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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AGRÍCOLA
CARACTERIZAÇÃO QUALI- QUANTITATIVA DA ÁGUA DO RIO
CASCAVEL
JOANE AURA CECHET COVATTI
CASCAVEL
Julho – 2006
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JOANE AURA CECHET COVATTI
CARACTERIZAÇÃO QUALI- QUANTITATIVA DA ÁGUA DO RIO
CASCAVEL
Dissertação apresentada ao programa de
Pós Graduação em Engenharia Agrícola,
em cumprimento parcial aos requisitos
para obtenção do título de Mestre em
Engenharia Agrícola, área de
concentração em Engenharia de
Recursos Hídricos e Meio Ambiente.
Orientador: Prof. Dr. Manoel Moisés
Ferreira Queiroz
CASCAVEL – Paraná - Brasil
Julho – 2006.
JOANE AURA CECHET COVATTI
CARACTERIZAÇÃO QUALI- QUANTITATIVA DA ÁGUA DO RIO
CASCAVEL
Dissertação apresentada ao programa de Pós Graduação em
Engenharia Agrícola, em cumprimento parcial aos requisitos para obtenção do
título de Mestre em Engenharia Agrícola, área de concentração em
Engenharia de Recursos Hídricos e Meio Ambiente, aprovada pela seguinte
banca examinadora:
Orientador: Prof. Dr. Manoel Moisés Ferreira de Queiroz
UNIOESTE/CCET – Cascavel - PR
Profª. Drª. Kátia Valéria Marques Cardoso Prates
UTFPR – Campo Mourão - PR
Prof. Dr. Ajadir Fazolo
UNIOESTE/CCET – Cascavel – PR
Cascavel, 24 de julho de 2006
ii
Dedico
Aos meus filhos, Rafael, Auriane e
Henrique. Que são as heranças do
senhor na minha vida, responsáveis pela
minha busca constante em querer,
diariamente, ser melhor como ser humano
do que fui no dia anterior. Para servir-lhes
de exemplo.
ii
AGRADECIMENTOS
Agradeço, especialmente a Deus, meu refúgio e minha fortaleza,
socorro bem presente na hora da angústia.
Aos meus pais, Aura e Joé, pela educação e valores que me
ensinaram.
Ao Vitor, meu amado marido, pela demonstração de carinho, que me
anima sempre.
Aos amados, Francisco (em memória) e Egídia, que sempre me
trataram como filha.
Aos meus irmãos de coração e em Cristo, por fazerem parte da minha
vida.
Ao meu orientador Dr. Manoel Moisés Ferreira Queiroz, pela grande
amizade, pelo brilho na orientação desta pesquisa e pelo apoio pontual e
competente.
A amiga, que parece irmã, Gladis Sândi Tosin, pela amizade e
alegria.
Aos professores e colegas de curso e aos funcionários da
Unioeste, pelo gratificante convívio, que deixou marcas de amizade e
consideração;
As amadas Maria Luiza e Ivone, bibliotecárias da Sanepar, com as
quais divido esta realização, com suas buscas incansáveis de subsídios
bibliográficos, durante a realização das disciplinas do curso de mestrado e da
revisão bibliográfica para este estudo.
À Sanepar, pelo apoio dado, através da Unidade Regional de
Cascavel, pela diretora de Meio Ambiente e Ação social, Drª Maria Arlete
Rosa e, em especial, pela equipe da Coordenação Regional de Meio Ambiente
de Cascavel.
Aos membros da banca, pela atenção dedicada ao meu trabalho;
A todos aqueles que, apesar de o citados, colaboraram direta ou
indiretamente, para a realização de mais uma importante etapa em minha vida.
i
“A água e a saúde da população são duas
coisas inseparáveis. A disponibilidade de água
de qualidade é condição indispensável para a
própria vida e, mais do que qualquer outro
fator, a qualidade da água condiciona a
qualidade da vida.” (OPAS/OMS Água e
Saúde, Washington, D.C., 1998).
v
SUMÁRIO
LISTA DE TABELAS........................................................................................ viii
LISTA DE FIGURAS.......................................................................................... ix
RESUMO xi
ABSTRACT xii
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 1
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................. 3
1.1.O MUNICÍPIO DE CASCAVEL...................................................................... 3
2.1.1. Aspectos Hidrológicos de Cascavel .......................................................... 4
1.2.DISPONIBILIDADE HÍDRICA........................................................................ 7
1.3.QUALIDADE AMBIENTAL.......................................................................... 11
2.1.2. Fatores que Comprometem a Qualidade da Água em Bacias
Hidrográficas ................................................................................ 14
2.1.3. Influência da mata ciliar na qualidade e quantidade de água .................. 19
1.4.LEGISLAÇÃO.............................................................................................. 22
3 MATERIAL E MÉTODOS ............................................................................... 26
1.5.ANÁLISE QUANTITATIVA DAS VAZÕES DO RIO CASCAVEL.................26
1.6.ANÁLISE QUALITATIVA ESPACIAL DA ÁGUA DO RIO CASCAVEL........28
3.1.1. Ponto de Coleta 1 .................................................................................... 28
3.1.2. Ponto de Coleta 2 .................................................................................... 29
3.1.3. Ponto de Coleta 3 .................................................................................... 29
3.1.4. Ponto de Coleta 4 .................................................................................... 30
1.7.ANÁLISE QUALITATIVA TEMPORAL DA ÁGUA DO RIO CASCAVEL..... 33
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ...................................................................... 35
1.8.VERIFICAÇÃO DA QUANTIDADE.............................................................. 35
1.9.ANÁLISE QUALITATIVA ESPACIAL DA ÁGUA DO RIO CASCAVEL........38
1.10.ANÁLISE QUALITATIVA TEMPORAL DA ÁGUA DO RIO CASCAVEL... 42
1.11.RECOMENDAÇÕES................................................................................. 50
5 CONCLUSÃO ................................................................................................. 52
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 54
APÊNDICES..................................................................................................... 60
APÊNDICE A MONITORAMENTO FLUVIOMÉTRICO MENSAL DO RIO
CASCAVEL.................................................................................. 61
v
APÊNDICE B – MONITORAMENTO FÍSICO-QUÍMICO DO RIO CASCAVEL -
2004............................................................................................. 65
APÊNDICE C – MONITORAMENTO FÍSICO-QUÍMICO DO RIO CASCAVEL –
2005............................................................................................. 77
APÊNDICE D – MONITORAMENTO FÍSICO-QUÍMICO DO RIO CASCAVEL –
2006............................................................................................. 88
ANEXOS 93
ANEXO A - RESOLUÇÃO CONAMA 357/2005............................................... 94
v
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Características físiográficas da bacia hidrográfica do rio Cascavel... 5
Tabela 2 - Aplicações da água.......................................................................... 13
Tabela 3 - Correlação de cota (cm) e vazão (m³/s) - 06/09/2002 a 31/05/200535
Tabela 4 - Resultados de análises espaciais - 03/2004 a 05/2006.................. 38
Tabela 5 - Resultados das médias de análises espaciais - 03/2004 a 05/200639
Tabela 6 - Correlação de resultados de análises diárias do rio Cascavel
Janeiro/2004 a Maio/2006............................................................ 43
Tabela 7 - Resultados de temperaturas máximas e mínimas do rio Cascavel -
Janeiro/2004 a Maio/2006............................................................ 49
v
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Localização da régua no ponto de Captação da Sanepar................ 27
Figura 2 - Mapa de localização dos pontos de coleta....................................... 31
Figura 3 - Ponto de coleta 1.............................................................................. 32
Figura 4 - Ponto de coleta 2.............................................................................. 32
Figura 5 - Ponto de coleta 3.............................................................................. 33
Figura 6 - Ponto de coleta 4.............................................................................. 33
Figura 7 - Curva chave do rio Cascavel com base nos dados da SUDERHSA.
..................................................................................................... 36
Figura 8 - Série histórica de vazão média diária do rio Cascavel, no ponto de
captação da SANEPAR................................................................ 38
Figura 9 - Variabilidade dos parâmetros de cor, turbidez e sólidos totais
Médias anuais por ponto de coleta.............................................. 40
Figura 10 - Variabilidade dos parâmetros de nitritos, nitratos e matéria orgânica
- Médias anuais por ponto de coleta............................................ 40
Figura 11 - Variabilidade dos parâmetros de fósforo – Médias anuais por ponto
de coleta....................................................................................... 42
Figura 12 - Valores máximos e mínimos de pH observados ao longo do tempo
no ponto de coleta 4 do rio Cascavel janeiro/2004 a abril/2006.
..................................................................................................... 44
Figura 13 - Valores máximos de turbidez observados ao longo do tempo no
ponto de coleta 4 do rio Cascavel – janeiro/ 2004 a abril/2006....45
Figura 14 - Valores ximos de matéria orgânica observados ao longo do
tempo no ponto de coleta 4 do rio Cascavel janeiro/2004 a
abril/2006...................................................................................... 45
Figura 15 Valores máximos de cor observados ao longo do tempo no ponto de
coleta 4 do rio Cascavel – janeiro/ 2004 a abril/2006...................46
Figura 16 - Valores máximos de ferro observados ao longo do tempo no ponto
de coleta 4 do rio Cascavel – janeiro/2004 a abril/2006...............47
i
Figura 17 - Valores máximos de alcalinidade observados ao longo do tempo no
ponto de coleta 4 do rio Cascavel – janeiro/2004 a abril/2006.....48
x
RESUMO
Este trabalho teve como objetivo caracterizar a água da bacia hidrográfica do
rio Cascavel, em seus aspectos quali-quantitativos. O rio que nasce na área
urbana, abrange uma área de drenagem de 50,11 Km
2
e tem um comprimento
de 17,5 km. Com altitude máxima de 767 m, altitude mínima de 18 m e uma
vazão de 973,00 m
3
/h e vazão de captação 345,00 m
3
/h. Sua localização
geográfica está entre os paralelos 24
o
32’ e 25
o
17’ de Latitude Sul e os
meridianos 53
o
05’ e 53
o
50’ de Longitude Oeste. O foco deste estudo é a bacia
de manancial que tem suas nascentes, na região do lago municipal, até o ponto
de captação de água da Companhia de Saneamento do Paraná - SANEPAR,
antes do ponto de afluência do rio Quati e do rio Peroba e deságüe no Rio
Andrade. Para a análise quantitativa, foi utilizada uma régua vertical na água
(linímetro) e observação regular do nível, na seção de saída da área de estudo.
Para a análise qualitativa espacial, foi utilizado um método de coletas amostrais
periódicas dos parâmetros de turbidez, cor, pH, MO, Nitrato, DBO, DQO,
sólidos totais e fósforo, em 4 pontos, ao longo do Rio de Cascavel, no período:
de março de 2004 a maio de 2006. Para a análise qualitativa temporal foi
utilizado um método de coletas de amostras diárias, no período de janeiro de
2004 a maio de 2006, dos parâmetros de turbidez, cor, pH, MO, alcalinidade e
ferro, no ponto de coleta 4 Captação da SANEPAR, com base nas
metodologias indicadas pelo Standard Methods. Os parâmetros utilizados para
análises foram os fundamentados no uso do corpo hídrico, amparado pela
legislação que estabelece classificação e monitoramento, dos corpos hídricos,
Resolução Conama 357/2005. A análise dos resultados mostrou que
variabilidade na vazão do rio, por fatores que também comprometem a
qualidade ambiental, tais como: retirada da cobertura vegetal,
impermeabilização do solo pela ocupação das imediações e lançamento de
lixo, somados ao assoreamento. Esses resultados, em sua amplitude, podem
vir a ser utilizados como instrumento para a definição de prioridades quanto às
diretrizes para subsidiar um programa de gerenciamento hidrológico e para o
estabelecimento de ações conjuntas para preservar, revitalizar ou reverter os
danos ambientais do manancial, rio Cascavel, pois favorecem o impacto
econômico-social pelo preço da tarifa de água da SANEPAR, que tende a
aumentar quanto maior for a aplicação de produtos químicos na clarificação da
água, a ser utilizada no abastecimento público.
Palavras-chave: Manancial, Res. Conama 357/2005, gerenciamento
hidrológico, degradação hídrica, recarga hídrica.
x
ABSTRACT
QUALI-QUANTITATIVE CHARACTERIZATION OF THE WATER OF
THE CASCAVEL RIVER
This work had as objective characterizes the water of the basin hydrographic of
the Cascavel River, in their quali-quantitative aspects. The river that is born in
the urban area, includes an area of drainage of 50,11 Km
2
and he/she has a
length of 17,5 km. With maximum altitude of 767 m, minimum altitude of 18 m
and a flow of 973,00 m3/h and flow of reception 345,00 m3/h. Her geographical
location is among the parallel ones 24o32' and 25o17' of South latitude and the
meridians 53o05' and 53o50' of longitude West. The focus of this study is the
spring basin that has their East, in the area of the municipal lake, until the point
of reception of water of the Company of Sanitation of Para - SANEPAR,
before the point of affluence of the Quati River and of the Peroba River and
deságüe in Andrade River. For the quantitative analysis, a vertical ruler was
used in the water (linímetro) and regular observation of the level, in the section
of exit of the study area. For the space qualitative analysis, a method of
collections periodic samples of the turbidez parameters, color, pH, MO, Nitrate,
DBO, DQO, total solids and match, in 4 points, along Cascavel River, in the
period: of March of 2004 to May of 2006. For the temporary qualitative analysis
a method of collections of daily samples was used, in the period of January of
2004 to May of 2006, of the turbidez parameters, color, pH, MO, alkalinity and
iron, in the point of collection 4 - Reception of SANEPAR, with base in the
suitable methodologies for the Standard Methods. The parameters used for
analyses were them based in the use of the body hidric, aided by the legislation
that establishes classification and monitoramento, of the bodies hidrics,
Resolution Conama 357/2005. The analysis of the results showed that there is
variability in the flow of the river, for factors that you/they also commit the
environmental quality, such as: retreat of the vegetable covering, waterproofing
of the soil for the occupation of the environs and garbage release, added to the
sanded. Those results, in her width, they can come to be used as instrument for
the definition of priorities as for the guidelines to subsidize a program of
administration hydrologic and for the establishment of united actions to
preserve, to revitalize or to revert the environmental damages of the spring in
the Cascavel River, because they favor the economical-social impact for the
price of the tariff of water of SANEPAR, that tends to increase as adult is the
application of chemical products in the clarification of the water, to be used in
the public provisioning.
Key-words: Spring, Conama 357/2005, administration hydrologic, degradation
water, recharge water.
x
1 INTRODUÇÃO
A degradação da maioria dos mananciais superficiais utilizados para
abastecimento público, o grau de comprometimento de sua qualidade e a
diminuição de sua disponibilidade, originada pela gestão das bacias
hidrográficas é agravada pela falta de informações que promovam um
diagnóstico da real condição desses mananciais.
Para Ferretti (2002), a questão ambiental urbana deve prever maneiras
de utilizar os recursos naturais, sem que ocorra grande modificação na sua
qualidade e evitando o esgotamento de suas potencialidades. A ausência de
políticas apropriadas ao planejamento ambiental e urbano induz à degradação
do ambiente.
Segundo Kliass (2004), qualidade ambiental urbana é o predicado do
meio urbano que assegura a vida dos habitantes dentro de padrões de
qualidade: aspectos biológicos (condições habitacionais, saneamento urbano,
qualidade do ar, conforto ambiental, condições de trabalho, alimentação e
sistemas de transporte), quanto nos aspectos socioculturais (percepção
ambiental, preservação do patrimônio natural e cultural, recreação e
educação).
Em condições normais, segundo Andreolli, et al. (2003), a produção de
água de uma bacia hidrográfica varia de ano para ano, em função dos fatores
que afetam as condições de infiltração da água no solo, no caso ocupações
indevidas em áreas de recarga, a impermeabilização da superfície, o regime de
chuvas, temperatura e ventos.
Ainda segundo o autor acima, à medida que as atividades humanas
alteram o ciclo hidrológico de uma bacia, ocorre a interferência no regime
hídrico, na quantidade e qualidade da água, e afeta significativamente a
produção e disponibilidade hídricas.
Nesse sentido, Lanna (1997) orienta que a gestão ambiental de uma
bacia hidrográfica deve contemplar a qualidade e o gerenciamento da oferta e
i
da demanda da água e dos outros recursos naturais, como: o solo, o ar, a
fauna, a flora e a energia. Rosegrant (1997) ressalta que a água doce é
fundamental para a manutenção da vida nos ecossistemas terrestres e,
portanto, essencial para a sobrevivência do homem na biosfera.
A qualidade e a quantidade da água são influenciadas pela presença
ou ausência de cobertura florestal, do mesmo modo que as formas de uso do
solo são determinantes para a conservação dos mananciais hídricos.
O entendimento da complexidade da bacia hidrográfica implica
evidenciar suas relações internas. Essa análise leva a uma avaliação da
recarga, com excedentes de descarga ou de enchentes dos rios, excedentes
sazonais de estações de tratamento de águas brutas, reuso, distribuição de
água de qualidade diferenciada, dentre outras modalidades.
Segundo Tosin (2005), o município de Cascavel - PR vem
apresentando, ao longo dos anos, crescimento econômico expressivo, o que
tem refletindo na expansão e concentração urbanas. Essa concentração
populacional na área urbana gera implicações sobre a disponibilidade e
qualidade dos recursos hídricos, sobretudo na bacia hidrográfica do rio
Cascavel, pois, este rio, mediante adução de água, contribui para o
abastecimento público em cerca de 46% da produção total do sistema.
Pelas razões explicitadas acima esta pesquisa estabeleceu como seu
objetivo principal a caracterização da qualidade e da disponibilidade hídrica da
bacia hidrográfica do rio Cascavel, como ponto de partida para detectar os
principais fatores que contribuem para a degradação do manancial.
ii
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
1.1. O MUNICÍPIO DE CASCAVEL
O município de Cascavel está localizado na região oeste do estado do
Paraná: latitude sul 24º 57’ 21” e longitude oeste 53º 27’ 19”. Foi fundado entre
as bacias dos rios Paraná, Piquiri e Iguaçu. Nos anos de 1920 e 1930, o local
era um ponto de encontro de Tropeiros, denominado por eles de Encruzilhada
e, já nesse período, havia uma estrada que ligava Foz do Iguaçu a Guarapuava
e passava pelo local. Pertence ao Terceiro Planalto Paranaense ou Planalto de
Guarapuava, distante 515 km a oeste de Curitiba e a 143 km de Foz do Iguaçu.
A cidade de Cascavel teve como eixo gerador a antiga estrada de
ligação do litoral com o extremo oeste paranaense. Foi ao longo dela que se
localizaram a primeira serraria e a habitação dos pioneiros.
A tentativa de ordenar o processo de expansão urbana, iniciado com a
abertura das rodovias BR 277 que liga Cascavel a Foz do Iguaçu, deslocada
mais para o sul da cidade, a BR 369 que liga Cascavel a Campo Mourão e a
BR 467 que liga Cascavel a Toledo, provocou uma série de vazios urbanos,
baixa densidade habitacional, e, conseqüentemente, um custo elevado das
redes de infra-estrutura. Culminou na definição do eixo da Avenida Brasil como
a espinha dorsal da estrutura urbana da cidade de Cascavel, antiga faixa de
domínio da rodovia Curitiba/Foz do Iguaçu, permitindo o estímulo ao
adensamento linear pelo estabelecimento das diretrizes de uso do solo.
Em 1968, objetivando orientar e controlar o seu desenvolvimento físico,
foi aprovado o primeiro Plano Básico e as Diretrizes para o Plano Diretor do
município de Cascavel, que se constituiu numa síntese das diretrizes de
desenvolvimento no que se refere ao zoneamento e uso do solo, sistema viário,
arruamentos, loteamentos e código de obras. Entretanto, a falta de
ii
complementação do Plano Básico, que resultasse no Plano Diretor e nas
respectivas leis complementares, fez com que ele não surtisse os efeitos
previstos com relação ao ordenamento territorial.
Em 1951, Cascavel recebeu a visita do governador Bento Munhoz da
Rocha Neto e com ele a proposta de criação do município. O que ocorre em
1951, pela lei estadual n.º 790/51, de 14 de novembro, que desmembrou
Cascavel de Foz do Iguaçu e criou oficialmente o município de Cascavel.
O desenvolvimento econômico na década de 50 refletiu na expansão
da cidade. O censo demográfico apresentou uma população de 404 habitantes
no município de Cascavel e um crescimento populacional de 79% ao ano. A
explosão madeireira impulsionou esse crescimento. A população rural, em
função das características de ocupação das terras que vigoravam na época,
era 61,12% do total da população do Município. No censo de 1960 a população
urbana era de 4.874 pessoas alocadas ao longo da rodovia, o que caracteriza
um processo de crescimento linear.
A população de 245.369 habitantes divide-se entre 228.673 residentes
na zona urbana e 16.696 na zona rural, com um crescimento anual de 2,77%.
Em 2003, a população foi estimada em 261.505 habitantes.
Cascavel faz divisa com os municípios de: Catanduvas, Três Barras do
Paraná, Boa Vista da Aparecida, Lindoeste, Santa Tereza do Oeste, Toledo,
Tupãssi, Cafelândia, Corbélia, Braganey e Campo Bonito.
2.1.1. Aspectos Hidrológicos de Cascavel
O Município de Cascavel é banhado por uma extensa rede de
drenagem que converge predominantemente para noroeste, dentro da qual
predominam os rios São Francisco Lopeí, o rio das Antas e numerosos
córregos. Na convergência para norte, bacia do Piquiri predominam os rios
Iguá, Ano Novo, Piquirizinho, Tesouro, Sapucaia, Barreiros, Melissa, Boi Piquá,
e muitos rregos. Na convergência para o Sul, bacia do rio Iguaçu,
predominam os rios Cascavel, Tormenta, Andrada, Rio das Flores, Rio do
Salto, Arquimedes, São José e também muitos córregos.
i
Conforme Tosin (2005), a bacia hidrográfica do rio Cascavel nasce na
região do Lago Municipal e grande parte de suas nascentes está localizada no
perímetro urbano, o que aumenta sua fragilidade ambiental, devido ao tipo de
uso e ocupação do solo que atualmente é de natureza urbana e rural.
A autora destaca a presença da rodovia federal BR 277 que, por cruzar
toda a região da bacia, é um dos pontos críticos, pois em caso de acidentes
com cargas perigosas, pode inclusive comprometer o abastecimento de água
da cidade. O restante da bacia encontra-se na área rural.
A Tabela 1 apresenta as características físiográficas da bacia
hidrográfica do rio Cascavel, traduzindo toda a sua complexidade e fragilidade.
Tabela 1 - Características físiográficas da bacia hidrográfica do rio Cascavel
DESCRIÇÃO FISIOGRÁFICA DA BACIA DO RIO CASCAVEL
Altitude máxima 767 m
Altitude mínima 18 m
Altitudes Entre 600 m e 760 m
Área de drenagem 50,11 Km
2
Bacia Hidrográfica Rio Iguaçu
Coeficiente de Capacidade 1,18
Comprimento 17,5 km
Coordenadas (UTM) X 251.450.
Coordenadas (UTM) Y 7.229.450
Clima (Köeppen) Subtropical úmido mesotérmico
Precipitação média anual 1940 mm
Evaporação média anual 1200 mm
Temperaturas máxima e mínima
anual 25
o
e 15
o
C
Umidade do ar - média anual 70% e 75%.
Declividade Entre 8% e 15%,
Extensão Média do Escoamento
Superficial 117,5 km
Fator de Forma: 0,38
Forma forma de pêra
Localização geográfica 24
o
32’ e 25
o
17’ de Latitude Sul e os meridianos 53
o
05’
e 53
o
50’ de Longitude Oeste
Ordem da Bacia
Portarias de Outorgas 0036/94-DIFLA
Regime de funcionamento 24 h/dia.
Solo Latossolo roxo, terra roxa estruturada (LR d6; TR).
Validade da Outorga Até 2014
Vazão de captação 345,00 m
3
/h.
Vazão média captada 973 m
3
/h (270 L/s)
Vazão outorgada 725,00 m
3
/h
Vegetação Tipos subtropicais perenifólio, mesófilos, com
araucárias.
NOTA: Adaptado de Mori et al. (1997) e Tosin (2005).
v
A bacia hidrográfica do rio Cascavel nasce na região do Lago Municipal
na área urbana onde recebe várias contribuições de afluentes e deságua no rio
Andrade. Considerando-se bacia de manancial, e foco deste estudo, é
necessário analisar os aspectos quali-quantitativos desde suas nascentes, na
região do lago, até o ponto de captação da Sanepar, antes do ponto de
afluência do rio Quati e do rio Peroba.
Segundo Tosin (2005), a cidade de Cascavel possui,
aproximadamente, 5.000 quadras com um número de lotes que varia entre 12 e
22, conforme a quadra. A maior parte dessas quadras está com ocupação
superior a seis lotes.
Acrescenta Tosin (2005) que a deteriorização da qualidade da água
pode ocorrer devido ao crescimento demográfico, ocupações aceleradas do
solo e muitas outras formas de impermeabilização, responsáveis pelo
crescente volume d`água que não consegue se infiltrar e escorre rapidamente
para bocas de lobo ou córregos, impactando os escoamentos superficiais, com
erosões decorrentes das chuvas e depositando terra e lixo no sistema de
drenagem urbano e nos córregos, favorecendo a disposição inadequada do lixo
em seu interior, obstruindo bueiros e prejudicando a recarga dos cursos d’água.
O alto nível de asfaltamento da área alerta para a impermeabilização e
a cobertura de 50% da bacia com rede implantada para coleta e tratamento de
esgoto, não diminui o risco de doenças por veiculação hídrica.
Por isso, é importante, para evitar todos os possíveis danos ao meio
ambiente, atendendo aos aspectos legais, ampliar a cobertura com rede de
coleta de esgoto, com tratamento fora da área da bacia, devido à necessidade
do corpo receptor atender às diretrizes da Resolução 357/2005 do CONAMA.
Ainda, segundo Tosin (2005), a bacia do rio Cascavel apresenta um
processo de urbanização bastante avançado, com elevado índice de
impermeabilização do solo, numa área correspondente a 16,95 km
2
, em local
que apresenta alta fragilidade, devido à presença de nascentes e reservatório.
A parte rural da bacia, correspondente a 1.387,40 ha, apresenta uso
agrícola intenso e baixa reserva de matas nativas e ciliares. Portanto, devido à
forma de uso e ocupação, a bacia do rio Cascavel apresenta fragilidade
ambiental, com risco potencial de contaminação dos seus recursos hídricos.
v
1.2. DISPONIBILIDADE HÍDRICA
Rebouças (2005) destaca as conseqüências sócio-econômicas óbvias,
decorrentes do uso racional dessa riqueza a água - e pelas implicações
ambientais e de mercado, cujo alcance é mundial. Vislumbra que a escassez
de água, motivo para muitas guerras no passado, pode, cada vez mais, agir
como catalisador no conjunto de causas ligadas a algum conflito futuro.
Estabelece assim o contexto eminente de uma crise da água.
Andreolli et al. (2003) ressaltam que, nesse contexto de crise da água,
os problemas de abastecimento, ocorrem devido à combinação de crescimento
desordenado e da conseqüente degradação da qualidade da água.
Nesse panorama de disponibilidade e demanda, com o ciclo hidrológico
sendo afetado pela degradação, agrava-se, segundo Andreolli et al. (2003),
uma situação de conflito pela posse da água, que passou a representar um
instrumento político de poder ao longo dos séculos.
Os exemplos relevantes de potenciais conflitos são:
- Europa: Reno, Danúbio, Tejo e Douro (VILLERS, 2002);
- Ásia: Melong, Jordão, Eufrates, Amur e Gangers (REBOUÇAS et al.
1999);
- África: Nilo, Niger, Congo e Zambese (SMITH, 1999);
- América: Colorado, Amazonas, Paraná e Paraguai (FLORES,
2000).
Mediante as citações de conflitos em diversos países, pela redução da
disponibilidade hídrica, Andreolli et al. (2003) ressaltam que a questão mais
importante do próximoculo é o controle dos recursos hídricos, que se traduz
na necessidade de um sistema de gerenciamento de bacia hidrográfica como
núcleo articulador de recursos (naturais, econômicos e sócio-culturais).
Entretanto, defronta-se com o fato de que essa articulação não pode significar
homogeneidade, mas pluralidade integrada (águas superficiais e subterrâneas,
uso e ocupação do ambiente em geral e fatores sócio-culturais). Em outras
palavras os autores explicitam que, tais aspectos constituem peculiaridades
locais, implicando que cada caso é um caso, exigindo descentralização técnico-
burocrática e crescente envolvimento da comunidade em geral.
v
Andreolli et al. (2003) ressaltam também que, nas cidades, o grande
crescimento acompanhado pelas ocupações inapropriadas dos mananciais
contribui para alteração do regime hídrico e redução da qualidade da água,
problema também encontrado no meio rural, com o agravante da perda dos
potenciais hídricos, em função do desmatamento.
Andreolli et al. (2003 p. 46):
A disponibilidade de água está estreitamente relacionada à sua
capacidade de renovação, através do ciclo hidrológico, no entanto
esta potencialidade está cada vez mais sendo afetada pela
intervenção do homem, comprometendo severamente a produção e a
conservação da qualidade da água disponível.
Na explicação de Lima (1986), a dinâmica de movimentação da água
no ciclo hidrológico ocorre quando a água de chuva que se precipita sobre uma
mata, segue dois caminhos: volta à atmosfera por evapotranspiração ou atinge
o solo, por escoamento pela folhagem e/ou do tronco das árvores. Da água que
atinge o solo, parte escoa superficialmente outra parte sofre armazenamento
temporário, por infiltração no solo, quando não sofre ação do calor e evapora,
mantém-se como água no solo por mais algum tempo ou percola como água
subterrânea.
Segundo esse autor, de qualquer forma, a água armazenada no solo, e
que não é evapotranspirada, termina por escoar da floresta, paulatinamente,
compondo o chamado deflúvio, que alimenta os mananciais hídricos e
possibilita os seus usos múltiplos.
Lima (1986) ressalta, ainda, que a cobertura vegetal influi
positivamente sobre a hidrologia no solo, melhorando os processos de
infiltração, percolação e armazenamento da água, além de diminuir o
escoamento superficial. Influência que, no todo, conduz à diminuição do
processo erosivo.
Braga (1999) alerta que os impactos do desmatamento, traduzem-se
em: aumento do escoamento hídrico superficial; redução da infiltração da água
no solo; redução da evapotranspiração; aumento da incidência do vento sobre
o solo; aumento da temperatura; redução da fotossíntese; ocupação do solo
para diferentes usos; e redução da flora e fauna nativas.
alertava Freitas (1998), que os impactos quantitativos nos recursos
hídricos o crescentes e produzem grandes alterações nos estoques de
v
águas superficiais e subterrâneas. casos muito evidentes de uso excessivo
de recursos hídricos superficiais que resultaram na redução quantitativa
acentuada e em desastres de grandes proporções.
Kliass (2004) destaca que, nesse quadro, a característica de
renovabilidade da água é condição cada vez mais subjetiva, à medida que as
grandes demandas locais e os níveis nunca imaginados de degradação da
qualidade são engendrados por um processo de urbanização e industrialização
desestruturadas.
Segundo Antônio Filho (2002), os processos de intervenção antrópica
sobre a natureza, quase sempre, são contínuos e direcionados, impedindo
qualquer forma de acomodação natural. Essas características se referem
basicamente às sociedades modernas e industrializadas, motivadas pelo
imediatismo populacional na obsessão pelo lucro e acumulação.
Conforme Guerra e Cunha (2001), no que se refere às áreas urbanas,
é necessário ter uma visão sistêmica que venha relacionar o meio natural e o
meio antrópico como conseqüência dos aspectos sociais e dos aspectos
resultantes dessa visão. Essa avaliação converge para a busca pela
sustentabilidade ambiental urbana, embora a realidade brasileira venha
dificultar este processo frente aos descasos e improvisações institucionais.
Segundo Silva (2000), a sustentabilidade ambiental urbana é dinâmica
e particular, devido à dificuldade de se enquadrar em postulados científicos,
seu universo está ligado a planos de ação que possibilitam a adequação aos
princípios e diretrizes sustentáveis e experiências e ou situações específicas
com limites temporal e espacial de uma determinada sociedade.
Assim, segundo esse autor, os efeitos retroativos (a) das mudanças no
uso do solo sobre a população e a economia e (b) das mudanças no sistema
natural sobre as condições da vida humana se apresentam negativos. Pode-se
deduzir que o sistema, como um todo, não é sustentável. Devem, então, ser
propostas medidas que alterem o padrão de uso e ocupação do solo, no
sentido de recuperar o sistema e induzir sua sustentabilidade.
Nesse sentido, Silva (2000) enfatiza que a recuperação da vegetação
contribui para o aumento da capacidade de armazenamento da água na
microbacia, o que eleva o nível de vazão no período de estiagem, se
i
comparada com a que seria gerada na situação de uma área desmatada.
Analogamente, atenua o pico de cheia na estação chuvosa.
O CNRBMA/SOS (2003) ressalta a importância da sustentabilidade,
orientada para que os recursos naturais renováveis sejam utilizados de forma
que não sejam limitados, em disponibilidade, para as futuras gerações.
Portanto, um dos maiores desafios que a serem enfrentados no futuro, para
alcançar o desenvolvimento sustentável, será como minimizar os efeitos da
escassez da água (sazonal ou não) e da poluição, particularmente nos países
em desenvolvimento. Para vencer o desafio de garantir a disponibilidade de
água para as atividades humanas no futuro, será necessário:
1. Enfrentar os custos crescentes do aproveitamento de novas
fontes de suprimento de água;
2. Reduzir os desperdícios, principalmente na irrigação e no
abastecimento doméstico, que são estimulados pelos subsídios e
incentivos distorcidos, ainda em vigor em muitos países em
desenvolvimento;
3. Implantar, particularmente nas áreas com escassez de água,
sistemas de gestão integrada dos recursos hídricos, em nível de
bacias hidrográficas, incluindo o controle da poluição das águas e
o reflorestamento das nascentes e das matas ciliares
(CNRBMA/SOS, 2003 p. 24).
A bacia hidrográfica pode ser definida, como “uma área topográfica,
drenada por um curso de água ou sistema conectado de cursos de água de
forma que toda vazão afluente seja descarregada através de uma simples
saída”. (POLETTE et al. 2000, p. 222).
O entendimento da complexidade da bacia hidrográfica implica
evidenciar suas relações internas, ou seja, mostrar como um sub-sistema atua
sobre o outro, em relação ao problema-chave nela detectado. Em sendo
dinâmica, tal análise leva a uma avaliação da sustentabilidade do sistema.
Avanço importante foi dado pelo SNUC 2000 (Sistema Nacional de
Unidades de Conservação), que também classifica a bacia hidrográfica como a
unidade territorial para o planejamento.
O gerenciamento de bacia hidrográfica é definido por Lanna (1997
p. 18) como:
Um instrumento que orienta o poder público e a sociedade, no longo
prazo, na utilização e monitoramento dos recursos ambientais
naturais, econômicos e sócio-culturais - na área de abrangência de
uma bacia hidrográfica, de forma a promover o desenvolvimento
sustentável. Constituindo, portanto, parte integrante da gestão de
recursos hídricos.
x
Assim, a sustentabilidade hídrica corresponde ao número máximo de
usuários e demandas associadas que determinado ambiente pode prover de
forma permanente (CAREY, 1993).
Silva (2000) considera que a sustentabilidade urbana é um dos maiores
desafios ambientais deste início de século. É amplamente reconhecido que o
acúmulo de impactos ambientais além de afetar a produtividade do meio
ambiente urbano, direta ou indiretamente nos recursos hídricos, refletem na
qualidade de vida da população.
1.3. QUALIDADE AMBIENTAL
Conforme Orth (2001), a qualidade ambiental pode ser definida como
adequação do uso dos recursos naturais, direcionando os caminhos favoráveis
à vida dos seres que habitam um mesmo ambiente. Enquanto a qualidade
ambiental urbana está associada à qualidade de vida do homem, satisfazendo
às suas necessidades primordiais.
Para Oliveira e Herrmann (2001), os impactos ambientais tendem a se
multiplicar e a se repetir ao longo do tempo, devido ao crescimento urbano
realizado por movimentos espontâneos, estimulados pela especulação
imobiliária e pela apropriação indevida de formas estruturais.
Esses autores detectam que as altas densidades, acima do planejado,
degradam o meio ambiente urbano, causando impactos ambientais. O sistema
viário, a drenagem, os sistemas de abastecimento d’água e esgoto sanitário,
tornam-se obsoletos, criando problemas de congestionamento e saturação das
redes de infra-estrutura, gerando insuficiências urbanas, comprometendo a
qualidade de vida de uma região.
Coelho (2001) menciona que impacto ambiental é o processo de
mudanças sociais e ecológicas causados por perturbações (ocupação e/ou
construção de um objeto novo) no ambiente. É a relação entre sociedade e
natureza que transforma, diferencial e dinamicamente, o meio ambiente. Os
x
impactos ambientais alteram as estruturas das classes sociais reestruturando o
espaço.
Andreolli et al. (2003, p. 54) relatam que, do ponto de vista da saúde
ambiental, “poluente é qualquer substância biológica, física ou química que
encontrada em excesso em um corpo hídrico pode causar efeitos nocivos a
algum ser vivo”. Os autores citam duas formas do poluente atingir um corpo
hídrico: “Poluição pontual agem de forma concentrada, como esgoto,
chorume, despejos industriais, etc...; Poluições difusas são de difícil
avaliação, resíduos sólidos, sedimentos, dejetos de animais e biocidas”
(ANDREOLLI et al. 2003, p. 54).
