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Camila de Castro Neves
Orientadora: Profa. Dra. Cíntia Lúcia Maniscalco
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JABOTICABAL – SÃO PAULO - BRASIL
Janeiro de 2007
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DADOS CURRICULARES DA AUTORA
CAMILA DE CASTRO NEVES nascida em 15 de Julho de 1975, em São
Paulo, SP, é Médica Veterinária formada pela Faculdade de Ciências Agrárias
de Marília – UNIMAR, em dezembro de 2001. Participou do Programa de
Residência em Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais de março de 2002 a
janeiro de 2004, na mesma instituição. Em agosto de 2004, ingressou no
Programa de Pós-graduação, Mestrado, em Cirurgia Veterinária, Área de
Concentração em Cirurgia Veterinária, da Faculdade de Ciências Agrárias e
Veterinárias da Universidade Estadual Paulista, Câmpus de Jaboticabal.
“Os animais têm uma honestidade emocional absoluta, porém os seres
humanos, por uma ou outra razão, podem esconder seus sentimentos, mas os
animais jamais.”
(Ernest Hemingway)
Dedico e ofereço
A Deus, por me conceder a oportunidade de viver.
Aos meus pais por me auxiliarem em todas as etapas de minha vida.
A minha Tia Elza e Tio Pedro (in memoriam) pelo apoio, confiança,
carinho e amor incondicional que sempre depositaram em minhas decisões.
Aos meus irmãos pela paciência e amizade dedicada.
Ao meu noivo Caramo, por todo amor, apoio e ajuda.
A Profª. Cíntia, pelo apoio, ajuda e paciência.
A todos os colegas, professores e funcionários, pela amizade e
contribuição indispensável ao meu aprendizado.
AGRADECIMENTOS
À Professora Cíntia Lúcia Maniscalco, por ter me concedido a
oportunidade de crescer profissionalmente, transmitindo aprendizado,
confiança, ajuda e amizade. Obrigado pela paciência.
Ao Professor Júlio Carlos Canola, pela contribuição indispensável ao
meu aprendizado devido à imensa atenção, confiança e amizade.
Ao Professor Gener Tadeu Pereira pela disposição na elaboração das
análises estatísticas.
Às pós-graduandas Vanessa Páfaro e Gaby Monteiro pela ajuda e
sugestões que enriqueceram esta dissertação.
Ao programa de Pós-Graduação de Cirurgia Veterinária e à Faculdade
de Ciências Agrárias e Veterinárias Câmpus de Jaboticabal.
SUMÁRIO
Página
LISTA DE QUADROS.............................................................................
VII
LISTA DE FIGURAS ..............................................................................
VIII
RESUMO ................................................................................................
XI
ABSTRACT ............................................................................................
X
I. INTRODUÇÃO ....................................................................................
1
II. REVISÃO DE LITERATURA ..............................................................
2
III. MATERIAL E MÉTODOS ..................................................................
9
1. Local e coleta de dados .....................................................................
9
2. Equipamentos radiológicos utilizados ................................................
9
3. Técnica radiográfica ...........................................................................
9
4. Parâmetros de avaliação.....................................................................
10
5. Análise estatística ..............................................................................
11
IV. RESULTADOS ..................................................................................
12
1.Alterações Radiográficas ....................................................................
19
Página
V. DISCUSSÃO .....................................................................................
24
VI. CONCLUSÕES .................................................................................
26
VII. REFERÊNCIAS ............................................................................... 27
LISTA DE QUADROS
Página
Quadro 1.
Freqüência (f) e porcentagem (%) das raças de cães com
suspeita de lesões ósseas mandibulares, quanto ao tipo de
alteração, radiografados no período de janeiro de 2001 a
janeiro de 2006 (UNESP/Jaboticabal, 2006). ...........................
13
Quadro 2.
Freqüência (f) e porcentagem (%) do sexo dos cães, com
suspeita de lesões ósseas mandibulares, quanto ao tipo de
alteração, radiografados no período de janeiro de 2001 a
janeiro de 2006 (UNESP/Jaboticabal, 2006).............................
14
Quadro 3.
Freqüência (f) e porcentagem (%) da idade dos cães, com
suspeita de lesão óssea mandibular, quanto ao tipo de
alteração, radiografados no período de janeiro de 2001 a
janeiro de 2006 (UNESP/Jaboticabal, 2006).............................
15
Quadro 4.
Freqüência (f) e porcentagem (%) das raças de cães, com
suspeita de lesões ósseas mandibulares, quanto à região de
acometimento, radiografados no período de janeiro de 2001 a
janeiro de 2006 (UNESP/Jaboticabal, 2006).............................
16
Quadro 5.
Freqüência (f) e porcentagem (%) do sexo de cães, com
suspeita de lesões ósseas mandibulares, quanto à região de
acometimento, radiografados, no período de janeiro de 2001
a janeiro de 2006 (UNESP/Jaboticabal, 2006)..........................
17
Quadro 6.
Freqüência (f) e porcentagem (%) da idade dos cães, com
suspeita de lesão óssea, quanto à região de acometimento,
radiografados no período de janeiro de 2001 a janeiro de
2006 (UNESP/Jaboticabal, 2006)..............................................
18
LISTA DE FIGURAS
Página
Figura 1.
Fotografia de peça anatômica - Vista lateral de um ramo
mandibular de cão: 1. corpo; 2. ramo; 3. processo coronóide; 4.
processo condilar; 5. processo angular; 6. forames
mentonianos; 7. dente incisivo; 8. dente canino; 9. dentes
premolares; 10 dentes molares ...................................................
02
Figura 2.
Fotografia de peça anatômica -
mandibular de cão: 1. forame mandibular; 2. sínfise mandibular..
03
Figura 3.
