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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
ENGENHARIA MECÂNICA
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Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em
Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Minas
Gerais, como requisito parcial à obtenção do título de Mestre
em Engenharia Mecânica.
Área de concentração: Calor e Fluidos – Bioengenharia
Orientador: Prof. Dr. Roberto Márcio de Andrade (UFMG)
Co-orientador: Prof. Dr. Marcos Pinotti Barbosa (UFMG)
Belo Horizonte
Escola de Engenharia da UFMG
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FIGURA 7: Aplicação do bastão no dorso do animal por 1 minuto...........................................43
FIGURA 8: Identificação do animal...........................................................................................44
FIGURA 9: Aspecto inicial das lesões.......................................................................................45
FIGURA 10: Aspecto da lesão após 1hora.................................................................................45
FIGURA 11: Aparelho de laser utilizado...................................................................................46
FIGURA 12: Medida horizontal (a) e transversal com paquímetro (b)......................................47
FIGURA 13: Equipamento para padronização das fotos............................................................48
FIGURA 14: Molde de papel individualizado para cada animal................................................48
FIGURA 15: Posicionamento do rato para realização das fotos................................................48
FIGURA 16: Padronização do registro da imagem....................................................................49
FIGURA 17: Vista frontal e superior do registro da imagem.....................................................50
FIGURA 18: Aplicação do laser.................................................................................................50
FIGURA 19: Bancada geral: Paquímetro, equipamento para registro da imagem, Aparelho
de laser, tesoura, seringa, anestésico e óculos de proteção....................................51
FIGURA 20: Imagem do Bloco Padrão de 100mm....................................................................52
FIGURA 21: Processo de tratamento de imagem para cálculo das dimensões de um pixel
(imagem escala de cinza e binarizada)...................................................................53
FIGURA 22: Tratamento da imagem para cálculo da área da lesão.
Imagem colorida, em escala de cinza Binarizada..................................................54
FIGURA 23: Ferida com crosta bem definida (a), e após a sua binarização (b)........................72
FIGURA 24: Medida Transversal (a) e horizontal (b) com Paquímetro....................................72
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GRAFICO 2: Imagem - Evolução de Cicatrização das Lesões Esquerdas e Direitas
do Grupo Unilateral..............................................................................................61
GRÁFICO 3: Imagem - Evolução de cicatrização no Grupo Controle e nas Lesões
Direitas do Grupo Unilateral..............................................................................63
GRÁFICO 4: Paquímetro - Evolução de cicatrização no Grupo Controle e no Bilateral..........65
GRÁFICO 5: Paquímetro - Evolução de cicatrização nas Lesões Esquerdas e
Direitas do Grupo Unilateral................................................................................67
GRÁFICO 6: Paquímetro - Evolução de cicatrização no Grupo Controle e nas
Lesões Direitas do Grupo Unilateral....................................................................68
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Key words: Wound; Wound healing; Low intensity laser therapy (LILT); Systemic effect of
the laser; System of acquisition and images treatment.
15
1 - INTRODUÇÃO
As feridas são conseqüências de uma agressão por agente ao tecido vivo. O
tratamento das feridas vem evoluindo desde 3000 anos a.C., quando as feridas hemorrágicas
eram tratadas com cauterização. O uso de torniquete é descrito em 400 a.C., enquanto a sutura
é documentada desde o terceiro século a.C. Na Idade Média, com o aparecimento da pólvora,
os ferimentos tornaram-se mais graves (FERNANDES, 2005).
As grandes descobertas do mundo; o avanço do processo de industrialização; a
proliferação das guerras; o crescimento populacional; as descobertas científicas; a variedade
de produtos disponíveis e o acelerado ritmo exigido pela vida moderna favoreceram o
aumento do número de feridas e queimaduras ocasionadas tanto por negligência quanto por
acidentes causados pelos produtos oriundos das novas tecnologias.
O tratamento de feridas deve ser visto como um processo dinâmico que na
abordagem terapêutica devem ser incorporados, permanentemente, os conhecimentos técnico-
científicos correlatos. Ao longo da história percebe-se que o tratamento de feridas vem-se
modificando de acordo com os conhecimentos adquiridos em cada época. Esta evolução vem
desde a pré-história, com registros de aplicação de vários agentes sobre as feridas e, na
atualidade, os tratamentos têm bases científicas que levam em consideração a fisiopatologia,
fatores extrínsecos e intrínsecos à ferida com a utilização de um arsenal farmacológico e de
equipamentos aperfeiçoados por modernas tecnologias (NOVATO, CARVALHO, 2000).
Diversas terapias são apresentadas na literatura para o tratamento de feridas, como o
uso de plantas medicinais (EURIDES, 1996; OLIVEIRA, 2001); de microcorrentes
(STEFFANI et al, 2006); de ácido hialurônico (MEDEIROS, 1999); de curativos e enzimas
como a papaína (FERNANDES, 2005) e de açúcar (GALEGO, SILVEIRA, D'ACAMPORA,
1997; PRATA, HADDAD, GOLDENBERG et al, 1988).
Dentre as várias terapias propostas para o tratamento de feridas e de queimaduras,
destaca-se o laser de baixa intensidade, cuja utilização possibilita a aceleração do processo de
cicatrização (MESTER et al, 1971; KANA et al, 1981; TSUCHIDA et al, 1991;
FERNANDO, HILL, WALKER, 1993; ZHANG, 1994; SIMUNOVIC et al, 2000; LAGAN et
al, 2000; AMORIN, 2001; NÚÑEZ, 2002; CARVALHO, 2003; PUGLIESE, 2003;
RIBEIRO, 2004).
Um dos grandes avanços da ciência, nas últimas décadas foi o desenvolvimento
dos aparelhos de laser. A aplicação dos diferentes tipos de lasers possibilitou alterações
16
importantes nos procedimentos médicos e odontológicos. Estas alterações vão desde a
redução do tempo de duração das cirurgias quanto do tempo de recuperação dos pacientes; à
redução nas complicações s-operatórias e nos edemas; ao maior controle e domínio das
dores crônicas e, ainda, facilita a biomodulação dos tecidos moles.
A interação do laser com os tecidos depende não do comprimento de onda da
luz, mas também das propriedades ópticas dos tecidos, que certos elementos de tecidos, a
exemplo de células, mitocôndrias e vasos, podem provocar a dispersão da luz. O feixe de luz
ao incidir sobre os tecidos ou penetra-os ou é refletido. Ao ocorrer sua penetração decorrem
os seguintes processos, quais sejam: a) a luz é absorvida; b) a luz atravessa o tecido sem
produzir nenhuma reação (transmissão colimada) ou, c) sofre espalhamento (muda de
direção).
Diversos resultados de estudos sobre os efeitos desse tipo de terapia tanto em
clínica humana, quanto em animais ou in vitro foram publicados fundamentando, em sua
maioria, a teoria de que a regeneração tissular e a cicatrização de feridas são favorecidas
quando tratadas com laser de baixa potência.
Alguns estudos refletiam casos pontuais ou experiência de clínicos cuja casuística
apresentada era pequena, pouco significativa, e metodologia de pouca qualidade científica e,
portanto, passível de contestação. O avanço das pesquisas inclusive quanto à metodologia
empregada, com estudos duplo cego e em longo prazo, permitiu melhoria na qualidade dos
trabalhos e a conseqüente evolução na confiabilidade dos resultados.
Alguns estudos com o laser de baixa intensidade demonstram que ele pode
produzir efeitos em outras partes do corpo além do local onde o tecido é irradiado
caracterizando o efeito sistêmico. Este efeito pode ser justificado pelo fato de que células do
tecido irradiado produzem substâncias que se espalham e circulam nos vasos sangüíneos e no
sistema linfático. Entretanto, efeitos sistêmicos associados ao LILT ainda não estão claros.
trabalhos na literatura que demonstram resultados positivos estatisticamente significantes nos
grupos irradiados, quando comparados ao grupo controle, mesmo quando o controle situa-se
no próprio animal ou no indivíduo tratado (RIBEIRO, ZEZELL, 2004).
Um estudo de ROCHKIND et al. (1989) sobre os efeitos sistêmicos do laser de
He-Ne foi realizado utilizando três modelos experimentais em ratos de acordo com tipos de
lesões: feridas cutâneas, queimaduras e injúrias nos sistemas nervoso periférico e central. Para
cada um dos modelos foram divididos dois grupos cujos animais receberam duas feridas, uma
de cada lado da espinha dorsal. Um dos grupos, definido como o grupo controle, não recebeu
irradiação laser e o outro grupo recebeu irradiação apenas em uma das feridas. Foi analisada a
17
evolução da cicatrização das lesões. Ambas feridas, irradiada e não irradiada do mesmo
grupo, foram curadas em tempo significativamente inferior quando comparadas ao grupo
controle não irradiado e não apresentaram diferença estatisticamente significante entre si,
atestando com isto, a ocorrência do efeito sistêmico. Estes resultados foram observados em
todos os tipos de lesões. Os mesmos autores descreveram os efeitos positivos do laser de
baixa intensidade e sua persistência em longo prazo.
Apesar dos muitos estudos realizados sobre a efetiva participação da luz laser nos
processos de reparação tecidual, muito há, ainda, o que se descobrir em relação à dosagem,
tipo de aparelho, indicações e mecanismo de ação local e o efeito sistêmico dessa terapia.
Resultados contraditórios ainda persistem tornando necessária a continuação desses estudos
em busca de explicações mais objetivas sobre como o laser pode influenciar o tecido
biológico, que absorve a energia localmente, a promover reações gerais no organismo.
1.1- Objetivo Geral
O presente trabalho tem como objetivo geral analisar o efeito do laser em baixa
intensidade no processo de cicatrização de feridas, visando comprovar se a absorção da luz
pelo organismo promove aceleração da reparação tecidual.
1.2- Objetivos Específicos
Os objetivos específicos são:
- Atestar o efeito sistêmico do laser em baixa intensidade que se traduz na
possibilidade de a energia depositada em um local específico promover reação em outro local
no mesmo organismo.
- Promover uma análise metrológica com comparação das técnicas de medição das
lesões. Como o Paquímetro é a técnica tradicionalmente utilizada, o estudo propôs a sua
utilização e, para maior confiabilidade dos resultados, propôs também adotar o sistema de
Aquisição e Tratamento de Imagem, a fim de promover uma análise comparativa quanto à
eficiência metrológica.
- Avaliar o efeito do laser em baixa intensidade na Taxa de cicatrização, ao
longo do tempo.
18
2- REVISÃO DE LITERATURA
2.1 - Feridas
Em termos anatômicos, a pele é subdividida em epiderme e derme (FIG.1). A
epiderme, histologicamente constituída das camadas basal, espinhosa, granulosa, lúcida e
córnea, é um importante órgão sensorial. Na derme, encontram-se os vasos sanguíneos,
linfáticos, folículos pilosos, glândulas sudoríparas e sebáceas, pelos e terminações nervosas,
além de lulas como: fibroblastos, mastócitos, monócitos, macrófagos e plasmócitos, dentre
outros (FERNANDES, 2005).
FIGURA 1: Pele humana. Disponível em www.afh.bio.br/tegumentar/tegumentar.asp.
Uma ferida é representada pela interrupção da continuidade de um tecido
corpóreo, em maior ou em menor extensão, causada por qualquer tipo de trauma sico,
químico, mecânico ou desencadeada por uma afecção clínica, que aciona as frentes de defesa
orgânica para o contra-ataque (BLANES, 2004).
Os procedimentos no tratamento de feridas vêm sendo registrados desde os tempos
antigos pelos egípcios e gregos. O registro mais antigo é o Papirus de Luxor de Edwin Smith,
19
datado de 1700 a.C., que constituipia de um manuscrito de 3.000 a 2.500 a.C. Isso significa
que o cuidado com feridas vem de 5000 anos atrás. registros de que na pré-história vários
agentes como extratos de plantas, água, neve, gelo, frutas, lamas e graxa eram aplicados sobre
feridas. No início da era Cristã um cirurgião hindu, Sushruta, descreveu 14 tipos de curativos
feitos de seda, linho, e algodão dando ênfase à importância da limpeza da ferida. O avanço
da química nos séculos XVII e XVIII possibilitou a descoberta de compostos como cloro,
iodo, mercúrio, ácido carbólico e ácido fólico; este último usado por Lister em 1867 como
antisséptico e também para cicatrizar ferimentos sem supuração. A partir do século XX,
surgiram vários preparados para uso pico destinados a tratar as feridas, visando não apenas
um melhor tratamento, mas também uma melhor compreensão do processo de cicatrização. O
avanço mais significativo foi a introdução das pomadas de cortiides além de cremes e
pomadas antibacterianas contendo penicilina e sulfas (NOVATO, CARVALHO, 2000).
Ao longo do tempo vários estudos foram desenvolvidos para o tratamento de
feridas e, em conseqüência, novas alternativas foram apresentadas. Nessa sucessão de estudos
algumas alternativas foram descartadas enquanto outras foram desenvolvidas ou
aperfeiçoadas, o que aponta a existência de contradições e lacunas nessa área específica do
conhecimento a serem ainda sanadas ou preenchidas (GOMES, CARVALHO, 2002).
Em conseqüência à busca do conhecimento quanto à fisiopatologia das feridas para
melhor adequação do tratamento, surgiram pesquisas demonstrando que o laser de baixa
intensidade atua como acelerador do processo de reparo de feridas, com efeitos analgésicos,
antiinflamatórios e de regeneração tecidual.
Dentre as diversas formas de feridas: perfurações, escoriações, queimaduras,
equimoses, hematomas, este trabalho propõe experimentar a terapia de aplicação de laser de
baixa intensidade em feridas do tipo queimaduras.
2.2 – Queimaduras
Para MENEZES e SILVA (1988), queimadura é uma lesão causada por agentes
térmicos, químicos, elétricos ou radioativos que agem no tecido de revestimento do corpo
humano, podendo destruir parcial ou totalmente a pele e seus anexos, até as camadas mais
profundas como tecidos subcutâneos, músculos, tendão e ossos.
No entendimento de JUNIOR (1990), as queimaduras são lesões dos tecidos
orgânicos produzidas por um trauma de origem térmica. A injúria determinada por este
trauma, assume variadas proporções dependendo do tempo de exposição, da extensão da área
20
lesada e do agente causal enquanto as conseqüências se estendem desde um simples cuidado
com a área atingida, em tratamento ambulatorial, até a morte.
As queimaduras o classificadas de acordo com o grau da lesão em queimaduras
de primeiro, segundo, terceiro e quarto graus.
A queimadura de primeiro grau é considerada quando a parte externa da epiderme
é o local acometido pelo traumatismo e as lesões celulares. Devido à avascularização da
epiderme não sangramento, mas apenas uma reação eritematosa decorrente de irritação da
derme subjacente. Geralmente ocorre leve reação inflamatória o que provoca sinal de dor ao
toque. Nela não ocorre a formão de bolhas e a cicatrização acontece entre 2 a 5 dias.
descamação da epiderme externa (O’SULLIVAN, 1993).
BEHRMAN (1994) define a queimadura de segundo grau como sendo aquela em
que o epitélio e parte do cório são destruídos e, em relação à profundidade ele a sub-classifica
como queimaduras de espessura parcial superficial ou profunda. E, a menos que existam
condições ótimas para a manutenção dos elementos dérmicos e apêndices epidérmicos, as
queimaduras de espessura parcial profundas podem converter-se em necrose de espessura
total.
na queimadura de terceiro grau verifica-se lesão de toda a espessura da derme
ocorrendo a resolução apenas pelo crescimento epitelial a partir das bordas da ferida ou por
enxerto de pele das áreas não queimadas do corpo (BEHRMAN, 1994).
A queimadura de quarto grau é definida como aquela que estende aos tecidos
subjacentes como a gordura subcutânea, fáscia, músculo ou osso. E, para o fechamento das
feridas, além do enxerto cutâneo pode se fazer necessário à implantação de retalhos locais ou
regionais para cobertura definitiva (BEHRMAN, 1994).
2.3 - Cicatrização
Após ocorrer a lesão a um tecido, imediatamente iniciam-se fenômenos dinâmicos
conhecidos como cicatrização, que é uma seqüência de respostas dos mais variados tipos de
células (epiteliais, inflamatórias, plaquetas e fibroblastos), que interagem para o
restabelecimento da integridade dos tecidos. Mas, o processo de reparação tissular
compreende não o mecanismo de restauração dos tecidos denominado cicatrização, mas,
também, o de regeneração celular que ocorre com reposição tissular "original". Nesta, o
trauma inicial gera uma resposta inflamatória aguda, manifestada através de edema e
formação de exsudato seroso rico em leucócitos, que cessa em menos de 24 horas.
21
Posteriormente, as lulas epidérmicas das margens da ferida e das invaginações
epidérmicas dos folículos pilosos e glândulas sudoparas e sebáceas começam a proliferar e
migrar no leito da ferida ocluindo, rapidamente, sua superfície.
O tipo de lesão também possui importância no tipo de reparação. Assim, em uma
ferida cirúrgica limpa, necessidade de mínima quantidade de tecido novo, enquanto que,
em uma grande queimadura, há necessidade de todos os recursos orgânicos para cicatrização e
defesa contra uma infecção.
O processo de cicatrização de feridas é composto de uma série de estágios
complexos, interdependentes e simultâneos (BLANES, 2004). Estes estágios são descritos em
fases como: inflamatória, epitelização, celular e fibroplasia (FERNANDES, 2005).
Na fase inflamatória, de grande importância para o processo de cicatrização,
inicialmente, ocorre vaso-constrição fugaz seguida de vaso-dilatação, que é mediada
principalmente pela histamina, liberada por mastócitos, granulócitos e plaquetas com aumento
da permeabilidade e extravasamento de plasma. Essa fase possui duração efêmera de mais ou
menos 30 minutos, sendo a continuidade da vasodilatação de responsabilidade de
prostaglandinas.
Nos vasos próximos à inflamação ocorrem fenômenos de coagulação pela
formação de trombos que auxiliam a proliferação de fibroblastos. Alguns mediadores
químicos são liberados e estimulam a migração de lulas inflamatórias como monócitos,
neutrófilos, fibroblastos e células musculares lisas, ocorrendo tamm produção de
colagenase pelos fibroblastos.
Enquanto a fase inflamatória ocorre na profundidade da lesão, a fase de
epitelização ocorre nas bordas da ferida. Em cerca de 24 a 48 horas, toda a supercie da lesão
fica recoberta por lulas superficiais que com o passar dos dias, sofrem fenômenos de
queratinização.
na fase celular, aproximadamente, no terceiro e quarto dias após a lesão, ocorre
a proliferação de fibroblastos originários de lulas mesenquimais que se tornam
predominantes por volta do décimo dia. Essas lulas agem na secreção de colágeno, matriz
da cicatrização, e formam feixes espessos de actina. O colágeno é responsável pela força e
integridade dos tecidos.
A fase de fibroplasia caracteriza-se pela presença de colágeno, protna insolúvel,
sendo composta, principalmente, de glicina, prolina e hidroxiprolina. Para sua formação
requer enzimas específicas que exigem co-fatores como oxigênio, ferro, ácido ascórbico, daí
suas deficiências levarem ao retardo da cicatrização. o os feixes de colágeno que originam
22
uma estrutura densa e consistente que é a cicatriz. As feridas adquirem resistência constante,
por até quatro meses, porém sem nunca adquirir a mesma resistência do tecido original.
Esta fase de fibroplasia não tem um final definido, sendo que as cicatrizes
continuam modelando-se por meses e anos tendo como responsável a enzima colagenase. Esta
ação é importante para impedir a cicatrização excessiva que se traduz pelo quelóide.
OLIVEIRA et al. (2001) relataram que a presença da crosta na ferida favorece o
processo de cicatrização. Entretanto, observaram que em experimento realizado com óleo de
copaíba, as crostas fibrinoleucocitárias das feridas dos animais foram facilmente removidas
no sétimo dia de s-operario, permitindo que o medicamento atuasse diretamente sobre as
feridas, o que possibilitou melhor avaliação dos aspectos morfológicos e morfométricos.
