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LEANDRO CARDOSO TRENTIN
ANÁLISE CRÍTICA DE MODELOS DE VERIFICAÇÃO DE
CONSISTÊNCIA DE TRAÇADO
Dissertação apresentada à Escola
Politécnica da Universidade de São
Paulo para obtenção do título de Mestre
em Engenharia.
São Paulo
2007
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LEANDRO CARDOSO TRENTIN
ANÁLISE CRÍTICA DE MODELOS DE VERIFICAÇÃO DE
CONSISTÊNCIA DE TRAÇADO
Dissertação apresentada à Escola
Politécnica da Universidade de São
Paulo para obtenção do título de
Mestre em Engenharia.
Área de Concentração:
Engenharia de Transporte
Orientador:
Prof. Dr. Felipe Issa Kabbach Jr.
São Paulo
2007
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FICHA CATALOGRÁFICA
Trentin, Leandro Cardoso
Análise crítica de modelos de verificação de consistência de
traçado / L.C. Trentin. -- São Paulo, 2007.
p.
Dissertação (Mestrado) - Escola Politécnica da Universidade
de São Paulo. Departamento de Engenharia de Transportes.
1.Rodovias (Traçado) 2.Geometria 3.Velocidade I.Universi-
dade de São Paulo. Escola Politécnica. Departamento de Enge-
nharia de Transportes II.t.
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus avós
e minha esposa Patricia.
AGRADECIMENTOS
Ao Prof. Dr. Felipe Issa Kabbach Jr. pela orientação e pelo constante estímulo
transmitido durante todo o trabalho.
Ao Prof. Dr. Carlos Yukio Suzuki, que, nos anos de convivência, muito me ensinou,
contribuído para o meu crescimento científico e intelectual.
Aos professores Dr. Sérgio Henrique Demarchi e Dr. Ettore José Bottura, que
contribuíram para a elaboração da dissertação com os seus comentários na
qualificação.
Ao Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo, que
proporcionaram a elaboração do estudo de caso, em especial o Eng. Eduardo Vieira
Dias, Eng. Mário Mondolfo, Eng. Valter Prieto e Eng. Paulo Belisário.
Aos amigos Fernando Antonio Garcia, Walkíria Sunagawa, Bruna S. A. T.
Nishikawa, Cibele Alves, Ângela Azevedo, Jhonny Higa, Misael Tavares e a todos
que colaboraram direta ou indiretamente a execução do trabalho.
RESUMO
A segurança viária está diretamente relacionada, dentre outros fatores, com as
características do traçado da via. A dissertação tem como objetivo realizar uma
comparação entre dois dos principais modelos de análise de consistência de
traçado, ou seja, o método dos critérios de segurança, estabelecido por Lamm et al.
(1998), e o proposto por Fitzpatrick et al. (2000), que foi incorporado no programa
IHSDM (Interactive Highway Safety Design Model) pelo dulo DCM (Design
Consistency Module), desenvolvido pela FHWA (Federal Highway Administration).
São apresentadas as principais características do procedimento estabelecido por
cada um dos métodos e os resultados de uma análise comparativa da aplicação de
ambos os métodos em um estudo de caso. Nos dois modelos de análise, as
equações de previsão de velocidades foram determinadas para as situações de
outros países. No estudo de caso relatado na presente dissertação, foram
pesquisadas as velocidades praticadas pelos motoristas em três rodovias de pista
simples bidirecional, com base nas quais foi possível estabelecer uma equação de
previsão de velocidades. Efetuada a comparação dos resultados obtidos no estudo
de caso com aqueles obtidos pela aplicação dos dois mencionados todos, pode-
se verificar qual das equações preconizadas em tais todos conduz a resultados
mais satisfatórios para as condições das rodovias pesquisadas.
Palavras-chave: Geometria. Rodovia (Traçado). Velocidade.
ABSTRACT
Highway safety is directly related, amongst other factors, to highway design
characteristics. This dissertation compares two of the main existing models of
analysis of highway design consistency, which are: the safety criteria method
established by Lamm et al. (1998) and the one proposed by Fitzpatrick et al. (2000)
incorporated in the Interactive Highway Safety Design Model (IHSDM) by the Design
Consistency Module (DCM), developed by the Federal Highway Administration
(FHWA). The main characteristics of the process established by each method and
the results of a comparative analysis of the application of both methods in a case
study are presented. Both models apply speed prediction equations based on
studies carried out in other countries. In the case study reported in the present
dissertation, the speed practiced by drivers in three bidirectional two-lane roads was
investigated, yielding results which allowed the development of a speed prediction
equation. By comparing the case study results to those obtained when applying the
two aforementioned methods, it was possible to determine which of the equations
promoted by such methods generates the most satisfactory results for the conditions
of the roads investigated.
Keywords: Geometry. Highway (Design). Speed.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1.1 – Distribuição da malha rodoviária no Estado de São Paulo .............. 16
Figura 2.1 – Curva de distribuição de freqüência acumulada de velocidades com
indicação da velocidade operacional (V
85
)...................................... 23
Figura 2.2 – Exemplo de inconsistência do traçado............................................. 34
Figura 3.2(a) – Tangente não independente........................................................ 40
Figura 3.2(b) – Tangente independente, com extensão suficiente para aceleração
........................................................................................................ 41
Figura 3.2(c) – Tangente independente, com extensão insuficiente para aceleração
........................................................................................................ 42
Figura 4.1.– Esquema do programa IHSDM ........................................................ 49
Figura 4.1(a) – Tangentes independentes ........................................................... 54
Figura 4.1(b) – Tangentes não independentes .................................................... 55
Figura 5.1 – Mapa de localização das Rodovias SP-98 e SP-99......................... 60
Figura 5.2 – Vista do contador portátil ................................................................. 62
Figura 5.3 – Disposição do contador na curva pesquisada.................................. 64
Figura 5.4 – Distribuição de Velocidades na Curva 1 .......................................... 65
Figura 5.5 – Velocidade de operação em função do CCR................................... 67
Figura 5.6 – Velocidade de operação em função do CCR................................... 70
Figura 5.7 – Comparação entre as equações de previsão de velocidade em função
do CCR ........................................................................................... 71
Figura 5.8 – Análise da SP-98 pelo Critério I ....................................................... 74
Figura 5.9 – Análise da SP-99 pelo Critério I ....................................................... 75
Figura 5.10 – Análise da SP-98 pelo Critério II .................................................... 76
Figura 5.11 – Análise da SP-99 pelo Critério II .................................................... 77
Figura 5.12 - Análise da SP-98 pelo Critério III.................................................... 78
Figura 5.13 - Análise da SP-99 pelo Critério III.................................................... 79
Figura 5.14 – Análise da consistência do traçado na Rodovia SP-98.................. 80
Figura 5.15 – Análise da consistência do traçado na Rodovia SP-99.................. 81
Figura 5.16 – Análise de consistência pelo IHSDM para a rodovia SP-98 – sentido
crescente......................................................................................... 83
Figura 5.17 – Análise de consistência pelo IHSDM para a rodovia SP-98 – sentido
decrescente..................................................................................... 84
Figura 5.18 – Análise de consistência pelo IHSDM para a rodovia SP-99 – sentido
crescente......................................................................................... 85
Figura 5.19 – Análise de consistência pelo IHSDM para a rodovia SP-99 – sentido
decrescente..................................................................................... 86
Figura 5.20 – Comparação entre os perfis de velocidade na rodovia SP-98 ....... 88
Figura 5.21 – Comparação entre os perfis de velocidade na rodovia SP-99 ....... 89
Figura 5.22 – Análise da SP-98 pelo critério I...................................................... 91
Figura 5.23 – Análise da SP-99 pelo critério I...................................................... 92
Figura 5.24 – Análise da SP-98 pelo critério II..................................................... 93
Figura 5.25 – Análise da SP-99 pelo critério II..................................................... 94
LISTA DE TABELAS
Tabela 2.1. – Principais métodos existentes para análise de consistência de traçado
........................................................................................................ 26
Tabela 2.2. – Classificação da consistência do traçado pelo método dos critérios de
segurança ....................................................................................... 31
Tabela 2.3. – Classificação da consistência do traçado pelo método do IHSDM 32
Tabela 3.1. – Modelos de previsão de velocidade propostos por Lamm ............. 36
Tabela 3.2 – Modelos de previsão de velocidade em outros países.................... 38
Tabela 3.3 – Equações para a definição das tangentes ...................................... 43
Tabela 3.4 – Critérios para a classificação da consistência do traçado............... 44
Tabela 3.5 – Critérios de desempate ................................................................... 47
Tabela 4.1 – Equações de previsão de velocidades para veículos de passeio ... 51
Tabela 4.2 – Taxas de aceleração e desaceleração............................................ 53
Tabela 4.3 – Classificação da consistência do traçado ....................................... 58
Tabela 4.4 – Taxa de acidentes para curvas horizontais..................................... 59
Tabela 5.1 – Distribuição dos intervalos de raio de curvatura.............................. 63
Tabela 5.2 – Descrição dos locais pesquisados na Rodovia SP-99 .................... 63
Tabela 5.3 – Valores obtidos para cada curva por sentido.................................. 66
Tabela 5.4 – Valores obtidos na pesquisa da Rodovia SP-55 ............................. 68
Tabela 5.5 – Valores obtidos na pesquisa da Rodovia SP-360 ........................... 69
Tabela 5.6 – Determinação das velocidades de projeto ...................................... 72
Tabela 5.7 – Análise da SP-98 pelo critério de segurança I ................................ 95
Tabela 5.8 – Análise da SP-98 pelo critério de segurança II ............................... 95
Tabela 5.9 – Análise da SP-99 pelo critério de segurança I ................................ 96
Tabela 5.10 – Análise da SP-99 pelo critério de segurança II ............................. 97
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
AASHTO American Association of Highway and Transportation Officials
BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento
CPM - Crash Prediction Module
DCM - Design Consistency Module
DER/SP - Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo
FHWA - Federal Highway Administration
HSIS - Highway Safety Information System
IHSDM - Interactive Highway Safety Design Model
IMV - Imagem Magnética do Veículo
IRM - Intersection Review Module
ISE - Institute for Highway and Railroad Engineering
PRM - Policy Review Module
TAM - Traffic Analysis Module
LISTA DE SÍMBOLOS
a = Taxa de aceleração entre as seções (m/s
2
)
CCR
S
= Taxa de mudança de curvatura (curvature change ratio) de uma curva
circular isolada, com curvas de transição (gon/km)
CCR
= Taxa de mudança de curvatura média para o trecho em análise,
desconsiderando as tangentes (gon/km)
d = Taxa de desaceleração entre as seções (m/s
2
)
dV
a
= Diferença de velocidades entre curvas na condição B (km/h)
e
máx
= Superelevação máxima (m/m)
f = Fator de atrito lateral do pavimento
f
máx
= Coeficiente de atrito máximo
f
RA
= Fator de atrito lateral assumido
f
RD
= Fator de atrito lateral demandado
g = Aceleração gravitacional (m/s
2
)
i = Declividade, adotada com sinal positivo para greides ascendentes e
negativo para greides descendentes (m/m)
K = Taxa de curvatura vertical (m/%)
L = Comprimento da curva (km)
Lcl = Comprimento da curva de transição que antecede ou sucede a curva
circular (m)
Lcr = Comprimento da curva circular (m)
Li = Desenvolvimento da curva i (m)
LSC
C
= Comprimento crítico para acomodar toda aceleração (m)
N = Número mínimo de medições de velocidade
R = Raio do alinhamento horizontal (m)
R
min
= Raio mínimo do alinhamento horizontal (m)
S = Desvio padrão estimado da amostra (km/h ou mph)
s = Extensão ao longo da qual ocorre a variação de velocidade (m)
TL = Comprimento da tangente existente (m)
TL”i” = Distância percorrida na seção “i” durante a aceleração ou desaceleração
(m)
TLL = Comprimento de tangente longa, distância crítica de aceleração ou
desaceleração entre a tangente independente e a curva de maior CCR
(m)
TLs = Distância de aceleração ou desaceleração entre as curvas 1 e 2 (m)
v = Velocidade (km/h)
V
a
= Velocidade máxima entre duas curvas na condição B, km/h
Vd = Velocidade de projeto ( km/h)
85
v
= Média da velocidade operacional nas curvas (m/s)
V
máx
= Velocidade máxima (km/h)
V
n
= Velocidade operacional na curva de número “n” (km/h)
V
n+1
= Velocidade operacional na curva de número “n+1” (km/h)
V
a
n+1
= Velocidade operacional na curva de número “n+1” (km/h), em função de
uma taxa de aceleração assumida
V
85
= Velocidade de operação (km/h)
V
85Tmáx
= Velocidade máxima operacional em tangentes (km/h)
Vf = Velocidade final (km/h)
Vfs = Velocidade operacional ao longo da tangente (km/h)
v85 = Variação da velocidade operacional entre curvas (m/s)
V85T = Diferença entre a velocidade de operação na curva com o valor mais
baixo de CCR e a velocidade de operação na tangente (m/s)
X
fd
= Comprimento necessário para desacelerar da velocidade de fluxo livre até
a curva “n+1” (m)
X
cd
= Comprimento necessário para desacelerar da curva “n” até a curva “n+1”
(m)
X
td
= Comprimento necessário para desacelerar da velocidade V
a
até a curva
“n+1” (m)
X
fa
= Comprimento necessário para acelerar da curva “n” aa velocidade de
fluxo livre (m)
X
ca
= Comprimento necessário para acelerar da curva “n” até a curva “n+1” (m)
X
fs
= Comprimento entre duas curvas com velocidade de fluxo livre na tangente
(m)
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO........................................................................... 16
1.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS....................................................................... 16
1.2 OBJETIVO DO TRABALHO ........................................................................ 18
1.3 ESTRUTURA DO TRABALHO .................................................................... 20
2. CONCEITUAÇÃO DO TEMA..................................................... 22
2.1 VELOCIDADE.............................................................................................. 22
2.2 MÉTODOS DE ANÁLISE DE CONSISTÊNCIA........................................... 25
2.2.1 Método Suíço............................................................................................... 27
2.2.2 Método da Alemanha.................................................................................. 28
2.2.3 Método da Austrália .................................................................................... 28
2.2.4 Leisch e Leisch ........................................................................................... 29
2.2.5 Lamm .......................................................................................................... 30
2.2.6 Fitzpatrick.................................................................................................... 31
2.2.7 Krammes..................................................................................................... 33
2.2.8 Messer ........................................................................................................ 33
3. MÉTODOS DOS CRITÉRIOS DE SEGURANÇA....................... 35
3.1 PERFIL DE VELOCIDADE............................................................................. 35
3.2 CRITÉRIO DE SEGURANÇA I E II ................................................................ 43
3.3 CRITÉRIO DE SEGURANÇA III .................................................................... 44
3.4 ANÁLISE DA CONSISTÊNCIA ...................................................................... 46
4. UTILIZAÇÃO DO PROGRAMA IHSDM..................................... 48
4.1 PREVISÃO DE VELOCIDADE....................................................................... 49
4.2 PERFIL DE VELOCIDADES .......................................................................... 52
4.3 ANÁLISE DE CONSISTÊNCIA DE TRAÇADO.............................................. 57
4.4 RELAÇÃO ENTRE CONSISTÊNCIA DE TRAÇADO E SEGURANÇA.......... 58
5. ESTUDO DE CASO ................................................................... 60
5.1 PESQUISA DE VELOCIDADES .................................................................... 61
5.1.1 Equipamento para realização de medições ................................................ 61
5.1.2 Determinação dos locais das pesquisas ..................................................... 62
5.1.3 Dados de velocidade................................................................................... 64
5.2 MODELO DE PREVISÃO DE VELOCIDADES.............................................. 67
5.3 ANÁLISE DA CONSITÊNCIA DE TRAÇADO ................................................ 71
5.3.1 Análise pelos critérios de segurança........................................................... 72
5.3.2 Análise pelo programa IHSDM.................................................................... 82
5.4 ANÁLISE CRITICA DOS METODOS............................................................. 87
6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES .................................... 99
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................. 103
APÊNDICE A PESQUISA DE VELOCIDADES............................. 107
APÊNDICE B ANÁLISE DA RODOVIA SP-98 PELO MÉTODO DOS
CRITÉRIOS DE SEGURANÇA .............................. 121
APÊNDICE C ANÁLISE DA RODOVIA SP-99 PELO MÉTODO DOS
CRITÉRIOS DE SEGURANÇA .............................. 128
APÊNDICE D ANÁLISE DA RODOVIA SP-98 PELO MÉTODO DO
PROGRAMA IHSDM.............................................. 142
APÊNDICE E ANÁLISE DA RODOVIA SP-99 PELO MÉTODO DO
PROGRAMA IHSDM.............................................. 146
APÊNDICE F ANÁLISE DA RODOVIA SP-98 PELO MÉTODO DOS
CRITÉRIOS DE SEGURANÇA COM A EQUAÇÃO
DETERMINADA NA PESQUISA............................ 153
APÊNDICE G ANÁLISE DA RODOVIA SP-99 PELO MÉTODO DOS
CRITÉRIOS DE SEGURANÇA COM A EQUAÇÃO
DETERMINADA NA PESQUISA............................ 157
16
1 INTRODUÇÃO
1.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
As rodovias bidirecionais de pista simples representam a maior parte da malha
rodoviária do Brasil e do Estado de São Paulo, conforme caracterizado na Figura 1.1
a seguir apresentada.
Distribuição da Malha Rodovria do Estado de
o Paulo
Pista Simples
16.850 km
81%
Pista Dupla
4.054 km
19%
Fonte: DER/SP (2006) e DNIT (2000)
Figura 1.1 – Distribuição da malha rodoviária no Estado de São Paulo
A maior parte das rodovias de pista simples foi construída nas décadas de 60 e 70,
quando boa parte dos projetos visava minimizar custos de implantação,
aproveitando o relevo e caminhos existentes para a definição dos traçados. Por esta
razão, os traçados destas rodovias resultaram em trechos localizados ou em
extensões mais abrangentes com geometria restritiva ou inconsistente.
Em função do fato de que em tais rodovias têm se verificado índices mais elevados
de acidentes, um esforço dos órgãos e empresas responsáveis pela operação e
manutenção das mesmas, em diagnosticar e corrigir as deficiências de segurança
existentes.
17
Recentemente, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) tem financiado
obras de recuperação de rodovias em alguns Estados do Brasil, visando a
diminuição de acidentes e melhoria das condições de tráfego. Os projetos
elaborados, na maioria dos casos abrangeram a recuperação de pavimentos,
readequações de dispositivos de interseção e implantação de faixas adicionais, para
aumento da segurança viária e da fluidez do tráfego.
Atualmente, na maioria dos projetos elaborados no Brasil, o se fazem estudos da
consistência do traçado como uma metodologia para auxiliar a definição de
propostas de melhorias nas rodovias, ou mesmo, para a elaboração de novas
rodovias.
Em outros paises, como por exemplo, a Alemanha, o elaborados cadastros das
características geométricas das vias existentes, a fim de estudar as inconsistências
dos traçados rodoviários, de forma a permitir o gerenciamento das intervenções
viárias e garantir melhorias efetivas nas condições de segurança e conforto dos
usuários.
A segurança e o conforto, que uma rodovia proporciona ao usuário, estão
relacionados a uma série de fatores que envolvem as características da via e o
comportamento do motorista, portanto, a consistência de traçado é importante por
causa da relação que existe entre consistência e segurança.
Desde o início da década de 70, a Suíça e a Alemanha têm utilizado os métodos
baseados no perfil de velocidades para analisar a consistência de traçado. Nos
Estados Unidos, vários modelos de perfil de velocidade têm sido apresentados,
porém não foram incorporados nos projetos geométricos (Fitzpatrick et al. 2000).
Na elaboração do perfil de velocidades, é utilizada a velocidade de operação que o
usuário alcança com seu veículo, que depende de vários fatores, que podem ser
genericamente agrupados como relacionados às características do traçado da via,
das condições ambientais e de entorno, do motorista, do veículo e das condições
operacionais.
18
Segundo Lunenfeld apud Lamm (1998), a consistência dos alinhamentos horizontal
e vertical está associado à expectativa dos motoristas, quanto à fluidez do traçado
da via e influencia o tempo de reação para tomada de decisão quando da alteração
da trajetória.
Os problemas de consistência ocorrem quando as características do trecho sofrem
alterações em segmentos consecutivos, deixando de proporcionar condições
seguras de trafegabilidade. Tais problemas são evidenciados por alterações na
velocidade de operação, mudanças bruscas na trajetória dos veículos e altos índices
de acidentes em determinados segmentos. Do ponto de vista do motorista, a
inconsistência do traçado é percebida quando a sua expectativa não é atingida.
Os principais todos de análise de consistência de traçado baseiam-se na análise
das características geométricas da via, através do perfil de velocidades
proporcionadas pelo traçado e da análise dos tempos de resposta dos motoristas às
mudanças no traçado.
1.2 OBJETIVO DO TRABALHO
O trabalho tem por objetivo inicial conceituar os métodos existentes de análise de
consistência de traçado, e descrever os dois principais modelos de análise de
consistência de traçado, o Método dos Critérios de Segurança, estabelecido por
Lamm et al. (1998), e o proposto por Fitzpatrick et al. (2000), que foi incorporado no
programa de computador IHSDM (Interactive Highway Safety Design Model) pelo
módulo DCM (Design Consistency Module), desenvolvido pela FHWA (Federal
Highway Administration).
O todo estabelecido por Lamm et al. (1998), baseado no todo Suíço, é o mais
utilizado internacionalmente, e considerado um dos mais importantes para o estudo
de consistência de traçado.
19
Atualmente, tem sido apresentado para análise de projetos geométricos o programa
de computador IHSDM, que possui incorporado um módulo de análise de
consistência de traçado. O módulo DCM foi elaborado a partir dos estudos de
Fitzpatrick et al. (2000), baseado no método dos critérios de segurança estabelecido
por Lamm et al. (1998).
No presente trabalho são apresentadas as principais características dos
procedimentos estabelecidos por cada um dos métodos e os resultados de uma
análise comparativa da aplicação de ambos os métodos em um estudo de caso. Por
outro lado, há que salientar que as equações de previsão de velocidades para a
elaboração do perfil de velocidades foram determinadas para as condições típicas
de outros países.
Para tanto, no estudo de caso foram pesquisadas as velocidades de operação em
catorze curvas e em uma tangente da Rodovia dos Tamoios (SP-99), conforme
descrito no Capítulo 5, objetivando o estabelecimento de uma equação de previsão
de velocidades. Na finalidade de obter uma equação que represente as condições
especificas de outras rodovias, foram adicionados os dados das pesquisas de
velocidade elaboradas por Tsu (2003) na rodovia SP-55, no trecho entre os
kms 241,51 e 220,37, e Osório (2000) na rodovia SP-360, entre Jundiaí e
Morungaba.
Para aplicação e comparação dos dois principais métodos foram selecionadas as
rodovias SP-99 (Rodovia dos Tamoios), no trecho entre os kms 64 e 83, e a SP-98
(Rodovia Dom Paulo Rolim Loureiro), entre os kms 63 e 78, visando a realização do
estudo de casos. A escolha destas rodovias foi baseada no fato de que as mesmas
atravessam regiões de relevo de planalto e serra, com curvas mais acentuadas, a
rodovia SP-99 está localizada no seu trecho inicial em região com características de
planalto e o trecho subseqüente em região de serra. A rodovia SP-98, no trecho
estudado, apresenta região de relevo com características de planalto. Outro fato,
são as suas características de rodovia rural, isenta de interferências de regiões
urbanas na sua operação.
20
Como objetivo principal do trabalho, foi feita uma análise de consistência das
rodovias pelo método dos critérios de segurança I e II, utilizando a equação de
previsão de velocidades elaborada a partir das pesquisas de velocidades em três
rodovias do Estado de São Paulo, e finalmente, os resultados são comparados com
as análises elaboradas com os métodos do Lamm (1998) e Fitzpatrick (2000).
1.3 ESTRUTURA DO TRABALHO
A conceituação de análise de consistência de traçado através dos métodos dos
Critérios de Segurança e do módulo integrante do programa IHSDM, bem como o
estudo de caso envolvendo a aplicação destes métodos em duas rodovias
brasileiras no Estado de São Paulo, tem sua apresentação estruturada nos capítulos
adiante resumidos.
O Capítulo 1 consiste na apresentação do tema da dissertação, contemplando os
principais objetivos e as etapas do estudo.
No Capítulo 2 há uma avaliação da bibliografia existente, descrevendo os conceitos
relacionados à consistência de traçado. Também são definidos os conceitos de
velocidades de operação e projeto, que são utilizados em ambos os métodos, para
desenvolver o perfil de velocidades.
O Capítulo 3 consiste na apresentação do método dos Critérios de Segurança
proposto por Lamm et al. (1998), descrevendo as suas principais características e
parâmetros de análise.
No Capítulo 4 é descrito o modulo de avaliação de consistência do projeto
geométrico na versão 2.07 do programa IHSDM, módulo esse desenvolvido para
considerar o efeito da segurança viária na escolha do traçado geométrico. Também
são descritos os estudos elaborados por Fitzpatrick et al. (2000), no qual o programa
foi baseado.
21
O Capítulo 5 consiste nos estudos de casos, através da análise de trechos de duas
rodovias de pista simples. O objetivo principal deste capítulo é verificar a
metodologia de avaliação de consistência em segmentos rodoviários selecionados,
para a adequação das hipóteses consideradas e também para análise de
sensibilidade em relação aos parâmetros considerados na formulação dos modelos
analisados nos capítulos anteriores. Também, é apresentado o estabelecimento, em
caráter preliminar, de uma equação de previsão de velocidades para as condições
brasileiras.
O capítulo 6 contém as principais conclusões obtidas no trabalho e apresenta
também sugestões para a continuidade dos estudos nessa linha de pesquisa.
22
2 CONCEITUAÇÃO DO TEMA
Na conceituação do tema são definidos os conceitos de velocidades de operação e
projeto, a fim de elaborar o perfil de velocidades. Em seguida, são descritos os
conceitos relacionados à consistência de traçado nos métodos existentes.
2.1 VELOCIDADE
As velocidades praticadas pelos condutores dependem de uma série de fatores, que
podem ser genericamente agrupados como relacionados às características da via e
das condições ambientais e de entorno, do motorista, do veículo e das condições
operacionais (Kabbach, 2003).
As características da via são representadas pela seção transversal, alinhamentos
horizontal e vertical, sinalização, pavimentação, condições de drenagem, e outros.
As condições ambientais e do entorno referem-se ao clima (chuva, tempo bom,
névoa) e à região em que a via se insere (meio urbano, zona rural).
As características do motorista apresentam grande variabilidade e estão
relacionadas à idade, estado físico e emocional, cansaço, extensão da viagem,
presença de acompanhante, familiaridade com a via, e outros. A associação de tais
aspectos leva a diferentes percepções, por parte do motorista, dos níveis
adequados de conforto e segurança.
O veículo pode variar sob uma rie de aspectos, como tipo (de passageiros ou
comercial), dimensões básicas, carga, idade e desempenho, normalmente expresso
em termos de relação peso/potência.
23
As condições operacionais estão associadas ao volume e composição do tráfego
existente e à presença de fiscalização policial e de dispositivos de controle como
radares, sendo fortemente influenciadas pelo horário de pico.
Portanto, a velocidade que o usuário pode alcançar com seu veículo está
relacionada aos fatores mencionados anteriormente, sendo uma variável
comportamental e podendo ser representada por uma curva de distribuição normal,
apresentando média e desvio padrão das velocidades.
A utilização da velocidade de operação tem sido proposta e implementada em vários
países quando tratam da consistência de traçado. A AASHTO define a velocidade
de operação como “aquela na qual observam-se os condutores operando seus
veículos sob condições de fluxo livre” (AASHTO, 2004). Krammes et al. (2000).
define “a velocidade que os motoristas praticam em seus veículos”. Nos Estados
Unidos, o 85º percentil da distribuição de velocidades observadas, ou seja, a
velocidade no máximo alcançada, mas não superada por 85% dos condutores, é a
medida mais freqüentemente utilizada como velocidade (Fitzpatrick et al, 2000).
Assim, graficamente, ao se traçar a curva de distribuição de freqüência acumulada,
a velocidade operacional passa a ser representada conforme indicado a seguir.
Figura 2.1 – Curva de distribuição de freqüência acumulada de velocidades com
indicação da velocidade operacional (V
85
)
24
A premissa do conceito de velocidade de projeto é a escolha de uma velocidade
para segmentos de condições aproximadamente similares ou homogêneos, por
exemplo, na Rodovia dos Imigrantes, existe uma velocidade de projeto para cada
uma das regiões de relevo. As curvas dos alinhamentos horizontal e vertical devem
ser projetadas para velocidades iguais ou maiores que a selecionada para a via.
Contemplando uma idéia, em que selecionar uma velocidade para todos os
elementos da via, irá refletir todas as expectativas e desejos dos usuários.
Na definição da AASHTO (1994), a velocidade de projeto é descrita como “a
máxima velocidade segura que pode ser mantida ao longo de um determinado
segmento viário quando as condições são tão favoráveis que as características
geométricas comandam(AASHTO, 1994). A partir de 2001, a AASHTO define este
conceito de uma forma um pouco distinta, destacando a relação entre a velocidade
e os parâmetros de projeto adotados, onde “velocidade de projeto é a velocidade
selecionada e utilizada para determinar as diversas características geométricas de
uma via” (AASHTO, 2001).
O principal problema é que a velocidade de projeto deve ser a menor das
velocidades para qualquer elemento da via, tais como, raio mínimo de curvatura e
distância de visibilidade.
