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Centro Universitário Hermínio
Ometto
UNIARARAS
WALTER DUART PEREIRA
AVALIAÇÃO DA REDUÇÃO
ELETROQUÍMICA DE FIOS ORTODÔNTICOS
DE AÇO DE DUAS MARCAS COMERCIAIS
IMPORTADAS
ARARAS/SP
NOVEMBRO/2005
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1
Centro Universitário Hermínio
Ometto
UNIARARAS
WALTER DUART PEREIRA
CIRURGIÃO DENTISTA
(67) 9202-4881
AVALIAÇÃO DA REDUÇÃO
ELETROQUÍMICA DE FIOS ORTODÔNTICOS
DE AÇO DE DUAS MARCAS COMERCIAIS
IMPORTADAS
Dissertação apresentada ao Centro
Universitário Hermínio Ometto
UNIARARAS, para obtenção do Título
de Mestre em Odontologia, Área de
Concentração em Ortodontia.
Orientador: Prof. Dr. Manuel Gomes
Tróia Júnior
Co-Orientador: Prof. Dr. Paulo César
R. Chiavini
e-mail: [email protected]om
ARARAS/SP
NOVEMBRO/2005
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FOLHA DE APROVAÇÃO
3
DEDICATÓRIA
A Deus, grande arquiteto do
Universo, fonte de toda sabedoria.
Aos meus pais, José Elias e
Maria, pelo estímulo constante em
serem a escada na minha jornada
acadêmica.
A minha querida esposa,
Camilinha, sem a qual este trabalho
não poderia ser findado, pelo incentivo
na busca do conhecimento e acima de
tudo, me proporcionando uma vida
cheia de alegria e concretizações.
Aos meus alunos, por
instilarem em mim a interminável
busca pelo saber.
4
AGRADECIMENTOS
Ao Centro Universitário Hermínio Ometto, representado pela Magnífica Reitora
Prof ª Drª Miriam Magalhães Oliveira Levada.
A Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa do Centro Universitário Hermínio
Ometto, na pessoa do Prof. Dr. Marcelo Augusto Marreto Esquisatto.
Ao digníssimo Prof. Dr. Mário Vedovello Filho, Coordenador do Programa de
Mestrado da Uniararas, por propocionar que mais uma etapa da minha vida
fosse concluída.
Ao Prof. Prof. Dr. Manuel Gomes Tróia Junior, meu orientador, por transmitir
seus conhecimentos.
Ao Prof. Dr. Paulo César R. Chiavini, pela co-orientão e por estar sempre
disposto à ajudar em todos os momentos.
Ao amigo Raphael Alves Moreira, meu constante incentivador, por sua
amizade, generosidade e solicitude quando requisitada em colaborar na
realização dos meus fazeres acadêmicos.
Ao amigo Ronaldo Soubhie, pela amizade e momentos agradáveis e
descontraídos em todos esses anos de idas e vindas.
As minhas parceiras, Luciana, Taciane, Rosimar e Sueli, sem as quais eu não
poderia ter me ausentado do consultório sabendo que o deixava em boas e
confiáveis mãos.
À empresa Metal Vander por ter cedido à máquina para a realização das
pesquisas.
5
“Tudo aquilo que você pensa que pode
fazer ou sonhe ser capaz, comece...
se não houver frutos
valeu pela beleza das flores,
se não houver flores
valeu pela sombra das folhas
se não houver folhas
valeu a intenção da semente”.
(HENFIL)
6
RESUMO
O presente estudo teve o objetivo de avaliar a quantidade de redução
eletroquímica de fios ortodônticos de diferentes marcas comerciais (GAC/TP
Orthodontics) importados. Foram utilizados 15 corpos de prova de cada marca,
com tempo de redução de 45 segundos para cada corpo de prova, através do
dispositivo de redução eletroquímica (anodizador) da marca comercial Metal-
Vander, ligado na potencia 3, conforme indicação do fabricante. A análise dos
dados foi realizada pelo teste T-Student, constatando-se diferença
estatisticamente significativa na redução eletroquímica de cada marca
comercial dentro do tempo estudado e na comparação entre as marcas
importadas não houve diferença estatisticamente significativa.
Palavras-chaves: Fios ortodônticos / redução / marcas comerciais importadas
7
ABSTRACT
With the aim to evaluate the amount of electrochemical orthodontic wire
reduction of different imported commercial marks (GAC/TP Orthodontics) the
present study was carried through. Using fifteen bodies tests of each mark, with
reduction time of forty five seconds for each body test, through the
electrochemical reduction device of the commercial mark Metal-Vander,
switched on in power three, as indicated the manufacturer. Based on the
analysis of the experimental data, was evidenced that the electrochemical
reduction of each commercial mark at the time studied is significant and in the
comparison between the imported marks did not have significant difference.
Keys words: Orthodontic wire / reduction / imported commercial marks
8
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Corpos de prova................................................................................30
Figura 2 - Anodizador Metal Vander..................................................................31
Figura 3 - Corpo de prova imerso no ácido ortofosfórico 75%..........................32
Figura 4 - Mensuração feita pelo micrômetro....................................................33
9
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Fio Tp Orthodontics Altura e largura inicial e final p<
0,05....................................................................................................................35
Tabela 2 - Fio GAC Lot 018042 Altura e largura inicial e final...........................36
Tabela 3 – Média das medidas entre os fios.....................................................36
Tabela 4 – Comparação das diferenças entre os dois fios................................36
10
SUMÁRIO
Resumo................................................................................................................6
Abstract................................................................................................................7
Lista de Ilustrações..............................................................................................8
Lista de Tabelas...................................................................................................9
1. Introdução......................................................................................................11
2. Objetivos........................................................................................................12
3. Revisão da Literatura.....................................................................................13
4. Material e Métodos........................................................................................29
4.1 Material.............................................................................................29
4.2 Métodos............................................................................................29
4.2.1 Preparo dos corpos de prova..............................................29
4.2.2 Regulagem do dispositivo de redução eletroquímica
(anodizador).......................................................................................................30
4.2.3 Procedimento de redução eletroquímica.............................31
4.2.4 Procedimento de mensuração das dimensões dos corpos de
prova (pré e pós-redução).................................................................................32
4.3 Metodologia estatística.....................................................................34
5. Resultados.....................................................................................................35
6. Discussão......................................................................................................37
7. Conclusões....................................................................................................39
Referências Bibliográficas.................................................................................40
11
1. INTRODUÇÃO
A correção ortodôntica é feita através de aparelhos fixos e removíveis
que, mecanicamente, movimentam os elementos dentários e deslocam as
estruturas adjacentes para posições desejadas através de forças intermitentes
e ou contínuas, com o auxílio de fios ortodônticos e outros acessórios.
Através da técnica de mecanismos de deslize vários são os fatores que
influenciam nas forças friccionais durante o movimento ortodôntico do dente,
dentre eles os efeitos do material do fio, as dimensões e o material do bráquete
têm sido investigados.
A redução eletroquímica da espessura dos fios ortodônticos de aço
inoxidável utilizados para fechamento de espaços permite, supostamente, uma
maior perda de ancoragem por angulação dos dentes do segmento do arco
metálico onde este procedimento é realizado.
