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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL
ADEQUAÇÃO DO MODELO PMV NA
AVALIAÇÃO DO CONFORTO TÉRMICO DE
CRIANÇAS DO ENSINO FUNDAMENTAL DE IJUÍ-RS
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Nébora Lazzarotto
Santa Maria, RS, Brasil
2007
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ADEQUAÇÃO DO MODELO PMV NA AVALIAÇÃO DO
CONFORTO TÉRMICO DE CRIANÇAS DO ENSINO
FUNDAMENTAL DE IJUÍ-RS
por
Nébora Lazzarotto
Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação
em Engenharia Civil, Área de Concentração em Conforto Ambiental, da
Universidade Federal de Santa Maria (UFSM, RS), como requisito parcial para a
obtenção do grau de
Mestre em Engenharia Civil.
Orientador: Prof. Dr. Joaquim Cesar Pizzutti dos Santos
Santa Maria, RS, Brasil
2007
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Universidade Federal de Santa Maria
Centro de Tecnologia
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
A Comissão Examinadora, abaixo assinada,
aprova a Dissertação de Mestrado
ADEQUAÇÃO DO MODELO PMV NA AVALIAÇÃO DO
CONFORTO TÉRMICO DE CRIANÇAS DO ENSINO FUNDAMENTAL
DE IJUÍ-RS
Elaborada por
Nébora Lazzarotto
como requisito parcial para a obtenção do grau de
Mestre em Engenharia Civil
COMISSÃO EXAMINADORA:
Prof. Dr. Joaquim Cesar Pizzutti dos Santos
(Presidente/Orientador)
Profª. Drª. Renata Faccin (UNIMEP)
Profª. Drª. Lizandra Garcia Lupi Vergara (UFSM)
Santa Maria, 19 de janeiro de 2007.
Dedico esta dissertação a meus pais
Noemia e Vanderlei, pelo apoio incondicional,
a meu esposo Luís Eduardo
e filhos Maria Eduarda e Artur,
pelo amor e compreensão constante.
Agradecimentos
Ao professor Joaquim Cesar Pizzutti dos Santos, do Departamento de Estruturas e
Construção Civil da UFSM, pela dedicação empenhada na orientação desse trabalho, bem
como pela amizade e confiança sempre demonstradas;
Às diretorias, coordenadorias pedagógicas e professores das instituições de ensino
Colégio Sagrado Coração de Jesus (CSCJ) e Escola de Educação Básica Francisco de
Assis (EFA) de Ijuí (RS), pela concordância com a realização desse trabalho com seus alunos
durante o período do ano letivo de 2006, em especial aos alunos das turmas 31 e 41 do CSCJ
e 31, 32 e 41 da EFA, pela fundamental participação que tiveram nesta pesquisa, bem como
pela receptividade demonstrada em cada visita em sala de aula;
À acadêmica de Engenharia Civil da Universidade Regional do Noroeste do Rio
Grande do Sul (UNIJUÍ), Edlaine Eggers, pela colaboração na realização das pesquisas de
campo, e à professora Raquel Kohler, do Departamento de Tecnologia da UNJUÍ, que
proporcionou esta interação;
Aos professores Pedro Borges, Claúdia Piva e Rosane Kircher, do Departamento de
Física Estatística e Matemática da UNIJUÍ, pela consultoria na etapa de tratamento dos dados;
Ao professor do Departamento de Tecnologia da UNJUÍ, Luís Eduardo Azevedo
Modler, que não desvinculado do seu papel de esposo, suportou comigo a resolução de todos
os problemas que pudessem surgir;
Aos amigos que fiz no curso de Pós-graduação de Engenharia Civil da UFSM, em
especial à Francéli Ferreira, pela agradável convivência que compartilhamos;
Às professoras Renata Faccin e Lizandra Garcia Lupi Vergara
que gentilmente
aceitaram compor a banca examinadora.
A todos, meu muito obrigada.
RESUMO
Dissertação de Mestrado
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Universidade Federal de Santa Maria
AVALIAÇÃO DO CONFORTO TÉRMICO DE ESTUDANTES DO
ENSINO FUNDAMENTAL NA CIDADE DE IJUÍ - RS
AUTORA: NÉBORA LAZZAROTTO
ORIENTADOR: JOAQUIM CESAR PIZZUTTI DOS SANTOS
Data e Local da Defesa: Santa Maria, 19 de janeiro de 2007.
A busca do conhecimento das condições que proporcionam conforto térmico para
crianças em atividade de sala de aula é justificada pelo embasamento e incentivo a estratégias
arquitetônicas capazes de dotar os espaços escolares de melhores condições de habitabilidade
e assim contribuir para um processo educativo de melhor qualidade. A exigência de conforto
térmico é intensificada com a necessidade de conservação de energia, produtividade na
execução de tarefas e qualidade de vida das pessoas. Pesquisas desenvolvidas em laboratório
embasaram os estudos de conforto térmico a partir da teoria do balanço de calor entre o corpo
e o meio, a qual é influenciada por fatores físicos, característicos do ambiente, e fatores
pessoais, próprios dos ocupantes. A normalização de avaliação de conforto térmico é baseada
em tais formulações e nos estudos de campo recentemente desenvolvidos, dos quais derivou o
modelo adaptativo aplicável a edifícios ventilados naturalmente. Assim, o presente trabalho
objetivou verificar a aplicabilidade dos modelos normalizados para a avaliação das reais
condições de conforto térmico de crianças em atividade escolar, uma vez que o organismo
infantil apresenta a taxa metabólica de produção de calor mais elevada do que na idade adulta,
sendo esta uma variável pessoal atuante no equilíbrio térmico. A fim de considerar esta
diferenciação, adotou-se um procedimento de cálculo capaz de predizer a taxa metabólica
total a partir do sexo, idade, peso, altura e nível de atividade desempenhada. As pesquisas de
campo foram realizadas em sala de aula com cinco turmas da terceira e quarta série de duas
escolas de Ijuí (RS), totalizando 116 estudantes de 8 a 11 anos. Na ocasião de cada medição,
foram coletadas as variáveis ambientais e pessoais bem como as sensações e preferências
térmicas dos ocupantes, de acordo com a metodologia indicada nas normas pertinentes. Foram
realizadas análises descritivas e comparativas entre os dados levantados e os índices de
conforto térmico calculados segundo os modelos normalizados. O trabalho concluiu que o
modelo PMV é aplicável para avaliação de conforto térmico considerando a população
pesquisada, contudo existe a tendência de as crianças sentirem-se levemente mais aquecidas
do que o modelo estima. Observou-se que o modelo adaptativo mostrou-se satisfatório para
avaliação em dias quentes, no entanto não avalia com precisão a atuação da vestimenta em
dias frios, a qual estende o intervalo de conforto para temperaturas mais baixas.
Palavras chaves: avaliação, conforto térmico, crianças, atividade escolar.
ABSTRACT
Dissertation of Master degree in Civil Engineering
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Universidade Federal de Santa Maria
EVALUATION OF THE THERMAL COMFORT OF STUDENTS IN
ÍJUI - RS
AUTHOR: NÉBORA LAZZAROTTO
ADVISOR: JOAQUIM CESAR PIZZUTTI DOS SANTOS
Date: Santa Maria, January 19, 2007.
The search for the knowledge of conditions that provide thermal comfort for children in
classroom activities is justified by the background and support for the architectural strategies
capable of provide the spaces pertaining to the school with better conditions of habitability
and thus to contribute for an educative process of better quality. The demand of thermal
comfort is intensified with the need of conservation of energy, productivity in the execution of
tasks and quality of the people's life. Laboratory researches developed studies of thermal
comfort from the theory of the alternation of heat between the body and the environment,
which is predisposed by physical factors, characteristic of the atmosphere, and personal
factors, own of the occupants. The evaluation normalization of thermal comfort is based on
such formulations and in the field studies recently developed, of which derived in a model
applicable to buildings naturally ventilated. Thus, the present work made an effort to verify
the applicability of the models normalized for the evaluation of the real conditions of
children's thermal comfort in school activity, once the children’s organism presents a higher
metabolic production of heat tax than in the adult age, being this a personal active variable in
the thermal balance. In order to consider this differentiation, a calculation procedure was
adopted capable to predict the total metabolic tax starting from the gender, age, weight, height
and level of carried out activity. The field researches were accomplished at classroom with
five groups in two schools of Ijuí (RS), in a total of 116 students between 8 to 11 years. In the
occasion of each measurement, the environmental and personal variables were collected as
well as the sensations and the occupants' thermal preferences, in agreement with the suitable
methodology in the pertinent norms. Field researches ware made, starting from the collected
sensations and of the calculated indexes, descriptive and comparative analyses were
accomplished between the gathered data and the comfort indexes calculated according
normalized models. The work concluded that the PMV model is applicable for evaluation of
thermal comfort considering the researched population, however there is children's tendency
to feel lightly warmer than the model esteem. Also the adaptive model was shown satisfactory
for evaluation in days of heat, although doesn't appreciate accurately the performance of the
garment, which extends the comfort interval for lower temperatures.
Key words: evaluation, thermal comfort, children, school activity.
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1: Desconforto térmico local causado por assimetria radiante......................................
27
FIGURA 2 - Velocidade do ar média admissível como uma função da temperatura do ar e
turbulência.....................................................................................................................................
28
FIGURA 3 - Desconforto térmico local causado por diferenças de temperatura vertical.............
28
FIGURA 4 - Desconforto local causado por pisos aquecidos.......................................................
29
FIGURA 5 – (a) Escala de resposta térmica usada por FANGER (1970); (b) Escala de
Sensações Térmicas (ISO10551, 1994)........................................................................................
32
FIGURA 6 - Percentagem estimada de insatisfeitos (PPD) como uma função do Voto Médio
Estimado (PMV)............................................................................................................................
34
FIGURA 7 - / = Coeficiente Diferencial como uma função da resistência térmica da
roupa para três níveis de atividade, tendo a velocidade do ar como parâmetro............................
ta tmr
35
FIGURA 8 - Intervalo temperatura operativa e umidade para M=1,0 a 1,3met e 0,5 a 1,0 clo....
38
FIGURA 9 - Velocidade do ar exigida para um dado aumento de temperatura............................
40
FIGURA 10 - Limite aceitável de temperatura operativa para espaços condicionados
naturalmente..................................................................................................................................
42
FIGURA 11 – Escala de percepção térmica de nove pontos.........................................................
45
FIGURA 12 - Taxa Metabólica Basal (TMB) como uma função de idade e sexo........................
47
FIGURA 13 - Mapa das Regiões do Rio Grande do Sul....................................................
53
FIGURA 14 - Colégio Sagrado Coração de Jesus (CSCJ)............................................................ 56
FIGURA 15 - Escola de Educação Básica Francisco de Assis (EFA).......................................... 56
FIGURA 16 -
Planta do segundo pavimento do Colégio Sagrado Coração de Jesus.........
57
FIGURA 17 -
Planta do terceiro pavimento da Escola de Educação Básica Francisco de
Assis..................................................................................................................................
58
FIGURA 18 - Sala de aula da Turma 31 CSCJ............................................................................. 59
FIGURA 19 - Sala de aula da Turma 41 CSCJ............................................................................. 59
FIGURA 20 - Sala de aula da Turma 31 EFA............................................................................... 60
FIGURA 21 - Sala de aula da Turma 32 EFA............................................................................... 60
FIGURA 22 - Sala de aula da Turma 41 EFA............................................................................... 60
FIGURA 23- Analisador Climático Interno (Brüel & Kjaer tipo 1213)....................................... 61
FIGURA 24 - HOBO H8 data logger (Onset Computer Corporation)......................................... 61
FIGURA 25 - Pontos de coleta preliminar e pontos de medição definitiva - Turma 31CSCJ...... 63
FIGURA 26 - Pontos de coleta preliminar e pontos de medição definitiva - Turma 41 CSCJ..... 64
FIGURA 27 - Pontos de coleta preliminar e pontos de medição definitiva – Turma 31 EFA...... 64
FIGURA 28 - Pontos de coleta preliminar e respectivos valores - Turma 32 EFA...................... 65
FIGURA 29 - Pontos de coleta preliminar e respectivos valores - Turma 41 EFA...................... 65
FIGURA 30 -
Medição definitiva T32EFA...............................................................................
67
FIGURA 31 -
Medição definitiva T31CSCJ.......................................................................
67
FIGURA 32 - Correlação entre os valores do PMV e as sensações térmicas reais.......................
75
FIGURA 33 - Valores médios do PMV calculado e do desvio obtido..........................................
78
FIGURA 34 - Valores médios do PMV calculado e do desvio obtido entre este e a sensação
relatada, medições período verão/outono .....................................................................................
79
FIGURA 35 - Valores médios do PMV calculado e do desvio obtido entre este e a sensação
relatada, medições período outono/inverno ..................................................................................
79
FIGURA 36 - Ajuste não linear entre as sensações de conforto e a percentagem de insatisfeitos
82
FIGURA 37 - Comparação entre o ajuste não linear entre as sensações e insatisfeitos reais e a
Percentagem Estimada de Insatisfeitos (PPD) como função do Voto Médio Estimado (PMV)...
83
FIGURA 38 - Valores obtidos nas medições plotados sobre limite aceitável de temperatura
operativa para espaços condicionados naturalmente.....................................................................
86
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1: Análise do balanço térmico entre o homem e o ambiente....................................... 20
QUADRO 2: Valores de metabolismo e eficiência mecânica de pessoas adultas......................... 23
QUADRO 3: Percentagem de Insatisfeitos devido a desconfortos locais..................................... 26
QUADRO 4: Limites aceitáveis para assimetria térmica radiante............................................... 27
QUADRO 5: Limite de tempo e variação aceitável de temperatura operativa............................. 30
QUADRO 6: Fator expectativa para edifícios não condicionados em climas quentes................. 36
QUADRO 7: Gasto de energia para níveis de atividade como múltiplos do Gasto de Energia
no Repouso (GER).........................................................................................................................
48
QUADRO 8: Equações de Schofield para predizer o Gasto Energético em Repouso (GER) em
Crianças ........................................................................................................................................
48
QUADRO 9: Valores dos resíduos máximos com relação à distribuição normal ........................ 73
QUADRO 10:
Valores médios do PMV e desvio obtidos por período......................................... 80
LISTA DE TABELAS
TABELA 1: Valores médios mensais de temperatura máxima, temperatura mínima e temperatura externa média
mensal..........................................................................................................................................................................
53
TABELA 2: Valores médios dos resultados obtidos por medição.............................................................................. 70
TABELA 3: Medição 1abr1 de 10/04/06 - Turma 31CSCJ com 24 alunos presentes................................................ 71
TABELA 4: Médias das sensações relatadas, votos médios estimados (PMV) e respectivos desvios obtidos por
medição........................................................................................................................................................................
77
TABELA 5: Intervalo de temperatura operativa aceitável segundo o método gráfico da ASHRAE
(2004)..........................................................................................................................................................................
84
TABELA 6:
Turma 31CSCJ, total de 25 alunos ........................................................................................
97
TABELA 7:
Turma 31EFA, total de 15 alunos .........................................................................................
97
TABELA 8:
Turma 41CSCJ, total de 34 alunos ........................................................................................
98
TABELA 9:
Turma 32EFA, total de 13 alunos .........................................................................................
98
TABELA 10:
Turma 41EFA, total de 29 alunos ........................................................................................
99
TABELA 11:
Medição 1mar1, de 13/03/06 - Turma 31CSCJ com 24 alunos............................................
100
TABELA 12: Medição 1mar2, de 15/03/06 - Turma 41CSCJ com 34 alunos ........................................................... 101
TABELA 13: Medição 1mar3, de 14/03/06 - Turma 31EFA com 14 alunos ............................................................ 101
TABELA14: Medição 1mar4, de 14/03/06 - Turma 32EFA com 13 alunos.............................................................. 102
TABELA 15: Medição 1mar5, de 21/03/06 - Turma 41EFA com 27 alunos............................................................. 102
TABELA 16: Medição 2mar1, de 27/03/06 - Turma 31CSCJ com 24 alunos............................................................ 103
TABELA 17: Medição 2mar2, de 30/03/06 - Turma 41CSCJ com 34 alunos............................................................ 104
TABELA 18: Medição 2mar3, de 28/03/06 - Turma 31EFA com 14 alunos............................................................. 104
TABELA 19: Medição 2mar4, de 28/03/06 - Turma 32EFA com 13 alunos............................................................. 105
TABELA 20: Medição 2mar5, de 28/03/06 - Turma 41EFA com 28 alunos............................................................. 105
TABELA 21: Medição 1abr1, de 10/04/06 - Turma 31CSCJ com 24 alunos............................................................. 106
TABELA 22: Medição 1abr2, de 10/04/06 - Turma 41CSCJ com 33 alunos............................................................. 107
TABELA 23: Medição 1abr3, de 11/04/06 - Turma 31EFA com 14 alunos.............................................................. 107
TABELA 24: Medição 1abr4, de 11/04/06 - Turma 32EFA com 13 alunos..............................................................
108
TABELA 25: Medição 1abr5, de 11/04/06 - Turma 41EFA com 28 alunos.............................................................. 108
TABELA 26: Medição 2abr1, de 24/04/06 - Turma 31CSCJ com 24 alunos............................................................. 109
TABELA 27: Medição 2abr2, de 26/04/06 - Turma 41CSCJ com 34 alunos............................................................. 110
TABELA 28: Medição 2abr3, de 26/04/06 - Turma 31EFA com 15 alunos.............................................................. 110
TABELA 29: Medição 2abr4, de 26/04/06 - Turma 32EFA com 13 alunos ............................................................. 111
TABELA 30: Medição 2abr5, de 25/04/06 - Turma 41EFA com 26 alunos.............................................................. 111
TABELA 31: Medição 1mai1, de 08/05/06 - Turma 31CSCJ com 24 alunos............................................................ 112
TABELA 32: Medição 1mai2, de 08/05/06 - Turma 41CSCJ com 34 alunos............................................................ 113
TABELA 33: Medição 1mai3, de 09/05/06 - Turma 31EFA com 14 alunos............................................................. 113
TABELA 34: Medição 1mai4, de 09/05/06 - Turma 32EFA com 13alunos.............................................................. 114
TABELA 35: Medição 1mai5, de 09/05/06 - Turma 41EFA com 28 alunos............................................................. 114
TABELA 36: Medição 2mai1, de 22/05/06 - Turma 31CSCJ com 25 alunos............................................................ 115
TABELA 37: Medição 2mai2, de 22/05/06 - Turma 41CSCJ com 34 alunos............................................................ 116
TABELA 38: Medição 2mai3, de 23/05/06 - Turma 31EFA com 14 alunos.............................................................
116
TABELA 39: Medição 2mai4, de 23/05/06 - Turma 32EFA com 13 alunos............................................................. 117
TABELA 40: Medição 2mai5, de 23/05/06 - Turma 41EFA com 28 alunos............................................................. 117
TABELA 41: Medição 1jun1, de 05/06/06 - Turma 31CSCJ com 24 alunos............................................................. 118
TABELA 42: Medição 1jun2, de 05/06/06 - Turma 41CSCJ com 34 alunos............................................................. 119
TABELA 43: Medição 1jun3, de 06/06/06 - Turma 31EFA com 14 alunos.............................................................. 119
TABELA 44: Medição 1jun4, de 06/06/06 - Turma 32EFA com 13 alunos.............................................................. 120
TABELA 45: Medição 1jun5, de 06/06/06 - Turma 41EFA com 29 alunos.............................................................. 120
TABELA 46: Medição 2jun1, de 30/06/06 - Turma 31CSCJ com 24 alunos............................................................. 121
TABELA 47: Medição 2jun2, de 30/06/06 - Turma 41CSCJ com 33 alunos............................................................ 122
TABELA 48: Medição 2jun3, de 26/06/06 - Turma 31EFA com 15 alunos.............................................................. 122
TABELA 49: Medição 2jun4, de 26/06/06 - Turma 32EFA com 12 alunos.............................................................. 123
TABELA 50: Medição 2jun5, de 27/06/06 - Turma 41EFA com 28 alunos.......................................................... ... 123
TABELA 51: Medição 1ago1, de 17/08/06 - Turma 31CSCJ com 25 alunos............................................................ 124
TABELA 52: Medição 1ago2, de 16 /08/06 - Turma 41CSCJ com 32 alunos...........................................................
125
TABELA 53: Medição 1ago3, de 16 /08/06 - Turma 31EFA com 14 alunos............................................................. 125
TABELA 54: Medição 1ago4, de 16 /08/06 - Turma 32EFA com 13 alunos............................................................. 126
TABELA 55: Medição 1ago5, de 17/08/06 - Turma 41EFA com 26 alunos.............................................................. 126
TABELA 56: Medição 2ago1, de 30/08/06 - Turma 31CSCJ com 24 alunos............................................................ 127
TABELA 57: Medição 2ago2, de 30 /08/06 - Turma 41CSCJ com 31 alunos........................................................... 128
TABELA 58: Medição 2ago3, de 29 /08/06 - Turma 31EFA com 14 alunos............................................................. 128
TABELA 59: Medição 2ago4, de 29 /08/06 - Turma 32EFA com 13 alunos............................................................. 129
TABELA 60: Medição 2ago4, de 29/08/06 - Turma 41EFA com 28 alunos ............................................................. 129
ABREVIATURAS
ASHRAE – American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineers
ISO –International Organization for Standardization
PMV – Voto Médio Estimado, do inglês Predicted Mean Vote
PPD – Percentagem de Pessoas Insatisfeitas, do inglês Predicted Percentage of Dissatisfied
t
conf
– Temperatura de conforto
t
ext
– Temperatura média mensal externa
TM – Taxa metabólica
TMB – Taxa metabólica basal
TMR – Taxa metabólica em repouso
GEB – Gasto energético basal
GER – Gasto energético em repouso
CSCJ – Colégio Sagrado Coração de Jesus
EFA – Escola de Educação Básica Francisco de Assis
T31CSCJ – Turma 31 Colégio Sagrado Coração de Jesus
T41CSCJ – Turma 41 Colégio Sagrado Coração de Jesus
T31EFA – Turma 31 Escola de Educação Básica Francisco de Assis
T32EFA – Turma 32 Escola de Educação Básica Francisco de Assis
T41EFA – Turma 41 Escola de Educação Básica Francisco de Assis
UFSM – Universidade Federal de Santa Maria
UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina
UNIJUI – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul
UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul
NUTEP – Núcleo de Estudos e Tecnologias em Gestão Pública
DEAg – Departamento de Estudos Agrários da UNIJUÍ
IRDER – Instituto Regional de Desenvolvimento Rural
CPTEC – Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos
I – Insatisfeitos reais
Pref. – Preferência térmica relatada
Sen. – sensação térmica relatada
Des. – desvio (diferença de valor entre o PMV calculado e a sensação térmica relatada)
SUMÁRIO
Agradecimentos iv
Resumo v
Abstract vi
Lista de Figuras vii
Lista de Quadros viii
Lista de Tabelas ix
Abreviaturas x
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................. 13
1.1 Objetivos....................................................................................................................... 14
1.1.1 Objetivo Geral............................................................................................................. 14
1.1.2 Objetivos Específicos.................................................................................................. 14
1.2 Estrutura do trabalho.................................................................................................. 15
2. CONFORTO TÉRMICO.............................................................................................. 16
2.1 Importância do conforto térmico................................................................................ 17
2.2 Variáveis de influência no conforto térmico.............................................................. 19
2.2.1 Temperatura do ar....................................................................................................... 20
2.2.2 Temperatura média radiante........................................................................................ 20
2.2.3 Umidade do ar............................................................................................................. 21
2.2.4 Velocidade do ar......................................................................................................... 22
2.2.5 Atividade desempenhada............................................................................................ 22
2.2.6 Vestimenta.................................................................................................................. 24
2.3 Condições para conforto térmico................................................................................ 24
2.3.1 Equilíbrio térmico....................................................................................................... 25
2.3.2 Temperatura da pele e taxa de secreção de suor......................................................... 25
2.3.3 Desconforto térmico localizado.................................................................................. 26
2.4 Avaliação do conforto térmico.................................................................................... 30
2.4.1 Temperatura Efetiva ................................................................................................... 30
2.4.2 Modelo do Voto Médio Estimado .............................................................................. 31
2.4.3.Condições térmicas aceitáveis segundo a ASHRAE Standard 55
(2004)...................................................................................................................................
36
2.4.3.1 Método para a determinação das condições térmicas aceitáveis em espaços
ocupados...............................................................................................................................
37
2.4.3.2 Método alternativo para a determinação das condições térmicas aceitáveis em
espaços ventilados naturalmente..........................................................................................
40
2.5 Conforto térmico para crianças em atividade escolar.............................................. 43
2.5.1 Atividade metabólica em crianças.............................................................................. 46
2.6 Normas de avaliação de conforto térmico.................................................................. 49
3. MATERIAIS E MÉTODOS......................................................................................... 52
3.1 Condição climática da região de estudo..................................................................... 52
3.2 Caracterização do objeto de estudo............................................................................ 53
3.3 Pesquisa de campo....................................................................................................... 55
3.3.1 Caracterização dos ambientes pesquisados................................................................ 56
3.3.2 Materiais utilizados..................................................................................................... 61
3.3.3 Medições preliminares................................................................................................ 62
3.3.4 Medições definitivas................................................................................................... 66
3.4 Obtenção dos índices de conforto e análise dos dados.............................................. 67
4. RESULTADOS .............................................................................................................. 69
5. ANÁLISE DOS RESULTADOS................................................................................... 73
5.1 Análise de normalidade das variáveis........................................................................ 73
5.2 Análise comparativa entre as sensações relatadas e o PMV calculado................... 74
5.2.1 Correlação entre os valores de PMV e as sensações reais.......................................... 74
5.2.2 Análise do desvio entre o PMV calculado e a sensação relatada................................ 76
5.2.3 Análise dos insatisfeitos reais em função das sensações reais.................................... 81
5.3 Análise comparativa dos resultados obtidos segundo a ASHRAE......................... 83
6. CONCLUSÕES.............................................................................................................. 87
6.1 Sugestões para trabalhos futuros................................................................................ 89
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................. 91
APÊNDICE ........................................................................................................................ 95
APÊNDICE A – Questionário de avaliação térmica............................................................ 95
APÊNDICE B – Lista de vestimenta usada na pesquisa..................................................... 96
APÊNDICE C – Valores da taxa metabólica....................................................................... 97
APÊNDICE D – Dados obtidos nas medições..................................................................... 100
ANEXO............................................................................................................................... 130
ANEXO A – Equação do PMV........................................................................................... 130
ANEXO B - T
abela dos valores de isolamento roupas................................................................... 131
13
1. INTRODUÇÃO
A busca por condições ambientais que satisfaçam termicamente o homem desafia os
estudos de conforto térmico ao longo dos anos. Tais estudos embasam-se no balanço de calor
entre o indivíduo e o meio, uma vez que o calor gerado pelo organismo deve ser dissipado em
igual proporção ao ambiente, para que a temperatura interna do corpo seja mantida
praticamente constante.
Fanger (1970), na Dinamarca, desenvolveu pesquisas em câmaras climatizadas, as
quais foram de fundamental importância nos estudos de conforto térmico, tanto que as suas
formulações apresentam-se atualmente normalizadas pela ISO7730 (1997) e ASHRAE (2004)
e são largamente utilizadas em todo o mundo.
Em vários continentes, pesquisas de campo têm sido desenvolvidas na tentativa de
ampliar o conhecimento sobre o conforto térmico, possibilitando uma melhor compreensão de
como este estado se instala; identificar a relevância de variáveis conhecidas ou novas
variáveis envolvidas e também quais os efeitos do bem estar térmico sobre a produtividade
humana.
A análise oriunda de pesquisas de campo é muito importante, pois só através delas é
possível conhecer a influência de condições climáticas e culturais diversas daquelas sob as
quais os modelos normalizados foram desenvolvidos.
Nesse contexto, o questionamento do conforto térmico no ambiente escolar assume
grande importância, pois a avaliação das reais situações vivenciadas pelos estudantes é
fundamental para dotar os espaços escolares de melhores condições de habitabilidade e assim
contribuir para um processo educativo de melhor qualidade.
Em nível nacional, os estudos acerca das condições de conforto térmico de estudantes
em atividade escolares foram preconizados por Araújo (1996), com sua pesquisa aplicada a
ambientes escolares do litoral nordestino brasileiro, em Natal (RN).
Xavier (1999), em sua pesquisa desenvolvida com estudantes do ensino médio em
Florianópolis (SC), verificou que em situações de desconforto ocasionado por ambientes
quentes ou frios ocorre uma redução do desempenho do aluno, causado possivelmente pela
sua dificuldade de concentração.
Bernardi (2001), em seu trabalho “Avaliação da Interferência Comportamental do
Usuário para a Melhoria do Conforto Ambiental em Espaços Escolares”, relata que condições
14
de desconforto térmico ocasionadas por temperaturas extremas, ventilação insuficiente,
umidade do ar excessiva associada à temperatura elevada, e radiação térmica, oriunda de
superfícies aquecidas, podem ser responsáveis por sonolência, aumento da sudação, além de
alterações nos batimentos cardíacos.
Kowaltowski et al (2002), em pesquisa realizada afim de avaliar as condições de
conforto ambiental em edificações escolares de Campinas (SP), concluiu que de modo geral
as condições ambientais apresentam-se aquém das desejadas, sendo que as principais falhas
observadas dizem respeito ao conforto térmico e à funcionalidade.
Diante da carência de estudos de avaliação de conforto térmico aplicadas
especificamente a crianças, e tendo em vista que na infância o organismo apresenta uma taxa
metabólica de produção de calor mais elevada do que na idade adulta, o que pode alterar a
percepção térmica, o presente estudo busca verificar a adequação dos métodos normalizados
na avaliação do conforto térmico de estudantes do ensino fundamental.
1.1 Objetivos
1.1.1 Objetivo Geral
Verificar a adequação do modelo do voto médio estimado (PMV), normalizado pela
ISO7730 (1994), e dos métodos para a determinação das condições térmicas aceitáveis
propostos pela ASHRAE (2004) para a avaliação das reais condições de conforto térmico de
crianças do ensino fundamental em atividade escolar, considerando a cidade de Ijuí,
localizada na região noroeste do estado do Rio Grande do Sul.
1.1.2 Objetivos Específicos
a) Realizar o levantamento das variáveis ambientais e pessoais relacionadas ao
conforto térmico, considerando crianças do ensino fundamental em ambiente de sala de aula;
15
b) Obter os votos das sensações e preferências térmicas das crianças em atividade
escolar frente às condições ambientais e pessoais levantadas;
c) Comparar os índices voto médio estimado (PMV) e percentagem estimada de
insatisfeitos (PPD) do modelo normalizado com as sensações relatadas e com o percentual de
insatisfeitos reais verificados na pesquisa de campo;
d) Verificar se os dados de conforto térmico obtidos na pesquisa de campo estão de
acordo com o intervalo de condições térmicas aceitáveis proposto pela ASHRAE (2004),
segundo os métodos indicados pela referida norma para espaços ocupados e ventilados
naturalmente.
1.2 Estrutura do trabalho
O trabalho aqui apresentado estrutura-se da seguinte forma:
O capítulo 1 consta da introdução a qual insere o tema pesquisado no contexto dos
demais estudos de avaliação de conforto térmico, bem como apresenta a justificativa e os
objetivos do presente estudo.
O capítulo 2 apresenta a revisão bibliográfica a respeito do assunto, a qual aborda o
conceito e a importância do conforto térmico, a definição e atuação das variáveis de
influência, as condições para que se estabeleça conforto térmico, os principais modelos de
avaliação térmica existentes, além das especificações das principais normas pertinentes ao
tema.
O capítulo 3 é referente aos materiais e métodos utilizados. Nesse item, é apresentada
a condição climática da região e a caracterização do objeto de estudo; descreve-se
detalhadamente como foram realizadas as pesquisas de campo; os materiais utilizados para
tais medições e como foram tratados os dados coletados.
O capítulo 4 apresenta os resultados obtidos nas pesquisas em sala de aula, bem como
os índices de conforto referente ao modelo PMV já calculados.
O capítulo 5 traz a análise dos resultados encontrados e a comparação dos mesmos
com os modelos e métodos de avaliação de conforto térmico normalizados pela ISO7730
(1994) e ASHRAE (2004).
O capítulo 6 traz as conclusões do presente trabalho, baseadas nas análises dos
resultados observados, bem como algumas sugestões para trabalhos futuros.
16
2. CONFORTO TÉRMICO
O conceito clássico de conforto térmico, o qual é apresentado nas normas pertinentes
atuais ISO7730(1994) e ASHRAE (2004), foi introduzido por Fanger (1970). Segundo o
referido autor, “conforto térmico é uma condição da mente que expressa satisfação com o
ambiente térmico”.
Essa definição considera o ponto de vista pessoal do usuário, uma vez que aborda
acentuadamente o caráter psicológico da pessoa que se encontra em bem estar. Segundo esta
conceituação, um indivíduo em condição de conforto térmico estaria em estado satisfatório
com relação a sua sensação térmica.
Rohles (1980) adverte que em estudos de conforto térmico não se avalia apenas a
“condição da mente” relatada pela sensação térmica, mas também a “condição do corpo,”
expressa pela temperatura do corpo, a qual está relacionada com a noção de neutralidade
térmica, conceituada por Fanger (1970), como sendo “a situação onde uma pessoa não sinta
nem frio, nem calor em seu ambiente”.
Assim, um ambiente em conforto térmico pressupõe uma dada combinação de
variáveis físicas e pessoais de modo a estabelecer um estado térmico confortável para a
maioria dos usuários do mesmo, pois, dado que existem largas variações fisiológicas e
psicológicas de pessoa para pessoa, é difícil que, em um grupo de indivíduos sujeitos ao
mesmo ambiente ao mesmo tempo, estejam todos satisfeitos com as condições térmicas
presentes (Fanger,1970).
As variáveis físicas ou ambientais que influenciam o conforto térmico são:
temperatura do ar, umidade do ar, velocidade do ar e temperatura média radiante. As variáveis
pessoais ou subjetivas envolvidas são: atividade desempenhada pela pessoa, a qual interfere
na taxa metabólica de produção de calor gerado pelo organismo humano, e a vestimenta
utilizada, a qual confere resistência térmica às trocas de calor entre o corpo e ambiente.
Além destas, Howell e Stramler (1981) apontam a influência de variáveis psicológicas,
como temperatura percebida pela pessoa, desejo de se sentir mais aquecido ou mais
refrescado, tolerância percebida e, ainda, adaptação ou ajustamento.
Araújo (1996), em seu trabalho “Parâmetros de Conforto Térmico para Usuários de
Edificações Escolares no litoral Nordestino Brasileiro”, além das variáveis ambientais acima
17
citadas, considerou variáveis psicofisiológicas, na quais incluiu, a atividade desempenhada, a
vestimenta utilizada, o peso, a altura, o sexo e a idade dos pesquisados.
2.1 Importância do conforto térmico
È sabido que o conforto térmico, além de ser condição essencial para a sensação de
bem estar do homem, está diretamente relacionado com a eficiência no desenvolvimento das
atividades por ele desempenhadas. Além disso, a concepção satisfatória do clima interno de
um edifício não interfere apenas na condição de conforto dos ocupantes mas também reflete o
consumo de energia elétrica da edificação.
Várias pesquisas realizadas em campo e em laboratório buscam avaliar os efeitos do
conforto térmico sobre a saúde e a atividade humana, sendo que a maioria delas indica que o
desconforto presente em ambientes frios ou quentes reduz a produtividade, podendo, no caso
de ambientes de calor excessivo, causar cansaço e indisposição (Xavier, 1999).
Nelson et al (1987) realizou estudos em câmaras de testes com temperatura e umidade
controladas para verificar a concentração, a fadiga e o estado psicológico. Os resultados
mostraram que a produtividade aumenta e a fadiga demora a se instalar em ambientes frios.
Também foi verificado que a concentração, o vigor, a ativação e o bom humor são mais altos
em ambientes frios do que em ambientes confortáveis ou quentes.
Silva (2001), em sua pesquisa sobre a interferência das variáveis termoambientais na
produtividade de digitadores do setor bancário, constatou que a temperatura operativa do
ambiente em condição de desconforto foi a variável que mais reduziu a produtividade.
Segundo Baker e Standeven (1996), a satisfação dos usuários de um dado ambiente
térmico está relacionada à capacidade de os mesmos adaptarem-se ao meio, ampliando assim
a sua zona de conforto. O autor usa o termo “tolerância cognitiva” para expressar a
capacidade humana de ser mais tolerante com relação a um fator ambiental já previsto e
conhecido, como, por exemplo, os efeitos da radiação solar ou do resfriamento devido a
correntes de ar.
Dear e Brager (2002), a partir dos resultados de suas pesquisas de campo em edifícios
condicionados e edifícios ventilados naturalmente, destacam que os ocupantes do ambiente
climatizado tornam-se mais adaptados a um intervalo estreito de condições climáticas, ao
18
passo que os ocupantes de edifícios ventilados naturalmente preferem um intervalo mais largo
de condições que refletem o clima padrão externo.
Segundo Nicol e Humphreys (2002), a temperatura interna de conforto deve refletir a
temperatura média externa, uma vez que o contexto climático influencia a percepção térmica.
A partir desta observação, poder-se-ia eliminar a idéia pré-definida de uma temperatura
interna única e assim reduzir gastos energéticos, uma vez que é reduzida a diferença entre a
temperatura interna e externa que o sistema de acondicionamento deve vencer.
Yang e Su (1997) realizaram um estudo voltado para a conservação de energia em
ambientes condicionados artificialmente. O estudo partiu da análise de dois ambientes:
ambiente A, com temperatura interna regulada para 26°C e umidade de 55%, ambiente B,
com temperatura interna constante de 28°C, sendo este provido de um sistema automático
com capacidade de variar a velocidade do ar interno, caso o índice PMV excedesse o valor
+0,5 ou –0,5 pré-estabelecido, representativo de uma situação de conforto. Mantendo-se os
mesmos índices de conforto, o ambiente A consumiu 26,4 KWh (relativo ao sistema de ar
condicionado) e o ambiente B consumiu 17,3 KWh (relativo ao ar condicionado e sistema de
ventilação). A pesquisa comprova que é possível economizar energia sem alterar a condição
de conforto, com base no modelo PMV, definido por Fanger (1970).
Oseland (1995) realizou estudo buscando a comparação de votos de um mesmo grupo
de pessoas em diferentes ambientes. Na primeira fase do experimento, os voluntários foram
testados em suas casas, escritórios e câmaras climatizadas com roupa padronizada, atividade
sedentária e temperatura ajustada entre o intervalo de 18 a 26°C. Na segunda fase, os testes
foram empregados com os participantes em suas casas e escritórios sem haver imposição de
roupa, atividades ou condições ambientais. Os resultados evidenciam que as pessoas sentiram-
se mais aquecidas em suas casas do que em seus escritórios, e mais aquecidas em seus
escritórios do que nas câmaras climatizadas, ainda que o clima interno, as roupas e atividade
fossem idênticas para os três ambientes. A temperatura ótima de conforto mostrou-se 2,2°C
mais baixa nas residências se comparada com a câmara, e nos escritórios foi 0,7°C mais baixa
que na câmara climatizada. Segundo o autor, tais resultados têm implicações energéticas, uma
vez que indicam que o conforto pode ser mantido no inverno com uma temperatura mais
baixa.
Conforme Toftum (2002), resultados de estudos da percepção humana ao ambiente
interno indicam uma interação significativa entre o clima interno e a qualidade sensorial do ar.
Um decréscimo na temperatura ou umidade do ar causa uma melhora da percepção da
qualidade do ar; o decréscimo da poluição e aumento da ventilação resulta numa menor
19
ocorrência de sintomas como dores de cabeça, e conseqüente maior desempenho. Segundo
Fanger e Toftum (2001), pesquisas têm mostrado que “o ar frio e seco é percebido como
fresco e agradável, enquanto a mesma composição de ar em elevada temperatura e umidade é
percebida como viciado e abafado”.
2.2 Variáveis de influência do conforto térmico
A sensação de conforto térmico está associada com o ritmo de trocas de calor entre o
corpo e o meio ambiente, tais trocas ocorrem por meio dos processos físicos de convecção,
radiação, evaporação e condução e são influenciadas por variáveis de ordem ambiental e
pessoal.
Conforme aponta o estudo de Fanger (1970) e, de acordo com as especificações da
norma ISO7730(1994), as variáveis de influência no conforto térmico são ao todo seis, sendo
quatro de natureza ambiental que caracterizam o meio físico em estudo, temperatura do ar (t
a
),
temperatura média radiante (t
rm
), umidade do ar (p
a
e UR) e velocidade do ar (V
a
) e duas
variáveis de ordem pessoal que caracterizam o ocupante do ambiente, vestimenta utilizada e
atividade desempenhada (M).
A conecção entre as variáveis de influência e as perdas de calor em relação ao corpo
humano ocorre por vários processos. O corpo humano perde calor através da pele e pela
respiração. Através da pele ocorre perda de calor latente e calor sensível. A perda de calor
latente se verifica por evaporação e difusão do suor, a qual pode ser calculada a partir da
atividade desempenhada M e do valor da umidade absoluta do ar (pa). A perda de calor
sensível dá-se por convecção e radiação, as quais são determinadas com base nos valores da
temperatura do ar (t
a
), temperatura média radiante (t
rm
), velocidade do ar (V
a
) e isolamento
térmico das roupas. Na respiração, a perda de calor também ocorre por calor latente e calor
sensível. Por perda de calor latente, dá-se a evaporação, a qual pode ser calculada a partir do
valor da umidade absoluta do ar (pa); por perda de calor sensível, ocorre a convecção, sendo
que a determinação desta envolve o conhecimento da temperatura do ar (t
a
).
O Quadro 1 apresenta resumidamente a relação entre as variáveis de influência e as
trocas físicas de calor.