A limitação do conceito de velocidade de projeto é descrita por Krammes e Glascock
apud Fitzpatrick (2000), onde “A velocidade de projeto é aplicada somente nas
curvas horizontais e verticais, e não na tangente que as conectam. Se a tangente é
longa o suficiente, os motoristas podem desenvolver velocidades mais altas que a
velocidade praticada na curva no fim da tangente”.
O raio mínimo de curvatura horizontal é determinado em função da velocidade de
projeto, da superelevação e do fator de atrito transversal entre o pavimento e os
pneus, obtido pela equação a seguir:
( )
fe
Vd
R
+
=
max
2
min
127
(2.1)
25
Onde:
R
mín
= raio do bordo interno da curva em metros;
Vd = velocidade de projeto em km/h;
e
máx
= superelevação em fração decimal;
f = fator de atrito lateral do pavimento.
2.2 MÉTODOS DE ANÁLISE DE CONSISTÊNCIA
A utilização da velocidade de operação e de projeto tem sido proposta e
implementada em vários países quando se trata da análise de consistência de
traçado.
Para análise da consistência de traçado elabora-se o perfil das velocidades de
operação previstas de serem praticadas pelos motoristas. Os modelos baseados no
perfil de velocidades são usados para determinar inconsistências ao longo dos
alinhamentos, onde são descritas as velocidades de operação para cada elemento
geométrico da via, ao longo de seu traçado. As inconsistências são identificadas no
perfil de velocidades, onde uma grande variação das velocidades de operação
entre sucessivos elementos do alinhamento, não atendendo a expectativa dos
motoristas, quanto à fluidez do traçado da via e influenciando o tempo de reação
para tomada de decisão quando da alteração da trajetória.
Os modelos existentes, para avaliar a consistência do projeto geométrico a partir da
velocidade de operação, têm como foco principal a observação do comportamento
dos veículos nas curvas dos alinhamentos horizontal e vertical. Também foram
propostos métodos para avaliar a consistência utilizando a carga de trabalho do
motorista, analisando os tempos de resposta dos motoristas às mudanças no
traçado.
A Suíça foi um dos primeiros países a utilizar o perfil de velocidades no projeto
geométrico de rodovias. A Alemanha e Austrália, baseado no método Suíço,
também utilizam o perfil de velocidades para garantir a consistência do traçado.
26
Os principais métodos desenvolvidos para avaliar a consistência de traçado foram
elaborados na Alemanha e Estados Unidos. Os métodos são os desenvolvidos por
Leisch and Leisch, Lamm et al., Krammes et al. e Fitzpatrick et al.
Os principais métodos existentes para análise do traçado são apresentados na
seguinte tabela.
Tabela 2.1. – Principais métodos existentes para análise de consistência de traçado
Métodos Características
Critérios de segurança
(Lamm et al, 1998)
Critérios de segurança (I, II e III)
Ponderação entre os critérios
V
85
= f (grau da curva)
Tangentes são elementos dinâmicos
IHSDM
(Fitzpatrick et al, 2000)
V
85
= f(alinhamentos horizontal e vertical)
Tangentes são elementos dinâmicos
Aceleração e desaceleração = f(alinhamentos
horizontal e vertical)
Suíça
(1970)
Tangentes são elementos dinâmicos;
km/h20
1,85,85
+
i
V
i
V
Alemanha
(1970)
V
85
= f (CCR)
Tangentes são elementos dinâmicos
Austrália
(1980)
Análise do ambiente de velocidades
V
ambiente de velocidades
– V
85
< 10km/h
Leisch e Leisch
(1977)
V
85
= f(grau da curva), em curvas e tangentes;
Considera desempenho dos caminhões nas rampas
Krammes et al
(1995)
V
85
= f (grau da curva);
Tangentes são elementos dinâmicos;
Velocidade de desejo.
Messer
(1980)
V
85
= f(tempo de reação corrigido)
27
2.2.1. Método Suíço
O procedimento suíço de análise de consistência é o mais antigo na Europa e é
aplicado somente em rodovias rurais. Nele são identificadas as diferenças de
velocidade entre os sucessivos elementos geométricos da via. Para identificar estas
diferenças de velocidade, elabora-se o perfil de velocidades, utilizando as
velocidades de operação praticadas na curvas horizontais, bem como a máxima
velocidade na tangente e as taxas de aceleração e desaceleração na entrada e
saída da curva.
Estudos desenvolvidos na Suíça mostram que também ocorre excesso de
velocidade nas tangentes, razão pela qual recomenda-se, naquele e em outros
países, que os trechos em tangente sejam considerados “elementos dinâmicos”, de
forma a considerar os movimentos de aceleração e desaceleração entre curvas.
O perfil de velocidades é baseado somente no alinhamento horizontal, pois
pesquisas suíças concluíram que greides de até 7% não influenciam na velocidade
praticada pelos veículos de passeio. Outras recentes pesquisas suíças
determinaram que a velocidade de operação nas curvas com raios menores de 400
m têm aumentado, porém, foi decidido manter os valores antigos do modelo de
previsão de velocidades, a fim de preservar um fator de segurança na análise de
consistência.
Há três condições que norteiam a definição do alinhamento horizontal, quais sejam:
1. a máxima diferença de velocidades entre uma curva e uma tangente ou curva
com raio grande a montante deve ser de 5 km/h;
2. a máxima diferença de velocidades entre curvas sucessivas deve ser de
10 km/h, e qualquer diferença acima de 20 km/h deve ser evitada;
3. a distância de visibilidade não deve ser menor que o comprimento necessário
para mudanças de velocidade para uma taxa de aceleração ou
desaceleração de 0,8 m/s
2
entre curvas sucessivas.
28
Quando qualquer uma das condições citadas acima não é atendida, o segmento
deve ser considerado inconsistente, devendo ser estudado o histórico de acidentes
nesse segmento.
2.2.2. Método da Alemanha
Na Alemanha, as especificações de projeto para rodovias rurais implementaram um
procedimento que analisa a velocidade de projeto e a velocidade de operação
estimada (V
85
) da via.
São utilizadas as taxas de mudança de curvatura (CCR) como medida de
homogeneidade da rodovia. A taxa de mudança de curvatura é definida como a
mudança angular no alinhamento horizontal por unidade de distância. As equações
de previsão de velocidades o baseadas no CCR para determinar a velocidade de
operação ao longo da via.
As especificações de projeto determinam que, para consistência do traçado, a
velocidade de projeto e a velocidade de operação devem ser próximas. Porém, é
definido que a diferença de velocidades entre a de projeto e a de operação (V
85
) não
ultrapasse em nenhuma seção da via mais de 20 km/h. Da mesma forma, a máxima
diferença entre a velocidade de operação entre sucessivos elementos geométricos
não deve ultrapassar 10 km/h.
2.2.3. Método da Austrália
O método australiano de análise de consistência de traçado é baseado nos estudos
elaborados por McLean apud Fitzpatrick (2000). Foram estudadas cento e vinte
curvas horizontais em rodovias rurais de pista simples na Austrália.
29
Nesses estudos foram concluídos que, nos locais em que a velocidade de projeto é
menor que 90 km/h, a velocidade de operação será maior que a velocidade de
projeto, conflitando dessa maneira com as premissas de que a velocidade de
operação não deva exceder a velocidade de projeto. McLean apud Fitzpatrick (2000)
determinou que em rodovias com velocidade de projeto maior de 100 km/h, a
velocidade de operação tende a ser um pouco menor que a velocidade de projeto.
Em função dos estudos e conclusões de McLean apud Fitzpatrick (2000), NAASRA
(1980) National Association of Australian State Road Authorities mudou os
procedimentos para projeto do alinhamento horizontal em rodovias de padrões mais
baixos, ou seja, velocidade de projeto menor ou igual a 90 km/h, onde é enfatizada
a velocidade de operação (V
85
) ao longo do alinhamento.
A previsão das velocidades de operação é baseada no raio de curva e na
velocidade de fluxo livre na rodovia. A velocidade de fluxo livre é definida como a
velocidade que os motoristas escolhem para trafegar sobre condições do entorno da
via, sem interferência de outros veículos, ou seja, sem pelotões, quando não são
afetados por elementos dos alinhamentos horizontal e vertical da via. O manual de
projeto define a velocidade de fluxo livre para a via, de acordo com o intervalo dos
raios de curvatura e o tipo de relevo.
2.2.4. Leisch e Leisch
Os estudos de Leisch e Leisch apud Fitzpatrick (2000) foram concluídos na década
de 70, onde foram definidos os dois maiores problemas relacionados com o conceito
de velocidade de projeto. O problema básico é a variação da velocidade de
operação nas vias em que a velocidade de projeto não ultrapasse os 90 km/h. O
outro problema é a diferença das velocidades de operação entre os veículos de
passeios e caminhões.
Para resolver estes itens, Leisch e Leisch apud Fitzpatrick (2000) modificou a
definição de velocidade de projeto para “potencial velocidade de operação que é
30
definida pela velocidade de projeto e correlação dos elementos físicos da via”. Eles
sugeriram modificações no conceito de velocidade de projeto para incluir a regra dos
15 km/h, que segue os três princípios:
1. reduções na velocidade de projeto devem ser evitadas mas, se forem
necessárias, não devem exceder 15 km/h;
2. as velocidades de operação dos veículos de passeio não devem variar mais
que 15 km/h;
3. a diferença entre as velocidades de operação dos caminhões e veículos de
passeio não deve ser maior que 15 km/h.
A mudança de velocidade é visualizada no perfil de velocidades, onde são
considerados os alinhamentos horizontal e vertical da via. Os perfis de velocidades
para veículos de passeio e caminhões são elaborados separadamente, e então
comparados.
2.2.5. Lamm
O método proposto por Lamm et al. (1998) sugere um modelo similar ao proposto
na Alemanha, após estudo de duzentos e sessenta curvas no Estado de New York.
O modelo foi desenvolvido a partir do alinhamento horizontal, utilizando a taxa de
mudança de curvatura como a principal variável para determinação da velocidade
de operação.
O perfil de velocidades é desenvolvido com a previsão de velocidades de operação,
similar ao método Suíço, onde a tangente é um elemento dinâmico.
O todo proposto por Lamm et al. (1998), ou método dos critérios de segurança,
define três critérios para análise da consistência do traçado.
1. critério de segurança I a comparação da velocidade de operação (V
85
) e a
velocidade de projeto (Vd) é realizada em cada elemento do alinhamento;
31
2. critério de segurança II realiza a análise da velocidade de operação entre
elementos sucessivos do alinhamento;
3. critério de segurança III relaciona os aspectos dinâmicos do traçado, e
compara os coeficientes de atrito lateral assumido e o demandado no
traçado.
Os intervalos considerados na avaliação da consistência para os critérios de
segurança são definidos na tabela a seguir.
Tabela 2.2 – Classificação da consistência do traçado pelo método dos critérios de
segurança
Critério
Diferenças
permitidas
Projeto BOM
Diferenças Toleradas
Projeto RAZOÁVEL
Diferenças Não
Permitidas
Projeto RUIM
I
10
85
VdV
2010
85
< VdV 20
85
> VdV
II
10
18585
+ii
VV
2010
18585
<
+ii
VV
20
18585
>
+ii
VV
III
01,0
RDRA
ff 01,004,0 <
RDRA
ff
04,0
<
RDRA
ff
Fonte: Lamm (1988)
No Capítulo 3 são descritas as principais características e parâmetros do método
dos Critérios de Segurança proposto por Lamm et al. (1998).
2.2.6. Fitzpatrick
Os estudos iniciais elaborados por Fitzpatrick et al. (2000), baseado nos estudos do
Lamm et al. (1998), consistiram na definição de uma equação de previsão de
velocidades, utilizando os alinhamentos horizontal e vertical ao longo da via e a
validação do perfil de velocidades para ser incluído no programa IHSDM do FHWA.
Nessa pesquisa, a equação de previsão de velocidade foi elaborada para diferentes
condições, tais como curvas horizontal e vertical, e suas combinações, e nas
tangentes antes e depois de uma curva horizontal. Também foram desenvolvidos
32
novos modelos para prever as taxas de aceleração e desaceleração considerando o
efeito do raio de curvatura.
Similarmente ao método suíço, no perfil de velocidades proposto a tangente é um
elemento dinâmico.
Seguindo os estudos de Lamm et al. (1998), a consistência de traçado pode ser
avaliada pela:
Diferença das velocidades de operação entre a tangente e a curva sucessiva
do traçado;
Diferença da velocidade de operação e a velocidade de projeto.
Também, baseado nos estudos do Lamm et al. (1998), e validado nos estudos de
Fitzpatrick et al. (2000), pela análise da relação entre acidentes e diferença de
velocidades, a consistência de traçado é definida pela diferença de velocidade,
demonstrado na tabela a seguir:
Tabela 2.3 – Classificação da consistência do traçado pelo método do IHSDM
Critério
Diferenças
permitidas
Projeto BOM
Diferenças Toleradas
Projeto RAZOÁVEL
Diferenças Não
Permitidas
Projeto RUIM
I
10
85
VdV 2010
85
< VdV 20
85
>VdV
II
10
85
85
VV
TMÁX
2010
85
85
< VV
TMÁX
20
85
85
>VV
TMÁX
Fonte: Fitzpatrick (2000)
No Capítulo 4 são descritas as principais características e parâmetros do método
proposto por Fitzpatrick et al. (2000), incorporado no programa de computador
IHSDM, em sua versão 2.07, pelo módulo DCM.
33
2.2.7. Krammes
Os estudos de Krammes et al. (2000) conduziu a uma grande pesquisa em dados
de alinhamentos horizontais no desenvolvimento do perfil de velocidades para
avaliar a consistência de traçado. O modelo de perfil de velocidade proposto
incorpora elementos dos modelos elaborados por Lamm et al. (2000) e o método
Suíço. O estudo foi desenvolvido a partir de coleta de dados em 138 curvas em três
Estados americanos.
Krammes et al. (2000) confirmou os estudos de McLean, concluindo nos seus
estudos que a velocidade de operação nas curvas é maior que a velocidade de
projeto quando a velocidade de projeto é menor ou igual a 90 km/h.
O método utiliza a variação da velocidade de operação entre curvas e tangente
como principal medida de consistência do traçado. A equação de previsão de
velocidade proposta considera todas as variáveis relacionadas com a geometria da
curva. Outra sugestão do método considera como velocidade de fluxo livre na
tangente a velocidade medida na tangente à montante da curva.
2.2.8. Messer
Nos estudos elaborados por Messer apud Fitzpatrick (2000), foi analisada a carga
de trabalho do motorista, determinando-se as medidas de informações demandadas
pela geometria da via ao motorista durante o percurso.
A carga de trabalho é maior para o usuário, quando no trajeto são encontrados
elementos na geometria mais complexos, ou quando o surpreendidos por
sucessivas combinações de elementos da geometria, conforme a Figura 2.2.
O método consiste em assumir valores para cada elemento geométrico da via. Os
elementos listados por ordem de severidade são: pontes, transição de pista dividida,
34
número de faixas de rolamento, interseções, passagem em nível com ferrovia,
largura do acostamento, alinhamento e redução da largura da faixa de rolamento.
As taxas são baseadas no tipo e severidade do elemento geométrico, sendo
modificadas de acordo com sua localização, onde são influenciadas pelos fatores de
distância de visibilidade, carga de trabalho no elemento anterior e porcentagem dos
usuários que estão familiarizados com a via.
A carga de trabalho é estimada utilizando-se a equação que define subjetivamente o
nível de consistência, onde os resultados variam de A (nenhum problema) até F
(possível problema).
Figura 2.2 – Exemplo de inconsistência do traçado
Uma via com traçado consistente proporciona ao motorista a correta atitude diante
de um elemento geométrico, demandando pouco trabalho para processar uma
informação visual.
35
3 MÉTODO DOS CRITÉRIOS DE SEGURAA
O método proposto por Lamm et al. (1998), ou método dos critérios de segurança
define três critérios para analise da consistência do traçado.
Critério I a comparação da velocidade de operação (V
85
) e a velocidade de
projeto (Vd) é realizada em cada elemento do alinhamento;
Critério II realiza a análise da velocidade de operação entre elementos
sucessivos do alinhamento;
Critério III – relaciona os aspectos dinâmicos do traçado, e compara os
coeficientes de atrito lateral assumido e o demandado no traçado.
3.1 PERFIL DE VELOCIDADE
Para o cálculo da velocidade de operação, as equações foram expressas em função
da taxa de mudança de curvatura (CCR). A utilização da taxa de mudança de
curvatura é explicada pelo fato de que o CCR caracteriza bem o alinhamento
horizontal de uma via, levando em conta não apenas raios de curvatura horizontal
circular, mas também a influência de espirais de transição. Isto pode ser inclusive
constatado quando se verifica a equação para obtenção do valor de CCR:
L
R
Lcl
R
Lcr
R
Lcl
CCR
S
×
++
=
63700
2
2
2
1
(3.1)
onde:
CCR
S
= taxa de mudança de curvatura de uma curva circular isolada, com
curvas de transição (gon/km)
L = Lcr + Lcl1 + Lcl2
36
L
= comprimento da curva (km)
Lcr = comprimento da curva circular (m)
Lcl1, Lcl2 = comprimento das curvas de transição que antecedem e sucedem à
curva circular (m)
Nos estudos elaborados por Lamm et al. (1998) nos Estados Unidos, as pesquisas
de velocidade para determinação da equação de previsão de velocidades, foram
realizadas nos locais selecionados a partir das seguintes características:
Curvas entre tangentes, ou em curvas sucessivas;
Sem interferência de acessos ou interseções;
Sem obstáculos próximos à via, que poderiam criar redução da velocidade;
Greides com declividade menor ou igual a 6%;
Volume diário médio anual com valores entre 1.000 e 12.000 veículos por dia.
Para cada local foram pesquisadas as velocidades de fluxo livre, obtendo-se uma
amostra de 80 a 100 veículos de passeio para cada sentido. As analises foram
baseadas em duzentos e sessenta e um locais, nas condições de pavimento seco
no Estado de New York, sendo elaboradas as seguintes equações de previsão:
Tabela 3.1. – Modelos de previsão de velocidade propostos por Lamm
Largura da faixa de
rolamento (m)
Equação R
2
3,0
S
CCRV ×= 045,0034,89
85
(3.2)
0,753
3,3
S
CCRV ×= 046,0296,93
85
(3.3)
0,746
3,6
S
CCRV ×= 044,0594,95
85
(3.4)
0,824
Combinação de todas
S
CCRV ×= 05,0850,93
85
(3.5)
0,787
Fonte: Lamm (1998)
Assim sendo, os modelos não foram elaborados para situações específicas,
podendo ser utilizados na maioria dos casos existentes.
Para cada um dos locais de medição selecionados, foram obtidas e registradas
37
diversas informações, tais como: grau de curvatura; comprimento do segmento e da
própria curva; taxa de superelevação; declividade do greide; distância de
visibilidade; largura da faixa de tráfego e do acostamento; volume diário dio;
dispositivos de sinalização; dados de velocidade; e dados de acidentes.
Também, os estudos elaborados por Ottensen e Krammes apud Lamm (1998),
determinaram a seguinte equação de previsão de velocidades nos Estados Unidos:
S
CCRV ×= 053,004,103
85
, em km/h. (3.6)
80,0
2
=R
As equações são limitadas para rodovias de pista simples bidirecional com
declividade máxima de 6% nos greides e taxa de mudança de curvatura com valores
de no máximo de 600 gon/km (R=106,17 m), onde estas velocidades são aplicadas
nos três critérios de segurança.
Outros estudos elaborados em relevos montanhosos na Alemanha, foram
pesquisados cem locais em rodovias de pista simples bidirecional, onde a
declividade do greide varia de 6% a 14% e o parâmetro CCR no intervalo de 0 até
4.500 gon/km, contemplando a seguinte equação:
SSSS
CCRCCRCCRCCRV ××××+××××+=
22539413
85
1026,41061,11024,31048,286
(3.7)
88,0
2
=R
Alguns exemplos de modelos para previsão de velocidades para as condições de
outros países, considerando o parâmetro de CCR, são apresentados na tabela a
seguir.
38
Tabela 3.2 – Modelos de previsão de velocidade em outros países
País Equação
Limite de
velocidade
(km/h)
R
2
Alemanha
ISE
s
6
85
CCR01,88270
10
V
×+
= (3.8)
100 0,73
Alemanha
Antigo
)CCR1098,3(
85
S
3
e70,3960V
××
×+= (3.9)
100 -
Grécia
s
6
85
CCR529,81,10150
10
V
×+
= (3.10)
90 0,81
França
5,1
S
85
63700
CCR
3461
102
V
×+
= (3.11)
90 -
Austrália
S85
CCR043,02,101V ×= (3.12)
90 0,87
Líbano
S85
CCR056,003,91V ×= (3.13)
80 0,81
Canadá
)CCR1027,5561,4(
85
S
4
eV
××
= (3.14)
90 0,63
Fonte: Lamm (1988)
Estas equações resultam na velocidade de operação para as condições de cada
país, ou época de realização das pesquisas de velocidades, tais como a
comparação das equações elaboradas na Alemanha, uma da década de 70 e outra
mais atualizada do Institute for Highway and Railroad Engineering (ISE). Na
utilização destas equações para a previsão de velocidade, o parâmetro de taxa de
mudança de curvatura (CCR) não são consideradas as curvas de transição.
Conforme estudos elaborados Lamm (1998), para valores de CCR maiores de
700 gon/km, a velocidade de operação é determinada pela equação apresentada
pelo ISE na Alemanha.
Para a elaboração do perfil de velocidades, é necessária a determinação da relação
de dependência entre as curvas, função da extensão dos trechos de tangente
analisados, isto é, uma tangente é considerada independente se o seu comprimento
é tão longo que a corrente de tráfego consegue acelerar aa velocidade desejada
(fluxo livre), sem que haja influência de uma curva ou qualquer outro elemento
inibidor. Em outras palavras, as tangentes devem ter comprimentos suficientes para
39
acomodar a aceleração e a desaceleração na saída e na entrada entre curvas
sucessivas.
O procedimento de análise proposto por Lamm (1998) considera que as mudanças
na velocidade de operação (V
85
) entre um trecho de tangente e uma curva
horizontal, ou entre duas curvas horizontais sucessivas de uma pista simples com
uma faixa de tráfego por sentido, em função da relação de dependência existente
entre os elementos componentes do alinhamento. As classificações das tangentes
segundo o critério da dependência são as seguintes:
Não independentes são as tangentes com comprimento insuficiente para o
veículo acelerar e desacelerar entre duas curvas sucessivas.
Independente são as tangentes que possuem comprimento suficiente para
acelerar até uma velocidade desejada (fluxo livre) na tangente, e desacelerar
para a velocidade de operação na próxima curva.
No cálculo das distâncias de aceleração e desaceleração nas tangentes, o método
utiliza uma taxa de aceleração e desaceleração igual a 0,85 m/s
2
.
Conseqüentemente, a equação para estabelecer a distância necessária na tangente
entre duas curvas sucessivas é:
a
VV
TL
××
=
2
2
2,85
2
1,85
6,32
a
VV
TL
×
=
92,25
2
2,85
2
1,85
(3.15)
onde:
TL = comprimento teórico para a transição entre duas curvas sucessivas (m);
a = taxa de aceleração / desaceleração (m/s
2
);
2,1,85
V = velocidade de operação nas curvas 1 e 2 (km/h).
40
Na classificação das tangentes, segundo critérios de dependência e para a
estimativa das velocidades reais possíveis de serem praticadas, devem-se observar
as considerações apresentadas nos casos a seguir:
Caso 1 O comprimento existente na tangente entre duas curvas é menor que o
comprimento teórico necessário entre duas curvas sucessivas, como pode ser
observado na Figura 3.2a.
Caso 2 O comprimento existente na tangente entre as curvas 1 e 2 é maior que o
comprimento teórico necessário para aceleração até a velocidade máxima na
tangente e desaceleração até a velocidade de operação na curva 2, como pode ser
observado na Figura 3.2b.
Caso 3 O comprimento existente na tangente entre as curvas 1 e 2 é suficiente
para aceleração até a velocidade de fluxo livre na tangente e desaceleração até a
velocidade de operação na curva 2, como pode ser observado na Figura 3.2c.
Figura 3.2(a) – Tangente não independente
41
Figura 3.2(b) – Tangente independente, com extensão suficiente para aceleração
42
Figura 3.2(c) – Tangente independente, com extensão insuficiente para aceleração
Para cada caso de classificação das tangentes quanto à relação da dependência,
conforme as figuras 3.2a, 3.2b e 3.2c, têm-se as equações apresentadas na
tabela 3.3.
43
Tabela 3.3 – Equações para a definição das tangentes
Caso Condição Equação
1
(não
independente)
S
TLTL
a
VV
TL
S
×
=
92,25
2
2,85
2
1,85
2,851,85
VV >
2
(independente)
TL
TL
×
>
2
a
VV
TL
TMAX
L
×
=
92,25
2
2,85
2
85
a
VV
TL
TMAX
i
×
=
92,25
2
1,85
2
85
2,851,85
VV >
3
(independente)
TL
TL
×
<
2
SC
TLTLTL >
a
VV
TL
C
×
=
92,25
2
2,85
2
1,85
TVVV
T
85
1,8585
+=
[
]
2
)(06,4442
85
2/1
2
1,851,85 C
T
TLTLVV
V
+×+×
=
2,851,85
VV >
Fonte: Lamm (1998)
Definidas as tangentes quanto à relação de dependência, é possível calcular as
velocidades de operação na tangente, e concluir o perfil de velocidades para o
segmento da rodovia.
Nas tangentes, a velocidade de projeto é calculada pela taxa de mudança de
curvatura igual a 0 gon/km.
3.2 CRITÉRIO DE SEGURANÇA I E II
No primeiro critério de segurança, a velocidade de operação (V
85
) é comparada com
a velocidade de projeto da via (Vd) em cada elemento do alinhamento horizontal.
44
Nas rodovias existentes é muito difícil conhecer a velocidade de projeto para qual a
via foi projetada, sendo assim, é possível estabelecer a velocidade de projeto
utilizando a taxa média de curvatura da rodovia (
s
CCR ), e aplicando as equações de
previsão de velocidades.
Pelo critério II realiza-se a análise da velocidade de operação entre elementos
sucessivos do alinhamento, onde um bom balanceamento na seqüência de
elementos de projeto promove um projeto consistente.
Os intervalos considerados na avaliação da consistência para os critérios I e II estão
apresentados na Tabela 3.4.
Tabela 3.4 – Critérios para a classificação da consistência do traçado
Critério
Diferenças
permitidas
Projeto BOM
Diferenças Toleradas
Projeto RAZOÁVEL
Diferenças Não
Permitidas
Projeto RUIM
I
10
85
VdV
2010
85
< VdV
20
85
> VdV
II
10
18585
+ii
VV
2010
18585
<
+ii
VV
20
18585
>
+ii
VV
Fonte: Lamm (1988)
Onde:
V
85
= velocidade praticada por até 85% dos motoristas (km/h)
Vd = velocidade de projeto (km/h)
3.3 CRITÉRIO DE SEGURANÇA III
O critério de segurança III, ao contrário dos anteriores, é relacionado aos aspectos
dinâmicos do traçado, e compara os coeficientes de atrito lateral assumido e o
demandado no traçado.
45
Para rodovias existentes é recomendada a seguinte equação para estabelecer o
coeficiente de atrito lateral assumido:
253
)(1084,01069,233,0 VdVdf
RA
×+××= (3.16)
onde:
f
RA
= fator de atrito lateral assumido;
Vd = velocidade de projeto, em km/h.
O atual fator de atrito demandado é calculado pela seguinte equação:
e
R
V
f
RD
×
=
127
2
85
(3.17)
onde:
f
RD
= fator de atrito lateral demandado;
V
85
= velocidade de operação, em km/h;
R = raio de curvatura, em m;
e = superelevação, em m/m;
Através da diferença entre os fatores de atrito lateral demandado e assumido, é
possível avaliar a consistência de acordo com o critério de segurança III, onde os
intervalos são:
bom traçado 01,0
RDRA
ff
traçado fraco 01,004,0 <
RDRA
ff
traçado pobre 04,0
<
RDRA
ff
Também foram estabelecidos os coeficientes de atrito assumido e demandado nas
curvas, utilizando o parâmetro de taxa de mudança de curvatura (CCR),
contemplando as seguintes equações:
46
+
=
)40ln(
813,0
267,0
S
RA
CCR
f (3.18)
)600ln(343,0179,2 +×+=
SRD
CCRf (3.19)
onde:
f
RA
= fator de atrito lateral assumido;
f
RD
= fator de atrito lateral demandado;
CCR
S
= taxa de mudança de curvatura de uma curva isolada, (gon/km).
A aplicação do critério III está limitada em curvas com CCR até 600 gon/km, ou seja,
para curvas muito fechadas, ou relevo montanhoso, o critério III não é aplicado.
3.4 ANÁLISE DA CONSISTÊNCIA
Os critérios de segurança podem conduzir a diferentes condições de traçado (bom,
razoável, ruim) num mesmo segmento em análise, para tanto, o método sugere em
caso de empate uma ponderação das classificações encontradas para cada um dos
critérios de segurança.
A classificação final dos elementos analisados é determinada pelo critério de
desempate apresentado na tabela 3.5.
