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tinha lá o escritório, o atendimento telefônico,
mas agora nem tem encontrado mais como eles,
foi fechada aquela porta.
precisar, nós vamos estar aqui um tempo ainda,
nós temos ainda mais de dois anos para ficar aqui,
e se tem que resolver um problema é aqui, quando
precisar a porta está aberta, vocês podem vir que
nós vamos resolver.
Então para mim, eu estou me sentindo assim
pequena, e eles cada vez estão ai cada vez mais
grande, subindo.
Eu falava para eles, olha isso que você está
falando, não estou entendendo, não estou
entendendo essa explicação que está fazendo para
mim, então eu quero que explique mais direito
para nós, para nós entender melhor. Aí eles
achavam um jeito de explicar para nós como é
que e
ra.
Normalmente eles só vinham... No nosso caso
aqui, nós corremos muito foi nós, não é gente.
Nós temos associação e muita gente tinha medo,
sabe, meu marido foi no inicio, ele ia e fez
amizade com alguns da CEMIG e no início
resolveu muito coisa, a gente indo lá, nós
[referencia a ir ao escritório da CEMIG em
Cristália], entendeu, no iníicio, a gente ligava,
faziam ofícios, e eu acho que foi mais sacrifício
nosso que deles.
Eles sempre vinham. Eles estão meio afastados,
né. Estão meio afastados aqui agora. Eles vêm só
de avião. Acho que é por que o que tinham pra
fazer já fez, né, então agora não estão vindo mais.
A gente ia lá. A CEMIG só vinha até a gente por
que tinha pendência. Ai sim, eles vinham aqui,
olhavam resolviam. A CEMIG ainda está
levando trabalho ainda. Se tiver alguma
atividade a CEMIG, e ela está para ver se tem
alguma pendência, então esse trabalho ainda está
acontecendo. Alguma divulgação, informação
importante, ainda está acontecendo. Ai o Juan
[comunicador da empresa, nome foi mudado
para proteger a identidade] que é da CEMIG,
veio para fazer uma entrevista, vem pessoa da
rádio, da televisão. Ele veio para que eu deu
uma entrevista, então eu di a entrevista na rádio,
e depois eles viram me procurar me
questionando, filmavam, tiveram uma
confirmação. Esse trabalho ainda está realizando
onde o pessoal está desenrolando alguma coisa,
produz
indo algo.
tinha que falar
m, né.
Então eles falavam que chegavam em outras
comunidades pra fazer eles tinham que sair
corrido, né, se não apanhava e tinham que chegar
e ficar encolhido num eles. E eles também
tinham, falavam que tinham um carinho pelo
Peixe Crú, inclusive a gente observou que tinha
mesmo e a gente via que eles tinham um carinho
muito especial. E eles falavam pra todas as
comunidades a onde eles chegavam e tinham
oportunidade de conversar com todo mundo, era
no Peixe Crú. Também conversava com pessoal
até terminar e em outras comunidades as vezes
eles faziam corrido. Eles não tinham pavor de
chegar no Peixe Crú. Por que quando eles
chegavam no Peixe Crú eles eram bem recebidos.
Mas quando eles chagavam lá no outro Peixe Crú,
todo mundo entendia bem, chegava lá, ia para
uma casa lá, e ficava na casa de um, ficava na
casa de outro, não era assim mesmo, mãe?
Comia, bebia, acertava tudo direitinho com o
povo e tratava nós muito certo, aí a gente não
tinha nada para reclamar deles. Só
be