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muito. Inclusive assim, tipo buraco na rua, esses negócio
assim, sempre o comunicador dava um toque. Aí,
rapidinho alguém vinha e fazia, entendeu? Aí, depois que
fechou, a gente não tem... não tem pra onde correr, a
gente não tem pra onde reclamar, entendeu? Então a
gente fica aí meio perdido, sem ter a força de ninguém.
Aqui a gente tem muito problema de enchente, de
escoamento de água que vem da parte de cima do bairro.
Porque aqui é a parte mais baixa. Na verdade, a gente
está no meio, aqui. Esse bairro está no meio. Então, ele
vem lá de cima - inclusive lá dos lados da Cantareira, do
Guarani, da Terezinha, do alto da Terezinha -, vem
passando aqui na frente da minha casa, na frente da
igreja. A gente não consegue atravessar a rua. Não.
Alaga tudo, enche tudo aqui. Tem casas que a água
invade, é. O lixo desce: carcaça de geladeira; descem
peças de carro, calota, essas coisas, tudo. Cachorro
morto desce. Nos dias que dá aquela enxurrada grande,
desce tudo. A Rádio ajuda no sentido da gente estar
cuidando para não deixar acumular lixo. Para não deixar
acumular lixo nas ruas, nas calçadas, para quando
chover, essa água não trazer tudo. É isso. Eles orientam
a gente assim. Porque tem os nossos vizinhos ali debaixo,
do Damasceno, eles é que sofrem mais do que a gente.
Porque eles recebem tudo. Enche tudo ali, alaga tudo,
pára tudo, pára... A Cantídio Sampaio pára. E têm muitas
casas que até desabam ali, devido a esses problemas que
são da comunidade, são da população, e é do Brasil. A
população é esclarecida. Também sobre os riscos que
tem a enxurrada. A criançada brincar na enxurrada, pode
pegar doença do rato. Assim, nesse sentido. Eu acho que
com isso melhorou um pouquinho, porque, se a pessoa
tem consciência, ela já vai começar a pensar duas vezes
antes de jogar lixo. Ela vai começar a observar aquela
enchente, vai pensar o porquê está acontecendo aquilo.
Então, ajuda. Eu acho que ajuda. Ajudou. Já eles, dando a
notícia das doenças, acho que as pessoas já se
conscientizam da doença e procuram o pronto-socorro,
para estar sabendo se está ou não com a doença. Saber
mais. Por exemplo, o posto está com problema de infra-
estrutura. Ela vai, divulga. É, os governantes deixam de
ficar sem saber. Aí, como está exposto, eles vão e
resolvem. Nós tivemos um exemplo. Eu lembro, aqui
mesmo no Damasceno, aqui embaixo, teve uma família
que teve problema de saúde, e foi muito rato, não é? Até,
outra vez, até por causa de uma enchente que teve, uma
época. Aí eu, assistindo, inclusive, um dia, uma outra
programação no dia de Domingo... Eu não estou lembrado
bem o locutor, mas eu estou lembrado disso aí. Ele estava
falando sobre essa família, que teve o pessoal que ficou
doente da família, e aí de repentemente a saúde pública
veio, o resgate. Pegaram o pessoal e... E a Rádio falou...
E conduziram para o hospital, e o pessoal ficou bem. Foi a
notícia que eu tive final, foi a dessa família. Pessoal ficou
bem. Olha, para o bairro tem ajudado muito, porque,
vamos supor, existem as campanhas de vacina, existem