TENÓRIO, T.G.S. Aspectos Zoonóticos da Brucelose Bovina no Município de Correntes, Estado de Pernambuco,
Brasil.
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Tabela 5 – Avaliação da ocorrência de brucelose, segundo as variáveis procedência dos animais, venda
animais para reprodução e destino dos animais das propriedades, estudada no município de
Correntes – PE, 2006.
Brucelose
Variáveis
Positivo Negativo TOTAL
Valor de p OR e IC com 95,0%
n % N % N %
•
••
• Procedência dos animais
Comerciantes de gado 31 8,7 324 91,3 355 100,0 p
(1)
= 0,0773 1,54 (0,95 a 2,48)
Outras propriedades 43 5,9 691 94,1 734 1000 1,00
Total
74 6,8 1015 93,2 1089 100,0
● Vende animais
para reprodução
Sim 15 19,7 61 80,3 76 100,0 p
(1)
< 0,0001* 3,98 (2,13 a 7,41)
Não 59 5,8 954 94,2 1013 100,0 1,00
Total
74 6,8 1015 93,2 1089 100,0
● Destino dos animais
Exposição/leilão/feira 15 19,7 61 80,3 76 100,0 p
(1)
< 0,0001* 4,26 (2,22 a 8,16)
Comerciantes de gado 20 6,7 279 93,3 299 100,0 1,24 (0,71 a 2,16)
Outras propriedades 39 5,5 675 94,5 714 100,0 1,00
Total
74 6,8 1015 93,2 1089 100,0
(*) – Associação significante ao nível de 5.0%.
(1) – Através do teste Qui-quadrado de Pearson.
Quanto à raça, a freqüência foi maior nos rebanhos que tinham um maior
percentual de animais de raça pura (8,8%) em comparação aos rebanhos que tinham
animais mestiços (6,4%), não havendo associação significativa (p > 0,05) entre os tipos de
raças com a ocorrência da brucelose.
Tabela 6 – Avaliação da ocorrência de brucelose, segundo as variáveis tipo de exploração e tipo de raça, das
propriedades estudadas, no município de Correntes – PE, 2006.
Brucelose
Variáveis
Positivo Negativo TOTAL
Valor de p OR e IC com 95,0%
n % n % N %
•
••
• Tipo exploração
Leite 7 3,3 206 96,7 213 100,0 p
(1)
= 0,0233* 1,00
Mista 67 7,7 809 92,3 876 1000 2,44 (1,10 a 5,39)
Total
74 6,8 1015 93,2 1089 100,0
•
••
• Tipo de raça
Pura 15 8,8 154 91,2 169 100,0 p
(1)
= 0,2423 1,42 (0,79 a 2,60)
Mestiça 59 6,4 861 93,6 920 100,0 1,00
Total
74 6,8 1015 93,2 1089 100,0
(*)- Associação significante a 5,0%.
(1) – Através do teste Qui-quadrado de Pearson.
Na Tabela 7 observa-se que o percentual de animais com brucelose foi de 7,5% nas
propriedades que não usavam inseminação artificial em relação as que usavam 5,9% essa
técnica de reprodução, entretanto, não houve associação significativa (p > 0,05) entre o uso
desta técnica e a ocorrência de brucelose.