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Edmir Peralta Rollemberg Albuquerque
ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM USANDO
GRUPOS SIMILARES DE EXPOSIÇÃO
EM TRABALHADORES EXPOSTOS OCUPACIONALMENTE AO RUÍDO
Dissertação apresentada ao Curso de Pós-
Graduação da Faculdade de Ciências
Médicas da Santa Casa de São Paulo, para
obtenção do título de Mestre em Saúde
Coletiva.
São Paulo
2006
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ii
FICHA CATALOGRÁFICA
Preparada pela Biblioteca Central da
Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
Albuquerque, Edmir Peralta Rollemberg
Estratégia de amostragem usando grupos similares de exposição
de trabalhadores expostos ocupacionalmente ao ruído./ Edmir Peralta
Rollemberg Albuquerque. São Paulo, 2006.
Dissertação de Mestrado. Faculdade de Ciências Médicas da
Santa Casa de São Paulo – Curso de pós-graduação em Saúde
Coletiva.
Área de Concentração: Saúde Coletiva
Orientador: Luiz Carlos Morrone
1. Exposição ocupacional 2. Ruído 3. Trabalhadores
4. Amostragem 5. Dosimetria
BC-FCMSCSP/90-2006
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iii
Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo
Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo – (FCMSCSP)
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Modalidade: Mestrado Profissionalizante
Chefe do Departamento: Prof. Dr. José Cássio de Moraes
Coordenadora do Curso de Pós-graduação: Profa. Dra. Rita Barradas Barata
Professora Adjunta do Departamento de Medicina Social da FCMSCSP
Orientador: Prof.Dr. Luiz Carlos Morrone
Professor Adjunto do Departamento de Medicina Social
Coordenador da Área de Medicina do Trabalho da
Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa São Paulo
iv
DEDICATÓRIA
À minha família que sempre me incentivou a
continuar nessa difícil, mas não impossível
tarefa, que foi finalizar o mestrado.
À minha esposa Miya, aos meus filhos:
Adriana, Samuel e Daniel o meu muito
obrigado por existirem.
Com muito amor e carinho do seu marido
e pai, Edmir
v
AGRADECIMENTOS
À Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo por ter
concedido a oportunidade de aprimorar meus conhecimentos na Área do Saber da Saúde
Coletiva e por aceitar o projeto de pesquisa.
Aos meus colegas de mestrado pelo espírito de grupo e troca de experiências
durante esses poucos dois anos de convívio.
Aos Mestres pela sabedoria e sapiência de transmitir seus conhecimentos de
forma clara e sempre procurando resolver dúvidas que pairassem sobre nós.
Ao meu orientador Prof. Dr. Luiz Carlos Morrone pela paciência e
comprometimento com que acompanhou todo o projeto e a execução da pesquisa.
Ao Sr. Silvano Guerra Trentini que soube entender a importância do trabalho
consentindo na realização da pesquisa na empresa química.
À Sra. Maria Luisa Massarin pela tradução do resumo para o inglês.
vi
SUMÁRIO
Dedicatória.................................................................................................................iv
Agradecimentos..........................................................................................................v
Listas..........................................................................................................................vii
Resumo.......................................................................................................................xvi
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................1
1.1 Objetivo................................................................................................................4
2. REVISÃO DA LITERATURA..............................................................................5
3. MÉTODOS............................................................................................................16
4. RESULTADOS......................................................................................................22
5. DISCUSSÃO..........................................................................................................34
6. CONCLUSÃO.......................................................................................................41
7. ANEXOS................................................................................................................44
8. REFERÊNCIAS.....................................................................................................84
Abstract
Bibliografia consultada
vii
Lista de figuras
Figura1. Áreas da Acústica........................................................................................2
Figura 2 Desenho do Estudo......................................................................................21
Gráfico 1 Dosimetria diária dos supervisores segundo o dia da avaliação na
Empresa química, 2006.............................................................................25
Gráfico 2 Dosimetria diária dos operadores A segundo o dia da avaliação na
Empresa química, Mauá, 2006..................................................................25
Gráfico 3 Dosimetria diária dos operadores B segundo o dia da avaliação na
Empresa química, Mauá, 2006..................................................................26
Gráfico 4 Distribuição lognormal idealizada dos supervisores da
Empresa química, Mauá, 2006..................................................................27
Gráfico 5 Distribuição lognormal idealizada dos operadores A da
Empresa química, Mauá, 2006..................................................................28
Gráfico 6 Distribuição lognormal idealizada dos operadores B da
Empresa química, Mauá, 2006..................................................................28
Gráfico 7 Traçado probabilidade linear e melhor ajuste de linha dos
Supervisores da empresa química, Mauá, 2006........................................29
Gráfico 8 Traçado probabilidade linear e melhor ajuste de linha dos
Operadores A da empresa química, Mauá, 2006.......................................29
Gráfico 9 Traçado probabilidade linear e melhor ajuste de linha dos
Operadores B da empresa química, Mauá, 2006.......................................29
Gráfico 10 Traçado logprobabilidade e melhor ajuste de linha dos
Supervisores da empresa química, Mauá, 2006......................................30
viii
Gráfico 11 Traçado logprobabilidade e melhor ajuste de linha dos
Operadores A da empresa química, Mauá, 2006....................................30
Gráfico 12 Traçado logprobabilidade e melhor ajuste de linha dos
Operadores B da empresa química, Mauá, 2006.....................................30
ix
Lista de Tabelas
Quadro 1 Distribuição da estatística descritiva segundo os GSE,
Empresa química, Mauá, São Paulo, 2006................................................24
Quadro 2 Distribuição da estatística paramétrica lognormal segundo os
GSE, empresa química, Mauá, São Paulo, 2006.......................................26
Quadro 3 Distribuição da estatística paramétrica t student segundo os
GSE, empresa química, Mauá, São Paulo, 2006.......................................27
Quadro 4 Teste de Shapiro Wilks segundo os GSE na empresa química
Mauá, São Paulo, 2006..............................................................................31
Quadro 5 Descrições das funções dos supervisores, operadores A,
Operadores B na empresa química, Mauá, 2006.....................................51
Quadro 6 Dosimetrias em decibéis e fração da dose do GSE dos
Supervisores, na empresa química, Mauá, São Paulo 2006……............53
Quadro 7
Dosimetrias em decibéis e fração da dose do GSE dos
Operadores A, na empresa química, Mauá, São Paulo 2006……..........53
Quadro 8 Dosimetrias em decibéis e fração da dose do GSE dos
Operadores B, empresa química, Mauá, São Paulo 2006...............……54
Quadro 9 Atividades dos Supervisores segundo os dias e horários das
avaliações na empresa química, Mauá, São Paulo, 2006........................55
Quadro 10 Atividades dos Operadores A segundo os dias e horários das
avaliações numa empresa química, Mauá, São Paulo, 2006...................56
Quadro 11 Atividades dos Operadores B segundo os dias e horários das
avaliações numa empresa química, Mauá, São Paulo, 2006...................57
Quadro 12 Estatística descritiva, comparação entre as médias dos
GSE (s) de Supervisor e operador A.......................................................60
Quadro 13 Teste t para duas amostras independentes. Comparação entre
Os GSE (s) de Supervisor e operador A..................................................60
Quadro 14 Estatística descritiva. Comparação entre as médias dos
GSE (s) de Supervisor e operador B.......................................................61
Quadro 15 Teste t para duas amostras independentes. Comparação entre
As funções de Supervisor e operador B..................................................61
Quadro 16 Estatística descritiva. Comparação entre as médias dos
GSE (s) de operador A e operador B.......................................................62
x
Quadro 17 Teste t para duas amostras independentes. Comparação entre
As funções de operador A e operador B.................................................62
Quadro 18 Estatística descritiva, comparação entre a média do
Supervisor 1 com a média dos Supervisores excluindo
o Supervisor 1 da amostra dos Supervisores…………………………... 63
Quadro 19 Teste F - Teste bilateral: comparação entre
o supervisor 1 com os demais supervisores…………………………… 63
Quadro 20 Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral
comparação entre o supervisor 1 com os demais supervisores………...63
Quadro 21 Estatística descritiva, comparação entre adia do
Supervisor 2 com a média dos Supervisores excluindo
o Supervisor 2 da amostra dos Supervisores…………………………... 64
Quadro 22 Teste F - Teste bilateral: comparação entre
o supervisor 2 com os demais supervisores…………………………… 64
Quadro 23 Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral
comparação entre o supervisor 2 com os demais supervisores………...64
Quadro 24 Estatística descritiva, comparação entre a média do
Supervisor 3 com a média dos Supervisores excluindo
o Supervisor 3 da amostra dos Supervisores…………………………... 65
Quadro 25 Teste F - Teste bilateral: comparação entre
o supervisor 3 com os demais supervisores…………………………… 65
Quadro 26 Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral
comparação entre o supervisor 3 com os demais supervisores………...65
Quadro 27 Estatística descritiva, comparação entre a média do
Supervisor 4 com a média dos Supervisores excluindo
o Supervisor 4 da amostra dos Supervisores…………………………... 66
Quadro 28 Teste F - Teste bilateral: comparação entre
o supervisor 4 com os demais supervisores…………………………… 66
Quadro 29 Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral
comparação entre o supervisor 4 com os demais supervisores………...66
Quadro 30 Estatística descritiva, comparação entre a média do
Supervisor 5 com a média dos Supervisores excluindo
o Supervisor 5 da amostra dos Supervisores…………………………... 67
Quadro 31 Teste F - Teste bilateral: comparação entre
o supervisor 5 com os demais supervisores…………………………… 67
xi
Quadro 32 Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral
comparação entre o supervisor 5 com os demais supervisores………...67
Quadro 33 Estatística descritiva, comparação entre a média do
Supervisor 6 com a média dos Supervisores excluindo
o Supervisor 6 da amostra dos Supervisores…………………………... 68
Quadro 34 Teste F - Teste bilateral: comparação entre
o supervisor 6 com os demais supervisores…………………………… 68
Quadro 35 Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral
comparação entre o supervisor 6 com os demais supervisores………...68
Quadro 36 Estatística descritiva, comparação entre a média do
Operador A 01 com a média dos Operadores A excluindo
o operador A 01 da amostra dos operadores A………………………... 69
Quadro 37 Teste F - Teste bilateral: comparação entre
o operador A 01 com os demais operadores A…………………………69
Quadro 38 Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral
comparação entre o operador A 01 com os demais operadores A……..69
Quadro 39 Estatística descritiva, comparação entre a média do
Operador A 02 com a média dos Operadores A excluindo
o operador A 02 da amostra dos operadores A………………………... 70
Quadro 40 Teste F - Teste bilateral: comparação entre
o operador A 02 com os demais operadores A…………………………70
Quadro 41 Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral
comparação entre o operador A 02 com os demais operadores A……..70
Quadro 42 Estatística descritiva, comparação entre a média do
Operador A 03 com a média dos Operadores A excluindo
o operador A 03 da amostra dos operadores A………………………... 71
Quadro 43 Teste F - Teste bilateral: comparação entre
o operador A 03 com os demais operadores A…………………………71
Quadro 44 Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral
comparação entre o operador A 03 com os demais operadores A……..71
Quadro 45 Estatística descritiva, comparação entre a média do
Operador A 04 com a média dos Operadores A excluindo
o operador A 04 da amostra dos operadores A………………………... 72
Quadro 46 Teste F - Teste bilateral: comparação entre
o operador A 04 com os demais operadores A…………………………72
xii
Quadro 47 Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral
comparação entre o operador A 04 com os demais operadores A……..72
Quadro 48 Estatística descritiva, comparação entre a média do
Operador A 05 com a média dos Operadores A excluindo
o operador A 05 da amostra dos operadores A………………………... 73
Quadro 49 Teste F - Teste bilateral: comparação entre
o operador A 05 com os demais operadores A…………………………73
Quadro 50 Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral
comparação entre o operador A 05 com os demais operadores A……..73
Quadro 51 Estatística descritiva, comparação entre a média do
Operador B 01 com a média dos Operadores B excluindo
o operador B 01 da amostra dos operadores B…………………………74
Quadro 52 Teste F - Teste bilateral: comparação entre
o operador B 01 com os demais operadores B…………………………74
Quadro 53 Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral
comparação entre o operador B 01 com os demais operadores……….. 74
Quadro 54 Estatística descritiva, comparação entre a média do
Operador B 02 com a média dos Operadores B excluindo
o operador B 02 da amostra dos operadores B…………………………75
Quadro 55 Teste F - Teste bilateral: comparação entre
o operador B 02 com os demais operadores B…………………………75
Quadro 56 Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral
comparação entre o operador B 02 com os demais operadores……….. 75
Quadro 57 Estatística descritiva, comparação entre a média do
Operador B 03 com a média dos Operadores B excluindo
o operador B 03 da amostra dos operadores B…………………………76
Quadro 58 Teste F - Teste bilateral: comparação entre
o operador B 03 com os demais operadores B…………………………76
Quadro 59 Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral
comparação entre o operador B 03 com os demais operadores……….. 76
Quadro 60 Estatística descritiva, comparação entre a média do
Operador B 04 com a média dos Operadores B excluindo
o operador B 04 da amostra dos operadores B…………………………77
Quadro 61 Teste F - Teste bilateral: comparação entre
o operador B 04 com os demais operadores B…………………………77
xiii
Quadro 62 Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral
comparação entre o operador B 04 com os demais operadores B……...77
Quadro 63 Estatística descritiva, comparação entre a média do
Operador B 05 com a média dos Operadores B excluindo
o operador B 05 da amostra dos operadores B…………………………78
Quadro 64 Teste F - Teste bilateral: comparação entre
o operador B 05 com os demais operadores B………………………....78
Quadro 65 Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral
comparação entre o operador B 05 com os demais operadores B……...78
Quadro 66 Estatística descritiva, comparação entre a média do
Operador B 06 com a média dos Operadores B excluindo
o operador B 06 da amostra dos operadores B………………………....79
Quadro 67 Teste F - Teste bilateral: comparação entre
o operador B 06 com os demais operadores B………………………....79
Quadro 68 Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral
comparação entre o operador B 06 com os demais operadores B...........79
Quadro 69 Estatística descritiva, comparação entre a média do
Operador B 07 com a média dos Operadores B excluindo
o operador B 07 da amostra dos operadores B………………………....80
Quadro 70 Teste F - Teste bilateral: comparação entre
o operador B 07 com os demais operadores B……………………........80
Quadro 71 Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral
comparação entre o operador B 07 com os demais operadores B...........80
Quadro 72 Estatística descritiva, comparação entre a média do
Operador B 08 com a média dos Operadores B excluindo
o operador B 08 da amostra dos operadores B........................................81
Quadro 73 Teste F - Teste bilateral: comparação entre
o operador B 08 com os demais operadores B........................................81
Quadro 74 Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral
comparação entre o operador B 08 com os demais operadores B...........81
Quadro 75 Estatística descritiva, comparação entre a média do
Operador B 09 com a média dos Operadores B excluindo
o operador B 09 da amostra dos operadores B………………………....82
Quadro 76 Teste F - Teste bilateral: comparação entre
o operador B 09 com os demais operadores B………………………....82
xiv
Quadro 77 Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral
comparação entre o operador B 09 com os demais operadores B….......82
Quadro 78 Estatística descritiva, comparação entre a média do
Operador B 10 com a média dos Operadores B excluindo
o operador B 10 da amostra dos operadores B……………….………...83
Quadro 79 Teste F - Teste bilateral: comparação entre
o operador B 10 com os demais operadores B…………………………83
Quadro 80 Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral
comparação entre o operador B 10 com os demais operadores B……...83
xv
Listas de abreviaturas e símbolos
AIHA Associação americana de higienistas industriais
ARL Nível risco aceitável
CEL Tipo de dosímetro
dB Decibel
DM Departamento de manutenção
GL Graus de liberdade
GSD Desvio padrão geométrico
GSE Grupo similar de exposição
K Misturador
LAND Método estatístico para cálculo da média real
LEO Limite exposição ocupacional
MUVE Média aritmética sem viés
NEM Nível de exposição médio
NHO Norma de higiene ocupacional
NIOSH Instituto nacional de segurança e saúde ocupacional
NR Norma regulamentadora
OSHA Administração saúde e segurança ocupacional
P Bomba
PCA Programa de conservação auditivo
T Tanque
TWA Média ponderada pelo tempo
V Vaso pressão - reator
xvi
Resumo
Objetivo: Desenvolver uma metodologia de avaliação da exposição ao ruído contínuo ou
intermitente usando os Grupos Similares de Exposição como base para inferir o Nível
Exposição Médio diário de cada trabalhador sem a necessidade de monitorar todos os
trabalhadores. Métodos: Estudo descritivo realizado numa empresa do setor químico,
localizada no Pólo Petroquímico de Mauá, São Paulo, Brasil. A população estudada de 21
trabalhadores foi estratificada em três Grupos Similares de Exposição pelo enfoque
observacional combinado com o enfoque da amostragem. Os dados quantitativos dos níveis
de exposições dios de cada trabalhador foram obtidos através da dosimetria diária. Os
resultados foram consolidados usando-se a estatística descritiva segundo o Grupo Similar de
Exposição de cada trabalhador. Foram realizadas avaliações que permitiram verificar as
flutuações das situações acústicas dos trabalhadores nos seus respectivos Grupos Similares de
Exposição. Os dados e os dados logtransformados foram lançados num gráfico de
probabilidade para verificar se as populações apresentavam uma distribuição normal ou
lognormal. Utilizou-se o W teste para corroborar que as populações estudadas apresentavam
uma distribuição normal. Os testes paramétricos F o teste t para duas populações
independentes foram utilizados para comparar e definir se os trabalhadores dentro e entre os
seus respectivos grupos apresentavam-se de maneira homogênea. Resultados: As
conformações dos dados no gráfico de probabilidade mostraram tendência à linha reta,
permitindo inferir uma distribuição normal dos grupos. Foi observado que a estatística
paramétrica lognormal e normal t student dos supervisores e operadores A foram semelhantes,
com valores próximos um do outro, e os intervalos de confiança se interseccionavam. Quanto
aos operadores B verificou-se que os resultados diferem completamente dos valores obtidos
para os supervisores e operadores A. Foi estimado a percentagem dos trabalhadores que
potencialmente excediam o limite de exposição ocupacional nos grupos similares de
xvii
exposição dos supervisores,operadores A e operadores B, encontrando-se respectivamente:
0,144%, 0,000% e 8,452%. Os resultados da aplicação do teste de Shapiro e Wilk nos grupos
mostraram que o W-teste dos dados logtransformados ou dos dados das amostras
apresentavam uma distribuição lognormal ou normal para as diferentes situações avaliadas.