Segundo Benetti e Bidone (2002), quando uma massa de poluentes é
introduzida no ambiente aquático, uma série de compostos agirá para diminuir
a sua concentração, dispersão, difusão, transformações químicas e
microbianas. Podendo ser transferidas:
a) para atmosfera, na volatilização;
b) para sedimentos, via solução e subseqüente deposição da
partícula;
c) Para macrobiota, via acumulação de produtos químicos no tecido
dos organismos. Dessa forma, nem sempre um poluente lançado
na água é detectado, podendo vir a se acumular nos sedimentos e
materiais biológicos.
Lima (1986), no contexto de depuração, atribui à mata ciliar uma ação
eficaz na filtragem superficial de sedimentos. Além disso, pode reter por
absorção, nutrientes e poluentes, vindos por transporte em solução durante o
escoamento superficial.
Segundo Benetti e Bidone (2002, p. 862), a implantação de uma rede
de monitoramento da qualidade da água é primordial, para atingir os seguintes
objetivos:
a)Avaliação da qualidade da água para determinar sua
adequabilidade para os usos propostos (ex. abastecimento público, recreação, irrigação);
b)Acompanhar a evolução da qualidade do manancial ao longo do
tempo, como reflexo do uso do solo da bacia e de medidas de controle da poluição
adotadas;
c)Avaliação do ambiente aquático como um todo, considerando, além
da água sedimentos e material biológico.
x
Os autores ressaltam os procedimentos subseqüentes: em função dos
objetivos será determinada a localização dos pontos de amostragem, o material
a ser coletado (água, sedimentos, material biológico), parâmetros a serem
analisados, período e freqüência de amostragem.
As amostragens devem ser coletadas juntamente com informações
hidrológicas de vazão, nível de água e velocidade, de modo a possibilitar a
estimativa de cargas, balanço de massas e entradas para modelos de
qualidade de água (BENETTI; BIDONE, 2002, p. 863).
Para esses autores, a qualidade da água é definida em função de
características físicas, químicas, microbiológicas e radioativas. Para cada tipo
de aplicação, as exigências qualitativas podem variar significativamente,
conforme Tabela 2.
Tabela 2 - Aplicações da água
USO EXIGÊNCIAS QUALITATIVAS
Fluido
auxiliar
Dependerá do processo ao qual esta se destina. Caso essa água entre em
contato com o produto final, o grau de qualidade será mais ou menos
restritivo, em função do tipo de produto que se deseja obter. o havendo
contato da água com o produto final, esta poderá apresentar um grau de
qualidade menos restritivo que o da água para consumo humano,
principalmente com relação à concentração residual de agentes
desinfetantes.
Geração de
energia
No aproveitamento da energia potencial ou cinética, a água é utilizada no seu
estado natural, podendo-se utilizá-la na forma bruta, captada de um rio, lago,
ou outro sistema de reservação, devendo-se impedir que materiais de
grandes dimensões, detritos, danifiquem os dispositivos de geração de
energia. para o aproveitamento da energia térmica, após aquecimento e
vaporização da água por meio do fornecimento de energia térmica, a mesma
deve apresentar um elevado grau de qualidade, para que não ocorram
problemas nos equipamentos de geração de vapor ou no dispositivo de
conversão de energia;
Consumo
humano
Água potável, atendendo às características estabelecidas pela Portaria nº.
518 – Norma de qualidade da água para consumo humano, de 25/03/2004, do
Ministério da Saúde (www.saude.gov.br);
Matéria
prima
O grau de qualidade da água pode variar significativamente, podendo-se
admitir a utilização de uma água com característica equivalente ou superior à
da água utilizada para consumo humano, tendo-se como principal objetivo a
proteção da saúde dos consumidores finais e/ou a garantia da qualidade final
do produto.
Fluido de
aquecimento
e/ou
resfriamento
:
Para utilização da água na forma de vapor, o grau de qualidade deve ser
bastante elevado, enquanto a utilização da água como fluido de resfriamento
requer um grau de qualidade bem menos restritivo, devendo-se levar em
consideração a proteção e a vida útil dos equipamentos com os quais esta
água irá entrar em contato.
NOTA: Adaptado de Benetti e Bidone (2002, p. 864).
x
Benetti e Bidone (2002) observam que, o grau de qualidade da água
requerido para um determinado uso, hoje, pode ser muito diferente do grau de
qualidade da água que tenha sido utilizada por muitos anos ou que venha a ser
utilizado no futuro, pois, com o desenvolvimento tecnológico, problemas
associados à escassez de recursos naturais e poluição, podem surgir
restrições com relação ao uso da água com o grau de qualidade até então
considerado adequado.
2.1.2. Fatores que Comprometem a Qualidade da Água em Bacias
Hidrográficas
Na bacia hidrográfica, a maior parte dos nutrientes é retida dentro de
um ciclo quase fechado. As plantas, ao morrerem vão para o solo e sofrem
decomposição, liberando nutrientes. Numa região de matas e florestas, a
capacidade de infiltração da água de chuva no solo é elevada. Em
conseqüência, os nutrientes lixiviam pelo solo, onde são absorvidos pelas
raízes das plantas, voltando a fazer parte da sua composição e fechando,
desta forma, o ciclo. O aporte de nutrientes ao corpo d’água é reduzido.
Pode-se considerar que o corpo d’água apresente ainda um nível trópico bem
incipiente (VON SPERLING, 1996).
Para Andreolli et al. (2003), algum tempo, associa-se à urbanização
a poluição dos corpos d’água, devido aos esgotos domésticos não tratados ou
parcialmente tratados e despejos industriais. Mais recentemente, percebeu-se
que parte dessa poluição gerada em áreas urbanas tem origem também no
escoamento superficial das águas de chuva sobre áreas impermeáveis e em
redes de drenagem.
Vários resultados apresentados na literatura demonstram que a
qualidade da água pluvial não é melhor que o efluente de um sistema de um
tratamento secundário de esgotos domésticos e depende de vários fatores:
limpeza urbana e sua freqüência, intensidade da precipitação e sua distribuição
temporal e espacial, da época do ano e do tipo de uso da área urbana. Existe
uma grande variabilidade dos parâmetros de qualidade da água de drenagem
x
pluvial, de acordo com esses fatores (ANDREOLLI et al., 2003).
O escoamento de águas da chuva carreia materiais orgânicos e
inorgânicos soltos ou volúveis aos mananciais, aumentando significativamente
sua carga de poluentes. A origem desses poluentes é diversificada e
contribuem para seu aparecimento a abrasão e o desgaste das vias públicas:
pelo trafego veicular, o lixo acumulado nas ruas e calçadas, os resíduos
orgânicos de pássaros e animais domésticos, as atividades de construção,
resíduos de combustível, óleos e graxas automotivos, poluentes
atmosféricos, etc. Dentre os principais poluentes citados encontram-se: metal
pesado, bactérias, matéria orgânica, hidrocarbonetos provenientes de petróleo,
produtos tóxicos como pesticidas e os poluentes do ar depositados sobre as
superfícies urbanizadas (ANDREOLLI et al., 2003).
As principais fontes de poluição oriundas de superfícies impermeáveis
incluem a contaminação de materiais de pavimentação de vias, veículos
automotores (vazamento de combustíveis, lubrificantes, fluidos hidráulicos,
finas partículas do desgaste de pneus, forros quebrados, emissão de descarga,
lama, ferrugem, componentes quebrados, vibrações ou impactos, vegetações
(folhas, pólen, casca de arvores, galhos, sementes, furtas, gramíneas), lixo
(materiais de embalagem, entulho de plantas, restos de comida, resíduos de
animais e pássaros), poeira, areia, cascalho, produtos agrícolas e de sistemas
sépticos defeituosos ou inoperantes. Além disso, a erosão de canais abertos de
drenagem e diques, juntamente com outros materiais depositados nos drenos,
pode ser significativamente aumentada pela urbanização (SARTOR et al., 1972
apud ANDREOLLI et al., 2003).
Dessa forma, cidades e problemas ambientais teriam entre si uma
relação de causa e efeito rígida. Outra idéia propagada pelo senso comum é a
de que os seres humanos são, por natureza, provocadores e aceleradores dos
processos erosivos, portanto as vítimas dos impactos ambientais são
responsabilizadas e transformadas em culpadas.
Coelho (2001) cita que impacto ambiental é o processo de mudanças
sociais e ecológicas causados por perturbações (ocupação e/ou construção de
um objeto novo) no ambiente. É a relação entre sociedade e natureza que
transforma, diferencial e dinamicamente, o meio ambiente. Os impactos
ambientais alteram as estruturas das classes sociais reestruturando o espaço.
x
Para Oliveira e Herrmann (2001), as altas densidades, acima do
planejado, degradam o meio ambiente urbano causando os impactos
ambientais. O sistema viário, a drenagem, os sistemas de abastecimento de
água e esgoto sanitário tornam-se obsoletos, criando problemas de
congestionamentos e saturação das redes de infra-estrutura, gerando
insuficiências urbanas e comprometendo a qualidade de vida de uma região.
Segundo Ross (1994), a análise ambiental deve ser considerada como
uma ação de planejamento territorial, composta por três fases principais:
diagnóstico, prognóstico e aplicação. Esse autor descreve uma seqüência de
atividades para uma análise integrada dos problemas ambientais:
[...] levantamento de dados, cobrindo grupos de atividades e evitando
detalhar informações não direcionadas ao interesse da pesquisa;
cada levantamento temático deve ser desenvolvido com certa
independência e individualidade, porém sempre levando em conta
sua destinação na síntese final; tratamento dos dados; interpretação
ou análise dos dados, com geração de gráficos, tabelas e mapas;
síntese dos dados, representada pela integração dos temas
levantados por meio da definição dos impactos ambientais e das
fragilidades do ambiente natural (ROSS, 1994, p. 40).
Degreas (1992) afirma que, ao analisar a qualidade ambiental,
questiona-se diretamente a qualidade das intervenções humanas sobre um
suporte físico, relacionando os impactos criados aos graus de inadequação das
ações e concretizações humanas sobre um ecossistema.
A partir dessas afirmações, entende-se que a análise ambiental urbana
em questão deve identificar a disposição das atividades humanas sobre o
território, mostrando a qualidade dos recursos naturais e os principais impactos
ou problemas ambientais que emergem da exploração dos recursos, da forma
mais clara e mensurável possível e utilizando-se indicadores ambientais, dos
quais ressaltam-se os de qualidade e quantidade de água.
Degreas (1992) complementa que os impactos ambientais tendem a se
multiplicar e a se repetir ao longo do tempo, devido ao crescimento urbano
realizado por movimentos espontâneos, estimulado pela especulação
imobiliária e pela apropriação indevida de formas estruturais.
Conforme Oliveira e Herrmann (2001), todas essas alterações e causas
dependem da situação em que se encontrava o corpo d’água anteriormente à
urbanização e sua capacidade de depuração, da quantidade de chuvas da
x
região, uso da bacia e o tipo de material arrastado para ela. Esses fatores
requerem estudos específicos para cada curso d’água e são necessários
alguns cuidados para o estabelecimento dos pontos de coleta dos dados.
Segundo Tucci (2002), são estabelecidos alguns cuidados para
verificação dos impactos de fontes de poluição da água. Por isso é normal a
escolha de um ponto branco, isto é, um local que não sofreu impacto de
atividades humanas.
Conforme o mesmo autor, não deve existir um intervalo de tempo,
demorado, entre a coleta de amostras e a realização das análises feitas em
laboratório. Nesse intervalo de tempo ocorrem mudanças químicas e biológicas
na água. Para retardar essas mudanças preservam-se as amostras. Os
métodos de preservação utilizados são: controle de pH, adição química,
resfriamento e congelamento.
Tucci (2002) complementa que, dessa forma, é possível:
a) retardar a ação biológica;
b) retardar a hidrólise dos complexos e compostos químicos;
c) reduzir a volatilidade de constituintes;
d) reduzir efeitos de absorção na superfície do recipiente amostrado.
Quanto menos tempo entre a coleta e a análise, mais confiável é a
amostra.
Próximo às nascentes, a temperatura da água dos rios é fortemente
influenciada pela temperatura local do ar. Dependendo da maior ou menor
densidade da cobertura florestal sobre a lâmina liquida. As variações de
temperatura da água durante os meses quentes serão menores, propiciando
uma maior estabilidade térmica. No caso dos cursos d’água sem cobertura
florestada de sua lâmina liquida, o aporte direto da radiação solar e o efeito
combinado com a temperatura do ar formarão um maior potencial de variação
da temperatura final da água. A temperatura das descargas diretas de
efluentes da rede de esgotos, da drenagem pluvial e dos tributários,
influenciarão nessa variação (ANDREOLLI et al., 2003).
Do ponto de vista do aquecimento das águas, superfícies urbanas
impermeáveis absorvem e refletem calor. Durante os meses quentes, as áreas
impermeáveis podem manter temperaturas maiores do que as observadas em
x
áreas florestadas preservadas. Nesses locais as árvores e a cobertura vegetal
fornecem sombreamento e proteção ao solo e os efeitos da radiação para seu
aquecimento são negligenciáveis.
Em áreas densamente povoadas, os efluentes domésticos podem ser
responsáveis por cerca de 50% do aporte de fósforo para rios e lagos. Esgotos
domésticos não tratados podem conter acima de 10 mg /L de fósforo. O
tratamento secundário oxida matéria orgânica, mas não reduz
substancialmente o conteúdo de fósforo (CHORUS; MUR, 1999).
A temperatura e o pH também afetam a taxa de nitrificação. Altas
temperaturas tornam o processo dinâmico onde alto consumo de oxigênio e
de alcalinidade necessários à nitrificação e, em baixas temperaturas, as
nitrificadoras perdem sua atividade. O pH ótimo para as nitrificadoras é o
ligeiramente alcalino, na faixa compreendida entre 6,5 e 9 (Breed et al., 1957;
Hänel, 1988; Abreu, 1994, apud ISOLDI, 2004).
Isoldi (2004) cita os problemas ambientais associados aos compostos
de nitrogênio, que são variados e abundantes. As principais origens desse
poluente são: a contaminação atmosférica, a agricultura e os efluentes
industriais. Um acúmulo de nitrogênio, em águas naturais, causa os seguintes
efeitos: eutrofização, ou seja, o excessivo crescimento de algas e plantas
aquáticas; odor e sabor desagradável, em águas para consumo; toxidez para
os peixes; diminuição da concentração de oxigênio dissolvido.
A nitrificação é inibida por altas taxas de matéria orgânica, que
proporciona o crescimento de microrganismos heterotróficos que competem
com os autotróficos nitrificantes pelo oxigênio e nutrientes, além de terem uma
taxa de crescimento cinco vezes maior (ISOLDI, 2004).
Isoldi (2004) ressalta que a mata ciliar desempenha, nesse contexto,
uma ação eficaz na filtragem superficial de sedimentos. Podendo reter, por
absorção, nutrientes e poluentes vindos durante o escoamento superficial.
x
2.1.3. Influência da mata ciliar na qualidade e quantidade de água
Lima e Zakia (2000) conceituam escoamento direto como o volume de
água que escoa na superfície e na subsuperfície, causando o aumento rápido
da vazão de microbacias, durante e imediatamente após a ocorrência de uma
chuva.
Para esses autores, somente parte da bacia contribui para o
escoamento direto das águas de chuva, sobretudo se esta for coberta por
vegetação. Porém, com o prolongamento do período de chuvas, essas áreas
tendem a se expandir, não apenas em decorrência da ampliação da rede de
drenagem, como também pelo fato de que as áreas críticas da microbacia,
saturadas ou de solo mais raso, começam também a participar da geração do
escoamento direto. Portanto, em um primeiro momento a vegetação é capaz de
segurar a vazão do rio, atenuando as enchentes. Após as chuvas, a água é
liberada gradativamente, amenizando as baixas vazões no período de
estiagem.
Assim, a recuperação da vegetação contribui para o aumento da
capacidade de armazenamento da água na microbacia, o que eleva o nível de
vazão no período de estiagem, se comparada com a que seria gerada na
situação de uma área desmatada. Analogamente, atenua o pico de cheia na
estação chuvosa.
Segundo Pagano e Durigan (2000), existem alguns processos de
transferência exclusivos de matas ciliares, que são: entrada de sedimentos a
partir das áreas adjacentes, transportados pelas águas das chuvas ou do rio,
retidos pela faixa florestal que atua como filtro; entrada de nutrientes pelo fluxo
lateral do lençol freático, transportando-os das partes mais elevadas para a
faixa ciliar; perda de nutrientes com o arrastamento da serrapilheira pela água
dos rios em áreas inundáveis.
De acordo com esses autores, nessas condições, a ciclagem de
nutrientes entre os diversos compartimentos passa a ser totalmente aberta e
imprevisível. Assim, relações de adição e perda de nutrientes do sistema são,
além de complexas, de difícil quantificação.
x
Além do papel desempenhado pelas raízes na estabilização das
margens, a mata ciliar abastece continuamente o rio ou o reservatório com
material orgânico, diretamente, por meio das folhas e dos frutos que caem na
água ou indiretamente, pelo carreamento de detritos e solutos orgânicos, de
origem local. Ao mesmo tempo, a copa das árvores situadas na franja atenua a
radiação solar incidente nas margens do corpo d’água.
Os impactos do desmatamento são traduzidos em: aumento do
escoamento hídrico superficial; redução da infiltração da água no solo; redução
da evapotranspiração; aumento da incidência do vento sobre o solo; aumento
da temperatura; redução da fotossíntese; ocupação do solo para diferentes
usos; redução da flora e fauna nativas (BRAGA, 1999).
Braga (1999) complementa que, como efeitos principais nesse cenário
ambiental de degradação, podem ser facilmente identificados: alteração na
qualidade da água, pelo aumento da turbidez, da eutrofização e do
assoreamento dos corpos d’água; alteração do deflúvio, com enchentes nos
períodos de chuva e redução na vazão de base quando das estiagens;
mudanças micro e mesoclimáticas, esta última quando em grandes extensões
de florestas; mudança na qualidade do ar, em função da redução da
fotossíntese e do aumento da erosão eólica; redução da biodiversidade, em
decorrência da supressão da flora e fauna local; poluição hídrica, em função da
substituição da floresta por ocupação, em geral inadequada, com atividades
agropastoris, urbanas e industriais.
Na bacia hidrográfica as zonas ripárias apresentam-se essenciais para
conservação. São áreas situadas nas margens de cursos d’água e
reservatórios e nas nascentes dos rios, onde se instalam as matas ciliares,
também chamadas florestas de galeria, veredas e matas de várzea
(MANTOVANI et al., 1989).
Caracterizam-se pela condição de saturação do solo, pelo menos na
maior parte do ano, em decorrência da proximidade do lençol freático. São
áreas dinâmicas, tanto em termos hidrológicos, quanto geomorfológicos e
ecológicos (LIMA; ZAKIA, 2000).
Devido às oscilações na umidade e no encharcamento do solo, em
decorrência dos períodos de chuva e estiagem, a vegetação que ocupa as
x
zonas ripárias apresenta uma alta variação em termos de estrutura,
composição e distribuição espacial (RODRIGUES; SHEPHERD, 2000).
Complementam que as áreas de acentuada declividade também
merecem uma atenção especial na sua proteção com cobertura florestal, em
função do risco de erosão e de deslizamentos do solo, acarretando problemas
de aumento da turbidez e de assoreamento nos corpos d’água.
Rodrigues e Shepherd (2000) ressaltam que, não é para o meio
rural que a boa relação entre floresta e água é importante. Cada vez mais,
principalmente nas áreas urbanas, a conservação e recuperação das áreas de
proteção dos mananciais hídricos tornam-se essenciais. Nessa região, o
aumento populacional, com conseqüente incremento no consumo de água e na
produção de esgoto e lixo, leva a um eminente colapso na disponibilidade
hídrica para abastecimento humano. A poluição e escassez de água
decorrentes da ocupação urbana inadequada são fatores determinantes na
degradação da floresta. Ao mesmo tempo, o desmatamento em terrenos
declivosos e a destruição das várzeas para ocupação urbana desordenada,
criam áreas críticas de risco, particularmente para as populações de
baixa-renda.
A mata desempenha inúmeras funções ecológicas. Entre elas a
proteção da biodiversidade, garantindo habitat e condições próprias de
alimentação, reprodução e evolução para espécies nativas, da flora, fauna e de
microorganismos. Outra função importante é a conservação dos ecossistemas
aquáticos, inclusive da biota a eles associada (CNRBMA/SOS 2003).
O Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica e a
Fundação S.O.S. Mata Atlântica (2003) ressaltam a importância do papel da
floresta na conservação dos recursos hídricos, exercido pela influência sobre
diferentes processos hidrológicos.
x
1.4. LEGISLAÇÃO
A legislação ambiental brasileira é um instrumento essencial na defesa
do meio ambiente, a começar pela Constituição de 1988, que estabelece a
dominialidade dos recursos hídricos, que pode ser federal, no caso de corpos
d’água transfronteiriços, interestaduais ou que façam divisa entre dois ou mais
estados, estadual, se contidos inteiramente em um único estado da federação.
Entre os fundamentos da Lei n º 9.433/97 ressalta-se a importância da
bacia hidrográfica como unidade territorial básica na implementação da Política
Nacional de Recursos Hídricos. A bacia hidrográfica é considerada a unidade
territorial mais adequada, por alguns especialistas, para uma gestão ambiental
integrada que busque adotar práticas sustentáveis, considerando os aspectos
físicos e econômicos. (BRASIL, 1997).
Para garantir a gestão ambiental integrada a Lei 9.433/97 cria o
Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos e estabelece os
seguintes instrumentos de gerenciamento:
1 - Outorga pelo direito de uso de recursos hídricos;
2 - Cobrança pelo uso da água;
3 - Enquadramento dos corpos d’água em classes de uso;
4 - Sistema de Informações sobre recursos hídricos;
5 - Planos de gerenciamento de recursos hídricos (BRASIL, 1997).
A criação de normas relacionadas à utilização dos recursos hídricos
para qualquer finalidade tem como principal objetivo garantir uma relação
harmônica entre as atividades humanas e o meio ambiente, além de permitir
um melhor equilíbrio de forças entre os vários segmentos da sociedade ou
setores econômicos (BARTH et al., 1987).
O planejamento de recursos hídricos, segundo Barth et al. (1987), visa
à avaliação prospectiva das demandas e das disponibilidades desses recursos
e a sua alocação entre usos múltiplos, de forma a obter máximos benefícios
econômicos e sociais.
Para o pleno exercício de uma política integrada de conservação e
gestão de recursos hídricos e florestais, o CNRBMA/SOS (2003, p. 20)
considera como princípios básicos:
x
1. Reconhecer a importância do Bioma em estudo, tanto por sua
elevada biodiversidade, quanto por seu papel na conservação
das águas para seus usos múltiplos e sustentáveis, com
destaque para o abastecimento da população;
2. Considerar a bacia hidrográfica como um importante espaço
de planejamento e de gestão ambiental integrada, com ênfase
na conservação simultânea do solo, da água e da floresta,
visando à manutenção dos ecossistemas naturais, a
sustentabilidade dos processos produtivos e a garantia da boa
qualidade de vida para os seus habitantes;
3. Considerar como fundamental a revisão e integração das
políticas setoriais, especialmente das áreas florestal e hídrica,
bem como a integração das mesmas com as demais políticas
públicas que afetem o uso e a preservação de recursos
naturais, como exemplo a agrícola e a de saneamento
ambiental;
4. Reconhecer a necessidade da integração dos aspectos
sociais, econômicos, ambientais, éticos e políticos no
processo de gestão ambiental por meio de ações inter e
transdisciplinares, entre as ciências naturais, humanas e
exatas, entre os saberes científico e popular;
5. Considerar fundamentais para a política de conservação e
gestão integradas dos recursos hídricos e florestais, a
informação, a participação social, a capacitação técnico -
científica e o compromisso efetivo do governo em todas as
suas instâncias;
6. Reconhecer a importância da educação ambiental como
processo explicitador das relações de interdependência entre
florestas e águas, integrando informações e contribuindo para
a internalização de conceitos junto a todos os segmentos da
sociedade;
7. Reconhecer a necessidade de garantir a gestão participativa,
abrangente, representativa e descentralizada, que priorize a
intervenção por meio de ações institucionais integradas.
A escassez de recursos hídricos impõe a necessidade de ações que
visem à sua conservação e gerenciamento adequados. Para isso, é
fundamental que:
[...] a outorga, como instrumento de gerenciamento, leve em conta a
eficiência dos processos na análise dos requerimentos, procurando
incentivar e promover o uso eficiente da água, principalmente nas
regiões em que ocorrerem conflitos de uso. (SETTI, 2000:127).
Segundo Setti (2000), o Brasil ainda não desenvolveu um modelo
específico de legislação para o setor de saneamento enfatizando que os
modelos de gestão para outros setores acabam afetando esse setor.
Nesse sentido, apresentam-se as principais normas, em nível federal,
que têm relação com o setor de saneamento Básico.
x
- Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a Política
Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e a
aplicação;
- Lei 9.433, de 08 de janeiro de 1997, que instituí a Política Nacional
de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos
Hídricos e dá outras providências.
- Resolução CONAMA 357, de 17 de março de 2005, em substituição à
Portaria CONAMA 20, de 18 de junho de 1986, que classifica as águas doces,
salobras e salinas do Território Nacional, em nove classes segundo seus usos
preponderantes.
- Portaria 518 do Ministério da Saúde, que aprova as normas e
padrão de potabilidade de água destinada ao consumo humano.
Com exceção da portaria 518, do Ministério da Saúde, que é
específica para o setor de saneamento, pois ela especifica os padrões de
potabilidade da água, as demais normas referem-se à proteção e preservação
dos recursos naturais: água, ar e solo, contra os efeitos da poluição, que
podem ser desencadeados por condições inadequadas de saneamentosico,
principalmente relacionadas à coleta e tratamento dos esgotos sanitários e à
coleta e disposição do lixo.
Pela aprovação da Política Nacional de Gerenciamento de Recursos
Hídricos, surgem novos órgãos reguladores para o setor de recursos hídricos,
destacando-se o Conselho Nacional de Recursos Hídricos, os Conselhos de
Recursos Hídricos dos Estados e do Distrito Federal e os Comitês de Bacia
Hidrográfica (BRASIL, 1997).
A Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei n. º 9433, promulgada
em 8 de janeiro de 1997) estabelece os novos procedimentos a serem
adotados na gestão da água. Pontos centrais dessa lei são que a gestão da
água deverá ser realizada por bacia hidrográfica e que a água passa a ter valor
econômico. Porém, as experiências mostram que a questão do planejamento e
do gerenciamento ambiental de bacias hidrográficas não está equacionada.
Um conjunto diversificado de tentativas de gerenciamento ambiental de
bacias no Brasil demonstrou que apenas os programas desenvolvidos em
pequenas bacias ou em micro-bacias tiveram algum êxito e caracterizam-se
por terem focalizado o problema e envolvido os atores significativos da bacia.
x
A política Nacional de Recursos Hídricos tem como primeiro
fundamento que a água é um bem de domínio público, ressaltando sua
importância para o conjunto da sociedade. Das diretrizes gerais dessa Política,
que embasam este trabalho, ressaltam-se as que estabelecem uma gestão
sistemática dos recursos hídricos, sem dissociação dos aspectos de qualidade
e quantidade integrados ao gerenciamento ambiental. Utilizando-se para isso
os recursos de um sistema de informações para subsidiar a elaboração de
Planos de Recursos Hídricos, tendo como ponto de partida a Bacia
Hidrográfica, pois elas integram a maior parte das relações de causa-e-efeito
resultantes, principalmente, das ações antrópicas.
No Brasil, o recente Programa Nacional de Florestas (PNF) reconhece
a importância das florestas na proteção dos mananciais hídricos de
abastecimento público e propõe a aplicação de parte da tarifa de água na
recuperação de áreas de preservação permanente de bacias hidrográficas
(BRASIL, 2000).
Mais recentemente, a proposta do Ministério de Meio Ambiente (2002)
da Política Nacional de Biodiversidade reconheceu a necessidade da
identificação de áreas críticas em nível de bacias hidrográficas para
conservação dos recursos hídricos e produção de água. Prioriza
simultaneamente, medidas mitigadoras, de recuperação e de restauração da
biodiversidade nessas áreas críticas.
Em julho de 2002, foi anunciada oficialmente a Agenda 21 Brasileira,
apresentando as ações prioritárias a serem desenvolvidas com a participação
dos governos e da sociedade civil. Dentre elas, a agenda se propõe ao
estabelecimento de árvores protetoras das margens dos rios, recuperando com
prioridade absoluta suas matas ciliares (NOVAES, 2000)
Neste contexto, a gestão de bacias hidrográficas vem assumindo uma
importância cada vez maior no Brasil, à medida que aumentam os efeitos da
degradação ambiental sobre a disponibilidade de recursos hídricos, sobre o
regime hídrico e sobre os corpos d’água em geral.
x
3 MATERIAL E MÉTODOS
Para a realização deste estudo foram utilizadas análises quantitativas e
qualitativas da água na bacia do Rio Cascavel, Caracterizando-a quanto a sua
qualidade e quantidade.
A bacia do Rio Cascavel abrange uma área de drenagem de
50,11 Km
2
, tem um comprimento de 17,5 km, altitude máxima de 767 m,
altitude mínima de 18 m, vazão de 973,00 m
3
/h e vazão de captação de
345,00 m
3
/h.
Sua localização geográfica está entre os paralelos 24
o
32’ e 25
o
17’ de
latitude Sul e os meridianos 53
o
05’ e 53
o
50’ de longitude Oeste.
A área de estudo abrange a região do lago municipal a o ponto de
captação da Companhia de Saneamento do Paraná SANEPAR e foi
escolhida por sua relevância como uma bacia de manancial.
1.5. ANÁLISE QUANTITATIVA DAS VAZÕES DO RIO CASCAVEL
Para medir o nível (cota) do curso de água, foi utilizado um método
simples, uma régua vertical na água (linímetro) e a observação regular do nível.
Para manter a qualidade das observações, a régua foi nivelada com referência
a um dado inicial definido pela Superintendência de Desenvolvimento de
Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental – SUDHERSA..
A régua é constituída de elementos verticais de 1 metro, graduada em
centímetros. É formada por uma placa de metal inoxidável, colocada de
maneira que o elemento inferior fique na água, mesmo em estiagem
excepcional. A foto do local de coleta e da régua é apresentada na Figura 1.
x
A rie de vazão diária foi obtida utilizando os dados de nível (cota) do
curso de água, utilizando uma régua vertical (linímetro) na seção de controle da
SUDHERSA. As medições de cota foram obtidas pela leitura na régua dovel
do rio, com uma rotina definida pelo órgão operador da estação (SUDHERSA,
2006), duas vezes por dia, às 7 e às 17 horas. A medida de precisão dessas
observações é o centímetro.
Figura 1 - Localização da régua no ponto de Captação da Sanepar.
NOTA ESPECÍFICA: a) Posição da régua.
b) Graduação da régua.
Com base nos dados de níveis do rio, obtidos na seção da captação da
SANEPAR, foram analisadas todas as vazões médias diárias do rio,
correspondentes ao período de setembro de 2002 a maio de 2006. Esses
dados são subsídios de monitoramento do rio pela SUDHERSA, geram um
x
a
b
boletim mensal de monitoramento Fluviométrico do rio Cascavel. Estão
transcritos como Apêndice A, Tabela 1A até Tabela 4A.
Utilizou-se uma função polinomial ajustada, com os dados da
SUDHERSA, para obtenção da curva chave com os dados, utilizando o modelo
francês: cota no eixo x e vazão no eixo y.
1.6. ANÁLISE QUALITATIVA ESPACIAL DA ÁGUA DO RIO CASCAVEL
Para a análise qualitativa espacial, foi utilizado um método de coletas
amostrais periódicas dos parâmetros de turbidez, cor, pH, MO, DBO, DQO,
Nitrato, fósforo e sólidos totais, em 4 pontos ao longo do em Rio de Cascavel,
conforme descritos a seguir.
3.1.1. Ponto de Coleta 1
Tem sua vertente principal nas proximidades da avenida Brasil, na
projeção da avenida Rio Branco. Tem contribuição do parque Ecológico Paulo
Gorski, com 12 hectares, com mata nativa em regeneração, um lago
reservatório de abastecimento de 38 hectares, acrescido do parque Danilo
Galafassi no qual se encontra o zoológico municipal. No zoológico
encontram-se 17 ha do remanescente da Floresta subtropical, com araucárias
nativas. Incluí também a área militar e bairros em franco processo de
urbanização como é o caso dos bairros Caravelli e Nova York, com
contribuintes de drenagem pluvial do centro da cidade.
Os contribuintes desse local eram de maior vazão e hoje se
apresentam como pequenas vertentes numa grande área de erosão, junto às
saídas de águas pluviais. Considerando que o lago artificial que recebe esses
afluentes, recebe um grande aporte de sólidos que assoreiam a região.
x
Encontra-se distante da sua primeira nascente, cabeceira, 2.800
metros.
O local da coleta é o vertedouro, tipo tulipa, na barragem do lago
municipal. A foto desse local de coleta é apresentada na Figura 3.
3.1.2. Ponto de Coleta 2
O curso d’água do rio é composto pelo efluente de saída do lago,
vertedouro, passa por manilhas que formam um canal através de uma grande
área de várzea com vegetação característica de área úmida, possuindo no seu
entorno vegetação de maior porte, recebe tributário de afluente do Bairro Maria
Luiza, córrego que nasce no bairro Pacaembu, trecho canalizado. Cruza a
rodovia BR 277 e atravessa o Bairro Cascavel Velho, recebendo efluente do
bairro e áreas rurais com pastagem e passa atrás de uma fabrica de milho
(farinheira). Nas proximidades existe uma pedreira desativada, com vertentes
formando uma lagoa. Após esse trecho o rio tem a contribuição das águas de
afluentes vindos do Bairro Universitário, até o seu encontro com o córrego
Jaboticabal que nasce logo abaixo do trevo cataratas e recebe galerias pluviais
do jardim presidente e Nova Itália. Neste ponto apresenta significativo aumento
em sua vazão. A 10 metros desse ponto de confluência foi retirada a amostra
para análise.
Encontra-se distante do ponto anterior 2.318 metros, localiza-se ao
final da rua universitária. A foto desse local de coleta é apresentada na
Figura 4.
3.1.3. Ponto de Coleta 3
Tem como contribuição a seqüência do curso do rio, que ainda em área
urbana, passa pelo loteamento Jaçanã, área de ocupação habitacional dentro
da área de proteção ambiental, propriedades disponibilizadas pela prefeitura. A
seqüência do curso d’água recebe contribuinte de afluente de córrego,
x
atualmente canalizado do bairro universitário, freqüentemente monitorado pelo
Instituto Ambiental do Paraná IAP, por ter apresentado característica de
efluente proveniente de lavagem de ônibus de uma empresa de transporte
coletivo. Recebe ainda, em processo de desativação, efluente de lagoa de
estabilização do frigorífico da Cooperativa Coopavel Frigovel, seguindo seu
curso por área rural até a ponte da pedreira Redram. A foto desse local de
coleta é apresentada na Figura 5.
Encontra-se distante do ponto anterior 4.728 metros.
3.1.4. Ponto de Coleta 4
Tem como contribuição a seqüência do curso do rio em área rural, com
atividade agropecuária, até a área de captação de água pela SANEPAR. A foto
desse local de coleta é apresentada na Figura 6.
Encontra-se distante do ponto anterior 2.707 metros.
Os pontos de coleta foram estabelecidos para verificação dos impactos
que fontes de poluição apresentam na água. Buscaram-se pontos brancos, ou
seja, com menor impacto de atividades humanas. Os pontos são apresentados
no mapa da bacia (Figura 2), conforme sua área de localização.
x
Figura 2 - Mapa de localização dos pontos de coleta.
NOTA ESPECÍFICA: Ponto 1 - Vertedouro do lago municipal Paulo Gorski
Ponto 2 - Final da Rua Universitária
Ponto 3 - Ponte da pedreira Redram
Ponto 4 - Captação da Sanepar
FONTE: SANEPAR(2006)
x
1
2
3
4
Figura 3 - Ponto de coleta 1.
Figura 4 - Ponto de coleta 2.
x
Figura 5 - Ponto de coleta 3.
Figura 6 - Ponto de coleta 4
1.7. ANÁLISE QUALITATIVA TEMPORAL DA ÁGUA DO RIO CASCAVEL
Análise qualitativa temporal da água no Rio Cascavel Captação da
SANEPAR, ilustrado no mapa da Figura 2, como ponto de coleta 4 e cuja foto
do local de coleta é apresentada na Figura 6.
Foi utilizado um método de coletas de amostras diárias, no período: de
janeiro de 2004 a maio de 2006 dos parâmetros de turbidez, cor, pH, MO,
alcalinidade e ferro por meio das metodologias descritas no Standard Methods
for the Examination of Water and Wastewater (APHA-AWWA-WEF, 2000).
Planilhas constam como Apêndice – Tabela 1B até Tabela 29B.
