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MYRNA LÍCIA GELLE DE OLIVEIRA
ESTUDO COMPARATIVO DO ÍNDICE CORTICAL MEDULAR DO
TECIDO ÓSSEO HUMANO POR MEIO DOS NÍVEIS DE CINZA DE
TOMOGRAFIAS CONVENCIONAIS E COMPUTADORIZADAS
Dissertação apresentada à Faculdade de
Odontologia de São José dos Campos,
Universidade Estadual Paulista, como parte
dos requisitos para obtenção do título de
MESTRE, pelo programa de BIOPATOLOGIA
BUCAL,Área RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA.
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2
MYRNA LÍCIA GELLE DE OLIVEIRA
ESTUDO COMPARATIVO DO ÍNDICE CORTICAL MEDULAR DO
TECIDO ÓSSEO HUMANO POR MEIO DOS NÍVEIS DE CINZA DE
TOMOGRAFIAS CONVENCIONAIS E COMPUTADORIZADAS
Dissertação apresentada à Faculdade de Odontologia de São José dos
Campos, Universidade Estadual Paulista, como parte dos requisitos para
obtenção do título de MESTRE, pelo programa de BIOPATOLOGIA
BUCAL, Área RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA.
ORIENTADOR: Prof. Adjunto Julio Cezar de Melo Castilho.
São José dos Campos
2006
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3
Apresentação gráfica e normalização de acordo com:
BELLINI, A. B.; SILVA, E. A. Manual para elaboração de monografias:
estrutura do trabalho científico. São José dos Campos: FOSJC/UNESP,
2002. 82p.
OLIVEIRA, M.L.G. Estudo comparativo do índice cortical medular do
tecido ósseo humano por meio dos veis de cinza de tomografias
convencionais e computadorizadas. 2006. 74 f. Dissertação (Mestrado
em Biopatologia Bucal, Área Radiologia Odontológica) Faculdade de
Odontologia de São José dos Campos, Universidade Estadual Paulista.
São José dos Campos. 2006.
4
DEDICATÓRIA
DEDICATÓRIADEDICATÓRIA
DEDICATÓRIA
À mi
À miÀ mi
À minha
nha nha
nha amada
amada amada
amada mãe,
mãe,mãe,
mãe, Gloria,
Gloria, Gloria,
Gloria, minha
minha minha
minha
Amiga e companheira,
Amiga e companheira, Amiga e companheira,
Amiga e companheira, pelo amor
pelo amor pelo amor
pelo amor
incondicional
incondicional incondicional
incondicional que tem po
que tem poque tem po
que tem por mim desde os
r mim desde os r mim desde os
r mim desde os
primórdios da minha vida
primórdios da minha vidaprimórdios da minha vida
primórdios da minha vida,
,,
, ao meu pai
ao meu pai ao meu pai
ao meu pai
Dercir Pedro,
Dercir Pedro,Dercir Pedro,
Dercir Pedro, por todo carinho, atenção,
por todo carinho, atenção, por todo carinho, atenção,
por todo carinho, atenção,
confiança, mas,
confiança, mas,confiança, mas,
confiança, mas, principalmente em
principalmente em principalmente em
principalmente em
ambos
ambosambos
ambos pelo exemplo, no qual, me espelho
pelo exemplo, no qual, me espelho pelo exemplo, no qual, me espelho
pelo exemplo, no qual, me espelho
hoje e sempre.
hoje e sempre.hoje e sempre.
hoje e sempre.
"A vida é uma escuridão, exceto quando há impulso.
E todo impulso é cego, exceto quando há saber.
E todo saber é vão, exceto quando há trabalho.
E todo trabalho é vazio, exceto quando há amor..."
Gibran Khalil-Gibran
(1883-1931)
Aos meus irmãos Nara e Pedro,
Aos meus irmãos Nara e Pedro, Aos meus irmãos Nara e Pedro,
Aos meus irmãos Nara e Pedro, por tudo
por tudo por tudo
por tudo
que são para mim, meus companh
que são para mim, meus companhque são para mim, meus companh
que são para mim, meus companheiros,
eiros, eiros,
eiros,
meus amigos,
meus amigos, meus amigos,
meus amigos, ag
agag
agradeço
radeçoradeço
radeço-
--
-lhes,
lhes,lhes,
lhes, pelo apoio,
pelo apoio, pelo apoio,
pelo apoio,
pelo car
pelo carpelo car
pelo carinho,
inho,inho,
inho, quiçá
quiçá quiçá
quiçá até pelos
até pelos até pelos
até pelos “puxões de
“puxões de “puxões de
“puxões de
orelha”...
orelha”...orelha”...
orelha”...
"É preciso pensar para acertar, calar para resistir e agir para vencer!”
(Renato Kebl)
Ao meu
Ao meuAo meu
Ao meu amado Marcelo, meu
amado Marcelo, meu amado Marcelo, meu
amado Marcelo, meu
companheiro, meu eterno namorado e
companheiro, meu eterno namorado e companheiro, meu eterno namorado e
companheiro, meu eterno namorado e
futuro marido pelo amor, amizade,
futuro marido pelo amor, amizade, futuro marido pelo amor, amizade,
futuro marido pelo amor, amizade,
carinho e paciência..
carinho e paciência..carinho e paciência..
carinho e paciência...
. .
.
Quando me vejo em seu olhar enamorado e ao me envolver em seus
abraços fraternos, sinto-me inundar de amor e alegria.
5
AGRADECIMENTOS ESPECIAIS
AGRADECIMENTOS ESPECIAISAGRADECIMENTOS ESPECIAIS
AGRADECIMENTOS ESPECIAIS
Ao
Ao Ao
Ao querido
querido querido
querido Prof. Dr.
Prof. Dr.Prof. Dr.
Prof. Dr. Cláudio Costa, pela confiança, amizade
Cláudio Costa, pela confiança, amizade Cláudio Costa, pela confiança, amizade
Cláudio Costa, pela confiança, amizade, incentivo e
, incentivo e , incentivo e
, incentivo e
apoio irrestrito na minha vida acadêmica na Radiologia. Seus conselhos
apoio irrestrito na minha vida acadêmica na Radiologia. Seus conselhos apoio irrestrito na minha vida acadêmica na Radiologia. Seus conselhos
apoio irrestrito na minha vida acadêmica na Radiologia. Seus conselhos
oportunos, sua
oportunos, suaoportunos, sua
oportunos, suas
ss
s orientaç
orientaç orientaç
orientações
õesões
ões, caminhos e condições de trabalho foram
, caminhos e condições de trabalho foram , caminhos e condições de trabalho foram
, caminhos e condições de trabalho foram
fundamentais para a realização e conclusão de todos os trabalhos realizados.
fundamentais para a realização e conclusão de todos os trabalhos realizados.fundamentais para a realização e conclusão de todos os trabalhos realizados.
fundamentais para a realização e conclusão de todos os trabalhos realizados.
A sua ajuda no traçar do c
A sua ajuda no traçar do cA sua ajuda no traçar do c
A sua ajuda no traçar do caminho
aminhoaminho
aminho aentão percorrido foi fundamental
até então percorrido foi fundamental até então percorrido foi fundamental
até então percorrido foi fundamental
e saiba que em ti me espelho profissionalmente, pois
e saiba que em ti me espelho profissionalmente, poise saiba que em ti me espelho profissionalmente, pois
e saiba que em ti me espelho profissionalmente, pois,
,,
, o teu exemplo me conduz
o teu exemplo me conduz o teu exemplo me conduz
o teu exemplo me conduz
ao crescimento, também moral, a cada dia.
ao crescimento, também moral, a cada dia.ao crescimento, também moral, a cada dia.
ao crescimento, também moral, a cada dia.
Ao meu querido e estimado orientador, Prof. Adjunto Julio Cezar de Melo
Ao meu querido e estimado orientador, Prof. Adjunto Julio Cezar de Melo Ao meu querido e estimado orientador, Prof. Adjunto Julio Cezar de Melo
Ao meu querido e estimado orientador, Prof. Adjunto Julio Cezar de Melo
Castilho, que me
Castilho, que me Castilho, que me
Castilho, que me acolheu como sua orienta
acolheu como sua orientaacolheu como sua orienta
acolheu como sua orientanda
ndanda
nda, conduzindo
, conduzindo, conduzindo
, conduzindo-
--
-me durante todo o
me durante todo o me durante todo o
me durante todo o
curso de pós
curso de póscurso de pós
curso de pós-
--
-graduação com muita sabedoria, firmeza, confiança total e apoio
graduação com muita sabedoria, firmeza, confiança total e apoio graduação com muita sabedoria, firmeza, confiança total e apoio
graduação com muita sabedoria, firmeza, confiança total e apoio
irrestrito sempre.
irrestrito sempre.irrestrito sempre.
irrestrito sempre.
Prof. Julio, o admiro muito, mesmo com suas intempéres,
Prof. Julio, o admiro muito, mesmo com suas intempéres,Prof. Julio, o admiro muito, mesmo com suas intempéres,
Prof. Julio, o admiro muito, mesmo com suas intempéres,
imprescindíveis para o meu crescimento,
imprescindíveis para o meu crescimento,imprescindíveis para o meu crescimento,
imprescindíveis para o meu crescimento, o que
o que o que
o que lhe rendeu o título carinhoso de
lhe rendeu o título carinhoso de lhe rendeu o título carinhoso de
lhe rendeu o título carinhoso de
“Loc
LocLoc
Locão
ãoão
ão-
--
-Mor”
Mor”Mor”
Mor” e por conseguinte
e por conseguinte e por conseguinte
e por conseguinte, eu, sua orientanda
, eu, sua orientanda, eu, sua orientanda
, eu, sua orientanda
A
A A
A Locona”. Em meio às
Locona”. Em meio às Locona”. Em meio às
Locona”. Em meio às
nossas risadas de loucura, vós me ensinastes muito nessa etapa da minha vida
nossas risadas de loucura, vós me ensinastes muito nessa etapa da minha vida nossas risadas de loucura, vós me ensinastes muito nessa etapa da minha vida
nossas risadas de loucura, vós me ensinastes muito nessa etapa da minha vida
acadêmica
acadêmicaacadêmica
acadêmica;
;;
; o que/como ser / fazer e também o contrário, acredite, não
o que/como ser / fazer e também o contrário, acredite, não o que/como ser / fazer e também o contrário, acredite, não
o que/como ser / fazer e também o contrário, acredite, não
aprendi como estou pondo em prática tais ensinamentos.
aprendi como estou pondo em prática tais ensinamentos.aprendi como estou pondo em prática tais ensinamentos.
aprendi como estou pondo em prática tais ensinamentos. Minha eterna
Minha eterna Minha eterna
Minha eterna
gratidão
gratidãogratidão
gratidão e carinho
e carinho e carinho
e carinho.
..
.
6
AGRADECIMENTOS
AGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOS
AGRADECIMENTOS
Aos professores da disciplina de Radiologia Odontológica da FOSJC
Aos professores da disciplina de Radiologia Odontológica da FOSJCAos professores da disciplina de Radiologia Odontológica da FOSJC
Aos professores da disciplina de Radiologia Odontológica da FOSJC-
--
-
UNESP
UNESPUNESP
UNESP , bem como,
, bem como, , bem como,
, bem como, do Departamento de Diagnóstico Bucal e Ci
do Departamento de Diagnóstico Bucal e Cido Departamento de Diagnóstico Bucal e Ci
do Departamento de Diagnóstico Bucal e Cirurgia que me
rurgia que me rurgia que me
rurgia que me
concederam a oportunidade de realizar este curso de pós
concederam a oportunidade de realizar este curso de pósconcederam a oportunidade de realizar este curso de pós
concederam a oportunidade de realizar este curso de pós-
--
-graduação.
graduação.graduação.
graduação.