47
Tabela 3.5 – Critérios de desempate
Classificação
pelo Critério I
Classificação
pelo Critério II
Classificação
pelo Critério III
Classificação
ponderada
bom
bom
bom
bom
bom
bom
bom
razoável
ruim
bom
razoável
razoável
razoável
bom
razoável
razoável
razoável
razoável
razoável
bom
ruim
ruim
razoável
ruim
ruim
ruim
ruim
ruim
ruim
ruim
bom
razoável
ruim
Fonte: Lamm (1988)
48
4 UTILIZAÇÃO DO PROGRAMA IHSDM
Um dos focos principais da dissertação vem a ser a avaliação da utilização do
programa de computador Interactive Highway Safety Design Model (IHSDM) versão
2.08, desenvolvido pelo Federal Highway Administration (FHWA) em 2004. O
IHSDM compõe um conjunto de módulos de análise para determinação da
segurança e dos efeitos da operação em um traçado geométrico. O foco dessa
versão são as rodovias de pista simples, sendo que a utilização desse programa
oferece uma nova ferramenta para o desenvolvimento do projeto de novos traçados
e de avaliação de traçados de rodovias existentes.
O IHSDM compreende os seguintes módulos de programas, cada um dos quais
avalia o projeto em diferentes perspectivas e estima medidas, descrevendo um
aspecto de segurança ou performance de operação :
“Policy Review Module (PRM)” – módulo que analisa os parâmetros de traçado
geométrico para os valores críticos recomendados pelo Manual da AASHTO.
“Crash Prediction Module (CPM)” módulo que permite as estimativas das
frequências e severidades dos acidentes;
“Design Consistency Module (DCM)” dulo que trata da consistência do
projeto geométrico, e que permite a estimativa das velocidades de operação.
“Intersection Review Module (IRM)” módulo que permite a revisão dos
elementos geométricos de uma interseção, para um esperado nível de
segurança e operação;
“Traffic Analysis Module (TAM)” módulo que permite a avaliação do nível de
serviço oferecido pela rodovia.
49
Figura 4.1.– Esquema do programa IHSDM
O módulo DCM do IHSDM considera os aspectos dos alinhamentos horizontal e
vertical para análise da segurança relacionada ao traçado da via, conforme estudos
elaborados por Fitzpatrick et al. (2000).
4.1 PREVISÃO DE VELOCIDADE
Para análise do traçado são determinadas as velocidades de operação (V
85
) dos
veículos de passeio ao longo da via. O perfil de velocidades é elaborado a partir das
velocidades de operação nas curvas (horizontal, vertical e sua combinação),
velocidade de fluxo livre na tangente e aceleração e desaceleração nas
aproximações de curvas.
Os parâmetros de entrada do dulo são: os alinhamentos horizontal e vertical,
velocidade de projeto e a velocidade de fluxo livre na tangente e tipo de veículo.
DCM
Módulo de
Consistência
de Traçado
IRM
Módulo de
Revisão de
Interseção
TAM
Módulo de
Análise de
Tráfego
PRM
Módulo de
Revisão de
Projeto
CPM
Módulo de
Previsão de
Acidentes
Programa
IHSDM
50
Nos estudos elaborados por Fitzpatrick et al. (2000), as pesquisas de velocidade
para determinação da equação de previsão de velocidades, os locais de estudo
foram selecionados a partir das seguintes características:
Curvas entre tangentes, ou em curvas sucessivas;
No máximo três acessos por quilômetro;
Largura da faixa de rolamento, de 2,74 até 3,66 m;
Greides com declividade menor ou igual à 10%;
Volume diário médio anual com valores entre 500 e 4.000 veículos por dia;
Limite legal da velocidade, de 75 até 115 km/h.
As analises são baseadas em 176 locais, em seis estados do Estados Unidos,
sendo que para cada local, foram pesquisadas as velocidades de fluxo livre para
uma amostra de no mínimo 100 veículos de passeio, para cada sentido de tráfego.
Assim sendo, foram elaboradas as equações de previsão de velocidades
demonstradas na Tabela 4.1.
Como pode-se notar, as equações propostas por Fitzpatrick et al. (2000), foram
elaboradas para segmentos específicos, ou seja, para cada combinação de
alinhamentos horizontal e vertical existe uma equação de previsão de velocidade.
51
Tabela 4.1.– Equações de previsão de velocidades para veículos de passeio
Condição de Alinhamento Equação
Número de
Pesquisas
R
2
Curva horizontal
Declividade _ -9% i < -4%
R
V
13,3077
10,102
85
(4.1)
21 0,58
Curva horizontal
Declividade _ -4% i < 0%
R
V
90,3709
98,105
85
(4.2)
25 0,76
Curva horizontal
Declividade _ 0% i < 4%
R
V
51,3574
82,104
85
(4.3)
25 0,76
Curva horizontal
Declividade _ 4% i < 9%
R
V
19,2752
61,96
85
(4.4)
23 0,53
Curva horizontal combinada com
Curva Vertical côncava
R
V
19,3468
32,105
85
(4.5)
25 0,92
Curva horizontal combinada com
curva vertical convexa sem limite
de distância de visibilidade
(ver nota 2) 13 n / a
Curva horizontal combinada com
curva vertical convexa com limite
de distância de visibilidade
(K43 m/%)
R
V
51,3576
24,103
85
(4.6)
(ver nota 3)
22 0,74
Curva vertical côncava em
tangente.
V
85
= assumir a velocidade
de desejo
7 n / a
Curva vertical convexa sem
limite de distância de visibilidade
em tangente
V
85
= assumir a velocidade
de desejo
6 n / a
Curva vertical convexa com
limite de distância de visibilidade
(K43 m/%) em tangente
K
V
69,149
08,105
85
(4.7)
9 0,60
Notas:
1 – Número da equação para condição de alinhamento horizontal e vertical;
2 – Utilizar a menor velocidade das equações 1 e 2 (declive), e equações 3 e 4
(aclive);
3 – Em complementação, pode ser utilizada a menor velocidade das equações 1
e 2 (declive), e equações 3 e 4 (aclive).
Fonte: Fitzpatrick (2000)
Nos casos estudados com curva espiral, as velocidades medidas foram similares
aos locais sem curva espiral, portanto os efeitos das curvas espirais foram
52
eliminados dos estudos. Também foram excluídas as equações para veículos
comerciais, pela amostra pouco significativa obtida nas pesquisas, porém, a análise
de consistência é baseada no perfil de velocidades de veículos de passeio.
Conclui-se que a velocidade de operação em longas tangentes é definida pela
combinação da região do país e a declividade do greide.
Nesses estudos, a melhor variável independente nas regressões foi o inverso do
raio de curvatura. Para curvas com raios menores que 800 m, as velocidades
praticadas pelos motoristas são inferiores às das tangentes, e para raios menores
que 250 m, as velocidades de operação sofrem uma forte redução.
Em locais com distância de visibilidade reduzida, a melhor variável independente foi
o inverso da taxa de curvatura (1/K). Para curvas côncavas em tangentes, as
velocidades praticadas são iguais às velocidades de fluxo livre do motorista.
Os estudos indicam uma velocidade máxima de 100 km/h nas tangentes e curvas,
para ser adotada como velocidade de fluxo livre na tangente.
Fitzpatrick (2000), a partir das regressões para determinação das equações de
previsão de velocidades, concluiu que para curvas com raios menores de 80 m,
deve-se adotar uma velocidade de 60 km/h nessas curvas.
4.2 PERFIL DE VELOCIDADES
Na determinação da aceleração e desaceleração antes e após as curvas
horizontais, foram medidos e analisados 21 locais nos Estados Unidos. Novos
modelos de equação de previsão foram desenvolvidos para se considerar o efeito
do raio de curvatura nas taxas de aceleração e desaceleração.
Os modelos foram baseados nas máximas taxas de aceleração e desaceleração
observadas em campo, resultando em três intervalos para determinação da taxa de
53
desaceleração, sendo uma taxa para raios menores de 175 m, uma equação de
previsão de taxa de desaceleração para raios entre 175 e 436 m, e outra taxa para
raios maiores de 436 m. Na tabela 4.2. apresentam-se valores de aceleração e
desaceleração para combinações especificas de alinhamentos horizontal e vertical.
Tabela 4.2.– Taxas de aceleração e desaceleração
Taxa de desaceleração
d (m/s
2
)
Condições de alinhamento
Taxa de aceleração
a (m/s
2
)
Raio, R (m) d Raio, R (m) a
R 436
0,00 R > 875 0,00
175 R < 436
R
14,295
6794,0 ×
436 < R 875
250 < R 436
0,21
0,43
R < 175 1,00
Curva horizontal com
declividade: -9% i < 9%
175 < R 250
0,54
1,00
Curva horizontal combinada
com curva vertical côncava
0,54
Usar as taxas para as condições de
alinhamento com curva horizontal
com declividade: -9% i < 9%
Curva horizontal combinada
com curva vertical sem limite
de distância de visibilidade
Usar as taxas para as
condições de alinhamento
com curva horizontal com
declividade: -9% i < 9%
1,00
Curva horizontal combinada
com curva vertical cem limite
de distância de visibilidade (K
43,0 m/%)
0,54
n/a
Curva vertical côncava em
tangente
n/a
n/a
Curva vertical sem limite de
distância de visibilidade em
tangente horizontal
n/a
1,00
Curva vertical com limite de
distância de visibilidade em
tangente horizontal (K 43,0
m/%)
0,54
Fonte: Fitzpatrick (2000)
Na elaboração do perfil de velocidades, após a determinação dos valores de
velocidade para cada curva horizontal, é necessário classificar as tangentes
segundo critérios de dependência para a estimativa das velocidades reais possíveis
de serem praticadas nas tangentes, conforme se deve observar nas considerações
apresentadas nas figuras 4.1a e 4.1b.
54
Figura 4.1(a) – Tangentes independentes
55
Figura 4.1(b) – Tangentes não independentes
56
As equações para determinar as distâncias de aceleração e desaceleração, e a
velocidade de operação máxima na tangente são apresentadas a seguir:
d
VVV
LSC
nnfs
C
×
×
=
+
92,25
2
2
1
22
(4.8)
d
VV
X
nfs
fd
×
=
+
92,25
2
1
2
(4.9)
d
VV
X
nn
cd
×
=
+
92,25
2
1
2
(4.10)
a
VV
X
nn
ca
×
=
+
92,25
22
1
(4.11)
a
VV
X
nfs
fa
×
=
92,25
22
(4.12)
fafdafs
XXLSCX = (4.13)
d
VV
X
na
td
×
=
+
92,25
2
1
2
(4.14)
aa
dVVnV += (4.15)
Nota: Quando estiver calculando V
a
, a curva com maior
raio deverá ser utilizada.
( )
[
]
2
06,4442
2/1
2
cdann
a
XLSCVV
dV
×+×+×
= (4.16)
(
)
an
a
n
LSCaVV ×+=
+1
(4.17)
Onde,
V
fs
= Velocidade operacional ao longo da tangente (km/h);
V
n
= Velocidade operacional na curva de número “n” (km/h);
V
n+1
= Velocidade operacional na curva de número “n+1” (km/h);
V
a
n+1
= Velocidade operacional na curva de número “n+1” (km/h), em função
de uma taxa de aceleração assumida;
V
a
= Velocidade máxima entre duas curvas na condição B, km/h;
dV
a
= Diferença de velocidades entre curvas na condição B, km/h;;
d = Taxa de desaceleração, (m/s
2
);
57
a = Taxa de aceleração, (m/s
2
);
LSC
c
= Comprimento crítico para acomodar toda aceleração, (m);
LSC
a
= Comprimento para mudança de velocidades, (m);
X
fd
= Comprimento necessário para desacelerar da velocidade de fluxo
livre até a curva “n+1”, (m);
X
cd
= Comprimento necessário para desacelerar da curva “n” até a curva
“n+1”, (m);
X
td
= Comprimento necessário para desacelerar da velocidade V
a
até a
curva “n+1”, (m);
X
fa
= Comprimento necessário para acelerar da curva “n” até a velocidade
de fluxo livre; (m);
X
ca
= Comprimento necessário para acelerar da curva “n” até a curva
“n+1”, (m);
X
fs
= Comprimento entre duas curvas com velocidade de fluxo livre da
tangente, (m);
4.3 ANÁLISE DE CONSISTÊNCIA DE TRAÇADO
Baseado nos estudos de Lamm et al. (1998), para análise da consistência do
traçado, o programa determina a variação de velocidades em dois critérios, sendo o
primeiro critério baseado na diferença entre as velocidades de operação e de projeto
ao longo da via, e o segundo critério avaliando as diferenças de velocidade de
operação entre tangente e curva do alinhamento horizontal, por sentido de tráfego.
Portanto, o traçado é classificado em função das diferenças de velocidades, de
acordo com os seguintes critérios a seguir:
58
Tabela 4.3 – Classificação da consistência do traçado
Critério
Diferenças
permitidas
Projeto BOM
Diferenças Toleradas
Projeto RAZOÁVEL
Diferenças Não Permitidas
Projeto RUIM
I
10
85
d
VV 2010
85
<
d
VV 20
85
>
d
VV
II
10
85
85
VV
TMÁX
2010
85
85
< VV
TMÁX
20
85
85
> VV
TMÁX
Fonte: Fitzpatrick (2000)
4.4 RELAÇÃO ENTRE CONSISTÊNCIA DE TRAÇADO E SEGURANÇA
Para definição da relação entre acidentes e consistência de traçado, foram
elaborados estudos por Fitzpatrick et al. (2000) para avaliar os índices de acidentes
para cada classificação de traçado.
Os dados utilizados para a pesquisa foram obtidos do banco de dados do FHWA,
Highway Safety Information System (HSIS) para manutenção de rodovias de pista
simples do estado de Washington nos Estados Unidos. Foram estabelecidos trechos
de rodovias de pista simples bidirecional com 6,4 km até 32 km, velocidade
regulamentada de 88,5 km/h ou superior e eliminação de segmentos que possam
influenciar a análise, resultando em 291 rodovias sem interseções. Foram
pesquisados os acidentes ocorridos entre 1993 e 1995, que envolveram:
1 – Veículo que saiu da via;
2 – Colisão entre veículos circulando em sentidos opostos;
3 – Colisão entre veículos circulando no mesmo sentido.
Todos os acidentes envolvendo estacionamento, conversão, ultrapassagem,
atropelamento, bicicletas e motocicletas foram excluídos.
59
Com relação às medidas de consistência de traçado, quatro delas m uma relação
com a freqüência de acidentes e poderão ser utilizadas para metodologia de
consistência de traçado, quais sejam:
- Previsão da redução de velocidade pelos motoristas para curva horizontal;
- Taxa do raio da curva horizontal pela média dos raios no trecho da rodovia;
- Taxa média de curvatura vertical para a rodovia;
- Taxa média do raio de curvatura horizontal para a rodovia.
Dessas medidas, a redução de velocidade tem a melhor relação com a freqüência
de acidentes, conforme tabela a seguir.
Tabela 4.4 – Taxa de acidentes para curvas horizontais
Medida de Segurança
Número de
curvas
horizontais
Freqüência
de
acidentes
em 03 anos
Exposição
(10
6
veic/km)
Taxa de
acidentes
(acid./10
6
veic/km)
Boa
V85 10 km/h
4.518 1.483 3.206,06 0,46
Pouca
20 km/h V85 < 10 km/h
622 217 150,46 1,44
Pobre
V85 > 20 km/h
147 47 17,05 2,76
Combinado 5.287 1.747 3.373,57 0,52
V85 = Diferença da velocidade operacional entre dois sucessivos elementos geométricos
Fonte: Fitzpatrick et al. (2000)
60
5 ESTUDOS DE CASO
O objetivo principal deste capítulo é verificar a metodologia de avaliação de
consistência em um segmento rodoviário, para a adequação das hipóteses
consideradas e também para análise de sensibilidade em relação aos parâmetros
considerados na formulação dos modelos analisados nos capítulos anteriores.
Para permitir a comparação dos procedimentos em discussão, foi realizada análise
da consistência do traçado em duas rodovias, sendo a primeira a SP-99 (Paraibuna
Caraguatatuba), entre os kms 64 e 83, e a segunda a SP-98 (Mogi das Cruzes -
Bertioga), entre os kms 63 e 78, ambas localizadas no estado de São Paulo
conforme figura a seguir.
A primeira rodovia atravessa trechos bem distintos sob o ponto de vista topográfico,
tendo o segmento inicial características de planalto, e o trecho subseqüente de
serra, com curvas mais acentuadas. Na segunda rodovia, buscou-se analisar o
trecho inicial em planalto.
Figura 5.1 – Mapa de localização das Rodovias SP-98 e SP-99
61
5.1 PESQUISA DE VELOCIDADES
Com o objetivo de comparar as velocidades praticadas nas condições brasileiras,
com as velocidades determinadas pelas equações de previsão do Lamm et
al. (1998) e Fitzpatrick et al. (2000), ambas para as condições de outros países,
foram elaboradas pesquisas de velocidades na Rodovia dos Tamoios (SP-99), no
período de março e abril de 2007, seguindo as diretrizes abaixo:
Curvas entre tangentes, ou em curvas sucessivas;
Sem interferência de acessos ou interseções;
Sem obstáculos próximos a via, o que acarretaria diminuição da velocidade;
Greides com declividade menor ou igual a 6%;
Volume diário médio anual < 12.000 veículos por dia;
Largura da faixa de rolamento igual a 3,60 m.
Outro aspecto considerado foi o tamanho da amostra pesquisada nos locais,
adotando-se um mínimo de 100 observações por local, conforme preconizado em
outros estudos (Fitzpatrick et al. 2000).
Também adotou-se um intervalo mínimo de 3 segundos entre veículos, com a
finalidade de desconsiderar no estudo, os veículos que trafegam em pelotão,
analisando-se somente os veículos que trafegam em velocidade de fluxo livre.
5.1.1 Equipamento para realização de medições
Na pesquisa de velocidades foi utilizado o contador portátil da Nu-Metrics, modelo
NC-97, com sensor magnético, que permite detectar a passagem dos veículos e não
de seus eixos.
62
O equipamento consiste em uma unidade tipo “placa”, com as seguintes dimensões:
largura = 16,5 cm; comprimento = 14,0 cm; altura = 1,6 cm, fixados no pavimento
através de parafusos aplicados por pressão, conforme figura a seguir. Velocidade,
intervalo entre veículos e comprimento de cada veículo que passa sobre ou junto à
placa o obtidos com base na tecnologia IMV (Imagem Magnética do Veículo), que
determina a interferência que a massa do veículo exerce no campo magnético
terrestre.
Figura 5.2 – Vista do contador portátil
A escolha do aparelho foi baseada na vantagem de não se interferir com o tráfego
da rodovia, obtendo as velocidades praticadas pelos motoristas em situação real de
tráfego. A utilização de radares móveis poderia ocasionar uma situação, em que os
motoristas trafegassem na velocidade regulamentada, para o segmento estudado.
5.1.2 Determinação dos Locais das Pesquisas
Através dos estudos elaborados por Fitzpatrick (2000), com o objetivo de escolher
os locais a serem pesquisados, foram definidos quatro intervalos de raios de
curvatura a serem pesquisados, quais sejam:
63
Tabela 5.1 – Distribuição dos intervalos de raio de curvatura
Alinhamento Horizontal
Raio de Curvatura (m)
<119 120 - 219 220 - 399 > 400 Total
7 3 2 2 14
Seguindo as diretrizes e a distribuição de raios de curvatura a serem pesquisados,
foram escolhidos catorze curvas e uma tangente para o presente estudo, sendo que,
para cada local foram obtidos os valores de raio de curvatura, superelevação,
declividade do greide e velocidade. A descrição dos locais pesquisados é
apresentada na tabela 5.2.
Tabela 5.2 – Descrição dos locais pesquisados na Rodovia SP-99
Curva km
Raio de
Curvatura
(m)
Greide
(%)
Superelevação
(%)
01 65,5 615 1,25 2,0
02 66,3 410 1,63 2,0
03 68,4 185 2,55 5,5
04 69,2 120 3,80 6,0
05 69,5 50 6,00 5,0
06 70,0 56 5,22 7,5
07 77,9 143 5,90 6,0
08 80,2 226 6,00 6,5
09 67,6 360 2,25 5,5
10 68,6 85 4,25 3,0
11 68,7 70 2,20 6,0
12 70,5 90 4,06 5,0
13 72,1 77 4,85 8,0
14 72,3 75 4,27 6,2
Tangente 65,0 - 6,00 2,0
Como se trata de rodovia restaurada pelo Programa de Recuperação de Rodovias
do BID, foram consideradas boas as condições da sinalização horizontal e vertical,
bem como as condições do pavimento e do acostamento, não ocasionando,
portanto, portanto, interferência nas velocidades praticadas dos usuários.
64
Os contadores foram implantados em cada local, no período mínimo de 2 horas,
para obter uma amostra com mais de cem veículos em condições de fluxo livre,
sendo dispostos no meio do segmento de desenvolvimento de cada curva, e no
centro das faixas de tráfego para cada sentido, conforme ilustrado a seguir:
Figura 5.3 – Disposição do contador na curva pesquisada
A disposição do contador no centro de cada curva, assemelha-se as estudos
elaborados por Lamm (1998) e Fitzpatrick (2000) nas pesquisas de velocidades em
curvas.
5.1.3 Dados de Velocidade
Através das pesquisas de velocidade com o contador portátil, foram analisados os
dados obtidos para cada seção. Primeiramente, foram eliminados dos estudos os
veículos comerciais, admitindo-se que os veículos com comprimento inferior ou igual
à 5 m fossem classificados como veículos de passeio. Posteriormente
desconsideraram-se os veículos em pelotão, que apresentavam um intervalo em
relação ao veículo anterior de até 3 segundos.
65
Para cada seção estudada determinou-se uma curva de distribuição de freqüência
acumulada de velocidades, estando indicado o 85º percentil da distribuição de
velocidades observadas para cada curva. A seguir, apresenta-se uma das curvas
pesquisadas, e no anexo estão apresentadas todas as curvas.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 25 50 75 100 125 150
Velocidade (km/h)
% de Veículos
V85 = 104,0
Figura 5.4 – Distribuição de Velocidades na Curva 1
Na tabela 5.3 são apresentados os dados obtidos em cada um dos locais
pesquisados, sendo que, para cada uma das seções, são discriminadas a taxa de
mudança de curvatura, veículos considerados no estudo, e velocidades de operação
máxima, mínima e média, para cada curva por sentido.
66
Tabela 5.3 – Valores obtidos para cada curva por sentido
CURVA Sentido
CCR
S
(gon/km)
Veículos
observados
V
85
(km/h)
V
média
(km/h)
V
máx
(km/h)
V
mín
(km/h)
1 litoral 103 400 104,00 85,56 127,00 18,00
1 interior 104 268 100,50 84,98 124,00 19,00
2 litoral 156 387 96,00 80,47 158,00 19,00
3 litoral 341 402 80,00 70,13 114,00 21,00
3 interior 348 111 79,50 69,34 108,00 34,00
4 interior 523 122 78,00 61,27 142,00 10,00
5 litoral 1320 248 56,00 48,20 98,00 19,00
5 interior 1231 239 62,00 53,82 85,00 18,00
6 litoral 1174 397 57,00 50,68 109,00 21,00
6 interior 1103 104 56,50 49,06 134,00 23,00
7 litoral 451 395 71,50 59,67 127,00 10,00
7 interior 440 265 70,00 60,75 97,00 27,00
8 litoral 283 389 78,50 68,17 117,00 10,00
8 interior 279 145 74,50 61,52 122,00 19,00
9 litoral 178 254 89,50 71,57 127,00 18,00
9 interior 176 271 96,50 83,34 124,00 18,00
10 litoral 766 193 76,00 65,15 174,00 18,00
10 interior 734 342 68,50 60,72 155,00 18,00
11 litoral 887 429 62,50 54,68 121,00 18,00
11 interior 934 127 69,00 67,04 111,00 23,00
12 litoral 722 163 73,00 54,19 124,00 26,00
12 interior 694 213 63,50 54,16 82,00 18,00
13 litoral 803 294 55,00 46,82 162,00 10,00
13 interior 841 392 65,50 55,81 157,00 10,00
14 litoral 829 365 64,00 56,29 111,00 10,00
14 interior 870 454 72,00 60,60 135,00 10,00
Tangente litoral 0 978 93,00 78,60 136,00 10,00
Tangente interior 0 1.288 105,00 87,30 147,00 18,00
67
5.2 MODELO DE PREVISÃO DE VELOCIDADES
A partir dos dados obtidos em campo para cada seção, buscou-se relacionar através
de uma regressão, as velocidades de operação praticadas pelos motoristas com as
taxas de mudança de curvatura, para a rodovia estudada, conforme figura abaixo.
0
20
40
60
80
100
120
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600
CCR(gon/km)
V85 (km/h)
Figura 5.5 – Velocidade de operação em função do CCR
A seguir é apresentada a equação encontrada a partir da linha de tendência, que
relaciona as velocidade de operação e as taxas de curvatura para cada curva
estudada.
s
CCR
V
×+
=
9754,5238.10
10
6
85
(5.1)
8132,0
2
=R
68
A equação desenvolvida no presente estudo foi baseada em pesquisas de
velocidades em uma determinada rodovia, sendo a equação obtida, válida apenas
para o caso específico do segmento rodoviário selecionado.
Com a finalidade de se obter uma equação que represente as condições em outras
rodovias, foram adicionados os dados de velocidades pesquisadas no estado de
São Paulo. Na tabela 5.4 são apresentados os dados da pesquisa de velocidade
elaborada por Tsu (2003) na rodovia SP-55, no trecho entre os kms 241,51 e
220,37.
Tabela 5.4 – Valores obtidos na pesquisa da Rodovia SP-55
CURVA Sentido
Raio de
Curvatura
(m)
CCR
S
(gon/km)
Veículos
observados
V
85
(km/h)
1 Rio/Santos
230,00 277 397 90,00
1 Santos/Rio
230,00 277 387 87,00
2 Rio/Santos
245,00 260 244 99,00
2 Santos/Rio
245,00 260 489 82,00
3 Rio/Santos
495,00 129 503 93,00
3 Santos/Rio
495,00 129 438 97,00
4 Rio/Santos
144,00 442 423 82,00
4 Santos/Rio
144,00 442 433 77,00
5 Rio/Santos
312,00 204 409 93,00
5 Santos/Rio
312,00 204 549 97,00
6 Rio/Santos
288,00 221 367 92,00
6 Santos/Rio
288,00 221 528 97,00
7 Rio/Santos
250,50 254 555 97,00
7 Santos/Rio
250,50 254 463 95,00
8 Rio/Santos
400,00 159 521 98,00
8 Santos/Rio
400,00 159 409 90,00
Fonte: Tsu (2003)
Também foram incluídas as pesquisas de velocidade elaboradas por Osório (2000)
na rodovia SP-360, entre Jundiaí e Morungaba. Ambas rodovias estão atualmente
sob jurisdição do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo
69
(DER/SP). As velocidades de operação (V
85
), raio de curvatura e taxas de mudança
de curvatura dos estudos, são apresentadas na tabela 5.5.
Tabela 5.5 – Valores obtidos na pesquisa da Rodovia SP-360
CURVA km
Raio de
Curvatura
(m)
CCR
S
(gon/km)
Veículos
observados
V
85
(km/h)
1 km 65,8 190,98 334 129 90,00
2 km 68,2 1011,12 63 151 93,00
3 km 68,8 435,20 146 135 95,00
4 km 74,2 480,00 133 119 89,00
5 km 75,3 400,00 159 340 89,00
6 km 75,8 190,98 334 353 87,00
7 km 78,0 200,00 319 119 87,00
8 km 78,9 300,00 212 299 90,00
9 km 100,8 170,00 375 80 97,00
10 km 101,0 140,00 455 143 82,00
11 km 101,2 150,00 425 150 79,00
12 km 101,4 230,00 277 127 101,00
13 km 107,6 114,63 556 170 79,00
14 km 110,1 119,92 531 166 84,00
Fonte: Osorio (2000)
Tendo sido adicionadas as pesquisas de velocidades de Tsu (2003) e Osório (2000),
buscou-se obter uma expressão a partir de uma regressão, capaz de relacionar as
velocidades de operação (V
85
) com as taxas de mudança de curvatura (CCRs). Na
figura a seguir é apresentada a linha de tendência que melhor representa as dados
obtidos.
70
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600
CCR(gon/km)
V85 (km/h)
Figura 5.6 – Velocidade de operação em função do CCR
Tendo em vista a combinação dos dados de velocidade das três rodovias, é
apresentada a equação que correlaciona as velocidade de operação e as taxas de
curvatura.
s
CCR
V
×+
=
4135,62,672.9
10
6
85
(5.2)
8232,0
2
=R
A maioria das equações de previsão de velocidade foi elaborada em função do
alinhamento horizontal, e para diferentes velocidades de projeto, com exceção dos
estudos de Fitzpatrick (2000) que considera as combinações do alinhamento
horizontal e vertical. Visando uma comparação da equação 5.2, indicada acima com
as equações do Lamm (1998) e Fitzpatrick (2000), é apresentada a figura a seguir.
Para a equação do IHSDM foi escolhida a equação 4.3 para declividades de 0% a
4%, e do Lamm foram escolhidas as equações baseadas em estudos nos Estados
Unidos (eq. 3.5) e na Alemanha (eq. 3.8).
