Download PDF
ads:
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE DIREITO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CRIMINAIS
MESTRADO EM CIÊNCIAS CRIMINAIS
O COMPORTAMENTO AUTODESTRUTIVO E O SEU IMPACTO
JUNTO AOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NO AMBIENTE
HOSPITALAR – ASPECTOS JURÍDICOS E BIOPSICOSSOCIAIS
Dissertação de Mestrado
ELIANE DE ALMEIDA BROCKER
Orientador: Prof. Dr. Alfredo Cataldo Neto
Porto Alegre, abril de 2007.
ads:
Livros Grátis
http://www.livrosgratis.com.br
Milhares de livros grátis para download.
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE DIREITO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CRIMINAIS
MESTRADO EM CIÊNCIAS CRIMINAIS
O COMPORTAMENTO AUTODESTRUTIVO E O SEU IMPACTO
JUNTO AOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NO AMBIENTE
HOSPITALAR – ASPECTOS JURÍDICOS E BIOPSICOSSOCIAIS
Dissertação de Mestrado apresentada
como requisito parcial para obtenção do
título de Mestre em Ciências Criminais
Programa de Pós-Graduação em Ciências
Criminais da Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul.
Orientador: Prof. Dr. Alfredo Cataldo Neto
Porto Alegre, abril de 2007.
ads:
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação
(CIP)
B864a Brocker, Eliane de Almeida
Avaliação de atitudes de profissionais de
enfermagem frente ao suícidio em um hospital
universitário. / Eliane de Almeida Brocker. –
Porto Alegre, 2007.
154 f.
Dissertação (Mestrado em Ciências Criminais)
– Faculdade de Direito, PUCRS.
Orientação: Prof. Dr. Alfredo Cataldo Neto.
1. Suicídio (Direito). 2. Atitude do Profissional
de Saúde. 3. Relações Enfermeiro-paciente. 4.
Violência. I. Título.
CDD 341.5561
Ficha elaborada pela bibliotecária Cíntia Borges Greff CRB 10/1437
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE DIREITO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CRIMINAIS
MESTRADO EM CIÊNCIAS CRIMINAIS
ELIANE DE ALMEIDA BROCKER
O COMPORTAMENTO AUTODESTRUTIVO E O SEU IMPACTO
JUNTO AOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NO AMBIENTE
HOSPITALAR – ASPECTOS JURÍDICOS E BIOPSICOSSOCIAIS
COMISSÃO EXAMINADORA
__________________________________________________________
Prof. Dr. Alfredo Cataldo Neto – Presidente
__________________________________________________________
Prof. Dr. Fabrício Dreyer de Ávila Pozzebon
_________________________________________________________
Prof. Dr. Jayme Weingartner Neto
Aos meus amados Pai e
Mãe,
Arnaldo e Valdaci.
AGRADECIMENTOS
Cumpre-nos, neste momento, a difícil missão de dizer algumas
palavras de agradecimento às pessoas que contribuíram para a realização
deste trabalho.
Ao Prof. Dr. Alfredo Cataldo Neto, orientador desta pesquisa,
pelo seu exemplo de profissionalismo, grande dedicação e
amizade.
Ao Prof. Dr. Neury José Botega, que autorizou a utilização da
escala QUACS e me ajudou, em rios momentos, com
explicações e indicação de textos.
Ao Prof. Dr. Alberto Rufino Rosa Rodrigues de Souza, pela
oportunidade de aprendizagem na Área Jurídica, oferecida em
suas aulas brilhantes e, acima de tudo, pela sua sabedoria. O
relacionamento carinhoso, amigável e baseado no respeito aos
alunos foi um valioso exemplo para meu desenvolvimento
pessoal e profissional.
Ao Prof. s-Dr. Gabriel Chittó Gauer, por suas magficas
aulas, pelo apoio e incentivo.
À Professora Dra. Ruth Chittó Gauer, por seu brilhantismo e
por toda sua consideração, carinho e incentivo.
Ao Renato Michel, pela competência, profissionalismo e pela
orientação estatística.
À bibliotecária Cíntia Greff, pelo gentil apoio na busca de
produção científica atualizada.
À enfermeira Maria Cristina Girard, pela ajuda fundamental na
realização da pesquisa junto à equipe de Enfermagem, sem o
que não seria possível a realização deste trabalho.
A todos os enfermeiros e enfermeiras, excelentes
profissionais, que dedicaram um pouco de seu tempo e
generosidade, para participarem deste estudo. E,
especialmente, à enfermeira Flávia, pela ajuda na aplicação de
questionários.
À Psicóloga e Profa. Ms. Dóris Beatriz Crescente, pela leitura
atenta e pelas importantes sugestões, que me ajudaram muito
em todo o trabalho, principalmente com seus conhecimentos
estatísticos.
À Equipe do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de
Porto Alegre (CPOR). Destaco aqui o apoio dos amigos
Soldado Hostyn, Cabo César, Tenente Behr, Tenente
Casagrande, Tenente Janaína, Capitão Glicério, Major Kufiner,
Major Leonardo, Tenente Coronel Costa e Coronel Garrido.
Ao Roger Paranhos, por sua amizade e ajuda, nas horas
inesperadas.
Ao Maurício, por ter me apoiado acerca dos aspectos legais
deste trabalho.
Às minhas queridas amigas, Adriane e Alaíde, pelo apoio e
amizade incondicionais.
Ao meu namorado, Cid Rodrigues, por todo seu amor e
compreensão, nos momentos em que não pudemos estar
juntos.