Ao estimado Prof. Titular Luiz
Ao estimado Prof. Titular Luiz Ao estimado Prof. Titular Luiz
Ao estimado Prof. Titular Luiz Ce
CeCe
Cesar de Moraes, por concerder
sar de Moraes, por concerdersar de Moraes, por concerder
sar de Moraes, por concerder-
--
-me a
me a me a
me a
oportunidade de ingressar no curso de pós
oportunidade de ingressar no curso de pósoportunidade de ingressar no curso de pós
oportunidade de ingressar no curso de pós-
--
-graduação em Radiologia, pelas
graduação em Radiologia, pelas graduação em Radiologia, pelas
graduação em Radiologia, pelas
sábias e oportunas palavras no dec
sábias e oportunas palavras no decsábias e oportunas palavras no dec
sábias e oportunas palavras no decorrer do curso e da
orrer do curso e da orrer do curso e da
orrer do curso e da nossa convivência
nossa convivência nossa convivência
nossa convivência
acadêmica. Prof. “Louis” muitíssimo obrigado por me “deferir” cientificamente,
acadêmica. Prof. “Louis” muitíssimo obrigado por me “deferir” cientificamente, acadêmica. Prof. “Louis” muitíssimo obrigado por me “deferir” cientificamente,
acadêmica. Prof. “Louis” muitíssimo obrigado por me “deferir” cientificamente,
fosse eu “Imperial”
fosse eu “Imperial”fosse eu “Imperial”
fosse eu “Imperial”
ou “Jeca”.
ou “Jeca”.ou “Jeca”.
ou “Jeca”.
Ao querido e
Ao querido e Ao querido e
Ao querido e admirado
admiradoadmirado
admirado Prof. Titular Edmundo Médici Filho, pelo carinho
Prof. Titular Edmundo Médici Filho, pelo carinho Prof. Titular Edmundo Médici Filho, pelo carinho
Prof. Titular Edmundo Médici Filho, pelo carinho
e paciência, mas, principalmente pe
e paciência, mas, principalmente pee paciência, mas, principalmente pe
e paciência, mas, principalmente pelo equilíbrio de suas sábias e oportunas
lo equilíbrio de suas sábias e oportunas lo equilíbrio de suas sábias e oportunas
lo equilíbrio de suas sábias e oportunas
palavras. Prof. “ED” sua candura associada ao seu equil
palavras. Prof. “ED” sua candura associada ao seu equilpalavras. Prof. “ED” sua candura associada ao seu equil
palavras. Prof. “ED” sua candura associada ao seu equilíbrio,
íbrio,íbrio,
íbrio, sabedoria e suas
sabedoria e suas sabedoria e suas
sabedoria e suas
generosas atitudes o
generosas atitudes o generosas atitudes o
generosas atitudes o e sempre serão um forte exemplo
e sempre serão um forte exemplo e sempre serão um forte exemplo
e sempre serão um forte exemplo, bem como,
, bem como, , bem como,
, bem como, um objetivo
um objetivo um objetivo
um objetivo
a ser seguido.
a ser seguido.a ser seguido.
a ser seguido.
À Profa. Doutora Mari Eli Leonelli de Mor
À Profa. Doutora Mari Eli Leonelli de MorÀ Profa. Doutora Mari Eli Leonelli de Mor
À Profa. Doutora Mari Eli Leonelli de Moraes, amiga solícita, presente,
aes, amiga solícita, presente, aes, amiga solícita, presente,
aes, amiga solícita, presente,
carinhosa e meiga, agradeço
carinhosa e meiga, agradeçocarinhosa e meiga, agradeço
carinhosa e meiga, agradeço-
--
-lhe toda a atenção e confiança depositados em
lhe toda a atenção e confiança depositados em lhe toda a atenção e confiança depositados em
lhe toda a atenção e confiança depositados em
mim. Muito obrigado ainda
mim. Muito obrigado aindamim. Muito obrigado ainda
mim. Muito obrigado ainda pelos
pelos pelos
pelos ensinamentos prestados, pelos conselhos
ensinamentos prestados, pelos conselhos ensinamentos prestados, pelos conselhos
ensinamentos prestados, pelos conselhos
primorosos para minha incessante busca de equilíbrio e auto
primorosos para minha incessante busca de equilíbrio e autoprimorosos para minha incessante busca de equilíbrio e auto
primorosos para minha incessante busca de equilíbrio e auto-
--
-confiança.
confiança.confiança.
confiança.
Ao Pro
Ao ProAo Pro
Ao Prof. Dr. Camilo Daleles Rennó,
f. Dr. Camilo Daleles Rennó, f. Dr. Camilo Daleles Rennó,
f. Dr. Camilo Daleles Rennó, INPE,
INPE, INPE,
INPE, pela infinita paciência e
pela infinita paciência e pela infinita paciência e
pela infinita paciência e
primorosas informações concedidas durante a elaboração das análises
primorosas informações concedidas durante a elaboração das análises primorosas informações concedidas durante a elaboração das análises
primorosas informações concedidas durante a elaboração das análises
estatísticas e planejamentos dos trabalhos científicos realizados durante o
estatísticas e planejamentos dos trabalhos científicos realizados durante o estatísticas e planejamentos dos trabalhos científicos realizados durante o
estatísticas e planejamentos dos trabalhos científicos realizados durante o
7
curso. Mas, principalmente pela atenção especial e
curso. Mas, principalmente pela atenção especial e curso. Mas, principalmente pela atenção especial e
curso. Mas, principalmente pela atenção especial e execução da estat
execução da estatexecução da estat
execução da estatística dess
ística dessística dess
ística dessa
a a
a
dissertação.
dissertação.dissertação.
dissertação.
Ao Dr. Isidoro Farah Junior, Prof. Rodolfo Giannakopoulus, à Dra
Ao Dr. Isidoro Farah Junior, Prof. Rodolfo Giannakopoulus, à Dra Ao Dr. Isidoro Farah Junior, Prof. Rodolfo Giannakopoulus, à Dra
Ao Dr. Isidoro Farah Junior, Prof. Rodolfo Giannakopoulus, à Dra
Camil
CamilCamil
Camill
ll
la Farah
a Faraha Farah
a Farah,
,,
, meus companheiros de trabalho e amigos da Isoorthographic
meus companheiros de trabalho e amigos da Isoorthographic meus companheiros de trabalho e amigos da Isoorthographic
meus companheiros de trabalho e amigos da Isoorthographic
Radiologia Odontológica,
Radiologia Odontológica, Radiologia Odontológica,
Radiologia Odontológica, por todo bem e ajuda que tiveram para comigo; de
por todo bem e ajuda que tiveram para comigo; depor todo bem e ajuda que tiveram para comigo; de
por todo bem e ajuda que tiveram para comigo; desde
sde sde
sde
que
queque
que esse curso de pós
esse curso de pós esse curso des
esse curso de pós-
--
-graduação ainda era projeto e posteriormente quando já se
graduação ainda era projeto e posteriormente quando já se graduação ainda era projeto e posteriormente quando já se
graduação ainda era projeto e posteriormente quando já se
concretizava, estiveram sempre ao meu lado estimulando
concretizava, estiveram sempre ao meu lado estimulandoconcretizava, estiveram sempre ao meu lado estimulando
concretizava, estiveram sempre ao meu lado estimulando-
--
-me e colaborando
me e colaborando me e colaborando
me e colaborando
comigo com material
comigo com material comigo com material
comigo com material durante
durante durante
durante a execução
a execução a execução
a execução desse e de outros
desse e de outros desse e de outros
desse e de outros trabalhos
trabalhos trabalhos
trabalhos científicos
científicos científicos
científicos
realizados.
realizados.realizados.
realizados. Meu abraç
Meu abraç Meu abraç
Meu abraço fraterno e gratidão sempre.
o fraterno e gratidão sempre.o fraterno e gratidão sempre.
o fraterno e gratidão sempre.
Ao colega Prof. Marcio Yara Buscatti pela atenção, presteza e
Ao colega Prof. Marcio Yara Buscatti pela atenção, presteza e Ao colega Prof. Marcio Yara Buscatti pela atenção, presteza e
Ao colega Prof. Marcio Yara Buscatti pela atenção, presteza e
inestimável ajuda ao ceder
inestimável ajuda ao cederinestimável ajuda ao ceder
inestimável ajuda ao ceder-
--
-me rios de seus artigos científicos
me rios de seus artigos científicosme rios de seus artigos científicos
me rios de seus artigos científicos
colaborar
colaborarcolaborar
colaborarando
ando ando
ando
muito
muitomuito
muito comigo na elaboração desse trabalho
comigo na elaboração desse trabalho comigo na elaboração desse trabalho
comigo na elaboração desse trabalho. Minha gratidão.
. Minha gratidão.. Minha gratidão.
. Minha gratidão.
Aos meus amigos especiai
Aos meus amigos especiaiAos meus amigos especiai
Aos meus amigos especiais da disciplina de Radiologia, Marcinha,
s da disciplina de Radiologia, Marcinha, s da disciplina de Radiologia, Marcinha,
s da disciplina de Radiologia, Marcinha,
Carolinha, Gisele (Gigi), Miltinho (
Carolinha, Gisele (Gigi), Miltinho (Carolinha, Gisele (Gigi), Miltinho (
Carolinha, Gisele (Gigi), Miltinho (P
PP
Poison), Pir (Locão Junior), David e Sandra
oison), Pir (Locão Junior), David e Sandra oison), Pir (Locão Junior), David e Sandra
oison), Pir (Locão Junior), David e Sandra
Maria, agradeço
Maria, agradeçoMaria, agradeço
Maria, agradeço-
--
-lhes o carinho, atenção, conselhos, enfim, vocês são muito
lhes o carinho, atenção, conselhos, enfim, vocês são muito lhes o carinho, atenção, conselhos, enfim, vocês são muito
lhes o carinho, atenção, conselhos, enfim, vocês são muito
queridos.
queridos.queridos.
queridos.
Aos colegas da Radiologia,
Aos colegas da Radiologia, Aos colegas da Radiologia,
Aos colegas da Radiologia, Elaine Félix, Marcão,
Elaine Félix, Marcão, Elaine Félix, Marcão,
Elaine Félix, Marcão, Carol
CarolCarol
Carolina
inaina
ina, Luciano,
, Luciano, , Luciano,
, Luciano,
Roque, Wilton, Gustavo, Patrícia, Cleber e Lawrenne. Muito obrigado por todos
Roque, Wilton, Gustavo, Patrícia, Cleber e Lawrenne. Muito obrigado por todos Roque, Wilton, Gustavo, Patrícia, Cleber e Lawrenne. Muito obrigado por todos
Roque, Wilton, Gustavo, Patrícia, Cleber e Lawrenne. Muito obrigado por todos
os ensinamentos à mim prestados.
os ensinamentos à mim prestados.os ensinamentos à mim prestados.
os ensinamentos à mim prestados.
Aos demais colegas, o meu agradecimento, pois, colaboraram para meu
Aos demais colegas, o meu agradecimento, pois, colaboraram para meu Aos demais colegas, o meu agradecimento, pois, colaboraram para meu
Aos demais colegas, o meu agradecimento, pois, colaboraram para meu
aprendizado.
aprendizado.aprendizado.
aprendizado.
8
À Conceição, “Con”, exímia funcionária da
À Conceição, “Con”, exímia funcionária daÀ Conceição, “Con”, exímia funcionária da
À Conceição, “Con”, exímia funcionária da Disciplina de Radiologia,
Disciplina de Radiologia, Disciplina de Radiologia,
Disciplina de Radiologia,
que desde de o início do curso, prontamente e carinhosamente colaborou comigo
que desde de o início do curso, prontamente e carinhosamente colaborou comigo que desde de o início do curso, prontamente e carinhosamente colaborou comigo
que desde de o início do curso, prontamente e carinhosamente colaborou comigo
em todos os momentos
em todos os momentosem todos os momentos
em todos os momentos. Minha gratidão e fraterno abraço.
. Minha gratidão e fraterno abraço.. Minha gratidão e fraterno abraço.
. Minha gratidão e fraterno abraço.
À Eliane, a mais caprichosa funcionária da “ordem”, extremamente
À Eliane, a mais caprichosa funcionária da “ordem”, extremamente À Eliane, a mais caprichosa funcionária da “ordem”, extremamente
À Eliane, a mais caprichosa funcionária da “ordem”, extremamente
cuidadosa e prestativa em tod
cuidadosa e prestativa em todcuidadosa e prestativa em tod
cuidadosa e prestativa em todos os momentos. Minha gratidão.
os os momentos. Minha gratidão.os os momentos. Minha gratidão.
os os momentos. Minha gratidão.