71
0
20
40
60
80
100
120
0 200 400 600 800 1000 1200 1400
CCR(gon/km)
V85 (km/h)
estudo rodovias Lamm (EUA) Lamm (Alemanha) Fitzpatrick
Figura 5.7 – Comparação entre as equações de previsão de velocidade em função
do CCR
Através das equações de previsão de velocidades do programa IHSDM, pode-se
notar que para CCR até 650 gon/km, ou seja, raios de curvatura maiores de 100 m,
as velocidades praticadas pelos motoristas, nas condições das rodovias
pesquisadas, são semelhantes às velocidades estimadas pela equação do
Fitzpatrick (2000). Porém, nas situações com CCR maiores de 650 gon/km, ou seja,
rodovias com raios menores de 100 m, as velocidades pesquisadas estão mais
próximas da equação elaborada por Lamm (1998) na Alemanha.
5.3 ANÁLISE DA CONSISTÊNCIA DE TRAÇADO
Para ambos os procedimentos de análise, foi necessário o levantamento das
características do alinhamento horizontal, sendo elaboradas tabelas com os
principais parâmetros (coordenadas dos pontos de concordância, pontos de
tangência e raios de curvatura), apresentados em anexo. Na análise do programa
72
IHSDM, foi necessário completar o levantamento com as características do
alinhamento vertical.
Em seguida, foi necessária a determinação das velocidades de projeto para as
rodovias em estudo, porém, não houve possibilidade de se consultar os projetos
utilizados na construção das mesmas. Para tanto, Lamm (1998) propõe uma
metodologia para esses casos, a partir do calculo da média ponderada das Taxas
de Mudança de Curvatura (CCR ) do alinhamento horizontal, e em seguida utilizando
a equação de previsão de velocidades, o definidas as velocidades de projeto para
as rodovias. Porém, existe a ressalva quando à confiabilidade de utilização desta
velocidade de projeto, uma vez que não sendo conhecidas com detalhes as taxas
de superelevação das curvas da via, assume-se indiretamente que as mesmas
atendam aos critérios de projeto.
Utilizando a equação de previsão de velocidades proposta por Lamm et al. (1998)
na Alemanha (equação 3.8), e determinadas as taxas médias de mudança de
curvatura para cada rodovia, foram contempladas as seguintes velocidades de
projeto, mostradas na tabela 5.6.
Tabela 5.6 – Determinação das velocidades de projeto
Rodovia Trecho
(gon/km)
Velocidade de
Projeto calculada
Vd
Velocidade de
Projeto utilizada
Vd
SP-98 km 63,4 – km 77,5
391 88 km/h 90 km/h
SP-99 km 80,4 – km 92,5
834 67 km/h 70 km/h
5.3.1 Análise pelos Critérios de Segurança
No método proposto por Lamm et al. (1998), inicialmente foram determinadas as
taxas de mudança de curvatura (CCRs) para cada curva isoladamente, com base
nos elementos geométricos. Para a determinação das velocidades de operação
73
(V
85
) de cada uma das curvas da rodovia, foi utilizada a equação 3.8 de previsão de
velocidade proposta por Lamm (1998) na Alemanha.
A escolha desta equação de previsão de velocidades foi baseada nos estudos de
Lamm (1998), para valores de CCR maiores que 700 gon/km, ou seja, raios
menores de 91 m.
Para valores de CCR menores que 200 gon/km, ou seja, raios maiores que
318,50 m, adotou-se a velocidade de 100 km/h.
Ainda conforme o critério de análise, as tangentes foram classificadas em
independente ou dependente, e também foram calculadas as distâncias de
aceleração e desaceleração entre as curvas. Nas tangentes independentes do caso
2, conforme demonstrado na figura 3.2(b), foi adotada a velocidade de operação de
100 km/h.
Seguindo o critério de segurança I, as velocidades de operação nas curvas foram
comparadas com as velocidades de projeto calculadas anteriormente, e conforme o
critério de análise, classificadas em bom, regular e ruim. A seguir, são apresentadas
as análises pelo critério de segurança I nas figuras 5.8 e 5.9 para cada rodovia
estudada.
Através das velocidades de operação nas curvas e a determinação das velocidades
nas tangentes e em curvas sucessivas, foram calculadas as diferenças de
velocidades de operação (V
85
) em segmentos sucessivos, e posteriormente
classificadas em bom, razoável e ruim. Os resultados da análise são apresentados
nas figuras 5.10 e 5.11.
74
Figura 5.8 – Análise da SP-98 pelo Critério I
75
Figura 5.9 – Análise da SP-99 pelo Critério I
76
Figura 5.10 – Análise da SP-98 pelo Critério II
77
Figura 5.11 – Análise da SP-99 pelo Critério II
Também foram estabelecidos os coeficientes de atrito assumido e demandado nas
curvas, utilizando-se as equações 3.4 e 3.5. Porém, a aplicação do critério III está
limitada em curvas com CCR até 600 gon/km, conforme mencionado no capítulo 3.
A partir das diferenças de coeficientes de atrito assumido e demandado nas curvas
78
estudadas, as mesmas foram classificadas em bom, razoável e ruim. Para cada
rodovia estudada, foram elaborados os resumos demonstrados nas figuras 5.12 e
5.13.
Figura 5.12 - Análise da SP-98 pelo Critério III
79
Figura 5.13 - Análise da SP-99 pelo Critério III
Os critérios de segurança aplicados no estudo de cada rodovia, podem conduzir a
diferentes condições de traçado num mesmo segmento analisado, e para tanto, foi
utilizado o critério de desempate nos segmentos, conforme tabela 3.5, e
80
classificados em bom, razoável e ruim. Nas figuras 5.14 e 5.15 são apresentadas as
análises da consistência do traçado para as rodovias estudadas.
Figura 5.14 – Análise da consistência do traçado na Rodovia SP-98
81
Figura 5.15 – Análise da consistência do traçado na Rodovia SP-99
Conforme se pode verificar nas análises, foram identificados alguns pontos de
inconsistência nos segmentos estudados. Na rodovia SP-98 foram encontrados
apenas quatro pontos de inconsistência, considerando os critérios de desempate
entre os critérios. Os locais inconsistentes estão localizados entre as curvas 4 e 5 no
82
km 65, nas curvas 11 e 12 no km 67, e entre as curvas 17 e 18 no km 70, onde o
classificados pelos critérios de segurança II, pois nestes locais o critério de
segurança III o é aplicado, pois as curvas existentes apresentam CCR superior à
600 gon/km.
Por outro lado, a rodovia SP-99 apresenta catorze pontos de inconsistência,
distribuídos pelo trecho estudado, conforme demonstrado na Figura 5.14. Pode-se
notar, que a maioria destes segmentos, pelas análises dos critérios de segurança,
resulta em uma classificação de projeto ruim, onde a diferença de velocidade e fator
de atrito não é permitida.
5.3.2 Análise pelo programa IHSDM
Com relação aos parâmetros iniciais do programa, foram adotados os mesmos
utilizados pelo método dos critérios de segurança, ou seja, as velocidades de projeto
da Tabela 5.6 e a velocidade máxima de 100 km/h na tangente. Cabe ressaltar que,
em ambas rodovias, a velocidade máxima legal é igual a 80 km/h.
Conforme apresentado no capítulo 4, as equações de previsão de velocidade são
baseadas nas combinações dos alinhamentos horizontal e vertical, e portanto foi
necessário o levantamento do alinhamento vertical para essa análise, onde foram
definidas as declividades e extensões das rampas do trecho estudado.
A partir desses parâmetros, o programa faz o processamento dos dados e
apresenta os resultados graficamente, conforme as figuras a seguir, ou em
planilhas, constantes nos apêndices, com os resultados por sentido de tráfego.
Semelhante ao método proposto por Lamm (1998), as tangentes são consideradas
como elementos dinâmicos do traçado, definindo taxas de aceleração e
desaceleração entre as curvas, em função das condições dos alinhamentos
horizontal e vertical do segmento.
83
Figura 5.16 – Análise de consistência pelo IHSDM para a rodovia SP-98 – sentido
crescente
84
Figura 5.17 – Análise de consistência pelo IHSDM para a rodovia SP-98 – sentido
decrescente
85
Figura 5.18 – Análise de consistência pelo IHSDM para a rodovia SP-99 – sentido
crescente
86
Figura 5.19 – Análise de consistência pelo IHSDM para a rodovia SP-99 – sentido
decrescente
87
As análises de consistência são baseadas nos critérios de segurança I e II
propostos por Lamm (1998), sendo uma primeira análise baseada nas diferenças de
velocidade de operação e de projeto ao longo da rodovia, e o segundo critério avalia
as diferenças de velocidade de operação entre sucessivos elementos do
alinhamento horizontal.
Nas análises elaboradas pelo programa IHSDM, foram identificados quatro pontos
de inconsistência no traçado da rodovia SP-99, segundo o critério II, que compara
as velocidades de operação entre os sucessivos elementos geométricos. Na análise
pelo critério II da SP-98, foram encontrados apenas seis pontos de inconsistência.
5.4 ANÁLISE CRÍTICA DOS MÉTODOS
Os critérios de segurança I e II, do módulo DCM, são baseados nos estudos do
Lamm (1998), porém diferenças na análise da consistência de traçado em cada
um dos todos, portanto os resultados obtidos apresentam algumas diferenças,
evidenciadas através da análise dos gráficos apresentados nos itens anteriores.
Para melhor ilustrar os métodos propostos por Lamm (1998) e Fitzpatrick (2000), e
analisar os resultados da equação que foi determinada para as condições das
rodovias estudadas, seguem as Figuras 5.20 e 5.21, que sintetizam a comparação
entre as velocidades de operação estimadas para cada uma das rodovias.
Para a elaboração do perfil de velocidades utilizando a equação 5.2, primeiramente
são determinadas as velocidades de operação, através das taxas de mudança de
curvatura (CCRs) para cada uma delas isoladamente. Baseado nos métodos
propostos por Lamm (1998) e Fitzpatrick (2000), as tangentes são elementos
dinâmicos do traçado, porém existe uma diferença nas taxas de aceleração e
desaceleração para cada um deles, sendo necessárias pesquisas para as condições
brasileiras. Portanto, para uma primeira aproximação, foi adotada a taxa de
aceleração e desaceleração de 0,85 m/s2, preconizada por Lamm et al. (1998) para
determinação das distâncias de aceleração e desaceleração.
88
Figura 5.20 – Comparação entre os perfis de velocidade na rodovia SP-98
89
Figura 5.21 – Comparação entre os perfis de velocidade na rodovia SP-99
Uma grande diferença entre os métodos, ainda na elaboração do perfil de
velocidades, é o tratamento de curvas espirais. No todo proposto por
Lamm (1998), as curvas espirais são utilizadas no cálculo da taxa de mudança de
curvatura, que por sua vez, é contemplada na estimativa da velocidade de
90
operação. No dulo DCM, do programa IHSDM, as curvas de transição não são
consideradas nas estimativas da velocidade de operação, pois segundo a conclusão
dos estudos de Fitzpatrick (2000), a velocidade de operação nas curvas com e sem
espiral são semelhantes e não resultam em diferenças significativas.
Pode-se notar, que no perfil de velocidades do programa IHSDM (Fitzpatrick, 2000)
foi considerada a velocidade mínima de 60 km/h para curvas com raios menores de
80 m. Outra diferença é a consideração de taxas de aceleração e desaceleração
para cada condição de alinhamento vertical e horizontal no método proposto por
Fitzpatrick (2000), taxas essas cujo valor é considerado como constante no método
do Lamm (1998).
Visando a aplicação da equação encontrada na pesquisa de velocidades, foi feita a
análise de consistência das rodovias pelos critérios de segurança I e II de Lamm.
Os resultados pelo critério de segurança I, elaborados pela diferença das
velocidades de operação em cada curva e as velocidades de projeto da Tabela 5.6,
são apresentados nas figuras a seguir. Em seguida, as rodovias foram analisadas
pelo critério de segurança II, baseado nas diferenças de velocidades de operação
entre elementos sucessivos.
Os intervalos de diferença de velocidades para classificação do traçado no método
proposto por Fitzpatrick (2000), foram baseados nos estudos de Lamm (1998),
sendo portanto semelhantes aos deste último método.
91
Figura 5.22 – Análise da SP-98 pelo Critério I
92
Figura 5.23 – Análise da SP-99 pelo Critério I
93
Figura 5.24 – Análise da SP-98 pelo Critério II
94
Figura 5.25 – Análise da SP-99 pelo Critério II
Após uma comparação e análise de sensibilidade entre os métodos aplicados nas
rodovias SP-98 e SP-99, foram selecionados os locais que apresentam classificação
ruim nos procedimentos de cada um dos métodos apresentados.
95
Tabela 5.7 – Análise da SP-98 pelo critério de segurança I
Critério I
Local
V
85
-V
d
classificação
Classificação
Lamm
classificação
IHSDM
curva_10 26.37 ruim razoável bom
curva_11 26.37 ruim ruim bom
curva_12 24.91 ruim ruim bom
curva_18 21.96 ruim razoável bom
curva_19 35.49 ruim ruim bom
curva_20 35.49 ruim ruim bom
curva_21 31.93 ruim ruim bom
curva_25 25.17 ruim razoável bom
curva_44 20.38 ruim bom bom
curva_45 20.38 ruim bom bom
Tabela 5.8 – Análise da SP-98 pelo critério de segurança II
Critério II
Local
V85
(km/h)
V85
i
-V85
i+1
classificação
classificação
Lamm
classificação
IHSDM
(crescente)
classificação
IHSDM
(decrescente)
tangente_5 100.00 27.21 ruim ruim - -
curva_5 72.79 17.57 razoável ruim ruim ruim
curva_9 74.39 2.56 bom bom ruim bom
curva_12 65.09 34.91 ruim ruim bom ruim
curva_15 70.30 4.28 bom bom ruim razoável
curva_16 74.57 17.14 razoável razoável bom bom
curva_17 91.71 1.61 bom bom bom bom
tangente_18 93.32 25.28 ruim ruim - -
curva_18 68.04 13.53 razoável bom ruim bom
curva_25 64.83 23.61 ruim razoável razoável ruim
tangente_42 96.97 22.76 ruim razoável - -
curva_42 74.21 10.68 razoável bom ruim razoável
curva_46 77.49 22.51 ruim razoável bom ruim
tangente_47 100.00 27.47 ruim razoável - -
curva_47 72.53 27.47 ruim razoável ruim ruim
96
Tabela 5.9 – Análise da SP-99 pelo critério de segurança I
Critério I
Local V
85
(km/h)
V
d
(km/h)
V
85
-V
d
classificação
Classificação
Lamm
classificação
IHSDM
curva_1 96.79 70.00 26.79 ruim ruim ruim
curva_2 96.74 70.00 26.74 ruim ruim ruim
curva_3 93.73 70.00 23.73 ruim ruim ruim
curva_4 92.53 70.00 22.53 ruim ruim ruim
curva_5 88.45 70.00 18.45 razoável ruim ruim
curva_6 84.17 70.00 14.17 razoável ruim razoável
curva_24 42.09 70.00 27.91 ruim ruim bom
curva_25 42.94 70.00 27.06 ruim ruim bom
curva_26 48.60 70.00 21.40 ruim ruim bom
curva_30 43.76 70.00 26.24 ruim ruim bom
curva_31 43.76 70.00 26.24 ruim ruim bom
curva_33 90.21 70.00 20.21 ruim ruim bom
curva_34 38.75 70.00 31.25 ruim ruim bom
curva_35 48.25 70.00 21.75 ruim ruim bom
curva_40 49.59 70.00 20.41 ruim ruim bom
curva_41 43.15 70.00 26.85 ruim ruim bom
curva_42 48.33 70.00 21.67 ruim ruim bom
curva_44 48.52 70.00 21.48 ruim ruim bom
curva_51 90.62 70.00 20.62 ruim ruim bom
curva_57 50.29 70.00 19.71 razoável ruim bom
curva_58 50.83 70.00 19.17 razoável ruim bom
curva_70 97.51 70.00 27.51 ruim ruim razoável
curva_74 49.63 70.00 20.37 ruim ruim bom
curva_85 42.09 70.00 27.91 ruim ruim bom
curva_103
87.14 70.00 17.14 razoável ruim bom
curva_104
80.67 70.00 10.67 razoável razoável razoável
curva_105
77.28 70.00 7.28 bom razoável bom
curva_106
79.43 70.00 9.43 bom ruim bom
curva_107
82.81 70.00 12.81 razoável razoável razoável
curva_108
83.74 70.00 13.74 razoável ruim razoável
curva_109
85.36 70.00 15.36 razoável ruim razoável
curva_110
86.74 70.00 16.74 razoável ruim razoável
curva_111
93.16 70.00 23.16 ruim ruim ruim
curva_112
96.16 70.00 26.16 ruim ruim ruim
97
Tabela 5.10 – Análise da SP-99 pelo critério de segurança II
Critério II
Local V85 (km/h)
V85
i
-V85
i+1
classificação
Classificação
Lamm
classificação
IHSDM
(crescente)
classificação
IHSDM
(decrescente)
curva_6 84.17 15.10 razoável ruim bom bom
curva_10 56.04 20.43 ruim ruim bom bom
tangente_12 84.28 28.23 ruim ruim - -
curva_12 56.04 8.81 bom bom ruim bom
tangente_21 57.76 1.71 bom bom - -
curva_29 66.76 23.00 ruim ruim bom bom
curva_31 43.76 26.85 ruim ruim bom bom
curva_33 90.21 51.46 ruim ruim bom bom
curva_35 48.25 17.89 razoável ruim bom bom
curva_45 61.64 16.72 razoável ruim bom razoável
curva_46 78.36 22.58 ruim ruim bom bom
curva_53 82.36 19.70 razoável ruim bom bom
curva_69 75.77 21.74 ruim ruim bom bom
curva_70 97.51 41.46 ruim ruim bom bom
curva_71 56.04 18.71 razoável razoável ruim razoável
curva_78 54.65 16.92 razoável ruim bom bom
curva_79 71.57 16.84 razoável ruim bom bom
curva_84 64.06 21.97 ruim ruim bom bom
curva_88 72.40 11.73 razoável ruim bom bom
curva_94 83.76 25.56 ruim ruim bom bom
curva_97 78.03 21.99 ruim ruim bom bom
curva_100 61.69 9.52 bom bom razoável ruim
Os critérios de segurança I e II, do módulo DCM, são baseados nos estudos do
Lamm (1998), porém diferenças na análise da consistência de traçado em cada
um dos métodos.
O método proposto por Fitzpatrick (2000), apresenta uma divergência com o método
original do Lamm (1998) quando comparado o critério de classificação de
consistência do segmento pelo critério I. No dulo DCM o analisadas as
diferenças entre as velocidades de operação e projeto nos segmentos em que a
velocidade de operação é maior que a velocidade de projeto, de forma que, nos
trechos em que as velocidades de operação são inferiores à velocidade de projeto, o
traçado é considerado consistente. Esta mudança no critério de classificação dos
98
segmentos estudados, acarreta uma análise com poucos trechos com
inconsistência, quando comparado com o método de Lamm.
No critério de segurança II de Lamm (1998), faz-se a comparação das velocidades
de operação entre elementos sucessivos do alinhamento, onde um bom
balanceamento na seqüência de elementos de projeto promove um projeto
consistente. No módulo DCM, são elaboradas duas análises, uma no sentido
crescente e outra no sentido decrescente do estaqueamento da rodovia, realizando-
se a análise de operação entre a curva e a tangente a montante.
No método de Lamm, o perfil de velocidades feito com a equação 5.2, apresenta um
resultado intermediário entre os métodos do IHSDM e de Lamm elaborado com a
equação da Alemanha.
O todo do IHSDM, ao limitar a velocidade em 60 km/h, para os raios menores de
80 m, acarreta em melhores resultados quando comparados com o método do
Lamm.
99
6 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
A partir da década de 70, a Suíça incorporou em seus manuais de projeto um
método para elaborar o perfil de velocidades para identificar indesejáveis variações
de velocidade ao longo do trecho. Na mesma época, a Alemanha também
implementou a utilização da taxa de mudança de curvatura CCR, relacionando a
com as velocidades de operação e limitando a variação das mesmas entre
elementos sucessivos do traçado.
Portanto, a maioria dos modelos existentes para avaliar a consistência do projeto
geométrico o baseados na elaboração do perfil de velocidades. Também foram
propostos métodos para avaliar a consistência utilizando a carga de trabalho do
motorista, analisando os tempos de resposta dos motoristas às mudanças no
traçado.
A maior parte da malha rodoviária do Brasil é constituída de rodovias de pista
simples, grande parte delas implementadas nas cadas de 60 e 70, e nas quais
têm se verificado o mais elevado índices de acidentes em trechos localizados ou em
extensões mais abrangentes.
Atualmente, na maioria dos projetos elaborados no Brasil, o se fazem estudos da
consistência do traçado, como uma metodologia para auxiliar a definição de
propostas de melhorias nas rodovias, ou mesmo, para a elaboração de novas
rodovias.
O objetivo inicial do trabalho foi conceituar os métodos existentes de análise de
consistência de traçado e descrever os dois principais modelos de análise de
consistência de traçado, o Método dos Critérios de Segurança, estabelecido por
Lamm et al. (1998), e o proposto por Fitzpatrick et al (2000), que foi incorporado no
programa de computador IHSDM (Interactive Highway Safety Design Model) pelo
módulo DCM (Design Consistency Module), desenvolvido pela FHWA (Federal
Highway Administration).
100
Considerando que as equações de previsão de velocidade de cada um dos métodos
foram determinadas para as situações de outros países, o presente trabalho focou a
necessidade de adaptações às condições brasileiras. Inicialmente, foram
pesquisadas as velocidades de operação em catorze curvas e em uma tangente da
Rodovia dos Tamoios (SP-99), objetivando o estabelecimento, em caráter
preliminar, de uma equação de previsão de velocidades. Na finalidade de obter uma
equação que represente as condições em outras rodovias do Estado de São Paulo
foram adicionados os dados das pesquisas de velocidade elaboradas por Tsu
(2003) na rodovia SP-55, no trecho entre os kms 241,51 e 220,37, e Osório (2000)
na rodovia SP-360, entre Jundiaí e Morungaba.
A partir da relação das velocidades estimadas pelas equações de previsão dos dois
métodos e as velocidades pesquisadas nas rodovias, foi possível constatar que, nas
curvas pesquisadas com taxa de mudança de curvatura até 650 gon/km, ou seja,
com raios de curvatura maiores de 100 m, as velocidades praticadas pelos
motoristas nas condições das rodovias pesquisadas são semelhantes às
velocidades estimadas pela equação do Fitzpatrick (2000). Porém, nas situações
com CCR maiores de 650 gon/km, ou seja, curvas com raios menores de 100 m, as
velocidades pesquisadas estão mais próximas da equação elaborada por Lamm
(1998) na Alemanha.
No estudo de caso buscou-se comparar os dois principais métodos, sendo aplicados
nas rodovias SP-99 (Rodovia dos Tamoios), no trecho entre os km 64 e 83, e a SP-
98 (Rodovia Dom Paulo Rolim Loureiro), entre os km 63 e 78.
Uma grande diferença entre os métodos, ainda na elaboração do perfil de
velocidades, é o tratamento de curvas espirais. No todo proposto por
Lamm (1998), as curvas espirais são utilizadas no cálculo da taxa de mudança de
curvatura, que por sua vez, é contemplada na estimativa da velocidade de
operação. No dulo DCM, do programa IHSDM, as curvas de transição não são
consideradas nas estimativas da velocidade de operação pois, conforme a
conclusão dos estudos de Fitzpatrick (2000), a velocidade de operação nas curvas
com e sem espiral são semelhantes e não resultam em diferenças significativas.
101
Os critérios de segurança I e II, do módulo DCM, são baseados nos estudos de
Lamm (1998), porém diferenças na análise da consistência de traçado em cada
um dos métodos. No critério de segurança I de Lamm (1998), a velocidade de
operação da curva é comparada com a velocidade de projeto da via, analisando-se
a consistência do traçado pela variação entre as mesmas. O método proposto por
Fitzpatrick (2000) apresenta uma divergência com o todo original de
Lamm (1998), pois somente são consideradas as diferenças entre as velocidades
de operação e projeto nos segmentos em que a velocidade de operação é maior
que a velocidade de projeto, de forma que, nos trechos em que as velocidades de
operação são inferiores à velocidade de projeto, o traçado é considerado
consistente.
Os intervalos de diferença de velocidades para classificação do traçado no método
proposto por Fitzpatrick (2000) foram baseados nos estudos de Lamm (1998),
sendo portanto semelhantes aos deste último método.
No módulo DCM de análise de consistência do programa IHSDM não são realizadas
considerações acerca dos fatores de atrito assumido e demandado na curva,
conforme o critério de segurança III proposto por Lamm (1998) e aplicado para os
estudos de casos das rodovias SP-99 e SP-98. Através dos resultados obtidos,
verifica-se que este critério é o que acaba se constituindo em forte indicador dos
casos de inconsistência no traçado.
A análise dos resultados do estudo de caso permitiu concluir que, nos projetos
desenvolvidos no Brasil para raios maiores de 100 m, pode-se utilizar com algumas
ressalvas em relação ao limite legal da velocidade, a análise de consistência de
traçado através do módulo DCM, do programa IHSDM. O estudo de caso também
pode ser tomado como um exemplo a ser utilizado para ser determinada a equação
de previsão de velocidades para as condições específicas de uma certa rodovia
para a qual se pretende efetuar o estudo de consistência de traçado através da
aplicação de qualquer dos dois todos analisados no presente trabalho. No caso
de impossibilidade da realização de medições de velocidade, pode-se então utilizar,
102
conforme mencionado, a equação de previsão de velocidades do módulo DCM
para curvas com raios maiores de 100 m.
Seria de grande valia para o programa IHSDM a utilização do critério de
segurança III proposto por Lamm (1998), incorporando equações de previsão dos
fatores de atrito assumido e demandado.
Em ambos os métodos, a tangente é um elemento dinâmico do traçado, porém
ocorre uma diferença nas taxas de aceleração e desaceleração, também sendo
necessárias pesquisas para o estabelecimento de valores compatíveis com as
condições brasileiras.
Uma recomendação final acerca do tema tratado no presente trabalho seria o
desenvolvimento de estudos que verificassem a validade dos intervalos de
diferenças de velocidades preconizadas nos dois métodos, visando a classificação
do traçado, através da consideração de índices e tipos de acidentes ocorridos em
diferentes condições de geometria de rodovias brasileiras.
103
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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I.B., Krammes, R.A., Irizarry, N., Parma, K., Bauer, K. and Passetti, K., - Speed
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Washington D.C., 2000.
- Fitzpatrick, K., Wooldridge , M., Tsimhoni, O., Collins, J., Green, P., Bauer, K., -
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104
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- Lamm, R., Hayward, J. C., Cargin, J. “Comparison of Different Procedures for
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105
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Dry and Wet Pavements of Two-Lane Rural Highways.” Transportation Research
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Alinement Design and Consequences for Safer Redesign.” Transportation
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- National Cooperative Highway Research Program Report 502 - Geometric Design
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Research Board, 2003.
- OSORIO, C.A.A.C. Avaliação da consistência de traçado em rodovias com duas
faixas de tráfego. Dissertação de Mestrado. São Paulo, Universidade de São
Paulo, 2000.
- Tsu, B.S.A., O estabelecimento de limites legais de velocidade em rodovias de
pista simples. Dissertação de Mestrado. São Paulo, Universidade de São Paulo,
2003.
106
- U.S. Departament of Transportation, Federal Highway Administration - Manual on
Uniform Control Devices - Washington D.C., U.S. Government Printing Office -
1988.
