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Ricardo Shibayama
Ricardo ShibayamaRicardo Shibayama
Ricardo Shibayama
Araçatuba
2006
Análise da Variação da Posição dos Dentes
Artificiais Durante as Fases Específicas do
Processamento de Próteses Totais Superiores
Mensurada por Computação Gráfica
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Ricardo Shibayama
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Tese apresentada à Faculdade de Odontologia,
Câmpus de Araçatuba da Universidade
Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, para
obtenção do tulo de Doutor em Odontologia
área de concentração em Prótese Dentária.
Orientador: Prof. Titular Humberto Gennari Filho
ARAÇATUBA
2006
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Dados Curriculares
Ricardo Shibayama
Filiação:
Bunji Shibayama
Kiko Kaminari Shibayama
1993/1998:
Curso de Graduação na Universidade Estadual de Londrina
A partir de 1998:
Clínica Particular – Londrina – Pr
A partir de 1999:
Professor da Disciplina de Prótese Fixa e Oclusão da
Universidade Norte do Paraná
A partir de 2001:
Curso de Pós-Graduação em Prótese Dental, Nível Mestrado,
na Faculdade de Odontologia de Araçatuba-Unesp.
A partir de 2003
Professor da disciplina de Prótese Total da Universidade
Estadual de Londrina
A partir de 2004
Curso de Pós-Graduação em Prótese Dental, Nível
Doutorado, na Faculdade de Odontologia do Campus de
Araçatuba -Unesp.
Dedicatória
Aos meus pais, Bunji Shibayama e Kiko Kaminari
Shibayama que viabilizaram minha formação profissional e pessoal
estando sempre ao meu lado nos momentos necessários.
Aos meus irmãos Rogério Shibayama (in memorian)
e Reginaldo Shibayama pelo apoio e respaldo para que este
trabalho fosse concluído.
Agradecimentos Especiais
Ao Prof. Humberto Gennari Filho, por ter estendido a
mão na hora em que eu mais precisava, pela oportunidade e confiança
depositada em mim, pela séria orientação durante todos estes anos.
Obrigado por sempre estar disposto a compartilhar seus
conhecimentos, pela amizade, respeito e paciência.
Agradeço de Modo Especial
Aos professores do curso de pós-graduação: Eduardo Piza
Pellizer, Eulália Maria Martins da Silva, Marcelo Goiato e
Alicio Rosalino Garcia, pela seriedade com que desenvolveram o
curso de pós-graduação;
A An Tien Li, pelo auxílio e sugestões valiosas durante a
confecção deste trabalho;
Ao professor Édio Vizoni, responsável pela análise estatística;
Às colegas de s-graduação: Fellippo, Aimee, Karina e Liliana
pelo excelente convívio durante estes anos;
Aos docentes e funcionários do Departamento de Materiais
Odontológicos e Prótese da Faculdade de Odontologia de
Araçatuba-Unesp, onde realizei parte de meu trabalho de pesquisa
Aos funcionários da biblioteca e do curso de pós-graduação da
Faculdade de Odontologia de Araçatuba-Unesp que, nas
respectivas funções, contribuíram de forma eficiente.
Agradeço de Modo Especial
Aos técnicos de laboratório Eduardo Rodrigues Cobo, Jander de
Carvalho Inácio e Sérgio Augusto Feitosa, pelo auxílio na parte
prática da tese.
À Maria Lúcia Bordan e Marina Midori Sakamoto Kawagoe
pela gentileza com que sempre me atenderam.
Epígrafe
“A vida se faz de diversos recomeços, devemos ficar atentos
para não perdermos a humildade de sempre estarmos disposto a ouvir
e aprender.”
Autor desconhecido
Resumo
Resumo
SHIBAYAMA, R. Análise da variação da posição relativa dos dentes artificiais
durante as fases específicas do processamento de próteses totais superiores
mensurada por computação gráfica. Araçatuba, 2006. 148p. Tese (Doutorado em
Prótese Dentária) Faculdade de Odontologia, Universidade Estadual Paulista “Júlio
de Mesquita Filho”.
RESUMO
Foi investigada a alteração da posição dos dentes
artificiais durante o processamento de próteses totais desde a fase
de enceramento até o polimento, utilizando as resinas de marcas
comerciais QC 20 (Dentsply) e Onda Cryl (Clássico - específico para
microondas), com inclusão em gesso tipo II e com muralha de
silicone, polimerizadas tanto pelo método de banho em água
quente, quanto pela polimerização por energia de microondas.
Foram utilizadas 40 amostras, obtidas de um modelo
padrão e divididas em 4 grupos de 10, que receberam os seguintes
tipos de processamento.
a) grupo 1: incluídos em muflas metálicas com
muralha de gesso pedra e polimerização por banho de água quente.
b) grupo 2: incluídos em muflas de fibra de vidro com
muralha de gesso pedra e polimerização por microondas.
c) grupo 3: incluídos em muflas metálicas com
muralha de silicone e polimerização por banho em água quente.
d) grupo 4: incluídos em muflas de fibra de vidro com
muralha de silicone e polimerização por energia de microondas.
Para detecção dos deslocamentos dentais utilizou-se
um guia de resina acrílica com 5 pontos pré-determinados nas
cúspides dos dentes que proporcionaram pontos de referência nas
réplicas permitindo mensurar tais deslocamentos através da
digitalização das superfícies oclusais dos dentes e analisados por
um programa de computador “AutoCad”.
Baseados nos resultados obtidos, de acordo com os
materiais e metodologia empregados, concluimos que:
1. Em todas as técnicas de processamento de
prótese total estudadas houve alteração da posição dos dentes após
o processamento.
2. A técnica de inclusão com muralha de silicone e
polimerização por microondas (grupo 4) apresentou os menores
valores de alterações na posição dos dentes durante toda a fase de
processamento.
3. Os valores dos segmentos do triângulo menor
representados por pontos nas cúspides dos dentes (15, 21 e 25)
mostraram-se mais homogêneos do que o triângulo maior
representados pelas cúspides dos dentes (17, 21 e 27).
4. Estas alterações dimensionais de contrações e
expansões nos dois triângulos seguem uma seqüência uniforme
para todos os segmentos, ou seja, quando um segmento é alterado
os outros também se alteram, não sendo portanto, uma ocorrência
aleatória.
5. Dos resultados obtidos no estudo podemos afirmar
que a utilização da barreira de silicone ao invés da muralha de
gesso para a inclusão de próteses totais resulta em menores
alterações dimensionais da posição dos dentes independentemente
do tipo de polimerização utilizado.
Palavras-Chave: 1. Resinas acrílicas 2. Prótese total superior 3. Microondas
4. Silicones 5. Dente artificial
Resumo
Abstract
Abstract
Abstract
SHIBAYAMA, R. Analysis of relative artificial teeth position changes during specific
upper denture processing phases by means of computer graphics. Araçatuba,
2006. 148p. Thesis (PhD in Dental Prosthodontics) The Dental School, Sao
Paulo State University “Julio de Mesquita Filho”.
ABSTRACT
Artificial teeth position changes were investigated during the
upper complete denture processing, resins QC 20 (Dentsply) and
Onda Cryl (Clássico specific for microwave energy) were used and
flasked
in type II gypsum stone mould or silicone mould, polymerized
in hot water bath as well in microwave polymerization.
Forty specimens were used, which were obtained from one
standard cast, and divided into four groups of ten that were
processed as the following:
a) group I (control): flasked in metallic muffles with gypsum
stone barrier and conventional polymerization.
b) group II: flasked in glass fiber muffles with gypsum stone
barrier and polymerization by microwave energy.
c) group III: flasked in metallic muffles with silicone barrier and
conventional polymerization.
d) group IV: flasked in glass fiber muffles with silicone barrier
and microwave polymerization.
An acrylic resin guide was used to detect teeth displacements,
this guide was marked with 5 predetermined points in teeth cuspids
that has proportionate reference points in the replicas. These points
were used to measure, by AutoCad software, teeth displacements by
digitized occlusal surface of the teeth.
Based upon the results, according to the employed material
and method, the following can be concluded:
1. It was observed teeth position changes after denture
processing in all experimental groups.
2. The technique of flasking with silicone mould and
microwave polymerization (group 4) presented minor degree of teeth
position changes during all the processing.
3. The segments that constitute the smaller triangle
represented by the points of teeth 15, 21 and 25 showed more
homogeneity and linearity than the bigger triangle represented by the
cuspids of 17, 21 and 27.
4. These dimensional changes of shrinkage and expansion in
both triangles followed a uniform sequence for all the segments, that
is, as one segment changes, the others follow it, thus, they don’t
occur randomly.
5. From the results of the study, the use of silicone mould
instead of gypsum stone mould for total denture flasking resulted in
minor degree of dimensional changes regardless to the method of
polymerization.
Key words: acrylic resin, upper complete denture, microwave,
silicone, artificial teeth.
Sumário
Resumo..............................................................................................................................13
Abstract..............................................................................................................................14
Lista de Figuras .................................................................................................................18
Lista de Quadros................................................................................................................19
1 Introdução......................................................................................................................21
2 Revisão da Literatura.....................................................................................................25
3 Proposição.....................................................................................................................79
4 Material e Método ..........................................................................................................81
5 Resultado..................................................................................................................94
6 Discussão ....................................................................................................................101
7 Conclusão....................................................................................................................118
8 Referências Bibliográficas............................................................................................121
Anexos.............................................................................................................................132
Lista de Figuras
Lista de Figuras
Figura 1 – Matriz de silicone com escapes para saída de resina fluida...........
83
Figura 2 – Dentes artificiais posicionados na matriz de silicone......................
83
Figura 3 – Molde com a cera fundida ..............................................................
84
Figura 4 – Réplica em cera da dentadura padrão............................................
84
Figura 5 – Esquema oclusal da dentadura padrão com os pontos
demarcados.....................................................................................
85
Figura 6a – Guia posicionado sobre a dentadura padrão..................................
86
Figura 6b - Guia reposicionado sobre a réplica (marcação/transferência dos
pontos a serem mensurados) .........................................................
86
Figura 7 – Início da mensuração bidimensional...............................................
87
Figura 8 – Mensuração final executada através do Autocad........................... 88
Lista de Tabelas e Gráficos
Lista de Quadros
Tabela 1 - tabela das médias para o grupo 1 dos segmentos a/b/c/d/e/f
(muralha de gesso/polimerização convencional).......................
96
Tabela 2 - tabela das médias dos segmentos para o grupo 2 dos
segmentos a/b/c/d/e/f (muralha de gesso/polimerização por
energia de microondas).............................................................
96
Tabela 3 - tabelas das médias para o grupo 3 dos segmentos a/b/c/d/e/f
(muralha de silicone/polimerização convencional).....................
97
Tabela 4 - tabelas das médias para o grupo 4 dos segmentos a/b/c/d/e/f
(muralha de silicone/polimerização por energia de microondas)
97
Gráfico 1 - técnica de inclusão com gesso e polimerização convencional
(grupo1).....................................................................................
98
Gráfico 2
técnica de inclusão com gesso e polimerização por
microondas (grupo 2)..................................................................
98
Gráfico 3
técnica de inclusão com silicone e polimerização convencional por
banho de água quente (grupo3).......................................................
99
Gráfico 4
técnica de inclusão com silicone e polimerização por microondas (grupo
4).............................................................................................................................
99
Introdução
1
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1
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1 Introdução
1 Introdução
As reabilitações bucais completas contribuem para a saúde
física e emocional dos pacientes. A prótese total envolve os
conhecimentos técnicos e clínicos, sendo a parte técnica referente
ao uso de aparelhos mais exatos, como os articuladores semi ou
totalmente ajustáveis, materiais de última geração, melhoria da
estética pelo uso de dentes artificiais conjuntamente com a
caracterização do tecido gengival, e a utilização de aparelhos
precisos para controlar a polimerização da resina, sendo atualmente
utilizado o sistema de polimerização por energia de microondas. Na
área clínica a confecção das próteses totais convencionais e das
“overdentures” que apoiadas em dentes, raízes residuais ou
implantes ósseo-integrados, completam o quadro de evolução,
demonstrando com bastante clareza o progresso neste vasto campo
das próteses totais.
Ao tratarmos de um paciente com próteses totais, objetivamos
que as mesmas restabeleçam condições aceitáveis para que o
sistema mastigatório realize suas funções básicas de mastigação,
fonação, deglutição, estética, sendo sua confecção baseada em
Introdução
22
uma série de fases clínicas e laboratoriais seqüênciais e
interligadas, de modo que o erro em uma dessas fases pode
inviabilizar o restante do trabalho. A base da prótese total permite
que haja retenção, estabilidade e estimulação do rebordo
remanescente devido às cargas mastigatórias incidentes na mesma.
Sobre esta base ocorre a montagem dos dentes artificiais, portanto
o seu correto processamento é fundamental para uma perfeita
adaptação sem alterações que prejudiquem a posição dos dentes.
Com as alterações dimensionais dos materiais empregados
na confecção das próteses totais, surgem modificações nas
posições dos dentes e na dimensão vertical, com repercussão na
oclusão e nos movimentos mandibulares, o que implica em ajustes
adicionais tanto no articulador quanto na boca do paciente.
Assim, com o intuito de diminuir estas alterações dimensionais
durante o processamento das próteses totais, diversos autores
propuseram modificações na técnica como a utilização da energia
de microondas e das silicones durante o processamento das
mesmas, visando avaliar combinações que ofereçam próteses mais
estáveis, evitando grandes alterações na morfologia oclusal durante
o ajuste oclusal, propiciando dessa forma uma superfície mais
original, cortante e mais estética.
Introdução
23
Portanto, faz-se necessário o conhecimento prévio dos
materiais odontológicos a serem utilizados para nos certificarmos de
suas possibilidades e limitações, procedendo de maneira correta
para minimizá-las. Um importante critério de seleção do material da
base da dentadura é a capacidade de garantir com precisão a
adaptação ou a reprodução da impressão original, além do domínio
das técnicas de inclusão e polimerização que complementam o
quadro necessário para prover próteses que tragam benefício e
conforto ao paciente e satisfaçam o protesista.
Revisão da
Literatura
2
22
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2 Revisão da Literatura
2 Revisão da Literatura
Podemos iniciar a revisão de literatura observando
que todo trabalho que envolve a fase laboratorial deve ter a
cooperação entre o cirurgião dentista e o técnico de prótese dentária
para que a confecção das mesmas tenha embasamento biológico
(SAIZAR, 1950).
Aldrovandi (1956); Lerner e Pfeiffer (1964) e Le Pera
(1968) preconizaram em seus trabalhos a confecção de escapes
internos no gesso de inclusão, para permitir alojamento de acrílico
que se dilata ao esquentar-se, reduzindo o aumento da dimensão
vertical. Esse cuidado evitava possíveis danos, tais como a
distorção do modelo por excesso de pressão no ato de fechamento
da mufla e o empenamento da dentadura.
Woelfel et al. (1960) realizaram um estudo com 186
dentaduras completas feitas de 12 materiais diferentes, usando
diferentes processos técnicos recomendados pelos fabricantes. A
relativa precisão de adaptação foi determinada por: 1) comparação
da posição do pino-guia incisal de um articulador Hanau antes e
após a polimerização das dentaduras; 2) mensuração da alteração
Revisão da Literatura
26
de posição de molar a molar no modelo de cera para a dentadura
polida; 3) exame das secções transversais das dentaduras
polimerizadas circundadas pela inclusão do gesso; 4) registro da
adaptação das dentaduras polidas e 5) observação da relativa
adaptação das dentaduras na boca. A distorção das dentaduras foi
pequena, de 0,12% a 0,10%, mostrando que as deformações
clínicas muito grandes não ocorreram.
Marcroft et al. (1961) avaliaram o desempenho de
uma técnica utilizando muralha de silicone de moldagem, na
inclusão de próteses totais comparada com a técnica de inclusão
com gesso tipo II. Esse processo demonstrou melhores resultados
com relação ao relacionamento oclusal dos dentes.
Nishii (1968) iniciou os estudos sobre o método de
polimerização por energia de microondas, o qual foi chamado na
época de método de polimerização dielétrica ou aquecimento
dielétrico. Este método, segundo o autor, é imediato e homogêneo,
na medida em que ocorre um aquecimento tanto na superfície
quanto da parte interna da massa de resina, de maneira pida e
uniforme. Em seu trabalho utilizou amostras de 65x13x9 mm,
quando verificou a geração de porosidade com irradiação de energia
de microondas durante nove minutos. O autor também irradiou
amostras com dimensões específicas por 9, 10, 11 e 12 minutos
Revisão da Literatura
27
verificando as seguintes propriedades físicas: 1) sorção de água; 2)
dureza; 3) tração; 4)resistência transversal; 5) deflexão transversal;
6) resistência à retenção dos dentes artificiais e 7) adaptação das
bases das próteses. A adaptação foi verificada através de um
microscópio de mensuração com a utilização de nove pontos
diferentes como referência. Após a obtenção dos resultados, o autor
concluiu que: a) uma polimerização livre de porosidade foi obtida
com uma mufla perfurada, diminuindo a energia de alta-freqüência e
b) as propriedades físicas das resinas irradiadas por 11 minutos
foram tão satisfatórias quanto as polimerizadas em banho de água
aquecida.
Tucker e Freeman (1971) compararam dois métodos
de inclusão (muralha de gesso e muralha de silicone).
Confeccionaram 50 pares de dentaduras, divididas em dois grupos
quanto ao material de revestimento. O primeiro grupo utilizava o
gesso , e o outro uma camada de silicone revestida de gesso. As
alterações dimensionais foram detectadas através da alteração do
pino incisal de um articulador semi-ajustável. Não foram
encontradas diferenças estatísticas significantes entre as duas
técnicas. Entretanto, observaram que a silicone apresentou várias
vantagens com relação ao gesso, que diminuiu o tempo de
acabamento e polimento das próteses.
Revisão da Literatura
28
Reisbick (1971) estudou, durante a fase de inclusão,
a influência da camada de silicone na adaptação da resina acrílica
ao modelo de gesso. Foram confeccionados 20 corpos de prova,
que simulavam próteses totais sem os dentes artificiais, que foram
divididos em dois grupos de 10 amostras cada. O primeiro grupo foi
incluído em mufla recobrindo-se o modelo encerado com uma
camada uniforme de silicone e, o 2° grupo utilizou somen te o gesso-
pedra. A adaptação da resina foi verificada após seu seccionamento
conjuntamente com o modelo de gesso, em lugares pré-
determinados, e as mensurações feitas através de um microscópio.
As próteses confeccionadas com a camada de silicone foram as que
apresentaram melhor adaptação, principalmente na área de rebordo
alveolar.