Existem atualmente várias marcas de fios ortodônticos comercialmente
disponíveis, dificultando o profissional na escolha do material mais adequado.
Os fabricantes investem em propagandas a respeito de fios chamados
“superiores” e alegam que os mesmos fornecem melhor desempenho devido
às suas propriedades mecânicas superiores (GURGEL; RAMOS; KERR, 2001).
A necessidade de se conhecer muito bem as ligas metálicas
ortodônticas, a mecânica de um aparelho ortodôntico e a biologia do
movimento dentário são fatores consagrados na literatura quando se objetiva
alcançar o resultado desejado e planejado inicialmente.
Considerando que a avaliação do comportamento de diferentes marcas
comerciais de fios importados frente ao processo de redução eletroquímica
(anodização) poderá proporcionar parâmetros adequados para uma melhor
escolha, um estudo que proporcione elementos para esta opção parece ser ao
mesmo tempo, oportuno e justificável.
12
2. OBJETIVOS
Este trabalho teve como objetivo:
Avaliar se há redução eletroquímica em fios ortodônticos de aço de
diferentes marcas comerciais importadas (GAC e TP orthodontics).
Verificar se existe diferenças estatísticas na quantidade de redução
eletroquímica entre fios ortodônticos de duas marcas comerciais,
utilizando-se o tempo de 45 segundos de redução.
13
3. REVISÃO DA LITERATURA
A criação de recursos mecânicos com a finalidade de precaver contra a
perda da ancoragem passou a ser uma preocupação dentro da técnica
ortodôntica quando ANGLE (1928) criou a cnica do Arco de Canto
(Edgewise) que preconizava a bandagem de todos os dentes e a utilização de
bráquetes e tubos retangulares (0,022 X 0,028”). A utilização dos amarrilhos
para a fixação dos arcos voltou a ser realizada e como estes arcos possuíam
também uma secção retangular (0,021” X 0,025”), com sua maior dimensão
paralela ao plano horizontal, permitiam assim o movimento de corpo dos
dentes.
JOHNSON (1989) projetou um aparelho ortodôntico, denominado “twin
wire” composto de dois fios de aço inoxidável com espessura variando de
0,009” a 0,014”, mantidos nos tubos por atrito. O arco lingual de 0,036" era
utilizado como ancoragem inferior.
Visando precaver-se contra perda de ancoragem, em 1941, TWEED
empregou um arco de retração construído com alças verticais com fio .021”x
.025” apresentando um degrau mesial entre os segmentos posterior e anterior.
Entretanto, previamente ao uso deste, promovia a distalização parcial ou total
dos caninos.
BEGG (1954) aproveitando a filosofia do aparelho pino e tubo de
ANGLE, desenvolveu sua técnica utilizando fio redondo 0,018” de aço
inoxidável, com têmpera elevada possibilitando a liberação de forças leves por
longos períodos e, além disso, a incorporação de alças, permitia a
movimentação dentária nos sentidos horizontal e vertical.
PLETCHER (1959) descreveu o emprego de uma mola espiral fechada
construída com fio .009” ou .011” para ser utilizada tanto na retração de todo
segmento anterior como na distalização individual dos caninos, dependendo
dela ser tensionada diretamente aos esporões soldados no arco ou diretamente
aos bráquetes dos caninos.
JARABAK (1960) introduziu modificações na técnica de TWEED (1941),
na qual o preparo de ancoragem era obtido por meio da utilização de fios
redondos e bráquetes angulados. Este procedimento propiciava a liberação de
14
forças leves e contínuas, que promoviam uma atividade mais fisiológica
durante a movimentação dentária. A utilização do fio retangular o era
dispensada; somente era empregado quando houvesse necessidade de
controle de torque, durante a retração anterior e nas fases finais do tratamento.
BURSTONE (1962) descreveu a técnica do arco segmentado, idealizado
para liberar forças leves e constantes com controle satisfatório da ancoragem.
As unidades de ancoragem posterior eram compostas de fios rígidos (0,0215”
X 0,028”), que uniam os dentes de ancoragem de cada hemi-arco por meio de
uma barra palatina. Para a retração dos dentes anteriores eram utilizadas
molas de calibre menor, entre os segmentos posterior e anterior, e que
liberavam forças fisiologicamente mais leves.
VIEIRA (1965) relatou que os corpos-de-prova utilizados nos ensaios
mecânicos devem apresentar forma e dimensões padronizadas para o ensaio,
bem como homogeneidade e continuidade. Segundo o autor, deve ser
considerado que toda descontinuidade ou irregularidade estrutural provocará a
concentração de tensões e alterações nos resultados finais. Ponderou que no
ensaio de resistência à tração, o valor obtido da resistência limite não deve ser
superestimado, pois antes que ocorra a fratura o material apresentou
deformação permanente, fato este indesejável em várias situações
encontradas na Odontologia. Ao considerar o alongamento, o autor relacionou
o mesmo com o fato de que maiores valores do mesmo em uma liga metálica
mostram a possibilidade de deformá-la permanentemente sem que haja
maiores chances de fratura, como desejado na confecção de próteses parciais
removíveis. Ao abordar os testes de dureza, o autor citou que um valor elevado
indica que a liga metálica não é passível de brunidura, sendo este teste um
ótimo critério para se avaliar o resultado de um tratamento térmico em uma liga
metálica.
BURSTONE (1966) desenvolveu uma técnica utilizando uma mola
construída com fio .010”x .020” apresentando quatro espirais incorporadas a
cada ângulo da base e nos braços verticais com alturas que podem variar de
quatro a oito milímetros. Este tipo de mola pode ser associado, tanto para a
retração dos caninos como a um arco contínuo para a retração anterior de todo
o segmento anterior.
15
BURSTONE; KÖENIG (1976) relataram que nos anos 60 originaram-se
as ligas metálicas de titânio-molibdênio quando a indústria metalúrgica
conseguiu através da adição de molibdênio, zircônio, estanho e outros,
estabilizar a estrutura cristalina de Titânio em forma de cubo de base centrada.
Antes isto ocorria em temperaturas superiores a 88C. Essas ligas
apresentam a chamada forma alotrópica “b” do titânio. Isto lhes confere boa
formabilidade (capacidade de sofrer deformação) mesmo após trabalho a frio e
é meta-estável em temperatura ambiente devido à presença de elementos
como molibdênio, tântalo, zircônio, estanho, vanádio, ferro, cobalto e níquel
incorporados ao titânio. Podem ser estabilizadas pelo trabalho a frio ou pela
precipitação da fase alotrópica alfa, em baixa temperatura. Por esse motivo, as
ligas de titânio-molibdênio são também conhecidas como b-titânio.
MCNEILL (1974) reduziu os espaços utilizando um tipo de mola
denominada “Hice” confeccionada com fio .018” ou .020” temperado,
apresentando um helicóide no ápice da alça, soldada a um arco de fio
retangular .019”x .025” construído sem ômegas , o qual recebia elásticos inter-
maxilares durante a retração.