Foi observado através do teste F e teste t para duas populações independentes que os grupos
similares de exposição apresentavam distribuição homogênea.
Conclusão:
a
composição do
grupo similar de exposição deve ser realizada utilizando-se o enfoque observacional e da
amostragem conjuntamente. O monitoramento dos trabalhadores deve ser realizado
procurando verificar as flutuações das situações acústicas vivenciadas por eles. Como
parâmetro de inclusão dos trabalhadores no programas de prevenção auditivo deve-se utilizar
o percentual acima do limite exposição ocupacional permitido pela legislação, no nosso
estudo 5% acima de 85 dB (A). A extrapolação dos resultados individuais para o respectivo
grupo similar de exposição pode ser generalizada em vista dos testes paramétricos F e teste t
para médias para duas populações independentes não descartarem a hipótese de igualdade
entre os valores obtidos individualmente e comparados com os resultados dos respectivos
grupos similares de exposição.
1. INTRODUÇÃO
2
A Acústica é definida segundo a norma ANSI (Instituto nacional de
padronização americano) como a Ciência do Som, incluindo sua produção, transmissão e
efeitos. Sua natureza é essencialmente interdisciplinar com as diversas áreas se combinando
(FIGURA 1) para formar uma estrutura harmoniosa, porém complexa.
Figura 1: As áreas da Acústica
Fonte: Medeiros, 2002
O estudo da Acústica é desenvolvido por pessoas dedicadas a todas estas
áreas do conhecimento. A maioria dos projetos é multidisciplinar e para se conseguir uma
maior chance de sucesso deve englobar elementos e especialistas de diversas áreas (Medeiros,
2002).
Dentro dessas diversas áreas do conhecimento, será abordado como
desenvolver uma metodologia para avaliar as exposições dos trabalhadores ao ruído
contínuo e ou intermitente usando grupos similares de exposição (GSE), com a finalidade de
3
economia de recursos, diminuição do número de amostras sem que haja perda da acurácia
dos resultados e definição de quais GSE (s) deverão ser inclusos num Programa de
Conservação Auditiva (PCA).
O ruído é um tipo de energia secundária dos processos ou atividades
produtivas que se propaga no ambiente de forma ondulatória complexa desde o foco produtor
até o receptor a uma velocidade determinada, diminuindo sua intensidade sonora ao longo do
distanciamento de seu entorno.
O ruído é medido em Decibel, e os equipamentos mais utilizados para medi-
lo são; o medidor de pressão sonora e o dosímetro, sendo que ambos podem ser usados para
medições pontuais e para quantificar a exposição de um trabalhador ou um grupo homogêneo
de exposição de trabalhadores
.
O ruído industrial quando não controlado através de medidas coletivas ou
individuais de proteção é considerado um fator de risco para a saúde dos trabalhadores,
podendo produzir efeitos fisiológicos como a perda da audição ou psicossomáticos como
irritabilidade para um trabalhador ou grupo de trabalhadores, em vista disso torna-se
importante mensurar as exposições dos trabalhadores no seu ambiente de trabalho.
4
1.1 – Objetivo geral
1. Desenvolver uma metodologia de avaliação da exposição ao ruído contínuo ou
intermitente usando os Grupos Similares de Exposição (GSE) como a base para inferir
o Nível de Exposição Médio diário (NEM) de cada trabalhador sem a necessidade de
monitorar todos os trabalhadores.
1.2 – Objetivos específicos
1. Calcular a probabilidade de sobre exposição e compará-la com o nível de risco
aceitável (ARL) para se determinar as situações das exposições e definir quais GSE (s)
deverão ser incluídos no Programa de Conservação Auditiva (PCA).
2. Identificar as variações existentes nos padrões das exposições ao longo do tempo e em
adição levando em conta as diferenças entre os modos operativos entre os
trabalhadores e entre os respectivos Grupos Similares de Exposição.
3. Verificar se o tamanho da amostra é adequado para o lculo da dosimetria média dos
trabalhadores.
4. Comparar os intervalos de confiança e as médias dos níveis dios de exposições
diários intergrupos para verificar semelhanças nas exposições.
5. Analisar os GSE (s) inter e intragrupos para definir se os GSE (s) e os trabalhadores de
cada GSE são do ponto de vista estatístico homogêneos.
5
2. REVISÃO DA LITERATURA
6
O interesse do homem pela Ciência do Som é tão antigo quanto a História.
Alguns sítios arqueológicos revelaram a existência de flautas rudimentares no período
paleolítico 2.000.000 anos. Embora o conhecimento científico fosse limitado no mundo
antigo o homem já utilizava instrumentos musicais e sabia como transmitir sons em distâncias
longas (Medeiros, 2002).
Durante o período de desenvolvimento da cultura helênica (século IV a II
A.C.) julgava-se que as propriedades do som e a sensação de audição teriam origem na
filosofia da proporção dos números e na harmonia dos tons. A arte da construção de teatros
abertos tornou-se nesta época a mais importante manifestação da técnica da Acústica
(Medeiros, 2002).
Durante muitos séculos o conhecimento pouco progrediu, e somente ao final
da Renascença apareceram novos fatos. Os primeiros trabalhos de cunho científico
começaram somente a surgir no século XVII, com Newton, Galileu e outros. Nesta época
(1701) passou também a ser utilizada a palavra “Acústica”, que se originou do grego
ακουω” que significa ouvir (Medeiros, 2002).
A teoria da propagação como se conhece hoje em dia somente passou a ser
desenvolvida a partir do culo XIX, a partir da teoria ondulatória desenvolvida por Fourier,
Fresnel, Laplace e outros.
No século XX com o desenvolvimento das diversas áreas associadas como a
Eletrônica, Instrumentação entre outras, possibilitou uma notável evolução e aplicação da
Acústica às diversas áreas do conhecimento (Medeiros, 2002).
A consciência dos empregadores e trabalhadores sobre os problemas do
ruído nos ambientes de trabalho teve seu impulso a partir da metade da década de sessenta no
século XX.
7
No início da cada de 1970 a Administração Saúde e Segurança
Ocupacional (OSHA), vinculada ao Departamento do Trabalho dos Estados Unidos da
América, estabeleceu uma regulamentação específica para a exposição ao ruído nos locais de
trabalho. Na metade da década de 1970, o Instituto Nacional Segurança Saúde Ocupacional
(NIOSH) elaborou o Manual Controle do Ruído Industrial, no qual incluía informações
essenciais sobre técnicas de controle e uma coleção histórica de casos de projetos bem
sucedidos de controle de ruído em plantas industriais.
No Reino Unido, as legislações de 1989 e 2005 foram baseadas nas
Diretivas da União Européia, que protegem os trabalhadores da exposição ao ruído. A
regulamentação de 2005 no Reino Unido que substituiu a de 1989, introduziu novas
exigências a serem tomadas pelos empregadores. Por exemplo, requer que os empregadores
tomem ações que protejam os trabalhadores em cinco (5) decibéis a menos que a regulação de
1989 e agora requer que a vigilância à saúde ocorra para todos os trabalhadores que
apresentem exposições acima de 85 decibéis na escala A para ruídos contínuos ou
intermitentes.
A Diretiva da União Européia de 2003 refere que as amostragens devem ser
representativas das exposições dos trabalhadores e que ações de vigilância à saúde deverão ser
realizadas para todas as exposições acima de 80 decibéis na escala A e o limite de exposição
profissional para as oito horas diárias de trabalho não exceda a 87 decibéis na escala A.
No Brasil, a portaria 3214 de 1978 do Ministério do Trabalho estabelece que
o limite da exposição profissional ao ruído contínuo ou intermitente para as oito horas diárias
de trabalho é de 85 decibéis na escala A e até a presente data nada foi modificado.
O ruído é um tipo de energia secundária dos processos ou atividades
produtivas que se propaga no ambiente de forma ondulatória complexa desde o foco produtor
8
até o receptor á uma velocidade determinada, diminuindo sua intensidade sonora ao longo do
distanciamento do seu entorno.
Do ponto de vista etimológico a palavra ruído vem do latim, “rugitu”,
rugido. O ruído, também pode ser definido do ponto de vista qualitativo como um som
desagradável ou que causa um desassossego, se bem que esta forma de expressá-lo poderá
conferir-lhe certa dose de ambigüidade ao considerar que alguns sons podem parecer
agradáveis ou desagradáveis em função do receptor e das circunstâncias do mesmo.
Consideremos a valoração paralela e distinta que podem realizar dois grupos de indivíduos em
relação ao ruído produzido por uma música estridente as altas horas da noite quando uns
desejam descansar e os outros divertir-se. Entretanto atrás dessa aparente ambigüidade o que
interessa neste contexto é a consideração do ruído como um poluidor físico, uma forma de
energia que presente no ambiente de trabalho pode afetar a saúde dos trabalhadores (Lopez,
1999).
As avaliações das exposições ao ruído dos trabalhadores ocorrem nos locais
do trabalho e as magnitudes dessas exposições profissionais variam de minuto a minuto, de
hora á hora e de dia para dia (Mulhausen, Damiano, 1998). Para o avaliador, que neste caso é
o pesquisador, a principal meta é avaliar a exposição profissional de forma que permita
verificar a real exposição de cada trabalhador sem que seja necessário avaliar todos os
funcionários. Este desafio tem que ser feito com acurácia e eficiência, apesar da diversidade
de exposições dos trabalhadores através do tempo. Em muitos locais de trabalho, isto se torna
difícil e quase impraticável, e a mensuração diária raramente é possível. Uma estratégia para
enfrentar esse desafio é reunir trabalhadores que tenham similar exposição dentro de um
grupo (Corn et al, 1979). Neste trabalho o será utilizada a denominação “Grupo
Homogêneo de Exposição (GHE)” de trabalhadores e sim “Grupo Similar de Exposição
9
(GSE)” (Mulhausen, Damiano, 1998), devido ao rigor estatístico do termo homogêneo
(Rappaport, 1993).
A designação de grupo de trabalhadores com exposição similar é a
ferramenta prática para estratificar a força de trabalho para facilitar as avaliações das
exposições (Hawkins, 1991).
A caracterização qualitativa ou quantitativa da exposição de um ou poucos
trabalhadores no grupo similar de exposição é então considerado representativa” das
exposições de qualquer trabalhador no grupo. Esta estratificação dos trabalhadores dentro dos
Grupos Similares de Exposição (GSE) permite que os recursos possam ser mais bem
alocados, de forma que todas as exposições em um local de trabalho particular possam ser
caracterizadas.
Um Grupo Similar de Exposição (GSE) é o alicerce para avaliação de
exposições dos trabalhadores a agentes ambientais agressivos nos locais de trabalho. O GSE
corresponde a um grupo de trabalhadores que possuem os mesmos perfis de exposição devido
à similaridade e freqüência das tarefas realizadas, os materiais e processos nos quais eles
trabalham e a similaridade do modo que os trabalhadores realizam as suas tarefas. Na sua
forma conceitual um GSE corresponde a um grupo de trabalhadores sujeito a condições em
que ocorram as mesmas probabilidades de exposição a um determinado agente. A
similaridade resulta do fato da distribuição de probabilidade de exposição poder ser
considerada a mesma para todos os membros do grupo. Como decorrência da aplicação dos
fundamentos em que se baseia a estatística como ciência, um pequeno número de amostras
selecionadas aleatoriamente, pode ser utilizada para determinar as distribuições de exposição
dentro de um GSE. Em certas condições, como nesse trabalho, o tamanho da amostra será o
universo dos trabalhadores a ser estudado, conforme exigência estatística (anexo 4).
10
Podemos considerar como objetivo primordial da aplicação do GSE a
obtenção de subsídios para o estudo epidemiológico de uma dada população. Assim sendo, o
que se constata na amostragem deverá, dentro de uma margem aceitável de erro, ser válido
para a média do conjunto, ou seja, para o GSE. Outro objetivo também sede utilizar os
resultados obtidos na amostragem como se fossem representativos para cada trabalhador,
isoladamente. No primeiro caso, extrapola-se o resultado obtido para a média da comunidade
envolvida; no segundo infere-se para cada membro do grupo, esse resultado.
Portanto é fundamental o estabelecimento de critérios que tornem a
amostragem o mais fiel retrato tanto da dia da comunidade, como de cada um de seus
componentes, especificamente. No caso da aplicação do GSE realizada como rotina nos
ambientes de trabalho, o que se tem, normalmente, como objetivo, corresponde a segunda
hipótese, ou seja, procurar atribuir a cada um dos trabalhadores do grupo os resultados obtidos
numa amostragem da qual ele, provavelmente, não participou.
O motivo que tem levado à aplicação do GSE nesses casos prende-se
sempre à economia de tempo e de recursos financeiros.
