Mundial de Saúde (OMS). No âmbito nacional, o Ministério da Saúde (MS) e o Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) são os órgãos responsáveis (CAVALLI,
2001; TABAI, 2001).
Com o crescimento do mercado de alimentação nos últimos anos, torna-se
imprescindível, a busca constante pela qualidade da refeição oferecida ao consumidor.
Segundo algumas pesquisas realizadas no país, o consumidor considera o fator qualidade, o
mais importante no momento da aquisição de produtos alimentícios (RIBEIRO, 2002; SPERS
e KASSOUF, 1996; TABAI, 1997).
Entende-se por qualidade, aquilo que atende perfeitamente, de forma confiável,
acessível, segura e no tempo certo às necessidades do consumidor (CAMPOS, 1992). O
controle de qualidade é um conjunto de medidas ou ações realizadas durante a produção,
processamento, armazenamento e comercialização do produto, visando à manutenção da
qualidade em níveis aceitáveis pelo consumidor, que satisfaçam às suas necessidades e que
não coloquem em risco à sua saúde (CARVALHO FILHO et al., 2002).
Para garantir a qualidade higiênico-sanitária dos alimentos, têm sido utilizadas
ferramentas como as Boas Práticas de Fabricação (BPF) e o sistema de Análises de Perigo e
Pontos Críticos de Controle (APPCC). A implementação desses programas e sistemas de
qualidade deve contar com o auxílio de programas de treinamento continuado para todos os
envolvidos na cadeia de produção de alimentos, como os manipuladores e gerentes de
serviços de alimentação, visando à capacitação e a sua conscientização para a promoção da
higiene, da saúde e da segurança do alimento (ZACCARELLI et al., 2000).
A qualidade é componente fundamental dos alimentos, assim como a segurança é
elemento indispensável à qualidade, sendo relevante conhecer as variáveis que podem afetar
tais componentes, dentre os quais a condição higiênico-sanitária dos estabelecimentos que
comercializam alimentos (PANETTA, 1998).
A qualidade dos alimentos é de grande importância para garantir a satisfação das
necessidades nutricionais e a saúde da população. Atualmente, com a crescente
competitividade industrial e conscientização do consumidor sobre os seus direitos, as atenções
têm se voltado cada vez mais para a qualidade dos produtos comercializados (RIBEIRO,
2002).
Em razão da falta de controle de qualidade no processamento de alimentos voltados
para o atendimento do crescente número de pessoas que realizam as suas refeições fora do
domicílio, originam-se as ETA´s que desempenham importante papel socioeconômico, uma
vez que, podem causar incapacidade laboral temporária, gastos com tratamentos médicos,
deterioração de alimentos, perda de credibilidade do serviço de alimentação, indenizações e
penalidades para os responsáveis por esses locais (SILVA, 1999).
Segundo Bryan (1993), a maioria dos surtos de ETA´s está associada a operações em
serviços de alimentação, como as lanchonetes fast food, que manipulam grande quantidade de
alimentos diariamente, propiciando falhas técnicas que atingem grande parcela da população.
A possibilidade do manipulador de alimentos provocar a contaminação de alimentos
depende do contato com a matéria-prima a ser manipulada. Os manipuladores,
freqüentemente, não têm consciência do real perigo que a contaminação biológica ou química
representa, nem de como evitá-las (GERMANO et al., 2000).
Cabe ao estado, emitir leis, fiscalizar e educar, e à iniciativa privada instituir
programas e implantar sistemas que atendam à legislação e promovam a capacitação de
recursos humanos para que se produzam alimentos seguros, ou seja, alimentos que não
causem danos à saúde do consumidor (GERMANO e GERMANO, 2003).
Considerando que as empresas da rede fast food respondem por grande parte do
consumo de refeições fora do domicílio, torna-se imprescindível que atendam às expectativas
dos clientes, formulando estratégias do ponto de vista higiênico-sanitário, que contemplem
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