Em 1981, BURSTONE sugeriu o princípio do módulo variável em
ortodontia. Nesta filosofia, a rigidez do fio é controlada pela seleção das
propriedades mecânicas, químicas e estruturais do material ao invés do calibre
do fio. A rigidez total de um aparelho ortodôntico depende da rigidez do fio e da
configuração do aparelho. As modificações na configuração do fio, tais como:
aumento do fio entre os bráquetes e colocação de alças, reduzem a razão
entre a carga e a deflexão e conseqüentemente reduzem a rigidez do aparelho.
As alterações na rigidez do fio são determinadas pela espessura do fio e pelo
material e pode ser representado por: Ws = Ms x Cs. Onde (Ws) é o número da
rigidez do fio; (Ms) representa o número de rigidez do material e (Cs)
representa o número de rigidez da espessura. Antecedendo a descoberta de
novas ligas, os ortodontistas usavam somente o fio de aço inoxidável. O
aumento da rigidez do fio durante o tratamento clínico era conseguido, por
meio do aumento da sua espessura. Com os avanços nas ligas metálicas
utilizadas como fios ortodônticos é possível controlar a rigidez do fio variando-
se as propriedades dos materiais empregados que é chamado de módulo de
16
elasticidade ao invés da espessura do fio. Isto é conhecido como módulo
variável em ortodontia.
HAZEL et al. (1984) relataram que a seleção do fio ortodôntico é
geralmente baseada em impressões clínicas existindo uma tendência em
relacionar a força aplicada à quantidade de movimento dentário, conforto do
paciente e tecido afetado. Entretanto, o profissional deve estar apto a
selecionar o fio ortodôntico com base na força exercida bem como na variação
desta, de acordo com a liga metálica utilizada.
NIKOLAI (1985) relatou a definição de mecânica como sendo o ramo da
física clássica que descreve e prevê o repouso ou movimento de partículas
sujeitas à aplicação de uma força. Segundo o autor, a mecânica ortodôntica
não é diferente deste conceito, uma vez que, forças de determinadas
magnitudes, aplicadas aos dentes por certo tempo, provocam deslocamento
dos mesmos. A aplicação de princípios e procedimentos de engenharia na
avaliação dos efeitos da atuação de um aparelho ortodôntico é de grande valia.
Assim, concluiu que a combinação de mecânica e biologia dento-facial se faz
necessária para melhor compreensão da distribuição e transmissão de forças
ortodônticas aos dentes e tecidos de suporte.
STANNARD; GAU; HANNA (1986) avaliaram a fricção de fios
ortodônticos sob condições secas e úmidas e compararam os materiais do fio
sob estas condições. A fricção cinética de fios ortodônticos deslizando contra o
aço inoxidável ou contra o poli-tetrafluoretileno (Teflon) foi medida puxando um
fio de 0.017 x 0.025 polegadas através de uma pinça controlada
pneumaticamente num instrumento universal de teste de materiais. Esta pinça
consistia de dois pratos paralelos cada um com 1 polegada de extensão, que
fechava sobre a superfície do fio de 0.017 polegadas e que eram de aço
inoxidável de 18-8 ou de Teflon sólido como indicado. Um instrumento com
velocidade de 1 cm/min foi usado para puxar o fio através das superfícies da
pinça. As ligas de quatro fios foram analisadas: 18-8 aço inoxidável austenítico,
níquel-titânio, beta-titânio, e cromo-cobalto. Quatro níveis de força foram
aplicados às superfícies da pinça e avaliadas para cada dupla de material
através de duas condições de teste: seca e úmida. Cinco repetições de cada
condição de teste foram realizadas nos fios totalizando 200 procedimentos
experimentais. As condições conhecidas como causadoras de variação em
17
coeficiente de fricção utilizadas no experimento como: a força normal ou de
carga leve o asseguram o contato completo entre as superfícies de deslize
quando os materiais testados o tanto duros(liga deste tipo) ou muito suaves
(Teflon) e quando os materiais contêm um óxido de superfície dura e um
substrato mais suave (óxido de cromo no aço). Estas condições produzem
uma área de contato real variável ou modificada entre os materiais de deslize
que é diferente da área de contato calculada ou original. A força normal em
elevação nestes casos causa um aumento na área real de contato ou um
colapso nos óxidos de superfície que altera a força de fricção e assim, o
coeficiente de fricção. A variação em coeficientes de fricção para este estudo
foi consistente e quase linear na região de forças testadas. O aço inoxidável
pareceu inicialmente ser uma superfície polida, mas após o deslize, ele exibiu
registros de desgaste. O fio de beta-titânio teve uma estrutura granular
evidente, que foi “polida” e usada pelo deslize. Cada fio de cromo-cobalto e
níquel-titânio mostrou uma estrutura fibrosa, indicando uma delineação sem
polimento durante a fabricação e nenhum registro de desgaste observável ou
“polido” de deslize. Considerando as forças normais relativamente pequenas
avaliadas( 4.40 a 8.76 kg), estas mudanças de superfície foram inesperadas.
Nenhuma co-relação entre a mudança de superfície e da força normal aplicada
foi observada.
ASGHARNIA; BRANTLEY (1986) na tentativa de esclarecer o método
mais apropriado para avaliar as propriedades mecânicas dos fios ortodônticos
comentaram que as propriedades mecânicas dos fios ortodônticos são
particularmente determinados por ensaios de dobramento, sendo que esse
padrão de deformação mais se aproxima da realidade clínica da “American
Dental Association” - ADA que especificou um ensaio de dobramento para
avaliação de fios ortodônticos. Os ensaios realizados em laboratórios pelos
autores, mostraram que para fios de diâmetros de 0,030’ ou maiores, as
propriedades elásticas apresentam valores semelhantes para ensaios de
tração e dobramento. Apesar do sucesso baseado na experiência, evidências
sugerem que o ensaio proposto pela ADA, leva a graves erros nos resultados
de valores de propriedades elásticas. Os valores para módulo de elasticidade e
limite de escoamento em dobramento variaram significantemente em função
do braço da alavanca. Se ambas são propriedades básicas do material, e
18
portanto, independem do tamanho do fio, tais variações são demonstrações de
deficiências na aplicação do ensaio. Para fios de diâmetro 0,020’ ou menor, os
valores do módulo de elasticidade eram menores sob tração do que sob
dobramento. Porém, os autores em suas experiências obtiveram tais
resultados, exceto para fios de 0,040’ de diâmetro, onde os valores do módulo
de elasticidade para todas as ligas metálicas e tamanhos testados foram
significantemente maiores em dobramento do que em tração, sendo que o
mesmo ocorreu para limite de escoamento. Os resultados mostraram que os
valores do módulo de elasticidade obtidos segundo a especificação da ADA,
são satisfatórios somente para fios de maior diâmetro. São considerados
corretos, no entanto, os valores obtidos à partir do ensaio de tração por
estarem de acordo com trabalhos publicados na literatura científica. Para os
autores, o problema pareceu estar associado com a natureza da carga em
ambas as extremidades do fio. O modelo idealizado para dobramento puro,
usado na equação para o cálculo do módulo de elasticidade, toma como
constante em todo o braço da alavanca, um mesmo valor para o momento de
dobradura, apesar de o mesmo variar de acordo com o local do braço da
alavanca, sendo igual a zero em uma das extremidades. Quando a
extremidade presa do fio gira durante o ensaio uma carga adicional é imposta
ao mesmo. Como conseqüência, o braço da alavanca, dobrado, desvia
consideravelmente da configuração circular idealizada, definida por simples
raio de curvatura. As diferenças entre os valores do módulo de elasticidade
obtidos em dobramento e tração, estão relacionadas à função do comprimento
do braço da alavanca, área de secção transversal, tratamento térmico e tipo de
liga metálica, que a forma ou curvatura do corpo-de-prova dobrado depende
da flexibilidade elástica do material. Quanto mais flexível o fio, maior será a
diferença obtida entre os dois ensaios. Os valores para limite de escoamento
são significativamente maiores sob dobramento, do que sob tração, devido à
diferença na natureza dos dois tipos de deformação. Durante o dobramento, a
superfície externa do fio inicialmente é submetida à deformação permanente,
enquanto a porção remanescente ainda está no período elástico. durante o
ensaio de tração, todo o fio sofre deformação permanente, de maneira
uniforme. O ensaio de tração forneceu valores aceitáveis de propriedades
mecânicas para fios ortodônticos, independentemente da liga metálica, secção
19
transversal e tratamento térmico. Como o presente estudo demonstrou falhas
no ensaio de dobramento proposto pela ADA, os autores afirmaram ser
necessária uma reavaliação desse ensaio para determinar valores reais do
módulo de elasticidade, independentemente do tipo de liga metálica, braço de
alavanca, secção transversal e tratamento térmico.