Analisou-se também a temperatura do ar e da água nesse ponto, para
análise de variabilidade e correlação com a falta de cobertura vegetal, uso e
x
ocupação do solo.
x
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Esta pesquisa teve como foco de estudo a bacia hidrográfica do rio
Cascavel, em sua seção que vai de suas nascentes, na cabeceira do lago
municipal, até a seção de saída na captação do rio Cascavel, por ser uma
bacia de manancial que atende 49% da população de Cascavel. Por essa
razão, deve ser analisada em sua qualidade, porém são importantes os
estudos quanto à quantidade.
1.8. VERIFICAÇÃO DA QUANTIDADE
Dados extraídos do nível do rio com uma régua graduada (linímetro),
instalada verticalmente na seção de saída da bacia (Ponto 4 de coleta de
dados - Figura 1). A colocação da régua na água e as anotações de leituras
periódicas foram realizadas das 7:00 às 17:00 horas.
Tabela 3 - Correlação de cota (cm) e vazão (m³/s) - 06/09/2002 a 31/05/2005
COTAS 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Cota 160 0,17 0,23 0,30 0,37 0,44 0,51 0,58 0,64 0,71 0,78
Cota 170 0,85 0,94 1,02 1,11 1,19 1,28 1,37 1,45 1,54 1,63
Cota 180 1,71 1,81 1,91 2,01 2,11 2,21 2,30 2,40 2,50 2,60
Cota 190 2,70 2,80 2,91 3,02 3,13 3,24 3,34 3,45 3,56 3,67
Cota 200 3,78 3,89 4,01 4,12 4,24 4,35 4,47 4,58 4,70 4,81
Cota 210 4,93 5,05 5,17 5,3 5,42 5,54 5,66 5,78 5,91 6,03
Cota 220 6,15 6,28 6,41 6,54 6,66 6,79 6,92 7,05 7,18 7,30
Cota 230 7,43 7,57 7,70 7,83 7,97 8,10 8,23 8,37 8,50 8,63
Cota 240 8,77 8,91 9,04 9,18 9,32 9,46 9,6 9,74 9,87 10,01
Cota 250 10,15 10,29 10,44 10,58 10,72 10,87 11,01 11,15 11,29 11,44
Cota 260 11,58 11,73 11,88 12,02 12,17 12,32 12,46 12,61 12,76 12,91
Cota 270 13,05 13,2 13,36 13,51 13,66 13,81 13,96 14,11 14,26 14,41
Cota 280 14,56 14,72 14,87 15,03 15,18 15,34 15,49 15,65 15,8 15,96
Cota 290 16,11 16,27 16,43 16,59 16,75 16,91 17,06 17,22 17,38 17,54
Cota 300 17,70 - - - - - - - - -
NOTA: Altura mínima de 160 cm com vazão de 0,17 m³/s e Altura máxima de 300 cm com
vazão de 17,70 m³/s.
FONTE: SUDHERSA; SANEPAR (2006).
x
A matriz de dados, constante na Tabela 3, que correlaciona cota (cm) e
vazão (m
3
/s), relaciona os dados referentes à vazão desde a cota 160 até a
300, com intervalos por linha da 160 a a 169 e, assim, consecutivamente,
dados listados no período de setembro de 2002 até maio de 2005, permite a
construção da curva chave da bacia.
A relação cota-descarga de uma seção permitiu calcular a descarga
que corresponde a uma dada altura de água. Essa relação foi determinada por
uma representação aproximada do traçado da curva de calibragem, feita a
partir dos resultados das medições e apoiada na análise dos parâmetros de
escoamento. Conforme recomendação de Tucci (2002), a relação
cota-descarga foi apresentada nas formas associadas: a representação gráfica,
Figura 7, resultante de uma fórmula matemática, neste caso, pela função
polinomial grau 4 e da tabela de calibragem (Tabela 3).
Figura 7 - Curva chave do rio Cascavel com base nos dados da
SUDERHSA.
Nota: A curva foi elaborada com base nos dados da Tabela 3.
x
A curva chave das vazões, mais adequada, obtida na figura 7, ainda
permite extrapolação superior e inferior.
As tabelas de cotas, intituladas Boletim Mensal de Monitoramento
Fluviométrico do Rio Cascavel, que geraram os gráficos abaixo, são
apresentadas no Apêndice A, Tabela 2A até Tabela 4A e referem-se a um
período de leituras de fevereiro/2002 até abril/2006, conforme Figura 8.
x
Figura 8 - rie histórica de vazão média diária do rio Cascavel, no ponto de
captação da SANEPAR.
A análise das cotas médias diárias possibilitou a identificação de
inconsistências, alterações de cotas em períodos de estiagem e
compatibilidade com o tempo de funcionamento da captação, fatos que não
significam erros, mas demandam atenção.
1.9. ANÁLISE QUALITATIVA ESPACIAL DA ÁGUA DO RIO CASCAVEL
Utilizando-se a caracterização da qualidade da água espacial, das
estações de amostragens localizadas na barragem do reservatório que forma o
Lago Municipal de Cascavel (Barragem do lago, final da rua Universitária,
ponte da Pedreira Redram e Captação da SANEPAR) comparando com dados
históricos dos parâmetros de turbidez, cor, pH, MO, DBO, DQO, Nitrato, fósforo
e sólidos totais.
A tabela abaixo relaciona os parâmetros de Cor, pH, Matéria Orgânica
e Turbidez, no decurso do rio Cascavel, parâmetros que se inter-relacionam
para indicar componentes de degradabilidade, comparativos no decorrer do
fluxo do rio.
Tabela 4 - Resultados de análises espaciais - 03/2004 a 05/2006
Data Ponto 1 Ponto 2 Ponto 3 Ponto 4
Cor pH MO Turb Cor pH MO Turb Cor pH MO Turb Cor pH MO Turb
03/04 30,0 6,9 0,6 7,2 30,0 6,9 0,6 7,2 30,0 6,9 0,8 7,2 65,0 6,9 0,9 16,7
04/04 25,0 6,9 1,0 6,9 25,0 6,9 1,0 6,9 25,0 6,9 1,0 6,9 30,0 6,9 0,9 7,7
05/04 15,0 6,9 1,0 4,1 15,0 6,9 1,0 4,1 15,0 6,9 1,0 5,1 25,0 6,9 0,6 6,1
06/04 62,0 7,3 2,0 11,9 62,0 7,3 2,0 11,9 62,0 7,3 2,0 11,9 64,0 7,1 2,3 12,3
07/04 40,0 6,9 1,2 9,6 40,0 6,9 1,2 9,6 40,0 6,9 1,2 9,6 359,0 7,2 4,1 83,3
08/04 40,0 6,8 2,2 9,5 40,0 6,8 2,2 9,5 40,0 6,8 2,2 9,5 130,0 6,9 2,8 29,8
09/04 30,0 6,8 2,2 8,2 30,0 6,8 2,2 8,2 30,0 6,8 2,2 8,2 100,0 6,8 2,4 26,2
x
-100,00
-50,00
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
2800,00 2318,00 4728,00 2707,00
DISTÂNCIA ENTRE OS PONTOS
VALORES DOS
PARÂMETROS
Cor A Turbidez Sol. totais
10/04 350,0 6,6 1,5 87,7 150,0 6,6 1,5 87,7 350,0 7,1 3,9 38,0 490,0 6,7 2,8 135,0
11/04 210,0 6,7 1,3 51,1 190,0 7,0 1,3 51,1 210,0 6,7 4,0 49,5 230,0 6,7 1,2 59,2
12/04 70,0 6,7 1,2 16,9 70,0 6,7 1,2 16,9 90,0 6,7 1,2 16,9 100,0 6,9 1,6 25,6
01/05 170,0 6,9 2,3 36,3 108,0 7,9 2,3 20,8 219,0 6,9 2,3 38,0 260,0 6,9 3,7 63,6
02/05 570,0 7,1 4,0 115,0 232,0 7,1 4,0 52,4 222,0 7,1 4,0 49,5 570,0 6,9 4,3 144,0
03/05 70,0 6,9 1,0 17,3 70,0 6,9 1,0 17,3 70,0 6,9 1,0 17,3 50,0 6,9 1,0 11,4
04/05 40,0 6,7 2,1 9,0 40,0 6,7 2,1 9,0 40,0 6,7 2,1 9,0 50,0 6,7 1,6 13,5
05/05 30,0 6,8 1,0 7,6 30,0 6,8 1,0 7,6 30,0 6,8 1,0 7,6 40,0 6,7 1,4 10,1
06/05 200,0 6,9 0,8 57,2 180,0 6,9 0,8 57,2 200,0 6,9 0,8 57,2 180,0 6,8 0,6 46,0
07/05 50,0 7,0 1,7 13,1 50,0 7,0 1,7 13,1 50,0 7,0 1,7 13,1 70,0 6,9 1,8 17,6
08/05 97,0 7,0 1,5 16,9 97,0 7,0 1,5 16,9 97,0 7,0 1,5 16,9 194,0 7,1 1,5 53,8
09/05 80,0 6,9 1,0 20,0 80,0 6,9 1,0 20,0 80,0 6,9 1,0 20,0 100,0 6,9 1,4 27,4
10/05 45,0 6,7 0,8 9,1 45,0 6,7 0,8 9,1 45,0 6,7 0,8 9,1 45,0 6,9 0,9 9,1
11/05 140,0 6,9 1,2 35,1 140,0 6,9 1,2 35,1 140,0 6,9 1,2 35,1 70,0 6,9 0,8 17,7
12/05 50,0 6,9 1,3 13,2 50,0 6,9 1,5 13,2 50,0 6,9 1,6 13,2 40,0 7,6 1,6 9,4
01/06 58,0 7,3 2,3 8,0 58,0 7,3 2,3 8,0 58,0 7,3 2,3 8,0 50,0 6,9 2,2 13,0
02/06 106,0 7,1 1,5 18,0 106,0 7,1 1,5 18,0 106,0 7,1 1,5 18,0 227,0 7,0 1,4 53,0
03/06 60,0 7,0 1,9 17,8 60,0 7,0 1,9 17,8 60,0 7,0 1,9 17,8 55,0 7,3 1,1 13,5
04/06 4,7 7,0 0,6 6,0 4,7 7,0 0,8 6,0 4,7 7,0 0,6 6,0 4,7 6,9 0,5 7,0
05/06 30,0 7,3 0,9 6,9 30,0 7,3 1,0 6,9 30,0 7,3 1,2 6,9 32,5 7,2 2,0 7,3
Conforme Andreolli et al. (2003), os padrões de qualidade são
utilizados para regulamentar e controlar os níveis de qualidade a serem
mantidos em um corpo d’água. São os parâmetros fundamentais para a
preservação do uso do corpo hídrico, amparado pela lei que estabelece esses
parâmetros de classificação e monitoramento, dos corpos hídricos, Conama
357/2005 (Anexo A), que substitui o Conama 20/86.
A Tabela 5 relaciona os parâmetros de cor, matéria orgânica e nitritos,
nitratos, fósforo, DBO e DQO no decurso do rio Cascavel, parâmetros que se
inter-relacionam para indicar nutrientes para processos orgânicos,
comparativos no decorrer do fluxo do rio.
Tabela 5 - Resultados das médias de análises espaciais - 03/2004 a 05/2006
Nitratos MO Cor Nitritos DQO Sol. T DBO P(μ)
Ponto 1 0,96 1,45 98,99 0,02 7,85 58,25 45,66 90
Ponto 2 0,93 3,55 170,00 0,03 15,05 89,50 8,05 30
Ponto 3 0,82 3,95 220,50 0,07 2,21 90,50 5.30- 36
Ponto 4 1,07 1,76 134,49 2,49 88,60 1,16 42
Conforme o gráfico abaixo, que coloca os valores médios dos
parâmetros de cor, turbidez e sólidos totais no decorrer dos pontos amostrais, a
distância pode denotar depuração.
x
VARIABILIDADE DE PARÂMETROS PELA DISTÂNCIA
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
2800,00 2318,00 4728,00 2707,00
DISTÂNCIAS
VALORES DE PARÂMETROS
Nitritos Nitratos Mat.org.
Figura 9 - Variabilidade dos parâmetros de cor, turbidez e sólidos totais
Médias anuais por ponto de coleta.
A Resolução Conama 357/2005 prevê 100NTU para turbidez,
75,0 mg/Pt/L ou Hz, para cor e não considera os parâmetros sólidos, a
referência anterior para esse parâmetro era a Resolução Conama 20/86 que
estabelecia a quantidade de 500 mg/L para sólidos dissolvidos totais.
Esses valores são atribuídos à presença de partículas em suspensão,
que diminuem a transmissão de luz no meio, elevando os parâmetros de
turbidez, bem como atribuindo partículas sólidas e coloidais à amostra.
A turbidez em todos os pontos está dentro dos parâmetros aceitáveis.
O ponto 1 apresentou resultados aceitáveis para cor e os demais pontos para
cor e sólidos totais são significativamente compatíveis com a ausência de
conservação adequada de solo, o que em escoamentos superficiais apresenta
perda de solo, compatível com áreas desmatadas e sem qualquer tratamento
para sua conservação, por serem área sujeitas a poluições difusas.
Figura 10 - Variabilidade dos parâmetros de nitritos, nitratos e matéria
orgânica - Médias anuais por ponto de coleta.
x
VARIAÇÕES DE P
90
30
36
42
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1 2 3 4
PONTOS
VALORES
P
A Resolução Conama 357/2005 prevê 1,0 mg/L N para nitrito e
10,0 mg/0L N, para nitratos e virtualmente ausente para substâncias que
comuniquem gosto ou odor.
De acordo com a Resolução acima, o parâmetro de cor está fora do
recomendado.
Isoldi (2004) cita que os problemas ambientais associados aos
compostos de nitrogênio, são variados e abundantes, sendo as principais
origens desse poluente: a contaminação atmosférica, a agricultura e os
efluentes industriais. Um acúmulo de nitrogênio, em águas naturais, causa os
seguintes efeitos: eutrofização, ou seja, o excessivo crescimento de algas e
plantas aquáticas; odor e sabor desagradável, em águas para consumo;
toxidez aos peixes; diminuição da concentração de oxigênio dissolvido.
A nitrificação é inibida por altas taxas de matéria orgânica, que
proporciona o crescimento de microrganismos heterotróficos que competem
com os autotróficos nitrificantes pelo oxigênio e nutrientes, além de terem uma
taxa de crescimento cinco vezes maior (ISOLDI, 2004)
Isoldi (2004) ressalta que a mata ciliar desempenha, nesse contexto,
uma ação eficaz na filtragem superficial de sedimentos. Podendo reter, por
absorção, nutrientes e poluentes, vindos durante o escoamento superficial.
Quando calculada a relação DBO/DQO, indica que muita matéria
orgânica que não foi degradada biologicamente, embora o resultado no ponto
4, esteja dentro dos padrões da Resolução CONAMA-357/2005 que é igual a
5 mg /L O2.
Abaixo estão representadas as quantidade de Fósforo que podem
possibilitar o crescimento de algas, o que é chamado de eutrofização,
compatível com locais nos quais são disponibilizados despejos.
x
Figura 11 - Variabilidade dos parâmetros de fósforo Médias anuais por
ponto de coleta.
A Resolução Conama 357/2005 prevê 0,050 mg/L N para fósforo e os
valores acima são expressos em μ, compatíveis com a região de coleta, pois,
no ponto 1, saída do lago municipal, há muito aporte de nutrientes.
Em áreas densamente povoadas, os efluentes domésticos podem ser
responsáveis por cerca de 50% do aporte de fósforo para rios e lagos. Esgotos
domésticos não tratados podem conter acima de 10 mg /L de fósforo. O
tratamento secundário oxida matéria orgânica, mas não reduz
substancialmente o conteúdo de fósforo (CHORUS E MUR, 1999).
Entre as principais fontes de poluição oriundas de superfícies
impermeáveis estão incluídas a contaminação de materiais de pavimentação
de vias, veículos automotores (vazamento de combustíveis, lubrificantes,
fluidos hidráulicos, finas partículas do desgaste de pneus, forros quebrados,
emissão de descarga, lama, ferrugem, componentes quebrados ou vibrações
ou impacto, vegetações (folhas, pólen, casca de arvores, galhos, sementes,
furtas, gramíneas), lixo (materiais de embalagem, entulho de plantas, restos de
comida, resíduos de animais e pássaros), poeira, areia, cascalho, produtos
agrícolas e de sistema sépticos defeituosos ou inoperantes. Além disso, a
erosão de canais abertos de drenagem e diques juntamente com outros
materiais depositados nos drenos, podem ser significativamente aumentados
pela urbanização (SARTOR et al.,1972 apud ANDREOLLI et al. 2003).
1.10. ANÁLISE QUALITATIVA TEMPORAL DA ÁGUA DO RIO CASCAVEL
Análise qualitativa temporal da água ao longo do Rio Cascavel
Captação da SANEPAR, ilustrado no mapa da Figura 2, como ponto de Coleta
4 e cuja foto do local de coleta é apresentada na Figura 6.
Os valores de pH do período estão dispostos na Figura 11, cujos dados
x
estão no Apêndice B – Tabela 1A até Tabela 29A.
A qualidade da água é definida em função de características físicas,
químicas, microbiológicas e radioativas. Para cada tipo de aplicação, o grau de
qualidade exigido pode variar significativamente (BENETTI; BIDONE, 2002).
Tabela 6 - Correlação de resultados de análises diárias do rio Cascavel
Janeiro/2004 a Maio/2006
Período Turbidez
UNT
PH Alcalinidade
Mg/L CaCO
3
MO
Mg/l
Cor
Mg Pt-Co/L
MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN.
Ferro
Mg/l
Jan/04 94,58 37,0 6,8 6,8 16,48 14,54 1,5 1,2 336,5 105,3 2,3
Fev.04 86,38 17,4 6,8 6,8 17,20 15,55 1,9 1,4 295,2 77,9 1,5
Mar/04 84,9 16,0 6,9 6,8 19,63 17,63 2,0 1,5 341,2 77,3 1,0
Abr/04 84,9 16,0 6,9 6,8 19,63 17,63 2,0 1,4 341,2 77,3 1,0
Mai/04 136,2 31,6 6,8 6,7 21,19 18,61 1,9 1,4 525,5 143,1 1,6
Jun./04 34,27 16,6 6,8 6,7 20,23 19,16 1,4 1,1 121,2 82,1 0,7
Jul./04 34,27 16,6 6,8 6,7 19,79 18,38 1,4 1,0 223,1 101,0 0,9
Ago./04 62,61 25,4 6,8 6,7 19,68 17,56 1,4 1,0 174,8 78,8 0,7
Set./04 17,18 8,6 6,8 6,7 19,80 17,56 1,4 1,0 85,1 46,0 0,6
Out./04 276,0 44,7 6,8 6,7 20,06 18,06 2,5 1,8 942,1 230,0 0,0
Nov./04 105,4 37,8 6,7 6,6 19,13 17,43 2,0 1,4 418,5 161,2 2,1
Dez/04 28,43 14,9 7,1 6,8 19,60 17,55 1,9 1,3 98,7 69,0 1,5
Jan/05 84,2 10,9 7,2 6,9 20,71 18,32 2,4 1,7 305,4 60,2 1,2
Fev/05 75,1 9,1 7,1 6,8 23,25 20,11 2,1 1,4 261,2 52,7 1,2
Mar/05 38,3 103,2 7,2 6,9 26,13 23,50 1,6 1,4 95,2 70,0 0,9
Abr/05 22,8 9,3 7,2 6,9 24,18 22,02 2,5 2,2 346,4 123,3 2,0
Mai/05 131,2 34,9 7,1 6,9 21,38 19,83 1,8 1,3 408,7 231,6 1,6
Jun/05 147,2 37,9 7,1 6,9 19,28 17,34 0,9 0,8 443,4 206,6 2,2
Jul/05 53,9 21,7 7,1 6,9 16,17 15,03 0,0 0,0 266,0 138,0 0,8
Ago/05 38,2 9,2 7,1 7,0 18,37 15,90 0,0 0,0 169,0 67,6 0,6
Set/04 87,9 26,9 7,1 6,9 87,88 26,88 0,0 0,0 430,0 247,0 1,2
Out/04 186 46,6 6,9 6,8 16,98 15,52 2,1 1,7 778,0 358,0 1,8
Nov/04 44,2 19,4 6,9 6,7 16,13 14,67 1,8 1,3 222,0 131,0 1,2
Dez/04 38,8 16,1 6,9 6,8 16,91 15,36 1,8 1,7 123,0 90,4 0,7
Jan/06 137,3 18,6 7,0 6,8 18,10 16,02 2,3 1,6 610,2 105,5 21,4
Fev/06 53,1 10,8 7,0 6,6 17,40 15,61 1,7 1,4 213,6 73,1 20,8
Mar/06 225,4 18,6 7,1 6,7 18,00 15,70 1,9 1,8 795,5 153,9 20,9
Abr/06 66,7 14,3 7,0 6,6 16,80 14,57 1,3 1,2 223,2 62,3 18,2
Mai/06 15,0 6,0 6,9 6,6 16,50 15,03 1,0 0,8 66,7 35,5 14,1
Abaixo estão representados os gráficos dos resultados dos parâmetros
citados acima, comparados com a Resolução Conama 357/2005.
x
Figura 12 - Valores máximos e mínimos de pH observados ao longo do
tempo no ponto de coleta 4 do rio Cascavel janeiro/2004 a
abril/2006.
Os valores do gráfico acima, conforme a Resolução Conama 357/2005,
estão entre 6,0 e 9,0. Somente em 26 de agosto de 2004, ficaram fora dos
parâmetros e o excesso de matéria orgânica e turbidez interferiram no pH.
x
Figura 13 - Valores máximos de turbidez observados ao longo do tempo no
ponto de coleta 4 do rio Cascavel – janeiro/ 2004 a abril/2006.
Os valores do gráfico acima: até 100 UNT, conforme a Resolução
Conama 357/2005, em vários os dias estiveram fora dos parâmetros por
excesso de chuva que carreia muita matéria orgânica para o leito do rio e
interfere na turbidez.
Figura 14 - Valores máximos de matéria orgânica observados ao longo do
tempo no ponto de coleta 4 do rio Cascavel janeiro/2004 a
abril/2006.
Pelos valores do gráfico acima, todos os valores ficaram fora dos
parâmetros, conforme a Resolução Conama 357/2005, que indica que
substâncias que comuniquem gosto ou odor estejam virtualmente ausentes.
Pela alteração da Resolução Conama 20/86 para a Resolução Conama
357/2005, no período de 12 de maio de 2005 até 30 de setembro de 2005, este
parâmetro não foi analisado, porém é compatível com o escoamento de águas
da chuva, que carreiam materiais orgânicos e inorgânicos soltos ou volúveis
aos mananciais, aumentando significativamente sua carga de poluentes, assim
como relata Andreolli et al. (2003).
x
Esses autores ainda observam que a caracterização da origem desses
poluentes é diversificada: pelo trafego veicular, o lixo acumulado nas ruas e
calçadas, os resíduos orgânicos de pássaros e animais domésticos, as
atividades de construção, resíduos de combustível, óleos e graxas
automotivos, poluentes atmosféricos, etc., que neste estudo é compatível com
a urbanização e impermeabilização do solo na área de contribuição da bacia.
Dentre os principais poluentes citados encontram-se o metal pesado,
bactérias, matéria orgânica, hidrocarbonetos, provenientes de petróleo,
produtos tóxicos como pesticidas e os poluentes do ar depositados sobre as
superfícies urbanizadas (ANDREOLLI et al. 2003).
Figura 15 Valores máximos de cor observados ao longo do tempo no ponto
de coleta 4 do rio Cascavel – janeiro/ 2004 a abril/2006.
Os valores do gráfico acima: 75,0 mg/Pt/L ou Hz, conforme a
Resolução Conama 357/2005, em vários dias estiveram fora dos parâmetros,
por excesso de chuva que carreia muita matéria orgânica para o leito do rio e
interfere na cor.
Apontam-se como principais causas do acréscimo de cor as ocupações
indevidas na área da bacia, que têm como causa a especulação imobiliária, o
descumprimento da legislação e a própria topografia e beleza natural da região,
as construções modernas em sua grande parte pressionam as áreas de
preservação permanente das margens do rio Cascavel, principal manancial da
x
cidade. Nos bairros Cascavel Velho e Faculdade construções desprovidas
de infra-estrutura, locais em que se concentram, em sua maior parte, famílias
com piores condições sócio-econômicas.
Figura 16 - Valores máximos de ferro observados ao longo do tempo no
ponto de coleta 4 do rio Cascavel – janeiro/2004 a abril/2006.
Os valores do gráfico acima: 5,0 MG/L Fe, conforme a Resolução
Conama 357/2005, em vários dias estiveram fora dos parâmetros, por excesso
de chuva que carreia muita matéria orgânica para o leito do rio e interfere
presença de ferro.
As alterações qualitativas observadas, com alteração de cor, turbidez,
pH e presença de ferro, na área de drenagem, segundo Andreolli et al. (2003),
pode ser por: aumento da concentração de matéria orgânica, maior carga de
micropoluentes; aquecimento da água; maior veiculação de resíduos sólidos
(lixo); eutrofização e excesso de sedimentos.
Ainda, Andreolli et al. (2003) acrescentam que a falta de cobertura
vegetal, provoca variações de temperatura da água, com o aporte da radiação
solar, que combinada com a temperatura do ar, gera um maior potencial de
variação da temperatura final da água. Complementam que quanto maior a
porcentagem de solo impermeável, maior a variação de temperatura.
x
A concentração de ferro na água, segundo Tundisi (2003) é resultado
principalmente da degradação dos solos representada pela falta de medidas de
conservação e erosão das terras.
Figura 17 - Valores máximos de alcalinidade observados ao longo do tempo
no ponto de coleta 4 do rio Cascavel – janeiro/2004 a abril/2006.
A Resolução Conama 357/2005 não estabelece limite, mas a análise
permite correção alcalina, para o tratamento.
A temperatura e o pH também afetam a taxa de nitrificação. Altas
temperaturas tornam o processo dinâmico com alto consumo de oxigênio e de
alcalinidade, necessários à nitrificação e em baixas temperaturas, as
nitrificadoras perdem sua atividade. O pH ótimo para as nitrificadoras é o
ligeiramente alcalino, na faixa compreendida entre 6,5 e 9 (Breed et al., 1957;
Hänel, 1988; Abreu, 1994, apud ISOLDI 2004).
Neste caso, por ser manancial, será utilizado para consumo humano:
água potável, atendendo às características estabelecidas pela Portaria 518 do
Ministério da Saúde, de 25/03/2004, que normatiza a qualidade da água para
consumo humano.
No caso dos cursos de água sem cobertura florestada de sua lâmina
liquida, o aporte direto da radiação solar e o efeito combinado com a
x
temperatura do ar formarão um maior potencial de variação da temperatura
final da água. A temperatura das descargas diretas de efluentes da rede de
esgotos, da drenagem pluvial e dos tributários, influenciará nesta variação
(ANDREOLLI et al.- 2003).
Tabela 7 - Resultados de temperaturas máximas e mínimas do rio Cascavel
- Janeiro/2004 a Maio/2006
PERÍODO
TEMPERATURA DO AR TEMPERATURA DA ÁGUA
MÁX MÍM MÁX MÍM
Jan/04 27,84 21,81 23,45 20,97
Fev.04 26,31 21,14 22,69 20,93
Mar/04 24,80 19,60 21,60 19,80
Abr/04 24,83 19,60 21,63 19,80
Mai/04 17,84 12,55 17,90 15,25
Jun./04 22,60 11,50 17,37 15,53
Jul./04 17,29 11,10 16,52 14,94
Ago./04 20,77 11,52 17,23 15,19
Set./04 27,39 16,17 19,83 17,83
Out./04 25,35 23,13 19,84 18,26
Nov./04 25,90 17,70 20,60 19,00
Dez/04 27,60 18,80 21,30 19,90
Jan/05 27,10 21,87 22,16 20,65
Fev/05 30,30 20,50 22,60 20,40
Mar/05 30,00 18,70 21,90 19,90
Abr/05 27,00 17,70 20,53 18,80
Mai/05 23,58 14,77 18,77 17,06
Jun/05 21,68 13,39 18,35 16,48
Jul/05 19,81 8,13 15,90 14,13
Ago/05 23,52 10,55 17,74 15,55
Set/05 20,43 10,30 17,57 15,43
Out/05 26,58 17,29 21,16 19,06
Nov/05 29,60 18,23 22,10 19,83
Dez/05 27,40 20,42 23,10 21,20
Jan/06 25,32 17,13 19,71 17,97
Fev/06 29,64 18,29 22,93 20,82
Mar/06 29,61 20,26 23,00 20,90
Abr/06 25,97 14,07 20,0 18,20
Mai/06 22,46 6,52 16,5 14,19
Foram identificados, também, os seguintes problemas, a bacia de
manancial encontra-se parcialmente urbanizada, especialmente onde se
localizam suas nascentes; áreas de ocupação irregular (final da rua
universitária), e a bacia é cortada por uma rodovia federal, podendo haver risco
de acidentes com cargas perigosas.
x
Neste mesmo ponto foram coletadas amostras diárias e analisados
parâmetros físicos químicos, Tabela 5 e 6, permitem analisar a correlação de
volume/vazão com as características de turbidez, pH, Matéria Orgânica e cor.
Esses dados associados aos resultados complementares dos pontos
coletados revelam a ocorrência de um processo de deterioração das condições
de qualidade das águas do rio Cascavel.
Os parâmetros que dão indícios de poluição foram analisados nos
pontos de coleta e dizem respeito ao DQO, DBO, nitrato e sólidos totais.
Com esses dados processados, tem-se uma série de variáveis, que
servem como indicadores de poluição do manancial e subsidiam um
monitoramento subseqüente do rio.
1.11. RECOMENDAÇÕES
Apesar do tamanho reduzido da bacia, trata-se de um contexto
bastante diversificado. Alguns estudos complementariam as informações para
um real gerenciamento da bacia:
Pelo crescimento urbano ser o fator de maior degradação,
principalmente quando é desordenado e em área de manancial, como no
município de Cascavel, recomenda-se ampliar as informações sobre a
população residente dentro dos limites do manancial.
Pela ausência de matas ciliares na bacia de manancial, o que, segundo
Tucci (2002), pode acarretar alteração da superfície da bacia, com impactos
significativos sobre o escoamento, recomenda-se uma ação com entidades
públicas e particulares, mobilizando a comunidade do entorno da bacia para a
recomposição da mata ciliar, entretanto, recomenda-se que antes seja feito um
estudo faunístico das espécies nativas, bem como um plano de recomposição
por porte e posterior cercamento e tratos culturais, como coroamento e controle
de pragas, incluindo rega.
Recomenda-se o monitoramento do uso e ocupação, para evitar
alterações superficiais por uso indevido, que somadas à falta de mata ciliar,
l
com agravante, das águas de chuva que têm pouco tempo de retenção, as
ocupações indevidas aumentam as áreas impermeáveis e as redes de
drenagem nem sempre adequadas, favorecem os riscos de oscilação de vazão
e aumento do impacto.
Recomenda-se um monitoramento subseqüente dos parâmetros
qualitativos, para investigar fatores poluidores e estabelecer ações de
diminuição da degradabilidade do manancial.
Recomenda-se implementar ações de redução de nutrientes na região
do lago, haja vista o risco de eutrofização.
Recomendam-se estudos complementares de sedimentologia.
Recomenda-se rever a influência do barramento na curva chave.
A falta de dados pluviométricos impossibilita a análise de
chuva x vazão e a real compatibilidade das variáveis de acréscimos de vazão
com períodos de precipitação pluviométrica, o que na inconsistência
impossibilita detectar possíveis lançamentos de águas residuárias ou despejos
na bacia. Este dado complementa o gerenciamento necessário em bacia
utilizada como manancial. Bem como, o monitoramento do efeito que provoca
no comportamento das enchentes, nas vazões mínimas e na vazão média,
além das condições ambientais locais e à jusante.
Recomenda-se seqüência neste estudo, para que seja realmente
possível realizar uma remediação no manancial. Haja vista que os fatores de
incerteza, quando se trata de aspectos ambientais, sempre estão presentes,
podendo haver fatores que interferiram nos resultados, que em uma série
histórica mais longa são detectáveis.
É necessário o estabelecimento urgente de programas de recuperação
e/ou melhorias da qualidade da água, além de avaliar a capacidade de
autodepuração e regeneração do rio.
Recomenda-se desenvolvimento de projetos ambientais que
minimizem os impactos provocados, procedimentos de proteção de suas
margens, cabeceira e nascentes, pela delimitação de áreas de preservação
ambiental (APA) e reserva legal.
li
5 CONCLUSÃO
As análises realizadas neste estudo, sobre a bacia hidrográfica do rio
Cascavel, permitiram constatar a real suscetibilidade a impactos do ambiente,
sobre a redução de sua disponibilidade hídrica e a crescente degradação da
qualidade do manancial de abastecimento.
A análise dos dados de cota x vazão, contrapostos matematicamente,
resultaram uma séria histórica de vazões com:
- vazão mínima – 0,7712 m
3
/s;
- vazão média – 5,0720 m
3
/s;
- vazão máxima – 22,0381 m
3
/s;
- desvio padrão – 2,6352 m
3
/s.
Esses valores são compatíveis com o regime de funcionamento e
captação do rio, o que demanda cuidados de uso racional nos períodos de
estiagem, quando o rio atinge sua vazão mínima e pode haver
comprometimento em sua recarga.
O resultado das análises, contraposto com os mapas e informações da
bacia, depois de tabulados e analisados forneceram informações sobre a
qualidade da água do manancial, o que mostra sua fragilidade a fatores de
degradação.
A análise dos dados da bacia em sua amplitude ambiental mostra
também a necessidade de implementação de ações conjuntas para reversão
dos danos ambientais da bacia do rio Cascavel. Ações que promovam a
diminuição dos impactos ambientais, dentro de uma concepção de
gerenciamento hidrológico, para evitar a exploração imobiliária e fazer valer as
leis ambientais, a começar pelo respeito ao decreto que estabelece a Área de
Proteção Ambiental da Bacia do Rio Cascavel, pois o crescimento da cidade de
Cascavel pode ser parte do problema de degradabilidade da água.
A alteração da qualidade e diminuição da quantidade deve-se à
ocupação de áreas inadequadas, pela urbanização, e causa pressão sobre os
li
recursos hídricos, pois a degradação ambiental começa a ser observada nas
áreas de suas nascentes, as quais estão marcadas pela retirada da cobertura
vegetal, impermeabilização do solo pela ocupação das imediações e
lançamento de agentes poluidores, como esgotamentos sanitários clandestinos
nas áreas urbanas e os agrotóxicos nas áreas rurais, somados ao lixo e
assoreamento.
A necessidade de gerenciamento configura-se à medida que a
necessidade de água potável para abastecimento público evolui, atingindo
determinados níveis das disponibilidades sociais, correspondentes às
disponibilidades per capita na unidade de planejamento.
A análise da bacia, em sua amplitude ambiental, pode ser utilizada
como instrumento para a definição de prioridades quanto à instalação e
execução de sistema de coleta e tratamento de despejos domésticos; evitando
a degradabilidade na qualidade de sua água.
A relação social da preservação das características hidrográficas do rio
Cascavel, em sua quantidade e qualidade, tem relação direta com o
econômico-social, pois quanto mais degradado, mais produtos serão utilizados
para a clarificação e tratamento dessa água e, quanto menor disponibilidade,
maiores investimentos na busca e implementação de captação e adutoras em
outras bacias, impelindo a empresa de saneamento a repassar esses custos ao
preço final para o consumidor.
Nesse contexto medidas ambientais preventivas e ações de
revitalização do manancial diminuem o impacto econômico-social das tarifas.