20
Onde:
t
a
= temperatura do ar; M = metabolismo
t
rm
= temperatura média radiante; p
a
= umidade absoluta do ar ou pressão parcial do vapor de água;
V
a
= velocidade do ar; C = convecção
I
cl
= isolação da roupa; E = evaporação pela pele
R
cl
= resistência evaporativa da roupa; Eres = evaporação pela respiração
W = trabalho externo
Quadro 1 - Análise do balanço térmico entre o homem e o ambiente
Variáveis
t
a
t
rm
V
a
P
a
I
cl
R
cl
M W
Produção Interna de calor, M-W
x x
Transferência de Calor por radiação, R
x x
Transferência de Calor por convecção, C
x x x
Perda de calor através da evaporação da pele,
E
x x x
Perda de calor através da evaporação pela
respiração, Eres
x x
Nota: A transferência de calor por convecção é também influenciada pelo movimento do corpo. A
velocidade do ar resultante em nível da pele é chamada velocidade relativa do ar (Va). A condução de
calor tem influência limitada no balanço total de calor.
Fonte: Adaptado da ISO/DIS 7726 (1996) página 13
A seguir as variáveis ambientais e pessoais envolvidas na condição térmica humana
serão definidas de acordo com norma internacional ISO7726 (1996).
2.2.1 Temperatura do ar (t
a
,°C)
Trata-se da temperatura do ar ao redor do corpo humano. Sua determinação é
importante uma vez que participa da troca de calor por convecção entre o indivíduo e o meio.
Pode ser medida através de sensores de expansão de líquidos ou sólidos, termômetros
elétricos, de resistência variável ou termopares.
2.2.2 Temperatura Média Radiante (t
rm
,°C)
Essa variável refere-se à temperatura uniforme de um ambiente imaginário, em que a
transferência de calor radiante do corpo humano é igual à transferência de calor radiante no
ambiente real não uniforme.
21
A mesma pode ser medida através de equipamentos específicos ou determinada por
cálculos. Segundo a ISO7726, como instrumentos de medição, pode-se utilizar um
termômetro de globo negro, um radiômetro de duas esferas, ou um sensor (esférico ou
elipsoidal) à temperatura do ar constante. Dentre estes, o equipamento mais freqüentemente
usado é o termômetro de globo negro, o qual deriva com aproximação o valor da temperatura
média radiante através da observação simultânea dos valores da temperatura do globo (t
g
),
temperatura do ar (t
a
) e velocidade do ar (V
a
) ao redor do globo.
Pode-se também determinar o valor da temperatura média radiante através do cálculo
das temperaturas superficiais ao redor do corpo humano, ou ainda através das temperaturas
radiantes planas determinadas nas seis direções que compõem o entorno do indivíduo.
2.2.3 Umidade Absoluta do Ar (p
a
, KPa)
Caracterizada pela quantidade de vapor d’água presente em um volume de ar úmido,
essa variável é levada em consideração na determinação da troca de calor por evaporação do
indivíduo, uma vez que a alta umidade do ar reduz a evaporação do suor, constituindo, assim
uma situação de stress térmico. A umidade absoluta do ar pode ser expressa pela taxa de
umidade ou pela pressão parcial do vapor d’água.
O psicrômetro é o instrumento mais usual para a medição da umidade; ele mede,
simultaneamente, a temperatura de bulbo seco, ou do ar e a temperatura de bulbo úmido
aspirado. A partir dos valores medidos, é possível, através da leitura da carta psicrométrica
constante na ISO7726 (1996), obter o valor da umidade absoluta do ar.
Em estudos de conforto térmico, é normalmente utilizado o valor Umidade Relativa
do ar (UR), a qual determina a quantidade de vapor d’água contida em um volume de ar
úmido, com relação ao máximo que poderia conter, a uma dada temperatura. Essa medida é
dada pela razão entre a pressão parcial de vapor de água no ar úmido, p
a
e a pressão de
saturação do vapor de água, p
as
, à mesma temperatura e à mesma pressão atmosférica. Pode
ser determinada pela Equação1 a seguir:
100.
as
a
p
p
UR =
Equação (1)
Onde:
UR = Umidade Relativa, em percentagem
p
a
= pressão parcial de vapor d’água
p
as
= pressão de saturação do vapor de água
22
2.2.4 Velocidade do ar (V
a
, m/s)
Conforme a ISO7726 (1996), a velocidade do ar é uma variável física definida por
uma magnitude e uma direção. No caso de ambientes térmicos, é considerada a magnitude do
vetor velocidade do fluxo de ar no ponto de medição. Sua determinação é importante nos
estudos de conforto térmico, uma vez que participa da transferência de calor por convecção e
evaporação do indivíduo.
Os instrumentos mais usuais para medição da velocidade do ar são os anemômetros de
fio quente (direcionais) e os anemômetros de esfera aquecida (omnidirecionais).
2.2.5 Atividade Desempenhada (Taxa Metabólica)
Através da energia, o corpo humano é capaz de realizar atividades e produzir calor
para a regulação da sua temperatura interna. Assim, o desempenho no trabalho está
diretamente relacionada com a produção metabólica de calor, uma vez que, aumentando o
nível de atividade, mais calor o corpo produz (Parsons, 2001).
De acordo com a ISO8996 (1990), a taxa metabólica mede a carga energética dos
músculos e expressa a quantidade de oxigênio que o organismo utiliza para desempenhar tal
atividade. O conhecimento da taxa metabólica é necessário para medir a produção metabólica
de calor, uma vez que o excedente de energia empregada no trabalho mecânico é dissipado na
forma de energia térmica. Segundo Parsons (2001), do total de energia produzida pelo corpo,
só 20% são utilizados, os restantes 80% são dissipados para o ambiente.
O Quadro 2 a seguir apresenta os valores de metabolismo e eficiência mecânica de
pessoas adultas em atividades típicas de edificações escolares.
A ISO8996 (1990) apresenta métodos para a determinação da produção metabólica de
calor em três níveis de precisão, sendo o nível I baseado em tabelas que estimam a atividade
realizada, o nível II parte da medição da taxa de batimentos cardíacos e o nível III mede o
consumo de oxigênio e produção de dióxido de carbono.
23
Quadro 2
- Valores de metabolismo e eficiência mecânica de pessoas adultas
Atividade Metabolismo (W/m²)
recostado 47
sentado, quieto 58
em pé, relaxado 70
trabalhando no laboratório 81-128
ensinando 93
andando na horizontal (vel.3,2 Km/h) 116
subindo rampas inclinadas (vel.1,6 Km/h)
5% 140
15% 169
25% 209
Fonte: Adaptado de Fanger (1970) páginas 24-26
A determinação a partir da taxa cardíaca baseia-se no fato de que a freqüência de
batimentos cardíacos reflete o nível de atividade metabólica; assim, um organismo que
apresenta alta taxa metabólica automaticamente tem elevada taxa de batimentos. Contudo,
este método conta com uma precisão de ± 15%, uma vez que, em certos casos, a elevada taxa
cardíaca pode ser ocasionada por influência emocional e não por alta taxa metabólica.
Já a determinação da taxa metabólica de produção de calor através da medição direta
de oxigênio consumido é o método mais seguro, com um grau de precisão da ordem de ± 5%,
contudo exige equipamentos específicos dificilmente disponíveis em pesquisas de campo,
além do que, a presença dos equipamentos por si só já modifica a atividade realizada.
Segundo a ASHRAE (2001), a unidade que expressa a taxa metabólica é o “met”. O
valor de 1 met corresponde à energia produzida por unidade de área superficial do corpo para
uma pessoa sentada em repouso. Pode-se definir um “met” como sendo um múltiplo da taxa
metabólica em repouso considerando a área superficial aproximada de um adulto médio igual
a 1,8m
2
. (1 met = 58,1 W/m
2
= 50 kcal/hm
2
).
Os valores da taxa metabólica também podem ser obtidos diretamente através das
tabelas constantes na ISO7730 (1994) e ASHRAE (2004), contudo tais valores referem-se
apenas a organismos adultos. No item 2.5.1, apresentado mais adiante, é exposto o método de
cálculo que permite obter o valor aproximado da taxa metabólica infantil, uma vez que o
presente trabalho pretende avaliar as condições de conforto térmico para a faixa etária de 8 a
11 anos.
24
2.2.6 Vestimenta
A vestimenta utilizada pelo indivíduo interage com o meio, assumindo um papel
fundamental na sensação de conforto ou desconforto térmico. Isso ocorre porque a roupa
participa diretamente nas trocas de calor por condução, radiação e convecção entre a pele e o
ambiente. Assim, a vestimenta proporciona resistência às trocas térmicas, e o valor desse
isolamento será em função das propriedades e características dos materiais empregados na
confecção dos tecidos.
Para quantificar esta variável, Fanger (1970) introduziu o Índice de Resistência
Térmica da roupa (Icl), expresso em “clo”, sendo que, segundo a ASHRAE (2001), 1 clo
equivale a 0,155m
2
K/W. O Anexo B deste trabalho apresenta os valores de isolamento de
vestimenta adotados, os quais foram obtidos das normas ASHRAE (2004) e ISO9920 (1995).
2.3 Condições para conforto térmico
O mecanismo termorregulador do organismo humano é capaz de manter o equilíbrio
de calor dentro de um largo limite de variáveis ambientais e fisiológicas, suportando a
exposição ao frio, através da vasoconstrição e arrepio, e ao calor, por meio da vasodilatação
periférica.
Fanger (1970), ao formular o modelo PMV, determinou três exigências de conforto
térmico, são elas: o corpo deve estar em situação de equilíbrio térmico com o meio; a
temperatura da pele e a taxa de secreção de suor devem estar dentro de certos limites de
acordo com a atividade desempenhada; e o organismo deve estar livre de desconfortos
térmicos localizados.
25
2.3.1 Equilíbrio Térmico
É necessário que o corpo esteja em situação de balanço térmico com o meio, ou seja, a
perda de calor para o ambiente deve-se dar em igual proporção à taxa de calor produzido pelo
corpo.
De acordo com a ASHRAE (2001), o balanço de energia é expresso segundo a
Equação 2 apresentada a seguir.
Equação (2)
SqqWM
res
SK
++=
ou
()
(
)( )
crSKresresSK
SSECERCWM
+
+++++=
Onde:
M = taxa metabólica de produção de calor, W/m
2
W = taxa de eficiência mecânica, W/m
2
q
sk
= taxa total de perda de calor pela pele, W/m
2
q
res
= taxa total de perda de calor através da respiração, W/m
2
C +R = perda de calor sensível pela pele, W/m
2
E
sk
= taxa total de perda de calor evaporativo pela pele, W/m
2
C
res
= taxa de perda de calor convectivo pela respiração,
W/m
2
E
res
= taxa de perda de calor evaporativo pela respiração,
W/m
2
S
sk
= taxa de calor armazenado na pele
S
cr
= taxa de calor armazenado no interior do corpo
Os termos da equação do balanço de energia expressam energia por unidade de área e
referem-se à superfície de corpo nu. De acordo com a ASHRAE (2001), a medida mais usual
para o cálculo da superfície corporal foi proposta por
Du Bois, sendo expressa pela
Equação14, apresentada no item 2.5.1.
2.3.2 Temperatura da pele e taxa de secreção de suor
A temperatura da pele e a taxa de secreção de suor são variáveis fisiológicas que
influenciam grandemente na condição de conforto, e os valores que determinam os seus
limites aceitáveis dependem da atividade desempenhada pelo indivíduo. De acordo com
Fanger, em um largo intervalo de condições ambientais, onde é possível obter equilíbrio de
energia, existe somente um estreito intervalo que promove conforto térmico.
26
Segundo a ASHRAE (2001), as Equações 3 e 4, as quais são baseadas nos dados de
Rohles e Nevins (1971), indicam valores de temperatura média da pele (
t
sk
) e taxa de
secreção de suor (
E
sw
) que condicionam conforto térmico.
()
WMt
SK
= 0275,07,35
Equação (3)
(
15,5842,0 = WME
sw
)
Equação (4)
Onde:
M = taxa metabólica, W/m²
W = taxa de trabalho mecânico, W/m²
t
sk
= temperatura média da pele exigida, °C
E
sw
= taxa de secreção de suor exigida, °C
2.3.3 Desconforto térmico localizado
É necessário que a pessoa esteja livre de desconfortos térmicos locais, que se
caracterizam por fatores que causam insatisfação térmica localizada. Segundo a ASHRAE
(2001), as principais causas de desconfortos térmicos locais são:
assimetria de radiação
térmica, correntes de ar indesejáveis, diferenças na temperatura do ar no sentido vertical e
contato com pisos aquecidos ou resfriados
. O Quadro 3, apresentado a seguir, especifica a
percentagem de insatisfeitos esperada para cada fonte local de desconforto.
Quadro 3 - Percentagem de Insatisfeitos devido a desconfortos locais
PD devido à corrente de
ar indesejável (DR)
PD devido à diferença
vertical de
temperatura
PD devido pisos ou
forros aquecidos ou
frios
PD devido assimetria
radiante
< 20% < 5% < 10% < 5%
Fonte: Adaptado de ASHRAE (2004) página 7
Assimetria térmica radiante
A assimetria ou radiação térmica assimétrica pode ser causada por janelas, paredes,
forros transmissores de frio ou calor, bocas de fornos ou equipamentos geradores de frio ou de
27
calor. O desconforto ocorre devido à exposição diferenciada de uma parte do corpo a um
ganho ou perda de calor por radiação.
A Figura 1 fornece a percentagem estimada de ocupantes insatisfeitos como uma
função da temperatura radiante assimétrica causada por forro aquecido, parede fria, forro frio
ou parede aquecida. O Quadro 4 especifica os limites aceitáveis para cada uma das assimetrias
descritas.
Temperatura Assimétrica Radiante
0
1
2
4
6
8
10
20
40
60
80
%
5
10 15 20 25 30 35
ºC
0 9 18 27 36 45 54 63
ºF
Insatisfeitos
Teto aquecido
Parede fria
Teto frio
Parede aquecida
Figura 1: Desconforto térmico local causado por assimetria radiante
Fonte: Adaptado de ASHRAE (2004) página 7
Quadro 4 – Limites aceitáveis para assimetria térmica radiante (°C)
Forro aquecido Parede fria Forro frio Parede aquecida
< 5 < 10 < 14 <23
Fonte: Adaptado de ASHRAE (2004) página 7
Correntes de ar indesejáveis
As correntes de ar indesejáveis provocam um desconforto local por resfriamento de
uma parte do corpo, causado por movimentação do ar. A Figura 2 especifica a velocidade do
ar máxima permitida como uma função da temperatura do ar e intensidade da turbulência. A
ASHRAE (2004) apresenta equações a partir das quais é possível calcular a percentagem
estimada de pessoas insatisfeitas devido à corrente de ar .
28
Temperatura do ar, º F (ta)
Temperatura do ar,
ta
)
Velocidade média do ar, (fpm), v
Velocidade média do ar, m/s,
v
Intensidade da Turbulência (Tu)
10 %
20 %
40 %
60 %
20.0 21.1 22.2
23.3
24.4
25.5 26.7
0.7
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0.0
68 70 72
74
76
78 80
140
120
100
80
60
40
20
0
Figura 2 - Velocidade do ar média como uma função da temperatura do ar e turbulência
Fonte: Adaptado de ASHRAE (2004) página 8
Diferenças verticais na temperatura do ar
Segundo a ASHRAE (2004), desconfortos por diferença vertical podem ocorrer
quando a temperatura do ar ao nível da cabeça apresentar-se mais elevada do que ao nível dos
tornozelos, mesmo estando o corpo em estado de neutralidade térmica. A Figura 3 expressa a
percentagem estimada de ocupantes insatisfeitos como uma função da diferença vertical da
temperatura do ar, no nível da cabeça, mais aquecida, do que no nível do tornozelo.
Diferença de Temperatura do ar entre a cabeça e os pés
0
1
2 ºC46810
1
2
4
6
8
10
20
40
60
80
%
Insatisfeitos
0
3.
6
7.
2
10.8 14.4
18 ºF
Figura 3 - Desconforto térmico local causado por diferenças de temperatura vertical
Fonte: Adaptado de ASHRAE (2004) página 8
29
Temperatura superficial do piso
Devido ao contato direto entre os pés e o piso, o desconforto local pode ser causado
tanto por altas como por baixas temperaturas do piso, sendo que este pode ter forte influência
na temperatura média radiante da sala.
Olesen (1977,
apud ASHRAE, 2004) realizou estudos sobre a influência da
temperatura do piso na sensação de conforto das pessoas. Os resultados indicaram que,
quando as pessoas estão calçadas, o material de acabamento do piso não exerce importância;
contudo, em locais onde as pessoas circulam descalças, o fator torna-se relevante.
A Figura 4 fornece a percentagem estimada de pessoas insatisfeitas como uma função
da temperatura do piso.
11
2
4
6
8
10
20
40
60
80
%
Insatisfeitos
105 152025303540
ºC
5041 59 68 77 86 95 104
ºC
Temperatura do piso
Figura 4 - Desconforto local causado por pisos aquecidos
Fonte: Adaptado de ASHRAE (2004) página 8
Variações de temperatura com o tempo
As flutuações na temperatura do ar ou temperatura média radiante que foge ao
controle dos ocupantes afetam negativamente a aceitabilidade térmica do ambiente. Por vezes,
esta flutuação pode ocorrer devido à própria movimentação do ocupante entre locais com
30
diferentes condições ambientais. Tais flutuações podem caracterizar-se por variações cíclicas,
quando a temperatura operativa aumenta e diminui num período não maior do que 15
minutos, ou podem ser oscilações acíclicas ou cíclicas com um período superior a 15 minutos.
O Quadro 5 apresenta as variações aceitáveis de temperatura ao longo do tempo.
Quadro 5 - Limite de tempo e variação aceitável de temperatura operativa
Variação Mudança máxima de Temp. Operativa
período 15 min 1,1 ºC
período 0,25 h 1,1 ºC
período 0,5 h 1,7 ºC
período 1 h 2,2 ºC
período 2 h 2,8 ºC
período 4 h 3,3 ºC
Adaptado de: ASHRAE (2004) página 9
2.4 Avaliação de conforto térmico
Os primeiros estudos que investigaram as condições de conforto térmico foram
desenvolvidas pela Comissão Americana da Ventilação, em 1916, buscando determinar a
influência das condições termo-higrométricas no rendimento do trabalho, visando,
principalmente aos interesses de produção advindos da Revolução Industrial (Frota e Schiffer,
1995).
A partir de então, os índices de conforto térmico foram desenvolvidos procurando
conjugar os efeitos da atividade desempenhada pelo indivíduo, sua vestimenta e as variáveis
ambientais com as exigências humanas de conforto. São vários os índices e modelos de
avaliação de conforto térmico existentes; contudo, no presente trabalho, serão apresentados
apenas alguns que têm sido aplicados em estudos nacionais com edificações escolares,
habitacionais ou escritórios.
2.4.1 Temperatura Efetiva
O índice temperatura efetiva, originalmente desenvolvida por Houghten e Yaglou
(1923,
apud FROTA e SCHIFFER, 1995) em estudos em câmaras climatizadas, foi definido
31
através de correlações entre as sensações de conforto e as variações de temperatura, umidade
e velocidade do ar, a fim de conhecer as condições favoráveis de conforto térmico.
Em 1932, Vernon e Warner (
apud AULICIEMS e SZOKOLAY, 1997) incluíram o
efeito da radiação, substituindo os valores de temperatura de globo pela escala de temperatura
de bulbo seco, passando a temperatura efetiva a denominar-se temperatura efetiva corrigida
(CET).
Em 1971, Gagge
et al (apud PARSONS, 1993) definiram o índice nova temperatura
efetiva
(ET*) conceituado como a temperatura de um ambiente padrão (UR=50%; t
a
= t
rm
;
V
a
<0,15 m/s) que produz a mesma perda de calor sensível e latente que o ambiente em
consideração.
Em 1972, Gagge
et al (apud ASHRAE, 2001) ampliaram o conceito existente
incorporando ao índice o tipo de vestimenta e a atividade desempenhada, o que denominaram
de temperatura efetiva padrão (
SET). Assim, a nova temperatura efetiva é equivalente à
temperatura efetiva padrão para atividades sedentárias e vestuário leve. A temperatura efetiva
padrão é definida como a temperatura equivalente do ar de um ambiente isotérmico com
umidade de 50% no qual uma pessoa, vestindo roupa padronizada para uma determinada
atividade, apresenta a mesma temperatura da pele e solicitação do sistema termorregulador
(suor) como no ambiente real considerado.
2.4.2 Modelo do voto médio estimado (PMV)
A partir de seus estudos em câmaras climatizadas, Fanger (1970) formulou o modelo
PMV, atualmente normalizado pela ISO7730 (1994) e ASHRAE (2004), o qual se destaca
entre os índices de avaliação térmica teóricos, sendo largamente empregado nos estudos de
conforto. O modelo referido modelo baseia-se na teoria do balanço de calor entre o corpo e o
ambiente, a qual relaciona variáveis pessoais e ambientais, caracterizadas no item 2.2, com as
condições exigidas para conforto térmico, apresentadas em 2.3.
O autor formulou a equação do balanço térmico (ou equação de conforto térmico) que
correlaciona a sensação térmica das pessoas com as variáveis ambientais e pessoais. Os
resultados foram apresentados graficamente em diagramas, os quais são conhecidos como
diagramas de conforto.
32
Para avaliar o grau de desconforto dos ocupantes de um dado ambiente, Fanger definiu
o voto médio estimado (
Predicted Mean Vote ou PMV), que é representativo da opinião
térmica dos ocupantes de um ambiente, podendo expressar a sensação média do grupo, caso
as diferenças não sejam significativas.
Para elaboração deste critério, o autor baseou-se em seus estudos na Dinamarca e nos
resultados dos experimentos de Nevins
et al (1966, apud FANGER, 1970), também
realizados em câmaras termicamente controladas.
Em sua pesquisa, Fanger contou com as respostas de pessoas submetidas a câmaras de
testes controladas, usando roupas padronizadas (0,6 clo) e desempenhando atividades
sedentárias (1,2 met). Os pesquisados participaram de sessões de 3 horas no interior da
câmara, submetidas a todas combinações relevantes de temperatura do ar, umidade do ar,
temperatura média radiante e velocidade do ar.
A cada 30 minutos, os ocupantes relatavam o seu voto de sensação térmica anotando o
número correspondente na escala apresentada na Figura 5-A. Tal escala deu origem à atual
Escala de Sensações Térmicas, apresentada na Figura 5-B, a qual relaciona a sensação real do
indivíduo com uma escala de sete pontos.
Para o cálculo do voto médio estimado, é necessário medir as variáveis ambientais
acima citadas, além de conhecer o valor da taxa metabólica (atividade desempenhada) e do
isolamento da vestimenta usada. Para, então, obter o valor do voto médio estimado (PMV) a
partir da equação do PMV, constante na ISO7730 (1994) e apresentada no Anexo A deste
trabalho.
1. Frio +3 Muito Quente
2. Resfriado +2 Quente
3. Levemente resfriado +1 Levemente Quente
4. Neutralidade (a) 0 Neutro (b)
5. Levemente aquecido -1 Levemente Frio
6. Aquecido -2 Frio
7. Calor -3 Muito Frio
Figura 5 – (a) Escala de resposta térmica usada por Fanger (1970)
(b) Escala de Sensações Térmicas (ISO10551, 1994)
33
A referida norma recomenda que a utilização do índice seja somente para os valores
de PMV entre -2 e +2, e que as variáveis de influência se encontrem dentro dos seguintes
intervalos:
- M = 46 a 232 W/m
2
- I
cl
= 0 a 2 clo
- t
ar
= 10 a 30 °C
- V
ar
= 0 a 1m/s
- p
a
= 0 a 2700 Pa
Fanger também organizou tabelas que apresentam inúmeras combinações de variáveis
ambientais e pessoais, que são relacionadas aos correspondentes valores de sensação analítica
de conforto (PMV). Assim, a partir do conhecimento das condições físicas do espaço e das
características pessoais dos indivíduos, é possível chegar ao PMV representativo da opinião
térmica dessas pessoas.
Segundo o autor, sempre haverá insatisfeitos com o ambiente térmico. Com a
finalidade de estimar esse índice, o autor criou a Percentagem de Estimada de Insatisfeitos
(
Predicted Percentage of Dissatisfied ou PPD), a qual é derivada do cálculo do Voto Médio
Estimado. Assim, as pessoas que manifestaram votos +3, +2, -2 e -3 na Escala de Sensações
são consideradas como insatisfeitas com o ambiente térmico. Já as que votaram +1 ou -1 não
foram consideradas como tal, uma vez que, segundo o autor, não ressaltaram acentuadamente
seu estado de desconforto.
Quando o valor do PMV for conhecido, o PPD pode ser obtido através do gráfico
apresentado na Figura 6, ou determinado através da Equação 6 abaixo apresentada, constante
na ISO7730 (1994).
(
)
24
.2179,0.03353,0
.95100
PMVPMV
ePPD
+
=
Equação (6)
Observa-se na Figura 6 que, para uma situação de PMV igual a zero, ainda haverá um
índice PPD da ordem de 5%; isso ocorre porque, como citado anteriormente, devido a
diferenças individuais, sendo impossível especificar um ambiente térmico que satisfaça a
34
todos os ocupantes ao mesmo tempo. De acordo com a ISO7730 (1994), é recomendado como
aceitável que o PPD esteja abaixo de 10%, o que corresponde a: -0,5 < PMV >+0,5.
-2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1 1.5 2
4
5
10
15
20
30
40
50
60
80
100
Voto Médio Estimado (PMV)
Percentagem Estimada de Insatisfeitos (PPD)
Figura 6 - Percentagem Estimada de Insatisfeitos (PPD) como uma função do Voto
Médio Estimado (PMV)
Fonte: Adaptado de Fanger (1970) página 131
A ASHRAE (2004) especifica um intervalo de temperatura operativa de conforto
considerando 80% de aceitabilidade de seus ocupantes. Esse percentual embasa-se num
critério de 10% de insatisfeitos devido ao desconforto do corpo como um todo, e os outros
10% devido a desconfortos locais (parciais) do corpo.
Segundo Fanger (1970), a temperatura operativa de conforto (temperatura ótima,
neutra ou ainda temperatura interna de conforto) é definida como aquela que proporciona aos
ocupantes, associada aos demais fatores físicos e pessoais, uma condição térmica ambiental
satisfatória, correspondendo assim a uma sensação de neutralidade térmica.
Em casos em que os valores da temperatura do ar e temperatura média radiante
encontram-se aproximados, é possível obter o índice temperatura operativa de conforto
diretamente da equação de conforto, dos diagramas de conforto ou das tabelas de conforto
formuladas pelo autor, para uma situação de PMV igual a zero.
35
Quando a temperatura do ar (t
a
) e temperatura média radiante (t
rm
) não apresentarem
valores iguais, o autor indica que é possível obter a relação linear entre tais variáveis a partir
da Equação 7 a seguir apresentada. O valor de ta
/ tmr
é encontrado na Figura 7 para a
combinação de variáveis em consideração.
rm
a
rm
a
rma
conf
t
t
t
t
tt
t
+
+
=
1
Equação (7)
Onde:
t
conf
. = temperatura operativa de conforto
ta
/ tmr
= coeficiente diferencial parcial
Atividade Sedentária
0,1
50Kcal/hm²
Atividade Média
100Kcal/hm²
Alta Atividade
150Kcal/hm²
0
,
2
0
,
3
m
/
s
0
,
5
1
,
0
1
,
5
2
,
0
5
,
0
V
e
l
o
c
i
d
a
d
e
R
e
l
a
t
i
v
a
0
0
0,5 1,0 1,5
clo
-0,1
-0,2
-0,3
-0,4
-0,5
-0,6
-0,7
-0,8
-0,9
-1,0
-1,1
ta / tmr
V
e
l
o
c
i
d
a
d
e
R
e
l
a
t
i
v
a
0
0
0,5 1,0 1,5
clo
-0,1
-0,2
-0,3
-0,4
-0,5
-0,6
-0,7
-0,8
-0,9
-1,0
-1,1
ta / tmr
V
e
l
o
c
i
d
a
d
e
R
e
l
a
t
i
v
a
0
0
0,5 1,0 1,5
clo
-0,1
-0,2
-0,3
-0,4
-0,5
-0,6
-0,7
-0,8
-0,9
-1,0
-1,1
ta / tmr
0
,
1
0
,
2
0
,
3
m
/
s
0
,
5
1
,
0
1
,
5
2
,
0
5
,
0
0
,
3
m
/
s
0
,
1
0
,
2
0
,
5
1
,
0
1
,
5
2
,
0
5
,
0
Figura 7- / = Coeficiente Diferencial como uma função da resistência térmica da
roupa para três níveis de atividade, tendo a velocidade do ar como parâmetro.
ta tmr
Fonte: Adaptado de Fanger (1970) página 59
Extensão do Modelo PMV
Estudos de campo realizados por Dear e Brager (1998,
apud FANGER, 2002) em
edificações não climatizadas em climas quentes evidenciaram que a predição do modelo PMV
apresentou uma sensação térmica de maior calor do que os ocupantes relataram. Fanger
(2002) sugere que tal superestimação da sensação térmica pode ocorrer devido ao fator
expectativa dos ocupantes, uma vez que estes circulam por espaços internos e externos mais
aquecidos e, possivelmente, acreditam estar “destinados a habitar em ambientes onde se
sentirão mais aquecidos do que neutros”.
36
Para estender o voto de sensação térmica médio dos ocupantes de edifícios ventilados
naturalmente em climas quentes, o autor desenvolveu o
Fator Expectativae”, o qual deve ser
multiplicado pelo valor do PMV. O Fator Expectativa pode variar de 0,5 a 1, assumindo valor
1 para edifícios condicionados artificialmente. Já para edifícios não-condicionados, tal fator
depende da duração da estação de calor ao longo do ano e da comparação do edifício em
questão com os outros edifícios da região. O Quadro 6 a seguir apresenta os valores de “
e” de
acordo com as características do edifício e do clima.
Quadro 6 - Fator expectativa para edifícios não condicionados em climas quentes
Classificação do edifício Expectativa
Localização Período aquecimento
Fator Expectativa
(e)
alta regiões onde edifícios com ar
condicionado são comuns
ocorre brevemente
durante o verão
0,9-1,0
moderada regiões com somente alguns
edifícios com ar condicionados
estação verão
0,7-0,9
baixa Regiões com poucos edifícios
com ar condicionados
todas as estações
0,5-0,7
Fonte: Adaptado de Fanger (2002) página 534
Fanger e Toftum (2001) indicam que outro fator que contribui para a diferença entre o
PMV e o voto de sensação térmica em edifícios ventilados naturalmente é a estimativa
elevada da atividade, uma vez que em ambientes quentes observa-se a tendência à baixa
movimentação e, portanto, deveria ser considerada uma redução na taxa metabólica quando
calculado o PMV.
2.4.3 Condições térmicas aceitáveis segundo a ASHRAE
Standard 55 (2004)
A proposta da ASHRAE (2004) é “especificar a combinação de fatores térmicos e
ambientais internos que irão produzir condições térmicas ambientais aceitáveis para a maioria
dos ocupantes dentro do espaço”.
A norma apresenta um método para determinação das condições que promovem
conforto térmico em espaços ocupados; o qual especifica que devem ser atendidas as
seguintes subseções: temperatura operativa, limites de umidade, velocidade do ar elevada e
37
desconforto térmico localizado. Também é proposto um método alternativo simplificado para
determinação das condições térmicas aceitáveis em espaços ventilados naturalmente.
2.4.3.1 Método para a determinação das condições térmicas aceitáveis em espaços ocupados
A seguir serão apresentadas as subseções citadas acima, exceto a subseção desconforto
térmico localizado, a qual é apresentada no item 2.3.3 referente a desconforto térmico
localizado.
Temperatura Operativa
A ASHRAE (2004) define uma zona de conforto a partir de um intervalo de
temperatura operativa que proporciona condições térmicas aceitáveis. A mesma é baseada em
um dado valor de umidade, velocidade do ar, nível de atividade e isolamento das vestimentas.
São apresentados dois métodos para a determinação da temperatura operativa limite para a
zona de conforto, o método gráfico e o método computacional, ambos para aplicação em
ambientes internos com velocidade do ar não maior que 0,2 m/s.
O método gráfico pode ser aplicado para espaços onde os ocupantes têm nível de
atividade entre 1,0 e 1,3 met e roupas entre 0,5 e 1clo de isolação. Já o método computacional
baseia-se no modelo analítico do PMV/PPD sendo usado para locais onde os ocupantes têm
taxa metabólica de 1,0 a 2,0 met e roupas com até 1,5 clo. Em função de o modelo PMV já ter
sido detalhadamente apresentado no item 2.4.2, nesta seção será exposto somente o método
gráfico especificado pela referida norma.
A Figura 8, a seguir apresentada, especifica o método gráfico, o qual é baseado entre
outras variáveis, na temperatura operativa interna do ambiente em questão. A mesma pode ser
calculada, com suficiente aproximação, como o valor médio ponderado entre t
mr
e t
a,
para
casos de ambientes com velocidade do ar menor que 0,2 m/s, ou onde a diferença entre a
temperatura média radiante (t
mr
) e a temperatura do ar (t
a
) é menor que 4°C.
Para se obter um melhor nível de precisão para a temperatura operativa interna, a
seguinte equação pode ser usada:
38
()
rmaop
tAtAt .1. +=
Equação (8)
Onde:
t
op
= temperatura operativa
t
a
= temperatura do ar
t
rm
= temperatura média radiante
O valor de A é obtido a partir dos valores abaixo, como uma função da velocidade do ar:
V
ar
<0,2m/s 0,2 a 0,6 m/s 0,6 a 1,0 m/s
A
0,5 0,6 0,7
10%
20
30
40
50
60
70
80
90
0.002
0.004
0.006
0.008
0.010
0.012
0.014
0.016
Temperatura Operativa, ºC
Taxa de Umidade
Dados baseados na ISO7730
e ASHRAE STD55
1clo 0,5clo
limites
PMV 0,5
Temperatura Ponto de Oravalho, ºC
-10
-5
0
5
10
15
20
10 13 16 18 21 24 27 29 32 35 38
Figura 8 - Intervalo de temperatura operativa e umidade aceitável para M=1,0 a 1,3met
e 0,5 a 1,0 clo
Fonte: Adaptado de ASHRAE (2004) página 5
Segundo a ASHRAE, a zona de conforto indicada no referido método tem
aceitabilidade de 80% dos ocupantes do ambiente. Para valores de isolamento de vestimenta
de 0,5 ou 1,0 clo, é possível obter o intervalo de temperatura operativa aceitável diretamente
do gráfico apresentado na Figura 8.
No caso de valores intermediários de isolação de roupa, se define por interpolação
linear as temperaturas operativas mínima e máxima que delimitam o intervalo de conforto.
Tal definição é dada de acordo com as Equações 9 e 10, a seguir apresentadas, a partir do
nível de umidade do ambiente, valor do isolamento da vestimenta e valores das temperaturas
operativas obtidas na Figura 8.
39
Equação (9)
() ()
[]
clo
cloTIcloclocloTcloIclo
T
5,0
5,0min0,10,1min5,0
min
+
=
Equação (10)
() ()
[]
clo
cloTIcloclocloTcloIclo
T
5,0
5,0max0,10,1max5,0
max
+
=
Onde:
Tmin= limite mínimo de tem. operativa
Tmax= limite máximo de tem. operativa
Icl = isolamento térmico da vestimenta
Limites de Umidade
Conforme a ASHRAE (2004), sistemas projetados para controle da umidade devem
ser capazes de manter a taxa de umidade em 0,012 ou abaixo deste valor, o que corresponde à
pressão de vapor d’água de 1,910 KPa, à pressão padrão ou uma temperatura de ponto de
orvalho de 16,8 °C.
A referida norma não especifica um nível mínimo de umidade; contudo, indica que
fatores não térmicos de conforto, tais como pele seca, irritação de mucosas e secura dos olhos
podem limitar a aceitabilidade de ambientes com umidade muito baixa.
Velocidade do ar
Ainda não foram realizados estudos que estabelecem a relação precisa entre a
velocidade do ar e o desempenho do conforto térmico. Não obstante, a ASHRAE (2004)
admite que a velocidade do ar elevada seja usada para aumentar a aceitabilidade de
temperatura máxima, em casos nos quais os ocupantes possam controlar essa velocidade. A
Figura 9 a seguir apresenta a velocidade do ar exigida para um dado aumento de temperatura,
considerando pessoas levemente vestidas, com isolação de roupa entre 0,5 e 0,7 clo, as quais
estão engajadas em atividade próximas às sedentárias (com taxa metabólica entre 1,0 e 1,3
met).
40
0
50
100
150
200
250
300
Velocidade do ar, fpm
0
2.0 4.0 6.0 8.0
0
1.1 2.2 3.3 4.4
Elevação deTemperatura, ºC
Elevação deTemperatura, ºF
Velocidade do ar, m/s
Limite para atividade sedentária
-10°C
-18°F
(t
mr-ta)
-5°C
-9°F
0
5°C
9°F
10°C
18°F
0.2
0.4
0.8
1.0
1.2
1.6
0.0
Figura 9 - Velocidade do ar exigida para um dado aumento de temperatura
Fonte: Adaptado de ASHRAE (2004) página 6
O gráfico acima é baseado na zona de conforto apresentado na Figura 8, assim o ponto
de referência para estas curvas é o limite máximo de temperatura da zona de conforto (PMV =
+0,5) e 0,2 m/s. A velocidade elevada pode ser usada para compensar um aumento de
temperatura do ar e temperatura média radiante, mas não mais que 3º C acima de valores para
a zona de conforto sem velocidade do ar elevada.
Deve-se usar a curva correspondente a relativa diferença entre a temperatura média
radiante e temperatura do ar. Quando a temperatura média radiante é baixa e a temperatura do
ar é alta, a velocidade do ar tem menor efeito no aumento da perda de calor. Já quando a
temperatura média radiante é alta e a temperatura do ar é baixa, a velocidade do ar elevada
tem maior efeito no aumento da perda de calor.
2.4.3.2 Método alternativo simplificado para a determinação das condições térmicas
aceitáveis em espaços condicionados naturalmente
O método opcional apresentado pela ASHRAE (2004) para a determinação das
condições térmicas aceitáveis em espaços condicionados naturalmente, conhecido como
modelo adaptativo, é derivado dos resultados de inúmeros experimentos que apontaram a
41
influência do clima externo na resposta térmica dos ocupantes. As pesquisas de campo têm
evidenciado que a resposta térmica sobre a percepção dos ocupantes em edifícios climatizados
difere das respostas de percepção térmica dos espaços ventilados naturalmente.
Segundo Dear e Brager (2002), pessoas que habitam espaços com ar condicionado
desenvolvem expectativas pela homogeneidade e por temperaturas mais resfriadas, podendo
sentir-se desconfortáveis em edificações que desviem da zona de conforto já esperada. Por
outro lado, indivíduos que habitam edifícios ventilados naturalmente estão acostumados à
diversidade térmica característica do clima externo devido a operacionalidade das janelas, o
que as faz preferir um intervalo mais largo de condições ambientais.
Esta consideração foi comprovada por Xavier e Lamberts (2001), em estudo com
edificações condicionadas e ventiladas naturalmente em Florianópolis (SC), onde obtiveram
uma zona de conforto de 19,6 °C a 24,9 °C de temperatura do ar e um intervalo de umidade
relativa de 40% a 90%. Já em edificações com ar condicionado, o intervalo de tolerância
verificado foi menor, apresentando valores de 20,6 °C a 24,5 °C, e de 49,1% a 85,9% para as
respectivas variáveis ambientais. No entanto, a temperatura ótima de conforto mostrou-se
aproximadamente igual a 22 °C para os edifícios das duas naturezas.
O método alternativo proposto pela ASHRAE (2004) é específico a espaços ventilados
naturalmente, os quais devem contar com janelas operáveis que abrem para o exterior e que
podem ser facilmente abertas e ajustadas pelos ocupantes. Não deve haver nenhum
mecanismo de resfriamento, apenas ventilação mecânica, contudo a regulação primária das
condições térmicas do ambiente deve ser através das janelas.
De acordo com o modelo adaptativo, o referido método considera que os ocupantes do
ambiente adaptam sua vestimenta conforme a temperatura externa, portanto o valor do
isolamento da roupa não é considerado como variável de influência.
A norma indica que o intervalo de temperatura operativa interna aceitável para
edifícios que atendam o critério exigido pode ser determinado a partir do gráfico apresentado
na Figura 10. O gráfico conta com duas séries de limites de temperatura operativa, uma série
de aceitabilidade de 80% para aplicações típicas e outra de 90% de aceitabilidade para
ambientes em que um padrão mais alto de conforto é exigido.
Segundo Nicol e Humphreys (2002), a definição fundamental da abordagem
adaptativa baseia-se no princípio de que “se uma mudança ocorre tal que produz um
desconforto, a pessoa reage de modo a restaurar o seu conforto”. Nesse sentido, as pessoas
adaptam-se naturalmente, fazendo ajuste a elas mesmas e ao ambiente ao seu redor na
tentativa de reduzir o desconforto e solicitação fisiológica. Tais ajustes são tipicamente ações
42
de conduta que garantem atingir um estágio aceitável de conforto, considerando um intervalo
de temperatura do ar de 17 a 31°C. As ações de conduta podem ser alterações de roupa,
postura, horário de atividade, nível de atividade, taxa de trabalho, dieta, ventilação,
movimentação do ar e temperatura local (ASHRAE, 2001).
Temperatura do ar externa média mensal, º C
353025201510
5
Temperatura Operativa Interna, º C
14
16
18
20
22
24
26
28
30
32
95F86F
77F
68F59F50F
60.8F
64.4F
68.0F
71.6F
75.2F
78.8F
82.4F
86.0F
limite de aceitabilidade de 90%
limite de aceitabilidade de 80%
Figura 10 - Limite aceitável de temperatura operativa para espaços condicionados
naturalmente
Fonte: Adaptado de ASHRAE (2004) página 10
Humphreys e Nicol (1998,
apud ASHRAE 2001) indicam que é possível estimar a
temperatura operativa de conforto (
t
conf
), ou intervalo da mesma, a partir da temperatura média
mensal externa (
t
ext
). A Equação 11 a seguir apresentada, expressa tal relação. De acordo com
ASHRAE (2004), a temperatura média mensal externa (
tarext), quando usada como dado de
entrada para o modelo adaptativo, é determinada pela média aritmética entre as temperaturas
externas (bulbo seco), máxima média diária e a mínima média diária para o mês em questão.
