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Campus de Ilha Solteira
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
“Análise da Relação entre o Faturamento do Consumo de
Energia Elétrica e Demanda de Potência Ativa e Reativa
Utilizando Hiperbolóides de Carga e Potência ”
RANGEL GUELFI
Orientador: Prof. Dr. Francisco Villarreal Alvarado
Co-orientador: Prof. Dr. Antonio Padilha Feltrin
Dissertação apresentada à Faculdade de
Engenharia - UNESP – Campus de Ilha
Solteira, para obtenção do título de
Mestre em Engenharia Elétrica.
Área de Conhecimento: Automação.
Ilha Solteira – SP
maio/2007
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FICHA CATALOGRÁFICA
Elaborada pela Seção Técnica de Aquisição e Tratamento da Informação - Serviço Técnico de Biblioteca e
Documentação da UNESP - Ilha Solteira.
Guelfi, Rangel
G925a Análise da relação entre o faturamento do consumo de energia elétrica e demanda de
potência ativa e reativa utilizando hiperbolóides de carga e potência / Rangel Guelfi. --
Ilha Solteira : [s.n.], 2007
138 p.
Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Engenharia de Ilha
Solteira. Área de conhecimento: Automação, 2007
Orientador: Francisco Villarreal Alvarado
Co-orientador: Antonio Padilha Feltrin
Bibliografia: p. 137-138
1. Hiperbolóide de carga e potência.
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AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus pela minha família, minha vida, e por sempre me guiar.
A meus pais José Guelfi e Nizia Maria Gonçalves Guelfi, por terem me dado oportunidade
de estudar, e por nunca terem hesitado em me apoiar.
Ao meu orientador Francisco Villarreal Alvarado, que foi uma pessoa compreensiva e foi
rigoroso para que o trabalho ocorresse da melhor maneira possível.
Ao meu co-orientador Antonio Padilha Feltrin, que dedicou parte de seu tempo para
fornecer conhecimentos técnicos de inestimável valor para o desenvolvimento do presente
trabalho.
Ao CNPq por ter me apoiado financeiramente no desenvolvimento do trabalho.
Aos meus irmãos Rafael e Anderson os quais amo muito e rezo para que sejam felizes.
Aos meus avós: Mayr Guelfi e Leonor Tognon Guelfi, Antonio Gonçalves e Maria
Aparecida Rocha Gonçalves.
As amizades que conquistei ao longo do tempo: Mauro, Vitor, Cleber, Alexandre, Ivelton,
Arlindo, Odair, André, Alexsandro, Diogo, Gustavo, Guilherme, Antonio Carlos, José
Eduardo, Carlos Rogério, Danilo, Patrícia, Alessandra, Denise, Ofélia, Mariellen. Agradeço
a todas as pessoas que me deram carona na estrada durante a graduação e o mestrado, pois
às vezes eu não tinha dinheiro para ir embora, enfim, citar todos os nomes é impossível,
assim, agradeço por todos aqueles que fizeram parte da minha vida, e estas pessoas sabem
quem são e é o que importa para mim.
RESUMO
No presente trabalho é apresentado um método para o cálculo de volumes
determinados por K-Hiperbolóides de Carga e Potência, de modo a reduzir os gastos de
empresas consideradas, em relação ao fator de potência.
A redução de gastos é obtida alterando-se o valor máximo do fator potência que
se pretende chegar, do fator de potência ideal “1”, para o fator de potência de referência
“0,92”, ou mantendo-o quando já estiver acima de 0,92. Quando o fator de potência é maior
ou igual a 0,92 ele já está eficiente, assim, não há necessidade de se chegar ao fator de
potência ideal. É realizada uma comparação entre um método existente na literatura e o
método proposto no presente trabalho, para determinar os pontos em que estes métodos
diferem no cálculo dos volumes determinados pelos K-Hiperbolóides de Carga e Potência e
mostrar a eficácia do método proposto. Estes métodos são equiparados, com relação a
redução obtida no faturamento da conta de energia elétrica.
A redução no faturamento da conta de energia elétrica que deve ser pago à
concessionária é obtida por meio da diminuição da demanda contratada pela empresa; por
sua vez a diminuição desta demanda é alcançada através da fórmula do fator de carga.
Considerando-se a demanda média e o maior fator de carga obtido no período em estudo,
encontra-se assim, uma nova demanda máxima menor que a demanda atual utilizada pela
empresa. Logo, esta demanda máxima passa a ser a demanda que será contratada pela
empresa, assim, esta nova demanda resulta em uma nova fatura que deve ser paga a
concessionária de energia elétrica, menor que a fatura atual.
Palavras chaves: hiperbolóide de carga e potência, faturamento melhorado, fator de carga,
fator de potência.
ABSTRACT
The present work presents a method for the calculation of volumes determined
for K- Load and Power Hyperboloid, in order to reduce the expenses of considered
companies, in relation to the power factor.
The reduction of expenses is gotten by changing the maximum value of the
wished power factor, of the ideal power factor”1”, to the reference power factor “0,92”,or
keeping it when it’s above 0,92. When the power factor is higher or equal 0,92, it’s already
efficient, thus, it is not necessary to achieve the ideal power factor. A comparison is carried
between an existing method in the literature and the considered method in the present work,
to determine the points where these methods differ from each other in the calculation of the
volumes determined for the K-Load and Power Hyperboloid and to show the effectiveness
of the considered method. These methods are equalized, regarding the reduction gotten in
the invoicing of the electric energy account.
The reduction in the invoicing of the account of electric energy that must be
paid to the concessionaire is gotten through the reduction of the contracted demand by the
company; in turn the reduction of this demand is reached through the formula of the load
factor. Considering the average demand and the highest load factor gotten in the period in
study, this way a new demand, lower than the current demand used by the company, is
gotten. Therefore, this maximum demand starts to be the demand that will be contracted by
the company, thus, this new demand results in a new invoice which must be paid to the
concessionaire of electric energy, lower than the current invoice.
Keywords: K-Load and Power Hyperboloid, improved invoicing, load factor, factor of
power, mathematical modeling.
LISTA DE FIGURAS
Figura 2.1 – Gráfico da demanda em função do tempo mostrando a energia efetivamente
utilizada. Fonte CESP – Manual de Fator de Carga (1990)............................... 18
Figura 2.2 – Relação entre potência total, potência ativa e potência reativa.......................... 20
Figura 3.1 – O Volume Atual é o volume do sólido sobre a região 1.................................... 39
Figura 3.2 – O Volume Atual Eficiente é o volume do sólido sobre as regiões 1 e 2............ 40
Figura 3.3 – O Volume Atual Racional é o volume do sólido sobre as regiões 1 e 3............ 41
Figura 3.4 – O Volume Eficiente Racional é o volume do sólido sobre a região 4................ 42
Figura 3.5 – O Volume Total Útil é o volume do sólido sobre as regiões 1, 2, 3 e 4............. 43
Figura 3.6 – O Volume Atual Eficiente para o método proposto........................................... 49
Figura 3.7 – O Volume Eficiente Racional para o método proposto...................................... 51
Figura 3.8 – Representação do consumo diário de energia elétrica........................................ 56
LISTA DE TABELAS
Tabela 4.1 – Valores do consumo de energia elétrica no horário de ponta no período de 05
a 09 de dezembro de 2005, para a empresa de refrigerante................................ 63
Tabela 4.2 – Valores do fator de potência no horário de ponta no período de 05 a 09 de
dezembro de 2005, para a empresa de refrigerante............................................ 64
Tabela 4.3 – Valores do consumo de energia elétrica no horário fora de ponta no período
de 05 a 09 de dezembro de 2005, para a empresa de refrigerante.................... 72
Tabela 4.4 – Valores da demanda média, da demanda máxima e fator de carga no horário
fora de ponta no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, para a empresa de
refrigerante.......................................................................................................... 74
Tabela 4.5 – Valores do fator de potência no horário fora de ponta no período de 05 a 09
de dezembro de 2005, para a empresa de refrigerante........................................ 75
Tabela 4.6 – Valores do consumo de energia elétrica no horário de ponta no período de 05
a 09 de dezembro de 2005, para a empresa frigorífica....................................... 85
Tabela 4.7 – Valores do fator de potência no horário de ponta no período de 05 a 09 de
dezembro de 2005, para a empresa frigorífica.................................................... 86
Tabela 4.8 – Valores do consumo de energia elétrica no horário fora de ponta no período
de 05 a 09 de dezembro de 2005, para a empresa frigorífica............................. 92
Tabela 4.9 – Valores da demanda média, da demanda máxima e fator de carga no horário
fora de ponta no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, para a empresa
frigorífica............................................................................................................ 95
Tabela 4.10 – Valores do fator de potência no horário fora de ponta no período de 05 a 09
de dezembro de 2005, para a empresa frigorífica............................................... 96
Tabela 4.11 – Valores do consumo de energia elétrica no horário de ponta no período de 05
a 09 de dezembro de 2005, para a empresa alimentícia....................................105
Tabela 4.12 – Valores do fator de potência no horário de ponta no período de 05 a 09 de
dezembro de 2005, para a empresa alimentícia................................................106
Tabela 4.13 – Valores do consumo de energia elétrica no horário fora de ponta no período
de 05 a 09 de dezembro de 2005, para a empresa alimentícia..........................112
Tabela 4.14 – Valores da demanda média, da demanda máxima e fator de carga no horário
fora de ponta no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, para a empresa
alimentícia.........................................................................................................115
Tabela 4.15 – Valores do fator de potência no horário fora de ponta no período de 05 a 09
de dezembro de 2005, para a empresa alimentícia...........................................115
Tabela 5.1 – Comparação entre o método de Gabriel e o método proposto no horário de
ponta, para a empresa de refrigerante...............................................................125
Tabela 5.2 – Comparação entre o método de Gabriel e o método proposto no horário fora
de ponta, para a empresa de refrigerante..........................................................126
Tabela 5.3 – Comparação entre o método de Gabriel e o método proposto no horário de
ponta, para a empresa frigorífica......................................................................127
Tabela 5.4 – Comparação entre o método de Gabriel e o método proposto no horário fora
de ponta, para a empresa frigorífica..................................................................128
Tabela 5.5 – Comparação entre o método de Gabriel e o método proposto no horário de
ponta, para a empresa alimentícia.....................................................................129
Tabela 5.6 – Comparação entre o método de Gabriel e o método proposto no horário fora
de ponta, para a empresa alimentícia................................................................130
SUMÁRIO
1. MOTIVAÇÃO E INTRODUÇÃO 12
2. REVISÃO DA LITERATURA 15
2.1. FATOR DE CARGA 15
2.2. FATOR DE POTÊNCIA 19
2.3. MODALIDADES TARIFÁRIAS 22
2.3.1. TARIFA CONVENCIONAL 22
2.3.2. TARIFA VERDE 23
2.3.3. TARIFA AZUL 25
2.4. FATURAMENTO DE ENERGIA E DEMANDA REATIVA 26
2.4.1. FATURAMENTO DE ENERGIA E DEMANDA REATIVA NA PONTA 26
2.4.2. FATURAMENTO DE ENERGIA E DEMANDA REATIVA FORA DA PONTA 27
3. METODOLOGIA 30
3.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS 30
3.2. MATERIAIS 30
3.3. MÉTODOS 31
3.3.1. MÉTODO PARA ANÁLISE DO CONSUMO DE ELETRICIDADE 32
3.3.2. MÉTODO PARA O CÁLCULO DO FATOR DE POTÊNCIA 32
3.3.3. MÉTODO PARA O CÁLCULO DO FATOR DE CARGA 33
3.4. CÁLCULO DOS VOLUMES DETERMINADOS PELOS K-HIPERBOLÓIDES DE
CARGA E POTÊNCIA 35
3.5. MÉTODO DE GABRIEL 37
3.5.1. MÉTODO PARA O CÁLCULO DOS VOLUMES DETERMINADOS PELO A
P
HIPERBOLÓIDE DE CARGA E POTÊNCIA 37
3.5.2. MÉTODO PARA O CÁLCULO DE VOLUMES DETERMINADOS PELO A
FP
HIPERBOLÓIDE DE CARGA E POTÊNCIA 43
3.6. MÉTODO PROPOSTO 48
3.6.1. MÉTODO PARA O CÁLCULO DOS VOLUMES DETERMINADOS PELO A
P
HIPERBOLÓIDE DE CARGA E POTÊNCIA 48
3.6.2. MÉTODO PARA O CÁLCULO DE VOLUMES DETERMINADOS PELO A
FP
HIPERBOLÓIDE DE CARGA E POTÊNCIA 52
3.7. MÉTODO PARA O CÁLCULO DO FATURAMENTO NA TARIFA AZUL 55
3.7.1. MÉTODO ALTERNATIVO PARA SE CALCULAR O FATURAMENTO NA TARIFA
AZUL 57
3.8. MÉTODO PARA O CÁLCULO DO FATURAMENTO MELHORADO UTILIZANDO A
TARIFA AZUL 59
4. RESULTADOS 61
4.1. EMPRESA DE REFRIGERANTE 61
4.1.1. CÁLCULO DOS VOLUMES DETERMINADOS PELO A
P
HIPERBOLÓIDE DE CARGA
E POTÊNCIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE GABRIEL 62
4.1.2. CÁLCULO DOS VOLUMES DETERMINADOS PELO A
P
HIPERBOLÓIDE DE CARGA
E POTÊNCIA ATRAVÉS DO MÉTODO PROPOSTO 67
4.1.3. CÁLCULO DO FATURAMENTO NO HORÁRIO DE PONTA 69
4.1.4. CÁLCULO DOS VOLUMES DETERMINADOS PELO A
FP
HIPERBOLÓIDE DE CARGA
E POTÊNCIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE GABRIEL 71
4.1.5. CÁLCULO DOS VOLUMES DETERMINADOS PELO A
FP
HIPERBOLÓIDE DE CARGA
E POTÊNCIA ATRAVÉS DO MÉTODO PROPOSTO 80
4.1.6. CÁLCULO DO FATURAMENTO NO HORÁRIO FORA DE PONTA 82
4.2. EMPRESA FRIGORÍFICA 84
4.2.1. CÁLCULO DOS VOLUMES DETERMINADOS PELO A
P
HIPERBOLÓIDE DE CARGA
E POTÊNCIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE GABRIEL 84
4.2.2. CÁLCULO DOS VOLUMES DETERMINADOS PELO A
P
HIPERBOLÓIDE DE CARGA
E POTÊNCIA ATRAVÉS DO MÉTODO PROPOSTO 89
4.2.3. CÁLCULO DO FATURAMENTO NO HORÁRIO DE PONTA 91
4.2.4. CÁLCULO DOS VOLUMES DETERMINADOS PELO A
FP
HIPERBOLÓIDE DE CARGA
E POTÊNCIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE GABRIEL 92
4.2.5. CÁLCULO DOS VOLUMES DETERMINADOS PELO A
FP
HIPERBOLÓIDE DE CARGA
E POTÊNCIA ATRAVÉS DO MÉTODO PROPOSTO 101
4.2.6. CÁLCULO DO FATURAMENTO NO HORÁRIO FORA DE PONTA 103
4.3 EMPRESA ALIMENTÍCIA 104
4.3.1. CÁLCULO DOS VOLUMES DETERMINADOS PELO A
P
HIPERBOLÓIDE DE CARGA
E POTÊNCIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE GABRIEL 104
4.3.2. CÁLCULO DOS VOLUMES DETERMINADOS PELO A
P
HIPERBOLÓIDE DE CARGA
E POTÊNCIA ATRAVÉS DO MÉTODO PROPOSTO 109
4.3.3. CÁLCULO DO FATURAMENTO NO HORÁRIO DE PONTA 110
4.3.4. CÁLCULO DOS VOLUMES DETERMINADOS PELO A
FP
HIPERBOLÓIDE DE CARGA
E POTÊNCIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE GABRIEL 112
4.3.5. CÁLCULO DOS VOLUMES DETERMINADOS PELO A
FP
HIPERBOLÓIDE DE CARGA
E POTÊNCIA ATRAVÉS DO MÉTODO PROPOSTO 120
4.3.6. CÁLCULO DO FATURAMENTO NO HORÁRIO FORA DE PONTA 122
5. ANÁLISE E DISCUSSÃO 124
5.1. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS E ANÁLISES EM RELAÇÃO AOS VOLUMES
DETERMINADOS PELO K-HIPERBOLÓIDE DE CARGA E POTÊNCIA 124
5.1.1. COMPARAÇÃO ENTRE O MÉTODO DE GABRIEL E O MÉTODO PROPOSTO NO
HORÁRIO DE PONTA PARA A EMPRESA DE REFRIGERANTE 124
5.1.2. COMPARAÇÃO ENTRE O MÉTODO DE GABRIEL E O MÉTODO PROPOSTO NO
HORÁRIO FORA DE PONTA PARA A EMPRESA DE REFRIGERANTE 126
5.1.3. COMPARAÇÃO ENTRE O MÉTODO DE GABRIEL E O MÉTODO PROPOSTO NO
HORÁRIO DE PONTA PARA A EMPRESA FRIGORÍFICA 127
5.1.4. COMPARAÇÃO ENTRE O MÉTODO DE GABRIEL E O MÉTODO PROPOSTO NO
HORÁRIO FORA DE PONTA PARA A EMPRESA FRIGORÍFICA 128
5.1.5. COMPARAÇÃO ENTRE O MÉTODO DE GABRIEL E O MÉTODO PROPOSTO NO
HORÁRIO DE PONTA PARA A EMPRESA ALIMENTÍCIA 128
5.1.6. COMPARAÇÃO ENTRE O MÉTODO DE GABRIEL E O MÉTODO PROPOSTO NO
HORÁRIO FORA DE PONTA PARA A EMPRESA ALIMENTÍCIA 129
5.2. SITUAÇÃO DAS EMPRESAS EM RELAÇÃO AOS VOLUMES DETERMINADOS
PELO K- HIPERBOLÓIDE DE CARGA E POTÊNCIA E AO FATURAMENTO DA CONTA
DE ENERGIA ELÉTRICA 130
5.2.1. EMPRESA DE REFRIGERANTE 130
5.2.2. EMPRESA FRIGORÍFICA 131
5.2.3. EMPRESA ALIMENTÍCIA 132
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 134
7. REFERÊNCIAS 137
12
1. MOTIVAÇÃO E INTRODUÇÃO
Em estudo realizado pela WWF-BRASIL (2006), o relatório intitulado Agenda
Elétrica Sustentável 2020, desenvolvido por uma equipe de especialistas da Unicamp e
balizado por uma coalizão de associações de produtores e comerciantes de energias limpas,
grupos ambientais e de consumidores, esboça-se dois cenários elétricos para o país de 2004
a 2020, prevendo uma economia de R$ 33 bilhões de reais para os consumidores,
diminuição no desperdício de energia de até 38% da expectativa de demanda, geração de 8
milhões de empregos, estabilização nas emissões dos gases causadores do efeito estufa e o
afastamento dos riscos de novos apagões.
Os preços da eletricidade assumem a forma de tarifas controladas pelos poderes
públicos. Eles podem ser construídos com base no custo médio (Estados Unidos) ou com
base no custo marginal (França). A fim de que o fornecimento mais econômico para o
consumidor também o seja para a coletividade nacional, os preços com base nos quais o
usuário efetua suas escolhas, devem refletir corretamente os custos que o fornecedor
suportará para assegurar esse fornecimento suplementar. Este custo, a margem do sistema
elétrico em desenvolvimento, é denominado custo marginal de longo prazo. Ele permite a
construção de tarifas, variáveis segundo as horas e as estações, que refletem as diferenças
de custos ligadas ao caráter não estocável da eletricidade. É esse o espírito da “tarifa
verde”, elaborada na França no final da década de cinqüenta. Esta tarifa é de tipo
“binômio”, pois ela comporta um desconto fixo por KW subscrito e um preço do KW
variável segundo dois parâmetros: a duração de utilização da potência subscrita e o
momento do fornecimento (cinco períodos-horários). A tarifa aplicada aos particulares
13
denominada “tarifa azul” é igualmente “binômio”, mas muito mais simples do que a “tarifa
verde” (horas cheias e horas da noite).
No Brasil, a formulação da estrutura tarifária horo-sazonal está alicerçada em
três princípios básicos:
O princípio da neutralidade, que utiliza o custo como base principal na determinação das
tarifas;
O princípio da eficácia, que usa o sinal preço para incitar o consumo em locais e
períodos de menor custo;
O princípio da igualdade, que garante as mesmas tarifas para as unidades
consumidoras com características semelhantes.
Um dos índices de avaliação de uso racional de energia elétrica pelo
consumidor é o fator de carga (FC). Quanto maior o valor do fator de carga obtido, melhor
terá sido a utilização das cargas elétricas ao longo do tempo. Por outro lado, um fator de
carga baixo pode indicar que houve concentração de consumo de energia elétrica em um
curto período de tempo, determinando alterações na demanda.
O fator de potência (FP) é outro índice que merece uma atenção especial.
Alguns aparelhos elétricos, como os motores, além de consumirem energia ativa necessitam
também de energia reativa para criar o fluxo magnético que o seu funcionamento exige.
Quando o fator de potência é baixo, podem surgir problemas na instalação elétrica do
consumidor e na rede de distribuição da concessionária.
O objetivo desta pesquisa é estabelecer formas de redução do consumo de
energia elétrica e demanda de potência ativa e reativa, bem como estabelecer a
racionalidade e a eficiência energética. Será elaborado um método para que se encontre um
faturamento melhorado e através dele saber o quanto realmente uma empresa pode
economizar na conta de energia elétrica.
Para tanto, trabalhar-se-á com os dados de uma empresa de refrigerante, uma
empresa frigorífica e uma empresa alimentícia, no tocante à metodologia que será
14
empregada para que se possam obter os resultados relativos à melhora do fator de carga e
do fator de potência.
No capítulo 2 são apresentados os conceitos básicos, tais como fator de carga,
fator de potência, as modalidades tarifárias, o faturamento de energia e a demanda reativa,
para auxiliar no desenvolvimento da metodologia e na concepção do presente trabalho.
No capítulo 3 é desenvolvida a metodologia ustilizada no presente trabalho. São
apresentados os materiais utilizados neste presente trabalho e a metodologia desenvolvida
por GABRIEL (1997), para o cálculo dos volumes determinados pelos Hiperbolóides de
Carga e Potência. A metodologia desenvolvida no presente trabalho, para o cálculo dos
novos volumes determinados pelos Hiperbolóides de Carga e Potência, tem como objetivo
a obtenção da redução no consumo de energia elétrica.
No capítulo 4 apresenta-se os resultados referente às metodologias consideradas
no capítulo 3. Esses resultados são relativos ao cálculo dos volumes determinados pelos
Hiperbolóides de Carga e Potência, para os dois métodos apresentados e ao cálculo do
faturamento que deve ser pago a concessionária de energia elétrica, ao cálculo do novo
faturamento obtido com o aumento do volume atual a ser ocupado pela empresa e a
respectiva redução na demanda a ser contratada.
No capítulo 5 é realizada à análise e discussão dos resultados obtidos no
capítulo 4.
No capítulo 6 apresenta-se as considerações finais. Destaca-se que,
independente da empresa que está sendo considerada, tem-se como determinar o quanto a
empresa pode melhorar sua utilização da energia elétrica, seja no horário de ponta ou fora
de ponta, e de quanto pode ser a redução mínima no faturamento que deve ser pago à
concessionária de energia elétrica, desde que a empresa atinja os 100% da região relativa ao
cálculo do volume total útil.
15
2. REVISÃO DA LITERATURA
Aqui é apresentada a teoria concernente ao desenvolvimento do presente
trabalho, necessária para que se compreenda os próximos capítulos.
2.1. FATOR DE CARGA
Os consumidores de energia elétrica pagam, por meio da conta recebida de sua
empresa distribuidora de energia elétrica, um valor correspondente a quantidade de energia
elétrica consumida, do mês precedente, estabelecida em quilowatt-hora (KWh) e
multiplicada por um valor, denominado tarifa, medido em reais por quilowatt-hora
(R$/KWh), que corresponde ao valor de 1 quilowatt (KW) consumido em uma hora.
As empresas de energia elétrica oferecem esse serviço por incumbência da
União na sua área de concessão, ou seja, o local o qual foi autorizado para prestar o serviço
público de distribuição de energia elétrica.
Compete à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) estabelecer tarifas
que garantem ao consumidor o pagamento de um valor legítimo, como também garantir o
equilíbrio econômico-financeiro da concessionária de distribuição, para que ela possa
oferecer um serviço com a qualidade, confiabilidade e continuidade necessárias.
Os consumidores de energia elétrica são classificados da seguinte maneira:
16
Residencial – na qual se enquadram, também, os consumidores residenciais de
baixa renda cuja tarifa é estabelecida com critérios específicos;
Industrial – na qual se enquadram as unidades consumidoras que desenvolvem
atividade industrial, inclusive o transporte de matéria prima, insumo ou produto resultante
do seu processamento;
Comercial, Serviços e Outras Atividades – na qual se enquadram os serviços de
transporte, comunicação e telecomunicação e outros afins;
Rural – na qual se enquadram as atividades de agropecuária, cooperativa de
eletrificação rural, indústria rural, coletividade rural e serviço público de irrigação rural;
Poder Público – na qual se enquadram as atividades do Poderes Públicos:
Federal, Estadual ou Distrital e Municipal;
Iluminação Pública – na qual se enquadra a iluminação de ruas, praças, jardins,
estradas e outros logradouros de domínio público de uso comum e livre acesso, de
responsabilidade de pessoa jurídica de direito público;
Serviço Público – na qual se enquadram os serviços de água, esgoto e
saneamento;
Consumo Próprio – que se refere ao fornecimento destinado ao consumo de
energia elétrica da própria empresa de distribuição.
O consumo de energia elétrica numa região não é constante; sofre fortes
oscilações, em função do tempo e da atividade predominante dos consumidores.
A importância da definição de características da carga de um consumidor foi
comentada por M
ANNING (1965), ressaltando que ela se apresenta ao encaminhamento de
três problemas fundamentais do sistema de distribuição: controle de tensão, evolução das
perdas no sistema e acompanhamento do carregamento térmico.
17
Deve-se considerar que o conhecimento das curvas de cargas de um sistema
pode ser um ponto de partida para formar uma nova distribuição de carga, com
características mais favoráveis.
O fator de carga (FC) é o índice que mostra se um determinado consumidor
está utilizando a energia elétrica de forma racional (AGÊNCIA PARA APLICAÇÃO DE
ENERGIA, 1988).
O fator de carga refere-se ao período de carga diária, semanal, mensal e anual.
Quanto maior o período de tempo ao qual se relaciona o fator de carga, menor o seu valor,
isto é, o fator de carga anual é menor que o mensal, que por sua vez, é menor que o
semanal, e assim sucessivamente. O fator de carga é sempre maior ou igual a zero e menor
ou igual à unidade. O fator de carga mede o grau no qual a demanda máxima foi mantida
durante o intervalo de tempo considerado; ou ainda, mostra se a energia está sendo utilizada
de forma racional por parte de uma determinada instalação (MAMEDE FILHO, 2001).
As principais medidas para a melhoria do fator de carga são:
Relacionar toda a carga instalada e anotar os respectivos horários de funcionamento;
Selecionar as cargas que possam ser operadas fora do período de demanda máxima;
Reprogramar o período de funcionamento das cargas possíveis de deslocamento;
Evitar partidas simultâneas de motores que iniciam operação com carga;
Evitar ocorrência de curtos-circuitos e fugas de corrente;
Dar proteção adequada aos equipamentos e instalações elétricas, bem como manutenção
periódica.
O fator de carga (FC) é a razão entre a demanda média durante um determinado
intervalo de tempo e a demanda máxima registrada no mesmo período, sendo definido pela
expressão:
MedidaMáximaDemanda
MédiaDemanda
FC =
(2.1)
Demanda Média: relação entre a quantidade de energia elétrica utilizada
durante um período de tempo definido e esse mesmo período.
18
Demanda Máxima: maior demanda de potência ativa, verificada por medição,
integralizada no intervalo de 15 minutos durante o período de faturamento, expressa em
quilowatts (
KW).
A representação da demanda utilizada por uma empresa durante um período de
tempo, pode ser observada na Figura 2.1.
Figura 2.1 – Gráfico da demanda em função do tempo, mostrando a energia efetivamente
utilizada e a energia não utilizada. Fonte: CESP – Manual de Fator de Carga (1990).
Assim, o fator de carga (FC) é um índice determinado pela relação entre o
consumo de energia elétrica expresso em
KWh, e a demanda máxima medida, expressa em
KW, multiplicada por um período de tempo definido (T); isto é:
)()()( TTempoKWMédiaDemandaKWhEnergia
(2.2)
)(
)(
)(
TTempo
KWhEnergia
KWMédiaDemanda =
(2.3)
19
Logo, tem-se:
)()(
)(
KWMedidaMáximaDemandaxTTempo
KWhEnergia
FC =
(2.4)
2.2. FATOR DE POTÊNCIA
Nos circuitos de corrente alternada deve-se distinguir três formas de potência
elétrica: a potência ativa expressa em
KW, a potência reativa expressa em KVAr e a
potência total ou potência aparente expressa em KVA (Figura 2.2).
O fator de potência (
FP) é a relação entre a potência ativa e a potência aparente
ou total definida pela expressão:
)(
)(
KVAAparentePotência
KWAtivaPotência
PotênciadeFator = (2.5)
A potência ativa é aquela que produz trabalho útil, expressa em quilowatt (KW).
A potência aparente é a potência total absorvida por uma instalação elétrica,
usualmente expressa em quilovolt-ampère (KVA). É obtida da soma geométrica, da
potência ativa com a potência reativa.
A potência reativa é aquela utilizada para criar o fluxo magnético necessário ao
funcionamento dos equipamentos industriais (motores, transformadores, reatores, etc.)
sendo usualmente expressa em quilovolt-ampère-reativo (KVAr).
20
Figura 2.2 – Relação entre potência total, potência ativa e potência reativa.
De acordo com C
OMPANHIA ENERGÉTICA DE SÃO PAULO (1980a), o fator de
potência (FP) como função do consumo da energia ativa (KWh) e da energia reativa
(KVArh) é dado por:
22
)()( KVArhKWh
KWh
FP
+
= (2.6)
Das 06:00 às 24:00 horas o fator de potência deve ser no mínimo 0,92 para a energia e
demanda de potência reativa indutiva fornecida;
Das 24:00 até as 06:00 horas no mínimo 0,92 para a energia e demanda de potência
reativa capacitiva recebida.
O fator de potência, provoca diversos inconvenientes, dentre eles um acréscimo
na conta de energia elétrica que será inversamente proporcional ao valor do fator de
potência verificado por meio de medição apropriada, quando mantido a índices inferiores a
92%.
É necessário que os consumidores de energia elétrica se interessem pelo
assunto, uma vez que a correção do fator de potência, além de proporcionar diversas
vantagens técnicas, proporcionará também, vantagens econômicas, sendo uma delas, a
redução nos custos finais de produção.
21
Os componentes dos sistemas elétricos (geradores, circuitos de transmissão e
distribuição, transformadores, instalações internas dos consumidores, etc.) quando operados
com excesso de potência reativa (KVAr), comprometem desnecessariamente a componente
ativa (KW) da potência total ou aparente (KVA) (CESP, 1980a).
As principais causas do baixo fator de potência são:
Motores e transformadores operando a vazio ou com pequenas cargas;
Motores e transformadores superdimensionados;
Máquinas de solda;
Nível de tensão acima do normal.
O fator de potência (
ϕ
Cos ) baixo (ver Figura 2.2), sobrecarrega os cabos
elétricos e transformadores, aumentando as perdas no cobre e reduzindo o nível de tensão
(BLOOMQUIST, 1973).
Conforme as condições do parágrafo supracitado, os equipamentos elétricos
têm que transportar a corrente total sem ultrapassar a corrente nominal para a qual foram
projetados. Em geral, o fator de potência baixo resulta de equipamentos elétricos
trabalhando com carga parcial. Freqüentemente, os sistemas são superdimensionados, ou
seja, trabalham acima da plena carga, para a qual foram projetados. Muitas vezes, o motor é
selecionado de modo a vencer a carga máxima, mas geralmente opera abaixo de plena
carga (K
UNESTSOV, 1979).
O baixo fator de potência de uma instalação elétrica significa sobrecarga em
todo o sistema de alimentação, desde a rede da companhia concessionária até o
consumidor.
Dentre as vantagens oferecidas pela melhoria do fator de potência, está a
liberação da capacidade do sistema.
A maneira como as três potências se distribuem em um determinado
equipamento elétrico, depende de seu funcionamento.
O conjunto do sistema reativo de energia em sua maioria é requerido para a
excitação de motores de indução, isto é, para a produção de campo magnético girante; e o
22
restante do sistema reativo é absorvido pelos transformadores e utilizado para estabilizar
outros tipos de aparelhos e linha de transmissão.
Um elevado consumo proporcional de energia reativa está intimamente
relacionado à um baixo fator de potência.
Considerado o elevado consumo de energia reativa, é proeminente a
substituição de motores que estão carregados com menos de quarenta e cinco por cento de
sua potência nominal (L
IPKIN, 1978).
A grande participação do consumo de potência reativa pelos motores elétricos,
tem motivado uma busca constante de melhores projetos de motores objetivando o uso
racional de energia elétrica.
2.3. MODALIDADES TARIFÁRIAS
São apresentadas a seguir as definições de tarifa convencional, tarifa verde e
tarifa azul. No trabalho é considerado somente a tarifa azul
2.3.1. TARIFA CONVENCIONAL
O enquadramento na tarifa Convencional exige um contrato específico com a
concessionária no qual se pactua um único valor da demanda pretendida pelo consumidor
(Demanda Contratada), independentemente da hora do dia (ponta ou fora de ponta) ou
período do ano (seco ou úmido).
Os consumidores do Grupo A, sub-grupos A3a, A4 ou AS, podem ser
enquadrados na tarifa Convencional quando a demanda contratada for inferior a 300 kW,
desde que não tenham ocorrido, nos 11 meses anteriores, 3 (três) registros consecutivos ou
6 (seis) registros alternados de demanda superior a 300 kW.
A conta de energia elétrica desses consumidores é composta da soma de
parcelas referentes ao consumo, demanda e ultrapassagem.
