191
It is not you alone who know what it is to be evil,
I am he who knew what it was to be evil,
I too knitted the old knot of contrariety,
Blabb’d, blush’d, resented, lied, stole, grudg’d,
Had guile, anger, lust, hot wishes I dared not speak,
Was wayward, vain, greedy, shallow, sly, cowardly, a malignant person,
The wolf, the snake, the hog, not wanting in me,
The cheating look, the frivolous word, the adulterous wish, not wanting,
Refusals, hates, postponements, meanness, laziness, none of these wanting.
But I was a Manhattanese, free, friendly, and proud!
I was call’d by my nighest name by clear loud voices of young men as they saw
me approaching or passing,
Felt their arms on my neck as I stood, or the negligent leaning of their flesh
against me as I sat,
Saw many I loved in the street, or ferry-boat, or public assembly, yet never told
them a word,
Lived the same life with the rest, the same old laughing, gnawing, sleeping,
Play’d the part that still looks back on the actor or actress,
The same old role, the role that is what we make it, as great as we like,
Or as small as we like, or both great and small.
259
259
“Não é apenas sobre você que caem as manchas escuras, / O escuro lança suas manchas sobre mim
também, / O melhor que tenha feito me parece vazio e suspeito, / Meus melhores pensamentos como os
supunha, não eram eles apenas uma realidade magra? E as pessoas não poderiam rir de mim? / Não é apenas
você sozinho que sabe o que é ser mau, / Eu sou aquele que sabia o que era ser mau, / Eu também atei o velho
nó de contrariedades, / Me envergonhei, falei besteiras, fiquei ressentido, menti, roubei, invejei, / Fui sacana,
senti raiva, luxúria, desejos e calores que não ouso dizer, / Fui contrário, inútil, mesquinho, fútil, malandro,
covarde, uma pessoa má, / O lobo, a cobra, o porco, que não quis em mim, / O olhar enganoso, a palavra fria,
o desejo adúltero, que não quis, / Negativas, ódios, atrasos, maldade, preguiça, nada disso eu quis, // Mas eu
era um homem de Manhattan, livre, amigo, orgulhoso!/ Era um em meio ao resto, os dias e os problemas do
resto, / Era chamado pelo meu nome mais comum pelas vozes claras dos rapazes enquanto eles me viam
chegando ou passando, / Senti seus braços sobre meu pescoço enquanto estava de pé, ou a negligente
inclinação de suas carnes de encontro à minha enquanto sentava, / Vi muitos que amei nas ruas ou na balsa ou
na assembléia, ainda que nunca tenha lhes dirigido a palavra, / Vivi a mesma vida do resto, o mesmo riso de
sempre, o mesmo ruminar, o mesmo dormir, / Interpretei o papel que ainda clama pelo ator e pela atriz, / O
mesmo papel de sempre, o papel que é o que dele fazemos, tão grande quanto o queremos, / Ou tão pequeno
quanto o queremos, ou grande e pequeno ao mesmo tempo”. (...)”.“
11- Sun-Down Poem”
, (1856). Em