depois de 30 anos de pintura”. São Paulo: Correio Paulistano, 30/10/1948.
xxv
DEGAND, León (org. ABADIE, Daniel). Abstraction, figuration: language et signification de la peinture. Paris:
Cercle d'Art, 1988.
xxvi
Do Figurativismo ao Abstracionismo. São Paulo: Museu de Arte Moderna de São Paulo, 1949.
xxvii
Sobre este período comenta Aracy Amaral: “Ao se encerrar a polêmica exposição ‘Do figurativismo ao
abstracionismo’, o Museu de Arte Moderna de São Paulo promoveu uma mesa-redonda com o tema ‘É a favor ou contra
o abstracionismo?’, com a participação dos mais conhecidos críticos de São Paulo (como Luiz Martins, que disse ser o
abstracionismo ‘arte de fim de cultura’; como Lourival Gomes Machado, ‘que não opinava contra ou pró, por ser um
crítico e como tal não dispor ainda da necessária perspectiva histórica que possibilitasse um exame mais sereno da
questão’), além, evidentemente, do organizador da exposição León Degand, e com a participação ativa de José
Fernandes, Roland Corbusier, Oswald de Andrade Filho, entre outros.” Em: AMARAL, Aracy. Arte para quê? A
preocupação social na arte brasileira (1930 - 1970). Subsídios para uma história social da arte no Brasil. São Paulo:
Nobel, 1987, p.245.
xxviii
“Sua passagem do figurativismo festivo e lírico, com Bonnard, à abstração depurada de Mondrian e Max Bill, se
processou aos poucos, seriamente, tendo ele, na fase ascética de transição, se escorado em Morandi, silencioso mestre
das claridades profundas, úmidas e transparentes. Esse amarelo cerca-se preferentemente de preto e de branco, e isso
pode, em parte, desvendar o seu mistério, ao lado da mensagem provavelmente afetiva e fisionômica que ele representou
para o artista: o amarelo é agora utilizado como outrora, nos quadros figurativos de Almir, era o branco, quando,
conforme o cânone impressionista, servia para criar na composição o desejado efeito metafórico da luz. (...) É monótona
a insistência do amarelo? É ainda imprecisa essa pintura quanto às virtualidades de expressões mais profundas
evidentemente latentes no artista? Possivelmente. Mas a imprecisão, a monotonia não são necessariamente indícios de
pobreza. Muitas vezes, ao contrário, é sinal de uma personalidade mais complexa que necessita acumular dificuldades
ao próprio desenvolvimento antes de desabrochar em plenitude. Almir Mavignier tem apenas 25 anos e é dotado de
talento e de uma rara vocação para pintor.” Em: ALMIR MAVIGNER (int. Mário Pedrosa). São Paulo: Museu de Arte
Moderna, 1951.
xxix
PEDROSA, Mário. “Bienal de cá para lá”, in: Política das artes. Arantes, Otília (org.). São Paulo: Edusp, 1995.
xxx
BELUZZO, Ana Maria de Morais. Waldemar Cordeiro: uma aventura da razão. São Paulo: Museu de Arte
Contemporânea, 1986, p.15-16.
xxxi
MAMMI, Lorenzo. In: Concreta ´56 - a raiz da forma (cat. de exp.). São Paulo: Museu de Arte Moderna de São
Paulo, 2006.
xxxii
“No Brasil dos anos 40, o clube da imprensa era extremamente restrito, franqueado a umas poucas famílias eleitas.
No Rio Grande do Sul, reinava o Correio do Povo, comandado pelo jovem Breno Caldas. No Paraná e em Santa
Catarina, como em quase todos os outros Estados, não havia jornais importantes. (...) No Nordeste e no Norte, só tinha
peso A Tarde, da Bahia, pertencente a família Simões, o Jornal do Commercio, de Pernambuco, controlados pelos
Pessoa de Queiroz, e O Liberal, do Pará. Mas os grandes jornais brasileiros, os que realmente contavam, eram editados
no Rio de Janeiro. O maior deles era o Correio da Manhã, o poderoso feudo de Paulo Bittencourt, seguido pelo Diário
de Notícias, da família Dantas. O Globo ainda alcançava repercussão reduzida, e o Jornal do Brasil não passava de um
catálogo de classificados. Havia vários outros jornais, e alguns deles tinham boa penetração, mas não podiam compará-
los de modo algum com o que representavam os grandes, sobretudo o Correio da Manhã. Nos anos seguintes, o Brasil
assistiria à escalada dos Diários Associados, liderado por Assis Chateaubriand, que consegui ingressar no fechado clube
dos donos da imprensa e tornar-se um dos seus mentores.” em WAINER, Samuel. Minha razão de viver. Rio de Janeiro:
Editora Record1988, p.135-136.
xxxiii
Entrevista de Geraldo Ferraz concedida a Maria Eugenia Boaventura em abril de 1977, disponível em
http://www.unicamp.br/~boaventu/page10c.htm, 09/10/2006.
xxxiv
RIBEIRO, Fabiana Werneck Pereira. Botânica no asfalto: as lições do militante Mário Pedrosa. Dissertação
(Mestrado em História Social da Cultura) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, . 2001.
xxxv
PEDROSA, Mário. Política das artes. Arantes, Otília (org.). São Paulo: EDUSP, 1995, p.58.
xxxvi
PEDROSA, Mário. Arte necessidade vital. Rio de Janeiro: Casa do estudante do Brasil, 1949, p.59.
xxxvii
PEDROSA, Mário. Política das artes. Arantes, Otília (org.). São Paulo: EDUSP, 1995, p.62.
xxxviii
PEDROSA, Mário. Política das artes. Arantes, Otília (org.). São Paulo: EDUSP, 1995, p.64.
xxxix
PEDROSA, Mário. Política das artes. Arantes, Otília (org.). São Paulo: EDUSP, 1995, p.68.
xl
São citados Karl Hofer, Max Pechestein, Renee Sintennis, Oskar Moll, Paulo Strecker, George Kilbe, Richard
Scheibe, Ludwig Giese, Karl Schmidt-Rottluff, Max Zimmermann, Hienz Torekes, Hartug e Uhlmann.
xli
Este período das Bienais foi abordado, do ponto de vista da sua organização institucional e da projeção cultural, por
Francisco Alambert e Polyana Canhetê no livro Bienais de São Paulo: da era do Museu à era dos curadores, em
capítulo sobre as bienais que foram organizadas pelo MAM-SP.
xlii
PEDROSA, Mário. Política das artes (org. ARANTES, Otília). São Paulo: EDUSP, 1995.
xliii
PEDROSA, Mário. Política das artes (org. ARANTES, Otília). São Paulo: EDUSP, 1995. p.223.
xliv
ZANINI, Walter. 38 Países (mais o Brasil e a ONU) na II Bienal. São Paulo, O Tempo, 18.10.1953.
xlv
I Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo. (cat. de exp.). Museu de Arte Moderna. São Paulo, 1951.
xlvi
Ata de Reunião do Júri da I Bienal do Museu de Arte Moderna de São Paulo, São Paulo, 22.10.1951.
xlvii
A escultura encontrava-se no Brasil desde 1950, por ocasião da retrospectiva organizada pelo MASP, e acabou por
ser inscrita na Sala Geral.
xlviii
PEDROSA, Mário. Mundo, homem, arte em crise (org. AMARAL, Aracy). São Paulo: USP/Perspectiva, 1975.