Fotografia de peça anatômica. Vista lateral de um ramo
mandibular de cão com a localização das regiões estudadas: 1.
região premolar; 2. região molar; 3.região sínfise mandíbula; 4.
região dos incisivos; 5. região do ramo
mandibular......................
10
Figura 4.
Imagem radiográfica da mandíbula de um cão, SRD, macho, um
ano e meio de idade. A seta (
) indica a localização de uma
fratura completa bilateral da porção distal dos corpos
mandibulares em projeção lateral esquerda..................................
19
Figura 5.
Imagem radiográfica da mandíbula de um cão da raça Fila
Brasileiro, fêmea, com nove anos de idade. As setas (
)
indicam reabsorção óssea na porção distal dos corpos
mandibulares, sugestivo de neoplasia e a seta (
) indica a
ausência de dente incisivo medial direito e aumento dos tecidos
moles ao redor da lesão, em projeção oclusal ventro-dorsal…….
20
Figura 6.
Imagem radiográfica da mandíbula de um cão SRD, macho,
onze an
os de idade. A setas indicam várias alterações
radiográficas como: deslocamento da sínfise mentoniana (
),
reabsorção nos alvéolos dentários (
) e fratura transversa
bilateral do terço médio dos corpos mandibulares(
) em
projeção lateral esquerda…………………………………………….
21
Figura 7.
Imagem radiográfica de um cão da raça Poodle, macho, com
cinco anos de idade, com fratura completa da porção média do
corpo mandibular esquerdo. (A) projeção ventro-dorsal, e (B)
lateral esquerda............................................................................
22
Figura 8.
Imagem radiográfica da mandíbula de um cão SRD, fêmea, com
doze anos de idade. (A) projeção dorso
ventral, (B) projeção
lateral esquerda. As setas (
) indicam uma fratura completa da
porção proximal do corpo mandibular esquerdo e fratura de
sínfise mandibular……………………………………………………..
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RESUMO: Com o presente estudo relata-se a freqüência, localização e
tipo de alterações encontradas em 77 cães com suspeita de lesão óssea na
mandíbula, em imagens radiográficas, do arquivo do Setor de Radiologia do
Hospital Veterinário “Governador Laudo Natel” (HV), da Faculdade de Ciências
Agrárias e Veterinárias, da Universidade Estadual Paulista (FCAV/UNESP),
Câmpus de Jaboticabal, SP, no período de janeiro de 2001 a janeiro de 2006,
correlacionando sexo, idade e raça dos animais. A pesquisa revelou 37
(48,05%) cães com lesões mandibulares. Dentre os cães acometidos 44,16%
eram de raça indefinida e 14,29% da raça Poodle. Do total 33,77% eram
machos e a idade mais afetada estava entre seis e nove anos (23,38%). A
fratura (38,96%) foi à alteração mais encontrada e o local de maior ocorrência
foi à região de premolares (24,38%) e molares (10,39%) do corpo da
mandíbula.
Palavras – Chave: lesões ósseas, mandíbula, cães
“STUDY RECTROSPECTIVE RADIOGRAPHIC OF JAWBONE LESIONS IN
DOGS”
ABSTRACT: The present study reported the frequency, placement and
kind of changes in 77 dogs supposed to have lesions at jawbone in radiographic
images from the Radiological Sector archive, at the Veterinary Hospital
“Governador Laudo Natel” (HV), of the Veterinary Faculty from São Paulo State
University (FCAV/UNESP), Jaboticabal, SP, between January 2001 to January
2006, correlating sex, age and the breed of the animals. The study revealed 37
(48, 5%) of dogs with jawbone lesions. Among the dogs that were taken ill,
44,16% had no defined breed and 14,29% were Poodle. They were 33,7% male
and the most affected age range was between six and nine (23,38%). The
fracture (38,96%) was the most common change and it occurred most
frequently in the premolar region (10,39%) and molar region (10,39%) of the
mandible body.
Keywords: jawbone lesions, mandible, dogs
I. INTRODUÇÃO
O exame radiográfico tem seu valor reconhecido para avaliação da
cabeça, sendo um meio auxiliar de diagnóstico para lesões mandibulares tanto
no homem como nos animais.
As patologias da mandíbula, nos cães, são freqüentemente observadas
na clínica de pequenos animais. A etiologia e a fisiopatologia destas afecções
possuem variadas causas, porém existem dúvidas quanto à sua prevalência. O
conhecimento da distribuição racial, sexual e etária de tais enfermidades é de
grande importância na orientação diagnóstica.
Com o presente trabalho objetivou-se avaliar a freqüência, a localização
e o tipo das lesões ósseas da mandíbula de es, em imagens radiográficas,
do arquivo do Setor de Radiologia do Hospital Veterinário “Governador Laudo
Natel” (HV), da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, da Universidade
Estadual Paulista (FCAV/UNESP), Câmpus de Jaboticabal, SP, no período de
janeiro de 2001 a janeiro de 2006, correlacionando sexo, idade e raça dos
animais.
II. REVISÃO DE LITERATURA
As mandíbulas (Fig. 1 e 2) são estruturas ósseas que sustentam os
dentes inferiores as quais se articulam nas fossas mandibulares dos processos
zigomáticos dos ossos temporais. As duas mandíbulas unem-se rostralmente
por uma sínfise, e são divididas em corpo (parte horizontal) e ramo,(parte
vertical). A metade dorsal do ramo é o processo coronóide. Sua margem
alveolar contém alvéolos para as raízes dentárias (14 dentes decíduos e 19
permanentes), a arcada inferior possui um dente molar a mais do que a
superior. O forame mandibular (Fig. 2:1) é a abertura caudal do canal
mandibular, que se inicia na base do ramo e atravessa o corpo, por onde
passam a artéria, a veia e o nervo alveolares inferiores (EVANS &
DELAHUNTA, 2001; SMITH, 2006). No corpo, em direção à sua extremidade
rostral (Fig. 1) estão três forames, de onde emergem os ramos mentonianos do
nervo alveolar inferior e vasos (DYCE et al., 1990).