Os dados qualitativos e quantitativos o podem estar dissociados,
eles integrados e vão compor um instrumento valioso de gerenciamento
hídrico, valioso para o direcionamento das ações de preservação ou
remediação ambiental.
li
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li
APÊNDICES
6
APÊNDICE A MONITORAMENTO FLUVIOMÉTRICO MENSAL DO RIO CASCAVEL
7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs
1 2,00 1,90 0,51 0,51 0,62 0,62 0,60 0,60 0,62 0,62 0,66 0,66 0,62 0,62 0,59 0,59 0,56 0,56 0,58 0,58
2 1,80 1,90 0,51 0,51 0,62 0,62 0,58 0,58 0,62 0,62 0,66 0,66 0,61 0,61 0,60 0,60 0,55 0,55 0,58 0,58
3 1,95 2,30 0,57 0,57 0,60 0,60 0,58 0,58 0,62 0,62 0,66 0,66 0,61 0,61 0,59 0,59 0,64 0,64 0,57 0,57
4 1,96 1,92 0,62 0,62 0,60 0,60 0,60 0,60 0,61 0,61 0,66 0,66 0,78 0,78 0,59 0,59 0,56 0,56 0,56 0,56
5 1,88 1,86 0,51 0,51 0,58 0,58 0,58 0,58 0,61 0,61 0,68 0,68 0,66 0,66 0,59 0,59 0,61 0,61 0,84 0,84
6 1,65 1,60 1,84 1,79 0,51 0,51 0,58 0,58 0,58 0,58 0,60 0,60 0,66 0,66 0,64 0,64 0,58 0,58 0,67 0,67 0,85 0,85
7 1,66 1,60 1,80 1,81 0,51 0,51 0,62 0,62 0,58 0,58 0,60 0,60 0,68 0,68 0,64 0,64 0,58 0,58 0,63 0,63 0,84 0,84
8 1,65 1,61 1,81 1,78 0,59 0,59 0,62 0,62 0,58 0,58 0,60 0,60 0,66 0,66 0,62 0,62 0,58 0,58 0,64 0,64 0,57 0,57
9 1,64 1,59 1,80 1,82 0,59 0,59 0,58 0,58 0,58 0,58 0,60 0,60 0,66 0,66 0,61 0,61 0,58 0,58 0,61 0,61 0,60 0,60
10 1,66 1,56 1,81 1,79 0,59 0,59 0,58 0,58 0,58 0,58 0,68 0,68 0,66 0,66 0,64 0,64 0,57 0,57 0,60 0,60 0,60 0,60
11 1,64 1,62 1,80 1,76 0,59 0,59 0,58 0,58 0,58 0,58 0,62 0,62 0,72 0,72 0,62 0,62 0,58 0,58 0,60 0,60 0,57 0,57
12 1,61 1,80 1,79 1,80 0,59 0,59 0,58 0,58 0,58 0,58 0,65 0,65 0,72 0,72 0,62 0,62 0,57 0,57 0,59 0,59 0,56 0,56
13 1,78 1,74 1,82 1,78 0,59 0,59 0,58 0,58 0,58 0,58 0,72 0,72 0,72 0,72 0,62 0,62 0,56 0,56 0,59 0,59 0,56 0,56
14 1,92 1,83 1,80 1,78 0,59 0,59 0,58 0,58 0,54 0,54 0,70 0,70 0,68 0,68 0,92 0,92 0,56 0,56 0,59 0,59 0,84 0,84
15 1,72 2,20 1,79 1,78 0,60 0,60 0,58 0,58 0,54 0,54 0,68 0,68 0,68 0,68 0,60 0,60 0,56 0,56 0,59 0,59 0,60 0,60
16 1,82 1,79 1,78 1,77 0,62 0,62 0,58 0,58 0,54 0,54 0,66 0,66 0,68 0,68 0,60 0,60 0,56 0,56 0,59 0,59 0,64 0,64
17 1,77 1,69 1,77 1,75 0,64 0,64 0,58 0,58 0,54 0,54 0,74 0,74 0,68 0,68 0,60 0,60 0,56 0,56 0,59 0,59 0,62 0,62
18 1,78 1,90 1,76 1,78 0,64 0,64 0,60 0,60 0,52 0,52 0,68 0,68 0,66 0,66 0,60 0,60 0,57 0,57 0,59 0,59 0,60 0,60
19 1,72 1,70 1,76 1,75 0,64 0,64 0,60 0,60 0,54 0,54 0,68 0,68 0,65 0,65 0,61 0,61 0,56 0,56 0,59 0,59 0,58 0,58
20 2,08 1,90 1,76 2,00 0,62 0,62 0,86 0,86 0,54 0,54 0,68 0,68 0,65 0,65 0,60 0,60 0,56 0,56 0,59 0,59 0,58 0,58
21 1,84 1,84 1,77 1,76 0,66 0,66 0,84 0,84 0,54 0,54 0,66 0,66 0,68 0,68 0,61 0,61 0,56 0,56 0,59 0,59 0,58 0,58
22 1,83 1,80 1,77 1,75 0,60 0,60 0,76 0,76 0,55 0,55 0,68 0,68 0,66 0,66 0,60 0,60 0,56 0,56 0,59 0,59 0,58 0,58
23 1,78 1,75 1,74 1,76 0,54 0,54 0,70 0,70 0,66 0,66 0,70 0,70 0,64 0,64 0,60 0,60 0,70 0,70 0,58 0,58 0,57 0,57
24 1,79 1,76 1,78 1,83 0,52 0,52 0,67 0,67 0,64 0,64 0,90 0,90 0,64 0,64 0,60 0,60 0,58 0,58 0,59 0,59 0,57 0,57
25 1,88 1,84 1,80 1,78 0,50 0,50 0,64 0,64 0,64 0,64 0,90 0,90 0,64 0,64 0,59 0,59 0,57 0,57 0,59 0,59 0,57 0,57
26 1,76 1,71 1,76 2,00 0,55 0,55 0,63 0,63 0,63 0,63 0,66 0,66 0,64 0,64 0,59 0,59 0,57 0,57 0,58 0,58 0,56 0,56
27 1,71 1,76 1,85 1,88 0,66 0,66 0,63 0,63 0,66 0,66 0,66 0,66 0,63 0,63 0,59 0,59 0,57 0,57 0,58 0,58 0,56 0,56
28 1,73 1,70 1,83 1,79 0,54 0,54 0,60 0,60 0,64 0,64 0,66 0,66 0,63 0,63 0,59 0,59 0,56 0,56 0,58 0,58 0,56 0,56
29 1,72 1,69 1,79 1,78 0,93 0,93 0,60 0,60 0,63 0,63 0,64 0,64 0,58 0,58 0,56 0,56 0,58 0,58 0,56 0,56
30 1,72 1,74 1,78 1,82 0,66 0,66 0,60 0,60 0,63 0,63 0,63 0,63 0,58 0,58 0,56 0,56 0,58 0,58 0,56 0,56
31 1,76 1,72 0,60 0,60 0,63 0,63 0,62 0,62 0,81 0,81 0,56 0,56
jul/03
Tabela 1A - BOLETIM MENSAL DE MONITORAMENTO FLUVIOMÉTRICO DO RIO CASCAVEL
mai/03
jun/03
DIAS
6/9/2002
out/02
nov/02
abr/03
dez/02
jan/03
fev/03
mar/03
7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs
1 0,84 0,84 0,54 0,54 0,54 0,54 0,72 0,72 0,66 0,66 2,00 1,93 1,70 1,71 1,60 1,56 1,48 1,60 1,95 1,96 2,14 2,21
2 0,56 0,56 0,54 0,54 0,52 0,52 0,70 0,70 0,66 0,66 1,93 1,91 1,73 1,71 1,56 1,56 1,70 1,64 2,26 2,00 2,14 2,16
3 0,56 0,56 0,54 0,54 0,54 0,54 0,70 0,70 0,66 0,66 1,90 1,89 1,73 1,74 1,58 1,55 1,97 1,75 2,00 2,36 2,13 2,10
4 0,56 0,56 0,54 0,54 0,52 0,52 0,66 0,66 0,66 0,66 1,89 1,90 1,82 1,70 1,00 1,60 1,70 1,84 2,18 2,10 2,14 2,05
5 0,56 0,56 0,54 0,54 0,52 0,52 1,00 1,00 0,66 0,66 1,90 1,88 1,82 2,46 1,64 1,46 1,86 1,76 2,08 2,20 2,13 2,09
6 0,56 0,56 0,52 0,52 0,53 0,53 0,68 0,68 0,66 0,66 1,88 1,84 1,92 1,88 1,56 1,45 1,70 1,78 2,06 2,02 2,12 2,07
7 0,55 0,55 0,54 0,54 0,52 0,52 0,66 0,66 0,64 0,64 1,90 1,90 1,90 1,86 1,60 1,50 1,70 1,67 2,10 2,06 2,12 2,09
8 0,55 0,55 0,59 0,59 0,54 0,54 0,66 0,66 0,64 0,64 1,88 1,90 1,75 1,72 1,62 1,50 1,59 1,72 2,04 2,04 2,10 2,08
9 0,55 0,55 0,54 0,54 0,60 0,60 0,66 0,66 0,68 0,68 1,84 1,82 1,73 1,70 1,61 1,62 1,66 1,70 2,05 2,02 2,12 2,07
10 0,55 0,55 0,54 0,54 0,70 0,70 0,66 0,66 0,64 0,64 1,85 1,82 1,74 1,70 1,56 1,50 1,67 1,70 2,10 2,02 2,10 2,20
11 0,55 0,55 0,52 0,52 0,70 0,70 0,66 0,66 0,64 0,64 1,84 1,84 1,72 1,70 0,16 1,69 1,69 1,68 2,02 2,00 2,21 2,20
12 0,54 0,54 0,52 0,52 0,60 0,60 0,66 0,66 0,66 0,66 1,86 1,83 1,72 1,68 1,70 1,67 1,68 1,60 2,08 2,40 2,14 2,16
13 0,55 0,55 0,54 0,54 0,54 0,54 0,66 0,66 0,69 0,69 1,80 1,80 1,71 1,77 1,60 1,72 1,67 1,55 2,36 2,22 2,13 2,16
14 0,55 0,55 0,54 0,54 0,56 0,56 0,66 0,66 0,70 0,70 1,79 1,77 1,77 1,90 2,00 1,83 1,69 1,68 2,16 2,20 2,11 2,15
15 0,55 0,55 0,54 0,54 0,54 0,54 0,64 0,64 0,66 0,66 1,79 1,77 1,90 1,78 1,68 1,55 1,70 1,67 2,09 2,06 2,12 2,10
16 0,54 0,54 0,54 0,54 0,54 0,54 0,64 0,64 0,66 0,66 1,78 1,76 1,75 1,68 1,56 1,59 1,68 1,50 2,08 2,05 2,09 2,10
17 0,54 0,54 0,54 0,54 0,55 0,55 0,86 0,86 0,66 0,66 1,77 1,80 1,75 1,70 1,52 1,56 1,68 1,46 2,10 2,02 2,08 2,10
18 0,55 0,55 0,54 0,54 0,56 0,56 0,72 0,72 0,64 0,64 1,81 1,80 1,72 1,69 1,60 1,64 1,68 1,66 2,06 2,04 2,10 2,12
19 0,54 0,54 0,52 0,52 0,56 0,56 0,72 0,72 0,62 0,62 1,82 1,80 1,75 1,71 1,60 1,58 1,70 1,88 2,09 2,04 2,10 2,09
20 0,54 0,54 0,52 0,52 0,56 0,56 0,70 0,70 0,63 0,63 1,82 1,82 1,76 1,72 1,51 1,56 1,64 1,56 2,08 2,05 2,10 2,08
21 0,54 0,54 0,52 0,52 0,60 0,60 0,70 0,70 0,62 0,62 1,80 1,78 1,68 1,60 1,56 1,58 1,98 1,93 2,02 2,22 2,09 2,08
22 0,53 0,53 0,52 0,52 0,60 0,60 0,66 0,66 0,68 0,68 1,76 1,77 1,64 1,60 1,58 1,50 1,94 1,93 2,12 2,08 2,10 2,08
23 0,53 0,53 0,54 0,54 0,60 0,60 0,66 0,66 0,68 0,68 1,79 1,78 1,65 1,65 1,46 1,49 2,00 1,95 2,12 2,15 2,10 2,09
24 0,54 0,54 0,54 0,54 0,58 0,58 0,66 0,66 0,72 0,72 1,78 1,77 1,65 1,60 1,50 1,52 1,96 1,96 2,10 2,14 2,10 2,08
25 0,54 0,54 0,54 0,54 0,58 0,58 0,66 0,66 0,69 0,69 1,80 1,77 1,68 1,64 1,46 1,50 2,00 1,96 2,23 2,34 2,08 2,08
26 0,54 0,54 0,58 0,58 0,84 0,84 0,70 0,70 0,69 0,69 1,76 1,73 1,68 1,64 1,37 1,21 1,96 1,96 2,24 2,20 2,09 2,12
27 0,54 0,54 0,58 0,58 0,80 0,80 0,74 0,74 0,64 0,64 1,78 1,75 1,70 1,76 1,44 1,28 1,98 1,95 2,18 2,15 2,40 2,18
28 0,54 0,54 0,56 0,56 0,76 0,76 0,70 0,70 0,64 0,64 1,73 1,76 1,74 1,72 1,42 1,36 2,00 1,96 2,16 2,16 2,19 2,18
29 0,54 0,54 0,54 0,54 0,72 0,72 0,68 0,68 0,64 0,64 1,74 1,76 1,76 1,70 1,52 1,20 1,94 1,96 2,14 2,13 2,06 2,10
30 0,54 0,54 0,54 0,54 0,70 0,70 0,66 0,66 0,66 0,66 1,76 1,73 1,46 1,38 1,99 1,95 2,26 2,30 2,06 2,09
31 0,54 0,54 0,70 0,70 0,72 0,72 1,74 1,68 1,40 1,42 2,15 2,12
DIAS
jan/04
fev/04
mar/04
abr/04
Tabela 2A - BOLETIM MENSAL DE MONITORAMENTO FLUVIOMÉTRICO DO RIO CASCAVEL
mai/04
jun/04
set/03
out/03
nov/03
dez/03
ago/03
62
7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs
1 2,10 2,12 2,06 2,08 1,70 1,67 1,95 1,97 2,25 2,29 2,20 2,18 2,05 2,05 2,03 2,01 1,98 1,98 1,97 1,87 1,95 1,96
2 2,11 2,08 2,06 2,02 1,70 1,62 2,00 2,00 2,28 2,24 2,19 2,16 2,06 2,00 2,01 1,98 1,96 2,07 1,89 1,67 2,26 2,00
3 2,11 2,09 2,06 2,02 1,69 1,62 2,01 2,01 2,25 2,26 2,20 2,21 2,19 2,14 1,99 1,98 2,03 1,98 2,00 2,04 2,00 2,36
4 2,11 2,12 2,04 2,05 1,67 1,62 2,04 2,02 2,26 2,20 2,18 2,20 2,14 2,04 2,02 1,97 2,01 1,96 2,00 1,94 2,18 2,10
5 2,13 2,12 2,02 2,00 1,65 1,68 2,04 2,02 2,35 2,25 2,18 2,21 2,08 2,06 2,00 1,90 2,00 1,95 1,98 1,77 2,08 2,20
6 2,10 2,06 2,03 2,03 1,68 1,60 2,02 2,02 2,28 2,23 2,18 2,18 2,09 2,03 2,00 1,89 1,97 1,94 1,77 1,42 2,06 2,02
7 2,10 2,08 2,02 2,04 1,64 1,64 2,02 2,03 2,25 2,28 2,19 2,18 2,08 2,06 2,01 1,65 1,99 1,95 1,77 1,40 2,10 2,06
8 2,10 2,09 2,02 2,02 1,70 1,67 2,02 1,98 2,26 2,24 2,17 2,16 2,06 2,05 2,00 1,66 1,98 1,95 1,86 1,78 2,04 2,04
9 2,04 2,08 2,02 2,03 1,70 1,66 1,99 1,96 2,24 2,20 2,16 2,16 2,05 2,04 2,02 1,98 2,00 1,85 2,00 1,96 2,05 2,02
10 2,15 2,14 2,02 2,03 1,69 1,66 2,00 2,38 2,20 0,26 2,15 2,17 2,07 2,05 2,00 1,96 1,28 1,20 1,98 1,76 2,10 2,02
11 2,12 2,12 2,04 2,02 1,66 1,59 1,96 2,02 2,37 2,50 2,14 2,14 2,03 2,06 2,00 1,95 1,98 1,89 1,96 1,70 2,02 2,00
12 2,11 2,11 2,04 1,98 1,70 1,70 2,02 2,02 2,35 2,29 2,14 2,16 2,08 2,07 2,00 1,94 1,94 1,55 1,94 1,24 2,08 2,40
13 2,10 2,10 2,08 1,97 2,08 1,84 2,48 3,00 2,29 2,27 2,13 2,10 2,08 2,03 2,01 1,96 1,96 1,96 1,36 1,18 2,36 2,22
14 2,10 2,10 2,00 1,00 1,72 1,72 2,29 2,21 2,30 2,27 2,12 2,12 2,06 2,03 1,98 1,98 2,05 1,98 1,40 1,18 2,16 2,20
15 2,10 2,85 2,00 1,97 1,71 1,70 2,18 2,16 2,30 2,28 2,12 2,09 2,07 2,04 2,00 1,96 2,00 1,95 1,37 1,25 2,09 2,06
16 2,20 2,34 2,00 1,96 1,71 1,70 2,19 2,12 2,27 2,30 2,12 2,15 2,05 2,04 1,98 1,97 2,01 1,91 2,00 1,95 2,08 2,05
17 2,26 2,24 1,98 1,97 1,72 1,71 2,30 2,24 2,35 2,29 2,19 2,10 2,03 2,01 2,00 1,98 2,00 1,82 1,60 1,07 2,10 2,02
18 2,28 2,25 1,92 1,74 1,70 1,72 2,18 2,25 2,29 2,25 2,12 2,09 2,03 2,01 2,02 1,98 1,98 1,75 1,66 2,00 2,06 2,04
19 2,30 2,30 1,72 1,62 1,71 1,70 2,18 2,15 2,28 2,27 2,16 2,08 2,06 2,02 1,97 2,01 1,97 1,66 1,98 1,92 2,09 2,04
20 2,24 2,10 1,70 1,61 1,82 1,67 2,19 2,16 2,26 2,27 2,10 2,08 2,04 2,01 2,00 2,00 1,98 1,71 2,04 2,00 2,08 2,05
21 2,10 2,10 1,62 1,61 1,72 1,68 2,16 2,12 2,28 2,26 2,08 2,09 2,03 1,99 1,96 1,40 1,98 1,68 2,02 1,98 2,02 2,22
22 2,10 2,08 1,61 1,63 1,66 1,65 2,15 2,14 2,25 2,23 2,26 2,10 2,02 1,98 1,70 1,44 1,97 1,62 2,00 1,54 2,12 2,08
23 2,10 2,06 1,62 1,70 1,66 1,64 2,24 2,20 2,23 2,22 2,11 2,08 2,00 1,99 1,97 2,00 1,98 1,64 1,98 2,00 2,12 2,15
24 2,12 2,08 1,70 1,70 1,66 1,66 2,25 2,20 2,23 2,21 2,10 2,06 2,01 2,03 2,00 2,02 1,98 1,62 2,19 2,12 2,10 2,14
25 2,12 2,11 1,70 1,70 1,68 1,61 3,00 2,36 2,20 2,20 2,09 2,08 2,10 2,05 2,00 2,00 1,97 1,60 2,13 2,05 2,23 2,34
26 2,12 2,10 1,74 1,72 1,59 1,60 2,30 2,25 2,20 2,24 2,09 2,06 2,02 2,01 2,00 1,96 2,00 1,60 2,00 1,95 2,24 2,20
27 2,08 2,06 1,75 1,76 1,65 1,60 2,24 2,22 2,22 2,30 2,08 2,07 2,01 2,01 1,98 1,98 1,98 1,88 2,00 1,94 2,18 2,15
28 2,08 2,08 1,78 1,65 1,67 1,65 2,22 2,20 2,22 2,20 2,10 2,00 2,01 2,02 2,00 1,92 2,02 1,30 2,01 1,92 2,16 2,16
29 2,07 2,06 1,61 1,64 1,64 1,68 2,20 2,18 2,21 2,21 2,08 2,03 2,02 2,01 1,84 1,10 1,97 1,94 2,14 2,13
30 2,10 2,08 1,60 1,62 2,02 2,04 2,19 2,19 2,22 2,20 1,99 2,03 2,02 2,02 1,71 1,08 2,00 1,94 2,26 2,30
31 2,08 2,07 1,70 1,63 3,00 3,00 2,06 2,00 2,03 2,03 1,88 1,28 2,15 2,12
mai/05
Tabela 3A - BOLETIM MENSAL DE MONITORAMENTO FLUVIOMÉTRICO DO RIO CASCAVEL
jul/04
ago/04
DIAS
jan/05
fev/05
set/04
out/04
11/204
dez/04
mar/05
abr/05
63
7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs 7 hs 17 hs
1 2,14 2,21 2,40 2,18 2,10 2,08 2,10 2,08 2,34 2,26 2,36 2,36 2,06 2,02 2,10 2,08 2,03 2,02 2,00 2,46 2,06 1,99
2 2,14 2,16 2,19 2,17 1,96 2,06 2,08 2,00 2,27 2,22 2,36 2,34 2,07 2,00 2,08 2,06 2,02 2,02 2,10 1,88 2,04 2,04
3 2,13 2,10 2,18 2,18 2,10 2,06 2,08 2,07 2,20 2,20 2,36 2,33 2,02 2,00 2,00 2,10 2,00 2,00 1,94 1,80 2,04 1,98
4 2,14 2,05 2,18 2,17 2,07 2,02 2,08 2,06 2,16 2,16 2,34 2,30 2,01 2,00 2,04 2,00 2,00 2,00 1,94 1,90 2,06 2,02
5 2,13 2,09 2,18 2,16 2,06 2,03 2,10 2,08 2,40 2,52 2,33 2,30 2,00 2,00 2,00 1,96 2,00 2,00 2,02 1,70 2,02 2,02
6 2,12 2,07 2,18 2,16 2,06 2,02 2,10 2,06 2,35 2,30 2,32 2,32 2,10 2,08 2,00 1,94 2,00 1,98 1,92 1,90 2,02 2,02
7 2,12 2,09 2,16 2,16 2,07 2,03 2,08 2,08 2,28 2,26 2,30 2,28 2,06 2,02 1,96 1,94 2,00 1,98 1,94 2,00 2,03 2,00
8 2,10 2,08 2,16 2,15 2,06 2,07 2,06 2,04 2,26 2,34 2,30 2,27 2,02 2,01 1,92 2,00 2,00 1,98 2,00 2,00 2,02 1,90
9 2,12 2,07 2,15 2,14 2,04 2,04 2,06 2,06 2,25 2,26 2,29 2,24 2,01 2,00 2,00 2,02 2,02 2,00 1,98 1,98 2,04 1,98
10 2,10 2,20 2,13 2,12 2,04 2,01 2,07 2,04 2,27 2,25 2,22 2,22 2,00 2,00 2,04 2,00 1,94 1,74 1,98 1,98 2,02 1,90
11 2,21 2,20 2,10 2,13 2,04 2,02 2,08 2,04 2,23 2,22 2,20 2,19 2,02 2,02 2,03 2,00 2,00 2,00 1,98 1,98 2,04 1,98
12 2,14 2,16 2,15 2,14 2,04 2,02 2,08 2,26 2,22 2,20 2,30 2,30 2,02 2,00 2,00 1,99 2,00 1,98 1,98 1,98 2,02 2,00
13 2,13 2,16 2,13 2,10 2,06 2,02 2,30 2,08 2,22 2,20 2,28 2,25 2,00 1,98 2,02 2,00 1,98 1,98 1,98 1,98 2,00 2,00
14 2,11 2,15 2,14 2,12 2,05 2,03 2,34 2,16 2,24 2,50 2,25 2,18 2,00 1,96 2,00 1,98 2,01 2,00 2,00 1,80 2,02 1,98
15 2,12 2,10 2,12 2,11 2,04 2,02 2,36 2,26 2,48 2,50 2,26 2,18 2,00 1,96 1,98 1,98 2,02 2,00 2,00 2,00 2,02 1,96
16 2,09 2,10 2,13 2,16 2,00 2,05 2,48 2,80 2,50 2,55 2,18 2,18 1,98 1,96 1,98 1,98 2,02 2,00 2,02 1,98 2,02 1,86
17 2,08 2,10 2,20 2,15 2,00 2,06 2,34 2,28 2,56 2,58 2,35 2,25 1,98 1,85 1,99 1,96 2,00 1,98 2,00 1,98 2,00 2,00
18 2,10 2,12 2,16 2,10 2,03 2,06 2,48 2,34 2,40 2,36 2,22 2,16 1,83 1,80 2,00 1,96 2,00 2,00 2,00 1,96 2,00 2,00
19 2,10 2,09 2,12 2,10 2,01 2,06 2,36 2,32 2,36 2,38 2,18 2,17 1,92 2,02 2,00 2,10 2,00 2,00 2,00 1,98 2,00 2,02
20 2,10 2,08 2,10 2,10 2,00 2,03 2,30 2,28 2,32 2,35 2,17 2,16 2,04 2,02 2,00 1,98 2,02 1,98 1,98 1,94 2,06 2,04
21 2,09 2,08 2,10 2,11 2,00 2,02 2,28 2,27 2,34 2,32 2,16 2,16 1,96 2,04 1,98 1,96 2,08 2,10 1,98 2,00 2,00 1,98
22 2,10 2,08 2,15 2,08 2,00 2,02 2,27 2,25 2,32 2,30 2,14 2,12 2,06 2,04 2,04 2,00 2,04 2,00 2,00 1,96 2,00 2,02
23 2,10 2,09 2,16 2,12 2,00 2,02 2,24 2,24 2,30 2,28 2,11 2,10 2,05 2,04 2,10 2,04 2,00 2,00 2,30 1,94 2,00 2,00
24 2,10 2,08 2,15 2,08 2,10 3,35 2,24 2,14 2,30 2,28 2,12 2,22 2,10 2,08 2,00 2,01 1,94 2,00 2,04 2,00 2,01 2,00
25 2,08 2,08 2,13 2,08 2,04 2,08 2,24 2,20 2,27 2,40 1,12 2,11 2,06 2,06 2,04 2,39 2,00 1,96 2,30 2,05 2,00 1,98
26 2,09 2,12 2,10 2,08 2,04 2,06 2,24 2,22 2,36 2,38 2,12 2,10 2,06 2,04 2,04 1,94 2,00 1,68 2,00 2,08 2,00 2,00
27 2,40 2,18 2,05 2,10 2,00 2,06 2,22 2,20 2,42 2,40 2,11 2,10 2,04 2,02 2,02 2,00 1,58 1,56 1,86 1,90 2,02 2,00
28 2,19 2,18 2,08 2,08 2,02 2,05 2,22 2,24 2,38 2,88 2,10 2,02 2,04 2,04 2,52 2,24 1,60 1,60 2,04 1,90 2,00 2,00
29 2,06 2,10 2,08 2,07 2,00 2,03 2,23 2,21 2,44 2,40 2,04 2,02 2,02 2,00 2,11 2,10 2,10 1,98 1,98 1,98
30 2,06 2,09 2,08 2,07 2,04 2,02 2,22 2,20 2,39 2,48 2,02 2,02 2,04 2,02 2,10 2,07 2,04 1,86 1,98 2,00
31 2,09 2,08 2,20 2,68 2,40 2,38 2,02 2,00 2,10 2,04 2,00 1,80
ago/05
set/05
out/05
nov/05
jun/05
jul/05
Tabela 4A - BOLETIM MENSAL DE MONITORAMENTO FLUVIOMÉTRICO DO RIO CASCAVEL
DIAS
fev/06
jan/06
abr/06
mar/06
dez/05
64
APÊNDICE B – MONITORAMENTO FÍSICO-QUÍMICO DO RIO CASCAVEL - 2004
MÁX MIM MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX MÍM MÁX MÍN
01 6,80 6,80 0,00 0,00 300,00 20,00 75,10 54,44 15,00 14,00 6,00 25,00 20,00 22,00 22,00
02 6,90 6,90 1,00 1,00 100,00 65,00 52,80 39,50 17,00 16,00 3,00 27,00 20,00 22,00 20,00
03 6,80 6,80 1,80 1,00 180,00 80,00 54,10 36,90 16,00 0,20 3,00 26,00 20,00 23,00 20,00
04 6,90 6,80 0,00 0,00 150,00 110,00 41,90 31,70 15,00 14,00 0,00 27,00 18,00 23,00 20,00
05 6,90 6,80 1,50 1,50 120,00 110,00 38,70 31,70 15,00 14,00 3,00 29,00 22,00 24,00 20,00
06 6,80 6,80 2,30 2,30 140,00 120,00 39,90 29,50 22,00 15,00 4,00 26,00 21,00 22,00 21,00
07 6,80 6,80 2,00 0,90 3500,00 200,00 978,00 25,50 16,00 15,00 3,50 28,00 22,00 25,00 20,00
08 6,80 6,80 2,50 1,50 600,00 180,00 132,00 45,10 15,00 14,00 4,00 25,00 22,00 23,00 20,00
09 6,90 6,80 2,80 2,80 400,00 175,00 88,00 36,70 16,00 15,00 4,00 29,00 20,00 24,00 23,00
10 6,90 6,80 1,90 1,00 1200,00 130,00 414,00 320,80 16,00 14,00 2,00 28,00 24,00 23,00 20,00
11 6,90 6,80 1,60 1,60 190,00 120,00 48,40 31,45 15,00 15,00 3,00 29,00 24,00 23,00 22,00
12 6,80 6,80 1,90 1,70 120,00 120,00 35,17 28,50 16,00 15,00 2,00 29,00 21,00 24,00 20,00
13 6,80 6,80 1,60 1,50 130,00 100,00 34,20 24,10 16,00 14,00 2,00 28,00 20,00 24,00 20,00
14 6,90 6,80 1,20 1,20 150,00 150,00 36,08 26,80 16,00 15,00 2,00 28,00 21,00 25,00 22,00
15 6,90 6,90 1,50 1,50 100,00 100,00 28,40 24,70 16,00 16,00 1,60 27,00 20,00 23,00 21,00
16 6,90 6,90 1,20 1,00 120,00 120,00 31,00 28,70 15,00 13,00 2,00 29,00 23,00 24,00 22,00
17 6,90 6,80 1,60 1,10 120,00 80,00 29,30 20.3 15,00 14,00 0,90 29,00 23,00 24,00 20,00
18 7,10 6,80 1,10 1,10 100,00 80,00 24,60 21,90 16,00 15,00 0,70 27,00 22,00 23,00 22,00
19 6,80 6,80 1,40 1,30 80,00 70,00 25,50 15,90 16,00 15,00 0,60 29,00 21,00 24,00 21,00
20 7,00 6,80 1,20 0,90 80,00 75,00 20,90 17,00 16,00 15,00 2,00 27,00 23,00 23,00 21,00
21 6,90 6,80 1,10 1,10 110,00 100,00 31,20 21,80 15,00 14,00 0,80 27,00 23,00 23,00 21,00
22 6,90 6,80 1,80 0,70 160,00 100,00 38,10 21,20 17,00 15,00 3,00 26,00 21,00 22,00 20,00
23 6,90 6,80 0,90 0,80 160,00 80,00 74,20 20,90 22,00 20,70 0,70 27,00 22,00 23,00 22,00
24 6,90 6,90 1,50 1,10 1000,00 100,00 230,00 21,60 17,00 15,00 1,30 28,00 21,00 23,00 21,00
25 6,80 6,80 1,60 1,60 180,00 120,00 51,50 30,08 15,00 13,00 3,00 29,00 20,00 23,00 20,00
26 6,80 6,80 1,50 1,10 145,00 100,00 39,60 21,30 19,00 16,00 2,00 27,00 25,00 24,00 21,00
27 6,90 6,80 2,20 2,00 100,00 100,00 43,00 24,40 15,00 15,00 2,00 29,00 25,00 24,00 22,00
28 6,80 6,80 2,00 1,70 380,00 100,00 98,90 21,90 19,00 18,00 2,60 30,00 24,00 24,00 22,00
29 6,90 6,80 1,50 1,20 120,00 100,00 41,50 21,80 17,00 14,00 1,50 30,00 25,00 24,00 21,00
30 6,90 6,90 1,00 1,00 100,00 70,00 26,20 16,60 18,00 17,00 0,90 29,00 23,00 25,00 23,00
31 6,90 6,80 0,90 0,80 95,00 90,00 29,63 19,10 17,00 15,00 1,20 29,00 20,00 24,00 20,00
6,87 6,82 1,49 1,23 336,45 105,32 94,58 37,05 16,48 14,55 2,20 27,84 21,81 23,45 20,97
Tabela 1B - Monitoramento Mensal Físico Químico do Rio Cascavel- Janeiro/2004
jan/04
Ph
Mat. Org.
cor
Turbidez
alcalinidade
Temp. ar
Temp. agua
Ferro
65
MÁX MIM MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX MÍM MÁX MÍN
01 6,80 6,90 0,80 0,80 2800,00 80,00 548,00 20,00 16,00 15,00 1,40 27,00 22,00 24,00 23,00
02 7,00 6,80 1,30 0,90 210,00 110,00 51,20 27,10 17,00 15,00 1,00 27,00 22,00 23,00 22,00
03 6,90 6,90 0,90 0,80 90,00 60,00 33,20 13,80 20,00 18,00 1,00 30,00 24,00 25,00 22,00
04 6,90 6,90 0,00 0,00 100,00 100,00 65,10 18,26 17,00 15,00 0,00 30,00 24,00 24,00 22,00
05 6,80 6,80 5,60 2,00 1200,00 200,00 409,00 53,20 17,00 14,00 5,00 25,00 22,00 23,00 22,00
06 6,80 6,80 3,20 2,80 300,00 200,00 184,00 50,60 12,00 11,00 4,00 25,00 21,00 23,00 20,00
07 7,00 6,80 3,00 2,80 200,00 140,00 43,60 32,40 17,00 15,00 3,00 26,00 20,00 23,00 20,00
08 7,00 6,90 1,00 1,00 115,00 100,00 25,10 20,40 16,00 15,00 0,90 25,00 18,00 22,00 21,00
09 6,90 6,80 2,00 1,60 120,00 80,00 31,80 15,80 18,00 16,00 1,25 26,00 21,00 22,00 20,00
10 6,90 6,90 1,30 1,00 80,00 70,00 24,10 17,30 19,00 16,00 0,80 27,00 21,00 23,00 21,00
11 6,90 6,90 1,00 0,90 150,00 80,00 183,00 17,44 20,00 16,00 2,00 27,00 19,00 23,00 19,00
12 6,80 6,80 2,00 1,40 80,00 80,00 18,70 12,70 17,00 16,00 1,00 25,00 20,00 23,00 21,00
13 6,90 6,90 2,30 1,60 60,00 60,00 19,29 13,22 16,00 16,00 1,00 26,00 22,00 23,00 21,00
14 6,90 6,90 3,00 2,10 300,00 100,00 74,50 25,70 16,00 16,00 2,70 24,00 20,00 22,00 21,00
15 6,90 6,80 2,10 2,00 500,00 100,00 126,30 24,70 18,00 16,00 2,00 26,00 22,00 23,00 22,00
16 6,90 6,80 1,80 1,30 800,00 70,00 21,30 17,80 16,00 15,00 0,50 27,00 20,00 24,00 20,00
17 6,90 6,80 1,50 1,20 70,00 60,00 22,10 13,20 18,00 16,00 1,50 27,00 21,00 22,00 21,00
18 6,90 6,90 1,30 1,10 60,00 55,00 15,00 10,00 17,00 16,00 1,20 25,00 22,00 21,00 21,00
19 6,90 6,80 2,00 1,90 80,00 70,00 21,60 12,20 18,00 16,00 2,00 25,00 21,00 22,00 21,00
20 6,90 6,80 2,50 1,80 60,00 50,00 15,49 9,38 17,00 14,00 2,00 25,00 20,00 22,00 21,00
21 6,90 6,80 1,10 1,10 50,00 35,00 12,04 8,10 18,00 16,00 0,80 25,00 20,00 22,00 20,00
22 6,90 6,80 1,00 1,00 30,00 20,00 10,00 6,90 17,00 16,00 0,40 26,00 18,00 22,00 20,00
23 6,90 6,80 1,10 1,10 200,00 40,00 56,70 7,85 19,00 15,00 1,00 26,00 20,00 23,00 20,00
24 6,90 6,80 1,50 1,10 50,00 50,00 11,30 9,95 17,00 16,00 1,00 26,00 22,00 22,00 21,00
25 7,00 6,90 1,40 1,40 50,00 45,00 13,82 8,49 18,00 17,00 0,00 26,00 24,00 22,00 21,00
26 6,90 6,80 1,50 1,20 55,00 55,00 11,22 9,18 16,00 16,00 1,00 25,00 21,00 22,00 21,00
27 6,90 6,80 3,50 1,70 600,00 30,00 230,00 6,64 19,00 17,00 4,00 29,00 20,00 23,00 21,00
28 6,70 6,70 1,80 1,80 100,00 70,00 215,00 13,10 15,00 14,00 1,60 27,00 19,00 23,00 21,00
29 6,90 6,40 1,90 1,90 50,00 50,00 12,50 10,00 18,00 17,00 1,20 28,00 27,00 22,00 21,00
6,89 6,82 1,84 1,42 295,17 77,93 86,38 17,43 17,21 15,55 1,56 26,31 21,14 22,69 20,93
Tabela 2B - Monitoramento Mensal Físico Químico do Rio Cascavel- Fevereiro/2004
fev/04
Ph
Mat. Org.