Saizar (1972) verificou que a fidelidade dimensional é
influenciada pela compressão do gesso, pela expansão térmica do
acrílico, pela retração da massa de resina e pela retração da resina
pelo resfriamento da mufla. Observou que o coeficiente de
expansão térmica do acrílico, do bronze da mufla e do gesso são
diferentes, sendo o coeficiente do acrílico cinco vezes maior que o
bronze da mufla, e este último, com coeficiente semelhante ao
gesso.
Revisão da Literatura
29
Carvalho (1972) recomendou alguns itens para
diminuir as alterações dimensionais nas resinas acrílicas:
a) dar preferência à fase plástica durante a sua
colocação na mufla;
b) ser prensada em muflas sem parafuso e mantida
sob pressão numa prensa dotada de molas, para que ela, ao ser
polimerizada, sofra uma expansão vertical antes de se contrair.
c) deixar a mufla esfriar lentamente à temperatura
ambiente após seu processo de polimerização.
d) após a demuflagem, deixar a dentadura num
recipiente com água.
Wesley et al.(1973) realizou um trabalho para verificar
a alteração no pino incisal após o processamento das próteses
totais. Observou que o plano oclusal das dentaduras não é o mesmo
antes e depois do processamento, devido as variações no
posicionamento de um ou mais dentes na base da dentadura, e o
empenamento da base da dentadura quando esta é separada do
modelo.
Parker (1974) verificou que podem ocorrer mudanças
na prótese total, devido: a) às alterações dos dentes e da base de
resina acrílica; b) à movimentação dos dentes durante o
enceramento; c) à cnica de inclusão, prensagem, processamento;
Revisão da Literatura
30
d) à remoção do modelo e) à demuflagem; f) ao acabamento e
polimento; g) às mudanças nos tecidos bucais e h) à perda da
dimensão vertical e relação central.
Muench e Ueti (1974) estudando as alterações
dimensionais da resina acrílica em próteses totais, compararam as
técnicas de inclusão convencional com muralha de gesso e com
muralha de silicone. Observaram que existe algum fator além da
contração de polimerização que influi na alteração da posição dos
dentes nas próteses totais. Verificaram que as duas técnicas
monstraram um aumento na dimensão vertical após os
processamentos, tendo a com o silicone menor tendência de
alteração da dimensão vertical. Os autores sugeriram que o
deslocamento individual dos dentes ou uma distorção da base de
dentadura podem ser fatores adicionais nas alterações
dimensionais.
Zakhari (1976) verificou o relacionamento da inclusão
com vários tipos de gesso e silicone nas alterações oclusais e a
importância da abertura vertical na técnica de inclusão por
compressão da resina acrílica. Confeccionou 80 dentaduras,
dividindo-as em quatro grupos com diferentes técnicas de inclusão
para cada um deles. Os quatro métodos de inclusão foram os
seguintes: 1) inclusão do modelo encerado com camada de silicone
Revisão da Literatura
31
e reforço de gesso pedra, 2) camada de silicone com as faces
oclusais do modelo recobertos por gesso pedra, 3) total
recobrimento com gesso pedra, 4) recobrimento com gesso comum,
mas com as faces oclusais cobertas com gesso pedra. Tiveram
como resultado que:
a) mudanças nas posições dos dentes podem ocorrer
devido a uma inclusão inadequada, ocasionando um aumento da
dimensão vertical.
b) utilizando as técnicas de inclusão com gesso ou
silicone, obteve aumentos da dimensão vertical menores que 1mm.
Woelfel (1977)
e Boucher et al (1977) enfatizaram a
importância de verificar o correto fechamento final da mufla, pois a
menor diferença durante este procedimento pode acarretar
movimentação dos dentes, aumento da dimensão vertical, fraturas
de dentes de porcelana e erros na oclusão das próteses totais.
Becker et al. (1977) compararam algumas
propriedades físicas da resina acrílica quando processada através
de uma técnica com gesso/silicone, sistema de resina fluida, e uma
técnica de inclusão somente com gesso e polimerização por banho
de água quente. Utilizaram para o estudo 27 modelos, os quais
foram divididos em 3 grupos de 9 modelos para cada técnica. Sete
pontos foram perfurados nos modelos com profundidade de 1 a
Revisão da Literatura
32
1,5mm para servir de referência para as mensurações que foram
feitas em quatro etapas: 1) antes do processamento, 2) depois do
processamento, mas antes da separação dos modelos, 3) depois da
separação do modelo e 4) depois do acabamento e polimento.
Todas as medidas foram feitas duas vezes para evitar o erro do
operador. Concluíram que todas as três técnicas demonstraram
alterações tridimensionais na posição dos dentes e que nenhuma
delas monstraram-se superior às outras em estabilidade
dimensional.
Bombonatti et al. (1978) utilizaram uma camada
plástica de espuma para o forramento interno das muflas com o
intuito de diminuir as alterações da posição dos dentes, resultantes
do processo de polimerização de próteses totais. Concluíram que o
forramento interno das muflas com uma camada de espuma de
plástico produziu alterações dimensionais menores na posição dos
dentes. A expansão de presa do gesso, expansão térmica da resina
acrílica, contração de polimerização desta e sua contração térmica
se comportaram com maior liberdade quando do emprego desse
forramento com espuma de plástico; promovendo menores tensões
induzidas, tensões liberadas e menor movimentação dos dentes.
Bombonatti (1978) sugeriram um estudo comparativo
entre 5 técnicas de processamento de próteses totais: 1) isolante à
Revisão da Literatura
33
base de silicone: Flexitone, polimerização lenta e gradual de 3
horas, abertura da mufla após o resfriamento lento; 2) isolante à
base de silicone: Flexitone, polimerização lenta e gradual em 3
horas, abertura da mufla a 70ºC; 3) isolamento com hidrocolóide,
resina fluida polimerizada a 50ºC sob pressão; 4) matriz de gesso
isolada com Cel-lac, polimerização lenta e gradual em 3 horas e
abertura da mufla após o resfriamento lento; 5) matriz de gesso
isolada com Cel-lac, polimerização lenta e gradual em 3 horas e
abertura da mufla a 70ºC. Como resultado, observaram que a
técnica 1 e 2 não mostraram superioridade sobre as técnicas 3, 4 e
5, e também não houve superioridade da técnica 2 sobre a técnica
4.
Bombonatti et al. (1979/1980) estudaram uma técnica
de processamento de resina acrílica de próteses totais, quando
associando a técnica de inclusão de muralha de silicone à utilização
de resinas fluidas. Utilizaram três métodos de inclusão: a) molde
rígido de gesso, b) molde rígido isolado com silicone e c) molde de
hidrocolóide reversível. A adaptação das próteses totais superiores
foi avaliada através da interposição e pesagem de silicone de
moldagem nos três diferentes métodos de inclusão. Os autores
observaram que as dentaduras obtidas com a técnica de inclusão
em moldes rígidos isolados com silicone proporcionaram menor
Revisão da Literatura
34
alteração dimensional por palatino do que aquelas em moldes de
hidrocolóide ou em moldes rígidos de gesso.
Mainieri et al. (1980) propuseram um estudo sobre a
movimentação dos dentes artificiais e alteração da dimensão das
bases de próteses totais processadas por dois métodos de inclusão
diferentes (inclusão apenas com gesso e inclusão revestida por uma
camada de silicone e incluída com gesso). Foram utilizadas dez
amostras para o experimento (próteses totais), divididas em dois
grupos de cinco para cada tipo de inclusão. Utilizou-se o calor úmido
e resina termopolimerizável para o processamento das próteses
totais. Concluíram que não houve diferenças significativas entre os
dois grupos com relação à dimensão vertical e desadaptação das
bases das próteses. Os resultados indicaram um deslocamento dos
dentes artificiais em direção ao palato na técnica de inclusão com
camada de silicone.
Compagnoni (1981) pesquisou sobre a alteração da
dimensão vertical nas bases de dentaduras completas, comparando
duas técnicas de isolamento do gesso durante a inclusão. A primeira
técnica consistia em isolar o gesso de inclusão da mufla com a
contra-mufla, com um isolante à base de alginato, Cel-Lac,
enquanto a segunda técnica substituía esse isolante por uma lâmina
de cera azul Barbosa de espessura de 0,29mm. Utilizou-se uma
Revisão da Literatura
35
amostra de 15 casos para cada técnica estudada. As variações da
dimensão vertical nas bases das dentaduras foram mensuradas
através de um micrômetro TESA com precisão de 0,001mm.
Concluiu-se que: 1) em ambas as técnicas de isolamento notou-se
alteração da dimensão vertical nas bases das dentaduras
completas, 2) a técnica de isolamento com cera promoveu um
alteração média da dimensão vertical menor que a técnica de
isolamento à base de alginato.
Kimura et al. (1983) estudaram a polimerização de
resinas termopolimerizáveis em diferentes proporções através do
método de polimerização por energia de microondas, utilizando
dentes de porcelana e de resina para este estudo. Utilizaram as
potências de 200 e 500 watts para a polimerização das resinas. A
adaptação das bases da prótese foi avaliada ao comparar as
técnicas de polimerização através de energia de microondas e do
banho de água quente. Os autores obtiveram como resultado que as
próteses polimerizadas por energia de microondas apresentaram
melhor adaptação, e que, com o uso do microondas, a mistura da
resina torna-se mais homogênea quando comparado com a técnica
de polimerização por banho de água quente.
Dukes et al. (1983) compararam diferentes materiais
de inclusão e avaliaram as alterações na dimensão vertical de
Revisão da Literatura
36
oclusão. Utilizaram as seguintes técnicas de inclusão: a) com
camada de silicone e gesso tipo IV, b) totalmente com gesso tipo IV,
c) totalmente com gesso tipo III, d) combinação de gesso tipo II
(primeira camada) e preenchido com gesso tipo IV e e) apenas com
gesso tipo II. Todos os grupos utilizaram a mesma resina (Lucitone)
e o mesmo ciclo de polimerização (9h a 73ºC) e resfriadas a
temperatura ambiente. O grupo que apresentou melhores resultados
foi o da inclusão com camada de silicone/gesso tipo IV,
apresentando maior fidelidade da dimensão vertical de oclusão.
Kimura et al. (1984) pesquisaram a adaptação de
bases de próteses confeccionadas com resina acrílica convencional,
que foram submetidas à polimerização por banho de água quente e
por energia de microondas. As bases foram confeccionadas com
espessuras de 1,5mm na região do palato e 3 a 4,5mm na região da
crista do rebordo alveolar. Cinco pontos na região posterior da
prótese serviram de referência para verificar a desadaptação da
base. Um microscópio de mensuração foi utilizado para medir o
espaço entre o modelo original e a base da resina. A adaptação foi
medida nos seguintes estágios: 1) logo após a abertura da mufla; 2)
após 20 dias de armazenamento, a 20ºC; 3) após 20 dias de
armazenamento, a 20ºC, e mais 2 dias em solução salina a 20ºC.
As bases polimerizadas por energia de microondas ficaram melhor
Revisão da Literatura
37
adaptadas e não houve alteração no armazenamento. As bases
polimerizadas pelo método convencional mostraram desadaptação
quando armazenadas por 20 dias a 20ºC. Concluíram também que
a contração foi maior nas regiões mais espessas.
Reitz et al (1985) estudaram a polimerização de
dentaduras de resina acrílica por energia de microondas e suas
propriedades físicas, tais como porosidade, dureza e resistência
transversal. Dez tiras de resina de metilmetacrilato foram
processadas em banho de água quente por 8 horas na temperatura
de 165ºF. As dimensões das tiras eram de 25x12x2,5 mm. Outras
10 tiras de tamanho idêntico, foram processadas em forno de
microondas com potência de 400W e 2 minutos e meio de cada
lado. Testes foram realizados para mensurar o grau de porosidade,
dureza e resistência transversal das amostras. Os resultados dos
estudos indicaram que as propriedades físicas de porosidade,
dureza e resistência transversal das amostras processadas pelo
método de energia de microondas equivalem as propriedades
físicas quando da utilização do método de polimerização
convencional, por banho de água quente. Em secções finas de tiras
das amostras, não houve diferenças estatísticas significantes entre
as amostras dos dois métodos utilizados. A área de porosidade
observada foi menor que 30um em diâmetro.
Revisão da Literatura
38
Shetty e Udani (1986) afirmaram que as
discrepâncias oclusais (movimento dos dentes em direção oclusal)
durante o processamento de dentaduras têm sido mensuradas pelo
uso de articuladores ou instrumentos similares avaliados pela
abertura do pino incisal e que estes tipos de mensuração não são
dignos de confiança para a medição precisa da movimentação dos
dentes. Sugerem nos estudos um tipo de mensuração do
movimento dos dentes artificiais em três dimensões no espaço.
Pequenos pinos de metal são incorporados nos dentes artificiais,
agindo como pontos definitivos de referência.
Utilizaram para a mensuração um microscópio de
aumento de 10 vezes capaz de executar medições tanto no plano
vertical quanto no horizontal nas dentaduras em cera. Dentes de
porcelana e resina (anteriores e posteriores) foram testados com
intervalo de 2, 4, 7 e 24 horas. Foi constatado que invariavelmente
ocorre movimento dos dentes, mas faltou, segundo os estudos,
correlação na direção e tempo da movimentação dos dentes nas
dentaduras em cera.
De Clerck (1987)
propôs e patenteou um método de
polimerização por energia de microondas partindo da hipótese de
que o calor para a quebra da molécula de peróxido de benzoíla, até
que surjam radicais livres, pode ser criado dentro da resina, e que a
Revisão da Literatura
39
temperatura fora da mufla pode permanecer fria. Com esta técnica,
o calor pode ser distribuído mais eficientemente e a polimerização
pode ser mais rápida com menor risco de porosidade. Essa técnica
elimina o tempo necessário para transferir o calor do forno ou da
água através das várias estruturas, como a mufla, o gesso e a
própria resina.
Microondas podem ser usadas para polimerização
generalizada dentro da resina. Elas são ondas eletromagnéticas
produzidas por um gerador chamado de magnetron. Fornos de
microondas domésticos usam a freqüência de 2450 megahertz que
uma onda de aproximadamente 12 cm. Moléculas de
metilmetacrilato são capazes de orientar-se no campo
eletromagnético do microondas e na freqüência de 2450 megahertz
suas direções mudam aproximadamente 5 bilhões de vez por
segundo. Conseqüentemente, numerosas colisões intermoleculares
ocorrem e causam rápida polimerização. Em razão das microondas
não passarem o metal, muflas convencionais metálicas não podem
ser usadas quando da polimerização das resinas acrílicas; assim é
necessário o uso de muflas desenvolvidas para o uso específico. O
autor conclui que o processamento por microondas tem um grande
potencial para a diminuição do tempo e economia de dinheiro no
processamento de dentaduras. Resinas polimerizadas por fornos de
Revisão da Literatura
40
microondas têm uma quantidade baixa de monômero residual e as
mesmas propriedades físicas das resinas polimerizadas
convencionalmente. Esta técnica requer muflas especiais e fornos
de microondas programáveis, equipamentos especialmente
preparados necessários para melhores resultados.
Al Doori et al. (1988) avaliaram a aplicação de
energia de microondas para polimerização de bases de dentaduras
de resina acrílica, comparada ao sistema convencional de banho de
água quente com respeito ao peso molecular, conversão do
monômero e porosidade dos quatro materiais acrílicos. Os valores
do peso molecular dos materiais polimerizados usando energia de
microondas e sistema de banho de água foram essencialmente
iguais. A polimerização por microondas com 70 watts por 25 minutos
minimizou a porosidade. Neste estudo pareceu que a polimerização
por microondas não oferecia vantagem sobre a polimerização rápida
pelo sistema de banho de água quente, demonstrando que a
energia por microondas pode eficientemente polimerizar bases de
dentaduras, mas que em secções espessas risco de porosidade.
Considerando a limpeza, não há vantagens sobre o método de
polimerização por água quente.
Levin et al. (1989) realizaram uma revisão da
literatura sobre o uso da energia por microondas para polimerizar
Revisão da Literatura
41
resinas acrílicas, e verificaram que as propriedades físicas das
resinas polimerizadas por esse método são semelhantes àquelas
utilizadas pelo método convencional.
Nelson et al. (1991) estudaram as alterações
dimensionais observadas na dimensão vertical de oclusão,
comparando o processamento convencional e o processamento por
microondas. Confeccionaram 30 bases de próteses superiores e 30
inferiores. No primeiro grupo foi utilizada a resina Lucitone,
polimerizada por banho de água quente (técnica convencional) por 9
horas a 70ºC. O segundo grupo utilizou a mesma resina
polimerizada por energia de microondas (500W por 2,5 minutos de
cada lado da mufla). As bases receberam dentes de resina acrílica
padronizados. Utilizou-se para mensuração das alterações
dimensionais um articulador Arcon H-2 conjuntamente com um
dispositivo capaz de registrar alterações de até 0,01mm. Os
resultados demonstraram que houve diferença significativa nos
dados das amostras processado pela energia de microondas, a qual
foi maior do que as amostras processadas convencionalmente
(alterações dimensionais). Houve aumento da dimensão vertical de
até 1mm.
Zissis et al. (1991) fizeram uma revisão da literatura a
respeito dos métodos de mensuração utilizados na determinação da
Revisão da Literatura
42
precisão dimensional das bases das próteses totais. Observaram
que muitos e diferentes métodos têm sido propostos, mas que existe
um certo predomínio no uso de compasso calibrador ou de
microscópios lineares. Mas o método que pode oferecer bastante
precisão em pesquisas futuras são os sofisticados sistemas
computadorizados de mensuração por coordenadas, que permitem
obter resultados bastante precisos do posicionamento da base da
prótese em relação ao modelo das alterações dimensionais.
Sanders et al. (1991) confeccionaram bases de prova
de resina acrílica feitas de três resinas comerciais, processadas por
tratamento de banho de água e por energia de microondas. A
adaptação das bases ao modelo padrão foi medida para determinar
se havia alguma diferença estatística significante no ajuste que
poderia ser atribuído aos diferentes métodos de tratamento e às
marcas da resina. Os resultados indicaram uma pequena diferença
estatística em favor do tratamento em banho de água quente, mas
clinicamente não houve diferenças notáveis nas adaptações das
bases, tanto com métodos de tratamento ou com as resinas usadas.
A adaptação das dentaduras artificiais feitas com resina acrílica é
clinicamente aceitável, tanto com tratamento à base de microondas
como com o método de banho de água quente.