Às minhas irmãs, Susana, Rosana e Lisiane, pela amizade e
apoio, mães dos sobrinhos e sobrinha mais lindos que uma tia
poderia querer - Marcos, Carolina, Marcelo, Bruno, Rodrigo,
Felipe e Rafael. Ao Marcos, que, ao optar por seguir a Carreira
Militar, tem me proporcionado tantas alegrias e orgulho.
Também agradeço a amizade de meus cunhados, César e
Paulo.
À minha querida mãe, pela sua doçura e amor incondicional,
sempre presente nos momentos importantes, sempre uma
mão amiga a me guiar. Ao meu pai Arnaldo, agradeço pelo
exemplo de vida, amor e cuidados com toda a nossa família.
Com todas as suas lições de bondade e generosidade e seu
brilhantismo intelectual, ele sempre me inspirou na busca pelo
conhecimento, iluminando meu caminho.
À Malu Cardinale, da Pazza Comunicazione, pelo acolhimento
durante a supervisão de texto.
Ismália
Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.
No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar...
E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar...
Estava perto do céu,
Estava longe do mar...
E como um anjo pendeu
As asas para voar...
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar...
As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar...
Alphonsus de Guimaraens (1870-1921)
RESUMO
O objetivo desta pesquisa foi mensurar as atitudes dos profissionais de
Enfermagem, frente ao comportamento suicida. Para tanto, avaliou 118
enfermeiros (as) do Hospital São Lucas (PUCRS), correspondendo a 78%
do universo pesquisado. Foi utilizado o Questionário de Atitudes Frente ao
Comportamento Suicida (QUACS). Com a pesquisa, chegamos ao perfil
sociodemográfico do enfermeiro do São Lucas, que é de um sujeito do
gênero feminino, com 33 anos e 5 meses, que cumpre uma jornada de
trabalho de seis horas diárias, não possui filhos, vai para o trabalho de
carro e está satisfeito com seu trabalho. Além do perfil, foi feita análise
fatorial, que possibilitou a extração de seis fatores interpretáveis,
responsáveis, em conjunto, por 45,6% da variância total: Capacidade
Profissional, Crenças sobre o Suicídio, Sentimentos ao tratar do Paciente,
Condenação ao Suicídio, Direito ao Suicídio e Manejo do Paciente Suicida.
Uma grande porcentagem da amostra (70%), não se considerou
preparada para lidar com paciente com risco de suicídio. Sentimentos de
impotência, raiva, insegurança e distanciamento do paciente coexistem
com relatos que demonstram um adequado manejo. Uma proporção
significativa considerou-se incapaz de diferenciar se os pacientes
apresentavam-se simplesmente infelizes, ou se apresentavam uma
depressão que necessitava de tratamento. Crenças leigas, principalmente
quanto à psicopatologia do ato suicida, demonstram a necessidade de
treinamento específico para os enfermeiros (as), a fim de possibilitar
maior cuidado adequado dos pacientes. Quanto aos aspectos legais, na
Legislação Penal Brasileira, o suicida não é punível, independente do
resultado que possa advir da sua conduta. Pune-se, no entanto, aquele
que, de alguma forma, contribui para que ocorra o suicídio. Protege-se, no
Código Penal, em seu artigo 122, a vida humana, um bem jurídico
tutelado pelo Direito, tutela da qual dependem os outros bens humanos.
Tal questão está prevista no Código de Ética dos profissionais da
Enfermagem, que exige dos mesmos, empenho na manutenção da vida de
seus pacientes.
Palavras-chave: Suicídio; Profissionais de Saúde; Relações Enfermeiro-
Paciente, Políticas Criminais e de Saúde Pública.
ABSTRACT
The objective of this research was to measure the attitudes of the
professionals of Nursing front to the suicidal behavior, 118 employee
nurses
of the São Lucas Hospital (PUCRS) were evaluated using the
Questionnaire of
Attitudes Front to the Suicidal Behavior (QUACS). Through the research,
we
came to the social-demografic profile of the São Lucas’ nurse, who’s a 33
years and 5 months old female subject, carries out a daily 6 hours work
shift, don’t have children, goes to work by car and is satisfied with it’s
job. Besides the profile, it was made a factorial analysis that made
possible the extration of six interpretable, responsible factors, in set,
for 45,6% of the total variance: Professional capacity, Beliefs on the
Suicide, Feelings when dealing with the Patient, Conviction to the Suicide,
Right to the Suicide and Handling of the Suicidal Patient. A large
percentage
of the sample (70%), do not considered itself prepared to deal with
pacient in risk of suicide. The feelings of impotence, anger, insecurity
and distancing of the patients coexist with reports that demonstrate one
adequate handling. Laypeople beliefs, mainly about of the psicopathology
of the suicidal act , demonstrate the necessity of specific training for the
nursing staff, in order to make possible better care of the patients with
suicidal behavior. An expressive proportion considered itself incapable of
differentiating if the pacients were simply unhappy or if they presented a
treatment needing depression. Concerning the legal aspects, in the
Brazilian
Penal Legislation, the suicidal is not punishable, independently of the
results that might come result of it’s conduct. Is punishable, however,
those who, in any way, contributes for the suicide to occur. In the Penal
Code is protected, in it’s article 122, the human life, an asset tutored by
the Law, guardianship of which depends the other human assets. Such
question
is foreseen in the Nursing professional’s Code of Ethics, wich demands
them
commitment in maintence of their pacients lifes.