cor
Turbidez
alcalinidade
Temp. ar
Temp. agua
Ferro
66
MÁX MIM MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX MÍM MÁX MÍN
01 6,90 6,80 3,70 1,80 50,00 20,00 10,80 5,60 18,00 18,00 0,80 26,00 18,00 22,00 18,00
02 6,90 6,70 1,50 1,30 40,00 30,00 10,00 5,75 21,00 18,00 0,40 27,00 20,00 21,00 20,00
03 6,90 6,80 2,50 1,90 1000,00 300,00 255,00 63,60 17,00 14,00 2,50 25,00 20,00 22,00 20,00
04 6,90 6,90 0,00 0,00 200,00 40,00 58,50 19,12 18,00 18,00 0,00 26,00 22,00 23,00 21,00
05 6,90 6,80 1,70 1,70 100,00 100,00 50,00 26,70 17,00 16,00 1,50 27,00 23,00 23,00 21,00
06 6,90 6,80 3,10 2,50 80,00 40,00 19,77 9,05 18,00 17,00 1,50 26,00 22,00 22,00 20,00
07 7,00 6,80 4,80 1,40 255,00 50,00 60,80 9,46 20,00 17,00 0,80 27,00 22,00 23,00 20,00
08 7,00 6,90 1,50 1,30 40,00 30,00 12,70 6,79 21,00 19,00 0,80 27,00 21,00 23,00 19,00
09 6,90 6,90 1,70 1,50 50,00 30,00 11,43 4,98 20,00 19,00 0,60 27,00 18,00 22,00 20,00
10 6,90 6,80 1,00 1,00 40,00 30,00 8,37 6,15 19,00 18,00 0,50 27,00 20,00 22,00 20,00
11 6,80 6,80 1,80 1,80 0,00 0,00 7,84 7,70 19,00 18,00 0,50 26,00 19,00 22,00 20,00
12 6,90 6,80 2,00 1,60 30,00 30,00 8,73 6,83 19,00 18,00 0,80 25,00 20,00 22,00 21,00
13 7,00 6,80 1,70 1,50 30,00 30,00 18,70 6,14 19,00 18,00 0,80 27,00 22,00 23,00 21,00
14 7,00 6,80 1,80 1,80 50,00 40,00 18,17 11,77 19,00 18,00 0,80 24,00 21,00 22,00 20,00
15 7,00 6,90 2,00 1,80 50,00 50,00 13,80 11,69 21,00 18,00 1,00 25,00 20,00 22,00 20,00
16 7,00 7,00 1,60 0,80 150,00 50,00 39,20 11,56 21,00 18,00 0,80 25,00 19,00 22,00 20,00
17 6,90 6,80 1,30 1,30 40,00 40,00 12,16 10,12 18,00 16,00 0,50 26,00 21,00 22,00 20,00
18 6,80 6,80 1,90 1,90 380,00 350,00 86,50 78,06 18,00 18,00 1,00 24,00 18,00 22,00 22,00
19 6,80 6,80 6,00 2,70 3000,00 115,00 825,00 27,20 18,00 16,00 4,00 23,00 20,00 21,00 21,00
20 6,90 6,90 1,30 0,90 550,00 200,00 110,00 21,30 20,00 16,00 1,20 23,00 20,00 21,00 20,00
21 7,00 6,80 1,50 1,40 80,00 70,00 21,70 14,23 20,00 18,00 0,80 25,00 21,00 22,00 20,00
22 7,00 6,90 0,70 0,70 150,00 50,00 22,90 11,79 19,00 18,00 0,70 27,00 20,00 21,00 20,00
23 6,80 6,80 2,80 0,80 900,00 60,00 179,00 15,69 19,00 16,00 0,80 23,00 20,00 22,00 20,00
24 6,90 6,80 2,00 2,00 600,00 200,00 139,00 27,50 20,00 17,00 2,50 23,00 19,00 21,00 19,00
25 6,80 6,80 1,80 1,80 120,00 75,00 72,60 16,44 19,00 18,00 0,80 22,00 16,00 21,00 19,00
26 7,00 6,80 1,80 1,10 80,00 80,00 14,18 9,70 21,00 18,00 1,20 22,00 16,00 20,00 16,00
27 7,00 6,90 1,90 1,90 50,00 50,00 13,86 10,00 23,00 22,00 0,50 23,00 18,00 20,00 19,00
28 7,10 6,90 1,00 0,90 60,00 50,00 13,10 9,70 23,00 18,00 0,80 22,00 18,00 20,00 19,00
29 6,80 6,80 1,60 1,40 60,00 60,00 11,15 8,68 21,00 18,00 0,80 23,00 17,00 20,00 19,00
30 6,90 6,80 1,40 0,80 2000,00 50,00 422,00 8,90 23,00 18,00 1,00 22,00 17,00 20,00 19,00
6,92 6,83 1,98 1,44 341,17 77,33 84,90 16,07 19,63 17,63 1,02 24,83 19,60 21,63 19,80
Tabela 4B - Monitoramento Mensal Físico Químico do Rio Cascavel- Abril/2004
abr/04
Ph
Mat. Org.
cor
Turbidez
alcalinidade
Temp. ar
Temp. agua
Ferro
67
MÁX MIM MÁX. N. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX MÍM MÁX MÍN
01 6,80 6,80 1,10 1,10 90,00 50,00 33,60 12,70 21,00 20,00 0,50 19,00 14,00 19,00 17,00
02 6,90 6,80 1,50 1,10 55,00 50,00 18,13 11,70 21,00 20,00 0,80 16,00 13,00 17,00 16,00
03 6,90 6,80 2,00 1,00 60,00 50,00 29,30 11,21 21,00 20,00 1,00 17,00 12,00 19,00 16,00
04 6,90 6,80 0,00 0,00 120,00 90,00 29,70 16,02 21,00 20,00 0,00 18,00 9,00 15,00 12,00
05 6,80 6,80 1,50 0,80 50,00 40,00 11,57 10,00 20,00 20,00 0,80 18,00 7,00 16,00 15,00
06 6,80 6,80 1,10 1,10 65,00 50,00 12,77 9,12 20,00 20,00 1,00 19,00 6,00 15,00 15,00
07 6,80 6,80 1,90 1,10 50,00 45,00 14,12 9,18 21,00 20,00 0,80 20,00 7,00 20,00 14,00
08 6,90 6,70 1,10 1,00 50,00 40,00 12,23 9,46 22,00 20,00 0,40 18,00 10,00 16,00 13,00
09 6,90 6,80 1,80 1,10 40,00 40,00 10,71 8,17 20,00 19,00 0,80 20,00 14,00 19,00 16,00
10 7,00 6,90 0,90 0,90 320,00 50,00 77,40 9,21 21,00 20,00 1,00 20,00 17,00 19,00 17,00
11 6,90 6,90 2,50 2,50 690,00 300,00 205,00 67,70 20,00 19,00 1,00 18,00 8,00 18,00 17,00
12 6,80 6,70 1,80 1,00 100,00 100,00 31,50 22,40 20,00 19,00 0,80 10,00 5,00 14,00 13,00
13 6,80 6,80 1,50 0,80 80,00 80,00 20,30 16,38 20,00 19,00 0,80 12,00 0,00 13,00 12,00
14 6,90 6,80 1,00 0,90 80,00 70,00 19,11 14,14 20,00 19,00 0,50 116,00 0,00 14,00 12,00
15 6,80 6,80 1,00 1,00 70,00 70,00 14,10 12,10 20,00 20,00 1,30 19,00 11,00 15,00 14,00
16 6,90 6,80 1,50 1,40 75,00 60,00 18,35 12,30 21,00 19,00 0,80 22,00 13,00 19,00 14,00
17 6,90 6,80 1,30 1,30 70,00 70,00 14,93 12,64 21,00 20,00 0,30 24,00 15,00 18,00 17,00
18 6,80 6,80 1,20 1,00 50,00 50,00 20,70 12,14 20,00 18,00 0,60 22,00 12,00 19,00 15,00
19 6,90 6,80 1,30 0,90 80,00 60,00 20,40 12,63 19,00 18,00 0,50 22,00 12,00 16,00 16,00
20 6,90 6,90 1,60 1,60 80,00 80,00 15,50 11,14 23,00 20,00 0,50 23,00 14,00 19,00 15,00
21 6,90 6,80 1,50 0,70 70,00 40,00 16,42 10,92 20,00 19,00 0,80 22,00 13,00 19,00 16,00
22 6,80 6,80 1,00 1,00 50,00 50,00 11,71 10,00 20,00 20,00 0,80 22,00 13,00 18,00 15,00
23 6,80 6,80 1,10 0,80 50,00 45,00 13,47 8,99 20,00 19,00 0,60 23,00 18,00 18,00 17,00
24 6,80 6,80 1,00 1,00 60,00 45,00 13,96 9,38 20,00 18,00 0,80 20,00 16,00 18,00 17,00
25 6,80 6,80 1,70 0,70 40,00 40,00 15,44 9,42 21,00 19,00 0,40 19,00 12,00 18,00 17,00
26 6,80 6,70 1,10 1,10 50,00 40,00 15,40 10,51 19,00 19,00 0,50 15,00 12,00 17,00 19,00
27 6,80 6,60 3,00 3,00 600,00 400,00 160,00 70,60 19,00 18,00 0,60 19,00 15,00 17,00 17,00
28 6,80 6,60 2,00 1,50 200,00 160,00 51,20 30,60 18,00 16,00 2,00 18,00 15,00 18,00 17,00
29 6,80 6,80 1,50 1,40 120,00 120,00 35,80 21,70 20,00 20,00 0,80 23,00 17,00 18,00 17,00
30 6,80 6,70 1,70 1,50 120,00 80,00 65,13 17,48 18,00 17,00 0,80 24,00 15,00 20,00 18,00
6,85 6,78 1,44 1,14 121,17 82,17 34,27 16,66 20,23 19,17 0,74 22,60 11,50 17,37 15,53
Tabela 6B - Monitoramento Mensal Físico Químico do Rio Cascavel- Junho/2004
jun/04
Ph
Mat. Org.
cor
Turbidez
alcalinidade
Temp. ar
Temp. agua
Ferro
68
MÁX MIM MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX MÍM MÁX MÍN
01 6,80 6,80 1,50 1,00 100,00 80,00 23,14 15,10 19,00 17,00 0,80 17,00 3,00 16,00 15,00
02 6,90 6,80 0,80 0,80 80,00 80,00 16,74 15,14 20,00 18,00 0,70 21,00 8,00 17,00 14,00
03 6,90 6,80 0,70 0,60 80,00 50,00 20,30 9,37 20,00 19,30 0,60 25,00 13,00 19,00 16,00
04 6,90 6,70 0,00 0,00 200,00 90,00 40,20 18,52 17,00 16,00 0,00 26,00 17,00 19,00 16,00
05 6,90 6,70 0,90 0,70 60,00 40,00 15,08 4,48 20,00 15,00 0,80 25,00 16,00 18,00 17,00
06 6,80 6,80 0,90 0,70 69,30 25,00 16,75 3,98 21,00 18,00 0,80 23,00 17,00 18,00 17,00
07 6,80 6,80 1,60 1,50 30,00 25,00 13,87 3,70 19,00 17,00 0,60 14,00 6,00 16,00 13,00
08 6,80 6,80 1,60 0,70 50,00 50,00 15,70 12,84 19,00 16,00 0,80 13,00 2,00 14,00 11,00
09 6,90 6,70 1,10 0,90 65,00 50,00 15,00 12,30 20,00 18,00 0,70 16,00 -1,00 15,00 10,00
10 6,80 6,80 1,20 0,90 60,00 60,00 14,38 12,07 19,00 16,00 0,80 14,00 6,00 13,00 12,00
11 6,80 6,70 1,50 0,90 80,00 80,00 24,40 17,70 18,00 15,00 0,80 16,00 3,00 17,00 14,00
12 6,90 6,80 1,30 0,70 70,00 55,00 25,90 11,14 19,00 17,00 0,80 22,00 14,00 17,00 13,00
13 7,00 6,80 1,50 0,90 80,00 50,00 16,80 10,71 19,00 17,00 0,70 21,00 13,00 17,00 14,00
14 7,00 6,80 1,10 1,00 80,00 30,00 34,50 3,36 19,00 17,00 0,80 21,00 11,00 16,00 14,00
15 6,80 6,80 0,80 0,70 50,00 50,00 11,60 3,59 18,00 15,00 0,60 21,00 14,00 17,00 16,00
16 6,90 6,80 0,80 0,70 200,00 50,00 25,13 9,34 21,00 18,00 0,60 24,00 17,00 18,00 16,00
17 7,00 6,80 1,00 0,80 200,00 95,00 25,70 11,54 22,00 18,00 0,80 22,00 15,00 16,00 14,00
18 6,90 6,80 0,90 0,80 80,00 50,00 30,09 11,17 21,00 20,00 0,80 25,00 12,00 18,00 16,00
19 7,00 6,80 1,30 0,70 50,00 50,00 50,03 11,00 20,00 19,00 0,70 26,00 17,00 19,00 16,00
20 6,90 6,80 0,90 0,60 150,00 50,00 37,50 10,86 21,00 17,00 0,80 27,00 14,00 20,00 16,00
21 7,00 6,90 0,90 0,60 60,00 60,00 14,18 11,11 20,00 19,00 0,80 17,00 13,00 17,00 16,00
22 6,90 6,90 2,00 2,00 80,00 80,00 17,25 14,44 19,00 16,00 0,80 16,00 11,00 18,00 17,00
23 6.8 6,80 0,80 0,60 110,00 50,00 27,50 10,00 18,00 18,00 0,80 21,00 13,00 18,00 18,00
24 6,80 6,70 2,30 0,50 200,00 50,00 74,60 10,00 19,00 16,00 1,50 23,00 9,00 17,00 15,00
25 6,80 6,70 1,50 1,00 60,00 50,00 15,18 10,70 20,00 19,00 0,80 24,00 20,00 17,00 17,00
26 6,90 5,40 1,30 1,00 60,00 55,00 15,67 10,89 17,00 16,00 0,00 20,00 16,00 18,00 18,00
27 6,90 6,70 2,50 2,00 2100,00 600,00 1089,00 449,00 20,00 19,00 0,00 19,00 16,00 19,00 18,00
28 6,90 6,80 6,00 3,00 700,00 200,00 160,00 29,70 22,00 20,00 0,00 21,00 6,00 19,00 16,00
29 6,80 6,80 1,70 1,70 100,00 80,00 25,20 15,10 21,00 21,00 0,00 23,00 11,00 17,00 14,00
30 6,80 6,80 2,00 2,00 65,00 60,00 15,87 10,00 20,00 17,00 0,00 18,00 11,00 16,00 16,00
31 6,80 6,70 1,50 1,10 50,00 50,00 13,70 8,95 22,00 20,00 0,00 23,00 14,00 18,00 16,00
6,88 6,74 1,42 1,00 174,82 78,87 62,61 25,41 19,68 17,56 0,60 20,77 11,52 17,23 15,19
Tabela 8B - Monitoramento Mensal Físico Químico do Rio Cascavel- Agosto/2004
ago/04
Ph
Mat. Org.
cor
Turbidez
alcalinidade
Temp. ar
Temp. agua
Ferro
69
MÁX MIM MÁX. MÍN. MÁX. N. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX MÍM MÁX MÍN
01 6,80 6,80
1,50 1,20 50,00 50,00 9,82 8,44 20,00 0,00 0,00 27,00 17,00 20,00 18,00
02 6,80 6,80
1,50 1,00 4070,00 40,00 9,70 7,30 19,00 0,00 0,00 27,00 15,00 20,00 19,00
03 6,80 6,70
2,20 2,00 320,00 180,00 87,00 35,10 16,00 0,00 0,00 25,00 20,00 19,00 19,00
04 6,80 6,70
0,00 0,00 130,00 50,00 27,30 9,73 21,00 0,00 0,00 26,00 18,00 20,00 17,00
05 6,80 6,80
2,00 1,00 50,00 50,00 9,86 9,05 21,00 0,00 0,00 25,00 15,00 18,00 17,00
06 7,00 6,70
1,00 0,90 50,00 50,00 9,96 9,13 22,00 0,00 0,00 24,00 12,00 19,00 17,00
07 6,80 6,80
1,00 0,70 50,00 40,00 9,92 7,74 19,00 0,00 0,00 22,00 12,00 19,00 17,00
08 6,90 6,70
1,00 0,70 50,00 35,00 9,77 7,16 21,00 0,00 0,00 27,00 15,00 19,00 17,00
09 6,90 6,80
0,90 0,60 50,00 50,00 10,10 7,07 20,00 19,00 0,00 28,00 221,00 19,00 17,00
10 6,90 6,80
0,80 0,80 50,00 50,00 1800,00 8,18 19,00 17,00 0,00 25,00 17,00 19,00 18,00
11 6,80 6,70
1,50 1,20 150,00 110,00 13,65 9,87 18,00 16,00 0,00 26,00 19,00 20,00 18,00
12 6,90 6,80
0,90 0,60 325,00 50,00 99,20 9,55 22,00 20,00 0,00 27,00 20,00 21,00 19,00
13 6,80 6,80
12,00 8,00 7500,00 2000,00 1810,00 422,00 18,00 15,00 0,00 18,00 17,00 19,00 18,00
14 6,80 6,70
3,00 1,90 500,00 360,00 110,00 59,40 20,00 15,00 0,00 27,00 18,00 20,00 19,00
15 6,80 6,60
2,10 1,20 200,00 60,00 39,50 10,45 21,00 17,00 0,00 29,00 20,00 22,00 19,00
16 6,80 6,70
1,80 1,60 160,00 130,00 32,17 25,70 18,00 16,00 0,00 29,00 20,00 22,00 20,00
17 6,80 6,60
3,10 3,10 1900,00 550,00 393,00 110,00 22,00 17,00 0,00 25,00 17,00 20,00 19,00
18 6,80 6,60
1,10 1,10 220,00 80,00 48,60 13,10 21,00 19,00 0,00 24,00 15,00 20,00 19,00
19 6,80 6,60
3,00 1,40 200,00 200,00 55,70 30,30 20,00 20,00 0,00 22,00 15,00 19,00 18,00
20 6,80 6,70
2,00 1,60 180,00 130,00 150,00 25,90 21,00 20,00 0,00 25,00 17,00 19,00 19,00
21 6,70 6,70
0,80 0,70 140,00 80,00 28,10 14,87 19,00 17,00 0,00 26,00 15,00 20,00 18,00
22 6,80 6,70
2,50 1,80 100,00 55,00 33,18 11,37 20,00 19,00 0,00 23,00 16,00 19,00 18,00
23 6,80 6,70
3,00 1,20 1000,00 50,00 742,00 12,05 21,00 19,50 0,00 28,00 17,00 21,00 18,00
24 6,80 6,70
4,00 3,00 600,00 250,00 173,00 50,00 20,00 18,00 0,00 22,00 18,00 20,00 19,00
25 6,80 6,70
6,00 2,40 5000,00 700,00 1180,00 137,00 20,00 16,00 0,00 22,00 15,00 20,00 18,00
26 6,80 6,70
2,50 2,00 400,00 200,00 94,50 41,80 20,00 19,00 0,00 26,00 16,00 20,00 18,00
27 6,80 6,60
1,80 1,50 190,00 100,00 38,80 25,17 21,00 18,00 0,00 24,00 10,00 20,00 18,00
28 6,80 6,60
2,50 1,80 250,00 200,00 58,60 26,60 20,00 19,00 0,00 24,00 14,00 19,00 18,00
29 6,80 6,70
1,50 1,20 170,00 150,00 37,40 21,80 22,00 20,00 0,00 30,00 18,00 20,00 19,00
30 6,70 6,70
1,50 1,00 150,00 80,00 35,70 17,18 20,00 19,00 0,00 33,00 22,00 22,00 18,00
31 6,80 6,80 10,00 10,00 5000,00 1000,00 1400,00 205,00
20,00 20,00 0,00 20,00 16,00 20,00 20,00
6,81 6,71 2,53 1,85 942,10 230,00 276,02 44,77 20,06 13,40 0,00 25,35 23,13 19,84 18,26
Tabela 10B - Monitoramento Mensal Físico Químico do Rio Cascavel- Outubro/2004
out/04
Ph
Mat. Org.
cor
Turbidez
alcalinidade
Temp. ar
Temp. agua
Ferro
70
71
MÁX MIM MÁX. MÍN. MÁX. N. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX MÍM MÁX MÍN
01
6,80 6,60 2,10 1,60 250,00 150,00 70,90 24,80 20,00 15,00 3,00 29,00 17,00 21,00 19,00
02
6,80 6,60 1,70 1,10 250,00 100,00 37,70 20,00 19,00 16,00 2,50 27,00 19,00 21,00 19,00
03
6,80 6,80 1,50 0,70 780,00 80,00 37,90 17,66 19,00 19,00 2,30 33,00 20,00 23,00 20,00
04
6,80 6,60 0,00 0,00 3800,00 500,00 899,00 73,30 20,00 16,00 0,00 27,00 20,00 21,00 20,00
05
6,80 6,60 2,50 2,50 605,00 200,00 121,00 54,30 20,00 20,00 0,00 21,00 18,00 20,00 20,00
06
6,90 6,70 1,50 1,40 200,00 200,00 43,40 40,10 20,00 18,00 1,25 20,00 14,00 21,00 19,00
07
6,80 6,80 1,40 1,30 100,00 100,00 29,10 21,30 19,00 17,00 1,50 28,00 15,00 20,00 18,00
08
6,70 6,70 2,10 1,50 115,00 100,00 23,40 20,70 20,00 19,00 2,25 31,00 15,00 21,00 18,00
09
6,80 6,70 1,70 1,40 100,00 70,00 26,10 16,98 20,00 17,00 0,90 29,00 15,00 22,00 20,00
10
6,70 6,60 2,00 1,80 115,00 100,00 138,00 23,50 15,00 14,00 1,20 20,00 18,00 20,00 19,00
11
6,80 6,70 3,50 1,70 600,00 450,00 229,00 80,50 20,00 19,00 4,00 21,00 14,00 19,00 19,00
12
6,80 6,60 3,80 1,50 250,00 200,00 65,10 38,60 19,00 18,00 4,00 23,00 16,00 20,00 18,00
13
6,80 6,60 1,60 1,30 210,00 150,00 43,00 35,50 19,00 18,00 1,50 28,00 13,00 20,00 17,00
14
6,80 6,60 1,50 1,30 150,00 120,00 36,17 24,60 19,00 18,00 1,00 30,00 17,00 21,00 18,00
15
6,80 6,60 2,50 2,00 900,00 400,00 196,00 66,40 20,00 20,00 0,00 23,00 20,00 20,00 20,00
16
6,70 6,70 1,50 0,80 400,00 175,00 95,30 35,20 20,00 19,00 0,00 21,00 18,00 20,00 19,00
17
6,80 6,70 2,00 1,40 325,00 280,00 65,90 53,60 19,00 17,00 0,00 27,00 20,00 21,00 19,00
18
6,80 6,60 1,50 1,00 500,00 120,00 48,40 24,30 17,00 17,00 2,00 25,00 16,00 20,00 18,00
19
6,80 6,70 3,60 1,40 120,00 100,00 36,17 20,10 19,00 17,00 1,30 24,00 18,00 20,00 18,00
20
6,80 6,80 1,50 1,00 500,00 100,00 100,00 18,86 20,00 18,00 2,00 26,00 12,00 20,00 17,00
21
6,80 6,60 2,50 1,90 120,00 100,00 242,00 207,00 19,00 18,00 1,50 25,00 20,00 21,00 18,00
22
6,70 6,60 1,00 0,90 130,00 120,00 26,70 23,80 18,00 16,00 1,50 26,00 20,00 21,00 18,00
23
6,80 6,60 1,80 1,50 100,00 100,00 29,75 21,60 20,00 16,00 2,40 33,00 20,00 22,00 20,00
24
6,80 6,70 2,00 1,80 120,00 120,00 27,70 20,30 19,00 15,00 3,00 26,00 23,00 20,00 20,00
25
6,80 6,60 1,20 1,00 100,00 100,00 26,60 21,20 18,00 18,00 1,00 32,00 19,00 21,00 20,00
26
6,80 6,70 3,00 1,10 200,00 100,00 57,60 23,30 19,00 15,00 2,00 24,00 20,00 20,00 19,00
27
6,70 6,70 1,00 1,00 800,00 120,00 308,00 32,20 19,00 17,00 3,00 23,00 19,00 20,00 20,00
28
6,70 6,70 2,50 1,10 150,00 120,00 38,20 29,20 19,00 19,00 3,00 26,00 18,00 21,00 20,00
29
6,80 6,70 2,00 1,10 140,00 140,00 39,90 25,90 19,00 18,00 2,50 24,00 16,00 20,00 20,00
30
6,80 6,80 2,00 1,10 120,00 120,00 25,00 21,60 20,00 19,00 3,00 24,00 20,00 20,00 20,00
6,8 6,7 2,0 1,3 408,3 161,2 105,4 37,9 19,1 17,4 1,8 25,9 17,7 20,6 19,0
Tabela 11B - Monitoramento Mensal sico Qmico do Rio Cascavel- Novembro/2004
nov/04
Ph
Mat. Org.
cor
Turbidez
alcalinidade
Temp. ar
Temp. agua
Ferro
72
MÁX MIM MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX MÍM MÁX MÍN
01 6,80 6,70 1,40 1,00 100,00 100,00 27,30 22,90
20 20 3 24 20 21 20
02 6,80 6,70 1,90 0,90 100,00 100,00 32,70 20,30
21 18 3 25 17 20 20
03 6,80 6,70 1,50 1,10 100,00 90,00 48,10 19,98
21 17 1,5 22 19 20 20
04 6,70 6,70 0,00 0,00 100,00 100,00 20,80 19,55
20 19 0 26 20 21 21
05 6,80 6,70 1,15 0,80 70,00 70,00 18,93 16,14
20 17 0,9 28 18 22 18
06 6,80 6,70 2,00 1,80 80,00 50,00 23,20 14,30
17 17 1,8 31 21 22 21
07 6,80 6,70 1,50 1,20 100,00 100,00 26,50 20,70
19 17 1,6 28 18 22 20
08 6,80 6,70 2,50 0,70 100,00 100,00 21,70 17,05
20 20 1,8 28 22 21 20
09 6,90 6,70 1,30 1,10 90,00 50,00 25,60 12,85
19 16 1,5 30 22 23 21
10 6,80 6,70 1,00 0,90 75,00 40,00 19,70 12,13
19 18 1,25 28 20 22 20
11 6,80 6,80 1,80 1,40 50,00 40,00 16,71 10,08
18 17 0,7 28 14 20 18
12 6,80 6,80 2,00 1,90 240,00 40,00 60,50 12,20
19 17 1 25 16 21 19
13 6,90 6,80 1,40 1,60 120,00 40,00 24,20 13,39
20 14 1,7 27 14 21 18
14 6,90 6,80 1,00 1,00 130,00 100,00 26,30 13,14
19 17 0 25 20 22 21
15 7,10 6,80 1,50 0,90 150,00 40,00 30,66 9,86
21 18 2 28 20 23 20
16 7,40 7,00 1,00 1,00 70,00 65,00 98,50 9,10
20 20 1,5 28 20 21 21
17 7,80 6,80 3,00 1,70 350,00 160,00 78,50 23,90
20 19 3 32 21 22 20
18 7,70 7,00 1,60 0,80 100,00 40,00 20,70 15,50
20 19 1 29 19 22 19
19 7,00 6,80 1,10 1,00 100,00 75,00 16,23 13,19
20 16 1,75 27 20 22 20
20 7,20 7,10 3,50 1,40 80,00 80,00 16,73 12,01
20 16 1,6 28 19 21 20
21 7,80 7,00 2,00 1,30 62,85 80,00 14,70 29,30
18 17 1,8 27 20 22 20
22 7,20 6,90 3,40 4,00 117,00 150,00 36,80 37,17
20 17 3 21 16 20 20
23 7,20 6,70 2,50 1,80 80,00 50,00 20,60 14,18
20 18 1,2 24 17 20 20
24 7,20 6,90 1,70 1,50 60,00 50,00 14,21 12,75
17 15 0,7 26 17 20 19
25 6,90 6,80 1,50 1,20 60,00 50,00 12,20 10,38
18 17 2 26 14 20 19
26 7,00 6,90 2,00 1,10 60,00 60,00 12,80 9,52
19 18 1,5 26 17 21 20
27 7,32 6,90 3,00 1,70 60,00 40,00 13,11 8,01
20 18 0,6 36 16 22 20
28 7,30 6,80 3,00 1,60 50,00 40,00 18,10 8,07
20 16 0,4 33 21 22 20
29 7,60 7,00 4,00 1,80 46,20 50,00 12,62 8,34
20 18 0,6 33 25 22 20
30 7,80 7,00 1,40 1,00 100,00 40,00 60,30 9,18
20 18 0,8 31 20 22 22
31 7,50 7,10 2,50 1,60 60,00 50,00 12,31 7,95
22 20 0,8 27 19 21 20
7,1 6,8 1,9 1,3 98,7 69,0 28,4 14,9 19,6 17,5 1,4 27,6 18,8 21,3 19,9
Tabela 12B - Monitoramento Mensal Físico Químico do Rio Cascavel- Dezembro/2004
dez/04
Ph
Mat. Org.
cor
Turbidez
alcalinidade
Temp. ar
Temp. agua
Ferro
73
APÊNDICE C – MONITORAMENTO FÍSICO-QUÍMICO DO RIO CASCAVEL – 2005
Ferro
MÁX MIM MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX MÍM MÁX MÍN
01 8,0 7,2 1,5 1,2 50,0 40,0 15,2 7,5 20,0 18,0 1,0 27,0 21,0 23,0 21,0
02 7,4 7,2 1,8 1,1 40,0 35,0 13,0 8,3 20,0 18,0 0,8 33,0 23,0 24,0 21,0
03 7,1 7,0 4,6 3,6 0,0 0,0 122,0 21,1 18,0 15,0 4,0 22,0 19,0 21,0 20,0
04 7,3 7,0 2,0 1,7 870,0 40,0 218,0 10,2 22,0 15,0 1,8 26,0 20,0 23,0 20,0
05 7,2 6,9 2,0 1,5 350,0 60,0 90,0 10,1 20,0 19,0 1,5 29,0 21,0 23,0 21,0
06 7,0 6,9 2,3 1,9 60,0 60,0 11,4 9,1 23,0 19,0 0,6 28,0 19,0 23,0 21,0
07 7,3 7,0 2,0 1,5 50,0 50,0 10,1 9,6 19,0 16,0 0,9 31,0 23,0 23,0 21,0
08 7,3 7,0 0,0 0,0 60,0 50,0 13,5 9,9 19,0 17,0 0,8 30,0 25,0 21,0 20,0
09 7,5 7,1 1,6 1,4 50,0 50,0 12,0 10,1 19,0 19,0 0,9 32,0 25,0 22,0 21,0
10 7,5 7,1 4,0 2,1 380,0 60,0 96,7 10,4 20,0 13,0 4,0 26,0 20,0 20,0 20,0
11 7,3 7,0 3,0 2,0 60,0 60,0 99,0 10,2 22,0 17,0 0,8 28,0 21,0 23,0 20,0
12 7,2 7,0 3,0 2,2 50,0 50,0 11,3 10,3 21,0 20,0 1,6 27,0 23,0 22,0 22,0
13 7,1 7,0 2,0 1,3 50,0 50,0 11,1 9,9 22,0 20,0 1,8 28,0 24,0 24,0 20,0
14 7,0 7,0 1,6 1,0 50,0 50,0 11,7 9,9 20,0 18,0 1,0 27,0 22,0 21,0 21,0
15 7,2 7,0 4,0 1,3 40,0 40,0 10,6 9,7 20,0 16,0 2,0 27,0 22,0 21,0 21,0
16 7,2 6,9 2,0 1,8 60,0 50,0 11,3 9,6 20,0 18,0 1,0 25,0 21,0 21,0 20,0
17 7,1 7,0 2,2 1,9 60,0 50,0 10,2 9,6 20,0 19,0 0,5 24,0 21,0 21,0 20,0
18 7,1 6,8 1,9 1,4 60,0 60,0 10,3 9,1 18,0 18,0 0,8 25,0 22,0 20,0 20,0
19 7,0 7,0 2,5 1,5 1500,0 50,0 360,0 9,1 25,0 25,0 0,8 26,0 23,0 22,0 21,0
20 7,3 7,0 2,5 2,0 70,0 70,0 14,2 10,3 24,0 19,0 0,6 28,0 22,0 22,0 21,0
21 7,2 7,1 1,8 1,2 60,0 50,0 11,0 9,9 23,0 20,0 0,8 29,0 20,0 21,0 20,0
22 7,3 7,0 1,6 1,3 50,0 50,0 10,7 10,1 20,0 19,0 0,6 28,0 22,0 23,0 21,0
23 7,1 7,0 2,5 2,0 60,0 60,0 10,7 10,0 20,0 18,0 0,5 26,0 25,0 23,0 21,0
24 7,2 7,1 2,8 1,9 4000,0 60,0 1200,0 10,1 19,0 19,0 0,6 25,0 22,0 23,0 21,0
25 6,9 6,9 3,1 3,0 550,0 100,0 110,0 30,2 22,0 20,0 1,3 26,0 23,0 23,0 22,0
26 7,0 6,9 1,8 1,6 90,0 70,0 18,7 10,1 25,0 20,0 1,0 26,0 19,0 22,0 20,0
27 7,0 7,0 2,5 2,2 70,0 50,0 20,1 10,0 20,0 19,0 0,8 27,0 20,0 22,0 20,0
28 7,0 6,9 2,7 2,0 85,0 60,0 25,7 11,1 20,0 17,0 0,8 25,0 23,0 22,0 21,0
29 7,0 6,8 1,6 1,4 80,0 60,0 14,5 11,0 20,0 17,0 0,5 25,0 21,0 22,0 20,0
30 6,9 6,9 2,5 1,4 75,0 60,0 13,6 12,3 20,0 19,0 0,6 26,0 22,0 22,0 21,0
31 7,1 7,0 2,5 1,6 87,0 70,0 22,5 11,0 21,0 21,0 1,0 28,0 24,0 24,0 21,0
7,19 6,99 2,32 1,68 294,10 53,71 84,16 10,95 20,71 18,32 1,15 27,10 21,87 22,16 20,65
Tabela 13B - Monitoramento Mensal Físico Químico do Rio Cascavel- Janeiro/2005
jan/05
Ph
Mat. Org.
cor
Turbidez
alcalinidade
Temp. ar
Temp. agua
74
Ferro
MÁX MIM MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX MÍM MÁX MÍN
01 6,7 6,7 1,9 1,7 70,0 70,0 21,6 11,7 25,0 20,0 0,8 25,0 23,0 21,0 21,0
02 7,2 7,0 2,5 0,7 65,0 50,0 13,2 8,0 20,0 19,0 0,4 32,0 22,0 24,0 21,0
03 7,3 6,8 3,5 0,9 0,0 0,0 11,6 8,0 20,0 20,0 0,8 32,0 23,0 23,0 21,0
04 7,2 6,7 2,2 0,7 60,0 50,0 10,5 8,3 23,0 20,0 0,4 29,0 21,0 23,0 21,0
05 7,0 6,9 1,5 1,3 67,0 6,5 13,1 8,7 24,0 22,0 0,8 31,0 22,0 22,0 21,0
06 6,8 6,8 2,5 1,7 70,0 6,2 10,1 8,1 22,0 20,0 0,4 30,0 23,0 22,0 21,0
07 7,2 6,8 1,9 0,7 109,0 49,0 26,0 6,4 25,0 23,0 0,8 31,0 21,0 27,0 21,0
08 7,1 6,8 0,0 0,0 90,0 1,8 594,0 8,1 21,0 18,0 12,0 29,0 20,0 22,0 20,0
09 7,4 6,9 2,8 2,8 77,0 59,0 15,2 8,9 21,0 20,0 0,2 28,0 23,0 22,0 20,0
10 7,1 6,8 1,3 1,1 67,0 58,0 15,0 7,7 20,0 19,0 0,4 30,0 15,0 21,0 19,0
11 7,0 6,8 1,0 0,8 60,0 46,0 10,6 6,5 23,0 20,0 0,4 27,0 21,0 22,0 20,0
12 7,3 6,9 2,8 2,3 52,0 48,0 9,0 6,9 22,0 19,0 0,3 28,0 19,0 22,0 19,0
13 7,3 6,9 2,6 1,7 69,0 52,0 12,8 7,0 22,0 21,0 0,2 29,0 14,0 22,0 18,0
14 7,2 6,8 1,5 0,8 85,0 58,0 12,0 7,8 23,0 20,0 0,2 30,0 21,0 23,0 19,0
15 7,4 6,8 1,7 1,1 83,0 59,0 9,3 7,4 23,0 20,0 0,5 33,0 21,0 23,0 20,0
16 7,1 6,8 1,6 1,5 600,0 42,0 216,0 6,7 25,0 19,0 1,8 32,0 19,0 22,0 21,0
17 6,9 6,7 1,9 1,6 542,0 120,0 70,7 25,2 24,0 19,0 0,8 27,0 19,0 23,0 20,0
18 7,0 6,8 3,6 2,0 980,0 100,0 156,0 13,6 23,0 20,0 3,0 32,0 18,0 22,0 20,0
19 7,4 6,8 2,0 1,2 62,0 48,0 13,5 8,5 24,0 20,0 0,7 32,0 22,0 21,0 20,0
20 7,4 6,8 1,0 0,9 74,0 51,0 12,5 8,3 23,0 20,0 0,4 34,0 24,0 22,0 20,0
21 7,0 6,8 2,2 1,4 60,0 60,0 85,1 9,5 27,0 24,0 0,3 32,0 23,0 23,0 21,0
22 7,0 6,8 0,8 0,7 62,0 56,0 12,0 8,7 26,0 20,0 0,6 33,0 19,0 23,0 20,0
23 6,9 6,8 1,4 1,3 64,0 50,0 11,4 8,6 24,0 20,0 0,7 30,0 22,0 23,0 21,0
24 7,1 6,9 2,6 1,8 3150,0 82,0 630,0 10,8 24,0 19,0 1,8 34,0 22,0 23,0 22,0
25 7,2 6,8 4,1 2,2 430,0 63,0 73,1 8,7 23,0 19,0 2,8 28,0 22,0 22,0 21,0
26 7,2 6,8 2,1 1,7 75,0 52,0 12,8 9,8 22,0 20,0 0,5 28,0 21,0 23,0 21,0
27 7,0 6,8 1,8 1,0 80,0 47,0 13,4 8,7 26,0 20,0 0,5 31,0 17,0 23,0 21,0
28 7,3 6,9 1,7 1,6 66,0 50,0 11,3 8,1 26,0 22,0 0,5 31,0 17,0 23,0 20,0
7,1 6,8 2,0 1,3 259,6 51,2 75,1 9,1 23,3 20,1 1,2 30,3 20,5 22,6 20,4
Tabela 14B - Monitoramento Mensal Físico Químico do Rio Cascavel- Fevereiro/2005
fev/05
Ph
Mat. Org.