Revisão da Literatura
43
Os mesmos autores investigaram as propriedades
físicas de muitas resinas para dentaduras, comparando aquelas que
têm sido polimerizadas por energia de microondas com as
polimerizadas pelo método convencional de banho de água. As
discrepâncias na adaptação das dentaduras, nos modelos, não
variaram grandemente, seja com dentes de resina ou porcelana,
diferentes resinas de dentaduras ou diferentes métodos de
polimerização que foram utilizados. Os resultados deste estudo não
foram considerados confiáveis porque havia muitas variáveis e
poucas amostras.
Neste estudo de 1991, Sanders et al. tiveram o
propósito de eliminar algumas das variáveis do estudo prévio para
determinar se as bases de dentadura processada por energia de
microondas variou significativamente com relação às qualidades
adaptativas quando comparadas com as processadas por banho de
água quente. Observou-se que as bases processadas por
polimerização pelo método de microondas foram tão bem adaptadas
ao modelo mestre como as bases de resina processadas pelo
método de banho de água. O estudo também mostrou que as bases
processadas com resina especiais para microondas não mostraram
melhor adaptação ao modelo mestre em relação aos outros dois
tipos de resina utilizados no estudo.
Revisão da Literatura
44
Turck et al. (1992) avaliaram a precisão de um
sistema de mensuração de coordenadas por computação gráfica na
análise da alteração dimensional de próteses (Michigan Computer
Grafic Coordinate Mensurament System). Os corpos foram
processados por três diferentes técnicas: a) banho de água quente,
b) por energia de microondas e com fotopolimerização. Os
resultados não demonstraram diferença significativa nas
mensurações das próteses, para os três métodos. O sistema mediu
22 pontos em 2 planos frontais para comparar o modelo-mestre com
as dentaduras. Os resultados não mostraram diferença significativa
nas alterações dimensionais das próteses para os três métodos. Em
locais específicos, contudo, a ativação por luz visível produziu
marcante distorção na borda lateral, em relação às outras técnicas.
O sistema de mensuração foi capaz de medir as dentaduras em
relação tridimensional em qualquer ponto do espaço ou superfície
ou qualquer objeto dentro de 0,1µm. Para assegurar exatidão e
repetibilidade do sistema, foi utilizado um protocolo no qual o
modelo-mestre foi medido 4 vezes antes de cada sessão de
mensuração.
Benatti e Muench (1993) realizaram um estudo
comparativo entre os métodos de isolamento com resina resiliente,
com utilização de silicone e de um hidrocolóide. Avaliaram as
Revisão da Literatura
45
alterações dimensionais e a limpeza das próteses que foram
processadas com resina termopolimerizável, utilizando o ciclo de
Tuckfield (90 min a 65ºC, 30 min até 100ºC e 60 min a 100ºC). Os
autores verificaram que não houve diferenças estatisticamente
significativas entre as técnicas, nas alterações dimensionais. Quanto
à limpeza, a técnica com a utilização do silicone apresentou
resultados significativamente melhores, mostrando facilidades na
desinclusão, acabamento e polimento das próteses totais
polimerizadas.
Cury et al. (1994) estudaram as propriedades físicas
das resinas acrílicas dentais polimerizadas por energia de
microondas e método convencional de banho de água quente.
Avaliaram as propriedades físicas de sorção e solubilidade em água,
a resistência transversal e a flexão xima antes da fratura e a
resistência ao impacto de quatro marcas comerciais de resinas
acrílicas dentais, sendo duas polimerizadas de modo convencional
em banho de água aquecida, uma polimerizada por microondas e a
última resina, autopolimerizável. Os autores tiveram como resultado
que a resina polimerizada por energia de microondas apresentou a
menor resistência transversal do que a dos outros materiais
estudados. Talvez os baixos valores para resistência transversal
obtidos neste trabalho tenham decorrido de porosidade observada
Revisão da Literatura
46
que reduziria a resistência em torno de 1/6 a 1/16 em relação à de
um polímero denso.
Abuzar et al (1995) investigaram o movimento dental
durante o processamento das dentaduras completas de resina
acrílica em relação com o formato do palato. Sete pontos foram
localizados através de cada modelo. As radiografias foram
digitalizadas e as imagens obtidas foram processadas e analisadas
por um aparelho mensurador de precisão de movimento do dente.
Um índice de forma palatal foi desenvolvido, mostrando que há
relação entre a forma do palato e a movimentação dos dentes
artificiais antes e após a polimerização. Os palatos profundos e
rasos sofrem maior alteração do que os palatos de profundidade
média quando se leva em conta a movimentação dos dentes
artificiais.
Barbosa et al. (1995) propuseram avaliar e comparar
a adaptabilidade de próteses totais confeccionadas: (a) com resina
termopolimerizável convencional submetida à polimerização por
banho de água e por energia de microondas e, (b) com resina
específica para microondas, polimerizadas por energia de
microondas. Todas as próteses foram avaliadas antes e após a sua
manutenção em água por 30 dias.
Obtiveram como resultados que:
Revisão da Literatura
47
1) As próteses feitas com Lucitone 550, processsadas
no microondas a 500 watts/ 3 minutos, foram as que apresentaram
melhor adaptação.
2) As amostras feitas com Lucitone 550, processadas
em banho de água , e as feitas com Acron MC, processadas a 500
watts/ 3 minutos, foram as que apresentaram a pior adaptação.
3) Todas as próteses apresentaram melhor
adaptação após o período de armazenamento em água.
4) As amostras que apresentaram maior diferença
entre o grau de adaptabilidade nos períodos pré e pós
armazenagem em água, foram aquelas confeccionadas com
Lucitone 550, em banho de água, e a Acron MC, polimerizada a 90
watts/ 13 minutos.
Rodrigues-Garcia e Cury (1996) verificaram a
adaptação e porosidade de bases de prótese submetidas a duplo
ciclo de polimerização nos reembasamentos de bases de próteses,
utilizando para a polimerização os processos de banho de água e a
energia de microondas. A avaliação da adaptabilidade foi feita
através do peso de um material de moldagem interposto entre o
modelo mestre e a base da prótese, com a finalidade de medir a
desadaptação global ou total da base. Com relação à adaptação, os
resultados indicaram que, após o primeiro ciclo de polimerização, as
Revisão da Literatura
48
bases confeccionadas com resina Acron-Mc e polimerizadas em
microondas apresentaram melhor adaptação. Os melhores
resultados observados com esta resina, após o primeiro ciclo de
polimerização, provavelmente podem ser explicados devido ao
aquecimento homogêneo tanto do gesso como da resina gerado
pela energia de microondas. os resultados para o segundo ciclo
de polimerização indicaram que as bases de próteses
confeccionadas com resina Acron-Mc apresentaram maior distorção
e diferiram estatisticamente dos outros grupos. Uma hipótese para
explicar esse processo seria de que a resina para microondas não
suporta temperaturas elevadas quando submetida a um segundo
ciclo de polimerização, ou seja, sua temperatura de transição vítrea
pode ser rapidamente ultrapassada durante o elevado aquecimento
do segundo ciclo, e quando esta retorna à temperatura ambiente,
ocorre então indução de maior número de tensões, causando, maior
distorção. Esse fato não ocorreria com as resinas convencionais
que, possuindo uma temperatura de transição vítrea mais elevada,
após um segundo ciclo de polimerização, mesmo à elevada
potência de 500 watts, sofreriam menor indução de tensões, o que
acarretaria uma melhor estabilidade dimensional.
Segundo Anusavice et al. (1996) a grande vantagem
das resinas polimerizadas por energia de microondas é a rapidez
Revisão da Literatura
49
com que a prótese pode ser processada. Da mesma forma a
utilização dos silicones acelera os procedimentos laboratoriais,
que torna as próteses mais limpas e ricas em detalhes após o
processamento.
Pomílio et al. (1996) relataram as alterações
dimensionais que ocorrem em próteses totais da arcada inferior
durante o processo de inclusão, condensação e polimento. Após a
análise dos dados, observaram uma diminuição no comprimento do
arco dentário, estatisticamente significativo; um fechamento do arco
na região dos molares e um aumento da dimensão vertical de
oclusão, justificando assim a necessidade do ajuste oclusal antes da
instalação da prótese do paciente.
Kimpara e Muench (1996a) determinaram a alteração
dimensional de dentaduras de resina acrílica, analisando variáveis:
1) polimerização imediatamente após a prensagem e 24 horas após;
2) prensagem da resina nas fases borrachóides, plástica e
pegajosa; 3) Análise das alterações, em relação à fase encerada,
após a desinclusão e 2 e 8 semanas após a imersão em água; 4)
medidas feitas ao longo de vários locais entre os dentes. Os
resultados permitiram concluir que: a magnitude de contração não
foi dependente do tempo de início da polimerização; a fase
borrachóide o conduziu a maiores contrações do que a plástica; a
Revisão da Literatura
50
imersão recupera parte da contração de polimerização; a contração
varia com o local entre os dentes.
Barbosa e Dallari (1996) investigaram se o processo
de polimerização de próteses totais pode interferir na inclinação
látero–lateral das cúspides mesiais dos primeiros molares inferiores.
Os autores observaram, a partir dos resultados, que entre os
estágios de pré e pós polimerização ocorreram alterações nos
ângulos estudados, admitindo-se supor que a contração ocorrida na
base da prótese durante o processamento pode ser causa de
alterações na mesa oclusal dos dentes posteriores. Houve
alterações dos ângulos das cúspides entre o pré e pós
processamento devido à contração na base da prótese durante o
processamento,
Sadamori et al. (1997), estudaram a influência da
espessura de bases de prótese na alteração dimensional linear,
distorção e absorção de água quando polimerizadas por energia de
microondas e pelo método convencional. Os autores
confeccionaram corpos de prova com espessuras diferentes (1, 3 e
5mm) e utilizaram dois ciclos de polimerização, um por banho de
água quente (70ºC por 90 minutos + 100ºC por 30 minutos) e um
ciclo de polimerização por energia de microondas (500W por 3
minutos). As amostras foram armazenadas em água a 37ºC por 90
Revisão da Literatura
51
dias e foram medidas com 1, 7, 30, 60 e 90 dias. Testes mostraram
que, logo após a polimerização, houve diferença significante nos
resultados relativos à espessura, mas não quanto ao método de
polimerização. As amostras mais grossas sofreram uma contração
de polimerização maior do que as mais finas em ambas as resinas.
A expansão das amostras de resinas polimerizadas por energia de
microondas de mesma espessura tenderam a serem maiores do
que as termopolimerizadas. Os autores concluíram que as
alterações dimensionais lineares nas áreas mais finas das próteses,
após a polimerização, podem ser menores, mas a deformação pode
ser maior do que nas mais grossas e que a área mais grossa da
prótese requer um tempo mais longo para adquirir estabilidade
dimensional do que a área mais fina.
Pitta (1997) mensurou a variação na inclinação das
cúspides mésio palatinas dos primeiros molares superiores de
próteses totais após o processamento, por três métodos diferentes.
Foram confeccionadas a partir de um modelo metálico
representando uma maxila edêntula, 30 próteses totais superiores
com as mesmas características quanto à espessura, forma e
montagem dos dentes. As próteses foram divididas em três grupos
de 10 amostras e foram polimerizadas por diferentes técnicas. As
próteses do grupo 1 foram polimerizadas por banho de água quente
Revisão da Literatura
52
a 73ºC durante 9 horas, as próteses do grupo 2 foram polimerizadas
por energia de microondas a 440 watts durante 4 minutos, e as
próteses do grupo 3 foram polimerizadas por energia de microondas
a 80 watts durante 15 minutos. Os ângulos formados pela
intersecção das retas que representavam o prolongamento das
vertentes triturantes das cúspides sio-palatinas dos primeiros
molares superiores foram medidos antes da polimerização, após a
polimerização e após o polimento. A experiência revelou que: 1) os
três métodos estudados apresentaram alterações nas inclinações
das cúspides, 2) o método de polimerização por energia de
microondas a 440 watts por 4 minutos foi o que apresentou menor
alteração nas inclinações das cúspides dos dentes estudados e 3) o
polimento pelo método convencional alterou significativamente a
inclinação das cúspides das amostras estudadas.
Domitti et al. (1998) analisaram o deslocamento dos
dentes artificiais ocorridos na confecção de próteses totais
superiores, procurando esclarecer as causas das alterações na
dimensão vertical de oclusão previamente estabelecidas. Com
auxílio de um microscópio comparador linear e pontos metálicos
fixados nas superfícies oclusais e incisais dos dentes, foi possível
registrar o comportamento das alterações dentais no sentido látero-
lateral e ântero-posterior. Confeccionaram um molde de borracha
Revisão da Literatura
53
RTV 3120 (Reforplás Ltda) com base em um modelo-mestre
metálico superior para obtenção de modelos de gesso
padronizados. A base das próteses foram confeccionadas com
lâminas de PVC (Bio-Art), adaptadas aos modelos em um aparelho
à vácuo (Plastivac P5 Bio-Art), permitindo uma base uniforme de
1,5mm de espessura, após 2 minutos de plastificação. Foram
produzidos pontos de referência com auxílio de fios ortodônticos nas
cúspides dos segundos molares, primeiros pré-molares e incisivos,
que permitiram os registros de deslocamentos dentais ocorridos
entre a fase de enceramento (To) e completa confecção das
próteses (T1).
Os autores concluíram que: (1) as distâncias
molar/molar e pré-molar/pré-molar apresentaram contração; (2) a
maior contração ocorreu na região dos segundos molares; e, (3) no
sentido ântero-posterior as alterações foram de expansão.
Cury (1998) estudou a influência do material de
revestimento sobre as propriedades físico-químicas das resinas
acrílicas polimerizadas por microondas. Avaliou a influência do
gesso tipo III e da silicone sobre as propriedades de dureza Knoop,
resistência transversa e monômero residual liberado de duas
resinas específicas para polimerização em microondas (Acron MC e
Onda Cryl). Relata que os métodos de inclusão não afetaram a
Revisão da Literatura
54
resistência transversa das resinas estudadas, e a dureza superficial
foi influenciada apenas nos períodos iniciais de 24 e 48 horas. A
liberação de monômero residual foi maior quando o método de
inclusão silicone/gesso foi utilizado. Porém, após um período de 72
horas de imersão em água, os níveis de monômero reduziram a
níveis clinicamente aceitáveis.
Barbosa et al. (1998) descrevem as vantagens do uso
da energia de microondas no processamento de próteses
odontológicas. Os autores destacam como principal vantagem deste
método, a facilidade de execução da técnica, a rapidez e limpeza da
mesma. Como desvantagem, destacam a baixa resistência das
muflas não metálicas. Indicam a utilização da técnica nos casos de
reparos ou reembasamento de próteses totais. Consideram de
maneira geral que o uso de energia de microondas para
polimerização de resinas é viável clinicamente.
Pow et al. (1998),analisaram a alteração dimensional
linear de resinas termopolimerizadas que ocorrem durante o
processo de reembasamento de próteses totais. Vinte e duas
próteses totais superiores e vinte e duas próteses totais inferiores
foram confeccionadas e armazenadas em água a 37ºC. Foram
feitas marcas na incisal do incisivo central e nas cúspides de
suporte dos segundo molares para medir as alterações, mensuradas
Revisão da Literatura
55
por um microscópio de alta resolução. Utilizando um ciclo de
polimerização em banho de água quente (72ºC por seis horas e
meia + 100ºC por 30 minutos e permanência na temperatura de
100ºC por uma hora), o reembasamento foi executado e resfriado
vagarosamente por 48 horas. Concluíram que houve contração de
0,15mm para uma distância intermolar de 50 mm, sendo
considerada pelo autores como insignificante clinicamente.
Komiyama e Kawara (1998) pesquisaram o
desenvolvimento da diminuição de liberação do estresse e a
influência do tempo em molde de gesso de resinas
termopolimerizáveis após o método de polimerização. As amostras
tinham forma de halteres plano. Uma pilha termoelétrica e eletrodos
para medição de força foram embutidos dentro da amostra para que
fosse aferida a temperatura e força da resina. As amostras foram
demufladas em 4 horas após o início do resfriamento. Foram
executadas mensurações por um período de 1, 3, 5 e 10 dias após a
abertura da mufla. Os autores encontraram força de contração na
demuflagem em 2/3 para o primeiro dia, 1/2 para o 3 e 5 dias,
quando comparadas com o grupo controle. Concluem que se as
próteses forem mantidas na mufla após a polimerização por 1 ou
mais dias, será obtida menor deformação das mesma pelo maior
tempo de liberação de tensões.
Revisão da Literatura
56
Kawara et al (1998) avaliaram o comportamento da
distorção de resinas acrílicas para base de dentaduras
termopolimerizadas por processamento por banho de água quente
convencional e longo em baixa temperatura. Utilizaram a mesma
metodologia de Komiyama e Kawara (1998) com ciclos de
polimerização convencional (70ºC por 90 minutos + 100ºC por 30
minutos), no processamento de baixa temperatura (70ºC por 24
horas). Os resultados demonstraram que a contração das resinas
acrílicas termopolimerizáveis foi principalmente devido a contração
térmica, e demonstrou vantagem do processo de baixa temperatura
na redução desta mesma contração.
Blagojevic e Murphy (1999), investigaram várias
propriedades dos polímeros das bases de dentaduras processadas
pelo método convencional (banho de água quente) e por energia de
microondas. Os autores utilizaram as resinas TS 1195 (resina sem
agente de união), Acron-MC (resina específica para polimerização
por energia de microondas) e Biocryl NR (resina convencional para
polimerização por banho de água quente), com os seguintes ciclo de
polimerização: a) 3 minutos em forno de microondas a 600W, b)
banho de água quente por 14 horas a 70ºC seguido por 3 horas a
100ºC. O estudo teve como propósito testar o limite de dureza,
resistência ao impacto, módulo de elasticidade e monômero
Revisão da Literatura
57
residual. Os resultados demonstraram diferenças estatisticamente
significantes para os três tipos de resina utilizados. O método por
energia de microondas obteve uma redução no limite de dureza
para a resina TS e Acron, houve também aumento da resistência ao
impacto para a Acron. A polimerização por banho de água quente
aumentou o módulo de elasticidade da resina TS e Acron. Este
método também aumentou a temperatura de transição e diminuiu o
monômero residual em todos os três materiais. As propriedades da
resina Biocryl polimerizadas pelos dois métodos foram similares.