Word-key: Suicide; Staff of Health; Relations Nurse-Patient, Criminal
Politics and Public Health Politics.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Distribuição dos enfermeiros (as), conforme o gênero ........... 60
Figura 2: Distribuição dos enfermeiros (as), conforme as faixas etárias .60
Figura 3: Distribuição dos enfermeiros (as), conforme o estado civil .....61
Figura 4: Distribuição dos enfermeiros (as), conforme a naturalidade ...62
Figura 5: Distribuição dos enfermeiros (as), conforme a procedência ....63
Figura 6: Distribuição dos enfermeiros (as), conforme o meio de
transporte .....................................................................................64
Figura 7: Distribuição dos enfermeiros (as), conforme o tempo de formado64
Figura 8: Distribuição dos enfermeiros (as), conforme a faculdade de
origem ..........................................................................................65
Figura 9: Distribuição dos enfermeiros (as), conforme o tempo de trabalho
no HSL (em anos) ..........................................................................66
Figura 10: Distribuição dos enfermeiros (as), conforme o local de trabalho
no hospital .....................................................................................67
Figura 11: Distribuição dos enfermeiros (as), conforme o número de horas
diárias de trabalho ..........................................................................68
Figura 12: Distribuição dos enfermeiros(as), conforme o tempo de
trabalho na enfermagem .................................................................69
Figura 13: Distribuição dos enfermeiros, conforme atuação profissional em
local diverso do HSL ........................................................................69
Figura 14: Porcentagem dos enfermeiros (as) que possuem filhos (as) ..71
Figura 15: Porcentagem dos enfermeiros (as) que concluíram ou estão
realizando cursos de pós-graduação...................................................72
Figura 16: Distribuição dos (as) enfermeiros (as), por tipo de atividade de
lazer ..............................................................................................74
Figura 17: Porcentagem dos enfermeiros (as) que estão satisfeitos (as)
com seu trabalho.............................................................................74
Figura 18: Porcentagem de enfermeiros (as) que declararam terem
atendido pessoas com ideação suicida ...............................................75
Figura 19: Porcentagem de enfermeiros (as) que atenderam pessoas
internadas devido a uma tentativa de suicídio ....................................76
Figura 20: Porcentagem dos enfermeiros (as) com caso de suicídio de
familiar ou de pessoa próxima ..........................................................76
Figura 21: Porcentagem de enfermeiros (as) que manifestaram crença em
Deus .............................................................................................77
Figura 22: Porcentagem dos enfermeiros (as) que afirmaram possuir uma
religião ..........................................................................................77
Figura 23: Distribuição de freqüências quanto à ida à igreja ou culto ....78
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Qual o local de trabalho (fora do HSL/PUCRS)? ....................70
Tabela 2: Número de Filhos .............................................................72
Tabela 3: Porcentagem dos enfermeiros (as) que estão realizando
doutorado, mestrado e especialização ...............................................73
Tabela 4: Distribuição de porcentagem e freqüência quanto à relação
entre doença mental e suicídio .........................................................78
Tabela 5: Análise dos Fatores com seus respectivos pesos fatoriais .......82
Tabela 6: Média, mediana e desvio-padrão das respostas à escala QUACS 83
Tabela 7: Média, mediana e desvio-padrão das respostas a escala QUACS 84
LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Itens que foram excluídos da escala QUACS na AF ...............80
LISTA DE ABREVIATURAS
AF - Análise Fatorial
FAE - Faculdades Associadas de Ensino
FACEM - Faculdades do Estado do Maranhão
FEEVALE - Centro Universitário Feevale
FRANCISCANA - Faculdade Franciscana
FURG - Fundação Universidade Federal do Rio Grande
HSL/PUCRS - Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica
do Rio Grande do Sul
HPS - Hospital de Pronto Socorro
IES - Instituição de Ensino Superior
OMS - Organização Mundial de Saúde
PUCRS - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
QUACS - Questionário de Atitudes em Relação ao Comportamento Suicida
SAMU - Serviço de Atendimento Médico de Urgência
SENAC - Serviço Nacional do Comércio
SPSS - Statistical Package for Social Sciences
UNIFRA - Centro Universitário Franciscano
UFPEL - Universidade Federal de Pelotas
UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul
UFSM - Universidade Federal de Santa Maria
ULBRA - Universidade Luterana do Brasil
UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas
UNISC - Universidade de Santa Cruz
UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos
UPF - Universidade de Passo Fundo
USC - Universidade Sagrado Coração
UCS - Universidade de Caxias do Sul
USP - Universidade de São Paulo
UTI - Unidade de Tratamento Intensivo
VAS - Escala Visual Análoga
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................
2 JUSTIFICATIVA.............................................................................
3 OBJETIVOS ...................................................................................
3.1 OBJETIVO GERAL ..........................................................................
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ..............................................................
4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................
4.1 O SUICÍDIO .................................................................................
4.2 O COMPORTAMENTO SUICIDA ........................................................
4.2.1 Aspectos fisiológicos.........................................................
4.2 2 Aspectos sociológicos .......................................................
4.2.3 Aspectos psiquiátricos ......................................................
4.2.4 Aspectos psicológicos .......................................................
4.2.5 Epidemiologia ...................................................................
5 O SUICÍDIO E A ENFERMAGEM......................................................
5.1 QUESTIONÁRIO SOBRE A ATITUDE FRENTE AO COMPORTAMENTO
SUICIDA (QUACS) ..............................................................................
6 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS ASPECTOS LEGAIS DO SUICÍDIO .....
7 SUJEITOS E MÉTODO ....................................................................
7.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA .......................................................