cor
Turbidez
alcalinidade
Temp. ar
Temp. agua
75
Ferro
MÁX MIM MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX MÍM MÁX MÍN
01 7,2 7,0 1,3 0,9 62,0 48,0 10,6 8,1 26,0 20,0 0,4 31,0 20,0 21,0 20,0
02 7,2 7,0 2,1 1,7 53,0 51,0 12,0 8,1 27,0 22,0 0,5 31,0 18,0 21,0 20,0
03 7,4 7,0 1,5 0,7 0,0 0,0 149,0 21,4 23,0 23,0 0,8 29,0 18,0 22,0 20,0
04 7,1 6,9 1,6 1,6 169,0 120,0 43,8 20,0 24,0 16,0 3,5 29,0 18,0 22,0 20,0
05 7,0 6,9 1,0 1,0 87,0 85,0 14,9 11,5 26,0 24,0 0,6 29,0 19,0 22,0 20,0
06 6,9 6,8 1,8 1,8 64,0 62,0 11,1 10,5 26,0 24,0 0,8 29,0 21,0 22,0 20,0
07 7,1 6,8 1,7 1,7 63,0 53,0 11,0 7,5 27,0 25,0 1,0 31,0 18,0 22,0 19,0
08 7,0 6,6 0,0 0,0 77,0 57,0 12,8 9,4 26,0 24,0 0,3 33,0 15,0 22,0 19,0
09 7,0 6,9 1,2 1,0 62,0 50,0 9,5 7,6 24,0 24,0 0,8 35,0 17,0 23,0 20,0
10 7,1 7,0 1,9 1,5 300,0 100,0 133,0 15,2 27,0 24,0 1,2 33,0 26,0 27,0 22,0
11 7,2 6,9 1,2 1,2 63,0 52,0 12,9 8,5 26,0 22,0 1,0 33,0 18,0 22,0 20,0
12 7,2 7,0 1,5 1,0 68,0 58,0 11,1 9,2 26,0 23,0 0,8 36,0 21,0 24,0 21,0
13 6,9 6,9 1,3 1,3 475,0 475,0 505,0 13,1 28,0 26,0 2,0 30,0 21,0 22,0 21,0
14 7,2 6,9 2,8 1,2 350,0 93,0 55,3 14,5 27,0 22,0 2,0 24,0 17,0 22,0 21,0
15 7,1 6,9 1,1 1,0 65,0 57,0 11,5 9,6 26,0 23,0 1,2 24,0 14,0 20,0 19,0
16 7,2 6,8 2,0 1,6 66,0 60,0 11,4 8,7 26,0 25,0 0,8 28,0 16,0 20,0 18,0
17 7,2 7,1 1,0 0,8 54,0 50,0 8,9 7,6 26,0 25,0 0,3 31,0 18,0 20,0 18,0
18 7,3 7,0 1,7 1,7 60,0 51,0 12,3 8,4 28,0 26,0 0,8 30,0 16,0 22,0 19,0
19 7,2 6,9 2,2 2,0 60,0 51,0 12,7 8,9 27,0 24,0 0,6 30,0 14,0 21,0 19,0
20 7,2 7,1 1,8 1,6 68,0 58,0 13,2 9,2 26,0 24,0 0,8 31,0 18,0 22,0 19,0
21 7,2 7,0 1,0 1,0 59,0 50,0 10,0 7,6 26,0 25,0 0,6 32,0 23,0 22,0 20,0
22 7,2 7,1 1,2 1,0 60,0 50,0 10,3 5,7 26,0 25,0 0,8 30,0 21,0 22,0 21,0
23 7,2 7,1 1,7 1,4 43,0 38,0 8,8 6,9 25,0 20,0 0,5 26,0 19,0 21,0 20,0
24 7,2 7,1 1,8 1,4 62,0 40,0 8,5 6,0 26,0 23,0 0,8 28,0 18,0 22,0 20,0
25 7,3 7,1 1,5 1,4 55,0 37,0 9,1 5,3 27,0 24,0 0,8 28,0 19,0 22,0 20,0
26 7,1 7,1 1,6 1,5 48,0 40,0 9,0 7,0 24,0 22,0 0,6 28,0 19,0 22,0 20,0
27 7,2 7,2 1,6 1,6 40,0 40,0 7,3 5,8 24,0 24,0 0,3 29,0 18,0 22,0 20,0
28 7,3 7,1 1,8 1,6 30,0 30,0 8,5 6,1 28,0 24,0 0,3 30,0 19,0 22,0 20,0
29 7,3 7,0 1,3 1,3 50,0 27,0 8,3 5,5 27,0 26,0 0,2 31,0 18,0 22,0 20,0
30 7,5 7,1 1,8 1,7 47,0 47,0 7,3 5,2 29,0 26,0 0,4 31,0 20,0 21,0 20,0
31 0,0 0,0 0 0 0,0 0,0 0 0 0 0 0 30 22 22 20
6,94 6,75 1,48 1,26 89,03 65,48 37,06 8,96 25,29 22,74 0,82 30,00 18,68 21,90 19,87
Tabela 15B - Monitoramento Mensal Físico Químico do Rio Cascavel- Março/2005
mar/05
Ph
Mat. Org.
cor
Turbidez
alcalinidade
Temp. ar
Temp. agua
76
Ferro
MÁX MIM MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX MÍM MÁX MÍN
01 7,1 7,0 2,0 1,8 50,0 26,0 9,2 6,6 28,0 24,0 0,4 30,0 20,0 22,0 20,0
02 7,0 6,7 1,5 0,9 65,0 35,0 12,7 7,3 26,0 24,0 0,8 29,0 21,0 22,0 21,0
03 7,0 6,9 3,8 2,6 0,0 0,0 378,0 36,0 26,0 22,0 8,0 25,0 20,0 22,0 21,0
04 7,9 7,1 2,6 1,9 300,0 200,0 80,4 22,7 25,0 21,0 3,0 28,0 19,0 22,0 21,0
05 7,2 7,0 1,2 0,9 55,0 50,0 11,4 9,6 25,0 24,0 0,6 30,0 20,0 22,0 20,0
06 7,1 6,8 1,9 1,9 60,0 36,0 11,4 8,0 26,0 25,0 0,5 32,0 20,0 23,0 21,0
07 7,1 7,0 2,0 1,5 42,0 30,0 12,5 7,0 27,0 21,0 0,3 32,0 22,0 24,0 22,0
08 7,1 6,9 0,0 0,0 35,0 30,0 9,9 6,9 27,0 25,0 0,4 33,0 20,0 23,0 21,0
09 7,1 6,9 2,6 2,3 300,0 60,0 54,6 11,2 25,0 23,0 3,0 32,0 19,0 24,0 20,0
10 7,0 6,9 1,2 1,2 60,0 53,0 16,1 11,4 24,0 21,0 0,8 32,0 22,0 24,0 22,0
11 7,1 6,9 2,8 2,8 60,0 34,0 39,0 7,0 27,0 26,0 0,3 32,0 20,0 22,0 15,0
12 7,1 6,9 2,5 2,5 60,0 40,0 13,1 8,6 27,0 25,0 0,4 32,0 19,0 23,0 20,0
13 7,3 7,0 2,0 1,4 60,0 40,0 15,1 7,8 25,0 20,0 0,5 31,0 20,0 22,0 21,0
14 7,3 7,2 1,1 1,1 240,0 35,0 50,3 8,8 25,0 25,0 0,5 31,0 20,0 23,0 21,0
15 7,2 7,1 2,7 2,5 230,0 40,0 51,3 1,8 26,0 25,0 1,3 28,0 20,0 22,0 21,0
16 7,2 7,1 2,0 1,9 60,0 47,0 12,1 9,6 26,0 25,0 0,3 29,0 14,0 22,0 20,0
17 7,3 7,1 1,6 1,4 45,0 40,0 10,6 7,3 2,5 2,5 0,3 29,0 12,0 21,0 18,0
18 7,3 7,1 1,2 0,9 60,0 30,0 13,7 6,4 26,0 25,0 0,3 30,0 17,0 21,0 19,0
19 7,2 7,1 1,6 1,4 50,0 34,0 10,2 7,0 26,0 25,0 0,3 30,0 18,0 21,0 20,0
20 7,1 7,0 3,7 2,5 475,0 230,0 92,5 44,2 25,0 19,0 1,3 25,0 19,0 21,0 20,0
21 7,1 7,0 1,8 1,6 65,0 4,0 15,2 9,2 25,0 22,0 0,8 26,0 18,0 21,0 20,0
22 7,1 7,0 2,6 2,2 80,0 45,0 12,3 8,2 23,0 22,0 0,3 26,0 18,0 20,0 19,0
23 7,5 7,1 2,8 1,8 390,0 100,0 78,5 15,2 24,0 22,0 0,6 28,0 19,0 21,0 19,0
24 7,2 7,0 12,0 12,0 5500,0 1500,0 1680,0 288,0 19,0 19,0 20,0 12,0 10,0 0,0 0,0
25 7,1 7,0 3,9 3,9 440,0 250,0 160,0 43,0 19,0 17,0 6,0 20,0 12,0 19,0 19,0
26 7,1 7,0 2,0 2,0 87,0 65,0 22,1 12,3 25,0 24,0 1,3 20,0 17,0 18,0 16,0
27 7,1 7,0 1,6 1,2 80,0 40,0 12,1 8,9 24,0 21,0 0,5 19,0 15,0 17,0 17,0
28 7,2 7,1 3,2 3,2 630,0 265,0 126,0 40,4 23,0 20,0 2,2 21,0 16,0 18,0 17,0
29 7,2 6,7 1,5 1,5 63,0 45,0 10,7 8,3 26,0 25,0 0,5 18,0 15,0 18,0 17,0
30 7,1 6,7 2,6 1,4 430,0 140,0 74,6 15,4 23,0 21,0 3,0 20,0 9,0 18,0 16,0
31
7,18 6,98 2,47 2,14 335,73 118,13 103,18 22,79 24,18 22,02 1,95 27,00 17,70 20,53 18,80
Tabela 16B - Monitoramento Mensal Físico Químico do Rio Cascavel- Abril/2005
abr/05
Ph
Mat. Org.
cor
Turbidez
alcalinidade
Temp. ar
Temp. agua
77
Ferro
MÁX MIM MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. N. MÁX. MÍN. MÁX MÍM MÁX MÍN
01 7,0 6,9 0,0 0,0 60,0 50,0 12,0 9,0 21,0 20,0 0,4 24,0 17,0 20,0 19,0
02 6,9 6,9 0,0 0,0 75,0 57,0 12,1 9,4 21,0 20,0 0,8 24,0 20,0 20,0 18,0
03 7,0 6,9 0,0 0,0 0,0 0,0 12,9 8,9 21,0 17,0 0,5 24,0 18,0 20,0 18,0
04 7,0 6,9 0,0 0,0 66,0 50,0 11,0 8,4 20,0 16,0 0,6 25,0 17,0 20,0 18,0
05 7,0 6,9 0,0 0,0 60,0 40,0 10,5 8,1 21,0 17,0 0,7 27,0 16,0 19,0 18,0
06 7,0 6,9 0,0 0,0 51,0 50,0 10,1 7,5 20,0 19,0 0,3 25,0 10,0 20,0 17,0
07 7,1 7,0 0,0 0,0 55,0 50,0 9,7 7,6 21,0 20,0 0,4 24,0 14,0 19,0 18,0
08 7,0 6,8 0,0 0,0 53,0 45,0 8,9 7,3 20,0 17,0 0,4 23,0 10,0 19,0 17,0
09 7,1 6,9 0,0 0,0 40,0 36,0 12,9 6,7 21,0 19,0 0,5 25,0 15,0 19,0 16,0
10 7,1 6,9 0,0 0,0 46,0 39,0 8,5 7,1 20,0 19,0 0,5 23,0 15,0 19,0 17,0
11 7,1 7,0 0,0 0,0 43,0 30,0 12,0 6,6 20,0 20,0 0,8 26,0 18,0 19,0 18,0
12 7,0 7,0 0,0 0,0 425,0 40,0 169,0 7,5 20,0 20,0 0,9 22,0 9,0 19,0 18,0
13 7,0 7,0 0,0 0,0 540,0 240,0 134,0 21,7 20,0 18,0 2,0 22,0 15,0 19,0 17,0
14 7,1 6,9 0,0 0,0 1300,0 350,0 1140,0 66,8 20,0 18,0 2,0 23,0 15,0 20,0 18,0
15 7,0 7,0 0,0 0,0 1645,0 1500,0 613,0 270,0 16,0 15,0 8,0 21,0 18,0 19,0 19,0
16 7,2 7,0 0,0 0,0 5000,0 1100,0 1268,0 193,0 16,0 14,0 25,0 21,0 15,0 20,0 18,0
17 7,0 6,9 0,0 0,0 350,0 300,0 119,0 62,4 18,0 14,0 2,5 23,0 17,0 20,0 18,0
18 7,1 6,7 0,0 0,0 680,0 470,0 151,0 112,0 0,0 0,0 0,0 20,0 11,0 19,0 17,0
19 7,0 6,9 0,0 0,0 380,0 210,0 84,5 46,6 20,0 16,0 2,0 21,0 11,0 19,0 18,0
20 7,1 6,8 0,0 0,0 800,0 387,0 208,0 55,5 20,0 18,0 3,0 22,0 10,0 18,0 18,0
21 7,1 7,0 0,0 0,0 241,0 150,0 54,6 36,6 17,0 16,0 2,5 19,0 5,0 18,0 14,0
22 7,7 6,8 0,0 0,0 290,0 150,0 68,8 24,2 18,0 17,0 3,0 22,0 14,0 18,0 16,0
23 7,1 6,9 0,0 0,0 150,0 145,0 49,3 22,8 17,0 16,0 0,8 20,0 11,0 18,0 16,0
24 7,3 7,2 0,0 0,0 240,0 134,0 47,6 18,7 20,0 17,0 1,0 19,0 12,0 18,0 16,0
25 7,3 6,8 0,0 0,0 146,0 120,0 25,3 21,5 18,0 16,0 0,8 22,0 9,0 18,0 8,0
26 7,1 7,1 0,0 0,0 130,0 125,0 24,0 19,5 18,0 18,0 0,7 17,0 15,0 17,0 16,0
27 7,4 7,2 0,0 0,0 80,0 80,0 38,1 17,5 18,0 17,0 0,7 21,0 14,0 18,0 17,0
28 7,3 7,0 0,9 0,8 100,0 70,0 20,2 16,6 20,0 15,0 0,9 23,0 14,0 18,0 17,0
29 7,3 7,1 0,0 0,0 70,0 70,0 27,0 20,2 19,0 17,0 0,6 21,0 14,0 19,0 18,0
30 7,3 7,0 0,0 0,0 125,0 70,0 53,4 18,9 18,0 17,0 1,0 23,0 16,0 20,0 18,0
31 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
6,89 6,71 0,03 0,03 427,13 198,65 142,44 36,73 18,03 16,23 2,04 21,68 13,39 18,35 16,48
Tabela 18B - Monitoramento Mensal Físico Químico do Rio Cascavel- Junho/2005
jun/05
Ph
Mat. Org.
cor
Turbidez
alcalinidade
Temp. ar
Temp. agua
78
Ferro
MÁX MIM MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX MÍM MÁX MÍN
01 7,2 7,0 0,0 0,0 240,0 181,0 44,1 26,8 44,1 26,8 1,5 16,0 8,0 15,0 15,0
02 7,2 7,1 0,0 0,0 220,0 110,0 36,9 20,1 36,9 20,1 1,5 16,0 1,0 16,0 14,0
03 7,1 7,0 0,0 0,0 0,0 0,0 28,0 17,8 28,0 17,8 0,8 19,0 -1,0 16,0 12,0
04 7,1 7,1 0,0 0,0 115,0 95,0 24,3 16,8 24,3 16,8 0,8 18,0 15,0 16,0 16,0
05 7,1 7,0 0,0 0,0 115,0 90,0 29,1 11,2 29,1 11,2 0,9 19,0 7,0 19,0 16,0
06 7,1 7,0 0,0 0,0 90,0 60,0 12,7 9,1 12,7 9,1 0,3 19,0 3,0 17,0 15,0
07 7,1 7,0 0,0 0,0 57,0 55,0 9,5 7,3 9,5 7,3 0,4 23,0 3,0 18,0 14,0
08 7,1 7,0 0,0 0,0 58,0 43,0 10,0 7,0 10,0 7,0 0,3 24,0 11,0 19,0 15,0
09 7,6 7,0 0,0 0,0 66,0 54,0 19,4 7,4 19,4 7,4 0,3 27,0 16,0 20,0 17,0
10 7,3 7,0 0,0 0,0 58,0 54,0 8,9 6,2 8,9 6,2 0,3 30,0 22,0 22,0 19,0
11 7,1 7,0 0,0 0,0 800,0 155,0 210,0 34,7 210,0 34,7 3,0 23,0 11,0 19,0 18,0
12 6,9 6,9 0,0 0,0 65,0 47,0 11,0 9,6 11,0 9,6 0,4 14,0 2,0 14,0 14,0
13 7,0 6,9 0,0 0,0 130,0 53,0 55,7 8,5 55,7 8,5 0,7 14,0 7,0 13,0 13,0
14 7,0 6,9 0,0 0,0 1995,0 660,0 380,0 125,0 380,0 125,0 4,0 15,0 10,0 15,0 14,0
15 7,2 6,9 0,0 0,0 120,0 114,0 22,4 14,7 22,4 14,7 1,2 16,0 12,0 16,0 15,0
16 7,0 6,9 0,0 0,0 86,0 83,0 13,4 11,1 13,4 11,1 0,7 17,0 10,0 15,0 14,0
17 7,1 6,9 0,0 0,0 85,0 65,0 14,1 10,6 14,1 10,6 0,5 20,0 12,0 17,0 15,0
18 7,0 6,9 0,0 0,0 70,0 60,0 12,0 10,2 12,0 10,2 0,4 18,0 12,0 16,0 15,0
19 7,1 6,9 0,0 0,0 67,0 64,0 10,9 8,7 10,9 8,7 0,7 18,0 7,0 18,0 14,0
20 7,0 6,9 0,0 0,0 52,0 48,0 9,0 7,8 9,0 7,8 0,5 25,0 3,0 18,0 13,0
21 6,9 6,6 0,0 0,0 67,0 55,0 14,0 7,3 14,0 7,3 0,5 22,0 14,0 18,0 16,0
22 7,0 6,9 0,0 0,0 264,0 108,0 44,1 18,0 44,1 18,0 1,3 23,0 15,0 18,0 17,0
23 7,0 6,9 0,0 0,0 66,0 65,0 12,7 10,7 12,7 10,7 0,4 22,0 15,0 21,0 18,0
24 7,0 6,9 0,0 0,0 640,0 260,0 414,0 43,0 414,0 43,0 8,0 20,0 17,0 18,0 17,0
25 7,0 6,9 0,0 0,0 654,0 250,0 109,0 41,7 109,0 41,7 1,8 21,0 15,0 18,0 17,0
26 7,1 7,0 0,0 0,0 432,0 221,0 72,0 24,3 72,0 24,3 1,0 21,0 11,0 19,0 16,0
27 7,0 6,9 0,0 0,0 118,0 100,0 14,2 11,5 14,2 11,5 0,9 24,0 7,0 19,0 15,0
28 7,0 6,9 0,9 0,8 98,0 90,0 12,9 11,5 12,9 11,5 0,7 23,0 12,0 20,0 16,0
29 7,0 6,9 0,0 0,0 85,0 73,0 10,0 9,0 10,0 9,0 0,3 26,0 15,0 20,0 16,0
30 6,9 6,9 0,0 0,0 5832,0 4020,0 972,0 259,0 972,0 259,0 3,0 20,0 17,0 17,0 17,0
7,07 6,93 0,03 0,03 424,83 244,43 87,88 26,88 87,88 26,88 1,24 20,43 10,30 17,57 15,43
Tabela 21B - Monitoramento Mensal Físico Químico do Rio Cascavel- Setembro/2005
set/05
Ph
Mat. Org.
cor
Turbidez
alcalinidade
Temp. ar
Temp. agua
79
Ferro
MÁX MIM MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX MÍM MÁX MÍN
01
7,2 6,9 1,5 1,2 205,0 190,0 40,3 33,8 15,0 15,0 1,0 24,0 10,0 21,0 17,0
02
6,9 6,4 1,2 1,2 190,0 173,0 38,7 31,6 15,0 15,0 1,0 28,0 17,0 22,0 19,0
03
6,9 6,7 1,2 1,2 0,0 0,0 36,7 32,4 17,0 16,0 1,0 30,0 20,0 22,0 20,0
04
6,9 6,8 1,6 1,4 210,0 166,0 36,1 20,2 15,0 15,0 0,8 31,0 20,0 22,0 20,0
05
7,0 6,8 1,2 1,2 220,0 163,0 38,1 19,8 16,0 16,0 1,0 27,0 20,0 21,0 20,0
06
6,9 6,8 1,2 1,0 200,0 160,0 34,3 18,6 16,0 14,0 0,7 30,0 20,0 21,0 20,0
07
6,9 6,8 1,0 0,8 180,0 145,0 20,0 16,0 15,0 15,0 0,8 28,0 17,0 22,0 20,0
08
6,9 6,9 0,0 0,0 170,0 140,0 32,7 17,6 17,0 16,0 0,8 26,0 20,0 22,0 20,0
09
6,9 6,8 1,1 0,9 220,0 170,0 40,9 19,7 17,0 14,0 3,0 27,0 18,0 20,0 19,0
10
7,0 6,9 1,0 0,8 175,0 115,0 94,1 17,9 16,0 14,0 0,9 34,0 17,0 21,0 18,0
11
7,0 6,9 4,5 1,2 360,0 110,0 78,9 14,7 17,0 14,0 3,0 33,0 19,0 22,0 19,0
12
6,9 6,8 0,0 0,0 460,0 190,0 113,0 32,2 17,0 14,0 2,5 29,0 15,0 22,0 19,0
13
6,9 6,7 1,8 0,8 180,0 150,0 35,3 17,4 17,0 13,0 1,0 29,0 15,0 23,0 19,0
14
7,0 6,8 0,8 0,8 162,0 150,0 20,8 14,7 17,0 16,0 0,8 28,0 17,0 22,0 19,0
15
6,9 6,8 1,4 0,6 140,0 100,0 17,1 14,3 15,0 14,0 0,6 35,0 18,0 22,0 20,0
16
6,9 6,8 2,8 2,5 120,0 103,0 17,1 13,1 17,0 17,0 0,0 32,0 18,0 23,0 20,0
17
6,8 6,7 3,6 2,8 800,0 250,0 127,0 41,3 15,0 14,0 3,0 28,0 20,0 22,0 21,0
18
6,9 6,8 2,1 1,4 164,0 135,0 33,5 14,8 16,0 14,0 0,8 29,0 15,0 23,0 19,0
19
6,9 6,8 1,9 1,9 181,0 133,0 42,4 17,6 17,0 16,0 1,0 26,0 20,0 22,0 21,0
20
7,0 6,8 1,6 1,4 130,0 83,0 20,7 16,3 17,0 15,0 0,9 28,0 19,0 22,0 21,0
21
6,9 6,8 1,7 1,5 160,0 112,0 23,1 16,3 15,0 15,0 0,7 34,0 19,0 23,0 20,0
22
6,9 6,8 1,0 0,6 130,0 110,0 21,1 15,1 15,0 14,0 0,6 32,0 20,0 23,0 20,0
23
6,9 6,8 2,0 1,0 120,0 90,0 17,9 13,9 16,0 13,0 0,7 35,0 21,0 24,0 21,0
24
7,0 6,8 6,0 1,2 900,0 95,0 216,0 16,2 16,0 14,0 2,5 26,0 18,0 22,0 22,0
25
6,9 6,8 2,5 2,5 114,0 89,0 20,6 17,9 16,0 14,0 0,8 26,0 19,0 22,0 21,0
26
6,9 6,8 1,7 1,7 100,0 69,0 18,9 13,0 16,0 15,0 0,8 29,0 18,0 22,0 19,0
27
6,9 6,8 1,3 1,3 105,0 82,0 17,6 16,1 18,0 16,0 0,8 29,0 18,0 21,0 19,0
28
7,0 6,9 1,5 1,5 150,0 120,0 30,9 17,1 15,0 14,0 1,0 30,0 18,0 22,0 19,0
29
7,0 6,8 1,1 1,1 120,0 100,0 21,4 18,5 16,0 14,0 0,5 35,0 21,0 23,0 21,0
30
7,0 6,9 0,5 0,5 90,0 67,0 21,6 15,4 17,0 14,0 0,4 30,0 20,0 24,0 22,0
31
6,94 6,80 1,69 1,20 215,20 125,33 44,23 19,45 16,13 14,67 1,11 29,60 18,23 22,10 19,83
Tabela 23B - Monitoramento Mensal Físico Químico do Rio Cascavel- Novembro/2005
nov/05
Ph
Mat. Org.
cor
Turbidez
alcalinidade
Temp. ar
Temp. agua
80
APÊNDICE D – MONITORAMENTO FÍSICO-QUÍMICO DO RIO CASCAVEL – 2006
MÁX MIM MÁX. N. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX MÍM MÁX MÍN
01 6,90 6,78 0,00 0,00 2000,00 70,00 513,00 13,12 17,00 15,00 3,00 0,00 0,00 0,00 0,00
02 6,90 6,80 0,00 0,00 256,00 144,00 63,50 23,70 18,00 17,00 1,50 0,00 0,00 0,00 0,00
03 6,90 6,88 0,00 0,00 3000,00 95,00 855,00 16,18 17,00 17,00 0,80 0,00 0,00 0,00 0,00
04 6,90 6,80 0,00 0,00 160,00 138,00 40,60 15,60 18,00 17,00 1,50 0,00 0,00 0,00 0,00
05 6,90 6,86 0,00 0,00 130,00 110,00 19,40 12,00 18,00 15,00 0,50 0,00 0,00 0,00 0,00
06 7,00 6,80 0,00 0,00 65,00 60,00 11,00 8,42 16,00 15,00 0,60 28,00 20,00 23,00 21,00
07 7,10 6,90 0,00 0,00 220,00 65,00 41,40 9,53 20,00 16,00 0,50 31,00 21,00 25,00 23,00
08 7,00 6,93 0,00 0,00 100,00 72,00 18,75 8,75 18,00 17,00 0,60 32,00 21,00 24,00 22,00
09 7,20 7,00 0,00 0,00 90,00 58,00 16,10 9,29 20,00 17,00 1,20 31,00 23,00 24,00 22,00
10 7,00 6,96 0,00 0,00 70,00 66,00 12,94 10,30 17,00 16,00 0,50 32,00 21,00 24,00 22,00
11 7,00 6,95 0,00 0,00 75,00 62,00 11,15 8,57 18,00 16,00 0,50 33,00 23,00 24,00 22,00
12 7,00 6,95 0,00 0,00 73,00 57,00 12,24 8,06 17,00 15,00 0,50 32,00 21,00 24,00 22,00
13 7,00 6,89 1,70 1,10 77,00 70,00 17,71 7,82 18,00 16,00 0,60 31,00 19,00 25,00 21,00
14 7,00 6,89 1,00 0,80 67,00 60,00 9,94 7,23 18,00 17,00 0,60 30,00 22,00 24,00 21,00
15 7,10 6,91 1,00 1,00 78,00 50,00 11,94 7,17 19,00 18,00 0,60 33,00 21,00 24,00 21,00
16 7,00 6,90 0,90 0,90 80,00 63,00 12,38 8,06 20,00 19,00 0,00 34,00 21,00 24,00 22,00
17 7,00 6,91 1,20 0,90 65,00 38,00 10,50 7,12 18,00 17,00 0,00 40,00 20,00 25,00 21,00
18 7,10 6,93 1,30 1,20 65,00 53,00 10,53 6,79 18,00 17,00 0,00 30,00 20,00 23,00 21,00
19 7,00 6,90 4,30 1,50 2500,00 70,00 590,00 9,53 18,00 16,00 0,00 25,00 19,00 21,00 20,00
20 7,00 6,90 1,70 1,70 133,00 80,00 27,70 10,72 18,00 17,00 0,00 28,00 21,00 23,00 21,00
21 7,10 6,91 1,70 1,50 84,00 70,00 123,00 9,00 18,00 18,00 0,00 30,00 20,00 24,00 22,00
22 7,10 6,88 2,50 2,50 260,00 166,00 52,70 19,93 19,00 19,00 0,00 28,00 21,00 24,00 22,00
23 7,00 6,96 2,40 2,20 240,00 140,00 39,60 22,90 17,00 17,00 0,00 26,00 21,00 22,00 22,00
24 7,10 6,98 2,40 2,00 300,00 120,00 184,00 17,62 18,00 17,00 0,00 31,00 20,00 23,00 21,00
25 7,10 6,85 5,80 2,00 4380,00 357,00 758,00 64,20 17,00 14,00 0,00 22,00 19,00 21,00 21,00
26 7,10 6,90 2,10 2,10 279,00 150,00 62,40 29,10 19,00 17,00 0,00 26,00 19,00 23,00 21,00
27 7,10 6,95 1,40 1,00 240,00 100,00 40,50 13,61 19,00 1,70 0,00 30,00 20,00 24,00 21,00
28 7,10 6,44 5,00 4,50 2544,00 295,00 424,00 113,00 20,00 15,00 0,00 30,00 22,00 24,00 22,00
29 7,20 6,80 2,40 2,10 495,00 170,00 82,30 39,90 18,00 15,00 0,00 35,00 20,00 23,00 21,00
30 7,20 6,96 2,00 1,20 180,00 115,00 47,50 22,70 18,00 17,00 0,00 28,00 19,00 22,00 21,00
31 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 29,00 17,00 24,00 21,00
6,81 6,66 1,32 0,97 590,52 102,06 132,90 18,06 17,55 15,51 0,44 25,32 17,13 19,71 17,97
TABELA 25B - Monitoramento Mensal Físico Químico do Rio Cascavel - Janeiro/2006
jan/06
Ph
Mat. Org.
cor
Turbidez
alcalinidade
Temp. ar
Temp. agua
Ferro
81
MÁX MIM MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX MÍM MÁX MÍN
01 7,10 6,82 1,30 1,30 95,00 70,00 18,53 12,84 20,00 18,00 0,00 28,00 23,00 23,00 22,00
02 7,00 6,45 1,20 1,00 96,00 80,00 16,73 12,30 19,00 19,00 0,00 31,00 18,00 24,00 21,00
03 7,30 6,49 1,10 1,10 90,00 75,00 16,14 10,67 20,00 15,00 0,00 34,00 19,00 24,00 21,00
04 7,00 6,51 1,50 1,50 120,00 110,00 18,27 9,96 16,00 13,00 0,00 33,00 19,00 24,00 22,00
05 7,10 6,54 1,20 1,20 110,00 80,00 59,00 9,58 15,00 14,00 0,00 35,00 21,00 24,00 22,00
06 6,80 6,41 1,50 1,50 305,00 72,00 61,80 11,25 15,00 13,00 0,00 30,00 23,00 23,00 23,00
07 6,90 6,63 1,70 1,70 140,00 71,00 22,20 10,82 16,00 16,00 0,00 31,00 2,00 25,00 23,00
08 7,10 6,97 0,00 0,00 79,00 65,00 13,65 9,02 19,00 18,00 0,00 40,00 18,00 23,00 21,00
09 7,10 6,80 0,00 0,00 140,00 78,00 52,70 13,15 18,00 17,00 0,00 35,00 20,00 24,00 22,00
10 7,00 6,77 1,30 1,00 190,00 45,00 62,00 7,75 17,00 15,00 0,60 31,00 20,00 24,00 21,00
11 7,00 6,76 1,60 1,30 72,00 40,00 15,18 7,96 16,00 15,00 0,80 30,00 20,00 22,00 20,00
12 7,10 6,73 1,70 1,60 60,00 40,00 9,45 6,90 17,00 17,00 0,60 28,00 23,00 23,00 20,00
13 6,90 6,80 1,50 1,50 63,00 50,00 15,15 7,78 17,00 16,00 0,50 27,00 19,00 23,00 21,00
14 7,00 6,70 1,90 1,50 210,00 149,00 34,90 9,55 17,00 13,00 0,90 32,00 17,00 23,00 21,00
15 7,00 6,68 1,90 1,90 215,00 60,00 35,80 11,63 18,00 17,00 0,50 27,00 21,00 23,00 21,00
16 6,90 6,80 1,70 1,70 41,00 38,00 13,14 5,91 19,00 18,00 0,50 27,00 19,00 23,00 20,00
17 7,00 6,70 2,30 2,30 45,00 35,00 9,42 6,41 18,00 17,00 0,50 26,00 22,00 23,00 21,00
18 6,80 6,60 3,30 1,10 460,00 60,00 78,30 7,79 15,00 14,00 1,70 28,00 18,00 23,00 21,00
19 7,00 6,60 1,30 1,30 95,00 80,00 18,12 9,17 18,00 16,00 0,70 27,00 20,00 22,00 21,00
20 7,10 6,80 1,20 1,20 55,00 35,00 17,45 7,61 20,00 17,00 0,60 31,00 20,00 23,00 21,00
21 6,80 6,70 2,30 2,30 264,00 222,00 54,00 23,80 14,00 14,00 0,90 29,00 20,00 23,00 21,00
22 7,00 6,64 0,00 0,00 62,00 35,00 12,14 7,30 19,00 16,00 0,40 29,00 20,00 22,00 21,00
23 7,00 6,70 1,70 1,70 270,00 35,00 58,30 9,41 18,00 15,00 0,80 25,00 19,00 23,00 21,00
24 7,00 6,60 2,20 2,00 894,00 192,00 209,00 26,00 15,00 15,00 2,50 25,00 19,00 23,00 21,00
25 6,90 6,70 1,40 1,40 107,00 53,00 27,70 12,22 16,00 14,00 1,50 23,00 9,00 20,00 19,00
26 6,90 6,54 1,30 1,30 350,00 75,00 71,20 13,57 20,00 15,00 1,50 28,00 11,00 22,00 17,00
27 6,90 6,59 1,00 1,00 354,00 50,00 68,90 11,49 18,00 13,00 0,70 29,00 15,00 21,00 18,00
28 7,00 6,71 2,50 1,80 1000,00 53,00 397,00 12,33 17,00 17,00 0,40 31,00 17,00 22,00 20,00
6,99 6,67 1,49 1,33 213,64 73,14 53,08 10,86 17,39 15,61 0,59 29,64 18,29 22,93 20,82
TABELA 26B - Monitoramento Mensal Físico Químico do Rio Cascavel - Fevereiro/2006
fev/06
Ph
Mat. Org.
