção do remanescente adesivo, verificando
que o melhor método é a utilização de ponta de borracha verde seguido do polimento com
pedra-pomes, não sendo recomendada a utilização de brocas, exceto para remoção do excesso
de resina.
Burapavong et al.
1
(1978) avaliaram seis todos de remoção de remanescente
adesivo e polimento, em que utilizaram curetas manuais, pedra verde e curetas ultra-sônicas,
seguidas ou não do polimento com pedra-pomes. Foi observado que os três instrumentos
promoveram estrias no esmalte, porém, após o polimento com pedra-pomes as rugosidades da
superfície foram suavizadas.
Retief e Denys
11
(1979), utilizando MEV, observaram que, após a remoção do
bráquete com alicate cortador de amarrilho, não deveriam ser utilizados alicates para
descolagem, curetas e brocas diamantadas para remover a resina remanescente, porque
ocasionariam estrias profundas no esmalte. Foi recomendada a broca de carboneto de
tungstênio (12 lâminas) em alta-rotação com refrigeração de ar para remover o excesso de
resina, remoção da resina subjacente ao esmalte com discos graduados ou brocas de cerâmica
Anexos 59
com pressão suave e adequada refrigeração de ar, e polimento final com pedra-pomes e água
aplicada com uma taça de borracha.
Zachrisson e Årtun
17
(1979) avaliaram em réplicas por MEV a qualidade da superfície
do esmalte após a descolagem de bráquetes e a utilização de diferentes métodos para a
remoção do remanescente adesivo: broca diamantada, pontas de borracha verde, brocas de
carboneto de tungstênio plana e espiralada, discos de polimento de borracha, taças de
polimento, discos Sof-Lex e pedra-pomes com taça de borracha. Os resultados mais
adequados foram obtidos com as brocas de carboneto de tungstênio em baixa rotação, pois
produziram um padrão de riscos mais finos.
Rouleau, Grayson e Cooley
12
(1982) utilizaram a técnica de replicação para estudar as
superfícies do esmalte após a descolagem de bráquetes e a remoção do remanescente adesivo
com curetas manuais, broca de carboneto de tungstênio (12 lâminas) em baixa-rotação e broca
de carboneto de tungstênio ultrafina em alta-rotação com spray de água. Foi observado que a
broca de carboneto de tungstênio em alta-rotação tornou a superfície de esmalte mais lisa.
Oliver
9
(1988), ao estudar métodos de remoção de bráquetes, utilizando o alicate de
descolagem reto, o instrumento de descolagem Lift-Off e o cortador de ligaduras, verificou
que o melhor resultado foi obtido ao utilizar o alicate removedor reto apoiado nas aletas dos
bráquetes, pois permanecia mais remanescente adesivo no dente que nos demais métodos. Isto
foi favorável, pois diminuiu o risco de remover esmalte junto com a resina. Uma desvantagem
desta técnica foi a distorção do bráquete, podendo utilizar a pistola de polietileno como uma
alternativa. Somente os cortadores de ligadura não devem ser utilizados porque causaram
danos ao esmalte, removendo-o em pequenos fragmentos com o adesivo.
Krell, Courey e Bishara
8
(1993) compararam pela MEV os efeitos da remoção do
bráquete e do remanescente adesivo em réplicas da superfície de esmalte utilizando ultra-som,
alicate de descolagem, brocas e discos de polimento. Pode-se observar que a perda de esmalte
Anexos 60
como resultado da remoção de bráquetes ortodônticos é minimizada pela descolagem do
bráquete com alicates, seguida da remoção do remanescente adesivo com ultra-som.
Zarrinia, Eid e Kehoe
18
(1995) avaliaram o efeito de diferentes técnicas de
descolagem na superfície de esmalte pela MEV e recomendaram a seguinte seqüência de
procedimentos durante a descolagem: 1) remoção do bráquete com alicate de descolagem, 2)
remoção do excesso de resina remanescente com broca de acabamento de carboneto de
tungstênio (12 lâminas) em alta-rotação com refrigeração adequada, 3) acabamento com
discos Sof-Lex com granulação média, fina e superfina com refrigeração adequada, 4)
polimento final com taça de borracha e pasta de zircônio.
Campbell
2
(1995) estudou clinicamente e com MEV as superfícies de esmalte de
dentes extraídos após a descolagem de bráquetes ortodônticos e polimento subseqüente.