7.2 POPULAÇÃO/AMOSTRA ..................................................................
7.3 LOCAL .........................................................................................
7.4 INSTRUMENTO .............................................................................
7.5 PROCEDIMENTOS..........................................................................
7.5.1 Aspectos éticos .................................................................
7.5.2 Coleta de dados.................................................................
8 RESULTADOS ................................................................................
8.1 PERFIL DOS ENFERMEIROS (AS) ENTREVISTADOS (AS) ....................
8.1.1 Gênero ..............................................................................
8.1.2 Idade ................................................................................
8.1.3 Estado Civil .......................................................................
8.1.4 Naturalidade .....................................................................
8.1.5 Procedência ......................................................................
8.1.6 Meios de transporte ..........................................................
8.1.7 Tempo de formado ............................................................
8.1.8 Instituição de Ensino Superior ..........................................
8.1.9 Tempo de trabalho no HSL-PUCRS (em anos) ...................
8.1.10 Local de trabalho no HSL-PUCRS.....................................
8.1.11 Número de horas diárias de trabalho ..............................
8.1.12 Tempo de trabalho na Enfermagem.................................
8.1.13 Trabalho em local diverso do HSL ...................................
8.1.14 Filhos ..............................................................................
8.1.15 Porcentagem dos entrevistados segundo número de
filhos (as) ..................................................................................
8.1.16 Cursos de pós-graduação ................................................
8.1.17 Porcentagem dos enfermeiros conforme o tipo de pós-
graduação..................................................................................
8.1.18 Atividades de lazer..........................................................
8.1.19 Satisfação com o trabalho de enfermeiro (a) ..................
8.1.20 Atendimento de pessoas que manifestavam ideação
suicida. ......................................................................................
8.1.21 Atendimento de pessoas internadas devido a uma
tentativa de suicídio...................................................................
8.1.22 Suicídio de familiar ou pessoa próxima dos enfermeiros
(as)............................................................................................
8.1.23 Crença em Deus?.............................................................
8.1.24 Religião...........................................................................
8.1.25 Freqüência aproximada de ida à igreja ou culto ..............
8.1.26 Respostas percentuais à questão “Em sua opinião, entre
as pessoas que cometeram suicídio, quantas vezes você estima
que sofriam de doença mental?”................................................
8.2 ANÁLISE FATORIAL .......................................................................
8.3 RESULTADOS NO QUESTIONÁRIO SOBRE A ATITUDE FRENTE AO
COMPORTAMENTO SUICIDA (QUACS) ...................................................
8.3.1 Mensuração das atitudes dos enfermeiros (as): Média,
mediana e desvio-padrão das respostas a escala QUACS. ..........
8.3.2 Percentuais das respostas nas afirmativas do QUACS.......
9 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS .....................................................
10 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................
ANEXO A - QUESTIONÁRIO DE ATITUDES EM RELAÇÃO AO
COMPORTAMENTO SUICIDA ............................................................
ANEXO B – AUTORIZAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA.............................
APÊNDICE A - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
APÊNDICE B - RESULTADOS DA ANÁLISE ESTATÍSTICA:
PORCENTAGENS DAS RESPOSTAS ÀS AFIRMATIVAS DO QUACS ......
APÊNDICE C - RESULTADOS ANÁLISE ESTATÍSTICA - SPSS.............
INTRODUÇÃO
A presente dissertação apresenta os resultados de uma pesquisa,
que teve como objetivos identificar e compreender os aspectos envolvidos
no atendimento ao paciente suicida, por parte dos (as) enfermeiros (as),
bem como esclarecer e refletir sobre as principais atitudes
comportamentais dos profissionais dessa área, frente ao suicídio no
Hospital São Lucas da PUCRS. O assunto envolvido neste trabalho é uma
das formas de violência das mais aterradoras, pois se trata de uma
violência autodirigida, que vai contra a “tão evidente” necessidade de
preservação da nossa espécie.
O suicídio e suas tentativas representam uma grande violência no
âmbito familiar e dos profissionais envolvidos, pois implicam atitudes que
traumatizam, silenciam e estarrecem. O fenômeno do suicídio é visto
como tabu e motivo de vergonha ou de condenação, implicando em
sentimentos de culpa. Tem sido considerado sinônimo de loucura,
constituindo-se, portanto, assunto proibido, na conversa com filhos, pais,
amigos e, até mesmo, com terapeutas e profissionais da área de Saúde.
A história tem refletido, em suas leis e posturas, medidas da
complexidade do suicídio. Um ato contra o próprio ser, o suicídio é
também um baque violento na vida dos outros. Ele é incompreensível,
quando mata o jovem; terrível, no idoso; inexplicável, no fisicamente
saudável ou bem-sucedido; e explicado algumas vezes, somente nos
doentes e fracassados. Não existe nenhuma teoria simples para ele, não
existem algoritmos invariáveis com os quais seja possível prevê-lo
1
.
A morte de um ente querido desencadeia grande desestruturação na
vida daqueles que o cercam. Percebe-se que a perda é mais facilmente
superada, quando a morte é tida, culturalmente, como natural, ou seja,
quando uma pessoa está velha e morre. No caso de suicídio, isto não é
1
JAMISON, Kay Redfield. Quando a noite cai: entendendo o suicídio. Rio de Janeiro: Gryphus,
2002. p 13.
observado, posto que se interrompe o ciclo vital, de uma forma violenta e
todos que estão envolvidos sofrem suas influências.
Segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS)
2
, o
suicídio é hoje a décima quarta causa de morte, no mundo inteiro. Cerca
de 815 mil pessoas se mataram, no ano de 2000, em todo o mundo,
equivalendo a uma taxa de 14.5 para cada 100.000 habitantes. O
fenômeno configura-se, portanto, como um grave problema de saúde
pública.