Nas feridas abertas (não suturadas) ocorre a formação de um tecido granular fino,
vermelho, macio e sensível, chamado de granulação, em cerca de 12 a 24 horas após o
trauma. Neste tipo de tecido ocorre um fato importante, promovido pelos miofibroblastos que
é o fenômeno da contração, sendo que neste caso, não a produção de uma nova pele para
recobrir o defeito. A contração é máxima nas feridas abertas, podendo ser, por vezes,
patológica, ocasionando deformidades e prejuízos funcionais, os quais poderão ser evitados
com um enxerto de pele. Esse fenômeno pode ser reduzido através de excisões repetidas das
bordas das feridas e se diferencia da retração que é um fenômeno tardio que ocorre,
principalmente, nas queimaduras e em regiões de dobra de pele (FERNANDES, 2005).
A cicatrização de feridas pode ocorrer por primeira, segunda e terceira intenções.
Na primeira intenção não perda de tecido e as extremidades da pele ficam justapostas uma
à outra. na segunda intenção, que ocorre em feridas onde há perda de tecido e as
extremidades da pele ficam distantes umas das outras, é necessário formação de tecido de
granulação até que a contração e epitelização aconteçam. Na terceira intenção, a ferida que é
deixada aberta por um determinado período, funciona como cicatrização por segunda
intenção, que após ser suturada permite cicatrização à semelhança da primeira intenção. Este
procedimento é empregado geralmente nas feridas cirúrgicas com infecção (BLANES, 2004).
que ressaltar a existência de fatores que interferem na evolução natural do
processo de cicatrização, quais sejam: idade, nutrição, estado imunológico, oxigenação local,
drogas utilizadas, quimioterapia, irradiação, tabagismo, hemorragia e tensão na ferida dentre
outros.
Essa interferência em relação à idade decorre da diminuição progressiva do
colágeno que faz com que os tecidos fiquem cada vez menos flexíveis dependentes também,
23
de um balanço nutricional adequado, já que é pacífico o entendimento de sua relação com a
cicatrização ideal.
No estado imunológico comprometido, a ausência de leucócitos, pelo retardo da
fagocitose e da lise de restos celulares, prolonga a fase inflamatória e predispõe à infecção e à
deficiência do processo de cicatrização.
a interferência da oxigenação se pelo fato de que a anóxia leva à síntese de
colágeno pouco estável, com formão de fibras de menor força mecânica. Essa síntese do
colágeno é diminuída quando da deficiência de insulina, pela diabete e, devido à
microangiopatia cutânea, há uma piora na oxigenação o que favorece a ocorrência de
infecções das feridas.
As drogas que mais interferem, negativamente, no processo normal de cicatrização
são os esteróides, já que o seu efeito anti-inflamatório retarda e altera a cicatrização.
Já a quimioterapia leva à neutropenia que predispõe à infecção; inibe a fase
inflamatória inicial da cicatrização e interfere nas mitoses celulares e na síntese protéica
enquanto a irradião leva à arterite obliterante local, com conseqüente hixia tecidual,
verificando diminuição dos fibroblastos e menor produção de colágeno.
A nicotina por ser um vaso-constritor leva à isquemia tissular, sendo também
responsável por uma diminuição de fibroblastos e macrófagos enquanto o monóxido de
carbono provoca a diminuição do transporte e do metabolismo do oxigênio daí decorrer a
interferência do tabagismo na evolução do processo de cicatrização observando, portanto,
cicatrização mais lenta em fumantes.
Dentre as interferências significativas no processo de cicatrização, destacam-se
tenes sobre as feridas provocadas por vômitos, tosse e atividade física em demasia e,
também, as hemorragias que, pelo acúmulo de sangue, cria espaços mortos que interferem na
cicatrização.
Para FERNANDES (2005), a grande complicação das feridas é a sua infecção,
sendo que os fatores predisponentes podem ser locais ou gerais. Os locais são: contaminação,
presença de corpo estranho, técnica de sutura inadequada, tecido desvitalizado, hematoma e
espaço morto enquanto os fatores gerais que contribuem para aumentar este tipo de
complicação são: debilidade, idade avançada, obesidade, anemia, choque, grande período de
internação hospitalar, tempo cirúrgico elevado e doenças associadas, principalmente o
diabetes e doenças imunodepressoras. A hemorragia e a destruição tecidual são outras
possíveis complicações.
24
2.4 Terapias Convencionais
A seguir são citadas apenas algumas das possíveis terapias utilizadas para melhoria
da cicatrização de feridas.
Para OLIVEIRA et al. (2001), apesar das recentes descobertas de novas e potentes
drogas promovidas, especialmente, pela química sintética e pela biotecnologia, os produtos
naturais como plantas e minerais continuam sendo uma grande fonte para obtenção de
medicamentos para os mais diversos fins, alguns agentes medicinais comumente usados para
o tratamento de várias condições patológicas têm sua origem na medicina popular. Dentre as
substâncias naturais mais amplamente utilizadas para cicatrização de feridas cutâneas,
destacam-se o mel, a própolis e as folhas de Aloe Vera. O autor relata também que resultados
positivos foram encontrados em estudos feitos com óleo de copaíba, fibras de batata doce e
curcumin.
EURIDES et al (1996) em um estudo para avaliar a reparação tecidual de feridas
cutâneas de camundongos tratadas com solução aquosa de barbatimão, utilizaram a seguinte
metodologia: as feridas dos animais foram diariamente avaliadas e mensuradas com auxílio de
um paquímetro em períodos estabelecidos. Para determinação das áreas das lesões utilizou-se
a equação matemática (A = π.R.r), onde R corresponde ao raio maior da ferida e r, o menor.
Os resultados foram analisados através do teste t de Student fixando a = 0,05 ou 5% como
nível de rejeição de hitese de nulidade. A solução aquosa de barbatimão (Stryphynodendron
barbatiman martius) auxiliou significativamente na reparação de feridas cutâneas de
camundongos.
Os curativos são muito utilizados para tratamento de feridas e pode ser definido
como todo material colocado diretamente por sobre uma ferida, cujos objetivos são: evitar a
contaminação de feridas limpas; facilitar a cicatrização; reduzir a infecção nas lesões
contaminadas; absorver secreções; facilitar a drenagem; promover a hemostasia com os
curativos compressivos; manter o contato de medicamentos junto à ferida e promover
conforto ao paciente (FERNANDES, 2005).
No Quadro 1 são citadas algumas das substâncias mais utilizadas em curativos de
feridas abertas e infectadas, especialmente, no que se refere à indicação, mecanismo de ação e
maneira de utilização.
25
QUADRO 1: Substâncias utilizadas como curativos de feridas.
Substâncias
Indicação
Mecanismo de Ação
Papaína:
enzima proteolítica
extraída do látex da
caricapapaya.
Em todo tecido
necrótico,
particularmente
naqueles com crosta.
Ação anti-inflamatória, bactericida e
cicatricial; atua como desbridante.
Hidrocolóide: Partículas
hidroativas em polímero
inerte impermeável.
Lesões não infectadas
com ou sem exudato,
áreas doadoras e
incisões cirurgicas
Promove barreira protetora,
isolamento térmico, meio úmido,
prevenindo o ressecamento,
desbridamento autolítico, granulação
e epitelização
Triglicérides de cadeia
média:
São ácidos graxos
essenciais, lipídios
insaturados ricos em ácido
linolêico
Todos os tipos de
lesões infectadas ou
não, desde que
desbridadas
previamente
Promove quimiotaxia para
leucócitos, facilita a entrada de
fatores de crescimento naslulas,
promove proliferação e mitose
celular, acelerando as fases da
cicatrização.
Carvão ativado:
curativo consiste em
partículas de carvão
impregnado com prata
Nas feridas infectadas
exudativas
Favorece os princípios físicos de
limpeza da ferida e auxilia na
diminuição da carga bacteriana que
dificulta a cicatrização, reduzindo o
exsudato e o odor.
Alginato de cálcio:
fibras de não-tecido,
impregnadas de alginato
de cálcio e sódio,
extraídas de alga marinha
Laminaria
Nas lesões exudativas
com sangramento
Auxilia o desbridamento autolítico;
quimiotáxico para macrófagos e
fibroblastos; hemostático (promove
agregação plaquetária).
Filme com membrana de
poliuretano:
película de poliuretano
transparente, adesiva e
estéril, semipermeáveis
Utilizado para proteção
de lesões profundas
não infectadas
Agem como barreira à contaminação
da ferida; são impermeáveis à água e
a outros agentes e permitem
visualização direta da ferida e
vascularização.
26
CASTRO (2005) realizou pesquisa bibliográfica objetivando verificar se recursos
terapêuticos como a eletroterapia e a termoterapia atuariam para qualquer tipo de queimadura,
devolvendo ao paciente o aspecto funcional e estético precocemente. Os resultados
observados foram: 1-o ultra-som é indicado em áreas que apresentam aderências, com
aplicação de doses de 1w/cm² a 2w/cm² durante 10 minutos, sendo nas primeiras sessões
utilizado diariamente e progredindo para dias alternados. 2 - o laser mais indicado é o HeNe
com dose de 3J/cm², usado pontualmente. 3 - a corrente galvânica é utilizada em pacientes
que indicarem lesões nervosas periféricas. 4 - a corrente farádica é utilizada em pacientes que
seja necessário hipertrofiar músculo e grupos musculares.
Observa-se que, os recursos termo terapêuticos são utilizados sobre o processo de
regeneração tecidual, reiteradamente. O que confirma a eficiência satisfatória desses recursos
na recuperação dos pacientes por possibilitar uma rápida melhoria em seu quadro clínico e,
conseqüentemente, retorno às suas atividades.
STEFFANI et al. (2005) em trabalho sobre a avaliação dos efeitos do uso de
microcorrentes em queimaduras de terceiro grau, em ratos “Wistar”, utilizaram o seguinte
modelo de pesquisa: amostra composta por 12 animais que foram subdivididos em dois
grupos constitdos por 06 ratos cada. Os ratos do primeiro grupo, após a lesão, receberam
estimulação elétrica num total de 15 sessões enquanto os ratos do segundo grupo, também
lesionados, não receberam nenhum tratamento.
O tratamento a que fora submetido o primeiro grupo consistiu na utilização de
corrente elétrica 5 x por semana, em seções de 15 minutos cada, na forma bipolar - 80
microampéres.
Em análise, o grupo de animais submetidos à terapia por microcorrentes
apresentou diminuição do número de microrganismos patogênicos reduzindo assim o
processo infeccioso no local da lesão, comparativamente, ao grupo controle. Além disso, a
qualidade do tecido cicatricial, no grupo de animais tratados, mostrou-se mais ordenada,
evidenciando maior número de fibroblastos, em relação ao grupo controle.
MEDEIROS (1999) investigou a ação tópica do ácido hialurônico em queimaduras
de ratos adultos, até a epitelização completa das lesões. O ácido hialurônico, um
glicosaminoglicano que ocorre em doses elevadas e por tempo prolongado na matriz
extracelular dos tecidos em cicatrização do feto, é o responsável pelo resultado da cicatrização
fetal sem marcas residuais e sem contração. Para o estudo foram usados 20 ratos Wistar com
peso médio 225± 15g, nos quais fora provocada queimadura de 5 cm
2
na pele do dorso, sob
anestesia com éter sulfúrico. No grupo I (n=10) as queimaduras foram tratadas com aplicação
27
pica diária de 1ml de ácido hialurônico 1% e no grupo II (n=10) com 1ml de solução salina
0,9%, até a completa epitelização. O tempo de cicatrização foi de 29 ± 1,33 dias no grupo I e
38 ± 2,58 no grupo II. A média dos escores histológicos foi de 27,0 ± 2,78 no grupo I e de
18,1 ± 3,66 no grupo II. As diferenças mostraram-se significantes (p<0,05). A análise do
resultado estético revelou maiores deformidades nas cicatrizes do grupo II (controle).
Concluiu, então que o ácido hialurônico tópico contribuiu para acelerar o tempo de
cicatrização, melhorou a evolução histológica e o resultado estético em queimaduras do dorso
de ratos adultos.
PRATA et al. (1988) realizou estudo com objetivo de avaliar o efeito do açúcar
aplicado topicamente em ferida cutânea provocada em ratos que foram divididos em dois
grupos constituídos por vinte animais cada. O primeiro grupo foi denominado grupo açúcar
(A), no qual foi realizado tratamento das feridas com açúcar, colocado em quantidade
suficiente para cobri-las totalmente, duas vezes ao dia. No segundo grupo denominado grupo
controle (B) as feridas foram tratadas com 1 ml de solão fisiológica, duas vezes ao dia. No
3º, 7º, 14º e 21º dias de s-operatório as feridas dos animais de ambos os grupos foram
analisadas quanto à intensidade de contaminação bacteriana, aspectos macroscópicos,
histológicos e histométricos. Os resultados obtidos em relação à intensidade de contaminação
bacteriana mostraram que somente no dia de pós-operatório a contaminação foi maior no
grupo controle quando comparada ao grupo açúcar. Do ponto de vista histológico, observou-
se que o desenvolvimento e maturação do tecido de granulação fizeram-se de forma mais
precoce no grupo açúcar. A análise histométrica revelou que fibroblastos e fibras colágenas
foram encontrados significantemente aumentados no grupo açúcar em relação ao grupo
controle nos dias estudados. Conclui-se que o úcar foi capaz de estimular o processo de
reparação cicatricial em ratos.
2.5 - Laser
Laser é uma abreviação das seguintes palavras: “light amplification by stimulated
emission of radiation” (amplificação da luz por emissão estimulada de radiação).
A terapia com laser em baixa intensidade tem sido utilizada, atualmente, nos mais
diversos campos da medicina como conduta terapêutica da dor. É um tipo de terapia não-
invasiva, indolor, não-térmica e asséptica, sem efeitos colaterais, com uma boa relação custo-
benefício. Todavia, para que a terapia com laser de baixa intensidade possa surtir efeitos
28
positivos, é fundamental um correto diagnóstico, assim como um protocolo de aplicação
(SANSEVERINO, 2001).
O tratamento que utiliza o laser em baixa intensidade não é baseado em
aquecimento, ou seja, a energia dos fótons absorvida não será transformada em calor, mas,
sim, nos efeitos fotoquímicos, fotosicos e/ou fotobiológicos nas lulas e no tecido. De fato,
estudos na literatura mostram que este tratamento resulta em aumentos de temperatura
inferiores à C. Quando a luz interage com as lulas ou tecido, se administrada na dose
adequada, pode estimular certas funções celulares. Esse efeito é particularmente evidente se a
célula tem a sua função debilitada. Trabalhos encontrados na literatura mostram que o LILT
tem efeitos mais pronunciados sobre órgãos ou tecidos enfraquecidos, tais como em pacientes
que sofrem algum tipo de desordem funcional ou de injúria ao tecido (RIBEIRO; ZEZELL,
2004).
Após vários estudos quantitativos serem realizados, KARU (1989) publicou um
artigo revisional sobre a fotobiologia dos efeitos da biomodulação laser para determinar a
ação da luz monocromática visível em baixa intensidade sobre várias células (Escherichia
Coli, fermentos, células HeLa, fibroblastos de hamsters chineses e linfócitos humanos) e,
também, para determinar as condições ideais de irradiação (comprimento de onda, dose e
intensidade) que conduz ao estímulo da atividade vital.
Após a aplicação da radiação visível, e conseqüente absorção por um sistema
biológico, ocorre uma reação fotoquímica. Tanto a radiação visível como a infravermelha
demonstram ser benéficas. Porém elas se diferenciam suas propriedades fotoquímicas e
fotosicas e, por isso mesmo, SMITH (1991) propõe uma modificação do modelo de KARU
(1989) para explicar os efeitos produzidos por ambos os comprimentos de onda.
No modelo de Karu a luz visível produz mudanças fotoquímicas nos
fotorreceptores das mitocôndrias que alteram o metabolismo, conduzindo à transdução
(transferência de energia de um sistema para outro) do sinal a outras partes da célula,
inclusive membranas, que finalmente conduzem à foto-resposta. Enquanto a luz visível
provavelmente inicia a cascata de eventos na cadeia respiratória das mitondrias, por eventos
fotoquímicos, Smith sugere que, por causa das propriedades fotosicas e fotoquímicas, a
radiação infravermelha inicia a cascata de eventos metabólicos através de efeitos fotosicos
sobre as membranas (provavelmente nos canais de Ca
++
), conduzindo à mesma resposta final
(RIBEIRO M.S.; ZEZELL D.M, 2004).
Os lasers utilizados para bioestimulação estão situados na porção visível do
espectro eletromagnético, bem como no infravermelho próximo. Os comprimentos de onda
29
mais utilizados estão entre 600 e 1000 nm. Estes comprimentos de onda são, relativamente,
pouco absorvidos e, conseqüentemente, apresentam uma boa transmissão na pele e nas
mucosas (RIGAU, 1996).
Os incrementos de ATP mitocondrial que se produzem após a irradiação com laser
favorecem um grande número de reações que interferem no metabolismo celular. Em estados
patológicos, o laser interfere no processo de troca iônica acelerando o incremento do ATP
(KARU et al.), como mostrado na FIG.2.
FIGURA 2: Modelo de KARU. Ação foto-química do laser visível na mitocôndria e Ação foto-física do laser
infravermelho na membrana celular. Ambos os processos desencadeiam uma resposta celular geradora de
reações bioquímicas, em cascata. Fonte: GUTKNECHT, N; EDUARDO, C. P (2004)
.
A potência do laser é o valor dado pelo fabricante em watts (W). A densidade de
potência é a potência de saída de luz por unidade de área medida em watts por centímetro
quadrado (W/cm²). A densidade de energia, também chamada de dose, é a grandeza que
avalia a possibilidade de estímulo ou inibição dos efeitos do laser. É a quantidade de energia
por unidade de área transferida ao tecido. Geralmente é expressa em joules por centímetro
quadrado (J/cm²), (RIBEIRO, 2001).
Em 1990, YOUNG et al. estudaram a ação de um diodo laser de As-Ga-Al
emitindo em diferentes comprimentos de onda (660, 820 e 870 nm) sobre granulócitos. Os
30
autores observaram que, quando utilizaram fluências que variaram de 4 a 8 J/cm
2
ocorria a
máxima ativação da bomba de sódio e potássio. Quando utilizaram fluências maiores que isso,
acontecia a inibição desse mecanismo. Observaram também que não houve diferença
significativa nos resultados encontrados para os diferentes comprimentos de onda utilizados.
2.5.1 - Interação do laser com os tecidos vivos
Os aparelhos laser possuem um determinado meio ativo que, por suas
características, produz uma luz de comprimento de onda específico que reage de maneira
própria com cada tecido.
Além do comprimento de onda, outros fatores interferem na interação com os
tecidos, tais como: densidade de potência; forma de emissão do laser (contínua, pulsátil e
desencadeada); tempo de duração da pulsação; raio focado ou desfocado e contato direto ou à
distância. Deve-se salientar que as propriedades ópticas de cada tecido, associadas às suas
reações moleculares e bioquímicas determinarão a extensão e a natureza da resposta tecidual
que ocorre nos processos de absorção, transmissão, reflexão e difusão da luz laser
(BRUGNERA JÚNIOR e PINHEIRO, 1998).
A absorção da luz laser pelos tecidos pode resultar em quatro processos, a saber:
Fotoquímico; Fototérmico; Fotomecânico e Fotoelétrico, cujos efeitos abaixo descritos são
ressaltados por BRUGNERA JÚNIOR e PINHEIRO (1998).
No processo fotoquímico ocorrem vários efeitos: a bioestimulação, a fotodimica
e a fluorescência.
A bioestimulação consiste no efeito da luz laser sobre processos moleculares e
bioquímicos que normalmente ocorrem nos tecidos (cicatrizações e reparo tecidual), enquanto
na terapia fotodinâmica o uso terapêutico do laser é associado a um corante com afinidade
específica para determinado comprimento de onda que induz reações tissulares e é utilizado
no tratamento de processos patológicos. a fluorescência tecidual é usada como um método
de diagnóstico para detecção de tecidos que refletem a luz.