Carrilho (1999) pesquisou o desajuste das próteses
totais superiores enfocando a espessura da dentadura, o método de
polimerização e a alteração causada pela presença dos dentes
artificiais. Sessenta e quatro próteses foram confeccionadas a partir
de um modelo fundido em liga de Cobre e Alumínio simulando uma
maxila edêntula e dividida em oito grupos com oito amostras em
cada grupo; quatro grupos foram polimerizados por banho de água
quente a 74ºC por 9 horas e 4 grupos polimerizados por energia de
microondas utilizando um ciclo de 500W por 3 minutos. Dentro
destes grupos, dois grupos foram confeccionados com espessura
uniforme de 1mm e dois, com espessura de 2mm, e ainda dentro
destes grupos, dois com presença de dentes e dois com ausência
de dentes. Foi utilizada a resina Lucitone 550, que após
Revisão da Literatura
58
polimerizadas recebiam acabamento e eram submetidas a um teste
na qual um material de impressão (Express 3M) era interposto entre
a base e o modelo de metal e depois pesado. Concluíram: 1) existiu
diferença significante para a média dos desajustes entre as duas
espessura, e a que causou menor desajuste foi a de 2mm. 2) Não
houve diferença estatisticamente significativa entre as médias de
desajustes com ou sem dentes e nem entre os dois critérios de
polimerização. 3) O grupo que apresentou menor desajuste foi o de
próteses com 2mm de espessura e com presença de dentes e o que
apresentou maior desajuste foi o de próteses com 1mm de
espessura e com presença de dentes.
Nadin (1999), estudou a movimentação dental de
próteses totais superiores submetidas à absorção de água com os
processamento por banho de água quente e por energia de
microondas, em amostras submetidas à absorção de água sob
diferentes condições de pressão e temperatura. As amostras
estudadas apresentaram alterações nas inclinações das cúspides
após a completa absorção de água por parte das próteses. A
movimentação dentária ocorreu de modo aleatório,
independentemente do tipo de processamento ou método de
absorção de água utilizados. O autor sugere que as distorções na
Revisão da Literatura
59
base da prótese podem estar relacionadas com a movimentação
dos dentes artificiais da prótese concluída.
Zannetti (1999) avaliou a influência do material de
inclusão gesso tipo III, silicone denso Optosil Confort e silicone
denso Labormass e da consistência da resina acrílica no momento
da prensagem (fase filamentosa e fase plástica), na alteração das
distâncias entre os dentes artificiais de próteses totais superiores,
após a polimerização por energia de microondas. Foram
confeccionadas 60 amostras padronizadas com a resina Onda Cryl,
divididas em 6 grupos. Observou-se que não houve diferenças
estatisticamente significativas entre os grupos; o material de
inclusão e a fase de prensagem da resina acrílica não influenciaram
nas alterações das distância entre os dentes artificiais.
Monteiro Netto et al. (1999) determinaram a
resistência transversal de resinas acrílicas para base de dentaduras
ativadas quimicamente (RAAQ) e termicamente (RAAT). A
polimerização da RAAQ foi feita com ativação química apenas ou
adicionalmente com térmica (1:30h/70ºC +1h/100ºC). A
polimerização da RAAT, por sua vez, foi realizada pelos métodos:
usual (1:30h/70ºC +1:00/100ºC), com microondas e com luz de
lâmpada halógena. Ainda, empregou-se uma resina de ativação
térmica especial, com ciclo rápido.
Revisão da Literatura
60
Os três tipos de resina acrílica foram: Jet Clássico
(RAAQ), Clássico (RAAT) ambos da mesma fábrica (Artigos
Odontológicos Clássico); a terceira foi a QC-20 (Denstply Ind.e
Com. Ltda).
A obtenção dos corpos de prova foi feita de acordo
com a norma da ISO 1567-81 (International Organization for
Standartization), a partir de placas de cera utilidade, de 5mm de
espessura, confeccionaram-se troncos de pirâmide, com base
menor de 64x39mm e maior de 65x40mm (o formato expulsivo
facilitava a futura remoção da placa de resina do molde de gesso).
Caixas aprofundadas foram usadas para desempenhar o papel de
mufla, para obter os blocos de gesso tipo IV. O vazamento do gesso
e a colocação da resina foram feitos por técnicas usuais,
empregadas na confecção de próteses totais.
As conclusões foram: a resistência transversal da
RAAQ não foi influenciada pelo método de polimerização; a
resistência da RAAT tradicional também não o foi; o ciclo rápido
conduziu a uma resistência muito baixa em relação aos demais
tipos, que não foram significativos entre si.
Goiato et al. (2000) avaliaram a alteração dimensional
linear e ocorrência ou não de porosidades em quatro tipos de resina
acrilícas (Clássico, QC 20, Vipi Dent e Clássico Onda Cryl). Os
Revisão da Literatura
61
métodos de polimerização utilizados foram: convencionais, energia
de microondas, com ou sem polimento químico. Concluíram que
todas as resinas para base de dentadura analisadas,
independentemente do método de polimerização e presença ou não
de polimento químico, apresentaram contração.
As resinas polimerizadas pelo método convencional,
apresentaram maior índice de contração que foi estatisticamente
significativa, independente do polimento químico. O polimento
químico o apresentou diferença estatisticamente significante em
relação ao índice de contração das resinas analisadas, com
exceção da QC 20 (polimerização convencional). Não houve a
ocorrência de porosidades nas amostras, independentemente do
método de polimerização e presença ou não de polimento químico.
Cunha et al. (2000) propuseram um estudo com a
mufla bimaxilar HH com o objetivo de apresentar os problemas
inerentes ao processamento laboratorial e descrever a técnica para
seu uso, bem como as vantagens de sua utilização. A mufla HH
possui uma tampa e três partes componentes que são: 1) base
inferior com fundo fixo e paredes expulsivas, 2) parte superior com
tampa removível e paredes expulsivas e 3) parte intermediária
dividida em duas partes paralelas, articuladas por duas dobradiças
com pinos removíveis. Esse tipo de sistema possibilitou ao autor a
Revisão da Literatura
62
inclusão do conjunto prótese total superior e inferior, com os dentes
em oclusão, polimerizando ambas simultaneamente. O objetivo do
uso deste tipo de mufla é facilitar a obtenção de múltiplos contatos
simultâneos e bilaterais no fechamento mandibular. As distorções
não seriam evitadas, somente as indesejáveis repercussões
oclusais.
Os autores concluíram que a utilização da mufla HH
permite uma compensação das modificações entre os planos
oclusais superior e inferior, não resultando em alteração da
dimensão vertical de oclusão.
Guilhen (2000) estudou a movimentação dos dentes
artificiais durante o processo de inclusão e polimerização de
próteses totais relacionando o tempo de espera para o total
preenchimento da mufla com a expansão higroscópica de presa do
gesso de revestimento dos dentes. O tempo de espera variou de 1 a
10 minutos. Observou que a menor movimentação ocorreu após o
tempo de espera de 1 minuto, onde a movimentação dos dentes se
deu em direção contrária a linha mediana da prótese (expansão) e
que as maiores movimentações ocorreram nos tempos de 2 a 10
minutos em direção a linha mediana da prótese (contração). O autor
observou ainda que o melhor resultado foi obtido com o
Revisão da Literatura
63
preenchimento final da mufla com gesso comum logo após o
envolvimento dos dentes com gesso pedra.
Escanhuela et al. (2000)
avaliaram a dimensão
vertical de oclusão em pacientes portadores de próteses totais. A
amostra consistiu de 12 pacientes portadores de fissura lábio-
palatais operados, de ambos os sexos, que necessitavam de
próteses totais superiores, tendo como antagonista, dentição
normal, prótese parcial removível ou prótese total. A avaliação foi
feita a partir de dois pontos situados na linha mediana do paciente
(maxila e mandíbula), medidas com um compasso de ponta seca.
As medidas foram realizadas nas seguintes etapas: 1) plano de
orientação, 2) prova dos dentes e 3) acrilização. Constatou-se a
existência de um ligeiro aumento no valor da dimensão vertical de
oclusão após a fase de acrilização, ficando comprovada a
importância da remontagem em articulador para a realização de
ajustes prévios, anteriormente a acrilização.
Barnabé (2000) avaliou a relação entre a
movimentação dos dentes artificiais com os procedimentos de
inclusão, prensagem e polimerização das bases das próteses totais.
Foram utilizadas 64 amostras, divididas em quatro grupos de 16 (8
inferiores e 8 superiores) que receberam o seguinte tipo de inclusão,
prensagem e processamento: a) grupo 1: incluídas em muflas de
Revisão da Literatura
64
fibra de vidro, com muralha de silicone, prensagem por uma hora e
polimerização em microondas, b) incluídas em muflas metálicas,
com muralha de silicone, prensagem por 12 horas e polimerização
em banho de água, utilizando o ciclo de curta duração, c) grupo 3:
incluídas em muflas de fibra de vidro, adaptadas para injetora de
acrílico, com muralha de gesso pedra e polimerização em
microondas, uma hora após a injeção no molde e d) grupo 4:
incluídas em muflas metálicas, com muralha de silicone, prensagem
por uma hora e polimerização em banho de água, utilizando ciclo de
curta duração. O autor chegou à conclusão de que: a) todas as
amostras sofreram contração após o processamento, b) a técnica
com menor movimentação dos dentes artificiais foi a técnica 1, c)
não se percebeu diferenças significativas entre os arcos superior e
inferior, d) o tempo de prensagem, após a inclusão interferiu na
movimentação dos dentes artificiais e e) a medida que apresentou
maior alteração foi a distância entre os molares, com diferença
estatisticamente significativa com as demais.
Tenguan et al. (2001) apresentaram um caso clínico
de próteses totais duplas confeccionadas pela técnica da zona
neutra e acrilizadas, unidas em oclusão com uso da mufla HH, que
visa obter na prótese total um relacionamento oclusal bastante
semelhante ao obtido na montagem dos dentes em cera. Os autores
Revisão da Literatura
65
relataram que com a utilização da mufla HH diminuiu-se a
necessidade de remontagem em articulador das próteses totais para
o ajuste oclusal, sendo exigidos apenas pequenos ajustes
diretamente na boca. Observou-se, também, que não ocorreram
distorções aparentes na movimentação dos dentes no plano
horizontal.
Marchini et al. (2001) descreveu uma técnica de
remontagem das próteses totais em articulador semi-ajustável, após
instalação das próteses totais nos pacientes. O autor preconiza a
remontagem no articulador, que, segundo ele, possibilita ao
paciente uma melhora significativa nos aspectos funcionais e
permite uma melhor visualização dos contatos oclusais
interferentes, tanto em cêntrica quanto em movimento de excursão.
Carvalho et al. (2001) relatam que as alterações
dimensionais na resina acrílica durante sua polimerização são
bastantes comuns, tendo como uma das implicações clínicas o
aumento da dimensão vertical de oclusão em próteses totais. O
objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de diferentes ciclos de
polimerização convencionais sobre a dimensão vertical de oclusão
em próteses totais superiores. Utilizaram-se três ciclos para
polimerização de próteses totais superiores, sendo um ciclo de
longo tempo, outro australiano e o último estabelecido
Revisão da Literatura
66
empiricamente. Não existiu diferença estatisticamente significante
entre os grupos avaliados e os resultados evidenciaram um
aumento dio da dimensão vertical de oclusão inferior a 0,35mm
após a polimerização nos três ciclos propostos.
Shibayama (2002) investigou a alteração da posição dos
dentes artificiais durante o processamento de próteses totais,
utilizando as resinas de marcas comerciais QC 20 (Dentsply) e
Onda Cryl (Clássico - específico de microondas), com inclusão em
gesso e com muralha de silicone, polimerizadas tanto pelo método
de banho por água quente, quanto pela polimerização por energia
de microondas.
Foram utilizadas 40 amostras, divididas em 4 grupos
de 10, que receberam os seguintes tipos de processamento.
a) grupo 1: incluídos em muflas metálicas com
muralha de gesso pedra e polimerização convencional.
b) grupo 2: incluídos em muflas de fibra de vidro com
muralha de gesso pedra e polimerização com microondas.
c) grupo 3: incluídos em muflas metálicas com
muralha de silicone e polimerização convencional.
d) grupo 4: incluídos em muflas de fibra de vidro com
muralha de silicone e polimerização por energia de microondas.
Revisão da Literatura
67
Para detecção dos deslocamentos dentais foi
utilizado um guia de resina acrílica com 5 pontos pré-determinados
que proporcionou pontos de referência nas réplicas que permitiram
mensurar tais deslocamentos através da utilização do programa de
computador AutoCad.
Com os resultados obtidos concluiu-se que: a) todas
as amostras sofreram alteração da posição dos dentes após o
processamento, b) a técnica com a menor movimentação dos
dentes artificiais foi a técnica 4 (inclusão com muralha de silicone e
polimerização por energia de microondas).
Rodrigues (2002) estudou a alteração da posição dos
dentes artificiais durante a fase de acrilização das próteses totais
em função do tipo de muralha de contenção utilizada. Os materiais
utilizados para confecção das muralhas foram a silicone para
laboratório Vip-Sil, e também a silicone para laboratório Labor Mass
e o gesso pedra tipo III. O autor concluiu que: a) a alteração da
posição dos dentes artificiais em função do tipo de muralha
demonstraram-se insignificantes a um valor de 5% de significância
estatística e b) a utilização de silicones na confecção das muralhas
de contenção é justificado, pois as diferenças entre o gesso e as
silicones avaliadas demonstraram insignificâncias estatísticas e as
Revisão da Literatura
68
facilidades no acabamento e polimento, além de melhor
reprodutibilidade de detalhes, indicam seu emprego.
Boscato (2002) avaliaram o efeito dos métodos de
polimerização sobre a movimentação dental linear em próteses
totais superiores. Vinte conjuntos modelo-base de prova em cera
com dentes artificiais foram separados aleatoriamente em dois
grupos de dez elementos, recebendo os seguintes tratamentos
experimentais: a) grupo1 inclusão em mufla metálica com muralha
de gesso pedra e polimerização convencional em água quente, e b)
grupo2 inclusão em mufla de fibra de vidro com muralha de gesso
pedra e polimerização com energia de microondas. As distâncias
entre os incisivos centrais, primeiros pré-molares, segundo molares,
incisivo central direito e segundo molar direito e incisivo central
esquerdo e segundo molar esquerdo foram mensuradas antes e
após a polimerização da base, e os dados submetidos a ANOVA e
ao teste de Tukey no nível de 5% de significância. Não houve
diferença estatística significativa nas distâncias lineares transversais
e ântero-posterior entre os dentes.
Vasconcelos et al. (2003) estudaram um ciclo
alternativo de polimerização para resina acrílica de microondas,
avaliando a resistência flexural, a microdureza superficial e a
porosidade da resina acrílica para microondas OndaCryl quando
Revisão da Literatura
69
submetida a dois ciclos de polimerização (3 minutos a 40% da
potência do forno/ 4minutos em repouso/ 3 minutos a 90% e outro
ciclo de 6 minutos a 70% eliminando o período de pausa). Concluiu-
se que o ciclo alternativo permitiu a polimerização da resina com a
mesma qualidade do ciclo indicado pelo fabricante quanto à
resistência flexural e microdureza superficial, além de acarretar
menor porosidade superficial.
Consani et al. (2003) analisaram o efeito da espera
em bancada após o esfriamento da mufla na movimentação dos
dentes posteriores em prótese total superior. O estudo foi realizado
sob a influência da armazenagem em água à temperatura de 37ºC,
após o esfriamento da mufla em água e armazenagem em bancada
por 3 horas. Os autores concluíram que o houve diferença
estatistica significante nos valores da movimentação dental em
todas as distâncias após armazenagem em água, e sob influência
da espera em bancada.
Gennari Filho et al (2003a) realizaram um estudo com
o propósito de investigar a movimentação dentária decorrente do
processamento de próteses totais superiores, avaliando a posição
relativa dos dentes artificiais das próteses totais incluídas por três
diferentes métodos e submetidas à polimerização por banho de
água quente. Foram confeccionadas 18 próteses totais superiores,
Revisão da Literatura
70
que foram divididas em três grupos de seis próteses, distintas de
acordo com o tipo de inclusão estabelecido, que poderiam ser com
muralha de gesso pedra especial, muralha de gesso tipo III e
muralha de silicone. Para a padronização dos pontos realizados
para as mensurações, utilizou-se um guia de resina acrílica com
pontos pré-estabelecidos que permitiria demarcar sempre os
mesmos pontos de referência sobre as cúspides dos dentes. Para a
mensuração das medidas obtidas, foi utilizado o software AutoCad
R14. Os autores obtiveram os seguintes resultados:
1- Todos os grupos analisados apresentaram
alterações em graus diferentes.
2- A técnica de inclusão com muralha de gesso
pedra especial demonstrou ser a que apresentou os menores
valores de alterações em comparação com as outras técnicas e;
3- As medidas que compreendem os dentes incisivo
central, segundo molar direito e segundo molar esquerdo
apresentaram os maiores valores de alterações.
Neste mesmo ano (2003 b), Gennari Filho et al. Ainda
utilizaram esta mesma metodologia para avaliar a movimentação
dentária decorrentes da inclusão de próteses totais superiores por
três métodos distintos, porém agora submetidos a polimerização por
energia de microondas. Os autores obtiveram resultados que
Revisão da Literatura
71
demonstraram que todos os grupos estudados sofreram alterações
em diferentes magnitudes, porém apresentaram um mesmo padrão
de alteração da posição dos dentes. O grupo que foi submetido à
inclusão com gesso pedra tipo III apresentou maiores valores de
alterações, seguido do grupo com muralha de silicone e por fim do
grupo com muralha de gesso pedra tipo IV. Observaram, ainda, que
a região da prótese em que posição dos dentes foi mais afetada foi
a região posterior e concluíram que a utilização da energia de
microondas monstrou-se eficaz para a utilização de muralha de
silicone ou gesso pedra tipo IV.
Archangelo et al. (2004) avaliou a fidelidade do
AutoCad para a mensuração de distâncias lineares através de um
estudo cego. Utilizou uma metodologia na qual comparava a eficácia
do AutoCad em comparação com o microscópio mensurador. A
partir de seus resultados concluiu que o uso do AutoCad como
instrumento para a mensuração é um método confiável e seguro
para distâncias lineares, de execução rápida e prática.
Zaze (2005) analisou a alteração da posição relativa
dos dentes artificiais em razão do processamento de 40 próteses
totais inferiores, obtidas por uma matriz de silicone pré-moldada. Na
metodologia, as próteses foram divididas em quatro grupos de 10,
que receberam os seguintes tratamentos: grupo 1 inclusão em
Revisão da Literatura
72
muflas metálicas com muralha de gesso pedra tipo III e
polimerização em banho de água quente; grupo 2 inclusão em
mufla de fibra de vidro com muralha de gesso pedra tipo III e
polimerização em microondas; grupo 3 inclusão em muflas
metálicas com muralha de silicone e polimerização em banho de
água quente e grupo 4 inclusão em muflas de fibra de vidro com
muralha de silicone e polimerização em microondas. Para os grupos
1 e 3, foi utilizada a resina acrílica QC 20 (Dentsply) e para os
grupos 2 e 4, foi usada a resina acrílica Onda Cryl (Clássico).