Pode-se validar esse procedimento, desde que se busque sempre a verdade
técnica, o que corresponde, nesse caso, a escolha das variáveis utilizadas na estruturação do
GSE, as mais precisas possíveis, além de serem esses critérios do conhecimento de todos.
Duas metodologias gerais são usadas para constituir um GSE: o enfoque
observacional e o enfoque da amostragem.
No tradicional enfoque observacional, os trabalhadores são incluídos nos
GSE (s) baseado na observação das atividades realizadas e um julgamento sobre a
similaridade esperada das exposições. O monitoramento dos dados não é necessário.
11
No enfoque da amostragem, as exposições de muitos trabalhadores são
avaliadas e os trabalhadores são incluídos nos GSE (s) baseando-se na análise estatística dos
dados de exposição (Rappaport, 1991).
Cada enfoque tem um papel importante na busca da melhoria contínua da
estratégia de avaliação da exposição; ou seja, deve-se:
1. Usar o enfoque observacional como a opção primária para definir GSE (s).
2. Avaliar as exposições para os GSE (s) formados pela observação.
3. Usar o monitoramento e análise estatística das exposições para verificar e refinar os
GSE (s) críticos através do enfoque da amostragem.
Estabelecendo GSE pelo enfoque observacional
Os GSE (s) são estabelecidos pelo enfoque observacional usando os dados
obtidos durante a caracterização do local do trabalho, força de trabalho e agentes presentes no
meio ambiente.
Existem diversas estratégias hierárquicas sugeridas para estabelecer os grupos
de exposição pela observação (Damiano, 1995). O que deve ser enfatizado é a caracterização
básica do local de trabalho usando não somente uma revisão de registros, mas também
pesquisando o processo de trabalho e conversando com os trabalhadores. As estratégias
sugeridas para estabelecer os GSE(s) são:
Classificar pelo processo e agente ambiental.
Classificar pelo processo, função e agente ambiental.
Classificar pelo processo, função, tarefa e agente ambiental.
Classificar pelo processo, tarefa e agente ambiental.
Classificar pela equipe de trabalho.
Classificar pelo trabalho não repetitivo.
12
Abordaremos sucintamente a classificação pelo processo, pela função, pela
tarefa e pelo agente ambiental. A tarefa é um elemento ou uma série de elementos do trabalho.
Visto que a identificação de todas as tarefas seria impraticável, as caracterizações delas serão
importantes somente quando detalhes adicionais da atividade contribuir significativamente
para o entendimento e gerenciamento das exposições (Damiano, 1995). No caso das empresas
químicas as tarefas nas diferentes funções são de importância para o entendimento nas
formações dos GSE (s), assim como a distribuição temporal dos funcionários em turnos, que
em algumas situações são fixos e outro tipo rodízio ou alternantes.
Finalizando essa análise preliminar do trabalho deve-se levar em conta o
processo de trabalho que poderá ocorrer em forma contínua ou automatizada e descontínua ou
semi-automatizada (batelada). Dependendo do processo as tarefas ocorrerão mais próximas ou
não dos diversos fatores de risco presentes nos ambientes de trabalho.
Estabelecendo GSE (s) pelo enfoque amostragem
No enfoque da amostragem para formar os GSE (s) a coleção dos dados
precede a formação dos GSE (s) (Rappaport et al, 1995; Kromhout et al, 1993; Heederick et
al,1994; Lyles et al, 1997). Os valores das mensurações das exposições são então usados para
classificar os trabalhadores nos GSE (s). Verificado que as mensurações realizadas foram
suficientes, os trabalhadores podem ser grupados com uma dada quantidade de
homogeneidade e uma dada quantidade de confiança usando uma técnica estatística tal como
a análise de variância.
Combinando o enfoque observacional e amostragem
Um prático e acurado programa de avaliação de exposição combinao
enfoque observacional e o da amostragem para definir os GSE (s). A variabilidade diária nas
exposições em trabalhadores no GSE tem duas fontes: o processo ou condições do meio
ambiente, e as práticas de trabalho. O enfoque observacional é mais forte principalmente
13
quando aumenta a variabilidade do processo; este é mais frágil principalmente quando
aumenta a variabilidade da prática individual de trabalho. Esses dois componentes de
variabilidade devem ser avaliados através da observação do local de trabalho e investigação
cuidadosa e acompanhamento dos dados obtidos através do monitoramento das exposições.
Como se observa, a formação do GSE decorre de um estudo altamente
complexo, envolvendo a análise de muitas variáveis. Conforme o critério de utilização dessas
variáveis, poderemos dar ao GSE um caráter extensivo ou restritivo. Se, por exemplo,
incluirmos no mesmo grupo, trabalhadores expostos a diversas fontes de ruído, em diferentes
locais, estaremos ampliando o GSE, tendo, com isso, resultados menos precisos. Se
admitirmos, no mesmo grupo, apenas os expostos às fontes de um local de trabalho,
estaremos restringindo o universo de amostragem, mas garantiremos maior precisão dos
resultados. Portanto, pequenas alterações introduzidas na escolha da base, podem modificar
substancialmente os resultados, conduzindo á conclusões inverídicas de uma dada exposição
profissional.
Em resumo, quanto maior o número de variáveis presentes, maior seo
erro e menos representativo será o resultado obtido em relação à exposição prevista para um
trabalhador específico.
A utilização do resultado da amostragem, como representativa da exposição
de cada trabalhador individualmente, será tão mais correta quanto mais a amostragem procure
ser restrita:
As fontes geradoras com intensidades/concentrações similares,
Aos locais de trabalho com características comuns,
Aos turnos de trabalho semelhantes.
Portanto, a representatividade está relacionada com a possibilidade de
generalizar os resultados e é uma qualidade que depende das cnicas de amostragem.
14
Significa falta de viés de seleção, correspondência entre os elementos da amostra e os
elementos da população do GSE formado.
A representatividade, também,o tem nada a ver com o tamanho da
amostra. A amostra pode ser imensa e não ser representativa. O tamanho da amostra tem a ver
com a precisão da estimativa. Exemplificando, quando estamos avaliando populações
pequenas com N variando de 1 a 50, temos que assegurar com 90% de segurança que pelo
menos um trabalhador do grupo de 10 % de maior risco tenha sido selecionado no GSE na
amostra aleatória.
Quando nos referimos a aleatoriedade da amostra dentro do GSE, nos
referimos simplesmente a distribuir os erros através do sorteio, isto é, como não se conhecem
todas as variáveis e não é possível evitar todos os vieses, através do sorteio pretende-se que
esses erros sejam distribuídos não intencionalmente, mais ou menos equitativamente na
população em estudo.
Em decorrência do exposto acima, julgamos que o GSE poderia ser
entendido como: "Trabalhadores que executam atividades semelhantes pelo mesmo período
de tempo, em turnos de trabalho similares, nos mesmos locais de trabalho e expostos ao
mesmo agente de risco".
Uma vez definido o GSE, temos que responder as seguintes questões
metodológicas da amostragem:
Qual (is) e Quanto(s) trabalhador (es) deve(m) ser amostrado(s) deste GSE?
Quantas amostras devem ser feitas em cada dia de trabalho amostrado para definir a
exposição do trabalhador?
Quanto tempo deve ter a amostragem?
Qual (is) o(s) período(s) do dia de trabalho deve(m) ser amostrados do trabalhador?
Quantos dias de trabalho durante o ano devem ser amostrados, e quando?
15
A Norma de Higiene Ocupacional (NHO01) do Trabalho do Ministério do
Trabalho não explicita pormenorizadamente sobre essas questões; que são fundamentais no
embasamento metodológico para a caracterização da exposição do trabalhador ao ruído
contínuo e ou intermitente e serão discorridas nesse trabalho.
16
3. MÉTODOS
17
O projeto do estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Faculdade de
Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, número 329/05.
A empresa e os funcionários foram informados sobre a pesquisa por meio da
comunicação pessoal do pesquisador com cada um dos participantes e todos concordaram e
assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (anexos 1 e 2).
Para se obter os dados necessários ao desenvolvimento do estudo descritivo
foi utilizada como população, 21 funcionários do sexo masculino do departamento de
operação de uma empresa química, localizada no Pólo Petroquímico de Capuava, Mauá – São
Paulo.
Essa empresa produz Óleos Lubrificantes, Aditivos para Combustíveis e
Melhoradores de Índice de Viscosidade.
Esses 21 funcionários foram estratificados em 03 GSE (s), assim
distribuídos: N1 = 06 supervisores, N2 = 05 operadores A e N3 = 10 operadores B.
Cada grupo similar de exposição (GSE) correspondeu a um grupo de
trabalhadores que experimentavam exposições similares, de forma que o resultado fornecido
pela avaliação da exposição de parte do grupo fosse representativo da exposição de todos os
trabalhadores que compuseram o mesmo grupo (NHO, 2001).
Optou-se para as formações dos GSE (s), através do enfoque observacional
classificando os trabalhadores segundo a sua inserção no processo produtivo, as funções e
tarefas (anexo 3) e a presença do agente físico ruído durante a jornada habitual do trabalhador,
combinado com o enfoque da amostragem. Os GSE (s) dos supervisores e os operadores A
têm mais funções administrativas cujas tarefas são realizadas em locais com menos
exposições ao ruido.
Composto os GSE(s) procedeu-se a avaliação quantitativa da exposição ao
ruído utilizando-se um medidor de uso pessoal (dosimetro) da marca CEL 360 (classe 2) que
18
possui como acessórios um cabo extensor e um microfone da marca CEL 6681 acoplados ao
equipamento.
O aparelho foi programado para atender a legislação brasileira no que tange
a insalubridade (NR 15 portaria 3214) e a Norma de Higiene Ocupacional (NHO, 2001) do
Ministério do Trabalho. O aparelho foi devidamente aferido, através de um calibrador da
marca CEL 282 (classe 2) aceitando-se como variação de leitura da aferição do dosímetro de
0,1 dB (A) antes e após monitoramento diário. O microfone foi posicionado sobre o ombro,
no colarinho da vestimenta, próximo à zona auditiva do trabalhador e o dosímetro na cintura
do trabalhador.
O número de amostras necessárias para cada população alvo foi controlada
pelos limites de amostragem e pelo erro analítico do aparelho, que neste estudo era de 1,5 dB
na escala linear. Portanto uma boa estimativa do nível de exposição média é obtida quando a
variabilidade do intervalo de confiança (I.C.) sobre a média da amostra é minimizado ao
ponto onde a variabilidade do intervalo é menor ou igual ao erro do dosímetro (Brunn,1986),
considerando-se a seguinte fórmula:
I.C.95% = x ± t *(s/
n); onde x = NEM em Decibel da distribuição amostral, t = valor da
distribuição t com (n-1) graus de liberdade e um nível de confiança (1-α), sendo α = 0,05, o n
= número de amostras, e s = desvio padrão da distribuição amostral (Silva, 2003).
Nesse trabalho todos os trabalhadores foram amostrados devido ao tamanho
das populações N1, N2 e N3 e conforme proposto no anexo 4 (TABELA 2).
Os resultados das amostragens diárias foram transferidos do dosímetro para
o software dB12 instalado em um microcomputador.
Os dados obtidos através do software dB12 foram copiados para uma
planilha Excel para a realização do tratamento estatístico.
Os NEM (s) diários dos trabalhadores foram tabulados em Decibel para
19
elaboração da estatística descritiva e na forma fracionária da dose (NR 15) de exposição
(anexo 5) para a elaboração do teste de hipóteses F e para comparação de duas médias
independentes.
A amostragem diária da dosimetria procurou abranger um período de
exposição representativo; ou seja as 08 horas de exposição ao ruído e as diferentes etapas do
processo produtivo (anexo 6). Foram avaliados todos os turnos no horário das 07:30 h às
15:30 h de segunda a sexta-feira. Definiu-se esse horário descartando-se as alternâncias dos
turnos nos horários das 15:30 às 23:30 h e das 23:30 às 07:30 h, pois a jornada de trabalho das
07:30 h as 15:30 h possibilitou observar todas as etapas do processo produtivo e as diferentes
situações acústicas das exposições ao ruído contínuo ou intermitente pelos trabalhadores.
Os dados da avaliação quantitativa foram compilados em um arquivo tipo
planilha eletrônica do excel elaborado pela Associação Americana de Higienistas do Trabalho
(AIHA) utilizando-se a estatística descritiva para caracterizar as medidas de tendência central
(média, mediana e média geométrica) e a dispersão dos dados (amplitude, valor máximo,
valor mínimo, desvio padrão, desvio padrão geométrico), a percentagem de dosimetrias com
exposições ao ruído acima do limite exposição ocupacioanal (LEO), a média dos dados
logtransformados, o desvio padrão dos dados logtransformados.
Para a verificação estatística da hipótese que os GSE (s) assumiram uma
distribuição normal ou lognormal foi utilizado o teste paramétrico de Shapiro e Wilk, mais
conhecido como W-teste (Mulhausen, Damiano, 1998).
Caracterizado que os GSE (s) apresentavam uma distribuição normal ou
lognormal, comparou-se os GSE (s) entre si através do teste t (médias) para duas amostras
independentes, sendo o α considerado igual a 0,05.
A comparação dos NEM diário de cada trabalhador, de cada GSE, com o
NEM diário do seu respectivo GSE, também foi utilizado o teste t para duas amostras
20
independentes, sendo o nível de significância considerado: α igual a 0,05. Nessa etapa, foram
retiradas as amostras do trabalhador que seria comparado com o seu respectivo GSE e feito
novo cálculo estatístico como se fossem duas amostras independentes.
Utilizou-se também para as comparações intra grupos o teste F, para definir
se as variâncias de cada trabalhador eram semelhantes as variâncias do seu respectivo GSE.
Foram adotados como critérios de inclusão e exclusão para a pesquisa os
quesitos:
Inclusão Caso houvesse o desligamento de um funcionário, o mesmo seria substituído pelo
novo trabalhador, desde que fosse atendido aos quesitos do respectivo grupo similar de
exposição ao ruído.
Exclusão Somente se houvesse o desligamento do funcionário da empresa, ou se o
funcionário não consentisse em participar da pesquisa.
21
Figura 2:
DESENHO DO ESTUDO: Formação dos Grupos Similares de Exposição (GSE),
comparação entre os NEM dos GSE, comparação dos níveis das exposições médios diários
(NEM) individuais com os NEM dos respectivos GSE.
ANEXO 3
Enfoque Observacional
Grupos Similares de Exposição GSE
Dosimetria dos funcionários dos GSE
W-teste
Extrapolação NEM para os demais funcionários do GSE
Comparação do NEM de cada trabalhador
com o NEM do respectivo GSE
Comparação entre os NEM dos GSE
22
4. RESULTADOS
23
4.1 – ESTATÍSTICA DESCRITIVA:
Através do censo, foram realizadas 16 amostras dos supervisores, 12
amostras dos operadores A e 26 amostras dos operadores B que representaram as diferentes
situações acústicas das exposições desses trabalhadores. Os supervisores apresentavam idade
média de 46 anos, os operadores A de 43,2 anos e os operadores B de 38,9 anos. Os tempos
médios de empresa eram respectivamente de 24 anos, 19 anos e 14 anos.
Das amostragens realizadas nos supervisores verificou-se que o valor
mínimo e máximo de exposição foi respectivamente de 74,40 e 82,80 dB (A), com um
intervalo de exposição de 8,40 dB (A). Não foi evidenciada situação que coloque o
trabalhador acima do limite de exposição ocupacional (LEO), ou seja, superior a 85 dB (A)
(dose diária permitida). As medidas de tendência central média, mediana, média dos dados
logtransformados e média geométrica apresentaram os seguintes resultados respectivamente:
77,850 dB (A); 77,200 dB (A); 4,354 dB (A) e 77,816 dB (A). As medidas de dispersão
encontradas foram; desvio padrão 2,391 dB (A), desvio padrão dos dados logtransformados
0,031 dB (A), desvio padrão geométrico 1,031 dB (A), conforme demonstrado no QUADRO
1.