23
A parcela de consumo é calculada multiplicando-se o consumo medido pela
Tarifa de Consumo:
P
consumo
= Tarifa de Consumo x Consumo Medido
A parcela de demanda é calculada multiplicando-se a Tarifa de Demanda pela
Demanda Contratada ou pela demanda medida (a maior delas), caso esta não ultrapasse em
10% a Demanda Contratada:
P
demanda
= Tarifa de Demanda x Demanda Contratada
A parcela de ultrapassagem é cobrada apenas quando a demanda medida
ultrapassa em mais de 10% a Demanda Contratada. É calculada multiplicando-se a Tarifa
de Ultrapassagem pelo valor da demanda medida que supera a Demanda Contratada:
P
ultrapassagem
= Tarifa de Ultrapassagem x (Demanda Medida - Demanda Contratada)
Na tarifação Convencional, a Tarifa de Ultrapassagem corresponde a três vezes
a Tarifa de Demanda.
Pela legislação anterior (Portaria DNAEE 33/88), revogada pela Resolução 456,
a Demanda Contratada poderia ter valor zero e não existia pagamento por ultrapassagem.
2.3.2. TARIFA VERDE
O enquadramento na tarifa Verde dos consumidores do Grupo A, sub-grupos
A3a, A4 e AS, é opcional.
Essa modalidade tarifária exige um contrato específico com a concessionária no
qual se pactua a demanda pretendida pelo consumidor (“Demanda Contratada”),
independentemente da hora do dia (ponta ou fora de ponta). Embora não seja explícita, a
24
Resolução 456 permite que sejam contratados dois valores diferentes de demanda, um para
o período seco e outro para o período úmido.
A conta de energia elétrica desses consumidores é composta da soma de
parcelas referentes ao consumo (na ponta e fora dela), demanda e ultrapassagem.
A parcela de consumo é calculada através da expressão abaixo, observando-se,
nas tarifas, o período do ano:
P
consumo
= Tarifa de Consumo na ponta x Consumo Medido na Ponta +
Tarifa de Consumo fora de Ponta x Consumo Medido fora de Ponta
No período seco (maio à novembro) as tarifas de consumo na ponta e fora de
ponta são mais caras que no período úmido.
A parcela de demanda é calculada multiplicando-se a Tarifa de Demanda pela Demanda
Contratada ou pela demanda medida (a maior delas), caso esta não ultrapasse em mais de
10% a Demanda Contratada:
P
demanda
= Tarifa de Demanda x Demanda Contratada
A tarifa de demanda é única, independente da hora do dia ou período do ano.
A parcela de ultrapassagem é cobrada apenas quando a demanda medida
ultrapassa em mais de 10% a Demanda Contratada. É calculada multiplicando-se a Tarifa
de Ultrapassagem pelo valor da demanda medida que supera a Demanda Contratada:
P
ultrapassagem
= Tarifa de Ultrapassagem x (Demanda Medida - Demanda Contratada)
Pela Portaria DNAEE 33/1988, exigia-se que a Demanda Contratada para o
período úmido fosse não inferior à Contratada para o período seco. Como essa Portaria foi
revogada, a exigência não mais se sustenta.
25
2.3.3. TARIFA AZUL
A estrutura tarifária azul é caracterizada pela aplicação de tarifas diferenciadas
(preços em R$) para o consumo de energia elétrica (
KWh) de acordo com as horas de
utilização do dia e os períodos do ano, bem como tarifas diferenciadas para a demanda de
potência (
KW) de acordo com as horas de utilização do dia, temos que a tarifa azul será a
estrutura tarifaria a ser estudada no presente trabalho.
Nessa modalidade tarifária os dias úteis são separados em dois segmentos,
chamados de horário de ponta e horário fora de ponta, assim definidos pela concessionária:
o horário de ponta está compreendido no período das 18:00 às 21:00 horas, e o horário fora
de ponta corresponde a todas as horas dos dias úteis fora do horário de ponta e todos os
sábados, domingos e feriados nacionais (fixos ou móveis).
O ano é dividido em dois períodos, chamados de período úmido (de chuvas)
definido nos meses de dezembro de um ano à abril do ano seguinte e período seco
compreendendo os meses de maio à novembro.
Na estrutura tarifária azul a utilização de energia, ou seja, as tarifas (preços em
R$) da demanda de potência (
KW) e de consumo de energia (KWh) no horário de ponta são
mais elevadas do que as do horário de fora de ponta. As tarifas aplicadas no período seco
são ligeiramente mais elevadas que as no período úmido.
Essa modalidade tarifária é indicada às unidades consumidoras, onde a
utilização da carga (demanda) ao longo das horas do dia, no segmento de ponta é
imprescindível, ou seja, é pequena a possibilidade de reduzir carga, bem como sua
utilização nesse horário.
A unidade consumidora que optar pela celebração de contrato de fornecimento
de energia elétrica nessa estrutura, deverá especificar dois valores de demanda a serem
contratados, um para o segmento de ponta e outro para o segmento fora de ponta e seu
faturamento será realizado conforme o critério a seguir :
26
As demandas (KW) a serem faturadas, serão as maiores entre as contratadas ou as
medidas e os consumos (
KWh) serão os efetivamente medidos em cada um dos
respectivos segmentos horo-sazonais (ponta e fora de ponta);
Para unidades consumidoras enquadradas como rural ou com o benefício da
sazonalidade, as demandas (
KW) a serem faturadas, serão as maiores entre as demandas
medidas ou 10 % (dez por cento) das demandas contratadas e os consumos (
KWh) serão
os efetivamente medidos em cada um dos respectivos segmentos horo-sazonais (ponta e
fora de ponta).
2.4. FATURAMENTO DE ENERGIA E DEMANDA REATIVA
O fator de potência de referência “fr”, indutivo ou capacitivo, terá como limite
mínimo permitido, para as instalações elétricas das unidades consumidoras, o valor de fr =
0,92 (A
GÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA, 2000).
2.4.1. FATURAMENTO DE ENERGIA E DEMANDA REATIVA NA PONTA
O valor do faturamento que deve ser pago a concessionária de energia elétrica,
na estrutura tarifária horo-sazonal azul, correspondente ao consumo de energia reativa
excedente à quantidade permitida pelo fator de potência de referência “0,92” ( denotado por
FER
p
), no horário de ponta é definido por:
pmp
p
p
TCC
FP
FER ××
= 1
92,0
(2.7)
FER
p
= valor do faturamento, correspondente ao consumo de energia reativa excedente à
quantidade permitida pelo fator de potência de referência “0,92”, no período de
faturamento, no horário de ponta;
FP
p
= Menor fator de potência registrado no horário de ponta;
27
C
mp
= Consumo mensal de ponta;
TC
p
= Tarifa de consumo de ponta;
O valor do faturamento que deve ser pago a concessionária de energia elétrica,
na estrutura tarifária horo-sazonal azul, correspondente a demanda de potência reativa
excedente à quantidade permitida pelo fator de potência de referência “0,92” ( denotado por
FDR
p
), no horário de ponta é definido por:
pfat
p
Mpp
TDD
FP
DFDR ×
×=
92,0
(2.8)
FDR
p
= valor do faturamento, correspondente à demanda de potência reativa excedente à
quantidade permitida pelo fator de potência de referência “0,92” no período de faturamento,
no horário de ponta;
D
Mp
= Demanda máxima medida de ponta;
FP
p
= Menor fator de potência registrado no horário de ponta;
D
fatp
= Demanda faturada de ponta;
TD
p
= Tarifa de demanda de ponta.
2.4.2. FATURAMENTO DE ENERGIA E DEMANDA REATIVA FORA DA PONTA
O valor do faturamento que deve ser pago a concessionária de energia elétrica,
na estrutura tarifária horo-sazonal azul, correspondente ao consumo de energia reativa
excedente à quantidade permitida pelo fator de potência de referência “0,92” ( denotado por
FER
fp
), no horário fora de ponta é definido por:
fpmfp
fp
fp
TCC
FP
FER ××
= 1
92,0
(2.9)
28
FER
fp
= valor do faturamento, correspondente ao consumo de energia reativa excedente à
quantidade permitida pelo fator de potência de referência “0,92”, no período de
faturamento, no horário fora de ponta;
FP
fp
= Menor fator de potência registrado no horário fora de ponta;
C
mfp
= Consumo mensal fora de ponta;
TC
fp
= Tarifa de consumo fora de ponta.
O valor do faturamento que deve ser pago a concessionária de energia elétrica,
na estrutura tarifária horo-sazonal azul, correspondente a demanda de potência reativa
excedente à quantidade permitida pelo fator de potência de referência “0,92” ( denotado por
FDR
p
), no horário fora de ponta é definido por:
fpfatfp
fp
Mfpfp
TDD
FP
DFDR ×
×=
92,0
(2.10)
FDR
fp
= valor do faturamento, correspondente à demanda de potência reativa excedente à
quantidade permitida pelo fator de potência de referência “0,92” no período de
faturamento;
D
Mfp
= Demanda máxima medida fora de ponta;
FP
fp
= Menor fator de potência registrado no horário fora de ponta;
D
fatfp
= Demanda faturada fora de ponta;
TD
fp
= Tarifa de demanda fora de ponta.
Para fins de faturamento de energia e demanda de potências reativas excedentes
serão considerados somente os valores ou parcelas positivas das mesmas, ou seja, o valor
da energia reativa será considera em módulo.
Nos faturamentos relativos à demanda de potência reativa excedente não serão
aplicadas às tarifas de ultrapassagem que são as tarifas aplicadas à parcela da demanda
29
medida que superar o valor da demanda contratada, no caso de Tarifas Horo-Sazonais,
respeitados os respectivos limites de tolerância. Ou seja, a tarifa de ultrapassagem será
aplicada somente à energia que for realmente utilizada.
30
3. METODOLOGIA
Neste capítulo serão apresentados os métodos necessários para o
desenvolvimento do presente trabalho.
3.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
O presente trabalho oferece oportunidade para que se estude o comportamento
dos parâmetros elétricos: fator de carga na ponta e fora da ponta, fator de potência na ponta
e fora da ponta, e para determinar de quanto pode ser a economia de uma empresa em
relação ao faturamento que deve ser emitido a concessionária de energia elétrica.
3.2. MATERIAIS
Foram tabulados os dados referentes ao período de 05 a 09 de dezembro de
2005, das empresas
que estão sendo estudadas no presente trabalho. Sendo estes obtidos
por meio das contas de energia elétrica, junto às concessionárias que atendem as respectivas
empresas em estudo. Os dados encontram-se no capítulo 4.
Através do banco de dados das contas de energia elétrica foi possível obter:
O consumo ativo de ponta (KWh
p
);
O consumo ativo fora de ponta (KWh
fp
);
O consumo reativo de ponta (KVArh
p
);
31
O consumo reativo fora de ponta (KVArh
fp
);
A demanda de ponta (KW
p
);
A demanda fora de ponta (KW
fp
);
O fator de potência mensal de ponta (FP
p
);
O fator de potência mensal fora de ponta (FP
fp
);
O fator de carga mensal de ponta (FC
p
);
O fator de carga mensal fora de ponta (FC
fp
).
3.3. MÉTODOS
A metodologia desenvolvida no presente trabalho foi baseada na metodologia
de G
ABRIEL(1997), preocupando-se com a elaboração de modelos determinísticos e com a
análise matemática dos volumes gerados pelo fator de carga, pelo fator de potência e pelo
faturamento, tendo em vista que o comportamento dos volumes aqui citados mostram o
grau de eficiência e racionalidade da energia elétrica utilizada em cada empresa.
A diferença crucial da metodologia desenvolvida no presente trabalho, para a
metodologia de Gabriel, consiste no fato de que na metodologia de G
ABRIEL (1997),
quando o fator de potência está acima de 0,92, pretende-se chegar a 1, para que a energia
seja utilizada da forma mais eficiente possível; enquanto na metodologia desenvolvida no
presente trabalho, quando o fator de potência está acima de 0,92, ele é mantido, pois
quando uma empresa tem um fator de potência acima de 0,92 esta já está eficiente.
Para que haja a melhora do fator de potência para este chegar a 1 é necessário
instalar capacitores na empresa, e o gasto que se tem com estes capacitores não serão
recuperados, já que a empresa não obtém vantagem suficiente com esta melhora, pois
continua a pagar o mesmo valor na conta de energia elétrica, devido o fato de não haver
multa, sendo esta aplicada, somente, quando há pelo menos um fator de potência abaixo de
0,92.
32
Será denominado a metodologia desenvolvida no presente trabalho de
metodologia proposta”, e a metodologia desenvolvida por G
ABRIEL (1997) de
metodologia de Gabriel”.
É desenvolvido no presente trabalho uma maneira para se determinar qual a
quantia mínima que uma empresa pode reduzir a sua conta de energia elétrica, e a partir daí
relacionar essa economia na conta de energia elétrica com os volumes determinados via K-
Hiperbolóides de Carga e Potência.
3.3.1. MÉTODO PARA ANÁLISE DO CONSUMO DE ELETRICIDADE
As tarifas horo-sazonais são caracterizadas por apresentarem preços
diferenciados da demanda e consumo de energia elétrica de acordo com as horas do dia
(ponta e fora de ponta).
A tarifa de consumo é aplicada diretamente sobre a quantidade de energia
elétrica ativa, expressa em KWh (quilowatt-hora), durante, em média, trinta dias. Esta
parcela somente poderá ser reduzida alterando-se a quantidade de energia consumida. Isto
é, se houver uma racionalização no uso dos equipamentos elétricos e de iluminação e
substituição de equipamentos existentes por outros mais eficientes, de forma que se
consuma menos energia para realizar o mesmo trabalho. Nesta dissertação, será
considerado o consumo ativo médio das empresas no período de 5 a 9 de dezembro de
2005, que são os dias que estão contidos entre segunda-feira e sexta-feira, considerados
dias úteis, e como todas as semanas têm o mesmo comportamento em relação ao consumo
de energia, foi considerado somente uma semana, em vez de considerarmos o mês inteiro,
para a realização do presente trabalho.
3.3.2. MÉTODO PARA O CÁLCULO DO FATOR DE POTÊNCIA
A maioria das cargas dos modernos sistemas de distribuição de energia elétrica
é indutiva. A principal característica das cargas indutivas é que elas necessitam de um
33
campo eletromagnético para operar. Por essa razão, elas consomem dois tipos de potência
elétrica:
Potência ativa (KW) – para realizar o trabalho de gerar calor, luz, movimento, etc.;
Potência reativa (KVAr) – para manter o campo eletromagnético.
A potência ativa é medida em watts (W) ou quilowatts (KW) e pode ser medida
por um quilowattímetro. A potência reativa não produz trabalho útil, mas circula entre o
gerador e a carga, exigindo do gerador e do sistema de distribuição uma corrente adicional.
A potência reativa é medida em quilovolt-ampères-reativos (KVAr). A potência ativa e a
potência reativa, juntas, formam a potência aparente e é medida em quilovolt-ampères
(KVA).
O fator de potência é a relação entre potência ativa e potência reativa. Ela
indica a eficiência com a qual a energia está sendo usada. Um alto fator de potência indica
uma eficiência alta e inversamente, um fator de potência baixo indica uma baixa eficiência.
Para determinar o fator o fator de potência (FP), tem-se:
KVA
KW
FP = , sendo
22
)()( KVArKWKVA += (3.1)
No presente trabalho, considera-se o menor e o maior fator de potência, para a
tarifa azul, no horário de ponta e fora de ponta, para situar o comportamento da empresa
relativamente aos volumes determinados pelos K-Hiperbolóides de Carga e Potência.
3.3.3. MÉTODO PARA O CÁLCULO DO FATOR DE CARGA
Quando uma empresa opera vários motores simultaneamente, por tempo
superior a quinze minutos, a sua demanda será a soma das potências exigidas para cada
motor.
Como a capacidade de atendimento de uma concessionária é função da sua
potência instalada em usinas, a tarifa de demanda tem sua justificativa na reserva que a
concessionária faz de uma fração desta potência, colocada a disposição da empresa durante
34
vinte e quatro horas por dia. Esta fração corresponde à sua parcela de participação na
demanda total do sistema elétrico da concessionária.
O fator de carga (FC) é o índice que mostra se a energia elétrica está sendo
utilizada de forma racional na unidade consumidora. O fator de carga é obtido por meio da
relação entre a demanda média e a demanda máxima medida, durante um período de tempo
definido, isto é:
MedidaMáximaDemanda
MédiaDemanda
FC = (3.2)
Com as seguintes convenções:
Tarifa convencional:
KW
KWh
FC
730
=
(3.3)
Tarifa azul:
p
p
p
KW
KWh
FC
66
= (3.4)
e
fp
fp
fp
KW
KWh
FC
664
= (3.5)
Tarifa verde:
KW
KWhKWh
FC
fpp
730
+
= (3.6)
Existem três maneiras para se melhorar o fator de carga:
Conserva-se o atual consumo de energia elétrica e reduz-se a parcela correspondente à
demanda;
Conserva-se a atual demanda e aumenta-se o consumo de energia elétrica;
Aumenta-se o atual consumo de energia elétrica e reduz-se a parcela correspondente à
demanda.
No presente trabalho, das três maneiras de se melhorar o fator de carga citadas
acima, será considerada a primeira, isto é, conserva-se o atual consumo de energia elétrica e
reduz-se a parcela correspondente à demanda, ou seja, tem-se a mesma produção por um
custo menor. Considera-se o menor e o maior fator de carga, no horário de ponta ou fora de
ponta, para situar o comportamento da empresa em função dos volumes determinados pelos
K-Hiperbolóides de Carga e Potência.
35
3.4. CÁLCULO DOS VOLUMES DETERMINADOS PELOS K-HIPERBOLÓIDES
DE CARGA E POTÊNCIA
Encontra-se, primeiramente, o menor fator de potência (fp
1
) e o maior fator de
potência (fp
2
), o menor fator de carga (fc
1
) e o maior fator de carga (fc
2
), no período em que
está sendo feita a análise da empresa. Determina-se também o consumo ativo médio de
energia elétrica, na ponta e fora de ponta. Os dados considerados estão no capítulo 4.
Serão determinados os fatores de carga diário, e para efeito de cálculo será
considerado o menor e o maior fator de carga obtido no período em estudo. Determina-se
também o menor e o maior fator de potência de cada dia, e será considerado o menor e
maior fator de potência de todo o período para efeito de cálculo. No presente trabalho será
considerados os dados de uma única semana, pois as empresas apresentam o mesmo
comportamento em cada semana.
No presente trabalho são considerados K-Hiperbolóides de Carga e Potência,
sendo, de acordo com Gabriel (1997),
},,{ VACK
, em que C representa a tarifa
convencional,
A representa a tarifa azul e V representa a tarifa verde. Neste trabalho
considera-se
K=A, pois trabalha-se somente com a tarifa azul, sendo o A
p
-Hiperbolóide de
Carga e Potência utilizado no horário de ponta, e o
A
fp
-Hiperbolóide de Carga e Potência
utilizado no horário fora da ponta.
A diferença entre o
A
p
-Hiperbolóide de Carga e Potência e o A
fp
-Hiperbolóide
de Carga e Potência consiste no valor da tarifa de consumo, da tarifa de demanda e no
número de horas mensais do horário de ponta e do horário fora de ponta.
Os resultados dos cálculos dos volumes obtidos através dos
K-Hiperbolóides de
Carga e Potência tem o intuito de mostrar o quanto uma empresa pode melhorar seu
volume, em relação: ao fator de carga; ao fator de potência; e ao faturamento que deve ser
pago a concessionária de energia elétrica. Os resultados dos cálculos do volume foram
feitos utilizando o software Mathematica 3.0.
36
Nas seções 3.5 e 3.6, estão apresentados o método de Gabriel e o método
proposto, respectivamente, para o cálculo dos volumes determinados pelos
K-Hiperbolóides
de Carga e Potência na estrutura tarifária horo-sazonal azul de ponta (
A
p
), e fora de ponta
(
A
fp
). Serão considerados três casos. No primeiro caso, o volume é calculado quando o
maior fator de potência for menor ou igual a 0,92. No segundo caso, o volume é calculado
quando o menor fator de potência for menor que 0,92 e o maior fator de potência for maior
que 0,92. E no terceiro caso é calculado quando o menor fator de potência for maior que
0,92.
Os hiperbolóides de carga e potência que serão considerados a seguir são
subconjuntos do espaço
3
associados a dadas funções z = K(x, y) com Vyx ),( , sendo
V o domínio da função. Relacionado a essas funções z = K(x, y), serão considerados
volumes de sólidos, sólidos estes determinados por essas funções de modo usual: sólido
limitado pela região
D, pelo gráfico da função e por retas paralelas aos planos coordenados
passando pela fronteira de
D, sendo D um subconjunto de V. Em todo que se segue, por
comodidade, serão ditos que, esses sólidos são determinados pelo Hiperbolóide de Carga e
Potência e pela região
D.
Os volumes considerados nas seções 3.5 e 3.6 serão definidos com mais
precisão nas mesmas.
A respeito dos volumes tem-se que:
O volume atual, é o que representa o volume ocupado pela empresa atualmente;
O volume atual eficiente, é o que representa a melhora que pode haver em
relação ao fator de potência;
O volume atual racional, é o que representa a melhora que pode haver em
relação ao fator de carga;
O volume eficiente racional, é o que representa a melhora que pode haver do
fator de potência e do fator de carga concomitantemente;
37
O volume total útil, é o que representa o máximo volume que a empresa pode
utilizar, ou seja, quando a empresa estiver utilizando 100% do volume total útil, ela estará
utilizando a energia da melhor forma possível, de acordo com sua capacidade de distribuir
esta energia.
3.5. MÉTODO DE GABRIEL
3.5.1. MÉTODO PARA O CÁLCULO DOS VOLUMES DETERMINADOS PELO A
p
– HIPERBOLÓIDE DE CARGA E POTÊNCIA
Denotando por V o seguinte subconjunto do plano
2
:
}10;10/),{(
2
<<= yxyxV (3.7)
é considerada a função
3
: Vk
, como sendo definida por:
<
×
+
<
×
+
=
192,0,
66
,,
92,00,
66
92,0
,,
),(
xseC
y
TD
TCyx
xseC
y
TD
TC
x
yx
yxk
mp
p
p
mp
p
p
(3.8)
em que,
TC
p
= Tarifa de consumo de ponta;
TD
p
= Tarifa de demanda de ponta;
C
mp
= Consumo mensal de ponta;
x = menor fator de potência = FP;
y = fator de carga mensal = FC;
38
66 = número de horas mensal do horário de ponta =
h
p
.
O seguinte subconjunto do espaço
3
(imagem do conjunto V, via a função k):
<<
×
+
<<
×
+=
10;192,0/
66
,,
10;92,00/
66
92,0
,,)(
yxC
y
TD
TCyx
y
xC
y
TD
TC
x
yxVk
mp
p
p
mp
p
p
U
U
(3.9)
é denominado
A
p
-Hiperbolóide de Carga e Potência, determinado pelo par (k, V); isto é, é o
gráfico da função (que é uma superfície em
3
)
VK : definida por:
<<
×
+
<<
×
+
=
10;192,0,
66
10;92,00,
66
92,0
),(
yxseC
y
TD
TC
yxseC
y
TD
TC
x
yxK
mp
p
p
mp
p
p
(3.10)
tendo como domínio o conjunto
V. Assim, o A
p
-Hiperbolóide de Carga e Potência é o
conjunto
k(V) que é o gráfico da função ),( yxKz
=
.
São consideradas as seguintes notações:
fp
1
= menor fator de potência;
fp
2
= maior fator de potência;
fc
1
= menor fator de carga;
fc
2
= maior fator de carga.
Como afirmado na seção 3.4, são considerados três casos distintos, para cada
tipo de volume, com o intuito de se calcular os volumes determinados pelo
A
p
-Hiperbolóide
de Carga e Potência:
92,0
2
fp ;
21
92,0 fpfp
<
<
; e 92,0
1
fp .
39
O Volume Atual (
V
A
) determinado pelo A
p
-Hiperbolóide de Carga e Potência,
para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, é o volume do
sólido determinado pelo
A
p
-Hiperbolóide de Carga e Potência, e pela região
D:
21
fpFPfp ,
21
fcFCfc , representado pela Figura 3.1. A seguir, é dada a
fórmula para o cálculo do volume atual, para cada caso citado acima.
Figura 3.1 – O Volume Atual é o volume do sólido sobre a região 1.
1º Caso: Se
92,0
2
fp
dydxC
y
TD
TC
x
V
mp
fp
fp
fc
fc
p
pA
×
+=
∫∫
2
1
2
1
66
92,0
(3.11)
2º Caso: Se
21
92,0 fpfp <<
dydxC
y
TD
TCdydxC
y
TD
TC
x
V
mp
fp fc
fc
p
pmp
fp
fc
fc
p
pA
×
++×
+=
∫∫∫∫
22
11
2
1
92,0
92,0
6666
92,0
(3.12)
3º Caso: Se
92,0
1
fp
dydxC
y
TD
TCV
mp
fp
fp
fc
fc
p
pA
×
+=
∫∫
2
1
2
1
66
(3.13)
40
O Volume Atual Eficiente (
V
AEf
) determinado pelo A
p
-Hiperbolóide de Carga e
Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, é o
volume do sólido determinado pelo
A
p
-Hiperbolóide de Carga e Potência, e pela região
D: 1
1
FPfp ,
21
fcFCfc , representado pela Figura 3.2.
Figura 3.2 – O Volume Atual Eficiente é o volume do sólido sobre as regiões 1 e 2.
1º Caso: Se
92,0
2
fp
dydxC
y
TD
TC
x
V
mp
fp
fc
fc
p
pAEf
×
+=
∫∫
92,0
1
2
1
66
92,0
(3.14)
2º Caso: Se
21
92,0 fpfp <<
dydxC
y
TD
TCdydxC
y
TD
TC
x
V
mp
fc
fc
p
pmp
fp
fc
fc
p
pAEf
×
++×
+=
∫∫∫∫
1
92,0
´
92,0
´
2
11
2
1
6666
92,0
(3.15)
3º Caso: Se
92,0
1
fp
dydxC
y
TD
TCV
mp
fp
fc
fc
p
pAEf
×
+=
∫∫
1
1
2
1
66
(3.16)
41
O Volume Atual Racional (
V
ARac
) determinado pelo A
p
-Hiperbolóide de Carga e
Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, é o
volume do sólido determinado pelo
A
p
-Hiperbolóide de Carga e Potência, e pela região
D:
21
fpFPfp , 1
1
FCfc , representado pela Figura 3.3.
Figura 3.3 – O Volume Atual Racional é o volume do sólido sobre as regiões 1 e 3.
1º Caso: Se
92,0
2
fp
dydxC
y
TD
TC
x
V
mp
fp
fp fc
p
pARac
×
+=
∫∫
2
11
1
66
92,0
(3.17)
2º Caso: Se
21
92,0 fpfp <<
dydxC
y
TD
TCdydxC
y
TD
TC
x
V
mp
fp
fc
p
pmp
fp fc
p
pARac
×
++×
+=
∫∫∫∫
2
111
92,0
1
92,0
1
6666
92,0
(3.18)
3º Caso: Se
92,0
1
fp
dydxC
y
TD
TCV
mp
fp
fp fc
p
pARac
×
+=
∫∫
2
11
1
66
(3.19)
42
O Volume Eficiente Racional (
V
Ef/Rac
) determinado pelo A
p
-Hiperbolóide de
Carga e Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, é
o volume do sólido determiado pelo
A
p
-Hiperbolóide de Carga e Potência, e pela região
D: 1
1
FPfp , 1
1
FCfc , representado pela Figura 3.4.
Figura 3.4 – O Volume Eficiente Racional é o volume do sólido sobre a região 4.
1º Caso: Se
92,0
2
fp
dydxC
y
TD
TCdydxC
y
TD
TC
x
V
mp
fc
p
pmp
fp fc
p
pRacEf
×
++×
+=
∫∫∫∫
1
92,0
1
92,0
1
/
222
6666
92,0
(3.20)
2º Caso: Se
21
92,0 fpfp <<
dydxC
y
TD
TCV
mp
fp fc
p
pRacEf
×
+=
∫∫
11
/
22
66
(3.21)
3º Caso: Se
92,0
1
fp
dydxC
y
TD
TCV
mp
fp fc
p
pRacEf
×
+=
∫∫
11
/
22
66
(3.22)
43
O Volume Total Útil (
V
TU
) determinado pelo A
p
-Hiperbolóide de Carga e
Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, é a soma
dos volumes: Atual Eficiente, Atual Racional, Eficiente Racional, menos o Volume Atual;
é o volume do sólido representado na Figura 3.5.
Figura 3.5 – O Volume Total Útil é o volume do sólido sobre as regiões 1, 2, 3 e 4.
V
TU
= V
AEf
+V
ARac
+V
Ef /Rac
V
A
(3.23)
No próximo capítulo serão calculados os volumes considerados anteriormente,
relativo a valores específicos de
fp
1
, fp
2
, fc
1
e fc
2
.
3.5.2. MÉTODO PARA O CÁLCULO DE VOLUMES DETERMINADOS PELO A
fp
– HIPERBOLÓIDE DE CARGA E POTÊNCIA
Denotando por V o seguinte subconjunto do plano
2
:
}10;10/),{(
2
<<= yxyxV (3.24)
é considerada a função
3
: Vh , como sendo definida por:
44
<
×
+
<
×
+
=
192,0,
664
,,
92,00,
664
92,0
,,
),(
xseC
y
TD
TCyx
xseC
y
TD
TC
x
yx
yxh
mfp
fp
fp
mfp
fp
fp
(3.25)
em que,
TC
fp
= Tarifa de consumo fora de ponta;
TD
fp
= Tarifa de demanda fora de ponta;
C
mfp
= Consumo mensal fora de ponta;
x = fator de potência = FP;
y = fator de carga = FC;
664 = número de horas mensal do horário fora de ponta =
h
fp
.
O seguinte subconjunto do espaço
3
(imagem do conjunto V, via a função h):
<<
×
+
<<
×
+=
10;192,0/
664
,,
10;92,00/
664
92,0
,,)(
yxC
y
TD
TCyx
y
xC
y
TD
TC
x
yxVh
mfp
fp
fp
mfp
fp
fp
U
U
(3.26)
é denominado
A
fp
-Hiperbolóide de Carga e Potência, determinado pelo par (h, V); isto é, é o
gráfico da função (que é uma superfície em
3
)
VH : definida por:
<<
×
+
<<
×
+
=
10;192,0,
664
10;92,00,
664
92,0
),(
yxseC
y
TD
TC
yxseC
y
TD
TC
x
yxH
mfp
fp
fp
mfp
fp
fp
(3.27)
45
tendo como domínio o conjunto
V. Assim, o A
fp
-Hiperbolóide de Carga e Potência é o
conjunto
h(V) que é o gráfico da função ),( yxHz
=
.
Como afirmado na seção 3.4, há três casos distintos a serem considerados para
cada tipo de volume, com o intuito de se calcular os volumes determinados pelo
A
fp
-
Hiperbolóide de Carga e Potência:
92,0
2
fp ;
21
92,0 fpfp
<
<
e 92,0
1
fp .
Dada a semelhança das representações dos sólidos determinados pelos
A
p
-
Hiperbolóides de Carga e Potência, introduzidos na seção 3.5.1, com as representações dos
sólidos determinados pelos
A
fp
-Hiperbolóides de Carga e Potência, no que se segue, por
comodidade, serão referenciados somente as representações consideradas nas Figuras 3.1-
3.5.
O Volume Atual (
V
A
) determinado pelo A
fp
-Hiperbolóide de Carga e Potência,
para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, é o volume do
sólido determinado pelo
A
fp
-Hiperbolóide de Carga e Potência, e pela região
D:
21
fpFPfp
,
21
fcFCfc
(Figura 3.1).
1º Caso: Se
92,0
2
fp
dydxC
y
TD
TC
x
V
mfp
fp
fp
fp
fp
fc
fc
A
×
+=
∫∫
664
92,0
2
1
2
1
(3.28)
2º Caso: Se
21
92,0 fpfp <<
dydxC
y
TD
TCdydxC
y
TD
TC
x
V
mfp
fp
fp
fp fc
fc
mfp
fp
fp
fp
fc
fc
A
×
++×
+=
∫∫∫∫
664664
92,0
22
11
2
1
92,0
92,0
(3.29)
3º Caso: Se
92,0
1
fp
dydxC
y
TD
TCV
mfp
fp
fp
fp
fp
fc
fc
A
×
+=
∫∫
664
2
1
2
1
(3.30)
46
O Volume Atual Eficiente (
V
AEf
) determinado pelo A
fp
-Hiperbolóide de Carga e
Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, é o
volume do sólido determinado pelo
A
fp
-Hiperbolóide de Carga e Potência, e pela região
D: 1
1
FPfp ,
21
fcFCfc (Figura 3.2).
1º Caso: Se
92,0
2
fp
dydxC
y
TD
TC
x
V
mfp
fp
fp
fp
fc
fc
AEf
×
+=
∫∫
664
92,0
92,0
1
2
1
(3.31)
2º Caso: Se
21
92,0 fpfp <<
dydxC
y
TD
TCdydxC
y
TD
TC
x
V
fc
fc
mfp
fp
fp
fp
fc
fc
mfp
fp
fpAEf
∫∫∫∫
×
++×
+=
1
92,0
92,0
2
11
2
1
664664
92,0
(3.32)
3º Caso: Se
92,0
1
fp
dydxC
y
TD
TCV
fp
fc
fc
mfp
fp
fpAEf
∫∫
×
+=
1
1
2
1
664
(3.33)
O Volume Atual Racional (
V
ARac
) determinado pelo A
fp
-Hiperbolóide de Carga
e Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, é o
volume do sólido determinado pelo
A
fp
-Hiperbolóide de Carga e Potência, e pela região
D:
21
fpFPfp
,
1
1
FCfc
(Figura 3.3).
1º Caso: Se
92,0
2
fp
dydxC
y
TD
TC
x
V
fp
fp fc
mfp
fp
fpARac
∫∫
×
+=
2
11
1
664
92,0
(3.34)
2º Caso: Se
21
92,0 fpfp <<
dydxC
y
TD
TCdydxC
y
TD
TC
x
V
mfp
fp
fp
fp
fcfp fc
mfp
fp
fpARac
×
++×
+=
∫∫∫∫
664664
92,0
2
111
92,0
1
92,0
1
(3.35)
47
3º Caso: Se
92,0
1
fp
dydxC
y
TD
TCV
mfp
fp
fp
fp
fp fc
ARac
×
+=
∫∫
664
2
11
1
(3.36)
O Volume Eficiente Racional (
V
Ef/Rac
) determinado pelo A
fp
-Hiperbolóide de
Carga e Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, é
o volume do sólido determinado pelo
A
fp
-Hiperbolóide de Carga e Potência, e pela região
D:
1
1
FPfp
,
1
1
FCfc
(Figura 3.4).