No processo fototérmico podem ocorrer os seguintes efeitos de fotoablação e
fotopilise. A fotoablação é uma manifestação do efeito fototérmico promovido pelo laser
cujo processo se caracteriza pela remoção de tecido por sua vaporização e pelo
superaquecimento dos fluídos tissulares, promovendo também, coagulação e hemostasia,
enquanto isso, a fotopilise consiste na queima do tecido por aquecimento.
31
Nos processos fotomecânicos incluem-se a fotodisrupção e a foto dissociação, que
consistem na quebra estrutural do tecido pela luz laser.
no processo fotoelétrico inclui-se a fotoplasmólise, que é resultado da remoção
tecidual pela formação de íons e partículas carregadas eletricamente e que existem em um
estado semi-gasoso de alta energia chamado Plasma. O plasma é considerado o quarto estado
da matéria por não ser sólido, nem liquido e nem gasoso.
de ser observado que, antes de se iniciar qualquer procedimento clínico com
um aparelho laser, deve-se conhecer os mecanismos de interação do laser com os diferentes
tipos de tecidos vivos.
2.5.2 - Efeitos do Laser na Cicatrização
Diversos estudos realizados em animais e humanos com laser de baixa potência
demonstraram respostas positivas seja na síntese e remodelação de colágeno; seja no número
de fibroblastos; no diâmetro e força de tração das feridas tratadas; na viabilidade dos enxertos;
na vascularização; na vasodilatação; no sistema linfático; nos efeitos antibacteriano e
imunológico e com possíveis efeitos sistêmicos (RIGAU, 1996).
O mais importante efeito do laser de baixa potência sobre a cicatrização de feridas
refere-se ao aumento da síntese de colágeno por parte dos fibroblastos, o que foi demonstrado
nos experimentos em que essa síntese foi monitorada utilizando microscópio eletrônico para o
controle da captação de prolina e glicina tritiada (RIGAU, 1996).
Alguns pesquisadores afirmam que a reação inflamatória aguda, subseqüente a
uma lesão tecidual, produz um infiltrado leucocitário mais acentuado quando a região é
submetida à radiação do laser HeNe (BISHT et al, 1994).
HALL et al (1994) realizaram um estudo para avaliar o efeito do laser de GaAlAs
na cicatrização de feridas em ratos. Para tal utilizou-se de um grupo de ratos onde apenas um
lado foi irradiado com o laser, enquanto o grupo controle teve um dos lados exposto à luz
normal. O laser foi aplicado diariamente com dose de 0,2 J/cm², até o 21° dia de pós-
operatório. Pelas observações clínicas e histológicas semelhantes entre os grupos, concluíram
que o uso do laser de GaAlAs não produziu resultados significativos.
MESTER et al, em 1971, analisaram através de fotográfias e estudo histológico os
efeitos do laser de rubi com 694,3 nm (luz vermelha) em feridas mecânicas e queimaduras de
terceiro grau feitas no dorso de camundongos. O laser foi utilizado com doses de 1,4 e 5
32
J/cm², duas vezes por semana, num total de seis sessões. Em um dos lados de cada animal foi
realizada aplicação do laser enquanto o outro lado serviu como controle. O período avaliado
foi de 7 a 14 dias. A dose 1,1 J/cm² se mostrou com melhor efeito na aceleração da
cicatrização tanto para as feridas mecânicas quanto para as queimaduras. O autor observou
também que no sétimo dia a ferida cirúrgica do lado teste possuía metade do tamanho do lado
controle e com 14 dias estava totalmente cicatrizada.
FUKABORI (2003) realizou um estudo com objetivo de avaliar clinicamente os
efeitos do laser de diodo (Ga-Al-As) de baixa intensidade na bioestimulação de células
cicatriciais em feridas cirúrgicas, correspondentes a leitos doadores de enxertos gengivais
livres, em palato de cães, comparando sua evolão temporal com grupo não irradiado. Foram
realizados os leitos cirúrgicos do lado esquerdo, que serviram de controle, e os do lado direito
que foram irradiados uma única vez, durante 4 minutos com 4 J/cm² de fluência, no pós-
operatório imediato. O estudo mostrou que o laser terapêutico promoveu uma maior
velocidade inicial de cicatrização, que aos poucos foi desacelerando até atingir os padrões
cicatriciais do grupo controle.
TRELLES e MESTER, em 1984, publicaram estudo realizado em pacientes
portadores de úlceras vasculares de membros inferiores que receberam irradiação com laser
de He-Ne na fluência de 4 J/cm
2
. Após realizarem um seguimento fotográfico, observaram a
nível microscópico a evolão dessas feridas. Essa observação constatou uma melhor
evolução do tecido de granulação, bem como da neovascularização e da epitelização dos
grupos tratados com laser em relação aos grupos controles.
BIHARI e MESTER apresentaram, em 1989, um estudo clínico realizado em
pacientes portadores de úlceras. Esses pacientes foram divididos em três grupos. Um deles foi
irradiado com laser de He-Ne, outro com a associação de laser de He-Ne e um diodo laser
emitindo na região do infravermelho próximo e outro com uma luz não-coerente, cujo
comprimento de onda foi de 632 nm. Em todos os grupos a fluência utilizada foi de 4 J/cm
2
.
Os autores demonstraram a eficácia terapêutica da associação dos diferentes tipos de lasers
por apresentarem melhores resultados quando comparados aos demais grupos.
AMORIM (2001) realizou estudo para avaliar a reparação gengival após cirurgia
de gengivoplastia em humanos com estimulação pela irradiação de laser de GaAlAs (685nm).
Como metodologia, utilizou-se de um dos lados do paciente como controle e o outro recebeu
aplicações de 4 J/cm² imediatamente após a cirurgia e com 1, 3 e 7 dias de pós-operatório. Foi
feita uma avaliação clínica da cicatrização por três periodontistas e avaliação biométrica das
feridas. As medidas de profundidade de sondagem, na avaliação biométrica, foram
33
significantes para o lado teste. Porém, as medidas de mudança na posição da margem
gengival e espessura da faixa de mucosa ceratinizada não foram significantes entre os lados.
Após avaliação cnica foi evidenciado que houve melhora na reparação tecidual no lado teste
após 3 dias de pós-operatório.
ANDERS et al (2002) utilizaram um laser diodo de 632,8 nm com dosagem de
4J/cm para avaliar a sua influência na produção de fator de crescimento derivado de
fibroblastos em ratos normais e diabéticos. Foram realizadas feridas cutâneas no dorso dos
ratos e uma das destas foi determinada como controle. Após análise dos resultados, os autores
observaram diferença estatisticamente significante para a produção de fator de crescimento
derivado de fibroblastos tanto entre lados controle e tratados quanto entre os ratos diabéticos e
não diabéticos. Sugerindo que a produção deste fator ficou confinada à área irradiada, já que
no lado controle não houve alteração.
RESENDE (2001) realizou uma pesquisa analisando o efeito da aceleração do
processo de cicatrização de lesões cutâneas em ratos, utilizando diodo laser emitindo em 830
nm. Os 64 animais selecionados neste estudo foram divididos aleatoriamente em quatro
grupos de 16 ratos (G1, G2, G3 e G4). Comparações biométricas e histológicas foram
realizadas no, 7º e 14º dias após o ato cirúrgico e a aplicação do laser.
Nesse estudo foram utilizadas três configurações de irradiação, sendo uma com
contato pontual (G2) e duas uniformes sem contato (G3 e G4), com dois valores de
intensidade (G2: I= 428 mW/cm
2
; G3=G4: I= 53 mW/ cm
2
) e dois valores de dose (G2=G4:
D= 3 J/cm
2
; G3: D= 1,3J/cm
2
). O grupo 1, considerado controle, não foi submetido a nenhum
tratamento. Todas as lesões irradiadas apresentaram aceleração do processo de cicatrização
com relação ao grupo controle. A combinação do valor de intensidade de 53 mW/ cm
2
e da
dose de 1,3 J/cm
2
levaram a resultados ótimos dos pontos de vista biométrico e histológico,
apresentando contração mais rápida da lesão, com maior rapidez na neoformação de tecido
conjuntivo e epitelial.
NÚÑEZ (2002) realizou estudo para avaliar, por meio da fluxometria laser
Doppler, os efeitos provocados pela radiação emitida por um laser de He-Ne (λ= 632,8nm) na
microcirculação sanínea durante o processo de reparação tecidual. Para esta finalidade
foram selecionados 15 ratos machos que receberam uma lesão provocada por nitrogênio
líquido aplicado sobre a região dorsal, sendo o fluxo saníneo desta área, avaliado em
diferentes momentos durante 21 dias. Para a avaliação dos efeitos do laser de He-Ne foi
utilizada dose de 1,15 J/cm
2
, com intensidade de 6 mW/cm
2
. Os resultados obtidos
demonstram alterações de fluxo provocadas pela lesão e conseqüente resposta inflamatória.
34
Pela observação dos resultados obtidos, a radiação proveniente do laser de He-Ne não afeta a
microcirculação imediatamente após a irradiação, embora o grupo irradiado tenha apresentado
aumento percentual de fluxo médio no sétimo dia experimental em relação ao grupo controle.
PUGLIESE (2003) realizou estudo sobre a inflncia da terapia a laser de baixa
densidade de energia na biomodulação das fibras colágenas e elásticas. Realizaram-se
ferimentos cutâneos padronizados no dorso de setenta e dois ratos Wistar e, em seguida,
aplicação pontual do raio laser de baixa potência do tipo Arseneto de Gálio-Alumínio (Ga-Al-
As) com diferentes densidades de energia. Os animais foram sacrificados com 24, 48 e 72
horas e aos 5º, e 14º dias. Para o tratamento foram utilizadas doses de 4 J/cm² e 8 J/cm² e
um grupo controle não irradiado. Observou-se, que nos grupos submetidos à terapia a laser,
houve maior redução do edema e infiltrado inflamatório. Os animais tratados apresentaram
uma maior expressão de fibras colágenas e elásticas, embora sem significância estatística (p >
0,05). No tratamento com a fluência de 4 J/cm² observaram-se melhores resultados do que
naquele em que foi utilizada a fluência de 8 J/cm². Neste estudo, pôde-se concluir que o laser
contribuiu para uma maior expressão de fibras colágenas e elásticas durante o processo
cicatricial.
RIBEIRO (2004) fez um estudo para investigar a influência da radiação laser
visível polarizada de baixa intensidade na aceleração da cicatrização de feridas de pele. Para o
estudo foram realizadas três queimaduras de aproximadamente 6 milímetros de diâmetro
criadas na parte traseira de ratos com Nitrogênio líquido. Uma Lesão “L” (paralela) foi
irradiada pelo laser de He-Ne (632,8 nm), D = 1,0 J/cm², com o polarização linear paralela à
coluna espinhal do rato. A lesão “L”(perpendicular) apesar de irradiada com os mesmos laser
e dose teve a polarização alinhada perpendicularmente à lesão. A lesão "C" a fim ser
considerada como o controle, não foi irradiada. A análise histológica mostrou que a
cicatrização nas feridas irradiadas foi mais rápida do que naquelas não irradiadas. Além disso,
observou-se que o reparo da ferida da pele é dependente da orientação da polarização com
respeito a uma linha central referencial como a coluna espinhal do animal. A lesão
“L”(paralela) cicatrizou completamente após 17 dias, visto que L” (perpendicular) mostrou
um grau moderado de cicatrização após o mesmo período.
CARVALHO (2003) realizou um estudo sobre os efeitos da terapia laser na
regeneração tecidual de feridas cutâneas induzidas em ratos diabéticos e não diabéticos e sua
relação com a reparação tecidual. No estudo foram utilizados 15 ratos Wistar, machos. O
diabetes foi induzido por uma injeção intravenosa contendo medicamentos específicos para a
referida indução. Para dar cumprimento ao trabalho foi realizada uma lesão no terço médio do
35
quadríceps dos animais sendo estes divididos em grupo A diabético tratado, B não diabético
tratado, C não diabético não tratado. Os animais dos grupos A e B foram tratados com Laser
HeNe com uma dosagem de 4 J/cm² por 36 segundos. Nas lâminas do grupo A e B observou-
se tecido de granulação exuberante com presença de fibras colágenas; intensa proliferação
fibroblástica; e células inflamatórias mononucleadas, principalmente linfócitos e macrófagos;
neoformação de vasos sugerindo reposição de tecido conjuntivo por um processo envolvendo
angionese e fibroblastos. No grupo controle as minas apresentaram um intenso exsudato,
células inflamatórias, exacerbação de vasos incompletos e fibroblastos. Os resultados
indicaram que aplicação da laserterapia se mostrou muito eficaz equilibrando e acelerando o
processo de reparação das feridas cutâneas em ratos diabéticos.
Um outro estudo realizado por CARVALHO (2003) teve como objetivo comparar
os resultados dos efeitos da terapia laser na regeneração tecidual de feridas cutâneas. Neste
estudo foi realizada uma análise morfométrica do percentual de fibras colágenas por
densidade de cor. Foram utilizados 48 ratos Wistar, machos, que foram submetidos a uma
lesão no dorso e divididos em dois grupos de 24 animais. O grupo I foi tratado com laser e o
Grupo II não foi tratado. Os animais do grupo I foram tratados com Laser HeNe com uma
dosagem de 4 J/cm² por 36 segundos. Pôde-se concluir que o laser Helio Neônio se mostrou
eficiente no tratamento de feridas cutâneas acelerando seu processo de reparo. Quando esta
radiação é aplicada um incremento do processo cicatricial com uma rede de fibras
colágenas melhor elaborada do que em animais não submetidos ao mesmo tratamento.
Em um estudo experimental feito por AZEVEDO (2006), foi investigado o
processo de cicatrização de feridas em ratos após tratamento com laser de baixa potência.
Foram utilizados nove ratos da linhagem Wistar, os quais foram subdivididos em três
subgrupos contendo três ratos em cada, para se observar o processo de cicatrização em suas
diferentes fases. Na região lateral de ambas as patas traseiras de cada animal, foi realizada
uma incisão pérfuro-cortante com 3 cm de extensão sob o efeito de anestésico. A pata
esquerda dos animais foi utilizada como teste e a direita como controle. Foram aplicados 3
Joules por centímetro quadrado de área, em três pontos distintos da ferida. Os animais foram
sacrificados de acordo com o número de irradiações efetuadas no 4º, e 11º dias. Ao longo
de todo o processo de cicatrização, foram observadas diferenças macroscópicas apenas no
primeiro dia de sacrifício. Histologicamente foram observadas diferenças significativas em
todo o processo cicatricial.
O conjunto de lâminas examinadas sugeriu que o estímulo da radiação laser no
tecido, faz desencadear uma reação inflamatória mais intensa nos primeiros dias e mobiliza
36
células do exsudato inflamatório com mais facilidade. Ao mesmo tempo, o processo
cicatricial parece ser acelerado.
2.6 - Sistema de Medição
A operação de medição é realizada por um sistema de medição (SM), composto por
vários módulos.
O valor momentâneo do mensurado é descrito em termos de uma comparação com a
unidade padrão referenciado pelo SM. O resultado da aplicação deste SM ao mensurado é um
número acompanhado de uma unidade de Indicação (ALBERTAZZI, 2001).
Em termos genéricos, um SM pode ser dividido em três módulos funcionais: o
sensor/ transdutor, a unidade de tratamento do sinal e o dispositivo mostrador. Cada módulo
pode constituir uma unidade independente ou pode estar fisicamente integrada ao SM (FIG.3).
FIGURA 3: Sistema Generalizado de Medição (ALBERTAZZI, 2001).
O transdutor é o módulo do SM que está em contato com o mensurando. Gera um
sinal (mecânico, pneumático, elétrico ou outro) proporcional ao mensurando segundo uma
função bem definida, normalmente linear, baseada em um ou mais femenos sicos.
O sinal gerado pelo sensor/ transdutor normalmente é um sinal de baixa energia,
difícil de ser diretamente indicado. A unidade de tratamento do sinal (UTS), além da
amplificação da potência do sinal, pode assumir funções de filtragem, compensação,
integração, processamento, etc.
Mensurando
Sensor e/ ou
Transdutor
Unidade de
Tratamento de
Sinais
Dispositivo
Mostrador e/
ou
Registrador
Receptor
-
Sinal
proporcional
- Transforma
efeitosico
- Sinal de baixa
energia
-
Amplifica sinal
- Processa sinal
- Fonte de energia
para o transdutor
-
Torna o sinal
perceptível
37
O dispositivo mostrador recebe o sinal tratado e, através de recursos mecânicos,
eletro-mecânicos, eletnicos ou outro qualquer, transforma-o em uma indicação direta
perceptível.
O procedimento de determinação do resultado de medição deverá ser realizado
com base no conhecimento aprofundado do processo que define o mensurando (o fenômeno
físico e suas características), no conhecimento do sistema de medição (características
metrológicas e operacionais) e no bom senso.
O operador e a técnica de operação empregada podem afetar a medição seja pelo
uso de força de medição irregular ou excessiva; por cios de utilização ou SM
inadequados que podem levar a erros imprevisíveis. A forma, tamanho ou faixa de medição
do SM pode não ser a mais indicada para aquela aplicação.
Ao se utilizar um sistema de medição para determinar um resultado é necessário
conhecer e considerar a faixa provável dentro da qual se situam estes efeitos indesejáveis
sua incerteza bem como levar em conta as variações do próprio mensurando. Portanto, o
resultado de uma medição não deve ser composto de apenas um número e uma unidade, mas
de uma faixa de valores e a unidade. Em qualquer ponto dentro desta faixa deve situar-se o
valor verdadeiro associado ao mensurando.
A incerteza de medição é definida como um parâmetro, associado ao resultado de
uma medição, que caracteriza a dispersão dos valores que podem ser fundamentadamente
atribuídos a um mensurando. A incerteza de medição compreende, em geral, muitos
componentes. Alguns destes componentes podem ser estimados com base na distribuição
estatística dos resultados das séries de medições e podem ser caracterizados por desvios
padrão experimentais. Os outros componentes, que também podem ser caracterizados por
desvios padrão, o avaliados por meio de distribuição de probabilidades assumidas, baseadas
na experiência ou em outras informações. Entende-se que o resultado da medição é a melhor
estimativa do valor do mensurando, e que todos os componentes da incerteza, incluindo
aqueles resultantes dos efeitos sistemáticos, como os componentes associados com correções
e padrões de referência, contribuem para a dispersão (INMETRO, 2003).
A Calibração é um Conjunto de operações que estabelece, sob condições
especificadas, a relação entre os valores indicados por um instrumento de medição ou sistema
de medição ou valores representados por uma medida materializada ou um material de
referência, e os valores correspondentes das grandezas estabelecidos por padrões. O resultado
de uma calibração permite tanto o estabelecimento dos valores do mensurando para as
indicações como a determinação das correções a serem aplicadas. Uma calibração pode,
38
também, determinar outras propriedades metrológicas como o efeito das grandezas de
influência (INMETRO, 2003).
Um sistema de medição (SM) de boa qualidade deve ser capaz de operar com
pequenos erros. Seus princípios construtivos e operacionais devem ser projetados para
minimizar erros sistemáticos e aleatórios ao longo da sua faixa de medição, nas suas
condições de operação nominais.
Entretanto, por melhores que sejam as características de um SM, este sempre
apresentará erros, seja por fatores internos, seja por ação das grandezas de influência externas
(ALBERTAZZI, 2001).
OLIVEIRA et al (2001) para analisar os resultados do uso de formulações de
confrei (symphytum officinale l.) na cicatrização de feridas cutâneas de ratos, utilizaram 48
animais da linhagem Wistar divididos em dois grupos, onde as feridas foram mensuradas nos
dias 0 (imediatamente após a cirurgia), 1, 3, 7, 12 e 18 de pós-operatório, com o auxílio de
paquímetro. A partir das medidas dos lados da ferida, obteve-se o valor de sua área, sendo
avaliada a contração da ferida através da seguinte fórmula: área inicial - área do dia da medida
÷ área inicial x 100 = percentual da contração no dia da medida.