107
APÊNDICE A PESQUISA DE VELOCIDADES
CURVA 1
LOCAL: km 65,5
SENTIDO: LITORAL
Frequência Acumulada - Autos
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 25 50 75 100 125 150
Velocidade (km/h)
% de Veículos
104
CURVA 1
LOCAL: km 65,5
SENTIDO: INTERIOR
Frequência Acumulada - Autos
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 25 50 75 100 125 150
Velocidade (km/h)
% de Veículos
100,5
108
CURVA 2
LOCAL: km 66,3
SENTIDO: LITORAL
Frequência Acumulada - Autos
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 25 50 75 100 125 150
Velocidade (km/h)
% de Veículos
96
CURVA 3
LOCAL: km 68,4
SENTIDO: LITORAL
Frequência Acumulada - Autos
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 25 50 75 100 125 150
Velocidade (km/h)
% de Veículos
80
109
CURVA 3
LOCAL: km 68,4
SENTIDO: INTERIOR
Frequência Acumulada - Autos
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 25 50 75 100 125 150
Velocidade (km/h)
% de Veículos
79,5
CURVA 4
LOCAL: km 69,2
SENTIDO: INTERIOR
Frequência Acumulada - Autos
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 25 50 75 100 125 150
Velocidade (km/h)
% de Veículos
78
110
CURVA 5
LOCAL: km 69,5
SENTIDO: LITORAL
Frequência Acumulada - Autos
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 25 50 75 100 125 150
Velocidade (km/h)
% de Veículos
56
CURVA 5
LOCAL: km 69,5
SENTIDO: INTERIOR
Frequência Acumulada - Autos
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 25 50 75 100 125 150
Velocidade (km/h)
% de Veículos
62
111
CURVA 6
LOCAL: km 70,0
SENTIDO: LITORAL
Frequência Acumulada - Autos
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 25 50 75 100 125 150
Velocidade (km/h)
% de Veículos
57
CURVA 6
LOCAL: km 70,0
SENTIDO: INTERIOR
Frequência Acumulada - Autos
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 25 50 75 100 125 150
Velocidade (km/h)
% de Veículos
56,5
112
CURVA 7
LOCAL: km 77,9
SENTIDO: LITORAL
Frequência Acumulada - Autos
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 25 50 75 100 125 150
Velocidade (km/h)
% de Veículos
71,5
CURVA 7
LOCAL: km 77,9
SENTIDO: INTERIOR
Frequência Acumulada - Autos
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 25 50 75 100 125 150
Velocidade (km/h)
% de Veículos
70
113
CURVA 8
LOCAL: km 80,2
SENTIDO: LITORAL
Frequência Acumulada - Autos
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 25 50 75 100 125 150
Velocidade (km/h)
% de Veículos
78,5
CURVA 8
LOCAL: km 80,2
SENTIDO: INTERIOR
Frequência Acumulada - Autos
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 25 50 75 100 125 150
Velocidade (km/h)
% de Veículos
74,5
114
CURVA 9
LOCAL: km 67,6
SENTIDO: LITORAL
Frequência Acumulada - Autos
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 25 50 75 100 125 150
Velocidade (km/h)
% de Veículos
89,5
CURVA 9
LOCAL: km 67,6
SENTIDO: INTERIOR
Frequência Acumulada - Autos
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 25 50 75 100 125 150
Velocidade (km/h)
% de Veículos
96,5
115
CURVA 10
LOCAL: km 68,6
SENTIDO: LITORAL
Frequência Acumulada - Autos
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 25 50 75 100 125 150
Velocidade (km/h)
% de Veículos
76
CURVA 10
LOCAL: km 68,6
SENTIDO: INTERIOR
Frequência Acumulada - Autos
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 25 50 75 100 125 150
Velocidade (km/h)
% de Veículos
68,5
116
CURVA 11
LOCAL: km 68,7
SENTIDO: LITORAL
Frequência Acumulada - Autos
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 25 50 75 100 125 150
Velocidade (km/h)
% de Veículos
62,5
CURVA 11
LOCAL: km 68,7
SENTIDO: INTERIOR
Frequência Acumulada - Autos
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 25 50 75 100 125 150
Velocidade (km/h)
% de Veículos
69
117
CURVA 12
LOCAL: km 70,5
SENTIDO: LITORAL
Frequência Acumulada - Autos
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 25 50 75 100 125 150
Velocidade (km/h)
% de Veículos
73
CURVA 12
LOCAL: km 70,5
SENTIDO: INTERIOR
Frequência Acumulada - Autos
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 25 50 75 100 125 150
Velocidade (km/h)
% de Veículos
63,5
118
CURVA 13
LOCAL: km 72,1
SENTIDO: LITORAL
Frequência Acumulada - Autos
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 25 50 75 100 125 150
Velocidade (km/h)
% de Veículos
55
CURVA 13
LOCAL: km 72,1
SENTIDO: INTERIOR
Frequência Acumulada - Autos
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 25 50 75 100 125 150
Velocidade (km/h)
% de Veículos
65,5
119
CURVA 14
LOCAL: km 72,3
SENTIDO: LITORAL
Frequência Acumulada - Autos
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 25 50 75 100 125 150
Velocidade (km/h)
% de Veículos
64
CURVA 14
LOCAL: km 72,3
SENTIDO: INTERIOR
Frequência Acumulada - Autos
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 25 50 75 100 125 150
Velocidade (km/h)
% de Veículos
72
120
TANGENTE
LOCAL: km 65,0
SENTIDO: LITORAL
Frequência Acumulada - Autos
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 25 50 75 100 125 150
Velocidade (km/h)
% de Veículos
93
TANGENTE
LOCAL: km 65,0
SENTIDO: INTERIOR
Frequência Acumulada - Autos
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
0 25 50 75 100 125 150
Velocidade (km/h)
% de Veículos
105
121
APÊNDICE B ANÁLISE DA RODOVIA SP-98 PELO MÉTODO DOS
CRITÉRIOS DE SEGURANÇA
PERFIL DE VELOCIDADE
Local PC = TE EC CE PT = ET Lcl1 (m) Lcr (m) Lcl2 (m) R (m)
CCRs
(gon/km)
V
85
(km/h)
curva_1 63.469,59
63.524,56
63.721,70
63.786,62
54,97 197,14 64,92 399,470 129,31 100,00
curva_2 63.951,18
63.989,69
64.444,66
64.483,77
38,51 454,96 39,12 571,930 103,26 100,00
curva_3 64.578,19
64.616,68
65.209,40
65.234,23
38,48 592,73 24,83 572,620 105,88 100,00
curva_4 65.314,02
65.374,02
- 65.793,63
60,00 419,61 - 615,108 97,08 100,00
curva_5 66.071,28
- - 66.128,70
- 57,42 - 100,499 633,84 74,92
curva_6 66.295,92
66.320,84
66.396,04
66.460,23
24,92 75,20 64,20 293,140 158,37 96,42
curva_7 66.522,93
- - 66.696,38
- 173,46 - 296,169 215,08 100,00
curva_8 67.130,15
67.163,17
67.189,19
67.221,98
33,01 26,02 32,79 149,955 272,59 95,66
curva_9 67.426,86
67.441,34
67.543,13
67.579,48
14,49 101,79 36,35 108,373 489,90 82,01
curva_10 67.682,10
67.711,88
- 67.749,34
29,78 37,47 - 67,609 733,58 70,69
curva_11 67.749,34
- - 67.772,43
- 23,08 - 82,000 776,83 69,00
curva_12 67.772,43
- 67.810,71
67.832,11
- 38,29 21,40 71,799 728,15 69,00
curva_13 69.665,49
- - 69.726,59
- 61,10 - 155,410 409,88 86,56
curva_14 70.013,59
- - 70.084,48
- 70,89 - 159,870 398,45 87,25
curva_15 70.236,52
70.271,74
70.297,60
70.316,39
35,22 25,86 18,79 89,730 469,89 83,10
curva_16 70.344,50
- - 70.387,62
- 43,11 - 135,828 468,98 83,15
curva_17 70.487,10
- - 70.553,91
- 66,81 - 500,796 127,20 95,42
curva_18 70.752,60
70.774,74
70.834,97
70.853,89
22,14 60,23 18,92 81,312 624,62 75,34
curva_19 70.867,40
70.885,85
- 70.890,87
18,44 5,02 - 47,107 820,87 67,36
curva_20 70.890,87
- - 70.901,44
- 10,57 - 82,218 774,77 67,36
curva_21 70.901,44
- 70.925,17
70.956,15
- 23,73 30,99 54,118 843,79 66,54
curva_22 71.027,04
- - 71.092,00
- 64,96 - 132,431 481,01 77,39
curva_23 71.168,34
- - 71.220,02
- 51,67 - 122,764 518,88 80,47
curva_24 71.300,51
- - 71.370,24
- 69,73 - 99,385 640,94 74,60
curva_25 71.524,13
71.566,03
71.583,27
71.612,75
41,89 17,24 29,48 71,022 535,70 79,61
curva_26 71.776,99
- - 71.826,97
- 49,98 - 269,838 236,07 98,42
curva_27 71.870,11
- - 71.939,45
- 69,34 - 250,720 254,07 97,04
curva_28 71.974,05
- - 72.028,38
- 54,34 - 292,987 217,42 100,00
curva_29 72.045,21
- - 72.064,46
- 19,25 - 1515,460 42,03 100,00
curva_30 72.358,09
- - 72.431,39
- 73,30 - 245,886 259,06 96,66
curva_31 72.508,24
- - 72.567,23
- 58,99 - 180,849 352,23 90,16
curva_32 72.687,38
- - 72.765,41
- 78,03 - 126,198 504,76 81,21
curva_33 72.803,70
- - 72.833,39
- 29,69 - 186,854 340,91 86,25
curva_34 73.410,88
- - 73.498,27
- 87,40 - 253,419 251,36 97,24
curva_35 73.549,93
73.592,74
73.749,80
73.776,38
42,81 157,07 26,58 143,457 376,01 88,64
curva_36 73.828,39
- - 73.848,54
- 20,15 - 280,963 226,72 94,88
curva_37 73.880,03
- - 73.948,70
- 68,67 - 300,903 211,70 100,00
curva_38 73.981,28
- - 74.052,42
- 71,14 - 158,414 402,11 87,03
Continua
122
Conclusão
Local PC = TE EC CE PT = ET Lcl1 (m) Lcr (m) Lcl2 (m) R (m)
CCRs
(gon/km)
V
85
(km/h)
curva_39 74.117,60
- - 74.183,69
- 66,09 - 250,053 254,75 94,92
curva_40 74.306,12
- - 74.442,78
- 136,66 - 209,950 303,41 93,46
curva_41 74.660,26
- - 74.801,29
- 141,04 - 230,531 276,32 95,39
curva_42 75.058,41
75.075,64
75.126,22
75.162,47
17,23 50,58 36,25 107,400 440,70 84,75
curva_43 75.252,76
75.281,86
75.383,88
75.403,49
29,10 102,01 19,61 168,913 316,18 92,57
curva_44 75.481,49
75.510,32
- 75.528,74
28,84 18,42 - 87,092 508,24 81,03
curva_45 75.528,74
- - 75.548,69
- 19,94 - 354,790 179,54 81,03
curva_46 75.548,69
- - 75.587,53
- 38,84 - 126,399 503,96 81,26
curva_47 77.294,54
77.396,05
- 77.409,62
101,51 13,57 - 99,258 358,72 89,74
CRITÉRIO DE SEGURANÇA I
Critério I
Local V
85
(km/h) Vd (km/h)
V
85
-Vd
classificação
curva_1 100,00 90,00 10,00 bom
curva_2 100,00 90,00 10,00 bom
curva_3 100,00 90,00 10,00 bom
curva_4 100,00 90,00 10,00 bom
curva_5 74,92 90,00 15,08 razoável
curva_6 96,42 90,00 6,42 bom
curva_7 100,00 90,00 10,00 bom
curva_8 95,66 90,00 5,66 bom
curva_9 82,01 90,00 7,99 bom
curva_10 70,69 90,00 19,31 razoável
curva_11 69,00 90,00 21,00 ruim
curva_12 69,00 90,00 21,00 ruim
curva_13 86,56 90,00 3,44 bom
curva_14 87,25 90,00 2,75 bom
curva_15 83,10 90,00 6,90 bom
curva_16 83,15 90,00 6,85 bom
curva_17 95,42 90,00 5,42 bom
curva_18 75,34 90,00 14,66 razoável
curva_19 67,36 90,00 22,64 ruim
curva_20 67,36 90,00 22,64 ruim
curva_21 66,54 90,00 23,46 ruim
curva_22 77,39 90,00 12,61 razoável
curva_23 80,47 90,00 9,53 bom
curva_24 74,60 90,00 15,40 razoável
curva_25 79,61 90,00 10,39 razoável
curva_26 98,42 90,00 8,42 bom
curva_27 97,04 90,00 7,04 bom
curva_28 100,00 90,00 10,00 bom
curva_29 100,00 90,00 10,00 bom
curva_30 96,66 90,00 6,66 bom
curva_31 90,16 90,00 0,16 bom
Continua
123
Conclusão
Critério I
Local V
85
(km/h) Vd (km/h)
V
85
-Vd
classificação
curva_32 81,21 90,00 8,79 bom
curva_33 86,25 90,00 3,75 bom
curva_34 97,24 90,00 7,24 bom
curva_35 88,64 90,00 1,36 bom
curva_36 94,88 90,00 4,88 bom
curva_37 100,00 90,00 10,00 bom
curva_38 87,03 90,00 2,97 bom
curva_39 94,92 90,00 4,92 bom
curva_40 93,46 90,00 3,46 bom
curva_41 95,39 90,00 5,39 bom
curva_42 84,75 90,00 5,25 bom
curva_43 92,57 90,00 2,57 bom
curva_44 81,03 90,00 8,97 bom
curva_45 81,03 90,00 8,97 bom
curva_46 81,26 90,00 8,74 bom
curva_47 89,74 90,00 0,26 bom
CRITÉRIO DE SEGURANÇA II
Critério II
Local V
85
(km/h)
V
85,i
-V
85,i+1
classificação
curva_1 100,00 0,00 bom
tangente_2 100,00 0,00 bom
curva_2 100,00 0,00 bom
tangente_3 100,00 0,00 bom
curva_3 100,00 0,00 bom
tangente_4 100,00 0,00 bom
curva_4 100,00 0,00 bom
tangente_5 100,00 25,08 ruim
curva_5 74,92 21,50 ruim
curva_6 96,42 3,58 bom
tangente_7 100,00 0,00 bom
curva_7 100,00 0,00 bom
tangente_8 100,00 4,34 bom
curva_8 95,66 4,34 bom
tangente_9 100,00 17,99 razoável
curva_9 82,01 1,61 bom
tangente_10 83,62 12,92 razoável
curva_10 70,69 1,69 bom
curva_11 69,00 0,00 bom
curva_12 69,00 31,00 ruim
tangente_13 100,00 13,44 razoável
curva_13 86,56 13,44 razoável
tangente_14 100,00 12,75 razoável
curva_14 87,25 7,27 bom
tangente_15 94,52 11,42 razoável
curva_15 83,10 1,87 bom
Continua
124
Conclusão
Critério II
Local V
85
(km/h)
V
85i
-V
85i+1
classificação
tangente_16 84,97 1,82 bom
curva_16 83,15 12,27 razoável
curva_17 95,42 2,45 bom
tangente_18 97,88 22,54 ruim
curva_18 75,34 7,98 bom
curva_19 67,36 0,00 bom
curva_20 67,36 0,82 bom
curva_21 66,54 10,85 razoável
curva_22 77,39 6,85 bom
tangente_23 84,24 3,77 bom
curva_23 80,47 2,64 bom
tangente_24 83,11 8,51 bom
curva_24 74,60 13,32 razoável
tangente_25 87,92 8,31 bom
curva_25 79,61 19,65 razoável
tangente_26 99,26 0,85 bom
curva_26 98,42 1,58 bom
tangente_27 100,00 2,96 bom
curva_27 97,04 2,96 bom
tangente_28 100,00 0,00 bom
curva_28 100,00 0,00 bom
tangente_29 100,00 0,00 bom
curva_29 100,00 0,00 bom
tangente_30 100,00 3,34 bom
curva_30 96,66 1,23 bom
tangente_31 97,89 7,73 bom
curva_31 90,16 3,04 bom
tangente_32 93,20 11,98 razoável
curva_32 81,21 5,04 bom
curva_33 86,25 13,75 razoável
tangente_34 100,00 2,76 bom
curva_34 97,24 8,61 bom
curva_35 88,64 6,24 bom
tangente_36 94,88 0,00 bom
curva_36 94,88 5,12 bom
curva_37 100,00 12,97 razoável
curva_38 87,03 7,89 bom
curva_39 94,92 5,08 bom
tangente_40 100,00 6,54 bom
curva_40 93,46 6,54 bom
tangente_41 100,00 4,61 bom
curva_41 95,39 4,61 bom
tangente_42 100,00 15,25 razoável
curva_42 84,75 9,58 bom
tangente_43 94,33 1,76 bom
curva_43 92,57 11,54 razoável
curva_44 81,03 0,00 bom
curva_45 81,03 0,23 bom
curva_46 81,26 18,74 razoável
tangente_47 100,00 10,26 razoável
curva_47 89,74 10,26 razoável
tangente_48 100,00 100,00 ruim
125
CRITÉRIO DE SEGURANÇA III
Critério III
Local
f
RA
f
RD
diferença classificação
curva_1 0,1086 0,0821 0,0265 bom
curva_2 0,1032 0,0696 0,0336 bom
curva_3 0,1038 0,0709 0,0329 bom
curva_4 0,1018 0,0666 0,0352 bom
curva_5 N/A N/A N/A N/A
curva_6 0,1133 0,0955 0,0178 bom
curva_7 0,1203 0,1202 0,0001 razoável
curva_8 0,1255 0,1436 -0,0181 razoável
curva_9 0,1374 0,2199 -0,0825 ruim
curva_10 N/A N/A N/A N/A
curva_11 N/A N/A N/A N/A
curva_12 N/A N/A N/A N/A
curva_13 0,1339 0,1937 -0,0598 ruim
curva_14 0,1334 0,1898 -0,0565 ruim
curva_15 0,1366 0,2135 -0,0769 ruim
curva_16 0,1366 0,2132 -0,0767 ruim
curva_17 0,1082 0,0811 0,0271 bom
curva_18 N/A N/A N/A N/A
curva_19 N/A N/A N/A N/A
curva_20 N/A N/A N/A N/A
curva_21 N/A N/A N/A N/A
curva_22 0,1370 0,2171 -0,0800 ruim
curva_23 0,1385 0,2289 -0,0904 ruim
curva_24 N/A N/A N/A N/A
curva_25 0,1391 0,2340 -0,0949 ruim
curva_26 0,1224 0,1289 -0,0066 razoável
curva_27 0,1240 0,1363 -0,0123 razoável
curva_28 0,1205 0,1212 -0,0007 razoável
curva_29 0,0825 0,0384 0,0442 bom
curva_30 0,1244 0,1383 -0,0139 razoável
curva_31 0,1309 0,1736 -0,0427 ruim
curva_32 0,1380 0,2245 -0,0866 ruim
curva_33 0,1302 0,1695 -0,0393 razoável
curva_34 0,1237 0,1352 -0,0114 razoável
curva_35 0,1322 0,1820 -0,0498 ruim
curva_36 0,1215 0,1251 -0,0036 razoável
curva_37 0,1199 0,1188 0,0011 razoável
curva_38 0,1335 0,1911 -0,0575 ruim
curva_39 0,1240 0,1365 -0,0125 razoável
curva_40 0,1278 0,1555 -0,0278 razoável
curva_41 0,1258 0,1451 -0,0193 razoável
curva_42 0,1353 0,2040 -0,0687 ruim
curva_43 0,1286 0,1603 -0,0317 razoável
curva_44 0,1381 0,2256 -0,0875 ruim
curva_45 0,1162 0,1049 0,0113 bom
curva_46 0,1379 0,2243 -0,0864 ruim
curva_47 0,1312 0,1759 -0,0447 ruim
126
ANÁLISE DE CONSISTÊNCIA
Local Critério I Critério II Critério III
Classificação
Ponderada
curva_1 bom bom bom
bom
tangente_2 - bom -
bom
curva_2 bom bom bom
bom
tangente_3 - bom -
bom
curva_3 bom bom bom
bom
tangente_4 - bom -
bom
curva_4 bom bom bom
bom
tangente_5 - ruim -
ruim
curva_5 razoável ruim N/A
ruim
curva_6 bom bom bom
bom
tangente_7 - bom -
bom
curva_7 bom bom razoável
bom
tangente_8 - bom -
bom
curva_8 bom bom razoável
bom
tangente_9 - razoável -
razoável
curva_9 bom bom ruim
bom
tangente_10 - razoável -
razoável
curva_10 razoável bom N/A
bom
curva_11 ruim bom N/A
bom
curva_12 ruim ruim N/A
ruim
tangente_13 - razoável -
razoável
curva_13 bom razoável ruim
razoável
tangente_14 - razoável -
razoável
curva_14 bom bom ruim
bom
tangente_15 - razoável -
razoável
curva_15 bom bom ruim
bom
tangente_16 - bom -
bom
curva_16 bom razoável ruim
razoável
curva_17 bom bom bom
bom
tangente_18 - ruim -
ruim
curva_18 razoável bom N/A
bom
curva_19 ruim bom N/A
bom
curva_20 ruim bom N/A
bom
curva_21 ruim razoável N/A
razoável
curva_22 razoável bom ruim
razoável
tangente_23 - bom -
bom
curva_23 bom bom ruim
bom
tangente_24 - bom -
bom
curva_24 razoável razoável N/A
razoável
tangente_25 - bom -
bom
curva_25 razoável razoável ruim
razoável
tangente_26 - bom -
bom
curva_26 bom bom razoável
bom
tangente_27 - bom -
bom
curva_27 bom bom razoável
bom
tangente_28 - bom -
bom
curva_28 bom bom razoável
bom
Continua
127
Conclusão
Local Critério I Critério II Critério III
Classificação
Ponderada
tangente_29 - bom -
bom
curva_29 bom bom bom
bom
tangente_30 - bom -
bom
curva_30 bom bom razoável
bom
tangente_31 - bom -
bom
curva_31 bom bom ruim
bom
tangente_32 - razoável -
razoável
curva_32 bom bom ruim
bom
curva_33 bom razoável razoável
razoável
tangente_34 - bom -
bom
curva_34 bom bom razoável
bom
curva_35 bom bom ruim
bom
tangente_36 - bom -
bom
curva_36 bom bom razoável
bom
curva_37 bom razoável razoável
razoável
curva_38 bom bom ruim
bom
curva_39 bom bom razoável
bom
tangente_40 - bom -
bom
curva_40 bom bom razoável
bom
tangente_41 - bom -
bom
curva_41 bom bom razoável
bom
tangente_42 - razoável -
razoável
curva_42 bom bom ruim
bom
tangente_43 - bom -
bom
curva_43 bom razoável razoável
razoável
curva_44 bom bom ruim
bom
curva_45 bom bom bom
bom
curva_46 bom razoável ruim
razoável
tangente_47 - razoável -
razoável
curva_47 bom razoável ruim
razoável
128
APÊNDICE C ANÁLISE DA RODOVIA SP-99 PELO MÉTODO DOS
CRITÉRIOS DE SEGURANÇA
PERFIL DE VELOCIDADE
Local PC = TE EC CE PT = ET Lcl1 (m) Lcr (m) Lcl2 (m) R (m)
CCRs
(gon/km)
V
85
(km/h)
curva_1 64656,45 64726,45 64930,70 65000,70 70,00 204,25 70,00 620,00 81,85 100,00
curva_2 65306,33 65386,33 65698,67 65778,67 80,00 312,33 80,00 615,00 86,03 100,00
curva_3 66032,42 66112,35 66401,37 66481,37 79,94 289,02 80,00 410,00 127,69 100,00
curva_4 67425,24 67505,24 67803,97 67883,97 80,00 298,73 80,00 360,00 146,09 100,00
curva_5 68116,57 68176,57 68222,58 68282,58 60,00 46,01 60,00 250,00 162,71 100,00
curva_6 68343,07 68403,07 68480,77 68540,77 60,00 77,70 60,00 185,00 239,82 98,13
curva_7 68575,32 68657,60 - 82,28 - 85,00 749,41 70,06
curva_8 68702,10 68764,46 - 62,36 - 70,00 910,00 64,27
curva_9 68877,20 68998,32 - 121,12 - 50,00 1274,00 54,13
curva_10 68998,32 69051,85 - 53,53 - 145,28 438,46 54,13
curva_11 69159,05 69230,39 - 71,34 - 120,00 530,83 79,86
curva_12 69467,15 69520,69 - 53,54 - 50,00 1274,00 54,13
curva_13 69620,05 69674,59 - 54,54 - 49,00 1300,00 53,52
curva_14 69718,54 69784,58 - 66,04 - 56,00 1137,50 57,53
curva_15 69790,14 69844,06 - 53,92 - 322,95 197,24 58,59
curva_16 69844,06 69928,11 - 84,04 - 53,00 1201,89 55,87
curva_17 69962,80 70041,56 - 78,76 - 125,00 509,60 62,34
curva_18 70083,91 70135,16 - 51,25 - 53,00 1201,89 55,87
curva_19 70210,51 70262,51 - 52,00 - 50,00 1274,00 54,13
curva_20 70269,97 70314,13 - 44,16 - 40,00 1592,50 47,56
curva_21 70357,83 70414,14 - 56,31 - 50,00 1274,00 54,13
curva_22 70486,98 70605,12 - 118,14 - 90,00 707,78 67,34
curva_23 70636,38 70741,73 - 105,35 - 50,00 1274,00 54,13
curva_24 70768,09 70823,86 - 55,77 - 29,00 2196,55 38,66
curva_25 70851,80 70910,54 - 58,74 - 30,00 2123,33 39,56
curva_26 70934,07 71069,65 - 135,58 - 39,85 1598,49 45,65
curva_27 71117,55 71190,07 - 72,52 - 60,00 1061,67 57,51
curva_28 71248,25 71400,13 - 151,88 - 64,50 987,60 61,80
curva_29 71452,45 71512,81 - 60,36 - 77,00 827,27 67,13
curva_30 71539,93 71612,58 - 72,65 - 31,00 2054,84 40,44
curva_31 71612,58 71656,07 - 43,49 - 200,00 318,50 40,44
curva_32 71656,07 71716,71 - 60,64 - 91,00 700,00 72,06
curva_33 71859,76 71939,59 - 79,83 - 500,00 127,40 91,35
curva_34 71976,52 72056,76 - 80,24 - 25,32 2515,80 35,18
curva_35 72094,30 72141,57 - 47,28 - 77,50 821,94 45,44
curva_36 72207,83 72251,47 - 43,64 - 75,00 849,33 66,34
curva_37 72270,00 72320,56 - 50,56 - 700,00 91,00 69,35
curva_38 72338,34 72385,49 - 47,14 - 45,00 1415,56 51,00
curva_39 72428,00 72462,30 - 34,30 - 100,00 637,00 59,48
curva_40 72546,56 72564,28 - 17,72 - 38,94 1636,06 46,78
Continua
129
Continuação
Local PC = TE EC CE PT = ET Lcl1 (m) Lcr (m) Lcl2 (m) R (m)
CCRs
(gon/km)
V
85
(km/h)
curva_41 72564,28 72665,98 - 101,70 - 30,25 2105,79 39,78
curva_42 72687,51 72715,96 - 28,45 - 47,50 1341,05 45,35
curva_43 72719,36 72758,55 - 39,19 - 82,00 776,83 53,31
curva_44 72758,55 72806,40 - 47,85 - 37,35 1705,31 45,60
curva_45 72872,01 72943,37 - 71,36 - 80,00 796,25 59,37
curva_46 73078,02 73122,80 - 44,79 - 132,25 481,66 82,45
curva_47 73156,98 73280,55 - 123,57 - 49,50 1286,87 53,83
curva_48 73332,96 73364,18 - 31,22 - 1000,00 63,70 63,66
curva_49 73419,56 73466,25 - 46,70 - 75,00 849,33 66,34
curva_50 73547,63 73614,81 - 67,18 - 120,00 530,83 78,70
curva_51 73722,09 73790,12 - 68,03 - 700,00 91,00 93,49
curva_52 73815,67 73880,98 - 65,31 - 100,00 637,00 74,78
curva_53 73949,06 73966,08 - 17,02 - 200,00 318,50 84,22
curva_54 73989,06 74044,57 - 55,51 - 65,00 980,00 62,04
curva_55 74077,73 74104,49 - 26,76 - 60,00 1061,67 59,62
curva_56 74114,79 74160,32 - 45,53 - 65,00 980,00 61,49
curva_57 74273,66 74316,25 - 42,59 - 40,00 1592,50 47,56
curva_58 74318,74 74393,35 - 74,61 - 63,00 1011,11 48,13