Das amostragens dos operadores A verificou-se que o valor mínimo e
máximo de exposição foi respectivamente de 75,50 dB (A) e 80,20 dB (A), com um intervalo
de exposição de 4,70 dB (A). Não foi evidenciada situação que coloque o trabalhador acima
do limite de exposição ocupacional, ou seja; superior a 85 dB (A) (dose diária permitida). As
medidas de tendência central média, mediana, média dos dados logtransformados e média
geométrica apresentaram os seguintes resultados respectivamente em dB (A): 77,742; 77,450;
4,353 e 77,730. As medidas de dispersão encontradas foram; desvio padrão 1,438 dB (A),
desvio padrão dos dados logtransformados 0,018 dB (A) e desvio padrão geométrico 1,019 dB
(A) (QUADRO 1).
24
Os resultados das amostragens dos operadores B mostraram que o valor
mínimo eximo de exposição foi respectivamente de 75,70 dB (A) e 85,30 dB (A), com um
intervalo de exposição de 9,60 dB (A).
Do GSE dos operadores B, 7,982% apresentaram-se acima do limite de
exposição ocupacional, ou seja; superior a 85 dB (A) (dose diária permitida).
As medidas de tendência central média, mediana, média dos dados
logtransformados e dia geométrica apresentaram os seguintes resultados em dB (A)
respectivamente: 81,815; 81,900; 4,404 e 81,783. As medidas de dispersão encontradas
foram; desvio padrão 2,316 dB (A), desvio padrão dos dados logtransformados 0,029 dB (A)
e desvio padrão geométrico 1,029 dB (A) (QUADRO 1).
Quadro 1:
Distribuição da estatística descritiva das dosimetrias segundo os GSEs, numa
empresa química, Mauá, São Paulo – 2006.
Estatística Descritiva Supervisor
Operador
A
Operador
B
Número de amostras (n) 16
12
26
Máximo (Max) dB (A) 82,800
80,200
85,300
Mínimo (min) dB (A) 74,400
75,500
75,700
Intervalo dB (A) 8,400
4,700
9,600
Percentagem acima Limite Exposição Ocupacional (%>LEO)
0,000
0,000
7,692
Média dB (A) 77,850
77,742
81,815
Mediana dB (A) 77,200
77,450
81,900
Desvio Padrão (s) dB (A) 2,391
1,438
2,316
Média dos dados logtransformados (LN) dB (A) 4,354
4,353
4,404
Desvio Padrão dos dados logtransformados (LN) dB (A) 0,031
0,018
0,029
Média Geométrica (GM) dB (A) 77,816
77,730
81,783
Desvio Padrão Geométrico (GSD) dB (A) 1,031
1,019
1,029
Os intervalos de confiança aplicando-se a fórmula: I.C.95% = x
±
t *(s/
n)
apresentaram valores inferiores ao erro do dosímetro (1,5 dB (A)); ou seja, 1,27 dB (A) para
os supervisores, 0,91 dB (A) para os operadores A e 0,97 dB (A) para os operadores B.
25
26
As situações acústicas dos três grupos similares de exposição são
apresentadas nos GRÁFICOS 1, 2 e 3.
Gráfico 1:
Dosimetria diária dos supervisores segundo o dia da
avaliação na empresa química, Mauá, 2006.
70
75
80
85
90
27/3
28/3
29/3
6/4
7/4
25/5
26/5
22/5
23/5
24/5
19/6
20/6
21/6
31/7
1/8
2/8
dose em dB(A)
Gráfico 2:
Dosimetria diária dos operadores A segundo o dia da
avalião na empresa química , Mauá, 2006.
70,00
75,00
80,00
85,00
90,00
16/2 17/2 2/3 3/3 3/4 4/4 5/4 4/5 5/5 5/6 6/6 7/6
Dose em dB(A)
27
Gráfico 3:
Dosimetria diária dos operadores B segundo o dia da
avaliação na empresa química, Mauá, 2006.
70,00
75,00
80,00
85,00
90,00
16/1
18/
1
26/
1
3
1
/
1
10/
2
1
3
/
2
1
5
/
2
20/
2
22/
2
2
3
/
2
31/
3
10
/
4
12/
4
8/
5
10/5
dose em dB(A)
Os GRÁFICOS 1, 2 e 3 mostram as flutuações das situações acústicas que
ocorreram nos dias e entre os trabalhadores avaliados. O anexo 6 mostra as atividades diárias
nos dias avaliados.
Os QUADROS 2 e 3 demonstram que os intervalos de confiança aplicando-
se a estatística paramétrica lognormal e normal t student dos supervisores e operadores A são
semelhantes e com valores próximos um do outro. Em relação aos operadores B verificamos
que a estatística paramétrica lognormal e normal t student diferem completamente dos valores
obtidos para os supervisores e operadores A.
Quadro 2: Distribuição da estatística paramétrica lognormal em dB (A) segundo os GSEs, na
empresa química, Mauá, São Paulo - 2006
Estatística Paratrica
Estatística ParatricaEstatística Paratrica
Estatística Paratrica lognormal
lognormal lognormal
lognormal
Supervisor Operador A Operador B
Média Aritmética Estimada Imparcial
Média Aritmética Estimada Imparcial Média Aritmética Estimada Imparcial
Média Aritmética Estimada Imparcial
MVUE
MVUE MVUE
MVUE
77,850 dB
(A)
77,742
dB(A)
81,816 dB
(A)
Limite Inferior Confiabilidade: LIC1,95% - Land's
"Exact"
76,824 dB
(A)
77,006 dB
(A)
81,039 dB
(A)
Limite Superior Confiabilidade:LSC1,95% - Land's
"Exact"
78,905 dB
(A)
78,492 dB
(A)
82,608
dB(A)
28
Quadro 3:
Distribuição da estatística paramétrica normal t student segundo os GSEs, na
empresa química, Mauá, São Paulo - 2006
Estatística Para
Estatística ParaEstatística Para
Estatística Paratrica Normal
trica Normaltrica Normal
trica Normal
Supervisor Operador A Operador B
Média dB (A)
Média dB (A)Média dB (A)
Média dB (A)
77,850
77,742
81,815
LIC1,95% - t student dB (A) 76,802
76,996
81,040
LSC1,95% - t student dB (A) 78,898
78,487
82,591
Percentagem acima LEO para alfa=5% 0,144
0,000
8,452
Os GRÁFICOS 4, 5 e 6 demonstram na curva de distribuição lognormal a
distribuição dos intervalos de confiança, as médias e o percentil 95% das dosimetrias diárias
realizadas nos supervisores, operadores A e operadores B respectivamente
Gráfico 4: Supervisores da Empresa Química, dose em dB (A), Mauá, 2006.
Distribuição Lognormal Idealizada
78,905
77,850
81,820
95%ile76,824
70 74 78 82 86
Dose
29
Gráfico 5:
Operadores A da Empresa Química, dose em dB (A), Mauá, 2006.
Distribuição Lognormal Idealizada
77,742
80,123
95%ile
77,006 78,492
70 75 80 85
Dose
Gráfico 6: Operadores B da Empresa Química, dose em dB (A), Mauá, 2006.
Distribuição Lognormal Idealizada
82,608
81,816
85,725
95%ile81,039
70 80 90
Dose
30
Gráfico 7 Supervisores, Mauá, 2006 Gráfico 8 Operadores A, Mauá, 2006
Traçado Probabilidade Linear e
Melhor Ajuste Linha
99%
98%
95%
90%
84%
75%
50%
25%
16%
10%
5%
2%
1%
60 70 80 90
Dose dB(A)
Traçado Probabilidade Linear e
Melhor Ajuste Linha
99%
98%
95%
90%
84%
75%
50%
25%
16%
10%
5%
2%
1%
60 70 80 90
Dose dB(A)
Gráfico 9: Operadores B Mauá 2006
Traçado Probabilidade Linear e
Melhor Ajuste Linha
1%
2%
5%
10%
16%
25%
50%
75%
84%
90%
95%
98%
99%
60 70 80 90 100
Dose dB(A)
31
Os GRÁFICOS 7, 8 e 9 mostram os dados plotados na forma da
probabilidade linear. A conformação dos dados plotados tende a estar alinhados a linha de
tendência, o que nos permite inferir que a distribuição apresenta uma distribuição normal.
Para corroborar com essa inferência os dados foram plotados no traçado logprobabilidade nos
GRÁFICOS 10, 11 e 12.
Gráfico 10 Supervisores Mauá, 2006 Gráfico 11 Operadores A Mauá, 2006.
Traçado Logprobabilidade e
Melhor Ajuste Linha
99%
98%
95%
90%
84%
75%
50%
25%
16%
10%
5%
2%
1%
10 100
Dose dB(A)
Traçado Logprobabilidade e
Melhor Ajuste Linha
99%
98%
95%
90%
84%
75%
50%
25%
16%
10%
5%
2%
1%
10 100
Dose dB(A)
Gráfico 12: Operador B Mauá 2006
Traçado Logprobabilidade e
Melhor Ajuste Linha
1%
2%
5%
10%
16%
25%
50%
75%
84%
90%
95%
98%
99%
10 100
Dose dB(A)
32
A aplicação do teste de Shapiro Wilk para as diferentes funções estão
apresentadas no QUADRO 4.
Quadro 4: Teste de Shapiro Wilk segundo os GSE (s) numa empresa química, Mauá, São
Paulo – 2006.
Teste de Ajuste da Distribuição Supervisor Operador A Operador B
W-test dos dados logtransformados
(LN) 0,949
0,938
0,931
Lognormal (a = 0.05)? Sim
Sim
Sim
W-test dos dados 0,947
0,936
0,937
Normal (a = 0.05)? Sim
Sim
Sim
Os resultados da aplicação do teste de Shapiro e Wilk nos GSE (s)
representados pelos supervisores, operadores A e operadores B mostraram que o W-teste dos
dados logtransformados ou dos dados das distribuições das amostras apresentaram uma
distribuição lognormal ou normal para as diferentes situações acústicas avaliadas.
As aplicações do teste t para duas populações independentes e do teste F
para verificar se os GSE (s) entre eles e ou dentro grupos se comportavam do ponto de vista
estatístico de forma homogênea podem ser vistos no anexo 7. Os resultados foram divididos
para fins didáticos em dois itens. O primeiro representa a comparação entre GSE (s) e o
segundo a comparação dentro GSE (s).
4.2 TESTE DE HIPÓTESES PARA DUAS POPULAÇÕES INDEPENDENTES E
TESTE F.
4.2.1 Aplicados entre os GSE (s).
O QUADRO 13 (anexo 7) apresenta respectivamente as comparações das
médias dos GSE dos supervisores com o GSE dos operadores A. O resultado mostra que o p-
valor calculado (0,642) é maior que o nível de significância alfa=0,05, o que nos possibilita
não rejeitar a hipótese que a diferença entre as médias não são significativamente diferentes
33
de zero; portanto aceitando-se que as médias dos dois GSE são iguais.
O QUADRO 15 (anexo 7) apresenta as comparações das médias dos GSE
dos supervisores com o GSE dos operadores B. O resultado mostra que o p-valor calculado (<
0,0001) é menor que o nível de significância alfa=0,05, o que nos possibilita rejeitar a
hipótese que a diferença entre as médias não são significativamente diferentes de zero;
portanto não se aceita que as médias dos dois GSE são iguais.
O QUADRO 17 (anexo 7) apresenta as comparações das médias dos GSE
dos operadores A, com o GSE dos operadores B. O resultado mostra que o p-valor calculado
(< 0,0001) é menor que o nível de significância alfa=0,05, o que nos possibilita rejeitar a
hipótese que a diferença entre as médias não são significativamente diferentes de zero;
portanto não se aceita que as médias dos dois GSE são iguais.
Os resultados apresentados nos QUADROS 13, 15 e 17 corroboram com os
comentários sobre os intervalos de confiança dos três GSE (GRÁFICOS 4, 5 e 6).
4.2.2 Aplicados dentro dos GSE (s).
Os QUADROS de 18 á 35 (anexo 7) apresentam as comparações das
avaliações individuais de cada supervisor com o GSE dos supervisores. Para fins estatísticos
foi calculada a média individual do supervisor em estudo e a média dos demais supervisores e
aplicado o Teste de F e o teste t para médias para duas amostras independentes, teste bilateral.
No teste de F, todas as comparações apresentaram a aceitação da hipótese H0 de que a razão
entre as variâncias não eram significativamente diferentes de 1, portanto do ponto de vista
estatístico as amostras estudadas foram homogêneas. No teste t para duas populações
independentes, com exceção do supervisor 06, aceitou-se a hipótese H0 de que a diferença
entre as médias não foram significativamente diferentes de 0.
Os QUADROS de 36 á 50 (anexo 7) apresentam as comparações das
avaliações individuais de cada operador A, com o GSE dos operadores A. Para fins
34
estatísticos foi calculada a média individual de cada operador A em estudo e a média dos
demais supervisores e aplicado o Teste de F e o teste t para médias para duas amostras
independentes, teste bilateral. No teste de F todas as comparações apresentaram a aceitação da
hipótese H0 de que a razão entre as variâncias não eram significativamente diferentes de 1,
portanto do ponto de vista estatístico as amostras estudas foram homogêneas. No teste t para
duas populações independentes, com exceção do operador A 02, aceitou-se a hipótese H0 de
que a diferença entre as médias não foram significativamente diferentes de 0.
Os QUADROS de 51 á 80 (anexo 7) apresentam as comparações das
avaliações individuais de cada operador B com o GSE dos operadores B. Para fins estatísticos
foi calculada a média individual do operador B em estudo e a média dos demais operadores B
e aplicado o Teste F e o teste t para médias para duas amostras independentes, teste bilateral.
No teste F com exceção do operador B 10, aceitou-se a hipótese H0 de que a razão entre as
variâncias não eram significativamente diferentes de 1, portanto do ponto de vista estatístico
as amostras estudas eram homogêneas. No teste t para duas populações independentes, com
exceção do operador B 05, aceitou-se a hipótese H0 de que a diferença entre as médias não
foram significativamente diferentes de 0.
35
4. DISCUSSÃO
36
A avaliação da exposição ao ruído é um importante componente da
epidemiologia ocupacional (Kromhout, Heederik, 1995). Para se desenvolver os estudos
epidemiológicos e as estimativas das exposições ao ruído, os higienistas industriais devem
seguir uma estratégia de amostragem começando com a identificação dos grupos similares de
exposição (Rappaport, 1995). A estratégia na montagem dos grupos similares de exposição ao
ruído na empresa química em estudo foi o enfoque observacional associado com o enfoque da
amostragem.
Damiano (1989) denomina as avaliações como sendo campanhas de
amostragens, ou seja; 1, 2 ou 3 dias de amostragens em uma dada operação ou local. Nas
campanhas de amostragens o juízo profissional é empregado para determinar a escolha do
momento, a seleção e o número de trabalhadores a amostrar. Uma prática comum é identificar
e monitorar o trabalhador de maior risco e tem sido referido como a amostragem do pior caso.
Isso ocorre devido ao fato que muitos higienistas ficam num escritório central, numa firma de
consultoria ou em órgãos governamentais; eles estão fisicamente e organizacionalmente
afastados de seus clientes, funcionários e locais de trabalhos. Em nosso trabalho, o próprio
pesquisador faz parte da equipe responsável por monitorar os trabalhadores na Empresa
Química, e ele próprio acompanhou os trabalhadores durante as amostragens verificando as
diferentes situações acústicas nos dias avaliados, conforme pode ser observado nos
GRÁFICOS 4, 5, 6 e nas descrições das tarefas realizadas nos dias amostrados constantes no
anexo 6.
