Download PDF
ads:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO TECNOLÓGICO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL
MARCOS EUGÊNIO PIRES DE AZEVEDO LOPES
AVALIAÇÃO DO USO DA ÁGUA EM SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
LOCALIZADA NAS CULTURAS DO CAFÉ E DO MAMÃO
Vitória
2006
ads:
Livros Grátis
http://www.livrosgratis.com.br
Milhares de livros grátis para download.
MARCOS EUGÊNIO PIRES DE AZEVEDO LOPES
AVALIAÇÃO DO USO DA ÁGUA EM SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
LOCALIZADA NAS CULTURAS DO CAFÉ E DO MAMÃO
Dissertação apresentada ao Programa de
Pós-Graduação em Engenharia Ambiental do
Centro Tecnológico da Universidade Federal do
Espírito Santo, como requisito parcial para
obtenção do Grau de Mestre em Engenharia
Ambiental, na área de concentração em Recursos
Hídricos
Orientador: Prof. Dr. Edmilson Costa Teixeira
Co-orientador: Dr. José Geraldo Ferreira da Silva
Vitória
2006
ads:
Dados Internacionais de Catalogação-na-publicação (CIP)
(Biblioteca Central da Universidade Federal do Espírito Santo, ES, Brasil)
Lopes, Marcos Eugênio Pires de Azevedo, 1981-
L864a Avaliação do uso da água em sistemas de irrigação localizada nas
culturas do café e do mamão / Marcos Eugênio Pires de Azevedo Lopes. –
2006.
148 f. : il.
Orientador: Edmilson Costa Teixeira.
Co-Orientador: José Geraldo Ferreira da Silva.
Dissertação (mestrado) Universidade Federal do Espírito Santo,
Centro Tecnológico.
1. Água - Uso. 2. Recursos hídricos - Desenvolvimento. 3. Irrigação.
4. Café. 5. Mamão. I. Teixeira, Edmilson Costa. II. Silva, José Geraldo
Ferreira da. III. Universidade Federal do Espírito Santo. Centro
Tecnológico. IV. Título.
CDU: 628
MARCOS EUGÊNIO PIRES DE AZEVEDO LOPES
AVALIAÇÃO DO USO DA ÁGUA EM SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO
LOCALIZADA NAS CULTURAS DO CAFÉ E DO MAMÃO
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental do Centro
Tecnológico da Universidade Federal do Espírito Santo, como requisito parcial para obtenção do Grau
de Mestre em Engenharia Ambiental, na área de concentração em Recursos Hídricos.
Aprovada em 17 de Agosto de 2006.
COMISSÃO EXAMINADORA
Prof. Dr. Edmilson Costa Teixeira
Universidade Federal do Espírito Santo
Orientador
Dr. José Geraldo Ferreira da Silva
Instituto Capixaba de Pesquisa e Extensão Rural
Co-orientador
Prof. Dr. Antônio Sérgio Ferreira Mendonça
Universidade Federal do Espírito Santo
Examinador Interno
Prof. Dr. Everardo Chartumi Mantovani
Universidade Federal de Viçosa
Examinador Externo
A meus pais, Marcos e Ana Catarina, e irmã,
Ana Cecília, pelo apoio e amor incondicionais.
A meu avô, Manoel Duarte Lopes
(in memorian), pela inspiração.
AGRADECIMENTOS
A Deus, pelo dom de viver e por me permitir entender as lições da vida;
Ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental da Universidade Federal
do Espírito Santo, pela oportunidade de realização do curso de mestrado;
À FAPEAL - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas, pela
concessão da bolsa de estudos;
Ao BNB - Banco do Nordeste do Brasil, pelo apoio financeiro para o
desenvolvimento das pesquisas de campo;
Ao Professor Dr. e amigo Edmilson Costa Teixeira, pela acolhida em Vitória,
orientação, conselhos, ensinamentos e amizade construída;
Ao Dr. José Geraldo Ferreira da Silva, pela co-orientação, ensinamentos, apoio de
campo e amizade;
Ao Professor Dr. Maurice Barcellos da Costa, pelos ensinamentos, apoio de campo
e amizade;
Ao Professor Dr. Renato do Nascimento Siqueira, pela acolhida em Vitória,
ensinamentos e amizade;
Aos demais professores do mestrado em Engenharia Ambiental da UFES que, direta
ou indiretamente, contribuíram para a minha formação acadêmica;
À ASSIPES - Associação dos Irrigantes do Estado do Espírito Santo, ao INCAPER -
Instituto Capixaba de Pesquisa e Extensão Rural, e ao IHABI - Instituto Hidrográfico
e Ambiental da Bacia do Itaúnas, na pessoa de Wanderson Giacomim, pelo apoio
logístico, nas atividades de campo e na disponibilização de informações;
Ao GEARH - Grupo de Estudos e Ações em Recursos Hídricos da Universidade
Federal do Espírito Santo, na pessoa de Célio Bartole Pereira, pelo apoio e amizade;
Aos colegas da UFES/LABGEST, Elene, Vanuza, Tatiana, Letícia, Márcia, Esther,
Kátia, Cristina, Itielle, Gisele, Carol, Lorena, Angélica, Carlos Jones, Winston, Diogo,
Diego, Guilherme, Maurício e Rodrigo, pela acolhida, convívio e amizade!
À minha família, avós Cely e Tereza, tio Mauro, e demais tios, primos e amigos, que
sempre estão comigo!
RESUMO
AVALIAÇÃO DO USO DA ÁGUA EM SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA
NAS CULTURAS DO CAFÉ E DO MAMÃO
A agricultura irrigada se destaca pelos benefícios socio-econômicos, dentre outros,
por garantir a produção em regiões com restrições hídricas. Porém, os impactos
ambientais engendrados pela utilização inadequada da água também se constitui
realidade relevante em algumas regiões. Neste contexto, a pesquisa objetiva
contribuir para a racionalização do uso da água na agricultura por meio do estudo do
manejo de irrigação praticado em lavouras de café (Coffea canefhora L.) e mamão
(Carica papaya L.) sob sistemas localizados, tendo como área de estudo o município
de Pinheiros, região Norte do Espírito Santo, propondo diretrizes para a otimização
do uso dos recursos hídricos. Foram analisados tecnicamente dezesseis sistemas
de irrigação localizada sendo quatro do tipo gotejamento e oito do tipo microjet, em
café, e quatro do tipo microaspersão, em mamão, onde em cinco destes (dois
gotejamentos em café e três microaspersões em mamão) houve a avaliação do
manejo da irrigação utilizando o programa computacional IRRIGA-GESAI
®
. Ainda,
avaliaram-se os indicadores de desempenho, a saber, uniformidade de distribuição
de água (por meio dos coeficientes de uniformidade de distribuição - CUD, e de
uniformidade estatística - UEs) e eficiência de irrigação (eficiências de aplicação -
Ea, de armazenagem - Es, e para área adequadamente irrigada - Eipad, perdas por
percolação - Ppercol, e coeficiente de déficit - Cdefic). Os resultados da
uniformidade de distribuição indicam valores médios (CUD médio = 73,5%) abaixo
do esperado, considerando sistemas localizados, onde os equipamentos microjet
apresentam os piores resultados (CUD médio = 61,4%; 87,9% e 83,3% para
gotejamento e microaspersão, respectivamente). Quanto ao manejo da irrigação, em
aproximadamente 91% dos dias acompanhados não houve o uso adequado da
água, corroborando estudos anteriores que apontam à falta de informações e de
embasamento técnico para o manejo adequado da irrigação. Percebe-se a tendência
de aplicação deficitária nas propriedades, visto que, nos sistemas avaliados, o total
de dias com irrigação deficitária variou de 59 a 95,5%. Apesar disto, as perdas por
aplicação excessiva variaram de 5,7% a 17,4%, em algumas propriedades. A
melhoria nos indicadores de desempenho da irrigação possibilitaria reduções
significativas no volume total de água aplicado no município, nas lavouras irrigadas
por sistemas localizados, sendo a economia estimada: para a cultura do café, de
464.760 m
3
, representando 3,5% em relação ao volume total de água aplicado
estimado, pela melhoria de 9,3% em uniformidade de distribuição (CUD) (dos 82,3%
atuais para 90%) e 6,14% em eficiência de irrigação (Eipad) (dos atuais 87,9% para
93,3%); para a cultura do mamão, de 1.356.588 m
3
, representando 6,3% em relação
ao volume total de água aplicado estimado, pela melhoria de 7% em uniformidade de
distribuição (dos 84,2% atuais para 90%) e 5% em eficiência de irrigação (dos atuais
87,2% para 91,5%).
Palavras-chave: racionalização; recursos hídricos; manejo de irrigação; café; mamão
ABSTRACT
ASSESSMENT OF WATER USE ON MICROIRRIGATED COFFEE AND PAPAYA
FARMS
Irrigated agriculture is important for the socio-economic benefits, amongst others, for
guaranteeing the production in regions with water deficit. However, the environmental
impacts produced by the inadequate water use are also of relevant importance in
some regions. Within this context, this work has the objective of contributing for the
rationalization of water use in agriculture by means of the study of the irrigation
management adopted in coffee (Coffea canefhora L.) and papaya (Carica papaya L.)
farms, under microirrigation, located in the municipal district of Pinheiros, northeast
region of Espirito Santo, considering lines of direction for a better use of water
resources. Sixteen microirrigation systems (four drip systems and eight microjet
systems in coffee farms and four microsprinkler systems in papaya farms) had been
evaluated where in five of these (two drip systems in coffee farms and three
microsprinkler systems in papaya farms) was done the assessment of the irrigation
management using the computational program IRRIGA-GESAI
®
. Moreover, the
performance indexes, uniformity of water distribution (by means of the coefficients of
distribution uniformity - CUD, and of uniformity statistics - UEs) and efficiency of
irrigation (efficiencies of application - Ea, of storage - Es, and for area adequately
irrigated - Eipad, losses for percolating - Ppercol, and coefficient of deficit - Cdefic)
had been evaluated. The distribution uniformity results indicate low average values
(CUD average = 73.5%), considering microirrigation systems, in which the microjet
systems present the worse results (CUD average = 61.4%; 87.9% and 83.3% for drip
and microsprinkler systems, respectively). In approximately 91% of the evaluated
days did not occur the rational use of water, corroborating previous studies that point
to the lack of technical information related to the adequate irrigation management.
The tendency of deficit application was observed in the properties, therefore, in the
evaluated systems, the total of days with deficit irrigation varied from 59% to 95.5%.
In spite of this, the losses for extreme application had varied from 5.7% to 17.4%, in
some properties. The improvement in the irrigation performance indexes would bring
significant water reductions in total applied in the farms irrigated with microirrigation
systems in Pinheiros, being the estimated economy: for coffee, 464.760 m
3
,
representing 3.5% to the total volume of estimated applied water, with the
improvement of 9.3% in distribution uniformity (CUD) (from the current 82.3% to
90%) and 6.14% in efficiency of irrigation (Eipad) (from current 87.9% to 93,3%); and
for papaya, 1.356.588 m
3
, representing 6.3% to the total volume of esteem applied
water, with the improvement of 7% in uniformity of distribution (from current 84.2% to
90%) and 5% in irrigation efficiency (from current 87.2% to 91.5%).
Keywords: rationalization; water resources; irrigation management; coffee; papaya
LISTA DE TABELAS
Tabela 3.1 Porcentagem ocupada por método de irrigação no Brasil. ......................22
Tabela 3.2 Indicadores do uso da água em propriedades produtoras de milho
sob irrigação por superfície, no Norte da Etiópia, África..........................43
Tabela 3.3 Volume de água aplicado, simulado, em excesso e déficitário para
todo o Perímetro Irrigado de Pirapora, MG, durante os anos de 1999
e 2000 .......................................................................................................44
Tabela 3.4 Lâmina requerida versus lâmina aplicada, em trabalho realizado
no Norte do Espírito Santo, em propriedades produtoras de café
Conilon......................................................................................................44
Tabela 3.5 Lâmina requerida versus lâmina aplicada e excesso observado, em
trabalho realizado em projetos de irrigação no Sul do Espírito Santo,
na bacia do rio Itapemirim ........................................................................45
Tabela 5.6 Resultados do Coeficiente de uniformidade de distribuição (CUD)
obtidos nos sistemas de irrigação localizados avaliados no município
de Pinheiros, ES .......................................................................................67
Tabela 5.7 Evapotranspiração (ETo) e precipitação total ocorrida (P. total) nas
propriedades avaliadas durante o período acompanhado, entre
agosto de 2005 e janeiro de 2006 ............................................................74
Tabela 5.8 Evapotranspiração (ETo) e precipitação (P.) média ocorrida nas
propriedades avaliadas durante o período acompanhado, entre
agosto de 2005 e janeiro de 2006 ............................................................74
Tabela 5.9 Entradas de água nas propriedades acompanhadas...............................75
Tabela 5.10 Valores médios da ETc e da irrigação no período acompanhado
nos sistemas avaliados...........................................................................84
Tabela 5.11 Avaliação da eficiência da irrigação nas propriedades
acompanhadas .......................................................................................85
Tabela 5.12 Valores médios da ETc no período acompanhado e da irrigação
simulada nos sistemas avaliados ...........................................................90
Tabela 5.13 Lâminas de água excessivas observadas nos equipamentos
Gotejo 1, Gotejo 2 e Microaspersão 2 e estimativa de economia
no setor avaliado e na área total irrigada ...............................................91
Tabela 5.14 Avaliação da eficiência da irrigação para os sistemas avaliados e
ajustes na irrigação considerando a adequabilidade .............................92
Tabela 5.15 Melhoria da eficiência pelo aumento dos valores da uniformidade de
distribuão, nos sistemas com manejo de irrigação acompanhados
e nos demais sistemas (apenas com avaliação da uniformidade de
distribuição).............................................................................................94
Tabela 5.16 Simulação da economia de água proporcionada pelo ajuste da
uniformidade de distribuição nos equipamentos Gotejo 1, Gotejo 2,
Microaspersão 1, Microaspersão 2 e Microaspersão 4, que tiveram
manejo da irrigação avaliado..................................................................96
Tabela 5.17 Simulação da economia de água proporcionada pelo ajuste da
uniformidade de distribuição nos equipamentos Gotejo 3 e 4,
Microaspersão 3 e Microjet 1 a 8 ...........................................................97
Tabela B.18 Balanço hídrico global nas propriedades acompanhadas,
verificado no manejo atual....................................................................126
Tabela B.19 Balanço hídrico global nas propriedades acompanhadas,
observando manejo adequado.............................................................126
Tabela B.20 Irrigação aplicada versus déficit acumulado durante o período
acompanhado .......................................................................................126
Tabela B.21 Análise textural e tensão na capacidade de campo (CC) e no
ponto de murcha (PM) dos solos cultivados com café e mamão
nos sistemas do irrigação localizada avaliados ...................................127
Tabela B.22 Estudo estatístico das vazões observadas nas avaliações de
uniformidade de distribuição ................................................................128
Tabela B.23 Dados de pressão, vazão e espaçamento entre plantas e
emissores dos sistemas de irrigação localizada avaliados .................128
Tabela B.24 Manejo da irrigação aplicado no sistema “Gotejo 1”, no período
acompanhado.......................................................................................129
Tabela B.25 Manejo da irrigação simulado para o sistema “Gotejo 1”, no
mesmo período acompanhado ............................................................131
Tabela B.26 Manejo da irrigação aplicado no sistema “Gotejo 2”, no período
acompanhado.......................................................................................133
Tabela B.27 Manejo da irrigação simulado para o sistema “Gotejo 2”, no
mesmo período acompanhado ............................................................135
Tabela B.28 Manejo da irrigação aplicado no sistema “Microaspersão 1”,
no período acompanhado ....................................................................137
Tabela B.29 Manejo da irrigação simulado para o sistema “Microaspersão 1”,
no mesmo período acompanhado .......................................................139
Tabela B.30 Manejo da irrigação aplicado no sistema “Microaspersão 2”,
no período acompanhado ....................................................................141
Tabela B.31 Manejo da irrigação simulado para o sistema “Microaspersão 2”,
no mesmo período acompanhado .......................................................143
Tabela B.32 Manejo da irrigação aplicado no sistema “Microaspersão 4”,
no período acompanhado ....................................................................145
Tabela B.33 Manejo da irrigação simulado para o sistema “Microaspersão 4”,
no mesmo período acompanhado .......................................................147
LISTA DE FIGURAS
Figura 3.1 Figuras ilustrativas de sistemas de irrigação por gotejamento e
alguns tipos de gotejadores ......................................................................24
Figura 3.2 Figuras ilustrativas de sistemas de irrigação por microaspersão e
exemplo de microaspersor. .......................................................................24
Figura 3.3 Sistemas localizados com emissores do tipo “Microjet” (figuras a e b); e
primeiros emissores alternativos: (c) “caninho/tubinho-de-geladeira” e (d)
“MB-2”........................................................................................................25
Figura 3.4 Perfis de infiltração após irrigação por superfície/aspersão (a) e
irrigação localizada (b) ..............................................................................36
Figura 4.5 Mapa de localização do município de Pinheiros, Espírito Santo,
área de estudo deste trabalho...................................................................51
Figura 4.6 Avaliação de uniformidade de distribuição, conforme disposição dos
sistemas de irrigação: LP - linha principal; LD - linha de derivação;
LS - linha secundária; CMB - conjunto moto-bomba ................................53
Figura 5.7 Zonas naturais do município de Pinheiros, ES..........................................63
Figura 5.8 Solos predominantes no município de Pinheiros, ES ...............................64
Figura 5.9 Médias anuais de temperatura (a) e precipitação (b) obtidas em
estação meteorológica localizada no município de Boa Esperança
(série histórica 1986/2004) ........................................................................65
Figura 5.10 Extrato do balanço hídrico mensal dos anos de 2004 (a) e 2005 (b),
Pinheiros, ES ...........................................................................................65
Figura 5.11 Variação das vazões obtidas no sistema “Gotejo 2” -
CUDgeral = 90,1% (a) Sub-setor 1 - CUD = 88,6% e
(b) Sub-setor 2 - CUD = 91,7%................................................................69
Figura 5.12 Variação das vazões obtidas no sistema “Microaspersão 1” -
CUDgeral = 86,9% (a) Sub-setor 1 - CUD = 85% e
(b) Sub-setor 2 - CUD = 88,8%................................................................70
Figura 5.13 Variação das vazões obtidas nos sistemas: “Microjet 1” (a) -
CUD = 19,7%; e “Microjet 2” (b) - CUD = 42,3%.....................................71
Figura 5.14 Variação da umidade do solo, precipitação ocorrida e irrigação
aplicada nas propriedades referentes aos sistemas Gotejo 1 (a)
e Gotejo 2 (b), durante o período acompanhado ....................................77
Figura 5.15 Variação da umidade do solo, precipitação ocorrida e irrigação
aplicada nas propriedades referentes aos sistemas
Microaspersão 1 (a), Microaspersão 2 (b) e Microaspersão 4 (c),
durante o período acompanhado.............................................................79
Figura 5.16 IRN acumulada versus irrigação aplicada nas propriedades
referentes aos sistemas Gotejo 1 (a) e Microaspersão 1 (b).................80
Figura 5.17 Sistemas com predominância de aplicação de lâminas inferiores
à ETc; Gotejo 2 (a) e Microaspersão 1 (b)..............................................82
Figura 5.18 Sistemas com predominância de aplicação de lâminas superiores
à ETc: Gotejo 1 (a), Microaspersão 2 (b) e Microaspersão 4 (c)...........83
Figura 5.19 Irrigação observada no manejo atual (a II e b II) e irrigação
necessária simulada (a I e b I), com respectivos déficits e
excessos, nos equipamentos Microaspersão 2 (a) e Gotejo 1 (b)..........87
Figura 5.20 Variação da umidade do solo com manejo simulado no programa
IRRIGA-GESAI
®
nas propriedades referentes aos sistemas Gotejo 1 (a)
e Microaspersão 1 (b)..............................................................................88
Figura 5.21 Irrigação versus ETc: manejo da irrigação simulado para os
sistemas Gotejo 1 (a) e Microaspersão 1 (b) ..........................................89
Figura 5.22 Comparação entre as lâminas aplicadas nas propriedades
avaliadas e as requeridas simuladas no programa IRRIGA-GESAI
®
.....90
Figura A.23 Variação das vazões obtidas no sistema “Gotejo 1” -
CUDgeral = 89,3% (a) Sub-setor 1 - CUD = 87,4% e
(b) Sub-setor 2 - CUD = 91,2%. ............................................................112
Figura A.24 Variação das vazões obtidas no sistema “Gotejo 3” -
CUDgeral = 91,7%.................................................................................113
Figura A.25 Variação das vazões obtidas no sistema “Gotejo 4” -
CUDgeral = 80,5%.................................................................................113
Figura A.26 Variação das vazões obtidas no sistema “Microaspersão 2” -
CUDgeral = 81,7% (a) Sub-setor 1 - CUD = 87,8% e
(b) Sub-setor 2 - CUD = 74%. ...............................................................114
Figura A.27 Variação das vazões obtidas no sistema “Microaspersão 3” -
CUDgeral = 81,6%.................................................................................115
Figura A.28 Variação das vazões obtidas no sistema “Microaspersão 4” -
CUDgeral = 83% (a) Sub-setor 1 - CUD = 84% e
(b) Sub-setor 2 - CUD = 82%. ...............................................................116
Figura A.29 Variação das vazões obtidas no sistema “Microjet 3” -
CUDgeral = 85,7%.................................................................................117
Figura A.30 Variação das vazões obtidas no sistema “Microjet 4” -
CUDgeral = 76,2%.................................................................................117
Figura A.31 Variação das vazões obtidas no sistema “Microjet 5” -
CUDgeral = 82,2%.................................................................................118
Figura A.32 Variação das vazões obtidas no sistema “Microjet 6” -
CUDgeral = 62,3%.................................................................................118
Figura A.33 Variação das vazões obtidas no sistema “Microjet 7” -
CUDgeral = 83,2%.................................................................................119
Figura A.34 Variação das vazões obtidas no sistema “Microjet 8” -
CUDgeral = 59%....................................................................................119
Figura A.35 IRN versus irrigação aplicada nas propriedades referentes
aos sistemas Gotejo 2 (a), Microaspersão 2 (b) e
Microaspersão 4 (c)...............................................................................120
Figura A.36 Lâminas aplicadas e necessárias, déficit e excesso observados
no manejo atual (a I, b I e c I) e nos simulados (a II, b II e c II)
nos equipamentos Gotejo 2 (a), Microaspersão 1 (b)
e Microaspersão 4 (c)............................................................................121
Figura A.37 Variação da umidade do solo com manejo simulado nas
propriedades referentes aos sistemas Gotejo 2 (a),
Microaspersão 2 (b) e Microaspersão 4 (c) ..........................................122
Figura A.38 Irrigação versus ETc: manejo da irrigação simulado para
os sistemas Gotejo 2 (a), Microaspersão 2 (b) e
Microaspersão 4 (c)...............................................................................123
Figura A.39 Comparação entre os resultados dos coeficientes de
uniformidade de distribuição (CUD) e de uniformidade
estatística (UEs) ....................................................................................124
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................17
2 OBJETIVOS.............................................................................................................20
2.1 OBJETIVO GERAL............................................................................................20
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS .............................................................................20
3 REVISÃO DE LITERATURA...................................................................................21
3.1 IRRIGAÇÃO LOCALIZADA ...............................................................................21
3.1.1 Realidade da Irrigação Localizada..........................................................22
3.1.2 Aspectos Gerais........................................................................................23
3.1.3 Limitações dos Sistemas Localizados...................................................27
3.2 INDICADORES DE DESEMPENHO.................................................................29
3.2.1 Uniformidade de Distribuição de Água..................................................29
3.2.1.1. Coeficientes de Uniformidade de Distribuição de Água .....................30
3.2.1.1.1 Resultados de Uniformidade de Distribuição ................................33
3.2.2 Eficiência da Irrigação..............................................................................35
3.2.2.1 Indicadores de Eficiência de Irrigação .................................................36
3.2.2.2 Resultados de Avaliação da Eficiência de Irrigação............................40
3.3 MANEJO DA IRRIGAÇÃO ................................................................................41
3.3.1. Resultados da Avaliação do Manejo da Irrigação................................43
3.3.2 O Programa IRRIGA-GESAI
®
...................................................................45
3.3.2.1 Aplicações do Programa e Resultados Obtidos ..................................47
4 METODOLOGIA......................................................................................................50
4.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO ..................................................50
4.2 CARACTERIZAÇÃO DA IRRIGAÇÃO LOCALIZADA ......................................52
4.3 AVALIAÇÃO DA UNIFORMIDADE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA.................53
4.4 AVALIAÇÃO DO MANEJO DA IRRIGAÇÃO ....................................................54
4.4.1 Avaliação do Manejo da Irrigação Atual.................................................55
4.4.1.1 Dados da Cultura .................................................................................56
4.4.1.2 Dados do Solo......................................................................................57
4.4.1.3 Dados Climáticos .................................................................................58
4.4.1.4 Dados dos Sistemas de Irrigação ........................................................58
4.5 AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DA IRRIGAÇÃO ...............................................59
4.6 MANEJO DA IRRIGAÇÃO SEGUNDO CRITÉRIOS TÉCNICOS ....................60
4.6.1 Manejo da Irrigação Utilizando o Programa IRRIGA-GESAI
®
...............60
4.6.2 Melhorias nos Indicadores de Desempenho .........................................60
4.6.2.1 Eficiência de Irrigação: Eficiência para Área Adequadamente
Irrigada (Eipad).....................................................................................60
4.6.2.2 Uniformidade de Distribuição ...............................................................61
4.6.2.2.1 Influência da Uniformidade de Distribuição na Eficiência de
Irrigação.........................................................................................61
4.6.2.2.2 Influência da Eficiência de Irrigação na Lâmina Aplicada.............62
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO...............................................................................63
5.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO ..................................................63
5.1.1 Dados de Relevo e Solo...........................................................................63
5.1.2 Dados Climáticos......................................................................................65
5.1.3 As Culturas do Café e do Mamão e a Realidade Natural de
Pinheiros....................................................................................................66
5.2 AVALIAÇÃO DA UNIFORMIDADE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA.................67
5.3 AVALIAÇÃO DO MANEJO DA IRRIGAÇÃO ATUAL........................................73
5.3.1 Dados Climáticos das Propriedades Avaliadas ....................................73
5.3.2 Manejo Praticado nas Propriedades Avaliadas.....................................75
5.3.2.1 Variação da Umidade do Solo .............................................................76
5.3.2.1.1 Gotejamento em Café ...................................................................76
5.3.2.1.2 Microaspersão em Mamão............................................................78
5.3.2.2 Irrigação Aplicada versus IRN..............................................................80
5.3.2.3 Irrigação Aplicada versus ETc .............................................................81
5.4 AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DA IRRIGAÇÃO ...............................................84
5.5 MANEJO DA IRRIGAÇÃO SEGUNDO CRITÉRIOS TÉCNICOS ....................86
5.5.1 Manejo da Irrigação Utilizando o Programa IRRIGA-GESAI
®
...............86
5.5.1.1 Variação da Umidade do Solo .............................................................88
5.5.1.2 Irrigação Aplicada versus ETc .............................................................89
5.5.1.3 Lâmina Real Necessária Simulada versus Lâmina Aplicada
Atualmente ...........................................................................................90
5.5.2 Melhorias nos Indicadores de Desempenho .........................................92
5.5.2.1 Eficiência de Irrigação: Eficiência para Área Adequadamente
Irrigada .................................................................................................92
5.5.1.4 Uniformidade de Distribuição ...............................................................93
5.5.1.4.1 Influência da Uniformidade de Distribuição na Eficiência de
Irrigação.........................................................................................93
5.5.1.4.2 Influência da Eficiência de Irrigação na Lâmina Aplicada.............95
6 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES .................................................................98
6.1 CONCLUSÕES..................................................................................................98
6.2 RECOMENDAÇÕES .......................................................................................100
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................102
ANEXO A..................................................................................................................111
ANEXO B..................................................................................................................125
17
1 INTRODUÇÃO
Como é de conhecimento geral, a água se faz presente nas mais diversas atividades
humanas, sendo a agricultura irrigada aquela que utiliza o maior volume do referido
recurso natural, ou seja, cerca de 70% de toda água doce captada mundialmente
(ITABORAHY et al., 2004).
