Download PDF
ads:
VIVIAN REGINA ORSI GALDINO DE SOUZA
Vocabulário erótico-obsceno dos
órgãos sexuais masculino e feminino
em português e italiano
Dissertação apresentada ao Instituto de Biociências, Letras e
Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista, Campus de
São José do Rio Preto, para obtenção do título de Mestre em
Estudos Lingüísticos (Área de Concentração: Análise de Léxico
Geral e Especializado)
Orientador: Profª. Drª. Claudia Zavaglia
São José do Rio Preto
2007
ads:
Livros Grátis
http://www.livrosgratis.com.br
Milhares de livros grátis para download.
2
Souza, Vivian Regina Orsi Galdino de.
Vocabulário erótico-obsceno dos órgãos sexuais masculino e
feminino em português e italiano / Vivian Regina Orsi Galdino de Souza.
- São José do Rio Preto : [s.n], 2007.
264 f. ; 30 cm.
Orientador: Claudia Zavaglia
Dissertação (mestrado) – Universidade Estadual Paulista, Instituto de
Biociências, Letras e Ciências Exatas
1. Lexicologia. 2. Lexicografia. 3. Erotismo – Lexicografia. I.
Zavaglia, Claudia. II. Universidade Estadual Paulista, Instituto de
Biociências, Letras e Ciências Exatas. III. Título.
CDU – 81’373
ads:
3
VIVIAN REGINA ORSI GALDINO DE SOUZA
VOCABULÁRIO ERÓTICO-OBSCENO DOS ÓRGÃOS SEXUAIS MASCULINO
E FEMININO EM PORTUGUÊS E ITALIANO
Dissertação apresentada ao Instituto de Biociências, Letras e
Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista, Campus de
São José do Rio Preto, para obtenção do título de Mestre em
Estudos Lingüísticos (Área de Concentração: Análise de Léxico
Geral e Especializado)
Orientador: Profª. Drª. Claudia Zavaglia
COMISSÃO JULGADORA
TITULARES
_________________________________________
Prof ª. Dr ª. Claudia Zavaglia – Orientadora
Professor Assistente Doutor
IBILCE - UNESP - Campus São José do Rio Preto
_________________________________________
Profª. Drª. Maria Gloria Cusumano Mazzi
Professor Assistente Doutor
FCL - UNESP – Campus Araraquara
_________________________________________
Prof ª. Dr ª. Marilei Amadeu Sabino
Professor Assistente Doutor
IBILCE - UNESP - Campus São José do Rio Preto
SUPLENTES
_________________________________________
Prof. Dr. Evandro Silva Martins
Professor Adjunto Doutor
ILEEL - UFU - Campus Santa Mônica/Uberlândia
_________________________________________
Profª. Drª. Claudia Maria Xatara
Professor Assistente Doutor
IBILCE - UNESP - Campus São José do Rio Preto
São José do Rio Preto
2007
4
DEDICATÓRIA
A todos que amo, pelo carinho, esforço,
amor e compreensão.
5
AGRADECIMENTOS
A Deus, pela vida.
À minha orientadora, Profª. Drª. Claudia Zavaglia, cujo estímulo,
orientação e paciência foram indispensáveis
para o alcance e êxito deste projeto.
6






 !"
# $%"
&'""()*
 !"
+" ,"
+" '"
# , ' "
-'$
  #! $%!  $
&
#&
&"'$%"$   
.&&
#' ''
&"'
/  ,!01+2'
/  ,&3&#
7
( &'
 )!! &*
+,-.%$  *'
+,-.%$  *
+,-.%/$  *
+,-.#%/$  **
8
LISTA DE ABREVIATURAS
s.: substantivo/sostantivo
m.: masculino/maschile
f.: feminino/femminile
f. dial.: forma dialettale
dim.: diminutivo
aum.: aumentativo
accr.: accrescitivo
9
ORSI, V. Vocabulário erótico-obsceno dos órgãos sexuais masculino e feminino em
português e italiano. São José do Rio Preto: 2007, 264f. Dissertação (Mestrado em Estudos
Lingüísticos) – Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, Campus de São José do Rio
Preto.
RESUMO
Este trabalho é dedicado ao estudo de um dos campos lexicais ditos especiais: o das zonas
erógenas das línguas italiana e portuguesa, especificamente dos órgãos sexuais masculino e
feminino, para o qual elaboramos e apresentamos a proposta de um vocabulário erótico-
obsceno em português-italiano e italiano-português. Para concretizá-lo, realizamos um
levantamento desses itens lexicais, fornecendo as variações, além de sua respectiva tradução,
coletadas de diversos dicionários especializados e Internet. Tendo como base a Lexicologia e a
Lexicografia, optamos por confeccionar um vocabulário onomasiológico, isto é, organizado
por conceitos que abrangem um mesmo campo semântico o da vulva e o do nis. Um dos
motivos que nos impulsionou a estudar esse léxico foi, além da intensidade de uso na
sociedade atual, a grande quantidade de unidades lexicais existentes referentes a ele. Assim,
buscamos desvendar e organizar a linguagem erótico-obscena, investigando as bases de sua
formação – as metáforas–, motivo pelo qual há necessidade de se partir sempre de uma
pressuposição erótica, e as limitações morais de seu emprego os tabus. Uma das razões de
essa linguagem ainda ser relegada a um estudo secundário e prescindível se deve ao fato
mencionado de ser concebida como tabu lingüístico, ou seja, é proibida de ser dita na maior
parte dos contextos sociais. Ao contrário do que se pensa, essa mentalidade tabuística não se
restringe a comunidades consideradas primitivas ou ignaras. Em nossa própria sociedade
ocidental percebe-se claramente a repulsa por pronunciar determinada unidade lexical.
Almejamos ultrapassar essa barreira e despertar reflexões sobre o processo de criação, sobre o
uso e sobre as traduções dessas unidades lexicais desprestigiadas socialmente, e servir de fonte
de consulta e pesquisa para tradutores, lingüistas, professores de língua portuguesa ou italiana,
estudantes, entre outros.
Palavras-chave: Linguagem erótico-obscena; Lexicologia; Lexicografia; Tradução; Léxico;
Semântica; Metáfora.
10
ORSI, V. Erotical-obscene vocabulary of the male and female genitals in Portuguese and
Italian languages. São José do Rio Preto: 2007, 264f. Thesis (Master Degree in Linguistic
Studies) Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, Campus de São José do Rio
Preto.
ABSTRACT
This work is dedicated to the study of one of the lexical fields called special: the male and
female erogene zones in Italian and Portuguese languages, for which we elaborated and
present now the proposal of an erotical-obscene vocabulary in Portuguese-Italian and Italian-
Portuguese. To materialize it we made a gathering of these words, presenting its variations,
beyond its respective translation, collected from some specialized dictionaries and from the
internet. Having as base the Lexicology and the Lexicography Sciences, we have chosen to
organize an onomasiologic vocabulary, separated by concepts that enclose one same semantic
field – the vulva and the penis. One of the reasons that stimulated us to study this lexicon was,
beyond the intensity of its use in the current society, the great amount of words about this
subject. Thus, we search to reveal and to organize the erotical-obscene language, investigating
the bases of its formation the metaphors the reason that it is always required an erotical
presupposition, and the moral limitations of its use the taboos. Another motive of this
language still is relegated to a secondary and dispensable study it is attributed to the fact
mentioned of being understood as a linguistic taboo, in other words, something forbidden to
be said in the most part of the social contexts. But this tabooistic mentality is not limited to
the primitive or ignorant communities. In our modern occidental society we recognize clearly
this repulse for pronouncing determined lexical unit. We intend to exceed this barrier and
stimulate other reflections on the process of creation, the use and the translations of these
socially despised words, and became a source for consultation available to translators,
linguists, teachers of Portuguese or Italian languages, students, among others.
Keywords: Obscene-erotical language; Lexicology; Lexicography; Translation; Lexicon;
Semantics; Metaphor.
11
INTRODUÇÃO
Na presente seção, são feitas considerações gerais sobre nosso objeto de estudo o léxico
erótico-obsceno desvelando nossos objetivos, motivações, hipóteses e argumentos que
justificam e tornam válida uma pesquisa dessa natureza.

 
! 
"#$%& '()'
12
Este trabalho é dedicado ao estudo de um dos campos lexicais ditos especiais: o das
zonas erógenas das línguas italiana e portuguesa, na variante brasileira, especificamente dos
órgãos sexuais masculino e feminino.
Um dos motivos que nos impulsionou a estudar esse léxico foi, além de uso intenso na
sociedade atual, a grande quantidade de unidades lexicais existentes que se referem a essa
linguagem erótico-obscena. Em consonância, Houaiss, referindo-se ao órgão sexual feminino,
diz: “O desafio me veio de fazer um estudinho sobre a nossa linguagem erótica. Logo ao
esboçar seus inícios, caí em mim: como comentar mais de 4000 registros dos dicionários,
especializados ou não sobre a matéria?” (HOUAISS, 2004, s/p).
O número de unidades lexicais repertoriadas para descrever as zonas erógenas que se
encontram em dicionários especializados, tais como MAIOR (1980), ALMEIDA (1981),
PRETI (1984), MATTOSO (1990), VÁRIOS (1990), SCERBO (1991), BONISTALLI
(2000), ZANNI (2000), XATARA e OLIVEIRA (2002), VÁRIOS (2005), e nos sites
<http://pt.wikipedia.org> e <http://www.genzo.it>, representa uma quantidade considerável
de registros, o que nos leva a ressaltar a importância dada a esse tema no universo erótico. O
registro de itens lexicais para outros campos além daqueles referentes às áreas erógenas é alto
também, chegando até mesmo a ser monumental, o que demonstra o nível de interesse do ser
humano em denominar, codificar e registrar a linguagem erótica e obscena que o circunda.
Nesse sentido, Houaiss (2004) revela que o
fato de que haja línguas com tradição escrita, tradição iniciada 3000 anos, acarretou uma
diferença clamorosa no estado de coisas das línguas: embora intrinsecamente comparáveis nas
suas regras fundamentais de funcionamento, as que não são escritas, ditas "línguas naturais",
têm de regra um vocabulário de 3000 palavras mais ou menos, enquanto as "línguas de
cultura", as escritas têm vocabulário que chega a 400000 palavras ou mais. É que está o
disparate: como haver, para a área erótica, 4000 registros ou averbações e para vulva x
vagina cerca de 330, se as "línguas naturais", para dizerem tudo, não têm senão 3000
vocábulos? (HOUAISS, 2004, s/p)
13
O uso constante e sem barreiras sociais, antes fortemente presentes, incitou nosso
interesse por tentar desvendar e organizar a linguagem erótico-obscena, investigando as bases
de sua formação – as metáforas – e as limitações morais de seu emprego – os tabus.
Outrossim, a linguagem é um fato social, submetido à sociedade. Desta feita, é mutante, dúctil
e está em evolução contínua. Essa recolha vocabular é definida pelo seu uso e conteúdo, visto
que apresenta uma duplicidade de sentidos, especialmente quando usada por meio das
metáforas. Assim, para entendê-la, é preciso partir sempre de uma pressuposição erótica.
Esclarece Preti que, “nas grandes civilizações, a língua é suporte de uma dinâmica
social, que compreende, não as relações diárias entre os membros de uma comunidade,
como também uma atividade intelectual, que vai desde o fluxo informativo dos meios de
comunicação de massa, até a vida cultural, científica ou literária” (PRETI, 1977, p. 2 apud
REMENCHE, 2003, p. 17).
Diante disso, adotamos uma postura “atrevida”, como citam Haensch et al (1982), ao
acolher e escolher para nosso estudo unidades léxicas tabuizadas, palavrões e outras, sem
abandonar em toda nossa pesquisa a atitude de lingüistas, ou seja, estamos desprovidos de
qualquer preconceito lingüístico. De fato, enquanto “o leigo tende a acreditar que palavras
bonitas ou feias em uma língua, o lingüista prefere afirmar que, intrinsecamente, inexistem
recursos lexicais esteticamente agradáveis ou desagradáveis” (GOMES, 2002, p. IX, grifos do
autor).
É conhecida e muito pesquisada a importância dos estudos do léxico geral de uma
língua, ou seja, dos signos lingüísticos por meio dos quais o homem se expressa e se
comunica; mas também é de extrema relevância o exame das linguagens especiais. O uso
dessas linguagens especiais estabelece relações com o contexto sócio-cultural do falante, uma
vez que a atitude do falante, em relação à linguagem, está associada a toda uma ideologia
moral de sua época e de sua comunidade” (REMENCHE, 2003, p. 18). A realidade
14
extralingüística é demonstrada pelos signos lingüísticos ou unidades lexicais “(...) que
designam os elementos desse universo segundo o recorte feito pela língua e pela cultura
correlatas. Assim, o léxico é o lugar da estocagem da significação e dos conteúdos
significantes da linguagem humana” (BIDERMAN, 1996, p. 27). É nesse contexto em que se
encaixa o estudo do léxico erótico-obsceno.
Com alicerce nesses pensamentos acima apresentados, almejamos durante a pesquisa
refletir sobre o léxico erótico-obsceno, fazendo análises de cunho semântico e tradutório dos
possíveis equivalentes. Os exames nos incitaram a elaborar um vocabulário erótico-obsceno
dos órgãos sexuais masculino e feminino nas direções português-italiano e italiano-português,
concebendo que esse vocabulário corresponderia não a um interesse particular nosso, mas
também a um interesse social coletivo (REY, 1970, p. 58). Isso porque acreditamos que este
trabalho poderá trazer contribuições aos estudos lingüísticos, visto que aborda um tipo de
linguagem à qual se dedicaram e se dedicam ainda não muitos estudiosos. Poderá também
despertar reflexões sobre o processo de criação, sobre o uso e sobre as traduções de unidades
lexicais desprestigiadas socialmente, servindo como fonte de consulta e pesquisa para
tradutores, lingüistas, professores de língua portuguesa ou italiana, estudantes, entre outros.
Especificamente, o levantamento do vocabulário erótico-obsceno em língua italiana
contrastado com a língua portuguesa poderá preencher uma das centenas de lacunas existentes
no mercado lexicográfico brasileiro, a saber: o da confecção de obras bilíngües especiais, em
italiano-português/português-italiano.
Temos por escopo, portanto, a reflexão sobre esse tipo de unidade lexical tão pouco
abordada e menosprezada, por vezes, por inúmeros lingüistas, apontando para a riqueza
vocabular que representa e para a visão de que dispõe dentro da sociedade atual, partindo da
hipótese de que todas as pessoas, sem distinção de classe sócio-econômica e raça, usam
palavrão, vez ou outra.
15
Nesta dissertação almejamos realizar os seguintes objetivos:
1. explanar a distinção entre a linguagem geral e a especial, caracterizando a denominada
linguagem proibida;
2. perscrutar os tabus morais que atuam sobre essa linguagem e que ultrapassam a barreira
do tempo, da raça e do nível social, examinando seu uso indistinto;
3. diferenciar os palavrões das gírias;
4. verificar se as linhas metafóricas limítrofes do léxico referente aos órgãos sexuais e os
semas coincidem em língua portuguesa e em língua italiana;
5. propor uma organização lexicográfica para fins de elaboração de um dicionário bilíngüe
desses itens lexicais em forma de verbetes, nas direções português-italiano e italiano-
português.
A presente pesquisa estrutura-se:
No capítulo I, abordamos os estudos do léxico, oferecendo um panorama geral da
Lexicologia e da Lexicografia, defendendo que a primeira direciona-se ao estudo do que
concerne às unidades lexicais e a segunda tende a esclarecer métodos para a construção de
dicionários, adotando como autores basilares Rey (1970), Haensch et al (1982), Biderman
(1984a, 1984b, 1999, 2001) e Picoche (1992). Ainda no primeiro capítulo trazemos à tona
algumas reflexões sobre a tradução, a qual se mostrou assaz valiosa para detalharmos como
serão realizadas as traduções no nosso vocabulário e qual nossa posição concernente à teoria
das equivalências usando como fontes Arrojo (1996), Rodrigues (2000a, 2000b), Xatara,
Riva e Rios (2002) e Britto (2003). Está presente também o léxico unidade de uma língua
disponível ao uso do falante, para o qual nos servimos de Preti (1984) e Biderman (2001).
Dentro do estudo do léxico abordamos o léxico especial, atentando à nomeada linguagem
proibida, com seus tabus, e distinguindo os vocábulos obscenos dos palavrões e das gírias.
Para tais considerações, adotamos as reflexões de Preti (1984), Arango (1991), Guiraud
16
(1991) e Camacho (2001). Fornecemos também nossas reflexões sobre o uso geral dos
palavrões, com fundamento em Lane (1985), Borba (2003) e Pereira Júnior (2006).
No capítulo II discorremos sobre a Semântica e a Metáfora e seu papel dentro da
linguagem erótico-obscena, lançando mão de Ullmann (1964), Cassirer (1972), Guiraud
(1975), Geckeler (1976), Berruto (1979) e Lakoff e Johnson (2004). Este capítulo ainda é
dedicado à apresentação das tipologias metafóricas provenientes dos estudos de Scerbo (1991)
e dos semas mais recorrentes.
no capítulo III, adotamos Berruto (1979), Haensch et al (1982) e Zavaglia (2003)
para descrever o corpus recolhido e fornecer a estruturação lexicográfica da nomenclatura do
vocabulário, e, por fim, apresentarmos o vocabulário erótico-obsceno formalizado em
verbetes estruturados.
No capítulo IV, tecemos as considerações finais com comentários sobre as discussões
que nortearam essa dissertação e esboçamos as possibilidades para trabalhos futuros.
No capítulo V, oferecemos as referências bibliográficas utilizadas nesta pesquisa para
embasamento teórico e em seguida a elas, os Anexos contendo todos os itens lexicais
componentes do corpus levantado.
17
CAPÍTULO I
ESTUDOS DO LÉXICO: PANORAMA GERAL
No presente capítulo são feitas considerações acerca das ciências relacionadas ao léxico.
Enfocamos a Lexicologia e a Lexicografia no item 1.1.; as teorias de tradução caras ao nosso
processo de elaboração do vocabulário erótico-obsceno em 1.2., e, finalmente, em 1.3.
tratamos do léxico, nosso objeto de estudo precípuo. A partir de 1.4. restringimos nossas
reflexões e nos dedicamos ao Léxico Especial; em 1.4.1. examinamos a linguagem erótico-
obscena e seus tabus e desfechamos em 1.4.2. com as distinções entre o vocábulo obsceno, os
palavrões e as gírias.
*+  
,- 
./.
0*$12* 3443
18
1.1. Lexicologia e Lexicografia
As reflexões sobre a linguagem e sobre as línguas, desde o século XIX, segundo Rey
(1970), são fundamentalmente lexicológicas, ou seja, abrangem os questionamentos acerca do
léxico.
A Lexicologia, ciência maior em que se enquadra essa dissertação, consentâneo com o
que nos fornece Picoche (1992), atenta-se à totalidade do signo lingüístico proveniente das
reflexões de Saussure (1995). Em outras palavras, a Lexicologia dedica-se ao exame completo
do significante e do significado, componentes do signo lingüístico concebido por Saussure no
começo do século XX.
A Lexicologia, assim como a Lexicografia a ser perscrutada adiante –, ciências de
mais antiga tradição do que a própria Lingüística, interessam-se, então, pelo estudo do que
concerne às palavras
1
, numa expressão mais popular e leiga, especialmente ao estudo de seu
aspecto semântico.
Entretanto, a noção de palavra para os lingüistas ainda não se fixou, o que parece
estranho a um falante, visto que desde criança sabe isolá-la e identificá-la. Isto é, o falante
dispõe, dentro de sua consciência lingüística, de um conceito, para si, do que seja uma
palavra. Destarte, se cada língua recorta a realidade a sua maneira, concordamos com o fato
de que não pode existir um só conceito de palavra, único e imutável, entre as línguas,
conforme afirma Biderman (2001).
Tal constatação, arriscamos, deve ser atinente ao fato de inúmeros lingüistas
delinearem cada língua como uma visão de mundo particular e específica, o que levaria a
conceitos relativos.
1
Mister se faz lembrar que, devido ao fato da problemática teórica existente sobre como definir ‘palavra’,
usaremos no decorrer de nossa dissertação ‘unidades lexicais’, ‘itens lexicais’ ou ‘itens léxicos’ como sinônimos.
Relativamente à conceituação de palavra discorreremos adiante.
19
Adotamos, como uso geral, a definição de Picoche (1992), ao conceber que a palavra,
por nós empregada como sinônimo de unidade lexical, é um signo lingüístico dotado de
significante e significado. Além desta, a outra consideração dessa autora é de que a palavra se
caracteriza por ser uma abstração, sem a qual a linguagem não retrata seu todo.
Comumente, no lugar de palavra usa-se lexema para fazer referência à unidade léxica
abstrata de uma língua, que aparece no discurso de forma fixa ou variável, sem existência real
(PICOCHE, 1992, p. 18). De acordo com Coseriu (COSERIU, 1967, p. 294, apud
GECKELER, 1976, p. 232-233), lexema é qualquer unidade de uma certa língua em que se
leva em consideração o conteúdo. Já o traço distintivo mínimo de significação de uma
unidade é chamado de sema, cujo conjunto forma o semema. Nessa esteira, Haensch et al
(1982) afirmam que algum tempo procuram-se definições distintas à palavra, mas que
nenhuma se mostrou ainda eficaz e satisfatória. Adotaram-se, então, os conceitos de monema,
morfema ou lexema para se remeter a ela.
Resgatamos de Rey (1970) a distinção entre vocábulo e palavra, muito pertinente a
nosso trabalho. O primeiro seria uma unidade do léxico, e palavra, uma unidade do texto.
Logo, no dicionário o que se encontra é um vocábulo. Entretanto, ambas ainda o dispõem
de uma significação bem fundamentada, como visto anteriormente.
Nesta dissertação, usaremos alguns desses itens como sinônimos apenas com o
propósito de não sermos demasiadamente repetitivos, sabendo da dificuldade e da imprecisão
de sua significação. Intencionamos empregar unidade léxica como a mais genérica e que
abarca todas as anteriores. Sobre o léxico fazemos estudo detalhado adiante.
Prosseguindo com a reflexão acerca da Lexicologia, Rey (1970) resgata que a
Lingüística Clássica confundia os estudos lexicológicos com os semânticos. A Lingüística
Moderna, fundada por Saussure (1995), traz como ensinamento fundamental, além da
consideração da língua como sendo um sistema, o de que a Lexicologia compõe o plano
20
funcional da língua, destacando que a significação, objeto da Semântica, não é característica
exclusiva do léxico, objeto da Lexicologia. A Semântica examinada no capítulo II está
implícita nas ciências lexicológicas.
Ressalta-se oportunamente a diferença entre Lexicologia e Terminologia. A primeira
elucidada acima – dedica-se ao estudo do léxico; a segunda, por sua vez, ocupa-se dos termos,
palavras próprias de um campo de especialidade (como a física, química, antropologia etc.) ou
de uma área profissional. Termos são o conjunto de signos lingüísticos que compõe uma
linguagem especializada, ou seja, restrita a alguns falantes (CABRÉ, 1999, p. 19). A
Terminologia não almeja oferecer explicações dos conhecimentos que os especialistas
possuem sobre determinado signo, mas apenas identificar aqueles que são empregados em
uma atividade profissional especializada, visando exclusivamente a sua denominação e
prescindindo de considerações acerca de questões morfológicas e sintáticas, como ocorre na
Lexicologia. Na Terminologia, o termo pode ser abordado independente de sua expressão,
privilegiando-se o estudo do conceito. Em Lexicologia, significado (conceito) e significante
(expressão) são indissociáveis, seguindo, então, o modelo de signo proposto por Saussure
(1995). Ademais, ao contrário do signo da Lexicologia, não é possível estudar a unidade
terminológica o termo sob a perspectiva diacrônica, ou seja, durante vários períodos de
tempo determinados. De fato, pode ser examinada sincronicamente, num único período de
tempo demarcado.
Com base na pregressa explanação, o léxico erótico-obsceno não se insere em hipótese
alguma dentro dos limites terminológicos, pois não é adotado por uma área de especialidade
técnica, própria de uma profissão ou ciência. Salientamos que em nosso trabalho divergimos
de todos os usos de ‘termo’ que aparecem dentro das citações de alguns autores.
Nos próximos parágrafos percorreremos outro caminho: investigaremos a
Lexicografia.
21
A Lexicografia nasceu da necessidade de explicar o que as palavras significam, de
preservar o uso de línguas ameaçadas de extinção, além de facilitar seu processo de aquisição.
Os dicionários e vocabulários especializados, abordando a agricultura, a farmácia, a arte
militar, o comércio, etc., só surgiram na Idade Média e tiveram seu auge no século XIX.
Consideramos profícuo iniciarmos nossa explanação enfatizando que as tarefas
atribuídas à lexicografia se tornam mais fáceis de serem realizadas se forem considerados os
aspectos lexicológicos que atuam junto dela, complementando-a. Para estudarmos a
Lexicografia, portanto, não podemos perder de vista as contribuições da Lexicologia, uma vez
que o dicionário é um instrumento que remete à língua e à cultura.
Andrade (1998) discorre que a lexicografia adota como ponto de partida uma listagem
de palavras, que forma um inventário de uma obra lexicográfica e as descreve por meio de
definições. Para Vilela:
poder-se-á entender o dicionário no duplo sentido de conjunto de palavras dessa língua e a sua
inventariação (dicionarística ou lexicográfica), a competência lexical do falante/ouvinte nativo
duma língua e, na perspectiva resultante da função representativa da linguagem, o conjunto
das unidades. (=as unidades que representam a realidade extralingüística) duma língua.”
(VILELA, 1979, p. 9)
Sobre o esclarecimento da Lexicografia, Rey se posiciona da seguinte maneira:
Uma atividade prática que existe desde a antiguidade, e cujo objeto é precisamente as unidades
lexicais; destinada a apresentar comodamente os signos, de acordo com uma ordem
conveniente, e a trazer informações sobre seu tema; esta é a lexicografia ou técnica dos
dicionários.
2
(REY, 1970, p. 19, tradução nossa)
Em síntese, esse seria o papel da Lexicografia: coletar unidades lexicais que possam formar
um dicionário seguindo uma ordem pré-determinada e descrevê-las. E desse mesmo modo
2
Une activité pratique existe depuis l’antiquité, dont l’objet est précisément les unités lexicales, et qui est
destinée à répertorier commodément les signes, selon un ordre convenu, et à apporter des informations à leur
sujet; c’est la lexicographie ou technique des dictionnaires” (REY, 1970, p.19).
22
Biderman (1984a) introduz em seu glossário a Lexicografia, definindo-a como a ciência que
descreve o léxico e é responsável por fornecer as bases para a elaboração de dicionários.
Poderíamos sugerir a concisa definição presente na obra dos grandes pensadores
Haensch et al (1982, p. 17): a lexicografia tem a missão de elaborar dicionários.
Outrossim, os
dicionários são obras de características tipicamente metalingüísticas, pelos seus próprios
objetivos e, como todos os textos explicativos e didáticos, valem-se da metalinguagem para
definir, explicitar o código, reunindo traços comuns, sinônimos ou antônimos, completando as
definições com exemplos ou citações, além de outras informações paralelas, como a natureza
gramatical, a etimologia, a pronúncia, as variantes sócio-culturais ou regionais, elementos que
servem para ilustrar o funcionamento do vocábulo na frase. (PRETI, 1984, p. 145)
Para Palmer (1979) os dicionários fornecem definições ou explicações dos
significados por meio de unidades lexicais da língua que possam facilitar a compreensão.
Neste trabalho, optamos, no entanto, por elaborar um pequeno vocabulário
onomasiológico e não um dicionário. Compreendemos por vocabulário, de acordo com
Wagner (1967, apud REY, 1970, p. 77), um domínio do léxico que se presta a uma
inventariação e a uma descrição e que forma um conjunto concreto, delimitável e analisável.
Picoche, por sua vez, apresenta que vocabulário é “o conjunto das palavras utilizadas por
dado locutor em dadas circunstâncias”
3
(PICOCHE, 1992, p. 45). Também Vilela (1995, p.
13-14) afirma que, diferentemente do dicionário, que é “a recolha ordenada dos vocábulos
duma língua, o vocabulário é a recolha de um sector determinado duma língua”.
Em relação à onomasiologia, com base em Haensch et al (1982) concebemos por
onomasiológico um material organizado por conceitos. Parte-se, assim, dos conceitos
relativos a um determinado assunto em nosso caso os nomes dados aos órgãos sexuais
masculino e feminino nas línguas portuguesa e italiana indicando os significantes que a eles
3
l’ensemble des mots utilisés par un locuteur donné dans des circonstances données” (PICOCHE, 1992, p. 45).
23
correspondem. “A idéia fundamental da ordenação onomasiológica é a de se interessar pelas
associações que existem entre conteúdos, seja do ponto de vista da língua, seja do das coisas”
4
(HAENSCH et al, 1982, p. 165, tradução nossa).
Para Vilela (1995), a lexicografia é naturalmente uma atividade semasiológica, isto é,
que parte de uma palavra, para perscrutar depois seu significado. E continua a expressar que
essa ciência tem como escopo mais relevante auxiliar leitores na interpretação e na produção
de textos. Ponderamos que a atividade lexicógráfica não se restringe à semasiologia, ou seja,
não se limita à indicação significante-conteúdo. Ela pode também adotar a onomasiologia,
especificada por Haensch et al (1982) como o enfoque que parte do conceito e de certas
matérias ou assuntos e aponta, posteriormente, os significantes correspondentes. Em Preti
(1984), numa citação de Baldinger (1970, p. 244, apud PRETI, 1984) temos que a
semasiologia versa sobre a palavra isolada. Por outro lado, a onomasiologia examina
múltiplas expressões que formam um conjunto. Em nosso vocabulário empregamos, como
será relembrado abaixo, esta última posição.
Podemos elencar como etapas para elaboração de um vocabulário ou dicionário, i) a
seleção e escolha das entradas, tentando recolher o máximo de unidades possíveis e que
ocorrem efetivamente nos discursos; ii) o público a quem se direciona, se para um especialista
da área, para um consultor leigo, ou para ambos, e iii) a extensão do vocabulário, o qual deve
formar sempre um conjunto equilibrado e em conformidade com os objetivos a que se propõe.
Num dicionário bilíngüe usual, o escopo preliminar é o de auxiliar os consultores a
entender um enunciado ou ajudá-lo a produzir um outro. No nosso vocabulário, todavia, não
consideramos profícuo dar indicações sobre a pronúncia e sobre a gramática. Restringimo-nos
ao oferecimento de uma acepção, exemplos e à classe gramatical a que pertence tal unidade
do léxico, com o intuito de auxiliar nos processos tradutórios. Optamos, com respaldo em
4
La idea fundamental de la agrupación onomasiológica es la de tener en cuenta las asociaciones que existen
entre contenidos, tanto desde el punto de vista de la lengua como desde el de las cosas” (HAENSCH et al, 1982,
p. 165).
24
Haensch et al (1982), por definições parafrásicas preferíveis à definição por meio
sinônimos. Entretanto, a melhor maneira de se definir é aquela mais fácil, prática e
compreensível ao usuário.
Destarte, a lexicografia bilíngüe – recomendam os lingüistas supracitados – deve
buscar todos os equivalentes possíveis de uma unidade da língua de destino, com algumas de
suas acepções, usos e colocações que a eles corresponde a unidade na língua de partida.
Justifica-se, então, o uso de equivalentes aproximados e de paráfrases o que
abordaremos mais detalhadamente no próximo tópico.
1.2. Teoria da Tradução e a proposta de equivalentes
“Os dicionários dão definições através de palavras ou frases que, segundo nos é dado a
entender, têm um significado ‘idêntico’, se bem que o problema da identidade seja um ponto a
que não poderemos fugir” (PALMER, 1979, p. 14). Com base nessa declaração de Palmer
de que não se pode fugir do problema das correspondências entre lexemas de línguas distintas
– iniciamos nosso estudo acerca das possibilidades de tradução dentro de nosso vocabulário.
Para a presente pesquisa fundamentamos-nos em duas correntes dos estudos em
tradução: a abordagem da modernidade e da pós-modernidade. Faremos, a seguir, uma sucinta
apresentação de alguns dos principais conceitos das duas orientações, atendo-nos mais
especificamente às noções de equivalência, que se ligam a nosso estudo.
Começamos com a vertente da modernidade, herdeira das idéias do Iluminismo,
fundamentada na razão, sem aparentes interesses políticos, econômicos ou de qualquer outro
tipo, a não ser a ciência pela ciência. Nessa tradição, denominada logocêntrica, crê-se em
significados estáveis, na possibilidade de poder serem transportados de uma língua à outra. “A
25
meta é evitar que ocorram perdas, danos, e estragos ao conteúdo transportado. O transporte
[...] tem de ser conduzido de forma suave, carinhosa e sem violência” (RAJAGOPALAN,
2000, p. 124). O tradutor é um transportador de significados, neutro, invisível. A tradução é
tanto melhor quanto menos se percebe a presença do tradutor, de um outro no texto. Não
grandes teorizações sobre sua posição e função. A tradução é uma tentativa de se igualar ao
texto de partida, é reprodução, espelhamento de significados equivalentes aos do texto
original. Vejamos o que expressa Rodrigues (2000a) sobre a equivalência.
A noção de equivalência nos estudos de tradução pressupõe a preservação de conteúdos ou
de valores, apesar da mudança de contexto, de espaço e de tempo. Pressupõe também que dois
sistemas lingüísticos diferentes tenham neles instituídos elementos aos quais conferem os
mesmos valores. (RODRIGUES, 2000a, p. 201)
Ainda segundo Rodrigues (2000a), a crença na possibilidade de equivalência provém da
concepção de língua como sistema de regras objetivas, em que os signos e os valores estão
determinados, havendo igualdade de valores entre línguas e culturas. Pensa-se num
significado fixo, na simetria entre línguas.
Na tradição logocêntrica, um significado está embutido na consciência do ouvinte e do
falante, motivo pelo qual poderia ser resgatado sem dificuldades. E ainda:
Tradicionalmente concebe-se a tradução como a transmissão do mesmo sentido ou da mesma
forma de um original em uma outra língua. Espera-se que uma tradução reproduza os valores
do original em uma troca com equilíbrio, ou seja, que traga em uma segunda língua,
equivalentes em sentido ou em forma dos presentes em uma primeira língua. (RODRIGUES,
2000b, p. 91)
E é essa a noção de equivalência que prevalece nos estudos da modernidade.
A tradição da pós-modernidade, no entanto, descarta todas as possibilidades acima
elencadas sobre a tradução. Refuta-se a concepção de intercâmbio perfeito, equilibrado, entre
26
uma língua e sua tradução. O conhecimento deixa de ser vinculado a provas, ao
experimentalismo, firmando-se pela linguagem; o saber passa a ser discursivo e temporal.
Faz-se, essencialmente, um re-exame de pressupostos, desconfia-se dos discursos totalizantes.
É nesse momento em que se instaura a desconstrução, proposta por Derrida (1998),
pensador francês. Ele realiza, entre outras inúmeras reflexões, a desconstrução do signo
saussuriano. Em poucas palavras, o filósofo francês considera que Saussure se contradiz ao
instituir a separação entre significante e significado, mas, ao mesmo tempo, alega que são
duas faces de uma mesma moeda. Assim, ambos seriam igualmente importantes. Contudo, ao
distanciá-los, Saussure acaba por privilegiar a fala, o significante, relegando o estudo do
significado. Entre outras críticas, Derrida observa que essa posição de Saussure levaria a um
“significado transcendental”, que poderia ser compreendido independentemente da língua o
que permitiria a equivalência entre palavras de várias línguas. “Derrida observa, portanto, que
é a articulação entre significado e significante que produz sentido e que o um termo
puro, material, oposto a outro” (RODRIGUES, 2000a, p. 191).
Ao contrário da modernidade, que busca a perfeita equivalência entre o original e a
tradução, na concepção desconstrutivista da pós-modernidade repensa-se essa procura,
almejando abordar também o papel do tradutor. A tradução “não é equivalência, não é
complemento, é suplemento: uma significação substitutiva” (RODRIGUES, 2000a, p. 209).
Lima e Siscar (2000) elucidam que a desconstrução não é a lógica da inversão, a
negação de uma ordem. É um questionamento de hierarquias, não ensina como traduzir e nem
exatamente o que é traduzir. O tradutor é aquele que reescreve o que traduz. Arrojo reforça
que “tradução é, na verdade, uma forma de produção de significado”
5
(ARROJO, 1995, p. 31,
tradução nossa). Isto é, o tradutor deve determinar o significado na relação entre leitor e texto
5
translation is in fact a form of meaning production” (ARROJO, 1995, p. 31).
27
traduzido. A reflexão da pós-modernidade tolhe do tradutor a responsabilidade de transportar
significados ou de encontrar correspondentes simétricos entre duas línguas.
Segundo Fish “não significados determinados e [...] a estabilidade do texto é uma
ilusão”
6
(FISH, 1980, p. 312, tradução nossa). Sobre a fidelidade de uma tradução, Venuti se
manifesta: “‘a fidelidade’ não pode ser concebida como equivalência lingüística porque a
necessária dependência do tradutor de escolhas interpretativas faz da tradução uma
aproximação ou apreciação que vai além do texto original”
7
(VENUTI, 1986, p. 195, tradução
nossa).
Mister se faz ressaltar que, apesar de o tradutor ser mais livre para realizar sua função,
não significa que ele tenha total liberdade para agir, para dar qualquer interpretação, nem para
se apresentar como autor de um texto. Os significados selecionados pelo tradutor devem se
encaixar necessariamente nas convenções de seu tempo e de sua comunidade. Johnson (1998)
define esse embate com qual se depara o tradutor:
O tradutor deve lutar com a mesma força contra o desejo de ser inocente e contra o que
hoje consideramos como o desejo culpado de dominar a mensagem do texto. De fato, é no
momento da tradução que a batalha textual se impõe. A tradução é uma ponte que estabelece
por si própria os dois campos de batalha que separa. (JOHNSON, 1998, p. 32)
Nessa esteira, é válida a reflexão de Rodrigues (2000a) sobre os valores transmitidos
no processo de tradução na pós-modernidade: “o signo não reflete uma cultura, uma
sociedade, mas garante seus valores e seus significados” (RODRIGUES, 2000a, p.193). Fish
também assume essa posição de que “os significados já vêm estimados, não devido às normas
fixadas pela língua, mas porque a língua é percebida sempre, desde logo, dentro de uma
6
there are no determinate meanings and [...] the stability of the text is an illusion” (FISH, 1980, p. 312).
7
“‘fidelity’ cannot be construed as linguistic equivalence because the translator’s necessary dependence on
interpretative choices makes translation an approximation or estimation which goes beyond the original text”
(VENUTI, 1986, p. 195).
28
estrutura de normas. Essa estrutura, entretanto, não é abstrata nem independente, e sim
social”
8
(FISH, 1980, p. 318, tradução nossa).
Rodrigues (2000b) também propõe que qualquer representação fornece valores e
interesses ideológicos, que prescindem de transparência e de neutralidade em sua produção. O
sistema de significação seria, então, socialmente determinado e através do qual se enxergaria
o mundo.
Enfim, a partir de uma
dessacralização do chamado ‘original’ e dos conceitos tradicionais de autoria e leitura, e da
conseqüente aceitação de que traduzir é inevitavelmente interferir e produzir significados,
num contexto em que se começam a reavaliar as relações tradicionalmente estabelecidas
entre teoria e prática [...] a reflexão sobre tradução sai das margens dos estudos lingüísticos,
literários e filosóficos [...] e assume um lugar de destaque no pensamento contemporâneo
filiado à pós-modernidade. (ARROJO, 1996, p. 62)
Em nossa dissertação o intuito maior é o levantamento de unidades lexicais referentes
ao universo erótico-obsceno e a reflexão sobre elas. Ademais, apresentamos equivalentes para
as unidades escolhidas e elaboramos, por fim, um vocabulário, como comentado
anteriormente. Diante dessas proposições, tivemos de assumir uma das correntes acima
comentadas. Optamos por fazer uma união de ambas, se é que assim podemos considerá-la.
Ou melhor, entendemos o processo tradutório
não como um ato de transferência de significados [...]. Dessa maneira, assumindo o tradutor o
papel de um leitor, assumirá também todas as implicações concernentes ao processo de leitura,
chegando a traduções satisfatórias e eficazes, visto que não tem por objetivo algo impossível e
frustrante, mas algo factível. (XATARA; RIVA; RIOS, 2002, p. 185-186)
8
meanings come already calculated, not because of norms embedded in the language but because language is
always perceived, from the very first, within a structure of norms. That structure, however, is not abstract and
independent but social” (FISH, 1980, p. 318).
29
Ao selecionar as possíveis traduções das unidades lexicais encontradas, temos em mente que
um dicionário não é capaz de suprir todo o tema a que se propõe abarcar e que os significados
que possa trazer não são estáveis nem fixos. Xatara, Riva e Rios (2002) relatam que não é
possível definir ao certo um equivalente em língua estrangeira e nem afirmar que seu uso é
idêntico nas línguas estudadas, porém, pode-se estabelecer alguma correspondência entre eles
e dicionarizá-los. Fundamentando-nos nas propostas e reflexões de Haensch et al (1982),
sabe-se que na prática é laboriosa e, muitas vezes, impraticável a atribuição de um
significante em certa língua a um conteúdo correspondente em outra. Para os autores, deve-se
construir um texto que concorde com os elementos fundamentais do texto da outra língua, ou
seja, a unidade léxica da língua de partida deve estar em conformidade com pelo menos um
dos sememas da língua de destino. Vejamos em detalhes o que expõem os autores
comentados.
Não obstante, é um fato, confirmado pela experiência, que a extensão significativa de uma
palavra de determinada língua coincide muito pouco com a de uma palavra de outra língua.
Geralmente, nas análises de significado, se pode comprovar uma coincidência entre
acepções isoladas.
9
(HAENSCH et al, 1982, p. 347, tradução nossa)
Nida argumenta que as palavras são símbolos para diferentes culturas, assim, o
contexto cultural de duas línguas deve ser conhecido no momento da tradução e é necessário
empregar equivalentes que sejam os mais próximos possíveis da cultura em questão. “A
esfera semântica de uma palavra numa língua não é nunca completamente idêntica à esfera
9
Sin embargo, es un hecho, confirmado por la experiencia, que la extensión significativa de una palabra de una
lengua pocas veces coincide exactamente con la de una palabra de otra lengua. Generalmente, en estos análisis
de significado, sólo se puede comprobarse una coincidencia entre acepciones aisladas” (HAENSCH et al, 1982,
p. 347).
30
semântica de uma palavra similar em uma outra língua”
10
(NIDA, 1945, p. 194-208, apud
REY, 1970, p. 266).
Expusemos acima a necessidade de, muitas vezes, se dever recorrer a paráfrases para
solucionar uma tradução, se porventura não conseguirmos encontrar um possível equivalente.
“Em muitos casos, o problema das equivalências é difícil ou até mesmo insolúvel porque uma
unidade léxica da ngua de origem não possui, nem ao menos, equivalente aproximado na
língua de destino”
11
(HAENSCH et al, 1982, p. 520, tradução nossa). Ou seja, as nguas
podem empregar palavras diferentes para se referir às mesmas idéias. Esta situação foi
enfrentada no processo de elaboração de nosso vocabulário, que nem sempre os palavrões
carregam o mesmo sema, ou seja, o mesmo traço semântico mínimo.
Acrescentamos ainda a colocação de Coulthard, que diz que:
[as pessoas] que aprenderam uma língua estrangeira sabem que um grande número de
palavras não tem uma contrapartida exata em duas línguas [...] Isto porque o mundo, por
incrível que pareça, não se apresenta compartimentado esperando denominações. Foram, na
verdade, nossos ancestrais lingüistas que decidiram como dividir e denominar as coisas
(COULTHARD, 2001, p. 30).
Cumpre citar também a seguinte colocação:
[o] fato de que as denominações de uma língua freqüentemente não dispõem de equivalência
exata em outras línguas, ou que a denominação em uma corresponde a várias em outra língua.
A diferente distribuição dos nomes nas diversas línguas provém, entre outros, do fato de que
se baseiam em maneiras distintas de estruturar a experiência da realidade, de que não existe
uma base objetiva para a distribuição das denominações em uma língua.
12
(HAENSCH et al,
1982, p. 30, tradução nossa)
10
La sphère sémantique d’un mot dans une langue n’est jamais complètament identique à la sphère sémantique
d’un mot similaire dans une autre langue” (NIDA, 1945, p.194-208 apud REY, 1970, p. 266).
11
En muchos casos, el problema de las equivalencias es difícil o casi insoluble porque una unidad léxica de la
lengua de origen no tiene ni siquiera equivalente aproximado en la lengua de destino(HAENSCH et al, 1982,
p. 520).
12
el hecho de que las denominaciones de una lengua a menudo no tienen equivalencia exacta en otras lenguas,
o que a una denominación en una lengua le corresponden varias en otra. La diferente distribución de nombres
en las distintas lenguas proviene, entre otros, del hecho de que se basan en distintas maneras de estructurar la
experiencia de la realidad, de que no existe una base objetiva para la distribución de las denominaciones en una
lengua” (HAENSCH et al, 1982, p. 30).
31
Diante do exposto, acreditamos que “é verdade que não é possível determinar com
exatidão qual o significado único e preciso de um determinado texto, nem tampouco
identificar um tal significado com a intenção consciente do autor” (BRITTO, 2003, p. 45),
assumindo, assim, uma das afirmações da pós-modernidade. Biderman (2001) reforça que não
existem palavras que possam ser consideradas equivalentes totais, isto devido à riqueza e
flexibilidade da língua nos variados usos, sejam eles afetivos, sociais, gíricos ou vulgares.
Contudo, concordamos com Britto (2003) quando este sustenta que para a tradução de
alguns textos, para fins práticos, se pode oferecer resultados se forem adotados alguns
pressupostos (como o uso ponderado de noções de equivalência), que embora possam não
pertencer à realidade, são fundamentais. Ao descrever uma unidade lexical em um
vocabulário, então, almejamos uma pretensa estabilidade e fixidez de significado, agindo
como se as traduções sugeridas fossem equivalentes do original e pudessem substituí-lo.
Nesse sentido, conforme as autoras abaixo, o “objetivo da lexicografia bilíngüe é
portanto buscar paráfrases ou equivalências para as unidades lexicais, a fim de preencher as
lacunas deixadas pelas barreiras lingüísticas e culturais, tendo consciência, contudo, da
impossibilidade da exaustão de tais significados” (XATARA; RIVA; RIOS, 2002, p. 186).
Como escreve Rodrigues (2000a) não é possível “simplesmente abandonar’ um
conceito, preciso] analisar como [ele] se enquadra em propostas globais de trabalho, ver se
ele explica as relações que se estabelecem entre o texto de partida e a tradução, examinar o
lugar que ocupa, sua pertinência e sua condição de possibilidade” (RODRIGUES, 2000a, p.
228).
Afirmamos com Britto (2003, p. 48) que a crítica desconstrutivista nos leva a repensar
vários conceitos. Todavia, não se pode descartar alguns deles, por exemplo, os conceitos de
‘significado’, de ‘original’ e de ‘equivalência’, que são pressupostos da prática de inúmeras
áreas, ainda que sejam problemáticos.
32
Biderman (2001, p. 154) confere exatidão ao conceito de tradução que adotamos,
constatando que no discurso dos dicionários, caso não existisse essa fictícia possibilidade de
equivalência, eles não existiriam. Adicionamos que os processos de
categorização léxica são específicos de cada língua. Por conseguinte, as categorias léxicas
variam de língua para língua, raramente ocorrendo que dois idiomas sejam dotados dos
mesmos tipos categoriais. Quando ocorrem equivalências perfeitas entre dois sistemas
lingüísticos, tais fenômenos costumam ser casuais e esporádicos, o que passa a ser irrelevante
no confronto global de duas estruturas léxicas. As redes de significação do Léxico de uma
língua A nunca se ajustam em todos os seus nós significantes às redes de significação do
Léxico de uma outra língua B. Tal fato daria razão à hipótese de Sapir-Whorf sobre o
relativismo lingüístico [...]. É esse fato também que torna a tradução literal impossível na
maioria das vezes. Embora seja sempre possível traduzir através de circunlóquios e
paráfrases, a significação fica sempre levemente perturbada por esse procedimento sintático e
não léxico”. (BIDERMAN, 2001, p. 184, grifos nossos)
Alguns problemas enfrentados na busca de equivalentes foram esses abaixo descritos:
1. a uma palavra na língua de origem pode corresponder uma unidade pluriverbal na
língua de destino, por exemplo, “carne” e pezzo di carne”, referentes ao órgão sexual
masculino e apresentadas como equivalentes em nosso vocabulário;
2. expressões cuja tradução depende exclusivamente do contexto – motivo pelo qual uma
expressão pode ter significados concretos e abstratos, além de metafórico, na língua de
origem e requerer traduções variadas na língua de destino, por exemplo, “florzinha” e
fiorellino”, em língua portuguesa e italiana, respectivamente, que fazem alusão ao
órgão sexual feminino;
É com este embasamento acerca da possibilidade de tradução dos itens lexicais
erótico-obscenos, na passagem da língua italiana para a portuguesa, e vice-versa, que
realizamos nossa pesquisa e a elaboração do vocabulário.
Transferimos nosso enfoque, neste momento, ao léxico.
33
1.3. Léxico
Objeto primordial de nosso estudo, torna-se imprescindível que façamos um elenco
das principais definições acerca de léxico, do qual selecionamos aquelas que se adequam mais
satisfatoriamente a nossa pesquisa.
Rey (1970, p. 179) traz a hipótese de Sapir-Whorf referente à conceituação de mundo
presente em cada sociedade, especificando que cabe à língua esta função, e que se reflete
notadamente no léxico. Para Wagner (1967, p. 17-18, apud REY, 1970, p. 77) o léxico
designa o conjunto das palavras por meio das quais os membros de uma comunidade
lingüística se comunicam entre si.
De acordo com Rey-Debove, “o léxico é o conjunto das palavras duma ngua, o que
inclui evidentemente a maior parte dos morfemas (os morfemas livres) e todas as unidades
codificadas de vários morfemas (palavras derivadas e compostas, lexias). É a imagem do
léxico que os dicionários nos dão” (REY-DEBOVE, 1984, p. 50). O léxico traduz as relações
de ordem econômica, social e política que existem entre as diversas classes sociais. Observe-
se a citação abaixo:
o estudo das relações e das estruturas do léxico é um domínio privilegiado para descobrir as
interações entre o sistema formal da língua e a atividade humana que a torna possível, a
linguagem. Esta atividade é exercida dentro no tempo, no espaço e na sociedade pelo
fenômeno geral que é a comunicação.
13
(REY, 1970, p. 149, tradução nossa)
Todavia, ressalta-se que a definição de léxico varia segundo o tipo de pesquisa e
trabalho que se realiza, somente a separação léxico/gramática resta imune às variações: o
primeiro engloba as unidades significativas e o segundo as regras que combinam essas
13
l’étude des relations et des structures du lexique est un domaine privilégié pour découvrir les interactions
entre le système formel de la langue et l’activité humaine qui la rend possible, le langage. Cette activité s’exerce
dans le temps, l’espace et la société, par le phénomène général qu’est la communication” (REY, 1970, p. 149).
34
mesmas unidades. Rey (1970, p. 290) define léxico como um conjunto de unidades
codificadas, não provenientes de regras gramaticais, concebidas no interior da língua.
Adicionamos ainda a clara e sucinta definição de Picoche referente ao que é léxico: é
“o conjunto de palavras que a língua põe à disposição de seus locutores”
14
(PICOCHE, 1992,
p. 45, tradução nossa).
Biderman, autora que adotamos como basilar para nossas referências acerca dos
estudos do léxico, declara que “o léxico constitui um repositório de informação sobre o
mundo, uma vez que o conhecimento está condensado em palavras” (BIDERMAN, 2001, p.
90); ele espelha toda a experiência acumulada de uma certa sociedade e, desta forma, a
realidade extralingüística é demonstrada pelos signos lingüísticos ou unidades lexicais “que
designam os elementos desse universo segundo o recorte feito pela língua e pela cultura
correlatas. Assim, o léxico é o lugar da estocagem da significação e dos conteúdos
significantes da linguagem humana” (BIDERMAN, 1996, p. 27). Ou seja, ainda segundo a
autora, está no léxico a nomenclatura e a interpretação da realidade.
Ressalva-se também o fato de o léxico ser um sistema aberto, em contínua expansão
condicionada pelas mudanças socioculturais, em que novas criações são cotidianamente
adicionadas a ele, outras esquecidas e ainda, aos poucos, marginalizadas. “Inversamente,
porém, podem ser ressuscitados termos que voltam à circulação, geralmente com novas
conotações. Enfim, novos vocábulos ou novas significações de vocábulos existentes
surgem para enriquecer o Léxico” (BIDERMAN, 2001, p. 179). Isto é, são os falantes que o
determinam, o criam e o mantêm em sua língua:
Como a língua está em perpétuo movimento, seu caráter de inacabado e de devir está sempre
presente, sobretudo no léxico, visto que essa é a parte do sistema lingüístico mais suscetível a
mudanças por constituir um conjunto aberto. As combinatórias lexicais discursivas podem
14
l’ensemble des mots qu’une langue met à la disposition des locuteurs (PICOCHE, 1992, p. 45).
35
deixar de ser meras combinatórias freqüentes de unidades léxicas para se converterem em
novas unidades do léxico da língua. Assim, tudo se passa na língua e no vocabulário como
numa pista de corrida muitos corredores já ultrapassaram a barreira de chegada, outros estão
se aproximando dela e outros vêm chegando de mais longe. (BIDERMAN, 1999, p. 96)
Preti, outro pesquisador de suma importância para nosso trabalho, afirma que
o léxico representa para o lingüista um campo de difícil análise, pelas implicações culturais
que possui e porque nele, mais do que em nenhum outro, se observa melhor a condição
dinâmica da língua, sua contínua renovação para atender às necessidades de comunicação, fato
que reflete a mobilidade das estruturas sociais, que também se renovam incessantemente.
(PRETI, 1984, p. 59)
Concordamos com as citações apresentadas acima, as quais indicam o motivo que
impede os lexicógrafos de registrar todos os vocábulos em uso na língua e, além disso, por
maior que seja a extensão do léxico de uma língua, é reduzido o repertório efetivamente
empregado pelos falantes.
No tocante à estruturação do léxico, expomos o que nos apresenta Borba (2003).
Do ponto de vista da estrutura mórfica, lexias simples e complexas. São lexias simples as
lexias formadas por uma única forma livre [cara, porto, vento] e complexas as que combinam
mais de uma forma livre [porta-luvas, mal-me-quer, joão-de-barro] ou uma forma livre e uma
ou mais de uma forma presa [desconsolo, incontrolável]. (BORBA, 2003, p. 22)
Desse modo, os lexemas que aparecem no discurso são denominados de lexias. As simples
são unidades grafadas com um único segmento, as complexas, ao contrário, realizam-se em
mais de um segmento.
Segundo Borba a apreensão por parte de um falante nativo de uma lexia complexa
(LC) ajuda-o a captar o contexto em que ela se insere, seu significado. Essa compreensão é
essencial também para o estrangeiro. “É pela habilidade no manejo dessas construções que se
36
avalia como alguém domina uma língua, uma vez que não basta conhecer o léxico e a
gramática: mais que isso, é preciso apreender os traços culturais em jogo para se perceber a
situação fechada em que se emprega uma LC” (BORBA, 2003, p. 22).
Convém notar, ademais, que dentro do campo dos estudos do léxico, representando
uma outra área de estudo da lexicologia, situa-se a fraseologia. Os fraseologismos são
combinações de unidades léxicas constituídas por mais de dois lexemas, grafados ou não com
hífen ou seja, lexias complexas cuja maior combinação pode ser uma frase. As lexias do
tipo complexas podem ser realizadas também como idiomatismos, ou seja, “combinatórias de
lexemas que o uso consagrou numa determinada seqüência e cujo significado não é a
somatória das suas partes” (BIDERMAN, 2001, p. 173). Para Xatara, Riva e Rios (2002), as
expressões idiomáticas são unidades fraseológicas indecomponíveis e cristalizadas.
Dentro de nossa análise, referentes à vulva, temos em língua portuguesa, por exemplo:
“ali onde eu me acabo”; “aquela que matou o guarda”; “bem-me-quer”; “boca de pêlo”; em
língua italiana, buchino santo”; conno petulante”; gola profonda”. Para o pênis
recolhemos: “bandeira a meio pau”; “bico de candeeiro”; “cabeça pelada”; “instrumento de
fazer nenêm”; “papaterra” em português; e alzabandiera”; carne senz’osso”; “il mio
piccolo fratello”; spaccasfinteri etc. em italiano. Os fraseologismos ou locuções
fraseológicas indicam uma riqueza lingüística essencial.
Acrescentamos que alguns dos itens lexicais do italiano presentes no corpus provêm
de dialetos da península itálica, variedades lingüísticas que convivem com a italiana no
mesmo território e que se alteram regionalmente. No mais, notamos que em nosso corpus de
língua portuguesa aparecem unidades lexicais provenientes de outras línguas, como do inglês
e do próprio italiano, os chamados estrangeirismos. Isso ocorre pois as três línguas
mencionadas (a portuguesa, a inglesa e a italiana) mantêm em nosso país contatos constantes,
seja por vias culturais ou comerciais. “Os estrangeirismos penetram na língua em ondas, cuja
37
intensidade varia no tempo e em grau, segundo os tipos de contato que uma comunidade tem
com outra” (BORBA, 2003, p. 121). Vejamos alguns exemplos desses estrangeirismos
presentes em nossos palavrões recolhidos em língua portuguesa: braciolae cazzo”, para o
órgão masculino; “black hole” e “fica” para o feminino.
Concluímos este seção, por fim, relacionando as definições de léxico geral,
supracitadas, ao xico especializado, em nosso caso, o erótico-obsceno. Verificamos com
Preti (1984) que a vida das palavras se torna um reflexo da vida social e assim julgam os
‘bons’ ou ‘maus’ termos, apropriados ou inadequados a certos contextos.
Atesta-se, assim, que o léxico que se refere ao ato sexual e às práticas eróticas
demonstra ainda mais os juízos de valor da sociedade e seus costumes. Todavia, esse mesmo
léxico que expressa o erótico-obsceno não se refere somente a vocabulários especiais, mas
também ao vocabulário comum, provocando mudança de sentido dos lexemas e significados
implícitos.
1.4. Léxico Especial: A linguagem proibida
Abordaremos abaixo a linguagem erótico-obscena, sua definição, sua relação com o
erótico e com o pornográfico, os tabus que agem sobre ela e as diferenciações de vocábulo
obsceno, palavrões e gírias.
38
1.4.1. A Linguagem Erótico-Obscena
Aqui apresentamos um tipo de linguagem, a especial, diferenciada da linguagem
comum por expressar distintos fatores influenciados pela idade, sexo e profissão. Vejamos
como Camacho especifica cada uma delas. Compõe a linguagem comum:
o inventário lexical e sintático referente aos conceitos comuns a todos os membros de uma
comunidade lingüística relativamente homogênea. Já as linguagens especiais contrastam com
a comum por consistirem em variedades dialetais próprias das diversas subcomunidades
lingüísticas, cujos membros compartilham uma forma especial de atividade, profissional
sobretudo, mas também científica e lúdica. (CAMACHO, 2001, p. 59)
De acordo com o autor acima apresentado, elegemos dentro da linguagem especial um
subgrupo, o da linguagem erótico-obscena. “A sexualidade tem, de cara, um primeiro grande
ponto de contato, um ‘parentesco’ aparentemente óbvio, com a linguagem: ambas enfatizam a
relação com o outro” (PEREIRA JÚNIOR, 2006a, p. 6). De acordo com Pereira ela é um
meio de diálogo, uma linguagem que expressa sentimentos e ações. É uma fotografia dos
prazeres, falhas, obsessões e perturbações diante da vida.
Vale a pena resgatarmos a visão que se tinha sobre o sexo no mundo antigo:
Os habitantes de Atenas, há cerca de 2500 anos, adoravam ver representações de sexo e nudez.
As ruas eram decoradas com estátuas de corpos bem definidos. Nas casas, cenas eróticas
enfeitavam vasos. Em procissões, famílias erguiam peças fálicas como se fossem imagens
sagradas, cantando hinos recheados de palavrões cabeludos. (LOPES, 2005, p. 73)
Assim nos apresenta o passado ocidental em relação ao tema. De acordo com este artigo da
revista Superinteressante, (LOPES, 2005), fazia parte do cotidiano das civilizações grega e
romana o assunto sexo, sem pudores ou vergonhas, servindo como decoração inclusive de
suas casas.
39
Com o passar do tempo, o assunto deixou de compor as conversas e manifestações
populares, abandonando os diálogos vulgares, familiares e eruditos. A Idade Média, com a
Inquisição, marcou um período de proibições e de abstenções referentes ao sexo. Não se
aceitava que tal tema fosse tratado com naturalidade e sem punições.
Apesar de ser um assunto muito abordado e explorado atualmente, ainda muitas
dúvidas e preconceitos em relação a ele. O sexo consome a humanidade milhares de anos,
todavia não se sabe ao certo qual o seu impacto num idioma. Parte daquilo que falamos no
dia-a-dia é expressão de juízos sexuais e da forma como dada cultura encara a sexualidade”
(PEREIRA JÚNIOR, 2006a, p. 4).
Antecipadamente, devemos pontuar dentro de nosso trabalho o que entendemos por
erotismo e por pornografia, antes de adentrarmos o estudo da chamada linguagem proibida
nosso objeto. Concordamos com Castello Branco (2004) que muitas vezes é imprecisa e
ambígua a diferenciação entre as duas. Para a autora, essa imprecisão é devida ao que se
concebe por moral e decência.
Dentro desse contexto pode-se definir a pornografia porné, obscenidade, e
graphêin, que equivale ao verbo descrever” (SCARDOVELLI, 2006, p. 42-46) como sendo
textos, imagens fotográficas, vídeo, etc. que, além de todo juízo de valores estético ou
literário, têm como objetivo principal excitar sexualmente aquele que usufrui desse produto.
Diferente é o erotismo, cujo nome é proveniente do grego, erotikós, referindo-se ao amor
sensual e à poesia amorosa, em que, contrariamente a uma sexualidade fria e muitas vezes
agressiva, apontada pela pornografia, prevalecem os aspectos artísticos do sexo. Eros, na
verdade, representava o deus do amor na mitologia grega. No discurso erótico, prima-se,
então, pela estética, valoriza-se o belo, o sublime.
Além disso, o pornográfico deriva de impulsos sexuais “mas é capaz de ultrapassá-los
e de se revelar mesmo em contextos onde é grande a repressão à sexualidade, mesmo em
40
casos de extrema sublimação dos impulsos sexuais” (CASTELLO BRANCO, 2004, p. 14).
Uma das características da pornografia é estimular a produção de fantasias sexuais. A
pornografia seria o oposto do erotismo, dado que nela faltam as preliminares, o jogo da
fantasia, que é o tempero do segundo. Para outros, o erotismo é considerado puro e a
pornografia diabólica, condenável. Trabalharemos, aqui, com unidades lexicais que se
reportam ora ao erótico e ora ao pornográfico, mas especialmente aquelas ligadas ao primeiro.
Segundo Houaiss (2004), o universo verbal das palavras eróticas e obscenas funciona
dentro de certas pressuposições, contextos e direcionamentos específicos dos interlocutores.
Se um lexema for provido de idéia sexual, é preciso ter a pressuposição erótica, um
significado implícito. De fato, quando
a pressuposição não é erótica, "máquina-de-fazer-menino" pode nada mais significar do que
isso mesmo, máquina que faz bonecos. Quando a pressuposição entre os interlocutores é
erótica ou afim, é inequívoca a proposta "quero brincar com a sua ‘máquina-de-fazer-menino’,
minha flor" tudo é metáfora, "quero", "brincar", "máquina", "boneco", "flor" e mesmo
"minha". Rigorosamente falando, para designar o que eruditamente é dito pelo complexo
vulva x vagina, só há uma palavra, que tem raízes populares remotas: é cono; seu uso se atesta,
também, nas origens do francês, con, masculino como em português. É a palavra própria em
italiano, conno. Não sendo de emprego "decente", desde cedo duas palavras substituíram-nas,
são elas vulva e vagina. Vulva ocorre em latim de forma anterior volva, presuntivamente
conexa com o verbo volvere, por isso, "voltada para dentro de si mesma" o que era
metafórico, embora em português ninguém dê à palavra outro sentido que o de designativo do
sexo feminino na sua parte mais ostensiva. (HOUAISS, 2004, s/p)
É bem verdade que, quando um receptor percebe nada além de uma referência natural,
de algum órgão genital, por exemplo, e almeja simplesmente repassar uma determinada
informação, o receptor poderia considerar o conteúdo dela injurioso, entendê-lo erroneamente
e sentir-se ofendido pelo emissor.
É preciso considerar sempre as circunstâncias contextuais, extralingüísticas, que
particularizam o sentido das unidades lexicais. Para compreender as prováveis intenções do
falante em manifestar determinado significado subentendido, oculto, é necessário que ele e o
41
destinatário compartilhem de pressupostos comuns atinentes ao conteúdo do enunciado. O
leitor/ouvinte do discurso malicioso este que expressa, veladamente, uma informação tem
de intervir para entender o significado, preenchendo essa comunicação lacunar.
dois sentidos, então: um normal (literal/explícito) e outro implícito. Há, em várias
situações, como se percebe, uma sexualização dos significados. Segundo Preti (1984), a
linguagem proibida com fundo malicioso assume uma função lúdica dentro das mensagens: o
jogo lúdico conduz a uma inversão de significados e cria uma ambigüidade semântica, da qual
se recolhe uma insinuação licensiosa, e, com isso, sexualizam-se os referentes.
Assim, esse significado “escondido” poderia ser aproximado do discurso da malícia,
em que os vocábulos são marcados pelo sema do erotismo. O autor apresenta para sema a
indicação de que é a unidade mínima de significação, concretizada em um semema ou seja,
um feixe de traços semânticos, que são os semas (apresentados aqui entre /barras/).
Há, ademais, uma gradação obscena em alguns vocábulos, sendo uns mais fortes do
que outros, em especial aqueles que possuem o mesmo referente, podendo ser mais ou menos
chulos. Essas variações ocorrem em maior ou menor freqüência no uso de palavras erótico-
obscenas. Quanto mais forem disseminadas, menor a carga semântica obscena. Diz a história
que na antiguidade o sexo era abordado com menos pudor, veja-se o que nos reporta Pereira
Júnior:
Ver sexo na linguagem é mostrar como uma cultura pensa ‘naquilo’ mesmo quando fala de
outra coisa. palavras com relação direta, sem escalas. outras com conexão menos clara.
‘Testemunho’, por exemplo, viria do latim testi, testículos, porque nos tribunais romanos da
Antiguidade ninguém jurava dizer a verdade, nada mais que a verdade, com a mão na Bíblia,
que nem existia. A mão ficava em outro lugar. (PEREIRA JÚNIOR, 2006a, p. 8)
Dessa forma, tendo definido em que situação a linguagem em estudo será abordada,
Preti relata que o “começo dos anos novecentos se caracterizou pela ampla imitação dos
42
costumes europeus [...] e pela modernização da vida urbana” (PRETI, 1984, p. 2); marcado
por uma maior liberdade social e sexual permitida ao homem e negada à mulher.
Nessa ocasião, intensificou-se o uso de expressões que faziam referência ao novo tipo
de atitude em relação ao sexo. As pressões sociais influem sobre o léxico, que é preso à
tradição de uma “boa linguagem”, e outras vezes, é livre para a aceitação de novos vocábulos,
novos conceitos.
No mais, o exame da linguagem erótica abrange áreas sobre as quais se tem preferido
calar apesar de serem extremamente populares e correntes como, por exemplo, a dos
vocábulos obscenos/palavrões, das blasfêmias, da gíria, do discurso malicioso. A elas deu-se
o nome de “Linguagem proibida”, sobre a qual se manifesta Preti: que nessa denominação
também “o problema sociolingüístico dos vocabulários cujo uso depende das conveniências e
de um prestígio de natureza social” (PRETI, 1984, p. 61). São atribuídos valores éticos às
palavras, os quais só se alteram, no decorrer dos anos, com a mudança de costume da
sociedade.
Nessa linguagem estão “formas estigmatizadas e de baixo prestígio, condenadas pelos
padrões culturais, o que as transformou, com poucas exceções, em tabus lingüísticos”
(PRETI, 1984, p. 3). A linguagem erótica, especificamente, é um expressivo índice lingüístico
de muitos fatos e costumes sociais e sexuais.
Útil evocar que se faz comumente a associação do uso da linguagem proibida a
falantes menos cultos e com menor grau de estudo. Haensch et al (1982) atestam que a classe
social mais elevada não usava expressões populares ou vulgares, ficando tal emprego
exclusivo à população menos abastada. Hoje, porém, são menos intensas essas diferenciações
entre uso e classe social, mas não ausentes.
43
Tal fato se comprova quando essa unidade lexical é empregada para aliviar algum tipo
de tensão ou para exprimir um sentimento, o que provoca, conseqüentemente, a desvinculação
a um tipo específico de nível ou grupo social.
Esse léxico erótico-obsceno, em geral, faz referência a uma vida sexual considerada
deformada, de comportamento de exceção, de vícios e exageros eróticos, valendo-se ou o
para isso de expressões chulas e grosseiras. Todavia, apesar da crescente liberação sexual, a
linguagem proibida ainda é um ângulo pouco explorado pela lingüística e pela cultura popular
e, aqui, justifica-se, uma vez mais a nossa pesquisa.
Um dos motivos dessa linguagem ainda ser relegada a um estudo secundário e mas
prescindível deve-se ao fato, mencionado anteriormente por Preti, o de ser concebida como
tabus lingüísticos.
Sobre esse tema Arango põe em evidência que não estamos habituados à manifestação
de sentimentos obscenos, ainda menos, a falar deles usando palavras encaradas como
perturbadoras: “Pelo menos entre pessoas respeitáveis. Aprendemos que o erotismo pode
insinuar-se na linguagem mas não declarar-se abertamente” (ARANGO, 1991, p. 11).
Contamos, igualmente, com as reflexões de Augras (1989). A autora expõe que em variados e
inúmeros grupos humanos tudo o que se refere à sexualidade é objeto de proibições e
preceitos.
O tabu caracteriza-se por ser um sistema de superstições relacionado à religião, a
elementos sociais, econômicos e morais, ou seja, podem ser atinentes a nomes de animais, a
nomes de partes do corpo com o qual trabalhamos em nossa pesquisa a doenças, lesões e
anormalidades e a nomes de deuses e demônios. Assim, é algo fruto de proibição e, ao mesmo
tempo e por esse motivo, objeto de desejo. Em outras palavras, é sinônimo de transgressão,
estipula o que é autorizado e o que não se permite em determinada sociedade. Toda a moral é
transferida para os limites do léxico conforme Preti (1984) expressa abaixo:
44
Sob a perspectiva moral, por exemplo, as frágeis linhas que marcam os limites dos ‘bons
costumes’, cujos conceitos continuamente se renovam dentro de uma comunidade, são
transpostas para o campo léxico. Formas vulgares se incorporam à fala culta ou vice-versa. A
vida das palavras torna-se um reflexo da vida social e, em nome de uma ética vigente,
proíbem-se ou liberam-se palavras, processam-se julgamentos de ‘bons’ ou ‘maus’ termos,
apropriados ou inadequados aos mais variados contextos. E tabus lingüísticos aparecem como
decorrência de tabus sociais. (PRETI, 1984, p. 61)
O tabu lingüístico é a proibição de dizer certo nome ou certa palavra, aos quais se
atribui algum poder natural. “Assim, o tabu lingüístico nada mais é do que modalidade do
tabu em geral, ou é um prolongamento dos demais tabus. Ademais, ele traz em si a idéia de
sujeira, poluição, mácula. Apesar de ser um fenômeno universal e atemporal, o tabu pode não
ser usado e adotado da mesma forma e nem sempre ser coincidente para vários povos,
comunidades ou famílias.
É notável que nossa cultura ocidental, distanciada do que se considera primitivo e
atrasado, mantém essas interdições, seja velada ou declaradamente. Trata-se de proibições
atribuídas somente aos povos tidos como menos desenvolvidos e ignaros: “Existem, portanto,
palavras interditas; sabemos da existência de vocábulos condenados. Descobrimos, assim,
nada mais nada menos que... palavras-tabu no nosso mundo civilizado!” (ARANGO, 1991, p.
12). uma suposta intuição liberal relativa ao sexo atualmente, mas que se debate com a
contraditória postura conservadora relativa ao emprego do léxico erótico-obsceno.
Existem, ainda nessa esteira,
convenções sociais, normas morais e inclusive idéias religiosas que, independentemente da
relação emissor/receptor, podem influenciar na seleção e na interpretação dos significantes
lingüísticos. Sabe-se que, em alguns povos, o falante evita o uso de palavras que soem de
modo parecido ao nome de um parente morto. Este é um tipo de tabu. Também se trata de algo
semelhante ao tabu quando, em muitas línguas européias, as pessoas, ao se referirem a partes
do corpo ou a processos relacionados com a sexualidade ou ao metabolismo, não o fazem com
o significante que denomina aquelas partes do corpo de maneira mais precisa, mas por meio de
circunlóquios, muitas vezes complexos.
15
(HAENSCH et al, 1982, p. 61, tradução nossa)
15
convenciones sociales, normas morales e incluso ideas religiosas que, independientemente de la relación
emisor/receptor, pueden influir en la selección y interpretación de los significantes lingüísticos. Sabido es que,
45
É sobremodo relevante que dentro “do vocabulário vulgar e grosseiro (como pico
‘boca’, pata ‘perna’), haja um grupo de vocábulos tabuizados, que se referem, geralmente, ao
metabolismo (cagar, merda) ou aos órgãos e funções sexuais (pinto, cono, colhão, foder)”
16
(HAENSCH et al, 1982, p. 93, tradução nossa).
Augras também nos aproxima de nosso objeto de estudo destacando muito claramente
que a relação dos tabus com a linguagem erótico-obscena está no fato de que
em todo grupo cultural, partes do corpo que não se devem sequer nomear. É o caso, entre
nós, dos órgãos sexuais, que são designados, ou por jargão médico-científico, ou por
palavrões. É que os órgãos sexuais servem para lidar diretamente com o outro, estabelecendo a
ligação entre opostos e, por conseguinte, têm de ser objeto de tabus, como tudo aquilo que
fomenta um duplo domínio. (AUGRAS, 1989, p. 41)
O emprego de itens léxicos que não demonstram carga obscena tem origem provável
no latim: “A aura de aparente mistério que, para o vulgo, cerca a linguagem sexual culta, no
caso da língua portuguesa, consiste, na maioria das vezes, em buscar, no latim inacessível às
massas, raramente no grego, a terminologia a partir da qual foram denominados, no geral, os
órgãos e as ações humanas” (ARARIPE, 1999, p. 159). Todavia, as classes mais baixas,
menos habituadas aos conhecimentos de latim, não se acostumaram aos nomes oferecidos
para os órgãos sexuais e usaram de sua criatividade natural para recriá-los. Em função de
esses “novos” nomes terem alcançado grande popularidade, o uso se estendeu a outras classes
sócio-econômicas e atualmente é até mesmo uma forma afetiva e carinhosa de se esquivar de
dizer explicitamente o nome pênis ou vulva, provenientes diretos da língua latina.
en algunos pueblos, el hablante evita el uso de palabras que suenen de modo parecido al nombre de un pariente
muerto. Éste es un tipo de tabú. También se trata de algo semejante al tabú cuando, en muchas lenguas
europeas, la gente, al referirse a partes del cuerpo o a procesos relacionados con la sexualidad o el
metabolismo, no lo hace con el significante que denomina aquellas partes del cuerpo de la manera más precisa,
sino a través de circunlocuciones a veces complicadas” (HAENSCH et al, 1982, p. 61).
16
del vocabulario vulgar y grosero (como pico ‘boca’, pata ‘pierna’), hay un grupo de vocablos tabuizados, que
se refieren, generalmente, al metabolismo (cagar, mierda) o a los órganos y funciones sexuales (pija, coño,
cojon, joder)” (HAENSCH et al, 1982, p. 93).
46
Bessa da Silva (2004) comenta que essa linguagem seria transgressora por se rebelar
contra a fixidez e rigidez emocional promovidas pelo que se nomeia de ‘bons costumes’.
Observe-se o que diz Ducrot:
[E]mbora a função primordial da língua seja a comunicação (pelo menos depois de Saussure)
que se processa através dos vários códigos lingüísticos que transmitem explicitamente as
informações (‘o que é dito no código diz Ducrot ‘é totalmente dito, ou não é dito de forma
alguma’), ocorre que, em muitas ocasiões, ‘temos necessidade de, ao mesmo tempo, dizer
certas coisas e de poder fazer como se não as tivéssemos dito; de dizê-las, mas de tal forma
que possamos recursar a responsabilidade de tê-las dito’. E uma das razões dessa necessidade
decorre da existência dos tabus lingüísticos. E mais do que isso da ‘existência de temas
inteiros proibidos e protegidos por uma espécie de lei do silêncio (há formas de atividade,
sentimentos, acontecimentos, de que não se fala)’. Daí a necessidade de o falante ‘ter à
disposição modos implícitos de expressão, que permitam deixar entender sem acarretar a
responsabilidade de ter dito’. (DUCROT, 1977, p. 13-14 apud PRETI, 1984, p. 107)
Essa citação comprova que o uso da linguagem erótico-obscena tem estreita ligação com algo
sigiloso, sendo usada para disfarçar o nome dos órgãos sexuais, os quais sofrem como
comentado diversas vezes anteriormente – a interdição de serem pronunciados.
Também a mulher é freqüentemente alvo desses tabus, pois simboliza a contradição, a
desordem e a marginalidade (AUGRAS, 1989, p. 39-40). Os juízos de valor embutidos no
léxico relacionado à sexualidade e à diferença entre os sexos dão uma significativa amostra
dos preconceitos culturais das épocas e dos papéis sociais. A história relata que a mulher
participou da submissão de que foi vítima por meio da linguagem, dado que em toda
comunicação se expressava uma condição desfavorável do sexo feminino, prolongada durante
séculos.
Guiraud afirma que os vocábulos injuriosos expressam a relação sujeito/objeto, concebida
como ‘um combate no qual o sujeito atacado pelo objeto contra-ataca para reduzi-lo à
impotência’. [...] E muito particularmente, do homem contra a mulher na ‘relação sexual’, no
‘ato sexual’ que são, no sistema lingüístico, a relação e o ato transitivo por excelência, que
simbolizam todos os outros. (PRETI, 1984, p. 86-87)
47
O uso de tabus demonstra um atentado à vida amorosa e garante a permanência do
poder do dominador, seja de um chefe de estado, seja do homem perante a mulher, daí o uso
na língua de unidades lexicais pejorativas e que denotam sua submissão e fragilidade diante
do homem. O corpo da mulher, por características fisiológicas e/ou históricas, manifesta
constantemente a possível servidão de sua espécie. O homem, conforme Guiraud (1991), seria
o elemento dominante e simbólico da sexualidade:
O sexo, sob seus aspectos corporais e seus modos de expressão lingüística ou plástica, é o
símbolo da vontade de poder, da criatividade, da autoridade... Essa situação reclama duas
observações. Por um lado, o conhecimento exato da sexualidade, de seu funcionamento e de
seus mecanismos é muito recente; resulta daí que seu valor semiológico é precário, na medida
em que ela origem a conceitos e a símbolos, construídos analogicamente sobre
representações inexatas da realidade. Por outro lado, – mas ligado ao que acabamos de dizer –,
a sexualidade, como modo de representação simbólica, é a do homem. As imagens de tensão,
ejaculação, ereção etc., que constituem os elementos básicos do símbolo, são puramente
masculinos; e, na relação sexual, o homem é o ‘sujeito’, o ‘agente’, o princípio ‘negativo’.
Disso resulta, dedutivamente, uma vasta simbólica da ‘masculinidade’ e da ‘feminilidade’ que,
sobre aparências mais ou menos ilusórias, baseia toda a ideologia (a religião, o direito, os
usos, os costumes, as artes etc.) de nossas sociedades patrilineares e paternalistas.
A ereção peniana e a de um monumento são uma mesma palavra e, em correlação com os
temas do ‘alto e do baixo’, do ‘erguido e do curvado’, ‘do duro e do mole’, constituem os
símbolos privilegiados da superioridade social e da vontade de poder: a dominação que é o
atributo do senhor (latim dominus–) manifesta-se pela ereção de um torreão (latim dominion
). (GUIRAUD , 1991, p. 49-50)
Além disso, o valor simbólico da sexualidade masculina aparece no vocabulário como um
modo de afirmar a vontade de poder do indivíduo por meio da invocação.
Esses tabus nos instigam porque aludem ao enigma que cerca o homem e a
complexidade de seu ser ao ordenar e organizar seu mundo, atribuindo-lhe limites inclusive
para as palavras. E, como está em si também o impulso por ultrapassá-los, o homem reverte as
imposições e usa os palavrões e outras construções lexicais como forma de expressão de seus
sentimentos e como meio de subversão das proibições.
Além disso, Arango (1991) conclui que o tabu das palavras é indício de neurose na
sociedade, de mal-estar na cultura. Com efeito, tem-se, em acréscimo que a tabuização de
48
elementos lingüísticos acarreta a utilização de eufemismos, mas que, dentro de um
vocabulário ou dicionário devem ser remetidos diretamente à palavra-tabu. “O tabu,
obviamente, sabe proibir. Não tem argumentos. É de sua própria natureza que exista por si
só. Acontece que as proibições mais poderosas que a humanidade institui são as mais difíceis
de serem justificadas. Suas origens se perdem num passado imemorial” (ARANGO, 1991, p.
156).
Acrescentamos a seguinte citação de Freud (1974):
Por que, pode-se perguntar a essa altura, devemo-nos preocupar a tal ponto com esse enigma
do tabu? Penso que não somente porque vale a pena tentar solucionar qualquer problema
psicológico por ele mesmo, mas por outras razões também. Uma delas é começarmos a ver
que os tabus dos selvagens polinésios, afinal de contas, não se acham tão longe de nós como
estivemos inclinados a pensar, a princípio; a outra é que as proibições morais e as convenções
pelas quais nos regemos podem ter uma relação fundamental com esses tabus primitivos e
finalmente, porque uma explicação do tabu pode lançar luz sobre a origem obscura de nosso
próprio ‘imperativo categórico’. (FREUD, 1974, p. 42, grifo do autor)
Por fim, se
é vedado pronunciar uma palavra, se esta é tabu, então qual é o recurso ou processo de que se
lança mão para exteriorizar a idéia expressa por ela, uma vez que se faz mister exprimi-la?
O recurso empregado são meios indiretos e meios diretos dissimulados, i.é., substitutos que
velem de qualquer modo o ser sagrado-proibido. (GUÉRIOS, 1956, p. 20)
E são a esses substitutos que dedicaremos o próximo subitem e os próximos capítulos.
1.4.2. Vocábulo obsceno, palavrões e gírias
A linguagem erótico-obscena, explicitada, é realizada por meio de uma unidade
léxica obscena, sendo esta formada por palavrões, mais comumente, ou por gírias.
49
Para Preti (1984), a unidade lexical obscena faz referência ao campo moral das
palavras, dado que é comum dar a elas valores éticos, que se alteram se os costumes forem
modificados.
Em consonância com a obra de Arango (1991), afirma-se que a linguagem obscena,
além de retratar uma cultura, revela a essência do ser humano. “Nela se expressa, na sua
forma mais pura e transparente, sem véus e sem pudores, o misterioso instinto que existe
desde a origem da vida” (ARANGO, 1991, p. 162). Obsceno, portanto, é sinônimo de
indecente e imoral. Podemos defini-lo também como grosseiro e chulo.
Para delimitação do que seriam vocábulos obscenos, concordamos com a colocação de
Preti (1984) de que é difícil fixar suas fronteiras, visto que o contexto transforma palavras
comuns da língua em injuriosas e vice-versa, mas certamente o expressos por lexemas de
carga semântica chula, insultuosa.
Guiraud, diz que é problemático classificar a linguagem grosseira e a obscena por
serem conceitos sujeitos às limitações de uma cultura e de uma época.
Segundo Guiraud, a linguagem obscena ‘pode definir-se pelo seu conteúdo, isto é, as coisas a
que se refere, tais como a sexualidade, a defecação, a digestão, e pelo seu uso, isto é, as classes
sociais mais ou menos populares, vulgares, baixas que a empregam comumente. Estas duas
noções, palavra grosseira (originada de seu conteúdo) e palavra baixa (originada de seu
usuário) não se confundem’. (GUIRAUD, 1976, p. 11 apud PRETI, 1984, p. 64)
Por este motivo todas as palavras escatológicas, referentes aos excrementos, são tabuizadas e
veladas.
Vejamos o que Preti discorre sobre a linguagem obscena, chamada de palavrão por
ele: numa “perspectiva sociolingüística, eles [os palavrões] permanecem como formas
estigmatizadas, identificando tipos de falantes e de situação e confirmando sua ligação com
níveis de linguagem de baixo prestígio social” (PRETI, 1984, p. 77).
50
Da mesma forma, Xatara (2003) esclarece que a linguagem obscena é relacionada a
falantes menos cultos, constituída por formas vulgares, empregada de maneira grosseira. a
linguagem erótica seria aquela relacionada ao sexo, que dispensa o uso de palavras vulgares
ou grosseiras.
Dessas duas considerações, no que se refere à restrição do uso dessa linguagem a
determinado nível social, discordamos, visto que não são exclusivamente os mais ignorantes a
empregá-la. Admitimos que possa haver diferenciações relativas ao nível de escolaridade,
que as pessoas mais instruídas dispõem de uma maior riqueza vocabular, ou seja, de um
léxico mais extenso e mais variado e pode, portanto, usar desse recurso para evitar o emprego
de palavrões, sem que haja, no entanto, diferenças no que tange às classes sociais.
Em geral, o léxico obsceno é utilizado pelos falantes para expressar uma injúria,
blasfêmia, agressão, para expressar um sentimento mais do que uma comunicação. Por isso,
deixa de ser exclusivo de uma classe. Esse tipo de vocábulo é visto como elemento
catártico para aliviar a tensão social, abarcando todos os níveis da comunidade.
A permanência do uso de alguns palavrões, por épocas diversas, “talvez signifique a
própria perenidade das raízes materialistas do ser humano e de seu natural destino biológico.
Sem dúvida, essa linguagem tem sido um elemento compensatório, catártico, para todas as
pressões morais e sociais, suportadas pelo homem através dos séculos” (PRETI, 1984, p. 77).
Em entrevista à revista eletrônica Letra Magna (APPA, 2005), Preti manifesta que o palavrão
não tem variante, ou seja, não recebe ação da criatividade popular, e diz que os de séculos
atrás são os mesmos de hoje. De fato, isso não se verifica. Eles sofrem, sim, influência da
inventividade humana e se alteram no decorrer dos anos, apesar de serem mais perduráveis do
que outras construções. Fornecemos exemplos para ilustrar a nossa opinião: a metáfora
“bagdá”, fazendo referência ao órgão sexual feminino. Tal analogia envolve as constantes
guerras dos anos 90 nessa região do Oriente Médio, indicando que constantemente se recebe
51
um míssil naquela área. Assim seria o genital feminino em relações sexuais constantes, em
que o míssil faz menção ao órgão masculino. Essa situação histórica inexistia décadas,
logo, não havia a associação do órgão à cidade. Temos um outro que nos revela também
inexistência no passado: “kojac” que na língua italiana e na língua portuguesa se liga ao
órgão sexual masculino. “Kojac” era nome de um personagem do homônimo seriado norte-
americano, produzido no final dos anos setenta, de muito sucesso no mundo todo, tanto no
Brasil quanto na Itália. Em função de o ator ser calvo, o nome de seu personagem foi
associado, em ambas as línguas, ao pênis – também por não ter pêlos. É notório, então, que os
palavrões não são estagnados e os mesmos por todo o sempre, basta pensar que o ser humano,
seus valores e seus costumes também se modificam continuamente.
Maior traz em seu dicionário: o “mundo inteiro diz palavrão: homens, mulheres,
velhos, moços, crianças, ricos, pobres, em russo, em chinês, em croata, em todos os idiomas”
(MAIOR, 1980, p. XIII, grifo do autor).
Em consonância com Arango (1991), os palavrões são, sem dúvida, palavras obscenas.
No entanto, é colocado como palavrão relacionado à anatomia apenas aqueles que concernem
ao adulto, não à criança:
É a situação (condições extra-verbais que cercam o ato de fala) que nos permitirá distinguir o
que vulgarmente costuma chamar-se de ‘palavrão’, utilizado como blasfêmia ou injúria. [A]
linguagem obscena propriamente dita, com um rol de vocábulos mais ou menos fixos através
dos tempos e que, por constituírem tabus lingüísticos, se vêm mantendo quase sempre sem
alteração. (PRETI, 1984, p. 65)
De acordo com Preti (1984), obsceno é o algo indecente, pornográfico, desagradável.
Para Arango (1991), é algo ofensivo ao pudor, e este, por sua vez, é o que é honesto, recatado.
“É, possivelmente, uma corruptela ou modificação do vocábulo latino scena, que significaria
literalmente: fora de cena. Destarte, obsceno seria o que não deve ser visto em cena, ou seja,
no teatro da vida” (ARANGO, 1991, p. 14).
52
Os palavrões são imorais, obscenos, são palavras interditas, palavras-tabu:
Conforme mostra a análise dos palavrões, a injúria se exerce contra três grandes categorias de
adversários: em francês, os cons, ‘imbecis’ e cocus, ‘cornos’ (maridos), que são ‘imbecis’ sem
perigo devido a sua fraqueza e impotência; os emmerdeus, ‘chatos’, que são ‘importunos’ de
que é difícil se livrar; e os salauds, ‘porcos’, agressivos e perigosos, dos quais um dos
principais atributos é o ‘fedor’; fedor da ‘imundície’, salope, salaud, ‘porcalhona’, ‘porco’, e,
sobretudo, da ‘torpeza’ e da ‘podridão’ (lixo, podre, carniça)”. (GUIRAUD, 1991, p. 47)
Ainda segundo Guiraud:
é grosseira toda palavra que tende a descrever, a pôr em relevo o corpo e suas funções, em
particular, as mais baixas. E essa ‘grosseria’ é tanto mais ‘grosseira’ quando ela se exprime
por meio de termos de origem e uso popular. Termos que, por sua natureza, atualizam as
imagens mais materiais e corporais das coisas e funções designadas e às quais, por outro lado,
se ligam o descrédito e o desprezo de que são objeto aqueles que os empregam. (GUIRAUD,
1976, p. 11 apud PRETI, 1984, p. 65)
É por essa declaração, feita por Guiraud e aceita por Preti (1984), que justificamos o título de
nosso trabalho. Em outras palavras, elegemos para estudo as unidades lexicais concernentes
aos órgãos sexuais masculino e feminino, com valor erótico, mas também obscenas porque
ultrapassam o limite da considerada boa decência e da moralidade, empregadas de forma
injuriosa, despudorada ou grosseira. As unidades apresentadas em nosso vocabulário são
palavrões justamente por espelharem um emprego insultuoso ou obsceno.
É brilhante a colocação de Arango (1991), desprovida de preconceitos e da qual
compartilhamos, de que o “mal” do uso dos palavrões não está no que nomeiam e sim na
mente de quem os ouve ou pronuncia.
Embora especifique que o são critérios absolutos, Preti (1984) classifica os
seguintes como pertencentes à linguagem obscena:
a. vocábulos de idéia ofensiva, os palavrões;
b. tabus sociais e escatológicos (sobre os excrementos);
c. vocábulos que se referem aos órgãos sexuais;
53
d. vocábulos que se referem ao ato sexual e a seus vícios e comportamentos de
exceção;
e. vocábulos que se encontram em contextos grosseiros.
Reforçando a opinião de Preti (1984) e outros, o palavrão ou palavra obscena é aquela
que extrapola as normas da sociedade. Desse modo, congruente com a reflexão de Arango
(1991), a obscenidade e a pornografia aparecem, em geral, com usos próximos. A
obscenidade conecta-se à pornografia designada pouco acima pois abarca uma
sexualidade impudica. Portanto, palavrões serão sempre obscenos porque nomeiam sem
pudores a sexualidade luxuriosa.
Ademais, os palavrões representantes dos órgãos sexuais despertam sentimentos
libidinosos e também são afrodisíacos.
Procuramos captar doravante a essência do uso do léxico erótico-obsceno, os já
denominados palavrões.
Lane afirma que: “As palavras, através dos significados atribuídos por um grupo
social, por uma cultura, determinam uma visão de mundo, um sistema de valores e,
conseqüentemente, ações, sentimentos e emoções decorrentes” (LANE, 1985, p.9). É nessa
esteira em que o vocábulo obsceno insultos que se utilizam de lexemas chulos aparece
como manifestação social em diversas situações. Acerca do afrouxamento das questões
morais tem-se que “as diversas aberturas do comportamento social, sobretudo o relaxamento
de normas de conduta moral, favorecem a expansão dos chulismos”, como atesta Borba
(BORBA, 2003, p.138). Verifiquemos alguns de seus usos.
O palavrão pode ser usado como uma arma, uma forma de se vingar de uma pessoa.
“O oponente, além de xingado, sentia-se diminuído por não saber, afinal, o que significava
aquela palavra brandida em sua cara (...)” (ARANHA, 2002, p.7). Percebe-se que há, por
54
vezes, o uso do palavrão como forma de manter o que se fala em sigilo, assim como as gírias.
Pensando no léxico erótico-obsceno, faz-se referência ao nome dos órgãos sexuais sem
mencioná-los explicitamente, usando as metáforas, as quais, comumente, não conseguem ser
desvendadas.
Contudo, o palavrão tem emprego mais corriqueiro como forma de expressão de
algum sentimento ou angústia. “Nada como um sonoro insulto para descarregar maus
sentimentos esses que envenenam o coração” (ARANHA, 2002, p.8). As pessoas zangadas,
chateadas ou irritadas aliviam suas tensões utilizando palavrões.
Atribui-se também o emprego de palavrões à tendência e à vontade de afirmar
modernidade e rebeldia:
Podemos ainda tentar explicar esta tendência para uso de palavrões, invocando a moda, a
modernidade ou a mudança nos hábitos e nos costumes das novas gerações. quem tente
explicar o uso de palavrões como uma forma de emancipação ou demonstração de
individualismo, masculinidade e força, ou seja, uma forma de camuflar complexos, fraquezas
e falta de afirmação. (SWIATKIEWICZ, s.d., p.2)
O palavrão também é associado a uma ofensa, desacato ou ultraje. Um grupo francês
multidisciplinar que estuda os palavrões, em reportagem ao site Ciência Hoje (GANEM,
2003) parte do princípio de que a palavra por si não é suficiente para indicar uma agressão
verbal. Fatores como a intenção e entonação de quem o fala ou como o ouvinte reage e o
interpreta, além do contexto (espaço físico, idade, classe social ou sexo), devem ser
considerados quando se categoriza o sentido de um insulto, sejam os falantes padres, freiras,
presidentes, comerciantes, professores, alunos, pais ou filhos. A única diferença é que
somente para alunos e filhos o uso público causaria menos constrangimento e repúdio. Se
pensarmos no efeito que teria um padre ou professor adotar esse emprego dentro de seus
ambientes de trabalho, a igreja e a sala de aula, respectivamente, suscitariam espanto e
55
condenação por parte da sociedade. “O grau de ofensa expresso pelo insulto depende da
intimidade das pessoas implicadas, do vel de educação e traquejo social, das circunstâncias
em que se dá o discurso” (BORBA, 2003, p.32).
Socialmente, considera-se que quem usa palavrões infringe as normas morais da
sociedade, sendo seu uso inaceitável e caso de violência verbal. Mas na atualidade, não se
faz mais assertivas como essa, denunciando educação como coloca Borba ou
manifestando desprezo a um indivíduo que se expressa usando esse tipo de unidade léxica.
Para muitos, o palavrão perdeu a carga semântica pesada que possuía e se misturou ao
léxico da maioria dos falantes de nossa língua. Constate-se que ainda existe preconceito em
relação ao emprego do palavrão, todavia, a cada dia, em menor escala. Alguns deles não são
aceitos em todos os contextos, como dentro de uma sala de aula, num discurso de presidente,
em documentos; mas entre amigos, familiares e em relacionamentos amorosos, encontra-se
um emprego que prenuncia intimidade, familiaridade e até carinho. Ou melhor, se relação
de proximidade, adotar palavrões é admissível e não se padece de restrições morais.
Alguns deles tendem a perder o valor de ofensa. Mas qual seria o motivo de se usar o
palavrão como demonstração de proximidade entre familiares? Em Ganem (2003), atribui-se
o uso dos palavrões ao fato de ser uma forma de violência verbal que, assim como toda
manifestação extremada, é mais significativo que outro elemento lingüístico. É um meio
eficaz de despertar a atenção do receptor, não refletindo propriamente um insulto.
Uma vez mais contestamos que faz uso do léxico obsceno pessoas menos cultas,
menos educadas e de baixo poder aquisitivo. Nos dias atuais não se constatam tão fortemente
essas distinções. Aceitamos que o vocábulo obsceno seja utilizado quando não se sabe como
expressar uma idéia, seja de revolta, de satisfação, de felicidade, de espanto ou de dor. Todos
esses são momentos em que o palavrão pode estar presente. Motivo pelo qual concluímos que
escapa dos limites de uma classe social determinada.
56
Confirmamos também que para Platão Savioli, o insulto é “um espasmo verbal,
próximo da interjeição. É como grito de gol, o corpo reagindo sonoramente a uma pulsão de
caráter passional” (apud PEREIRA JÚNIOR, 2006b, p. 28).
Além disso, esse léxico que se refere à prática erótica e ao ato sexual, para Preti
(1984), expressa ainda mais os juízos da sociedade e seus costumes.
Tanto é que, num artigo, chamado A justiça do insulto (PEREIRA NIOR, 2006b),
relata-se uma situação em que um servente de pedreiro, no estado de São Paulo, Brasil, que
tratou o chefe de seu departamento pessoal com um “vá se ferrar” e que por isso foi
dispensado com justa causa, recebeu da justiça indenização porque não foi considerado um
uso indevido. Em Santa Catarina não aconteceu o mesmo com uma ação por danos morais.
Uma empresa foi obrigada a pagar indenização a cliente por conta de um funcionário tê-lo
mandado “plantar coquinhos”. Em geral, considera-se o primeiro insulto mais ofensivo que o
segundo. A justiça, então, não foi coerente? Como deveria proceder?
A justiça, assim, pode considerar insultuoso o uso de uma palavra pueril ou relevar um
xingamento que outro talvez considerasse deslavado. Mas qual seria o limite lingüístico de
uma injúria? Um insulto depende das circunstâncias ou haveria palavras que servem para
insultar, independentemente do contexto? (PEREIRA JÚNIOR, 2006b, p. 27)
No caso de São Paulo, o juiz manifestou-se alegando que, sendo dito por uma pessoa da
classe mais baixa, não se verifica o mesmo valor de um insulto do que se fosse expresso por
alguém de classe social mais elevada. Aceitamos com Preti, nas palavras de Pereira Júnior
(2006b), que “mesmo sendo de origem humilde, o haveria como uma pessoa não saber que
uma expressão soará ofensiva quando dita a um superior hierárquico” (PEREIRA JÚNIOR,
2006b, p. 28). Ainda segundo Preti, “é preciso considerar a intenção, não a situação
comunicativa” (apud PEREIRA NIOR, 2006b, p. 28). Se ele teve intenção de ofender, há,
portanto, um palavrão.
57
Para considerarmos uma unidade léxica erótico-obscena um palavrão, isto é, para se
estabelecer uma expressão como insulto, deve-se pensar na intenção como mencionado
acima. Pensar se há ou não vontade de prejudicar e/ou constranger e na entonação, ou seja, em
que tom é dita, ou se simplesmente o desabafo de uma emoção. Além disso, o insulto
indica que um significado latente nele que precisa ser desvendado. Por isso comentamos
anteriormente a respeito das pressuposições, em que é necessário que tanto o locutor quanto o
receptor tenham os mesmos referentes, ou melhor, que ambos relacionem a fala ao
vocabulário erótico-obsceno de tom injurioso. Para Secchin, não “palavras ‘neutras’; todas
ganham (ou perdem) cargas de significado a partir de seus pontos de produção e de recepção,
pois se impregnam de matizes, de ideologias e de intenções subjacentes oriundas do lugar
cultural e social de quem fala” (apud PEREIRA JÚNIOR, 2006b, p. 28).
Ressaltamos a necessidade de que haver sempre bom senso em imposições do que é ou
não insulto e de quando se pode e por quem – usar palavrões. É natural do ser humano usá-
los, mas deve-se limitar seu emprego aos contextos adequados.
Apresentamos ora, então, as gírias. “Chegamos agora às gírias, especialmente aos
jargões como linguagens secretas dos malfeitores, com as quais não são entendidos os
membros da quadrilha pelos estranhos paisanos e polícias, e, por outro lado, favorecem
aquela união necessária aos fins colimados” (GUÉRIOS, 1956, p. 233).
Biderman (2001) confere que são criações populares empregadas e criadas para se
alcançar maior expressividade ou dificultar o entendimento de uma mensagem. o usadas
especialmente por grupos que almejam algum tipo de código secreto para que não sejam
entendidos, como ladrões, malfeitores em geral ou, ainda, jovens. Por essa razão se alteram
continuamente, isto é, quando decodificadas pela grande sociedade ou quando são
ultrapassadas pelo tempo, sendo a grande maioria de duração passageira.
58
Preti (1984) acrescenta que as gírias formam um vocabulário criptológico, ligado à
vida e à cultura de um grupo social restrito; servem para comunicação, para defesa e
preservação de um grupo; são usadas para auto-afirmação e identificação dos falantes; e
expressam a visão e julgamento de uma sociedade. Por exemplo, “... a gíria homossexual é
uma forma de proteção lingüística contra o preconceito. É usada principalmente para que os
homossexuais possam se comunicar entre si em locais públicos, sem, necessariamente, sofrer
algum tipo de discriminação” (BRYAN, 2006, p. 30-31).
Para Coulthard (2001), o uso de gírias mostra um desejo de se aliar a um determinado
subgrupo.
Sobre a efemeridade das gírias, Biderman postula que:
É da essência da linguagem oral buscar o máximo de expressividade: assim os usuários da
língua a consideram, com freqüência, desgastada e descolorida, o que os leva a inventarem
novos matizes metafóricos e metonímicos para palavras velhas, ou a inventarem novas formas
que eles julgam corresponder melhor àquilo que pretendem dizer. Por essa razão, a gíria se
desgasta com rapidez e pode ser facilmente posta de lado e substituída por outra gíria.
(BIDERMAN, 2001, p. 206-207)
Camacho (2001) adiciona que as gírias se distinguem de outras linguagens
em função das motivações sociais que acionam seu surgimento, sendo que o mais importante é
a necessidade de sigilo, principalmente no caso do desenvolvimento de variedades lingüísticas
próprias de grupos fechados, como o de marginais. Há, todavia, outras motivações que
acionam o surgimento da gíria. Além da necessidade de criação de neologismos por força de
necessidades expressivas, há uma demanda especial, em certos grupos, por forte coesão social,
cuja conseqüência é a exclusão, via linguagem, dos que não fazem parte do grupo. Esse tipo
de motivação para a criação da gíria caracteriza especialmente a linguagem do adolescente.
(CAMACHO, 2001, p. 59-60)
Enumeramos, com respaldo em Preti (1984), algumas das mais essenciais
características da gíria. Nela criam-se significados especiais ou deformam-se significantes da
linguagem usual; é uma forma de agressão ao convencional. Num certo momento, quando a
59
gíria de um determinado grupo se torna pública e de propriedade de todos os falantes surge a
gíria comum, em que ligação às unidades xicas de tom grosseiro com o intuito de
expressão de estados afetivos. Essa é uma “etapa semântica” de algumas palavras que vão
perdendo o aspecto identificador de um dado grupo social. É a expressão de uma certa
condição de vida. Usa-se o humor amargo e a ironia como componentes semânticos.
Em acréscimo, é também um sentimento de alívio expresso pelo materialismo e pela
obscenidade, elementos que estão implícitos em quase todos os semas (amor, dinheiro,
alimentação).
Geralmente a construção gíria tem vida efêmera o que demarca uma distinção dos
palavrões. Todavia, a gíria, encarada como linguagem inferior no prestígio lingüístico, pode
ultrapassar as classes baixas e a linguagem marginal e alcançar até a linguagem literária, o
que se verifica igualmente com os palavrões. Isso se pelo contato entre língua oral e
escrita. Diante disso, quando alcança a linguagem literária, começa a ser dicionarizada,
dispondo de vida mais duradoura na língua, e se torna familiar.
Encerramos expondo que a relação entre as gírias e as palavras obscenas palavrões –
é expressa da seguinte maneira:
[os lexemas] gírios e obscenos conservam um ponto comum: um fundo expressivo e
emocional aproxima freqüentemente esses dois tipos de vocábulo, que se constituem em faces
da linguagem popular. [...] A aproximação é tanto maior entre os dois tipos de vocabulário,
quando se sabe que o caráter polissêmico de muitos de seus termos permite que tenham
significados ora gírios, ora obscenos, em contextos diversos. (PRETI, 1984, p. 90)
Antes de prosseguirmos, façamos uma breve recapitulação das principais
considerações feitas até o momento. O capítulo I, aqui desfechado, tratou das duas principais
ciências voltadas ao léxico, a Lexicologia e a Lexicografia. A primeira é direcionada ao
estudo das unidades léxicas – as palavras, na linguagem popular e leiga – seja refletindo sobre
60
seu significante seja sobre seu significado. A Lexicografia é aquela que descreve o léxico e
provê as bases para a elaboração de vocabulários. Nesta dissertação optamos por elaborar um
pequeno vocabulário onomasiológico, que abarca conceitos de um mesmo campo semântico –
o da vulva e do pênis.
Em vista de nossa proposta de elaboração de um vocabulário bilíngüe, não pudemos
prescindir da abordagem da Tradução. Logo, perpassamos as vertentes da modernidade e da
pós-modernidade, preferindo fazer um equilíbrio entre ambas e absorvendo o que há de
relevante de cada uma ao nosso estudo. Assim, apesar de a segunda corrente negar a
possibilidade de equivalência, nós a adotamos de maneira ponderada, dentro dos verbetes do
vocabulário aqui proposto, visando a uma pretensa estabilidade de significado, como se as
traduções propostas pudessem ser verdadeiros equivalentes do original.
Nosso objeto de pesquisa é o léxico, conjunto de palavras disponíveis na língua aos
falantes. Em função disso, é um sistema aberto, que pode sofrer expansão decorrente de
mudanças socioculturais. Dentro do léxico total de uma língua recortamos aquele cujo estudo
nos parecia um desafio, o léxico erótico-obsceno, que constitui a linguagem proibida. Nele
atuam os tabus lingüísticos – proibições morais de se dizer certo nome ou certa palavra.
Afirmamos que essa mentalidade tabuística não é exclusiva de povos primitivos.
Ainda hoje se percebe na sociedade a repulsa por enunciar determinada unidade lexical, como
por exemplo, aquela referente aos nomes dos órgãos sexuais. O léxico obsceno, indecente, é
utilizado pelos falantes para expressar injúria, blasfêmia ou sentimentos. Concluímos, então,
que ele não é exclusivo de uma só classe social. Por fim, destacamos alguns usos dos
palavrões, empregados em situações de insulto, vingança, sigilo ou amesmo de afetividade,
ultrapassando os limites das classes sociais.
O próximo capítulo tratará da semântica e da metáfora nessa linguagem obscena.
61
CAPÍTULO II
SEMÂNTICA E METÁFORA NA LINGUAGEM
OBSCENA
Neste capítulo, principiamos nosso estudo do corpus. Selecionamos como primeira reflexão
sua base semântica, no item 2.1. Perscrutamos a metáfora, em 2.2., e em seguida, no item
2.3., examinamos a atuação da semântica e da metáfora na linguagem obscena. Em 2.4., por
fim, singramos a tipologia das metáforas dos órgãos sexuais.
563)(7,8/
, 9,:
.;.  
 
