juvenis entre si e com a sociedade adulta. Nesse sentido a política de
juventude estatal tem, além de desenvolver estruturas ‘pontes’ que
permitam conseguir um equilíbrio entre as exigências de estabilidade e
integração propostas pelo Estado e a sociedade adulta e os desejos de
desenvolvimento individual, de participação social e de mudança
manifestados pelos jovens como indivíduos ou como coletividades
articuladas.”
(BENDIT, 1998, p.330 apud FREITAS e PAPA,
2003, p. 83-84).
Por tudo isso e por outros fatores, o erro faz parte de qualquer
aprendizado, mas, sobretudo com base nas possibilidades que traduzam sob a
ótica de se construir uma cidadania plena, tendo como base a educação de
qualidade. A Matemática, também, deve cumprir seu papel de ajudar na
construção da cidadania.
A
aquisição dinâmica da matemática integrada nos saberes e fazeres
do futuro depende de oferecer aos alunos experiências enriquecedoras.
Cabe ao professor do futuro idealizar, organizar e facilitar essas
experiências. Mas, para isso, o professor deverá ser preparado com
outra dinâmica. Como diz Beatriz D’Ambrosio “o professor do futuro
deve aprender novas idéias matemáticas de forma alternativa”
(D’AMBROSIO, 2005, p.46),
Cabe à escola, como lugar das práticas educacionais, segundo Paulo
Freire oferecer as condições indispensáveis a uma educação de qualidade é:
Respeitar a leitura de mundo do educando significa tomá-la como ponto
de partida para a compreensão do papel da curiosidade, de modo geral,
e da humana, de modo especial, como um dos impulsos fundantes da
produção do conhecimento. Uma das tarefas essenciais da escola,
como centro de produção sistemática de conhecimento, é trabalhar
criticamente a inteligibilidade das coisas e dos fatos e a sua
comunicabilidade. É imprescindível, portanto, que a escola instigue
constantemente a curiosidade do educando em vez de ‘amaciá-la’ ou
‘domesticá-la’. É preciso mostrar ao educando que o uso ingênuo da
curiosidade altera a sua capacidade de achar e obstaculiza a exatidão
do achado. É preciso por outro lado e, sobretudo, que o educando vá
assumindo o papel de sujeito da produção de sua inteligência do mundo
e não apenas o de recebedor da que lhe seja transferida pelo professor
(FREIRE, 1996, p.123,124),
Sem dúvida, este deve ser o principal papel da escola, dos professores, e
da Matemática na construção da cidadania.
Diante dos fatos, cabe uma reflexão, à educação básica de qualidade, se
faz necessário. e ter nossas crianças, adolescentes e jovens na escola
aprimorando as suas habilidades da leitura, da escrita e as de matemática é o
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