QUINTÃO (1987) realçou a importância de se escolher corretamente um
fio ortodôntico durante determinada fase do tratamento, devendo ser analisado
conjuntamente os módulos de resiliência e de elasticidade. Encontrou ainda
que exista grande variação do limite elástico, da resiliência e do módulo de
elasticidade para os diversos tipos de fios correntemente utilizados em
ortodontia.
TIDY (1989) definiu a fricção como a força que age na superfície entre 2
objetos quando 1 objeto desliza relativamente ao outro. Sua magnitude
depende da quantidade de força normal pressionando as duas superfícies uma
contra a outra, da aspereza de superfície e da natureza de materiais de que
cada superfície é feita. Um número de componentes têm sido ligados a esta
força normal, incluindo o entrosamento de fios em bráquetes que estão fora de
alinhamento, as ligaduras pressionando o fio contra a canaleta e o torque ativo
num fio retangular quando a tendência de inclinação é oposta por um contato
de 2-pontos entre o bráquete e fio. A contribuição relativa destes componentes
varia de acordo com a situação clinica.
BEDNAR; GRUENDEMAN; SANDRIK (1991), com o objetivo de
verificarem a diferença na resistência friccional, produzida pelo atrito, entre fios
ortodônticos de aço inoxidável e bráquetes de aço e cerâmica com alastiques,
aço e autoligação realizaram um estudo in vitro”. Cada encaixe do bráquete
media 0,018” x 0,025” e os fios ortodônticos usados mediam 0,014”, 0,016,
0,018”, 0,016” x 0,016”., e 0,016x 0,22” em aço inoxidável. Utilizando um
projeto para simulações clínicas nas quais os dentes inclinam-se ligeiramente
enquanto deslizam ao longo dos fios ortodônticos, concluíram que o bráquete
de aço autoligante apresentam menos fricção em relação aos bráquetes de o
inoxidável amarrados por elásticos ou por ligaduras de aço. Para a maioria dos
tamanhos de fio, os bráquetes de cerâmica amarrados por alastiques
demonstraram maior fricção quando comparados com outras combinações
técnicas de amarração dos bráquetes.
20
IRELAND; MACDONALD; SHERRIFF (1991) visando observar a
influência da fricção durante a retração por mecanismos deslizantes,
confeccionaram um modelo de segmento bucal para comparar a fricção de
bráquetes de aço e de cerâmica através de fios de aço e de níquel-titânio de
dois diâmetros diferentes e de um fio polimérico experimental. Comprovaram
que os bráquetes de aço demonstraram menor resistência friccional do que os
bráquetes de cerâmica e que os fios de aço apresentaram menor atrito do que
os de níquel titânio.
OMANA; MOORE; BAGBY (1992) consideraram a definição da fricção
estática como a resistência que previne o movimento inicial do dente que é
então substituída por fricção cinética ou dinâmica, que age durante o período
de movimento em si. Devido o movimento do dente ao longo do fio ocorrer em
passos muito curtos do que em movimento connuo, a fricção estática é
considerada por ter um maior efeito sobre as mecânicas pré-ajustadas do que
a fricção dinâmica.
VALLITTU; LASSILA (1992) usaram em seu estudo fios metálicos
semicirculares, fios metálicos achatados e trançados, fios metálicos cilíndricos
de 1,0 mm de diâmetro e uma malha metálica, todos esses, lisos ou jateados
com óxido de alumínio, fibras de vidro connuas e trançadas, fibras trançadas
de carbono e fibras trançadas de aramida, com e sem tratamento superficial
com silano. Testaram à eficiência de todos esses reforços na resistência
flexional de uma resina PMMA através de um teste de carga de três pontos.
Observaram que todos os fios metálicos aumentaram significantemente a
resistência à flexão dos espécimes, porém, não registraram diferença
estatística entre os lisos e os que foram jateados. A malha metálica,
contrariamente, não apresentou boas propriedades mecânicas. Com relação às
fibras, todas elas reforçaram os espécimes em resina com exceção das fibras
de vidro não silanizadas que, ao contrário, diminram levemente sua
resistência à flexão. As fibras posicionadas de maneira perpendicular ou
diagonal à carga não resultaram em diferença nesta resistência. Concluíram
que nenhuma das fibras estudadas teve um efeito tão favorável na resistência
à flexão quanto os fios metálicos.
MOORE; WATTERS (1993) estudando o sistema de força entre o
bráquete e o fio nos mecanismos de deslize para encontrarem maiores
21
informações quanto à causa da inclinação do bráquete verificaram que para
certa inclinação do bráquete o binário varia não somente devido a rigidez de
flexão do fio, a largura do bráquete e o comprimento do arco, mas também
devido a posição do bráquete ao longo do mesmo.
SHIVAPUJA; BERGER (1994) descobriram que os bráquetes
autoligantes geram menos fricção que os bráquetes convencionais. Concluíram
que isto pode reduzir o tempo de tratamento.