 
<$#$=#>?@5=*# 3443
62
2.1. Introdução sobre estudos semânticos
Para começar nosso estudo acerca da Semântica, tomemos as considerações sobre
Lexicologia feitas por Berruto (1979), para o qual esta ciência estuda as palavras de uma
língua ou de várias, tanto na parte do significado quanto do significante, ou seja, o léxico em
todos os seus aspectos. Já a Lexicografia é o conjunto de operações que reúne material léxico
e o usa para a elaboração de dicionários, vocabulários e glossários. Adicionamos a idéia de
Matoré, para o qual é preciso distinguir
a lexicologia da semântica, que, estudando os valores sucessivos das palavras consideradas
individualmente, é uma disciplina que pertence à lingüística histórica, enquanto que a
lexicologia, que é una disciplina sociológica, como veremos, enfoca grupos de palavras
considerados estaticamente do ponto de vista nocional.
17
(MATORÉ, 1953, p. 13, grifos do
autor, apud GECKELER, 1976, p. 202, tradução nossa).
Discordamos da opinião do autor acima, para o qual a Lexicologia está entre a Lingüística e a
Sociologia, o que não deixa de ser em parte verdadeiro, porém, somente se pensarmos na
interface com a Sociolingüística e não propriamente com a Sociologia.
Também relembramos o que concerne à Lexicografia, quando “se deseja conhecer o
significado de uma palavra, uma forma de fazê-lo é consultar no dicionário ‘o que quer dizer’.
Para o falante comum, o vocabulário ou o dicionário é o livro do significado das palavras”
18
(BERRUTO, 1979, p. 79, tradução nossa). Ou seja, a lexicografia
é um ponto de partida fundamental para a semântica. Por outro lado, a lexicografia é, também,
um ponto de chegada da semântica: para saber o que querem dizer as palavras é preciso do
17
la lexicología de la semántica, que, estudiando los valores sucesivos de las palabras consideradas
individualmente, es una disciplina que pertenece a la lingüística histórica, mientras que la lexicología, que es
una disciplina sociológica, como veremos, enfoca grupos de palabras considerados estáticamente desde el punto
de vista nocional” (MATORÉ, 1953, p. 13, grifos do autor apud GECKELER, 1976, p. 202).
18
se desea conocer el significado de una palabra, una manera de hacerlo, es consultar en el diccionario ‘qué
quiere decir’. Para el hablante común, el vocabulario o diccionario es el libro del significado de las palabras”
(BERRUTO, 1979, p. 79).
63
dicionário, porém para elaborar um dicionário que explique bem o significado das palavras
deve-se saber como é este significado e como descrevê-lo.
19
(BERRUTO, 1979, p. 80,
tradução nossa)
Dentro de nossa pesquisa, como esclarecido, optamos por elaborar um vocabulário
onomasiológico, ou seja, “que parte do sentido e procura identificar o nome, ou nomes, que
lhe estão ligados” (ULLMANN, 1964, p.133). Esse autor relata que, no passado, se tentou
separar a onomasiologia da semântica e concebê-las como ciências paralelas, cabendo à
primeira a designação e à segunda, o significado. Para Ullmann, tal afastamento
torna-se absolutamente desnecessário se se adoptar uma definição referencial do significado:
ver-se-ão então as duas tendências não como duas disciplinas distintas, mas como métodos
paralelos que partem de extremos opostos. Os dois métodos são complementares, e, em certos
tipos de investigação, podem mesmo combinar-se com resultados de interesse. (ULLMANN,
1964, p. 133, sic)
Para Geckeler (1976), semântica é a disciplina científica dos conteúdos lingüísticos
que inclui a onomasiologia e a semasiologia e é com base nele que concluímos, assim, que a
onomasiologia é um dos ramos da Semântica e que, portanto, a completa.
Assim sendo, tendo anteriormente feito a exposição relativa às áreas sobre as quais
versa esse trabalho, vejamos a seguir a definição concernente ao significado, o estudo
semântico:
Semântica, palavra formada do grego ‘sêmainô’ (significar), este, por sua vez, derivado de
‘sêma’ (sinal), é, em sua origem, o adjetivo correspondente a ‘sentido’: uma mutação
semântica é uma mutação de sentido. [...] É semântica tudo o que se refere ao sentido de um
19
es un punto fundamental de partida para la semántica. Por otra parte, la lexicografía es, también, un punto
de llegada de la semántica: para saber qué quieren decir las palabras necesito el diccionario, pero para
elaborar un diccionario que explique bien el significado de las palabras debo saber cómo es ese significado y
cómo describirlo” (BERRUTO, 1979, p. 80).
64
sinal de comunicação e, principalmente, tudo o que se refere às palavras. (GUIRAUD, 1975,
p. 8)
A semântica é, essencialmente, o estudo do significado das unidades lexicais. Ela é
empregada pela Psicologia, pela Lógica, pela Lingüística, entre outras que estudam
diversamente o problema da significação. Para nossa investigação embasamo-nos na
semântica direcionada à Lingüística. É buscado dentro dela o que é uma unidade lexical e
quais são as relações entre a forma e seu sentido. Assim, para Guiraud:
As palavras têm uma função semântica; elas significam conceitos autônomos, dos quais
evocam a imagem memorial. Designam seres, objetos, processos, noções abstratas, por uma
associação direta e recíproca do significante e do significado: a palavra ‘cavalo’ evoca a
imagem do animal e um cavalo evoca a imagem da palavra. (GUIRAUD, 1975, p. 123, grifo
do autor)
Para Berruto, significado é algo que se comunica mediante a transmissão de uma
mensagem ou, em de maneira mais abrangente, é a informação de que algo que se interpreta
como uma mensagem proporciona a um intérprete”
20
. (BERRUTO, 1979, p. 47, tradução
nossa).
Contudo, muitos lingüistas consideram que não uma definição única e fixa de uma
unidade lexical denominado o problema do significado. Para tanto, evidenciamos a posição
de Ullmann atinente à definição exata do significado, que, ainda que não precisa, leva a um
mais profundo estudo da Semântica.
Escreveu-se muito nos últimos anos acerca do significado das palavras, e embora não
estejamos mais perto de uma resposta – de facto, não pode haver uma resposta única e
20
algo que se comunica mediante la transmisión de un mensaje o, en un sentido aún más amplio, es la
información que algo que se interpreta como un mensaje proporciona a un intérprete(BERRUTO, 1979, p.
47).
65
definitiva para tal questão estamos, pelo menos, a começar a ver mais claramente as linhas
principais do pensamento contemporâneo em torno deste problema. (ULLMANN, 1964, p.
115)
Reforçando o que foi posto anteriormente, cada unidade lexical, ou melhor, cada significante
dispõe de um ou mais significados. Assim, a significação seria o processo de associação de
um objeto, uma noção ou um acontecimento a algum significante capaz de evocá-lo.
Segundo Berruto,
pode-se dizer que o significado é algo manifestado e/ou comunicado (se consideramos
existente ou não a intenção de transmitir a informação por parte do falante) mediante um
significante, escolhido dentro de um repertório de ‘coisas potencialmente comunicáveis’ e
usável/usado em situações, como sentido referido a um estado de experiência.
21
(BERRUTO,
1979, p. 78, tradução nossa)
Ainda nesta esteira, é preciso considerar também a colocação de Guiraud (1975) para
o qual as palavras não têm um sentido fixo dentro delas, somente empregos. O sentido
dependeria das relações entre as palavras dentro de um contexto, determinadas pela própria
estrutura do sistema lingüístico. O sentido seria, então, definido por essas relações
(GUIRAUD, 1975, p. 27).
Ullmann (1964) propõe que a semântica moderna também começou a perceber a
importância do contexto sobre o significado das palavras.
Constata-se, sem dúvida, que o contexto é de grande importância para se compreender
o sentido de uma unidade lexical. E ele será imprescindível para a legitimação de qual é um
vocábulo obsceno ou não. “É a situação (condições extra-verbais que cercam o ato de fala)
que nos permitirá distinguir o que vulgarmente costuma chamar-se de ‘palavrão’, utilizado
como blasfêmia ou injúria” (PRETI, 1984, p. 65, grifo do autor). E é nesse sentido em que são
21
se puede decir que el significado es algo manifestado y/o comunicado (según consideremos que exista o no, la
intención de transmitir información por parte del hablante) mediante un significante, escogido dentro de un
repertorio de ‘cosas potencialmente comunicables’ y usable/usado en situaciones, como sentido referido a un
estado de experiencia” (BERRUTO, 1979, p. 78).
66
empregados os nomes dos órgãos sexuais que recolhemos. Complementamos que o uso da
língua no interior de uma comunidade social age de duas formas relativamente ao significado
das palavras: primeiramente, impõe a especialização de determinadas unidades lexicais,
sugerindo o âmbito em que são utilizadas, e em segundo, torna variável o significado,
dependendo da situação comunicativa em que as unidades são empregadas, situação que
engloba o falante, o receptor, o espaço físico, entre outros, e também o contexto lingüístico
em que se encontra tal palavra (BERRUTO, 1979).
Para o entendimento da intenção de um falante que deseja transmitir um significado
‘oculto’, é necessário que haja pressupostos comuns entre ele e o receptor. Sobre a relevância
do contexto, Preti expõe que:
Além disso, deve-se admitir, por um lado, a ação de um contexto cultural, de natureza extra-
lingüística, comum aos dois participantes do diálogo [...]; e, por outro, a interferência de um
contexto verbal, composto por um conjunto de associações tais que possibilitem a formação de
um processo semântico redundante ao longo do discurso, entendido como um todo, que ligue
os significados implícitos em uma mesma linha isotópica (PRETI, 1984, p. 108, grifos do
autor).
Segundo Lopes (1986), isotopia é um efeito de sentido contextual proveniente da
leitura de unidades lexicais que possuem o mesmo sema em nossa pesquisa, o sema geral a
que nos atemos é o da obscenidade.
Digna de comentário é a distinção que se faz entre significado e sentido, diferentes
para alguns autores. Um deles, Berruto (1979), registra que significado é o valor que adquire a
palavra dentro da língua. o sentido, é o valor que possui a palavra em cada contexto
particular, na parole, quer dizer, no discurso.
Uma outra distinção assaz tênue é da Semântica e da Estilística:
67
A aparição, desde os primeiros anos deste século, de uma nova ciência da estilística, teve uma
influência profunda nos estudos semânticos. Falando em termos gerais, a estilística diz
respeito aos valores expressivos e evocativos da linguagem. [...] Demonstrou-se que todos os
grandes problemas da semântica têm implicações estilísticas, e em alguns casos, como por
exemplo no estudo das tonalidades emotivas, as duas orientações estão inextricavelmente
entrelaçadas. (ULLMANN, 1964, p. 23, grifo do autor)
Do mesmo modo, para Guiraud (1975), é a Estilística que estuda os valores
extranocionais de origem afetiva ou sócio-contextual que modificam o sentido de uma
unidade lexical. É o estudo da função expressiva da linguagem, em contraposição à sua
função semântica. Há dificuldade em se delimitar a Semântica e a Estilística, pois ambas estão
estreitamente associadas. “O estudo desses valores expressivos [extranocionais], considerados
em si mesmos, relaciona-se com a estilística; mas a semântica não poderia entretanto ignorá-
los (...)” (GUIRAUD, 1975, p. 64).
Para Berruto, a diferença da Semântica e da Estilística é o fato de que a segunda se
dedica à língua individual, ao uso pessoal, para exprimir sentimentos e emoções.
Depreende-se que a separação entre ambas é difícil e poderíamos ousar colocar a
Estilística dentro de um dos ramos da Semântica, o que mereceria análises e reflexões mais
profundas e críticas, mas que, neste momento, escapa de nosso escopo principal. Dessarte,
preferimos nos posicionar somente nos moldes mais abrangentes da Semântica e incluímos
nela os aspectos estilísticos de nosso léxico.
2.2. Introdução sobre metáforas
As alterações de sentido são objeto de estudo desde a Antiguidade, marcadas pelas
figuras de palavras. Os gramáticos latinos dividiam-nas em catorze: a metáfora, a sinédoque, a
metonímia, a antonomásia, a catacrese, a onomatopéia, a metalepse, o epíteto, a alegoria, o
68
enigma e a ironia, por sua vez subdividida em perífrase, hipérbato e hipérbole. Os tipos
básicos das mudanças de sentido são a sinédoque, a metonímia e a metáfora. Iniciemos, então,
nosso estudo sobre uma das figuras de linguagem que atuam mais fortemente no nosso léxico
pesquisado: as metáforas. Antes de pensarmos com afinco nelas, é relevante mencionar que
elas atuam, em princípio, na mudança de significados ou no seu enriquecimento.
Para defini-la, pontuamos que tem havido pouco espaço para seu estudo. A questão da
metáfora não pode ser tratada como secundária pelos estudos lingüísticos, isso pois a língua
que empregamos cotidianamente é, em grande parte, metafórica. Todavia, as metáforas, de tão
comuns na língua, muitas vezes não são nem ao menos percebidas pelos falantes.
Desejamos resgatar, ainda que sem muita profundidade, a importância do exame dessa
figura de linguagem (ou figura de palavras) tão enraizada em nosso cotidiano.
Segundo Müller:
O homem, quisesse ou não, foi forçado a falar metaforicamente, e isto não porque não lhe
fosse possível frear sua fantasia poética, mas antes porque devia esforçar-se ao máximo para
dar expressão adequada às necessidades sempre crescentes de seu espírito. Portanto, por
metáfora não mais se deve entender simplesmente a atividade deliberada de um poeta, a
transposição consciente de uma palavra que passa de um objeto a outro. Esta é a moderna
metáfora individual, que é um fruto da fantasia, enquanto que a metáfora antiga era mais
freqüentemente uma questão de necessidade e, na maior parte dos casos, foi mais a
transposição de uma palavra levada de um conceito a outro do que a criação ou determinação
mais rigorosa de um novo conceito, por meio de um velho nome. (MÜLLER, 1873, p. 368,
apud CASSIRER, 1972, p. 103-104)
Por esse motivo expressam José Antonio Millán e Susana Narotzky, na introdução de Lakoff
e Johnson (2004), que em qualquer língua existem inúmeras metáforas para expressar
aspectos culturais e, algumas, próprias apenas de certa língua. “Nós chegamos à conclusão de
que a metáfora, ao contrário, impregna a vida cotidiana não somente a linguagem, mas
também o pensamento e a ação. Nosso sistema conceptual mais simples, no qual pensamos e
69
atuamos, é fundamentalmente de natureza metafórica”
22
(LAKOFF; JOHNSON, 2004, p. 39,
tradução nossa).
Cassirer indica que
ora a autêntica fonte da metáfora é procurada nas construções da linguagem, ora, na fantasia
mítica; ora, é a palavra que, por seu caráter originariamente metafórico, deve gerar a metáfora
mítica e prover-lhe constantemente novos alimentos, ora, ao contrário, considera-se o caráter
metafórico das palavras tão-somente um produto indireto, um patrimônio que a linguagem
recebeu do mito e que ela tem como um feudo dele. (CASSIRER, 1972, p. 102)
Para esse autor, a metáfora é a substituição da denotação por um conteúdo de representação,
utilizando-se um conteúdo análogo.
Neste caso, ocorreria na metáfora uma genuína transposição’; os dois conteúdos, entre os
quais ela vai e vem, apresentam-se com significados por si determinados e independentes, e
entre ambos, considerados como pontos estáveis de partida e chegada, como terminus a quo e
terminus ad quem dados, lugar agora para o movimento da representação, que leva a
transladar de um para outro e a substituir, conforme a expressão, um pelo outro. (CASSIRER,
1972, p. 104-105)
Confirma-se que nesse sentido é que se afirma que as metáforas constroem realidades,
pois as similaridades que estabelecem passam a ser reais para a cultura que as adota. Elas
estruturam nossa realidade atual. Novas metáforas têm o poder de criar novas realidades.
“Quando uma nova metáfora é acolhida no nosso sistema conceitual, ela modifica esse
sistema e, por esse mesmo fato, o que é real para nós” (KNEIPP, 1990, p. 57).
Entendemos, portanto, que a metáfora é a união de um significante a um significado
secundário, vinculados por alguma semelhança com o significado primário. Também é
22
Nosotros hemos llegado a la conclusión de que la metáfora, por el contrario, impregna la vida cotidiana, no
solamente el lenguaje, sino también el pensamiento y la acción. Nuestro sistema conceptual ordinario, en
términos del cuál pensamos y actuamos, es fundamentalmente de naturaleza metafórica (LAKOFF;
JOHNSON, 2004, p. 39).
70
esclarecedora a colocação de que a “essência da metáfora é entender e experimentar alguma
coisa em lugar de outra”
23
(LAKOFF; JOHNSON, 2004, p. 41, tradução nossa).
Lopes nos relata que, na “Retórica Antiga[,] definia-se a metáfora como uma
comparação abreviada, elíptica, concebida nos termos de uma figura do plano de conteúdo
(um metassemema) resultante de uma comparação entre dois termos (...)” (LOPES, 1986, p.
24-25). E é isso o que comumente se explica por metáfora: uma comparação em que o
elemento como está oculto, uma comparação modificada e que, portanto, pode dar à frase
outros significados, além daqueles que já expressa sem conteúdo metafórico.
Ainda segundo Cassirer, “podemos entender a metáfora, no sentido geral, não como
uma determinada tendência na linguagem, devendo antes considerá-la como uma condição
constitutiva, de modo que, para compreendê-la, somos novamente remetidos à forma
fundamental da conceituação verbal” (CASSIRER, 1972, p. 112). Desse mesmo modo
pensam Lakoff e Johnson (2004) ao averiguar que as metáforas atuam nos pensamentos
humanos:
A afirmação mais importante que fizemos até agora é de que a metáfora não é somente uma
questão da linguagem, isto é, de palavras meramente. Sustentamos que, ao contrário, os
processos do pensamento humano são em grande parte metafóricos. Isto é o que queremos
dizer quando afirmamos que o sistema conceptual humano está estruturado e se define de
maneira metafórica. As metáforas como expressões lingüísticas são possíveis, exatamente,
porque são metáforas no sistema conceptual de uma pessoa.
24
(LAKOFF; JOHNSON, 2004, p.
42)
23
esencia de la metáfora es entender y experimentar un tipo de cosa en términos de otra (LAKOFF;
JOHNSON, 2004, p. 41).
24
La afirmación más importante que hemos hecho hasta ahora es que la metáfora no es solamente una cuestión
del lenguaje, es decir, de palabras meramente. Sostenemos que, por el contrario, los procesos del pensamiento
humano son en gran medida metafóricos. Esto es lo que queremos decir cuando afirmamos que el sistema
conceptual humano está estructurado y se define de una manera metafórica. Las metáforas como expresiones
lingüísticas son posibles, precisamente, porque son metáforas en el sistema conceptual de una persona
(LAKOFF; JOHNSON, 2004, p. 42).
71
Os autores supramencionados acrescentam que não se pode entender nem representar
uma metáfora de maneira correta, desconsiderando sua base na experiência cotidiana. As
metáforas “podem nos proporcionar uma nova compreensão da nossa experiência. Podem dar
novo significado às nossas atividades do passado, assim como às atividades cotidianas e ao
que sabemos e cremos”
25
(LAKOFF; JOHNSON, 2004, p. 181, tradução nossa). Elas
destacam certos aspectos e ocultam outros. Kneipp resgata a opinião dos autores supracitados:
Se tudo o que percebemos, o modo como nos comportamos e nos relacionamos com as outras
pessoas, se tudo isso é conformado por nossos conceitos, e se o sistema conceitual, como o
afirmam Lakoff e Johnson, é em grande parte metafórico, também o são, não a maneira
como pensamos e o que experimentamos mas também a nossa atividade diária. (KNEIPP,
1990, p. 57)
De acordo com Lakoff e Johnson (2004) muitas de nossas atividades, como discutir ou
resolver problemas são de natureza metafórica. São os conceitos metafóricos dessas
atividades que estruturam nossa realidade. É assim que atuam as metáforas novas, criando
uma nova realidade. Isto se quando entendemos nossa experiência com base numa
metáfora. Muitas trocas culturais surgem na introdução de conceitos metafóricos novos e na
perda dos antigos. Os aspectos humanos da realidade variam de uma cultura para outra, pois
diferentes culturas apresentam distintos sistemas conceptuais, os quais dependem dos
ambientes físicos em que se desenvolveram. Logo, a realidade social estabelecida por uma
cultura afeta a concepção da realidade física. O que se constitui como algo real para uma
pessoa é um produto de sua própria realidade social. A metáfora é, sem dúvida, um elemento
muito significativo para definir o que é real para cada indivíduo.
25
pueden proporcionarnos una nueva comprensión de nuestra experiencia. Pueden dar nuevo significado a
nuestras actividades pasadas así como a las actividades cotidianas, y a lo que sabemos y creemos(LAKOFF;
JOHNSON, 2004, p. 181).
72
Para Lopes, o processo de criação de metáforas tem base parafrástica, ou seja, é
composta de paráfrases:
significar, na acepção de conferir sentido, é construir paráfrases. Assim, a significação ocorre
unicamente quando utilizamos palavras de um metadiscurso para falar de outras palavras de
um discurso-objeto, dizendo, com aquelas, o que é que estas últimas significam: o sentido de
um discurso enunciado é uma metalinguagem de discurso parafrástico dele. (LOPES, 1986, p.
28, grifos do autor)
No glossário de Lopes encontramos a seguinte definição do que seria paráfrase: uma
reescrita “do plano de conteúdo de dado segmento discursivo por meio de outro segmento
discursivo que, apesar de apresentar outro plano de expressão (de maior ou menor dimensão),
transmite uma informação equivalente à comunicada pelo segmento reescrito” (LOPES, 1986,
p. 108).
2.3. A semântica e a metáfora na linguagem obscena
Para iniciarmos este subitem que discorrerá acerca da Semântica e da Metáfora
atuando na linguagem obscena, cabe relembrar que em nossa pesquisa nos restringimos a um
único campo semântico: o do nome dos órgãos sexuais masculino e feminino. Mas o que
seriam campos semânticos? Para Berruto, campos semânticos são zonas do léxico formadas
por palavras que tem algum tipo de relação (BERRUTO, 1979, p. 103).
Geckeler propõe um nome diverso para a expressão campo semântico, que seria muito
ampla, visto que semântico não se limita exclusivamente ao léxico de uma língua. Por isso,
ele emprega campo léxico para indicar palavras que expressam idéias parecidas dentro de uma
língua e se limitam reciprocamente (GECKELER, 1976, p. 104). A definição, apesar do novo
nome, assemelha-se à de Berruto.
73
Ainda com Geckeler (GECKELER, 1976), fundamentado em Trier e Weisgerber, o
uso dos campos engloba a ordenação do material da língua em grupos lingüísticos ou
matérias, exatamente como se faz num processo onomasiológico, o qual adotamos aqui ao
separar os inúmeros nomes que são atribuídos aos órgãos sexuais, pensando antes no conceito
a que se referem e depois no item léxico usado para se referir a esse significado. “A idéia de
Trier, bem como a de Weisgerber, é a de que nossos conceitos recobrem todo o campo do real
sem deixar espaço vazio e sem se sobrepor, assim como as peças de um quebra-cabeça”
(GUIRAUD, 1975, p. 83).
Revolvendo-nos à Semântica, é nela que se localiza o campo semântico ou campo
léxico.
Guiraud relata-nos que algumas palavras ou expressões podem, além do sentido
primeiro, trazer a idéia de comicidade, de sátira, de vulgaridade os chamados valores, ou
seja, associações extra-semânticas – também denominadas de conotação, das quais se ocupa a
Estilística. Ela é uma das principais fontes de sentido e é também nesse vocabulário que
exprime valores em que aparecem, ora latentes, ora explícitos, os preconceitos relativos à
linguagem, como aqueles despertados pela linguagem obscena.
Esses valores podem ser de dois tipos: aqueles que recobrem as emoções, intenções e
julgamentos, e aqueles sócio-contextuais, relacionados ao grupo ou condição social de um
falante. Visto que o sistema lingüístico está em contínuo movimento, os valores estilísticos
podem se cristalizar e se tornar propriamente o sentido de uma palavra. Por isso, reforçamos
outra vez, como feito no item 2.1., a dificuldade em se delimitar a Semântica e a Estilística,
pois ambas estão interligadas: “O estudo desses valores expressivos, considerados em si
mesmos, relaciona-se com a estilística; mas a semântica não poderia entretanto ignorá-los,
porque tais valores são originariamente mudanças de sentido advindas de sua evolução e do
obscurecimento das motivações originais” (GUIRAUD, 1975, p. 64).
74
De acordo com Ullmann, muitas palavras
devem a sua expressividade e o seu efeito emotivo às associações que fazem despertar.
Termos peculiares de um determinado meio ou nível de estilo evocarão o seu ambiente usual
mesmo que ocorram em contextos totalmente diferentes. Arcaísmos, palavras estrangeiras,
termos técnicos e dialectais, vulgarismos e calão, transportarão o leitor ao clima estilístico a
que normalmente pertencem. (ULLMANN, 1964, p. 275)
Incorporamos que aquilo que se costuma denominar palavra é uma forma sonora
(fônica) ou ainda gráfica que evoca algo em função de uma convenção. A palavra, em síntese,
não é a coisa. Ela é somente um excitante: evoca a imagem da coisa.
Com base nisso ocorrem certamente os tabus elucidados no item 1.4.1. que o
pronunciar de um certo nome provoca o medo de recuperá-lo, o que, na verdade, não ocorre,
resgata-se apenas sua imagem, liga-se um conceito a uma imagem acústica. Assim, deduz-se
que dentro da Semântica a significação é um processo psíquico. Em suma, a língua “é um
sistema de signos que nos serve para a comunicação das idéias, evocando no espírito de
outrem as imagens conceituais das coisas que se formam em nosso próprio espírito. A palavra
não transmite a coisa, mas a imagem da coisa” (GUIRAUD, 1975, p. 32).
É por esse motivo que aparecem os tabus lingüísticos: os usuários de uma língua
acreditam que ao pronunciar uma determinada palavra evocam, além da imagem, a própria
coisa. Para Guiraud, as palavras exprimem não apenas “nossas emoções, mas também
obsessões difusas, indeterminadas, ou, mais freqüentemente, inconscientes, ou mesmo
recalcadas por proibições individuais ou sociais” (GUIRAUD, 1975, p. 65). Ele diz ainda:
A palavra o é a coisa, [...] a confusão entre o significante e a coisa significada, que é uma
das características do pensamento primitivo, do qual encontramos vestígios em nossos
eufemismos e em nossos tabus lingüísticos, é muito mais geral e insidiosa do que parece; ela
vicia o mecanismo da conceitualização, e é a causadora de muitas ambigüidades e desordens
da comunicação. (GUIRAUD, 1975, p. 109)
75
Os tabus têm muita importância para os lingüistas, pois incitam uma proibição que não
se restringe às pessoas, aos animais e às coisas, mas também a seus nomes. Freqüentemente, a
palavra tabu é abandonada e introduz-se um substituto “inofensivo”, um eufemismo, isto é,
um abrandamento de sentido, uma neutralização de conotações desagradáveis ou censuradas;
“a expressão substituta que atenua uma idéia triste ou desagradável, pertencente, por
conseqüência, ao domínio moral ou do sentimento (...)” (GUÉRIOS, 1956, p. 20). Para
disfarçar os tabus são empregados ainda a metonímia, a sinédoque, a elipse, a abreviação ou o
truncamento.
A unidade léxica, ao passar pelo processo eufemístico, ganha novo sentido. Tal fato
acarreta um ajustamento no significado do substituto e, assim, o tabu é uma causa importante
de mudanças semânticas. “Os tabus da linguagem dividem-se em três grupos mais ou menos
distintos, de acordo com a motivação psicológica que está por trás deles: uns são devidos ao
medo, outros a um sentimento de delicadeza, outros ainda a um sentido de decência e de
decoro” (ULLMANN, 1964, p. 427).
Nosso estudo reporta-se exclusivamente aos tabus do decoro, como nomeia Ullmann.
Para o autor, dentro dos tabus da decência, as partes mais diretamente afetadas são “o sexo,
certas partes e funções do corpo, e os juramentos” (ULLMANN, 1964, p. 433).
Ainda que se creia que provenha de mentalidades primitivas, o uso de tabus está muito
fortemente presente dentro de nossas sociedades atuais, em função de uma tendência humana
de tentar evitar a alusão direta a assuntos proibidos, como aos órgãos sexuais, haja vista que a
língua “não é apenas um veículo de comunicação: é também um meio de despertar emoções e
de as fazer surgir nos outros” (ULLMANN, 1964, p. 265).
Não se pode esquecer que,
76
no domínio dos tabus morais, muito mais facilmente que no dos tabus supersticiosos ou
verdadeiros tabus, possibilidade de a palavra ou expressão substituidora, a eufêmica, vir a
ser atingida também pela tabuização, em virtude de, pouco a pouco, tomar a si tudo aquilo que
foi condenado pelos bons costumes. (GUÉRIOS, 1956, p. 40)
Os autores Haensch et al (1982), dizem que em vocabulários bilíngües como este
que nos propusemos a elaborar devem constar vocábulos tabuizados, no entanto,
especificados como tal. Igualmente, enfatizam que é apropriado apresentar como equivalentes
aos tabus palavras ou expressões do mesmo nível de linguagem, isto é, não traduzir um
palavrão por uma palavra culta ou de uso literário. No campo lexical, muitas vezes usa-se um
termo científico para atuar como um eufemismo de alguma palavra. Por exemplo, ânus
substitui vulgarismos como fiofó, cu, ou rego.
“Conhecemos a extraordinária riqueza de metáforas das quais dispõe a gíria e a língua
familiar para designar o dinheiro, o sexo ou o amor, temas muitas vezes de fixação mental”
(GUIRAUD, 1975, p. 94). Para as partes pudendas usam-se, por exemplo, pronomes
demonstrativos (aquilo). É sabido que boceta, antes uma caixa redonda de pequeno tamanho
para guardar objetos, hoje é um tabuísmo referente à vulva. Confirma-se a mencionada
mudança de significado, que por via metafórica se tornou alusão ao órgão sexual feminino:
“Os vocábulos pica e boceta reproduzem, com grande fidelidade e impacto visual, os órgãos
genésicos. Sua figura, seu tamanho, sua cor e, às vezes, até seu cheiro. Nós os vemos com
todo seu encanto e esplendor” (ARANGO, 1991, p. 113, grifos do autor).
Segundo Arango, boceta é a unidade lexical mais condenada, cujo uso recebe
condenação até mesmo num prostíbulo. Convém notar que se encontra uma variação
ortográfica nesta unidade, qual seja, a troca de o por u: buceta. Conforme o dicionário Aurélio
Século XXI (1999) a forma adequada seria aquela grafada com o e não u. Todavia,
recolhemos em nosso corpus também a segunda forma de uso muito freqüente.
77
As metáforas carregam em si várias associações, sejam elas depreciativas ou
elogiosas:
A valorização estética ou moral é a fonte principal desse tipo de nominação: ora por metáfora,
como em ‘minha flor’, ‘minha gata’, ‘uma vaca’, ‘um touro’, ‘uma besta’, ‘um burroetc.; ora
por formação de diminutivos e de aumentativos de valor afetivo; o processo continua sendo
sempre psico-associativo: a pequenez evoca idéia de delicadeza, ou, ao contrário, de fraqueza,
mesquinharia; a grandeza evoca a idéia de força ou de maldade, de monstruosidade ou de
fealdade. (GUIRAUD, 1975, p. 64)
Não pela metáfora como vimos até agora pelo uso de diminutivos ou
aumentativos e de eufemismos, mas também por sugestões sonoras e aproximações de
significantes pode-se fazer referência às partes obscenas, ou ainda com os jogos de palavras.
Preti diz que algumas das poucas unidades lexicais tipicamente obscenas m uma
regra; qual seja, seu significado permanece inalterado, especialmente os injuriosos e
blasfematórios (PRETI, 1984, p. 96).
Por fim, vale lembrar qual é a posição do homem e da mulher dentro da linguagem
obscena:
É interessante se examinarem as metáforas típicas que são usadas para usos derrogatórios.
Ambos os sexos podem ser descritos como ‘animais’, mas para o homem a metáfora
raramente se refere a qualidades sexuais, como ‘cachorro’, ‘touro’ e ‘lobo’. Seus equivalentes,
no entanto, as palavras ‘cadela’, ‘égua’, ‘vaca’ e ‘loba’, têm óbvias conotações sexuais e
sexistas. Ainda se poderia acrescentar à lista feminina as palavras mariposa’, ‘piranha’,
‘galinha’, ao passo que para homens as únicas metáforas sexuais seriam as das palavras
‘veado’ e ‘bicha’.
As feministas sugerem que na maioria das línguas uma dimensão semântica fundamental
que o masculino como bom/admirável e o feminino como ruim/deplorável (...).
(COULTHARD, 2001, p. 32-33)
Encaminhemo-nos ao próximo item, que retomará essa última colocação da distinção
entre o sexo masculino e o feminino, dentro do vocábulo obsceno.
78
2.4. Metáforas dos órgãos sexuais
“O estudo sistemático e comparado dos nomes, apelidos e eufemismos relativos aos
órgãos sexuais ainda representa um campo quase totalmente inexplorado. Não houve, de fato,
publicações de obras de caráter lingüístico dedicadas exclusivamente a tal argumento”
26
(SCERBO, 1991, p.7, tradução nossa). Almejando preencher esse hiato dentro dos estudos
lingüísticos, propusemo-nos a fazer este trabalho, cujas reflexões acerca dos nomes dos
órgãos sexuais masculino e feminino ora apresentamos.
Com base no corpus levantado a partir das obras MAIOR (1980), ALMEIDA (1981),
PRETI (1984), MATTOSO (1990), VÁRIOS (1990), SCERBO (1991), BONISTALLI
(2000), ZANNI (2000), XATARA e OLIVEIRA (2002), VÁRIOS (2005) e dos sites
<http://pt.wikipedia.org> e <http://www.genzo.it/cerca.php?kw=sinonimi+di+lei>, optamos
por fazer uma separação por metáforas, como faz Scerbo (1991), para compreender melhor o
modo como surgem e se formam essas unidades lexicais de valor obsceno. Todavia, não
podemos nos esquecer de que, apesar “da simplicidade de que se reveste o metaforismo
erótico, nem sempre é fácil distinguir o sentido preciso de algumas metáforas, seja pela sua
origem que se perde no tempo, seja pela multiplicidade de fatores que intervém na semântica
dos termos populares (...)” (PRETI, 1984, p. 126).
Podemos depreender que a freqüência do uso de metáforas na construção dos
palavrões erótico-obscenos é grande, em especial o exagero de alguns semas: “As metáforas
habituais da linguagem popular são, não raro, de natureza hiperbólica, isto é, acusam
modificação nos semas intensivos” (PRETI, 1984, p. 125). Isso se explica pelo fato de que o
povo tem um vocabulário limitado e enfatiza a expressão das idéias através do exagero das
26
Lo studio sistematico e comparato dei nomi, nomignoli ed eufemismi relativi agli organi sessuali rappresenta
ancora un campo quasi del tutto inesplorato. Non risulta infatti che siano state pubblicate opere di carattere
linguistico dedicate esclusivamente a tale argomento (SCERBO, 1991, p. 7).
79
imagens. A motivação da metáfora popular é a intensificação do significado, seja de sua
forma, cor, cheiro ou som. Além disso, é recorrente também o uso de ironia e eufemismos,
fortalecendo o sentimento do ridículo, compensatório de uma frustração sexual. A metáfora
eufemística, “substituindo o termo indesejado, pode optar por uma forma atenuante ou até
hiperbólica” (PRETI, 1984, p. 130). Com o tempo, os eufemismos na expressão da linguagem
erótica podem adquirir o mesmo significado da unidade lexical que substituem, devido à
evolução semântica. Dessa forma, as unidades lexicais estigmatizadas têm a necessidade de
serem substituídas por outros eufemismos, negligenciando semas e acrescentando outros. Em
decorrência de tal fato, uma contínua criação de unidades, por meio de metáforas, que
possam assumir o sentido pretendido no momento.
O signo lingüístico é considerado por Saussure (1995) arbitrário quando a união do
significante ao significado é convencionada, não motivada, como nos revela Guiraud: “Um
dos postulados da lingüística moderna é o de que a língua é um sistema de símbolos
arbitrários e não motivados; é também o de que não existe qualquer ligação natural entre o
nome e a coisa denominada (...)” (GUIRAUD, 1975, p. 27). No entanto, vimos acima que os
nomes dados à vulva e ao pênis têm certa motivação, seja pela forma que possuem, pela
textura ou pelo cheiro. Dentro dos usos erótico-obscenos convém mencionar que
a palavra é sempre motivada, seja porque exista uma relação natural entre a forma acústica e
a coisa significada (onomatopéias, exclamações), ou seja porque haja uma relação
intralingüística entre as palavras no interior da língua, relação que pode ser de ordem
morfológica (derivação, composição), ou semântica (mudanças de sentido). (GUIRAUD,
1975, p. 33, grifos do autor)
Complementamos que, relativamente ao nosso léxico em estudo, por ser metafórico,
uma grande parte dos itens léxicos que empregamos é efetivamente motivada, e essa
motivação estipula seu emprego e sua evolução. Em segundo lugar, “(...) qualquer nova
criação verbal é necessariamente motivada; toda palavra é sempre motivada em sua origem, e
80
ela conserva tal motivação, por maior ou menor tempo, segundo os casos, até ao momento em
que acaba por cair no arbitrário, quando a motivação deixa de ser percebida” (GUIRAUD,
1975, p. 28).
Inferimos que a linguagem erótica possui um processo metafórico que reflete uma
tendência popular, e, geralmente, baseia-se numa relação física, como na metáfora gíria. A
maioria das metáforas que se referem às partes anais, a título de ilustração, põe em evidência
os semas /forma/, /volume/, /exibição/ e constituem imagens muito banais, de rápida
compreensão. As palavras podem ser motivadas por fatores semânticos, influenciados pela
semelhança, segundo Ullmann (1964). Assim, vejamos uma de nossas análises:
sema /forma/: “anel”/“anello”; “argola“/“cerchio, cerchietto”; “boca-de-
caçapa”/“bocca della buca”; “boca-de-velha”/“bocca di vecchietta”;
“botão”/“bottone”, “pulsante”;
sema /volume/: “fundo”/“fondello”, “pozzo senza fondo”; “zero”/ “zero”;
sema /exibição/: “rabo”/“coda”; “redondo”/“tondìn”; “roda”, “rodinha”/“ruota”;
“rosa”/“rose”; “rosca”/“rosetta”.
Para Scerbo (1991), a origem das metáforas e eufemismos concernentes aos órgãos
sexuais está relacionada, quase sempre, às seguintes motivações:
a) forma e características de alguns objetos (“ferramenta”, “pincel”, “pistola”, para o
genital masculino, e “vaso” e “baú”, para o genital feminino);
b) forma e características de alguns animais (“pássaro” e “minhoca”, para o pênis, e
“bacalhau” e “bixana”, para a vulva);
81
c) forma e características de alguns vegetais (“banana” e “pepino”, para o órgão
masculino, e “maçã”, para o órgão feminino);
d) contraposições lexicais (por exemplo, “passarinho” e “gaiola” para o sexo masculino e
feminino, respectivamente);
e) personificação do genital (“bráulio” e “zé”, para o genital masculino, e “brigite” e
“carlota”, para o feminino);
f) idealização e exaltação (“majestoso”, indicando o órgão masculino e “gostosa”, para o
feminino);
g) feminilização de um nome do genital masculino (“pássaro”, transformado em
“passarinha”) e vice-versa, masculinização do nome do órgão feminino.
Scerbo (1991) lembra que os nomes dos órgãos sexuais, muitas vezes, possuem
conotações depreciativas em função de ter recebido, por milênios, pela tradição e pela
religião, valores abjetos, reduzidos à micção e à reprodução. Por isso permanece ainda o uso
de “vergonha” ou “vergonhas” para se referir a eles, tanto na língua italiana quanto na
portuguesa do Brasil. Evidenciamos que hoje “já se sabe que mudanças sociais acarretam
alterações na linguagem, não necessariamente o contrário. Quando elas ocorrem, a língua
tende a expressá-las, como ocorreu com a ideologia do sexo único” (PEREIRA JÚNIOR,
2006c, p. 25).
Acrescentamos que a ideologia do sexo único
dominou o imaginário europeu. Parteiras, médicos e anatomistas diziam que a mulher tinha
pênis (vagina), prepúcio (os lábios), testículos (ovários) e escroto (útero), mas internos. Por
falta de necessidade, até o século 17 não havia nomes específicos para órgãos genitais
femininos. A vagina, por exemplo, recebia o mesmo nome dado ao pênis e o ovário tinha o
mesmo nome do testículo em muitos tratados médicos e anatômicos. Os elitizados ‘vagina’,
‘vulva’, ‘ovário’ e ‘útero’ tinham outros usos. Até o século 16, ‘vagina’ era o nome da bainha
de espada, por exemplo. A confusão entre lábios e prepúcio data do século 10. (PEREIRA
JÚNIOR, 2006c, p. 23)
82
Hodiernamente o que se verifica são lexemas específicos para cada um dos órgãos das
zonas erógenas, com inúmeros sinônimos e variações fato que nos leva a atestar que houve
mudanças sociais acerca da sexualidade e de seu relativo léxico. A quantidade de sinônimos
de uma unidade léxica de conotação sexual ou de uma zona erógena manifesta as prioridades
de uma dada cultura. Essa quantia pode indicar a valorização de uma unidade por uma
comunidade ou o receio que se tem em pronunciá-las numa sociedade reprimida.
Apreciemos a seguir as tipologias metafóricas realizadas por Scerbo (1991) e suas
reflexões, as quais reforçam o mencionado acima, concernente à especialização do léxico dos
órgãos sexuais. Incorporamos a elas nossas análises e exemplos por nós traduzidos e/ou
adaptados para que se entenda minuciosamente o fundamento de cada uma delas, cujo título já
indica, em geral, o sema relativo. Todos os exemplos apresentados provêm de nosso corpus
(disponível nos Anexos).
Para o órgão sexual masculino temos:
1) Accensione dell’amore/Acendimento do amor
Muitos povos, ao criar metáforas para os órgãos se inspiraram nos sema /calor/, ou
seja, algo sujeito ao calor e ao acendimento. “Naturalmente, em todo este fogo que envolve os
sexos é excluído o assim dito frio, que, ao contrário, tem caráter excepcional e patológico”
27
(SCERBO, 1991, p. 22, tradução nossa). Por exemplo: “fósforo”/“fiammifero”;
“vela”/“candela”.
Sobre o primeiro exemplo, “fósforo”, o autor expressa que a analogia com o membro
viril masculino vem da imagem de ambos, que têm uma extremidade, a glande ou
popularmente “cabeça do pênis”/“capocchia que, se friccionada, leva ao fenômeno do
acendimento, seja físico, seja sexual.
27
Naturalmente in tutto questo fuoco che avviluppa i sessi viene escluso il cosiddetto feticismo del freddo, che
ha invece carattere eccezionale e patologico (SCERBO, 1991, p. 22).
83
2) Aggeggi e oggetti vari/Trecos e objetos variados
Essas metáforas apresentam um significado genérico como o de equipamentos,
acessórios, já que o órgão sexual masculino é por volta considerado um apêndice, algo
agregado ao corpo. Exploram o sema /forma/ e /utilidade/, como: “espiga”/“pannocchia”;
“ferramenta”/“arnese”; “martelo”/“martello”; “tampa-de-mulher”/“tappo”. Este último sugere
que o membro masculino funciona como uma tampa e fecha um orifício, que seria, como
veremos adiante, o órgão sexual feminino. também metáforas que lembram algo de pouco
valor, como em “coisa”, “coisinha”/“coso”.
3) Bastoni, pali e simili/Bastões, paus e similares
Quase todos os povos associaram à forma e à dureza de um bastão a imagem do órgão
sexual masculino e com base nisso criaram inúmeras metáforas. Além das possíveis
semelhanças visuais, também é relacionado a eles o símbolo de poder, concedido sempre ao
homem como mencionado acima, envolvendo além do sema /forma/, o /poder/. Eis alguns
exemplos: “bastão”/“bastone; mazza”, “cajado”/“mangano” (ou manganello”);
“pau”/“legno”; “vara”/“verga”.
4) Pendagli, chiavi e oggetti penetranti/Penduricalhos, chaves e objetos penetrantes
“A fantasia popular tem adotado com freqüência alguns nomes de objetos pênseis ou,
de qualquer maneira, destinados à introdução em algo como uma expressão metafórica do
órgão sexual masculino”
28
(SCERBO, 1991, p. 37, tradução nossa). A respeito dos objetos
penetrantes, algumas denominações provêm de chave ou prego, cujo escopo primeiro é a
introdução numa cavidade, explicitando os semas /forma/ e /penetração/. Dentre todos
28
La fantasia popolare ha spesso scelto alcuni nomi di oggetti pendenti o comunque destinati a introdursi in
qualche cosa come voci metaforiche dell’organo sessuale maschile” (SCERBO, 1991, p. 37).
84
destacamos os seguintes: “badalo”/battaglio”; “chave”, “chave de mulher”/“chiave”;
“cúspide”, “ferrão”, “fuso”/“ago”; “pua”/“trapano”; “prego”/“chiodo”. Scerbo (1991)
comenta que no século XVI atestou-se a metáfora do prego para o membro viril devido à
dureza e à sua capacidade de penetração.
5) Braccia, gambe e code/Braços, pernas e caudas
De acordo com Scerbo (1991), os braços, pernas e caudas pendentes dos animais
tempos incitam a fantasia dos povos a aproximá-los do órgão sexual masculino. Para esses
semas /forma/ e /saliência/ temos em italiano “terceira perna”/“terza gamba”.
6) Giochi delle dita/Jogos de dedos
Os dedos, pela forma e função, têm um intenso apelo erótico e são uma fonte de alusão
ao órgão masculino por meio dos semas /forma/ e /penetração/. Um exemplo encontrado é
“dedo sem unha”/“dito senza unghia”.
7) Difetti fisici/Defeitos físicos
É costumeiro relacionar à glande “cabeça do nis”/“capocchia uma cabeça
calva, por exemplo: “calvo”, “careca”, “carequinha”, “kojac”/“kojac”, vendicatore calvo”.
Um outro defeito físico é representado pelo “dedo-sem-unha”/“dito senza unghia”, exposto
também na metáfora acima. Para Scerbo (1991, p.54), a ligação de dedo e unha ao pênis
ocorre por influência da expressão francesa le doigt qui n’a pas d’ongle(o dedo que não
tem unha). O sema prevalente é /defeito/.
8) Canne, manici e strumenti musicali/Canos, cabos e instrumentos musicais
85
As metáforas desse tipo se baseiam na forma e também na analogia com a uretra, que
são aproximados do membro masculino. Exemplos desse sema /forma/ são cana”,
“canudo”/“canna”; “calabrote”, “chibata”, “chicote”, chicote-de-barriga”, “cipó”, “cipó-
cabeludo”/“nerbo”. Os nomes dos instrumentos musicais resgatam a metáfora do pênis
quando para tocá-los são usados os dedos ou a boca, dando idéia à masturbação: “flauta”,
“flauta lisa”, “flautim de capa”/“fischio”; piffero”, “gaita”/“piva”; “clarineta”, “clarinete de
capa”/“clarinetto”; “maracá”/“putipù”.
9) Generi alimentari/Gêneros alimentícios
Hoje o sexo é considerado popularmente uma refeição o ato de comer. Os órgãos
envolvidos passam a ser, então, os alimentos. Logo, justifica-se o emprego metafórico de
nomes de alimentos pelos do órgão sexual.
Em uma das notas de Preti uma explicação para tal analogia: “Lévi-Strauss afirma
que todas as sociedades concebem uma analogia entre as relações sexuais e a alimentação;
mas, conforme os casos e os níveis de pensamento, ora o homem, ora a mulher, ocupa a
posição do que come e do que é comido’” (LÉVI-STRAUSS, 1970, p. 156 apud PRETI,
1984, p. 87).
Exemplificamos algumas metáforas dos semas /forma/ e /alimento/:
“banana”/“banana, banano em que troca da última vogal para uma mais fácil
associação ao membro masculino. Em relação a esta última metáfora banana lembremos
que também pode ser a “(batida da mão esquerda sobre o bíceps direito, erguendo o
antebraço, com o punho fechado), que procede da simbólica sexual da potência do adversário
ao qual atribui todas as expressões da impotência física ou intelectual” (GUIRAUD, 1991, p.
66). Outros exemplos de metáfora acerca de alimento são: “carne”/“carne senz’osso”, pezzo-
di-carne,”; “salame”/salame”; “lingüiça”, “paio”, “tripa”/“salsiccia”; “salsicha”/“würstel”;
86
“biscoito”/“biscotto”; “cabeça-de-frade” (doce com ovos e farinha)/“babà(doce com ovos,
farinha e licor, que tem um formato que recorda o membro masculino).
10) Il membro e il cacchio/O membro e o cacete
Membro é a palavra, segundo Scerbo (1991), mais culta para indicar o órgão sexual
masculino. A grafia é a mesma tanto em italiano como em português. Sua base provém do
latim membrum, cujo sema é /órgão/. Outro nome muito popular, porém de carga semântica
mais obscena, é “cacete”/“cazzo”, e suas variações “caceta”, “cacete”, “caralhaz”, “caralho” e
“carulho”, em língua portuguesa e cacchio”, cavolo”, capperi, em italiano. Nesta
metáfora, de acordo com o autor, os principais nomes iniciados por ca- são suas variantes;
mas sua etimologia não é clara. Em uso desde o século XVI, teve grande difusão no tempo e
no espaço. “A palavra ‘cacete’ atualmente é facilmente dita por inúmeras pessoas de todos os
níveis sociais”
29
(SCERBO, 1991, p. 73, tradução nossa).
11) Uccelli/Pássaros
Os animais que mais foram relacionados ao genital masculino foram os pássaros, pois
a criatividade popular visionou no pássaro a semelhança ao pênis e aos testículos: a metáfora
associa o pescoço alongado do animal ao próprio órgão viril e o formato arredondado da parte
restante do corpo, aos testículos. Temos com este sema /forma/: “passarinho”/“passerinoe
“pomba”, “rolinha”/“colombino”.
12) Altri animali/Outros animais
Em função do corpo ou de alguma parte em formato mais alongado despertaram as
construções metafóricas ligando animais ao órgão sexual masculino. Por exemplo, com o
29
La parola ‘cazzo’ tuttora viene facilmente pronunciata da molte persone di tutti i livelli sociali(SCERBO,
1991, p. 73).
87
sema /forma/, ao qual podemos acrescentar /escorregadiço/, no caso dos peixes e cobras:
“bagre”, “manjuba”, “muçu”, “traíra”/“pesce”; “cobra”, “jibóia”/“boa, pítone”, serpente”;
“lombriga”, “minhoca”/“verme”.
13) Vegetali/Vegetais
Os vegetais, pela sua forma ou por alguma outra simbologia, incitaram a linguagem
popular a formar não poucos eufemismos e apelidos do genital masculino. A civilização
camponesa, que por tantos séculos precedeu a industrial, enriqueceu o vocabulário erótico com
muitas denominações de inspiração rural.
30
(SCERBO, 1991, p. 86, tradução nossa)
Tanto na língua italiana quanto na portuguesa é produtiva a metáfora com as raízes,
utilizando o sema /forma/ e /tamanho/. Para Scerbo, elas fazem alusão à estirpe humana e à
continuidade da espécie por meio da relação sexual. Assim, “raiz”/“radice”, “nabo”/“rapa”,
“pepino”/“cetriolo”, “macaxeira”, “macaxeira-de-homem”, “mandioca”/“bietolone”.
Há ainda a metáfora relativa às favas, que envolvem os grãos.
A etimologia mostra que foi pela observação dos vegetais que inicialmente se representou esse
fenômeno tão misterioso. Ora, pode-se observar dois grandes modos da reprodução vegetal:
por renovo, a partir de uma cepa, ou por inseminação d’um grão. (GUIRAUD, 1991, p. 51)
Tem-se assim “vagem”/“pisello”, fagiolo”, fava e também “espiga”/“pannocchia”, que
contêm grãos.
14) Esaltazioni/Exaltações
30
Alcuni vegetali, per la loro forma o per qualche loro simbologia, hanno indotto il linguaggio popolare a
formare non pochi eufemismi e nomignoli del genitale maschile. La civiltà contadina, che per tanti secoli ha
preceduto quella industriale, ha arricchito il vocabolario erotico con molte denominazioni d’ispirazione
agreste (SCERBO, 1991, p. 86).
88
O sexo é, por alguns, exaltado com alegria ou indica algo precioso pelo sema
/dinheiro/, /prestígio/ ou /admiração/. Por isso, “corona”/“gioiello, gioielli di famiglia”;
“linga” (deus Xiva, cultuado na Índia, em sua qualidade de procriador), “Príapo”/“gran
creatore, Priapo”. Sobre esse último item, Príapo, conta-nos a mitologia que era filho dos
deuses Vênus e Baco, mas não dispunha de nenhuma beleza, era feio e sexualmente disforme,
quer dizer, seu falo era do tamanho do próprio corpo, e por esse motivo era desprezado. Em
função de seu enorme órgão reprodutor, foi uma das divindades associadas à fertilidade e à
virilidade. Pereira Júnior relata que “O Priapo latino representa a virilidade, com falo
monumental, em eterna ereção, vira o terror dos bandidos e o escudo contra invejosos de
plantão. É proteção contra as desgraças que esterilizam colheitas e mulheres” (PEREIRA
JÚNIOR, 2002, p. 38)
15) Personificazioni/Personificações
Em muitos povos, para se referir ao órgão sexual masculino são usados nomes de
pessoas. A idéia base é que, sendo dotados de manifestações próprias como o inchaço, a
excitação etc., têm vida independente, autônoma. O sema destes exemplos é /autonomia/,
/independência/: “bráulio”, “zé”, “zeca”, “zé-cego”, “zé-fidélis”, “zezinho”/“bernardo, fra
bernardo”.
16) Lievitazione universale/Aumento universal
nessas metáforas uma explícita alusão ao inchaço do membro masculino,
percebendo-se o sema /aumento/. Selecionamos “doutor alisando cresce”/“crescinmanu e
“pneu”/“gomma”.
17) Eiaculazione e minzione/Ejaculação e micção
89
Entre as metáforas concernentes à ejaculação, cujo sema é /secreção/, encontramos
“pistola”/“pistola”; “mijão”/“piccione,picio”.
18) Armi penetranti/Armas penetrantes
Toma-se por base dentro dessa separação metafórica o sema /penetração/, como em
“arma”/“arma”; “canivete”, “cutelo”, “faca”/“coltello”; “espada/spada”; “lança”,
“lanceta”/“lancia”; “flecha”/“freccia”; “espeto”/“spiedo”, entre outros.
19) Pene infantile e pene senile/Pênis infantil e pênis senil
Para o órgão masculino infantil são usados diminutivos ou nomes depreciativos,
usando os semas /tamanho/. Vejamos: “pipi”, “pitoca”, “pituca”/“pipi, pipino, pipo,
pippolo”. Existe ainda associação ao pênis sem virilidade, cujo sema é a /inatividade/ ou
/impotência/ ou /senilidade/, como em “broxa”/“minchia-morta”.
20) Numeri significativi/Números significativos
Não verificamos em língua portuguesa metáforas com números para fazer referência
ao órgão sexual masculino. Em italiano tem-se sei e mezza e ventinove”, cujo sema é
/ereção/.
Para o órgão sexual feminino coletamos:
1) Natura della donna/Natureza da mulher
Dentro destas metáforas apresentamos alguns exemplos cujos semas são /natureza/ e
/nascimento/: “nascedouro”/“matrice”; “ela”/“la”.
90
2) Metafore note e metafore ignote/Metáforas conhecidas e metáforas desconhecidas
É comum o emprego de “vergonha”/“vergogna”, “nhonha”, “nhoque”/“gnocca
tanto pelo sema /moleza/ quanto pela /estupidez/ –, “gorda”, “gordinha”, “gorducha”,
“gorduchinha”/“ciccia”, relativo ao órgão de uma mulher mais obesa ou por sua maciez e
moleza.
3) Divina cicatrice/Divina cicatriz
Sobre a imagem que se associa comumente ao órgão sexual feminino, Scerbo
comenta: “Uma das primeiras imagens que sugerem o genital feminino é a da fissura. Trata-se
do elemento oposto em relação à protuberância do genital masculino destinado, por lei da
natureza, a encontrar hospitalidade em tal abertura”
31
(SCERBO, 1991, p. 140, tradução
nossa). Exemplificamos a presença do sema /abertura/ em “rego”, “valeta”/“fessa”, fessura”;
“talho”/“taglio” e “ferida”/“ferita”.
4) Buchi, nidi e guaine/Buracos, ninhos e tocas
Marcando o sema /cavidade/, associa-se comumente o órgão sexual feminino a ninhos
e tocas. Por exemplo, “buraco”, “buraco-da-minhoca”/“buco; buchino santo”; “ninho de
piroca”, “ninho de rola”/“nido etc.
5) Foderi, borse, scatole e simili/Forros, bolsas, caixas e similares
Aqui, também pelo sema /abertura/, liga-se o genital feminino a bolsas e caixas:
“caixa-de-moleques”, “caixinha de segredos”, “taroque”/“barattolo”, scatola”;
“pochete”/“astuccio”.
31
Una delle prime immagini che suggerisce il genitale femminile è quella di una fessura. Trattasi dell’elemento
opposto rispetto alla protuberanza di cui consta il genitale maschile destinato, per legge di natura, a trovare
ospitalità in tale fessura” (SCERBO, 1991, p. 140).
91
No português uma outra analogia. “A palavra boceta, com a qual se denomina o
genital feminino, tem o significado de caixinha redonda, oval ou oblonga. É um típico modo
de representar a sua forma anatômica” (ARANGO, 1991, p. 118). Sugerimos como
equivalente “fica” no italiano, explicada mais abaixo.
6) Bocca e occhio/Boca e olhos
Essa metáfora igualmente se baseia no sema /abertura/ da vulva. Recolhemos as
seguintes: “boca cabeluda”, “boca-de-cabelo”, “boca-do-mato” (as quais poderiam ser
evidenciadas também na tipologia relativa aos pêlos), “boca-de-baixo”, “boca-de-bicho”,
“boca-do-corpo”, “boca de encrenca”, “boca-de-jacaré”, “boca-de-sapo”, “boca-em-pé”,
“boca-sem-dente”, “boqueteira desdentada”, “boquinha bonita”, boquinha de lontra”,
“boquinha melada”, “boquinha molhada”, “boquinha rosada”, “boquinha sem
dentes”/“bocca”.
7) Recipienti domestici/Recipientes domésticos
De acordo com Scerbo (1991), os objetos domésticos, em contato com os homens
milênios, não deixaram de influenciar a criação popular, retomando o mesmo sema das
metáforas anteriores. Exemplificamos: “vaso”/“vaso”; mantegueira” “tigela”, “tigela-com-
pêlos”/“ciotola”; “caneco”, “caneco-de-ouro”/“bicchiere, tazza”.
8) Rilevanza dei peli/Relevância dos pêlos
Encontramos metáforas deste sema /pelagem/ em “aranha”, “caranguejeira”/“ragna”.
A coloração recorda matas e selvas: “floresta”, “gramado”, “mata”, “rocinha”/“cespuglio,
foresta”, “orto d’amore”, selva, selva nera”.
92
9) Anelli e altre piccole cose/Anéis e outras coisas pequenas
A metáfora se baseia no sema /forma/ em função do formato anelar do órgão sexual
feminino. Os exemplos mais comuns são “anel da frente”, “anel de couro”, “anel de
veludo”/“anello, umido anello. A seguir, deparamo-nos com o sema /insignificância/
“coisa”, “coisinha”/“cosa,cosettina,quella-cosa,cosa piccola ”.
10) Minzione e secrezione/Micção e secreção
As metáforas para a vulva também refletem a expulsão de líquidos, como a urina e a
secreção vaginal, repetindo o sema da metáfora masculina. Exemplo:
“mijadeira”/“pisciatoio”.
11) Cavità varie/Cavidades variadas
Como exposto acima, é muito produtiva a metáfora envolvendo o sema da
/cavidade/, /abertura/ do órgão sexual. Por exemplo: “gruta”, “gruta-do-amor”/“grotta”;
“vão”/“vallo”; “fornalha”, “fornicada”, “forninho”, “forno”, “forno à lenha”/“fornello”,
forno” – metáfora atestada na Itália desde o século XVI. Todos os alimentos que são
introduzidos nesse interior fazem referência ao membro masculino, alguns citados acima.
Há ainda “caverna”/“caverna”.
12) Nel regno animale/No reino animal
As metáforas que fazem menção aos animais lembram especialmente os seus pêlos.
Alguns dos exemplos foram apresentados no item da relevância dos pêlos, cujo sema é
/pelagem/. Acrescentamos “pássara”, “passarinha”, “periquita”, “piriquita”/“passera”,
passerina”, uccello”; “gatto”/“gatto”; “rata”/“topa”; “concha”/“conchiglia”;
“marmota”/“marmotta”, que remetem também à /forma/.
93
13) Nel regno vegetale/No reino vegetal
Outrossim, para o genital feminino usam-se metáforas do reino vegetal. A base delas é
a antiga simbologia da fecundidade das árvores. De modo particular,
a figueira, cujo fruto maturo, abrindo-se, tem a imagem da vulva. De fato, o nome de tal fruto,
que popularmente foi feminilizado e transformado em ‘fica’ [que traduzimos aqui por boceta],
representa até agora a mais difundida metáfora da mulher. Na base de sua motivação estão
muito provavelmente também a cor, a maciez e a viscosidade do fruto mencionado.
32
(SCERBO, 1991, p. 185, tradução nossa)
Para nós, em língua portuguesa, essa etimologia se perde.
Verificamos os exemplos de sema /beleza/ e /pureza/: “flor”, “flor de maracujá”,
“margarida”, “papoula”, “rosa”, “rosinha”/“orchidea”, “rosa”.
14) Esaltazioni e personificazioni/Exaltações e personificações
O órgão sexual feminino também recebe o sema /exaltação/ como base metafórica.
Veja-se “tesouros”/“gioia”, gioiello, tesoro”. Notamos as seguintes personificações
presentes no corpus: “brigite”, “carlota”, “maria francisca”, “maria goreti”, “maria joaquina”,
“mariana”, “maria rosca”, “maricota”, “marieta”, “teresa”/ “bernarda”, “filippa, filiberta”.
15) Oggetti vari/Objetos variados
Em função da reprodução criaram-se as metáforas “máquina de dinheiro”, máquina
de esfolar pica”, “maquininha”/macchina”. Recolhemos também “engenho” (pela moenda da
cana – metáfora do órgão sexual masculino), “raladora do meu pinto”, “rala-pau”, “rala-pica”,
32
l’albero del fico, il cui frutto maturo aprendosi l’immagine della vulva. Infatti il nome di tale frutto, che
popolarmente è stato femminilazzato e trasformato in ‘fica’, rappresenta tuttora la più diffusa metafora della
natura della donna. Alla base della sua motivazione stanno molto probabilmente anche il colore, la mollezza e
l’appiccicosità del frutto anzidetto” (SCERBO, 1991, p. 185).
94
“ralinha”/“grattugia”, expressando o sema /transformação/. “Gaveta”/“armadio”;
“cesta”/“cesto”; “canoa”, “canoinha”/“barca”; “tabaca”, “tabacão”, “tabaco”, “tabaquinha”,
“tabaquira”/“tabacchiera” se reportam ao sema /abertura/.
16) Trappole, serrature e artifici/Armadilhas, fechaduras e artifícios
O aprisionamento do pênis no órgão sexual feminino, devido à contração da vagina
durante o coito, provocou a metáfora da armadilha ou de uma fechadura, explorando o sema
/fechamento/. Eis: “arapuca de caçar, pegar pinto”, “armadilha”, armadilha de cobra”,
“caiçara” (armadilha para apanhar peixes, feita com ramos de árvores)/“trappola”; “cambão”
(peça de madeira com que se prende por correias um ou mais bois a um carro),
“fechadura”/“serratura”; “gaiola”, “gaiola do piu-piu”, “garagem”, “garagem cheia”,
“garagem da frente”, “garagem de piroca”, “garagem de trator”, “garagem do caralho”,
“garagem do cacete”, “garagem do meu picasso”, “garagem pública”, “garajinha”/“gabbia”.
17) Strade, porte e finestre/Caminhos, portas e janelas
Foram encontrados os seguintes exemplos dessa metáfora de sema /passagem/:
“caminho da aventura”, “caminho da felicidade”, “caminho do mal”, “rua sem saída”,
“rueleira”/“strada”; “porta”, “porta da esperança”, “porta da fábrica”, “porta da frente”,
“porta da vida”, “porta de entrada”, “porta do bebê”, “porta do mundo”, “portão de jade”,
“portão do inferno”, “porta-que-nunca-fecha”, “portal pro céu”, “porta pra vida”, porteira”,
“porteira da felicidade”, “porteira do caralho”, “porteira do inferno”, “porteira do mundo”,
“porteira do prazer”/“porta”.
18) Nomi di luoghi/Nomes de lugares
95
Sugerimos os equivalentes “terreno suado”/“terreno”; “campinho”, “campinho onde a
galera bate a bola”/“campo” e “países-baixos”/“la parte bassa” para o sema /lugar/.
19) Le più singolari metafore/As metáforas mais singulares
Esta tipologia é destinada às metáforas cuja origem e explicação são de difícil acesso.
Por isso, os equivalentes de tradução também são mais problemáticos, e os seus semas mais
variados. Desta feita, usaremos aqui, quando não houver possibilidade de equivalência,
sugestões tradutórias ou explicações que definam tais unidades léxicas. Podemos sugerir
como exemplos isolados orchestra”, lettera”, “parque-de-diversões”, “rádio toca siririca”
espécie de anzol, associada ao genital masculino, etc.
Almejamos realizar no âmbito desta pesquisa um apanhado geral dos nomes atribuídos
aos órgãos sexuais masculino e feminino em língua italiana e portuguesa. Entretanto, fizemos
uma seleção específica das metáforas presentes neles, aspirando entender sua motivação e
analogia. Quando as examinamos, pudemos perceber que os semas que motivam as
separações de Scerbo (1991) em língua italiana se mantêm em português. Tal dado pode ser
atribuído à origem latina de ambas as línguas, o que as faz manter determinadas similaridades,
e também devido à proximidade das duas culturas. E talvez, ainda, podemos relacioná-lo à
imigração italiana que, favorecendo o contato entre esses dois povos, pode ter contribuído
também para um maior estreitamento lingüístico. Certamente encontramos dificuldades em
relacionar algumas expressões de uma língua a outra, mas pudemos encontrar os mesmos
semas em ambas.
Para encerrar este capítulo esperamos ter deixado claro que para haver uma
compreensão mais ampla da Lexicologia, a ciência do léxico, e da Lexicografia, a ciência do
96
dicionário, pode-se recorrer à Semântica, a ciência dedicada ao estudo do significado das
unidades léxicas. Todas as três podem ser estudadas conjuntamente, complementando-se,
como realizamos nesta dissertação. Dentro da busca pelo significado, nota-se com freqüência
a importância do contexto, que poderá definir melhor se alguma palavra é ou não chula,
indecente, um palavrão. Em nosso trabalho, o significado é de suma relevância, que para
algumas unidades lexicais que passaram pelo processo de metáfora, outras acepções são
também possíveis, além da erótico-obscena.
As metáforas a união de um significante a um significado secundário também
estão imbricadas na Semântica que atuam, como disposto acima, no enriquecimento dos
significados. Inferimos que a freqüência do uso de metáforas na construção dos palavrões
erótico-obscenos é grande, exagerando alguns semas, especialmente ligados ao aspecto físico,
como se pode notar nas separações metafóricas mostradas e comentadas. Pudemos perceber
que em geral os semas que as motivam se mantêm similares em português e em italiano.
97
CAPÍTULO III
VOCABULÁRIO ERÓTICO OBSCENO DOS ÓRGÃOS
SEXUAIS
Neste capítulo, em 3.1. está descrito o corpus recolhido e suas ocorrências, com alguns
exemplos. Em 3.2. apresentamos nossas considerações sobre o vocabulário erótico-obsceno
proposto; em 3.2.1. sugerimos a estruturação lexicográfica da nomenclatura do vocabulário.
O vocabulário com seus verbetes aparecem em 3.2.2., sendo 3.2.2.1. referente ao campo
semântico do órgão sexual masculino e 3.2.2.2. ao campo semântico do órgão sexual
feminino.
> !
/A
. + 
<$#$=#>?@5=*# 3447
98
3.1. Apresentação do corpus levantado
No início de nossa pesquisa havíamos selecionado os nomes voltados aos campos
semânticos dos órgãos sexuais masculino e feminino, aqueles relativos ao ânus, nádegas,
seios e testículos. No entanto, as unidades léxicas recolhidas resultaram num corpus
extremamente vultoso, diante do qual achamos por bem providenciar uma redução. Portanto,
restringimos nosso trabalho de reflexão e também das entradas de nosso vocabulário somente
aos nomes dos genitais masculino e feminino, como já exposto anteriormente.
Ao todo recolhemos 5.092 ocorrências dos mesmos, sendo 770 relativas ao órgão
masculino em língua portuguesa e 645 em língua italiana. Para o órgão feminino encontramos
3.143 unidades lexicais em português e 534 em italiano.
Dentre os itens lexicais coletados, encontramos alguns fraseologismos que nos
pareceram estranhos ao restante do corpus, tais como “me mais que eu gosto”, “sem ela eu
não vivo” e “sem ela não precisaríamos de mulher”, por exemplo, que não se tratam
propriamente de expressões denominativas do órgão sexual feminino, mas sim de itens que
apenas fazem referência à vulva, sem, contudo, nomeá-la, que constam nos dicionários
utilizados como fonte e que, por isso, optamos por conservá-las.
A título de ilustração, apresentamos algumas das unidades léxicas que compõem nosso
corpus e evidenciamos que não se comportam como equivalentes, mas o apenas exemplos
de unidades lexicais organizados em ordem alfabética e escolhidos aleatoriamente:
ÓRGÃO SEXUAL FEMININO ÓRGÃO SEXUAL MASCULINO
PORTUGUÊS ITALIANO PORTUGUÊS ITALIANO
aranha
anello
arame
arnese
arraia-preta
astuccio
arma
aspersorio
bacalhau
barca
badalo
asta
bacorinha
barattolo
bagre
attaccapanni
barata
borsa
banana
banana
bela
casa
calvo
bischero
bichana
ciabatta
cano
biscotto
99
bicho-preto
conchiglia
canudo
braccio
bigode
ferita
caralho
cappero
boca-cabeluda
fessa
caralhaz
cazzo
boca-de-baixo
fica
careca
ferro
boca-de-bicho
focolare
carimbo
fiammifero
boca-de-cabelo
fodero
entre-pernas
fra bernardo
boceta
fogna
escopeta
freccia
buceta
forno
esguicho
lancia
caixa-de-moleques
fornello
espada
legno
coisa
gatto
espiga
melanzana
coisinha
gnocca
estaca
membro
cona
grattugia
ferramenta
pane
concha
la
ferrão
pannocchia
esconde-vara
macchina
ferro
pisello
gruta
matrice
flauta
pistacchio
lacraia
mona bernarda
lápis
radice
lambedeira
nascondiglio
legume
rapa
lanho
nicchia
lenha
ravanello
lasca
nido
lingüiça
salame
maçã
orchestra
mandioca
salsiccia
madre
parrocchia
mandrião
serpente
manteigueira
ragna
minhoca
spada
parque-de-diversões
rosa
miraguaia
spiedo
pássara
strada
muçu
strumento
passarinha
susina
nabo
supercazzo
periquita
tabacchiera
passarinho
tacchino
pomba
tazza
pau
topo
rosa
trappola
pinto
uccello
rosinha
valigia
pipi
unità
xoxota
uscio
vela
zampone
zezinha
zucchero
verga
würstel
3.2. Vocabulário erótico obsceno dos órgãos sexuais masculino e feminino
em português e italiano
Discorremos a seguir sobre as teorias e reflexões relevantes à definição de nossa
estrututura lexicográfica, especialmente aquelas relativas à sinonímia, à homonímia e à
polissemia, além da apresentação dos verbetes que integram nosso vocabulário erótico-
obsceno.
100
3.2.1. A estruturação lexicográfica da nomenclatura
Em nosso vocabulário nos defrontamos com os problemas da homonímia, da
sinonímia e da polissemia. Os fenômenos mencionados contrariam o que seria desejável na
língua, isto é, que a cada significante correspondesse simplesmente um significado,
considerando que:
As idéias do autor sobre homonímia e polissemia não influenciam na estrutura da parte
definitória das entradas do dicionário, mas também na decisão de se as indicações sobre
conteúdos ou equivalentes de tradução que podem corresponder a um significante léxico
podem ocorrer em uma entrada […] ou se é preciso fornecer outras entradas.
33
(HAENSCH
et al, 1982, p. 297-298, tradução nossa)
Seguem as definições que adotamos para cada um desses fenômenos. Tomando como
basilar ainda Haensch et al (1982), estabelecemos a homonímia como sendo a igualdade de
significantes de duas ou mais palavras, de cujo significado difere. Dentro de nossa recolha
vocabular isso acontece com unidades lexicais que se referem tanto ao órgão masculino
quanto ao feminino, por exemplo, “bimba” e “coisa”. Todas essas ocorrências serão
consideradas homônimas, dado que desfrutam de um mesmo significante, porém com
diversos significados, aparecendo cada uma delas em entradas distintas são unidades
lexicais diversas. Berruto (1979) confere que a homonímia é uma unidade que apresenta
significados variados, ou seja, inúmeros significados distintos correspondem a um mesmo
significante.
33
Las ideas del autor sobre homonimia y polisemia no sólo influyen en la estructura de la parte definitoria de
los artículos del diccionario, sino también en la decisión de si las indicaciones sobre contenidos o equivalentes
de traducción que pueden corresponder a un significante léxico se pueden dar en solo un artículo […] o si se
han de repartir en varios artículos” (HAENSCH et al, 1982, p. 297-29).
101
Para Berruto (1979) devem-se analisar dois casos acerca desse fenômeno: o primeiro é
quando se têm palavras distintas, seja em função de pertencerem a classes gramaticais
diferentes ou por diversa etimologia.
O outro caso a ser examinado é quando se tem a mesma palavra com significados
distintos, o que seria a polissemia. Sinteticamente, esta seria a reunião de vários significados
aparentados em um único significante, ou seja, está-se diante de uma única unidade lexical.
Para Barbosa “a mesma forma significante [...] ligada a vários feixes de sema ou sememas,
diversificados pelas combinações diferentes de semas” (BARBOSA, 1996, p. 245) define a
polissemia.
Para Zavaglia,
A polissemia é um fenômeno que está naturalmente presente em uma língua natural; é um
fator de economia e de flexibilidade para a eficiência desse mesmo sistema lingüístico. Não
importa quantos significados tenha um dado item lexical: dada a influência do contexto, não
haverá confusão entre eles se a um certo significado for dado um determinado sentido somente
numa situação precisa. (ZAVAGLIA, 2003, p. 244)
Este fato se verifica com freqüência dentro de nosso vocabulário, visto que para um mesmo
órgão genital se atribuem facilmente vários significantes próximos, aparentados. Basta atentar
que somente para o órgão sexual feminino, em língua portuguesa, coletamos mais de três mil
itens lexicais, o que pode se justificar pela imensa variação que uma mesma palavra pode
ter, como por exemplo, “boca”, realizada também como “boca cabeluda”; “boca da loba”;
“boca da onça”; “boca da vovó”; “boca de baixo”; “boca de bicho”; boca de cabelo”; “boca
de caçapa”; “boca de camelo”; “boca de capim”; “boca de encrenca”; “boca de garrafa”;
“boca de jacaré”; “boca de macaco”; “boca de mina”; “boca de mochila”; “boca de pacu”;
“boca de pele”; “boca de pêlo”; “boca de sacola”; “boca de sapo”; “boca de vampiro”; “boca
102
de veludo”. Lembramos que priorizamos apenas o sema principal em cada verbete, ou seja, o
mais aparente e explícito – no caso acima mencionado destacamos o sema /abertura/.
Na tradução, a polissemia faz com que a uma palavra de uma certa língua
correspondam duas ou mais palavras de outra língua, com diferentes significados relacionados
entre si. “A diferença entre os sentidos, embora seja, muitas vezes sutil [...], se ignorada na
tradução pode fazer com que somente a forma mais comum seja utilizada, implicando uma
simplificação da língua” (SPECIA; NUNES, 2004, p. 2).
Dessa maneira, as unidades polissêmicas são catalogadas em uma única entrada, cada
qual examinada com zelo para evitar a simplificação indicada pelas autoras citadas acima.
Resgatamos que, “no que concerne à homonímia, os significados que são expressos
por um mesmo significante são totalmente estranhos um ao outro” (ZAVAGLIA, 2003, p.
249). Para esta distinção usamos o critério da consciência lingüística, de acordo com
Haensch et al (1982), isto é, quando na consciência do falante existe uma relação entre os
diversos conteúdos que podem corresponder a uma forma, temos a polissemia. Tem-se um
caso de homonímia quando o falante não reconhece relação entre os diferentes conteúdos.
Segundo Lyons (1987 apud ZAVAGLIA, 2003, p. 252), “os vários significados de um
item polissêmico estão relacionados entre si, ao passo que se não houver nenhuma relação
entre significados, o item lexical deve ser considerado homônimo”. Acrescentamos além
desses, alguns outros critérios: o critério etimológico, no qual palavras de mesma origem
restam no mesmo verbete, ainda que de classes gramaticais diferentes; o critério semântico, já
explicitado, no qual um núcleo sêmico comum – diferentemente da homonímia, e, por fim,
o critério formal.
Em verdade, não aceitamos que haja um critério seguro e eficiente para tais
delimitações, contudo adotamos com cautela o critério da referida consciência lingüística, o
semântico e o formal, escolhendo em certas circunstâncias quais se adequam aos nossos
103
objetivos. Assim, os casos considerados homônimos aparecem em entradas diferentes, os
polissêmicos, na mesma entrada.
Uma vez mais, a noção de
polissemia, fundamental para o exame das alterações de significado, desperta problemas em
duas direções: por um lado [...] não é possível delimitar perfeitamente as fronteiras que a
separam da homonímia; por outro, não se pode delimitar exatamente a fronteira entre
significado múltiplo e uso especial de dado significado. Em outras palavras, resulta
problemático estabelecer quando e com base em quais critérios os significados admitem
relações entre si até o ponto de poder atribuir sua existência a várias palavras ‘distintas’, nem
quando e com base em quais critérios estão vinculados entre si como para poder falar de
sentidos distintos de um mesmo significado, ou de uso deslocado, ou figurado, ou metafórico
etc.
34
(BERRUTO, 1979, p. 93-94, tradução nossa)
a sinonímia, de acordo com Berruto (1979), é o fato de palavras distintas dentro de
uma língua terem o mesmo significado. Ela ocorre quando significantes distintos
correspondem a um único significado.
Ainda para esse autor, uma forma de se testar ou provar a sinonímia é a possibilidade
de comutação em um mesmo contexto. Haverá referido fenômeno se na substituição de uma
unidade léxica por outra na mesma situação, conservando inalterado o restante do contexto, o
significado da expressão não sofrer mudança.
Como adverte Berruto, na realidade,
é difícil estabelecer uma verdadeira identidade de significado entre duas ou mais palavras
distintas (supondo que exista): em outras palavras, a permutação perfeita dentro de um mesmo
contexto ocorre apenas teoricamente. Portanto, a sinonímia em sentido estrito não existe, dado
que se encontra hoje, ou ao menos se supõe que exista, algum valor estilístico, emotivo, social
etc., que diferencie, ainda que ligeiramente, as palavras de significado aparentemente igual.
Por conseguinte, o termo sinonímia será usado para fazer referência à ‘sinonímia em sentido
34
polisemia, fundamental para el examen de los desplazamientos de significado, plantea problemas en dos
direcciones: por un lado […] no es posible delimitar perfectamente las fronteras que la separan de la
homonimia; por el otro, no se puede delimitar exactamente la frontera entre significado múltiple y uso especial
de dicho significado. En otras palabras, resulta problemático establecer cuándo y en base a qué criterios los
significados carecen de relaciones entre hasta el punto de poder asignarse su existencia a varias palabras
‘distintas’, ni cuándo y en base a qué criterios están vinculados entre como para poder hablar de sentidos
distintos de un mismo significado, o de uso traslativo, o figurado, o metafórico, etcétera(BERRUTO, 1979, p.
93-94).
104
amplo’, aplicável a duas ou mais palavras que tenham, na maioria das vezes, um significado
igual (…).
35
(BERRUTO, 1979, p. 92, tradução nossa)
Com efeito, a partir dessas considerações inferimos que os itens de nosso repertório
são sinônimos quando puderem ocorrer no mesmo contexto, sem que que haja nenhuma perda
de sentido.
Para a definição das unidades dentro dos verbetes recorremos à paráfrase, definida
no capítulo II como a reescritura do conteúdo de um segmento utilizando significantes
diversos. Haensch et al atentam que “Junto à definição por meio de paráfrases, aparece com
freqüência a explicação mediante sinônimos (...)”
36
(HAENSCH et al, 1982, p. 276, tradução
nossa), ressaltando a problemática de se fornecer tal equivalente sinônimo.
É com esse embasamento acerca das possibilidades da polissemia, da homonímia, da
sinonímia e de tradução dos verbetes na passagem da língua italiana para a portuguesa, e vice-
versa, que realizamos nossa pesquisa e a elaboração do vocabulário.
Elaboramos no total oitenta verbetes para cada gênero, ou seja, oitenta para o feminino
e oitenta para o masculino. Delimitamos esse número de verbetes baseando-nos naqueles que
se mostraram mais freqüentes e para os quais encontramos material disponível no que diz
respeito à ilustração de nossas entradas. Dentro deles não consideramos profícuo dar
indicações sobre a pronúncia, mas sim apenas a classe gramatical a que pertence a unidade
léxica, a acepção de acaráter erótico ou obsceno e exemplos de tal unidade do léxico. O
verbete-modelo com tais paradigmas possui a seguinte configuração:
35
es difícil establecer una verdadera identidad de significado entre dos o más palabras distintas (suponiendo
que exista): en otras palabras, la conmutabilidad perfecta dentro un mismo contexto no se da más que
teóricamente. Por lo tanto, la sinonimia en sentido riguroso no existe, dado que siempre hay hoy, o por lo menos
es de suponer que siempre exista, algún valor estilístico, emotivo, social, etcétera, que diferencia, aunque sea
ligeramente, a palabras de significado aparentemente igual. Por consiguiente, se usará el término sinonimia
para referirnos a sinonimia en sentido amplio’, aplicable a dos o más palabras que tengan, en buena parte, un
significado igual (…) (BERRUTO, 1979, p. 92).
36
Junto a la definición mediante paráfrasis, aparece con frecuencia la explicación mediante sinónimos (...)”
(HAENSCH et al., 1982, p. 276).
105
DIREÇÃO PORTUGUÊS-ITALIANO:
  