OLIVEIRA (2005) realizou um trabalho com objetivo de apresentar uma
metodologia para análise da função tensão-deformação de elásticos ortodônticos, através de
uma avaliação experimental. Foi projetada e construída uma banca de teste de tensão-
deformação de elásticos intraorais e intermaxilares de látex dos tipos leve, médio e pesado.
Para avaliação dos dados, o autor utilizou um sistema de aquisição e tratamento de imagem no
visível. Esse sistema permitiu uma avaliação da evolução da deformão dos elásticos no
tempo, e também permitiu verificar a importância da primeira hora no uso dos elásticos. O
autor concluiu que o sistema utilizado permite a comparação entre os diversos modelos de
elásticos, além de possibilitar o armazenamento e reprodução das imagens. Afirmando que o
fato de utilizar um sistema em que o operador não influi tanto no resultado, garante uma
melhor repetitividade e reprodutividade dos resultados.
2.7 - Imagem Digital
Uma imagem digital significa uma representação numérica em forma matricial
bidimensional finita, cujas células (pixels) recebem valores correspondentes à intensidade
luminosa numa determinada região. A imagem digital possui elementos que podem ser
39
manipulados, processados e armazenados em mídia magnética e não pode ser caracterizada
somente como forma, cor e textura (SOBUE, 2005).
As imagens são produzidas por uma variedade de dispositivos sicos, tais como
câmeras e vídeo meras, equipamentos de radiografia, microscópios eletrônicos,
equipamento de ultra-som, entre vários outros. A produção e utilização de imagens podem ter
diversos objetivos, que vão do puro entretenimento até aplicações militares, médicas ou
tecnológicas. O objetivo da análise de imagens, seja por um observador humano ou por uma
máquina, é extrair informações úteis e relevantes para cada aplicação desejada
(ALBUQUERQUE et Al, 2004).
Em geral, a imagem pura, recém adquirida pelo dispositivo de captura, necessita
de transformações e realces que a torne mais adequada para que se possa extrair o conteúdo
de informação desejada com maior eficiência. O Processamento Digital de Imagens (PDI) é
um procedimento em que imagens são convertidas em matrizes de números inteiros, sendo
que cada elemento desta matriz é composta por um elemento fundamental: o pixel (uma
abreviação de picture element).
Um pixel é o elemento básico de dimensões finitas na representação de uma
imagem digital. (ALBUQUERQUE et Al, 2004).
A resolução do pixel é comumente chamada de quantização. Essa resolução do
pixel é função de um conversor analógico/digital. Sistemas de visão monocromáticos
normalmente utilizam 8 bits por pixel, fornecendo 256 niveis de cinza. Sistemas em cores
utilizam 8 bits para cada um dos três canais de cores primárias (vermelho, verde e azul)
fornecendo 16.777.216 possíveis cores. Quando se referencia 8 bits, significa 256
possibilidades de valores diferentes para cada componente. Assim, se são 3 componentes,
totalizará aproximadamente 16 milhões de cores possíveis (SCURI, 1999).
O histograma é uma função estatística da imagem que, para cada nível de
tonalidade, calcula quantos pixels existem naquela tonalidade. Muitas operações pontuais
usam o histograma como parâmetro de decisão para fornecer resultados diferentes para o pixel
da imagem processada. O histograma é bastante utilizado na etapa de segmentação,
principalmente, em técnicas que se utilizam da similaridade entre os pixels. Segmentar uma
imagem significa, de modo simplificado, separá-la em suas partes constituintes que se
diferenciam entre si.
A segmentação é um processo empírico e adaptativo que procura sempre se
adequar às características particulares de cada tipo de imagem e ao objetivo que se pretende
alcançar. De um modo geral, as técnicas de segmentação utilizam duas abordagens principais:
40
a similaridade entre os pixels e a descontinuidade entre eles. A binarização de imagens é uma
técnica de segmentação eficiente e simples sendo largamente utilizada em sistemas de visão
computacional. Este tipo de segmentação é utilizado quando as amplitudes dos níveis de cinza
são suficientes para caracterizar os objetos presentes na imagem. Na binarização um vel de
cinza é considerado como um limiar de separação entre os pixels que comem os objetos e o
fundo. Nesta técnica, se obtém como saída do sistema, uma imagem binária, ou seja, uma
imagem com apenas dois níveis de intensidade: preto e branco. As técnicas baseadas em
descontinuidade entre os pixels procuram determinar variações abruptas do nível de
intensidade entre pixels vizinhos. Estas variações, em geral, permitem detectar o grupo de
pixels que delimitam os contornos ou bordas dos objetos na imagem (ALBUQUERQUE et al,
2004).
41
3 - METODOLOGIA
3.1 - Procedimento experimental
O modelo animal selecionado foi o rato albino da espécie Ratthus norvegicus,
classe Mammalia, ordem Roedentia, gênero Rattus, da linhagem Wistar, que é um animal
muito resistente às infecções, de fácil manuseio e manutenção.
Foram selecionados 30 ratos, fêmeas, com peso aproximado de 200 a 220 gramas
cada. Os ratos foram provenientes do Centro de Bioterismo do Instituto de Ciências
Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais.
Os 30 ratos foram divididos em 3 grupos: A, B, e C, compostos por 10 animais
cada. Em todos eles foram realizadas duas lesões padronizadas (direita e esquerda), no dorso.
O Grupo A (Bilateral) recebeu tratamento à Laser visível em baixa intensidade
(GaAlAs), bilateralmente (lados direito e esquerdo), enquanto o Grupo B (Unilateral) recebeu
tratamento à Laser visível em baixa intensidade, unilateralmente, no lado esquerdo. Já o
Grupo C (Controle) não recebeu nenhum tipo de tratamento.
Os animais foram mantidos no Biotério da Universidade Estadual de Montes
Claros, os quais permaneceram em ambiente com temperatura controlada, em gaiolas
composta por 3 animais, forradas com serragem branca trocada periodicamente. A dieta foi
livre e padronizada com a ração Labina e beberam água ad libidum.
Os ratos foram submetidos à anestesia geral com injeção de medicamento
chamado Telazol (Cloridrato de Zolazepam e Cloridrato de Tiletamina), na posologia de
0,10 ml/100g.
A tricotomia da região dorsal do animal foi realizada com a utilização de lâminas
de barbear comum, conforme FIG.4.
Após tricotomia na região dorsal, foi feita a anti-sepsia do campo operatório com
solução de Gluconato de Clorexidina a 2%.
42
FIGURA 4: Realização de tricotomia
As lesões padronizadas foram provocadas por um bastão cilíndrico de aço
inoxidável com 10 cm de comprimento e 1,0 cm de diâmetro, preso a uma haste de madeira
de 9 cm de comprimento e 3 cm de diâmetro, conforme FIG. 5.
FIGURA 5: Bastão utilizado para produzir a lesão
O bastão de aço foi resfriado, por 10 minutos, em Nitrogênio Líquido contido em
embalagem térmica de isopor conforme FIG.6 “a” e “b”. O processo foi repetido para cada
lesão.
43
(a)
(b)
FIGURA 6: O bastão sendo resfriado em Nitrogênio Liquido.
Após o tempo de resfriamento o bastão foi aplicado no dorso do rato por 1 minuto
(FIG.7).
FIGURA 7: Aplicação do bastão no dorso do animal por 1 minuto.
Os ratos foram numerados em pontos variados, no dorso, na cauda e nas orelhas
(FIG.7 “a”, “b” e “c”) para identificação e acompanhamento individual quanto à progressão
das lesões.
44
(a) (b)
(c)
FIGURA 8: Identificação do animal
Imediatamente após a aplicação do bastão resfriado no dorso do animal, ocorre um
congelamento dos tecidos na região da injúria cujos limites são bem delimitados pela
circunferência do bastão (FIG.9“a”).
Quando da segunda injúria feita no lado oposto, após 10 minutos, já é perceptível
o processo inflamatório instalado na primeira lesão, conforme se verifica na FIG.9 ”b”.
45
(a) (b)
FIGURA 9: Aspecto inicial das lesões
Porém, após uma hora da injúria, se percebe uma irregularidade na delimitação
das lesões o que é decorrente do processo inflamatório imediato em associação à resposta
orgânica, individual de cada animal (FIG.10).
FIGURA 10: Aspecto da lesão após 1hora
O laser adotado para o tratamento das lesões possui as seguintes características:
Laser de baixa intensidade GaAlAs com 660 nm (vermelho), com potência de 28 mW e dose
de 4J/cm² (FIG.11). A potência do laser foi atestada no laboratório de bioengenharia da
faculdade de engenharia mecânica da UFMG por meio de um aparelho “Power meter -
46
NOVA
®
”. Esse laser foi empregado no experimento para que pudesse ser evidenciada sua
eficiência na aceleração do processo de cicatrização de feridas.
O laser foi aplicado com uma dose diária, nos dez primeiros dias.
FIGURA 11: Aparelho de laser utilizado
Para o desenvolvimento do experimento e conseqüente análise comparativa dos
resultados, com base nos objetivos propostos, foi definida a seguinte metodologia:
O Grupo A (Bilateral) foi submetido ao tratamento a laser nas duas lesões
(esquerda e direita);
O grupo B (Unilateral) foi submetido ao tratamento do laser somente na lesão do
lado esquerdo;
No Grupo C (Grupo Controle) não foi realizado nenhum tratamento, ou seja,
ocorreu a evolução natural de cicatrização.
As feridas foram analisadas macroscopicamente de acordo com a evolão do
processo de cicatrização avaliado pela redução das áreas das lesões ao longo do tempo.
A avaliação do processo de redução das lesões foi realizada através de duas
técnicas distintas quais sejam, medição com Paquímetro, já bastante utilizado em diversas
pesquisas e por um sistema de medição por Aquisição e Tratamento de Imagens no visível,
proposto no presente trabalho.
47
A análise de redução de lesão, com paquímetro, foi feita pela medida linear
transversal e horizontal da lesão e posterior cálculo da área, equivalente a uma elipse:
4
ba
A
×
×
=
π
Sendo a: medida horizontal e b: medida transversal, como na FIG.12 a” e “b”. A
redução da área foi acompanhada ao longo dos dias, até a completa cicatrização.
(a) (b)
FIGURA 12: Medida horizontal (a) e transv
48
FIGURA 13: Equipamento para padronização das fotos
Para padronização dos registros das fotos os ratos foram anestesiados e mantidos
na mesma posição em um molde de papel individualizado para cada animal (FIG.14) e
adaptado ao suporte de acrílico preso a uma base de madeira.
As fotos foram realizadas com uma câmera digital da marca Sony com resolução
de 2304 x 1728 pixels, a uma distância de 11 cm (altura entre o dorso do rato até limite
inferior da maquina), padronizada para todos os ratos (FIG.15).
FIGURA 14- Molde de papel individualizado FIGURA 15-
Posicionamento dos rato
para cada animal para realização das fotos
49
Para padronização e maior confiabilidade dos registros das imagens tomou-se o
cuidado de estabelecer marcações de referência para posicionamento da maquina na haste
metálica e esta na base de madeira, conforme a FIG.16.
FIGURA 16: Padronização do registro da imagem
A FIG.17 “a” e “bapresenta uma vista frontal e superior do registro de imagens,
ilustrando a adoção de procedimentos uniformes e criteriosos que permitem que os resultados
do estudo sejam decorrentes de dados confiáveis.
O programa utilizado para a captura de imagens foi o original da câmera Sony,
enquanto o programa para tratamento de imagens foi o Image-Pró Plus versão 3.2.
As fotos, depois de adquiridas, foram transferidas e armazenadas em um
microcomputador, onde foi feito um tratamento das imagens. O processo de redução da lesão
foi avaliado pelo calculo da área, obtido pela contagem do número de pixels dentro do
contorno da lesão multiplicado pelo valor da área de um pixel.
50
(a) (b)
FIGURA 17: Vista frontal e superior do registro da imagem
As aplicações do laser foram efetuadas com intervalos de 24 horas nos dez
primeiros dias. As medidas de redução das lesões foram realizadas em todos os grupos nos
dias 1º, 3°, 6°, , 15º, 20º, 23º, 28º e 30° após a queimadura. A FIG.18 ilustra um momento
de aplicação do laser.
FIGURA 18: Aplicação do laser
51
A FIG.19 apresenta a bancada geral com alguns dos materiais utilizados.
FIGURA 19: Bancada geral: Paquímetro, equipamento para registro da imagem, Aparelho
de laser, tesoura, seringa, anestésico e óculos de proteção.
3.2 Calibração do Sistema de Medição
3.2.1 Calibração do Paquímetro
Para a técnica do Paquímetro a calibração foi realizada medindo-se as dimensões
individuais de 10 blocos padrões, onde foram realizados 09 (nove) ciclos de medição com
objetivo de registrar a Repetividade (95%) do paquímetro. Onde se concluiu que a incerteza
do Paquímetro é igual a
±
0,02 mm. O certificado de calibração do paquímetro encontra-se no
anexo A.
3.2.2 Calibração da Imagem
Antes de analisar as medições das lesões pelo método de sistema de aquisição e
tratamento de imagens, realizou-se a calibração da imagem para obtenção do tamanho e área
do pixel em mm, de acordo com a resolução da câmera digital e altura de 11 cm delimitada,
com auxílio do programa Image Pró Plus.
52
A calibração da imagem, para quantificação da dimensão do pixel, foi realizada no
Laboratório de Metrologia Dimensional do SENAI (Centro de Formação Profissional Euvaldo
Lodi), utilizando-se de um bloco padrão de Aço de 100 mm da marca Mitutoyo e número de
série 810972 (FIG.20). Foram realizadas fotos onde se capturaram imagens do bloco padrão
na mesma posição e altura das imagens realizadas com os ratos, e em seguida a mensuração
do bloco padrão utilizando a metodologia de tratamento de imagens.
FIGURA 20: Imagem do Bloco Padrão de 100 mm.
Para definir as dimensões do pixel, a imagem do bloco padrão foi adquirida e
tratada, utilizando o programa Image Pró Plus. Para o tratamento, a imagem original colorida
é transformada para escala de cinza com 8 bits, tornando a figura com 256 níveis de
intensidade (0 255). Em seguida a imagem é binarizada e passa a ter apenas duas
intensidades (preto e branco). As a binarização, utilizou-se a função de medição Line
Profile. Essa função permite o uso de uma linha na qual são indicados os pontos para medir a
distância. As extremidades da linha passam sobre os pontos de referência, que são os limites
do bloco, o que permite observar o pixel de transição (branco/preto) da referência. Juntamente
com a linha, é fornecido um gráfico e uma tabela, onde é vista a quantidade de pixels
existentes entre os pontos de referência do bloco indicados pela linha. Com os dados
registrados na tabela gerada pela função Line Profile, obtem-se o número de pixels referentes
ao comprimento do bloco padrão, como observado na FIG.21.
53
FIGURA 21: Processo de tratamento de imagem para cálculo das dimensões de um pixel
(imagem escala de cinza e binarizada).
Para verificação do número de pixels na faixa de operação foram realizadas sete
medições, tendo como valor médio o número de 1921. A incerteza expandida com 95% de
confiabilidade foi de 0,12 mm (anexo B).
Para o cálculo do comprimento do pixel foi dividido o valor do comprimento do
bloco (100 mm) pelo número de pixels (1921), ou seja, 100/1921 que é igual a 0,052 mm.
Portanto, o resultado da calibração estabeleceu que 1 Pixel mede 0,052 mm de
comprimento, e sendo o pixel um quadrado, logo, a área equivalente corresponde a 0,052
multiplicado por 0,052. A área do pixel é 0,0027 mm².
3.3 - Tratamento da Imagem para Cálculo da Área da Lesão
O processo de tratamento de imagem ocorre da seguinte forma: a imagem original,
no formato JPEG, colorida, é transformada para escala de cinza com 8 bits, o que significa
que a figura fica com 256 níveis de intensidade (0 – 255). Em seguida a imagem é binarizada,
54
ou seja, passa a ter apenas duas intensidades (preto e branco), onde a medida 0 representa o
preto e a medida 255 representa o branco. No processo de binarização, após a transformação
da imagem em escala de cinza, foi definido como limite de intensidade um valor aproximado
de 90, ou seja, os valores de intensidade abaixo de 90 (0 90) passaram ao nível zero (preto)
e os valores de intensidade acima de 90 (90 – 255) passaram ao nível 255 (branco).
Assim faz-se uma delimitação gida da região onde se quer medir. A binarização
facilita a definição dos pontos de referência do contorno da lesão, sendo todo o contorno e
interior da lesão demarcado por pixels pretos, e a área externa por pixels brancos, permitindo,
com isso, uma redução dos erros de localização dos pontos de extremidade da lesão e
demonstrando a eficiência no processo de medição FIG.22. Para o cálculo da área desejada
faz-se a contagem do número de pixels pretos presentes no interior do formato da lesão e
multiplica pelo valor da área de um pixel, definida anteriormente, ou seja:
mm² 0,0027 x Pixels de N lesão da Área °=
A redução da área foi acompanhada ao longo dos dias, até a completa cicatrização.
FIGURA 22: Tratamento da imagem para cálculo da área da lesão. Imagem colorida, em escala de cinza e
binarizada.
55
4- RESULTADOS E DISCUSSÕES
As feridas foram analisadas macroscopicamente de acordo com o registro das
áreas evidenciadas pela reação orgânica à inflamação provocada pela ação da queimadura
pelo bastão resfriado em nitrogênio liquido. O processo de evolução de cicatrização das
feridas nos ratos foi analisado pela redução das áreas das lesões ao longo do tempo, através de
duas técnicas distintas de medição: com Paquímetro e com um Sistema de Medição por
Aquisição e Tratamento de Imagens no visível, proposto no presente trabalho. A redução da
área foi acompanhada ao longo dos dias, até a completa cicatrização.
Para a técnica de Aquisição e Tratamento de Imagens, para observação e registro
da evolução do processo de cicatrização das feridas, foram realizadas sucessões de
fotografias, as quais depois de armazenadas no computador tiveram suas imagens tratadas, o
que permitiu a análise da evolução do processo de cicatrização pela avaliação da redução das
áreas ao longo dos dias.
Para o registro uniforme das observações das feridas, houve a necessidade de uma
padronização das informações, obtida com a decisão de adotar como valor medidas das áreas
em percentuais. Após esta decisão, fez-se necessário o estabelecimento do parâmetro-
referência ou marco inicial, ou seja, todas as medidas do primeiro dia passaram a ter valor
1”.
Esta padronização adotada foi concebida e utilizada objetivando evitar diferenças
conseqüentes de processo inflamatório desenvolvido por cada rato logo após a injúria
provocada pelo bastão de aço resfriado em nitrogênio liquido. Apesar de o bastão ser de
diâmetro bem delimitado e o tempo de contato deste com a pele dos ratos ter sido também
padronizado, os ratos reagemsica e biologicamente de maneiras diferentes, o que pode
provocar variações das medidas iniciais das áreas.
Por conseguinte, tornou-se conveniente a adoção de medida em percentual. Essa
avaliação efetuada em relação ao percentual de redução das áreas, propiciou uma análise mais
eficiente quanto ao grau de cicatrização das lesões ao longo dos dias, que foram estipulados
como 1º, 3º, 6º, 9º, 15º, 20º, 23º, 28º e 30º dias.
A medida referente ao primeiro dia, foi realizada 1 (uma) hora após a produção da
lesão.
Para avaliação dos resultados e esclarecimentos dos objetivos propostos foram
estabelecidas as seguintes análises, para cada Sistema de Medição proposto:
56
1) Grupo A (Bilateral) x Grupo C (Controle): Esta análise foi definida
objetivando analisar se a irradiação de feridas com laser de baixa intensidade, na forma
adotada, acelera o processo de cicatrização das feridas do Grupo A, que recebera tratamento
nas duas lesões. Essa análise foi feita pela comparação com a cicatrização das lesões do
Grupo C que não recebera nenhum tipo de tratamento ao longo dos dias, ou seja, a
cicatrização teve evolução natural.
2) Grupo (B) Unilateral - Lesão Esquerda x Lesão Direita: Esta análise,
também comparativa, foi definida para avaliar a evolução da cicatrização das feridas
produzidas neste Grupo de ratos, pela observação da redução das lesões esquerdas submetidas
ao tratamento a laser, em comparação com a redução das lesões direitas que não foram
irradiadas.