MCKNIGHT; JONES; DAVIES (1994) avaliaram e compararam a
transferência (liberação) das forças de torque por um bráquete de aço
inoxidável (A-Company), um de policarbonato reforçado (Silkon) e um
policristalino (Allure III) usando uma seleção de fios. Três bráquetes de
prescrição Roth de 0.022 polegadas foram usados: Aço inoxidável Company-A
(JOHNSON; JONHSON, Califórnia, USA); Policarbonato reforçado Silkon
(American Orthodontics, Wisconsin, USA); Alumina policristalino Allure III (GAC
International Inc, USA). Três tamanhos de fios de aço inoxidável foram
escolhidos: 0.021x 0.025-polegada; 0.019 x 0.025-polegada e 0.018x 0.025-
polegada. Setenta bráquetes de cada tipo foram testados. Cada bráquete foi
montado numa faixa de latão (cobre) e segurada com um adesivo
termoplástico. Foi posicionado com inclinação e torque igual por meio de um
aparelho de localização que consistia de duas partes: uma base com um
encaixe para a faixa de latão e uma plataforma de deslize vertical. O bráquete
foi posicionado e segurado sobre a faixa de metal. Um buraco embutido
(rebaixado) na faixa de metal permitiu que fosse posicionado no aparato de
teste. O modelo do aparato era de tal modo que somente permitia o movimento
vertical da plataforma superior. Um JIG foi desenvolvido permitindo ao bráquete
ser torcido com respeito ao fio do arco. A força de torque foi gerada por uma
torção da raiz palatal. Cada bráquete foi colocado no aparato de teste entre
dois bráquetes não-torcidos de tipos materiais similares. A distancia entre os
bráquetes foi de 16 mm. Um fio de aço inoxidável foi colocado
transversalmente ao bráquete de teste e dois bráquetes não-torcidos foram
presos passivamente ao fio. Ambas as extremidades do fio foram seguradas
por dois grampos de parafuso. Para tensionar o fio, a força de 1 kg foi aplicada
por meio de uma roldana espiral segurada pela mão. A força versus a deflexão
angular foi gravada no quadro de papel. Os resultados mostraram que os
22
bráquetes Allure III parecem oferecer a maior resistência a carga e distorção
sob condições de torque simuladas; com o fio de 0.019 x 0.025 polegada, os
bráquetes Silkon resistem a força torsional mais prontamente que os bráquetes
A-Company.; o material do bráquete não tem efeito significante na carga com
fio de 0.018 x 0.025 polegada devido ao ângulo de desvio; é melhor o usar
os fios retangulares de aço inoxidável de tamanho completo quando os dentes
estão em torção com o tipo de bráquete cerâmico policristalino.
VAUGHAN et al. (1995) afirmam que o movimento ortodôntico do dente
não é contínuo e linear, mas sim, descontínuo e dinâmico por isso são diversos
os fatores que afetam a resistência de fricção no tratamento ortodôntico que
devem ser considerados dentre eles a marca do fio, ligação, suporte,
dispositivo, e variáveis intraorais que podem contribuir ao nível de fricção da
força.
TAYLOR; ISON (1996) verificaram as forças de atrito sob três tipos de
bráquetes de 0.022” x 0.028” : bráquetes pré-molares em aço inoxidável pré-
ajustados (Standard Straight Wire TM, bráquetes Activa TM e bráquetes Speed
TM combinados com cinco tamanhos de fios (0.018”, 0.020”, 0.016” x 0.022”,
0.018” x 0.025” e 0.019” x 0.025”). Os autores verificaram que os bráquetes
Activa TM produziram o menor atrito em relação a todos os fios testados. Os
bráquetes Speed TM com fios arredondados demonstraram pequena força de
atrito enquanto que os fios retangulares promoveram aumento para forças
maiores, em níveis semelhantes àqueles registrados com os dois bráquetes
Standard Straight Wire TM.
KUSY; WHITLEY (1997) sugeriram que os fatores que afetam as forças
de fricção entre o suporte e fio de aço é a espessura, rigidez do fio, dureza,
geometria e meios de superfície.
SCHUMACHER; BOURAUEL; DRESCHER (1998) investigaram a
influência de diferentes, porém definidas, circunferências de fios nos
mecanismos de deslize de retração canina. Empregando o sistema de encaixe
0.018’’, os fios de aço padrão 0.016’’x 0.022’’ foram testados (Remaloy e
Remanium, Dentaurum Comp.). A perda de força devido à fricção durante a
retração canina foi determinada usando o Sistema de Simulação e Medida
Ortodôntico. Na distalização direcionada pelo arco dos caninos, a perda média
de força causada pela fricção foi determinada como sendo de
23
aproximadamente 50%. Comparando fios com extremidade bevel diferentes, o
fio circular em contraste com o fio com configuração de extremidade mais
pontuda resulta numa redução de fricção. Mesmo uma circunferência de fio
moderada do fio de aço de 0.016 x 0.022’’ resulta numa redução de cerca de
10% nas perdas friccionais. Contudo, a análise dinâmica do movimento do
dente com Sistema de Simulação e Medida Ortodôntico mostra que não
maiores melhorias dos mecanismos de deslize usando fios com extremidade
bevel que excedem a circunferência padrão dos fios retangulares. Em
contraste, uma extremidade bevel forte pode resultar numa considerável perda
de nivelamento.
MARTINS; SELAIMEN (1998) consideraram que o aumento do arsenal
de tipos de fios ortodônticos contribui para o melhor e mais eficiente tratamento
clínico dado ao paciente. A utilização de novas ligas metálicas e a observação
das suas respectivas, indicações e limitações reduzem o número de arcos
necessários no tratamento ortodôntico, tornando os procedimentos de
nivelamento e alinhamento mais rápidos e consistentes. Também,
proporcionam o fechamento de espaços mais biológicos, pois as forças
liberadas pelas ligas metálicas são leves, constantes e passíveis de controle
pelo profissional.
OUCHI et al. (1998) utilizando correntes elásticas do primeiro molar até
a distal dos incisivos laterais, estudaram a deflexão de dois tamanhos
diferentes de fios de aço inoxidável (fios SS) de 0.016” x 0.022” e 0.019” x
0.025” em relação às forças de retração aplicadas aos fios durante a retração
anterior com mecanismos de deslize. Concluíram que a aplicação da força
provocou deflexão de ambos os fios (0.016” x 0.022”) e (0.019 x 0.025”). O
grau de deflexão aumentou quase que proporcionalmente à força de retração
aplicada. Com a mesma força de retração, ainda observaram que o grau de
deflexão do fio (0.019” x 0.025) foi de aproximadamente 47.1% do grau de
deflexão do outro fio ( 0.016” x 0.022”).
KUSY; WHITLEY (1999) analisaram a Influência do fio e das dimensões
do bráquete nos mecanismos de deslize visando verificar as derivações e
determinações dos ângulos de contato crítico para a ligação. Usando o
tamanho do fio, a canaleta do bráquete e as dimensões de largura do bráquete,
as equações teóricas (AI9) e (AII3) podem ser consideradas como as que
24
descrevem o valor em que qualquer ângulo de contato crítico (qc) é alcançado.
Assim, este ângulo em que a ligação gradativamente previne os mecanismos
de deslize de ocorrerem pode ser determinado. A derivação das equações de
qc mostra que existem dois índices de importância: o índice de entrosamento,
que expressa a taxa de tamanho do fio para a canaleta do bráquete; e o índice
de bráquete, que expressa a taxa da largura do bráquete para seu canaleta. O
conhecimento de ambos o fio e o bráquete são necessários para que os
mecanismos de deslize sejam entendidos. Para as dimensões do fio nominal e
do bráquete, os limites do índice de bráquete versus o índice de entrosamento
sugere que o qc deve ficar entre 0 e aproximadamente 4 graus para o deslize
ocorrer. Dada esta variação limitada de qc, uma equação prática simples pode
ser obtida(AIII5). Dentro desta variação, os bráquetes mais largos restringem
os mecanismos de deslize pela redão de qc.