Algumas considerações devem ser levantadas sobre a estatística descritiva
dos dados obtidos das avaliações quantitativas nos GSE em relação ao tamanho da amostra
(n) e os valores encontrados no QUADRO 1.
Segundo Damiano (1989), o número de amostras deve ser grande o
suficiente para detectar mudanças na linha de base das exposições ás quais possam colocar os
37
trabalhadores em risco. Os fatores que influenciam o tamanho da amostra são: a variabilidade
na linha de base, expressa pelo desvio padrão geométrico (GSD) e pelo número de
trabalhadores em cada GSE.
Em nosso estudo os GSD nos três GSE formados apresentaram valores
abaixo de 2,0 dB (A), o que nos possibilita dizer que o número de amostras foi suficienteo
prejudicando a precisão dos resultados. Brunn et al. (1986) referem que uma boa estimativa
da média diária da exposição ao ruído é obtida quando o intervalo de confiança sobre a média
da amostra é minimizado ao ponto onde o intervalo é menor ou igual ao erro do dosímetro.
Em nosso trabalho o erro do dosímetro era de 1,5 dB (A), e os resultados dos intervalos foram
inferiores ao erro do dosímetro.
Brunn et al. (1986), descrevem como estimar a probabilidade de qualquer
TWA (média ponderada da exposição diária) pelo uso da distribuição t student. Então a
probabilidade computada é comparada para o Nível Aceitável de Risco (ARL) para
determinar se os funcionários do GSE devem ser incluídos no programa de conservação
auditivo (PCA). Por exemplo; se o ARL for 5% e a probabilidade calculada de exceder 85 dB
(A) é igual ou superior do que 5%, então os funcionários desse GSE serão incluídos no PCA.
Em nosso estudo, usamos os NEM para o cálculo do ARL. Os supervisores, operadores A e
operadores B apresentaram respectivamente: 0,144%, 0,000% e 8,452%. Os resultados
mostraram que somente os funcionários do GSE dos operadores B deveriam fazer parte do
PCA.
Grzeebyk, Thiéry (2003) referem que as estimativas dos intervalos de
confiança usando os valores em Decibel esbarram em dificuldades associada á natureza
logaritimica da unidade de medida do nível de som.
Em nosso trabalho utilizamos o aplicativo da AIHA, adaptando-o para o
cálculo do nível médio diário sem viés (MVUE), mostrado no QUADRO 2 e nos GRÁFICOS
38
4, 5 e 6.
No QUADRO 2 e nos GRÁFICOS 4, 5 e 6, observamos que os intervalos
de confiança dos supervisores e operadores A estão interseccionados demonstrando que os
dois GSE (s) poderiam ser agrupados num mesmo GSE; porém devemos considerar que as
funções são diferentes e os trabalhadores ficam expostos de maneiras diferentes durante as
suas jornadas de trabalho conforme descrito no anexo 6.
Quando revisar os dados do monitoramento de um GSE, considerar fazer
um traçado de probabilidade dos dados, pois possibilita indicar se o perfil da exposição
representa aproximadamente uma distribuição normal ou lognormal, ou indicar que o GSE
não foi bem definido, ou formar um desenho do perfil da exposição representado pelos
resultados do monitoramento (Damiano, Mulhausen, 1998). Os GRÁFICOS, 7, 8, 9, 10, 11 e
12 permitem inferir que a distribuição dos dados lançados no papel de probabilidade normal
ou lognormal assumiram uma forma aproximada em linha reta. Essa suposição dos GSE (s)
assumirem uma distribuição normal ou lognormal serve somente como um indicador.
Damiano, Mulhausen (1998), referem existir várias técnicas para determinar
tão bem os dados estão adequados á uma específica distribuição. O teste de Shapiro e Wilk
(conhecido como W-teste) é o método para determinar se uma amostra de dados tem sido
desenhada de uma distribuição normal, ou se aplicada aos logtransformados dos dados da
amostra assumem uma distribuição lognormal. Esse teste serve para ser aplicado mesmo para
amostras com n 50. Ao observar os resultados do teste de Shapiro e Wilk, verifica-se no
QUADRO 2, que os três GSE (S) formados apresentam distribuição normal ou lognormal
para os dados logtransformados.
Em vista desses resultados definiu-se por utilizar os testes paramétricos F e
o teste de duas médias para populações independentes para comparar os GSE (s) entre grupos
39
e verificar se os funcionários comportavam-se de maneira homogênea dentro do grupo (GSE).
O QUADRO 13 apresenta as comparações das médias dos GSE dos
supervisores com o GSE dos operadores A. O resultado mostra que o p-valor calculado
(0,642) é maior que o nível de significância alfa = 0,05, o que nos possibilita não rejeitar a
hipótese que a diferença entre as médias não são significativamente diferentes de zero;
portanto aceitando-se que as médias dos dois GSE são iguais.
O QUADRO 15 apresenta as comparações das médias do GSE dos
supervisores com o GSE dos operadores B. O resultado mostra que o p-valor calculado (<
0,0001) é menor que o nível de significância alfa = 0,05, o que nos possibilita rejeitar a
hipótese que a diferença entre as médias não são significativamente diferentes de zero;
portanto não se aceita que as médias dos dois GSE são iguais.
O QUADRO 17 apresenta ás comparações das médias do GSE dos
operadores A com o GSE dos operadores B. O resultado mostra que o p-valor calculado (<
0,0001) é menor que o nível de significância alfa=0,05, o que nos possibilita rejeitar a
hipótese que a diferença entre as médias não são significativamente diferentes de zero;
portanto não se aceita que as médias dos dois GSE são iguais.
Os resultados apresentados nos QUADROS 13, 15 e 17 corroboram com os
comentários sobre os intervalos de confiança dos três GSE (s).
Os QUADROS de 18 á 35 apresentam as comparações das avaliações
individuais de cada supervisor com o GSE dos supervisores. Para fins estatísticos foi
calculada a média individual do supervisor em estudo e a dia dos demais supervisores e
aplicado o teste F e o teste t para médias para duas amostras independentes, teste bilateral. No
teste F todas as comparações apresentaram a aceitação da hipótese H0 de que a razão entre as
variâncias não eram significativamente diferentes de 1, portanto do ponto de vista estatístico
as amostras estudas foram homogêneas. No teste t para duas populações independentes, com
40
exceção do supervisor 06 (QUADRO 35), aceitou-se a hipótese H0 de que a diferença entre as
médias não foram significativamente diferentes de 0. Portanto, mesmo tendo sido observado
um resultado que não foi aceito a hipótese H0 para o teste t para duas amostras independentes
podemos aceitar que o grupo tem um comportamento homogêneo estatisticamente. O fato de
ter sido encontrado um supervisor no teste t para duas amostras independentes com resultado
que não foi aceito a hipótese H0 de que a diferença entre as médias não era significativamente
diferente de 0, não invalida os resultados dos demais supervisores. Devemos entender que as
avaliações do supervisor 06 tenham sido realizadas na condição de pior caso ou que o modo
da exposição seja diferente dos demais.
Os QUADROS de 36 á 50 apresentam as comparações das avaliações
individuais de cada operador A, com o GSE dos operadores A. Para fins estatísticos foi
calculada a média individual de cada operador A em estudo e a média dos demais
supervisores e aplicado o teste F e o teste t para dias para duas amostras independentes,
teste bilateral. No teste F todas as comparações apresentaram a aceitação da hipótese H0 de
que a razão entre as variâncias não eram significativamente diferentes de 1, portanto do ponto
de vista estatístico as amostras estudadas foram homogêneas. No teste t para duas populações
independentes, com exceção do operador A 02 (QUADRO 41), aceitou-se a hipótese H0 de
que a diferença entre as médias não foram significativamente diferentes de 0. Portanto,
mesmo tendo sido observado um resultado que não foi aceito a hipótese H0 para o teste t para
duas amostras independentes podemos aceitar que o grupo tem um comportamento
homogêneo estatisticamente. O fato de ter sido encontrado um operador A no teste t para duas
amostras independentes com resultado que não foi aceita a hipótese H0 de que a diferença
entre as médias não era significativamente diferente de 0, não invalida os resultados dos
demais operadores A. Devemos entender que as avaliações do operador A 02 tenham sido
realizadas nas condições de pior caso ou que o modo da exposição seja diferente dos demais.
41
Os QUADROS de 51 á 80 apresentam as comparações das avaliações
individuais de cada operador B com o GSE dos operadores B. Para fins estatísticos foi
calculada a média individual do operador B em estudo e a média dos demais operadores B e
aplicado o teste F e o teste t para médias para duas amostras independentes, teste bilateral. No
teste F com exceção do operador B 10 (QUADRO 79), aceitou-se a hipótese H0 de que a
razão entre as variâncias o eram significativamente diferentes de 1, portanto do ponto de
vista estatístico as amostras estudas eram homogêneas. No teste t para duas populações
independentes, com exceção do operador B 05 (QUADRO 65), aceitou-se a hipótese H0 de
que a diferença entre as médias não foram significativamente diferentes de 0. Portanto,
mesmo tendo sido observado que o resultado do teste F para operador B 10 não tenha sido
aceita a hipótese H0 de que a razão entre as variâncias não eram significativamente diferente
de 1, e que para o operador B 05 não foi aceito a hipótese H0 para o teste t para duas amostras
independentes podemos aceitar que o grupo tem um comportamento homogêneo
estatisticamente. O fato de ter sido observado que o operador B 10 ao ser realizado o teste F e
não ter sido a hipótese H0 de que a razão entre as variâncias não eram significativamente
diferentes de 1 e no teste t para duas amostras independentes observado que o operador B5
com resultado que não foi aceito a hipótese H0, ou seja, de que a diferença entre as médias
não eram significativamente diferente de 0, não invalida os resultados dos demais operadores
B. Devemos entender que as avaliações do operador B 05 tenham sido realizadas nas
condições de pior caso ou que o modo das exposições desse operador ocorra de modo
diferente dos demais. O operador B 10 apresentou um desvio padrão muito grande em relação
ao desvio padrão do grupo o que contribuiu para que o teste F rejeitar a hipótese H0 de
igualdade conforme se observa no anexo 7.
42
5. CONCLUSÃO
43
As composições dos GSE(s) ao ruído foram realizadas através da
combinação do enfoque observacional (anexo 3) e da amostragem.
A estratégia de amostragem de trabalhadores expostos ao ruído segundo os
GSE (s) identificou as variações existentes nos padrões das exposições ao longo do tempo, e
levou em conta as diferenças entre os modos operativos entre os trabalhadores e entre os
respectivos Grupos Similares de Exposição, conforme mostram os GRÁFICOS 1, 2, 3 e o
anexo 6.
As campanhas de amostragens; ou seja, 1, 2 ou 3 dias de amostragens em
uma dada operação ou local identificaram os trabalhadores de maior risco (pior caso) nos
GSE (s) dos supervisores, dos operadores A e dos operadores B.
A amostragem do pior caso é um componente da dose dia de exposição
do trabalhador e não representa o Nível Exposição dio de cada trabalhador ou GSE ao
ruído.
Os monitoramentos das exposições ao ruído ao longo do tempo foram
tomados amostras de 4 horas ou mais de duração, dos GSE (s) dos supervisores, dos
operadores A e dos operadores B, repetidas vezes até a média da distribuição da amostragem
de cada população estudada estivesse abaixo dos limites do erro analítico do aparelho, que era
de 1,5 dB (A).
A probabilidade de sobre exposição foi calculada e comparada com o nível
de risco aceitável (ARL), que nesse trabalho foi de 5% acima de 85 dB (A), para determinar o
estado das exposições e definir quais GSE (s) seriam incluídos no Programa de Conservação
Auditiva (PCA). Considerando-se somente esse critério, o único GSE que entraria no PCA
seria o dos operadores B que apresentaram 8,452% dos trabalhadores estimados acima de 85
dB (A).
Os níveis de exposições dios diários sem viés (MVUE) apresentaram
44
resultados similares entre os GSE (s) dos supervisores e operadores A. Os intervalos de
confiança dos supervisores e operadores A estão interseccionados, demonstrando que os dois
GSE (s) poderiam ser agrupados num mesmo GSE, conforme mostrado no QUADRO 2 e nos
GRÁFICOS 4, 5 e 6; porém devemos considerar que as tarefas dos supervisores e operadores
A são diferentes e os trabalhadores ficam expostos de maneiras diferentes durante a suas
jornadas de trabalho conforme descrito no anexo 6.
O teste de hipóteses t para duas populações independentes demonstrou que
os GSE (s) dos supervisores e operadores A não apresentam diferenças significativas em
relação ao nível de exposição médio diário. O mesmo teste aplicado para comparar os GSE (s)
dos supervisores e operadores A com o GSE dos operadores B mostrou que diferença
significativa entre os níveis de exposições médios diários dos GSE (s) dos supervisores e
operadores A em relação ao GSE dos operadores B, conforme pode ser observado nos
QUADROS 13, 15 e 17.
Os testes de hipóteses t para duas populações independentes e o teste F
aplicados dentro dos grupos demonstraram que os trabalhadores avaliados quando
comparados com os seus respectivos GSE (s) apresentavam do ponto de vista estatístico de
forma homogênea, conforme anexo 7 (QUADROS de 18 á 80).
Portanto, a metodologia empregada no estudo possibilita a extrapolação dos
dados individuais dos trabalhadores de cada GSE para os seus respectivos GSE (s) e servem
de embasamento teórico e prático para o monitoramento dos trabalhadores ao ruído contínuo
ou intermitente.
45
6. ANEXOS
46
47
Anexo 2 TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO EM
RELAÇÃO AO PROJETO: “ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM USANDO
GRUPOS SIMILARES DE EXPOSIÇÃO AO RUÍDO.”
Essas informações estão sendo fornecidas à empresa química sobre o estudo
48
Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo – situada na Rua Cesário Mota Jr.
61 6 A CEP 01221-020.
É garantida à empresa a liberdade de retirar seu consentimento a qualquer
momento á liberalidade de deixar de participar no estudo, e que se manterá o caráter
confidencial da informação relacionada com sua privacidade.
Os dados coletados serão utilizados para a pesquisa supracitada servirão
para preenchimento dos dados de exposição (dose) dos trabalhadores em documento legal,
para fins de aposentadoria especial. Todas as informações são confidenciais e tem caráter
exclusivamente científico.
Acredito ter sido suficientemente informado a respeito das informações que
li ou que foram lidas para mim, descrevendo o estudo “Estratégia de Amostragem usando
Grupos Similares de Exposição ao Ruído”.
Eu Silvano Guerra Trentini, Supervisor de Segurança Saúde e Meio
Ambiente, representando a Empresa Química, discuti com o Dr. Edmir Peralta Rollemberg
Albuquerque, sobre a autorização da empresa em participar nesse estudo. Ficaram claros
quais são os propósitos do estudo, os procedimentos a serem realizados, as garantias de
confidencialidade e de esclarecimentos permanentes.
O orientador do Projeto é o Prof. Dr. Luiz Calos Morrone do Departamento de
Medicina Preventiva e Social da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São
Paulo.
Data: ____/ ____/____
______________________________________
Silvano Guerra Trentini
Supervisor Segurança Saúde e Meio Ambiente
49
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO EM RELAÇÃO AO
PROJETO: “ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM USANDO GRUPOS SIMILARES
DE EXPOSIÇÃO AO RUÍDO.”