()
2
224
22
exp2243,02,24
+=
ext
extconf
t
tt
Equação (11)
Onde:
t
conf
= temperatura operativa de conforto
t
ext
= temperatura média mensal externa
43
Dear e Brager (1998,
apud ASHRAE 2001) em estudo que avaliou a extensa
quantidade de dados de pesquisas de campo sobre o tema, indicam que a temperatura
operativa ótima é expressa pela Equação 12 a seguir apresentada.
extconf
tt 255,09,18
+
=
Equação (12)
Para Fanger (2002), o modelo adaptativo concorda bem com a avaliação de conforto
térmico de edifícios ventilados naturalmente, localizados em clima quente; porém o ponto
fraco deste modelo é, segundo o autor, a não consideração da vestimenta, nível de atividade e
os quatro fatores físicos clássicos que atuam no balanço de calor e assim influenciam a
sensação térmica.
2.5 Conforto térmico para atividade escolar
Embora haja poucas pesquisas que relacionam especificamente o comportamento no
ambiente escolar com o conforto ambiental, é certo que cada ocupante está exposto a uma
série de interferências do meio, as quais, em conjunto, condicionam a interação do indivíduo
com o meio (Bernardi, 2001).
Considerando que uma decisão de projeto relativa a um aspecto ambiental pode
modificar a atuação dos demais, é importante que a estratégia arquitetônica seja analisada
criteriosamente. Isso porque, por exemplo, o fechamento de uma janela devido ao problema
de ruído pode causar problema de ventilação; o fechamento de uma cortina por causa de
radiação solar incidente pode acarretar deficiência de iluminação, e assim por diante.
Dessa forma, o projeto de edificações escolares deve estar comprometido com a
adoção de estratégias arquitetônicas que proporcionem condições ideais de habitabilidade nos
seus espaços, além de adequar-se a práticas de conservação de energia. Tais fatores tem
motivado vários estudos com o intuito de direcionar as ações projetuais para o conforto
ambiental.
44
Bogo (2000), em estudo aplicado para a região de Florianópolis (SC), apresenta
“Recomendações de Projeto de Arquitetura visando o Conforto Térmico e à Conservação de
Energia em edificações escolares”.
Faccin (2001) apresenta um “Sistema Informatizado para o Gerenciamento do
Conforto Ambiental em Ambiente Escolar” e sugere recomendações que podem amenizar
problemas relacionados ao conforto térmico, sem envolver gastos onerosos.
Reis et al (1998), em uma avaliação de desempenho térmico, lumínico e acústico em
duas escolas estaduais de Porto Alegre (RS), constatou a grande deficiência de conforto
térmico nas salas de aula, que se apresentam frias no inverno e quentes no verão.
Kowaltowski et al (2002) realizaram trabalho em escolas estaduais de Campinas (SP),
e verificaram-se calor excessivo e ofuscamento nas salas de aula, devido, principalmente, à
radiação direta incidente, fato relativo à inadequada orientação e ausência de proteções solares
nas janelas.
Araújo (1996), em seu estudo realizado com usuários de edificações escolares em
Natal (RN), identificou os parâmetros que definem as condições de conforto térmico para os
indivíduos adaptados àquela região. A partir dos resultados encontrados, efetuou uma
comparação com os índices e zonas de conforto térmico utilizados no país para verificar a
aplicabilidade de tais métodos para a região em estudo. Ao efetuar a comparação com o
modelo proposto por Fanger, observou uma percentagem de insatisfeitos reais de 47,5%,
quando o valor do PMV era igual a zero, um dado considerado bastante alto se comparado aos
5% estimado pelo modelo para a condição de neutralidade térmica. De modo geral, Araújo
constatou que os métodos analisados somente são adequados e aplicáveis a condições
climáticas distintas das encontradas no país, com exceção do índice temperatura efetiva, que
apresentou resultados compatíveis com os levantados no referido estudo.
Xavier (1999) realizou trabalho buscando estabelecer as condições de conforto
térmico para estudantes do ensino médio em Florianópolis (SC). A partir dos dados obtidos, o
autor relata que ao cruzar os votos de sensações térmicas com os votos de preferências
térmicas verificaram-se diferenças individuais entre os pesquisados, pois em vários casos
pessoas que se manifestavam como sentindo leve calor ou leve frio, votos +1 e -1 na escala de
sensações, respectivamente, mostraram-se satisfeitas com o ambiente térmico, sem desejar
alterações do mesmo. Contudo, outros ocupantes pesquisados, que relatavam as mesmas
sensações, manifestaram através do voto de preferência térmica o desejo de alteração do
ambiente térmico.
45
A partir dessas constatações, Xavier interpreta que as pessoas que expressavam as
sensações correspondentes aos votos +1 e -1 na escala de sensações térmicas, não deveriam
ser consideradas todas em conforto, conforme indicado por Fanger (1970), nem tampouco
serem consideradas como estando todas elas em desconforto. O autor indica que, se
considerarmos que a metade está em conforto e a outra metade em desconforto, nos
aproximaremos mais da realidade. A partir dessa caracterização, sugere uma escala de
percepção de nove pontos, na qual haveria o intervalo de conforto bem caracterizado
estendendo-se de +0,5 a -0,5.
A Figura 11 a seguir apresenta a escala de percepção térmica de nove pontos sugerida
por Xavier (1999).
+3 Muito quente
+2 Quente
+1 Levemente quente
Faixa de aceitabilidade térmica +0,5
Levemente quente, mas em conforto
considerada pela ISO7730 0
Neutro
-0,5
Levemente frio, mas em conforto
-1 Levemente frio
-2 Frio
-3 Muito frio
Figura 11 – Escala de percepção térmica de nove pontos
Fonte: Adaptado de Xavier (1999) página 99
Baseado em seu estudo, Xavier assinala que a interpretação de conforto térmico é
diferenciada para populações distintas, sendo possível observar essa diferenciação pela
comparação das pesquisas realizadas até o momento no Brasil. Araújo, no estudo citado
anteriormente, obteve um intervalo de temperatura de conforto de 25,1ºC a 28,1°C, enquanto
Xavier indica, para a região de Florianópolis, um intervalo de temperatura de conforto de
20°C a 26°C.
Em trabalho posterior, Xavier (2000) enfocou aspectos relativos à situação de conforto
térmico em ambientes internos com atividades sedentárias, apresentando uma metodologia de
predição de conforto térmico. A partir da determinação da taxa metabólica, através da
medição do consumo de oxigênio realizada com 30 pessoas desempenhando atividades
sedentárias, verificou que existem diferenças significativas entre os valores metabólicos ao
serem consideradas as características de idade e massa corporal. Com base na influência
46
dessas variáveis, formulou uma expressão de predição da taxa metabólica, a qual é
apresentada pela Equação 13 a seguir, aplicável a pessoas desempenhando atividades
sedentárias com idade variando entre 18 e 50 anos e massa corporal com limites variando de
50 a 90 Kg.
Onde:
TM = taxa metabólica
TM = 0,476. Idade + 0,324. massa corporal + 29,953 Equação (13)
Tendo em vista que a expressão acima considera a atuação de diferenças individuais
no valor da taxa metabólica, diferentemente do que ocorre com o modelo PMV, a mesma
mostra-se mais compatível com a realidade vivenciada por pessoas em atividades sedentárias.
2.5.1 Atividade Metabólica em crianças
Tendo em vista que a atividade metabólica é diferenciada na infância com relação á
idade adulta, a quantificação aproximada desta variável é significativa na busca de conclusões
para a presente pesquisa. Portanto, este estudo trabalhou com valores de taxa metabólica
aproximados, calculados segundo um método baseado no gasto energético do corpo e no nível
de atividade desempenhado, o qual será descrito a seguir.
O nível mínimo de energia necessário para apenas manter as funções vitais do
organismo é denominado Gasto de Energia Basal (GEB), o qual é expresso pela Taxa
Metabólica Basal (TMB). O termo Taxa Metabólica Basal é usualmente utilizado de modo
permutável com a Taxa Metabólica de Repouso (TMR), o que ocorre porque os valores basais
são apenas ligeiramente inferiores aos valores desta. A Taxa Metabólica de Repouso refere-se
à soma dos processos metabólicos basais com a manutenção das funções do organismo em
repouso e regulação da temperatura corpórea. A mesma pode ser medida a qualquer hora do
dia, 3 a 4h após uma refeição leve, sem que haja atividade física prévia (Mcardle et al, 1996).
47
A Taxa Metabólica é influenciada por inúmeros fatores como tamanho e composição
do corpo, idade, sexo e hábitos de atividade da pessoa. A Figura 12 a seguir, indica a
variação da TMB de acordo com o sexo e a idade.
Figura 12 - Taxa Metabólica Basal (TMB) como uma função de idade e sexo. (Dados de
Altman, P.L. Dittmer, D.: Metabolism, Bethesda, MD, Federation of American Societies for Experimental
Biology, 1968. Fonte: Mcardle et al (1996) página 150
Observa-se que a Taxa Metabólica é mais alta nos homens do que nas mulheres e que
é mais alta na infância, principalmente durante o primeiro e segundo ano de vida. Como os
hábitos de atividade variam, uma criança tipicamente ativa pode gastar uma alta quantidade
de energia.
Segundo Mahan e Stump (1998), a partir da relação da atividade desempenhada como
múltiplo do Gasto Energético em Repouso (GER), apresentada no Quadro 7 a seguir, é
possível obter o Gasto Energético específico para uma atividade característica.
A partir da Equação de Schoefield (Shils et al, 2003), a qual resultou da avaliação
detalhada de dados da Organização Mundial de Saúde, é possível predizer o Gasto Energético
em Repouso (GER) em crianças, conforme apresentado no Quadro 8 a seguir.
Assim, como pode ser observado na Tabela 6 do Apêndice C, uma criança de 8 anos,
do sexo feminino, pesando 32 kg e medindo 135 cm teria um GER de 1132,638 Kcal/dia, o
que equivale a 47,193 Kcal/h ou 0,786 Kcal/min. Segundo a formulação apresentada no
48
Quadro 7, para uma atividade de nível leve, como escrever sentado, o gasto energético seria
de 1,179 Kcal/min ou 70,78 kcal/h.
Quadro 7 - Gasto de energia aproximado para níveis de atividade como múltiplos do
Gasto de Energia no Repouso (GER)
Categoria de atividade
Energia como
um múltiplo de
GER
Kcal/min
Repouso
Dormindo, reclinado
GER x 1,0 1-1,2
Muito leve
Atividades sentado e de pé, trabalhando no comércio,
dirigir, trabalhar em laboratório, datilografar, costurar,
passar roupa, cozinhar, tocar instrumento musical
GER x 1,5 até 2,5
Leve
Andar em superfície plana de 2,5 a 3,0mph, trabalho em
garagem, eletricista, carpintaria, restaurante, limpeza
doméstica, cuidar de criança, jogar golfe, navegação,
tênis de mesa
GER x 2,5 2,5 – 4,9
Moderado
Andar com velocidade de 3,5 a 4,0mph, trabalhar com
enxada, carregar peso, pedalar, esquiar, jogar tênis e
dançar
GER x 5,0 5,0 – 7,4
Pesado
Subir ladeira ou montanha carregando peso, subir em árvores,
cavar sem auxílio de ferramenta elétrica, pular, jogar
basquete, futebol norte americano, futebol
GER x 7,0 7,5-12,0
Adaptado: De Food and Nutrition Board, National Research Council, NAS: Recommended Dietary
Allowances, 10ª ed. Washington, DC, National Academy Press, 1989, p.27
Fonte: Adaptado de Mahan e Stump (1998) página 21
Quadro 8 - Equações de Schofield para predizer o Gasto Energético em Repouso (REE)
em Crianças (0 a 18 anos)
Faixa etária (anos) Kcal/dia*
Sexo Masculino
0 – 3 0,167P + 15,174A - 617,6
3 – 10 19,59P + 1,303A + 414,9
10-18 16,25P + 1,372A + 515,5
Sexo Feminino
0 – 3 16,252P + 10,232A - 413,5
3 – 10 16,969P + 1,618A + 371,2
10-18 8,365P + 4,65 + 200,0
Fonte: Adaptado de Schofield WN, apud SHILS et al (2003) página 952
Hum. Nutr. Clin. Nutr. 1985; 39C(1s):5-42 * P, peso (Kg); A, altura (cm)
49
É possível obter a área de superfície corpórea, em função da altura e do peso, através
Equação de Du Bois (14) apresentada a seguir.
725,0425,0
..202,0 lmA
DU
=
Equação (14)
Onde:
A
DU = superfície do corpo nu, m²
m = massa do corpo, Kg
l = altura, m
Considerando o exemplo anteriormente citado, para a massa de 32 kg e altura de
135cm tem-se uma área superficial corpórea de 1,102 m
2
. Uma vez que a taxa metabólica
estimada por hora expressa o gasto energético em função da área de superfície do corpo,
obtem-se, para atividade escrever sentado, uma taxa metabólica de 64,209 Kcal/hm
2
, que
equivale a 74,681 W/m
2
.
2.6 Normas de avaliação de conforto térmico
Dada a lacuna na normalização brasileira no que se refere a normas de avaliação de
conforto térmico, nesse trabalho, assim como nos demais estudos brasileiros sobre o assunto,
são utilizadas as normas elaboradas pela ISO (International Organization for Standardization)
e pela ASHRAE (American Society of Heating Refrigerating and Air-Conditioning
Engineers, Inc.), as quais são baseadas em estudos desenvolvidos em câmaras climatizadas e
em experimentos de campo.
ISO 8996/90 – Ergonomia –Determinação da Produção Metabólica de Calor
Esta norma especifica métodos para a determinação da taxa metabólica, a partir da
qual é possível medir a produção metabólica de calor e, assim, avaliar a regulação deste no
corpo humano. A norma classifica métodos propostos segundo níveis distintos de precisão:
nível I: classificação baseada na descrição do tipo de atividade e ocupação apresenta grande
50
risco de erro; nível II: utiliza tabelas de estimativa da taxa metabólica de acordo com a
atividade específica ou através da taxa cardíaca sob condições definidas, apresenta riscos de
erro da ordem de 15%; nível III: a partir de medições diretas do consumo de oxigênio, com
precisão em torno de 5%.
ISO 7730/1994 – Ambientes Térmicos Moderados – Determinação dos índices PMV e PPD e
especificações das condições para conforto térmico
A ISO7730 determina as condições ambientais aceitáveis para conforto térmico, além
de apresentar um método para a predição da sensação térmica e grau de desconforto de
pessoas expostas a ambientes térmicos moderados.
A avaliação do ambiente ocorre através do voto médio estimado dos ocupantes, os
quais respondem à Escala de Sensações Térmicas: +3, +2, +1, 0, -1, -2,-3. O índice PMV
pode ser determinado quando é conhecida a atividade desempenhada e o valor do isolamento
térmico das vestimentas, bem como os valores da temperatura do ar, temperatura média
radiante, velocidade do ar e umidade do ar. A partir do PMV é possível calcular o PPD, que
indica a percentagem de pessoas insatisfeitas com o ambiente térmico. A norma também
descreve um método para estimar a percentagem de pessoas insatisfeitas devido a correntes de
ar indesejáveis.
ISO10551/1995 – Ergonomia de ambientes térmicos – Avaliação da influência do ambiente
térmico usando escalas subjetivas de julgamento
A ISO10551(1995) proporciona a construção e o uso de escalas de julgamento, de
modo que sejam obtidos dados reais e comparativos sobre os aspectos subjetivos de conforto
e stress térmicos. A norma recomenda o uso de escalas de julgamento subjetivo baseadas no
estado térmico do corpo. Entre as escalas que avaliam o conforto a nível pessoal estão: a
Escala de Percepção, a Escala de Avaliação e a Escala de Preferência Térmica, as quais
devem ser aplicadas nesta respectiva ordem. Para verificação da aceitabilidade do ambiente
térmico deve-se utilizar a Escala de Aceitação, e, em seguida, a Escala de Tolerância Térmica.
51
ISO9920/1995 – Ergonomia de ambientes térmicos – Estimativa do isolamento térmico e
resistência evaporativa de um traje de roupa
Esta norma especifica métodos para a estimativa das características térmicas
(resistência à perda de calor sensível e perda de calor latente) das vestimentas, tecidos e peças,
em condições de estado permanente. A norma também apresenta a influência do movimento
do corpo e a penetração do ar sob a isolação térmica e resistência evaporativa.
ISO/DIS7726/1996 – Ambientes térmicos – Instrumentos e métodos para a medição dos
parâmetros físicos
Esta norma tem como objetivo principal a especificação das características mínimas
dos instrumentos de medições das variáveis físicas, bem como a definição do método a ser
usado. Tem seu uso aplicado tanto para a análise de ambientes moderados, com aplicação no
estudo do conforto térmico, como de ambientes extremos, com características de stress
térmico. Pretende unicamente a padronização do processo de registro de informações sobre as
variáveis físicas, para a determinação de um índice global.
ASHRAE Standard 55/2004 – Condições de ambiente térmico para a ocupação humana
A ASHRAE Standard 55/2004 fixa as condições térmicas exigidas para conforto em
nível de temperatura operativa, umidade do ar, velocidade do ar e desconfortos térmicos
locais. A norma apresenta um método opcional para a determinação das condições térmicas
aceitáveis em espaços condicionados naturalmente.
Esta é uma versão atualizada da pré-existente ASHRAE Standard 55 (1992), sendo
que o padrão atual está em total acordo com a ISO7726 (1996) e a ISO7730 (1994).
52
3. MATERIAIS E MÉTODOS
Este item apresenta os materiais e os métodos utilizados na realização deste trabalho.
Inicialmente, é efetuada a caracterização climática da região estudada e é definido o objeto de
estudo, onde são apontados os motivos que levaram à definição da amostra pesquisada. A
seguir, são identificados, passo a passo, os processos realizados na pesquisa de campo, desde
a etapa inicial da caracterização dos ambientes pesquisados e os materiais utilizados, até as
medições preliminares e posteriores medições definitivas. Na seqüência, é explicado como
foram obtidos os índices de conforto térmico e como foram analisados os dados.
3.1 Condição climática da região de estudo
A região sul do território brasileiro apresenta clima mesotérmico tipo temperado, o
qual caracteriza-se com relação às temperaturas, por apresentar verões quentes e invernos
frios, e pela homogeneidade quanto às chuvas e seu regime.
Especificamente na região noroeste do estado do Rio Grande do Sul, conforme indica
o mapa da Figura 13 a seguir apresentado, as temperaturas mínimas no inverno variam em
torno de 10ºC a 12ºC, as temperaturas máximas no verão oscilam predominantemente entre
28 e 32ºC (CPTEC, 2007) e a média anual de chuva é de 1735,90mm, segundo informação do
Departamento de Estudos Agrários da UNIJUÍ.
Durante o período em que foram realizadas as pesquisas de campo, a temperatura do
ar mais elevada foi verificada no dia 14 de março, a qual atingiu 33,8ºC, e a temperatura mais
baixa ocorreu no dia 23 maio com 0,2ºC.
A Tabela 1 a seguir apresenta os valores médios mensais de temperatura máxima e
temperatura mínima, bem como a média entre estes dois valores, que, segundo a ASHRAE
(2004), constitui a temperatura externa média mensal, para o período em que se
desenvolveram as pesquisas de campo.
53
LOCALIZAÇÃO DE IJUÍ
Figura 13 – Mapa das Regiões do Rio Grande do Sul
Fonte: NUTEP/ UFRGS
Tabela 1 – Valores médios mensais de temperatura máxima, temperatura mínima e
temperatura externa média mensal
Temperatura média
mínima mensal
Temperatura média
máxima mensal
Temperatura externa
média mensal
Março 17,0 29,1 23,05
Abril 12,8 25,3 19,05
Maio 7,7 21,8 14,75
Junho 11,5 21,5 16,5
Agosto 9,1 22,7 15,9
Fonte: UNIJUÍ / DEAg - IRDER
3.2 Caracterização do objeto de estudo
Dado o objetivo de avaliar as condições de conforto térmico de estudantes do ensino
fundamental em atividade escolar, foram realizadas pesquisas de campo em sala de aula,
durante os meses letivos de março, abril, maio, junho e agosto.
Determinou-se trabalhar com turmas da terceira e quarta séries do ensino fundamental,
uma vez que nestas séries os alunos encontram-se na faixa etária de 8 a 11 anos e, portanto,
com uma boa capacidade de discernimento para responder às pesquisas. Optou-se por realizar
54
a pesquisa apenas em escolas privadas, a fim de contar com características sociais e culturais
semelhantes, uma vez que diferenciações em aspectos como a nutrição e hábitos de vida
poderiam vir a mascarar os resultados obtidos.
Considerando a população de 291 estudantes da rede privada da cidade de Ijuí, foi
calculado o tamanho da amostra considerando um erro não superior a 8%, segundo o método
apresentado por Barbetta (2002). Como o cálculo apontou uma amostra de 102 alunos,
definiu-se trabalhar com um número um pouco acima deste, tendo em vista a possibilidade de
ocorrerem ausências nos dias das medições ou até mesmo transferências de estudantes. Sendo
assim, a amostra ficou composta por 116 alunos.
A fim de definir as escolas que participariam do estudo, buscou-se contato com a
equipe pedagógica das cinco escolas privadas de Ijuí. Após uma primeira conversa, na qual
foi exposta a proposta da pesquisa, uma escola não autorizou o desenvolvimento do trabalho,
outras duas mostraram desinteresse inicial. Contudo, a Escola de Educação Básica Francisco
de Assis (EFA) e o Colégio Sagrado Coração de Jesus (CSCJ) apresentaram receptividade e
interesse na realização da pesquisa, sendo então escolhidas para o presente estudo. Entende-se
que a aceitação e a colaboração da orientação pedagógica e dos professores das turmas são de
fundamental importância para o sucesso da pesquisa, pois é através destes que se chega à
atenção dos alunos.
Assim, foram escolhidas ao todo cinco turmas: três turmas da Escola de Educação
Básica Francisco de Assis (EFA), Turmas 31 e 32 do turno da tarde e Turma 41 do turno da
manhã; e duas turmas do Colégio Sagrado Coração de Jesus (CSCJ), Turmas 31 e 41 ambas
do turno da tarde, sendo todas de composição mista no que tange aos gêneros masculino e
feminino.
Apesar de as pesquisas terem sido realizadas em apenas duas edificações escolares, o
que confere limitação espacial, acredita-se que a amostra é representativa da realidade
encontrada junto a estudantes do ensino fundamental na região de estudo, tendo em vista as
características construtivas similares das salas de aula, as semelhanças sócio-culturais da
população e as similaridades de clima da região.
As pesquisas de campo foram efetuadas durante as aulas de modo a obter dados
representativos do desempenho normal das atividades escolares, sendo que as mesmas foram
realizadas quinzenalmente em cada uma das cinco turmas.
Os horários das medições foram definidos buscando alterar o menos possível a rotina
em sala de aula, de modo a não obter resultados equivocados. Assim, os dados foram tomados
após mais de uma hora em aula, quando a atividade sedentária dos alunos já estava
55
estabilizada e quando o efeito térmico do almoço ou café da manhã estava completo. Tal
efeito foi considerado, tendo em vista que a produção metabólica de calor é alterada nessas
condições.
As variáveis consideradas de influência no presente estudo, já caracterizadas no
capítulo anterior, são do tipo ambientais ou físicas e do tipo pessoais ou subjetivas. As
variáveis ambientais são: temperatura do ar, temperatura média radiante, umidade do ar e
velocidade do ar, já os fatores de influência pessoal são: taxa metabólica (atividade
desempenhada) e isolamento térmico da vestimenta.
3.3 Pesquisa de campo
Após conversa com as orientadoras pedagógicas de ambas as escolas e formalização
do projeto de estudo ante as diretorias das instituições, verificou-se, como dito anteriormente,
total abertura e apoio à realização da pesquisa.
A pesquisa de campo seguiu com a caracterização dos ambientes de salas de aula e
com a preparação dos equipamentos e materiais para as medições. Após o início do período
letivo, foram então realizadas as medições preliminares a fim de determinar os pontos
definitivos de medição.
Na etapa inicial da pesquisa, os alunos foram pesados e medidos, bem como anotados
o nome, sexo e idade de cada um, a fim de possibilitar o cálculo da taxa metabólica de cada
criança. A mesma foi calculada a partir do procedimento apresentado no item 2.5.1 do
capítulo anterior.
3.3.1 Caracterização dos ambientes pesquisados
As edificações que abrigam as instituições do Colégio Sagrado Coração de Jesus
(CSCJ) e Escola de Educação Básica Francisco de Assis (EFA) foram construídas na década
de 1950. Os referidos edifícios apresentam características arquitetônicas semelhantes, uma
vez que datam da mesma época de construção e ambas são originalmente instituições de
ordem religiosa.
56
Tanto o prédio do CSCJ como da EFA, desenvolvem-se em blocos de três pavimentos
com acabamento em platibanda. As paredes externas são de alvenaria de tijolos maciços de
30cm de espessura, as esquadrias são amplas com predominância do tipo báscula metálica e
guilhotina de madeira. Ambas as edificações apresentam laje maciça entre os pavimentos,
sendo o revestimento do piso em tacos de madeira. As coberturas são do tipo duas águas com
telhas em fibrocimento.
As Figuras 14 a 17 a seguir apresentadas identificam as características arquitetônicas
dos edifícios do Colégio Sagrado Coração de Jesus (CSCJ) e da Escola de Educação Básica
Francisco de Assis (EFA).
Figura 14 – Colégio Sagrado Coração de
Jesus (CSCJ)
Figura 15 – Escola de Educação Básica
Francisco de Assis (EFA)
57
Figura 16 – Planta do segundo pavimento do Colégio Sagrado Coração de Jesus
No caso do edifício do CSCJ, a forma da planta em “L”, conforme indica a planta da
Figura 16, delimita o lote de esquina e resguarda a área central da escola destinada à atividade
ao ar livre. Esta configuração arquitetônica dispõe as salas de aula para as orientações norte,
sul, leste e oeste. Em nenhuma das fachadas ocorre sombreamento por vegetações.
A edificação da EFA, apresentada na Figura 17 a seguir, localiza-se na a área central
do lote em que está inserida, não apresentando, portanto, fachadas voltadas diretamente para a
rua. A área do edifício que abriga as salas de aula possui orientação predominantemente leste
e oeste, sendo as fachadas praticamente desprovidas de sombreamento.
58
Figura 17 – Planta do terceiro pavimento da Escola de Educação Básica Francisco de
Assis
As salas de aula das Turmas 31 e 41 do CSCJ, apresentadas nas Figuras 18 e 19,
respectivamente, são semelhantes, apenas contando com uma pequena variação de área,
apresentam 75,13m² e 75,05m² respectivamente. Ambas estão localizadas no segundo
pavimento da edificação; as janelas são do tipo basculante metálica e estão localizadas na
parede orientada para o sul, sendo que há presença de cortinas grossas que protegem do
ofuscamento e permitem o escurecimento da sala quando necessário.
A porta localiza-se na parede oposta às janelas, havendo também nesta parede uma
janela basculante, a qual na maioria das medições permanecia fechada. A iluminação artificial
das salas é provida por luminárias de lâmpadas fluorescentes. As salas também contam com
três ventiladores de teto, os quais permaneceram desligados durante as medições, visando
evitar variações acentuadas de velocidade do ar.
59
Tanto a Turma 31 (T31CSCJ) como a Turma 41 (T41CSCJ) ocupam as salas no turno
da tarde e, sendo sul a orientação das fachadas, não ocorre incidência solar direta nestes
ambientes.
Figura 18 – Sala de aula T31 CSCJ Figura 19 – Sala de aula da T41 CSCJ
As salas de aula da Escola de Educação Básica Francisco de Assis (EFA) também
apresentam características construtivas semelhantes entre si: paredes em alvenaria de tijolos
maciços, laje maciça com assoalho de madeira e teto em laje de concreto, com exceção da
sala da Turma 31 que apresenta apenas forro de madeira. As janelas predominantemente são
do tipo guilhotina de madeira. Todas as salas contam com ventiladores de parede, os quais
permaneceram desligados durante as medições.
No caso da sala de aula da Turma 31 EFA (T31EFA), conforme mostra a Figura 20, as
janelas localizam-se na parede orientada para o Norte, sendo as mesmas do tipo guilhotina
com proteção solar externa fixa de vinil. Apenas uma janela é do tipo basculante metálica sem
proteção solar, e em todas as janelas há cortinas de vinil do tipo black out.
A sala da Turma 32 EFA (T32EFA), apresentada na Figura 21, também se localiza no
terceiro pavimento da edificação. A sala conta com janelas de guilhotina na parede orientada
para leste, sendo que em todas as aberturas há presença de cortinas de vinil.
60
Figura 20 –Sala de aula da T31 EFA
Figura 21 – Sala de aula da T32 EFA
O ambiente da Turma 41 EFA (T41EFA), apresentada na Figura 22 a seguir, conta
com janelas de guilhotina orientadas para o norte e oeste sem proteções solares externas,
apenas cortinas de vinil.
Tendo em vista que é importante relacionar a orientação solar dos ambientes
estudados com o turno de permanência dos estudantes nas salas, é indispensável esclarecer
que as Turmas 31 e 32 estudam no turno da tarde e a Turma 41 pela manhã. Portanto, apenas
na sala da Turma 32 não ocorre incidência solar direta durante o turno de ocupação.
Figura 22- Sala de aula da T41 EFA
61
3.3.2 Materiais utilizados
Os materiais utilizados nas pesquisas em sala de aula consistem basicamente dos
equipamentos para coleta dos dados ambientais, os questionários de avaliação térmica e as
tabelas de vestuário, as quais foram usadas para anotar as roupas dos pesquisados. O modelo
do questionário e das tabelas de vestuário são apresentados nos Apêndices A e B,
respectivamente.
Para as medições das variáveis ambientais de temperatura média radiante e velocidade
do ar, utilizou-se o Analisador Climático Interno (Brüel & Kjaer tipo 1213). O mesmo
consiste de um instrumento portátil que pode medir simultaneamente as condições ambientais
através de cinco transdutores (transdutor de velocidade do ar, temperatura do ar, assimetria de
radiação e umidade) os quais são conectados ao aparelho via cabos.
As variáveis ambientais de temperatura do ar e umidade relativa foram obtidas através
do HOBO H8 data logger (Onset Computer Corporation) o qual conta com sensores internos.
A medição das variáveis ocorre mediante prévia programação do equipamento, que é feita
através da conecção via cabo a um microcomputador, sendo utilizado para tanto o software
BoxCar Pro4. A leitura dos dados obtidos também é feita através da conecção via cabos e
utilização do referido software.
As Figuras 23 e 24 apresentam os equipamentos utilizados.
Figura 23 - Analisador Climático Interno
Figura 24 - HOBO H8 data logger
62
3.3.3 Medições preliminares
As medições preliminares foram efetuadas em março, durante o período de aula dos
alunos, visando obter a situação real das salas ocupadas. Para tanto, não foi modificada a
condição das janelas e da porta, a fim de manter as características originalmente encontradas
nos ambientes.
Na ocasião foi realizado o primeiro contato com as crianças e, com auxílio da
professora, foi explicado o trabalho de pesquisa ao qual eles estavam convidados a participar.
O questionário de sensação e preferência térmica que seria respondido em cada medição
subseqüente foi detalhadamente exposto aos alunos, sendo salientada a importância da
resposta verdadeira nas questões constantes no mesmo, e da cooperação durante as medições
para que os dados ambientais fossem coletados sem maiores transtornos.
O objetivo das medições preliminares foi estabelecer o ponto definitivo de medição
das variáveis ambientais nos espaços pesquisados. Optou-se pelo método adotado por Xavier
(1999) por entender-se que o mesmo é adequado para a ocupação em sala de aula e encontra-
se em acordo com a regulamentação da ASHRAE (2004), a qual afirma que “em salas
ocupadas, as medições devem ser representativas das posições dos ocupantes”.
O procedimento adotado consistiu em dividir a sala em espaços iguais, respeitando a
posição das carteiras. Nas salas das turmas T31CSCJ e T41CSCJ, que apresentam maior área,
coletaram-se as variáveis ambientais em nove pontos e, nas salas das turmas T31EFA,
T32EFA e T41EFA em seis pontos, conforme é especificado nas Figuras 25 a 29, a seguir
apresentadas. Para coleta de tais variáveis os equipamentos foram posicionados a 60 cm de
altura em relação ao piso, conforme indica a norma ISO7726 (1996).
Uma vez coletados os valores preliminares, estipulou-se que a medição definitiva da
temperatura do ar, temperatura média radiante e umidade relativa do ar seria realizada no
centro de cada sala, já que os valores de medição preliminar acusaram um desvio padrão
muito pequeno de ponto para ponto. Sendo assim, em qualquer lugar da sala seria possível
obter valores representativos do ambiente em questão.
Dada a variação encontrada nos valores de velocidade do ar para os pontos
preliminares e a conhecida influência desta variável na condição de conforto individual, ficou
63
estipulado que a velocidade do ar seria coletada na região próxima de cada aluno, medindo-se,
portanto, em vários locais da sala segundo a divisão estipulada de 9 pontos para as salas de
maior área e 6 pontos de coleta para as salas menores.
As Figuras 25 a 29 apresentam planta de cada sala de aula pesquisada com a
localização dos pontos de medição preliminar e os pontos escolhidos para a coleta definitiva
das variáveis ambientais (temperatura do ar, temperatura média radiante e umidade relativa e
velocidade do ar), bem como os valores encontrados nas medições preliminares nos pontos
pré-determinados, a média e o desvio padrão entre os mesmos.
3
1
6
4
9
7
2
5
8
Medição definitiva Trm, Ta, UR
Medição definitiva Var
Divisão para tomada dos valores de Var
Medição preliminar
N
Valores pontos de medições preliminares
Tar UR Tmr Var
Ponto 1 28,31 52,30 28,30 0,19
Ponto 2 27,91 53,68 28,40 0,12
Ponto 3 27,91 52,91 29,00 0,10
Ponto 4 28,08 50,82 28,90 0,24
Ponto 5 27,85 52,87 29,10 0,11
Ponto 6 27,85 52,25 28,9 0,09
Ponto 7 28,25 51,60 28,8 0,26
Ponto 8 28,3 50,60 29,00 0,14
Ponto 9 28,25 49,74 28,60 0,13
Média
28,08 51,86
28,78
0,15
Des.Pad.
0,20 1,28
0,28 0,06
Figura 25 - Pontos de coleta preliminar e pontos de medição definitiva -Turma 31 CSCJ
64
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Medição definitiva Trm, Ta, UR
Medição definitiva Var
Divisão para tomada dos valores de Var
Medição preliminar
N
Valores pontos de medições preliminares
Tar UR Tmr Var
Ponto 1
27,25 49,20 28,00 0,23
Ponto 2
27,32 48,96 28,10 0,13
Ponto 3
27,32 48,40 28,00 0,12
Ponto 4
27,25 46,33 28,00 0,28
Ponto 5
27,05 49,00 27,90 0,25
Ponto 6
27,05 48,53 27,90 0,20
Ponto 7
26,92 50,21 27,90 0,24
Ponto 8
27,05 48,20 27,80 0,24
Ponto 9
27,45 47,55 27,70 0,20
Média
27
,
18 48
,
49 27
,
92 0
,
21
Des.Pad.
0
,
17 1
,
09 0
,
12 0
,
05
Figura 26 - Pontos de coleta preliminar e pontos de medição definitiva - Turma 41 CSCJ
2
1
6
5
4
3
Medição definitiva Trm, Ta, UR
Medição definitiva Var
Divisão para tomada dos valores de Var
Medição preliminar
N
Valores pontos de medições preliminares
Tar UR Tmr Var
Ponto 1
32,14 41,06 31,70 0,14
Ponto 2
31,86 41,65 32,40 0,08
Ponto 3
32,7 40,72 32,50 0,08
Ponto 4
32,20 38,27 32,50 0,13
Ponto 5
32,07 37,73 33,20 0,25
Ponto 6
31,86 39,02 32,00 0,12
Média
32
,
14 39
,
74 32
,
38 0
,
13
Des.Pad.
0
,
31 1
,
62 0
,
51 0
,
06
Figura 27 - Pontos de coleta preliminar e pontos de medição definitiva - Turma 31 EFA
65
1
2
3
4
5
6
Valores pontos de medições preliminares
Tar UR Tmr Var
Ponto 1
30,78 47,65 31,20 0,10
Ponto 2
30,64 47,85 31,30 0,10
Ponto 3
30,64 47,63 31,00 0,12
Ponto 4
30,78 45,20 31,40 0,35
Ponto 5
30,71 46,76 30,65 0,11
Ponto 6
30,58 46,40 31,10 0,15
Média
30
,
69 46
,
92 31
,
11 0
,
16
Des.Pad.
0
,
08 1
,
02 0
,
27 0
,
10
Medição definitiva Trm, Ta, UR
Medição definitiva Var
Divisão para tomada dos valores de Var
Medição preliminar
N
Figura 28 - Pontos de coleta preliminar e pontos de medição definitiva - Turma 32 EFA
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Medição definitiva Trm, Ta, UR
Medição definitiva Var
Divisão para tomada dos valores de Var
Medição preliminar
N
Valores pontos de medições preliminares
Tar UR Tmr Var
Ponto 1
26,61 59,52 27,0 0,19
Ponto 2
26,34 59,31 27,6 0,14
Ponto 3
26,28 59,2 27,4 0,14
Ponto 4
26,45 57,2 27,1 0,27
Ponto 5
26,34 59,4 27,1 0,19
Ponto 6
26,22 59 27,5 0,21
Média
26
,
37 58
,
94 27
,
28 0
,
19
Des.Pad.
0
,
14 0
,
87 0
,
25 0
,
05
Figura 29 - Pontos de coleta preliminar e respectivos valores - Turma 41 EFA
66
3.3.4 Medições definitivas
A partir dos valores obtidos nas medições preliminares, foi possível realizar a
caracterização dos espaços pesquisados em homogêneos ou heterogêneos e estacionários ou
não-estacionários, sendo os mesmos identificados como homogêneos e estacionários.
Segundo a ISO7726 (1996), um ambiente é considerado homogêneo quando as variáveis de
temperatura do ar, velocidade do ar, radiação e umidade podem ser consideradas praticamente
uniformes ao redor da pessoa. E estacionário quando as variáveis físicas usadas para
descrever o nível de exposição ao calor da pessoa são praticamente independentes do tempo.
Com base nesta classificação, a referida norma indica que, para ocupantes sentados, a
medição deve ser feita no nível do abdômen da pessoa, portanto com instrumentos
posicionados a 60 cm de altura com relação ao piso, especificação esta que foi seguida tanto
nas medições preliminares como nas definitivas.
A coleta dos dados era iniciada com a tomada das variáveis ambientais de temperatura
do ar, umidade relativa e temperatura média radiante no ponto de medição definido. Assim
como nas medições preliminares, as coletas definitivas foram efetuadas mantendo-se a
situação originalmente encontrada para a porta e as janelas de cada sala, visando não alterar a
condição térmica que os alunos já estavam ambientados.
Primeiramente, no centro da sala, era localizado o HOBO, e a seguir, com o
Analisador Climático Interno, mediam-se os valores da temperatura média radiante em quatro
direções, para posteriormente anotar o valor médio destas. Na seqüência, eram tomados os
valores da velocidade do ar nas posições indicadas nas Figuras 25 a 29 anteriormente
apresentadas.
Após a coleta das variáveis ambientais, efetuava-se a apresentação do questionário de
avaliação subjetiva aos alunos, no qual os entrevistados registravam o seu voto térmico real
através da escala de sensações térmicas e escala de preferências térmicas, conforme os
padrões da ISO10551 (1995). Os pesquisados eram orientados a respeito da importância de
relatar a verdadeira condição térmica que estavam experimentando no momento específico da
pesquisa, uma vez que as respostas porventura forjadas seriam invalidadas e, assim,
prejudicariam os resultados do trabalho.
Enquanto os alunos respondiam ao questionário, era anotada a localização de cada
aluno na sala, a fim de identificar a sua posição com relação à velocidade do ar. Também
eram anotadas as peças de roupa que compunham o traje de cada estudante, para possibilitar o
67
cálculo do valor total do isolamento das vestimentas mediante consulta das tabelas constantes
na ISO9920 (1995) e ASHRAE (2001).
As Figuras 30 e 31 apresentam o posicionamento dos equipamentos em algumas das
medições realizadas.
ANALISADOR CLIMÁTICO INTERNO
HOBO
Figura 30 – Medição definitiva T32EFA Figura 31– Medição definitiva T31CSCJ
3.4 Obtenção dos índices de conforto e análise dos dados
A partir dos valores das variáveis ambientais e pessoais coletados em sala de aula,
foram obtidos os índices sensação analítica de conforto (PMV) e percentagem estimada de
insatisfeitos (PPD). Os mesmos foram calculados utilizando-se o software Analysis 1.5,
desenvolvido pelo Laboratório de Meios Porosos e Propriedades Termofísicas de Materiais
(LMPT) e pelo Núcleo de Pesquisa em Construção (NPC) da Universidade Federal de Santa
Catarina (UFSC).
A análise dos dados partiu do teste de normalidade, o qual foi realizado através do
método de Kolmogorov-Smirnov (apud Costa Neto, 1977). A seguir, foram efetuadas análises
descritivas e comparativas entre os dados obtidos em campo e os índices determinados pelo
68
modelo PMV, bem como foram analisados os resultados segundo os métodos de
determinação das condições ambientais aceitáveis da ASHRAE (2004).
69
4. RESULTADOS
Ao todo, foram realizados cinqüenta levantamentos em sala de aula, englobando duas
visitas em cada uma das cinco turmas durante os meses de março, abril, maio, junho e agosto,
sendo ao final totalizados 1072 questionários válidos.
