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1
RUBIA MICHELATO
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO TÉRMICO
DE VIDROS REFLETIVOS:
ESTUDO DE CASO EM CÉLULAS-TESTE
Dissertação apresentada ao Departamento
de Arquitetura e Urbanismo da Escola de
Engenharia de São Carlos da Universidade
de São Paulo para obtenção do título de
Mestre em Arquitetura e Urbanismo.
Área de concentração: Arquitetura,
Urbanismo e Tecnologia
Orientadora: Profª.Dr
a
.Associada Rosana
Maria Caram de Assis
São Carlos
2007
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2
AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE
TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS
DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE.
Ficha catalográfica preparada pela Seção de Tratamento
da Informação do Serviço de Biblioteca – EESC/USP
icha catalográfica preparada pela Seção de Tratamento
da Informação do Serviço de Biblioteca – EESC/USP
Michelato, Rubia
M623a Avaliação do desempenho térmico de vidros refletivos :
estudo de caso em células-teste / Rubia Michelato ;
orientadora Rosana Maria Caram de Assis. –- São Carlos,
2007.
Dissertação (Mestrado-Programa de Pós-Graduação em
Arquitetura e Urbanismo. Área de Concentração:
Arquitetura, Urbanismo e Tecnologia) –- Escola de
Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo,
2007.
1. Vidros refletivos. 2. Células-teste. 3. Conforto
térmico das construções. I. Título.
3
4
5
Dedico este trabalho a todos aqueles que me ajudaram a concretizá-lo e estiveram
ao meu lado nos momentos em que mais precisei de ajuda, de apoio e
principalmente de amigos: à minha mãe e ao meu pai, meus exemplos de vida; à
minha irmã, minha conselheira e amiga; e ao João, meu grande incentivador.
6
7
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus, por me dar força de enfrentar mais um desafio.
Em especial, o meu profundo agradecimento à minha família, meus pais Rubens e
Helena, e minha irmã Eline, por estarem sempre ao meu lado.
Ao meu namorado João, por estar presente em um momento tão importante na
minha vida.
Tenho a oportunidade de compartilhar a autoria deste trabalho com todos aqueles
que de uma forma ou de outra o tornaram possível.
Gostaria de agradecer à Rosana Maria Caram de Assis, que orientou este trabalho
de forma séria e amiga, sempre me incentivando e me ajudando.
Meus agradecimentos ao professor Dr. Joaquim César Pizzuti dos Santos da
Universidade Federal de Santa Maria, pela sua dedicação e ajuda na conclusão
desse trabalho.
Gostaria de agradecer à professora Dra. Lucila Chebel Labaki da Faculdade de
Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Campinas, pelas
críticas e comentários durante o exame de qualificação.
8
Sou grata ao professor Dr. Maurício Roriz da Universidade Federal de São Carlos,
pela elaboração de dados que complementaram essa pesquisa.
Meu agradecimento aos técnicos do LAFAC FEC – Laboratório de Conforto
Ambiental de Física Aplicada Obadias Pereira da Silva Júnior e Daniel Celente,
pela dedicação e fundamental ajuda durante todo o trabalho experimental.
Sou grata aos funcionários da graduação e pós-graduação da arquitetura da EESC-
USP, aos professores da pós-graduação da arquitetura da EESC-USP, em especial
ao professor Dr. Eduvaldo Paulo Sichieri.
À Pilkington, na pessoa de Remy Dufrayer Neto, pelas doações dos vidros
utilizados nas medidas de campos que foram essenciais para a realização desse
trabalho.
Às amigas Cíntia Cristina Vieira e Adriana Petito de Almeida Silva e Castro que
se prontificaram a ajudar com vários dados dessa dissertação.
Agradeço a todos que conversaram comigo, cedendo parte de seu tempo para
ajudar a mim e a todos que utilizarão essa dissertação para fins acadêmicos ou
profissionais.
9
RESUMO
MICHELATO, R. Avaliação do desempenho térmico de vidros refletivos: estudo
de caso em células-teste. 2007. 225 f. Dissertação (Mestrado) – Escola de
Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2007.
As superfícies transparentes são bastante frágeis no que se refere ao ganho de
calor, permitindo facilmente a entrada da radiação solar no interior das edificações. A
proporção entre as superfícies transparentes e as opacas de uma edificação
constitui um fator decisivo no conforto ambiental, já que grandes áreas envidraçadas
usadas sem nenhum critério são as principais responsáveis pelo ganho de calor no
interior dos edifícios. O objetivo do trabalho é estudar o comportamento dos vidros
refletivos pirolíticos e metalizados a vácuo em fachadas com relação ao ganho de
calor solar. Para tanto, foram realizadas medições em células-teste construídas na
UNICAMP com janelas providas desses vidros. Foram analisados nove tipos de
vidros, sendo dois planos, quatro refletivos pirolíticos e três refletivos metalizados a
vácuo, cuja caracterização através do espectrofotômetro já havia sido feita
anteriormente. Analisou-se o desempenho térmico de cada vidro, tendo como
referência o vidro plano incolor. A pesquisa consistiu na obtenção de dados através
de ensaios de campo e no cálculo do ganho de calor. Dessa forma foi possível fazer
uma análise das condições térmicas proporcionadas por esses vidros, verificando se
eles constituem uma boa opção para a arquitetura contemporânea e se eles
resultam em uma melhor eficiência energética. Dentre os vidros analisados, os
vidros refletivos metalizados a vácuo apresentaram o melhor desempenho térmico
no que se refere ao menor ganho de calor solar.
Palavras-chave: Vidros refletivos. Células-teste. Conforto térmico.
10
ABSTRACT
MICHELATO, R. Evaluation of the thermal performance of reflective glasses:
study of case in test-cells. 2007. 225 f. Dissertation (Master) – Escola de Engenharia
de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2007.
The glassed surfaces are so fragile concerning gain of heat, allowing the easy
entrance of solar radiation in the interior of buildings. The proportion between
glassed surfaces and opaque ones of a building is a decisive factor in the
environment comfort, as the big glassed areas used without criterion are the principal
responsible for the gain of heat in the interior of buildings. The objective of the work is
to study the performance of the reflective glasses produced by pyrolitic process and
the reflective glasses obtained by vacuum metal deposition in façades with reference
to the gain of solar heat. For this, measurements were made in test-cells constructed
at UNICAMP with windows with these glasses. Nine types of glasses were analyzed,
two float glasses, four reflective glasses produced by pyrolitic process and three
reflective glasses obtained by vacuum metal deposition, whose spectrophotometrical
characterization was made before. It was analyzed the thermal performance of each
glass, having as reference the colorless float glass. The search consisted of the
acquisition of results through measurements in field and through the calculation of
heat gain. This way, it was possible to make an analysis of the thermal conditions
provided by these glasses, checking if they are a good option for the contemporary
architecture and if they result in better energy efficiency. Among the analyzed
glasses, the reflective glasses obtained by vacuum metal deposition presented the
best thermal performance with reference to solar heat gain.
Keywords: Reflective glasses. Test-cells. Thermal comfort.
11
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 14
1.1 Considerações iniciais 14
1.2 A pesquisa e seus objetivos 17
1.3 Apresentação da pesquisa 17
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 19
2.1 História do vidro 19
2.1.1 Origem do vidro 19
2.1.2 Uso do vidro na arquitetura 20
2.1.3 Luz e arquitetura 26
2.1.3.1 As aberturas para a luz 27
2.1.3.2 A luz natural na arquitetura do século XX 29
2.1.4 Uso do vidro na arquitetura brasileira 30
2.1.4.1 O vidro na arquitetura contemporânea brasileira 31
2.1.4.2 A evolução das fachadas 35
2.1.4.3 Uso dos vidros refletivos na arquitetura contemporânea 40
2.2 O material vidro 46
2.2.1 Definição e constituição 46
2.2.2 Processos de fabricação 48
2.2.3 Tipos de vidro empregados na construção civil 54
2.2.3.1 Produtos vítreos de base 54
2.2.3.1.1 Vidro float 55
2.2.3.1.2 Vidro impresso ou “fantasia” 56
12
2.2.3.1.3 Vidro “U-glass” 57
13
3.2.6 Avaliação dos dados obtidos 101
3.2.7 Método de tratamento e análise dos resultados 102
3.3 Método de obtenção do ganho de calor 103
4 RESULTADOS 110
4.1 Células-teste 110
4.1.1 Medições de inverno 110
4.1.1.1 Resultados para os grupos de vidros 110
4.1.1.1.1 Discussão 120
4.1.1.2 Resultados para cada tipo de vidro 123
4.1.1.2.1 Discussão 139
4.1.2 Medições de verão 140
4.1.2.1 Resultados para os grupos de vidros 140
4.1.2.1.1 Discussão 150
4.1.2.2 Resultados para cada tipo de vidro 153
4.1.2.2.1 Discussão 169
4.2 Ganhos de calor 170
4.2.1 Resultados 170
4.2.1.1 Discussão 183
4.3 Considerações finais 185
5 CONCLUSÕES 187
REFERÊNCIAS 189
APÊNDICE – A 195
14
1 INTRODUÇÃO
1.1 Considerações iniciais
A partir do Movimento Moderno, o vidro tornou-se um dos principais
elementos construtivos. Os edifícios passaram a apresentar fachadas envidraçadas
cada vez maiores. Porém, esse uso intensivo do vidro nas fachadas ocasionou uma
série de problemas no que diz respeito ao conforto ambiental no edifício. A
arquitetura perdeu cada vez mais o contato com a interação entre o edifício e o
clima, tornando-se mais propensa ao emprego de equipamentos mecânicos para
aquecimento e esfriamento em fachadas altamente envidraçadas.
A fachada de um edifício deve atuar como uma mediação entre o interior e o
exterior, e desta forma, controlar as variáveis climáticas que influenciam no conforto
do edifício. O conforto térmico influencia diretamente no estado de ânimo, na
produtividade, na satisfação e na qualidade de vida dos usuários. De acordo com
Harkness (1978), a radiação solar relaciona-se diretamente ao conforto térmico nas
edificações. Em se tratando de ganho e perda de calor, as janelas constituem uma
parte bastante frágil da edificação (RIVERO, 1986). Szokolay (1997) coloca que " [...]
todas as edificações são edificações solares: todas têm algum ganho de energia
solar, apenas algumas são melhores que as outras na utilização da energia radiante
recebida [...]".
15
Os sistemas de envidraçamento, além de afetarem na estética do edifício, são
responsáveis pela ventilação e iluminação natural, influenciando diretamente no
conforto dos usuários e no consumo energético. De acordo com Carmody et al.
(2000), no inverno há perda de calor através desses envidraçamentos, enquanto que
no verão ocorre a entrada indesejada de calor.
Cada tipo de vidro possui um comportamento específico em relação à
radiação solar e o efeito térmico das superfícies envidraçadas depende das
propriedades espectrais dos vidros. Grande parte da radiação é transmitida
diretamente ao interior do ambiente, além de ser absorvida nas superfícies internas
dos vidros, provocando uma elevação de sua temperatura e o conseqüente aumento
de temperatura interior (CARAM DE ASSIS, 2002).
O aquecimento excessivo devido a superfícies transparentes é causado por
um efeito térmico conhecido como efeito estufa (GIVONI,1976). Os vidros são
transparentes à radiação de onda curta e opacos à radiação de onda longa. A maior
parte da radiação solar, que é transmitida diretamente por esses materiais, é
absorvida pelas superfícies internas e objetos, aquecendo-os. Essas superfícies
aquecidas emitem radiação térmica, de onda longa, que não consegue ser
transmitida para o ambiente externo, pois esses materiais são opacos à mesma.
Por esse motivo, a quantidade de superfícies envidraçadas ou a localização
das mesmas influenciam muito no controle térmico e luminoso de um edifício.
Porém, muitos edifícios são projetados sem a menor preocupação com as questões
de conforto, e por isso se faz necessário o uso de sistemas artificiais de iluminação e
refrigeração, provocando assim um aumento no consumo de energia.
Antes da crise e do embargo do petróleo em 1974, a energia era
relativamente barata e disponível em grande quantidade. Por isso, eram poucos os
16
incentivos para que os projetistas e construtores levassem em conta os problemas
energéticos dos edifícios.
Após a crise energética, começou a preocupação em construir edifícios mais
sustentáveis energeticamente e os edifícios de vidro passaram a ser uma questão
fundamental que precisava ser resolvida.
Procurando solucionar estes problemas, foram lançados pelo mercado os
vidros termo-absorventes. Porém com o uso desses vidros, os problemas de
conforto não foram plenamente resolvidos.
Depois surgiram os vidros refletivos, também com o objetivo de minimizarem
os problemas de conforto. Estes vidros, considerados de controle solar, foram e
continuam sendo muito empregados na arquitetura nacional e internacional. Porém,
muitas vezes estes vidros acabam sendo usados e não se consegue o desempenho
térmico e luminoso esperado.
O uso de vidros em fachadas sem o devido critério tem se mostrado nas
últimas décadas como um dos grandes responsáveis pelo desconforto térmico,
principalmente em locais de grande insolação e calor, como é o caso do Brasil. As
fachadas passaram a apresentar áreas cada vez maiores de vidros, chegando a
atingir praticamente 100% em muitos casos, ocasionando um ganho extra de
radiação solar (ROMERO; GONÇALVES; DILONARDO, 1999).
Os projetistas têm um papel muito importante ao iniciar o processo de
concepção de um projeto. A eficiência energética de um edifício pode ser maior ou
menor em função de um projeto consciente que considere as variáveis ambientais
envolvidas. Elementos como implantação, orientação, ventilação, materiais e
componentes construtivos empregados na obra precisam ser decididos durante a
concepção do projeto. Segundo Petrone (1993), a utilização racional de energia não
17
consiste apenas na redução do consumo, mas principalmente na adequação e
otimização dessa energia.
A presente pesquisa está fundamentada nas medições de temperaturas
internas em células-teste e nas superfícies dos vidros. Sentiu-se a necessidade de,
após identificar os valores de transmissão de diversos tipos de vidros (SANTOS,
2002), verificar experimentalmente os resultados da aplicação desses materiais em
fachadas sujeitas à incidência de radiação solar.
1.2 A pesquisa e seus objetivos
O objetivo geral do trabalho é avaliar a pertinência do uso de vidros refletivos
pirolíticos e metalizados a vácuo em regiões de clima quente como o Brasil e
verificar se estes vidros realmente resultam em um desempenho muito superior em
relação aos vidros comuns.
Pode-se citar como objetivos específicos:
Analisar o desempenho térmico dos vidros refletivos pirolíticos e metalizados a
vácuo em células-teste em escala real;
Comparar com dados obtidos em medições no espectrofotômetro através do
cálculo do ganho solar.
1.3 Apresentação da pesquisa
18
A estrutura do trabalho está dividida em cinco capítulos. No capítulo 1 é
mostrado o objetivo geral da dissertação, além da justificativa da importância de
estudar o tema.
No capítulo 2 são estabelecidas as bases teóricas do trabalho, fazendo um
levantamento bibliográfico sobre o uso do vidro na arquitetura e a busca da luz pelo
homem, descrevendo a evolução do desenho das janelas até se tornarem grandes
panos de vidro na arquitetura moderna. Além disso, mostra como o vidro tem sido
empregado na arquitetura contemporânea do país, destacando algumas obras que
utilizaram os vidros refletivos com o objetivo de melhorar as condições térmicas dos
edifícios. Neste capítulo também são descritos os tipos de vidros empregados na
construção civil, destacando suas características e a maneira como são fabricados.
Foi realizada também uma pesquisa sobre a influência da radiação solar em
superfícies envidraçadas, bem como as propriedades espectrofotométricas dos
vidros.
O capítulo 3 refere-se à metodologia e aos vidros analisados na pesquisa,
destacando a escolha do método de avaliação e todo o seu planejamento. Esta
parte descreve os métodos que foram utilizados e a maneira como foram aplicados.
No capítulo 4 são apresentados e discutidos os resultados obtidos em campo
e os cálculos de ganho de calor.
No capítulo 5 são mostradas as considerações finais do trabalho, além de
indicar possibilidades de um aprofundamento e trabalhos futuros.
19
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 História do vidro
A história do surgimento do vidro está relacionada com a história da
humanidade, através de suas conquistas, suas expansões culturais e territoriais. O
texto a seguir apresenta a história da tecnologia de confecção dos vidros e seu
emprego direto como elemento construtivo nos principais movimentos arquitetônicos.
2.1.1 Origem do vidro
Apesar de não existirem dados precisos quanto à origem do vidro, alguns
historiadores atribuem aos navegadores fenícios a sua descoberta por volta do ano
5000 a.C. O historiador romano Plínio afirma que sua descoberta teria ocorrido por
acaso, quando os navegadores fenícios estavam na praia esquentando suas
comidas sobre torrões de nitrato de sódio (natrão). Eles perceberam que depois de
algum tempo, escorria do fogo um líquido transparente que ao se misturar com a
areia solidificava-se. O natrão fundia-se em conseqüência do calor do fogo, e ao
misturar-se com a areia formava um novo composto transparente. Outros
historiadores atribuem a descoberta do vidro aos egípcios.
20
Mesmo havendo uma discordância no que se refere à origem do vidro, não há
dúvidas de que ele está intimamente ligado à história da arquitetura. Com o passar
dos tempos, essa relação foi se estreitando cada vez mais e a principal
conseqüência disso são os edifícios com fachadas totalmente envidraçadas.
Nos primeiros vidros fabricados, as matérias fundidas eram a sílica em forma
de areia, o natrão que abaixava o ponto de fundição da sílica, cinzas vegetais com
boa quantidade de potássio e alguns óxidos. Essa mistura era fundida em fornos
precários e depois havia um processo de purificação bastante demorado e
complicado no qual eram adicionados óxidos para a coloração dos vidros. Esta
massa vítrea era utilizada para a produção de pequenos objetos de uso pessoal e
doméstico.
2.1.2 Uso do vidro na arquitetura
O uso do vidro na arquitetura está relacionado com as técnicas que foram
desenvolvidas no processo de fabricação dos vidros. Os romanos, por volta dos
anos 100 a.C., desenvolveram as primeiras indústrias de vidros. Esta atividade
estabeleceu-se em Roma no tempo de Tibério e apresentou grande
desenvolvimento. Os vidros eram produzidos em formas e eram aplicados nas
janelas das edificações (SANTA MARINA, 1993). Posteriormente os romanos
levaram esses processos de fabricação para a Península Ibérica e para a Gália.
Com a decadência do Império Romano, as famílias que conheciam a técnica
da fabricação do vidro espalharam-se pela Europa. Com a invasão bárbara esta
atividade ficou esquecida. Paralelamente, em regiões de influência islâmica a
manufatura do vidro desenvolveu-se gradualmente e o uso do vidro na arquitetura
21
assumiu seu caráter artístico. O vidro passou a ser usado como proteção de janelas
nos séculos III e IV da era cristã.
No mundo cristão, o uso do vidro na arquitetura começou com o imperador
Constantino. O vidro era bastante empregado em mosaicos em Constantinopla. No
século VI, foram empregados na Catedral de Santa Sofia em Constantinopla os
primeiros vidros coloridos. Com a transferência do Império Romano para o Oriente,
Constantino fez questão de levar vários artesãos dessa arte, permitindo assim a
continuação desta indústria.
Alguns historiadores afirmam que as cruzadas foram responsáveis pela
difusão da arte do vidro do Oriente para o Ocidente, onde se estabeleceu ao longo
do século XI. Na Idade Média surgem os grandes vitrais que eram então usados
apenas nas igrejas, cujos desenhos eram de motivos religiosos. Estes vitrais, além
de fornecerem proteção e luz aos ambientes, eram utilizados pela Igreja Católica
como forma de difundir o cristianismo, através das imagens representativas dos
testamentos.
Na arquitetura gótica começaram a aparecer grandes janelas e houve uma
intensificação do uso dos vidros coloridos. No início do período gótico os desenhos
que predominavam nos vidros coloridos tendiam ao primitivo, sendo que as cores
eram puras e primárias e eram utilizadas figuras geométricas. As janelas construídas
eram compridas e pontiagudas, como mostra a Figura 1. Já no século XIII, começam
a aparecer na França janelas circulares e os mosaicos passaram a ter um caráter
mais naturalista com a utilização de cores secundárias.
22
Figura 1. Rosáceas da Catedral de Notre-Dame em Paris
Fonte: CENTRO DE ENSINO DE INFORMÁTICA, Colégio Santa Cruz, 2006
Do Baixo Império até o século XIII da Era Cristã, o Oriente ficou com o
monopólio do comércio de vidro. A partir deste período, os venezianos começaram a
ter artistas gregos nas suas oficinas, provocando um grande desenvolvimento nesta
indústria e uma supremacia sobre as outras nações até o século XVII. Veneza teve
um papel muito importante na história da fabricação do vidro. Em 1300 o vidro
moldado com “rolo” foi introduzido em Veneza, revolucionando a produção dos
vidros planos. Devido aos vários incêndios provocados pelos fornos das fábricas de
vidro, foi feito um decreto em 1291 em Veneza exigindo que estas indústrias fossem
transferidas para a ilha de Murano, perto de Veneza. Isso pareceu ser uma
estratégia para ter maior vigilância sobre os trabalhadores e preservar os “segredos”
da fabricação dos vidros (SANTA MARINA, 1993). Murano aperfeiçoou as técnicas
da fabricação do vidro, sendo que o primeiro vidro transparente ou cristalino foi
produzido na ilha. Apesar deste controle rigoroso, alguns operários e artistas
conseguiram ir para a Alemanha e esta conseguiu consolidar sua indústria vidreira.
Na arquitetura renascentista, as janelas passaram a predominar nas fachadas
das edificações. Neste período, devido ao desenvolvimento das cidades, começaram
23
a surgir edificações mais elaboradas. Nas igrejas também as pequenas aberturas
foram substituídas pelos grandes domus, como por exemplo, o Pantheon em Paris
(Figura 2). Foi neste período que ocorreu o desenvolvimento da fabricação de vidro
na França.
24
Com a Revolução Industrial no século XIX, ocorreu a mecanização dos
processos e o surgimento do método de fabricação do vidro escoado (SANTA
MARINA, 1993). Este desenvolvimento tecnológico do vidro foi responsável por uma
mudança no uso do vidro na arquitetura. Os holandeses começaram a construir
grandes estufas de vidro. O Palácio de Cristal de Joseph Paxton foi considerado
uma grande inovação no que se refere ao uso de vidro nas edificações, já que
possuía grandes áreas envidraçadas tanto verticais como horizontais, como mostra
a Figura 3.
Figura 3. Palácio de Cristal em Londres (1851)
Fonte: Argan, 1998
A indústria do Reino Unido consolidou-se quando a empresa vidreira
Pilkington, fundada em 1828, começou a testar novos processos para a fabricação
de placas de vidros maiores. No começo dos anos 1920, a demanda da indústria
automobilística fez com que a Ford Motor Company criasse um processo de
fabricação cujo objetivo era a produção em massa e uma melhoria do produto. Até
este momento, os vidros utilizados na construção civil eram os vidros simples.
Com o desenvolvimento do concreto no século XX, houve uma significativa
transformação da arquitetura e do emprego de janelas, que passaram a ser maiores
25
e em maior quantidade. Com a estrutura independe da vedação, os edifícios
passaram a ter grandes áreas envidraçadas como um dos principais tipos de
vedação. Dessa foram, as janelas deixaram de ser pequenas aberturas na fachada
para tornarem-se elementos integrantes dela. Através de arquitetos modernistas
como Le Corbusier, Mies van der Rohe e Frank Lloyd Wrigth, o vidro tornou-se um
dos principais materiais da construção civil, transformando completamente o
conceito de vedação ou fechamento, como mostra a Figura 4.
As grandes paredes de vidro anulam a separação entre espaço
externo e interno; as estruturas de sustentação se limitam a uma
sucessão de planos ortogonais; o edifício já não é uma massa
plástica, e sim uma construção geométrica de planos transparentes
no espaço. (ARGAN, 1988, p.273).
Figura 4. Vidros contínuos na fachada da Vila Savoye
Fonte: Gössel e Leuthäuser, 1996
No século XX, o desenvolvimento da tecnologia vidreira e dos novos
processos de construção possibilitou a execão de obras totalmente de vidro.
Paredes externas ou até mesmo grandes torres inteiras de vidro tornaram-se forte
presença na arquitetura mundial, adaptando-se à tecnologia do concreto e do aço.
Em 1952 a Pilkington inventou o processo float de fabricação de vidro e a
partir de então surgiram novos tipos de vidro. Surgiram os vidros com superfícies
tratadas, fibras óticas, vidros de segurança, vidros curvos, vidro duplos com ar
26
incorporado. O vidro começou a ser utilizado também com o objetivo de atender às
exigências de segurança e de conforto térmico, luminoso e acústico (TEIXEIRA,
2001).
Na arquitetura contemporânea, o vidro transcreve linhas retas e curvas;
compõe perfis, formando desenhos geométricos; é pele de grandes edificações, ora
envolvendo uma torre monumental como material único, ora usado com outros
materiais. Os vidros são um dos elementos essenciais da imagem da arquitetura
contemporânea que procura extrair seus recursos formais da expressão da evolução
técnica dos dias atuais (Figura 5).
Figura 5. Edifício de Escritórios SUVA na Suíça (1991-1993)
Fonte: REVISTA Finestra Brasil, 1997, p.80
2.1.3 Luz e arquitetura
A arquitetura, por atender às necessidades e desejos dos homens, sempre
trouxe consigo a preocupação com a luz. A luz na arquitetura tem a função de trazer
boa funcionalidade ao edifício e ao mesmo tempo de trazer poesia. Desde os
tempos mais antigos, a luz é responsável pela percepção espacial dos diversos
componentes dentro dos ambientes.
27
Pode-se dizer que, em muitos aspectos, a história e o desenvolvimento da
construção correspondem à história da relação com a luz. Com o decorrer do tempo,
o advento do vidro e a criação de estruturas em forma de esqueleto permitiram que
todas as áreas de uma edificação pudessem ficar expostas ao exterior (SARDEIRO,
2002).
[...] a abertura para a luz é uma forma de construção espacial. A
história da arquitetura é também uma história da apropriação, do
domínio, do aprisionamento da ‘manipulação’ da luz num espaço
interior, o que implica a intencionalidade de fazer dessa operação
iluminadora uma operação transubstaciadora: luz em espaço
qualificado. (JORGE, 1995, p.23).
A luz natural foi usada de várias maneiras em diversas épocas e lugares, de
acordo com a finalidade do edifício e as características do meio onde estava sendo
inserido, tanto na arquitetura doméstica como na simbólica. Vianna e Gonçalves
(2001) atribuem isso ao fato de que a luz está ligada às sensações humanas, já que
70% da percepção que as pessoas têm do mundo é feita através da visão. Segundo
Scarazatto (1995), a iluminação natural é a que melhor corresponde às condições
normais da vista humana e que a sua qualidade é a principal razão do seu uso.
2.1.3.1 As aberturas para a luz
A janela surgiu como derivação da porta e ela aparece como uma evolução
na construção do espaço arquitetônico. As diferenças no clima, nos sistemas
estruturais e nos costumes sociais foram responsáveis pela variação nos tipos de
janelas ao longo da história (MASCARÓ, 1983).
Segundo Jorge (1995), a janela lança-se ao olhar assumindo duas funções, a
de abertura para os homens (função da visibilidade) e a de abertura para a luz. Pelo
fato de ser o mecanismo mediador entre o interior e o exterior, ela qualifica esta
28
relação quando sua vista é importante para o ambiente na qual ela está inserida, e
quantifica quando é responsável pela criação do espaço através da luz.
Porém, a janela não esteve presente desde o início da arquitetura, sendo uma
evolução na construção do espaço arquitetônico. As primeiras janelas constituíam
pequenas aberturas, de forma que só havia a penetração de uma pequena
quantidade de luz, ou seja, elas serviam como meio de acesso à iluminação. Já no
Renascimento, com o desenvolvimento da vida urbana, as cidades tornaram-se
atrativas e as pessoas começaram a se interessar por elas. Assim, a janela deixou
de ser apenas uma abertura na parede para se tornar um instrumento da visão.
Pode-se dizer que do período do Renascimento ao século XVII houve a introdução
gradual da janela na linguagem arquitetônica (JORGE, 1995).
No século XVIII, houve o surgimento do vidro plano transparente e a janela
tornou-se protagonista na composição da fachada, ocorrendo sua autonomia. Com
as inovações tecnológico-construtivas e o emprego em larga escala do ferro e do
vidro no século XIX, houve um aumento dos vãos e das aberturas, provocando uma
ruptura nos ritmos de fachada de alvenaria. No século XX, com o desenvolvimento
do aço e do concreto, o vidro passou a ser mais difundido e as janelas começaram a
predominar nas fachadas dos edifícios, tornando-se elementos integrantes delas.
Graças ao vidro, as aberturas puderam ganhar novas dimensões para a captação de
luz, e ao mesmo tempo conseguiram proteção contra o vento e contra a chuva
(MASCARÓ, 1983).
Segundo Hopkinson, Petherbridge e Longmore (1966), muitos problemas de
iluminação surgem principalmente devido ao fato de que as janelas são projetadas
para desempenharem diferentes funções, não apenas de admissão da luz no
edifício, mas também de permitirem a visão e o contato com o exterior. De acordo
29
com Koenigsberger, Mahoney e Evans (1977) quando se separam as funções da
janela, consegue-se melhor desempenho.
2.1.3.2 A luz natural na arquitetura do século XX
A importância da luz natural pode ser vista em diferentes épocas e escolas de
arquitetura, nas quais foram apresentadas várias propostas para o seu uso. No
século XX com o Movimento Moderno, os ambientes foram inundados com a luz
devido ao desenvolvimento do vidro, representando uma inovação nunca antes vista
na história da arquitetura.
[...] toda a história da arquitetura poderia ter sido radicalmente
diferente tivessem nossos antepassados usufruído esses grandes
privilégios desta conexão e visibilidade que fazem as paredes – e
mesmo os pilares – algo que se vê livre de qualquer custo. O vidro
fez isso. (WRIGHT, 1992, p.38).
De acordo com Szabo (2002), a arquitetura começou a explorar as
possibilidades do vidro nos ambientes, utilizando cada vez mais o material e abrindo-
se para o exterior, para a luz. Assim, a partir da arquitetura moderna o vidro foi
adotado como um dos principais elementos construtivos. Sua função na edificação
era de permitir transparência e estabelecer uma relação entre o interior e o exterior.
A aspiração de transparência, claridade e luz, característica do Movimento
Moderno, foi responsável pela criação de uma nova experiência visual. O
rompimento com o desenho tradicional de janela junto com o aumento da dimensão
das aberturas das edificações foram responsáveis pelo surgimento de uma
luminosidade diferente na arquitetura.
[...] a maior diferença entre as edificações antigas e as modernas é o
uso do vidro. A necessidade de visibilidade fez com que paredes e
colunas fossem intrusas, que precisavam ser eliminadas a qualquer
custo [...] As sombras foram a pintura dos arquitetos quando
30
modelavam as formas arquitetônicas. Que se trabalhe agora com a
luz difusa, a luz refratada, a luz refletida – sombras à parte [...]
Iluminação integral começou com esse ideal em minha mente. Vidro
e luz – duas formas de uma mesma coisa. (WRIGHT, 1975, p.197-
202).
Com a tendência da arquitetura moderna de fazer as paredes cada vez mais
leves, as pequenas espessuras não permitem mais o trabalho com luz para uma
criação mais rica de espaços, como acontecia antes.
2.1.4 Uso do vidro na arquitetura brasileira
O uso do vidro nas janelas brasileiras é relativamente recente. No Brasil, até o
fim do século XIX e início do século XX, o vidro era utilizado em placas de pequenas
dimensões devido à dificuldade de transporte. Isso porque não era fabricado no país
e as vias de circulação eram precárias, encarecendo muito o produto. Em 1760, na
Bahia, apenas a Igreja dos Jesuítas e o Palácio dos Governadores possuíam vidros
nas janelas. Ao invés do vidro, eram utilizados balaústres de madeira para o
fechamento (MASCARÓ, 1983).
Através da renovação das capitais no Brasil no início do século XX, o sistema
de circulação desenvolveu-se com a implantação de ferrovias e a introdução do
transporte rodoviário. O vidro passou a desempenhar um papel decisivo na
arquitetura brasileira devido à introdução da arquitetura moderna no país. O vidro
era usado devido à sua transparência, em busca de uma linguagem poética e
conceitual. Com a arquitetura moderna, a luz através do vidro deixou de ser usada
apenas como um elemento higienicista e quantitativo para se tornar um elemento
criador de espaços (SZABO, 2002).
31
Hoje no país, a “pele-de-vidro” deixou de ser utilizada com essa conotação
poética para se tornar um símbolo de status. O brilho e caráter “moderno” das
fachadas envidraçadas são alvos de grandes escritórios, empresas, bancos, e
magazines. O vidro deixou de ser usado somente nas janelas, para alcançar as
fachadas e coberturas, podendo ser visto em pisos e escadas.
2.1.4.1 O vidro na arquitetura contemporânea brasileira
O uso do vidro na arquitetura brasileira está relacionado com o
desenvolvimento tecnológico do material e com as novas expressões estéticas que
surgiram.
Após a Segunda Guerra Mundial, teve início uma progressiva expansão no
negócio imobiliário nos centros urbanos. A produção arquitetônica americana
começou a fascinar os brasileiros, pois era mais industrializada e tecnologicamente
mais desenvolvida. Segundo Xavier, Lemos e Corona (1991), a necessidade de
construir mais rápido e com menor custo para conseguir maior lucratividade,
encontrou no racionalismo e na industrialização excelentes parceiros. Gradualmente,
a busca de uma linguagem própria e qualitativa foi sufocada pela maciça produção
arquitetônica comprometida, seja com o lucro imobiliário, seja com uma linguagem
internacional, possível de ser consumida por qualquer cidadão do mundo.
O desenvolvimento da arquitetura brasileira e das técnicas de construção
avançou muito à medida que recebeu, incorporou e reelaborou influências externas.
Lúcio Costa, Oscar Niemeyer, Rino Levi e Vilanova Artigas introduziram as idéias e
as formas das vanguardas modernistas, e foi neste momento que a arquitetura
brasileira e o vidro cruzaram seus caminhos.
32
De acordo com Szabo (2002), a procura da claridade levou ao aumento das
aberturas das edificações. A arquitetura brasileira começou a explorar as
possibilidades do vidro nos ambientes internos, utilizando cada vez mais o material e
abrindo-se para o exterior, para a luz. A janela horizontal contínua, o pano de vidro,
a grelha com vãos envidraçados e o vidro com controle solar permitiram a conquista
dessa claridade. Estes elementos podem ser encontrados em vários projetos
significativos da arquitetura brasileira.
A partir da década de 50, o uso do vidro na edificação intensificou-se sob
influência das principais escolas da arquitetura mundial, e sob pressão interna da
modernização urbano-industrial do Brasil.
A arquiteta Lina Bo Bardi e o crítico de arte Pietro Maria Bardi inauguraram,
em 1951, sua residência no bairro do Morumbi em São Paulo (TEIXEIRA, 2001).
Esta obra, conhecida como a “casa de vidro”, estava bastante ligada às propostas
arquitetônicas da época, já que explorava as possibilidades expressivas do vidro.
Com a transferência da capital do país para o Planalto Central, em 1960,
Brasília serviu de paradigma para outras cidades brasileiras através da construção
de torres. Pode-se dizer que foi a partir da construção dos edifícios de concreto e
vidro da nova capital, projetados por Oscar Niemeyer, que o vidro passou a ser
usado intensivamente, tornando-se um elemento marcante da arquitetura brasileira.
Na “casa de vidro”, nos edifícios de Brasília e em outros que vieram depois, o
vidro deixou de compor apenas janelas para constituir as próprias paredes,
conferindo novas possibilidades de beleza, conforto e plasticidade.
A partir de 1964, tornou-se intenso o processo de verticalização graças à
política de financiamento do Banco Nacional da Habitação, criado em 1964. O
edifício sede do Banco Nacional da Habitação, projetado por Haroldo Cardoso de
33
Souza e Rogério Marques de Oliveira e construído em 1968, constituiu um exemplo
de arquitetura aliada ao poder e, naturalmente, segundo as tendências
modernizantes da época, com fachadas de vidro (GAMMARANO, 1992).
Em 1968 é inaugurado o novo prédio do Museu de Arte de São Paulo, projeto
de Lina Bo Bardi, com a fachada toda envidraçada, como mostra a Figura 6.
Figura 6. Museu de Arte de São Paulo
Fonte: REVISTA Finestra Brasil, 2000, p.106
O edifício do MASP passou por várias intervenções de manutenção entre
1997 e 2000. Os vidros receberam em torno de 3000 m2 de película de controle
solar incolor para que garantisse a fiel reprodução das cores das obras de arte e não
interferisse na aparência original do edifício. Além disso, evitou a troca de todos os
vidros por vidros isolantes ou laminados, ocasionando maiores gastos. As películas
que foram usadas garantiram a barragem de 99% dos raios ultravioletas,
responsáveis pelo desbotamento das cores. Já com relação ao conforto ambiental, a
película não auxiliou muito, pois seu comportamento ótico é muito semelhante ao de
um vidro comum, ou seja, possui alta transmissão do visível e do infravermelho,
responsáveis pelo ganho de calor em edificações (CARAM DE ASSIS, 2002).
Na década de 70 foi construído o edifício da Petrobrás, no Rio de Janeiro,
projeto de Abrão Assad, José Maria Gandolfi, José Sanchonete, Luiz Forte Netto,
34
Roberto Luiz Gandolfi e Vicente Ferreira de Castro, com grandes panos de vidro,
exemplificando o caráter monumental das obras da época.
Os anos 1970 marcaram o apogeu do concreto aparente na arquitetura
35
Metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro abrigam grandes
escritórios que buscam atender às demandas arquitetônicas de
grandes empresas nacionais e multinacionais, produzindo uma
cuidadosa arquitetura cujo compromisso de eficiência tecnológica e a
imagem empresarial é definida por padrões internacionais [...].
(SEGAWA, 1999, p.196).
2.1.4.2 A evolução das fachadas
A partir da década de 50, difundiu-se por muitos países do mundo, o conceito
de “pele-de-vidro” por meio do “estilo internacional” lançado pelo Movimento
Moderno. Desse modo, as cidades passaram a ser marcadas por uma arquitetura
das caixas de vidro.
No início dos anos 1960, havia a idéia de que para uma obra ser considerada
“moderna”, ela precisava apresentar vidros nas suas fachadas, sendo as aberturas
os componentes que permitiam a comunicação com o exterior. Primeiramente essas
aberturas visuais eram as janelas, posteriormente surgiram no país os primeiros
edifícios com “pele-de-vidro”.
As fachadas-cortina têm sido empregadas no Brasil como elemento
arquitetônico inovador, isto é, como elemento estético, representando uma forte
tendência da arquitetura contemporânea. Nos últimos vinte anos, respondendo às
exigências da arquitetura, as fachadas-cortina passaram por etapas evolutivas. A
primeira geração dessas fachadas com vidros no Brasil foi chamada de fachada
relógio. Nessa geração os vidros eram encaixilhados em perfis de alumínio. Para
tanto, a estrutura deveria ser perfeitamente executada, como um “relógio”, o que
restringia sua utilização.
Na segunda geração, começaram a ser feitas as fachadas “pele-de-vidro”,
nas quais os quadros de vidros passaram a ser aparafusados com presilhas,
36
sobrepostos às colunas e travessas. O alumínio externo que sustentava os vidros
era apenas um pequeno filete e por isso a fachada era chamada de “pele-de-vidro”.
Muitas experiências foram feitas com o sistema “pele-de-vidro” entre 1978 e
1984 no Brasil, e muitas das obras que utilizaram esse sistema apresentaram
problemas de estanqueidade à água. O vidro usado nesse período era o monolítico,
na cor bronze ou fumê, com a desvantagem de ser termo-absorvente.
Somente a partir de 1984 o sistema “pele-de-vidro” evoluiu, surgindo o
structural glazing. A fachada passou a revelar apenas o vidro, eliminando
visualmente em definitivo o alumínio, que até então era exposto na fachada “pele-
de-vidro”.
A fachada de vidro estrutural (structural glazing) é um tipo especial de
fachada contínua, cujos painéis de vidro são montados com um selante à base de
silicone, que adere aos suportes com suficiente firmeza para impedir que os vidros
deslizem e com flexibilidade para suportar o peso dos painéis e permitir eventuais
movimentos causados por dilatações térmicas ou acionamento dos caixilhos. Ao
mesmo tempo, proporciona estanqueidade muitas vezes superior àquela obtida com
os caixilhos de alumínio. A fachada de vidro estrutural proporciona também melhor
isolamento térmico e acústico, eliminando na face externa, o elemento metálico
responsável pela transmissão de calor e vibrações.
Da fachada “pele-de-vidro”, com caixilhos aparentes, ao structural glazing,
que se transformou na pele dos grandes edifícios comerciais da década de 90, a
indústria vem mostrando que é possível atender aos mais sofisticados projetos
arquitetônicos.
A ocupação por edifícios altos na cidade de São Paulo iniciou-se na década
de 50, primeiramente para uso habitacional, mas logo também comercial, mudando
37
a paisagem da cidade. Desde o início dos anos 1960 o emprego do vidro em
fachadas contínuas veio sendo desenvolvido em prédios no centro de São Paulo:
A torre com núcleo central de serviços, plantas evitando pilares
internos, de volume prismático simples e indiferenciado (com o
mesmo tratamento em todas as fachadas, e de cima a baixo), é o
resumo paradigmático dessa arquitetura. (ZEIN, 1985, p.78).
O edifício Wilton Paes de Almeida, projetado por Rogers Zmekhol em 1961
em São Paulo, empregou esse tipo de fechamento usando vidro esverdeado nas
três fachadas. Ele foi originalmente destinado à sede da Companhia Comercial de
Vidros do Brasil, o que explica sua fachada envidraçada, que emprega a solução
curtain-wall. Esta solução trouxe uma novidade estética para a época, já que
substituiu o jogo de luz e sombra por um jogo de reflexos (SZABO, 2002).
