BONE, 1998; LOPES et al., 2005), pinos intramedulares (CHAMBERS, 1981;
BRINKER et al., 1997), placas acrílicas, placas ósseas, fixadores externos
(BENNETT et al., 1994; BOTELHO, 2005; HALL & WIGGS, 2005) e a
mandibulectomia parcial (BOJRAB, 1996; HOELZIER & HOLMBERG, 2001). A
técnica preconizada dependerá do caso clínico e da escolha do cirurgião
(BOJRAB, 1999).
Usualmente, após o tratamento das fraturas mandibulares há um retorno
rápido das funções normais (BILGILI & ORHUN, 2002). Em geral a
consolidação é rápida (três a cinco semanas) na porção rostral da mandíbula,
porém mais tardia (quatro a dezesseis semanas) na região caudal
(PIERMATTEI & FLO, 1999). Em 34% dos casos de reparação de fraturas
mandibulares foram relatadas complicações, como má-oclusão, osteomielite,
seqüestro ósseo, união retardada, mal-união e não união (UMPHLET &
JOHNSON, 1990; HOELZIER & HOLMBERG, 2001).
A neoplasia oral representa o quarto lugar de ocorrência dos tumores
nos animais domésticos e acomete 6% dos cães e 3% dos gatos (OLIVEIRA,
1996; CARVALHO, 2002; WITHROW, 2006 a e b). Os tumores mais freqüentes
da cavidade oral são os adenomas, fibromas, hemangiomas, lipomas,
osteossarcomas. Os tumores malignos, altamente invasivos, podem resultar
em fraturas espontâneas do maxilar ou mandíbula (SIMPSON & ELSE, 1991).
Os sinais clínicos comuns associados com tumores orais incluem relutância em
comer, presença de alimentos mal digeridos nas fezes, halitose, perda de
dentes, excessiva salivação, hemorragias orais (periódicas ou persistentes),
assimetria facial, perda de peso, má oclusão de evolução gradual e rápida e
aumento de volume aparente (OLIVEIRA, 1996; ETTINGER & FELDMAN
1997). A radiografia pode ser útil para avaliar o grau de envolvimento do osso e
dos tecidos regionais, além de verificar a presença, ou não, de metástases
pulmonares (OLIVEIRA, 1996; ANDERSON, 2005).
As osteopatias mandibulares são alterações metabólicas responsáveis
pela produção inadequada de osteóide, acarretando desordens na
homeostase. Este desequilíbrio ocasiona formação ou reabsorção de tecido
ósseo, levando as alterações no seu desenvolvimento (ARTHUR et al., 1985;
HOSKINS, 1990; LINDA & KONDE, 1998; JUNQUEIRA & CARNEIRO, 1999).