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por exemplo, os dados do peso estavam disponíveis para 101/251 (40,2%) crianças e os do
perímetro cefálico em 93/251 (37,0%). Aos 12 meses, 194/251 (77,3%) crianças possuíam
o registro do peso e 174/251 (69,3%) o do perímetro cefálico.
Dos 251 RNPT que constituíram a amostra final, apenas 149/251 (59,4%) crianças tinham
o resultado da avaliação de desenvolvimento e o valor da medida de perímetro cefálico aos
12 meses, com perda de 40,6 % para análise da associação entre crescimento do perímetro
cefálico e desenvolvimento.
Na amostra final estudada, 127/251 (50,6%) crianças eram meninas. Gravidez gemelar
ocorreu em 37 (14,9%) casos. A idade gestacional média foi de 30,4±2,4 semanas, variando
de 25 a 36 semanas. Utilizando a classificação de Alexander et al. (1996) para adequação
do peso em relação à idade ao nascer, 123/251 (49,0%) dos recém-nascidos eram
considerados pequenos para idade gestacional e 128 (51,0%) tinham peso adequado. A
média da idade materna foi de 27,9±6,4 anos, variando de 15 a 48 anos de idade. A
cesariana foi o tipo de parto predominante, com 81,9% dos casos. Grande parte das mães
(46,5%) tinha ensino fundamental incompleto ou menos, e apenas 3 (1,3%) mães tinham
completado o ensino superior completo. Em relação à renda familiar, 58,8% das famílias
tinha renda igual ou menor a 2 salários mínimos.
Entre os diagnósticos relatados nos prontuários relativos à gravidez e ao parto, os mais
freqüentes foram pré-eclampsia, em 78/251 (31,2%) das mães, seguida pela aminiorrexe em
43/251 (17,2%). Quanto aos diagnósticos neonatais, descritos nos prontuários, destacaram-
se, entre outros, 201/251 (80,4%) casos com diagnóstico de icterícia com necessidade de
fototerapia, 175/251 (70,3%) de sepse e 149/251 (59,8%) de síndrome de dificuldade