A partir do final dos anos 1960, iniciou-se a maior transformação nos prédios
situados na Avenida Paulista. No princípio, os edifícios empregaram a linguagem do
concreto aparente, depois de alguns ensaios de transição, a curtain-wall dominou o
mercado. A Avenida Paulista reuniu o maior centro de economia do país, tornando-
se símbolo de status e da “arquitetura do poder” através das suas fachadas
envidraçadas. Segundo Zein (1985), um dos edifícios chegou a mudar sua fachada
durante a obra, por iniciativa dos próprios autores do projeto, para assemelhar-se
aos demais prédios, passando a ter uma autêntica curtain-wall.
O Centro de Controle Operacional do Metrô, em São Paulo, inaugurado em
1972, recebeu fechamento de pano de vidro de cor ouro, com montantes de
alumínio cor bronze. Plínio Croce, Roberto Aflalo e Giancarlo Gasperini optaram por
recuar a estrutura da fachada, não aparecendo portanto nenhum pilar nas
elevações. A vista a partir da cidade é uma imagem marcante, uma caixa de vidro
dourada que flutua sobre o solo. Os lados maiores têm orientação Leste-Oeste e os
menores, Norte-Sul, mas todos eles receberam o mesmo tratamento.
38
No Brasil, a primeira obra a usar a tecnologia do structural glazing foi a do
Citibank em 1986, projeto de Aflalo & Gasperini (Figura 7). É um edifício de
representação e de alto impacto pela sua presença e pelo tratamento arquitetônico
de seus volumes. Situado na Avenida Paulista, o edifício define-se por duas
empenas verticais em grelha, que não se encontram, criando entre elas uma
superfície vertical envidraçada contínua (SEGAWA, 1989).
Figura 7. Edifício do Citibank em São Paulo
Fonte: REVISTA Finestra Brasil, 1997, p.110
A tendência que marcou e se produziu em maior escala foi a do emprego do
vidro em fachadas contínuas que, desde o início dos anos 1970, esteve presente
nos prédios do centro da cidade de São Paulo.
No Rio de Janeiro, o emprego das curtain-wall não foi muito diferente do que
aconteceu em São Paulo, entretanto, só começou a ser notado mais fortemente a
partir do final da década de 60.
Em 1968, Oscar Niemeyer concebeu o prédio do Hotel Nacional, em São
Conrado (Figura 8). Com o objetivo de ser o maior hotel da América Latina, o prédio
foi construído numa área de 60 mil metros quadrados e tornou-se referência
39
arquitetônica na cidade. Além disso, foi o primeiro grande edifício a ser revestido de
vidro laminado.
Figura 8. Hotel Nacional
Fonte: Teixeira, 2001
A partir de 1970, começaram a surgir sedes de bancos, grandes empresas,
amplos complexos hoteleiros e conjuntos habitacionais para a classe alta, que
apresentavam soluções urbanísticas alimentadas por critérios de status e segurança.
A cidade começou a expandir-se e a torre de vidro tornou-se solução fácil e de
execução segura.
A descrição do projeto do Edifício Sede do BNDES (Banco Nacional do
Desenvolvimento Econômico e Social), vencedor do concurso em 1974, cujos
autores foram Alfred Willer, Ariel Stelle, Joel Ramalho Jr., José Sanchotene,
Leonardo Oba, Oscar Mueller e Rubens Sanchotene, justificou o partido adotado
conciliando o programa às restrições estabelecidas pela proximidade de um
monumento histórico – o Convento de Santo Antônio. Porém, no que se refere às
fachadas, nenhuma justificativa foi dada com relação ao emprego do vidro fumê em
todas elas (GAMMARANO, 1992).
Três anos mais tarde, em 1977, surgiu no Rio de Janeiro o primeiro edifício do
tipo “pele-de-vidro” do país, que foi o Centro Empresarial Cândido Mendes, projeto
40
de Harry Cole. Nesta obra se repete a façanha da torre envidraçada, com o emprego
de 100 toneladas de alumínio enquanto que o vidro permaneceu encaixilhado
(GENCIAUSKAS, 1997).
2.1.4.3 Uso dos vidros refletivos na arquitetura contemporânea
A partir da década de 50, com o final da Segunda Guerra Mundial,
começaram a ser utilizadas intensamente as fachadas envidraçadas na arquitetura,
ocorrendo assim a difusão do conceito de “pele-de-vidro”. Este uso intensivo do vidro
nas fachadas foi possível graças ao desenvolvimento da indústria do vidro e de
outras tecnologias. Dessa forma, as cidades começaram a se caracterizar pelos
grandes panos de vidro, que passaram a ser utilizados sem levar em consideração o
local onde estavam sendo inseridos. Segundo Vianna e Gonçalves (2001), foi criada
a idéia do espaço aberto sem limites através do uso dos panos de vidro, alcançando
assim a transparência total.
Se no caso dos países onde surge esta proposta de arquitetura, esta
linguagem e partido arquitetônicos fazem sentido – países de clima
temperado / frio com grande necessidade de captação de luz e calor
externos – em outros países de clima essencialmente quente, esses
mesmos princípios acarretam uma arquitetura crítica do ponto de
vista ambiental – com excesso de luz e principalmente grande
desconforto pelo térmico. (VIANNA e GONÇALVES, 2001, p.45).
Antes da crise e do embargo do petróleo em 1974, a energia era barata e
disponível em grande quantidade, e por isso não havia muitos incentivos para o seu
uso racional. Com a crise energética, os edifícios de vidro eclodiram como um
grande problema no que se refere à questão do uso racional da energia. A indústria
vidreira, com o objetivo de minimizar os problemas de superaquecimento dos
edifícios, lançou no mercado, dentre outras propostas, os vidros refletivos. Desta
41
forma, muitos edifícios projetados a partir da década de 70, ao mesmo tempo em
que apresentavam grandes superfícies envidraçadas, eles também começaram a
fazer uso do vidro com proteção solar. Esses edifícios procuraram resolver as
questões de excesso de luminosidade e calor através do uso de vidros refletivos.
O enorme desenvolvimento técnico-científico e industrial possibilitou
ao homem moderno a criação de ‘invólucros’ isolantes com o
microclima artificial. O ‘condicionamento’ do ambiente em termos de
conforto humano pôde ser realizado. As ciências analisaram os
fatores do problema, as técnicas concretizaram a solução. Como,
neste caso, os agentes físicos são controlados pelo homem e todo
processo envolve custo (instalação e manutenção-energia) impôs-se,
logicamente, a necessidade do conhecimento sempre mais apurado
das leis dos fenômenos e das soluções tecnológicas. (MANGE, 1956,
p.27).
Devido à grande flexibilidade e liberdade de formas, a “pele-de-vidro” tem sido
muito utilizada nos edifícios contemporâneos. Porém, muitas vezes, apenas o
aspecto estético vem sendo buscado quando se adota este tipo de vedação, sendo
que outras questões de muita importância, como a iluminação natural, aparecem
como preocupação secundária dos projetistas. É importante que a arquitetura
contemporânea incorpore as novas tecnologias, articulando-as com os dispositivos e
mecanismos, para conseguir construir edifícios energeticamente mais econômicos.
Um fato importante a ser lembrado é que para um bom desempenho
energético de um edifício, não basta apenas utilizar novas tecnologias, é necessário
também um bom projeto arquitetônico, que considere a orientação do edifício e o
local onde está sendo inserido.
O texto a seguir é destinado a análise das aplicações dos vidros refletivos em
fachadas de edifícios paulistas contemporâneos, destacando as soluções
apresentadas pelos arquitetos. Estes projetos foram escolhidos por serem marcos
da arquitetura “pele-de-vidro” com a utilização dos vidros refletivos, considerados de
alta performance.
42
Edifício Birmann 21 (1997)
Este edifício em São Paulo foi projetado por SOM (Skidmore, Owings & Merril)
e Kogan, Villar e Associados. Durante a idealização do conjunto Birmann 21, houve
a presença de consultores de esquadrias desde o início do projeto.
O Birmann 21 localiza-se na zona sul de São Paulo, às margens do Rio
Pinheiros, e é composto por três edifícios: a torre, com 26 pavimentos de escritórios;
o edifício para uso múltiplo, que abriga um grande salão e salas de conferência; e o
edifício garagem com seis pavimentos.
O edifício foi projetado para sugerir diferentes percepções e atender a
aspectos funcionais. O objetivo foi dar um tratamento compositivo peculiar a cada
fachada, mas sempre com a preocupação de dar uma unidade na configuração
volumétrica do edifício. As fachadas Norte, Leste e Oeste tiveram menos aberturas,
enquanto que a face Sul, sujeita a menor insolação, recebeu maiores panos de
vidro, como mostra a Figura 9.
Figura 9. Fachadas Leste, Oeste, Norte e Sul
Fonte: REVISTA Finestra Brasil, 1997
Além disso, atentou-se para a escolha de vidros adequados a cada situação.
Foram especificados três tipos de vidros laminados refletivos prata de 10mm, com
43
diferentes propriedades de controle solar. Os vidros com maior reflexão luminosa
foram usados nas faces Norte, Leste e Oeste, enquanto que os vidros de maior
transmissão luminosa foram adotados na fachada Sul (DOURADO, 1997). Os vidros
especificados na face Norte foram associados a brises horizontais de alumínio, além
de um pequeno recuo na caixilharia para permitir o sombreamento.
De acordo com Szabo (2002), ao mesmo tempo em que este edifício procurou
aliar-se aos padrões internacionais de “pele-de-vidro”, ele buscou uma certa
contextualização no momento em que recebeu tratamento diferenciado para as
quatro fachadas.
Edifício Berrini 500 (2000)
O Edifício Berrini 500 foi projetado por Ruy Ohtake Arquitetura e Urbanismo e
localiza-se na Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini em São Paulo.
Uma lâmina vermelha de alumínio composto de 70m de altura corta todo o
edifício. O jogo volumétrico da fachada pode ser considerado a característica
principal deste prédio. Foram utilizadas lajes protendidas pré-moldadas com
ondulações nas bordas para conferir movimento à edificação. Este efeito foi
conseguido através dos avanços e recuos dos andares (Figura 10).
Procurei fazer com que o edifício estabelecesse uma dinâmica no
espaço urbano. Isso foi possível com a criação do grande pilar
vermelho na fachada unindo os degraus formados pelos andares [...].
O movimento dessas ondas que vão e voltam cria uma dinâmica
interessante na fachada e provoca um jogo de luz e sombra muito
instigante, tanto durante o dia quanto durante a noite. (OHTAKE,
2000, p.88).
44
Figura 10. Faixas horizontais das fachadas
Fonte: REVISTA Finestra Brasil, 2000, p.88
As faixas horizontais da fachada constituem painéis pré-moldados revestidos
de granito, placas de vidro laminado refletivo verde de 10mm de espessura, em
placas de 1,25 x 1,59m. Segundo o fabricante Santa Marina, este é um vidro refletivo
de alto desempenho, com coeficiente de sombreamento de 0,33 e atenuação
acústica de 35 decibéis.
Edifício Attilio Tinelli (2000)
O edifício localiza-se no Bairro do Brooklin em São Paulo e foi projetado por
Carlos Bratke. Está implantado em uma esquina e caracteriza-se por ser um prisma
envidraçado marcado por formas geométricas puras e simples, como mostra a
Figura 11. Porém, a fachada apresenta grande dinamismo, já que um dos planos
que compõem a fachada, encontra-se rotacionado. “Procurei algo mais clean, mais
limpo com a arquitetura. É como falar a mesma coisa com menos palavras, ser mais
objetivo” (BRATKE, 2000, p.73).
45
Figura 11. Prisma envidraçado
Fonte: REVISTA Finestra Brasil, 2000, p.72
Foi utilizado nas fachadas o vidro laminado refletivo de 8mm de espessura,
em dois tons de prata, sendo responsável por uma composição bastante suave
através da reflexão do azul do céu. Neste edifício foi usado o structural glazing como
sistema de fixação e a caixilharia é de alumínio anodizado preto.
Edifício Torre 2000 (2002)
O edifício projetado por Jonas Birger localiza-se no Bairro de Pinheiros em
São Paulo e caracteriza-se por ser um grande bloco de vidro sobreposto a uma
grelha vertical de granito (Figura 12). O edifício possui 25 andares e o prisma de
vidro apóia-se em pilares circulares revestidos de alumínio composto.
46
Figura 12. Vidros refletivos na fachada frontal do edifício
Fonte: REVISTA Finestra Brasil, 2003, p.62
Foi utilizado o sistema stick na execução da fachada, e consiste na montagem
de colunas e travessas que formam um malha estrutural, recebendo os quadros de
vidro fixos e móveis.
Na execução da fachada frontal foi usado o silicone glazing. Nesta fachada
que está voltada para o Sul, foram utilizados vidros refletivos prata de 8mm de
espessura, com bom desempenho térmico (GELINSKI, 2003).
Como já foi dito, a evolução das fachadas foi acompanhada pela evolução
tecnológica dos vidros. A seguir são abordados os processos de fabricação e os
tipos de vidros empregados na arquitetura.
2.2 O material vidro
2.2.1 Definição e constituição
Segundo Van Vlack (1984), o vidro é uma solução resultante da solidificação
progressiva, sem traços de cristalização, de misturas homogêneas em fusão. Pode-
47
se dizer que o vidro é uma substância inorgânica, homogênea e amorfa, sendo
obtida pelo resfriamento de uma massa em fusão. As principais características do
vidro são: transparência, dureza, durabilidade, reciclabilidade, baixo índice de
dilatação e condutividade térmica.
Apesar do vidro utilizado na construção civil possuir vários componentes, para
sua fabricação é preciso fundir três elementos básicos:
um vitrificante, a sílica, em forma de areia;
um fundente, soda ou potassa, na forma de sulfato ou carbonato;
um estabilizante, a cal, na forma de carbonatos.
A composição química do vidro float, considerado o mais moderno,
compreende basicamente os seguintes elementos:
Figura 13. Composição do vidro float
Fonte:
CEBRACE CRISTAL PLANO, 2006
A sílica (SiO2) é a matéria-prima básica, cuja função é de vitrificante. Já a
soda (Na2SO4) é introduzida para baixar o ponto de fusão da sílica. O cálcio (CaO)
48
é introduzido através do calcáreo e da dolomita e tem a função de dar estabilidade
ao vidro contra ataques de agentes atmosféricos.
2.2.2 Processos de fabricação
Os processos de fabricação evoluíram muito ao longo do tempo. Os romanos
desenvolveram o processo de fabricação por sopro dentro de moldes (SANTA
MARINA, 1993). Entre os anos 500 e 600 d.C. foi descoberto um novo processo de
fabricação do vidro por sopro, através de uma esfera e sua ampliação por rotação,
como mostra a Figura 14. Todos estes dois processos produziam vidros finos, fracos
e irregulares, não sendo adequados, portanto, em aplicações que exigiam uma
superfície homogênea e resistente.
Figura 14. Vidro moldado por sopro de esfera e rotação
Fonte: SANTA MARINA, 1993
Por volta do ano de 1000 d.C., foi desenvolvido na Europa Setentrional o
processo de fabricação do vidro usando cilindros soprados (Figura 15). A técnica
envolvia a sopragem de um grande cilindro que era cortado aberto e então
49
achatado. Por ação simultânea do sopro e da força centrípeta, obtida movimentando
o cano, formava-se um cilindro côncavo.
Figura 15. Sopro de cilindro
Fonte: SANTA MARINA, 1993
Em 1700, a Saint-Gobain inicia o processo de fabricação de grandes placas
de vidro escoadas sobre mesas, estendidas com um grande “rolo”, surgindo assim o
cristal escoado, como mostra a Figura 16.
Figura 16. Processo Saint-Gobain
Fonte: SANTA MARINA, 1993
O processo de fabricação do vidro estirado surgido na Bélgica e nos EUA no
início do século XIX possibilitou a produção de chapas finas e de boa qualidade.
50
Em 1904, Fourcault inventou um processo de estiramento vertical, no qual
uma fenda moldada em barro refratário é abaixada até penetrar no vidro derretido
que sobe dentro dela. O vidro então é fisgado por uma longa isca à qual adere, e
então é estirado verticalmente através de roletes, resfriado e temperado (Figura 17).
Porém este processo possui alguns problemas, como por exemplo, a degradação da
superfície da fenda causada pela cristalização do vidro.
Figura 17. Processo Fourcault de fabricação
Fonte: SANTA MARINA, 1993
Já no processo de fabricação Colburn ou Libbey Owens, patenteado nos EUA
em 1905, este problema não ocorre. Neste método, o vidro fundido é estirado por
meio de uma isca de ferro através de roletes serrilhados e então é reaquecido e
amolecido para ser arqueado sobre um rolete até ficar em posição horizontal (Figura
18).
Figura 18. Processo Libbey Owens
Fonte: SANTA MARINA, 1993
O processo de estiramento foi o principal método de fabricação de vidro
barato para janelas e até hoje é utilizado. Mas ele também apresenta alguns defeitos
51
na produção, por exemplo, a ação da gravidade sobre o líquido que está resfriando
cria variações na espessura do vidro.
O processo de fabricação do vidro plano permaneceu o mesmo até o começo
dos anos 1920. Neste período, surgiu o processo Bicheroux, no qual derramava o
vidro entre dois cilindros, permitindo que a espessura original do vidro ficasse mais
próxima do que realmente queria, além da menor perda do material. Um dos
problemas deste método era a falta de continuidade na produção do vidro.
Este problema terminou quando a Ford Motor Company desenvolveu seu
processo de fabricação na década de 20 para suprir a necessidade de vidros para a
indústria automobilística. Neste processo, o vidro fundido era alimentado
continuamente entre os cilindros sendo em seguida polido. O processo de produção
contínua e dinâmica foi completada em 1938 pela fábrica Pilkington (SANTA
MARINA, 1993).
Até a década de 50, todo vidro plano de janela era fabricado desta maneira.
Porém, para atingir boa qualidade das superfícies, o vidro precisava ser espesso e
por isso encarecia. Em 1952 foi inventado o processo float de fabricação pela
Pilkington, no qual o vidro derretido fica flutuando sobre estanho também derretido,
como mostra a Figura 19. A Pilkington conseguiu produzir vidro plano com
espessura econômica e em grandes quantidades, através de um processo contínuo.
Figura 19. Processo float
Fonte: SANTA MARINA, 1993
52
Processo de fabricação do vidro float incolor
De acordo com Cledwyn-Davies (1993), o vidro float é obtido através do
escoamento da mistura vitrificável derretida sobre uma mesa de estanho líquido, em
atmosfera controlada. O processo de flutuação opera sobre o princípio de que o
vidro a 110°C ajuda a manter o estanho fundido no qual flutua. O estanho tem seu
ponto de fusão a 232°C, um dos mais baixos de todos os metais, e um ponto de
fervura a 2720°C. O vidro fundido, tendo peso específico mais baixo, acaba
flutuando sobre o estanho.
De forma simples, a produção de vidro resume-se na reunião de matérias-
primas básicas com pequenas quantidades de aditivos. O vidro plano é fabricado em
um ou dois estágios: o da indústria primária e o da secundária. Na indústria primária
é fabricado o produto básico plano ou produto principal. Já na indústria secundária, o
produto primário é apurado e adicionado a outro.
O processo de fabricação do vidro float consiste nas seguintes fases:
1) Preparação
Nesta etapa os materiais são preparados (moagem, peneiramento),
armazenados e pesados nas corretas quantidades.
2) Mistura
A mistura dos materiais é feita manualmente ou mecanicamente para depois
ser lançada aos fornos.
3) Fusão
53
Nesta etapa os constituintes são aquecidos até uma temperatura entre
1600°C e 1800°C, na qual eles tornam-se fluidos e homogêneos. O tanque de fusão
assenta-se sobre uma câmara de ventilação construída em alvenaria ventilada. Esta
câmara é fonte de ar utilizada para fornecer oxigênio para a fornalha sobre a qual
assenta-se o tanque.
4) Banho de estanho
A massa vítrea é derramada sobre uma mesa de estanho fundido no qual, por
diferença de densidade, flutua. Na moldagem o vidro gradualmente esfria e
endurece, passando do estado líquido para uma consistência semelhante à do
melado, quando sua temperatura abaixa de 1600°C para 800°C. A espessura
“natural” do vidro no estanho (dada à tensão superficial) está entre 6mm e 7mm.
Para obter vidro mais fino é necessário aumentar a velocidade dos roletes estirando-
se o fluxo, enquanto que vidro mais espesso é produzido com anteparos.
5) Resfriamento (Têmpera)
O vidro resfria-se por igual sob condições controladas de 600°C a 100°C,
sendo preparado para o corte. O lehr de resfriamento consiste em uma câmara
fechada dentro da qual o vidro passa sobre roletes e a temperatura de qualquer
largura do vidro é controlada.
6) Inspeção Automática
54
7) Recorte, Empilhamento e Armazenagem
As chapas são cortadas em dimensões pré-determinadas, empilhadas em
pacotes para a expedição e armazenadas.
Processo de fabricação do vidro float colorido
A fabricação dos vidros coloridos é idêntica à produção do vidro incolor,
sendo que a tonalidade é resultante da introdução de compostos metálicos à massa
em estado coloidal, que é feita por modificação em série. As cores típicas verde,
cinza e bronze são obtidas dessa forma. São incorporados aos vidros o selênio (Se),
o óxido de ferro (Fe2O3), o óxido de cobalto (Co3O4), que gera o vidro azulado e o
óxido de cobre (CuO), que define a cor rosa violeta. As espessuras disponíveis
desses vidros são as mesmas do vidro incolor.
2.2.3 Tipos de vidro empregados na construção civil
No Brasil, o mercado consumidor de vidros está concentrado da seguinte
maneira: 60% na construção civil, 29% na indústria automobilística e 1% na indústria
do mobiliário.
2.2.3.1 Produtos vítreos de base
Na construção civil são utilizados os produtos vítreos de base e os vidros de
segurança. Os produtos vítreos de base compreendem vidros que são aplicados da
forma como são fabricados, sem a necessidade de uma elaboração posterior. Os
55
produtos vítreos de base compreendem o vidro float, o vidro impresso ou “fantasia”,
o vidro U-glass, o vidro refletivo e o vidro insulado.
2.2.3.1.1 Vidro float
O vidro float caracteriza-se por possuir faces planas e paralelas com ótimo
acabamento, não apresentando irregularidades em suas superfícies. Oferece um
alto índice de transparência, não recebendo nenhum tratamento especial. É também
chamado de vidro comum ou vidro liso.
Os vidros coloridos (Figura 20) são obtidos através da incorporação de
aditivos minerais e as cores são o verde, o bronze, o cinza e o azul. Os vidros
coloridos auxiliam na redução da transmitância solar.
Figura 20. Vidro float colorido
Fonte: SANTA MARINA, 1993
Os vidros float são mais indicados para pequenas janelas em locais pouco
sujeitos a acidentes, já que são bastante frágeis e fragmentam-se em pedaços
cortantes. As espessuras variam entre 2 e 19 mm. A partir do vidro float são
produzidos os temperados, laminados e refletivos.
56
Na maioria das aplicações, os vidros float precisam receber tratamento de
bordas para evitarem ferimentos e ganharem maior resistência, para que trincas
sejam evitadas. Um destes tratamentos é a lapidação dos vidros.
Os vidros float também podem ser curvados em diversas inclinações ou
moldados em várias formas. Para sua produção, a placa de vidro é colocada sobre
um molde já preparado e instalado em fornos especiais. Em seguida o vidro é
aquecido a uma elevada temperatura, para que tome a forma do molde, e depois é
resfriado.
2.2.3.1.2 Vidro impresso ou “fantasia”
O vidro impresso ou “fantasia” recebe este nome por possuir em uma ou duas
de suas faces desenhos ou motivos ornamentais. Estes desenhos variam, podendo
ser boreal, mini-boreal, pontilhado, canelado, mosaico, tijolinho, martelado e ártico.
As espessuras variam entre 4 e 10mm. Os vidros impressos coloridos também são
obtidos através da adição de óxidos metálicos dissolvidos na mistura.
Uma característica desse vidro é que os desenhos em suas faces difundem a
luz e os raios solares, como mostra a Figura 21. Por serem translúcidos, os vidros
impressos são utilizados como barreira visual (SANTA MARINA, 1993).
Figura 21. Vidro impresso do tipo canelado
Fonte: SANTA MARINA, 1993
57
2.2.3.1.3 Vidro “U-glass”
O vidro “U-glass” (Figura 22) é um vidro perfilado autoportante em forma de
“U”, sendo empregado em grandes vãos. É considerado um vidro estrutural devido à
sua alta resistência. A seção resistente de suas barras é sua principal característica.
Segundo o fabricante (SANTA MARINA, 1993), a rigidez deste vidro faz com que
seja possível o assentamento na vertical em paredes simples ou duplas, interna ou
externamente.
Figura 22. Cobertura usando vidro “U-glass”
Fonte: SANTA MARINA, 1993
2.2.3.1.4 Vidro refletivo
Os vidros refletivos foram desenvolvidos para proporcionarem maior conforto
e economia ao usuário através do controle da entrada de calor no ambiente. São
denominados também de vidros termo-refletivos ou termo-refletores.
Os vidros refletivos são produzidos através do vidro float incolor ou colorido e
são caracterizados pela deposição de uma camada metálica em uma de suas faces.
A camada óxida acentua o grau de reflexão em uma das faces do vidro, fazendo
com que a visão do lado mais iluminado em direção ao menos iluminado seja
58
diretamente proporcional à quantidade de luz incidente. Desse modo, durante o dia,
a visão da parte interna para a externa é maior, e da parte externa para a interna é
menor, ocorrendo o chamado “efeito espelho”, como mostra a Figura 23.
Figura 23. Vidro refletivo aplicado em fachada
Fonte: SANTA MARINA, 1993
O vidro refletivo pode ser lapidado, temperado, incorporado ao laminado, ou
ser usado em sistemas de envidraçamentos isolantes através de vidros duplos ou
triplos. É recomendável que os vidros refletivos sejam usados na forma laminada,
com a face metalizada voltada para dentro dos vidros. Desta forma, a camada
metalizada fica protegida na união dos vidros em contato com a película plástica da
laminação.
Atualmente existem dois processos de fabricação dos vidros refletivos, sendo
um por pirólise e outro por metalização a vácuo por sputtering. Segundo Caram de
Assis (1998), até 1996 havia no Brasil somente os vidros refletivos pirolíticos. A partir
desse ano, entraram no país os vidros de alta performance, ou metalizados a vácuo,
considerados de última geração. Os dois processos de fabricação são:
Processo pirolítico
59
O processo pirolítico consiste na deposição de óxidos metálicos diretamente
sobre o vidro em alta temperatura durante a linha de produção. A deposição da
camada refletiva durante a fabricação do vidro float garante durabilidade e
homogeneidade da camada refletida. Este tratamento é interessante para fabricação
de um tipo de vidro durante longo período, já que ocorrem grandes perdas com a
mudança da linha de produção.
Os vidros refletivos pirolíticos possuem grande estabilidade da camada óxida
e resistência ao desgaste, podendo esta ser usada voltada para o exterior. Neste
método, o desempenho do vidro como filtro solar é menor.
Devido à resistência à abrasão, o vidro refletivo pirolítico pode ser temperado,
curvado, laminado ou utilizado na forma monolítica.
Os vidros refletivos pirolíticos foram desenvolvidos no hemisfério norte com o
intuito de melhorar o conforto nos locais com clima predominantemente frio. Com a
fabricação destes vidros buscava-se alta transmissão de luz visível, resistência
química e mecânica da camada refletiva, reflexão do infravermelho longo (próximo
de 85%) para evitar perdas de calor interno, e transmissão do infravermelho próximo
para permitir o aquecimento no inverno (ARNAUD, 1997).
O desenvolvimento destes vidros em países de clima frio justifica-se pelo fato
da camada refletiva colocada para o interior diminuir as perdas através da radiação
no infravermelho longo. Por outro lado, vidros com boa transmissão no infravermelho
próximo não estão de acordo com climas quentes, mostrando que vidros
desenvolvidos para um determinado tipo de clima nem sempre são apropriados para
os demais climas (SANTOS, 2002).
O vidro refletctafloat é produzido pelo processo pirolítico e apresenta boa
resistência à abrasão e grande versatilidade na sua aplicação.
60
Processo por metalização a vácuo
Já no processo por metalização a vácuo, a produção do vidro consiste na
pulverização catódica de íons metálicos sobre a superfície em uma câmara de
vácuo, em temperatura ambiente através do processo denominado Sputtering
Coating. Estes vidros proporcionam melhor controle solar, porém com camada
refletiva menos resistente ao desgaste.
Segundo Cledwin-Davies (1993), as chapas de vidro movem-se sobre
cilindros em uma câmara a vácuo, parcialmente ocupada com um gás (argônio,
oxigênio ou nitrogênio), depois são posicionadas sob uma placa e recebem uma
deposição de átomos de metal. Elétrons de alta energia são produzidos entre a
placa e o vidro através de uma alta voltagem. Assim, são formados íons de carga
positiva no gás que colidem com a placa do metal, lançando átomos do mesmo, que
são projetados e condensados na superfície do vidro formando a camada metálica.
A Figura 24 a seguir mostra os dois tipos de fabricação dos vidros refletivos.
Figura 24. Processos de fabricação do vidro refletivo
Fonte: Granqvist, 1991
61
400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000
0
10
20
30
62
Através do gráfico acima, pode-se observar que a taxa de transmissão do
infravermelho próximo, radiação que constitui fonte de calor, varia entre 5 e 15%
para os diferentes ângulos de incidência. Uma transmissão baixa comparada à do
vidro comum incolor, cuja taxa varia de 20% a 80%.
Dados obtidos em espectrofotômetro (CARAM DE ASSIS, 2002) mostraram
que alguns tipos de vidros refletivos são, na verdade, muito absorventes, podendo
provocar uma sobrecarga térmica no interior dos edifícios. Além disso, o vidro
permite a penetração da radiação no interior do edifício e sua absorção pelas
superfícies internas, elevando suas temperaturas. Porém, estas superfícies
aquecidas emitem radiação em torno de 10.000 nm, e mesmo o vidro refletivo é
opaco a radiações com esses comprimentos de ondas. Dessa forma, a radiação
emitida fica presa ou armazenada no interior da edificação.
Além do controle de calor, os vidros refletivos também controlam a entrada de
luz nos ambientes. De modo geral, é importante existir incidência de luz natural
suficientemente alta para garantir iluminação confortável no ambiente interno, porém
sem excessos. Se a quantidade de luz direta transmitida for reduzida, haverá
escurecimento do ambiente interno com efeitos negativos para a visão, ocorrendo
também o aumento do uso da iluminação artificial.
No que se refere à luminosidade, a maioria dos vidros refletivos apresenta
uma baixa taxa de transmissão luminosa, dificultando a passagem da luz natural
(Figura 26). Assim, eles causam escurecimento dos ambientes internos às fachadas,
fazendo com que o uso da luz artificial seja necessário, além de refletirem a radiação
direta para o entorno do edifício.
63
Figura 26. Transmissão do visível para o vidro refletivo metalizado a vácuo azul intenso
médio
Fonte: Modificada de Santos, 2002
Através do gráfico nota-se uma baixa transmissão do infravermelho. Porém,
essa diminuição de transmissão do infravermelho é acompanhada pela baixa
transmissão da luz visível que varia entre 2 e 15%.
Desta forma, pode-se observar que o bloqueio de calor destes vidros também
implica no bloqueio da luz visível, mostrando que algumas das funções dos vidros
são antagônicas entre si.
2.2.3.1.5 Vidro insulado
Os vidros insulados são chamados também de vidro duplos e possuem entre
eles uma camada interna de ar desidratado ou gás. O duplo envidraçamento
proporciona maior conforto térmico e acústico, ainda mais com a utilização de gases
especiais entre os vidros.
400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 2000
0
10
20
30
IV
VIS
UV
VIDRO REFL. A VÁCUO- AZUL INTENSO MÉDIO(11)
ÂNGULO
20
40
60
80
% DE TRANSMISSÃO
COMPRIMENTO DE ONDA(nm)
64
O envidraçamento duplo pode ser combinado por diversos tipos de vidros,
com propriedades diferentes, aproveitando as características de cada um. Também
pode haver persianas internas que abrem e fecham através de um sistema
magnético. Os vidros duplos são muito usados em coberturas e divisórias.
2.2.3.2 Vidros de segurança
Os vidros de segurança são aqueles desenvolvidos com o intuito de reduzir
os acidentes por choques, deformação ou incêndio. Estes vidros são utilizados
quando se deseja que os caixilhos não sejam perigosos em caso de quebra, e por
isso são empregados em terraços, coberturas, em locais escorregadios, vitrines,
caixas de escadas e em lugares públicos.
Os padrões de segurança são geralmente definidos pelo número de partículas
produzidas despedaçando o vidro num simples golpe, de modo padrão, e contando
o número de cacos numa área de 100 mm².
2.2.3.2.1 Vidro aramado
O vidro aramado (Figura 27) é um vidro impresso translúcido incolor que
possui em seu interior uma grelha metálica antioxidante de malha quadrada que
impede com que corpos o transpassem. Ele resiste ao fogo e à corrosão, e não
produz estilhaços. Em caso de quebra, o vidro fica retido na rede metálica e em caso
de incêndio, o vidro aramado dificulta a passagem das chamas, retardando as
mesmas por até 62 minutos (SANTA MARINA, 1993).
65
Figura 27. Vidro aramado
Devido à segurança que este vidro proporciona, ele é utilizado em caixas de
escadas, coberturas, fechamentos de clarabóias, sacadas e peitoris. É produzido na
espessura de 7mm e é encontrado nas mesmas cores que o float.
2.2.3.2.2 Vidro temperado
Os vidros temperados são fabricados a partir do vidro comum e por isso
possuem todas as suas características, porém com resistência cinco vezes maior
que a do vidro comum.
O vidro temperado, considerado de segurança, é obtido através do processo
de têmpera. Esta consiste no aquecimento até uma temperatura de 700°C (estado
plástico) e logo em seguida no resfriamento brusco do vidro, através de jatos de ar.
Neste processo, pelo fato do vidro ser um mau condutor térmico, o resfriamento faz
com que suas extremidades esfriem mais rápido e endureçam primeiro, ficando a
parte central do vidro mais mole. A finalidade da têmpera é estabelecer tensões
elevadas de compressão nas áreas superficiais do vidro, e correspondentes altas
tensões no centro do mesmo (SAINT-GOBAIN GLASS, 2000).
66
O tratamento de têmpera aumenta consideravelmente a resistência mecânica
dos vidros, sem alterar as propriedades espectrofotométricas do produto de base.
No caso de quebra, o vidro se desintegra em pequenos fragmentos arredondados e
pouco cortantes.
Figura 28. Vidro temperado empregado em vitrine
Fonte: SANTA MARINA, 1993
As tensões provocadas no processo de endurecimento fazem com que seja
impossível o trabalho com o vidro após este processo. Por isso, na prática normal,
todo vidro temperado deve ser cortado e processado segundo os pedidos. São
encontrados nas cores verde, fumê, bronze e incolor, e nas espessuras a partir de
6mm. O vidro temperado também pode ser fabricado a partir do vidro impresso ou
“fantasia”, em diversos desenhos de textura e em várias cores.
2.2.3.2.3 Vidro laminado
Vidros laminados são vidros de segurança formados pela aglutinação de duas
ou mais chapas de vidro com uma camada intercalada (Figura 29). Com espessura
mínima de 6mm, são encontrados em diversas cores. O vidro laminado atende às
exigências de segurança, de controle do som e da radiação ultravioleta.
67
Figura 29. Camadas do vidro laminado verde
Fonte:
CEBRACE CRISTAL PLANO, 2006
Existem duas formas de laminação do vidro. A primeira é a laminação com
resina, na qual os vidros são unidos por uma fita adesiva de dupla face. Uma
quantidade determinada de resina líquida, correspondente ao volume dado de ar, é
derramada na cavidade. No momento em que o ar é deslocado, a borda aberta é
selada e o produto laminado é guardado horizontalmente para que a resina cure
para formar a camada intercalada rígida.
O outro tipo de laminação é feito com uma película plástica intercalada
chamada polivinil butiral (PVB), como mostra a Figura 30. Este material foi escolhido
por apresentar grande resistência e elasticidade e boa aderência ao vidro
(COMPAGNO, 1996). O polivinil butiral adere ao vidro através do tratamento térmico
sob pressão, constituindo um anteparo no qual os fragmentos continuam aderidos
em caso de quebra. Além disso, esta película plástica filtra até 99,6% dos raios
ultravioletas, os principais responsáveis pelo desbotamento dos objetos. Existe uma
grande variedade na composição dos vidros laminados, de acordo com a
necessidade do projeto. Para sua composição, podem ser utilizados vidros incolores,
coloridos e refletivos, e também podem ser usadas diferentes cores do filme de
butiral (CARAM DE ASSIS, 2002).
68
Figura 30. Colocação do PVB para a fabricação do vidro laminado
Fonte: Teixeira, 2001
Os vidros laminados são utilizados contra choques acidentais, evitando
quedas. Eles são usados para proteção de locais contra arrombamento e contra
assaltos com armas. Os vidros laminados constituem uma eficiente barreira
mecânica em vitrines, parapeitos, piscinas e clarabóias. Além disso, eles permitem
uma redução de ruídos bem maior que os vidros monolíticos.
O vidro laminado pode ser fabricado com camadas múltiplas, chegando a
grandes espessuras dependendo do local onde será empregado. As espessuras dos
vidros laminados podem chegar até 60 mm. Estes vidros laminados múltiplos são
excelentes isolantes acústicos e por isso são utilizados em estúdios de gravação, em
fábricas, hospitais e clínicas.
Vidros laminados compostos por uma lâmina interna de vidro temperado com
duas lâminas externas de vidros comuns são chamados de craquelados. No
processo de fabricação, o vidro temperado interno é quebrado e seus fragmentos
ficam presos na película plástica. Geralmente estes vidros são usados em móveis e
divisórias.
O item seguinte aborda as questões de conforto ambiental, destacando as
características óticas dos vidros e seu comportamento espectrofotométrico.
69
2.3 As superfícies transparentes e o conforto térmico
2.3.1 Conforto ambiental
O homem tem conseguido fixar-se em diferentes locais graças à sua grande
capacidade de adaptação. Apesar de suportar diferentes tipos de clima, ele apenas
se sente termicamente confortável em estreitos limites de condições ambientais
(RORIZ, 2001).
As condições de conforto são uma das maiores aspirações do homem,
considerando que a sensação de desconforto implica em maior número de acidentes
e erros no processo de trabalho, além da diminuição do rendimento e da eficiência
do mesmo. Além disso, as condições de conforto garantem um maior bem-estar dos
usuários.
A forma arquitetônica influencia diretamente no conforto ambiental de uma
edificação e no seu consumo de energia, já que interfere nos fluxos de ar e na
quantidade de luz e calor solar recebidos pelo edifício.
A obra de arquitetura pode ser definida, nesse sentido particular,
como um “envoltório material” que visa atender, em todos os
sentidos, às necessidades da vida humana [...]. (MANGE, 1956,
p.21).
Desta forma, a arquitetura representa uma chave importante na questão do
conforto, já que as condições ambientais internas dependem do desempenho do
edifício.
Segundo Harkness (1978), do ponto de vista do conforto ambiental, as
superfícies transparentes da fachada devem permitir a passagem da luz, proteger do
calor e do frio, além de ser um elemento estético. Por isso, a quantidade dessas
70
superfícies envidraçadas ou a localização das mesmas são decisivas no controle
térmico, luminoso e acústico de um edifício.
Através da análise da evolução tecnológica das janelas, nota-se uma busca
por áreas de vidro cada vez maiores (MASCARÓ, 1991). Esta questão pode ser
vista claramente na arquitetura do começo do século XX, na qual os edifícios de
vidro tornaram-se protótipos de centros administrativos, sem levar em consideração
questões sociais, tecnológicas ou econômicas, chegando a uma homogeneização.
Um estudo realizado em edifícios torres de vidro sem proteção adequada e
climatizados artificialmente mostrou que estes prédios chegam a consumir, em
média, durante sua vida útil, 23 vezes mais energia que a utilizada em sua
construção (MASCARÓ, 1980).
Atualmente os problemas causados por este tipo de fechamento, como
perdas e ganhos térmicos através do uso de panos de vidros comuns, problemas de
ruído, de ofuscamento e de ventilação estão sendo analisados e criticados.
De acordo com Olgyay (1998), a pele de um edifício atua como filtro entre as
condições internas e externas para controlar a entrada do ar, do calor, do frio, da luz,
dos ruídos e dos cheiros. Por isso os materiais que constituem a pele das
edificações têm um papel decisivo na utilização e no controle dos raios solares.
O trabalho está mais focado no conforto térmico, já que analisa os ganhos de
calor através de aberturas providas de vidros. Dependendo da orientação das
janelas e das características óticas dos vidros, o uso desses materiais sem critério
pode resultar em um acúmulo de energia térmica no interior das edificações,
traduzindo-se em desconforto aos usuários (LABAKI; CARAM; SICHIERI, 1995).
A radiação transmitida pelo vidro para o interior do ambiente é absorvida e/ou
refletida pelos objetos existentes. Essa energia aquece os objetos e é reemitida ao
71
meio na forma de infravermelho longo. Isso acaba provocando o “efeito estufa”, já
que o vidro permite a entrada da radiação solar de onda curta, mas não deixa sair as
radiações de onda longa emitidas pelas superfícies internas, causando o
aquecimento do ambiente (RORIZ, 2001).
2.3.2 Radiação solar
A radiação eletromagnética é um tipo de energia que é transmitida no espaço
a alta velocidade, sem necessidade de meio material para ocorrer. Ela constitui a
principal fonte de energia para o planeta. Os principais parâmetros associados à
radiação eletromagnética são o comprimento de onda, a freqüência e a velocidade
de propagação.
O Sol emite radiação de onda curta, de alta temperatura, que depois de
atravessar o vácuo e ser filtrada pela atmosfera, atinge a superfície terrestre, que
então passa a emitir radiação de baixa temperatura, de ondas longas. Segundo
Givoni (1976), a radiação é seletivamente absorvida na atmosfera, de acordo com o
comprimento de onda.
A radiação solar é considerada o principal fator na definição do clima e um
dos mais importantes na definição de um projeto arquitetônico, já que influencia na
orientação das fachadas, no tamanho das aberturas e nos tipos de vidro (SANTOS,
2002). Segundo Caram de Assis (1998), a radiação solar, quando bem aproveitada,
pode ser muito benéfica, como também pode ser indesejável em determinadas
condições.