Figura 1. Fotografia de peça anatômica - Vista lateral de um ramo mandibular de cão:
1. corpo; 2. ramo; 3. processo coronóide; 4. processo condilar; 5. processo
angular; 6. forames mentonianos; 7. dentes incisivos; 8. dente canino; 9.
dentes premolares; 10. dentes molares.
5
1
2
4
3
6
7
8
9
10
CCN
5
Figura 2. Fotografia de peça anatômica - Vista medial de um ramo mandibular do
cão: 1. forame mandibular; 2. sínfise mandibular.
Na maioria das espécies, as duas metades da mandíbula estão
firmemente fundidas, mas no cão (e nos ruminantes) se articulam por meio de
uma sínfise, formando uma articulação. Esta permite pequenos movimentos
que asseguram um mecanismo cortante mais efetivo. Embora seja habitual
descrever duas articulações temporomandibulares, é correto considerá-las
como metades amplamente separadas de uma única articulação condilar,
evidentemente, o movimento num lado deve ser acompanhado pelo outro, não
necessariamente idêntico (DYCE et al., 1990).
Os estados patológicos que acometem a mandíbula são as fraturas,
neoplasias, infecções, doenças proliferativas (osteopatia craniomandibular),
cistos ósseos, luxação da articulação temporomandibular (ATM) e
hiperparatireoidismo renal secundário (EISNER, 1989; FOSSUM, 2002).
As fraturas de mandíbula e maxila, de ocorrência freqüente em cães e
gatos (MARRETA et al., 1990; GOEGGERLE et al., 1996; LOPES et al., 2005),
somam 3% de todas as fraturas dos caninos e 15% dos felinos (UMPHLET &
JOHNSON, 1990). São classificadas conforme a etiologia, primariamente como
traumáticas (incluindo acidentes automobilísticos e por arma de fogo,
ferimentos por mordedura e queda de lugares altos), patológicas, iatrogênicas
e idiopáticas (LOPES et al., 2005). Geralmente, caracterizadas por edema,
desvio dos segmentos ósseos, oclusão dos dentes e saliva com presença
de estrias de sangue (FOSSUM, 2002). Aproximadamente em 70 % dos casos
1
2
CCN
são abertas e contaminadas (HOELZIER & HOLMBERG, 2001), uni ou
bilaterais, única ou múltipla (UMPHLET & JOHNSON, 1990).
As fraturas de sínfise são lesões mais comuns em gatos (73%), e a
fratura na região pré-molar do corpo mandibular é o local mais freqüente no
cão. As fraturas maxilares são relativamente raras comparadas com as fraturas
mandibulares (PIERMATTEI & FLO, 1999).
As fraturas mandibulares podem ser secundárias ao trauma cefálico,
periodontite grave (HARVEY & EMILY, 1993; HYDE & FLOYD, 1997; HARVEY,
1998; POPE, 1998), neoplasia (FOSSUM, 2002), periosteíte mandibular,
osteodistrofia renal, nutricional e hipertrófica (GOLDSTEIN, 1990). As causas
patológicas são comuns em cães geriátricos de raças pequenas e “toy”
(HOSKINS, 1990).
O diagnóstico é baseado na história clínica de traumatismo no
acometimento súbito e na presença de fratura palpável. A radiografia é de
extrema importância para o discernimento do deslocamento das linhas de
fratura e o exame completo deve ser sob anestesia ou sedação, porque estas
podem ser de difícil visibilização (PIERMATTEI & FLO, 1999, LEGENDRE,
2003); geralmente requer cinco incidências radiográficas (dorsoventral, lateral,
direita e esquerda, oblíqua e intra-oral), devido à sobreposição das imagens
(FOSSUM, 2002).
A determinação dos todos de tratamento das fraturas mandibulares
dependem da presença ou ausência de dentes (ARDARY, 1989),
comprometimento dos tecidos moles, idade (BILGILI & ORHUN, 2002),
localização e tipo, presença de contaminação ou infecção (MARRETTA et al.,
1990; HOELZIER & HOLMBERG, 2001), poder econômico do proprietário e a
preferência do cirurgião (EGGER, 1993; SCOTT, 1998). Esses fatores
interferem na decisão da técnica a ser empregada no problema. O estudo
radiográfico é importante para avaliar o posicionamento e o tipo de fratura, uma
vez que o tratamento cirúrgico, ou não, influenciará no restabelecimento da
oclusão funcional que permitirá ao animal usar a boca no mínimo para se
alimentar e ingerir líquidos após a redução e fixação da fratura (SLATTER,
1998; PIERMATTEI & FLO, 1999).
Existem muitos métodos de reparação de fraturas mandibulares nos
animais: o uso de focinheiras esparadrapadas (NAP et al., 1994; DIXON &
BONE, 1998; LOPES et al., 2005), pinos intramedulares (CHAMBERS, 1981;
BRINKER et al., 1997), placas acrílicas, placas ósseas, fixadores externos
(BENNETT et al., 1994; BOTELHO, 2005; HALL & WIGGS, 2005) e a
mandibulectomia parcial (BOJRAB, 1996; HOELZIER & HOLMBERG, 2001). A
técnica preconizada dependerá do caso clínico e da escolha do cirurgião
(BOJRAB, 1999).
Usualmente, após o tratamento das fraturas mandibulares um retorno
rápido das funções normais (BILGILI & ORHUN, 2002). Em geral a
consolidação é rápida (três a cinco semanas) na porção rostral da mandíbula,
porém mais tardia (quatro a dezesseis semanas) na região caudal
(PIERMATTEI & FLO, 1999). Em 34% dos casos de reparação de fraturas
mandibulares foram relatadas complicações, como má-oclusão, osteomielite,
seqüestro ósseo, união retardada, mal-união e o união (UMPHLET &
JOHNSON, 1990; HOELZIER & HOLMBERG, 2001).