A OMS estima que, em 2020, aproximadamente 1,53 milhões de
pessoas no mundo morrerão por suicídio. Um número 10 a 20 vezes maior
de pessoas tentará suicídio. Isso representa um caso de morte por suicídio
a cada 20 segundos e uma tentativa de suicídio a cada um a dois
segundos
3
. Esses meros indicam que mais pessoas morrem por suicídio
do que em todos os conflitos armados e, em muitos países, o suicídio
corresponde a um número igual ou maior que o das mortes em acidentes
de trânsito
4
.
Os dados mundiais relativos ao suicídio são monitorados pela OMS
desde a cada de 1950. As taxas globais são expressas em números de
casos por 100.000 habitantes, calculados através da divisão do número
absoluto de mortes por suicídio pelo número total da população, em cada
país correspondente, para ambos os sexos e de acordo com a faixa
etária
5
.
Em números absolutos de mortes por suicídio, o Brasil ocupa a nona
posição do ranking mundial. Quando se consideram as taxas de suicídio
(número de casos de suicídio/100.000 habitantes), no entanto, o Brasil foi
posicionado em 71º lugar no mundo
6
.
2
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Relatório para a Prevenção do Suicídio/2000. Disponível
em: www.who.int/mental_health/prevention/suicide. Acesso em: 06 de mar. de 2007.
3
BERTOLOTE, J.M.; FLEISCHMANN, A. A global perspective in the epidemiology of suicide.
Suicidologia, v.7, n.2, p. 6-7, 2002. Apud
MELEIRO, Alexandrina Maria Augusto da Silva (Coord.);
TENG, Chei Tung; WANG, Yuan Pang. Suicídio: estudos fundamentais. São Paulo: Segmento
Farma, 2004. p. 97.
4
MELEIRO, TENG, WANG, 2004, p. 97.
5
MELEIRO, TENG, WANG, 2004, p. 97.
6
WHO apud MELEIRO, TENG, WANG, 2004, p. 98.
Os dados epidemiológicos mundiais indicam que os comportamentos
suicidas constituem um importante problema de saúde pública. Para
tanto, a OMS iniciou, em 1999, uma campanha mundial para sua
prevenção
7
.
No Brasil, existem poucos estudos epidemiológicos sobre o suicídio
na população em geral. Algumas cidades brasileiras possuem estudos
mais minuciosos, mas a situação brasileira não está totalmente
esclarecida frente aos problemas metodológicos que se apresentam
8
.
O suicídio é um fenômeno que, ao se manifestar, não atinge
somente a vítima, mas também todos os envolvidos. Tal ato questiona a
existência de modo drástico e, por esse motivo, mobiliza todos os
envolvidos, de forma tão violenta e dramática. Os profissionais da Saúde
que lidam com o suicídio sofrem o impacto de tal ato e, portanto, devem
ser preparados para lidar com essa problemática.
Este trabalho foi organizado em capítulos e subcapítulos.
Inicialmente apresentamos a justificativa do estudo, seguida dos
objetivos. O capítulo da “Revisão Bibliográfica” começa abordando o
suicídio em termos de sua definição, etimologia, histórico na sociedade
ocidental, aspectos psicológicos e dados epidemiológicos. O capítulo
seguinte “O Suicídio e a Enfermagemexpõe uma série de estudos acerca
do cuidado e manejo do paciente suicida, por equipes de Enfermagem, e,
mais especificamente, sobre sentimentos e comportamentos de
enfermeiros (as) frente ao suicídio. O subcapítulo “Questionário sobre a
Atitude Frente ao Comportamento Suicida (QUACS) descreve o
instrumento de pesquisa, desenvolvido pelo departamento de Psiquiatria
da Escola de Medicina da Universidade Estadual de Campinas (UMICAMP),
pela equipe de pesquisadores coordenada pelo Prof. Dr. Neury José
Botega, utilizado neste estudo. O capítulo seguinte aborda questões
envolvidas nos “Aspectos Legais do Suicídio”, contextualizando o
fenômeno do comportamento suicida na legislação atual e de suas
7
MELEIRO, TENG, WANG, 2004. p. 98.
8
MELEIRO; TENG; WANG, 2004. p. 102.
implicações jurídicas. Depois são apresentados, respectivamente:
“Sujeitos e métodos”, Resultados”, “Discussão dos Resultados” e as
“Considerações finais”. Por último, listamos as Referências Bibliográficas”
e “Anexos e Apêndices”.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta pesquisa, buscou-se contribuir para o conhecimento deste
instigante tema, avaliando as atitudes de enfermeiros (as) que atuam no
Hospital São Lucas (PUCRS), no contexto da humanização da Saúde e da
busca de um atendimento adequado ao paciente. A questão do suicídio é
complexa e merece muito cuidado, ao ser abordada. Esta pesquisa
pretendeu ajudar a esclarecer como ocorre, no dia-a-dia da prática
profissional, o atendimento ao suicida.
Verificamos que o perfil sociodemográfico dos sujeitos envolvidos
neste estudo é de um enfermeiro de 33 anos e cinco meses, do gênero
feminino, que cumpre uma jornada de trabalho de seis horas por dia, não
possui filhos, vai para o trabalho de carro e está satisfeito com seu
trabalho.
Quanto às crenças dos (as) enfermeiros (as) acerca da relação entre
doença mental e suicídio, foi possível constatar falhas no atendimento e
manejo dos pacientes, principalmente devido a crenças leigas e
desconhecimento da psicopatologia do suicídio. Uma proporção
significativa considerou-se incapaz de diferenciar se os pacientes
apresentavam-se simplesmente infelizes, ou se apresentavam uma
depressão que necessitava de tratamento.