72
A radiação que atinge a superfície terrestre compreende um espectro com
ondas de comprimentos que variam entre 290 a 2500 nm (DUFFIE; BECKMAN,
1980), com a seguinte composição aproximada:
1% a 5% de ultravioleta (UV)
41% a 45% de luz visível (LV)
52% a 60% de infravermelho próximo (IV)
Estes três componentes da radiação correspondem cada um a uma gama de
comprimentos de onda. Estas proporções variam de acordo com as condições
atmosféricas, nebulosidade e presença de vapor de água.
A Figura 31 a seguir mostra a composição do espectro solar:
Figura 31. Espectro solar
Fonte: SANTA MARINA, 1993
73
No que se refere ao aproveitamento de energia solar, pode-se considerar
somente as radiações cujos comprimentos de ondas variam entre 290 e 1800 nm
pois comprimentos de ondas maiores que esse valor atingem a superfície terrestre
em quantidades muito pequenas, pois são absorvidos pelos vapores de água e
dióxidos de carbono presentes na atmosfera. Com relação aos comprimentos de
ondas menores que 290 nm, estes são absorvidos pela camada de ozônio (CARAM
DE ASSIS, 2002).
A maior parte das superfícies transparentes usadas em fachadas é
praticamente transparente, em maior ou menor intensidade, a todo o espectro solar.
A vista humana é sensível à radiação eletromagnética com comprimento de
onda entre 380 nm e 780 nm aproximadamente. A radiação eletromagnética não
provoca somente efeitos visuais sobre as pessoas, sendo que diferentes partes do
espectro solar causam distintas ações sobre o organismo humano (MASCARÓ,
1991).
Ultravioleta
A radiação ultravioleta está compreendida entre os comprimentos de onda
entre 100 e 380 nm, sendo subdividida em três partes:
Ultravioleta A (próximo) - de 315 a 380 nm
Ultravioleta B - de 280 a 315 nm
Ultravioleta C - de 100 a 280 nm
74
Mesmo chegando em pequena proporção à superfície terrestre, a radiação
ultravioleta não pode ser desprezada, pois é muito energética e pode causar vários
efeitos. A radiação ultravioleta auxilia na síntese de vitamina D no organismo, possui
efeito bactericida e é responsável por eritemas e pelo bronzeamento. Porém esta
radiação, dependendo do tempo de exposição e do comprimento de onda, pode
causar o desbotamento de tecidos, comprometendo a durabilidade dos materiais. A
região do ultravioleta que causa o desbotamento da matéria está compreendida
entre 315 e 380 nm. Os comprimentos de onda menores a estes valores provocam
também este efeito, porém quase não chegam à superfície terrestre.
Visível
A parcela de radiação visível corresponde aos comprimentos de onda na faixa
entre 380nm e 780nm e está associada à intensidade de luz branca transmitida,
sendo responsável pela luminosidade nos ambientes. Além disso, é através dela que
os vegetais realizam a fotossíntese. A admissão da luz do Sol no interior de um
edifício deve ser cuidadosamente controlada. O excesso de luz solar pode causar
ofuscamento, provocar desconforto térmico com o aumento da temperatura interior,
além de causar também um desconforto pela radiação direta sobre as pessoas
(HOPKINSON; PETHERBRIDGE; LONGMORE, 1966).
Infravermelho
75
Os limites dos comprimentos de onda relativos ao infravermelho não são bem
definidos, mas são geralmente considerados entre 780 nm e 1 mm. Esta região está
dividida nas três faixas seguintes:
Infravermelho de ondas curtas (próximo) - de 780 a 1400 nm
Infravermelho de ondas médias - de 1400 a 3000 nm
Infravermelho de ondas longas - de 3000 nm a 1 mm
A radiação térmica emitida pelos corpos nas temperaturas normais está na
região infravermelha do espectro eletromagnético (TIPLER, 1995). O infravermelho é
invisível ao olho humano, mas é sentido como calor. Esta radiação atravessa o
vácuo e o ar limpo sem perda significativa de energia. O infravermelho influencia
diretamente nas condições internas de conforto ambiental, através do ganho de
calor. Por esse motivo não pode ser desconsiderado em ambientes que utilizam
vidros nas fachadas.
O infravermelho próximo, cujo comprimento de onda vai de 780 nm a 1400
nm, constitui uma fonte de calor e não pode ser captada pelo olho humano. Ele
corresponde a mais da metade do espectro solar, mostrando que é bastante
significativo.
Na faixa compreendida entre 7000 nm e 10000 nm existem radiações
infravermelhas de ondas longas que são emitidas por corpos já aquecidos pela
radiação solar. Apesar do vidro ser transparente ao infravermelho próximo, ele é
opaco à transmissão do infravermelho longo podendo causar o efeito estufa em
locais fechados.
76
2.3.3 Características óticas dos elementos transparentes
A radiação solar ao se projetar sobre uma superfície pode ser refletida,
absorvida ou refratada de acordo com a natureza da substância que forma a
superfície (BARROWS, 1960).
Ao incidir a luz sobre uma superfície transparente, ocorrem basicamente os
seguintes fenômenos:
Reflexão nas interfaces entre os meios,
Refração devido à diferença de velocidade de propagação de um meio para o
outro,
Absorção de uma parte da radiação pelo material, reduzindo sua intensidade,
Transmissão da radiação para o meio além do material, após reflexões e
absorções.
Estes fenômenos podem ser observados pela Figura 32:
η
1
η
1
η
2
Figura 32. Propriedades óticas da luz incidindo sobre uma superfície transparente
Fonte: Fanderlik, 1983
77
2.3.4 Comportamento espectrofotométrico
Do total da radiação que incide sobre uma superfície transparente, uma parte
é refletida, não tendo efeito térmico no material; outra parte é absorvida na
espessura, sendo depois dissipada por convecção; e a terceira é transmitida. A
quantidade em que isso ocorre depende das características do vidro em questão e
do ângulo de incidência da radiação (SHOLZE, 1980). As características
espectrofotométricas de transmissão, reflexão e absorção fazem com que os vidros
atuem de forma seletiva com relação à radiação solar incidente. O desempenho
fotoenergético do vidro é definido através da combinação entre as quantidades de
radiação transmitida, refletida e absorvida (Figura 33).
Figura 33. O vidro frente à radiação solar
Fonte: Modificada de Croiset, 1972
A parte absorvida é transformada em calor, e é proporcional à absortância
(A). A parcela refletida é determinada pela refletância (R). A passagem da radiação
de determinados comprimentos de ondas é caracterizada pela sua transmitância (T)
(RORIZ, 2001).
78
A radiação total incidente (Io) à superfície de determinado elemento
transparente corresponde à soma das parcelas transmitida (I
T
), refletida (I
R
) e
absorvida (I
A
) através do mesmo:
Io = I
T
+ I
R
+ I
A
(1)
onde:
Io é a radiação incidente
I
T
é a radiação transmitida
I
R
é a radiação refletida
I
A
é a radiação absorvida
e que:
1 = T + R + A (2)
onde:
T é a transmitância
R é a refletância
A é a absortância
Os vidros são transparentes praticamente a todo espectro solar que chega à
superfície terrestre. Eles atuam de forma seletiva à radiação solar incidente devido
às suas características espectrofotométricas de transmissão, reflexão e absorção.
Os óxidos que são introduzidos na composição do vidro são responsáveis pela
79
absorção seletiva da radiação solar. De acordo com Santos (2002), estes óxidos
podem modificar a transmissão na região do visível, originando a cor do material, e
também podem evitar a transmissão direta pelo vidro do ultravioleta e do
infravermelho através da absorção dessas radiações.
Outros fatores como a espessura, o índice de refração do vidro e o ângulo de
incidência interferem também na transmissão, reflexão e absorção do vidro. Dessa
forma, pode-se dizer que cada tipo de vidro tem diferentes transmissões para cada
uma das faixas do espectro solar. Um vidro ideal em termos de eficiência energética
seria aquele que tivesse uma alta transmissão da radiação visível e baixa
transmissão do ultravioleta e infravermelho (CARAM DE ASSIS, 2002).
Transmissão
Os vidros nas janelas possuem como uma de suas funções a admissão da luz
nos ambientes internos. Porém, os vidros também transmitem calor. As
transmissões de luz, de infravermelho e de ultravioleta dependem do tipo de vidro
em questão.
De um modo geral, a transmissão depende da composição química do
material, de sua cor, de sua absorção ótica e das características superficiais do
vidro.
A transmissão seletiva dos vidros depende do comprimento de onda da
radiação incidente. Para determinadas regiões do espectro, ele age como se fosse
um material opaco, por exemplo, para comprimentos de ondas inferiores à 300nm e
superiores à 5000nm o vidro apresenta comportamento opaco, impedindo que a
radiação o atravesse (CARAM DE ASSIS, 2002).
80
A quantidade de energia que é transmitida diretamente através de um
material transparente diminui mais acentuadamente à medida que o ângulo de
incidência da radiação fica maior que 45° com a normal. A partir do ângulo de 60°
com a normal, a quantidade de radiação incidente transmitida diretamente diminui
muito, já que seu coeficiente de reflexão passa a aumentar, como mostra a Figura
34. Quanto maior for o ângulo de incidência da radiação, maior será a parcela
refletida pelo vidro (VAN STRAATEN, 1967).
0 20406080
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
Reflexão
Transmissão
C
oe
f
.
d
e
T
ransm
i
ss
ã
o e
R
e
fl
ex
ã
o
Ângulo de Incidência (graus)
Figura 34. Variação da taxa de transmissão e reflexão em função do ângulo de incidência
para o vidro incolor de 3mm
Fonte: Modificada de Van Straaten, 1967
Dessa forma, a diminuição da transmissão provoca um aumento progressivo
da reflexão na mesma proporção, enquanto que a absorção mantém-se quase
inalterada (SANTOS, 2002).
É importante lembrar que uma redução na transmissão da radiação significa
quase sempre na absorção dessa radiação pelo vidro, ocasionando um aumento na
temperatura do material. Para regiões de clima quente como é o caso do Brasil,
81
seria bom que o infravermelho-próximo fosse refletido, pois se for absorvido, o vidro
pode funcionar como uma espécie de “radiador”, irradiando calor para o interior do
ambiente.
Muitas vezes, os fabricantes de vidros só mostram dados do comportamento
ótico dos vidros para a incidência normal, que pode ser considerada até um ângulo
de incidência de 40°. Até este ângulo, não ocorrem reflexões significativas, no
entanto, para ângulos acima deste, o uso destes dados resulta em reflexões mais
pronunciadas.
Absorção
Um vidro, ao ser exposto à radiação solar, pode absorver parte desta energia,
transformando-a em calor. Toda a energia incidente (ultravioleta, visível ou
infravermelha), quando é absorvida, transforma-se em calor.
A absorção da radiação depende da espessura do vidro e de seu coeficiente
de absorção α que, por sua vez, depende dos óxidos adicionados ao vidro. A Figura
35 a seguir mostra a comparação feita entre as porcentagens de radiação
transmitida através de amostras de vidro incolor de várias espessuras, que
influenciam na taxa de absorção.
82
Figura 35. Variação da taxa de reflexão, transmissão e absorção para várias espessuras do
vidro incolor
Fonte: Santos, 2002
Sendo Io a intensidade da radiação incidente e I
T
a intensidade da radiação
transmitida pelo meio absorvente, tem-se a seguinte a expressão:
I
T
= Io e
-αd
(3)
onde:
α = coeficiente de absorção (absortividade)
d = espessura do material
que é a expressão de Lambert-Beer.
Reflexão
A refletância consiste na relação entre a intensidade da radiação refletida I
R
e
a radiação incidente Io, e é expressa matematicamente como:
0 20406080100
0
20
40
60
80
100
VIDRO COMUM INCOLOR - 3mm(01) 5mm(02) e 8mm(03)
R
T 3mm
A
R
T 5mm
A
R
T 8mm
A
PERCENTAGEM(%)
ÂNGULO DE INCIDÊNCIA
83
R = I
R
/ Io (4)
A perda da intensidade da radiação por reflexão ocorre ao passar de um meio
transparente a outro de índice de refração distinto.
Para incidência perpendicular à superfície, deve ser usada a relação de
Fresnel, para cálculo da reflexão em sua interface:
R = [(n
1
- n
2
) / (n
1
+ n
2
)] ² (5)
onde:
n
1
e n
2
correspondem a índices de refrações de dois meios diferentes
No caso em que o ar for um dos meios, de n = 1, a relação pode ser expressa
da seguinte maneira:
R = [(n - 1) / (n + 1)]² (6)
De um modo geral, a equação (5) pode ser usada para ângulos de incidência
de até 20° com a normal (CARAM DE ASSIS, 2002).
A reflexão depende basicamente do ângulo de incidência e do índice de
refração do vidro. Considera-se o índice de refração n=1,5 para os vidros utilizados
na construção civil. Se o ângulo de incidência for pequeno em relação à normal, o
índice de reflexão é muito baixo. Como já foi dito, a reflexão aumenta à medida que
o ângulo de incidência torna-se maior em relação à normal. Altos índices de reflexão
84
ocorrem em incidências a ângulos maiores que 75° com a normal da superfície, já
para ângulos menores que 20°, a influência na reflexão é muito pequena.
De acordo com a expressão (5), a radiação incidente sobre uma superfície de
vidro, com índice de refração n = 1,5, perde através da reflexão 0,04 em cada
interface vidro-ar, ou seja, (1,5 - 1)² / (1,5 + 1)² = 0,04. Isso significa que o feixe
luminoso diminui em 4% ao atravessar a primeira face ar-vidro, e depois perde mais
4% ao atravessar a segunda interface vidro-ar. É por esse motivo que se diz que o
vidro tem transmissão de 92%. Mas isso só ocorre em vidros muito finos, nos quais a
absorção é desprezível.
2.3.5 Parâmetros relacionados ao desempenho térmico
Os principais parâmetros que devem ser considerados em fechamentos
transparentes em relação ao desempenho térmico são o Fator Solar, o Ganho de
Calor Solar e o Coeficiente de Admissão de Calor.
2.3.5.1 Fator solar
O Fator Solar de um vidro é a razão entre a energia total que entra em um
local através desse vidro e a energia solar incidente. Ele corresponde à soma das
parcelas de transmissão direta pelo vidro, mais a parcela da energia absorvida e
reirradiada para o interior do ambiente. Dessa forma, o Fator Solar é expresso pela
seguinte expressão:
FS = T + Ni . A (7)
85
sendo:
FS = Fator Solar
T = transmitância
Ni = fração da energia solar incidente absorvida e reirradiada para o interior
A = absortância
Genericamente adota-se que a parcela reirradiada para o interior representa
1/3 da parcela absorvida, independente das condições internas e externas da
edificação. A fração de 1/3 pouco significa quando se trata de um vidro incolor.
Porém, para vidros com grande absorção, este percentual torna-se significativo. Por
exemplo, um vidro que absorve 54% da energia incidente, terá aproximadamente
18% desta energia reirradiada para o interior na forma de calor. Para os vidros
refletivos que apresentam um grande coeficiente de absorção, esta fração 1/3 pode
provocar um ganho bastante significativo de calor.
Para o cálculo do Fator Solar, foi considerado o Ni para cada tipo de vidro
Tm
86
A densidade do fluxo de ganho de calor define-se como a soma do Fator
Solar e da transferência de calor devida à diferença de temperatura entre o ar
exterior e o interior:
q = FS . (Io) + U . (te - ti) (8)
onde:
q = densidade do fluxo de ganho de calor através do material transparente (W/m²)
FS = Fator Solar
Io = energia incidente (W/m²)
U = transmitância térmica total (W/m² °C)
(te - ti) = diferença entre a temperatura do ar externo e interno (°C)
O termo U (te – ti) refere-se às trocas de calor pela diferença de temperatura
e representa ganho quando te > ti e perda quando ti > te.
Considerando o envidraçamento constituído de material homogêneo e com
espessura constate (CROISET, 1972), a transmitância térmica total (U) é obtida por:
R
U
1
=
(9)
Sendo R a resistência térmica total do componente, dada por:
ei h
d
hU
R
111
++==
λ
(10)
87
onde:
U = transmitância térmica total (W/m² °C)
hi = coeficiente superficial interno de transmissão de calor (W/m² °C)
d = espessura do componente (m)
λ
= condutividade térmica do material (W/m² °C)
he = coeficiente superficial externo de transmissão de calor (W/m² °C)
Usualmente, a resistência térmica d/
λ
é pequena para envidraçados,
em comparação com os outros termos da equação, devido à pequena espessura
dos vidros utilizados nas janelas. Com relação à condutividade do vidro, o valor
considerado é 1,0 W/m² °C (RIVERO, 1986).
2.3.5.3 Coeficiente de admissão de calor
O Coeficiente de Admissão de Calor (CAC) foi criado com o objetivo de
substituir o Coeficiente de Sombreamento (CS), já que este acarreta erros em seu
uso. Isso se deve primeiramente ao fato de um aumento no CS significar menor
capacidade do elemento em diminuir o ganho de calor solar. Em segundo lugar, por
ser erroneamente utilizado em alguns casos, indistintamente tanto para calor
admitido como para iluminação natural (SANTOS, 2002).
Da mesma forma que o CS, o CAC é calculado pela relação entre o FCS do
material analisado e o FCS de um material adotado como referência, que serve
como coeficiente de correção a multiplicar os valores das tabelas de ganhos de
referência do calor solar, obtendo assim os ganhos de calor solar para o elemento
transparente em questão.
88
Enquanto que o FCS tem seu valor variável para diferentes ângulos de
incidência, o CAC é um valor constante, sendo uma característica do tipo e
espessura do elemento transparente. Segundo Santos (2002), esse coeficiente só
pode ser usado pra relacionar elementos que possuam um mesmo padrão de
variação do FCS, de forma que o valor do CAC seja constante para os diferentes
ângulos de incidência.
2.4 Experimento em células-teste
Atualmente, em muitas pesquisas tem-se adotado o uso de simulações
quando o objetivo é obter resultados referentes ao desempenho de um determinado
material ou sistema. Por isso é cada vez mais comum o uso de programas
computacionais que simulam uma situação real com o intuito de adquirir dados de
performance. O uso de simulações viabiliza muitas pesquisas, já que é mais prático,
rápido e barato construir protótipos virtuais que reais. Muitas vezes é conseguido um
resultado bom nestas simulações. Porém, o que não se deve ser feito é abandonar
totalmente modelos reais e só usarem os virtuais quando o objetivo é adquirir dados
de desempenho.
A reconstrução em escala real de modelos é um processo com grande
potencial de aplicação porque não simula uma situação real, mas constitui a própria
realidade, quando todos os cuidados são levados em consideração. O importante de
uma pesquisa que utiliza modelos reais é o acompanhamento e manutenção
constante desses protótipos.
Porém, há pouca literatura referente à pesquisa experimental em células-teste
em relação ao desempenho térmico de materiais. Um desses poucos exemplos é o
89
trabalho de Etzion e Erell (2000) que fizeram avaliação experimental em uma
fachada envidraçada no Centro de Arquitetura e Planejamento Urbano, em Israel.
Em um protótipo de 2,7 X 3,5m foi instalado um sistema de envidraçamento que foi
monitorado no inverno e no verão, através de medições de no mínimo uma semana.
As paredes de blocos vazados de concreto foram pintadas de branco e a cobertura
era composta de uma laje de concreto desempenado. As janelas de dimensões de
1,4 X 2,1m, localizadas na face Sul, receberam os vidros analisados. Todos os
protótipos foram expostos às mesmas condições ambientais, possibilitando assim, a
comparação de uma janela utilizada como referência com a janela experimental.
Dentre as variáveis analisadas, foram registrados dados de radiação solar global
incidente no vidro, velocidade e direção do vento, umidade, temperatura de bulbo
seco no interior dos protótipos, temperaturas superficiais dos vidros.
Nota-se que esse trabalho utiliza uma metodologia similar àquela utilizada
nessa pesquisa, na qual foram utilizadas células-teste construídas na escala de 1:1
para a avaliação do desempenho térmico de vidros.
Cabe ressaltar também o trabalho de Castro (2006), que utilizou as mesmas
células-teste do presente trabalho com o objetivo de analisar o desempenho térmico
de outros vidros utilizados nas construção civil, além dos refletivos.
90
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Neste capítulo são apresentados os materiais analisados, os equipamentos
utilizados na pesquisa e os procedimentos de ensaio.
Foram utilizadas as células-teste e os equipamentos comprados durante a
pesquisa intitulada “Sustentabilidade e eficiência energética: avaliação do
desempenho térmicos de coberturas e do comportamento de materiais transparentes
frente à radiação solar”, financiada pela FAPESP no ano de 1999.
Para a construção dessas células-teste foram considerados vários elementos
construtivos, com o objetivo de criar um modelo bastante apropriado aos objetivos
da pesquisa.
3.1 Materiais
Os vidros ensaiados nesta pesquisa compreendem vidros planos e vidros
refletivos pirolíticos e metalizados a vácuo. Estes vidros foram doados pela
CEBRACE em placas para as medições nas células-teste. Os vidros são:
Vidros planos: incolor (4mm) e verde (4mm).
Vidros refletivos pirolíticos (antélios): prata (4mm), verde esmeralda (6mm) e
bronze (4mm).
91
Vidros refletivos metalizados a vácuo: prata neutro – CEB 114-PN (4mm), azul
médio – CEB 130-AZ (4mm) e azul intenso médio – CEB 114-AI (4mm).
Vidro reflectafloat (4mm).
Tabela 1 – Relação de vidros
Vidros Espessura
Plano incolor 4mm
Plano verde 4mm
Refletivo pirolítico prata 4mm
Refletivo pirolítico verde esmeralda 6mm
Refletivo pirolítico bronze 4mm
Refletivo metalizado a vácuo prata neutro 4mm
Refletivo metalizado a vácuo azul médio 4mm
Refletivo metalizado a vácuo azul intenso médio 4mm
Reflectafloat
4mm
3.2 Metodologia
A metodologia adotada baseia-se na análise de vidros refletivos através dos
seguintes processos:
Medições in loco em células-teste com o objetivo de verificar as condições de
temperaturas internas e superficiais dos vidros, além do monitoramento de outras
variáveis ambientais.
Cálculo do ganho de calor com o objetivo de comparar os dados obtidos in loco
com os dados obtidos anteriormente no espectrofotômetro (SANTOS, 2002).
3.2.1 Caracterização da área de estudo
92
As células-teste foram construídas na área experimental da Faculdade de
Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da UNICAMP em Campinas (Figura 36). A
cidade de Campinas localiza-se de acordo com as seguintes coordenadas
geográficas: 22°54’S de latitude, 47°3’O de longitude e 854m de altitude. Devido sua
altitude, a cidade está sujeita à intensa ventilação e insolação (CHVATAL, 1998).
Com relação à amplitude térmica média, ela varia entre 9,3°C e 13°C, apresentando
valores menores nos meses de dezembro e janeiro, e valores maiores em agosto. A
umidade relativa média do ar de outubro a março é de 77%, e de abril a setembro
fica em torno de 65%. Os ventos predominantes são de sudeste e as velocidades na
maioria dos meses são próximas de 2,0m/s.
Figura 36. Conjunto de células-teste na área experimental da UNICAMP
3.2.2 Caracterização das células-teste
As seis células-teste construídas na UNICAMP foram dispostas na orientação
Norte – Sul e foram distanciadas de forma que não houvesse sombreamento das
paredes ou sombras de vento, garantindo assim as mesmas condições de
implantação para todas (Figura 37).
93
Figura 37. Implantação das células-teste (sem escala)
Fonte: Gutierrez, 2004
Quanto à materialidade, todas elas foram construídas em condições idênticas,
com piso interno em concreto com revestimento em argamassa de cimento
desempenado, alvenaria de tijolo maciço de barro cozido (0,10 m) e pintura das
paredes na cor branca (cal), cobertura de telha de fibro-vegetal e todas as células-
teste possuem lajes pré-fabricadas em concreto armado com isolante térmico e
ventilação sob a cobertura, como mostra a Figura 38.
Figura 38. Detalhe da ventilação sob a cobertura
A
B
C
D
E
F
á
r
e
a
e
x
p
e
r
i
m
e
n
t
a
l
.
r
u
a
N
94
As dimensões das células-teste são de 2,20 m por 2,70 m, apresentando uma
área útil de 5,00 m², com altura de 2,60 m na fachada Leste e 3,00 m na fachada
Oeste. Cada célula-teste possui esquadrias de madeira, uma porta na face Leste e
duas aberturas de 1,00 m por 1,00 m nas faces Norte e Oeste, nas quais são
colocados os vidros. Estas dimensões foram definidas de acordo com o código de
obras de Campinas que recomenda que a área envidraçada corresponda, no
mínimo, a 10% da área do piso, e que tenha dimensão mínima de 0,60m². As áreas
envidraçadas são fixas, ou seja, não possuem aberturas para a ventilação, fazendo
com que o interior das células-teste seja um ambiente fechado. Para facilitar a troca
e o manuseio dos vidros, foi usada uma moldura de madeira na volta do vidro, com
alças e fechos de travamento.
Figura 39. Planta de implantação e planta da célula-teste
TELHA FIBROVEGETAL
CÉLULA-TESTE
95
Figura 40. Cortes da célula-teste
Figura 41. Elevações da célula-teste
TELHA FIBROVEGETAL
96
Foram feitas medições durante um período no inverno (julho/agosto de 2005)
e outro no verão (fevereiro/março de 2006). Foram medidas, em intervalos pré-
estabelecidos, as temperaturas internas das células-teste e as temperaturas
superficiais internas e externas dos vidros. Durante as medições, enquanto era
colocado o vidro em uma das aberturas, a outra era vedada com painel com mesma
resistência térmica das paredes (Figura 42).
De modo a possibilitar a realização dessa investigação, foi executada a
adequação das condições físicas das células-teste, com a limpeza, pintura,
colocação dos vidros e a instalação dos equipamentos de monitoramento (sensores
de temperatura, umidade, radiação, etc.).
Figura 42. Célula-teste com vidro instalado
3.2.3 Medidores de temperatura: termopares
A medição de temperatura com termo-elementos baseia-se no efeito
termoelétrico (termopares). Interligando-se dois fios de diferentes materiais, por
exemplo, cobre – constantin, e colocando-se os pontos de ligação em contato com
diferentes temperaturas obtém-se uma força eletromotriz, que é denominada tensão
termoelétrica.
97
Os termopares (cobre – constantin / Cu – Ct) utilizados nessa pesquisa são
do modelo IR – Cable Extension tipo T. Em cada célula-teste foram fixados três
sensores (termopares tipo T), sendo distribuídos da seguinte maneira:
- 01 termopar medindo a temperatura interna do vidro;
- 01 termopar medindo a temperatura externa do vidro;
- 01 termopar medindo a temperatura do ar interno nas células-teste.
Figura 43. Detalhes dos termopares colocados nos vidros (interna e externamente)
O sistema de aquisição de dados referentes ao desempenho térmico das
células-teste é composto de duas unidades básicas: um Data Logger CR10X e um
multiplexador AM416, de 32 canais de aquisição de dados, que fazem a coleta
automática e o armazenamento dos mesmos.
O sistema de aquisição dos dados possui terminal para conexão de 10
sensores embutidos, com porta de comunicação de 40 Kb de memória RAM interna,
baterias internas recarregáveis e recarregador de bateria.
Para reduzir a influência da radiação solar incidente nas leituras dos
termopares, estes foram cobertos com uma fita metalizada da 3M. Utilizou-se
também pasta térmica para aumentar o contato do sensor com a superfície.
98
3.2.4 Instalação da mini-estação meteorológica
Próximo às células-teste foi implantada uma mini-estação meteorológica
automática de aquisição de dados, CR10X Campbell Scientific Inc. (Figura 44), com
o objetivo de adquirir dados do microclima local, cujos registros são feitos a cada 30
segundos, definindo-se as médias a cada 10 minutos. A estação monitora os
seguintes dados atmosféricos externos: temperatura do ar, umidade do ar, direção
dos ventos predominantes, velocidade do vento, radiação solar incidente, índice
pluviométrico.
Figura 44. Estação meteorológica
A Estação Meteorológica automática é basicamente composta por:
CR10X – Data Logger Campbell Scientific Inc.;
Termo higrômetro CS 500, sensor de temperatura (-34°C a +50°C) e umidade
relativa do ar (10 a 90%);
Piranômetro LI200X, sensor de radiação solar global (400 a 1000nm);
Sensor de direção (0° a 355°) e velocidade dos ventos (0 a 60m/s);
Pluviômetro de báscula TB4-L;
99
Bateria recarregável de 12 V – reguladores de voltagem, filtros e proteção contra
queda de raios;
Painel solar – produção de energia;
Abrigo meteorológico para sensor de temperatura e umidade relativa.
A estação, por meio de equipamento de aquisição e armazenamento (“Data
Logger”, AM416, com canais para conexão dos termopares tipo T), possibilita o
monitoramento no interior dos ambientes de vários parâmetros climáticos.
Os dados coletados ficam armazenados na estação, depois são
descarregados por meio do storage module (módulo de armazenamento) para,
posteriormente, serem transferidos ao microcomputador, via software de
programação PC208W (programa específico da Campbell Scientific Inc.) e interface
de comunicação SC32A.
3.2.5 Arranjo experimental
Os nove tipos de vidro analisados foram reunidos em três grupos, e cada
grupo foi medido durante duas semanas, sendo que em uma das semanas os vidros
foram colocados na face Oeste e na outra semana eles foram posicionados na face
Norte. Este arranjo foi utilizado tanto nas medições de inverno como nas medições
de verão.
O primeiro grupo de vidros corresponde aos vidros planos incolor e verde;
vidros refletidos pirolíticos prata, verde esmeralda e bronze; vidro reflectafloat. O
segundo grupo foi constituído pelos vidros planos incolor e verde; vidros refletidos
metalizados a vácuo prata neutro, azul médio e azul intenso médio; vidro
100
reflectafloat. O terceiro grupo reuniu os vidros planos incolor e verde; vidros
refletivos pirolíticos prata e verde esmeralda; vidro refletivo metalizado a vácuo prata
neutro; vidro reflectafloat.
Tomando como referência o vidro plano incolor e o vidro plano verde,
considerado um vidro de bom desempenho, o objetivo dessa divisão foi reunir em
um grupo os vidros refletivos pirolíticos e o reflectafloat (Grupo 1). O Grupo 2 reuniu
os vidros refletivos metalizados a vácuo e o reflectafloat. Já o Grupo 3 procurou
reunir vidros com coloração semelhante: pirolítico prata e metalizado a vácuo prata
neutro, e plano verde e pirolítico verde esmeralda.
Grupo 1
Célula-teste A: vidro plano verde (4mm)
Célula-teste B: vidro refletivo pirolítico verde esmeralda (6mm)
Célula-teste C: vidro refletivo pirolítico prata (4mm)
Célula-teste D: vidro plano incolor (4mm)
Célula-teste E: vidro refletivo pirolítico bronze (4mm)
Célula-teste F: vidro reflectafloat (4mm)
Grupo 2
Célula-teste A: vidro plano verde (4mm)
Célula-teste B: vidro refletivo metalizado a vácuo azul intenso médio (4mm)
Célula-teste C: vidro refletivo metalizado a vácuo azul médio (4mm)
Célula-teste D: vidro plano incolor (4mm)
Célula-teste E: vidro refletivo metalizado a vácuo prata neutro (4mm)
Célula-teste F: vidro reflectafloat (4mm)
101
Grupo 3
Célula-teste A: vidro plano verde (4mm)
Célula-teste B: vidro refletivo pirolítico verde esmeralda (6mm)
Célula-teste C: vidro refletivo pirolítico prata (4mm)
Célula-teste D: vidro plano incolor (4mm)
Célula-teste E: vidro refletivo metalizado a vácuo prata neutro (4mm)
Célula-teste F: vidro reflectafloat (4mm)
3.2.6 Avaliação dos dados obtidos
Depois da coleta dos dados, foi feito um estudo dos resultados e confecção
dos gráficos das variações da temperatura interna em relação à temperatura
externa, bem como a avaliação do comportamento térmico dos vidros das células-
teste.
O processo de avaliação de dados passa pelas seguintes etapas:
1. dados de transporte (dados brutos sem tratamento);
2. dados horários (dados com análise de consistência);
3. gráfico dos elementos atmosféricos externos;
4. análise comparativa do comportamento térmico dos vidros.
O tratamento dos resultados começa após a transformação dos dados obtidos
do software do CR10X para o formato do Microsoft Excel.
Foram comparadas as condições de temperatura dentro e fora das células-
teste, assim como a temperatura superficial dos vidros e paredes.
102
3.2.7 Método de tratamento e análise dos resultados
Para cada grupo de vidros, foram realizadas medições durante uma semana,
sendo descartado o dia no qual foram realizadas as trocas dos vidros, totalizando
seis dias úteis para a elaboração dos dados. Além disso, foram descartados os dias
de chuva. A estação forneceu as temperaturas medidas nas células-teste a cada 10
minutos e para a confecção dos gráficos e planilhas, foram feitas algumas
adaptações nos dados coletados pela estação.
Para a elaboração dos gráficos e tabelas foram escolhidos os dias que
apresentaram as maiores radiações, com o objetivo de descartar os dados que
poderiam camuflar o verdadeiro desempenho dos vidros analisados. Foram feitos
gráficos e tabelas com as temperaturas no exterior e no interior de cada célula-teste
e nas superfícies dos vidros.
Primeiramente, com os valores medidos de temperaturas internas nas células-
teste, foi possível avaliar qual o vidro protege mais e qual o vidro que deixa passar
mais radiação solar, aquecendo o interior das mesmas.
Os valores de temperaturas superficiais permitiram avaliar qual o vidro que
absorve mais a radiação solar, aquecendo a superfície do mesmo. Além disso, as
temperaturas superficiais dos vidros permitiram verificar a direção do fluxo de calor.
Dessa maneira, foi possível verificar as condições de temperatura no interior e
no exterior das células-teste e nas superfícies dos vidros com relação à temperatura
externa, visualizando o fluxo de calor através do vidro considerando a incidência ou
não da radiação solar.
103
3.3 Método de obtenção do ganho de calor
A densidade do fluxo de ganho de calor (q) através do material transparente é
obtido através da soma do Ganho de Calor Solar e da transferência de calor devida
à diferença de temperatura entre o ar exterior e o interior (AMERICAN SOCIETY OF
HEATING REFRIGERATING AND AIR CONDITIONING ENGINEERS, 1997).
q = FS . (Io) + U . (te - ti) (8)
onde:
q = densidade do fluxo de ganho de calor através do material transparente (W/m
2
)
FS = Fator Solar
Iο = energia incidente (W/m
2
)
U = transmitância térmica total (W/m
2
ºC)
(te - ti) = diferença entre a temperatura do ar externo e interno (ºC)
Para o cálculo do ganho de calor foi utilizado o procedimento descrito no
trabalho de Santos (2002). Cada componente da fórmula foi determinado conforme
segue:
Fator Solar
Santos (2002) dividiu os vidros ensaiados em cinco grupos com similaridade
de comportamento de variação do FCS com o ângulo de incidência. Os materiais
transparentes ensaiados foram agrupados da seguinte maneira:
104
Grupo 1A – Vidros planos incolores; vidro refletivo pirolítico prata; vidro laminado
refletivo prata (base do vidro refletivo pirolítico prata); películas comuns;
policarbonatos incolor, verde e azul; acrílico incolor.
Grupo 1B – Vidros planos coloridos; vidros refletivos pirolíticos verde, bronze e
cinza; policarbonatos bronze e cinza fumê.
Grupo 2A – Vidros laminados incolor, verde e azul (baixa absorção e alta
transmissão).
Grupo 2B – Demais vidros laminados (alta absorção e baixa transmissão).
Grupo 3 – Vidros refletivos metalizados a vácuo CEBRACE; vidros laminados
refletivos azul claro e cinza escuro (possuem como base os vidros refletivos
metalizados a vácuo CEBRACE).
Grupo 4 – Vidros refletivos metalizados a vácuo Guardian.
Grupo 5 – Películas refletivas.
Para cada grupo foi definido um material de referência para o qual foi
efetuado o cálculo do Ganho de Calor Solar, considerando para este material a
variação do FCS com o ângulo de incidência. Para o cálculo do Fator Solar para os
diferentes ângulos, para o material de referência, foi utilizada a seguinte equação
(SANTOS et al., 2003):
FCS = [Cos(AngInc)]
A
(11)
A = B x AngInc
C
(12)
sendo:
AngInc = ângulo de incidência dos raios solares sobre a fachada (radianos)
B e C = parâmetros tabelados em função do grupo do material transparente
105
Tabela 2 – Parâmetros da equação 12
Grupo B C
1A 0,18575 2,44111
1B 0,18575 2,44111
3 0,17478 1,90741
Fonte: Modificada de Santos, 2002
Depois de efetuado o cálculo do Ganho de Calor Solar para o material de
referência, para efetuar o cálculo para o material utilizado, o valor obtido foi
multiplicado pelo Coeficiente de Admissão de Calor (CAC). O CAC de um mesmo
material é constante para uma mesma posição de superfície e velocidade do vento.
Foi considerada a velocidade do vento como sendo 2,0 m/s, conforme se verificou
nos dados coletados pela estação meteorológica durante os períodos analisados, e
a superfície na posição vertical. Os valores de CAC foram tabelados da seguinte
maneira:
Tabela 3 – Valores de FCS normal ou CAC para diferentes vidros
Vidro Espessura
FCS normal ou CAC
Sup. Vertical – Vo= 2m/s
Plano incolor 4mm 0,86
Plano verde 4mm 0,74
Refletivo pirolítico prata 4mm 0,55
Refletivo pirolítico verde esmeralda 6mm 0,44
Refletivo pirolítico bronze 4mm 0,51
Refletivo metalizado a vácuo prata neutro 4mm 0,27
Refletivo metalizado a vácuo azul médio
4mm 0,39
Refletivo metalizado a vácuo azul intenso
médio
4mm 0,31
Fonte: Modificada de Santos, 2002
106
Para o cálculo do ganho de calor é necessário somar os ganhos de radiação
direta, difusa do céu e difusa refletida, que têm diferentes ângulos de incidência.
Assim, para o cálculo do Fator Solar foram utilizados para a radiação direta os
ângulos de incidência do sol no momento considerado, obtidos através de um
programa computacional, enquanto que para as radiações difusas foi adotado para
todos os horários um ângulo equivalente de incidência, conforme Santos (2002), que
para superfície vertical é de 60°.
Radiação solar incidente
Para o cálculo da radiação solar incidente, foi utilizado o programa
computacional RadSol desenvolvido por Maurício Roriz para a obtenção das
quantidades de radiação solar para diversas orientações em superfícies verticais,
usando os valores de radiação em superfície horizontal coletados pela estação
meteorológica. Neste programa, os dados de entrada foram fixados para a cidade de
Campinas, e também foram registrados os dias de interesse e a quantidade de horas
de insolação.
Coeficientes de trocas superficiais de calor externo (he), interno (hi) e
Coeficiente global de transferência de calor (Fator U)
O fator U engloba tanto as trocas térmicas envolvidas no conjunto das
diversas camadas constituintes do elemento de vedação, como as trocas por
radiação e convecção nas duas faces do mesmo. O fator U, que corresponde ao
inverso da resistência térmica total (R), é dado por:
107
ei h
d
hU
R
111
++==
λ
(10)
onde:
U = transmitância térmica total (W/m² °C)
h
i
= coeficiente superficial interno de transmissão de calor (W/m² °C)
d = espessura do componente (m)
λ
= condutividade térmica do material (W/m² °C)
h
e
= coeficiente superficial externo de transmissão de calor (W/m² °C)
No presente trabalho foram adotados os valores de he e hi do trabalho de
Santos (2002), como mostra a Tabela 4 a seguir:
Tabela 4 – Valores de he e hi dos materiais transparentes para diferentes velocidades do
vento (Vo)
Fonte: Santos, 2002
h
r
h
e
em função de V
o
(m/s) e h
c
médio
Material
Transparente
Int. Ext.
Superfície
h
i
V
o
=0
0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0
Vertical 8,7 8,7 9,1 9,7 10,4 11,0 11,7 12,4
Vidros float sem
tratamento
superficial
5,6 5,6
Horizontal 7,5 9,4 9,7 10,2 10,8 11,4 12,0 12,7
Vertical 4,3 8,7 9,1 9,7 10,4 11,0 11,7 12,4
Camada refletiva
pirolítica interna
1,2 5,6
Horizontal 3,1 9,4 9,7 10,2 10,8 11,4 12,0 12,7
Vertical 4,1 8,7 9,1 9,7 10,4 11,0 11,7 12,4
Camada refletiva
a vácuo
1,0 5,6
Horizontal 2,9 9,4 9,7 10,2 10,8 11,4 12,0 12,7
Vertical 4,7 8,7 9,1 9,7 10,4 11,0 11,7 12,4
Películas
refletivas
1,6 5,6
Horizontal 3,5 9,4 9,7 10,2 10,8 11,4 12,0 12,7
Vertical 8,7 8,7 9,1 9,7 10,4 11,0 11,7 12,4
Películas não
refletivas
5,6 5,6
Horizontal 7,5 9,4 9,7 10,2 10,8 11,4 12,0 12,7
Vertical 9,1 9,1 9,5 10,1 10,8 11,4 12,1 12,8
Policarbonatos e
acrílico
6,0 6,0
Horizontal 7,9 9,8 10,1 10,6 11,4 11,8 12,4 13,1
108
Foi considerada a velocidade do vento como sendo 2,0 m/s. Assim, foram
adotados os seguintes valores de he e hi, para os vidros analisados:
Vidros planos: hi = 8,7 W/m2ºC
he = 11,0 W/m2ºC
Vidros pirolíticos: hi = 4,3 W/m2ºC
he = 11,0 W/m2ºC
Vidros metalizados a vácuo: hi = 4,1 W/m2ºC
he = 11,0 W/m2ºC
Em seguida, foram calculados os valores de U:
Vidros planos 4mm: U = 4,7653 W/m2ºC
Vidros pirolíticos 4mm: U = 3,0537 W/m2ºC
Vidro pirolítico 6mm: U = 3,0352 W/m2ºC
Vidros metalizados a vácuo 4mm: U = 2,9515 W/m2ºC
Diferença entre a temperatura do ar externo e interno (te – ti)
As temperaturas externas foram registradas pela estação meteorológica
durante os períodos de medições, enquanto que as temperaturas internas foram
registradas através dos termopares localizados no centro geométrico de cada célula-
109
teste, a uma altura de 1,30m. Dessa forma, tem-se o valor exato das temperaturas
externas e internas para cada horário determinado e para cada período analisado.