Não obstante a importância da agricultura irrigada na produção de alimentos, visto
que, no mundo, apenas cerca de 17% da área plantada é irrigada e responde por
40% da produção global (ITABORAHY et al., 2004), a adoção de práticas e de
sistemas de irrigação inadequados e de baixa eficiência pode ocasionar impactos
ambientais quali-quantitativos nos solos e nos recursos hídricos que, posteriormente,
poderão refletir em conflitos no uso da água. Segundo Setti et al. (2001), cerca de
60% da água captada infiltra pelos canais dos sistemas de distribuição e se perde
por evaporação. Não sendo o bastante, a água que infiltra eleva o lençol freático,
promovendo encharcamento e salinização de aproximadamente 20% das terras
irrigadas no mundo, o que reduz consideravelmente o rendimento dos cultivos.
Assim, a escolha do método de irrigação deve ser baseada na viabilidade técnica e
econômica do projeto e nos seus benefícios sociais, considerando,
impreterivelmente, pontos como uniformidade da superfície do solo, tipo de solo,
quantidade e qualidade da água, clima, cultura e manejo da irrigação
(BERNARDO, 1987), a fim de que os impactos ambientais sejam mínimos, e o
retorno sócio-econômico maximizado.
Skaggs (2001), assim como a literatura específica, afirma que a irrigação localizada
é frequentemente promovida como uma tecnologia que, além de conservar água,
aumenta a produtividade e a qualidade da lavoura. Além disso, também melhora a
eficiência de irrigação, por reduzir a evaporação da superfície do solo, o escoamento
superficial e a percolação profunda. A aplicação de fertilizantes e de outros produtos
químicos pode ser, também, otimizada através do uso de sistemas localizados, o
crescimento de ervas daninhas reduzido e problemas de salinização mediados.
18
Diversos trabalhos (CHAMON, 2002; TEIXEIRA et al., 2003a e b;
MELLADO VASQUEZ et al., 2005 e ELDER et al., 2005) comparando sistemas de
irrigação localizados com outros sistemas indicam que os primeiros possibilitam
maior eficiência e economia do uso da água, maior desenvolvimento e produtividade
das culturas e, assim, maior renda líquida.
A despeito dos benefícios providos pelos sistemas localizados, a necessidade de
projetos bem dimensionados, bem como o controle de entupimento dos emissores
constituem-se pontos-chave para o bom desempenho do equipamento.
A uniformidade de distribuição e o controle da aplicação da água (manejo da
irrigação) são os dois maiores pré-requisitos técnicos para uma boa irrigação
(MANTOVANI, 2004), podendo significar economia significativa de água e energia.
.
Porém, a literatura aponta a ocorrência de resultados inadequados de uniformidade
de distribuição de água em sistemas de irrigação no Brasil (BONOMO, 1999;
SOUSA et al., 2000; SOUZA, 2000; SOUSA et al., 2001a; CHAMON, 2002;
SOUZA et al., 2003) e em outras regiões do mundo (CAPRA E SCICOLONE, 1998;
PEREIRA et al., 2002).
De forma semelhante, trabalhos indicam que o manejo da irrigação é quase sempre
procedido sem embasamento técnico. Santos et al. (1998) concluíram que a época
correta e a freqüência de irrigação ainda não estão bem estabelecidas na
cafeicultura irrigada no Cerrado, e que poucos agricultores fazem um manejo da
irrigação baseando-se em métodos técnicos. Tal realidade, que indica o mau uso da
água, por excesso ou por déficit, pode ser considerada também em outras regiões
do Brasil (BONOMO, 1999; SOUSA et al., 2001b; CHAMON, 2002;
ESPÍNDULA NETO, 2002; ESPÍNDULA NETO et al., 2003; SOUSA et al., 2003;
ZINATO et al., 2003; CORDEIRO, 2006; COSTA, 2006), bem como para outras
culturas. Em outras partes do mundo, a realidade é semelhante. Bontemps e
Couture (2002) afirmam que na França, como na maioria de outras regiões e países,
os produtores dependem da água para produzir, porém o conhecimento acerca do
consumo de água pelas culturas ainda é impreciso, e isso concorre para o mau uso
da água.
19
Em suma, segundo Paz et al. (2000), os métodos e equipamentos de irrigação
podem e devem ser aprimorados para reduzir as perdas e induzir ao manejo
adequado em conjunto com o solo, a planta e o clima, com ganhos de eficiência do
uso da água. Métodos pouco eficientes tornam-se incompatíveis com as políticas
atuais de uso da água, principalmente em regiões de disponibilidades restritas.
Chamon (2002), após avaliar os resultados de sua pesquisa de dissertação referente
ao estudo da demanda de água e do manejo de irrigação em diferentes sistemas de
irrigação na cultura do café, no Norte do Espírito Santo, sugere a replicação da
metodologia empregada no trabalho em outras culturas e regiões.
Ainda, sabendo que o Brasil é o maior produtor mundial do café e do mamão, e o
Espírito Santo, segundo produtor nacional de mamão e maior produtor de café
Conilon, culturas estudadas nesta pesquisa, se por um lado, é vasta a literatura
avaliando a irrigação na cultura do café, para a cultura do mamão, apesar de
existirem trabalhos comprovando a eficiência da irrigação no aumento da
produtividade, ainda são poucos os que avaliam o manejo da irrigação (exemplos
CORDEIRO, 2006; COSTA, 2006).
Neste sentido, no início do ano 2005, iniciou-se o projeto intitulado “diagnóstico da
agricultura irrigada das culturas de café e de mamão no Norte do Espírito Santo”,
tendo como local de estudo o município de Pinheiros, ES. O trabalho, desenvolvido
pelo Grupo de Estudos e Ações em Recursos Hídricos (GEARH/UFES) e financiado
pelo Banco do Nordeste (BNB), avalia os sistemas de irrigação mais representativos
da região (por aspersão, do tipo “Pivô central” e localizados, dos tipos
“Gotejamento”, “Microaspersão” e “Microjet”) e o respectivo manejo adotado pelos
produtores, nas culturas de café e mamão (mais representativas da região Norte e
do município). O manejo da irrigação, em sistemas por aspersão, foi avaliado por
Costa (2006) e, em sistemas localizados, é analisado na presente pesquisa, cujos
objetivos geral e específicos são apresentados no capítulo a seguir.
20
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Contribuir para a racionalização do uso da água na agricultura por meio do estudo
comparativo do manejo de irrigação atual praticado, nas culturas do café e do
mamão sob sistemas localizados, versus manejo estimado simulado, propondo
diretrizes para a otimização do uso dos recursos hídricos.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Para uma região do Espírito Santo:
a) Replicar estudo desenvolvido por Chamon (2002) para validação da metodologia
utilizada, considerando as culturas do café e do mamão;
b) Avaliar a uniformidade de distribuição de água em sistemas de irrigação
localizada;
c) Avaliar a eficiência da irrigação nas propriedades acompanhadas;
d) Avaliar os manejos de irrigação praticados e comparar ao manejo estimado por
aplicativo computacional;
e) Estimar a economia de água obtida pela melhoria nos coeficientes de
uniformidade nos sistemas de irrigação localizada avaliados.
21
3 REVISÃO DE LITERATURA
Este capítulo discorre sobre os principais fundamentos da racionalização do uso da
água na agricultura irrigada. Discute-se a irrigação localizada, apontada como
alternativa ao baixo controle do uso da água apresentado nos sistemas tradicionais,
indicando vantagens e limitações inerentes.
São detalhados os principais indicadores de desempenho da irrigação, a saber, a
uniformidade de distribuição de água na lavoura e a eficiência da irrigação, com
ênfase em sistemas localizados, sugerindo a imprescindibilidade de ambos na
definição de medidas de adequação visando o uso racional da água na agricultura.
O manejo da irrigação é abordado, enfatizando sua importância para a gestão
sustentável dos recursos hídricos, bem como as dificuldades inerentes à sua
implementação (expressas nas aplicações deficitárias e excessivas observadas em
inúmeras pesquisas realizadas), subsidiando as discussões acerca da
racionalização do uso da água.
3.1 IRRIGAÇÃO LOCALIZADA
De acordo com Rodrigo López et al. (1992), a irrigação localizada, denominada
internacionalmente microirrigação, é a aplicação da água no solo, numa zona restrita
ao sistema radicular. Assim, somente uma porção da superfície do solo será
molhada, o que diminui a evaporação direta da água do solo para a atmosfera,
quando comparada com a irrigação por aspersão e por superfície, permitindo maior
controle da água aplicada e maior eficiência de aplicação.
A mesma se caracteriza, ainda, pela baixa intensidade (1 a 160 L.h
-1
) e pela alta
freqüência de aplicação (turno de rega de um a quatro dias)
(BERNARDO et al., 2005).
22
3.1.1 Realidade da Irrigação Localizada
Tem-se verificado, ao longo dos anos, uma tendência crescente na adoção de
sistemas localizados, em nível global. Isto pode ser creditado, além da facilidade de
utilização do equipamento e da resposta das culturas a estes sistemas, à maior
economia de água, energia e mão-de-obra.
Em regiões do mundo, onde a questão hídrica é um problema crônico, a
racionalização do uso e a utilização de água de baixa qualidade, bem como os
ganhos em produtividade e em economia de energia elétrica por meio do uso de
sistemas localizados, são assuntos recorrentes na literatura atual (CAPRA e
SCICLONE, 1998; BARTH, 1999; SKAGGS, 2001; PEREIRA et al., 2002;
CAPRA e SCICLONE, 2004; ELDER et al. 2005; LUQUET et al., 2005).
A utilização da irrigação localizada nos Estados Unidos aumentou
consideravelmente na década de 70 e continua a crescer nos dias atuais. Em 1999,
os sistemas de irrigação de baixa vazão eram utilizados em 4,6% dos 25,9 milhões
de hectares das fazendas irrigadas nos EUA. No mesmo ano, a irrigação por
aspersão abrangia 48,5% dos hectares irrigados, enquanto que as técnicas por
gravidade e superficiais eram usadas em 46,9% de áreas irrigadas. Embora
represente uma pequena porcentagem do total de hectares irrigados, a irrigação
localizada nos EUA aumentou 650% desde 1982 (SKAGGS, 2001).
Apesar do predomínio de outros sistemas de irrigação, esta realidade pode ser
constatada também no Brasil, conforme demonstra Tabela 3.1, indicando a
expansão de áreas irrigadas por sistemas localizados e a manutenção ou retração
das áreas irrigadas pelos demais métodos.
Tabela 3.1
Porcentagem ocupada por método de irrigação no Brasil.
Ano
Irrigação
por superfície
Aspersão
Convencional
Pivô
central
Irrigação
localizada
1996 59,4% 16,7% 19,5% 4,4%
1997 58,1% 17,2% 19,6% 5,1%
1998 57% 17,5% 19,1% 6,3%
Fonte: adaptado de Lima et al., 2004.
23
Segundo Christofidis (2002), a incorporação de áreas dominadas pelo método de
irrigação localizada (gotejamento, microaspersão, etc.) foi bastante representativa,
tendo-se elevado de 112.730 hectares em 1996 para 248.414 hectares em 2001. Por
exemplo, na região Nordeste, a área irrigada por sistemas localizados passou de
55.200 hectares em 1996 para 138.400 hectares em 2001.
3.1.2 Aspectos Gerais
De forma geral, os sistemas de irrigação localizados são fixos e constituídos das
seguintes partes: conjunto moto-bomba; cabeçal de controle; linha principal; linhas
de derivação; linhas laterais; válvulas; e emissores.
Os componentes principais e diferenciais dos sistemas localizados, em relação a
outros métodos, são o cabeçal de controle e os emissores.
O cabeçal de controle é o “cérebro” do sistema onde ocorrrem vários processos
fundamentais, tais como a filtragem da água, a mistura dos produtos para
quimigação e a distribuição da água para os vários setores. É composto de filtros,
válvulas controladoras de vazão e pressão, registros, manômetros e injetor de
fertilizantes (SILVA et al., 2003a).
Segundo o mesmo autor, o gotejamento (Figura 3.1) e a microaspersão (Figura 3.2)
são os sistemas localizados mais difundidos, sendo, o primeiro o mais antigo do
Brasil (1972) e o segundo o mais recente (1982).
Os gotejadores são peças conectadas às linhas laterais, capazes de dissipar a
pressão disponível na linha lateral e aplicar vazões pequenas e constantes. A vazão
dos mesmos, em geral, varia entre 1 a 20 L.h
-1
, aplicada gota a gota, sob pressões
de serviço variando entre 5 e 25 mca (BERNARDO et al., 2005).
24
Figura 3.1 - Figuras ilustrativas de sistemas de irrigação por gotejamento e alguns tipos de
gotejadores
Os microaspersores são pequenos aspersores de plástico, normalmente instalados
sobre a linha lateral, aplicando vazões, de forma pulverizada, na faixa de
20 a 150 L.h
-1
, sob pressões de serviço que variam, geralmente, de 10 a 20 mca
(PIZARRO CABELLO, 1990). Este tipo de emissor oferece mais vantagens para
culturas de maior espaçamento e grande expansão do sistema radicular, como
banana, limão, manga, mamão, e outras, por apresentar vazões mais elevadas e
maior raio molhado, em relação aos gotejadores.
Figura 3.2 - Figuras ilustrativas de sistemas de irrigação por microaspersão e exemplo de
microaspersor.
Além de gotejadores e microaspersores, existem os emissores alternativos,
“Microjet” ou “Microspray” (Figura 3.3), que funcionam numa faixa, de pressão e
25
vazão, intermediária entre os gotejadores e os microaspersores (BUFON et al. 2000;
SOUZA, 2000; CHAMON, 2002).
Tais emissores são derivados dos primeiros alternativos (“caninho-de-geladeira” ou
“tubinho-de-geladeira”, chamados genericamente, pelos produtores da região Norte
do Espírito Santo, de “espirramento”) que foram desenvolvidos pelos cafeicultores do
Norte do Espírito Santo no intuito de baratear os custos do sistema de irrigação por
gotejamento e tentar diminuir o índice de entupimento nos gotejadores.
Figura 3.3 - Sistemas localizados com emissores do tipo “Microjet” (figuras “a” e “b”); e primeiros
emissores alternativos: (c) “caninho/tubinho-de-geladeira” e (d) “MB-2”.
No entanto, a ausência de critérios técnicos nos processos de criação e adaptação
dos emissores alternativos proporcionou problemas de fabricação e utilização dos
mesmos, que refletiram, em última instância, em sistemas de irrigação com
dimensionamento e manejo inadequados. Por exemplo, devido à baixa padronização
de fabricação de alguns emissores disponíveis no mercado, originários destes
sistemas alternativos, o produtor frequentemente altera os diâmetros dos orifícios de
saída, ficando a lavoura com emissores de vazões muito diferentes.
Para tentar minimizar tais conseqüências, Bufon et al. (2000) caracterizaram
tecnicamente os três principais emissores alternativos utilizados na irrigação
localizada da cafeicultura do Norte do Estado do Espírito Santo e Sul do Estado da
Bahia, a saber, “tubinho-de-geladeira”, “gravatinha” e “MB-2”. Foram determinadas a
uniformidade de aplicação de água (via coeficiente de variação de fabricação) e a
curva característica de vazão-pressão de cada modelo. As vazões médias (em L.h
-1
)
(c)
(d)
(a)
(b)
26
a 147,2 kPa (14,72 mca) foram 26,36, 15,02 e 19,42, respectivamente para o
“tubinho-de-geladeira”, “gravatinha” e “MB-2”.
Dentre as vantagens dos sistemas localizados, Silva et al. (2003a) citam:
- Controle rigoroso da quantidade de água a ser fornecida para a planta;
- Baixo consumo de energia elétrica;
- Facilidade de funcionamento 24 horas por dia;
- Elevada eficiência potencial de aplicação de água;
- Manutenção da umidade próxima à capacidade de campo;
- Menor desenvolvimento de ervas daninhas entre linhas de plantio;
- Facilidade de distribuição de fertilizantes e outros produtos químicos junto à água
de irrigação;
- Pouca mão-de-obra e facilidade de automação;
- Possibilidade de uso de águas salinas e residuárias.
Em trabalhos realizados nas culturas de café e mamão, estudadas neste trabalho,
podem ser constatadas as vantagens dos sistemas localizados.
Soares et al. (2001), estudando a resposta do cafeeiro Arábica em formação aos
tratamentos irrigado e irrigado enterrado, ambos por gotejamento, em comparação
ao não irrigado, mostram um melhor desempenho dos tratamentos irrigado e irrigado
enterrado para todos os parâmetros avaliados (altura da planta, diâmetro do caule,
diâmetro da copa, número de ramos plagiotrópicos, comprimento dos ramos
plagiotrópicos e vigor). Para o cafeeiro Conilon em produção, Andrade et al. (2001)
observaram que a produtividade obtida no café irrigado por gotejamento (35,6 contra
8,3 sacas beneficiadas por hectare do café não-irrigado) é considerada excelente, já
que a produtividade na primeira produção (24 meses), normalmente esperada para
café Conilon, situa-se na faixa de 20-22 sacas beneficiadas por hectare.
A resposta do mamão à irrigação localizada não é diferente. Silva (1999) e
Silva et al. (2001), na região Norte do Espírito Santo, e Almeida et al. (2003a e b), na
região Norte Fluminense, estudando o efeito da lâmina de água aplicada sobre a
produção comercial e componentes de produção do mamoeiro, sob sistema de
27
microaspersão, obtiveram um crescimento linear da produtividade com o aumento da
lâmina de água aplicada.
3.1.3 Limitações dos Sistemas Localizados
Não obstante os inúmeros benefícios providos pelos sistemas localizados, existem
também limitações inerentes a este tipo de equipamento, destacando-se a
sensibilidade a entupimentos, o que exige um sistema de filtragem altamente
eficiente, e o seu alto custo de implantação.
Skaggs (2001) ainda cita como desvantagens dos sistemas localizados a
necessidade de consistente manutenção e monitoramento do equipamento e o
aparecimento de vazamentos devidos a danos ocasionados por animais e pelos
tratos culturais inerentes.
O processo de filtragem da água nos sistemas localizados é de suma importância
para a obtenção de adequada uniformidade de distribuição na área irrigada. Tal
procedimento é imprescindível, principalmente, em locais onde a água não é de boa
qualidade, devido ao risco de entupimento dos emissores por suas dimensões
reduzidas.