Através de 5 pontos pré-estabelecidos nos dentes artificiais (face
oclusal dos dentes 37, 47, 35, 45 e incisal do dente 41) e 3 na base
das próteses (papila retromolar direita, papila retromolar esquerda e
entre os incisivos centrais por lingual), foi possível estabelecer retas
entre os pontos e comparar a posição dos dentes montados em cera
e após o processamento das próteses. Como forma de mensuração
dos pontos e obtenção das medidas, foi utilizado um método
computadorizado denominado programa AutoCad, que estabeleceu
os valores a serem submetidos a análise estatística. Como
conclusões, os resultados demonstraram que houve alteração na
posição dos dentes artificiais em todas as técnicas de
processamento, com o grupo 3 apresentando os melhores
resultados seguido dos grupos 4, 2 e 1.
Revisão da Literatura
73
Gennari Filho et al. (2005) avaliaram
comparativamente, a modificação da posição relativa dos dentes
artificiais de dentaduras superiores, quando as mesmas eram
incluídas na mufla, somente com gesso e com gesso/silicone.
Avaliou-se também se o silicone influenciava a posição dos dentes
quando a cobertura dos mesmos era feita total ou parcialmente.
Para tal, foram utilizados 18 réplicas obtidas de um modelo padrão e
que foram divididas em três grupos de 6 espécimes cada um. Todos
os procedimentos de inclusão foram realizados de forma
semelhante variando apenas a inclusão ou não de silicone, sendo a
resina QC 20 a eleita para tal finalidade. Para a realização das
mensurações as plicas foram submetidas a um scanner de mesa
e exportadas para um programa de computação gráfica AutoCad
R14 onde foram analisadas. Pelos resultados observou-se que a
inclusão total com silicone ofereceu a menor alteração da posição
relativa dos dentes.
Goiato et al. (2005) promoveram um estudo
comparativo entre duas resinas acrílicas e dois sistemas de silicone
utilizados para o processamento de próteses totais através de
análise bidimensional da posição dos dentes artificiais. Para tanto
foram confeccionadas 40 próteses superiores, com semelhanças
dimensionais, através de um gabarito padrão. Essas próteses foram
Revisão da Literatura
74
divididas em 4 grupos de 10 cada, de acordo com o tipo de resina
de inclusão (Vipwave, Ondacryl) e o tipo de silicone (Zetalabor, Vip-
Sil) utilizado no revestimento. Foram demarcados pontos sobre os
dentes, que serviram de referência para a mensuração dos
segmentos (entre dentes), através do software AutoCad 2000. As
mensurações foram executadas em 3 momentos: após o
enceramento, após a demuflagem e após a separação dos modelos.
Os resultados foram submetidos a análise de variância e ao teste de
Tukey com probabilidade de 5%. Os resultados permitiram concluir
que: Todos os grupos estudados sofreram alterações com um
comportamento semelhante, quando se avaliou a contração de
polimerização após a demuflagem, não encontrando diferenças
entre os grupos. A separação do modelo da prótese apontou para
T1 (resina Vipwave e silicone Zetalabor) alterações
significativamente inferiores. O conjunto das alterações, após a
demuflagem e após a separação, refletiu em um deslocamento
significantemente menor para T2 (resina Vipwave e silicone Vipsil)
em relação a T3 (resina Ondacryl e silicone Zetalabor), embora não
tenham diferido significativamente dos grupos T1 e T4 (resina
Ondacryl e silicone Vipsil). Todos os materiais testados
apresentaram-se aceitáveis para a confecção de próteses totais, no
Revisão da Literatura
75
entanto, clinicamente, as próteses ainda requerem um bom ajuste
oclusal.
Vedovatto (2005) investigou a movimentação dos
dentes que ocorrem quando próteses totais são processadas com
diferentes materiais e técnicas e a relação com o formato do palato.
Foram confeccionadas vinte e oito réplicas de próteses totais sobre
modelos maxilares com palato raso e vinte e oito réplicas para o
palato profundo, idênticas quanto ao enceramento e posicionamento
dos dentes. As próteses foram divididas em oito grupos com sete
espécimes cada, de acordo com a resina utilizada, o material
utilizado para a inclusão em mufla e o tipo de palato. Foram
demarcados pontos sobre os dentes que serviram de referência
para as mensurações através do software AutoCad 2005. Os
resultados mostraram que não houve diferença estatisticamente
significante entre os grupos estudados, porém quando a análise
ocorreu num contexto geral, diferença estatisticamente significativa
foi observada para as variáveis, formato de palato e material de
inclusão. O autor concluiu que o formato do palato influencia nas
alterações de posições dos dentes artificiais, sendo que o palato
profundo sofreu alterações dentais significativamente inferiores que
o palato raso; as próteses incluídas com silicone apresentaram
alterações signicativamente superiores às incluídas com gesso; a
Revisão da Literatura
76
região posterior das próteses apresentou maiores alterações em
relação à região anterior.
Mazaro (2005) estudou a relação existente entre os
métodos de processamento das resinas acrílicas e a espessura das
bases de resinas das dentaduras. Sendo assim, o propósito desse
trabalho foi avaliar a movimentação dentária que ocorre durante o
processamento de próteses totais maxilares com três diferentes
espessuras de base, frente a dois métodos de inclusão e
submetidas à polimerização por microondas. Quarenta e duas (42)
amostras foram aleatoriamente divididas em 6 grupos de 7 amostras
cada, respeitando, evidentemente, a espessura da base (1,25 mm -
2,50 mm - 3,75 mm) e o tipo de revestimento em mufla (silicone e
gesso pedra). Pontos foram demarcados sobre os dentes artificiais
para permitir a mensuração das amostras através do software
AutoCad. A diferença das médias dos segmentos entre o modelo
encerado e demuflado de cada grupo foi submetida à analise de
variância (ANOVA) e teste de Tukey. De acordo com os resultados
obtidos pode-se concluir que: todas as técnicas de processamento
juntamente com as diferentes espessuras de base de prótese total
avaliadas apresentaram alteração na posição dos dentes artificiais
após o processamento. A técnica de inclusão com barreira de
silicone foi a que apresentou as maiores alterações dimensionais,
Revisão da Literatura
77
independentemente da espessura. Independente do tipo de
inclusão, dentaduras com bases mais finas apresentaram maior
alteração dimensional na posição dos dentes do que próteses com
base espessa (p<0,059). As próteses totais com espessura da base
intermediária (2,50mm) mostraram um aumento da distância
(expansão) entre os pontos analisados, apresentando um
comportamento de alteração dimensional oposto aos demais grupos
analisados. O presente estudo também analisou, com profundidade,
o entendimento e a reflexão sobre a metodologia empregada.
Proposição
3
33
3
3
33
3 Proposição
3 Proposição
Este estudo visou avaliar, comparativamente, duas cnicas de
inclusão de próteses totais superiores através da aplicação isolada de gesso;
gesso e barreira de silicone com polimerização em banho de água quente e por
energia de microondas desde a fase de enceramento até o polimento, analisando
as alterações das posições dos dentes artificiais através de computação gráfica.
Material e Método
4
44
4
4
44
4 Material e Método
4 Material e Método
4.1 Materiais:
01. aparelho de microondas de 800W (Sanyo da Amazônia)
02. cera rosa nº07 (Polidental Indústria e Comércio Ltda)
03. computador pentium II 650 mhz/ 128 mb de memória ram,
20 gb de disco rígido
04. dentes artificiais de resina acrílica tamanho padronizado
2D – 30M (Dentsply Ind.e Com.)
05. gesso comum (Vigodent)
06. gesso pedra tipo III (Vigodent)
07. isolante para resina acrilíca (SS White Artigos dentários)
08.muflas metálicas (Uraby produtos Odontológicos)
09.muflas para microondas (Artigos Odontológicos Clássico)
10. prensa hidráulica de bancada (Delta Máquinas especiais)
11. programa AutoCad R 14 ( AutoDesk Inc, USA ).
12. resina acrílica ativada termicamente – QC 20 (Dentsply)
13. resina acrílica específica para microondas OndaCryl
(Artigos Odontológicos Clássico)
14. scanner ( Scan Jet 6100 C – Hewlett Packcard )
15. silicone para duplicação (Silibor)
82
16. silicone para inclusão (Zermak Titanum)
4.1.1 Preparo da matriz para obtenção dos modelos
Para a parte experimental deste trabalho foi necessário um
modelo de gesso do arco maxilar superior, obtido através da
moldagem de um paciente desdentado total e em seguida, vazado
com gesso pedra tipo III (Herodent Vigodent). Baseado neste
modelo uma matriz de silicone industrial foi confeccionada para
produzir 40 modelos de trabalho similares.
4.1.2 Confecção da matriz para obtenção dos padrões de cera
Sobre um dos modelos de gesso obtido, foi confeccionada a
base de prova, montados os dentes artificiais, e todos os demais
procedimentos para obtenção de uma prótese total superior. Com a
finalidade de padronizar o tamanho, espessura, bem como repetir o
perfeito posicionamento dos dentes em todas as amostras, foi
confeccionada sobre a prótese superior padrão, uma matriz de
silicone (Figura 1), que permitia o posicionamento dos dentes
artificiais (Figura 2) e verter a cera rosa 07 liquefeita, no interior
do molde (Figura 3). O modelo, previamente preparado foi
posicionado e pressionado na matriz até que se acomodasse
perfeitamente em seu sítio, sendo mantido sobre pressão. Após o
endurecimento da cera, a réplica foi removida para a eliminação dos
83
excessos de cera e para o acabamento final. Foram obtidos 40
modelos (Figura 4).
FIGURA 1- Matriz de silicone com escapes para a saída da
cera fluida.
FIGURA 2- Dentes artificiais posicionados na matriz de
silicone.
84
FIGURA 3 – Molde com a cera fundida
FIGURA 4- Réplica em cera da dentadura padrão
85
4.1.3 Pontos de mensuração
Inicialmente foi determinado na dentadura padrão, sobre as
cúspides dos dentes, pontos que serviram como referência para a
mensuração (Figura 5, 6a e 6b). Sobre esta foi construído um guia,
de resina acrílica, perfurado nos pontos previamente demarcados
permitindo, dessa forma, a transferência desses pontos para as
réplicas. Os pontos perfurados foram reforçados com grafite 0,5
para melhor evidenciação durante o scaneamento da imagem e
posterior transferência para o programa AutoCad.
FIGURA 5 –Esquema oclusal da dentadura padrão com os
pontos demarcados
A
D
C
F
B
E
A
Entre 17 e 27
B - Entre 17 e 21
C - Entre 21 e 25
D - Entre 25 e 15
E - Entre 15 e 21
F - Entre 21 e 27
86
FIGURA 6a - Guia posicionado sobre a dentadura padrão.
FIGURA 6b - Guia reposicionado sobre a réplica
(marcação/transferência dos pontos a serem mensurados).
5a
4.1.4 Técnica de mensuração dos pontos através do programa
AutoCad
Cada réplica, foi digitalizada no scanner de mesa (Scan Jet
6100C Hewlett Packard) e exportada para o programa AutoCad R
14 (Autodesk Inc, USA).
Durante o procedimento de digitalização, um bloco metálico
de 1x1 cm foi associado a cada modelo para, permitir a fixação de
um valor real (1x1 cm) em cada modelo, favorecendo o
redimensionamento do mesmo e a mensuração bidimensional das
distâncias através do AutoCad. (Figura 7 e 8)
FIGURA 7 – Início da mensuração bidimensional
88
FIGURA 8 – Mensuração final executada através do Autocad
Além disso, a possibilidade de digitalizar diversos modelos em
curto intervalo de tempo pôde evitar a distorção da cera/resina,
assim como favorecer o aumento da amostragem. As mensurações
de cada modelo, foram realizadas três vezes para se obter uma
média reduzindo a margem de erro.
89
4.1.5 DIVISÃO DOS GRUPOS
Foram utilizadas 40 amostras, divididas em quatro grupos de
10 que receberam os seguintes processamentos:
a) Grupo I: incluídos em muflas metálicas com muralha de
gesso pedra e polimerização convencional.
b) Grupo II: incluídos em muflas de fibra de vidro com
muralha de gesso pedra e polimerização em microondas.
c) Grupo III: incluídos em muflas metálicas com muralha de
silicone e polimerização convencional.
d) Grupo IV: incluídos em muflas de fibra de vidro com
muralha de silicone e polimerização em microondas.
4.1.6 MENSURAÇÕES
As mensurações foram feitas nas seguintes fases:
1) imediatamente após a obtenção da réplica encerada
2) 4 horas após o enceramento
3) imediatamente após a demuflagem
4) 4/ 8/ 24 horas após a demuflagem
5) imediatamente após a separação da prótese total superior
do modelo de gesso
6) 4/ 8/ 24 horas após a separação da prótese total superior
do modelo de gesso
90
7) imediatamente após o acabamento e o polimento da
prótese total superior
4.1.7 INCLUSÃO DAS RÉPLICAS
Inclusão com muralha de gesso: O modelo foi fixado através
de sua base, na parte inferior da mufla com gesso comum (Herodent
Vigodent). Em seguida, após a adaptação da contra mufla, foi
vertido gesso pedra tipo III até que houvesse o recobrimento das
superfícies oclusais e incisais dos dentes. Após a presa do gesso,
completou-se com gesso comum e a mufla foi fechada sob pressão
média de 1000Kg, em prensa hidráulica.
Inclusão com muralha de silicone
: Executamos a mesma
técnica supra citada diferenciada unicamente pela aplicação de uma
camada de silicone ao redor dos dentes e sobre a base da
dentadura, procurando estabelecer a mesma espessura do material
em toda cobertura.
4.1.8 ELIMINAÇÃO DA CERA
A eliminação da cera dos grupos 2 e 4 foi feita com o auxílio
do forno de microondas (Sanyo da Amazônia), seguindo as
instruções do fabricante da resina OndaCryl (Artigos Odontológicos
Clássico). As muflas foram fechadas e parafusadas e levadas ao
forno de microondas por 2 minutos a uma potência de 80% para
91
eliminação inicial da cera. Em seguida, abrimos as muflas retirando-
se a cera derretida e com auxílio de uma escova de dentes,
detergente e água quente eliminou-se totalmente os resíduos de
cera. A mufla foi fechada com um chumaço de algodão interposto e
novamente levada ao forno de microondas por um minuto em
potência máxima para a limpeza final. Os mesmos procedimentos
executados na primeira etapa foram repetidos neste momento. As
muflas foram deixadas abertas para que ocorresse a eliminação do
excesso de umidade e resfriamento antes da execução dos passos
subseqüentes.
A eliminação da cera para os grupos 1 e 3 foi executada de
maneira convencional. As muflas metálicas permaneceram por um
tempo de 3 a 5 minutos em água fervente para que ocorresse a
plastificação da cera, em seguida abertas e os resíduos de cera
retirados com auxílio de água fervente, escova de dentes,
detergente. Após a remoção total da cera foram deixadas abertas
para que ocorresse a eliminação do excesso de umidade e
resfriamento.
Após o resfriamento e secagem todas as superfícies expostas
do gesso foram isoladas com isolante para resina (Cel Lac).
92
4.1.9 INCLUSÃO DA RESINA E PROCEDIMENTO DE
POLIMERIZAÇÃO
Nos Grupos I e III, a inclusão foi feita com resina QC 20
(Dentsply) e termopolimerizadas, utilizando o ciclo de polimerização
indicado pelo fabricante (20 minutos em água fervente). Nos Grupos
II e IV a inclusão foi realizada com a resina OndaCryl (Artigos
Odontológicos Clássico), polimerizada por energia de microondas,
com ciclo de polimerização preconizado pelo fabricante da resina
especial para uso em microondas, sendo: 1º) 3 minutos com 40% de
potência, 2º) 4 minutos em repouso e 3º) 3 minutos com potência de
90%. Isto para um microondas de 800 Watts de potência.
Terminado o processo de polimerização as muflas
permaneceram sobre a bancada até seu completo resfriamento,
quando foram abertas para a execução das mensurações, de
acordo com o item 4.1.4 (técnica de mensuração dos pontos através
do AutoCad).
do AutoCad)
Resultado
5
55
5
Resultado
94
5
55
5 Resultado
5 Resultado
O tratamento estatístico utilizado foi a ANOVA (ANÁLISE DE
VARIÂNCIA) Two-way. O programa estatístico utilizado para o
lançamento e análise dos dados foi o SAS (System Analysis
Estatistical) versão 8.0 do SAS Institute Inc. O nível de significância
foi de 5%.
Verificou-se que quando comparados os segmentos nos grupos
separadamente, o grupo 4 (silicone/microondas) apresentou as
menores diferenças estatísticas de alteração da posição dos dentes
quando comparados com o modelo encerado inicial (Tabela 4). Por
outro lado, o grupo 1 (gesso/polimerização convencional.)
apresentou valores maiores que todos os demais grupos (Tabela 1).
No grupo1 (gesso/polimerização convencional) observou-se
que para o segmento A e F houve diferença estatística significante a
partir da fase POLI4 (polimerizado 4 horas), os segmentos B, C e D
apresentaram diferença a partir da fase POLI (polimerizado), o
segmento E não apresentou diferença estatistica significante entre
as fases. (tabela 1 e gráfico 1)
Resultado
95
No grupo 2 (gesso/microondas) observa-se que nos segmentos
A, B,C, D e F existe diferença estatística significativa a partir da fase
POLI4 (polimerizado 4 horas), sendo que o segmento E não
apresentou diferença estatística significante. (tabela 2 e gráfico 2)
No grupo3 (silicone/pol.conv.) observou-se que para os
segmentos A, C e D houve diferença estatisticamente significante
nas fases SEP (separado do modelo) e POLIDO (após o polimento).
No segmento “A” houve diferença nas fases SEP e POLIDO, no
segmento F houve diferença somente na fase POLIDO. (tabela 3 e
gráfico 3)
No grupo4 (silicone/microondas) os segmentos A e D
apresentaram diferença estatística significante na fase SEP
(separado do modelo). Os segmentos B e C e F não apresentaram
diferença estatística significativa.
Os segmentos A, e D apresentaram diferença estatística
significante na fase SEP (separado do modelo). O segmentos B, C,
D, E e F não apresentaram diferença estatística significante em
nenhuma das fases. (tabela 4 e gráfico 4)
Resultado
96
Tabela 1 – tabela das médias para o grupo 1 dos segmentos a/b/c/d/e/f (muralha de
gesso/polimerização convencional) - * letras iguais (sem diferença
estatística) e letras diferentes (com diferença estatística significante).