Visando à validação dos resultados obtidos, foram retirados das análises aqueles
valores espúrios com relação às sensações e preferências térmicas relatadas por alguns
pesquisados, conforme pode ser observado no Apêndice D, que apresenta as tabelas com os
valores de todas as medições realizadas. Foram consideradas espúrias as respostas que
desviaram do PMV calculado acima do valor de 2,5. Assim, se um pesquisado relatou
sensação de muito calor (+3) e seu PMV resultou em uma sensação térmica de -0,5, o desvio
verificado é de 3,5, sendo, portanto, invalidado pois foi superior a 2,5.
Em alguns casos, observou-se que a resposta foi invalidada devido à dificuldade de
interpretação da pergunta por parte do aluno. Outras vezes, em função da desatenção
característica da idade ou, ainda, em alguns casos, devido a pouca vontade de cooperação,
apesar de todos terem sido convidados e não forçados a responder ao questionário. Apesar da
necessidade de desconsiderar alguns questionários, a grande maioria dos pesquisados
mostraram-se capacitados e interessados em participar da pesquisa.
A Tabela 2 a seguir apresenta os resultados médios obtidos em cada pesquisa de
campo. A indicação da medição refere-se inicialmente à ordem da mesma no mês (primeira
ou segunda), ao mês de ocorrência, e à turma em que foi realizada a medição. Designou-se
como 1 a Turma 31 do Colégio Sagrado Coração de Jesus (CSCJ); como 2 a Turma 41 do
CSCJ; 3 a Turma 31 da Escola de Educação Básica Francisco de Assis (EFA); 4 a Turma 32
da EFA e 5 a Turma 41 da EFA.
As demais indicações referem-se à taxa metabólica total (TMT), vestimenta (Ves.)
temperatura do ar (ta), velocidade do ar (Va), temperatura média radiante (Tmr), umidade
relativa do ar (UR), sensação térmica relatada (Sen.), preferência térmica (Pref.), voto médio
estimado (PMV), percentagem estimada de insatisfeitos (PPD), insatisfeitos reais (I) e desvio
(Des.), o qual representa a diferença de valor entre o PMV e a sensação relatada.
70
Tabela 2 – Valores médios dos resultados obtidos por medição
Med.
TMT Roup
clo
Ta
ºC
Va Tmr
ºC
UR
%
Sen. Pref.
PMV
PPD I
%
Des
W/m²
m/s %
1mar1 77,42 0,32 28,0 0,15 28,78 51,80 +1,73 -1,55 0,92 24,98 72,73 +0,81
1mar2 76,03 0,34 27,1 0,21 27,90 48,48 +0,61 -0,61 0,47 10,80 18,18 +0,14
1mar3 79,73 0,30 32,0 0,14 32,38 39,70 +1,50 -1,33 2,08 81,65 50,0 -0,58
1mar4 79,21 0,31 30,6 0,13 31,10 46,91 +1,85 -1,69 1,72 65,50 61,54 +0,13
1mar5 76,62 0,33 26,2 0,22 27,28 58,83 +0,50 -0,50 0,26 7,49 8,33 +0,24
2mar1 77,55 0,33 27,3 0,14 26,55 57,71 +1,50 -1,33 0,52 12,37 50,0 +0,98
2mar2 76,17 0,44 26,3 0,10 25,32 44,04 0 +0,12 0,32 8,12 6,06 -0,32
2mar3 79,45 0,46 24,7 0,11 24,52 68,16 +0,64 -0,64 0,23 7,06 14,29 +0,41
2mar4 79,21 0,49 25,0 0,16 24,72 66,81 -0,15 +0,15 0,25 7,57 0 -0,40
2mar5 76,73 0,56 24,5 0,11 24,45 65,22 0 -0,07 0,27 7,66 7,41 -0,27
1abr1 77,65 0,38 25,2 0,12 25,35 51,42 +0,67 -0,50 0,11 5,71 16,67 +0,56
1abr2 76,02 0,39 25,8 0,12 26,10 53,20 +0,19 -0,13 0,29 7,85 6,25
-0,10
1abr3 79,71 0,35 26,7 0,11 27,37 50,35 +0,85 -0,62 0,64 15,25 23,08
+0,21
1abr4 79,50 0,35 26,6 0,18 26,80 52,55 +0,67 -0,25 0,37 9,32 8,33 +0,30
1abr5 76,56 0,55 23,6 0,10 23,85 63,28 +0,11 -0,04 0,04 6,56 3,70
+0,07
2abr1 77,27 0,47 23,8 0,09 23,15 50,97 +0,64 -0,59 -0,15 6,10 13,64 +0,79
2abr2 75,90 0,69 21,0 0,15 21,37 66,17 0 -0,03 -0,44 13,43 0 +0,44
2abr3 79,58 0,43 25,8 0,10 26,02 55,34 +0,57 -0,64 0,49 11,28 7,14
+0,08
2abr4 79,21 0,46 24,1 0,10 24,70 56,19 +0,46 -0,15 0,12 5,74 7,69 +0,34
2abr5 76,40 0,67 21,9 0,09 22,05 58,78 -0,04 +0,12 -0,20 7,54 0 +0,16
1mai1 77,32 0,73 19,3 0,10 19,50 56,95 0 +0,05 -0,66 18,20 9,09 +0,66
1mai2 75,90 0,79 18,9 0,09 18,70 55,74 -0,25 +0,25 -0,71 19,91 3,13
+0,46
1mai3 79,49 0,68 21,8 0,09 22,05 60,18 +0,69 -0,69 -0,08 6,96 7,69
+0,77
1mai4 79,21 0,72 20,8 0,15 20,74 51,30 -0,23 +0,38 -0,48 15,77 15,38
+0,25
1mai5 76,87 0,91 19,5 0,07 19,72 66,09 -0,04 +0,04 -0,18 7,36 0 +0,14
2mai1 77,49 1,10 14,8 0,11 15,62 56,88 -1,43 +1,22 -0,89 25,75 43,48 -0,54
2mai2 75,90 1,06 15,7 0,13 16,67 43,05 -0,53 +0,69 -0,88 25,61 6,25 +0,35
2mai3 79,40 1,07 16,0 0,05 16,70 56,6 -0,07 +0,29 -0,60 16,49 7,14 +0,53
2mai4 79,48 1,06 16,3 0,12 15,92 50,73 -0,82 +0,73 -0,70 18,20 18,18
-0,12
2mai5 76,35 1,35 14,9 0,05 13,87 38,0 -0,46 +0,35 -0,67 18,0 7,69
+0,21
1jun1 77,27 0,78 18,6 0,07 19,07 60,15 +0,27 -0,23 -0,65 17,36 13,64
+0,92
1jun2 76,05 0,88 18,5 0,07 20,02 62,71 -0,24 +0,33 -0,48 14,81 3,03 +0,24
1jun3 79,44 0,68 22,1 0,15 22,55 66,44 +0,50 -0,57 -0,05 6,26 14,29 +0,55
1jun4 79,21 0,54 22,2 0,10 22,45 68,12 +0,62 -0,08 -0,18 7,07 15,38
+0,80
1jun5 76,79 1,05 15,7 0,11 17,82 70,12 +0,18 -0,14 -0,64 17,03 3,57 +0,82
2jun1 77,77 0,66 19,8 0,11 21,10 69,18 +0,48 -0,22 -0,52 15,12 21,74 +1,0
2jun2 76,04 0,66 19,0 0,11 19,70 71,83 -0,03 +0,16 -0,81 24,48 0 +0,78
2jun3 79,53 1,19 16,6 0,09 17,27 63,25 -0,27 +0,20 -0,27 9,56 20,0 0
2jun4 78,96 1,13 17,0 0,10 17,50 61,84 -0,17 +0,67 -0,38 11,83 16,67
+0,21
2jun5 77,16 1,37 15,9 0,09 16,32 72,27 +0,04 -0,04 -0,24 7,59 3,7 +0,28
1ago1 77,42 0,97 18,0 0,14 18,47 60,30 -0,17 +0,21 -0,50 12,83 4,17
+0,33
1ago2 76,09 1,09 17,0 0,13 17,64 57,30 -0,56 +0,53 -0,55 14,38 9,38 -0,01
1ago3 79,61 1,05 18,1 0,10 18,77 62,71 0 +0,17 -0,23 8,51 0 +0,23
1ago4 79,21 1,16 16,7 0,11 17,42 61,11 -0,46 +0,54 -0,35 9,12 15,38 -0,11
1ago5 76,85 1,14 17,8 0,08 17,30 65,70 -0,21 +0,17 -0,35 11,32 0 +0,14
2ago1 77,30 0,95 17,1 0,09 17,40 49,07 -0,14 +0,27 -0,71 19,30 0 +0,57
2ago2 76,08 1,23 14,0 0,10 14,32 48,50 -0,26 +0,26 -0,88 24,82 3,23 +0,62
2ago3 79,34 1,0 18,5 0,06 19,62 40,82 +0,54 -0,15 -0,27 9,45 7,69 +0,81
2ago4 79,54 1,14 17,4 0,07 18,27 35,38 -0,17 +0,25 -0,36 11,65 8,33 +0,19
2ago5 76,80 1,31 14,9 0,04 15,0 49,76 -0,21 +0,29 -0,61 16,0 7,14
+0,40
71
A Tabela 3, a seguir, exemplifica a forma adotada para a tabulação dos dados
coletados. O Apêndice D deste trabalho é destinado à apresentação de todas as tabelas, nas
quais constam os dados obtidos em cada medição realizada.
Tabela 3 – Medição 1abr1 de 10/04/06 - Turma 31CSCJ com 24 alunos presentes
N° TMT
W/m²
Roupas
clo
Ta
C
Va
m/s
Tmr
C
UR
%
Sen. Pref. PMV PPD
%
Des
1 A A A A A A A A A A A
2 77,97 0,43 25,25 0,10 25,35 51,42 -1 +1 +0,3 6,9 -1,3
3 75,66 0,30 25,25 0,10 25,35 51,42 0 0 0 5,0 0
4 76,63 0,45 25,25 0,10 25,35 51,42 0 0 +0,2 6,8 -0,2
5 82,77 0,34 25,25 0,15 25,35 51,42 +1 -1 +0,1 5,3 +0,9
6 73,10 0,45 25,25 0,13 25,35 51,42 0 0 +0,1 5,2 -0,1
7 83,51 0,46 25,25 0,11 25,35 51,42 +2 -2 +0,4 9,4 +1,6
8 82,00 0,31 25,25 0,10 25,35 51,42 0 0 +0,2 5,8 -0,2
9 73,99 0,30 25,25 0,11 25,35 51,42 0 0 -0,1 5,2 +0,1
10 82,34 0,32 25,25 0,11 25,35 51,42 0 0 +0,1 5,8 -0,1
11 80,08 0,31 25,25 0,10 25,35 51,42 +1 0 +0,1 5,4 +0,9
12 79,78 0,29 25,25 0,11 25,35 51,42 +1 -1 0 5,0 +1
13 79,17 0,46 25,25 0,15 25,35 51,42 0 0 +0,2 6,2 -0,2
14 70,29 0,45 25,25 0,11 25,35 51,42 +1 -1 0 5,1 +1
15 79,71 0,32 25,25 0,10 25,35 51,42 +2 -1 +0,1 5,5 +1,9
16 77,00 0,33 25,25 0,11 25,35 51,42 0 0 0 5,0 0
17 80,18 0,34 25,25 0,13 25,35 51,42 +1 -1 +0,1 5,2 +0,9
18 74,82 0,45 25,25 0,15 25,35 51,42 +2 -1 +0,1 5,2 +1,9
19 74,05 0,45 25,25 0,11 25,35 51,42 +2 -2 +0,1 5,7 +1,9
20 77,79 0,42 25,25 0,13 25,35 51,42 +1 0 +0,1 5,7 +0,9
21 74,82 0,45 25,25 0,15 25,35 51,42 0 0 +0,1 5,2 -0,1
22 75,49 0,33 25,25 0,10 25,35 51,42 +1 -1 0 5,0 +1
23 75,64 0,45 25,25 0,10 25,35 51,42 0 0 +0,2 6,4 -0,2
24 76,62 0,42 25,25 0,11 25,35 51,42 +1 -1 +0,2 5,9 +0,8
25 80,17 0,34 25,25 0,13 25,35 51,42 +1 -1 +0,1 5,2 +0,9
O estudante número 1 estava ausente na ocasião da medição. Válidos: 24 alunos
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roup. Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 77,65 0,38 25,25 0,12 25,35 51,42 +0,67 -0,50 +0,11 5,71
+0,56
Des. padrão 3,39 0,07 0,00 0,02 0,00 0,00 +0,82 +0,72 +0,11 0,96 +0,82
O valor da taxa metabólica total foi calculado para cada estudante de acordo com o
procedimento adotado neste trabalho. O isolamento da vestimenta de cada aluno foi totalizado
de acordo com os valores constantes na ISO9920 (1995) e ASHRAE (2004). A temperatura
do ar, temperatura média radiante e umidade relativa não apresentam variação de valores
porque foram coletadas em apenas um lugar da sala. Já os valores de velocidade do ar foram
72
tomados na região próxima de cada aluno, conforme é especificado no item 3.3.3, o que
gerou, portanto, valores diferenciados.
Os valores da sensação e da preferência térmica de cada estudante foram obtidos
através da associação com a escala de percepção e escala de preferência térmica normalizada
pela ISO10551(1995), os índices PMV e PPD foram calculados a partir dos valores das
variáveis ambientais e pessoais utilizando-se para tanto o software Analysis 1.5, conforme
especificado no item 3.4. O percentual de insatisfeitos reais foi definido a partir da observação
de quem votou +3,+2, -2 e -3 na escala de percepção térmica, conforme critério adotado na
ISO7730 (1994) e ASHRAE (2004). O número de questionários válidos foi definido a partir
da subtração dos estudantes ausentes e respostas espúrias.
73
5. ANÁLISE DOS RESULTADOS
5.1 Análise de normalidade das variáveis
Tendo em vista que a distribuição normal das variáveis acrescenta maior consistência
às análises estatísticas dos resultados, optou-se por verificar se as variáveis pesquisadas
seguem ou não a curva de distribuição normal, apesar de a não normalidade não invalidar tais
análises.
A variável taxa metabólica total foi retirada da análise de normalidade por ser
praticamente constante nas medições. A pequena diferença de valores desta variável,
apresentada nas tabelas do Apêndice D, é devida aos alunos ausentes ou espúrios que foram
retirados do cálculo da média da medição. A taxa metabólica não foi recalculada a cada
medição porque a alteração de peso e altura das crianças tem influência inexpressiva no valor
desta variável, e também em nenhuma criança ocorreu troca de idade que alterasse
significativamente o valor da taxa metabólica.
O teste de normalidade da distribuição das freqüências das variáveis foi realizado
segundo o método de Kolmogorov-Smirnov (apud Costa Neto, 1977) para um nível de
significância de 95%, o que implica um valor de desvio crítico (
dcrítico) tabelado de 0,188.
O Quadro 9 a seguir apresenta os valores dos resíduos máximos com relação à
distribuição normal (
dmáx), sendo que quando dmáx < dcrítico, não se pode rejeitar a normalidade
para esse nível de confiança. Quando, ao contrário,
dmáx >dcrítico, rejeita-se a normalidade para
esse nível de confiança.
Quadro 9 – Valores dos resíduos máximos com relação à distribuição normal
Variável dmáx Avaliação
Vestimenta 0,1286
dmáx < dcrítico, não rejeita-se a normalidade
Temperatura do ar 0,1267
dmáx < dcrítico, não rejeita-se a normalidade
Velocidade do ar 0,1622
dmáx < dcrítico, não rejeita-se a normalidade
Temperatura média radiante 0,1200
dmáx < dcrítico, não rejeita-se a normalidade
Umidade relativa do ar 0,0645
dmáx < dcrítico, não rejeita-se a normalidade
Sensação térmica 0,1525
dmáx < dcrítico, não rejeita-se a normalidade
Preferência térmica 0,1507
dmáx < dcrítico, não rejeita-se a normalidade
Sensação analítica de conforto (PMV) 0,1321
dmáx < dcrítico, não rejeita-se a normalidade
Percentagem estimada de insatisfeitos (PPD) 0,2391
dmáx >dcrítico, rejeita-se a normalidade
Insatisfeitos reais 0,2172
dmáx >dcrítico, rejeita-se a normalidade
74
5.2. Análise comparativa entre as sensações relatadas e o PMV calculado
Considerando que um dos objetivos do presente trabalho é verificar a aplicabilidade
do modelo PMV para a população em estudo, a comparação dos votos médios estimados
(PMV) calculados analiticamente com as sensações relatadas pelos estudantes é fundamental
na busca por conclusões para este estudo.
É importante considerar que os estudantes, ao responder ao questionário de avaliação
térmica, poderiam indicar somente uma entre as sete condições térmicas apresentadas, a qual
corresponde a um único valor inteiro, ao passo que o cálculo do PMV resulta num índice, na
maioria das vezes, não inteiro.
Dessa forma, optou-se por trabalhar com a média dos valores e índices obtidos em
cada medição, já que os valores médios tornaram-se mais elucidativos na comparação com os
valores de PMV encontrados.
5.2.1 Correlação entre os valores de PMV e as sensações reais
Optou-se por efetuar a correlação entre os valores médios de PMV e sensações médias
relatadas, a fim de verificar a relação mútua estabelecida entre tais índices na presente
pesquisa, uma vez que ambos são indicativos da condição térmica dos pesquisados e, assim, a
análise da correlação é capaz de evidenciar o quanto o modelo analítico foi explicativo dos
dados levantados.
A Figura 32 apresenta a correlação descrita acima, sendo que a reta presente no
gráfico representa a perfeita correlação entre tais variáveis. A análise de correlação apresentou
um coeficiente de correlação (r) igual a 0,7915 e um coeficiente de adequabilidade ou
determinação (R²) igual a 0,6266. O coeficiente de adequabilidade indica que 62,6% das
variações das sensações reais são explicadas pelo modelo PMV, percentagem esta
considerada elevada tendo em vista a comparação de dados oriundos de uma pesquisa de
campo, onde as condições ambientais são variáveis, com um modelo analítico desenvolvido a
partir de experimentos de laboratório, nos quais os fatores físicos ambientais eram controlados
e homogêneos.
75
Observa-se que, os valores de sensação térmica localizaram-se, predominantemente,
ao lado superior da reta. Considerando o total de 50 pontos, representativos da totalidade de
medições realizadas: 39 foram plotados acima da reta, o que equivale a 78%; 5 pontos (10%)
localizaram-se abaixo desta e 6 pontos (12%) situaram-se em cima da reta, indicando a
perfeita correlação entre estes valores de PMV e sensação térmica. A tendência apontada de
os valores das sensações serem superiores aos valores do PMV evidencia que as crianças
relataram sentir mais calor do que o modelo estima.
-3
-2,5
-2
-1,5
-1
-0,5
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
-3 -2,5 -2 -1,5 -1 -0,5 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3
PMV
SENSAÇÃO TÉRMIC
A
Figura 32 – Correlação entre os valores do PMV e as sensações térmicas reais
Portanto, a percentagem de valores não explicados pelo modelo, correspondente a
37,4%, é possivelmente representativa de que, considerando crianças em atividade escolar
localizadas na região de estudo, o modelo PMV não estime plenamente a condição térmica.
Como, segundo Nicol e Humphreys (2002), as condições ambientais em experimentos de
campo são variáveis, entende-se que há uma limitação circunstancial na comparação de
pesquisas desta natureza com um modelo desenvolvido a partir de estudos em laboratório.
É importante considerar também que pesquisadores (Ruas, Labaki, 2001 e, Nicol,
Humphreys, 2002) identificam alguns pontos fracos dos modelos de avaliação térmica atuais,
os sendo estes os valores tabelados para a taxa metabólica e isolamento térmico das
vestimentas. No caso da taxa metabólica, afirmam que é difícil associar a atividade que está
envolvida no estudo com aquelas listadas nas tabelas e, ao mesmo tempo, considerar
diferenças individuais do estudo, como, por exemplo, o ritmo de atividade presente.
76
É pertinente lembrar que na presente pesquisa não foram adotados valores de taxa
metabólica tabelados nas normas, mas sim valores calculados segundo o procedimento
descrito no item 2.5.1. Contudo, consideram-se válidas as observações acima citadas, uma vez
que o método utilizado tem precisão apenas aproximada, apesar de estimar com maior
exatidão do que os valores próprios para adultos apresentados nas normas.
Toftum (2002) concluiu, a partir de análise de dados de pesquisas de campo em
edifícios de escritório, que uma aceleração na atividade por 10 minutos, antes de preencher o
questionário de avaliação térmica, resulta em uma sensação térmica levemente alterada. No
caso deste estudo, que realiza pesquisa com crianças, variações de atividade dentro da sala de
aula eram bastante freqüentes, principalmente os estudantes mais ativos, apesar da
recomendação de que não saíssem de seus lugares.
Acredita-se que tais variações modestas no ritmo das atividades possam acrescentar
variabilidade à sensação térmica das crianças, contribuindo para diferenças individuais na
sensibilidade de desconfortos térmicos entre os ocupantes.
O valor do isolamento térmico da vestimenta é outro fator de influência, uma vez que
é identificada grande variação na vestimenta em situações reais com relação aos valores
tabelados provenientes de testes em laboratório. Principalmente, nas medições de inverno,
surgiram dúvidas com relação ao valor do isolamento de agasalhos usados atualmente e outras
típicas do sul do Brasil como os palas.
Dessa forma, é possível que a imprecisão do modelo PMV esteja na dificuldade de
estimar a variável taxa metabólica e o isolamento térmico das vestimentas, as quais são
plenamente atuantes no cálculo do PMV.
5.2.2 Análise do desvio entre o PMV calculado e a sensação relatada
Tendo em vista que um dos objetivos do presente trabalho é verificar a aplicabilidade
do modelo PMV para crianças em atividade escolar, optou-se por determinar a diferença de
valor entre o voto médio estimado (PMV) calculado analiticamente e a sensação relatada
pelos estudantes em cada pesquisa realizada em sala de aula.
Essa diferença, aqui denominada desvio, é baseada na escala de sensações térmicas,
normalizada pela ISO10551 (1995) e apresentada na Figura 5, a qual se estende de +3 a -3
77
contando, portanto, com 7 pontos descritivos de sensações térmicas diferentes. Assim, o
desvio é calculado da seguinte forma:
(SENSAÇÃO) – (PMV) = DESVIO
O desvio pode ser negativo ou positivo, conforme os valores da sensação e PMV
considerados. Desvio com valor negativo indica que o pesquisado sente menos calor do que
prevê o modelo. Já o desvio positivo mostra que o pesquisado sente mais calor do que estima
o modelo.
A Tabela 4 a seguir apresenta os valores médios das sensações reais e correspondentes
valores médios do PMV e desvio obtidos para cada medição realizada.
Tabela 4 – Médias das sensações relatadas, votos médios estimados (PMV) e respectivos
desvios obtidos por medição
Med. Sen. PMV Desvio Med Sen. PMV Desvio
1mar1 +1,73 +0,92 +0,81 2mar +1,50 +0,52 +0,98
1mar2 +0,61 +0,47 +0,14 2mar 0 +0,32 -0,32
1mar3 +1,50 +2,08 -0,58 2mar +0,64 +0,23 +0,41
1mar4 +1,85 +1,72 +0,13 2mar -0,15 +0,25 -0,40
1mar5 +0,50 +0,26 +0,24 2mar 0 +0,27 -0,27
1abr1 +0,67 +0,11 +0,56 2abr1 +0,64 -0,15 +0,79
1abr2 +0,19 +0,29 -0,10 2abr2 0 -0,44 +0,44
1abr3 +0,85 +0,64 +0,21 2abr3 +0,57 +0,49 +0,08
1abr4 +0,67 +0,37 +0,30 2abr4 +0,46 +0,12 +0,34
1abr5 +0,11 +0,04 +0,07 2abr5 -0,04 -0,20 +0,16
1mai1 0 -0,66 +0,66 2mai -1,43 -0,89 +0,54
1mai2 -0,25 -0,71 +0,46 2mai -0,53 -0,88 +0,35
1mai3 +0,69 -0,08 +0,77 2mai -0,07 -0,60 +0,53
1mai4 -0,23 -0,48 +0,25 2mai -0,82 -0,70 -0,12
1mai5 -0,04 -0,18 +0,14 2mai -0,46 -0,67 +0,21
1jun1 +0,27 -0,65 +0,92 2jun1 +0,48 -0,52 +1,0
1jun2 -0,24 -0,48 +0,24 2jun2 -0,03 -0,81 +0,78
1jun3 +0,50 -0,05 +0,55 2jun3 -0,27 -0,27 0
1jun4 +0,62 -0,18 +0,80 2jun4 -0,17 -0,38 +0,21
1jun5 +0,18 -0,64 +0,82 2jun5 +0,04 -0,24 +0,28
1ago1 -0,17 -0,50 +0,33 2ago -0,14 -0,71 +0,57
1ago2 -0,56 -0,55 -0,01 2ago -0,26 -0,88 +0,62
1ago3 0 -0,23 +0,23 2ago +0,54 -0,27 +0,81
1ago4 -0,46 -0,35 -0,11 2ago -0,17 -0,36 +0,19
1ago5 -0,21 -0,35 +0,14 2ago -0,21 -0,61 +0,40
78
A Figura 33 apresenta os valores médios do PMV relacionados com os respectivos
desvios, os quais foram obtidos, como citado anteriormente, através da diferença entre os
valores de PMV e as sensações relatadas. Considerando todas as medições realizadas, 80%
destas apresentaram desvio positivo, o que indica que as crianças relataram sentir mais calor
do que estima o modelo PMV.
-2.5
-2
-1.5
-1
-0.5
0
0.5
1
1.5
2
2.5
-1.25 -1 -0.75 -0.5 -0.25 0 0.25 0.5 0.75 1 1.25
desvio
PMV
Figura 33 – Valores médios do PMV calculado e do desvio obtido
A fim de analisar mais detalhadamente o comportamento do desvio em função da
variação da temperatura, optou-se por separar as quinze primeiras medições das demais, tendo
em vista que nas quinze pesquisas iniciais, que correspondem ao período aqui denominado
verão/outono, a temperatura operativa interna dos ambientes manteve-se na faixa de 27ºC. Já
no período das medições subseqüentes, denominado outono/inverno, verificaram-se
temperaturas amenas, na maioria das vezes em torno de 18ºC.
A Figura 34 a seguir apresenta os valores médios do PMV e do desvio no período
verão/outono. Observa-se a predominância de ocorrência do desvio positivo, o que se
verificou em 66,6% das medições.
79
0
0,5
1
1,5
2
2,5
-1,5 -1 -0,5 0 0,5 1 1,5
desvio
PMV verão/ outono
Figura 34 – Valores médios do PMV calculado e do desvio obtido entre este e a sensação
relatada, medições período verão/outono
A Figura 35 apresenta as medições referentes ao período outono e inverno, aos quais
correspondem às medições da segunda quinzena de abril e os meses de maio, junho e agosto.
O gráfico evidencia valores de desvio positivo, em 85,7% das observações, o que indica que
os valores correspondentes à sensação relatada superaram o valor calculado do PMV.
-1
-0,5
0
0,5
1
-1,5 -1,25 -1 -0,75 -0,5 -0,25 0 0,25 0,5 0,75 1 1,25 1,5
desvio
PMV outono/inverno
Figura 35 – Valores médios do PMV calculado e do desvio obtido entre este e a sensação
relatada, medições período outono/inverno
A análise dos gráficos permite constatar que a variação do desvio é pequena, o que
indica que o modelo normalizado expressa com precisão aproximada a sensação térmica para
a população pesquisada.
80
Observa-se que algumas medições encontram-se visivelmente deslocadas das demais.
Tal oscilação de valores de PMV e desvio é característica de dias em que a condição climática
sofreu alteração brusca, o que acaba por despertar a intolerância do grupo à nova temperatura.
Segundo Nicol e Humphreys (2002), a aclimatação fisiológica afeta a tolerância das pessoas
com relação a uma condição que difere da preferida.
A predominância de desvio positivo indica uma tendência de os pesquisados sentirem-
se mais aquecidos do que estima o modelo. Dessa forma, buscou-se uma maneira de
quantificar este diferença. Para tanto, efetuou-se a média dos desvios de modo a se obter um
valor significativo da condição térmica encontrada na pesquisa de campo.
O Quadro 10 apresenta os valores médios obtidos para a totalidade das medições,
medições do período verão/outono e período outono/inverno.
Quadro 10 – Valores médios do PMV e desvio obtidos por período
Total de medições Medições verão/outono Medições outono/inverno
Média do PMV -0,13 +0,60 -0,44
Média do desvio +0,30 +0,13 +0,37
Observa-se que para o período verão/outono obteve-se um desvio médio de +0,13, o
qual é praticamente insignificante, o que mostra que o modelo normalizado estima com boa
precisão o valor da sensação térmica para dias de calor na faixa dos votos +0,5 a +1,5
correspondentes à escala de percepção térmica. Essa situação diverge da verificada por
pesquisadores (Olesen, 2004 e Fanger, 2002) em regiões de clima quente, onde o PMV prediz
o valor da sensação mais severamente do que as pessoas relatam sentir.
A análise do período outono/inverno aponta para um desvio igual a +0,37 o que
evidencia que os estudantes sentiram-se levemente mais aquecidos do que o estima modelo
normalizado. As razões que explicam tal desvio são: a possível imprecisão do valor do
isolamento das vestimentas, a diferenciação de atividade metabólica na infância, a qual
mesmo tendo sido calculada considerando este fator pode, ainda assim, ter assumido valores
pouco exatos, e a adaptação da população pesquisada às temperaturas mais frias
características do clima temperado do sul do Brasil.
Considerando a totalidade das medições, a média dos desvios obtidos foi igual a
+0,30, correspondente a um valor médio de PMV igual a -0,13, que evidencia a condição
térmica ambiental ocorrida na maioria das medições realizadas.
81
5.2.3 Análise dos insatisfeitos reais em função das sensações reais
As percentagens de insatisfeitos com o ambiente térmico constituído nas salas de
aulas, apresentada na Tabela 2 do capítulo 4, foram calculadas a partir das respostas das
sensações térmicas dos estudantes.
No presente trabalho, assim como em outros estudos de avaliação de conforto térmico
de ambientes internos (Araújo, 1996 e Xavier, 1999), bem como nos experimentos de Fanger
(1970) em câmaras climatizadas, a sensação térmica média relatada pelos ocupantes foi
relacionada com a percentagem média de pessoas insatisfeitas. Para tanto, utilizou-se o
critério adotado por Fanger, o qual considera como insatisfeitos somente aqueles que
obtiveram votos +3,+2,-2,-3 na associação com a escala de percepção térmica. Optou-se por
tal critério a fim de se obter uma real comparação entre os valores desta pesquisa e o modelo
PMV normalizado pela ISO7730 (1994) e ASHRAE (2004).
A ASHRAE (2004), apesar de considerar como satisfação térmica as sensações de
levemente aquecido, neutro e levemente resfriado, associadas respectivamente aos votos +1, 0
e -1, indica o intervalo de PMV que se estende de -0,5 a +0,5 para condição ambiental
aceitável. Entende-se que a consideração por faixa de aceitabilidade se faz necessária, tendo
em vista a dificuldade humana de distinguir o exato limite entre o levemente aquecido, o
levemente resfriado e a neutralidade térmica.
No modelo PMV, a expressão da percentagem de pessoas insatisfeitas (PPD) é dada
em função das sensações analíticas de conforto térmico. Portanto, neste trabalho, assim como
nos estudos de Araújo (1996) e Xavier (1999), a função exponencial é a que melhor expressa
tal relação.
A Figura 36 apresenta o ajuste não linear realizado entre as sensações de conforto e a
percentagem de insatisfeitos.
82
100
80
60
50
40
30
20
15
5
10
-1,5 -1 -0,5 0 0,5 1 1,5 2
-2
Sensação Térmica
Insatisfeitos reais
0
Figura 36 – Ajuste não linear entre as sensações de conforto e a percentagem de
insatisfeitos.
Observa-se que a Figura 36 ilustra a correlação das sensações médias relatadas em
função dos insatisfeitos reais, na qual se obteve um Coeficiente de Determinação (R²) igual a
0,89. A partir do gráfico, é possível observar que o percentual mínimo de insatisfeitos, para
uma sensação térmica igual a zero, foi de aproximadamente 4%, e considerando a faixa de
aceitabilidade térmica determinada por norma, que compreende as sensações térmicas
situadas entre -0,5 e +0,5, a previsão de insatisfeitos é de aproximadamente 11%. Este ajuste é
válido para sensações de conforto térmico que variam de -2 a +2, limites estes que
representam aproximadamente 75% de insatisfeitos.
A expressão que representa o ajuste não linear apresentado na Figura 36 anterior, a
qual determina a percentagem de insatisfeitos em função da sensação de conforto térmico,
pode ser representada pela Equação 15 apresentada a seguir.
2
.295,0
.96100
S
eI
=
Equação (15)
Onde:
I = percentagem de insatisfeitos
S = sensação de conforto térmico
83
Na Figura 37, é apresentada a comparação do modelo PMV/PPD com o ajuste não
linear entre as sensações e insatisfeitos reais verificados nesta pesquisa. É possível observar
que os índices oriundos da pesquisa de campo seguem com grande aproximação o modelo
normalizado. Essa constatação comprova que o referido modelo é aplicável, com razoável
precisão, para crianças em atividade escolar considerando a região de estudo.
-1,5 -1 -0,5 0 0,5 1 1,5 2
Sensação Térmica / PMV
4
5
10
15
20
30
40
50
60
100
-2
80
Insatisfeitos reais / PPD
modelo PMV/PPD
Sensação x Insatisfeitos reais
Figura 37 – Comparação entre o ajuste não linear entre as sensações e insatisfeitos reais
e a Percentagem Estimada de Insatisfeitos (PPD) como função do Voto Médio Estimado
(PMV)
5.3 Análise comparativa dos resultados obtidos segundo a ASHRAE (2004)
No presente item, serão analisados os resultados médios obtidos neste estudo com
relação ao método gráfico da subseção temperatura operativa proposto pela ASHRAE (2004),
conforme o item 2.4.3.1, bem como com relação ao método alternativo simplificado para
espaços ventilados naturalmente, apresentado no item 2.4.3.2, o qual corresponde ao modelo
adaptativo, preconizado por Humphreys e Nicol.
84
O método gráfico apresenta um intervalo de temperatura operativa que proporciona
condições térmicas aceitáveis para espaços onde a velocidade do ar não ultrapassa 0,2 m/s, os
ocupantes têm nível de atividade sedentária entre 1,0 e 1,3 met e vestimenta entre 0,5 e 1 clo.
Apesar de os valores médios de taxa metabólica para o presente estudo estarem entre
1,3 e 1,37 met, considerou-se válida a aplicação do referido método, uma vez que os
estudantes estavam em atividade sedentária e a diferença de valores não foi significativa. Para
tanto foram consideradas somente as medições que apresentaram valores médios de
isolamento de vestimenta na faixa de 0,5 a 1,0 clo estipulada, sendo calculados os intervalos
de temperaturas operativas de conforto a partir do cálculo das temperaturas máximas e
mínimas, de acordo com as Equações 9 e 10 apresentadas em 2.4.3.1.
A Tabela 5 apresenta os valores médios da temperatura operativa interna, do
isolamento da vestimenta, da umidade relativa, dos valores de temperatura máxima e mínima
que delimitam o intervalo de temperatura aceitável, bem como o respectivo percentual de
insatisfeitos reais para cada medição considerada.
Tabela 5 – Intervalo de temperatura operativa aceitável segundo o método gráfico da
ASHRAE (2004)
med. Top I (clo)
UR (%)
Tmin Tmax I (%)
2mar5 24.74 0.56 65.22 22.94 24.72 7.41
1abr5 23.75 0.55 63.28 23.21 25.37 3.7
2abr2 21.19 0.69 66.17 21.86 24.31 0
2abr5 22 0.67 58.78 22.34 25.55 0
1maio1 19.42 0.73 56.95 21.96 25.65 9.09
1maio2 18.81 0.79 55.74 21.60 25.59 3.13
1maio3 21.95 0.68 60.18 22.23 25.16 7.69
1maio4 20.8 0.72 51.3 22.18 26.09 15.38
1maio5 19.65 0.91 66.09 20.18 24.09 0
1jun1 18.86 0.78 60.15 21.47 24.86 13.64
1jun2 19.28 0.88 62.17 20.61 24.41 3.03
1jun3 22.34 0.68 66.44 21.93 24.32 14.29
1jun4 22.35 0.54 68.12 23.09 24.28 15.38
2jun1 20.45 0.66 69.18 22.05 24.14 21.74
2jun2 19.37 0.66 71.83 21.85 23.00 0
1ago1 18.23 0.97 60.3 20.03 24.29 4.17
2ago1 17.27 0.95 49.07 20.49 25.04 0
2ago3 19.07 1 40.82 20.3 25.00 7.69
Observa-se que 28% dos valores de temperatura operativa ocorridos estão inseridos no
intervalo de conforto determinado pelo método da ASHRAE. Os demais valores de
85
temperatura operativa, que ocorreram em 62% das medições, estão bastante próximos do
limite inferior do intervalo de conforto, o qual é definido pela temperatura mínima.
Apesar de a grande parte dos valores de temperatura operativa estar fora do limite
aceitável pela norma, estes apresentaram aceitabilidade predominante de 80%. Tal verificação
aponta para a possibilidade de a interpretação de conforto ser diferente para a população em
estudo, se comparada às condições em que o método da ASHRAE foi desenvolvido.
Em função de as características de ventilação natural das salas estarem de acordo com
as exigências da ASHRAE para a utilização do método alternativo aplicável a espaços
condicionados naturalmente, e de os estudantes estarem em atividade sedentária, os resultados
obtidos neste trabalho também foram analisados segundo o referido método.
Durante os meses em que foram realizadas as pesquisas de campo ocorreu
predominância de temperaturas amenas, em torno de 17ºC a 21ºC, no interior das salas de
aula. Mesmo nas manhãs em que a temperatura externa esteve em torno de 6ºC, dentro da sala
o equipamento registrava 13ºC de temperatura do ar. Tal situação deve-se, principalmente, à
inércia térmica das edificações, as quais contam com paredes externas de aproximadamente
30 cm em alvenaria de tijolos maciços.
A Figura 38 apresenta os valores obtidos no presente estudo plotados sobre limite
aceitável de temperatura operativa para espaços condicionados naturalmente. A análise dos
resultados apresentados indica uma maior aceitabilidade dos pesquisados, com relação a
temperaturas no intervalo de 15 a 20ºC, do que estima o método. Para esta faixa de
temperatura operativa interna que corresponde à temperatura externa média mensal de
14,75 ºC em maio, 15,90 ºC em agosto e 16,50 ºC em junho, observou-se aceitabilidade
predominante de 80 a 90% apesar de o método indicar que tais condições ambientais
resultariam em aceitabilidade inferior a estes percentuais.
Observa-se que aproximadamente 50% das medições validam o modelo adaptativo,
sendo que as demais revelam claramente a influência do isolamento da vestimenta, a qual não
é considerada pelo referido modelo e, no entanto, é perfeitamente capaz de alterar a resposta
térmica de um grupo de pessoas.
É importante salientar que a ASHRAE (2004) considera que os ocupantes do ambiente
adaptam sua vestimenta de acordo com a temperatura externa e não sendo, portanto,
necessário estimar os valores das vestimentas. No entanto, com relação a este aspecto,
verifica-se uma deficiência deste método para a região de estudo, tendo em vista que as
pessoas adaptam-se a temperaturas mais baixas do que o intervalo de conforto considera
aceitável.
86
aceitabilidade menor de 80%
aceitabilidade de 90% a 100%
aceitabilidade de 80% a 90%
Temperatura do ar externa média mensal, º C
353025201510
Temperatura Operativa Interna, º C
14
16
18
20
22
24
26
28
30
32
95F86F
77F
68F59F50F
60.8F
64.4F
68.0F
71.6F
75.2F
78.8F
82.4F
86.0F
limite aceitabilidade 90%
limite aceitabilidade 80%
5
Figura 38 – Valores obtidos nas medições plotados sobre limite aceitável de temperatura
operativa para espaços condicionados naturalmente.
Já nas medições ocorridas em condições de temperatura acima de 20 ºC, nas quais os
valores médios de isolamento de vestimentas variam de 0,72 a 0,30 clo, os percentuais de
aceitabilidade verificados coincidiram com as faixas limites expostas pelo método, mostrando
que a previsão da norma está mais adequada a esta faixa de temperaturas.
87
6. CONCLUSÕES
Este trabalho buscou verificar a adequação dos principais métodos de avaliação das
condições de conforto térmico para a determinação das reais sensações de conforto de
crianças do ensino fundamental em atividade escolar, considerando o clima da cidade de Ijuí,
localizada na região noroeste do estado do Rio Grande do Sul. O principal questionamento
que instigou o interesse pela pesquisa com crianças foi verificar se a sensação de conforto
térmico percebida na infância é diferenciada, tendo em vista que nesta fase o organismo
apresenta uma taxa metabólica de produção de calor mais elevada do que na idade adulta.
Para tanto, procurou-se analisar se o modelo analítico do PMV, normalizado pela ISO7730
(1994) e ASHRAE (2004), é capaz de estimar as reais sensações térmicas para a população
pesquisada, e se os resultados obtidos na pesquisa estão de acordo com o intervalo de
condições ambientais aceitáveis proposto pela ASHRAE (2004) e com o modelo adaptativo
também apresentado pela referida norma.
Concluiu-se que a escolha da população foi acertada, pois as respostas obtidas
mostraram-se coerentes com os fatores físicos e pessoais de influência. O que também pode
ser observado no reduzido número de respostas espúrias que, em se tratando de crianças com
idade de 8 a 11 anos, evidenciou que as turmas estavam capacitadas a interpretar o que lhes
foi solicitado.