1º Caso: Se
92,0
2
fp
dydxC
y
TD
TCdydxC
y
TD
TC
x
V
mfp
fp
fp
fc
mfp
fp
fp
fp fc
RacEf
×
++×
+=
∫∫∫∫
664664
92,0
1
92,0
1
92,0
1
/
222
(3.37)
2º Caso: Se
21
92,0 fpfp <<
dydxC
y
TD
TCV
mfp
fp
fp
fp fc
RacEf
×
+=
∫∫
664
11
/
22
(3.38)
3º Caso: Se
92,0
1
fp
dydxC
y
TD
TCV
mfp
fp
fp
fp fc
RacEf
×
+=
∫∫
664
11
/
22
(3.39)
O Volume Total Útil (
V
TU
) determinado pelo A
fp
-Hiperbolóide de Carga e
Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, é a soma
dos volumes: Atual Eficiente, Atual Racional, Eficiente Racional, menos o Volume Atual
(Figura 3.5).
V
TU
= V
AEf
+V
ARac
+V
Ef /Rac
V
A
(3.40)
48
3.6. MÉTODO PROPOSTO
3.6.1. MÉTODO PARA O CÁLCULO DOS VOLUMES DETERMINADOS PELO A
p
– HIPERBOLÓIDE DE CARGA E POTÊNCIA
Nesta seção será considerado o A
p
-Hiperbolóide de Carga e Potência
determinado pelo par (
k, V) conforme introduzido na seção 3.5.1 (ver (3.7) e (3.8)).
As notações
fp
1
, fp
2
, fc
1
e fc
2
estão definidas na subseção 3.5.1.
Como na seção 3.4, são considerados três casos distintos, para cada tipo de
volume, com o objetivo de calcular os volumes determinados pelo
A
p
-Hiperbolóide de
Carga e Potência:
92,0
2
fp ;
21
92,0 fpfp
<
<
; e 92,0
1
fp .
O Volume Atual (
V
A
) determinado pelo A
p
-Hiperbolóide de Carga e Potência,
para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, é determinado do
mesmo modo que no método de Gabriel. Assim, é o volume do sólido determinado pelo
A
p
-
Hiperbolóide de Carga e Potência, e pela região
D:
21
fpFPfp
,
21
fcFCfc
(Figura
3.1).
1º Caso: Se
92,0
2
fp
dydxC
y
TD
TC
x
V
mp
p
p
fp
fp
fc
fc
A
×
+=
∫∫
66
92,0
2
1
2
1
(3.41)
2º Caso: Se
21
92,0 fpfp <<
dydxC
y
TD
TCdydxC
y
TD
TC
x
V
mp
p
p
fp fc
fc
mp
p
p
fp
fc
fc
A
×
++×
+=
∫∫∫∫
6666
92,0
22
11
2
1
92,0
92,0
(3.42)
3º Caso: Se
92,0
1
fp
49
dydxC
y
TD
TCV
mp
p
p
fp
fp
fc
fc
A
×
+=
∫∫
66
2
1
2
1
(3.43)
O Volume Atual Eficiente (
V
AEf
) determinado pelo A
p
-Hiperbolóide de Carga e
Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, representa
a melhora que pode haver em relação ao fator de potência. A proposta do presente trabalho,
é que o fator de potência só deve ser melhorado se este estiver abaixo de 0,92, sendo
elevado até 0,92, pois quando o fator de potência esta acima de 0,92, ele já está eficiente, e
a empresa não paga multa na conta de energia elétrica. Logo, será mantido no mesmo
estado em que se encontra. Assim, o volume atual eficiente é o volume do sólido
determinado pelo
A
p
-Hiperbolóide de Carga e Potência, e pela região D:
21
fpFPfp
,
21
fcFCfc
(Figura 3.6).
Figura 3.6 – O Volume Atual Eficiente para o método proposto
1º Caso: Se
92,0
2
fp
dydxC
y
TD
TC
x
V
mp
p
p
fp
fc
fc
AEf
×
+=
∫∫
66
92,0
92,0
1
2
1
(3.44)
50
2º Caso: Se
21
92,0 fpfp <<
dydxC
y
TD
TCdydxC
y
TD
TC
x
V
mp
p
p
fp fc
fc
mp
p
p
fp
fc
fc
AEf
×
++×
+=
∫∫∫∫
6666
92,0
22
11
2
1
92,0
92,0
(3.45)
3º Caso: Se
92,0
1
fp
dydxC
y
TD
TCV
fp
fp
fc
fc
mp
p
pAEf
∫∫
×
+=
2
1
2
1
66
(3.46)
O Volume Atual Racional (
V
ARac
) determinado pelo A
p
-Hiperbolóide de Carga e
Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, é
determinado do mesmo modo que no método de Gabriel. Assim, é o volume do sólido
determinado pelo
A
p
-Hiperbolóide de Carga e Potência, e pela região D:
21
fpFPfp
,
1
1
FCfc (Figura 3.3).
1º Caso: Se
92,0
2
fp
dydxC
y
TD
TC
x
V
mp
p
p
fp
fp fc
ARac
×
+=
∫∫
66
92,0
2
11
1
(3.47)
2º Caso: Se
21
92,0 fpfp <<
dydxC
y
TD
TCdydxC
y
TD
TC
x
V
mp
p
p
fp
fc
mp
p
p
fp fc
ARac
×
++×
+=
∫∫∫∫
6666
92,0
2
111
92,0
1
92,0
1
(3.48)
3º Caso: Se
92,0
1
fp
dydxC
y
TD
TCV
fp
fp fc
mp
p
pARac
∫∫
×
+=
2
11
1
66
(3.49)
O Volume Eficiente Racional (
V
Ef/Rac
) determinado pelo A
p
-Hiperbolóide de
Carga e Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005,
representa a melhora que pode haver do fator de potência e do fator de carga ao mesmo
51
tempo. A proposta do presente trabalho, é que o fator de potência só deve ser melhorado se
este estiver abaixo de 0,92, sendo elevado até 0,92, pois quando o fator de potência esta
acima de 0,92, ele já está eficiente, e a empresa não paga multa na conta de energia elétrica.
Logo, será mantido no mesmo estado em que se encontra, e melhora-se o fator de carga do
mesmo modo que no método de Gabriel. Assim, o volume eficiente racional é o volume do
sólido determinado pelo
A
p
-Hiperbolóide de Carga e Potência, e pela região
D:
21
fpFPfp , 1
2
FCfc (Figura 3.7).
Figura 3.7 – O Volume Eficiente Racional para o método proposto
1º Caso: Se
92,0
2
fp
dydxC
y
TD
TC
x
V
mp
p
p
fp fc
RacEf
×
+=
∫∫
66
92,0
92,0
1
/
22
(3.50)
2º Caso: Se
21
92,0 fpfp <<
dydxC
y
TD
TCV
mp
p
p
fp
fc
RacEf
×
+=
∫∫
66
2
2
92,0
1
/
(3.51)
3º Caso: Se
92,0
1
fp
52
dydxC
y
TD
TCV
mp
p
p
fp
fp fc
RacEf
×
+=
∫∫
66
2
12
1
/
(3.52)
O Volume Total Útil (
V
TU
) determinado pelo A
p
-Hiperbolóide de Carga e
Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, é
determinado do mesmo modo que no método de Gabriel. Assim, é a soma dos volumes:
Atual Eficiente, Atual Racional, Eficiente Racional, menos o Volume Atual (Figura 3.5)
V
TU
= V
AEf
+V
ARac
+V
Ef /Rac
V
A
(3.53)
3.6.2. MÉTODO PARA O CÁLCULO DE VOLUMES DETERMINADOS PELO A
fp
– HIPERBOLÓIDE DE CARGA E POTÊNCIA
Nesta seção será considerado o A
fp
-Hiperbolóide de Carga e Potência
determinado pelo par (
h, V) conforme introduzido na seção 3.5.2 (ver (3.24) e (3.25)).
Como afirmado anteriormente, há três casos distintos a serem considerados para
cada tipo de volume, com o intuito de se calcular os volumes determinados pelo
A
fp
-
Hiperbolóide de Carga e Potência:
92,0
2
fp ;
21
92,0 fpfp
<
<
; e 92,0
1
fp .
Do mesmo modo como foi feito na seção 3.5.2, dada a semelhança das
representações dos sólidos determinados pelos
A
p
-Hiperbolóides de Carga e Potência,
introduzidos na seção 3.5.1, com as representações dos sólidos determinados pelos
A
fp
-
Hiperbolóides de Carga e Potência, no que se segue, serão referenciados somente as
representações consideradas nas Figuras 3.1-3.5, com exceção das Figuras 3.2 e 3.4, que
serão substituídas pelas Figuras 3.6 e 3.7, respectivamente.
O Volume Atual (
V
A
) determinado pelo A
fp
-Hiperbolóide de Carga e Potência,
para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, é o volume do
sólido determinado pelo
A
fp
-Hiperbolóide de Carga e Potência, e pela região
D:
21
fpFPfp ,
21
fcFCfc (Figura 3.1).
53
1º Caso: Se
92,0
2
fp
dydxC
y
TD
TC
x
V
mfp
fp
fp
fp
fp
fc
fc
A
×
+=
∫∫
664
92,0
2
1
2
1
(3.54)
2º Caso: Se
21
92,0 fpfp <<
dydxC
y
TD
TCdydxC
y
TD
TC
x
V
mfp
fp
fp
fp fc
fc
mfp
fp
fp
fp
fc
fc
A
×
++×
+=
∫∫∫∫
664664
92,0
22
11
2
1
92,0
92,0
(3.55)
3º Caso: Se
92,0
1
fp
dydxC
y
TD
TCV
mfp
fp
fp
fp
fp
fc
fc
A
×
+=
∫∫
664
2
1
2
1
(3.56)
O Volume Atual Eficiente (
V
AEf
) determinado pelo A
fp
-Hiperbolóide de Carga e
Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005,
representa a melhora que pode haver em relação ao fator de potência. A proposta do
presente trabalho, é que o fator de potência só deve ser melhorado se este estiver abaixo de
0,92, sendo elevado até 0,92, pois quando o fator de potência esta acima de 0,92, ele já está
eficiente, e a empresa não paga multa na conta de energia elétrica. Logo, será mantido no
mesmo estado em que se encontra. Assim, o volume atual eficiente é o volume do sólido
determinado pelo
A
fp
-Hiperbolóide de Carga e Potência, e pela região D:
21
fpFPfp
,
21
fcFCfc
(Figura 3.6).
1º Caso: Se
92,0
2
fp
dydxC
y
TD
TC
x
V
mfp
fp
fp
fp
fc
fc
AEf
×
+=
∫∫
664
92,0
92,0
1
2
1
(3.57)
2º Caso: Se
21
92,0 fpfp <<
54
dydxC
y
TD
TCdydxC
y
TD
TC
x
V
mfp
fp
fp
fp fc
fc
mfp
fp
fp
fp
fc
fc
AEf
×
++×
+=
∫∫∫∫
664664
92,0
22
11
2
1
92,0
92,0
(3.58)
3º Caso: Se
92,0
1
fp
dydxC
y
TD
TCV
mfp
fp
fp
fp
fp
fc
fc
AEf
×
+=
∫∫
664
2
1
2
1
(3.59)
O Volume Atual Racional (
V
ARac
) determinado pelo A
fp
-Hiperbolóide de Carga
e Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, é o
volume do sólido detrminado pelo
A
fp
-Hiperbolóide de Carga e Potência, e pela região
D:
21
fpFPfp
,
1
1
FCfc
(Figura 3.3).
1º Caso: Se
92,0
2
fp
dydxC
y
TD
TC
x
V
mfp
fp
fp
fp
fp fc
ARac
×
+=
∫∫
664
92,0
2
11
1
(3.60)
2º Caso: Se
21
92,0 fpfp <<
dydxC
y
TD
TCdydxC
y
TD
TC
x
V
mfp
fp
fp
fp
fc
mfp
fp
fp
fp fc
ARac
×
++×
+=
∫∫∫∫
664664
92,0
2
111
92,0
1
92,0
1
(3.61)
3º Caso: Se
92,0
1
fp
dydxC
y
TD
TCV
mfp
fp
fp
fp
fp fc
ARac
×
+=
∫∫
664
2
11
1
(3.62)
O Volume Eficiente Racional (
V
Ef/Rac
) determinado pelo A
fp
-Hiperbolóide de
Carga e Potência, para a empresa em estudo, representa a melhora que pode haver do fator
de potência e do fator de carga ao mesmo tempo. A proposta do presente trabalho, é que o
fator de potência só deve ser melhorado se este estiver abaixo de 0,92, sendo elevado até
0,92, pois quando o fator de potência esta acima de 0,92, ele já está eficiente, e a empresa
não paga multa na conta de energia elétrica. Logo, será mantido no mesmo estado em que
55
se encontra, e melhora-se o fator de carga do mesmo modo que no método de Gabriel.
Assim, o volume eficiente racional é o volume do sólido determinado pelo
A
fp
-Hiperbolóide
de Carga e Potência, e pela região
D:
21
fpFPfp
, 1
2
FCfc (Figura 3.7).
1º Caso: Se
92,0
2
fp
dydxC
y
TD
TC
x
V
mfp
fp
fp
fp fc
RacEf
×
+=
∫∫
664
92,0
92,0
1
/
22
(3.63)
2º Caso: Se
21
92,0 fpfp <<
dydxC
y
TD
TCV
mfp
fp
fp
fp
fc
RacEf
×
+=
∫∫
664
2
2
92,0
1
/
(3.64)
3º Caso: Se
92,0
1
fp
dydxC
y
TD
TCV
mfp
fp
fp
fp
fp fc
RacEf
×
+=
∫∫
664
2
12
1
/
(3.65)
O Volume Total Útil (
V
TU
) determinado pelo A
fp
-Hiperbolóide de Carga e
Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, é a soma
dos volumes: Atual Eficiente, Atual Racional, Eficiente Racional, menos o Volume Atual
(figura 3.5).
V
TU
= V
AEf
+V
ARac
+V
Ef /Rac
V
A
(3.66)
3.7. MÉTODO PARA O CÁLCULO DO FATURAMENTO NA TARIFA AZUL
Tem-se que a curva que representa o consumo diário de energia elétrica é a
curva representada na Figura 3.8
56
Figura 3.8 – Representação do consumo diário de energia elétrica.
Sendo que a linha vermelha tracejada na Figura 3.8 representa a demanda que é
contratada pela empresa, e a linha azul representa o consumo da empresa.
De acordo com ANEEL (2000), o cálculo do faturamento, quando o fator de
potência for menor ou igual a 0,92, no horário de ponta é:
pfatp
p
Mppmp
p
pmppfatpp
TDD
FP
DTCC
FP
TCCTDDF ×
×+××
+×+×=
92,0
1
92,0
(3.67)
pppmppfatpp
FDRFERTCCTDDF
+
+×+×= (3.68)
sendo,
F
p
= Faturamento de ponta;
D
fatp
= Demanda faturada de ponta;
TD
p
= Tarifa de demanda de ponta;
C
mp
= Consumo mensal de ponta;
TC
p
= Tarifa de consumo de ponta;
FP
p
= Menor fator de potência registrado no horário de ponta;
D
Mp
= Demanda máxima medida de ponta.
De acordo com ANEEL (2000), o cálculo do faturamento, quando o fator de
potência for menor ou igual a 0,92, no horário fora de ponta é:
57
fpfatfp
fp
Mfpfpmfp
fp
fpmfpfpfatfpfp
TDD
FP
DTCC
FP
TCCTDDF ×
×+××
+×+×=
92,0
1
92,0
(3.69)
fpfpfpmfppfatfpfp
FDRFERTCCTDDF
+
+×+×= (3.70)
sendo,
F
fp
= Faturamento fora de ponta;
D
fatfp
= Demanda faturada fora de ponta;
TD
fp
= Tarifa de demanda fora de ponta;
C
mfp
= Consumo mensal fora de ponta;
TC
fp
= Tarifa de consumo fora de ponta;
FP
fp
= Menor fator de potência registrado no horário fora de ponta;
D
Mfp
= Demanda máxima medida fora de ponta.
De acordo com
ANEEL (2000), o cálculo do faturamento, quando o fator de
potência for maior que 0,92, no horário de ponta é:
Mppmppp
DTDCTCF
×
+
×
=
(3.71)
De acordo com
ANEEL (2000), o cálculo do faturamento, quando o fator de
potência for maior que 0,92, no horário fora de ponta é:
fpMfpfpmfpfp
TDDTCCF
×
+
×
=
(3.72)
3.7.1. MÉTODO ALTERNATIVO PARA SE CALCULAR O FATURAMENTO NA
TARIFA AZUL
Temos que o faturamento que deve ser pago a concessionária de energia elétrica
no horário de ponta, quando o fator de potência é maior que 0,92, é definido por:
Mppmppp
DTDCTCF
×
+
×
= . (3.73)
Temos que:
p
p
Mp
FC
D
D =
(3.74)
e
58
p
mp
p
h
C
D =
(3.75)
assim,
pp
mp
Mp
FCh
C
D
×
=
(3.76)
logo,
p
p
mp
pmpp
TD
FCh
C
TCCF ×
×
+×= . (3.77)
Como
FC = y, e colocando o consumo mensal de ponta (C
mp
) em evidência,
temos outra fórmula para calcular o faturamento, que deve ser pago a concessionária de
energia elétrica no horário de ponta, quando o fator de potência é maior que 0,92:
mp
p
p
pp
C
yh
TD
TCF ×
×
+=
. (3.78)
Aqui o fator de carga utilizado, é o fator de carga mensal. No presente trabalho
será utilizado o fator de carga semanal, pois conforme citado na seção 4.1.1, devido o fato
de todas as semanas terem o mesmo comportamento no consumo de energia, foi
considerada somente uma, e somente os dias úteis (de segunda-feira a sexta-feira).
Temos que o faturamento que deve ser pago a concessionária de energia elétrica
no horário de ponta, quando o fator de potência é menor que 0,92, é dado por:
pfatp
p
Mppmp
p
pmppfatpp
TDD
FP
DTCC
FP
TCCTDDF ×
×+××
+×+×=
92,0
1
92,0
(3.79)
Considerando o fato de que a demanda faturada no horário de ponta e a
demanda máxima medida no horário de ponta são as mesmas, ou seja,
Mpfatp
DD = , temos
pMp
p
Mppmp
p
pmppMpp
TDD
FP
DTCC
FP
TCCTDDF ×
×+××
+×+×=
92,0
1
92,0
(3.80)
colocando a demanda máxima medida no horário de ponta em evidência, temos:
××
+××
+×+×=
pMp
p
pmp
p
pmppMpp
TDD
FP
TCC
FP
TCCTDDF 1
92,0
1
92,0
59
×+××
+×+×= )(1
92,0
pMppmp
p
pmppMpp
TDDTCC
FP
TCCTDDF
×××+××
+×+×=
pMppmppMppmp
p
pmppMpp
TDDTCCTDDTCC
FP
TCCTDDF )(
92,0
)(
92,0
pMppmp
p
p
TDDTCC
FP
F ×+××
= . (3.81)
Utilizando a equação 3.84 na equação 3.89, e como
FP
p
= x, temos outra fórmula
para calcular o faturamento, que deve ser pago a concessionária de energia elétrica no
horário de ponta, quando o fator de potência é menor que 0,92:
mp
p
p
pp
C
yh
TD
TC
x
F ×
×
+×
=
92,0
. (3.82)
O mesmo pode ser feito para o horário fora de ponta, alterando somente os
índices, que indicam ser do horário de ponta para fora de ponta.
3.8. MÉTODO PARA O CÁLCULO DO FATURAMENTO MELHORADO
UTILIZANDO A TARIFA AZUL
Para o cálculo do faturamento melhorado, tem-se que quando o fator de
potência for maior que 0,92 altera-se somente a demanda de ponta e fora de ponta, pois o
fator de potência não influi no faturamento.
De acordo com G
ABRIEL (1994), tem-se que quando uma empresa ocupa os
100% do volume total útil, ela estará obtendo índices de fator de carga superiores ao maior
fator de carga considerado no período em estudo. Assim, pode-se concluir que a nova
demanda de ponta (fora de ponta) em vez de ser a demanda máxima medida de ponta (fora
de ponta), é a demanda média de ponta (fora de ponta) dividida pelo maior fator de carga de
ponta (fora de ponta), obtido dentro do intervalo em estudo, pois a demanda média de ponta
(fora de ponta) é a demanda ideal, e dividindo-se esta demanda pelo maior fator de carga de
ponta (fora de ponta), tem-se a nova demanda de ponta (fora de ponta).
60
Na realidade a nova demanda de ponta (fora de ponta) será menor que a obtida,
pois a empresa terá índices de fator de carga superior ao maior fator de carga, mas como
não se sabe quão maiores podem ser esses índices, pois depende de cada empresa, assim,
considera-se o maior fator de carga já obtido e calcula-se a nova demanda; logo, a redução
no faturamento será maior que a encontrada. Assim, é como se ocorresse todo dia o maior
fator de carga obtido dentro do intervalo em estudo, pois se este fator de carga máximo
ocorre pelo menos um dia dentre todos do período em estudo, teoricamente ele pode
ocorrer todos os dias.
Logo a nova demanda a ser contratada pela empresa no horário de ponta será
definida por:
p
p
FCMáximo
PontadeMédiaDemanda
D =
1
(3.83)
e a nova demanda a ser contratada pela empresa no horário fora de ponta será definida por:
fp
fp
FCMáximo
PontadeForaMédiaDemanda
D =
1
(3.84)
Com as novas demandas é possível calcular o faturamento melhorado, que é o
novo faturamento que deve ser pago a concessionária de energia elétrica, levando-se em
consideração a nova demanda contratada pela empresa. No presente trabalho a demanda
contratada e a demanda máxima serão consideradas a mesma, pois não se sabe qual foi a
demanda contratada pela empresa, logo considera-se a demanda máxima medida, como
sendo a demanda contratada, seja no horário de ponta ou fora de ponta.
Quando o fator de potência for menor que 0,92 além de alterar a demanda de
ponta ou fora de ponta, leva-se em consideração também o menor e o maior fator de
potência no horário de ponta ou fora de ponta. A nova demanda é calculada do mesmo
modo, a diferença é que quando calcula-se o faturamento que deve ser pago a
concessionária de energia elétrica, considera-se o menor fator de potência tanto para ponta
como fora de ponta, e quando calcula-se o faturamento melhorado considera-se o maior
fator de potência tanto na ponta como fora de ponta, pois se este fator de potência máximo
ocorre pelo menos um dia dentre todos do período em estudo teoricamente ele pode ocorrer
todos os dias.
61
4. RESULTADOS
Conforme convencionado na seção 3.3, denominaremos o método desenvolvido
por G
ABRIEL (1997) de método de Gabriel e o método desenvolvido no presente trabalho,
de
método proposto.
Através da metodologia proposta, que foi desenvolvida na seção 3.6, da
metodologia desenvolvida por G
ABRIEL (1997), apresentada na seção 3.5, e do método para
o cálculo do faturamento melhorado, que foi desenvolvido na seção 3.8, tem-se como
calcular os volumes obtidos a partir dos dados fornecidos pelas empresas, que serão
estudadas neste capítulo, e como determinar de quanto pode ser a redução na conta de
energia elétrica que cada empresa irá obter.
4.1. EMPRESA DE REFRIGERANTE
Nas subseções que se seguem, desta seção, serão apresentados os cálculos
concernentes aos volumes obtidos com os métodos de Gabriel e o método proposto, e o
cálculo do faturamento que deve ser pago a concessionária de energia elétrica, por uma
empresa de refrigerante.
62
4.1.1. CÁLCULO DOS VOLUMES DETERMINADOS PELO A
p
– HIPERBOLÓIDE
DE CARGA E POTÊNCIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE GABRIEL
Tem-se que a tarifa de consumo no horário de ponta é TC
p
= 0,22738 R$/KWh,
a tarifa de demanda no horário de ponta é
TD
p
= 29,40 R$/KW, as tarifas citadas acima são
da CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz), Resolução Nº. 81/ANEEL/2005 DOU de
08/04/2005.
São considerados os seguintes dados relacionados ao cálculo dos volumes e ao
faturamento da conta de energia elétrica, que deve ser pago à concessionária:
C
mp
= Consumo mensal de ponta;
TC
p
= Tarifa de consumo no horário de ponta;
D
Mp
= Demanda máxima medida no horário de ponta;
D
p
= Demanda média de ponta;
TD
p
= Tarifa de demanda no horário de ponta;
fc
1
= Menor fator de carga;
fc
2
= Maior fator de carga;
fp
1
= Menor fator de potência;
fp
2
= Maior fator de potência;
F
p
= Faturamento que a empresa deve pagar a concessionária de energia elétrica no horário
de ponta;
66 ou
h
p
= número de horas mensal do horário de ponta;
y ou FC = fator de carga;
x ou FP = fator de potência.
Como o consumo de energia tem o mesmo comportamento para todas as semanas,
foi considerado somente uma, e apenas os dias úteis (segunda-feira a sexta-feira), e o
consumo da referida semana está representado pela Tabela 4.1, no período de 05 a 09 de
dezembro de 2005, com seus respectivos valores de medição, integralizados de 15 em 15
minutos; de demanda média; demanda máxima; e fator de carga.
63
Tabela 4.1 – Valores do consumo de energia no horário de ponta no período de 05 a 09 de
dezembro de 2005, para a empresa de refrigerante.
VALOR KW NO HORÁRIO DE PONTA
Horário Dia 05 Dia 06 Dia 07 Dia 08 Dia 09
18:15 556 542 268 29 544
18:30 551 533 235 30 540
18:45 530 535 216 30 524
19:00 533 529 217 29 522
19:15 532 529 245 29 527
19:30 529 523 256 31 538
19:45 521 533 240 32 536
20:00 388 358 227 34 386
20:15 250 256 256 34 258
20:30 257 245 248 37 244
20:45 253 265 227 36 265
21:00 446 464 245 36 362
D
p
445,5 442,6667 240 32,25 437,1667
D
Mp
556 542 268 37 544
FC
0,801259 0,816728 0,895522 0,871622 0,803615
Devido o fato de se estar considerando somente uma semana, temos que a
demanda média no horário de ponta, para o mês de dezembro de 2005, é dada através da
soma de todas as demandas médias de ponta registradas, no período de 05 a 09 de
dezembro de 2005, divididas pelo número de dias do respectivo período, pois se todas as
semanas têm o mesmo comportamento, logo, a demanda média semanal ou mensal será a
mesma, assim:
KWD
p
5167,319
5
1667,43725,322406667,4425,445
=
++++
=
(4.1)
O consumo mensal na tarifa azul no horário de ponta é dado pela demanda
média neste horário, vezes o número de horas mensal do horário de ponta.
KWhCpontademensalConsumo
mp
1,088.21665167,319
=
×
=
=
(4.2)
64
Na Tabela 4.2 tem-se os valores do fator de potência, obtidos entre os dias 05 a
09 de dezembro de 2005, no horário de ponta, e temos os valores do menor fator de
potência (Menor
FP), e o maior fator de potência (Maior FP), para cada dia.
Tabela 4.2 – Valores do fator de potência no horário de ponta no período de 05 a 09 de
dezembro de 2005, para a empresa de refrigerante.
VALOR DO FATOR DE POTÊNCIA NO HORÁRIO DE PONTA
Horário Dia 05 Dia 06 Dia 07 Dia 08 Dia 09
18:15 0,95 0,95 0,97 0,97 0,95
18:30 0,95 0,95 0,97 0,97 0,95
18:45 0,95 0,95 0,97 0,97 0,95
19:00 0,95 0,95 0,97 0,97 0,95
19:15 0,95 0,95 0,97 0,97 0,95
19:30 0,95 0,95 0,97 0,97 0,95
19:45 0,95 0,95 0,97 0,97 0,95
20:00 0,96 0,97 0,97 0,97 0,96
20:15 0,97 0,97 0,97 0,97 0,97
20:30 0,97 0,97 0,97 0,97 0,97
20:45 0,97 0,97 0,97 0,97 0,97
21:00 0,96 0,96 0,97 0,97 0,97
Menor FP
0,95 0,95 0,97 0,97 0,95
Maior FP
0,97 0,97 0,97 0,97 0,97
Aqui são apresentados os dados para o cálculo dos volumes e do faturamento da
empresa de refrigerante no horário de ponta.
C
mp
= 21088,1 KW;
TC
p
= 0,22738 R$/KWh;
D
Mp
= 556 KW;
TD
p
=29,40 R$/KW;
fc
1
=0,801259;
fc
2
=0,895522;
fp
1
=0,95;
fp
2
=0,97.
Os volumes que serão calculados são obtidos utilizando: fator de carga, fator de
potência e o faturamento da conta de energia a ser pago à concessionária da mesma.
65
Sendo
92,0
1
fp , o Volume Atual (V
A
) determinado pelo A
p
-Hiperbolóide de
Carga e Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, de
acordo com a fórmula (3.13), é:
dydxC
y
TD
TCV
mp
fp
fp
fc
fc
p
pA
∫∫
×
+=
2
1
2
1
66
, (4.3)
..9359,291,088.21
66
4,29
22738,0
97,0
95,0
895522,0
801259,0
cudydx
y
V
A
=
+=
∫∫
(4.4)
sendo
u.c.= unidades cúbicas.
O Volume Atual Eficiente (
V
AEf
), determinado pelo A
p
-Hiperbolóide de Carga e
Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005,
representa, a melhora que pode haver em relação ao fator de potência. Sendo
92,0
1
fp
,
pela fórmula (3.16), tem-se:
dydxC
y
TD
TCV
mp
fp
fc
fc
p
pAEf
∫∫
×
+=
1
1
2
1
66
, (4.5)
..8397,741,088.21
66
4,29
22738,0
1
95,0
895522,0
801259,0
cudydx
y
V
AEf
=
+=
∫∫
(4.6)
O Volume Atual Racional (
V
ARac
) determinado pelo A
p
-Hiperbolóide de Carga e
Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, representa
a melhora que pode haver em relação ao fator de carga. Sendo
92,0
1
fp , pela fórmula
(3.19), tem-se:
dydxC
y
TD
TCV
mp
fp
fp fc
p
pARac
∫∫
×
+=
2
11
1
66
, (4.7)
..6871,601,088.21
66
4,29
22738,0
97,0
95,0
1
801259,0
cudydx
y
V
ARac
=
+=
∫∫
(4.8)
O Volume Eficiente Racional (
V
Ef/Rac
) determinado pelo A
p
-Hiperbolóide de
Carga e Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005,
representa a melhora que pode haver do fator de potência e do fator de carga ao mesmo
tempo, pois se quer a intersecção da melhor região que se pode obter em relação ao fator de
66
potência e ao fator de carga ao mesmo tempo. Sendo
92,0
1
fp , pela fórmula (3.22), tem-
se:
dydxC
y
TD
TCV
mp
fp fc
p
pRacEf
×
+=
∫∫
11
/
22
66
, (4.9)
..1269,461,088.21
66
4,29
22738,0
1
97,0
1
895522,0
/
cudydx
y
V
RacEf
=
+=
∫∫
(4.10)
O Volume Total Útil (
VT
U
) representa o máximo volume que a empresa pode
utilizar, ou seja, quando a empresa estiver utilizando 100% do volume total útil, ela estará
utilizando a energia da melhor forma possível, de acordo com a fórmula (3.23), tem-se:
V
TU
= V
AEf
+V
ARac
+V
Ef /Rac
V
A
, (4.11)
V
TU
= 74,8397 u.c.+60,6871 u.c.+46,1269 u.c.29,9359 u.c. = 151,718 u.c (4.12)
A razão
V
A
/V
TU
mostra a porcentagem do Volume Total Útil que está sendo
ocupado pelo Volume Atual, assim,
197313,0
..718,151
..9359,29
==
cu
cu
V
V
TU
A
. (4.13)
Logo,
V
A
= 19,7313% V
TU
.
Portanto, o complementar dos 19,7313% do
V
TU
, utilizado pelo Volume Atual,
é 80,2687% do
V
TU
, e a empresa ao alcançar este aumento de 80,2687% no V
TU
estará
obtendo maiores índices de fator de carga, e fator de potência, o que significa que haverá
uma considerável redução na demanda, pois um alto fator de potência indica uma eficiência
alta, e um alto fator de carga indica uma racionalidade alta. Como o fator de carga é a
relação entre demanda média e demanda máxima medida, se o fator de carga aumenta e o
consumo é mantido, isto implica que a demanda máxima diminui, ocasionando uma
estimável redução na conta a ser paga para a concessionária de energia elétrica.
67
4.1.2. CÁLCULO DOS VOLUMES DETERMINADOS PELO A
p
– HIPERBOLÓIDE
DE CARGA E POTÊNCIA ATRAVÉS DO MÉTODO PROPOSTO
Na proposta aqui apresentada, procura-se reduzir os gastos da empresa em
relação ao fator de potência, pois se este já estiver acima de 0,92, não precisa ser
melhorado, pois não há multa.
Para os cálculos a seguir serão utilizados os mesmos dados apresentados na
seção 4.1.1. Para o cálculo dos volumes atual eficiente e eficiente racional, que estão
apresentados na seção 3.6.1, a diferença está no limite de variação das integrais.