A neoplasia oral representa o quarto lugar de ocorrência dos tumores
nos animais domésticos e acomete 6% dos cães e 3% dos gatos (OLIVEIRA,
1996; CARVALHO, 2002; WITHROW, 2006 a e b). Os tumores mais freqüentes
da cavidade oral são os adenomas, fibromas, hemangiomas, lipomas,
osteossarcomas. Os tumores malignos, altamente invasivos, podem resultar
em fraturas espontâneas do maxilar ou mandíbula (SIMPSON & ELSE, 1991).
Os sinais clínicos comuns associados com tumores orais incluem relutância em
comer, presença de alimentos mal digeridos nas fezes, halitose, perda de
dentes, excessiva salivação, hemorragias orais (periódicas ou persistentes),
assimetria facial, perda de peso, oclusão de evolução gradual e rápida e
aumento de volume aparente (OLIVEIRA, 1996; ETTINGER & FELDMAN
1997). A radiografia pode ser útil para avaliar o grau de envolvimento do osso e
dos tecidos regionais, além de verificar a presença, ou não, de metástases
pulmonares (OLIVEIRA, 1996; ANDERSON, 2005).
As osteopatias mandibulares são alterações metabólicas responsáveis
pela produção inadequada de osteóide, acarretando desordens na
homeostase. Este desequilíbrio ocasiona formação ou reabsorção de tecido
ósseo, levando as alterações no seu desenvolvimento (ARTHUR et al., 1985;
HOSKINS, 1990; LINDA & KONDE, 1998; JUNQUEIRA & CARNEIRO, 1999).
A osteopatia craniomandibular (OCM) é uma doença óssea não
neoplásica proliferativa que afeta, primariamente, os ossos da cabeça
(WATSON et al., 1995) e, ocasionalmente, os ossos longos (RISER et al.,
1967). Os ossos comumente envolvidos são o parietal, o occiptal, a bula
timpânica, os ramos mandibulares e as junções temporomandibulares. Essa
doença ocorre em cães de 3 a 8 anos de idade. A OCM afeta
predominantemente cães da raça Terrier e West Higland, sendo rara em cães
de grande porte (HUCHKOWSKY, 2002). Esta patologia é caracterizada por
proliferação do osso trabecular, resultando em aumento irregular da mandíbula
e bula timpânica. O osso lamelar existente é reabsorvido pelos osteoclastos e
substituído por osso neoformado que se expande além dos limites do
periósteo. A destruição osteoclástica é acompanhada por reação inflamatória e
o osso normal é destruído e substituído por estroma vascular e fibroso. O sinal
radiográfico é a proliferação periosteal intensa (exostoses) adjacente aos
ramos mandibulares e as bulas timpânicas podendo evoluir, nos casos graves,
até para anquilose das articulações temporomandibulares (THRALL, 1998).
Os cistos ósseos caracterizam-se como uma enfermidade óssea
essencialmente benigna, de pequena freqüência, normalmente de descoberta
acidental em uma radiografia de rotina, com etiologia e patogenia ainda não
estabelecidas (MATSUZAKI et al., 2003). Segundo HARRIS et al. (1992), trata-
se de lesão decorrente de hemorragia intramedular pós-traumática e de acordo
com LAGO et al. (2006) poderá conter fluido no seu interior. Entretanto, muitas
vezes, se observa uma cavidade vazia. A grande maioria dos casos ocorre na
mandíbula, podendo ser encontrada também na maxila (AZEVEDO et al.,
2002). No exame radiográfico a imagem aparece radiolúcida de contorno
irregular com margens bem definidas em alguns pontos e mal definidas em
outros. Pode ter tamanho variável, com aspecto lobulado ou ondulado, quando
envolve raízes dentais, o deslocamento de dentes é raro. Em muitos casos,
a lâmina dentária pode estar intacta. As características radiográficas de cisto
ósseo, embora freqüentemente sugestivas do diagnóstico, não confirmam e
podem ser confundidas com uma grande variedade de lesões radiolúcidas na
mandíbula, sejam elas de origem odontogênica ou não.
O tratamento inclui exérese da lesão por curetagem (LAGO et al., 2006).
A luxação da ATM é causada pelo deslocamento do côndilo, pode ser uni ou
bilateral e estar associada a fratura. Os principais achados clínicos consistem
em alteração da oclusão dentária, dor na região da articulação afetada e
limitação dos movimentos mandibulares. O diagnóstico é clinico e confirmado
por exames radiográficos. Os exames de imagem, comumente utilizados,
incluem exame radiográfico simples, planigrafia, artrogramas, tomográfica
computadorizada (TC) e ressonância nuclear magnética (RNM). O exame
radiográfico simples é raramente utilizado para distúrbios das articulações
temporomandibulares (DATM) por causa da superposição de imagens.
Primariamente são usados na avaliação de traumas, entretanto pode-se
visibilizar o deslocamento cranial, caudal ou lateral do côndilo mandibular. Os
artrogramas são empregados para o diagnóstico de disfunção em humanos, e
a utilização destes foram incrementadas com o advento da cirurgia
artroscópica. As TC são muito raramente aplicadas desde o advento da RNM
nas DATM. Na veterinária a radiografia simples ainda é a mais utilizada. O
tratamento pode ser desde uma redução manual em ambiente ambulatorial até
exploração cirúrgica da ATM sob anestesia geral (ASSIS, et al., 2004).
