Download PDF
ads:
UNIVERSIDADE DE MARÍLIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA
“PRODUÇÃO INTEGRADA EM AGROECOSSISTEMAS”
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CRESCIMENTO E DIAGNOSE NUTRICIONAL DOS CAPINS BRAQUIÁRIA E
MOMBAÇA SUBMETIDOS A DOSES DE FÓSFORO
FÁBIO CARLOS NAVARRO GOMES
Marília – SP
MARÇO de 2007
ads:
Livros Grátis
http://www.livrosgratis.com.br
Milhares de livros grátis para download.
UNIVERSIDADE DE MARÍLIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA
“PRODUÇÃO INTEGRADA EM AGROECOSSISTEMAS”
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CRESCIMENTO E DIAGNOSE NUTRICIONAL DOS CAPINS BRAQUIÁRIA E
MOMBAÇA SUBMETIDOS A DOSES DE FÓSFORO
FÁBIO CARLOS NAVARRO GOMES
Orientador Prof. Dr. Paulo Sérgio Rabello de Oliveira
Marília – SP
MARÇO de 2007
Dissertação apresentada à Faculdade de
Ciências Agrárias da Universidade de
Marília – UNIMAR, como requisito parcial
para a obtenção do título de Mestre em
Agronomia Área de Concentração em
Fitotecnia.
ads:
REITOR UNIVERSIDADE DE MARÍLIA – UNIMAR
Márcio Mesquita Serva
Pró Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação
Suely Fadul Villibor Flory
Diretor Faculdade de Ciências Agrárias
Helmuth Kieckhöfer
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Área de Concentração em Fitotecnia
Coordenador
Luciano Soares de Souza
Orientador
Paulo Sérgio Rabello de Oliveira
UNIMAR – UNIVERSIDADE DE MARÍLIA
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
MESTRADO EM AGRONOMIA
CERTIFICADO DE APROVAÇÃO
TÍTULO: “CRESCIMENTO E DIAGNOSE NUTRICIONAL DOS CAPINS
BRAQUIÁRIA E MOMBAÇA SUBMETIDOS A DOSES DE FÓSFORO”
ALUNO: FÁBIO CARLOS NAVARRO GOMES
ORIENTADOR: Prof. Dr PAULO SÉRGIO RABELLO DE OLIVEIRA
Aprovado pela Comissão Examinadora:
_________________________________________
Prof. Dr PAULO SÉRGIO RABELLO DE OLIVEIRA
__________________________________________
Prof. Dr GERCÍLIO ALVES ALMEIDA FILHO
__________________________________________
Prof. Dr RODOLFO CLAÚDIO SPERS
ii
Data da Realização: 06 de março de 2007
Ao final de mais esta jornada em minha vida, quero agradecer, a Deus pelo Dom da
vida e fazer dela o melhor para mim e para outras pessoas.
OFEREÇO
Aos meus familiares principalmente a meu pai e minha mãe por terem paciência com
minhas ausências, e a todos que ajudaram a concluir esta pesquisa.
A minha companheira Maíra pelos momentos vivenciados juntos.
DEDICO
iii
AGRADECIMEMTOS
A Deus, Pai Onipotente, que nos criou e nos dotou com capacidades e
desejos de lutas.
Aos familiares pelo apoio e compreensão nos momentos de ausências.
Aos professores da graduação que procuraram repassar novos
conhecimentos para meu crescimento intelectual e profissional.
Ao meu orientador, pois sem sua orientação e apoio o caminho seria bem
mais difícil.
Aos colegas pelo incentivo, pela amizade e pelos momentos vivenciados
juntos.
Aos professores do curso de mestrado que serviram como luzes a clarear e
iluminar tudo aquilo que antes parecia obscuro, sem sentido, sem nexo.
iv
SUMÁRIO
Página
RESUMO vii
ABSTRACT ix
1. INTRODUÇÃO 1
2. REVISÃO DE LITERATURA 3
2.1. Forrageiras tropicais 3
2.2. Fósforo no solo 4
2.3. Fósforo e crescimento da planta forrageira 6
3. MATERIAL E MÉTODOS 9
3.1. Descrição da área experimental 9
3.2. Delineamento experimental e descrição dos tratamentos 9
3.3. Instalação e condução do experimento 10
3.4. Características avaliadas 11
3.4.1. Crescimento das plantas forrageiras 11
3.4.1.1. Número de perfilhos 11
3.4.1.2. Massa seca de folhas e massa seca de colmos 11
3.4.1.3. Massa seca da parte aérea 11
3.4.2. Teor de fósforo na parte aérea 11
3.4.3. Teor de fósforo no solo 12
3.5. Análises estatísticas 12
3.6. Fotos do experimento 13
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 14
4.1. Crescimento das plantas forrageiras 14
4.2. Teor de fósforo na parte aérea 20
4.3. Teor de fósforo no solo 22
5. CONCLUSÕES 24
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 25
v
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Características químicas do solo, na profundidade de 0-20,
antes da instalação do ensaio. UNIMAR, Marília-SP,
2005/2006...................................................................................
pág. 10
Tabela 2. Produção média de massa seca de folhas, de colmos e massa
seca da parte aérea do capim-Mombaça e do capim-
Braquiária, aos 60 dias após a semeadura. Unimar, Marília-
SP, 2006.............................................................................
pág. 19
Tabela 3. Produção média de massa seca de folhas, de colmos e massa
seca da parte aérea do capim-Mombaça e do capim-Braquiária
aos 60 dias após o primeiro corte. Unimar, Marília-SP,
2006...................................................................................
pág. 20
vi
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Local do experimento bancada com vasos
Pág.13
Figura 2. Bancada com vasos
Pág.13
Figura 3. Perfilhamento do capim-Braquiária e do capim-Mombaça,
no 1º e no 2º corte, em função das doses de fósforo aplicadas.
Unimar, Marília-SP, 2006.
Pág.15
Figura 4. Produção de massa seca de folhas (1º, corte e 1º+2º
cortes) de forrageiras em função das doses de fósforo aplicadas
.Unimar,Marília-SP, 2006.
Pág.16
Figura 5. Produção de massa seca de colmos (1º, corte e +2º
cortes) de forrageiras em função das doses de fósforo aplicadas.
Unimar, Marília-SP, 2006.
Pág.17
Figura 6. Produção de massa seca da parte aérea (1º, corte e
1º+2º cortes) de forrageiras em função das doses de fósforo
aplicadas. Unimar, Marília-SP, 2006.
Pág.18
Figura 7. Teores de P (g kg
-1
) na parte aérea do capim-Braquiária e
do capim-Mombaça, no e no corte, em função das doses de
fósforo aplicadas. Unimar, Marília-SP, 2006
Pág.21
Figura 8. Teores de P (mg dm
-3
) em amostras de solo cultivado com
diferentes forrageiras em função das doses de fósforo aplicadas.
Unimar, Marília-SP, 2006.
Pág.22
RESUMO
A produção bovina em pasto no Brasil é baseada praticamente na exploração de
duas forrageiras, as dos gêneros Brachiaria e Panicum, por apresentarem
características diferenciadas quanto à produção e qualidade de forragem em
ambiente tropical, o qual associado à adubação, maximiza os investimentos e
melhora os índices zootécnicos, com destaque à adubação fosfatada, que solos
tropicais são naturalmente muito pobres nesse elemento. Este trabalho objetiva
caracterizar o crescimento, a nutrição mineral e a correção no solo cultivado com
duas forrageiras submetidas a doses de fósforo. O experimento foi conduzido em
ambiente protegido na Fazenda Experimental “Marcello Mesquita Serva”, da
UNIMAR, em Marília-SP, utilizando-se o solo da camada superficial de um Argissolo
Vermelho Amarelo. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em
esquema fatorial 4 x 2, com três repetições. Os tratamentos resultaram da
combinação de quatro doses de P (0, 300, 600 e 900 mg kg
-1
de solo), na forma de
superfosfato triplo, com duas espécies forrageiras (Brachiaria decumbens Stapf.,
capim-braquiária e Panicum maximum Jacq., cv. Mombaça). Avaliou-se, em dois
cortes, o número de perfilhos, a matéria seca da parte aérea, teor de fósforo na
matéria seca da parte aérea e a correção nos teores do elemento no solo. As
características influenciadas pelo tratamento foram analisadas pelo teste de Tukey a
5% de probabilidade (P<0,05). Para as influenciadas pelas doses de fósforo,
realizou-se regressão polinomial. Houve interação significativa para número de
perfilhos e para o teor de fósforo na parte aérea das plantas forrageiras. O número
de perfilhos aumentou de forma linear às doses de fósforo, sendo superiores na
Braquiária. Em ambos os cortes, a partir de 300 mg P kg
-1
de solo associado à maior
matéria seca de colmos nesta forrageira, obteve maior matéria seca da parte aérea.