O Volume Atual (
V
A
) é determinado da mesma maneira que na seção 4.1.1 (ver
fórmula (4.4)), assim,
..9359,291,088.21
66
4,29
22738,0
97,0
95,0
895522,0
801259,0
cudydx
y
V
A
=
+=
∫∫
(4.14)
O Volume Atual Eficiente (
V
AEf
) determinado pelo A
p
-Hiperbolóide de Carga e
Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, representa
a melhora que pode haver em relação ao fator de potência. De acordo com a proposta feita,
como o fator de potência já está acima de 0,92, ele já está eficiente, então não precisa ser
melhorado, pois se estivesse abaixo de 0,92 era preciso que se chegasse em 0,92 para evitar
multa na conta de energia elétrica, mas como está acima, não haverá multa na conta de
energia. Logo o gasto para melhorar este fator de potência é desnecessário, pois a empresa
irá continuar pagando o mesmo valor na conta de energia elétrica, e para que haja esta
melhora, precisa-se instalar capacitores, e o gasto para a instalação destes não será
recuperado, devido o fato de não reduzir a conta de energia, portanto será um dinheiro que
a empresa perderá. Sendo
92,0
1
fp , pela fórmula (3.46), tem-se:
dydxC
y
TD
TCV
mp
fp
fp
fc
fc
p
pAEf
×
+=
∫∫
2
1
2
1
66
, (4.15)
..9359,291,088.21
66
4,29
22738,0
97,0
95,0
895522,0
801259,0
cudydx
y
V
AEf
=
+=
∫∫
(4.16)
O Volume Atual Racional (V
ARac
) é determinado da mesma maneira que na
seção 4.1.1 (ver fórmula (4.8)), assim,
68
..6871,601,088.21
66
4,29
22738,0
97,0
95,0
1
801259,0
cudydx
y
V
ARac
=
+=
∫∫
(4.17)
O Volume Eficiente Racional (
V
Ef/Rac
) determinado pelo A
p
-Hiperbolóide de
Carga e Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005,
representa a melhora que pode haver do fator de potência e do fator de carga ao mesmo
tempo. Como o fator de potência já está acima de 0,92, ele já está eficiente e não é preciso
melhorá-lo. Logo só se tem alteração no fator de carga, que deve variar do maior fator de
carga encontrado no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, até o fator de carga ideal que
é 1, pois se quer a intersecção da melhor região que se pode obter em relação ao fator de
potência e ao fator de carga ao mesmo tempo. Sendo
92,0
1
fp , de acordo com a fórmula
(3.52), tem-se.
dydxC
y
TD
TCV
mp
fp
fp fc
RacEf
×
+=
∫∫
2
12
1
/
66
, (4.18)
..7513,301,088.21
66
4,29
22738,0
97,0
95,0
1
895522,0
/
cudydx
y
V
RacEf
=
+=
∫∫
(4.19)
O Volume Total Útil (
VT
U
) representa o máximo volume que a empresa pode
utilizar. Nesse caso, ela estará utilizando a energia da melhor forma possível.
V
TU
= V
AEf
+V
ARac
+V
Ef /Rac
V
A
, (4.20)
V
TU
= 29,9359 u.c.+ 60,6871 u.c.+ 30,7513 u.c. – 29,9359 = 91,4384 u.c. (4.21)
A razão
V
A
/V
TU
mostra a porcentagem do Volume Total Útil que está sendo
ocupado pelo Volume Atual, assim,
327389,0
..4384,91
..9359,29
==
cu
cu
V
V
TU
A
(4.22)
Logo,
V
A
= 32,7389% V
TU
.
Portanto, o complementar dos 32,7389% do
V
TU
, utilizado pelo Volume Atual,
é 67,2611% do
V
TU
, e a empresa ao alcançar este aumento de 67,2611% no V
TU
estará
obtendo maiores índices de fator de carga, o que significa que haverá uma considerável
redução na demanda, pois um alto fator de carga indica uma racionalidade alta. Como o
fator de carga é a relação entre demanda média e demanda máxima medida, se o fator de
69
carga aumenta e o consumo é mantido, isto implica que a demanda máxima diminui,
ocasionando uma estimável redução no faturamento que deve ser pago a concessionária de
energia elétrica.
4.1.3. CÁLCULO DO FATURAMENTO NO HORÁRIO DE PONTA
Nesta seção, serão calculados os valores do faturamento que devem ser pagos à
concessionária de energia elétrica. Em um dos cálculos será utilizada a demanda fornecida
pela empresa, e no outro será utilizada a nova demanda, sendo esta, menor que a demanda
fornecida.
O cálculo do faturamento que deve ser pago à concessionária de energia
elétrica, na tarifa azul no horário de ponta é realizado utilizando a seguinte fórmula:
Mppmppp
DTDCTCF
×
+
×
= (4.23)
Assim, para a empresa de refrigerante no horário de ponta, de acordo com os
dados fornecidos pela CPFL, pela Tabela 4.1 e pela equação (4.2), na seção 4.1.1, tem-se:
41,141.21$4,2955622738,01,088.21
RF
p
=
×
+
×
=
(4.24)
Outra fórmula para calcular se calcular o faturamento que deve ser pago a
concessionária de energia elétrica é:
mp
pp
p
pp
C
FCh
TD
TCF ×
×
+=
(4.25)
em que
h
p
é o número de horas mensal do horário de ponta e FC
p
é o fator de carga mensal
de ponta, que é a razão entre a demanda média mensal do horário de ponta e a demanda
máxima registrada no mesmo horário. Assim,
41,141.21$1,088.21
556
5167,319
66
4,29
22738,0 RF
p
=×
×
+= (4.26)
Observa-se que, para esse faturamento, o fator de carga mensal correspondente
é 0,57467, e não pertence ao intervalo dos fatores de carga encontrado em cada dia
(0,801259 FC 0,895522). Mas isto é devido o fato de que o fator de carga mensal é a
70
média de todas as demandas registradas de 15 em 15 minutos, durante todo o mês, dividida
pela maior demanda registrada no mês. Todos os dias têm fator de carga maior ou igual que
0,801259, mas cada dia tem um comportamento distinto, registrando demandas diferentes.
Logo, se os fatores de carga diários são bons, isto não implica que o fator de carga mensal
também deve ser, pois como foi observado na seção 4.1.1, todas as semanas têm o mesmo
comportamento, e não que todos os dias da semana têm o mesmo comportamento.
Para obtenção de redução no faturamento da conta de energia elétrica, encontra-
se uma nova demanda, da seguinte forma:
p
p
Mp
Mp
p
p
FC
D
D
D
D
FC == . (4.27)
assim, para obter a nova demanda, considera-se o maior fator de carga de ponta no período
de 05 a 09 de dezembro de 2005 e mantén-se a demanda média, pois a intenção é reduzir a
demanda, mantendo o consumo.
p
p
Mp
FCMáximo
D
D =
1
(4.28)
sendo D
Mp1
a nova demanda máxima de ponta e Máximo FC
p
o máximo fator de carga de
ponta. Portanto, utilizando a equação (4.28), a nova demanda será:
356
895522,0
5167,319
1
=
Mp
D (4.29)
logo o novo faturamento que deve ser pago a concessionária de energia elétrica será:
41,261.15$4,2935622738,01,088.21 RF
p
=
×
+
×
= (4.30)
Outra fórmula para calcular este faturamento é:
41,261.15$1,088.21
356
5167,319
66
4,29
22738,0
RF
p
=×
×
+=
(4.31)
A redução no faturamento de R$ 21.141,41 (da equação (4.24)) para R$
15.261,41 (da equação (4.30)) é dada pelo fato de se ter mantido o consumo da empresa no
horário de ponta, e ter reduzido a demanda máxima de 556
KW para 356 KW.
71
4.1.4. CÁLCULO DOS VOLUMES DETERMINADOS PELO A
fp
HIPERBOLÓIDE DE CARGA E POTÊNCIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE
GABRIEL
Tem-se que a tarifa de consumo no horário fora de ponta é TC
fp
= 0,12358
R$/
KWh, a tarifa de demanda no horário de ponta é TD
fp
= 8,70 R$/KW, as tarifas citadas
acima são da CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz), Resolução Nº 81/ANEEL/2005
DOU de 08/04/2005.
São considerados os seguintes dados relacionados ao cálculo dos volumes; e ao
faturamento da conta de energia elétrica, que deve ser pago a concessionária:
C
mfp
= Consumo mensal fora de ponta;
TC
fp
= Tarifa de consumo no horário fora de ponta;
D
Mfp
= Demanda máxima medida no horário fora de ponta;
D
fp
= Demanda média fora de ponta;
TD
fp
= Tarifa de demanda no horário fora de ponta;
fc
1
= Menor fator de carga;
fc
2
= Maior fator de carga;
fp
1
= Menor fator de potência;
fp
2
= Maior fator de potência;
F
fp
= Faturamento que a empresa deve pagar a concessionária de energia elétrica no horário
fora de ponta;
664 ou
h
fp
= número de horas mensal do horário de ponta;
y ou FC = fator de carga;
x ou FP = fator de potência.
Como o consumo de energia tem o mesmo comportamento para todas as
semanas, foi considerado somente uma, e o consumo da referida semana está representado
pela Tabela 4.3, no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, com seus respectivos valores
de medição, integralizados de 15 em 15 minutos.
72
Tabela 4.3 – Valores do consumo de energia no horário fora de ponta no período de 05 a 09
de dezembro de 2005, para a empresa de refrigerante.
Data Hora
KW
05/12 00:00 40
05/12 00:15 38
05/12 00:30 40
05/12 00:45 40
05/12 01:00 40
05/12 01:15 47
05/12 01:30 50
05/12 01:45 49
05/12 02:00 52
05/12 02:15 50
05/12 02:30 54
05/12 02:45 56
05/12 03:00 74
05/12 03:15 72
05/12 03:30 67
05/12 03:45 80
05/12 04:00 90
05/12 04:15 113
05/12 04:30 107
05/12 04:45 80
05/12 05:00 79
05/12 05:15 112
05/12 05:30 114
05/12 05:45 127
05/12 06:00 187
05/12 06:15 365
05/12 06:30 414
05/12 06:45 431
05/12 07:00 575
05/12 07:15 587
05/12 07:30 456
05/12 07:45 440
05/12 08:00 532
05/12 08:15 672
05/12 08:30 690
05/12 08:45 703
05/12 09:00 743
05/12 09:15 714
05/12 09:30 728
05/12 09:45 701
05/12 10:00 742
05/12 10:15 725
05/12 10:30 686
05/12 10:45 656
05/12 11:00 574
05/12 11:15 452
05/12 11:30 396
05/12 11:45 316
05/12 12:00 439
05/12 12:15 607
05/12 12:30 682
05/12 12:45 721
05/12 13:00 730
05/12 13:15 692
05/12 13:30 724
05/12 13:45 730
05/12 14:00 719
05/12 14:15 737
05/12 14:30 668
05/12 14:45 710
05/12 15:00 724
05/12 15:15 709
05/12 15:30 727
05/12 15:45 733
05/12 16:00 740
05/12 16:15 730
05/12 16:30 704
05/12 16:45 659
05/12 17:00 646
05/12 17:15 593
05/12 17:30 556
05/12 17:45 556
05/12 18:00 574
05/12 21:15 528
05/12 21:30 538
05/12 21:45 528
05/12 22:00 521
05/12 22:15 524
05/12 22:30 510
05/12 22:45 510
05/12 23:00 522
05/12 23:15 509
05/12 23:30 517
05/12 23:45 487
06/12 00:00 460
06/12 00:15 430
06/12 00:30 454
06/12 00:45 500
06/12 01:00 538
06/12 01:15 534
06/12 01:30 526
06/12 01:45 506
06/12 02:00 414
06/12 02:15 248
06/12 02:30 217
06/12 02:45 220
06/12 03:00 156
06/12 03:15 301
06/12 03:30 308
06/12 03:45 314
06/12 04:00 328
06/12 04:15 299
06/12 04:30 298
06/12 04:45 295
06/12 05:00 293
06/12 05:15 293
06/12 05:30 286
06/12 05:45 193
06/12 06:00 301
06/12 06:15 487
06/12 06:30 536
06/12 06:45 547
06/12 07:00 559
06/12 07:15 677
06/12 07:30 647
06/12 07:45 632
06/12 08:00 634
06/12 08:15 624
06/12 08:30 628
06/12 08:45 635
06/12 09:00 679
06/12 09:15 683
06/12 09:30 709
06/12 09:45 727
06/12 10:00 743
06/12 10:15 725
06/12 10:30 727
06/12 10:45 730
06/12 11:00 475
06/12 11:15 346
06/12 11:30 313
06/12 11:45 296
06/12 12:00 541
06/12 12:15 712
06/12 12:30 696
06/12 12:45 676
06/12 13:00 682
06/12 13:15 706
06/12 13:30 707
06/12 13:45 728
06/12 14:00 685
06/12 14:15 733
06/12 14:30 700
06/12 14:45 644
06/12 15:00 679
06/12 15:15 660
06/12 15:30 631
06/12 15:45 634
06/12 16:00 608
06/12 16:15 607
06/12 16:30 592
06/12 16:45 590
06/12 17:00 578
06/12 17:15 582
06/12 17:30 558
06/12 17:45 584
06/12 18:00 564
06/12 21:15 535
06/12 21:30 522
06/12 21:45 524
06/12 22:00 524
06/12 22:15 524
06/12 22:30 524
06/12 22:45 528
06/12 23:00 527
06/12 23:15 528
06/12 23:30 510
73
06/12 23:45 517
07/12 00:00 539
07/12 00:15 523
07/12 00:30 511
07/12 00:45 522
07/12 01:00 515
07/12 01:15 523
07/12 01:30 517
07/12 01:45 497
07/12 02:00 440
07/12 02:15 364
07/12 02:30 204
07/12 02:45 226
07/12 03:00 157
07/12 03:15 149
07/12 03:30 208
07/12 03:45 300
07/12 04:00 318
07/12 04:15 323
07/12 04:30 314
07/12 04:45 294
07/12 05:00 293
07/12 05:15 288
07/12 05:30 295
07/12 05:45 307
07/12 06:00 418
07/12 06:15 442
07/12 06:30 486
07/12 06:45 511
07/12 07:00 570
07/12 07:15 691
07/12 07:30 676
07/12 07:45 696
07/12 08:00 702
07/12 08:15 689
07/12 08:30 695
07/12 08:45 684
07/12 09:00 660
07/12 09:15 662
07/12 09:30 710
07/12 09:45 707
07/12 10:00 703
07/12 10:15 700
07/12 10:30 725
07/12 10:45 704
07/12 11:00 448
07/12 11:15 318
07/12 11:30 308
07/12 11:45 340
07/12 12:00 583
07/12 12:15 733
07/12 12:30 726
07/12 12:45 712
07/12 13:00 713
07/12 13:15 691
07/12 13:30 613
07/12 13:45 719
07/12 14:00 715
07/12 14:15 701
07/12 14:30 638
07/12 14:45 698
07/12 15:00 634
07/12 15:15 608
07/12 15:30 598
07/12 15:45 614
07/12 16:00 608
07/12 16:15 522
07/12 16:30 358
07/12 16:45 324
07/12 17:00 306
07/12 17:15 292
07/12 17:30 272
07/12 17:45 239
07/12 18:00 264
07/12 21:15 265
07/12 21:30 242
07/12 21:45 250
07/12 22:00 259
07/12 22:15 250
07/12 22:30 233
07/12 22:45 263
07/12 23:00 228
07/12 23:15 233
07/12 23:30 239
07/12 23:45 209
08/12 00:00 272
08/12 00:15 460
08/12 00:30 518
08/12 00:45 523
08/12 01:00 536
08/12 01:15 526
08/12 01:30 541
08/12 01:45 532
08/12 02:00 518
08/12 02:15 269
08/12 02:30 149
08/12 02:45 158
08/12 03:00 152
08/12 03:15 115
08/12 03:30 84
08/12 03:45 62
08/12 04:00 62
08/12 04:15 61
08/12 04:30 62
08/12 04:45 36
08/12 05:00 32
08/12 05:15 31
08/12 05:30 31
08/12 05:45 31
08/12 06:00 31
08/12 06:15 31
08/12 06:30 32
08/12 06:45 34
08/12 07:00 26
08/12 07:15 24
08/12 07:30 24
08/12 07:45 24
08/12 08:00 23
08/12 08:15 23
08/12 08:30 24
08/12 08:45 23
08/12 09:00 24
08/12 09:15 25
08/12 09:30 28
08/12 09:45 43
08/12 10:00 60
08/12 10:15 55
08/12 10:30 41
08/12 10:45 28
08/12 11:00 25
08/12 11:15 24
08/12 11:30 24
08/12 11:45 24
08/12 12:00 24
08/12 12:15 23
08/12 12:30 24
08/12 12:45 24
08/12 13:00 24
08/12 13:15 22
08/12 13:30 24
08/12 13:45 23
08/12 14:00 23
08/12 14:15 24
08/12 14:30 23
08/12 14:45 24
08/12 15:00 23
08/12 15:15 23
08/12 15:30 30
08/12 15:45 30
08/12 16:00 30
08/12 16:15 28
08/12 16:30 28
08/12 16:45 26
08/12 17:00 25
08/12 17:15 25
08/12 17:30 25
08/12 17:45 26
08/12 18:00 25
08/12 21:15 37
08/12 21:30 35
08/12 21:45 31
08/12 22:00 32
08/12 22:15 32
08/12 22:30 31
08/12 22:45 29
08/12 23:00 31
08/12 23:15 32
08/12 23:30 31
08/12 23:45 31
09/12 00:00 32
09/12 00:15 41
09/12 00:30 46
09/12 00:45 42
09/12 01:00 48
09/12 01:15 48
09/12 01:30 47
09/12 01:45 47
09/12 02:00 48
09/12 02:15 50
09/12 02:30 50
74
09/12 02:45 50
09/12 03:00 49
09/12 03:15 41
09/12 03:30 46
09/12 03:45 47
09/12 04:00 47
09/12 04:15 46
09/12 04:30 46
09/12 04:45 46
09/12 05:00 44
09/12 05:15 47
09/12 05:30 49
09/12 05:45 76
09/12 06:00 136
09/12 06:15 278
09/12 06:30 434
09/12 06:45 497
09/12 07:00 588
09/12 07:15 498
09/12 07:30 640
09/12 07:45 662
09/12 08:00 690
09/12 08:15 595
09/12 08:30 685
09/12 08:45 703
09/12 09:00 714
09/12 09:15 703
09/12 09:30 701
09/12 09:45 686
09/12 10:00 582
09/12 10:15 714
09/12 10:30 716
09/12 10:45 716
09/12 11:00 458
09/12 11:15 302
09/12 11:30 293
09/12 11:45 329
09/12 12:00 575
09/12 12:15 706
09/12 12:30 659
09/12 12:45 696
09/12 13:00 677
09/12 13:15 707
09/12 13:30 697
09/12 13:45 658
09/12 14:00 697
09/12 14:15 700
09/12 14:30 690
09/12 14:45 696
09/12 15:00 703
09/12 15:15 718
09/12 15:30 727
09/12 15:45 725
09/12 16:00 698
09/12 16:15 696
09/12 16:30 704
09/12 16:45 702
09/12 17:00 671
09/12 17:15 646
09/12 17:30 605
09/12 17:45 606
09/12 18:00 480
09/12 21:15 551
09/12 21:30 551
09/12 21:45 553
09/12 22:00 557
09/12 22:15 556
09/12 22:30 540
09/12 22:45 545
09/12 23:00 480
09/12 23:15 544
09/12 23:30 539
09/12 23:45 542
A demanda média, a demanda máxima e o fator de carga estão representados na
Tabela 4.4.
Tabela 4.4 – Valores da demanda média, demanda máxima e fator de carga no horário fora
de ponta no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, para a empresa de refrigerante.
Dia 5 Dia 6 Dia 7 Dia 8 Dia 9
demanda média 448,3333 527,5119 469,3333 88,79762 443,4524
demanda máxima 743 743 733 541 727
fator de carga 0,60341 0,709976 0,640291 0,164136 0,609976
Devido o fato de se estar considerando somente uma semana, tem-se que a
demanda média no horário fora de ponta, para o mês de dezembro de 2005, é dada através
da soma de todas as demandas médias de ponta registradas, no período de 05 a 09 de
dezembro de 2005, divididas pelo número de dias do respectivo período, pois se todas as
semanas têm o mesmo comportamento. Logo, a demanda média semanal ou mensal será a
mesma, assim:
KWD
fp
4857,395
=
(4.32)
75
O consumo mensal na tarifa azul no horário de ponta é dado pela demanda
média neste horário, multiplicado pelo número de horas mensal do horário fora de ponta.
KWhC
mfp
603.2626644857,395
=
×
=
(4.33)
Na Tabela 4.5 apresentada abaixo, são mostrados os valores do fator de
potência, obtidos entre os dias 05 a 09 de dezembro de 2005, no horário fora de ponta, o
valor do menor fator de potência (Menor
FP) e o maior fator de potência (Maior FP), para
cada dia.
Tabela 4.5 – Valores do fator de potência no horário fora de ponta no período de 05 a 09 de
dezembro de 2005, para a empresa de refrigerante.
Data Hora FP
05/12 00:00 0,97
05/12 00:15 0,97
05/12 00:30 0,97
05/12 00:45 0,97
05/12 01:00 0,97
05/12 01:15 0,97
05/12 01:30 0,97
05/12 01:45 0,97
05/12 02:00 0,97
05/12 02:15 0,97
05/12 02:30 0,97
05/12 02:45 0,97
05/12 03:00 0,97
05/12 03:15 0,97
05/12 03:30 0,97
05/12 03:45 0,97
05/12 04:00 0,97
05/12 04:15 0,97
05/12 04:30 0,97
05/12 04:45 0,97
05/12 05:00 0,97
05/12 05:15 0,97
05/12 05:30 0,85
05/12 05:45 0,87
05/12 06:00 0,97
05/12 06:15 0,97
05/12 06:30 0,97
05/12 06:45 0,94
05/12 07:00 0,92
05/12 07:15 0,91
05/12 07:30 0,9
05/12 07:45 0,93
05/12 08:00 0,94
05/12 08:15 0,93
05/12 08:30 0,93
05/12 08:45 0,92
05/12 09:00 0,92
05/12 09:15 0,93
05/12 09:30 0,93
05/12 09:45 0,92
05/12 10:00 0,93
05/12 10:15 0,92
05/12 10:30 0,92
05/12 10:45 0,92
05/12 11:00 0,92
05/12 11:15 0,93
05/12 11:30 0,96
05/12 11:45 0,97
05/12 12:00 0,97
05/12 12:15 0,96
05/12 12:30 0,93
05/12 12:45 0,92
05/12 13:00 0,92
05/12 13:15 0,92
05/12 13:30 0,92
05/12 13:45 0,92
05/12 14:00 0,92
05/12 14:15 0,92
05/12 14:30 0,92
05/12 14:45 0,92
05/12 15:00 0,92
05/12 15:15 0,92
05/12 15:30 0,92
05/12 15:45 0,92
05/12 16:00 0,92
05/12 16:15 0,92
05/12 16:30 0,91
05/12 16:45 0,92
05/12 17:00 0,94
05/12 17:15 0,95
05/12 17:30 0,95
05/12 17:45 0,95
05/12 18:00 0,95
05/12 21:15 0,95
05/12 21:30 0,95
05/12 21:45 0,95
05/12 22:00 0,95
05/12 22:15 0,95
05/12 22:30 0,95
05/12 22:45 0,95
05/12 23:00 0,95
05/12 23:15 0,95
05/12 23:30 0,95
05/12 23:45 0,95
06/12 00:00 0,95
06/12 00:15 0,97
06/12 00:30 0,97
06/12 00:45 0,97
06/12 01:00 0,97
06/12 01:15 0,97
06/12 01:30 0,97
06/12 01:45 0,97
06/12 02:00 0,97
06/12 02:15 0,97
06/12 02:30 0,97
06/12 02:45 0,97
06/12 03:00 0,97
06/12 03:15 0,97
06/12 03:30 0,97
06/12 03:45 0,97
06/12 04:00 0,97
06/12 04:15 0,97
06/12 04:30 0,97
06/12 04:45 0,97
06/12 05:00 0,97
06/12 05:15 0,97
06/12 05:30 0,97
06/12 05:45 0,97
06/12 06:00 0,97
06/12 06:15 0,97
06/12 06:30 0,95
06/12 06:45 0,93
06/12 07:00 0,93
06/12 07:15 0,93
06/12 07:30 0,93
06/12 07:45 0,93
06/12 08:00 0,94
06/12 08:15 0,94
06/12 08:30 0,94
06/12 08:45 0,93
06/12 09:00 0,92
06/12 09:15 0,93
06/12 09:30 0,92
76
06/12 09:45 0,92
06/12 10:00 0,92
06/12 10:15 0,92
06/12 10:30 0,92
06/12 10:45 0,92
06/12 11:00 0,95
06/12 11:15 0,97
06/12 11:30 0,97
06/12 11:45 0,97
06/12 12:00 0,94
06/12 12:15 0,92
06/12 12:30 0,91
06/12 12:45 0,93
06/12 13:00 0,93
06/12 13:15 0,92
06/12 13:30 0,92
06/12 13:45 0,92
06/12 14:00 0,92
06/12 14:15 0,91
06/12 14:30 0,92
06/12 14:45 0,92
06/12 15:00 0,92
06/12 15:15 0,93
06/12 15:30 0,93
06/12 15:45 0,94
06/12 16:00 0,94
06/12 16:15 0,94
06/12 16:30 0,95
06/12 16:45 0,95
06/12 17:00 0,95
06/12 17:15 0,95
06/12 17:30 0,94
06/12 17:45 0,94
06/12 18:00 0,95
06/12 21:15 0,95
06/12 21:30 0,95
06/12 21:45 0,95
06/12 22:00 0,95
06/12 22:15 0,95
06/12 22:30 0,95
06/12 22:45 0,95
06/12 23:00 0,95
06/12 23:15 0,95
06/12 23:30 0,95
06/12 23:45 0,95
07/12 00:00 0,95
07/12 00:15 0,97
07/12 00:30 0,97
07/12 00:45 0,97
07/12 01:00 0,97
07/12 01:15 0,97
07/12 01:30 0,97
07/12 01:45 0,97
07/12 02:00 0,97
07/12 02:15 0,97
07/12 02:30 0,97
07/12 02:45 0,97
07/12 03:00 0,97
07/12 03:15 0,97
07/12 03:30 0,97
07/12 03:45 0,97
07/12 04:00 0,97
07/12 04:15 0,97
07/12 04:30 0,97
07/12 04:45 0,97
07/12 05:00 0,97
07/12 05:15 0,97
07/12 05:30 0,97
07/12 05:45 0,97
07/12 06:00 0,97
07/12 06:15 0,97
07/12 06:30 0,94
07/12 06:45 0,93
07/12 07:00 0,93
07/12 07:15 0,92
07/12 07:30 0,92
07/12 07:45 0,92
07/12 08:00 0,92
07/12 08:15 0,92
07/12 08:30 0,92
07/12 08:45 0,92
07/12 09:00 0,92
07/12 09:15 0,92
07/12 09:30 0,92
07/12 09:45 0,92
07/12 10:00 0,92
07/12 10:15 0,92
07/12 10:30 0,92
07/12 10:45 0,91
07/12 11:00 0,95
07/12 11:15 0,97
07/12 11:30 0,97
07/12 11:45 0,97
07/12 12:00 0,92
07/12 12:15 0,91
07/12 12:30 0,91
07/12 12:45 0,91
07/12 13:00 0,92
07/12 13:15 0,92
07/12 13:30 0,91
07/12 13:45 0,91
07/12 14:00 0,91
07/12 14:15 0,92
07/12 14:30 0,92
07/12 14:45 0,92
07/12 15:00 0,92
07/12 15:15 0,93
07/12 15:30 0,93
07/12 15:45 0,93
07/12 16:00 0,93
07/12 16:15 0,95
07/12 16:30 0,97
07/12 16:45 0,97
07/12 17:00 0,97
07/12 17:15 0,97
07/12 17:30 0,97
07/12 17:45 0,97
07/12 18:00 0,97
07/12 21:15 0,97
07/12 21:30 0,97
07/12 21:45 0,97
07/12 22:00 0,97
07/12 22:15 0,97
07/12 22:30 0,97
07/12 22:45 0,97
07/12 23:00 0,97
07/12 23:15 0,97
07/12 23:30 0,97
07/12 23:45 0,97
08/12 00:00 0,97
08/12 00:15 0,97
08/12 00:30 0,97
08/12 00:45 0,97
08/12 01:00 0,97
08/12 01:15 0,97
08/12 01:30 0,97
08/12 01:45 0,97
08/12 02:00 0,97
08/12 02:15 0,97
08/12 02:30 0,94
08/12 02:45 0,97
08/12 03:00 0,97
08/12 03:15 0,97
08/12 03:30 0,97
08/12 03:45 0,97
08/12 04:00 0,97
08/12 04:15 0,97
08/12 04:30 0,97
08/12 04:45 0,95
08/12 05:00 0,89
08/12 05:15 0,89
08/12 05:30 0,89
08/12 05:45 0,91
08/12 06:00 0,88
08/12 06:15 0,97
08/12 06:30 0,97
08/12 06:45 0,97
08/12 07:00 0,97
08/12 07:15 0,97
08/12 07:30 0,97
08/12 07:45 0,97
08/12 08:00 0,97
08/12 08:15 0,97
08/12 08:30 0,97
08/12 08:45 0,97
08/12 09:00 0,97
08/12 09:15 0,97
08/12 09:30 0,97
08/12 09:45 0,97
08/12 10:00 0,97
08/12 10:15 0,97
08/12 10:30 0,97
08/12 10:45 0,97
08/12 11:00 0,97
08/12 11:15 0,97
08/12 11:30 0,97
08/12 11:45 0,97
08/12 12:00 0,97
08/12 12:15 0,97
08/12 12:30 0,97
77
08/12 12:45 0,97
08/12 13:00 0,97
08/12 13:15 0,97
08/12 13:30 0,97
08/12 13:45 0,97
08/12 14:00 0,97
08/12 14:15 0,97
08/12 14:30 0,97
08/12 14:45 0,97
08/12 15:00 0,97
08/12 15:15 0,97
08/12 15:30 0,97
08/12 15:45 0,97
08/12 16:00 0,97
08/12 16:15 0,97
08/12 16:30 0,97
08/12 16:45 0,97
08/12 17:00 0,97
08/12 17:15 0,97
08/12 17:30 0,97
08/12 17:45 0,97
08/12 18:00 0,97
08/12 21:15 0,97
08/12 21:30 0,97
08/12 21:45 0,97
08/12 22:00 0,97
08/12 22:15 0,97
08/12 22:30 0,97
08/12 22:45 0,97
08/12 23:00 0,97
08/12 23:15 0,97
08/12 23:30 0,97
08/12 23:45 0,97
09/12 00:00 0,97
09/12 00:15 0,92
09/12 00:30 0,89
09/12 00:45 0,89
09/12 01:00 0,97
09/12 01:15 0,96
09/12 01:30 0,96
09/12 01:45 0,96
09/12 02:00 0,96
09/12 02:15 0,97
09/12 02:30 0,97
09/12 02:45 0,97
09/12 03:00 0,97
09/12 03:15 0,97
09/12 03:30 0,97
09/12 03:45 0,97
09/12 04:00 0,97
09/12 04:15 0,97
09/12 04:30 0,97
09/12 04:45 0,97
09/12 05:00 0,96
09/12 05:15 0,97
09/12 05:30 0,72
09/12 05:45 0,56
09/12 06:00 0,9
09/12 06:15 0,97
09/12 06:30 0,95
09/12 06:45 0,93
09/12 07:00 0,92
09/12 07:15 0,91
09/12 07:30 0,92
09/12 07:45 0,92
09/12 08:00 0,92
09/12 08:15 0,93
09/12 08:30 0,92
09/12 08:45 0,92
09/12 09:00 0,92
09/12 09:15 0,92
09/12 09:30 0,92
09/12 09:45 0,92
09/12 10:00 0,91
09/12 10:15 0,92
09/12 10:30 0,92
09/12 10:45 0,92
09/12 11:00 0,95
09/12 11:15 0,97
09/12 11:30 0,97
09/12 11:45 0,97
09/12 12:00 0,94
09/12 12:15 0,92
09/12 12:30 0,92
09/12 12:45 0,92
09/12 13:00 0,93
09/12 13:15 0,92
09/12 13:30 0,92
09/12 13:45 0,92
09/12 14:00 0,91
09/12 14:15 0,91
09/12 14:30 0,92
09/12 14:45 0,92
09/12 15:00 0,92
09/12 15:15 0,92
09/12 15:30 0,92
09/12 15:45 0,92
09/12 16:00 0,92
09/12 16:15 0,91
09/12 16:30 0,91
09/12 16:45 0,92
09/12 17:00 0,93
09/12 17:15 0,93
09/12 17:30 0,94
09/12 17:45 0,94
09/12 18:00 0,96
09/12 21:15 0,95
09/12 21:30 0,95
09/12 21:45 0,95
09/12 22:00 0,95
09/12 22:15 0,95
09/12 22:30 0,95
09/12 22:45 0,95
09/12 23:00 0,95
09/12 23:15 0,95
09/12 23:30 0,95
09/12 23:45 0,95
Aqui são apresentados os dados para o cálculo dos volumes e do faturamento da
empresa de refrigerante no horário fora de ponta.
C
mfp
= 262.603 KW;
TC
fp
= 0,12358 R$/KWh;
D
Mfp
= 743 KW;
TD
fp
=8,70 R$/KW;
fc
1
=0,164136;
fc
2
=0,709976;
78
fp
1
=0,56;
fp
2
=0,97.
Os volumes são obtidos utilizando: fator de carga, fator de potência e
faturamento.
O Volume Atual (
V
A
) determinado pelo A
fp
-Hiperbolóide de Carga e Potência,
para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, representa o volume
ocupado pela empresa atualmente. Como
21
92,0 fpfp
<
<
, pela fórmula (3.29), tem-se:
dydxC
y
TD
TCdydxC
y
TD
TC
x
V
mfp
fp fc
fc
fp
fpmfp
fp
fc
fc
fp
fpA
∫∫∫∫
×
++×
+=
22
11
2
1
92,0
92,0
664664
92,0
, (4.34)
dydx
y
dydx
yx
V
A
603.262
664
7,8
12358,0603.262
664
7,8
12358,0
92,0
97,0
92,0
709976,0
164136,0
92,0
56,0
709976,0
164136,0
∫∫∫∫
++
+=
= 11.529,4
u.c. (4.35)
O Volume Atual Eficiente (
V
AEf
), determinado pelo A
fp
-Hiperbolóide de Carga e
Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, representa
a melhora que pode haver em relação ao fator de potência. Como
21
92,0 fpfp <<
, pela
fórmula (3.32), tem-se:
dydxC
y
TD
TCdydxC
y
TD
TC
x
V
mfp
fc
fc
fp
fpmfp
fp
fc
fc
fp
fpAEf
∫∫∫∫
×
++×
+=
1
92,0
92,0
2
11
2
1
664664
92,0
, (4.36)
dydx
y
dydx
yx
V
AEf
603.262
664
7,8
12358,0603.262
664
7,8
12358,0
92,0
1
92,0
709976,0
164136,0
92,0
56,0
709976,0
164136,0
∫∫∫∫
++
+=
= 12.212
u.c. (4.37)
O Volume Atual Racional (
V
ARac
) determinado pelo A
fp
-Hiperbolóide de Carga
e Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005,
representa a melhora que pode haver em relação ao fator de carga; ou seja, procura-se
chegar ao maior fator de carga possível. Como
21
92,0 fpfp
<
<
, pela fórmula (3.35), tem-
se:
79
dydxC
y
TD
TCdydxC
y
TD
TC
x
V
mfp
fp
fc
fp
fpmfp
fp fc
fp
fpARac
∫∫∫∫
×
++×
+=
2
111
92,0
1
92,0
1
664664
92,0
, (4.38)
dydx
y
dydx
yx
V
ARac
603.262
664
7,8
12358,0603.262
664
7,8
12358,0
92,0
97,0
92,0
1
164136,0
92,0
56,0
1
164136,0
∫∫∫∫
++
+=
= 16.895,9
u.c. (4.39)
O Volume Eficiente Racional (
V
Ef/Rac
) determinado pelo A
fp
-Hiperbolóide de
Carga e Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005,
representa a melhora que pode haver do fator de potência e do fator de carga ao mesmo
tempo, pois se quer a intersecção da melhor região que se pode obter em relação ao fator de
potência e ao fator de carga ao mesmo tempo. Como
21
92,0 fpfp
<
<
, pela fórmula (3.38),
tem-se:
dydxC
y
TD
TCV
mfp
fp fc
fp
fpRacEf
∫∫
×
+=
11
/
22
664
, (4.40)
..716,317603.262
664
7,8
12358,0
1
97,0
1
709976,0
/
cudydx
y
V
RacEf
=
+=
∫∫
(4.41)
O Volume Total Útil (
VT
U
) representa o máximo volume que a empresa pode
utilizar. A empresa ao atingir este máximo, estará utilizando a energia da melhor forma
possível.