em português: informação
morfossintática: EQUIVALENTE TRADUTÓRIO em italiano (informação
morfossintática): contextualização em italiano (fonte) // contextualização em português
(fonte) # Definição referencial da entrada em língua portuguesa que conduz à metáfora em
português.
DIREÇÃO ITALIANO-PORTUGUÊS:
  
em italiano: informação
morfossintática: EQUIVALENTE TRADUTÓRIO em português (informação
morfossintática): contextualização em português (fonte) // contextualização em italiano
(fonte) # Definição referencial da entrada em língua italiana que conduz à metáfora em
italiano.
Como se vê, incluímos nos verbetes a unidade lexical contemplada como entrada, a
informação morfossintática indicativa da classe gramatical a que se refere, o equivalente na
outra língua, exemplos que possam contextualizar a unidade nas duas línguas e suas fontes, e
a definição que levou à metáfora.
As entradas escolhidas para compor os verbetes provêm dos levantamentos oriundos
de dicionários e de itens lexicais que ao longo de nossa pesquisa foram recolhidos. Vale
ressaltar que fizemos as coletas especialmente de sites da Internet direcionados a contos
eróticos e de blogs juvenis. Isso equivale a dizer que em nosso corpus perfiguram unidades
lexicais provenientes da fala, da linguagem oral, visto que mesmo nos contos eróticos usa-se
uma linguagem mais coloquial e popular a preferida para o emprego de palavrões.
Advertimos que a escolha dessas entradas se deu exclusivamente em função da
contextualização, ou seja, sugerimos como entrada para cada verbete a unidade lexical para a
qual encontramos um exemplo possível de contextualizá-la, sem contabilizar o número de
incidências de cada item léxico. Sabemos que algumas das unidades correm o risco de terem
sido empregadas uma só vez e por uma só pessoa. Contudo, ainda assim, optamos por
106
apresentá-las com sua freqüência única as hapax legomena já que a sua contextualização
nos revela seu real e efetivo uso. Atribui-se a esse motivo o fato de registrarmos, por vezes,
entradas de baixa incidência que podem parecer estranhas a falantes que empregam
usualmente palavrões. Um exemplo retirado de nosso corpus usado para nomear o órgão
sexual feminino é “fedegosa”, cujo sema em destaque é /cheiro/. Nesse caso, o sinônimo
“bacalhau” tem uso muito mais freqüente. O mesmo acontece com a atribuição dos
equivalentes, escolhidos também exclusivamente em função da contextualização.
Ademais, no interior dos verbetes, os itens léxicos arrolados podem sofrer variação
ortográfica, como por exemplo, (i) a alteração de ch por x, como em “chana” e “xana” que
indicam o órgão sexual feminino em língua portuguesa e (ii) a variação quanto ao gênero da
entrada como bananoou banana”, os quais em italiano fazem referência ao órgão genital
masculino.
Relativo à ilustração, isto é, à apresentação de um item inserido num contexto
selecionado, ela ocorre, como explicitado, por meio de exemplos recolhidos de obras erótico-
obscenas, tais como revistas pornográficas e de sites da internet de mesmo teor, especialmente
referentes a contos eróticos.
Tomamos tais indicações como suficientes para sanar possíveis dúvidas ou
curiosidades do consultor. Como visto na configuração dos verbetes, com todas as entradas
em mãos, em português, propomos a tradução para o italiano de cada uma das entradas do
dicionário e vice-versa, observando todos os casos possíveis: a equivalência "literal", a
equivalência "não-literal", a equivalência por paráfrases. Foi sobremodo importante examinar
as possibilidades de equivalência zero. Ela se manifesta quando não possibilidade de se
traduzir uma unidade léxica da língua de partida por um equivalente na língua de chegada.
Para situações como essa, propomos sugestões tradutórias ou explicações que definam tais
unidades léxicas, sem necessariamente apresentar um equivalente. Assim, se não for possível
107
traçar a equivalência para as entradas em português e em italiano, oferecemos em italiano e
em português uma listagem das unidades.
Ao selecionar as possíveis traduções das unidades lexicais encontradas, temos em
mente que um dicionário o é capaz de suprir todo o tema a que se propõe abarcar e que os
significados que possa trazer não são estáveis nem fixos, como visto no item 1.2. desta
dissertação.
Ressalvamos que nessas obras as divergências existentes entre universos culturais
diferentes impõem, muito freqüentemente, diferenças de correspondência lingüística. Dessa
forma, na elaboração de obras temáticas bilíngües verificam-se tais problemas de equivalência
que impulsionam o lexicógrafo-tradutor a refletir sobre essas questões e a exercitar sua
capacidade de encontrar soluções definitórias e tradutórias que dirimam as divergências
lingüístico-culturais entre as línguas.
O propósito que pretendemos discutir fundamenta-se nas lacunas ainda existentes nos
atuais dicionários bilíngües que se encontram em circulação no mercado brasileiro que dizem
respeito à direção português-italiano. Há muito, o professor e o aprendiz de língua estrangeira
(L2), o tradutor ou qualquer outro tipo de consulente de DBs deparam-se com vazios
lingüísticos nesse tipo de obra (ZAVAGLIA; ZAVAGLIA, 2000, p. 237).
Como se , em dicionários bilíngües desse tipo privilegia-se o uso de sinônimos da
palavra-entrada, partindo-se do pressuposto que um item lexical de uma língua pode ser
definido e compreendido a partir de um equivalente na língua de chegada, podendo, além
disso, prescindir de explicações definitórias (ZAVAGLIA; ZAVAGLIA, 2000, p. 238). Este é
o posicionamento que acatamos.
108
3.2.2. Verbetes
Apresentamos a seguir os verbetes do vocabulário erótico-obsceno dos órgãos sexuais,
primeiramente aqueles atintentes ao campo semântico do pênis (3.2.2.1.), na direção
português-italiano e, a seguir, na direção italiano-português. O item 3.2.2.2. é dedicado à
exposição do campo semântico relativo à vulva, do português para o italiano e do italiano para
o português.
3.2.2.1. Campo semântico: PÊNIS.
Direção português-italiano
: s.m.s. ATTREZZO (s.m.s.): Ramos eiaculò fuori. Il grosso attrezzo era
completamente ricoperto dal sangue e dalle feci della ragazza.
(http://www.pepatissimo.net/pepa-racconti/index.php?go=&story=225) // ...eu tava com medo
que meu aparelho o machucasse, mas ele gemia muito
(http://www.swingclubne.com/wmnews/wmview.php?ArtID=53) # Conjunto de peças ou
utensílios organizados para determinada finalidade, relacionado ao órgão genital masculino;
ATRESSO DA PISSO” (f. dial.).
: s.f.s. ARMA (s.f.s.): Il picciotto gemette, forse gridò, cercò di sfuggire all’arma che
lo trapassava (http://www.clubclassic.net/racconti/story368.html) // ...ele passou algum
creme no meu ânus, olhei e vi sua arma imensa pronta para me comer, ele encaixou a
cabeçona e eu gelei, ele forçou e eu me deitei encostando minha barriga no colchão
(http://www.anasexy.com.br/conto55.html) # Instrumento feridor de qualquer natureza que se
usa para tentar vencer ou defender-se numa disputa, associado ao órgão sexual masculino.
: s.m.s. ALABARDA (s.f.s): Sentire quella vagina calda e bagnata aderire
su di me era troppo. La infilzai con la mia alabarda.
(http://www.geocities.com/SoHo/Cafe/2109/arachno.htm) // Grande como o comando, grande
como o caralho. Muito feliz eu fiquei com esta descoberta. Agora podia não dizer, mas
bastava-me apenas saber que tinha um grande bacamarte.
(http://shakermaker.blogs.sapo.pt/arquivo/477587.html).# Arma de fogo antiga associada
popularmente ao órgão sexual masculino; RONCONE”. SIN. ;
; ; 
109
: s.m.s.
BATACCHIO (s.m.s.): Cominciai a scendere giù con il mio corpo e il
mio viso si ritrovò di fronte a quel batacchio irrigidito dritto e un po’ storto... (http://
www.clubclassic.net/racconti/story404.html) // enquanto eu falava ao telefone, pude observar
o enorme badalo que oscilava entre as suas coxas.
(http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=20031153) # Peça metálica pendente usada
no interior de sinos e campainhas, que lembra o órgão genital masculino; BATTAGLIO”;
CAMPANILE”.
:
s.f.s. BANANA (s.f.s.): Mi guardava sorridente e invitante mentre lo
accarezzavo sui fianchi e appoggiavo la mia banana nel
solco delle sue chiappe. (http://www.clubclassic.net/racconti/story353.html) // Mama na
minha banana vai! Isso putinha, chupa! Aaaahhhh... que delícia de boquinha!
(http://www.contoerotico.com.br/princ.htm) # Fruto da bananeira, de polpa carnosa, mais ou
menos recurvado e de forma alongada, ou ainda o gesto de levantar o antebraço, que remete
ao órgão genital masculino; BANANO”; BANANONE”. SIN. ;
; ; 
: s.m.s. MAZZA (s.f.s): ...glielo infila nell'ano che spari dentro senza sforzo tutta
la sua mazza nel buco del culo (http://www.clubclassic.net/racconti/story348.html) // Meu
corpo precisava ser preenchido por algo mais quente, aveludado e volumoso e por isso
mergulhei novamente de boca em seu bastão.
(http://www.purodesejo.com.br/relatos/relato.phtml?id=117) # Vara de madeira cilíndrica que
se leva na mão para auxiliar a marcha, para servir de arma e que é associada ao órgão sexual
masculino; BASTONCINO DI ZUCCHERO”; BASTONE”; STICK”. SIN.
; 
 : s.m.s. MAZZAPICCHIO (s.m.s.): Simone ha il mazzapicchio
sessantottino pure lui, adesso. Il mazzapicchio può essere: grosso, normale, piccolo.
(http://www.coolclub.it/public/arretrati/n_22.pdf#search=%22MAZZAPICCHIO%20sesso%2
2) //...nos chupando e nos esfregando na frente do RC, que estava com o pau que parecia
um bate estaca (http://hosting.pop.com.br/glx/contos/contos.php?ArtID=541) # Máquina
usada para fixar estacas no solo por meio de golpeamentos seqüenciais, lembrando o órgão
sexual masculino quando penetra outro órgão.
: s.m.s. PIOLO (s.m.s.): ...di belle dimensioni, lungo, ritto come un
piolo e con una cappella turgida e violacea che mi fermai a guardare con
attenzione, era la prima, cazzo... (http://www.clubclassic.net/racconti/story314.html) // Ela
me contou com muita dificuldade que ao abrir a porta do elevador viu o porteiro chupando o
berimbau (palavra utilizada por ela) do adolescente do 401. E me contou outras historias
que ela já tinha ouvido falar daquele 'safado', o coroa do 1201, o porteiro da noite e o do
prédio ao lado. (http://www.sexofree.com.br/contos-eroticos/conto413.php) # Pedação de
madeira longo e pontiagudo, alusivo ao órgão sexual masculino. SIN. ; 
110
  : s.m.s.
BECCO (s.m.s.): ...a essere sempre semieretto ha la
punta a forma di grosso becco che tende verso il basso (http://
www.spulp.com/scuola_di_sesso/Forme_e_dimensioni_del_pene/Sempre_semieretto_come_
un_grosso_becco.php) // o bico-de-candeeiro vai se abrir e banhar sua boca com a
champanhe. (http://hosting.pop.com.br/glx/glx.php?artid=459) # Prolongamento mais ou
menos saliente, localizado à frente da cabeça de um animal vertebrado ou invertebrado,
associado ao órgão genital masculino; BECCA”; UGELLO”. SIN.  
; ; ;

: s.m.s.
BISCOTTO (s.m.s.): ...non ho praticamente peli ed ho un sedere niente
male oltre ad un buon biscottoche giuro so usare al meglio. (http://itliluero.com/eros/gay-
3E87.html) // Eu sei que você está com tesão, está querendo molhar o biscoito logo
(www.dicasdesexo.com.br/redir.asp?numero=20) # Alimento feito de farinha, água ou leite,
sal ou açúcar, assado no forno, de diversos formatos e que lembra o órgão genital masculino;
BISCOTTONE”.
: s.m.s. BAZZOTTO (s.m.s.): Esce libero il ben noto cazzo circonciso di nonno
Gino, non duro ma gia' bazzotto... (http://www.cazzo-circonciso.ej8610.info) // ...existe algo
pior que pinto pequeno e broxa?
(http://www.adelaides.com.br/adelaides/site/content/textos/readtext.asp?s=4&id=109) #
Órgão sexual masculino não perfeitamente ereto; “MINCHIA”; MINCHIA MORTA”;
MINCHIONE”. SIN. 
:
s.f.s. CAPPELLA (s.f.s.): ...della mia bocca che sfregava sulle mie labbra la
sua cappella rossa lasciandomi sopra una traccia di liquido prespermatico.
(http://www.clubclassic.net/racconti/story406.html) // De repente, senti a cabeça entrando
naquele terreno pantanoso... (http:// www.sexyhot.com.br/SHot/0,,OCC161-4550,00.html) #
Extremidade maior, superior ou anterior de qualquer corpo, objeto ou estrutura, associada à
glande do órgão sexual masculino; CAPPELLONA”. SIN.  ;
  ;  ;  ; ;
; ; ; 
  : s.f.s. CAPOCCHIA (s.f.s.): Io vedevo la capocchia spuntarle
sopra i capelli ancora bagnati e quando si alzò per sedersi sopra vidi sorgere un albero, un
palo della cuccagna una cosa spropositata...
(http://www.nutilla.com/raccontierotici/raccontoerotico.asp?ID=168) //...e introduziu a
cabeça do pênis em seu anus, róseo e delicado que fiquei com medo de machucar
(http://www.dicasdesexo.com.br/padrao3.asp?codigo=16) # Extremidade grossa e
arredondada do órgão sexual masculino; CAPOCCHIONE”. SIN. ;
; ; 
111
: s.m.s. MANFANO (s.m.s.): ...mentre con una mano si massaggiava lentamente il
manfano scoperto e con l’altra muoveva la banana nella fica della mamma che, seduta a
cosce larghe davanti a lui ora si carezzava le tette mentre fissava curiosa lo schermo.
(http://www.erositalia.net/testi/021/testo4529.htm) // A gordinha chorou mas aguentou meu
cabo de picareta. (http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=200511187) # Bastão de
madeira associado ao órgão sexual masculino. SIN.   ; 
; ; ; 
:
s.m.s.
CAZZO (s.m.s.): Aveva gli occhi azzurri e i capelli biondi come il
cespuglio di peli tra le gambe da cui pendeva un cazzo enorme.
(http://www.iomilu.com/viewstory.php?sid=6038) // Quando Karina viu meus 20 cm de
cacete, super ereto, cabeçudo e já “chorando”, ela se virou no banco, de costas para o painel
do carro, levantou a saia, abriu as pernas, deu uma puxadinha na calcinha, com dois dedos
abriu a portinha da xaninha... (http://www.dicasdesexo.com.br/padrao3.asp?codigo=986) #
Pedaço de madeira resistente, cilíndrico, de comprimento não muito grande, usado para
desferir pancadas e que remete ao órgão genital masculino; CACCHIO”; CAZZACCIO”;
CAZZATA”; CAZZO DEL GALLO”; CAZZONE”; SUPERCAZZO”. SIN.
;; ; ; ; ;
;
;