cor
Turbidez
alcalinidade
Temp. ar
Temp. agua
Ferro
82
MÁX MIM MÁX. MÍN. MÁX. N. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX MÍM MÁX N
01 6,90 6,40 1,30 1,30 7800,00 59,00 1294,00 12,39 17,00 15,00 0,70 25,00 20,00 21,00 20,00 23:15:00 8.183,0
02 6,80 6,51 2,40 2,40 610,00 250,00 123,00 42,90 16,00 13,00 1,75 28,00 19,00 23,00 21,00 24:00:00 10.000,0
03 7,00 6,73 0,00 0,00 402,00 87,00 95,60 25,00 17,00 12,00 2,25 29,00 19,00 24,00 21,00 24:00:00 11.105,0
04 6,90 6,59 1,70 1,70 330,00 100,00 55,10 15,89 18,00 16,00 1,30 29,00 24,00 23,00 22,00 24:00:00 11.000,0
05 7,00 6,80 1,70 1,50 145,00 50,00 24,70 13,52 16,00 14,00 0,90 28,00 21,00 24,00 21,00 24:00:00 9.275,0
06 7,20 6,84 1,60 1,50 80,00 67,00 21,40 11,32 16,00 14,00 1,20 38,00 24,00 23,00 21,00 24:00:00 9.778,0
07 7,10 6,75 0,00 0,00 64,00 48,00 12,98 9,76 18,00 15,00 0,60 30,00 11,00 23,00 20,00 24:00:00 10.316,0
08 7,30 6,60 1,60 1,60 80,00 50,00 13,99 8,67 17,00 15,00 0,60 38,00 22,00 24,00 21,00 24:00:00 9.939,0
09 7,20 6,87 1,70 1,70 54,00 48,00 15,79 8,15 16,00 15,00 0,80 27,00 22,00 23,00 21,00 24:00:00 10.818,0
10 7,20 7,00 0,00 0,00 117,00 65,00 28,70 8,43 20,00 17,00 0,60 28,00 19,00 24,00 20,00 24:00:00 10.081,0
11 7,20 7,03 1,70 1,20 55,00 48,00 21,00 8,83 19,00 18,00 0,60 35,00 21,00 22,00 20,00 24:00:00 12.864,0
12 7,30 6,83 2,00 2,00 58,00 50,00 11,61 7,73 18,00 17,00 0,60 36,00 22,00 23,00 21,00 24:00:00 10.205,0
13 7,30 6,84 1,30 1,30 63,00 40,00 12,33 8,01 17,00 17,00 0,40 27,00 20,00 23,00 21,00 24:00:00 10.300,0
14 7,30 7,11 1,70 1,70 63,00 40,00 13,73 7,80 21,00 17,00 0,40 28,00 22,00 23,00 21,00 24:00:00 9.647,0
15 7,40 7,09 2,40 2,40 150,00 49,00 35,60 8,70 20,00 17,00 1,00 31,00 24,00 24,00 21,00 24:00:00 9.374,0
16 7,30 6,96 1,10 1,10 60,00 40,00 12,34 7,59 20,00 18,00 0,40 30,00 21,00 23,00 21,00 24:00:00 11.213,0
17 7,20 7,02 1,70 1,30 60,00 48,00 14,79 8,06 18,00 17,00 0,80 35,00 24,00 23,00 22,00 24:00:00 10.945,0
18 7,20 7,02 1,10 1,10 472,00 48,00 118,00 9,95 19,00 17,00 0,40 34,00 22,00 24,00 22,00 24:00:00 12.536,0
19 7,20 6,98 0,00 0,00 497,00 98,00 114,00 16,12 18,00 17,00 3,00 32,00 22,00 24,00 22,00 22:45:00 9.835,0
20 7,10 7,06 2,50 2,50 250,00 78,00 83,30 12,04 19,00 17,00 1,20 28,00 23,00 24,00 22,00 21:05:00 8.536,0
21 7,10 6,80 0,00 0,00 577,00 200,00 149,00 34,90 19,00 18,00 3,00 30,00 22,00 25,00 22,00 24:00:00 9.575,0
22 7,00 6,73 1,50 1,50 90,00 80,00 23,50 13,96 20,00 16,00 1,50 28,00 21,00 23,00 22,00 24:00:00 8.835,0
23 6,80 6,49 3,60 3,60 3200,00 487,00 1037,00 69,50 21,00 12,00 7,50 25,00 13,00 23,00 16,00 24:00:00 9.023,0
24 6,70 6,55 3,00 3,00 2410,00 120,00 1358,00 22,40 15,00 14,00 1,00 27,00 20,00 23,00 22,00 24:00:00 9.462,0
25 6,80 6,31 0,00 0,00 3712,00 1580,00 928,00 63,30 20,00 18,00 3,00 24,00 22,00 23,00 22,00 24:00:00 9.621,0
26 7,00 6,67 0,00 0,00 180,00 100,00 37,10 21,10 19,00 16,00 1,00 27,00 20,00 23,00 22,00 24:00:00 8.778,0
27 6,90 6,56 0,00 0,00 95,00 80,00 22,10 14,71 17,00 15,00 0,80 26,00 21,00 22,00 21,00 24:00:00 9.467,0
28 7,10 6,62 0,00 0,00 60,00 56,00 15,63 11,78 18,00 17,00 0,60 26,00 20,00 22,00 21,00 24:00:00 10.439,0
29 6,70 6,30 0,00 0,00 2000,00 450,00 1047,00 42,80 12,00 11,00 15,00 30,00 18,00 22,00 22,00 24:00:00 8.323,0
30 6,80 6,69 0,00 0,00 130,00 100,00 22,60 13,21 18,00 16,00 1,00 31,00 10,00 21,00 18,00 24:00:00 9.955,0
31 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 28,00 19,00 21,00 19,00 24:00:00 11.155,0
6,84 6,54 1,15 1,11 769,81 148,90 218,13 18,02 17,39 15,19 1,74 29,61 20,26 23,00 20,90 23:50:29 10018,81
hs func.
vol.aduzido
TABELA 27B - Monitoramento Mensal Físico Químico do Rio Cascavel - Março/2006
mar/06
Ph
Mat. Org.
cor
Turbidez
alcalinidade
Temp. ar
Temp. agua
Ferro
83
MÁX MIM MÁX. N. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX. MÍN. MÁX MÍM MÁX MÍN
01 6,80 6,63 0,00 0,00 47,00 40,00 9,33 7,20 16,00 15,00 0,40 26,00 10,00 20,00 18,00
02 7,00 6,70 0,00 0,00 39,00 30,00 9,11 6,64 15,00 15,00 0,30 19,00 5,00 16,00 14,00
03 7,00 6,70 0,00 0,00 50,00 35,00 8,80 6,14 16,00 15,00 0,30 17,00 4,00 15,00 13,00
04 7,20 6,84 0,00 0,00 35,00 34,00 8,69 5,94 16,00 15,00 0,40 18,00 1,00 15,00 12,00
05 7,00 6,73 1,20 1,20 39,00 32,00 10,79 5,81 18,00 12,00 0,30 27,00 0,00 15,00 12,00
06 6,90 6,60 0,90 0,90 40,00 30,00 9,91 5,98 15,00 14,00 0,30 27,00 8,00 16,00 14,00
07 6,90 6,60 0,00 0,00 47,00 31,00 11,05 5,92 16,00 15,00 0,30 22,00 5,00 18,00 15,00
08 6,90 6,60 1,00 1,00 54,00 30,00 10,00 5,37 16,00 15,00 0,20 19,00 7,00 16,00 14,00
09 6,80 6,55 0,30 0,30 40,00 30,00 7,21 5,70 18,00 16,00 0,30 18,00 10,00 16,00 15,00
10 7,00 6,55 0,00 0,00 166,00 50,00 29,10 5,71 17,00 15,00 0,60 19,00 3,00 16,00 14,00
11 6,90 6,84 0,80 0,30 40,00 33,00 8,43 6,01 15,00 15,00 0,40 27,00 3,00 15,00 14,00
12 6,70 6,50 0,50 0,50 48,00 31,00 6,67 5,42 15,00 14,00 0,30 18,00 2,00 15,00 13,00
13 6,80 6,70 0,70 0,40 39,00 25,00 7,29 4,90 16,00 14,00 0,30 27,00 1,00 15,00 12,00
14 6,90 6,70 0,40 0,40 53,00 35,00 7,36 5,48 16,00 14,00 0,40 19,00 2,00 15,00 12,00
15 6,90 6,77 0,50 0,50 50,00 40,00 18,25 5,23 17,00 16,00 0,30 20,00 3,00 16,00 13,00
16 7,00 6,60 1,00 1,00 40,00 30,00 7,86 4,62 17,00 15,00 0,30 20,00 4,00 16,00 13,00
17 7,00 6,60 0,60 0,40 40,00 28,00 6,92 4,97 17,00 15,00 0,20 26,00 5,00 16,00 13,00
18 6,90 6,60 0,90 0,40 53,00 39,00 11,24 6,20 17,00 15,00 0,20 26,00 7,00 16,00 14,00
19 6,90 6,67 0,70 0,70 43,00 30,00 7,92 4,50 16,00 14,00 0,00 20,00 14,00 16,00 15,00
20 6,90 6,50 4,00 4,00 618,00 118,00 173,00 21,70 16,00 15,00 3,00 19,00 6,00 18,00 16,00
21 7,10 6,70 0,80 0,80 62,00 30,00 12,08 5,85 17,00 16,00 0,00 21,00 12,00 18,00 16,00
22 7,00 6,77 0,70 0,70 45,00 35,00 8,12 5,08 16,00 15,00 0,30 23,00 2,00 18,00 15,00
23 7,30 6,60 0,70 0,70 35,00 31,00 8,15 5,47 17,00 15,00 0,70 18,00 8,00 14,00 12,00
24 6,90 6,60 1,30 0,80 40,00 35,00 7,24 5,66 15,00 15,00 0,70 26,00 4,00 16,00 14,00
25 7,00 6,60 1,20 1,20 41,00 35,00 10,05 5,35 17,00 15,00 0,40 21,00 10,00 17,00 14,00
26 7,00 6,64 0,80 0,80 37,00 30,00 6,78 4,93 18,00 17,00 0,30 22,00 9,00 17,00 14,00
27 6,80 6,77 0,90 0,90 47,00 31,00 6,05 4,45 18,00 16,00 0,30 28,00 11,00 17,00 15,00
28 6,90 6,70 1,00 0,50 35,00 30,00 6,66 4,86 16,00 15,00 0,40 30,00 11,00 18,00 16,00
29 7,00 6,60 0,90 0,90 34,00 27,00 7,74 5,13 17,00 16,00 0,40 26,00 8,00 18,00 17,00
30 7,00 6,69 2,20 2,20 44,00 32,00 7,73 5,19 20,00 17,00 0,40 24,00 13,00 18,00 15,00
31 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 24,00 14,00 18,00 16,00
6,72 6,44 0,77 0,69 64,55 34,42 14,50 5,85 16,00 14,55 0,41 22,48 6,52 16,45 14,19
TABELA 29B - Monitoramento Mensal Físico Químico do Rio Cascavel - Maio/2006
mai/06
Ph
Mat. Org.
cor
Turbidez
alcalinidade
Temp. ar
Temp. agua
Ferro
84
ANEXOS
ANEXO A - RESOLUÇÃO CONAMA 357/2005
RESOLUÇÃO CONAMA Nº 357, DE 17 DE MARÇO DE 2005
Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e
diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem
como estabelece as condições e padrões de
lançamento de efluentes, e dá outras providências.
O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das competências que lhe
são conferidas pelos arts. 6º, inciso II e 8º, inciso VII, da Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981,
regulamentada pelo Decreto 99.274, de 6 de junho de 1990 e suas alterações, tendo em vista o
disposto em seu Regimento Interno, e
CONSIDERANDO a vigência da Resolução CONAMA n.º 274, de 29 de novembro de 2000, que
dispõe sobre a balneabilidade;
CONSIDERANDO o art. 9º, inciso I, da Lei 9.433, de 8 de janeiro de 1997, que instituiu a
Política Nacional dos Recursos Hídricos, e demais normas aplicáveis à matéria;
CONSIDERANDO que a água integra as preocupações do desenvolvimento sustentável, baseado
nos princípios da função ecológica da propriedade, da prevenção, da precaução, do poluidor-pagador, do
usuário-pagador e da integração, bem como no reconhecimento de valor intrínseco à natureza;
CONSIDERANDO que a Constituição Federal e a Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981, visam
controlar o lançamento no meio ambiente de poluentes, proibindo o lançamento em níveis nocivos ou
perigosos para os seres humanos e outras formas de vida;
CONSIDERANDO que o enquadramento expressa metas finais a serem alcançadas, podendo ser
fixadas metas progressivas intermediárias, obrigatórias, visando a sua efetivação;
CONSIDERANDO os termos da Convenção de Estocolmo, que trata dos Poluentes Orgânicos
Persistentes - POPs, ratificada pelo Decreto Legislativo n.º 204, de 7 de maio de 2004;
CONSIDERANDO ser a classificação das águas doces, salobras e salinas essencial à defesa de
seus níveis de qualidade, avaliados por condições e padrões específicos, de modo a assegurar seus usos
preponderantes;
CONSIDERANDO que o enquadramento dos corpos de água deve estar baseado não
necessariamente no seu estado atual, mas nos níveis de qualidade que deveriam possuir para atender às
necessidades da comunidade;
CONSIDERANDO que a saúde e o bem-estar humano, bem como o equilíbrio ecológico aquático,
não devem ser afetados pela deterioração da qualidade das águas;
CONSIDERANDO a necessidade de se criar instrumentos para avaliar a evolução da qualidade
das águas, em relação às classes estabelecidas no enquadramento, de forma a facilitar a fixação e
controle de metas visando atingir gradativamente os objetivos propostos;
CONSIDERANDO a necessidade de se reformular a classificação existente, para melhor distribuir
os usos das águas, melhor especificar as condições e padrões de qualidade requeridos, sem prejuízo de
posterior aperfeiçoamento; e
CONSIDERANDO que o controle da poluição está diretamente relacionado com a proteção da
saúde, garantia do meio ambiente ecologicamente equilibrado e a melhoria da qualidade de vida, levando
em conta os usos prioritários e classes de qualidade ambiental exigidos para um determinado corpo de
água;
RESOLVE:
Art. Esta Resolução dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o
enquadramento dos corpos de água superficiais, bem como estabelece as condições e padrões de
lançamento de efluentes.
CAPÍTULO I
DAS DEFINIÇÕES
Art. 2º Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições:
I - águas doces: águas com salinidade igual ou inferior a 0,5 %;
II - águas salobras: águas com salinidade superior a 0,5 % inferior a 30 5%;
III - águas salinas: águas com salinidade igual ou superior a 30 %;
IV - ambiente lêntico: ambiente que se refere à água parada, com movimento lento ou estagnado;
V - ambiente lótico: ambiente relativo a águas continentais moventes;
VI - aqüicultura: o cultivo ou a criação de organismos cujo ciclo de vida, em condições naturais,
ocorre total ou parcialmente em meio aquático;
VII - carga poluidora: quantidade de determinado poluente transportado ou lançado em um corpo
de água receptor, expressa em unidade de massa por tempo;
VIII - cianobactérias: microorganismos procarióticos autotróficos, também denominados como
cianofíceas (algas azuis) capazes de ocorrer em qualquer manancial superficial especialmente naqueles
com elevados níveis de nutrientes (nitrogênio e fósforo), podendo produzir toxinas com efeitos adversos a
saúde;
IX - classe de qualidade: conjunto de condições e padrões de qualidade de água necessários ao
atendimento dos usos preponderantes, atuais ou futuros;
X - classificação: qualificação das águas doces, salobras e salinas em função dos usos
preponderantes (sistema de classes de qualidade) atuais e futuros;
XI - coliformes termotolerantes: bactérias gram-negativas, em forma de bacilos, oxidase-negativas,
caracterizadas pela atividade da enzima β-galactosidase. Podem crescer em meios contendo agentes
tenso-ativos e fermentar a lactose nas temperaturas de 44 - 45C, com produção de ácido, gás e aldeído.
Além de estarem presentes em fezes humanas e de animais homeotérmicos, ocorrem em solos, plantas
ou outras matrizes ambientais que não tenham sido contaminados por material fecal;
XII - condição de qualidade: qualidade apresentada por um segmento de corpo d'água, num
determinado momento, em termos dos usos possíveis com segurança adequada, frente às Classes de
Qualidade;
XIII - condições de lançamento: condições e padrões de emissão adotados para o controle de
lançamentos de efluentes no corpo receptor;
XIV - controle de qualidade da água: conjunto de medidas operacionais que visa avaliar a melhoria
e a conservação da qualidade da água estabelecida para o corpo de água;
XV - corpo receptor: corpo hídrico superficial que recebe o lançamento de um efluente;
XVI - desinfecção: remoção ou inativação de organismos potencialmente patogênicos;
XVII - efeito tóxico agudo: efeito deletério aos organismos vivos causado por agentes físicos ou
químicos, usualmente letalidade ou alguma outra manifestação que a antecede, em um curto período de
exposição;
XVIII - efeito tóxico crônico: efeito deletério aos organismos vivos causado por agentes físicos ou
químicos que afetam uma ou várias funções biológicas dos organismos, tais como a reprodução, o
crescimento e o comportamento, em um período de exposição que pode abranger a totalidade de seu
ciclo de vida ou parte dele;
XIX - efetivação do enquadramento: alcance da meta final do enquadramento;
XX - enquadramento: estabelecimento da meta ou objetivo de qualidade da água (classe) a ser,
obrigatoriamente, alcançado ou mantido em um segmento de corpo de água, de acordo com os usos
preponderantes pretendidos, ao longo do tempo;
XXI - ensaios ecotoxicológicos: ensaios realizados para determinar o efeito deletério de agentes físicos ou
químicos a diversos organismos aquáticos;
XXII - ensaios toxicológicos: ensaios realizados para determinar o efeito deletério de agentes físicos ou químicos
a diversos organismos visando avaliar o potencial de risco à saúde humana;
XXIII - escherichia coli (E.Coli): bactéria pertencente à família Enterobacteriacea e caracterizada pela atividade
da enzima β-glicuronidase. Produz indol a partir do aminoácido triptofano. É a única espécie do grupo dos
coliformes termotolerantes cujo habitat exclusivo é o intestino humano e de animais homeotérmicos, onde ocorre
em densidades elevadas;
XXIV - metas: é o desdobramento do objeto em realizações físicas e atividades de gestão, de acordo com
unidades de medida e cronograma preestabelecidos, de caráter obrigatório;
XXV - monitoramento: medição ou verificação de parâmetros de qualidade e quantidade de água, que pode ser
contínua ou periódica, utilizada para acompanhamento da condição e controle da qualidade do corpo de água;
XXVI - padrão: valor limite adotado como requisito normativo de um parâmetro de qualidade de água ou
efluente;
XXVII - parâmetro de qualidade da água: substancias ou outros indicadores representativos da qualidade da água
XXVIII - pesca amadora: exploração de recursos pesqueiros com fins de lazer ou desporto;
XXIX - programa para efetivação do enquadramento: conjunto de medidas ou ações progressivas e obrigatórias,
necessárias ao atendimento das metas intermediárias e final de qualidade de água estabelecidas para o
enquadramento do corpo hídrico;
XXX - recreação de contato primário: contato direto e prolongado com a água (tais como natação, mergulho,
esqui-aquático) na qual a possibilidade do banhista ingerir água é elevada;
XXXI - recreação de contato secundário: refere-se àquela associada a atividades em que o contato com a água é
esporádico ou acidental e a possibilidade de ingerir água é pequena, como na pesca e na navegação (tais como
iatismo);
XXXII - tratamento avançado: técnicas de remoção e/ou inativação de constituintes refratários aos processos
convencionais de tratamento, os quais podem conferir à água características, tais como: cor, odor, sabor, atividade
tóxica ou patogênica;
XXXIII - tratamento convencional: clarificação com utilização de coagulação e floculação, seguida dedesinfecção
e correção de pH;
XXXIV - tratamento simplificado: clarificação por meio de filtração e desinfecção e correção de pH quando
necessário;
XXXV - tributário (ou curso de água afluente): corpo de água que flui para um rio maior ou para um lago ou
reservatório;
XXXVI - vazão de referência: vazão do corpo hídrico utilizada como base para o processo de gestão, tendo em
vista o uso múltiplo das águas e a necessária articulação das instâncias do Sistema Nacional de Meio Ambiente -
SISNAMA e do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos - SINGRH;XXXVII - virtualmente
ausentes: que não é perceptível pela visão, olfato ou paladar; e
XXXVIII - zona de mistura: região do corpo receptor onde ocorre a diluição inicial de um efluente.
CAPÍTULO II
DA CLASSIFICAÇÃO DOS CORPOS DE ÁGUA
Art. 3º As águas doces, salobras e salinas do Território Nacional são classificadas, segundo aqualidade requerida
para os seus usos preponderantes, em treze classes de qualidade.
Parágrafo único - As águas de melhor qualidade podem ser aproveitadas em uso menos exigente,desde que este
não prejudique a qualidade da água, atendidos outros requisitos pertinentes.
SEÇÃO I
Das Águas Doces
Art. 4º As águas doces são classificadas em:
I - classe especial: águas destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, com desinfecção;
b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas; e,
c) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral.
II - classe 1: águas que podem ser destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado;
b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme
Resolução CONAMA no 274, de 2000;
d) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao
solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película; e
e) à proteção das comunidades aquáticas em Terras Indígenas.
III - classe 2: águas que podem ser destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional;
b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme
Resolução CONAMA nº 274, de 2000;
d) à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de parques, jardins, campos de esporte e lazer,
comos quais o público possa vir a ter contato direto; e
e) à aqüicultura e à atividade de pesca.
IV - classe 3: águas que podem ser destinadas:
a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional ou avançado;
b) à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras;
c) à pesca amadora;
d) à recreação de contato secundário; e
e) à dessedentação de animais.
V - classe 4: águas que podem ser destinadas:
a) à navegação; e
b) à harmonia paisagística.
SEÇÃO II
Das Águas Salinas
Art. 5º As águas salinas são assim classificadas:
I - classe especial: águas destinadas:
a) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral; e
b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas.
II - classe 1: águas que podem ser destinadas:
a) à recreação de contato primário, conforme Resolução CONAMA nº 274, de 2000;
b) à proteção das comunidades aquáticas; e
c) à aqüicultura e à atividade de pesca.
III - classe 2: águas que podem ser destinadas:
a) à pesca amadora; e
b) à recreação de contato secundário.
IV - classe 3: águas que podem ser destinadas:
a) à navegação; e
b) à harmonia paisagística.
SEÇÃO III
Das Águas Salobras
Art. 6º As águas salobras são assim classificadas:
I - classe especial: águas destinadas:
a) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral; e,
b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas.
II - classe 1: águas que podem ser destinadas:
a) à recreação de contato primário, conforme Resolução CONAMA n.º 274, de 2000;
b) à proteção das comunidades aquáticas;
c) à aqüicultura e à atividade de pesca;
d) ao abastecimento para consumo humano após tratamento convencional ou avançado; e
e) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao
solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película, e à irrigação de parques, jardins,
campos de esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto.
III - classe 2: águas que podem ser destinadas:
a) à pesca amadora; e
b) à recreação de contato secundário.
IV - classe 3: águas que podem ser destinadas:
a) à navegação; e
b) à harmonia paisagística.
CAPÍTULO III
DAS CONDIÇÕES E PADRÕES DE QUALIDADE DAS ÁGUAS
SEÇÃO I
Das Disposições Gerais
Art. 7º Os padrões de qualidade das águas determinados nesta Resolução estabelecem limites individuais para
cada substância em cada classe.
Parágrafo único - Eventuais interações entre substâncias, especificadas ou não nesta Resolução,
não poderão conferir às águas características capazes de causar efeitos letais ou alteração de
comportamento, reprodução ou fisiologia da vida, bem como de restringir os usos preponderantes
previstos, ressalvado o disposto no § 3º do art. 34, desta Resolução.
Art. O conjunto de parâmetros de qualidade de água selecionado para subsidiar a proposta de
nquadramento deverá ser monitorado periodicamente pelo Poder Público.
§ Também deverão ser monitorados os parâmetros para os quais haja suspeita da sua
presença ou não conformidade.
§ Os resultados do monitoramento deverão ser analisados estatisticamente e as incertezas de
medição consideradas.
§ A qualidade dos ambientes aquáticos poderá ser avaliada por indicadores biológicos, quando
apropriado, utilizando-se organismos e/ou comunidades aquáticas.
§ As possíveis interações entre as substâncias e a presença de contaminantes não listados
nesta Resolução, passíveis de causar danos aos seres vivos, deverão ser investigadas utilizando-se
ensaios ecotoxicológicos, toxicológicos, ou outros métodos cientificamente reconhecidos.
§ Na hipótese dos estudos referidos no parágrafo anterior tornarem-se necessários em
decorrência da atuação de empreendedores identificados, as despesas da investigação correrão as suas
expensas.
§ Para corpos de água salobras continentais, onde a salinidade não se por influência direta
marinha, os valores dos grupos químicos de nitrogênio e sforo serão os estabelecidos nas classes
correspondentes de água doce.
Art. A análise e avaliação dos valores dos parâmetros de qualidade de água de que trata esta
Resolução serão realizadas pelo Poder Público, podendo ser utilizado laboratório próprio, conveniado ou
contratado, que deverá adotar os procedimentos de controle de qualidade analítica necessários
aoatendimento das condições exigíveis
§ Os laboratórios dos órgãos competentes deverão estruturar-se para atenderem ao disposto
nesta Resolução.
§ Nos casos onde a metodologia analítica disponível for insuficiente para quantificar as
concentrações dessas substâncias nas águas, os sedimentos e/ou biota aquática poderão ser
investigados quanto à presença eventual dessas substâncias.
Art. 10. Os valores máximos estabelecidos para os parâmetros relacionados em cada uma das
classes de enquadramento deverão ser obedecidos nas condições de vazão de referência.
§ 1º Os limites de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), estabelecidos para as águas doces de
classes 2 e 3, poderão ser elevados, caso o estudo da capacidade de autodepuração do corpo receptor
demonstre que as concentrações mínimas de oxigênio dissolvido (OD) previstas não serão
desobedecidas, nas condições de vazão de referência, com exceção da zona de mistura
§ Os valores máximos admissíveis dos parâmetros relativos às formas químicas de nitrogênio e
fósforo, nas condições de vazão de referência, poderão ser alterados em decorrência de condições
naturais, ou quando estudos ambientais específicos, que considerem também a poluição difusa,
comprovem que esses novos limites não acarretarão prejuízos para os usos previstos no enquadramento
do corpo de água.
§ Para águas doces de classes 1 e 2, quando o nitrogênio for fator limitante para eutrofização,
nas condições estabelecidas pelo órgão ambiental competente, o valor de nitrogênio total (após oxidação)
não deverá ultrapassar 1,27 mg/L para ambientes lênticos e 2,18 mg/L para ambientes lóticos, na vazão
de referência.
§ O disposto nos §§ e o se aplica às baías de águas salinas ou salobras, ou outros
corpos de água em que o seja aplicável a vazão de referência, para os quais deverão ser elaborados
estudos específicos sobre a dispersão e assimilação de poluentes no meio hídrico.
Art. 11. O Poder Público poderá, a qualquer momento, acrescentar outras condições e padrões de
qualidade, para um determinado corpo de água, ou torná-los mais restritivos, tendo em vista as condições
locais, mediante fundamentação técnica.
Art. 12. O Poder Público poderá estabelecer restrições e medidas adicionais, de caráter
excepcional e temporário, quando a vazão do corpo de água estiver abaixo da vazão de referência.
Art. 13. Nas águas de classe especial deverão ser mantidas as condições naturais do corpo de
água.
SEÇÃO II
Das Águas Doces
Art. 14. As águas doces de classe 1 observarão as seguintes condições e padrões:
I - condições de qualidade de água:
a) não verificação de efeito tóxico crônico a organismos, de acordo com os critérios
estabelecidos pelo órgão ambiental competente, ou, na sua ausência, por instituições
nacionais ou internacionais renomadas, comprovado pela realização de ensaio
ecotoxicológico padronizado ou outro método cientificamente reconhecido.
b) materiais flutuantes, inclusive espumas não naturais: virtualmente ausentes;
c) óleos e graxas: virtualmente ausentes;
d) substâncias que comuniquem gosto ou odor: virtualmente ausentes;
e) corantes provenientes de fontes antrópicas: virtualmente ausentes;
f) resíduos sólidos objetáveis: virtualmente ausentes;
g) coliformes termotolerantes: para o uso de recreação de contato primário deverão ser
obedecidos os padrões de qualidade de balneabilidade, previstos na Resolução CONAMA
274, de 2000. Para os demais usos, não deverá ser excedido um limite de 200 coliformes
termotolerantes por 100 mililitros em 80% ou mais, de pelo menos 6 amostras, coletadas
durante o período de um ano, com freqüência bimestral. A E. Coli poderá ser determinada em
substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com limites estabelecidos
pelo órgão ambiental competente;
h) DBO 5 dias a 20ºC até 3 mg/L O2;
i) OD, em qualquer amostra, não inferior a 6 mg/L O2;
j) turbidez até 40 unidades nefelométrica de turbidez (UNT);
k) cor verdadeira: nível de cor natural do corpo de água em mg Pt/L; e
l) pH: 6,0 a 9,0.II - Padrões de qualidade de água:
I - Padrões de qualidade de água:
TABELA I - CLASSE 1. ÁGUAS DOCES
PADRÕES
PARÂMETROS VALOR MÁXIMO
Clorofila a 10 µg/L
Densidade de cianobactérias 20.000 cel/mL ou 2 mm3/L
Sólidos dissolvidos totais 500 mg/L
PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Alumínio dissolvido 0,1 mg/L Al
Antimônio 0,005mg/L Sb
Arsênio total 0,01 mg/L As
Bário total 0,7 mg/L Ba
Berílio total 0,04 mg/L Be
Boro total 0,5 mg/L B
Cádmio total 0,001 mg/L Cd
Chumbo total 0,01mg/L Pb
Cianeto livre 0,005 mg/L CN
Cloreto total 250 mg/L Cl
Cloro residual total (combinado + livre) 0,01 mg/L Cl
Cobalto total 0,05 mg/L Co
Cobre dissolvido 0,009 mg/L Cu
Cromo total 0,05 mg/L Cr
Ferro dissolvido 0,3 mg/L Fe
Fluoreto total 1,4 mg/L F
Fósforo total (ambiente lêntico) 0,020 mg/L P
Fósforo total (ambiente intermediário, com tempo de residência entre 2 e 40
dias, e tributários diretos de ambiente lêntico)
0,025 mg/L P
Fósforo total (ambiente lótico e tributários de ambientes intermediários) 0,1 mg/L P
Lítio total 2,5 mg/L Li
Manganês total 0,1 mg/L Mn
Mercúrio total 0,0002 mg/L Hg
Níquel total 0,025 mg/L Ni
Nitrato 10,0 mg/L N
Nitrito 1,0 mg/L N
Nitrogênio amoniacal total 3,7mg/L N, para pH £ 7,5
2,0 mg/L N, para 7,5 < pH £ 8,0
1,0 mg/L N, para 8,0 < pH £ 8,5
0,5 mg/L N, para pH > 8,5
Prata total 0,01 mg/L Ag
Selênio total 0,01 mg/L Se
Sulfato total 250 mg/L SO4
Sulfeto (H2S não dissociado) 0,002 mg/L S
Urânio total 0,02 mg/L U
Vanádio total 0,1 mg/L V
Zinco total 0,18 mg/L Zn
PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Acrilamida 0,5 µg/L
Alacloro 20 µg/L
Aldrin + Dieldrin 0,005 µg/L
Atrazina 2 µg/L
Benzeno 0,005 mg/L
Benzidina 0,001 µg/L
Benzo(a)antraceno 0,05 µg/L
Benzo(a)pireno 0,05 µg/L
Benzo(b)fluoranteno 0,05 µg/L
Benzo(k)fluoranteno 0,05 µg/L
Carbaril 0,02 µg/L
Clordano (cis + trans) 0,04 µg/L
2-Clorofenol 0,1 µg/L
Criseno 0,05 µg/L
2,4-D 4,0 µg/L
Demeton (Demeton-O + Demeton-S) 0,1 µg/L
Dibenzo(a,h)antraceno 0,05 µg/L
1,2-Dicloroetano 0,01 mg/L
1,1-Dicloroeteno 0,003 mg/L
2,4-Diclorofenol 0,3 µg/L
Diclorometano 0,02 mg/L
DDT (p,p'-DDT + p,p'-DDE + p,p'-DDD) 0,002 µg/L
Dodecacloro pentaciclodecano 0,001 µg/L
Endossulfan (a + b + sulfato) 0,056 µg/L
Endrin 0,004 µg/L
Estireno 0,02 mg/L
Etilbenzeno 90,0 µg/L
Fenóis totais (substâncias que reagem com 4-aminoantipirina) 0,003 mg/L C6H5OH
Glifosato 65 µg/L
Gution 0,005 µg/L
Heptacloro epóxido + Heptacloro 0,01 µg/L
Hexaclorobenzeno 0,0065 µg/L
Indeno(1,2,3-cd)pireno 0,05 µg/L
Lindano (g-HCH) 0,02 µg/L
Malation 0,1 µg/L
Metolacloro 10 µg/L
Metoxicloro 0,03 µg/L
Paration 0,04 µg/L
PCBs - Bifenilas policloradas 0,001 µg/L
Pentaclorofenol 0,009 mg/L
Simazina 2,0 µg/L
Substâncias tensoativas que reagem com o azul de metileno 0,5 mg/L LAS
2,4,5-T 2,0 µg/L
Tetracloreto de carbono 0,002 mg/L
Tetracloroeteno 0,01 mg/L
Tolueno 2,0 µg/L
Toxafeno 0,01 µg/L
2,4,5-TP 10,0 µg/L
Tributilestanho 0,063 µg/L TBT
Triclorobenzeno (1,2,3-TCB + 1,2,4-TCB) 0,02 mg/L
Tricloroeteno 0,03 mg/L
2,4,6-Triclorofenol 0,01 mg/L
Trifluralina 0,2 µg/L
Xileno 300 µg/L
III - Nas águas doces onde ocorrer pesca ou cultivo de organismos, para fins de consumo intensivo, além dos
padrões estabelecidos no inciso II deste artigo, aplicam-se os seguintes padrões em substituição ou
adicionalmente:
TABELA II - CLASSE 1. ÁGUAS DOCES
PADRÕES PARA CORPOS DE ÁGUA ONDE HAJA PESCA OU CULTIVO
DE ORGANISMOS PARA FINS DE CONSUMO INTENSIVO
PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Arsênio total 0,14 µg/L As
PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Benzidina 0,0002 µg/L
Benzo(a)antraceno 0,018 µg/L
Benzo(a)pireno 0,018 µg/L
Benzo(b)fluoranteno 0,018 µg/L
Benzo(k)fluoranteno 0,018 µg/L
Criseno 0,018 µg/L
Dibenzo(a,h)antraceno 0,018 µg/L
3,3-Diclorobenzidina 0,028 µg/L
Heptacloro epóxido + Heptacloro 0,000039 µg/L
Hexaclorobenzeno 0,00029 µg/L
Indeno(1,2,3-cd)pireno 0,018 µg/L
PCBs - Bifenilas policloradas 0,000064 µg/L
Pentaclorofenol 3,0 µg/L
Tetracloreto de carbono 1,6 µg/L
Tetracloroeteno 3,3 µg/L
Toxafeno 0,00028 µg/L
2,4,6-triclorofenol 2,4 µg/L
Art. 15. Aplicam-se às águas doces de classe 2 as condições e padrões da classe 1 previstos no
artigo anterior, à exceção do seguinte:
I - não será permitida a presença de corantes provenientes de fontes antrópicas que não sejam
removíveis por processo de coagulação, sedimentação e filtração convencionais;
II - coliformes termotolerantes: para uso de recreação de contato primário deverá ser obedecida a
Resolução CONAMA 274, de 2000. Para os demais usos, não deverá ser excedido um limite de 1.000
coliformes termotolerantes por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 6 (seis) amostras coletadas
durante o período de um ano, com freqüência bimestral. A E. coli poderá ser determinada em substituição
ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com limites estabelecidos pelo órgão ambiental
competente;
III - cor verdadeira: até 75 mg Pt/L;
IV - turbidez: até 100 UNT;
V - DBO 5 dias a 20ºC até 5 mg/L O2;
VI - OD, em qualquer amostra, não inferior a 5 mg/L O2;
VII - clorofila a: até 30 ìg/L;
VIII - densidade de cianobactérias: até 50000 cel/mL ou 5 mm3/L; e,
IX - fósforo total:
a) até 0,030 mg/L, em ambientes lênticos; e,
b) até 0,050 mg/L, em ambientes intermediários, com tempo de residência entre 2 e 40 dias, e
tributários diretos de ambiente lêntico.
Art. 16. As águas doces de classe 3 observarão as seguintes condições e padrões:
I - condições de qualidade de água:
a) o verificação de efeito tóxico agudo a organismos, de acordo com os critérios estabelecidos
pelo órgão ambiental competente, ou, na sua ausência, por instituições nacionais ou internacionais
renomadas, comprovado pela realização de ensaio ecotoxicológico padronizado ou outro método
cientificamente reconhecido;
b) materiais flutuantes, inclusive espumas não naturais: virtualmente ausentes;
c) óleos e graxas: virtualmente ausentes;
d) substâncias que comuniquem gosto ou odor: virtualmente ausentes;
e) o será permitida a presença de corantes provenientes de fontes antrópicas que não sejam
removíveis por processo de coagulação, sedimentação e filtração convencionais;
f) resíduos sólidos objetáveis: virtualmente ausentes;
g) coliformes termotolerantes: para o uso de recreação de contato secundário não deverá ser
excedido um limite de 2500 coliformes termotolerantes por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 6
amostras, coletadas durante o período de um ano, com freqüência bimestral. Para dessedentação de
animais criados confinados não deverá ser excedido o limite de 1000 coliformes termotolerantes por 100
mililitros em 80% ou mais de pelo menos 6 amostras, coletadas durante o período de um ano, com
freqüência bimestral. Para os demais usos, não deverá ser excedido um limite de 4000 coliformes
termotolerantes por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o período
de um ano, com periodicidade bimestral. A E. Coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro
coliformes termotolerantes de acordo com limites estabelecidos pelo órgão ambiental competente;
h) cianobactérias para dessedentação de animais: os valores de densidade de cianobactérias não
deverão exceder 50.000 cel/ml, ou 5mm3/L;
i) DBO 5 dias a 20ºC até 10 mg/L O2;
j) OD, em qualquer amostra, não inferior a 4 mg/L O2;
l) turbidez até 100 UNT;
m) cor verdadeira: até 75 mg Pt/L; e,
n) pH: 6,0 a 9,0.