Segmento a Segmento b Segmento c Segmento d Segmento e Segmento f
Encerado 4,42282 (A) 4,39934 (A) 2,98756 (A) 3,68153 (A) 2,78781 (A) 4,25515 (A)
Encerado 4
horas
4,40070 (A) 4,37073 (A) 2,95724 (A) 3,65047 (A) 2,76296 (A) 4,21993 (A)
Polimerizado 4,37336 (A) 4,34582 (B) 2,94683 (A) 3,63707 (B) 2,76537 (A) 4,20741 (A)
Polimerizado
4 horas
4,32616 (B) 4,29738 (B) 2,91347 (B) 3,58355 (B) 2,75998 (A) 4,15478 (B)
Polimerizado
8 horas
4,30218 (B) 4,27929 (B) 2,90086 (B) 3,57674 (B) 2,71528 (A) 4,14244 (B)
Polimerizado
24 horas
4,36906 (A) 4,33019 (B) 2,93984 (B) 3,62618 (B) 2,75384 (A) 4,19755 (B)
Separado 4,30417 (B) 4,26902 (B) 2,88521 (B) 3,56679 (B) 2,72109 (A) 4,15002 (B)
Separado 4
horas
4,29208 (B) 4,30230 (B) 2,91353 (B) 3,58349 (B) 2,78625 (A) 4,15663 (B)
Separado 8
horas
4,30218 (B) 4,27929 (B) 2,90086 (B) 3,56874 (B) 2,71528 (A) 4,14244 (B)
Separado 24
horas
4,33899 (B) 4,31597 (B) 2,92550 (B) 3,60075 (B) 2,72780 (A) 4,16570 (B)
polido 4,33972 (B) 4,31434 (B) 2,92464 (B) 3,61168 (B) 2,75042 (A) 4,18207 (B)
Mímina
diferença
estatística
significante
0,0682 0,043 0,0394 0,0427 0,1094 0,0492
Tabela 2 – tabela das médias dos segmentos para o grupo 2 dos segmentos
a/b/c/d/e/f (muralha de gesso/polimerização por energia de
microondas)
Segmento a Segmento b Segmento c Segmento d Segmento e Segmento f
Encerado 4,42380 (A) 4,39975 (A) 2,99331 (A) 3,67300 (A) 2,77761 (A) 4,24355 (A)
Encerado 4
horas
4,41202 (A) 4,38202 (A) 2,98052 (A) 3,67516 (A) 2,77680 (A) 4,21579 (A)
Polimerizado 4,38774 (A) 4,36314 (A) 2,96290 (A) 3,64715 (A) 2,75917 (A) 4,20965 (A)
Polimerizado
4 horas
4,34509 (B) 4,32246 (B) 2,92738 (B) 3,60558 (B) 2,73192 (A) 4,16099 (B)
Polimerizado
8 horas
4,32402 (B) 4,30019 (B) 2,91523 (B) 3,58553 (B) 2,81835 (A) 4,13687 (B)
Polimerizado
24 horas
4,34011 (B) 4,31384 (B) 2,93030 (B) 3,60396 (B) 2,72659 (A) 4,15498 (B)
Separado 4,35905 (B) 4,32383 (B) 2,93695 (B) 3,59574 (B) 2,72209 (A) 4,15918 (B)
Separado 4
horas
4,31009 (B) 4,29501 (B) 2,91288 (B) 3,57067 (B) 2,70861 (A) 4,13016 (B)
Separado 8
horas
4,30513 (B) 4,28295 (B) 2,90270 (B) 3,55757 (B) 2,69763 (A) 4,12552 (B)
Separado 24
horas
4,33038 (B) 4,32212 (B) 2,92467 (B) 3,58468 (B) 2,72172 (A) 4,15330 (B)
polido 4,34418 (B) 4,34111 (B) 2,94357 (B) 3,60272 (B) 2,73438 (A) 4,16760 (B)
Mímina
diferença
estatística
significante
0,0596 0,0576 0,0452 0,0458 0,1532 0,0555
Resultado
97
Tabela 3 – tabela das médias para o grupo 3 dos segmentos a/b/c/d/e/f (muralha de
silicone/polimerização convencional)
Segmento a Segmento b Segmento c Segmento d Segmento e Segmento f
Encerado 4,35634 (A) 4,32683 (A) 2,92895 (A) 3,62264 (A) 2,72357 (A) 4,16784 (A)
Encerado 4
horas
4,30670 (A) 4,27735 (A) 2,89485 (A) 3,58233 (A) 2,69234 (A) 4,12032 (A)
Polimerizado 4,34102 (A) 4,30445 (A) 2,91314 (A) 3,60910 (A) 2,70591 (A) 4,14746 (A)
Polimerizado
4 horas
4,31558 (A) 4,28690 (A) 2,90437 (A) 3,58590 (A) 2,70136 (A) 4,14263 (A)
Polimerizado
8 horas
4,34324 (A) 4,31909 (A) 2,91636 (A) 3,60996 (A) 2,70476 (A) 4,15875 (A)
Polimerizado
24 horas
4,34045 (A) 4,30268 (A) 2,91706 (A) 3,61319 (A) 2,68255 (A) 4,16551 (A)
Separado 4,26546 (B) 4,24433 (A) 2,86729 (B) 3,56148 (B) 2,68164 (A) 4,09672 (A)
Separado 4
horas
4,33345 (A) 4,30960 (A) 2,92380 (A) 3,60938 (A) 2,72194 (A) 4,15635 (A)
Separado 8
horas
4,28569 (B) 4,27756 (A) 2,90038 (A) 3,58681 (A) 2,68629 (A) 4,11302 (A)
Separado 24
horas
4,33121 (A) 4,27160 (A) 2,90112 (A) 3,62908 (A) 2,69853 (A) 4,13723 (A)
polido 4,25582 (B) 4,23493 (B) 2,86533 (B) 3,54790 (B) 2,66415 (A) 4,07980 (B)
Mímina
diferença
estatística
significante
0,0628 0,0847 0,0597 0,0545 0,0796 0,08
Tabela 4 – tabela das médias para o grupo 4 dos segmentos a/b/c/d/e/f (muralha de
silicone/polimerização por energia de microondas)
Segmento a Segmento b Segmento c Segmento d Segmento e Segmento f
Encerado 4,31082 (A) 4,30095 (A) 2,92318 (A) 3,59512 (A) 2,72628 (A) 4,15367 (A)
Encerado 4
horas
4,31475 (A) 4,29446 (A) 2,92031 (A) 3,60193 (A) 2,72264 (A) 4,15483 (A)
Polimerizado 4,31618 (A) 4,31416 (A) 2,92669 (A) 3,59876 (A) 2,72988 (A) 4,15546 (A)
Polimerizado
4 horas
4,28633 (A) 4,28495 (A) 2,90945 (A) 3,56718 (A) 2,71295 (A) 4,13398 (A)
Polimerizado
8 horas
4,29503 (A) 4,26936 (A) 2,89408 (A) 3,56544 (A) 2,84984 (A) 3,97865 (A)
Polimerizado
24 horas
4,28799 (A) 4,25573 (A) 2,89839 (A) 3,56768 (A) 2,70390 (A) 4,12300 (A)
Separado 4,24089 (B) 4,24366 (A) 2,87811 (A) 3,54059 (B) 2,68463 (A) 4,09665 (A)
Separado 4
horas
4,25503 (A) 4,25664 (A) 2,88272 (A) 3,56913 (A) 2,71535 (A) 4,10873 (A)
Separado 8
horas
4,26878 (A) 4,25178 (A) 2,88553 (A) 3,56067 (A) 2,69890 (A) 4,10694 (A)
Separado 24
horas
4,27340 (A) 4,25537 (A) 2,88660 (A) 3,55694 (A) 2,68793 (A) 4,10410 (A)
polido 4,31958 (A) 4,31467 (A) 2,92564 (A) 3,60394 (A) 2,72990 (A) 4,15427 (A)
Mímina
diferença
estatística
significante
0,0618 0,0656 0,0461 0,0514 0,1998 0,2126
Resultado
98
MURALHA GESSO/POL.CONV.
2,5
2,6
2,7
2,8
2,9
3
3,1
3,2
3,3
3,4
3,5
3,6
3,7
3,8
3,9
4
4,1
4,2
4,3
4,4
4,5
4,6
enc enc4 poli poli4 poli8 poli24 sep sep4 sep8 sep24 polido
FASES
VALORES
A
B
C
D
E
F
GRÁFICO 1 TÉCNICA DE INCLUSÃO COM GESSO E POLIMERIZAÇÃO CONVENCIONAL
(GRUPO1)
MURALHA GESSO/MICROONDAS
2,5
2,6
2,7
2,8
2,9
3
3,1
3,2
3,3
3,4
3,5
3,6
3,7
3,8
3,9
4
4,1
4,2
4,3
4,4
4,5
4,6
enc enc4 poli poli4 poli8 poli24 sep sep4 sep8 sep24 polido
FASES
VALORES
A
B
C
D
E
F
GRÁFICO 2 TÉCNICA DE INCLUSÃO COM GESSO E POLIMERIZAÇÃO POR
MICROONDAS (GRUPO 2)
Resultado
99
MURALHA SILICONE/POL.CONVENCIONAL
2,5
2,6
2,7
2,8
2,9
3
3,1
3,2
3,3
3,4
3,5
3,6
3,7
3,8
3,9
4
4,1
4,2
4,3
4,4
4,5
enc enc4 poli poli4 poli8 poli24 sep sep4 sep8 sep24 polido
FASES
VALORES
A
B
C
D
E
F
GRÁFICO 3 TÉCNICA DE INCLUSÃO COM SILICONE E POLIMERIZAÇÃO CONVENCIONAL
POR BANHO DE ÁGUA QUENTE (GRUPO3)
MURALHA SILICONE/MICROONDAS
2,5
2,6
2,7
2,8
2,9
3
3,1
3,2
3,3
3,4
3,5
3,6
3,7
3,8
3,9
4
4,1
4,2
4,3
4,4
4,5
enc enc4 poli poli4 poli8 poli24 sep sep4 sep8 sep24 polido
FASES
VALORES
A
B
C
D
E
F
GRÁFICO 4 TÉCNICA DE INCLUSÃO COM SILICONE E POLIMERIZAÇÃO POR MICROONDAS
(GRUPO 4)
Discussão
6
66
6
6
66
6 Discussão
6 Discussão
Diversas técnicas de processamento de próteses totais são
utilizadas atualmente, tais como: técnica de inclusão com gesso ou
muralha de silicone e polimerização por banho de água quente ou
por energia de microondas, sendo a técnica de inclusão com gesso,
compressão do molde e polimerização por banho de água quente, a
mais antiga dentre elas e a mais utilizada. Foi observado nesta
técnica ao longo dos anos, que após a polimerização e antes da
separação do modelo, este deveria ser remontado em articulador
para corrigir e prevenir erros provenientes da alteração dimensional
ocorrida após o processamento das dentaduras. Quando o
monômero de metilmetacrilato é polimerizado para formar o poli
(metilmetacrilato), a densidade da massa altera-se de 0,94 a 1,119
g/cm
3
. Esta alteração em densidade resulta em uma contração
volumétrica de 21%. Quando uma resina termoativada convencional
é misturada na proporção pó:líquido recomendada, cerca de um
terço da massa resultante é líquida. Conseqüentemente, a
contração volumétrica exibida pela massa polimerizada deveria ser
de aproximadamente 7%. Talvez haja várias razões para um
Discussão
102
material exibindo o alta contração volumétrica poder ser usado
para produzir dentaduras clinicamente satisfatórias. Parece que a
contração exibida por esses materiais é uniformemente distribuída
por toda a superfície. Por isso, a adaptação da base aos tecidos
subjacentes não é significativamente afetada, uma vez que o
material seja manipulado corretamente. Além da contração
volumétrica, pode-se também considerar os efeitos da contração
linear. A contração linear exerce um efeito significante na adaptação
da placa-base aos tecidos subjacentes e na intercuspidação dos
dentes. Por convenção, os valores de contração linear são
determinados medindo-se a distância entre dois pontos de
referência predeterminados na região dos segundo molares de uma
dentadura total. Após a polimerização da placa-base de resina e
remoção da prótese do modelo, a distância desses pontos de
referência é medida mais uma vez. A diferença entre as medidas de
pré e pós polimerização é registrada como contração linear. Quanto
maior for a contração linear, maior será a discrepância observada na
adaptação da dentadura. Baseada na contração volumétrica
projetada de 7%, uma resina para dentadura deveria exibir uma
contração linear de aproximadamente 2%. Desde Swenson (1948)
até hoje, é preconizado o ajuste oclusal após a polimerização, tendo
em vista a freqüência com que ocorrem as modificações na posição
Discussão
103
relativa dos dentes. Saizar (1972), Pomílio et al. (1996) e
Escanhuela et al. (2000) e Tenguan et al. (2001), citam a
importância da remontagem no articulador e ajuste oclusal das
próteses totais em seus trabalhos.
A movimentação dos dentes artificiais durante o processo de
inclusão e polimerização é difícil de se controlar, pois inúmeros
fatores agem em conjunto para que ocorram essas alterações
dimensionais, como as características intrínsecas dos materiais,
contração de polimerização, perda e sorpção de água, tempo e
métodos de polimerização, influência da forma do palato, tipo de
polimento utilizado, efeito do tempo s-prensagem, fechamento
correto das muflas, tipo de prensa utilizada e tensões decorrentes
do processamento. Diversos autores justificam que a movimentação
dos dentes artificiais é devido a contração da resina acrílica
(SKINNER, 1951), a expansão higroscópica do gesso de
preenchimento da mufla, a alteração das propriedades físico-
químicas da resina acrílica (WOELFEL et al. 1960), a estocagem da
prótese total em cera (VIEIRA, 1960), ao método empregado para
completar a mufla (DALZOTTO, 1966), e ao o fechamento correto
da mufla (VILLA, 1969). Além desses estudos, existem aqueles que
pesquisaram a movimentação dos dentes artificiais através da
análise do aumento da dimensão vertical de oclusão pré-
Discussão
104
determinada (SAIZAR, 1950; WOELFEL, 1960; VILLA, 1969;
POMÍLIO et al., 1996; MORALES, 2002).
Estas alterações da posição dos dentes artificiais após a
polimerização das próteses totais observadas por diversos autores,
instigaram os pesquisadores para que viabilizassem soluções para
minimizá-las. O ajuste oclusal por desgaste foi uma das primeiras
soluções encontradas para estas alterações (SWENSON, 1948), ou
ainda os escapes internos no gesso de inclusão para permitir
alojamento da resina acrílica que dilata-se ao esquentar-se
(ALDROVANDI, 1956; LERNER e PFEIFFER, 1964; LE PERA,
1968). A utilização da muralha de silicone na inclusão de próteses
totais (MARCROFT et al., 1961); os estudos sobre o método de
polimerização por energia de microondas, o qual foi chamado na
época de método de polimerização dielétrica (NISHII, 1968),
comparações dos métodos de inclusão com muralha de gesso e
muralha de silicone (TUCKER e FREEMAN, 1971), foram estudos
que precederam as atuais pesquisas.
A partir desses primeiros trabalhos, outros foram
desenvolvidos com o intuito de melhorar as técnicas de inclusão e
polimerização das próteses totais, com os novos materiais,
destacando-se dentre elas as pesquisas de Muench e Ueti (1974),
Zani e Viera (1979), Mainieri et al. (1980), Anusavice (1996),
Discussão
105
Barnabé (2000), Shibayama (2002), e Gennari Filho et al.(2003a,
2003b) que compararam muralhas de gesso e muralhas de silicone,
ou diferentes tipos de gesso (ZAKHARI, 1976). No presente estudo,
pelo exame dos gráficos 1, 2, 3 e 4 que representam as diferentes
técnicas de inclusão para os diferentes tempos analisados,
observamos em todos eles que o ponto inicial no gráfico mostra-se
sempre mais alto do que o final caracterizando, portanto, uma
contração linear desde a fase da prótese encerada até o polimento
final. Estes resultados são semelhantes àqueles obtidos por Muench
e Ueti (1974), Salles (2000), Barnabé (2000), Goiato (2000), Nadin
(1999), Shibayama (2002) e Gennari Filho et al. (2003ª, 2003b).
Independentemente disso podemos observar que nas várias fases
ocorrem alterações diferentes indicando movimentação dentária ora
contraindo, ora expandindo.
Na comparação entre os gráficos correspondentes à inclusão
com gesso (gráfico 1 – muralha de gesso/pol. Convencional) e
(gráfico 2 muralha de gesso/pol, microondas) podemos observar
que as alterações, mesmo que diferentes, seguem mesmo padrão
caracterizados por contrações lineares (encerado até polimerizados
4 e 8 horas) seguidos por uma expansão que envolve as fases de
polimento das próteses, podendo estender-se até a fase onde se
inicia a separação (gráfico 2 - muralha de gesso/pol, microondas). A
Discussão
106
partir daí observa-se que tanto no gráfico 1 (muralha de gesso/pol.
Convencional) como no gráfico 2 (muralha de gesso/pol,
microondas), as fases que apresentam variação visual dos
segmentos estão localizadas entre “poli 8” e “sep”, correspondentes
às fases de 8 horas após a polimerização e separação inicial da
prótese do modelo.
Pela análise dos segmentos dos gráficos 1 e 2 observa-se
que as próteses, de uma forma geral, iniciam com uma contração
sofrendo a seguir um pico de expansão e retornando aos padrões
iniciais somente nas fases em que se iniciam a separação dos
modelos, mantendo-se com certa uniformidade até a fase de
polimento. Estas alterações, características nos gráficos 1 e 2,
podem estar relacionadas à liberação de tensões tardias a partir da
quarta hora após a polimerização. Nadin (1999), observou que a
tendência de movimentação dos dentes nem sempre é representada
para um determinado lado, pelo contrário, pode sofrer
movimentações aleatória tanto para vestibular quanto para lingual.
Os nossos resultados mostram certo antagonismo, pois é nítido que
a cada fase do processamento das próteses as variações dos
segmentos seguem relativa uniformidade, como podem ser
observadas nos gráficos.
Discussão
107
Se compararmos, nestes gráficos (1 e 2) a fase de “poli4” com
a fase de polimento notamos uma proximidade muito grande entre
seus valores numéricos o que caracteriza uma expansão final com
tendência à recuperação.