: s.m.s. MANGANELLO (s.m.s.): ...quel manganello duro insisteva a trovare un
varco nel mio buco vergine, il dolore divenne lacerante quando cominciò a far entrare solo la
punta della cappella (http://www.clubclassic.net/racconti/story405.html) // ...passou a
masturbar seu clitóris com meu cajado, freneticamente , cada vez mais rápido (http://
www.sexofree.com.br/contos-eroticos/conto158.php) # Vara de pastor, com extremidade
superior recurvada, associada ao órgão genital masculino; MANGANO”;
PASTORALE”;
RANDELLO”; “SCETTRO”. SIN. ; 
:
s.f.s.
CANNA (s.f.s.): ...nella fica pelosa si bagna la canna (http://www.bella-
fessa.com/racconti_di_sesso_scatenato/racconti_di_sesso_scatenato_racconto_139.htm) //
Então um levantou-se e começou a lhe explicar como pegar na cana, ela sentada numa
rocha, abriu as pernas e estava com a cona toda ao léu...
(http://hosting.pop.com.br/glx/contos/wmview.php?ArtID=536) # Plantas de formato tubular
e longo, à qual se associa o órgão sexual masculino; “CANNA VUOTA”. SIN. 
:
s.m.s.
CANNUCCIA (s.f.s.): Le mie labbra si aprono e accolgono il grosso
cazzo trionfale che invade e riempie tutto con la sua immensa cappella'
Lo sento fra i denti, lo sento sulla lingua e nella gola.
E lo succhio come la più meravigliosa cannuccia del mondo (http://tettona.splinder.com/) //
Quando o canudinho entra na caverna
(http://www.contoerotico.com.br/main.cfm?set=interv&want=2701) # Cilindro oco, de
pequeno porte, feito de diversos materiais usado para sorver líquidos, motivo pelo qual
112
recorda o órgão sexual masculino, com referência ao líquido seminal. SIN. ; 

: s.f.s. PEZZO DI CARNE (s.m.s.): ...me lo sentivo quasi nell'esofago quel pezzo
di carne... (http://www.clubclassic.net/racconti/story346.html) // Fico a olhar a humidade que
ainda se mantém entre a tua carne tenra, testemunho da nossa paixão. Cada inspiração
minha invade o meu olfacto com o aroma enlouquecedor do teu sexo. Não resisto mais e
começo a tactear-te com a minha língua ávida de ti. (http://contoseroticos.my1blog.com/) #
Parte muscular do homem e dos animais, macia, que recorda o órgão sexual masculino;
CARNE SENZ’OSSO”. SIN. ; ;
 ;

:
s.m.s. CIPOLLONE (s.m.s.accr): Pasol le cipolle se le lascia scivolare addosso
con noncuranza, ma è soprattutto bravo a schivare il cipollone supremo, la “cipolla
esistenza”. Chi cerca di inchiodare Pasol esce invariabilmente sconfitto.
(http://cutupbooks.splinder.com/) // ...entrou com mais força em uma ocasião e ela empurrou
em sua direção para que a penetração fosse mais funda, engoliu o bulbo do animal, que como
uma cebola se dilatava até uns 6 cm, nela crescia o medo e o prazer, pensava que ia partir-se
em duas mas não a importava.
(http://www.cdmj.com.br/forum/lofiversion/index.php?t852.html) # Planta alta, cultivada em
função de seu bulbo comestível ser apreciado na culinária e que recorda o órgão sexual
masculino. SIN. ; 
: s.m.s. PIPA (s.f.s): Capì al volo la mia eccitazione ed infilò la pipa nella mia
vagina facendola muovere su e giù e con la lingua giocava sul mio orecchio
provocandomi brividi continui (http://tamara61.blog.tiscali.it/cx1847599/cx1847599)
//...comecei a chupar aquele charuto preto com muita vontade
(http://www.swingclubne.com/wmnews/wmview.php?ArtID=287) # Rolo alongado de folhas
de tabaco para fumar, de cor castanha, que lembra o órgão genital masculino; SIGARO”;
SIGARO COL PEO” (f. dial.) SIN. 
: s.f.s. NERBO (s.m.s.): Lei mi lascia il nerbo e urla a perdifiato che sta
godendo come una cagna. (http://www.spulp.com/racconti_erotici/racconti-erotici-003.php)
//...na xoxota da filha e no seu cacete, pegou na chibata e colocou a cabeça na entrada
daquela linda buceta. (http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=200602260) # Vara
flexível e longa empregada para fustigar animais ou castigar pessoas, que é associada ao
órgão sexual masculino; NERBU”. SIN. ; ; 
; ; ;  ; ; ;
; ; ; ; ; 
113
:
s.f.s. CIUCCIO (s.m.s.): ...e ciuccia il suo ciuccio come gioca al dottore.
(http://www.fisulai.it/sesso/racconti/in_basso.htm) //...ele trepado na escada, bastaria descer
um ou dois degraus para ganhar a chupeta. (http://contos75016.blogspot.com/) # Objeto de
borracha perfurado, que se adapta ao frasco da mamadeira para alimentar os lactentes, motivo
pelo qual recorda o órgão sexual masculino quando excitado com a boca e seu líquido;
LECCA-LECCA”. SIN. ; 
:
s.f.s. COSO (s.m.s.): Robby l’ha fermata e se l’è tirata sopra percsi impalasse
sul suo coso duríssimo...
(http://www.piccoletrasgressioni.com/storie_di_vita.asp?id=2154&xpag=1) // Como ele não
acordava insistir na pegação e percebi que a coisa deu sinal de vida e para minha surpresa,
ficou absolutamente dura. meio acostumado com a escuridão, dava para ver o vulto da
rola dele, que deveria ter uns 17cm, grossa, linda...
(http://www.aglt.org.br/silverg/contos/contoseroticos1.htm) # Palavra usada na linguagem
familiar para indicar qualquer objeto estranho ou desconhecido, que remete ao órgão genital
masculino; “COSINO”. SIN. ; 
:
s.m.s. DARDO (s.m.s.): Un dardo infuocato conficcato nel ventre fece esplodere,
in pochi minuti, la mia lussuria in un lungo gemito.
(http://www.spulp.com/racconti_erotici/da-segretaria-a-puttana.php) // Então ela desatou a
chupar o meu dardo percorrendo a sua língua dos colhões até a topo do meu membro que
pulsava de tanto tesão. (http://www.sexofree.com.br/contos-eroticos/conto149.php) # Arma
constituída por uma haste de madeira munida de uma ponta de ferro e que se arremessa,
associada ao órgão sexual masculino.
: s.f.s. ANGUILLA (s.f.s.): ...frustare l’anguilla: masturbarsi.
(http://figlidelpapy.spaces.live.com/) // Uma enguia que tinha saltado das calças dele e
deveria ter uns 17 cm de comprimento. Juro!
(http://natura.di.uminho.pt/natura/viewcvs.cgi/anedotas/anedotas.aeiou.xml?cvsroot=Corpor
a&rev=HEAD) # Peixe de forma alongada que remete ao órgão sexual masculino.
: s.f.s. SPADA (s.f.s.): ...la figa di Marta sembra nata per accogliere il suo cazzo,
e il suo bollore è sconvolgente, sì, sì, è la fodera della mia spada, pensa Claudio con un
guizzo di virilità in salsa crociata. (http://www.spulp.com/racconti_erotici/Le-
blatte_Kamicina.php) // Segurando a grossa rola, ele pincela a racha da xaninha antes de
penetrá-la vagarosamente!-Oh, deus! Ele me fere agora...com sua espada!!
(http://www.dicasdesexo.com.br/padrao3.asp?codigo=1025) # Arma branca com mina reta
e pontiaguda, de comprimento variável, cuja forma e capacidade penetrante remetem ao órgão
sexual masculino; “DAGA”; “SPADONE”; “STOCCO”. SIN. ; 
: s.m.s. SPIEDO
(s.m.s.): Senza dirmi nulla, anzi ignorandomi quasi
completamente, lui prese la sorella spogliandola completamente e spogliandosi anche lui, la
114
baciò in bocca, poi la fece mettere a cosce larghe infilzandola come uno spiedo.
(http://racconti.annunci69.it/racconti.php?idracc=123) // Meu espeto ansiava por um rodizio,
mas me contive. Em pouquissimo tempo, pude ver uma chupando a xotinha da outra.
(http://www.geocities.com/alcalina.geo/60contos/contos/forum204.htm) # Haste fina de ferro
ou pau, pontiaguda numa das extremidades, usada para espetar carnes em assados sobre
fogueira ou brasa, em analogia ao pênis.
: s.f.s. PALO (s.m.s.): Aveva un gran bel palo, non c'è che dire. L'ho sentito
sbuffare e finalmente, ha iniziato ad entrare.Ha continuato a spingere piano piano, ed ho
saggiato pienamente la grossezza del suo pene...
(http://www.deltadivenere.com/ultimate/story/details.asp?id=36) //escorrendo quando
aquela estaca ia entrando e saindo de sua buceta encharcada
(http://www.swingclubne.com/wmnews/wmview.php?ArtID=394) # Peça estrutural alongada,
de madeira, aço ou concreto, que se crava no solo e remete ao órgão genital masculino.
:
s.m.s. FERRO (s.m.s.): Ho il cazzo che è un ferro,sento di scoppiare,anche se so
che come la toccherò si guarderà intorno,vedrà l'uomo,chiuderà le gambe di scatto e vorrà
andarsene. (http://www.sognieracconti.it/archivio/con_mia_moglie_esibizionista_63.html) //
...sua bunda é redondinha e firme... seu abdomem é definido...gostoso...seus mamilos
parecem umbiguinhos de limão...passei a me interessar por ele, quando ouvia os gritos de
prazer que minha mãe dava no quarto na hora em que ele fincava o "ferro" nela. No dia
seguinte, ela levantava com aquela cara de cadela saciada...
(http://www.swingclubne.com/wmnews/wmview.php?ArtID=339) # Metal de cor cinza duro,
usado na fabricação de variados objetos, recorda a dureza do órgão sexual masculino. SIN.
; 
: s.f.s. FLAUTO (s.m.s.): E se alludiamo alla fellatio "lui" diventa un melodioso
flauto di bambù (http://www.faninche.altervista.org/index.php?page=innominato2) // E a
mãozinha dela habilidosa em abrir braguilhas, [...] ah, mas ela é perita tocadora de
flauta... (http://www.frenesielucidez.blogger.com.br/2006_01_01_archive.html) #
Instrumento musical formado por um tubo oco com orifícios, num dos quais o executante
assopra com a boca, popularmente lembra o órgão genital masculino; FISCHIO”,
FLAUTO A PELLE”; PIFFERO”; ZUFOLO”. SIN. ; 
 ;  ; ;   ;  
; 
: s.f.s. FRECCIA (s.f.s.): ...sento rispondere con un’altra freccia che si aggiunge
a quelle che ancora fanno sanguinare la mia anima: La frusta Padrone, una cagna deve
imparare a restare al proprio posto.
(http://guide.dada.net/racconti_erotici/interventi/2006/06/260394.shtml) // Estocou de novo, e
outra vez e outra e finalmente acertou em cheio naquela mina quente e funda, que num
espasmo aceitou toda aquela flecha de carne e passou a rebolar-se como só uma mulher sabe
rebolar-se ao sentir-se invadida por uma pica quente, dura e grossa.
115
(http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=2006011072) # Arma para ser arremessada
com arco, que consiste numa haste com extremidade pontiaguda, que recorda o órgão genital
masculino. SIN. ; ;

:
s.m.s. AGO (s.m.s.): Un ago enorme che mi trafiggeva il sesso
(http://www.oxeliber.com/racconti/racc051.htm) // gozar com o ferrão extenso na atraente
barriga da bela enteada caçula Sueden...
(http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=200601504) # Extremidade pontiaguda,
presente em alguns insetos que lembra o órgão genital masculino; PUNTA”;
PUNTAROLO”; PUNTELLO”. ; ; ; ;
; 
: s.m.s. OCA (s.f.s.): "Qual'è la differenza tra erotismo e perversione?
Erotismo è quando porti una donna all'orgasmo usando una piuma.
Perversione è quando alla piuma è ancora attaccata l’oca."
(http://www.eroxe.it/modules.php?name=News&file=article&sid=368) // De pau em riste/O
anão Cidão/Vivia triste./Além do chato de ser anão/Nunca podia/Meter o ganso na tia/Nem
na rodela do negrão. (http://dhuvi.blogspot.com/2004_09_12_dhuvi_archive.html) # Ave de
pescoço longo e bico achatado, cujo formato é associado ao órgão sexual masculino.
: s.m.s. BAMBINO (s.m.s.): Con tono scherzoso, si rivolse alla sua compagna:
"La volevi tenere tutta per te la sbora del mio bambino. Ma io stasera non ne ho bevuto
nemmeno un sorso. La prima dose l’ho versata nella tua bocca, la seconda l’ha presa tutta la
tua fica... (http://www.webgraffiti.it/sex/racconti-porno_incesto-familiare.html) // ...sempre
que posso chupo algum garoto. Eu adoro chupar um cacete! Eu gosto de sentir um pau
pulsando em minha boca, sentir seu gosto, a cabeça se inchando cada vez mais até gozar.
(http://www.megasex.com.br/contos/artigotemplate.php?id=10945) # Ser humano jovem,
associado ao órgão genital masculino; “BIMBIN” (f. dial.). SIN. 
: s.f.s. ASTA (s.f.s.): Iniziò a massaggiarseli, ogni tanto saliva su con la mano e
toccava l’asta la faceva scorrere e poi tornava in basso a raccogliere con il palmo i testicoli.
(http://cds.forumcommunity.net/?t=3883105&view=getlastpost) // minhas mãos que seguram
naquela haste pronta a penetrar os meus lábios (http://www.contossecretos.com/?m=200604)
# Pau ou ferro erguido e retilíneo em que se encrava ou apóia alguma coisa, lembrando o
órgão sexual masculino; ASTA DI BENEFICENZA”; BISCHERO”; BISCHERONE”.
SIN. ; ; 
: s.m.s. ARNESE (s.m.s.): Bernardo ha preso in bocca tutto il mio
arnese e non ha nessuna ... disse Bernardo levando il cazzo dalla mia bocca quase...
.(www.clubclassic.net/racconti/story344.html) // Sentei em cima do seu instrumento, sem
meter, apenas para que ele sentisse o calor da minha cona (http://4-paredes.blogspot.com/) #
Nome genérico atribuído a variados objetos e utensílios, em analogia ao órgão sexual
116
masculino; GROSSOARNESE”. SIN.    ;
  ;    ;
 ;  ;
; ;

 :
s.f.s.
SALSICCIA (s.f.s.): senza preoccuparsi se in bocca avevo spazio a
sufficienza per quella salsiccia gigantesca
(http://www.clubclassic.net/racconti/story438.html) // vinha imaginando um jeito, uma forma
de não tirar a lingüiça por nada, pois se eu tirasse ela viraria o corpo, então adeus foda
(http://eternous.blogcindario.com/2006/01/01475-uma-foda-inesquecivel.html) # Tripa
recheada com toucinho e carne crua em geral de porco temperada; cuja forma alongada
recorda o órgão sexual masculino; SALSICCIONE”; SALSICCIOTTO”. SIN.
; ; ; ;
; 
: s.f.s. VERME (s.m.s.): Accesi la luce dell'abatjour e vidi Betta che con una
mano si teneva la fica mentre nuda anche lei cercava di ravvivare il verme che mi ritrovavo
in mezzo alle gambe. (http://www.nutilla.com/raccontierotici/raccontoerotico.asp?id=165) // -
Eu é que não vou chupar essa lombriga mole. uma cuspida e vai logo.
(http://bundasebucetas.blogspot.com/) # Invertebrado parasita do intestino do homem, porco e
carneiro, de cor amarelada clara e de forma longitudinal, que lembra o órgão genital
masculino em virtude de seu formato; VERMETTO”; VERMICIONE”;
VERMICELLO”. SIN. ; ; ; 
: s.m.s. GIOIELLO (s.m.s.): Ero solo riuscito a sfiorargli le mutande varie
volte ed a saggiare di sfuggita la consistenza del suo gioiello, bello arrapato come il mio. Ora
dovevo agire io! Così interruppi il suo splendido pompino, e lo feci stendere sul letto.
(http://www.clubclassic.net/racconti/story378.html) // Coincidência ou não, ele tirou o lençol
de cima dele para exibir o majestoso, que, embora flácido, era comprido e grosso.
(http://www.geocities.com/piquinica/forum46.htm) # Adjetivo que inspira respeito e beleza e
remete ao órgão sexual masculino, exaltando-o; GIOIELLI DI FAMIGLIA”. SIN.

: s.f.s. PACCO (s.m.s.): Non rispose, Giulia era troppo occupata a cercare di
eccitarlo. Con una mano iniziò ad accarezzargli il pacco che si gonfiò quasi subito.
(http://www.spulp.com/racconti_erotici/racconti-erotici-009.php) // Você quer isso na boca,
rapaz? - pegando naquela mala enorme e eu disse que sim. Pediu que eu entrasse no último
box e abaixou a calça e me fez pegar naquele pau pequeno e murcho.
(http://mixbrasil.uol.com.br/sexo/contos/9086.htm) # Receptáculo de material variado com
alça e algum tipo de fecho; que alude ao órgão sexual masculino. SIN. 
117
: s.f.s.
BIBERON (s.m.s.): Prese il biberon in bocca e iniziò a succhiare,
mentre le mani della suocera non si fermavano. [...] Non sapeva se concentrarsi sulle carezze
che le deliziavano le parti posteriori o sul cazzo che deliziava la sua bocca.
(http://www.oxeliber.com/racconti/racc019.htm) // Fiz apenas uma chupeta na minha
mamadeira preferida” e deixei que Tonhão completasse o serviço com uma punheta para
soltar seu leitinho, enquanto eu enfiava dois dedos em seu cu.
(http://hosting.pop.com.br/glx/contos/contos.php?ArtID=1803) # Recipiente de vidro ou de
plástico provido de chupeta ou bico de borracha, usado para amamentar as crianças, e que
lembra o órgão genital masculino quando submetido à felação.
: s.f.s. BIETOLONE (s.m.s.): ...andare a letto con questo bietolone, tanto
caro, ma meno saporoso di una minestrina di verdura. (http://racconti-porno.blog.excite.it/) //
...me virou de frango assado e colocou meus joelhos perto das orelhas, subiu na cama,
apontou seu pau para baixo e enterrou a mandioca em mim, a qual parecia ter crescido
devido a posição como ele fodia rápido...
(http://hosting.pop.com.br/glx/contos/contos.php?ArtID=2277) # Raiz comestível, associada
ao órgão sexual masculino pelo tamanho e formato. SIN. ; ;
; 
: s.m.s.
LUCCIO (s.m.s.): ...un luccio sporzionato ... per poi avvolgerlo con le
labbra e succhiare, succhiare forte quasi a fare... (http://www.pepatissimo.net/cgi-
bin/stories/display.cgi?id=235&sort=&storyview=text&cat=12) // Pus a manjuba pra fora.
Ela ficou um pouco receosa, mas segurou legal, iniciando uma maravilhosa punhetinha!
(http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=20020126) # Peixe com uma evidente
saliência na parte anterior da cabeça, ao qual se associa o órgão genital masculino;
BRANZINO”; MERLO”; PESCE”; PESCIOLINO”. SIN. ;
; ; ;  ;  
;
; !
: s.f.s. MARTELLO (s.m.s): ...sostituisco al cetriolo inserito nel suo lolite
bello il mio martello pneumático (16 cm di lunghezza). (http://film-hard-gratis.tette-
italiane.com/racconti_porno.htm) // De repente ele abriu bem minhas pernas, tirou aquela
marreta pra fora, mas antes de colocar me fez beijar e dar uma chupada, a cabeça quase não
cabia na minha boca, ele gostou da brincadeira e sentou no banco fazendo eu continuar a
chupar... (http://www.megasex.com.br/contos/artigotemplate.php?id=8813) # Pedaço de
madeira resistente, mais ou menos cilíndrico, usado para bater, que recorda o órgão sexual
masculino; BATTICARNE”; MARTELLO PNEUMATICO”. SIN. ;

: s.m.s. MEMBRO (s.m.s.): Mi metto cavalcioni sul ventre del mio uomo e guido
il membro nella figa, poi inizio a muovere il bacino spingendolo avanti e indietro, ruotandolo
sul rotolo di carne che si eleva fra le cosce di Luca.
118
(http://www.ciccina.it/frasi/racconto.php?id=111) // ...nos masturbando um ao outro ( eu
batendo leves punhetas naquele membro que eu amo e ele ora metendo o dedinho ora
metendo a língua no meu grelinho)...
(http://www.dicasdesexo.com.br/padrao3.asp?codigo=52) # Cada um das quatro partes do
corpo de alguns animais e do homem, das quais faz parte o órgão sexual masculino. SIN.
; ; 
: s.m.s. PISCIOLO (s.m.s.): No no a me piace solo la figa, il pisciolo mi piace
darlo... (http://www.gamesforum.it/board/showthread.php?t=22383&page=10) // Fui atrás do
rapaz e disse: ei viado do caralho, você está enfiando o mijão no cu fedorento daquela
desgraça do meu marido... (http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=200507103) #
Pessoa que urina em excesso, associado ao órgão sexual masculino; PISCIA”. SIN.
; ; ; ; 
: s.m.s. RAPA (s.f.s.): predicava il sesso a mani nude
meglio ancora succhiare una rapa (http://www.giuda.it/archives/200506/suicide-mondays-il-
referendum-clementina-cant.html) // estiveste a apanhar com o meu nabo toda a noite nesse
cuzinho lindo (http://www.penal.com-palavras.com) # Raiz tuberosa, em gerla grossa, de cor
branca, comestível, que remete ao órgão sexual masculino.
: s.m.s. AFFARE (s.m.s.): Sentii qualcosa entrarmi dentro, incuneandosi
dapprima senza resistenza, ma poi più ruvidamente . Cominciai ad accorgermi con spavento
che quell’affare era enorme. (http://www.thevalkyrie.com/stories/italian/katya2.txt) //
Também gosto de dar e meter. Adorei essa foto com um negócio enfiado! Vamos
combinar? (http://mixbrasil.uol.com.br/sexo/vitrine/gatobibh/gatobibh.asp) # Operação
comercial ou objeto indeterminado, associado popularmente ao órgão genital masculino.
:
s.m.s.dim. PASSERINO (s.m.s.dim.): “Il mio passerino, il mio
colombino, il mio pincino, entra qui nel tuo armario, nel tuo palagio, nel tuo stato”; e
cacciatoselo nella pancia accostasi al muro, alzando una gamba volle mangiare le salsicce in
piedi: e il poltrocione le dava spinte crudeli.
(http://www.letteraturaitaliana.net/pdf/Volume_4/t107.pdf) // ...tem uma coisa, e que coisa,
querendo fugir de seu macacão, melhor você fechar que senão esse passarinho, ou melhor,
esse passarão foge. Ele deu uma maior risada, mostrando aquela dentaria branca dentro
daquela boca enorme, e me disse: “desculpa dotô, mas numa seca braba e, com todo
respeito, essa sua bundinha é uma delícia”.
(http://hosting.pop.com.br/glx/contos/contos.php?ArtID=1290) # Animal provido de asas e
bico e coberto de penas, que recorda o órgão sexual masculino; “UCCELLO”.
:
s.m.s.aum. UCCELLONE (s.m.s.accr.): ...aprì la cerniera dei miei
pantaloni e ne tirò fuori il mio uccellone che si mise subito dritto.
-bello, grande, grosso sui 15 o 16 cm... (http://www.erositalia.net/testi/9812/testo1053.htm) //
...tem uma coisa, e que coisa, querendo fugir de seu macacão, melhor você fechar que senão
119
esse passarinho, ou melhor, esse passarão foge. Ele deu uma maior risada, mostrando aquela
dentaria branca dentro daquela boca enorme, e me disse: “desculpa dotô, mas numa
seca braba e, com todo respeito, essa sua bundinha é uma delícia”.
(http://hosting.pop.com.br/glx/contos/contos.php?ArtID=1290) # Animal provido de asas e
bico e coberto de penas, de tamanho grande, que alude ao órgão sexual masculino.
: s.m.s. LEGNO (s.m.s.): Il legno sulla pelle fa uno strano effetto e i bordi della gonna
in alcuni punti non arrivano a toccare la panchina…credo che si veda tutto. Provo ad
accavallare le gambe per coprirmi davanti ma mi scopro troppo di fianco…opto per tenere le
gambe più strette possibile. (http://www.spulp.com/racconti_erotici/un-pomeriggio-
diverso.php) // Meu pau pulsava na calça, insuportavelmente duro e me deixava...
(http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=20051255) # Pedaço de madeira usado
vulgarmente e popularmente para se referir ao órgão sexual masculino; TRONCHETTO
DELLA FELICITÀ”; TRONCO”. SIN. ; ;
; ; ; ; ; 
;  ;   ;   ;
 ;  ; ;  ; ;
  "; ; ; ; ;
; 
: s.m.s. ALBERO DELLA CUCCAGNA (s.m.s.): Poi appoggia la punta
del pene nell’orifizio e spinge, spinge, spinge La sua tenerezza mi ha fatto esultare. Più
tardi, è certo, ne avrò tanti, di alberi della cuccagna.
(http://lecondirene.wordpress.com/2006/02/) // Minha mulher e maníaca por sexo e não me
deixa em paz um instante. [...] Quando tinha quermesse, era a primeira a se trepar no
pau-de-sebo. (http://www.weronline.com/nuno/Anedotas/varias3.htm) # Árvore recoberta de
gordura usada em brincadeiras populares, que remete ao órgão genital masculino.
: s.m.s. PATACCA (s.f.s.): Quando i seni si appoggiarono al mio petto
duri e prosperosi il mio pene divenne duro come una roccia e portando un semplice paio di
calzoncini non ebbe difficoltà ad appoggiarsi alla patacca.
(http://www.nutilla.com/raccontierotici/raccontoerotico.asp?ID)// Pois a senhora vai engolir,
dona Marly. Mas não pense que é o penduricalho do seu marido, não. Vai engolir, sim, o do
Queiroz. E cá entre a gente, dona Marly, o do Queiroz é mais novo, mais (mais) poderoso... A
senhora não acha?/MARLY (traindo-se) Ai, Cacilda, de pensar eu fico com água na
boca, toda molhadinha. (http://www.pagebuilder.com.br/proscenio/biblioteca/ospatroes.doc)
# Pendente, usado para adorno, associado ao órgão genital masculino; PENDENTE”. SIN.
; ; ; ; 
:
s.f.s. CETRIOLO (s.m.s.): L'ha convinta un po' con le buone e un po' col ricatto
di non farsi più vedere. Miranda, ormai innamorata folle di quel cetriolo enorme, ha voltato
la schiena, si è fatta leccare il buco dalla rasposa lingua del suo amico, si è fatta lubrificare
abbondantemente e quindi ha sacrificato la sua ultima verginità...
120
(http://www.spulp.com/racconti_erotici/vede-solo-nero.php) // Eu continuava engatada,
escrava daquele pepino de carne, submetida e submissa, de quatro como uma vadia...
(http://www.casadoscontos.com.br/termo.html) # Planta que produz frutos homônimos, de
formato alongado que lembra o órgão sexual masculino.
: s.f.s. BAOBAB (s.m.s.): Ora passavo dalla verga alle palle, succhiandogliele
delicatamente poi ritornando su quell´enorme baobab.
(http://www.clubclassic.net/racconti/story244.html) // ...voltei a pensar em um macho me
acariciando, me bolinando, queria mamar uma bela peroba, queria usar calcinha enfiada no
rego, queria gemer para um machão me falando no ouvido grosso.
(http://casadamaite.locaweb.com.br/interatividade/contos/gays/gay537.html) # Árvore que
tem madeira forte e de boa qualidade, que remete ao órgão sexual masculino;
ALBERELLO”; ALBERO DI NATALE”; GIUNCO”; QUERCIOTTO”. SIN.
; ; ; ; 
: s.f.s. AVVOLTOIO (s.m.s.): ...un grosso avvoltoio, davvero enorme, puntava il
becco sul suo ventre, cercando il punto dove affondare il colpo.
(http://www.pepatissimo.net/pepa-racconti/index.php?go=&story=228) // Então ele se ajeita e
enfia aquela pica na buceta de Carmem e começa um vai e vem bem devagarzinho.
(http://joromill.blogspot.com/) # Pássaro de rapina, popularmente relacionado ao órgão
genital masculino. SIN. ; ; 
#: s.m.s. PINGUINO (s.m.s.): Dopo scendo e inizio a leccare il tuo culetto..mentre
ti infilo 2 dita nella fica. ... voglio il pinguino...e tu tuonox....me lo darai!!!!!!
(http://my.giovani.it/error.php) // Tirei a calcinha e me masturbava, boca no picoléde meu
marido fazendo de conta que era a “arma do meu cunhado”. Gente, isto é um perigo!
(http://www.dicasdesexo.com.br/padrao3.asp?codigo=935) # Sorvete solidificado, de forma
retangular ou cilíndrica, fixado em um pauzinho que o atravessa verticalmente, e que remete
ao órgão sexual masculino; CORNETTO ALGIDA DA MILLENNOVE”. SIN. #
; #; ; 
: s.m.s. PENNARELLO (s.m.s.):È solo un pennarello! Cosa fai, sennò, appena ti
ci ficco il cazzo?- Non ebbi il tempo di replicare: mi sentii agguantare per i fianchi e forzare
il culo da una grossa cappella... (http://www.erositalia.net/testi/008/testo2849.htm) // Vc faz
essas coisas pq vc gosta de ter varios homens entre suas pernas eu tanbem quero socar em vc
meu pincel... (http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20061026042231AA7PeYd) #
Utensílio constituído de um tufo de pêlos, preso fortemente a um cabo, e destinado à
aplicação de tintas, popularmente relacionado ao órgão genital masculino; PENNA”;
PENNAROLO”; PENEL”; “PENNELLO”.
: s.m.s.
BIRILLO
(s.m.s.): E quanno j'infilavo poi er birillo Nell'atrio lussurioso de la
reggia... (http://xoomer.alice.it/agramante/Clisteromania.htm) // ...levantou-se daquele
121
enorme pino de deitou-se cansada...
(http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=200208231) # Peça fina e cilíndrica, que
lembra o órgão sexual masculino. SIN. 
: s.m.s. PIPO (s.m.s.): ...il macho si smanettava il pipo ad occhi chiusi quasi
ignorandomi, attendendo di raggiungere l'agognato turgore per poi penetrarmi tutto
soddisfatto. (http://pornoromantica.splinder.com/archive/2005-05) //...mas qual foi minha
surpresa quando a bela garota correu suas mãos por minhas pernas abrindo minha calça e
tirando meu pipi para fora. Começou a chupá-lo como chupava o sorvete.
(http://www.dicasdesexo.com.br/padrao3.asp?codigo=251) # Pedúnculo de tamanho pequeno,
associado ao órgão genital masculino jovem; PIPÌ”; PIPINNA”. SIN. ;
; ; ; ; ; ; ;
; ; ; ; ; ; ; 
: s.m.s. NERCHIA (s.f.s.): ...ma poi mi accorsi che sul suo davanti aveva una
nerchia dura che faceva fatica a restare nei suoi pantaloni.
(http://www.clubclassic.net/racconti/story406.html) // Lico se ofereceu, meio sem saber, a
chupar meu pinto, em uma posição de meia nove, enquanto brincava com seu saco, seu
cuzinho, seu reguinho.... nossa que delícia, Lico lambia meu pinto...
(http://www.swingclubne.com/wmnews/wmview.php?ArtID=402) # Nome do frango recém-
nascido, também atribuído ao órgão genital masculino. SIN. ; ; ;
; ; ; ; ;
; ; ; ; ; ; ;
; "
: s.f.s. PISTOLA (s.f.s.): ...si è infilata la pistola nel buco della fica.
(http://www.spulp.com/racconti_erotici/racconti-erotici-012.php) // Adoro xupar uma pistola
lamber uma bunda enfiar um dedão no cu...
(http://mixbrasil.uol.com.br/sexo/vitrine/pistola/pistola.asp) # Arma de fogo portátil, curta,
associada ao órgão genital masculino; BRANDO”; CALIBRO 38”; PISTOLINO”. SIN.
; ; ; ; 
:
s.f.s. COLOMBINO (s.m.s.dim.): “Il mio passerino, il mio colombino, il mio
pincino, entra qui nel tuo armario, nel tuo palagio, nel tuo stato”; e cacciatoselo nella pancia
accostasi al muro, alzando una gamba volle mangiare le salsicce in piedi: e il poltrocione le
dava spinte crudeli. (http://www.letteraturaitaliana.net/pdf/Volume_4/t107.pdf) // Sem gozar,
Paulo pediu para que eu sentasse na pomba dele. Realmente ele tinha um membro duríssimo
e arrombador. (http://www.swingclubne.com/wmnews/wmview.php?ArtID=412) # Ave cujo
formato de corpo recorda o órgão sexual masculino; BARBAGIANNI”; CINCIO”;
FAGIANO”; PICCIONE”; PERNICE”; TORDO”; USIGNOLO”. SIN.
; #
122
:
s.m.s. CHIODO (s.m.s.): ...il chiodo fisso del cazzo di Phil, invece di attenuarsi si
ingigantiva. (http://www.clubclassic.net/racconti/story431.html) // Eram uns estalidos.
Baixos, pequenos, mas audíveis. Madeira e prego, o prego se dobrando, se enfiando,
entrando mais e mais nas fibras, parando e voltando, parando e voltando. Era a cama do
meu irmão. Ele estava se masturbando. Tocando uma punheta.
(http://arsgratiars.blogspot.com/2006/01/contos-erticos-recusados.html) # Haste roliça e fina,
com ponta numa extremidade e uma parte larga e achatada na outra (a cabeça), que se fixa em
algum objeto, o que faz lembrar o pênis e sua glande. SIN. ; ;
; 
!: s.m.s. PRIAPO (s.m.s.): Al di sopra del suo naso schiacciato sul monticello, non
si vedevano più che i suoi occhi focosi e roteanti assorti nel triplice regalo dell'odorato, del
gusto e della vista. Adilée con la testa completamente riversa, apriva le mani come se la
manna del piacere vi ci dovesse cadere. Era più di quanto la mia esasperazione potesse
sopportare. Fu più forte di me e saltai fuori. Adilée mi vide e si tolse dal bacio di Emilienne
che, stupefatta a sua volta, seguiva con una specie di religioso fervore l'avanzo del priapo
sfrenato. (http://guide.supereva.com/letteratura_erotica/interventi/2004/05/159619.shtml) // O
mundo seria um lugar melhor se os homens adquirissem o direito de ter pau depois de
aprender todas as possibilidades eróticas da língua e dos dedos. [...] Aliás, uma coisa
mais tesão numa mulher do que causar tesão: ser excitada. E aqui entram a língua e os
dedos. Literalmente. Esqueça o magnânimo príapo por uns instantes.
(http://casada.weblogger.terra.com.br/200408_casada_arquivo.htm) # Figura da mitologia
grega e romana representado por um corpo masculino dotado de órgãos genitais vistosos e
venerados, que nome ao próprio órgão, exaltando-o; CREAPOPOLO”; GRAN
CREATORE”. SIN. 
: s.f.s. TRAPANO (s.m.s.): C’è sperma ovunque, l’odore mi rende pazza dalla voglia di
averne ancora. Non ne ho mai abbastanza. Finalmente donna.Sento altri passi che riconosco
non essere di nessuno dei due. Guardo oltre le spalle del mio trapano personale
(http://cybsexclub.splinder.com/) // Após ele mandou eu tirar a roupa, enquanto eu tirava a
minha ele liberava o pua dele, e me sentando na mesa, ele começou a me penetrar
(http://www.sexofree.com.br/contos-eroticos/conto411.php) # Peça de metal que se adapta ao
arco de pua e que se usa para perfurar, remete ao órgão genital masculino.
: s.m.s. PISELLO (s.m.s.): ...dell’orgasmo dentro la bocca di mia sorella la quale
ingoiò tutto il mio sperma dopodiché tolse il mio pisello dalla bocca.
(http://guide.dada.net/racconti_erotici/interventi/2004/08/172095.shtml) // Não levem a sério
as besteiras que minha copia fala a verdade sobre min e que desde pequeninha ja sento no
quiabo... (http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=20060246) # Planta com fruto
formado por muitas sementes, viscoso, cujo formato reflete o mesmo do órgão sexual
masculino; BACCELLO”; BACCELLONE”; CAPPERO; CARCIOFO”;
CAROTA”; CECE”; FAGIOLO”; FAVA”; FAVACCIONE”; FAVAGHIACCIA”;
FAVAMOSCIA”; MELANZANA”; PEPERONE”; PIPPO”;
PISELLONE”;
SEDANO”; “ZUCCHINA”; “ZUCCHINE”. SIN. ; ; 
123
: s.m.s. RAVANELLO (s.m.s.): ...immaginavo lei alle prese con un
eroticissimo pinzimonio, mi immaginavo lei che vogliosa addentava un ravanello e con le
labbra tumide lo risucchiava fino a mangiarlo... (http://www.spulp.com/racconti_erotici/mia-
cognata.php) // Vou pedir ao pai Natal que tenha de mim... que me meta no sapatinho, ou
noutro sitio melhor um rabanete que se preze, que me dê uma santa paciência para continuar
a aturar este monte de gajos malucos, e que faça meu coração elástico para continuar a
meter lá dentro os que vão aparecendo. (http://bbb.blogs.sapo.pt/2005/12/) # Raiz carnosa, de
sabor picante, consumida em saladas, cuja forma remete ao órgão sexual masculino.
: s.m.s. PANNOCCHIA (s.f.s.): Jean le dice che sembra stia sgranocchiando
una pannocchia di granoturco ed ella lo mordicchia coi piccoli denti per adattarsi a questo
paragone. Ma smette subito, aspirando dolcemente nella bocca la pelle satinata dei testicoli.
(http://guide.supereva.com/letteratura_erotica/interventi/2004/03/151653.shtml) // Não
demorou muito tempo e eu estava com todo aquele sabugo entalado no cu. Senti aqueles
pentelhos crespos e meio duro do mulato encostado na minha bunda. Imaginei um caralho
extremamente grosso, mas não tão grande.
(http://casadamaite.locaweb.com.br/interatividade/contos/gays/gay726.html) # Inflorescência
em que as flores estão dispostas em torno e ao longo de um eixo central, formando grãos,
relembrando o órgão sexual masculino; SPIGA”. SIN. ; ;

: s.m.s. SALAME (s.m.s.): Elisa dopo aver leccato il glande di Renato per
qualche secondo, lo ingoiò e io vidi scomparire quasi metà di quel salame nella bocca di mia
moglie. (http://www.sognieracconti.it/archivio/io,_elisa_e_renato_192.html) // Primeiro vou
lamber esse cabeção com a pontinha da língua. Depois vou mais pra baixo, lambendo todo o
comprimento desse salame delicioso.
(http://www.megasex.com.br/contos/artigotemplate.php?id=4531) # Carne de porco
temperada e defumada, colocada em tripas alongadas, cujo formato remete ao órgão sexual
masculino.
: s.f.s. WÜRSTEL (s.m.s.): ...il mio würstel non l'ha assaggiato......ci siamo
solo slinguati.... (http://forum.clarence.com/showthread.php?t=63375&page=3) // Perguntou
se eu estava a fim de provar toda a sua salsicha. Afirmei para o Ademir que eu queria provar
toda a sua pica e ainda fazer uma chupeta: ele foi à loucura e disse que eu era bem guloso.
(http://hosting.pop.com.br/glx/contos/wmview.php?ArtID=761) # Tripa que se enche com
carne picada e temperada, cuja forma recorda o órgão genital masculino.
:
s.f.s. SERPENTE (s.m.s.): Il serpente era quello che lui aveva tra le gambe.
Be’, ora non tra le gambe, ora contro il ventre.
(http://www.clubclassic.net/racconti/story368.html) // e continuei a punhetá-lo com mais
força, encantado com aquela serpente maravilhosa do cunhadinho.
(http://www.aglt.org.br/00contoseroticos.htm) # Nome genérico de alguns répteis de corpo
124
alongado e cilíndrico, associado ao órgão sexual masculino; ANACONDA”; BOA”;
PITONE”; “SERPENTELLO”. SIN. ; ; 
:
s.m.s. CLAVA (s.f.s.): ...con ambedue le mani iniziare a succhiare e leccare quella
clava di carne. (http://www.clubclassic.net/racconti/story279.html) // Não resisti a cena, tirei
o shorts comecei a tascar uma bronha, quando Mt viu o tamanho do taco me perguntou se
queria uma ajuda, nem respondi e ela veio fazer uma gulosa, enquanto P. já colocava AL., de
quatro e começa um anal. (http://www.megasex.com.br/contos/artigotemplate.php?id=2951)
# Peça de madeira longa e roliça, empregada em vários jogos (bilhar, golfe, etc.) que remete
ao órgão genital masculino. SIN. ; 
: s.f.s. TERZA GAMBA (s.f.s.): Erano veramente molto carini, lui
un tipo moro, atletico, abbronzatissimo ma soprattutto con un'attrezzo tra le gambe di
notevoli dimensioni, quasi una terza gamba...
(http://www.annunci69.it/racconti/scambio/2678-Camping_FKK_(prima_parete).html) O
anão Cidão queria um pênis menor, pois quando ativado, virava a sua terceira perna. Dessa
maneira ele não podia meter o ganso na tia nem na rodela do negão.
(http://www.fflch.usp.br/dl/semiotica/GT4-J.BORGES%20e%20L.BARROS.pdf) # Sintagma
nominal que se refere ao membro inferior do corpo humano, alusivo ao órgão genital
masculino como se fosse uma adjacência excedente.
: s.m.s. ORDIGNO (s.m.s.): Forse la troppa foga, forse la grossezza dell'ordigno,
causarono una temporanea disfatta: il cazzo rimbalzo sullo sfintere, insaccandosi nella figa.
(http://www.erositalia.net/testi/9812/testo1051.htm) // Ele passa lubrificante no treco e
comola uma camisinha nele.
(http://www.adelaides.com.br/adelaides/site/content/textos/readtext.asp?s=5&id=415) #
Objeto ou instrumento que não se sabe ou não se quer nomear e que alude ao órgão sexual
masculino. SIN. 
: s.m.s. AGGEGGIO (s.m.s.): e sentire bagnarmi di sperma la figa e il dolore di
quell’aggeggio nella figa... (http://racconti.annunci69.it/racconti/incesto/545-
la_sorellla_del_mio_ex.html) // o sei o que esses homens vêem naquela coisa nojenta.
Meter aquele troço duro num buraco sujo. E fedorento.
(http://www.abarata.com.br/Colunas_Contos_da_Barata_Detail.asp?codigo=118) # Pedaço
de madeira, lenha ou ramo ou objeto sem valor, relacionado ao órgão sexual masculino. SIN.
; 
: s.f.s. VERGA (s.f.s.): La verga dell'uomo sembrava acciaio rovente. La cercava , la
frugava tra le cosce, poi, con un colpo secco, l'impalò.
(http://www.eracle.it/letteratura/lettera_003_01/la_schiava.asp) // Chupava minha vara dura,
alisava meus testículos e se masturbava.
(http://www.swingclubne.com/wmnews/wmview.php?ArtID=378) # Ramo de árvore fino e
125
flexível ou haste de bambu ou material sintético, que lembra o órgão sexual masculino. SIN.
;  ; ; ,  
;   ;   ;   ;
; 
:
s.f.s.
CANDELA (s.f.s.): Si allarga il buco del culo e la candela entra dentro.
Non parla più. (http://www.spulp.com/racconti_erotici/la-stanza-delle-candele.php) // Eu
chupei e lambi o ânus dele por muito tempo, até que ele, gemendo, implorou: _Pare! Pare
agora! Me come! Me coma! Eu, peladão, na frente dele, estava com a minha tocha
completamente acesa. (http://www.sexofree.com.br/contos-eroticos/conto535.php) # Peça de
cera de forma geralmente cilíndrica, tendo no centro um pavio, cuja chama serve para
iluminar e que remete ao órgão sexual masculino; CERO”; TORCIA”. SIN. ;
; ; 
: s.f.s. BACCHETTA (s.f.s.): Vogliono solo che gli sfiliate le mutande senza che se ne
accorgano, che facciate volare i piccioni fuori dai vostri boxer e che diate un nuovo senso
all’uso della bacchetta magica…
http://(www.eroxe.it/modules.php?name=Content&pa=showpage&pid=118) // ...gozei nele
todo e então desci e chupei ele, engoli aquela viga, depois sentido o cheiro das virilhas,
depois lambendo o saco, depois me enroscando nele e esperando ele gozar na minha boca...
(http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=20051262) # Peça de madeira, ferro ou
concreto que sustenta algum tipo de construção e que lembra o órgão sexual masculino;
BACCHETTONE”. SIN. 
Direção italiano-português
: s.m.s. NEGÓCIO (s.m.s.): Também gosto de dar e meter. Adorei essa foto com
um negócio enfiado! Vamos combinar?
(http://mixbrasil.uol.com.br/sexo/vitrine/gatobibh/gatobibh.asp) // Sentii qualcosa entrarmi
dentro, incuneandosi dapprima senza resistenza, ma poi più ruvidamente . Cominciai ad
accorgermi con spavento che quell’affare era enorme.
(http://www.thevalkyrie.com/stories/italian/katya2.txt).# Operazione commerciale o
finanziaria oppure qualcos’altro, un oggetto non specificato, a cui si aggrega la metafora
dell’organo maschile.
: s.m.s. TROÇO (s.m.s.): Não sei o que esses homens vêem naquela coisa
nojenta. Meter aquele troço duro num buraco sujo. E fedorento.
(http://www.abarata.com.br/Colunas_Contos_da_Barata_Detail.asp?codigo=118) // e
sentire bagnarmi di sperma la figa e il dolore di quell’aggeggio nella figa...
(http://racconti.annunci69.it/racconti/incesto/545-la_sorellla_del_mio_ex.html).# Oggetto
126
senza valore al quale si collega volgarmente il genitale maschile; TROÇOS”;
TROÇULHO”.
:
s.m.s. FERRÃO (s.m.s.): gozar com o ferrão extenso na atraente barriga da bela
enteada caçula Sueden... (http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=200601504) // Un
ago enorme che mi trafiggeva il sesso (http://www.oxeliber.com/racconti/racc051.htm).#
trumento di forma sottile e allungata che ricorda l’organo genitale maschile; CÚSPIDE”;
FUSO”; INJEÇO”; PONTEIRA”; PONTEIRO”; SERINGA”. SIN. ;
; 
: s.f.s. BACAMARTE (s.m.s.): Grande como o comando, grande como o
caralho. Muito feliz eu fiquei com esta descoberta. Agora podia não só dizer, mas bastava-me
apenas saber que tinha um grande bacamarte.
(http://shakermaker.blogs.sapo.pt/arquivo/477587.html) // Sentire quella vagina calda e
bagnata aderire su di me era troppo. La infilzai con la mia alabarda.
http://www.geocities.com/SoHo/Cafe/2109/arachno.htm).# Arma antica che indica
popolarmente l’organo sessuale maschile; CARABINA”; SALABATANA”;
SARABAITANA”; “ZARABATANA”. SIN. 
  : s.m.s. PAU-DE-SEBO (s.m.s.): Minha mulher e
maníaca por sexo e não me deixa em paz um instante. [...] Quando tinha quermesse, era a
primeira a se trepar no pau-de-sebo.
(http://www.weronline.com/nuno/Anedotas/varias3.htm) // Poi appoggia la punta del pene
nell’orifizio e spinge, spinge, spinge La sua tenerezza mi ha fatto esultare. Più tardi, è
certo, ne avrò tanti, di alberi della cuccagna. (http://lecondirene.wordpress.com/2006/02/).#
Un albero ricoperto di grasso o altra sostanza usato nei giocho popolari, che ricorda dunque
l’organo genitale maschile.
: s.f.s. ENGUIA (s.f.s.): Uma enguia que tinha saltado das calças dele e
deveria ter uns 17 cm de comprimento. Juro!
(http://natura.di.uminho.pt/natura/viewcvs.cgi/anedotas/anedotas.aeiou.xml?cvsroot=Corpor
a&rev=HEAD) // ...frustare l’anguilla: masturbarsi. (http://figlidelpapy.spaces.live.com/).#
Pesce degli apodi di pelle viscida e di forma allungata che rimette all’organo sessuale
maschile.
: s.f.s. ARMA (s.f.s.): ele passou algum creme no meu anus, olhei e vi sua arma
imensa pronta para me comer, ele encaixou a cabeçona e eu gelei, ele forcou e eu me deitei
encostando minha barriga no colchão (http://www.anasexy.com.br/conto55.html) // Il
picciotto gemette, forse gridò, cercò di sfuggire all’arma che lo trapassava
(http://www.clubclassic.net/racconti/story368.html).# Strumento di difesa che ferisce di
punta o di taglio, che ricorda il genitale maschile.
127
: s.m.s. INSTRUMENTO (s.m.s.): Sentei em cima do seu instrumento, sem
meter, apenas para que ele sentisse o calor da minha cona (http://4-paredes.blogspot.com/) //
Bernardo ha preso in bocca tutto il mio arnese e non ha nessuna ... disse Bernardo levando il
cazzo dalla mia bocca quase... .(www.clubclassic.net/racconti/story344.html).# Nome
generico di vari oggetti, strumenti, utensili, di agricoltura, di arti, di mestieri, di cucina, da
tavola, ecc. o
oggetto che non si conosce o di cui non si ricorda il nome e che è dunque associato all’organo
genitale maschile; INSTRUMENTO DE FAZER NENÊM”; INSTRUMENTO DE
TRABALHO”; INSTRUMENTO DO FAZER NENÊM”; INSTRUMENTO
PENETRANTE”; INSTRUMENTO PONTUDO”; INSTRUMENTOS”;
FERRAMENTA”; “FERRAMENTAS DE TRABALHO”. SIN. 
: s.f.s. HASTE (s.f.s.): minhas mãos que seguram naquela haste pronta a penetrar os
meus lábios (http://www.contossecretos.com/?m=200604) // Iniziò a massaggiarseli, ogni
tanto saliva su con la mano e toccava l’asta la faceva scorrere e poi tornava in basso a
raccogliere con il palmo i testicoli.
(http://cds.forumcommunity.net/?t=3883105&view=getlastpost).# Bastone di legno o altra
materia, lungo, impiegato o destinato per vari usi che rimette all’organo sessuale maschile;
MASTRO”; “POSTE”; “VIGA”. SIN.
  ; ;

: s.m.s. APARELHO (s.m.s.): eu tava com medo que meu aparelho o
machucasse, mas ele gemia muito
(http://www.swingclubne.com/wmnews/wmview.php?ArtID=53) // Ramos eiaculò fuori. Il
grosso attrezzo era completamente ricoperto dal sangue e dalle feci della ragazza.
(http://www.pepatissimo.net/pepa-racconti/index.php?go=&story=225).# Parola con cui si
designano utensili di varie forme usati in esercizi, popolarmente associato all’organo genitale
maschile. SIN. (f. dial.).
: s.m.s. PICA (s.f.s.): Então ele se ajeita e enfia aquela pica na buceta de
Carmem e começa um vai e vem bem devagarzinho. (http://joromill.blogspot.com/) // un
grosso avvoltoio, davvero enorme, puntava il becco sul suo ventre, cercando il punto dove
affondare il colpo. (http://www.pepatissimo.net/pepa-racconti/index.php?go=&story=228). #
Nome generico di uccelli di rapina che hanno la testa piccola e collo privo di piume, dunque,
popolarmente associato all’organo sessuale maschile; PICAÇO”; PICA DE OURO”;
PICADURA”.
: s.f.s. VIGA (s.f.s.): ...gozei nele todo e então desci e chupei ele, engoli
aquela viga, depois sentido o cheiro das virilhas, depois lambendo o saco, depois me
enroscando nele e esperando ele gozar na minha boca...
(http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=20051262) // Vogliono solo che gli sfiliate
le mutande senza che se ne accorgano, che facciate volare i piccioni fuori dai vostri boxer e
128
che diate un nuovo senso all’uso della bacchetta magica…
http://(www.eroxe.it/modules.php?name=Content&pa=showpage&pid=118). # Verga sottile e
flessibile di legno o altro materiale, popolarmente associato all’organo sessuale maschile;
BARROTE”. SIN. 
: s.m.s. GAROTO (s.m.s.): ...sempre que posso chupo algum garoto. Eu adoro
chupar um cacete! Eu gosto de sentir um pau pulsando em minha boca, sentir seu gosto, a
cabeça se inchando cada vez mais até gozar.
(http://www.megasex.com.br/contos/artigotemplate.php?id=10945) // Con tono scherzoso, si
rivolse alla sua compagna:
"La volevi tenere tutta per te la sbora del mio bambino. Ma io stasera non ne ho bevuto
nemmeno un sorso. La prima dose l’ho versata nella tua bocca, la seconda l’ha presa tutta la
tua fica... (http://www.webgraffiti.it/sex/racconti-porno_incesto-familiare.html) # Essere
umano giovane, associato all’organo genitale maschile; “BIMBO”. SIN. (f. dial.).
:
s.f.s. BANANA (s.f.s.): Mama na minha banana vai! Isso putinha, chupa!
Aaaahhhh... que delícia de boquinha! (http://www.contoerotico.com.br/princ.htm) // Mi
guardava sorridente e invitante mentre lo
accarezzavo sui fianchi e appoggiavo la mia banana nel
solco delle sue chiappe. (http://www.clubclassic.net/racconti/story353.html) # Frutto del
banano: una bacca polposa di forma allungata e ricurva, di colore giallo, o il gesto
dell’avambraccio, che rimette all’organo sessuale maschile; “MANGARÁ”; MANGUITO”;
PACOVA”; “PENCA”. SIN. ,

: s.m.s. PEROBA (s.f.s.): ...voltei a pensar em um macho me acariciando, me
bolinando, queria mamar uma bela peroba, queria usar calcinha enfiada no rego, queria
gemer para um machão me falando no ouvido grosso.
(http://casadamaite.locaweb.com.br/interatividade/contos/gays/gay537.html) // Ora passavo
dalla verga alle palle, succhiandogliele
delicatamente poi ritornando su quell´enorme baobab.
(http://www.clubclassic.net/racconti/story244.html) # Albero tropicale, grande associata alla
grandezza dell’organo sessuale maschile; JACARANDÁ”; JEQUITIBÁ”;
MANIÇOBA”; SIPAÚBA”; TECA”. SIN. ; ;
; 
: s.m.s.
BADALO (s.m.s.): enquanto eu falava ao telefone, pude observar o
enorme badalo que oscilava entre as suas coxas.
(http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=20031153) // Cominciai a scendere giù con
il mio corpo e il mio viso si ritrovò di fronte a quel batacchio irrigidito dritto e un po’
storto... (http:// www.clubclassic.net/racconti/story404.html) # Bastone lungo usato per
bacchiare noci, mandorle, castagne o
il battaglio di campana.; la cui forma allungata rimette all’organo sessuale maschile. SIN.
;

129
: s.m.s. BROXA (s.m.s.): ...existe algo pior que pinto pequeno e broxa?
(http://www.adelaides.com.br/adelaides/site/content/textos/readtext.asp?s=4&id=109) // Esce
libero il ben noto cazzo circonciso di nonno Gino, non duro ma gia' bazzotto...
(http://www.cazzo-circonciso.ej8610.info) # Organo sessuale maschile non perfettamente
eretto; “LANGANHO”. SIN. ; ; 
: s.m.s.
BICO DE CANDEEIRO (s.m.s.): o bico-de-candeeiro vai se abrir e
banhar sua boca com a champanhe. (http://hosting.pop.com.br/glx/glx.php?artid=459) // a
essere sempre semieretto ha la punta a forma di grosso becco che tende verso il basso (http://
www.spulp.com/scuola_di_sesso/Forme_e_dimensioni_del_pene/Sempre_semieretto_come_
un_grosso_becco.php) # Parte cornea che forma l'apertura della bocca nei volatili, che ricorda
dunque l’organo sessuale maschile; BICO DE CHALEIRA”; “BICO DE LAMPARINA”;
BICUDA”; “PICO”. SIN. ;

: s.m.s.
MAMADEIRA (s.f.s.): Fiz apenas uma chupeta na minha mamadeira
preferida” e deixei que Tonhão completasse o serviço com uma punheta para soltar seu
leitinho, enquanto eu enfiava dois dedos em seu cu.
(http://hosting.pop.com.br/glx/contos/contos.php?ArtID=1803) // Prese il biberon in bocca e
iniziò a succhiare, mentre le mani della suocera non si fermavano. [...] Non sapeva se
concentrarsi sulle carezze che le deliziavano le parti posteriori o sul cazzo che deliziava la
sua bocca. (http://www.oxeliber.com/racconti/racc019.htm) # Bottiglia di vetro o di materiale
plastico con tettarella di gomma per l'allattamento artificiale, che ricorda l’organo sessuale
maschile per la forma e l’impiego.
: s.m.s.accr. MANDIOCA (s.f.s.): ...me virou de frango assado e colocou
meus joelhos perto das orelhas, subiu na cama, apontou seu pau para baixo e enterrou a
mandioca em mim, a qual parecia ter crescido devido a posição como ele fodia rápido...
(http://hosting.pop.com.br/glx/contos/contos.php?ArtID=2277) // ...andare a letto con questo
bietolone, tanto caro, ma meno saporoso di una minestrina di verdura. (http://racconti-
porno.blog.excite.it/) # Pianta ornamentale e commestibile, associata all’organo sessuale
maschile; “INHAME”; “MACAXEIRA”; “MACAXEIRA-DE-HOMEM”; “MANIVA”.
: s.m.s.
PINO (s.m.s.): levantou-se daquele enorme pino de deitou-se cansada...
(http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=200208231) // E quanno j'infilavo poi er
birillo Nell'atrio lussurioso de la reggia...
(http://xoomer.alice.it/agramante/Clisteromania.htm) # Colonna più o meno alta e piccola, di
legno, che rimette all’organo sessuale maschile; “CONTRAPINO”.
130
: s.m.s.
BISCOITO (s.m.s.): Eu sei que você está com tesão, está querendo
molhar o biscoito logo (www.dicasdesexo.com.br/redir.asp?numero=20) // ...non ho
praticamente peli ed ho un sedere niente male oltre ad un buon biscotto” che giuro so usare
al meglio. (http://itliluero.com/eros/gay-3E87.html) # Pasta dolce di farina, zucchero e grassi,
cotta a lungo in forno, a cui si associa l’organo sessuale maschile. SIN. 
:
s.m.s.
CACETE (s.m.s.): Quando Karina viu meus 20 cm de cacete, super ereto,
cabeçudo e “chorando”, ela se virou no banco, de costas para o painel do carro, levantou
a saia, abriu as pernas, deu uma puxadinha na calcinha, com dois dedos abriu a portinha da
xaninha... (http://www.dicasdesexo.com.br/padrao3.asp?codigo=986) // Aveva gli occhi
azzurri e i capelli biondi come il cespuglio di peli tra le gambe da cui pendeva un cazzo
enorme. Lo guardai un secondo, gli sorrisi automaticamente e mi girai cercando di
nascondere la mia erezione e di far finta di nulla anche se il mio cazzo era ancora più su di
giri dopo quella visione. (http://www.iomilu.com/viewstory.php?sid=6038) # Parola volgare
con cui si indica inoltre il germoglio non fruttifero delle piante o la parte superiore delle prime
penne degli uccelli, l’organo sessuale maschile; CACETA”; CACETE HOMEM”;
CARALHAZ”; CARALHO”; CARULHO”; CATSO”; CAZZO”; PORRA”;
PORRAZ”. SIN. ; ;
;
;
;

:
s.f.s.
TOCHA (s.f.s.): Eu chupei e lambi o ânus dele por muito tempo, até que
ele, gemendo, implorou: _Pare! Pare agora! Me come! Me coma! Eu, peladão, na frente dele,
estava com a minha tocha completamente acesa. (http://www.sexofree.com.br/contos-
eroticos/conto535.php) // Si allarga il buco del culo e la candela entra dentro. Non parla più.
(http://www.spulp.com/racconti_erotici/la-stanza-delle-candele.php) # Asta cilindrica di cera
di varia grossezza e lunghezza che s'accende per illuminare e che rimette all’organo genitale
maschile; “FACHO”; “MAÇARICO”; “PAVIO”; “VELA”. SIN. ;

:
s.f.s.
CANA (s.f.s.): Então um levantou-se e começou a lhe explicar como pegar
na cana, ela sentada numa rocha, abriu as pernas e estava com a cona toda ao léu...
(http://hosting.pop.com.br/glx/contos/wmview.php?ArtID=536) // ...nella fica pelosa si
bagna la canna (http://www.bella-
fessa.com/racconti_di_sesso_scatenato/racconti_di_sesso_scatenato_racconto_139.htm) #
Nome generico di alcune piante graminacee ad alto fusto, tubolari e lunghe, a cui si associa
l’organo sessuale maschile; “TUBO”. SIN. 
:
s.f.s.
CANUDO (s.m.s.): Quando o canudinho entra na caverna
(http://www.contoerotico.com.br/main.cfm?set=interv&want=2701) // Le mie labbra si
aprono e accolgono il grosso cazzo trionfale che invade e riempie tutto con la sua immensa
cappella'
Lo sento fra i denti, lo sento sulla lingua e nella gola.
E lo succhio come la più meravigliosa cannuccia del mondo (http://tettona.splinder.com/) #
131
Canna sottile e piccola con la quale si bevono dei liquidi, popolarmente associata all’organo
sessuale maschile con riferimento al liquido seminale; “CANO”; “CANO DE ESCAPE”.
: s.f.s. CABEÇA DO PÊNIS (s.f.s.): ...e introduziu a cabeça do pênis em
seu anus, róseo e delicado que fiquei com medo de machucar
(http://www.dicasdesexo.com.br/padrao3.asp?codigo=16) // Io vedevo la capocchia spuntarle
sopra i capelli ancora bagnati e quando si alzò per sedersi sopra vidi sorgere un albero, un
palo della cuccagna una cosa spropositata...
(http://www.nutilla.com/raccontierotici/raccontoerotico.asp?ID=168) # Estremità più grossa e
tondeggiante dell’organo sessuale maschile; BÁLANO”; CHAPELETA”;
CHAPOLETA”; “CHAPULETA”. SIN. 
:
s.f.s. CABEÇA (s.f.s.): De repente, senti a cabeça entrando naquele terreno
pantanoso... (http:// www.sexyhot.com.br/SHot/0,,OCC161-4550,00.html) // ...della mia
bocca che sfregava sulle mie labbra la sua cappella rossa lasciandomi sopra una traccia di
liquido prespermatico. (http://www.clubclassic.net/racconti/story406.html) # Parte superiore
grossa di alcune piante, che ricorda l’organo sessuale maschile; CABEÇA CALVA”;
CABEÇA DE FRADE”; CABEÇA LISA”; CABEÇA PELADA”; CABEÇO”;
CABEÇOTE”; “GRIMPA”; “TESTA”; “TESTA FURADA”. SIN. 
:
s.m.s. PEPINO (s.m.s.): Eu continuava engatada, escrava daquele pepino de
carne, submetida e submissa, de quatro como uma vadia...
(http://www.casadoscontos.com.br/termo.html) // L'ha convinta un po' con le buone e un po'
col ricatto di non farsi più vedere. Miranda, ormai innamorata folle di quel cetriolo enorme,
ha voltato la schiena, si è fatta leccare il buco dalla rasposa lingua del suo amico, si è fatta
lubrificare abbondantemente e quindi ha sacrificato la sua ultima verginità...
(http://www.spulp.com/racconti_erotici/vede-solo-nero.php) # Pianta che produce frutti dello
stesso nome, di forma allungata, che rimette al pene.
:
s.m.s. PREGO (s.m.s.): Eram uns estalidos. Baixos, pequenos, mas audíveis.
Madeira e prego, o prego se dobrando, se enfiando, entrando mais e mais nas fibras,
parando e voltando, parando e voltando. Era a cama do meu irmão. Ele estava se
masturbando. Tocando uma punheta. (http://arsgratiars.blogspot.com/2006/01/contos-erticos-
recusados.html) // il chiodo fisso del cazzo di Phil , invece di attenuarsi si ingigantiva.
(http://www.clubclassic.net/racconti/story431.html) # Asticciola di metallo o acciaio capace
di penetrare grazie ad un'estremità aguzza e munita nell'altra estremità di una testa (o
capocchia) più o meno grossa, che serve ad arrestare la penetrazione, dunque rimettendo al
pene; “CRAVO”; “PARAFUSO”; “PINO”; “TORNO”.
:
s.m.s.accr. CEBOLA
(s.f.s.): ...entrou com mais força em uma ocasião e ela
empurrou em sua direção para que a penetração fosse mais funda, engoliu o bulbo do
animal, que como uma cebola se dilatava até uns 6 cm, nela crescia o medo e o prazer,
132
pensava que ia partir-se em duas mas não a importava.
(http://www.cdmj.com.br/forum/lofiversion/index.php?t852.html) // Pasol le cipolle se le
lascia scivolare addosso con noncuranza, ma è soprattutto bravo a schivare il cipollone
supremo, la “cipolla esistenza”. Chi cerca di inchiodare Pasol esce invariabilmente sconfitto.
(http://cutupbooks.splinder.com/) # Pianta alta più di un metro, con foglie cilindriche,
largamente coltivata per il suo bulbo commestibile, che rimette all’organo genitale maschile;
CEBOLA QUENTE”; “CEBOLINHA”.
:
s.m.s. CHUPETA (s.f.s.): ele trepado na escada, bastaria descer um ou dois
degraus para ganhar a chupeta. (http://contos75016.blogspot.com/) // e ciuccia il suo ciuccio
come gioca al dottore. (http://www.fisulai.it/sesso/racconti/in_basso.htm) # Succhiotto di
gomma che, applicato alla bottiglietta del poppatoio, permette al lattante di succhiare il latte
come nell'allattamento al seno, che ricorda dunque il pene quando succhiato; CHUPICA”,
CHUPIÇA”. SIN. 
:
s.f.s. TACO (s.m.s.): Não resisti a cena, tirei o shorts comecei a tascar uma
bronha, quando Mt viu o tamanho do taco me perguntou se queria uma ajuda, nem respondi e
ela veio fazer uma gulosa, enquanto P. já colocava AL., de quatro e começa um anal.
(http://www.megasex.com.br/contos/artigotemplate.php?id=2951) // con ambedue le mani
iniziare a succhiare e leccare quella clava di carne.
(http://www.clubclassic.net/racconti/story279.html) # Mazza di forma allungata e grossa usata
alla quale si associa l’organo genitale maschile; “CHAMBOCO”; “PORRETE”.
:
s.m.s.dim. POMBA (s.f.s.): Sem gozar, Paulo pediu para que eu sentasse
na pomba dele. Realmente ele tinha um membro duríssimo e arrombador.
(http://www.swingclubne.com/wmnews/wmview.php?ArtID=412) // Il mio passerino, il mio
colombino, il mio pincino, entra qui nel tuo armario, nel tuo palagio, nel tuo stato”; e
cacciatoselo nella pancia accostasi al muro, alzando una gamba volle mangiare le salsicce in
piedi: e il poltrocione le dava spinte crudeli.
(http://www.letteraturaitaliana.net/pdf/Volume_4/t107.pdf) # Passero che è associato
popolarmente all’organo sessuale maschile; POMBINHA”; PINÉU”. SIN.
; ; ; ; ; ;