V
TU
= V
AEf
+V
ARac
+V
Ef /Rac
V
A
, (4.42)
V
TU
= 12.212 u.c.+16.895,9 u.c.+317,716 u.c.-11.529,4 u.c. = 17.896,2 u.c. (4.43)
A razão
V
A
/V
TU
mostra a porcentagem do Volume Total Útil que está sendo
ocupado pelo Volume Atual, assim,
644237,0
..2,896.17
..4,529.11
==
cu
cu
V
V
TU
A
(4.44)
Tem-se,
V
A
= 64,4237% V
TU
.
O complementar dos 64,4237% do
V
TU
, utilizado pelo Volume Atual, é
35,5763% do
V
TU
, e a empresa ao alcançar este aumento de 35,5763% no V
TU
estará
obtendo maiores índices de fator de carga e fator de potência, o que significa que haverá
80
uma considerável redução na demanda. Como o fator de carga é a relação entre demanda
média e demanda máxima medida, se o fator de carga aumenta e o consumo é mantido,
então a demanda máxima diminui, ocasionando uma estimável redução na conta a ser paga
para a concessionária de energia elétrica.
4.1.5. CÁLCULO DOS VOLUMES DETERMINADOS PELO A
fp
HIPERBOLÓIDE DE CARGA E POTÊNCIA ATRAVÉS DO MÉTODO
PROPOSTO
Nos cálculos aqui apresentados, procura-se reduzir os gastos da empresa
considerada em relação ao fator de potência, pois se este já estiver acima de 0,92, não
precisa ser melhorado, pois não há multa.
Para os cálculos serão utilizados os mesmos dados apresentados na seção 4.1.4.
Como foi observado em 4.1.2, para o cálculo dos volumes atual eficiente e eficiente
racional, que estão apresentados na seção 3.6.2, à diferença está no limite de variação das
integrais.
O Volume Atual (
V
A
) é determinado da mesma maneira que na seção 4.1.4 (ver
equação (4.35)) .
dydx
y
dydx
yx
V
A
603.262
664
7,8
12358,0603.262
664
7,8
12358,0
92,0
97,0
92,0
709976,0
164136,0
92,0
56,0
709976,0
164136,0
∫∫∫∫
++
+=
= 11.529,4
u.c. (4.45)
O Volume Atual Eficiente (
V
AEf
) determinado pelo A
fp
-Hiperbolóide de Carga e
Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, representa
a melhora que pode haver em relação ao fator de potência. De acordo com a proposta feita
em 3.6.2, como o fator de potência está no intervalo de 0,56 a 0,97, o objetivo é melhorar
somente os fatores de potência que estiverem abaixo de 0,92, pois a partir de 0,92 o fator de
potência já está eficiente e não se paga multa. Como
21
92,0 fpfp
<
<
, pela fórmula (3.58),
tem-se:
81
dydxC
y
TD
TCdydxC
y
TD
TC
x
V
mfp
fp fc
fc
fp
fpmfp
fp
fc
fc
fp
fpAEf
∫∫∫∫
×
++×
+=
22
11
2
1
92,0
92,0
664664
92,0
, (4.46)
dydx
y
dydx
yx
V
AEf
603.262
664
7,8
12358,0603.262
664
7,8
12358,0
92,0
97,0
92,0
709976,0
164136,0
92,0
56,0
709976,0
164136,0
∫∫∫∫
++
+=
= 11.529,4
u.c. (4.47)
O Volume Atual Racional (V
ARac
) é determinado da mesma maneira que na
seção 4.1.4 (ver equação (4.39)).
dydx
y
dydx
yx
V
ARac
603.262
664
7,8
12358,0603.262
664
7,8
12358,0
92,0
1
92,0
1
164136,0
92,0
56,0
1
164136,0
∫∫∫∫
++
+=
= 16.895,9
u.c. (4.48)
O Volume Eficiente Racional (
V
Ef/Rac
) determinado pelo A
fp
-Hiperbolóide de
Carga e Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005,
representa a melhora que pode haver do fator de potência e do fator de carga ao mesmo
tempo, neste caso será considerado apenas os fatores de potência acima de 0,92. Como
21
92,0 fpfp << , pela fórmula (3.64), tem-se:
dydxC
y
TD
TCV
mfp
fp
fc
fp
fpRacEf
×
+=
∫∫
2
2
92,0
1
/
66
, (4.49)
..527,529603.262
664
7,8
12358,0
97,0
92,0
1
709976,0
/
cudydx
y
V
RacEf
=
+=
∫∫
(4.50)
O Volume Total Útil (
VT
U
) representa o máximo volume que a empresa pode
utilizar. A empresa ao atingir este máximo, estará utilizando a energia da melhor forma
possível.
V
TU
= V
AEf
+V
ARac
+V
Ef /Rac
V
A
, (4.51)
V
TU
= 11.529,4 u.c.+16.895,9 u.c.+529,527 u.c.-11.529,4 u.c. = 17.425,4 u.c. (4.52)
A razão
V
A
/V
TU
mostra a porcentagem do Volume Total Útil que está sendo
ocupado pelo Volume Atual. Assim,
82
661643,0
..4,529.17
..4,529.11
==
cu
cu
V
V
TU
A
(4.53)
Tem-se,
V
A
= 66,1643% V
TU
.
O complementar dos 66,1643% do
V
TU
, utilizado pelo Volume Atual, é
33,8357% do
V
TU
. A empresa ao alcançar este aumento de 33,8357% no V
TU
estará obtendo
maiores índices de fator de carga, o que significa que haverá uma considerável redução na
demanda, pois um alto fator de carga indica uma racionalidade alta. Como o fator de carga
é a relação entre demanda média e demanda máxima medida, se o fator de carga aumenta e
o consumo é mantido, então a demanda máxima diminui, ocasionando uma estimável
redução no faturamento que deve ser pago a concessionária de energia elétrica.
4.1.6. CÁLCULO DO FATURAMENTO NO HORÁRIO FORA DE PONTA
Nesta seção, serão calculados os valores do faturamento que devem ser pagos à
concessionária de energia elétrica. Em um dos cálculos será utilizada a demanda fornecida
pela empresa, e no outro será utilizada a nova demanda, sendo esta, menor que a demanda
fornecida.
Para o cálculo do faturamento que deve ser pago a concessionária de energia
elétrica, na tarifa azul no horário fora de ponta é utilizada a seguinte fórmula:
fpfatfp
fp
Mfpfpmfp
fp
fpmfpfpfatfpfp
TDD
FP
DTCC
FP
TCCTDDF ×
×+××
+×+×=
92,0
1
92,0
(4.54)
assim, para a empresa de refrigerante no horário fora de ponta, de acordo com os dados
fornecidos pela CPFL, com os dados apresentados na Tabela 4.5 e usando a equação (4.33),
na seção 4.1.4, tem-se:
+×××
+×+×= 12358,012358,0603.2621
56,0
92,0
12358,0603.2627,8743
fp
F
38,934.63$7,8743
56,0
92,0
743
R=×
×+
(4.55)
Outra forma para calcular este faturamento é através da fórmula:
83
fp
fpfp
fp
fpfp
C
FCh
TD
TC
x
F ×
×
+
=
92,0
. (4.56)
sendo
h
fp
o número de horas mensal do horário fora de ponta e FC
fp
é o fator de carga
mensal fora de ponta, que é a razão entre a demanda média mensal do horário fora de ponta
e a demanda máxima registrada no mesmo horário. Assim,
38,934.63$262603
743
4857,395
664
7,8
12358,0
56,0
92,0
RF
fp
=×
×
+
= . (4.57)
Para obtenção de redução no faturamento da conta de energia elétrica, é
determinada uma nova demanda:
fp
fp
Mfp
Mfp
fp
fp
FC
D
D
D
D
FC == (4.58)
assim, para obter a nova demanda é considerado o maior fator de carga de ponta no período
de 05 a 09 de dezembro de 2005 e mantén-se a demanda média, pois a intenção é reduzir a
demanda, mantendo o consumo.
fp
fp
Mfp
FCMáximo
D
D =
1
(4.59)
em que D
Mfp1
é a nova demanda máxima fora de ponta a ser contratada, e Máximo FC
fp
=
maior fator de carga registrado no horário fora de ponta.
Portanto, utilizando a equação (4.59), a nova demanda será:
556
709976,0
4857,395
1
=
Mfp
D (4.60)
logo, o novo faturamento que deve ser pago a concessionária será:
62,289.37$7,855612358,05,602.262 RF
fp
=
×
+
×
=
(4.61)
Outro método para se calcular o faturamento que deve ser pago a
concessionária é realizado utilizando a fórmula:
84
62,289.37$262603
556
4857,395
664
7,8
012358,0 RF
fp
=×
×
+= . (4.62)
Este fator de carga mensal é aproximadamente 0,7113, e como afirmado na
seção 3.8, quando o fator de potência é menor que 0,92 e calcula-se o novo faturamento, é
considerado o maior fator de potência do período. Pois, se este já foi obtido uma vez pode
ser obtido mais de uma vez, assim, em vez de considerar o fator de potência 0,56
consideramos o fator de potência 0,97, que não ocasiona multa para a empresa.
A redução no faturamento de R$ 63.934,38 (da equação (4.55)) para R$
37.289,62 (da equação (4.61)) é dada pelo fato de se ter mantido o consumo da empresa no
horário fora de ponta, e ter reduzido a demanda máxima de 743 KW para 556 KW.
4.2. EMPRESA FRIGORÍFICA
Nas seções que se seguem, desta seção, serão apresentados os cálculos
concernentes aos volumes obtidos com o método de Gabriel e o método proposto para a
empresa frigorífica. Apresenta-se também o cálculo do faturamento que deve ser pago por
esta empresa a concessionária de energia elétrica.
4.2.1. CÁLCULO DOS VOLUMES DETERMINADOS PELO A
p
– HIPERBOLÓIDE
DE CARGA E POTÊNCIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE GABRIEL
A tarifa de consumo no horário de ponta é TC
p
= 0,22738 R$/KWh, a tarifa de
demanda no horário de ponta é TD
p
= 29,40 R$/KW, as tarifas citadas acima são da CPFL
(Companhia Paulista de Força e Luz), Resolução Nº. 81/ANEEL/2005 DOU de
08/04/2005.
Os dados relacionados ao cálculo dos volumes; e ao faturamento da conta de
energia elétrica, que deve ser pago a concessionária, estão na subseção 4.1.1.
Como o consumo de energia tem o mesmo comportamento para todas as
semanas, foi considerado somente uma, e apenas os dias úteis (segunda-feira a sexta-feira).
85
O consumo da referida semana está representado pela Tabela 4.6, no período
de 05 a 09 de dezembro de 2005, com seus respectivos valores de medição, integralizados
de 15 em 15 minutos; de demanda média; demanda máxima; e fator de carga.
Tabela 4.6 – Valores do consumo de energia no horário de ponta no período de 05 a 09 de
dezembro de 2005, para a empresa frigorífica
VALOR KW NO HORÁRIO DE PONTA
Horário Dia 05 Dia 06 Dia 07 Dia 08 Dia 09
18:15 2707 2657 2600 2454 2461
18:30 2630 2527 2577 2481 2469
18:45 2600 2531 2569 2481 2454
19:00 2573 2561 2623 2519 2446
19:15 2588 2604 2569 2519 2385
19:30 2642 2596 2596 2561 2385
19:45 2554 2630 2584 2588 2316
20:00 2600 2592 2634 2577 2262
20:15 2484 2550 2515 2504 2231
20:30 2408 2454 2450 2442 2250
20:45 2300 2454 2415 2412 2289
21:00 2511 2911 2557 2557 2534
D
p
2549,75 2588,917 2557,417 2507,917 2373,5
D
Mp
2707 2911 2634 2588 2534
FC
0,94191 0,889356 0,970925 0,969056 0,936661
Devido o fato de se estar considerando somente uma semana, temos que a
demanda média no horário de ponta, para o mês de dezembro de 2005, é dada através da
soma de todas as demandas médias de ponta registradas, no período de 05 a 09 de
dezembro de 2005, divididas pelo número de dias do respectivo período. Pois, se todas as
semanas têm o mesmo comportamento, logo, a demanda média semanal ou mensal será a
mesma, assim:
KWD
p
5,515.2
=
(4.63)
O consumo mensal na tarifa azul no horário de ponta é dado pela demanda
média neste horário, vezes o número de horas mensal do horário de ponta.
KWhC
p
023.166665,515.2
=
×
=
(4.64)
86
Na Tabela 4.7 tem-se os valores do fator de potência, obtidos entre os dias 05 a
09 de dezembro de 2005, no horário de ponta, e o valor do menor fator de potência (Menor
FP) e o maior fator de potência (Maior FP), para cada dia.
Tabela 4.7 – Valores do fator de potência no horário de ponta no período de 05 a 09 de
dezembro de 2005, para a empresa frigorífica.
VALOR DO FATOR DE POTÊNCIA NO HORÁRIO DE PONTA
Horário Dia 05 Dia 06 Dia 07 Dia 08 Dia 09
18:15 0,97 0,98 0,98 0,99 0,99
18:30 0,98 0,99 0,98 0,99 0,99
18:45 0,98 0,99 0,98 0,99 0,99
19:00 0,98 0,99 0,98 0,99 0,99
19:15 0,98 0,98 0,98 0,99 0,99
19:30 0,98 0,98 0,98 0,99 0,99
19:45 0,98 0,98 0,98 0,99 0,99
20:00 0,98 0,98 0,98 0,99 0,99
20:15 0,99 0,99 0,99 0,99 0,99
20:30 0,99 0,99 0,99 0,99 0,98
20:45 0,96 0,99 0,99 0,99 0,98
21:00 0,94 0,97 0,98 0,98 0,96
Menor FP
0,94 0,97 0,98 0,98 0,96
Maior FP
0,99 0,99 0,99 0,99 0,99
Aqui são apresentados os dados para o cálculo dos volumes e do faturamento da
empresa frigorífica no horário de ponta.
C
p
= 166.023 KW;
TC
p
= 0,22738 R$/KWh;
D
Mp
= 2.911 KW;
TD
p
=29,40 R$/KW;
fc
1
=0,889356;
fc
2
=0,970925;
fp
1
=0,94;
fp
2
=0,99.
Os volumes são obtidos utilizando: fator de carga, fator de potência e
faturamento.
87
O Volume Atual (V
A
) determinado pelo A
p
-Hiperbolóide de Carga e Potência,
para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, representa o volume
ocupado pela empresa atualmente. Como
92,0
1
fp , pela fórmula (3.13), tem-se:
dydxC
y
TD
TCV
mp
fp
fp
fc
fc
p
pA
×
+=
∫∫
2
1
2
1
66
, (4.65)
..449,478023.166
66
4,29
22738,0
99,0
94,0
970925,0
889356,0
cudydx
y
V
A
=
+=
∫∫
(4.66)
O Volume Atual Eficiente (V
AEf
), determinado pelo A
p
-Hiperbolóide de Carga e
Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005,
representa, a melhora que pode haver em relação ao fator de potência. Como
92,0
1
fp
,
pela fórmula (3.16), tem-se:
dydxC
y
TD
TCV
mp
fp
fc
fc
p
pAEf
∫∫
×
+=
1
1
2
1
66
, (4.67)
..139,574023.166
66
4,29
22738,0
1
94,0
970925,0
889356,0
cudydx
y
V
AEf
=
+=
∫∫
(4.68)
O Volume Atual Racional (V
ARac
) determinado pelo A
p
-Hiperbolóide de Carga e
Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, representa
a melhora que pode haver em relação ao fator de carga; ou seja, procura-se chegar ao maior
fator de carga possível. Como
92,0
1
fp , pela fórmula (3.19), tem-se:
dydxC
y
TD
TCV
mp
fp
fp fc
p
pARac
×
+=
∫∫
2
11
1
66
, (4.69)
..436,642023.166
66
4,29
22738,0
99,0
94,0
1
889356,0
cudydx
y
V
ARac
=
+=
∫∫
(4.70)
O Volume Eficiente Racional (V
Ef/Rac
) determinado pelo A
p
-Hiperbolóide de
Carga e Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005,
representa a melhora que pode haver do fator de potência e do fator de carga ao mesmo
tempo, pois se quer a intersecção da melhor região que se pode obter em relação ao fator de
88
potência e ao fator de carga ao mesmo tempo. Como
92,0
1
fp , pela fórmula (3.22), tem-
se:
dydxC
y
TD
TCV
mp
fp fc
p
pRacEf
×
+=
∫∫
11
/
22
66
, (4.71)
..7973,32023.166
66
4,29
22738,0
1
99,0
1
970925,0
/
cudydxV
RacEf
=
+=
∫∫
(4.72)
O Volume Total Útil (VT
U
) representa o máximo volume que a empresa pode
utilizar. A empresa ao alcançar este máximo, estará utilizando a energia da melhor forma
possível.
V
TU
= V
AEf
+V
ARac
+V
Ef /Rac
V
A
, (4.73)
V
TU
= 574,139 u.c.+642,436 u.c.+32,7973 u.c. - 478,449 u.c. = 770,923 u.c (4.74)
A razão V
A
/V
TU
mostra a porcentagem do Volume Total Útil que está sendo
ocupado pelo Volume Atual, assim,
626018,0
..923,770
..449,478
==
cu
cu
V
V
TU
A
(4.75)
Logo, V
A
= 62,6018% V
TU
.
O complementar dos 62,6018% do V
TU
, utilizado pelo Volume Atual, é
37,3982% do V
TU
. A empresa ao alcançar este aumento de 37,3982% no V
TU
estará obtendo
maiores índices de fator de carga, e fator de potência, o que significa que haverá uma
considerável redução na demanda, pois um alto fator de potência indica uma eficiência alta,
e um alto fator de carga indica uma racionalidade alta. Como o fator de carga é a relação
entre demanda média e demanda máxima medida, se o fator de carga aumenta e o consumo
é mantido, então a demanda máxima diminui, ocasionando uma estimável redução na conta
a ser paga para a concessionária de energia elétrica.
89
4.2.2. CÁLCULO DOS VOLUMES DETERMINADOS PELO A
p
– HIPERBOLÓIDE
DE CARGA E POTÊNCIA ATRAVÉS DO MÉTODO PROPOSTO
Na proposta aqui apresentada, procura-se reduzir os gastos da empresa em
relação ao fator de potência, pois se este já estiver acima de 0,92, não precisa ser
melhorado, pois não há multa.
Para os cálculos serão utilizados os mesmos dados apresentados na seção 4.2.1,
a diferença está no limite de variação das integrais, para o cálculo dos volumes atual
eficiente e eficiente racional, que estão apresentados na seção 3.6.1.
O Volume Atual (V
A
) é determinado da mesma maneira que na seção 4.2.1, (ver
fórmula (4.4)), assim,
..449,478023.166
66
4,29
22738,0
99,0
94,0
970925,0
889356,0
cudydx
y
V
A
=
+=
∫∫
(4.76)
O Volume Atual Eficiente (V
AEf
) determinado pelo A
p
-Hiperbolóide de Carga e
Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, representa
a melhora que pode haver em relação ao fator de potência; de acordo com a proposta feita,
como o fator de potência já está acima de 0,92, ele já está eficiente, então não precisa ser
melhorado. Como
92,0
1
fp , pela fórmula (3.46), tem-se:
dydxC
y
TD
TCV
mp
fp
fp
fc
fc
p
pAEf
×
+=
∫∫
2
1
2
1
66
, (4.77)
..449,478023.166
66
4,29
22738,0
99,0
94,0
970925,0
889356,0
cudydx
y
V
AEf
=
+=
∫∫
(4.78)
O Volume Atual Racional (V
ARac
) é determinado da mesma maneira que na
seção 4.2.1, (ver fórmula (4.8)), assim,
..436,642023.166
66
4,29
22738,0
99,0
94,0
1
889356,0
cudydx
y
V
ARac
=
+=
∫∫
(4.79)
90
O Volume Eficiente Racional (V
Ef/Rac
) determinado pelo A
p
-Hiperbolóide de
Carga e Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005,
representa a melhora que pode haver do fator de potência e do fator de carga ao mesmo
tempo. Como o fator de potência já está acima de 0,92, ele já está eficiente e não é preciso
melhorá-lo, logo só teremos alteração no fator de carga, que deve variar do maior fator de
carga encontrado no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, até o fator de carga ideal que
é 1. Pois, se quer a intersecção da melhor região que se pode obter em relação ao fator de
potência e ao fator de carga ao mesmo tempo.Como
92,0
1
fp , pela fórmula (3.52), tem-
se:
dydxC
y
TD
TCV
mp
fp
fp fc
p
pRacEf
×
+=
∫∫
2
12
1
/
66
, (4.80)
..987,163023.166
66
4,29
22738,0
99,0
94,0
1
970925,0
/
cudydx
y
V
RacEf
=
+=
∫∫
(4.81)
O Volume Total Útil (VT
U
) representa o máximo volume que a empresa pode
utilizar. A empresa ao atingir este máximo, estará utilizando a energia da melhor forma
possível.
V
TU
= V
AEf
+V
ARac
+V
Ef /Rac
V
A
, (4.82)
V
TU
= 478,449 u.c.+ 642,436 u.c.+ 136,987 u.c. – 478,449 = 806,423 u.c. (4.83)
A razão V
A
/V
TU
mostra a porcentagem do Volume Total Útil que está sendo
ocupado pelo Volume Atual. Assim,
593298,0
..423,806
..449,478
==
cu
cu
V
V
TU
A
(4.84)
Tem-se, V
A
= 59,3298%V
TU
.
O complementar dos 59,3298% do V
TU
, utilizado pelo Volume Atual, é
40,6702% do V
TU
. A empresa ao alcançar este aumento de 40,6702% no V
TU
estará obtendo
maiores índices de fator de carga, o que significa que haverá uma considerável redução na
demanda. Pois, um alto fator de carga indica uma racionalidade alta. Como o fator de carga
é a relação entre demanda média e demanda máxima medida, se o fator de carga aumenta e
91
o consumo é mantido, então a demanda máxima diminui, ocasionando uma estimável
redução no faturamento que deve ser pago a concessionária de energia elétrica.
4.2.3. CÁLCULO DO FATURAMENTO NO HORÁRIO DE PONTA
Nesta seção, serão calculados os valores do faturamento que devem ser pagos à
concessionária de energia elétrica. Em um dos cálculos será utilizada a demanda fornecida
pela empresa, e no outro será utilizada a nova demanda, sendo esta, menor que a demanda
fornecida.
O cálculo do faturamento que deve ser pago à concessionária de energia
elétrica, na tarifa azul, no horário de ponta é realizado utilizando a seguinte fórmula:
Mppppp
DTDCTCF
×
+
×
=
(4.85)
Assim, para a empresa frigorífica no horário de ponta, de acordo com os dados
fornecidos pela CPFL, os dados apresentados na Tabela 4.8 e pela equação (4.64), na seção
4.2.1, tem-se:
70,333.123$4,29911.222738,0023.166 RF
p
=
×
+
×=
(4.86)
Para obtenção de redução no faturamento da conta de energia elétrica, encontra-
se uma nova demanda:
p
p
Mp
Mp
p
p
FC
D
D
D
D
FC == . (4.87)
Assim, para obter a nova demanda considera-se o maior fator de carga de ponta
no período de 05 a 09 de dezembro de 2005 e mantén-se a demanda média, pois a intenção
é reduzir a demanda, mantendo o consumo.
p
p
Mp
FCMáximo
D
D =
1
(4.88)
Portanto, utilizando a equação (4.88), a nova demanda será:
92
590.2
970925,0
5,2515
1
=
Mp
D (4.89)
Logo, o novo faturamento que deve ser pago a concessionária será:
30,896.113$4,29590.222738,0023.166 RF
p
=
×
+
×= (4.90)
A redução no faturamento de R$ 123.333,70 (da equação (4.86)) para R$
113.896,30 (da equação (4.90)) é dada pelo fato de se ter mantido o consumo da empresa
no horário de ponta, e ter reduzido a demanda máxima de 2.911 KW para 2.590 KW.
4.2.4. CÁLCULO DOS VOLUMES DETERMINADOS PELO A
fp
HIPERBOLÓIDE DE CARGA E POTÊNCIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE
GABRIEL
A tarifa de consumo no horário fora de ponta é TC
fp
= 0,12358 R$/KWh, a tarifa
de demanda no horário de ponta é TD
fp
= 8,70 R$/KW, as tarifas citadas acima são da CPFL
(Companhia Paulista de Força e Luz), Resolução Nº 81/ANEEL/2005 DOU de 08/04/2005.
Os dados relacionados ao cálculo dos volumes; e ao faturamento da conta de
energia elétrica que deve ser pago a concessionária, estão na seção 4.1.4.
Como o consumo de energia tem o mesmo comportamento para todas as
semanas, foi considerado somente uma, e o consumo da referida semana está representado
na Tabela 4.8, no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, com seus respectivos valores de
medição, integralizados de 15 em 15 minutos.
Tabela 4.8 – Valores do consumo de energia no horário de ponta no período de 05 a 09 de
dezembro de 2005, para a empresa frigorífica
Data Hora
KW
05/12 00:00 1478
05/12 00:15 1578
05/12 00:30 1563
05/12 00:45 1590
05/12 01:00 1567
05/12 01:15 1559
05/12 01:30 1605
05/12 01:45 1601
05/12 02:00 1617
05/12 02:15 1678
05/12 02:30 1763
05/12 02:45 1839
05/12 03:00 2008
05/12 03:15 2223
05/12 03:30 2266
05/12 03:45 2281
05/12 04:00 2292
05/12 04:15 2289
05/12 04:30 2354
05/12 04:45 2335
05/12 05:00 2523
05/12 05:15 2596
05/12 05:30 2684
05/12 05:45 2845
05/12 06:00 3080
05/12 06:15 3203
05/12 06:30 3310
05/12 06:45 3337
05/12 07:00 3510
05/12 07:15 3640
05/12 07:30 3763
05/12 07:45 3702
05/12 08:00 3736
05/12 08:15 3732
05/12 08:30 3713
93
05/12 08:45 3840
05/12 09:00 3756
05/12 09:15 3798
05/12 09:30 3759
05/12 09:45 3683
05/12 10:00 3636
05/12 10:15 3652
05/12 10:30 3686
05/12 10:45 3832
05/12 11:00 3898
05/12 11:15 4051
05/12 11:30 4055
05/12 11:45 3967
05/12 12:00 3924
05/12 12:15 3913
05/12 12:30 3909
05/12 12:45 3775
05/12 13:00 3997
05/12 13:15 3986
05/12 13:30 4093
05/12 13:45 4044
05/12 14:00 3994
05/12 14:15 4020
05/12 14:30 4040
05/12 14:45 4151
05/12 15:00 4147
05/12 15:15 4147
05/12 15:30 4163
05/12 15:45 4093
05/12 16:00 4140
05/12 16:15 4136
05/12 16:30 4128
05/12 16:45 4082
05/12 17:00 3997
05/12 17:15 3798
05/12 17:30 3156
05/12 17:45 2853
05/12 18:00 2742
05/12 21:15 2757
05/12 21:30 3675
05/12 21:45 3713
05/12 22:00 3360
05/12 22:15 3352
05/12 22:30 3752
05/12 22:45 3798
05/12 23:00 3763
05/12 23:15 3690
05/12 23:30 3644
05/12 23:45 3583
06/12 00:00 3625
06/12 00:15 3556
06/12 00:30 3521
06/12 00:45 3475
06/12 01:00 3437
06/12 01:15 3444
06/12 01:30 3425
06/12 01:45 3391
06/12 02:00 3333
06/12 02:15 3099
06/12 02:30 3218
06/12 02:45 3306
06/12 03:00 3272
06/12 03:15 3252
06/12 03:30 3222
06/12 03:45 3149
06/12 04:00 3130
06/12 04:15 3060
06/12 04:30 2899
06/12 04:45 2842
06/12 05:00 3176
06/12 05:15 3272
06/12 05:30 3214
06/12 05:45 3498
06/12 06:00 3713
06/12 06:15 3748
06/12 06:30 3752
06/12 06:45 3882
06/12 07:00 3936
06/12 07:15 3978
06/12 07:30 3971
06/12 07:45 4063
06/12 08:00 4113
06/12 08:15 4236
06/12 08:30 4155
06/12 08:45 4189
06/12 09:00 4201
06/12 09:15 4239
06/12 09:30 4001
06/12 09:45 4063
06/12 10:00 4105
06/12 10:15 4097
06/12 10:30 4040
06/12 10:45 4032
06/12 11:00 4040
06/12 11:15 4086
06/12 11:30 4082
06/12 11:45 3986
06/12 12:00 4028
06/12 12:15 3994
06/12 12:30 3909
06/12 12:45 3994
06/12 13:00 4055
06/12 13:15 4151
06/12 13:30 4293
06/12 13:45 4328
06/12 14:00 4343
06/12 14:15 4362
06/12 14:30 4385
06/12 14:45 4301
06/12 15:00 4236
06/12 15:15 4282
06/12 15:30 4216
06/12 15:45 4128
06/12 16:00 4097
06/12 16:15 4113
06/12 16:30 4097
06/12 16:45 4001
06/12 17:00 3913
06/12 17:15 3882
06/12 17:30 3226
06/12 17:45 2765
06/12 18:00 2734
06/12 21:15 3487
06/12 21:30 3702
06/12 21:45 3732
06/12 22:00 3748
06/12 22:15 3821
06/12 22:30 3836
06/12 22:45 3875
06/12 23:00 3821
06/12 23:15 3848
06/12 23:30 3840
06/12 23:45 3740
07/12 00:00 3763
07/12 00:15 3713
07/12 00:30 3717
07/12 00:45 3644
07/12 01:00 3529
07/12 01:15 3471
07/12 01:30 3410
07/12 01:45 3402
07/12 02:00 3168
07/12 02:15 3103
07/12 02:30 3229
07/12 02:45 3229
07/12 03:00 3260
07/12 03:15 3222
07/12 03:30 3226
07/12 03:45 3168
07/12 04:00 3114
07/12 04:15 3030
07/12 04:30 3007
07/12 04:45 2918
07/12 05:00 3110
07/12 05:15 3053
07/12 05:30 3172
07/12 05:45 3237
07/12 06:00 3533
07/12 06:15 3675
07/12 06:30 3744
07/12 06:45 3852
07/12 07:00 3974
07/12 07:15 4028
07/12 07:30 4109
07/12 07:45 4082
07/12 08:00 4040
07/12 08:15 3974
07/12 08:30 3848
07/12 08:45 3978
07/12 09:00 4017
07/12 09:15 4020
07/12 09:30 4067
07/12 09:45 4070
07/12 10:00 4082
07/12 10:15 4009
07/12 10:30 3959
07/12 10:45 3982
07/12 11:00 3971
07/12 11:15 4032
07/12 11:30 4132
94
07/12 11:45 4055
07/12 12:00 3997
07/12 12:15 4009
07/12 12:30 3813
07/12 12:45 3871
07/12 13:00 4090
07/12 13:15 4266
07/12 13:30 4305
07/12 13:45 4347
07/12 14:00 4243
07/12 14:15 4312
07/12 14:30 4305
07/12 14:45 4216
07/12 15:00 4205
07/12 15:15 4247
07/12 15:30 4243
07/12 15:45 4170
07/12 16:00 4101
07/12 16:15 4105
07/12 16:30 4097
07/12 16:45 4055
07/12 17:00 3997
07/12 17:15 3951
07/12 17:30 3395
07/12 17:45 2703
07/12 18:00 2527
07/12 21:15 3256
07/12 21:30 3590
07/12 21:45 3656
07/12 22:00 3759
07/12 22:15 3779
07/12 22:30 3786
07/12 22:45 3817
07/12 23:00 3802
07/12 23:15 3779
07/12 23:30 3759
07/12 23:45 3702
08/12 00:00 3675
08/12 00:15 3575
08/12 00:30 3602
08/12 00:45 3564
08/12 01:00 3491
08/12 01:15 3487
08/12 01:30 3406
08/12 01:45 3268
08/12 02:00 3210
08/12 02:15 3130
08/12 02:30 3091
08/12 02:45 3187
08/12 03:00 3133
08/12 03:15 3164
08/12 03:30 3133
08/12 03:45 3076
08/12 04:00 3034
08/12 04:15 2945
08/12 04:30 2915
08/12 04:45 2911
08/12 05:00 3053
08/12 05:15 3110
08/12 05:30 3118
08/12 05:45 3218
08/12 06:00 3525
08/12 06:15 3594
08/12 06:30 3744
08/12 06:45 3805
08/12 07:00 4040
08/12 07:15 4178
08/12 07:30 4097
08/12 07:45 4105
08/12 08:00 3921
08/12 08:15 3932
08/12 08:30 3959
08/12 08:45 3901
08/12 09:00 3971
08/12 09:15 3951
08/12 09:30 3951
08/12 09:45 3944
08/12 10:00 3913
08/12 10:15 3875
08/12 10:30 3863
08/12 10:45 3909
08/12 11:00 3901
08/12 11:15 4024
08/12 11:30 4182
08/12 11:45 4209
08/12 12:00 4155
08/12 12:15 4097
08/12 12:30 4086
08/12 12:45 3997
08/12 13:00 4074
08/12 13:15 4097
08/12 13:30 4305
08/12 13:45 4308
08/12 14:00 4305
08/12 14:15 4381
08/12 14:30 4320
08/12 14:45 4247
08/12 15:00 4163
08/12 15:15 4113
08/12 15:30 4105
08/12 15:45 4005
08/12 16:00 3890
08/12 16:15 3921
08/12 16:30 3836
08/12 16:45 3775
08/12 17:00 3606
08/12 17:15 3610
08/12 17:30 3425
08/12 17:45 2619
08/12 18:00 2527
08/12 21:15 3276
08/12 21:30 3502
08/12 21:45 3713
08/12 22:00 3740
08/12 22:15 3832
08/12 22:30 3828
08/12 22:45 3790
08/12 23:00 3729
08/12 23:15 3671
08/12 23:30 3610
08/12 23:45 3567
09/12 00:00 3548
09/12 00:15 3525
09/12 00:30 3498
09/12 00:45 3372
09/12 01:00 3291
09/12 01:15 3306
09/12 01:30 3306
09/12 01:45 3168
09/12 02:00 3007
09/12 02:15 3003
09/12 02:30 3156
09/12 02:45 3168
09/12 03:00 3149
09/12 03:15 3141
09/12 03:30 3137
09/12 03:45 3084
09/12 04:00 3034
09/12 04:15 2895
09/12 04:30 2915
09/12 04:45 2972
09/12 05:00 3007
09/12 05:15 3095
09/12 05:30 3068
09/12 05:45 3226
09/12 06:00 3533
09/12 06:15 3725
09/12 06:30 3852
09/12 06:45 3878
09/12 07:00 4093
09/12 07:15 4093
09/12 07:30 3990
09/12 07:45 4047
09/12 08:00 4036
09/12 08:15 4059
09/12 08:30 4067
09/12 08:45 4082
09/12 09:00 4132
09/12 09:15 4140
09/12 09:30 4128
09/12 09:45 4132
09/12 10:00 4101
09/12 10:15 4055
09/12 10:30 4036
09/12 10:45 4044
09/12 11:00 3959
09/12 11:15 4001
09/12 11:30 4201
09/12 11:45 4086
09/12 12:00 4013
09/12 12:15 4059
09/12 12:30 4044
09/12 12:45 4036
09/12 13:00 4178
09/12 13:15 4347
09/12 13:30 4374
09/12 13:45 4328
09/12 14:00 4289
09/12 14:15 4239
09/12 14:30 4274
95
09/12 14:45 4239
09/12 15:00 4174
09/12 15:15 4201
09/12 15:30 4178
09/12 15:45 4124
09/12 16:00 3963
09/12 16:15 4036
09/12 16:30 3959
09/12 16:45 3828
09/12 17:00 3825
09/12 17:15 3690
09/12 17:30 3325
09/12 17:45 2611
09/12 18:00 2446
09/12 21:15 3521
09/12 21:30 3759
09/12 21:45 3775
09/12 22:00 3794
09/12 22:15 3683
09/12 22:30 3567
09/12 22:45 3564
09/12 23:00 3552
09/12 23:15 3483
09/12 23:30 3437
09/12 23:45 3421
A demanda média, a demanda máxima e o fator de carga estão representados na
Tabela 4.9.