À Rose, Cidinha e Erena pela presteza das informaç
À Rose, Cidinha e Erena pela presteza das informaçÀ Rose, Cidinha e Erena pela presteza das informaç
À Rose, Cidinha e Erena pela presteza das informações cedidas desde o
ões cedidas desde o ões cedidas desde o
ões cedidas desde o
ato
atoato
ato da inscrição à conclus
da inscrição à conclus da inscrição à conclus
da inscrição à conclusão deste
ão desteão deste
ão deste curso
curso curso
curso de pós
de pós de pós
de pós-
--
-graduação. Um abraço fraterno.
graduação. Um abraço fraterno.graduação. Um abraço fraterno.
graduação. Um abraço fraterno.
À Neide, Renata
À Neide, RenataÀ Neide, Renata
À Neide, Renata, Silvana
, Silvana, Silvana
, Silvana e as demais funcionárias da biblioteca da
e as demais funcionárias da biblioteca da e as demais funcionárias da biblioteca da
e as demais funcionárias da biblioteca da
Unive
UniveUnive
Universidade, em especial, à Ângela, Diretora Técnica dos serviços de Biblioteca
rsidade, em especial, à Ângela, Diretora Técnica dos serviços de Biblioteca rsidade, em especial, à Ângela, Diretora Técnica dos serviços de Biblioteca
rsidade, em especial, à Ângela, Diretora Técnica dos serviços de Biblioteca
e Documentação da Faculdade de Odontologia de São José dos Campos, estou
e Documentação da Faculdade de Odontologia de São José dos Campos, estou e Documentação da Faculdade de Odontologia de São José dos Campos, estou
e Documentação da Faculdade de Odontologia de São José dos Campos, estou
grata pela atenção e correção desse trabalho.
grata pela atenção e correção desse trabalho.grata pela atenção e correção desse trabalho.
grata pela atenção e correção desse trabalho.
Por fim, agradeço a todos os amigos distantes e familiares q
Por fim, agradeço a todos os amigos distantes e familiares qPor fim, agradeço a todos os amigos distantes e familiares q
Por fim, agradeço a todos os amigos distantes e familiares que me
ue me ue me
ue me
incentivaram nessa jornada. Muito obrigado!
incentivaram nessa jornada. Muito obrigado!incentivaram nessa jornada. Muito obrigado!
incentivaram nessa jornada. Muito obrigado!
9
“O futuro não nos traz nada, não nos
nada. Somos nós que para o
construir temos de dar a nossa vida.
Mas para se poder dar é preciso ter; e
nós não temos nenhuma outra vida,
nenhuma seiva viva, a não ser os
tesouros acumulados desde o passado,
digeridos, assimilados e criados de
novo por nós.”
(Ruth Nanda Anshen)
10
SUMÁRIO
RESUMO...............................................................................................09
1INTRODUÇÃO....................................................................................10
2 REVISÃO DA LITERATURA..............................................................13
2.1Estudos sobre densidade óssea e tomografia.................................13
2.2 Qualidade óssea.............................................................................29
3 PROPOSIÇÃO...................................................................................38
4 MATERIAL E MÉTODO.....................................................................39
4.1 Material...........................................................................................39
4.2 Método............................................................................................39
4.2.1 Obtenção dos cortes tomográficos transversais..........................39
4.2.2 Digitalização dos cortes tomográficos..........................................40
4.2.3 Imagens computadorizadas.........................................................40
4.2.4 Classificação da amostra.............................................................40
4.2.5 Análise dos níveis de cinza.............................................. ...........41
4.2.6 Obtenção dos índices...................................................................45
5 RESULTADOS...................................................................................46
5.1 Análise estatística...........................................................................46
5.1.1 Análise do erro do método ou erro intra-examinador..................49
5.1.2 Valores de médias dos índices....................................................53
5.1.3 Teste de Análise de Variância (ANOVA).....................................56
6 DISCUSSÃO......................................................................................58
7 CONCLUSÃO....................................................................................62
8 REFERÊNCIAS.................................................................................63
ABSTRACT..........................................................................................74
11
OLIVEIRA, M.L.G. Estudo comparativo do índice cortical medular do
tecido ósseo humano por meio dos veis de cinza de tomografias
convencionais e computadorizadas. 2006. 74f. Dissertação (Mestrado
em Biopatologia Bucal, Área Radiologia Odontológica) Faculdade de
Odontologia de São José dos Campos, Universidade Estadual Paulista.
São José dos Campos. 2006.
RESUMO
A proposta dessa pesquisa foi estabelecer índices do tecido ósseo humano
obtidos a partir da razão entre os valores dos níveis de cinza do tecido ósseo da
base pelo tecido ósseo esponjoso da mandíbula, bem como realizar o estudo da
maxila por meio do razão entre a cortical óssea da fossa nasal pelo tecido ósseo
esponjoso para as mesmas regiões e avaliar sua variação em função da
localização anatômica e o tipo de tomógrafo utilizado (OP100-Instrumentarium®,
Scanora® e Newtom3G). A amostra foi constituída de 126 cortes tomográficos
convencionais e computadorizados de pacientes que foram subdivididos em 63
cortes para a mandíbula e 63 para a maxila. A análise estatística dos dados para
verificação do erro do método não foi significante, validando a metodologia
proposta e atestando sua reprodutibilidade; o teste de análise de variância
ANOVA de 2 fatores verificou que houve diferenças estatísticamente
significantes entre os índices cortical/medular (I
c/m
) da mandíbula e maxila, sendo
que não houve diferenças sgnificativas dos índices para os tomógrafos.
Concluímos que o índice proposto não apresenta variações quanto à natureza
do exame radiográfico em que foi mensurada a densidade óssea e que o mesmo
varia de acordo com sua ocorrência (mandíbula> I
c/m
>maxila).
PALAVRAS-CHAVE: Tomografia computadorizada de emissão;
densidade óssea; implantes; análise de variância, humano.
12
1 INTRODUÇÃO
Desde a descoberta da tomografia pelo Prof. Y. Paatero
(1949), pesquisas têm sido realizadas com a finalidade de aprimorar e
desenvolver novas tecnologias que possibilitem ao profissional ter acesso
à imagens radiográficas mais precisas, com o mínimo de distorção e que
estejam de acordo com princípios éticos, de biossegurança, tais como, o
princípio de ALARA(“ As low As Reasonably Achievable”).
Sabe-se que o sucesso das cirurgias destinadas à
colocação de implantes osseointegrados está diretamente ligada à
realização do planejamento radiográfico e que para isso a qualidade das
imagens radiográficas é de fundamental importância.
O planejamento radiográfico para a colocação de
implantes osseointegrados fornece informações relevantes não somente
sobre a quantidade do tecido ósseo disponível (altura e espessura), mas,
também a qualidade óssea (densidade) relativa. Essas informações são
necessárias para a correta escolha do tipo e tamanho de implante a ser
utilizado, bem como a seleção da técnica cirúrgica ideal. Diversos autores
ao longo do tempo procuraram avaliar a obtenção de imagens
tomográficas e sua aplicabilidade nas ciências da saúde.
Os primeiros estudos sobre densidade óssea, através da
análise óptica ou radiográfica na Odontologia, foram realizados em
meados da década de 70 e tinham a finalidade de estabelecer valores
ópticos de densidade óssea dos tecidos mineralizados. Pesquisas
incessantes tem sido realizadas nas análises das densidades ósseas
minerais dos tecidos, o tem somente o objetivo de avaliar a qualidade
do tecido ósseo alveolar e quantificá-lo para a Implantodontia, mas
também ser coadjuvante no diagnóstico em outras áreas da Odontologia
13
e Medicina, para que seja possível identificar alterações de maneira não
invasiva e em estágio inicial, desenvolver métodos, técnicas e tecnologias
para que tais procedimentos possuam acurácia e confiabilidade cada vez
maiores.
Nos primórdios, a densidade óssea era estabelecida por
meio da relação entre os tons de cinza das incidências radiográficas
convencionais com a imagem gerada pelo dispositivo de alumínio dito
step-wedge ou penetrômetro, assim que as imagens radiográficas eram
digitalizadas e mensuradas por um programa de computador. Com a
introdução dos exames tomográficos convencional e computadorizado, a
obtenção das densidades tornaram-se mais simples e específicas, graças
ao avanço da ciência e dos programas de computadores desenvolvidos
posteriormente.
Os exames tomográficos convencionais ainda são muito
utilizados na Odontologia, pois, são mais acessíveis quanto ao custo dos
exames, dos equipamentos e de sua disponibilidade no mercado
atualmente. Por exemplo, a dose de radiação X, a qual é exposta à
glândula hipófise, é 80 vezes maior quando realiza-se a tomografia
computadorizada. Por isso, segundo Tyndall e Brooks* (2000) somente
poderá ser indicada uma tomografia computadorizada em casos de
extensa reabilitação (sete ou mais implantes) em função da redução no
tempo de exame (COSTA & GIANNAKOPOULOS
18
, 2003).
Recentemente, com o desenvolvimento e a
comercialização de tomográfos computadorizados com o princípio cone-
beam (feixe nico) que reduz em cinco vezes o tempo de exposição
quando comparado aos tomógrafos computadorizados (TCs) anteriores. A
aquisição da imagem pelos tomógrados computadorizados “cone-beam” é
realizada a partir de um scaneamento da cabeça do paciente, o qual
__________________________________
* TYNDALL, D.A.; BROOKS, S.L. Selection criteria for dental implant site imaging: a position paper
of the American Academy of Oral and Maxilofacial Radiology. Oral Surg Oral Path Oral Radiol
Endod, v. 89, n. 5, p. 630-7, May 2000.
14
a imagem é adquirida em 3 dimensões (3D), também chamada de
aquisição volumétrica. São inúmeras as empresas que disponibilizam
essa tecnologia, dentre as quais, a QR Verona
©
, Itália, que comercializa o
Newtom 3G. Ao contrário dos CTs helicoidais, que montam a imagem 3D
a partir de um conjunto de imagens contínuas 2D, o Newtom 3G adquire
primeiro a imagem 3D (tomógrafo volumétrico), armazena essa imagem
na memória do sistema e a partir dessa imagem, que podemos chamar
"matriz 3D", realizam-se todos os estudos necessários ao diagnóstico não
necessitando a presença do paciente (CDROM
16
, 2005).
Portanto, essa pesquisa tem o propósito de calcular um
índice
(I
c/m
)
de densidade óptica da maxila e mandíbula, por meio de
tomografias convencionais e computadorizadas, bem como avaliar sua
aplicabilidade e reprodutibilidade neste estudo e em pesquisas futuras
sobre osteopenia e osteoporose.
15
2 REVISÃO DA LITERATURA
Com a finalidade de estabelecer uma ordem cronológica
dos assuntos abordados, os mesmos foram separados em dois tópicos
distintos, porém, levando-se em conta associações entre os mesmos.
2.1 Estudos sobre densidade óssea e tomografia
Ruegsegger et al.
52
(1976) utilizando um tomógrafo de
primeira geração, demonstraram por medidas feitas em antebraço, que a
Tomografia Computadorizada (TC) pode ser um todo sensível para o
estudo da densidade em osso esponjoso, sugerindo seu uso no
monitoramento das alterações de mineralizações ósseas no corpo
humano.
Genant & Boyd
28
(1977) observaram que a TC
proporciona bons resultados para a avaliação da densidade óssea, pois
permite a quantificação do osso exclusivamente medular, que é o mais
sensível às mudanças metabólicas.
Dentre os primeiros estudos sobre densidade óssea, ou
seja, análises dos tons de cinza de estruturas anatômicas, destacamos o
trabalho realizado por (DUINKERKE et al.
22
, 1977), no qual, compararam
por meio da análise densitométrica , os resultados obtidos com a análise
visual num estudo realizado em mandíbulas secas humanas onde foram
produzidas lesões periapicais artificiais. A avaliação foi feita por dez
cirurgiões-dentistas. Para o estudo foi removido o osso da região do
periápice das raízes mesial e distal do primeiro molar inferior em seis
etapas. A cada etapa, foi realizada uma radiografia periapical, num total
de sete radiografias, incluindo-se a inicial. Um penetrômetro de alumínio
16
foi fixado a um dispositivo semelhante a um bloco de mordida, que se
encontrava perpendicularmente a parte extra-oral do posicionador tipo
Rinn, sendo que, o penetrômetro apresentava degraus que variavam de
1,0 a 9,0mm, com o objetivo de servir de imagem de referência para a
análise densitométrica, onde os valores das densidades foram expressos
em milímetros-equivalentes-alumínio. A análise visual e densitométrica
foram realizadas nas imagens radiográficas obtidas. Os resultados
demonstraram que a análise densitométrica foi mais coerente e, desse
modo, mais útil no diagnóstico de lesões periapicais durante as fases
iniciais, uma vez que a análise visual deixava dúvidas em função da
variabilidade na interpretação.