As doses de sforo proporcionaram aumento linear nos teores do nutriente contido
na parte aérea das plantas forrageiras, com destaque ao capim- Mombaça
viii
no corte realizado aos 70 dias após semeadura. As doses de fósforo utilizadas
proporcionaram aumento quadrático nos teores do elemento no solo e garantiram a
adequada nutrição mineral das forrageiras. Considerando a produção de matéria
seca da parte aérea, a nutrição mineral e a correção do solo, a dose tecnicamente
mais apropriada foi a de 300 mg P kg
-1
de solo.
Palavras-chave: Braquiaria, Matéria Seca, Panicum, Parte Aérea, Perfilho
ABSTRACT
The bovine production on grass in Brazil is practically based on the exploration of two
forage, the Panicum and Brachiaria species, for presenting interesting characteristics
of production and quality in tropical environment, that associated to the fertilizer,
maximize the investment and had improved the zootécnics indices, with prominence
to the phosphorus fertilizer, once tropical ground is naturally very poor in this
element. This work had as objective to characterize the growth, the mineral nutrition
and the correction in the cultivated ground with two forage submitted to phosphorus
doses. The experiment was lead in a protected environment at the Experimental
Farm “Marcello Mesquita Serva”, in UNIMAR, Marília-SP, using sample of a yellow-
red argisoil superficial layer. The completely randomized design, in factorial project 4
x 2 with three repetitions. The treatments had resulted of the combination of four
doses of P (0, 300, 600 and 900 mg kg
-1
of ground), in the triple superphosphate
form, with two forage species (Brachiaria decumbens Stapf., Braquiaria grass and
Panicum maximum Jacq;. Mombaça grass). It Was appraised, in two cuts, the tillers
number, the dry matter from the aerial part, the P available in the dry matter from the
aerial part and the correction in available of the element in the ground. The
characteristics influenced for the species had been analyzed by the test of Tukey
with 5% of probability (P<0,05) and in the influenced ones by phosphorous doses
was made a polynomial regression. There was significant interaction with the tillers
number and the P available in the aerial part of the forage . The tillers number ased
in linear form to phosphorous doses, being higher in the Braquiaria grass, in both
cuts from 300 mg P kg
-1
of ground, that associated to the biggest dry matter of stalks
in this forage, resulted in bigger dry mass of the aerial part. The phosphorous doses
had provided linear increased, P available of the nutrient contained in the aerial part
of the forage plants, with prominence to the Mombaça grass that was cut 60 days
after the sowing. The phosphorous doses used, had provided quadratic increase
x
in available of the element in the ground and had guaranteed the adequate mineral
nutrition of the forage. Considering the production of dry matter from the aerial part,
the mineral nutrition and the correction of the ground, the most technical appropriate
dose was 300 mg P/ kg
-1
of ground.
Key- Words: Aerial Part, Brachiaria, Dry Matter, Tillers , Panicum.
1 INTRODUÇÃO
Os solos ocupados por pastagens no Brasil em geral são marginais
quando comparados àqueles utilizados pela agricultura e, até o ano de 1960, eram
representados praticamente por campos nativos de baixíssima capacidade
produtiva. Com a introdução de gramíneas forrageiras do gênero Brachiaria, por
volta de 1970, e do gênero Panicum, em 1980, a idéia de se cultivar pasto passou
a ser estimulada no Brasil, embora a maior parte das pastagens do país ainda esteja
abaixo da capacidade produtiva, apresentando diferentes graus de degradação,
conseqüência do mau uso do solo e planta (MACEDO et al; 2000).
Gramíneas do gênero Brachiaria são largamente utilizadas em pastagens
na América Tropical. Informações de MACEDO (1995) indicam que cerca de 40
milhões de hectares cobertos por pastagens de braquiárias formam extensos
monocultivos, especialmente no Brasil Central e na Amazônia. Apesar da destacada
representação da Brachiaria decumbens entre as braquiárias, esta gramínea vem
apresentando queda de produção após ciclos de pastejo, devido à degradação das
pastagens. O gênero Panicum é originário da África. No Brasil, esta espécie
costuma apresentar boa produtividade e elevado valor nutritivo, porém práticas
inadequadas de manejo e perda da fertilidade dos solos e adubações tem
favorecido o processo de degradação destas pastagens(RODRIGUES; REIS, 1995).
Quando o solo não dispõe de nutrientes em quantidade suficiente para crescimento
adequado das plantas, necessidade de correção. O índice de disponibilidade de
nutrientes no solo, obtidos pela análise da quantidade de seus nutrientes deve
correlacionar-se com as quantidades absorvidas pelas plantas e,
conseqüentemente, com a produção possibilitada pelo mesmo (ANGHINONI;
VOLKWEISS, 1984). Por meio das curvas de calibração, que relacionam a produção
com os índices de disponibilidade de nutrientes no solo possibilitada por adubações
2
conhecidas, podem-se estimar as doses de fertilizantes necessárias para obter
produções físicas e/ou econômicas máximas.
As maiores limitações na produção agrícola, em solos ácidos localizados em
regiões tropicais e subtropicais, são devidas à baixa disponibilidade de fósforo no
solo, dada à alta capacidade de adsorção e/ou baixo teor do nutriente no material de
origem, alem da baixa eficiência de absorção e utilização do fósforo apresentada
pela maioria das variedades mais utilizadas comercialmente (NOVAIS; SMYTH,
1999).
O fósforo, embora seja o macronutriente em menor concentração na maioria
das culturas, é o mais aplicado como fertilizante mineral, constituindo uma parcela
significativa do custo de produção agrícola (ALVAREZ et al; 2002). Com o elevado
custo dos fertilizantes fosfatados e com as evidências de que as espécies
forrageiras apresentam acentuadas variações na exigência em fósforo, alguns
trabalhos têm procurado determinar o requerimento em P para espécies forrageiras
(MARTINEZ; HAAG, 1980; FONSECA, 1987; GUSS, 1988) afim de se obterem
subsídios para a recomendação mais adequada da adubação. Por outro lado,
convém salientar que a exigência em P para uma determinada espécie vegetal varia
de solo para solo (REGO et al; 1985; FONSECA, 1987).
No que diz respeito à influência da planta na eficiência da adubação
fosfatada, sabe-se que a seleção de materiais genéticos que tenham boa adaptação
a condições de baixa fertilidade do solo pode aumentar sensivelmente o
aproveitamento dos fertilizantes aplicados. A eficiência de uso de um nutriente é
definida como a relação entre produção e concentração do nutriente no tecido
(LAUCHLI, 1987), enquanto para Graham (1984), eficiência é a habilidade de uma
espécie ou genótipo em fornecer altas produções num solo deficiente do nutriente
em estudo.
Assim, o objetivo deste trabalho é avaliar o crescimento e o estado
nutricional dos capins Braquiária e Mombaça submetidos a doses de fósforo, bem
como quantificar as alterações do elemento num solo de textura arenosa.
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Forrageiras tropicais
Existem diferenças tanto entre espécies cultivadas como entre variedades
dentro da mesma espécie na tolerância a baixos níveis de fósforo disponível no solo.
Espécies mais tolerantes ao baixo nível de fósforo têm rendimentos mais altos em
solos onde o nível de fósforo é baixo, em comparação com as espécies mais
sensíveis. Dentre as espécies mais eficientes ao baixo nível de fósforo podem ser
citadas, entre outras, a Brachiaria humidicola, Andropogon gayanus, Hyparrhenia
rufa (capim jaraguá), entre outros.(CORSI; NUSSIO, 1992). Quanto maior a
exigência da planta e quanto menor a reserva do solo maior a quantidade de fósforo
deve ser usada.