curva_59 74491,91 74549,48 - 57,57 - 65,00 980,00 62,04
curva_60 74637,53 74667,53 74725,28 74755,28 30,00 57,75 30,00 40,00 1186,77 56,26
curva_61 74785,47 74828,38 - 42,91 - 60,00 1061,67 59,62
curva_62 74863,30 74909,11 - 45,81 - 70,00 910,00 64,27
curva_63 74919,11 74949,11 74971,78 75001,78 30,00 22,66 30,00 50,00 811,64 65,96
curva_64 75058,72 75109,98 - 51,25 - 100,00 637,00 74,78
curva_65 75129,59 75175,29 - 45,70 - 55,00 1158,18 56,99
curva_66 75203,73 75269,60 - 65,86 - 60,00 1061,67 59,62
curva_67 75299,62 75372,07 - 72,45 - 70,00 910,00 64,27
curva_68 75461,43 75508,40 - 46,97 - 65,00 980,00 62,04
curva_69 75590,72 75623,95 - 33,23 - 250,00 254,80 75,25
curva_70 75758,97 75774,28 - 15,30 - 700,00 91,00 100,00
curva_71 75822,52 75897,53 - 75,01 - 50,00 1274,00 54,13
curva_72 76083,29 76145,01 - 61,73 - 60,00 1061,67 59,62
curva_73 76145,01 76177,26 - 32,24 - 170,00 374,71 59,62
curva_74 76194,60 76266,10 - 71,49 - 39,00 1633,33 46,83
curva_75 76296,53 76450,54 - 154,01 - 65,50 972,52 53,51
curva_76 76597,45 76656,53 - 59,08 - 57,50 1107,83 58,33
curva_77 76707,49 76777,67 - 70,17 - 45,00 1415,56 51,00
curva_78 76784,12 76841,65 - 57,54 - 300,00 212,33 52,37
curva_79 76884,10 76924,75 - 40,64 - 95,00 670,53 73,31
curva_80 76980,19 77077,87 - 97,68 - 47,50 1341,05 52,60
curva_81 77142,85 77287,63 - 144,78 - 60,50 1052,89 59,87
curva_82 77382,93 77429,64 - 46,71 - 64,50 987,60 61,80
curva_83 77504,76 77610,75 - 106,00 - 48,50 1313,40 53,22
curva_84 77658,40 77723,88 - 65,48 - 110,00 579,09 62,31
curva_85 77782,00 77831,28 - 49,28 - 29,00 2196,55 38,66
curva_86 77917,02 78006,43 - 89,41 - 143,00 445,45 58,17
curva_87 78035,28 78065,28 78113,01 78143,01 30,00 47,73 30,00 73,00 629,61 75,11
curva_88 78186,26 78229,33 - 43,07 - 150,00 424,67 81,21
curva_89 78367,08 78430,22 - 63,13 - 60,00 1061,67 59,62
curva_90 78461,53 78565,06 - 103,53 - 125,00 509,60 65,15
curva_91 78674,14 78749,83 - 75,70 - 117,00 544,44 79,17
curva_92 78805,94 78855,86 - 49,92 - 200,00 318,50 86,63
Continua
130
Conclusão
Local PC = TE EC CE PT = ET Lcl1 (m) Lcr (m) Lcl2 (m) R (m)
CCRs
(gon/km)
V
85
(km/h)
curva_93 78974,64 79006,85 - 32,21 - 150,00 424,67 85,68
curva_94 79029,89 79086,71 - 56,82 - 250,00 254,80 88,59
curva_95 79170,52 79227,54 - 57,02 - 54,40 1170,96 56,66
curva_96 79262,89 79304,14 - 41,25 - 130,00 490,00 63,16
curva_97 79340,48 79400,11 - 59,63 - 130,00 490,00 82,00
curva_98 79400,11 79469,71 - 69,60 - 50,00 1274,00 54,13
curva_99 79505,31 79568,85 - 63,54 - 100,00 637,00 60,94
curva_100
79683,20 79713,20 79804,93 79834,93 30,00 91,73 30,00 62,50 817,69 67,48
curva_101
79892,36 79948,79 - 56,43 - 350,00 182,00 76,28
curva_102
79998,18 80045,59 - 47,40 - 148,00 430,41 85,34
curva_103
80124,97 80268,27 - 143,30 - 226,50 281,24 95,03
curva_104
80368,59 80420,79 - 52,20 - 150,00 424,67 85,68
curva_105
80471,93 80511,93 80586,88 80586,88 40,00 74,94 - 125,00 420,93 85,90
curva_106
80854,39 80894,39 80956,46 80996,46 40,00 62,07 40,00 140,00 326,89 91,84
curva_107
81125,05 81208,43 - 83,38 - 170,00 374,71 88,72
curva_108
81332,63 81392,63 81455,90 81515,90 60,00 63,27 60,00 180,00 238,03 98,26
curva_109
82083,59 82144,41 - 60,83 - 200,00 318,50 92,41
curva_110
82238,35 82298,35 82323,66 82383,66 60,00 25,31 60,00 220,00 169,99 100,00
curva_111
82436,11 82476,11 82511,06 82551,06 40,00 34,95 40,00 430,00 96,59 100,00
curva_112
82785,79 82851,58 - 65,78 - 562,000 113,35 100,00
CRITÉRIO DE SEGURANÇA I
Critério I
Local V
85
(km/h) Vd (km/h)
V
85
-Vd
classificação
curva_1 100,00 70,00 30,00 ruim
curva_2 100,00 70,00 30,00 ruim
curva_3 100,00 70,00 30,00 ruim
curva_4 100,00 70,00 30,00 ruim
curva_5 100,00 70,00 30,00 ruim
curva_6 98,13 70,00 28,13 ruim
curva_7 70,06 70,00 0,06 bom
curva_8 64,27 70,00 5,73 bom
curva_9 54,13 70,00 15,87 razoável
curva_10 54,13 70,00 15,87 razoável
curva_11 79,86 70,00 9,86 bom
curva_12 54,13 70,00 15,87 razoável
curva_13 53,52 70,00 16,48 razoável
curva_14 57,53 70,00 12,47 razoável
curva_15 58,59 70,00 11,41 razoável
curva_16 55,87 70,00 14,13 razoável
curva_17 62,34 70,00 7,66 bom
curva_18 55,87 70,00 14,13 razoável
curva_19 54,13 70,00 15,87 razoável
curva_20 47,56 70,00 22,44 ruim
Continua
131
Continuação
Critério I
Local V
85
(km/h) Vd (km/h)
V
85
-Vd
classificação
curva_21 54,13 70,00 15,87 razoável
curva_22 67,34 70,00 2,66 bom
curva_23 54,13 70,00 15,87 razoável
curva_24 38,66 70,00 31,34 ruim
curva_25 39,56 70,00 30,44 ruim
curva_26 45,65 70,00 24,35 ruim
curva_27 57,51 70,00 12,49 razoável
curva_28 61,80 70,00 8,20 bom
curva_29 67,13 70,00 2,87 bom
curva_30 40,44 70,00 29,56 ruim
curva_31 40,44 70,00 29,56 ruim
curva_32 72,06 70,00 2,06 bom
curva_33 91,35 70,00 21,35 ruim
curva_34 35,18 70,00 34,82 ruim
curva_35 45,44 70,00 24,56 ruim
curva_36 66,34 70,00 3,66 bom
curva_37 69,35 70,00 0,65 bom
curva_38 51,00 70,00 19,00 razoável
curva_39 59,48 70,00 10,52 razoável
curva_40 46,78 70,00 23,22 ruim
curva_41 39,78 70,00 30,22 ruim
curva_42 45,35 70,00 24,65 ruim
curva_43 53,31 70,00 16,69 razoável
curva_44 45,60 70,00 24,40 ruim
curva_45 59,37 70,00 10,63 razoável
curva_46 82,45 70,00 12,45 razoável
curva_47 53,83 70,00 16,17 razoável
curva_48 63,66 70,00 6,34 bom
curva_49 66,34 70,00 3,66 bom
curva_50 78,70 70,00 8,70 bom
curva_51 93,49 70,00 23,49 ruim
curva_52 74,78 70,00 4,78 bom
curva_53 84,22 70,00 14,22 razoável
curva_54 62,04 70,00 7,96 bom
curva_55 59,62 70,00 10,38 razoável
curva_56 61,49 70,00 8,51 bom
curva_57 47,56 70,00 22,44 ruim
curva_58 48,13 70,00 21,87 ruim
curva_59 62,04 70,00 7,96 bom
curva_60 56,26 70,00 13,74 razoável
curva_61 59,62 70,00 10,38 razoável
curva_62 64,27 70,00 5,73 bom
curva_63 65,96 70,00 4,04 bom
curva_64 74,78 70,00 4,78 bom
curva_65 56,99 70,00 13,01 razoável
curva_66 59,62 70,00 10,38 razoável
curva_67 64,27 70,00 5,73 bom
curva_68 62,04 70,00 7,96 bom
curva_69 75,25 70,00 5,25 bom
curva_70 100,00 70,00 30,00 ruim
curva_71 54,13 70,00 15,87 razoável
Continua
132
Conclusão
Critério I
Local V
85
(km/h) Vd (km/h)
V
85
-Vd
classificação
curva_72 59,62 70,00 10,38 razoável
curva_73 59,62 70,00 10,38 razoável
curva_74 46,83 70,00 23,17 ruim
curva_75 53,51 70,00 16,49 razoável
curva_76 58,33 70,00 11,67 razoável
curva_77 51,00 70,00 19,00 razoável
curva_78 52,37 70,00 17,63 razoável
curva_79 73,31 70,00 3,31 bom
curva_80 52,60 70,00 17,40 razoável
curva_81 59,87 70,00 10,13 razoável
curva_82 61,80 70,00 8,20 bom
curva_83 53,22 70,00 16,78 razoável
curva_84 62,31 70,00 7,69 bom
curva_85 38,66 70,00 31,34 ruim
curva_86 58,17 70,00 11,83 razoável
curva_87 75,11 70,00 5,11 bom
curva_88 81,21 70,00 11,21 razoável
curva_89 59,62 70,00 10,38 razoável
curva_90 65,15 70,00 4,85 bom
curva_91 79,17 70,00 9,17 bom
curva_92 86,63 70,00 16,63 razoável
curva_93 85,68 70,00 15,68 razoável
curva_94 88,59 70,00 18,59 razoável
curva_95 56,66 70,00 13,34 razoável
curva_96 63,16 70,00 6,84 bom
curva_97 82,00 70,00 12,00 razoável
curva_98 54,13 70,00 15,87 razoável
curva_99 60,94 70,00 9,06 bom
curva_100 67,48 70,00 2,52 bom
curva_101 76,28 70,00 6,28 bom
curva_102 85,34 70,00 15,34 razoável
curva_103 95,03 70,00 25,03 ruim
curva_104 85,68 70,00 15,68 razoável
curva_105 85,90 70,00 15,90 razoável
curva_106 91,84 70,00 21,84 ruim
curva_107 88,72 70,00 18,72 razoável
curva_108 98,26 70,00 28,26 ruim
curva_109 92,41 70,00 22,41 ruim
curva_110 100,00 70,00 30,00 ruim
curva_111 100,00 70,00 30,00 ruim
curva_112 100,00 70,00 30,00 ruim
133
CRITÉRIO DE SEGURANÇA II
Critério II
Local V
85
(km/h)
V
85i
-V
85i+1
classificação
curva_1 100,00 0,00 bom
tangente_2 100,00 0,00 bom
curva_2 100,00 0,00 bom
tangente_3 100,00 0,00 bom
curva_3 100,00 0,00 bom
tangente_4 100,00 0,00 bom
curva_4 100,00 0,00 bom
tangente_5 100,00 0,00 bom
curva_5 100,00 0,00 bom
tangente_6 100,00 1,87 bom
curva_6 98,13 28,06 ruim
curva_7 70,06 0,72 bom
tangente_8 70,78 6,51 bom
curva_8 64,27 4,81 bom
tangente_9 69,08 14,95 razoável
curva_9 54,13 0,00 bom
curva_10 54,13 25,73 ruim
curva_11 79,86 5,36 bom
tangente_12 85,22 31,09 ruim
curva_12 54,13 9,05 bom
tangente_13 63,18 9,66 bom
curva_13 53,52 6,40 bom
tangente_14 59,92 2,39 bom
curva_14 57,53 1,06 bom
curva_15 58,59 2,71 bom
curva_16 55,87 6,47 bom
curva_17 62,34 6,47 bom
curva_18 55,87 6,22 bom
tangente_19 62,10 7,97 bom
curva_19 54,13 6,57 bom
curva_20 47,56 8,09 bom
tangente_21 55,65 1,53 bom
curva_21 54,13 13,21 razoável
curva_22 67,34 13,21 razoável
curva_23 54,13 15,46 razoável
curva_24 38,66 4,28 bom
tangente_25 42,94 3,38 bom
curva_25 39,56 6,09 bom
curva_26 45,65 11,86 razoável
curva_27 57,51 7,55 bom
tangente_28 65,05 3,25 bom
curva_28 61,80 7,18 bom
tangente_29 68,99 1,86 bom
curva_29 67,13 26,69 ruim
curva_30 40,44 0,00 bom
curva_31 40,44 31,62 ruim
curva_32 72,06 19,29 razoável
Continua
134
Continuação
Critério II
Local V
85
(km/h)
V
85i
-V
85i+1
classificação
curva_33 91,35 56,16 ruim
curva_34 35,18 10,26 razoável
curva_35 45,44 20,90 ruim
curva_36 66,34 3,01 bom
curva_37 69,35 18,35 razoável
curva_38 51,00 8,48 bom
curva_39 59,48 12,69 razoável
curva_40 46,78 7,00 bom
curva_41 39,78 5,57 bom
curva_42 45,35 7,95 bom
curva_43 53,31 7,71 bom
curva_44 45,60 13,77 razoável
curva_45 59,37 23,08 ruim
curva_46 82,45 28,63 ruim
curva_47 53,83 9,83 bom
curva_48 63,66 2,69 bom
curva_49 66,34 12,36 razoável
curva_50 78,70 14,79 razoável
curva_51 93,49 18,71 razoável
curva_52 74,78 9,43 bom
curva_53 84,22 22,18 ruim
curva_54 62,04 1,73 bom
tangente_55 63,77 4,15 bom
curva_55 59,62 1,87 bom
curva_56 61,49 3,86 bom
tangente_57 65,35 17,78 razoável
curva_57 47,56 0,57 bom
curva_58 48,13 17,12 razoável
tangente_59 65,25 3,22 bom
curva_59 62,04 4,87 bom
tangente_60 66,91 10,65 razoável
curva_60 56,26 4,57 bom
tangente_61 60,83 1,21 bom
curva_61 59,62 5,46 bom
tangente_62 65,07 0,80 bom
curva_62 64,27 1,69 bom
curva_63 65,96 8,87 bom
tangente_64 74,83 0,05 bom
curva_64 74,78 17,79 razoável
curva_65 56,99 4,02 bom
tangente_66 61,00 1,39 bom
curva_66 59,62 5,01 bom
tangente_67 64,63 0,35 bom
curva_67 64,27 6,25 bom
tangente_68 70,53 8,49 bom
curva_68 62,04 13,21 razoável
curva_69 75,25 24,75 ruim
curva_70 100,00 45,87 ruim
curva_71 54,13 19,65 razoável
tangente_72 73,78 14,16 razoável
curva_72 59,62 0,00 bom
Continua
135
Continuação
Critério II
Local V
85
(km/h)
V
85i
-V
85i+1
classificação
curva_73 59,62 12,78 razoável
curva_74 46,83 6,68 bom
curva_75 53,51 16,21 razoável
tangente_76 69,72 11,39 razoável
curva_76 58,33 1,36 bom
tangente_77 59,69 8,69 bom
curva_77 51,00 1,37 bom
curva_78 52,37 20,94 ruim
curva_79 73,31 20,71 ruim
curva_80 52,60 10,11 razoável
tangente_81 62,71 2,84 bom
curva_81 59,87 9,27 bom
tangente_82 69,14 7,33 bom
curva_82 61,80 2,64 bom
tangente_83 64,45 11,23 razoável
curva_83 53,22 9,09 bom
curva_84 62,31 23,64 ruim
curva_85 38,66 19,51 razoável
curva_86 58,17 16,94 razoável
curva_87 75,11 6,09 bom
curva_88 81,21 21,59 ruim
curva_89 59,62 5,53 bom
curva_90 65,15 15,46 razoável
tangente_91 80,61 1,44 bom
curva_91 79,17 7,46 bom
curva_92 86,63 6,81 bom
tangente_93 93,44 7,76 bom
curva_93 85,68 2,91 bom
curva_94 88,59 31,93 ruim
curva_95 56,66 6,50 bom
curva_96 63,16 18,84 razoável
curva_97 82,00 27,87 ruim
curva_98 54,13 6,82 bom
curva_99 60,94 13,07 razoável
tangente_100 74,02 6,54 bom
curva_100 67,48 8,80 bom
curva_101 76,28 9,06 bom
curva_102 85,34 9,69 bom
tangente_103 95,04 0,00 bom
curva_103 95,03 1,36 bom
tangente_104 96,39 10,71 razoável
curva_104 85,68 3,34 bom
tangente_105 89,02 3,12 bom
curva_105 85,90 14,10 razoável
tangente_106 100,00 8,16 bom
curva_106 91,84 5,98 bom
tangente_107 97,82 9,10 bom
curva_107 88,72 11,28 razoável
tangente_108 100,00 1,74 bom
curva_108 98,26 1,74 bom
tangente_109 100,00 7,59 bom
Continua
136
Conclusão
Critério II
Local V
85
(km/h)
V
85i
-V
85i+1
classificação
curva_109 92,41 7,59 bom
tangente_110 100,00 0,00 bom
curva_110 100,00 0,00 bom
tangente_111 100,00 0,00 bom
curva_111 100,00 0,00 bom
tangente_112 100,00 0,00 bom
curva_112 100,00 0,00 bom
CRITÉRIO DE SEGURANÇA III
Critério III
Local
f
RA
f
RD
diferença classificação
curva_1 0,0977 0,0590 0,0387 bom
curva_2 0,0989 0,0611 0,0378 bom
curva_3 0,1083 0,0813 0,0269 bom
curva_4 0,1114 0,0899 0,0215 bom
curva_5 0,1139 0,0974 0,0165 bom
curva_6 0,1227 0,1305 -0,0078 razoável
curva_7 N/A N/A N/A N/A
curva_8 N/A N/A N/A N/A
curva_9 N/A N/A N/A N/A
curva_10 0,1352 0,2033 -0,0681 ruim
curva_11 0,1389 0,2325 -0,0936 ruim
curva_12 N/A N/A N/A N/A
curva_13 N/A N/A N/A N/A
curva_14 N/A N/A N/A N/A
curva_15 0,1183 0,1126 0,0057 razoável
curva_16 N/A N/A N/A N/A
curva_17 0,1381 0,2260 -0,0879 ruim
curva_18 N/A N/A N/A N/A
curva_19 N/A N/A N/A N/A
curva_20 N/A N/A N/A N/A
curva_21 N/A N/A N/A N/A
curva_22 N/A N/A N/A N/A
curva_23 N/A N/A N/A N/A
curva_24 N/A N/A N/A N/A
curva_25 N/A N/A N/A N/A
curva_26 N/A N/A N/A N/A
curva_27 N/A N/A N/A N/A
curva_28 N/A N/A N/A N/A
curva_29 N/A N/A N/A N/A
curva_30 N/A N/A N/A N/A
curva_31 0,1288 0,1612 -0,0324 razoável
curva_32 N/A N/A N/A N/A
curva_33 0,1082 0,0812 0,0270 bom
Continua
137
Continuação
Critério III
Local
f
RA
f
RD
diferença classificação
curva_34 N/A N/A N/A N/A
curva_35 N/A N/A N/A N/A
curva_36 N/A N/A N/A N/A
curva_37 0,1002 0,0636 0,0367 bom
curva_38 N/A N/A N/A N/A
curva_39 N/A N/A N/A N/A
curva_40 N/A N/A N/A N/A
curva_41 N/A N/A N/A N/A
curva_42 N/A N/A N/A N/A
curva_43 N/A N/A N/A N/A
curva_44 N/A N/A N/A N/A
curva_45 N/A N/A N/A N/A
curva_46 0,1371 0,2173 -0,0802 ruim
curva_47 N/A N/A N/A N/A
curva_48 0,0918 0,0498 0,0421 bom
curva_49 N/A N/A N/A N/A
curva_50 0,1389 0,2325 -0,0936 ruim
curva_51 0,1002 0,0636 0,0367 bom
curva_52 N/A N/A N/A N/A
curva_53 0,1288 0,1612 -0,0324 razoável
curva_54 N/A N/A N/A N/A
curva_55 N/A N/A N/A N/A
curva_56 N/A N/A N/A N/A
curva_57 N/A N/A N/A N/A
curva_58 N/A N/A N/A N/A
curva_59 N/A N/A N/A N/A
curva_60 N/A N/A N/A N/A
curva_61 N/A N/A N/A N/A
curva_62 N/A N/A N/A N/A
curva_63 N/A N/A N/A N/A
curva_64 N/A N/A N/A N/A
curva_65 N/A N/A N/A N/A
curva_66 N/A N/A N/A N/A
curva_67 N/A N/A N/A N/A
curva_68 N/A N/A N/A N/A
curva_69 0,1240 0,1365 -0,0125 razoável
curva_70 0,1002 0,0636 0,0367 bom
curva_71 N/A N/A N/A N/A
curva_72 N/A N/A N/A N/A
curva_73 0,1321 0,1816 -0,0495 ruim
curva_74 N/A N/A N/A N/A
curva_75 N/A N/A N/A N/A
curva_76 N/A N/A N/A N/A
curva_77 N/A N/A N/A N/A
curva_78 0,1200 0,1191 0,0009 razoável
curva_79 N/A N/A N/A N/A
curva_80 N/A N/A N/A N/A
curva_81 N/A N/A N/A N/A
curva_82 N/A N/A N/A N/A
curva_83 N/A N/A N/A N/A
curva_84 0,1405 0,2469 -0,1063 ruim
Continua
138
Conclusão
Critério III
Local
f
RA
f
RD
diferença classificação
curva_85 N/A N/A N/A N/A
curva_86 0,1356 0,2056 -0,0701 ruim
curva_87 N/A N/A N/A N/A
curva_88 0,1346 0,1987 -0,0641 ruim
curva_89 N/A N/A N/A N/A
curva_90 0,1381 0,2260 -0,0879 ruim
curva_91 0,1394 0,2366 -0,0973 ruim
curva_92 0,1288 0,1612 -0,0324 razoável
curva_93 0,1346 0,1987 -0,0641 ruim
curva_94 0,1240 0,1365 -0,0125 razoável
curva_95 N/A N/A N/A N/A
curva_96 0,1374 0,2199 -0,0825 ruim
curva_97 0,1374 0,2199 -0,0825 ruim
curva_98 N/A N/A N/A N/A
curva_99 N/A N/A N/A N/A
curva_100 N/A N/A N/A N/A
curva_101 0,1165 0,1060 0,0105 bom
curva_102 0,1349 0,2006 -0,0658 ruim
curva_103 0,1262 0,1470 -0,0208 razoável
curva_104 0,1346 0,1987 -0,0641 ruim
curva_105 0,1344 0,1975 -0,0630 ruim
curva_106 0,1293 0,1643 -0,0350 razoável
curva_107 0,1321 0,1816 -0,0495 ruim
curva_108 0,1225 0,1298 -0,0072 razoável
curva_109 0,1288 0,1612 -0,0324 razoável
curva_110 0,1150 0,1007 0,0142 bom
curva_111 0,1017 0,0663 0,0353 bom
curva_112 0,1055 0,0745 0,0310 bom
ANÁLISE DE CONSISTÊNCIA
Local Critério I Critério II Critério III
Classificação
Ponderada
curva_1 ruim bom bom
bom
tangente_2 - bom -
bom
curva_2 ruim bom bom
bom
tangente_3 - bom -
bom
curva_3 ruim bom bom
bom
tangente_4 - bom -
bom
curva_4 ruim bom bom
bom
tangente_5 - bom -
bom
curva_5 ruim bom bom
bom
tangente_6 - bom -
bom
curva_6 ruim ruim razoável
ruim
curva_7 bom bom N/A
bom
Continua
139
Continuação
Local Critério I Critério II Critério III
Classificação
Ponderada
tangente_8 - bom -
bom
curva_8 bom bom N/A
bom
tangente_9 - razoável -
razoável
curva_9 razoável bom N/A
bom
curva_10 razoável ruim ruim
ruim
curva_11 bom bom ruim
bom
tangente_12 - ruim -
ruim
curva_12 razoável bom N/A
bom
tangente_13 - bom -
bom
curva_13 razoável bom N/A
bom
tangente_14 - bom -
bom
curva_14 razoável bom N/A
bom
curva_15 razoável bom razoável
razoável
curva_16 razoável bom N/A
bom
curva_17 bom bom ruim
bom
curva_18 razoável bom N/A
bom
tangente_19 - bom -
bom
curva_19 razoável bom N/A
bom
curva_20 ruim bom N/A
bom
tangente_21 - bom -
bom
curva_21 razoável razoável N/A
razoável
curva_22 bom razoável N/A
razoável
curva_23 razoável razoável N/A
razoável
curva_24 ruim bom N/A
bom
tangente_25 - bom -
bom
curva_25 ruim bom N/A
bom
curva_26 ruim razoável N/A
razoável
curva_27 razoável bom N/A
bom
tangente_28 - bom -
bom
curva_28 bom bom N/A
bom
tangente_29 - bom -
bom
curva_29 bom ruim N/A
ruim
curva_30 ruim bom N/A
bom
curva_31 ruim ruim razoável
ruim
curva_32 bom razoável N/A
razoável
curva_33 ruim ruim bom
ruim
curva_34 ruim razoável N/A
razoável
curva_35 ruim ruim N/A
ruim
curva_36 bom bom N/A
bom
curva_37 bom razoável bom
bom
curva_38 razoável bom N/A
bom
curva_39 razoável razoável N/A
razoável
curva_40 ruim bom N/A
bom
curva_41 ruim bom N/A
bom
curva_42 ruim bom N/A
bom
curva_43 razoável bom N/A
bom
curva_44 ruim razoável N/A
razoável
curva_45 razoável ruim N/A
ruim
curva_46 razoável ruim ruim
ruim
curva_47 razoável bom N/A
bom
curva_48 bom bom bom
bom
Continua
140
Continuação
Local Critério I Critério II Critério III
Classificação
Ponderada
curva_49 bom razoável N/A
razoável
curva_50 bom razoável ruim
razoável
curva_51 ruim razoável bom
razoável
curva_52 bom bom N/A
bom
curva_53 razoável ruim razoável
razoável
curva_54 bom bom N/A
bom
tangente_55 - bom -
bom
curva_55 razoável bom N/A
bom
curva_56 bom bom N/A
bom
tangente_57 - razoável -
razoável
curva_57 ruim bom N/A
bom
curva_58 ruim razoável N/A
razoável
tangente_59 - bom -
bom
curva_59 bom bom N/A
bom
tangente_60 - razoável -
razoável
curva_60 razoável bom N/A
bom
tangente_61 - bom -
bom
curva_61 razoável bom N/A
bom
tangente_62 - bom -
bom
curva_62 bom bom N/A
bom
curva_63 bom bom N/A
bom
tangente_64 - bom -
bom
curva_64 bom razoável N/A
razoável
curva_65 razoável bom N/A
bom
tangente_66 - bom -
bom
curva_66 razoável bom N/A
bom
tangente_67 - bom -
bom
curva_67 bom bom N/A
bom
tangente_68 - bom -
bom
curva_68 bom razoável N/A
razoável
curva_69 bom ruim razoável
razoável
curva_70 ruim ruim bom
ruim
curva_71 razoável razoável N/A
razoável
tangente_72 - razoável -
razoável
curva_72 razoável bom N/A
bom
curva_73 razoável razoável ruim
razoável
curva_74 ruim bom N/A
bom
curva_75 razoável razoável N/A
razoável
tangente_76 - razoável -
razoável
curva_76 razoável bom N/A
bom
tangente_77 - bom -
bom
curva_77 razoável bom N/A
bom
curva_78 razoável ruim razoável
razoável
curva_79 bom ruim N/A
ruim
curva_80 razoável razoável N/A
razoável
tangente_81 - bom -
bom
curva_81 razoável bom N/A
bom
tangente_82 - bom -
bom
curva_82 bom bom N/A
bom
tangente_83 - razoável -
razoável
curva_83 razoável bom N/A
bom
Continua
141
Conclusão
Local Critério I Critério II Critério III
Classificação
Ponderada
curva_84 bom ruim ruim
ruim
curva_85 ruim razoável N/A
razoável
curva_86 razoável razoável ruim
razoável
curva_87 bom bom N/A
bom
curva_88 razoável ruim ruim
ruim
curva_89 razoável bom N/A
bom
curva_90 bom razoável ruim
razoável
tangente_91 - bom -
bom
curva_91 bom bom ruim
bom
curva_92 razoável bom razoável
razoável
tangente_93 - bom -
bom
curva_93 razoável bom ruim
razoável
curva_94 razoável ruim razoável
razoável
curva_95 razoável bom N/A
bom
curva_96 bom razoável ruim
razoável
curva_97 razoável ruim ruim
ruim
curva_98 razoável bom N/A
bom
curva_99 bom razoável N/A
razoável
tangente_100 - bom -
bom
curva_100 bom bom N/A
bom
curva_101 bom bom bom
bom
curva_102 razoável bom ruim
razoável
tangente_103 - bom -
bom
curva_103 ruim bom razoável
razoável
tangente_104 - razoável -
razoável
curva_104 razoável bom ruim
razoável
tangente_105 - bom -
bom
curva_105 razoável razoável ruim
razoável
tangente_106 - bom -
bom
curva_106 ruim bom razoável
razoável
tangente_107 - bom -
bom
curva_107 razoável razoável ruim
razoável
tangente_108 - bom -
bom
curva_108 ruim bom razoável
razoável
tangente_109 - bom -
bom
curva_109 ruim bom razoável
razoável
tangente_110 - bom -
bom
curva_110 ruim bom bom
bom
tangente_111 - bom -
bom
curva_111 ruim bom bom
bom
tangente_112 - bom -
bom
curva_112 ruim bom bom
bom
142
APÊNDICE D ANÁLISE DA RODOVIA SP-98 PELO MÉTODO DO
PROGRAMA IHSDM
ANÁLISE PELO CRITÉRIO I
ESTACA V
85
- Vd (km/h)
Inicio Final Min. Máx.