Vários trabalhos apontam a ocorrência de entupimentos em sistemas localizados
(CAPRA e SCICOLONE, 1998; SOUZA et al., 2001; CORDEIRO, 2002;
VIEIRA et al., 2003a; CAPRA e SCICOLONE, 2004; RIBEIRO, 2005).
As causas de obstrução de emissores variam de localidade para localidade e, de
forma geral, são de natureza física (partículas inorgânicas em suspensão como
areia, argila, silte, plásticos, etc.; materiais orgânicos como resíduos animais e
vegetais; detritos microbiológicos como algas, etc.), química (sólidos dissolvidos que
interagem entre si formando precipitados) e biológica (algas, e outros
microorganismos).
28
Souza et al. (2001) avaliando a uniformidade de distribuição de água em um sistema
de irrigação por gotejamento, em Viçosa, Minas Gerais, concluíram que o
acompanhamento na qualidade da água utilizada, ao longo do tempo, se faz
necessária para avaliar a interferência do teor de Ferro no que diz respeito a
entupimentos nos gotejadores. Os valores do coeficiente de uniformidade de
distribuição (CUD; ver subitem 3.2.1.1), na implantação do sistema e após 250 horas
de operação, apresentaram diferença significativa (95% e 88%, respectivamente).
Cordeiro (2002), na região Norte do Estado do Espírito Santo, avaliou a uniformidade
de aplicação de água em sistemas de irrigação por gotejamento, bem como a
eficiência dos processos de tratamento por meio da aeração, sedimentação e
filtração na remoção do excesso de ferro da água de irrigação, assim como seus
efeitos no entupimento de emissores. Concluiu-se que somente a utilização de filtros
de areia, disco ou tela não é suficiente para reduzir o teor de ferro na água, sendo
necessárias outras medidas preventivas, tais como a utilização de tanque de
sedimentação e aerador.
Estudos realizados, no Sul da Itália, por Capra e Scicolone (1998) também apontam
problemas de entupimento de emissores nesta região devidos a partículas
suspensas e altos teores de Ferro e Sulfito de Hidrogênio na água.
Ainda na Itália, Capra e Scicolone (2004) estudaram o uso de águas residuárias em
sistemas localizados, onde foram realizados testes com seis tipos de filtros e quatro
tipos de emissores utilizando cinco tipos de águas residuárias sem tratamento
prévio. Para o mesmo tipo de emissor e filtro, na medida em que o total de sólidos
suspensos e matéria-orgânica aumentou, a porcentagem de emissores totalmente
obstruídos também aumentou, enquanto que, consequentemente, a vazão média, o
coeficiente de uniformidade de emissão e o tempo de operação dos filtros entre as
operações de limpeza, diminuíram.
29
3.2 INDICADORES DE DESEMPENHO
3.2.1 Uniformidade de Distribuição de Água
A uniformidade de distribuição ou aplicação, de forma geral, expressa o grau de
uniformização das lâminas de irrigação, isto é, indica como a água está sendo
distribuída na lavoura e se as plantas estão recebendo quantidades equivalentes de
água.
Tal indicador caracteriza qualquer sistema de irrigação e intervém em seu
dimensionamento, tanto o agronômico, pois afeta o cálculo das necessidades totais
de água, como o hidráulico, pois em função dela são definidos os limites permitidos
de variação de vazão dos emissores (PIZARRO CABELLO, 1990). Ademais, a
uniformidade de distribuição na irrigação afeta a capacidade de economia de água
dos sistemas e a produtividade da lavoura (PEREIRA et al., 2002).
Dentre os fatores que afetam a uniformidade de distribuição de água dos sistemas
de irrigação localizada, Wu (1997) aponta o projeto hidráulico, a variação de
fabricação dos emissores, e o entupimento e espaçamento dos emissores.
Capra e Sciclone (1998) também apontam o entupimento de emissores o principal
problema em sistemas de irrigação localizados, pois a obstrução parcial ou total
reduz a uniformidade de aplicação, diminui a eficiência de irrigação e aumenta o
volume de água necessário para o crescimento da cultura. Em muitos casos, para
assegurar plantas irrigadas com o volume de água adequado, é necessário lidar com
perdas de água devidas à sobre-irrigação. A sobre-irrigação causa percolação
profunda e conseqüentes desvantagens devidas aos custos de água e energia,
lixiviação de fertilizantes e necessidade de drenagem.
Santos (1996, apud PEREIRA et al, 2002) afirma que, sob irrigação localizada, a
maior produtividade para o tomate (próximo de 102 T.ha
-1
) foi alcançada com
470 mm de lâmina aplicada quando a uniformidade foi de 90%, enquanto que a
30
produtividade diminuiu para 85 T.ha
-1
, usando 500 mm, e com uniformidade de
apenas 60%.
A melhoria dos valores de uniformidade pode ser obtida pela adoção de práticas de
manejo, como limpeza periódica mais criteriosa do sistema de filtragem,
possibilitando maior pressão nos pontos de emissão, assim como desentupimento
dos gotejadores e limpeza das linhas laterais (BONOMO, 1999).
Souza et al. (2002), através de trabalho realizado em café irrigado, comparando os
resultados obtidos em condições normais de operação e depois de sanados os
problemas observados inicialmente no sistema, verificou que a economia obtida pelo
aumento da uniformidade de distribuição de água de 64,8% para 85,6% foi de 35%
em volume de água, economia de energia elétrica e reais anuais.
Chamon (2002), avaliando comparativamente a demanda de água em diferentes
sistemas de irrigação pressurizados, estimou que adequando o coeficiente de
uniformidade de Christiansen (CUC; ver sub-item seguinte), em um sistema de
irrigação por aspersão, de 79,8% para 87,3%, haveria uma economia de 4,2%,
equivalente a 388,4 m
3
de água, no período de um ano, numa área irrigada de
2 hectares. Em um sistema de irrigação alternativo (“caninho-de-geladeira”),
passando o CUD de 80,9% para 87,5%, a economia seria de 2,2% ou 290,7 m
3
, no
período de um ano, numa área de 4,5 hectares.
3.2.1.1. Coeficientes de Uniformidade de Distribuição de Água
Para representar numericamente a uniformidade de distribuição de um sistema de
irrigação existem alguns coeficientes de uniformidade que são comumente citados
na literatura especifica (MERRIAN e KELLER, 1978; DENÍCULI et al., 1980;
PIZARRO CABELLO, 1990; RODRIGO LÓPEZ et al., 1992;
FRIZONE e DOURADO NETO, 2003; BERNARDO et al., 2005) e amplamente
utilizados em avaliações de campo (BONOMO, 1999; SOUZA, 2000;
SOUZA et al., 2001; CHAMON, 2002; CORDEIRO, 2002; SOUZA et al., 2003).
31
O índice de uniformidade frequentemente utilizado para avaliar sistemas de irrigação
localizada instalados é o coeficiente de uniformidade de distribuição (CUD)
(equação 3.1), também chamado coeficiente de uniformidade de emissão (CUE),
que leva em consideração os 25% do total das observações com menores vazões
em relação à vazão média aplicada. Rodrigo Lopéz et al. (1992) afirmam que a
utilização deste método possibilita uma medida mais restrita, dando maior peso às
plantas que recebem menos água.
=
q
q
CUD
%25
100
(3.1)
onde:
CUD – coeficiente uniformidade de distribuição, em %;
q
25%
– média de 25% dos menores valores das vazões observadas, em L.h
-1
; e
q – vazão média dos emissores, em L.h
-1
.
Para sistemas localizados, segundo critério proposto por Merrian e Keller (1978), os
valores do CUD são considerados ruins abaixo de 70%, razoáveis entre 70 e 80%,
bons entre 80 e 90% e excelentes acima de 90%.
O coeficiente de uniformidade de Christiansen (CUC) (equação 3.2), que também
pode ser usado para determinar a uniformidade de aplicação em sistemas
localizados, permite a obtenção de resultados bastante confiáveis, porém, requer a
medição da vazão de todos os emissores do sistema, consequentemente,
demandando muito tempo e muita mão-de-obra (FRIZZONE e
DOURADO NETO, 2003).
=
=
qn
qq
CUC
n
i
i
1
1100
(3.2)
onde:
CUC – coeficiente de uniformidade de Christiansen, em %;
32
q
i
– vazão de cada emissor, em L.h
-1
;
q - vazão média dos emissores, em L.h
-1
; e
n - número de coletores.
Um outro coeficiente, sugerido por Bralts e Kesner (1983, apud FRIZZONE e
DOURADO NETO, 2003), é o de uniformidade estatística que é definido por:
=
q
s
UE
q
s
1100
(3.3)
onde:
S
q
- desvio padrão das vazões nos pontos de emiso, em L.h
-1
; e
q - vazão média dos emissores, em L.h
-1
.
A interpretação para os valores de UE
s
, de acordo com Frizzone e
Dourado Neto (2003) é a seguinte: uniformidade inaceitável, UE
s
< 60%; ruim, 60%
UE
s
< 70%; regular, 70% UE
s
< 80%; muito boa, 80% UE
s
< 90%; excelente, UE
s
90%.
Segundo Pizarro Cabello (1990), para se avaliar a uniformidade de distribuição de
água em sistemas localizados, determina-se, inicialmente, o número de gotejadores
a ser estudado. A escolha da metodologia é função das características da área de
estudo onde pesam as condições do setor a ser estudado, a presença de mão-de-
obra, dentre outros fatores.
A metodologia proposta por Merrian e Keller (1978) recomenda 16 gotejadores,
enquanto que a de Denículi et al. (1980) indica a utilização de 32 gotejadores. A
diferença reside no número de gotejadores observados por linha lateral, ou seja,
para os dois métodos são definidas 4 linhas laterais num setor específico (no início,
a um terço, a dois terços e no fim da linha de derivação), onde são avaliados 4
gotejadores (no inicio, a um terço, a dois terços e no fim da linha lateral) no método
de Merrian e Keller, e 8 gotejadores (no início, a um sétimo, a dois sétimos, a três
33
sétimos, a quatro sétimos, a cinco sétimos, a seis sétimos e no fim da linha lateral)
no método de Denículi et al..
Vieira et al. (2003b) realizaram estudo comparativo da avaliação de sistemas de
irrigação por gotejamento utilizando os métodos propostos por Merrian e Keller e
Denículi et al. Os resultados obtidos permitem recomendar a utilização de 32 pontos
(método de Denículi et al.) como forma de assegurar resultados mais representativos
da uniformidade de distribuição de água.
Porém, Souza (2000), comentando sobre possíveis limitações da metodologia de
Denículi et al., sugere que a mesma pode estar sujeita a erros, uma vez que trabalha
com pequeno número de linhas laterais como amostragem. O autor observa que a
diferença básica num sistema avaliado classificado como excelente, em relação a
um sistema classificado como bom, está, basicamente, em três gotejadores com
vazões discrepantes observadas neste sistema.
Portanto, considerando as assertivas apresentadas neste sub-item e assim como
afirma Pereira et al. (2002), as avaliações de campo desempenham um importante
papel no controle de qualidade de projetos e sistemas.
3.2.1.1.1 Resultados de Uniformidade de Distribuição
Resultados obtidos no Brasil e no exterior indicam a ocorrência de valores de
coeficientes de distribuição abaixo do esperado, considerando sistemas localizados.
Luquet et al. (2005) afirmam que os produtores tendem a maximizar o lucro por área
cultivada (US$ por hectare do que por metro cúbico de água). Seguindo o mesmo
raciocínio, Mantovani et al. (1995) mostram que, quando a água é sub-valorizada, os
produtores tendem a otimizar as produções sem a preocupação adequada com o
uso da água. Logo, para uniformidade de distribuição próxima de 40%, os produtores
utilizam 2,25 vezes a lâmina de aplicação requerida e apenas 1,25 vezes quando a
uniformidade de distribuição é próxima a 85%. Ao contrário, se o preço da água é
alto, os produtores sub-irrigam em sistemas com baixa uniformidade, aceitando
34
produtividades menores que as potenciais, e apenas sobre-irrigam quando os
sistemas alcançam alta uniformidade de distribuição.
Bonomo (1999), no cerrado de Minas Gerais, avaliou 8 sistemas localizados obtendo
valor médio de CUD igual a 71,2% (sendo 53,5%, 65%, 52,1%, 70,6% para
gotejamento e 91,9%, 77,2%, 75,5%, 84,1% para tubos perfurados), resultado
considerado apenas razoável segundo critério proposto por Merrian e Keller (1978).
No norte do Espírito Santo, Souza (2000) avaliou dezesseis sistemas localizados
obtendo valor médio do CUD de 79,3%, resultado razoável segundo Merrian e
Keller (1978). Na mesma região, Chamon (2002) obteve valor médio do CUD igual a
67,6% (sendo 65,9% para “caninho-de-geladeira”; 73,3% e 33,5% para gotejamento;
86% e 75,8% para microaspersão), indicando baixo desempenho destes sistemas.
Para sistemas alternativos, também no Norte do Espírito Santo, Souza (2000)
observou valor médio do coeficiente de uniformidade de distribuição igual a 72,8%
(sendo 70% e 73%, para “tubo-de-geladeira” e 73% e 75%, para “gravatinha”), ou
seja, abaixo do valor recomendado considerando sistemas localizados. Da mesma
forma, Chamon (2002) obteve resultado de CUD considerado ruim (69,5%) para um
sistema alternativo (“caninho-de-geladeira”) avaliado para a mesma região deste
Estado.
Em outros países, a realidade pode ser considerada semelhante.
Pitts et al. (1996, apud PEREIRA et al., 2002), avaliando 174 sistemas localizados
nos EUA, obteve um CUD médio de 70%, com 75% dos casos apresentando CUD
abaixo de 85%. Os valores baixos de CUD são principalmente devidos à filtragem
inadequada da água e a utilização de emissores com problemas de fabricação.
Ainda, Capra e Scicolone (1998), em estudo realizado em diferentes áreas da Sicília,
Itália, avaliando 21 sistemas de irrigação localizada, em operação entre um e vinte
anos, a maioria deles em parreirais, e os demais em plantações de citrus e oliveiras,
observaram que, devido a problemas de entupimento, a maioria dos sistemas
examinados (sendo cinco sistemas com CUD maior que 90%; dois com CUD entre
35
80 e 90%; dois com CUD entre 70 e 80%; e doze menores que 70%) apresentou
uniformidade de aplicação inadequada.
3.2.2 Eficiência da Irrigação
Para definir a qualidade do uso da água de irrigação se utiliza o termo "eficiência",
embora, dentro do mesmo, pode-se confundir diferentes conceitos. O movimento da
água, desde sua origem até o cultivo, implica três operações separadas: o transporte
até a propriedade; a distribuição na propriedade e a aplicação na parcela (RODRIGO
LÓPEZ et al., 1992).
Os parâmetros de eficiência mais comumente utilizados para avaliação da eficiência
de irrigação em parcelas, nos sistemas localizados, são: eficiência de aplicação (Ea),
eficiência de armazenagem ("storage") (Es), eficiência de aplicação para área
adequadamente irrigada (Eipad) e os já citados (no sub-item anterior), coeficientes
de uniformidade.
A Figura 3.4 apresenta perfis de infiltração de água teóricos após eventos de
irrigação, por superfície/aspersão e localizada, onde a lâmina de infiltração, z, é
expressa em função da distância ao longo do comprimento do campo (x);
volume de água (V) [V1 - transpiração da cultura; V2 - percolação profunda; V3 -
escoamento superficial; V4 - evaporação]; lâmina de água requerida para repor a
zona radicular (Z
d
); e comprimento total do campo (L
t
). O volume do déficit, V0,
representa a porção na zona radicular que não foi reposta com água. O crescimento
ótimo é assumido quando x = L
d
, onde z = Z
d
.
36
(a)
(b)
Figura 3.4 - Perfis de infiltração após irrigação por superfície/aspersão (a) e irrigação localizada (b)
Fonte: adaptado de WANG et al., 1996.
3.2.2.1 Indicadores de Eficiência de Irrigação
A eficiência de aplicação descreve apenas a fração de água aplicada que pode ser
utilizada pelas plantas (WANG et al., 1996). Este índice incorpora a eficiência de
distribuição e a eficiência em potencial de aplicação, dando idéia das perdas de
água por percolação e evaporação e, ainda, indica a eficiência com que a água está
sendo utilizada, entretanto, não provê informações relativas ao grau de adequação,
ou adequabilidade, e à uniformidade de distribuição. É expressa por:
37
4321
41
VVVV
VV
Ea
+++
+
=
(3.4)
ou
Ea = 100.Larmaz..Laplic.
-1
(3.5)
onde:
Ea = eficiência de aplicação, %;
Larmaz. = lâmina armazenada na zona radicular, mm; e
Laplic. = lâmina aplicada, mm.
A eficiência de armazenagem é um parâmetro que define a fração da quantidade
real de água necessária para suprir o déficit que se encontra armazenado na zona
radicular. Embora a eficiência de aplicação seja um indicador do excesso de água
aplicada, não dá informação sobre o reabastecimento da zona radicular. A eficiência
de armazenagem constitui o indicador desse reabastecimento, e é expressa por:
041
41
VVV
VV
Es
++
+
=
(3.6)
ou
Es = 100.Larmaz..IRN
-1
(3.7)
onde:
Es = eficiência de armazenagem, %;
Larmaz. = lâmina armazenada na zona radicular, mm; e
IRN = irrigação real necessária, mm.
A irrigação real necessária é expressa por:
38
IRN = (CC - Ua).10
-1
.Da.Z (3.8)
onde:
IRN = irrigação real necessária, mm;
CC = teor de umidade na capacidade de campo, % em peso;
Ua = teor de umidade do solo antes da irrigação, % em peso;
Da = densidade aparente do solo, g.cm
-3
; e
Z = profundidade efetiva do sistema radicular, cm.
Os parâmetros que indicam o déficit hídrico no solo e as perdas por percolação
ocasionados por irrigações inadequadas em relação à irrigação real necessária
(IRN), são expressos pelo coeficiente de déficit (Cdefic.) e pelo indicador perdas por
percolação (Ppercol.) apresentados a seguir.
Cdefic. = 100.Ldefic.IRN
-1
(3.9)
onde:
Cdefic. = coeficiente de déficit, %;
Ldefic. = lâmina deficitária, mm; e
IRN = irrigação real necessária, mm.
Ppercol. = 100.Lpercol.IRN
-1
(3.10)
onde:
Ppercol. = perdas por percolação, %;
Lpercol. = lâmina percolada, mm; e
IRN = irrigação real necessária, mm.
Considerando o exposto, a eficiência de um sistema de irrigação não reflete a
adequação da irrigação, uma vez que em condições de irrigação muito deficiente ele
pode atingir altos valores, levando o irrigante a uma interpretação errônea acerca do
desempenho do sistema de irrigação. Na realidade, a eficiência de um sistema deve
levar em conta todas as perdas possíveis, que no sistema de irrigação são: perda
por percolação, perda por evaporação e arrastamento pelo vento e perda por
39
vazamento no sistema de condução de água (BERNARDO et al., 2005). Por
exemplo, quando a eficiência de armazenagem é maior que 100%, significa que
ocorreu excesso de irrigação, resultando em considerável perda por percolação.
Quando a eficiência de aplicação é igual a 100%, geralmente o grau de adequação é
baixo, indicando que a irrigação foi deficitária.
A adequabilidade, ou grau de adequação, da irrigação é definida pela fração da área
que recebe, no mínimo, o volume de água para suprir o déficit hídrico. Este índice
possibilita estabelecer, em função das condições de solo, clima e expectativa de
rentabilidade da cultura, quanto deve ser acrescido à lâmina de irrigação requerida
na camada radicular efetiva para se auferir a máxima lucratividade. Porém, deve-se
ressaltar que apesar da adequabilidade da irrigação ser um índice importante na
avaliação do sistema, seu valor analisado, isoladamente, não permite fazer
inferências precisas sobre a mesma, devendo ser sempre acompanhado dos índices
de eficiência de aplicação e eficiência de armazenamento (ZOCOLER et al., 2004).
Com base no conceito de adequabilidade, incorporado ao de eficiência de irrigação,
Keller e Bliesner, em 1990, propuseram a eficiência de irrigação para área
adequadamente irrigada (Eipad), satisfazendo a necessidade de melhor
interpretação e significado dos coeficientes de uniformidade (COSTA, 2006). A Eipad
é obtida pela seguinte expressão:
Eipad = EDad. EPa
Keller
. Ec (3.11)
onde:
EDad - eficiência de distribuição para uma porcentagem de área adequadamente
irrigada, %;
EPa
Keller
- porcentagem efetiva de água que alcança a superfície do solo, ou
eficiência potencial de aplicação, %; e
Ec - eficiência de condução, %.
A EDad, expressa pela equação 3.12, é estimada com a aplicação de uma lâmina de
irrigação que possibilite atingir uma porcentagem de área adequadamente irrigada
preestabelecida.
40
EDad = 100 + (606 - 24,9Pad + 0,349Pad
2
- 0,00186Pad
3
) (1 - CUC 100
-1
) (3.12)
onde:
EDad - eficiência de distribuição para área adequadamente irrigada, %;
Pad - porcentagem de área adequadamente irrigada, %; e
CUC - coeficiente de uniformidade de Christiansen, %.
A EPa
Keller
, que considera as perdas por evaporação e arraste pelo vento, em
sistemas localizados, pode ser considerada 100%, visto que tais perdas neste tipo
de equipamento são consideradas desprezíveis. Da mesma forma, a Ec, que
representa as perdas por vazamentos na condução da água, em sistemas
localizados com boa manutenção e tubulações confiáveis pode ser considerada
100%.
3.2.2.2 Resultados de Avaliação da Eficiência de Irrigação
Bonomo (1999) obteve baixos valores de eficiência de aplicação (Ea), em sistemas
localizados na cafeicultura em Cerrado de Minas Gerais, da ordem de 1,3% para
gotejamento e 67,9% para tubo perfurado de polietileno, devido às altas perdas por
percolação verificadas nos mesmos. Mesmo ajustando os valores de eficiência para
área adequadamente irrigada de 80% (Eipad), o valor médio foi de 79,5% nestes
sistemas, ocasionados pelos valores inadequados da uniformidade de distribuição,
que engendrou este resultado considerado ruim para a irrigação localizada.
Reis et al. (2005) também observaram altas perdas por percolação em sistemas
localizados avaliados no Sul do Espírito Santo que ocasionaram Ea média igual a
65,8%, isto é, valor inadequado para sistemas localizados.
41
3.3 MANEJO DA IRRIGAÇÃO
Dentro de um contexto amplo, o manejo da irrigação consiste na determinação do
momento, da quantidade e de como aplicar a água, levando em consideração os
demais aspectos do sistema produtivo como a adubação (fertirrigação), o controle
fitossanitário (quimigação), as informações climatológicas e econômicas e as
estratégias de condução da cultura, e pode ser realizado via planta, solo, clima ou
pela associação destes (PIRES et al., 2001).
Segundo Mantovani (2004), no conceito antigo a irrigação era vista como uma
técnica que visava basicamente a luta contra a seca. Em uma visão mais atual,
dentro de um foco empresarial do agronegócio, a irrigação é uma estratégia para
aumento de rentabilidade da propriedade agrícola pelo aumento da produção e da
produtividade, de forma sustentável e com maior geração de emprego e renda.