110
4 RESULTADOS
4.1 Células-teste
Os resultados referem-se às medições realizadas para os vidros refletivos
pirolíticos e metalizados a vácuo, tanto no período do inverno como no período do
verão. As medições foram realizadas em dias claros, com o monitoramento
constante das células-teste. Objetiva-se não somente analisar os dados obtidos,
mas principalmente compará-los aos dados laboratoriais. Estas análises são
importantes pois muitas vezes os vidros são escolhidos por motivos estéticos e são
desconsideradas as variáveis ambientais.
4.1.1 Medições de inverno
A primeira etapa de medições das várias tipologias de vidros abrangeu os
meses de julho e agosto de 2005, sendo que as Figuras 45 a 62 expostas a seguir
referem-se aos dados obtidos das temperaturas superficiais dos vidros e no interior
das células-teste.
4.1.1.1 Resultados para os grupos de vidros
111
Grupo 1
Fachada Oeste: 14 de julho de 2005
Fachada Norte: 21 de julho de 2005
Temperaturas superficiais externas
14/07/05 - Temperaturas superficiais externas
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
0:
00
1:
00
2:
00
3:
00
4:
00
5:
00
6:
00
7:
00
8:
00
9:
00
10:
00
11:
00
12:
00
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00
14:
00
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16:
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00
18:
00
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00
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00
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00
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00
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00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Radiação (W/m²)
Verde
Antélio verde
Antélio prata
Incolor
Antélio bronze
Reflectafloat
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 45. Temperaturas superficiais externas dos vidros e a temperatura externa - Oeste
21/07/05 - Temperaturas superficiais externas
0
5
10
15
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30
35
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:
00
1
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00
2
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00
3
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00
4
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00
5
:
00
6:00
7:00
8
:00
9
:00
10:00
11:00
12:00
13:00
1
4:
0
0
1
5:
0
0
16:
0
0
17:
0
0
18:
0
0
19:00
20:00
21:00
22:00
23:00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Radiação (W/m²)
Verde
Antélio verde
Antélio prata
Incolor
Antélio bronze
Reflectafloat
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 46. Temperaturas superficiais externas dos vidros e a temperatura externa - Norte
112
Temperaturas superficiais internas
14/07/05 - Temperaturas superficiais internas
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
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0:00
1:00
2:00
3:00
4:00
5:00
6:0
0
7:00
8:00
9:00
10:00
11:00
12:00
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14:00
15:00
16:00
17
:0
0
18:00
19:00
20:00
21:00
22:00
23:00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Radiação (W/m²)
Verde
Antélio verde
Antélio prata
Incolor
Antélio bronze
Reflectafloat
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 47. Temperaturas superficiais internas dos vidros e a temperatura externa - Oeste
21/07/05 - Temperaturas superficias internas
0
5
10
15
20
25
30
35
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0:00
1:00
2:00
3:00
4:00
5:00
6:00
7
:00
8:00
9:00
10:0
0
11:00
12:0
0
13:0
0
14
:0
0
15:0
0
16:00
17
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0
18:0
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19:00
20
:0
0
21:0
0
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0
23:0
0
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Radiação (W/m²)
Verde
Antélio verde
Antélio prata
Incolor
Antélio bronze
Reflectafloat
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 48. Temperaturas superficiais internas dos vidros e a temperatura externa - Norte
113
Temperaturas internas
114
Grupo 2
Fachada Oeste: 05 de agosto de 2005
Fachada Norte: 30 de julho de 2005
Temperaturas superficiais externas
05/08/05 - Temperaturas superficiais externas
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
0:0
0
1:00
2:
00
3:
00
4:00
5:
00
6:
00
7:0
0
8
:00
9:
00
10
:
00
11
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00
12
:00
13:00
14
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00
15
:00
16:00
17
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00
18
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0
0
1
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:00
20
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00
21
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00
2
2
:00
23
:
00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Radiação (W/m²)
Verde
CEB azul intenso
CEB azul médio
Incolor
CEB prata neutro
Reflectafloat
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 51. Temperaturas superficiais externas dos vidros e a temperatura externa - Oeste
30/07/05 - Temperaturas superficiais externas
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
0:00
1
:
0
0
2:00
3:00
4
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0
0
5:00
6:00
7
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0
0
8:00
9:00
1
0
:
00
11:
00
12:00
1
3
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00
14:
00
15:00
1
6
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00
17:
00
18:00
1
9
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00
20:
00
21:00
2
2
:
00
23:
00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Radiação (W/m²)
Verde
CEB azul intenso
CEB azul médio
Incolor
CEB prata neutro
Reflectafloat
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 52. Temperaturas superficiais externas dos vidros e a temperatura externa - Norte
115
Temperaturas superficiais internas
05/08/05 - Temperaturas superficiais internas
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
0
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00
1
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00
2
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00
3
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00
4:00
5
:00
6
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7
:0
0
8
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00
9
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00
10:
00
11:00
12:00
13:00
14:00
15
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00
16
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00
17:
00
1
8:
00
19:
00
20:00
21:00
22:00
23:00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Radiação (W/m²)
Verde
CEB azul intenso
CEB azul médio
Incolor
CEB prata neutro
Reflectafloat
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 53. Temperaturas superficiais internas dos vidros e a temperatura externa - Oeste
116
Temperaturas internas
05/08/05 - Temperaturas internas
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
0
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00
1
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00
2
:0
0
3
:0
0
4
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00
5
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00
6
:00
7
:0
0
8
:0
0
9
:
00
10
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00
11
:
00
1
2:
00
1
3:
00
14
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00
15
:
00
1
6:
00
1
7:
00
18:00
19
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00
20
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00
2
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00
22:00
23
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00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Radiação (W/m²)
Verde
CEB azul intenso
CEB azul médio
Incolor
CEB prata neutro
Reflectafloat
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 55. Temperaturas internas das células-teste e a temperatura externa - Oeste
30/07/05 - Temperaturas internas
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
0:
00
1:
0
0
2:
00
3:
00
4:
00
5:
0
0
6:
00
7:
00
8:
0
0
9:
0
0
1
0:0
0
1
1:0
0
1
2
:00
13:00
1
4:0
0
1
5:
00
1
6
:00
17:00
1
8:0
0
1
9
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2
0
:00
21:00
2
2:0
0
2
3
:00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Radiação (W/m²)
Verde
CEB azul intenso
CEB azul médio
Incolor
CEB prata neutro
Reflectafloat
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 56. Temperaturas internas das células-teste e a temperatura externa - Norte
117
Grupo 3
Fachada Oeste: 13 de agosto de 2005
Fachada Norte: 21 de agosto de 2005
Temperaturas superficiais externas
13/08/05 - Temperaturas superficiais externas
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
0
:
00
1:00
2:00
3:
0
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4:00
5
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00
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8:
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1
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0
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11:00
12
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0
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14:00
15
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17
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0
0
1
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0
0
19:00
20
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0
0
21:00
22:00
2
3:
0
0
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Radiação (W/m²)
Verde
Antélio verde
Antélio prata
Incolor
CEB prata neutro
Reflectafloat
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 57. Temperaturas superficiais externas dos vidros e a temperatura externa - Oeste
21/08/05 - Temperaturas superficiais externas
0
5
10
15
20
25
30
35
40
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50
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0
1
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0
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0
5
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0
6
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0
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8
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9
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0
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1
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19:00
20:00
2
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22:00
23:00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Radiação (W/m²)
Verde
Antélio verde
Antélio prata
Incolor
CEB prata neutro
Reflectafloat
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 58. Temperaturas superficiais externas dos vidros e a temperatura externa - Norte
118
Temperaturas superficiais internas
13/08/05 - Temperaturas superficiais internas
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
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:00
1:
00
2:00
3:00
4:
00
5:0
0
6:00
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9:00
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00
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00
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00
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17:00
18:
00
19
:
00
20:00
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22:
00
23:00
Horário
Temperatura (°C)
0
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100
150
200
250
300
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Radiação (W/m²)
Verde
Antélio verde
Antélio prata
Incolor
CEB prata neutro
Reflectafloat
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 59. Temperaturas superficiais internas dos vidros e a temperatura externa - Oeste
21/08/05 - Temperaturas superficiais internas
0
5
10
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20
25
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0
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13:00
14:00
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1
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0
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:00
19:0
0
20:00
21:00
22:00
23:00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Radiação (W/m²)
Verde
Antélio verde
Antélio prata
Incolor
CEB prata neutro
Reflectafloat
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 60. Temperaturas superficiais internas dos vidros e a temperatura externa - Norte
119
Temperaturas internas
120
4.1.1.1.1 Discussão
Os ensaios foram realizados em dias claros e eles visaram analisar como os
vidros, em uma situação real (in loco), comportam-se com relação à radiação solar
incidente. Desta forma, pôde-se verificar as temperaturas no interior das células-
teste, além das temperaturas superficiais dos vidros.
Temperaturas superficiais externas
Os vidros do Grupo 1 que apresentaram as maiores temperaturas superficiais
externas foram o vidro refletivo pirolítico (antélio) verde esmeralda, o vidro plano
verde e o vidro refletivo pirolítico bronze. Este comportamento foi observado tanto no
período com vidros voltados para a face Oeste (Figura 45) como para a face Norte
(Figura 46). O vidro refletivo pirolítico prata chegou a apresentar as menores
temperaturas superficiais externas, vindo em seguida do vidro plano incolor e do
reflectafloat.
Com relação às temperaturas superficiais externas dos vidros analisados no
Grupo 2, o vidro refletivo metalizado a vácuo azul intenso médio apresentou as
maiores temperaturas, chegando a atingir 47°C. Já o vidro plano incolor e o
reflectafloat tiveram as menores temperaturas superficiais externas. No período de
medições no qual os vidros foram colocados na face Oeste (Figura 51), o vidro
refletivo metalizado a vácuo prata neutro apresentou maiores temperaturas
superficiais externas que o vidro refletivo metalizado a vácuo azul médio, já com os
vidros voltados para a face Norte (Figura 52), ocorreu o inverso.
121
No Grupo 3, o vidro refletivo metalizado a vácuo prata neutro e o vidro
refletivo pirolítico verde esmeralda apresentaram as maiores temperaturas
superficiais externas, sendo que o vidro refletivo pirolítico prata e o vidro plano
incolor tiveram as menores temperaturas superficiais externas. Os vidros deste
grupo apresentaram o mesmo comportamento tanto na fachada Oeste (Figura 57)
como na fachada Norte (Figura 58).
Temperaturas superficiais internas
O vidro plano verde e o vidro refletivo pirolítico verde esmeralda apresentaram
as maiores temperaturas superficiais internas do Grupo 1, chegando a atingir 43°C.
Em contraponto, os vidros plano incolor, refletivo pirolítico prata e reflectafloat
tiveram as menores temperaturas superficiais internas deste grupo. Os vidros do
Grupo 1 apresentaram o mesmo comportamento com relação às temperaturas
superficiais internas tanto no período com as aberturas voltadas para Oeste (Figura
47) quanto para Norte (Figura 48).
O vidro refletivo metalizado a vácuo azul intenso médio do Grupo 2
apresentou elevadas temperaturas superficiais internas, chegando a atingir 54°C,
vindo em seguida pelo vidro plano verde e pelo vidro refletivo metalizado a vácuo
azul médio. O vidro plano incolor e o vidro reflectafloat apresentaram as menores
temperaturas superficiais internas. Um comportamento semelhante foi observado
tanto para os vidros voltados para a face Oeste (Figura 53) como para a face Norte
(Figura 54).
No Grupo 3, o vidro refletivo pirolítico verde esmeralda e o vidro refletivo
metalizado a vácuo prata neutro apresentaram elevadas temperaturas superficiais
122
internas, chegando a 38°C, vindo em seguida do vidro plano verde. O vidro refletivo
pirolítico prata, o vidro plano incolor e o vidro reflectafloat apresentaram as menores
temperaturas superficiais internas. Este comportamento manteve-se nos dois
períodos de medições, um com os vidros colocados na face Oeste (Figura 59) e o
outro com os vidros colocados na face Norte (Figura 60) das células-teste.
Enquanto que no período no qual os vidros foram colocados na face Oeste as
maiores temperaturas superficiais foram entre 15:00h e 17:00h, no período que eles
foram colocados na face Norte, as temperaturas superficiais internas começaram a
se elevar por volta das 11:00h.
Alguns vidros refletivos chegaram a registrar 7°C de diferença entre as
temperaturas superficiais internas e externas, sendo que estas últimas foram as
menores. Assim, pode-se concluir que ocorreu uma absorção na camada refletiva
voltada para o interior da célula-teste, e desta forma, o coeficiente superficial interno
de transmissão de calor é menor que o coeficiente superficial externo.
O vidro plano verde, devido aos óxidos responsáveis pela sua coloração,
apresentou temperaturas superficiais internas mais elevadas que o vidro plano
incolor, mostrando que absorve mais a radiação.
Temperaturas internas
Em todas as células-teste, até as 15:00h, as temperaturas internas do ar
mantiveram-se abaixo da temperatura externa. Após este horário, a temperatura do
ar interno foi superior aos valores externos.
No Grupo 1, tanto no período no qual os vidros foram colocados na face
Oeste (Figura 49) quanto no período em que os vidros ficaram na face Norte (Figura
123
50), a célula-teste com o vidro plano incolor (referência) apresentou as maiores
temperaturas internas, vindo em seguida da célula-teste com o vidro refletivo
pirolítico prata. Já a célula-teste com o vidro refletivo pirolítico bronze obteve as
menores temperaturas internas. As células-teste com o vidro plano verde e com o
vidro refletivo pirolítico verde esmeralda apresentaram um comportamento
semelhante.
Com relação às temperaturas medidas no interior das células-teste para os
vidros do Grupo 2, as células-teste apresentaram um comportamento semelhante
entre elas, destacando a célula-teste com o vidro refletivo metalizado a vácuo prata
neutro por ter tido as menores temperaturas. Um comportamento semelhante foi
visto tanto para os vidros voltados para a fachada Oeste (Figura 55) como para a
fachada Norte (Figura 56).
No Grupo 3, a célula-teste com vidro refletivo metalizado a vácuo prata neutro
também apresentou as menores temperaturas, vindo em seguida do vidro
reflectafloat e vidro refletivo pirolítico prata (Figuras 61 e 62). As células-teste com os
vidros planos incolor e verde apresentaram as maiores temperaturas internas.
Pode-se observar que nos três grupos analisados, o vidro plano incolor é o
que mais transmite calor para o ambientes.
4.1.1.2 Resultados para cada tipo de vidro
A seguir serão mostrados gráficos e tabelas onde são comparadas as
temperaturas internas, as temperaturas superficiais internas e as temperaturas
superficiais externas para cada tipo de vidro analisado.
124
Vidro plano incolor
Vidro plano incolor
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
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0:
00
1:
00
2:00
3:00
4:
00
5:
00
6:00
7:00
8:
00
9:
00
10:00
11:
0
0
12:
00
13:00
14:00
15:00
16:
00
17
:
00
18:00
19:00
20:
0
0
21
:
00
22:00
23:00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Radiação (W/m²)
Temp. sup. externa
Temp. sup. interna
Temp. interna
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 63. Temperaturas para o vidro plano incolor - Oeste
Vidro plano incolor
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
0
:0
0
1:00
2:00
3
:0
0
4:00
5:0
0
6
:0
0
7:
0
0
8:0
0
9:
0
0
10
:
00
11:
0
0
1
2:
00
13:00
14:
0
0
1
5:
00
16:00
17:
0
0
18
:
00
19
:
00
20:
0
0
21
:
00
22:00
23:
0
0
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Radiação (W/m²)
Temp. sup. externa
Temp. sup. interna
Temp. interna
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 64. Temperaturas para o vidro plano incolor - Norte
125
Vidro plano verde
Vidro plano verde
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
0
:00
1
:00
2:00
3
:00
4
:00
5
:00
6
:00
7
:00
8
:00
9:00
10:00
11:00
12
:00
13:00
14:00
15:00
16:00
17:00
18:00
19
:00
20:00
21:00
22:00
23:00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Radiação (W/m²)
Temp. sup. externa
Temp. sup. interna
Temp. interna
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 65. Temperaturas para o vidro plano verde - Oeste
Vidro plano verde
00
126
Vidro refletivo pirolítico verde esmeralda
Vidro antélio verde
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
0:00
1:00
2:00
3:00
4:
00
5:00
6:
00
7:00
8:
00
9:
00
10:00
11:00
12:0
0
13:00
14:0
0
15:00
16:00
17:00
18:00
19:00
20:00
21:00
22:00
23:00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Radiação (W/m²)
Temp. sup. externa
Temp. sup. interna
Temp. interna
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 67. Temperaturas para o vidro refletivo pirolítico verde esmeralda - Oeste
Vidro antélio verde
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
0:0
0
1:0
0
2
:0
0
3:00
4:0
0
5:0
0
6:0
0
7
:0
0
8:00
9:0
0
10:00
11:00
12:00
1
3:00
14:0
0
15:00
16:00
17:00
1
8:00
19:0
0
20:00
21:00
22:00
2
3:00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Radiação (W/m²)
Temp. sup. externa
Temp. sup. interna
Temp. interna
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 68. Temperaturas para o vidro refletivo pirolítico verde esmeralda - Norte
127
Vidro refletivo pirolítico prata
Vidro antélio prata
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
0:00
1:00
2:00
3:00
4:00
5:00
6:00
7:00
8:00
9:00
10:00
11:00
12:00
13:00
14:00
15:00
16:00
17:00
18
:00
19
:00
20:
00
21:
00
22:
00
23:
00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Radiação (W/m²)
Temp. sup. externa
Temp. sup. interna
Temp. interna
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 69. Temperaturas para o vidro refletivo pirolítico prata - Oeste
Vidro antélio prata
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
0:00
1:00
2:00
3:00
4:00
5:00
6:00
7:00
8:00
9:00
10:00
11:00
12:00
13:00
14:00
15:00
1
6:00
17:00
18:00
19:00
2
0:00
21:00
22:00
23:
0
0
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Radiação (W/m²)
Temp. sup. externa
Temp. sup. interna
Temp. interna
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 70. Temperaturas para o vidro refletivo pirolítico prata - Norte
128
Vidro refletivo pirolítico bronze
Vidro antélio bronze
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
0:00
1:00
2:
00
3:00
4:
00
5:00
6:0
0
7:
00
8:00
9:
00
10:
0
0
11:00
12:
00
13:00
1
4
:00
15:
0
0
16:00
17:
00
18:00
19:
00
20:
0
0
21:00
22:
00
23:00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Radiação (W/m²)
Temp. sup. externa
Temp. sup. interna
Temp. interna
Temperatura
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 71. Temperaturas para o vidro refletivo pirolítico bronze - Oeste
V
idro antélio bronze
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
0:00
1:
00
2:
00
3:
00
4:
00
5:00
6:
00
7:00
8:
00
9:00
1
0:
00
11:00
12:
00
13:00
14:
00
15:00
16:
0
0
17:00
18:
0
0
19:00
20:00
21
:
00
22:00
23:
00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Radiação (W/m²)
Temp. sup. externa
Temp. sup. interna
Temp. interna
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 72. Temperaturas para o vidro refletivo pirolítico bronze - Norte
129
Vidro reflectafloat
Vidro reflectafloat
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
0
:00
1
:00
2:00
3
:00
4
:00
5
:00
6
:00
7
:00
8
:00
9:00
10:00
11:00
12
:00
13:00
14:00
15:00
16:00
17:00
18:00
19
:00
20:00
21:00
22:00
23:00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Radiação (W/m²)
Temp. sup. externa
Temp. sup. interna
Temp. interna
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 73. Temperaturas para o vidro reflectafloat - Oeste
Vidro reflectafloat
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
0:00
1:0
0
2:
00
3
:00
4
:00
5:0
0
6:0
0
7:
00
8
:00
9:0
0
1
0
:0
0
11:00
12:00
1
3:
0
0
1
4
:0
0
1
5
:0
0
16:00
1
7:00
1
8
:0
0
1
9
:0
0
20:00
2
1:00
2
2:
0
0
2
3
:0
0
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Radiação (W/²)
Temp. sup. externa
Temp. sup. interna
Temp. interna
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 74. Temperaturas para o vidro reflectafloat - Norte
130
Vidro refletivo metalizado a vácuo prata neutro
131
Vidro refletivo metalizado a vácuo azul médio
Vidro CEB azul médio
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
0:
00
1:
00
2:00
3:00
4:00
5:
00
6:
00
7:00
8:00
9:00
1
0
:
0
0
11:0
0
12:00
13:
0
0
14:
0
0
1
5
:
0
0
16:0
0
17:00
18:
0
0
19:
0
0
2
0
:
0
0
21:0
0
22:00
23:
0
0
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Radiação (W/m²)
Temp. sup. externa
Temp. sup. interna
Temp. interna
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 77. Temperaturas para o vidro refletivo metalizado a vácuo azul médio - Oeste
132
Vidro refletivo metalizado a vácuo azul intenso médio
Vidro CEB azul intenso
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
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1:00
2:00
3:00
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00
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6:
00
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8:
00
9:
00
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12:0
0
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14:0
0
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16:00
17:00
18:00
19:00
20:00
21:00
22:00
23:00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Radiação (W/m²)
Temp. sup. externa
Temp. sup. interna
Temp. interna
Temperatura
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 79. Temperaturas para o vidro refletivo metalizado a vácuo azul intenso médio -
Oeste
Vidro CEB azul intenso
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
0:
0
0
1:
0
0
2
:
00
3
:
00
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0
0
5:00
6
:
00
7:
0
0
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0
0
9:
0
0
1
0
:00
1
1
:00
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0
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0
1
4
:00
1
5
:00
16
:
0
0
17:00
1
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:00
19
:
0
0
20:0
0
21:0
0
2
2
:00
2
3
:00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
Radiação (W/m²)
Temp. sup. externa
Temp. sup. interna
Temp. interna
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 80. Temperaturas para o vidro refletivo metalizado a vácuo azul intenso médio -
Norte
133
Tabela 5 – Temperaturas superficiais dos vidros e temperatura interna - Grupo 1 (Oeste) - 14/07/2005
Plano verde
Antélio verde
esmeralda
Antélio prata Plano incolor Antélio bronze Reflectafloat
Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp.
externa sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna
(°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C)
Horário
(°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C)
0:00 14,32 14,67 14,01 16,70 14,72 14,14 17,01 14,74 14,04 16,56 14,79 14,06 17,17 14,73 14,12 16,89 14,68 13,96 16,79
1:00 13,82 14,07 13,39 16,12 14,05 13,45 16,43 14,17 13,47 15,99 14,20 13,45 16,59 14,19 13,58 16,32 14,11 13,40 16,22
2:00 13,13 13,42 12,72 15,61 13,42 12,81 15,87 13,50 12,81 15,47 13,59 12,81 16,07 13,53 12,90 15,79 13,47 12,74 15,74
3:00 12,56 12,84 12,14 15,09 12,85 12,23 15,34 12,87 12,20 14,98 13,02 12,22 15,56 12,87 12,22 15,27 12,86 12,12 15,24
4:00 11,53 12,13 11,28 14,93 12,26 11,56 15,09 12,11 11,38 14,83 12,48 11,40 15,33 12,24 11,47 15,04 12,23 11,38 15,01
5:00 10,80 11,37 10,57 14,08 11,37 10,66 14,40 11,36 10,61 14,07 11,59 10,61 14,67 11,36 10,59 14,35 11,37 10,48 14,30
6:00 10,67 10,95 10,18 13,44 10,97 10,29 13,74 10,96 10,23 13,43 11,13 10,26 14,08 10,94 10,21 13,72 10,98 10,14 13,68
7:00 11,24 11,30 10,88 13,01 11,24 10,83 13,38 11,07 10,48 12,89 11,14 10,63 13,59 11,15 10,63 13,24 11,14 10,45 13,16
8:00 14,64 13,63 13,93 13,29 13,85 14,11 13,87 12,88 12,60 13,30 12,83 12,90 13,88 13,18 13,10 13,51 13,00 12,60 13,38
9:00 18,39 16,43 17,27 14,05 16,64 17,21 14,56 15,32 15,32 14,09 15,00 15,66 14,62 15,61 15,90 14,08 15,47 15,36 14,18
10:00 20,70 19,30 20,35 15,79 19,48 20,33 16,18 18,30 18,58 16,13 18,04 18,81 16,33 18,69 19,31 15,95 18,58 18,77 16,26
11:00 22,25 21,45 22,68 17,44 21,62 22,71 17,78 20,31 20,79 17,83 20,13 20,96 17,94 20,99 21,89 17,49 20,65 21,07 17,74
12:00 23,07 23,02 24,21 18,86 23,30 24,33 19,18 21,91 22,26 19,24 21,81 22,45 19,37 22,78 23,70 18,78 22,32 22,72 19,23
13:00 23,59 26,63 28,92 20,12 27,16 29,24 20,31 24,65 25,48 20,48 24,81 24,76 20,62 26,78 28,52 19,69 25,17 26,05 20,56
14:00 23,73 31,82 37,01 21,63 32,57 37,44 21,56 27,24 30,12 21,89 27,70 29,01 22,37 31,77 35,98 20,72 28,44 30,78 21,83
15:00 24,09 35,37 42,19 23,47 36,17 42,46 23,21 29,00 32,70 23,56 29,76 32,01 24,58 34,93 40,44 22,12 30,42 33,44 23,31
16:00 23,72 36,15 43,11 24,71 37,29 43,45 24,70 29,35 33,01 24,97 30,19 32,26 25,95 35,62 41,18 23,29 30,62 33,66 24,49
17:00 21,57 29,55 32,42 24,73 29,74 31,70 24,72 25,06 26,30 24,74 26,03 25,95 25,55 28,62 30,74 23,41 25,77 26,66 24,64
18:00 18,61 19,74 18,81 22,65 19,98 19,21 23,00 19,59 18,87 22,82 20,39 18,86 23,42 19,60 18,78 22,04 19,92 18,98 22,81
19:00 16,89 18,00 17,10 20,77 18,20 17,44 21,29 17,94 17,19 20,94 18,44 17,24 21,70 17,88 17,09 20,59 18,07 17,15 21,17
20:00 16,44 17,11 16,22 19,58 17,23 16,46 20,05 17,09 16,28 19,59 17,32 16,31 20,39 17,01 16,25 19,51 17,17 16,27 19,93
21:00 15,35 16,11 15,18 18,87 16,20 15,42 19,27 16,08 15,27 18,89 16,41 15,29 19,62 16,01 15,21 18,85 16,16 15,23 19,17
22:00 15,28 15,52 14,68 17,78 15,49 14,77 18,23 15,59 14,76 17,74 15,63 14,78 18,52 15,41 14,67 17,89 15,55 14,69 18,10
23:00 13,73 14,60 13,75 17,26 14,65 13,92 17,62 14,62 13,85 17,22 14,85 13,82 17,92 14,56 13,81 17,37 14,64 13,77 17,54
134
Tabela 6 – Temperaturas superficiais dos vidros e temperatura interna - Grupo 1 (Norte) - 21/07/2005
Plano verde
Antélio verde
esmeralda
Antélio prata Plano incolor Antélio bronze Reflectafloat
Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp.
externa sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna
(°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C)
Horário
(°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C)
0:00 14,11 14,42 13,97 16,16 14,41 13,95 16,43 14,54 13,97 16,38 14,45 13,92 16,63 14,42 13,97 16,29 14,37 13,79 16,26
1:00 13,96 14,07 13,61 15,78 14,05 13,58 16,03 14,18 13,61 15,96 14,08 13,55 16,19 14,09 13,63 15,91 14,03 13,45 15,86
2:00 13,89 13,84 13,41 15,40 13,81 13,36 15,65 13,95 13,40 15,55 13,85 13,37 15,78 13,88 13,45 15,55 13,83 13,28 15,48
3:00 13,79 13,67 13,26 15,09 13,61 13,20 15,34 13,77 13,25 15,24 13,66 13,22 15,45 13,72 13,32 15,25 13,68 13,17 15,17
4:00 13,46 13,40 12,97 14,93 13,39 12,95 15,11 13,45 12,91 15,06 13,38 12,86 15,23 13,39 12,97 15,05 13,34 12,80 14,99
5:00 13,57 13,27 12,85 14,62 13,19 12,75 14,84 13,36 12,83 14,76 13,28 12,81 14,95 13,34 12,92 14,81 13,30 12,78 14,72
6:00 13,20 12,91 12,45 14,59 12,87 12,38 14,71 13,00 12,44 14,72 12,97 12,34 14,89 12,97 12,50 14,69 12,89 12,29 14,65
7:00 13,68 14,68 14,99 14,48 15,08 15,84 14,69 13,65 13,45 14,43 14,17 14,27 14,89 14,29 14,51 14,47 14,18 14,30 14,49
8:00 15,70 20,16 22,53 15,50 22,34 25,96 15,73 18,14 20,03 15,33 18,75 20,34 16,11 21,23 24,00 15,22 18,98 20,80 15,36
9:00 18,87 26,51 31,08 17,04 26,07 31,66 17,04 21,59 24,74 16,47 21,98 24,40 17,58 26,11 30,40 16,32 22,61 25,44 16,61
10:00 21,44 30,12 35,70 18,71 29,78 36,73 18,79 24,35 28,32 18,19 24,96 27,83 19,35 30,08 35,41 18,02 25,84 29,40 18,35
11:00 23,07 33,15 39,51 20,65 33,21 40,93 20,60 26,79 31,15 19,92 27,44 30,71 20,97 33,12 39,24 19,76 28,58 32,58 19,95
12:00 24,33 36,13 42,89 22,59 36,16 44,28 22,25 28,97 33,49 21,45 29,87 33,19 22,54 35,93 42,46 21,29 30,89 35,10 21,57
13:00 25,36 36,24 43,13 23,81 36,61 44,73 23,61 29,63 34,24 22,93 30,64 33,84 24,03 36,13 42,67 22,31 31,52 35,80 23,06
14:00 25,74 34,37 40,49 24,70 35,42 42,35 24,98 29,28 33,28 24,28 30,09 32,89 25,30 34,55 40,28 23,37 30,94 34,66 24,46
15:00 25,73 33,39 38,75 25,65 34,19 40,12 25,85 29,06 32,52 25,43 29,71 32,11 26,37 33,51 38,52 24,25 30,26 33,46 25,39
16:00 24,60 29,92 33,04 25,83 30,42 33,77 25,97 27,16 29,08 25,83 27,62 28,60 26,41 29,83 32,64 24,53 27,61 29,33 25,53
17:00 22,12 23,80 23,84 25,02 24,14 24,19 25,19 23,46 23,36 25,28 23,74 23,00 25,46 23,81 23,82 24,20 23,41 23,14 24,92
18:00 20,25 21,67 21,31 23,89 21,86 21,51 24,10 21,82 21,43 24,32 21,89 21,14 24,38 21,65 21,30 23,31 21,62 21,09 23,90
19:00 19,06 20,41 20,07 22,65 20,54 20,17 22,95 20,60 20,16 23,15 20,57 19,96 23,25 20,42 20,05 22,27 20,42 19,87 22,77
20:00 18,54 19,65 19,34 21,30 19,73 19,38 21,74 19,81 19,39 21,86 19,80 19,30 22,13 19,59 19,27 21,18 19,74 19,26 21,61
21:00 18,49 19,17 18,94 20,51 19,22 18,96 20,89 19,33 19,00 20,98 19,28 18,95 21,28 19,16 18,91 20,51 19,29 18,90 20,72
22:00 18,46 19,00 18,74 20,27 19,04 18,75 20,52 19,15 18,79 20,64 19,10 18,73 20,86 19,00 18,74 20,22 19,04 18,63 20,46
23:00 17,63 18,51 18,28 20,00 18,50 18,30 20,18 18,72 18,37 20,30 18,62 18,11 20,47 18,45 18,22 19,91 18,47 18,08 20,13
135
Tabela 7 – Temperaturas superficiais dos vidros e temperatura interna - Grupo 2 (Oeste) - 05/08/2005
Plano verde
CEB azul intenso
médio
CEB azul médio Plano incolor CEB prata neutro Reflectafloat
Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp.
externa sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna
(°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C)
Horário
(°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C)
0:00 16,22 16,88 16,04 19,52 16,39 15,69 19,66 16,99 16,09 19,67 16,97 16,00 20,04 17,19 16,54 19,41 16,71 15,98 19,83
1:00 15,42 15,99 15,04 19,15 15,61 14,83 19,16 16,25 15,26 19,20 16,21 15,08 19,47 16,49 15,78 18,90 15,95 15,13 19,30
2:00 14,34 15,31 14,37 18,43 14,90 14,13 18,44 15,56 14,58 18,45 15,49 14,41 18,71 15,79 15,09 18,20 15,23 14,45 18,56
3:00 13,59 14,60 13,69 17,72 14,22 13,47 17,76 14,85 13,88 17,76 14,77 13,73 18,02 15,03 14,33 17,52 14,50 13,74 17,88
4:00 14,04 14,03 13,18 16,79 13,64 12,92 16,98 14,27 13,33 16,85 14,08 13,23 17,23 14,42 13,77 16,75 13,96 13,22 17,03
5:00 13,91 13,70 12,87 16,28 13,35 12,64 16,49 13,93 12,99 16,35 13,75 12,90 16,71 14,09 13,47 16,28 13,65 12,91 16,52
6:00 14,20 13,52 12,74 15,79 13,17 12,49 15,99 13,73 12,86 15,78 13,43 12,66 16,20 13,84 13,26 15,79 13,41 12,72 16,01
7:00 13,54 13,79 13,33 15,84 13,76 13,44 15,89 13,96 13,40 15,66 13,42 12,85 16,08 14,02 13,60 15,63 13,42 12,85 15,78
8:00 17,37 16,21 16,53 15,83 17,24 17,61 15,82 16,36 16,56 15,42 15,26 15,38 16,07 15,99 16,07 15,37 15,37 15,14 15,54
9:00 22,36 19,45 20,32 16,34 20,87 21,47 16,45 19,33 19,90 15,80 17,89 18,77 16,73 18,71 19,04 15,89 18,24 18,36 16,05
10:00 24,60 22,67 23,75 18,43 24,14 25,05 18,42 22,42 23,31 18,01 21,16 22,17 18,75 21,99 22,59 18,02 21,54 21,98 18,23
11:00 26,13 25,11 26,36 20,42 26,56 27,72 20,43 24,83 25,94 20,14 23,65 24,69 20,77 24,56 25,43 20,02 24,10 24,74 20,33
12:00 26,69 26,93 28,11 22,05 28,41 29,56 22,03 26,54 27,60 21,88 25,48 26,21 22,42 26,36 27,23 21,49 25,96 26,46 22,04
13:00 27,51 31,43 33,14 23,47 34,01 35,56 23,30 31,10 33,07 23,24 29,37 29,74 23,91 31,06 32,56 22,57 29,80 30,43 23,46
14:00 28,11 35,90 40,54 25,75 40,90 44,86 24,83 36,10 40,38 25,02 31,86 33,87 26,11 36,43 39,52 23,97 32,62 34,95 25,17
15:00 28,49 39,20 45,51 27,93 46,04 51,39 26,36 39,68 45,35 26,67 33,63 36,56 28,38 40,06 44,09 25,39 34,29 37,58 26,92
16:00 28,30 39,64 46,06 29,47 46,91 52,41 27,57 40,55 46,27 27,97 33,85 36,59 29,91 40,95 45,08 26,48 34,26 37,70 28,42
17:00 25,87 34,68 37,69 29,39 40,00 42,36 27,81 34,73 37,53 28,23 30,40 31,04 29,66 35,19 37,29 26,79 29,55 30,92 28,41
18:00 22,47 23,73 22,59 26,82 24,05 23,14 26,62 23,86 22,87 26,77 24,03 22,45 27,28 24,18 23,46 25,67 23,56 22,71 26,83
19:00 20,30 21,76 20,63 25,26 21,48 20,62 25,18 21,90 20,79 25,25 22,15 20,78 25,67 22,14 21,32 24,27 21,77 20,88 25,29
20:00 19,92 20,54 19,43 23,70 20,32 19,44 23,77 20,75 19,61 23,70 20,80 19,59 24,18 20,98 20,15 23,07 20,63 19,71 23,90
21:00 18,51 19,33 18,41 22,05 18,85 18,03 22,48 19,48 18,44 22,33 19,48 18,45 22,88 19,65 18,89 21,91 19,37 18,52 22,57
22:00 17,94 18,51 17,71 20,74 18,16 17,46 21,20 18,55 17,65 21,01 18,65 17,79 21,65 18,66 18,04 20,64 18,53 17,81 21,17
23:00 17,29 17,79 16,97 20,04 17,42 16,72 20,49 17,80 16,89 20,31 17,90 16,97 20,96 17,91 17,28 19,92 17,78 17,05 20,50
136
Tabela 8 – Temperaturas superficiais dos vidros e temperatura interna - Grupo 2 (Norte) - 30/07/2005
Plano verde
CEB azul intenso
médio
CEB azul médio Plano incolor CEB prata neutro Reflectafloat
Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp.
externa sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna
(°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C)
Horário
(°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C)
0:00 17,95 18,46 17,91 20,14 17,84 17,40 20,25 18,26 18,00 20,36 18,59 17,80 20,67 18,58 18,23 20,07 18,44 17,80 20,27
1:00 16,42 17,32 16,65 19,72 16,71 16,17 19,87 17,16 16,89 20,00 17,45 16,41 20,24 17,63 17,16 19,69 17,18 16,34 19,82
2:00 14,88 16,24 15,54 18,93 15,44 14,90 19,16 16,05 15,77 19,23 16,31 15,28 19,50 16,49 15,99 18,98 16,04 15,19 19,01
3:00 14,92 15,46 14,77 18,05 14,70 14,14 18,31 15,38 15,06 18,32 15,58 14,67 18,66 15,82 15,30 18,15 15,38 14,51 18,17
4:00 14,24 14,76 14,11 17,25 13,94 13,40 17,52 14,67 14,35 17,51 14,76 13,93 17,89 15,07 14,58 17,44 14,61 13,77 17,44
5:00 14,42 14,22 13,55 16,67 13,52 12,97 16,95 14,20 13,86 16,94 14,39 13,55 17,32 14,67 14,19 16,82 14,23 13,40 16,83
6:00 13,72 13,90 13,32 15,90 13,21 12,72 16,20 13,77 13,44 16,14 13,86 13,17 16,58 14,13 13,68 16,14 13,72 12,95 16,11
7:00 13,84 16,74 17,32 16,14 16,93 17,28 16,11 15,69 15,67 15,93 15,24 15,07 16,66 15,66 15,74 15,99 15,30 15,33 16,05
8:00 16,81 22,79 25,34 17,11 28,53 30,93 16,54 24,72 26,18 16,33 20,39 21,54 17,58 24,42 26,42 16,29 20,79 22,57 16,66
9:00 21,60 29,60 34,23 18,20 35,13 38,90 17,25 30,98 33,45 16,82 24,07 26,22 18,70 29,68 32,58 16,83 24,85 27,70 17,32
10:00 24,80 34,21 40,02 20,62 41,56 46,57 19,08 35,78 39,12 18,90 27,78 30,49 20,45 34,93 38,61 18,57 28,75 32,49 19,20
11:00 25,84 37,30 43,60 22,97 45,64 51,30 21,10 38,84 42,66 21,03 30,75 33,67 22,47 37,82 42,23 20,57 31,51 35,63 21,50
12:00 26,22 38,71 45,32 25,05 47,61 53,47 22,75 40,10 44,23 22,81 32,83 35,46 24,18 39,52 44,15 22,18 33,33 37,60 23,45
13:00 26,88 39,36 46,11 26,65 48,79 54,66 23,93 40,95 45,22 24,03 33,69 36,19 25,40 40,40 45,03 23,15 34,05 38,38 24,69
14:00 27,10 38,66 45,17 26,43 47,47 53,05 24,91 40,53 44,61 25,12 33,54 36,06 26,65 39,39 43,81 23,96 33,76 37,96 25,79
15:00 27,42 38,11 43,81 27,55 46,37 50,88 26,01 40,09 43,52 26,27 33,51 35,41 27,94 39,14 42,89 24,98 33,56 37,05 26,87
16:00 26,80 35,61 39,89 27,92 41,74 44,94 26,54 37,07 39,65 26,93 31,96 33,07 28,40 35,73 38,61 25,54 31,62 34,07 27,38
17:00 25,12 30,40 31,81 27,73 33,05 33,87 26,86 30,95 31,90 27,27 28,08 27,55 28,11 30,42 31,39 26,08 27,55 27,95 27,35
18:00 21,32 23,11 22,34 25,73 22,39 21,81 25,64 22,71 22,50 26,05 23,30 21,92 26,58 22,98 22,53 25,01 22,70 21,79 25,76
19:00 20,66 21,46 20,72 23,88 20,60 20,01 23,97 21,16 20,83 24,21 21,53 20,49 24,78 21,50 20,98 23,52 21,20 20,25 24,09
20:00 19,97 20,37 19,68 22,48 19,52 18,96 22,66 20,17 19,81 22,78 20,47 19,60 23,33 20,52 20,05 22,25 20,37 19,50 22,68
21:00 19,08 19,48 18,82 21,50 18,71 18,17 21,72 19,29 18,95 21,81 19,59 18,72 22,34 19,66 19,21 21,40 19,47 18,63 21,74
22:00 18,36 18,71 18,09 20,55 18,01 17,48 20,80 18,54 18,20 20,86 18,78 17,97 21,39 18,90 18,48 20,58 18,66 17,87 20,78
23:00 17,75 17,93 17,25 20,25 17,25 16,69 20,40 17,85 17,53 20,50 18,08 17,11 20,93 18,27 17,79 20,21 17,82 16,94 20,41
137
Tabela 9 – Temperaturas superficiais dos vidros e temperatura interna - Grupo 3 (Oeste) - 13/08/2005
Plano verde
Antélio verde
esmeralda
Antélio prata Plano incolor CEB prata neutro Reflectafloat
Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp.