Condição
63000.000 65962.900 0.0 10.0 1
65962.900 66452.301 (-20.7) 0.0 4
66452.301 67112.800 0.0 10.0 1
67112.800 67301.087 (-9.0) 0.0 4
67301.087 67348.684 0.0 2.7 1
67348.684 68153.647 (-30.0) 0.0 4
68153.647 69621.132 0.0 10.0 1
69621.132 69827.594 (-7.9) 0.0 4
69827.594 69955.840 0.0 7.0 1
69955.840 72202.156 (-30.0) 0.0 4
72202.156 72478.586 0.0 3.6 1
72478.586 72962.931 (-13.5) 0.0 4
72962.931 73358.539 0.0 10.0 1
73358.539 74253.595 (-9.9) 0.0 4
74253.595 74292.292 0.0 1.6 1
74292.292 74465.250 (-1.7) 0.0 4
74465.250 74647.492 0.0 7.7 1
74647.492 74817.990 (-1.2) 0.0 4
74817.990 74976.168 0.0 8.5 1
74976.168 75894.372 (-26.2) 0.0 4
75894.372 77285.641 0.0 10.0 1
77285.641 77665.204 (-21.2) 0.0 4
77665.204 78000.000 0.0 10.0 1
Critério I:
Condição 1: 0 km/h <= (V
85
- Vd) <= 10 km/h
Condição 2: 10 km/h < (V
85
- Vd) <= 20 km/h
Condição 3: 20 km/h < (V
85
- Vd)
Condição 4: (V
85
- Vd) < 0 km/h
143
ANÁLISE PELO CRITÉRIO II
Estaca da
V
85Tmax
no
elemento (n-1)
V
85Tmax
do
elemento (n-1)
(km/h)
Estaca inicial da
Curva (n)
Velocidade na
curva (n)
(km/h)
Diferença de
velocidade
(km/h)
Condição
63000,000 100,0 63524,564 95,9 4,1 1
63794,246 100,0 63989,694 99,5 0,5 1
64444,656 99,5 64616,675 96,5 3,0 1
65261,294 100,0 65374,021 99,0 1,0 1
65829,872 100,0 66071,281 69,3 30,7 3
66320,839 86,5 66320,839 86,5 0,0 1
66509,547 93,5 66522,925 92,8 0,8 1
67003,075 100,0 67163,165 81,0 19,0 2
67334,867 92,7 67441,343 71,7 21,0 3
67627,617 79,6 67711,877 60,0 19,6 2
67749,344 60,0 67749,344 60,0 0,0 1
67772,426 60,0 67772,426 60,0 0,0 1
68267,958 100,0 69665,488 82,1 17,9 2
69917,562 97,0 70013,587 79,4 17,6 2
70173,095 86,9 70271,738 65,9 20,9 3
70344,503 70,7 70344,503 70,7 0,0 1
70487,101 80,0 70487,101 80,0 0,0 1
70683,047 84,3 70774,743 64,3 20,0 3
70859,102 66,8 70885,846 60,0 6,8 1
70890,870 60,0 70890,870 60,0 0,0 1
70901,435 60,0 70901,435 60,0 0,0 1
71027,042 70,9 71027,042 70,9 0,0 1
71164,889 77,8 71168,343 77,0 0,7 1
71249,899 79,7 71300,508 68,6 11,1 2
71482,980 79,3 71566,028 60,0 19,3 2
71776,990 79,4 71776,990 79,4 0,0 1
71870,113 82,4 71870,113 82,4 0,0 1
71974,045 84,7 71974,045 84,7 0,0 1
72045,210 85,8 72045,210 85,8 0,0 1
72320,232 93,6 72358,093 90,3 3,3 1
72462,581 92,7 72508,236 85,1 7,6 1
72621,332 89,4 72687,381 76,5 12,9 2
72803,702 79,9 72803,702 79,9 0,0 1
73091,476 100,0 73410,877 85,7 14,3 2
73547,113 88,9 73592,736 80,1 8,7 1
73828,388 86,7 73828,388 86,7 0,0 1
73880,032 88,7 73880,032 88,7 0,0 1
73948,698 88,7 73981,278 82,3 6,5 1
74105,723 86,7 74117,599 85,6 1,1 1
74279,144 91,6 74306,124 88,3 3,3 1
74568,242 97,7 74660,258 88,8 9,0 1
74931,705 98,5 75075,639 71,0 27,5 3
75265,338 83,6 75281,860 80,3 3,3 1
75420,809 83,5 75510,323 63,8 19,7 2
75528,741 63,8 75528,741 63,8 0,0 1
75548,685 63,8 75548,685 63,8 0,0 1
76011,381 100,0 77396,052 68,8 31,2 3
144
ANÁLISE PELO CRITÉRIO II (SENTIDO DECRESCENTE)
Estaca da V
85Tmax
no elemento (n-1)
V
85Tmax
do elemento
(n-1)
(km/h)
Estaca inicial da
Curva (n)
Velocidade na
curva (n)
(km/h)
Diferença de
velocidade
(km/h)
Condição
63818.958 99.7 63721.699 96.7 3 1
64444.656 96.8 64444.656 96.8 0 1
65343.583 93.9 65209.403 91.8 2.1 1
65793.634 93 65793.634 93 0 1
66268.345 96.4 66128.702 69.1 27.3 3
66460.214 97.1 66396.037 93.3 3.8 1
66811.116 100 66696.384 93.5 6.5 1
67235.128 89.7 67189.19 81 8.7 1
67560.408 75.6 67543.133 71.8 3.8 1
67749.344 60 67749.344 60 0 1
67772.426 60 67772.426 60 0 1
68217.43 100 67810.711 60 40 3
69816.837 98.1 69726.592 81.8 16.3 2
70092.116 84.3 70084.481 82.9 1.5 1
70344.503 79.4 70297.599 67.8 11.6 2
70420.907 86 70387.615 79.4 6.5 1
70553.911 83.8 70553.911 83.8 0 1
70843.012 64.8 70834.972 62.8 2 1
70890.87 60 70890.87 60 0 1
70901.435 60 70901.435 60 0 1
71002.236 78.1 70925.167 60 18.1 2
71109.738 79.5 71092.001 75.8 3.7 1
71227.838 75.9 71220.015 74.2 1.7 1
71404.721 76.5 71370.24 68.9 7.7 1
71742.751 93.6 71583.268 60 33.6 3
71843.722 92.8 71826.969 91.6 1.2 1
71968.801 93.6 71939.451 91.2 2.4 1
72045.21 100 72028.382 93.3 6.7 1
72064.464 100 72064.464 100 0 1
72435.342 91.2 72431.389 90.9 0.3 1
72572.475 86.4 72567.231 85.5 0.9 1
72803.702 85.7 72765.41 76.5 9.2 1
73109.825 100 72833.387 85.7 14.3 2
73498.272 87.8 73498.272 87.8 0 1
73798.797 89.3 73749.803 79.9 9.4 1
73848.539 87.4 73848.539 87.4 0 1
73948.698 85.4 73948.698 85.4 0 1
74102.906 92 74052.42 82.7 9.4 1
74224.556 94.6 74183.692 91.1 3.4 1
74509.883 96.3 74442.78 88.3 8 1
74865.378 91.3 74801.293 84.7 6.6 1
75181.628 84.8 75126.218 73.4 11.3 2
75383.875 76.1 75383.875 76.1 0 1
75528.741 63.4 75528.741 76.6 -13.2 1
75548.685 76.6 75548.685 76.6 0 1
75714.932 100 75587.527 76.6 23.4 3
77583.332 100 77409.623 68.6 31.4 3
145
Critério II:
Condição 1: (V
85n
- V
85n+1
) <= 10 km/h
Condição 2: 10 km/h < (V
85n
- V
85n+1
) <= 20 km/h
Condição 3: 20 km/h < (V
85n
- V
85n+1
)
146
APÊNDICE E ANÁLISE DA RODOVIA SP-99 PELO MÉTODO DO
PROGRAMA IHSDM
ANÁLISE PELO CRITÉRIO I
ESTACA V
85
- Vd (km/h)
Inicio Final Min. Máx.
Condição
64000.000 68317.401 20.0 30.0 3
68317.401 68550.994 10.0 20.0 2
68550.994 68568.245 0.0 10.0 1
68568.245 69145.741 (-10.0) 0.0 4
69145.741 69325.344 0.0 10.0 1
69325.344 69378.608 10.0 13.4 2
69378.608 69422.879 0.0 10.0 1
69422.879 71813.052 (-10.0) 0.0 4
71813.052 71951.648 0.0 4.8 1
71951.648 73007.330 (-10.0) 0.0 4
73007.330 73136.914 0.0 7.0 1
73136.914 73617.196 (-10.0) 0.0 4
73617.196 73976.093 0.0 9.8 1
73976.093 75635.382 (-10.0) 0.0 4
75635.382 75742.860 0.0 10.0 1
75742.860 75777.643 10.0 11.5 2
75777.643 75800.082 0.0 10.0 1
75800.082 75992.974 (-10.0) 0.0 4
75992.974 76042.058 0.0 3.6 1
76042.058 76544.107 (-10.0) 0.0 4
76544.107 76557.029 0.0 1.0 1
76557.029 78280.163 (-10.0) 0.0 4
78280.163 78325.946 0.0 3.3 1
78325.946 78628.749 (-10.0) 0.0 4
78628.749 78859.566 0.0 10.0 1
78859.566 79099.310 10.0 17.2 2
79099.310 79134.915 0.0 10.0 1
79134.915 79626.630 (-10.0) 0.0 4
79626.630 79642.714 0.0 1.2 1
79642.714 79993.433 (-10.0) 0.0 4
79993.433 80292.933 0.0 10.0 1
80292.933 80459.430 10.0 15.0 2
80459.430 80617.600 7.5 10.0 1
80617.600 80739.646 10.0 20.0 2
80739.646 80798.279 20.0 23.3 3
80798.279 80851.620 10.0 20.0 2
80851.620 81002.686 9.5 10.0 1
81002.686 81281.616 10.0 20.0 2
81281.616 81302.973 20.0 21.2 3
81302.973 81582.480 15.0 20.0 2
Continua
147
Conclusão
ESTACA V
85
- Vd (km/h)
Inicio Final Min. Máx.
Condição
81582.480 82060.040 20.0 30.0 3
82060.040 82183.468 16.9 20.0 2
82183.468 82230.355 20.0 22.1 3
82230.355 82395.160 19.1 20.0 2
82395.160 83000.000 20.0 30.0 3
Critério I:
Condição 1: 0 km/h <= (V
85
- Vd) <= 10 km/h
Condição 2: 10 km/h < (V
85
- Vd) <= 20 km/h
Condição 3: 20 km/h < (V
85
- Vd)
Condição 4: (V
85
- Vd) < 0 km/h
ANÁLISE PELO CRITÉRIO II (SENTIDO CRESCENTE)
Estaca da V
85Tmax
no elemento (n-1)
V
85Tmax
do
elemento (n-1)
(km/h)
Estaca inicial da
Curva (n)
Velocidade na
curva (n)
(km/h)
Diferença de
velocidade
(km/h)
Condição
64000,000 100,0 64656,450 100,0 0,0 1
65000,836 100,0 65306,330 99,0 1,0 1
65814,946 100,0 66032,420 96,1 3,9 1
66549,959 100,0 67425,240 95,7 4,3 1
67959,906 100,0 68116,570 91,1 8,9 1
68301,250 92,6 68343,070 85,9 6,6 1
68540,770 85,9 68575,320 65,9 20,0 3
68672,670 67,5 68702,100 60,0 7,5 1
68843,189 68,6 68877,200 60,0 8,6 1
68998,320 60,0 68998,320 60,0 0,0 1
69159,050 71,4 69159,050 71,4 0,0 1
69363,386 83,4 69467,150 60,0 23,4 3
69590,075 67,6 69620,050 60,0 7,6 1
69705,281 63,5 69718,540 60,0 3,5 1
69790,140 60,6 69790,140 60,6 0,0 1
69844,060 60,6 69844,060 60,0 0,6 1
69962,800 63,9 69962,800 63,9 0,0 1
70060,669 66,0 70083,910 60,0 6,0 1
70187,779 65,9 70210,510 60,0 5,9 1
70267,719 60,6 70269,970 60,0 0,6 1
70344,647 63,5 70357,830 60,0 3,5 1
70477,802 67,0 70486,980 64,8 2,3 1
70614,153 65,7 70636,380 60,0 5,7 1
70760,138 62,1 70768,090 60,0 2,1 1
70843,371 62,2 70851,800 60,0 2,2 1
70926,972 61,9 70934,070 60,0 1,9 1
Continua
148
Continuação
Estaca da V
85Tmax
no elemento (n-1)
V
85Tmax
do
elemento (n-1)
(km/h)
Estaca inicial da
Curva (n)
Velocidade na
curva (n)
(km/h)
Diferença de
velocidade
(km/h)
Condição
71103,100 63,8 71117,550 60,0 3,8 1
71230,698 64,6 71248,250 60,0 4,6 1
71442,293 64,7 71452,450 62,1 2,6 1
71526,122 63,6 71539,930 60,0 3,6 1
71612,580 60,0 71612,580 60,0 0,0 1
71656,070 60,0 71656,070 60,0 0,0 1
71859,760 74,8 71859,760 74,8 0,0 1
71939,590 74,8 71976,520 60,0 14,8 2
72089,293 63,7 72094,300 62,4 1,3 1
72184,319 67,0 72207,830 61,1 5,9 1
72270,000 63,2 72270,000 63,2 0,0 1
72325,501 63,4 72338,340 60,0 3,4 1
72428,000 64,8 72428,000 64,8 0,0 1
72508,317 69,6 72546,560 60,0 9,6 1
72564,280 60,0 72564,280 60,0 0,0 1
72681,015 61,7 72687,510 60,0 1,7 1
72719,360 60,4 72719,360 60,4 0,0 1
72758,550 60,4 72758,550 60,0 0,4 1
72861,906 66,2 72872,010 63,6 2,5 1
73078,020 77,0 73078,020 77,0 0,0 1
73122,800 77,0 73156,980 60,0 17,0 2
73332,960 65,8 73332,960 65,8 0,0 1
73395,638 67,1 73419,560 61,1 6,0 1
73547,630 69,8 73547,630 69,8 0,0 1
73722,090 79,8 73722,090 79,8 0,0 1
73790,120 79,8 73815,670 71,3 8,5 1
73949,060 77,7 73949,060 77,7 0,0 1
73966,080 77,7 73989,060 60,0 17,7 2
74067,726 62,6 74077,730 60,0 2,6 1
74111,683 60,8 74114,790 60,0 0,8 1
74239,468 68,6 74273,660 60,0 8,6 1
74317,989 60,2 74318,740 60,0 0,2 1
74462,177 67,6 74491,910 60,0 7,6 1
74610,967 66,8 74637,530 60,0 6,8 1
74776,362 62,4 74785,470 60,0 2,4 1
74852,765 62,8 74863,300 60,0 2,8 1
74916,093 60,8 74919,110 60,0 0,8 1
75058,720 66,3 75058,720 66,3 0,0 1
75109,980 66,3 75129,590 60,0 6,3 1
75195,150 62,3 75203,730 60,0 2,3 1
75290,564 62,4 75299,620 60,0 2,4 1
75434,472 66,9 75461,430 60,0 6,9 1
75590,720 68,9 75590,720 68,9 0,0 1
75758,970 81,5 75758,970 81,5 0,0 1
75774,280 81,5 75822,520 60,0 21,5 3
76027,251 73,6 76083,290 60,0 13,6 2
76145,010 60,0 76145,010 60,0 0,0 1
76189,369 61,4 76194,600 60,0 1,4 1
76287,350 62,4 76296,530 60,0 2,4 1
76553,131 71,0 76597,450 60,0 11,0 2
76692,117 64,0 76707,490 60,0 4,0 1
76784,120 60,7 76784,120 60,7 0,0 1
76884,100 64,5 76884,100 64,5 0,0 1
Continua
149
Conclusão
Estaca da V
85Tmax
no elemento (n-1)
V
85Tmax
do
elemento (n-1)
(km/h)
Estaca inicial da
Curva (n)
Velocidade na
curva (n)
(km/h)
Diferença de
velocidade
(km/h)
Condição
76951,322 67,3 76980,190 60,0 7,3 1
77123,247 65,1 77142,850 60,0 5,1 1
77354,180 67,3 77382,930 60,0 7,3 1
77482,098 65,8 77504,760 60,0 5,8 1
77658,400 65,3 77658,400 65,3 0,0 1
77750,092 68,1 77782,000 60,0 8,1 1
77917,020 69,3 77917,020 69,3 0,0 1
78006,430 69,3 78035,280 60,0 9,3 1
78186,260 64,8 78186,260 64,8 0,0 1
78312,477 73,3 78367,080 60,0 13,3 2
78461,530 63,5 78461,530 63,5 0,0 1
78674,140 74,6 78674,140 74,6 0,0 1
78805,940 79,7 78805,940 79,7 0,0 1
78945,399 87,2 78974,640 81,6 5,6 1
79029,890 83,5 79029,890 83,5 0,0 1
79086,710 83,5 79170,520 60,0 23,5 3
79262,890 64,0 79262,890 64,0 0,0 1
79340,480 67,8 79340,480 67,8 0,0 1
79400,110 67,8 79400,110 60,0 7,8 1
79505,310 64,0 79505,310 64,0 0,0 1
79637,964 71,2 79683,200 60,0 11,2 2
79892,360 66,4 79892,360 66,4 0,0 1
79998,180 70,4 79998,180 70,4 0,0 1
80124,970 77,9 80124,970 77,9 0,0 1
80351,061 85,0 80368,590 81,6 3,4 1
80442,436 83,4 80471,930 77,5 5,9 1
80780,447 93,3 80854,390 79,5 13,9 2
81102,751 88,3 81125,050 84,2 4,2 1
81296,145 91,2 81332,630 85,0 6,2 1
81714,626 100,0 82083,590 86,9 13,1 2
82210,927 92,1 82238,350 89,1 3,0 1
82436,110 93,1 82436,110 93,1 0,0 1
82669,857 100,0 82785,790 99,4 0,6 1
ANÁLISE PELO CRITÉRIO II (SENTIDO DECRESCENTE)
Estaca da V
85Tmax
no elemento (n-1)
V
85Tmax
do elemento
(n-1)
(km/h)
Estaca inicial da
Curva (n)
Velocidade na
curva (n)
(km/h)
Diferença de
velocidade
(km/h)
Condição
65000.997 100.0 65000.700 100.0 0.0 1
65782.788 100.0 65778.670 99.9 0.1 1
66614.347 100.0 66481.370 96.1 3.9 1
67883.970 93.3 67883.970 93.3 0.0 1
68282.580 73.9 68282.580 73.9 0.0 1
68540.770 67.9 68540.770 67.9 0.0 1
68659.695 64.8 68657.600 64.2 0.5 1
Continua
150
Continuação
Estaca da V
85Tmax
no elemento (n-1)
V
85Tmax
do elem
ento
(n-1)
(km/h)
Estaca inicial da
Curva (n)
Velocidade na
curva (n)
(km/h)
Diferença de
velocidade
(km/h)
Condição
68798.471 68.6 68764.460 60.0 8.6 1
68998.320 60.0 68998.320 70.0 -10.0 1
69071.172 81.6 69051.850 77.7 3.9 1
69262.415 80.4 69230.390 73.7 6.7 1
69550.665 67.6 69520.690 60.0 7.6 1
69687.849 63.5 69674.590 60.0 3.5 1
69786.003 60.4 69784.580 60.0 0.4 1
69844.060 60.0 69844.060 60.0 0.0 1
69951.351 66.0 69928.110 60.0 6.0 1
70041.560 64.8 70041.560 64.8 0.0 1
70157.891 65.9 70135.160 60.0 5.9 1
70264.761 60.6 70262.510 60.0 0.6 1
70327.313 63.5 70314.130 60.0 3.5 1
70445.544 68.0 70414.140 60.0 8.0 1
70605.120 63.5 70605.120 63.5 0.0 1
70749.682 62.1 70741.730 60.0 2.1 1
70832.289 62.2 70823.860 60.0 2.2 1
70917.638 61.9 70910.540 60.0 1.9 1
71084.100 63.8 71069.650 60.0 3.8 1
71207.622 64.6 71190.070 60.0 4.6 1
71418.173 64.7 71400.130 60.0 4.7 1
71518.732 62.4 71512.810 60.9 1.6 1
71612.580 60.0 71612.580 66.4 -6.4 1
71656.070 66.4 71656.070 66.4 0.0 1
71729.687 69.5 71716.710 66.4 3.1 1
71939.590 64.2 71939.590 64.2 0.0 1
72070.950 63.7 72056.760 60.0 3.7 1
72158.694 65.5 72141.570 61.1 4.4 1
72260.711 62.4 72251.470 60.0 2.4 1
72320.560 62.0 72320.560 62.0 0.0 1
72423.600 69.5 72385.490 60.0 9.5 1
72462.434 69.1 72462.300 69.1 0.0 1
72564.280 60.0 72564.280 60.0 0.0 1
72672.475 61.7 72665.980 60.0 1.7 1
72716.986 60.3 72715.960 60.0 0.3 1
72758.550 60.0 72758.550 60.0 0.0 1
72832.008 66.6 72806.400 60.0 6.6 1
72988.487 73.0 72943.370 62.2 10.8 2
73122.800 63.9 73122.800 63.9 0.0 1
73308.571 67.1 73280.550 60.0 7.1 1
73364.180 66.1 73364.180 66.1 0.0 1
73530.200 75.3 73466.250 60.0 15.3 2
73622.386 75.3 73614.810 73.7 1.6 1
73790.120 71.6 73790.120 71.6 0.0 1
73883.165 69.6 73880.980 69.1 0.5 1
73966.080 62.6 73966.080 62.6 0.0 1
74054.574 62.6 74044.570 60.0 2.6 1
74107.597 60.8 74104.490 60.0 0.8 1
74194.512 68.6 74160.320 60.0 8.6 1
74317.001 60.2 74316.250 60.0 0.2 1
Continua
151
Continuação
Estaca da V
85Tmax
no elemento (n-1)
V
85Tmax
do element
o
(n-1)
(km/h)
Estaca inicial da
Curva (n)
Velocidade na
curva (n)
(km/h)
Diferença de
velocidade
(km/h)
Condição
74423.083 67.6 74393.350 60.0 7.6 1
74576.043 66.8 74549.480 60.0 6.8 1
74764.388 62.4 74755.280 60.0 2.4 1
74838.915 62.8 74828.380 60.0 2.8 1
74912.127 60.8 74909.110 60.0 0.8 1
75024.873 65.9 75001.780 60.0 5.9 1
75109.980 62.2 75109.980 62.2 0.0 1
75183.870 62.3 75175.290 60.0 2.3 1
75278.656 62.4 75269.600 60.0 2.4 1
75399.028 66.9 75372.070 60.0 6.9 1
75563.627 73.4 75508.400 60.0 13.4 2
75623.950 70.8 75623.950 70.8 0.0 1
75774.280 65.4 75774.280 65.4 0.0 1
75953.569 73.6 75897.530 60.0 13.6 2
76145.010 60.0 76145.010 62.0 -2.0 1
76177.260 62.0 76177.260 62.0 0.0 1
76275.280 62.4 76266.100 60.0 2.4 1
76494.859 71.0 76450.540 60.0 11.0 2
76671.903 64.0 76656.530 60.0 4.0 1
76784.120 70.5 76777.670 60.0 10.5 2
76841.650 70.5 76841.650 70.5 0.0 1
76924.750 66.2 76924.750 66.2 0.0 1
77097.473 65.1 77077.870 60.0 5.1 1
77316.380 67.3 77287.630 60.0 7.3 1
77452.302 65.8 77429.640 60.0 5.8 1
77642.658 68.1 77610.750 60.0 8.1 1
77723.880 66.4 77723.880 66.4 0.0 1
77865.849 68.7 77831.280 60.0 8.7 1
78006.430 63.3 78006.430 63.3 0.0 1
78186.260 74.4 78143.010 60.0 14.4 2
78229.330 74.4 78229.330 74.4 0.0 1
78461.530 74.6 78430.220 60.0 14.6 2
78593.175 80.5 78565.060 74.6 5.9 1
78797.285 82.9 78749.830 73.1 9.9 1
78855.860 82.2 78855.860 82.2 0.0 1
79006.850 71.4 79006.850 71.4 0.0 1
79086.710 69.1 79086.710 69.1 0.0 1
79249.167 65.6 79227.540 60.0 5.6 1
79304.140 64.1 79304.140 64.1 0.0 1
79400.110 60.0 79400.110 60.0 0.0 1
79505.310 69.1 79469.710 60.0 9.1 1
79578.061 71.2 79568.850 69.1 2.1 1
79892.360 82.3 79834.930 60.0 22.3 3
79948.790 82.3 79948.790 82.3 0.0 1
80092.943 85.8 80045.590 78.0 7.7 1
80280.305 85.8 80268.270 84.5 1.3 1
80424.128 79.0 80420.790 78.3 0.7 1
80683.154 93.2 80586.880 74.6 18.6 2
81051.090 89.8 80996.460 79.3 10.5 2
81250.147 91.5 81208.430 83.8 7.7 1
Continua
152
Conclusão
Estaca da V
85Tmax
no elemento (n-1)
V
85Tmax
do element
o
(n-1)
(km/h)
Estaca inicial da
Curva (n)
Velocidade na
curva (n)
(km/h)
Diferença de
velocidade
(km/h)
Condição
81608.861 100.0 81515.900 85.0 15.0 2
82186.264 92.6 82144.410 86.9 5.6 1
82436.110 96.5 82383.660 88.6 7.9 1
82682.435 100.0 82551.060 96.5 3.5 1
82972.221 100.0 82851.580 98.5 1.5 1
Critério II:
Condição 1: (V
85n
- V
85n+1
) <= 10 km/h
Condição 2: 10 km/h < (V
85n
- V
85n+1
) <= 20 km/h
Condição 3: 20 km/h < (V
85n
- V
85n+1
)
153
APÊNDICE F ANÁLISE DA RODOVIA SP-98 PELO MÉTODO DOS
CRITÉRIOS DE SEGURANÇA COM A EQUAÇÃO
DETERMINADA NA PESQUISA
PERFIL DE VELOCIDADE
Local PC = TE EC CE PT = ET Lcl1 (m) Lcr (m) Lcl2 (m) R (m)
CCRs
(gon/km)
V
85
(km/h)
curva_1 63.469,59 63.524,56 63.721,70 63.786,62 54,97 197,14 64,92 399,470 159,46 93,50
curva_2 63.951,18 63.989,69 64.444,66 64.483,77 38,51 454,96 39,12 571,930 111,38 96,28
curva_3 64.578,19 64.616,68 65.209,40 65.234,23 38,48 592,73 24,83 572,620 111,24 96,29
curva_4 65.314,02 65.374,02 - 65.793,63 60,00 419,61 - 615,108 103,56 96,75
curva_5 66.071,28 - - 66.128,70 - 57,42 - 100,499 633,84 72,79
curva_6 66.295,92 66.320,84 66.396,04 66.460,23 24,92 75,20 64,20 293,140 217,30 90,37
curva_7 66.522,93 - - 66.696,38 - 173,46 - 296,169 215,08 90,48
curva_8 67.130,15 67.163,17 67.189,19 67.221,98 33,01 26,02 32,79 149,955 424,79 80,67
curva_9 67.426,86 67.441,34 67.543,13 67.579,48 14,49 101,79 36,35 108,373 587,78 74,39
curva_10 67.682,10 67.711,88 - 67.749,34 29,78 37,47 - 67,609 942,18 63,63
curva_11 67.749,34 - - 67.772,43 - 23,08 - 82,000 776,83 63,63
curva_12 67.772,43 - 67.810,71 67.832,11 - 38,29 21,40 71,799 887,20 65,09
curva_13 69.665,49 - - 69.726,59 - 61,10 - 155,410 409,88 81,29
curva_14 70.013,59 - - 70.084,48 - 70,89 - 159,870 398,45 81,78
curva_15 70.236,52 70.271,74 70.297,60 70.316,39 35,22 25,86 18,79 89,730 709,91 70,30
curva_16 70.344,50 - - 70.387,62 - 43,11 - 135,828 468,98 74,57
curva_17 70.487,10 - - 70.553,91 - 66,81 - 500,796 127,20 91,71
curva_18 70.752,60 70.774,74 70.834,97 70.853,89 22,14 60,23 18,92 81,312 783,40 68,04
curva_19 70.867,40 70.885,85 - 70.890,87 18,44 5,02 - 47,107 1352,24 54,51
curva_20 70.890,87 - - 70.901,44 - 10,57 - 82,218 774,77 54,51
curva_21 70.901,44 - 70.925,17 70.956,15 - 23,73 30,99 54,118 1177,06 58,07
curva_22 71.027,04 - - 71.092,00 - 64,96 - 132,431 481,01 70,24
curva_23 71.168,34 - - 71.220,02 - 51,67 - 122,764 518,88 76,92
curva_24 71.300,51 - - 71.370,24 - 69,73 - 99,385 640,94 72,55
curva_25 71.524,13 71.566,03 71.583,27 71.612,75 41,89 17,24 29,48 71,022 896,91 64,83
curva_26 71.776,99 - - 71.826,97 - 49,98 - 269,838 236,07 88,44
curva_27 71.870,11 - - 71.939,45 - 69,34 - 250,720 254,07 88,48
curva_28 71.974,05 - - 72.028,38 - 54,34 - 292,987 217,42 90,36
curva_29 72.045,21 - - 72.064,46 - 19,25 - 1515,460
42,03 92,39
curva_30 72.358,09 - - 72.431,39 - 73,30 - 245,886 259,06 88,23
curva_31 72.508,24 - - 72.567,23 - 58,99 - 180,849 352,23 83,81
curva_32 72.687,38 - - 72.765,41 - 78,03 - 126,198 504,76 77,46
curva_33 72.803,70 - - 72.833,39 - 29,69 - 186,854 340,91 82,73
curva_34 73.410,88 - - 73.498,27 - 87,40 - 253,419 251,36 88,62
curva_35 73.549,93 73.592,74 73.749,80 73.776,38 42,81 157,07 26,58 143,457 444,04 79,87
curva_36 73.828,39 - - 73.848,54 - 20,15 - 280,963 226,72 86,75
curva_37 73.880,03 - - 73.948,70 - 68,67 - 300,903 211,70 90,66
Continua
154
Conclusão
Local PC = TE EC CE PT = ET Lcl1 (m) Lcr (m) Lcl2 (m) R (m)
CCRs
(gon/km)
V
85
(km/h)
curva_38 73.981,28 - - 74.052,42 - 71,14 - 158,414 402,11 81,63
curva_39 74.117,60 - - 74.183,69 - 66,09 - 250,053 254,75 88,45
curva_40 74.306,12 - - 74.442,78 - 136,66 - 209,950 303,41 86,07
curva_41 74.660,26 - - 74.801,29 - 141,04 - 230,531 276,32 87,38
curva_42 75.058,41 75.075,64 75.126,22 75.162,47 17,23 50,58 36,25 107,400 593,11 74,21