Mesmo considerando a tecnologia dos sistemas modernos de irrigação, com a maior
eficiência de distribuição da água nas mais diversas situações, a falta de um
programa de manejo pode comprometer todo o processo produtivo e acarretar danos
ambientais.
Se não houver uma correta definição de quando e quanto de água aplicar, o irrigante
estará fazendo um uso ineficiente da água, seja pela aplicação em excesso ou
aquém das necessidades da planta. Quando a irrigação é excessiva, além do
desperdício da água e o comprometimento na produção da lavoura, a ineficiência na
irrigação contribui para um maior impacto ambiental sobre o solo e a qualidade dos
mananciais que recebem o excesso de água aplicada, levando consigo parte dos
insumos aplicados, como fertilizantes e agrotóxicos. Quanto menor a lâmina de água
aplicada na irrigação, menor o volume de água percolada e drenada que retorna aos
mananciais. Assim, a quantidade de água a ser aplicada deve ser aquela que atenda
as necessidades da planta, sem provocar excesso de água no solo (COSTA, 2006).
Geralmente, nas situações em que a água é abundante e seu preço muito baixo, os
problemas de um manejo inadequado não são destacados, talvez porque são de
caráter indireto ou de longo prazo. No entanto, quando a água é limitada, como no
42
caso de muitas regiões brasileiras, um manejo eficiente tem implicações muito
importantes, tanto pela necessidade de atender às demandas agrícolas, como pela
competitividade com outras demandas (MANTOVANI, 2004).
Na prática, segundo Jensen et al. (1970, apud BERNARDO et al., 2005), os usuários
da irrigação não têm se mostrado muito sensíveis a melhorar o manejo da irrigação.
Dentre as diversas causas, podem-se citar:
- baixo custo da água de irrigação, em relação ao custo das práticas que
melhorariam a eficiência de irrigação;
- dificuldade de qualificar e quantificar funções de produção que mostrem o
decréscimo da produção em razão da falta ou do excesso de irrigação;
- falta de informações de campo para os que terão de decidir diariamente quando e
quanto irrigar; e
- muitas vezes, nos projetos, as decisões sobre quando irrigar são relegadas a plano
secundário.
Assim, o êxito da agricultura sustentável está no desenvolvimento de metodologias e
instrumentos tecnológicos apropriados a cada situação e região, prontamente
acessíveis e possíveis de ser adotados pelo produtor, capazes de promover o
aumento de produtividade com o mínimo risco ao meio ambiente (PAZ et al., 2000).
Por exemplo, no Norte da Etiópia, a irrigação por superfície é amplamente utilizada.
Mintesinot et al. (2003) avaliaram tecnologias de manejo da irrigação que
permitissem aos produtores aumentar tanto a eficácia do uso da água quanto a
produtividade, estudando comparativamente as práticas tradicionais e opções
alternativas de manejo em propriedades produtoras de milho nas safras de
1998/1999 e 1999/2000. Três importantes indicadores (volume de água aplicado,
produtividade média e eficácia no uso da água) foram empregados para comparar as
opções de manejo. A comparação, observada na Tabela 3.2, sugere que as maiores
produtividades foram alcançadas nas parcelas em que a irrigação foi programada
com maior tecnologia. O aumento do manejo acompanhado utilizando todos os
canais sobre o manejo tradicional foi de 54%. Por outro lado, o manejo
acompanhado utilizando canais alternados resultou na maior eficácia do uso da
43
água, isto é, alta produtividade e economia significativa de água. O aumento relativo
sobre o manejo tradicional foi de 58%.
Tabela 3.2
Indicadores do uso da água em propriedades produtoras de milho sob irrigação por superfície, no
Norte da Etiópia, África
Período I Período II
Parâmetros
I* II** III*** I II III
Água aplicada por hectare (m
3
) 7110 5220 6370 7110 5270 6370
Produtividade média (T.ha
-1
) 3,8 7,5 8,7 5,1 8,2 8,6
Eficácia do uso da água (Kg.m
3
) 0,53 1,43 1,36 0,71 1,55 1,35
* Manejo tradicional utilizando todos os canais
** Manejo acompanhado utilizando canais alternados
*** Manejo acompanhado utilizando todos os canais
Fonte: adaptado de Mintesinot et al., 2003.
3.3.1. Resultados da Avaliação do Manejo da Irrigação
Frequentemente, as irrigações são realizadas sem nenhum critério técnico, levando
a aplicações de água deficitárias ou excessivas (SANTOS et al., 1998;
SCALCO et al., 2003; ZINATO et al., 2003a e b), o que reflete no mau uso dos
recursos hídricos. Tal realidade é apontada em diversos trabalhos encontrados na
literatura específica (CHAMON, 2002; ESPÍNDULA NETO, 2002;
MEDEIROS et al., 2003; SOUSA et al., 2003; CORDEIRO, 2006; COSTA, 2006).
Para café, por exemplo, Medeiros (2002) e Medeiros et al. (2003) avaliaram o
manejo de irrigação no Perímetro Irrigado de Pirapora, MG, durante o período de
1999 a 2000. Os resultados obtidos (Tabela 3.3) permitiram concluir que ocorreu
uma aplicação excessiva de água em todo o perímetro, com exceção dos meses de
janeiro de 1999 e janeiro, fevereiro, março e abril de 2000, quando a irrigação foi
deficiente.
44
Tabela 3.3
Volume de água aplicado, simulado, em excesso e déficitário para todo o Perímetro Irrigado de
Pirapora, MG, durante os anos de 1999 e 2000
Fonte: adaptado de Medeiros, 2002.
Sousa et al. (2003), no Norte do Espírito Santo, avaliando a irrigação em oito
propriedades onde é cultivado café Conilon, observaram que em sete propriedades
avaliadas (Tabela 3.4) os produtores aplicaram lâminas bem menores do que as
necessárias.
Tabela 3.4
Lâmina requerida versus lâmina aplicada, em trabalho realizado no Norte do Espírito Santo, em
propriedades produtoras de café Conilon
Sistema Lâmina requerida (mm) Lâmina aplicada (mm)
Localizado 1 4,5 3,17
Localizado 2 2,83 2,2
Localizado 3 9,84 1,43
Localizado 4 8,2 1,12
Aspersão 1 25,5 14,42
Aspersão 2 16,98 15,11
Pivô 1 39,80 7,14
Pivô 2 31,4 8,12
Fonte: adaptado de Sousa et al., 2003.
Ainda,
na Tabela 3.5, estão apresentados os valores de lâmina aplicada (mm),
lâmina necessária (mm) e excesso de água (%) para projetos de irrigação por
gotejamento avaliados por Reis et al. (2005), na bacia do rio Itapemirim, Espírito
Santo. Observa-se que a lâmina de água aplicada é superior à necessária, em todos
os projetos avaliados. No sistema B, ocorreu maior perda de água, ou excesso,
alcançando valor de 118%.
45
Tabela 3.5
Lâmina requerida versus lâmina aplicada e excesso observado, em trabalho realizado em projetos de
irrigação no Sul do Espírito Santo, na bacia do rio Itapemirim
Sistema Lâmina requerida (mm) Lâmina aplicada (mm) Excesso (%)
Gotejo A 6,44 8,03 24,7
Gotejo B 5,44 11,83 118,0
Gotejo C 6,20 12,00 93,5
Gotejo D 7,70 9,03 17,2
Fonte: adaptado de Reis et al., 2005.
É patente, pois, o estudo e o monitoramento das condições de solo e clima durante o
desenvolvimento da cultura, permitindo proporcionar, com alta precisão, a
quantidade requerida de água no momento oportuno, a partir de instrumentos de
medida e controle instalados no campo, e fornecendo subsídios ao planejamento e
melhor adequação ao uso da irrigação (PAZ et al., 2000).
Wiedenfeld (2004), avaliando os métodos para definição da irrigação em
cana-de-açúcar, a saber, tensiômetros manuais, tensiômetros automáticos, tanque
classe “A” (E
pan
) e evapotranspiração obtida por Penman-Monteith (E
PM
), afirma que
todos os métodos utilizados realizaram um bom trabalho para a definição da
irrigação, porém todos possuem limitações intrínsecas que podem levar a irrigações
inadequadas.
Assim, no intuito de facilitar e tornar mais precisa a definição de quanto e quando
irrigar, têm sido desenvolvidos programas computacionais para o manejo da
irrigação.
3.3.2 O Programa IRRIGA-GESAI
®
O IRRIGA-GESAI
®
(antigo SISDA
®
) constitui-se em um sistema de apoio à decisão
na área da agricultura irrigada com ênfase no manejo do sistema de irrigação
(AVALIA) e da água (SIMULA, MANEJO e DECISÃO) (ZINATO et al., 2003a e b).
Tal sistema foi desenvolvido em ação conjunta entre a Secretaria de Recursos
Hídricos (SRH) do Ministério do Meio Ambiente e da Amazônia Legal (MMA), e a
46
Universidade Federal de Viçosa (UFV) visando o planejamento da propriedade
agrícola e o uso sustentado dos recursos.
Segundo Mantovani e Costa (1998), a concepção geral do IRRIGA-GESAI
®
considera três aspectos fundamentais: rigor científico sem perder de vista a
praticidade na utilização; sistema de fácil comunicação e interação com o usuário;
sistema que considera o gerenciamento integrado dos recursos hídricos, com visão
ampla dos aspectos água, solo, clima, planta e sistema de irrigação.
O programa é alimentado com dados da cultura, do solo, do clima, do sistema de
irrigação e da água utilizada, possibilitando ao usuário a definição adequada do
manejo de irrigação a ser adotado podendo minimizar impactos ambientais (pelo uso
racional dos recursos “água” e “solo”), reduzir custos (pela economia de energia) e,
ainda, garantir boas produtividades (pelo fornecimento adequado de água à planta).
Os principais dados utilizados pelo programa são:
a) Dados da cultura:
- profundidade efetiva do sistema radicular (Z);
- fator de disponibilidade de água (f);
- coeficiente de cultura (Kc); e
- porcentagem de área sombreada pela lavoura (Pas).
b) Dados do solo:
- densidade aparente (Da);
- capacidade de campo (CC); e
- ponto de murcha (PM).
c) Dados climáticos:
- temperatura;
47
- umidade relativa do ar;
- radiação solar;
- pressão do ar; e
- velocidade do vento.
d) Dados do sistema de irrigação:
- vazão;
- preso;
- coeficiente de uniformidade; e
- porcentagem de área molhada (Pam).
3.3.2.1 Aplicações do Programa e Resultados Obtidos
O IRRIGA-GESAI
®
tem sido utilizado em diversos trabalhos e trazido bons
resultados no que tange à racionalização do uso da água e da energia na agricultura
(ANTUNES et al., 2000; ANTUNES et al., 2001; SOUSA et al., 2001b; CHAMON,
2002; ESPÍNDULA NETO, 2002; ESPÍNDULA NETO et al., 2003; TEIXEIRA et al.,
2003a e b; COSTA, 2006).
Antunes et al. (2000) desenvolveram trabalho, iniciado em abril de 1998, em
propriedade com café irrigado por gotejamento, localizada em Rio Preto, MG. Com o
suporte do programa computacional SISDA
®
(IRRIGA-GESAI
®
), era efetuado o
manejo diário da irrigação, procedendo-a quando necessário, e aplicando-se,
basicamente via fertirrigação, o nitrogênio. Os resultados do primeiro e segundo ano
de pesquisa demonstraram a viabilidade do SISDA
®
na tomada de decisões, tendo-
se elevado a produtividade média na propriedade de 25,5 e 8,40 sacas por hectare
nos anos de 1997 e 1998 (sem irrigação), para 42,8 sacas por hectare em 1999. Na
última safra (2000) a produtividade foi de 35, 58 e 78 sacas por hectare, para as
áreas não irrigadas, irrigadas e irrigadas com fertirrigação.
Espíndula Neto (2002) avaliando o manejo da irrigação adotado em pivô central e
gotejamento, no município de Jaboticatubas, MG, observou que os teores de
48
umidade mantiveram-se em níveis considerados baixos para o bom desenvolvimento
e produtividade da cultura do café, o que, de certa forma, explicava as baixas
produtividades alcançadas nas últimas safras. Na avaliação do manejo simulado
com o programa SISDA
®
(IRRIGA-GESAI
®
), os teores de umidade mantiveram-se
próximos à capacidade de campo, para os equipamentos pivô central e gotejamento.
Uma das vantagens do manejo com o SISDA
®
seria o fornecimento de água de
forma precisa e suficiente para obtenção de produtividades elevadas e competitivas.
Espíndula Neto et al. (2003) avaliaram comparativamente a utilização dos
equipamentos tensiômetro e tanque classe “A” comparados com valores de manejo
simulados com o IRRIGA-GESAI
®
(SISDA
®
), para o ano agrícola de 2001. Analisou-
se a lâmina aplicada e a distribuição da umidade do solo ao longo do ano em cada
um dos equipamentos. Nos dois sistemas avaliados, foram detectadas falhas no
manejo com o tensiômetro e o tanque classe “A”, tanto em nível de precisão quanto
de operacionalidade, observando-se os tempos de irrigação bem inferiores ao
necessário para repor de forma plena os teores de umidade no solo, com reflexos na
produtividade. Tais resultados implicaram na adoção do programa IRRIGA-GESAI
®
no manejo atual da fazenda, o que permitiu a adequação do manejo, aplicando-se as
lâminas necessárias nos diversos setores e equipamentos utilizados.
Teixeira et al. (2003a e b) estudando as necessidades de água e avaliando o
consumo de energia para os quatro primeiros anos de desenvolvimento da cultura
do cafeeiro irrigado por pivô central do tipo LEPA em plantio circular
comparativamente ao plantio tradicional irrigado por pivô central e gotejamento,
utilizaram o programa IRRIGA-GESAI
®
para realizar simulações, para as regiões do
Triângulo Mineiro e Oeste da Bahia. Para cada sistema de irrigação utilizado nas
simulações, foi realizado o somatório das lâminas de irrigação total por ano,
permitindo, assim, avaliar o quanto cada sistema aplicou de água para suprir a
necessidade hídrica da cultura. Com os resultados obtidos foi possível identificar
qual região apresentava as maiores necessidades hídricas para a cultura, bem como
qual sistema apresentava os menores valores de consumo de energia e água (neste
caso o gotejamento), indicando a viabilidade do programa para a tomada de decisão
no que tange o uso racional de água e energia.
49
Utilizando também a ferramenta de simulação provida pelo SISDA
®
(IRRIGA-
GESAI
®
), Gonçalves et al. (2001) desenvolveram trabalho nas regiões doTriângulo
Mineiro (Patrocínio) e Oeste da Bahia (Barreiras) objetivando estudar os custos de
energia entre os sistemas de irrigacão por pivô central e gotejamento em áreas de
cafeicultura irrigada. Para a execução do trabalho, foram feitas simulações para
ambas as regiões abrangendo cinco fases de desenvolvimento da cultura do café.
Com base no tempo de irrigação, vazão, potência do motor elétrico e tarifas de
energia, determinaram-se os custos totais e por hectare das diversas fases de
desenvolvimento da cultura. Os resultados obtidos permitiram concluir que o
software SISDA
®
(IRRIGA-GESAI
®
) funcionou como um importante instrumental
para estudo de planejamento em distintas regiões, definindo de forma objetiva as
diferenças de consumo de água e energia, em cada sistema de produção.
50
4 METODOLOGIA
O presente trabalho foi desenvolvido no Município de Pinheiros, Norte do Estado do
Espírito Santo, região que concentra grandes projetos de irrigação e onde a pressão
sobre os recursos hídricos é, sobremaneira, explícita e incisiva.
Além das assertivas mencionadas acima, a escolha do município deve-se, também,
à presença do Grupo de Estudos e Ações em Recursos Hídricos (GEARH-UFES),
desde o ano de 2002, onde, dentre os trabalhos desenvolvidos, destaca-se o de
“Diagnóstico e avaliação do uso da água na fruticultura de mamão e cafeicultura no
Norte do Espírito Santo”, projeto de pesquisa N
0
2003-1-598, vinculado ao
FUP/ETENE - FUNDECI, financiado pelo BNB, que subsidiou a implementação do
presente estudo.
Ressalta-se, ainda, a presença do escritório regional do Instituto Capixaba de
Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural - INCAPER, responsável pela
assistência técnica aos produtores rurais no Espírito Santo, e de outras importantes
entidades ligadas ao tema do trabalho (Associação dos Irrigantes do Espírito Santo -
ASSIPES, Instituto Hidrográfico Ambiental da Bacia do Itaúnas - IHABI, Sindicato
Rural do Município de Pinheiros, e Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Itaúnas).
As pesquisas de campo foram realizadas no período de Agosto de 2005 a Janeiro de
2006 em propriedades produtoras das culturas do café
(Coffea canephora cv Conilon) e do mamão (Carica papaya L.), as de maior
representatividade para o município, que utilizam sistemas de irrigação localizados.
4.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO
O município de Pinheiros, de acordo com a divisão regional do Estado do Espírito
Santo em macrorregiões de planejamento e microrregiões administrativas de gestão,
situa-se na região Norte, microrregião extremo Norte. Geograficamente, o distrito
sede do município encontra-se localizado na latitude 18° 24’ 44” S,
51
longitude 40° 12’ 55” W, com uma altitude de 120 m, possuindo uma área territorial
de 970,85 Km
2
e distante 286 km da capital do Estado (A GAZETA, 2005).
Figura 4.5 - Mapa de localização do município de Pinheiros, Espírito Santo, área de estudo deste
trabalho
Para a caracterização da área de estudo foram feitas revisão bibliográfica e visitas a
campo. Algumas informações de caráter climático e geográfico foram coletadas junto
ao Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural
52
(INCAPER), nos escritórios regionais localizados nos municípios de Pinheiros,
Linhares e Vitória, todos localizados no Estado do Espírito Santo.
4.2 CARACTERIZAÇÃO DA IRRIGAÇÃO LOCALIZADA
Para a caracterização da irrigação localizada no município de Pinheiros, foi
levantado inicialmente o número de propriedades com este tipo de sistema, e,
posteriormente, definido o universo amostral.
Por meio do levantamento dos sistemas de irrigação localizados utilizados nas
culturas de café e mamão, existentes no município, considerando a relação de maior
representatividade: sistema de irrigação localizado x cultura, foram avaliados
dezesseis equipamentos, sendo:
- 4 gotejamentos em café;
- 4 microaspersões em mamão; e
- 8 microjet’s em café.
Idade
Sistema Cultura
Área
irrigada
(ha)
Setor
avaliado
(ha)
Sistema Lavoura
Gotejo 1 Café 32
8
8 meses 8 meses
Gotejo 2 Café 75
4
5 anos 5 anos
Gotejo 3 Café 80
4
7 anos 4 anos
Gotejo 4 Café 10
1
5 anos 5 anos
Microaspersão 1 Mamão 17
3
11 meses 11 meses
Microaspersão 2 Mamão 17
3
10 meses 10 meses
Microaspersão 3 Mamão 20
4
1 ano 1 ano
Microaspersão 4 Mamão 14
2
9 meses 9 meses
Microjet 1 Café 54
3
3 anos 3 anos
Microjet 2 Café 8
0,5
5 anos 7 anos
Microjet 3 Café 5
0,5
1 ano 1 ano
Microjet 4 Café 12
0,5
5 anos 5 anos
Microjet 5 Café 5
0,5
3 anos 3 anos
Microjet 6 Café 45
0,5
4 anos 4 anos
Microjet 7 Café 20
2
5 anos 5 anos
Microjet 8 Café 30
2
6 anos 18 anos
Quadro 4.1 - Sistemas localizados avaliados, cultura irrigada, área total irrigada, área do setor
avaliado e idade do sistema e da lavoura.
53
Nas propriedades selecionadas e avaliadas, foi realizado o levantamento das áreas
total irrigada e dos setores avaliados, do sistema localizado utilizado, da idade dos
equipamentos e das lavouras, conforme demonstra o Quadro 4.1.
4.3 AVALIAÇÃO DA UNIFORMIDADE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
A uniformidade de distribuição de água foi determinada com base na metodologia de
Merrian e Keller (1978), modificada por Denículi et al. (1980) e o coeficiente de
uniformidade de distribuição (CUD) foi calculado utilizando a equação 3.1.
Em todos os sistemas avaliados a linha de derivação passava no centro dos setores
avaliados. Desta forma, as avaliações nas quatro linhas foram procedidas em lados
alternados. Nos casos onde a linha lateral era muito longa ou muito curta, ou
apresentava vazamentos muito graves, esta era descartada e, por conseguinte,
outra avaliada.
Figura 4.6 - Avaliação de uniformidade de distribuição, conforme disposição dos sistemas de
irrigação: LP - linha principal; LD - linha de derivação; LS - linha secundária; CMB -
conjunto moto-bomba
54
A coleta dos volumes de água para a determinação das vazões foi realizada durante
três minutos, utilizando-se recipiente plástico adequado. Posteriormente, foi utilizada
proveta graduada para indicar o volume de água aplicado no tempo determinado.
As pressões, no início e no fim das linhas laterais avaliadas, foram medidas
utilizando-se manômetro de Bordon graduado de 0 a 4 Kgf.cm
3-1
, a fim de se
constatar a variação da pressão ao longo da linha lateral.
Ainda, os emissores e as linhas laterais foram verificados no intuito de se observar a
ocorrência de acúmulo de detritos e de entupimentos, na medida em que a água
utilizada na região apresenta altos teores de óxido de Ferro.
4.4 AVALIAÇÃO DO MANEJO DA IRRIGAÇÃO
Dos dezesseis sistemas avaliados, cinco foram selecionados objetivando indicar se
o manejo da irrigação estava sendo feito de forma apropriada, com o fornecimento
da água na quantidade e no momento adequados. Os equipamentos selecionados, e
os respectivos períodos de acompanhamento, foram:
Sistema Cultura Período acompanhado
Gotejo 1 Café 23/08/2005 a 10/01/2006
Gotejo 2 Café 07/09/2005 a 19/01/2006
Microaspersão 1 Mamão 16/08/2005 a 28/12/2005
Microaspersão 2 Mamão 01/09/2005 a 19/01/2006
Microaspersão 4 Mamão 15/09/2005 a 18/01/2006
Quadro 4.2 - Sistemas localizados com manejo da irrigação avaliado e período de acompanhamento
Os sistemas foram escolhidos com base nos melhores resultados de uniformidade
de distribuição, e onde havia um mínimo acompanhamento dos produtores nos
procedimentos de irrigação.
55
O acompanhamento dos sistemas envolveu meses secos (agosto a outubro) e
úmidos (novembro a janeiro) a fim de se constatar se existem variações
significativas de manejo nestes períodos.
Sem que houvesse interferência no procedimento habitual, o produtor, por meio do
preenchimento de planilhas, indicou a data em que foram efetuadas as irrigações e o
tempo de funcionamento do equipamento, a fim de se obter a lâmina de irrigação
aplicada, bem como, na presença de pluviômetros instalados próximos aos setores
avaliados, o volume de precipitação pluvial.
4.4.1 Avaliação do Manejo da Irrigação Atual
O software IRRIGA-GESAI
®
versão 1.5 foi utilizado para avaliar os manejos de
irrigação realizados nos cinco sistemas acompanhados.