A partir das pesquisas em sala de aula, as quais embasaram o cálculo dos índices de
conforto, foi possível comparar as sensações relatadas pelos alunos com as sensações
analíticas de conforto calculadas pelo modelo PMV. Tal comparação foi realizada através das
seguintes análises: correlação entre as sensações reais e as sensações obtidas analiticamente;
análise do desvio entre o PMV calculado e a sensação relatada; análise dos insatisfeitos reais
em função das sensações reais.
A correlação das sensações relatadas pelos estudantes com a sensação analítica de
conforto (PMV) apresentou um coeficiente de correlação (r) igual a 0,7915 e um coeficiente
de determinação (R²) igual a 0,6266, o que indica que 62,6% das variações das sensações
reais são explicadas pelo modelo PMV. Tendo em vista que, dificilmente, a comparação de
dados oriundos de uma pesquisa de campo com um modelo baseado em experimentos de
laboratório resultaria numa correlação perfeita, considera-se que a relação obtida é bastante
satisfatória.
88
Acredita-se que grande parte das sensações que não foram explicadas pelo modelo, o
que representa 37,4%, seja decorrente de imprecisões na consideração da taxa metabólica e do
isolamento térmico das vestimentas.
Embora o presente estudo tenha utilizado um procedimento de cálculo que permite
estimar a taxa metabólica na infância com maior precisão do que os valores próprios para
adultos constantes nas normas, os valores considerados são apenas aproximados. Isso porque,
em se tratando de crianças, as variações no nível de atividade e movimentação dentro da sala
são freqüentes, principalmente no caso de estudantes mais ativos. Segundo estudo citado
anteriormente (Toftum, 2002), uma aceleração na atividade por 10 minutos antes de preencher
o questionário de avaliação térmica, resulta em uma sensação térmica levemente alterada. Um
maior nível de exatidão seria possível apenas com a medição direta do consumo de oxigênio e
produção de dióxido de carbono, conforme é exposto na ISO8990 (1990). Contudo, este
procedimento, além de ser de difícil emprego, seria limitante da atividade normal dos
estudantes, o que poderia mascarar os resultados.
Com relação às imprecisões oriundas do isolamento térmico das vestimentas, acredita-
se que possivelmente tais situações tenham se verificado nos dias de inverno, quando a
identificação do valor do isolamento de alguns agasalhos gerou dúvidas, em função de os
mesmos não serem relatados nas tabelas das normas pertinentes.
O cálculo da diferença entre o valor médio do PMV calculado e a sensação média
relatada, neste trabalho denominado desvio, indicou que o modelo PMV estimou com
precisão a sensação térmica para a população pesquisada no período verão/outono. Já Olesen
(2002), na avaliação de conforto térmico de edifícios ventilados naturalmente em climas
quentes, concluiu que o índice PMV estima uma sensação de maior aquecimento do que os
ocupantes relataram, diferentemente do que foi observado neste estudo.
As medições realizadas no período outono/inverno apontaram a predominância de
desvio positivo, o que indica a tendência de os pesquisados sentirem mais calor do que o
modelo normalizado estima para tais condições ambientais e pessoais.
O cálculo da média dos desvios para o período integral resultou no valor +0,30 o que
demonstra que, considerando a totalidade de pesquisas de campo, as crianças sentiram-se
levemente mais aquecidas do que o modelo estima, confirmando a verificação da análise da
correlação citada anteriormente.
A análise da sensação relatada em função da percentagem real de insatisfeitos permite
concluir, através da comparação da função exponencial obtida neste trabalho com a curva
89
PPD/PMV do modelo normalizado, que os resultados oriundos deste estudo seguem com
grande aproximação o modelo PMV.
Com base nas análises comparativas realizadas, concluí-se que o modelo PMV é
aplicável à crianças na faixa etária pesquisada em atividade escolar, considerando a condição
climática característica da região de estudo, apesar de ter sido observado a variação de desvio
positivo +0,30.
Acredita-se que um maior número de pesquisas de campo com crianças em regiões
climáticas diversas, poderia vir a identificar a tendência de as mesmas sentirem mais calor do
que o modelo normalizado prevê, apontada neste trabalho. Pois, não seria possível a partir de
um único estudo propor correções de um modelo normalizado vigente utilizado em todos os
continentes.
A comparação dos dados obtidos com o intervalo de temperatura operativa de conforto
proposto pela ASHRAE (2004), bem como com o modelo adaptativo também apresentado
pela referida norma, permite concluir que, para a população pesquisada, tais métodos são
aplicáveis apenas para dias de temperatura operativa acima de 20 ºC. No caso de temperaturas
abaixo deste valor, verifica-se a influência da vestimenta, a qual confere aceitabilidade
térmica de 80 a 90% para temperaturas operativas de até 14 ºC. Para a ASHRAE, tais valores
de temperatura configuram aceitabilidade térmica inferior a 80%, o que ocorre porque estes
métodos não prevêem o valor do isolamento de vestimentas superiores a 1 clo.
Tendo em vista que a interpretação de conforto é diferenciada para populações
distintas, conforme aponta o modelo adaptativo, acredita-se que o presente estudo traz sua
contribuição para o clima tipicamente temperado do Rio Grande do Sul, sendo este trabalho
aplicável principalmente para a região noroeste do referido estado, considerando crianças do
ensino fundamental em atividade escolar.
6.1 Sugestões para trabalhos futuros
Tendo em vista o quanto ainda há por buscar com relação aos conhecimentos relativos
aos estudos de conforto térmico, a seguir são sugeridos alguns temas para possíveis trabalhos
futuros:
90
- Estudos com crianças em condições climáticas diversas e desempenhando variadas
atividades, visando a comparação com os resultados obtidos neste trabalho e com os modelos
normalizados atuais de predição de conforto térmico;
- Estudos relacionando o desempenho escolar com os aspectos de conforto térmico,
mais especificamente, sobre como condições de desconforto térmico podem interferir no
aprendizado do aluno;
- Análises mais detalhadas que enfoquem o papel da vestimenta como um meio de
adaptação ao clima temperado da região sul do Brasil;
- Investigação mais aprofundada a respeito da interferência da taxa metabólica de
produção de calor na sensação de conforto térmico de crianças, considerando também as
atividades interativas que ocorrem em sala de aula e não somente o tradicional ler e escrever
sentados;
- Pesquisas de campo em climas quentes em edificações não condicionadas
artificialmente buscando identificar como a variável velocidade do ar pode influenciar a
sensação de conforto térmico.
91
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Century, 2001, Windsor.
Anais em CD-ROM. Editado por McCartney, K., Oxford Brookes
University, 2001. p. 235-245.
XAVIER, A. A. P.
Condições de Conforto Térmico para Estudantes de 2° grau na região
de Florianópolis
. 1999. 198f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) - Universidade
Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 1999.
XAVIER, A. A. P.
Predição de Conforto Térmico em Ambientes Internos com atividades
sedentárias – Teoria física aliada a estudos de campo
. 2000. 251f. Tese (Doutorado em
Engenharia Civil) - Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2000.
YANG, K. H.; SU,C.H. A An Approach to Building Energy Savings using the PMV Index.
Building and Environment. Oxford: v.32, n.1, p.25-30, 1997.
95
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO TÉRMICA
Estudante,
Eu convido você a participar de uma pesquisa sobre conforto térmico.Vamos investigar como
você está se sentindo nesse momento, se está em situação de bem-estar, com calor, com frio...
A tua participação, respondendo a verdade em cada pergunta, é muito importante para o
sucesso desta pesquisa. Assim poderemos conhecer qual a situação térmica mais apropriada para o
bom desempenho escolar.
1. Qual o seu nome? ................................................................................
2. Qual a sua idade?
7 anos 9 anos 11 anos Ou
t
ra
8 anos 10 anos 12 anos
3. Nesse momento, como você está se sentindo?
Com muito calo
r
Com calo
r
Só com um
p
ou
q
uinho de calo
r
Em be
m
-estar
,
nem com calor nem com frio
Só com um
p
ou
q
uinho de frio
Com frio
Com muito frio
4. Nesse momento, como você gostaria de estar?
Bem mais
q
uente
Mais
q
uente
Só um
p
ou
q
uinho mais
q
uente
Assim mesmo
,
nem mais
q
uente nem mais
Só um
p
ou
q
uinho mais frio
Mais frio
Bem mais frio
Obrigada pela participação.
96
APÊNDICE B – LISTA DE VESTIMENTA USADA NA PESQUISA
ESCOLA:
DATA:
TURMA:
NOME:
sapato ou tênis
sandália ou chinelo
botas
meia soquete
meia até o joelho
meia calça
cueca
calcinha
soutien
camiseta regata
camiseta manga curta
camiseta manga longa
camisa manga curta
camisa manga longa
mini blusa
Saia curta de tecido fino
Saia curta de tecido grosso
bermuda
short
calção curto
blusa
calça de tecido fino
calça jeans
calça de moleton
macacão
macacão por cima da roupa
vestido curto sem manga
vestido curto manga curta
vestido até o joelho manga curta
vestido comprido manga curta
vestido comprido manga longa
vestido jardineira
colete sem mangas fino
colete sem mangas grosso
moleton manga longa
sueter manga longa fino
sueter manga longa grosso
jaqueta ou japona leve
jaqueta ou japona grossa
97
APÊNDICE C – VALORES DA TAXA METABÓLICA
Tabela 6: Turma 31CSCJ, total de 25 alunos
Idade
Peso Altura GER GER S TMR TMT TMT
anos
Kg cm kcal/dia kcal/h m2 kcal/h.m2 kcal/h.m2 W/m2
1
F 8 32 135 1132,638
47,193 1,102 42,806 64,209 74,681
2
M 8 33,4 143 1255,926
52,330 1,172 44,636 66,954
77,969
3
F 8 31,4 131,5 1094,734
45,614 1,054 43,281 64,922 75,658
4
F 8 26,1 127 1019,577
42,482 0,967 43,925 65,888 76,634
5
M 8 28,2 126 1131,516
47,147 0,994 47,440 71,160 82,766
6
F 8 32,3 140,7 1116,407
46,517 1,113 41,792 62,688 73,102
7
M 10 55,8 146 1698,912
70,788 1,482 47,764 71,647 83,507
8
M 8 36 133 1293,439
53,893 1,147 46,999 70,499 81,997
9
F 8 35,6 139,2 1156,158
48,173 1,136 42,390 63,585 73,986
10
M 7 27,9 127 1126,942
46,956 0,995 47,193 70,789 82,338
11
M 8 32,6 136 1230,742
51,281 1,117 45,901 68,852 80,081
12
M 8 28,6 134,5 1150,428
47,934 1,048 45,729 68,594 79,782
13
M 8 25,4 135 1088,391
45,350 0,999 45,382 68,073 79,175
14
F 8 38,75 155,3 1272,388
53,016 1,317 40,247 60,371 70,289
15
M 8 27,55 134,2 1120,652
46,694 1,023 45,653 68,479 79,714
16
F 9 23,1 126 967,052
40,294 0,913 44,136 66,205 77,003
17
M 8 27,9 133 1134,760
47,282 1,029 45,957 68,935 80,178
18
F 9 46,7 144,5 1397,453
58,227 1,360 42,805 64,208 74,816
19
F 8 27,85 135,9 1073,977
44,749 1,056 42,363 63,544 74,047
20
F 8 48,8 136 1419,335
59,139 1,326 44,585 66,878 77,786
21
F 8 27,8 133,2 1026,215
42,759 0,998 42,851 64,276 74,820
22
F 8 35,95 134,3 1189,200
49,550 1,147 43,216 64,824 75,491
23
F 8 29,9 131 1090,531
45,439 1,048 43,357 65,035 75,643
24
F 8 28,7 127,5 1005,114
41,880 0,956 43,829 65,743 76,624
25
M 8 29,8 134 1173,284
48,887 1,064 45,953 68,930 80,172
Sexo
Tabela 7: Turma 31EFA, total de 15 alunos
Idade
Peso Altura GER GER S TMR TMT TMT
anos
Kg cm kcal/dia kcal/h m2 kcal/h.m2 kcal/h.m2 W/m2
1
F 8 27,7 129
1049,963 43,748 1,003 43,607 65,411 76,079
2
M 8 40,1 139,5
1370,474 57,103 1,235 46,244 69,366 80,851
3
M 8 32,2 134
1220,952 50,873 1,102 46,145 69,218 80,682
4
M 9 30,2 136
1183,726 49,322 1,081 45,608 68,412 79,570
5
M 9 29 132,7
1128,492 47,021 1,022 45,989 68,983
80,234
6
M 9 30,3 139
1189,594 49,566 1,100 45,051 67,577 78,599
7
M 8 34,7 141
1278,396 53,267 1,178 45,230 67,845 78,910
8
M 8 27,6 137
1134,095 47,254 1,046 45,161 67,742 78,791
9
M 9 36,8 140,2
1318,493 54,937 1,203 45,684 68,527 79,703
10
F 8 36,9 135
1215,786 50,658 1,171 43,245 64,868 75,448
11
M 8 23,4 120
1029,666 42,903 0,886 48,419 72,628 84,474
12
M 9 30 130,5
1155,011 48,125 1,033 46,582 69,873 81,448
13
M 8 27 131
1114,523 46,438 1,003 46,277 69,415 80,737
14
F 8 28,5 124,5
1013,835 42,243 0,952 44,384 66,576 77,584
15
M 8 33,4 138
1249,020 52,043 1,141 45,620 68,429 79,590
Sexo
98
Tabela 8: Turma 41CSCJ, total de 34 alunos
Idade
Peso Altura GER GER S TMR TMT TMT
anos
Kg cm kcal/dia kcal/h m2 kcal/h.m2 kcal/h.m2 W/m2
1
F 9 32,9 151
1173,798 48,908 1,210 40,423 60,635 70,525
2
F 9 23,7 130
983,705 40,988 0,944 43,415 65,122 75,744
3
F 9 33,8 144
1177,744 49,073 1,182 41,499 62,249 72,402
4
F 8 23,4 129,5
977,806 40,742 0,936 43,510 65,266 75,910
5
F 9 40,1 150,6
1295,328 53,972 1,314 41,085 61,627 71,679
6
F 9 28,4 133,6
1069,284 44,554 1,040 42,839 64,259 74,739
7
M 9 37,7 147,2
1345,245 56,052 1,259 44,534 66,801 77,697
8
M 9 40,2 142
1387,444 57,810 1,260 45,873 68,810 80,033
9
M 10 39,1 138,1
1360,813 56,701 1,221 46,455 69,683 81,048
10
F 9 26,9 131,2
1039,948 43,331 1,003 43,201 64,801 75,370
11
F 9 44,7 140,5
1357,043 56,543 1,308 43,219 64,828 75,402
12
M 10 42,2 158
1447,472 60,311 1,390 43,390 65,084 75,700
13
M 10 35,6 140
1294,724 53,947 1,184 45,545 68,318 79,461
14
M 10 32,4 135,5
1226,173 51,091 1,111 45,973 68,960 80,207
15
F 9 30,3 137,5
1107,836 46,160 1,092 42,286 63,430 73,775
16
M 10 32,2 145,5
1235,285 51,470 1,167 44,102 66,153 76,942
17
M 9 36,8 141,6
1320,317 55,013 1,211 45,419 68,129 79,241
18
M 9 25,5 130,2
1084,096 45,171 0,975 46,327 69,490 80,824
19
F 9 36,3 135,7
1206,737 50,281 1,168 43,062 64,594 75,129
20
F 9 29 134,5
1080,922 45,038 1,054 42,713 64,070 74,520
21
F 9 23,7 131,5
986,132 41,089 0,952 43,162 64,743 75,302
22
M 9 38 136
1336,528 55,689 1,192 46,699 70,049 81,474
23
M 10 35,8 144,5
1304,506 54,354 1,215 44,743 67,114 78,060
24
M 9 25,5 136
1091,653 45,486 1,006 45,199 67,799 78,857
25
F 9 24 133,2
993,974 41,416 0,966 42,872 64,308 74,796
26
F 9 28,8 141
1088,045 45,335 1,088 41,672 62,508 72,703
27
F 9 53 154
1519,729 63,322 1,503 42,121 63,182 73,487
28
F 9 46,9 144,5
1400,847 58,369 1,363 42,831 64,247 74,725
29
F 9 30,9 131,5
1108,309 46,180 1,066 43,331 64,997 75,598
30
F 10 33,8 134,4
1162,211 48,425 1,125 43,051 64,577 75,109
31
F 9 27,1 136
1051,108 43,796 1,033 42,408 63,612 73,987
32
F 9 30,7 141,4
1120,934 46,706 1,120 41,695 62,542 72,742
33
M 9 37,9 133,6
1331,442 55,477 1,176 47,179 70,768 82,310
34
F 9 40,7 146,2
1298,390 54,100 1,294 41,811 62,717 72,946
Sexo
Tabela 9: Turma 32EFA, total de 13 alunos
Idade
Peso Altura GER GER S TMR TMT TMT
anos
Kg cm kcal/dia kcal/h m2 kcal/h.m2 kcal/h.m2 W/m2
1
M 8 24,5 130
1064,245 44,344 0,958 46,311 69,466 80,796
2
F 8 29,7 130,7
998,413 41,601 0,961 43,277 64,916 75,715
3
M 12 36,9 151
1334,524 55,605 1,270 43,769 65,653 76,361
4
M 8 42,35 138,3
1417,885 59,079 1,260 46,903 70,355 81,935
5
M 9 37,3 131
1316,300 54,846 1,151 47,633 71,450 83,103
6
M 8 40,6 136
1387,462 57,811 1,227 47,133 70,699 82,230
7
M 8 43,8 138,5
1441,654 60,069 1,276 47,072 70,608 82,309
8
F 8 23,1 130
973,524 40,563 0,934 43,437 65,155 75,782
9
F 8 29,3 135,2
1073,732 44,739 1,051 42,561 63,842 74,341
10
F 9 28,9 132
1075,180 44,799 1,039 43,131 64,697 75,249
11
M 8 37,5 135
1325,821 55,243 1,181 46,762 70,142 81,690
12
M 9 38,2 135
1339,143 55,798 1,189 46,937 70,405 81,888
13
M 8 31,4 140,5
1197,426 49,893 1,113 44,809 67,213 78,333
Sexo
99
Tabela 10: Turma 41EFA, total de 29 alunos
Idade
Peso Altura GER GER S TMR TMT TMT
anos
Kg cm kcal/dia kcal/h m2 kcal/h.m2 kcal/h.m2 W/m2
1
F 9 34.8 145
1196.331 49.847 1.203 41.426 62.139 72.274
2
M 10 28.8 140.2
1161.773 48.407 1.083 44.680 67.019 77.950
3
M 9 33.1 141
1247.052 51.961 1.154 45.016 67.524 78.537
4
F1031141
1125.377 46.891 1.123 41.773 62.659 72.879
5
F 9 42.4 149
1331.768 55.490 1.335 41.571 62.356 72.526
6
F 9 30.7 140
1118.668 46.611 1.112 41.911 62.867 73.121
7
M 9 53 150.3
1649.011 68.709 1.477 46.517 69.776 81.156
8
F 9 53.1 151
1516.572 63.190 1.483 42.603 63.905 74.328
9
M 9 32.8 145.3
1246.778 51.949 1.175 44.208 66.312 77.127
10
M 9 28.6 140
1157.594 48.233 1.079 44.697 67.046 77.981
11
M 9 57.8 150.5
1743.304 72.638 1.534 47.350 71.025 82.610
12
M 9 28.4 139
1152.373 48.016 1.070 44.861 67.292 78.267
13
M 9 29 142
1168.036 48.668 1.097 44.376 66.564 77.421
14
M 9 31.9 138
1219.635 50.818 1.119 45.426 68.139 79.252
15
F 9 29.1 132.5
1079.383 44.974 1.045 43.055 64.583 75.116
16
M 9 30.3 141
1192.200 49.675 1.112 44.685 67.028 77.960
17
F 9 32.9 146
1165.708 48.571 1.181 41.136 61.705 71.769
18
M 9 34.4 140
1271.216 52.967 1.167 45.376 68.063 79.164
19
F 9 34.5 144.5
1190.432 49.601 1.196 41.478 62.217 72.364
20
F 9 34 136
1168.194 48.675 1.137 42.796 64.194 74.664
21
M 10 30.7 142
1201.339 50.056 1.124 44.548 66.823 77.721
22
F1035145
1199.725 49.989 1.206 41.443 62.164 72.303
23
F 9 36.7 144.5
1227.763 51.157 1.228 41.668 62.502 72.696
24
M 9 32.2 136
1222.906 50.954 1.111 45.849 68.774 79.991
25
M 9 27 134
1118.432 46.601 1.020 45.683 68.525 79.701
26
M 9 53.1 149
1649.276 68.720 1.469 46.781 70.171 81.616
27
F 9 34 141.5
1177.093 49.046 1.171 41.901 62.851 73.102
28
M 9 22.7 130.5
1029.635 42.901 0.930 46.155 69.232 80.524
29
M 10 31 140 1204.610 50.192 1.117 44.945 67.417 78.413
Sexo
100
APÊNDICE D - DADOS OBTIDOS NAS MEDIÇÕES
Tabela 11: Medição 1mar1, de 13/03/06 - Turma 31CSCJ com 24 alunos
TMT Roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1 74,68 0,27 28,07 0,11 28,78 51,80 1 -1 0,9 25,0 0,1
2 77,97 0,28 28,07 0,25 28,78 51,80 3 -1 0,7 17,6 2,3
3 75,66 0,33 28,07 0,25 28,78 51,80 0 0 0,7 16,1 -0,7
4 76,63 0,30 28,07 0,09 28,78 51,80 2 -1 1,0 29,0 1
5 82,77 0,34 28,07 0,09 28,78 51,80 2 -2 1,2 35,4 0,8
6 73,10 0,31 28,07 0,12 28,78 51,80 2 -2 0,9 22,9 1,1
7 83,51 0,34 28,07 0,40 28,78 51,80 1 -1 0,8 19,1 0,2
8 82,00 0,34 28,07 0,19 28,78 51,80 1 -1 1,0 26,3 0
9 73,99 0,34 28,07 0,14 28,78 51,80 2 -1 0,9 23,6 1,1
10 82,34 0,34 28,07 0,14 28,78 51,80 2 -2 1,0 29,8 1
11 80,08 0,31 28,07 0,12 28,78 51,80 1 1 1,0 28,5 0
12 79,78 0,34 28,07 0,22 28,78 51,80 2 -2 0,9 23,0 1,1
13 79,17 0,28 28,07 0,11 28,78 51,80 2 -2 1,0 27,1 1
14 70,29 0,29 28,07 0,22 28,78 51,80 1 -2 0,6 13,1 0,4
15 79,71 0,30 28,07 0,11 28,78 51,80 2 -1 1,0 29,0 1
16AAAAAAAAAAA
17 80,18 0,34 28,07 0,12 28,78 51,80 3 -3 1,0 30,0 2
18 74,82 0,26 28,07 0,11 28,78 51,80 2 -2 0,9 22,9 1,1
19 74,05 0,33 28,07 0,14 28,78 51,80 2 -2 0,9 23,0 1,1
20 77,79 0,26 28,07 0,14 28,78 51,80 2 -2 0,9 22,2 1,1
21 74,82 0,35 28,07 0,13 28,78 51,80 2 -1 0,9 25,8 1,1
22 75,49 0,33 28,07 0,19 28,78 51,80 2 -1 0,8 21,0 1,2
23 75,64 0,31 28,07 0,12 28,78 51,80 1 -1 0,9 25,4 0,1
24 76,62 0,31 28,07 0,10 28,78 51,80 2 -2 1,0 28,3 1
25 80,17 0,33 28,07 0,10 28,78 51,80 2 -2 1,1 31,6 0,9
PPD % Des. Sen. Pref PMV
O estudante número 16 estava ausente na ocasião da medição. Os estudantes números 2 e 11 mostraram-se
espúrios com relação as suas preferências, sendo, portanto descartado da análise. Válidos: 22 alunos
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 77,42 0,32 28,07 0,15 28,78 51,80 1,73 -1,55 0,92 24,98 0,81
Desvio 3,55 0,03 0,00 0,07 0,00 0,00 0,63 0,67 0,13 5,11 0,57
101
Tabela 12: Medição 1mar2, de 15/03/06 - Turma 41CSCJ com 34 alunos
TMT Roupas Ta Tmr UR PPD
W/m² clo C C% %
1 70,52 0,35 27,18 0,13 27,90 48,48% 0 -1 0,5 11,5 -0,5
2 75,74 0,35 27,18 0,24 27,90 48,48% 0 -1 0,4 9,7 -0,4
3 72,40 0,45 27,18 0,24 27,90 48,48% 0 -1 0,5 11,8 -0,5
4 75,91 0,26 27,18 0,23 27,90 48,48% 1 0 0,3 7,0 0,7
5 71,68 0,32 27,18 0,12 27,90 48,48% 1 -1 0,5 12,0 0,5
6 74,74 0,33 27,18 0,24 27,90 48,48% 0 -1 0,4 8,6 -0,4
7 77,70 0,32 27,18 0,22 27,90 48,48% 0 0 0,5 10,5 -0,5
8 80,03 0,30 27,18 0,30 27,90 48,48% 1 -2 0,4 8,4 0,6
9 81,05 0,34 27,18 0,24 27,90 48,48% 1 -1 0,5 12,3 0,5
10 75,37 0,35 27,18 0,22 27,90 48,48% 0 0 0,4 10,0 -0,4
11 75,40 0,35 27,18 0,30 27,90 48,48% 0 0 0,3 7,8 -0,3
12 75,70 0,34 27,18 0,23 27,90 48,48% 2 -1 0,4 9,8 1,6
13 79,46 0,34 27,18 0,24 27,90 48,48% 1 2 0,5 11,1 0,5
14 80,21 0,29 27,18 0,24 27,90 48,48% 2 -1 0,4 9,6 1,6
15 73,77 0,30 27,18 0,30 27,90 48,48% 1 -1 0,2 6,0 0,8
16 76,94 0,34 27,18 0,13 27,90 48,48% 2 0 0,7 15,4 1,3
17 79,24 0,34 27,18 0,24 27,90 48,48% 2 -1 0,5 11,1 1,5
18 80,82 0,34 27,18 0,20 27,90 48,48% 0 0 0,6 14,0 -0,6
19 75,13 0,33 27,18 0,22 27,90 48,48% 2 -2 0,4 9,2 1,6
20 74,52 0,51 27,18 0,20 27,90 48,48% 0 0 0,7 17,3 -0,7
21 75,30 0,35 27,18 0,21 27,90 48,48% -1 0 0,5 10,3 -1,5
22 81,47 0,27 27,18 0,23 27,90 48,48% -1 1 0,4 9,6 -1,4
23 78,06 0,27 27,18 0,20 27,90 48,48% 0 0 0,4 9,2 -0,4
24 78,86 0,34 27,18 0,24 27,90 48,48% 1 0 0,5 11,1 0,5
25 74,80 0,33 27,18 0,19 27,90 48,48% 1 -1 0,5 10,4 0,5
26 72,70 0,33 27,18 0,12 27,90 48,48% 3 -2 0,6 13,1 2,4
27 73,49 0,41 27,18 0,19 27,90 48,48% 0 -1 0,6 13,2 -0,6
28 74,72 0,41 27,18 0,30 27,90 48,48% 0 -2 0,4 9,9 -0,4
29 75,60 0,30 27,18 0,13 27,90 48,48% 0 0 0,6 13,0 -0,6
30 75,11 0,28 27,18 0,22 27,90 48,48% 1 0 0,3 7,4 0,7
31 73,99 0,45 27,18 0,19 27,90 48,48% 0 0 0,6 14,8 -0,6
32 72,74 0,26 27,18 0,12 27,90 48,48% 0 -1 0,5 10,2 -0,5
33 82,31 0,34 27,18 0,23 27,90 48,48% 0 0 0,6 13,3 -0,6
34 72,95 0,24 27,18 0,13 27,90 48,48% 1 0 0,4 8,8 0,6
Va m/s Sen. Pref. PMV Des.
O estudante número 13 mostrou-se espúrio com relação a sua preferência, sendo, portanto descartado da análise.
Válidos: 33 alunos
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 76,03 0,34 27,18 0,21 27,90 0,48 0,61 -0,61 0,47 10,80 0,14
Desvio 3,05 0,06 0,00 0,05 0,00 0,00 0,93 0,75 0,12 2,51 0,94
Tabela 13: Medição 1mar3, de 14/03/06 - Turma 31EFA com 14 alunos
TMT Roupas Ta Va Tmr UR PPD
W/m² clo Cm/sC% %
1AAAAAAAAAAA
2 80,85 0,31 32,03 0,14 32,38 39,70 2 -3 2,1 82,1 -0,1
3 80,68 0,31 32,03 0,25 32,38 39,70 1 -1 2,0 79,9 -1
4 79,57 0,34 32,03 0,25 32,38 39,70 2 -2 2,0 80,0 0
5 80,47 0,27 32,03 0,08 32,38 39,70 1 -1 2,1 82,8 -1,1
6 78,60 0,31 32,03 0,13 32,38 39,70 1 0 2,1 81,7 -1,1
7 78,91 0,25 32,03 0,12 32,38 39,70 2 -1 2,1 81,3 -0,1
8AAAAAAAAAAA
9 79,77 0,31 32,03 0,13 32,38 39,70 1 -1 2,1 81,9 -1,1
10 75,45 0,25 32,03 0,08 32,38 39,70 2 -1 2,1 82,2 -0,1
11 84,47 0,31 32,03 0,14 32,38 39,70 1 -1 2,1 82,5 -1,1
12 81,45 0,25 32,03 0,25 32,38 39,70 1 1 2,0 78,6 0
13 80,74 0,34 32,03 0,08 32,38 39,70 2 -3 2,1 83,2 -0,1
14 77,60 0,28 32,03 0,08 32,38 39,70 2 -1 2,1 82,9 -0,1
15 79,59 0,30 32,03 0,25 32,38 39,70 1 -1 2,0 79,3 -1
Des. Sen Pref PMV
Os estudantes números de ordem 1 e 8 estavam ausentes na ocasião da medição. O estudante número de ordem
12 mostrou-se espúrio com relação a sua preferência, sendo, portanto descartado da análise. Válidos: 12 alunos
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 79,73 0,30 32,03 0,14 32,38 39,70 1,50 -1,33 2,08 81,65 -0,58
Desvio 2,15 0,03 0,00 0,07 0,00 0,00 0,52 0,89 0,05 1,28 0,52
102
Tabela 14: Medição 1mar4, de 14/03/06 - Turma 32EFA com 13 alunos
TMT Roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1 80,80 0,31 30,69 0,10 31,10 46,91 1 -1 1,8 67,5 -0,8
2 75,71 0,31 30,69 0,10 31,10 46,91 2 -1 1,7 65,6 0,3
3 76,36 0,31 30,69 0,10 31,10 46,91 3 -2 1,7 65,6 1,3
4 81,94 0,31 30,69 0,12 31,10 46,91 1 -1 1,7 66,7 -0,7
5 83,10 0,34 30,69 0,10 31,10 46,91 2 -3 1,8 69,4 0,2
6 82,23 0,34 30,69 0,35 31,10 46,91 2 -3 1,6 59,7 0,4
7 82,30 0,31 30,69 0,11 31,10 46,91 2 -1 1,8 67,6 0,2
8 75,78 0,30 30,69 0,11 31,10 46,91 3 -3 1,7 65,2 1,3
9 74,34 0,27 30,69 0,12 31,10 46,91 2 -1 1,6 58,8 0,4
10 75,25 0,24 30,69 0,10 31,10 46,91 1 -1 1,7 62,8 -0,7
11 81,69 0,34 30,69 0,10 31,10 46,91 3 -3 1,8 69,0 1,2
12 81,89 0,31 30,69 0,11 31,10 46,91 1 -1 1,8 67,6 -0,8
13 78,33 0,31 30,69 0,11 31,10 46,91 1 -1 1,7 66,0 -0,7
Sen. Pref. PMV PPD % Des.
Válidos: 13 alunos
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 79,21 0,31 30,69 0,13 31,10 46,91 1,85 -1,69 1,72 65,50 0,13
Desvio 3,28 0,03 0,00 0,07 0,00 0,00 0,80 0,95 0,07 3,26 0,81
Tabela 15: Medição 1mar5, de 21/03/06 - Turma 41EFA com 27 alunos
TMT roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1 72,27 0,35 26,28 0,29 27,28 58,83 0 0 0 5 0
2AAAAAAAAAA
3 78,54 0,52 26,28 0,19 27,28 58,83 0 -1 0,7 16,4 -0,7
4 72,88 0,35 26,28 0,20 27,28 58,83 0 0 0,2 6,5 -0,2
5 72,53 0,35 26,28 0,29 27,28 58,83 3 -1 0 5 3
6 73,12 0,35 26,28 0,20 27,28 58,83 -1 -1 0,2 6,5 0
7 81,16 0,36 26,28 0,32 27,28 58,83 2 -1 0,3 6,8 1,7
8 74,33 0,26 26,28 0,12 27,28 58,83 0 1 0,3 7,3 -0,3
9 77,13 0,34 26,28 0,22 27,28 58,83 0 0 0,3 7,2 -0,3
10 77,98 0,32 26,28 0,19 27,28 58,83 0 -1 0,3 7,9 -0,3
11 82,61 0,31 26,28 0,32 27,28 58,83 0 0 0,2 6,2 -0,2
12 78,27 0,34 26,28 0,12 27,28 58,83 0 0 0,5 12,2 -0,5
13 77,42 0,36 26,28 0,32 27,28 58,83 1 -1 0,2 5,8 0,8
14 79,25 0,34 26,28 0,13 27,28 58,83 1 -1 0,6 12,9 0,4
15 75,12 0,30 26,28 0,29 27,28 58,83 1 -1 0 5 1
16 77,96 0,31 26,28 0,22 27,28 58,83 1 -1 0,2 6,5 0,8
17 71,77 0,36 26,28 0,12 27,28 58,83 0 -1 0,4 9,6 -0,4
18 79,16 0,31 26,28 0,22 27,28 58,83 1 -1 0,3 7,1 0,7
19 72,36 0,28 26,28 0,19 27,28 58,83 0 0 0,1 5,2 -0,1
20 74,66 0,30 26,28 0,21 27,28 58,83 0 0 0,2 5,8 -0,2
21 77,72 0,34 26,28 0,27 27,28 58,83 2 -1 0,2 6,4 1,8
22 72,30 0,35 26,28 0,29 27,28 58,83 1 -1 0 5 1
23 72,69 0,26 26,28 0,12 27,28 58,83 0 0 0,3 6,9 -0,3
24 80,0 0,36 26,28 0,32 27,28 58,83 1 -1 0 5,1 1
25 79,70 0,33 26,28 0,27 27,28 58,83 1 -1 0,3 6,9 0,7
26 81,65 0,34 26,28 0,19 27,28 58,83 -1 -1 0,5 10,6 0
27 73,10 0,32 26,28 0,13 27,28 58,83 0 0 0,3 8,2 -0,3
28 80,52 0,32 26,28 0,22 27,28 58,83 0 0 0,3 7,8 -0,3
Pref. PMV PPD % Des. Sen.
O estudante número de ordem 2 estava ausente na ocasião da medição. Os estudantes números de ordem 5, 6 e
26 mostraram-se espúrios com relação as suas preferências, sendo, portanto descartados da análise. Válidos: 24
alunos
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 76,62 0,33 26,28 0,22 27,28 58,83 0,50 -0,50 0,26 7,49 0,24
Desvio 3,30 0,05 0,00 0,07 0,00 0,00 0,66 0,59 0,18 2,78 0,71
103
Tabela 16: Medição 2mar1, de 27/03/06 - Turma 31CSCJ com 24 alunos
TMT Roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1 74,68 0,27 27,32 0,12 26,55 57,71 2 -1 0,4 8,9 1,6
2 77,97 0,31 27,32 0,12 26,55 57,71 1 -1 0,5 12,3 0,5
3 75,66 0,30 27,32 0,13 26,55 57,71 0 0 0,4 9,9 -0,4
4 76,63 0,30 27,32 0,21 26,55 57,71 1 -1 0,3 7,5 0,7
5 82,77 0,34 27,32 0,21 26,55 57,71 1 0 0,5 12,3 0,5
6 73,10 0,31 27,32 0,18 26,55 57,71 2 -2 0,3 7,1 1,7
7 83,51 0,46 27,32 0,11 26,55 57,71 2 -2 0,9 23,5 1,1
8 82,00 0,32 27,32 0,08 26,55 57,71 1 -1 0,8 18,5 0,2
9 73,99 0,42 27,32 0,11 26,55 57,71 1 -1 0,6 15,1 0,4
10 82,34 0,34 27,32 0,12 26,55 57,71 1 0 0,7 16,3 0,3
11 80,08 0,29 27,32 0,08 26,55 57,71 2 -2 0,7 15,6 1,3
12 79,78 0,34 27,32 0,11 26,55 57,71 3 -3 0,7 15,3 2,3
13 79,17 0,31 27,32 0,21 26,55 57,71 0 0 0,4 9,0 -0,4
14 70,29 0,42 27,32 0,12 26,55 57,71 1 -2 0,5 12,0 0,5
15 79,71 0,27 27,32 0,12 26,55 57,71 2 -2 0,5 11,5 1,5
16AAAAAAAAAA
17 80,18 0,32 27,32 0,18 26,55 57,71 2 -2 0,5 11,0 1,5
18 74,82 0,45 27,32 0,21 26,55 57,71 3 -3 0,5 12,2 2,5
19 74,05 0,30 27,32 0,12 26,55 57,71 1 1 0,4 10,0 0,6
20 77,79 0,30 27,32 0,18 26,55 57,71 1 -1 0,4 8,9 0,6
21 74,82 0,42 27,32 0,12 26,55 57,71 1 0 0,6 15,0 0,4
22 75,49 0,28 27,32 0,08 26,55 57,71 2 -2 0,5 12,2 1,5
23 75,64 0,28 27,32 0,08 26,55 57,71 2 -2 0,5 12,3 1,5
24 76,62 0,33 27,32 0,11 26,55 57,71 2 -2 0,6 12,9 1,4
25 80,17 0,34 27,32 0,18 26,55 57,71 2 -3 0,3 7,6 1,7
Des. Sen. Pref PMV PPD %
O estudante número 16 e estava ausente na ocasião da medição. Válidos: 24 alunos
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 77,55 0,33 27,32 0,14 26,55 57,71 1,50 -1,33 0,52 12,37 0,98
Desvio 3,44 0,06 0,00 0,05 0,00 0,00 0,78 1,09 0,16 3,82 0,76
104
Tabela 17: Medição 2mar2, de 30/03/06 - Turma 41CSCJ com 34 alunos
TMT Roupas Ta Tmr UR PPD
W/m² clo C C% %
1 70,52 0,45 26,35 0,10 25,32 44,04 0 0 0,2 6,1 -0,2
2 75,74 0,58 26,35 0,08 25,32 44,04 0 0 0,6 12,7 -0,6
3 72,40 0,47 26,35 0,11 25,32 44,04 -1 1 0,2 6,7 -1,2
4 75,91 0,33 26,35 0,10 25,32 44,04 0 0 0,1 5,7 -0,1
5 71,68 0,45 26,35 0,12 25,32 44,04 0 0 0,2 5,9 -0,2
6 74,74 0,47 26,35 0,11 25,32 44,04 0 -1 0,3 7,7 -0,3
7 77,70 0,48 26,35 0,10 25,32 44,04 0 1 0,4 9,6 -0,4
8 80,03 0,46 26,35 0,10 25,32 44,04 0 1 0,5 10,2 -0,5
9 81,05 0,46 26,35 0,11 25,32 44,04 -1 1 0,5 10,3 -1,5
10 75,37 0,45 26,35 0,12 25,32 44,04 0 0 0,3 7,1 -0,3
11 75,40 0,45 26,35 0,12 25,32 44,04 -1 1 0,3 7,1 -1,3
12 75,70 0,34 26,35 0,10 25,32 44,04 0 0 0,1 5,8 -0,1
13 79,46 0,46 26,35 0,08 25,32 44,04 0 0 0,5 11,0 -0,5
14 80,21 0,46 26,35 0,11 25,32 44,04 1 -1 0,4 9,9 0,6
15 73,77 0,45 26,35 0,08 25,32 44,04 0 0 0,3 8,0 -0,3
16 76,94 0,46 26,35 0,10 25,32 44,04 2 0 0,4 8,7 1,6
17 79,24 0,48 26,35 0,10 25,32 44,04 2 -2 0,5 10,4 1,5
18 80,82 0,45 26,35 0,10 25,32 44,04 0 0 0,5 10,3 -0,5
19 75,13 0,45 26,35 0,11 25,32 44,04 -1 1 0,3 7,3 -1,3
20 74,52 0,46 26,35 0,12 25,32 44,04 0 0 0,3 7,0 -0,3
21 75,30 0,45 26,35 0,12 25,32 44,04 0 0 0,3 7,1 -0,3
22 81,47 0,46 26,35 0,10 25,32 44,04 0 0 0,5 11,0 -0,5
23 78,06 0,34 26,35 0,10 25,32 44,04 0 0 0,2 6,4 -0,2
24 78,86 0,46 26,35 0,10 25,32 44,04 0 0 0,4 9,7 -0,4
25 74,80 0,45 26,35 0,08 25,32 44,04 1 0 0,4 8,4 0,6
26 72,70 0,34 26,35 0,10 25,32 44,04 0 0 0,1 5,2 -0,1
27 73,49 0,45 26,35 0,10 25,32 44,04 -1 1 0,3 7,1 -1,3
28 74,72 0,33 26,35 0,08 25,32 44,04 1 1 0,1 5,7 0
29 75,60 0,45 26,35 0,10 25,32 44,04 0 0 0,3 7,9 -0,3
30 75,11 0,41 26,35 0,10 25,32 44,04 0 0 0,3 6,9 -0,3
31 73,99 0,45 26,35 0,10 25,32 44,04 0 0 0,3 7,3 -0,3
32 72,74 0,45 26,35 0,10 25,32 44,04 -1 1 0,2 6,8 -1,2
33 82,31 0,48 26,35 0,11 25,32 44,04 0 0 0,5 11,5 -0,5
34 72,95 0,33 26,35 0,12 25,32 44,04 0 0 0 5 0
Va m/s Sen. Pref. PMV Des.