FIGURA 1
-
Desenho esquemático do método de Duinkerke
22
para a obtenção
das imagens radiográficas periapicais; 1- suporte para a mandíbula,
3- cortes sagitais mesial e distal, 4- Haste do posicionador tipo
Rinn, 5/6- dispositivo oclusal, no qual foi acoplado o penetrômetro e
arco localizador do posicionador tipo Rinn, 7/8- bloco de mordida,
9- escala de alumínio (penetrômetro);
17
FIGURA 2-
Desenho esquemático de Duinkerke
22
em norma sagital ou
transversal; 1- Haste do posicionador de Rinn, onde foi acoplado o
penetrômetro, 2/3- dispositivo oclusal, no qual foi acoplado o
penetrômetro e 4- bloco de mordida, 5- filme periapical
convencional, 6- cortical mandibular.
Isso elucida a importância dos estudos sobre densidade
óssea ou radiográfica que se propõem à avaliar, pesquisar e comparar as
imagens radiográficas em situações diversas, posto que a imagem
radiográfica convencional apresenta sobreposição de estruturas
anatômicas.
Desde 1920, várias técnicas radiográficas vêm sendo
desenvolvidas com o propósito de distinguir áreas distintas do corpo a fim
de eliminar tal problemática. Para descrever essas técnicas são usados
termos como estatigrafia, laminografia, planigrafia e tomografia.
Entretanto, somente em 1962, a International Comission on Radiology
Units and Measurements adotou o termo tomografia para determinar
todos os tipos de técnicas de secção das estruturas anatômicas (ARITA &
VAROLI
4
, 1993).
18
Dentre os tomógrafos que ou houve no mercado, a
trajetória realizada pelo tubo de raios X durante a exposição determina o
tipo de cada aparelho e suas vantagens. Existem vários tipos de
tomografias ditas pluridirecionais: circular, elíptica, hipocicloidal e
helicoidal (espiral) (BUSCATTI
10
, 2003), sendo que, quanto mais
complexos forem os movimentos realizados pelo tubo de raios X, os
cortes obtidos serão mais finos (maior detalhe) e com menor distorção.
Ames et al.
2
(1980) demonstraram o uso da TC em
Odontologia, mais especificamente em Cirurgia e Traumatologia
Bucomaxilofacial, destacando a ausência da sobreposição de imagens, a
identificação de tecidos moles e a ampliação seletiva de áreas de
interesse como características especiais da TC por seu aspecto inovador
como todo de diagnóstico diferencial, porém ressaltou que a presença
de qualquer tipo de objeto metálico produz artefatos na imagem
radiográfica.
Anderson & Kurol
3
(1987) avaliaram o planejamento pré-
cirúrgico para a colocação de implantes osseointegrados na maxila
utilizando o aparelho Somatom DR2 (Siemens Medical System
©
-
Alemanha), por meio de reconstruções nos planos coronal, sagital e ra-
sagital somados a cortes axiais e demonstraram que é possível conseguir
uma avaliação da quantidade e qualidade óssea, uma precisa localização
e observação das estruturas anatômicas, além de que a TC substitui
perfeitamente a radiografia panorâmica convencional e outros exames
radiográficos sagitais do paciente no que se referir a instalação de
implantes na maxila.
Cann
12
(1988) realizou uma revisão sobre a evolução da
TC para a avaliação da densidade óssea, dá especial atenção aos fatores
que interferem na acurácia e reprodutibilidade da cnica e discute
aspectos como dose de radiação e aplicações clínicas da TC quando
usada para a quantificação da densidade óssea, onde conclui que este
19
exame é singular devido a suas características tridimensionais, permitindo
examinar o tecido ósseo trabecular separado do osso cortical.
Jeffcoat et al.
32
(1991) afirmaram que um bom programa
de computador que faça a reformatação da imagem deve permitir a
escolha de diferentes implantes, proporcione liberdade para a localização
(observação por vários ângulos) e determine a qualidade do osso
alveolar; por outro lado, a tomografia convencional não se destina para o
uso dental, pois, geralmente, não permite ao Radiologista definir
exatamente a maxila e a mandíbula.
Tortorici & Apfel
58
(1992) verificaram que a TC apresenta
três vantagens em relação à radiografia convencional; em primeiro lugar,
a informação tridimensional é apresentada na forma de uma série de
cortes finos da estrutura interna da região de interesse e como o feixe de
raios X é rigorosamente colimado para cada corte específico, a
informação resultante não é decomposta por radiação secundária ou
dispersa do tecido fora do corte estudado. Em segundo, o sistema é muito
mais sensível quando comparado à radiografia convencional
possibilitando delinear claramente as diferenças dos tecidos moles. Por
fim, a TC mede precisamente a absorção de raios X de tecidos
individualmente, que torna possível estudar a natureza básica de cada um
separadamente. O princípio sico da TC rege que a estrutura interna de
qualquer objeto tridimensional possa ser reconstituída a partir de
diferentes projeções ou incidências daquele objeto.
Benjamin
7
(1992); Covino et al.
21
(1996); Nystrom et al.
46
(1995) destacaram a importância da TC quanto sua superioridade na
qualidade da imagem e maior precisão quando da mensuração das
estruturas ósseas e localização de pontos anatômicos.
Souza et al.
55
(1992) realizaram um estudo preliminar
sobre a influência dos tecidos moles na análise óptica da densidade
óssea da mandíbula, por meio de imagens radiográficas digitalizadas. A
água, a cera utilidade e o músculo bovino serviram de simuladores dos
20
tecidos moles, que foram comparados entre si e colocados na região
retromolar de 15 mandíbulas secas. Após a análise óptica da densidade
óssea pelo sistema DentScan-DentView dos simuladores individualmente,
e mesmo quando comparados entre si, verificaram que os valores das
densidades ópticas obtidos variaram mais em função da variação do
tempo de exposição utilizado para a realização das incidências
(radiografias mais ou menos densas) do que pelo simples fato da
densidade do simulador; apesar dos valores obtidos com a cera utilidade
tenham sido semelhantes aos valores do simulador de tecido bovino, não
existe diferenças estatisticamente significativas entre os valores ópticos
da densidade óssea entre os lados direito e esquerdo das mandíbulas
estudadas.
Williams et al.
72
(1992) realizaram um estudo de revisão de
literatura, em que verificaram as vantagens e desvantagens dos
procedimentos mais realizados para o planejamento pré-cirúrgico de
implantes. Concluíram que a TC é um exame confiável na Implantodontia,
pois, fornece informações mais precisas que as demais técnicas
radiográficas convencionais, com o menor risco para o paciente, tanto
para reconstruções parciais ou totais dos maxilares.
Yune
71
(1993) relatou que nos exames radiográficos
convencionais as estruturas anatômicas são registradas em 2D e que a
profundidade das mesmas não pode ser mensurada sobre a projeção
das imagens. Portanto, para uma avaliação abrangente da morfologia das
estruturas, dados relacionados à 3D o essenciais. Para isso, a TC, que
se trata de um desenvolvimento revolucionário da ciência, possibilita a
identificação de pequenas alterações nos tecidos, ou seja, permite a
identificação de densidades diferentes. Quanto à densidade de resolução
das imagens de TCs, tem-se que após o feixe de raios X atravessar o
corpo humano e dependendo da atenuação sofrida pelo mesmo devido às
diferentes densidades características de cada órgão ou tecido, esse feixe
atinge os detectores de fotodiodo do TC apresentando diferentes sombras
21
(tons) de cinza (escala de cinza) quando da formação da imagem
radiográfica final, cinza escuro para pouca atenuação e cinza claro para
mais atenuação, sendo que, de todas as substâncias que compõem o
corpo humano, o ar é o elemento que apresenta o menor coeficiente de
atenuação do feixe, as imagens nas TCs são “pretas” (radiolúcidas) e o
osso humano representa o maior fator atenuante, as imagens são
“brancas”( radiopacas).Por fim, essa variação entre tons de cinza nas TCs
é expressa por HU (Unidades Hounsfield), que varia de -1000 a + 1000.
Bodner et al.
8
(1993) avaliaram radiograficamente
mudanças que ocorrem durante o processo de reparação óssea após
extração dos primeiros molares esquerdos de ratos wistar. Após a
remoção das mandíbulas, as mesmas foram expostas tendo em si
acoplado o dispositivo de alumínio step-wedge ou penetrômetro de 0,5 a
3,0mm. Após a mensuração das incidências em um densitômetro digital,
foram comparadas à densidade equivalente de alumínio e concluíram que
as imagens indicaram mineralização óssea de acordo com os estudos
histológicos realizados e que o método radiográfico com o uso do step-
wedge é um método seguro e reprodutível para avaliar a formação e
mineralização do tecido ósseo.
Brooks
9
(1993) enumera ainda outras vantagens como a
ausência da sobreposição de imagens, a aquisição destas em vários
planos, a capacidade de obtê-las dentre outras.
Feifel et al.
26
(1993) demonstraram, em um estudo
preliminar, que a Tomografia Computadorizada Quantitativa (TCQ) é uma
boa opção para a avaliação da qualidade óssea de enxertos
vascularizados de crista ilíaca na mandíbula, permitindo de maneira não
invasiva a observação dos processos de adaptação e transformação do
enxerto. Em 1994, Feifel et al.
25
, utilizaram a mesma técnica para verificar
a densidade óssea de enxertos vascularizados e não vascularizados de
crista ilíaca na mandíbula, onde foi possível evidenciar a mineralização
22
mais homogênea no grupo vascularizado, ratificando a aplicação clínica
da TCQ para o estudo do comportamento dos enxertos ósseos.
Jergas & Genant
33
(1993) compararam os métodos não
invasivos mais importantes e atuais para o estudo da densidade óssea
esquelética, com ênfase nas técnicas consideradas clássicas como a
densitometria de fóton único (“SPA”), a densitometria radiográfica de
dupla energia (“DXA”) e a tomografia computadorizada quantitativa (TCQ)
e concluíram que a TCQ é a técnica de eleição para se medir a densidade
óssea, pois mesmo tendo menor acurácia do que a “DXA”, por exemplo, é
a única que mede a densidade em trabeculado isoladamente, que é a
porção de maior atividade metabólica no tecido ósseo. Ainda apontaram a
alta dose de radiação X e o longo tempo de exame como desvantagens
da TCQ.
Miles & Van Dis
43
(1993) relataram que o sucesso de
qualquer procedimento cirúrgico para a colocação de implantes é o
planejamento radiográfico ou pré-cirúrgico e que essa pesquisa se limitou
à selecionar o planejamento pré-cirúrgico de imagens para a realização
de cirurgias de implantes e enxertos nas fases de pré-operatório, trans-
operatório e pós-operatório. Ressaltaram que as radiografias oclusal,
periapical (convencional/digital) e panorâmica são de considerável
importância para a fase inicial de pré-operatório, pois fornecem
informações sobre quantidade, qualidade e localização anatômica de
estruturas adjacentes. Porém, as tomografias convencionais lineares, as
TCs e TC-3D são imprescindíveis tanto para o pré- operatório quanto para
o pós-operatório pelo fato de realizarem o registro das imagens em
profundidade e 3D.
Fuhrmann et al.
27
(1995) utilizaram a TC para a avaliação
das condições periodontais através da confecção de defeitos ósseos
alveolares in vitro e verificaram que através de cortes axiais da TC de alta
resolução ( HR-CT) 70% dos defeitos ósseos artificiais foram identificados
e em cortes coronais em 50%. Por outro lado, nenhum dos defeitos foram
23
identificados nas radiografias dentárias convencionais e concluíram que a
HR-TC poderia ser empregada na avaliação da morfologia do tecido
ósseo alveolar bucal e lingual.
Scarparo et al.