:
s.m.s. COISA (s.f.s.): Como ele não acordava insistir na pegação e percebi que a
coisa deu sinal de vida e para minha surpresa, ficou absolutamente dura. meio
acostumado com a escuridão, dava para ver o vulto da rola dele, que deveria ter uns 17cm,
grossa, linda... (http://www.aglt.org.br/silverg/contos/contoseroticos1.htm) // Robby l’ha
fermata e se l’è tirata sopra perché si impalasse sul suo coso duríssimo...
(http://www.piccoletrasgressioni.com/storie_di_vita.asp?id=2154&xpag=1) # Parola usata nel
linguaggio familiare per indicare qualsiasi oggetto strano o sconosciuto, che rimette
all’organo genitale maschile; “COISA FEIA”; “COISINHA”. SIN. 
133
:
s.m.s. DARDO (s.m.s.): Então ela desatou a chupar o meu dardo percorrendo a
sua língua dos colhões até a topo do meu membro que pulsava de tanto tesão.
(http://www.sexofree.com.br/contos-eroticos/conto149.php) // Un dardo infuocato conficcato
nel ventre fece esplodere, in pochi minuti, la mia lussuria in un lungo gemito.
(http://www.spulp.com/racconti_erotici/da-segretaria-a-puttana.php) # Asticciola di legno con
punta di ferro usata come arma da scagliarsi con le mani o con l'arco, siccome è penetrante
ricorda l’organo sessuale maschile.
:
s.m.s. FERRO (s.m.s.): ...sua bunda é redondinha e firme... seu abdomem é
definido...gostoso...seus mamilos parecem umbiguinhos de limão...passei a me interessar por
ele, quando ouvia os gritos de prazer que minha mãe dava no quarto na hora em que ele
fincava o "ferro" nela. No dia seguinte, ela levantava com aquela cara de cadela saciada...
(http://www.swingclubne.com/wmnews/wmview.php?ArtID=339) // Ho il cazzo che è un
ferro,sento di scoppiare,anche se so che come la toccherò si guarderà intorno,vedrà
l'uomo,chiuderà le gambe di scatto e vorrà andarsene.
(http://www.sognieracconti.it/archivio/con_mia_moglie_esibizionista_63.html) # Metallo di
colore grigio–argenteo, duro, usato nella fabbricazione di molti oggetti, ricorda la durezza
dell’organo sessuale maschile; “AÇO”; “BIGORNA”.
: s.m.s. FLAUTA (s.f.s.): E a mãozinha dela habilidosa em abrir braguilhas, [...]
ah, mas ela é perita tocadora de flauta...
(http://www.frenesielucidez.blogger.com.br/2006_01_01_archive.html) // E se alludiamo alla
fellatio "lui" diventa un melodioso flauto di bambù
(http://www.faninche.altervista.org/index.php?page=innominato2) # Strumento costituito da
un tubo cavo, di legno o di metallo, provvisto di più fori, dei quali uno serve da imboccatura,
che rimette all’organo sessuale maschile; “CLARINETA”; “CLARINETE DE CAPA”;
FLAUTA LISA”; FLAUTIM”; FLAUTIM DE CAPA”; PISTOM DE CAPA”;
PISTON DE CAPA”. SIN. ; ; ;

: s.f.s. FLECHA (s.f.s.): Estocou de novo, e outra vez e outra e finalmente
acertou em cheio naquela mina quente e funda, que num espasmo aceitou toda aquela flecha
de carne e passou a rebolar-se como uma mulher sabe rebolar-se ao sentir-se invadida
por uma pica quente, dura e grossa.
(http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=2006011072) // ...sento rispondere con
un’altra freccia che si aggiunge a quelle che ancora fanno sanguinare la mia anima: La
frusta Padrone, una cagna deve imparare a restare al proprio posto.
(http://guide.dada.net/racconti_erotici/interventi/2006/06/260394.shtml) # Asta recante a
un’estremità una punta e all’altra una cocca, che si tira con l’arco o con la balestra, che
ricorda l’organo genitale maschile; “PIÇA”; “SETA”; “VIROTE”.
: s.m.s. MAJESTOSO
(s.m.s.): Coincidência ou não, ele tirou o lençol de cima
dele para exibir o majestoso, que, embora flácido, era comprido e grosso.
(http://www.geocities.com/piquinica/forum46.htm) // Ero solo riuscito a sfiorargli le mutande
134
varie volte ed a saggiare di sfuggita la consistenza del suo gioiello, bello arrapato come il
mio. Ora dovevo agire io! Così interruppi il suo splendido pompino, e lo feci stendere sul
letto. (http://www.clubclassic.net/racconti/story378.html) # Oggetto di metallo prezioso, di
solito ornato con delle gemme, che associato all’organo sessuale maschile; CORONA”.
SIN. 
: s.m.s. PAU (s.m.s.): Meu pau pulsava na calça, insuportavelmente duro e me
deixava... (http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=20051255) // Il legno sulla pelle
fa uno strano effetto e i bordi della gonna in alcuni punti non arrivano a toccare la
panchina…credo che si veda tutto. Provo ad accavallare le gambe per coprirmi davanti ma
mi scopro troppo di fianco…opto per tenere le gambe più strette possibile.
(http://www.spulp.com/racconti_erotici/un-pomeriggio-diverso.php) # Parte sólida e
compatta, più o meno dura, del tronco e dei rami delle piante; ESTADULHO”;
GARROCHA”; MAÇARANDUBA”; MADEIRA”; MADEIRAME”; MOCA”;
PAU BARBADO”; PAU BARBUDO”; PAU BORDADO”; PAU DE CABELEIRA”;
PAU DE CAVALO”; PAU DE FUMO”; PAU DE MIJAR”; PAU DURO”; PAU
PENCA”; PAU SECO”; PAUZINHO DO MATRIMÔNIO”; PICOTA”; PINHO”;
RIPA”; SARRAFO”; TAROLO”; TRONCO”. SIN.  
$; 
: s.m.s.
MANJUBA (s.f.s.): Pus a manjuba pra fora. Ela ficou um pouco receosa,
mas segurou legal, iniciando uma maravilhosa punhetinha!
(http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=20020126) // ...un luccio sporzionato ... per
poi avvolgerlo con le labbra e succhiare , succhiare forte quasi a fare...
(http://www.pepatissimo.net/cgi-
bin/stories/display.cgi?id=235&sort=&storyview=text&cat=12) # Pesce d’acqua dolce, molto
vorace, ricercato per le carni pregiate, al quale si associa l’organo sessuale maschile;
BAGRE”; ESPADARTE”; MIRAGUAIA”; MUÇU”; MUÇU CABELUDO”;
MUÇU DE CABELO”; ROBALO”; TRAÍRA”. SIN. ;
;
;

: s.m.s. CABO (s.m.s.): A gordinha chorou mas aguentou meu cabo de
picareta. (http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=200511187) // ...mentre con una
mano si massaggiava lentamente il manfano scoperto e con l’altra muoveva la banana nella
fica della mamma che, seduta a cosce larghe davanti a lui ora si carezzava le tette mentre
fissava curiosa lo schermo. (http://www.erositalia.net/testi/021/testo4529.htm) # Bastone di
legno associato all’organo sessuale maschile; CABO DE RELHO”; CABO PEDREZ”;
TOCO”; “TORA”.; “TORO”.
: s.m.s. CAJADO (s.m.s.): ...passou a masturbar seu clitóris com meu
cajado , freneticamente, cada vez mais rápido (http:// www.sexofree.com.br/contos-
eroticos/conto158.php) // ...quel manganello duro insisteva a trovare un varco nel mio buco
vergine, il dolore divenne lacerante quando cominciò a far entrare solo la punta della
135
cappella (http://www.clubclassic.net/racconti/story405.html) # Asta di legno di varia
lunghezza che rimette all’organo sessuale maschile; BÁCULO”; CETRO”. SIN.
;
;
; 
: s.m.s. MARRETA (s.f.s.): De repente ele abriu bem minhas pernas, tirou
aquela marreta pra fora, mas antes de colocar me fez beijar e dar uma chupada, a cabeça
quase não cabia na minha boca, ele gostou da brincadeira e sentou no banco fazendo eu
continuar a chupar... (http://www.megasex.com.br/contos/artigotemplate.php?id=8813) //
...sostituisco al cetriolo inserito nel suo lolite bello il mio martello pneumático (16 cm di
lunghezza). (http://film-hard-gratis.tette-italiane.com/racconti_porno.htm) # Attrezzo
costituito da una piccola mazza metallica, munita di un foro nel quale è introdotto un manico
di legno usato per battere, associato all’organo sessuale maschile; MALHO”;
MARTELO”. SIN. ; 
: s.f.s. BASTÃO (s.m.s.): Meu corpo precisava ser preenchido por algo mais
quente, aveludado e volumoso e por isso mergulhei novamente de boca em seu bastão.
(http://www.purodesejo.com.br/relatos/relato.phtml?id=117) // ...glielo infila nell'ano che
spari dentro senza sforzo tutta la sua mazza nel buco del culo
(http://www.clubclassic.net/racconti/story348.html) # Bastone con grossa capocchia ad una
estremità, usato da mazzieri o da guardaportone, che ricorda l’organo genitale maschile;
MULETA”; PETRÓPOLIS”. SIN.   ;
;
%
: s.m.s. BATE ESTACA (s.m.s.): ...nos chupando e nos esfregando na
frente do RC, que estava com o pau que parecia um bate estaca
(http://hosting.pop.com.br/glx/contos/contos.php?ArtID=541) // Simone ha il mazzapicchio
sessantottino pure lui, adesso. Il mazzapicchio può essere: grosso, normale, piccolo.
(http://www.coolclub.it/public/arretrati/n_22.pdf#search=%22MAZZAPICCHIO%20sesso%2
2) # Utensile simile a un grosso martello, usato per spianare un terreno, associato all’organo
sessuale maschile.
: s.m.s. MEMBRO (s.m.s.): ...nos masturbando um ao outro ( eu batendo leves
punhetas naquele membro que eu amo e ele ora metendo o dedinho ora metendo a língua no
meu grelinho)... (http://www.dicasdesexo.com.br/padrao3.asp?codigo=52) // Mi metto
cavalcioni sul ventre del mio uomo e guido il membro nella figa, poi inizio a muovere il
bacino spingendolo avanti e indietro, ruotandolo sul rotolo di carne che si eleva fra le cosce
di Luca. (http://www.ciccina.it/frasi/racconto.php?id=111) # Parte in cui si articola il corpo
dell’uomo e degli animali, dalla quale ne fa parte l’organo sessuale maschile; MEMBRO
DESONESTO”; “MEMBRO VIRIL”; “MEMBRO ZAROLHO”.
: s.m.s. CHIBATA
(s.f.s.): ...na xoxota da filha e no seu cacete, pegou na chibata e
colocou a cabeça na entrada daquela linda buceta.
136
(http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=200602260) // Lei mi lascia il nerbo e urla
a perdifiato che sta godendo come una cagna.
(http://www.spulp.com/racconti_erotici/racconti-erotici-003.php) # Tendine muscoloso di
bue, disseccato e usato come staffile, rimettendo all’organo genitale maschile;
CALABROTE”; CHICOTE”; CHICOTE-DE-BARRIGA”; CIPÓ”; CIPÓ-
CABELUDO”; CIPÓ CRAVO”; EMBIRA”; GUASCA”; MANZAPE”;
MANZAPO”; “NERVO”; “PEIA”; “PREACA”; “VERGALHO”. SIN. 
: s.f.s. PINTO (s.m.s.): Lico se ofereceu, meio sem saber, a chupar meu pinto,
em uma posição de meia nove, enquanto brincava com seu saco, seu cuzinho, seu reguinho....
nossa que delícia, Lico lambia meu pinto...
(http://www.swingclubne.com/wmnews/wmview.php?ArtID=402) // ...ma poi mi accorsi che
sul suo davanti aveva una nerchia dura che faceva fatica a restare nei suoi pantaloni.
(http://www.clubclassic.net/racconti/story406.html) # Nome dato popolarmente all’organo
genitale maschile; BILAU”; BIMBA”; BINGA”; BILOLA”; CAMBANGA”;
CAMBANGE”; CAMBANJE”; CATANO”; ESTROVENGA”; JEBA”; JEBO”;
PEMBA”; “PINGOLA”; “PINGOLETE”; “PINTA”; “TROLHA”; “TROLHÔ”.
: s.f.s. GANSO (s.m.s.): De pau em riste/O anão Cidão/Vivia triste./Além do chato de
ser anão/Nunca podia/Meter o ganso na tia/Nem na rodela do negrão.
(http://dhuvi.blogspot.com/2004_09_12_dhuvi_archive.html) // "Qual'è la differenza tra
erotismo e perversione?
Erotismo è quando porti una donna all'orgasmo usando una piuma.
Perversione è quando alla piuma è ancora attaccata l’oca."
(http://www.eroxe.it/modules.php?name=News&file=article&sid=368) # Uccello di collo
lungo, becco grosso schiacciato verso la punta, corpo a forma di barca, ali e coda corte, che
ricorda dunque l’organo sessuale maschile.
: s.m.s. TRECO (s.m.s.): Ele passa lubrificante no treco e comola uma
camisinha nele.
(http://www.adelaides.com.br/adelaides/site/content/textos/readtext.asp?s=5&id=415) // Forse
la troppa foga, forse la grossezza dell'ordigno, causarono una temporanea disfatta: il cazzo
rimbalzo sullo sfintere, insaccandosi nella figa.
(http://www.erositalia.net/testi/9812/testo1051.htm) # Strumento o macchina
complicatissima; attrezzo, arnese da lavoro, che rimette all’organo genitale maschile;
GERINGONÇA”.


: s.m.s. MALA (s.f.s.): Você quer isso na boca, rapaz? - pegando naquela mala
enorme e eu disse que sim. Pediu que eu entrasse no último box e abaixou a calça e me fez
pegar naquele pau pequeno e murcho. (http://mixbrasil.uol.com.br/sexo/contos/9086.htm) //
Non rispose, Giulia era troppo occupata a cercare di eccitarlo. Con una mano iniz ad
accarezzargli il pacco che si gonfiò quasi subito.
(http://www.spulp.com/racconti_erotici/racconti-erotici-009.php) # Collo o involto da spedirsi
o da portarsi a mano, che rimette all’organo sessuale maschile; “PACO”.
137
: s.m.s. ESTACA (s.f.s.): escorrendo quando aquela estaca ia entrando e saindo
de sua buceta encharcada (http://www.swingclubne.com/wmnews/wmview.php?ArtID=394)
// Aveva un gran bel palo, non c'è che dire. L'ho sentito sbuffare e finalmente, ha iniziato ad
entrare.Ha continuato a spingere piano piano, ed ho saggiato pienamente la grossezza del
suo pene... (http://www.deltadivenere.com/ultimate/story/details.asp?id=36) # Legno lungo e
aguzzo da una parte, per essere piantato in terra, che serve generalmente come elemento di
sostegno, associato all’organo sessuale maschile.
: s.f.s. SABUGO (s.m.s.): Não demorou muito tempo e eu estava com todo
aquele sabugo entalado no cu. Senti aqueles pentelhos crespos e meio duro do mulato
encostado na minha bunda. Imaginei um caralho extremamente grosso, mas não tão grande.
(http://casadamaite.locaweb.com.br/interatividade/contos/gays/gay726.html) // Jean le dice
che sembra stia sgranocchiando una pannocchia di granoturco ed ella lo mordicchia coi
piccoli denti per adattarsi a questo paragone. Ma smette subito, aspirando dolcemente nella
bocca la pelle satinata dei testicoli
(http://guide.supereva.com/letteratura_erotica/interventi/2004/03/151653.shtml) #
Infiorescenza disposta a grappoli lungo un asse principale, che ricorda l’organo sessuale
maschile; “ESPIGA”; “MAÇAROCA”; “TARUGO”. SIN. 
:
s.m.s.dim. PASSARINHO (s.m.s.dim.): ...tem uma coisa, e que coisa,
querendo fugir de seu macacão, melhor você fechar que senão esse passarinho, ou melhor,
esse passarão foge. Ele deu uma maior risada, mostrando aquela dentaria branca dentro
daquela boca enorme, e me disse: “desculpa dotô, mas numa seca braba e, com todo
respeito, essa sua bundinha é uma delícia”.
(http://hosting.pop.com.br/glx/contos/contos.php?ArtID=1290) // “Il mio passerino, il mio
colombino, il mio pincino, entra qui nel tuo armario, nel tuo palagio, nel tuo stato”; e
cacciatoselo nella pancia accostasi al muro, alzando una gamba volle mangiare le salsicce in
piedi: e il poltrocione le dava spinte crudeli.
(http://www.letteraturaitaliana.net/pdf/Volume_4/t107.pdf) # Animale con arti anteriori
costituiti da ali, con corpo ricoperto di penne e piume e dotato di becco, che rimette all’organo
sessuale maschile. SIN. 
: s.f.s. PENDURICALHO (s.m.s.): Pois a senhora vai engolir, dona Marly.
Mas não pense que é o penduricalho do seu marido, não. Vai engolir, sim, o do Queiroz. E
entre a gente, dona Marly, o do Queiroz é mais novo, mais (mais) poderoso... A senhora
não acha?/MARLY (traindo-se) Ai, Cacilda, de pensar eu fico com água na boca, toda
molhadinha. (http://www.pagebuilder.com.br/proscenio/biblioteca/ospatroes.doc) // Quando i
seni si appoggiarono al mio petto duri e prosperosi il mio pene divenne duro come una roccia
e portando un semplice paio di calzoncini non ebbe difficoltà ad appoggiarsi alla patacca.
(http://www.nutilla.com/raccontierotici/raccontoerotico.asp?ID) # Moneta, decorazione o
medaglia di poco valore, che rimette all’organo genitale maschile; BADALHOCA”;
BADALHOCO”; PENDO”; PENDUREZA”; PENDURICALHOS”. SIN.

138
: s.m.s. PINCEL (s.m.s.): Vc faz essas coisas pq vc gosta de ter varios
homens entre suas pernas eu tanbem quero socar em vc meu pincel...
(http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20061026042231AA7PeYd) // È solo un
pennarello! Cosa fai, sennò, appena ti ci ficco il cazzo?- Non ebbi il tempo di replicare: mi
sentii agguantare per i fianchi e forzare il culo da una grossa cappella...
(http://www.erositalia.net/testi/008/testo2849.htm) # Penna con pennino fatto di feltro o altro
materiale sintetico, che popolarmente è associato all’organo sessuale maschile. SIN.
; ;
; 
  : s.m.s. CARNE (s.f.s.): Fico a olhar a humidade que ainda se
mantém entre a tua carne tenra, testemunho da nossa paixão. Cada inspiração minha invade
o meu olfacto com o aroma enlouquecedor do teu sexo. Não resisto mais e começo a tactear-
te com a minha língua ávida de ti. (http://contoseroticos.my1blog.com/) // ...me lo sentivo
quasi nell'esofago quel pezzo di carne... (http://www.clubclassic.net/racconti/story346.html) #
Parte muscolare dell'uomo e degli animali, morbida, che ricorda l’organo genitale maschile;
BRACHOLA”; BRACIOLA”; CARNE QUENTE; PONTE DE CARNE”. SIN.
&
: s.m.s. PICOLÉ (s.m.s.): Tirei a calcinha e me masturbava, boca no picolé
de meu marido fazendo de conta que era a “arma do meu cunhado”. Gente, isto é um perigo!
(http://www.dicasdesexo.com.br/padrao3.asp?codigo=935) // Dopo scendo e inizio a leccare
il tuo culetto..mentre ti infilo 2 dita nella fica. ... voglio il pinguino...e tu tuonox....me lo
darai!!!!!! (http://my.giovani.it/error.php) # Gelato da passeggio ricoperto da un sottile strato
di cioccolato e munito di un bastoncino, che rimette all’organmo sessuale maschile;
PICOLÉ DE HOMEM”; PICOLÉ QUENTE”; PIROLITO”; PIRULITO”. SIN.

: s.m.s. BERIMBAU (s.m.s.): Ela me contou com muita dificuldade que ao abrir a
porta do elevador viu o porteiro chupando o berimbau (palavra utilizada por ela) do
adolescente do 401. E me contou outras historias que ela tinha ouvido falar daquele
'safado', o coroa do 1201, o porteiro da noite e o do prédio ao lado.
(http://www.sexofree.com.br/contos-eroticos/conto413.php) // ...di belle dimensioni, lungo,
ritto come un
piolo e con una cappella turgida e violacea che mi fermai a guardare con
attenzione, era la prima, cazzo... (http://www.clubclassic.net/racconti/story314.html) # Pezzo
di legno aguzzo associato all’organo sessuale maschile; “BAMBU”; “GUNGA”.
: s.f.s. CHARUTO (s.m.s.): ...comecei a chupar aquele charuto preto com muita
vontade (http://www.swingclubne.com/wmnews/wmview.php?ArtID=287) // Capì al volo la
mia eccitazione ed infilò la pipa nella mia vagina
facendola muovere su e giù e con la lingua giocava sul mio orecchio
139
provocandomi brividi continui (http://tamara61.blog.tiscali.it/cx1847599/cx1847599) #
Arnese per fumare costituito da una cannuccia adattata ad un piccolo serbatoio di forma e
materia diversa, dove si mette il tabacco, che rimette all’organo genitale maschile; PITO”.
SIN. ; (f. dial.).
: s.m.s. PIPI (s.m.s.): ...mas qual foi minha surpresa quando a bela garota correu suas
mãos por minhas pernas abrindo minha calça e tirando meu pipi para fora. Começou a
chupá-lo como chupava o sorvete. (http://www.dicasdesexo.com.br/padrao3.asp?codigo=251)
// ...il macho si smanettava il pipo ad occhi chiusi quasi ignorandomi, attendendo di
raggiungere l'agognato turgore per poi penetrarmi tutto soddisfatto.
(http://pornoromantica.splinder.com/archive/2005-05) # Oggetto di forma piccola, che rimette
all’organo genitale maschile giovane; BIMBINHA”; PICHOLETA”; PICHULETA”;
PIMBA”; PIMBAU”; PIMBOCA”; PIMBOCA”; PILA”; PILINHA”; PIRILAU”;
PIRROLA”; PITOCA”; PITUCA”; TICO”; TOTA”; TOTINHA”. SIN. ';

: s.m.s. MIJÃO (s.m.s.): Fui atrás do rapaz e disse: ei viado do caralho, você
está enfiando o mijão no cu fedorento daquela desgraça do meu marido...
(http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=200507103) // No no a me piace solo la
figa, il pisciolo mi piace darlo...
(http://www.gamesforum.it/board/showthread.php?t=22383&page=10) # Viene da piscio,
l’orina, speci di animali, associato all’organo genitale maschile; ESGUICHO”; MIJO”;
TORNEIRA ESPORRADEIRA”; “TORNEIRINHA”; “XIXI”. SIN. 
: s.m.s. QUIABO (s.m.s.): Não levem a sério as besteiras que minha copia fala a
verdade sobre min e que desde pequeninha ja sento no quiabo...
(http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=20060246) // ...dell’orgasmo dentro la
bocca di mia sorella la quale ingoiò tutto il mio sperma dopodiché tolse il mio pisello dalla
bocca. (http://guide.dada.net/racconti_erotici/interventi/2004/08/172095.shtml) # Pianta con
frutto costituito da un baccello contenente piccoli semi rotondi commestibili, popolarmente
associato all’organo sessuale maschile; LEGUME”; MELINDRES”; VAGEM”. SIN.
; ; ; ; ; ;
; ; ; ; ;
; ; ;
;
; ;

: s.f.s. PISTOLA (s.f.s.): Adoro xupar uma pistola lamber uma bunda enfiar um
dedão no cu... (http://mixbrasil.uol.com.br/sexo/vitrine/pistola/pistola.asp) // ...si è infilata la
pistola nel buco della fica. (http://www.spulp.com/racconti_erotici/racconti-erotici-012.php) #
Arma da fuoco portatile corta, di peso, associata all’organo genitale maschile;
BACAMARTE”; ESCOBETA”; ESCOPETA”; PISTOLETE”; TRABUCO”. SIN.
; (); 
140
: s.m.s. PRÍAPO (s.m.s.): O mundo seria um lugar melhor se os homens só
adquirissem o direito de ter pau depois de aprender todas as possibilidades eróticas da
língua e dos dedos. [...] Aliás, uma coisa mais tesão numa mulher do que causar tesão:
ser excitada. E aqui entram a língua e os dedos. Literalmente. Esqueça o magnânimo príapo
por uns instantes. (http://casada.weblogger.terra.com.br/200408_casada_arquivo.htm) // Al di
sopra del suo naso schiacciato sul monticello, non si vedevano più che i suoi occhi focosi e
roteanti assorti nel triplice regalo dell'odorato, del gusto e della vista. Adilée con la testa
completamente riversa, apriva le mani come se la manna del piacere vi ci dovesse cadere.
Era più di quanto la mia esasperazione potesse sopportare. Fu più forte di me e saltai fuori.
Adilée mi vide e si tolse dal bacio di Emilienne che, stupefatta a sua volta, seguiva con una
specie di religioso fervore l'avanzo del priapo sfrenato.
(http://guide.supereva.com/letteratura_erotica/interventi/2004/05/159619.shtml) # Figura
della mitologia greca e romana rappresentato in un corpo maschile dotato di organi genitali
esuberanti e venerati, che nomina l’organo stesso; LINGA”. SIN. ;

: s.f.s. NABO (s.m.s.): estiveste a apanhar com o meu nabo toda a noite nesse
cuzinho lindo (http://www.penal.com-palavras.com/) // predicava il sesso a mani nude –
meglio ancora succhiare una rapa (http://www.giuda.it/archives/200506/suicide-mondays-il-
referendum-clementina-cant.html) # Radice tuberosa, bianca, grossa e carnosa commestibile,
associata popolarmente all’organo sessuale maschile.
: s.m.s. RABANETE (s.f.s.): Vou pedir ao pai Natal que tenha de mim...
que me meta no sapatinho, ou noutro sitio melhor um rabanete que se preze, que me uma
santa paciência para continuar a aturar este monte de gajos malucos, e que faça meu
coração elástico para continuar a meter dentro os que vão aparecendo.
(http://bbb.blogs.sapo.pt/2005/12/) // ...immaginavo lei alle prese con un eroticissimo
pinzimonio, mi immaginavo lei che vogliosa addentava un ravanello e con le labbra tumide lo
risucchiava fino a mangiarlo... (http://www.spulp.com/racconti_erotici/mia-cognata.php) #
Radice commestibile rotondeggiante, che rimette all’organo genitale maschile.
: s.m.s. SALAME (s.m.s.): Primeiro vou lamber esse cabeção com a pontinha da
língua. Depois vou mais pra baixo, lambendo todo o comprimento desse salame delicioso.
(http://www.megasex.com.br/contos/artigotemplate.php?id=4531) // Elisa dopo aver leccato
il glande di Renato per qualche secondo, lo ingoiò e io vidi scomparire quasi metà di quel
salame nella bocca di mia moglie.
(http://www.sognieracconti.it/archivio/io,_elisa_e_renato_192.html) # Carne di porco battuta,
salata, pepata e insaccata, che ricorda l’organo sessuale maschile.
:
s.f.s.
LINGÜIÇA
(s.f.s.): vinha imaginando um jeito, uma forma de não
tirar a lingüiça por nada, pois se eu tirasse ela viraria o corpo, então adeus foda
(http://eternous.blogcindario.com/2006/01/index.html) // senza preoccuparsi se in bocca
141
avevo spazio a
sufficienza per quella salsiccia gigantesca
(http://www.clubclassic.net/racconti/story438.html)# Carne di maiale battuta o tagliuzzata
finemente messa nelle budella dello stesso animale; la cui forma allungata rimette all’organo
sessuale maschile; CHORIÇA”; CHORIÇO”; CHOURIÇA”; CHOURIÇO”;
PAIO”; “TRIPA”. SIN. ; 
:
s.m.s. SERPENTE (s.f.s.): e continuei a punhetá-lo com mais força,
encantado com aquela serpente maravilhosa do cunhadinho.
(http://www.aglt.org.br/00contoseroticos.htm) // Il serpente era quello che lui aveva tra le
gambe. Be’, ora non tra le gambe, ora contro il ventre. Per nulla sinuoso. Rigido, rigido.
(http://www.clubclassic.net/racconti/story368.html).# Nome generico di vari tipi di rettili, dal
lungo corpo cilindrico ricoperto di squame e privi di arti associato all’organo sessuale
maschile; BASILISCO”; COBRA”; COBRA ZAROLHA”; JIBÓIA SIN.
; ; ; 
: s.f.s. ESPADA (s.f.s.): Segurando a grossa rola, ele pincela a racha da xaninha
antes de penetrá-la vagarosamente!-Oh, deus! Ele me fere agora...com sua espada!!
(http://www.dicasdesexo.com.br/padrao3.asp?codigo=1025) // ...la figa di Marta sembra nata
per accogliere il suo cazzo, e il suo bollore è sconvolgente, sì, sì, è la fodera della mia spada,
pensa Claudio con un guizzo di virilità in salsa crociata.
(http://www.spulp.com/racconti_erotici/Le-blatte_Kamicina.php) # Arma bianca con lama
dritta, piatta e appuntita di lunghezza variabile, la cui forma e capacità penetrante rimettono
all’organo sessuale maschile; “CATATAU”; “ESTOQUE”. SIN. ; ;

: s.m.s. ESPETO (s.m.s.): Meu espeto ansiava por um rodizio, mas me contive. Em
pouquissimo tempo, pude ver uma chupando a xotinha da outra.
(http://www.geocities.com/alcalina.geo/60contos/contos/forum204.htm) // Senza dirmi nulla,
anzi ignorandomi quasi completamente, lui prese la sorella spogliandola completamente e
spogliandosi anche lui, la baciò in bocca, poi la fece mettere a cosce larghe infilzandola
come uno spiedo. (http://racconti.annunci69.it/racconti.php?idracc=123) # Asta di ferro su cui
si infilano carni da arrostire alla fiamma o alla brace, che rimette all’organo genitale maschile.
 : s.f.s. TERCEIRA PERNA (s.f.s.): O anão Cidão queria um pênis
menor, pois quando ativado, virava a sua terceira perna. Dessa maneira ele não podia meter
o ganso na tia nem na rodela do negão. (http://www.fflch.usp.br/dl/semiotica/GT4-
J.BORGES%20e%20L.BARROS.pdf) // Erano veramente molto carini, lui un tipo moro,
atletico, abbronzatissimo ma soprattutto con un'attrezzo tra le gambe di notevoli dimensioni,
quasi una terza gamba... (http://www.annunci69.it/racconti/scambio/2678-
Camping_FKK_(prima_parete).html) # Sintagma nominale che fa riferimento all’ arto
inferiore del corpo umano, associato all’organo sessuale maschile e alla sua eccedenza.
142
: s.m.s. PUA (s.f.s.): Após ele mandou eu tirar a roupa, enquanto eu tirava a
minha ele liberava o pua dele, e me sentando na mesa, ele começou a me penetrar
(http://www.sexofree.com.br/contos-eroticos/conto411.php) // C’è sperma ovunque, l’odore
mi rende pazza dalla voglia di averne ancora. Non ne ho mai abbastanza. Finalmente
donna.Sento altri passi che riconosco non essere di nessuno dei due. Guardo oltre le spalle
del mio trapano personale (http://cybsexclub.splinder.com/) # Strumento costituito da una
punta d'acciaio tagliente di forme e dimensioni diverse, che rimette all’organo genitale
maschile.
:
s.m.s.aum. PASSARÃO (s.m.s.aum.): ...tem uma coisa, e que coisa,
querendo fugir de seu macacão, melhor você fechar que senão esse passarinho, ou melhor,
esse passarão foge. Ele deu uma maior risada, mostrando aquela dentaria branca dentro
daquela boca enorme, e me disse: “desculpa dotô, mas numa seca braba e, com todo
respeito, essa sua bundinha é uma delícia”.
(http://hosting.pop.com.br/glx/contos/contos.php?ArtID=1290) // ...aprì la cerniera dei miei
pantaloni e ne tirò fuori il mio uccellone che si mise subito dritto.
-bello, grande, grosso sui 15 o 16 cm... (http://www.erositalia.net/testi/9812/testo1053.htm) #
Animale grande con arti anteriori costituiti da ali, con corpo ricoperto di penne, piume e
dotato di becco, che rimette all’organo sessuale maschile.
: s.f.s. VARA (s.f.s.): Chupava minha vara dura, alisava meus testículos e se
masturbava. (http://www.swingclubne.com/wmnews/wmview.php?ArtID=378) // La verga
dell'uomo sembrava acciaio rovente. La cercava , la frugava tra le cosce, poi, con un colpo
secco, l'impalò. (http://www.eracle.it/letteratura/lettera_003_01/la_schiava.asp).# Oggetto di
forma allungata e cilindrica che ricorda, popolarmente, il genitale maschile; CAMBO”;
CAMBO DESLONHADA”; CHUÇO”; MANGO”; VARA DA FELICIDADE”;
VARA DE DIABO”; “VARA DO DIABO”; VARA DE MIJO”; “VARO”; “VERGA”.
: s.m.s. LOMBRIGA (s.f.s.): -Eu é que não vou chupar essa lombriga mole.
uma cuspida e vai logo. (http://bundasebucetas.blogspot.com/) // Accesi la luce dell'abatjour e
vidi Betta che con una mano si teneva la fica mentre nuda anche lei cercava di ravvivare il
verme che mi ritrovavo in mezzo alle gambe.
(http://www.nutilla.com/raccontierotici/raccontoerotico.asp?id=165) # Animale invertebrato
di forma stretta e allungata, che rimette alll’organo genitale maschile; GOGO”;
MINHOCA”; MINHOCO”; MINHOCUÇU”. SIN. ; ;

* : s.m.s. SALSICHA (s.f.s.): Perguntou se eu estava a fim de provar toda a sua
salsicha. Afirmei para o Ademir que eu queria provar toda a sua pica e ainda fazer uma
chupeta: ele foi à loucura e disse que eu era bem guloso.
(http://hosting.pop.com.br/glx/contos/wmview.php?ArtID=761) // .): ...il mio würstel non
l'ha assaggiato......ci siamo solo slinguati....
143
(http://forum.clarence.com/showthread.php?t=63375&page=3) # Carne affumicata, tipica
della cucina austriaca e tedesca, la cui forma è associata all’organo genitale maschile.
3.2.2.2. Campo semântico: VULVA.
Direção português-italiano
: s.f.s. RAGNA (s.f.s.): ...una morte in più da preda nella tua ragna
(http://www.tuttonet.com/ricercacontenuti.asp/keywd_racconti+erotici+stupri/RCLAREE_1/
RCA_1) // Thor quer ver a aranha da Mulher-Aranha...
(http://www.ccqhumor.com.br/artigos-eroticos/hq-quadrinhos%20eroticos%20pitombo.htm)
# Animal invertebrado com aparatos que secretam um fio aderente usado na captura de
insetos, e que recorda o órgão sexual feminino. SIN. ;  ;
; 
: s.f.s. TRAPPOLA (s.f.s.): Ero in trappola.
Non trattenni più la sborra e sborrai mezzo litro...
(http://www.clubclassic.net/racconti/story429.html) // Um orgasmo maravilhoso. Disse-lhe
que havia adorado a armadilha. (http://www.dicasdesexo.com.br/padrao3.asp?codigo=177) #
Artifício ou engenho qualquer para capturar animais, que recorda o órgão sexual feminino que
prende o órgão masculino; TAGLIOLA”. SIN. ;  
;   ;   ;
; ; 
:
s.f.s.dim. TROIA (s.f.s.): ...man mano scendeva sempre più giù, mi sdraio
sul letto, infilo la testa tra le gambe e prese a leccarmi la troia, dando dei colpi consistenti al
clitoride, incomincia a mugolare di piacere, la figa prese a colare sborra.
(http://www.incontri-on-line.com/article.php?article_id=171) // Não deixava
completar/Interrompendo a parada/Somente na beiradinha/Na porta da bacorinha/Só
assanhava a coitada.
(http://www.theliteraturefactory.com/exibelotexto.phtml?cod=5084&cat=Cordel) # Bácoro
fêmea, ou seja, um tipo de porco novo, relacionado ao órgão genital feminino;
BAGASCIA”; BAGASCIONA”; CECCA”; ZOCCOLA”. SIN.
; 
#; ; ; ; ; ;
; ; ; ; ; ; # 
;  ; ; 
:
s.f.s. FODERO (s.m.s.): ...il suo cazzo nel suo fodero di carne e cominciò a fare
un lento su e giù. (http://www.erositalia.net/testi/9910/testo2083.htm) //...ele disse para
ficarmos parados por alguns instantes até a minha bainha se adaptar ao seu grosso pau.
(http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=20050973) # Dobra costurada pelo avesso
144
na extremidade de um tecido cortado para evitar que se desfie e para acabamento, cuja forma
é associada ao órgão sexual feminino. SIN. 
: s.f.s.dim. SCARAFAGGINA (s.f.s.dim.): ...non mi va sul mio piccolino e
quindi mi sa che dovrò andare in facoltà spesso... (almeno però mi godo la mia
scarafaggina)! (http://www.velvet.it/forums/index) // ...abri as pernas e deixei que ele
lambesse minha 'baratinha' que estava toda assanhada
(http://www.cvsbizarresex.com/relatos/viewstory.php?sid=1484&PHPSESSID=80f137addbd
415111a4ceb5fd1dc2a30) # Inseto de hábitos domésticos, que se nutre de toda sorte de
produtos, contamina alimentos e tem odor desagradável, associado ao órgão sexual feminino.
:
s.m.s. VONGOLA (s.f.s.): ...di nuovo lei a prendere l'iniziativa....... si mise a
sedere sul mio viso affacciando la sua figa completamente gonfia e bagnata. Non esitai a
gustarmi la sublime vongola, la mia cena. Il movimento rotatorio della mia lingua toccò...
(http://www.erositalia.net/testi/011/testo3439.htm) // Está aqui uma coisa no meu berbigão.
Será areia? Não. Se uma mosca? Não. É um preservativo! Oohhhhhh
(http://cruzescanhoto.blogspot.com/2003_11_09_cruzescanhoto_archive.html) # Invertebrado
marinho comestível, que recorda o órgão genital feminino; COZZA”; GNACCHERA”.
SIN. ; ; ; 
; 
:
s.f.s. GATTINA (s.f.s.dim.): ...inizia a strusciarsi con la sua gattina facendomi
quasi una sega: è bravissima, va su e giù, si ferma, cambia ritmo, si muove in tondo. il suo
clitoride è diventato così grande che posso sentirlo attraverso gli slip.
(http://www.annunci69.it/racconti/altro/212-Pecorella_scatenata.html) // Comecei e dedilhar-
lhe o grelo da bichana ela acalmou, pediu-me para ir devagarinho para não aleijar mais.
estava calminha, como estava com a mão na cona e a coçá-la começou a gemer de prazer
e fui
bombando mais depressa naquele e ela acompanhou a pedalada.
(http://www.megasex.com.br/contos/artigotemplate.php?id=5053) # Felino doméstico com
corpo ágil, de pelagem macia, que recorda os pêlos do órgão genital feminmino; GATTO”.
SIN. ; ; ; ; ; 
; 
: s.f.s.dim. PISELLA (s.f.s.): ...sdraiatevi per terra (o sul letto) con le gambe
leggermente flesse e divaricate... fatelo stare su di voi in modo che vi guardi e, con il solo
appoggio degli avambracci e delle punte dei piedi, fategli flettere le braccia ritmicamente, ma
con una certa lena. Se, nel frattempo, il pisello scivola nella pisella, perché impedirlo?
(http://www.eroxe.it/modules.php?name=News&file=article&sid=532) // Depois das gêmeas
de peito-com-peito simulando uma coisa meio lesbianismo....afinal..elas já tinham se beijado
na CASA DAS MODELOS...foi a vez de mãe e filha nuas na capa da Playboy.
Na boa....o que é Helô Pinheiro segurando a bimbinha da filha????Só pode ser muita falta
de grana, ou de juízo, ou de respeito.
145
(http://www.maver.blogger.com.br/2003_04_01_archive.html) # Nome feminino proveniente
de bimba, nome atribuído popularmente ao órgão sexual masculino, feminilizado e associado
ao órgão feminino; PINCA”. SIN. ; ;  ;
  ;  ; ; +;
; ; +;  ; ;
; ;  ; +;
; ; ; ; ; ; ; ;

:
s.f.s. BOCCA (s.f.s.):...e non sembra molto imbarazzato .. allora lo
avvicino ancora con la mano sul culo e glielo prendo in bocca .
(http://webchat5.wcw.it/news/section.php3?topic=12) // E começamos uma “luta”: ela
querendo me fazer gozar, apertando a buceta como se fosse uma boca sem dente, mas muito
quente. Eu socando, metendo o máximo que podia...
(http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=20031222) # Abertura inicial do tubo
digestivo dos animais, preenchida por dentes, por onde entram os alimentos ingeridos,
associada ao órgão sexual feminino que se alimentaria do órgão masculino sem uso de dentes.
SIN. ; ;  ; ; ;
; ; ;  ; 
;  ;   ;   ;
  ;   ;   ;  
;   ;   ;   ;
; ; #; 
 ;   ;   ;   ;
; ; ; ;
; ; ; 
 ;   ;   #;   ;
 ; "; ;  ;
; ; ; 
#;  ; ; ;  ; 
; ;  ;  ;   ;
 ; ;  ; 
;  ;   ;
 ;  ;  ;
  ; ;   ;  
; 
:
s.f.s. FICA (s.f.s.): Poi mi disse che le sarebbe piaciuto avere il cazzo del
marito, grosso e nerboruto, nella fica e quello mio, piccolo e delicato, nel buco del culo.
(http://www.clubclassic.net/racconti/story333.html) // Colocando-a de quatro ele enterrou a
vara de uma vez em sua boceta, o que fez ela gritar de dor e prazer e disse quase chorando: -
Enfia devagar; esse caralho é muito grande, eu não agüento tudo isso...
146
(http://www.swingclubne.com/wmnews/wmview.php?ArtID=91) # Caixinha redonda, oval ou
oblonga, feita de materiais diversos e usada para guardar pequenos objetos. Com o decorrer
dos anos esta acepção se modificou e indica atualmente o próprio órgão sexual feminino;
FICACCIA”; FICA DENTATA”; FICHETTA”; FICONA”; FIGA”; FIGA
SMANEDA”; “FIGHETTO”; FIGONA”; FIGONE”. SIN. ; ;
; ;  ; ; ;
; ; ; ; ; ;
#; ;    ; ;
; ;  ; ;
#; ; ; ; ;
; ;  ; ;
; ; %; ; 
; 
: s.f.s.dim. ASTUCCIO (s.m.s.): Le stava dentro un pennarello nell’ astuccio
(http://www.i-racconti.com/phpnuke/modules. php?name=News&file=article&sid=84) // Os
clientes entram e penetram um buraco aberto na altura da vagina. [...] Plantaremos uma flor
para cada bolsinha?
(http://www.gabeira.com.br/fernandogabeira/jornalista/jornalista.asp?id=1149) # Saco
pequeno de couro, pano, seda e outros para guardar o dinheiro ou pequenos objetos, que
remete ao órgão sexual feminino; “BORSA”; “TASCA”. SIN.   ;
; ; , 
:
s.f.s.dim. FARFALLA (s.f.s.): ...avevano davanti agli occhi la
farfalla. Sembrava impossibile, ma quello splendido corpo infiocchettato di provocante pizzo
nero era uscito dal bozzolo della timida e brava ragazzina.
(http://www.oxeliber.com/racconti/racc019.htm)Borboletinha = bucetinha aberta com os
lábios bem abertinhos tb!!!!! Da pra imaginar? Imagina então que pra ela fazer a foto da
minha, borboletinha eu antes tomei banhinho...
(http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=20020963) # Inseto com grandes asas
coloridas, associado ao órgão sexual feminino; FARFALLINA”. SIN. ;
; ; 
: s.m.s.dim. BOCCIOLO (s.m.s.): Lo sentirei succhiare
meravigliosamente il mio bocciolo, infilare la lingua dentro di me, senza spostare nemmeno
lo slip. (http://www.iomilu.com/viewstory.php?sid=1271) // ...passou a lingua em meu
botãozinho, o que foi a chave para me trazer um gozo que eu nunca havia experimentado
antes. (http://www.contosfemininos.com.br/contos/3582.html) # Flor, antes de desabrochar
por completo, relacionada ao órgão genital feminino quando jovem e virgem. SIN. ;
  ;  ; 

147
: s.m.s. CAMINO (s.m.s.): Essere strepitosi una volta tanto non basta per
tenere acceso il camino dell'eros e, credo, nemmeno molto appagante. L'uso, si sa, sviluppa
l'organo e l'abitudine a perpetrare ....
(http://www.eroxe.it/modules.php?name=Content&pa=showpage&pid=84) // ...e ela com
movimentos lentos e rebolativos fez minha pica sumir dentro dela... me deu uma ótima
sensação minha pica dentro de um braseiro... (http://www.sexofree.com.br/contos-
eroticos/conto215.php) # Lugar onde se acende o fogo e que alude ao calor do órgão sexual
feminino; FOCOLARE”. SIN. ; ; ; ;

: s.f.p. FICHE FAMELICHE (s.f.p.): Glielo succhiavano, con
le loro fiche fameliche... (VÁRIOS, 2005, p.53-54) //...estou sempre de plantão para as
bucetas famintas aceito também casais que gostam de uma brincadeira a três...
(http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=200601585) # Nome atribuído
popularmente ao órgão sexual feminino. V. 
:
s.m.s. FOGNA (s.f.s.): La donna non rispose, emetteva solo dei risucchi che
eccitavano ancor di più Claudio che oramai era sul punto di venire. Le spinse la testa più in
profondità, fino quasi a strozzarla, ma poco prima di schizzare la fece togliere da quella
posizione e venne nel lavandino. Il liquido biancastro colava piano piano verso la fogna,
mentre Claudio cercava di pulirsi con gli asciugamani di carta che la gentile clientela del
locale aveva avanzato.
(http://www.spulp.com/racconti_erotici/_storia_di_un_vecchio_porco_giorgio.php) // Se
você, mulher vibrante e descolada, fosse dar ouvidos apenas às premissas da zoologia
moderna, estaria condenada a ver sua prexeca reduzida a um papel meramente escatológico:
um buraco, um bueiro...
(http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.phtml?cod=3643&cat=Humor) # Abertura na
sarjeta de uma rua ou estrada, por onde escoa a água proveniente de chuvas, e que remete à
abertura do órgão sexual feminino e à proximidade do ânus; SORCA”; SORCONA”. SIN.
; ; ; 
; 
: s.m.s. BUCO (s.m.s.): Tutti quanti andiamo matti/per qual buco che ci ha fatti.
(SCERBO, 1991, p.144) //...muitos lábios que encaminham a minha língua para um buraco
que a acolhe e de onde bebo o que consigo... como beber as gotas de urina
(http://www.thepalaceofdesire.150m.com/Textos.html) # Espaço vazio, cavidade, natural ou
artificial, de profundidade variável, que lembra o órgão genital feminino; BUCHINO
SANTO”; “BUCO NERO”. SIN. %; ; ;
 ;  ;  ; 
; ; ; 
; ; ; 
; ; ; 
148
;   ;   ;  
";   ;   ;  ;
 ;  ;  ;  ;
 ; ;  ;  
  ;  ;   ;
; ; 
;   ;  ; 
;  ; ; ;
; ; ; ; ;
; ; 
:
s.f.s.dim. VELLO (s.m.s.): ...con una mano e carezzando il vello con
l'altra, cercandone l'inizio della fessura. E il mio pene si poggiò nel solco delle sue natiche,
bollente come ne sentivo la parte superiore contro il mio stesso ventre.
(http://www.erositalia.net/testi/997/testo1759.htm) Me mexi um pouco e pimba, o pau estava
bem na altura da bundinha, por cima do vestido. Fui levantando aquele pedaço de pano com
a mao bem devagar, como acreditando que ela estava dormindo mesmo. 0 que encontrei? Ah,
uma cabeludinha sem calcinha, toda encharcada...
(http://www.megasex.com.br/contos/artigotemplate.php?id=6531) # Algo ou o que tem
cabelos longos e abundantes, logo, associado ao órgão sexual feminino e sua pelagem;
CIUFFOLA” (f. dial.); “PELLICCIA”; “PELLICCIONE”; PELUCHE”. SIN. %
*; ; ; ; ;
; ; ; 
: s.f.s. CAZZA (s.f.s.): Chi ha la cazza, grazie alla retrattilita' del cruto (che puo'
raggiungere il metro di lunghezza) puo' avere rapporti sessuali attivi o passivi: nei rapporti
attilvi la cazza uccide il partner senza scrupoli...
(http://blog.libero.it/ZappaVive/768205.html) // Mais beijos apaixonados e mordidinhas leves
no lóbulo da orelha ateh que a minha caceta começou a dar sinal de vida novamente e então
em pouco tempo, minha caceta estava, justa...
(http://www.geocities.com/alcalina.geo/60contos/contos/forum226.htm) # Nome femininino
proveniente de cacete, isto é, do nome popularmente atribuído ao órgão genital masculino,
transformado no feminino caceta, indicativo do órgão sexual feminino. SIN. 
;   ; ; ;
; 
: s.f.s. SCATOLA (s.f.s.): Dio non posso crederci...via il quarto
ed il quinto ed allargo i jeans esterrefatta: non ha boxer mutande slip foglia di
fico. Ha solo un cazzo che fuoriesce come una molla da due metri compressa in una scatola
alta dieci centimentri. (http://cds.forumcommunity.net/?t=3847596) Entrego-me no teu corpo
sedento do meu e abro a pequena caixa de Pandora para ti, para que desdobres cada
segredo escondido, deitado na tepidez de um leito de desejos.
149
(http://www.contossecretos.com/?p=479) # Recipiente material variado e diversas formas
usado para guardar objetos, relacionado ao órgão sexual feminino; BARATTOLO”;
BOATTA”; SCATOLA NERA”. SIN. ; ; ;
; ;  ; ;  
;  ;  ; 
;   ;   ;  
; ; ; 
:
s.m.s. STRADA (s.f.s.): O magari portare sulla strada
del cazzo un etero, sempre grazie al mio charme e alla mia femminilità.
(http://stormeyes.splinder.com/archive/2006-01) // Dei-lha mais um chupão bem gostoso e fui
descendo lentamente pelo caminho da felicidade. Cai de boca naquela bocetinha linda.
(http://www.megasex.com.br/contos/artigotemplate.php?id=9954) # Espaço percorrido ou a
percorrer para se alcançar determinado lugar, relacionado ao órgão sexual feminino. SIN.
;   ;   ; 
; !; ; 
:
s.m.s.dim. TERRENO (s.m.s.): Con calma. È un terreno da esplorare
adagio, tenendosi per mano. Cominciate con il farvi vedere mentre scopate voi due...
(http://www.eroxe.it/modules.php?name=Content&pa=showpage&pid80) // ...AAAAIIIII...
hhhmmmmm.... RRRiiiiiccccaaaarrrrrdddo, seu gostoso me come seu puto, com aquela voz
doce e sexy. Atolei minha vara nela ateh encostar minhas bolas em seu campinho...
(http://www.megasex.com.br/contos/artigotemplate.php?id=7755) # Terreno plano, extenso,
com árvores, que é associado ao órgão genital feminino; DOGANA”. SIN.
 
;      ; 
; 
: s.f.s.dim. TAZZA (s.f.s.): Casalinghe annoiate si fa leccare la seduta,
tazza del paradiso... (http://www.sesso2006.com/sesso-amatoriale/foto-porno-
amatoriali.html) // É recomendável, meu amigo, na hora que você for molhar o seu "biscoito"
na canequinha de sua namorada, perguntar: é 11 0 ou 220 volts? Se não, meu xará,
depois do que essa moça falou no Jô, pode dar "ovo frito no café da manhã".
(http://virosedobob.weblogger.terra.com.br/200309_virosedobob_arquivo.htm) # Recipiente
pequeno destinado à ingestão de líquidos e dotado de asa para facilitar seu manuseio,
relacionado ao órgão sexual feminino; BICCHIERE”. SIN. ; 
; ; ; ; 
; %%; 
: s.f.s. CARNE (s.f.s.): Un tocco soltanto e la sensazione di di dover
fare pipì si trasforma in un orgasmo intenso, che le brucia dentro ma non la soddisfa. Alla
fine è ancora più bramosa delle carezze dell’amica. Delle sue dita e della sua lingua dentro
150
la propria carne.
(http://www.latelanera.com/files/ebook021.pdf#search=%22viene%20mangiare%20la%20mi
a%20carne%20racconti%20erotici%22) // Passado algum tempo ele não insistiu mais e se
contentava com a carne mijada. comecei a desconfiar que ele estava enfiando o mijão em
outros buracos. Como toda bucetuda, gosto de uma vara para mim e passei a seguir o
catarrento... (http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=20050736) # Massa muscular
do ser humano e dos animais formada por tecido adiposo comestível, relacionada ao órgão
sexual feminino e à proximidade do canal da urina; BISTECCA COL PELO”;
BRACIOLA”; BRESAOLA”; BRESAOLONA”. SIN. "
; ; ;  $ ;   ;
  ;  ; ;  ;
;  ;   ;   ;
; ; ; ; ;
 ; #; ; #; #  ;
#  ;   ;  ;

: s.f.s. CAVERNA (s.f.s.): Mi sdraiai sopra di lei e sprofondai in quella
caverna morbida e pelosa...
(http://www.raccontiincestuosi.it/zii_cugini/0006_un_estate_in_campagna.htm) // Abri teus
"beiços" e vi teu
sexo, vermelho vivo, vermelho sangue, vermelho de tesão,
enfiei então um dedo, este entrou fácil, fundo nessa
caverna quente e inundada com teu néctar. Teu cheiro
me provocava mais que a visão privilegiada que estava
tendo. (http://www.dicasdesexo.com.br/padrao3.asp?codigo=375) # Cavidade subterrânea na
rocha, larga e profunda, que recorda o genital feminino; MOLLE CAVERNA”. SIN.
; ; 
; ; ; 
;  ;  ; 
;  ;  ;
  ; ; ; 
; ; 
:
s.f.s. BARCA (s.f.s.): ...le donne sono ambiziose dentro che non pulizia di
cazzo in barca... (http://puliziadicazzo.camppain.com/) // ...com as devidas medidas
(perfeitas) e uma chincha aveludada (chelap) que era um autêntico disparate, vestida com
um minúsculo biquini que realçava mais o produto do que tapava... (http://carvalhadas-on-
line.blogspot.com/2003_12_01_carvalhadas-on-line_archive.html) # Embarcação de grande
boca e fundo raso, que recorda o órgão sexual feminino. SIN. ; ;
; ; ; 
151
: s.f.s. CIABATTA (s.f.s.): ...ho bisogno di un uccello,
di un uccel di nobil schiatta che mi sballi la ciabatta (http://
www.barzellette.info/joke_display.php) //...enquanto uma dava folga, a outra chegava junto
e... pimba na chulipa!!!
Entre um beijo e outro, Joana sumia... e voltava minutos... muitos minutos depois... se
recompondo dos agarramentos sofridos.
(http://www.comovivosemisso.weblogger.terra.com.br/) # Sapato com o calcanhar dobrado
que se usa como chinelo e que remete ao formato do órgão genital feminino. SIN.
; ; ; ;  
; ; #; 
:
s.f.s.dim. COSETTINA (s.f.s.dim.): Mi regala tre abbondanti sorsate di
sperma caldo, corposo, goloso e
salatino. Tu sei one-shot: una cosettina acquosa e miserella, come lo spruzzetto
di una vongola". (http://racconti-erotici.allagrande.com/racconti/content/news.asp?body=111)
// ...mas o fato era que eu estava tão doido pra meter naquela coisinha apertada, que não
liguei muito em saber se ela tinha ou não gozado, mas ela tava tão molhadinha quanto eu
estava cheio de tesão... (http://sexdreams.com.br/relatos/relato.php?id=738 # Objeto concreto
ou abstrato, real ou imaginário, material ou imaterial, insignificante, associado ao órgão
sexual feminino; COSA”; COSA PELOSA”; COSA PICCOLA”; COSINA”;
QUELLA COSA”. SIN. ; ; ; ;
; ; 
:
s.f.s. CONNO (s.m.s.): Giusy venne penetrata, di schianto, per tutta la lunghezza
del duro randello, che sprofondò con estrema facilità dentro il dolcissimo, ben lubrificato,
conno della ragazza, così duramente violato, per la prima volta, da un uomo diverso dal suo
fidanzato. (http://www.erositalia.net/testi/015/testo3723.htm) // Senti o seu cacete crescer,
bem debaixo da minha cona. (http://www.4-paredes.blogspot.com/) # Nome dado
popularmente ao órgão genital feminino; CONNO PETULANTE”; CONNU (f. dial.);
CUNNO (f. dial.); CUNNU (f. dial.). SIN. ; ; ;
; ;; ; 
:
s.m.s. NICCHIA (s.f.s.): Quando il riflusso del piacere e l'ammorbidimento
delle carni lo permette, il il sesso del tedesco sguscia fuori dalla nicchia tutto arrossato e
inumidito... (http://forum.clarence.com/showthread.php?p=2762529) // Perdes-te no meu rio,
salgado e doce, saboreias o meu gemido, acaricias os meus receios, penetras a minha
concha. (http://levementerotico.blogspot.com/2004_09_01_levementerotico_archive.html) #
Envoltório rígido, de constituição calcária, que protege o corpo de diversos invertebrados e
cujo formato lembra o órgão sexual feminino; CONCHIGLIA”; NICCHIO”. SIN.
; 
152
!:
s.f.s. TAMBURELLA (s.f.s.): Oh oh,comincio a straparlare (come se non
bastassero i calibri e la tamburella)! Mi sa che questa due settimane mi hanno fatto male,e
tanto altro me ne faranno... (http://lavandaie.splinder.com/?from=95) // Chacoalhava seu
corpão, enquanto que se masturbava violentamente, parecia que estava tocando cuíca, por
essa idéia tive que me conter para não rir, e alias o momento não era para rir e sim para
sentir todas as emoções que titia gorda me oferecia.
(http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=200607153) # Tambor que contém em seu
interior uma varinha ou tira de couro em contato com a membrana e que, ao ser friccionada,
produz um som rouco, cuja forma recorda a do órgão sexual masculino dentro do órgão
feminino.
:
s.f.s. COTALINA (s.f.s.): Il bagnuolo era tepido e il fuoco acceso, e io sono
stata la colpa d'ogni male: perché nel lavarle le cosce e le meluzze e la cotalina, mi venni
meno per la dolcitudine del piacere. Oh che carni delicate, oh che membra candide, oh che
spesa non più fatta da veruno: io l'ho palpata l'ho basciata e maneggiata per una volta,
sempre parlando di voi".
(http://www.libromania.it/capitolo.asp?autore=Aretino%2C+Pietro&titolo=Dialogo&capitolo
=terza+giornata) // Por falar nisso, Flora, diga para nós: a dita cuja é bem lubrificada com
todo este fogo que ela tem? Flora Libido : Olhe linda, olhe bem para (apontando para a
genitália levantando a saia), eu sou uma eterna fogueira queimando os gravetos da desilusão
(diz em forma poética), sinta o líquido sagrado gotejando entre minhas pernas (falso êxtase).
(http://www.usinadaspalavras.com/index.html?p=ler_texto&txt_id=3381&cat=14) # Noem
feminino proveniente de dito cujo, substantivo masculino aqui transposto ao feminino
indicando alguém de que já se falou e do qual não se deseja pronunciar o nome, alguém
insignificante, que, portanto, remete ao órgão genital feminino; “LA”; “QUELLA CHE
GUARDA IN TERRA”; “QUELLA CHE NON VEDE MAI IL SOLE”; QUELLA
COSA”; QUELLA COSA ”. SIN. ;    
;    ;    
; ; ; 
: s.f.s. PORTA (s.f.s.): Il culo delle donne famose e della porta accanto...
(http://www.google.it/interstitial?url=http://www.pornoitalia.it/) // Ele ficou deitado de costas
e ela colocou a camisinha naquele pau que devia ter uns vinte centímetros e colocou a cabeça
bem na entrada e começou a rebolar em cima daquele pau duro.
(http://www.swingclubne.com/wmnews/wmview.php?ArtID=394) # Abertura que permite
acesso a algum local e que remete ao órgão genital feminino; INGRESSO PRINCIPALE”;
PORTA D’ANTEO”. SIN.   ;  
;   ;   ; 
;  ;   ; ,  
;   ;   ;  
;   ;   ;   #;
; ; ; 
  ; ;   ;
153
  ;   ;  
; 
  :
s.m.s. NASCONDIGLIO (s.m.s.): Le sue cosce ben
tornite si aprivano attorno a me, vedevo i grondanti petali del suo dolce fiore schiudersi per
accogliere quel membro assetato del suo dolce miele e desideroso di un caldo nascondiglio.
Sentii entrare il glande, aprire quelle inebrianti porte e farsi strada in quel caldo antro,
riempire quegli spazi inviolati. (http://www.erositalia.net/testi/998/testo1903.htm) // Se você,
mulher vibrante e descolada, fosse dar ouvidos apenas às premissas da zoologia moderna,
estaria condenada a ver sua prexeca reduzida a um papel meramente escatológico: um
buraco, um bueiro, uma ferida que nunca se fecha, um receptáculo de esperma... Mas quando
passa a relevar também os conhecimentos da Ciência Teológica, aí sim, vos deparareis com a
redenção da ‘lascadinha’ (eu diria até... uma apoteose: de esconderijo de cobra a Catedral
do Amor!). (http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.phtml?cod=3643&cat=Humor) #
Lugar secreto onde se pode ocultar algo ou alguém, logo, lembra o órgão genital feminino que
durante o ato sexual oculta o pênis dentro de si. SIN. ; 
;  ;  ; ;
   ;   ;
  ;  ;  ;
; ; 
:
s.f.s. SERRATURA (s.f.s.): Per esempio, se uno infila con violenza la
chiave e apre la porta con forza, significa che sara un amante rude e che non fa per me;
oppure se non riesce a trovare il buco della serratura, significa che è un amante inesperto e
che non fa per me... (http://www.eroxe.it/modules.php?name=News&file=article&sid=848) //
...sou rodada, e vou logo falando, tamanho é documento sim. Mas se for GG, muuito grande e
grosso, fora. O 1G rasga na frete e o 2G rasga atrás. Na vez de procurar a alma gêmea,
procurem a fechadura certa p vc.
(http://paginas.comentarios.ig.com.br/ig/01/21/85/comentarios/2006/02/13/67925.xml) #
Dispositivo de metal usado para trancar objetos como portas, o qual remete ao órgão sexual
feminino. SIN. ; 
:
s.f.s. FORMAGGIERA (s.f.s.): Introduza [fazendo um gesto com o dedo
médio de baixo pra cima] esta sensação refrescante em sua fedegosa! Mesmo as bucetas
mais refinadas provaram e aprovaram esta nova maravilha da cosmética mundial!
(http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.phtml?cod=3707&cat=Humor&vinda=S) //
Poco da dire, se non che suscita da subito gli istinti più selvaggi di colui che sta scrivendo,
sia per la mancanza di valide alternative, ma anche perchè, seppur in carne, la ragazza non
pare malvagia. I contatti si limitano ai saluti, al passaggio della formaggiera e a qualche
sguardo allupato. (http://eccezziunaleveramente.splinder.com/archive/2004-08) # Algo que
tenha mau cheiro, associado ao órgão sexual feminino; BACALHAU”; FEDIDA”;
FEDIDINHA”; FEDORENTA”; GAMBÁ”; GORGONZOLA”; KI CHEIRINHO”;
MAL CHEIROSA”; “MAL LAVADA”. SIN. ;
154
: s.f.s.dim. TAGLIO (s.m.s.): Percorro il taglio con la lingua per poi trovarmi
sul suo clitoride umido ed eccitato, a ogni passaggio la sento muoversi...
(http://www.donnini.net/andrea/articles.php?lng=it&pg=53) // ...parou na minha buceta,
enfiou aqueles grossos dedos na minha fendinha, quase gozei, mas resisti...
(http://www.contosfemininos.com.br/contos/2463.html) # Abertura estreita e alongada
surgida acidentalmente ou feita de maneira proposital, cuja forma remete ao órgão genital
feminino; COCCA”. SIN. ; ;   ;
; ; ; ;  ;
; 
    :
s.f.s. FERITA (s.f.s.): Un arruffato pelouche
faceva da cornice ad una specie di grossa ferita
sugosa, carnosa e di un rosa un po' piu' rosa del solito.
Mi venne subito l'acquolina in bocca like Poldo Sbaffini davanti al
banchetto degli hot dog e la prima cosa che pensai non fu "mo ci infilo il
poparuolo, bensi' mo' me la magno tutta" (http://www.nonsolonews.it/thread-392-9909-9909-
65/it-sesso-racconti/La-prima-volta-che-la-vidi.htm) // Se você, mulher vibrante e descolada,
fosse dar ouvidos apenas às premissas da zoologia moderna, estaria condenada a ver sua
prexeca reduzida a um papel meramente escatológico: [...] uma ferida que nunca se fecha...
(http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.phtml?cod=3643&cat=Humor) # Lesão
produzida na pele L por pancada, golpe ou impacto de instrumento afiado ou perfurante,
lembrando o órgão sexual feminino e sua forma; TRAGICA FERITA”. SIN. ;
; ; 
: s.f.s. FORESTA (s.f.s.): Infatti iniziò a gonfiarsi dentro le mutande… Ma che
ci potevo fare… Quando sento il richiamo della foresta sono il primo a rispondere
(http://www.clubclassic.net/racconti/story418.html) //...uma floresta de pelos com uma
rachinha vermelha molhadinha (http://www.aonde.com/buscadas/morena_gostosa.htm) #
Conjunto denso de árvores que cobrem uma extensão de terra, cuja imagem é relacionada do
órgão sexual feminino com os pêlos; BOSCHETTO”; CESPUGLIO”; ORTICELLO”;
ORTO D’AMORE”; SELVA”; SELVA NERA”. SIN. "; "
#;  ;  ; 
"; ; ; 
 ; ;    ; ; 
+; ; ; ; ;
; ; ; 
:
s.f.s.dim. FIORELLINO (s.m.s.dim.): ...ha puntato al suo fiorellino che
fino ad allora era rimasto inviolato, la punta del suo cazzo ha iniziato a premere piano piano
fino a quando tutta la cappella è passata, a quel punto ha iniziato a muoversi dentro di lei
prima lentamente poi sempre più velocemente con forza bruta, intanto lei ha raggiunto un
altro orgasmo... (http://www.annunci69.it/racconti.php?idracc=326) // Levemente com
155
carinho ... bem no final, até onde elas se encontram com seu pau ... Enquanto isto, você se
aplica em chupar aquela florzinha nua ... Enlouquece e tesão, pois ela está completamente
lisinha ... Chupa cada um dos lábios ... Grandes e pequenos, enfia a lingua deliciosa na
minha vagina completamente úmida e sobe até meu grelhinho ...
(http://www.sexofree.com.br/contos-eroticos/conto143.php) # Parte mais visível de uma
planta, com pétalas coloridas e perfumadas, relacionada ao órgão sexual feminino; “FIORE”;
FIORE PURPUREO”; FIORELLINU (f. dial.); ORCHIDEA”; ROSA”; VALLE
DELLE ROSE”; VIOLA”. SIN. ;   ;  
;  ;   ;
; ; ; ;  ; 
; 
:
s.f.s. FORNO (s.m.s.): Ha una ragazza con cui viene spesso al forno, per
cui so che non è gay… peccato… ma mi rimane il dubbio del saluto tanto affettuoso…
(http://www.clubclassic.net/racconti/story357.html) //...e dizer ao amiguinho que lhe vai
morder o cacete e, a seguir, vai pô-lo a aquecer na fornalha dela até ele ficar grande...
(http://julgamentopublico.blogspot.com/2005_12_01_julgamentopublico_archive.html) #
Compartimento fechado usado para cozimento de alimentos, remetendo ao órgão sexual
feminino; FORNELLO”. SIN. ; ; ;  $

:
s.f.s.dim. PESCA (s.f.s.): ...la misi a pecorina e vidi la sua pesca pelosa
grondare di piacere (http://www.nutilla.com/raccontierotici/raccontoerotico.asp?id=104) // O
suco da frutinha madura recém descascada escorria pelo meu pau.
(http://www.megasex.com.br/contos/artigotemplate.php?id=646) # Fruto ou infrutescência
comestíveis, carnosos ou suculentos, doces ou ácidos, associado ao órgão sexual feminino;
ALBICOCCA”; FRUTTO”; PRUGNA”; SUSINA”. SIN.
; ;
; ; ; -; ; 
;  ;  ; ; ;
%*; ;   ; ;   
; ; 

:
s.f.s. GABBIA (s.f.s.): Il tuo canarino non usa più la gabbia...
(http://trenetta.blog.excite.it/archive/category/generale) // Dentro da minha garagem/Teia de
aranha juntou/Põe seu carro aqui dentro/Se não vai enferrujar/A garagem é usada/Mas seu
carro vai gostar/Põe o carro, tira o carro/A hora que eu quiser/Que garagem
apertadinha/Que doçura de mulher/Tiro cedo, ponho à noite/E também de tardezinha/Tô até
trocando óleo/Na garagem da vizinha... (http://www.beakauffmann.com/a-garagem-da-
vizinha.html) # Lugar destinado a abrigar qualquer tipo de veículo automóvel, associado ao
órgão sexual feminino; EL GARAGE DEL ME PICIU (f. dial.); GABBIA DEL
PIPINO”. SIN. ;   ;   ;
 ;   ;   ;
  ;   ;  
156
;    ;  ;