externa sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna
(°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C)
Horário
(°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C)
0:00 14,32 14,71 14,15 16,79 14,80 14,13 17,22 14,92 14,19 17,03 14,82 14,19 17,32 15,03 14,66 17,02 14,62 14,07 16,74
1:00 13,87 14,15 13,58 16,18 14,22 13,55 16,59 14,37 13,61 16,41 14,26 13,63 16,69 14,52 14,14 16,42 14,06 13,52 16,11
2:00 13,33 13,57 13,01 15,59 13,63 12,96 15,99 13,79 13,05 15,83 13,69 13,07 16,09 13,96 13,59 15,85 13,48 12,94 15,53
3:00 12,68 12,96 12,37 15,14 13,05 12,38 15,50 13,17 12,42 15,38 13,13 12,47 15,64 13,41 13,02 15,39 12,92 12,37 15,10
4:00 12,03 12,30 11,50 15,12 12,48 11,67 15,32 12,55 11,59 15,35 12,62 11,67 15,52 12,95 12,39 15,23 12,36 11,71 15,17
5:00 11,41 11,64 10,80 14,53 11,79 10,90 14,76 11,88 10,85 14,77 11,90 10,95 14,94 12,33 11,73 14,68 11,70 11,03 14,60
6:00 10,79 11,07 10,18 13,96 11,24 10,30 14,19 11,34 10,23 14,18 11,34 10,35 14,36 11,75 11,11 14,10 11,08 10,36 14,01
7:00 12,40 11,88 11,45 13,46 11,96 11,55 13,77 11,76 10,97 13,53 11,69 11,24 13,87 12,28 11,93 13,53 11,67 11,16 13,47
8:00 14,90 14,33 14,71 13,84 14,56 15,07 14,17 13,55 13,33 13,84 13,42 13,58 14,21 14,29 14,39 13,76 13,57 13,39 13,77
9:00 18,15 17,10 18,04 14,51 17,28 18,21 15,10 15,89 16,07 14,52 15,57 16,42 15,04 16,54 16,88 14,39 15,95 16,06 14,49
10:00 21,63 20,19 21,50 15,82 20,30 21,72 16,30 18,55 19,19 15,82 18,31 19,56 16,41 19,39 20,03 15,56 18,85 19,36 15,89
11:00 23,52 23,11 24,68 17,82 23,11 24,90 18,25 21,30 22,32 17,91 21,20 22,51 18,38 22,27 23,22 17,45 21,71 22,53 18,02
12:00 25,43 25,62 27,14 19,60 25,64 27,43 20,06 23,71 24,79 19,68 23,74 24,85 20,17 24,89 25,92 19,10 24,39 25,12 19,92
13:00 26,50 30,38 32,50 21,48 30,35 33,01 21,81 27,21 28,97 21,46 28,06 28,77 22,12 29,97 31,73 20,67 28,73 29,63 21,80
14:00 27,23 34,02 38,95 24,28 34,31 39,63 24,27 29,69 33,23 23,83 30,61 32,44 24,79 34,34 37,66 22,62 31,39 33,85 23,94
15:00 27,50 36,97 43,32 26,43 37,31 44,32 26,01 31,18 35,35 25,60 32,11 34,84 26,96 37,57 41,84 24,08 32,71 35,98 25,54
16:00 27,06 37,48 43,51 27,75 38,16 45,02 27,47 31,22 34,99 27,08 32,08 34,55 28,29 38,37 42,60 25,15 32,25 35,37 26,89
17:00 25,36 31,18 33,62 27,48 32,02 34,87 27,57 27,51 28,60 27,12 28,23 28,48 28,27 31,66 33,58 25,59 27,82 28,98 26,99
18:00 22,73 23,06 22,14 25,46 23,52 22,71 25,67 22,90 21,92 25,61 23,30 22,01 25,75 23,34 22,80 24,62 22,89 22,18 25,51
19:00 21,21 21,25 20,24 23,94 21,60 20,64 24,30 21,30 20,19 24,19 21,51 20,33 24,33 21,59 20,92 23,34 21,23 20,44 24,03
20:00 18,56 19,43 18,67 21,80 19,66 18,84 22,29 19,57 18,68 22,24 19,58 18,68 22,28 19,74 19,23 21,58 19,42 18,81 21,87
21:00 17,36 18,24 17,54 20,70 18,46 17,68 21,14 18,38 17,54 21,08 18,40 17,58 21,16 18,55 18,03 20,57 18,23 17,63 20,69
22:00 16,50 17,26 16,63 19,60 17,42 16,68 20,04 17,43 16,64 19,86 17,39 16,64 20,03 17,57 17,12 19,61 17,21 16,64 19,52
23:00 15,83 16,42 15,82 18,63 16,53 15,80 19,06 16,65 15,90 18,87 16,53 15,81 19,07 16,77 16,39 18,76 16,32 15,76 18,53
138
Tabela 10 – Temperaturas superficiais dos vidros e temperatura interna - Grupo 3 (Norte) - 21/08/2005
Plano verde
Antélio verde
esmeralda
Antélio prata Plano incolor CEB prata neutro Reflectafloat
Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp.
externa sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna
(°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C)
Horário
(°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C)
0:00 17,31 17,75 17,28 19,71 17,80 17,20 20,15 17,87 17,32 19,46 17,99 17,47 20,38 18,05 17,73 20,02 17,72 17,23 20,16
1:00 17,15 17,38 16,91 19,19 17,40 16,82 19,60 17,50 16,94 18,97 17,59 17,10 19,81 17,69 17,40 19,49 17,37 16,89 19,57
2:00 16,88 17,02 16,53 18,81 17,00 16,40 19,19 17,13 16,56 18,68 17,22 16,70 19,40 17,35 17,04 19,10 17,01 16,52 19,19
3:00 16,62 16,71 16,22 18,43 16,67 16,09 18,79 16,80 16,22 18,33 16,88 16,37 18,99 17,02 16,71 18,73 16,68 16,19 18,80
4:00 16,25 16,36 15,89 18,11 16,34 15,75 18,43 16,42 15,83 18,05 16,51 15,97 18,63 16,63 16,30 18,40 16,29 15,80 18,47
5:00 16,12 16,10 15,63 17,75 16,06 15,50 18,07 16,16 15,57 17,69 16,23 15,74 18,25 16,38 16,04 18,04 16,03 15,56 18,08
6:00 16,03 15,93 15,48 17,47 15,86 15,33 17,78 15,98 15,41 17,44 16,02 15,56 17,96 16,24 15,93 17,76 15,87 15,41 17,79
7:00 16,72 18,85 19,39 17,66 17,85 18,33 17,90 16,83 16,72 17,36 17,03 17,08 18,01 18,03 18,30 17,60 17,59 17,55 17,72
8:00 19,04 24,24 26,20 18,44 24,21 27,24 18,94 20,99 22,65 18,31 21,09 22,52 19,12 24,19 25,96 18,20 22,57 23,58 18,57
9:00 21,74 29,37 32,81 19,60 29,16 34,12 20,16 24,54 27,58 19,48 24,38 27,12 20,44 29,16 31,89 19,10 26,49 28,41 19,63
10:00 24,40 32,87 37,61 21,36 32,74 39,43 21,88 27,69 31,78 21,31 27,36 30,79 22,19 33,58 36,86 20,63 29,73 32,59 21,22
11:00 25,91 35,47 40,98 23,59 35,72 43,42 23,91 29,94 34,60 23,32 29,70 33,59 24,09 36,21 40,12 22,41 32,24 35,68 23,10
12:00 27,51 37,78 43,84 25,45 38,14 46,56 25,63 32,01 37,07 24,99 31,96 36,20 25,86 38,32 42,73 23,84 34,34 38,15 24,94
13:00 28,40 38,42 44,28 26,69 38,99 46,94 26,98 32,79 37,61 26,39 32,93 37,21 27,21 38,90 43,22 24,97 35,15 38,85 26,42
14:00 28,83 38,33 44,05 27,88 39,34 46,92 28,24 33,28 37,90 27,76 33,63 37,70 28,55 39,27 43,26 26,10 35,42 39,17 27,84
15:00 29,37 37,89 42,85 29,05 38,91 45,31 29,28 33,31 37,16 28,91 33,65 37,28 29,82 38,72 42,35 27,23 35,23 38,31 29,03
16:00 29,17 36,20 39,78 29,76 37,04 41,47 29,96 32,36 35,00 29,68 32,66 35,03 30,42 36,64 39,28 28,04 33,53 35,64 29,76
17:00 27,82 32,06 33,29 29,59 32,49 34,00 29,90 29,66 30,41 29,70 30,14 30,22 30,12 32,22 33,26 28,29 29,68 30,13 29,61
18:00 24,14 25,73 25,00 28,09 25,83 24,92 28,60 25,47 24,78 28,53 26,12 24,78 28,84 25,51 25,15 27,46 25,28 24,60 28,39
19:00 21,97 23,64 22,94 26,40 23,69 22,73 26,95 23,66 22,87 26,77 24,05 22,95 27,26 23,64 23,16 26,01 23,40 22,70 26,79
20:00 20,93 22,27 21,68 24,75 22,32 21,48 25,32 22,35 21,61 25,09 22,68 21,84 25,69 22,32 21,88 24,60 22,20 21,58 25,22
21:00 20,36 21,31 20,68 23,62 21,27 20,42 24,14 21,47 20,65 23,76 21,56 20,77 24,44 21,49 21,03 23,54 21,17 20,51 24,11
22:00 19,49 20,31 19,70 22,59 20,31 19,51 23,06 20,51 19,75 22,60 20,57 19,83 23,37 20,56 20,12 22,61 20,21 19,61 23,06
23:00 19,05 19,59 19,00 21,75 19,58 18,83 22,22 19,79 19,07 21,76 19,80 19,12 22,51 19,88 19,45 21,87 19,52 18,93 22,22
139
4.1.1.2.1 Discussão
A primeira conclusão que pode ser tirada ao analisar esses gráficos é que
quando houve incidência do sol, as temperaturas superficiais internas de todos os
vidros analisados sempre foram superiores às temperaturas superficiais externas, às
temperaturas no interior das células-teste e à temperatura externa.
Pode-se observar que dentre os vidros planos, o vidro plano incolor
apresentou menores diferenças entre as temperaturas superficiais e as temperaturas
internas na célula-teste (Figuras 63, 64). Já o vidro plano verde apresentou maiores
diferenças entre as temperaturas internas e as temperaturas superficiais, justificando
seu nome “termo-absorvente” (Figuras 65, 66). Com relação às temperaturas
superficiais, o vidro plano verde apresentou diferenças de até 7°C entre as
temperaturas superficiais internas e as externas, sendo que estas últimas foram
menores.
Os vidros refletivos pirolíticos e metalizados a vácuo apresentaram maiores
diferenças entre as temperaturas superficiais, temperaturas internas e temperaturas
externas. As temperaturas superficiais internas dos vidros foram as maiores
registradas, mostrando que a camada refletiva voltada para o interior da célula-teste
absorve o calor de maneira significativa.
Pode-se concluir que, quanto mais absorvente o vidro, maiores são as
diferenças entre as temperaturas superficiais internas e externas.
140
4.1.2 Medições de verão
A segunda etapa de medições das várias tipologias de vidros abrangeu os
meses de fevereiro e março de 2006. Os dados obtidos através dessas medições
foram tratados e convertidos em gráficos e tabelas apresentados a seguir.
4.1.2.1 Resultados para os grupos de vidros
Grupo 1
Fachada Oeste: 15 de fevereiro de 2006
Fachada Norte: 23 de fevereiro de 2006
141
Temperaturas superficiais externas
15/02/06 - Temperaturas superficiais externas
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
0:00
1:
00
2
:
00
3:00
4:
00
5:00
6:
00
7
:
00
8:
0
0
9:
00
10:00
11:
00
12:00
1
3:00
14:
00
15:00
16:
00
17:00
1
8:00
19:
00
20:00
21:
00
22:00
23:
00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
Radiação (W/m²)
Verde
Antélio verde
Antélio prata
Incolor
Antélio bronze
Reflectafloat
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 81. Temperaturas superficiais externas dos vidros e a temperatura externa - Oeste
23/02/06 - Temperaturas superficiais externas
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
0
:
0
0
1:00
2:00
3
:
0
0
4:0
0
5:00
6
:
0
0
7
:
0
0
8:00
9:00
10
:
0
0
1
1
:
0
0
12:00
13:00
1
4
:
0
0
1
5
:
0
0
16
:
0
0
1
7
:
0
0
1
8
:
0
0
19:00
20
:
0
0
2
1
:
0
0
22:
0
0
23
:
0
0
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
Radiação (W/m²)
Verde
Antélio verde
Antélio prata
Incolor
Antélio bronze
Reflectafloat
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 82. Temperaturas superficiais externas dos vidros e a temperatura externa - Norte
142
Temperaturas superficiais internas
15/02/06 - Temperaturas superficiais internas
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
0
:
00
1:00
2
:
00
3
:
00
4
:
00
5
:
00
6
:
00
7:00
8
:0
0
9
:
00
10
:
00
11:00
12:00
13:00
14:00
15:
00
16:00
17:
00
18:00
1
9:
00
20:00
2
1:
00
22:00
23
:
00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
Radiação (W/m²)
Verde
Antélio verde
Antélio prata
Incolor
Antélio bronze
Reflectafloat
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 83. Temperaturas superficiais internas dos vidros e a temperatura externa - Oeste
23/02/06 - Temperaturas superficiais internas
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
0:0
0
1
:0
0
2:00
3:00
4:0
0
5:0
0
6:
0
0
7:0
0
8:0
0
9
:0
0
1
0
:00
11
:
00
12
:
00
1
3
:00
1
4
:00
15
:
00
16
:
00
17
:0
0
18:00
19:00
20
:0
0
21
:0
0
22:00
23:00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
Radiação (W/m²)
Verde
Antélio verde
Antélio prata
Incolor
Antélio bronze
Reflectafloat
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 84. Temperaturas superficiais internas dos vidros e a temperatura externa - Norte
143
Temperaturas internas
15/02/06 - Temperaturas internas
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
0
:
00
1
:0
0
2:00
3
:
00
4
:00
5
:
00
6
:0
0
7:00
8
:
00
9
:00
10:
00
11
:
00
12:00
1
3:
00
14:00
15:
00
16:00
17:
0
0
1
8:
00
19:00
20:
00
21:00
22:
0
0
23:00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
Radiação (W/m²)
Verde
Antélio verde
Antélio prata
Incolor
Antélio bronze
Reflectafloat
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 85. Temperaturas internas das células-teste e a temperatura externa - Oeste
144
Grupo 2
Fachada Oeste: 11 de março de 2006
Fachada Norte: 05 de março de 2006
Temperaturas superficiais externas
11/03/06 - Temperaturas superficiais externas
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
0
:
00
1:
0
0
2:00
3
:
00
4:
0
0
5:00
6:
00
7:00
8:00
9
:
00
10:
0
0
1
1:00
12:
0
0
13:
0
0
1
4:00
15:
0
0
16:
0
0
1
7:00
18:
0
0
19:
0
0
2
0:00
21:
0
0
22
:0
0
23:00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
Radiação (W/m²)
Verde
CEB azul intenso
CEB azul médio
Incolor
CEB prata neutro
Reflectafloat
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 87. Temperaturas superficiais externas dos vidros e a temperatura externa - Oeste
05/03/06 - Temperaturas superficiais externas
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
0:00
1:00
2
:
0
0
3
:
0
0
4:00
5
:00
6
:
0
0
7:0
0
8:00
9:00
1
0
:00
11:00
12:00
13
:0
0
1
4
:00
1
5
:00
16:
0
0
1
7
:00
1
8
:00
1
9
:00
20:
0
0
21
:0
0
2
2
:00
23:00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
Radiação (W/m²)
Verde
CEB azul intenso
CEB azul médio
Incolor
CEB prata neutro
Reflectafloat
Temperatura
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 88. Temperaturas superficiais externas dos vidros e a temperatura externa - Norte
145
05/03/06 - Temperaturas superficiais internas
0
5
10
15
20
25
30
35
40
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0
:
00
1:00
2:00
3:00
4
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00
5:00
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00
9:00
10:00
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00
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14:00
15
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00
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22:00
23
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00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
Radiação (W/m²)
Verde
CEB azul intenso
CEB azul médio
Incolor
CEB prata neutro
Reflectafloat
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Temperaturas superficiais internas
11/03/06 - Temperaturas superficiais internas
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
0
:00
1:00
2
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00
3
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00
4
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00
5
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00
6
:00
7:00
8:00
9
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00
10:
00
11:
00
1
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1
3:
00
14:00
15:00
16:00
17:00
1
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00
1
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00
20
:
00
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00
22:00
23:00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
Radiação (W/m²)
Verde
CEB azul intenso
CEB azul médio
Incolor
CEB prata neutro
Reflectafloat
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 89. Temperaturas superficiais internas dos vidros e a temperatura externa - Oeste
Figura 90. Temperaturas superficiais internas dos vidros e a temperatura externa - Norte
146
Temperaturas internas
11/03/06 - Temperaturas internas
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
0:0
0
1:00
2:00
3:00
4:00
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6:00
7:00
8:0
0
9:00
1
0:00
11:0
0
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13:00
14:00
15:00
1
6:00
17:
00
18
:00
19:0
0
20:00
21:00
22:00
23:00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
Radiação (W/m²)
Verde
CEB azul intenso
CEB azul médio
Incolor
CEB prata neutro
Reflectafloat
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 91. Temperaturas internas das células-teste e a temperatura externa - Oeste
05/03/06 - Temperaturas internas
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
0
:
00
1
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00
2:00
3
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00
4
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00
5
:0
0
6
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00
7
:
00
8
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0
9
:
00
1
0
:0
0
1
1
:0
0
1
2
:0
0
13:
0
0
1
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0
0
1
5
:0
0
16:
0
0
1
7:
0
0
1
8
:0
0
19:
0
0
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0
0
21:00
22:00
23:
0
0
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
Radiação (W/m²)
Verde
CEB azul intenso
CEB azul médio
Incolor
CEB prata neutro
Reflectafloat
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 92. Temperaturas internas das células-teste e a temperatura externa - Norte
147
148
Temperaturas superficiais internas
15/03/06 - Temperaturas superficiais internas
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
0
:00
1:
00
2:00
3:00
4:
00
5:0
0
6:00
7:
00
8:
00
9:00
10:00
11:
00
12:
00
13:00
14:
00
15:
00
16:00
17:00
18:
00
19
:
00
20:00
21:00
22:
00
23:00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
Radiação (W/m²)
Verde
Antélio verde
Antélio prata
Incolor
CEB prata neutro
Reflectafloat
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 95. Temperaturas superficiais internas dos vidros e a temperatura externa - Oeste
21/03/06 - Temperaturas superficiais internas
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
0:00
1
:0
0
2:00
3
:0
0
4
:
00
5:00
6
:
00
7:00
8
:0
0
9
:
00
1
0:
0
0
1
1
:00
12:00
1
3
:0
0
14:00
1
5
:0
0
1
6
:00
17:00
1
8
:00
19:00
2
0
:0
0
2
1
:00
2
2
:0
0
2
3
:00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
Radiação (W/m²)
Verde
Antélio verde
Antélio prata
Incolor
CEB prata neutro
Reflectafloat
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 96. Temperaturas superficiais internas dos vidros e a temperatura externa - Norte
149
Temperaturas internas
15/03/06 - Temperaturas internas
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
0
:
00
1:00
2
:
00
3:
0
0
4:00
5
:
00
6:
0
0
7:00
8:
0
0
9:00
1
0:
0
0
11:00
12:00
13:00
14:00
15
:
00
16:00
17
:
00
1
8:
0
0
19:00
20
:
0
0
2
1:
0
0
22:00
2
3:
0
0
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
Radiação (W/m²)
Verde5
Antélio verde
Antélio prata
Incolor
CEB prata neutro
Reflectafloat
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 97. Temperaturas internas das células-teste e a temperatura externa - Oeste
21/03/06 - Temperaturas internas
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
0:0
0
1
:
00
2
:0
0
3:00
4
:0
0
5:00
6
:
00
7:00
8
:0
0
9:00
1
0
:00
11:00
1
2
:00
13:00
1
4
:00
15:
0
0
1
6
:00
17:
0
0
18:00
1
9
:0
0
2
0
:00
2
1:
0
0
22:00
2
3
:0
0
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
Radiação (W/m²)
Verde
Antélio verde
Antélio prata
Incolor
CEB prata neutro
Reflectafloat
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 98. Temperaturas internas das células-teste e a temperatura externa - Norte
150
4.1.2.1.1 Discussão
No período de medições de verão, também foi observado que as
temperaturas internas nas células-teste mantiveram-se abaixo da temperatura
externa até às 15:00h. Após este horário, os valores da temperatura do ar interno
superou os valores externos.
Temperaturas superficiais externas
O vidros do Grupo 1 que apresentaram as maiores temperaturas superficiais
externas foram o vidro refletivo pirolítico (antélio) bronze, o vidro refletivo pirolítico
verde esmeralda e o vidro plano verde. Este comportamento foi observado tanto no
período com vidros voltados para a face Oeste (Figura 81) como para a face Norte
(Figura 82). O vidro refletivo pirolítico bronze chegou a registrar 43° quando estava
colocado na abertura Oeste da célula-teste. O vidro plano incolor apresentou as
menores temperaturas superficiais externas, vindo em seguida do vidro refletivo
pirolítico prata e do reflectafloat.
Com relação às temperaturas superficiais externas dos vidros do Grupo 2, o
vidro refletivo metalizado a vácuo azul intenso médio obteve as maiores
temperaturas, chegando a atingir 43°C quando foi colocado na fachada Oeste
(Figura 87). O vidro plano incolor e o vidro reflectafloat apresentaram as menores
temperaturas superficiais externas. Os vidros deste grupo apresentaram
comportamento semelhante no período em que estiveram na face Oeste e no
período que foram posicionados na face Norte (Figura 88), com a única diferença
151
que neste último período as temperaturas superficiais externas registradas foram
menores.
No Grupo 3, o vidro refletivo pirolítico verde esmeralda e o vidro refletivo
metalizado a vácuo prata neutro tiveram as maiores temperaturas superficiais
externas. O vidro refletivo pirolítico verde esmeralda chegou a atingir 47° quando
estava na face Oeste (Figura 93). Já o vidro plano incolor e o vidro reflectafloat
apresentaram as menores temperaturas superficiais externas. Essa situação se
repetiu nos dois períodos de medições (Oeste e Norte).
Temperaturas superficiais internas
Na fachada Oeste, assim como na Norte, os valores de temperatura
apresentaram diferenças a partir das 7:30h
152
superficiais internas registradas foram menores com os vidros colocados na face
Norte (Figura 90).
O vidro refletivo pirolítico verde esmeralda do Grupo 3 apresentou as maiores
temperaturas superficiais internas, chegando atingir 55°C quando foi colocado na
face Oeste (Figura 95), vindo em seguida do vidro plano verde. Cabe ressaltar que o
vidro refletivo pirolítico verde esmeralda, sendo o de maior espessura, apresentou as
maiores temperaturas superficiais internas. O vidro refletivo pirolítico prata, o vidro
plano incolor e o vidro reflectafloat apresentaram as menores temperaturas
superficiais internas. Este comportamento dos vidros se manteve nos dois períodos
de medições, tanto com os vidros voltados para o Oeste quanto para o Norte (Figura
96). Quando os dois vidros de cor prata deste grupo são comparados, observa-se
que o vidro refletivo pirolítico apresenta temperaturas superficiais internas menores
que o vidro refletivo metalizado a vácuo.
O vidro plano incolor apresentou as menores temperaturas superficiais nos
três grupos de vidro analisados.
Temperaturas internas
No Grupo 1, tanto no período no qual os vidros foram colocados na face
Oeste (Figura 85) quanto no período em que os vidros ficaram na face Norte (Figura
86), a célula-teste com o vidro plano incolor (referência) obteve as maiores
temperaturas internas, vindo em seguida da célula-teste com o vidro refletivo
pirolítico prata. A célula-teste com o vidro refletivo pirolítico bronze apresentou as
menores temperaturas internas.
153
Com relação às temperaturas medidas no interior das células-teste para os
vidros do Grupo 2, a célula-teste com o vidro refletivo metalizado a vácuo prata
neutro apresentou as menores temperaturas, vindo em seguida das células-teste
com os vidros refletivos metalizados a vácuo azul intenso médio e azul médio. Um
comportamento mais semelhante entre os vidros ocorreu com os vidros voltados
para a fachada Norte (Figura 92).
No Grupo 3, a célula-teste com vidro refletivo metalizado a vácuo prata neutro
também obteve as menores temperaturas internas, vindo em seguida o vidro
refletivo pirolítico verde esmeralda. Já a célula-teste com o vidro plano incolor
apresentou as maiores temperaturas internas. As células-teste tiveram o mesmo
comportamento nos dois períodos de medições, tanto com os vidros voltados para o
Oeste (Figura 97) quanto para o Norte (Figura 98).
Novamente pode-se observar através dos gráficos, que a célula-teste com o
vidro plano incolor apresentou as maiores temperaturas internas nas duas fachadas.
Quando se comparam os dois vidros planos incolor e verde, fica evidente que o
verde apresenta maiores temperaturas superficiais e proporciona um aquecimento
ligeiramente menor do ambiente interno, que pode ser evidenciado pelas
temperaturas no interior da célula-teste.
4.1.2.2 Resultados para cada tipo de vidro
A seguir são mostrados gráficos e tabelas onde são comparadas as
temperaturas internas e superficiais para cada tipo de vidro analisado no verão.
154
Vidro plano incolor
Vidro plano incolor
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
0:
00
1:00
2
:
00
3:
0
0
4:00
5
:
00
6:00
7
:
00
8:
00
9:00
1
0:
0
0
1
1:
0
0
1
2:00
1
3:
0
0
14:00
1
5:
0
0
1
6:
0
0
1
7:00
1
8:
0
0
19:0
0
2
0:
0
0
2
1:
0
0
22:00
2
3:
0
0
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
Radiação (W/m²)
Temp. sup. externa
Temp. sup. interna
Temp. interna
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 99. Temperaturas para o vidro plano incolor - Oeste
Vidro plano incolor
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
0:
00
1:
00
2
:
00
3
:
00
4:00
5:00
6:00
7:00
8:00
9:00
10:00
11:00
12
:
00
13
:
00
14
:
00
15
:
00
16
:
00
17
:
00
18
:
00
19
:
00
20
:
00
21
:0
0
22
:0
0
23
:0
0
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
Radiação (W/m²)
Temp. sup. externa
Temp. sup. interna
Temp. interna
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 100. Temperaturas para o vidro plano incolor - Norte
155
Vidro plano verde
Vidro plano verde
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
0:00
1:00
2:00
3:00
4:00
5:00
6:00
7:00
8:00
9:00
10:00
11:00
12:00
13:00
14:00
15:00
16:00
17:00
18
:00
19
:00
20:
00
21:
00
22:
00
23:
00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
Radiação (W/m²)
Temp. sup. externa
Temp. sup. interna
Temp. interna
Temp. externa
Radiação difusa
Radiação difusa
Figura 101. Temperaturas para o vidro plano verde - Oeste
Vidro plano verde
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
0:00
1:00
2:00
3:00
4:00
5:00
6:00
7:00
8:00
9:0
0
10:00
11:00
12:00
13:00
14:00
1
5
:00
1
6
:00
1
7
:00
18:
00
19:
00
20:
00
21:
00
22:
00
23:
00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
Radiação (W/m²)
Temp. sup. externa
Temp. sup. interna
Temp. interna
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 102. Temperaturas para o vidro plano verde - Norte
156
Vidro refletivo pirolítico verde esmeralda
Vidro antélio verde
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
0:
00
1:
00
2:00
3:00
4:
00
5:
00
6:00
7:00
8:
00
9:
00
10:00
11:
0
0
12:
00
13:00
14:00
15:
0
0
16:
00
17
:
00
18:00
19:00
20:
00
21
:
00
22:00
23:00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
Radiação (W/m²)
Temp. sup. externa
Temp. sup. interna
Temp. interna
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 103. Temperaturas para o vidro refletivo pirolítico verde esmeralda - Oeste
157
Vidro refletivo pirolítico prata
Vidro antélio prata
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
0:00
1:00
2:00
3:00
4:00
5:00
6:00
7:00
8:00
9:00
10:00
11:00
12:00
13:00
14:00
15:00
16:00
17:00
18
:00
19
:00
20:
00
21:
00
22:
00
23:
00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
Radiação (W/m²)
Temp. sup. externa
Temp. sup. interna
Temp. interna
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 105. Temperaturas para o vidro refletivo pirolítico prata - Oeste
Vidro antélio prata
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
0
:
00
1
:
00
2:
0
0
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0
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0
2
1
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0
2
2
:
00
2
3
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0
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
Radiação (W/m²)
Temp. sup. externa
Temp. sup. interna
Temp. interna
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 106. Temperaturas para o vidro refletivo pirolítico prata - Norte
158
Vidro refletivo pirolítico bronze
159
Vidro reflectafloat
Vidro reflectafloat
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
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10:00
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00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
Radiação (W/m²)
Temp. sup. externa
Temp. sup. interna
Temp. interna
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 109. Temperaturas para o vidro reflectafloat - Oeste
Vidro reflectafloat
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
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:
0
0
1
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4:00
5
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6
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0
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9:00
1
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1
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1
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0
0
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:
0
0
1
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18:00
1
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2
0
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0
0
2
1:00
22:00
23:00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
Radiação (W/m²)
Temp. sup. externa
Temp. sup. interna
Temp. interna
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 110. Temperaturas para o vidro reflectafloat - Norte
160
Vidro refletivo metalizado a vácuo prata neutro
Vidro CEB prata neutro
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
0:
00
1:
00
2:00
3:00
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00
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0
0
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00
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15:
0
0
16:
00
17
:
00
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19:00
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00
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:
00
22:00
23:00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
Radiação (W/m²)
Temp. sup. externa
Temp. sup. interna
Temp. interna
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 111. Temperaturas para o vidro refletivo metalizado a vácuo prata neutro - Oeste
Vidro CEB prata neutro
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
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1:00
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5
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1
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0
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0
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0
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0
1
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0
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0
0
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:0
0
Horário
Temperatura (°C)
0
50
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150
200
250
300
350
400
450
500
550
Radiação (W/m²)
Temp. sup. externa
161
Vidro refletivo metalizado a vácuo azul médio
Vidro CEB azul médio
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
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1:00
2:00
3:00
4:00
5:00
6:00
7:00
8:00
9:00
10:00
11:00
12:00
13:00
14:00
15:00
16:00
17:00
18
:00
19
:00
20:
00
21:
00
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00
23:
00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
Radiação (W/m²)
Temp. sup. externa
Temp. sup. interna
Temp. interna
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 113. Temperaturas para o vidro refletivo metalizado a vácuo azul médio - Oeste
Vidro CEB azul médio
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
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1
:
0
0
2:00
3
:
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4:
0
0
5:00
6
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0
0
7:00
8
:
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9:
0
0
10:00
1
1
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12:0
0
1
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:00
14
:
0
0
15:00
1
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:
0
0
17:0
0
1
8
:00
19
:
0
0
20:00
2
1
:
0
0
22:00
2
3
:00
Horário
Temperatura (°C)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
Radiação (W/m²)
Temp. sup. externa
Temp. sup. interna
Temp. interna
Temp. externa
Radiação direta
Radiação difusa
Figura 114. Temperaturas para o vidro refletivo metalizado a vácuo azul médio - Norte
162
Vidro refletivo metalizado a vácuo azul intenso médio
163
Tabela 11 – Temperaturas superficiais dos vidros e temperatura interna - Grupo 1 (Oeste) - 15/02/2006
Plano verde
Antélio verde
esmeralda
Antélio prata Plano incolor Antélio bronze Reflectafloat
164
Tabela 12 – Temperaturas superficiais dos vidros e temperatura interna - Grupo 1 (Norte) - 23/02/2006
Plano verde
Antélio verde
esmeralda
Antélio prata Plano incolor Antélio bronze Reflectafloat
Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp.
externa sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna
(°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C)
Horário
(°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C)
0:00 21,00 21,50 21,32 22,70 21,64 21,50 22,86 21,86 21,77 23,14 21,85 21,66 23,09 21,66 21,62 22,75 21,68 21,49 22,85
1:00 20,65 21,18 21,02 22,29 21,35 21,26 22,47 21,50 21,43 22,70 21,48 21,33 22,66 21,31 21,30 22,32 21,35 21,21 22,44
2:00 20,18 20,72 20,56 22,03 20,95 20,83 22,18 21,06 20,98 22,43 21,08 20,84 22,38 20,88 20,84 22,09 20,90 20,68 22,19
3:00 20,07 20,44 20,29 21,68 20,57 20,42 21,84 20,76 20,65 22,07 20,77 20,55 22,02 20,58 20,53 21,75 20,58 20,42 21,80
4:00 20,34 20,64 20,55 21,25 20,69 20,64 21,44 20,90 20,85 21,57 20,83 20,81 21,61 20,72 20,73 21,36 20,75 20,66 21,40
5:00 20,46 20,71 20,55 21,13 20,69 20,66 21,26 20,89 20,85 21,44 20,84 20,81 21,48 20,75 20,77 21,30 20,76 20,74 21,30
6:00 20,53 20,84 20,68 21,14 20,78 20,76 21,23 20,96 20,93 21,42 20,92 20,91 21,45 20,89 20,93 21,31 20,85 20,83 21,29
7:00 21,31 21,65 21,90 21,21 21,48 21,64 21,19 21,40 21,45 21,35 21,28 21,58 21,44 21,75 22,07 21,21 21,46 21,53 21,18
8:00 22,87 23,60 24,46 21,47 23,24 23,69 21,35 22,64 23,00 21,59 22,42 23,32 21,83 23,23 24,21 21,41 22,71 23,11 21,34
9:00 24,32 26,22 27,81 22,28 26,53 27,77 22,04 24,52 24,99 22,38 24,27 25,32 22,55 26,22 28,29 22,01 24,62 25,19 21,96
10:00 25,83 28,93 30,61 23,36 29,33 31,14 23,14 26,57 27,41 23,42 26,44 28,18 23,58 28,79 31,58 22,98 27,14 28,32 22,96
11:00 26,79 29,68 31,41 24,44 30,03 31,91 24,13 27,79 28,91 24,56 27,51 29,21 24,63 29,84 32,57 23,99 28,28 29,45 24,08
12:00 28,42 32,21 34,36 25,45 32,56 35,31 25,02 29,90 31,64 25,41 29,59 32,17 25,54 32,61 36,32 24,77 30,47 32,27 25,00
13:00 29,19 33,38 35,48 26,27 34,12 37,10 25,87 31,00 32,88 26,30 30,59 33,12 26,38 33,51 37,35 25,58 31,44 33,38 25,94
14:00 29,55 33,58 35,46 27,13 34,28 36,76 26,61 31,51 33,16 27,25 31,15 33,25 27,31 33,91 37,28 26,39 31,83 33,55 26,93
15:00 30,27 33,98 35,28 27,76 34,48 36,41 27,27 32,23 33,51 27,95 31,79 33,35 27,95 34,55 37,34 27,03 32,35 33,78 27,65
16:00 30,44 33,05 34,00 28,30 33,58 34,86 27,76 31,64 32,40 28,48 31,28 32,15 28,47 33,28 35,22 27,59 31,62 32,47 28,21
17:00 29,72 30,93 31,73 28,59 31,30 31,97 28,07 30,24 30,57 28,82 30,06 30,25 28,70 31,35 32,50 27,92 30,19 30,46 28,52
18:00 28,44 28,31 28,28 28,54 28,56 28,55 28,16 28,29 28,18 28,94 28,35 27,71 28,66 28,56 28,68 28,03 28,06 27,82 28,57
19:00 25,61 26,58 26,23 27,79 26,71 26,60 27,76 26,98 26,99 28,42 27,15 26,60 28,13 26,70 26,70 27,44 26,65 26,51 27,90
20:00 24,52 25,63 25,28 26,89 25,79 25,63 26,94 26,05 26,02 27,46 26,14 25,74 27,25 25,75 25,73 26,60 25,78 25,62 26,96
21:00 24,07 24,74 24,37 26,12 24,83 24,65 26,22 25,15 25,09 26,63 25,15 24,86 26,46 24,86 24,83 25,86 24,86 24,68 26,16
22:00 23,38 24,08 23,78 25,37 24,15 24,02 25,53 24,40 24,36 25,87 24,36 24,15 25,70 24,12 24,10 25,14 24,14 24,02 25,40
23:00 22,68 23,43 23,14 24,83 23,53 23,43 24,97 23,73 23,68 25,29 23,71 23,48 25,11 23,49 23,47 24,66 23,52 23,38 24,92
165
Tabela 13 – Temperaturas superficiais dos vidros e temperatura interna - Grupo 2 (Oeste) - 11/03/2006
Plano verde
CEB azul intenso
médio
CEB azul médio Plano incolor CEB prata neutro Reflectafloat
Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp.
externa sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna
(°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C)
Horário
(°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C)
0:00 20,73 20,53 20,20 21,56 21,19 20,99 22,14 20,94 20,61 21,94 21,03 20,89 22,45 21,57 21,11 22,08 20,56 20,37 21,68
1:00 20,66 20,44 20,15 21,30 21,01 20,83 21,86 20,78 20,48 21,66 20,87 20,75 22,16 21,40 20,94 21,76 20,46 20,25 21,41
2:00 20,36 20,26 20,04 20,90 20,73 20,54 21,49 20,46 20,19 21,24 20,58 20,52 21,80 21,08 20,64 21,36 20,26 20,06 21,02
3:00 20,25 20,08 19,85 20,76 20,55 20,37 21,31 20,27 19,99 21,06 20,42 20,34 21,61 20,93 20,48 21,19 20,15 19,94 20,87
4:00 19,97 19,78 19,49 20,72 20,34 20,19 21,23 20,05 19,75 21,05 20,21 20,05 21,50 20,79 20,31 21,15 19,87 19,60 20,79
5:00 19,71 19,40 19,04 20,47 20,02 19,84 21,01 19,77 19,38 20,80 19,82 19,68 21,27 20,50 19,95 20,91 19,49 19,16 20,56
6:00 19,49 19,28 18,89 20,28 19,87 19,69 20,78 19,65 19,24 20,57 19,57 19,44 21,10 20,35 19,78 20,70 19,25 18,94 20,36
7:00 20,62 20,23 20,29 20,19 20,44 20,22 20,66 20,61 20,39 20,22 19,63 19,89 20,75 20,78 20,19 20,37 19,86 19,61 20,03
8:00 22,25 21,66 22,30 20,59 21,99 21,83 21,15 22,64 22,74 20,79 21,32 21,42 21,37 22,09 21,56 20,77 21,48 21,57 20,83
9:00 24,16 23,88 25,06 21,40 23,41 23,27 21,77 24,46 24,66 21,54 22,97 23,06 22,11 23,13 22,62 21,38 23,15 23,44 21,71
10:00 25,61 26,00 27,50 22,68 25,63 26,34 22,78 26,40 26,82 22,75 24,89 25,14 23,21 24,87 25,24 22,35 25,02 25,61 22,97
11:00 26,30 27,52 29,17 23,91 27,77 28,24 23,73 27,85 28,42 23,90 26,39 27,38 24,32 27,59 27,69 23,34 26,50 27,30 24,16
12:00 26,92 29,16 30,51 24,69 29,59 29,71 24,32 29,50 29,86 24,67 27,83 28,62 25,10 29,23 29,34 23,97 27,87 28,62 24,93
13:00 27,94 33,70 35,66 25,54 34,46 34,30 24,85 34,09 34,62 25,45 31,59 32,51 25,88 33,56 33,85 24,48 31,38 32,60 25,78
14:00 28,47 37,39 42,82 26,59 38,69 40,56 25,69 38,14 41,03 26,32 33,36 37,04 27,12 37,92 39,34 25,20 33,90 36,96 26,65
15:00 28,54 39,44 46,81 27,79 41,73 44,86 26,69 40,68 44,91 27,35 34,55 39,50 28,43 40,83 43,01 26,25 35,30 39,39 27,76
16:00 28,17 39,18 46,99 32,19 41,33 45,18 27,44 40,62 45,41 29,28 34,26 39,35 33,86 41,08 43,79 27,35 35,02 39,34 30,91
17:00 26,84 36,93 43,83 32,21 38,74 42,30 28,19 38,18 42,58 29,53 32,78 37,02 33,86 38,55 41,00 27,68 32,93 36,73 30,63
18:00 24,71 28,79 30,62 28,05 29,27 30,23 27,34 29,00 30,27 27,67 27,59 28,14 29,67 29,50 30,08 26,80 27,20 28,05 27,53
19:00 23,23 24,05 23,49 25,78 24,41 24,14 26,16 24,10 23,87 26,00 24,45 23,76 27,05 24,53 24,18 25,86 24,06 23,56 25,60
20:00 22,13 22,78 22,23 24,50 23,14 22,88 25,14 22,88 22,62 24,80 23,17 22,80 25,87 23,25 22,90 24,79 22,83 22,33 24,35
21:00 21,35 21,84 21,29 23,56 22,23 22,02 24,26 21,97 21,70 23,87 22,22 21,91 24,91 22,35 22,02 23,91 21,87 21,35 23,45
22:00 20,88 21,19 20,66 22,81 21,59 21,44 23,55 21,34 21,04 23,15 21,60 21,34 24,12 21,74 21,47 23,22 21,25 20,73 22,75
23:00 20,71 20,77 20,28 22,23 21,17 21,04 22,93 20,93 20,61 22,57 21,18 20,95 23,46 21,32 21,09 22,64 20,83 20,34 22,20
166
Tabela 14 – Temperaturas superficiais dos vidros e temperatura interna - Grupo 2 (Norte) - 05/03/2006
Plano verde
CEB azul intenso
médio
CEB azul médio Plano incolor CEB prata neutro Reflectafloat
Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp.