Tabela 4.9 – Valores da demanda média, demanda máxima e fator de carga no horário fora
de ponta no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, para a empresa frigorífica.
Dia 5 Dia 6 Dia 7 Dia 8 Dia 9
demanda média
3249,857 3771,512 3742,655 3693,036 3700,917
demanda máxima
4163 4385 4347 4381 4374
fator de carga
0,780653 0,860094 0,860974 0,842966 0,846117
Devido o fato de se estar considerando somente uma semana, tem-se que a
demanda média no horário fora de ponta, para o mês de dezembro de 2005, é dada através
da soma de todas as demandas médias de ponta registradas, no período de 05 a 09 de
dezembro de 2005, divididas pelo número de dias do respectivo período. Pois, se todas as
semanas têm o mesmo comportamento. Logo, a demanda média semanal ou mensal será a
mesma, assim:
KWD
fp
595,631.3
=
(4.91)
O consumo mensal na tarifa azul no horário fora de ponta é dado pela demanda
média neste horário, multiplicada pelo número de horas mensal do horário de ponta.
KWhC
p
379.411.2664595,631.3
=
×
= (4.92)
Na Tabela 4.10 apresentada abaixo, temos os valores do fator de potência,
obtidos entre os dias 05 a 09 de dezembro de 2005, no horário de ponta.
96
Tabela 4.10 – Valores do fator de potência no horário de ponta no período de 05 a 09 de
dezembro de 2005, para a empresa frigorífica.
Data Hora
FP
05/12 00:00 0,99
05/12 00:15 0,99
05/12 00:30 0,99
05/12 00:45 0,99
05/12 01:00 0,99
05/12 01:15 0,99
05/12 01:30 0,99
05/12 01:45 0,99
05/12 02:00 0,99
05/12 02:15 0,99
05/12 02:30 0,99
05/12 02:45 0,99
05/12 03:00 0,99
05/12 03:15 0,99
05/12 03:30 0,99
05/12 03:45 0,99
05/12 04:00 0,99
05/12 04:15 0,99
05/12 04:30 0,99
05/12 04:45 0,99
05/12 05:00 0,99
05/12 05:15 0,99
05/12 05:30 0,99
05/12 05:45 0,99
05/12 06:00 0,99
05/12 06:15 0,92
05/12 06:30 0,93
05/12 06:45 0,94
05/12 07:00 0,93
05/12 07:15 0,93
05/12 07:30 0,93
05/12 07:45 0,93
05/12 08:00 0,93
05/12 08:15 0,92
05/12 08:30 0,92
05/12 08:45 0,92
05/12 09:00 0,93
05/12 09:15 0,93
05/12 09:30 0,93
05/12 09:45 0,93
05/12 10:00 0,93
05/12 10:15 0,93
05/12 10:30 0,93
05/12 10:45 0,92
05/12 11:00 0,92
05/12 11:15 0,92
05/12 11:30 0,92
05/12 11:45 0,92
05/12 12:00 0,93
05/12 12:15 0,93
05/12 12:30 0,93
05/12 12:45 0,93
05/12 13:00 0,93
05/12 13:15 0,93
05/12 13:30 0,92
05/12 13:45 0,92
05/12 14:00 0,92
05/12 14:15 0,92
05/12 14:30 0,92
05/12 14:45 0,92
05/12 15:00 0,92
05/12 15:15 0,92
05/12 15:30 0,92
05/12 15:45 0,92
05/12 16:00 0,92
05/12 16:15 0,92
05/12 16:30 0,92
05/12 16:45 0,92
05/12 17:00 0,92
05/12 17:15 0,93
05/12 17:30 0,95
05/12 17:45 0,96
05/12 18:00 0,97
05/12 21:15 0,93
05/12 21:30 0,92
05/12 21:45 0,93
05/12 22:00 0,92
05/12 22:15 0,93
05/12 22:30 0,93
05/12 22:45 0,94
05/12 23:00 0,94
05/12 23:15 0,94
05/12 23:30 0,94
05/12 23:45 0,94
06/12 00:00 0,94
06/12 00:15 0,99
06/12 00:30 0,99
06/12 00:45 0,99
06/12 01:00 0,99
06/12 01:15 0,99
06/12 01:30 0,99
06/12 01:45 0,99
06/12 02:00 0,99
06/12 02:15 0,99
06/12 02:30 0,99
06/12 02:45 0,99
06/12 03:00 0,99
06/12 03:15 0,99
06/12 03:30 0,99
06/12 03:45 0,99
06/12 04:00 0,99
06/12 04:15 0,99
06/12 04:30 0,99
06/12 04:45 0,99
06/12 05:00 0,99
06/12 05:15 0,99
06/12 05:30 0,99
06/12 05:45 0,99
06/12 06:00 0,99
06/12 06:15 0,92
06/12 06:30 0,93
06/12 06:45 0,93
06/12 07:00 0,93
06/12 07:15 0,93
06/12 07:30 0,94
06/12 07:45 0,92
06/12 08:00 0,92
06/12 08:15 0,93
06/12 08:30 0,92
06/12 08:45 0,92
06/12 09:00 0,92
06/12 09:15 0,92
06/12 09:30 0,92
06/12 09:45 0,92
06/12 10:00 0,92
06/12 10:15 0,92
06/12 10:30 0,92
06/12 10:45 0,92
06/12 11:00 0,93
06/12 11:15 0,92
06/12 11:30 0,92
06/12 11:45 0,92
06/12 12:00 0,92
06/12 12:15 0,93
06/12 12:30 0,93
06/12 12:45 0,93
06/12 13:00 0,93
06/12 13:15 0,93
06/12 13:30 0,92
06/12 13:45 0,92
06/12 14:00 0,92
06/12 14:15 0,92
06/12 14:30 0,92
06/12 14:45 0,92
06/12 15:00 0,92
06/12 15:15 0,92
06/12 15:30 0,92
06/12 15:45 0,93
06/12 16:00 0,93
06/12 16:15 0,92
06/12 16:30 0,92
06/12 16:45 0,93
06/12 17:00 0,93
06/12 17:15 0,93
06/12 17:30 0,95
06/12 17:45 0,97
06/12 18:00 0,98
06/12 21:15 0,95
06/12 21:30 0,94
06/12 21:45 0,94
06/12 22:00 0,94
06/12 22:15 0,93
06/12 22:30 0,94
06/12 22:45 0,94
06/12 23:00 0,93
06/12 23:15 0,93
06/12 23:30 0,94
97
06/12 23:45 0,93
07/12 00:00 0,94
07/12 00:15 0,99
07/12 00:30 0,99
07/12 00:45 0,99
07/12 01:00 0,99
07/12 01:15 0,99
07/12 01:30 0,99
07/12 01:45 0,99
07/12 02:00 0,99
07/12 02:15 0,99
07/12 02:30 0,99
07/12 02:45 0,99
07/12 03:00 0,99
07/12 03:15 0,99
07/12 03:30 0,99
07/12 03:45 0,99
07/12 04:00 0,99
07/12 04:15 0,99
07/12 04:30 0,99
07/12 04:45 0,99
07/12 05:00 0,99
07/12 05:15 0,99
07/12 05:30 0,99
07/12 05:45 0,99
07/12 06:00 0,99
07/12 06:15 0,92
07/12 06:30 0,93
07/12 06:45 0,93
07/12 07:00 0,93
07/12 07:15 0,92
07/12 07:30 0,92
07/12 07:45 0,92
07/12 08:00 0,92
07/12 08:15 0,92
07/12 08:30 0,93
07/12 08:45 0,93
07/12 09:00 0,93
07/12 09:15 0,93
07/12 09:30 0,93
07/12 09:45 0,93
07/12 10:00 0,93
07/12 10:15 0,93
07/12 10:30 0,94
07/12 10:45 0,93
07/12 11:00 0,93
07/12 11:15 0,93
07/12 11:30 0,92
07/12 11:45 0,92
07/12 12:00 0,93
07/12 12:15 0,93
07/12 12:30 0,93
07/12 12:45 0,93
07/12 13:00 0,92
07/12 13:15 0,92
07/12 13:30 0,92
07/12 13:45 0,91
07/12 14:00 0,92
07/12 14:15 0,92
07/12 14:30 0,92
07/12 14:45 0,92
07/12 15:00 0,92
07/12 15:15 0,92
07/12 15:30 0,92
07/12 15:45 0,92
07/12 16:00 0,92
07/12 16:15 0,93
07/12 16:30 0,93
07/12 16:45 0,92
07/12 17:00 0,93
07/12 17:15 0,93
07/12 17:30 0,94
07/12 17:45 0,97
07/12 18:00 0,98
07/12 21:15 0,96
07/12 21:30 0,94
07/12 21:45 0,94
07/12 22:00 0,93
07/12 22:15 0,93
07/12 22:30 0,93
07/12 22:45 0,93
07/12 23:00 0,93
07/12 23:15 0,93
07/12 23:30 0,94
07/12 23:45 0,94
08/12 00:00 0,94
08/12 00:15 0,99
08/12 00:30 0,99
08/12 00:45 0,99
08/12 01:00 0,99
08/12 01:15 0,99
08/12 01:30 0,99
08/12 01:45 0,99
08/12 02:00 0,99
08/12 02:15 0,99
08/12 02:30 0,99
08/12 02:45 0,99
08/12 03:00 0,99
08/12 03:15 0,99
08/12 03:30 0,99
08/12 03:45 0,99
08/12 04:00 0,99
08/12 04:15 0,99
08/12 04:30 0,99
08/12 04:45 0,99
08/12 05:00 0,99
08/12 05:15 0,99
08/12 05:30 0,99
08/12 05:45 0,99
08/12 06:00 0,99
08/12 06:15 0,92
08/12 06:30 0,93
08/12 06:45 0,93
08/12 07:00 0,93
08/12 07:15 0,92
08/12 07:30 0,93
08/12 07:45 0,92
08/12 08:00 0,93
08/12 08:15 0,93
08/12 08:30 0,92
08/12 08:45 0,93
08/12 09:00 0,93
08/12 09:15 0,92
08/12 09:30 0,93
08/12 09:45 0,93
08/12 10:00 0,93
08/12 10:15 0,93
08/12 10:30 0,93
08/12 10:45 0,93
08/12 11:00 0,93
08/12 11:15 0,93
08/12 11:30 0,92
08/12 11:45 0,91
08/12 12:00 0,92
08/12 12:15 0,93
08/12 12:30 0,93
08/12 12:45 0,93
08/12 13:00 0,93
08/12 13:15 0,93
08/12 13:30 0,92
08/12 13:45 0,92
08/12 14:00 0,92
08/12 14:15 0,92
08/12 14:30 0,92
08/12 14:45 0,93
08/12 15:00 0,93
08/12 15:15 0,93
08/12 15:30 0,93
08/12 15:45 0,93
08/12 16:00 0,93
08/12 16:15 0,93
08/12 16:30 0,94
08/12 16:45 0,93
08/12 17:00 0,94
08/12 17:15 0,94
08/12 17:30 0,95
08/12 17:45 0,98
08/12 18:00 0,99
08/12 21:15 0,95
08/12 21:30 0,94
08/12 21:45 0,93
08/12 22:00 0,93
08/12 22:15 0,93
08/12 22:30 0,93
08/12 22:45 0,94
08/12 23:00 0,94
08/12 23:15 0,94
08/12 23:30 0,94
08/12 23:45 0,94
09/12 00:00 0,94
09/12 00:15 0,99
09/12 00:30 0,99
09/12 00:45 0,99
09/12 01:00 0,99
09/12 01:15 0,99
09/12 01:30 0,99
09/12 01:45 0,99
09/12 02:00 0,99
09/12 02:15 0,99
09/12 02:30 0,99
98
09/12 02:45 0,99
09/12 03:00 0,99
09/12 03:15 0,99
09/12 03:30 0,99
09/12 03:45 0,99
09/12 04:00 0,99
09/12 04:15 0,99
09/12 04:30 0,99
09/12 04:45 0,99
09/12 05:00 0,99
09/12 05:15 0,99
09/12 05:30 0,99
09/12 05:45 0,99
09/12 06:00 0,99
09/12 06:15 0,92
09/12 06:30 0,92
09/12 06:45 0,93
09/12 07:00 0,92
09/12 07:15 0,92
09/12 07:30 0,92
09/12 07:45 0,92
09/12 08:00 0,92
09/12 08:15 0,92
09/12 08:30 0,92
09/12 08:45 0,92
09/12 09:00 0,92
09/12 09:15 0,92
09/12 09:30 0,92
09/12 09:45 0,92
09/12 10:00 0,92
09/12 10:15 0,93
09/12 10:30 0,93
09/12 10:45 0,93
09/12 11:00 0,93
09/12 11:15 0,92
09/12 11:30 0,92
09/12 11:45 0,92
09/12 12:00 0,92
09/12 12:15 0,92
09/12 12:30 0,93
09/12 12:45 0,93
09/12 13:00 0,93
09/12 13:15 0,92
09/12 13:30 0,92
09/12 13:45 0,92
09/12 14:00 0,92
09/12 14:15 0,92
09/12 14:30 0,92
09/12 14:45 0,92
09/12 15:00 0,92
09/12 15:15 0,92
09/12 15:30 0,92
09/12 15:45 0,92
09/12 16:00 0,92
09/12 16:15 0,92
09/12 16:30 0,92
09/12 16:45 0,93
09/12 17:00 0,93
09/12 17:15 0,94
09/12 17:30 0,95
09/12 17:45 0,98
09/12 18:00 0,99
09/12 21:15 0,93
09/12 21:30 0,93
09/12 21:45 0,93
09/12 22:00 0,94
09/12 22:15 0,94
09/12 22:30 0,94
09/12 22:45 0,95
09/12 23:00 0,94
09/12 23:15 0,95
09/12 23:30 0,95
09/12 23:45 0,95
Aqui são apresentados os dados para o cálculo dos volumes e do faturamento da
empresa frigorífica no horário fora de ponta.
C
mfp
= 2.411.379 KW;
TC
fp
= 0,12358 R$/KWh;
D
Mfp
= 4.385 KW;
TD
fp
=8,70 R$/KW;
fc
1
=0,780653;
fc
2
=0,860974;
fp
1
=0,91;
fp
2
=0,99.
Os volumes são obtidos utilizando: fator de carga, fator de potência e
faturamento.
O Volume Atual (V
A
) determinado pelo A
fp
-Hiperbolóide de Carga e Potência,
para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, representa o volume
ocupado pela empresa atualmente. Como
21
92,0 fpfp
<
<
, pela fórmula (3.29), tem-se:
99
dydxC
y
TD
TCdydxC
y
TD
TC
x
V
mfp
fp fc
fc
fp
fpmfp
fp
fc
fc
fp
fpA
∫∫∫∫
×
++×
+=
22
11
2
1
92,0
92,0
664664
92,0
, (4.93)
dydx
y
dydx
yx
V
A
379.411.2
664
7,8
12358,0
379.411.2
664
7,8
12358,0
92,0
99,0
92,0
860974,0
780653,0
92,0
91,0
860974,0
780653,0
∫∫
∫∫
++
+
+=
= 2.163,86 u.c. (4.94)
O Volume Atual Eficiente (V
AEf
), determinado pelo A
fp
-Hiperbolóide de Carga e
Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005,
representa, a melhora que pode haver em relação ao fator de potência. Como
21
92,0 fpfp << , pela fórmula (3.32), tem-se:
dydxC
y
TD
TCdydxC
y
TD
TC
x
V
mfp
fc
fc
fp
fpmfp
fp
fc
fc
fp
fpAEf
∫∫∫∫
×
++×
+=
1
92,0
92,0
2
11
2
1
664664
92,0
, (4.95)
dydx
y
dydx
yx
V
AEf
379.411.2
664
7,8
12358,0
379.411.2
664
7,8
12358,0
92,0
1
92,0
860974,0
780653,0
92,0
91,0
860974,0
780653,0
∫∫
∫∫
+
+
+=
= 2.434,15 u.c. (4.96)
O Volume Atual Racional (V
ARac
) determinado pelo A
fp
-Hiperbolóide de Carga
e Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005,
representa a melhora que pode haver em relação ao fator de carga; ou seja, procura-se
chegar ao maior fator de carga possível. Como
21
92,0 fpfp
<
<
, pela fórmula (3.35), tem-
se:
dydxC
y
TD
TCdydxC
y
TD
TCV
mfp
fc
fp
fpmfp
fp fc
fp
fpARac
∫∫∫∫
×
++×
+=
97,0
92,0
1
92,0
1
111
664664
, (4.97)
100
dydx
y
dydx
yx
V
ARac
379.411.2
664
7,8
12358,0
379.411.2
664
7,8
12358,0
92,0
99,0
92,0
1
780653,0
92,0
91,0
1
780653,0
∫∫
∫∫
+
+
+=
= 5.859,09 u.c. (4.98)
O Volume Eficiente Racional (V
Ef/Rac
) determinado pelo A
fp
-Hiperbolóide de
Carga e Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005,
representa a melhora que pode haver do fator de potência e do fator de carga ao mesmo
tempo, pois se quer a intersecção da melhor região que se pode obter em relação ao fator de
potência e ao fator de carga ao mesmo tempo. Como
21
92,0 fpfp
<
<
, pela fórmula (3.38),
tem-se:
dydxC
y
TD
TCV
mfp
fp fc
fp
fpRacEf
∫∫
+=
11
/
22
664
, (4.99)
..59,461379.411.2
664
7,8
12358,0
1
99,0
1
860974,0
/
cudydx
y
V
RacEf
=
+=
∫∫
(4.100)
O Volume Total Útil (VT
U
) representa o máximo volume que a empresa pode
utilizar. A empresa ao atingir este máximo, estará utilizando a energia da melhor forma
possível.
V
TU
= V
AEf
+V
ARac
+V
Ef /Rac
V
A
, (4.101)
V
TU
= 2.434,15 u.c.+5859,09 u.c.+461,59 u.c.2.163,86 u.c. = 6.590,97 u.c (4.102)
A razão V
A
/V
TU
mostra a porcentagem do Volume Total Útil que está sendo
ocupado pelo Volume Atual. Assim,
328176,0
..97,590.6
..86,163.2
==
cu
cu
V
V
TU
A
(4.103)
Tem-se, V
A
= 32,8176% V
TU
.
O complementar dos 32,8176% do V
TU
, utilizado pelo Volume Atual, é
67,1824% do V
TU
. A empresa ao alcançar este aumento de 67,1824% no V
TU
estará obtendo
maiores índices de fator de carga, e fator de potência, o que significa que haverá uma
considerável redução na demanda, pois um alto fator de potência indica uma eficiência alta,
101
e um alto fator de carga indica uma racionalidade alta. Como o fator de carga é a relação
entre demanda média e demanda máxima medida, se o fator de carga aumenta e o consumo
é mantido, então a demanda máxima diminui, ocasionando uma estimável redução na conta
a ser paga para a concessionária de energia elétrica.
4.2.5. CÁLCULO DOS VOLUMES DETERMINADOS PELO A
fp
HIPERBOLÓIDE DE CARGA E POTÊNCIA ATRAVÉS DO MÉTODO
PROPOSTO
Na proposta aqui apresentada, procura-se reduzir os gastos da empresa em
relação ao fator de potência, pois se este já estiver acima de 0,92, não precisa ser
melhorado, pois não há multa.
Para os cálculos serão utilizados os mesmos dados apresentados em 4.2.4. Para
os cálculos dos volumes, que estão apresentados na seção 3.6.2, a diferença está no limite
de variação das integrais.
O Volume Atual (V
A
) é determinado da mesma maneira que na seção 4.2.4,
assim:
dydx
y
dydx
yx
V
A
379.411.2
664
7,8
12358,0
379.411.2
664
7,8
12358,0
92,0
99,0
92,0
860974,0
780653,0
92,0
91,0
860974,0
780653,0
∫∫
∫∫
+
+
+=
= 2.163,86 u.c. (4.104)
O Volume Atual Eficiente (V
AEf
) determinado pelo A
fp
-Hiperbolóide de Carga e
Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, representa
a melhora que pode haver em relação ao fator de potência; de acordo com a proposta feita,
como o fator de potência está no intervalo de 0,91 a 0,99 o objetivo é melhorar somente os
fatores de potência que estiverem abaixo de 0,92, pois a partir de 0,92 o fator de potência já
está eficiente e não se paga multa. Como
21
92,0 fpfp
<
<
, pela fórmula (3.55), tem-se:
102
dydxC
y
TD
TCdydxC
y
TD
TC
x
V
mfp
fp fc
fc
fp
fpmfp
fp
fc
fc
fp
fpAEf
∫∫∫∫
×
++×
+=
22
11
2
1
92,0
92,0
664664
92,0
, (4.105)
dydx
y
dydx
yx
V
AEf
379.411.2
664
7,8
12358,0
379.411.2
664
7,8
12358,0
92,0
99,0
92,0
860974,0
780653,0
92,0
91,0
860974,0
780653,0
∫∫
∫∫
++
+
+=
= 2.163,86 u.c. (4.106)
O Volume Atual Racional (V
ARac
) é determinado da mesma maneira que na
seção 4.2.4, assim:
dydx
y
dydx
yx
V
ARac
379.411.2
664
7,8
12358,0
379.411.2
664
7,8
12358,0
92,0
99,0
92,0
1
780653,0
92,0
91,0
1
780653,0
∫∫
∫∫
++
+
+=
= 5.859,09 u.c. (4.107)
O Volume Eficiente Racional (V
Ef/Rac
) determinado pelo A
fp
-Hiperbolóide de
Carga e Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005,
representa a melhora que pode haver do fator de potência e do fator de carga ao mesmo
tempo, pois se quer a intersecção da melhor região que se pode obter em relação ao fator de
potência e ao fator de carga ao mesmo tempo. Como
21
92,0 fpfp
<
<
, pela fórmula (3.64),
tem-se:
dydxC
y
TD
TCV
mfp
fp
fp fc
fp
fpRacEf
∫∫
+=
2
12
1
/
664
, (4.108)
..13,231.3379.411.2
664
7,8
12358,0
99,0
92,0
1
860974,0
/
cudydx
y
V
RacEf
=
+=
∫∫
(4.109)
O Volume Total Útil (VT
U
) representa o máximo volume que a empresa pode
utilizar. A empresa ao atingir este máximo, estará utilizando a energia da melhor forma
possível.
V
TU
= V
AEf
+V
ARac
+V
Ef /Rac
V
A
, (4.110)
V
TU
= 2.163,86 u.c.+5859,09 u.c.+3.231,13 u.c.2.163,86 u.c. = 9.090,22 u.c (4.111)
103
A razão V
A
/V
TU
mostra a porcentagem do Volume Total Útil que está sendo
ocupado pelo Volume Atual. Assim,
238043,0
..22,090.9
..13,163.2
==
cu
cu
V
V
TU
A
(4.112)
Tem-se, V
A
= 23,8043% V
TU
.
O complementar dos 23,8043% do V
TU
, utilizado pelo Volume Atual, é
76,1957% do V
TU
. A empresa ao alcançar este aumento de 76,1957% no V
TU
estará obtendo
maiores índices de fator de carga, o que significa que haverá uma considerável redução na
demanda, pois um alto fator de carga indica uma racionalidade alta. Como o fator de carga
é a relação entre demanda média e demanda máxima medida, se o fator de carga aumenta e
o consumo é mantido, então a demanda máxima diminui, ocasionando uma estimável
redução no faturamento que deve ser pago a concessionária de energia elétrica.
4.2.6. CÁLCULO DO FATURAMENTO NO HORÁRIO FORA DE PONTA
Nesta subseção, serão calculados os valores do faturamento que devem ser
pagos à concessionária de energia elétrica. Em um dos cálculos será utilizada a demanda
fornecida pela empresa, e no outro será utilizada a nova demanda, sendo esta, menor que a
demanda fornecida.
O cálculo do faturamento que deve ser pago a concessionária de energia
elétrica, na tarifa azul no horário de ponta é dado por:
fpfatfp
fp
Mfpfpmfp
fp
fpmfpfpfatfpfp
TDD
FP
DTCC
FP
TCCTDDF ×
×+××
+×+×=
92,0
1
92,0
(4.113)
Assim, para a empresa frigorífica no horário fora de ponta, de acordo com os
dados fornecidos pela CPFL, pela Tabela 4.12 e pela equação 4.92, na seção 4.2.4, tem-se:
+××
+×+×= 12358,0379.411.21
91,0
92,0
12358,0379.411.27,8385.4
fp
F
65,841.339$7,8385.4
91,0
92,0
385.4 R=×
×+ (4.114)
Para obtenção de redução no faturamento da conta de energia elétrica,
determina-se uma nova demanda:
104
fp
fp
Mfp
Mfp
fp
fp
FC
D
D
D
D
FC == (4.115)
Assim, para obter a nova demanda considera-se o maior fator de carga de ponta
no período de 05 a 09 de dezembro de 2005 e mantén-se a demanda média, pois a intenção
é reduzir a demanda, mantendo o consumo.
fp
fp
Mfp
FCMáximo
D
D =
1
(4.116)
Portanto, utilizando a equação (4.116) a nova demanda será:
217.4
860974,0
595,631.3
1
=
Mfp
D (4.117)
Logo, o novo faturamento que deve ser pago a concessionária será:
12,686.334$7,8217.412358,0379.411.2 RF
fp
=
×
+
×
= (4.118)
A redução no faturamento de R$ 339.841,65 (da equação (4.114)) para R$
334.686,12 (da equação (4.118)) é dada pelo fato de se ter mantido o consumo da empresa
no horário fora de ponta, e ter reduzido a demanda máxima de 4.385 KW para 4.217 KW.
4.3 EMPRESA ALIMENTÍCIA
Nas subseções que se seguem, serão apresentados os cálculos concernentes aos
volumes obtidos com os métodos de Gabriel e o método proposto, e o cálculo do
faturamento que deve ser pago a concessionária de energia elétrica, para uma empresa do
ramo alimentícia.
4.3.1. CÁLCULO DOS VOLUMES DETERMINADOS PELO A
p
– HIPERBOLÓIDE
DE CARGA E POTÊNCIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE GABRIEL
A tarifa de consumo no horário de ponta é TC
p
= 0,22738 R$/KWh, a tarifa de
demanda no horário de ponta é TD
p
= 29,40 R$/KW, as tarifas citadas acima são da CPFL
(Companhia Paulista de Força e Luz), Resolução Nº. 81/ANEEL/2005 DOU de
08/04/2005.
105
Os dados relacionados ao cálculo dos volumes; e ao faturamento da conta de
energia elétrica, que deve ser pago a concessionária, estão na seção 4.1.1.
Como o consumo de energia tem o mesmo comportamento para todas as
semanas, foi considerado somente uma, e apenas os dias úteis (segunda-feira a sexta-feira),
e o consumo da referida semana está representado pela Tabela 4.11, no período de 05 a 09
de dezembro de 2005, com seus respectivos valores de medição, integralizados de 15 em 15
minutos; de demanda média; demanda máxima; e fator de carga.
Tabela 4.11 – Valores do consumo de energia no horário de ponta no período de 05 a 09 de
dezembro de 2005, para a empresa alimentícia
VALOR KW NO HORÁRIO DE PONTA
Horário Dia 05 Dia 06 Dia 07 Dia 08 Dia 09
18:15 2602 3005 2842 2880 2918
18:30 2544 2938 2880 2870 2938
18:45 2534 2909 2909 2909 2851
19:00 2506 2832 2822 2851 2832
19:15 2314 2573 2525 2515 2438
19:30 2304 2573 2573 2554 2496
19:45 2352 2611 2659 2659 2544
20:00 2400 2717 2650 2688 2506
20:15 2486 2909 2755 2832 2640
20:30 2304 2794 2669 2736 2640
20:45 2045 2438 2438 2534 2362
21:00 2016 2429 2496 2467 2371
D
p
2367,25 2727,333 2684,833 2707,917 2628
D
Mp
2602 3005 2909 2909 2938
FC
0,909781 0,907598 0,92294 0,930875 0,894486
Devido o fato de se estar considerando somente uma semana, temos que a
demanda média no horário de ponta, para o mês de dezembro de 2005, é dada através da
soma de todas as demandas médias de ponta registradas, no período de 05 a 09 de
dezembro de 2005, divididas pelo número de dias do respectivo período. Pois, se todas as
semanas têm o mesmo comportamento, logo, a demanda média semanal ou mensal será a
mesma, assim:
KWD
p
067,623.2
=
(4.119)
106
O consumo mensal na tarifa azul no horário de ponta é dado pela demanda
média neste horário, multiplicado pelo número de horas mensal do horário de ponta.
KWhC
p
122.17366067,623.2
=
×
= (4.120)
Na Tabela 4.12, tem-se os valores do fator de potência, obtidos entre os dias 05
a 09 de dezembro de 2005, no horário de ponta, e o valor do menor fator de potência
(Menor FP) e o maior fator de potência (Maior FP), para cada dia.
Tabela 4.12 – Valores do fator de potência no horário de ponta no período de 05 a 09 de
dezembro de 2005, para a empresa alimentícia.
VALOR DO FATOR DE POTÊNCIA NO HORÁRIO DE PONTA
Horário Dia 05 Dia 06 Dia 07 Dia 08 Dia 09
18:15 0,82 0,82 0,84 0,82 0,83
18:30 0,82 0,82 0,84 0,81 0,84
18:45 0,82 0,82 0,83 0,82 0,83
19:00 0,82 0,82 0,83 0,82 0,83
19:15 0,83 0,82 0,83 0,83 0,85
19:30 0,83 0,83 0,83 0,83 0,85
19:45 0,82 0,82 0,82 0,83 0,84
20:00 0,82 0,82 0,81 0,82 0,83
20:15 0,83 0,83 0,82 0,83 0,84
20:30 0,82 0,83 0,83 0,82 0,84
20:45 0,84 0,84 0,85 0,84 0,83
21:00 0,84 0,83 0,84 0,84 0,83
Menor FP
0,82 0,82 0,81 0,97 0,83
Maior FP
0,84 0,84 0,85 0,97 0,85
Aqui são apresentados os dados para o cálculo dos volumes e do faturamento da
empresa alimentícia no horário de ponta.
C
mp
= 173.122KW;
TC
p
= 0,22738 R$/KWh;
D
Mp
= 3.005 KW;
TD
p
=29,40 R$/KW;
fc
1
=0,909746;
fc
2
=0,939412;
fp
1
=0,81;
107
fp
2
=0,85.
Os volumes são obtidos utilizando: fator de carga, fator de potência e
faturamento.