Diversas combinações de agentes de polimento foram avaliadas e pode-se observar que o
método mais eficiente para a remoção de resina remanescente foi a utilização da broca de
carboneto de tungstênio (30 lâminas), acabamento com taças, pontas de silicone e pasta de
pedra-pomes, e o polimento final com taças marrons e verdes.
Waes, Matter e Krejci
15
(1997) realizaram a mensuração tridimensional da perda de
esmalte pela colagem e descolagem de bráquetes ortodônticos. Observavam que o adesivo
residual pode ser removido com nimos danos ao esmalte com o uso cuidadoso de uma
broca de carboneto de tungstênio. A média da perda de esmalte com esta broca foi de 7,4 µm.
Radlanski
10
(2001) desenvolveu uma nova broca de acabamento de carboneto de
tungstênio para descolagem de bráquetes com formato levemente pontiagudo, extremidade
arredondada e oito lâminas espiraladas para substituir as brocas de carboneto de tungstênio
convencionais, que podem riscar o esmalte devido ao formato e vivacidade de suas lâminas.
Hosein, Sherriff e Ireland
7
(2004) avaliaram a perda de esmalte em cada estágio dos
processos de colagem e descolagem com a utilização do sistema Self-Etching Primer
Anexos 61
comparado ao processo de condicionamento e primer convencionais em dois estágios. O
adesivo remanescente foi removido com quatro métodos: broca de carboneto de tungstênio
em alta-rotação, broca de carboneto de tungstênio em baixa-rotação, curetas ultra-sônicas e
alicates removedores de banda. Foi observado que a menor perda de esmalte ocorreu nos
dentes em que a colagem foi realizada com Self-Etching Primer e o remanescente adesivo
removido com a broca de carboneto de tungstênio em baixa-rotação.
Eliades et al.
3
(2004) avaliaram quantitativamente a rugosidade da superfície do
esmalte após a descolagem, utilizando a broca de carboneto de tungstênio (8 lâminas) e a
broca diamantada ultrafina, para a remoção da resina, e discos Sof-Lex, para o acabamento.
Pode-se observar que a broca de carboneto de tungstênio é ideal para remoção da resina, não
se devendo utilizar a broca diamantada ultrafina para esta finalidade.
Tüfekçi et al.
13
(2004) avaliaram a perda de esmalte associada à remoção de adesivo
ortodôntico em dentes com e sem manchas brancas, utilizando a broca de carboneto de
tungstênio em baixa-rotação e discos Sof-Lex. Verificaram que nos dentes com manchas
brancas houve menor perda de esmalte quando foi utilizada a broca de carboneto de
tungstênio. Não houve diferença estatisticamente significante entre os discos e a broca em
dentes sem manchas brancas.
Ireland, Hosein e Sherriff
6
(2005) analisaram a perda de esmalte na colagem,
descolagem e polimento seguido do uso de uma resina fotopolimerizável convencional
(Transbond XT) e um cimento de ionômero de vidro resinoso (Fuji Ortho LC). Para a
remoção do remanescente adesivo foi utilizada a broca de carboneto de tungstênio em alta-
rotação, a broca de carboneto de tungstênio em baixa-rotação, curetas ultra-sônicas e alicates
removedores de banda. A menor perda de esmalte foi observada com o uso do ácido
poliacrílico no grupo Fuji Ortho LC seguido da remoção do remanescente adesivo, utilizando-
se a broca de carboneto de tungstênio em baixa-rotação.
Anexos 62
Uysal et al.
14
(2005) mensuraram as alterações de temperatura na câmara pulpar
quando foram utilizadas brocas de carboneto de tungstênio para os procedimentos de remoção
de adesivo. As brocas foram operadas em uma peça de mão, com e sem irrigação de água, e
em contra-ângulo em baixa e alta rotação, com e sem irrigação de água. Verificaram que os
procedimentos sem irrigação de água aumentaram significantemente a temperatura na câmara
pulpar, se comparados aos procedimentos com irrigação.
Eminkahyagil et al.
4
(2006) determinaram o efeito de diferentes métodos de remoção
de resina na força de adesão de bráquetes recolados, a condição da superfície do esmalte, o
tempo gasto para remover o remanescente adesivo e a localização da falha adesiva. O
remanescente adesivo foi removido com broca de carboneto de tungstênio em baixa-rotação,
broca de carboneto de tungstênio em alta-rotação, discos de acabamento Sof-Lex e micro-
condicionamento. Foi observado que as forças de adesão, após a remoção da resina com
brocas de carboneto de tungstênio em alta-rotação e em baixa-rotação e discos Sof-Lex, foram
maiores que as forças de adesão iniciais. A remoção da resina com broca de carboneto de
tungstênio em alta-rotação foi o procedimento mais rápido, mas deixou mais marcas no
esmalte. Os discos Sof-Lex mostraram uma diminuição nas irregularidades da superfície, mas
permaneceu muito adesivo no esmalte e consumiu-se mais tempo.