O estudante número 28 mostrou-se espúrio com relação a sua preferência, sendo, portanto descartado da análise.
Válidos: 33 alunos
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 76,17 0,44 26,35 0,10 25,32 44,04 0,00 0,12 0,32 8,12 -0,32
Desvio 3,09 0,05 0,00 0,01 0,00 0,00 0,71 0,65 0,14 2,02 0,69
Tabela 18: Medição 2mar3, de 28/03/06 - Turma 31EFA com 14 alunos
TMT roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1 76,08 0,70 24,79 0,12 24,52 68,16 1 -1 0,5 11,2 0,5
2 80,85 0,31 24,79 0,12 24,52 68,16 2 -2 0 5 2
3 80,68 0,48 24,79 0,15 24,52 68,16 0 0 0,2 6,5 -0,2
4 79,57 0,50 24,79 0,08 24,52 68,16 2 -2 0,4 8,7 1,6
5 80,47 0,52 24,79 0,15 24,52 68,16 0 0 0,3 7,3 -0,3
6 78,60 0,41 24,79 0,12 24,52 68,16 1 -1 0,1 5,5 0,9
7 78,91 0,46 24,79 0,12 24,52 68,16 1 0 0,2 6,4 0,8
8 78,79 0,48 24,79 0,08 24,52 68,16 1 -1 0,3 8,0 0,7
9 79,77 0,29 24,79 0,12 24,52 68,16 0 -1 0 5 0
10 75,45 0,45 24,79 0,12 24,52 68,16 1 -1 0,1 5,4 0,9
11 84,47 0,52 24,79 0,12 24,52 68,16 0 0 0,4 10,1 -0,4
12 81,45 0,36 24,79 0,12 24,52 68,16 0 0 0,1 5,4 -0,1
13AAAAAAAAAA A
14 77,60 0,47 24,79 0,08 24,52 68,16 0 0 0,3 7,3 -0,3
15 79,59 0,43 24,79 0,08 24,52 68,16 0 0 0,3 7,1 -0,3
PPD % Des. Sen. Pref. PMV
O estudante número 16 estava ausente na ocasião da medição. Válidos: 14 alunos
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 79,45 0,46 24,79 0,11 24,52 68,16 0,64 -0,64 0,23 7,06 0,41
Desvio 2,25 0,10 0,00 0,02 0,00 0,00 0,74 0,74 0,15 1,91 0,77
105
Tabela 19: Medição 2mar4, de 28/03/06 - Turma 32EFA com 13 alunos
TMT roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1 80,80 0,48 25,02 0,16 24,72 66,81 -1 1 0,3 6,8 -1,3
2 75,71 0,47 25,02 0,16 24,72 66,81 -1 1 0,1 5,3 -1,1
3 76,36 0,53 25,02 0,08 24,72 66,81 0 0 0,4 9,0 -0,4
4 81,94 0,34 25,02 0,16 24,72 66,81 0 0 0 5 0
5 83,10 0,48 25,02 0,25 24,72 66,81 0 -1 0,2 5,9 -0,2
6 82,23 0,69 25,02 0,10 24,72 66,81 0 0 0,7 16,6 -0,7
7 82,30 0,46 25,02 0,25 24,72 66,81 -1 1 0,1 5,5 -1,1
8 75,78 0,45 25,02 0,25 24,72 66,81 0 0 0 5 0
9 74,34 0,59 25,02 0,16 24,72 66,81 0 0 0,3 6,8 -0,3
10 75,25 0,47 25,02 0,08 24,72 66,81 1 -1 0,3 7,1 0,7
11 81,69 0,50 25,02 0,08 24,72 66,81 1 0 0,5 10,8 0,5
12 81,89 0,46 25,02 0,08 24,72 66,81 -1 1 0,4 9,6 -1,4
13 78,33 0,46 25,02 0,25 24,72 66,81 0 0 0 5 0
Sen. Pref. PMV PPD % Des.
Válidos: 13 alunos
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 79,21 0,49 25,02 0,16 24,72 66,81 -0,15 0,15 0,25 7,57 -0,40
Desvio 3,28 0,08 0,00 0,07 0,00 0,00 0,69 0,69 0,21 3,31 0,67
Tabela 20: Medição 2mar5, de 28/03/06 - Turma 41EFA com 28 alunos
TMT roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/s C%
1 72,27 0,51 24,50 0,10 24,45 65,22 -1 1 0,1 5,3 -1,1
2 77,95 0,77 24,50 0,12 24,45 65,22 1 0 0,6 13 0,4
3 78,54 0,71 24,50 0,12 24,45 65,22 0 1 0,5 11,4 -0,5
4 72,88 0,76 24,50 0,10 24,45 65,22 0 0 0,5 10,8 -0,5
5 72,53 0,69 24,50 0,05 24,45 65,22 -3 3 0,4 9,6
6 73,12 0,71 24,50 0,05 24,45 65,22 1 -1 0,5 10,5 0,5
7 81,16 0,53 24,50 0,10 24,45 65,22 1 -2 0,4 8,5 0,6
8 74,33 0,45 24,50 0,05 24,45 65,22 1 -2 0,1 5,3 0,9
9 77,13 0,69 24,50 0,14 24,45 65,22 0 -1 0,4 9,4 -0,4
10 77,98 0,46 24,50 0,10 24,45 65,22 0 0 0,2 6,1 -0,2
11 82,61 0,48 24,50 0,13 24,45 65,22 1 -1 0,3 6,9 0,7
12 78,27 0,48 24,50 0,10 24,45 65,22 1 -1 0,2 6,4 0,8
13 77,42 0,46 24,50 0,14 24,45 65,22 1 -1 0,1 5,2 0,9
14 79,25 0,70 24,50 0,10 24,45 65,22 1 0 0,6 12,5 0,4
15 75,12 0,45 24,50 0,05 24,45 65,22 -2 2 0,1 5,4 -2,1
16 77,96 0,34 24,50 0,14 24,45 65,22 0 0 -0,1 5,3 0,1
17 71,77 0,71 24,50 0,13 24,45 65,22 0 0 0,3 7,8 -0,3
18 79,16 0,50 24,50 0,13 24,45 65,22 0 0 0,2 6,2 -0,2
19 72,36 0,74 24,50 0,05 24,45 65,22 -1 1 0,5 11,0 -1,5
20 74,66 0,45 24,50 0,10 24,45 65,22 -1 1 0,1 5,2 -1,1
21 77,72 0,45 24,50 0,12 24,45 65,22 -2 2 0,1 5,4 -2,1
22 72,30 0,45 24,50 0,10 24,45 65,22 0 0 0 5 0
23 72,69 0,45 24,50 0,05 24,45 65,22 1 -1 0 5,1 1
24 80,0 0,69 24,50 0,14 24,45 65,22 1 -1 0,5 10,8 0,5
25 79,70 0,50 24,50 0,12 24,45 65,22 -1 1 0,2 6,6 -1,2
26 81,65 0,50 24,50 0,14 24,45 65,22 -1 0 0,2 6,6 -1,2
27 73,10 0,69 24,50 0,10 24,45 65,22 0 -1 0,4 9,0 -0,4
28 80,52 0,48 24,50 0,14 24,45 65,22 -1 1 0,2 6,0 -1,2
Pref. PMV PPD % Des. Sen.
O estudante número 5 mostrou-se espúrio com relação a sua preferência, sendo, portanto descartado da análise.
Válidos: 27 alunos
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 76,73 0,56 24,50 0,11 24,45 65,22 0,00 -0,07 0,27 7,66 -0,27
Desvio 3,34 0,13 0,00 0,03 0,00 0,00 0,96 1,07 0,20 2,59 0,92
106
Tabela 21: Medição 1abr1, de 10/04/06 - Turma 31CSCJ com 24 alunos
TMT Roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1AAAAAAAAAA A
2 77,97 0,43 25,25 0,10 25,35 51,42 -1 1 0,3 6,9 -1,3
3 75,66 0,30 25,25 0,10 25,35 51,42 0 0 0 5,0 0
4 76,63 0,45 25,25 0,10 25,35 51,42 0 0 0,2 6,8 -0,2
5 82,77 0,34 25,25 0,15 25,35 51,42 1 -1 0,1 5,3 0,9
6 73,10 0,45 25,25 0,13 25,35 51,42 0 0 0,1 5,2 -0,1
7 83,51 0,46 25,25 0,11 25,35 51,42 2 -2 0,4 9,4 1,6
8 82,00 0,31 25,25 0,10 25,35 51,42 0 0 0,2 5,8 -0,2
9 73,99 0,30 25,25 0,11 25,35 51,42 0 0 -0,1 5,2 0,1
10 82,34 0,32 25,25 0,11 25,35 51,42 0 0 0,1 5,8 -0,1
11 80,08 0,31 25,25 0,10 25,35 51,42 1 0 0,1 5,4 0,9
12 79,78 0,29 25,25 0,11 25,35 51,42 1 -1 0 5,0 1
13 79,17 0,46 25,25 0,15 25,35 51,42 0 0 0,2 6,2 -0,2
14 70,29 0,45 25,25 0,11 25,35 51,42 1 -1 0 5,1 1
15 79,71 0,32 25,25 0,10 25,35 51,42 2 -1 0,1 5,5 1,9
16 77,00 0,33 25,25 0,11 25,35 51,42 0 0 0 5,0 0
17 80,18 0,34 25,25 0,13 25,35 51,42 1 -1 0,1 5,2 0,9
18 74,82 0,45 25,25 0,15 25,35 51,42 2 -1 0,1 5,2 1,9
19 74,05 0,45 25,25 0,11 25,35 51,42 2 -2 0,1 5,7 1,9
20 77,79 0,42 25,25 0,13 25,35 51,42 1 0 0,1 5,7 0,9
21 74,82 0,45 25,25 0,15 25,35 51,42 0 0 0,1 5,2 -0,1
22 75,49 0,33 25,25 0,10 25,35 51,42 1 -1 0 5,0 1
23 75,64 0,45 25,25 0,10 25,35 51,42 0 0 0,2 6,4 -0,2
24 76,62 0,42 25,25 0,11 25,35 51,42 1 -1 0,2 5,9 0,8
25 80,17 0,34 25,25 0,13 25,35 51,42 1 -1 0,1 5,2 0,9
Sen. Pref PMV PPD % Des.
O estudante número 1 estava ausente na ocasião da medição. Válidos: 24 alunos
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 77,65 0,38 25,25 0,12 25,35 51,42 0,67 -0,50 0,11 5,71 0,56
Desvio 3,39 0,07 0,00 0,02 0,00 0,00 0,82 0,72 0,11 0,96 0,82
107
Tabela 22: Medição 1abr2, de 10/04/06 - Turma 41CSCJ com 33 alunos
TMT Roupas Ta Tmr UR PPD
W/m² clo C C% %
1 70,52 0,30 25,85 0,14 26,10 53,20 0 0 0 5,1 0
2 75,74 0,62 25,85 0,14 26,10 53,20 0 0 0,6 12,9 -0,6
3 72,40 0,45 25,85 0,10 26,10 53,20 -1 1 0,3 8,1 -1,3
4 75,91 0,33 25,85 0,14 26,10 53,20 0 0 0,1 5,5 -0,1
5 71,68 0,45 25,85 0,12 26,10 53,20 0 0 0,3 7,0 -0,3
6 74,74 0,47 25,85 0,10 26,10 53,20 0 0 0,4 9,9 -0,4
7AAAAAAAAAAA
8 80,03 0,46 25,85 0,14 26,10 53,20 -1 0 0,4 10,1 -1,4
9 81,05 0,34 25,85 0,10 26,10 53,20 0 0 0,4 9,0 -0,4
10 75,37 0,30 25,85 0,12 26,10 53,20 2 0 0,1 5,4 1,9
11 75,40 0,33 25,85 0,12 26,10 53,20 0 0 0,2 5,8 -0,2
12 75,70 0,34 25,85 0,14 26,10 53,20 0 0 0,1 5,6 -0,1
13 79,46 0,34 25,85 0,14 26,10 53,20 0 0 0,2 6,6 -0,2
14 80,21 0,46 25,85 0,10 26,10 53,20 0 0 0,6 12,5 -0,6
15 73,77 0,45 25,85 0,14 26,10 53,20 0 0 0,3 7,2 -0,3
16 76,94 0,34 25,85 0,14 26,10 53,20 2 0 0,2 5,9 1,8
17 79,24 0,31 25,85 0,10 26,10 53,20 0 -2 0,3 7,4 -0,3
18 80,82 0,46 25,85 0,14 26,10 53,20 0 0 0,5 10,5 -0,5
19 75,13 0,45 25,85 0,10 26,10 53,20 -1 1 0,4 9,5 -1,4
20 74,52 0,42 25,85 0,12 26,10 53,20 0 0 0,3 7,4 -0,3
21 75,30 0,33 25,85 0,12 26,10 53,20 0 0 0,2 5,8 -0,2
22 81,47 0,31 25,85 0,10 26,10 53,20 0 0 0,4 8,3 -0,4
23AAAAAAAAAAA
24 78,86 0,46 25,85 0,10 26,10 53,20 1 -1 0,5 11,7 0,5
25 74,80 0,42 25,85 0,10 26,10 53,20 1 0 0,4 8,4 0,6
26 72,70 0,33 25,85 0,14 26,10 53,20 0 0 0 5,0 0
27 73,49 0,43 25,85 0,10 26,10 53,20 0 0 0,3 8,2 -0,3
28 74,72 0,45 25,85 0,10 26,10 53,20 1 0 0,4 9,2 0,6
29 75,60 0,33 25,85 0,10 26,10 53,20 0 0 0,2 6,6 -0,2
30 75,11 0,33 25,85 0,10 26,10 53,20 0 0 0,2 6,4 -0,2
31 73,99 0,45 25,85 0,10 26,10 53,20 1 -1 0,4 8,9 0,6
32 72,74 0,42 25,85 0,12 26,10 53,20 0 0 0,2 6,7 -0,2
33 82,31 0,34 25,85 0,10 26,10 53,20 0 0 0,4 9,6 -0,4
34 72,95 0,26 25,85 0,12 26,10 53,20 1 -2 0 5,0 1
Des.Va m/s Sen. Pref. PMV
Os estudantes números 7 e 23 estavam ausentes na ocasião da medição. Válidos: 32 alunos
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 76,02 0,39 25,85 0,12 26,10 53,20 0,19 -0,13 0,29 7,85 -0,10
Desvio 3,12 0,08 0,00 0,02 0,00 0,00 0,69 0,61 0,16 2,20 0,47
Tabela 23: Medição 1abr3, de 11/04/06 - Turma 31EFA com 14 alunos
TMT roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1 76,08 0,24 26,73 0,10 27,37 50,35 -2 0 0,4 9,4 -2,4
2 80,85 0,29 26,73 0,10 27,37 50,35 2 -2 0,6 14,1 1,4
3 80,68 0,31 26,73 0,10 27,37 50,35 -1 1 0,6 14,8 -1,6
4 79,57 0,34 26,73 0,10 27,37 50,35 1 -1 0,7 15,4 0,3
5 80,47 0,34 26,73 0,13 27,37 50,35 0 0 0,6 13,6 -0,6
6 78,60 0,48 26,73 0,10 27,37 50,35 2 -1 0,8 20,9 1,2
7 78,91 0,29 26,73 0,10 27,37 50,35 0 0 0,6 12,9 -0,6
8 78,79 0,34 26,73 0,13 27,37 50,35 1 0 0,6 12,6 0,4
9 79,77 0,32 26,73 0,10 27,37 50,35 1 -1 0,6 14,7 0,4
10 75,45 0,31 26,73 0,13 27,37 50,35 1 -1 0,4 9,6 0,6
11 84,47 0,31 26,73 0,10 27,37 50,35 0 0 0,7 17,3 -0,7
12 81,45 0,31 26,73 0,11 27,37 50,35 1 0 0,6 14,5 0,4
13AAAAAAAAAAA
14 77,60 0,45 26,73 0,13 27,37 50,35 1 -1 0,7 16,4 0,3
15 79,59 0,50 26,73 0,11 27,37 50,35 2 -2 0,8 21,5 1,2
Sen. Pref. PMV PPD % Des.
O estudante número 13 estava ausente na ocasião da medição. O estudante número 1 mostrou-se espúrio com
relação a sua preferência, sendo, portanto descartado da análise. Válidos: 13 alunos
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 79,71 0,35 26,73 0,11 27,37 50,35 0,85 -0,62 0,64 15,25 0,21
Desvio 2,12 0,07 0,00 0,01 0,00 0,00 0,90 0,87 0,10 3,24 0,87
108
Tabela 24: Medição 1abr4, de 11/04/06 - Turma 32EFA com 13 alunos
TMT roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1 80,80 0,31 26,64 0,15 26,80 52,55 1 0 0,4 9,6 0,6
2 75,71 0,45 26,64 0,15 26,80 52,55 2 2 0,5 11,9 1,5
3 76,36 0,34 26,64 0,20 26,80 52,55 0 0 0,2 6,8 -0,2
4 81,94 0,31 26,64 0,15 26,80 52,55 1 -1 0,4 10,2 0,6
5 83,10 0,46 26,64 0,18 26,80 52,55 0 0 0,7 15,4 -0,7
6 82,23 0,31 26,64 0,18 26,80 52,55 0 0 0,4 9,0 -0,4
7 82,30 0,43 26,64 0,18 26,80 52,55 1 -1 0,6 13,7 0,4
8 75,78 0,26 26,64 0,18 26,80 52,55 0 0 0,1 5,4 -0,1
9 74,34 0,42 26,64 0,15 26,80 52,55 1 0 0,4 10 0,6
10 75,25 0,33 26,64 0,20 26,80 52,55 1 -1 0,2 6,2 0,8
11 81,69 0,34 26,64 0,20 26,80 52,55 2 0 0,4 9,1 1,6
12 81,89 0,31 26,64 0,20 26,80 52,55 1 0 0,3 8,2 0,7
13 78,33 0,34 26,64 0,18 26,80 52,55 0 0 0,3 8,2 -0,3
PPD % Des. Sen. Pref. PMV
O estudante número de ordem 2 mostrou-se espúrio com relação a sua preferência, sendo, portanto descartado da
análise. Válidos: 12 alunos
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 79,50 0,35 26,64 0,18 26,80 52,55 0,67 -0,25 0,37 9,32 0,30
Desvio 3,25 0,06 0,00 0,02 0,00 0,00 0,65 0,45 0,17 2,89 0,65
Tabela 25: Medição 1abr5, de 11/04/06 - Turma 41EFA com 28 alunos
TMT roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/s C%
1 72,27 0,64 23,65 0,10 23,85 63,28 0 0 0,1 5,2 -0,1
2 77,95 0,46 23,65 0,10 23,85 63,28 0 0 0 5,0 0
3 78,54 0,90 23,65 0,10 23,85 63,28 1 -1 0,6 13,0 0,4
4 72,88 0,79 23,65 0,09 23,85 63,28 0 0 0,3 8,0 -0,3
5 72,53 0,81 23,65 0,09 23,85 63,28 2 -1 0,3 8,3 1,7
6 73,12 0,79 23,65 0,09 23,85 63,28 0 0 0,3 8,1 -0,3
7 81,16 0,50 23,65 0,10 23,85 63,28 1 -1 0,1 5,4 0,9
8 74,33 0,79 23,65 0,10 23,85 63,28 0 0 0,3 8,2 -0,3
9 77,13 0,46 23,65 0,10 23,85 63,28 -1 -1 0 5,0 0
10 77,98 0,46 23,65 0,09 23,85 63,28 0 1 0 5,0 0
11 82,61 0,52 23,65 0,09 23,85 63,28 0 0 0,2 6,1 -0,2
12 78,27 0,46 23,65 0,09 23,85 63,28 -1 1 0 5,0 -1
13 77,42 0,46 23,65 0,13 23,85 63,28 1 -1 -0,1 5,2 1,1
14 79,25 0,46 23,65 0,13 23,85 63,28 0 0 0 5,0 0
15 75,12 0,45 23,65 0,09 23,85 63,28 1 -1 -0,1 5,2 1,1
16 77,96 0,46 23,65 0,10 23,85 63,28 0 0 0 5,0 0
17 71,77 0,46 23,65 0,09 23,85 63,28 0 0 -0,2 5,9 0,2
18 79,16 0,46 23,65 0,10 23,85 63,28 -1 1 0 5,0 -1
19 72,36 0,49 23,65 0,10 23,85 63,28 1 -1 -0,1 5,5 1,1
20 74,66 0,45 23,65 0,09 23,85 63,28 -1 1 -0,1 5,3 -0,9
21 77,72 0,46 23,65 0,13 23,85 63,28 0 1 -0,1 5,2 0,1
22 72,30 0,29 23,65 0,10 23,85 63,28 0 0 -0,6 12,8 0,6
23 72,69 0,45 23,65 0,10 23,85 63,28 -1 0 -0,2 5,9 -0,8
24 80,0 0,53 23,65 0,13 23,85 63,28 1 -1 0 5,0 1
25 79,70 0,46 23,65 0,13 23,85 63,28 -1 0 0 5,0 -1
26 81,65 0,84 23,65 0,10 23,85 63,28 1 0 0,6 13 0,4
27 73,10 0,45 23,65 0,09 23,85 63,28 0 0 -0,1 5,7 0,1
28 80,52 0,48 23,65 0,13 23,85 63,28 -1 1 0 5,0 -1
Sen. Pref. PMV PPD % Des.
O estudante número 9 mostrou-se espúrio com relação a sua preferência, sendo, portanto descartado da análise.
Válidos: 27 alunos
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 76,56 0,55 23,65 0,10 23,85 63,28 0,11 -0,04 0,04 6,56 0,07
Desvio 3,43 0,16 0,00 0,02 0,00 0,00 0,80 0,71 0,25 2,54 0,75
109
Tabela 26: Medição 2abr1, de 24/04/06 - Turma 31CSCJ com 24 alunos
TMT Roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1AAAAAAAAAAA
2 77,97 0,52 23,82 0,08 23,15 50,97 1 -1 0 5,0 1
3 75,66 0,33 23,82 0,06 23,15 50,97 -1 1 -0,4 10,1 -0,6
4 76,63 0,49 23,82 0,09 23,15 50,97 0 0 -0,1 5,2 0,1
5 82,77 0,50 23,82 0,09 23,15 50,97 0 0 0 5,1 0
6 73,10 0,50 23,82 0,09 23,15 50,97 2 -1 -0,2 5,9 2,2
7 83,51 0,46 23,82 0,12 23,15 50,97 3 -1 0 5,0 3,0
8 82,00 0,34 23,82 0,06 23,15 50,97 1 -1 -0,2 6,1 1,2
9 73,99 0,49 23,82 0,09 23,15 50,97 1 -1 -0,2 5,9 1,2
10 82,34 0,50 23,82 0,06 23,15 50,97 2 -2 0 5,1 2
11 80,08 0,46 23,82 0,12 23,15 50,97 1 -1 -0,1 5,3 1,1
12 79,78 0,50 23,82 0,09 23,15 50,97 1 0 0 5,0 1
13 79,17 0,46 23,82 0,12 23,15 50,97 0 0 -0,1 5,5 0,1
14 70,29 0,51 23,82 0,12 23,15 50,97 0 0 -0,4 8,4 0,4
15 79,71 0,52 23,82 0,08 23,15 50,97 1 -2 0 5 1
16 77,00 0,47 23,82 0,06 23,15 50,97 0 0 -0,1 5,3 0,1
17 80,18 0,46 23,82 0,12 23,15 50,97 0 0 -0,1 5,3 0,1
18 74,82 0,49 23,82 0,08 23,15 50,97 0 0 -0,1 5,6 0,1
19 74,05 0,38 23,82 0,12 23,15 50,97 1 -1 -0,5 10,6 1,5
20 77,79 0,51 23,82 0,09 23,15 50,97 1 0 0 5,0 1
21 74,82 0,46 23,82 0,09 23,15 50,97 0 -1 -0,2 6,0 0,2
22 75,49 0,45 23,82 0,12 23,15 50,97 2 -2 -0,3 6,9 2,3
23 75,64 0,49 23,82 0,08 23,15 50,97 0 0 -0,1 5,4 0,1
24 76,62 0,45 23,82 0,12 23,15 50,97 1 -1 -0,2 6,4 1,2
25 80,17 0,34 23,82 0,12 23,15 50,97 3 -3 -0,3 8,0 0
Sen. Pref PMV PPD % Des.
Os estudantes números 7 e 25 mostraram-se espúrios com relação as suas preferências, sendo, portanto
descartados da análise. Válidos: 22 alunos
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 77,27 0,47 23,82 0,09 23,15 50,97 0,64 -0,59 -0,15 6,10 0,79
Desvio 3,24 0,05 0,00 0,02 0,00 0,00 0,79 0,80 0,14 1,59 0,78
110
Tabela 27: Medição 2abr2, de 26/04/06 - Turma 41CSCJ com 34 alunos
TMT Roupas Ta Tmr UR PPD
W/m² clo C C% %
1 70,52 0,49 21,01 0,10 21,37 66,17 -1 1 -0,9 25,7 -0,1
2 75,74 0,42 21,01 0,11 21,37 66,17 0 0 -0,9 23,3 0,9
3 72,40 0,81 21,01 0,21 21,37 66,17 0 0 -0,4 9,5 0,4
4 75,91 0,82 21,01 0,08 21,37 66,17 -1 0 0 5,0 -1
5 71,68 0,48 21,01 0,12 21,37 66,17 0 0 -1,0 26,9 1
6 74,74 1,12 21,01 0,21 21,37 66,17 0 0 0,1 5,2 -0,1
7 77,70 0,65 21,01 0,11 21,37 66,17 0 0 -0,3 7,3 0,3
8 80,03 0,85 21,01 0,08 21,37 66,17 -1 -1 0 5,1 0
9 81,05 0,67 21,01 0,27 21,37 66,17 -1 1 -0,5 10,8 -0,5
10 75,37 0,86 21,01 0,08 21,37 66,17 1 -1 0 5,0 1
11 75,40 0,51 21,01 0,08 21,37 66,17 0 -1 -0,7 15,5 0,7
12 75,70 0,80 21,01 0,10 21,37 66,17 0 0 -0,1 5,2 0,1
13 79,46 0,78 21,01 0,21 21,37 66,17 1 1 -0,2 6,4 0
14 80,21 0,82 21,01 0,27 21,37 66,17 0 0 -0,2 6,2 0,2
15 73,77 0,47 21,01 0,11 21,37 66,17 1 0 -0,8 22,0 1,8
16 76,94 0,48 21,01 0,27 21,37 66,17 0 0 -1,1 35,0 1,1
17 79,24 0,78 21,01 0,27 21,37 66,17 0 -1 -0,3 7,6 0,3
18 80,82 0,86 21,01 0,10 21,37 66,17 0 0 0,1 5,3 -0,1
19 75,13 0,47 21,01 0,21 21,37 66,17 0 0 -1,1 33,3 1,1
20 74,52 0,55 21,01 0,12 21,37 66,17 1 -1 -0,7 15,7 1,7
21 75,30 0,51 21,01 0,12 21,37 66,17 0 0 -0,7 17,6 0,7
22 81,47 0,52 21,01 0,21 21,37 66,17 0 0 -0,7 17,0 0,7
23 78,06 0,82 21,01 0,10 21,37 66,17 0 0 0 5,0 0
24 78,86 0,69 21,01 0,27 21,37 66,17 1 0 -0,5 11,4 1,5
25 74,80 0,97 21,01 0,11 21,37 66,17 -1 0 0 5,1 -1
26 72,70 0,81 21,01 0,08 21,37 66,17 0 0 -0,1 5,7 0,1
27 73,49 1,16 21,01 0,21 21,37 66,17 0 0 0,1 5,3 -0,1
28 74,72 0,61 21,01 0,12 21,37 66,17 0 0 -0,5 11,8 0,5
29 75,60 0,84 21,01 0,11 21,37 66,17 0 0 0 5,1 0
30 75,11 0,51 21,01 0,11 21,37 66,17 0 0 -0,7 16,6 0,7
31 73,99 0,79 21,01 0,27 21,37 66,17 0 0 -0,5 10,8 0,5
32 72,74 0,51 21,01 0,08 21,37 66,17 0 0 -0,8 19,5 0,8
33 82,31 0,86 21,01 0,10 21,37 66,17 0 0 0,1 5,5 -0,1
34 72,95 0,44 21,01 0,12 21,37 66,17 0 1 -1,0 28,7 1
PMV Des. Va m/s Sen. Pref.
Os estudantes números 8 e 13 mostraram-se espúrios com relação as suas preferências, sendo, portanto
descartados da análise. Válidos: 32 alunos.
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 75,90 0,69 21,01 0,15 21,37 66,17 0,00 -0,03 -0,44 13,43 0,44
Desvio 3,01 0,20 0,00 0,07 0,00 0,00 0,51 0,47 0,40 9,13 0,68
Tabela 28: Medição 2abr3, de 26/04/06 - Turma 31EFA com 15 alunos
TMT roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1 76,08 0,45 25,86 0,10 26,02 55,34 0 0 0,4 10,0 -0,4
2 80,85 0,31 25,86 0,10 26,02 55,34 1 -2 0,3 8,1 0,7
3 80,68 0,34 25,86 0,10 26,02 55,34 0 1 0,4 8,8 -0,4
4 79,57 0,50 25,86 0,10 26,02 55,34 1 -1 0,6 13,5 0,4
5 80,47 0,34 25,86 0,10 26,02 55,34 1 -1 0,4 8,7 0,6
6 78,60 0,46 25,86 0,10 26,02 55,34 1 0 0,5 11,6 0,5
7 78,91 0,31 25,86 0,10 26,02 55,34 2 2 0,3 7,3 0
8 78,79 0,46 25,86 0,10 26,02 55,34 2 -2 0,5 11,8 1,5
9 79,77 0,46 25,86 0,10 26,02 55,34 1 0 0,5 12,3 0,5
10 75,45 0,45 25,86 0,10 26,02 55,34 0 -1 0,4 9,6 -0,4
11 84,47 0,52 25,86 0,10 26,02 55,34 0 0 0,7 17,3 -0,7
12 81,45 0,47 25,86 0,10 26,02 55,34 0 0 0,6 13,6 -0,6
13 80,74 0,46 25,86 0,10 26,02 55,34 1 -1 0,6 12,9 0,4
14 77,60 0,45 25,86 0,10 26,02 55,34 0 -1 0,5 10,8 -0,5
15 79,59 0,36 25,86 0,10 26,02 55,34 0 -1 0,4 8,9 -0,4
Sen. Pref. PMV PPD % Des.
O estudante número 7 mostrou-se espúrio com relação a sua preferência, sendo, portanto descartado da análise.
Válidos: 14 alunos.
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 79,58 0,43 25,86 0,10 26,02 55,34 0,57 -0,64 0,49 11,28 0,08
Desvio 2,27 0,06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,65 0,84 0,11 2,54 0,65
111
Tabela 29: Medição 2abr4, de 26/04/06 - Turma 32EFA com 13 alunos
TMT roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1 80,80 0,31 24,15 0,10 24,70 56,19 1 -1 0 5,0 1
2 75,71 0,55 24,15 0,11 24,70 56,19 1 -1 0,1 5,6 0,9
3 76,36 0,52 24,15 0,10 24,70 56,19 1 -2 0,1 5,6 0,9
4 81,94 0,34 24,15 0,10 24,70 56,19 0 1 0 5,0 0
5 83,10 0,46 24,15 0,11 24,70 56,19 0 0 0,2 6,2 -0,2
6 82,23 0,52 24,15 0,10 24,70 56,19 0 0 0,3 7,3 -0,3
7 82,30 0,34 24,15 0,11 24,70 56,19 1 -1 0 5,0 1
8 75,78 0,47 24,15 0,11 24,70 56,19 0 1 0 5,0 0
9 74,34 0,68 24,15 0,11 24,70 56,19 0 0 0,3 7,4 -0,3
10 75,25 0,45 24,15 0,10 24,70 56,19 -1 1 0 5,0 -1
11 81,69 0,48 24,15 0,10 24,70 56,19 2 0 0,2 6,3 1,8
12 81,89 0,46 24,15 0,11 24,70 56,19 1 0 0,2 5,9 0,8
13 78,33 0,46 24,15 0,10 24,70 56,19 0 0 0,1 5,3 -0,1
PPD % Des. Sen. Pref. PMV
Válidos: 13 alunos
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 79,21 0,46 24,15 0,10 24,70 56,19 0,46 -0,15 0,12 5,74 0,34
Desvio 3,28 0,10 0,00 0,01 0,00 0,00 0,78 0,90 0,11 0,85 0,77
Tabela 30: Medição 2abr5, de 25/04/06 - Turma 41EFA com 26 alunos
TMT roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/s C%
1 72,27 0,77 21,96 0,10 22,05 58,78 0 0 -0,1 5,3 0,1
2 77,95 0,43 21,96 0,11 22,05 58,78 0 0 -0,6 12,9 0,6
3AAAAAAAAAA
4 72,88 0,81 21,96 0,11 22,05 58,78 0 0 0 5,1 0
5 72,53 0,79 21,96 0,11 22,05 58,78 -1 1 -0,1 5,2 -0,9
6 73,12 0,81 21,96 0,11 22,05 58,78 -1 1 0 5,0 -1
7 81,16 0,50 21,96 0,05 22,05 58,78 0 0 -0,3 7,1 0,3
8 74,33 0,85 21,96 0,05 22,05 58,78 -1 1 0 5,1 -1
9 77,13 0,84 21,96 0,11 22,05 58,78 1 -1 0 5,1 1
10 77,98 0,48 21,96 0,10 22,05 58,78 -1 1 -0,4 9,9 -0,6
11 82,61 0,48 21,96 0,11 22,05 58,78 0 -1 -0,3 7,5 0,3
12 78,27 0,78 21,96 0,10 22,05 58,78 0 1 0 5,1 0
13 77,42 0,82 21,96 0,11 22,05 58,78 1 -1 0 5,1 1
14AAAAAAAAAA
15 75,12 0,64 21,96 0,10 22,05 58,78 0 0 -0,2 6,4 0,2
16 77,96 0,46 21,96 0,11 22,05 58,78 0 0 -0,5 11,4 0,5
17 71,77 0,78 21,96 0,05 22,05 58,78 0 0 -0,1 5,2 0,1
18 79,16 0,46 21,96 0,11 22,05 58,78 -1 1 -0,5 10,4 -0,5
19 72,36 0,49 21,96 0,05 22,05 58,78 0 0 -0,6 14,9 0,6
20 74,66 0,81 21,96 0,05 22,05 58,78 0 0 0 5,0 0
21 77,72 0,80 21,96 0,11 22,05 58,78 0 0 0 5,0 0
22 72,30 0,75 21,96 0,10 22,05 58,78 0 0 -0,1 5,5 0,1
23 72,69 0,45 21,96 0,05 22,05 58,78 0 0 -0,7 17,7 0,7
24 80,0 0,50 21,96 0,11 22,05 58,78 0 1 -0,3 8,2 0,3
25 79,70 0,47 21,96 0,05 22,05 58,78 1 -1 -0,4 9,0 1,4
26 81,65 0,52 21,96 0,11 22,05 58,78 1 0 -0,2 6,8 1,2
27 73,10 1,04 21,96 0,05 22,05 58,78 0 0 0,2 6,8 -0,2
28 80,52 0,80 21,96 0,11 22,05 58,78 0 0 0,1 5,3 -0,1
Sen. Pref. PMV PPD % Des.
Os estudantes números 3 e 14 estavam ausentes na ocasião da medição. Válidos: 26 alunos.
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 76,40 0,67 21,96 0,09 22,05 58,78 -0,04 0,12 -0,20 7,54 0,16
Desvio 3,43 0,18 0,00 0,03 0,00 0,00 0,60 0,65 0,24 3,43 0,63
112
Tabela 31: Medição 1mai1, de 08/05/06 - Turma 31CSCJ com 24 alunos
TMT Roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1 74,68 0,45 19,35 0,09 19,50 56,95 3 -2 -1,4 49,2 4,4
2 77,97 0,81 19,35 0,12 19,50 56,95 0 0 -0,5 10,3 0,5
3 75,66 0,70 19,35 0,12 19,50 56,95 0 0 -0,8 18,8 0,8
4 76,63 0,81 19,35 0,12 19,50 56,95 0 0 -0,5 11,4 0,5
5 82,77 0,82 19,35 0,09 19,50 56,95 0 0 -0,2 6,5 0,2
6 73,10 0,81 19,35 0,09 19,50 56,95 1 -1 -0,6 13,3 1,6
7 83,51 0,48 19,35 0,11 19,50 56,95 1 -1 -0,9 24,7 1,9
8 82,00 0,48 19,35 0,11 19,50 56,95 1 0 -1,0 27,3 2
9 73,99 0,51 19,35 0,08 19,50 56,95 -1 1 -1,3 41,7 0,3
10 82,34 0,46 19,35 0,08 19,50 56,95 2 -1 -1,0 29,0 3,0
11 80,08 0,81 19,35 0,11 19,50 56,95 0 0 -0,4 8,4 0,4
12 79,78 0,69 19,35 0,08 19,50 56,95 -1 2 -0,6 12,8 -0,4
13 79,17 0,99 19,35 0,09 19,50 56,95 0 0 -0,1 5,2 0,1
14 70,29 0,70 19,35 0,08 19,50 56,95 0 0 -0,9 26,1 0,9
15 79,71 1,12 19,35 0,12 19,50 56,95 1 -1 0 5,0 1
16 77,00 0,81 19,35 0,11 19,50 56,95 0 0 -0,5 10,5 0,5
17AAAAAAAAAA A
18 74,82 0,45 19,35 0,09 19,50 56,95 -2 1 -1,4 48,7 -0,6
19 74,05 0,75 19,35 0,08 19,50 56,95 -2 1 -0,7 15,7 -1,3
20 77,79 0,79 19,35 0,09 19,50 56,95 0 0 -0,4 10,0 0,4
21 74,82 0,77 19,35 0,11 19,50 56,95 0 0 -0,6 14,4 0,6
22 75,49 0,47 19,35 0,11 19,50 56,95 1 -1 -1,3 43,6 2,3
23 75,64 0,78 19,35 0,11 19,50 56,95 0 0 -0,6 13,0 0,6
24 76,62 0,95 19,35 0,11 19,50 56,95 1 -1 -0,2 6,8 1,2
25 80,17 0,52 19,35 0,09 19,50 56,95 0 1 -1,0 26,2 1
Sen. Pref PMV PPD % Des.
O estudante número 17 estava ausente na ocasião da medição. Os estudantes números 1 e 10 mostraram-se
espúrios com relação as suas preferências, sendo, portanto descartados da análise. Válidos: 22 alunos.
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 77,32 0,73 19,35 0,10 19,50 56,95 0,00 0,05 -0,66 18,20 0,66
Desvio 3,33 0,18 0,00 0,01 0,00 0,00 0,87 0,79 0,39 12,76 0,84
113
Tabela 32: Medição 1mai2, de 08/05/06 - Turma 41CSCJ com 34 alunos
TMT Roupas Ta Tmr UR PPD
W/m² clo C C% %
1 70,52 0,81 18,93 0,08 18,70 55,74 -1 1 -0,8 21,6 -0,2
2 75,74 1,11 18,93 0,08 18,70 55,74 0 0 -0,1 5,7 0,1
3 72,40 0,77 18,93 0,13 18,70 55,74 -1 1 -0,9 25,3 -0,1
4 75,91 0,81 18,93 0,13 18,70 55,74 -1 0 -0,7 16,6 -0,3
5 71,68 0,70 18,93 0,08 18,70 55,74 0 1 -1,0 29,8 1
6 74,74 1,36 18,93 0,13 18,70 55,74 0 0 0 5,0 0
7 77,70 0,80 18,93 0,08 18,70 55,74 0 0 -0,6 12,6 0,6
8 80,03 0,78 18,93 0,08 18,70 55,74 -1 -1 -0,5 11,5 1,5
9 81,05 0,48 18,93 0,13 18,70 55,74 -2 1 -1,2 40,0 -0,8
10 75,37 0,77 18,93 0,07 18,70 55,74 0 0 -0,7 17,0 0,7
11 75,40 0,47 18,93 0,13 18,70 55,74 -1 1 -1,6 57,0 0,6
12 75,70 0,80 18,93 0,10 18,70 55,74 0 1 -0,6 14,8 0,6
13 79,46 0,71 18,93 0,08 18,70 55,74 -1 -1 -0,7 15,8 1,7
14 80,21 0,86 18,93 0,07 18,70 55,74 0 0 -0,4 8,6 0,4
15 73,77 0,79 18,93 0,10 18,70 55,74 0 0 -0,7 17,9 0,7
16 76,94 0,76 18,93 0,10 18,70 55,74 0 0 -0,7 15,7 0,7
17 79,24 1,11 18,93 0,10 18,70 55,74 1 0 0 5,1 1
18 80,82 1,05 18,93 0,08 18,70 55,74 0 0 -0,1 5,2 0,1
19 75,13 0,47 18,93 0,13 18,70 55,74 -1 1 -1,6 57,8 0,6
20 74,52 0,74 18,93 0,08 18,70 55,74 0 0 -0,8 20,5 0,8
21 75,30 0,77 18,93 0,07 18,70 55,74 0 0 -0,7 17,1 0,7
22 81,47 0,48 18,93 0,08 18,70 55,74 0 0 -1,2 35,6 1,2
23 78,06 0,82 18,93 0,08 18,70 55,74 0 0 -0,5 11,4 0,5
24 78,86 0,81 18,93 0,10 18,70 55,74 0 0 -0,5 11,2 0,5
25 74,80 0,88 18,93 0,08 18,70 55,74 -1 0 -0,5 11,7 -0,5
26 72,70 0,81 18,93 0,07 18,70 55,74 0 0 -0,7 18,1 0,7
27 73,49 0,77 18,93 0,07 18,70 55,74 0 0 -0,8 19,8 0,8
28 74,72 0,94 18,93 0,07 18,70 55,74 0 0 -0,4 9,7 0,4
29 75,60 0,66 18,93 0,08 18,70 55,74 0 0 -0,9 25,8 0,9
30 75,11 0,89 18,93 0,08 18,70 55,74 0 0 -0,5 11,3 0,5
31 73,99 0,81 18,93 0,08 18,70 55,74 0 0 -0,7 16,3 0,7
32 72,74 0,70 18,93 0,08 18,70 55,74 -1 1 -1,0 27,5 0
33 82,31 0,53 18,93 0,08 18,70 55,74 0 0 -1,0 27,6 1
34 72,95 0,81 18,93 0,10 18,70 55,74 0 0 -0,7 17,8 0,7
PMV Des. Va m/s Sen. Pref.