PRIMEIRA PARTE - INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O PROJETO
Essas informações estão sendo fornecidas para a sua participação voluntária
neste estudo que visa melhorar e aperfeiçoar a amostragem através de trabalhadores
ocupacionalmente expostos ao agente físico ruído, com o objetivo de demonstrar que quando
os grupos similares de exposição ao ruído forem selecionados de forma adequada, poder-se-á
extrapolar os resultados das avaliações quantitativas individuais para os respectivos grupos
similares a que pertencem os trabalhadores.
Neste estudo cada grupo similar de exposição será constituído por
indivíduos que exerçam os mesmos trabalhos e com os mesmos equipamentos, possuindo
ciclos semelhantes de trabalho de forma a se assegurar características semelhantes à
exposição entre os indivíduos de cada grupo.
Serão utilizadas as fichas de descrições de trabalho dos funcionários e a
aplicação de um questionário enfocando a percepção por parte do trabalhador da sua
exposição ao agente físico ruído.
Qualquer pergunta e ou dúvida que o trabalhador possa ter será esclarecida
de maneira compreensível antes do início da seleção. Em qualquer etapa do estudo, você te
acesso ao profissional responsável pela pesquisa para esclarecimento de eventuais dúvidas. O
investigador é o Dr. Edmir Peralta Rollemberg Albuquerque, CRM 51815 SP, que pode ser
encontrado no ambulatório da Empresa Química, de segunda a sexta-feira, no período da
manhã. Se você tiver alguma consideração ou dúvida sobre a ética da pesquisa, entre em
contato com o representante do Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Ciências
Médicas da Santa Casa de São Paulo situada na Rua Cesário Mota Jr. 61 6 A CEP 01221-
020.
50
É garantida ao participante da pesquisa a liberdade de retirar seu
consentimento a qualquer momento e deixar de participar no estudo, bem como a segurança
de que não se identificará o indivíduo e que se manterá o caráter confidencial da informação
51
SEGUNDA PARTE - TERMO DE CONSENTIMENTO
Acredito ter sido suficientemente informado a respeito das informações que
li ou que foram lidas para mim, descrevendo o estudo “Estratégia de amostragem usando
grupos similares de exposição ao ruído”.
Eu discuti com o Dr. Edmir Peralta Rollemberg Albuquerque, sobre a minha
decisão em participar nesse estudo. Ficaram claros quais são os propósitos do estudo, os
procedimentos a serem realizados, as garantias de confidencialidade e de esclarecimentos
permanentes.
Ficou claro também que minha participação é isenta de despesas. Concordo
voluntariamente em participar deste estudo e que poderei retirar o meu consentimento a
qualquer momento, antes ou durante o mesmo, sem penalidades ou prejuízo ou perda de
qualquer benefício que eu possa ter adquirido neste Serviço.
O orientador do Projeto é o Prof. Dr. Luiz Calos Morrone do Departamento de
Medicina Preventiva e Social da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São
Paulo.
__________________________________
Assinatura do trabalhador Data: ____/ ____/____
__________________________________
Assinatura da testemunha
Declaro que obtive de forma apropriada e voluntária o consentimento livre e esclarecido deste
trabalhador ou representante legal para a participação neste estudo.
__________________________________
Assinatura do responsável pelo estudo Data: _____ / _____ /_____
52
Anexo 3
Quadro 5: Descrições das funções dos supervisores, operadore A e operadores B na Empresa
Química, Mauá, 2006.
Função Descrição
Superviosor de Turno Supervisionar e controlar o processo produtivo, conforme
programação da produção, controlando a qualidade e o volume da
produção; responder pela administração da planta fora do horário
administrativo.
Operador A Coordenar a distribuição de tarefas entre os Operadores B e C;
operar painel de controle analisando o processo da produção,
através de diversas informações e corrigir eventuais distorções.
Operador B Atuar nos equipamentos da área, tais como: reatores, bombas,
colunas, vasos, tanques e filtros adequando-os às condições
operacionais de acordo com a especificação do processo a ser
realizado retirar amostras de produtos em processamento;
suprimento de matérias primas; auxiliar nas manobras operacionais
de partidas e paradas da planta.
Fonte:
Descrições de funções fornecidas pela empresa, Mauá, 2006.
53
Anexo 4
Tabela 1: Tamanho da amostra extremo 10% (τ = 0,1) e confiança 0,90 (α = 0,1) (USAR
n=N se N 7)
Tamanho da
grupo (N)
8 9 10 11-
12
13-
14
15-
17
18-
20
21-
24
25-
29
30-
37
38-
49
50
Nº de
trabalhadores
necessários
(n)
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 22
Tabela 2: Tamanho da amostra extremo 10% (τ = 0,1) e confiança 0,95 (α = 0,05) (USAR
n=N se N 11)
Tamanho da grupo
(N)
12 13-
14
15-
16
17-
18
19-
21
22-
24
25-
27
28-
31
32-
35
36-
41
42-
50
de trabalhadores
necessários (n)
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 29
Tabela 3: Tamanho da amostra extremo 20% (τ = 0,2) e confiança 0,90 (α = 0,1) (USAR
n=N se N 5)
Tamanho da grupo
(N)
6 7-9 10-14 15-26 27-50
de trabalhadores
necessários (n)
5 6 7 8 9 11
Tabela 4: Tamanho da amostra extremo 20% (τ = 0,2) e confiança 0,95 (α = 0,05) (USAR
n=N se N 67)
Tamanho da grupo
(N)
7-8 9-11 12-14 15-18 19-26 27-43 44-50 51-
de trabalhadores
necessários (n)
6 7 8 9 10 11 12 14
Fonte: Parzen, E.E Modern Probability Theory and Its Application, John Wiley and Sons,
Inc., New York, 1960.
54
Anexo 5
Quadro 6: Dosimetrias em Decibel e fração da dose do GSE dos Supervisores, na Empresa
Química, Mauá, São Paulo 2006.
Supervisores dB(A) Fração
Supervisor 01 80,7 0,55
81,0 0,57
Supervisor 02 76,5 0,31
77,9 0,37
75,2 0,25
Supervisor 03 77,1 0,33
79,7 0,48
78,3 0,39
Supervisor 04 74,4 0,23
75,8 0,28
Supervisor 05 75,5 0,27
76,3 0,30
76,8 0,32
Supervisor 06 78,2 0,39
80,0 0,50
82,8 0,74
Quadro 7: Dosimetrias em Decibel e fração da dose do GSE dos Operadores A, na Empresa
Química, Mauá, São Paulo 2006.
Operadores A dB(A) Fração
Operador A 01 76,7 0,32
76,8 0,32
75,5 0,27
Operador A 02 79,2 0,45
80,2 0,51
Operador A 03 76,9 0,33
78,3 0,39
77,9 0,37
Operador A 04 76,6 0,31
77,0 0,33
Operador A 05 79,9 0,49
77,9 0,37
55
Quadro 8:
Dosimetrias em Decibel e fração da dose do GSE dos Operadores A, na Empresa
Química, Mauá, São Paulo 2006.
Operadores B dB(A) Fração
Operador B 01 82,1 0,67
82,0 0,66
Operador B 02 80,5 0,54
81,3 0,60
Operador B 03 81,8 0,64
81,5 0,62
Operador B 04 78,5 0,41
81,9 0,65
82,6 0,72
Operador B 05 83,5 0,81
84,9 0,99
84,8 0,97
Operador B 06 83,8 0,85
83,7 0,83
83,3 0,79
Operador B 07 80,9 0,57
80,7 0,55
81,9 0,65
Operador B 08 81,9 0,65
80,4 0,53
81,3 0,60
Operador B 09 83,6 0,82
80,3 0,52
Operador B 10 85,1 1,01
77,2 0,34
75,7 0,28
Anexo 6
Quadro 9: Atividades dos Supervisores segundo os dias e horários das avaliações na Empresa
Química, Mauá, São Paulo, 2006.
Supervisor Hora Dia Dose
fração
Atividade Segundo descrições dos trabalhadores
8:30
as
15:44
06/04 0,57 Passou uma vez na área de utilidades, Estação
Tratamento Efluentes (ETE), Estação Tratamento
Gases (ETG) e processo. Passou três vezes na área da
mistura onde permaneceu por mais tempo. ETG
estava parada. No processo o reator V300 estava
funcionando.
01
8:16
as
15:42
07/04 0,55 Produção normal da fábrica; porém teve duas
reuniões.
8:14
as
16:02
19/06 0,31 Verificação de todas as áreas da planta: mistura,
processo, ETG, ETE, utilidades, laboratório.
Produção normal
8:16
as
15:34
20/06 0,37 Verificação de todas as áreas da planta: mistura,
processo, ETG, ETE, utilidades, laboratório.
Produção normal. Permaneceu mais tempo reatores.
02
8:12
as
16:01
21/06 0,26 Verificação de todas as áreas da planta: mistura,
processo, ETG, ETE, utilidades, laboratório.
Produção normal
7:47
as
15:47
27/03 0,33 Supervisão áreas: mistura, ETE, ETG, processo,
utilidades e liberação serviço á quente na área de
processo.
7:56
as
15:20
28/03 0,48 Supervisão áreas: mistura, ETE, ETG, processo,
utilidades e liberação de permissão do F920.
03
7:52
as
15:42
29/03 0,39 Supervisão áreas: mistura, ETE, ETG, processo,
utilidades e liberação serviço á quente na área de
processo T264 e T265.
8:15
as
15:42
25/05 0,23 Planta em capacidade total, foi na sala de controle
processo, mistura, utilidades e ETE.
04
8:19
as
15:38
26/05 0,28 Fábrica em condições normais, foi na área de
processo, mistura, utilidades e ETE.
8:16
as
15:48
22/05 0,27 Planta capacidade plena: mistura, processo,
utilidades, ETE, ETG e laboratório, além das
atividades administrativas sala supervisão.
8:17
as
15:45
23/05 0,30 Planta capacidade plena: mistura, processo,
utilidades, ETE, ETG e laboratório, além das
atividades administrativas sala supervisão.
05
8:41
as
13:16
24/05 0,32 Planta capacidade plena: mistura, processo,
utilidades, ETE, ETG e laboratório, além das
atividades administrativas sala supervisão.
57
Quadro 9:
Atividades dos Supervisores segundo os dias e horários das avaliações na Empresa
Química, Mauá, São Paulo, 2006.
Supervisor Hora Dia Dose
fração
Atividade Segundo descrições dos trabalhadores.
9:01
as
15:57
31/07 0,39 Empresa em operação total processo, utilidades e
mistura.
8:21
as
15:47
01/08 0,50 Empresa em operação total processo, utilidades e
mistura.
06
8:20
as
16:01
02/08 0,74 Empresa em operação total processo, utilidades e
mistura.
Quadro 10: Atividades dos Operadores A segundo os dias e horários das avaliações na
Empresa Química, Mauá, São Paulo, 2006.
Operador
A
Hora Dia Dose
fração
Atividade Segundo descrições dos trabalhadores.
8:07 as
16:07
05/06 0,32 Monitoramento das variáveis do processo, digitação
do relatório do turno, leituras no computador.
8:12 as
16:12
06/06 0,32 Monitoramento das variáveis do processo, digitação
do relatório do turno, leituras no computador,
agitadores parados k300, k204, k205 e k262.
01
8:15 as
15:59
07/06 0,27 Monitoramento das variáveis do processo, digitação
do relatório do turno, leituras no computador,
agitadores parados, acompanhamento da produção.
8:05 as
15:25
02/03 0,45 Operação do painel de controle do processo
V200A/B, V600, V300 e T260 em operação (OLOA
13000 e 262).
02
7:53 as
16:11
03/03 0,51 Operação do painel de controle do processo
V200A/B, V600, V300 e T260 em operação (OLOA
13000).
8:06 as
15:47
03/04 0,33 Trabalho na sala de controle com rondas por vezes na
área de processo na plataforma de reatores, operando
somente o V300.
8:18 as
16:03
04/04 0,39 Na maior parte do turno tirou como supervisor,
passou pela área de mistura, ETE, ETG, utilidades e
processo. Área de maior ruído utilidades. Somente
V300 em funcionamento na área de processo.
03
8:25 as
15:24
05/04 0,37 Maior parte do tempo na sala de controle, passou na
área processo. Na plataforma somente o V300
funcionando.
8:03 as
15:35
04/05 0,31 Operação do painel de controle do processo
V200A/B, V600, V300 e T260 em operação.
04
8:17 as
15:41
05/05 0,33 Operação do painel de controle do processo
V200A/B, V600, V300 e T260 em operação.
58
Quadro 10: Atividades dos Operadores A segundo os dias e horários das avaliações na
Empresa Química, Mauá, São Paulo, 2006.
Operador
A
Hora Dia Dose
fração
Atividade Segundo descrições dos trabalhadores.
7:44 as
15:27
16/02 0,49 Operação de painel de controle com saídas ocasionais
da sala
05
7:47 as
16:00
17/02 0,37 Controle das variáveis de processo. Processo parado
Quadro 11: Atividades dos Operadores B segundo os dias e horários das avaliações na
Empresa Química, Mauá, São Paulo, 2006.
Operador
B
Hora Dia Dose
fração
Atividades: Segundo as descrições dos trabalhadores.
7:43 as
15:25
09/02 0,67 Alinhamentos de área, amostragem de produtos,
carga de reatores e transferências de produtos.
01
7:36 as
15:24
10/02 0,66 Alinhamentos de campo, carga dos reatores,
transferência de reatores e tanques e amostragens de
produtos.
7:47 as
15:21
26/01 0,54 Leitura de área partida e parada de equipamentos,
rotina da área de utilidades.
02
7:46 as
11:23
27/01 0,60 Acompanhamento de variáveis de área de partida e
parada de equipamentos, carregamento de carretas.
7:57 as
15:31
30/03 0,64 Partida e parada de bombas centrifugas, engrenagem
e pneumática, operação de bombas de vácuo,
transferências de produtos e etc. V200a, V600 e
V300. V200A e V600 operou pela manhã, V300
operou todo o turno.
03
7:55 as
15:16
31/03 0,62 Amostragem de produto T260, V200A/B parados,
liberação da linha do hotor, V600 parado, manobras
operacionais no V300, V200A parado devido linha
de hot oil furada (todo turno) v200B/V600 no
demand.
7:53 as
15:34
20/02 0,41 Ronda pelas áreas, desobstrução da linha de soda,
regeneração do desmineralizador, leitura da área,
amostragen de rotina e amostragen fora da rotina,
desobstrução da sucção da P954C
7:50 as
16:12
21/02 0,65 Ronda pelas áreas, amostragens, leituras, liberação
do K915, instalando mangueiras no K910,
desobstrução da linha do poço do K954. Ajuste de
cloragem doT956
04
7:46 as
15:20
22/02 0,72 Ronda pelas áreas, amostragem de rotina, descarte da
coluna, liberação dos K910, K911, K912, K915.
Liberação de água bruta na ETE, amostragem e
preparativos para descarregamento de NaOH 50%.
Transferência do T965A para T989 e etc.
59
Quadro 11: Atividades dos Operadores B segundo os dias e horários das avaliações na
Empresa Química, Mauá, São Paulo, 2006.
Operador
B
Hora Dia Dose
fração
Atividade: Segundo as descrições dos trabalhadores.
7:44 as
15:44
16/01 0,81 Rotina normal de trabalho, manobras operacionais de
campo e painel.
7:49 as
15:45
17/01 0,99 Manobras operacionais de campo, operação dos
reatores e rotina comum.
05
7:43 as
15:07
18/01 0,97 Rotina normal de trabalho, manobras operacionais de
campo e painel.
11:02 -
15:05
30/01 0,85 Tarefas na área dos reatores.
7:42 as
14:42
31/01 0,83 Rotina nos reatores.