O hiperparatireoidismo renal secundário é uma complicação por
deficiência crônica renal. A perda progressiva da função glomerular e tubular
resulta em fatores tais como a retenção de fósforo. As nefrites interticiais,
glomerulonefrites, nefroesclerose ou amiloidose em cães idosos e
anormalidades congênitas renais em animais jovens podem ser fatores
primários. Com a redução significativa da velocidade de filtração glomerular
ocorrerá hiperfosfatemia, e resultará em queda da concentração sangüínea de
cálcio e estimulação secundária para liberação do hormônio paratireóide (PTH).
Esta patologia é freqüente nos caninos, mas também acomete gatos. O
diagnóstico é baseado nos achados clínicos e nas evidências das imagens
radiográficas marcadas por desmineralização do esqueleto e exames
laboratoriais de falência renal crônica. A concentração elevada de PTH sérico,
hiperfosfatemia e queda da concentração do lcio sérico são achados
comuns. Os primeiros ossos afetados são a mandíbula e maxila. O sinal
radiográfico inicial é a perda da lâmina dura e com o seu desaparecimento
haverá mobilidade dos dentes devido à destruição do alvéolo dentário
ocasionada pela desmineralizacão (THRALL,1998). O prognóstico é ruim
sendo indicado à eutanásia, quando os analgésicos o fizerem mais efeito
(SARKIALA & DAMBACH, 1994).
III. MATERIAL E MÉTODOS
1. LOCAL E COLETA DE DADOS
Arquivo do Setor de Radiologia, Hospital Veter
As radiografias, nas projeções lateral direita ou esquerda e ventrodorsal
ou dorsoventral, foram obtidas com o animal adequadamente contido e
posicionado, alguns sob sedação, observando-se as normas de proteção
radiológica.
Os filmes radiográficos apresentavam dimensões suficientes para
comportar a projeção de toda a mandíbula.
4. PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO
As 360 radiografias separadas foram reavaliadas e os diagnósticos
confrontados com os laudos emitidos no dia da apresentação de cada animal.
Dessas apenas 77 apresentavam lesões ósseas envolvendo a região
mandibular.
Para a localização, considerando-se a dentição e a anatomia a
mandíbula foi dividida em regiões: dos incisivos, da sínfise, dos premolares,
dos molares e do ramo mandibular (Fig. 3).
Em relação ao tipo: as alterações ósseas foram classificadas em fraturas
em geral ou com reabsorção, degeneração e reabsorção.
Além disso, analisou-se a freqüência das raças, sexo e idade dos
animais.
Figura 3
.
Fotografia de peça anatômica. Vista lateral de um ramo mandibular de cão
com a localização das regiões estudadas: 1. região dos incisivos; 2. região de
sínfise mandibular; 3. região premolar; 4. região molar; 5. região do ramo
mandibular.
3
4
2
1
5
5. ANÁLISE ESTÁTISTICA
Os resultados obtidos foram apresentados sob a forma de quadros, em
freqüência e porcentagem.
Para a análise dos dados utilizou-se o programa SAS (Statistical
Analysis System), mediante o Teste Exato de Fisher’s.
IV. RESULTADOS
Para facilitar a interpretação dos dados, eles foram organizados em
quadros conforme a raça, sexo e idade, além do tipo de lesão (Quadros 1, 2 e
3) ou região de acometimento (Quadros 4, 5 e 6). Todos foram divididos entre
achados referentes à população total em estudo (77) e os relativos a cada
grupo de alteração óssea encontrada.
Quadro 1 - Freqüência (f) e porcentagem (%) das raças de cães com suspeita de lesões
ósseas mandibulares, quanto ao tipo de alteração, radiografados no período
de janeiro de 2001 a janeiro de 2006 (UNESP/Jaboticabal, 2006).
Alteração
*
Raças
0 1 2 3 4 Total
f 1
0
0
0
0
1
Basset Hound
% 1,30
0,00
0,00
0,00
0,00
1,30
f 1
1
0
0
0
2
Beagle
% 1,30
1,30
0,00
0,00
0,00
2,60
f 0
1
0
0
0
1
Borzol
% 0,00
1,30
0,00
0,00
0,00
1,30
f 2
2
0
1
0
5
Boxer
% 2,60
2,60
0,00
1,30
0,00
6,49
f 1
0
0
0
0
1
Cocker Spaniel
% 1,30
0,00
0,00
0,00
0,00
1,30
f 1
0
0
1
0
2
Fila Brasileiro
% 1,30
0,00
0,00
1,30
0,00
2,60
f 2
1
0
0
0
3
Pastor Alemão
% 2,60
1,30
0,00
0,00
0,00
3,90
f 4
2
0
0
0
6
Pinscher
% 5,19
2,60
0,00
0,00
0,00
7,79
f 3
1
0
0
0
4
Pit bull
% 3,90
1,30
0,00
0,00
0,00
5,19
f 0
1
0
0
0
1
Pointer
% 0,00
1,30
0,00
0,00
0,00
1,30
f 3
6
1
1
0
11
Poodle
% 3,90
7,79
1,30
1,30
0,00
14,29
f 2
0
0
0
0
2
Rotweiller
% 2,60
0,00
0,00
0,00
0,00
2,60
f 0
1
0
0
0
1
Setter
% 0,00
1,30
0,00
0,00
0,00
1,30
f 0
1
0
0
0
1
Shietsu
% 0,00
1,30
0,00
0,00
0,00
1,30
f 18
14
0
0
2
34
SRD **
% 23,98
18,18
0,00
0,00
2,60
44,16
f 1
0
0
0
0
1
Teckel
% 1,30
0,00
0,00
0,00
0,00
1,30
f 1
0
0
0
0
1
Weimaraner
% 1,30
0,00
0,00
0,00
0,00
1,30
f 40
30
1
3
3
77
Total
% 51,95
38,96
1,30
3,90
3,90
100,00
* 0: animais sem lesões ósseas; 1: animais com fraturas; 2: animais com fraturas e
reabsorção óssea; 3: animais com reabsorção óssea; 4: animais com processo
degenerativo.