Os estudantes números 8 e 13 mostraram-se espúrios com relação as suas preferências, sendo, portanto
descartados da análise. Válidos: 32 alunos.
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 75,90 0,79 18,93 0,09 18,70 55,74 -0,25 0,25 -0,71 19,91 0,46
Desvio 3,01 0,19 0,00 0,02 0,00 0,00 0,57 0,44 0,38 13,04 0,47
Tabela 33: Medição 1mai3, de 09/05/06 - Turma 31EFA com 14 alunos
TMT roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1 76,08 0,51 21,86 0,10 22,05 60,18 1 0 -0,4 10,1 1,4
2 80,85 0,80 21,86 0,08 22,05 60,18 0 0 0,1 5,6 -0,1
3 80,68 0,65 21,86 0,08 22,05 60,18 1 0 0 5,0 1
4 79,57 0,69 21,86 0,10 22,05 60,18 1 -1 0 5,0 1
5 80,47 0,48 21,86 0,08 22,05 60,18 0 0 -0,4 8,3 0,4
6 78,60 0,71 21,86 0,10 22,05 60,18 1 -1 0 5,0 1
7 78,91 0,48 21,86 0,10 22,05 60,18 1 1 -0,4 9,4 1,4
8 78,79 0,82 21,86 0,08 22,05 60,18 1 -1 0,1 5,5 0,9
9 79,77 0,82 21,86 0,08 22,05 60,18 0 -2 0,1 5,6 -0,1
10 75,45 0,67 21,86 0,10 22,05 60,18 2 -1 -0,1 5,7 2,1
11 84,47 0,86 21,86 0,08 22,05 60,18 0 0 0,3 7,5 -0,3
12 81,45 0,86 21,86 0,08 22,05 60,18 1 -1 0,2 6,6 0,8
13AAAAAAAAAA
14 77,60 0,47 21,86 0,10 22,05 60,18 1 -1 -0,5 10,9 1,5
15 79,59 0,46 21,86 0,10 22,05 60,18 0 -1 -0,4 9,7 0,4
Sen. Pref. PMV PPD % Des.
O estudante número 13 estava ausente na ocasião da medição. O estudante número 7 mostrou-se espúrio com
relação a sua preferência, sendo, portanto descartado da análise. Válidos: 13 alunos.
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 79,49 0,68 21,86 0,09 22,05 60,18 0,69 -0,69 -0,08 6,96 0,77
Desvio 2,34 0,15 0,00 0,01 0,00 0,00 0,63 0,63 0,26 2,12 0,56
114
Tabela 34: Medição 1mai4, de 09/05/06 - Turma 32EFA com 13alunos
TMT roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1 80,80 0,48 20,87 0,16 20,74 51,30 -2 3 -0,9 22,9 -1,1
2 75,71 1,04 20,87 0,09 20,74 51,30 1 0 0 5,1 1
3 76,36 0,80 20,87 0,08 20,74 51,30 -2 1 -0,2 6,2 -1,8
4 81,94 0,34 20,87 0,25 20,74 51,30 0 0 -1,5 53,6 1,5
5 83,10 0,52 20,87 0,08 20,74 51,30 0 0 -0,5 11,4 0,5
6 82,23 0,50 20,87 0,08 20,74 51,30 1 -1 -0,6 13,4 1,6
7 82,30 0,69 20,87 0,09 20,74 51,30 -1 1 -0,2 6,2 -0,8
8 75,78 1,31 20,87 0,09 20,74 51,30 1 0 0,3 7,7 0,7
9 74,34 0,94 20,87 0,16 20,74 51,30 -1 1 -0,2 6,2 -0,8
10 75,25 0,94 20,87 0,16 20,74 51,30 1 -1 -0,2 5,9 1,2
11 81,69 0,53 20,87 0,16 20,74 51,30 0 0 -0,7 17,4 0,7
12 81,89 0,80 20,87 0,25 20,74 51,30 -1 1 -0,3 7,6 -0,7
13 78,33 0,46 20,87 0,25 20,74 51,30 0 0 -1,3 41,4 1,3
PPD % Des. Sen. Pref. PMV
Válidos: 13 alunos.
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 79,21 0,72 20,87 0,15 20,74 51,30 -0,23 0,38 -0,48 15,77 0,25
Desvio 3,28 0,28 0,00 0,07 0,00 0,00 1,09 1,04 0,51 15,23 1,14
Tabela 35: Medição 1mai5, de 09/05/06 - Turma 41EFA com 28 alunos
TMT roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1 72,27 1,17 19,59 0,07 19,72 66,09 0 0 0 5,0 0
2 77,95 0,84 19,59 0,06 19,72 66,09 0 0 -0,3 6,9 0,3
3 78,54 0,72 19,59 0,06 19,72 66,09 1 -1 -0,5 10,4 1,5
4 72,88 1,26 19,59 0,07 19,72 66,09 0 0 0,1 5,1 -0,1
5 72,53 1,11 19,59 0,09 19,72 66,09 2 2 0 5,1 0
6 73,12 1,11 19,59 0,07 19,72 66,09 -1 -1 0 5,0 0
7 81,16 0,50 19,59 0,07 19,72 66,09 -1 1 -0,9 22,8 -0,1
8 74,33 1,04 19,59 0,09 19,72 66,09 -1 1 -0,1 5,2 -0,9
9 77,13 1,05 19,59 0,06 19,72 66,09 0 0 0 5,0 0
10 77,98 0,82 19,59 0,09 19,72 66,09 1 -1 -0,3 7,4 1,3
11 82,61 1,01 19,59 0,06 19,72 66,09 -1 1 0 5,1 -1
12 78,27 1,05 19,59 0,09 19,72 66,09 1 0 0 5,0 1
13 77,42 0,71 19,59 0,07 19,72 66,09 1 -1 -0,5 11,8 1,5
14 79,25 0,86 19,59 0,06 19,72 66,09 0 -1 -0,2 6,2 0,2
15 75,12 0,09 19,59 0,09 19,72 66,09 0 0 -0,3 7,1 0,3
16 77,96 0,65 19,59 0,06 19,72 66,09 0 0 -0,6 14,6 0,6
17 71,77 1,32 19,59 0,06 19,72 66,09 0 0 0,1 5,4 -0,1
18 79,16 0,99 19,59 0,07 19,72 66,09 0 0 0 5,0 0
19 72,36 0,81 19,59 0,09 19,72 66,09 0 0 -0,5 11,8 0,5
20 74,66 1,23 19,59 0,07 19,72 66,09 0 0 0,1 5,3 -0,1
21 77,72 0,92 19,59 0,06 19,72 66,09 0 0 -0,1 5,8 0,1
22 72,30 1,0 19,59 0,09 19,72 66,09 0 0 -0,2 6,2 0,2
23 72,69 1,09 19,59 0,09 19,72 66,09 -1 1 0 5,1 -1
24 80,0 1,03 19,59 0,09 19,72 66,09 1 -1 0 5,0 1
25 79,70 0,83 19,59 0,06 19,72 66,09 -1 1 -0,2 6,4 -0,8
26 81,65 0,82 19,59 0,07 19,72 66,09 0 0 -0,2 6,0 0,2
27 73,10 1,15 19,59 0,09 19,72 66,09 0 0 0 5,0 0
28 80,52 0,80 19,59 0,09 19,72 66,09 -1 1 -0,2 6,7 -0,8
Sen. Pref. PMV PPD % Des.
Os estudantes números 5 e 6 mostraram-se espúrios com relação as suas preferências, sendo, portanto
descartados da análise. Válidos: 26 alunos.
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 76,87 0,91 19,59 0,07 19,72 66,09 -0,04 0,04 -0,18 7,36 0,14
Desvio 3,32 0,26 0,00 0,01 0,00 0,00 0,66 0,66 0,25 4,05 0,71
115
Tabela 36: Medição 2maio, de 22/05/06 - Turma 31CSCJ com 25 alunos
TMT Roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1 74,68 0,79 14,89 0,09 15,62 56,88 -2 2 -1,6 56,8 -0,4
2 77,97 1,12 14,89 0,11 15,62 56,88 -2 2 -0,7 18,2 -1,3
3 75,66 1,37 14,89 0,11 15,62 56,88 -1 1 -0,5 10,7 -0,5
4 76,63 1,34 14,89 0,11 15,62 56,88 -1 1 -0,5 10,8 -0,5
5 82,77 1,12 14,89 0,09 15,62 56,88 -1 1 -0,6 12,6 -0,4
6 73,10 0,88 14,89 0,12 15,62 56,88 0 0 -1,5 50,9 1,5
7 83,51 0,82 14,89 0,15 15,62 56,88 -2 3 -1,2 37,0 -0,8
8 82,00 1,16 14,89 0,10 15,62 56,88 -3 1 -0,5 11,7 2,5
9AAAAAAAAAAA
10 82,34 0,95 14,89 0,10 15,62 56,88 -2 2 -0,9 22,3 -1,1
11 80,08 1,46 14,89 0,12 15,62 56,88 -2 -1 -0,2 6,7 -1,8
12 79,78 1,12 14,89 0,10 15,62 56,88 -1 1 -0,7 15,5 -0,3
13 79,17 0,81 14,89 0,09 15,62 56,88 -1 1 -1,3 41,9 0,3
14 70,29 1,11 14,89 0,10 15,62 56,88 -2 2 -1,1 31,9 -0,9
15 79,71 1,32 14,89 0,11 15,62 56,88 0 0 -0,4 9,1 0,4
16 77,00 1,34 14,89 0,15 15,62 56,88 0 0 -0,5 12,3 0,5
17 80,18 0,86 14,89 0,12 15,62 56,88 -1 1 -1,2 35,3 0,2
18 74,82 0,68 14,89 0,09 15,62 56,88 -1 0 -1,9 72,5 0,9
19 74,05 1,05 14,89 0,10 15,62 56,88 -1 1 -1,0 28,8 0
20 77,79 1,16 14,89 0,12 15,62 56,88 -3 3 -0,7 17,2 -2,3
21 74,82 1,25 14,89 0,15 15,62 56,88 -3 2 -0,8 18,7 -2,2
22 75,49 1,42 14,89 0,10 15,62 56,88 -2 2 -0,4 9,0 -1,6
23 75,64 1,25 14,89 0,10 15,62 56,88 -1 1 -0,6 14,2 -0,4
24 76,62 1,11 14,89 0,15 15,62 56,88 -3 3 -0,9 24,5 -2,1
25 80,17 0,86 14,89 0,12 15,62 56,88 -1 0 -1,2 35,3 0,2
Sen. Pref PMV PPD % Des.
O estudante de ordem 9 estava ausente na ocasião da medição. O estudante número 8 mostrou-se espúrio com
relação a sua preferência, sendo, portanto descartado da análise. Válidos: 23 alunos.
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 77,49 1,10 14,89 0,11 15,62 56,88 -1,43 1,22 -0,89 25,75 -0,54
Desvio 3,30 0,23 0,00 0,02 0,00 0,00 0,90 1,09 0,43 17,26 1,01
116
Tabela 37: Medição 2mai2, de 22/05/06 - Turma 41CSCJ com 34 alunos
TMT Roupas Ta Tmr UR PPD
W/m² clo C C% %
1 70,52 1,11 15,76 0,16 16,67 43,05 0 0 -1,1 31,9 1,1
2 75,74 1,15 15,76 0,12 16,67 43,05 -1 2 -0,7 16,4 -0,3
3 72,40 1,04 15,76 0,12 16,67 43,05 -1 2 -1,0 28,9 0
4 75,91 1,0 15,76 0,12 16,67 43,05 -1 1 -0,9 25,2 -0,1
5 71,68 1,40 15,76 0,12 16,67 43,05 0 1 -0,5 11,2 0,5
6 74,74 1,0 15,76 0,12 16,67 43,05 -1 1 -1,0 27,4 0
7 77,70 1,40 15,76 0,13 16,67 43,05 0 0 -0,3 7,5 0,3
8 80,03 1,05 15,76 0,16 16,67 43,05 -2 -2 -0,8 19,2 0
9 81,05 0,82 15,76 0,12 16,67 43,05 -1 1 -1,1 30,8 0,1
10 75,37 1,04 15,76 0,11 16,67 43,05 -1 1 -0,9 22,2 -0,1
11 75,40 0,85 15,76 0,12 16,67 43,05 -1 1 -1,2 40,1 0,2
12 75,70 1,12 15,76 0,12 16,67 43,05 -1 1 -0,7 18,0 -0,3
13 79,46 0,78 15,76 0,12 16,67 43,05 -2 -2 -1,2 38,2 0
14 80,21 1,03 15,76 0,11 16,67 43,05 0 0 -0,7 16,2 0,7
15 73,77 0,81 15,76 0,12 16,67 43,05 0 0 -1,4 49,3 1,4
16 76,94 0,78 15,76 0,12 16,67 43,05 -2 2 -1,3 44,3 -0,7
17 79,24 1,02 15,76 0,11 16,67 43,05 -1 1 -0,7 17,8 -0,3
18 80,82 1,84 15,76 0,16 16,67 43,05 0 0 0,1 5,3 -0,1
19 75,13 0,77 15,76 0,12 16,67 43,05 -1 1 -1,4 50,5 0,4
20 74,52 1,11 15,76 0,16 16,67 43,05 0 0 -0,9 23,8 0,9
21 75,30 1,12 15,76 0,11 16,67 43,05 0 0 -0,7 17,6 0,7
22 81,47 1,12 15,76 0,13 16,67 43,05 0 0 -0,5 12,4 0,5
23 78,06 1,11 15,76 0,12 16,67 43,05 0 1 -0,7 15,6 0,7
24 78,86 0,82 15,76 0,13 16,67 43,05 -1 1 -1,2 36,9 0,2
25 74,80 1,15 15,76 0,13 16,67 43,05 -1 0 -0,8 18,5 -0,2
26 72,70 0,87 15,76 0,12 16,67 43,05 0 0 -1,3 45,0 1,3
27 73,49 1,08 15,76 0,11 16,67 43,05 0 0 -0,9 22,7 0,9
28 74,72 0,87 15,76 0,11 16,67 43,05 -2 2 -1,2 37,9 -0,8
29 75,60 1,28 15,76 0,13 16,67 43,05 0 0 -0,5 11,9 0,5
30 75,11 0,81 15,76 0,13 16,67 43,05 0 0 -1,4 47,5 1,4
31 73,99 1,20 15,76 0,12 16,67 43,05 0 0 -0,7 16,2 0,7
32 72,74 1,11 15,76 0,16 16,67 43,05 -1 1 -1,0 27,1 0
33 82,31 0,88 15,76 0,12 16,67 43,05 1 0 -0,9 23,6 1,9
34 72,95 1,16 15,76 0,12 16,67 43,05 -1 2 -0,8 19,7 -0,2
PMV Des. Va m/s Sen. Pref.
Os estudantes números 8 e 13 mostraram-se espúrios com relação as suas preferências, sendo, portanto
descartados da análise. Válidos: 32 alunos.
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 75,90 1,06 15,76 0,13 16,67 43,05 -0,53 0,69 -0,88 25,61 0,35
Desvio 3,01 0,22 0,00 0,01 0,00 0,00 0,67 0,74 0,34 12,60 0,64
Tabela 38: Medição 2mai3, de 23/05/06 – Turma 31 EFA com 14 alunos
TMT roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1 76,08 1,0 16,09 0,05 16,70 56,60 1 0 -0,8 19,6 1,8
2 80,85 0,79 16,09 0,05 16,70 56,60 0 1 -1,0 28,4 1
3 80,68 0,65 16,09 0,05 16,70 56,60 -1 3 -1,4 45,6 0,4
4 79,57 0,98 16,09 0,05 16,70 56,60 0 -1 -0,7 16,2 0,7
5 80,47 1,16 16,09 0,05 16,70 56,60 -1 1 -0,4 8,8 -0,6
6 78,60 1,13 16,09 0,05 16,70 56,60 -2 2 -0,5 21,9 -1,5
7 78,91 1,09 16,09 0,05 16,70 56,60 1 -1 -0,5 11,8 1,5
8 78,79 1,25 16,09 0,05 16,70 56,60 0 1 -0,3 7,7 0,3
9 79,77 0,87 16,09 0,05 16,70 56,60 0 0 -0,9 23,2 0,9
10 75,45 1,34 16,09 0,05 16,70 56,60 0 0 -0,3 7,5 0,3
11 84,47 1,05 16,09 0,05 16,70 56,60 0 0 -0,4 9,2 0,4
12AAAAAAAAAAA
13 80,74 1,46 16,09 0,05 16,70 56,60 0 -1 0 5,0 0
14 77,60 1,04 16,09 0,05 16,70 56,60 1 -1 -0,7 15,3 1,7
15 79,59 1,11 16,09 0,05 16,70 56,60 0 0 -0,5 10,6 0,5
Sen. Pref. PMV PPD % Des.
O estudante número 12 estava ausente na ocasião da medição. Válidos: 14 alunos.
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 79,40 1,07 16,09 0,05 16,70 56,60 -0,07 0,29 -0,60 16,49 0,53
Desvio 2,21 0,21 0,00 0,00 0,00 0,00 0,83 1,20 0,35 10,86 0,88
117
Tabela 39: Medição 2mai4, de 23/05/06 - Turma 32EFA com 13 alunos
TMT roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1 80,80 0,95 16,34 0,06 15,92 50,73 -2 3 -0,7 18,8 -1,3
2AAAAAAAAAAA
3 76,36 1,24 16,34 0,15 15,92 50,73 -2 2 -0,6 12,5 -1,4
4 81,94 0,88 16,34 0,12 15,92 50,73 -1 0 -0,9 22,7 -0,1
5 83,10 0,71 16,34 0,12 15,92 50,73 -1 1 -1,2 36,3 0,2
6 82,23 0,82 16,34 0,15 15,92 50,73 -1 1 -1,1 30,7 0,1
7 82,30 1,12 16,34 0,08 15,92 50,73 -1 1 -0,4 9,6 -0,6
8AAAAAAAAAAA
9 74,34 1,57 16,34 0,12 15,92 50,73 1 -1 -0,2 6,1 1,2
10 75,25 1,14 16,34 0,15 15,92 50,73 -1 0 -0,7 18,4 -0,3
11 81,69 1,05 16,34 0,06 15,92 50,73 0 0 -0,5 12,5 0,5
12 81,89 0,89 16,34 0,12 15,92 50,73 -1 1 -0,9 22,1 -0,1
13 78,33 1,25 16,34 0,15 15,92 50,73 0 0 -0,5 10,5 0,5
PPD % Des. Sen. Pref. PMV
Os estudantes números 2 e 8 estavam ausentes na ocasião da medição. Válidos: 11 alunos.
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 79,84 1,06 16,34 0,12 15,92 50,73 -0,82 0,73 -0,70 18,20 -0,12
Desvio 3,18 0,24 0,00 0,04 0,00 0,00 0,87 1,10 0,30 9,30 0,77
Tabela 40: Medição 2mai5, de 23/05/06 - Turma 41EFA com 28 alunos
TMT roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1 72,27 1,30 14,94 0,02 13,87 38,0 -1 1 -0,9 22,8 -0,1
2 77,95 1,18 14,94 0,05 13,87 38,0 2 2 -0,8 21,0 0
3 78,54 1,45 14,94 0,06 13,87 38,0 1 -1 -0,4 9,6 1,4
4 72,88 1,58 14,94 0,05 13,87 38,0 0 0 -0,5 10,5 0,5
5 72,53 1,11 14,94 0,06 13,87 38,0 -2 2 -1,2 36,9 -0,8
6 73,12 1,45 14,94 0,05 13,87 38,0 0 0 -0,6 14,3 0,6
7 81,16 1,22 14,94 0,02 13,87 38,0 -1 -1 -0,6 15,0 0
8 74,33 1,40 14,94 0,02 13,87 38,0 -1 1 -0,6 14,9 -0,4
9 77,13 1,45 14,94 0,05 13,87 38,0 -1 0 -0,5 10,6 -0,5
10 77,98 1,27 14,94 0,05 13,87 38,0 -1 0 -0,7 16,3 -0,3
11 82,61 1,04 14,94 0,05 13,87 38,0 1 -1 -0,9 22,5 1,9
12 78,27 1,29 14,94 0,05 13,87 38,0 0 0 -0,6 15,1 0,6
13 77,42 1,35 14,94 0,06 13,87 38,0 -1 1 -0,6 13,6 -0,4
14 79,25 1,05 14,94 0,05 13,87 38,0 0 -1 -1,0 27,2 1
15 75,12 2,05 14,94 0,05 13,87 38,0 0 0 0 5,0 0
16 77,96 0,82 14,94 0,O5 13,87 38,0 -1 1 -1,5 54,6 0,5
17 71,77 1,54 14,94 0,05 13,87 38,0 0 0 -0,6 12,6 0,6
18 79,16 1,10 14,94 0,06 13,87 38,0 -1 1 -0,9 24,3 -0,1
19 72,36 1,54 14,94 0,06 13,87 38,0 1 -1 -0,5 12,0 1,5
20 74,66 1,37 14,94 0,06 13,87 38,0 -1 1 -0,7 15,8 -0,3
21 77,72 1,22 14,94 0,05 13,87 38,0 0 0 -0,8 19,1 0,8
22 72,30 1,41 14,94 0,06 13,87 38,0 -1 1 -0,7 17,0 -0,3
23 72,69 1,02 14,94 0,06 13,87 38,0 -1 1 -1,3 44,9 0,3
24 80,0 1,33 14,94 0,02 13,87 38,0 -2 2 -0,5 11,9 -1,5
25 79,70 1,29 14,94 0,02 13,87 38,0 1 -1 -0,6 13,6 1,6
26 81,65 1,57 14,94 0,02 13,87 38,0 -1 1 -0,2 6,2 -0,8
27 73,10 1,74 14,94 0,02 13,87 38,0 0 0 -0,3 7,2 0,3
28 80,52 1,40 14,94 0,05 13,87 38,0 -1 1 -0,4 9,6 -0,6
Sen. Pref. PMV PPD % Des.
Os estudantes números 2 e 7 mostraram-se espúrios com relação as suas preferências, sendo, portanto
descartados da análise. Válidos: 26 alunos.
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 76,35 1,35 14,94 0,05 13,87 38,00 -0,46 0,35 -0,67 18,00 0,21
Desvio 3,36 0,25 0,00 0,02 0,00 0,00 0,86 0,89 0,33 11,74 0,83
118
Tabela 41: Medição 1jun1, de 05/06/06 - Turma 31CSCJ com 24 alunos
TMT Roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1 74,68 0,79 18,66 0,06 19,07 60,15 2 -2 -0,7 16,5 2,7
2 77,97 0,82 18,66 0,06 19,07 60,15 0 0 -0,5 11,3 0,5
3 75,66 0,82 18,66 0,06 19,07 60,15 0 0 -0,6 13,5 0,6
4 76,63 1,04 18,66 0,06 19,07 60,15 0 0 -0,2 6,2 0,2
5 82,77 0,82 18,66 0,06 19,07 60,15 1 -1 -0,3 8,0 1,3
6 73,10 0,45 18,66 0,07 19,07 60,15 0 0 -1,7 63,6 1,7
7 83,51 0,48 18,66 0,10 19,07 60,15 1 3 -1,1 31,2 2,1
8 82,00 0,46 18,66 0,11 19,07 60,15 0 0 -1,2 37,0 1,2
9 73,99 0,76 18,66 0,05 19,07 60,15 2 -1 -0,8 19,5 2,8
10 82,34 0,80 18,66 0,05 19,07 60,15 2 -2 -0,4 8,9 2,4
11AAAAAAAAAAA
12 79,78 0,80 18,66 0,05 19,07 60,15 -1 1 -0,5 10,7 -0,5
13 79,17 0,48 18,66 0,06 19,07 60,15 1 -1 -1,3 40,9 2,3
14 70,29 0,81 18,66 0,05 19,07 60,15 0 0 -0,8 21,8 0,8
15 79,71 1,12 18,66 0,06 19,07 60,15 2 -2 0 5 2
16 77,00 0,79 18,66 0,10 19,07 60,15 0 0 -0,6 3,7 0,6
17 80,18 0,82 18,66 0,07 19,07 60,15 0 0 -0,4 9,6 0,4
18 74,82 0,73 18,66 0,06 19,07 60,15 -1 1 -0,7 16,3 -0,3
19 74,05 0,75 18,66 0,10 19,07 60,15 0 0 -0,8 20,3 0,8
20 77,79 0,76 18,66 0,07 19,07 60,15 0 0 -0,6 14,5 0,6
21 74,82 0,77 18,66 0,05 19,07 60,15 0 0 -0,7 17,6 0,7
22 75,49 0,71 18,66 0,11 19,07 60,15 0 0 -0,8 21,8 0,8
23 75,64 1,04 18,66 0,11 19,07 60,15 0 0 -0,3 6,9 0,3
24 76,62 0,78 18,66 0,10 19,07 60,15 0 0 -0,6 14,7 0,6
25 80,17 0,82 18,66 0,11 19,07 60,15 0 0 -0,4 10,1 0,4
Sen. Pref PMV PPD % Des.
O estudante número 11 estava ausente na ocasião da medição. Os estudante números 1e 7 mostraram-se espúrios
com relação as suas preferências, sendo, portanto descartados da análise. Válidos: 22 alunos.
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 77,27 0,78 18,66 0,07 19,07 60,15 0,27 -0,23 -0,65 17,36 0,92
Desvio 3,24 0,16 0,00 0,02 0,00 0,00 0,83 0,75 0,38 13,95 0,85
119
Tabela 42: Medição 1jun2, de 05/06/06 - Turma 41CSCJ com 34 alunos
TMT Roupas Ta Tmr UR PPD
W/m² clo C C% %
1 70,52 0,81 18,55 0,08 20,02 62,71 0 0 -0,7 17,9 0,7
2 75,74 0,81 18,55 0,08 20,02 62,71 0 0 -0,5 11,6 0,5
3 72,40 0,96 18,55 0,08 20,02 62,71 0 1 -0,4 8,7 0,4
4 75,91 0,81 18,55 0,08 20,02 62,71 -1 1 -0,5 11,5 -0,5
5 71,68 0,96 18,55 0,08 20,02 62,71 0 0 -0,4 9,2 0,4
6 74,74 1,37 18,55 0,07 20,02 62,71 0 0 0,1 5,6 -0,1
7 77,70 1,25 18,55 0,07 20,02 62,71 0 0 0,1 5,3 -0,1
8 80,03 1,16 18,55 0,04 20,02 62,71 -1 1 0 5 -1
9 81,05 0,47 18,55 0,07 20,02 62,71 0 1 -1,1 32,8 1,1
10 75,37 1,21 18,55 0,08 20,02 62,71 2 -1 0 5 2
11 75,40 0,82 18,55 0,08 20,02 62,71 -1 1 -0,5 11,5 -0,5
12 75,70 1,12 18,55 0,08 20,02 62,71 0 0 0 5,1 0
13 79,46 0,78 18,55 0,08 20,02 62,71 0 0 -0,4 9,9 0,4
14 80,21 0,82 18,55 0,08 20,02 62,71 0 0 -0,3 8,1 0,3
15 73,77 0,45 18,55 0,08 20,02 62,71 0 0 -1,5 55,3 1,5
16 76,94 0,84 18,55 0,08 20,02 62,71 -1 1 -0,4 9,5 -0,6
17 79,24 1,32 18,55 0,08 20,02 62,71 -1 1 0,2 6,1 -1,2
18 80,82 1,21 18,55 0,04 20,02 62,71 0 0 0,1 5,5 -0,1
19 75,13 0,47 18,55 0,07 20,02 62,71 -1 1 -1,4 47,8 0,4
20 74,52 1,10 18,55 0,04 20,02 62,71 0 0 -0,1 5,4 0,1
21 75,30 0,89 18,55 0,04 20,02 62,71 0 0 -0,4 8,9 0,4
22 81,47 0,48 18,55 0,08 20,02 62,71 -1 1 -1,1 30,7 0,1
23 78,06 1,02 18,55 0,08 20,02 62,71 0 0 -0,1 5,3 0,1
24AAAAAAAAAAA
25 74,80 0,82 18,55 0,07 20,02 62,71 -1 0 -0,5 12,1 -0,5
26 72,70 0,81 18,55 0,08 20,02 62,71 0 0 -0,6 14,9 0,6
27 73,49 1,04 18,55 0,08 20,02 62,71 1 0 -0,2 6,3 1,2
28 74,72 0,79 18,55 0,08 20,02 62,71 0 0 -0,6 13,7 0,6
29 75,60 0,81 18,55 0,08 20,02 62,71 0 0 -0,5 11,8 0,5
30 75,11 0,47 18,55 0,08 20,02 62,71 -1 1 -1,4 47,8 0,4
31 73,99 0,82 18,55 0,08 20,02 62,71 0 0 -0,6 12,9 0,6
32 72,74 0,77 18,55 0,04 20,02 62,71 -1 1 -0,7 17,4 -0,3
33 82,31 0,66 18,55 0,08 20,02 62,71 -1 1 -0,6 13,1 -0,4
34 72,95 0,77 18,55 0,07 20,02 62,71 0 0 -0,7 17,1 0,7
PMV Des. Va m/s Sen. Pref.
O estudante número 24 estava ausente na ocasião da medição. Válidos: 33 alunos.
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 76,05 0,88 18,55 0,07 20,02 62,71 -0,24 0,33 -0,48 14,81 0,24
Desvio 3,06 0,25 0,00 0,01 0,00 0,00 0,66 0,54 0,44 13,17 0,67
Tabela 43: Medição 1jun3, de 06/06/06 - Turma 31EFA com 14 alunos
TMT roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1 76,08 0,70 22,14 0,12 22,55 66,44 0 0 0 5,0 0
2AAAAAAAAAA A
3 80,68 0,65 22,14 0,12 22,55 66,44 -1 0 0 5,0 -1
4 79,57 0,65 22,14 0,17 22,55 66,44 0 -1 -0,1 5,4 0,1
5 80,47 0,86 22,14 0,17 22,55 66,44 1 -1 0,2 5,9 0,8
6 78,60 0,65 22,14 0,12 22,55 66,44 1 0 0 5,0 1
7 78,91 0,65 22,14 0,12 22,55 66,44 1 -1 0 5,0 1
8 78,79 0,82 22,14 0,12 22,55 66,44 2 -2 -0,1 5,8 2,1
9 79,77 0,51 22,14 0,12 22,55 66,44 1 -1 -0,2 6,7 1,2
10 75,45 0,81 22,14 0,12 22,55 66,44 0 0 0,1 5,2 -0,1
11 84,47 0,46 22,14 0,12 22,55 66,44 0 0 -0,2 6,1 0,2
12 81,45 0,65 22,14 0,17 22,55 66,44 0 -1 0 5,1 0
13 80,74 0,86 22,14 0,12 22,55 66,44 2 -1 0,3 6,8 1,7
14 77,60 0,68 22,14 0,17 22,55 66,44 1 -1 -0,1 5,5 1,1
15 79,59 0,51 22,14 0,30 22,55 66,44 -1 1 -0,6 15,2 -0,4
Sen. Pref. PMV PPD % Des.
O estudante número 2 estava ausente na ocasião da medição. Válidos 14 alunos.
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 79,44 0,68 22,14 0,15 22,55 66,44 0,50 -0,57 -0,05 6,26 0,55
Desvio 2,25 0,13 0,00 0,05 0,00 0,00 0,94 0,76 0,21 2,64 0,88
120
Tabela 44: Medição 1jun4, de 06/06/06 - Turma 32EFA com 13 alunos
TMT roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1 80,80 0,48 22,26 0,10 22,45 68,12 1 0 -0,2 6,1 1,2
2 75,71 0,64 22,26 0,10 22,45 68,12 0 1 -0,1 5,2 0,1
3 76,36 0,80 22,26 0,10 22,45 68,12 0 0 0,1 5,6 -0,1
4 81,94 0,34 22,26 0,11 22,45 68,12 2 0 -0,5 10,7 2,5
5 83,10 0,50 22,26 0,08 22,45 68,12 1 -1 -0,1 5,3 1,1
6 82,23 0,48 22,26 0,11 22,45 68,12 1 0 -0,2 6,0 1,2
7 82,30 0,69 22,26 0,10 22,45 68,12 1 -1 0,1 5,5 0,9
8 75,78 0,50 22,26 0,10 22,45 68,12 1 0 -0,3 7,8 1,3
9 74,34 0,86 22,26 0,10 22,45 68,12 0 0 0,2 5,8 -0,2
10 75,25 0,47 22,26 0,10 22,45 68,12 -1 0 -0,4 9,4 -0,6
11 81,69 0,34 22,26 0,10 22,45 68,12 0 0 -0,5 10,7 0,5
12 81,89 0,46 22,26 0,08 22,45 68,12 2 0 -0,2 6,2 2,2
13 78,33 0,48 22,26 0,11 22,45 68,12 0 0 -0,3 7,6 0,3
PPD % Des. Sen. Pref. PMV
Válidos: 13 alunos.
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 79,21 0,54 22,26 0,10 22,45 68,12 0,62 -0,08 -0,18 7,07 0,80
Desvio 3,28 0,16 0,00 0,01 0,00 0,00 0,87 0,49 0,22 2,01 0,92
Tabela 45: Medição 1jun5, de 06/06/06 - Turma 41EFA com 29alunos
TMT roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1 72,27 1,04 15,75 0,13 17,82 70,12 -1 1 -0,8 21,8 -0,2
2 77,95 1,16 15,75 0,12 17,82 70,12 1 0 -0,4 9,2 1,4
3 78,54 1,12 15,75 0,13 17,82 70,12 1 -1 -0,5 10,5 1,5
4 72,88 1,12 15,75 0,10 17,82 70,12 0 0 -0,6 14,0 0,6
5 72,53 0,75 15,75 0,10 17,82 70,12 1 2 -1,4 47,6 2,4
6 73,12 1,40 15,75 0,09 17,82 70,12 0 0 -0,2 6,2 0,2
7 81,16 0,84 15,75 0,12 17,82 70,12 -1 1 -0,8 20,7 -0,2
8 74,33 1,11 15,75 0,09 17,82 70,12 -1 1 -0,6 12,9 -0,4
9 77,13 1,31 15,75 0,09 17,82 70,12 0 0 -0,2 6,1 0,2
10 77,98 1,22 15,75 0,13 17,82 70,12 1 -1 -0,3 8,1 1,3
11 82,61 0,80 15,75 0,10 17,82 70,12 1 -1 -0,8 20,7 1,8
12 78,27 1,09 15,75 0,09 17,82 70,12 1 0 -0,5 10,2 1,5
13 77,42 1,05 15,75 0,10 17,82 70,12 1 -1 -0,5 12,4 1,5
14 79,25 0,86 15,75 0,12 17,82 70,12 0 -1 -0,9 22,1 0,9
15 75,12 0,99 15,75 0,10 17,82 70,12 0 0 -0,7 18,1 0,7
16 77,96 0,82 15,75 0,13 17,82 70,12 0 0 -1,0 29,1 1
17 71,77 1,07 15,75 0,10 17,82 70,12 0 0 -0,7 18,0 0,7
18 79,16 0,50 15,75 0,13 17,82 70,12 0 1 -1,8 69,4 1,8
19 72,36 1,14 15,75 0,13 17,82 70,12 0 0 -0,7 15,8 0,7
20 74,66 1,34 15,75 0,09 17,82 70,12 0 0 -0,2 6,5 0,2
21 77,72 1,05 15,75 0,13 17,82 70,12 0 0 -0,6 13,9 0,6
22 72,30 1,08 15,75 0,13 17,82 70,12 -1 1 -0,8 19,2 -0,2
23 72,69 1,21 15,75 0,09 17,82 70,12 0 0 -0,5 10,6 0,5
24 80,0 1,03 15,75 0,09 17,82 70,12 1 -1 -0,5 10,9 1,5
25 79,70 1,06 15,75 0,10 17,82 70,12 2 -2 -0,4 10,1 2,4
26 81,65 1,16 15,75 0,12 17,82 70,12 -1 0 -0,3 7,2 -0,7
27 73,10 1,22 15,75 0,09 17,82 70,12 0 0 -0,4 10,0 0,4
28 80,52 0,69 15,75 0,13 17,82 70,12 0 0 -1,2 37,6 1,2
29 78,41 0,82 15,75 0,09 17,82 70,12 1 -1 -0,9 25,6 1,9
Sen. Pref. PMV PPD % Des.
O estudante número 5 mostrou-se espúrio com relação a sua preferência, sendo, portanto descartado da análise.
Válidos: 28 alunos.
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 76,79 1,05 15,75 0,11 17,82 70,12 0,18 -0,14 -0,64 17,03 0,82
Desvio 3,29 0,20 0,00 0,02 0,00 0,00 0,77 0,76 0,34 12,73 0,79
121
Tabela 46: Medição 2jun1, de 30/06/06 - Turma 31CSCJ com 24 alunos
TMT Roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1 74,68 0,49 19,80 0,10 21,1 69,18 2 -2 -1,0 26,7 3,0
2 77,97 1,05 19,80 0,08 21,1 69,18 0 0 0,1 5,5 -0,1
3 75,66 0,80 19,80 0,08 21,1 69,18 0 0 -0,2 6,5 0,2
4 76,63 0,51 19,80 0,08 21,1 69,18 0 0 -0,8 21,1 0,8
5 82,77 0,82 19,80 0,10 21,1 69,18 0 1 0 5 0
6 73,10 0,50 19,80 0,20 21,1 69,18 0 0 -1,4 45,8 1,4
7 83,51 0,48 19,80 0,11 21,1 69,18 0 0 -0,6 14,2 0,6
8 82,00 0,52 19,80 0,10 21,1 69,18 0 0 -0,6 13,2 0,6
9 73,99 0,45 19,80 0,11 21,1 69,18 0 0 -1,1 33,2 1,1
10 82,34 0,48 19,80 0,09 21,1 69,18 0 -1 -0,7 15,5 0,7
11 80,08 0,82 19,80 0,10 21,1 69,18 1 0 0 5,2 1
12 79,78 0,89 19,80 0,11 21,1 69,18 2 0 0 5 2
13 79,17 0,52 19,80 0,09 21,1 69,18 -1 1 -0,7 16,4 -0,3
14 70,29 1,01 19,80 0,10 21,1 69,18 2 -1 -0,1 5,3 2,1
15 79,71 0,82 19,80 0,10 21,1 69,18 2 -2 -0,1 5,2 2,1
16 77,00 0,76 19,80 0,11 21,1 69,18 2 -1 -0,3 7,2 2,3
17 80,18 0,52 19,80 0,10 21,1 69,18 0 -1 -0,6 15,2 0,6
18AAAAAAA AAA A
19 74,05 0,45 19,80 0,11 21,1 69,18 0 0 -1,1 33,1 1,1
20 77,79 0,80 19,80 0,20 21,1 69,18 0 0 -0,4 9,0 0,4
21 74,82 0,47 19,80 0,11 21,1 69,18 1 -1 -1,0 28,8 2
22 75,49 0,51 19,80 0,10 21,1 69,18 -1 1 -0,9 23,0 -0,1
23 75,64 0,80 19,80 0,20 21,1 69,18 0 0 -0,5 10,6 0,5
24 76,62 0,77 19,80 0,11 21,1 69,18 2 -1 -0,3 7,1 2,3
25 80,17 0,50 19,80 0,10 21,1 69,18 1 -1 -0,7 16,7 1,7
Sen. Pref PMV PPD % Des.
O estudante número 18 estava ausente na ocasião da medição. O estudante número 1 mostrou-se espúrio com
relação a sua preferência, sendo, portanto descartado da análise. Válidos: 23 alunos.