Gramíneas do gênero brachiaria têm sua origem na África e são
encontradas principalmente nas savanas (VALLE; MALLES, 1994). O gênero possui
mais de 100 espécies, distribuídas principalmente nos trópicos (BUXTON; FALES,
1994), podendo ser encontradas também na América, Austrália, Índia e Sudeste
Asiático. Dessas, seis se destacam por suas características: B. dictyoneura, B.
brizantha, B. decumbens, B. humidicola, B. mutica e B. ruziziensis.
Segundo Valle et al. (2001) no Brasil, dos aproximadamente 180 milhões de
hectares de pastagens cultivadas e nativas, cerca de 70 a 80% são formados por
espécies do gênero Brachiaria, sendo a maior área localizada no Centro-Oeste.
O Gênero Panicum maximum Jacq. também originário da África, é conhecido em
decorrência de seu elevado potencial de produção da matéria seca e da qualidade
da forragem produzida. Todavia, se não forem observadas alguma técnicas de
manejo, as pastagens formadas com esses capins degradam-se rapidamente e
cedem lugar às espécies menos exigentes e mais tolerantes ao pisoteio, como a
4
braquiaria, porém de menor potencial de produção, como a braquiária
(RODRIGUES; REIS, 1995).
O Capim Mombaça é originário da Tanzânia, África e foi lançado no Brasil
pela Embrapa Gado de Corte, em 1993, num trabalho conjunto com outras
instituições. É uma planta cespitosa, com altura de aproximadamente 1,65 m, folhas
com 3 cm de largura, longas e dobradas no comprimento, com poucos pêlos curtos
na face superior, bainhas glabras e sem cerosidade. Os colmos o levemente
arroxeados. As inflorescências do tipo panícula possuem ramificações longas
apenas na base. Essas ramificações são arroxeadas, as espiguetas são glabras e
verdes com pequena quantidade de manchas roxas. O verticilo basal da
inflorescência é glabro. Suas principais características positivas são a elevada
produção sob adubação intensiva, o alto valor alimentício e a resistência média à
cigarrinha- das- pastagens. É exigente quanto à fertilidade de solos tanto para um
bom e rápido estabelecimento, assim como para uma melhor cobertura do solo.
Assim, o interesse pela utilização de cultivares promissores de Panicum
maximum propiciou o lançamento dos capins Tanzânia 1, Vencedor, Mombaça,
Tobiatã, Centauro, Centenário, IZ-1 e Aruana. Outros capins da mesma espécie
estão sendo avaliados e têm-se mostrado promissores.(RODRIGUES; REIS, 1995)
É de fundamental importância, contudo, que os princípios de manejo e
adubação sejam conhecidos e praticados para que as espécies e cultivares de
Panicum possam se manter produtivos e persistentes nas pastagens.
2.2 Fósforo no solo
É comum nas regiões tropicais e subtropicais a ocorrência de solos ácidos,
os quais geralmente têm reduzido pH, reduzidos teores de cálcio e magnésio
trocáveis, relativamente elevados teores de alumínio trocável e manganês
disponível, além de baixa porcentagem de saturação por base.
No Brasil, geralmente as pastagens são cultivadas geralmente, em solos de
baixa fertilidade, com generalizada deficiência e capacidade de adsorção de fósforo,
além de elevados níveis de acidez.
Ainda que entre as plantas forrageiras existam diferenças no grau de
tolerância à acidez do solo, os capins do gênero Panicum geralmente estão entre
5
os mais sensíveis a aquelas condições (SIQUEIRA, 1986; WERNER, 1986). De
maneira similar a verificação de condições de acidez é a ocorrência de baixa
disponibilidade de fósforo nos solos das regiões tropicais e subtropicais.
Além da sua deficiência natural em solos tropicais, à dinâmica de fósforo no
solo, principalmente as reações de adsorção aos óxidos de ferro e alumínio, que
favorecem a sua imobilização química e a sua baixa mobilidade, contribui para a
necessidade de aplicação de altas doses de adubos fosfatados. A adubação
fosfatada tem que levar em conta o fenômeno da fixação. Alguns aspectos devem
ser considerados para diminuir os prejuízos advindos da fixação do fósforo como:
fonte de fósforo, dose adequada, método de aplicação etc. O uso de diferentes
fontes de fósforo tem adquirido maior importância devido ao seu preço dos insumos
importados e a oferta dos fosfatos naturais brasileiros. Os fosfatos brasileiros são de
lenta dissolução e sua eficiência tem sido estudadas nos últimos anos. A eficiência
destes fosfatos dependem da espécie vegetal, do tipo de solo, quantidade usada e
forma de aplicação (MAYA et al. 2000).
Os adubos mais solúveis podem ser usados em quaisquer culturas
temporárias ou perenes. Os menos solúveis, especialmente fosfatos naturais, devem
ser reservados para a adubação de pastagens, desde que o solo seja ácido,
condição obrigatória para sua solubilização e aproveitamento. A dose de P utilizada
vai depender de fatores como a exigência da cultura, teor de fósforo no solo, pH do
solo e forma do adubo empregada (MAYA et al. 2000).
Com relação aos métodos de aplicação, deve-se levar em conta a
solubilidade das fontes e época em que o adubo vai ser aplicado, se na formação ou
manutenção das pastagens. Os fosfatos podem ser classificados em fosfatos
solúveis, que devem ser aplicados no local sem incorporação do solo para evitar a
fixação do mesmo,e os fosfatos insolúveis na forma de pó, que são incorporados ao
solo, tendo uma solubilização mais lenta e evitando maiores perdas durante o
processo de fixação pelo solo (MAYA et al. 2000).
Monteiro e Werner (1977) verificaram que o fósforo é indispensável no
estabelecimento da gramínea e ao utilizarem um adubo fosfatado obtiveram um
aumento de 20% de aumento de matéria seca.
6
2.3 Fósforo e crescimento da planta forrageira
O fósforo, depois da água e do nitrogênio, é o nutriente mais limitante à
produção das plantas forrageiras, sendo de total importância, principalmente para o
estabelecimento, formação e o crescimento das raízes e o perfilhamento (WERNER,
1986).
Souza et al. (1999) relatam que um dos maiores problemas para o sucesso
no estabelecimento das espécies forrageiras é o nível extremamente baixo de P
disponível nos solos. Com o elevado custo dos fertilizantes fosfatados e com a
certeza de que as espécies forrageiras apresentam acentuadas variações na
exigência em P, alguns trabalhos a fim de determinar o requerimento em P para
espécies forrageiras para se obter uma recomendação mais precisa da adubação.
(MARTINEZ;
HAAG, 1980; FONSECA, 1987; GUSS, 1988)
Assim, tornam-se comuns respostas de gramíneas forrageiras à adubação
fosfatada em toda a região tropical, fato comprovado por pesquisas.
Em pastagens intensivas Corsi e Nussio (1992) citaram como níveis ideais
de fósforo no solo teores entre 20 e 30 mg dm
. No entanto, no início da
intensificação o P do solo deve ser elevado para 10 mg dm
. Deste modo, se os
teores de fósforo estiverem inferiores a este nível, deve-se promover uma adubação
de 50 Kg ha de superfosfato simples para cada ppm de P que deseja-se elevar no
solo (Corsi; Nussio, 1992). Vale ressaltar que esta regra se aplica para solos
arenosos e assume uma eficiência da adubação fosfatada de 50%.
Além da disponibilidade de fósforo no solo, há necessidades de um equilíbrio
adequado com os demais nutrientes para que as plantas expressem plenamente o
seu potencial. A utilização de mecanismos biológicos que favorecem a absorção de
P são considerável importância econômica, visto que essa associação traz efeitos
benéficos importantes por aumentar a superfície de absorção do sistema radicular,
aumentando assim e eficiência de absorção de nutrientes especialmente os imóveis
como o fósforo (MAYA et al. 2000).
O uso de fertilizantes tem sido condição essencial para se obterem altas
produções de Matéria Seca Verde pelas plantas forrageiras (CECATO, 1994).