** sem raça definida
Pelo Teste Exato de Fisher’s a probabilidade estatística foi de 0,3958,
demonstrando que das 77 radiografias avaliadas, 48,06% mostraram lesões e
51,95% não apresentaram. A fratura com 38,96% foi a alteração mais
freqüente, embora não houve diferença significativa (p 0,05) em relação aos
outros tipos de acometimento ósseo (Quadro1).
Os cães sem raça definida (SRD) e os Poodles foram os mais
acometidos, porém não houve diferença significativa (p 0,05) em relação as
demais raças acometidas (Quadro1).
Quadro 2Freqüência (f) e porcentagem (%) do sexo dos cães, com suspeita de lesões
ósseas mandibulares, quanto ao tipo de alteração, radiografados no período de
janeiro de 2001 a janeiro de 2006 (UNESP/Jaboticabal, 2006).
Alteração*
Sexo
0 1 2 3 4 Total
f 20
8
0
2
1
31
Fêmeas
% 25,97
10,39
0,00
2,60
1,30
40,26
f 20
22
1
1
2
46
Machos
% 25,97
28,57
1,30
1,30
2,60
59,74
f 40
30
1
3
3
77
Total
% 51,95
38,96
1,30
3,90
3,60
100,00
*0: animais sem lesões ósseas; 1: animais com fraturas; 2: animais com fraturas e reabsorção
óssea; 3: animais com reabsorção óssea; 4: animais com processo degenerativo.
O total de 77 casos, avaliados pelo Teste Exato de Fisher’s a
probabilidade estatística foi de 0,1879, demonstrando que 40,26% foram
fêmeas e 59,74% machos, mas somente 37 casos apresentaram lesões, entre
os quais 14,28% fêmeas e 33,77% machos, ocorrendo diferença significativa (p
0,05) entre as freqüências dos sexos (Quadro 2). Os machos foram os mais
acometidos, além de terem sofrido mais fraturas (28,57%) do que as fêmeas
(10,39%).
Quadro 3Freqüência (f) e porcentagem (%) da idade dos cães, com suspeita de lesão
óssea mandibular, quanto ao tipo de alteração, radiografados no período de
janeiro de 2001 a janeiro de 2006 (UNESP/Jaboticabal, 2006).
Alteração*
Idade (anos)
0 1 2 3 4 Total
f 8
9
0
0
0
17
0 – 1
% 10,39
11,69
0,00
0,00
0,00
22,08
f 5
4
0
0
0
9
1 – 3
% 6,49
5,19
0,00
0,00
0,00
11,69
f 9
3
0
0
2
14
3 – 6
% 11,69
3,90
0,00
0,00
2,60
18,18
f 12
3
0
2
1
18
6 – 9
% 15,58
3,90
0,00
2,60
1,30
23,38
f 3
7
1
1
0
12
> 9
% 3,90
9,09
1,30
1,30
0,00
15,58
f 3
4
0
0
0
7
Idade
indeterminada
% 3,90
5,19
0,00
0,00
0,00
9,09
f 40
30
1
3
3
77
Total
% 51,95
38,96
1,30
3,90
3,90
100,00
* 0: animais sem lesões ósseas; 1: animais com fraturas; 2: animais com fraturas e reabsorção
óssea; 3: animais com reabsorção óssea; 4: animais com processo degenerativo.
Dos 48,06% que mostraram algum tipo de alteração, 23,38% tinham
idade entre 6 a 9 anos e 22,08% apresentavam menos de até 1 ano de idade.
Com isso, constatou-se, através da análise estatística, uma probabilidade de
0,1214. Portanto, houve uma diferença significativa (p 0,05), comprovando
que os cães adultos foram mais acometidos, porém aqueles de até 1 ano de
idade (11,09%) foram os que mais sofreram fraturas (Quadro 3).
Quadro 4. Freqüência (f) e porcentagem (%) das raças de cães, com suspeita de lesões
ósseas mandibulares, quanto à região de acometimento, radiografados no período
de janeiro de 2001 a janeiro de 2006 (UNESP/Jaboticabal, 2006).
Região*
Raça
A B C D E F G H Total
f 1
0
0
0
0
0
0
0
1
Basset
Hound
% 1,30
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1,30
f 1
1
0
0
0
0
0
0
2
Beagle
% 1,30
1,30
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2,60
f 0
0
0
0
1
0
0
0
1
Borzol
% 0,00
0,00
0,00
0,00
1,30
0,00
0,00
0,00
1,30
f 2
0
0
1
2
0
0
0
5
Boxer
% 2,60
0,00
0,00
1,30
2,60
0,00
0,00
0,00
6,49
f 1
0
0
0
0
0
0
0
1
Cocker
Spaniel
% 1,30
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1,30
f 1
0
0
0
1
0
0
0
2
Fila
Brasileiro
% 1,30
0,00
0,00
0,00
1,30
0,00
0,00
0,00
2,60
f 2
0
1
0
0
0
0
0
3
Pastor
Alemão
% 2,60
0,00
1,30
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
3,90
f 4
2
0
0
0
0
0
0
6
Pinscher
% 5,19
2,60
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
7,79
f 3
0
0
1
0
0
0
0
4
Pit bull
% 3,90
0,00
0,00
1,30
0,00
0,00
0,00
0,00
5,19
f 0
0
0
0
0
0
0
1
1
Pointer
% 0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1,30
1,30
f 3
4
1
0
0
2
1
0
11
Poodle
% 3,90
5,19
1,30
0,00
0,00
2,60
1,30
0,00
14,29
f 2
0
0
0
0
0
0
0
2
Rotweiller
% 2,60
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2,60
f 0
1
0
0
0
0
0
0
1
Setter
% 0,00
1,30 0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1,30
f 0
0
0
0
0
1
0
0
1
Shietsu
% 0,00
0,00 0,00
0,00
0,00
1,30
0,00
0,00
1,30
f 18
11
4
0
1
0
0
0
34
SRD **
% 23,98
14,29
5,19
0,00
1,30
0,00
0,00
0,00
44,16
f 1
0
0
0
0
0
0
0
1
Teckel
% 1,30
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1,30
f 1
0
0
0
0
0
0
0
1
Weimaraner
% 1,30
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1,30
f 40
19
6
2
5
3
1
1
77
Total
% 51,95
24,68
7,79
2,60
6,49
3,90
1,30
1,30
100,00
* A: animais sem lesões ósseas; B: região premolar; C: região molar; D: região de sínfise; E:
região dos incisivos; F: região premolar e sínfise; G: região molar e sínfise e H: região molar e
ramo mandibular.