O Volume Atual (V
A
) determinado pelo A
p
-Hiperbolóide de Carga e Potência,
para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, representa o volume
ocupado pela empresa atualmente. Como
92,0
2
fp , pela fórmula (3.11), tem-se:
dydxC
y
TD
TC
x
V
mp
fp
fp
fc
fc
p
pA
×
+=
∫∫
2
1
2
1
66
92,0
, (4.121)
..526,1614,122.173
66
4,29
22738,0
92,0
85,0
81,0
939412,0
909746,0
cudydx
yx
V
A
=
+=
∫∫
(4.122)
O Volume Atual Eficiente (V
AEf
), determinado pelo A
p
-Hiperbolóide de Carga e
Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, representa
a melhora que pode haver em relação ao fator de potência. Como
92,0
2
fp
, pela fórmula
(3.14), tem-se:
dydxC
y
TD
TC
x
V
mp
fp
fc
fc
p
pAEf
∫∫
+=
92,0
1
2
1
66
92,0
, (4.123)
..717,4264,122.173
66
4,29
22738,0
92,0
92,0
81,0
939412,0
909746,0
cudydx
yx
V
AEf
=
+=
∫∫
(4.124)
O Volume Atual Racional (V
ARac
) determinado pelo A
p
-Hiperbolóide de Carga e
Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, representa
a melhora que pode haver em relação ao fator de carga; ou seja, procura-se chegar ao maior
fator de carga possível. Como
92,0
2
fp , pela fórmula (3.17), tem-se:
dydxC
y
TD
TC
x
V
mp
fp
fp fc
p
pARac
∫∫
+=
2
11
1
66
92,0
, (4.125)
..038,4814,122.173
66
4,29
22738,0
92,0
85,0
81,0
1
909746,0
cudydx
yx
V
ARac
=
+=
∫∫
(4.126)
O Volume Eficiente Racional (V
Ef/Rac
) determinado pelo A
p
-Hiperbolóide de
Carga e Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005,
representa a melhora que pode haver do fator de potência e do fator de carga ao mesmo
108
tempo, pois se quer a intersecção da melhor região que se pode obter em relação ao fator de
potência e ao fator de carga ao mesmo tempo. Como
92,0
2
fp , pela fórmula (3.20), tem-
se:
dydxC
y
TD
TCdydxC
y
TD
TC
x
V
mp
fc
p
pmp
fp fc
p
pRacEf
∫∫∫∫
++
+=
1
92,0
1
92,0
1
/
222
6666
92,0
, (4.127)
+
+=
∫∫
dydx
yx
V
RacEf
4,122.173
66
4,29
22738,0
92,0
92,0
85,0
1
939412,0
/
..97,100.14,122.173
66
4,29
22738,0
1
92,0
1
939412,0
cudydx
y
=
++
∫∫
(4.128)
O Volume Total Útil (VT
U
) representa o máximo volume que a empresa pode
utilizar.A empresa ao atingir este máximo, estará utilizando a energia da melhor forma
possível.
V
TU
= V
AEf
+V
ARac
+V
Ef /Rac
V
A
, (4.129)
V
TU
= 426,717 u.c.+481,038 u.c.+1.100,97 u.c.161.526 u.c. = 1.847,2 u.c (4.130)
A razão V
A
/V
TU
mostra a porcentagem do Volume Total Útil que está sendo
ocupado pelo Volume Atual. Assim,
0874437,0
..2,847.1
..526,161
==
cu
cu
V
V
TU
A
(4.131)
Tem-se, V
A
= 8,74437% V
TU
.
O complementar dos 8,74437% do V
TU
, utilizado pelo Volume Atual, é
91,25563% do V
TU
. A empresa ao alcançar este aumento de 91,25563% no V
TU
estará
obtendo maiores índices de fator de carga, e fator de potência, o que significa que haverá
uma considerável redução na demanda. Pois, um alto fator de potência indica uma
eficiência alta, e um alto fator de carga indica uma racionalidade alta. Como o fator de
carga é a relação entre demanda média e demanda máxima medida, se o fator de carga
aumenta e o consumo é mantido, então a demanda máxima diminui, ocasionando uma
estimável redução na conta a ser paga para a concessionária.
109
4.3.2. CÁLCULO DOS VOLUMES DETERMINADOS PELO A
p
– HIPERBOLÓIDE
DE CARGA E POTÊNCIA ATRAVÉS DO MÉTODO PROPOSTO
Na proposta aqui apresentada, procura-se reduzir os gastos da empresa em
relação ao fator de potência, pois se este já estiver acima de 0,92, não precisa ser
melhorado, pois não há multa.
Para os cálculos serão utilizados os mesmos dados apresentados na seção 4.3.1.
Para os cálculos dos volumes, que estão apresentados na subseção 3.6.1, a diferença está no
limite de variação das integrais.
O Volume Atual (V
A
) é determinado da mesma maneira que na seção 4.3.1.
..526,1614,122.173
66
4,29
22738,0
92,0
85,0
81,0
939412,0
909746,0
cudydx
yx
V
A
=
+=
∫∫
(4.132)
O Volume Atual Eficiente (V
AEf
) é determinado da mesma maneira que na seção
4.3.1, pois neste caso também se está elevando o fator de potência a 0,92 que é o necessário
para a empresa não pagar multa na conta de energia elétrica que deve ser paga a
concessionária.
..717,4264,122.173
66
4,29
22738,0
92,0
92,0
81,0
939412,0
909746,0
cudydx
yx
V
AEf
=
+=
∫∫
(4.133)
O Volume Atual Racional (V
ARac
) é determinado da mesma maneira que na
seção 4.3.1.
..038,4814,122.173
66
4,29
22738,0
92,0
85,0
81,0
1
909746,0
cudydx
yx
V
ARac
=
+=
∫∫
(4.134)
O Volume Eficiente Racional (V
Ef/Rac
) determinado pelo A
p
-Hiperbolóide de
Carga e Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005,
representa a melhora que pode haver do fator de potência e do fator de carga ao mesmo
tempo, pois se quer a intersecção da melhor região que se pode obter em relação ao fator de
potência e ao fator de carga ao mesmo tempo. Como
92,0
2
fp , pela fórmula (3.50), tem-
se:
110
dydxC
y
TD
TC
x
V
mp
fp fc
p
pRacEf
×
+=
∫∫
92,0
1
/
22
66
92,0
, (4.135)
..569,5244,122.173
66
4,29
22738,0
92,0
92,0
85,0
1
939412,0
/
cudydx
yx
V
RacEf
=
+=
∫∫
(4.136)
O Volume Total Útil (VT
U
) representa o máximo volume que a empresa pode
ocupar, ou seja, quando a empresa estiver utilizando 100% do volume total útil, ela estará
utilizando a energia da melhor forma possível.
V
TU
= V
AEf
+V
ARac
+V
Ef /Rac
V
A
, (4.137)
V
TU
= 426,717 u.c.+481,038 u.c.+524.569 u.c.161.526 u.c. = 1.270,8 u.c (4.138)
A razão V
A
/V
TU
mostra a porcentagem do Volume Total Útil que está sendo
ocupado pelo Volume Atual. Assim,
127106,0
..8,270.1
..526,161
==
cu
cu
V
V
TU
A
(4.139)
Tem-se, V
A
= 12,7106% V
TU
.
O complementar dos 12,7106% do V
TU
, utilizado pelo Volume Atual, é
87,2894% do V
TU
. A empresa ao alcançar este aumento de 87,2894% no V
TU
estará obtendo
maiores índices de fator de carga, o que significa que haverá uma considerável redução na
demanda. Pois, um alto fator de carga indica uma racionalidade alta. Como o fator de carga
é a relação entre demanda média e demanda máxima medida, se o fator de carga aumenta e
o consumo é mantido, então a demanda máxima diminui, ocasionando uma estimável
redução no faturamento que deve ser pago a concessionária de energia elétrica.
4.3.3. CÁLCULO DO FATURAMENTO NO HORÁRIO DE PONTA
Nesta seção, serão calculados, os valores do faturamento que devem ser pagos à
concessionária de energia elétrica; em um dos cálculos será utilizada a demanda fornecida
pela empresa, e no outro será utilizada a nova demanda, sendo esta, menor que a demanda
fornecida.
111
O cálculo do faturamento que deve ser pago a concessionária de energia
elétrica, na tarifa azul no horário de ponta é dado por:
pfatp
p
Mppmp
p
pmppfatpp
TDD
FP
DTCC
FP
TCCTDDF ×
×+××
+×+×=
92,0
1
92,0
(4.140)
Assim, para a empresa alimentícia no horário de ponta, de acordo com os dados
fornecidos pela CPFL, pela Tabela 4.15 e pela equação (4.119), na seção 4.3.1, tem-se:
+××
+×+×= 22738,04,122.1731
81,0
92,0
22738,04,122.1734,29005.3
p
F
10,055.145$4,29005.3
81,0
92,0
005.3 R=×
× (4.141)
Para obtenção de redução no faturamento da conta de energia elétrica,
determina-se uma nova demanda:
p
p
Mp
Mp
p
p
FC
D
D
D
D
FC ==
(4.142)
Assim, para obter a nova demanda considera-se o maior fator de carga de ponta
período de 05 a 09 de dezembro de 2005 e mantén-se a demanda média, pois a intenção é
reduzir a demanda, mantendo o consumo.
p
p
Mp
FCMáximo
D
D =
1
(4.143)
Portanto, utilizando a equação 4.143, a nova demanda será
792.2
939412,0
067,623.2
1
=
Mp
D (4.144)
Logo, o novo faturamento que deve ser pago a concessionária será:
+××
+×+×= 22738,04,122.1731
85,0
92,0
22738,04,122.1734,29792.2
p
F
10,451.131$4,29792.2
85,0
92,0
792.2 R=×
×+ (4.145)
A redução no faturamento de R$ 145.055,10 (da equação (4.141)) para R$
131.451,10 (da equação (4.145)) é dada pelo fato de se ter mantido o consumo da empresa
no horário de ponta, e ter reduzido a demanda máxima de 3.005KW para 2.792 KW.
112
4.3.4. CÁLCULO DOS VOLUMES DETERMINADOS PELO A
fp
HIPERBOLÓIDE DE CARGA E POTÊNCIA ATRAVÉS DO MÉTODO DE
GABRIEL
Tem-se que a tarifa de consumo no horário fora de ponta é TC
fp
= 0,12358
R$/KWh, a tarifa de demanda no horário de ponta é TD
fp
= 8,70 R$/KW, as tarifas citadas
acima são da CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz), Resolução Nº 81/ANEEL/2005
DOU de 08/04/2005.
Os dados relacionados ao cálculo dos volumes; e ao faturamento da conta de
energia elétrica, que deve ser pago a concessionária, estão na seção 4.1.4.
Como o consumo de energia tem o mesmo comportamento para todas as
semanas, foi considerado somente uma, e o consumo da referida semana está representado
na Tabela 4.13, no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, com seus respectivos valores
de medição, integralizados de 15 em 15 minutos.
Tabela 4.13 – Valores do consumo de energia no horário fora de ponta no período de 05 a
09 de dezembro de 2005, para a empresa alimentícia.
Data Hora
KW
05/12 00:00 1267
05/12 00:15 1344
05/12 00:30 1315
05/12 00:45 1306
05/12 01:00 1258
05/12 01:15 1258
05/12 01:30 1296
05/12 01:45 1258
05/12 02:00 1210
05/12 02:15 1267
05/12 02:30 1277
05/12 02:45 1229
05/12 03:00 1277
05/12 03:15 1277
05/12 03:30 1277
05/12 03:45 1229
05/12 04:00 1238
05/12 04:15 1306
05/12 04:30 1286
05/12 04:45 1267
05/12 05:00 1229
05/12 05:15 1286
05/12 05:30 1334
05/12 05:45 1373
05/12 06:00 1363
05/12 06:15 1373
05/12 06:30 1344
05/12 06:45 1373
05/12 07:00 1430
05/12 07:15 1642
05/12 07:30 1930
05/12 07:45 2323
05/12 08:00 2448
05/12 08:15 2486
05/12 08:30 2525
05/12 08:45 2563
05/12 09:00 2525
05/12 09:15 2602
05/12 09:30 2602
05/12 09:45 2582
05/12 10:00 2582
05/12 10:15 2611
05/12 10:30 2563
05/12 10:45 2458
05/12 11:00 2410
05/12 11:15 2102
05/12 11:30 2093
05/12 11:45 2141
05/12 12:00 2285
05/12 12:15 2506
05/12 12:30 2381
05/12 12:45 2054
05/12 13:00 1920
05/12 13:15 1862
05/12 13:30 1920
05/12 13:45 2026
05/12 14:00 2160
05/12 14:15 2371
05/12 14:30 2400
05/12 14:45 2458
05/12 15:00 2467
05/12 15:15 2630
05/12 15:30 2448
05/12 15:45 2515
05/12 16:00 2602
05/12 16:15 2669
05/12 16:30 2669
05/12 16:45 2746
05/12 17:00 2698
05/12 17:15 2640
05/12 17:30 2582
05/12 17:45 2189
05/12 18:00 2534
05/12 21:15 2189
05/12 21:30 2275
05/12 21:45 2659
05/12 22:00 2698
05/12 22:15 2707
05/12 22:30 2717
05/12 22:45 2707
05/12 23:00 2746
05/12 23:15 2688
05/12 23:30 2640
113
05/12 23:45 2774
06/12 00:00 2765
06/12 00:15 2803
06/12 00:30 2803
06/12 00:45 2851
06/12 01:00 2918
06/12 01:15 2890
06/12 01:30 2832
06/12 01:45 2842
06/12 02:00 2870
06/12 02:15 2765
06/12 02:30 2650
06/12 02:45 2410
06/12 03:00 2237
06/12 03:15 2150
06/12 03:30 2016
06/12 03:45 1882
06/12 04:00 1862
06/12 04:15 1862
06/12 04:30 1872
06/12 04:45 1949
06/12 05:00 2141
06/12 05:15 2179
06/12 05:30 2189
06/12 05:45 2141
06/12 06:00 2150
06/12 06:15 2198
06/12 06:30 2208
06/12 06:45 2160
06/12 07:00 2054
06/12 07:15 1939
06/12 07:30 2333
06/12 07:45 2707
06/12 08:00 2851
06/12 08:15 2890
06/12 08:30 2899
06/12 08:45 2976
06/12 09:00 3005
06/12 09:15 2995
06/12 09:30 3120
06/12 09:45 3120
06/12 10:00 3139
06/12 10:15 3130
06/12 10:30 3062
06/12 10:45 2995
06/12 11:00 2918
06/12 11:15 2592
06/12 11:30 2534
06/12 11:45 2496
06/12 12:00 2515
06/12 12:15 2813
06/12 12:30 2736
06/12 12:45 2477
06/12 13:00 2419
06/12 13:15 2333
06/12 13:30 2352
06/12 13:45 2438
06/12 14:00 2438
06/12 14:15 2842
06/12 14:30 2909
06/12 14:45 2966
06/12 15:00 3014
06/12 15:15 3082
06/12 15:30 2851
06/12 15:45 2947
06/12 16:00 2947
06/12 16:15 3034
06/12 16:30 3120
06/12 16:45 3082
06/12 17:00 3005
06/12 17:15 3082
06/12 17:30 2928
06/12 17:45 2506
06/12 18:00 2918
06/12 21:15 2621
06/12 21:30 2698
06/12 21:45 2918
06/12 22:00 2938
06/12 22:15 2870
06/12 22:30 2976
06/12 22:45 2947
06/12 23:00 2976
06/12 23:15 2918
06/12 23:30 2918
06/12 23:45 3072
07/12 00:00 3072
07/12 00:15 3130
07/12 00:30 3158
07/12 00:45 3101
07/12 01:00 3091
07/12 01:15 3101
07/12 01:30 3082
07/12 01:45 3014
07/12 02:00 2870
07/12 02:15 2851
07/12 02:30 2736
07/12 02:45 2496
07/12 03:00 2294
07/12 03:15 2362
07/12 03:30 2266
07/12 03:45 1978
07/12 04:00 1968
07/12 04:15 1891
07/12 04:30 1891
07/12 04:45 2054
07/12 05:00 2141
07/12 05:15 2246
07/12 05:30 2198
07/12 05:45 2237
07/12 06:00 2237
07/12 06:15 2275
07/12 06:30 2237
07/12 06:45 2198
07/12 07:00 2054
07/12 07:15 1843
07/12 07:30 2342
07/12 07:45 2582
07/12 08:00 2890
07/12 08:15 3005
07/12 08:30 3139
07/12 08:45 3110
07/12 09:00 3139
07/12 09:15 3101
07/12 09:30 3082
07/12 09:45 3072
07/12 10:00 3062
07/12 10:15 3110
07/12 10:30 3091
07/12 10:45 3216
07/12 11:00 3206
07/12 11:15 2736
07/12 11:30 2717
07/12 11:45 2746
07/12 12:00 2736
07/12 12:15 2880
07/12 12:30 2851
07/12 12:45 2582
07/12 13:00 2515
07/12 13:15 2314
07/12 13:30 2371
07/12 13:45 2496
07/12 14:00 2602
07/12 14:15 2928
07/12 14:30 2986
07/12 14:45 3014
07/12 15:00 3072
07/12 15:15 3043
07/12 15:30 2803
07/12 15:45 2899
07/12 16:00 2794
07/12 16:15 2842
07/12 16:30 2890
07/12 16:45 2938
07/12 17:00 2947
07/12 17:15 2861
07/12 17:30 2784
07/12 17:45 2467
07/12 18:00 2669
07/12 21:15 2621
07/12 21:30 2640
07/12 21:45 3014
07/12 22:00 3120
07/12 22:15 3139
07/12 22:30 3062
07/12 22:45 3043
07/12 23:00 3034
07/12 23:15 2966
07/12 23:30 2909
07/12 23:45 2822
08/12 00:00 2794
08/12 00:15 2832
08/12 00:30 2784
08/12 00:45 2803
08/12 01:00 2918
08/12 01:15 2957
08/12 01:30 2938
08/12 01:45 2986
08/12 02:00 2966
08/12 02:15 2938
08/12 02:30 2813
114
08/12 02:45 2400
08/12 03:00 2304
08/12 03:15 2275
08/12 03:30 2246
08/12 03:45 1987
08/12 04:00 2026
08/12 04:15 1958
08/12 04:30 1968
08/12 04:45 2045
08/12 05:00 2227
08/12 05:15 2246
08/12 05:30 2237
08/12 05:45 2208
08/12 06:00 2285
08/12 06:15 2266
08/12 06:30 2208
08/12 06:45 2208
08/12 07:00 2054
08/12 07:15 1939
08/12 07:30 2342
08/12 07:45 2822
08/12 08:00 2995
08/12 08:15 3024
08/12 08:30 3110
08/12 08:45 3139
08/12 09:00 3178
08/12 09:15 3197
08/12 09:30 3053
08/12 09:45 3139
08/12 10:00 3187
08/12 10:15 3082
08/12 10:30 3053
08/12 10:45 3091
08/12 11:00 2995
08/12 11:15 2659
08/12 11:30 2650
08/12 11:45 2650
08/12 12:00 2726
08/12 12:15 2851
08/12 12:30 2822
08/12 12:45 2554
08/12 13:00 2467
08/12 13:15 2400
08/12 13:30 2410
08/12 13:45 2544
08/12 14:00 2582
08/12 14:15 2803
08/12 14:30 2909
08/12 14:45 3091
08/12 15:00 3120
08/12 15:15 3091
08/12 15:30 2784
08/12 15:45 3072
08/12 16:00 3101
08/12 16:15 3091
08/12 16:30 3043
08/12 16:45 3110
08/12 17:00 3082
08/12 17:15 3024
08/12 17:30 2899
08/12 17:45 2486
08/12 18:00 2765
08/12 21:15 2534
08/12 21:30 2611
08/12 21:45 2918
08/12 22:00 2890
08/12 22:15 2909
08/12 22:30 2995
08/12 22:45 3014
08/12 23:00 3062
08/12 23:15 2976
08/12 23:30 2813
08/12 23:45 2890
09/12 00:00 2947
09/12 00:15 2928
09/12 00:30 3024
09/12 00:45 3053
09/12 01:00 3072
09/12 01:15 2966
09/12 01:30 2976
09/12 01:45 2909
09/12 02:00 2928
09/12 02:15 2870
09/12 02:30 2755
09/12 02:45 2448
09/12 03:00 2429
09/12 03:15 2419
09/12 03:30 2304
09/12 03:45 1987
09/12 04:00 2122
09/12 04:15 2122
09/12 04:30 2102
09/12 04:45 2189
09/12 05:00 2390
09/12 05:15 2390
09/12 05:30 2362
09/12 05:45 2400
09/12 06:00 2371
09/12 06:15 2400
09/12 06:30 2314
09/12 06:45 2333
09/12 07:00 2102
09/12 07:15 1978
09/12 07:30 2429
09/12 07:45 2784
09/12 08:00 2957
09/12 08:15 2986
09/12 08:30 2995
09/12 08:45 3043
09/12 09:00 3101
09/12 09:15 3091
09/12 09:30 3062
09/12 09:45 3014
09/12 10:00 3110
09/12 10:15 3120
09/12 10:30 3034
09/12 10:45 2947
09/12 11:00 2995
09/12 11:15 2698
09/12 11:30 2659
09/12 11:45 2755
09/12 12:00 2765
09/12 12:15 2995
09/12 12:30 2794
09/12 12:45 2477
09/12 13:00 2381
09/12 13:15 2429
09/12 13:30 2458
09/12 13:45 2573
09/12 14:00 2650
09/12 14:15 2928
09/12 14:30 3034
09/12 14:45 3043
09/12 15:00 3034
09/12 15:15 3024
09/12 15:30 2794
09/12 15:45 2995
09/12 16:00 2966
09/12 16:15 2995
09/12 16:30 3005
09/12 16:45 3024
09/12 17:00 2976
09/12 17:15 2966
09/12 17:30 2861
09/12 17:45 2544
09/12 18:00 2909
09/12 21:15 2563
09/12 21:30 2688
09/12 21:45 2957
09/12 22:00 2938
09/12 22:15 2794
09/12 22:30 2813
09/12 22:45 2803
09/12 23:00 2899
09/12 23:15 2909
09/12 23:30 2870
09/12 23:45 2870
A demanda média, a demanda máxima e o fator de carga estão representados na
Tabela 4.14.
115
Tabela 4.14 – Valores da demanda média, demanda máxima e fator de carga no horário
fora de ponta no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, para a empresa alimentícia.
Dia 5 Dia 6 Dia 7 Dia 8 Dia 9
demanda média
2038,893 2666,143 2727,048 2721,679 2739,214
demanda máxima
2774 3139 3216 3197 3120
fator de carga
0,735001 0,849361 0,847963 0,851323 0,877953
Devido o fato de se estar considerando somente uma semana, tem-se que a
demanda média no horário fora de ponta, para o mês de dezembro de 2005, é dada através
da soma de todas as demandas médias de ponta registradas, no período de 05 a 09 de
dezembro de 2005, divididas pelo número de dias do respectivo período. Pois, se todas as
semanas têm o mesmo comportamento. Logo, a demanda média semanal ou mensal será a
mesma, assim:
KWD
p
595,578.2
=
(4.146)
O consumo mensal na tarifa azul no horário fora de ponta é dado pela demanda
média neste horário, multiplicado pelo número de horas mensal do horário de ponta.
KWhC
p
187.172.1664595,578.2
=
×
= (4.147)
Na tabela 4.15, tem-se os valores do fator de potência, obtidos entre os dias 05
a 09 de dezembro de 2005, no horário fora de ponta.
Tabela 4.15 – Valores do fator de potência no horário fora de ponta no período de 05 a 09
de dezembro de 2005, para a empresa alimentícia.
Data Hora
FP
05/12 00:00 0,83
05/12 00:15 0,82
05/12 00:30 0,82
05/12 00:45 0,82
05/12 01:00 0,8
05/12 01:15 0,83
05/12 01:30 0,82
05/12 01:45 0,82
05/12 02:00 0,82
05/12 02:15 0,82
05/12 02:30 0,83
05/12 02:45 0,82
05/12 03:00 0,82
05/12 03:15 0,82
05/12 03:30 0,83
05/12 03:45 0,83
05/12 04:00 0,83
05/12 04:15 0,84
05/12 04:30 0,84
05/12 04:45 0,82
05/12 05:00 0,82
05/12 05:15 0,82
05/12 05:30 0,81
05/12 05:45 0,82
05/12 06:00 0,82
05/12 06:15 0,82
05/12 06:30 0,82
05/12 06:45 0,81
05/12 07:00 0,8
05/12 07:15 0,8
05/12 07:30 0,82
05/12 07:45 0,83
05/12 08:00 0,82
05/12 08:15 0,81
05/12 08:30 0,82
05/12 08:45 0,81
05/12 09:00 0,81
05/12 09:15 0,82
05/12 09:30 0,81
05/12 09:45 0,81
05/12 10:00 0,81
05/12 10:15 0,82
05/12 10:30 0,81
05/12 10:45 0,81
05/12 11:00 0,82
05/12 11:15 0,82
05/12 11:30 0,82
116
05/12 11:45 0,81
05/12 12:00 0,81
05/12 12:15 0,82
05/12 12:30 0,81
05/12 12:45 0,8
05/12 13:00 0,82
05/12 13:15 0,81
05/12 13:30 0,81
05/12 13:45 0,84
05/12 14:00 0,83
05/12 14:15 0,83
05/12 14:30 0,83
05/12 14:45 0,82
05/12 15:00 0,82
05/12 15:15 0,82
05/12 15:30 0,8
05/12 15:45 0,82
05/12 16:00 0,82
05/12 16:15 0,82
05/12 16:30 0,82
05/12 16:45 0,82
05/12 17:00 0,82
05/12 17:15 0,83
05/12 17:30 0,82
05/12 17:45 0,83
05/12 18:00 0,82
05/12 21:15 0,84
05/12 21:30 0,83
05/12 21:45 0,83
05/12 22:00 0,82
05/12 22:15 0,81
05/12 22:30 0,81
05/12 22:45 0,81
05/12 23:00 0,82
05/12 23:15 0,83
05/12 23:30 0,82
05/12 23:45 0,82
06/12 00:00 0,83
06/12 00:15 0,84
06/12 00:30 0,83
06/12 00:45 0,83
06/12 01:00 0,83
06/12 01:15 0,83
06/12 01:30 0,83
06/12 01:45 0,82
06/12 02:00 0,82
06/12 02:15 0,81
06/12 02:30 0,81
06/12 02:45 0,82
06/12 03:00 0,83
06/12 03:15 0,82
06/12 03:30 0,82
06/12 03:45 0,81
06/12 04:00 0,81
06/12 04:15 0,81
06/12 04:30 0,81
06/12 04:45 0,82
06/12 05:00 0,84
06/12 05:15 0,85
06/12 05:30 0,84
06/12 05:45 0,83
06/12 06:00 0,83
06/12 06:15 0,85
06/12 06:30 0,85
06/12 06:45 0,83
06/12 07:00 0,83
06/12 07:15 0,82
06/12 07:30 0,85
06/12 07:45 0,82
06/12 08:00 0,82
06/12 08:15 0,83
06/12 08:30 0,82
06/12 08:45 0,82
06/12 09:00 0,82
06/12 09:15 0,83
06/12 09:30 0,82
06/12 09:45 0,81
06/12 10:00 0,82
06/12 10:15 0,82
06/12 10:30 0,82
06/12 10:45 0,81
06/12 11:00 0,81
06/12 11:15 0,83
06/12 11:30 0,82
06/12 11:45 0,81
06/12 12:00 0,81
06/12 12:15 0,83
06/12 12:30 0,83
06/12 12:45 0,8
06/12 13:00 0,82
06/12 13:15 0,81
06/12 13:30 0,82
06/12 13:45 0,82
06/12 14:00 0,83
06/12 14:15 0,84
06/12 14:30 0,83
06/12 14:45 0,81
06/12 15:00 0,82
06/12 15:15 0,83
06/12 15:30 0,83
06/12 15:45 0,82
06/12 16:00 0,81
06/12 16:15 0,82
06/12 16:30 0,82
06/12 16:45 0,81
06/12 17:00 0,82
06/12 17:15 0,82
06/12 17:30 0,82
06/12 17:45 0,82
06/12 18:00 0,83
06/12 21:15 0,84
06/12 21:30 0,84
06/12 21:45 0,82
06/12 22:00 0,82
06/12 22:15 0,83
06/12 22:30 0,82
06/12 22:45 0,82
06/12 23:00 0,81
06/12 23:15 0,82
06/12 23:30 0,82
06/12 23:45 0,82
07/12 00:00 0,82
07/12 00:15 0,83
07/12 00:30 0,83
07/12 00:45 0,83
07/12 01:00 0,82
07/12 01:15 0,83
07/12 01:30 0,83
07/12 01:45 0,83
07/12 02:00 0,82
07/12 02:15 0,83
07/12 02:30 0,83
07/12 02:45 0,84
07/12 03:00 0,83
07/12 03:15 0,84
07/12 03:30 0,83
07/12 03:45 0,82
07/12 04:00 0,82
07/12 04:15 0,82
07/12 04:30 0,83
07/12 04:45 0,83
07/12 05:00 0,83
07/12 05:15 0,84
07/12 05:30 0,83
07/12 05:45 0,83
07/12 06:00 0,83
07/12 06:15 0,84
07/12 06:30 0,84
07/12 06:45 0,82
07/12 07:00 0,8
07/12 07:15 0,81
07/12 07:30 0,83
07/12 07:45 0,82
07/12 08:00 0,79
07/12 08:15 0,81
07/12 08:30 0,82
07/12 08:45 0,82
07/12 09:00 0,81
07/12 09:15 0,81
07/12 09:30 0,81
07/12 09:45 0,82
07/12 10:00 0,81
07/12 10:15 0,82
07/12 10:30 0,82
07/12 10:45 0,83
07/12 11:00 0,81
07/12 11:15 0,83
07/12 11:30 0,82
07/12 11:45 0,8
07/12 12:00 0,81
07/12 12:15 0,83
07/12 12:30 0,83
07/12 12:45 0,82
07/12 13:00 0,83
07/12 13:15 0,81
07/12 13:30 0,82
07/12 13:45 0,83
07/12 14:00 0,82
07/12 14:15 0,83
07/12 14:30 0,83
117
07/12 14:45 0,83
07/12 15:00 0,83
07/12 15:15 0,83
07/12 15:30 0,81
07/12 15:45 0,82
07/12 16:00 0,82
07/12 16:15 0,82
07/12 16:30 0,82
07/12 16:45 0,82
07/12 17:00 0,82
07/12 17:15 0,82
07/12 17:30 0,82
07/12 17:45 0,85
07/12 18:00 0,83
07/12 21:15 0,83
07/12 21:30 0,84
07/12 21:45 0,83
07/12 22:00 0,83
07/12 22:15 0,82
07/12 22:30 0,83
07/12 22:45 0,83
07/12 23:00 0,84
07/12 23:15 0,83
07/12 23:30 0,83
07/12 23:45 0,82
08/12 00:00 0,82
08/12 00:15 0,82
08/12 00:30 0,82
08/12 00:45 0,82
08/12 01:00 0,83
08/12 01:15 0,84
08/12 01:30 0,83
08/12 01:45 0,84
08/12 02:00 0,84
08/12 02:15 0,82
08/12 02:30 0,82
08/12 02:45 0,83
08/12 03:00 0,83
08/12 03:15 0,82
08/12 03:30 0,83
08/12 03:45 0,82
08/12 04:00 0,83
08/12 04:15 0,82
08/12 04:30 0,83
08/12 04:45 0,82
08/12 05:00 0,84
08/12 05:15 0,83
08/12 05:30 0,85
08/12 05:45 0,85
08/12 06:00 0,85
08/12 06:15 0,84
08/12 06:30 0,83
08/12 06:45 0,83
08/12 07:00 0,82
08/12 07:15 0,8
08/12 07:30 0,81
08/12 07:45 0,81
08/12 08:00 0,8
08/12 08:15 0,8
08/12 08:30 0,81
08/12 08:45 0,83
08/12 09:00 0,82
08/12 09:15 0,81
08/12 09:30 0,8
08/12 09:45 0,8
08/12 10:00 0,81
08/12 10:15 0,8
08/12 10:30 0,81
08/12 10:45 0,81
08/12 11:00 0,8
08/12 11:15 0,82
08/12 11:30 0,81
08/12 11:45 0,8
08/12 12:00 0,8
08/12 12:15 0,82
08/12 12:30 0,81
08/12 12:45 0,81
08/12 13:00 0,82
08/12 13:15 0,82
08/12 13:30 0,82
08/12 13:45 0,83
08/12 14:00 0,83
08/12 14:15 0,83
08/12 14:30 0,83
08/12 14:45 0,82
08/12 15:00 0,81
08/12 15:15 0,8
08/12 15:30 0,79
08/12 15:45 0,81
08/12 16:00 0,81
08/12 16:15 0,81
08/12 16:30 0,8
08/12 16:45 0,81
08/12 17:00 0,81
08/12 17:15 0,81
08/12 17:30 0,8
08/12 17:45 0,83
08/12 18:00 0,82
08/12 21:15 0,84
08/12 21:30 0,83
08/12 21:45 0,82
08/12 22:00 0,82
08/12 22:15 0,82
08/12 22:30 0,81
08/12 22:45 0,81
08/12 23:00 0,81
08/12 23:15 0,82
08/12 23:30 0,82
08/12 23:45 0,82
09/12 00:00 0,82
09/12 00:15 0,82
09/12 00:30 0,82
09/12 00:45 0,82
09/12 01:00 0,82
09/12 01:15 0,82
09/12 01:30 0,81
09/12 01:45 0,81
09/12 02:00 0,82
09/12 02:15 0,82
09/12 02:30 0,82
09/12 02:45 0,83
09/12 03:00 0,83
09/12 03:15 0,83
09/12 03:30 0,83
09/12 03:45 0,82
09/12 04:00 0,82
09/12 04:15 0,83
09/12 04:30 0,81
09/12 04:45 0,82
09/12 05:00 0,84
09/12 05:15 0,85
09/12 05:30 0,85
09/12 05:45 0,85
09/12 06:00 0,85
09/12 06:15 0,86
09/12 06:30 0,85
09/12 06:45 0,83
09/12 07:00 0,83
09/12 07:15 0,82
09/12 07:30 0,82
09/12 07:45 0,82
09/12 08:00 0,82
09/12 08:15 0,82
09/12 08:30 0,82
09/12 08:45 0,8
09/12 09:00 0,81
09/12 09:15 0,81
09/12 09:30 0,82
09/12 09:45 0,82
09/12 10:00 0,83
09/12 10:15 0,83
09/12 10:30 0,82
09/12 10:45 0,82
09/12 11:00 0,82
09/12 11:15 0,84
09/12 11:30 0,83
09/12 11:45 0,82
09/12 12:00 0,82
09/12 12:15 0,84
09/12 12:30 0,83
09/12 12:45 0,82
09/12 13:00 0,84
09/12 13:15 0,84
09/12 13:30 0,83
09/12 13:45 0,83
09/12 14:00 0,84
09/12 14:15 0,84
09/12 14:30 0,83
09/12 14:45 0,81
09/12 15:00 0,82
09/12 15:15 0,82
09/12 15:30 0,82
09/12 15:45 0,81
09/12 16:00 0,82
09/12 16:15 0,82
09/12 16:30 0,82
09/12 16:45 0,82
09/12 17:00 0,82
09/12 17:15 0,82
09/12 17:30 0,83
118
09/12 17:45 0,83
09/12 18:00 0,82
09/12 21:15 0,84
09/12 21:30 0,84
09/12 21:45 0,84
09/12 22:00 0,82
09/12 22:15 0,83
09/12 22:30 0,83
09/12 22:45 0,83
09/12 23:00 0,82
09/12 23:15 0,83
09/12 23:30 0,83
09/12 23:45 0,84
Os dados para o cálculo dos volumes e do faturamento da empresa alimentícia
no horário fora de ponta são:
C
mfp
= 1.712.187 KW;
TC
fp
= 0,12358 R$/KWh;
D
Mfp
= 3.216 KW;
TD
fp
=8,70 R$/KW;
fc
1
=0,732778;
fc
2
=0,8759;
fp
1
=0,79;
fp
2
=0,86.