externa sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna
(°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C)
Horário
(°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C)
0:00 20,84 21,63 21,74 23,61 22,06 22,18 24,21 22,13 21,86 23,88 22,28 22,58 24,59 22,41 22,25 23,92 21,58 21,81 23,37
1:00 20,81 21,55 21,62 23,31 21,98 21,98 23,80 22,04 21,75 23,54 22,09 22,15 24,12 22,30 22,07 23,56 21,44 21,56 23,04
2:00 20,70 21,51 21,52 22,99 21,96 21,93 23,45 21,98 21,70 23,22 22,08 22,09 23,76 22,10 22,06 23,25 21,31 21,34 22,76
3:00 20,71 21,54 21,46 22,74 21,92 21,93 23,16 21,98 21,70 22,96 22,09 21,99 23,47 22,12 22,02 23,00 21,33 21,40 22,53
4:00 20,76 21,45 21,32 22,55 21,84 21,79 22,93 21,85 21,53 22,76 21,97 21,80 23,24 22,10 21,84 22,82 21,30 21,21 22,35
5:00 20,73 21,36 21,19 22,34 21,72 21,63 22,71 21,73 21,40 22,54 21,79 21,64 23,00 22,06 21,68 22,61 21,20 21,14 22,15
6:00 20,84 21,44 21,27 22,23 21,84 21,68 22,52 21,79 21,47 22,41 21,73 21,62 22,84 22,10 21,73 22,45 21,24 21,06 22,04
7:00 21,59 22,46 22,66 22,23 22,74 22,67 22,35 22,81 22,68 22,35 22,08 22,50 22,79 22,91 22,74 22,29 22,00 21,96 22,07
8:00 22,47 23,86 24,66 22,50 23,99 23,92 22,43 24,22 24,38 22,54 22,98 23,88 23,05 24,15 23,99 22,39 23,13 23,42 22,40
9:00 24,82 26,83 27,85 22,84 27,24 26,76 22,77 27,39 28,14 22,85 25,30 26,60 23,56 26,98 26,93 22,56 26,15 26,73 22,82
10:00 26,73 30,37 32,32 23,97 31,57 32,56 23,89 31,43 32,87 24,02 28,10 27,29 24,62 31,32 32,25 23,54 29,40 30,84 24,16
11:00 27,80 32,18 34,87 25,57 33,31 34,81 25,10 33,00 34,92 25,48 29,55 26,14 26,00 33,10 34,57 24,71 30,71 32,63 25,62
12:00 28,70 33,78 36,82 26,87 34,91 36,66 26,07 34,22 36,50 26,61 31,01 33,68 27,07 34,28 36,02 25,72 31,96 34,26 26,68
13:00 28,62 32,41 34,77 27,66 33,08 34,44 26,76 32,56 34,33 27,32 30,23 28,96 27,93 32,73 34,03 26,49 30,90 32,47 27,49
14:00 28,93 33,12 35,49 28,28 33,87 35,37 27,36 33,42 35,26 27,86 30,86 27,80 28,57 33,58 34,90 27,06 31,56 33,30 28,09
15:00 29,16 32,95 34,76 28,63 33,61 34,92 27,85 33,22 34,79 28,29 30,91 27,71 28,96 33,36 34,53 27,54 31,53 32,99 28,52
16:00 27,92 30,24 31,15 28,91 30,58 31,19 28,25 30,35 31,13 28,67 29,41 27,97 29,16 30,53 31,02 28,09 29,56 30,09 28,73
17:00 28,13 30,05 30,25 28,46 30,30 30,36 28,03 30,29 30,52 28,33 29,15 27,67 28,78 30,15 30,45 27,77 29,26 29,43 28,37
18:00 26,75 27,55 27,41 28,28 27,76 27,71 28,09 27,61 27,59 28,29 27,61 27,85 28,60 27,88 27,76 27,86 27,31 26,97 28,09
19:00 25,14 26,18 25,74 27,52 26,57 26,47 27,62 26,16 25,93 27,60 26,67 27,65 27,99 26,53 26,32 27,32 25,96 25,47 27,19
20:00 24,30 25,34 24,88 26,71 25,80 25,67 26,93 25,32 25,04 26,75 25,88 27,29 27,24 25,78 25,56 26,57 25,10 24,69 26,32
21:00 23,66 24,79 24,39 25,90 25,11 24,98 26,28 24,73 24,46 26,08 25,21 26,93 26,56 25,08 24,88 25,93 24,58 24,18 25,71
22:00 23,81 24,50 24,14 25,46 24,70 24,60 25,77 24,52 24,24 25,60 24,79 26,67 26,03 24,83 24,63 25,52 24,31 23,96 25,27
23:00 23,63 24,29 24,00 25,15 24,49 24,39 25,42 24,32 24,08 25,26 24,53 26,45 25,66 24,59 24,42 25,20 24,09 23,74 24,94
167
Tabela 15 – Temperaturas superficiais dos vidros e temperatura interna - Grupo 3 (Oeste) - 15/03/2006
Plano verde
Antélio verde
esmeralda
Antélio prata Plano incolor CEB prata neutro Reflectafloat
Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp.
externa sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna
(°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C)
Horário
(°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C)
0:00 21,72 22,18 21,95 22,88 22,39 22,06 23,55 22,48 22,17 23,65 22,44 22,15 24,03 22,36 22,28 23,22 22,22 22,00 22,98
1:00 21,03 21,60 21,25 22,56 21,87 21,45 23,27 21,93 21,52 23,36 21,88 21,49 23,72 21,85 21,70 22,92 21,63 21,32 22,65
2:00 20,89 21,33 21,09 22,06 21,52 21,18 22,75 21,63 21,30 22,81 21,56 21,29 23,17 21,51 21,40 22,42 21,36 21,11 22,14
3:00 20,32 20,71 20,35 21,74 20,98 20,56 22,42 21,06 20,61 22,52 20,97 20,59 22,85 21,00 20,84 22,16 20,74 20,39 21,82
4:00 19,96 20,32 19,94 21,34 20,54 20,16 22,04 20,66 20,19 22,12 20,54 20,21 22,44 20,59 20,44 21,76 20,31 19,94 21,44
5:00 19,98 20,20 19,89 21,01 20,36 19,98 21,65 20,51 20,10 21,71 20,40 20,08 22,05 20,40 20,25 21,37 20,19 19,88 21,09
6:00 20,13 20,27 20,07 20,86 20,32 20,00 21,39 20,49 20,11 21,43 20,34 20,12 21,76 20,41 20,27 21,12 20,16 19,89 20,88
7:00 21,38 21,20 21,37 21,03 21,22 21,18 21,37 21,22 20,92 21,32 20,89 21,04 21,65 21,35 21,30 21,06 20,92 20,80 21,04
8:00 24,07 23,37 24,29 21,67 23,76 24,48 21,96 23,36 23,33 21,84 22,89 23,74 22,29 23,52 23,68 21,53 23,03 23,29 21,92
9:00 26,73 25,94 27,52 22,45 25,96 27,10 22,79 25,34 25,42 22,67 24,74 25,97 23,21 25,45 25,69 22,37 25,07 25,58 23,18
10:00 27,20 28,37 30,26 24,05 28,37 30,06 24,03 27,40 27,72 24,30 27,03 28,25 24,66 28,25 28,85 23,72 27,33 28,28 24,74
11:00 28,32 31,14 33,86 25,16 30,83 33,35 24,92 29,62 30,30 25,39 29,26 31,02 25,70 31,06 32,03 24,49 29,52 30,99 25,75
12:00 29,25 33,42 36,19 26,37 33,20 36,05 25,95 31,45 32,15 26,65 31,26 32,92 26,94 33,31 34,35 25,49 31,33 32,93 26,90
13:00 29,95 36,11 38,72 27,35 35,45 38,31 27,01 33,39 34,24 27,82 33,68 34,94 28,00 35,94 36,85 26,47 33,54 35,07 27,89
14:00 31,07 41,91 47,99 28,62 41,95 47,71 28,29 37,93 40,10 29,02 37,35 41,37 29,41 42,60 44,46 27,32 37,72 41,18 29,02
15:00 30,84 45,30 53,32 30,33 46,60 54,15 29,68 40,64 43,08 30,93 39,59 44,69 31,25 46,96 49,62 28,66 40,13 44,83 30,68
16:00 29,95 44,92 53,31 34,47 47,94 55,75 30,83 40,42 42,66 35,15 39,19 44,49 36,37 46,78 49,72 29,77 39,67 44,57 33,86
17:00 27,68 33,53 35,36 31,31 35,86 37,66 30,72 32,46 32,51 32,29 32,23 32,72 32,49 34,33 35,13 29,70 31,86 32,82 30,94
18:00 25,82 27,99 27,74 29,38 28,59 28,31 29,76 28,40 27,94 30,47 28,49 27,97 30,57 28,28 28,29 28,95 28,02 27,74 29,40
19:00 24,14 26,06 25,52 28,17 26,71 26,41 28,78 26,84 26,40 29,31 27,02 26,66 29,44 26,55 26,39 28,13 26,27 25,77 28,17
20:00 23,57 25,12 24,61 27,05 25,72 25,45 27,77 25,93 25,60 28,20 25,97 25,80 28,37 25,63 25,48 27,19 25,29 24,79 27,00
21:00 23,54 24,83 24,45 26,16 25,25 25,02 26,92 25,47 25,12 27,25 25,43 25,31 27,46 25,21 25,10 26,43 24,99 24,61 26,20
22:00 23,50 24,34 23,98 25,38 24,62 24,37 26,17 24,83 24,35 26,49 24,71 24,63 26,77 24,63 24,43 25,75 24,45 24,11 25,45
23:00 23,26 24,01 23,71 24,93 24,21 23,99 25,65 24,50 24,03 25,99 24,34 24,25 26,23 24,30 24,09 25,36 24,12 23,84 25,01
168
Tabela 16 – Temperaturas superficiais dos vidros e temperatura interna - Grupo 3 (Norte) - 21/03/2006
Plano verde
Antélio verde
esmeralda
Antélio prata Plano incolor CEB prata neutro Reflectafloat
Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp. Temp.
externa sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna sup. sup. interna
(°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C) externa interna (°C)
Horário
(°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C) (°C)
0:00 19,95 20,41 20,17 21,10 20,61 20,29 21,78 20,71 20,40 21,88 20,66 20,37 22,26 20,59 20,50 21,45 20,45 20,23 21,21
1:00 20,24 20,81 20,46 21,77 21,08 20,66 22,49 21,14 20,73 22,57 21,09 20,70 22,94 21,06 20,91 22,13 20,84 20,53 21,87
2:00 20,55 20,99 20,75 21,72 21,18 20,84 22,40 21,29 20,96 22,47 21,22 20,95 22,83 21,17 21,06 22,08 21,02 20,77 21,80
3:00 20,48 20,87 20,50 21,89 21,14 20,72 22,58 21,21 20,76 22,68 21,12 20,74 23,00 21,15 21,00 22,32 20,89 20,55 21,98
4:00 20,34 20,71 20,33 21,72 20,92 20,55 22,42 21,04 20,57 22,50 20,93 20,60 22,83 20,97 20,82 22,15 20,69 20,33 21,82
5:00 20,16 20,38 20,07 21,19 20,54 20,16 21,83 20,69 20,28 21,89 20,58 20,26 22,23 20,58 20,43 21,55 20,37 20,06 21,27
6:00 20,12 20,27 20,07 20,86 20,31 19,99 21,39 20,48 20,11 21,42 20,34 20,11 21,76 20,41 20,26 21,12 20,16 19,89 20,88
7:00 21,11 21,29 21,12 21,13 21,17 20,91 21,10 20,95 20,64 21,05 20,61 21,76 21,38 21,07 21,03 20,78 20,64 20,53 21,16
8:00 22,49 23,18 22,71 21,76 23,41 22,89 21,38 21,78 22,74 21,43 21,31 23,42 21,86 23,42 23,47 21,84 22,58 23,46 21,57
9:00 24,63 25,43 25,42 21,84 25,86 25,00 21,69 23,24 24,31 22,56 23,63 25,87 22,57 25,68 25,39 22,03 24,97 25,84 22,07
10:00 26,03 27,20 29,09 22,87 27,20 28,88 22,86 26,23 26,54 23,12 25,85 27,08 23,49 27,07 27,67 22,54 26,15 27,10 23,56
11:00 27,22 30,04 32,76 24,06 29,73 32,25 23,82 28,52 29,20 24,28 28,16 29,91 24,60 29,96 30,93 23,39 28,41 29,88 24,65
12:00 28,17 35,00 35,11 25,28 37,32 34,97 24,87 33,93 31,07 25,57 33,69 31,84 25,85 35,80 33,26 24,41 33,32 31,85 25,81
13:00 28,38 44,95 46,56 29,20 47,97 46,28 28,55 40,45 38,67 29,80 39,22 39,93 30,12 46,81 43,03 27,53 39,70 39,75 29,55
14:00 29,98 44,17 53,34 34,50 45,47 54,78 32,18 39,51 42,69 35,18 38,46 44,52 36,40 45,83 49,75 31,16 39,00 44,60 33,89
15:00 29,71 40,48 52,19 32,77 40,52 53,02 30,86 36,49 41,95 33,75 35,92 43,56 33,95 41,17 48,49 29,80 36,29 43,70 32,41
16:00 29,64 34,54 38,15 30,04 33,88 39,12 30,43 31,82 33,97 31,13 32,11 34,19 31,24 34,38 36,59 29,61 31,97 34,28 30,07
17:00 29,14 32,34 36,83 28,99 32,12 36,74 29,61 30,36 32,67 30,13 30,18 33,37 30,26 32,23 35,28 28,95 30,25 33,50 28,99
18:00 26,49 28,66 28,60 27,68 29,25 29,98 28,40 29,06 28,61 28,83 29,16 28,63 29,00 28,94 28,95 27,83 28,68 28,41 27,64
19:00 24,96 26,88 26,35 27,19 27,53 27,23 26,86 27,66 27,22 27,59 27,84 27,48 27,98 27,37 27,22 26,18 27,09 26,60 27,29
20:00 24,20 25,75 25,25 25,92 26,35 26,09 26,67 26,57 26,23 27,01 26,60 26,43 27,22 26,27 26,12 25,89 25,93 25,43 26,32
21:00 23,30 24,59 24,20 25,78 25,01 24,78 25,44 25,23 24,87 26,25 25,18 25,07 26,43 24,97 24,86 24,97 24,74 24,36 25,96
22:00 22,71 23,55 23,19 24,60 23,83 23,59 25,38 24,04 23,56 25,71 23,93 23,85 25,98 23,84 23,64 24,90 23,67 23,32 24,67
23:00 22,55 23,29 23,00 24,22 23,49 23,28 24,93 23,78 23,32 25,28 23,62 23,54 25,52 23,59 23,38 24,65 23,41 23,13 24,30
169
4.1.2.2.1 Discussão
Da mesma forma que as medições no inverno, as temperaturas superficiais
internas dos vidros refletivos analisados no verão foram superiores às temperaturas
superficiais externas no período com incidência do sol.
O vidro plano incolor apresentou menores temperaturas superficiais que o
vidro plano verde, enquanto a célula-teste com o vidro plano incolor apresentou
maiores temperaturas internas (Figuras 99, 100), mostrando que o vidro plano
incolor não é uma boa opção para o bloqueio de calor nos ambientes.
Dentre os vidros refletivos pirolíticos analisados, o vidro bronze apresentou as
maiores temperaturas superficiais internas e externas (Figuras 107, 108). Além
disso, a célula-teste com o vidro refletivo pirolítico bronze obteve as menores
temperaturas internas.
Com relação aos vidros refletivos metalizados a vácuo, a célula-teste com o
vidro prata neutro apresentou as menores temperaturas internas (Figuras 111, 112),
vindo em seguida da célula-teste com o vidro azul intenso médio. Já com relação às
temperaturas superficiais dos vidros refletivos metalizados a vácuo, o vidro azul
intenso médio apresentou as maiores temperaturas superficiais internas e externas
(Figuras 115, 116).
Os vidros mais escuros apresentaram maiores temperaturas superficiais
internas e externas que os vidros de coloração mais clara, mostrando que os
primeiros são muito absorventes.
Outra conclusão que se pode chegar, tanto no período de medições no
inverno quanto no verão, é que quando há incidência do sol, o fluxo de calor é do
interior do vidro para dentro da célula-teste e para fora.
170
4.2 Ganhos de calor
4.2.1 Resultados
As tabelas e gráficos a seguir referem-se aos resultados obtidos através dos
cálculos do ganho de calor solar nas células-teste para cada tipo de vidro.
171
Inverno
Tabela 17 – Ganho de calor solar dos vidros do Grupo 1 (Oeste) - 14/07/2005
Radiação incidente Ganhos de calor solar
Radiação Radiação Radiação
Plano Plano
A
ntélio Antélio Antélio
Horário
direta difusa refletida
incolor verde verde prata bronze
7:00 0 24,5 3,8
9,85 9,66 4,26 8,43 6,38
8:00 0 107,9 22
100,35 89,66 51,81 65,95 60,82
9:00 0 140,6 44,4
155,73 139,24 82,11 101,23 94,85
10:00 0 180,7 59
199,31 176,97 105,03 128,09 120,35
11:00 0 210,4 67,9
227,77 201,23 119,60 146,03 137,43
12:00 0 225,3 70,8
238,08 209,74 124,60 152,68 143,83
13:00 116,8 226,9 67,1
292,29 255,87 152,27 187,39 176,87
14:00 199,4 216,2 56,8
353,78 308,84 184,28 227,74 215,13
15:00 219,2 187,8 41
346,82 303,41 181,32 224,92 213,07
16:00 166,9 129,9 22,7
244,64 214,92 127,62 159,45 152,71
17:00 16,6 36,8 4,8
26,24 23,86 13,58 19,24 21,20
14/07/05 - Grupo 1 - Oeste
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
600
7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00
Horário
Ganho de calor solar (W/m²)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
Radiação (W/m²)
Plano incolor
Plano verde
Antélio verde
Antélio prata
Antélio bronze
Radiação direta
Radiação difusa
Radiação refletida
Figura 117. Ganho de calor solar dos vidros do Grupo 1 - Oeste
172
Tabela 18 – Ganho de calor solar dos vidros do Grupo 1 (Norte) - 21/07/2005
Radiação incidente Ganhos de calor solar
Radiação Radiação Radiação
Plano Plano
A
ntélio
A
ntélio Antélio
Horário
direta difusa refletida
incolor verde verde prata bronze
7:00 12,4 26,8 3,8
25,51 23,12 12,94 17,71 16,15
8:00 81 118,4 19,9
161,52 141,63 83,55 105,67 98,40
9:00 248,9 157,8 43,4
351,55 305,93 182,26 228,22 212,62
10:00 282,9 205 57,2
433,94 377,85 224,98 281,10 261,87
11:00 300,1 237,5 65,9
482,15 417,82 249,05 311,58 290,10
12:00 306,1 250,8 69,1
498,97 430,31 257,24 322,44 300,12
13:00 280,4 252,8 65,3
473,26 409,12 244,19 306,03 286,20
14:00 233,6 237,1 55,4
408,75 354,88 210,37 264,56 248,40
15:00 179,3 197,6 41,4
315,72 274,69 162,73 204,78 193,55
16:00 79,8 136,9 22,1
169,27 147,23 86,87 110,04 105,71
17:00 1 20,6 2,5
1,97 1,54 0,19 1,78 4,24
21/07/05 - Grupo 1 - Norte
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
600
7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00
Horário
Ganho de calor solar (W/m²)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
Radiação (W/m²)
Plano incolor
Plano verde
Antélio verde
Antélio prata
Antélio bronze
Radiação direta
Radiação difusa
Radiação refletida
Figura 118. Ganho de calor solar dos vidros do Grupo 1 - Norte
173
Tabela 19 – Ganho de calor solar dos vidros do Grupo 2 (Oeste) - 05/08/2005
Radiação incidente Ganhos de calor solar
Radiação Radiação Radiação
Plano Plano CEB prata CEB azul CEB azul
Horário
direta difusa refletida
incolor verde neutro médio intenso
7:00 0 21,6 2,6
5,93 4,56 0,44 2,00 0,36
8:00 0 131,2 23,5
121,36 106,45 42,48 58,59 46,56
9:00 0 151 50,2
176,65 157,63 66,69 88,12 72,10
10:00 0 191,9 65,4
219,48 194,28 80,29 107,37 88,14
11:00 0 223,3 74,5
247,29 218,01 88,50 119,43 97,70
12:00 0 238,7 77,5
255,80 224,68 90,14 122,23 99,63
13:00 125,2 240,6 73,7
315,76 276,20 111,26 152,25 123,42
14:00 215,5 230,8 62,9
385,84 335,04 131,94 182,04 147,13
15:00 242,9 203,6 46,4
386,21 334,55 130,82 181,12 145,99
174
Tabela 20 – Ganho de calor solar dos vidros do Grupo 2 (Norte) - 30/07/2005
Radiação incidente Ganhos de calor solar
Radiação Radiação Radiação
Plano Plano CEB prata CEB azul CEB azul
Horário
direta difusa refletida
incolor verde neutro médio intenso
7:00 2 24,1 3
8,07 7,53 0,49 3,72 1,14
8:00 108,6 122,3 23,3
183,97 160,02 61,24 87,67 69,35
9:00 270,6 152,3 47,4
371,70 324,14 127,37 177,72 142,88
10:00 317,6 192,2 62,6
464,21 401,52 158,40 219,66 177,62
11:00 334,9 223,7 71,6
508,02 437,00 170,75 238,36 192,18
12:00 328,3 243,1 74
513,86 439,38 170,96 239,79 192,86
13:00 306 244,7 70,3
490,13 416,78 163,47 228,64 183,77
14:00 267,2 228,1 60,7
430,59 371,88 144,65 201,40 161,92
15:00 186,1 201,6 44,3
324,39 280,62 110,76 152,99 123,05
16:00 92,9 144,4 24,7
185,97 161,25 65,31 88,57 71,49
17:00 7,3 45,7 5,9
28,97 24,74 10,93 13,54 10,68
30/07/05 - Grupo 2 - Norte
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
600
7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00
Horário
Ganho de calor solar (W/m²)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
Radiação (W/m²)
Plano incolor
Plano verde
CEB prata neutro
CEB azul médio
CEB azul intenso
Radiação direta
Radiação difusa
Radiação refletida
Figura 120. Ganho de calor solar dos vidros do Grupo 2 - Norte
175
Tabela 21 – Ganho de calor solar dos vidros do Grupo 3 (Oeste) - 13/08/2005
Radiação incidente Ganhos de calor solar
Radiação Radiação Radiação
Plano Plano
A
ntélio Antélio CEB prata
Horário
direta difusa refletida
incolor verde verde prata neutro
7:00 0 33,1 4,1
20,68 18,78 10,01 14,26 5,46
8:00 0 142 25,3
127,89 112,26 65,96 82,93 42,94
9:00 0 173 50,8
181,44 160,72 94,50 117,65 64,02
10:00 0 212,9 66,4
232,85 206,63 122,58 150,74 83,98
11:00 0 242,1 75,8
261,19 230,85 137,12 168,53 93,13
12:00 0 260 78,4
277,04 244,62 145,22 178,70 98,72
13:00 113,7 266,3 73,6
333,03 292,52 173,94 215,02 117,99
14:00 211,8 242,6 64,6
396,00 344,80 205,65 256,21 135,84
15:00 220,6 218,1 46,8
381,56 331,19 198,41 248,16 129,69
16:00 143,5 158,3 26,2
253,87 220,23 131,65 166,07 87,61
17:00 8,6 50,4 6,2
35,66 32,52 18,64 26,31 15,05
13/08/05 - Grupo 3 - Oeste
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
600
7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00
Horário
Ganho de calor solar (W/m²)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
Radiação (W/m²)
Plano incolor
Plano verde
Antélio verde
Antélio prata
CEB prata neutro
Radiação direta
Radiação difusa
Radiação refletida
Figura 121. Ganho de calor solar dos vidros do Grupo 3 - Oeste
176
Tabela 22 – Ganho de calor solar dos vidros do Grupo 3 (Norte) - 21/08/2005
Radiação incidente Ganhos de calor solar
Radiação Radiação Radiação
Plano Plano
A
ntélio
A
ntélio CEB prata
Horário
direta difusa refletida
incolor verde verde prata neutro
7:00 1,7 39 4,8
27,40 24,40 13,60 19,52 8,07
8:00 83,6 153,1 28,1
189,57 166,29 97,48 123,70 63,27
9:00 223,9 180,4 54,1
341,86 299,01 176,53 221,57 114,77
10:00 266,6 221,7 69,6
429,13 374,69 221,81 277,13 143,93
11:00 290,1 249,8 79,2
478,85 415,64 246,63 308,61 159,20
12:00 292,2 264,2 82,1
494,30 428,36 254,56 318,78 164,77
13:00 252,8 276,1 76,1
464,08 402,59 238,86 299,33 155,34
14:00 216,9 256,9 65,9
405,70 352,46 208,68 261,87 136,39
15:00 153,1 224,3 49,2
311,53 271,42 160,75 202,01 106,20
16:00 72,8 165 28,3
185,78 162,15 95,70 121,06 64,62
17:00 8,3 61 7,9
45,03 39,76 22,32 30,05 16,50
21/08/05 - Grupo 3 - Norte
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
600
7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00
Horário
Ganho de calor solar (W/m²)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
Radiação (W/m²)
Plano incolor
Plano verde
Antélio verde
Antélio prata
CEB prata neutro
Radiação direta
Radiação difusa
Radiação refletida
Figura 122. Ganho de calor solar dos vidros do Grupo 3 - Norte
177
Verão
Tabela 23 – Ganho de calor solar dos vidros do Grupo 1 (Oeste) - 15/02/2006
Radiação incidente Ganhos de calor solar
Radiação Radiação Radiação
Plano Plano
A
ntélio Antélio Antélio
Horário
direta difusa refletida
incolor verde verde prata bronze
7:00 0 86 28,1
90,67 78,82 47,85 58,37 55,01
8:00 0 179,4 48,4
186,25 164,60 98,66 119,73 112,48
9:00 0 249,2 68
257,52 228,81 135,63 165,10 155,27
10:00 0 282,2 87,1
297,90 263,24 156,65 190,74 179,52
11:00 0 371 88,9
363,58 318,60 190,52 232,66 218,94
12:00 0 441,4 65,5
391,44 340,80 204,24 250,23 235,34
13:00 29,8 436,7 65,9
402,16 349,35 209,92 257,25 242,08
14:00 262,4 304,8 92,3
502,54 435,52 261,30 321,93 302,15
15:00 74,6 340,2 50,2
351,44 303,03 182,30 225,49 211,77
16:00 4,9 152,9 18,7
113,90 97,78 59,76 74,09 70,63
17:00 2,1 32,3 4
0,78 0,99 0,94 0,33 0,33
15/02/06 - Grupo 1 - Oeste
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
600
7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00
Horário
Ganho de calor solar (W/m²)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
Radiação (W/m²)
Plano incolor
Plano verde
Antélio verde
Antélio prata
Antélio bronze
Radiação direta
Radiação difusa
Radiação refletida
Figura 123. Ganho de calor solar dos vidros do Grupo 1 - Oeste
178
Tabela 24 – Ganho de calor solar dos vidros do Grupo 1 (Norte) - 23/02/2006
Radiação incidente Ganhos de calor solar
Radiação Radiação Radiação
Plano Plano
A
ntélio
A
ntélio Antélio
Horário
direta difusa refletida
incolor verde verde prata bronze
7:00 0 101,2 13,4
84,71 73,92 44,02 54,44 50,90
8:00 2,2 204,1 28,4
178,38 155,90 93,36 114,83 107,30
9:00 13,8 303,1 46,6
273,14 237,52 142,36 175,23 164,04
10:00 47,3 358 70,4
349,37 303,17 181,42 223,92 209,54
11:00 9,1 375,8 49,9
331,59 287,67 172,45 212,28 199,09
12:00 58,3 427,7 81,2
421,23 364,78 218,80 269,78 252,79
13:00 67,1 406 84
409,97 355,16 212,98 262,45 246,19
14:00 34,3 397 67,4
370,79 321,40 193,16 237,33 223,20
15:00 36,8 317,8 65
307,74 267,25 160,90 196,84 185,82
16:00 7,5 255,6 43,3
233,08 202,68 122,57 149,02 141,36
17:00 0 156,8 23
138,75 120,57 73,50 88,37 84,90
23/02/06 - Grupo 1 - Norte
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
600
7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00
Horário
Ganho de calor solar (W/m²)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
Radiação (W/m²)
Plano incolor
Plano verde
Antélio verde
Antélio prata
Antélio bronze
Radiação direta
Radiação difusa
Radiação refletida
Figura 124. Ganho de calor solar dos vidros do Grupo 1 - Norte
179
Tabela 25 – Ganho de calor solar dos vidros do Grupo 2 (Oeste) - 11/03/2006
Radiação incidente Ganhos de calor solar
Radiação Radiação Radiação
Plano Plano CEB prata CEB azul CEB azul
Horário
direta difusa refletida
incolor verde neutro médio intenso
7:00 0 77,9 9,8
64,69 58,21 21,48 31,13 23,69
8:00 0 163 44,4
158,64 140,79 53,43 75,18 59,59
9:00 0 217,4 66,5
221,16 195,06 75,37 104,74 84,15
10:00 0 258,6 84
266,51 233,46 90,65 125,49 101,40
11:00 0 312,2 91,4
309,95 269,97 104,21 144,99 117,22
12:00 0 368,1 88,7
348,83 303,30 116,76 162,71 131,75
13:00 131 318,2 93,7
385,84 334,99 131,45 182,49 148,34
14:00 264,6 284 86,3
479,06 415,65 159,81 223,24 180,60
15:00 261,7 284 64,1
476,81 413,37 157,08 220,64 178,05
16:00 218,9 228,5 42,1
361,55 315,31 125,10 173,93 143,01
17:00 118,2 133,9 19,9
182,67 160,35 65,78 90,67 74,40
11/03/06 - Grupo 2 - Oeste
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
600
7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00
Horário
Ganho de calor solar (W/m²)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
Radiação (W/m²)
Plano incolor
Plano verde
CEB prata neutro
CEB azul médio
CEB azul intenso
Radiação direta
Radiação difusa
Radiação refletida
Figura 125. Ganho de calor solar dos vidros do Grupo 2 - Oeste
180
Tabela 26 – Ganho de calor solar dos vidros do Grupo 2 (Norte) - 05/03/2006
Radiação incidente Ganhos de calor solar
Radiação Radiação Radiação
Plano Plano CEB prata CEB azul CEB azul
Horário
direta difusa refletida
incolor verde neutro médio intenso
7:00 0,1 95,7 12,8
75,06 66,46 23,61 34,83 27,21
8:00 3,1 179 23,4
148,78 130,25 48,46 69,44 55,47
9:00 59,2 267,4 59,6
274,21 240,24 93,08 130,62 105,24
10:00 111,3 288,9 81,2
341,88 298,65 116,52 162,70 131,34
11:00 53,8 410,1 70,7
396,33 344,28 132,96 185,73 150,17
12:00 105 386,4 87,7
420,46 363,82 141,09 197,25 159,65
13:00 8,8 358,8 46,6
310,02 268,54 103,84 144,76 117,49
14:00 22,6 377,6 54,7
335,03 289,92 111,74 156,60 126,59
15:00 14,9 312,9 44,4
273,26 236,86 91,60 127,97 103,54
16:00 0,6 143,1 17,5
113,86 98,35 37,55 52,76 42,73
17:00 0,6 141,1 20,3
117,10 101,89 39,28 54,60 44,15
05/03/06 - Grupo 2 - Norte
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
600
7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00
Horário
Ganho de calor solar (W/m²)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
Radiação (W/m²)
Plano incolor
Plano verde
CEB prata neutro
CEB azul médio
CEB azul intenso
Radiação direta
Radiação difusa
Radiação refletida
Figura 126. Ganho de calor solar dos vidros do Grupo 2 - Norte
181
Tabela 27 – Ganho de calor solar dos vidros do Grupo 3 (Oeste) - 15/03/2006
Radiação incidente Ganhos de calor solar
Radiação Radiação Radiação
Plano Plano
A
ntélio Antélio CEB prata
Horário
direta difusa refletida
incolor verde verde prata neutro
7:00 0 75,2 9,5
61,77 55,93 32,30 40,52 20,99
8:00 0 152,9 44,9
155,75 138,16 81,75 101,02 54,30
9:00 0 209,4 66,5
222,21 197,16 117,07 143,80 78,14
10:00 0 334,5 46,1
295,49 258,89 154,61 190,10 100,30
11:00 0 398,6 69,5
361,03 314,95 188,63 231,86 122,03
12:00 0 383,4 83,6
358,76 312,96 187,93 230,32 121,56
13:00 86,2 376,2 81,2
395,51 344,72 206,52 253,51 134,14
14:00 331,4 231,3 92,3
495,56 431,28 257,94 318,14 165,99
15:00 421 215,2 73,3
562,20 487,88 292,17 360,51 184,08
16:00 381,3 192,3 48,1
474,52 413,07 255,75 307,15 159,60
17:00 6,9 80,2 9,8
50,00 45,45 28,08 32,56 17,18
15/03/06 - Grupo 3 - Oeste
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
600
7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00
Horário
Ganho de calor solar (W/m²)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
Radiação (W/m²)
Plano incolor
Plano verde
Antélio verde
Antélio prata
CEB prata neutro
Radiação direta
Radiação difusa
Radiação refletida
Figura 127. Ganho de calor solar dos vidros do Grupo 3 - Oeste
182
Tabela 28 – Ganho de calor solar dos vidros do Grupo 3 (Norte) - 21/03/2006
Radiação incidente Ganhos de calor solar
Radiação Radiação Radiação
Plano Plano
A
ntélio
A
ntélio CEB prata
Horário
direta difusa refletida
incolor verde verde prata neutro
7:00 7,7 90,6 13
78,13 68,23 40,67 50,98 26,38
8:00 12,1 183,1 25,3
163,60 141,66 85,53 105,94 53,15
9:00 98,3 250,8 57,5
293,91 257,75 154,27 188,01 99,11
10:00 84,5 339,3 64,3
365,11 318,80 190,23 234,63 123,08
11:00 120,9 364,5 77,5
421,10 366,64 219,37 270,28 141,76
12:00 104,3 396,1 76,7
432,88 376,73 225,85 277,72 145,59
13:00 61,8 401,2 65,4
379,79 330,03 198,04 243,85 126,12
14:00 120,7 328,1 73
343,20 300,07 184,54 223,16 116,17
15:00 30,7 296,2 44
250,19 218,08 134,86 160,59 86,02
16:00 40,7 215,3 37
198,70 175,61 103,17 127,39 66,36
17:00 6,9 109,8 15
89,64 82,46 47,19 57,74 30,91
21/03/06 - Grupo 3 - Norte
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
600
7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 14:00 15:00 16:00 17:00
Horário
Ganho de calor solar (W/m²)
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
Radiação (W/m²)
Plano incolor
Plano verde
Antélio verde
Antélio prata
CEB prata neutro
Radiação direta
Radiação difusa
Radiação refletida
Figura 128. Ganho de calor solar dos vidros do Grupo 3 - Norte
183
4.2.1.1 Discussão
Através dos gráficos e tabelas, pode-se observar que os picos de ganho de
calor foram às 12:00h para todos os vidros na face Norte e entre 14:00 e 15:00h na
face Oeste.
No período do inverno, os maiores ganhos de calor ocorreram na fachada
Norte, enquanto no verão os maiores ganhos de calor foram na fachada Oeste.
O vidro plano incolor foi o que representou maior ganho de calor, nas duas
fachadas e nos dois períodos de medições, tanto no inverno quanto no verão. O
vidro plano incolor, de maior ganho de calor solar, apresenta as maiores
transmitâncias e menores absortâncias dentre os vidros analisados. Quando se
comparam os dois vidros planos (incolor e verde), fica evidente o maior ganho de
calor em um ambiente com o vidro incolor instalado. O valor da absortância do vidro
plano incolor é 1/3 do valor do vidro plano verde e o seu valor da transmitância é
cerca de 70% maior que o vidro plano verde. Isso mostra que as propriedades óticas
do vidro influenciam muito no ganho de calor solar.
Com relação aos vidros refletivos pirolíticos, o vidro refletivo pirolítico verde
esmeralda apresentou menor ganho de calor, enquanto que o vidro refletivo pirolítico
prata apresentou o maior ganho de calor. Vale lembrar que o vidro refletivo pirolítico
verde esmeralda é o vidro de maior espessura. Esse comportamento foi o mesmo
nas duas fachadas e nos dois períodos de medições (Figuras 117, 118, 123, 124).
Pode-se dizer que o vidro refletivo pirolítico verde esmeralda é o mais indicado
quando o objetivo é atenuação do ganho de calor, seguido pelo vidro refletivo
pirolítico bronze.
184
Dentre os vidros refletivos metalizados a vácuo, o vidro prata neutro
apresentou menor ganho de calor, enquanto que o vidro refletivo metalizado a vácuo
azul médio apresentou o maior ganho de calor (Figuras 119, 120, 125, 126). Dessa
forma, o vidro mais indicado para o controle do ganho de calor seria o prata neutro.
Em segundo lugar seria o vidro refletivo metalizado a vácuo azul intenso médio. Este
mesmo comportamento foi observado nas medições de temperaturas internas in
loco. A célula-teste com o vidro refletivo metalizado a vácuo prata neutro apresentou
as menores temperaturas internas.
Com relação aos dois vidros verdes, é evidente o melhor desempenho
térmico do vidro refletivo pirolítico verde esmeralda (Figuras 121, 122, 127, 128).
Este vidro, além de ter o tratamento refletivo, possui maior espessura que o vidro
plano verde.
Dentre os vidros de cor prata, observa-se que o metalizado a vácuo apresenta
um melhor desempenho térmico que o pirolítico, com menor ganho de calor.
A parcela U (te – ti), referentes às trocas térmicas entre o exterior e o interior,
tem pouca contribuição no cálculo do ganho de calor, pois as diferenças de
temperaturas são pequenas, assim como o fator U. O fator mais relevante no cálculo
do ganho de calor é a parcela referente às características óticas do material, como
também a radiação solar incidente.
O vidro reflectafloat foi excluído do cálculo do ganho de calor por não haver
dados referentes à transmissão, absorção e reflexão.
185
4.3 Considerações finais
Após a análise dos gráficos e tabelas, pôde-se verificar que os vidros
refletivos apresentaram um melhor desempenho térmico que os vidros planos, no
que se refere à temperatura do ar no interior da célula-teste. Em todos os períodos
de medições, a célula-teste com o vidro plano incolor (referência) obteve as maiores
temperaturas internas, fato este comprovado nos cálculos de ganho de calor. A
célula-teste com o vidro plano verde apresentou também temperaturas internas
altas, além disso, esse vidro registrou elevadas temperaturas superficiais internas e
externas.
Os valores de temperaturas superficiais internas dos vidros estão
relacionados com os valores de absortância, ou seja, o vidro de maior temperatura
superficial interna possui a maior absortância. Já o comportamento dos vidros com
relação à temperatura interna na célula-teste está relacionado com os valores de
transmitância e absortância do vidro em questão.
Com relação às temperaturas superficiais internas e externas, os vidros de
coloração mais intensa como o refletivo metalizado a vácuo azul intenso médio e o
refletivo pirolítico verde esmeralda apresentaram os maiores valores medidos, sendo
que as temperaturas superficiais internas sempre foram maiores que as externas.
O vidro refletivo metalizado a vácuo prata neutro e o vidro refletivo pirolítico
bronze apresentaram o melhor desempenho no que se refere à temperatura do ar no
interior das células-teste, com uma redução de temperatura em comparação com os
demais tipos de vidro. Dessa forma, eles seriam os mais indicados na atenuação do
ganho de calor.
186
Pode-se dizer que o vidro reflectafloat apresentou um desempenho
intermediário entre os vidros planos e os refletivos, tanto com relação às
temperaturas internas medidas na célula-teste quanto às temperaturas superficiais.
Quando são comparados os vidros refletivos pirolíticos e metalizados a vácuo,
observa-se um melhor desempenho desses últimos no que diz respeito ao ganho de
calor no interior das células-teste.
Com relação aos cálculos realizados na segunda parte da metodologia, pode
ser destacado o desempenho do vidro refletivo metalizado a vácuo prata neutro, por
ter apresentado os menores ganhos de calor entre todos os vidros analisados.
Dentre os vidros refletivos pirolíticos, o verde esmeralda apresentou os menores
ganhos de calor através dos cálculos, vindo em seguida do bronze.
Quando se comparam os dados de laboratório com os resultados in loco,
notam-se algumas diferenças dos dados obtidos, principalmente com relação aos
vidros refletivos pirolíticos bronze e verde esmeralda. Nas medições in loco, a célula-
teste com o vidro bronze apresentou as menores temperaturas internas, já nos
cálculos, o vidro verde esmeralda apresentou os menores ganhos de calor. Estas
diferenças podem estar relacionadas com algum dado utilizado nos cálculos que não
confere com o que acontece na realidade.
O vidro refletivo metalizado a vácuo azul médio e o pirolítico prata seriam os
menos indicados no que se refere à proteção térmica, já que eles apresentaram os
maiores ganhos de calor nos cálculos, além das células-teste com esses vidros
terem registrado elevadas temperaturas internas.
187
5 CONCLUSÕES
A pesquisa foi importante porque os dados adquiridos durante as medições
nas células-teste comprovaram que os resultados obtidos anteriormente através do
espectrofotômetro podem ser usados, que eles condizem com o que acontece na
realidade. Além disso, o trabalho conseguiu obter dados de temperaturas superficiais
para cada vidro, mostrando de forma mais detalhada como acontece o fluxo de
calor.
Analisando os resultados, pode-se dizer que os vidros refletivos apresentaram
um melhor desempenho térmico em relação ao vidro plano incolor (referência),
sendo que este é o que mais permite a transmissão do calor para o ambiente.
Com relação ao ganho de calor total nas células-teste, os vidros planos
incolor e verde apresentaram elevados valores, mostrando um melhor desempenho
desse último. Dentre os vidros refletivos, os metalizados a vácuo destacaram-se por
terem apresentado menores ganhos de calor que os pirolíticos.
A partir dos dados das medições nas células-teste e dos cálculos, pode-se
afirmar que o vidro refletivo metalizado a vácuo prata neutro apresentou o melhor
desempenho térmico dentre os vidros analisados nessa pesquisa, mostrando que
ele atenua de forma significativa a entrada do calor. Pode também ser destacado o
vidro refletivo metalizado a vácuo azul intenso, e os vidros refletivos pirolíticos verde
esmeralda e bronze.
188
Através dos valores de temperaturas internas obtidos in loco e dos cálculos
do ganho de calor solar, pode-se concluir que os vidros refletivos apresentam um
menor ganho de calor que os vidros planos. Isso mostra que o uso desses vidros
pela arquitetura é bastante pertinente quando se trata da redução da entrada de
calor no interior das edificações, principalmente em locais de clima quente como o
Brasil. Porém, não se pode esquecer que este bloqueio do calor implica também no
bloqueio da luz natural nos ambientes.