Dentre os nutrientes ainda que o nitrogênio pareca ser o mais influente sobre o
perfilhamento, também o uso do fósforo tem mostrado resultados na melhoria
do perfilhamento das plantas forrageiras. (WERNER, 1986). Alguns estudos têm
7
procurado estabelecer diferenças entre forrageiras quanto a sua exigência e/ou
eficiência de uso do P, bem como o desenvolvimento das espécies quando em
presença da aplicação de doses desse elemento. Por outro lado, a exigência de P
para uma determinada espécie vegetal varia de solo para solo, conforme os
resultados de alguns trabalhos que procuraram relacionar características dos solos
com os níveis críticos de P nos mesmos para as plantas forrageiras. (REGO et al,
1985; FONSECA, 1987 GUSS, 1988; MEIRELLES et al. 1988 ).
A relação entre as quantidades de P recuperadas do solo com as doses
adicionadas varia com a localização do adubo e, conseqüentemente, também
devem variar os valores dos níveis críticos. Assim, a forma de amostragem do solo
para análise, quando se faz a aplicação localizada do P, torna-se muito importante,
uma vez que o resultado da análise não deve expressar apenas a disponibilidade do
nutriente representativa do volume de solo, mas também aquela que se relacione
com a resposta da cultura.
A produção de Matéria Seca Total, perfilhos e emissão de folhas também
varia de acordo com a espécie e/ou cultivar. Espécies ou cultivares com alta
velocidade de surgimento de folhas possuem numerosos perfilhos (LEMAIRE, 1991).
Martinez (1980), utilizando doses crescentes de adubo fosfatado em mg/l de
solução verificaram significativos incrementos na produção de matéria seca no
capim colonião, principalmente da parte aérea que obteve os melhores ganhos na
produção, como aumento das raízes e também aumento no número de perfilhos.
Verificaram que com o aumento das doses aumentou-se linearmente a concentração
desse elemento na parte aérea.
Tanto Correa (1991) como Meirelles (1988) utilizando doses crescentes de P
na medida de µg cm
, verificaram significativos incrementos na produção de matéria
seca, perfilhamento e teor de fósforo na forrageira.
O O intervalo de cortes é um dos fatores de manejo que determina a produção
e a qualidade da forragem. Cortes a intervalos menores resultam em baixa produção
de matéria seca, mas de melhor valor nutritivo, quando comparado a intervalos
maiores, os quais proporcionam produções mais elevadas de matéria seca, porém
de qualidade inferior (ALVIM et al. 2000). Além disso, esse intervalo pode interferir
na persistência das forrageiras, uma vez que, adotando manejo indevido, a
população de plantas forrageiras diminui e a de invasoras aumenta (CANTO et al.
1984). O crescimento e o desenvolvimento do sistema radicular das plantas sofrem
8
grande influência das condições ambientais, a disponibilidade de nutrientes exerce,
porém papel fundamental sobre ambos os parâmetros (LAVRES; MONTEIRO,
2003).
De acordo com Voorhees et al. (1980), o conhecimento das respostas dos
vegetais ao seu ambiente tem sido predominantemente restrito a estudos somente
da parte aérea em função das dificuldades existentes para investigações do sistema
radicular. Os autores destacam que a massa seca de raízes é um atributo cil de
ser obtido, em relação a resultados de comprimento do sistema radicular. Somente a
massa seca dessas raízes não expressa, contudo, a extensão que um dado volume
de solo é explorado pelo sistema radicular.
3 MATERIAL E MÉTODOS
3.1 Descrição da área experimental
O experimento foi conduzido entre dezembro de 2005 a maio de 2006 em
ambiente protegido na Fazenda Experimental “Marcello Mesquita Serva”, da
Universidade de Marília UNIMAR, com amostras do horizonte superficial de um
solo classificado como Argissolo Vermelho Amarelo Eutrófico, oriundo do Município
de Parapuã, Estado de São Paulo (EMBRAPA, 1999).
A estrutura do ambiente foi constituída de pilares de aço galvanizado,
cobertura tipo arco, com 4,0 m de direito, coberta com filme de polietileno de
baixa densidade (150 micra) e paredes laterais com tela de sombreamento em 50%
(Figura 1). As bancadas onde foram posicionados os vasos eram construídas em
estrutura de ferro galvanizado e dimensões 1,0 x 3,0 m de comprimento. Neste
ambiente não houve controle de temperatura nem de umidade do ar (Figura 2).
3.2 Delineamento experimental e descrição dos tratamentos
O delineamento experimental empregado foi o inteiramente casualizado
com três repetições. Os tratamentos foram definidos pela combinação de doses de
fósforo e espécies forrageiras. As doses de fósforo foram de 0, 300, 600 e 900 mg P
kg
-1
de solo e as espécies Brachiaria decumbens (capim-Braquiária) e Panicum
maximum (capim-Mombaça), distribuídas em esquema fatorial 4 x 2. As
características químicas da amostra de solo são apresentadas na Tabela 1.
10
Tabela 1. Características químicas do solo, na profundidade de 0-20, antes da
instalação do ensaio. UNIMAR, Marília-SP, 2005/2006.
Prof.
cm
pH MO P H+Al Al Ca Mg
K T V S
CaCl
2
g/dm-
3
mg/dm
3
__________ mmol
c
dm
3
_________ %
mg
dm
-3
0-20 6,2 11 5 10 0 16 6 3 34 71
5
Utilizando-se os intervalos propostos por Raij et al. (1996) a amostra do solo
apresentava acidez muito baixa, muito baixo teor de sforo, altos teores de cálcio e
magnésio, médio teor de potássio, alta saturação por bases e médio teor de enxofre.
3.3 Instalação e condução do experimento
O experimento foi conduzido em vasos contendo 5 kg de solo, previamente
seco à sombra e peneirado. Não foi necessária a correção da acidez com calcário
de acordo com Werner et al. (1996). As quatro doses de fósforo foram misturadas
uniformemente ao volume de cada vaso na forma de superfosfato triplo (45% de
P
2
O
5
). Todos os vasos receberam adubações com reagentes p.a. por ocasião da
semeadura, nas quantidades de 150; 50; 100; 0,8; 4,0; 5,0; 0,15; 3,6 e 1,5 mg kg
-1
de solo, respectivamente de K, S, N, B, Fe, Zn, Mo, Mn e Cu sob as formas de
cloreto de potássio, sulfato de amônio, nitrato de amônio, ácido bórico, sulfato
ferroso, sulfato de zinco, molibdato de sódio, sulfato de manganês e sulfato de
cobre. Após a mistura dos fertilizantes, realizou-se a semeadura, distribuindo-se 15
sementes de cada espécie por vaso.
Quinze dias após a germinação realizou-se o desbaste deixando 5 plantas
por vaso. A adubação de cobertura, com 150 e 100 mg Kg
-1
de solo,
respectivamente de N e K sob a forma de nitrato de amônio e cloreto de potássio foi
realizada aos 30 dias após a semeadura. Uma segunda cobertura, com a mesma
dosagem e fontes de nutrientes foi realizada 10 dias após a primeira. As
quantidades de nutrientes, as fontes e os cuidados na instalação e condução do
experimento foram baseados nas recomendações de Oliveira et al. (1991)
11
No início do experimento determinou-se a xima capacidade de retenção
de água nos vasos. Os vasos com solo saturado foram pesados e a partir deste
valor, mantidos a 70% da saturação através de pesagens e irrigações diárias
(OLIVEIRA et al. 1991).
Foram realizados dois cortes sendo o primeiro aos 70 dias após a
semeadura e o segundo 60 dias após a primeira avaliação.
3.4 Características avaliadas
3.4.1 Crescimento das plantas forrageiras
3.4.1.1 Número de perfilhos
No momento de cada corte, todos os perfilhos foram contados e
expressos em número de perfilhos vaso
-1
.
3.4.1.2 Massa seca de folhas e massa seca de colmos
Após a contagem dos perfilhos, estes eram cortados rente ao solo e
as folhas separadas dos colmos. Todo o material foi colocado para secar em
estufa com temperatura de 65ºC até peso constante e expresso em g vaso
-1
.