Bibliografia
1. Burapavong V, Marshall GW, Apfel DA, Perry HT. Enamel surface characteristics on
removal of bonded orthodontic brackets. Am J Orthod 1978;74:176-187.
2. Campbell PM. Enamel surfaces after orthodontic bracket debonding. Angle Orthod
1995;65:103-110.
3. Eliades T, Gioka C, Eliades G, Makou M. Enamel surface roughnes following
debonding using two resin grinding methods. Eur J Orthod 2004;26:333-338.
Anexos 63
4. Eminkahyagil N, Arman A, Çetinşahin A, Karabulut E. Effect of resin-removal
methods on enamel and shear bond strength of rebounded brackets. Angle Orthod
2006;76:314-321.
5. Gwinnett AJ, Gorelick L. Microscopic evaluation of enamel after debonding: clinical
application. Am J Orthod 1977;71:651-665.
6. Ireland AJ, Hosein I, Sherriff M. Enamel loss at bond and clean-up following the use
of a conventional light-cured composite and a resin-modified glass polyalkenoate
cement. Eur J Orthod 2005; 27:413-419.
7. Hosein I, Sherriff M, Irland AJ. Enamel loss during bonding, debonding, and cleanup
with use of a self-etching primer. Am J Orthod Dentofac Orthop 2004;126:717-724.
8. Krell KV, Courey JM, Bishara SE. Orthodontic bracket removal using conventional
and ultrasonic debonding techniques, enamel loss, and time requirements. Am J
Orthod Dentofac Orthop 1993;103:258-266.
9. Oliver RG. The effect of different methods of bracket removal on the amount of
residual adhesive. Am J Orthod Dentofac Orthop 1988;93:196-200.
10. Radlanski RJ. A new carbide finishing bur for bracket debonding. J Orofac Orthop
2001;62:296-304.
11. Retief DH, Denys FR. Finishing of enamel surfaces after debonding of orthodontic
attachments. Angle Orthod 1979;49:1-10.
12. Rouleau BD, Grayson WM, Cooley RO. Enamel surface evaluations after clinical
treatment and removal of orthodontic brackets. Am J Orthod 1982;81:423-426.
13. Tüfekçi E, Merrill TE, Pintado MR, Beyer JP, Brantley WA. Enamel loss associated
with orthodontic adhesive removal on teeth with white spot lesions: na in vitro study.
Am J Orthod Dentofac Orthop 2004;125:733740.
14. Uysal T, Eldeniz AU, Usumez S, Usumez A. Thermal changes in the pulp chamber
during different adhesive clean-up procedures. Angle Orthod 2005;75:216-221.
Anexos 64
15. Waes H, Matter T, Krejci I. Three-dimensional measurement of enamel loss caused by
bonding and debonding of orthodontic brackets. Am J Orthod Dentofac Orthop
1997;112:666-669.
16. Zachrisson BU. Cause and prevention of injuries to teeth and supporting structures
during orthodontic treatment. Am J Orthod 1976;69:285-300.
17. Zachrisson BU, Årtun J. Enamel surface appearance after various debonding
techniques. Am J Orthod 1979;75:121-137.
18. Zarrinia K, Eid NM, Kehoe MJ. The effect of different debonding techniques on the
enamel surface: an in vitro qualitative study. Am J Orthod Dentofac Orthop
1995;108:284-293.
Anexos 65
Anexo D
Anexo DAnexo D
Anexo DLista de materiais.
1. Incisivos inferiores bovinos extraídos de animais abatidos em frigorífico, com a
finalidade de comercialização da carne (Mondelli, Bauru, SP, Brasil).
2. Solução aquosa de timol a 0,1% (Manipullis Farmácia de Manipulação,
Araçatuba, SP, Brasil).
3. Sistema Adesivo Ortodôntico Transbond
TM
XT (3M Unitek, Monrovia, CA,
U.S.A.).
