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capacete de visualização e controle, luva, e outros. Estes dispositivos dão
ao usuário a impressão de que a aplicação está funcionando no ambiente
tridimensional real, permitindo a exploração do ambiente e a manipulação
natural dos objetos com o uso das mãos, por exemplo, para apontar,
pegar, e realizar outras ações (KIRNER, 1999).
Dois fatores bastante importantes em sistemas de RV são imersão e
interatividade. A imersão pelo seu poder de prender a atenção do usuário,
podendo ser física ou psicológica e a interatividade no que diz respeito à
comunicação usuário-sistema. Um sistema de realidade virtual envolve
estudos e recursos ligados com percepção, hardware, software, interface
do usuário, fatores humanos, e aplicações. Para a elaboração de sistemas
de realidade virtual de ponta é necessário ter algum domínio sobre:
dispositivos não convencionais, computadores de alto desempenho e boa
capacidade gráfica, sistemas paralelos e distribuídos, modelagem
geométrica tridimensional, simulação em tempo real, navegação, detecção
de colisão, avaliação, impacto social, projeto de interfaces, e aplicações
simples e distribuídas em diversas áreas.
Segundo KIRNER (1999), a idéia de imersão
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está ligada com o
sentimento de se estar dentro do ambiente. Normalmente, um sistema
imersivo é obtido com o uso de capacete de visualização, mas existem
também sistemas imersivos baseados em salas com projeções das visões
nas paredes, teto, e piso (CAVE). Além do fator visual, os dispositivos
ligados com os outros sentidos também são importantes para a sensação
de imersão, como som, posicionamento automático da pessoa e dos
movimentos da cabeça, controles reativos, etc.
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A palavra imersivo neste documento refere-se apenas à imersão física, não abrange as
características da imersão psicológica.