3.4.1.3 Massa seca da parte aérea
A matéria seca da parte aérea foi obtida pelo somatório da massa
seca de folhas e massa seca de colmos nos dois momentos de avaliação e
expresso em g vaso
-1
.
12
3.4.2 Teor de fósforo na parte aérea
Após a pesagem do material vegetal (folhas e colmos) colhido e
secado, foi moído e uniformizado retirando-se uma amostra para a determinação
da concentração de fósforo (g kg
-1
de massa seca) baseada na complexação do
íon ortofosfato em presença de ácido molíbidico, conforme metodologia descrita
por Nogueira e Souza (2005).
3.4.3. Teor de fósforo no solo
Ao término do experimento o solo contido em cada vaso foi
peneirado e retirou-se uma amostra para a determinação dos teores de fósforo. A
metodologia utilizada para a análise seguiu a proposta por Nogueira e Souza
(2005). As determinações químicas foram realizadas no Laboratório de Análise de
Solos e Tecido Vegetal da Faculdade de Ciências Agrárias da UNOESTE,
Presidente Prudente, Estado de São Paulo.
3.5. Análises estatísticas
Efetuou-se o desdobramento da interação nos casos de significância
(P<0,05) e o resultado de regressões para as doses de P. As espécies forrageiras
tiveram suas médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Para a
execução dessas análises utilizou-se o pacote estatístico SISVAR (FERREIRA,
2000)
A partir das equações de regressão estimou-se a dose de P necessária
para atingir o valor máximo para a matéria seca da parte aérea e teor de fósforo no
solo, calculando a partir deste valor, os teores de fósforo para atingir 90% da
produção máxima e teor de fósforo no solo.
13
3.6 Fotos do experimento
Figura1. Local da realização do Experimento
Figura 2. Disposição dos vasos nas bancadas .
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 Crescimento das plantas forrageiras
O perfilhamento do capim-Braquiária e do capim-Mombaça submetidos a
doses de fósforo, nos dois cortes realizados, é apresentado na Figura 3. Houve
interação significativa (P<0,05) entre espécies e doses de fósforo nos dois
momentos de avaliação, apresentando um comportamento quadrático. O número de
perfilhos do capim-Mombaça, em relação às doses de fósforo, praticamente não
variou entre os dois cortes realizados, sendo sempre inferior ao do capim-Braquiária.
O número de perfilhos do capim-Braquiária foi maior no segundo momento de
avaliação.
O número máximo de perfilhos do capim-Braquiária e do capim-Mombaça
aos 70 dias após a semeadura, calculados a partir das equações de regressão, foi
de 707 e 644 mg kg
-1
de solo, respectivamente.
O fato de o capim-Braquiária apresentar genéticamente maior potencial de
perfilhamento e seu hábito de crescimento decumbente em relação ao capim-
Mombaça (cespitosa), sua implantação poderá ser prioritária em áreas com
declividade acentuada, amenizando o processo erosivo (HOFFMANN et al. 1995).
Corrêa e Haag (1993) avaliando o uso de doses de fósforo sobre o
perfilhamento de três forrageiras destacam a superioridade da Brachiaria
decumbens em relação ao Panicum maximum, relacionando a esta característica à
rapidez de estabelecimento e boa cobertura do solo.
Mesquita et al. (2002) verificaram o comportamento quadrático no mero
de perfilhos do capim-Mombaça e do capim-Marandu em relação ao uso de doses
de fósforo, estimando para o perfilhamento máximo as doses de 406 e 412 mg P dm
-
3
de solo, respectivamente inferiores, portanto aos observados neste trabalho.
15
Mesquita et al. (2003) avaliando aplicação de sforo em amostras de três
solos para produção de matéria seca da parte aérea do capim-Mombaça e capim-
Marandu, constataram que o mero de perfilhos variou de forma quadrática e na
ausência do nutriente as plantas não perfilharam.
0
20
40
60
80
100
120
140
160
0 300 600 900
Doses P, mg kg
-1
Perfilhos, nº vaso
-1
Figura 3 - Perfilhamento do capim-Braquiária e do capim-Mombaça, no 1º e no
corte, em função das doses de fósforo aplicadas. Unimar, Marília - SP,
2006.
Não houve interação significativa (P>0,05) para a matéria seca de folhas,
matéria seca de colmos e matéria seca da parte aérea. A produção média de
matéria seca de folhas no 1º, e + corte das forrageiras foi influenciada
significativamente (P<0,05) em função das doses de fósforo e o seu comportamento
é apresentado na Figura 4. A matéria seca de folhas se ajustou a um modelo
quadrático de regressão, sendo os valores observados no corte superiores em
relação aos do corte. As produções máximas de massa seca de folhas no 1º, 2º e
Mombaça (1º Corte) Y=19,38+0,156X-0,000121X
2
R
2
= 0,99
**
Mombaça (2º Corte) Y=16,27+0,181X-0,000152X
2
R
2
= 0,99
**
Braquiária (1º Corte) Y=33,15+0,232X-0,000164X
2
R
2
= 0,98
**
Braquiária (2º Corte) Y=17,91+0,379X-0,000282X
2
R
2
= 0,98
**
16
+ corte foram calculadas a partir das equações de regressão, chegando a
valores aproximados de 438, 396 e 444 mg P kg
-1
de solo, respectivamente.
0
25
50
75
100
125
0 300 600 900
Doses P, mg kg
-1
Massa Seca de Folhas, g vaso
-1
Figura 4 - Produção de matéria seca de folhas (1º, corte e +2º cortes) de
forrageiras em função das doses de fósforo aplicadas. Unimar, Marília –
SP, 2006.
A produção se matéria seca de colmos foi influenciada pelas doses de
fósforo e as médias ajustaram-se a um comportamento quadrático de crescimento
(Figura 5). Assim como na matéria seca de folhas, observa-se um acentuado
decréscimo nos valores em relação ao primeiro momento de avaliação. Os teores
de fósforo necessários para proporcionar a máxima produção de colmos no 1º, e
1º+2º corte foram 620, 632 e 623 mg P kg
-1
de solo, respectivamente.
Rodrigues e Rosa (2004) avaliando a participação da matéria seca de folhas
e de hastes do capim-Tanzânia quando adubado com doses crescentes de sforo
em latossolo vermelho distrófico, observaram ajustes quadráticos da produção de
matéria seca de folhas e hastes em relação às doses de fósforo, estimando a dose
de 505 e 532 mg P dm
-3
de solo para alcançar a máxima produção, respectivamente,
inferiores aos resultados observados neste trabalho.
1º Corte Y=15,66+0,504X-0,000576X
2
R
2
= 0,99
**
2º Corte Y=5,78+0,386X-0,000487X
2
R
2
= 0,99
**
1º + 2º Corte Y=21,77+0,887X-0,0010X
2
R
2
= 0,99
**
17
0
20
40
60
80
100
120
140
160
0 300 600 900
Doses P, mg kg
-1
Massa Seca Colmos, g vaso
-1
Figura 5 - Produção de matéria seca de colmos (1º, corte e 1º+2º cortes)
de
forrageiras em função das doses de fósforo aplicadas. Unimar, Marília
SP, 2006.
A produção de matéria seca da parte aérea foi influenciada
significativamente (P<0,05) pelas doses de fósforo e seu crescimento ajustou-se a
uma regressão quadrática. Os valores para matéria seca da parte aérea, em relação
às doses de sforo no 1º, 2º e 1º+2º corte são apresentados na Figura 6. Os
resultados mostram uma acentuada resposta das forrageiras às aplicações de
fósforo apenas no primeiro momento de avaliação. As produções máximas de
massa seca da parte aérea, estimadas através das derivações das equações
matemáticas (P<0,05) do 1º, 2º e 1º+2º cortes ocorreram com as doses aproximadas
de 637, 652 e 641 mg P kg
-1
de solo, respectivamente.