53
(1995) desenvolveram uma metodologia
para avaliar a densidade óptica da mandíbula por meio de radiografias
periapicais, utilizando uma escala de alumínio (penetrômetro) com sete
degraus, variando entre 4 a 10mm de espessura, como parâmetro
comparativo com o tecido ósseo na determinação dos valores
densitométricos que teriam sua expressão em milímetros equivalentes de
alumínio (mm-eq-Al). As radiografias foram colocadas sobre o
negatoscópio, as imagens captadas por uma câmera de vídeo acopladas
ao computador e analisadas quanto à densidade óptica, utilizando-se um
programa desenvolvido especificamente para esta pesquisa, denominado
DENS. Pelos resultados obtidos demonstraram que, com o referido
programa, foi possível realizar medidas ópticas de densidade óssea e
constatado, ainda, que a fonte luminosa do negatoscópio influiu como um
fator importante em possíveis variabilidades nos resultados das leituras.
Lindh et al.
40
(1996) afirmaram que a TC é o único todo
não invasivo pré-operatório que possibilita a obtenção de informações do
grau de mineralização do osso trabecular. Sendo assim, a principal
aplicação da TC é a avaliação pré-operatória do volume ósseo dos
maxilares, com finalidade de realizar mensurações nas alturas e
espessuras ósseas, apresentando maior vantagem na avaliação distinta
da densidade óssea trabecular e cortical.
Ekestubbe et al.
23
(1997) avaliaram o uso da tomografia
para o planejamento de implantes a partir de um questionário enviado a
clínicas de radiologia na Suécia sobre procedimentos, critérios, cnicas e
freqüência do emprego da tomografia pré-implante. Verificaram que a
tomografia é utilizada em 93,4% das clínicas, não nas situações de
pré-implante, sendo que, 21% de todos os casos e a maioria é
empregada para a avaliação da maxila e posteriormente da mandíbula. A
24
maioria das grande clínicas, aquelas que atendem mais de 500 pacientes
por ano, utilizam tomografia convencional e mais, apontaram que a dose
de radiação média recebida pelo paciente nos exames de TC eram de +/-
65 mGy.
Lindh et al.
41
(1997) avaliaram o potencial das TCQ na
mensuração da densidade óssea em 15 mandíbulas desdentadas e o
resultado evidenciou uma variação significativa da densidade óssea entre
as mandíbulas avaliadas, sendo que os valores para a região anterior
foram maiores do que para a região posterior. Por isso, concluíram que a
TCQ é um método não invasivo de grande potencial para a avaliação da
densidade óssea pré-cirúrgica de implantes.
Klemetti & Kolmakow
34
(1997) investigaram a densidade
óssea da cortical mandibular, correlacionando-a com uma classificação
numérica da morfologia da cortical interna da mesma em radiografias
panorâmicas, relatando que tanto a densidade mineral óssea da cortical
vestibular da mandíbula como a do colo do fêmur podem avaliar o estado
geral da osteoporose proposta por (KLEMETTI et al.
36
, 1994). A TC foi o
método utilizado para mensurar a densidade óssea da cortical da
mandíbula nas regiões vestibular, lingual e distais do forame mentual
bilateral. Os resultados revelaram que a qualidade óssea deve ser um
fator importante para a estabilidade necessária no período subseqüente à
realização do implante e que para tal, a avaliação da densidade óssea
deve ser considerada como um componente essencial da qualidade
óssea.
Puppin et al.
50
(1998) utilizando nove mandíbulas secas,
estudaram os valores da leitura óptica da densidade óssea da região de
molares inferiores de ambos os lados, seguindo uma técnica padronizada
com filmes periapicais em que foi adaptado um penetrômetro de alumínio
com oito degraus de variação, o qual serviu de referência para
comparação dos valores obtidos a partir das leituras ópticas das
densidades do tecido ósseo e da escala de alumínio, de modo que os
25
resultados fossem expressos em milímetros-equivalente-alumínio,
conforme a linha de pesquisa de Scarparo et al.
52
(1995). As imagens
foram captadas por uma câmera de vídeo com um negatoscópio de luz
fluorescente estável (Visual Plus-VP 6050 V) e analisadas conforme o
programa DENS. Os autores comprovaram não haver diferenças
estatisticamente significativas entre os valores das leituras ópticas da
densidade óssea.
Horner & Devlin
31
(1998) verificaram que a avaliação
radiográfica da qualidade óssea é muito importante e aplicada não na
Implantodontia, mas em pesquisas que relacionam a perda óssea alveolar
e a osteoporose. A obtenção de medidas para a averiguação da
qualidade e quantidade óssea por meio de radiografias convencionais,
densitometrias e as TC têm sido propostas, no entanto. índices subjetivos
como o índice de qualidade óssea (BMD) e o índice de cortical mandibular
(MCI) são usados clinicamente para mensurar a densidade óssea.
Ong & Stevenson
47
(1999) avaliaram e compararam a
densidade óssea de mandíbulas de adultos jovens australianos, dos
mongolóides e descedentes caucasóides em radiografias panorâmicas. A
densidade óssea foi comparada por etnia e sexo para detectar as
diferenças de densidade e hábitos relacionados ao estilo de vida de cada
um foi verificado mediante um questionário. Verificaram que os indivíduos
mongolóides apresentaram valores de densidade óssea 20% maiores que
os descendentes de caucasóides. Concluíram que a etnia é a variável
mais importante associada à densidade óssea e que aos indivíduos
mongolóides foram dadas exposições de radiação X durante a execução
da radiografia panorâmica, maiores do que aquelas geralmente realizadas
para descendentes caucasóides.
Souza et al.
56
(1999) realizaram um estudo preliminar
sobre a influência dos tecidos moles na análise óptica da densidade
óssea da mandíbula, por meio de imagens radiográficas digitalizadas,
utilizando o programa DentScan-DentView. A pesquisa foi realizada em
26
duas etapas, sendo que a primeira constituiu-se na escolha e confecção
dos simuladores de tecido mole (músculo bovino, água e cera utilidade);
na segunda etapa foram radiografadas 15 mandíbulas secas com e sem a
presença desses simuladores. Pelos resultados demonstraram que o
método empregado é válido para a determinação dos valores médios para
a região, não sendo constatadas diferenças significativas entre os lados
direito e esquerdo dos valores médios de densidade óptica. Porém, após
a análise óptica da densidade óssea pelo sistema DentScan-DentView
dos simuladores individualmente, e mesmo quando comparados entre si,
verificaram que os valores das densidades ópticas obtidos variaram mais
em função da variação do tempo de exposição utilizado para a realização
das incidências (radiografias mais ou menos densas) do que pelo simples
fato da densidade do simulador; apesar dos valores obtidos com a cera
utilidade terem sido semelhantes aos valores do simulador de tecido
bovino. Não existem diferenças estatisticamente significativas entre os
valores ópticos da densidade óssea entre os lados direito e esquerdo das
mandíbulas estudadas.
Tavano et al.
58
(1999) avaliaram a densidade radiográfica
(níveis de cinza da imagem radiográfica) em defeitos nas tíbias de
coelhos, nas quais foram realizados implantes de polímero derivado da
mamona. As imagens radiográficas digitais das peças foram obtidas pelo
sistema Digora (Soredex
®
), que emprega placa de fósforo que é
sensibilizada por um aparelho de raios X convencional e posteriormente a
imagem é processada por meio da leitura realizada por um scanner a
laser do próprio sistema. A densidade óptica das áreas selecionadas nos
diferentes períodos de tempo (15, 30, 90 e 120 dias) foi comparada com a
radiopacidade subjetiva obtida de radiografias convencionais. Os autores
concluíram que a imagem digital oferece boas condições de visualização
para a realização da interpretação radiográfica e que a análise da
densidade óptica propicia a evolução e o retardo do processo de reparo,
tal como ocorre na avaliação pelo método radiográfico convencional.
27
Portanto, permite ao profissional a obtenção de dados numéricos para
analisar quantitativamente a evolução do reparo ósseo.
Costa
17
(1999) apresentou uma análise comparativa das
estruturas anatômicas maxilo-mandibulares, utilizando filmes radiográficos
convencionais e o processamento digital com o auxílio do aparelho Digora
e aplicação do programa Digora for Windows 2.0, concluindo que pela
facilidade de utilização e leitura nas diferentes técnicas, o sistema digital
poderia substituir os métodos convencionais para o estudo das estruturas
ósseas.
Hopper et al.
30
(2000) avaliaram a densidade óssea
quando do uso de uma substância de contraste intravenosa e realizaram
uma comparação com outros exames não contrastados e concluíram não
haver diferenças significativas entre os valores de densidade obtidos
pelos 2 métodos.
Tavano et al.
57
(2000) confirmaram a observação de que a
obtenção da densidade radiográfica pode ser substituída pelo método
digital utilizando-se um programa de imagem. Num experimento utilizando
tiras sensitométricas de filmes radiográficos, os autores concluíram que a
densidade óptica obtida pelo método convencional com o
fotodensitômetro (MRA) e densidade radiográfica obtida pelo programa de
imagem Adobe Photoshop 5.0, podem ser utilizadas na clínica radiológica
no controle de qualidade para a verificação da atividade de soluções
processadoras, visto que houve grande correlação estatística entre os
valores das mesmas, com um nível de confiança de 95% para todos os
processamentos. Os autores observaram ainda que uma medida total
realizada na tira sensitométrica de uma só vez substitui uma medida
individual (em cada nível de cinza) uma vez que o houve significância
estatística entre as mesmas.
Barros et al.
6
(2001) avaliaram a densidade óssea por
meio da análise óptica em pixels de imagens digitalizadas da região
retromolar mandibular em cadáveres que apresentavam seus tecidos
28
intactos no local de interesse da pesquisa. Após a realização das
radiografias e a avaliação das mesmas por dois sistemas digitais distintos
(Digora e DentScan Dent View), pelos resultados demonstraram que na
avaliação densitométrica dos sistemas com os mesmo tempos de
exposição, não houve diferenças estatisticamente significantes, porém, ao
diminuir o tempo de exposição para 0,9’’, o DentScan DentView forneceu
um valor médio das densidades menor quando comparado ao tempo
anterior. Apesar disso, concluíram não haver diferenças estatísticamente
significantes entre os valores de densidade óptica da região retromolar
entre lados direito e esquerdo das mandíbulas, apesar de haver
diferenças estatisticamente significantes para a comparação com variação
do tempo de exposição das radiografias.
Buscatti et al.
11
(2003) realizaram um estudo das
densidades ósseas das porções medulares e corticais obtidas de
reconstruções sagitais de cortes axiais de tomografia computadorizada
quando da aplicação de programa computadorizado desenvolvido para a
Odontologia denominado Dental (Siemens Medical Systems-Alemanha).
Para a mensuração dos valores de densidade óssea foi utilizada a escala
densitométrica de Hounsfield nas regiões de cortical vestibular, lingual ou
palatina, base de mandíbula ou assoalho de seio maxilar/fossa nasal e
porção central do trabeculado ósseo. Os valores encontrados foram
maiores para as corticais em relação às porções medulares havendo
correlação estatisticamente significante entre as regiões anatômicas e os
arcos superior e inferior, não havendo diferenças estatisticamente
significantes entre os sexo masculino e sexo feminino.
Lofthag-Hansen et al.
42
(2003) compararam as avaliações
do nível ósseo marginal ao redor de implantes osseointegrados na
mandíbula utilizando a radiografia periapical e cortes tomográficos
convencionais obtidos pelo tomógrafo convencional Scanora
®
(Soredex
Orion Co Helsink, Finland) dito DNB- “detailed narrow beam” ou
radiografia de feixe limitado. Examinaram quarenta pacientes tratados
29
com implantes osseointegrados tipo Branemark na mandíbula, que foi
subdividida em região de incisivos, caninos, pré-molares e molares,
examinadas por sete avaliadores, os quais, avaliaram o nível do osso
marginal nas faces mesial e distal dos implantes, sendo que, somente três
avaliadores examinaram as incidências radiográficas duas vezes. Os
resultados indicaram que os todos concordaram entre si em 61% dos
casos; o nível ósseo dos implantes foi observado mais coronalmente
situado em 17% e mais apicalmente em 22% dos casos das imagens do
Scanora
®
quando comparadas com as radiografias periapicais.
Concluíram que o aparelho Scanora
®
simplifica o exame dos implantes na
mandíbula e pode ser indicada em casos em que há dificuldade ou
impossibilidadde de realização de radiografias periapicais.
Costa et al.