Com relação ao nosso objetivo específico de verificar a experiência
prévia com pacientes suicidas, concluímos que mais de 70% dos
enfermeiros atenderam pacientes com ideação suicida e pacientes
vítimas de tentativa de suicídio.
A análise dos dados obtidos na Escala QUACS possibilitou descobrir
seis fatores subjacentes, que podem ser utilizados como subescalas, na
avaliação de aspectos específicos da atitude frente ao comportamento
suicida, e servir como referência para pesquisas posteriores.
A partir deste trabalho, podemos corroborar dados da literatura que
referem a necessidade de oferecer programas de treinamento para o
adequado manejo do comportamento suicida. Consideramos que
atingimos nosso objetivo de obter parâmetros para o planejamento e
desenvolvimento de programas de treinamento para profissionais da área
de Enfermagem. A importância fundamental de programas de treinamento
a equipes de Saúde foi destacada no trabalho de Herron et al
9
, e os
autores afirmam que pesquisas nesta área têm sido limitadas e
insuficientes.
Os resultados desses programas podem ser avaliados com a
utilização de escalas como a QUACS, aplicadas antes e após os
treinamentos, a fim de verificar sua efetividade quanto à mudança de
atitude dos profissionais. De acordo com Morris et al, existem registros
insuficientes publicados de taxas de suicídio, após a realização de
treinamentos para profissionais e serviços de saúde
10
.
Esse estudo suscitou questões que poderão ser aprofundadas em
momentos futuros, como a investigação da relação entre as variáveis:
crença em Deus, prática de cultos religiosos, idade, gênero, experiência
profissional, experiência prévia com suicídio e atitudes em relação ao
suicídio. As subescalas geradas pela aplicação do QUACS em nossa
amostra, a partir da análise fatorial, também podem ser úteis para a
realização de estudos mais específicos.
Por fim, com esta pesquisa, esperamos ter contribuído para a área
estudada, e que esse trabalho tenha proporcionado conhecimento, que
possa ser compartilhado, a fim de colaborar para a difícil tarefa que
enfrentam os enfermeiros, no atendimento ao paciente suicida e a seus
familiares.
9
HERRON et. al, 2001.
10
MORRIS et. al, 2005.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, José Galvão. Aspectos psicossociais do atendimento de
emergência. In. MELLO FILHO, Julio de e col.. Psicossomática Hoje.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1992. p. 344-349.
ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto. A Ética diante dos casos de
suicídio. In ______. A Ética na Saúde. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2002. p. 152-160.
______. Suicídio. São Paulo: Vozes, 1997a.
______. Suicídio: fragmentos de psicoterapia existencial. São Paulo:
Pioneira, 1997b.
AÑÓN, F. A. A aproximación teológico-ética y filosófica a la problemática
del suicídio. La problemática de suicídio en el Uruguay de hoy,
v.1, p. 71-92, 1992.
BERLIM, Marcelo T. et al. Does a brief training on suicide prevention
among general hospital personnel impact their baseline attitudes
towards suicidal behavior? Journal Affect Disord. doi:
10.1016/j.jad.2006.09.035, oct. 2006. p.1-7.
BITENCOURT, Cezar Roberto. Código Penal Comentado. São Paulo:
Saraiva, 2002.
______. Tratado de Direito Penal. Parte especial. São Paulo: Saraiva,
2003. v. 2.
______. Tratado de Direito Penal. Parte Geral. São Paulo: Saraiva,
2000. v.1.
BOEMER, M R. A morte, o morrer e o morrendo: estudos de
pacientes terminais. Ribeirão Preto, 1985. (Tese de Doutorado).
Escola de enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo,
1985.
BOTEGA, Neury José et al. Nursing personnel attitudes towards suicide:
the development of a measure scale. (Atitudes do pessoal de
enfermagem em relação ao suicídio: a criação de uma escala de
avaliação). Revista Brasileira de Psiquiatria, v. 27, n. 4, p. 315-
318, dez. 2005.
BOTEGA, Neury José (Org.). Prática Psiquiátrica no Hospital Geral:
interconsulta e emergência. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
BOWLBY, John. Formação e rompimento dos laços afetivos. São
Paulo: Martins Fontes, 1982.
CAMUS, Albert. O Mito de Sísifo. São Paulo: Record, 2004.
CASAS, Blanca; SIARA, M; REYES, Guibert Wilfredo; Identificación de
indicadores suicidas en pacientes generales por la enfermera de
atención primaria/Identification of suicide indicators among general
patients by the primary care nurse. Revista Cubana Enfermagem,
v. 14, n. 2, p. 117-123, may-ago. 1998.
CASSORLA, R. M. S. O que é suicídio?. São Paulo: Brasiliense, 1992.
DALLY, Peter; HARRINGTON, Heather. Psicologia e Psiquiatria na
Enfermagem. São Paulo: EPU, 2002.
DIAS, Maria Luiza. O suicida e suas mensagens de adeus. In: CASSORLA,
R. M. S. Do suicídio: estudos brasileiros. São Paulo: Papirus, 1998. p.
47-58.
DURANT, Will. A História da Filosofia: os pensadores. São Paulo: Nova
Cultural, 2000.
DURKHEIM, Émile. O suicídio: estudo sociológico. Rio de Janeiro: Zahar,
1982.
ENCICLOPÉDIA BARSA. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica, 1965.