3) Grupo (C) Controle x Grupo (B) Unilateral, subgrupo Lesão Direita: Esta
análise foi definida para avaliar a ocorrência de efeito sistêmico benéfico da ação do laser
através da evolução do processo de cicatrização da lesão direita do Grupo B, em conseqüência
ao laser aplicado na lesão esquerda do mesmo Grupo, estabelecendo comparação com a
evolução do processo de cicatrização das lesões do Grupo C que teve a cicatrização
decorrente de evolão natural.
Em conseqüência às técnicas de medição adotadas, foi estabelecido como objetivo
a busca de uma eficiência metrológica para a medição das lesões e análise dos resultados. Os
registros efetuados pelas duas técnicas permitiram a realização da Análise Metrológica,
comparativa, pela aferição da equivalência das medidas das áreas obtidas através do
Paquímetro em relação às medidas das áreas definidas pela Técnica de Aquisição e
Tratamento de Imagens.
Através de avaliação dos resultados das comparações dos grupos, foi estabelecido
como objetivo também, uma análise da inflncia do laser em baixa intensidade na velocidade
de cicatrização das feridas ao longo do tempo.
4.1-
Método Estatístico
Para análise estatística dos resultados, definiu-se como variável dependente a
“Área da lesão” (em percentual) e como variáveis independentes, o “Tempo(em dias) e o
Grupo”, categorizado em grupo: controle, bilateral e unilateral.
57
Em função deste delineamento composto por grupos distintos (Controle, Bilateral
e Unilateral) nos quais a variável dependente - Área da lesão” - foi avaliada em 9 (nove)
momentos (1°, , 6°, 9°, 15°, 20°, 23°, 28°, 30° dias), entendeu-se conveniente a utilização
da técnica estatística Split-plot Anova (SPANOVA), uma das derivações da alise de
variância.
Com esta técnica, própria para delineamentos mistos, pretendeu-se avaliar as
diferenças da “Área da lesão” entre os grupos distintos, nos quais a “Área da lesão” foi
mensurada mais de uma vez. Para avaliar onde se encontram as diferenças, tornou-se
necessário realizar testes de hipóteses paralelas, no caso o teste t” de Student. Este teste foi
executado para cada momento de comparação dos grupos, a fim de analisar as diferenças
observadas.
Este teste -“t” de Student”- foi utilizado para amostras independentes e para
amostras pareadas quando os grupos comparados eram distintos ou correlacionados,
respectivamente.
Neste teste definiu-se a hipótese nula como sendo aquela em que “não há diferença
entre as médias das áreas dos grupos comparados” e, como hitese alternativa, aquela em
que “há diferenças entre as médias das áreas dos grupos comparados”. O nível de
probabilidade de significância adotado foi de 5% (p < 0,05).
A análise estatística através do teste “t” de Student permite considerar que os
resultados acima do valor “p” do nível de significância representam igualdade das
comparações ou nenhuma diferença significativa. Contrariamente, os resultados obtidos
abaixo desse valor “p” representam a existência de uma diferença significativa entre os grupos
comparados que, nesse estudo, se traduz em processos diferentes da evolução da cicatrização
das feridas, em função das áreas percentualmente consideradas.
As tabelas descritivas do teste t” de Student, com a análise dos resultados tanto
pelo método do paquímetro quanto pelo sistema de aquisição e tratamento de imagens, estão
apresentadas no anexo G.
Para descrição das amostras, foram calculadas as médias e os desvios-padrão da
variável dependente “Área da lesão”, para cada grupo, em momentos distintos. E para
representação gráfica destes resultados foram construídos os seus respectivos gráficos de
linhas.
Para essa análise estatística foi utilizado o Programa SPSS versão 11.0.
58
4.2
-
Resultados das análises
Os dados obtidos por cada técnica de medição para avaliação da evolução do
processo de cicatrização, pelo decréscimo das médias das áreas das lesões, dos grupos
comparados em cada dia, ao longo dos 9 momentos de tempo (1º, 3º, 6º, 9º, 15º, 20º, 23º, 28º
59
TABELA 1: Imagem – Controle x Bilateral
20 1,000 ,000 1,000
20 1,000 ,000
20 ,824 ,200 ,246
20 ,760 ,139
20 ,818 ,116 ,000
20 ,644 ,107
20 ,654 ,097 ,000
20 ,492 ,140
20 ,276 ,064 ,000
20 ,141 ,056
20 ,124 ,043 ,000
20 ,070 ,032
20 ,057 ,031 ,000
20 ,011 ,012
20 ,016 ,015 ,000
20 ,000 ,000
20 ,000 ,000 1,000
20 ,000 ,000
Grupo
controle
bilateral
controle
bilateral
controle
bilateral
controle
bilateral
controle
bilateral
controle
bilateral
controle
bilateral
controle
bilateral
controle
bilateral
Tempo
1° dia
dia
dia
9° dia
15° dia
20° dia
23° dia
28° dia
30° dia
n Média Desvio -padrão Valor-p
Os resultados do teste estatístico, apresentados na TAB.1, estão indicados na
coluna de “valor-p”, onde se observam diferenças estatisticamente significantes entre as áreas
do grupo controle e bilateral nos seguintes dias: dia (valor-p = 0,000), dia (valor-p =
0,000), 15º dia (valor-p = 0,000), 20° dia (valor-p = 0,000), 23° dia (valor-p = 0,000) e 28° dia
(valor-p = 0,000).
Por esta análise de comparação das áreas das vinte lesões de cada grupo,
expandida para uma população teoricamente infinita, fornecida pelo teste adotado, percebe-se
que a partir do dia houve uma evolução de cicatrização significativamente favorável ao
tratamento com laser nas lesões do Grupo Bilateral, em comparação ao Grupo Controle, pela
confirmação de resultados obtidos do valor-p abaixo de 0,05. No 30º dia todas as lesões
estavam cicatrizadas.
Os dados da TAB.1 sugerem que as áreas das lesões diminuem mais rapidamente
no grupo bilateral, em comparação ao grupo controle.
O GRAF.1 representa uma comparação da evolução da cicatrização das lesões dos
Grupos Controle e Bilateral, em relação à redução das áreas em função do tempo.
60
GRÁFICO 1: Imagem - Evolução da Cicatrização nos Grupos Controle e Bilateral
4.2.1.2 – Imagem - Grupo Unilateral: Esquerdo x Direito
O Grupo Unilateral foi comparado quanto às diferenças entre os percentuais das
áreas das lesões do lado esquerdo e direito, com intuito de evidenciar se, no mesmo rato, a
lesão esquerda irradiada com o laser tem um processo de cicatrização mais acelerado do que a
lesão direita. Para fazer essa comparação, foi realizado o teste t de Student para amostras
pareadas, que avaliou a média das diferenças (esquerdo direito) dos percentuais das áreas
das lesões em cada momento, nos 10 ratos do grupo.
A TAB.2 apresenta as medidas descritivas das áreas das lesões expressas em
percentuais, e os seus respectivos desvios-padrão dos lados esquerdo e direito, nos 9 (nove)
momentos em que elas foram avaliadas.
A TAB.2 mostra tamm os valores “p” ao longo dos dias, como resultado do teste
t para amostras pareadas, onde se observam diferenças estatisticamente significantes entre os
percentuais de das áreas das lesões somente nos seguintes dias: 6° dia (valor-p = 0,01) e 9° dia
(valor-p = 0,005), ou seja, as lesões esquerdas tiveram um processo de cicatrização parecido
com o das lesões direitas. Sendo, portanto, observado uma aceleração de cicatrização nas
lesões esquerdas, que foram irradiadas com laser, apenas do sexto dia ao nono dia. Tendo sido
evidenciado com isso que ocorre um efeito sistêmico benéfico do laser aplicado na lesão
esquerda, que provavelmente produz uma resposta orgânica que favorece a cicatrização da
lesão direita. Porém, o efeito direto luz laser nas lesões esquerdas, parece ter estimulado a
regeneração tecidual de maneira mais efetiva nos dez primeiros dias, tendo ocorrido depois
um comportamento parecido, quanto ao processo de cicatrização, com as lesões direitas.
61
TABELA 2: Imagem – Grupo Unilateral: Lesão Esquerda x Lesão Direita
1,000 10 ,000 1,000
1,000 10 ,000
,668 10 ,122 ,069
,713 10 ,115
,503 10 ,056 ,010
,606 10 ,119
,393 10 ,086 ,005
,490 10 ,145
,088 10 ,070 ,241
,118 10 ,091
,026 10 ,021 ,544
,031 10 ,036
,004 10 ,008 ,234
,002 10 ,003
,000 10 ,000 1,000
,000 10 ,000
,000 10 ,000 1,000
,000 10 ,000
Tempo Lateralidade
esquerdo
direito
dia
esquerdo
direito
dia
esquerdo
direito
dia
esquerdo
direito
dia
esquerdo
direito
15°
dia
esquerdo
direito
20°
dia
esquerdo
direito
23°
dia
esquerdo
direito
28°
dia
esquerdo
direito
30°
dia
Média n Desvio-padrão Valor-p
Os dados da TAB.2 acima indicam que as lesões esquerdas tiveram um processo
de cicatrização parecido com as lesões direitas.
O GRAF.2 representa uma comparação da evolução da cicatrização das lesões
Esquerda e Direita do Grupo Unilateral, em relação à redução das áreas em função do tempo.
GRAFICO 2: Imagem - Evolução de Cicatrização das Lesões Esquerdas e Direitas do Grupo Unilateral
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
15°
20° 23°
28° 30°
Tempo (Dia)
Percentual da área da l
esão
Unilateral direito
Unilateral esquerdo
62
4.2.1.3 Imagem - Grupo Controle x unilateral direito
A análise a seguir apresenta os resultados das comparações feitas em cada um dos
9 (nove) momentos, onde se avaliou a diferença das médias dos percentuais das áreas das
lesões entre o Grupo Controle (vinte lesões) e as lesões do Lado Direito do Grupo Unilateral
(dez lesões).
Esta análise permite atestar o efeito sistêmico do laser, observado através da
estimulação da reparação tecidual das Lesões Direitas do Grupo Unilateral, em função da
irradiação nas Lesões Esquerdas do mesmo Grupo. A aferição e reafirmação do efeito
sistêmico são possíveis pela verificação da evolão dos processos de cicatrização já que nem
as lesões direitas do grupo unilateral nem as lesões dos ratos do grupo Controle receberam
qualquer tipo de irradiação ou tratamento direto.
A TAB.3 apresenta as medidas descritivas dos percentuais das áreas segundo o
grupo e o momento da medição, e seus respectivos desvios-padrão.
TABELA 3: Imagem – Controle x Unilateral direito
Tempo Grupo n Média Desvio-padrão Valor-
p
1º dia controle
unilateral
direito
20
10
1,000
1,000
,000
,000
1,000
3º dia controle
unilateral
direito
20
10
,824
,713
,200
,115
,056
6º dia controle
unilateral
direito
20
10
,818
,606
,116
,119
,000
9º dia controle
unilateral
direito
20
10
,654
,490
,097
,145
,001
15º dia controle
unilateral
direito
20
10
,276
,118
,064
,091
,000
20º dia controle
unilateral
direito
20
10
,124
,031
,043
,036
,000
23º dia controle
unilateral
direito
20
10
,057
,002
,031
,003
,000
28º dia controle
unilateral
direito
20
10
,016
,000
,015
,000
,003
30º dia controle
unilateral
direito
20
10
,000
,000
,000
,000
1,000
63
Na TAB.3 estão apresentados também os resultados do teste t de Student, onde se
observa diferença estatisticamente significante entre os percentuais das áreas do Grupo
Controle e do Lado Direito do Grupo Unilateral, nos momentos listados a seguir: 6° dia
(valor-p = 0,000) , dia (valor-p = 0,001) , 15° dia (valor-p = 0,000) e 20° dia (valor-p =
0,000), 23° dia (valor-p = 0,000) e no 28° dia (valor-p = 0,003).
Observa-se, portanto, uma verificação da aceleração do processo de cicatrização
das Lesões Direitas do Grupo Unilateral conseente da redução mais rápida das áreas das
lesões em comparação ao Grupo Controle, ao longo de praticamente todos os dias, sendo que
o valor-p de 0,056 do 3º dia ficou muito próximo do valor de significância adotado que foi de
0,05.
Este resultado sugere que o efeito sistêmico do Laser provoca ativação na
reparação tecidual das Lesões Direitas do Grupo Unilateral a partir do dia, quando em
comparação com o Grupo controle. Considera-se que as lesões do grupo Unilateral
cicatrizaram no 23º dia, enquanto que as lesões do Grupo Controle cicatrizaram no 28º dia.
Os dados da TAB.3 indicam que as áreas das lesões direitas do grupo unilateral
diminuíram mais rapidamente do que as do grupo controle.
O GRAF.3 representa a evolão do processo de cicatrização das lesões do Grupo
Controle em comparação as Lesões Direitas do Grupo Unilateral, em relação à redução das
áreas percentuais em função do tempo.
GRÁFICO 3: Imagem - Evolução de cicatrização no Grupo Controle e nas Lesões Direitas do
Grupo Unilateral.
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
15°
20° 23°
28° 30°
Tempo (Dia)
Percentual da área da lesão
Controle
Unilateral direito
64
Ressalte-se que pela análise dos registros é possível constatar uma maior
aceleração do processo de cicatrização das lesões direitas do Grupo Unilateral em relação à
evolução do processo de cicatrização das lesões nos ratos do grupo Controle. Sendo isso
possível pela resposta orgânica favorável à irradiação direta na lesão esquerda, o que se traduz
no conseqüente efeito sistêmico do tratamento com o laser.
4.2.2 -Análise Pela Técnica do Paquímetro
4.2.2.1 –Paquímetro - Grupo Controle x Grupo Bilateral
A TAB.4 apresenta as médias e os desvios-padrão obtidos a partir do total das
áreas, medidas pelo paquímetro em mm² e convertidas em percentual, das lesões de cada
grupo, ou seja, Grupos Controle (C) e Bilateral (A), compostos de 10 ratos, com duas lesões
cada, totalizando, em conseqüência, 20 lesões por grupo (valor “n”) cujas áreas foram
medidas pelo paquímetro em mm² e, posteriormente, convertidas em percentual, com adoção
da medida-referência “1,000”, estabelecida para o primeiro dia.
TABELA 4: Paquímetro – Grupo Controle x Grupo Bilateral
20 1,000 ,000 1,000
20 1,000 ,000
20 ,835 ,129 ,006
20 ,727 ,105
20 ,711 ,126 ,001
20 ,588 ,082
20 ,564 ,106 ,003
20 ,463 ,094
20 ,279 ,114 ,002
20 ,180 ,046
20 ,156 ,075 ,025
20 ,108 ,052
20 ,090 ,083 ,021
20 ,039 ,047
20 ,016 ,070 ,324
20 ,000 ,000
20 ,000 ,000 1,000
20 ,000 ,000
Grupo
controle
bilareral
controle
bilareral
controle
bilareral
controle
bilareral
controle
bilareral
controle
bilareral
controle
bilareral
controle
bilareral
controle
bilareral
Tempo
dia
dia
dia
dia
15° dia
20° dia
23° dia
28° dia
30° dia
n Média Desvio-padrão Valor-p
65
Os resultados do teste t de Student estão apresentados na TAB.4, na qual
observam-se diferenças estatisticamente significantes entre as áreas do grupo controle e
bilateral nos seguintes dias: 3° dia (valor-p = 0,006) , dia (valor-p = 0,001), dia (valor-
p = 0,003), 15° dia ( valor-p = 0,002), 20º dia (0,025), 23° dia ( valor-p = 0,021), ou seja, por
esta análise de comparação das áreas das lesões de cada grupo, percebe-se que a partir do
dia houve uma qualidade de cicatrização significativamente favorável ao tratamento com laser
nas lesões do Grupo Bilateral, em comparação às lesões do Grupo Controle. A partir do 28º
dia pode-se considerar que todas as lesões estavam cicatrizadas.
Os dados da TAB.4 sugerem que as áreas das lesões do grupo bilateral diminuem
mais rapidamente, em comparação ao grupo controle.
O GRAF.4 representa uma comparação da evolução da cicatrização das lesões dos
Grupos Controle e Bilateral, em relação à redução das áreas percentuais, extraídas da medição
com o paquímetro, em função do tempo.
GRÁFICO 4: Paquímetro - Evolução de cicatrização no Grupo Controle e no Bilateral
4.2.2.2 - Paquímetro – Grupo unilateral: Esquerdo x Direito
O Grupo Unilateral foi comparado quanto às diferenças entre os percentuais das
áreas das lesões do Lado Esquerdo e Direito.
Essa avaliação comparativa foi possível pela realização do teste “t de Student
indicado para amostras pareadas, que avaliou a média das diferenças (esquerdo direito) dos
percentuais das áreas das lesões em cada momento.
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
15° 20° 23°
28°
30°
Tempo (Dia)
Percentual da área da lesão
Controle
Bilateral
66
A TAB.5 apresenta as medidas descritivas das médias das áreas das lesões
registradas pelo paquímetro, e convertidas em percentuais, dos lados esquerdo e direito nos 9
(nove) momentos em que elas foram avaliadas, e seus respectivos desvios-padrão. Como
foram comparadas as Lesões Esquerdas com as Direitas dos 10 (dez) ratos do mesmo Grupo
Unilateral, o valor “n” é dez para cada subgrupo analisado. Essas medidas referem-se à média
das 10 lesões direitas e esquerdas dos 10 ratos integrantes do Grupo. As lesões foram,
conforme proposição inicial, convertidas em percentual em relação à medida–referência ou
padronizada igual a 1,000”, equivalente ao primeiro dia.
TABELA 5: Paquímetro – Grupo Unilateral: Lesão Esquerda x Lesão Direita
1,000 10 ,000 1,000
1,000 10 ,000
,700 10 ,104 ,160
,775 10 ,108
,547 10 ,086 ,200
,601 10 ,098
,445 10 ,076 ,063
,507 10 ,081
,129 10 ,082 ,458
,113 10 ,090
,035 10 ,033 ,959
,036 10 ,049
,000 10 ,000 1,000
,000 10 ,000
,000 10 ,000 1,000
,000 10 ,000
,000 10 ,000 1,000
,000 10 ,000
Tempo Lateralidade
esquerdo
direito
1° dia
esquerdo
direito
3° dia
esquerdo
direito
6° dia
esquerdo
direito
9° dia
esquerdo
direito
15° dia
esquerdo
direito
20° dia
esquerdo
direito
23° dia
esquerdo
direito
28° dia
esquerdo
direito
30° dia
Média n Desvio-padrão Valor-p
A TAB.5 mostra também o resultado do teste t para amostras pareadas, onde não
se observam diferenças estatisticamente significantes nos percentuais das áreas do lado
esquerdo em comparação com o direito, ao longo de todo o tempo, pela análise dos valores
p”. Contudo, no dia houve um valor-p de 0,063 que foi bem aproximado do vel de
significância adotado neste presente trabalho, o qual foi de valor-p < 0,05, podendo sugerir
que nesse dia o Subgrupo Esquerdo teve uma cicatrização melhorada em relação ao
Subgrupo Direito.
Os dados da TAB.5 sugerem que não houve diferença estatisticamente significante
na diminuição das áreas esquerda e direita do grupo unilateral.
67
O GRAF.5 representa uma comparação da evolução da cicatrização das lesões
Esquerdas e Direitas do Grupo Unilateral, em relação à redução das áreas percentuais,
extraídas da medição com o paquímetro, em função do tempo.
GRÁFICO 5: Paquímetro - Evolução de cicatrização nas Lesões Esquerdas e Direitas do Grupo
Unilateral
4.2.2.3 – Paquímetro - Grupo Controle x Unilateral Direito
A TAB.6 apresenta as medidas descritivas dos percentuais das médias das áreas
das Lesões do Grupo Controle (n = 20) e das Lesões Direitas do Grupo Unilateral (n=10),
para cada momento fixado. Através do teste t foram verificados os resultados das
comparações feitas em cada um dos 9 momentos, onde se avaliou a diferença das médias dos
percentuais das áreas das lesões entre o Grupo Controle e as Lesões do Lado Direito do Grupo
Unilateral.