Corrêa e Haag (1993) observaram repostas acentuadas na matéria seca de
gramíneas forrageiras até a dose de144 mg P kg
-1
de solo, com tendência de
estabilização nas dosagens maiores
Visto que, em geral, a produção de máxima eficiência econômica situa-se
um pouco abaixo da produção máxima biológica e que, freqüentemente têm sido
utilizada pelos pesquisadores doses correspondentes a 90% da produção máxima
biológica, estimaram-se as doses de fósforo a partir das equações de regressão da
matéria seca da parte aérea no 1º, 2º e +2º cortes, chegando a valores de 413,
1º Corte Y=37,63+0,160X-0,000129X
2
R
2
= 0,84
**
2º Corte Y=5,58+0,067X-0,000053X
2
R
2
= 0,96
**
1º + 2º Corte Y=43,29+0,227X-0,000182X
2
R
2
= 0,88
**
18
423,e 382 mg P kg
-1
de solo, respectivamente. Considerando a produção total de
matéria seca da parte aérea (1º+2º cortes), com o índice de 90%, haveria uma
economia da ordem de aproximadamente 40% na dose de fósforo, ao passo que a
produção de matéria seca sofreria um decréscimo de apenas 10%. Hoffmann et al.
(1995) observaram, para 90% da produção xima, doses inferiores aos estimados
neste trabalho, isto devido, provavelmente, a diferenças ligadas às espécies e ao
tipo de solo utilizado.
Considerando os valores para 90% da produção máxima, pode-se afirmar
que os valores observados neste trabalho estão no limite superior dos valores
citados na literatura envolvendo experimentos em vasos. Já Rego et al. (1985)
observaram a dose de 150 a 400 mg P kg
-1
de solo, Corrêa e Haag (1993)
observaram a dose de 144 mg P kg
-1
de solo e Fonseca (1987) observou aa dose
de 684 mg P kg
-1
de solo.
0
60
120
180
240
300
0 300 600 900
Doses P, mg kg
-1
Massa Seca Parte Aérea
g vaso
-1
Figura 6 - Produção de matéria seca da parte aérea (1º, 2º corte e 1º+2º cortes) de
forrageiras em função das doses de fósforo aplicadas. Unimar, Marília –
SP, 2006.
Houve diferença significativa para as médias das forrageiras (P<0,05)
quanto a matéria seca de folhas, matéria seca de colmos e matéria seca da parte
1º Corte Y=70,32+0,256X-0,000201X
2
R
2
= 0,90
**
2º Corte Y=11,83+0,150X-0,000115X
2
R
2
= 0,96
**
1º + 2º Corte Y=82,38+0,405X-0,000316X
2
R
2
= 0,93
**
19
aérea aos sessenta dias após a semeadura e os resultados são apresentados nas
Tabelas 3.
Observa-se uma diferença clara entre as forrageiras quanto ao crescimento
da parte aérea. O capim-Mombaça, aos 70 dias após a semeadura, acumulou maior
média (P<0,05) para matéria seca de folhas e menor para matéria seca de colmos,
resultando menor matéria seca da parte aérea, enquanto o capim-Braquiária
apresentou maior matéria seca da parte aérea pela contribuição dada pela matéria
seca de colmos.
A matéria seca de folhas, matéria seca de colmos e massa seca da parte
aérea de forrageiras, avaliadas 60 dias após o primeiro corte o apresentas na
Tabela 4. Embora o comportamento das forrageiras seja semelhante à primeira
avaliação, entretanto observa-se acentuada redução nos valores observados. O
capim Braquiária se destacou por produzir maior matéria seca de colmos enquanto o
capim Mombaça maior quantidade de folhas.
Tabela 2 - Produção média de matéria seca
de folhas, de colmos e matéria seca da
parte aérea do capim Braquiária e capim Mombaça aos 70 dias
após a
semeadura. Unimar, Marília - SP, 2006.
Forrageira
Matéria Seca de
Folhas
Matéria Seca de
Colmos
Matéria Seca da Parte
Aérea
-------------------- g vaso
-1
--------------------
Braquiaria 42b 93a 135a
Mombaça 64a 45b 109b
CV(%) 13 6 7
Médias seguidas de mesma letra minúscula nas colunas não diferem entre si pelo
Teste de Tukey a 5% de probabilidade.
Mesquita et al. (2004), determinando os teores críticos de fósforo em
três solos para o estabelecimento de capim Mombaça, capim Marandu e capim
Andropogon em vasos, destacam a maior eficiência do uso do nutriente para o
capim Mombaça, proporcionando maior produção de matéria seca com menor teor
de fósforo no solo.
20
Tabela 3 - Produção média de matéria seca de folhas, de colmos e matéria seca da
parte aérea do capim-Braquiária e capim Mombaça aos 60 dias após o
primeiro corte. Unimar, Marília - SP, 2006.
Forrageira
Massa Seca de Folhas Massa Seca de
Colmos
Massa Seca da Parte
Aérea
--------------------- g vaso
-1
--------------------
Braquiária 22b 22a 44a
Mombaça 26a 15b 41b
CV(%) 15 12 11
Médias seguidas de mesmas letras minúsculas nas colunas não diferem entre si
pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
4.2 Teor de fósforo na parte aérea
Os teores de P (g kg
-1
) na parte rea do capim-Braquiária e do capim-
Mombaça, em função das doses de sforo aplicadas são apresentados na Figura 7.
Houve interação significativa (P<0,05) e um comportamento linear crescente das
forrageiras em relação às doses de fósforo utilizadas. O capim-Mombaça, no
corte, apresentou os maiores valores a partir da doses de 300 mg P kg
-1
de solo. Os
teores do elemento no capim-Braquiária, na primeira fase de avaliação, foram
levemente superiores aos observados no capim-Mombaça, a partir da mesma
dasagem. Os teores de fósforo do capim-Braquiária, no segundo período de
avaliação, foram sempre inferiores em relação os teores observados no corte e
em relação ao capim-Mombaça.
Rossi e Monteiro (1999), avaliando doses de fósforo e épocas de coleta
sobre o crescimento e diagnose nutricional nos capins braquiária e colonião
observaram que a concentração de fósforo nas folhas de capim-Braquiária variou
em média de 0,7 até 6,8 g kg
-1
, ajustando-se a uma regressão linear até 22 dias
após o transplantio, após o qual a concentração de fósforo seguiu modelo
quadrático. Para o capim colonião a concentração de fósforo nas folhas novas
ajustou-se a modelos lineares em todas as épocas de coleta avaliadas,
apresentando um intervalo de 0,5 a 4,75 g kg
-1
, sendo inferiores aos observados
para o capim-Braquiária.
21
Silva (1996) também já havia observado aumentos lineares na concentração
de fósforo com elevação nas doses de fósforo para a espécie Panicum maximum cv.
IZ-1.
Os teores de fósforo observados no corte foram superiores aos do
corte, fato possivelmente causado pela maior proporção de folhas do que colmos no
primeiro momento de avaliação aliada à presença de plantas florescidas no corte,
resultados que confirmam com os observados por Gheri et al. (2000).
0
1
2
3
4
5
6
7
0 300 600 900
Doses P, mg kg
-1
P parte rea, g kg
-1
Figura 7 - Teores de P (g kg
-1
) na parte aérea do capim-Braquiária e do capim-
Mombaça, no 1º e no 2º corte, em função das doses de fósforo aplicadas.
Unimar, Marília - SP, 2006.
Considerando as faixas de teores de sforo propostas por Werner et al.
(1996) e as duas forrageiras avaliadas, observa-se que os teores naturais de fósforo
no solo foram insuficientes para garantir a adequada nutrição das forrageiras,
estando inferiores a 0,8 g P kg
-1
de massa seca. a partir da dose de 300 mg P
kg
-1
de solo, as forrageiras manifestaram teores dentro da faixa adequada ou
superiores, principalmente o capim-Mombaça avaliado no 1º corte. É importante
destacar que as doses estimadas para 90% da produção máxima da matéria seca
Mombaça (1º Corte) Y=0,77+0,0063X R
2
= 0,96
**
Mombaça (2º Corte) Y=0,83+0,0041X R
2
= 0,99
**
Braquiária (1º Corte) Y=0,69+0,0047X R
2
= 0,96
**
Braquiária
(2º Corte)
Y=
0,99
+0,
0023
X
R
2
= 0,9
1
**
22
da parte aérea observada neste trabalho (382 a 423 mg P kg
-1
de matéria seca)
garantiriam a adequada nutrição mineral das forrageiras avaliadas, ficando próximas
a 3 g P kg
-1
.