As necessidades hídricas calculadas pelo programa (irrigação real necessária - IRN,
evapotranspiração da cultura - ETc), para o período acompanhado, foram
comparadas com as irrigações realizadas, possibilitando inferir qualitativamente o
manejo da irrigação.
Gráficos e tabelas da variação da umidade do solo no período, da IRN e da ETc
diária foram fornecidos pelo programa a fim de facilitar o entendimento dos dados de
entrada e saída.
Além das planilhas preenchidas pelos produtores que informaram o tempo de
funcionamento do equipamento e as chuvas ocorridas na propriedade, por meio de
avaliações de campo e de pesquisa na literatura, foram levantados alguns dados
necessários para a utilização do software IRRIGA-GESAI
®
, que são apresentados a
seguir:
56
4.4.1.1 Dados da Cultura
a) Profundidade efetiva do sistema radicular (Z)
No momento da abertura de trincheiras em campo foi constatado que a profundidade
efetiva em todas as culturas avaliadas era em torno de 40 cm. Para a entrada dos
dados no programa, apenas na cultura de café do sistema “Gotejo 1” considerou-se
uma profundidade efetiva inicial menor, igual a 25 cm, visto que a mesma
encontrava-se com 8 meses de idade. Nas demais foi utilizada profundidade efetiva
de 40 cm.
b) Fator de disponibilidade de água no solo (f)
O fator de disponibilidade de água no solo utilizado para café foi de 0,5, devido a sua
maior resistência ao déficit hídrico. Para mamão se utilizou o valor de 0,2, por ser
uma cultura mais sensível ao déficit hídrico e possuir alto valor econômico
(BERNARDO et al., 2005).
c) Coeficiente de cultura (Kc)
Para a cultura do café no “Gotejo 2”, utilizou-se valor de Kc igual a 0,8, valor
empregado em outros trabalhos realizados na região Norte do Espírito Santo
(CHAMON, 2002; SOUSA et al., 2002) e que se ajustou bem às condições locais,
para cafeeiro em produção. No “Gotejo 1”, foi atribuído o valor de Kc inicial, em
função da idade da lavoura (8 meses), para 0,45.
Para mamão, para as lavouras localizadas nos sistemas “Microaspersão” 1, 2 e 4, foi
utilizado Kc igual a 1,25, visto que as mesmas possuíam aproximadamente 1 ano de
idade. Segundo Coelho et al. (2003, apud SILVA e COELHO, 2003), o coeficiente de
cultura a ser usado acima de 120 dias após o plantio é 1,4, para as condições dos
Tabuleiros Costeiros do Recôncavo Baiano. Porém, a partir dos 370 dias após o
plantio, há uma queda na área foliar sendo assim necessária a redução do Kc.
57
d) Porcentagem de área sombreada pela lavoura (Pas)
A porcentagem de área sombreada pela lavoura, que é a relação entre área de
sombreamento das plantas e toda a área ocupada com a lavoura, no momento dos
levantamentos de campo, foi estimada em: 40% para “Gotejo 1” e 80% para “Gotejo
2” e “Microaspersão” 1, 2 e 4.
4.4.1.2 Dados do Solo
a) Análise física do solo
No setor avaliado dos sistemas de irrigação selecionados, foram realizadas
amostragens de solo a fim de se realizar a classificação textural do solo e determinar
a curva de retenção (capacidade de campo – CC, ponto de murcha – PM), a
densidade aparente (Da) e a umidade do solo antes da irrigação (vide Anexo B,
Tabela B.21), para a avaliação do manejo de irrigação.
As amostras indeformadas de solo para determinação da densidade aparente foram
coletadas em nove pontos de três linhas laterais, sendo: no inicio, no meio e no fim
das linhas laterais situadas no início, no meio e no fim da linha de derivação. As
mesmas foram retiradas nas camadas 0-20, 20-40 e 40-60 cm, totalizando 27
amostras. Utilizando as mesmas amostras da densidade aparente, foi obtida a
umidade antes da irrigação sendo calculada pelos valores médios de cada camada,
e determinada pelo método-padrão de estufa.
Foram retiradas sub-amostras em três pontos, em cada uma das camadas, a saber:
no início da primeira linha lateral, no meio da linha lateral situada no meio da linha de
derivação e no fim da última linha lateral, formando uma linha diagonal, que depois
foram misturadas, a fim de formar uma amostra composta por camada para a
obtenção da curva de retenção de água no solo.
58
4.4.1.3 Dados Climáticos
Os dados climáticos utilizados, obtidos da estação meteorológica automática
localizada no município de Pinheiros, ES, foram: Temperatura; umidade relativa do
ar; radiação solar; pressão do ar e velocidade do vento. Para o cálculo da
evapotranspiração de referência (ETo) foi utilizada a equação de Penman-Monteith,
considerada padrão pela FAO.
Para o ajuste da ETo para as condições da cultura (ETc), além do Kc, utilizou-se o
Coeficiente de umidade do solo (Ks), segundo metodologia proposta por
Bernardo et al. (2005). Ainda, utilizou-se o Coeficiente de localização (Kl), para a
cultura do café (com maior densidade de plantio) de acordo com metodologia de
Keller proposta em 1978 e, para a cultura do mamão (com maior espaçamento)
segundo metodologia de Fereres proposta em 1981, ambos citados por
Rodrigo López et al. (1992).
4.4.1.4 Dados dos Sistemas de Irrigação
a) Porcentagem de área molhada (Pam)
Para o cálculo da porcentagem de área molhada dos sistemas “Gotejo” 1 e 2,
utilizou-se a equação 4.13, proposta por Bernardo et al. (2005), a seguir:
100.
.
.
.
fp
e
SS
DS
NPam =
(4.13)
onde:
S
e
= espaçamento entre emissores, m;
S
p
= espaçamento entre plantas, m;
S
f
= espaçamento entre fileiras de plantas, m;
N = número de emissores por plantas; e
D = diâmetro máximo do bulbo molhado por emissor.
59
Por ocasião da retirada das amostras de solo para as análises físicas, foram
aproveitadas as trincheiras abertas, e estimado o diâmetro do bulbo molhado.
Os resultados da Pam obtidos para os sistemas “Gotejo 1” e “Gotejo 2” foram, 26,3 e
28,6%, respectivamente, portanto inferiores aos recomendados por
Keller (1978 apud, RODRIGO LÓPEZ et al., 1992) que aconselha porcentagens
entre 33 e 50% em regiões de baixa precipitação.
Com a inserção dos dados mencionados nos sub-itens 4.4.1.1, 4.4.1.2, 4.4.1.3 e
4.4.1.4, o programa realizou o cálculo do balanço hídrico ocorrido no período
acompanhado, considerando a realidade edafo-climática local, as características das
culturas e dos equipamentos utilizados e informou a variação da umidade do solo ao
longo do tempo e como se deu o manejo da irrigação.
4.5 AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DA IRRIGAÇÃO
As avaliações da eficiência de irrigação foram realizadas em 3 momentos a saber,
numa época seca (agosto/setembro), numa época úmida (novembro/dezembro) e
numa época de transição (janeiro), no intuito de constatar se, em momentos
climáticos distintos, havia diferença significativa nas irrigações praticadas.
Para avaliar a eficiência da irrigação realizada pelos produtores, a irrigação real
necessária (IRN), o coeficiente de déficit (Cdefic.) e as perdas por percolação
(Ppercol.) foram determinadas, respectivamente, pelas equações 3.8, 3.9 e 3.10.
A eficiência de aplicação (Ea) e a eficiência de armazenagem (Es) foram calculadas
segundo as equações 3.5 e 3.7, respectivamente.
60
4.6 MANEJO DA IRRIGAÇÃO SEGUNDO CRITÉRIOS TÉCNICOS
4.6.1 Manejo da Irrigação Utilizando o Programa IRRIGA-GESAI
®
Utilizando o Programa IRRIGA-GESAI
®
, o manejo da irrigação foi simulado,
considerando as especificidades da cultura implantada, do solo e clima locais e do
sistema utilizado, a fim de informar se os momentos de aplicação e as quantidades
de água seriam feitos de forma precisa.
Gráficos e tabelas de variação da umidade do solo, da irrigação aplicada versus
ETc, da lâmina real necessária simulada versus lâmina aplicada atualmente, dentre
outros, foram construídos objetivando indicar se o manejo da irrigação seria
realizado adequadamente e com o uso racional da água.
4.6.2 Melhorias nos Indicadores de Desempenho
4.6.2.1 Eficiência de Irrigação: Eficiência para Área Adequadamente Irrigada (Eipad)
A Eipad foi calculada com a utilização da equação 3.11.
Para o cálculo de EDad, utilizada na Eipad, empregou-se a equação 3.12, sendo o
CUC, obtido pela relação proposta por Tarjuelo Martín-Benito
(1995, apud BONOMO, 1999) expressa pela equação 4.14, a seguir:
CUC = 100 - 0,63 (100 - CUD) (4.14)
onde:
CUC - coeficiente de uniformidade de Christiansen, %; e
CUD - coeficiente de uniformidade de distribuição, %.
61
Sendo as culturas do café e do mamão consideradas com valor de mercado médio a
alto, considerou-se a porcentagem de área adequadamente irrigada igual a 80%,
utilizada no cálculo de EDad.
A EPa
Keller
para os sistemas gotejamento (Gotejo 1 e 2) foi considerada 100%, pois
não houve perdas por evaporação e/ou arraste pelo vento. Nos sistemas
microaspersão (Microaspersão 1, 2 e 4), considerou-se 2% de perdas evaporação e
arraste pelo vento, logo a EPa
Keller
= 98%.
A Ec foi considerada 100% em todos os sistemas, pois não foram constatadas
perdas significativas (vazamentos) na condução da água nas tubulações.
4.6.2.2 Uniformidade de Distribuição
Foram calculadas as melhorias nos valores da eficiência de irrigação obtidas pelos
ajustes nos valores da uniformidade de distribuição e que, por conseguinte,
influenciam na lâmina a ser aplicada.
4.6.2.2.1 Influência da Uniformidade de Distribuição na Eficiência de Irrigação
Para os ajustes da uniformidade de distribuição, nos sistemas que tiveram o manejo
acompanhado, foram estimadas melhorias no atual CUD médio igual a 86,2% para
90%, 92%, e 95%, valores mais condizentes com sistemas localizados.
Para os demais sistemas, inicialmente foram simuladas as necessidades hídricas
para o gotejamento (Gotejo 3 e 4), microaspersão (microaspersão 3) e microjet
(Microjet 1 a 8) utilizando os dados edafo-climáticos dos sistemas Gotejo 2 (para
gotejamento e microjet em café) e Microaspersão 2 (para microaspersão em
mamão). Posteriormente, foram estimadas melhorias do atual CUD médio igual a
77,2% para 85%, 90%, 92% e 95%.
62
Desta forma, considerando área adequadamente irrigada de 80%, calculou-se a
EDad e, posteriormente, obteve-se os valores da eficiência adequada pelos valores
de uniformidade modificados.
4.6.2.2.2 Influência da Eficiência de Irrigação na Lâmina Aplicada
A partir das melhorias nas eficiências foram estimadas as economias de água para
os sistemas acompanhados e para os que tiveram apenas avaliadas as
uniformidades de distribuição.
Foram estimadas as economias totais de água, considerando um CUD médio de
90%, para as áreas totais irrigadas nos sistemas acompanhados e nos demais
sistemas e para a área plantada de café e mamão no município de Pinheiros irrigada
com sistemas localizados.
63
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO
5.1.1 Dados de Relevo e Solo
Conforme demonstra a Figura 5.7, a topografia do município de Pinheiros possibilita
o desenvolvimento da agricultura irrigada. Quase 90% da área do município é
constituída por terras planas (platôs) que podem ser utilizadas para a instalação das
lavouras. Além disto, são numerosas as áreas de vale utilizadas na construção de
barramentos e reservação de água.
Contudo, a ocupação das áreas ocorre inadequadamente. O manejo impróprio de
atividades agropecuárias, como a mecanização intensiva, a utilização de áreas
inaptas ao cultivo, o sobrepastoreio e a retirada contínua da exígua cobertura
vegetal nativa, ocasionam problemas qualitativos nos recursos hídricos que refletem,
posteriormente, na água utilizada na irrigação, como será observado no sub-item
5.2.
Figura 5.7 - Zonas naturais do município de Pinheiros, ES
Fonte: adaptado de EMCAPER, 1999.
64
De acordo com o Relatório do Potencial Hidrogeológico do município de Pinheiros,
são identificadas as seguintes classes de solos: Latossolo Amarelo, Latossolo
Vermelho-Amarelo, Latossolo Vermelho, Argissolo Amarelo, Argissolo Vermelho
Amarelo e Cambissolo além dos afloramentos rochosos. Na Figura 5.8, tais classes
de solos estão agrupadas em unidades de mapeamento mais significativas
(DELEGACIA FEDERAL DE AGRICULTURA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO,
2001), a saber:
PA1 - Argissolo Amarelo eutrófico textura média/argilosa + Latossolo Amarelo
distrófico textura média ambos fase floresta subperenifólia plano e suave ondulado
(platôs litorâneos);
PV1 - Argissolo Vermelho-Amarelo eutrófico + Argissolo Amarelo distrófico ambos
textura média/argilosa fase floresta subperenifólia relevo ondulado e forte ondulado;
e
LE1 - Latossolo Vermelho distrófico textura argilosa + Argissolo Amarelo distrófico
textura média/argilosa fase floresta subperenifólia relevo suave ondulado e
ondulado.
Figura 5.8 - Solos predominantes no município de Pinheiros, ES
Fonte: adaptado de DELEGACIA FEDERAL DE AGRICULTURA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, 2001.
Os solos de tabuleiros costeiros, presentes na maior parte do município
(principalmente os Latossolos), apresentam características muito particulares, dentre
elas, a presença de horizonte subsuperficial coeso que pode ocasionar problemas
de drenagem e dificultar a penetração radicular, podendo trazer prejuízos às culturas
se não for adotado um plano de manejo adequado.
65
5.1.2 Dados Climáticos
Quanto ao clima, o município de Pinheiros apresenta temperatura máxima anual
variando entre 29 e 31
0
C e mínima anual variando entre 18 e 22
0
C, perfazendo
uma temperatura média anual de 25
0
C, e precipitação anual média de 1055 mm
segundo dados da estação meteorológica mais próxima, localizada no município de
Boa Esperança, com série histórica desde 1987 (Figura 5.9).
(a)
(b)
Figura 5.9 - Médias anuais de temperatura (a) e precipitação (b) obtidas em estação meteorológica
localizada no município de Boa Esperança (série histórica 1987/2005)
Fonte: SIAG, 2006.
Os períodos secos e úmidos estão, predominantemente, compreendidos nos meses
de agosto a outubro e novembro a janeiro. A Figura 5.10 apresenta o extrato do
balanço hídrico ocorrido nos meses de 2004 e 2005, no município de Pinheiros e
indica a necessidade da irrigação, principalmente, nos meses compreendidos no
período seco.
Figura 5.10 - Extrato do balanço hídrico mensal dos anos de 2004 e 2005, Pinheiros, ES
Fonte: SIAG, 2006.
66
5.1.3 As Culturas do Café e do Mamão e a Realidade Natural de Pinheiros
Considerando as especificidades naturais do município, as culturas do café e do
mamão podem ser implantadas, desde que sejam observados alguns pontos
importantes quanto à condução da cultura.
Para o cultivo do café Conilon, o município de Pinheiros possui restrição hídrica,
necessitando do uso da irrigação sob a ótica da produtividade e redução de riscos
climáticos (DADALTO e BARBOSA, 1997). Ainda, o cafezal necessita encontrar
umidade facilmente disponível no solo durante o período vegetativo e,
principalmente, de frutificação, que vai de setembro a maio. Neste período, em
Pinheiros, observa-se déficit hídrico, que se inicia em agosto e se intensifica em
setembro e outubro (Figura 5.10), apontando para o uso da irrigação.
Quanto à cultura do mamão, na região Norte do Espírito Santo, para o alcance de
boas produtividades, são necessárias medidas relativas à irrigação complementar no
período seco (SALGADO e COSTA, 2003), meses de outono/inverno (Figura 5.10),
pois o mamoeiro é uma planta exigente em água (requerida tanto no período de
crescimento ativo quanto no período de produção) e bastante sensível ao déficit
hídrico (COELHO et al., 1999; COELHO et al., 2003). Ainda, são necessárias
estratégias para minimizar os efeitos dos horizontes coesos visto que, em solos com
drenagem deficiente, a podridão das raízes vinculadas a fungos é fator limitante,
pois além de diminuir a produção pode enfraquecer ou até matar as plantas
(MANICA, 1982).
Ademais, a temperatura média anual de 25
0
C observada no município de Pinheiros
permite o desenvolvimento de ambas as culturas, pois se considera como faixas
adequadas para café e mamão, 22 - 26
0
C (MATIELLO, 1998) e 22
0
C - 28
0
C
(MANICA, 1982; DANTAS, 1999; DANTAS, 2000; SOUZA et al., 2000),
respectivamente.
67
5.2 AVALIAÇÃO DA UNIFORMIDADE DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA
De acordo com os resultados dispostos na Tabela 5.6, os sistemas localizados
avaliados apresentaram CUD médio = 73,5%, estando a maioria deles (68,8%, 11
em 16 sistemas) com CUD inferior a 85%, ou seja, resultado inadequado
considerando-se tais sistemas. Estudos realizados no Brasil (BONOMO, 1999;
SOUZA, 2000; CHAMON, 2002) e no exterior (PITTS et al., 1996, apud PEREIRA
et al., 2002; CAPRA e SCICOLONE, 1998) também demonstram valores do CUD
abaixo do recomendado, em se tratando de sistemas localizados.
Tabela 5.6
Resultados do Coeficiente de uniformidade de distribuição (CUD) obtidos nos sistemas de irrigação
localizados avaliados no município de Pinheiros, ES
Sistema CUD (%) Classificação*
Gotejo 1 89,3
Bom
Gotejo 2 90,1
Excelente
Gotejo 3 91,7
Excelente
Gotejo 4 80,5
Bom
Microaspersão 1 86,9
Bom
Microaspersão 2 81,7
Bom
Microaspersão 3 81,6
Bom
Microaspersão 4 83,0
Bom
Microjet 1 19,7
Ruim
Microjet 2 42,3
Ruim
Microjet 3 85,7
Bom
Microjet 4 76,2
Razoável
Microjet 5 82,2
Bom
Microjet 6 62,3
Ruim
Microjet 7 83,2
Bom
Microjet 8 59,1
Ruim
* Merrian e Keller (1978)
Observou-se a ocorrência freqüente de entupimento de emissores e acúmulo de
detritos nas tubulações, provavelmente ocasionados por altos teores de Ferro e de
sólidos em suspensão nos córregos e nos reservatórios utilizados para a captação
da água. Apesar da utilização de tanques de sedimentação e aeradores em algumas
propriedades, de forma geral os sistemas de filtragem e as operações de limpeza
68
não são adequados e suficientes para evitar tais problemas, concorrendo para o
resultado médio observado estar abaixo do recomendado, conforme verificado
também em outros trabalhos (CAPRA e SCICOLONE, 1998; SOUZA et al., 2001;
CORDEIRO, 2002; VIEIRA et al., 2003a; CAPRA e SCICOLONE, 2004; RIBEIRO,
2005).
Os sistemas “Gotejo” e “Microaspersão” obtiveram melhores resultados em relação
aos sistemas “Microjet”, com médias 87,9%, 83,3% e 61,4%, respectivamente,
segundo critério proposto por Merrian e Keller (1978). Resultado semelhante foi
obtido por Souza (2000), com bom resultado para gotejamento
(CUD médio = 85,5%) e resultado apenas razoável para sistemas alternativos
(“Microjet”) (CUD médio = 72,8%). Chamon (2002) também encontrou resultado ruim
para sistema alternativo (CUD = 69,5%). Por outro lado, comparando com a
presente pesquisa, Bonomo (1999) e Chamon (2002) obtiveram resultados ruins
para o gotejamento (CUD médio = 60,2% e 53,3%, respectivamente) devido a
problemas de entupimento e manutenção inadequada do equipamento.
Apesar da ampla utilização do CUD nas pesquisas, convém salientar que, assim
como afirma Souza (2000), a metodologia de cálculo pode estar sujeita a erros, uma
vez que poucos pontos de vazão são avaliados em relação ao número real em
funcionamento, podendo haver superestimação ou subestimação dos resultados.
Assim, a depender do enfoque da pesquisa (maior viés científico/acadêmico ou
extensionista), é necessário definir o grau de detalhamento da análise, considerando
qual a melhor metodologia a ser empregada.
Os melhores resultados do CUD, principalmente nos sistemas “Gotejo”, são relativos
às menores variações de vazão apresentadas. Os coeficientes de variação médios
(vide Anexo B, Tabela B.22) para os sistemas “Gotejo”, “Microaspersão” e “Microjet”,
foram, respectivamente, 0,136 (14%), 0,154 (15%) e 0,349 (35%), indicando que o
desvio padrão em relação à vazão média apresentado pelos sistemas “Microjet” são
altos, principalmente pelos problemas de dimensionamento, fabricação e
entupimento de emissores, anteriormente citados.
69
Os resultados de CUD comparados aos resultados do UEs são muito próximos,
conforme indica a Figura A.39, do Anexo A. Este indicador, que denota o coeficiente
de variação global das vazões, poderia ser considerado para fins ambientais, pois
infere a dispersão total dos valores das vazões em torno da vazão média aplicada
pelo sistema avaliado, dando uma idéia mais geral de como é a distribuição da água
na lavoura, diferentemente do CUD que preocupa-se mais com as plantas que
recebem menos água.
As Figuras 5.11, 5.12 e 5.13 (vide também Anexo A, Figuras A.23 a A.34), a seguir,
apresentam graficamente as variações de vazão comentadas acima.