BOURAUEL; DRESCHER; SCHUMACHER (1999) investigaram a
influência de diferentes desenhos sobre os mecanismos de deslize através de
cinco bráquetes de aço inoxidável (Discovery TM; bráquete Viazis TM e Omni
Arch TM: GAC) comparando o sistema de encaixe de 0.022”. Para quantificar
as forças aplicadas utilizaram o Sistema de Simulação e Medição Ortodôntica
(OMSS TM) além de uma retração simulada de canino utilizando-se de fios
contínuos com as dimensões de 0.019” x 0.025(Standard Steel, Unitek TM) e
0.020” x 0.020” (Ideal Gold TM, GAC). A comparação dos bráquetes revelou
perdas induzidas pelo atrito variando de 20 a 70%, com vantagens bem
definidas resultantes dos tipos de bráquetes entretanto, registraram uma
tendência aumentada quanto às perdas niveladoras em termos de angulação
distal (máximo de 15º) ou torque vestibular de raiz (máximo de 20º)
especialmente com bráquetes que davam ao fio uma mobilidade elevada
devido aos formatos ou à falta de fio de ligadura.
SCHUMACHER; BOURAUEL; DRESCHER (1999) analisaram a
influência do modelo do bráquete sobre as perdas friccionais no sistema
bráquete/fio. Cinco bráquetes de aço inoxidável com formatos diferentes
(bráquetes Discovery: Dentaurum, Damon Sl: A-Companhia, Synergy: Rocky
Mountains Orthodontics, Viazis.e aparato Omni Arch) foram comparados no
sistema 0.022"-canaleta. O sistema ortodôntico da medida e da simulação
(OMSS) foi usado para quantificar a diferença entre força aplicada (mola de
25
bobina de NiTi, 1.0 N) e força ortodônticamente eficaz e para determinar o
nivelamento de perdas que ocorrem durante o processo de deslize no
movimento do dente guiado pelo arco no arco guiou o movimento do dente. A
retração dos caninos simulada foi executada usando fios contínuos do arco
com as dimensões 0.019"x 0.025" (Standard Steel, Unitek) e 0.020"x 0.020"
(Ideal Gold, GAC) . A comparação dos bráquetes revelou a variação das
perdas fricção-induzidas de 20 a 70%, com vantagens bem definidas
resultando dos tipos recentemente desenvolvidos de bráquete. Entretanto, uma
tendência aumentada para perdas de nivelamento nos termos da rotação distal
(máximo 15 graus) ou da torção vestibular da raiz (máximo 20 graus) foi
gravada, especial com aqueles bráquetes que dão a mobilidade aumentada ao
fio do arco devido a forma ou falta do fio de ligadura. A interpretação dos
resultados registrados para os tipos de bráquetes individuais confirma a
significância dos parâmetros geométricos e relacionados ao material nos
mecanismos de tratamento. A comparação das interações do arco de direção
no complexo ligadura –encaixe revela uma perda variante acentuada devido a
uma fricção potencial parcialmente elevada. A diminuição da fricção induzida
na força aplicada ortodonticamente é, contudo, não somente uma expressão da
configuração variante do bráquete. A comparação do fio 0.019”x 0.025” com o
de 0.020”x 0.020” revela que a atividade do fio do arco tem claramente uma
influência crucial na fricção de deslize. Analisando os resultados de estudos
anteriores assim como as referências na literatura, um bráquete responde ao
processo de deslize com uma fricção aumentada retrativa se a dimensão
vertical do fio é aumentada minimamente ou se o a atividade do fio no bráquete
é diminuída.
JONES; TAN; DAVIES (2002) investigaram os efeitos do
recondicionamento nas dimensões do bráquete e a resistência de fricção
estática nos bráquetes de aço inoxidável em 0, 5, e 10 graus de angulação
fio/bráquete através de uma amostra de 45 bráquetes laterais usados de aço
inoxidável de 0.018x 0.030 polegadas recondicionados que foram comparados
com uma amostra de 45 bráquetes novos. As dimensões da canaleta de 15
bráquetes novos e 15 recondicionados foram examinadas usando um foto-
microscópio. Com os novos bráquetes tanto a largura da canaleta ocluso-
gengival (x = 0.0197 polegada) e a profundidade da canaleta (x = 0.0304
26
polegada) excederam as dimensões nominais do fabricante de 0.018 x 0.030
polegada. O processo de recondicionamento resultou em um atribuível à
remoção preferencial do metal pela fase do eletro-polimento do processo de
recondicionamento. O teste de fricção de 30 bráquetes novos e de 30
recondicionados demonstrou que ambos mostraram um aumento em efeitos de
ligação conforme a angulação bráquete/fio era aumentada de 0 para 5-10
graus. Entretanto, as mudanças nas dimensões secundárias da canaleta para o
recondicionamento não resultaram em uma diferença estatística significativa na
resistência friccional estática média quando os dois tipos do bráquete foram
comparados. Embora os bráquetes fossem alterados fisicamente pelo
processo de recondicionamento, seu desempenho durante os mecanismos de
deslize simulados não foi afetado adversamente. Isto implica que o
recondicionamento pode não resultar em efeitos clínicos significativos.
HARARI et al. (2003) avaliaram a força de atrito estática entre fios e
bráquetes durante o uso de mecanismos de deslize através de cinco diferentes
marcas de bráquetes com “atrito reduzido”. Os autores assinalaram diferenças
significantes quanto às forças de atrito estáticas entre os cinco grupos de
bráquetes estudados, concluindo que embora os fabricantes descrevam que
todos os bráquetes ofereçam “atrito reduzido”, não são todos que apresentam
essa característica.
REDLICH et al. (2003) analisaram a força de fricção estática criada entre
fios e diferentes bráquetes de “fricção-reduzida” durante os mecanismos de
deslize através de cinco marcas de bráquetes: Grupo A:NuEdge (TO
Orthodontics, LaPorte, Ind); Grupo B: Discovery (Dentaurum, Ispringen,
Alemanha); grupo C: Synergy (Rocky Mountain orthodontics, Denver, Colo);
grupo D: Friction Free (American Orthodontics, Sheboygan, Wis) e grupo
E:TIME, um bráquete autoligante (American Orthodontics). Como grupo
controle utilizou de (Omni Arch, GAC Internacional, Bohemia, NY) cada
bráquete foi ligado com um adesivo de cianocrilato (Aron Alpha, Toagosei
Company, Tokyo, Japan) a um prato de alumínio com um aparato montador de
bráquete permitindo o posicionamento similar e preciso do bráquete no prato
que foi então fixado a uma base de uma máquina de teste Instron. Um
segmento de fio de 15-cm foi ligado aos bráquetes com um módulo
elastomérico (Sani-Ties Silver GAC International), exceto os bráquetes
27
autoligantes, que foram testados numa posição fechada. O módulo foi ligado as
asas central de par dos bráquetes Synergy. A extremidade superior do fio foi
inserida num cubículo de carga tensional da máquina de teste e um peso de
150-g foi anexada à extremidade inferior do fio. Três diferentes fios de aço
inoxidável foram testados:.018, .018 x.025, e .019 x.025, cada fio foi
direcionado através do bráquete numa velocidade constante de 10 mm/min
para uma distância de 5 mm. Cada grupo continha 75 bráquetes de aço
inoxidável para um incisivo maxilar centro-direito, com .022 x.028 –em
canaletas, como se segue: 10 bráquetes para angulações de 5° e 10° para os
3 diferentes tamanhos de fios (60 bráquetes) e 5 bráquetes para a angulação
de para cada fio (15 bráquetes). Um total de 450 bráquetes foram usados
neste estudo. Ambas as forças de fricção cinética e estática foram registradas.