19
(2003) analisaram os valores de tons em
tons de cinza para esmalte, dentina e polpa por meio da leitura em dois
programas de computador, demonstrando que softwares o específicos
para a Odontologia apresentavam resultados semelhantes aos
encontrados em programas específicos, viabilizando a utilização em larga
escala para estudos de densidade.
Costa et al.
20
(2004) realizaram um estudo do tecido ósseo
humano por meio de trinta radiografias de o e punho de indivíduos
adultos e trinta de crianças, digitalizadas e com a finalidade de observar
os números de coeficientes de atenuação em escala de 256 tons de cinza
permitindo-se quantificar valores médios de densidade e desvio padrão
das médias para as porções corticais e medulares. Pelos resultados
obtidos mostraram não haver diferenças estatisticamente significativas
entre os grupos de adultos e crianças, mas diferenças significativas entre
os valores obtidos nas porções cortical e medular. Concluíram que novos
estudos com outros ossos da mão poderão esclarecer os valores das
densidades em diferentes idades.
Pereira et al.
49
(2004) compararam valores médios de
densidade óssea relativa de diferentes regiões mandibulares por meio de
30
níveis de cinza em pixels, em radiografias convencionais digitalizadas.
Utilizaram 6 mandíbulas humanas secas que foram submetidas às
tomadas radiográficas padronizadas e com a presença de um simulador
de tecidos moles. As medições das densidades foram realizadas no
programa Image Tool, utilizando o recurso histogram. De acordo com a
análise estatística realizada, constataram que não houve diferenças
estatísticas significativas entre os valores dios de pixels nas diferentes
regiões analisadas.
Em relação aos tipos de tomógrafos utilizados nessa
pesquisa; sabe-se que os tomógrafos odontológicos convencionais são
encontrados no mercado, no dia-a dia dos centros radiológicos, até os
dias atuais. Apresentam algumas características constitucionais
semelhantes aos tomógrafos computadorizados de primeira e segunda
geração. O tubo de raios X realizam também trajetórias circulares
(lineares), elípticas, hipocicloidais e helicoidais (espirais), com a grande
diferença de que apesar de funcionarem por meio da operação de um
software (programa), após a incidência do feixe de raios X sobre a face do
paciente, os fótons de raios X atravessam a mesma e sensibilizam o
écran ou placa intensificadora, que registra imediatamente a imagem em
corte (secção) da região anatômica de interesse no filme convencional. O
tomógrafo Scanora
®
(Soredex Orion Co Helsink, Finland) e o OP1OO
(Instrumentarium
®
), por exemplo, produzem uma série de 4 cortes
tomográficos, com 4 mm de espessura cada um, em um único filme;
apesar de o primeiro ser do tipo elíptico (oito elípses) e o outro ser linear (
executa trajetória retilínea). Sendo assim, quanto à exposição do
paciente aos raios X, a tomografia convencional é ideal para a realização
de cortes tomográficos de uma ou algumas regiões anatômicas, mas,
para a realização de cortes de todas as regiões dos maxilares, torna-se
inviável, devido ao tempo necessário para a realização dos cortes e
também, pois a dose de radiação X recebida pelo paciente, torna-se
similar a dose de radiação X produzida por um tomográfo
31
computadorizado com um software para uso odontológico. O Newtom 3G
é o primeiro tomógrafo computadorizado dedicado ao estudo do complexo
dentomaxilofacial. O sistema utiliza a inovadora tecnologia cone beam
(feixe nico), ou seja, aquisição volumétrica ou em 3D. Ao contrário dos
CTs helicoidais, que montam a imagem 3D a partir de um conjunto de
imagens contínuas 2D, o Newtom 3G adquire primeiro a imagem 3D
(tomógrafo volumétrico), armazena essa imagem na memória do sistema
e a partir dessa imagem, que podemos chamar "matriz 3D", realizam-se
todos os estudos necessários ao diagnóstico, neste momento não
necessitando da presença do paciente. Utilizando-se o software do
sistema, podemos obter cortes sagitais, coronais e axiais de qualquer
região do complexo dentomaxilofacial, imagens panorâmicas, imagens 3D
em várias angulações, tomografias axiais, entre outras, tudo a partir da
imagem 3D inicial, com um atendimento de apenas 10 minutos para o
paciente (CDROM
16
, 2005)
Por fim, com finalidade de complementar as idéias
correspondentes a esse trabalho, citaremos no subitem abaixo alguns
estudos consagrados na literatura sobre qualidade óssea, padrões
ósseos, bem como sua importância para a Implantodontia.
2.2 Qualidade óssea
A qualidade óssea é um fator determinante para a
seleção das áreas (sítios) de colocação dos implantes e foi estudada por
diversos autores que levaram em conta variáveis como região anatômica,
presença ou ausência de elementos dentários, dentre outros fatores.
As modificações do tecido ósseo mandibular decorrente
do envelhecimento foram estudadas por Atkison & Woodehead
5
(1968)
através de biópsias de 43 indivíduos acima dos quarenta anos de idade,
do sexo masculino e feminino. Comprovaram que a porosidade do osso
32
mandibular aumenta com a idade, mais no osso alveolar do que no osso
basal. A diminuição da densidade óssea seguiu um determinado padrão,
o qual, surpreendentemente, não se revelou condicionada ao fator perda
do elemento dentário. Sendo assim, a primeira classificação óssea e sua
relação com a Implantodontia oral se deu por LINKOW*, 1970 citado por
Atkison, que separou em três categorias as densidades ósseas: estrutura
óssea de classe I- osso com trabéculas uniformemente espaçadas, com
pequenos espaços esponjosos; estrutura óssea de classe II- osso com
espaços esponjosos ligeiramente maiores, com menos uniformidade do
padrão ósseo; estrutura óssea de classe III- osso com grandes espaços
preenchidos por medula entre o trabeculado ósseo (BUSCATTI
10
, 2003).
Von Wowern & Stoltze
66
(1978), com o propósito de
estabelecer uma cnica padrão para a análise da massa e da atividade
óssea dos maxilares; e também numa pesquisa anterior (VON WOWERN,
1985), na qual, trabalhou com 24 peças anatômicas mandibulares de
indivíduos normais, demonstrou que é significativa a variação entre a
massa óssea medular de diferentes regiões da mandíbula, sendo maior
na região anterior do que na posterior, e que as variações desses valores
não dependem do estado da dentição, pelo menos para o corpo da
mandíbula; e posteriormente, através de microrradiografias de pequenas
amostras oriundas de autópsias das regiões de pré-molares de mandíbula
e da região acima dos incisivos laterais na maxila. Constataram que o
tamanho da área examinada não influencia a precisão das medidas
obtidas, sendo desnecessário a utilização de áreas extensas para tal
finalidade, e também que os valores de massa óssea da cortical
mandibular na região de pré-molares próximo ao forame mentual
independem do estágio da dentição e do lado em que ocorrem, mas que
as amostras da maxila são inadequadas para a quantificação de massa
óssea.
*
LINKOW, L.I.; CHERCHEVE, R. Theories and techniques of oral implantology. St Louis: Mosby,
1970. v. 1.
33
Von Wowern & Stoltze
67
(1978) ainda estudaram as
possíveis variações quanto à massa e atividade óssea dos maxilares
relacionadas ao sexo e a idade em dois grupos, cada uma constituído por
16 peças anatômicas de mandíbula, sendo oito para o sexo masculino e 8
para o feminino, e divididos por faixa etária entre vinte a 43 e sessenta a
noventa anos de idade, respectivamente. Os resultados, obtidos mediante
de mensurações efetuadas em microrradiografias, mostraram que não
diferenças estatisticamente significantes com relação aos sexos, e que,
com o avanço da idade, ocorre uma diminuição da massa óssea cortical e
nenhuma diferença estatisticamente significativa foi verificada em relação
ao osso medular.
Nos anos subseqüentes, Von Wowern
64
, 1985; Von
Wowern
65
et al., 1979; Von Wowern & Melsen
66
(1979); Von Wowern &
Stoltze
69
, 1979; Von Wowern & Stoltze
70
, (1980) realizaram vários estudos
comparativos entre a massa óssea dos maxilares com a massa óssea de
outras regiões como a crista ilíaca e o metacarpo, correlacionado esses
estudos com a perda óssea relacionada com sexo, idade e a presença ou
não do elemento dentário. Concluiu-se que tanto para os sexos quanto
para a presença ou ausência dos elementos dentários não diferenças
significativas, mas que a massa óssea cortical diminui significativamente
com o aumento da idade.
Cann et al.
13
(1980) realizaram um estudo em macacos
comparando a diminuição da densidade óssea devido a osteoporose por
desuso. Os valores obtidos no esqueleto periférico por densitometria
óssea foram comparados com os obtidos pela TC no esqueleto axial e os
resultados mostraram que a perda no osso medular vertebral é maior e
pode ser detectada significativamente mais cedo do que a do osso
perférico.
Cann et al.
14
(1980) compararam os índices de perda
óssse na coluna vertebral obtidos por TC com os do esqueleto periférico
obtido por densitometria e radiogrametria durante um ano em mulheres
34
que foram ovariectomizadas e apresentavam ciclos menstruais anteriores
à intervenção cirúrgica. Os resultados revelaram perda óssea medular
significativa na coluna vertebral, enquanto os valores médios de
densidade óssea no esqueleto periférico não exibiram qualquer mudança,
comprovando também que em casos de osteoporose por deficiência
hormonal, a perda óssea precoce e severa no trabeculado do esqueleto
axial, sendo satisfatoriamente evidenciado pela TC quantitativa.
A diminuição da densidade óssea é a principal
responsável pela redução fisiológica do volume do trabeculado ósseo de
acordo com Parffit et al.
48
,1983.
Lekholm & Zarb
39
(1985) idealizaram uma classificação
óssea aceita até os dias atuais na Implantodontia, que prevê classes de
densidades denominadas e definidas como: D1- osso compacto e
homogêneo; D2- espessa camada de osso compacto circundando núcleo
de osso trabecular denso; D3- fina camada de osso cortical circundando
núcleo de osso trabecular denso com resistência favorável; D4- fina
camada de osso cortical circundando núcleo de osso trabecular de baixa
densidade (Figura 3).
FIGURA 3-
Esquema da classificação óssea de Lekholm & Zarb
39
(1985).
35
Cawood & Howell
15
(1988) apresentaram uma
classificação para o processo de reabsorção do rebordo alveolar residual,
a partir do exame de trezentos crânios secos. Enquanto no processo de
perda dental o osso alveolar sofre transformações significativas, que
seguem um determinado padrão, o osso basal dos maxilares permanece
relativamente estável, indiferente à essas modificações. Essa
classificação tinha como finalidade auxiliar a comunicação entre clínicos e
oferecer um parâmetro objetivo para se avaliar e comparar os métodos de
tratamento disponíveis.
Miller et al.
44
(1988) estudaram a simetria da densidade
óssea craniomandibular em macacos Rhesus por meio de exames de
TCQ. Com exceção do ndilo, nenhuma outra área apresentou diferença
estatisticamente significante com relação à densidade óssea entre os
lados direito e esquerdo.
Estudos realizados por (KRIBBS et al.
37
, 1989) com
mulheres osteoporóticas compararam a massa óssea mandibular com a
de outras regiões do esqueleto, demonstraram uma correlação entre os
valores de massa óssea da mandíbula com o de outras regiões. Em outro
estudo realizado por (KRIBBS et al.
38
, 1990), constataram também que
houve uma correlação dos valores das massas ósseas mandibulares com
os de outras regiões do esqueleto.
Misch
45
(2000) apresentou um protocolo de ativação
progressiva para implantes osseointegrados baseado na qualidade óssea
encontrada nas diferentes regiões dos maxilares, cujo principal objetivo
era possibilitar a reorganização das trabéculas ósseas frente às novas
forças transmitidas pela função mastigatória ao tecido peri-implantar.
Ulm et al.
63
(1992) estudaram o processo de reabsorção
por atrofia óssea examinando peças anatômicas de mandíbulas
desdentadas. Os resultados mostraram que a perda óssea acomete o
osso cortical e medular em proporções semelhantes e ainda observaram
um aumento da densidade óssea no osso medular.
36
Truhlar et al.
61
(1994) apresentaram resultados
contraditórios sobre o índice de falhas dos implantes osseointegrados.