Como sugestões para trabalhos futuros, podem-se citar:
Análise dos vidros refletivos na forma laminada, já que o presente trabalho
utilizou apenas vidros na forma monolítica.
Análise dos níveis de iluminância nas células-teste com o uso dos vidros
refletivos.
189
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195
APÊNDICE A
Neste apêndice são apresentados os resultados referentes aos cálculos de ganho de calor solar para cada tipo de
vidro analisado.
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
21/7/2005 7:00 12,4 26,8 3,8 0,8658062 0,7980588 0,86 0,6863306 13,68 14,89 4,7653 25,51
21/7/2005 8:00 81 118,4 19,9 0,8658062 0,8682078 0,86 0,7466587 15,70 16,11 4,7653 161,52
21/7/2005 9:00 248,9 157,8 43,4 0,8658062 0,9135651 0,86 0,7856660 18,87 17,58 4,7653 351,55
21/7/2005 10:00 282,9 205 57,2 0,8658062 0,9403938 0,86 0,8087387 21,44 19,35 4,7653 433,94
21/7/2005 11:00 300,1 237,5 65,9 0,8658062 0,9541120 0,86 0,8205364 23,07 20,97 4,7653 482,15
21/7/2005 12:00 306,1 250,8 69,1 0,8658062 0,9582419 0,86 0,8240880 24,33 22,54 4,7653 498,97
21/7/2005 13:00 280,4 252,8 65,3 0,8658062 0,9540227 0,86 0,8204595 25,36 24,03 4,7653 473,26
21/7/2005 14:00 233,6 237,1 55,4 0,8658062 0,9402286 0,86 0,8085966 25,74 25,30 4,7653 408,75
21/7/2005 15:00 179,3 197,6 41,4 0,8658062 0,9132685 0,86 0,7854109 25,73 26,37 4,7653 315,72
21/7/2005 16:00 79,8 136,9 22,1 0,8658062 0,8675846 0,86 0,7461228 24,60 26,41 4,7653 169,27
Plano incolor (Norte)
21/7/2005 17:00 1 20,6 2,5 0,8658062 0,7970386 0,86 0,6854532 22,12 25,46 4,7653 1,97
196
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
21/7/2005 7:00 12,4 26,8 3,8 0,8658062 0,7980588 0,74 0,5905635 13,68 14,48 4,7653 23,12
197
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
21/7/2005 7:00 12,4 26,8 3,8 0,8658062 0,7980588 0,55
0,4389324
13,68 14,43 3,0537
17,71
21/7/2005 8:00 81 118,4 19,9 0,8658062 0,8682078 0,55
0,4775143
15,70 15,33 3,0537
105,67
21/7/2005 9:00 248,9 157,8 43,4 0,8658062 0,9135651 0,55
0,5024608
18,87 16,47 3,0537
228,22
21/7/2005 10:00 282,9 205 57,2 0,8658062 0,9403938 0,55
0,5172166
21,44 18,19 3,0537
281,10
21/7/2005 11:00 300,1 237,5 65,9 0,8658062 0,9541120 0,55
0,5247616
23,07 19,92 3,0537
311,58
21/7/2005 12:00 306,1 250,8 69,1 0,8658062 0,9582419 0,55
0,5270330
24,33 21,45 3,0537
322,44
21/7/2005 13:00 280,4 252,8 65,3 0,8658062 0,9540227 0,55
0,5247125
25,36 22,93 3,0537
306,03
21/7/2005 14:00 233,6 237,1 55,4 0,8658062 0,9402286 0,55
0,5171257
25,74 24,28 3,0537
264,56
21/7/2005 15:00 179,3 197,6 41,4 0,8658062 0,9132685 0,55
0,5022977
25,73 25,43 3,0537
204,78
21/7/2005 16:00 79,8 136,9 22,1 0,8658062 0,8675846 0,55
0,4771715
24,60 25,83 3,0537
110,04
Antélio prata (Norte)
21/7/2005 17:00 1 20,6 2,5 0,8658062 0,7970386 0,55
0,4383712
22,12 25,28 3,0537
1,78
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
21/7/2005 7:00 12,4 26,8 3,8 0,8658062 0,7980588 0,51
0,4070100
13,68 14,47 3,0537
16,15
21/7/2005 8:00 81 118,4 19,9 0,8658062 0,8682078 0,51
0,4427860
15,70 15,22 3,0537
98,40
21/7/2005 9:00 248,9 157,8 43,4 0,8658062 0,9135651 0,51
0,4659182
18,87 16,32 3,0537
212,62
21/7/2005 10:00 282,9 205 57,2 0,8658062 0,9403938 0,51
0,4796009
21,44 18,02 3,0537
261,87
21/7/2005 11:00 300,1 237,5 65,9 0,8658062 0,9541120 0,51
0,4865971
23,07 19,76 3,0537
290,10
21/7/2005 12:00 306,1 250,8 69,1 0,8658062 0,9582419 0,51
0,4887034
24,33 21,29 3,0537
300,12
21/7/2005 13:00 280,4 252,8 65,3 0,8658062 0,9540227 0,51
0,4865516
25,36 22,31 3,0537
286,20
21/7/2005 14:00 233,6 237,1 55,4 0,8658062 0,9402286 0,51
0,4795166
25,74 23,37 3,0537
248,40
21/7/2005 15:00 179,3 197,6 41,4 0,8658062 0,9132685 0,51
0,465767
25,73 24,25 3,0537
193,55
21/7/2005 16:00 79,8 136,9 22,1 0,8658062 0,8675846 0,51
0,4424682
24,60 24,53 3,0537
105,71
Antélio bronze (Norte)
21/7/2005 17:00 1 20,6 2,5 0,8658062 0,7970386 0,51
0,4064897
22,12 24,20 3,0537
4,24
198
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
30/7/2005 7:00 2 24,1 3 0,8658062 0,7704999 0,86 0,6626299 13,84 16,66 4,7653 8,07
30/7/2005 8:00 108,6 122,3 23,3 0,8658062 0,8482348 0,86 0,7294820 16,81 17,58 4,7653 183,97
30/7/2005 9:00 270,6 152,3 47,4 0,8658062 0,8988885 0,86 0,7730441 21,60 18,70 4,7653 371,70
30/7/2005 10:00 317,6 192,2 62,6 0,8658062 0,9290542 0,86 0,7989866 24,80 20,45 4,7653 464,21
30/7/2005 11:00 334,9 223,7 71,6 0,8658062 0,9446160 0,86 0,8123698 25,84 22,47 4,7653 508,02
30/7/2005 12:00 328,3 243,1 74 0,8658062 0,9493250 0,86 0,8164195 26,22 24,18 4,7653 513,86
30/7/2005 13:00 306 244,7 70,3 0,8658062 0,9445122 0,86 0,8122805 26,88 25,40 4,7653 490,13
30/7/2005 14:00 267,2 228,1 60,7 0,8658062 0,9288009 0,86 0,7987687 27,10 26,65 4,7653 430,59
30/7/2005 15:00 186,1 201,6 44,3 0,8658062 0,8983840 0,86 0,7726102 27,42 27,94 4,7653 324,39
30/7/2005 16:00 92,9 144,4 24,7 0,8658062 0,8473047 0,86 0,7286821 26,80 28,40 4,7653 185,97
Plano incolor (Norte)
30/7/2005 17:00 7,3 45,7 5,9 0,8658062 0,7690480 0,86 0,6613812 25,12 28,11 4,7653 28,97
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
30/7/2005 7:00 2 24,1 3 0,8658062 0,7704999 0,74 0,5701699 13,84 16,14 4,7653 7,53
30/7/2005 8:00 108,6 122,3 23,3 0,8658062 0,8482348 0,74 0,6276938 16,81 17,11 4,7653 160,02
30/7/2005 9:00 270,6 152,3 47,4 0,8658062 0,8988885 0,74 0,6651775 21,60 18,20 4,7653 324,14
30/7/2005 10:00 317,6 192,2 62,6 0,8658062 0,9290542 0,74 0,6875001 24,80 20,62 4,7653 401,52
30/7/2005 11:00 334,9 223,7 71,6 0,8658062 0,9446160 0,74 0,6990159 25,84 22,97 4,7653 437,00
30/7/2005 12:00 328,3 243,1 74 0,8658062 0,9493250 0,74 0,7025005 26,22 25,05 4,7653 439,38
30/7/2005 13:00 306 244,7 70,3 0,8658062 0,9445122 0,74 0,6989390 26,88 26,65 4,7653 416,78
30/7/2005 14:00 267,2 228,1 60,7 0,8658062 0,9288009 0,74 0,6873126 27,10 26,43 4,7653 371,88
30/7/2005 15:00 186,1 201,6 44,3 0,8658062 0,8983840 0,74 0,6648041 27,42 27,55 4,7653 280,62
30/7/2005 16:00 92,9 144,4 24,7 0,8658062 0,8473047 0,74 0,6270055 26,80 27,92 4,7653 161,25
Plano verde (Norte)
30/7/2005 17:00 7,3 45,7 5,9 0,8658062 0,7690480 0,74 0,5690955 25,12 27,73 4,7653 24,74
199
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
30/7/2005 7:00 2 24,1 3 0,8760888 0,7983288 0,27
0,2155488
13,84 15,99 2,9515
0,49
30/7/2005 8:00 108,6 122,3 23,3 0,8760888 0,8615546 0,27
0,2326198
16,81 16,29 2,9515
61,24
30/7/2005 9:00 270,6 152,3 47,4 0,8760888 0,9038770 0,27
0,2440468
21,60 16,83 2,9515
127,37
30/7/2005 10:00 317,6 192,2 62,6 0,8760888 0,9299307 0,27
0,2510813
24,80 18,57 2,9515
158,40
30/7/2005 11:00 334,9 223,7 71,6 0,8760888 0,9437779 0,27
0,2548200
25,84 20,57 2,9515
170,75
30/7/2005 12:00 328,3 243,1 74 0,8760888 0,9480428 0,27
0,2559715
26,22 22,18 2,9515
170,96
30/7/2005 13:00 306 244,7 70,3 0,8760888 0,9436842 0,27
0,2547947
26,88 23,15 2,9515
163,47
30/7/2005 14:00 267,2 228,1 60,7 0,8760888 0,9297080 0,27
0,2510212
27,10 23,96 2,9515
144,65
30/7/2005 15:00 186,1 201,6 44,3 0,8760888 0,9034480 0,27
0,2439310
27,42 24,98 2,9515
110,76
30/7/2005 16:00 92,9 144,4 24,7 0,8760888 0,8607887 0,27
0,2324130
26,80 25,54 2,9515
65,31
CEB prata neutro (Norte)
30/7/2005 17:00 7,3 45,7 5,9 0,8760888 0,7971581 0,27
0,2152327
25,12 26,08 2,9515
10,93
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
30/7/2005 7:00 2 24,1 3 0,8760888 0,7983288 0,39 0,3113482 13,84 15,93 2,9515 3,72
30/7/2005 8:00 108,6 122,3 23,3 0,8760888 0,8615546 0,39 0,3360063 16,81 16,33 2,9515 87,67
30/7/2005 9:00 270,6 152,3 47,4 0,8760888 0,9038770 0,39 0,3525120 21,60 16,82 2,9515 177,72
30/7/2005 10:00 317,6 192,2 62,6 0,8760888 0,9299307 0,39 0,3626730 24,80 18,90 2,9515 219,66
30/7/2005 11:00 334,9 223,7 71,6 0,8760888 0,9437779 0,39 0,3680734 25,84 21,03 2,9515 238,36
30/7/2005 12:00 328,3 243,1 74 0,8760888 0,9480428 0,39 0,3697367 26,22 22,81 2,9515 239,79
30/7/2005 13:00 306 244,7 70,3 0,8760888 0,9436842 0,39 0,3680369 26,88 24,03 2,9515 228,64
30/7/2005 14:00 267,2 228,1 60,7 0,8760888 0,9297080 0,39 0,3625861 27,10 25,12 2,9515 201,40
30/7/2005 15:00 186,1 201,6 44,3 0,8760888 0,9034480 0,39 0,3523447 27,42 26,27 2,9515 152,99
30/7/2005 16:00 92,9 144,4 24,7 0,8760888 0,8607887 0,39 0,3357076 26,80 26,93 2,9515 88,57
CEB azul médio (Norte)
30/7/2005 17:00 7,3 45,7 5,9 0,8760888 0,7971581 0,39 0,3108916 25,12 27,27 2,9515 13,54
200
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
30/7/2005 7:00 2 24,1 3 0,8760888 0,7983288 0,31 0,2474819 13,84 16,11 2,9515 1,14
30/7/2005 8:00 108,6 122,3 23,3 0,8760888 0,8615546 0,31 0,2670819 16,81 16,54 2,9515 69,35
30/7/2005 9:00 270,6 152,3 47,4 0,8760888 0,9038770 0,31 0,2802019 21,60 17,25 2,9515 142,88
30/7/2005 10:00 317,6 192,2 62,6 0,8760888 0,9299307 0,31 0,2882785 24,80 19,08 2,9515 177,62
30/7/2005 11:00 334,9 223,7 71,6 0,8760888 0,9437779 0,31 0,2925711 25,84 21,10 2,9515 192,18
30/7/2005 12:00 328,3 243,1 74 0,8760888 0,9480428 0,31 0,2938933 26,22 22,75 2,9515 192,86
30/7/2005 13:00 306 244,7 70,3 0,8760888 0,9436842 0,31 0,2925421 26,88 23,93 2,9515 183,77
30/7/2005 14:00 267,2 228,1 60,7 0,8760888 0,9297080 0,31 0,2882095 27,10 24,91 2,9515 161,92
30/7/2005 15:00 186,1 201,6 44,3 0,8760888 0,9034480 0,31 0,2800689 27,42 26,01 2,9515 123,05
30/7/2005 16:00 92,9 144,4 24,7 0,8760888 0,8607887 0,31 0,2668445 26,80 26,54 2,9515 71,49
CEB azul intenso médio (Norte)
30/7/2005 17:00 7,3 45,7 5,9 0,8760888 0,7971581 0,31 0,2471190 25,12 26,86 2,9515 10,68
201
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
21/8/2005 7:00 1,7 39 4,8 0,8658062 0,6590731 0,74 0,4877141 16,72 17,66 4,7653 24,40
21/8/2005 8:00 83,6 153,1 28,1 0,8658062 0,7654683 0,74 0,5664465 19,04 18,44 4,7653 166,29
21/8/2005 9:00 223,9 180,4 54,1 0,8658062 0,8364021 0,74 0,6189376 21,74 19,60 4,7653 299,01
21/8/2005 10:00 266,6 221,7 69,6 0,8658062 0,8797075 0,74 0,6509836 24,40 21,36 4,7653 374,69
21/8/2005 11:00 290,1 249,8 79,2 0,8658062 0,9026091 0,74 0,6679307 25,91 23,59 4,7653 415,64
21/8/2005 12:00 292,2 264,2 82,1 0,8658062 0,9095690 0,74 0,6730810 27,51 25,45 4,7653 428,36
21/8/2005 13:00 252,8 276,1 76,1 0,8658062 0,9023645 0,74 0,6677497 28,40 26,69 4,7653 402,59
21/8/2005 14:00 216,9 256,9 65,9 0,8658062 0,8792248 0,74 0,6506263 28,83 27,88 4,7653 352,46
21/8/2005 15:00 153,1 224,3 49,2 0,8658062 0,8354149 0,74 0,6182070 29,37 29,05 4,7653 271,42
21/8/2005 16:00 72,8 165 28,3 0,8658062 0,7636621 0,74 0,5651099 29,17 29,76 4,7653 162,15
Plano verde (Norte)
21/8/2005 17:00 8,3 61 7,9 0,8658062 0,6562095 0,74 0,4855951 27,82 29,59 4,7653 39,76
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
21/8/2005 7:00 1,7 39 4,8 0,8658062 0,6590731 0,44 0,2899921 16,72 17,90 3,0352 13,60
21/8/2005 8:00 83,6 153,1 28,1 0,8658062 0,7654683 0,44 0,3368060 19,04 18,94 3,0352 97,48
21/8/2005 9:00 223,9 180,4 54,1 0,8658062 0,8364021 0,44 0,3680169 21,74 20,16 3,0352 176,53
21/8/2005 10:00 266,6 221,7 69,6 0,8658062 0,8797075 0,44 0,3870713 24,40 21,88 3,0352 221,81
21/8/2005 11:00 290,1 249,8 79,2 0,8658062 0,9026091 0,44 0,3971480 25,91 23,91 3,0352 246,63
21/8/2005 12:00 292,2 264,2 82,1 0,8658062 0,9095690 0,44 0,4002103 27,51 25,63 3,0352 254,56
21/8/2005 13:00 252,8 276,1 76,1 0,8658062 0,9023645 0,44 0,3970404 28,40 26,98 3,0352 238,86
21/8/2005 14:00 216,9 256,9 65,9 0,8658062 0,8792248 0,44 0,3868589 28,83 28,24 3,0352 208,68
21/8/2005 15:00 153,1 224,3 49,2 0,8658062 0,8354149 0,44 0,3675826 29,37 29,28 3,0352 160,75
21/8/2005 16:00 72,8 165 28,3 0,8658062 0,7636621 0,44 0,3360113 29,17 29,96 3,0352 95,70
Antélio verde esmeralda (Norte)
21/8/2005 17:00 8,3 61 7,9 0,8658062 0,6562095 0,44 0,2887322 27,82 29,90 3,0352 22,32
202
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
21/8/2005 7:00 1,7 39 4,8 0,8658062 0,6590731 0,55
0,3624902
16,72 17,36 3,0537
19,52
21/8/2005 8:00 83,6 153,1 28,1 0,8658062 0,7654683 0,55
0,4210075
19,04 18,31 3,0537
123,70
21/8/2005 9:00 223,9 180,4 54,1 0,8658062 0,8364021 0,55
0,4600212
21,74 19,48 3,0537
221,57
21/8/2005 10:00 266,6 221,7 69,6 0,8658062 0,8797075 0,55
0,4838391
24,40 21,31 3,0537
277,13
21/8/2005 11:00 290,1 249,8 79,2 0,8658062 0,9026091 0,55
0,4964350
25,91 23,32 3,0537
308,61
21/8/2005 12:00 292,2 264,2 82,1 0,8658062 0,9095690 0,55
0,5002624
27,51 24,99 3,0537
318,78
21/8/2005 13:00 252,8 276,1 76,1 0,8658062 0,9023645 0,55
0,4963005
28,40 26,39 3,0537
299,33
21/8/2005 14:00 216,9 256,9 65,9 0,8658062 0,8792248 0,55
0,4835736
28,83 27,76 3,0537
261,87
21/8/2005 15:00 153,1 224,3 49,2 0,8658062 0,8354149 0,55
0,4594782
29,37 28,91 3,0537
202,01
21/8/2005 16:00 72,8 165 28,3 0,8658062 0,7636621 0,55
0,4200141
29,17 29,68 3,0537
121,06
Antélio prata (Norte)
21/8/2005 17:00 8,3 61 7,9 0,8658062 0,6562095 0,55
0,3609152
27,82 29,70 3,0537
30,05
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
21/8/2005 7:00 1,7 39 4,8 0,8760888 0,7086479 0,27
0,1913349
16,72 17,60 2,9515
8,07
21/8/2005 8:00 83,6 153,1 28,1 0,8760888 0,7942725 0,27
0,2144536
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63,27
21/8/2005 9:00 223,9 180,4 54,1 0,8760888 0,8518333 0,27
0,2299950
21,74 19,10 2,9515
114,77
21/8/2005 10:00 266,6 221,7 69,6 0,8760888 0,8876880 0,27
0,2396758
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143,93
21/8/2005 11:00 290,1 249,8 79,2 0,8760888 0,9070466 0,27
0,2449026
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159,20
21/8/2005 12:00 292,2 264,2 82,1 0,8760888 0,9130055 0,27
0,2465115
27,51 23,84 2,9515
164,77
21/8/2005 13:00 252,8 276,1 76,1 0,8760888 0,9068379 0,27
0,2448462
28,40 24,97 2,9515
155,34
21/8/2005 14:00 216,9 256,9 65,9 0,8760888 0,8872835 0,27
0,2395666
28,83 26,10 2,9515
136,39
21/8/2005 15:00 153,1 224,3 49,2 0,8760888 0,8510243 0,27
0,2297766
29,37 27,23 2,9515
106,20
21/8/2005 16:00 72,8 165 28,3 0,8760888 0,7928170 0,27
0,2140606
29,17 28,04 2,9515
64,62
CEB prata neutro (Norte)
21/8/2005 17:00 8,3 61 7,9 0,8760888 0,7063364 0,27
0,1907108
27,82 28,29 2,9515
16,50
203
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
23/2/2006 7:00 0 101,2 13,4 0,8658062 0 0,86 0 21,31 21,44 4,7653 84,71
23/2/2006 8:00 2,2 204,1 28,4 0,8658062 0,1697477 0,86 0,1459830 22,87 21,83 4,7653 178,38
23/2/2006 9:00 13,8 303,1 46,6 0,8658062 0,3657647 0,86 0,3145576 24,32 22,55 4,7653 273,14
23/2/2006 10:00 47,3 358 70,4 0,8658062 0,4836914 0,86 0,4159746 25,83 23,58 4,7653 349,37
23/2/2006 11:00 9,1 375,8 49,9 0,8658062 0,5489763 0,86 0,4721196 26,79 24,63 4,7653 331,59
23/2/2006 12:00 58,3 427,7 81,2 0,8658062 0,5699132 0,86 0,4901254 28,42 25,54 4,7653 421,23
23/2/2006 13:00 67,1 406 84 0,8658062 0,5497962 0,86 0,4728247 29,19 26,38 4,7653 409,97
23/2/2006 14:00 34,3 397 67,4 0,8658062 0,4855178 0,86 0,4175453 29,55 27,31 4,7653 370,79
23/2/2006 15:00 36,8 317,8 65 0,8658062 0,3690361 0,86 0,3173710 30,27 27,95 4,7653 307,74
23/2/2006 16:00 7,5 255,6 43,3 0,8658062 0,1755328 0,86 0,1509582 30,44 28,47 4,7653 233,08
Plano incolor (Norte)
23/2/2006 17:00 0 156,8 23 0,8658062 0 0,86 0 29,72 28,70 4,7653 138,75
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
23/2/2006 7:00 0 101,2 13,4 0,8658062 0 0,74 0 21,31 21,21 4,7653 73,92
23/2/2006 8:00 2,2 204,1 28,4 0,8658062 0,1697477 0,74 0,1256133 22,87 21,47 4,7653 155,90
23/2/2006 9:00 13,8 303,1 46,6 0,8658062 0,3657647 0,74 0,2706659 24,32 22,28 4,7653 237,52
23/2/2006 10:00 47,3 358 70,4 0,8658062 0,4836914 0,74 0,3579316 25,83 23,36 4,7653 303,17
23/2/2006 11:00 9,1 375,8 49,9 0,8658062 0,5489763 0,74 0,4062425 26,79 24,44 4,7653 287,67
23/2/2006 12:00 58,3 427,7 81,2 0,8658062 0,5699132 0,74 0,4217358 28,42 25,45 4,7653 364,78
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23/2/2006 14:00 34,3 397 67,4 0,8658062 0,4855178 0,74 0,3592832 29,55 27,13 4,7653 321,40
23/2/2006 15:00 36,8 317,8 65 0,8658062 0,3690361 0,74 0,2730867 30,27 27,76 4,7653 267,25
23/2/2006 16:00 7,5 255,6 43,3 0,8658062 0,1755328 0,74 0,1298943 30,44 28,30 4,7653 202,68
Plano verde (Norte)
23/2/2006 17:00 0 156,8 23 0,8658062 0 0,74 0 29,72 28,59 4,7653 120,57
204
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
23/2/2006 7:00 0 101,2 13,4 0,8658062 0 0,44 0 21,31 21,19 3,0352 44,02
23/2/2006 8:00 2,2 204,1 28,4 0,8658062 0,1697477 0,44 0,0746890 22,87 21,35 3,0352 93,36
23/2/2006 9:00 13,8 303,1 46,6 0,8658062 0,3657647 0,44 0,1609365 24,32 22,04 3,0352 142,36
23/2/2006 10:00 47,3 358 70,4 0,8658062 0,4836914 0,44 0,2128242 25,83 23,14 3,0352 181,42
23/2/2006 11:00 9,1 375,8 49,9 0,8658062 0,5489763 0,44 0,2415496 26,79 24,13 3,0352 172,45
23/2/2006 12:00 58,3 427,7 81,2 0,8658062 0,5699132 0,44 0,2507618 28,42 25,02 3,0352 218,80
23/2/2006 13:00 67,1 406 84 0,8658062 0,5497962 0,44 0,2419103 29,19 25,87 3,0352 212,98
23/2/2006 14:00 34,3 397 67,4 0,8658062 0,4855178 0,44 0,2136278 29,55 26,61 3,0352 193,16
23/2/2006 15:00 36,8 317,8 65 0,8658062 0,3690361 0,44 0,1623759 30,27 27,27 3,0352 160,90
23/2/2006 16:00 7,5 255,6 43,3 0,8658062 0,1755328 0,44 0,0772344 30,44 27,76 3,0352 122,57
Antélio verde esmeralda (Norte)
23/2/2006 17:00 0 156,8 23 0,8658062 0 0,44 0 29,72 28,07 3,0352 73,50
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
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0
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54,44
23/2/2006 8:00 2,2 204,1 28,4 0,8658062 0,1697477 0,55
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22,87 21,59 3,0537
114,83
23/2/2006 9:00 13,8 303,1 46,6 0,8658062 0,3657647 0,55
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24,32 22,38 3,0537
175,23
23/2/2006 10:00 47,3 358 70,4 0,8658062 0,4836914 0,55
0,2660303
25,83 23,42 3,0537
223,92
23/2/2006 11:00 9,1 375,8 49,9 0,8658062 0,5489763 0,55
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212,28
23/2/2006 12:00 58,3 427,7 81,2 0,8658062 0,5699132 0,55
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28,42 25,41 3,0537
269,78
23/2/2006 13:00 67,1 406 84 0,8658062 0,5497962 0,55
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262,45
23/2/2006 14:00 34,3 397 67,4 0,8658062 0,4855178 0,55
0,2670348
29,55 27,25 3,0537
237,33
23/2/2006 15:00 36,8 317,8 65 0,8658062 0,3690361 0,55
0,2029699
30,27 27,95 3,0537
196,84
23/2/2006 16:00 7,5 255,6 43,3 0,8658062 0,1755328 0,55
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30,44 28,48 3,0537
149,02
Antélio prata (Norte)
23/2/2006 17:00 0 156,8 23 0,8658062 0 0,55
0
29,72 28,82 3,0537
88,37
205
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
23/2/2006 7:00 0 101,2 13,4 0,8658062 0 0,51
0
21,31 21,21 3,0537
50,90
23/2/2006 8:00 2,2 204,1 28,4 0,8658062 0,1697477 0,51
0,0865713
22,87 21,41 3,0537
107,30
23/2/2006 9:00 13,8 303,1 46,6 0,8658062 0,3657647 0,51
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24,32 22,01 3,0537
164,04
23/2/2006 10:00 47,3 358 70,4 0,8658062 0,4836914 0,51
0,2466826
25,83 22,98 3,0537
209,54
23/2/2006 11:00 9,1 375,8 49,9 0,8658062 0,5489763 0,51
0,2799779
26,79 23,99 3,0537
199,09
23/2/2006 12:00 58,3 427,7 81,2 0,8658062 0,5699132 0,51
0,2906557
28,42 24,77 3,0537
252,79
23/2/2006 13:00 67,1 406 84 0,8658062 0,5497962 0,51
0,2803960
29,19 25,58 3,0537
246,19
23/2/2006 14:00 34,3 397 67,4 0,8658062 0,4855178 0,51
0,2476140
29,55 26,39 3,0537
223,20
23/2/2006 15:00 36,8 317,8 65 0,8658062 0,3690361 0,51
0,1882084
30,27 27,03 3,0537
185,82
23/2/2006 16:00 7,5 255,6 43,3 0,8658062 0,1755328 0,51
0,0895217
30,44 27,59 3,0537
141,36
Antélio bronze (Norte)
23/2/2006 17:00 0 156,8 23 0,8658062 0 0,51
0
29,72 27,92 3,0537
84,90
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
5/3/2006 7:00 0,1 95,7 12,8 0,8658062 0,0417172 0,86 0,0358768 21,59 22,79 4,7653 75,06
5/3/2006 8:00 3,1 179 23,4 0,8658062 0,3275127 0,86 0,2816609 22,47 23,05 4,7653 148,78
5/3/2006 9:00 59,2 267,4 59,6 0,8658062 0,4864290 0,86 0,4183289 24,82 23,56 4,7653 274,21
5/3/2006 10:00 111,3 288,9 81,2 0,8658062 0,5872787 0,86 0,5050597 26,73 24,62 4,7653 341,88
5/3/2006 11:00 53,8 410,1 70,7 0,8658062 0,6429761 0,86 0,5529595 27,80 26,00 4,7653 396,33
5/3/2006 12:00 105 386,4 87,7 0,8658062 0,6608259 0,86 0,5683103 28,70 27,07 4,7653 420,46
5/3/2006 13:00 8,8 358,8 46,6 0,8658062 0,6436585 0,86 0,5535463 28,62 27,93 4,7653 310,02
5/3/2006 14:00 22,6 377,6 54,7 0,8658062 0,5888065 0,86 0,5063736 28,93 28,57 4,7653 335,03
5/3/2006 15:00 14,9 312,9 44,4 0,8658062 0,4891547 0,86 0,4206731 29,16 28,96 4,7653 273,26
5/3/2006 16:00 0,6 143,1 17,5 0,8658062 0,3321307 0,86 0,2856324 27,92 29,16 4,7653 113,86
Plano incolor (Norte)
5/3/2006 17:00 0,6 141,1 20,3 0,8658062 0,0583436 0,86 0,0501755 28,13 28,78 4,7653 117,10
206
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
5/3/2006 7:00 0,1 95,7 12,8 0,8658062 0,0417172 0,74 0,0308707 21,59 22,23 4,7653 66,46
5/3/2006 8:00 3,1 179 23,4 0,8658062 0,3275127 0,74 0,2423594 22,47 22,50 4,7653 130,25
5/3/2006 9:00 59,2 267,4 59,6 0,8658062 0,4864290 0,74 0,3599575 24,82 22,84 4,7653 240,24
5/3/2006 10:00 111,3 288,9 81,2 0,8658062 0,5872787 0,74 0,4345863 26,73 23,97 4,7653 298,65
5/3/2006 11:00 53,8 410,1 70,7 0,8658062 0,6429761 0,74 0,4758023 27,80 25,57 4,7653 344,28
5/3/2006 12:00 105 386,4 87,7 0,8658062 0,6608259 0,74 0,4890112 28,70 26,87 4,7653 363,82
5/3/2006 13:00 8,8 358,8 46,6 0,8658062 0,6436585 0,74 0,4763073 28,62 27,66 4,7653 268,54
5/3/2006 14:00 22,6 377,6 54,7 0,8658062 0,5888065 0,74 0,4357168 28,93 28,28 4,7653 289,92
5/3/2006 15:00 14,9 312,9 44,4 0,8658062 0,4891547 0,74 0,3619745 29,16 28,63 4,7653 236,86
5/3/2006 16:00 0,6 143,1 17,5 0,8658062 0,3321307 0,74 0,2457767 27,92 28,91 4,7653 98,35
Plano verde (Norte)
5/3/2006 17:00 0,6 141,1 20,3 0,8658062 0,0583436 0,74 0,0431742 28,13 28,46 4,7653 101,89
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
5/3/2006 7:00 0,1 95,7 12,8 0,8760888 0,0952086 0,27
0,0257063
21,59 22,29 2,9515
23,61
5/3/2006 8:00 3,1 179 23,4 0,8760888 0,4257113 0,27
0,1149421
22,47 22,39 2,9515
48,46
5/3/2006 9:00 59,2 267,4 59,6 0,8760888 0,5664969 0,27
0,1529542
24,82 22,56 2,9515
93,08
5/3/2006 10:00 111,3 288,9 81,2 0,8760888 0,6503499 0,27
0,1755945
26,73 23,54 2,9515
116,52
5/3/2006 11:00 53,8 410,1 70,7 0,8760888 0,6956424 0,27
0,1878235
27,80 24,71 2,9515
132,96
5/3/2006 12:00 105 386,4 87,7 0,8760888 0,7100624 0,27
0,1917168
28,70 25,72 2,9515
141,09
5/3/2006 13:00 8,8 358,8 46,6 0,8760888 0,6961944 0,27
0,1879725
28,62 26,49 2,9515
103,84
5/3/2006 14:00 22,6 377,6 54,7 0,8760888 0,6515997 0,27
0,1759319
28,93 27,06 2,9515
111,74
5/3/2006 15:00 14,9 312,9 44,4 0,8760888 0,5688053 0,27
0,1535774
29,16 27,54 2,9515
91,60
5/3/2006 16:00 0,6 143,1 17,5 0,8760888 0,4300207 0,27
0,1161056
27,92 28,09 2,9515
37,55
CEB prata neutro (Norte)
5/3/2006 17:00 0,6 141,1 20,3 0,8760888 0,1218148 0,27
0,0328900
28,13 27,77 2,9515
39,28
207
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
5/3/2006 7:00 0,1 95,7 12,8 0,8760888 0,0952086 0,39 0,0371314 21,59 22,35 2,9515 34,83
5/3/2006 8:00 3,1 179 23,4 0,8760888 0,4257113 0,39 0,1660274 22,47 22,54 2,9515 69,44
5/3/2006 9:00 59,2 267,4 59,6 0,8760888 0,5664969 0,39 0,2209338 24,82 22,85 2,9515 130,62
5/3/2006 10:00 111,3 288,9 81,2 0,8760888 0,6503499 0,39 0,2536364 26,73 24,02 2,9515 162,70
5/3/2006 11:00 53,8 410,1 70,7 0,8760888 0,6956424 0,39 0,2713006 27,80 25,48 2,9515 185,73
5/3/2006 12:00 105 386,4 87,7 0,8760888 0,7100624 0,39 0,2769243 28,70 26,61 2,9515 197,25
5/3/2006 13:00 8,8 358,8 46,6 0,8760888 0,6961944 0,39 0,2715158 28,62 27,32 2,9515 144,76
5/3/2006 14:00 22,6 377,6 54,7 0,8760888 0,6515997 0,39 0,2541239 28,93 27,86 2,9515 156,60
5/3/2006 15:00 14,9 312,9 44,4 0,8760888 0,5688053 0,39 0,2218341 29,16 28,29 2,9515 127,97
5/3/2006 16:00 0,6 143,1 17,5 0,8760888 0,4300207 0,39 0,1677081 27,92 28,67 2,9515 52,76
CEB azul médio (Norte)
5/3/2006 17:00 0,6 141,1 20,3 0,8760888 0,1218148 0,39 0,0475078 28,13 28,33 2,9515 54,60
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
5/3/2006 7:00 0,1 95,7 12,8 0,8760888 0,0952086 0,31 0,0295147 21,59 22,35 2,9515 27,21
5/3/2006 8:00 3,1 179 23,4 0,8760888 0,4257113 0,31 0,1319705 22,47 22,43 2,9515 55,47
5/3/2006 9:00 59,2 267,4 59,6 0,8760888 0,5664969 0,31 0,1756140 24,82 22,77 2,9515 105,24
5/3/2006 10:00 111,3 288,9 81,2 0,8760888 0,6503499 0,31 0,2016085 26,73 23,89 2,9515 131,34
5/3/2006 11:00 53,8 410,1 70,7 0,8760888 0,6956424 0,31 0,2156492 27,80 25,10 2,9515 150,17
5/3/2006 12:00 105 386,4 87,7 0,8760888 0,7100624 0,31 0,2201193 28,70 26,07 2,9515 159,65
5/3/2006 13:00 8,8 358,8 46,6 0,8760888 0,6961944 0,31 0,2158203 28,62 26,76 2,9515 117,49
5/3/2006 14:00 22,6 377,6 54,7 0,8760888 0,6515997 0,31 0,2019959 28,93 27,36 2,9515 126,59
5/3/2006 15:00 14,9 312,9 44,4 0,8760888 0,5688053 0,31 0,1763296 29,16 27,85 2,9515 103,54
5/3/2006 16:00 0,6 143,1 17,5 0,8760888 0,4300207 0,31 0,1333064 27,92 28,25 2,9515 42,73
CEB azul intenso médio (Norte)
5/3/2006 17:00 0,6 141,1 20,3 0,8760888 0,1218148 0,31 0,0377626 28,13 28,03 2,9515 44,15
208
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
21/3/2006 7:00 7,7 90,6 13 0,8658062 0,3446635 0,86 0,2964106 21,11 21,38 4,7653 78,13
21/3/2006 8:00 12,1 183,1 25,3 0,8658062 0,5235371 0,86 0,4502419 22,49 21,86 4,7653 163,60
21/3/2006 9:00 98,3 250,8 57,5 0,8658062 0,6452467 0,86 0,5549121 24,63 22,57 4,7653 293,91
21/3/2006 10:00 84,5 339,3 64,3 0,8658062 0,7223862 0,86 0,6212521 26,03 23,49 4,7653 365,11
21/3/2006 11:00 120,9 364,5 77,5 0,8658062 0,7646486 0,86 0,6575978 27,22 24,60 4,7653 421,10
21/3/2006 12:00 104,3 396,1 76,7 0,8658062 0,7781226 0,86 0,6691854 28,17 25,85 4,7653 432,88
21/3/2006 13:00 61,8 401,2 65,4 0,8658062 0,7651407 0,86 0,6580210 28,38 30,12 4,7653 379,79
21/3/2006 14:00 120,7 328,1 73 0,8658062 0,7236922 0,86 0,6223753 29,98 36,40 4,7653 343,20
21/3/2006 15:00 30,7 296,2 44 0,8658062 0,6472805 0,86 0,5566612 29,71 33,95 4,7653 250,19
21/3/2006 16:00 40,7 215,3 37 0,8658062 0,5269556 0,86 0,4531818 29,64 31,24 4,7653 198,70
Plano incolor (Norte)
21/3/2006 17:00 6,9 109,8 15 0,8658062 0,3502819 0,86 0,3012425 29,14 30,26 4,7653 89,64
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
21/3/2006 7:00 7,7 90,6 13 0,8658062 0,3446635 0,74 0,2550510 21,11 21,13 4,7653 68,23
21/3/2006 8:00 12,1 183,1 25,3 0,8658062 0,5235371 0,74 0,3874175 22,49 21,76 4,7653 141,66
21/3/2006 9:00 98,3 250,8 57,5 0,8658062 0,6452467 0,74 0,4774825 24,63 21,84 4,7653 257,75
21/3/2006 10:00 84,5 339,3 64,3 0,8658062 0,7223862 0,74 0,5345658 26,03 22,87 4,7653 318,80
21/3/2006 11:00 120,9 364,5 77,5 0,8658062 0,7646486 0,74 0,5658400 27,22 24,06 4,7653 366,64
21/3/2006 12:00 104,3 396,1 76,7 0,8658062 0,7781226 0,74 0,5758107 28,17 25,28 4,7653 376,73
21/3/2006 13:00 61,8 401,2 65,4 0,8658062 0,7651407 0,74 0,5662041 28,38 29,20 4,7653 330,03
21/3/2006 14:00 120,7 328,1 73 0,8658062 0,7236922 0,74 0,5355322 29,98 34,50 4,7653 300,07
21/3/2006 15:00 30,7 296,2 44 0,8658062 0,6472805 0,74 0,4789875 29,71 32,77 4,7653 218,08
21/3/2006 16:00 40,7 215,3 37 0,8658062 0,5269556 0,74 0,3899472 29,64 30,04 4,7653 175,61
Plano verde (Norte)
21/3/2006 17:00 6,9 109,8 15 0,8658062 0,3502819 0,74 0,2592086 29,14 28,99 4,7653 82,46
209
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
21/3/2006 7:00 7,7 90,6 13 0,8658062 0,3446635 0,44 0,1516519 21,11 21,10 3,0352 40,67
21/3/2006 8:00 12,1 183,1 25,3 0,8658062 0,5235371 0,44 0,2303563 22,49 21,38 3,0352 85,53
21/3/2006 9:00 98,3 250,8 57,5 0,8658062 0,6452467 0,44 0,2839085 24,63 21,69 3,0352 154,27
21/3/2006 10:00 84,5 339,3 64,3 0,8658062 0,7223862 0,44 0,3178499 26,03 22,86 3,0352 190,23
21/3/2006 11:00 120,9 364,5 77,5 0,8658062 0,7646486 0,44 0,3364454 27,22 23,82 3,0352 219,37
21/3/2006 12:00 104,3 396,1 76,7 0,8658062 0,7781226 0,44 0,3423739 28,17 24,87 3,0352 225,85
21/3/2006 13:00 61,8 401,2 65,4 0,8658062 0,7651407 0,44 0,3366619 28,38 28,55 3,0352 198,04
21/3/2006 14:00 120,7 328,1 73 0,8658062 0,7236922 0,44 0,3184246 29,98 32,18 3,0352 184,54
21/3/2006 15:00 30,7 296,2 44 0,8658062 0,6472805 0,44 0,2848034 29,71 30,86 3,0352 134,86
21/3/2006 16:00 40,7 215,3 37 0,8658062 0,5269556 0,44 0,2318605 29,64 30,43 3,0352 103,17
Antélio verde esmeralda (Norte)
21/3/2006 17:00 6,9 109,8 15 0,8658062 0,3502819 0,44 0,1541240 29,14 29,61 3,0352 47,19