Os volumes são obtidos utilizando: fator de carga, fator de potência e
faturamento.
O Volume Atual (V
A
) determinado pelo A
fp
-Hiperbolóide de Carga e Potência,
para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, representa o volume
ocupado pela empresa atualmente. Como
92,0
2
fp , pela fórmula (3.28), tem-se:
dydxC
y
TD
TCV
mfp
fp
fp
fc
fc
fp
fpA
×
+=
∫∫
2
1
2
1
664
, (4.148)
..673.2187.712.1
664
7,8
12358,0
92,0
86,0
79,0
8759,0
732778,0
cudydx
yx
V
A
=
+=
∫∫
(4.149)
O Volume Atual Eficiente (V
AEf
), determinado pelo A
fp
-Hiperbolóide de Carga e
Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005, representa
a melhora que pode haver em relação ao fator de potência. Como
92,0
2
fp , pela fórmula
(3.31), tem-se:
dydxC
y
TD
TCV
mfp
fp
fc
fc
fp
fpAEf
×
+=
∫∫
92,0
1
2
1
664
, (4.150)
119
cudydx
yx
V
AEf
.34,796.4187.712.1
664
7,8
12358,0
92,0
92,0
79,0
8759,0
732778,0
=
+=
∫∫
(4.151)
O Volume Atual Racional (V
ARac
) determinado pelo A
fp
-Hiperbolóide de Carga
e Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005,
representa a melhora que pode haver em relação ao fator de carga; ou seja, procura-se
chegar ao maior fator de carga possível. Como
92,0
2
fp , pela fórmula (3.34), tem-se:
dydxC
y
TD
TCV
mfp
fp
fp fc
fp
fpARac
×
+=
∫∫
2
11
1
664
, (4.152)
cudydx
yx
V
ARac
.92,951.4187.712.1
664
7,8
12358,0
92,0
86,0
79,0
1
732778,0
=
+=
∫∫
(4.153)
O Volume Eficiente Racional (V
Ef/Rac
) determinado pelo A
fp
-Hiperbolóide de
Carga e Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005,
representa a melhora que pode haver do fator de potência e do fator de carga ao mesmo
tempo, pois se quer a intersecção da melhor região que se pode obter em relação ao fator de
potência e ao fator de carga ao mesmo tempo. Como
92,0
2
fp
, pela fórmula (3.37), tem-
se:
dydxC
y
TD
TCdydxC
y
TD
TC
x
V
mfp
fc
fp
fpmfp
fp fc
fp
fpRacEf
×
++×
+=
∫∫∫∫
1
92,0
1
92,0
1
/
222
664664
92,0
(4.154)
+
+=
∫∫
dydx
yx
V
RacEf
187.712.1
664
7,8
12358,0
92,0
92,0
86,0
1
8759,0
/
..44,144.4187.712.1
664
7,8
12358,0
1
92,0
1
8759,0
cudydx
y
=
++
∫∫
(4.155)
O Volume Total Útil (VT
U
) representa o máximo volume que a empresa pode
utilizar. A empresa ao atingir este máximo, estará utilizando a energia da melhor forma
possível.
V
TU
= V
AEf
+V
ARac
+V
Ef /Rac
V
A
, (4.156)
V
TU
= 4.796,34 u.c.+ 4.951,92 u.c.+ 4.144,44 u.c.2.673 u.c. = 11.219,7 u.c(4.157)
A razão V
A
/V
TU
mostra a porcentagem do Volume Total Útil que está sendo
ocupado pelo Volume Atual. Assim,
120
238242,0
..7,219.11
..673.2
==
cu
cu
V
V
TU
A
(4.158)
Tem-se, V
A
= 23,8242% V
TU
.
O complementar dos 23,8242% do V
TU
, utilizado pelo Volume Atual, é
76,1758% do V
TU
. A empresa ao alcançar este aumento de 76,1758% no V
TU
estará obtendo
maiores índices de fator de carga, e fator de potência, o que significa que haverá uma
considerável redução na demanda, pois um alto fator de potência indica uma eficiência alta,
e um alto fator de carga indica uma racionalidade alta. Como o fator de carga é a relação
entre demanda média e demanda máxima medida, se o fator de carga aumenta e o consumo
é mantido, então a demanda máxima diminui, ocasionando uma estimável redução na conta
a ser paga para a concessionária.
4.3.5. CÁLCULO DOS VOLUMES DETERMINADOS PELO A
fp
HIPERBOLÓIDE DE CARGA E POTÊNCIA ATRAVÉS DO MÉTODO
PROPOSTO
Na proposta aqui apresentada, procura-se reduzir os gastos da empresa em
relação ao fator de potência, pois se este já estiver acima de 0,92, não precisa ser
melhorado, pois não há multa.
Para os cálculos serão utilizados os mesmos dados apresentados na seção 4.3.4,
a diferença está no limite de variação das integrais, para os cálculos dos volumes, que estão
apresentados na seção 3.6.1.
O Volume Atual (V
A
) é determinado da mesma maneira que na seção 4.3.4.
..673.2187.712.1
664
7,8
12358,0
92,0
86,0
79,0
8759,0
732778,0
cudydx
yx
V
A
=
+=
∫∫
(4.159)
O Volume Atual Eficiente (V
AEf
) é determinado da mesma maneira que na seção
4.3.4, pois neste caso também se está elevando o fator de potência a 0,92 que é o necessário
para a empresa não pagar multa na conta de energia elétrica que deve ser paga a
concessionária da mesma.
121
cudydx
yx
V
AEf
.34,796.4187.712.1
664
7,8
12358,0
92,0
92,0
79,0
8759,0
732778,0
=
+=
∫∫
(4.160)
O Volume Atual Racional (V
ARac
) é determinado da mesma maneira que na
seção 4.3.4.
cudydx
yx
V
ARac
.92,951.4187.712.1
664
7,8
12358,0
92,0
86,0
79,0
1
732778,0
=
+=
∫∫
(4.161)
O Volume Eficiente Racional (V
Ef/Rac
) determinado pelo A
fp
-Hiperbolóide de
Carga e Potência, para a empresa em estudo no período de 05 a 09 de dezembro de 2005,
representa a melhora que pode haver do fator de potência e do fator de carga ao mesmo
tempo, pois se quer a intersecção da melhor região que se pode obter em relação ao fator de
potência e ao fator de carga ao mesmo tempo. Como
92,0
2
fp , pela fórmula (3.63), tem-
se:
dydxC
y
TD
TC
x
V
mfp
fp fc
fp
fpRacEf
×
+=
∫∫
92,0
1
/
12
664
92,0
, (4.162)
cudydx
yx
V
RacEf
.3,810.1187.712.1
664
7,8
12358,0
92,0
92,0
86,0
1
8759,0
/
=
+=
∫∫
(4.163)
O Volume Total Útil (VT
U
) representa o máximo volume que a empresa pode
utilizar. A empresa ao atingir este máximo, estará utilizando a energia da melhor forma
possível.
V
TU
= V
AEf
+V
ARac
+V
Ef /Rac
V
A
, (4.164)
V
TU
= 4.796,34 u.c.+ 4.951,92 u.c.+ 1.810,3 u.c. – 2.673 u.c. = 8.885,56 u.c. (4.165)
A razão V
A
/V
TU
mostra a porcentagem do Volume Total Útil que está sendo
ocupado pelo Volume Atual. Assim,
300825,0
..56,885.8
..673.2
==
cu
cu
V
V
TU
A
(4.166)
Tem-se, V
A
= 30,0825% V
TU
.
O complementar dos 30,0825% do V
TU
, utilizado pelo Volume Atual, é
69,9175% do V
TU
, e a empresa ao alcançar este aumento de 69,9175% no V
TU
estará
obtendo maiores índices de fator de carga, o que significa que haverá uma considerável
122
redução na demanda, pois um alto fator de carga indica uma racionalidade alta. Como o
fator de carga é a relação entre demanda média e demanda máxima medida, se o fator de
carga aumenta e o consumo é mantido, então a demanda máxima diminui, ocasionando
uma estimável redução no faturamento que deve ser pago a concessionária de energia
elétrica.
4.3.6. CÁLCULO DO FATURAMENTO NO HORÁRIO FORA DE PONTA
Nesta seção, serão calculados, os valores do faturamento que devem ser pagos à
concessionária de energia elétrica; em um dos cálculos será utilizada a demanda fornecida
pela empresa, e no outro será utilizada a nova demanda, sendo esta, menor que a demanda
fornecida.
O cálculo do faturamento que deve ser pago a concessionária de energia
elétrica, na tarifa azul no horário de ponta é dado por:
fpfatfp
fp
Mfpfpmfp
fp
fpmfpfpfatfpfp
TDD
FP
DTCC
FP
TCCTDDF ×
×+××
+×+×=
92,0
1
92,0
(4.167)
Assim, para a empresa alimentícia no horário fora de ponta, de acordo com os
dados fornecidos pela CPFL, os dados apresentados na Tabela 4.19 e pela fórmula (4.146),
na seção 4.3.4, tem-se:
+××
+×+×= 12358,0187.712.11
79,0
92,0
12358,0187.712.17,8216.3
fp
F
40,994.278$7,8216.3
79,0
92,0
216.3 R=×
× (4.168)
Para obtenção de redução no faturamento da conta de energia elétrica,
determina-se uma nova demanda:
fp
fp
Mfp
Mfp
fp
fp
FC
D
D
D
D
FC == (4.169)
Assim, para obter a nova demanda considera-se o maior fator de carga fora de
ponta período de 05 a 09 de dezembro de 2005 e mantén-se a demanda média, pois a
intenção é reduzir a demanda, mantendo o consumo.
123
fp
fp
Mfp
FCMáximo
D
D =
1
(4.170)
Portanto, utilizando a equação (4.170), a nova demanda será:
943.2
8759,0
595,578.2
1
=
Mfp
D (4.171)
Logo, o novo faturamento que deve ser pago a concessionária será:
+××
+×+×= 12358,0187.712.11
86,0
92,0
12358,0187.712.17,8943.2
fp
F
80,744.253$7,8943.2
86,0
92,0
943.2 R=×
× (4.172)
A redução no faturamento de R$ 278.994,40 (da equação (4.168)) para R$
253.744,80 (da equação (4.172)) é dada pelo fato de se ter mantido o consumo da empresa
no horário fora de ponta, e ter reduzido a demanda máxima de 4.385 KW para 4.217 KW.
124
5. ANÁLISE E DISCUSSÃO
5.1. AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS E ANÁLISES EM RELAÇÃO AOS
VOLUMES DETERMINADOS PELO K-HIPERBOLÓIDE DE CARGA E
POTÊNCIA
5.1.1. COMPARAÇÃO ENTRE O MÉTODO DE GABRIEL E O MÉTODO
PROPOSTO NO HORÁRIO DE PONTA PARA A EMPRESA DE
REFRIGERANTE
Na Tabela 5.1, são apresentados os dados comparativos entre os volumes
obtidos pelo método de Gabriel e o método proposto, a razão entre o volume atual e o
volume total útil, e o complementar desta razão para se chegar a 1, ou seja, aos 100% que a
empresa pode vir a utilizar.
125
Tabela 5.1 – Comparação entre o método de Gabriel e o método proposto no horário de
ponta, para a empresa de refrigerante.
Método de Gabriel Método Proposto
Volume Atual ( V
A
)
29,9359 u. c. 29,9359 u. c.
Volume Atual Eficiente ( V
AEf
)
74,8397 u. c. 29,9359 u. c.
Volume Atual Racional ( V
ARac
)
60,6871 u. c. 60,6871 u. c.
Volume Eficiente Racional ( V
Ef/Rac
)
46,1269 u. c. 30,7513 u. c.
Volume Total Útil ( V
TU
)
151,718 u. c. 91,4384 u. c.
V
A
/ V
TU
0,197313 0,327389
Complementar de V
A
/ V
TU
0,802687 0,672611
O método proposto apresenta melhores resultados que o método de Gabriel,
pois o volume atual neste ocupa 32,7389% do V
TU
, enquanto no método de Gabriel o
volume atual está usando uma região que corresponde a 19,7313% do V
TU
. O que quer
dizer, que para se utilizar a energia da melhor maneira possível no método de Gabriel é
preciso melhorar o volume total útil em 80,2687%, enquanto no método proposto é preciso
melhorar apenas 67,2611% do V
TU
. Considerando o fato de se tratar da mesma empresa,
estudada no período de 05 a 09 de dezembro de 2005 no horário de ponta, e o fato do fator
de potência ser maior que 0,92, o custo para aumentar em 67,2611% o V
TU
é menor do que
para aumentar em 80,2687% o V
TU
, pois o volume atual é o mesmo para os dois métodos.
A diferença é que no método de Gabriel o volume a ser alcançado é maior do que no
método proposto, pois de acordo com o método proposto não é preciso melhorar o fator de
potência, pois este já está eficiente. Mas no método de Gabriel procura-se chegar ao fator
de potência 1, o que é desnecessário, pois o dispêndio financeiro que se tem para melhorar
este fator de potência não trará nenhum benefício para a empresa. No método de Gabriel, o
volume total útil que a empresa pode atingir é maior que no método proposto, mas não há
necessidade disto, pois de acordo com o método proposto o volume total útil representa o
máximo que uma empresa pode alcançar sem ter gastos relacionados a fator de potência
acima de 0,92.
126
5.1.2. COMPARAÇÃO ENTRE O MÉTODO DE GABRIEL E O MÉTODO
PROPOSTO NO HORÁRIO FORA DE PONTA PARA A EMPRESA DE
REFRIGERANTE
Na Tabela 5.2, está à comparação entre os volumes obtidos pelo método de
Gabriel e o método proposto, a razão entre o volume atual e o volume total útil, e o
complementar desta razão para se chegar a 1, que é o máximo que a empresa pode atingir.
Tabela 5.2 – Comparação entre o método de Gabriel e o método proposto no horário fora
de ponta, para a empresa de refrigerante
Método de Gabriel Método Proposto
Volume Atual ( V
A
)
11.529,4 u. c. 11.529,4 u. c.
Volume Atual Eficiente ( V
AEf
)
12.212 u. c. 11.529 u. c.
Volume Atual Racional ( V
ARac
)
16.895,9 u. c. 16.895,9 u. c.
Volume Eficiente Racional ( V
Ef/Rac
)
317,716 u. c. 529,527 u. c.
Volume Total Útil ( V
TU
)
17.896,2 u. c. 17.425,4 u. c.
V
A
/ V
TU
0,644237 0,661643
Complementar de V
A
/ V
TU
0,355763 0,338357
O método proposto apresenta melhores resultados que o método de Gabriel,
pois o volume atual neste ocupa 66,1643% do V
TU
, enquanto no método de Gabriel o
volume atual está usando uma região que corresponde a 64,4237% do V
TU
. O que quer
dizer, que para se utilizar a energia da melhor maneira possível no método de Gabriel é
preciso melhorar o volume total útil em 35,5763%, enquanto no método proposto é preciso
melhorar apenas 33,8357% do V
TU
. Considerando o fato de se tratar da mesma empresa,
estudada no período de 05 a 09 de dezembro de 2005 no horário de ponta, e o fato do fator
de potência estar variando entre 0,56 a 0,97, o custo para aumentar em 33,8357% o V
TU
é
menor do que para aumentar em 35,5763% o V
TU
, pois o volume atual é o mesmo para os
dois métodos. A diferença é que no método de Gabriel o volume a ser alcançado é maior do
que no método proposto, pois de acordo com o método proposto só é preciso melhorar o
fator de potência que está abaixo de 0,92, pois o que está acima deste já é eficiente,
enquanto no método de Gabriel melhora-se também o fator de potência que está acima de
0,92, o que é desnecessário, pois se já está eficiente, não existe vantagens em melhorá-lo.
127
No método de Gabriel, o volume total útil que a empresa pode atingir é maior que no
método proposto, mas não há necessidade disto, pois de acordo com o método proposto o
volume total útil representa o máximo que uma empresa pode alcançar sem ter gastos
relacionados a fator de potência acima de 0,92.
5.1.3. COMPARAÇÃO ENTRE O MÉTODO DE GABRIEL E O MÉTODO
PROPOSTO NO HORÁRIO DE PONTA PARA A EMPRESA FRIGORÍFICA
Na Tabela 5.3, está à comparação entre os volumes obtidos pelo método de
Gabriel e o método proposto, a razão entre o volume atual e o volume total útil, e o
complementar desta razão para se chegar a 1.
Tabela 5.3 – Comparação entre o método de Gabriel e o método proposto no horário de
ponta, para a empresa frigorífica
Método de Gabriel Método Proposto
Volume Atual ( V
A
)
478,449 u. c. 478,449 u. c.
Volume Atual Eficiente ( V
AEf
)
574,139 u. c. 478,449 u. c.
Volume Atual Racional ( V
ARac
)
642,436 u. c. 642,436 u. c.
Volume Eficiente Racional ( V
Ef/Rac
)
32,7973 u. c. 163,987 u. c.
Volume Total Útil ( V
TU
)
770,923 u. c. 806,423 u. c.
V
A
/ V
TU
0,620618 0,593298
Complementar de V
A
/ V
TU
0,373982 0,406702
O método proposto apresenta melhores resultados que o método de Gabriel,
pois no método proposto o volume total útil que pode ser obtido pela empresa é maior que
no método de Gabriel, assim a empresa pode ter uma melhora maior. Nos dois métodos
haverá gastos iguais relacionados ao fator de carga, a diferença é que no método proposto
não se tem gasto com fator de potência.
128
5.1.4. COMPARAÇÃO ENTRE O MÉTODO DE GABRIEL E O MÉTODO
PROPOSTO NO HORÁRIO FORA DE PONTA PARA A EMPRESA
FRIGORÍFICA
Na Tabela 5.4, está à comparação entre os volumes obtidos pelo método de
Gabriel e o método proposto, a razão entre o volume atual e o volume total útil, e o
complementar desta razão para se chegar a 1.
Tabela 5.4 – Comparação entre o método de Gabriel e o método proposto no horário fora
de ponta, para a empresa frigorífica.
Método de Gabriel Método Proposto
Volume Atual ( V
A
)
2.163,86 u. c. 2.163,86 u. c.
Volume Atual Eficiente ( V
AEf
)
2.434,15 u. c. 2.163,86 u. c.
Volume Atual Racional ( V
ARac
)
5.859,09 u. c. 5.859,09 u. c.
Volume Eficiente Racional ( V
Ef/Rac
)
461,59 u. c. 3.231,13 u. c.
Volume Total Útil ( V
TU
)
6.590,97 u. c. 9.090,22 u. c.
V
A
/ V
TU
0,328167 0,238043
Complementar de V
A
/ V
TU
0,671824 0,761957
O método proposto apresenta melhores resultados que o método de Gabriel,
pois no método proposto o volume total útil que pode ser obtido pela empresa é maior que
no método de Gabriel, assim a empresa pode ter uma melhora maior. Nos dois métodos
haverá gastos iguais relacionados ao fator de carga, a diferença é que no método proposto
não se tem gasto com fator de potência.
5.1.5. COMPARAÇÃO ENTRE O MÉTODO DE GABRIEL E O MÉTODO
PROPOSTO NO HORÁRIO DE PONTA PARA A EMPRESA ALIMENTÍCIA
Na Tabela 5.5, está à comparação entre os volumes obtidos pelo método de
Gabriel e o método proposto, a razão entre o volume atual e o volume total útil, e o
complementar desta razão para se chegar a 1.
129
Tabela 5.5 – Comparação entre o método de Gabriel e o método proposto no horário de
ponta, para a empresa alimentícia.
Método de Gabriel Método Proposto
Volume Atual ( V
A
)
161,526u. c. 161,526 u. c.
Volume Atual Eficiente ( V
AEf
)
426,717 u. c. 426,717 u. c.
Volume Atual Racional ( V
ARac
)
481,038 u. c. 481,038 u. c.
Volume Eficiente Racional ( V
Ef/Rac
)
1.100,97 u. c. 524,569 u. c.
Volume Total Útil ( V
TU
)
1.847,2 u. c. 1.270,8 u. c.
V
A
/ V
TU
0,0874437 0,127106
Complementar de V
A
/ V
TU
0,9125563 0,872894
O método proposto apresenta melhores resultados que o método de Gabriel,
pois considerando o fato da empresa estar com as mesmas condições para ambos os casos, a
vantagem no método proposto, é que no volume eficiente racional, se melhora o fator de
potência até 0,92, enquanto no método de Gabriel se melhora até 1. E o gasto que se terá a
mais para melhorar o fator de potência até 1 não compensará, pois a partir de 0,92 o fator
de potência já está eficiente e não há vantagens em melhorá-lo porquê já não se está
pagando multa no faturamento que deve ser pago a concessionária de energia elétrica.
5.1.6. COMPARAÇÃO ENTRE O MÉTODO DE GABRIEL E O MÉTODO
PROPOSTO NO HORÁRIO FORA DE PONTA PARA A EMPRESA
ALIMENTÍCIA
Na Tabela 5.6, está à comparação entre os volumes obtidos pelo método de
Gabriel e o método proposto, a razão entre o volume atual e o volume total útil, e o
complementar desta razão para se chegar a 1.
130
Tabela 5.6 – Comparação entre o método de Gabriel e o método proposto no horário fora
de ponta, para a empresa alimentícia.
Método de Gabriel Método Proposto
Volume Atual ( V
A
)
2.673 u. c. 2.673 u. c.
Volume Atual Eficiente ( V
AEf
)
4.796,34 u. c. 4.796,34 u. c.
Volume Atual Racional ( V
ARac
)
4.951,92 u. c. 4.951,92 u. c.
Volume Eficiente Racional ( V
Ef/Rac
)
4.144,44 u. c. 1.810,3 u. c.
Volume Total Útil ( V
TU
)
11.219,7 u. c. 8.885,56 u. c.
V
A
/ V
TU
0,238242 0,300825
Complementar de V
A
/ V
TU
0,761758 0,699175
O método proposto apresenta melhores resultados que o método de Gabriel,
pois considerando o fato da empresa estar com as mesmas condições para ambos os casos, a
vantagem no método proposto, é que no volume eficiente racional, se melhora o fator de
potência até 0,92, enquanto no método de Gabriel se melhora até 1. E o gasto que se terá a
mais para melhorar o fator de potência até 1 não compensará, pois a partir de 0,92 o fator
de potência já está eficiente e não há vantagens em melhorá-lo porquê já não se está
pagando multa no faturamento que deve ser pago a concessionária de energia elétrica.
5.2. SITUAÇÃO DAS EMPRESAS EM RELAÇÃO AOS VOLUMES
DETERMINADOS PELO K- HIPERBOLÓIDE DE CARGA E POTÊNCIA E AO
FATURAMENTO DA CONTA DE ENERGIA ELÉTRICA
5.2.1. EMPRESA DE REFRIGERANTE
Para a empresa de refrigerante no horário de ponta no período em estudo
considerado tem-se que, nos dois métodos, a empresa obterá uma redução mensal na conta
de energia elétrica no horário de ponta superior à R$ 5.880,00. No método de Gabriel a
empresa pode utilizar os 80,2687% do V
TU
restante, e no método proposto a empresa pode
utilizar os 67,2611% do V
TU
restante. O fato de a empresa ter a mesma redução na conta de
energia elétrica, nos dois métodos, é porque nas duas propostas se está melhorando o fator
131
de carga da mesma maneira; a única diferença é que no método proposto, não se melhora o
fator de potência, pois este já está acima de 0,92, ou seja, já está eficiente. Logo, ele não
influencia no faturamento da conta de energia elétrica que a empresa deve pagar a
concessionária. Portanto, para a empresa, se o fator de potência estiver entre 0,95 a 0,97 ou
de 0,95 a 1, é a mesma coisa, pois ele já está eficiente, não ocasionando multa para a
empresa, assim, compensa manter o fator de potência de 0,95 a 0,97, pois para aumentar o
fator de potência até 1, a empresa terá um dispêndio financeiro, que não trará nenhum
benefício para a mesma.
Para a empresa de refrigerante no horário fora de ponta no período em estudo
considerado tem-se que, nos dois métodos, a empresa obterá uma redução mensal na conta
de energia elétrica no horário de ponta superior à R$ 26.644,76. No método de Gabriel a
empresa pode utilizar os 35,5763% do V
TU
restante, e no método proposto a empresa pode
utilizar os 33,8357% do V
TU
restante. O fato de a empresa ter a mesma redução na conta de
energia elétrica, nos dois métodos, é porque nas duas propostas se está melhorando o fator
de carga da mesma maneira; a única diferença é que no método proposto não se melhora o
fator de potência quando este já está acima de 0,92, ou seja, já está eficiente. Logo, ele não
influencia no faturamento da conta de energia elétrica que a empresa deve pagar a
concessionária. Portanto, para a empresa, se o fator de potência estiver entre 0,92 a 0,97 ou
de 0,92 a 1, é a mesma coisa, pois ele já está eficiente, não ocasionando multa para a
empresa. Assim, compensa manter o fator de potência de 0,92 a 0,97, pois para aumentar o
fator de potência até 1, a empresa terá um dispêndio financeiro, que não lhe trará nenhum
benefício.
5.2.2. EMPRESA FRIGORÍFICA
Para a empresa de frigorífica no horário de ponta no período em estudo
considerado tem-se que, nos dois métodos, a empresa obterá uma redução mensal na conta
de energia elétrica no horário de ponta superior à R$ 9.437,40. No método de Gabriel a
empresa pode utilizar os 37,3982% do V
TU
restante, e no método proposto a empresa pode
utilizar os 40,6702% do V
TU
restante. O fato de a empresa ter a mesma redução na conta de
energia elétrica, nos dois métodos, é porque nas duas propostas se está melhorando o fator
132
de carga da mesma maneira, a única diferença é que no método proposto, não se melhora o
fator de potência, pois este já está acima de 0,92. Portanto, para a empresa, se o fator de
potência estiver entre 0,94 a 0,99 ou de 0,94 a 1, é a mesma coisa, pois ele já está eficiente,
não ocasionando multa para a empresa. Assim, compensa manter o fator de potência de
0,94 a 0,99, pois para aumentar o fator de potência até 1, a empresa terá um dispêndio
financeiro, que não trará nenhum benefício para a mesma.
Para a empresa frigorífica no horário fora de ponta no período em estudo
considerado tem-se que, nos dois métodos, a empresa obterá uma redução mensal na conta
de energia elétrica no horário de ponta superior à R$ 5.155,53. No método de Gabriel a
empresa pode utilizar os 67,1824% do V
TU
restante, e no método proposto a empresa pode
utilizar os 76,1957% do V
TU
restante. O fato de a empresa ter a mesma redução na conta de
energia elétrica, nos dois métodos, é porque nas duas propostas se está melhorando o fator
de carga da mesma maneira, a única diferença é que no método proposto não se melhora o
fator de potência quando este já está acima de 0,92. Portanto, para a empresa, se o fator de
potência estiver entre 0,92 a 0,99 ou de 0,92 a 1, é a mesma coisa, pois ele já está eficiente,
não ocasionando multa para a empresa, assim, compensa manter o fator de potência de 0,92
a 0,99, pois para aumentar o fator de potência até 1, a empresa terá um dispêndio
financeiro, que não trará nenhum benefício para a mesma.
5.2.3. EMPRESA ALIMENTÍCIA
Para a empresa alimentícia no horário de ponta no período em estudo considerado
tem-se que, nos dois métodos, a empresa obterá uma redução mensal na conta de energia
elétrica no horário de ponta superior à R$ 13.604,00, no método de Gabriel a empresa pode
utilizar os 91,25563% do V
TU
restante, e no método proposto a empresa pode utilizar os
87,2894% do V
TU
restante. A diferença é que no método de Gabriel pretende-se obter um
fator de potência igual a 1, enquanto no método proposto, quando o fator de potência é
maior ou igual a 0,92, ele satisfaz as condições necessárias, pois já está eficiente, e neste
caso como o maior fator de potência é menor que 0,92 quer-se no método proposto chegar a
0,92, para que não se pague multa na conta de energia elétrica, enquanto no método de
Gabriel quer-se chegar ao fator de potência ideal que é 1.
133
Para a empresa alimentícia no horário fora de ponta no período em estudo
considerado tem-se que, nos dois métodos, a empresa obterá uma redução mensal na conta
de energia elétrica no horário fora de ponta superior à R$ 25.249,60, no método de Gabriel
a empresa pode utilizar os 76,1758% do V
TU
restante, e no método proposto a empresa pode
utilizar os 69,9175% do V
TU
restante. A diferença é que no método de Gabriel pretende-se
ter um fator de potência igual a 1, enquanto no método proposto, quando o fator de potência
é maior ou igual a 0,92, ele satisfaz as condições necessárias, pois já está eficiente, e neste
caso como o maior fator de potência é menor que 0,92 quer-se no método proposto chegar a
0,92, para que não se pague multa na conta de energia elétrica, enquanto no método de
Gabriel quer-se chegar ao fator de potência ideal que é 1.
134
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na análise dos resultados obtidos, verifica-se que qualquer empresa,
independente do ramo de atividade, que apresentar registros de fator de potência e fator de
carga na estrutura tarifária horo-sazonal azul, terá como determinar a redução que ela pode
ter no faturamento da conta de energia elétrica. Os mesmos cálculos podem ser realizados
para a tarifa convencional e para a tarifa verde.
A proposta do presente trabalho foi apresentar uma metodologia mais eficiente
que a realizada por G
ABRIEL (1997), pois na metodologia dele quando o fator de potência
está acima de 0,92 ele eleva para 1, e de acordo com a ANEEL (2000) quando o fator de
potência está acima de 0,92 ele já é considerado eficiente. Ou seja, se o fator de potência
estiver acima de 0,92 não se precisa pagar multa na conta de energia elétrica que deve ser
paga a concessionária da mesma. Assim, desenvolveu-se a presente metodologia com base
neste fato.
Logo, na metodologia proposta no presente trabalho quando o fator de potência
está acima de 0,92 ele é mantido. Pois quando o fator de potência está acima de 0,92 não se
paga a multa e também não se tem outro tipo de vantagem, sem ser este relacionado ao
faturamento que deve ser pago a concessionária de energia elétrica. O que quer dizer que o
fator de potência só influencia no faturamento quando este está abaixo de 0,92.
A redução na conta de energia tanto pelo método de Gabriel quanto pelo
método proposto é a mesma. A diferença encontra-se no fato de que quando o fator de
potência está acima de 0,92 no método proposto, ele não é melhorado. Logo, não se terá
gasto com capacitores, de modo a reduzir a energia reativa aumentando o fator de potência.
Pois se este já está eficiente, não há vantagem em fazer isso, é aí que se está a vantagem em
135
utilizar o método proposto. E mesmo que o maior fator de potência esteja abaixo de 0,92,
nos dois métodos se calcula o volume atual eficiente do mesmo modo. Mas o volume
eficiente racional é calculado de maneira diferente, pois no método de Gabriel para o
cálculo do volume eficiente racional também se eleva o fator de potência de maneira a
obter o fator de potência ideal que é 1, o que é desnecessário, pois com um fator de
potência 0,92 a empresa já está eficiente.
Considerando o fato de que no presente trabalho foram obtidos melhores
resultados do que no trabalho desenvolvido por G
ABRIEL (1997), apresentar-se-á aqui
somente os resultados obtidos neste trabalho pelo método proposto. A seguir destaca-se os
principais resultados em relação ao cálculo dos volumes determinados através dos K-
Hiperbolóides de Carga e Potência na tarifa azul, e ao faturamento que deve ser pago a
concessionária de energia elétrica.
Para a empresa de refrigerante no horário de ponta é possível aumentar seu
volume total útil em 67,2611%, e uma redução mensal neste horário superior a R$
5.880,00.
Para a empresa de refrigerante no horário fora de ponta é possível aumentar seu
volume total útil em 33,8357%, e uma redução mensal neste horário superior a R$
26.644,76.
Para a empresa frigorífica no horário de ponta é possível aumentar seu volume
total útil em 40,6712%, e uma redução mensal neste horário superior a R$ 9.437,40.
Para a empresa frigorífica no horário fora de ponta é possível aumentar seu
volume total útil em 76,1957%, e uma redução mensal neste horário superior a R$
5.155,55.
Para a empresa alimentícia no horário de ponta é possível aumentar seu volume
total útil em 87,2894%, e uma redução mensal neste horário superior a R$ 13.604,00.
Para a empresa alimentícia no horário fora de ponta é possível aumentar seu
volume total útil em 69,9175%, e uma redução mensal neste horário superior a R$
25.249,60.
Pode-se desenvolver o mesmo trabalho para as tarifas verde e convencional, ou
ainda realizar um estudo mais detalhado de uma empresa, para que se possa chegar numa
relação melhor entre o aumento no volume total útil e a redução na conta de energia
136
elétrica. Pois sabe-se, que se aumentar o volume atual de modo a atingir 100% do volume
total útil tem-se uma redução mensal na conta de energia elétrica superior a um
determinado valor. Mas suponha-se que o volume atual seja 50% do volume total útil, e se
quer aumentá-lo de modo a atingir 80% do volume total útil. Pode-se até fazer isso levando
em consideração o fator de carga e o fator de potência, mas se atingirmos os 80% do
volume total útil, seria interessante determinar em quanto se reduziria a conta de energia
elétrica que deve ser paga a concessionária. Esta proposta constitui uma idéia para um
trabalho futuro.
137
7. REFERÊNCIAS
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energia elétrica nos setores comercial e de serviços. São Paulo, 1988. 50 p.
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Presidente Prudente, 1997. 311 f. Tese (Livre Docência).p. 311. Faculdade de Ciências e
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1990. 278 p.
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Agenda elétrica sustentável 2020: estudo de cenários para um setor elétrico
brasileiro eficiente, seguro e competitivo. Brasília: WWF-Brasil, 2006. 84 p. (Série técnica
v.12).
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