Quando observamos os gráficos 3 e 4 correspondentes à
inclusão com barreira de silicone observamos que desde a fase
inicial até a fase final do enceramento (“enc” e “enc 4”) ocorre
contração limitada exclusivamente a estas fases e a seguir inicia-se
a expansão (gráfico3) ou a manutenção com ligeiras alterações
(gráfico 4) até a fase de polimento 24 horas (“poli 24”).
A análise comparativa dos grupos cujas inclusões foram
realizadas com gesso unicamente e aqueles cujas inclusões foram
feitas com barreira de silicone mostram alterações diferentes,
independentemente do ciclo de polimerização utilizado. Podemos
dizer que até esta fase, os modelos incluídos com gesso
unicamente contraíram mais do que aqueles que foram incluídos
com barreira de silicone e que isto talvez, possa ser explicado em
função da ligeira resiliência do silicone que compensaria a expansão
do gesso, o permitindo grandes movimentos dentais. Além disso,
o menor volume de gesso, em função da presença da barreira de
silicone geraria menor força de expansão, impedindo que os dentes
artificiais se movessem no interior da mufla. Esta afirmação pode
Discussão
108
estar correlacionada com a pesquisa de Bombonatti et al. (1978)
que utilizaram uma camada plástica de espuma para o forramento
interno das muflas com o intuito de diminuir as alterações
decorrentes do processo de inclusão e polimerização. No entanto,
nossos resultados são conflitantes com aqueles obtidos por Mainieri
et al. (1980), que observaram maior aumento na dimensão vertical
de oclusão no grupo em que se utilizou o revestimento de silicone
ou ainda, as conclusões de Boscato (2002) que não encontrou
diferenças significantes entre os dois tipos de inclusão.
A nossa pretensão neste estudo, foi a de observar o
comportamento das resinas acrílicas desde a fase de enceramento
até o polimento final. Apesar das variações que podem ser
observadas nas diversas fases, existe a constatação de uma
recuperação maior ou menor, dependente do tipo de inclusão mas
que, de uma forma geral, representam alterações de valores que
podem ser considerados muito pequenos. Isto talvez tenha levado
alguns autores a não considerar estas diferenças como algo
significante embora sua repercussão no relacionamento interdental
tenha reflexos que devam ser considerados.
Se compararmos os gráfico 1 e 3, ambos com polimerização
em banho de água quente, notamos características que indicam
alterações maiores ou menores em fases distintas, mostrando uma
Discussão
109
fase de maior contração no gráfico 1 (“enc” até “poli8”) enquanto
que no gráfico 3 a contração se restringe à fase de enceramento. É
importante notar, como cita Vieira (1960), os cuidados que devem
ser tomados durante o manejo da cera em virtude da contração
inerente ser significante e representativa de futuros contatos
prematuros durante a inter-relação dental.
É importante notar que, enquanto no gráfico 1 ocorre
contração, no 3 prevalece a manutenção ou a expansão que vai até
os limites da polimerização após 24 horas. Se nestes dois gráficos
esta representada a polimerização em água quente e os mesmos
divergem com relação aos tipos de alterações resta-nos entender
que estas são decorrentes quase que exclusivamente do tipo de
inclusão, se com gesso ou barreira de silicone. Apesar das distintas
alterações, no final as mesmas se equivalem.
Quando analisamos os gráficos 2 e 4, ambos representantes
da polimerização por microondas, apesar das diferenças
inerentes a cada um (muralha de gesso ou silicone), parecem
mostrar alterações menos significativas que a comparação anterior.
Analisando dessa forma podemos dizer que a polimerização por
microondas promove menores alterações em relação à
polimerização por banho de água quente que se caracterizaram por
alterações visuais mais evidentes quando analisadas graficamente.
Discussão
110
Assim, pela observação, o gráfico 4 (silicone + microondas) mostra
que as alterações dos segmentos são muito pequenas se
comparadas aos outros, representando menores modificações das
posições dos dentes. Diferentemente dos grupos anteriores ocorre
maior uniformidade das variações desde a fase “encerada”
passando por todas as fases intermediárias até a fase polidasem
que ocorram picos de alterações dimensionais que podem ser
verificados em todos os segmentos. Isto significa que a combinação
da muralha de silicone com a polimerização por microondas traz
maior estabilidade à massa acrílica evitando distorções que possam
comprometer o produto final. Estes resultados são semelhantes aos
encontrados por Takamata e Setcos (1989); Salles (2000);
Shibayama (2002), onde a resina acrílica para microondas mostrou-
se com menores alterações dimensionais promovendo, portanto,
menores alterações das posições relativas dos dentes artificiais.
Autores como Shelton (1972); Turck et al. (1992); Bennatti e
Muench (1993); Anusavice et al. (1996); Barnabé (2000);
Shibayama (2002) afirmam ser o método de polimerização através
de microondas o mais eficaz, contrariando os achados de Levin et
al. (1989), que não encontraram diferenças significativas entre os
valores obtidos com os métodos de polimerização por banho de
água quente e por energia de microondas ou ainda, os resultados
Discussão
111
de Nelson (1991) que encontrou maiores alterações nas posições
dos dentes quando da utilização do método de polimerização por
energia de microondas e o relato de Blagojevic e Murphy (1999) que
sustenta que a polimerização por banho de água quente produz
propriedades (temperatura de transição e monômero residual)
superiores a polimerização por energia de microondas.
No presente trabalho, estabelecendo-se um escore, os
resultados demonstram que a técnica de inclusão com muralha de
silicone e polimerização por microondas (grupo 4) apresentou os
menores valores de alterações na posição dos dentes durante toda
a fase de processamento. A técnica de inclusão com muralha de
silicone e polimerização por banho de água quente (grupo 3)
apresentou-se como a segunda técnica a demonstrar as menores
alterações dimensionais, seguida pela técnica de inclusão com
muralha de gesso e polimerização por energia de microondas
(grupo 2). A técnica de inclusão com muralha de gesso e
polimerização em banho de água quente (grupo 1) foi o que
apresentou os piores resultados quanto às alterações das posições
dentais.
Quando comparamos as alterações, independentemente do
tratamento realizado, observamos que os segmentos A (molar-
molar), B (molar-incisivo) e F (incisivo-molar) que formam o triângulo
Discussão
112
maior (figura.4) apresentaram alterações maiores quando
comparadas aos segmentos C (prémolar-Incisivo), D (prémolar-
prémolar), e E (incisivo-prémolar). Isto significa que na área anterior
(triângulo menor) as alterações durante todo o processamento das
próteses foram menores o que condiz com os resultados de Mainieri
et al. (1980), Kimpara & Muench (1996a), Shibayama (2002) e
Gennari Filho et al. (2003a, 2003b) que afirmam ser a área de molar
a molar a que sofre as maiores variações dimensionais.
Fica explicito, pela análise dos quatro gráficos, que os
segmentos representativos do triângulo menor (parte inferior do
gráfico) são muito mais homogêneos e retilíneos do que o triângulo
maior representados pelos segmentos da parte superior dos
gráficos.
Observa-se também que estas alterações dimensionais de
contrações e expansões nos dois triângulos seguem uma seqüência
uniforme para todos os segmentos, ou seja, quando um segmento é
alterado o mesmo ocorre nos outros, não sendo portanto, uma
atividade aleatória.
Apesar das contrações e expansões dos grupos 3 e 4 não
mostrarem valores de grandes proporções, Gennari Filho et al.
(2003a e 2003b) chamam a atenção aos valores das
movimentações dos dentes em outras direções não detectadas e
Discussão
113
que o conjunto de todas as alterações pode significar muito
clinicamente, inclusive quanto ao grau de inclinação das cúspides
dos dentes.
Gennari Filho et al. (2003a) utilizando metodologia semelhante
a nossa obteve resultados próximos com algumas diferenças, visto
que, avaliaram a movimentação dentária que ocorreu durante o
processamento de próteses totais superiores, incluídas com gesso
pedra tipo III isoladamente, com muralha de gesso especial tipo IV e
com barreira de silicone, polimerizadas por banho de água quente e
mensuradas através da computação gráfica. Neste trabalho, seus
resultados estão de acordo com os nossos, pois constatou que
todos os grupos estudados sofreram alterações da posição relativa
dos dentes em maior ou menor grau. A inclusão pelo método da
muralha de gesso especial mostrou as menores alterações quando
comparadas com barreira de silicone e gesso pedra, e as alterações
dos triângulos formados pelos segmentos de “molar-molar”, “molar-
incisivo” e “incisivo-molar” com maior variação no segmento entre os
molares. Estes achados confirmam também os resultados obtidos
por Georgetti (2003) que comprovou ser a área posterior da prótese
total (post-dam) a região mais crítica em relação as alterações
dimensionais. Durante a polimerização ocorre a contração da resina
da área de menor espessura em direção a área da maior espessura,
Discussão
114
ou seja, da área do palato (mais fina) em direção às cristas do
rebordo (mais espessas). Ainda em 2003, (Gennari Filho et al.
2003b) promoveram uma avaliação comparativa entre três métodos
de inclusão de próteses totais polimerizadas agora por energia de
microondas.Seus resultados também foram semelhantes aos
nossos, pois encontrou que a inclusão com gesso mostrou-se com
alterações maiores quando comparados com muralha de silicone e
que, a região mais afetada foi a região posterior.
Outro fator importante, observado na literatura científica é o
relato de diversos tipos de mensurações tais como: microscópio
comparador (MUENCH; UETI,. 1974; BECKER et al., 1977);
paquímetro digital (BARNABÉ, 2000); régua plástica (PITTA, 1997);
micrômetro Tesa (COMPAGNONI, 1981). No presente trabalho foi
utilizado o programa AutoCad R14 como método de mensuração
das alterações dimensionais da posição dos dentes das próteses
totais superiores, pois os mesmos têm suas vantagens em
comparação com os outros permitindo que as imagens das etapas
necessárias para as mensurações sejam armazenadas no
computador (imagens salvas), e que o estudo se desenvolva de
maneira mais pida e fiel, o que não acontece quando da utilização
do microscópio ou paquímetro digital. Outra vantagem estaria no
fato de que as mensurações podem ser feitas a qualquer instante,
Discussão
115
pois as imagens são digitalizadas no momento desejado, não
sofrendo alterações.
O AutoCad se destaca na área da Computação
Gráfica, com mais de 2 milhões de usuários em todo o mundo , isto
somente com a versão R 14, produzido pela Empresa Americana
AutoDesk Inc. Nos sistemas CAD , os projetos são desenvolvidos
através de construção de elementos gráficos, como linhas, arcos,
círculos, elipses, blocos, polígonos, etc.
O AutoCad foi desenvolvido para facilitar a criação e
manipulação de desenhos técnicos, os quais são normalmente
distintos, podendo ter suas próprias características, como cor,
espessura e tipo de traço.
O AutoCad, como qualquer editor gráfico, é baseado na
Computação Gráfica Interativa. Isto significa que quando se
informa ao programa um comando e os dados geométricos
referentes a este comando, o AutoCad imediatamente o executa,
processa os seus dados e em seguida envia o resultado dos
cálculos efetuados na forma de aspectos geométricos para a tela
do computador. Em termos práticos, para desenhar uma linha, a
primeira coisa que deve informar ao programa é o comando.
Deve-se informar o ponto inicial e, em seguida, o ponto final da
linha. Isto será interpretado pelo programa como os dois pontos
Discussão
116
desta reta no sistema de coordenadas e terá como resposta um
aspecto geométrico linear com as características que foram
determinadas, como comprimento, ângulo de rotação, e outros.
Existem diversas maneiras de ativá-los e especificar dados ao
AutoCad. Os tipos de comandos utilizados também determinam
os resultados na tela e seus procedimentos. Archangelo (2004)
avaliou a fidelidade do AutoCad para a mensuração de distâncias
lineares através de um estudo cego. Utilizou uma metodologia na
qual comparava a eficácia do AutoCad em comparação com o
microscópio mensurador. A partir de seus resultados concluiu
que o uso do AutoCad como instrumento para a mensuração é
um método confiável e seguro para distâncias lineares, de
execução rápida e prática, o que credenciou para a execução do
presente trabalho. Isto credencia a técnica utilizada para
mensuração como solução inovadora, rápida e eficaz.
Conclusão
7
77
7
7
77
7 Conclusão
7 Conclusão
Baseados nos resultados obtidos, de acordo com os
materiais e metodologia empregados,podemos concluir que:
Em todas as técnicas de processamento de prótese total
estudadas houve alteração da posição dos dentes antes e após o
processamento.
A técnica de inclusão com muralha de silicone e polimerização
por microondas (grupo 4) apresentou os menores valores de
alterações na posição dos dentes durante toda a fase de
processamento.
A técnica de inclusão com muralha de gesso e polimerização por
banho de água quente (grupo 1) apresentou os maiores valores
de alterações na posição dos dentes durante toda a fase de
processamento.
Os segmentos representativos do triângulo menor que
representam a porção anterior e mediana da prótese são muito
mais homogêneos e retilíneos do que o triângulo maior que
representa mais a porção posterior.
A utilização da barreira de silicone ao invés da muralha de gesso
tipo III para a inclusão de próteses totais resultou em menores
119
Conclusão
alterações dimensionais da posição dos dentes
independentemente do tipo de polimerização utilizado.
Referências
Bibliográficas
8
88
8
8
88
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Faculdade de Odontologia, Universidade Estadual de Campinas,
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130
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Campinas, Piracicaba, 1999.