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
21/3/2006 7:00 7,7 90,6 13 0,8658062 0,3446635 0,55
0,1895649
21,11 21,05 3,0537
50,98
21/3/2006 8:00 12,1 183,1 25,3 0,8658062 0,5235371 0,55
0,2879454
22,49 21,43 3,0537
105,94
21/3/2006 9:00 98,3 250,8 57,5 0,8658062 0,6452467 0,55
0,3548857
24,63 22,56 3,0537
188,01
21/3/2006 10:00 84,5 339,3 64,3 0,8658062 0,7223862 0,55
0,3973124
26,03 23,12 3,0537
234,63
21/3/2006 11:00 120,9 364,5 77,5 0,8658062 0,7646486 0,55
0,4205567
27,22 24,28 3,0537
270,28
21/3/2006 12:00 104,3 396,1 76,7 0,8658062 0,7781226 0,55
0,4279674
28,17 25,57 3,0537
277,72
21/3/2006 13:00 61,8 401,2 65,4 0,8658062 0,7651407 0,55
0,4208274
28,38 29,80 3,0537
243,85
21/3/2006 14:00 120,7 328,1 73 0,8658062 0,7236922 0,55
0,3980307
29,98 35,18 3,0537
223,16
21/3/2006 15:00 30,7 296,2 44 0,8658062 0,6472805 0,55
0,3560043
29,71 33,75 3,0537
160,59
21/3/2006 16:00 40,7 215,3 37 0,8658062 0,5269556 0,55
0,28982556
29,64 31,13 3,0537
127,39
Antélio prata (Norte)
21/3/2006 17:00 6,9 109,8 15 0,8658062 0,3502819 0,55
0,1926551
29,14 30,13 3,0537
57,74
210
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
21/3/2006 7:00 7,7 90,6 13 0,8760888 0,4416352 0,27
0,1192415
21,11 20,78 2,9515
26,38
21/3/2006 8:00 12,1 183,1 25,3 0,8760888 0,5977004 0,27
0,1613791
22,49 21,84 2,9515
53,15
21/3/2006 9:00 98,3 250,8 57,5 0,8760888 0,6974787 0,27
0,1883193
24,63 22,03 2,9515
99,11
21/3/2006 10:00 84,5 339,3 64,3 0,8760888 0,7596093 0,27
0,2050945
26,03 22,54 2,9515
123,08
21/3/2006 11:00 120,9 364,5 77,5 0,8760888 0,7936119 0,27
0,21427532
27,22 23,39 2,9515
141,76
21/3/2006 12:00 104,3 396,1 76,7 0,8760888 0,8044792 0,27
0,2172094
28,17 24,41 2,9515
145,59
21/3/2006 13:00 61,8 401,2 65,4 0,8760888 0,7940085 0,27
0,2143823
28,38 27,53 2,9515
126,12
21/3/2006 14:00 120,7 328,1 73 0,8760888 0,7606592 0,27
0,2053780
29,98 31,16 2,9515
116,17
21/3/2006 15:00 30,7 296,2 44 0,8760888 0,6991231 0,27
0,1887632
29,71 29,80 2,9515
86,02
21/3/2006 16:00 40,7 215,3 37 0,8760888 0,6005523 0,27
0,1621491
29,64 29,61 2,9515
66,36
CEB prata neutro (Norte)
21/3/2006 17:00 6,9 109,8 15 0,8760888 0,4468051 0,27
0,1206374
29,14 28,95 2,9515
30,91
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(ângulo
incidência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
14/7/2005 7:00 0 24,5 3,8 0,8658062 0 0,86 0 11,24 13,59 4,7653 9,85
14/7/2005 8:00 0 107,9 22 0,8658062 0 0,86 0 14,64 13,88 4,7653 100,35
14/7/2005 9:00 0 140,6 44,4 0,8658062 0 0,86 0 18,39 14,62 4,7653 155,73
14/7/2005 10:00 0 180,7 59 0,8658062 0 0,86 0 20,70 16,33 4,7653 199,31
14/7/2005 11:00 0 210,4 67,9 0,8658062 0 0,86 0 22,25 17,94 4,7653 227,77
14/7/2005 12:00 0 225,3 70,8 0,8658062 0 0,86 0 23,07 19,37 4,7653 238,08
14/7/2005 13:00 116,8 226,9 67,1 0,8658062 0,5895687 0,86 0,5070291 23,59 20,62 4,7653 292,29
14/7/2005 14:00 199,4 216,2 56,8 0,8658062 0,8399416 0,86 0,7223498 23,73 22,37 4,7653 353,78
14/7/2005 15:00 219,2 187,8 41 0,8658062 0,9484980 0,86 0,8157083 24,09 24,58 4,7653 346,82
14/7/2005 16:00 166,9 129,9 22,7 0,8658062 0,9868339 0,86 0,8486772 23,72 25,95 4,7653 244,64
Plano incolor (Oeste)
14/7/2005 17:00 16,6 36,8 4,8 0,8658062 0,9970938 0,86 0,8575007 21,57 25,55 4,7653 26,24
211
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
212
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
14/7/2005 7:00 0 24,5 3,8 0,8658062 0 0,55
0
11,24 12,89 3,0537
8,43
14/7/2005 8:00 0 107,9 22 0,8658062 0 0,55
0
14,64 13,30 3,0537
65,95
14/7/2005 9:00 0 140,6 44,4 0,8658062 0 0,55
0
18,39 14,09 3,0537
101,23
14/7/2005 10:00 0 180,7 59 0,8658062 0 0,55
0
20,70 16,13 3,0537
128,09
14/7/2005 11:00 0 210,4 67,9 0,8658062 0 0,55
0
22,25 17,83 3,0537
146,03
14/7/2005 12:00 0 225,3 70,8 0,8658062 0 0,55
0
23,07 19,24 3,0537
152,68
14/7/2005 13:00 116,8 226,9 67,1 0,8658062 0,5895687 0,55
0,3242628
23,59 20,48 3,0537
187,39
14/7/2005 14:00 199,4 216,2 56,8 0,8658062 0,8399416 0,55
0,4619679
23,73 21,89 3,0537
227,74
14/7/2005 15:00 219,2 187,8 41 0,8658062 0,9484980 0,55
0,5216739
24,09 23,56 3,0537
224,92
14/7/2005 16:00 166,9 129,9 22,7 0,8658062 0,9868339 0,55
0,5427586
23,72 24,97 3,0537
159,45
Antélio prata (Oeste)
14/7/2005 17:00 16,6 36,8 4,8 0,8658062 0,9970938 0,55
0,5484016
21,57 24,74 3,0537
19,24
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
14/7/2005 7:00 0 24,5 3,8 0,8658062 0 0,51
0
11,24 13,24 3,0537
6,38
14/7/2005 8:00 0 107,9 22 0,8658062 0 0,51
0
14,64 13,51 3,0537
60,82
14/7/2005 9:00 0 140,6 44,4 0,8658062 0 0,51
0
18,39 14,08 3,0537
94,85
14/7/2005 10:00 0 180,7 59 0,8658062 0 0,51
0
20,70 15,95 3,0537
120,35
14/7/2005 11:00 0 210,4 67,9 0,8658062 0 0,51
0
22,25 17,49 3,0537
137,43
14/7/2005 12:00 0 225,3 70,8 0,8658062 0 0,51
0
23,07 18,78 3,0537
143,83
14/7/2005 13:00 116,8 226,9 67,1 0,8658062 0,5895687 0,51
0,3006801
23,59 19,69 3,0537
176,87
14/7/2005 14:00 199,4 216,2 56,8 0,8658062 0,8399416 0,51
0,4283702
23,73 20,72 3,0537
215,13
14/7/2005 15:00 219,2 187,8 41 0,8658062 0,9484980 0,51
0,4837340
24,09 22,12 3,0537
213,07
14/7/2005 16:00 166,9 129,9 22,7 0,8658062 0,9868339 0,51
0,5032853
23,72 23,29 3,0537
152,71
Antélio bronze (Oeste)
14/7/2005 17:00 16,6 36,8 4,8 0,8658062 0,9970938 0,51
0,5085178
21,57 23,41 3,0537
21,20
213
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
5/8/2005 7:00 0 21,6 2,6 0,8658062 0 0,86 0 13,54 16,08 4,7653 5,93
5/8/2005 8:00 0 131,2 23,5 0,8658062 0 0,86 0 17,37 16,07 4,7653 121,36
5/8/2005 9:00 0 151 50,2 0,8658062 0 0,86 0 22,36 16,73 4,7653 176,65
5/8/2005 10:00 0 191,9 65,4 0,8658062 0 0,86 0 24,60 18,75 4,7653 219,48
5/8/2005 11:00 0 223,3 74,5 0,8658062 0 0,86 0 26,13 20,77 4,7653 247,29
5/8/2005 12:00 0 238,7 77,5 0,8658062 0 0,86 0 26,69 22,42 4,7653 255,80
5/8/2005 13:00 125,2 240,6 73,7 0,8658062 0,5998751 0,86 0,5158926 27,51 23,91 4,7653 315,76
5/8/2005 14:00 215,5 230,8 62,9 0,8658062 0,8504259 0,86 0,7313662 28,11 26,11 4,7653 385,84
5/8/2005 15:00 242,9 203,6 46,4 0,8658062 0,9553925 0,86 0,8216375 28,49 28,38 4,7653 386,21
5/8/2005 16:00 182,2 148,8 26,5 0,8658062 0,9903184 0,86 0,8516738 28,30 29,91 4,7653 278,02
Plano incolor (Oeste)
5/8/2005 17:00 24,5 51,4 6,7 0,8658062 0,9985410 0,86 0,8587452 25,87 29,66 4,7653 46,22
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
5/8/2005 7:00 0 21,6 2,6 0,8658062 0 0,74 0 13,54 15,84 4,7653 4,56
5/8/2005 8:00 0 131,2 23,5 0,8658062 0 0,74 0 17,37 15,83 4,7653 106,45
5/8/2005 9:00 0 151 50,2 0,8658062 0 0,74 0 22,36 16,34 4,7653 157,63
5/8/2005 10:00 0 191,9 65,4 0,8658062 0 0,74 0 24,60 18,43 4,7653 194,28
5/8/2005 11:00 0 223,3 74,5 0,8658062 0 0,74 0 26,13 20,42 4,7653 218,01
5/8/2005 12:00 0 238,7 77,5 0,8658062 0 0,74 0 26,69 22,05 4,7653 224,68
5/8/2005 13:00 125,2 240,6 73,7 0,8658062 0,5998751 0,74 0,4439076 27,51 23,47 4,7653 276,20
5/8/2005 14:00 215,5 230,8 62,9 0,8658062 0,8504259 0,74 0,6293151 28,11 25,75 4,7653 335,04
5/8/2005 15:00 242,9 203,6 46,4 0,8658062 0,9553925 0,74 0,7069904 28,49 27,93 4,7653 334,55
5/8/2005 16:00 182,2 148,8 26,5 0,8658062 0,9903184 0,74 0,7328356 28,30 29,47 4,7653 240,29
Plano verde (Oeste)
5/8/2005 17:00 24,5 51,4 6,7 0,8658062 0,9985410 0,74 0,7389203 25,87 29,39 4,7653 38,56
214
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
5/8/2005 7:00 0 21,6 2,6 0,8760888 0 0,27
0
13,54 15,63 2,9515
-0,44
5/8/2005 8:00 0 131,2 23,5 0,8760888 0 0,27
0
17,37 15,37 2,9515
42,48
5/8/2005 9:00 0 151 50,2 0,8760888 0 0,27
0
22,36 15,89 2,9515
66,69
5/8/2005 10:00 0 191,9 65,4 0,8760888 0 0,27
0
24,60 18,02 2,9515
80,29
5/8/2005 11:00 0 223,3 74,5 0,8760888 0 0,27
0
26,13 20,02 2,9515
88,50
5/8/2005 12:00 0 238,7 77,5 0,8760888 0 0,27
0
26,69 21,49 2,9515
90,14
5/8/2005 13:00 125,2 240,6 73,7 0,8760888 0,6606408 0,27
0,17837302
27,51 22,57 2,9515
111,26
5/8/2005 14:00 215,5 230,8 62,9 0,8760888 0,8633601 0,27
0,233107236
28,11 23,97 2,9515
131,94
5/8/2005 15:00 242,9 203,6 46,4 0,8760888 0,9536005 0,27
0,257472127
28,49 25,39 2,9515
130,82
5/8/2005 16:00 182,2 148,8 26,5 0,8760888 0,9879766 0,27
0,266753688
28,30 26,48 2,9515
95,44
CEB prata neutro (Oeste)
5/8/2005 17:00 24,5 51,4 6,7 0,8760888 0,9977325 0,27
0,269387776
25,87 26,79 2,9515
17,61
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
5/8/2005 7:00 0 21,6 2,6 0,8760888 0 0,39 0 13,54 15,66 2,9515 2,00
5/8/2005 8:00 0 131,2 23,5 0,8760888 0 0,39 0 17,37 15,42 2,9515 58,59
5/8/2005 9:00 0 151 50,2 0,8760888 0 0,39 0 22,36 15,80 2,9515 88,12
5/8/2005 10:00 0 191,9 65,4 0,8760888 0 0,39 0 24,60 18,01 2,9515 107,37
5/8/2005 11:00 0 223,3 74,5 0,8760888 0 0,39 0 26,13 20,14 2,9515 119,43
5/8/2005 12:00 0 238,7 77,5 0,8760888 0 0,39 0 26,69 21,88 2,9515 122,23
5/8/2005 13:00 125,2 240,6 73,7 0,8760888 0,6606408 0,39 0,2576499 27,51 23,24 2,9515 152,25
5/8/2005 14:00 215,5 230,8 62,9 0,8760888 0,8633601 0,39 0,3367105 28,11 25,02 2,9515 182,04
5/8/2005 15:00 242,9 203,6 46,4 0,8760888 0,9536005 0,39 0,3719042 28,49 26,67 2,9515 181,12
5/8/2005 16:00 182,2 148,8 26,5 0,8760888 0,9879766 0,39 0,3853109 28,30 27,97 2,9515 131,07
CEB azul médio (Oeste)
5/8/2005 17:00 24,5 51,4 6,7 0,8760888 0,9977325 0,39 0,3891157 25,87 28,23 2,9515 22,41
215
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
5/8/2005 7:00 0 21,6 2,6 0,8760888 0 0,31 0 13,54 15,89 2,9515 0,36
5/8/2005 8:00 0 131,2 23,5 0,8760888 0 0,31 0 17,37 15,82 2,9515 46,56
5/8/2005 9:00 0 151 50,2 0,8760888 0 0,31 0 22,36 16,45 2,9515 72,10
5/8/2005 10:00 0 191,9 65,4 0,8760888 0 0,31 0 24,60 18,42 2,9515 88,14
5/8/2005 11:00 0 223,3 74,5 0,8760888 0 0,31 0 26,13 20,43 2,9515 97,70
5/8/2005 12:00 0 238,7 77,5 0,8760888 0 0,31 0 26,69 22,03 2,9515 99,63
5/8/2005 13:00 125,2 240,6 73,7 0,8760888 0,6606408 0,31 0,2047987 27,51 23,30 2,9515 123,42
5/8/2005 14:00 215,5 230,8 62,9 0,8760888 0,8633601 0,31 0,2676416 28,11 24,83 2,9515 147,13
5/8/2005 15:00 242,9 203,6 46,4 0,8760888 0,9536005 0,31 0,2956161 28,49 26,36 2,9515 145,99
5/8/2005 16:00 182,2 148,8 26,5 0,8760888 0,9879766 0,31 0,3062728 28,30 27,57 2,9515 105,59
CEB azul intenso médio (Oeste)
5/8/2005 17:00 24,5 51,4 6,7 0,8760888 0,9977325 0,31 0,3092971 25,87 27,81 2,9515 17,61
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
13/8/2005 7:00 0 33,1 4,1 0,8658062 0 0,86 0 12,40 13,87 4,7653 20,68
13/8/2005 8:00 0 142 25,3 0,8658062 0 0,86 0 14,90 14,21 4,7653 127,89
13/8/2005 9:00 0 173 50,8 0,8658062 0 0,86 0 18,15 15,04 4,7653 181,44
13/8/2005 10:00 0 212,9 66,4 0,8658062 0 0,86 0 21,63 16,41 4,7653 232,85
13/8/2005 11:00 0 242,1 75,8 0,8658062 0 0,86 0 23,52 18,38 4,7653 261,19
13/8/2005 12:00 0 260 78,4 0,8658062 0 0,86 0 25,43 20,17 4,7653 277,04
13/8/2005 13:00 113,7 266,3 73,6 0,8658062 0,6040884 0,86 0,5195160 26,50 22,12 4,7653 333,03
13/8/2005 14:00 211,8 242,6 64,6 0,8658062 0,8543961 0,86 0,7347806 27,23 24,79 4,7653 396,00
13/8/2005 15:00 220,6 218,1 46,8 0,8658062 0,9579928 0,86 0,8238738 27,50 26,96 4,7653 381,56
13/8/2005 16:00 143,5 158,3 26,2 0,8658062 0,9915252 0,86 0,8527117 27,06 28,29 4,7653 253,87
Plano incolor (Oeste)
13/8/2005 17:00 8,6 50,4 6,2 0,8658062 0,9989657 0,86 0,8591105 25,36 28,27 4,7653 35,66
216
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
13/8/2005 7:00 0 33,1 4,1 0,8658062 0 0,74 0 12,40 13,46 4,7653 18,78
13/8/2005 8:00 0 142 25,3 0,8658062 0 0,74 0 14,90 13,84 4,7653 112,26
13/8/2005 9:00 0 173 50,8 0,8658062 0 0,74 0 18,15 14,51 4,7653 160,72
13/8/2005 10:00 0 212,9 66,4 0,8658062 0 0,74 0 21,63 15,82 4,7653 206,63
13/8/2005 11:00 0 242,1 75,8 0,8658062 0 0,74 0 23,52 17,82 4,7653 230,85
13/8/2005 12:00 0 260 78,4 0,8658062 0 0,74 0 25,43 19,60 4,7653 244,62
13/8/2005 13:00 113,7 266,3 73,6 0,8658062 0,6040884 0,74 0,4470254 26,50 21,48 4,7653 292,52
13/8/2005 14:00 211,8 242,6 64,6 0,8658062 0,8543961 0,74 0,6322531 27,23 24,28 4,7653 344,80
13/8/2005 15:00 220,6 218,1 46,8 0,8658062 0,9579928 0,74 0,7089147 27,50 26,43 4,7653 331,19
13/8/2005 16:00 143,5 158,3 26,2 0,8658062 0,9915252 0,74 0,7337286 27,06 27,75 4,7653 220,23
Plano verde (Oeste)
13/8/2005 17:00 8,6 50,4 6,2 0,8658062 0,9989657 0,74 0,7392346 25,36 27,48 4,7653 32,52
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
13/8/2005 7:00 0 33,1 4,1 0,8658062 0 0,44 0 12,40 13,77 3,0352 10,01
13/8/2005 8:00 0 142 25,3 0,8658062 0 0,44 0 14,90 14,17 3,0352 65,96
13/8/2005 9:00 0 173 50,8 0,8658062 0 0,44 0 18,15 15,10 3,0352 94,50
13/8/2005 10:00 0 212,9 66,4 0,8658062 0 0,44 0 21,63 16,30 3,0352 122,58
13/8/2005 11:00 0 242,1 75,8 0,8658062 0 0,44 0 23,52 18,25 3,0352 137,12
13/8/2005 12:00 0 260 78,4 0,8658062 0 0,44 0 25,43 20,06 3,0352 145,22
13/8/2005 13:00 113,7 266,3 73,6 0,8658062 0,6040884 0,44 0,2657989 26,50 21,81 3,0352 173,94
13/8/2005 14:00 211,8 242,6 64,6 0,8658062 0,8543961 0,44 0,3759343 27,23 24,27 3,0352 205,65
13/8/2005 15:00 220,6 218,1 46,8 0,8658062 0,9579928 0,44 0,4215168 27,50 26,01 3,0352 198,41
13/8/2005 16:00 143,5 158,3 26,2 0,8658062 0,9915252 0,44 0,4362711 27,06 27,47 3,0352 131,65
Antélio verde esmeralda (Oeste)
13/8/2005 17:00 8,6 50,4 6,2 0,8658062 0,9989657 0,44 0,4395449 25,36 27,57 3,0352 18,64
217
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
218
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
15/2/2006 7:00 0 86 28,1 0,8658062 0 0,86 0 22,38 21,19 4,7653 90,67
15/2/2006 8:00 0 179,4 48,4 0,8658062 0 0,86 0 25,30 21,81 4,7653 186,25
15/2/2006 9:00 0 249,2 68 0,8658062 0 0,86 0 27,53 23,05 4,7653 257,52
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15/2/2006 11:00 0 371 88,9 0,8658062 0 0,86 0 30,28 25,84 4,7653 363,58
15/2/2006 12:00 0 441,4 65,5 0,8658062 0 0,86 0 30,16 27,22 4,7653 391,44
15/2/2006 13:00 29,8 436,7 65,9 0,8658062 0,6070415 0,86 0,5220557 30,75 28,16 4,7653 402,16
15/2/2006 14:00 262,4 304,8 92,3 0,8658062 0,8572907 0,86 0,7372700 31,98 29,17 4,7653 502,54
15/2/2006 15:00 74,6 340,2 50,2 0,8658062 0,9597922 0,86 0,8254213 30,24 30,41 4,7653 351,44
15/2/2006 16:00 4,9 152,9 18,7 0,8658062 0,9923443 0,86 0,8534161 26,75 30,54 4,7653 113,90
Plano incolor (Oeste)
15/2/2006 17:00 2,1 32,3 4 0,8658062 0,9992211 0,86 0,8593302 22,38 29,22 4,7653 0,78
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
15/2/2006 7:00 0 86 28,1 0,8658062 0 0,74 0 22,38 21,18 4,7653 78,82
15/2/2006 8:00 0 179,4 48,4 0,8658062 0 0,74 0 25,30 21,38 4,7653 164,60
15/2/2006 9:00 0 249,2 68 0,8658062 0 0,74 0 27,53 22,16 4,7653 228,81
15/2/2006 10:00 0 282,2 87,1 0,8658062 0 0,74 0 29,19 23,61 4,7653 263,24
15/2/2006 11:00 0 371 88,9 0,8658062 0 0,74 0 30,28 25,25 4,7653 318,60
15/2/2006 12:00 0 441,4 65,5 0,8658062 0 0,74 0 30,16 26,80 4,7653 340,80
15/2/2006 13:00 29,8 436,7 65,9 0,8658062 0,6070415 0,74 0,4492107 30,75 27,83 4,7653 349,35
15/2/2006 14:00 262,4 304,8 92,3 0,8658062 0,8572907 0,74 0,6343951 31,98 28,91 4,7653 435,52
15/2/2006 15:00 74,6 340,2 50,2 0,8658062 0,9597922 0,74 0,7102462 30,24 30,25 4,7653 303,03
15/2/2006 16:00 4,9 152,9 18,7 0,8658062 0,9923443 0,74 0,7343348 26,75 30,06 4,7653 97,78
Plano verde (Oeste)
15/2/2006 17:00 2,1 32,3 4 0,8658062 0,9992211 0,74 0,7394236 22,38 28,42 4,7653 0,99
219
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
15/2/2006 7:00 0 86 28,1 0,8658062 0 0,44 0 22,38 20,94 3,0352 47,85
15/2/2006 8:00 0 179,4 48,4 0,8658062 0 0,44 0 25,30 21,38 3,0352 98,66
15/2/2006 9:00 0 249,2 68 0,8658062 0 0,44 0 27,53 22,65 3,0352 135,63
15/2/2006 10:00 0 282,2 87,1 0,8658062 0 0,44 0 29,19 23,94 3,0352 156,65
15/2/2006 11:00 0 371 88,9 0,8658062 0 0,44 0 30,28 25,23 3,0352 190,52
15/2/2006 12:00 0 441,4 65,5 0,8658062 0 0,44 0 30,16 26,49 3,0352 204,24
15/2/2006 13:00 29,8 436,7 65,9 0,8658062 0,6070415 0,44 0,2670983 30,75 27,30 3,0352 209,92
15/2/2006 14:00 262,4 304,8 92,3 0,8658062 0,8572907 0,44 0,3772079 31,98 28,34 3,0352 261,30
15/2/2006 15:00 74,6 340,2 50,2 0,8658062 0,9597922 0,44 0,4223086 30,24 29,56 3,0352 182,30
15/2/2006 16:00 4,9 152,9 18,7 0,8658062 0,9923443 0,44 0,4366315 26,75 29,31 3,0352 59,76
Antélio verde esmeralda (Oeste)
15/2/2006 17:00 2,1 32,3 4 0,8658062 0,9992211 0,44 0,4396573 22,38 27,88 3,0352 0,94
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
15/2/2006 7:00 0 86 28,1 0,8658062 0 0,55
0
22,38 21,06 3,0537
58,37
15/2/2006 8:00 0 179,4 48,4 0,8658062 0 0,55
0
25,30 21,61 3,0537
119,73
15/2/2006 9:00 0 249,2 68 0,8658062 0 0,55
0
27,53 22,92 3,0537
165,10
15/2/2006 10:00 0 282,2 87,1 0,8658062 0 0,55
0
29,19 24,32 3,0537
190,74
15/2/2006 11:00 0 371 88,9 0,8658062 0 0,55
0
30,28 25,81 3,0537
232,66
15/2/2006 12:00 0 441,4 65,5 0,8658062 0 0,55
0
30,16 27,26 3,0537
250,23
15/2/2006 13:00 29,8 436,7 65,9 0,8658062 0,6070415 0,55
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15/2/2006 14:00 262,4 304,8 92,3 0,8658062 0,8572907 0,55
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321,93
15/2/2006 15:00 74,6 340,2 50,2 0,8658062 0,9597922 0,55
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225,49
15/2/2006 16:00 4,9 152,9 18,7 0,8658062 0,9923443 0,55
0,5457894
26,75 30,12 3,0537
74,09
Antélio prata (Oeste)
15/2/2006 17:00 2,1 32,3 4 0,8658062 0,9992211 0,55
0,5495716
22,38 28,52 3,0537
0,33
220
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
15/2/2006 7:00 0 86 28,1 0,8658062 0 0,51
0
22,38 20,87 3,0537
55,01
15/2/2006 8:00 0 179,4 48,4 0,8658062 0 0,51
0
25,30 21,40 3,0537
112,48
15/2/2006 9:00 0 249,2 68 0,8658062 0 0,51
0
27,53 22,55 3,0537
155,27
15/2/2006 10:00 0 282,2 87,1 0,8658062 0 0,51
0
29,19 23,81 3,0537
179,52
15/2/2006 11:00 0 371 88,9 0,8658062 0 0,51
0
30,28 25,08 3,0537
218,94
15/2/2006 12:00 0 441,4 65,5 0,8658062 0 0,51
0
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235,34
15/2/2006 13:00 29,8 436,7 65,9 0,8658062 0,6070415 0,51
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30,75 27,17 3,0537
242,08
15/2/2006 14:00 262,4 304,8 92,3 0,8658062 0,8572907 0,51
0,4372183
31,98 28,02 3,0537
302,15
15/2/2006 15:00 74,6 340,2 50,2 0,8658062 0,9597922 0,51
0,4894940
30,24 29,30 3,0537
211,77
15/2/2006 16:00 4,9 152,9 18,7 0,8658062 0,9923443 0,51
0,5060956
26,75 29,25 3,0537
70,63
Antélio bronze (Oeste)
15/2/2006 17:00 2,1 32,3 4 0,8658062 0,9992211 0,51
0,5096028
22,38 27,87 3,0537
0,33
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
11/3/2006 7:00 0 77,9 9,8 0,8658062 0 0,86 0 20,62 20,75 4,7653 64,69
11/3/2006 8:00 0 163 44,4 0,8658062 0 0,86 0 22,25 21,37 4,7653 158,64
11/3/2006 9:00 0 217,4 66,5 0,8658062 0 0,86 0 24,16 22,11 4,7653 221,16
11/3/2006 10:00 0 258,6 84 0,8658062 0 0,86 0 25,61 23,21 4,7653 266,51
11/3/2006 11:00 0 312,2 91,4 0,8658062 0 0,86 0 26,30 24,32 4,7653 309,95
11/3/2006 12:00 0 368,1 88,7 0,8658062 0 0,86 0 26,92 25,10 4,7653 348,83
11/3/2006 13:00 131 318,2 93,7 0,8658062 0,6153149 0,86 0,5291708 27,94 25,88 4,7653 385,84
11/3/2006 14:00 264,6 284 86,3 0,8658062 0,8651740 0,86 0,7440497 28,47 27,12 4,7653 479,06
11/3/2006 15:00 261,7 284 64,1 0,8658062 0,9645348 0,86 0,8295000 28,54 28,43 4,7653 476,81
11/3/2006 16:00 218,9 228,5 42,1 0,8658062 0,9943495 0,86 0,8551406 28,17 33,86 4,7653 361,55
Plano incolor (Oeste)
11/3/2006 17:00 118,2 133,9 19,9 0,8658062 0,9997252 0,86 0,8597637 26,84 33,86 4,7653 182,67
221
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
11/3/2006 7:00 0 77,9 9,8 0,8658062 0 0,74 0 20,62 20,19 4,7653 58,21
11/3/2006 8:00 0 163 44,4 0,8658062 0 0,74 0 22,25 20,59 4,7653 140,79
11/3/2006 9:00 0 217,4 66,5 0,8658062 0 0,74 0 24,16 21,40 4,7653 195,06
11/3/2006 10:00 0 258,6 84 0,8658062 0 0,74 0 25,61 22,68 4,7653 233,46
11/3/2006 11:00 0 312,2 91,4 0,8658062 0 0,74 0 26,30 23,91 4,7653 269,97
11/3/2006 12:00 0 368,1 88,7 0,8658062 0 0,74 0 26,92 24,69 4,7653 303,30
11/3/2006 13:00 131 318,2 93,7 0,8658062 0,6153149 0,74 0,4553330 27,94 25,54 4,7653 334,99
11/3/2006 14:00 264,6 284 86,3 0,8658062 0,8651740 0,74 0,6402288 28,47 26,59 4,7653 415,65
11/3/2006 15:00 261,7 284 64,1 0,8658062 0,9645348 0,74 0,7137558 28,54 27,79 4,7653 413,37
11/3/2006 16:00 218,9 228,5 42,1 0,8658062 0,9943495 0,74 0,7358187 28,17 32,19 4,7653 315,31
Plano verde (Oeste)
11/3/2006 17:00 118,2 133,9 19,9 0,8658062 0,9997252 0,74 0,7397966 26,84 32,21 4,7653 160,35
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
11/3/2006 7:00 0 77,9 9,8 0,8760888 0 0,27
0
20,62 20,37 2,9515
21,48
11/3/2006 8:00 0 163 44,4 0,8760888 0 0,27
0
22,25 20,77 2,9515
53,43
11/3/2006 9:00 0 217,4 66,5 0,8760888 0 0,27
0
24,16 21,38 2,9515
75,37
11/3/2006 10:00 0 258,6 84 0,8760888 0 0,27
0
25,61 22,35 2,9515
90,65
11/3/2006 11:00 0 312,2 91,4 0,8760888 0 0,27
0
26,30 23,34 2,9515
104,21
11/3/2006 12:00 0 368,1 88,7 0,8760888 0 0,27
0
26,92 23,97 2,9515
116,76
11/3/2006 13:00 131 318,2 93,7 0,8760888 0,6732138 0,27
0,1817677
27,94 24,48 2,9515
131,45
11/3/2006 14:00 264,6 284 86,3 0,8760888 0,8755635 0,27
0,2364022
28,47 25,20 2,9515
159,81
11/3/2006 15:00 261,7 284 64,1 0,8760888 0,9621338 0,27
0,2597761
28,54 26,25 2,9515
157,08
11/3/2006 16:00 218,9 228,5 42,1 0,8760888 0,9925225 0,27
0,2679811
28,17 27,35 2,9515
125,10
CEB prata neutro (Oeste)
11/3/2006 17:00 118,2 133,9 19,9 0,8760888 0,9994787 0,27
0,2698593
26,84 27,68 2,9515
65,78
222
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
11/3/2006 7:00 0 77,9 9,8 0,8760888 0 0,39 0 20,62 20,22 2,9515 31,13
11/3/2006 8:00 0 163 44,4 0,8760888 0 0,39 0 22,25 20,79 2,9515 75,18
11/3/2006 9:00 0 217,4 66,5 0,8760888 0 0,39 0 24,16 21,54 2,9515 104,74
11/3/2006 10:00 0 258,6 84 0,8760888 0 0,39 0 25,61 22,75 2,9515 125,49
11/3/2006 11:00 0 312,2 91,4 0,8760888 0 0,39 0 26,30 23,90 2,9515 144,99
11/3/2006 12:00 0 368,1 88,7 0,8760888 0 0,39 0 26,92 24,67 2,9515 162,71
11/3/2006 13:00 131 318,2 93,7 0,8760888 0,6732138 0,39 0,2625534 27,94 25,45 2,9515 182,49
11/3/2006 14:00 264,6 284 86,3 0,8760888 0,8755635 0,39 0,3414698 28,47 26,32 2,9515 223,24
11/3/2006 15:00 261,7 284 64,1 0,8760888 0,9621338 0,39 0,3752322 28,54 27,35 2,9515 220,64
11/3/2006 16:00 218,9 228,5 42,1 0,8760888 0,9925225 0,39 0,3870838 28,17 29,28 2,9515 173,93
CEB azul médio (Oeste)
11/3/2006 17:00 118,2 133,9 19,9 0,8760888 0,9994787 0,39 0,3897967 26,84 29,53 2,9515 90,67
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
11/3/2006 7:00 0 77,9 9,8 0,8760888 0 0,31 0 20,62 20,66 2,9515 23,69
11/3/2006 8:00 0 163 44,4 0,8760888 0 0,31 0 22,25 21,15 2,9515 59,59
11/3/2006 9:00 0 217,4 66,5 0,8760888 0 0,31 0 24,16 21,77 2,9515 84,15
11/3/2006 10:00 0 258,6 84 0,8760888 0 0,31 0 25,61 22,78 2,9515 101,40
11/3/2006 11:00 0 312,2 91,4 0,8760888 0 0,31 0 26,30 23,73 2,9515 117,22
11/3/2006 12:00 0 368,1 88,7 0,8760888 0 0,31 0 26,92 24,32 2,9515 131,75
11/3/2006 13:00 131 318,2 93,7 0,8760888 0,6732138 0,31 0,2086963 27,94 24,85 2,9515 148,34
11/3/2006 14:00 264,6 284 86,3 0,8760888 0,8755635 0,31 0,2714247 28,47 25,69 2,9515 180,60
11/3/2006 15:00 261,7 284 64,1 0,8760888 0,9621338 0,31 0,2982615 28,54 26,69 2,9515 178,05
11/3/2006 16:00 218,9 228,5 42,1 0,8760888 0,9925225 0,31 0,3076820 28,17 27,44 2,9515 143,01
CEB azul intenso médio (Oeste)
11/3/2006 17:00 118,2 133,9 19,9 0,8760888 0,9994787 0,31 0,3098384 26,84 28,19 2,9515 74,40
223
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
15/3/2006 7:00 0 75,2 9,5 0,8658062 0 0,86 0 21,38 21,65 4,7653 61,77
15/3/2006 8:00 0 152,9 44,9 0,8658062 0 0,86 0 24,07 22,29 4,7653 155,75
15/3/2006 9:00 0 209,4 66,5 0,8658062 0 0,86 0 26,73 23,21 4,7653 222,21
15/3/2006 10:00 0 334,5 46,1 0,8658062 0 0,86 0 27,20 24,66 4,7653 295,49
15/3/2006 11:00 0 398,6 69,5 0,8658062 0 0,86 0 28,32 25,70 4,7653 361,03
15/3/2006 12:00 0 383,4 83,6 0,8658062 0 0,86 0 29,25 26,94 4,7653 358,76
15/3/2006 13:00 86,2 376,2 81,2 0,8658062 0,6157973 0,86 0,5295857 29,95 28,00 4,7653 395,51
15/3/2006 14:00 331,4 231,3 92,3 0,8658062 0,8655958 0,86 0,7444124 31,07 29,41 4,7653 495,56
15/3/2006 15:00 421 215,2 73,3 0,8658062 0,9648248 0,86 0,8297493 30,84 31,25 4,7653 562,20
15/3/2006 16:00 381,3 192,3 48,1 0,8658062 0,9944589 0,86 0,8552347 29,95 36,37 4,7653 474,52
Plano incolor (Oeste)
15/3/2006 17:00 6,9 80,2 9,8 0,8658062 0,9997468 0,86 0,8597823 27,68 32,49 4,7653 50,00
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
15/3/2006 7:00 0 75,2 9,5 0,8658062 0 0,74 0 21,38 21,03 4,7653 55,93
15/3/2006 8:00 0 152,9 44,9 0,8658062 0 0,74 0 24,07 21,67 4,7653 138,16
15/3/2006 9:00 0 209,4 66,5 0,8658062 0 0,74 0 26,73 22,45 4,7653 197,16
15/3/2006 10:00 0 334,5 46,1 0,8658062 0 0,74 0 27,20 24,05 4,7653 258,89
15/3/2006 11:00 0 398,6 69,5 0,8658062 0 0,74 0 28,32 25,16 4,7653 314,95
15/3/2006 12:00 0 383,4 83,6 0,8658062 0 0,74 0 29,25 26,37 4,7653 312,96
15/3/2006 13:00 86,2 376,2 81,2 0,8658062 0,6157973 0,74 0,4556900 29,95 27,35 4,7653 344,72
15/3/2006 14:00 331,4 231,3 92,3 0,8658062 0,8655958 0,74 0,6405409 31,07 28,62 4,7653 431,28
15/3/2006 15:00 421 215,2 73,3 0,8658062 0,9648248 0,74 0,7139703 30,84 30,33 4,7653 487,88
15/3/2006 16:00 381,3 192,3 48,1 0,8658062 0,9944589 0,74 0,7358996 29,95 34,47 4,7653 413,07
Plano verde (Oeste)
15/3/2006 17:00 6,9 80,2 9,8 0,8658062 0,9997468 0,74 0,7398126 27,68 31,31 4,7653 45,45
224
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
15/3/2006 7:00 0 75,2 9,5 0,8658062 0 0,44 0 21,38 21,37 3,0352 32,30
15/3/2006 8:00 0 152,9 44,9 0,8658062 0 0,44 0 24,07 21,96 3,0352 81,75
15/3/2006 9:00 0 209,4 66,5 0,8658062 0 0,44 0 26,73 22,79 3,0352 117,07
15/3/2006 10:00 0 334,5 46,1 0,8658062 0 0,44 0 27,20 24,03 3,0352 154,61
15/3/2006 11:00 0 398,6 69,5 0,8658062 0 0,44 0 28,32 24,92 3,0352 188,63
15/3/2006 12:00 0 383,4 83,6 0,8658062 0 0,44 0 29,25 25,95 3,0352 187,93
15/3/2006 13:00 86,2 376,2 81,2 0,8658062 0,6157973 0,44 0,2709508 29,95 27,01 3,0352 206,52
15/3/2006 14:00 331,4 231,3 92,3 0,8658062 0,8655958 0,44 0,3808621 31,07 28,29 3,0352 257,94
15/3/2006 15:00 421 215,2 73,3 0,8658062 0,9648248 0,44 0,4245229 30,84 29,68 3,0352 292,17
15/3/2006 16:00 381,3 192,3 48,1 0,8658062 0,9944589 0,44 0,4375619 29,95 30,83 3,0352 255,75
Antélio verde esmeralda (Oeste)
15/3/2006 17:00 6,9 80,2 9,8 0,8658062 0,9997468 0,44 0,4398886 27,68 30,72 3,0352 28,08
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
15/3/2006 7:00 0 75,2 9,5 0,8658062 0 0,55
0
21,38 21,32 3,0537
40,52
15/3/2006 8:00 0 152,9 44,9 0,8658062 0 0,55
0
24,07 21,84 3,0537
101,02
15/3/2006 9:00 0 209,4 66,5 0,8658062 0 0,55
0
26,73 22,67 3,0537
143,80
15/3/2006 10:00 0 334,5 46,1 0,8658062 0 0,55
0
27,20 24,30 3,0537
190,10
15/3/2006 11:00 0 398,6 69,5 0,8658062 0 0,55
0
28,32 25,39 3,0537
231,86
15/3/2006 12:00 0 383,4 83,6 0,8658062 0 0,55
0
29,25 26,65 3,0537
230,32
15/3/2006 13:00 86,2 376,2 81,2 0,8658062 0,6157973 0,55
0,3386885
29,95 27,82 3,0537
253,51
15/3/2006 14:00 331,4 231,3 92,3 0,8658062 0,8655958 0,55
0,4760777
31,07 29,02 3,0537
318,14
15/3/2006 15:00 421 215,2 73,3 0,8658062 0,9648248 0,55
0,5306536
30,84 30,93 3,0537
360,51
15/3/2006 16:00 381,3 192,3 48,1 0,8658062 0,9944589 0,55
0,5469524
29,95 35,15 3,0537
307,15
Antélio prata (Oeste)
15/3/2006 17:00 6,9 80,2 9,8 0,8658062 0,9997468 0,55
0,5498607
27,68 32,29 3,0537
32,56
225
Vidro Data Horário
Radiação
Direta
(W/m²)
Radiação
Difusa Céu
(W/m²)
Radiação
Refletida
(W/m²)
FCS (60°)
FCS
(referência)
CAC FCS te (°C) ti (°C) U (W/m²°C) q (W/m²)
15/3/2006 7:00 0 75,2 9,5 0,8760888 0 0,27
0
21,38 21,06 2,9515
20,99
15/3/2006 8:00 0 152,9 44,9 0,8760888 0 0,27
0
24,07 21,53 2,9515
54,30
15/3/2006 9:00 0 209,4 66,5 0,8760888 0 0,27
0
26,73 22,37 2,9515
78,14
15/3/2006 10:00 0 334,5 46,1 0,8760888 0 0,27
0
27,20 23,72 2,9515
100,30
15/3/2006 11:00 0 398,6 69,5 0,8760888 0 0,27
0
28,32 24,49 2,9515
122,03
15/3/2006 12:00 0 383,4 83,6 0,8760888 0 0,27
0
29,25 25,49 2,9515
121,56
15/3/2006 13:00 86,2 376,2 81,2 0,8760888 0,6736060 0,27
0,1818736
29,95 26,47 2,9515
134,14
15/3/2006 14:00 331,4 231,3 92,3 0,8760888 0,8759139 0,27
0,2364968
31,07 27,32 2,9515
165,99
15/3/2006 15:00 421 215,2 73,3 0,8760888 0,9624081 0,27
0,2598502
30,84 28,66 2,9515
184,08
15/3/2006 16:00 381,3 192,3 48,1 0,8760888 0,9926503 0,27
0,2680156
29,95 29,77 2,9515
159,60
CEB prata neutro (Oeste)
15/3/2006 17:00 6,9 80,2 9,8 0,8760888 0,9995150 0,27
0,2698690
27,68 29,70 2,9515
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