:
s.f.s. GOLA PROFONDA (s.f.s.): Sentire quella nerchia
avanzava nella mia gola profonda... (http://www.clubclassic.net/racconti/story408.html) //
Logo o trio vai para dentro de casa e a pauleira começa de verdade. Ashley abusa da
garganta profunda, entrega o rabo e a pombinha com total convicção e termina
desempenhando uma dupla penetração memorável.
(http://www.siteg.com.br/busca.php?palavra_chave=ashley) # Abertura posterior à boca, por
meio da qual passa o alimento, que lembra o órgão genital feminino que “engole” o pênis.
:
s.f.s.dim. CICCIA (s.f.s.): ...prima di affondare il cazzo nella ciccia
che mi mostrava... (http://www.sognieracconti.it/modules.php?name=News&file=article&sid)
// É... deve ter sido uma noite e tanto mesmo. Uma noite "Ripa na chulipa e pimba na
gorduchinha"! (http://www.alefelix.com.br/arquivo/2005/05/o_estraga_prazeres.html) #
Adjetivo relativo ao que tem gordura, associado ao órgão sexual feminino;
CICCIABAFFA”; CICCIA SPACCATA”; GIGGIA. SIN. ; ;
; ; ; !; ; ;

:
s.f.s. BERNARDA (s.f.s.): Ho visto una bernarda gigantesca/pulsare come un
cuore sotto sforzo;/il malto si ricava anche dall’orzo,/la vulva che boccheggia è un po’
grottesca. (http://www.ewriters.it/leggi.asp?Racconto=F19248.txt) // Enquanto manuseava a
minha greta numa siririca cadenciada, ia também amassando coma outra mão as minhas
tetinhas firmes e excitadas, cujos bicos pareciam mais espetados do que nunca.
(http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=200605247) # Nome próprio atribuído
afetuosamente ao órgão genital feminino; BERTA”; FILIBERTA”; FILIPPA”;
FILIPPINA”; LUCIA”; MONA”; MONA BERNARDA”; MONA LISA”. SIN.
; ; #; ; ; +;
; ; ; ; ; 
; ; ; ; ; !;
; ; ; ; #; ; ;
   ; ; ; ; ; 
;  ; ; #; ; ; #;
; ; !; ; ;
; ; ; ; ; ;
; ; ; ;  ;
  ;  ;  ; ;
; ;  ; ; ; ;
%; ; ; #; %; ; ;
; ; ; -; ; ; ;
157
;  ;  ;  ;
 ;  ;  ; ;
; ; ; ; ;
; ; ; ; ; ; ;
%%; %%; ; #; ; # ;
; "; ; ; ; ; -;
   ; ; ; ; ; #;
;  ; ; -; ;
; ; ; ; #; ;
; ; !; ; ; !; ;

:
s.f.s. GROTTA (s.f.s.): ...ora le facevo desiderare la mia cappella ora l'affondavo
sveltamente nell'umida grotta, sempre allacciati ci girammo nel letto finché ella non si trovò
di sopra, non poté trattenersi e gemendo di piacere cominciò a cavalcarmi sempre più
velocemente avvicinandosi inesorabilmente all'orgasmo.
(http://www.erositalia.net/testi/0011/testo3185.htm) // Colocou a cabecinha... eu me
contorcia de prazer e um pouquinho de dor. Ele foi empurrando bem devagar, para dentro da
minha gruta todo aquele mastro e, quando parei de me contrair, pois a pica já estava
entrando bem gostoso... (http://jorgetadeu7.blog.uol.com.br/) # Cavidade de forma e
profundidade variáveis, associada à abertura do órgão sexual feminino. SIN. ;
;  ;   ;  
;   ;   ;   ;
 ;  ;  ;
 ;  ; ; 

: s.f.s. CIUCCIA (s.f.s.): Cazzo in ciuccia nuda... (http://
www.super_fiche.pardiniparrucchieri.it) // Depois de muito lambe-lambe e chupe-chupe dei-
lhe uns tapas na cara, puxei-a pelos cabelos e disse-lhe: Agora chupa minha rola sua VADIA.
(http://www.megasex.com.br/contos/artigotemplate.php?id=944) # Ato de passar a ngua
sobre o órgão sexual feminino, que se transformou no nome do próprio órgão. SIN.
; ; ;  ;
 ;  ;  ; ;
; ; ; ;
;  ; 
:
s.f.s.dim. MACCHINA (s.f.s.): Mi stesi di fianco a lei a riprendere fiato,
quella piccola, splendida femmina aveva una carica erotica e sessuale impressionante, una
macchina da sesso di gran razza, la strinsi a me e la baciai con tenerezza
(http://www.annunci69.it/racconti/tradimenti/1638-Cinzia.html) // Meu consolo é que a
158
maquininha tem boca, mas não tem língua.
(http://surubadigital.blogspot.com/2001_12_01_surubadigital_archive.html) # Equipamento
qualquer que empregue força, composto de peças interligadas, cada qual com uma função
específica, que recorda o órgão genital feminino durante o ato sexual. SIN. 
 ;    ;   
;   ;   ;  
; ; ; 
 ;   ;   ,
; 
:
s.f.s. SGNACCHERA (s.f.s.): La sgnacchera gongolava a piacimento e a
bolontate ma pria che venga state vieni tu che mi piace di più. "Bubù, sèttete! Mèttete a
riposo che te spruzzo 'n de robba" disse in stile romanico col manico nel rosone
sprizzando gioia dal dotto spermatico ieratico e poco pratico se lo annodi attorno al pipillo.
(http://www.erositalia.net/testi/993/testo1441.htm) // ...já enfiou até um ananás,/e assim
sendo, não resta/quaisquer dúvidas de que esta/é uma metedeira audaz!
(http://pintolibertino.blogspot.com/) # Aquela que mete, ou seja, no caso do órgão sexual
feminino, aquela que permite ser introduzida pelo órgão masculino; SGNACCA”;
SNIACCHERA”.
SIN. % %  ; ; ; ;
 ;  ; ; ;
; ; ; ; ; 
; +; 
:
s.f.s. PISCIATOIO (s.m.s.):...in irreprensibile attesa del suo uomo, il suo
fantastico e scafato uomo..., in audace cammino verso "quel posto chiamato pisciatoio".
(http://www.larchivio.com/pezzata.htm) // desci o tapa na putinha com vontade até que ela
disse que estava brincando e que me daria acesso a sua caixa de bosta e a mijadeira, mas
na presença do seu namorado. (http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=200508221)
# Nome feminino proveniente de mijadeiro, lugar próprio para urinar, feminilizado e
relacionado ao órgão genital feminino; PISCIOTTO”. SIN. ;  
; ; ; 
:
s.m.s. SORGENTE (s.f.s.): Il Gatto ti prendeva da dietro e tutta la tua
carne era scossa da un ritmo lesto e regolare, interrotto da improvvisi e rapidi sussulti. Il tuo
bacino, energicamente sollecitato da dietro, era spinto con forza in avanti, per esser subito
respinto verso la sorgente di tanta forza da una decisa contrazione muscolare.
(http://www.deltadivenere.com/ultimate/story/details.asp?id=3) // Se gemia? Muito, coitada,
metia a pena. Pudera! novinha ainda... A parteira disse logo que a criança estava no
nascedouro. Aquela noite as dores tinham piorado, ninguém dormira, velando a pobre moça.
(http://www.usinadaspalavras.com/index.html?p=ler_texto&txt_id=4097&cat=12) # Lugar
onde nasce alguém ou alguma coisa, que, em função do local por onde se à luz um bebê, é
associado ao próprio órgão sexual feminino; CULLA”; LA PARTE DALLA QUALE
159
NASCIAMO”; MATRICE”; SFORNA CREATURI”. SIN.
; 
; 
:
s.f.s. NATURA (s.f.s.): Noto due dita interamente insinuate nella natura
aperta e pelosa (www.rossoscarlatto.net/biblioteca/racconto.asp?cod=390) // Os carinhos
roubados fazem a minha naturezamanifestar-se. Desço com língua até ao umbigo e fico
por momentos a beijar-te o baixo ventre até à fronteira do lençol.
(http://marquesdemarialva.blogspot.com/) # Conjunto dos seres vivos e das forças que atuam
no planeta, impondo sua ordem e suas regras, relacionada ao órgão genital feminino.
:
s.f.s. FACCENDA (s.f.s.): ...torturandoli a colpi di lingua dietro l’orecchio,
lungo la schiena, fino a dove si separano le natiche e la faccenda si fa più bollente…
(http://www.eroxe.it/modules.php?name=Content&pa=showpage&pid=118) // E a Cicarelli
heim? Vi ontem o tão comentado video, como diz o Mutatches ainda esta longe de desbancar
a Paris Hilton. E por mim já que a "negoça" é dela ela para quem quiser, só não vai fazer
na vista de todo mundo e achar ruim depois né?
(http://www.mundinhocinza.blogger.com.br/) # Caso, questão ou algo de que não se lembra
ou do qual não se quer mencionar o nome, que remete ao órgão sexual feminino. SIN.
; ; 
  :
s.m.s. NIDO (s.m.s.): D’improvviso il partner sembra avere le
mutande di cemento. L’allegro porcellone che vi salutava occhieggiando dagli slip del vostro
lui non si fa più vedere, mentre il caldo nido di lei si è trasformata nella galleria franata di
una miniera di carbone.
(http://www.eroxe.it/modules.php?name=Content&pa=showpage&pid=107) // ...expondo à
vista de todos o seu monte de Vênus coberto somente por uma penugem muito loira, quase
translúcida. Bem desenhada a rachinha que era o prenúncio do seu ninho de amor.
(http://ideotario.blogspot.com/2004_06_01_ideotario_archive.html) # Estrutura construída
pelas aves, na qual é feita a postura e a incubação dos ovos e onde cuidam dos filhotes,
recordando o órgão sexual feminino ao acolher o pênis dentro de si. SIN.  
;   ;   ;  
; ; 
!:
s.m.p. LA PARTE BASSA (s.f.s.): ...i capezzoli erano inturgiditi e la
fica mi colava dall'eccitazione. Poi la sua testa e' scesa a baciarmi e leccarmi la parte
bassa... (http://www.xlater.net/vacanze3.htm) // Depois abandonou-os, e foi chupar o meu
grelinho, fazendo companhia ao meu marido nos meus países baixos”.
(http://amanteprofissional.com/contoseroticos/2006/01/uma-ajudinha-profissional-eu-
meu.html) # Lugar ou território de baixa elevação que remete ao órgão sexual feminino. SIN.
; ; ;  ; ; 
; ; 
160
:
s.m.s. PANE (s.m.s.): Un sandwich, ecco come mi
sentivo; come un wustel fra due fette di pane solo che le mie fette di pane erano fatte di carne.
(http://www.sognieracconti.it/archivio/la_gita_in_barca_68.html) //...insistiu em envolver meu
pau em um pão de cachorro quente...
(http://www.imensis.co.mz/htdocs/dcforum/DCForumID2/1653.html) # Alimento feito de
uma massa fermentada de farinha e água, assado em forno e que pode ser recheado,
recordando o órgão sexual feminino; BRIOCHE”; PANARO”. SIN. ; 
; ; ; 
; ; 
:
s.f.s.dim. PASSERINA (s.f.s.dim.): ...tirò la mia mano sopra la sua
passerina e qui la trovai già completamente bagnata, iniziai subito ad accarezzarla con tutta
la mano e intanto le succhiavo e leccavo i capezzoli.
(http://www.annunci69.it/racconti/lesbo/2275-La_Scrittice_di_Racconti_Erotici.html) //
Assim, e dominando perfeitamente todas as operações, como um verdadeiro "gigolô", aos
poucos foi parando, para finalmente mudar de posição, colocando-se no meio das pernas da
mulher, apontando-lhe o "míssil" diretamente à "passarinha".
(http://www.megasex.com.br/contos/artigotemplate.php?id=11003) # Ave pequena, do sexo
feminino, alusiva ao órgão sexual feminino, cujo masculino é associado ao genital masculino;
PASSERA”. SIN. ; ; ; ;
;  ;  &;
; ; ;  ;
; 
:
s.f.s. PELOSA (s.f.s.): Due fighe ma io cerco sesso pompini siti foto
annunci milano con lingerie rosa e si muoveva su un sorriso e si sveste del cazzo nero.
Pompini ingoio di una bella pelosa. (http://www.racconti-x-
adulti.com/transex/transex_racconto_76.html) // A partir de agora, a minha pentelheira é
lavada com Herbal Essences! Para o cabelo vai o belo do Fructis mas na pentelheira não
despenso o Herbal Essences. (http://mctf.blogspot.com/2005_10_01_mctf_archive.html) #
Nome feminino proveniente do nome que se atribui aos pêlos pubianos, transformado
popularmente no nome do órgão sexual feminino; PELO”; PARRUCCA”;
VALPELOSA”. SIN.  ; ;   ;
   ;   ;  ;
; ; ; ; ; ;
; ; ; ;   ;
; ; ; ;   ;
; 
:
s.m.s. MORTAIO (s.m.s.): ...il mio cazzo il pestello tu il mortaio...
(http://www.rossoscarlatto.net/biblioteca.htm) // ...mas acho que sei onde ela enfiou o soquete
do pilão... hehe.. (http://fgsexy.com/forum/index.php?showtopic=31933) # Recipiente de
161
material resistente empregado para descascar ou triturar alimento, associado ao órgão genital
feminino.
:
s.m.s. POZZA (s.f.s.): Mi cercò con la punta delle dita: occorreva anche meno per
provocare il mio ritorno. Scivolai dietro Montse, e la presi. Era una pozza quasi gocciolante.
La cercavo con spinte lente e profonde, guardando Ines negli occhi. Il bacio che stava
ricevendo non doveva essere meno delizioso che eccitante.
(http://www.eppynet.com/index/archivio-body.asp?idnewsletter=389) É claro que entendi o
recado e fui logo encostando a cabeça do meu pau, naquele poço melado e empurrando como
se fosse a minha primeira vez. Sua xota era bem apertada e podia sentir que ela espremia
cada vez mais... (http://www.anasexy.com.br/conto74.html) # Grande buraco cavado na terra
a fim de atingir um lençol de água subterrâneo, que remete ao órgão sexual feminino e a suas
secreções. SIN. ;  ;   ;  
;   ;   ;   ;
   ;    ;  
; ; ; 
:
s.f.s.dim. FAGIANA (s.f.s.): SLIP O BOXER? vado in giro con la fagiana
al vento ahahhaa... (http://utentimangait.altervista.org/tuttamanga.html) // Gosto de tirar a
roupa/E sentir as tuas mãos me envolvendo/O teu dedo no meu cuzinho/A tua língua na
minha pombinha/E a minha boca no teu pau.
(http://www.contossecretos.com/?m=2006&w=1) # Ave que possui bico com a base coberta
por uma cera, plumagem macia, associada ao órgão genital feminino; PICCIONE”. SIN.
  ;  ; ; ; 
; ; ; ; +; ;
; 
:
s.m.s. SOLCO (s.m.s.): Infilo la mano dentro, sento i miei peli scivolare e
piegarsi sotto le dita, il rilievo delle labbra umide, il solco profondo della mia femminilità.
(http://www.spulp.com/fotoracconti/Breve_flirt-I.php) // ...com o racho fechadinho, me
deixou louco. Cai de boca e fiquei sugando aquela flor por vários minutos, provocando
vários orgasmos, que molharam meu rosto e exalava um perfume que as ninfetas têm.
Após chupar sua bucetinha virei-a de bruços e dei um belo trato em seu bumbum...
(http://www.swingclubne.com/wmnews/wmview.php?ArtID=386) # Fenda ou sulco, que
remete ao órgão genital feminino; SPACCAZZA”; SPACCO”; SPACCOZZA. SIN.
; ; ; ; ;
; 
:
s.f.s.dim. GRATTUGIA (s.f.s.): Beh, il pelo sulle grandi labbra te la rende
insensibile, e la grattugia di due giorni è impossibile ! Non puoi leccarla neanche se ti
pagano! (http://www.erositalia.net/testi/002/testo2409.htm) // ...a ralinha não largava de meu
pau, e ela não parava de bombear, meus olhos se reviraram, meu corpo desfalecia novamente
162
e ela não parava de bombear! (http://www.portalnet.net/straponline/contos/.htm) # Nome
feminino proveniente de ralo, instrumento caseiro, com orifícios cortantes, onde se esfrega o
que se quer ralar ou diminuir de tamanho, relacionado ao órgão sexual feminino. SIN.
 ; ;   ;  
; ; ;  &; ;
; ; 
:
s.f.s. TOPA (s.f.s.): ...inizia a leccargli la topa bella depilata con il pizzo nero in
mezzo poi gli lekka le gambe e i piedi bellissimo molto eccitante e non credevo il pirla di mio
fratello fosse cosi bravo... (http://www.spulp.com/confessioni/mia-moglie-troia-con-mio-
fratello.php) Mostra as suas tetonas e a sua buceta… e que rata!
(http://bestvideos.wordpress.com/tag/gatas-caseiras-nuas-homevideos/sex-on-webcams/) #
Nome atribuído à fêmea do rato, animal coberto de pêlos, popularmente relacioando ao órgão
sexual feminino; TOPINA”; TOPONA”; TOPONE”. SIN. ;
; ; ; ; ;
; ; ;  ;
; %; ; ; ;
; ; ; ; ; ;
; ; ; ; ; ; ;
; ; ; ; ; ;
; ; ; ; ; ; ; ;
; ; 
  :
s.m.s. VASO (s.m.s.): ...ad accogliere quel
meraviglioso fiore nel mio vaso, in ‘natural vasello’ di Dante, ma non dalla parte dello stelo.
Era delizioso quel tulipano, e come aderiva alle pareti del mio sesso, come le carezzava...
(http://www.iomilu.com/viewstory.php?sid=3315) // Se você, mulher vibrante e descolada,
fosse dar ouvidos apenas às premissas da zoologia moderna, estaria condenada a ver sua
prexeca reduzida a um papel meramente escatológico: [...] um receptáculo de esperma...
(http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.phtml?cod=3643&cat=Humor) # Local usado
para guardar ou conter algo, relacionado ao órgão sexual feminino que acolhe o esperma;
CORNUCOPIA”. SIN. ; ; 
 ; ;   ;  
; ;   ; ;  
; ; ; 
:
s.f.s. TONDO (s.m.s.): Poi fervida la punta dentro il tondo/M’infila con
ardore inusitato/Quindi fremente e duro spinge a fondo/Il cazzo nerboruto e impomatato...
(http://www.xoomer.alice.it/agramante/Lussuria%208.htm) // Ela contraiu a barriga, afagou-
lhe o cabelo e deu um longo suspiro quando a ponta da língua penetrou a redonda cicatriz.
(http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=20040349) # Objeto qualquer que disponha
de formato esférico, que remete à forma do órgão genital feminino.
163
:
s.m.s. FALLA (s.f.s.): Si schiava, lecca falla della tua padrona... Sei una cagna
in calore! (http://www.cosesexy.biz/cgi-bin/racconti/display.cgi?id) // Senti o calor da porra
dele dentro, enquanto seu pau, deixava vazar pelos lados, filetes de sangue e meu mel, junto
com a porra dele, quando tirou vi o tamanho do rombo, mas estava feliz, foi uma foda
deliciosa. (http://www.megasex.com.br/contos/artigotemplate.php?id=8813) # Abertura de
tamanho grande que remete popularmente à abertura do órgão sexual feminino.
!  :
s.f.s. USCIO (s.m.s.): Metto la mano sull’uscio e lo so che
urlerà ma entro. “Buonasera, amore”, dico. “Amore un corno”, mi urla. Capezzolo grosso,
areola che è luna celata, calore di carne e di letto, melone di materia, mammella che s'offre,
come seno di mamma, al desiderio pargolo, come ciotola di semi al vorace fringuello.
(http://lagorosso.blogs.it/2006/08/07/melanzane_fritte_un_vecchio_racconto_che~1021145) //
Não, foi logo me falando onde se localizava a saída de incêndio e pedindo... cima de uma
mesa e se revezam metendo a língua ou os dedos na buceta dela...
(http://chicopros.blogspot.com/2005/07/neurnimos_26.html) # Lugar por onde se sai, e que
recorda o órgão sexual feminino. SIN. !; !

: s.f.s.dim. BRODO (s.m.s.): “Fammiti bere tutta, bagascia, fammi ingoiare litri
del tuo brodo!”, grido io soffocando sotto il suo ventre pieno, la testa stretta tra le sue cosce
pesanti e morbide, sospinta contro la sua vulva pelosa da mani prepotenti e rabbiose, dal
moto violento e isterico del suo corpo di matura matrona. Voglio sfondarla con la lingua.
(http://www.sognieracconti.it/archivio/daniela_341.html) // A moca, colocando a mão por
baixo da mini saia de minha esposa, começou a acariciar a xotinha, dizendo que estava uma
sopinha. (http://www.megasex.com.br/contos/artigotemplate.php?id=4446) # Alimento
líquido que remete à secreção produzida pelo órgão sexual feminino; BURRINO”;
FECCA”. SIN. ; ; ;  ;
 ; ; ; ; 
; ; ; ; ; ; ;
#   ; ; ; ;
; ; ; ; ;
; ; 
: s.f.s. TABACCHIERA (s.f.s.): La figa come tabacchiera e la tabacchiera come
figa. (http://www.ponticonlecose.com/Cassandra.htm) // Alisava a tabaca não vendo a hora
de introduzir um nabo duro e grosso bem
...(http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.phtml?cod=11968&cat=Contos&vinda=S) #
Nome dado popularmente ao órgão sexual feminino; “TABACCHÈRA”. SIN. ;
; ; ; 
164
:
s.m.s. TESORO (s.m.s.): La dignità, la stima, la considerazione di se stesso
sono per lei solo parole, nullità da barattare per una semplice donna, stupenda ma donna. A
questo punto le consiglio di ammirare ancora una volta quello stupendo tesoro, che in questo
momento si sta dimenando in preda ai piaceri senza la sua minima collaborazione.
(http://www.fisulai.it/sesso/racconti/quella_sera_a_milano.htm) // Desci sua calcinha
lentamente e os ralos pelinhos de sua buceta foram aparecendo, mostrando aos poucas
aquele tesouro tanto cobiçado.
(http://www.swingclubne.com/wmnews/wmview.php?ArtID=386) # Conjunto de riquezas de
qualquer tipo, que remete ao órgão sexual feminino; GIOIA”; GIOIELLO”. SIN. ;
; ; ; ;

: s.f.s. CIOTOLA (s.f.s.): ...e mettermi quel cespuglio padronale, cominciando
addirittura scatenare la ciotola... (http://transex.best-search.org/racconti-transex/index.html)
// ...coloque suavemente a banana na tigela...
(http://elcorte.blogspot.com/2006_07_01_elcorte_archive.html) # Vaso côncavo de barro,
metal ou louça, no qual se servem sopas, caldos, cuja forma lembra o genital feminino;
CIORCIOLA”; CIORGNA”; CIOSPA”. SIN.   ;
; ;   ;  

:
s.f.s. TIPA (s.f.s.): A me piace troppo la tipa napoletana SM ... Però non avevo mai
assaggiato un pesce che sapesse di cazzo...
(http://www.sfogationline.it/aggregator2/sources/390?from=60) // A tipa era simplesmente
atraente, daquelas mulheres todas perfeitas que parecem anjos. Seios grandinhos e bicudos,
os calções que vistia deixavam ver as suas pernas bronzeadas e redondas.
(http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=200201106) # Mulher indeterminada ou
aquela de costumes fáceis, cujo nome é também atribuído ao órgão sexual feminino.
:
s.f.s. TANA (s.f.s.): Ci sono momenti in cui il simpatico porcellone nascosto nelle
mutande del vostro uomo diventa un musone ostile, e la calda tana accogliente della donna
della vostra vita (o di quella degli ultimi cinque minuti, almeno) un luogo buio e misterioso,
per nulla rassicurante.
(http://www.eroxe.it/modules.php?name=Content&pa=showpage&pid=102) // Deitados ali
abraçadinhos, eu não queria que ele tirasse o pinto, mas aos poucos, enquanto amolecia, ele
foi saindo devagar, como uma enguia pra fora da toca.
(http://www.contosfemininos.com.br/contos/2307.html) # Cavidade onde se abrigam certos
animais e que remete ao órgão sexual feminino e sua abertura. SIN. ;
 ;   ;   ; 
; ; ; ;
  ;   ;   ;  
;   ;   ;   ;
-; ; 
165
:
s.m.s. TUNNEL (s.m.s.): Sento i suoi liquidi scendermi lungo il
cazzo e bagnarmi il pube. - Vengo. Vengo. Vengooooooooo – grido mentre la lingua continua
a penetrare quel tunnel completamente inondato di piacere. Godiamo e gridiamo come
forsennati. Cambiamo posizione. (http://www.spulp.com/racconti_erotici/il-sax.php) // Assim
ela guiou meu felizardo pênis para aquele aconchegante túnel do prazer!!
(http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=200602931) # Galeria subterrânea de seção
ampla que se comunica com algum lugar ou liga duas seções de uma estrada e que remete ao
órgão sexual feminino; GALLERIA”; CUNICOLO”. SIN.
  ;
; ; ;
; ; ; 

:
s.f.s. FESSURA (s.f.s.): Edith non era più in grado di parlare. Io mi distesi su di
lei, che teneva le cosce grassottelle tutte dischiuse, le puntai contro la sua fessura il mio
pisello che per l’eccitazione era diventato duro come il ferro e cominciai a spingere.
(http://www.webgraffiti.it/sex/racconti-porno_incesto-familiare.html) // ...gostoso voltado
para mim (dava para ver a valeta daquela buceta gostosa de tão curtinho)...
(http://www.eternous.blogspot.com/2006_02_01_eternous_archive.html) # Abertura de
pequeno tamanho à beira de ruas ou estradas, para o escoamento de águas, associada ao órgão
sexual feminino; “FESSA”; FOSSO”; “PERTUSO”. SIN.
; ;
; ; ; ; 
; 
:
s.f.p. VERGOGNA (s.f.s.): A quel punto il mio uccello finalmente riprese
la sua posizione eretta, con mia vergogna... (http://www.annunci69.it/racconti/incesto/1058-
che_troia_di_cugina.html) // Lembro-me que, ao pensar nisso, pensei comigo mesmo: “vai
entender as mulheres? Ela teve pudor de me mostrar suas vergonhas, mas não teve pudor de
me entregar a virgindade”.
(http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.phtml?cod=12275&cat=Contos&vinda=S) #
Sentimento penoso causado pela indecência ou indignidade, relacionado ao órgão sexual
feminino. SIN. ; 
:
s.f.s. POTTA (s.f.s.): Da qualche scappellotto alla ragazza che le porge il didietro.
La infila, non so se in potta o in culo e inizia a godersela, Emma mi succhia vogliosa, sempre
più veloce, ogni tanto fa pausa per respirare.
(http://www.erositalia.net/testi/991/testo1243.htm) // Todas as vezes depois desses banho nele
sentia minha xana completamente molhada e o tesão me fazia puxar a calcinha de ladinho e
me masturbar pensando no que tinha visto.
(http://terradonunca.com/contos_view.php?indice=262) # Nome atribuído popularmente ao
órgão sexual feminino. SIN. ; ; ; ;
; ; ; ; ; ;
166
; ; ; ;  ;
; ; ;  ; ; ;
; ; 
:
s.f.s. FREGNA (s.f.s.): Seduto, con lo schienale un po' reclinato, la faccio
sedere sul palo...non fa molta fatica ad entrare, la sua fregna, fradicia di umori è come un
burro ed è vogliosa di farsi riempire!
(http://cds.forumcommunity.net/?t=4095535&view=getlastpost) // Adorava sentir ele em cima
de mim, esfregando o seu pau na minha xoxota, mesmo que sendo de roupa…a gente suava, e
ele me beijava, carinhosamente….era demais….e eu chegava a gozar de tanto tesão.
(http://www.dicasdesexo.com.br/padrao3.asp?codigo=371) # Nome que alude ao órgão
genital feminino; FREGNO”. SIN. ; ; ;
; ;  ; ; ; ;
; ; ; ; ; ;
; ; 
Direção italiano-português
: s.m.s. BOLSINHA (s.f.s.dim.): Os clientes entram e penetram um buraco
aberto na altura da vagina. [...] Plantaremos uma flor para cada bolsinha?
(http://www.gabeira.com.br/fernandogabeira/jornalista/jornalista.asp?id=1149) // Le stava
dentro come un pennarello nell’ astuccio (http://www.i-racconti.com/phpnuke/modules.
php?name=News&file=article&sid=84) # Custodia per contenere e proteggere oggetti, che
rimette all’organo genitale femminile; BOLSA DE TACOS”; BOLSINHA DE
GUARDAR PAU”; CARTEIRA”; POCHETE”, ESTOJINHO”. SIN. ;

:
s.f.s. CHINCHA (s.f.s.): ...com as devidas medidas (perfeitas) e uma chincha
aveludada (chelap) que era um autêntico disparate, vestida com um minúsculo biquini que
realçava mais o produto do que tapava... (http://carvalhadas-on-
line.blogspot.com/2003_12_01_carvalhadas-on-line_archive.html) // ...le donne sono
ambiziose dentro che non pulizia di cazzo in barca... (http://puliziadicazzo.camppain.com/) #
Imbarcazione per il trasporto, di dimensioni limitate, utile per vari impieghi, che rimette
all’organo sessuale femminile; BOTE”; CANOA”; CANOINHA”; CATRAIA”;
CHALANA”; “XINXA”.
:
s.f.s. GRETA (s.f.s.): Enquanto manuseava a minha greta numa siririca
cadenciada, ia também amassando coma outra mão as minhas tetinhas firmes e excitadas,
cujos bicos pareciam mais espetados do que nunca.
(http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=200605247) // Ho visto una bernarda
167
gigantesca/pulsare come un cuore sotto sforzo;/il malto si ricava anche dall’orzo,/la vulva
che boccheggia è un po’ grottesca. (http://www.ewriters.it/leggi.asp?Racconto=F19248.txt) #
Nome proprio dato affettuosamente all’organo sessuale femminile; ABIGAIL”;
ASTRID”; ALETÉIA”; BASTIANA”; BERENICE”; BETHÂNIA”; BRÁULIA”;
BRIGITE”; BRUNINHA”; CAETANA”; CARLOTA”; CARLOTA JOAQUINA”;
CAROLZINHA”; “CATARINA”; “CATIANA”; “CICINHA”; CÍNTIA”; “CHICA”;
CHIQUITA”; CHIQUITITA”; CISSINHA”; CLÉO”; CRIS”; CRISINHA”;
DALILA DO MEU SANSÃO”; DANIELA”; DENISE”; DIRCE”; DJANA”;
DONA ANJA”; DONA PEPA”; DORINHA”; DOROTÉIA”; DOUGLITA”;
DUDA”; EDÉIA”; ELENILDA”; EMENGARDA”; EMÍLIA”; ESMERALDA”;
FERNANDINHA”; FEFEZINHA”; FELIZBINA”; FIFILDA”; FILÓ”;
FILOMENA”; FLÁVIA”; GENOVEVA”; GERTRUDES”; GISLENE”;
GODOFREDA”; GRETA BARBADA”; GRETA DO PRAZER”; GRETA
GARBO”; GRETA PACHACHEIRA”; GUIDA”; GUILHERMITA”; IAIÁ”;
IRMÃ MARIA”; JOAQUINA”; JOSEFA”; JUREMA”; KATIUSCIA”;
LAURINHA”; LEANDRINHA”; LÉIA”; LEKA”; LELECA”; LILA”;
LILIBETH”; LILICA”; LILIZINHA”; LILLY”; LILOCA”; LOLITA”; LULU”;
LULUZINHA”; “MARIA CABELUDA”; “MARIA CAQUI”; “MARIA EUGÊNIA”;
MARIA FRANCISCA”; MARIA GORETI”; MARIA JOAQUINA”; MARIANA”;
MARIAROSCA”; MARICOTA”; MARIETA”; MARILULA”; MARISTELA”;
MAROQUINHA”; MARTA”; MATILDE”; MIRELLA”; MIUXA”; MONA”;
NICA”; NIKKA”; NIKKITA”; NINA”; OFÉLIA”; PALOMA”; PENÉLOPE
CHARMOSA”; RITINHA”; ”; ROGECA”; ROGEQUINHA”; ROGERZITA”;
SAMARA”; SANDY”; SARA IRMÃ DO ELISEU”; SHARON”; SHEILA”;
SHEILINHA”; TECA”; TÉIA”; TERESA”; TERESA BATISTA”; TERESUDA”;
THAYNÁ”; THEQUINHA”; TIBÚRCIA”; TIETA”; TONHA”; TOTONHA”;
VANDERLÉIA”; VANDINHA”; VAVÁ”; VERUSCA”; VIRGÍLIA”; VIRGINA”;
VIRGINHA”; VIRGÍNIA”; XUXA”; ZEZINHA”. SIN.
; ;
; ; ; ; ; 
: s.f.s. BOCA SEM DENTE (s.f.s.)E começamos uma “luta”: ela querendo me
fazer gozar, apertando a buceta como se fosse uma boca sem dente, mas muito quente. Eu
socando, metendo o máximo que podia...
(http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=20031222) // ...e non sembra molto
imbarazzato .. allora lo avvicino ancora con la mano sul culo e glielo prendo in bocca .
(http://webchat5.wcw.it/news/section.php3?topic=12) # Cavità degli esseri umani e degli
animali attraverso la quale si ingerisce l’alimento, la cui forma rimette all’organo sessuale
maschile; BEICINHA”; BEICINHO”; BEICINHO ROSADO”; BEIÇO”;
BEIÇOLA”; “BEIÇOLINHA”; BEIÇUDA”; BEIÇUDINHA”; “BOCA BABONA”;
BOCA BANGUELA”; BOCA CABELUDA”; BOCA DA LOBA”; BOCA DA
ONÇA”; BOCA DA VOVÓ”; BOCA DE BAIXO”; BOCA DE BICHO”; BOCA DE
CABELO”; “BOCA DE CAÇAPA”; “BOCA DE CAMELO”; BOCA DE CAPIM”;
BOCA DE ENCRENCA”; BOCA DE GARRAFA”; BOCA DE JACARÉ”; BOCA
DE MACACO”; BOCA DE MINA”; BOCA DE MOCHILA”; BOCA DE PACU”;
BOCA DE PELE”; BOCA DE PÊLO”; BOCA DE SACOLA”; BOCA DE SAPO”;
BOCA DE VAMPIRO”; BOCA DE VELUDO”; BOCA DE VIOLÃO”; BOCA DO
BIN LADEN”; BOCA DO CORPO”; BOCA DO ENÉAS”; BOCA DO HOMER”;
BOCA DO INFERNO”; BOCA DO ”; BOCA DO LULA”; BOCA DO MATO”;
168
BOCA DO MUNDO”; BOCA DO POVO”; BOCA EM CONVULSÃO”; BOCA EM
”; BOCA FUNDA”; BOCAL”; BOCA-LOCA”; BOCA MELOSA”; BOCA
MUCHA”; BOCÃO”; BOCA PELUDA”; BOCA PRETA”; BOCA QUE BABA”;
BOCA QUENTE”; BOCARRA”; BOCA VERTICAL”; BOQUETEIRA
DESDENTADA”; BOQUINHA BONITA”; BOQUINHA DE LONTRA”;
BOQUINHA MELADA”; BOQUINHA MOLHADA”; BOQUINHA ROSADA”;
BOQUINHA SEM DENTE”; BOCUDA”; LÁBIOS DE FÊMEA”; LÁBIOS DE
MEL”; “LÁBIOS QUE BABAM”.
: s.m.s. BOTÃOZINHO (s.m.s.dim.): ...passou a lingua em meu botãozinho, o
que foi a chave para me trazer um gozo que eu nunca havia experimentado antes.
(http://www.contosfemininos.com.br/contos/3582.html) // Lo sentirei succhiare
meravigliosamente il mio bocciolo, infilare la lingua dentro di me, senza spostare nemmeno
lo slip.(http://www.iomilu.com/viewstory.php?sid=1271) # Fiore che deve ancora sbocciare e
che rimette all’organo sessuale femminile, specie quando giovane, vergine; BOTÃO”;
BOTÃOZINHO DO CARALHO”; BOTÃOZINHO MÁGICO”; BOTÃOZINHO
ROSA”.
: s.m.s. SOPINHA (s.f.s.): A moca, colocando a mão por baixo da mini saia de
minha esposa, começou a acariciar a xotinha, dizendo que estava uma sopinha.
(http://www.megasex.com.br/contos/artigotemplate.php?id=4446) // “Fammiti bere tutta,
bagascia, fammi ingoiare litri del tuo brodo!”, grido io soffocando sotto il suo ventre pieno,
la testa stretta tra le sue cosce pesanti e morbide, sospinta contro la sua vulva pelosa da mani
prepotenti e rabbiose, dal moto violento e isterico del suo corpo di matura matrona. Voglio
sfondarla con la lingua. (http://www.sognieracconti.it/archivio/daniela_341.html) # Alimento
liquido che rimette alla secrezione prodotta dall’organo genitale femminile; ACETONA”;
AMENTEIGADA”; AZEITEIRA”; BABA BENGA”; BABADEIRA DO
CARALHO”; BABADORA”; BABA PAU”; BABA PICA”; BABA ROLA”;
BABAU”; BABENTA”; BABONA”; CANJÃO”; CATOTA”; CETONA”;
COLMÉIA QUE DÁ MELZINHO”; ENSOPADINHA”; “GUTA”; MELZINHO”;
MINA”; MINA DE GOZO”; MINA DE OURO”; MINA DE PORRA”;
MOLHADA”; MOLHADINHA”; MOLHO DE VAJAINA”; SOPA DE ROLA”.
SIN. ; 
: s.m.s. BURACO (s.m.s.): ...muitos lábios que encaminham a minha língua para um
buraco que a acolhe e de onde bebo o que consigo... como beber as gotas de urina
(http://www.thepalaceofdesire.150m.com/Textos.html) // Tutti quanti andiamo matti/per qual
buco che ci ha fatti. (SCERBO, 1991, p. 144) # Cavità o apertura più o meno profonda e buia,
che ricorda dunque l’organo sessuale femminile; BLACK HOLE”; BURACA”;
BURACO ARDENTE”; BURACO BARBADO”; BURACO CABELUDO”;
BURACO CEGO”; “BURACO DA BALA”; “BURACO DA CORUJA”; “BURACO DA
MINHOCA”; “BURACO DA SERPENTE”; BURACO DA VIDA”; BURACO DE
AVESTRUZ”; BURACO DE COBRA”; BURACO DE MANDIOCA”; BURACO DE
MINHOCA”; BURACO DO AMOR”; BURACO DO CAPETA”; BURACO DO
INFERNO”; BURACO DO OZÔNIO”; BURACO DO SADAN”; BURACO DO
SIRI”; “BURACO ESCURO”; “BURACO FEIO”; “BURACO FUNDO”; BURACO
169
LISO”; “BURACO MACIO”; “BURACO MOLHADO”; BURACONA”; “BURACO
NEGRO”; BURACO NO MEIO DA FLORESTA”; BURACO QUENTE”; BURACO
SEM FUNDO”; BURACO TURBINHADO”; BURAQUINHO DE DONUT”;
BURAQUINHO DE PAU”; BURAQUINHO DO AMOR”; BURAQUINHO DOCE”;
BURAQUINHO FLAMEJANTE”; BURAQUINHO INFLAMADO”; CACIMBA”;
CROCA”; ESBURACADA”; FURADINHA”; FURAQUINHA”; FURICO”;
FURIQUETE”; FURNA”; FURO”; FURO DO MIGUELÃO”. SIN. 
; 
: s.m.s. BRASEIRO (s.m.s.): ...e ela com movimentos lentos e rebolativos fez
minha pica sumir dentro dela... me deu uma ótima sensação minha pica dentro de um
braseiro... (http://www.sexofree.com.br/contos-eroticos/conto215.php) // Essere strepitosi
una volta tanto non basta per tenere acceso il camino dell'eros e, credo, nemmeno molto
appagante. L'uso, si sa, sviluppa l'organo e l'abitudine a perpetrare ....
(http://www.eroxe.it/modules.php?name=Content&pa=showpage&pid=84) # Impianto per
accendere il fuoco all’interno di un edificio, ricavato nel muro, che ricorda il calore
dell’organo genitale femminile; BRASA”; BRASÃO”; FOGOSA”; FOGUEIRA”;
LABAREDA”. SIN. 
: s.f.s. CARNE MIJADA (s.f.s.): Passado algum tempo ele não insistiu mais e se
contentava com a carne mijada. comecei a desconfiar que ele estava enfiando o mijão em
outros buracos. Como toda bucetuda, gosto de uma vara para mim e passei a seguir o
catarrento... (http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=20050736) // Un tocco
soltanto e la sensazione di di dover fare pipì si trasforma in un orgasmo intenso, che le brucia
dentro ma non la soddisfa. Alla fine è ancora più bramosa delle carezze dell’amica. Delle
sue dita e della sua lingua dentro la propria carne.
(http://www.latelanera.com/files/ebook021.pdf#search=%22viene%20mangiare%20la%20mi
a%20carne%20racconti%20erotici%22) # La massa muscolare dell’uomo e degli animali
costituita da tessuto muscolare e adiposo commestibile, dunque, legato alla metafora
dell’organo sessuel femminile che può essere “mangiato” dall’uomo; ALMÔNDEGA
CABELUDA”; APRESUNTADA”; BIFE”; BIFE À ROLÊ”; BIFE DE BIGODE”;
BIFE DE PREGA”; BIFE MIJADO”; BISTECA”; BISTECA MOLHADA”;
CARNE”; CARNE CRUA”; CARNE DE CHAVAS”; CARNE DE ROSAS”;
CARNE LOUCA”; CARNE VAGINOSA”; CARNUDA”; CHARQUE”;
CHULETA”; CHULETA SALGADA”; CONTRA-FILÉ”; FEBRA”; FILÉ”; FILÉ
DE FRANGO”; FILÉ DE PÊLO; HAMBURGUER DE PÊLO”; HAMBURGUER
DOBRADO”; MORTADELA”. SIN.   ; ;
; 
: s.f.s. CAVERNA (s.f.s.): Abri teus "beiços" e vi teu
sexo, vermelho vivo, vermelho sangue, vermelho de tesão,
enfiei então um dedo, este entrou fácil, fundo nessa
caverna quente e inundada com teu néctar. Teu cheiro
me provocava mais que a visão privilegiada que estava
170
tendo. (http://www.dicasdesexo.com.br/padrao3.asp?codigo=375) // Mi sdraiai sopra di lei e
sprofondai in quella caverna morbida e pelosa...
(http://www.raccontiincestuosi.it/zii_cugini/0006_un_estate_in_campagna.htm) # Ampia
cavità scavata nel suolo o nella roccia, larga e profonda, che ricorda il genitale femminile;
CAVERNA DA ROLA QUENTE”; CAVERNA DA SERPENTE”; CAVERNA DO
AMOR”; CAVERNA DO BIN LADEN”; CAVERNA DO DRAGÃO”; CAVERNA
ESCURA”; CAVERNA LEITEADA”; CAVERNA MELADA”; CAVERNA
MISTERIOSA”; “CAVERNA PELUDA”; CAVERNA PROFUNDA”; CAVERNINHA
DO AMOR”; CAVERNOSA”; CAVIDADE”; CAVIDADE CAVERNOSA”;
CAVIDADE ESCORREGAL”; “CAVIDADE MUCOSA”. SIN. 
: s.f.s. CACETA (s.f.s.): Mais beijos apaixonados e mordidinhas leves no lóbulo da
orelha ateh que a minha caceta começou a dar sinal de vida novamente e então em pouco
tempo, minha caceta estava, justa...
(http://www.geocities.com/alcalina.geo/60contos/contos/forum226.htm) // Chi ha la cazza,
grazie alla retrattilita' del cruto (che puo' raggiungere il metro di lunghezza) puo' avere
rapporti sessuali attivi o passivi: nei rapporti attilvi la cazza uccide il partner senza
scrupoli... (http://blog.libero.it/ZappaVive/768205.html) # Viene da cazzo, cioè, nome
popolarmente associato all’organo genitale maschile, che è stato femminilizzato e trasformato
in cazza, indicando l’organo genitale femminile; CACETE BONITO”; “CACETE DE
MELHER”; CACETE-SULGA”; CACETILDA”; CACETINA AMBROSIA”;
CACETÓDROMO”.
: s.f.s. CHULIPA (s.f.s.): ...enquanto uma dava folga, a outra chegava junto
e... pimba na chulipa!!!
Entre um beijo e outro, Joana sumia... e voltava minutos... muitos minutos depois... se
recompondo dos agarramentos sofridos.
(http://www.comovivosemisso.weblogger.terra.com.br/) // ...ho bisogno di un uccello,
di un uccel di nobil schiatta che mi sballi la ciabatta (http://
www.barzellette.info/joke_display.php) # Pianella, pantofola o qualsiasi calzatura vecchia e
ridotta male; associata all’organo sessuale femminile; ALPARGATA”; CHINELA”;
CHINELUDA”; PANTUFA”; PANTUFA DE ELEFANTE”; PANTUFINHA”;
LORÉ”; “LOREZINHA”.
:
s.f.s. GORDUCHINHA (s.f.s.): É... deve ter sido uma noite e tanto mesmo. Uma
noite "Ripa na chulipa e pimba na gorduchinha"!
(http://www.alefelix.com.br/arquivo/2005/05/o_estraga_prazeres.html) // ...prima di
affondare il cazzo nella ciccia che mi mostrava...
(http://www.sognieracconti.it/modules.php?name=News&file=article&sid) # Carne grassa,
associata all’organo sessuale femminile; GORDA”; GORDINHA”; GORDUCHA”;
FOFA”; FOFINHA”; FOFÍSSIMA”; FOFOLETE”; FOFUCHA”; FOFURINHA”.
SIN. ; ; 
171
: s.f.s. TIGELA (s.f.s.): ...coloque suavemente a banana na tigela...
(http://elcorte.blogspot.com/2006_07_01_elcorte_archive.html) // ...e mettermi quel cespuglio
padronale, cominciando addirittura scatenare la ciotola... (http://transex.best-
search.org/racconti-transex/index.html) # Scodella o tazza senza manico, usata per bere, che
ricorda il genitale femminile; CUMBUCA DE POBRE”; MANTEGUEIRA”;
MANTEIGUEIRA”; TIGELA COM PÊLOS”; TIJELA COM PÊLOS”. SIN.
;;
: s.f.s. LAMBE-LAMBE (s.f.s.): Depois de muito lambe-lambe e chupe-chupe
dei-lhe uns tapas na cara, puxei-a pelos cabelos e disse-lhe: Agora chupa minha rola sua
VADIA. (http://www.megasex.com.br/contos/artigotemplate.php?id=944) // Cazzo in ciuccia
nuda... (http:// www.super_fiche.pardiniparrucchieri.it) # La mammella, associata all’organo
genitale femminile quando succhiato; CHUPACABRAS”; CHUPA-CHUPA”;
CHUPACHUPS”; CHUPA COBRAS”; CHUPA PAU”; CHUPA PICA”; CHUPA
PINTO”; CHUPE-CHUPE”; CHUPINGA”; CHUPIRANHA”; LAMBEDEIRA”;
LAMBEDOURO”; “LAMBIDESTRA”; “LAMBISGOIA”; “LEMBI-PINTO”.
:
s.m.s. CONA (s.f.s.): Senti o seu cacete crescer, bem debaixo da minha cona.
(http://www.4-paredes.blogspot.com/) // Giusy venne penetrata, di schianto, per tutta la
lunghezza del duro randello, che sprofondò con estrema facilità dentro il dolcissimo, ben
lubrificato, conno della ragazza, così duramente violato, per la prima volta, da un uomo
diverso dal suo fidanzato. (http://www.erositalia.net/testi/015/testo3723.htm) # Nome dato
popolarmente al genitale femminile; “CONAÇA”; CONANA”; CONÃO”; CONAS”;
CONASSA”; CONHA”; CONHUDA”; CONO”. SIN.  ;
(f. dial.); (f. dial.); (f. dial.)
:
s.f.s.dim. COISINHA (s.f.s.dim.): ...mas o fato era que eu estava tão doido
pra meter naquela coisinha apertada, que não liguei muito em saber se ela tinha ou não
gozado, mas ela tava tão molhadinha quanto eu estava cheio de tesão...
(http://sexdreams.com.br/relatos/relato.php?id=738) // Mi regala tre abbondanti sorsate di
sperma caldo, corposo, goloso e
salatino. Tu sei one-shot: una cosettina acquosa e miserella, come lo spruzzetto
di una vongola". (http://racconti-erotici.allagrande.com/racconti/content/news.asp?body=111)
# Qualsiasi oggetto concreto o astratto, reale o immaginario, materiale o immateriale,
insignificante, associata al genitale femminile; COI DE LOCO”; COISA”; COISA
BOA”; COISA LOUCA”; COISETA”; COISICA”; COSITA”. SIN. ; 
; ;;
:
s.f.s.dim. DITA CUJA (s.f.s.): Por falar nisso, Flora, diga para nós: a dita
cuja é bem lubrificada com todo este fogo que ela tem? Flora Libido : Olhe linda, olhe bem
para (apontando para a genitália levantando a saia), eu sou uma eterna fogueira
queimando os gravetos da desilusão (diz em forma poética), sinta o líquido sagrado
gotejando entre minhas pernas (falso êxtase).
172
(http://www.usinadaspalavras.com/index.html?p=ler_texto&txt_id=3381&cat=14) // Il
bagnuolo era tepido e il fuoco acceso, e io sono stata la colpa d'ogni male: perché nel lavarle
le cosce e le meluzze e la cotalina, mi venni meno per la dolcitudine del piacere. Oh che carni
delicate, oh che membra candide, oh che spesa non più fatta da veruno: io l'ho palpata l'ho
basciata e maneggiata per una volta, sempre parlando di voi".
(http://www.libromania.it/capitolo.asp?autore=Aretino%2C+Pietro&titolo=Dialogo&capitolo
=terza+giornata) # Viene dall’aggettivo dimostrativo cotale, messo al diminutivo e
femminilizato, che rimette all’organo sessuale femminile; AQUELA”; AQUELA QUE
MATOU O GUARDA”; AQUELA QUE ME ENDURECE”; AQUILO QUE ESFOLA
A CABEÇA”; “AQUILO QUE EU GOSTO”; “ELA”; “ELAZINHA”. SIN. ;
    ;      
;;$
:
s.f.s. NEGOÇA (s.f.s.): E a Cicarelli heim? Vi ontem o tão comentado
video, como diz o Mutatches ainda esta longe de desbancar a Paris Hilton. E por mim que
a "negoça" é dela ela para quem quiser, não vai fazer na vista de todo mundo e achar
ruim depois né? (http://www.mundinhocinza.blogger.com.br/) // ...torturandoli a colpi di
lingua dietro l’orecchio, lungo la schiena, fino a dove si separano le natiche e la faccenda si
fa più bollente… (http://www.eroxe.it/modules.php?name=Content&pa=showpage&pid=118)
# Caso, affare, questione, che rimette all’organo genitale femminile; NEGOCIN”;
NEGÓCIO”; “NEGÓCIO CERTO”.
:
s.f.s. POMBINHA (s.f.s.dim.): Gosto de tirar a roupa/E sentir as tuas mãos
me envolvendo/O teu dedo no meu cuzinho/A tua língua na minha pombinha/E a minha boca
no teu pau. (http://www.contossecretos.com/?m=2006&w=1) // SLIP O BOXER? vado in giro
con la fagiana al vento ahahhaa... (http://utentimangait.altervista.org/tuttamanga.html) #
Uccello con piumaggio molto variopinto e lunga coda, cacciato e allevato per le carni molto
pregiate, che ricorda l’organo sessuale femminile; PEITO DE POMBA”; POMBA
LESA”; POMBANHA”; POMBÃO”; POMBA ROLA”; POMBOCA”;
POMBOSA”; ROLA”; ROLÂNDIA”; ROLINHA”; ROLÓDROMO”;
RULINHA”. SIN. 
:
s.f.s. ROMBO (s.m.s.): Senti o calor da porra dele dentro, enquanto seu pau,
deixava vazar pelos lados, filetes de sangue e meu mel, junto com a porra dele, quando tirou
vi o tamanho do rombo, mas estava feliz, foi uma foda deliciosa.
(http://www.megasex.com.br/contos/artigotemplate.php?id=8813) // Si schiava, lecca falla
della tua padrona... Sei una cagna in calore! (http://www.cosesexy.biz/cgi-
bin/racconti/display.cgi?id) # Fenditura, rottura che si produce in un punto dello schieramento
e che rimette all’organo genitale femminile.
:
s.f.s. BORBOLETINHA (s.f.s.dim.): Borboletinha = bucetinha aberta com
os lábios bem abertinhos tb!!!!! Da pra imaginar? Imagina então que pra ela fazer a foto da
minha, borboletinha eu antes tomei banhinho...
173
(http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=20020963) // ...avevano davanti agli occhi
la farfalla. Sembrava impossibile, ma quello splendido corpo infiocchettato di provocante
pizzo nero era uscito dal bozzolo della timida e brava ragazzina.
(http://www.oxeliber.com/racconti/racc019.htm) # Insetto con grandi ali variamente colorate,
associato all’organo sessuale femminile; BORBOLETA”; BORBOLETA MOLHADA”;
BRABULETA”; “MARIPOSA”. SIN. 
:
s.f.s. FERIDA QUE NUNCA SE FECHA (s.f.s.): Se você, mulher vibrante e
descolada, fosse dar ouvidos apenas às premissas da zoologia moderna, estaria condenada a
ver sua prexeca reduzida a um papel meramente escatológico: [...] uma ferida que nunca se
fecha... (http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.phtml?cod=3643&cat=Humor) // Un
arruffato pelouche faceva da cornice ad una specie di grossa ferita
sugosa, carnosa e di un rosa un po' piu' rosa del solito.
Mi venne subito l'acquolina in bocca like Poldo Sbaffini davanti al
banchetto degli hot dog e la prima cosa che pensai non fu "mo ci infilo il
poparuolo, bensi' mo' me la magno tutta" (http://www.nonsolonews.it/thread-392-9909-9909-
65/it-sesso-racconti/La-prima-volta-che-la-vidi.htm) # Taglio o lacerazione della pelle e della
carne causata da un’arma o da un oggetto tagliente, che rimette metaforicamente al genitale
femminile per la sua forma; FERIDA”; FERIDA EXPOSTA”; FERIDA QUE NUNCA
SARA”; “LANHO”. SIN. 
:
s.f.s. VALETA (s.f.s.): ...gostoso voltado para mim (dava para ver a valeta
daquela buceta gostosa de tão curtinho)...
(http://www.eternous.blogspot.com/2006_02_01_eternous_archive.html) // Edith non era più
in grado di parlare. Io mi distesi su di lei, che teneva le cosce grassottelle tutte dischiuse, le
puntai contro la sua fessura il mio pisello che per l’eccitazione era diventato duro come il
ferro e cominciai a spingere. (http://www.webgraffiti.it/sex/racconti-porno_incesto-
familiare.html) # Apertura stretta e allungata, che ricorda l’apertura dell’organo genitale
femminile; BRECHA”; BRECHECA”; BRECHECHA”; CRATERA OCULTA”;
REGO”; REGO DE MIJAR”; VALETA DE CORRIMÃO”; VALETINHA”. SIN.
;;
:
s.f.s. BOCETA (s.f.s.): Colocando-a de quatro ele enterrou a vara de uma vez em
sua boceta, o que fez ela gritar de dor e prazer e disse quase chorando: - Enfia devagar; esse
caralho é muito grande, eu não agüento tudo isso...
(http://www.swingclubne.com/wmnews/wmview.php?ArtID=91) // Poi mi disse che le
sarebbe piaciuto avere il cazzo del marito, grosso e nerboruto, nella fica e quello mio,
piccolo e delicato, nel buco del culo. (http://www.clubclassic.net/racconti/story333.html) #
Viene da fico, cioè, frutto maturo dell’albero del fico. Il nome di tale frutto è stato
popolarmente femminilizzato e trasformato in fica e tutt’ora è la rappresentazione della più
usata e frequente metafora dell’organo genitale femminile; ABCETA”; ABUCETA”;
BARBUCETA”; BOÇANHA”; BOCETA BEM”; BOLCETA”; BORBOCETA”;
BORCETA”; BUÇA”; BUÇANGA”; BUÇANHA”; BUÇANHOLA”; BUÇARA”;
BUCÉFALA”; BUCETA”; BUCETA DE NÓIS TUDO”; BUCETALINA”;
BUCETANHA”; BUCETÃO”; BUCETÃO NERVOSO”; BUCETATION”;
174
BUCETÉIA”; BUCETERA”; BUCETILDA”; BUCETILDE”; BUCETIN”;
BUCETINEIA”; BUCETINHA”; BUCETOFOLIS RACHADUM”; BUCETÓIA”;
BUCETORIUM”; BUCETOSA”; BUCETOVISKI”; BUCETRON”; BUCETUM
GOZADEX”; BUCEUTA”. SIN. ;  ; ;
; ; ;; ; 
: s.f.p. BUCETAS FAMINTAS (s.f.p.): ...estou sempre de plantão
para as bucetas famintas aceito também casais que gostam de uma brincadeira a três...
(http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=200601585) // Glielo succhiavano, con le
loro fiche fameliche... (VÁRIOS, 2005, p. 53-54) # Popolarmente rimette all’organo sessuale
femminile. V. 
:
s.m.s.dim. FLORZINHA (s.f.s.dim.): Levemente com carinho ... bem no
final, até onde elas se encontram com seu pau ... Enquanto isto, você se aplica em chupar
aquela florzinha nua ... Enlouquece e tesão, pois ela está completamente lisinha ... Chupa
cada um dos lábios ... Grandes e pequenos, enfia a lingua deliciosa na minha vagina
completamente úmida e sobe até meu grelhinho ... (http://www.sexofree.com.br/contos-
eroticos/conto143.php) // ...ha puntato al suo fiorellino che fino ad allora era rimasto
inviolato, la punta del suo cazzo ha iniziato a premere piano piano fino a quando tutta la
cappella è passata, a quel punto ha iniziato a muoversi dentro di lei prima lentamente poi
sempre più velocemente con forza bruta, intanto lei ha raggiunto un altro orgasmo...
(http://www.annunci69.it/racconti.php?idracc=326) # Parte più appariscente di una pianta,
con petali colorati e spesso profumata, associata al genitale femminile; FLOR”; FLOR
DA MULHER”; FLOR DE MARACUJÁ”; FLORICULTURA AMBULANTE”;
FLORZINHA DO ICQ”; PETÚNIA”; PAPOULA MARGARIDA”; ROSA”;
ROSA ESCONDIDA”; ROSAL VAGINA”; ROSINHA”. SIN. ; 
;  (f. dial.); ; ;  
; 
:
s.m.s. BAINHA (s.f.s.): ...ele disse para ficarmos parados por alguns instantes
até a minha bainha se adaptar ao seu grosso pau.
(http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=20050973) // ...il suo cazzo nel suo fodero
di carne e cominc a fare un lento su e giù.
(http://www.erositalia.net/testi/9910/testo2083.htm) # Tessuto che riveste internamente abiti e
accessori, che rimette all’organo sessuale femminile; “BAINHA DE HOMEM”.
:
s.f.s. BUEIRO (s.m.s.): Se você, mulher vibrante e descolada, fosse dar ouvidos
apenas às premissas da zoologia moderna, estaria condenada a ver sua prexeca reduzida a
um papel meramente escatológico: um buraco, um bueiro...
(http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.phtml?cod=3643&cat=Humor) // La donna
non rispose, emetteva solo dei risucchi che eccitavano ancor di più Claudio che oramai era
sul punto di venire. Le spinse la testa più in profondità, fino quasi a strozzarla, ma poco
prima di schizzare la fece togliere da quella posizione e venne nel lavandino. Il liquido
175
biancastro colava piano piano verso la fogna, mentre Claudio cercava di pulirsi con gli
asciugamani di carta che la gentile clientela del locale aveva avanzato.
(http://www.spulp.com/racconti_erotici/_storia_di_un_vecchio_porco_giorgio.php) # Canale
sotterraneo per la raccolta e l’eliminazione da una certa area delle acque di rifiuto, che ricorda
l’apertura dell’organo sessuale femminile e la prossimità dell’ano; ERRO DE PROJETO”;
FOSSA”; BOCA DE LOBO”; BUEIRO ONDE DESCE O CARECA”; BUEIRO
QUENTE”. SIN. ; 
: s.f.s. FLORESTA (s.f.s.): ...uma floresta de pelos com uma rachinha vermelha
molhadinha (http://www.aonde.com/buscadas/morena_gostosa.htm) // Infatti iniziò a
gonfiarsi dentro le mutande… Ma che ci potevo fare… Quando sento il richiamo della foresta
sono il primo a rispondere (http://www.clubclassic.net/racconti/story418.html) # Estensione
di terreno ricoperta di piante, la cui immagine è dell’organo sessuale femminile con i peli;
AMAZÔNIA”; AMAZÔNIA GENÉRICA”; ALGODÃO QUEIMADO”; DONA
MOITA”; FLORESTA AMAZÔNICA”; FLORESTA DA ALEGRIA”; FLORESTA
NEGRA”; “FLORESTA DAS COBRAS”; GRAMADO”; HORTA DE CASA”;
MATA”; MATA ATLÂNTICA”; MATA FECHADA”; MATAGAL”; MATA
SECA”; MATA VIRGEM”; MATO”; MATO GROSSO DO SUL”; MOITA”;
ROCINHA . SIN. ; ; ; 
&;; 
:
s.f.s. FEDEGOSA (s.f.s.): Poco da dire, se non che suscita da subito
gli istinti più selvaggi di colui che sta scrivendo, sia per la mancanza di valide alternative, ma
anche perchè, seppur in carne, la ragazza non pare malvagia. I contatti si limitano ai saluti,
al passaggio della formaggiera e a qualche sguardo allupato.
(http://eccezziunaleveramente.splinder.com/archive/2004-08) // Introduza [fazendo um gesto
com o dedo médio de baixo pra cima] esta sensação refrescante em sua fedegosa! Mesmo as
bucetas mais refinadas já provaram e aprovaram esta nova maravilha da cosmética mundial!
(http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.phtml?cod=3707&cat=Humor&vinda=S) #
Piccolo recipiente contenente formaggio grattugiato, associato all’organo genitale femminile;
BACALHAU”; FEDIDA”; FEDIDINHA”; FEDORENTA”; GAMBÁ”;
GORGONZOLA”; KI CHEIRINHO”; MAL CHEIROSA”; MAL LAVADA”. SIN.
; 
:
s.m.s. FORNALHA (s.f.s.): ...e dizer ao amiguinho que lhe vai morder o cacete e,
a seguir, vai pô-lo a aquecer na fornalha dela até ele ficar grande...
(http://julgamentopublico.blogspot.com/2005_12_01_julgamentopublico_archive.html) // Ha
una ragazza con cui viene spesso al forno, per cui so che non è gay… peccato… ma mi
rimane il dubbio del saluto tanto affettuoso…
(http://www.clubclassic.net/racconti/story357.html) # Scomparto chiuso alimentato a gas o a
elettricità usato per la cottura di variati alimenti, che rimette all’organo sessuale femminile;
FORNICADA”; “FORNINHO”; “FORNO”; “FORNO À LENHA”. SIN. 
176
:
s.f.s. XOXOTA (s.f.s.): Adorava sentir ele em cima de mim, esfregando o seu
pau na minha xoxota, mesmo que sendo de roupa…a gente suava, e ele me beijava,
carinhosamente….era demais….e eu chegava a gozar de tanto tesão.
(http://www.dicasdesexo.com.br/padrao3.asp?codigo=371) // Seduto, con lo schienale un po'
reclinato, la faccio sedere sul palo...non fa molta fatica ad entrare, la sua fregna, fradicia di
umori è come un burro ed è vogliosa di farsi riempire!
(http://cds.forumcommunity.net/?t=4095535&view=getlastpost) # Popolarmente rimette
all’organo sessuale femminile; BIXOXOTA”; BICHOCHOTA”; CHOCHA”;
CHOCHOTA”; CHOTA”; DONA XOXOTA”; PIXIQUITA”; PIXIRICA”;
PIXOCA”; “PIXOROCA”; “PIXORRA”; PIXOTA”; “PIXUGUINHA”; “PIXULA”;
PIXULUCA”; “PIXURUCA”; “PREXOCA”; “XOTA”. SIN. 
:
s.f.s. GARAGEM (s.f.s.): Dentro da minha garagem/Teia de aranha juntou/Põe
seu carro aqui dentro/Se não vai enferrujar/A garagem é usada/Mas seu carro vai gostar/Põe
o carro, tira o carro/A hora que eu quiser/Que garagem apertadinha/Que doçura de
mulher/Tiro cedo, ponho à noite/E também de tardezinha/Tô até trocando óleo/Na garagem
da vizinha... (http://www.beakauffmann.com/a-garagem-da-vizinha.html) // Il tuo canarino
non usa più la gabbia... (http://trenetta.blog.excite.it/archive/category/generale) # Luogo
protetto da sbarre usato per custodire o trasportare uccelli o altri animali vivi di piccola taglia,
associato all’organo sessuale femminile; GAIOLA”; “GAIOLA DO PIUPIU”; “GARAGE
A BITES”; GARAGEM CHEIA”; GARAGEM DA FRENTE”; GARAGEM DA
PIROCA”; GARAGEM DE TRATOR”; GARAGEM DO CARALHO”; GARAGEM
DO CACETE”; GARAGEM DO MEU PICASSO”; GARAGEM PÚBLICA”;
GARAJINHA”. SIN.      (f. dial.);  