curva_43 75.252,76 75.281,86 75.383,88 75.403,49 29,10 102,01 19,61 168,913 377,12 82,71
curva_44 75.481,49 75.510,32 - 75.528,74 28,84 18,42 - 87,092 731,41 69,62
curva_45 75.528,74 - - 75.548,69 - 19,94 - 354,790 179,54 69,62
curva_46 75.548,69 - - 75.587,53 - 38,84 - 126,399 503,96 77,49
curva_47 77.294,54 77.396,05 - 77.409,62 101,51 13,57 - 99,258 641,76 72,53
ANÁLISE PELO CRITÉRIO I
Critério I
Local V
85
(km/h) Vd (km/h)
V
85
-Vd classificação
curva_1 93,50 90,00 3,50 bom
curva_2 96,28 90,00 6,28 bom
curva_3 96,29 90,00 6,29 bom
curva_4 96,75 90,00 6,75 bom
curva_5 72,79 90,00 17,21 razoável
curva_6 90,37 90,00 0,37 bom
curva_7 90,48 90,00 0,48 bom
curva_8 80,67 90,00 9,33 bom
curva_9 74,39 90,00 15,61 razoável
curva_10 63,63 90,00 26,37 ruim
curva_11 63,63 90,00 26,37 ruim
curva_12 65,09 90,00 24,91 ruim
curva_13 81,29 90,00 8,71 bom
curva_14 81,78 90,00 8,22 bom
curva_15 70,30 90,00 19,70 razoável
curva_16 74,57 90,00 15,43 razoável
curva_17 91,71 90,00 1,71 bom
curva_18 68,04 90,00 21,96 ruim
curva_19 54,51 90,00 35,49 ruim
curva_20 54,51 90,00 35,49 ruim
curva_21 58,07 90,00 31,93 ruim
curva_22 70,24 90,00 19,76 razoável
curva_23 76,92 90,00 13,08 razoável
curva_24 72,55 90,00 17,45 razoável
curva_25 64,83 90,00 25,17 ruim
curva_26 88,44 90,00 1,56 bom
curva_27 88,48 90,00 1,52 bom
curva_28 90,36 90,00 0,36 bom
curva_29 92,39 90,00 2,39 bom
curva_30 88,23 90,00 1,77 bom
Continua
155
Conclusão
Critério I
Local V
85
(km/h) Vd (km/h)
V
85
-Vd classificação
curva_31 83,81 90,00 6,19 bom
curva_32 77,46 90,00 12,54 razoável
curva_33 82,73 90,00 7,27 bom
curva_34 88,62 90,00 1,38 bom
curva_35 79,87 90,00 10,13 razoável
curva_36 86,75 90,00 3,25 bom
curva_37 90,66 90,00 0,66 bom
curva_38 81,63 90,00 8,37 bom
curva_39 88,45 90,00 1,55 bom
curva_40 86,07 90,00 3,93 bom
curva_41 87,38 90,00 2,62 bom
curva_42 74,21 90,00 15,79 razoável
curva_43 82,71 90,00 7,29 bom
curva_44 69,62 90,00 20,38 ruim
curva_45 69,62 90,00 20,38 ruim
curva_46 77,49 90,00 12,51 razoável
curva_47 72,53 90,00 17,47 razoável
ANÁLISE PELO CRITÉRIO II
Critério II
Local V
85
(km/h)
V
85i
-V
85i+1
classificação
curva_1 93,50 6,50
bom
tangente_2 100,00 3,72
bom
curva_2 96,28 3,72
bom
tangente_3 100,00 3,71
bom
curva_3 96,29 3,71
bom
tangente_4 100,00 3,25
bom
curva_4 96,75 3,25
bom
tangente_5 100,00 27,21
ruim
curva_5 72,79 17,57
razoável
curva_6 90,37 3,80
bom
tangente_7 94,17 3,69
bom
curva_7 90,48 9,52
bom
tangente_8 100,00 19,33
razoável
curva_8 80,67 10,31
razoável
tangente_9 90,98 16,59
razoável
curva_9 74,39 2,56
bom
tangente_10 76,96 13,32
razoável
curva_10 63,63 0,00
bom
curva_11 63,63 1,46
bom
curva_12 65,09 34,91
ruim
tangente_13 100,00 18,71
razoável
curva_13 81,29 17,84
razoável
Continua
156
Conclusão
Critério II
Local V
85
(km/h)
V
85i
-V
85i+1
classificação
tangente_14 99,13 17,35
razoável
curva_14 81,78 4,76
bom
tangente_15 86,54 16,25
razoável
curva_15 70,30 4,28
bom
curva_16 74,57 17,14
razoável
curva_17 91,71 1,61
bom
tangente_18 93,32 25,28
ruim
curva_18 68,04 13,53
razoável
curva_19 54,51 0,00
bom
curva_20 54,51 3,56
bom
curva_21 58,07 12,17
razoável
curva_22 70,24 9,13
bom
tangente_23 79,37 2,44
bom
curva_23 76,92 3,56
bom
tangente_24 80,48 7,93
bom
curva_24 72,55 7,63
bom
tangente_25 80,18 15,35
razoável
curva_25 64,83 23,61
ruim
curva_26 88,44 2,67
bom
tangente_27 91,11 2,63
bom
curva_27 88,48 3,08
bom
tangente_28 91,56 1,20
bom
curva_28 90,36 2,03
bom
curva_29 92,39 7,61
bom
tangente_30 100,00 11,77
razoável
curva_30 88,23 2,60
bom
tangente_31 90,84 7,02
bom
curva_31 83,81 4,71
bom
tangente_32 88,52 11,06
razoável
curva_32 77,46 5,27
bom
curva_33 82,73 17,27
razoável
tangente_34 100,00 11,38
razoável
curva_34 88,62 8,75
bom
curva_35 79,87 6,88
bom
curva_36 86,75 3,91
bom
curva_37 90,66 9,04
bom
curva_38 81,63 6,82
bom
curva_39 88,45 6,23
bom
tangente_40 94,68 8,61
bom
curva_40 86,07 13,68
razoável
tangente_41 99,75 12,37
razoável
curva_41 87,38 9,59
bom
tangente_42 96,97 22,76
ruim
curva_42 74,21 10,68
razoável
tangente_43 84,88 2,18
bom
curva_43 82,71 13,08
razoável
curva_44 69,62 0,00
bom
curva_45 69,62 7,87
bom
curva_46 77,49 22,51
ruim
tangente_47 100,00 27,47
ruim
curva_47 72,53 27,47
ruim
157
APÊNDICE G ANÁLISE DA RODOVIA SP-99 PELO MÉTODO DOS
CRITÉRIOS DE SEGURANÇA COM A EQUAÇÃO
DETERMINADA NA PESQUISA
PERFIL DE VELOCIDADE
Local PC = TE EC CE PT = ET Lcl1 (m) Lcr (m) Lcl2 (m) R (m)
CCRs
(gon/km)
V85 (km/h)
curva_1 64656,45 64726,45 64930,70 65000,70 70,00 204,25 70,00 620,00 102,74 96,79
curva_2 65306,33 65386,33 65698,67 65778,67 80,00 312,33 80,00 615,00 103,58 96,74
curva_3 66032,42 66112,35 66401,37 66481,37 79,94 289,02 80,00 410,00 155,37 93,73
curva_4 67425,24 67505,24 67803,97 67883,97 80,00 298,73 80,00 360,00 176,94 92,53
curva_5 68116,57 68176,57 68222,58 68282,58 60,00 46,01 60,00 250,00 254,80 88,45
curva_6 68343,07 68403,07 68480,77 68540,77 60,00 77,70 60,00 185,00 344,32 84,17
curva_7 68575,32 68657,60 - 82,28 - 85,00 749,41 69,07
curva_8 68702,10 68764,46 - 62,36 - 70,00 910,00 64,48
curva_9 68877,20 68998,32 - 121,12 - 50,00 1274,00 56,04
curva_10 68998,32 69051,85 - 53,53 - 145,28 438,46 56,04
curva_11 69159,05 69230,39 - 71,34 - 120,00 530,83 76,47
curva_12 69467,15 69520,69 - 53,54 - 50,00 1274,00 56,04
curva_13 69620,05 69674,59 - 54,54 - 49,00 1300,00 55,53
curva_14 69718,54 69784,58 - 66,04 - 56,00 1137,50 58,94
curva_15 69790,14 69844,06 - 53,92 - 322,95 197,24 59,97
curva_16 69844,06 69928,11 - 84,04 - 53,00 1201,89 57,54
curva_17 69962,80 70041,56 - 78,76 - 125,00 509,60 63,83
curva_18 70083,91 70135,16 - 51,25 - 53,00 1201,89 57,54
curva_19 70210,51 70262,51 - 52,00 - 50,00 1274,00 56,04
curva_20 70269,97 70314,13 - 44,16 - 40,00 1592,50 50,29
curva_21 70357,83 70414,14 - 56,31 - 50,00 1274,00 56,04
curva_22 70486,98 70605,12 - 118,14 - 90,00 707,78 68,89
curva_23 70636,38 70741,73 - 105,35 - 50,00 1274,00 56,04
curva_24 70768,09 70823,86 - 55,77 - 29,00 2196,55 42,09
curva_25 70851,80 70910,54 - 58,74 - 30,00 2123,33 42,94
curva_26 70934,07 71069,65 - 135,58 - 39,85 1598,49 48,60
curva_27 71117,55 71190,07 - 72,52 - 60,00 1061,67 59,79
curva_28 71248,25 71400,13 - 151,88 - 64,50 987,60 62,48
curva_29 71452,45 71512,81 - 60,36 - 77,00 827,27 66,76
curva_30 71539,93 71612,58 - 72,65 - 31,00 2054,84 43,76
curva_31 71612,58 71656,07 - 43,49 - 200,00 318,50 43,76
curva_32 71656,07 71716,71 - 60,64 - 91,00 700,00 70,61
curva_33 71859,76 71939,59 - 79,83 - 500,00 127,40 90,21
curva_34 71976,52 72056,76 - 80,24 - 25,32 2515,80 38,75
curva_35 72094,30 72141,57 - 47,28 - 77,50 821,94 48,25
curva_36 72207,83 72251,47 - 43,64 - 75,00 849,33 66,14
curva_37 72270,00 72320,56 - 50,56 - 700,00 91,00 69,16
curva_38 72338,34 72385,49 - 47,14 - 45,00 1415,56 53,33
Continua
158
Continuação
Local PC = TE EC CE PT = ET Lcl1 (m) Lcr (m) Lcl2 (m) R (m)
CCRs
(gon/km)
V85 (km/h)
curva_39 72428,00 72462,30 - 34,30 - 100,00 637,00 61,49
curva_40 72546,56 72564,28 - 17,72 - 38,94 1636,06 49,59
curva_41 72564,28 72665,98 - 101,70 - 30,25 2105,79 43,15
curva_42 72687,51 72715,96 - 28,45 - 47,50 1341,05 48,33
curva_43 72719,36 72758,55 - 39,19 - 82,00 776,83 55,41
curva_44 72758,55 72806,40 - 47,85 - 37,35 1705,31 48,52
curva_45 72872,01 72943,37 - 71,36 - 80,00 796,25 61,64
curva_46 73078,02 73122,80 - 44,79 - 132,25 481,66 78,36
curva_47 73156,98 73280,55 - 123,57 - 49,50 1286,87 55,79
curva_48 73332,96 73364,18 - 31,22 - 1000,00 63,70 65,32
curva_49 73419,56 73466,25 - 46,70 - 75,00 849,33 66,14
curva_50 73547,63 73614,81 - 67,18 - 120,00 530,83 76,47
curva_51 73722,09 73790,12 - 68,03 - 700,00 91,00 90,62
curva_52 73815,67 73880,98 - 65,31 - 100,00 637,00 72,69
curva_53 73949,06 73966,08 - 17,02 - 200,00 318,50 82,36
curva_54 73989,06 74044,57 - 55,51 - 65,00 980,00 62,67
curva_55 74077,73 74104,49 - 26,76 - 60,00 1061,67 60,68
curva_56 74114,79 74160,32 - 45,53 - 65,00 980,00 62,52
curva_57 74273,66 74316,25 - 42,59 - 40,00 1592,50 50,29
curva_58 74318,74 74393,35 - 74,61 - 63,00 1011,11 50,83
curva_59 74491,91 74549,48 - 57,57 - 65,00 980,00 62,67
curva_60 74637,53 74667,53 74725,28 74755,28 30,00 57,75 30,00 40,00 1592,50 50,29
curva_61 74785,47 74828,38 - 42,91 - 60,00 1061,67 56,52
curva_62 74863,30 74909,11 - 45,81 - 70,00 910,00 64,48
curva_63 74919,11 74949,11 74971,78 75001,78 30,00 22,66 30,00 50,00 1274,00 56,04
curva_64 75058,72 75109,98 - 51,25 - 100,00 637,00 66,30
curva_65 75129,59 75175,29 - 45,70 - 55,00 1158,18 58,48
curva_66 75203,73 75269,60 - 65,86 - 60,00 1061,67 60,68
curva_67 75299,62 75372,07 - 72,45 - 70,00 910,00 64,48
curva_68 75461,43 75508,40 - 46,97 - 65,00 980,00 62,67
curva_69 75590,72 75623,95 - 33,23 - 250,00 254,80 75,77
curva_70 75758,97 75774,28 - 15,30 - 700,00 91,00 97,51
curva_71 75822,52 75897,53 - 75,01 - 50,00 1274,00 56,04
curva_72 76083,29 76145,01 - 61,73 - 60,00 1061,67 60,68
curva_73 76145,01 76177,26 - 32,24 - 170,00 374,71 60,68
curva_74 76194,60 76266,10 - 71,49 - 39,00 1633,33 49,63
curva_75 76296,53 76450,54 - 154,01 - 65,50 972,52 55,98
curva_76 76597,45 76656,53 - 59,08 - 57,50 1107,83 59,60
curva_77 76707,49 76777,67 - 70,17 - 45,00 1415,56 53,33
curva_78 76784,12 76841,65 - 57,54 - 300,00 212,33 54,65
curva_79 76884,10 76924,75 - 40,64 - 95,00 670,53 71,57
curva_80 76980,19 77077,87 - 97,68 - 47,50 1341,05 54,73
curva_81 77142,85 77287,63 - 144,78 - 60,50 1052,89 60,88
curva_82 77382,93 77429,64 - 46,71 - 64,50 987,60 62,48
curva_83 77504,76 77610,75 - 106,00 - 48,50 1313,40 55,26
curva_84 77658,40 77723,88 - 65,48 - 110,00 579,09 64,06
curva_85 77782,00 77831,28 - 49,28 - 29,00 2196,55 42,09
curva_86 77917,02 78006,43 - 89,41 - 143,00 445,45 60,50
curva_87 78035,28 78065,28 78113,01 78143,01 30,00 47,73 30,00 73,00 872,60 65,49
curva_88 78186,26 78229,33 - 43,07 - 150,00 424,67 72,40
Continua
159
Conclusão
Local PC = TE EC CE PT = ET Lcl1 (m) Lcr (m) Lcl2 (m) R (m)
CCRs
(gon/km)
V85 (km/h)
curva_89 78367,08 78430,22 - 63,13 - 60,00 1061,67 60,68
curva_90 78461,53 78565,06 - 103,53 - 125,00 509,60 66,12
curva_91 78674,14 78749,83 - 75,70 - 117,00 544,44 75,96
curva_92 78805,94 78855,86 - 49,92 - 200,00 318,50 83,71
curva_93 78974,64 79006,85 - 32,21 - 150,00 424,67 80,67
curva_94 79029,89 79086,71 - 56,82 - 250,00 254,80 83,76
curva_95 79170,52 79227,54 - 57,02 - 54,40 1170,96 58,20
curva_96 79262,89 79304,14 - 41,25 - 130,00 490,00 64,54
curva_97 79340,48 79400,11 - 59,63 - 130,00 490,00 78,03
curva_98 79400,11 79469,71 - 69,60 - 50,00 1274,00 56,04
curva_99 79505,31 79568,85 - 63,54 - 100,00 637,00 62,65
curva_100 79683,20 79713,20 79804,93 79834,93 30,00 91,73 30,00 62,50 1019,20 61,69
curva_101 79892,36 79948,79 - 56,43 - 350,00 182,00 71,22
curva_102 79998,18 80045,59 - 47,40 - 148,00 430,41 80,43
curva_103 80124,97 80268,27 - 143,30 - 226,50 281,24 87,14
curva_104 80368,59 80420,79 - 52,20 - 150,00 424,67 80,67
curva_105 80471,93 80511,93 80586,88 80586,88 40,00 74,94 - 125,00 509,60 77,28
curva_106 80854,39 80894,39 80956,46 80996,46 40,00 62,07 40,00 140,00 455,00 79,43
curva_107 81125,05 81208,43 - 83,38 - 170,00 374,71 82,81
curva_108 81332,63 81392,63 81455,90 81515,90 60,00 63,27 60,00 180,00 353,89 83,74
curva_109 82083,59 82144,41 - 60,83 - 200,00 318,50 85,36
curva_110 82238,35 82298,35 82323,66 82383,66 60,00 25,31 60,00 220,00 289,55 86,74
curva_111 82436,11 82476,11 82511,06 82551,06 40,00 34,95 40,00 430,00 148,14 93,16
curva_112 82785,79 82851,58 - 65,78 - 562,000 113,35 96,16
ANÁLISE PELO CRITÉRIO I
Critério I
Local V
85
(km/h) Vd (km/h)
V
85
-Vd classificação
curva_1 96,79 70,00 26,79 ruim
curva_2 96,74 70,00 26,74 ruim
curva_3 93,73 70,00 23,73 ruim
curva_4 92,53 70,00 22,53 ruim
curva_5 88,45 70,00 18,45 razoável
curva_6 84,17 70,00 14,17 razoável
curva_7 69,07 70,00 0,93 bom
curva_8 64,48 70,00 5,52 bom
curva_9 56,04 70,00 13,96 razoável
curva_10 56,04 70,00 13,96 razoável
curva_11 76,47 70,00 6,47 bom
curva_12 56,04 70,00 13,96 razoável
curva_13 55,53 70,00 14,47 razoável
curva_14 58,94 70,00 11,06 razoável
curva_15 59,97 70,00 10,03 razoável
curva_16 57,54 70,00 12,46 razoável
curva_17 63,83 70,00 6,17 bom
curva_18 57,54 70,00 12,46 razoável
Continua
160
Continuação
Critério I
Local V
85
(km/h) Vd (km/h)
V
85
-Vd classificação
curva_19 56,04 70,00 13,96 razoável
curva_20 50,29 70,00 19,71 razoável
curva_21 56,04 70,00 13,96 razoável
curva_22 68,89 70,00 1,11 bom
curva_23 56,04 70,00 13,96 razoável
curva_24 42,09 70,00 27,91 ruim
curva_25 42,94 70,00 27,06 ruim
curva_26 48,60 70,00 21,40 ruim
curva_27 59,79 70,00 10,21 razoável
curva_28 62,48 70,00 7,52 bom
curva_29 66,76 70,00 3,24 bom
curva_30 43,76 70,00 26,24 ruim
curva_31 43,76 70,00 26,24 ruim
curva_32 70,61 70,00 0,61 bom
curva_33 90,21 70,00 20,21 ruim
curva_34 38,75 70,00 31,25 ruim
curva_35 48,25 70,00 21,75 ruim
curva_36 66,14 70,00 3,86 bom
curva_37 69,16 70,00 0,84 bom
curva_38 53,33 70,00 16,67 razoável
curva_39 61,49 70,00 8,51 bom
curva_40 49,59 70,00 20,41 ruim
curva_41 43,15 70,00 26,85 ruim
curva_42 48,33 70,00 21,67 ruim
curva_43 55,41 70,00 14,59 razoável
curva_44 48,52 70,00 21,48 ruim
curva_45 61,64 70,00 8,36 bom
curva_46 78,36 70,00 8,36 bom
curva_47 55,79 70,00 14,21 razoável
curva_48 65,32 70,00 4,68 bom
curva_49 66,14 70,00 3,86 bom
curva_50 76,47 70,00 6,47 bom
curva_51 90,62 70,00 20,62 ruim
curva_52 72,69 70,00 2,69 bom
curva_53 82,36 70,00 12,36 razoável
curva_54 62,67 70,00 7,33 bom
curva_55 60,68 70,00 9,32 bom
curva_56 62,52 70,00 7,48 bom
curva_57 50,29 70,00 19,71 razoável
curva_58 50,83 70,00 19,17 razoável
curva_59 62,67 70,00 7,33 bom
curva_60 50,29 70,00 19,71 razoável
curva_61 56,52 70,00 13,48 razoável
curva_62 64,48 70,00 5,52 bom
curva_63 56,04 70,00 13,96 razoável
curva_64 66,30 70,00 3,70 bom
curva_65 58,48 70,00 11,52 razoável
curva_66 60,68 70,00 9,32 bom
curva_67 64,48 70,00 5,52 bom
curva_68 62,67 70,00 7,33 bom
Continua
161
Conclusão
Critério I
Local V
85
(km/h) Vd (km/h)
V
85
-Vd classificação
curva_69 75,77 70,00 5,77 bom
curva_70 97,51 70,00 27,51 ruim
curva_71 56,04 70,00 13,96 razoável
curva_72 60,68 70,00 9,32 bom
curva_73 60,68 70,00 9,32 bom
curva_74 49,63 70,00 20,37 ruim
curva_75 55,98 70,00 14,02 razoável
curva_76 59,60 70,00 10,40 razoável
curva_77 53,33 70,00 16,67 razoável
curva_78 54,65 70,00 15,35 razoável
curva_79 71,57 70,00 1,57 bom
curva_80 54,73 70,00 15,27 razoável
curva_81 60,88 70,00 9,12 bom
curva_82 62,48 70,00 7,52 bom
curva_83 55,26 70,00 14,74 razoável
curva_84 64,06 70,00 5,94 bom
curva_85 42,09 70,00 27,91 ruim
curva_86 60,50 70,00 9,50 bom
curva_87 65,49 70,00 4,51 bom
curva_88 72,40 70,00 2,40 bom
curva_89 60,68 70,00 9,32 bom
curva_90 66,12 70,00 3,88 bom
curva_91 75,96 70,00 5,96 bom
curva_92 83,71 70,00 13,71 razoável
curva_93 80,67 70,00 10,67 razoável
curva_94 83,76 70,00 13,76 razoável
curva_95 58,20 70,00 11,80 razoável
curva_96 64,54 70,00 5,46 bom
curva_97 78,03 70,00 8,03 bom
curva_98 56,04 70,00 13,96 razoável
curva_99 62,65 70,00 7,35 bom
curva_100 61,69 70,00 8,31 bom
curva_101 71,22 70,00 1,22 bom
curva_102 80,43 70,00 10,43 razoável
curva_103 87,14 70,00 17,14 razoável
curva_104 80,67 70,00 10,67 razoável
curva_105 77,28 70,00 7,28 bom
curva_106 79,43 70,00 9,43 bom
curva_107 82,81 70,00 12,81 razoável
curva_108 83,74 70,00 13,74 razoável
curva_109 85,36 70,00 15,36 razoável
curva_110 86,74 70,00 16,74 razoável
curva_111 93,16 70,00 23,16 ruim
curva_112 96,16 70,00 26,16 ruim
162
ANÁLISE PELO CRITÉRIO II
Critério II
Local V
85
(km/h)
V
85i
-V
85i+1
classificação
curva_1 96,79 3,21
bom
tangente_2 100,00 3,26
bom
curva_2 96,74 3,26
bom
tangente_3 100,00 6,27
bom
curva_3 93,73 6,27
bom
tangente_4 100,00 7,47
bom
curva_4 92,53 7,47
bom
tangente_5 100,00 11,55
razoável
curva_5 88,45 1,67
bom
tangente_6 90,11 5,94
bom
curva_6 84,17 15,10
razoável
curva_7 69,07 1,32
bom
tangente_8 70,39 5,91
bom
curva_8 64,48 5,46
bom
tangente_9 69,94 13,89
razoável
curva_9 56,04 0,00
bom
curva_10 56,04 20,43
ruim
curva_11 76,47 7,80
bom
tangente_12 84,28 28,23
ruim
curva_12 56,04 8,81
bom
tangente_13 64,86 9,33
bom
curva_13 55,53 5,95
bom
tangente_14 61,48 2,54
bom
curva_14 58,94 1,03
bom
curva_15 59,97 2,43
bom
curva_16 57,54 6,30
bom
curva_17 63,83 6,30
bom
curva_18 57,54 6,15
bom
tangente_19 63,68 7,64
bom
curva_19 56,04 5,76
bom
curva_20 50,29 7,47
bom
tangente_21 57,76 1,71
bom
curva_21 56,04 12,84
razoável
curva_22 68,89 12,84
razoável
curva_23 56,04 13,96
razoável
curva_24 42,09 3,96
bom
tangente_25 46,05 3,11
bom
curva_25 42,94 5,66
bom
curva_26 48,60 11,19
razoável
curva_27 59,79 6,55
bom
tangente_28 66,34 3,86
bom
curva_28 62,48 6,64
bom
tangente_29 69,11 2,35
bom
curva_29 66,76 23,00
ruim
curva_30 43,76 0,00
bom
curva_31 43,76 26,85
ruim
Continua
163
Continuação
Critério II
Local V
85
(km/h)
V
85i
-V
85i+1
classificação
curva_32 70,61 19,60
razoável
curva_33 90,21 51,46
ruim
curva_34 38,75 9,50
bom
curva_35 48,25 17,89
razoável
curva_36 66,14 3,02
bom
curva_37 69,16 15,83
razoável
curva_38 53,33 8,16
bom
curva_39 61,49 11,90
razoável
curva_40 49,59 6,45
bom
curva_41 43,15 5,19
bom
curva_42 48,33 7,07
bom
curva_43 55,41 6,88
bom
curva_44 48,52 13,12
razoável
curva_45 61,64 16,72
razoável
curva_46 78,36 22,58
ruim
curva_47 55,79 9,53
bom
curva_48 65,32 0,82
bom
curva_49 66,14 10,33
razoável
curva_50 76,47 14,15
razoável
curva_51 90,62 17,93
razoável
curva_52 72,69 9,67
bom
curva_53 82,36 19,70
razoável
curva_54 62,67 1,91
bom
tangente_55 64,57 3,90
bom
curva_55 60,68 1,84
bom
curva_56 62,52 4,32
bom
tangente_57 66,84 16,55
razoável
curva_57 50,29 0,54
bom
curva_58 50,83 15,76
razoável
tangente_59 66,59 3,92
bom
curva_59 62,67 2,12
bom
tangente_60 64,79 14,50
razoável
curva_60 50,29 6,23
bom
curva_61 56,52 7,96
bom
curva_62 64,48 8,44
bom
curva_63 56,04 10,26
razoável
curva_64 66,30 7,82
bom
curva_65 58,48 3,74
bom
tangente_66 62,22 1,54
bom
curva_66 60,68 4,56
bom
tangente_67 65,24 0,76
bom
curva_67 64,48 6,42
bom
tangente_68 70,90 8,23
bom
curva_68 62,67 13,10
razoável
curva_69 75,77 21,74
ruim
curva_70 97,51 41,46
ruim
curva_71 56,04 18,71
razoável
tangente_72 74,75 14,08
razoável
curva_72 60,68 0,00
bom
curva_73 60,68 11,04
razoável
Continua
164
Continuação
Critério II
Local V
85
(km/h)
V
85i
-V
85i+1
classificação
curva_74 49,63 6,35
bom
curva_75 55,98 15,04
razoável
tangente_76 71,02 11,42
razoável
curva_76 59,60 1,71
bom
tangente_77 61,32 7,99
bom
curva_77 53,33 1,32
bom
curva_78 54,65 16,92
razoável
curva_79 71,57 16,84
razoável
curva_80 54,73 9,35
bom
tangente_81 64,08 3,19
bom
curva_81 60,88 8,96
bom
tangente_82 69,84 7,37
bom
curva_82 62,48 3,14
bom
tangente_83 65,62 10,36
razoável
curva_83 55,26 8,80
bom
curva_84 64,06 21,97
ruim
curva_85 42,09 18,41
razoável
curva_86 60,50 4,99
bom
curva_87 65,49 6,91
bom
curva_88 72,40 11,73
razoável
curva_89 60,68 5,44
bom
curva_90 66,12 13,54
razoável
tangente_91 79,66 3,69
bom
curva_91 75,96 7,74
bom
curva_92 83,71 6,10
bom
tangente_93 89,81 9,14
bom
curva_93 80,67 3,09
bom
curva_94 83,76 25,56
ruim
curva_95 58,20 6,34
bom
curva_96 64,54 13,49
razoável
curva_97 78,03 21,99
ruim
curva_98 56,04 6,61
bom
curva_99 62,65 8,94
bom
tangente_100 71,59 9,90
bom
curva_100 61,69 9,52
bom
curva_101 71,22 9,22
bom
curva_102 80,43 8,63
bom
tangente_103 89,06 1,92
bom
curva_103 87,14 3,17
bom
tangente_104 90,31 9,64
bom
curva_104 80,67 1,81
bom
tangente_105 82,48 5,20
bom
curva_105 77,28 18,41
razoável
tangente_106 95,69 16,26
razoável
curva_106 79,43 10,28
razoável
tangente_107 89,70 6,89
bom
curva_107 82,81 8,38
bom
tangente_108 91,20 7,46
bom
curva_108 83,74 16,26
razoável
tangente_109 100,00 14,64
razoável
Continua
165
Conclusão
Critério II
Local V
85
(km/h)
V
85i
-V
85i+1
classificação
curva_109 85,36 6,58
bom
tangente_110 91,95 5,21
bom
curva_110 86,74 6,42
bom
curva_111 93,16 6,84
bom
tangente_112 100,00 3,84
bom
curva_112 96,16 3,84
bom
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