FREUD, Sigmund. A História do Movimento Psicanalítico. Artigos sobre
Metapsicologia e Outros Trabalhos. In: Obras Completas: Imago. Rio
de Janeiro, 1974b. v 14.
FREUD, Sigmund. Totem e Tabu e Outros Trabalhos. In: Obras
Completas. Rio de Janeiro, 1974a. v.13.
GARMA, A. Sadismo y Masoquismo en la Conduta. Buenos Aires:
Nova, 1960.
GAUER, G. J. C.; SOIREFMANN, M.; GRECCA, L. F. Aspectos Biológicos na
Etiologia do Comportamento Agressivo. In: GAUER, Gabrieli; GAUER,
Ruth M. C.. (Orgs.). A Fenomenologia da Violência. Curitiba: Juruá,
1999. p. 45-58.
GOETHE. Os Sofrimentos do Jovem Werther. Tradução Pietro Nassetti.
São Paulo: Martin Claret, 2000.
GRANDO, L. H. Representações Sociais e Transtornos Alimentares:
as faces do cuidar em enfermagem. São Paulo, 2000. 122 fls.
Dissertação (Mestrado) Escola de Enfermagem, Universidade de São
Paulo, 2000.
GUIRAL, J.C. Los filósofos ante el suicidio. La problemática del suicidio
en el Uruguay de hoy, Montevideo, v.1, p.93-104, 1992.
HAIR, J. F. et al. Multivariate Data Analysis. 4. ed. New Jersey: Prentice
Hall, Englewood Cliffs, 1995.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de
Janeiro: DP&A, 2002.
HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. Parte I e II. Petrópolis: Vozes, 1995.
HERRON, et. al. Attitudes Toward Suicide Prevention in Front-Line Health
Staff. Suicide & Life Threatening Behavior, v. 31, n. 3, p. 342-
347, 2001. (Healt & Medical Complete).
HILLMAN, James. Suicídio e alma. Petrópolis: Vozes, 1993.
HOLMES, David S. Psicologia dos transtornos mentais. 2.ed. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1997.
HUNGRIA, Nelson. Comentários ao Código Penal. Rio de Janeiro:
Forense, 1983.
IGUE ,Cristina Emiko; ROLIM, Marli Alves; STEFANELLI, Maguida Costa.
.
O
suicídio e suas representações sociais: esquemas organizadores da
comunicação acerca do fenômeno. Simp. Bras. Comun. Enferm. a.
8, May. 2002. [Scielo base de dados da Internet] Disponível em:
www.proceedings.scielo.br/scielo. Acesso em: 02 de março de 2006.
JACOBS, D. G. Practice guideline for the assessment and treatment of
patient with suicidal behaviors. American Journal of Psychiatry. v.
160, n.11, nov. 2003, p. 1-60.
JAKOBS, Günther. Teoria da Pena e Suicídio e Homicídio a Pedido.
(Coleção Estudos de Direito Penal, 3). Barueri: Manole, 2003.
JAMISON, Kay Redfield. Quando a noite cai: entendendo o suicídio. Rio
de Janeiro: Gryphus, 2002.
KALINA, E.; KOVADLOFF, S. As Cerimônias da Destruição. Tradução de
Sonia Alberti. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1983.
KAPLAN, Harold I.; SADOCK, Benjamin; GREBB, Jack A. Compêndio de
Psiquiatria. 7. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
KOVÁCS, Maria Júlia. Morte e desenvolvimento humano. o Paulo:
Casa do Psicólogo, 2002.
______. Um estudo sobre o medo da morte em estudantes
universitários das áreas de saúde humanas e exatas. São Paulo,
1985. 135 fls. Dissertação (Mestrado) Instituto de Psicologia,
Universidade de São Paulo, 1985.
KÜBLER-ROSS, E. Sobre a morte e o morrer. São Paulo: Edart/USP,
1981.
LAPLANCHE, J.; PONTALIS, J. B. Vocabulário da Psicanálise. 7 ed. São
Paulo: Martins Fontes, 1983.
MARQUES, José Frederico. Tratado de Direito Penal. Campinas:
Forense, 1999.
MARRA, C.C. Preparo e necessidades expressos pelos alunos do
curso de graduação em Enfermagem face à situação morte. São
Paulo. 1986. 104 fls. Dissertação (Mestrado) – Escola de Enfermagem,
Universidade de São Paulo, 1986.
MARTINS, M.M.; BOEMER, M. R. Produção científica sobre o tema da
morte e do morrer: estudo de um periódico. Revista Gaúcha
Enfermagem, v. 22, n. 2, p. 141 – 156, 2001.
MATTAR, F. Pesquisa de Marketing. São Paulo: Atlas, 1993.
MAWARDI, B. H. Satisfaction Dissatisfaction and Causes of stress in
medical practice. JAMA, n. 241, p. 1483-1486, 1979.
MELEIRO, Alexandrina M. da Silva; WANG, Yuang Pang. Suicídio e
tentativa de suicídio. In: LOUZÃ NETO, Mário R. (Org.). Psiquiatria
Básica. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
MELEIRO, Alexandrina Maria Augusto da (Coord.); TENG, Chei Tung;
WANG, Yuam Pang. Suicídio: estudos fundamentais. São Paulo:
Segmento Farma, 2004.
MELLO, Marcelo Feijó. O Suicídio e suas Relações com a Psicopatologia:
Análise Quantitativa de seis Casos de Suicídio Racional. In: Cadernos
de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 16, n. 1, p. 163-170, jan. - mar.
2000.