Para cada combinação fio-braquete, um novo fio e bráquetes foram usados. Os
resultados dos bráquetes do grupo D (Friction Free) mostraram níveis
significantemente inferiores de fricção estática para cada tamanho de fio e
angulação quando comparados com todos os outros grupos( P<.001). Um
nível de fricção significantemente maior para cada fio e angulação foi gerado
pelos bráquetes autoligantes (grupo E, TIME) quando comparados com todos
os outros grupos (P<.005). Os resultados dos testes de comparação múltipla do
grupo A (NuEdge), grupo B (Discovery), Grupo E (TIME) e grupo F ( Omni
Arch, fricção normal)para cada tamanho de fio e angulação são mostrados na
Tabela II. Diferenças significantes e não-significantes entre os bráquetes são
indicadas para cada teste. O Grupo A (NuEdge) foi significantemente superior
aos bráquetes de fricção normal (Grupo F, Omni Arch) em termos de forças de
fricção reduzidas para cada combinação de angulação de fio e bráquete. O
Grupo B (Discovery) e o grupo E (TIME) foram significantemente inferiores
(força de fricção alta) aos bráquetes de fricção normal. O Grupo D (Free
Friction) foi significantemente superior ao Grupo F em termos de fricção
reduzida, e o grupo C (Synergy) foi similar ao grupo F em termos de forças de
fricção (dados não mostrados). Em todos os bráquetes examinados, a força de
fricção aumentada como a angulação e o tamanho do fio aumentado. Os
autores concluíram que nem todos os bráquetes examinados neste estudo
proporcionaram “fricção reduzida” apesar de serem descritos como tal pelos
28
fabricantes; baixos níveis de força de fricção dependem da redução de ambos
o coeficiente de fricção e a força de ligação.
HUANG (2003) investigou a resistência de corrosão de fios ortodônticos
NiTi tensionados e fios de aço inoxidável usando testes dinâmico e estático-
potenciais cíclicos em saliva ácida artificial a 37° C. Um microscópio de força
atômica foi usado medir a topografia da superfície 3-D de fios conforme
recebidos(ou em estados original). As observações do microscópio de
escaneamento de elétrons foram realizadas antes e após os testes cíclicos
dinâmico-potenciais. A análise química de superfície foi caracterizada usando o
espectroscopia de raio-X de foto-elétron e a espectroscopia de elétrons Auger
após os testes estático-potenciais. Os resultados do teste cíclico dinâmico-
potencial mostraram que o pH teve uma influência significativa nos parâmetros
da corrosão do NiTi tensionado e dos fios de aço inoxidáveis (p< 0.05). O
potencial de corrosão, o potencial de proteção e variação passiva dos fios de
aço inoxidável e NiTi tensionados diminuíram com a diminuição do pH,
enquanto que a densidade corrente passiva aumentou com a diminuição do
pH. A carga não teve influência significante nos parâmetros de corrosão acima
(p>0.05). Para todas as condições do pH e de carga, o fio de aço inoxidável
apresentou um potencial mais elevado de corrosão e uma variação passiva
mais ampla do que o fio de NiTi (p<0.001), enquanto que o fio de NiTi teve uma
densidade corrente passiva menor que o fio de aço inoxidável (p<0.001). A
resistência a corrosão dos fios de NiTi e de aço inoxidável foi relacionada as
caracterizações da superfície incluindo o defeito de superfície e filme passivo.
29
4. MATERIAL E MÉTODOS
4.1 Material
Para a realização deste estudo foram analisadas duas diferentes marcas
comerciais importadas de fios ortodônticos de aço, com secção retangular de
0,019’’ x 0,025’’: GAC e Tp orthodontics.
Foram formados dois grupos distintos de corpos de prova sendo que
cada grupo foi composto por quinze corpos de prova totalizando trinta corpos
de prova ao total.
4.2 Métodos
4.2.1 Preparo dos corpos de prova
Utilizando-se de um alicate de corte diagonal (Dentaurum) foram
seccionados quinze segmentos de fio com 30 mm de comprimento, de cada
marca comercial importada, totalizando 30 segmentos de fio ao total.
Com um outro alicate 139 formaram-se duas dobras de 90º graus em
cada segmento de fio, de modo que o primeiro o segundo e o terceiro lado de
cada corpo de prova ficasse com 5 mm, 10 mm e 15 mm respectivamente,
assemelhando-se ao desenho de um número sete, conforme figura 1.
30
Figura 1 – Corpos de prova
4.2.2 Regulagem do dispositivo de redução eletroquímica
(anodizador)
Foram utilizadas duas cubas do anodizador (Metal-Vander). Uma com
capacidade total para 250 ml, a qual teve 50% da sua capacidade preenchida
com ácido ortofosfórico 75%, e a outra, com capacidade total para 250 ml, que
foi preenchida com 125 ml de água e 2,5 gramas de bicarbonato de sódio,
conforme figura 2.
31
Figura 2 – Anodizador Metal Vander
Com a chave seletora de potência do anodizador ligada na potência 3 de
acordo com a recomendação do fabricante, iniciou-se o procedimento de
redução eletroquímica dos corpos de prova.
4.2.3 Procedimento de redução eletroquímica
Os corpos de prova foram apreendidos um a um à garra do anodizador,
submergindo inteiramente na cuba contendo ácido ortofosfórico 75%, o lado de
15 mm de cada corpo de prova, conforme figura 03. Após a redução
eletroquímica de 45 segundos, o fio foi levado imediatamente à solução de
bicarbonato de sódio para neutralizar o efeito do ácido.
32
Figura 3 – Corpo de prova imerso no ácido ortofosfórico 75%
4.2.4 Procedimento de mensuração das dimensões dos
corpos de prova (pré e pós-redução)
Pré-redução
Antes da redução eletroquímica foram mensuradas as dimensões
iniciais dos corpos de prova, através de um Micrômetro Digital MDC-Lite da
marca comercial Mitutoyo. O maior lado do fio dos corpos de prova (lado com
15 mm) teve suas dimensões (altura e largura) mensuradas. O corpo de prova
foi posto em uma morça que se fixava a uma bancada de granito, de forma que
o maior lado dos corpos de prova (lado com 15 mm) ficasse colocado entre as
extremidades de mensuração do micrômetro. Quando as hastes de precisão
tocaram o fio, o visor digital do micrômetro marcou a espessura inicial de um
33
dos lados do fio (altura). O outro lado do fio (largura) foi mensurado da mesma
forma que o primeiro e os dados encontrados anotados em uma tabela de
comparações.