Estudaram 2131 implantes em um período de três anos e apresentaram
resultados cujo prognóstico era menos favorável nas regiões de maior
quantidade óssea em relação àquelas onde predomina o osso esponjoso,
de menor densidade.
Klemetti et al.
36
(1994) estudaram, por meio da TCQ, os
valores da densidade óssea cortical e medular em 77 mulheres na
menopausa, sendo que 42 eram desdentadas e 35 apresentavam os
dentes nas regiões de 35 a 45. Os valores de densidade óssea nas
corticais vestibular e lingual mostraram-se superiores somente para as
pacientes totalmente desdentadas, por um período de 12 a 23 anos.
Faine
24
(1995) relatou que até os trinta anos de idade, o
indivíduo apresenta um predomínio de formação óssea, onde ocorre o
acúmulo contínuo de tecido esquelético, e após essa idade a reabsorção
excede a formação resultando em uma redução da massa óssea do
esqueleto.
Razavi et al.
51
(1995) avaliaram a quantidade e qualidade
óssea em diferentes regiões da maxila desdentada, em 17 cadáveres.
Concluíram que a região da tuberosidade da maxila, por ter uma menor
presença de trabeculado ósseo e grandes espaços medulares, é a menos
favorável para receber implantes, porém a região anterior deve ser a mais
favorável, pois apresenta abundância de trabeculado ósseo e
vascularização.
Truhlar et al.
62
(1997) destacaram a importância do
conhecimento da qualidade óssea para o planejamento cirúrgico na
Implantodontia. O sucesso clínico dos implantes dentários, por um longo
período de tempo, é muito influenciado pela qualidade e quantidade de
osso disponível. Sendo assim, a qualidade óssea foi avaliada em
radiografias seguindo o sistema que classifica a densidade óssea em
quatro padrões de qualidade: Q1- osso composto por uma larga e densa
37
cortical óssea homogênea, comum pequeno núcleo central de osso
trabecular; Q2- osso que exibe uma camada larga e densa de cortical
óssea que envolve um denso núcleo trabecular; Q3- osso que representa
uma fina cortical, contornando denso cleo trabecular central; Q4- osso
que apresenta uma fina cortical, contornando uma baixa densidade
trabecular central (Figura 4). O conhecimento antecipado da densidade
óssea permite assistir clinicamente a otimização de estratégias para que o
tratamento seja concluído com êxito e os resultados sejam estáveis por
períodos mais longos.
FIGURA 4-
Classificação de densidade óssea elaborada por Truhlar et al.
62
,
(1997).
No mesmo ano TRUHLAR et al.
60
,1997, apresentaram as
taxas de insucesso de implantes relacionadas à diversas causas. De
acordo com o sistema de classificação apresentado no estudo anterior, o
total de falhas foi de 2,6%, sendo que, 3,6% ocorreram em pacientes que
apresentavam tecido ósseo compatível com Q1; 2,4% em Q2; 2,5% em
Q3 e 3,1% na Q4.
38
Misch
45
(2000) após realizar uma revisão de literatura,
verificou a importância da densidade óssea no sucesso do implante
osseointegrado e apresentou uma atualização de sua classificação óssea
de 1988, acrescentando o tipo ósseo D5, o qual associou números aos
tipos ósseos relacionando numericamente os valores aos tipos ósseos
(Quadro 1 e Figura 5).
Quadro 1-
Classificação de densidade óssea atualizada por Misch
45
(2000).
Classificação da densidade óssea de Misch
Osso Densidade
D1 Osso cortical denso
D2
Osso cortical espesso, denso a poroso na crista do rebordo e
trabecular fino no interior
D3
Osso cortical poroso e fino no rebordo envolvendo um osso
trabecular fino
D4
Osso trabecular fino
D5
Osso imaturo não-mineralizado
39
FIGURA 5-
Representação macroscópica dos quatro tipos de densidade do
tecido ósseo proposta por Misch
45
(2000).
40
3 PROPOSIÇÃO
A proposta neste estudo foi estabelecer a possibilidade e
reprodutibilidade de índices obtidos a partir da razão entre os valores dos
níveis de cinza da cortical óssea da base pelo tecido ósseo esponjoso na
mandíbula, bem como realizar o estudo da maxila por meio do razão entre
a cortical óssea da fossa nasal pelo tecido ósseo esponjoso e avaliar,
igualmente, sua variação em função da localização anatômica e o tipo de
tomógrafo utilizado.
41
4 MATERIAL E MÉTODO
4.1 Material
Foram utilizados 126 cortes tomográficos transversais de
pacientes adultos idosos edêntulos, sendo:
a) 63 cortes da maxila (21 cortes obtidos pelo tomógrafo
convencional Instrumentarium®; 21 cortes do
Scanora® e 21 cortes reformatados do tomógrafo
computadorizado Newtom 3G®);
b) 63 cortes da mandíbula (21 cortes obtidos pelo
tomógrafo convencional Instrumentarium®; 21 cortes
do Scanora® e 21 cortes reformatados do tomógrafo
computadorizado Newtom 3G®).
As imagens convencionais foram digitalizadas no
scanner Scanjet 4c, Hewlett Packard; computador Toshiba Centrino,
processador de 1.7 GHZ, 512 MbRAM e 60 GB, Brasil; Programa de
computador Adobe Photoshop CS e Programa Microsoft Excel 2003 for
Windows.
4.2 Método
4.2.1 Obtenção dos cortes tomográficos transversais
Os cortes tomográficos que foram utilizados fazem parte
do arquivo da disciplina de Radiologia Odontológica da Faculdade de
42
Odontologia da Universidade Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - UNESP,
São José dos Campos- SP.
4.2.2 Digitalização dos cortes tomográficos
As tomografias convencionais foram digitalizadas no
scanner HP Scanjet 4c (Hewlett-Packard) com adaptador de
transparência e seu respectivo software (DeskScan II) para captura de
imagem. As imagens das tomografias convencionais foram digitalizadas
na escala de 100% no modo Sharp Black and White Photo e as imagens
tomográficas computadorizadas armazenadas no formato JPEG.
4.2.3 Imagens computadorizadas
As imagens obtidas pelo tomográfo Newtom são
adquiridas volumetricamente, ou seja, em 3 planos simultaneamente e
são arquivadas diretamente na memória do computador.
4.2.4 Classificação da amostra
Foram utilizados 126 cortes tomográficos transversais das
regiões de maxila e mandíbula, sendo a amostra composta por:
a) 63 cortes tomográficos de maxila edêntula de sete
pacientes distintos, ou seja, 21 cortes de cada tipo
tomógrafo;
b) 63 cortes tomográficos de mandíbula edêntula de sete
pacientes distintos.
4.2.5 Análise dos níveis de cinza
43
Os níveis de cinza da cortical óssea da base e do tecido
ósseo esponjoso da mandíbula, assim como da cortical óssea da fossa
nasal e do tecido ósseo esponjoso da maxila dos cortes tomográficos
foram obtidos e avaliados por meio da utilização da ferramenta Histogram
do programa Abobe Photoshop, de acordo com a escala de cinza com
profundidade de 8 bits, a qual permite a observação de 256 tons
diferentes, do radiolúcido absoluto (0) à radiopacidade máxima (255).
Após da tabulação dos dados no programa Microsoft Excel 2003 for
Windows, realizou-se o lculo dos índices cortical/medular para cada
corte tomográfico distintamente (Figura 6 e 7).
44
FIGURA 6
-
Exemplo da mensuração de um corte tomográfico do Newtom 3G da
mandíbula .
FIGURA 7
-
Exemplo da mensuração de um corte tomográfico do Newtom 3G da
maxila.
45
FIGURA 8
-
Exemplo da mensuração de um corte tomográfico convencional do
Instrumentarium® da mandíbula.
FIGURA 9-
Exemplo da mensuração de um corte tomográfico convencional do
Instrumentarium® da maxila.
46
FIGURA 10
-
Exemplo da mensuração de um corte tomográfico convencional
do Scanora® da mandíbula.
FIGURA 11-
Exemplo da mensuração de um corte tomográfico convencional
do Scanora® da maxila.
47
4.2.6 Obtenção dos índices
Os índices foram calculados após a conclusão das
leituras dos níveis de cinza dos cortes tomográficos. O cálculo dos índices
foi realizado dividindo-se os valores dos níveis de cinza da cortical óssea
da base pelo tecido ósseo esponjoso (medular) da mandíbula, assim
como da cortical óssea da fossa nasal pelo tecido ósseo esponjoso
(medular) da maxila. Para cada corte tomográfico mensurado foi realizado
um cálculo distinto, de acordo com a fórmula a seguir:
I
c/m =
___________________
FIGURA 12 -
Fórmula para o cálculo dos índices.
valor de cinza cortical
valor de cinza medular
48
5 RESULTADOS
De acordo com o tratamento estatístico dos dados,
primeiramente, realizamos uma análise de regressão simples para
verificar o erro do método ou erro intra-examinador. Em seguida,
realizamos os cálculos para a obtenção de valores médios dos índices
cortical/medular
(I
c/m
)
de cada corte tomográfico e paciente, levando-se
em conta a região anatômica e o aparelho utilizado, e então o teste
ANOVA de fator duplo para a conclusão das comparações propostas.
5.1 Análises estatísticas
Com a finalidade de justificar a origem e os valores dos dados
obtidos, bem como os cálculos realizados, em anexo (Tabelas 1 e 2).
49
Tabela 1
- Valores médios dos níveis de cinza e os I
c/m
médios na mandíbula.
50
Tabela 2
- Valores médios dos níveis de cinza e os I
c/m
médios na maxila.
51
5.1.1 Análise do erro do método ou erro intra-examinador
É fundamental que saibamos a qualidade dos dados
que obtivemos, pois partimos do princípio de que as leituras realizadas
estão sujeitas a uma série de fatores que podem resultar em leituras não
precisas. Assim, caso uma mesma leitura seja realizada diversas vezes,
espera-se que haja uma pequena discrepância entre os valores medidos.
No entanto, para que as medidas sejam consideradas boas, estas
variações “não controladas” não devem ser muito grandes. Erros de
medição podem ser ocasionados, por exemplo, por erro de medida, erro
de anotação, utilização de equipamentos de medição mal calibrados etc.
A análise de regressão simples é avaliada por meio de
um coeficiente de correlação (r
2
), que determina a inclinação da reta do
gráfico de dispersão em função de uma tendência ou não dos dados da
amostra (erros). Quanto mais próximos de 1 forem os valores de r
2
, mais
alinhados à reta de regressão estarão os valores das leituras, o que indica
sucesso do método realizado e até mesmo atesta a reprodutibilidade do
mesmo.
Portanto, de acordo com os coeficientes de correlação
obtidos para cada leitura realizada, do tecido ósseo compacto e
esponjoso dos 3 aparelhos utilizados, verificamos que os valores de r
2
se
variaram entre {0,986 0,999 1,000}, considerados ótimos, sendo assim,
obtivemos êxito com a metodologia realizada (Figuras 13 a 18).
52
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
140,00
160,00
180,00
200,00
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
FIGURA 13
- Gráfico de dispersão realizado para as e leituras do osso
compacto (tomógrafo Scanora
®
)
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
140,00
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
FIGURA 14
- Gráfico de dispersão realizado para as e leituras do osso
esponjoso (tomógrafo Scanora
®
).
53
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
140,00
160,00
180,00
200,00
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
FIGURA 15
- Gráfico de dispersão realizado para as e leituras do osso
compacto (tomógrafo OP100- Instrumentarium
®
).
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
140,00
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
FIGURA 16
- Gráfico de dispersão realizado para as e leituras do osso
esponjoso (tomógrafo OP100- Instrumentarium
®
).
54
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
FIGURA 17
- Gráfico de dispersão realizado para as e leituras do osso
compacto (tomógrafo Newtom 3G).
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
140,00
160,00
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
FIGURA 18
- Gráfico de dispersão realizado para as e leituras do osso
esponjoso (tomógrafo Newtom 3G).
55
5.1.2 Valores de médias dos índices
A seguir, as tabelas com os valores de médias dos
índices calculados por paciente x localização anatômica e tomógrafo x
localização anatômica (Tabelas 3 e 4).
Tabela 3
- Médias dos índices calculados por pacientes e localização
anatômica.