Na TAB.6 estão apresentados os resultados do teste t, onde se observa diferença
estatisticamente significante entre os percentuais das áreas do Grupo Controle e do Lado
Direito do Grupo Unilateral, nos seguintes momentos: 6° dia (valor-p = 0,022), 15° dia (valor-
p = 0,000) , 20° dia (valor-p = 0,000) e 23° dia (valor-p = 0,002).
Portanto, houve uma verificação da aceleração do processo de cicatrização das
Lesões Direitas do Grupo Unilateral, que tiveram uma redução mais rápida das áreas em
comparação ao Grupo Controle, ao longo de quase todos os dias, exceção do 3º e dia. As
lesões do Grupo Unilateral cicatrizaram no 23º dia, enquanto que as do Grupo controle no
28ºdia.
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
15°
20° 23°
28° 30°
Tempo (Dia)
Percentual da área da lesão
Unilateral direito
Unilateral esquerdo
68
Os dados da TAB.6 sugerem que as áreas das lesões direitas do Grupo Unilateral
diminuem mais rapidamente do que as do Grupo Controle.
TABELA 6: Paquímetro – Grupo Controle x Lesões Direitas do Grupo Unilateral
20 1,000 ,000 1,000
10 1,000 ,000
20 ,835 ,129 ,216
10 ,775 ,108
20 ,711 ,126 ,022
10 ,601 ,098
20 ,564 ,106 ,148
10 ,507 ,081
20 ,279 ,114 ,000
10 ,113 ,090
20 ,156 ,075 ,000
10 ,036 ,049
20 ,090 ,083 ,002
10 ,000 ,000
20 ,016 ,070 ,489
10 ,000 ,000
20 ,000 ,000 1,000
10 ,000 ,000
Grupo
controle
unilateral direito
controle
unilateral direito
controle
unilateral direito
controle
unilateral direito
controle
unilateral direito
controle
unilateral direito
controle
unilateral direito
controle
unilateral direito
controle
unilateral direito
Tempo
1° dia
3° dia
6° dia
9° dia
15° dia
20° dia
23° dia
28° dia
30° dia
n Média Desvio-padrão Valor-p
O GRAF.6 representa uma comparação da evolução de cicatrização das lesões do
Grupo Controle em comparação com as Lesões Direitas do Grupo Unilateral, em relação à
redução das áreas percentuais em função do tempo.
GRÁFICO 6: Paquímetro - Evolução de cicatrização no Grupo Controle e nas Lesões
Direitas do Grupo Unilateral
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
3° 15° 2 2 28° 3
Tempo (Dia)
Percentual da área da lesão
controle
unilateral direito
69
4.2.3 Análise Metrológica
O objetivo primordial desta análise é a aferição da eficácia do método proposto.
Esta eficácia foi testada pela comparação das medidas obtidas através do paquímetro, método,
tradicionalmente, utilizado e através do Sistema de Aquisição e Tratamento de Imagens,
método inovador proposto no presente trabalho.
Para tanto, foram incluídas para o teste todas as 60 lesões cujas medidas foram
consideradas não em percentual, mas em mm². Essas medidas, obtidas através do paquímetro
e pela contagem do número de pixels, foram assim consideradas (mm²) em função da
necessária e melhor comparação entre os registros das duas medições.
4.2.3.1 - Resultados da análise: Área Paquímetro x Área Imagem.
A TAB.7 apresenta as medidas descritivas das médias de todas as áreas das 60
(sessenta) lesões, registradas pela técnica do Paquímetro e pela técnica de Aquisição e
Tratamento de Imagens e os seus respectivos desvios-padrão. Os resultados do teste t de
Student são apresentados na coluna de valor-p.
TABELA 7: Paquimetro x Imagem
Tempo Método Média n Desvio-padrão Valor-p
1º dia paquímetro
imagem
163,217
154,382
60
60
28,854
25,108
0,035
3º dia paquímetro
imagem
123,206
115,936
60
60
19,488
25,043
0,004
6º dia paquímetro
imagem
100,224
102,334
60
60
17,802
22,143
0,248
9º dia paquímetro
imagem
80,968
80,739
60
60
17,847
23,459
0,891
15º dia paquímetro
imagem
30,573
25,943
60
60
15,059
14,171
0,001
20º dia paquímetro
imagem
15,458
10,980
60
60
10,633
7,230
0,000
23º dia paquímetro
imagem
6,237
3,278
60
60
8,988
4,022
0,003
28º dia paquímetro
imagem
0,596
0,654
60
60
4,613
1,362
0,923
30º dia paquímetro
imagem
0,000
0,000
60
60
0,000
0,000
1,000
70
Para analisar se as técnicas produzem os mesmos resultados, foram comparadas as
áreas das lesões mensuradas com o paquímetro e as respectivas áreas obtidas pela contagem
do número de pixels.
Para isto, foram calculadas as dife7absis9wcal1(ar )-33(se)13cales, fc0(ra-22(u)-50()]TJ a de)-1e pixe
71
Os momentos onde não houve diferenças significativas foram justamente nos dias
onde as feridas estão mais bem definidas, com presença de crosta bem estabelecida e de fácil
delimitação e medição tanto pela técnica do paquímetro quanto pelo tratamento da imagem,
sendo que o valor da área média no 6° dia, em torno de 100 mm², e no 9 ° dia, em torno de 80
mm², confirma a quase igualdade das medições nesses momentos. No 28º dia todas as Lesões
estão praticamente cicatrizadas, através das medições pelas duas técnicas.
Entretanto, pelos dados avaliados anteriormente, qualitativamente as lesões em
geral se comportaram com a mesma tendência de evolução de cicatrização, tanto pelo método
de análise com paquímetro quanto pelo sistema de aquisição e tratamento de imagem. Tendo
variação quantitativa no valor de cada área. Portanto, o efeito benéfico do laser é atestado
tanto pela técnica do Paquímetro quanto pela técnica de Aquisição e Tratamento de Imagens,
mesmo que os valores absolutos das áreas obtidos por essas técnicas não tenham sido
equivalentes. Considerando com isso, que houve uma certa coerência na execução do
procedimento de medição registrado por cada técnica. Porém, com algumas dificuldades
apresentadas pela técnica do Paquímetro, devido à complexidade do processo de cicatrização
das lesões, que resulta em contração da ferida de maneira irregular, ás vezes com aspecto
estrelado, que descaracteriza o formato pré-determinado de uma elipse para o cálculo da área.
Mesmo sendo sempre o mesmo examinador para a realização das medições com o
paquímetro, às vezes torna-se difícil, em face ao grande numero de animais e ao variado
processo de contração das feridas decorrente da evolução da cicatrização inerente ao
mecanismo biológico individualizado de cada animal, registrar os pontos de referência para as
margens da demarcação horizontal e transversal utilizando o paquímetro para a medida da
área de determinada lesão ao longo dos dias. O que não ocorre com o Sistema de Tratamento
das Imagens, devido a binarização, que torna evidente a delimitação do contorno da lesão pelo
contraste, preto no interior da ferida e branco na área externa da imagem selecionada,
facilitando com isso a contagem do número de pixels pretos, através do uso do programa
apropriado, para cálculo da referida área.
A FIG.23 (a) ilustra um momento da cicatrização das feridas, as quais se
apresentam com formato equivalente a uma elipse, bem definidas e com estabelecimento da
crosta de fácil delimitação e medição tanto pela técnica do paquímetro quanto pela técnica de
Aquisição e Tratamento de Imagem, como observado após a binarização na FIG.23 (b).
72
(a) (b)
FIGURA 23: Ferida com crosta bem definida (a), e após a sua binarização (b).
A FIG.24 apresenta o momento da utilização do paquímetro para registro das
medidas transversal (a) e horizontal da ferida (b), por volta do dia, onde se percebe uma
boa definição dos limites referenciais dos bordos da lesão, pela característica da crosta da
ferida, que permite um resultado confiável para o cálculo da área com essa técnica.
(a) (b)
FIGURA 24: Medida Transversal (a) e horizontal (b) com Paquímetro
Para o calculo da área da ferida superior da FIG.24 (como exemplo), desenvolveu-
se as seguintes equações com referência nas medidas registradas com Paquímetro e com a
técnica de tratamento de imagem, pela contagem do número de pixels:
73
Paquímetro:
4
ba
A
×
×
=
π
4
7,92,13
×
×
=
π
A
4
4,128
×
=
π
A
m 51,100
=
A
Onde “A” representa a área, “a” a medida horizontal e “b” a medida transversal.
Análise de Imagem:
pixel) um de (área constante x lesão dainterior no pixels de
=
A
0,00271 · 36.697
=
A
mm² 99,44
=
A
Nota-se que as técnicas utilizadas para medição de área neste caso revelaram
resultados semelhantes.
A FIG.25 evidencia a qualidade de definição da área da lesão após a binarização, e
revela após demarcação dos bordos de referência, que o formato de uma elipse permite o uso
técnica do paquímetro com eficiência nesses casos, com resultado semelhante à técnica de
Tratamento de Imagem.
FIGURA 25: Delimitação da lesão após binarização, e evidência da área com
aspecto de uma elipse.
Na FIG.26 (a) observa-se uma lesão que apresenta uma contração dos bordos
como uma reação biológica característica da evolução do processo de cicatrização, tornando o
74
aspecto irregular, diferente do formato inicial equivalente a uma elipse, proposto para o
cálculo da referida área utilizando a técnica do Paquímetro. Enquanto que na FIG.26 (b)
mostra a lesão após o processo de tratamento da imagem através da binarização, que
possibilita demarcar a lesão de preto, onde se percebe nitidamente o contorno bem delimitado
da ferida, permitindo o cálculo da referida área de maneira mais confiável pela técnica que
utiliza a contagem do numero de pixels no interior do formato evidenciado.
(a) (b)
FIGURA 26: Ferida com aspecto irregular (a), a após sua binarização (b).
A FIG.27 apresenta o momento da utilização do paquímetro para registro das
medidas transversal (a) e horizontal da ferida (b), onde fica evidente a dificuldade de
determinar os limites referenciais dos bordos da lesão, para o cálculo da área.
(a) (b)
FIGURA 27: Medida Transversal (a) e horizontal (b) com Paquímetro
75
Para o calculo da área da ferida inferior da FIG.27, desenvolveu-se as seguintes
equações com referência nas medidas registradas com Paquímetro e com a técnica de
tratamento de imagem, pela contagem do número de pixels:
Paquímetro:
4
ba
A
×
×
=
π
4
5,92,7
×
×
=
π
A
4
77,214
×
=
π
A
mm² 53,69
=
A
Onde “A” representa a área, “a” a medida horizontal e “b” a medida transversal.
Análise de Imagem:
pixel) um de (área constante x lesão dainterior no pixels de
=
A
0,00271 17.010
×
=
A
mm² 46,09
=
A
Nota-se que as técnicas utilizadas para medição de área neste caso não revelaram
resultados semelhantes.
A FIG.28 ilustra uma possível falha na técnica do Paquímetro que calcula a área da
ferida, através de dados que retratariam uma lesão com formato imaginário e errôneo de uma
elipse, superestimando, desta forma, o valor supostamente verdadeiro da área.
FIGURA 28: Delimitação da lesão após binarização, e tracejado de linha retratando
possível área, erroneamente, calculada pela técnica do paquímetro.
76
4.2.4 - Avaliação da Taxa de Cicatrização
Como ficou demonstrado, a técnica de Aquisição e Tratamento de Imagens para
avaliação do processo de cicatrização em função da redução das feridas garante melhor
confiabilidade metrológica em relação ao paquímetro. Tornou-se, então, conveniente observar
os resultados desta técnica como referência para analise da taxa de cicatrização das lesões nos
Grupos comparados. A TAB.8 mostra os dados dos Grupos Bilateral e Controle para o cálculo
da taxa de cicatrização ao longo do tempo em função do grau de redução da área, medida em
períodos. O período corresponde ao intervalo entre os dias pré-determinados para medição da
área das lesões. A coluna de taxa média por dia, registra o valor da redução da área em
determinado período dividido pelo número de dias relativo aquele período. A taxa média foi
definida em mm² por dia. Quanto maior a redução da área, maior é a taxa de cicatrização da
lesão naquele período. Tornou-se conveniente definir os valores da área média inicial com
equivalência de 100 mm², padronizada para todos os grupos, para uma melhor interpretação e
registro da Taxa média de cicatrização.
TABELA 8: Taxa de cicatrização dos Grupos Controle e Bilateral
Tempo Grupo n Área
Média
Período
(dias)
Redução
por período
(mm²)
Taxa média
(mm²
/
dia)
1º dia controle
bilateral
20
20
100,0
100,0
3º dia controle
bilateral
20
20
82,4
76,0
1° ao 3° 17,6
24,0
5,8
8,0
6º dia controle
bilateral
20
20
81,8
64,4
3° ao 6° 6,0
11,6
2,0
3,8
9º dia controle
bilateral
20
20
65,4
49,2
6° ao 9° 16,4
15,2
5,5
5,0
15º dia controle
bilateral
20
20
27,6
14,1
9º ao 15º 37,8
35,1
6,3
5,8
20º dia controle
bilateral
20
20
12,4
7,0
15° ao 20º 15,2
7,1
3,0
1,4
23º dia controle
bilateral
20
20
5,7
1,1
20º ao 23º 6,7
5,9
2,2
1,9
28º dia controle
bilateral
20
20
1,6
0,0
23º ao 28º 4,1
1,1
0,8
0,2
30º dia controle
bilateral
20
20
0,0
0,0
77
O laser foi aplicado somente nos 10 primeiros dias e posteriormente observado o
efeito contínuo de sua ação nos tecidos ao longo de 30 dias. Sabendo-se que esse efeito
persiste por um tempo, mesmo após ter cessado a aplicação do laser (FUKABORI, 2003).
Pela avaliação da coluna de taxa média da TAB.8, percebe-se que as diferenças
foram maiores nos primeiros dias, principalmente até o sexto dia, ou seja, no grupo bilateral
as lesões sofreram um processo de redução de modo mais acentuado em comparação
proporcional as lesões do Grupo controle nos primeiros momentos. Portanto, o laser parece
exercer um efeito mais efetivo nesses dias inicias, promovendo uma taxa de cicatrização mais
intensa em relação a meados e fim do processo de cicatrização. No período do 15º ao 20º dia
houve uma taxa média de cicatrização significativamente maior do grupo controle em relação
ao bilateral. Pom, as lesões do grupo bilateral estavam em processo avançado de
cicatrização e, portanto tem a taxa naturalmente reduzida nesta fase. Considera-se que as
feridas do grupo bilateral cicatrizaram no 23º dia, enquanto que no Grupo Controle as feridas
cicatrizaram no 28º dia.
TABELA 9: Taxa Média de cicatrização por fase nos Grupos Controle e Bilateral
A TAB.9 mostra a taxa média de cicatrização das lesões dos grupos bilateral e
controle, registrada em mm² por dia, referente aos valores de redução das áreas, em função de
duas fases, compreendidas entre o 1º e 9º dia (relativo aos dias de aplicação do laser), e o 9º e
23º dia (relativo ao fim da cicatrização no grupo bilateral). Nota-se que na primeira fase, a
taxa média de cicatrização é significativamente maior no grupo bilateral, permitindo a
cicatrização final das lesões deste grupo no 23º dia. Enquanto que na segunda fase a taxa foi
Fase
(dias)
Grupo Redução por Fase
(mm²)
Taxa média
(mm²
/
dia)
1º ao 9°
Controle
Bilateral
34,6
50,8
3,84
5,64
9º ao 23°
Controle
Bilateral
59,7
48,1
4,26
3,43
78
maior no grupo controle, porém, as lesões deste grupo cicatrizaram no 28ºdia. Ficando
demonstrado que a ação do laser foi mais efetiva nos dias iniciais.
No Grupo unilateral, em que foram comparadas as lesões esquerdas (irradiadas)
com as lesões direitas (não irradiadas), considera-se que todas cicatrizaram no 23º e que o
processo de cicatrização ao longo dos dias ocorreu de maneira semelhante, evidenciando o
efeito sistêmico. Contudo, foi observado nos dois primeiros períodos (1º ao dia e ao
dia), pela coluna de taxa média da TAB.10, que o laser promoveu um efeito mais acelerado no
processo de cicatrização das lesões esquerdas. Sugerindo que, o efeito direto da luz no local
da aplicação parece ter promovido uma reação biológica que intensificou a redução das lesões
esquerdas em comparação ao lado direito, nesses dias, sendo que o laser foi aplicado somente
nos dez primeiros dias. Porém, nos outros períodos, o lado direito teve uma taxa de
cicatrização um pouco maior que o esquerdo, o que proporcionou uma completa cicatrização
equivalente das duas lesões no 23º dia.
TABELA 10: Taxa de cicatrização no Grupo Unilateral Direito e Esquerdo
A TAB.11 mostra a taxa média de cicatrização das lesões do grupo unilateral,
registrada em mm² por dia, referente aos valores de redução das áreas, em função de duas
fases, compreendidas entre o 1º e dia (relativo aos dias de aplicação do laser), e o e 23º
Tempo Lateralidade
n Média Período
(dias)
Redução
por período
(mm²)
Taxa média
(mm²
/
dia)
1º dia esquerdo
direito
10
10
100,0
100,0
3º dia esquerdo
direito
10
10
66,8
71,3
1° ao 3° 33,2
28,7
11,0
9,5
6º dia esquerdo
direito
10
10
50,3
60,6
3° ao 6° 16,5
10,7
5,5
3,5
9º dia esquerdo
direito
10
10
39,3
49,0
6° ao 9° 11,0
11,6
3,6
3,8
15º dia esquerdo
direito
10
10
8,8
11,8
9º ao 15º 30,5
37,2
5,0
6,2
20º dia esquerdo
direito
10
10
2,6
3,1
15° ao 20º 6,2
8,7
1,2
1,7
23º dia esquerdo
direito
10
10
0,4
0,2
20º ao 23º 2,2
2,9
0,7
0,9
28º dia esquerdo
direito
10
10
0,0
0,0
30º dia esquerdo
direito
10
10
0,0
0,0
79
dia (relativo ao fim da cicatrização das lesões esquerdas e direitas do grupo unilateral). Nota-
se que na primeira fase, a taxa média de cicatrização é maior nas lesões esquerdas, enquanto
que na segunda fase a taxa foi maior nas lesões direitas. Ficando demonstrado que a ação do
laser aplicado nas lesões esquerdas exerceu um efeito sistêmico favorável às lesões direitas,
permitindo a cicatrização final das lesões direitas e esquerdas deste grupo no 23º dia.
TABELA 11: Taxa Média de Cicatrização por fase no Grupo Unilateral Direito e Esquerdo.
Para analisar a taxa de redução das lesões direitas do grupo Unilateral em
comparação com as do Grupo Controle, foi avaliado a coluna de taxa média da TAB.12, e
percebe-se que as diferenças foram maiores nos primeiros dias, principalmente até o sexto dia,
ou seja, lesões direitas do Grupo Unilateral sofreram um processo de redução de modo mais
acentuado em comparação proporcional as lesões do Grupo controle nos primeiros momentos.
Portanto, o efeito sistêmico do laser parece exercer uma ação efetiva nas lesões direitas,
promovendo uma taxa de cicatrização maior nos dias iniciais em relação a meados e fim do
processo de cicatrização, quando comparadas com o grupo controle. No período entre o 15º e
20º dia houve uma taxa média de cicatrização significativamente maior do grupo controle em
relação às lesões direitas do grupo unilateral. Porém, as lesões direitas já estavam em processo
avançado de cicatrização e, portanto têm a taxa reduzida nesta fase. Considera-se que as
feridas direitas do grupo unilateral cicatrizaram no 23º dia, enquanto que no Grupo Controle
as feridas cicatrizaram no 28º dia.