(a)
0
0,5
1
1, 5
2
2,5
3
3,5
4
4,5
5
Icio 1/7 2/7 3/7 4/7 5/7 6/7 Fim
Localização do emissor na linha lateral
Vazão (Lh
-1
)
primeira
1/3
2/3
última
vazão média
b)
0
0,5
1
1, 5
2
2,5
3
3,5
4
4,5
5
Início 1/7 2/7 3/7 4/7 5/7 6/7 Fim
Localização do emissor na linha lateral
Vazão (Lh
-1
)
primeira
1/3
2/3
última
vazão média
Figura 5.11 - Variação das vazões obtidas no sistema “Gotejo 2” - CUDgeral = 90,1%
(a) Sub-setor 1 - CUD = 88,6% e (b) Sub-setor 2 - CUD = 91,7%
Linhas
laterais
avaliadas
Linhas
laterais
avaliadas
70
(a)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
10 0
110
12 0
13 0
14 0
Início 1/7 2/7 3/7 4/7 5/7 6/7 Fim
Localização do emissor na linha lateral
Vazão (Lh
-1
)
primeira
1/3
2/3
última
vao média
(b)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
10 0
110
12 0
13 0
14 0
Icio 1/7 2/7 3/7 4/7 5/7 6/7 Fim
Localização do emissor na linha lateral
Vazão (Lh
-1
)
primeira
1/3
2/3
última
vazão média
Figura 5.12 - Variação das vazões obtidas no sistema “Microaspersão 1” - CUDgeral = 86,9%
(a) Sub-setor 1 - CUD = 85% e (b) Sub-setor 2 - CUD = 88,8%
Linhas
laterais
avaliadas
Linhas
laterais
avaliadas
71
(a)
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
Início 1/7 2/7 3/7 4/7 5/7 6/7Fim
Localização do emissor na linha lateral
Vazão (Lh
-1
)
primeira
1/3
2/3
última
vao média
(b)
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Icio 1/7 2/7 3/7 4/7 5/7 6/7 Fim
Localização do emissor na linha lateral
Vazão (Lh
-1
)
primeira
1/3
2/3
última
vazão média
Figura 5.13 - Variação das vazões obtidas nos sistemas: “Microjet 1” (a) - CUD = 19,7%; e
“Microjet 2” (b) - CUD = 42,3%
Linhas
laterais
avaliadas
Linhas
laterais
avaliadas
72
O sistema “Gotejo 4” (vide Anexo A, Figura A.25) apesar de ter apresentado
resultado de uniformidade considerado bom (CUD = 80,5%), apresentou pressões
nas linhas laterais muito baixas (vide Anexo B, Tabela B.23) o que reflete numa
menor vazão aplicada na lavoura, num maior tempo necessário de funcionamento do
equipamento para atingir uma umidade adequada e, assim, maior gasto de energia
elétrica. Segundo o responsável pela propriedade, o conjunto moto-bomba
apresenta defeitos freqüentes, o que pode explicar as baixas pressões verificadas no
sistema.
Os sistemas “Microaspersão” apresentaram bons resultados de uniformidade
(CUD médio = 83,3%), estando o valor próximo ao obtido por Chamon (2002)
(CUD médio = 80,9%). Entretanto, em se tratando de sistemas localizados, tais
resultados estão abaixo do valor aceitável (85%).
Os piores resultados apresentados pelos sistemas “Microjet” podem estar
relacionados à presença de um grande número de emissores entupidos, a utilização
de emissores de baixa padronização de fabricação, utilização de emissores de
diferentes tipos (vazões) num mesmo setor e mau dimensionamento de projetos,
igualmente identificados nos estudos de Souza (2000) e Chamon (2002).
O equipamento “Microjet 4” (vide Anexo A, Figura A.30), além de ter obtido um
resultado considerado apenas razoável, apresentou pressões muito baixas nas
linhas laterais (vide Anexo B, Tabela B.23). Segundo o produtor, o projeto de
irrigação fora concebido para um número menor de plantas do que o verificado na
realidade. Para atender a um número maior de plantas, foram instaladas linhas
laterais mais longas e com um número maior de emissores, porém com o conjunto
moto-bomba dimensionado para o projeto anterior, o que acarretou em pressões
muito baixas nas mangueiras e, por conseguinte, numa quantidade de água aplicada
às plantas inferior à recomendada. Para compensar tal decisão, o produtor mantém
o sistema funcionando por mais tempo, até atingir um nível (que ele considera)
adequado de umidade no solo, o que ocasiona sobrecarga do conjunto moto-bomba
e o gasto excessivo de energia.
73
Os únicos equipamentos “Microjet” que obtiveram resultados considerados bons
foram os de número 3, 5 e 7 (vide Anexo A, Figuras A.29, A.31, A.33), porém em
situações específicas. Tais sistemas constituem áreas mais novas, com linhas
laterais mais curtas em relação aos outros sistemas e são equipados com emissores
mais recentes no mercado.
Em suma, pôde-se constatar que os sistemas de irrigação por gotejamento e
microaspersão, mais onerosos e com comprovada caracterização técnica, são
utilizados por grandes produtores, na maioria das vezes com formação agronômica,
e, assim, com maior acesso à informação e ao crédito/capital. Já os equipamentos
“Microjet”, são utilizados por pequenos produtores. Tais observações indicam a
relação direta entre equipamentos mais tecnificados e com maior manutenção, e
bons resultados de uniformidade, bem como, a idéia de que a utilização de
equipamentos de menor qualidade e a manutenção inadequada podem levar a maus
resultados de uniformidade, contribuindo ao uso ineficiente da água.
Ademais, todos os equipamentos poderiam ter melhor desempenho se operações de
manutenção mais refinadas e freqüentes fossem realizadas, conforme afirma
Bonomo (1999), concorrendo para o melhor uso da água nas propriedades.
5.3 AVALIAÇÃO DO MANEJO DA IRRIGAÇÃO ATUAL
5.3.1 Dados Climáticos das Propriedades Avaliadas
Nas Tabelas 5.7 e 5.8 estão dispostos os valores da precipitação total e média
ocorrida nas propriedades avaliadas, comparados com os valores da
evapotranspiração de referência (ETo) total e média ocorrida durante o período
acompanhado e calculada com o programa IRRIGA-GESAI
®
, a partir de dados
climáticos obtidos em estação meteorológica automática localizada em Pinheiros.
74
No período chuvoso, embora o somatório das precipitações supere na maioria das
vezes o da evapotranspiração, existirá, em vários momentos, a necessidade da
irrigação, tendo em vista a desuniformidade da precipitação.
Tabela 5.7
Evapotranspiração (ETo) e precipitação total ocorrida (P. total) nas propriedades avaliadas durante o
período acompanhado, entre agosto de 2005 e janeiro de 2006
Gotejo 1 Gotejo 2 Microasp. 1 Microasp. 2 Microasp. 4
ETo total P. total P. total P. total P. total P. total
Meses
acomp.
(mm)
Ago/05 40,2 3,4 - 60 - -
Set/05 68,0 15,8 28,0 25,0 16 5,7
Out/05 122,0 50,8 19,0 10,0 9,0 0,0
Nov/05 69,5 77,4 244,0 110,0 132,4 157,4
Dez/05 89,9 56,1 92,0 73,5 55,6 82,3
Jan/06 68,9 2,5 23,0 - 12,0 19,9
Total
458,5 206,0 406,0 278,5 225,0 265,4
Tabela 5.8
Evapotranspiração (ETo) e precipitação (P.) média ocorrida nas propriedades avaliadas durante o
período acompanhado, entre agosto de 2005 e janeiro de 2006
Gotejo 1 Gotejo 2 Microasp. 1 Microasp. 2 Microasp. 4
ETo média P. média P. média P. média P. média P. média
Meses
acomp.
(mm.dia
-1
)
Ago/05 2,7 0,4 - 4,0 - -
Set/05 2,3 0,5 0,9 0,8 0,5 0,4
Out/05 3,9 1,6 0,6 0,3 0,3 0,0
Nov/05 2,3 2,6 8,1 3,7 4,4 5,3
Dez/05 2,9 1,8 3,0 2,4 1,8 2,7
Jan/06 3,6 0,3 1,2 - 0,6 1,1
Total média
3,0 1,5 2,8 2,3 1,5 2,4
75
Observa-se, na Tabela 5.7, maiores volumes de chuva concentrados nos meses de
novembro e dezembro, conforme discutido no item 5.1.2. Na propriedade referente
ao sistema Gotejo 2 registrou-se o maior volume de precipitação ocorrido, valor mais
próximo à ETo do período acompanhado (déficit pluviométrico igual a 52,5 mm),
dentre os sistemas acompanhados. Nas propriedades Gotejo 1, Microaspersão 1,
Microaspersão 2 e Microaspersão 4 os déficits pluviométricos foram maiores,
representando, 252,5 mm, 180,3 mm, 233,8 mm e 193,4 mm, respectivamente.
Na Tabela 5.8, verifica-se que os valores médios da ETo superam, em média, os de
precipitação, caracterizando a necessidade da irrigação, principalmente nos
períodos mais secos.
5.3.2 Manejo Praticado nas Propriedades Avaliadas
De forma geral, as irrigações realizadas nas propriedades acompanhadas foram
inadequadas, conforme demonstra a Tabela 5.9 (vide também Anexo B, Tabelas
B.24, B.26, B.28, B.30 e B.32).
Em aproximadamente 91% dos dias acompanhados não houve o uso racional da
água, sendo as irrigações deficitárias ou excessivas, indicando a falta de critérios
técnicos para a definição da lâmina, corroborando estudos anteriores
(CHAMON, 2002; ESPÍNDULA NETO, 2002; MEDEIROS et al., 2003; SOUSA et al.,
2003; CORDEIRO, 2006; COSTA, 2006).
Tabela 5.9
Entradas de água nas propriedades acompanhadas
Entradas de água
Gotejo
1
Gotejo
2
Microasp.
1
Microasp.
2
Microasp.
4
precipitação* 24 3 6 13 14
Dias c/ reposição
adequada
irrigação 0 0 0 1 0
deficitária
111 122 128 83 110
Dias c/ reposição
inadequada
excessiva
5 9 0 43 1
Total do período 140 134 134 140 125
* considerada adequada também quando a precipitação foi maior que IRN.
76
De todos os sistemas, apenas no Microaspersão 2, em um único dia, de um total de
140 acompanhados, a lâmina aplicada foi próxima à requerida. Nos demais, em
nenhum momento a irrigação aplicada foi adequada. Os momentos em que houve
reposição adequada corresponderam aos dias com precipitação.
Percebe-se a tendência de aplicação deficitária nas propriedades, visto que, nos
sistemas avaliados no município, o total de dias com irrigação deficitária variou de
59% a 95,5%. Tal realidade pode ter comprometido as produtividades potenciais das
culturas bem como indica a ineficia no uso da água.
Contudo, observa-se também momentos em que há a aplicação excessiva da lâmina
de irrigação. Perdas por percolação profunda foram verificadas nos sistemas Gotejo
1 e 2 e Microaspersão 2 e 4. Destacadamente na propriedade referente ao
equipamento Microaspersão 2, observou-se que em 31% (43 dias) do total de dias
do período acompanhado (140 dias) houve irrigação excessiva.
5.3.2.1 Variação da Umidade do Solo
5.3.2.1.1 Gotejamento em Café
Observa-se, nas propriedades Gotejo 1 e Gotejo 2 (Figura 5.14), que irrigam café,
que os momentos em que o solo alcançou a capacidade de campo foram
ocasionados pelas chuvas. Mesmo com as irrigações aplicadas, principalmente, nos
períodos secos compreendidos entre 17/09 e 01/10 ou 08/10 e 29/10, no Gotejo 1 e,
10/09 e 29/10, no Gotejo 2, a umidade do solo tendeu a decrescer, permanecendo
muito abaixo da capacidade de campo. Tal realidade também é verificada nos
estudos de Chamon (2002) e Espíndula Neto (2002).
Quanto ao equipamento Gotejo 1, dois pontos devem ser considerados, a saber: a
cultura do café apresentava 8 meses de idade, ou seja, o sistema radicular ainda era
pouco profundo (de 20 a 25 cm), e o solo encontrado era bastante argiloso
possuindo grande capacidade de armazenamento de água. Tais características
podem explicar a manutenção do solo sempre entre a capacidade de campo e a
77
umidade de segurança. Apesar disso, no início do período das chuvas (inicio de
novembro) o produtor cessou completamente as irrigações e manteve tal
procedimento até meados de janeiro quando as chuvas já não eram tão intensas
(Figura 14a). Esta escolha fez com que a umidade do solo diminuísse muito e se
aproximasse da umidade de segurança.
(a)
(b)
Figura 5.14 - Variação da umidade do solo, precipitação ocorrida e irrigação aplicada nas
propriedades referentes aos sistemas Gotejo 1 (a) e Gotejo 2 (b), durante o período
acompanhado
No Gotejo 2, onde o cafezal possuía 5 anos de idade, o déficit progressivo verificado
nos períodos de 10/09 a 29/10 e 3/12 a 24/12, que está compreendido na fase de
vegetação e frutificação (setembro a maio), pode ter ocasionado perdas na produção
da lavoura.
78
Os déficits observados na cultura do café, destacadamente no sistema Gotejo 2,
poderiam ser considerados na fase de colheita e repouso, de junho a agosto, pois a
necessidade é pequena, podendo o solo ficar com menos umidade, sem grandes
prejuízos para a planta (CULTURA DE CAFÉ NO BRASIL, 1981), assim, podendo
propiciar economia de água.
5.3.2.1.2 Microaspersão em Mamão
Os resultados do manejo de irrigação na fruticultura do mamão (Figura 5.15), sob
sistemas por microaspersão, também apontam para o uso ineficiente da água, assim
como verificado por Cordeiro (2006).
Em todos os sistemas avaliados, na maior parte do tempo, a umidade do solo esteve
abaixo da umidade de segurança, podendo ter causado prejuízos à produtividade
das lavouras de mamão, visto a sensibilidade do mamoeiro ao déficit hídrico.
Nos sistemas Microaspersão 1 e Microaspersão 4, o solo alcançou a capacidade de
campo apenas pela precipitação ocorrida. Mesmo com as irrigações aplicadas, por
exemplo, nos períodos compreendidos entre 27/08 e 10/09 ou 17/09 e 29/10, na
Microaspersão 1 e, 17/09 e 29/10, na Microaspersão 4, ou seja, no período seco do
município, a umidade do solo tendeu a decrescer, permanecendo abaixo da
capacidade de campo.
Por outro lado, a irrigação aplicada pelo equipamento Microaspersão 2 conseguiu
elevar o solo à capacidade de campo em alguns momentos, porém esta mesma
irrigação provocou muitas perdas por percolação profunda.
Além das perdas de água, tal excesso, presente na zona radicular do mamão,
somado à característica de impedimento pedológico verificado no solo desta
propriedade, pode ter contribuído para a ocorrência de doenças que concorrem para
a morte das plantas, conforme observado em campo, e para a diminuição da
produção.
79
(a)
(b)
(c)
Figura 5.15 - Variação da umidade do solo, precipitação ocorrida e irrigação aplicada nas
propriedades referentes aos sistemas Microaspersão 1 (a), Microaspersão 2 (b) e
Microaspersão 4 (c), durante o período acompanhado
80
Apesar desta tendência de aplicação em excesso, apresentada pela
Microaspersão 2, verifica-se também momentos em que houve aplicação deficitária,
o que indica a não observância de critérios técnicos na realização da irrigação.
5.3.2.2 Irrigação Aplicada versus IRN
A Figura 5.16 apresenta a comparação entre a lâmina aplicada e a lâmina real
necessária (IRN) (vide também Anexo A, Figura A.38 e Anexo B, Tabela B.20).
(a)
(b)
Figura 5.16 - IRN acumulada versus irrigação aplicada nas propriedades referentes aos sistemas
Gotejo 1 (a) e Microaspersão 1 (b)
81
De forma geral, as irrigações não acompanharam a IRN - na maioria das vezes
foram inferiores - ocasionando aumento gradativo do déficit no solo e, assim, o
aumento da lâmina necessária subseqüente para suprir este déficit. Esta realidade
também é verificada nos trabalhos de Chamon (2002), Sousa et al. (2003) e
Cordeiro (2006). Para que tal problema fosse contornado, seria necessário o
funcionamento do equipamento por um tempo muito grande, ocasionando gastos de
energia muito altos.
Observou-se que em todas as propriedades, o tempo de funcionamento do sistema
segue um modelo fixo, predeterminado, independente das variações climáticas
observadas nos meses acompanhados, que influenciam na umidade do solo e,
consequentemente, na definição da lâmina da irrigação, contribuindo, assim, para a
realidade constatada.
5.3.2.3 Irrigação Aplicada versus ETc
As Figuras 5.17 e 5.18 apresentam a comparação entre a lâmina aplicada e a
evapotranspiração diária das culturas no período acompanhado (vide também
Anexo B, Tabela B.18).
Os gráficos indicam que não há relação entre a época do ano, que infere diferenças
climáticas e, assim, de demanda de água, e a lâmina d’água aplicada pelos
produtores. Observa-se que, nos meses mais secos (agosto/setembro/outubro),
podem ser observadas lâminas deficitárias bem como, nos períodos chuvosos
(novembro/dezembro), há a aplicação de lâminas excessivas.
Comparando com a evapotranspiração diária da cultura, a irrigação é aplicada,
predominantemente, aquém (Figura 5.17) ou além (Figura 5.18) das lâminas diárias
evapotranspiradas, com alguns momentos em que a situação se inverte.
82
(a)
(b)
Figura 5.17 - Sistemas com predominância de aplicação de lâminas inferiores à ETc; Gotejo 2 (a) e
Microaspersão 1 (b)
83
Figura 5.18 - Sistemas com predominância de aplicação de lâminas superiores à ETc: Gotejo 1 (a),
Microaspersão 2 (b) e Microaspersão 4 (c)
(a)
(b)
(c)
84
Em valores médios do período acompanhado em cada sistema (Tabela 5.10), a
irrigação aplicada correspondeu a 40, 65, 67 e 44% da ETc, nas propriedades
referentes aos equipamentos Gotejo 1, Gotejo 2, Microaspersão 1 e Microaspersão
4, respectivamente. No sistema Microaspersão 2 a irrigação foi 24,5% superior à
ETc, corroborando a idéia de que não há informação nem dados técnicos que
subsidiem a definição da lâmina de irrigação.
Tabela 5.10
Valores médios da ETc e da irrigação no período acompanhado nos sistemas avaliados
Sistema
ETc média
(mm/dia)
Irrigação média
(mm/dia)
Gotejo 1
0,53 0,21
Gotejo 2
1,42 0,50
Microaspersão 1
2,36 0,78
Microaspersão 2
3,06 3,81
Microaspersão 4
2,92 1,63
5.4 AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DA IRRIGAÇÃO
A avaliação da eficiência da irrigação foi realizada no intuito de inferir, em momentos
climáticos distintos, o quão precisas foram as irrigações, considerando a
necessidade ou não de se efetuar a irrigação em determinado momento e a
quantidade de água a ser aplicada (Tabela 5.11).
Nos sistemas Gotejo 2 e Microaspersão 2, foram realizadas três avaliações, uma no
período seco (agosto/setembro), uma no período úmido (novembro/dezembro) e
uma no período intermediário (janeiro).
Os sistemas Gotejo 1, Microaspersão 1 e Microaspersão 4 cessaram as irrigações
no início do período das chuvas, impossibilitando avaliações de eficiência de
irrigação nestas épocas. Apenas no sistema Microaspersão 4 foi possível realizar
uma nova avaliação no mês de Janeiro, pois o produtor voltara a irrigar.
85
Tabela 5.11
Avaliação da eficiência da irrigação nas propriedades acompanhadas
Sistema
Mês
aval.
IRN
(mm)
Laplic.
(mm)
Larmaz.
(mm)
Lpercol.
(mm)
Ppercol.
(%)
Ldefic.
(mm)
Cdefic.
(%)
Es
(%)
Ea
(%)
Gotejo
1
ago./set. 0,61 0,55 0,55 * * 0,06 9,8 90,2 100
set. 1,66 1,31
1,31
* * 0,35 21,1 78,9 100
dez. 4,48 0,46
0,46
* * 4,02 89,7 10,3 100
Gotejo
2
jan. 6,2 0,46
0,46
* * 5,74 92,6 7,4 100
Microasp.
1
ago./set. 5,84 2,02 2,02 * * 3,82 65,4 34,6 100
set. 8,57 0 * * * 8,57 100 * *
nov./dez. 5,6 8,7
5,6
3,1 35,6 * * 100 64,4
jan. 0 8,7 * 8,7 100 * * 0 0
Microasp.
2
set. 15,59 4,67 4,67 * * 10,92 70 30 100
Microasp.
4
jan. 7,93 4,67 4,67 * * 3,26 41,1 58,9 100
Legenda: mês avaliado (Mês aval.), irrigação real necessária (IRN), lâmina aplicada (Laplic.), lâmina armazenada (Larmaz.),
lâmina percolada (Lpercol.), perdas por percolação (Ppercol.), lâmina deficitária (Ldefic.), coeficiente de déficit (Cdefic.),
eficiência de armazenagem (Es) e eficiência de aplicação (Ea).
Como as perdas por evaporação e arraste pelo vento são desprezíveis em sistemas
localizados, os altos valores da eficiência de aplicação observados na maioria dos
sistemas não representam boas irrigações, isto é, indicam apenas que as irrigações
são deficitárias, como fora discutido na revisão de literatura e comprovado na
avaliação do manejo da irrigação desta pesquisa.
Em apenas dois momentos as eficiências de aplicação foram baixas (64,4% e 0%),
correspondentes às avaliações de novembro/dezembro e janeiro do sistema
Microaspersão 2, que traduz as grandes perdas por percolação ocorridas nestes, tal
como observado nos trabalhos de Medeiros (2002), Medeiros et al. (2003) e Reis et
al. (2005).
O sistema Gotejo 2, nas três avaliações realizadas, apresentou eficiência de
armazenagem média de 32%, o que corresponde a um coeficiente de déficit médio
de 68%, denotando baixa quantidade de água disponível para o desenvolvimento e a
produção das plantas. A mesma tendência é observada nos equipamentos Gotejo 1,
Microaspersão 1 e Microaspersão 4 que apresentaram eficiência de armazenagem
média de 53,4%, relativo a um coeficiente de déficit médio igual a 46,6%. Tal
realidade implica que não houve área adequadamente irrigada em tais sistemas,
86
pois as lâminas foram inferiores à IRN, conforme observado nos trabalhos de
Chamon (2002), em café, e Cordeiro (2006), em mamão.
O equipamento Microaspersão 2 apresentou situações extremas. Observa-se que,
em um de três momentos avaliados, a lâmina aplicada foi superior à lâmina
requerida. Noutro momento a irrigação fora realizada quando a umidade do solo era
superior à capacidade de campo. Esta realidade indica descontrole muito grande
com relação ao manejo de irrigação, e, assim, perdas por percolação nestes dois
momentos, da ordem de 35,6% e 100%, que ocasionaram baixas eficiências de
aplicação, ou seja, 64,4% e 0%, respectivamente. Por outro lado, na primeira
avaliação, apesar de apresentar IRN = 8,7 mm, não houve irrigação subseqüente,
logo o coeficiente de déficit foi máximo (100%).
As duas últimas irrigações observadas no sistema Microaspersão 2, indicam que
100% da área fora adequadamente irrigada. Tal fato não está relacionado à alta
eficiência de irrigação, e sim à lâmina excessiva aplicada, acarretando lâminas
significativas percoladas.
Um correto manejo de irrigação, com determinação da lâmina de irrigação
necessária em cada irrigação, impediria a ocorrência dos elevados níveis de perdas
e déficits observados, possibilitando um ajuste desses parâmetros para níveis mais
aceitáveis, conforme afirma Bonomo (1999).
5.5 MANEJO DA IRRIGAÇÃO SEGUNDO CRITÉRIOS TÉCNICOS
5.5.1 Manejo da Irrigação Utilizando o Programa IRRIGA-GESAI
®
Utilizando o programa IRRIGA-GESAI
®
foi possível estimar, diariamente, quais as
lâminas de irrigação necessárias para as culturas, evitando déficits altos e
cumulativos no solo ou excessos da lâmina aplicada ocasionando percolação,
conforme demonstra a Figura 5.19 (vide também Anexo A, Figura A.36 e Anexo B,
Tabelas B.25, B.27, B.29, B.31 e B.33).