II - Padrões de qualidade de água:
TABELA III - CLASSE 3. ÁGUAS DOCES
PADRÕES
PARÂMETROS VALOR MÁXIMO
Clorofila a 60 µg/L
Densidade de cianobactérias 100.000 cel/mL ou 10 mm3/L
Sólidos dissolvidos totais 500 mg/L
PARÂMETROS INORGÂNICOS Valor máximo
Alumínio dissolvido 0,2 mg/L Al
Arsênio total 0,033 mg/L As
Bário total 1,0 mg/L Ba
Berílio total 0,1 mg/L Be
Boro total 0,75 mg/L B
Cádmio total 0,01 mg/L Cd
Chumbo total 0,033 mg/L Pb
Cianeto livre 0,022 mg/L CN
Cloreto total 250 mg/L Cl
Cobalto total 0,2 mg/L Co
Cobre dissolvido 0,013 mg/L Cu
Cromo total 0,05 mg/L Cr
Ferro dissolvido 5,0 mg/L Fe
Fluoreto total 1,4 mg/L F
Fósforo total (ambiente lêntico) 0,05 mg/L P
Fósforo total (ambiente intermediário, com tempo de residência entre 2 e 40
dias, e tributários diretos de ambiente lêntico)
0,075 mg/L P
Fósforo total (ambiente lótico e tributários de ambientes intermediários) 0,15 mg/L P
Lítio total 2,5 mg/L Li
Manganês total 0,5 mg/L Mn
Mercúrio total 0,002 mg/L Hg
Níquel total 0,025 mg/L Ni
Nitrato 10,0 mg/L N
Nitrito 1,0 mg/L N
Nitrogênio amoniacal total 13,3 mg/L N, para pH £ 7,5
5,6 mg/L N, para 7,5 < pH £ 8,0
2,2 mg/L N, para 8,0 < pH £ 8,5
1,0 mg/L N, para pH >8,5
Prata total 0,05 mg/L Ag
Selênio total 0,05 mg/L Se
Sulfato total 250 mg/L SO4
Sulfeto (como H2S não dissociado) 0,3 mg/L S
Urânio total 0,02 mg/L U
Vanádio total 0,1 mg/L V
Zinco total 5 mg/L Zn
PARÂMETROS ORGÂNICOS Valor máximo
Aldrin + Dieldrin 0,03 µg/L
Atrazina 2 µg/L
Benzeno 0,005 mg/L
Benzo(a)pireno 0,7 µg/L
Carbaril 70,0 µg/L
Clordano (cis + trans) 0,3 µg/L
2,4-D 30,0 µg/L
DDT (p,p'-DDT + p,p'-DDE + p,p'- DDD) 1,0 µg/L
Demeton (Demeton-O + Demeton-S) 14,0 µg/L
1,2-Dicloroetano 0,01 mg/L
1,1-Dicloroeteno 30 µg/L
Dodecacloro Pentaciclodecano 0,001 µg/L
Endossulfan (a + b + sulfato) 0,22 µg/L
Endrin 0,2 µg/L
Fenóis totais (substâncias que reagem com 4-aminoantipirina) 0,01 mg/L C6H5OH
Glifosato 280 µg/L
Gution 0,005 µg/L
Heptacloro epóxido + Heptacloro 0,03 µg/L
Lindano (g-HCH) 2,0 µg/L
Malation 100,0 µg/L
Metoxicloro 20,0 µg/L
Paration 35,0 µg/L
PCBs - Bifenilas policloradas 0,001 µg/L
Pentaclorofenol 0,009 mg/L
Substâncias tenso-ativas que reagem com o azul de metileno 0,5 mg/L LAS
2,4,5-T 2,0 µg/L
Tetracloreto de carbono 0,003 mg/L
Tetracloroeteno 0,01 mg/L
Toxafeno 0,21 µg/L
2,4,5-TP 10,0 µg/L
Tributilestanho 2,0 µg/L TBT
Tricloroeteno 0,03 mg/L
2,4,6-Triclorofenol 0,01 mg/L
Art. 17. As águas doces de classe 4 observarão as seguintes condições e padrões:
I - materiais flutuantes, inclusive espumas não naturais: virtualmente ausentes;
II - odor e aspecto: não objetáveis;
III - óleos e graxas: toleram-se iridescências;
IV - substâncias facilmente sedimentáveis que contribuam para o assoreamento de canais de
navegação: virtualmente ausentes;
V - fenóis totais (substâncias que reagem com 4. aminoantipirina) até 1,0 mg/L de C6H5OH;
VI - OD, superior a 2,0 mg/L O2 em qualquer amostra; e,
VII - pH: 6,0 a 9,0.
SEÇÃO III
DAS ÁGUAS SALINAS
Art. 18. As águas salinas de classe 1 observarão as seguintes condições e padrões:
I - condições de qualidade de água:
a) não verificação de efeito tóxico crônico a organismos, de acordo com os critérios estabelecidos
pelo órgão ambiental competente, ou, na sua ausência, por instituições nacionais ou internacionais
renomadas, comprovado pela realização de ensaio ecotoxicológico padronizado ou outro método
cientificamente reconhecido;
b) materiais flutuantes virtualmente ausentes;
c) óleos e graxas: virtualmente ausentes;
d) substâncias que produzem odor e turbidez: virtualmente ausentes;
e) corantes provenientes de fontes antrópicas: virtualmente ausentes;
f) resíduos sólidos objetáveis: virtualmente ausentes;
g) coliformes termolerantes: para o uso de recreação de contato primário deverá ser obedecida a
Resolução CONAMA 274, de 2000. Para o cultivo de moluscos bivalves destinados à alimentação
humana, a média geométrica da densidade de coliformes termotolerantes, de um mínimo de 15 amostras
coletadas no mesmo local, não deverá exceder 43 por 100 mililitros, e o percentil 90% não deverá
ultrapassar 88 coliformes termolerantes por 100 mililitros. Esses índices deverão ser mantidos em
monitoramento anual com um mínimo de 5 amostras. Para os demais usos não deverá ser excedido um
limite de 1.000 coliformes termolerantes por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 6 amostras
coletadas durante o período de um ano, com periodicidade bimestral. A E. Coli poderá ser determinada
em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de acordo com limites estabelecidos pelo órgão
ambiental competente;
h) carbono orgânico total até 3 mg/L, como C;
i) OD, em qualquer amostra, não inferior a 6 mg/L O2; e
j) pH: 6,5 a 8,5, não devendo haver uma mudança do pH natural maior do que 0,2 unidade.
II - Padrões de qualidade de água:
TABELA IV - CLASSE 1. ÁGUAS SALINAS
PADRÕES
PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Alumínio dissolvido 1,5 mg/L Al
Arsênio total 0,01 mg/L As
Bário total 1,0 mg/L Ba
Berílio total 5,3 µg/L Be
Boro total 5,0 mg/L B
Cádmio total 0,005 mg/L Cd
Chumbo total 0,01 mg/L Pb
Cianeto livre 0,001 mg/L CN
Cloro residual total (combinado + livre) 0,01 mg/L Cl
Cobre dissolvido 0,005 mg/L Cu
Cromo total 0,05 mg/L Cr
Ferro dissolvido 0,3 mg/L Fe
Fluoreto total 1,4 mg/L F
Fósforo Total 0,062 mg/L P
Manganês total 0,1 mg/L Mn
Mercúrio total 0,0002 mg/L Hg
Níquel total 0,025 mg/L Ni
Nitrato 0,40 mg/L N
Nitrito 0,07 mg/L N
Nitrogênio amoniacal total 0,40 mg/L N
Polifosfatos (determinado pela diferença entre fósforo
ácido hidrolisável total e fósforo reativo total)
0,031 mg/L P
Prata total 0,005 mg/L Ag
Selênio total 0,01 mg/L Se
Sulfetos (H2S não dissociado) 0,002 mg/L S
Tálio total 0,1 mg/L Tl
Urânio Total 0,5 mg/L U
Zinco total 0,09 mg/L Zn
PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Aldrin + Dieldrin 0,0019 µg/L
Benzeno 700 µg/L
Carbaril 0,32 µg/L
Clordano (cis + trans) 0,004 µg/L
2,4-D 30,0 µg/L
DDT (p,p'-DDT+ p,p'-DDE + p,p'- DDD) 0,001 µg/L
Demeton (Demeton-O + Demeton-S) 0,1 µg/L
Dodecacloro pentaciclodecano 0,001 µg/L
Endossulfan (a + b + sulfato) 0,01 µg/L
Endrin 0,004 µg/L
Etilbenzeno 25 µg/L
Fenóis totais (substâncias que reagem com 4-
aminoantipirina)
60 µg/L C6H5OH
Gution 0,01 µg/L
Heptacloro epóxido + Heptacloro 0,001 µg/L
Lindano (g-HCH) 0,004 µg/L
Malation 0,1 µg/L
Metoxicloro 0,03 µg/L
Monoclorobenzeno 25 µg/L
Pentaclorofenol 7,9 µg/L
PCBs - Bifenilas Policloradas 0,03 µg/L
Substâncias tensoativas que reagem com o azul de
metileno
0,2 mg/L LAS
2,4,5-T 10,0 µg/L
Tolueno 215 µg/L
Toxafeno 0,0002 µg/L
2,4,5-TP 10,0 µg/L
Tributilestanho 0,01 µg/L TBT
Triclorobenzeno (1,2,3-TCB + 1,2,4- TCB) 80 µg/L
Tricloroeteno 30,0 µg/L
III - Nas águas salinas onde ocorrer pesca ou cultivo de organismos, para fins de consumo
intensivo, além dos padrões estabelecidos no inciso II deste artigo, aplicam-se os seguintes padrões em
substituição ou adicionalmente:
TABELA V - CLASSE 1. ÁGUAS SALINAS
PADRÕES para CORPOS DE ÁGUA ONDE HAJA pesca ou cultivo de organismos
para fins de consumo intensivo
PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Arsênio total 0,14 µg/L As
PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Benzeno 51 µg/L
Benzidina 0,0002 µg/L
Benzo(a)antraceno 0,018 µg/L
Benzo(a)pireno 0,018 µg/L
Benzo(b)fluoranteno 0,018 µg/L
Benzo(k)fluoranteno 0,018 µg/L
2-Clorofenol 150 µg/L
2,4-Diclorofenol 290 µg/L
Criseno 0,018 µg/L
Dibenzo(a,h)antraceno 0,018 µg/L
1,2-Dicloroetano 37 µg/L
1,1-Dicloroeteno 3 µg/L
3,3-Diclorobenzidina 0,028 µg/L<, /DIV>
Heptacloro epóxido + Heptacloro 0,000039 µg/L
Hexaclorobenzeno 0,00029 µg/L
Indeno(1,2,3-cd)pireno 0,018 µg/L
PCBs - Bifenilas Policloradas 0,000064 µg/L
Pentaclorofenol 3,0 µg/L
Tetracloroeteno 3,3 µg/L
2,4,6-Triclorofenol 2,4 µg/L
Art. 19. Aplicam-se às águas salinas de classe 2 as condições e padrões de qualidade da classe 1,
previstos no artigo anterior, à exceção dos seguintes:
I - condições de qualidade de água:
a) o verificação de efeito tóxico agudo a organismos, de acordo com os critérios estabelecidos
pelo órgão ambiental competente, ou, na sua ausência, por instituições nacionais ou internacionais
renomadas, comprovado pela realização de ensaio ecotoxicológico padronizado ou outro método
cientificamente reconhecido;
b) coliformes termotolerantes: não deverá ser excedido um limite de 2500 por 100 mililitros em
80% ou mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o período de um ano, com freqüência
bimestral. A E. Coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de
acordo com limites estabelecidos pelo órgão ambiental competente;
c) carbono orgânico total: até 5,00 mg/L, como C; e
d) OD, em qualquer amostra, não inferior a 5,0 mg/L O2.
II - Padrões de qualidade de água:
TABELA VI - CLASSE 2. ÁGUAS SALINAS
PADRÕES
PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Arsênio total 0,069 mg/L As
Cádmio total 0,04 mg/L Cd
Chumbo total 0,21 mg/L Pb
Cianeto livre 0,001 mg/L CN
Cloro residual total (combinado + livre) 19 µg/L Cl
Cobre dissolvido 7,8 µg/L Cu
Cromo total 1,1 mg/L Cr
Fósforo total 0,093 mg/L P
Mercúrio total 1,8 µg/L Hg
Níquel 74 µg/L Ni
Nitrato 0,70 mg/L N
Nitrito 0,20 mg/L N
Nitrogênio amoniacal total 0,70 mg/L N
Polifosfatos (determinado pela diferença entre
fósforo ácido hidrolisável total e fósforo reativo total)
0,0465 mg/L P
Selênio total 0,29 mg/L Se
Zinco total 0,12 mg/L Zn
PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Aldrin + Dieldrin 0,03 µg/L
Clordano (cis + trans) 0,09 µg/L
DDT (p-p'DDT + p-p'DDE + p-p'DDD) 0,13 µg/L
Endrin 0,037 µg/L
Heptacloro epóxido + Heptacloro 0,053 µg/L
Lindano (g-HCH) 0,16 µg/L
Pentaclorofenol 13,0 µg/L
Toxafeno 0,210 µg/L
Tributilestanho 0,37 µg/L TBT
Art. 20. As águas salinas de classe 3 observarão as seguintes condições e padrões:
I - materiais flutuantes, inclusive espumas não naturais: virtualmente ausentes;
II - óleos e graxas: toleram-se iridescências;
III - substâncias que produzem odor e turbidez: virtualmente ausentes;
IV - corantes provenientes de fontes antrópicas: virtualmente ausentes;
V - resíduos sólidos objetáveis: virtualmente ausentes;
VI - coliformes termotolerantes: não deverá ser excedido um limite de 4.000 coliformes
termotolerantes por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o período
de um ano, com freqüência bimestral. A E. Coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro
coliformes termotolerantes de acordo com limites estabelecidos pelo órgão ambiental competente;
VII - carbono orgânico total: até 10 mg/L, como C;
VIII - OD, em qualquer amostra, não inferior a 4 mg/ L O2; e
IX - pH: 6,5 a 8,5 não devendo haver uma mudança do pH natural maior do que 0,2 unidades.
SEÇÃO IV
Das Águas Salobras
Art. 21. As águas salobras de classe 1 observarão as seguintes condições e padrões:
I - condições de qualidade de água:
a) não verificação de efeito tóxico crônico a organismos, de acordo com os critérios estabelecidos
pelo órgão ambiental competente, ou, na sua ausência, por instituições nacionais ou internacionais
renomadas, comprovado pela realização de ensaio ecotoxicológico padronizado ou outro método
cientificamente reconhecido;
b) carbono orgânico total: até 3 mg/L, como C;
c) OD, em qualquer amostra, não inferior a 5 mg/ L O2;
d) pH: 6,5 a 8,5;
e) óleos e graxas: virtualmente ausentes;
f) materiais flutuantes: virtualmente ausentes;
g) substâncias que produzem cor, odor e turbidez: virtualmente ausentes;
h) resíduos sólidos objetáveis: virtualmente ausentes; e
i) coliformes termotolerantes: para o uso de recreação de contato primário deverá ser obedecida a
Resolução CONAMA 274, de 2000. Para o cultivo de moluscos bivalves destinados à alimentação
humana, a média geométrica da densidade de coliformes termotolerantes, de um mínimo de 15 amostras
coletadas no mesmo local, não deverá exceder 43 por 100 mililitros, e o percentil 90% não deverá
ultrapassar 88 coliformes termolerantes por 100 mililitros. Esses índices deverão ser mantidos em
monitoramento anual com um mínimo de 5 amostras. Para a irrigação de hortaliças que são consumidas
cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de
película, bem como para a irrigação de parques, jardins, campos de esporte e lazer, com os quais o
público possa vir a ter contato direto, não deverá ser excedido o valor de 200 coliformes termotolerantes
por 100mL. Para os demais usos não deverá ser excedido um limite de 1.000 coliformes termotolerantes
por 100 mililitros em 80% ou mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o período de um ano,
com freqüência bimestral. A E. coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes
termotolerantes de acordo com limites estabelecidos pelo órgão ambiental competente.
II - Padrões de qualidade de água:
TABELA VII - CLASSE 1. ÁGUAS SALOBRAS
PADRÕES
PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Alumínio dissolvido 0,1 mg/L Al
Arsênio total 0,01 mg/L As
Berílio total 5,3 µg/L Be
Boro 0,5 mg/L B
Cádmio total 0,005 mg/L Cd
Chumbo total 0,01 mg/L Pb
Cianeto livre 0,001 mg/L CN
Cloro residual total (combinado + livre) 0,01 mg/L Cl
Cobre dissolvido 0,005 mg/L Cu
Cromo total 0,05 mg/L Cr
Ferro dissolvido 0,3 mg/L Fe
Fluoreto total 1,4 mg/L F
Fósforo total 0,124 mg/L P
Manganês total 0,1 mg/L Mn
Mercúrio total 0,0002 mg/L Hg
Níquel total 0,025 mg/L Ni
Nitrato 0,40 mg/L N
Nitrito 0,07 mg/L N
Nitrogênio amoniacal total 0,40 mg/L N
Polifosfatos (determinado pela diferença entre
fósforo ácido hidrolisável total e fósforo reativo
total)
0,062 mg/L P
Prata total 0,005 mg/L Ag
Selênio total 0,01 mg/L Se
Sulfetos (como H2S não dissociado) 0,002 mg/L S
Zinco total 0,09 mg/L Zn
PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Aldrin + dieldrin 0,0019 µg/L
Benzeno 700 µg/L
Carbaril 0,32 µg/L
Clordano (cis + trans) 0,004 µg/L
2,4-D 10,0 µg/L
DDT (p,p'DDT+ p,p'DDE + p,p'DDD) 0,001 µg/L
Demeton (Demeton-O + Demeton-S) 0,1 µg/L
Dodecacloro pentaciclodecano 0,001 µg/L
Endrin 0,004 µg/L
Endossulfan (a + b + sulfato) 0,01 µg/L
Etilbenzeno 25,0 µg/L
Fenóis totais (substâncias que reagem com 4-
aminoantipirina)
0,003 mg/L C6H5OH
Gution 0,01 µg/L
Heptacloro epóxido + Heptacloro 0,001 µg/L
Lindano (g-HCH) 0,004 µg/L
Malation 0,1 µg/L
Metoxicloro 0,03 µg/L
Monoclorobenzeno 25 µg/L
Paration 0,04 µg/L
Pentaclorofenol 7,9 µg/L
PCBs - Bifenilas Policloradas 0,03 µg/L
Substâncias tensoativas que reagem com azul de
metileno
0,2 LAS
2,4,5-T 10,0 µg/L
Tolueno 215 µg/L
Toxafeno 0,0002 µg/L
2,4,5-TP 10,0 µg/L
Tributilestanho 0,010 µg/L TBT
Triclorobenzeno (1,2,3-TCB + 1,2,4-TCB) 80,0 µg/L
III - Nas águas salobras onde ocorrer pesca ou cultivo de organismos, para fins de consumo
intensivo, além dos padrões estabelecidos no inciso II deste artigo, aplicam-se os seguintes padrões em
substituição ou adicionalmente:
TABELA VIII - Classe 1. ÁGUAS SALOBRAS
Padrões para corpos de água onde haja pesca ou cultivo de organismos para fins de
consumo intensivo
PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Arsênio total 0,14 µg/L As
PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Benzeno 51 µg/L
Benzidina 0,0002 µg/L
Benzo(a)antraceno 0,018 µg/L
Benzo(a)pireno 0,018 µg/L
Benzo(b)fluoranteno 0,018 µg/L
Benzo(k)fluoranteno 0,018 µg/L
2-Clorofenol 150 µg/L
Criseno 0,018 µg/L
Dibenzo(a,h)antraceno 0,018 µg/L
2,4-Diclorofenol 290 µg/L
1,1-Dicloroeteno 3,0 µg/L
1,2-Dicloroetano 37,0 µg/L
3,3-Diclorobenzidina 0,028 µg/L
Heptacloro epóxido + Heptacloro 0,000039 µg/L
Hexaclorobenzeno 0,00029 µg/L
Indeno(1,2,3-cd)pireno 0,018 µg/L
Pentaclorofenol 3,0 µg/L
PCBs - Bifenilas Policloradas 0,000064 µg/L
Tetracloroeteno 3,3 µg/L
Tricloroeteno 30 µg/L
2,4,6-Triclorofenol 2,4 µg/L
Art. 22. Aplicam-se às águas salobras de classe 2 as condições e padrões de qualidade da classe
1, previstos no artigo anterior, à exceção dos seguintes:
I - condições de qualidade de água:
a) o verificação de efeito tóxico agudo a organismos, de acordo com os critérios estabelecidos
pelo órgão ambiental competente, ou, na sua ausência, por instituições nacionais ou internacionais
renomadas, comprovado pela realização de ensaio ecotoxicológico padronizado ou outro método
cientificamente reconhecido;
b) carbono orgânico total: até 5,00 mg/L, como C;
c) OD, em qualquer amostra, não inferior a 4 mg/L O2; e
d) coliformes termotolerantes: não deverá ser excedido um limite de 2500 por 100 mililitros em
80% ou mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o período de um ano, com freqüência
bimestral. A E. coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro coliformes termotolerantes de
acordo com limites estabelecidos pelo órgão ambiental competente.
II - Padrões de qualidade de água:
TABELA IX - CLASSE 2. ÁGUAS SALOBRAS
PADRÕES
PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Arsênio total 0,069 mg/L As
Cádmio total 0,04 mg/L Cd
Chumbo total 0,210 mg/L Pb
Cromo total 1,1 mg/L Cr
Cianeto livre 0,001 mg/L CN
Cloro residual total (combinado + li e)- 19,0 µg/L Cl
Cobre dissolvido 7,8 µg/L Cu
Fósforo total 0,186 mg/L P
Mercúrio total 1,8 µg/L Hg
Níquel total 74,0 µg/L Ni
Nitrato 0,70 mg/L N
Nitrito 0,20 mg/L N
Nitrogênio amoniacal total 0,70 mg/L N
Polifosfatos (determinado pela diferen- ça entre
fósforo ácido hidrolisável total e fósforo reativo total)
0,093 mg/L P
Selênio total 0,29 mg/L Se
Zinco total 0,12 mg/L Zn
PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Aldrin + Dieldrin 0,03 µg/L
Clordano (cis + trans) 0,09 µg/L
DDT (p-p'DDT + p-p'DDE + p-p'DDD) 0,13 µg/L
Endrin 0,037 µg/L
Heptacloro epóxido+ Heptacloro 0,053 µg/L
Lindano (g-HCH) 0,160 µg/L
Pentaclorofenol 13,0 µg/L
Toxafeno 0,210 µg/L
Tributilestanho 0,37 µg/L TBT
Art. 23. As águas salobras de classe 3 observarão as seguintes condições e padrões:
I - pH: 5 a 9;
II - OD, em qualquer amostra, não inferior a 3 mg/L O2;
III - óleos e graxas: toleram-se iridescências;
IV - materiais flutuantes: virtualmente ausentes;
V - substâncias que produzem cor, odor e turbidez: virtualmente ausentes;
VI - substâncias facilmente sedimentáveis que contribuam para o assoreamento de canais de
navegação: virtualmente ausentes;
VII - coliformes termotolerantes: não deverá ser excedido um limite de 4.000 coliformes
termotolerantes por 100 mL em 80% ou mais de pelo menos 6 amostras coletadas durante o período de
um ano, com freqüência bimestral. A E. Coli poderá ser determinada em substituição ao parâmetro
coliformes termotolerantes de acordo com limites estabelecidos pelo órgão ambiental competente; e
VIII - carbono orgânico total até 10,0 mg/L, como C.
CAPÍTULO IV
DAS CONDIÇÕES E PADRÕES DE LANÇAMENTO DE EFLUENTES
Art. 24. Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados, direta ou
indiretamente, nos corpos de água, após o devido tratamento e desde que obedeçam às condições,
padrões e exigências dispostos nesta Resolução e em outras normas aplicáveis.
Parágrafo único - O órgão ambiental competente poderá, a qualquer momento:
I - acrescentar outras condições e padrões, ou torná-los mais restritivos, tendo em vista as
condições locais, mediante fundamentação técnica; e
II - exigir a melhor tecnologia disponível para o tratamento dos efluentes, compatível com as
condições do respectivo curso de água superficial, mediante fundamentação técnica.
Art. 25. É vedado o lançamento e a autorização de lançamento de efluentes em desacordo com as
condições e padrões estabelecidos nesta Resolução.
Parágrafo único - O órgão ambiental competente poderá, excepcionalmente, autorizar o
lançamento de efluente acima das condições e padrões estabelecidos no art. 34, desta Resolução, desde
que observados os seguintes requisitos:
I - comprovação de relevante interesse público, devidamente motivado;
II - atendimento ao enquadramento e às metas intermediárias e finais, progressivas e obrigatórias;
III - realização de Estudo de Impacto Ambiental-EIA, às expensas do empreendedor responsável
pelo lançamento;
IV - estabelecimento de tratamento e exigências para este lançamento; e
V - fixação de prazo máximo para o lançamento excepcional.
Art. 26. Os órgãos ambientais federal, estaduais e municipais, no âmbito de sua competência,
deverão, por meio de norma específica ou no licenciamento da atividade ou empreendimento, estabelecer
a carga poluidora máxima para o lançamento de substâncias passíveis de estarem presentes ou serem
formadas nos processos produtivos, listadas ou não no art. 34, desta Resolução, de modo a não
comprometer as metas progressivas obrigatórias, intermediárias e final, estabelecidas pelo
enquadramento para o corpo de água.
§ No caso de empreendimento de significativo impacto, o órgão ambiental competente exigirá,
nos processos de licenciamento ou de sua renovação, a apresentação de estudo de capacidade de
suporte de carga do corpo de água receptor.
§ 2º O estudo de capacidade de suporte deve considerar, no mínimo, a diferença entre os padrões
estabelecidos pela classe e as concentrações existentes no trecho desde a montante, estimando a
concentração após a zona de mistura.
§ Sob pena de nulidade da licença expedida, o empreendedor, no processo de licenciamento,
informará ao órgão ambiental as substâncias, entre aquelas previstas nesta Resolução para padrões de
qualidade de água, que poderão estar contidas no seu efluente.
§ O disposto no § aplica-se também às substâncias o contempladas nesta Resolução,
exceto se o empreendedor não tinha condições de saber de sua existência nos seus efluentes.
Art. 27. É vedado, nos efluentes, o lançamento dos Poluentes Orgânicos Persistentes-POPs
mencionados na Convenção de Estocolmo, ratificada pelo Decreto Legislativo 204, de 7 de maio de
2004.
Parágrafo único - Nos processos onde possa ocorrer a formação de dioxinas e furanos deverá ser
utilizada a melhor tecnologia disponível para a sua redução, até a completa eliminação.
Art. 28. Os efluentes não poderão conferir ao corpo de água características em desacordo com as
metas obrigatórias progressivas, intermediárias e final, do seu enquadramento.
§ 1º As metas obrigatórias serão estabelecidas mediante parâmetros.
§ Para os parâmetros não incluídos nas metas obrigatórias, os padrões de qualidade a serem
obedecidos são os que constam na classe na qual o corpo receptor estiver enquadrado.
§ Na ausência de metas intermediárias progressivas obrigatórias, devem ser obedecidos os
padrões de qualidade da classe em que o corpo receptor estiver enquadrado.
Art. 29. A disposição de efluentes no solo, mesmo tratados, não poderá causar poluição ou
contaminação das águas.
Art. 30. No controle das condições de lançamento, é vedada, para fins de diluição antes do seu
lançamento, a mistura de efluentes com águas de melhor qualidade, tais como as águas de
abastecimento, do mar e de sistemas abertos de refrigeração sem recirculação.
Art. 31. Na hipótese de fonte de poluição geradora de diferentes efluentes ou lançamentos
individualizados, os limites constantes desta Resolução aplicar-se-ão a cada um deles ou ao conjunto
após a mistura, a critério do órgão ambiental competente.
Art. 32. Nas águas de classe especial é vedado o lançamento de efluentes ou disposição de
resíduos domésticos, agropecuários, de aqüicultura, industriais e de quaisquer outras fontes poluentes,
mesmo que tratados.
§ 1º Nas demais classes de água, o lançamento de efluentes deverá, simultaneamente:
I - atender às condições e padrões de lançamento de efluentes;
II - não ocasionar a ultrapassagem das condições e padrões de qualidade de água, estabelecidos
para as respectivas classes, nas condições da vazão de referência; e
III - atender a outras exigências aplicáveis.
§ No corpo de água em processo de recuperação, o lançamento de efluentes observará as
metas progressivas obrigatórias, intermediárias e final.
Art. 33. Na zona de mistura de efluentes, o órgão ambiental competente poderá autorizar, levando
em conta o tipo de substância, valores em desacordo com os estabelecidos para a respectiva classe de
enquadramento, desde que não comprometam os usos previstos para o corpo de água.
Parágrafo único - A extensão e as concentrações de substâncias na zona de mistura deverão ser
objeto de estudo, nos termos determinados pelo órgão ambiental competente, às expensas do
empreendedor responsável pelo lançamento.
Art. 34. Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados, direta ou
indiretamente, nos corpos de água desde que obedeçam as condições e padrões previstos neste artigo,
resguardadas outras exigências cabíveis: § O efluente não deverá causar ou possuir potencial para
causar efeitos tóxicos aos organismos aquáticos no corpo receptor, de acordo com os critérios de
toxicidade estabelecidos pelo órgão ambiental competente.
§ Os critérios de toxicidade previstos no § devem se basear em resultados de ensaios
ecotoxicológicos padronizados, utilizando organismos aquáticos, e realizados no efluente.
§ Nos corpos de água em que as condições e padrões de qualidade previstos nesta Resolução
não incluam restrições de toxicidade a organismos aquáticos, não se aplicam os parágrafos anteriores.
§ 4º Condições de lançamento de efluentes:
I - pH entre 5 a 9;
II - temperatura: inferior a 40ºC, sendo que a variação de temperatura do corpo receptor não
deverá exceder a 3ºC na zona de mistura;
III - materiais sedimentáveis: até 1 mL/L em teste de 1 hora em cone Imhoff. Para o lançamento
em lagos e lagoas, cuja velocidade de circulação seja praticamente nula, os materiais sedimentáveis
deverão estar virtualmente ausentes;
IV - regime de lançamento com vazão máxima de até 1,5 vezes a vazão média do período de
atividade diária do agente poluidor, exceto nos casos permitidos pela autoridade competente;
V - óleos e graxas:
1. óleos minerais: até 20mg/L;
2. óleos vegetais e gorduras animais: até 50mg/L; e
VI - ausência de materiais flutuantes.
§ 5º Padrões de lançamento de efluentes:
TABELA X - LANÇAMENTO DE EFLUENTES
PADRÕES
PARÂMETROS INORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Arsênio total 0,5 mg/L As
Bário total 5,0 mg/L Ba
Boro total 5,0 mg/L B
Cádmio total 0,2 mg/L Cd
Chumbo total 0,5 mg/L Pb
Cianeto total 0,2 mg/L CN
Cobre dissolvido 1,0 mg/L Cu
Cromo total 0,5 mg/L Cr
Estanho total 4,0 mg/L Sn
Ferro dissolvido 15,0 mg/L Fé
Fluoreto total 10,0 mg/L F
Manganês dissolvido 1,0 mg/L Mn
Mercúrio total 0,01 mg/L Hg
Níquel total 2,0 mg/L Ni
Nitrogênio amoniacal total 20,0 mg/L N
Prata total 0,1 mg/L Ag
Selênio total 0,30 mg/L Se
Sulfeto 1,0 mg/L S
Zinco total 5,0 mg/L Zn
PARÂMETROS ORGÂNICOS VALOR MÁXIMO
Clorofórmio 1,0 mg/L
Dicloroeteno 1,0 mg/L
Fenóis totais (substâncias que reagem com 4-
aminoantipirina)
0,5 mg/L C6H5OH
Tetracloreto de Carbono 1,0 mg/L
Tricloroeteno 1,0 mg/L
Art. 35. Sem prejuízo do disposto no inciso I, do § do art. 24, desta Resolução, o órgão
ambiental competente poderá, quando a vazão do corpo de água estiver abaixo da vazão de referência,
estabelecer restrições e medidas adicionais, de caráter excepcional e temporário, aos lançamentos de
efluentes que possam, dentre outras conseqüências:
I - acarretar efeitos tóxicos agudos em organismos aquáticos; ou
II - inviabilizar o abastecimento das populações.
Art. 36. Além dos requisitos previstos nesta Resolução e em outras normas aplicáveis, os efluentes
provenientes de serviços de saúde e estabelecimentos nos quais haja despejos infectados com
microorganismos patogênicos, só poderão ser lançados após tratamento especial.
Art. 37. Para o lançamento de efluentes tratados no leito seco de corpos de água intermitentes, o
órgão ambiental competente definirá, ouvido o órgão gestor de recursos hídricos, condições especiais.
CAPÍTULO V
DIRETRIZES AMBIENTAIS PARA O ENQUADRAMENTO
Art. 38. O enquadramento dos corpos de água dar-se-á de acordo com as normas e
procedimentos definidos pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos-CNRH e Conselhos Estaduais de
Recursos Hídricos.
§ O enquadramento do corpo hídrico será definido pelos usos preponderantes mais restritivos
da água, atuais ou pretendidos.
§ Nas bacias hidrográficas em que a condição de qualidade dos corpos de água esteja em
desacordo com os usos preponderantes pretendidos, deverão ser estabelecidas metas obrigatórias,
intermediárias e final, de melhoria da qualidade da água para efetivação dos respectivos
enquadramentos, excetuados nos parâmetros que excedam aos limites devido às condições naturais.
§ As ações de gestão referentes ao uso dos recursos hídricos, tais como a outorga e cobrança
pelo uso da água, ou referentes à gestão ambiental, como o licenciamento, termos de ajustamento de
conduta e o controle da poluição, deverão basear-se nas metas progressivas intermediárias e final
aprovadas pelo órgão competente para a respectiva bacia hidrográfica ou corpo hídrico específico.
§ 4º As metas progressivas obrigatórias, intermediárias e final, deverão ser atingidas em regime de
vazão de referência, excetuados os casos de baías de águas salinas ou salobras, ou outros corpos
hídricos onde não seja aplicável a vazão de referência, para os quais deverão ser elaborados estudos
específicos sobre a dispersão e assimilação de poluentes no meio hídrico.
§ Em corpos de água intermitentes ou com regime de vazão que apresente diferença sazonal
significativa, as metas progressivas obrigatórias poderão variar ao longo do ano.
§ Em corpos de água utilizados por populações para seu abastecimento, o enquadramento e o
licenciamento ambiental de atividades a montante preservarão, obrigatoriamente, as condições de
consumo.
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 39. Cabe aos órgãos ambientais competentes, quando necessário, definir os valores dos
poluentes considerados virtualmente ausentes.
Art. 40. No caso de abastecimento para consumo humano, sem prejuízo do disposto nesta
Resolução, deverão ser observadas, as normas específicas sobre qualidade da água e padrões de
potabilidade.
Art. 41. Os métodos de coleta e de análises de águas são os especificados em normas técnicas
cientificamente reconhecidas.
Art. 42. Enquanto não aprovados os respectivos enquadramentos, as águas doces serão
consideradas classe 2, as salinas e salobras classe 1, exceto se as condições de qualidade atuais forem
melhores, o que determinará a aplicação da classe mais rigorosa correspondente.
Art. 43. Os empreendimentos e demais atividades poluidoras que, na data da publicação desta
Resolução, tiverem Licença de Instalação ou de Operação, expedida e não impugnada, poderão a critério
do órgão ambiental competente, ter prazo de até três anos, contados a partir de sua vigência, para se
adequarem às condições e padrões novos ou mais rigorosos previstos nesta Resolução.
§ O empreendedor apresentará ao órgão ambiental competente o cronograma das medidas
necessárias ao cumprimento do disposto no caput deste artigo.
§ O prazo previsto no caput deste artigo poderá, excepcional e tecnicamente motivado, ser
prorrogado por até dois anos, por meio de Termo de Ajustamento de Conduta, ao qual se dará
publicidade, enviando-se cópia ao Ministério Público.
§ As instalações de tratamento existentes deverão ser mantidas em operação com a
capacidade, condições de funcionamento e demais características para as quais foram aprovadas, até
que se cumpram as disposições desta Resolução.
§ O descarte contínuo de água de processo ou de produção em plataformas marítimas de
petróleo será objeto de resolução específica, a ser publicada no prazo máximo de um ano, a contar da
data de publicação desta Resolução, ressalvado o padrão de lançamento de óleos e graxas a ser o
definido nos termos do art. 34, desta Resolução, até a edição de resolução específica.
Art. 44. O CONAMA, no prazo máximo de um ano, complementará, onde couber, condições e
padrões de lançamento de efluentes previstos nesta Resolução.
Art. 45. O não cumprimento ao disposto nesta Resolução acarretará aos infratores as sanções
previstas pela legislação vigente.
§ Os órgãos ambientais e gestores de recursos hídricos, no âmbito de suas respectivas
competências, fiscalizarão o cumprimento desta Resolução, bem como quando pertinente, a aplicação
das penalidades administrativas previstas nas legislações específicas, sem prejuízo do sancionamento
penal e da responsabilidade civil objetiva do poluidor.
§ As exigências e deveres previstos nesta Resolução caracterizam obrigação de relevante
interesse ambiental.
Art. 46. O responsável por fontes potencial ou efetivamente poluidoras das águas deve apresentar
ao órgão ambiental competente, até o dia 31 de março de cada ano, declaração de carga poluidora,
referente ao ano civil anterior, subscrita pelo administrador principal da empresa e pelo responsável
técnico devidamente habilitado, acompanhada da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica.
§ A declaração referida no caput deste artigo conterá, entre outros dados, a caracterização
qualitativa e quantitativa de seus efluentes, baseada em amostragem representativa dos mesmos, o
estado de manutenção dos equipamentos e dispositivos de controle da poluição.
§ O órgão ambiental competente poderá estabelecer critérios e formas para apresentação da
declaração mencionada no caput deste artigo, inclusive, dispensando-a se for o caso para
empreendimentos de menor potencial poluidor.
Art. 47. Equiparam-se a perito, os responsáveis técnicos que elaborem estudos e pareceres
apresentados aos órgãos ambientais.
Art. 48. O não cumprimento ao disposto nesta Resolução sujeitará os infratores, entre outras, às
sanções previstas na Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 e respectiva regulamentação.
Art. 49. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 50. Revoga-se a Resolução CONAMA nº 020, de 18 de junho de 1986.
MARINA SILVA
PRESIDENTE DO CONSELHO
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