Pós-redução
As dimensões (altura e largura) do fio dos corpos de prova (lado com 15
mm) foram mensuradas e anotadas em uma tabela de comparações após a
redução eletroquímica, conforme figura 05. Utilizou-se o mesmo método para a
mensuração da pré-redução dos corpos de prova.
Figura 4 – Mensuração feita pelo micrômetro
34
4.3 ANÁLISE ESTATÍSTICA
De posse dos valores mensurados, estes foram avaliados
estatisticamente pelo teste T-Student com nível de significância de 5% e
descritos no capítulo a seguir.
35
5. RESULTADOS
Por se tratar de dados em pares, cuja observação foi feita antes e
depois para análise de uma mesma variável num procedimento foi aplicado o
teste T-student para os dados pareados, conforme mostra os resultados da
tabela abaixo onde se observa que existe diferença significativa entre as
médias iniciais e finais tanto para a altura como para largura.
A tabela 1 mostra a altura inicial e final bem como a largura inicial e final
do fio Tp orthodontics através de suas média, variância, observações,
correlação de Pearson, hipótese da diferença de dia, gl, Stat, t P(T<=t) bi-
caudal e t crítico bi-caudal.
Tabela 1 – Fio Tp Orthodontics Altura e largura inicial e final p< 0,05
Tp orthodontics Altura
Inicial
Altura
Final
Largura
Inicial
Largura
Final
Média 0.506 0.450867 0.6594 0.591933
Variância 0.000205 0.000574 0.000187 0.000165
Observações 15 15 15 15
Correlação de Pearson
0.094359 -0.19948
Hipótese da diferença
de média
0 0
Gl 14 14
Stat t 7.988887 12.73082
P(T<=t) bi-caudal 1.39E-06* 4.36E-09*
t crítico bi-caudal 2.144787 2.144787
A tabela 2 mostra a altura inicial e final bem como a largura inicial e final
do fio GAC Lot 018042 através de suas média, variância observações
correlação de Pearson hipótese da diferença de média gl Stat t P(T<=t) bi-
caudal e t crítico bi-caudal.
36
Tabela 2 - Fio GAC Lot 018042 Altura e largura inicial e final
GAC Lot 018042 Altura
inicial
Altura
final
Largura
inicial
Largura
final
Média 0.502733 0.453333
0.6544 0.594733
Variância 0.00092 0.00065 0.000159 8.22E-05
Observações 15 15 15 15
Correlação de Pearson
-0.40393 -0.3267
Hipótese da diferença
de média
0 0
Gl 14 14
Stat t 4.084006 13.00952
P(T<=t) bi-caudal 0.001116* 3.29E-09*
t crítico bi-caudal 2.144787 2.144787
A tabela 3 apresenta as médias das medidas entre os fios para a largura
e altura inicial e final.
Tabela 3 – Média das medidas entre os fios
Tipos dos Fios Altura Largura
Inicial 0.506 0.6594
Final 0.450867 0.591933
Tp orthodontics
Diferença 0.055133 0.067467
Inicial 0.502733 0.6544
Final 0.453333 0.594733
GAC Lot 018042
Diferença 0.0494 0.059667
A tabela 4 mostra a comparação entre as diferenças ocorridas entre os
dois fios que permite observar não haver diferença significativa entre os fios,
tanto na altura como na largura.
Tabela 4 – Comparação das diferenças entre os dois fios
Altura Largura
Estatísticas
Tp
orthodontics
GAC Lot
018042 Tp orthodontics
GAC Lot
018042
Média 0.055133 0.0494 0.067467 0.059667
Variância 0.000714 0.002195 0.000421 0.000316
Observações 15 15 15 15
Variância agrupada 0.001455 0.000368
Hipótese da diferença
de média 0 0
Gl 28 28
Stat t 0.411693 1.112931
P(T<=t) bi-caudal 0.683699 n.s 0.275202 n.s
t crítico bi-caudal 2.048407 2.048407
37
6. DISCUSSÃO
Vale a ressalva de que inexiste na literatura indicação dos fabricantes de
fios ortodônticos quanto ao melhor tempo para a redução eletroquímica. Existe
apenas por parte do fabricante da quina que foi utilizada para a realização
da redução eletroquímica (Metal Vander) a indicação do tempo para fazer a
redução em 45 segundos.
Mediante a estas limitações podemos apenas considerar que conforme
afirmam alguns autores, que o movimento ortodôntico do dente não é contínuo,
e sim descontínuo e dinâmico por isso são diversos os fatores que afetam a
resistência de fricção no tratamento ortodôntico que devem ser considerados
dentre eles a marca do fio ortodôntico, ligação, suporte, dispositivo, e variáveis
intraorais que podem contribuir ao nível de fricção da força (VAUGHAN et al.,
1995).
Também é possível concordar conforme alerta a maioria dos autores,
que a imensa quantidade de fios atualmente oferecidos ao ortodontista torna a
escolha do fio ideal um desafio, e chamaram a atenção para o conhecimento
de ambos, fio e bráquete, é necessário para que os mecanismos de deslize
sejam entendidos a propriedade de rigidez como sendo ma das mais
importantes características do fio a ser considerada (GURGEL; RAMOS;
KERR, 2001; KUSY; WHITLEY,1999).
Alguns autores consideram que o aumento do arsenal de tipos de fios
ortodônticos contribui para o melhor e mais eficiente tratamento clínico dado ao
paciente. A utilização de novas ligas metálicas e a observação das suas
respectivas, indicações e limitações reduzem o número de arcos necessários
no tratamento ortodôntico, tornando os procedimentos de nivelamento e
alinhamento mais rápidos e consistentes, e também, proporcionam o
fechamento de espaços mais biológicos, pois as forças liberadas pelas ligas
metálicas são leves, constantes e passíveis de controle pelo profissional
(MARTINS; SELAIMEN, 1998).
A variedade dos métodos experimentais usados na literatura torna difícil
comparar os resultados de estudos diferentes deste tipo. As diferenças no final
dos mesmos materiais além da variação nas medidas de tempo pode afetar os
38
valores gravados como um resultado de quantidades diferentes de relaxamento
de estresse dos módulos elásticos. A alta variabilidade das medidas de fricção
tem sido comentada previamente.
Pelos resultados verificados parece ficar aparente a necessidade de se
considerar que inúmeras variáveis podem atuar nas propriedades mecânicas
dos fios ortodônticos durante o procedimento de redução eletroquímica, tais
como o tempo de redução e a qualidade do material.
39
7. CONCLUSÕES
Dentro dos limites do estudo, pode-se concluir que:
Houve redução eletroquímica significativa dos fios de aço de diferentes
marcas comerciais importadas, quando utilizado para anodização o tempo
de 45 segundos.
Não houve diferença estatisticamente significativa na redão eletroquímica
entre as duas marcas comerciais para o tempo de 45 segundos.
40
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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orthodontic wires. Am. J. Orthod., v.89, p.228-36, 1986.
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