06
7:55 as
15:24
01/02 0,79 Rotina na área dos reatores.
8:02 as
15:50
10/04 0,57 Operações de abertura e fechamento de válvulas de
carregamento da V200b, amsotragem do V200B e
manobras de abertura de válvulas do V300,
transferência de produtos do V300, amostragem do
V300, instalação de mangueira para sopragem do
V3001. Manobras com a p302.
8:09 as
15:41
11/04 0,55 Ronda na área, manobras em válvulas do V300 em
transferências, carregado V300, Carregado V200B e
V200A. Realizado transfer~encia de produto do
V200A e V200B para o T2004. Amostragem do
V200A, manobras na p302. trabalho com
empilhadeira e K9001. Drenado V305. Grande parte
da manhã no painel.
07
8:07 as
15:56
12/04 0,65 Liberado P-600 e K-213C para a manutenção,
carregado o reator V200-A, manobras com válvulas
nos ejetores para adição de HPA e 100 no V300,
transferência de condensado dos V203 e v205 para
T213A, instalado mangueira para N2 para sopragem
doV 301, amostragem no V200A, V200B e V600,
manobras no silo de cal, reamostrado V600 e V200B
Normalizado K213C.
7:44 as
15:23
13/02 0,65 Alinhamento para carregamento dos reatores, medir
tanques, adicionar produtos nos reatores (sacarias),
adicionar sacaria no T260, transitar pela área.
7:57 as
15:18
14/02 0,53 Alinhar válvulas para carga dos reatores, atuar em
instrumentos nas cargas, adicionar sacarias nos
reatores, adicionar sacarias no T260, transitar pela
área. V 600 em manutenção.
08
7:47 as
15:22
15/02 0,60 Alinhamentos para carga dos reatores, manuseio de
instrumentos, adição de sacaria nos reatores e no
T260. Carga do V600, circulação pela área.
60
Quadro 11: Atividades dos Operadores B segundo os dias e horários das avaliações na
Empresa Química, Mauá, São Paulo, 2006.
Operador
B
Hora Dia Dose
fração
Atividades: Segundo as descrições dos trabalhadores.
7:53 as
15:26
23/02 0,82 Partida de bomba de vácuo, uso de talha transferência
de produto para reatores via mass flow e trena,
amostragem dos reatores e transferência para tanque
de filtração.
09
7:56 as
15:16
24/02 0,52 Quatro reatores em operação, amostragem de carreta
e acompanhamento do descarregamento com
compressor da carreta em operação, sopragem de
alinhamento para liberação de equipamento para DM,
uso de empilhadeira, T260 em operação.
8:19 as
15:52
08/05 1,01 Durante o período da amostragem os quatro reatores
estavam operando com agitadores ligados, manobras
de área.
8:10 as
15:44
09/05 0,34 Durante o período da amostragem V200B V300 e T
260 operando com agitadores ligados. V200A e
V600 parados.
10
8:09 as
15:35
10/05 0,28 Durante amostragem, V200A, V600, T260, V300
estavam operando todos com agitadores ligados.
61
Anexo 7
TESTE DE HIPÓTESES PARA DEFINIR SE AS POPULAÇÕES SÃO
HOMOGÊNEAS
Comparação Nível da Exposição Média em Fração da Dose Diária entre os GSE:
TeparÓpl p344566(Ó)-9aee :
62
Teste t para duas amostras
Diferença suposta (D): 0
Nível de significância (%): 5
Quadro 14: Estatística descritiva, comparação entre os GSE (s) dos Supervisores e
Operadores B.
Variável Observações Mínimo Máximo Média Desvio
63
Teste t para duas amostras
Diferença suposta (D): 0
Nível de significância (%): 5
Quadro 16: Estatística descritiva, comparação entre os GSE (s) dos Operadores A e
OperadoresB
Variável Observações nimo Máximo dia Desvio
Padrão
Operador A
12 0,268 0,514 0,372 0,077
Operador B
26 0,275 1,014 0,664 0,186
Teste t para médias em duas amostras independentes, teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]-0,378; -0,205[
Quadro 17: Comparação entre os GSE (s) de Operadores A e Operadores B.
Diferença -0,291
t (Valor observado) -6,826
t (Valor crítico) 2,028
GL 36
p-valor bilateral <0,0001
Alfa 0,05
O número dos graus de liberdade é aproximado pela fórmula de Welch-Satterthwaite.
O valor crítico de t é estimado utilizando a aproximação de Cochran-Cox.
Hipótese H0: A diferença entre as médias não é significativamente diferente de 0.
Hipótese Ha: A diferença entre as médias é significativamente diferente de 0.
Como o p-valor calculado é menor que o nível de significância alfa=0,05, deve-se rejeitar a
hipótese nula H0 em favor da hipótese alternativa Ha.
O risco de rejeitar a hipótese nula H0 quando ela é verdadeira é menor do que 0,01%.
64
Comparação do Nível de Exposição Média em Fração da Dose Diária de cada
Supervisor com o GSE dos Supervisores:
Teste t para duas amostras
Diferença suposta (D): 0
Nível de significância (%): 5
Quadro 18: Estatística descritiva, comparação entre a média do Supervisor 1 com a média
dos Supervisores excluindo o Supervisor 1 da amostra dos Supervisores
Variável Observações Mínimo Máximo Média Desvio
Padrão
Superviosores
14 0,230 0,737 0,367 0,133
Supervisor 1
02 0,551 0,574 0,563 0,017
Quadro 19: Teste F / Teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]0,066; 412,538[
Razão 64,316
t (Valor observado) 64,316
t (Valor crítico) 979,837
GL1 13
GL2 1
p-valor bilateral 0,195
Alfa 0,05
Quadro 20: Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]-0,403; 0,012[
Diferença -0,195
t (Valor observado) -2,020
t (Valor crítico) 2,145
GL 14
p-valor bilateral 0,063
Alfa 0,05
O número dos graus de liberdade é aproximado pela fórmula de Welch-Satterthwaite.
O valor crítico de t é estimado utilizando a aproximação de Cochran-Cox.
65
Teste t para duas amostras
Diferença suposta (D): 0
Nível de significância (%): 5
Quadro 21: Estatística descritiva, comparação entre a média do Supervisor 2 com a média
dos Supervisores excluindo o Supervisor 2 da amostra dos Supervisores
Variável Observações Mínimo Máximo Média Desvio
Padrão
Superviosores
13 0,230 0,737 0,412 0,148
Supervisor 2
03 0,257 0,344 0,303 0,044
Quadro 22: Teste F / Teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]0,292; 58,596[
Razão 11,499
t (Valor observado) 11,499
t (Valor crítico) 39,415
GL1 12
GL2 1
p-valor bilateral 0,286
Alfa 0,05
Quadro 23: Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]-0,091; 0,290[
Diferença 0,099
t (Valor observado) 1,117
t (Valor crítico) 2,145
GL 14
p-valor bilateral 0,283
Alfa 0,05
O número dos graus de liberdade é aproximado pela fórmula de Welch-Satterthwaite.
O valor crítico de t é estimado utilizando a aproximação de Cochran-Cox.
66
Teste t para duas amostras
Diferença suposta (D): 0
Nível de significância (%): 5
Quadro 24: Estatística descritiva, comparação entre a média do Supervisor 3 com a média
dos Supervisores excluindo o Supervisor 3 da amostra dos Supervisores
Variável Observações Mínimo Máximo Média Desvio
Padrão
Superviosores
13 0,230 0,737 0,389 0,154
Supervisor 3
03 0,334 0,480 0,403 0,073
Quadro 25: Teste F / Teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]0,113; 27,609[
Razão 4,466
t (Valor observado) 4,466
t (Valor crítico) 39,415
GL1 12
GL2 2
p-valor bilateral 0,395
Alfa 0,05
Quadro 26: Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]-0,211; 0,187[
Diferença -0,014
t (Valor observado) -0,150
t (Valor crítico) 2,145
GL 14
p-valor bilateral 0,883
Alfa 0,05
O número dos graus de liberdade é aproximado pela fórmula de Welch-Satterthwaite.
O valor crítico de t é estimado utilizando a aproximação de Cochran-Cox.
67
Teste t para duas amostras
Diferença suposta (D): 0
Nível de significância (%): 5
Quadro 27: Estatística descritiva, comparação entre a média do Supervisor 4 com a média
dos Supervisores excluindo o Supervisor 4 da amostra dos Supervisores
Variável Observações Mínimo Máximo Média Desvio
Padrão
Superviosores
14 0,257 0,737 0,411 0,139
Supervisor 4
02 0,230 0,279 0,255 0,035
Quadro 28: Teste F / Teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]0,016 ; 102,316[
Razão 15,951
t (Valor observado) 15,951
t (Valor crítico) 979,837
GL1 13
GL2 1
p-valor bilateral 0,388
Alfa 0,05
Quadro 29: Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]-0,061 ; 0,375[
Diferença 0,157
t (Valor observado) 1,541
t (Valor crítico) 2,145
GL 14
p-valor bilateral 0,146
Alfa 0,05
O número dos graus de liberdade é aproximado pela fórmula de Welch-Satterthwaite.
O valor crítico de t é estimado utilizando a aproximação de Cochran-Cox.
68
Teste t para duas amostras
Diferença suposta (D): 0
Nível de significância (%): 5
Quadro 30: Estatística descritiva, Comparação entre a média do Supervisor 5 com a média
dos Supervisores excluindo o Supervisor 5 da amostra dos Supervisores.
Variável Observações Mínimo Máximo Média Desvio
Padrão
Superviosores
13 0,230 0,737 0,414 0,147
Supervisor 5
03 0,268 0,321 0,296 0,027
Quadro 31: Teste F / Teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]0,778; 156,183[
Razão 30,649
t (Valor observado) 30,649
t (Valor crítico) 39,415
GL1 12
GL2 2
p-valor bilateral 0,064
Alfa 0,05
Quadro 32: Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]-0,070 ; 0,306[
Diferença 0,118
t (Valor observado) 1,343
t (Valor crítico) 2,145
GL 14
p-valor bilateral 0,201
Alfa 0,05
O número dos graus de liberdade é aproximado pela fórmula de Welch-Satterthwaite.
O valor crítico de t é estimado utilizando a aproximação de Cochran-Cox.
69
Teste t para duas amostras
Diferença suposta (D): 0
Nível de significância (%): 5
Quadro 33: Estatística descritiva, comparação entre a média do Supervisor 6 com a média
dos Supervisores excluindo o Supervisor 6 da amostra dos Supervisores
Variável Observações Mínimo Máximo Média Desvio
Padrão
Superviosores
13 0,230 0,574 0,357 0,111
Supervisor 6
03 0,390 0,737 0,542 0,178
Quadro 34: Teste F / Teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]0,010 ; 2,008[
Razão 0,394
t (Valor observado) 0,394
t (Valor crítico) 39,415
GL1 12
GL2 2
p-valor bilateral 0,241
Alfa 0,05
Quadro 35: Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]-0,354 ; -0,016[
Diferença -0,185
t (Valor observado) -2,350
t (Valor crítico) 2,145
GL 14
p-valor bilateral 0,034
Alfa 0,05
O número dos graus de liberdade é aproximado pela fórmula de Welch-Satterthwaite.
O valor crítico de t é estimado utilizando a aproximação de Cochran-Cox.
70
Comparação do Nível de Exposição Média em fração da dose diária de cada Operador A
com o GSE dos Operadores A:
Teste t para duas amostras
Diferença suposta (D): 0
Nível de significância (%): 5
Quadro 36: Estatística descritiva, comparação entre a média do Operador A-1 com a média
dos Operadores A excluindo o Operador A-1 da amostra dos Operadores.
Variável Observações nimo Máximo Média Desvio
Padrão
Operadores A
09 0,312 0,514 0,396 0,074
Operador A-1
03 0,268 0,321 0,302 0,029
Quadro 37: Teste F / Teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]0,160 ; 38,151[
Razão 6,296
t (Valor observado) 6,296
t (Valor crítico) 39,373
GL1 8
GL2 2
p-valor bilateral 0,288
Alfa 0,05
Quadro 38: Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]-0,006 ; 0,194[
Diferença 0,094
t (Valor observado) 2,105
t (Valor crítico) 2,228
GL 10
p-valor bilateral 0,062
Alfa 0,05
O número dos graus de liberdade é aproximado pela fórmula de Welch-Satterthwaite.
O valor crítico de t é estimado utilizando a aproximação de Cochran-Cox.
71
Teste t para duas amostras
Diferença suposta (D): 0
Nível de significância (%): 5
Quadro 39: Estatística descritiva, comparação entre a média do Operador A-2 com a média
dos Operadores A excluindo o Operador A-2 da amostra dos Operadores.
Variável Observações nimo Máximo Média Desvio
Padrão
Operadores A
10 0,268 0,493 0,351 0,062
Operador A-2
02 0,448 0,514 0,481 0,047
Quadro 40: Teste F / Teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]0,002 ; 12,578[
Razão 1,745
t (Valor observado) 1,745
t (Valor crítico) 963,285
GL1 9
GL2 1
p-valor bilateral 0,937
Alfa 0,05
Quadro 41: Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]-0,235 ; -0,025[
Diferença -0,130
t (Valor observado) -2,759
t (Valor crítico) 2,228
GL 10
p-valor bilateral 0,020
Alfa 0,05
O número dos graus de liberdade é aproximado pela fórmula de Welch-Satterthwaite.
O valor crítico de t é estimado utilizando a aproximação de Cochran-Cox.
72
Teste t para duas amostras
Diferença suposta (D): 0
Nível de significância (%): 5
Quadro 42: Estatística descritiva, comparação entre a média do Operador A-3 com a média
dos Operadores A excluindo o Operador A-3 da amostra dos Operadores.
Variável Observações nimo Máximo Média Desvio
Padrão
Operadores A
09 0,268 0,514 0,375 0,088
Operador A-3
03 0,325 0,395 0,365 0,036
Quadro 43: Teste F / Teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]0,155 ; 37,099[
Razão 6,122
t (Valor observado) 6,122
t (Valor crítico) 39,373
GL1 8
GL2 2
p-valor bilateral 0,296
Alfa 0,05
Quadro 44: Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]-0,109 ; 0,130[
Diferença 0,010
t (Valor observado) 0,193
t (Valor crítico) 2,228
GL 10
p-valor bilateral 0,851
Alfa 0,05
O número dos graus de liberdade é aproximado pela fórmula de Welch-Satterthwaite.
O valor crítico de t é estimado utilizando a aproximação de Cochran-Cox.
73
Teste t para duas amostras
Diferença suposta (D): 0
Nível de significância (%): 5
Quadro 45: Estatística descritiva, comparação entre a média do Operador A-4 com a média
dos Operadores A excluindo o Operador A-4 da amostra dos Operadores.
Variável Observações nimo Máximo Média Desvio
Padrão
Operadores A
10 0,268 0,514 0,383 0,081
Operador A-4
02 0,312 0,330 0,321 0,013
Quadro 46: Teste F / Teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]0,043 ; 296,096[
Razão 41,071
t (Valor observado) 41,071
t (Valor crítico) 963,285
GL1 9
GL2 1
p-valor bilateral 0,241
Alfa 0,05
Quadro 47: Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]-0,071 ; 0,194[
Diferença 0,062
t (Valor observado) 1,040
t (Valor crítico) 2,228
GL 10
p-valor bilateral 0,323
Alfa 0,05
O número dos graus de liberdade é aproximado pela fórmula de Welch-Satterthwaite.
O valor crítico de t é estimado utilizando a aproximação de Cochran-Cox.
74
Teste t para duas amostras
Diferença suposta (D): 0
Nível de significância (%): 5
Quadro 48: Estatística descritiva, comparação entre a média do Operador A-5 com a média
dos Operadores A excluindo o Operador A-5 da amostra dos Operadores.