87
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Set Out Nov Dez Jan
Lâmina (mm)
(a)
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Set Out Nov Dez Jan
Lâmina (mm)
Aplicada Necessária Déficit Excesso
0
5
10
15
20
25
Ago Set Out Nov Dez Jan
mina (mm)
(b)
0
5
10
15
20
25
Ago Set Out Nov Dez Jan
Lâmina (mm)
Figura 5.19 - Irrigação observada no manejo atual (a II e b II) e irrigação necessária simulada
(a I e b I), com respectivos déficits e excessos, nos equipamentos Microaspersão 2 (a)
e Gotejo 1 (b)
I
II
I
II
88
5.5.1.1 Variação da Umidade do Solo
Com a aplicação da lâmina d’água correspondente à IRN, a umidade do solo
permaneceria na faixa de segurança, sempre próxima à capacidade de campo, tanto
para café (50% da água disponível) quanto para mamão (20% da água disponível),
possibilitando o bom desenvolvimento das culturas e, consequentemente,
contribuindo para a obtenção de boas produtividades.
(a)
(b)
Figura 5.20 - Variação da umidade do solo com manejo simulado no programa IRRIGA-GESAI
®
nas
propriedades referentes aos sistemas Gotejo 1 (a) e Microaspersão 1 (b)
89
5.5.1.2 Irrigação Aplicada versus ETc
Com a definição da ETc, a partir dos dados da evapotranspiração de referência
(ETo) mais os ajustes às condições culturais (Kc), do solo (Ks) e do sistema utilizado
(Kl), a precisão da lâmina a ser aplicada seria muito maior e permitiria fornecer à
lavoura quantidades adequadas de água (Figura 5.21).
(a)
b)
Figura 5.21 - Irrigação versus ETc: manejo da irrigação simulado para os sistemas Gotejo 1 (a) e
Microaspersão 1 (b)
Observa-se na Tabela 5.12 que as lâminas médias simuladas são correspondentes
à ETc média, proporcionando suprimento hídrico adequado em períodos secos ou
úmidos (vide também Anexo B, Tabela B.19).
90
Tabela 5.12
Valores médios da ETc no período acompanhado e da irrigação simulada nos sistemas avaliados
Sistema
ETc média
(mm/dia)
Irrigação média
(mm/dia)
Gotejo 1
0,59 0,53
Gotejo 2
1,92 1,72
Microaspersão 1
3,30 3,10
Microaspersão 2
3,45 3,14
Microaspersão 4
3,55 3,10
5.5.1.3 Lâmina Real Necessária Simulada versus Lâmina Aplicada Atualmente
Comparando-se a irrigação necessária, simulada pelo programa IRRIGA-GESAI
®
,
que considera as especificidades da cultura, do solo, do clima e do sistema de
irrigação utilizado, com a aplicada pelos produtores (Figura 5.22), observa-se que,
nos equipamentos Gotejo 1, Gotejo 2, Microaspersão 1 e Microaspersão 4, a lâmina
deveria ser, respectivamente, 155,6%, 245,4%, 298,3% e 90,2% maior do que a que
fora aplicada, objetivando o suprimento hídrico adequado às culturas em questão.
Noutro plano, no sistema Microaspersão 2, a irrigação necessária para aquele
período deveria ter sido 17,4% menor do que a aplicada (Figura 5.22), indicando que
houve desperdício significativo de água e energia. Observando a Tabela 5.13, a
estimativa de economia em volume de água seria de 2.807,7 m
3
para o setor
avaliado (3 hectares), e 15.910,3 m
3
para a área total irrigada (17 hectares).
29,19
67,22
105,04
536,5
205,49
74,62
232,19
418,38
442,91
390,78
0
100
200
300
400
500
600
Go t ejo 1 Gotejo 2 M icroasp ersão 1 M icr oasp ersão 2 M icr oasp ersão 4
Lâmina (mm)
Irrigação atual Irrigação simulada
Figura 5.22 - Comparação entre as lâminas aplicadas nas propriedades avaliadas e as requeridas
simuladas no programa IRRIGA-GESAI
®
91
Ainda, mesmo nos equipamentos em que a irrigação foi inferior à IRN na maioria das
vezes, houve também momentos de excesso. O volume de água economizado para
a área total irrigada nos equipamentos Gotejo 1 e Gotejo 2 seria de 6,3% ou
592,0 m
3
, e 5,7% ou 2.850,0 m
3
, respectivamente, que poderia ser utilizado em
momentos adequados, levando ao melhor uso da água, reduzindo gastos com
energia e, assim, mitigando impactos sobre o meio ambiente.
Tabela 5.13
Lâminas de água excessivas observadas nos equipamentos Gotejo 1, Gotejo 2 e Microaspersão 2 e
estimativa de economia no setor avaliado e na área total irrigada
Área (ha) Excesso observado Economia de água estimada
No setor
avaliado
Na área
total
irrigada
Sistemas
com
excesso
Setor
avaliado
Total
irrigada
Em mm Em m
3
.ha
-1
(m
3
)
Gotejo 1 8 32 1,85 18,5 148,0 592,0
Gotejo 2 8 75 3,8 38 304,0 2.850,0
Microasp. 2 3 17 93,59 935,9 2.807,7 15.910,3
Considerando as lâminas médias diárias necessárias, para os três sistemas com
excesso, a saber, 0,53 mm para Gotejo 1, 1,72 mm para Gotejo 2 e 3,14 mm para
Microaspersão 2, as lâminas percoladas em cada equipamento, no período
acompanhado, corresponderiam a novos eventos de irrigação que supririam os
déficits observados em vários momentos.
A lâmina percolada no Gotejo 1 possibilitaria 3,5 novas irrigações; no Gotejo 2
possibilitaria 2 novas irrigações; e no sistema Microaspersão 2, 30 novas irrigações,
reduzindo em 36% os dias deficitários observados nesta propriedade. Ainda, a
lâmina em excesso no último sistema proporcionaria 177 novos eventos de irrigação
no Gotejo 1, repondo com sobras os dias com irrigação deficitária observados no
manejo atual, bem como significaria também 54 novos eventos de irrigação para o
Gotejo 2 reduzindo em 44% os dias deficitários observados.
92
5.5.2 Melhorias nos Indicadores de Desempenho
5.5.2.1 Eficiência de Irrigação: Eficiência para Área Adequadamente Irrigada
A partir dos valores da eficiência de condução (Ec) e da eficiência de distribuição
(EDad), com uma área adequadamente irrigada de 80%, determinaram-se os
valores de eficiência de irrigação (Eipad) que poderiam ser utilizados na estimativa
da lâmina total de irrigação, para uma condição adequada de manejo em que 80%
da área receberia uma lâmina de irrigação igual ou maior que a lâmina requerida
(Tabela 5.14).
Tabela 5.14
Avaliação da eficiência da irrigação para os sistemas avaliados e ajustes na irrigação considerando a
adequabilidade
Parâmetro Unid.
Gotejo
1
Gotejo
2
Microasp.
1
Microasp.
2
Microasp.
4
IRN mm 0,61 1,66 4,48 6,2 5,84 8,57 5,6 0,0 15,59 7,93
Laplic. mm 0,55 1,31 0,46 0,46 2,02 0 8,7 8,7 4,67 4,67
Larmaz. mm 0,55 1,31 0,46 0,46 2,02 * 5,6 0,0 4,67 4,67
Ldefic. mm 0,06 0,35 4,02 5,74 3,82 8,57 * 0,0 10,92 3,26
Lpercol. mm 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 * 3,1 8,7 0,0 0,0
Cdefic. % 9,8 21,1 89,7 92,6 65,4 100 * 0,0 70 41,1
Ppercol. % 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 * 35,6 100 0,0 0,0
Ea % 100 100 100 100 100 * 64,4 0,0 100 100
Ec % 100 100 100 100 100 * 100 100 100 100
EPa
Keller
% 100 100 98 98 98
CUD % 89,3 90,1 86,9 81,7 83,0
CUC % 93,3 93,8 91,8 88,5 89,3
EDad % 92,9 93,5 91,4 87,9 88,8
Eipad % 92,9 93,5 89,5 86,2 87,0
Lajust. mm
0,66 1,78 4,79 6,63 6,53 9,94 6,49 * 17,92 9,11
Legenda: irrigação real necessária (IRN), lâmina aplicada (Laplic.), lâmina armazenada (Larmaz.), lâmina deficitária (Ldefic.),
lâmina percolada (Lpercol.), coeficiente de déficit (Cdefic.), perdas por percolação (Ppercol.), eficiência de aplicação (Ea).
eficiência de condução (Ec), eficiência potencial de aplicação (EPa
Keller
), coeficiente de uniformidade de distribuição (CUD),
coeficiente de uniformidade de Christiansen (CUC), eficiência de distribuição para área adequadamente irrigada (EDad),
eficiência de irrigação para área adequadamente irrigada (Eipad) e lâmina ajustada (Lajust.).
Observa-se que as lâminas aplicadas seriam adequadas, não provocando déficit
nem excesso, pois consideraria a uniformidade de distribuição e a eficiência atuais
93
do sistema e, assim, a lâmina acrescida necessária para irrigar a área
adequadamente.
O valor da Eipad médio obtido para os sistemas avaliados foi de 89,8%, refletindo
diretamente os valores adequados de uniformidade de distribuição de água
observados. A melhoria da Eipad destes sistemas depende da melhoria da
uniformidade de distribuição de água.
Os sistemas por gotejamento apresentaram Eipad médio de 93,2%, refletindo os
melhores valores de uniformidade de distribuição de água e perdas desprezíveis por
evaporação e deriva pelo vento, quando comparados aos sistemas por
microaspersão (87,6%).
5.5.1.4 Uniformidade de Distribuição
5.5.1.4.1 Influência da Uniformidade de Distribuição na Eficiência de Irrigação
Considerando que quanto maior a uniformidade de distribuição da água menor a
discrepância das lâminas aplicadas nas plantas, a melhoria da uniformidade de
distribuição influencia diretamente na eficiência de distribuição da água e, assim, na
eficiência de irrigação, contribuindo na economia da água.
A Tabela 5.15 apresenta as melhorias nos valores da uniformidade e o aumento das
eficiências de irrigação, nos sistemas que tiveram o manejo acompanhado e nos
demais sistemas (que só tiveram a uniformidade de distribuição avaliada).
Para os sistemas acompanhados, adequando o CUD dos 86,2% atuais para 90%, ou
seja, melhoria de 4%, o acréscimo em eficiência seria de 2,65%, ou seja, de 89,8%
para 92,18%, na média dos valores de Eipad, observados na Tabela 5.15. Os
procedimentos para melhoria dos equipamentos estariam concentrados,
principalmente, nos equipamentos de microaspersão devido aos menores valores de
CUD observados.
94
Tabela 5.15
Melhoria da eficiência pelo aumento dos valores da uniformidade de distribuição, nos sistemas com
manejo de irrigação acompanhados e nos demais sistemas (apenas com avaliação da uniformidade
de distribuição)
Parâmetros
Gotejo
1
Gotejo
2
Microasp.
1
Microasp.
2
Microasp.
4
Gotejo
(demais)
Microasp.
(demais)
Microjet
(demais)
Ec
100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%
EPa
Keller
100% 100% 98% 98% 98% 100% 98% 100%
CUDmédio = 77,2% (Atual)
CUD
- - - - - 86,1% 81,6% 63,8%
CUC
- - - - - 91,2% 88,4% 75,7%
EDad
- - - - - 90,8% 87,9% 74,5%
Eipad - - - - -
90,8% 86,1% 74,5%
CUDmédio = 86,2% (Atual) CUDmédio = 85%
CUD
89,3 90,1 86,9 81,7 83 86,1% 85% 85%
CUC
93,3 93,8 91,8 88,5 89,3 91,2% 90,5% 90,5%
EDad
92,9 93,5 91,4 87,9 88,8 90,8% 90,1% 90,1%
Eipad
92,9 93,5 89,5 86,2 87 90,8% 88,3% 90,1%
CUDmédio = 90% CUDmédio = 90%
CUD
89,3 90,1 90 90 90 90% 90% 90%
CUC
93,3 93,8 93,7 93,7 93,7 93,7% 93,7% 93,7%
EDad
92,9 93,5 93,4 93,4 93,4 93,4% 93,4% 93,4%
Eipad
92,9 93,5 91,5 91,5 91,5 93,4% 91,5% 93,4%
CUDmédio = 92% CUDmédio = 92%
CUD
92% 92% 92% 92% 92% 92% 92% 92%
CUC
95% 95% 95% 95% 95% 95% 95% 95%
EDad
94,7% 94,7% 94,7% 94,7% 94,7% 94,7% 94,7% 94,7%
Eipad
94,7% 94,7% 92,8% 92,8% 92,8% 94,7% 92,8% 94,7%
CUDmédio = 95% CUDmédio = 95%
CUD
95% 95% 95% 95% 95% 95% 95% 95%
CUC
96,9% 96,9% 96,9% 96,9% 96,9% 96,9% 96,9% 96,9%
EDad
96,7% 96,7% 96,7% 96,7% 96,7% 96,7% 96,7% 96,7%
Eipad
96,7% 96,7% 94,8% 94,8% 94,8% 96,7% 94,8% 96,7%
Legenda: eficiência de condução (Ec), eficiência potencial de aplicação (EPa
Keller
), coeficiente de uniformidade de
distribuição (CUD), coeficiente de uniformidade de Christiansen (CUC), eficiência de distribuição para área
adequadamente irrigada (EDad), eficiência de irrigação para área adequadamente irrigada (Eipad).
Com um salto qualitativo maior dos valores de CUD, passando dos atuais 86,2%
para 95% (aumento de 10,2%), a eficiência alcançaria valor igual a 95,56%,
representando aumento de 6,4%, em relação ao valor considerando o CUD atual.
Nos demais sistemas, observa-se uma eficiência menor (média de 83,8%) em
relação aos sistemas acompanhados, principalmente devido aos baixos valores de
CUD apresentados pelos sistemas microjet (63,8%).
Um acréscimo de 10,1% de CUD (dos atuais 77,2% para 85%) representaria 7% em
acréscimo da eficiência média para os sistemas (83,8% para 89,7%). Ainda,
95
considerando uma melhoria mais significativa na uniformidade de distribuição,
passando dos atuais 77,2% para 95% (23% de melhoria), a eficiência
correspondente a este ajuste seria 96,1%, ou seja, 14,7%, do que representa o CUD
atual.
Para que esta melhoria no CUD e na eficiência fosse levada a cabo, uma série de
medidas corretivas deveria ser procedida. Nos casos mais simples seria necessária
a substituição de emissores inadequados (vazões diferentes), danificados e/ou
entupidos, correções nos vazamentos das linhas laterais e refinamento nos
procedimentos de limpeza; nos casos mais graves, o dimensionamento adequado do
sistema (melhorias nas tubulações e no conjunto moto-bomba). Todo este conjunto
de ações é condição inexorável para otimizar o uso da água de irrigação nas
propriedades.
5.5.1.4.2 Influência da Eficiência de Irrigação na Lâmina Aplicada
Considerando os aumentos nas eficiências engendrados pelas melhorias na
uniformidade de distribuição, a economia de água estimada nos sistemas com
manejo acompanhado e nos demais sistemas, está representada nas Tabelas 5.16 e
5.17, respectivamente.
Para os sistemas que não tiveram manejo acompanhado, os dados edafo-climáticos
das propriedades referentes ao Gotejo 2 e Microaspersão 2, foram utilizados nos
sistemas com café (Gotejo 3 e 4 e Microjet 1 a 8) e mamão (Microaspersão 3),
respectivamente, a fim de que as demandas de água necessárias para estes
sistemas fossem calculadas e, posteriormente, estimada a economia pelos ajustes
do CUD e da eficiência.
Avaliando os resultados apresentados na Tabela 5.16, as economias de água,
ajustando o CUD dos atuais 86,2% para 90%, 92% e 95%, seriam de 3,6%
(625,9 m
3
.ha
-1
), 4,9% (864,4 m
3
.ha
-1
) e 6,9% (1.206,7 m
3
.ha
-1
), respectivamente, nos
sistemas acompanhados. Os maiores volumes aplicados e os menores valores de
96
CUD apontam para maior economia nos sistemas por microaspersão, com
contribuição média de 95% do volume total economizado.
Tabela 5.16
Simulação da economia de água proporcionada pelo ajuste da uniformidade de distribuição nos
equipamentos Gotejo 1, Gotejo 2, Microaspersão 1, Microaspersão 2 e Microaspersão 4, que tiveram
manejo da irrigação avaliado
Sistemas
ITN (A)
(p/ CUD
méd.
=86,2%)
ITN (B)
(p/ CUD
méd.
=90%)
ITN (C)
(p/ CUD
méd.
=92%)
ITN (D)
(p/ CUD
méd.
=95%)
Gotejo 1
80,29 80,29 78,78 77,17
Gotejo 2
248,42 248,42 245,13 240,11
Microasp. 1
467,31 457,07 450,71 441,48
Microasp. 2
514,01 483,87 477,13 467,37
Microasp. 4
449,13 426,92 420,97 412,36
Total
(mm)
1.759,16 1.696,57 1.672,72 1.638,49
Economia (mm) (A - B) 62,59 (A - C) 86,44 (A - D)120,67
Economia (m
3
.ha) 625,9 864,4 1.206,7
Pela Tabela 5.17, que apresenta os demais sistemas, percebe-se que o potencial
em economia de água também é muito grande. As economias de água, ajustando o
CUD dos atuais 77,2% para 85%, 90%, 92% e 95%, seria de 5,9% (667,1 m
3
.ha
-1
),
9% (1.017,8 m
3
.ha
-1
), 10,3% (1.160,4 m
3
.ha
-1
) e 12,1% (1.367,1 m
3
.ha
-1
),
respectivamente.
A contribuição média por sistema na economia de água seria de 8%, 63% e 29%
para gotejamento, microaspersão e microjet, respectivamente, mostrando, de
mesma forma que nos sistemas acompanhados, a maior contribuição em economia
de água nos sistemas por microaspersão.
Assim, considerando as economias potenciais de água, pela melhoria da
uniformidade de distribuição, os volumes economizados para as áreas totais
avaliadas somando as culturas de café e mamão, com um CUD médio de 90%, ou
seja, valor esperado para sistemas localizados, seria de 97.014,5 m
3
(3,6%), para os
97
sistemas acompanhados (155 hectares) e 294.144,2 m
3
(9%) para os demais
sistemas (289 hectares), totalizando 391.158,7 m
3
.
Tabela 5.17
Simulação da economia de água proporcionada pelo ajuste da uniformidade de distribuição nos
equipamentos Gotejo 3 e 4, Microaspersão 3 e Microjet 1 a 8
Sistemas
ITN (A)
(p/ CUD
méd.
=77,2%)
ITN (B)
(p/ CUD
méd.
=85%)
ITN (C)
(p/ CUD
méd.
=90%)
ITN (D)
(p/ CUD
méd.
=92%)
ITN (E)
(p/ CUD
méd.
=95%)
Gotejamento
(Gotejo 3 e 4)
299,41 299,41 291,16 287,10 281,23
Microaspersão
(Microasp. 3)
311,96 258,06 248,94 245,48 240,45
Microjet
(Microjet 1 a 8)
514,33 501,53 483,82 477,08 467,31
Total
(mm)
1.125,70 1.058,99 1.023,92 1.009,66 988,99
Economia (mm) (A - B) 66,71 (A - C) 101,78 (A - D) 116,04 (A - E) 136,71
Economia (m
3
.ha) 667,1 1.017,8 1.160,4 1.367,1
A estimativa de economia para o município na cultura do café, considerando uma
área total plantada de 8.000 hectares
*, onde 15% dela é irrigada por sistemas
localizados (1.200 hectares)
*, é de 464.760 m
3
(economia em café = 387,6 m
3
.ha
-1
,
sendo 82,5 m
3
.ha
-1
em gotejamento e 305,1 m
3
.ha
-1
em microjet), representando
3,5% em relação ao volume total de água aplicado estimado.
Para a cultura do mamão, a estimativa de economia para a área total irrigada com
sistemas localizados igual a 1.080 hectares
* (onde 3.600 hectares é a área total
plantada com mamão e os sistemas localizados correspondem a 30%)
*
, é de
1.356.588 m
3
(economia em mamão = 1256,1 m
3
.ha
-1
, sendo 102,4 m
3
.ha
-1
no
sistema Microaspersão 1, 301,4 m
3
.ha
-1
no sistema Microaspersão 2; 630,2 m
3
.ha
-1
no sistema Microaspersão 3 e 222,1 m
3
.ha
-1
no sistema Microaspersão 4),
representando 6,3% em relação ao volume total de água aplicado estimado.
*
Informação obtida junto aos técnicos do escritório regional do Incaper localizado em Pinheiros.
98
6 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
6.1 CONCLUSÕES
A replicação do estudo realizado por Chamon (2002), na região considerada,
consolida a metodologia utilizada pelo mesmo e corrobora a condução inadequada
de equipamentos e irrigações na cafeicultura, tal como é observado também em
outros trabalhos. Para a cultura do mamão, onde são poucos os trabalhos que
avaliam o uso da água, percebe-se a mesma tendência de manejo inadequado da
irrigação;
Os sistemas localizados avaliados, em valores médios, apresentaram indicadores
de uniformidade inferiores (CUDdio = 73,5%) aos esperados para tais sistemas
(CUD 85%);
Dentre os sistemas de irrigação localizada avaliados, os sistemas por gotejamento
apresentaram indicadores de uniformidade superiores (CUD médio = 87,9%) aos
sistemas por microaspersão (CUD médio = 83,3%) e microjet (CUD médio = 61,4%),
tendo estes últimos apresentado resultados muito baixos considerando sistemas
localizados;
Quanto às eficiências de irrigação:
- a eficiência de aplicação foi máxima (Ea = 100%) em 70% das irrigações
avaliadas, não em função de irrigações adequadas, mas sim pelos altos déficits
observados (coeficiente de déficit médio igual a 61,2%);
- nos 30% restantes, a eficiência de aplicação variou de 0% a 64,4% devido
às altas perdas por percolação que variaram de 35,6% a 100%;
As eficiências de armazenagem variaram de 0% a 100%. Em nenhum momento a
irrigação avaliada foi igual à irrigação real necessária (IRN), o que demonstra
descontrole em relação ao uso da água;
99
Em aproximadamente 91% dos dias acompanhados não houve o uso racional da
água, corroborando estudos anteriores que apontam à falta de informações e de
embasamento técnico para o manejo adequado da irrigação. Percebe-se a tendência
de aplicação deficitária nas propriedades, visto que, nos sistemas avaliados no
município, o total de dias com irrigação deficitária variou de 59 a 95,5%. Tal
realidade pode ter comprometido as produtividades potenciais das culturas;
Apesar da tendência de irrigações deficitárias, as perdas por aplicação excessiva
variaram de 5,7% a 17,4%, nos equipamentos Gotejo 1, Gotejo 2 e Microaspersão 2,
representando em volume de água desperdiçado para a área total irrigada nas
propriedades referentes a estes sistemas, 592 m
3
, 2.850 m
3
, 15.910,3 m
3
,
respectivamente;
Os resultados do manejo da irrigação indicam que não há relação entre a época do
ano, que infere diferenças climáticas e, assim, de demanda de água, e a lâmina
d’água aplicada pelos produtores. Foram verificadas, nos meses mais secos
(agosto/setembro/outubro), lâminas deficitárias e, nos períodos chuvosos
(novembro/dezembro), lâminas excessivas;
A melhoria nos indicadores de desempenho da irrigação possibilitaria reduções
significativas no volume total de água aplicado no município, nas lavouras irrigadas
por sistemas localizados, sendo a economia estimada:
- para a cultura do café, de 464.760 m
3
, representando 3,5% em relação ao
volume total de água aplicado estimado, pela melhoria de 9,3% em uniformidade de
distribuição (CUD) (dos 82,3% atuais para 90%) e 6,14% em eficiência de irrigação
(Eipad) (dos atuais 87,9% para 93,3%);
- para a cultura do mamão, de 1.356.588 m
3
, representando 6,3% em relação
ao volume total de água aplicado estimado, pela melhoria de 7% em uniformidade de
distribuição (dos 84,2% atuais para 90%) e 5% em eficiência de irrigação (dos atuais
87,2% para 91,5%).