:
s.f.s.dim. BICHANA (s.f.s.): Comecei e dedilhar-lhe o grelo da bichana ela
acalmou, pediu-me para ir devagarinho para não aleijar mais.
estava calminha, como estava com a mão na cona e a coçá-la começou a gemer de prazer
e fui
bombando mais depressa naquele e ela acompanhou a pedalada.
(http://www.megasex.com.br/contos/artigotemplate.php?id=5053) // ...inizia a strusciarsi con
la sua gattina facendomi quasi una sega: è bravissima, va su e giù, si ferma, cambia ritmo, si
muove in tondo. il suo clitoride è diventato così grande che posso sentirlo attraverso gli slip.
(http://www.annunci69.it/racconti/altro/212-Pecorella_scatenata.html) # Felino domestico con
corpo agile, pelo morbido e folto, dunque ricorda i peli dell’organo sessuale femminile;
GATO”; BICHINHA”; BICHINHO”; BICHO”; BICHO-PRETO”; BICHO QUE
MATA O HOMEM”; “BIXANA”. SIN. 
 :
s.f.s. GARGANTA PROFUNDA (s.f.s.): Logo o trio vai para
dentro de casa e a pauleira começa de verdade. Ashley abusa da garganta profunda, entrega
o rabo e a pombinha com total convicção e termina desempenhando uma dupla penetração
memorável. (http://www.siteg.com.br/busca.php?palavra_chave=ashley) // Sentire quella
nerchia avanzava nella mia gola profonda...
(http://www.clubclassic.net/racconti/story408.html) # Apertura posteriore alla bocca,
177
attraverso cui passa il cibo, che ricorda dunque l’organo sessuale femminile che inghiottisce il
pene.
:
s.f.s. RALINHA (s.f.s.dim.): ...a ralinha não largava de meu pau, e ela
não parava de bombear, meus olhos se reviraram, meu corpo desfalecia novamente e ela não
parava de bombear! (http://www.portalnet.net/straponline/contos/.htm) // Beh, il pelo sulle
grandi labbra te la rende insensibile, e la grattugia di due giorni è impossibile ! Non puoi
leccarla neanche se ti pagano! (http://www.erositalia.net/testi/002/testo2409.htm) # Arnese di
cucina fatto di una sottile lamina di acciaio cosparsa di buchi con punte rilevate per ridurre il
cacio, il pane o altra cosa in briciole, che rimette all’organo sessuale femminile; AFINA
PICA”; APONTADOR”; APONTADOR DE PINTO”; APONTADOR DE
VIBRADOR”; ENGENHO”; ENGENHOCA”; ENGENHO D’ÁGUA”; MOENTE”;
RALADORA DO MEU PINTO”; “RALA PAU”; “RALA PICA”.
:
s.f.s. GRUTA (s.f.s.): Colocou a cabecinha... eu me contorcia de prazer e um
pouquinho de dor. Ele foi empurrando bem devagar, para dentro da minha gruta todo aquele
mastro e, quando parei de me contrair, pois a pica já estava entrando bem gostoso...
(http://jorgetadeu7.blog.uol.com.br/) // ...ora le facevo desiderare la mia cappella ora
l'affondavo sveltamente nell'umida grotta, sempre allacciati ci girammo nel letto finché ella
non si trovò di sopra, non poté trattenersi e gemendo di piacere cominciò a cavalcarmi
sempre più velocemente avvicinandosi inesorabilmente all'orgasmo.
(http://www.erositalia.net/testi/0011/testo3185.htm) # Cavità che si apre sul fianco di un
monte, spaziosa, profonda e con apertura d'ingresso ampia, che rimette all’organo sessuale
femminile; “GROTA”; GROTÃO”; GRUTA BABADEIRA”; GRUTA DA MATA
FUNDA”; GRUTA DA SIRIRICA”; GRUTA DE MEL”; GRUTA DO AMOR”;
GRUTA DO PRAZER”; GRUTA ENSABOADA”; GRUTA ESCORREGADIA”;
GRUTA MELOSA”; GRUTA MOLHADA”; GRUTA ÚMIDA”; GRUTINHA”;
GRUTINHA ENCANTADA”.
  :
s.f.s. PAÍSES BAIXOS (s.m.p.): Depois abandonou-os, e foi
chupar o meu grelinho, fazendo companhia ao meu marido nos meus “países baixos”.
(http://amanteprofissional.com/contoseroticos/2006/01/uma-ajudinha-profissional-eu-
meu.html) // ...i capezzoli erano inturgiditi e la fica mi colava dall'eccitazione. Poi la sua
testa e' scesa a baciarmi e leccarmi la parte bassa... (http://www.xlater.net/vacanze3.htm) #
Luogo o zona di un territorio, che rimette popolarmente all’organo sessuale femminile;
BRUXELA”; HOLANDA”; PARTE”; PARTE CENTRAL”; PARTES”; PARTES
GENITAIS”; “PARTES PUDENDAS”; “PARTES SECRETAS”. SIN. 
:
s.f.s. MAQUININHA (s.f.s.dim.): Meu consolo é que a maquininha tem
boca, mas não tem língua.
(http://surubadigital.blogspot.com/2001_12_01_surubadigital_archive.html) // Mi stesi di
fianco a lei a riprendere fiato, quella piccola, splendida femmina aveva una carica erotica e
sessuale impressionante, una macchina da sesso di gran razza, la strinsi a me e la baciai con
tenerezza (http://www.annunci69.it/racconti/tradimenti/1638-Cinzia.html) # Strumento
178
costituito da un numero variabile di parti collegate fra loro che serve per la trasformazione di
un oggetto e che rimette all’organo sessuale femminile; FÁBRICA DE FAZER
BONECO”; FÁBRICA DE FAZER MENINO”; FÁBRICA DE FAZER NENÊM”;
FÁBRICA DE GOMA”; FÁBRICA DE IOGURTE”; FÁBRICA DE NENÊM”;
FÁBRICA DE PIMPOLHO”; FÁBRICA DE POMAROLA”; FÁBRICA DE
REQUEIJÃO”; FÁBRICA DOS PRAZERES”; MÁQUINA DE DINHEIRO”;
MÁQUINA DE ESFOLAR PICA”; “MÁQUINA DE FAZER MENINO”.
:
s.m.s. PILÃO (s.m.s.): ...mas acho que sei onde ela enfiou o soquete do pilão...
hehe.. (http://fgsexy.com/forum/index.php?showtopic=31933) // ...il mio cazzo il pestello tu il
mortaio... (http://www.rossoscarlatto.net/biblioteca.htm) # Recipiente utilizzato in cucina per
ridurre in frammenti, polvere o poltiglia sostanze varie con un pestello, dunque ricorda
l’organo genitale femminile.
:
s.m.s. ESCONDERIJO DE COBRA (s.m.s.): Se você, mulher
vibrante e descolada, fosse dar ouvidos apenas às premissas da zoologia moderna, estaria
condenada a ver sua prexeca reduzida a um papel meramente escatológico: um buraco, um
bueiro, uma ferida que nunca se fecha, um receptáculo de esperma... Mas quando passa a
relevar também os conhecimentos da Ciência Teológica, sim, vos deparareis com a
redenção da ‘lascadinha’ (eu diria até... uma apoteose: de esconderijo de cobra a Catedral
do Amor!). (http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.phtml?cod=3643&cat=Humor) //
Le sue cosce ben tornite si aprivano attorno a me, vedevo i grondanti petali del suo dolce
fiore schiudersi per accogliere quel membro assetato del suo dolce miele e desideroso di un
caldo nascondiglio. Sentii entrare il glande, aprire quelle inebrianti porte e farsi strada in
quel caldo antro, riempire quegli spazi inviolati.
(http://www.erositalia.net/testi/998/testo1903.htm) # Luogo segreto per nascondersi o per
nascondere qualche oggetto, dunque ricorda l’organo genitale femminile che durante l’atto
sessuale occulta l’organo maschile dentro sé; ESCONDE BAGO”; ESCONDE COBRA”;
ESCONDE NERVO”; ESCONDE O FETO”; ESCONDERIJO”; ESCONDERIJO
DO BIN LADEN”; ESCONDERIJO DO CABRAL”; ESCONDERIJO DOS
CARECAS”; ESCONDE SALAME”; ESCONDE VARA”; ESCONDE VARAS”;
ESCONDIDINHA”; “OCULTA CACETE”.
:
s.f.s. NATUREZA (s.f.s.): Os carinhos roubados fazem a minha natureza
manifestar-se. Desço com língua até ao umbigo e fico por momentos a beijar-te o baixo
ventre até à fronteira do lençol. (http://marquesdemarialva.blogspot.com/) // Noto due dita
interamente insinuate nella natura aperta e pelosa
(www.rossoscarlatto.net/biblioteca/racconto.asp?cod=390) # Il complesso degli esseri viventi
e delle forze che hanno in un principio costitutivo che ne stabilisce l’ordine e le regole,
associata all’organo sessuale femminile.
:
s.m.s. CONCHA (s.f.s.): Perdes-te no meu rio, salgado e doce, saboreias o meu
gemido, acaricias os meus receios, penetras a minha concha.
(http://levementerotico.blogspot.com/2004_09_01_levementerotico_archive.html) // Quando
179
il riflusso del piacere e l'ammorbidimento delle carni lo permette, il il sesso del tedesco
sguscia fuori dalla nicchia tutto arrossato e inumidito...
(http://forum.clarence.com/showthread.php?p=2762529) # Incavatura nel muro per collocarvi
statue, vasi, che ricorda il genitale femminile e nella Toscana è anche sinonimo di conchiglia;
CONCHINHA”; “CONCHITA”. SIN. ;
:
s.m.s. NINHO DE AMOR (s.m.s.): ...expondo à vista de todos o seu monte de Vênus
coberto somente por uma penugem muito loira, quase translúcida. Bem desenhada a
rachinha que era o prenúncio do seu ninho de amor.
(http://ideotario.blogspot.com/2004_06_01_ideotario_archive.html) // D’improvviso il partner
sembra avere le mutande di cemento. L’allegro porcellone che vi salutava occhieggiando
dagli slip del vostro lui non si fa più vedere, mentre il caldo nido di lei si è trasformata nella
galleria franata di una miniera di carbone.
(http://www.eroxe.it/modules.php?name=Content&pa=showpage&pid=107) # Struttura di
forma e materiale vario costruita dagli uccelli per covare le uova e allevare i piccoli, che
rimette popolarmente all’organo sessuale femminile che accoglie il pene; NINHO DE
COBRA”; NINHO DE MURIÇOCA”; NINHO DE PIROCA”; NINHO DE
POMBA”; “NINHO DE ROLA”; “NINHO DO PILAR DO DRAGÃO CELESTIAL”.
:
s.m.s. PÃO DE CACHORRO QUENTE (s.m.s.): ...insistiu em envolver meu pau
em um pão de cachorro quente...
(http://www.imensis.co.mz/htdocs/dcforum/DCForumID2/1653.html) // Un sandwich, ecco
come mi sentivo; come un wustel fra due fette di pane solo che le mie fette di pane erano fatte
di carne.
(http://www.sognieracconti.it/archivio/la_gita_in_barca_68.html) # Alimento costituito da un
impasto lievitato di farina e acqua, cotto al forno in forme diverse e che può essere ripieno,
ricordando l’organo genitale; PÃO”; PÃO COM MORTADELA”; PÃO CRIOULO”;
PÃO DE QUEIJO”; PÃO DE QUEIJO COM CABELO”; PÃO DE TRIGO”;
PÃOZINHO”. SIN. ; 
:
s.f.s.dim. PASSARINHA (s.f.s.dim.): Assim, e dominando perfeitamente
todas as operações, como um verdadeiro "gigolô", aos poucos foi parando, para finalmente
mudar de posição, colocando-se no meio das pernas da mulher, apontando-lhe o "míssil"
diretamente à "passarinha".
(http://www.megasex.com.br/contos/artigotemplate.php?id=11003) // ...tirò la mia mano
sopra la sua passerina e qui la trovai già completamente bagnata, iniziai subito ad
accarezzarla con tutta la mano e intanto le succhiavo e leccavo i capezzoli.
(http://www.annunci69.it/racconti/lesbo/2275-La_Scrittice_di_Racconti_Erotici.html) #
Piccolo uccello, che rimette all’organo sessuale femminile, il cui maschile è associato al pene;
ARAPONGA”; CANARINHA”; PÁSSARA”; PÁSSARO”; PERIQUITA”;
PERIQUITA DEVASSA”; PERIQUITA D’ORO”; PERIQUITINHA”;
PERIQUITO”; PIRIQUITA”; PIRIQUITA”; PIRIQUITA AZEDA”; PIRIQUITA
DE OURO”; “PIROQUITA”. SIN. ;
180
:
s.f.s. PENTELHEIRA (s.f.s.): A partir de agora, a minha pentelheira só é
lavada com Herbal Essences! Para o cabelo vai o belo do Fructis mas na pentelheira não
despenso o Herbal Essences. (http://mctf.blogspot.com/2005_10_01_mctf_archive.html) //
Due fighe ma io cerco sesso pompini siti foto annunci milano con lingerie rosa e si muoveva
su un sorriso e si sveste del cazzo nero. Pompini ingoio di una bella pelosa.
(http://www.racconti-x-adulti.com/transex/transex_racconto_76.html) # Originalmente è un
aggettivo che indica persona o parte del corpo che ha molti peli, trasformato popolarmente in
sostantivo fa riferimento all’organo sessuale femminile; BARBA CERRADA”;
BARBADA”; BARBA DA ”; BARBA DO BIN LADEN”; BARBADO DA
LUNETA”; BARBA NEGRA”; BARBEADA”; BARBIANA”; BARBUDA”;
BARBUDINHA”; PELERA”; PELOZA”; PELOZINHA”; PELÚCIA”;
PELUCINHA”; PELUDA”; PELUDA DO PAI”; PELUDINHA”; PELUDO”;
PELUDONA”; PENTELHO”; PERUCA DE PINTO”; PERUCA DE ROLA”;
PERUCA DO CARECA”. SIN. ; ; 
:
s.f.s. FRUTINHA (s.f.s.dim.): O suco da frutinha madura recém descascada
escorria pelo meu pau. (http://www.megasex.com.br/contos/artigotemplate.php?id=646) //
...la misi a pecorina e vidi la sua pesca pelosa grondare di piacere...
(http://www.nutilla.com/raccontierotici/raccontoerotico.asp?id=104) # Frutto commestibile
prodotto dal pesco, con buccia vellutata e polpa succosa e zuccherina, che fa riferimento
all’organo sessuale femminile; CAJU”; CARAMBOLA”; FRUITA”; FRUTA”;
FRUTA MIJONA”; FRUTILLY”; FRUTO”; FRUTO DO MEU ESPARRO”;
FRUTO ESPECIAL”; FRUTO PROIBIDO”; JACA”; JAQUINHA”; KIWI”;
MAÇÔ; “MAÇà DO AMOR”; MAÇÃZINHA”; “MANGA DO FIAPO PRETO”;
MANGA ROSA”; MORANGUINHO”. SIN. ; ;;

:
s.m.s. MIJADEIRA (s.f.s.): desci o tapa na putinha com vontade até
que ela disse que estava brincando e que me daria acesso a sua caixa de bosta e a mijadeira,
mas na presença do seu namorado.
(http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=200508221) // ...in irreprensibile attesa del
suo uomo, il suo fantastico e scafato uomo..., in audace cammino verso "quel posto chiamato
pisciatoio". (http://www.larchivio.com/pezzata.htm) # Apparecchio igienico in cui si orina,
utilizzabile solo dagli uomini, che ricorda l’organo genitale; MIJADA”; MIJADOR DE
FETO”; “MIJONA”; “MICTÓRIO”; “XIXI”. SIN. 
: s.f.s. BIMBINHA (s.f.s.dim.): Depois das gêmeas de peito-com-peito simulando
uma coisa meio lesbianismo....afinal..elas tinham se beijado na CASA DAS
MODELOS...foi a vez de mãe e filha nuas na capa da Playboy.
Na boa....o que é Helô Pinheiro segurando a bimbinha da filha????Só pode ser muita falta
de grana, ou de juízo, ou de respeito.
(http://www.maver.blogger.com.br/2003_04_01_archive.html) // ...sdraiatevi per terra (o sul
letto) con le gambe leggermente flesse e divaricate... fatelo stare su di voi in modo che vi
guardi e, con il solo appoggio degli avambracci e delle punte dei piedi, fategli flettere le
braccia ritmicamente, ma con una certa lena. Se, nel frattempo, il pisello scivola nella
181
pisella, perché impedirlo?
(http://www.eroxe.it/modules.php?name=News&file=article&sid=532) # Viene da pisello,
seme commestibile di colore verde chiaro, associato all’organo maschile, il cui femminile
rimette all’organo sessuale femminile; BIMBA”; BIMBADEIRA”; “BIMBA GRANDE”;
CARAIO DE ASA”; “CARAIO INVERTIDO”; CARALHO”; “CAROLHÂNDIA”;
CARALHUDA”; ERVILHEIRA”; PENISLÂNDIA”; PÊNIS POOL”; PINTA”;
PINTINHA”; PINTÓDROMO”; PINTO INVERTIDO”; PINTOLÂNDIA”;
PINTÓPOLIS”; PINTORA”; PIPI”; PIPIA”; PIPILA”; PIPINHA”; PIPITA”;
PIPIU”; “PIPIUZINHA”. SIN. 
: s.f.s. ENTRADA (s.f.s.): Ele ficou deitado de costas e ela colocou a camisinha
naquele pau que devia ter uns vinte centímetros e colocou a cabeça bem na entrada e
começou a rebolar em cima daquele pau duro.
(http://www.swingclubne.com/wmnews/wmview.php?ArtID=394) // Il culo delle donne
famose e della porta accanto...
(http://www.google.it/interstitial?url=http://www.pornoitalia.it/) # Apertura praticata nel
muro di un edificio per permettere l’entrata e l’uscita, che ricorda dunque l’organo sessuale
femminile; ENTRADA DA PERDIÇÃO”; ENTRADA DE CARECA”; ENTRADA
DE VARA”; ENTRADA DO PRAZER”; ENTRADA PRINCIPAL”; ENTRADA
USB”; ENTRA E SAI”; PORTA”; PORTA DA ESPERANÇA”; PORTA DA
FÁBRICA”; PORTA DA FRENTE”; PORTA DA VIDA”; PORTA DO BEBÊ”;
PORTA DO MUNDO”; “PORTAL PRO CÉU”; “PORTÃO DE JADE”; “PORTÃO DO
INFERNO”; PORTA PRA VIDA”; PORTA QUE NUNCA FECHA”; PORTEIRA”;
PORTEIRA DA FELICIDADE”; “PORTEIRA DO CARALHO”; “PORTEIRA DO
INFERNO”; PORTEIRA DO MUNDO”; PORTEIRA DO PRAZER”. SIN. 
&; 
:
s.f.s. XANA (s.f.s.): Todas as vezes depois desses banho nele sentia minha xana
completamente molhada e o tesão me fazia puxar a calcinha de ladinho e me masturbar
pensando no que tinha visto. (http://terradonunca.com/contos_view.php?indice=262) // Da
qualche scappellotto alla ragazza che le porge il didietro.
La infila, non so se in potta o in culo e inizia a godersela, Emma mi succhia vogliosa, sempre
più veloce, ogni tanto fa pausa per respirare.
(http://www.erositalia.net/testi/991/testo1243.htm) # Popolarmente è il nome attribuito
all’organo genitale femminile; BUCHANA”; CHANA”; CHANDANGA”; CHANHA”;
CHANINHA”; CHANISCO”; CHANOSA”; CHAVASCA”; CHIBIU”;
CHIMBICA”; CHIMBINHA”; CHIMBOCUDA”; CHIMBRECA”; CHIRANHA”;
DONA XANA”; PIXANA”; PIXURETA”; PREXANA”; SUPER XANA”;
XANDANGA”; “XARIFA”; “XARIFE”; “XAVASCA”; “XAVASQUINHA”.
:
s.f.s. POÇO (s.m.s.): É claro que entendi o recado e fui logo encostando a cabeça
do meu pau, naquele poço melado e empurrando como se fosse a minha primeira vez. Sua
xota era bem apertada e podia sentir que ela espremia cada vez mais...
(http://www.anasexy.com.br/conto74.html) // Mi cercò con la punta delle dita: occorreva
anche meno per provocare il mio ritorno. Scivolai dietro Montse, e la presi. Era una pozza
182
quasi gocciolante. La cercavo con spinte lente e profonde, guardando Ines negli occhi. Il
bacio che stava ricevendo non doveva essere meno delizioso che eccitante.
(http://www.eppynet.com/index/archivio-body.asp?idnewsletter=389) # Fossa poco profonda
di un terreno piena d’acqua, che rimette all’organo sessuale femminile e le sue secrezioni
POÇÃO”; “POÇA ROXA”; “POCINHO DE GALA”; POÇO DA ALEGRIA”; “POÇO
DE ESPERMA”; “POÇO DE GOZO”; “POÇO DE PORRA”; “POÇO DO FEDOR
ETERNO”; POÇO DO MEU ELEVADOR”; POÇO DOS DESEJOS”; POÇO
FELPUDO”; “POÇO RASO”; “POÇO SEM FUNDO”.
: s.f.s. ARANHA (s.f.s.): Thor quer ver a aranha da Mulher-Aranha...
(http://www.ccqhumor.com.br/artigos-eroticos/hq-quadrinhos%20eroticos%20pitombo.htm)
// ...una morte in più da preda nella tua ragna
(http://www.tuttonet.com/ricercacontenuti.asp/keywd_racconti+erotici+stupri/RCLAREE_1/
RCA_1) # Animale invertebrato fornito di particolari apparati che secernono il caratteristico
filo delle ragnatele con cui cattura gli insetti e per questo associato al genitale femminile;
ARAMIN”; “ARANHA FOGOSA”; “ARANIN”; “CARANGUEJEIRA”.
: s.f.s.dim. BARATINHA (s.f.s.dim.): ...abri as pernas e deixei que ele
lambesse minha 'baratinha' que estava toda assanhada
(http://www.cvsbizarresex.com/relatos/viewstory.php?sid=1484&PHPSESSID=80f137addbd
415111a4ceb5fd1dc2a30) // ...non mi va sul mio piccolino e quindi mi sa che dovrò andare in
facoltà spesso... (almeno però mi godo la mia scarafaggina)!
(http://www.velvet.it/forums/index) # Viene da scarafaggio, insetto notturno con corazza
coriacea e lucida di colore scuro, abituale infestatore di abitazioni, il quale femminilizzato
ricorda l’organo sessuale femminile.
: s.f.s. CAIXA DE PANDORA (s.f.s.): Entrego-me no teu corpo sedento do
meu e abro a pequena caixa de Pandora para ti, para que desdobres cada segredo
escondido, deitado na tepidez de um leito de desejos.
(http://www.contossecretos.com/?p=479) // Dio non posso crederci...via il quarto ed il quinto
ed allargo i jeans esterrefatta: non ha boxer mutande slip foglia di fico. Ha solo
un cazzo che fuoriesce come una molla da due metri compressa in una scatola alta dieci
centimentri. (http://cds.forumcommunity.net/?t=3847596) # Recipiente di varia materia e di
svariata forma usato per contenere o per mettere oggetti diversi, che ricorda dunque l’organo
sessuale femminile; CABAÇA”; CABAÇÃO”; CABACINHA”; CABACINHO”;
CABAÇO”; CACHOTE PELUDO”; CAIXINHA”; CAIXINHA DE OURO”;
CAIXINHA DE PÊLO”; CAIXINHA DE SEGREDOS”; CAIXINHA DE
SURPRESAS”; CAIXA DE FÓSFORO”; CAIXA DE GORDURA”; CAIXA DE
MOLEQUES”; CAIXA DE PAPELÃO”; CAIXÃO DE SALSICHAS”; TAROQUE”.
SIN. ;; 
:
s.f.s. FECHADURA
(s.f.s.): ...sou rodada, e vou logo falando, tamanho é
documento sim. Mas se for GG, muuito grande e grosso, fora. O 1G rasga na frete e o 2G
rasga atrás. Na vez de procurar a alma gêmea, procurem a fechadura certa p vc.
183
(http://paginas.comentarios.ig.com.br/ig/01/21/85/comentarios/2006/02/13/67925.xml) // Per
esempio, se uno infila con violenza la chiave e apre la porta con forza, significa che sara un
amante rude e che non fa per me; oppure se non riesce a trovare il buco della serratura,
significa che è un amante inesperto e che non fa per me...
(http://www.eroxe.it/modules.php?name=News&file=article&sid=848) # Congegno
meccanico per chiudere a chiave porte, che rimette all’organo genitale femminile;
CAMBÃO”; “BURACO DA FECHADURA”.
:
s.f.s. METEDEIRA (s.f.s.): ...já enfiou até um ananás,/e assim sendo,
não resta/quaisquer dúvidas de que esta/é uma metedeira audaz!
(http://pintolibertino.blogspot.com/) // La sgnacchera gongolava a piacimento e a bolontate
ma pria che venga state vieni tu che mi piace di più. "Bubù, sèttete! Mèttete a riposo che te
spruzzo 'n de robba" disse in stile romanico col manico nel rosone sprizzando gioia dal
dotto spermatico ieratico e poco pratico se lo annodi attorno al pipillo.
(http://www.erositalia.net/testi/993/testo1441.htm) # Quella che si lascia introdurre
dall’organo sessuale maschile, dunque il proprio organo femminile; AKI KE SE METE”;
DADA”; DADERA”; FINCADEIRA”; FINCÃO CHARUTO”; FINCOUS
TONIGHT”; FODEDOURA”; FODE-FODE”; FODELHONA”; FODE-PAU”;
FODE-PICA”; FODEROSA”; FUC FUC”; FUDEDOR DA FRENTE”;
FUDELÂNDIA”; “FUDIDA”. SIN. ; 
:
s.m.s. RACHO (s.m.s.): ...com o racho fechadinho, me deixou louco. Cai de boca
e fiquei sugando aquela flor por vários minutos, provocando vários orgasmos, que molharam
meu rosto e exalava um perfume que só as ninfetas têm. Após chupar sua bucetinha virei-a de
bruços e dei um belo trato em seu bumbum...
(http://www.swingclubne.com/wmnews/wmview.php?ArtID=386) // Infilo la mano dentro,
sento i miei peli scivolare e piegarsi sotto le dita, il rilievo delle labbra umide, il solco
profondo della mia femminilità. (http://www.spulp.com/fotoracconti/Breve_flirt-I.php) #
Fossa, piuttosto stretta ma profonda, in genere scavata dal vomere durante l'aratura, che
ricorda l’apertura dell’organo genitale femmnile; BRAGUILHA”; RACHA”;
RACHADINHA”; RACHA DO PAPAI”; RACHADURA”; RACHADURA
PELUDA”; “RACHAZON”. SIN. ; ; 
:
s.f.s. NASCEDOURO (s.m.s.): Se gemia? Muito, coitada, metia até pena.
Pudera! novinha ainda... A parteira disse logo que a criança estava no nascedouro. Aquela
noite as dores tinham piorado, ninguém dormira, velando a pobre moça.
(http://www.usinadaspalavras.com/index.html?p=ler_texto&txt_id=4097&cat=12) // Il Gatto
ti prendeva da dietro e tutta la tua carne era scossa da un ritmo lesto e regolare, interrotto da
improvvisi e rapidi sussulti. Il tuo bacino, energicamente sollecitato da dietro, era spinto con
forza in avanti, per esser subito respinto verso la sorgente di tanta forza da una decisa
contrazione muscolare. (http://www.deltadivenere.com/ultimate/story/details.asp?id=3) #
Punto da cui sostanze liquide o gassose escono, rimettendo all’organo sessuale femminile e
alle sue secrezioni; “BERCETA”; “BERÇO DE PICA”; “ORIGEM DA VIDA”. SIN.
;     ; ; 

184
:
s.f.s. CAMINHO DA FELICIDADE (s.m.s.): Dei-lha mais um chupão bem
gostoso e fui descendo lentamente pelo caminho da felicidade. Cai de boca naquela
bocetinha linda. (http://www.megasex.com.br/contos/artigotemplate.php?id=9954) // O
magari portare sulla strada del cazzo un etero, sempre grazie al mio charme e alla mia
femminilità. (http://stormeyes.splinder.com/archive/2006-01) # Tragitto, percorso per
raggiungere un luogo, associato all’organo genitale femmnile; ALAMEDA”; CAMINHO
DA AVENTURA”; CAMINHO DO MAL”; ESTRADA DO MEU PICASSO”; RUA
SEM SAÍDA”; “RUELEIRA”; “VIAS DE FETO”.
: s.f.s. TABACA (s.f.s.): Alisava a tabaca não vendo a hora de introduzir
um nabo duro e grosso bem
...(http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.phtml?cod=11968&cat=Contos&vinda=S) //
La figa come tabacchiera e la tabacchiera come figa.
(http://www.ponticonlecose.com/Cassandra.htm) # Scatoletta tascabile di dimensioni varie,
usata per contenere tabacco, che rimette all’organo genitale femminile; TABACÃO”;
TABACO”; TABAQUEIRO”; TABAQUINHA”; TABAQUIRA”. SIN.
.
: s.m.s. FENDINHA (s.f.s.dim.): ...parou na minha buceta, enfiou aqueles grossos
dedos na minha fendinha, quase gozei, mas resisti...
(http://www.contosfemininos.com.br/contos/2463.html) // Percorro il taglio con la lingua per
poi trovarmi sul suo clitoride umido ed eccitato, a ogni passaggio la sento muoversi...
(http://www.donnini.net/andrea/articles.php?lng=it&pg=53) # Lesione, ferita, incizione che
ricorda la forma dell’organo genitale femminile; FENDA”; LASCA”; LASCA DE
CABELO”; LASCADEIRA”; LASCADINHA”; LASCADO”; LASCÃO”; LASCA
PAU”; “LASQUINHA”; “TALHO”. SIN. 
:
s.f.s. CUÍCA (s.f.s.): Chacoalhava seu corpão, enquanto que se
masturbava violentamente, parecia que estava tocando cuíca, por essa idéia tive que me
conter para não rir, e alias o momento não era para rir e sim para sentir todas as emoções
que titia gorda me oferecia. (http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=200607153) //
Oh oh,comincio a straparlare (come se non bastassero i calibri e la tamburella)! Mi sa che
questa due settimane mi hanno fatto male,e tanto altro me ne faranno...
(http://lavandaie.splinder.com/?from=95) # Viene da tamburello, strumento a percussione
usato per accompagnare canti e danze popolari, costituito da una membrana tesa su un cerchio
di legno, che si suona battendovi il palmo o le dita di una mano, espresso dal sostantivo che è
stato popolarmente femminilizzato per rimettere all’organo sessuale femminile.
:
s.f.s. TOCA (s.f.s.): Deitados ali abraçadinhos, eu não queria que ele tirasse o
pinto, mas aos poucos, enquanto amolecia, ele foi saindo devagar, como uma enguia pra fora
da toca. (http://www.contosfemininos.com.br/contos/2307.html) // Ci sono momenti in cui il
simpatico porcellone nascosto nelle mutande del vostro uomo diventa un musone ostile, e la
185
calda tana accogliente della donna della vostra vita (o di quella degli ultimi cinque minuti,
almeno) un luogo buio e misterioso, per nulla rassicurante.
(http://www.eroxe.it/modules.php?name=Content&pa=showpage&pid=102) # Cavità più o
meno profonda, ricavata nel terreno, nei tronchi di albero che serve da nascondiglio per vari
animali selvatici e che rimette all’organo genitale femminile; “TOCA DA BENGA”; “TOCA
DA CORUJA”; TOCA DA MANJUBA”; TOCA DA MOITA”; TOCA DE COBRA”;
TOCA DE GNOMO”; TOCA DE SERPENTE”; TOCA DO CARALHO”; TOCA
DO COELHO”; TOCA DO COIOTE”; TOCA DO DIABO”; TOCA DO
PALHAÇO”; TOCA DOS GATOS”; TOCA DOS PINTOS”; TOCA DO TATU”;
TOCA DO THYRSO”; “TOCA DOZE”; “TOCA ENCANTADA”.
: s.f.s. CANEQUINHA (s.f.s.dim.): É recomendável, meu amigo, na hora que você
for molhar o seu "biscoito" na canequinha de sua namorada, perguntar: é 11 0 ou 220
volts? Se não, meu xará, depois do que essa moça falou lá no Jô, pode dar "ovo frito no café
da manhã". (http://virosedobob.weblogger.terra.com.br/200309_virosedobob_arquivo.htm) //
Casalinghe annoiate si fa leccare la seduta, tazza del paradiso...
(http://www.sesso2006.com/sesso-amatoriale/foto-porno-amatoriali.html) # Recipiente di
materiale vario, a bocca rotonda, di solito provvisto di manico ad ansa, usato per bere o
servire alimenti liquidi, che ricorda l’organo sessuale femminile che accoglie lo sperma;
CANECO”; CANECO DE COURO”; CANECO DE OURO”; COPÃO”;
COPINHO DE COURO”; COPINHO DE ESPERMA”; COPO DE FAZER
MILKSHAKE”; “COPO DE LEITE”. SIN. 
:
s.m.s. CAMPINHO (s.m.s.dim): ...AAAAIIIII... hhhmmmmm....
RRRiiiiiccccaaaarrrrrdddo, seu gostoso me come seu puto, com aquela voz doce e sexy.
Atolei minha vara nela ateh encostar minhas bolas em seu campinho...
(http://www.megasex.com.br/contos/artigotemplate.php?id=7755) // Con calma. È un terreno
da esplorare adagio, tenendosi per mano. Cominciate con il farvi vedere mentre scopate voi
due... (http://www.eroxe.it/modules.php?name=Content&pa=showpage&pid80) # Porzione
di suolo omogeneo, che ricorda l’organo sessuale femminile; CHÃO DE BARBEARIA”;
CAMPINHO ONDE A GALERA BATE A BOLA”; CAMPO ALAGADO”;
TERRENO SUADO”. SIN. ;
:
s.m.s. TESOURO (s.m.s.): Desci sua calcinha lentamente e os ralos pelinhos de
sua buceta foram aparecendo, mostrando aos poucas aquele tesouro tanto cobiçado.
(http://www.swingclubne.com/wmnews/wmview.php?ArtID=386) // La dignità, la stima, la
considerazione di se stesso sono per lei solo parole, nullità da barattare per una semplice
donna, stupenda ma donna. A questo punto le consiglio di ammirare ancora una volta quello
stupendo tesoro, che in questo momento si sta dimenando in preda ai piaceri senza la sua
minima collaborazione. (http://www.fisulai.it/sesso/racconti/quella_sera_a_milano.htm) #
Oggetto prezioso custodito con cura, che rimette all’organo sessuale femminile; JÓIA”;
PRECIOSA”; TESOURO DE PIRATA”; TESOURO DE POBRE”; TESOUROS”;
VALIOSA”. SIN.
; 
186
:
s.f.s. TIPA (s.f.s.): A tipa era simplesmente atraente, daquelas mulheres todas
perfeitas que parecem anjos. Seios grandinhos e bicudos, os calções que vistia deixavam ver
as suas pernas bronzeadas e redondas.
(http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=200201106) // A me piace troppo la tipa
napoletana SM ... Però non avevo mai assaggiato un pesce che sapesse di cazzo...
(http://www.sfogationline.it/aggregator2/sources/390?from=60) # Ragazza di bella presenza,
attraente, ma anche dai modi decisi, furba e molto sicura di sé, inoltre è il nome attribuito
all’organo genitale femminile.
:
s.m.s. REDONDA (s.f.s.): Ela contraiu a barriga, afagou-lhe o cabelo e deu um
longo suspiro quando a ponta da língua penetrou a redonda cicatriz.
(http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=20040349) // Poi fervida la punta dentro il
tondo/M’infila con ardore inusitato/Quindi fremente e duro spinge a fondo/Il cazzo nerboruto
e impomatato... (http://www.xoomer.alice.it/agramante/Lussuria%208.htm) # Oggetto che ha
forma rotondeggiante o sferica, associato all’organo genitale femminile.
:
s.f.s. RATA (s.f.s.): Mostra as suas tetonas e a sua buceta… e que rata!
(http://bestvideos.wordpress.com/tag/gatas-caseiras-nuas-homevideos/sex-on-webcams/) //
...inizia a leccargli la topa bella depilata con il pizzo nero in mezzo poi gli lekka le gambe e i
piedi bellissimo molto eccitante e non credevo il pirla di mio fratello fosse cosi bravo...
(http://www.spulp.com/confessioni/mia-moglie-troia-con-mio-fratello.php) # La femmina del
topo,animale ricoperto di peli, che è popolarmente il nome dato all’organo genitale
femminile; CHERERECA”; CHECHECA”; CHECHENIA”; CHURANHA”;
GERECA”; MINNIE”; PECHERECA”; PERERECA”; PERERECÃO”;
PERERECA SUNTUOSA”; PERERINHA”; PERESTRÓIKA”; PEXERECA”;
PRECHERECA”; PREXECA”; PREXELA”; PREXERELA”; PREXETA”;
PREXEXA”; PREXILDA”; PREXURECA”; PREXURECA”; RATINHA”;
RATONA”; TOPA”; XEREA”; XEREBA”; XERECA”; XERELAINE”;
XEREQUINHA”; XERERECA”; XEXECA”; XEXEU”; XIBA”; XIBILICA”;
XIBIU”; XINIM”; XIRANHA”; XIRI”; XIRICA”; XIRUBA”; XIXIM”;
XIXITA”; “XIXITU”; “XOLEIRA”. SIN. ; ; 
: s.f.s. ARMADILHA (s.f.s.): Um orgasmo maravilhoso. Disse-lhe que havia
adorado a armadilha. (http://www.dicasdesexo.com.br/padrao3.asp?codigo=177) // Ero in
trappola. Non trattenni più la sborra e sborrai mezzo litro...
(http://www.clubclassic.net/racconti/story429.html) # Ordigno di varia forma per prendere
animali, dunque associato all’organo sessuale femminile che prende l’organo maschile;
ALÇAPÃO”; ALÇAPÃO DA FELICIDADE”; ALÇAPÃO DE JIBÓIA”;
ARMADILHA DE COBRA”; ARAPUCA DE CAÇAR PINTO”; ARAPUCA DE
PEGAR PINTO”; “CAIÇARA”. SIN. 
:
s.f.s. BACORINHA
(s.f.s.dim.): Não deixava completar/Interrompendo a
parada/Somente na beiradinha/Na porta da bacorinha/Só assanhava a coitada.
(http://www.theliteraturefactory.com/exibelotexto.phtml?cod=5084&cat=Cordel) // ...man
187
mano scendeva sempre più giù, mi sdraio sul letto, infilo la testa tra le gambe e prese a
leccarmi la troia, dando dei colpi consistenti al clitoride, incomincia a mugolare di piacere,
la figa prese a colare sborra. (http://www.incontri-on-line.com/article.php?article_id=171) #
Femmina del maiale, popolarmente associata all’organo genitale femminile e alle prostitute;
BISCATE”; BISCA VÉIA”; CHERERECA”; BACURAL”; BACURIMBA”;
BACURINA”; BACURINHA”; BACURIX”; BACUROTA”; CADELA”;
CAVALA”; CAVALONA”; CHULA”; ÉGÜA ALADA”; EGÜINHA POCOTÓ”;
MANGA LARGA”; “VAGABUNDA”. SIN. ; ; ;

:
s.m.s. TÚNEL DO PRAZER (s.m.s.): Assim ela guiou meu felizardo penis para
aquele aconchegante túnel do prazer!!
(http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=200602931) // Sento i suoi liquidi
scendermi lungo il cazzo e bagnarmi il pube. - Vengo. Vengo. Vengooooooooo – grido mentre
la lingua continua a penetrare quel tunnel completamente inondato di piacere. Godiamo e
gridiamo come forsennati. Cambiamo posizione. (http://www.spulp.com/racconti_erotici/il-
sax.php) # Passaggio sotterraneo per consentire il transito, che rimette all’entrare e uscire del
pene dentro dell’organo sessuale femminile; ACESSO AO ÚTERO”; CANAL DO
TRABALHADOR”; GARGALINHO”; TÚNEL DO AFOGAMENTO”; TÚNEL DO
AMOR”; TÚNEL DO JEGÃO”; TÚNEL DO ROSSIO”; TÚNEL DO TEMPO”. SIN.
;
:
s.m.s. SAÍDA DE INCÊNDIO (s.f.s.): Não, foi logo me falando onde se localizava
a saída de incêndio e pedindo... cima de uma mesa e se revezam metendo a língua ou os
dedos na buceta dela... (http://chicopros.blogspot.com/2005/07/neurnimos_26.html) // Metto
la mano sull’uscio e lo so che urlerà ma entro. “Buonasera, amore”, dico. “Amore un
corno”, mi urla. Capezzolo grosso, areola che è luna celata, calore di carne e di letto,
melone di materia, mammella che s'offre, come seno di mamma, al desiderio pargolo, come
ciotola di semi al vorace fringuello.
(http://lagorosso.blogs.it/2006/08/07/melanzane_fritte_un_vecchio_racconto_che~1021145) #
Apertura praticata in un muro, per la quale si entra e si esce, ricordando l’apertura dell’organo
sessuale femminile; “SAÍDA DE FILHO DA PUTA”; “SAÍDA PELA FRENTE”.
:
s.m.s. RECEPTÁCULO DE ESPERMA (s.m.s.): Se você, mulher vibrante e
descolada, fosse dar ouvidos apenas às premissas da zoologia moderna, estaria condenada a
ver sua prexeca reduzida a um papel meramente escatológico: [...] um receptáculo de
esperma... (http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.phtml?cod=3643&cat=Humor) //
...ad accogliere quel meraviglioso fiore nel mio vaso, in ‘natural vasello’ di Dante, ma non
dalla parte dello stelo.
Era delizioso quel tulipano, e come aderiva alle pareti del mio sesso, come le carezzava...
(http://www.iomilu.com/viewstory.php?sid=3315) # Recipiente di forma e materiale vari,
impiegato per contenere sostanze liquide; dunque ricorda l’organo genitale femminile che
riceve lo sperma del pene; CISTERNA DE PICA”; CRAVEIRO”; CUIA PRA CHÁ
DE PAU BARBADO”; DEPÓSITO”; DEPÓSITO DE ESPERMA”; DEPÓSITO DE
188
PORRA”; GAMELA”; JARRA DE PORRA”; RECEPTORA”; RECEPTORA DE
AMOR”; “VASILHAME”; “VASO”; “VASO DIANTEIRO”. SIN. 
:
s.m.s. CABELUDINHA (s.f.s.dim.): Me mexi um pouco e pimba, o pau estava
bem na altura da bundinha, por cima do vestido. Fui levantando aquele pedaço de pano com
a mao bem devagar, como acreditando que ela estava dormindo mesmo. 0 que encontrei? Ah,
uma cabeludinha sem calcinha, toda encharcada...
(http://www.megasex.com.br/contos/artigotemplate.php?id=6531) // ...con una mano e
carezzando il vello con l'altra, cercandone l'inizio della fessura. E il mio pene si poggiò nel
solco delle sue natiche, bollente come ne sentivo la parte superiore contro il mio stesso
ventre. (http://www.erositalia.net/testi/997/testo1759.htm) # Mantello dell’animale produttore
di lana o pelame degli animali da pelliccia che ricorda il genitale femminile in riferimento ai
suoi peli; BLACK POWER”; BALAIO DE MILHO”; BALAIO DE ROLA”;
CABELEIRA”; CABELO”; CABELO PARTIDO”; CABELUDA”;
CABELUDINHA DO MEIO”; TOPETUDA . SIN. ; ;
; 
:
s.f.s. VERGONHAS (s.f.p.): Lembro-me que, ao pensar nisso, pensei
comigo mesmo: “vai entender as mulheres? Ela teve pudor de me mostrar suas vergonhas,
mas não teve pudor de me entregar a virgindade”.
(http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.phtml?cod=12275&cat=Contos&vinda=S) // A
quel punto il mio uccello finalmente riprese la sua posizione eretta, con mia vergogna...
(http://www.annunci69.it/racconti/incesto/1058-che_troia_di_cugina.html) # Cosa motivo di
riprovazione; che ricorda l’organo genitale femminile; VERGONHA”; PARTES
VERGONHOSAS”.
:
s.f.s. BERBIGÃO (s.m.s.): Ela queria mais, ele a levou pra cama e
colocando-a de quatro na beira da cama, começou, em pé, a esfregar o rola na sua buceta
bem devagar. A buceta dela é bem saliente, principalmente quando se olha por trás, parece
um marisco bem carnudo e rosado.
(http://www.casadoscontos.com.br/texto.pl?texto=200505498) // ...di nuovo lei a prendere
l'iniziativa....... si mise a sedere sul mio viso affacciando la sua figa completamente gonfia e
bagnata. Non esitai a gustarmi la sublime vongola, la mia cena. Il movimento rotatorio della
mia lingua toccò... (http://www.erositalia.net/testi/011/testo3439.htm) # Mollusco dalla
conchiglia ovale di colore chiaro, usato nella gastronomia, che rimette all’organo sessuale
femminile; MARISCÃO DA PEDRA”; MARISCO”; MARISCO DE BARRA”;
MARISCO DE FORQUILHA”; “MARISCO LAMBE LAMBE”. SIN. 
189
Com a elaboração desses verbetes, pretendemos ter contribuído para a pesquisa
lexicográfica bilíngüe e para o preenchimento do hiato existente no mercado lexicográfico
brasileiro, relativo à confecção de obras bilíngües especiais em italiano-português/português-
italiano, sobre esse tema ao qual ainda se atribui pouco valor, mas que goza de infinita
riqueza vocabular e cultural.
Esperamos ter revelado, dentro dos verbetes, a carga metafórica presente nessa
linguagem erótico-obscena selecionada, explicitando o que a impulsiona a adicionar a suas
acepções corriqueiras novos valores erótico-obscenos, e por vezes, pornográficos.
190
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste capítulo, apresentamos as considerações finais com comentários sobre as discussões
que nortearam essa dissertação. Ademais, esboçamos as possibilidades para trabalhos
futuros a partir deste.
: 9
 .;
 ,B.