Variável Observações nimo Máximo Média Desvio
Padrão
Operadores A
10 0,268 0,514 0,360 0,074
Operador A-5
02 0,374 0,493 0,433 0,084
Quadro 49: Teste F / Teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]0,001 ; 5,522[
Razão 0,766
t (Valor observado) 0,766
t (Valor crítico) 963,285
GL1 9
GL2 1
p-valor bilateral 0,565
Alfa 0,05
Quadro 50: Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]-0,203 ; 0,056[
Diferença -0,073
t (Valor observado) -1,259
t (Valor crítico) 2,228
GL 10
p-valor bilateral 0,237
Alfa 0,05
O número dos graus de liberdade é aproximado pela fórmula de Welch-Satterthwaite.
O valor crítico de t é estimado utilizando a aproximação de Cochran-Cox.
75
Teste de Hipóteses F e para Duas Médias Independentes:
Comparação do Nível de
Exposição Médio diária de cada Operador B com o GSE dos Operadores B.
Teste t para duas amostras
Diferença suposta (D): 0
Nível de significância (%): 5
Quadro 51: Estatística descritiva, comparação entre a média do Operador B-1 com a média
dos Operadores B excluindo o Operador B-1 da amostra dos Operadores.
Variável Observações nimo Máximo Média Desvio
Padrão
Operadores B
24 0,275 1,014 0,664 0,194
Operador B-1
02 0,660 0,669 0,664 0,007
Quadro 52: Teste F / Teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]0,888 ; 5085,532[
Razão 884,470
t (Valor observado) 884,470
t (Valor crítico) 996,346
GL1 23
GL2 1
p-valor bilateral 0,053
Alfa 0,05
Quadro 53: Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]-0,289 ; 0,287[
Diferença -0,001
t (Valor observado) -0,005
t (Valor crítico) 2,064
GL 24
p-valor bilateral 0,996
Alfa 0,05
O número dos graus de liberdade é aproximado pela fórmula de Welch-Satterthwaite.
O valor crítico de t é estimado utilizando a aproximação de Cochran-Cox.
76
Teste t para duas amostras
Diferença suposta (D): 0
Nível de significância (%): 5
Quadro 54: Estatística descritiva, comparação entre a média do Operador B-2 com a média
dos Operadores B excluindo o Operador B-2 da amostra dos Operadores.
Variável Observações nimo Máximo Média Desvio
Padrão
Operadores B
24 0,275 1,014 0,672 0,191
Operador B-2
02 0,536 0,599 0,567 0,044
Quadro 55: Teste F / Teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]0,019 ; 106,332[
Razão 18,493
t (Valor observado) 18,493
t (Valor crítico) 996,346
GL1 23
GL2 1
p-valor bilateral 0,364
Alfa 0,05
Quadro 56: Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]-0,180 ; 0,389[
Diferença 0,104
t (Valor observado) 0,757
t (Valor crítico) 2,064
GL 24
p-valor bilateral 0,456
Alfa 0,05
O número dos graus de liberdade é aproximado pela fórmula de Welch-Satterthwaite.
O valor crítico de t é estimado utilizando a aproximação de Cochran-Cox.
77
Teste t para duas amostras
Diferença suposta (D): 0
Nível de significância (%): 5
Quadro 57: Estatística descritiva, comparação entre a média do Operador B-3 com a média
dos Operadores B excluindo o Operador B-3 da amostra dos Operadores.
Variável Observações nimo Máximo Média Desvio
Padrão
Operadores B
24 0,275 1,014 0,667 0,193
Operador B-3
02 0,616 0,642 0,629 0,018
Quadro 58: Teste F / Teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]0,110 ; 629,032[
Razão 109,401
t (Valor observado) 109,401
t (Valor crítico) 996,346
GL1 23
GL2 1
p-valor bilateral 0,151
Alfa 0,05
Quadro 59 : Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]-0,250 ; 0,326[
Diferença 0,038
t (Valor observado) 0,273
t (Valor crítico) 2,064
GL 24
p-valor bilateral 0,787
Alfa 0,05
O número dos graus de liberdade é aproximado pela fórmula de Welch-Satterthwaite.
O valor crítico de t é estimado utilizando a aproximação de Cochran-Cox.
78
Teste t para duas amostras
Diferença suposta (D): 0
Nível de significância (%): 5
Quadro 60: Estatística descritiva, comparação entre a média do Operador B-4 com a média
dos Operadores B excluindo o Operador B-4 da amostra dos Operadores.
Variável Observações nimo Máximo Média Desvio
Padrão
Operadores B
23 0,275 1,014 0,673 0,190
Operador B-4
03 0,406 0,717 0,591 0,164
Quadro 61: Teste F / Teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]0,034 ; 5,881[
Razão 1,342
t (Valor observado) 1,342
t (Valor crítico) 39,452
GL1 22
GL2 2
p-valor bilateral 0,972
Alfa 0,05
Quadro 62: Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]-0,156 ; 0,320[
Diferença 0,082
t (Valor observado) 0,711
t (Valor crítico) 2,064
GL 24
p-valor bilateral 0,484
Alfa 0,05
O número dos graus de liberdade é aproximado pela fórmula de Welch-Satterthwaite.
O valor crítico de t é estimado utilizando a aproximação de Cochran-Cox.
79
Teste t para duas amostras
Diferença suposta (D): 0
Nível de significância (%): 5
Quadro 63: Estatística descritiva, comparação entre a média do Operador B-5 com a média
dos Operadores B excluindo o Operador B-5 da amostra dos Operadores.
Variável Observações nimo Máximo Média Desvio
Padrão
Operadores B
23 0,275 1,014 0,630 0,167
Operador B-5
03 0,812 0,986 0,924 0,097
Quadro 64: Teste F / Teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]0,076 ; 13,069[
Razão 2,982
t (Valor observado) 2,982
t (Valor crítico) 39,452
GL1 22
GL2 2
p-valor bilateral 0,563
Alfa 0,05
Quadro 65: Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]-0,500 ; -0,088[
Diferença -0,294
t (Valor observado) -2,947
t (Valor crítico) 2,064
GL 24
p-valor bilateral 0,007
Alfa 0,05
O número dos graus de liberdade é aproximado pela fórmula de Welch-Satterthwaite.
O valor crítico de t é estimado utilizando a aproximação de Cochran-Cox.
80
Teste t para duas amostras
Diferença suposta (D): 0
Nível de significância (%): 5
Quadro 66: Estatística descritiva, comparação entre a média do Operador B-6 com a média
dos Operadores B excluindo o Operador B-6 da amostra dos Operadores.
Variável Observações nimo Máximo Média Desvio
Padrão
Operadores B
23 0,275 1,014 0,643 0,188
Operador B-6
03 0,790 0,847 0,824 0,030
Quadro 67: Teste F / Teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]0,994 ; 171,900[
Razão 39,222
t (Valor observado) 39,222
t (Valor crítico) 39,452
GL1 22
GL2 2
p-valor bilateral 0,050
Alfa 0,05
Quadro 68: Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]-0,409 ; 0,047[
Diferença -0,181
t (Valor observado) -1,641
t (Valor crítico) 2,064
GL 24
p-valor bilateral 0,114
Alfa 0,05
O número dos graus de liberdade é aproximado pela fórmula de Welch-Satterthwaite.
O valor crítico de t é estimado utilizando a aproximação de Cochran-Cox.
81
Teste t para duas amostras
Diferença suposta (D): 0
Nível de significância (%): 5
Quadro 69: Estatística descritiva, comparação entre a média do Operador B-7 com a média
dos Operadores B excluindo o Operador B-7 da amostra dos Operadores.
Variável Observações nimo Máximo Média Desvio
Padrão
Operadores B
23 0,275 1,014 0,673 0,195
Operador B-7
03 0,551 0,651 0,589 0,054
Quadro 70: Teste F / Teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]0,335 ; 57,942[
Razão 13,220
t (Valor observado) 13,220
t (Valor crítico) 39,452
GL1 22
GL2 2
p-valor bilateral 0,145
Alfa 0,05
Quadro 71 : Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]-0,153 ; 0,322[
Diferença 0,084
t (Valor observado) 0,730
t (Valor crítico) 2,064
GL 24
p-valor bilateral 0,472
Alfa 0,05
O número dos graus de liberdade é aproximado pela fórmula de Welch-Satterthwaite.
O valor crítico de t é estimado utilizando a aproximação de Cochran-Cox.
82
Teste t para duas amostras
Diferença suposta (D): 0
Nível de significância (%): 5
Quadro 72: Estatística descritiva, comparação entre a média do Operador B-8 com a média
dos Operadores B excluindo o Operador B-8 da amostra dos Operadores.
Variável Observações nimo Máximo Média Desvio
Padrão
Operadores B
23 0,275 1,014 0,673 0,195
Operador B-8
03 0,529 0,651 0,593 0,061
Quadro 73: Teste F / Teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]0,257 ; 44,408[
Razão 10,132
t (Valor observado) 10,132
t (Valor crítico) 39,452
GL1 22
GL2 2
p-valor bilateral 0,187
Alfa 0,05
Quadro 74: Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]-0,157 ; 0,318[
Diferença 0,080
t (Valor observado) 0,697
t (Valor crítico) 2,064
GL 24
p-valor bilateral 0,492
Alfa 0,05
O número dos graus de liberdade é aproximado pela fórmula de Welch-Satterthwaite.
O valor crítico de t é estimado utilizando a aproximação de Cochran-Cox.
83
Teste t para duas amostras
Diferença suposta (D): 0
Nível de significância (%): 5
Quadro 75: Estatística descritiva, comparação entre a média do Operador B-9 com a média
dos Operadores B excluindo o Operador B-9 da amostra dos Operadores.
Variável Observações nimo Máximo Média Desvio
Padrão
Operadores B
24 0,275 1,014 0,663 0,188
Operador B-9
02 0,521 0,824 0,672 0,214
Quadro 76: Teste F / Teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]0,001 ; 4,469[
Razão 0,777
t (Valor observado) 0,777
t (Valor crítico) 996,346
GL1 23
GL2 1
p-valor bilateral 0,537
Alfa 0,05
Quadro 77: Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]-0,297 ; 0,279[
Diferença -0,009
t (Valor observado) -0,067
t (Valor crítico) 2,064
GL 24
p-valor bilateral 0,947
Alfa 0,05
O número dos graus de liberdade é aproximado pela fórmula de Welch-Satterthwaite.
O valor crítico de t é estimado utilizando a aproximação de Cochran-Cox.
84
Teste t para duas amostras
Diferença suposta (D): 0
Nível de significância (%): 5
Quadro 78: Estatística descritiva, comparação entre a média do Operador B-10 com a média
dos Operadores B excluindo o Operador B-10 da amostra dos Operadores.
Variável Observações nimo Máximo Média Desvio
Padrão
Operadores B
23 0,406 0,986 0,679 0,147
Operador B-10
03 0,275 1,014 0,543 0,409
Quadro 79: Teste F / Teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]0,003; 0,569[
Razão 0,130
t (Valor observado) 0,130
t (Valor crítico) 39,452
GL1 22
GL2 2
p-valor bilateral 0,006
Alfa 0,05
Quadro 80: Teste t para duas amostras independentes, teste bilateral:
Intervalo de confiança de 95% para a diferença entre as médias:
]-0,857; 1,130[
Diferença 0,137
t (Valor observado) 0,573
t (Valor crítico) 2,064
GL 24
p-valor bilateral 0,623
Alfa 0,05
O número dos graus de liberdade é aproximado pela fórmula de Welch-Satterthwaite.
O valor crítico de t é estimado utilizando a aproximação de Cochran-Cox.
85
8. Referências
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Industrial Hygienist Association J. 1984; 45 (2):105-9.
2. Brasil. Ministério do Trabalho. Fundacentro. Norma para avaliação da exposição
ocupacional ao ruído contínuo ou intermitente através de dosímetros. Brasilia (DF);
Ministério do Trabalho; NHO 01; 2001.
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American Industrial Hygiene Association journal. 1989; 50(7):366-371.
4. Damiano J: Quantitative exposure assessment strategies and data in the Aluminum
Company of America. Appl. Occup. Environ. Hyg. 1995; 10(4):289-298.
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American Industrial Hygiene Association Journal. 2003; 64:640-645.
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assessment. Akron, Ohio: American Industrial Hygiene Association; 1991.
7. Heederick D, Hurley F: Workshop Summary Occupational exposure assessments:
Investigating why exposure measurements vary. Appl. Occup. Environ. Hyg. 1994;
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8. Lopez GP. El ruído en el ambiente laboral. Comunidad autónom de la region de
Murcia 1ª ed; 1999.
9. Medeiros EB. Introdução à teoria acústica. In: I seminário de engenharia de áudio.
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exposures.ed. Fairfax: AIHA Press. 1998.
12. National Institute for Occupational Safety and Health. Occupational exposure
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13. Rappaport SM, Kromhout H, Symanski E: Variation of exposure between workers in
homogeneous exposure groups. American Industrial Hygiene Association Journal.
1993; 54(11):654-662.
14. Rappaport, SM, Lyles RH, Kupper LL: An exposure assessment strategy accounting
for within – and – between worker sources of variability. Ann. Occupational Hygiene.
1995; 39:469-495.
15. Silva LF. Ruído ultra-som e infra-som. In: Mendes R. Patologia do Trabalho. ed.
São Paulo: Atheneu; 2003. P. 518-548.
ABSTRACT
Objective: develop an assessment method for the continuous or intermittent noise exposure
using Similar Groups of Exposure as basis to infer Medium Level of Daily Exposure for each
worker without the need of monitoring every workforce. Methods: descriptive study done at
petrochemical company situated in Mauá Petrochemical Complex, São Paulo, Brazil. Studied
population of 21 workers was divided into 3 Similar Groups of Exposure by observational
approach combined with sampling approach. Quantitative data of medium level of exposure
of each worker were got through daily dosimetry. Results were consolidated using descriptive
statistics according to each worker’s Similar Group of Exposure. Assessments were done that
allowed to verify fluctuation of worker’s acoustic situations in their respective Similar Groups
of Exposure. Data and logtransformed data were plotted in a probability chart and indicated
that population presented a normal or lognormal distribution. W test was used to corroborate
that studied populations presented normal distribution. F Parametric test and t test for two
independent populations were used to compare and define whether the workers inside and
between theirs respective groups presented themselves in a homogeneous way. Results: Data
conformations on probability chart show the trend to a straight line, which permits to infer a
normal groups distribution. Lognormal parametrical and normal t student statistics of
supervisors and operators were noticed to be similar, with near values and the confidence
intervals had a point of intersection. For B operators it was verified that the results completely
differ from the values gotten for A operators and supervisors. The percentage of workers that
potentially exceed occupational exposure limit on supervisor’s, A operators’, and B operators’
similar groups of exposure was estimated, and reached respectively: 0,440%, 0.000%, and
8.452%. Results of the application of Shapiro and Wilk tests on groups showed that W-test on
logtransformed data or sampling data presented a lognormal or normal distribution for the
different evaluated situations. Through F-test and t test it was noticed that for two independent
populations Similar Groups of Exposure presented homogeneous distribution.
Conclusion
:
Similar Group of Exposure composition must be done using observational and sampling
approaches together. Worker’s monitoring must be done attempting to verify fluctuations of
acoustic situations they experience. As a parameter for worker’s inclusion on auditory
preventive programs the percentage over occupational exposure permitted by law may be
used; in this study 5% over 85 dB (A). Extrapolation of individual results for respective
similar group of exposure may be generalized considering parametric tests F and t test for
averages, for two independent populations not to disregard the hypothesis of equality on
values got individually and compared to similar groups of exposure results.
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