Lote: 5 CK/5RN
Validade: 10/2008
Referência: 712-035 0407
4. Ácido fosfórico Scotchbond Etchant (3M ESPE, St. Paul, MN, U.S.A.).
3ml – Referência: 7523
Lote: 5EX
Validade: 03/2008
5. Fotopolimerizador Ultralux (Dabi Atlante, Indústria Médico Odontológica,
Ribeirão Preto, SP, Brasil).
Potencial radiométrico: 500mW/cm
2
6. Recortador com irrigação automática (DCL) acoplado a um motor de indução
monofásico (Wig Motores S.A., Jaraguá do Sul, SC, Brasil).
Modelo: C561087.
RPM: 1745
7. Discos abrasivos de carbeto de silício SiC W/D 203mm 8” (Buehler, Lake
Bluff, Il, U.S.A.).
Granas: 320 (P400), 600 (P1200).
Anexos 66
Número: 30.5108.320 – 100, 30.5108.600 – 100.
8. Feltros de polimento Texmet 1000, 8
(Bueler, Lake Bluff, Il, U.S.A.).
Número: 40-7618.
9. Suspensão aquosa diamantada Metade Supreme 240 ml (Buehler, Lake
Bluff, Il, U.S.A.).
Número: 40-6632.
10. Acrílico auto polimerizante JET (Artigos Odontológicos Clássico Ltda).
Fabricação: 03/2004
Validade: 10 anos
11. Líquido acrílico inflamável (Artigos Odontológicos Clássico Ltda.)
Fabricação: 14/04/05
Validade: 2 anos
12. Tensiômetro Ortodôntico (Morelli, Sorocaba, SP, Brasil).
Referência 75.02.006/de 100g – 1600g
Lote: 634493
Validade: 11/2009
13. Sonda exploradora (Duflex Instrumento cirúrgicos Ltda. São Paulo, SP,
Brasil).
14. Pinça porta bráquete (ICE – Instrumentos Cirúrgicos Esmeralda Ltda., São
Paulo, SP, Brasil).
15. Micro-aplicadores descartáveis Microbrush tamanho fino (1,5 mm)
(Microbrush Corporation, Grafton, WI, U.S.A.).
Referência YL-7011
Registro no M.S.: 1,800.71.88.0002.
16. Broca de carboneto de tungstênio Jet Carbide Burs (Beavers Dental, Ontário,
Anexos 67
Canadá).
T&F N. 7642 - 12 lâminas
Lote: 2298321, ISO – 500.315.197.072.010
Fabricação: 01/05
Validade: indeterminada
17. Instrumento de descolagem Lift-Off (3M Unitek, Monrovia, CA, U.S.A.).
Referência: #444-761
Lote: 186
18. Alicate de descolagem reto/AEZ (Ormco Corp., Glendora, CA, U.S.A.).
Part NO. 803-0105
Lote: 05D24D
19. Alicate removedor de adesivo longo/AEZ (Ormco Corp., Glendora, CA,
U.S.A.).
Part NO. 803-0410
Lote: 05H74H
20. Taça profilática (Microdont, Socorro, SP, Brasil).
Referência: 10212.002
Lote: 11/04
Validade indeterminada
21. Express
TM
STD.
Pasta densa 7312 (3M ESPE, Irvine, CA, U.S.A.)
Lote: 51LKS – Validade: 09/2007 – Catalisador
Lote: 51G17 – Validade: 09/2007 – Base
Pasta Fluida de média viscosidade Presa regular (3M ESPE, St. Paul, MN,
U.S.A.)
Anexos 68
Lote: 6ETA1M2 – Validade: 05/2009
22. Dispensing Gun 2 1:1/1:2 (Heraeus Kulzer, Hanau, Switzerland).
Lote: 624507
23. Pedra-pomes extrafina para uso odontológico (SS White, Rio de Janeiro, RJ,
Brasil).
Peso líquido: 100g
Lote: 099
Validade: 11/11/2014
24. Resina epóxica de baixa viscosidade (Buehler, Lake Bluff, Il, U.S.A.).
Resin – 1 Gallon (3.8l)
Referência: 608-500373
Hardener – 0,5 Gallon (1.9l)
Referência: 608-500353
25. Microscópio Eletrônico de Varredura - JSM – T 330A (JEOL, Tóquio, Japão).
26. Sputter Coater SCD 050 (BAL-TEC, Balzers, Liechtenstein).
27. Micro-motor, contra-ângulo e alta-rotação - Kavo, Joinville, SC, Brasil.
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