O sinal do cordão triangular revelou sensibilidade, especificidade,
acurácia e valor preditivo positivo para o diagnóstico de AB da ordem de
95,7%, 73,9%, 84,8% e 78,6%, respectivamente. Dos 23 pacientes com AB,
apenas um não exibiu o sinal, devido ao fígado hiperecogênico com textura
parenquimatosa grosseira, atribuída à cirrose, o que impediu a visibilização do
cordão. Houve seis exames falso-positivos dentre os 23 casos de colestase
intra-hepática; em cinco deles, tratava-se de fibrose periportal em lactentes
com hepatite neonatal com mais de dois meses de vida. A associação do sinal
do cordão triangular com a redução do tamanho da vesícula biliar aumentou
para 95,7% tanto a especificidade como a acurácia e o valor preditivo positivo,
mantendo a mesma sensibilidade (Visrutaratna et al., 2003).
Ao se estabelecer comparação da detecção ultra-sonográfica do
sinal do cordão triangular com o tamanho e a contração da vesícula biliar,
alguns autores japoneses concluíram pela superioridade do primeiro. O sinal do
cordão triangular foi responsável pela acurácia diagnóstica de 95%,
sensibilidade de 93% e especificidade de 96% (Kanegawa et al., 2003).
O sinal do cordão triangular pode, também, ser utilizado com o
objetivo de estabelecer o prognóstico dos pacientes com AB submetidos à
cirurgia de Kasai (Kotb et al., 2005). Foram realizados 122 exames ultra-
sonográficos com periodicidade de duas semanas a três meses, em 27
lactentes e crianças previamente operadas, no período de 33 meses. O sinal
do cordão triangular, presente no pós-operatório em 53,8% dos 27 pacientes,
permaneceu positivo durante o período de estudo. Naqueles sem o sinal após
a cirurgia, não se observou o reaparecimento do sinal do cordão triangular. A