Fase
(dias)
Grupo Redução por Fase
(mm²)
Taxa média
(mm²
/
dia)
1º ao 9°
Esquerdo
Direito
60,7
51,0
6,74
5,66
9º ao 23°
Esquerdo
Direito
38,9
48,8
2,77
3,48
80
TABELA 12: Taxa de Cicatrização no Grupo Unilateral Direito e Controle
A TAB.13 mostra a taxa média de cicatrização das lesões dos grupos unilateral
direito e controle, registrada em mm² por dia, referente aos valores de redução das áreas, em
função de duas fases, compreendidas entre o e dia (relativo aos dias de aplicação do
laser), e o 9º e 23º dia (relativo ao fim da cicatrização no grupo unilateral direito). Nota-se que
na primeira fase, a taxa média de cicatrização é significativamente maior no grupo unilateral
direito, permitindo a cicatrização final das lesões deste grupo no 23º dia. Enquanto que na
segunda fase a taxa foi maior no grupo controle, no entanto, as lesões deste grupo
cicatrizaram no 28ºdia. Ficando demonstrado que o efeito sistêmico do laser propiciou uma
aceleração da cicatrização das lesões direitas do grupo unilateral mais intensa nos dias iniciais
em comparação ao grupo controle.
A taxa de cicatrização com a técnica do paquímetro encontra-se no anexo H.
Tempo
Grupo n Média Período
(dias)
Redução por
período
(mm²)
Taxa média
(mm²
/
dia)
1º dia controle
unilateral direito
20
10
100,0
100,0
3º dia controle
unilateral direito
20
10
82,4
71,3
1° ao 3° 17,6
28,7
5,8
9,5
6º dia controle
unilateral direito
20
10
81,8
60,6
3° ao 6° 6,0
10,7
2,0
3,5
9º dia controle
unilateral direito
20
10
65,4
49,0
6° ao 9° 16,4
11,6
5,5
3,8
15º dia controle
unilateral direito
20
10
27,6
11,8
9º ao 15º 37,8
37,2
6,3
6,2
20º dia controle
unilateral direito
20
10
12,4
3,1
15° ao 20º 15,2
8,7
3,0
1,7
23º dia controle
unilateral direito
20
10
5,7
0,2
20º ao 23º 6,7
2,9
2,2
0,9
28º dia controle
unilateral direito
20
10
1,6
0,0
23º ao 28º 4,1
0,8
30º dia controle
unilateral direito
20
10
0,0
0,0
81
TABELA 13: Taxa Média de cicatrização por fase no Grupo Unilateral Direito e Controle
4.3 - Discussões
Os efeitos da radião laser de baixa potência no processo de regeneração tecidual
tem sido tema de diversos estudos, como de BISHT et al (1994) que afirma em estudo que a
reparação tecidual é favorecida pela epitelização e proliferação de fibroblastos nas áreas
irradiadas. No entanto, HALL et al (1994) em um estudo para avaliar o efeito do laser de
GaAlAs na cicatrização de feridas em ratos, concluíram que o uso do laser não produziu
resultados significativos, pelas observações clínicas e histológicas semelhantes encontradas na
comparação entre os grupos.
A utilização dos ratos Wistar nesta pesquisa foi baseada no estudo de SANTOS
HEREDERO (1996) sobre o modelo experimental de queimaduras, em que o autor afirma que
os animais mais freqüentemente utilizados nessas pesquisas são os ratos Wistar, por terem
baixo custo, maior resistência à infecção e facilidade de produção de diferentes tipos de
queimaduras.
Antes da realização do experimento desse estudo, procurou-se estabelecer uma
padronização de confecção das feridas através da determinação do tempo de permanência do
bastão imerso no nitrogênio liquido e do tempo de contato deste com o dorso do rato. Estes
Fase
(dias)
Grupo Redução por Fase
mm²
Taxa média
(mm²)
/
dia
1º ao 9°
Controle
Unilateral Direito
34,6
51,0
3,84
5,66
9º ao 23°
Controle
Unilateral Direito
59,7
48,8
4,26
3,48
82
foram definidos, através de estudo piloto, em 10 minutos para imersão e 1 minuto para
contado com o rato.
Para confirmar se a padronização estava produzindo o mesmo grau de lesão nos
tecidos foram selecionados 5 ratos para realização do teste piloto, com a produção de duas
lesões em cada animal. Foi realizado 1 biopsia para cada lesão no s-operatório, totalizando
10 laminas histopatológicas. O resultado foi o mesmo para todos as lesões, ou seja, fragmento
de pele mostrando epiderme delgada, derme edemaciada e discretamente congesta e com
folículos pilosos dilatados, com focos de necrose e circundados por células inflamatórias.
Nenhum animal utilizado em todo o trabalho foi sacrificado.
No presente Trabalho optou-se pela aplicação do laser diariamente de acordo com
KANA et al (1981); ROCHKIND et al (1989); HALL et al (1994); YU et al (1997) e
ANDERS et al (2002). O laser foi aplicado nos dez primeiros dias.
O modo de aplicação do laser foi o pontual, com base em alguns estudos como de
IN de BRAEKT, 1991 e CARRILLO, 1990. A irradiação foi no centro da lesão, em única
sessão diária. O laser foi aplicado à distância de 1mm para evitar contato direto com a ferida
cirúrgica.
O aparelho de laser utilizado foi o diodo de GaAlAs, baseado em alguns autores
como YOUNG et al (1990); HALL et al (1994); SIMUNOVIC et al, (2000); AMORIM
(2001); PUGLIESE (2003), com comprimento de onda de 660nm no espectro vermelho, que
tem menor poder de penetração no tecido em relação ao infravermelho, sendo mais adequado
ao tratamento de feridas superficiais e abertas.
A densidade de energia utilizada neste estudo foi de 4 J/cm², baseada em diversos
estudos como de KANA, (1981); TRELLES, MESTER, (1984); BIHARI, MESTER, (1989);
MESTER, E.; MESTER, A.; MESTER, A.(1985); FERNANDO, HILL, WALKER, (1993);
AMORIN (2001); CARVALHO (2003); PUGLIESE (2003); ANDERS et al (2002).
A opção de se utilizar o nitrogênio liquido para provocar as queimaduras nos ratos
foi embasada nos trabalhos de RIBEIRO (2004) e NÚÑEZ (2002). Porém, optou-se pela
utilização do nitrogênio liquido para o resfriamento de um bastão de aço inoxidável, proposto
neste trabalho, para padronização das lesões, o qual foi idealizado e desenvolvido no
laboratório de Bioengenharia da Faculdade de Engenharia Mecânica da UFMG.
Neste trabalho foi proposto, além do paquímetro, um sistema de aquisição e
tratamento de imagens para avaliação do processo de evolução de cicatrização das feridas, ao
longo do tempo, baseado no trabalho de OLIVEIRA (2005).
83
No presente Trabalho foram observados resultados semelhantes aos encontrados
por ROCHKIND et al (1989), no que se refere à caracterização do efeito sistêmico do laser,
analisado pela evolão de cicatrização mais rápida das lesões direitas não irradiadas do
Grupo B, no qual as lesões esquerdas foram irradiadas, em comparação ao Grupo C que não
recebera nenhuma irradiação a laser.
Quanto à taxa de cicatrização foi observado que as lesões que se beneficiaram da
irradiação com laser sofreram um processo de redução de modo mais acentuado nos primeiros
dias em comparação as lesões do Grupo controle. Portanto, o laser exerceu um efeito mais
efetivo nos dias inicias, em concordância com FUKABORI (2003) e AZEVEDO (2006),
promovendo uma taxa de cicatrização maior nesse período.
A análise com paquímetro não define corretamente a área da lesão devido à
dificuldade técnica de delimitação dos bordos. Isto ocorre principalmente nos primeiros dias,
quando a lesão sofre processo inflamatório e alterações morfológicas até o estabelecimento
definitivo da ferida. Esta dificuldade de medição também ocorre nos últimos dias, onde o
processo de cicatrização promove uma contração dos bordos da ferida, tornando-a às vezes
com aspecto irregular. Isso dificulta a medição com o paquímetro e principalmente o cálculo
da área, já que a forma geométrica identificada não caracteriza o pressuposto de definição da
área, com auxilio de paquímetro, pela fórmula equivalente de uma elipse.
com a técnica de Aquisição e Tratamento de Imagens a delimitação da área da
lesão fica bem definida pelo contraste do preto e branco determinado pela binarização da
imagem, onde todo o contorno e interior da lesão ficam demarcados de preto e sua vizinhança
de branco. Mesmo a lesão tendo um formato irregular, esta será bem definida, permitindo
assim um registro mais confiável da área real da lesão. Com isso acreditamos que esse método
seja uma alternativa eficaz como método de análise de medição, e que pode ser usado em
diversas pesquisas cientificas.
84
5 – CONCLUSÕES
De acordo com a metodologia utilizada neste trabalho e com base na análise dos
resultados dos grupos comparados, pode-se concluir que:
- O laser de Arseneto de Gálio e Alumínio com potência de 28mW e dose de
4J/cm², promoveu uma aceleração no processo de cicatrização das feridas quando comparado
com grupo controle não irradiado.
- No mesmo rato, o laser de Arseneto de Gálio e Alumínio com potência de 28mW
e dose de 4J/cm², aplicado somente na lesão esquerda promoveu um efeito sistêmico que
favoreceu a cicatrização da lesão direita.
- As lesões direitas do grupo unilateral, que não receberam irradiação direta,
cicatrizaram mais rápido do que às do grupo controle, o que pôde caracterizar o efeito
sistêmico benéfico promovido pela absorção da luz laser aplicada nas lesões esquerdas do
grupo unilateral.
- Em relação à taxa de cicatrização das feridas nos grupos comparados, de-se
constatar que o laser parece exercer uma ação mais efetiva nos dias iniciais da cicatrização,
tanto pelo efeito local quanto sistêmico, em comparação ao Grupo controle, promovendo uma
taxa de cicatrização mais intensa em relação a meados e fim do processo de cicatrização.
- Nos grupos tratados com laser considerou-se que as feridas cicatrizaram no 23º
dia, enquanto que no Grupo Controle as feridas cicatrizaram no 28º dia.
- Pelos resultados da calibração das técnicas de medições e pela avaliação do
comportamento das lesões na evolução do processo de cicatrização, constatou-se que a
variabilidade do mensurando é mais significativa que a incerteza do sistema de medição.
- A técnica de Aquisição e Tratamento de Imagens é capaz de quantificar melhor o
valor da área da lesão em comparação com o paquímetro. Entretanto, o efeito positivo do laser
foi atestado com a análise dos resultados obtidos pelas duas técnicas.
- O método de medição pelo sistema de aquisição e tratamento de imagens garante
maior confiabilidade metrológica para controle do processo.
85
5.1 - Trabalhos Futuros
Para trabalhos futuros propõe-se:
- Uma metodologia para melhor definição da intensidade necessária para registrar
os limites da imagem a ser analisada (ferida/tecido normal), quando do processo de
binarização, usado em sistemas de análise por imagem.
- Utilizar o sistema de aquisição e tratamento de imagens para avaliar a evolução
de cicatrização de diferentes tipos de feridas.
- Realizar análise histológica das feridas ao longo do tempo.
86
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97
ANEXO A
CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO
DATA: 04/11/05
1. OBJETIVO
Calibração de um Paquímetro “MITUTOYO”, a fim de conhecer as características
metrológicas e compara-las com as especificações do fabricante.
2. PAQUÍMETRO A CALIBRAR (SPC)
Proprietário: LABORATORIO DE METROLOGIA – DEMEC/UFMG
Fabricante: MITUTOYO
Número de Série: 3315647
Faixa de Indicação: 0 a 150 mm
Valor de uma Divisão: 0,02 mm
Estado de Conservação: Bom
3. SISTEMA DE MEDIÇÃO PADRÃO (SMP)
Blocos Padrão de Cerâmica
Fabricante: Mitutoyo
Número de Série (fabricante): 0108123
Incerteza do SMP: (0.10 + 1.0L/ 1000) µ m
Rastreável aos padrãos primários conforme Certificado de Calibração Nº 121/2001
4. PROCEDIMENTO DO ENSAIO
Medições com Bicos do Paquímetro – Medição Externa
A calibração foi realizada medindo-se com um paquímetro as dimensões individuais de
cada bloco padrão, onde foram realizados 09 (nove) ciclos de medição com objetivo de
registrar a Repetividade (95%) do paquímetro. Sendo anotados os respectivos valores de
leituras e do bloco padrão. Logo os blocos foram ordenados e medidos em 09 seqüências
até abranger a faixa de indicação do instrumento.
Na calibração foi adotado procedimento de calibração, de acordo com especificações da
norma DIN 862.
98
Condições de ensaio: - Temperatura ambiente: 21,0
±
0,005 ºC
- Pressão atmosférica: 1022,0
±
0,5 mbar
5. ANÁLISE DOS RESULTADOS
a) Erro sistemático máximo (tendência máxima)
Tdmax = 0,02 mm ou 1.33x10
-2
do VFE
b) Repetitividade (95)% máxima:
Remax = (95)% 0.0022 mm ou
±
±
1.46x10
-3
do VFE
Obs: VFE = Valor Final de Escala = 150mm
7. CONCLUSÃO
A incerteza do Paquímetro é igual a
±
0,02 mm ou
±
0.13% do VFE
A incerteza de medição de um paquímetro depende:
- dos erros da divisão da escala principal;
- dos erros da divisão do nônio;
- da retilineidade dos bicos de medição;
- da perpendicularidade dos bicos de medição em relação à haste e paralelismo entre
si;
- dos erros da guia do cursor.
8. PARECER
O paquímetro satisfaz as tolerâncias estabelecidas pela norma DIN 862.
DADOS BRUTOS
CICLOS SMP PTOS
SMC
1 2 3 4 5 6 7 8 9
1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
2 7.6 7.6 7.64 7.62 7.64 7.62 7.6 7.62 7.64 7.64
3 15.3 15.3 15.32 15.32 15.3 15.32 15.3 15.32 15.32 15.32
4 25.8 25.8 25.82 25.82 25.8 25.82 25.8 25.82 25.82 25.82
5 38.7 38.7 38.72 38.72 38.7 38.72 38.7 38.72 38.72 38.72
6 53.7 53.7 53.72 53.72 53.7 53.72 53.7 53.72 53.72 53.72
7 71.3 71.3 71.32 71.32 71.32 71.3 71.3 71.32 71.32 71.32
8 91.5 91.5 91.52 91.52 91.52 91.5 91.5 91.52 91.52 91.5
9 114.3 114.3 114.32 114.3 114.32 114.3 114.3 114.3 114.3 114.32
10 139.3 139.32 139.3 139.32 139.3 139.32 139.32 139.32 139.32 139.3
99
Unidade de Leitura no Sistema de Medição Padrão (SMP): mm
Unidade de Leitura no Sistema de Medição a Calibrar (SMC): mm
TABELA DADOS PROCESSADOS
TENDÊNCIA REPETITIVIDADE
( )
±
PTOS MEDIDA
MÉDIA SMC
VALOR
VERDADEIRO
CONVENCIONAL
ABS % VFE ABS % VFE
01
0 0
0 0 0 0
02
7.62 7.6
0.02 1.33x10
-2
0.0022 1.46x10
-3
03
15.32 15.3
0.02 1.33x10
-2
0.0011 7.33x10
-4
04
25.82 25.8
0.02 1.33x10
-2
0.0011 7.33x10
-4
05
38.72 38.7
0.02 1.33x10
-2
0.0011 7.33x10
-4
06
53.72 53.7
0.02 1.33x10
-2
0.0011 7.33x10
-4
07
71.32 71.3
0.02 1.33x10
-2
0.0011 7.33x10
-4
08
91.52 91.5
0.02 1.33x10
-2
0.0011 7.33x10
-4
08
114.32 114.3
0.02 1.33x10
-2
0.0011 7.33x10
-4
10
139.32 139.3
0.02 1.33x10
-2
0.0011 7.33x10
-4
Convenção:
ABS: Valor Absoluto
VFE: Valor Final de Escala = 150
Unidade de Análise: mm
100
Anexo B
CALIBRAÇÃO DA TÉCNICA DE AQUISIÇÃO E TRATAMENTO DE IMAGEM
A calibração para a técnica de Aquisição e Tratamento de Imagens foi realizada
utilizando-se o critério de comparação entre o valor conhecido de um bloco padrão de 100
mm e o número de pixels referentes ao comprimento do bloco,obtidos por meio do software
Image Pró Plus.
Para verificação do número de pixels na faixa de operação foram realizadas sete
medições. Essas medições procederam-se colocando o bloco padrão na direção e na altura
da câmera digital referente ao posicionamento do dorso dos ratos. As leituras realizadas do
bloco padrão apresentaram os seguintes valores: 1916, 1921, 1921, 1921, 1922, 1922 e
1925. Isto indica que a repetitividade do sistema de medição apresenta um desvio padrão.
A repetitividade, a incerteza do bloco padrão e a resolução limitada são
utilizadas para o cálculo da incerteza expandida (U
95%
) do sistema de medição (TAB.1). A
repetitividade foi obtida por meio de dados experimentais com a medida do bloco padrão.
A incerteza do bloco padrão foi fornecida pelo fabricante e a resolução do sistema de
medição analisado é 1 pixel.
Bloco Padrão 100 mm
Fonte de Erro Efeitos Aleatórios
Tipo Descrição Unidade Valor Bruto Distribuição Divisor U
68%
A Repetitividade mm 0,053 normal 1 0,053
B u (bloco) mm 0,0002 normal 2 0,0001
B Resolução Limitada mm 0,052 retangular 1,73 0,03
mm Incerteza combinada 0,06
mm
Incerteza expandida (U
95%
) 0,12
TABELA 1: Cálculo da incerteza expandida do sistema de medição proposto neste trabalho
Assim, a incerteza expandida foi obtida multiplicando a incerteza
combinada por uma constante k que, para 95% de confiabilidade, é 2.