Scanora Instrumentarium Newtom 3G
1,311 1,226 1,706
1,689 1,343 1,909
1,702 1,316 1,528
1,491 2,655 2,319
2,319 2,685 2,266
2,635 1,286 1,655
Mandíbula
1,766 1,457 1,792
1,176 1,216 1,415
1,170 1,242 1,405
1,442 1,617 1,310
1,617 1,353 1,126
1,772 1,229 1,339
1,478 1,210 1,355
Maxila
1,335 1,405 1,227
56
0,000
0,500
1,000
1,500
2,000
2,500
3,000
mandíbula
FIGURA 19
- Gráfico que expressa os valores dos índices médios calculados
para os cortes tomográficos da mandíbula.
0,000
0,200
0,400
0,600
0,800
1,000
1,200
1,400
1,600
1,800
maxila
FIGURA 20
- Gráfico que expressa os valores dos índices médios calculados
para os cortes tomográficos da maxila.
Scanora
Instrumentarium
Newtom
Scanora
Instrumentarium
Newtom
57
Tabela 4
- Médias dos índices calculados por tomógrafo e localização
anatômica
.
Scanora
Instrumentarium
Newtom 3G Índice Médio Geral
Mandíbula
1,845 1,710 1,882 1,812
Maxila 1,427 1,325 1,311 1,354
Média 1,635 1,517 1,596 1,583
0,000
0,200
0,400
0,600
0,800
1,000
1,200
1,400
1,600
1,800
2,000
Scanora Instru Newtom 3G
FIGURA 21
- Gráfico que expressa os valores dos índices médios calculados
para os cortes tomográficos de cada tomógrafo avaliado.
Mandíbula
Maxila
58
5.1.3 Teste de Análise de Variância (ANOVA)
Nessa pesquisa, utilizamos o teste ANOVA de fator
duplo, pois nesse caso tínhamos duas variáveis, as quais necessitamos
comparar.
Com a finalidade de testar a existência de variações
significativas dos valores dos índices
(I
c/m
)
com a região anatômica e o
tipo de tomógrafo, utilizou-se a Análise de Variância (ANOVA) de dois
fatores, adotando-se o nível de significância de 5%. Neste caso, os dois
fatores foram: as regiões anatômicas (mandíbula e maxila) e os três
tomográfos (Scanora
®
, Instrumentarium
®
e Newtom 3G). Devido à
existência de repetitividade das condições experimentais, foi possível
também avaliar a presença de interação entre os fatores (Tabela 5).
Tabela 5
- Teste de Análise da Variância (ANOVA) realizado
.
Fonte da variação
SQ gl MQ F p
Região 2,2021 1 2,2021 15,9549 0,0003
Aparelho 0,1024 2 0,0512 0,3708 0,6928
Interações 0,0692 2 0,0346 0,2506 0,7797
Erro 4,9686 36 0,1380
Total 7,3422 41
Como o ANOVA não indicou que os fatores analisados
apresentavam diferenças significativas entre as médias observadas, não
houve necessidade de realizarmos um outro teste estatístico, que no caso
identificou quais médias de fato difeririam entre si. Verificamos que o valor
de p<0,05 (nível de significância) foi observado apenas entre mandíbula e
maxila (p=0,0003). Em relação à variação dos índices de acordo com os
aparelhos verificamos valor de p>0,05, ou seja, p= 0,692, dentro do
59
intervalo de confiança de 95%, portanto não diferenças
estatisticamente significativas entre os mesmos.
60
6 DISCUSSÃO
Para se fazer um estudo sobre o tecido ósseo humano
por meio de análises ópticas e radiográficas de densidade óssea, faz-se
necessário conhecer e pesquisar os recursos disponíveis para tal, bem
como vantagens e limitações dos exames de imagem com ou sem o uso
das radiações ionizantes, exames convencionais ou computadorizados e
programas de computador ou softwares acessíveis, sendo que, isto é
muito importante para as ciências da saúde.
Sendo assim, em nosso trabalho, após termos realizado
todas as mensurações (leituras) dos valores dos níveis de cinza da
porção cortical e medular dos cortes tomográficos da mandíbula e maxila,
para avaliarmos a acurácia e reprodutibilidade da metodologia realizada,
realizamos a análise de regressão, cujo valor dio dos coeficientes de
regressão (r
2
) foi igual a 0,991, o que nos permitiu verificar que não
ocorreu erro significativo do método realizado. Para tanto, a Tabela 1
apresenta os valores médios dos níveis de cinza mensurados nos cortes
tomográficos e seus respectivos índices
(I
c/m
).
A seguir, realizamos o lculo dos índices
(I
c/m
)
médios
para os sete pacientes da mandíbula e da maxila, em função do
tomógrafo utilizado (Tabela 2)
e também um índice médio da mandíbula e
maxila em função de cada tomógrafo (Tabela 3).
De acordo com os valores máximos e mínimos dos
índices calculados (Tabela 1), verificamos que não houve variações
significativas entre os tomógrafos, haja visto que a expectaviva era
contrária aos resultados obtidos, pois nossa amostra foi composta de
cortes convencionais digitalizados que apresentam o borramento de
imagem das estruturas anteriores e posteriores ao corte, e
61
computadorizadas que por serem formatadas no computador, o
apresentam tal borramento. Sendo assim, os valores de tons de cinza dos
cortes convencionais apresentando valores de densidade óssea menores,
tanto para as corticais ósseas quanto para o tecido ósseo esponjoso, nos
proporcionou valores semelhantes aos dos cortes computadorizados,
embora tenham sido estatisticamente o significantes entre os
tomógrafos.
A análise de variância (ANOVA) de fator duplo realizada
com a finalidade de verificar a presença ou não de variações entre os
índices em função da localização na mandíbula e na maxila e os
tomógrafos, indicou que diferenças estatisticamente significantes
apenas entre os índices calculados da mandíbula em relação à maxila e
não entre os tomógrafos estudados, apesar das características dos cortes
tomográficos proporcionados por cada um serem diferentes (Tabela 5).
De acordo com os resultados verificados, em
concordância com o nosso trabalho temos a pesquisa de (EKESTUBBE et
al.
23
, 1997) que relataram que a TC apresenta como vantangem a não
sobreposição de estruturas anatômicas para o planejamento cirúrgico de
implantes e que os exames convencionais como não possibilitam a
reformatação das imagens apresentam a desvantagem da sobreposição e
borramento das estruturas.
Concordando também com a pesquisa de (BUSCATTI
10
,
2003), os valores de densidade óssea obtidos variaram de acordo com a
ocorrência dos cortes quanto às arcadas dentárias, sendo para a
mandíbula valores maiores de densidade do que para a maxila.
Porém, como o pesquisador necessita muitas vezes
quantificar valores que pelo método visual poderiam somente ser
qualificados, nosso trabalho de pesquisa está de acordo com os trabalhos
de (TAVANO et al.
57
, 2000; BARROS et al.
6
, 2001; BUSCATTI
10
, 2003;
COSTA et al.
20
, 2004), os quais realizaram estudos sobre a mensuração
de densidade óssea mediante análises ópticas e radiográficas tanto em
62
exames radiográficos convencionais digitalizados quanto em
computadorizados, utilizando-se de ferramentas e de programas não
específicos para a Odontologia para essa finalidade e obtiveram
resultados muito positivos.
Uma informação relevante verificada por (KLEMETTI et
al.
36
, 1994) verificaram ao comparar valores de densidade óssea obtidas
por TC com exames como a ortopantomografia, que a mesma não é um
exame que proporciona informações conclusivas sobre os sinais
radiográficos de patologias como a osteoporose, pois trata-se de um
exame convencional sem a informação da profundidade (3D), devido à
sobreposição das corticais ósseas vestibulares e linguais e podemos
relacionar isso às imagens obtidas por tomógrafos lineraes, pois o
princípio de formação de imagem é semelhante e a diferença ocorre
apenas quanto à espessura do corte obtido embora (LOFTHANG-
HANSEN et al.
42
, 2003) tenham obtido resultados não significantes entre
a análise da densidade óssea peri-implantar em radiografias periapicais
convencionais comparadas à tomografias convencionais provenientes do
Scanora
®
. Apesar de ambos serem métodos convencionais, a tomografia
espiral admite variações de angulações o que facilita a obtenção das
imagens.
Com relação ao local do tecido ósseo selecionado para a
obtenção dos valores de densidade, em nosso trabalho padronizamos um
tamanho de 12 pcx para mensurar todos os tipos de cortes tomográficos e
(VON WOWERN
69
et al., 1978; MILLER et al.
44
, 1989) constataram que o
tamanho do mesmo não influencia a precisão das medidas com relação à
correlação do aspecto radiográfico e de densidade óssea do esqueleto
com os ossos do complexo maxilo-mandibulares.
Essa pesquisa discorda dos trabalhos de (CANN
12
, 1988;
JEFFCOAT et al.
32
, 1991; JERGAS & GENANT
33
, 1993; LINDH et al.
40
,
1996) os quais verificaram que a TC é o mais preciso exame para a
63
avaliação da densidade óssea, pois permite a diferenciação do osso
trabecular (medular ou esponjoso) do osso cortical.
De acordo com os resultados obtidos nessa pesquisa,
notou-se que há relação de concordância e coerência entre a nossa
pesquisa e os trabalhos abaixo citados (COSTA
17
, 1999; TAVANO et al.
57
, 2000; BARROS et al.
6
, 2001; BUSCATTI
11
, 2003; LOFTHANG-
HANSEN et al.
42
, 2003; COSTA et al.
20
, 2004).
É válido ressaltar que apesar de haverem resultados
controversos em diversas pesquisas avaliadas sobre a indicação e
aplicação das tomografias convencionais e computadorizadas para se
realizar pesquisas sobre densidade óssea, qualidade óssea e
planejamento radiográfico para a Implantodontia, é necessário muita
atenção às vantagens e limitações de cada técnica, para evitarmos
resultados comprometedores e, por conseguinte, a não identificação de
sinais radiográficos compatíveis com patologias.
Estudos futuros sobre a aplicabilidade do
I
c/m
,
bem como
sua associação à padrões ósseos patológicos ou sadios, e também a
análise de sua variação em função do sexo, idade e região anatômica são
viáveis e oportunos.
64
7 CONCLUSÃO
Ao término dessa pesquisa, após realizar os cálculos dos
índices, pode-se concluir que:
a) a metodologia proposta para essa pesquisa é válida e
reprodutível para os estudos de densidade óssea;
b) o índice cortical/medular (
I
c/m
) médio para cada
indivíduo, não sofre variações relacionadas às
leituras de densidade óssea em cortes tomográficos
convencionais e computadorizados;
c) os valores dos
I
c/ms
obtidos para a mandíbula foram
estatisticamente maiores do que os da maxila.
65
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(Mestrado em Biopatologia Bucal, Área Radiologia Odontológica)
Faculdade de Odontologia de São Jo dos Campos, Universidade
Estadual Paulista. São José dos Campos. 2006.
ABSTRACT
The aim of this research was calculate indices of bone human tissue from the
ledger of gray scale values by basis cortical tissue and medular tissue of the
mandible, as well as, establish a study of the maxilla from the ledge between
cortical tissue of nasal cavity and medular tissue for the same regions,
assessment anatomical region and differents tomographs (OP100-
Instrumentarium®, Scanora® e Newtom3G). The sample consisted in 126
conventional and computerized tomographics image, 63 of the mandible and 63
of the maxilla. The statistical analysis have not showed significant differences
from the method, so it is reproductible for the same examiner; ANOVA(variancy
analyses )demonstrated statistically significant differences between the indices of
mandible and maxilla,but, have not demonstrated statistically significant
differences between the tomographs indices. In conclusion, the proposal indice
don’t show variations related with the kind of tomographs what it was measured
the osseous density and it changes in agreement with the circumstance of the
mandible and maxilla.
Keywords: Tomography, emission- computed, mineral bone density,
implants,analysis of variance, human.
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Pasta: C:\MESTRADO\TESE\TEXTO
Modelo: C:\Documents and Settings\Myrna Gelle
Oliveira\Application Data\Microsoft\Templates\Normal.dot
Título: A relação antero-posterior maxilo-mandibular é um
importante parâmetro para diagnóstico ortodôntico
Assunto:
Autor: RADIO
Palavras-chave:
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Data de criação: 9/3/2006 10:49:00
Número de alterações:40
Última gravação: 4/7/2006 01:08:00
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