4.3 Teor de fósforo no solo
O teor de fósforo no solo foi influenciado significativamente (P<0,05) apenas
pelas doses do elemento utilizadas (Figura 8) não sendo modificado pelas
forrageiras avaliadas. As doses de sforo utilizadas proporcionaram aumentos nos
teores de P no solo, ajustando-se a um modelo quadrático. A dose de P para atingir
o máximo teor do elemento foi de 1079 mg P kg
-1
de solo, sendo portanto, superior
às doses estudadas.
0
40
80
120
160
200
240
280
320
0 300 600 900
Doses P, mg kg-1
P no solo, mg dm
-3
Figura 8 - Teores de P (mg dm
-3
) em solo cultivado com diferentes forrageiras em
função das doses de fósforo aplicadas. Unimar, Marília - SP, 2006.
Hoffmann et al. (1995) adotaram como referência o valor de 80% da
produção máxima para estimar a melhor dose de um nutriente a ser fornecida às
plantas. Considerando este índice a dose estimada neste trabalho seria de 276 mg P
Y=7,9+0,5719X-0,000265X
2
R
2
=0,98
**
23
kg
-1
de solo, mais próxima de 300 mg P kg
-1
de solo em relação à dose de 382 mg P
kg
-1
de solo (90% da produção máxima observada para 1º+2º corte). Desta forma a
dose tecnicamente mais apropriada é a de 300 mg P kg
-1
de solo garantida, pela
produção econômica de massa seca da parte aérea e a adequada nutrição mineral
das forrageiras.
Com base na Figura 8, observa-se que praticamente 50% da dose aplicada
nos tratamentos ficaram disponível para as plantas, corrigindo a fertilidade do solo
neste elemento e indicando a baixa capacidade de fixação do fosfato deste solo.
Segundo Corsi e Nussio (1992) consideram a fixação do fosfato em solos arenosos
de 50%, confirmando os resultados observados neste trabalho. As condições
originais do solo utilizado neste experimento (baixa acidez, ausência de alumínio e
alta saturação por bases) confirmam as condições necessárias para a fosfatagem
corretiva pois, segundo Raij et al. (1996) e considerando cultura perene, a dosagem
de 300 mg P kg
-1
de solo foi suficiente para modificar a interpretação deste
elemento, passando de muito baixo (limitante) para muito alto.
5 CONCLUSÕES
O crescimento da parte aérea das forrageiras foi acentuado pelas
doses de fósforo, traduzido através do maior perfilhamento, massa seca de folhas e
massa seca de colmos;
O capim Braquiária embora tenha acumulado menor quantidade de
matéria seca de folhas, nos dois cortes, apresentou matéra seca da parte aérea
superior ao capim Mombaça;
As doses de fósforo proporcionaram aumentos lineares nos teores do
nutriente contido na parte aérea das plantas forrageiras, com destaque ao capim
Mombaça no corte realizado aos 60 dias após semeadura;
A dosagem de 300 mg P kg
-1
de solo foi a mais apropriada para
garantir a máxima produção técnica de matéria seca da parte aérea das forrageiras,
garantindo a adequada nutrição mineral e correção do elemento no solo.
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVAREZ, V. et al. Utilização de fósforo do solo e do fertilizante por tomateiro. Sci.
Agric, Piracicaba, v. 59, n.1, p.167-172, mar. 2002.
ALVIM, M.J.; XAVIER, D.F.; VERNEQUE, R.S. Desposta do tifton 68 a doses de
nirogênio e a intervalos de cortes. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.35, n.9,
p.1875-1882, setembro, 2000.
ANGHINONI, I. & VOLKWEISS, S.J. Recomendações de uso de fertilizantes no
Brasil. In:Anais do 1 SIMPOSIO SOBRE FERTILIZANTE S NA AGRICULTURA
BRASILEIRA, 1, 1994, Brasília. Brasília: EMBRAPA-DEP, 1984. p.179-204.
BUXTON, T.R; FALES, S.L..; Plant enviromentand quality. In: FAHER Jr., G.C.(Edit).
Forage quality, avaluation and utilization. Madson American Socity Agronomy, 1994.
p 155-199.
CANTO, A.C.; TEIXEIRA, L.B.; ITALIANO, E.E. Capineiras de corte para a região de
Manaus. Amazonas: EMBRAPA – UEPAE, 1984.29p.
CECATO, U.; FAVORETTO, V.; MALHEIROS, E.B. Freqüência de corte, níveis e
formas de aplicação de nitrogênio sobre as características da rebrota do capim-
aruana (Panicum maximum Jacq. Cv. Aruana). Revista Unimar, Maringá, v.16,
suplemento3,p.263-276,1994
26
CORREA L.A.. Niveis críticos de fósforo para o estabelecimento de Brachiaria
decunbens Stapf. Brachiaria brizantha Stapf cv. Mandaru e Panicum maximum jacq.
em latossolo vermelho- amarelo, alico.1991, 83f. Tese(Doutorado em?????)- Escola
Superior de Agronomia Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba,
1991.
CORRÊA, L.A.; HAAG, H.P.; Níveis críticos de sforo para o estabelecimento de
gramíneas forrageiras em latossolo vermelho-amarelo álico I: ensaio em casa de
vegetação. Sci. Agric., Piracicaba, v. 50, n.1, p 99-108, fev./maio. 1993.
CORSI, M.; NUSSIO, L.G. Manejo do capim elefante: correção e adubação do
solo.In: SIMPÓSIO SOBRE MANEJO DAS PASTAGENS, 1, 1992, Piracicaba.
Anais... Piracicaba: FEALQ, 1997 p. 1-14.
EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema brasileiro de
classificação de solos. Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 1999. 412p.
FERREIRA, D.F. Análises estatísticas por meio do Sisvar para Windows versão 4.0
In. REUNIÃO ANUAL DA REGIÂO BRASILEIRA DA SOCIEDADE INTERNACIONAL
DE BIOMETRIA, 45, 2000, São Carlos. Anais...São Carlos: UFSCar, 2000. 41p.
FONSECA, D.M. da. Níveis críticos de fósforo em amostras de solo para o
estabelecimento de antropogon gayanus, brachiaria decumbens e hyparrhenia rufa.
1987. 146f. Dissertação (Mestrado) Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 1987.
GRAHAM, R.D. Breeding for nutritional characteristics in cereals. In: TINKER, P.B.;
LAUCHLI, A. (Edit.) Advances in plant nutrition. New York: Praeger, 1984. p.57-102.
GHERI, E.O. et al. Nível crítico de fósforo no solo para panicum maximun jacq. CV.
tanzania. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Rio de Janeiro, v. 35, n. 9, p.1809-1816,
set. 2000.
27
GUSS, A. Exigência de sforo para o estabelecimento de gramíneas e leguminosas
forrageiras tropicais em solos com diferentes características físicas e químicas.1988.
74f. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 1988.
HOFFMANN, J.A. et al. O nitrogênio e o fósforo no crescimento da braquiária e do
colonião em amostras de um latossolo da região do noroeste do Paraná. Revista da
Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, Cidade,. v.19, n.1, p.79-86, jan- abr, 1995.
LAVRES, J.; MONTEIRO, A.F.. Perfilhamento, área foliar e sistema radicular do
capim-mombaça submetido a combinações de doses de nitrogênio e potássio.
Revista. Brasileira de. Zootecnia, Viçosa, v.32 n.5, 1068- 1075, set./out. 2003.
LAUCHLI, A. Soil science in the next twenty five years: does a biotechnology play a
role? Soil Science Society of America Journal, v.51, p.1405-1409, 1987.
LEMAIRE, G. Physiologie des graminées fourragéres: croissance. Tech. Agric.,
v.220,n. 3, p.18, mês, 1991.
MACEDO, J. Os cerrados brasileiros: alternativas para a produção de alimentos no
limiar do século XXI. Revista de Política Agrícola, São Paulo, v.4, n.2, p.11-18, 1995.