>#>#=<$ '(((
191
Como considerações finais, julgamos necessário recordar a trajetória percorrida nesta
dissertação.
As razões que nos impeliram a estudar o léxico erótico-obsceno foram a intensidade
de uso presente na sociedade atual e a abundância de unidades lexicais existentes, referentes a
essa linguagem especial, a qual é mutante e passa por contínua evolução. Pudemos reconhecer
que tal léxico é definido por seu uso e conteúdo, que oferece uma duplicidade de sentidos,
explicitado por meio das metáforas. Assim, para entendê-lo, não pudemos nos abster de partir
sempre de uma pressuposição erótica.
O capítulo I versou sobre as duas principais ciências voltadas ao léxico, a Lexicologia
e a Lexicografia. Vimos que a primeira é direcionada ao estudo das unidades léxicas (as
palavras), abordando as relações entre seus significantes e significados. A Lexicografia, por
sua vez, ocupa-se da descrição do léxico e fornece as bases para a compilação de
vocabulários. Conforme esta última, estruturamos nossa recolha vocabular segundo os
preceitos da onomasiologia – o enfoque que parte do conceito e de certas matérias ou assuntos
e aponta os significantes correspondentes, dos quais selecionamos aqueles que abarcam os
campos semânticos da vulva e do pênis.
Desta feita, foi mister abordarmos nesse mesmo capítulo os conceitos relativos à
tradução e à equivalência, perpassando as vertentes da modernidade e da pós-modernidade.
De ambas preferimos fazer um equilíbrio e absorver o que de relevante cada uma apontou aos
nossos estudos. Assim, apesar de a segunda corrente negar a possibilidade de equivalência,
nós a adotamos de maneira ponderada dentro dos verbetes do vocabulário aqui proposto. Isto
porque, ao descrever uma unidade lexical em um vocabulário, almeja-se uma pretensa
estabilidade e fixidez de significado, agindo como se as traduções sugeridas fossem
equivalentes do original e pudessem substituí-lo. Entretanto, quando tratamos de “produção
de dicionários bilíngües” devemos, impreterivelmente, levar em consideração tanto a noção
192
de equivalência, que esse tipo de obra pressupõe a presença de unidades estrangeiras pela
sua própria natureza, como considerarmos a possibilidade de estaticidade de significados, uma
vez que os mesmos serão delimitados em uma certa data, de uma certa época, em certa obra
impressa.
Ainda no primeiro capítulo, refletimos sobre o léxico e expusemos que se define por
ser um conjunto de unidades lexicais disponíveis na língua aos falantes, passível de sofrer
expansões decorrentes de mudanças sócio-culturais. Dentro dele, elegemos a linguagem
especial que nos atraía: o léxico erótico-obsceno, constituinte da Linguagem Proibida. Nele
agem os tabus lingüísticos proibições morais de se dizer certo nome ou certa palavra –que
atuam ainda hoje em nossa sociedade, haja vista a repulsa por enunciar determinada unidade
lexical, como por exemplo, referente aos nomes dos órgãos sexuais. Nesse capítulo
destacamos alguns dos usos dos palavrões, empregados em situações de insulto, vingança,
sigilo e inclusive em manifestações de afetividade e sentimentos, motivo pelo qual
defendemos que eles ultrapassam os limites das classes sociais, ou seja, não são exclusivos de
uma única estratificação sócio-econômica e de uma única raça. Confirmando-se, assim, nossa
hipótese de uso indistinto por diferentes classes e níveis sociais.
No capítulo II discorremos sobre a semântica e a metáfora e sua atuação dentro da
linguagem erótico-obscena. A respeito da primeira, a ciência do significado, almejamos ter
esclarecido que na busca pelo significado nota-se com muita relevância o contexto,
responsável por ajudar a definir se alguma palavra deve ou não ser rotulada como chula,
indecente, ou como um palavrão. Em nosso trabalho o contexto foi de extrema importância, já
que para algumas unidades lexicais que passaram pelo processo de metáfora, outras acepções
são também possíveis, servindo como garantia de que a unidade com a qual nos deparávamos
era verdadeiramente erótico-obscena.
193
Sobre as metáforas, enfatizamos sua possibilidade de enriquecimento dos significados.
Inferimos, outrossim, que a freqüência do uso de metáforas na construção dos palavrões
erótico-obscenos é exacerbada, intensificando ou exagerando as unidades mínimas de
significação, os semas. Separamos em língua portuguesa e italiana as tipologias metafóricas
mais recorrentes dentro do léxico erótico-obsceno, e pudemos perceber que os semas
motivadores se mantêm similares em ambas as línguas.
no capítulo III, para descrever o corpus recolhido e fornecer a estruturação
lexicográfica da nomenclatura do vocabulário, fez-se necessário o exame de teorias acerca da
homonímia, da polissemia e da sinonímia, isto é, explicitar a metalinguagem empregada em
textos de dicionário. Adotamos a homonímia como sendo a igualdade de significantes de duas
ou mais palavras, que dispõem de significados divergentes. Pensamos a polissemia como um
feixe de vários significados aparentados com um único significante. a sinonímia acontece
com palavras distintas dentro de uma língua, cujo significado é o mesmo.
Por fim, apresentamos os verbetes do vocabulário erótico-obsceno dos órgãos sexuais
masculino e feminino em português-italiano e italiano-português. Incluímos neles a unidade
lexical vislumbrada como entrada, a informação morfossintática com a classe gramatical
referente, o equivalente, a contextualização em língua italiana e em língua portuguesa, e a
definição associada à metáfora.
Esforçamo-nos para que o vocabulário e nossas reflexões se adequassem não a um
nosso interesse particular, como também a um interesse social coletivo, da comunidade e da
academia, visando à possibilidade de preenchimento da lacuna existente no mercado
lexicográfico de confecção de obras bilíngües especiais e trazendo contribuições aos estudos
lingüísticos ao abordar um tipo de linguagem especial pouco estudada mas de acentuada
riqueza vocabular e cultural – e versar sobre seu processo de criação, seu uso e suas traduções
em duas importantes línguas.
194
Justamente por ser uma linguagem à qual ainda se dedicam poucos estudiosos,
entusiasmamo-nos com as possibilidades de trabalhos futuros. Poderia ser pesquisada ainda,
por exemplo, a atualização dos semas por meio do contexto, isto é, poderia ser verificado se
os semas indicados para cada unidade lexical podem ser percebidos dentro dos exemplos que
os contextualizam.
37
Também caberia uma outra perspectiva seria estudar outros campos semânticos aqui
declinados pelo curto espaço de tempo, como o ânus, os testículos, os seios etc., sobre os
quais entrevemos a possibilidade de se pensar na relação entre a quantidade de unidades
lexicais existentes, relativas a cada um desses campos e sua valorização nas sociedades
brasileira e italiana e a posição do homem e da mulher dentro delas. Seria igualmente
interessante e inédito o estudo da influência da criação e educação familiar na transmissão e
na perpetuação dos tabus lingüísticos referentes aos palavrões.
Em suma, pretendemos dar continuidade a esse empreendimento que nos fez adotar
uma postura ao mesmo tempo ousada e não preconceituosa para estudar algo sobre o que até
mesmo muitos lingüistas se calam.
37
Apresentamos esse argumento no projeto de pesquisa em nível de Doutorado junto ao Programa de Pós-
Graduação em Estudos Lingüísticos do IBILCE, UNESP, campus de São José do Rio Preto, na área de
Descrição e Análise do Léxico Geral e Especializado.
195
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
No presente capítulo, oferecemos as referências bibliográficas das obras e dos autores
efetivamente citados ao longo deste trabalho, além da bibliografia consultada para
embasamento teórico.
196
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, H. Dicionário de termos eróticos e afins. 2.ed. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1981.
ANDRADE, M. M. Lexicologia, Terminologia: definições, finalidades, conceitos
operacionais. In: OLIVEIRA, A. M. P. P.; IZQUIERDO, A. N. (org.) As ciências do léxico:
lexicologia, lexicografia, terminologia. Campo Grande: UFMS, p.191-200, 1998.
APPA, R. C. Dino Preti. Um pesquisador pioneiro, premiado e...coisa inédita nos meios
acadêmicos... muito humilde. Disponível em: <http://www.letramagna.com/dinoentre.htm>.
Acesso em: 25 jun. 2006.
ARANGO, A. C. Os palavrões. (Trad. de Jasper Lopes Bastos). São Paulo: Brasiliense,
1991.
ARANHA, A. J. Dicionário brasileiro de insultos. Cotia: Ateliê, 2002.
ARARIPE, M. Linguagem sobre sexo no Brasil. Rio de Janeiro: Lucerna, 1999.
ARROJO, R. Os estudos da tradução na pós-modernidade, o reconhecimento da diferença e a
perda da inocência. Cadernos de tradução. Florianópolis: NUT, v.1, p. 53-69, 1996.
______. The death of the author and the limits of the translator visibility. In: SNELL-
HORNBY, M. Translation as intercultural communication. Amsterdam: John Benjamins,
p. 21-32, 1995
AUGRAS, M. O que é tabu. São Paulo: Brasiliense, 1989.
BARBOSA, M. A. Léxico, produção e criatividade. São Paulo: Plêiade, 1996.
BERRUTO, G. La semántica. México: Nueva Imagen, 1979.
BESSA DA SILVA, P. Linguagem obscena. Disponível em:
<http://www.metodista.br/correlatio/num_02/a_silva.htm>. Acesso em: 11 out. 2004.
BIDERMAN, M. T. C. Conceito lingüístico de palavra. PaLavra. Rio de Janeiro: v.5, p. 81-
97, 1999.
______. Glossário. Alfa. São Paulo: v.28, p. 135-144, 1984a.
______. Léxico e vocabulário fundamental. Alfa. São Paulo: v.40, p. 27-46, 1996.
______. O dicionário padrão da língua. Alfa. São Paulo: v.28, p. 27-43, 1984b.
______. Teoria lingüística. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
BONISTALLI, R. Classiche posizioni dell’amore. Per coppie novizie, riciclate o svogliate.
Colognola ai Colli: Demetra, 2000.
197
BORBA, F. S. Organização de dicionários: uma introdução à lexicografia. São Paulo:
Editora Unesp, 2003.
BRITTO, P. H. Desconstruir para quê?. Cadernos de Tradução. Florianópolis: NUT, v. 8, p.
41-50, 2003.
BRYAN, G. Gíria gay reflete a desigualdade. Revista Língua Portuguesa. São Paulo:
especial Sexo e Linguagem, p. 30-31, 2006.
CABRÉ, M. T. La terminología hoy: tendencias y aplicaciones. In: ______. La terminología:
representación y comunicación. Barcelona: Universitat Pompeu Fabra, p. 17-38, 1999.
______. Una nueva teoría de la terminología: de la denominación a la comunicación. In:
______. La terminología: representación y comunicación. Barcelona: Universitat Pompeu
Fabra, p. 109-127, 1999.
CAMACHO, R. G. Sociolingüística. Parte II. In: MUSSALIN, F.; BENTES, A.C.
Introdução à lingüística. v.1. São Paulo: Cortez, p. 49-75, 2001.
CASSIRER, E. Linguagem e mito. (Trad. de J. Guinsburg e Miriam Schnaiderman). São
Paulo: Perspectiva, 1972.
CASTELLO BRANCO, L. O que é erotismo. São Paulo: Brasiliense, 2004.
COULTHARD, M. Linguagem e sexo. (Trad. de Carmen Rosa Caldas-Coulthard). São
Paulo: Ática, 2001.
DERRIDA, J. Carta a um amigo japonês. (Trad. de Érica Lima). In: OTTONI, P. (org.).
Tradução: a prática da diferença. Campinas: Ed. Unicamp/Fapesp, 1998.
FERREIRA, A. B. H. Dicionário Aurélio século XXI. Versão 3.0, CD-ROM. Rio de Janeiro:
Nova Fonteira & Lexicon, 1999.
FISH, S. Is there a text in this class? The authority of interpretative communities.
Cambridge, Massachusetts: Harvard University Press, p. 303-321, 1980.
FREUD, S. Totem e tabu e outros trabalhos. (Trad. de Órizon Carneiro Muniz). Rio de
Janeiro: Imago, 1974.
GANEM, M. A ciência do palavrão
Grupo internacional investiga insultos sob a ótica da lingüística, etnologia e pragmática. Rio
de Janeiro, 2003. Disponível em:
<http://72.14.209.104/search?q=cache:V2V4YcqewTwJ:cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/
materia/view/2950+PALAVRAO+%2B+linguistica&hl=pt-BR&gl=br&ct=clnk&cd=8>.
Acesso em: 24 jun. 2006.
GECKELER, H. Semántica estructural y teoría del campo léxico. (Trad. de Marcos
Martínez Hernández). Madrid: Editorial Gredos, 1976.
198
GOMES, L. L. Inglês proibido: dicionário do sexo vulgar. São Paulo: Pioneira/ Thomson
Learning, 2002.
GUÉRIOS, R. F. Tabus lingüísticos. 2.ed. Rio de Janeiro: Organização Simões, 1956.
GUIRAUD, P. A linguagem do corpo. (Trad. de Lólio Lourenço de Oliveira). São Paulo:
Ática, 1991.
______. A semântica (Trad. de Maria Elisa Mascarenhas). 2ª. ed. Rio de Janeiro: Difel, 1975.
HAENSCH, G. et al. La lexicografía. Madrid: Editorial Gredos, 1982.
HOUAISS, A. Os nomes do prazer. Disponível em:
<http://www.achetudoeregiao.com.br/ATR/os_nomes_do_prazer.htm>. Acesso em: 11 out.
2004.
JOHNSON, B. A fidelidade considerada filosoficamente. In: OTTONI, P. (org.). Tradução: a
prática da diferença. São Paulo: FAPESP/Editora da UNICAMP, p. 27-32, 1998.
KNEIPP, M. A. R. Era uma vez um cruzado… In: PONTES, E (org.). A metáfora.
Campinas: UNICAMP, 1990.
LAKOFF, G; JOHNSON, M. Metáforas de la vida cotidiana. Madrid: Cátedra, 2004.
LANE, S. T. M. O que é psicologia social. São Paulo: Brasiliense, 1985.
LIMA, E.; SISCAR, M. O decálogo da desconstrução: tradução e desconstrução na obra de
Jacques Derrida. Alfa. São Paulo: v.44, p. 99-112, 2000.
Lista de nomes populares para a vagina. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_nomes_populares_para_a_vagina>. Acesso em: 06 jan.
2006.
Lista de nomes populares para o pênis. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_nomes_populares_para_o_p%C3%AAnis>. Acesso
em: 06 jan. 2006.
LOPES, E. Metáfora. Da Retórica à Semiótica. São Paulo: Atual, 1986.
LOPES, M. A. A (indiscreta) história da pornografia. Superinteressante. São Paulo: n. 212,
p. 73-77, 2005.
MAIOR, M. S. Dicionário de palavrão e termos afins. 2.ed. Recife: Guararapes, 1980.
MATTOSO, G. Dicionarinho do palavrão e correlatos. Inglês-português/ português-inglês.
Rio de Janeiro: Record, 1990.
PALMER, F. R. A semântica. Lisboa: Edições 70, 1979.
199
PEREIRA JÚNIOR, L. C. Amor e ódio na mesma frase. Revista Língua Portuguesa. São
Paulo: especial Sexo e Linguagem, p. 6-9, 2006a.
______. A justiça do insulto. Revista Língua Portuguesa. São Paulo: n.6, ano I, p. 27-30,
2006b.
______. Viva a diferença. Revista Língua Portuguesa. São Paulo: especial Sexo e
Linguagem, p. 20-25, 2006c.
PICOCHE, J. Précis de lexicologie française. Paris: Nathan Université, 1992.
PRETI, D. A linguagem proibida: um estudo sobre a linguagem erótica. São Paulo: Queiróz,
1984.
RAJAGOPALAN, K. Traição versus transgressão: reflexões acerca da tradução e pós-
modernidade. Alfa. São Paulo, n.44, p. 123-130, 2000.
REMENCHE, M. L. R. As criações metafóricas na gíria do Sistema Penitenciário do
Paraná. Londrina: 2003, 107f. Dissertação (Mestrado em Estudos da Linguagem)
Universidade Estadual de Londrina, Londrina. Disponível em:
<http://www.mj.gov.br/Depen/publicacoes/dissertacaolourdes.pdf#search=%22AS%20CRIA
%C3%87%C3%95ES%20METAF%C3%93RICAS%20NA%20G%C3%8DRIA%20DO%20
SISTEMA%20%20remenche%22>. Acesso em: 21 mar. 2006.
REY, A. La lexicologie. Paris: Klincksieck, 1970.
REY-DEBOVE, J. Léxico e dicionário. (Trad. de Clóvis Barleta de Morais). Alfa. São Paulo:
v.28, p. 45-69, 1984.
RODRIGUES, C. C. Tradução e diferença. São Paulo: Editora UNESP, 2000a.
______. Tradução: a questão da equivalência. Alfa. São Paulo: n.44, p. 89-98, 2000b.
SAUSSURE, F. Curso de lingüística geral. São Paulo: Cultrix, 1995.
SCARDOVELLI, E. O amor à perversão. Revista Língua Portuguesa. São Paulo: especial
Sexo e Linguagem, p. 42-46, 2006.
SCERBO, E. Il nome della cosa. Nomi e nomignoli degli organi sessuali. Milano:
Mondadori, 1991.
Sinonimi di lei. Disponível em: <http://www.genzo.it/cerca.php?kw=sinonimi+di+lei>.
Acesso em: 17 jun. 2005.
SPECIA, L.; NUNES, M. G. V. A ambigüidade lexical de sentido na tradução do inglês para
o português – um recorte de verbos problemáticos. In: Série de Relatórios do Núcleo
Interinstitucional de Lingüística Computacional NILC - ICMC-USP. 2004. Disponível
em: <http://www.nilc.icmc.usp.br/nilc/download/TR0401-SpeciaNunes.pdf>. Acesso em: 8
ago. 2006.
200
SWIATKIEWICZ, O. Sobre a higiene oral dos alunos da Escola Superior de Tecnologia
de Setúbal. Disponível em: <http://ltodi.est.ips.pt/pagsacec/Docentes/Olgierd/Higiene.pdf>.
Acesso em: 25 jun. 2006.
ULLMANN, S. Semântica. Uma introdução à ciência do significado. Lisboa: Calouste
Gulbenkian, 1964.
VÁRIOS. 2500 Palavrões. São Paulo: Flash, 1990.
VÁRIOS. Svergognate. Roma: Edizioni Ariete, 2005.
VENUTI, L. The translator invisibility. Criticism. v.28, n.2, p. 179-213, 1986.
VILELA, M. Estruturas léxicas do português. Coimbra: Almedina, 1979.
______. Léxico e gramática. Coimbra: Almedina, 1995.
XATARA, C. M. A linguagem erótico-obscena: interface francês-português. In: Seminário de
estudos lingüísticos, 2003, Campinas. Anais... . São Paulo: v.32, p. 480-486, 2004.
XATARA, C. M.; RIVA, H. C.; RIOS, T. H. C. As dificuldades na tradução de idiomatismos.
Cadernos de Tradução. Florianópolis: NUT, v. 8, p. 183-194, 2002.
XATARA, C. M.; OLIVEIRA, W. L. de. Dicionário de provérbios, idiomatismos e
palavrões: francês-português/português-francês. São Paulo: Cultura, 2002.
ZANNI, M. Ditelo con gli insulti (e non accontentatevi di un semplice vaffanculo).
Dizionario completo degli insulti italiano-inglese. Milano: Baldini&Castoldi, 2000.
ZAVAGLIA, C. Ambigüidade gerada pela homonímia: revisitação teórica, linhas limítrofes
com a polissemia e proposta de critérios distintivos. Delta. São Paulo: v. 1, n. 19, p. 337-266,
2003.
ZAVAGLIA, C.; ZAVAGLIA, A. A elaboração de um dicionário trilíngüe temático de
cromônimos italiano-português-francês/francês-português-italiano: reflexões e considerações.
Lingüística. São Paulo: v. 12, p. 235-247, 2000.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
BARBOSA, M. A.; TURAZZA, J. S.; CALÇADA, G. F.; COSTA, L. C. Conceitos e
denominações: relações em lexicologia, lexicografia e terminologia. In: Seminário de estudos
lingüísticos, 1998. Anais.... . São Paulo: v.28, p.118-125, 1999.
BARROS, L. A. Curso básico de terminologia. São Paulo: Edusp, 2004.
BASÍLIO, M. O conceito de vocábulo em Mattoso Câmara. Delta. São Paulo: v. 20, n.
especial, 2004, p.71-84 Disponível em:
201
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010244502004000300007&lng=en
&nrm=iso>. Acesso em: 26 set. 2006.
______. (org.). Palavra. Rio de Janeiro: v.5, 1999.
______. Teoria lexical. São Paulo: Ática, 2000.
BENEDETTI, I. C. Dicionário Martins Fontes italiano/português. São Paulo: Martins
Fontes, 2004.
BIDERMAN, M. T. C. A ciência da lexicografia. Alfa. São Paulo: v.28, p. 1-26, 1984.
______. A prática lexicográfica: onde ciência e arte se encontram. Alfa. São Paulo: v.40, p.
129-139, 1996.
BOGGIONE, V.; CASALEGNO, G. Dizionario storico del lessico erotico italiano.
Metafore, eufemismi, oscenità, doppi sensi, parole dotte e parole basse in otto secoli di
letteratura italiana. Editore TEA. Collana Teadue, 1999.
BRÉAL, M. Ensaio de semântica: ciência das significações (Trad. de Alda Ferrás et al). São
Paulo: EDUC/Pontes, 1992.
DELLA GIUSTA, G. Dizionario del sesso. Editore Riuniti, 1997.
DEVOTO, G.; OLI, G. C. Il dizionario della lingua italiana. Firenze: Le Monnier, 1990.
FERRERO, E. Dizionario storico dei gerghi italiani. Dal quattrocento a oggi. Milano:
Editore Spa, 1991.
FINI, M. Dizionario erotico: manuale contro la donna a favore della femmina. Venezia:
Marsílio, 2000.
GOLDENSON, R. M.; ANDERSON, K. N. Dicionário de sexo. (Trad. de Cláudia R.
Aratangy e Milla Ragusa) São Paulo: Ática, 1989.
GRANZOTTO, P. Il piacere dell’italiano. L’avventura delle parole. Dizionario etimologico.
Ronciglione: Scipioni, 2001.
JAKOBSON, R. Lingüística e comunicação. São Paulo: Cultrix, 2001.
IL GRANDE dizionario Garzanti della lingua italiana. Milano: Garzanti, 1987.
ILARI, R; GERALDI, J. W. Semântica. São Paulo: Ática, 1985.
LAPA, A. Dicionário de calão. 2.ed. Lisboa: Presença, 1974.
MARÇALO, M. J. Fraseologia. Disponível em:
<http://www.fcsh.unl.pt/edtl/verbetes/F/fraseologia.htm>. Acesso em: 25 set. 2006.
MEA-COFANETTO. Dizionario portoghese-italiano/italiano-portoghese. Bologna:
Zanichelli, 1997.
202
NUNES, J. H. Lexique et langue nationale: éléments d’histoire de la lexicographie au Brésil.
Langage. Paris: v.130, p. 28-41, 1998.
OLIVEIRA, L. F. L. Injúria. A pulsão na ponta da língua. Ijuí: Editora Ijuí, 2002.
PEREIRA JÚNIOR, L. C. Com a língua de fora. A obscenidade por trás de palavras
insuspeitas e a história inocente de termos cabeludos. São Paulo: Angra, 2002.
PRETI, D. Dicionários de gírias. Alfa. São Paulo: v.44, p. 57-73, 2000.
______. Estudos de língua oral e escrita. Rio de Janeiro: Lucerna, 2004.
______. (org.) Fala e escrita em questão. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP, 2000.
______. (org.) Léxico na língua oral e na escrita. São Paulo: Humanitas, 2003.
SPINELLI, V.; CASASANTA, M. Dizionario completo italiano-portoghese (brasiliano) e
portoghese (brasiliano)-italiano. Milano: Ulrico Hoepli, 1988.
VICTORIA, L. A. P. Dicionário básico de mitologia. Grécia – Roma – Egito. Rio de
Janeiro: Ediouro, 2000.
XATARA, C. M.; RIOS, T. H. C. Os domínios do léxico. Revista de Estudos Lingüísticos e
Literários. Salvador: p. 1-18, 2004.
WÜSTER, E. Introducción a la teoría general de la terminología y a la lexicografía
terminológica. Barcelona: Universitat Pompeu Fabra, 1998.
ZINGARELLI, N. Vocabolario della lingua italiana. Bologna: Zanichelli, 2006.
203
ANEXO I
CORPUS RELATIVO AO ÓRGÃO SEXUAL MASCULINO EM LÍNGUA
PORTUGUESA
aço
alavanca de arquimedes
alegria das meninas
aparelho
aquilo
aramanho
armanho
arame
arma
armar
arouca
arraia
bacalhau
bacamarte
báculo
badalhaço
badalhoca
badalhoco
badalo
bage
bagé
bagre
bálano
bambu
banana
bandeira a meio pau
barba roxa
barbarroxa
barrote
basculho
basilisco
bastelo
basto
bastão
bate estaca
belo
benga
bengala
berimbau
besugo
bibico
bibirito
bibiu
bicho
bichoca
bico de candeeiro
bico de chaleira
bico de lamparina
bicuda
bigorna
bilau
biloca
bilola
bilunga
bimba
bimbinha
bimbo
binga
birote
birro
birunga
bisarma
biscoito
bisnaga
bitoca
bizegre
blica
boa
bodelos
bola
bolso
boneca
bordo
borracha
brachola
braciola
204
braulho
bráulio
breba
bregueço
brisda
broxa
bucha
burel
cabeça
cabeça calva
cabeça de frade
cabeça do pênis
cabeça lisa
cabeça pelada
cabeço
cabeçote
cabo
cabo de relho
cabo pedrez
cabresto
caceta
cacete
cacete homem
cachaporra
cachupeleta
cacilda
caetano
caiado
caibro
cajado
calabrote
calcete
calháu
calvo
camandro
cambanga
cambange
cambanje
cambo
cambo deslonhada
cana
canhangulo
canivete
cano
cano de escape
canto escuro
canudo
capa de guarda-chuva
capote
carabina
caralhaz
caralho
careca
carimbo
carimbo do icó
carne
carne quente
carro
cársis
carso
carulho
catano
catatau
cátis
catoco
catrino
catso
cazzo
cebola
cebola quente
cebolinha
cegonha
ceguim
ceguinho
cetro
chá de besta
chá de homem
chamboco
chapeleta
chapéu
chapoleta
chapuleta
charuto
chave de mulher
chave para o paraíso
chechoca
205
chibata
chicha
chico
chicote
chicote de barriga
chincha
chonga
choriça
choriço
chorumela
chouriça
chouriço
chuço
chui
chuí
chumarra
chupeta
chupica
chupiça
churumela
cilindro
cipa
cipó
cipó cabeludo
cipó cravo
circo armado
clarineta
clarinete de capa
cobra
cobra zarolha
coca-cola de dois litros
coisa
coisa feia
coisinha
coluna do meio
consolador
consolo
consolo de mulher
consolo de viúva
contrapino
cordovo
corona
corpo
cravo
crescedor de barriga
crescer
curto
cúspide
cutelo
dardo
dedo sem unha
descanso de carroça
deslombada
dildo
documento
documentos
doido
doutor alisando cresce
dura
durex
dureza
eixo
elevaço
embira
embuá
encomenda
encomendas
engate
enguia
entrepernas
envernizado
escobeta
escopeta
esguicho
espada
espadarte
espeto
espiga
esporo
estaca
estadulho
estardante
estopim
estoque
estrovenga
estufador de cu
206
extenso
faca
facho
falo
fálus
farfalho
farfanho
fariseu
fartura
ferragem
ferramenta
ferramentas de trabalho
ferrão
ferro
figa
flauta
flauta lisa
flautim
flautim de capa
flecha
florete
fósforo
frangalho
fruta
fumo
fumo de rolo
furabilhas
furada
furo
fuso
gaita
gambá
gambé
gamboa
gano
ganso
garoto
garrocha
gaspar
gato
genitália
geringonça
gogo
gogolina
golfinho
goma
gorro
grande
grego
gregório
grimpa
gro
grude
guasca
gunga
haste
histeria coletiva
homeopatia
inchar
inerme
inflamaço
ingula
inhame
injeço
insatisfatório
insignificante
insinuante
instrumento
instrumento de fazer nenêm
instrumento de trabalho
instrumento do fazer nenêm
instrumento penetrante
instrumento pontudo
instrumentos
inteireza
inteiriço
intumescência
invejável
invertebrado
irrefreável
isca
jacarandá
jacó
jamanta
jeba
jebo
207
jegue
jequitibá
jereba
jeribaita
jerônimo
jibóia
jiribaita
joaquim madrugada
joo
josé
judas
jurumba
kojac
lacrau
lagarto
lambaio
lampreo
lança
lança-perfume
lanceta
langanho
lango
lango-lango
lango-tango
lapa
lápis
lasco
lastimável
láteo
legume
lei
leite
lenha
linga
lingüiça
líquido
loló
lombriga
lubrificar
maçaranduba
maçarico
maçaroca
macaxeira
macaxeira de homem
madeira
madeirame
maísso
maiúsculo
majestoso
mala
malfeitor
malho
maloto
mamadeira
mandioca
mandrio
mané bobo
mané souza
mangalho
mangará
mangerico manjerico
mango
mangolo
mangote
manguaça
mangueira
manguito
maniçoba
bagre
manivela
manjeroba
manjuba
manto
manzape
manzapo
máquina de fazer menino
maracá
maranho
marreta
marsapa
marsapá
marsapo
marsapó
martelo
marzapo
mastro
208
mastruço
matolo
matutagem
mazarolho
mecha
medalho
medida
médio
me ingula
engula-me
melar
melindres
membro
membro desonesto
membro viril
membro zarolho
mero
mesa
mesquinharia
migu
mijão
mijo
mingela
mingula
minhoca
minhoco
minhocuçu
miniatura
ministro
miraguaia
moca
modevaca
mondrongo
morro
muçu
muçu cabeludo
muçu de cabelo
muleta
músculo
nabo
nagalho
nata
natureza
negócio
nervo
ocapi
óleo
olisbos
o que luzia ganhou na capoeira
o que luzia levou na horta
ordenanças
órgo
ouro
ovo
paco
pacova
paio
países baixos
pajé
pajeú
palito de fósforo
palmo
pantaleo
papaterra
parafuso
parte
parte central
partes
partes genitais
partes pudendas
partes secretas
partes vergonhosas
passarinho
pau
pau barbado
pau barbudo
pau bordado
pau de cabeleira
pau de cavalo
pau de fumo
pau de mijar
pau-de-sebo
pau duro
paulo
pau penca
pau seco
209
pauzinho do matrimônio
pavio
peça
pechota
pé de mesa
peia
pela
pelada
pele de pica
pemba
penacho
penca
pendo
pendureza
penduricalho
penduricalhos
pepino
peroba
peru
petardo
petrópolis
pexota
piaba
pica
piça
picaço
pica de ouro
picadura
picha
picholeta
pichuleta
picirica
piciroca
pico
picolé
picolé de homem
picolé quente
picota
piegas
pila
pilinha
pilo
pilota
pimba
pimbau
pimboca
pincel
pindoba
pinéu
pingola
pingolete
pinguelo
pinho
pino
pinta
pintassilgo
pinto
pipi
pirilau
pirnbau
piroca
pirolito
pirrola
piru
pirulito
pissa
pissirica
pistola
pistolete
pistom de capa
piston de capa
pito
pitoca
pituca
pixa
pneu
pomba
pombinha
ponte de carne
ponteira
ponteiro
porange
porongo
porra
porraz
porrete
210
possuído
possuídos
poste
pra ti vai
preaca
prego
prendas
príapo
proaca
pua
puxador
quatro letras
quiabo
quilé
rabanete
raiz
ratinha
rédea
rédia
repuxo
reta
ripa
robalo
rola
rolinha
rolo de fumo
sabugo
salabatana
salame
salsicha
samatra
são longuinho
solonguinho
sapo
sarabaitana
sardão
sardo
sarrafo
sarsarugo
sedal
senhor caralho
sera
seribobéia
seringa
serpente
seta
símbolo fálico
sim-sinhô
sinal
sipaóba
sipaúba
situba
soprador
subilatório
substantivo
sulambra
sulapa
surdo
taça
taco
talo
tampa de mulher
tampo
tanganho
tarolo
tarugo
teca
teça
tecaliana
teléia
tenda armada
tenteadeira
terceira perna
testa
testa furada
tetéia
ticha
tiche
tico
timba
tímbales
tinebre
tinoco
tixinga
tocha
toco
211
tomate
tombica
tora
torcida
torneira esporradeira
torneirinha
torniquete
torno
toro
toroca
torongo
torto
tota
totinha
totó
totoca
touro
trabuco
trado
traíra
trambulheto
tranca
trangolho
transmisso
traste
travo
treboço
treboçu
treco
três quinas
trincalho
tringalha
tripa
tripé
troço
troços
troçulho
trolha
trolhô
tromba
tromba de elefante
tronco
tronzoba
trouxa
trozoba
trussui
tubi
tubiba
tubo
tuchupa
tulambe
tutano
umbigo de boi
vagem
vai e vêm
valverde
vara
vara da felicidade
vara de diabo
vara do diabo
vara de mijo
varo
vassouro
vela
veneziana
verga
vergalho
vergonha
vergonhas
verruma
viga
vira tripa
virote
xereca
ximbório
ximboro
xixi
xoroca
xoxota rola
zarabatana
zebedeu
zeca
zé cego
zé ciclope
zé fidélis
212
zeguedegue
zenóbio
zé tolas
zé varizes
zezinho
zimba
213
ANEXO II
CORPUS RELATIVO AO ÓRGÃO SEXUAL MASCULINO EM LÍNGUA ITALIANA
abbacchio
acello
adamo
adolf
affare
agente principale
aggeggio
ago
aguglia
aguzzapaperi
alabarda
alberello
albero della cuccagna
albero di natale
alosio
alzabandiera
amichetto
ammennicolo
anaconda
anguilla
arbitrio
archetto
archibugio
arcolaio
ariete
arma
armando
arnese
articolo per signore
asciugamano delle serve
asperge
aspersorio
asso
asso di bastoni
asta
asta di beneficenza
atlascopco
attaccapanni
atresso da pisso
attrezzo
avvoltoio
azzittamonache
babá
babbacammello
babbizzo
babblione
baccello
baccellone
bacchetta
bacchettone
bacchioloscopio
bacello
badile
badurlo
baggiuggiu
baldassarre
bajaffa
balestra
bambino
banana
banano
bananone
baobab
barafone
barbagianni
bartolo
barzellotto
barzo
barzotto
basano
bastone
bastoncino di zucchero
batacchio
batanga
battaglio
battitoio
batocco
batticarne
214
battocchio
bazzo
bazzotto
bazzuca
becca
becco
bega
bega passa
belin
belina
belino
bello
benben
bestia
biberon
bibi
bietolone
bietta
biff
bigatto
big bang
bighe
bighellone
bignamone
bigol
bigolo
bìgul
billo
bimbin
birello
birillino
birillo
birimbo birambo
bisato
bischero
bischerone
biscione
biscotto
biscottone
bisdiffo
bisquit
bissa
bitti
bitorcolo
blekedeker
boa
bocchettone
braccio
brando
branzino
brigghiu
brinca
brittola
brocca
brufolo
brustolone
bruzzo
bulino
busceddu
cacchio
cagnolu
calibro 38
calippo
calzone
camaci
campanile
canaletto
candela
canna
canna vuota
cannella
cannello
cannellone
cannetta
cannolo
cannuccia
capitone
capocchia
capocchione
cappella
cappellona
cappero
carciofo
cardellino
carnefice
carne senz’osso
215
carota
carruba
catenaccio
cavallo
cavicchio
caviglia
cavola
cazzaccio
cazzata
cazzo
cazzo del gallo
cazzone
cazzuola
cece
cedda
cefalo
cefalo sguarramazzo
cella
cero
cerquatto
cetriolo
chiave
chiavello
chiavistello
chigno
chiodo
cianello
ciaramedda
ciave
ciccio
cicione
cicella
cillone
cincio
ciocca
ciola
ciolla
cippolippo
cipollone
cippa
ciriolone
ciuccio
ciufolo
ciula
clava
coda
colombino
colonna
colonna di carne
coltello
colubrina
corda
cordone
cornetto algida da
millennove
cosino
coso
cotale
creapopolo
crescimmanu
crescinmano
cucco
daga
dardo
demone dell’amore
dente di elefante
diavolo
dumpennente
duro
egli
escavatore
esso
estensibile
faccenda
fagiano
fagiolo
fallo
fascino
fava
favaccione
favaghiaccia
favamoscia
ferro
fesso
fiammifero
fiche
216
fiorpennello
first
fischietto
fischio
flauto
flauto a pelle
folpo
formaggella
formaggio
fra bernardo
fratino
fravaglio
freccia
fringuello
funcia
funghetto
fungia
fungo
funi
furgia
fuso
galletto amburghese
gamba
gavicchio
germoglio
gettata
ghiacciolo
gigio
giglio
gingillo
gino
gioiello
gioiello di famiglia
giunco
goditore
gomma
gondone
grampia
gran creatore
grillo
grimaldello
grossoarnese
guercio
hulk il perforatore
il
il mio piccolo fratello
incannato
incaponito
involtino
i ragazzi
kaiser
kojac
lampreda
lancia
lecca-lecca
legno
lillo
lima
liuto
lo
lombrico
luccio
lui
lumaca
lumacone
maccherone
mandorla
manfano
manganel
manganello
mangano
manico
manovella
maritozzo
martello
martello pneumatico
mascatura
mastellone
mastino
matterello
mazza
mazzapicchio
mazzariello
mazzone
mazzugoro
melanzana
217
mellecone
membro
menga
mentula
merlo
merolone
mestolo
mestolone
miccia
miccialoru
micciareddu
miccio
micciu
microfono
minca
minchia
minchia morta
minchione
mincra
minella
mio
mio duro
mio fratello
mio fratello più piccolo
moccolo
mollicone
muletto
muscolo
naftalina
nano
nasturzio
navarro
negro
nenna
nerbo
nerbu
nerchia
'ngrì
ninno
obelisco
oca
ocarina
ordigno
organo virile
orgoglio
osel
oseo
pacco
padulo
pala
palo
pame
pan di forno
pane
pannocchia
papagno
papavero
paracarro
paradiso
passepertut
passerino
pasquale
pastorale
patacca
pate d'e' criature
pavone scarmato
pendente
pendolino delle 9.07
pendolo
penel
penero
penna
pennarello
pennarolo
pennello
peperone
perna
pernice
pernuzza
pertega
pertica
pesce
pesciolino
pestello
pettero
pezzo di carne
218
pianta
pica
picca
picchio
piccione
piceu
picio
piciollu
piciu
pidicone
piede
piede di trespolo
piffero
pillona
pilloni
pillòscia
pimperlo
pinciacchio
pincio
pinga
pindolo
pinga
pingone
pinguino
pinna
pinnazza
piolo
piombino
pipa
pipì
pipinna
pipo
pippo
pippolo
pirello
pirla
piscia
pisciolo
piscitta
pisello
pisellone
pisino
pìspolo
pistacchio
pistola
pistolino
pistone
pistulo
pitone
pitta
pitùlu
più lo butti giù e più ritorna
su
piuolo
piva
pivellino
pivello
pivo
pizuocco
pizza
pompafica
priapo
prominenza
protuberanza
puca
pudendo
puga
punta
puntarolo
puntello
punzone
puppacarote
pupparuolo
prugnolo
querciotto
radice
ramaiolo
randa
randello
rapa
ravanello
razziatore
rilla
rocco e i suoi fratelli
romaiolo
roncone
219
salame
salsiccia
salsiccione
salsicciotto
sanguinaccio
sardeon
sasicchio
sbarra
sbarrone
sbasabaus
scaldino
scalpello
scansapelo
scettro
scialacquanguille
sciavarra
scimitarra
sciupavedove
sdeo
sedano
sega
sei e mezzo
sei e trenta
sei quinti
serpente
serpentello
serratura
sesso
sferra
sfilatino
sfollagente
sfonda ranocche
sfondasfinteri
sigaretta
sigaro
sigaro col peo
siluro
sisco
socio
spaccafiche
spaccapassere
spaccasfinteri
spaccatutto
spada
spada de foco
spadone
spaventapassere
spiedo
spiga
stampafanciulli
stanga
stanghena
stantuffo
stecca
stendardo
stennarello
stick
stocco
stroncafica
strozzapapere
strumento
stummu cu' n'occhiu
supercazzo
superman
svangafiche
svangapapere
svangapassere
sventrapapere
sventrapassere
tabúss
tacchino
tanganello
tarello
tega
tenca
tentacolo
terza gamba
testina
testolina
tiro
tol in gola
ton
topino
topo
torcia
torciorecchio
220
tordo
torre di pisa
torrone
torso
tortiglione
tortore
tortorino
toscano col ciuffo
trapano
trastullo
trave
trenó
triccheballacche
tronchetto della felicità
tronco
’tturaccio
tubero
tubo
turacciolo
uccello
uccellone
ugello
umanità
unità
usignolo
varra
vendicatore calvo
venone
ventrapapere
ventunesimo dito
senz'unghia
ventuno dita
verga
verme
vermetto
vermicello
vermicione
vertula
vertuluna
verza
virgola
virilità
vomere
würstel
zaffo
zampone
zeppa
zimbello
zizì
zucchero ardente
zucchina
zucchine
zufolo
221
ANEXO III
CORPUS RELATIVO AO ÓRGÃO SEXUAL FEMININO EM LÍNGUA
PORTUGUESA
abacurel
aba de estrelas
abará
abaxeira
abceta
abençoada
abigail
abocanha caralho
abraçadeira
abraçando meu pinto
abre e fecha
abre-te sésamo
abridor de caralho
abrigo
abrigo do bombril
abuceta
acabada
acarajé de pelo
acari roxo
acesso ao útero
acetona
achô
acolhedora
acolhedora dos santos
aconchego
aconchego da piroca
acrobata
açucareira
adega do meu vinho
adenina
adestradora de piriquito
a dois dedos do cu
aeroporto
aeroporto clandestino
aeroporto de quibe
aeroporto de rolinha
aeroporto do caralho
aeroporto do meu bilau
aeroporto peludo
afia pinto
afilhada
afina pica
afogador
afogador de ganso
afoga ganso
afoga rola
áfrica
agasalha biscoito
agasalhadora
agasalhador de croquete
agasalha o kibe
agasalha pate
agasalho de pica
agasalho de xonga
agasalho do joystick
agasalho pra pipi
agridoce
agüardente
agüenta toco
aguilera
aiai
aki ke se mete
alameda
alçapão
alçapão da felicidade
alçapão de jibóia
alegria
alegria da gurizada
alegria de nós todos
alegria do meu pau
alegria ilimitada
além da linha vermelha
além do horizonte
aletéia
222
alfajor
algodão queimado
aliança
aliança de pica
alina
alinha rola
ali onde eu me acabo
alisa benga
alisadora
alisa pau
alisa pica
almofada
almofada furada
almofadinha
almofadinhas do prazer
almôndega cabeluda
alojamento
alpargata
alvo
alvo do caralho
a mais pedida
amansa cobra
amansa corno
amansadora de benga
amansadora de caralho
amansa jegue
amansa macho
amansa pica
amânsio pinto
amante de grosso
amarra macho
amazônia
amazônia genérica
ambulância
ameba cabeluda
amenteigada
amiga
amigosa
amiguinha
amolador de pica
amolecedora de pau duro
amolecedor de pica
amor
amortecedor de ovo
amostra grátis
anel
anel da frente
anel de couro
anfitriã
angiova
animal sangrento
anti-stress
aonde eu me acabo
apartheid
apertadinha
apertadinha pra cavalo
apito
apoio de cabeca
apontador
apontador de pinto
apontador de vibrador
aposentos privados
apresuntada
a própria
aputnani
aquecedora de lngüiça
aquecedora de rolas
aquela
aquela que matou o guarda
aquela que me endurece
aquilo que esfola a cabeça
aquilo que eu gosto
arambá
aramin
aranha
aranha fogosa
aranin
araponga
arapuca de caçar pinto
arapuca de pegar pinto
aratu
arca
arca conana
ardida
área de degustação
área d elazer
223
área vip
areia movediça
argola
ariranha
armadilha
armadilha de cobra
aro
arraia prera
arraia preta
arranca porra
arranca toco
arranha beiço
arreganhada
arriadora de caralho
arriba
arroba
arrochadinha
arrombada
arrombadinha
asa
asas da vulva
as de espadas
asilo de pau de ouro
asilo de porra loca
aspirador de pica
aspirador de porra
aspirador de toco
assada
assadeira de croquete
assa pinto
assa rola
assassina de palhaço
assembléia
assento
assolan
astrid
atecubanos (ler de trás para frente)
atecubarba (ler de trás para frente)
ateliê de ginecologista
até suar
atiça rola
atolada
atola tora
atoleiro
aveludada
azeda
azedinha
azeiteira
baba benga
babaca
babadeira do caralho
babadora
baba pau
baba pica
baba rola
babau
babenta
babona
bacalhau
bacalhau amigo
bacalhau assado
bacalhau mijado
bacalhoa
bacalhoada
bacalhoeta
bacalhuda
bacanal
bacia
bacorinha
bacural
bacurimba
bacurina
bacurinha
bacurix
bacurota
badalhoca
bagdá
bainha
bainha de homem
baitola
baixinha
bajalinho
baladeira
balaio de milho
balaio de rola
balseira
224
bananeira
banco de esperma
bandida
banguela
banguela cabeluda
banguelona
barata
baratinha
barba cerrada
barbada
barba da vó
barba do bin laden
barbado da luneta
barba negra
barbeada
barbiana
barbie
barbuceta
barbuda
barbudinha
barraca de paia
barranco do morro
barroca
barroca do amor
bartuela
bastiana
bate cartão
batedeira
bate-estaca
bate palma
batman dentro da caverna atrás dos
morcegos
baú
baubau
baú da felicidade
bebas
bebedouro
bebe-porra
bebete
beco
beco úmido
bedegueba
beicinha
beicinho
beicinho rosado
beiço
beiçola
beiçolinha
beiçuda
beiçudinha
beju taiado
bela
beleskinha
bem
bem-me-quer
benaita
bequinho
berbela
berbelha
berbigão
berceta
berço de pica
bereba
berenice
berimboga
berinjela
besouro
besteirinha
besugo
bethânia
bezerro
bezona
biba
bibelô do papai
bibica
bibil
bibirito
bibita
bib-sfirra
bicanal
bicha
bichana
bichinha
bichinho
bicho
bichochota
225
bicho-preto
bicho que mata o homem
bico
bicuda
biela
bife
bife à rolê
bife de bigode
bife de prega
bife mijado
bigaduda
bigaia
big apple
bigmac
bigode
bigode do hitler
bigoduda
bigorneira
bigucha
bijóia
bil
bilcites
bilela
bilica
bilila
bililica
bililinha
billcetess
bilola
bilongueira
biluca
biluguinha
bimba
bimbadeira
bimba grande
bimbinha
birda
birimbinha
biringonga
biringuela
bironguina
birosca
birsa
biscate
bisca véia
biscoito
biscoito da sorte
biscoito recheado
bisegre
bisteca
bisteca molhada
bitela
bitiquita
biuzi
bixana
bixigüenta
bixoxota
biziu
bizorra
black hole
black power
blog
boca babona
boca banguela
boca cabeluda
boca da loba
boca da onca
boca da vovó
boca de baixo
boca de bicho
boca de bueiro
boca de cabelo
boca de caçapa
boca de camelo
boca de capim
boca de encrenca
boca de garrafa
boca de jacaré
boca de lobo
boca de macaco
boca de mina
boca de mochila
boca de pacu
boca de pele
boca de pêlo
boca de sacola
226
boca de sapo
boca de vampiro
boca de veludo
boca de violão
boca do bin laden
boca do corpo
boca do enéas
boca do homer
boca do inferno
boca do jô
boca do lula
boca do mato
boca do mundo
boca do povo
boca em convulsão
boca em pé
boca funda
bocaiúva
bocal
boca-loca
boca melosa
boca mucha
boçanha
bocão
boca peluda
boca preta
boca que baba
boca quente
bocarra
boca sem denre
boca sem dente
boca vertical
boceta
boceta bem
bochechuda
boco de pêlo
bocuda
bodoque de caralho
boga
bolacha
bolacha da nona
bolacha recheada
bolachuda
bolceta
bolsa de tacos
bolsa de valores
bolsinha
bolsinha de guardar pau
bomba atômica
bomba de encher pica
bomba de sucção
bombata
bombinha
bombril
bom demais da conta
bom queso
boné
boneca
bonitinha
bono
boqueteira desdentada
boquinha bonita
boquinha de lontra
boquinha melada
boquinha molhada
boquinha rosada
boquinha sem dente
borboceta
borboleta
borboleta molhada
borboletinha
borbulhinha
borceta
bordas
borocoto
borrachuda
borralheira
bota-charuto
bota-mangueira
botão
botãozinho
botãozinho do caralho
botãozinho mágico
botãozinho rosa
bote
box
227
bozinha
bozo
b(em)profunda
brabuleta
braçadeira
braguilha
branca
brasa
brasão
braseiro
bráulia
brauna
brecha
brecheca
brechecha
bregueço
brejeira
brigite
brilhantina
brinquedinho
brioco
brisda
broaca
broca
bronha
bronheira
bruculha
brunardida
bruninha
brusqueta
bruxela
bubuça
bubuta
buça
buçanga
buçanha
buçanhola
buçara
bucéfala
buceta
buceta de nóis tudo
bucetalina
bucetanha
bucetão
bucetão nervoso
bucetas famintas
bucetation
bucetéia
bucetera
bucetilda
bucetilde
bucetin
bucetineia
bucetinha
bucetofolis rachadum
bucetóia
bucetorium
bucetosa
bucetoviski
bucetron
bucetum gozadex
buceuta
bucha
buchaca
buchana
buchechuda
buchinha
bucoca
bueiro
bueiro onde desce o careca
bueiro quente
bufante
bundinha da frente
buquê
buraca
buraco
buraco ardente
buraco babado
buraco cabeludo
buraco cego
buraco da bala
buraco da coruja
buraco da fechadura
buraco da michoca
buraco da serpente
buraco da vida
228
buraco de avestruz
buraco de cobra
buraco de mandioca
buraco de minhoca
buraco do amor
buraco do capeta
buraco do inferno
buraco do ozônio
buraco do sadan
buraco do siri
buraco escuro
buraco feio
buraco fundo
buraco liso
buraco macio
buraco molhado
buracona
buraco negro
buraco no meio da floresta
buraco quente
buraco sem fundo
buraco turbinhado
buraquinho de donut
buraquinho de pau
buraquinho do amor
buraquinho doce
buraquinho flamejante
buraquinho inflamado
bush
butina
buziu
cabaça
cabação
cabacinha
cabacinho
cabaço
cabana
cabecote
cabeleira
cabelo
cabelo partido
cabeluda
cabeludinha
cabeludinha do meio
caça-bichano
cacaca
caça-conversa
caçadora
caçapa
caça-papeluda
caceta
cacete bonito
cacete de melher
cacete-sulga
cacetilda
cacetina ambrosia
cacetódromo
cachaça de cabeça
cachanga
cachimbo
cachopa
cachorro
cachote peludo
cachuleta
cacimba
cadela
caetana
cafeteira
cafofo do osama
cafofo particular
caiaia
caiçara
caixa de fósforo
caixa de gordura
caixa de moleques
caixa de pandora
caixa de papelão
caixa econômica
caixa eletrônica
caixão de salsichas
caixa registradora
caixinha
caixinha de ouro
caixinha de pêlo
caixinha de segredos
caixinha de surpresas
229
cajada
caju
calabouço
calamidade
calígola
calzone
camarão
câmara secreta
cambão
cãmbio flutuante
caminho da aventura
caminho da felicidade
caminho do mal
campinho
campinho onde a galera bate a bola
campo alagado
camurça
canal do trabalhador
canarinha
canavial
caneco
caneco de couro
caneco de ouro
canequinha
canhão
canjão
cano
canoa
canoinha
cantaroladora
cantinho do prazer
capacete de pau
capacitor de fluxo
capa do batman
capa do facão
capa do meu celular
capão
capitão caverna
capivara
capô
capô de fusca
capô de ka
caqui
cara
cara da gata
cara de sapo
cara do tadeu
caraio de asa
caraio invertido
caralho
caralholândia
caralhuda
carambola
caramujo
carancuda
caranguejeira
caranguejo
cara preta
carapuça
carcaça
cardoça
careca do giovanni
carequinha
carlota
carlota joaquina
carne
carne crua
carne de chavas
carne de rosas
carne louca
carne mijada
carne vaginosa
carnuda
carolzinha
carpete
carregada
carrinho de cachorro-quente
carteira
cartola
casaco
casa da estrovenga
casa da porra
casa da porra-loca
casa de bonecas
casa de carnes
casa de festas
230
casa de pau
casa de recepção de vara
casa de rola
casa de todos os pintos
casa do artista
casa do cacete
casa do caralho
casa do careca
casa do periquito
casa do príncipe
casa do salem
casa rosada
casca de banana
cascata
cascata dourada
casco
casco de veado
casinha
casinha de cachorro
casinha de pau
casinha de pica
casinha do amor
casinha do tatu
casquinho de veado
castanha
castelo do amor
cata-cabeça
catarina
catedral do amor
catiana
catilanga
catota
catraia
catrana
cavala
cavalona
cavanhaque de coxa
caverna
caverna da rola quente
caverna da serpente
caverna do amor
caverna do bin laden
caverna do dragão
caverna escura
caverna leiteada
caverna melada
caverna misteriosa
caverna peluda
caverna profunda
caverninha do amor
cavernosa
cavidade
cavidade cavernosa
cavidade escorregal
cavidade mucosa
caxopa de marimbondo
cebola quente
cego
celeste
cem gramas
cemitério de espermatozóides
cemitério do cacete
cena
centro de gravidade
centro noturno de lazer
césamo
cesta
ceta
cetão
cetinha
cetona
cetondi
cetosa
chaba
chabonga
chaca
chacachaca
chá de hortela
chaga
chalana
chamelague
chamisco
chamuscada
chana
chandanga
chanha
231
chaninha
chanisco
chanosa
chão de barbearia
chapelaria
chapeleta vermelha
chapoca
charanga
charola
charque
charuteira
charuto de pêlo
chassi de borboleta
chatinha
chavasca
chave de ouro
chaveirinho
chaveirinho de cabelo
cheboca
checheca
chechenia
cheeseburguer
cheira-caralho
cheiro do queijo
cheirosa
cheirosinha
cherereca
chibiu
chica
chimbica
chimbinha
chimbocuda
chimbreca
chincha
chinela
chineluda
chinesa barbuda
chines caolho
chinoca
chip
chiquira
chiquita
chiquitita
chiranha
chiri
chiruba
chixa
chixola
choca
chocadeira do meu pinto
choca-pinto
chocha
chocho
chochota
chocolateira
chonga
choquinha
chora porra
chorona
chota
chuarana
chuchu
chuchukinha
chucrute
chuí
chula
chulapa
chuleta
chuleta salgada
chulipa
chumbeta
chupacabras
chupa-chupa
chupachups
chupa cobras
chupa pau
chupa pica
chupa pinto
chupe-chupe
chupinga
chupiranha
churanha
churrasqueira
churrasquinho
cicaralha
cicinha
232
ciclope
cidade dos homens
cinc à sec
cíntia
cinzeiro
cissinha
cisterna de pica
citosina
cléo
clube do bolinha
clube dos carecas
coberta do menino
cobiçada
coçadeira
coçadinha
coça pau
côco
cocodrila
cocota
cocozinho
cofre do meu pau
cofrinho de espema
cofrinho de salsicha
coi de loco
coisa
coisa boa
coisa louca
coiseta
coisica
coisinha
coitada
coito
coivara
coleguinha
coletiva
colméia que dá melzinho
comadre
comedora
comedora de pica
come-pau
come-pinto
come-todos
comissão de frente
compenetrada
compenistrada
cona
conaça
conana
conão
conas
conassa
concha
conchinha
conchita
concris
condomínio privado
conduite de cacete
confusão
conha
conhecida
conhuda
cono
consolo de corno
conta no exterior
contra-filé
copão
copinho de couro
copinho de esperma
copo de fazer milkshake
copo de leite
coração
coração de mãe
coração rachado
corajosa
corça
corinho
cornitcha
corrimão
corta-charuto
corte de navalha
corte profundo
cortina de carne
coruja
corujinha
cosita
cotorra
233
cotota
courinho mijado
couro de buceta
couve-flor
cova
cova de quiabo
cova do bilau
cratera oculta
craveiro
creca
cremosa
crespa
crespo
criatura
crica
cris
crisinha
crista de galo
croca
cromosso
cromossomos espiralados
croquete
croquete cabeludo
croqueteira
crovis
cuca
cucaracha
cu da frente
cu do judas
cu fofinho
cu frontal
cuia pra chá de pau barbado
cuíca
cu larguinho
culpada
cumbuca de pobre
cunicha
cup noodles
cuquita
cura ressaca
cururu
custozinha
cutucada
dada
dadera
dalila do meu sansão
danada
danada de boa
daniboy
daniela
dapiroca
dedal
dedeira
dedicada
deflorador de pinto
degoladora de pinto
degustandi
delícia
delícia cremosa
delícia salgada
demais de bao
dengosa
denise
depósito
depósito de esperma
depósito de porra
deprimida
desabrochada
desbeiçada
descabaçada
descabelada
descabela-palhaço
descansa-queixo
descascador de espiga
descendo a ribanceira
desdentada
desejada
desempregada
desentupidor de pica
desgraca de macho
despenteada
destroncadora de pica
destronca-pinto
desvirginada
deusa
devoradora
234
devoradora de pemba
dia e noite no lambe-lambe
diamante cor de rosa
dinda
dindinha
diocese
dirce
disco
disputada
disqueteira
distinta
distribuidora de prazer
dita cuja
djana
dobrada quente
dobradiça
dobras
doca do submarino
doce
docinha
docinho
docinho da vovó
dogão
doidinha
domadora de cobra
dominadora
dona anja
dona moita
dona pepa
dona xana
dona xoxota
dora pinto
dorinha
dorotéia
douglita
doutora
drive de cd
duda
edéia
égüa alada
egüinha pocotó
ela
elástica
elazinha
elefante
elenilda
eletrizante
elevador sujo
elvis
embalagem de cabaço
embrameira
embrulho
emengarda
emília
empadinha
empório doce
empurra vento
encantadora de serpente
encaracolada
encardida
encharcada
encrenca
endereço da pica
endiabrada
enéas
enfiadora
enfia tira e põe
enforca pau
engata meu bem
engate de pinto
engenho
engenhoca
engenho d’água
engole-cobra
engole-espada
engole-pau
engole-pica
engole-pinto
engole-quiabo
engole-quibe
engole-rola
engolidora
engolidora de espada
engolidora de taco
engorda conta
engraçadinha
235
enroladora de croquete
ensopadinha
entrada
entrada da perdição
entrada de careca
entrada de vara
entrada do prazer
entrada principal
entrada usb
entra e sai
entre o cu e o umbigo
entreperna
entrepernas
envelope peludo
enxuga cabecinha
epicentro
erro de projeto
ervilheira
esburacada
escalpelada
escatula
escolinha do careca
esconde bago
esconde cobra
esconde nervo
esconde o feto
esconderijo
esconderijo do bin laden
esconderijo do cabral
esconderijo dos carecas
esconde salame
esconde vara
esconde varas
escondidinha
escorredor
escorregador de rola
escorregador lubrificado
escorrega lá vai um
escova
escova chapada
escova-coco
escova da maria
escova de bambu
escraviza homens
escritório do prazer
esculachada
esfiha
esfiha aberta
esfiha de carne mijada
esfiha de pêlo
esfiha de rodoviária
esfoladora da cabeça do caralho
esfola-pinto
esfrega-esfrega
esfregão
esmaga-banana
esmaga-churro
esmaga-pau
esmeralda
esmeril de rola
esmiligüida
espanta-viado
especial
esperançosa
espera-porra
esperazóide
espermatogêne
esponja de aço
esponja de carrapato
esporradeira
esposado
esquecida
esquema
esquenta cabeça
esquenta lingüiça
estacionamento de caralho
esticadora de berimbau
estilicão
estojinho
estopa
estrada do meu picasso
estranha
estrela guia
estrelinha
estrovenga
estufa barriga
236
eu quero é lazer
eu tô maluco
evitada
experimenta
expremedor de pica
extinta
fábrica de fazer boneco
fábrica de fazer menino
fábrica de fazer nenêm
fábrica de goma
fábrica de iogurte
fábrica de nenêm
fábrica de pimpolho
fábrica de pomarola
fábrica de requeijão
fábrica dos prazeres
faca de dois gumes
facho
fadinha
fagulheiro
faminta
fanfão
fanico
farinheira
fatal
faz-me bem
faz-me rir
fealdade
febra
fechadura
fedegosa
federal
fedida
fedidinha
fedorenta
fefeia
fefezinha
feiosa
feiticeira
felicidade
felizbina
fenda
fendinha
ferida
ferida exposta
ferida que nunca sara
ferida que nunca se fecha
fernandinha
ferramenta de puta
fessa
festa
festão
festeira
fêvera
fica
fidel castro
fifilda
figa
figurinha
filé
filé de frango
filé de pêlo
filhinha
filó
filomena
fincadeira
fincão charuto
fincous tonight
fiofó
fiofó superior
fiufiu
flambinha
flávia
flor
flor da mulher
flor de maracujá
floresta
floresta amazônica
floresta da alegria
floresta negra
floresta das cobras
floricultura ambulante
florzinha
florzinha do icq
foca
fodedoura
237
fode-fode
fodelhona
fode-pau
fode-pica
foderosa
fodo-te sempre
fofa
fofinha
fofíssima
fofolete
fofucha
fofurinha
fogosa
fogueira
fonte
fonte da vida
fonte de gosma
fonte de ouro
formigueiro
fornalha
fornicada
forninho
forno
forno à lenha
fororó
fosquete
fossa
frajola
franga
frango
frapa
frente
frigideira
fritadeira
frita ovos
fruita
fruta
fruta mijona
frutilly
frutinha
fruto
fruto do meu esparro
fruto especial
fruto proibido
fubica
fuc fuc
fudedor da frente
fudelândia
fudida
fufu deu
fulana
fundilho
fundo
fundo do poço
furadinha
furaquinha
furico
furingo
furiquete
furna
furo
furo do miguelao
furquilha
furustreca
fuso vulvar
fuzilada
gaiola
gaiola do piupiu
gaita
galinhineiro
gambá
gamela
ganha pão
garage a bites
garagem
garagem cheia
garagem da frente
garagem de piroca
garagem de trator
garagem do cacete
garagem do caralho
garagem do meu picasso
garagem pública
garajinha
gargalinho
garganta profunda
238
garotinha
gato
gaveta
gavetinha
gavetona
geladeira
geladinha
gengiva
genitália
genoveva
gereca
gerimpoca
gerlândia
gertrudes
gica
gigina
gijoka
ginásio
gislene
glosa
gloss
godofreda
gogonha
goiabada cascão
gol
golden gate
goleira
goma de laranja
gominhos calientes
gomo de mexirica
gônada
gorbatchov
gorda
gordinha
gorducha
gorduchinha
gorfadora
gorgonzola
gostosa
gostosinha
goteira
goza aki
gozadinha
graças
graciosa
gramado
grampeada
grand canyon
grandes lábios
grandiosa
grandona
grela
greladinha
grelhada
grelho
grelhuda
grelinho
grelo
greta
greta barbada
greta do prazer
greta garbo
greta pachacheira
greto
grilezza
grilo
grogrota
grota
grotão
grudenta
gruta
gruta babadeira
gruta da mata funda
gruta da siririca
gruta de mel
gruta do amor
gruta do prazer
gruta ensaboada
gruta escorregadia
gruta melosa
gruta molhada
gruta úmida
grutinha
grutinha encantada
güanina
guarda hímem
239
guarda leitinho
guarda pau
guarda pica
guarda pingelo
guarda porra
guarda rolas
guarda volume
guardião do pau
guelão
güenta eu
güernes
guerreira
guida
guilhermita
guilhotina de caralho
gulosa
guloseima
gulosinha
guriazinha
guta
haia
hamba
hamburguer de pêlo
hamburguer dobrado
hangar do meu jato
haprazer
holanda
homem-aranha
hopi hari do vizinho
horta lá de casa
hortelã
house of love
hururu
iaiá
iceberg
ilha
ilha negra
ilusionista some com a lingüiça
ilustrador
ímã carnal
imaculada
ímã de benga
ímã de caralho
ímã de rola
ímã do mundo
impregnada
inchada
incho
inchu
inferno
inflamada
ingrata
inhá
inhame azedo
inhanha
inmetro de pistolas
inominável
intimidade
iogurteira
ioio
irada
irmã maria
jaca
jacinto pinto aquino jornna
jaquinha
jarra de porra
jiló
joaquina
jogo rola entrando
jóia
jose
josefa
jujuba
juntas provisórias
jurema
jurubeba
jurupoca
kachanga
katiuscia
ki cheirinho
ki delícia
kinder ovo
kiwi
kombosa
komi eu
labareda
240
lábios de fêmea
lábios de mel
lábios que babam
lacilda
lacraia
lado da frente
lagoa
laguinho
laguna
lambedeira
lambedouro
lambe-lambe
lambidestra
lambisgoia
lambusada
lâmpada
lampinho
lance
landinha
lango-lango
lanho
lar doce lar
largo do caralho
larousse
lasca
lasca de cabelo
lascadeira
lascadinha
lascado
lascão
lasca pau
lasgo
lasguinho
lasquinha
lassie
laurinha
lavanderia para caralhos
lavou tá nova
lazanha
lazarenta
lazinho
leandrinha
léia
leiteria de amor
leitinho das crianças
leka
leleca
lembi-pinto
lenho
lesada
letchuga
leva bronca
levanta astral
levanta defunto
libertina
libidinosa
liboro
lila
lilibeth
lilica
lilizinha
lilly
liloca
limpa canudo
limpa dedos
limpadora de dedos
limpador de cabeçote
limpa pentelho
linda
lindinha
língua de vaca
linguaruda
linha do equador
linho frio grosso
link
lipriquidiana
lixa dedo
lixa de língua
lixa pica
lizinha
loba
lobona
loca
lodo
lodo pecaminoso
logo ali
241
logradouro do caralho
lolita
loló
loré
lorezinha
lugar de por meu pau
lugar do zé
lugar vago
lugarzinho do prazer
lugarzinho pra eu gozar
lula
lulu
luluzinha
luna park
lustra pinto
luva de pica
luvinha
luz no fim do mundo
maçã
macaca
macaca banguela
macaco mico meu
maçã do amor
macaquinha
maçãzinha
machadada
machucada
madre
madrinha
mãe áfrica
mãe da vida
mãe de todos
mãe joana
mãe loura
mágica
magrilinda
majestade
mal agradecida
malandrinha
mal cheirosa
maleta
mal lavada
mal passado
mama áfrica
mamãe
mamãe eu quero
mamãe eu quero mamar
mamão rachado
mancu
mandona
manga do fiapo preto
manga larga
manga rosa
manguaça
manicure
manjar dos deuses
manjubinha
manko
mansa
mansinha
mantegueira
manteigueira
manu
mapa múndi
maquiavélica
máquina de dinheiro
máquina de esfolar pica
máquina de fazer menino
maquininha
maravilha
marcineira
mardita
margarida
margosa
maria cabeluda
maria caqui
maria eugênia
maria francisca
maria goreti
maria joaquina
mariana
mariarosca
maricota
marieta
marilula
mariposa
242
mariscão da pedra
marisco
marisco de barra
marisco de forquilha
marisco lambe lambe
maristela
marmita
mármore do inferno
marmota
maroquinha
marota
marreca
marta
martelo prego
marvada
massa folhada
massageador de benga
mastigadora
mata
mata atlântica
matadora de me nega te pega
mata fechada
matagal
mata homem
mata palhaço
mata pica
mata pinto
mata porco
mata seca
mata virgem
matilde
mato
mato grosso do sul
matraca
maxambomba
mc lanche feliz
mealheiro
meallieiro
me chupa
me dá mais que eu gosto
me dê rola
medidor de lingüiça
medusa entre pernas
meia
meiga
meiguinha
meio
meio de vida
meio quilo de cada lado
mela cueca
meladinha
me lambe
mela pentelho
mela pinto
melequenta
melequinha
melhor da mulher
melzinho
mems
menina
menina super poderosa
menininha
meninona
menor galinheiro do mundo
menstruada
mentinha
menu
mercado livre
merenda
meridiano de greenwich
mesoca
metamorfose
metedeira
metedor
metelona
meti aí
metida
meu bibelô
meu nome é enéas
meu vinho meu queijo
mexilhão
michigan
michiguana
microfone cabeludo
microondas
mictório
243
migué
miguxa
mijada
mijadeira
mijador de feto
mijona
milagrosa
milindrosa
milinha
milionária
mimosa
mina
mina de gozo
mina de ouro
mina de porra
minha amiga
minha branquela
minha fabricadora
minha grandona
minha irmã
mini prima
minnie
mintísica
mirella
mirindanha
miséria
mito da caverna
miúda
miudinha
miuxa
mixaria
mixibera
mixirica
mixuga
mixuruca
mocinha
mocóca
moçó de pêlo
moçoila
modedora
moela
moente
moicano
moita
moleca
molhada
molhadinha
molho de vajaina
momboca
momo
momo qué faze nenê
mona
monte
monte de vênus
morada da rola
morada do pênis
morada temporária
moranguinho
morceguinho
morde pinhaba
mordequeira
moribunda de guerra
morro alegre
mortadela
mosca
motor aspirado
motor fundido
moto-serra
mrm
mudinha
mulher de colher
muqueca de pêlo
muringa
musa
musculosa
mussalangra
mussaranha
mustafá
muxador de pica
muxiba
muxibenta
muxibinha
my precious
naja
naninha
nanizinha
244
não conta pra ninguém
na pica dura
naruska
nascedouro
nassa
natureza
navaginas
navalhada
navaska
naxa
negoça
negocin
negócio
negócio certo
negresco
nervosa
nêspera
nhaca
nhame nhame
nhanha
nhanhosa
nhonha
nhoque
nica
nikka
nikkita
nina
ninfo babe
ninho de amor
ninho de cobra
ninho de muriçoca
ninho de piroca
ninho de pomba
ninho de rola
ninho do pilar do dragão celestial
niquia
nokia
nota fiscal
novagina
novalgina
noviça rebelde
nugget de peixe
nuggets
oba
objetivo de vida
objeto de hipnose
oca de adão
oca do bojja
ociosa
oco
oculta cacete
ofélia
oficina
olha
olha o rapa
olh’ eu aki
olho cego
olho d’água
olho de thundera
olho grande
olho mocho de camões
olhuda
onde o sol não bate
opa
oposto do cu
o que japonês vê mas não alcança
o que nós queremos
ordenhadeira de piroca
ordinária
oreiuda
orifício úmido
origem da vida
orradia
osama
ostra
ostra barbuda
ostra mijada
ostrinha
o trem querendo
ouriço
paca
pachacha
pachacho
pachada
pachade
pachancha
245
pachancho
pachequita
pachocho
pachoucho
pachucha
paçoquinha
pacotão
pacote
pacote de sorte
pacotera
pacotinho
pacu
padaria de pau
padecida
paga conta
países baixos
palhaça
palhacinho
palha de aço
paloma
pamonha
pamonha de sal
panasca
panocha
panqueca
pantuá carnudo
pantufa
pantufa de elefante
pantufinha
pão
pão com mortadela
pão crioulo
pão de cachorro-quente
pão de queijo
pão de queijo com cabelo
pão de trigo
pãozinho
papa angu
papa benga
papa caralho
papa duro
papa ovo
papa pau
papa pica
papa pinto
papa rola
paparrucha
papa tudo
pá pica
pá pinto
papoula
papuda
paquetão
paquita
paquita erótica
parábola
parada obrigatória
paradinha
parafuseta
paraíso
para isso
paranho
pardala
pardeja
parede
parmesão
parque
parque de diversões
parrachita
parrameiro
parratcha
parreca
parrudinha
parte
parte central
partes
partes genitais
partes pudendas
partes secretas
partes vergonhosas
pasmadinha
passa anel
passa cartão
passada
passa gonorréia
pássara
246
passarinha
pássaro
passatempo
passinha
passiva
pasta para partilhar
pastel
pastel babento
pastel com pentelho
pastel de carne
pastel de carne mijada
pastel de foca
pastel de pêlo
pastel de ricota
pastelícia
pastel pelado
pastel quatro queijos
pata de lagosta
pataca
patameco
patareca
patchoca
patchoquinha
patinha
pátria amada
patricinha metidinha
patroa
patrona
patuno
pau do avesso
paula
pau lá dentro
pau latejando
pavor de bicha
paxaxa
paxona
paxoxo
paxuxa
paz do passarinho
pazuzu
pecado
pecaminosa
pechereca
pecinha
peçonhenta
pé da barriga lascada
pé de barriga
pé de boi
pé de buceteiro
pé de gueba
pef pef
pega pau
pega pica
pega rapaz
peito de pomba
peixaria
pelada
peladinha
peladinho
pelancuda
péla o doidão
péla saco
pelego furado
peleiuda
pelera
pelestróika
peloza
pelozinha
pelúcia
pelucinha
peluda
peluda do pai
peludinha
peludo
peludona
pembeca
pencha
peneira de um buraco só
penélope charmosa
pênis home sweet home
penislândia
penis pool
penteadeira
pentelheira
pentelho
pentium iv
247
penxa
pepeca
pepeco
pepequinha
pepequita
pepeta
pepeu
pepexa
pepita
pequenininha
pequi
pera
perdicao
perdida
perdigueira
peregrina
perequeca
perequeta
perereca
pererecão
perereca suntuosa
pererinha
perestróika
perfurada
pericletes
perigosa
perigozar
periquita
periquita devassa
periquita d’oro
periquitinha
periquito
pérola rosa
peronha
perrexil
persega
perseguerola
perseguida
perseguidora
peruca de pinto
peruca de rola
peruca do careca
peru no ponto
perva
perversa
pesseguinha
petcheca
peteca
petecão
petecuda
petequinha
petitica
petrina
petúnia
pexeca
pexereca
pexingueta
pib
picadeiro
picanha
pica pau
pichéu
pichila
pichirica
pichita
pichoca
pichuleta
picirica
pico
picoca
picoca peluda
pida
piiquita
pilão
pililiu
pimba
pimenta do reino
pimpa
pimpinha
pimpolha
pimpolhuda
pindamonhangaba
pinguelitas
pinguelo
pinguinhonha
pinta
248
pintassilgo
pintinha
pintódromo
pinto invertido
pintolândia
pintópolis
pintora
pipa
pipi
pipia
pipila
pipinha
pipita
pipiu
pipiuzinha
pipoca
pirica
piriclética
piricota
pirilampa
pirimpola
piriquita
piriquita azeda
piriquita de ouro
piririca
piroquita
piscina
piscinão de ramos
piscinão do povo
piscuila
pisda
pisirica
pissota
pista de via dupla
pistoleira
pita
pitchorra
pitchulinha
pitéu
pitica
pitinha d’ouro
pitio
pitirica
pito
pitota
pitrica
pit stop
pit stop de caralho
pituxinha
piunca
piupiu
pixana
pixel
pixeu
pixilanga
pixiquita
pixirica
pixoca
pixoroca
pixorra
pixota
pixuguinha
pixula
pixuluca
pixureta
pixuruca
pizza de cabelo
placa mãe
planta carnívora
playcenter peludo
playground
playground de esperma
playground de tarado
pleura
ploncha
plug
poção
poça roxa
pochete
pochola
pocilga
pocinho de gala
poço
poço da alegria
poço de esperma
poço de gozo
249
poço de porra
poço do fedor eterno
poço do meu elevador
poço dos desejos
poço felpudo
poço raso
poço sem fundo
poderosa
põe porra
põe pra dentro
pofpof
point dos carecas
poita
pokebola
polaca
polala
polenta
polidora de pênis
pomba
pomba lesa
pombanha
pombão
pomba rola
pombinha
pomboca
pombosa
pompom
ponta aguda
ponto de partida
popica
popoadora
popoca
popola
popota
popotinha
poqrita
porão
porca do parafuso
pornbinha
porontchesca
pororoca
porquita
porta
porta bambu
porta bandeira
porta broca
porta caralho
porta charutos
porta da esperança
porta da fábrica
porta da frente
porta da vida
porta de entrada
porta do bebê
porta do mundo
porta esperma
porta incenso
porta jeba
porta lápis de itu
portal pro céu
porta luva
porta mandorova
porta níqueis
portão de jade
portão do inferno
porta pau
porta pica
porta picolé
porta porra
porta pra vida
porta que nunca fecha
porta salsicha
porta taco
porta trecos
porta tromba
porta usb
porteira
porteira da felicidade
porteira do caralho
porteira do inferno
porteira do mundo
porteira do prazer
por trás da moita
possuídos
potichonga
potinho fedido
250
potranca
potrancuda
pousada de caralho
pousada do bilau
poxanga
prazerosa
precheca
precheca cabeluda
prechereca
preciosa
predadora
preferência nacinal
preguicosa
prejereba
preluda
prenda
prendas
prendedor de língua
prendedor de pau
prendinha
preola
preparada
presunto
preta
pretinha
preto
preula
prexana
prexeca
prexela
prexerela
prexeta
prexexa
prexilda
prexoca
prexureca
primavera
princesa
princesinha
priquileta
priquitita
priquito
prissiguida
prochaca
procurada
profana
professora de língua
professora do meu caralho
proibida
proibido
pronta pra meter
protetora de pinto
provadora de salame
provador de camisinha
pudim de pêlo
punheta automática
purupupuca
pururuquinha
puxuroca
quadradinha
quadro
qualhada
qualhadeira
quarteirão com queijo
quase lá
quebra pinto
queca
queijinho
queijo parmesão
que lambe
quem me quer
quentinha
querida
queridinha
queridinha da mamãe
queridinha do papai
quero mais
que vara
quibane
quicas
quilha
quinta
quiquina
quiquinha
quiquiriquinha
quiquita
251
quirica
quita
quitanda
quitinha
rabecão
rabico
rabuda
ração
racha
rachadinha
racha do papai
rachadura
rachadura peluda
rachazon
racho
rádio toca siririca
ragadinha
ragatanga
rainha da escuridão
rainha dos membros
raja
raladora do meu pinto
rala pau
rala pica
ralinha
rambóia
ranca toco
ranides
ranifrange
rapadura
rapariga
rapariga de bigode
rasgada
rasgadeira
rasgo da faca
raspadinha
raspa pênis
rastafári
rata
ratinha
ratona
raul seixas
rebimboca
rebimboca da parafuseta
rebucetéia
recanto
recanto da chibata
receptáculo de esperma
receptora
receptora de amor
recheio de sonho
recheio do sonho
reciclador de humanos
reco-reco
recreio
redonda
reganhada do golias
rego
rego de mijar
repartição pública
repartida
repolho
requeijuda
reservatório
reservatório de esperma
retífica de caralho
riteca
ritinha
rivinha
rocadora
rocambole
rocinha
rodete
rogeca
rogequinha
rogerzita
rola
rolândia
rolinha
rolódromo
roma
romaria
rombo
ronaldinha
ronhonho
252
rorocão
roroquinha
rosa
rosa escondida
rosal vagina
rosinha
rosquinha
rua sem saída
rueleira
rulinha
ruptura
saboreandi
saca rola
sacha
saco de dormir
saco de pão
sadia
safada
saída de filho da puta
saída de incêndio
saída pela frente
sala
sala de comer
sala de estar
sala de visitas
sala do puto
salamandra
salário míinimo
salgadinha
salmonella
samambaia
samara
samaritana
sandona da orgia
sanduíche
sanduíche de macho
sanduíche de mortadela
sanduíche de pão árabe
sandy
sanguessuga
sangüinária
santinha
sapão
sapeca
sapinha encantada
sapo
sapólio
sapo verde
sara irmã do eliseu
sarara crioulo
sararu cú de pau
saroca
sashimi mijado
sassá mutema
savana
scargot
schumole
seção lazer
seção privê
seção umectada
secreta
segredo
segundab oca
segunda língua
segura peão
self service
selva
sem ela eu não vivo
sem ela não precisaríamos de mulher
sem lacre
sem vergonha
senaita
senisga
senta o pau
serra pelada
serraria
seta do prazer
setenta cavalos
setor de embarque
seu fedô
sgt dorotéa
shangrilá
sharon
shawasca
sheila
sheilinha
253
shibiu
shiranha
shnozer
shoyu do meu yakisoba
sineta
sininho
sinistra
sino de igreja
siri
sirica
siriema
sirigaita
sisterna de porra
slot
smile
smurfete
snaita
sobrinha
soca côco
socaí
socapimcanela
soca pinto
soca rola
soca rolha
soca saco
soco do gugu
sofrida
sombrancelha dupla
some vara
sonho de travesti
sonho meu
sonho recheado
sopa de rola
só para os baixinhos
sopinha
soquete cavalar
sorca
sorriso vertical
sorvete quente
sossega rola
sovaco da perna
spazolla
spazollona
strudel
suada
suadinha
suculenta
sugadora
sugadora de pinto
suga pau
suga rola
sundo
super poderosa
super xana
supimpa
supla
suporte de caralho
suporte para pênis
suprema
surinapa
sururu
sushi
suvaco de coxa
suvaco do sul
tabaca
tabacão
tabaco
tabaqueiro
tabaquinha
tabaquira
tabernáculo das rolas
tacebu
tacha
tacho
taco de presunto
taião
taioba
taio feio
taiuda
talha leite
talhão
talho
taliba
tamancada na cachorra
tamancada na cadela
tamanduá
254
tamatia
tambá
tambarere
tamberere
tamharere
tampão
tanara
tandera
tangerina
tangerina do nordeste
tapioca
tapioca de pica
taquara rachada
tarântula
tarântula negra
tareco
tarolis
taroque
tarrachopau
tarraqueta
tarrota
tartaruga
tatinha
tatu
taturana
taz
tchaca
tchakinha
tchan
tchanaraina
tchanga
tchê
tcheca
tchecoslováquia
tchola
tchonga
tchurranas
tchutchuca
tchutchuquinha
tchutchura
teca
tefe
tega
téia
tela
telescópio de feto
temeroso
temperada
tempera pepino
tempero de bigode
tempra todos
tentação
tentação do caralho
tentação do diabo
teresa
teresa batista
teresuda
terracha
terraço das jóias
terreno suado
tesoura
tesouro
tesouro de pirata
tesouro de pobre
tesouros
testa
testa alta
testa cabeluda
testa de peba
testador de batina
testa larga
testão
testão envergado
test drive de pau
testinha cabeluda
testuda
tetê
teteco
tetéia
thayná
thelastline
thequinha
thirda
tia
tia beth
tiazona
255
tibúrcia
ticha
tiche
tichim
tieta
tigela
tigela com pêlos
tijela com pêlos
tika
tilanga
tilidinha
timbo
timida
tintim
tipa
tira leite
tirana
tira prosa
tira prova
tira prova de homem
titanic
titi
titia beiçuda
titita
tititinha
tito
tobinha
tobogã de espermatozóide
toca
toca da benga
toca da coruja
toca da manjuba
toca da moita
toca de cobra
toca de gnomo
toca de serpente
toca do caralho
toca do coelho
toca do coiote
toca do diabo
toca do palhaco
toca dos gatos
toca dos pintos
toca do tatu
toca do thyrso
toca doze
toca encantada
tocha cubana
toco de amarrar bode
toco de amarrar pica
toioba
tomada
tomba macho
tonha
topa
topetuda
torneadora de pinguelo
torta
toshibinha
toskerao
totó
totoca
totoin
totonha
totosa
toucinho de segunda
trapos
tratorzão
trave
travesseirinho
travesseiro
trem da alegria
trem partido
trem que pula
trem rachado
trenzin mais delicadin
trepadeira
trepanzeira
trevo
triângulo
triângulo das bermudas
triângulo do prazer
triângulo escaleno
triângulos sem bermudas
trica
trinca
256
trincada
trinca ferro
trinca pau
tripa gaitera
triturador de rola
troca óleo
trocinha
troféuzinho
trololó
truta
tubaina fudida
tubaina funada
tubi
tubo
tubo de conexão
tubo de ensaio
tudo de bom
tufinho
tuíte
tulhufa
túnel do afogamento
túnel do amor
túnel do jegão
túnel do prazer
túnel do rossio
túnel do tempo
ubirajara
ubué
uhterere
uiui
under beiço
urinosa
urna
ursa
ursa maior
ursinho de pelúcia
usada
usb frontal
usurpadora
uva passa
vadjaina
vagabunda
vagenina
vagilene
vagina
vaginacéa
vaginalda
vaginaldo
vaginéia
vagineuda
vaginilda
vagininha
vaginona
vai que dá
vajoca
vale da agüinha
vale do eco
vale encantado
vale sagrado
valeta
valeta de corrimão
valetinha
valgina
valiosa
vanderléia
vandinha
vantajosa
vão
vão pro caralho
varejeira
vargina
vasilhame
vaso
vaso dianteiro
vavá
veado
vectra
veiudazinha
velcro
veludo
vem cá
vem pro papai
vem que eu to querendo
venta
vênus
vera cabeluda
257
vergonha
vergonhas
vermelhinha
verusca
vesúvio
viadinha
vias de feto
viciada
vicilda
videoin
viela funda
vira casaca
virgem se o caralho for fresco
virgília
virgina
virginha
virgínia
vitaminada
vitrine
viúva negra
viva
vizinha do cu
vombarda
vomita pra dentro
voracenta
vulva
xana
xandanga
xarifa
xarife
xavasca
xavasquinha
xerea
xereba
xereca
xerelaine
xerequinha
xerereca
xexeca
xexeu
xiba
xibilica
xibiu
xinim
xinxa
xinxim
xiranha
xiri
xirica
xiruba
xixi
xixim
xixita
xixitu
xoleira
xota
xoxota
xuxa
zé da véstia
zezinha
258
ANEXO IV
CORPUS RELATIVO AO ÓRGÃO SEXUAL FEMININO EM LÍNGUA ITALIANA
acquasantiera
afflosciapertiche
albicocca
america
amichetta
anello
anitra
anonima sequestri
antro tetro
armadio
astuccio
azzittapreti
baffa
bafiona
bagascia
bagasciona
bagerda
bagiana
baia dei porci
balusa
baratro
barattolo
barbana
barbiciola
barbisa
barca
baretta
bartana
bartòca
barza
barzigola
basagna
becchina
belàn
bernarda
berta
bestia
bicchiere
bigioia
bignè
bisaccia
bistecca col pelo
boatta
bocca
bocciolo
bomboniera
borsa
boschetto
boschiva
bottega
braciola
bresaola
bresaolona
bregna
bricia
brigna
brioche
brisca
brodo
brodosa
brugna
buco
buchino santo
buco
buco nero
budello
bug d'la piscia
burrino
camino
campana
canappa
cancello di giada
cappello russo
carne
casa
casa delle delizie
castagna
catinella
259
caverna
cavicchia
cavità
cazza
cecca
cella
centrillo
centro dell'universo
cespuglio
cesto
cestunia
cetra
chiavica
chitarra
chitarrina
ciabatta
ciaccara
ciambella
cianno
cicala
ciccia
cicciabaffa
cicedda
ciceta
cicito
cilla
cillina
cimosa
ciola
cionna
ciorcila
ciorciola
ciorgna
ciospa
ciotola
ciprea
ciscia
ciuccia
ciuètta
ciufeca
ciuffola
ciunna
cocca
cocchia
concheddu
conchiglia
conno
conno petulante
connu
conto in banca
cornucopia
cosa
cosa piccola
cosa pelosa
cosettina
cosina
cotalina
coteca co lo pilo
cozza
cozzapesca
crepaccia
crosara
cudda
culina
culla
cunna
cunicolo
cunno
cunnu
curcio
delta di venere
dogana
dove che te pissi
effetto serra
el garage del me piciu
faccenda
faddacca
fagiana
fagiolina
falla
farda
farfalla
farfallina
farsora
fasulara
favo di miele
260
fecca
ferita
fessa
fessura
fia
fica
ficaccia
fica dentata
fiche fameliche
fichetta
ficona
ficussècca
fidec
figa
figa smaneda
fighetto
figona
figone
filettina
filiberta
filippa
filippina
finestra
finestrella
finocchio
fiocca
fiora
fiore
fiore purpureo
fiorellino
fiorellinu
firillacchera
fisarmonica
fischiarola
fissa
foca
focolare
fodero
fogna
folpa
fontana
fonte
foresta
formaggiera
fornello
forno
fortuna
fosso
fracoscio
fragolina
fregna
fregno
fresca
frice
fritella
frittola
frize
fru fru
frutto
fufina
fuinera
fungia
gabbia
gabbia del pipino
galleria
gattaiuola
gata mora
gattina
gatto
giardino
giggia
gioia
gioiello
gnacchera
gnagna
gnocca
gnocco
gola profonda
gonza
gnasse
gneise
grannaio
grattugia
grotta
guersa
il davanti
261
il dinanzi
immortale
ingresso principale
intacca
intimità
iummenta
la
l'amica che gira in pelliccia anche in
pieno agosto
la fammela vedere
la parte bassa
la parte dalla quale nasciamo
lei
lettera
le ragazze
lira
loscia
lucia
luccio passetto
lumachella
lurba
macchina
machineta
madre di tutte le battaglie
mafalda
marianna la va in campagna
matrice
mela cotogna
meringa alla fragola
micia
'mboffa
' mmoffa
molle caverna
mona
mona bernarda
mona lisa
monazza
monna
morfea
mortaio
mozza
musina
mussa
muzza
naftalina
narda
nascondiglio
natura
nicchia
nicchio
n'doddi
nido
ninfa
ninferno
nocca
noce
occhio che più piange quanto più è
felice
orchestra
orchidea
organetto
orticello
orto d’amore
ovale
ovato
pacca
pacchiarello
pacchio
paciana
pacianca
paciocca
pacioccio
padonza
paffia
pane
panaro
pantaschella
paradiso
parpaglia
parpagna
parpagnacca
parrocchia
parrucca
passera
passerina
patacca
262
pataffiola
patagnacca
patagnocca
patana
patanona
pataracia
patasgionfa
patata
patatina
patonza
patonzina
patonzola
pattàle
pecchia
pecora
pelliccia
pelliccione
pelo
pelosa
pelotta
peluche
pennica
pentola
pepella
pertuso
pèrzeca
perzechèlla
pertescia
pertugio
pesca
pesce
pèscia
pesecchia
petera
pettine
pettinicchia
picchia
picciacca
piccica
picciola
piccione
piciuffa
pillittu
pilu
pilusera
pinca
pipa
pisciacchia
pisciatoio
pisciòccla
pisciotto
pisella
pissa
pitaci
pitaffio
piva
poscia
porta
porta d’anteo
pota
potta
pozza
pozzo
prica
primo canale
proso
prugna
ptocca
pucchiacca
pucchiacchiera
pucciacca
pudenda
purtusu
puscio
pussi
putela
putturina
quella che guarda in terra
quella che non vede mai il sole
quella cosa
quella cosa là
ragna
rocca
rosa
sabongia
sacco a pelo
263
salata
salatina
salvadanaio
sancta sanctorum
sarchiapona
sartacena
sbarzifula
sbrinzia
sbrodéinna
scarafaggina
scarpa
scatola
scatola nera
scavurla
scedduattla
schiocca
scodella
scolapasta
seccacetrioli
secchio
sei
selega
selva
selva nera
sépa
sepolìna
sepoltura
seppia con pelo
serratura
sfessa
sforna creaturi
sgàrzola
sgnacca
sgnacchera
sgnaula
sisca
sniacchera
solco
sorba
sorca
sorcona
sorriso verticale
sorgente
spacca
spaccazza
spacchiu
spacco
spaccozza
sporta
spremi cappella
sterea
sticchio
sticchiu
straccapipoli
strada
susina
tabacchèra
tabacchiera
tabernacolo
tacca
tacchina
tagliola
taglio
tamburella
tana
taratofola
tasca
tavola imbandita
tazza
tegame
tegia
terreno
tesoro
terzo occhio
testuggine
tipa
tondo
topa
topina
topola
topona
topone
toppa
tragica ferita
trappola
tre centesimi
264
trifola
troia
tunnel
udda
umido anello
urinale
uscio
vagia
vagina
valigia
valle delle rose
valpelosa
vallo
vaschetta
vaso
vello
venessia
vergogna
verza
vescicone
viola
vongola
zampiffera
zinette
zinne
zoccola
zucchero
zunno
Autorizo a reprodução deste trabalho.
São José do Rio Preto, 26 de fevereiro de 2007.
VIVIAN REGINA ORSI GALDINO DE SOUZA
Livros Grátis
( http://www.livrosgratis.com.br )
Milhares de Livros para Download:
Baixar livros de Administração
Baixar livros de Agronomia
Baixar livros de Arquitetura
Baixar livros de Artes
Baixar livros de Astronomia
Baixar livros de Biologia Geral
Baixar livros de Ciência da Computação
Baixar livros de Ciência da Informação
Baixar livros de Ciência Política
Baixar livros de Ciências da Saúde
Baixar livros de Comunicação
Baixar livros do Conselho Nacional de Educação - CNE
Baixar livros de Defesa civil
Baixar livros de Direito
Baixar livros de Direitos humanos
Baixar livros de Economia
Baixar livros de Economia Doméstica
Baixar livros de Educação
Baixar livros de Educação - Trânsito
Baixar livros de Educação Física
Baixar livros de Engenharia Aeroespacial
Baixar livros de Farmácia
Baixar livros de Filosofia
Baixar livros de Física
Baixar livros de Geociências
Baixar livros de Geografia
Baixar livros de História
Baixar livros de Línguas
Baixar livros de Literatura
Baixar livros de Literatura de Cordel
Baixar livros de Literatura Infantil
Baixar livros de Matemática
Baixar livros de Medicina
Baixar livros de Medicina Veterinária
Baixar livros de Meio Ambiente
Baixar livros de Meteorologia
Baixar Monografias e TCC
Baixar livros Multidisciplinar
Baixar livros de Música
Baixar livros de Psicologia
Baixar livros de Química
Baixar livros de Saúde Coletiva
Baixar livros de Serviço Social
Baixar livros de Sociologia
Baixar livros de Teologia
Baixar livros de Trabalho
Baixar livros de Turismo