101
ANEXO C
MEDIDAS DAS ÁREAS COM PAQUÍMETRO
Lesões Esquerdas
Rato Grupo E 1º E 3º E 6º E 9º E 15º E 20º E 23º E 28º E 30º
1 1 140,1939 135,2459 120,6374 81,4303 31,46 15,818 11,781 0 0
2 1 115,3596 99,7458 93,2663 77,6761 34,5576 16,4934 10,0531 0 0
3 1 153,8677 144,0424 118,8232 73,8274 31,1018 23,4992 17,0118 0 0
4 1 109,7204 79,7338 70,8117 56,5488 28,2744 21,5985 14,4514 0 0
5 1 166,4263 112,3122 84,8232 70,5917 55,2136 40,2125 24,5045 0 0
6 1 170,5103 124,3759 97,4524 79,5296 63,1462 23,7505 14,0272 0 0
7 1 238,7676 173,4006 163,2847 125,2713 34,7147 24,5045 0 0 0
8 1 169,9867 143,7282 110,1288 90,7137 43,9824 18,4427 0 0 0
9 1 164,6292 132,2296 96,4861 82,4667 26,3894 10,1788 0 0 0
10 1 114,7074 125,3495 105,4004 79,2781 65,031 41,2334 32,9867 35,74 0
11 2 169,4579 125,7897 107,2071 94,7501 35,7357 20,7346 17,2788 0 0
12 2 165,4052 97,8766 87,6506 64,2771 20,8131 14,7655 12,6449 0 0
13 2 111,7703 99,0389 86,0956 38,2901 29,531 22,6195 11,781 0 0
14 2 167,6829 125,1613 87,9648 78,3437 42,4587 31,8087 16,4934 0 0
15 2 210,4239 160,2212 129,5907 105,5575 51,8363 24,3473 0,7854 0 0
16 2 133,8322 106,1861 78,2258 61,8503 21,2058 13,4303 0 0 0
17 2 203,4186 151,2366 121,3443 114,6684 38,9558 30,7877 0 0 0
18 2 204,204 158,0618 127,7375 101,081 23,562 8,7965 0 0 0
19 2 176,8092 136,6596 106,956 103,3586 41,0686 12,535 5,0266 0 0
20 2 241,2749 111,3305 103,6728 100,8297 29,1383 10,4458 0 0 0
21 3 138,8587 115,768 97,7352 84,9017 25,3213 13,4303 0 0 0
22 3 150,7968 81,2889 64,717 51,1295 0 0 0 0 0
23 3 225,2135 126,4494 103,1387 95,2298 54,978 11,8753 0 0 0
24 3 183,7836 132,5363 96,6042 75,1471 13,1319 5,1051 0 0 0
25 3 176,715 126,9992 96,1015 70,3718 43,197 8,4823 0 0 0
26 3 163,3632 122,5224 98,175 81,4852 12,4407 0 0 0 0
27 3 123,7005 93,4626 80,425 61,5754 21,7713 0 0 0 0
28 3 163,3632 114,9826 77,7546 71,0629 15,1739 5,7177 0 0 0
29 3 153,9384 90,7608 81,6816 69,1152 21,5985 6,2832 0 0 0
30 3 160,2216 132,1043 88,8287 62,4393 9,896 8,13674 0 0 0
Grupo 1 = controle
Grupo 2 = bilateral
Grupo 3 = unilateral
E = Lesão Esquerda
102
ANEXO D
MEDIDAS DAS ÁREAS COM PAQUÍMETRO
Lesões Direitas
Rato Grupo D 1º D 3º D 6º D 9º D 15º D 20 º D 23º D 28º D 30º
1 1 147,341 90,7137 78,54 66,3506 22,2141 12,9591 9,4248 0 0
2 1 135,7171 124,0932 112,2179 95,0019 51,6993 22,4624 14,1372 0 0
3 1 157,3942 130,2586 117,81 93,3055 32,6726 21,4885 14,2943 0 0
4 1 148,2128 142,5501 123,3071 105,5735 45,8045 24,8045 15,7237 0 0
5 1 144,3173 109,956 84,4305 60,7743 42,9771 18,9124 20,4204 0 0
6 1 155,8234 130,2586 108,5266 92,5358 56,0776 31,3846 14,255 0 0
7 1 153,6242 117,81 106,029 76,9692 28,942 16,9646 0 0 0
8 1 159,4362 117,81 101,1595 82,0743 25,9182 11,4855 0 0 0
9 1 159,2786 129,7477 115,7676 95,9756 32,9867 19,933 0 0 0
10 1 127,5487 140,5706 120,1659 102,6672 62,6748 38,8772 35,3429 0 0
11 2 197,7009 148,5977 106,029 84,8232 31,2197 21,2058 12,9591 0 0
12 2 175,6154 114,2914 98,9604 43,7939 27,756 20,8131 15,1949 0 0
13 2 134,1463 110,5058 95,9916 52,1506 27,489 25,6355 14,7655 0 0
14 2 190,2234 131,5385 104,458 104,458 37,0708 27,4889 18,8486 0 0
15 2 150,7964 125,271 92,5984 72,8849 27,3319 9,62113 0 0 0
16 2 161,5882 125,3498 106,5631 90,4781 25,9182 15,5038 0 0 0
17 2 155,6034 125,2713 107,1286 96,6465 33,1753 25,447 0 0 0
18 2 178,1287 138,5446 91,4206 67,9528 24,5045 9,4248 0 0 0
19 2 224,0354 131,9472 117,81 84,6661 26,3109 9,8489 0 0 0
20 2 158,3681 89,5356 76,8514 70,686 25,9182 9,4248 0 0 0
21 3 150,6397 135,7957 99,3531 82,467 37,385 15,708 0 0 0
22 3 126,4494 111,3305 75,3984 57,5855 0 0 0 0 0
23 3 179,2283 126,8107 89,8341 82,467 15,708 0 0 0 0
24 3 183,7836 123,9047 92,2845 67,5444 1,1781 0 0 0 0
25 3 156,2161 125,7033 84,6661 77,7546 39,7412 5,8905 0 0 0
26 3 179,0712 156,2553 137,7199 109,6811 9,896 0 0 0 0
27 3 164,934 91,1064 76,655 71,6285 26,3109 0 0 0 0
28 3 160 128,2558 112,3122 99,5023 24,9757 21,4885 0 0 0
29 3 146,0059 118,4383 92,2845 74,9664 12,1441 3,7699 0 0 0
30 3 163,3632 121,5485 104,4582 91,8918 12,7235 9,2363 0 0 0
Grupo 1 = controle
Grupo 2 = bilateral
Grupo 3 = unilateral
D = Lesão Direita
=
=
103
ANEXO E
MEDIDAS DAS ÁREAS COM IMAGEM
Lesão Esquerda
rato grupo E 1º E 3º E 6º E 9º E 15º E 20º E 23º E 28º E 30º
1 1 135,75 123,2454 119,4243 95,9665 23,7532 13,4091 6,1734 1,9729 0
2 1 120,39 65,7771 87,9205 80,7499 36,7693 14,8156 7,7045 1,3496 0
3 1 153,91 146,6869 142,7032 86,0208 30,9699 16,9185 8,4281 1,8618 0
4 1 97,2 70,2161 81,5954 60,5577 30,3656 13,5934 9,3658 5,1843 0
5 1 132,1 93,1454 94,7877 68,0996 45,2028 28,5607 10,8319 4,9701 0
6 1 124,63 98,4567 118,446 87,9964 38,9834 15,5337 5,4661 4,6937 0
7 1 165,28 135,874 132,8794 126,7277 47,3139 15,9023 9,2763 0 0
8 1 150,77 82,7553 104,2049 97,0749 39,7963 9,11761 2,8972 0 0
9 1 116,73 134,3428 90,5682 71,7011 16,8941 5,8889 2,043 0 0
10 1 118,1 91,6519 101,3837 71,3952 42,2567 17,7987 4,9403 1,9626 0
11 2 192,48 143,8902 136,6599 120,6167 41,295 13,0134 5,7533 0 0
12 2 132,14 78,1347 92,1698 46,1621 22,1597 13,1842 3,6016 0 0
13 2 158,21 91,3107 80,693 30,7802 12,9728 7,4091 1,5447 0 0
14 2 143,25 112,176 81,4329 79,5163 26,4713 12,5094 0,5501 0 0
15 2 166,82 149,1411 130,3679 103,8525 18,1073 16,1068 1,5728 0 0
16 2 163,22 106,3811 92,4083 68,0535 19,092 11,5473 0 0 0
17 2 185,42 161,0634 146,405 119,4758 39,4793 26,2111 0,6179 0 0
18 2 147,77 156,8385 100,4272 89,7281 28,4984 10,6205 2,8563 0 0
19 2 163,18 157,8385 115,2265 79,8529 17,8399 12,2926 2,3143 0 0
20 2 156,35 137,3889 124,6275 99,9502 19,0215 14,531 5,4498 0 0
21 3 211,72 76,0833 102,0044 55,7691 27,4577 1,3957 1,2601 0 0
22 3 166,02 73,7472 63,5549 46,1703 0,2032 0 0 0 0
23 3 164,15 105,6412 90,0777 64,3137 33,2246 6,5148 0 0 0
24 3 159,08 111,7252 79,9586 66,0183 6,3712 5,9105 0 0 0
25 3 176,17 90,094 77,88 62,8639 33,8425 8,1137 0 0 0
26 3 189,99 135,0664 103,3865 90,3677 6,2872 1,5908 0 0 0
27 3 135,59 89,7498 68,4573 45,5524 2,981 0 0 0 0
28 3 154,61 120,4243 81,8501 74,0047 13,0432 8,8753 2,08399 0 0
29 3 131,1 66,0535 68,7039 54,0455 15,0432 4,9485 0 0 0
30 3 148,84 96,6765 84,9585 77,6551 8,2818 3,458 3,3143 0 0
Grupo 1
controle
Grupo 2
bilateral
Grupo 3= unilateral
E = Lesão Esquerda
104
ANEXO F
MEDIDAS DAS ÁREAS COM IMAGEM
Lesões Direitas
rato grupo D 1º D 3º D 6º D 9º D 15º D 20 º D 23º D 28º D 30º
1 1 116,84 72,3706 88,7064 67,2676 30,0133 22,344 11,041 4,22 0
2 1 157,05 105,6006 120,7278 117,4541 47,7881 24,3195 10,423 1,867 0
3 1 146,19 139,1531 133,7819 111,213 38,5741 19,306 9,8915 3,108 0
4 1 138,09 158,6244 145,4213 113,2157 45,4304 19,2789 14,29 1,247 0
5 1 123,92 112,5246 91,6549 72,8529 31,1406 17,1624 15,553 2,661 0
6 1 145,09 144,4728 123,5272 100,7009 55,452 24,325 8,7208 1,718 0
7 1 159,72 112,0667 95,9963 75,7011 32,9861 10,1408 1,9649 0 0
8 1 154,18 77,132 98,8202 88,682 33,539 13,1625 4,943 0 0
9 1 136,67 154,0527 124,8091 111,82 34,3005 12,2031 2,8103 0 0
10 1 153,05 143,2371 145,8033 95,7476 53,9511 23,0937 5,5386 2,428 0
11 2 185,74 132,4269 103,0884 98,98 39,0782 5,7886 0,2466 0 0
12 2 170,77 112,2889 113,4731 41,8126 23,4334 12,5012 5,3631 0 0
13 2 148,37 100,2321 80,9342 49,761 26,3787 14,7803 3,2249 0 0
14 2 172,12 140,013 108,7793 102,6425 24,2437 7,1872 0,2409 0 0
15 2 141,16 100,0288 109,1096 79,1096 7,7448 3,3351 0,0866 0 0
16 2 169,53 123,5272 104,5355 90,7986 27,9455 11,8481 0 0 0
17 2 164,09 130,0014 119,1885 109,278 33,585 18,4768 0 0 0
18 2 151,71 131,3673 90,9449 69,498 19,2356 8,5365 0,393 0 0
19 2 164,64 122,1099 94,1806 68,5801 7,5907 2,9756 0,206 0 0
20 2 245,65 118,3078 97,0397 86,1943 9,9484 8,1761 0,2087 0 0
21 3 195,76 77,6225 103,0749 60,1674 35,4034 4,1897 1,355 0 0
22 3 147,134 66,0346 79,525 55,4547 2,0704 0 0 0 0
23 3 138,037 93,8121 77,4491 66,4357 12,3576 0,1978 0 0 0
24 3 142,497 102,0722 82,9829 48,3816 3,9674 1,3062 0 0 0
25 3 155,484 97,1752 81,4816 76,235 44,1025 8,5717 0 0 0
26 3 195,651 132,5976 130,4052 120,2644 12,3359 3,4065 0 0 0
27 3 140,736 96,6738 66,8584 53,6824 6,607 0 0 0 0
28 3 161,505 118,95 129,9635 114,381 31,2165 17,7234 1,168 0 0
29 3 137,991 76,0751 76,6063 69,2324 10,0433 3,9214 0 0 0
30 3 153,801 118,7576 125,9798 107,7848 32,1108 10,8725 0,9838 0 0
Grupo 1 = controle
Grupo 2 = bilateral
Grupo 3= unilateral
D = Lesão Direita
105
ANEXO G
TEST T DE STUDENT
Imagem - Controle x Bilateral
Test t de student
,246 ,064 ,054 -,046 ,174
,000 ,174 ,035 ,103 ,245
,000 ,162 ,038 ,085 ,239
,000 ,135 ,019 ,096 ,174
,000 ,054 ,012 ,029 ,078
,000 ,046 ,008 ,031 ,062
,000 ,016 ,003 ,009 ,022
Tempo
3° dia
6° dia
9° dia
15° dia
20° dia
23° dia
28° dia
Valor-p
Diferença
das médias
Erro-padrão
da diferença
inferior superior
Intervalo de confiança
( 95%)
Teste t para igualdade de média
Imagem - Unilateral esquerdo x direito
Test t de student
-,044 ,068 -,093 ,004 ,069
-,102 ,100 -,174 -,031 ,010
-,097 ,083 -,157 -,038 ,005
-,031 ,077 -,086 ,025 ,241
-,006 ,029 -,026 ,015 ,544
,002 ,005 -,002 ,006 ,234
Tempo
3° dia
6° dia
9° dia
15° dia
20° dia
23° dia
Média da
diferença
Desvio-padrão Inferior Superior
Intervalo de confiança
Teste t de Student para igualdade de médias
Valor-p
106
Imagem – Controle x Unilateral direito
Test t de student
,056 ,198 ,069 ,057 ,338
,000 ,216 ,045 ,124 ,308
,001 ,167 ,045 ,076 ,259
,000 ,159 ,029 ,100 ,218
,000 ,093 ,016 ,061 ,126
,000 ,055 ,010 ,035 ,076
,003 ,016 ,005 ,006 ,026
Percentual área 3° dia
Percentual área 6° dia
Percentual área 9° dia
Percentual área 15° dia
Percentual área 20° dia
Percentual área 23° dia
Percentual área 28° dia
Valor-p
Diferença
das
médias
Erro
padrão da
diferença
Inferior Superior
Intervalo de confiança
Teste t para igualdade de média
Paquímetro - Controle x Bilateral
Test t de student
,006 ,108 ,037 ,033 ,184
,001 ,123 ,034 ,055 ,191
,003 ,101 ,032 ,037 ,165
,002 ,098 ,003 ,101 ,032
,025 ,047 ,020 ,006 ,089
,021 ,052 ,021 ,008 ,095
,324 ,016 ,016 -,016 ,047
Tempo
3° dia
6° dia
9° dia
15° dia
20° dia
23° dia
28° dia
Valor-p
Diferença
das médias
Erro padrão
da diferença
Inferior Superior
Intervalo de confiança
Teste t para igualdade de médias
107
Paquímetro – Grupo Unilateral esquerdo x direito
Test t de student
-,075 ,155 ,049 -,186 ,036 ,160
-,054 ,122 ,039 -,141 ,034 ,200
-,062 ,093 ,029 -,129 ,004 ,063
,016 ,066 ,021 -,031 ,063 ,458
-,001 ,039 ,012 -,029 ,027 ,959
Tempo
3° dia
6° dia
9° dia
15° dia
20° dia
Média da
diferença
Desvio padrão
Erro padrão
da média
limite superior
Intervalo de confiança
Teste t de Student para igualdade de médias
Valor-p
Paquímetro – Controle x Unilateral direito
Test t de student
,216 ,060 ,048 -,037 ,158
,022 ,110 ,046 ,017 ,203
,148 ,057 ,038 -,022 ,135
,000 ,060 ,048 -,037 ,251
,000 ,120 ,026 ,066 ,174
,002 ,057 ,038 -,022 ,145
,489 ,166 ,041 ,081 ,061
Tempo
3° dia
6° dia
9° dia
15° dia
20° dia
23° dia
28° dia
Valor-p
Média da
diferença
Erro padrão
da média
Inferior Superior
Intervalo de confiança
Teste t de Student
108
PAQUÍMETRO x IMAGEM
Test t de student
8,835 31,687 4,091 ,649 17,020 ,035
7,271 18,841 2,432 2,403 12,138 ,004
-2,109 13,997 1,807 -5,725 1,507 ,248
,228 12,807 1,653 -3,080 3,537 ,891
4,631 10,255 1,324 1,982 7,280 ,001
4,476 6,529 ,843 2,789 6,163 ,000
2,958 7,310 ,944 1,069 4,847 ,003
-,058 4,643 ,599 -1,258 1,141 ,923
Tempo
1° dia
3° dia
6° dia
9° dia
15° dia
20° dia
23° dia
28° dia
Média da
diferença
Desvio-padrão Erro- padrão inferior superior
Intervalo de confiança
Valor-p
109
ANEXO H
AVALIAÇÃO DA TAXA DE CICATRIZAÇÃO COM A TÉCNICA DO
PAQUÍMETRO
Paquímetro – Controle x Bilateral
Tabela 1: Taxa de cicatrização dos Grupos Controle e Bilateral
Tempo Grupo n Média Período
(dias)
Redução por
período
(mm²)
Taxa média
(mm²
/ dia)
1º dia controle
bilateral
20
20
100,0
100,0
3º dia controle
bilateral
20
20
83,5
72,7
1° ao 3° 16,5
27,3
5,5
9,1
6º dia controle
bilateral
20
20
71,1
58,8
3° ao 6° 12,4
13,9
4,1
4,6
9º dia controle
bilateral
20
20
56,4
46,3
6° ao 9° 14,7
12,5
4,9
4,1
15º dia controle
bilateral
20
20
27,9
18,0
9º ao 15º 28,5
28,3
4,7
4,7
20º dia controle
bilateral
20
20
15,6
10,8
15° ao 20º 12,3
7,2
2,4
1,4
23º dia controle
bilateral
20
20
9,0
3,9
20º ao 23º 6,6
6,9
2,2
2,3
28º dia controle
bilateral
20
20
1,6
0,0
23º ao 28º 7,4
3,9
1,4
0,7
30º dia controle
bilateral
20
20
0,0
0,0
TABELA 2: Taxa Média por fase nos Grupos Controle e Bilateral
Fase
(dias)
Grupo Redução por Fase
mm²
Taxa média
(mm²)
/ dia
1º ao 9°
Controle
Bilateral
43,6
53,7
4,84
5,96
9º ao 23°
Controle
Bilateral
47,4
42,4
3,38
3,02
110
Paquímetro – Unilateral Direito x Esquerdo
TABELA 3: Taxa de cicatrização nos Grupos Unilateral Direito e Esquerdo
Tempo Grupo Média n Período
(dias)
Redução
por período
(mm²)
Taxa média
(mm² / dia)
1º dia esquerdo
direito
100,0
100,0
10
10
3º dia esquerdo
direito
70,0
77,5
10
10
1° ao 3° 30,0
22,5
10,0
7,5
6º dia esquerdo
direito
54,7
60,1
10
10
3° ao 6° 15,3
17,4
5,1
5,8
9º dia esquerdo
direito
44,5
50,7
10
10
6° ao 9° 10,2
9,4
3,4
3,1
15º dia esquerdo
direito
12,9
11,3
10
10
9º ao 15º 31,6
39,4
5,2
6,5
20º dia esquerdo
direito
3,5
3,6
10
10
15° ao 20º 9,4
7,7
1,8
1,5
23º dia esquerdo
direito
0,0
0,0
10
10
20º ao 23º 3,5
3,6
1,1
1,2
28º dia esquerdo
direito
0,0
0,0
10
10
30º dia esquerdo
direito
0,0
0,0
10
10
TABELA 4: Taxa Média por fase nos Grupos Unilateral Direito e Esquerdo
Fase
(dias)
Grupo Redução por Fase
mm²
Taxa média
(mm²) / dia
1º ao 9°
55,5
49,3
6,16
5,47
Esquerdo
Direito
Esquerdo
9º ao 23°
Direito
44,5
50,7
3,17
3,62
111
Paquímetro – Controle x Unilateral Direito
TABELA 5: Taxa de cicatrização nos Grupos Controle e Unilateral Direito
Tempo Grupo n Média Período
(dias)
Redução
por período
(mm²)
Taxa média
(mm² / dia)
1º dia controle
unilateral direito
20
10
100,0
100,0
3º dia controle
unilateral direito
20
10
83,5
77,5
1° ao 3° 16,5
22,5
5,5
7,5
6º dia controle
unilateral direito
20
10
71,1
60,1
3° ao 6° 12,4
17,4
4,1
5,8
9º dia controle
unilateral direito
20
10
56,4
50,7
6° ao 9° 14,7
9,4
4,9
3,1
15º dia controle
unilateral direito
20
10
27,9
11,3
9º ao 15º 28,5
39,4
4,7
6,5
20º dia controle
unilateral direito
20
10
15,6
3,6
15° ao 20º 12,3
7,7
2,4
1,5
23º dia controle
unilateral direito
20
10
9,0
0,0
20º ao 23º 6,6
3,6
2,2
1,2
28º dia controle
unilateral direito
20
10
1,6
0,0
23º ao 28º 7,4
1,4
30º dia controle
unilateral direito
20
10
0,0
0,0
TABELA 6: Taxa Média por fase nos Grupos Controle e Unilateral Direito
Fase Grupo Redução por Fase
(dias) mm²
Taxa média
(mm²) / dia
1º ao 9°
Controle
43,6
Unilateral Direito
49,3
4,84
5,47
9º ao 23°
Controle
47,4
Unilateral Direito
50,7
3,38
3,62
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