MACEDO, M.C.M.; KICHEL, A.N.; ZIMMER, A.H. Degradação e alternativas de
recuperação e renovação de pastagens. Dourados: EMBRAPA-CPAO, 2000. 4p.
(Comunicado Técnico, 62).
MARTINEZ, H.E.P.; HAAG, H.P. Níveis críticos de fósforo em brachiaria decumbens
(Stapf) prain, brachiaria humidicola (Rendle) schweickerdt, digitaria decumbens
stent, hyparrhenia rufa (ness) stapf., melinis minutiflora pal de beauv., panicum
maximum Jacq. E pennisetum purpureum Schum. Anais da Escola Superior de
Agricultura “Luiz de Queiroz”, Piracicaba, v.37, p.913-977, 1980.
28
MAYA et. Al. Calagem e adubação de pastagens para o estado de São Paulo.
Piracicaba; ESALQ, 2000. p.40-45.
MEIRELLES, N.M.F.;WERNER, J.C.; ABRAMINDES, P.L.G.; GABRIEL, J.M.;
PAULINO, V.T.; COLOZZA, M.T.; Níveis críticos de fósforo em capim- colonião
cultivado em dois tipos de solo: latossolo vermelho- escuro e podzolico vermelho-
amarelo. Boletim de Industria Animal, Nova Odessa, v.45, n.1, p. 215-232, mês,
1988.
MESQUITA, E.E et al. Teores críticos de fósforo no solo para o estabelecimento de
capim mombaça e capim marandu, em latossolo vermelho escuro distrófico
proveniente do município de Lavras (MG). 39º RASBZ. Recife / Pe 2002.
MESQUITA, E.E.; PINTO, J.C.; BELARMINO, M.C.J.; NETO, A.E.F.; SANTOS,
I.P.A. Aplicação de fósforo em amostras de três solos distintos para a produção de
matéria seca de raiz e parte aérea do capim-mombaça, capim-marandu e capim-
andropogon. 40º RASBZ. SANTA MARIA / RS. 2003.
MESQUITA, E.E. et al. Teores críticos de fósforo em três solos para o
estabelecimento de capim mombaça, capim marandu e capim andropogon em
vasos. Revista Brasileira Zootecnia, Viçosa- MG, v.33, n.2, p. 290-301, mar-abr,
2004.
MONTEIRO, F.A.; WERNER, J.C. Efeitos das adubações nitrogenadas e fosfatada
em capim-colonião, na formação e em pastos estabelecidos. Boletim de Indústria
Animal, Nova Odessa, v.34, n.1, p. 91-101, 1977.
NOGUEIRA, A.R.A.; SOUZA, G.B. Manual de laboratórios: solos, água, nutrição
vegetal, nutrição animal e alimentos. São Carlos, EMBRAPA, 2005. 334p.
NOVAIS, R.F.; SMYTH, T.J. Fósforo em solo e planta em condições tropicais.
Viçosa: UFV: Departamento de Solos, 1999. 399p.
29
OLIVEIRA, A.J.et al. Métodos de pesquisa em fertilidade do solo. Brasília,
EMBRAPA, 1991. 392p.
RAIJ, B. et al. Recomendações de adubação e calagem para o estado de São
Paulo. 2. ed. Campinas: Instituto Agronômico.1996. 285p. (IAC. Boletim
Técnico,100)
REGO, M.C.; GOMIDE, J.A.; NOVAIS, R.F. Phosphorus requirement for grass
establishment in five tropical soils. In: INTERNATIONAL GRASSLAND CONGRESS,
15, 1985, Kyoto. Proceedings... Kyoto: Science Council of Japan and Japanese
Society of Grassland Science, 1985. p. 467-7.
RODRIGUES, J.F.; ROSA, B.; Participação da massa seca de folhas e hastes do
capim tanzania quando adubado com doses crescentes de fósforo em um latosolo
vermelho distrófico. Ciência Animal Brasileira, Cidade, v.5 n.4 p. 187-194, out./dez.
2004.
RODRIGUES, L.R; REIS, R.A. Bases para o estabelecimento do manejo de capins
do gênero Panicum. Anais do 12° SIMPÒSIO MANEJO DE PASTAGENS, 1992, .
Piracicaba. Piracicaba: FEALQ, 1995. p.197-217.
ROSSI, C.; MONTEIRO, F.A. Doses de fósforo, épocas de coleta e o crescimento e
diagnose nutricional nos capins braquiaria e colonião. Scientia Agrícola, Piracicaba,
v.56, n.4, p.1101-1110, out./dez. 1999.
SILVA, J.E. da. Parâmetros produtivos e atividades de fosfatase ácida em três
gramíneas forrageiras cultivadas com níveis de sforo.1996. 83f. Dissertação
(Mestrado) Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São
Paulo, Piracicaba, 1996.
30
SIQUEIRA, C. Calagem para as plantas forrageiras .In: MATTOS (Edit) et al.
Calagem e adubação de pastagens. Piracicaba. Associação Brasileira para
Pesquisa da Potassa e do Fosfato.1986. p.77-91.
SOUZA, R.F. et al. Micorriza e fósforo no crescimento de braquiaria brizantha e
stylosanthes guianensis em solo de baixa fertilidade. 1: produção de matéria seca e
proteína bruta. Pasturas Tropicales, Cidade, v.21, n.3, p.19-23, 1999.
VALLE, C.B.; MILLES, J.W. Melhoramento de gramíneas do gênero brachiaria. In:
Anais do 14° SIMPÓSIO SOBRE O MANEJO DE PASTAGEM., 1994, Piracicaba,
Piracicaba: FEALQ,1994. p.1-24.
VALLE,C.B.; MILLES, J.W. Características de plantas forrageiras do gênero
brachiaria. In: ANAIS DO 17° SIMPÓSIO SOBRE O MANEJ O DE PASTAGEM,
2001, Piracicaba, Piracicaba: FEALQ,2001. p.133-176.
VOORHEES, W.B.; CARLSON, V.A.; HALLAUER, E.A. Root length measurement
with a computer- controlled digital scanning microdensitometer. Agronomy Journal,
v.72, n.5, p.847-850, set-out, 1980.
WERNER, J.C. Adubação de pastagens. 2. ed. Nova Odessa: Instituto de Zootecnia,
1986. 49p.
WERNER, J.C. et al. Forrageiras. In: RAIJ, B. Van et al. (Edit.) et al. Recomendação
de adubação e calagem para o estado de São Paulo. Campinas: Instituto Agronô-
mico, 1996. p.263-273. (IAC. Boletim Técnico, 100).
Livros Grátis
( http://www.livrosgratis.com.br )
Milhares de Livros para Download:
Baixar livros de Administração
Baixar livros de Agronomia
Baixar livros de Arquitetura
Baixar livros de Artes
Baixar livros de Astronomia
Baixar livros de Biologia Geral
Baixar livros de Ciência da Computação
Baixar livros de Ciência da Informação
Baixar livros de Ciência Política
Baixar livros de Ciências da Saúde
Baixar livros de Comunicação
Baixar livros do Conselho Nacional de Educação - CNE
Baixar livros de Defesa civil
Baixar livros de Direito
Baixar livros de Direitos humanos
Baixar livros de Economia
Baixar livros de Economia Doméstica
Baixar livros de Educação
Baixar livros de Educação - Trânsito
Baixar livros de Educação Física
Baixar livros de Engenharia Aeroespacial
Baixar livros de Farmácia
Baixar livros de Filosofia
Baixar livros de Física
Baixar livros de Geociências
Baixar livros de Geografia
Baixar livros de História
Baixar livros de Línguas
Baixar livros de Literatura
Baixar livros de Literatura de Cordel
Baixar livros de Literatura Infantil
Baixar livros de Matemática
Baixar livros de Medicina
Baixar livros de Medicina Veterinária
Baixar livros de Meio Ambiente
Baixar livros de Meteorologia
Baixar Monografias e TCC
Baixar livros Multidisciplinar
Baixar livros de Música
Baixar livros de Psicologia
Baixar livros de Química
Baixar livros de Saúde Coletiva
Baixar livros de Serviço Social
Baixar livros de Sociologia
Baixar livros de Teologia
Baixar livros de Trabalho
Baixar livros de Turismo