** sem raça definida
O Teste Exato de Fisher’s mostrou uma probabilidade estatística de
0,0614, evidenciando que a região de acometimento mais freqüente foi à região
premolar (24,68%), seguida da molar (10,39%) e da sínfise mandibular (7,80%)
e 51,95% dos animais não apresentaram nenhuma alteração. Não houve
diferença significativa (p 0,05) entre as regiões (Quadro 4). Em 14 animais
(18,20 %) as lesões foram bilaterais.
Os cães SRD foram os mais acometidos (44,16%), sendo a lesão mais
freqüente a da região premolar (14,29%), seguida da molar (5,19%), entretanto
não houve diferença significativa (p 0,05) entre elas.
Quadro 5 Freqüência (f) e porcentagem (%) do sexo dos cães, com suspeita de lesões
ósseas mandibulares, quanto à região de acometimento, radiografados, no
período de janeiro de 2001 a janeiro de 2006 (UNESP/Jaboticabal, 2006).
Região*
Sexo
A B C D E F G H Total
F 20
5
3
0
1
0
1
1
31
Fêmeas
% 25,97
6,49
3,90
0,00
1,30
0,00
1,30
1,30
40,26
F 20
14
3
2
4
3
0
0
46
Machos
% 25,97
18,18
3,90
2,60
5,19
3,90
0,00
0,00
59,74
F 40
19
6
2
5
3
1
1
77
Total
% 51,95
24,68
7,79
2,60
6,49
3,90
1,30
1,30
100,00
*A: animais sem lesões ósseas; B: região premolar; C: região molar; D: região de sínfise; E:
região dos incisivos; F: região premolar e sínfise; G: região molar e sínfise e H: região molar e
ramo mandibular.
A análise estatística pelo Teste Exato de Fisher’s mostrou uma
probabilidade de 0,1462, em relação ao sexo. A região mais acometida foi a
premolar (24,68%), sendo 6,49% em fêmeas e 18,18% em machos. Houve
diferença significativa (p 0,05) entre os sexos, quanto à região de
acometimento (Quadro 5).
Quadro 6
Freqüência (f) e porcentagem (%) da idade dos cães, com suspeita de lesão óssea,
quanto à região de acometimento, radiografados no período de janeiro de 2001 a
janeiro de 2006 (UNESP/Jaboticabal, 2006).
Região*
Idade (anos)
A B C D E F G H Total
F 8
5
2
0
1
1
0
0
17
0 – 1
% 10,39
6,49
2,60
0,00
1,30
1,30
0,00
0,00
22,08
F 5
1
0
1
1
1
0
0
9
1 – 3
% 6,49
1,30
0,00
1,30
1,30
1,30
0,00
0,00
11,62
F 9
2
2
0
1
0
0
0
14
3 – 6
% 11,69
2,60
2,60
0,00
1,30
0,00
0,00
0,00
18,18
F 12
1
1
0
2
1
0
1
18
6 – 9
% 15,58
1,30
1,30
0,00
2,60
1,30
0,00
1,30
23,38
F 3
8
1
0
0
0
0
0
12
> 9
% 3,90
10,39
1,30
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
15,58
F 3
2
0
1
0
0
1
0
7
Idade
desconhecida
% 3,90
2,60
0,00
1,30
0,00
0,00
1,30
0,00
9,09
F 40
19
6
2
5
3
1
1
77
Total
% 51,95
24,68
7,79
2,60
6,49
3,90
1,30
1,30
100,0
*A: animais sem lesões ósseas; B: região premolar; C: região molar; D: região de sínfise; E: região
dos incisivos; F: região premolar e sínfise; G: região molar e sínfise e H: região molar e ramo
vertical.
O Teste Exato de Fisher’s utilizado na análise estatística detectou uma
probabilidade de 0,0954, sendo a região de acometimento mais freqüente a
premolar (24,68%), onde 10,39% em cães acima de 9 anos e 6,49% naqueles de
até 1 ano de idade, porém 51,95% não apresentaram lesões. A região molar
também foi envolvida em 10,39% dos casos (C + G + H), porém em animais
com idade entre 3 6 anos (2,60%) e até 1 ano (2,60%). Houve diferença
significativa (p 0,05) entre as idades (Quadro 6).
1. ALTERAÇÕES RADIOGRÁFICAS
As figuras 4 a 8 ilustram algumas lesões encontradas nas radiografias
analisadas.
Figura 4
. Imagem radiográfica da mandíbula de um cão, SRD,
macho, um ano e meio de idade. A
seta (
) indica a
localização de uma fratura completa bilateral da
porção distal dos corpos mandibulares em projeção
lateral esquerda.
CCN
Figura 5.
Imagem radiográfica da mandíbula de um cão da raça
Fila Brasileiro, fêmea, com nove anos de idade. As
setas
(
) indicam reabsorção óssea na porção distal dos
corpos mandibulares, sugestivo de neoplasia e a seta
(
) indica a ausência de dente incisivo medial direito e
aumento dos tecidos moles ao redor da lesão, em
projeção oclusal ventro-dorsal.