MENDES, Afrânio de Carvalho; PAULIM, Luiz Fernando R. S.; MENON,
Márcia Angélica. Serviço de Emergência Psiquiátrica. In: BOTEGA,
Neury José (Org.). Serviços de Saúde Mental no Hospital Geral.
São Paulo: Papirus, 1995. p. 71-75
MINAYO, Maria Cecília .S. (org.) Pesquisa Social: teoria, método e
criatividade. 9. ed. Petrópolis: Vozes, 1998.
MORRIS, Richard et. al. The effects on suicide rates of an educational
intervention for front-line health professionals with suicidal patients
(The Storm Project.) Psychological Medicine, n. 35, p. 957-960.
2005.
MOSCOVICI, S. A Representação Social da Psicanálise. Rio de
Janeiro: Zahar, 1978.
NOGUEIRA, L. A Martins. Consultoria Psquiátrica e Psicológica no Hospital
Geral: a Experiência do Hospital São Paulo. Revista ABP-APAL, n.
11, p. 160-164, 1989.
NOYES JR, R. The taboo of suicide. Psychiatry, v.31, n.2, p.173-183.
1968.
OLIVEIRA, M. C. L Prefácio. In: MARTUSCELLO, C. Sinopse de
Psiquiatria: suicídio percepção e prevenção. Rio de Janeiro, Cultura
Médica, 1993. p. 7.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Relatório para a Prevenção do
Suicídio/2000. Disponível em:
<www.who.int/mental_health/prevention/suicide>. Acesso em: 06 de
mar. de 2007.
PADUAN, M. A. A educação dos alunos de graduação em
enfermagem em relação à morte e ao morrer. Ribeirão Preto,
1984. 124 fls. Dissertação (Mestrado) Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, 1984.
RESMINI, Enio. Tentativa e suicídio: um prisma para compreensão da
adolescência. Rio de Janeiro: Revinter, 2004.
RETTERSTOL, N. Suicide: an european perspective. Cambridge:
Cambridge University Press, 1993.
RUEDA, P. Intento de Suicídio: como enfrentarlo en una institucion no
Psiquiatrica/Suicide attempt: how toface in a non psychiatric hospital.
Actual. Enferm, v. 2, n. 4, p. 23-24, dec. 1999.
SAMUELSSON, Mats, ASBERG, Marie. Training program in suicide
prevention for psychiatric nursing personnel enhance attitudes to
suicide patients. International Journal of Nursing Studies. n. 39,
p. 115-121, 2002.
SCHOPENHAUER, A. O Mundo como vontade e representação. Rio de
Janeiro: Editora Contraponto, 2001.
SOLOMON, Andrew. O Demônio do Meio-dia: uma anatomia da
depressão. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002.
STEFANELLI, M. C. Comunicação com o paciente: teoria e ensino. São
Paulo: Robe, 1993.
TAVARES, Juarez. As Controvérsias em torno dos Crimes Omissivos.
Rio de Janeiro: Instituto Latino-Americano de Cooperação Penal, 1996.
v. 1.
TAYLOR, S. J., KINGDOM, D, JENKINS, R. How are nations trying to
prevent suicide? An analysis of national suicide prevention strategies.
Acta Psychiatrica Scandinavica, v. 6, n. 45. p. 1-11. 1999.
TURECKI, Gustavo. O suicídio e sua relação com o comportamento
impulsivo-agressivo. Revista Brasileira de Psiquiatria, v. 21, out.
1999.
VENEU, Marcos Guedes. Ou não ser: uma introdução à história do
suicídio no ocidente. Brasília: UnB, 1994.
WERLANG, Blanca Guevara; BOTEGA, Neury José. Comportamento
Suicida. Porto Alegre: Artmed, 2004.
YAMAMOTO, Kayoko. Psicologia Clínica Preventiva. In: YAMAMOTO,
Kayoko. (Org.). Temas de Prevenção, Ensino e Pesquisa que
Permeiam o Contexto Hospitalar. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2005. v. 1. p. 1-5.
Livros Grátis
( http://www.livrosgratis.com.br )
Milhares de Livros para Download:
Baixar livros de Administração
Baixar livros de Agronomia
Baixar livros de Arquitetura
Baixar livros de Artes
Baixar livros de Astronomia
Baixar livros de Biologia Geral
Baixar livros de Ciência da Computação
Baixar livros de Ciência da Informação
Baixar livros de Ciência Política
Baixar livros de Ciências da Saúde
Baixar livros de Comunicação
Baixar livros do Conselho Nacional de Educação - CNE
Baixar livros de Defesa civil
Baixar livros de Direito
Baixar livros de Direitos humanos
Baixar livros de Economia
Baixar livros de Economia Doméstica
Baixar livros de Educação
Baixar livros de Educação - Trânsito
Baixar livros de Educação Física
Baixar livros de Engenharia Aeroespacial
Baixar livros de Farmácia
Baixar livros de Filosofia
Baixar livros de Física
Baixar livros de Geociências
Baixar livros de Geografia
Baixar livros de História
Baixar livros de Línguas
Baixar livros de Literatura
Baixar livros de Literatura de Cordel
Baixar livros de Literatura Infantil
Baixar livros de Matemática
Baixar livros de Medicina
Baixar livros de Medicina Veterinária
Baixar livros de Meio Ambiente
Baixar livros de Meteorologia
Baixar Monografias e TCC
Baixar livros Multidisciplinar
Baixar livros de Música
Baixar livros de Psicologia
Baixar livros de Química
Baixar livros de Saúde Coletiva
Baixar livros de Serviço Social
Baixar livros de Sociologia
Baixar livros de Teologia
Baixar livros de Trabalho
Baixar livros de Turismo