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*
Baseado em:
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Coordenadoria Geral de Bibliotecas. Normas para publicações
da UNESP: referências bibliográficas. São Paulo: Editora UNESP, 1994. v.4, 60p
131
Anexos
Anexos
Anexos
Resultados Estatísticos obtidos através do programa SAS System :
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 498
------------------------------------------ tec=grupo1 ------------------------------------------
The GLM Procedure
Class Level Information
Class Levels Values
tec 1 grupo1
fases 11 enc enc4h poli poli24h poli4h poli8h polido separ separ24h separ4h separ8h
Number of observations 110
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 499
------------------------------------------ tec=grupo1 ------------------------------------------
The GLM Procedure
Dependent Variable: a
Sum of
Source DF Squares Mean Square F Value Pr > F
Model 10 0.19045718 0.01904572 8.90 <.0001
Error 99 0.21197076 0.00214112
Corrected Total 109 0.40242793
R-Square Coeff Var Root MSE a Mean
0.473270 1.065479 0.046272 4.342857
Source DF Type I SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.19045718 0.01904572 8.90 <.0001
Source DF Type III SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.19045718 0.01904572 8.90 <.0001
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 500
------------------------------------------ tec=grupo1 ------------------------------------------
The GLM Procedure
Dependent Variable: b
Sum of
Source DF Squares Mean Square F Value Pr > F
Model 10 0.16401000 0.01640100 19.27 <.0001
133
Error 99 0.08424911 0.00085100
Corrected Total 109 0.24825911
R-Square Coeff Var Root MSE b Mean
0.660640 0.675508 0.029172 4.318515
Source DF Type I SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.16401000 0.01640100 19.27 <.0001
Source DF Type III SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.16401000 0.01640100 19.27 <.0001
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 501
------------------------------------------ tec=grupo1 ------------------------------------------
The GLM Procedure
Dependent Variable: c
Sum of
Source DF Squares Mean Square F Value Pr > F
Model 10 0.08624772 0.00862477 12.08 <.0001
Error 99 0.07070720 0.00071421
Corrected Total 109 0.15695492
R-Square Coeff Var Root MSE c Mean
0.549506 0.913085 0.026725 2.926867
Source DF Type I SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.08624772 0.00862477 12.08 <.0001
Source DF Type III SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.08624772 0.00862477 12.08 <.0001
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 502
------------------------------------------ tec=grupo1 ------------------------------------------
The GLM Procedure
Dependent Variable: d
Sum of
Source DF Squares Mean Square F Value Pr > F
Model 10 0.13866997 0.01386700 16.52 <.0001
Error 99 0.08310985 0.00083949
Corrected Total 109 0.22177982
R-Square Coeff Var Root MSE d Mean
0.625260 0.803070 0.028974 3.607908
134
Source DF Type I SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.13866997 0.01386700 16.52 <.0001
Source DF Type III SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.13866997 0.01386700 16.52 <.0001
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 503
------------------------------------------ tec=grupo1 ------------------------------------------
The GLM Procedure
Dependent Variable: se
Sum of
Source DF Squares Mean Square F Value Pr > F
Model 10 0.07000212 0.00700021 1.27 0.2583
Error 99 0.54606014 0.00551576
Corrected Total 109 0.61606226
R-Square Coeff Var Root MSE se Mean
0.113628 2.701011 0.074268 2.749643
Source DF Type I SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.07000212 0.00700021 1.27 0.2583
Source DF Type III SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.07000212 0.00700021 1.27 0.2583
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 504
------------------------------------------ tec=grupo1 ------------------------------------------
The GLM Procedure
Dependent Variable: f
Sum of
Source DF Squares Mean Square F Value Pr > F
Model 10 0.13409550 0.01340955 12.02 <.0001
Error 99 0.11040682 0.00111522
Corrected Total 109 0.24450233
R-Square Coeff Var Root MSE f Mean
0.548443 0.799024 0.033395 4.179466
Source DF Type I SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.13409550 0.01340955 12.02 <.0001
Source DF Type III SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.13409550 0.01340955 12.02 <.0001
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 505
135
------------------------------------------ tec=grupo2 ------------------------------------------
The GLM Procedure
Class Level Information
Class Levels Values
tec 1 grupo2
fases 11 enc enc4h poli poli24h poli4h poli8h polido separ separ24h separ4h separ8h
Number of observations 110
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 512
------------------------------------------ tec=grupo2 ------------------------------------------
The GLM Procedure
Dependent Variable: a
Sum of
Source DF Squares Mean Square F Value Pr > F
Model 10 0.15530117 0.01553012 9.51 <.0001
Error 99 0.16173446 0.00163368
Corrected Total 109 0.31703563
R-Square Coeff Var Root MSE a Mean
0.489854 0.928555 0.040419 4.352874
Source DF Type I SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.15530117 0.01553012 9.51 <.0001
Source DF Type III SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.15530117 0.01553012 9.51 <.0001
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 513
------------------------------------------ tec=grupo2 ------------------------------------------
The GLM Procedure
Dependent Variable: b
Sum of
Source DF Squares Mean Square F Value Pr > F
Model 10 0.13513123 0.01351312 8.85 <.0001
Error 99 0.15113670 0.00152663
Corrected Total 109 0.28626793
R-Square Coeff Var Root MSE b Mean
0.472045 0.902048 0.039072 4.331493
Source DF Type I SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.13513123 0.01351312 8.85 <.0001
136
Source DF Type III SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.13513123 0.01351312 8.85 <.0001
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 514
------------------------------------------ tec=grupo2 ------------------------------------------
The GLM Procedure
Dependent Variable: c
Sum of
Source DF Squares Mean Square F Value Pr > F
Model 10 0.08250624 0.00825062 8.77 <.0001
Error 99 0.09315569 0.00094097
Corrected Total 109 0.17566192
R-Square Coeff Var Root MSE c Mean
0.469688 1.043683 0.030675 2.939128
Source DF Type I SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.08250624 0.00825062 8.77 <.0001
Source DF Type III SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.08250624 0.00825062 8.77 <.0001
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 515
------------------------------------------ tec=grupo2 ------------------------------------------
The GLM Procedure
Dependent Variable: d
Sum of
Source DF Squares Mean Square F Value Pr > F
Model 10 0.15436777 0.01543678 15.97 <.0001
Error 99 0.09570183 0.00096669
Corrected Total 109 0.25006959
R-Square Coeff Var Root MSE d Mean
0.617299 0.861441 0.031092 3.609251
Source DF Type I SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.15436777 0.01543678 15.97 <.0001
Source DF Type III SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.15436777 0.01543678 15.97 <.0001
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 516
------------------------------------------ tec=grupo2 ------------------------------------------
The GLM Procedure
137
Dependent Variable: se
Sum of
Source DF Squares Mean Square F Value Pr > F
Model 10 0.12876600 0.01287660 1.19 0.3054
Error 99 1.06928889 0.01080090
Corrected Total 109 1.19805489
R-Square Coeff Var Root MSE se Mean
0.107479 3.788587 0.103927 2.743170
Source DF Type I SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.12876600 0.01287660 1.19 0.3054
Source DF Type III SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.12876600 0.01287660 1.19 0.3054
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 517
------------------------------------------ tec=grupo2 ------------------------------------------
The GLM Procedure
Dependent Variable: f
Sum of
Source DF Squares Mean Square F Value Pr > F
Model 10 0.14436244 0.01443624 10.19 <.0001
Error 99 0.14030094 0.00141718
Corrected Total 109 0.28466338
R-Square Coeff Var Root MSE f Mean
0.507134 0.903013 0.037645 4.168872
Source DF Type I SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.14436244 0.01443624 10.19 <.0001
Source DF Type III SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.14436244 0.01443624 10.19 <.0001
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 518
------------------------------------------ tec=grupo3 ------------------------------------------
The GLM Procedure
Class Level Information
Class Levels Values
tec 1 grupo3
fases 11 enc enc4h poli poli24h poli4h poli8h polido separ separ24h separ4h separ8h
138
Number of observations 110
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 525
------------------------------------------ tec=grupo3 ------------------------------------------
The GLM Procedure
Dependent Variable: a
Sum of
Source DF Squares Mean Square F Value Pr > F
Model 10 0.11310171 0.01131017 6.23 <.0001
Error 99 0.17968335 0.00181498
Corrected Total 109 0.29278506
R-Square Coeff Var Root MSE a Mean
0.386296 0.987107 0.042603 4.315905
Source DF Type I SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.11310171 0.01131017 6.23 <.0001
Source DF Type III SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.11310171 0.01131017 6.23 <.0001
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 526
------------------------------------------ tec=grupo3 ------------------------------------------
The GLM Procedure
Dependent Variable: b
Sum of
Source DF Squares Mean Square F Value Pr > F
Model 10 139.618237 13.961824 1.01 0.4386
Error 99 1365.378256 13.791700
Corrected Total 109 1504.996493
R-Square Coeff Var Root MSE b Mean
0.092770 80.02434 3.713718 4.640735
Source DF Type I SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 139.6182373 13.9618237 1.01 0.4386
Source DF Type III SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 139.6182373 13.9618237 1.01 0.4386
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 527
------------------------------------------ tec=grupo3 ------------------------------------------
The GLM Procedure
Dependent Variable: c
Sum of
139
Source DF Squares Mean Square F Value Pr > F
Model 10 0.04357955 0.00435796 2.66 0.0065
Error 99 0.16231642 0.00163956
Corrected Total 109 0.20589598
R-Square Coeff Var Root MSE c Mean
0.211658 1.394830 0.040491 2.902968
Source DF Type I SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.04357955 0.00435796 2.66 0.0065
Source DF Type III SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.04357955 0.00435796 2.66 0.0065
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 528
------------------------------------------ tec=grupo3 ------------------------------------------
The GLM Procedure
Dependent Variable: d
Sum of
Source DF Squares Mean Square F Value Pr > F
Model 10 0.06526749 0.00652675 4.78 <.0001
Error 99 0.13520412 0.00136570
Corrected Total 109 0.20047161
R-Square Coeff Var Root MSE d Mean
0.325570 1.027635 0.036955 3.596156
Source DF Type I SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.06526749 0.00652675 4.78 <.0001
Source DF Type III SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.06526749 0.00652675 4.78 <.0001
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 529
------------------------------------------ tec=grupo3 ------------------------------------------
The GLM Procedure
Dependent Variable: se
Sum of
Source DF Squares Mean Square F Value Pr > F
Model 10 0.03147773 0.00314777 1.08 0.3863
Error 99 0.28904679 0.00291966
Corrected Total 109 0.32052452
R-Square Coeff Var Root MSE se Mean
140
0.098207 2.003750 0.054034 2.696640
Source DF Type I SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.03147773 0.00314777 1.08 0.3863
Source DF Type III SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.03147773 0.00314777 1.08 0.3863
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 530
------------------------------------------ tec=grupo3 ------------------------------------------
The GLM Procedure
Dependent Variable: f
Sum of
Source DF Squares Mean Square F Value Pr > F
Model 10 0.08458637 0.00845864 2.87 0.0035
Error 99 0.29181082 0.00294758
Corrected Total 109 0.37639719
R-Square Coeff Var Root MSE f Mean
0.224726 1.312960 0.054292 4.135057
Source DF Type I SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.08458637 0.00845864 2.87 0.0035
Source DF Type III SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.08458637 0.00845864 2.87 0.0035
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 531
------------------------------------------ tec=grupo4 ------------------------------------------
The GLM Procedure
Class Level Information
Class Levels Values
tec 1 grupo4
fases 11 enc enc4h poli poli24h poli4h poli8h polido separ separ24h separ4h separ8h
Number of observations 110
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 538
------------------------------------------ tec=grupo4 ------------------------------------------
The GLM Procedure
Dependent Variable: a
Sum of
Source DF Squares Mean Square F Value Pr > F
Model 10 0.06968820 0.00696882 3.97 0.0001
141
Error 99 0.17387295 0.00175629
Corrected Total 109 0.24356115
R-Square Coeff Var Root MSE a Mean
0.286122 0.977319 0.041908 4.288071
Source DF Type I SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.06968820 0.00696882 3.97 0.0001
Source DF Type III SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.06968820 0.00696882 3.97 0.0001
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 539
------------------------------------------ tec=grupo4 ------------------------------------------
The GLM Procedure
Dependent Variable: b
Sum of
Source DF Squares Mean Square F Value Pr > F
Model 10 0.06879799 0.00687980 3.47 0.0006
Error 99 0.19632597 0.00198309
Corrected Total 109 0.26512396
R-Square Coeff Var Root MSE b Mean
0.259494 1.041312 0.044532 4.276521
Source DF Type I SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.06879799 0.00687980 3.47 0.0006
Source DF Type III SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.06879799 0.00687980 3.47 0.0006
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 540
------------------------------------------ tec=grupo4 ------------------------------------------
The GLM Procedure
Dependent Variable: c
Sum of
Source DF Squares Mean Square F Value Pr > F
Model 10 0.03527546 0.00352755 3.61 0.0004
Error 99 0.09677897 0.00097757
Corrected Total 109 0.13205443
R-Square Coeff Var Root MSE c Mean
0.267128 1.077103 0.031266 2.902791
142
Source DF Type I SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.03527546 0.00352755 3.61 0.0004
Source DF Type III SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.03527546 0.00352755 3.61 0.0004
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 541
------------------------------------------ tec=grupo4 ------------------------------------------
The GLM Procedure
Dependent Variable: d
Sum of
Source DF Squares Mean Square F Value Pr > F
Model 10 0.04487731 0.00448773 3.69 0.0003
Error 99 0.12036804 0.00121584
Corrected Total 109 0.16524535
R-Square Coeff Var Root MSE d Mean
0.271580 0.975294 0.034869 3.575216
Source DF Type I SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.04487731 0.00448773 3.69 0.0003
Source DF Type III SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.04487731 0.00448773 3.69 0.0003
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 542
------------------------------------------ tec=grupo4 ------------------------------------------
The GLM Procedure
Dependent Variable: se
Sum of
Source DF Squares Mean Square F Value Pr > F
Model 10 0.19993930 0.01999393 1.09 0.3788
Error 99 1.81932774 0.01837705
Corrected Total 109 2.01926704
R-Square Coeff Var Root MSE se Mean
0.099016 4.976877 0.135562 2.723836
Source DF Type I SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.19993930 0.01999393 1.09 0.3788
Source DF Type III SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.19993930 0.01999393 1.09 0.3788
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 543
143
------------------------------------------ tec=grupo4 ------------------------------------------
The GLM Procedure
Dependent Variable: f
Sum of
Source DF Squares Mean Square F Value Pr > F
Model 10 0.25833780 0.02583378 1.24 0.2744
Error 99 2.05981386 0.02080620
Corrected Total 109 2.31815166
R-Square Coeff Var Root MSE f Mean
0.111441 3.504902 0.144244 4.115480
Source DF Type I SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.25833780 0.02583378 1.24 0.2744
Source DF Type III SS Mean Square F Value Pr > F
fases 10 0.25833780 0.02583378 1.24 0.2744
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 544
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 550
The GLM Procedure
Class Level Information
Class Levels Values
tec 4 grupo1 grupo2 grupo3 grupo4
fases 11 enc enc4h poli poli24h poli4h poli8h polido separ separ24h separ4h separ8h
Number of observations 440
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 551
The GLM Procedure
Dependent Variable: a
Sum of
Source DF Squares Mean Square F Value Pr > F
Model 43 0.80819719 0.01879528 10.23 <.0001
Error 396 0.72726151 0.00183652
Corrected Total 439 1.53545870
R-Square Coeff Var Root MSE a Mean
0.526356 0.990875 0.042855 4.324927
Source DF Type I SS Mean Square F Value Pr > F
tec 3 0.27964893 0.09321631 50.76 <.0001
fases 10 0.32876321 0.03287632 17.90 <.0001
tec*fases 30 0.19978505 0.00665950 3.63 <.0001
144
Source DF Type III SS Mean Square F Value Pr > F
tec 3 0.27964893 0.09321631 50.76 <.0001
fases 10 0.32876321 0.03287632 17.90 <.0001
tec*fases 30 0.19978505 0.00665950 3.63 <.0001
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 552
The GLM Procedure
Dependent Variable: b
Sum of
Source DF Squares Mean Square F Value Pr > F
Model 43 149.255406 3.471056 1.01 0.4646
Error 396 1365.809967 3.449015
Corrected Total 439 1515.065374
R-Square Coeff Var Root MSE b Mean
0.098514 42.28666 1.857152 4.391816
Source DF Type I SS Mean Square F Value Pr > F
tec 3 9.2692299 3.0897433 0.90 0.4433
fases 10 33.7476270 3.3747627 0.98 0.4615
tec*fases 30 106.2385495 3.5412850 1.03 0.4303
Source DF Type III SS Mean Square F Value Pr > F
tec 3 9.2692299 3.0897433 0.90 0.4433
fases 10 33.7476270 3.3747627 0.98 0.4615
tec*fases 30 106.2385495 3.5412850 1.03 0.4303
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 553
The GLM Procedure
Dependent Variable: c
Sum of
Source DF Squares Mean Square F Value Pr > F
Model 43 0.35565975 0.00827116 7.74 <.0001
Error 396 0.42295828 0.00106808
Corrected Total 439 0.77861803
R-Square Coeff Var Root MSE c Mean
0.456783 1.120018 0.032681 2.917939
Source DF Type I SS Mean Square F Value Pr > F
tec 3 0.10805078 0.03601693 33.72 <.0001
fases 10 0.15402143 0.01540214 14.42 <.0001
tec*fases 30 0.09358754 0.00311958 2.92 <.0001
Source DF Type III SS Mean Square F Value Pr > F
tec 3 0.10805078 0.03601693 33.72 <.0001
fases 10 0.15402143 0.01540214 14.42 <.0001
tec*fases 30 0.09358754 0.00311958 2.92 <.0001
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 554
145
The GLM Procedure
Dependent Variable: d
Sum of
Source DF Squares Mean Square F Value Pr > F
Model 43 0.48504901 0.01128021 10.28 <.0001
Error 396 0.43438383 0.00109693
Corrected Total 439 0.91943285
R-Square Coeff Var Root MSE d Mean
0.527552 0.920731 0.033120 3.597133
Source DF Type I SS Mean Square F Value Pr > F
tec 3 0.08186647 0.02728882 24.88 <.0001
fases 10 0.24225221 0.02422522 22.08 <.0001
tec*fases 30 0.16093033 0.00536434 4.89 <.0001
Source DF Type III SS Mean Square F Value Pr > F
tec 3 0.08186647 0.02728882 24.88 <.0001
fases 10 0.24225221 0.02422522 22.08 <.0001
tec*fases 30 0.16093033 0.00536434 4.89 <.0001
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 555
The GLM Procedure
Dependent Variable: se
Sum of
Source DF Squares Mean Square F Value Pr > F
Model 43 0.61706650 0.01435038 1.53 0.0213
Error 396 3.72372355 0.00940334
Corrected Total 439 4.34079006
R-Square Coeff Var Root MSE se Mean
0.142155 3.554229 0.096971 2.728322
Source DF Type I SS Mean Square F Value Pr > F
tec 3 0.18688135 0.06229378 6.62 0.0002
fases 10 0.19677103 0.01967710 2.09 0.0241
tec*fases 30 0.23341412 0.00778047 0.83 0.7291
Source DF Type III SS Mean Square F Value Pr > F
tec 3 0.18688135 0.06229378 6.62 0.0002
fases 10 0.19677103 0.01967710 2.09 0.0241
tec*fases 30 0.23341412 0.00778047 0.83 0.7291
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 556
The GLM Procedure
Dependent Variable: f
Sum of
146
Source DF Squares Mean Square F Value Pr > F
Model 43 0.91166921 0.02120161 3.23 <.0001
Error 396 2.60233244 0.00657155
Corrected Total 439 3.51400165
R-Square Coeff Var Root MSE f Mean
0.259439 1.953508 0.081065 4.149719
Source DF Type I SS Mean Square F Value Pr > F
tec 3 0.29028710 0.09676237 14.72 <.0001
fases 10 0.34178322 0.03417832 5.20 <.0001
tec*fases 30 0.27959889 0.00931996 1.42 0.0742
Source DF Type III SS Mean Square F Value Pr > F
tec 3 0.29028710 0.09676237 14.72 <.0001
fases 10 0.34178322 0.03417832 5.20 <.0001
tec*fases 30 0.27959889 0.00931996 1.42 0.0742
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 557
The GLM Procedure
Tukey's Studentized Range (HSD) Test for a
NOTE: This test controls the Type I experimentwise error rate, but it generally has a higher
Type II error rate than REGWQ.
Alpha 0.05
Error Degrees of Freedom 396
Error Mean Square 0.001837
Critical Value of Studentized Range 3.64868
Minimum Significant Difference 0.0149
Means with the same letter are not significantly different.
Tukey Grouping Mean N tec
A 4.352874 110 grupo2
A
A 4.342857 110 grupo1
B 4.315905 110 grupo3
C 4.288071 110 grupo4
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 564
The GLM Procedure
Tukey's Studentized Range (HSD) Test for b
NOTE: This test controls the Type I experimentwise error rate, but it generally has a higher
Type II error rate than REGWQ.
Alpha 0.05
Error Degrees of Freedom 396
Error Mean Square 3.449015
Critical Value of Studentized Range 3.64868
Minimum Significant Difference 0.6461
Means with the same letter are not significantly different.
147
Tukey Grouping Mean N tec
A 4.6407 110 grupo3
A
A 4.3315 110 grupo2
A
A 4.3185 110 grupo1
A
A 4.2765 110 grupo4
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 565
The GLM Procedure
Tukey's Studentized Range (HSD) Test for c
NOTE: This test controls the Type I experimentwise error rate, but it generally has a higher
Type II error rate than REGWQ.
Alpha 0.05
Error Degrees of Freedom 396
Error Mean Square 0.001068
Critical Value of Studentized Range 3.64868
Minimum Significant Difference 0.0114
Means with the same letter are not significantly different.
Tukey Grouping Mean N tec
A 2.939128 110 grupo2
B 2.926867 110 grupo1
C 2.902968 110 grupo3
C
C 2.902791 110 grupo4
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 566
The GLM Procedure
Tukey's Studentized Range (HSD) Test for d
NOTE: This test controls the Type I experimentwise error rate, but it generally has a higher
Type II error rate than REGWQ.
Alpha 0.05
Error Degrees of Freedom 396
Error Mean Square 0.001097
Critical Value of Studentized Range 3.64868
Minimum Significant Difference 0.0115
Means with the same letter are not significantly different.
Tukey Grouping Mean N tec
A 3.609251 110 grupo2
A
A 3.607908 110 grupo1
B 3.596156 110 grupo3
C 3.575216 110 grupo4
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 567
The GLM Procedure
148
Tukey's Studentized Range (HSD) Test for se
NOTE: This test controls the Type I experimentwise error rate, but it generally has a higher
Type II error rate than REGWQ.
Alpha 0.05
Error Degrees of Freedom 396
Error Mean Square 0.009403
Critical Value of Studentized Range 3.64868
Minimum Significant Difference 0.0337
Means with the same letter are not significantly different.
Tukey Grouping Mean N tec
A 2.74964 110 grupo1
A
A 2.74317 110 grupo2
A
B A 2.72384 110 grupo4
B
B 2.69664 110 grupo3
The SAS System 10:55 Tuesday, May 13, 2003 568
The GLM Procedure
Tukey's Studentized Range (HSD) Test for f
NOTE: This test controls the Type I experimentwise error rate, but it generally has a higher
Type II error rate than REGWQ.
Alpha 0.05
Error Degrees of Freedom 396
Error Mean Square 0.006572
Critical Value of Studentized Range 3.64868
Minimum Significant Difference 0.0282
Means with the same letter are not significantly different.
Tukey Grouping Mean N tec
A 4.17947 110 grupo1
A
A 4.16887 110 grupo2
B 4.13506 110 grupo3
B
B 4.11548 110 grupo4
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