CCN
Figura 7
. Imagem radiográfica da mandíbula de um cão da raça Poodle, macho, com 5 anos de idade.
As setas (
) indicam uma fratura completa da porção média do corpo mandibular esquerdo,
sendo (A) projeção ventro-dorsal, e (B) lateral esquerda.
B
CCN
A
CCN
Figura 8
. Imagem radiográfica da mandíbula de um cão SRD, fêmea, com doze anos de
idade. (A) projeção dorso ventral, (B) projeção lateral esquerda. As setas ()
indicam uma fratura completa da porção proximal do corpo mandibular esquerdo e
fratura de sínfise mandibular.
CCN
CCN
A B
V. DISCUSSÃO
Nas lesões ósseas, o uso do exame radiográfico, é essencial para
estabelecer diagnóstico, além de não ser invasivo, é relativamente barato,
disponível em nosso meio e oferece grande número de informações a respeito das
estruturas ósseas (ETTINGER & FELDMAN, 1997). As radiografias são úteis na
localização e extensão das lesões ósseas e no seu monitoramento.
Contrariando a descrição realizada por FOSSUM (2002), que relatou a
necessidade da utilização de cinco incidências radiográficas para avaliação dos
traumatismos mandibulares, o estudo em questão constatou que apenas duas
projeções foram suficientes para obtenção de um diagnóstico preciso e confiável.
Dos 77 animais estudados com suspeita de lesão óssea na mandíbula,
apenas 37 estavam acometidos e desses a predominância foi de machos (26).
Eles são considerados em maior número na população canina do Brasil e, por
serem mais territoriais e agressivos em relação às fêmeas, tornam-se mais
susceptíveis aos traumas (LOPES et al., 2005). UMPHLET & JOHNSON (1990),
haviam constatado a freqüência em machos (63) num estudo retrospectivo de 157
casos de fraturas mandibulares.
MARRETA et al. (1990), UMPHLET & JOHNSON (1990), BENNETT et al.
(1994), GOEGGERLE et al. (1996), HOLZIER & HOLMBERG, (2001) e GIOSO
(2003) relataram a ocorrência de 1,5 a 6,0% de fraturas mandibulares em relação
ao total de fraturas que acomete os cães. Neste trabalho, em cães, constatou-se
4% de alterações ósseas na mandíbula, do total de 14254 radiografias realizadas
durante os cinco anos do levantamento.
Das alterações encontradas, a fratura foi a de maior ocorrência, sendo a
região premolar (24,68 %) o local mais atingido, seguida pela região molar
(10,39%), corroborando as afirmativas de UMPHLET & JOHNSON (1990),
BRINKER et al. (1997), PIERMATTEI & FLO (1999), HALL & WIGGS (2005) e
LOPES et al. (2005).
Fraturas de sínfise são predominantes em gatos enquanto que as fraturas
de corpo e ramo mandibular são mais comuns em seres humanos e cães
(CHUONG et al., 1983; UMPHLET, 1988), coincidindo com nossos achados, onde
a sínfise foi à terceira região mais acometida, não sendo o principal foco de lesões
mandibulares nos caninos.
Pelas citações de UMPHLET & JOHNSON (1990) e LOPES et al. (2005), as
fraturas podem ser uni ou bilaterais. Neste estudo 14 animais apresentaram
lesões bilaterais, o restante (23) não houve diferença significativa quanto ao lado
de acometimento.
Os cães SRD (44,16%) foram os mais acometidos por lesões ósseas
mandibulares, em contrapartida no estudo de Lopes et al. (2005), a raça Poodle foi
a de maior ocorrência por ser brava e temperamental. GOLDSTEIN (1990) e
HOSKINS (1990) explicam que essa prevalência nas raças pequenas e “toys”
existe por serem mais susceptíveis a traumas. No estudo de LOPES et al. (2005),
a raça Poodle foi considerada a mais comum dentro da população canina
brasileira, já no estudo em questão foram os SRD.
Quanto à idade, observou-se que cães de todas as faixas etárias foram
acometidos, todavia os animais até 1 ano e de 6 a 9 foram os predominantes,
como afirmaram LOPES et al. (2005). Esses dados refletem a inexperiência dos
jovens, com um potencial para serem atraídos a situações perigosas, como
acidentes automobilísticos e brigas (UMPHLET, 1988; LEGENDRE, 2003). A
freqüência das lesões nos adultos indica7 0 Td(e)Tj6.603730 Td(n)Tj6.6037366 0 Td(s)Tj5.88332 0 Td( )Tj7.j5.88332 0 p. 0 Td(r)Tj3.842P
VI. CONCLUSÃO
Consideradas as condições deste estudo, conclui-se que:
1. A maior ocorrência de lesões ósseas rmandibulares ocorre em cães Sem
Raça Definida (SRD) e nos da raça Poodle, entretanto essas raças são as mais
atendidas no Hospital Veterinário “Governador Laudo Natel” (HV), da Faculdade
de Ciências Agrárias e Veterinárias, da Universidade Estadual Paulista
(FCAV/UNESP), Câmpus de Jaboticabal,– SP.
2. Dentre as alterações ósseas, a fratura é a mais freqüente, e a região
mais acometida é a premolar do corpo da mandíbula.
3. Não há diferença entre o lado de acometimento das lesões ósseas
mandibulares, e em 14 dos 77 casos elas foram bilaterais.
4. Os cães machos adultos entre 6 a 9 anos e, os jovens até 1 ano de idade
são os mais acometidos.
5. Novos estudos são necessários para aprimorar o conhecimento das
lesões ósseas mandibulares em seus diversos aspectos, mas as análises
retrospectivas devem ser consideradas métodos eficazes de investigação para a
comparação com futuros resultados.
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