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 77,77 0,66 19,80 0,11 21,10 69,18 0,48 -0,22 -0,52 15,12 1,0
Desvio 3,41 0,19 0,00 0,04 0,00 0,00 0,95 0,80 0,41 11,15 0,84
122
Tabela 47: Medição 2jun2, de 30/06/06 - Turma 41CSCJ com 33 alunos
TMT Roupas Ta Tmr UR PPD
W/m² clo C C% %
1 70,52 0,78 19,04 0,09 19,70 71,83 0 0 -0,7 17,1 0,7
2 75,74 0,64 19,04 0,11 19,70 71,83 0 0 -0,8 20,4 0,8
3 72,40 0,47 19,04 0,13 19,70 71,83 -1 1 -1,5 54,7 0,5
4 75,91 0,46 19,04 0,11 19,70 71,83 -1 1 -1,3 42,0 0,3
5 71,68 0,47 19,04 0,08 19,70 71,83 0 0 -1,5 53,0 1,5
6 74,74 1,07 19,04 0,13 19,70 71,83 0 0 -0,1 5,6 0,1
7 77,70 0,37 19,04 0,13 19,70 71,83 0 2 -1,5 54,8 1,5
8 80,03 0,48 19,04 0,09 19,70 71,83 1 -1 -1,0 29,5 2
9 81,05 0,83 19,04 0,12 19,70 71,83 1 -1 -0,3 7,1 1,3
10 75,37 0,78 19,04 0,08 19,70 71,83 0 0 -0,5 11,4 0,5
11 75,40 1,08 19,04 0,08 19,70 71,83 0 0 0 5,1 0
12 75,70 0,77 19,04 0,08 19,70 71,83 0 1 -0,5 11,6 0,5
13 79,46 0,78 19,04 0,08 19,70 71,83 0 0 -0,4 8,4 0,4
14 80,21 0,48 19,04 0,08 19,70 71,83 0 0 -1,0 29,1 1
15 73,77 0,42 19,04 0,42 19,70 71,83 0 0 -1,5 56,1 1,5
16 76,94 0,80 19,04 0,09 19,70 71,83 1 -3 -0,4 9,3 2,4
17 79,24 0,48 19,04 0,12 19,70 71,83 -1 1 -1,1 32,4 0,1
18 80,82 0,78 19,04 0,11 19,70 71,83 0 0 -0,3 8,0 0,3
19 75,13 0,77 19,04 0,13 19,70 71,83 0 0 -0,6 14,4 0,6
20 74,52 0,78 19,04 0,09 19,70 71,83 1 -1 -0,5 12,2 1,5
21 75,30 0,75 19,04 0,09 19,70 71,83 0 0 -0,6 13,0 0,6
22 81,47 0,48 19,04 0,11 19,70 71,83 0 0 -1,0 26,7 1
23AAAAAAAAAA A
24 78,86 0,48 19,04 0,11 19,70 71,83 1 0 -1,1 32,0 2,1
25 74,80 0,86 19,04 0,08 19,70 71,83 -1 0 -0,2 6,6 -0,8
26 72,70 0,76 19,04 0,12 19,70 71,83 0 0 -0,7 17,2 0,7
27 73,49 0,64 19,04 0,08 19,70 71,83 0 0 -0,9 23,9 0,9
28 74,72 0,75 19,04 0,12 19,70 71,83 -1 1 -0,6 15,2 -0,4
29 75,60 0,87 19,04 0,12 19,70 71,83 0 0 -0,4 9,0 0,4
30 75,11 0,47 19,04 0,11 19,70 71,83 0 0 -1,3 42,7 1,3
31 73,99 0,78 19,04 0,12 19,70 71,83 0 0 -0,6 14,3 0,6
32 72,74 0,76 19,04 0,09 19,70 71,83 0 0 -0,7 15,4 0,7
33 82,31 0,36 19,04 0,08 19,70 71,83 0 0 -1,3 41,4 1,3
34 72,95 0,47 19,04 0,13 19,70 71,83 0 1 -1,5 53,0 1,5
PMV Des. Va m/s Sen. Pref.
O estudante número 23 estava ausente na ocasião da medição. O estudante número 16 mostrou-se espúrio com
relação a sua preferência, sendo, portanto descartado da análise. Válidos: 32 alunos.
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 76,04 0,66 19,04 0,11 19,70 71,83 -0,03 0,16 -0,81 24,48 0,78
Desvio 3,13 0,20 0,00 0,06 0,00 0,00 0,54 0,63 0,45 16,85 0,65
Tabela 48: Medição 2jun3, de 26/06/06 - Turma 31EFA com 15 alunos
TMT roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1 76,08 1,14 16,65 0,09 17,27 63,25 0 1 -0,4 9,5 0,4
2 80,85 0,85 16,65 0,09 17,27 63,25 0 -2 -0,7 18,0 0,7
3 80,68 1,22 16,65 0,09 17,27 63,25 0 0 -0,2 5,9 0,2
4 79,57 1,05 16,65 0,10 17,27 63,25 -1 1 -0,4 9,9 -0,6
5 80,47 1,32 16,65 0,10 17,27 63,25 -2 2 -0,1 5,2 -1,9
6 78,60 1,05 16,65 0,09 17,27 63,25 -2 2 -0,5 10,5 -1,5
7 78,91 0,94 16,65 0,09 17,27 63,25 2 -2 -0,6 15 2,6
8 78,79 1,74 16,65 0,10 17,27 63,25 0 0 0,2 6 -0,2
9 79,77 1,12 16,65 0,09 17,27 63,25 0 0 0,2 6,2 -0,2
10 75,45 1,24 16,65 0,09 17,27 63,25 0 0 -0,3 7,5 0,3
11 84,47 1,47 16,65 0,09 17,27 63,25 0 0 0,1 5,5 -0,1
12 81,45 1,68 16,65 0,09 17,27 63,25 0 0 0,2 6,3 -0,2
13 80,74 0,82 16,65 0,09 17,27 63,25 -1 1 -0,8 20,2 -0,2
14 77,60 1,08 16,65 0,09 17,27 63,25 -1 1 -0,5 10,3 -0,5
15 79,59 1,15 16,65 0,10 17,27 63,25 1 -1 -0,3 7,4 1,3
Sen. Pref. PMV PPD % Des.
Válidos: 15 alunos.
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 79,53 1,19 16,65 0,09 17,27 63,25 -0,27 0,20 -0,27 9,56 0
Desvio 2,20 0,27 0,00 0,00 0,00 0,00 1,03 1,21 0,33 4,69 1,06
123
Tabela 49: Medição 2jun4, de 26/06/06 - Turma 32EFA com 12 alunos
TMT roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1 80,80 1,48 17,0 0,10 17,5 61,84 1 0 0,1 5,2 0,9
2 75,71 1,10 17,0 0,10 17,5 61,84 -1 1 -0,4 9,8 -0,6
3 76,36 1,17 17,0 0,10 17,5 61,84 -2 3 -0,3 7,7 -1,7
4 81,94 0,82 17,0 0,13 17,5 61,84 0 1 -0,8 18,6 0,8
5 83,10 0,52 17,0 0,09 17,5 61,84 1 0 -1,4 46,6 2,4
6AAAAAAAAAAA
7 82,30 0,94 17,0 0,10 17,5 61,84 -2 2 -0,5 10,3 -1,5
8 75,78 1,41 17,0 0,10 17,5 61,84 1 0 0 5,1 1
9 74,34 1,49 17,0 0,10 17,5 61,84 0 0 0 5 0
10 75,25 1,18 17,0 0,10 17,5 61,84 0 0 -0,3 8,0 0,3
11 81,69 1,37 17,0 0,10 17,5 61,84 1 0 0 5 1
12 81,89 0,99 17,0 0,09 17,5 61,84 -1 1 -0,4 8,9 -0,6
13 78,33 1,03 17,0 0,13 17,5 61,84 0 0 -0,5 11,8 0,5
PPD % Des. Sen. Pref. PMV
O estudante número 6 estava ausente na ocasião da medição. Válidos: 12 alunos.
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 78,96 1,13 17,00 0,10 17,50 61,84 -0,17 0,67 -0,38 11,83 0,21
Desvio 3,30 0,29 0,00 0,01 0,00 0,00 1,11 0,98 0,42 11,62 1,16
Tabela 50: Medição 2jun5, de 27/06/06 - Turma 41EFA com 28 alunos
TMT roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1 72,27 1,40 15,92 0,09 16,32 72,27 -1 1 -0,3 7,8 -0,7
2 77,95 1,45 15,92 0,09 16,32 72,27 1 -1 -0,1 5,3 1,1
3 78,54 1,65 15,92 0,09 16,32 72,27 1 -1 0 5,1 1
4 72,88 1,73 15,92 0,09 16,32 72,27 0 0 0 5 0
5 72,53 1,11 15,92 0,09 16,32 72,27 3 3 -0,7 17,5 0
6 73,12 1,50 15,92 0,09 16,32 72,27 0 0 -0,2 6,0 0,2
7 81,16 0,90 15,92 0,09 16,32 72,27 0 0 -0,8 18,6 0,8
8 74,33 1,37 15,92 0,09 16,32 72,27 -1 1 -0,3 7,3 -0,7
9 77,13 1,39 15,92 0,09 16,32 72,27 0 0 -0,2 6 0,2
10 77,98 1,31 15,92 0,09 16,32 72,27 1 -1 -0,2 6,7 1,2
11 82,61 1,24 15,92 0,09 16,32 72,27 1 0 -0,2 6 1,2
12 78,27 1,09 15,92 0,09 16,32 72,27 -1 0 -0,5 12 -0,5
13 77,42 1,45 15,92 0,09 16,32 72,27 1 -1 -0,1 5,4 1,1
14 79,25 1,31 15,92 0,09 16,32 72,27 0 0 -0,2 6,3 0,2
15 75,12 1,81 15,92 0,09 16,32 72,27 0 0 0,1 5,3 -0,1
16 77,96 1,14 15,92 0,09 16,32 72,27 -2 2 -0,5 10,5 -1,5
17 71,77 1,50 15,92 0,09 16,32 72,27 1 -1 -0,2 6,4 1,2
18 79,16 1,36 15,92 0,09 16,32 72,27 -1 1 -0,1 5,7 -0,9
19AAAAAAAAAA A
20 74,66 1,50 15,92 0,09 16,32 72,27 0 0 -0,2 6,0 0,2
21 77,72 0,90 15,92 0,09 16,32 72,27 0 0 -0,8 18,6 0,8
22 72,30 1,37 15,92 0,09 16,32 72,27 -1 1 -0,3 7,3 -0,7
23 72,69 1,39 15,92 0,09 16,32 72,27 0 0 -0,2 6 0,2
24 80,0 1,31 15,92 0,09 16,32 72,27 1 -1 -0,2 6,7 1,2
25 79,70 1,24 15,92 0,09 16,32 72,27 1 0 -0,2 6 1,2
26 81,65 1,09 15,92 0,09 16,32 72,27 -1 0 -0,5 12 -0,5
27 73,10 1,45 15,92 0,09 16,32 72,27 1 -1 -0,1 5,4 1,1
28 80,52 1,31 15,92 0,09 16,32 72,27 0 0 -0,2 6,3 0,2
29 78,41 1,81 15,92 0,09 16,32 72,27 0 0 0,1 5,3 -0,1
Sen. Pref. PMV PPD % Des.
O estudante número 19 estava ausente na ocasião da medição. O estudante número 5 mostrou-se espúrio com
relação a sua preferência, sendo, portanto descartado da análise. Válidos: 27 alunos.
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 77,16 1,37 15,92 0,09 16,32 72,27 0,04 -0,04 -0,24 7,59 0,28
Desvio 3,04 0,23 0,00 0,00 0,00 0,00 0,85 0,76 0,22 3,69 0,79
124
Tabela 51: Medição 1ago1, de 17/08/06 - Turma 31CSCJ com 25 alunos
TMT Roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1 74,68 0,80 18,0 0,14 18,47 60,30 0 -1 -0,9 24,9 0,9
2 77,97 0,82 18,0 0,15 18,47 60,30 0 0 -0,8 19,0 0,8
3 75,66 1,08 18,0 0,10 18,47 60,30 0 0 -0,3 7,3 0,3
4 76,63 1,04 18,0 0,14 18,47 60,30 0 0 -0,4 9,3 0,4
5 82,77 1,21 18,0 0,17 18,47 60,30 -1 1 0 5,1 -1
6 73,10 0,88 18,0 0,13 18,47 60,30 0 0 -0,8 20,2 0,8
7 83,51 0,82 18,0 0,13 18,47 60,30 -2 3 -0,5 11,5 -1,5
8 82,00 0,86 18,0 0,13 18,47 60,30 0 1 -0,5 11,1 0,5
9 73,99 0,86 18,0 0,17 18,47 60,30 0 0 -0,9 24,1 0,9
10 82,34 1,09 18,0 0,10 18,47 60,30 1 -1 -0,1 5,2 1,1
11 80,08 1,03 18,0 0,14 18,47 60,30 0 0 -0,3 7,6 0,3
12 79,78 0,80 18,0 0,15 18,47 60,30 0 0 -0,7 17,9 0,7
13 79,17 0,89 18,0 0,13 18,47 60,30 -1 1 -0,5 12,2 -0,5
14 70,29 1,08 18,0 0,17 18,47 60,30 0 0 -0,6 15,2 0,6
15 79,71 0,86 18,0 0,10 18,47 60,30 0 0 -0,5 11,2 0,5
16 77,00 1,12 18,0 0,13 18,47 60,30 0 0 -0,3 6,9 0,3
17 80,18 1,02 18,0 0,13 18,47 60,30 0 0 -0,3 7,4 0,3
18 74,82 0,83 18,0 0,17 18,47 60,30 1 -1 -0,9 25,2 1,9
19 74,05 1,13 18,0 0,10 18,47 60,30 0 0 -0,3 7,1 0,3
20 77,79 1,04 18,0 0,15 18,47 60,30 -1 1 -0,4 8,9 -0,6
21 74,82 1,0 18,0 0,15 18,47 60,30 -1 1 -0,6 12,7 -0,4
22 75,49 1,07 18,0 0,13 18,47 60,30 0 0 -0,4 8,8 0,4
23 75,64 0,81 18,0 0,13 18,47 60,30 0 0 -0,8 21,3 0,8
24 76,62 1,11 18,0 0,15 18,47 60,30 0 0 -0,3 7,8 0,3
25 80,17 0,76 18,0 0,14 18,47 60,30 2 -3 -0,8 19,3 2,8
Sen. Pref PMV PPD % Des.
O estudante número 25 mostrou-se espúrio com relação a sua preferência, sendo, portanto descartado da análise.
Válidos: 24 alunos.
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 77,42 0,97 18,00 0,14 18,47 60,30 -0,17 0,21 -0,50 12,83 0,33
Desvio 3,39 0,13 0,00 0,02 0,00 0,00 0,64 0,83 0,25 6,50 0,72
125
Tabela 52: Medição 1ago2, de 16 /08/06 - Turma 41CSCJ com 32 alunos
TMT Roupas Ta Tmr UR PPD
W/m² clo C C% %
1 70,52 0,85 17,0 0,12 17,64 57,30 -1 1 -1,2 36,6 0,2
2TTTTTTTTTTT
3 72,40 1,10 17,0 0,20 17,64 57,30 -2 2 -0,8 19,6 -1,2
4 75,91 1,04 17,0 0,12 17,64 57,30 -1 1 -0,6 13,3 -0,4
5 71,68 0,91 17,0 0,07 17,64 57,30 0 0 -0,9 25,7 0,9
6 74,74 1,28 17,0 0,20 17,64 57,30 0 1 -0,4 9,3 0,4
7AAAAAAAAAA A
8 80,03 0,95 17,0 0,12 17,64 57,30 -1 0 -0,6 13,1 -0,4
9 81,05 0,87 17,0 0,10 17,64 57,30 -1 1 -0,6 14,7 -0,4
10 75,37 1,06 17,0 0,07 17,64 57,30 0 1 -0,5 11,6 0,5
11 75,40 1,12 17,0 0,10 17,64 57,30 -1 1 -0,4 9,6 -0,6
12 75,70 1,21 17,0 0,12 17,64 57,30 0 0 -0,3 8,1 0,3
13 79,46 1,05 17,0 0,20 17,64 57,30 0 0 -0,6 13,5 0,6
14 80,21 0,98 17,0 0,10 17,64 57,30 0 0 -0,5 10,6 0,5
15 73,77 0,79 17,0 0,20 17,64 57,30 -1 1 -1,4 46,9 0,4
16 76,94 1,21 17,0 0,12 17,64 57,30 -2 1 -0,3 7,4 -1,7
17 79,24 1,12 17,0 0,10 17,64 57,30 -1 2 -0,3 7,4 -0,7
18 80,82 1,36 17,0 0,12 17,64 57,30 -1 1 0 5,0 -1
19 75,13 1,24 17,0 0,20 17,64 57,30 -1 1 -0,4 10,1 -0,6
20 74,52 1,25 17,0 0,20 17,64 57,30 0 0 -0,5 10,3 0,5
21 75,30 1,25 17,0 0,20 17,64 57,30 0 0 -0,4 9,7 0,4
22 81,47 1,21 17,0 0,12 17,64 57,30 -2 2 -0,2 5,8 -1,8
23 78,06 1,22 17,0 0,07 17,64 57,30 -1 1 -0,2 6,3 -0,8
24 78,86 1,21 17,0 0,12 17,64 57,30 1 -1 -0,2 6,6 1,2
25 74,80 1,23 17,0 0,20 17,64 57,30 -1 0 -0,5 10,7 -0,5
26 72,70 1,04 17,0 0,07 17,64 57,30 0 0 -0,7 15,3 0,7
27 73,49 1,12 17,0 0,20 17,64 57,30 0 0 -0,7 16,9 0,7
28 74,72 1,15 17,0 0,12 17,64 57,30 0 0 -0,5 10,3 0,5
29 75,60 0,85 17,0 0,07 17,64 57,30 0 0 -0,9 23,5 0,9
30 75,11 0,74 17,0 0,12 17,64 57,30 0 0 -1,2 37,4 1,2
31 73,99 1,24 17,0 0,10 17,64 57,30 -1 1 -0,3 7,6 -0,7
32 72,74 1,04 17,0 0,12 17,64 57,30 -1 1 -0,7 17,0 -0,3
33 82,31 1,17 17,0 0,20 17,64 57,30 0 0 -0,3 7,6 0,3
34 72,95 1,09 17,0 0,07 17,64 57,30 0 -1 -0,6 12,7 0,6
PMV Des. Va m/s Sen. Pref.
O estudante número 2 foi transferido da escola. O estudante número 7 estava ausente na ocasião da medição.
Válidos: 32 alunos.
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 76,09 1,09 17,00 0,13 17,64 57,30 -0,56 0,53 -0,55 14,38 -0,01
Desvio 3,14 0,16 0,00 0,05 0,00 0,00 0,72 0,76 0,31 9,86 0,80
Tabela 53: Medição 1ago3, de 16 /08/06 - Turma 31EFA com 14 alunos
TMT roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1 76,08 1,14 18,12 0,10 18,77 62,71 0 1 -0,1 5,8 0,1
2 80,85 0,79 18,12 0,10 18,77 62,71 3 -3 -0,5 12,1 3,5
3 80,68 1,29 18,12 0,10 18,77 62,71 1 1 0,1 5,2 0,9
4 79,57 0,89 18,12 0,10 18,77 62,71 1 -1 -0,4 9,2 1,4
5 80,47 1,01 18,12 0,10 18,77 62,71 -1 2 -0,2 6,1 -0,8
6 78,60 1,15 18,12 0,10 18,77 62,71 0 -1 -0,1 5,2 0,1
7 78,91 0,98 18,12 0,10 18,77 62,71 0 0 -0,3 7,2 0,3
8 78,79 1,35 18,12 0,10 18,77 62,71 0 -1 0,1 5,3 -0,1
9 79,77 0,96 18,12 0,10 18,77 62,71 0 0 -0,3 7,2 0,3
10AAAAAAAAAA A
11 84,47 0,48 18,12 0,10 18,77 62,71 -1 1 -1,1 34,0 0,1
12 81,45 0,86 18,12 0,10 18,77 62,71 0 3 -0,4 8,9 0,4
13 80,74 1,02 18,12 0,10 18,77 62,71 0 0 -0,2 5,9 0,2
14 77,60 1,08 18,12 0,10 18,77 62,71 -1 0 -0,2 6,0 -0,8
15 79,59 1,22 18,12 0,10 18,77 62,71 1 0 0 5,0 1
Sen. Pref. PMV PPD % Des.
O estudante número 10 estava ausente na ocasião da medição. Os estudantes número 2 e 12 mostraram-se
espúrios com relação a sua preferência, sendo, portanto descartados da análise. Válidos: 12 alunos.
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 79,61 1,05 18,12 0,10 18,77 62,71 0,00 0,17 -0,23 8,51 0,23
Desvio 2,03 0,23 0,00 0,00 0,00 0,00 0,74 0,94 0,32 8,12 0,65
126
Tabela 54: Medição 1ago4, de 16 /08/06 - Turma 32EFA com 13 alunos
TMT roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1 80,80 1,06 16,76 0,11 17,42 61,11 -2 2 -0,4 8,9 -1,6
2 75,71 1,17 16,76 0,12 17,42 61,11 -1 1 -0,4 9,6 -0,6
3 76,36 1,11 16,76 0,11 17,42 61,11 1 -1 -0,5 10,5 1,5
4 81,94 0,83 16,76 0,09 17,42 61,11 0 0 -0,7 17,2 0,7
5 83,10 0,99 16,76 0,12 17,42 61,11 -2 2 -0,4 10,0 -1,6
6 82,23 1,08 16,76 0,09 17,42 61,11 1 -1 -0,3 7,3 1,3
7 82,30 0,96 16,76 0,11 17,42 61,11 -1 1 -0,5 11,0 -0,5
8 75,78 1,32 16,76 0,11 17,42 61,11 -1 1 -0,2 6,3 -0,8
9 74,34 1,44 16,76 0,12 17,42 61,11 -1 1 -0,1 5,6 -0,9
10 75,25 1,11 16,76 0,15 17,42 61,11 0 0 -0,6 13,7 0,6
11 81,69 1,51 16,76 0,15 17,42 61,11 1 0 0 5 1
12 81,89 1,07 16,76 0,12 17,42 61,11 -1 1 -0,4 8,4 -0,6
13 78,33 1,38 16,76 0,09 17,42 61,11 0 0 0 5,1 0
PPD % Des. Sen. Pref. PMV
Válidos: 13 alunos.
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 79,21 1,16 16,76 0,11 17,42 61,11 -0,46 0,54 -0,35 9,12 -0,11
Desvio 3,28 0,20 0,00 0,02 0,00 0,00 1,05 0,97 0,22 3,54 1,05
Tabela 55: Medição 1ago5, de 17/08/06 - Turma 41EFA com 26 alunos
TMT roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1AAAAAAAAAAA
2 77,95 1,52 17,80 0,07 17,30 65,7 -1 1 0,1 5,6 -1,1
3 78,54 1,25 17,80 0,07 17,30 65,7 1 0 -0,1 5,2 1,1
4 72,88 1,43 17,80 0,11 17,30 65,7 0 0 -0,1 5,2 0,1
5 72,53 1,07 17,80 0,11 17,30 65,7 2 3 -0,5 12,2 2,5
6 73,12 1,40 17,80 0,11 17,30 65,7 0 0 -0,1 5,3 0,1
7 81,16 0,48 17,80 0,07 17,30 65,7 -1 1 -1,5 51,3 0,5
8 74,33 0,81 17,80 0,11 17,30 65,7 0 0 -0,9 25,4 0,9
9 77,13 1,08 17,80 0,06 17,30 65,7 0 0 -0,3 7,9 0,3
10 77,98 1,27 17,80 0,07 17,30 65,7 -3 0 0 5,1 3,0
11 82,61 1,03 17,80 0,07 17,30 65,7 1 -1 -0,2 6,5 1,2
12 78,27 1,09 17,80 0,07 17,30 65,7 0 0 -0,3 7,1 0,3
13AAAAAAAAAAA
14 79,25 1,40 17,80 0,07 17,30 65,7 1 -1 0 5,1 1
15 75,12 1,01 17,80 0,07 17,30 65,7 0 0 -0,5 11,5 0,5
16AAAAAAAAAA A
17 71,77 1,03 17,80 0,11 17,30 65,7 0 0 -0,6 14,8 0,6
18 79,16 1,34 17,80 0,07 17,30 65,7 -1 1 0 5 -1
19 72,36 1,0 17,80 0,11 17,30 65,7 0 0 -0,7 15,5 0,7
20 74,66 1,04 17,80 0,10 17,30 65,7 -1 1 -0,5 10,7 -0,5
21 77,72 1,56 17,80 0,07 17,30 65,7 0 0 0,2 5,8 -0,2
22 72,30 0,94 17,80 0,07 17,30 65,7 0 0 -0,7 18,0 0,7
23 72,69 0,98 17,80 0,10 17,30 65,7 -1 1 -0,7 15,3 -0,3
24 80,0 1,56 17,80 0,07 17,30 65,7 0 -1 0,2 6,4 -0,2
25 79,70 1,12 17,80 0,07 17,30 65,7 -1 1 -0,2 6,1 -0,8
26 81,65 1,05 17,80 0,07 17,30 65,7 -1 0 -0,2 6,5 -0,8
27 73,10 1,42 17,80 0,11 17,30 65,7 0 0 -0,1 5,2 0,1
28 80,52 0,95 17,80 0,06 17,30 65,7 0 0 -0,4 9,5 0,4
29 78,41 0,83 17,80 0,07 17,30 65,7 -1 1 -0,7 16,7 -0,3
Sen. Pref. PMV PPD % Des.
Os estudantes números 1,13 e 16 estavam ausentes na ocasião da medição. Os estudantes números 5 e 10
mostraram-se espúrios com relação as suas preferências, sendo, portanto descartados da análise. Válidos: 24
alunos.
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 76,85 1,14 17,80 0,08 17,30 65,70 -0,21 0,17 -0,35 11,32 0,14
Desvio 3,42 0,27 0,00 0,02 0,00 0,00 0,66 0,64 0,40 10,08 0,67
127
Tabela 56: Medição 2ago1, de 30/08/06 - Turma 31CSCJ com 24 alunos
TMT Roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1 74,68 1,14 17,14 0,10 17,40 49,07 0 0 -0,5 10,4 0,5
2 77,97 0,97 17,14 0,09 17,40 49,07 0 0 -0,6 13,9 0,6
3 75,66 0,90 17,14 0,03 17,40 49,07 0 0 -0,8 21,0 0,8
4 76,63 1,04 17,14 0,10 17,40 49,07 0 0 -0,5 12,2 0,5
5 82,77 1,21 17,14 0,03 17,40 49,07 1 1 -0,1 5,5 1,1
6 73,10 0,88 17,14 0,09 17,40 49,07 0 0 -1,0 27,2 1
7 83,51 0,82 17,14 0,09 17,40 49,07 -1 3 -0,7 15,9 -0,3
8 82,00 0,82 17,14 0,09 17,40 49,07 0 0 -0,7 17,6 0,7
9 73,99 0,85 17,14 0,10 17,40 49,07 0 0 -1,0 28,1 1
10 82,34 1,06 17,14 0,03 17,40 49,07 -1 1 -0,3 7,9 -0,7
11 80,08 1,36 17,14 0,10 17,40 49,07 1 0 0 5,1 1
12 79,78 0,86 17,14 0,09 17,40 49,07 0 0 -0,7 17,9 0,7
13 79,17 1,29 17,14 0,09 17,40 49,07 1 -1 -0,1 5,6 1,1
14 70,29 0,81 17,14 0,10 17,40 49,07 -1 1 -1,3 41,6 0,3
15 79,71 1,12 17,14 0,10 17,40 49,07 0 0 -0,3 7,8 0,3
16 77,00 0,85 17,14 0,09 17,40 49,07 0 0 -0,9 22,6 0,9
17 80,18 1,06 17,14 0,09 17,40 49,07 0 0 -0,4 8,8 0,4
18 74,82 0,86 17,14 0,10 17,40 49,07 2 1 -0,9 25,6 2,9
19 74,05 0,82 17,14 0,03 17,40 49,07 0 0 -1,1 30,9 1,1
20 77,79 0,85 17,14 0,10 17,40 49,07 0 0 -0,8 21,4 0,8
21 74,82 0,82 17,14 0,09 17,40 49,07 -1 1 -1,0 29,3 0
22 75,49 0,85 17,14 0,09 17,40 49,07 0 0 -0,9 25,2 0,9
23 75,64 0,82 17,14 0,09 17,40 49,07 0 0 -1,0 27,6 1
24 76,62 0,81 17,14 0,09 17,40 49,07 -1 1 -1,0 26,7 0
2580,17AAAAAAAAA A
Sen. Pref PMV PPD % Des.
O estudante número 25 estava ausente na ocasião da medição.Os estudantes números 5 e 18 mostraram-se
espúrios com relação as suas preferências, sendo, portanto descartados da análise. Válidos: 22 alunos.
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 77,30 0,95 17,14 0,09 17,40 49,07 -0,14 0,27 -0,71 19,30 0,57
Desvio 3,30 0,16 0,00 0,02 0,00 0,00 0,56 0,77 0,34 9,72 0,48
128
Tabela 57: Medição 2ago2, de 30 /08/06 - Turma 41CSCJ com 31 alunos
TMT Roupas Ta Tmr UR PPD
W/m² clo C C% %
1 70,52 1,43 14,09 0,09 14,32 48,50 0 0 -0,8 19,6 0,8
2TTTTTTTTTTT
3 72,40 1,14 14,09 0,10 14,32 48,50 -1 1 -1,2 35,2 0,2
4 75,91 0,90 14,09 0,10 14,32 48,50 0 0 -1,5 52,1 1,5
5 71,68 1,09 14,09 0,10 14,32 48,50 0 0 -1,3 41,9 1,3
6AAAAAAAAAA A
7 77,70 1,10 14,09 0,10 14,32 48,50 0 0 -1,0 27,4 1
8 80,03 1,12 14,09 0,09 14,32 48,50 -1 1 -0,9 22,1 -0,1
9 81,05 0,82 14,09 0,09 14,32 48,50 0 -1 -1,4 48,6 1,4
10 75,37 1,43 14,09 0,10 14,32 48,50 0 0 -0,6 13,2 0,6
11 75,40 1,26 14,09 0,09 14,32 48,50 0 0 -0,8 20,6 0,8
12 75,70 0,92 14,09 0,10 14,32 48,50 -1 1 -1,4 50,2 0,4
13AAAAAAAAAA A
14 80,21 1,10 14,09 0,09 14,32 48,50 0 0 -0,9 23,2 0,9
15 73,77 1,19 14,09 0,09 14,32 48,50 -1 1 -1,0 28,0 0
16 76,94 1,12 14,09 0,09 14,32 48,50 0 0 -1,0 27,3 1
17 79,24 1,02 14,09 0,09 14,32 48,50 -1 2 -1,1 31,1 0,1
18 80,82 1,32 14,09 0,10 14,32 48,50 0 0 -0,5 11,9 0,5
19 75,13 1,21 14,09 0,10 14,32 48,50 0 0 -0,9 24,1 0,9
20 74,52 1,36 14,09 0,10 14,32 48,50 0 0 -0,7 16,8 0,7
21 75,30 1,37 14,09 0,09 14,32 48,50 0 0 -0,7 15,3 0,7
22 81,47 1,40 14,09 0,09 14,32 48,50 -2 1 -0,4 9,5 -1,6
23 78,06 1,43 14,09 0,10 14,32 48,50 0 0 -0,5 10,8 0,5
24 78,86 1,46 14,09 0,10 14,32 48,50 1 0 -0,4 9,5 1,4
25 74,80 1,40 14,09 0,10 14,32 48,50 0 0 -0,6 14,8 0,6
26 72,70 1,46 14,09 0,10 14,32 48,50 0 0 -0,6 14,9 0,6
27 73,49 1,65 14,09 0,09 14,32 48,50 0 0 -0,4 8,9 0,4
28 74,72 1,16 14,09 0,09 14,32 48,50 0 0 -1,0 28,4 1
29 75,60 0,91 14,09 0,10 14,32 48,50 0 0 -1,5 51,7 1,5
30 75,11 1,36 14,09 0,10 14,32 48,50 -1 1 -0,7 16,1 -0,3
31 73,99 1,58 14,09 0,10 14,32 48,50 0 0 -0,4 10,1 0,4
32 72,74 1,10 14,09 0,10 14,32 48,50 -1 1 -1,2 38,1 0,2
33 82,31 1,12 14,09 0,10 14,32 48,50 0 0 -0,8 19,0 0,8
34 72,95 1,20 14,09 0,09 14,32 48,50 0 0 -1,0 28,9 1
PMV Des. Va m/s Sen. Pref.
O estudante número 2 foi transferido da escola. Os estudantes números 6 e 13 estavam ausentes na ocasião da
medição. Válidos: 31 alunos.
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 76,08 1,23 14,09 0,10 14,32 48,50 -0,26 0,26 -0,88 24,82 0,62
Desvio 3,14 0,21 0,00 0,01 0,00 0,00 0,58 0,58 0,34 13,29 0,62
Tabela 58: Medição 2ago3, de 29 /08/06 - Turma 31EFA com 14 alunos
TMT roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1 76,08 1,23 18,53 0,06 19,62 40,82 1 0 0 5,0 1
2 80,85 1,32 18,53 0,06 19,62 40,82 3 -3 0,1 5,5 3,1
3 80,68 0,95 18,53 0,06 19,62 40,82 0 1 -0,2 6,6 0,2
4 79,57 0,96 18,53 0,06 19,62 40,82 1 -1 -0,3 6,9 1,3
5 80,47 1,25 18,53 0,06 19,62 40,82 1 -1 0 5,1 1
6 78,60 1,26 18,53 0,06 19,62 40,82 1 -1 0 5,0 1
7 78,91 1,05 18,53 0,06 19,62 40,82 1 0 -0,2 5,9 1,2
8 78,79 1,05 18,53 0,06 19,62 40,82 2 -1 -0,2 5,9 2,2
9 79,77 0,86 18,53 0,06 19,62 40,82 0 0 -0,4 9,3 0,4
10 75,45 1,09 18,53 0,06 19,62 40,82 0 0 -0,2 6,4 0,2
11 84,47 1,03 18,53 0,06 19,62 40,82 0 0 0 5,1 0
12 81,45 0,88 18,53 0,06 19,62 40,82 0 0 -0,3 7,8 0,3
13AAAAAAAAAA A
14 77,60 0,91 18,53 0,06 19,62 40,82 1 0 -0,4 9,2 1,4
15 79,59 0,46 18,53 0,06 19,62 40,82 -1 1 -1,3 44,6 0,3
Sen. Pref. PMV PPD % Des.
O estudante número 13 estava ausente na ocasião da medição. O estudante número 2 mostrou-se espúrio com
relação a sua preferência, sendo, portanto descartado da análise. Válidos: 13 alunos.
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 79,34 1,00 18,53 0,06 19,62 40,82 0,54 -0,15 -0,27 9,45 0,81
Desvio 2,31 0,21 0,00 0,00 0,00 0,00 0,78 0,69 0,34 10,67 0,64
129
Tabela 59: Medição 2ago4, de 29 /08/06 - Turma 32EFA com 13 alunos
TMT roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1 80,80 1,31 17,47 0,06 18,27 35,38 -1 1 0 5,1 -1
2 75,71 1,04 17,47 0,08 18,27 35,38 -1 1 -0,6 12,9 -0,4
3 76,36 1,35 17,47 0,06 18,27 35,38 0 0 -0,1 5,4 0,1
4 81,94 0,86 17,47 0,06 18,27 35,38 0 0 -0,6 13,9 0,6
5 83,10 0,86 17,47 0,06 18,27 35,38 0 0 -0,6 12,8 0,6
6 82,23 1,26 17,47 0,08 18,27 35,38 0 0 0 5,1 0
7 82,30 0,52 17,47 0,08 18,27 35,38 -1 1 -1,4 46,5 0,4
8 75,78 1,57 17,47 0,06 18,27 35,38 0 0 0 5,0 0
9 74,34 1,45 17,47 0,08 18,27 35,38 -1 1 -0,1 5,2 -0,9
10 75,25 0,70 17,47 0,06 18,27 35,38 1 0 -1,2 38,8 2,2
11 81,69 0,82 17,47 0,08 18,27 35,38 0 0 -0,7 16,4 0,7
12 81,89 1,42 17,47 0,08 18,27 35,38 2 -1 0 5,1 2
13 78,33 1,21 17,47 0,06 18,27 35,38 0 0 -0,2 6,4 0,2
PPD % Des. Sen. Pref. PMV
O estudante número 10 mostrou-se espúrio com relação a sua preferência, sendo, portanto descartado da
análise.Válidos: 12 alunos.
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 79,54 1,14 17,47 0,07 18,27 35,38 -0,17 0,25 -0,36 11,65 0,19
Desvio 3,20 0,32 0,00 0,01 0,00 0,00 0,83 0,62 0,43 11,78 0,79
Tabela 60: Medição 2ago4, de 29/08/06 - Turma 41EFA com 28 alunos
TMT roupas Ta Va Tmr UR
W/m² clo Cm/sC%
1AAAAAAAAAAA
2 77,95 1,48 14,93 0,02 15,0 49,76 -1 1 -0,3 7,4 -0,7
3 78,54 1,15 14,93 0,06 15,0 49,76 1 -1 -0,7 17,1 1,7
4 72,88 1,64 14,93 0,06 15,0 49,76 0 0 -0,3 7,2 0,3
5 72,53 0,98 14,93 0,06 15,0 49,76 -2 3 -1,3 42,3 -0,7
6 73,12 1,45 14,93 0,05 15,0 49,76 0 0 -0,5 11,2 0,5
7 81,16 1,03 14,93 0,02 15,0 49,76 -1 1 -0,8 20,6 -0,2
8 74,33 1,30 14,93 0,06 15,0 49,76 0 0 -0,7 15,5 0,7
9 77,13 1,45 14,93 0,05 15,0 49,76 0 1 -0,4 8,4 0,4
10 77,98 1,60 14,93 0,02 15,0 49,76 0 0 -0,2 5,9 0,2
11 82,61 0,92 14,93 0,02 15,0 49,76 0 0 -1,0 26,4 1
12 78,27 1,74 14,93 0,02 15,0 49,76 -1 3 0 5,0 -1
13 77,42 1,05 14,93 0,06 15,0 49,76 1 -1 -0,9 25,0 1,9
14 79,25 1,15 14,93 0,06 15,0 49,76 0 -1 -0,7 16,3 0,7
15 75,12 1,41 14,93 0,02 15,0 49,76 0 0 -0,5 10,7 0,5
16 77,96 1,19 14,93 0,05 15,0 49,76 0 0 -0,7 16,3 0,7
17 71,77 1,39 14,93 0,05 15,0 49,76 0 0 -0,6 14,7 0,6
18 79,16 1,37 14,93 0,02 15,0 49,76 -1 1 -0,4 9,0 -0,6
19 72,36 1,15 14,93 0,02 15,0 49,76 0 0 -1,0 26,8 1
20 74,66 1,65 14,93 0,02 15,0 49,76 0 0 -0,2 6,3 0,2
21 77,72 1,75 14,93 0,06 15,0 49,76 0 0 0 5,0 0
22 72,30 1,26 14,93 0,06 15,0 49,76 -1 1 -0,8 20,3 -0,2
23 72,69 1,09 14,93 0,05 15,0 49,76 -1 1 -1,1 31,0 0,1
24 80,0 1,16 14,93 0,05 15,0 49,76 1 -1 -0,7 15,4 1,7
25 79,70 1,78 14,93 0,02 15,0 49,76 0 -1 0 5,0 0
26 81,65 1,10 14,93 0,02 15,0 49,76 -2 1 -0,7 16,0 -1,3
27 73,10 1,14 14,93 0,05 15,0 49,76 0 0 -1,0 26,2 1
28 80,52 1,05 14,93 0,05 15,0 49,76 0 0 -0,8 20,2 0,8
29 78,41 1,17 14,93 0,06 15,0 49,76 1 0 -0,7 16,7 1,7
Sen. Pref. PMV PPD % Des.
O estudante número 1 estava ausente na ocasião da medição. Válidos: 28 alunos.
Médias e desvios padrões válidos:
TMT roupas Ta Va Tmr UR Sen. Pref. PMV PPD Des.
Média 76,80 1,31 14,93 0,04 15,00 49,76 -0,21 0,29 -0,61 16,00 0,40
Desvio 3,28 0,25 0,00 0,02 0,00 0,00 0,79 1,01 0,34 9,14 0,83
130
ANEXO A - EQUAÇÃO DO PMV
O valor do PMV pode ser calculado a partir da Equação do PMV, a qual é a seguir
apresentada, de acordo com a ISO7730 (1994):
()
()
(
)
[
]
()
[]
() (
()( )
[]
()
++
+=
aclcclrmclcl
aa
a
M
tthfttf
tMpMWM
pWMWM
ePMV
..273273.10.96,3
340014,0586710.7,115,58
.42,099,65733.10.05,3
028,0303,0
44
8
5
3
036,0
)
Sendo:
(
)
(
)
(
)
[
]
()
{
}
aclcclrmclclclcl
tthfttfIWMt +++=
.273273..10.96,3028,07,35
44
8
()
25,0
38,2
acl
tt
para
(
)
25,0
38,2
acl
tt
>
ar
v1,12
h
c
ar
v1,12 para
(
)
25,0
38,2
acl
tt >
ar
v1,12
cl
I29,10,1 + para I
cl
0,078m
2
°C/W
f
cl
cl
I645,005,1 + para I
cl
> 0,078m
2
°C/W
Onde:
PMV= Voto Médio Estimado, ou sensação analítica de conforto térmico, adimensional
M= taxa metabólica de produção de calor, W/m
2
W= taxa de trabalho mecânico, W/m
2
I
cl
= resistência térmica da roupa, m
2
°C/W
f
cl
= razão entre a área do corpo vestido e do corpo nu, adimensional
t
a
= temperatura do ar, °C
t
rm
= temperatura média radiante, °C
V
ar
= velocidade relativa do ar, m/s
P
a
= pressão parcial de vapor d’água, Pa
h
c
= coeficiente de convecção,W/m
2
°C
t
cl
= temperatura da superfície da roupa, °C
131
ANEXO B - TABELA VALORES ISOLAMENTO ROUPAS
Roupas/ Calçados I (clo)
tênis ou sapato 0,03
chinelos ou sandálias 0,02
bota cano curto 0,06
bota cano longo 0,10
calcinha 0,03
cueca 0,04
meia calça 0,06
meia até o joelho 0,06
meia soquete 0,02
gorro / boné 0,01
touca de lã 0,10
luvas grossas 0,08
luvas sem dedos 0,06
manta de lã 0,10
camiseta manga curta algodão 0,17
camiseta sem mangas 0,13
camiseta manga longa algodão 65% poliéster e 35% algodão 0,19
camiseta manga longa grossa 65% poliéster e 35% algodão 0,25
blusa manga longa algodão 0,34
bermuda até joelho 0,08
bermuda abaixo joelho 0,11
short algodão 0,06
calça jeans 0,24
calça fina justa 65% poliéster e 35% algodão 0,20
calça fina folgada 0,22
calça folgada algodão 0,24
calça de lã 0,28
suéter manga longa leve gola em v 0,23
suéter manga longa pesado gola canoa 85% lã e 15% nylon 0,31
suéter manga longa pesado gola olímpica 85% lã e 15% nylon 0,37
saia até 15cm acima do joelho 0,10
saia até o joelho algodão 0,17
saia até o joelho lã 0,19
jaqueta jeans 0,30
jaqueta grossa 0,40
jaqueta leve 65% poliéster e 35% algodão 0,26
casaco 85% lã e 15% nylon 0,45
Fonte: ASHRAE (2004) e ISO 9920 (1995)
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