100
6.2 RECOMENDAÇÕES
Como recomendações técnicas, têm-se:
o refinamento nos procedimentos de limpeza e manutenção, e utilização de
equipamentos com caracterização técnica adequada;
a capacitação de produtores e técnicos locais visando o maior conhecimento
acerca do manejo da irrigação, possibilitando a racionalização do uso da água;
a melhor utilização da estrutura oferecida pelo município (escritório regional do
INCAPER e estação climatológica automática, associação de irrigantes, sindicato
rural e comitê da bacia hidrográfica do rio Itaúnas) visando o suporte aos produtores
quanto ao melhor uso da água;
Para o desenvolvimento de estudos futuros, recomenda-se:
a realização de estudos de volume de água aplicado versus produtividade, nesta e
em outras regiões, considerando especificidades culturais e naturais, no intuito de
inferir a eficácia no uso da água;
melhor definição, quanto à utilização dos coeficientes de uniformidade em sistemas
localizados:
- do grau de detalhamento da análise (maior detalhamento para estudos
científicos/acadêmicos e menor grau de detalhamento em estudos extensionistas),
considerando que a metodologia de cálculo pode estar sujeita a erros, uma vez que
poucos pontos de vazão são avaliados em relação ao número real em
funcionamento, podendo haver superestimação ou subestimação dos resultados;
- do coeficiente a ser empregado, a depender do enfoque da pesquisa, ou
seja, utilização do CUD em estudos agrícolas e análises estatísticas (UEs) em
estudos com maior vs ambiental;
101
a realização de estudos quanto:
- à possibilidade de aplicação de irrigação deficitária, na cultura do café, por
exemplo, na fase de colheita e repouso, de junho a agosto, pois a necessidade
hídrica é pequena, podendo o solo ficar com menos umidade, sem grandes prejuízos
para a planta, assim, podendo propiciar economia de água;
- à realização de medidas mitigadoras dos problemas ocasionados pelos
horizontes coesos subsuperficiais característicos da região, principalmente na
cultura do mamão (podridões radiculares);
o desenvolvimento de aplicativo de maior acessibilidade e uso por produtores e/ou
técnicos, pois o programa IRRIGA-GESAI
®
que se mostra eficaz no auxílio à
definição de um adequado manejo da irrigação que possibilitaria a otimização do uso
da água, necessita de técnicos qualificados para a sua utilização e entendimento das
informações disponibilizadas.
102
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 A GAZETA. Anuário do Espírito Santo. Vitória, 2005. 312 p.
2 ALMEIDA, F. T. de; BERNARDO, S.; SOUSA, E. F. de; MARIN, S. L. D.;
GRIPPA, S. Growth and yield of papaya under irrigation. Scientia Agricola, v.
60, n. 3, p. 419-424, july/sept. 2003a.
3 ALMEIDA, F. T. de; MARINHO, C. S.; SOUSA, E. F. de; GRIPPA, S. Expressão
sexual do mamoeiro sob diferentes lâminas de irrigação na região Norte
Fluminense. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, SP, v. 25, n. 3, p.
383-385, dezembro 2003b.
4 ANDRADE, W. E. B.; NASCIMENTO, D.; ALVES, S. M. C.; PINTO, R. S. Efeito
da irrigação por gotejamento na produtividade e nos parâmetros de produção do
café Conilon no Norte Fluminense: primeira produção. In: SIMPÓSIO
BRASILEIRO DE PESQUISA DOS CAFÉS DO BRASIL, 2., 2001, Vitória.
Anais... Brasília: Embrapa Café, 2001. p. 552-559.
5 ANTUNES, R. C. B.; MANTOVANI, E. C.; SOARES, A. R.; RENA, A. B.;
BONOMO, R. Área de observação e pesquisa em cafeicultura irrigada na região
das Vertentes de Minas Gerais: resultados de 1998/2000.
In: SIMPÓSIO DE PESQUISA DOS CAFÉS DO BRASIL, 1., 2000, Poços de
Caldas. Resumos expandidos... Brasília: Embrapa Café, 2000. v. 2,
p. 823-826.
6 ANTUNES, R. C. B.; MANTOVANI, E. C.; SOARES, A. R.; RENA, A. B. Manejo
da irrigação em cafeeiros novos e em produção utilizando o software SISDA 3.
In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA EM CAFEICULTURA IRRIGADA,
4., 2001, Araguari. Resumos expandidos... Viçosa, MG: Associação dos
Engenheiros Agrícolas de Minas Gerais, 2001. p. 78-83.
7 BARTH, H. K. Sustainable and effective irrigation through a new subsoil
irrigation system (SIS). Agricultural Water Management, n. 40, p. 283-290,
1999.
8 BERNARDO, S. Manual de irrigação. 4. ed. Viçosa: UFV, 1987. 488 p.
9 BERNARDO, S.; SOARES, A. A.; MANTOVANI, E. C. ______. 7. ed. Viçosa:
UFV – Imprensa Universitária, 2005. 611 p.
103
10 BONOMO, R. Análise da irrigação na cafeicultura em áreas de cerrado de
Minas Gerais. 1999. 224 p. Tese (Doutorado em Engenharia Agrícola) –
Programa de Pós- Graduação em Engenharia Agrícola, Universidade Federal
de Viçosa, Viçosa, MG, 1999.
11 BONTEMPS, C.; COUTURE, S. Irrigation water demand for the decision maker.
Environment and Development Economics, n. 7, p. 643–657, 2002.
12 BUFON, V. B.; MANTOVANI, E. C.; BONOMO, R. Caracterização técnica dos
emissores alternativos utilizados na irrigação localizada na cafeicultura do Norte
do Estado do Espírito Santo e Sul do Estado da Bahia. In: SIMPÓSIO DE
PESQUISA DOS CAFÉS DO BRASIL, 1., 2000, Poços de Caldas. Resumos
expandidos... Brasília: Embrapa Café, 2000. v. 2. p. 893-898.
13 CAPRA, A.; SCICOLONE, B. Water quality and distribution uniformity in
drip/trickle irrigation systems. Journal of Agricultural Engineering Research,
n. 70, p. 355-365, 1998.
14 CAPRA, A.; SCICOLONE, B. Emitter and filter tests for wastewater reuse by drip
irrigation. Agricultural Water Management, n. 68, p. 135–149, 2004.
15 CHAMON, O. Estudo comparativo da demanda de água e do manejo em
sistemas de irrigação em lavouras de café. 2002. 135 p. Dissertação
(Mestrado em Engenharia Ambiental) - Programa de Pós-Graduação em
Engenharia Ambiental, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória-ES,
2002.
16 CHRISTOFIDIS, D. Irrigação: a fronteira hídrica na produção de alimentos.
Revista Item, n. 54, p. 46-55, 2º trimestre 2002.
17 COELHO, E. F.; SILVA, J. G. F. da; SOUZA, L. F. da S. Irrigação e fertirrigação.
In: SANCHES, N. F.; DANTAS, J. L. L. (coord). O cultivo do mamão. Cruz das
Almas, BA: Embrapa Mandioca e Fruticultura, 1999. cap. 7. p. 32-41.
18 COELHO, E. F.; SILVA, J. G. F. da; ALVES, A. A. C.; CRUZ, J. L. Irrigação do
mamoeiro. Cruz das Almas, BA: Embrapa, 2003. Circular Técnica, n. 54.
19 CORDEIRO, E. de A. Influência do tratamento de água ferruginosa no
desempenho de sistema de irrigação por gotejamento. 2002. 92 p.
Dissertação (Mestrado em Engenharia Agrícola) – Programa de
Pós-Graduação em Engenharia Agrícola, Universidade Federal de Viçosa,
Viçosa-MG, 2002.
104
20 CORDEIRO, E. de A. Diagnóstico e manejo da irrigação na cultura do
mamoeiro na região Norte do Estado do Espírito Santo. 2006. 109p. Tese
(Doutorado em Engenharia Agrícola) - Programa de Pós-Graduação em
Engenharia Agrícola, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa-MG, 2006.
21 COSTA, M. B. da. Avaliação da irrigação por pivô central na cultura do café
(Coffea canephora L.) e na cultura do mamoeiro (Carica papaya L.) no
município de Pinheiros-ES. 2006. 88 p. Tese (Doutorado em Agronomia) -
Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Universidade de São Paulo,
Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba-SP, 2006.
22 DADALTO, G. C.; BARBOSA, C. A. Zoneamento agroecológico para a
cultura do café no Estado do Espírito Santo. Vitória, ES: SEAG-ES, 1997.
28p.
23 DANTAS, J. L. L. Cultivares. In: SANCHES, N. F.; DANTAS, J. L. L. (coord). O
cultivo do mamão. Cruz das Almas, BA: Embrapa Mandioca e Fruticultura,
1999. cap. 2. p. 6-7.
24 DANTAS, J. L. L. Cultivares. In: TRINDADE, A. V. (org). Mamão: produção –
aspectos técnicos (Frutas do Brasil; 3). Brasília: Embrapa Comunicação para
Transferência de Tecnologia, 2000. p. 15.
25 DELEGACIA FEDERAL DE AGRICULTURA DO ESTADO DO ESPÍRITO
SANTO. Relatório do potencial hidrogeológico do município de Pinheiros.
2001. Apresentação em Power Point.
26 DENÍCULI, W.; BERNARDO, S.; THIÁBAUT, J. T. L.; SEDIYAMA, G. C.
Uniformidade de distribuição de água, em condições de campo, num sistema de
irrigação por gotejamento. Revista Ceres, v. 27, n. 50, p. 155-162, 1980.
27 ELDER, R. J.; MACLEOD, W. N. B.; BELL, K. L.; TYAS, J. A.; GILLESPIE, R. L.
Growth, yield and phenology of 2 hybrid papayas (Carica papaya L.) as
influenced by method of water application. Australian Journal of
Experimental Agriculture, v. 40, n.5, 2000. Disponível em:
<http://www.publish.csiro.au/nid/72/paper/EA98140.htm>. Acesso em: 07 mar.
2006.
28 EMCAPER. Zonas naturais na abrangência dos centros regionais de
desenvolvimento rural da EMCAPER: regional de Pinheiros e seus ERDR’s.
Vitória, ES: SEAG/SEPLAN. 1999.
29 ESPINDULA NETO, D. Uso racional de água e de energia elétrica na
cafeicultura irrigada por pivô central e gotejamento. 2002. 108 p.
Dissertação (Mestrado em Engenharia Agrícola) – Programa de Pós-Graduação
em Engenharia Agrícola, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa-MG, 2002.
105
30 ESPÍNDULA NETO, D.; MANTOVANI, E. C.; OLIVEIRA FILHO, D.; SILVEIRA,
S. de F. R.; RAMOS, M. M. Manejo racional da água de irrigação na cafeicultura
irrigada por pivô central e gotejamento. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE
PESQUISA EM CAFEICULTURA IRRIGADA, 6., 2003, Araguari. Anais...
Uberlândia: UFU, 2003. p. 151-156.
31 FRIZZONE, J. A.; DOURADO NETO, D. Avaliação de sistemas de irrigação.
MIRANDA, J. H. de; PIRES, R. C. de M. (eds.). Irrigação (Série Engenharia
Agrícola). Piracicaba-SP: FUNEP, 2003. v. 2. p. 573-651.
32 GONÇALVES, R. A. B.; BATISTA, R. O.; MANTOVANI, E. C.; FACCIOLI, G. G.
Custos de energia entre sistemas de irrigação por pivô central e gotejamento na
cafeicultura irrigada para regiões do oeste da Bahia e Triângulo Mineiro. In:
SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA DOS CAFÉS DO BRASIL, 2., 2001,
Vitória, ES. Resumos... Brasília, D.F.: Embrapa Café, 2001. p. 43.
33 ITABORAHY, C. R.; COUTO, L.; SANTOS, D. G. dos; PRETO, L. A.;
REZENDE, L. S. Agricultura irrigada e o uso racional da água. Brasília:
Agência Nacional das Águas, Superintendência de Conservação de Água e
Solo, 2004. 30 p.
34 LIMA, J. E. F. W; FERREIRA, R. S. A.; CHRISTOFIDIS, D. O uso da irrigação
no Brasil. 2004. Disponível em: <www.cf.org.br/cf2004/irrigacao.doc>. Acesso
em: 18 out. 2005.
35 LUQUET, D.; VIDAL, A.; SMITH, M.; DAUZAT, J. More crop per drop: how to
make it acceptable for farmers? Agricultural Water Management, n. 76, p.
108–119, 2005.
36 MANICA, I. Mamão (Fruticultura Tropical; 3). São Paulo: Agronômica Ceres,
1982. 276 p.
37 MANTOVANI, E. C.; VILLALOBOS, F. J.; ORGAZ, F.; FERERES, E. Modelling
the effects of sprinkler irrigation uniformity on crop yield. Agricultural Water
Management, n. 27, p. 243-257, 1995.
38 MANTOVANI, E. C.; COSTA, L. C. SISDA-CAFÉ: Sistema de Suporte à Decisão
Agrícola para Cafeicultura. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA EM
CAFEICULTURA IRRIGADA, 1.,1998, Uberlândia, MG. Palestras e Resumos...
Uberlândia, MG: UFU/DEAGO; Associação dos Cafeicultores de Araguari, 1998.
p. 27-31.
39 MANTOVANI, E. C. Otimização do uso da água e energia utilizando o
programa IRRIGA-GESAI
®
. Apostila do curso de manejo de irrigação realizado
de 24 a 27 de agosto de 2004. Viçosa, MG. 2004.
106
40 MATIELLO, J. B. Café Conillon: como plantar, tratar, colher, preparar e
vender. Rio de Janeiro: MAA/SDR/PROCAFË/PNFC, 1998.
41 MEDEIROS, S. de S. Indicadores para gerenciamento do uso da água no
perímetro irrigado de Pirapora, MG. 2002. 109 p. Dissertação (Mestrado em
Engenharia Agrícola) - Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola,
Universidade Federal de Viçosa, Viçosa-MG, 2002.
42 MEDEIROS, S. de S.; SOARES, A. A.; RAMOS, M. M. Avaliação do manejo de
irrigação no Perímetro Irrigado de Pirapora, MG. Revista Brasileira de
Engenharia Agrícola e Ambiental, jan./abr. 2003, v. 7, n. 1, p. 80-84.
43 MELLADO-VÁZQUEZ, A.; VOLKE-HALLER, V.; TAPIA-VARGAS, M.;
SÁNCHEZ-GARCÍA, P.; QUEVEDO-NOLASCO, A. Respuesta del papayo al
riego y a la fertilización N-P-K en un vertisol. Revista de la Sociedad Mexicana
de la Ciencia del Suelo, v. 23, n. 1, enero/marzo 2005. Disponível em:
<http://www.chapingo.mx/terra/index.php?x=resumenes&id=231137>. Acesso
em: 07 mar. 2006.
44 MERRIAM, J. L.; KELLER, J. Farm irrigation system evaluation: a guide for
management. Logan: Utah State University, 1978. 271p.
45 MINTESINOT, B.; VERPLANCKE, H.; VAN RANST, E.; MITIKU, H. Examining
traditional irrigation methods, irrigation scheduling and alternate furrows
irrigation on vertisols in northern Ethiopia. Agricultural Water Management, n.
64, p. 17–27, 2004.
46 PAZ, V. P. da S.; TEODORO, R. E. F.; MENDONÇA, F. C. Recursos hídricos,
agricultura irrigada e meio ambiente. Revista Brasileira de Engenharia
Agrícola e Ambiental, Campina Grande, PB, v. 4, n. 3, set./dez. 2000.
47 PEREIRA, L. S.; OWEIS, T.; ZAIRI, A. Irrigation management under water
scarcity. Agricultural Water Management, n. 57, p. 175-206, 2002.
48 PIRES, R. C. de M.; SAKAI, E.; ARRUDA, F. B.; FOLEGATTI, M. V.
Necessidades hídricas das culturas e manejo da irrigação. In: MIRANDA, J. H.
de; PIRES, R. C. de M. (eds.). Irrigação (Série Engenharia Agrícola).
Piracicaba-SP: FUNEP, 2001. v. 1. p. 121-194.
49 PIZARRO CABELLO, F. Riegos localizados de alta frecuencia (RLAF): goteo,
microaspersión, exudación. Madrid: Ediciones Mundi-Prensa, 1990. 471p.
50 REIS, E. F. dos; BARROS, F. M.; CAMPANHARO, M.; PEZZOPANE, J. E. M.
Avaliação do desempenho de sistemas de irrigação por gotejamento.
Engenharia na Agricultura, Viçosa-MG, v. 13, n. 2, p. 74-81, abr./jun. 2005.
107
51 RIBEIRO, T. A. P.; AIROLDI, R. P. da S.; PATERNIANI, J. E. S. Efeito da
qualidade da água na perda de carga em filtros utilizados na irrigação
localizada. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina
Grande, PB, v. 9, n.1, p.1-6, jan./mar. 2005.
52 RODRIGO LÓPEZ, J.; HERNÁNDEZ ABREU, J. M.; PÉREZ REGALADO, A.;
GONZÁLEZ HERNÁNDEZ, J. F. Riego localizado. Madrid: Mundi-Prensa,
1992. 405p.
53 SALGADO, J. S.; COSTA, A. N da. Solos cultivados com o mamoeiro.
In: MARTINS, D. dos S.; COSTA, A. de F. S. da (eds.). A cultura do mamoeiro:
tecnologias de produção. Vitória, ES: Incaper, 2003. p. 117-124.
54 SANTOS, C. M. dos; TEODORO, R. E. F.; MENDONÇA, F. C.; CAETANO, A.
R.; DOMINGUES, E. P.; BRONZI, S. S. Diagnóstico da cafeicultura irrigada no
Cerrado. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA EM CAFEICULTURA
IRRIGADA, 1., 1998, Uberlândia. Palestras e Resumos... Uberlândia:
UFU/DEAGO, 1998. p. 120-144.
55 SCALCO, M. S.; RIBEIRO, A. A. S.; COLOMBO, A.; FARIA, M. A. de; PAIVA, L.
C.; CARVALHO, C. H. M. de. Diagnóstico da cafeicultura irrigada na região Sul
de Minas Gerais. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA EM
CAFEICULTURA IRRIGADA, 6., 2003, Araguari. Anais... Uberlândia: UFU,
2003. p. 20-24.
56 SETTI, A. A.; LIMA, J. E. F. W.; CHAVES, A. G. de M.; PEREIRA, I. de C.
Introdução ao gerenciamento de recursos hídricos. Brasília: Agência
Nacional de Energia Elétrica; Agência Nacional de Águas, 2001. 328 p.
57 SISTEMA DE INFORMAÇÕES AGROMETEOROLÓGICAS (SIAG). c2006.
Disponível em: <www.incaper.es.gov.br/clima>. Acesso em: 29 mai. 2006.
58 SILVA, J. G. F. da. Efeitos de diferentes lâminas e freqüências de irrigação
sobre o desenvolvimento e a produtividade do mamoeiro (Carica papaya
L.). 1999. 134 p. Tese (Doutorado em Engenharia Agrícola) - Programa de
Pós-Graduação em Engenharia Agrícola, Universidade Federal de Viçosa,
Viçosa-MG, 1999.
59 SILVA, J. G. F. da; FERREIRA, P. A.; COSTA, L. C. Efeitos de diferentes
lâminas e freqüências de irrigação sobre a produtividade do mamoeiro (Carica
papaya L.). Revista Brasileira de Fruticultura, v. 23, n. 3, p. 597-601, dez.
2001.
60 SILVA, J. G. F. da; MANTOVANI, E. C.; RAMOS, M. M. Irrigação localizada.
In: MIRANDA, J. H. de; PIRES, R. C. de M. (eds.). Irrigação (Série Engenharia
Agrícola). Piracicaba-SP: FUNEP, 2003a. v. 2. p. 259-309.
108
61 SILVA, J. G. F. da; COELHO, E. F. Irrigação do mamoeiro. In: MARTINS, D. dos
S.; COSTA, A. de F. S. da. A cultura do mamoeiro: tecnologias de produção.
Vitória-ES: Incaper, 2003b. p. 163-198.
62 SKAGGS, R. K. Predicting drip irrigation use and adoption in a desert region.
Agricultural Water Management, n. 51, p. 125–142, 2001.
63 SOARES, A. R.; MANTOVANI, E. C.; SOUZA, L. O. C. de; BONOMO, R. Estudo
comparativo do desenvolvimento do café Catuaí IAC 144 em condições de
irrigação por gotejamento e em condições de sequeiro. In: SIMPÓSIO
BRASILEIRO DE PESQUISA EM CAFEICULTURA IRRIGADA, 4., 2001,
Araguari. Resumos expandidos... Viçosa, MG: Associação dos Engenheiros
Agrícolas de Minas Gerais, 2001. p. 25-28.
64 SOUSA, M. B. A. de; MANTOVANI, E. C.; SILVA, J. G. F. da; SOARES, A. A.;
CORDEIRO, E. de A. Avaliação da uniformidade de aplicação de água em
cafeeiros irrigados por pivô central nas regiões norte do Espírito Santo e
extremo sul da Bahia. In: SIMPÓSIO DE PESQUISA DOS CAFÉS DO BRASIL,
1., 2000, Poços de Caldas. Resumos expandidos... Brasília: Embrapa Café;
Belo Horizonte: Minasplan, 2000. p. 869-871.
65 SOUSA, M. B. A. de; MANTOVANI, E. C.; SILVA, J. G. F. da; SOARES, A. A.;
CORDEIRO, E. de A. Uniformidade de aplicação de água de sistemas do tipo
pivô central utilizados na cafeicultura irrigada das regiões norte do Espírito
Santo e extremo sul da Bahia. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA EM
CAFEICULTURA IRRIGADA, 4., 2001, Araguari. Resumos expandidos...
Viçosa, MG: Associação dos Engenheiros Agrícolas de Minas Gerais, 2001a.
p. 90-95.
66 SOUSA, M. B. A. de; MANTOVANI, E. C.; SILVA, J. G. F. da; SOARES, A. A.
Análise técnica do manejo de irrigação utilizado na cafeicultura irrigada por pivô
central no norte do Espírito Santo e extremo sul da Bahia. In: SIMPÓSIO
BRASILEIRO DE PESQUISA EM CAFEICULTURA IRRIGADA, 4., 2001,
Araguari, MG. Resumos expandidos... Viçosa, MG: Associação dos
Engenheiros Agrícolas de Minas Gerais, 2001b. p. 29-34.
67 SOUSA, M. B. A. de; MANTOVANI, E. C.; SILVA, J. G. F. da; SOARES, A. A.
Estudo das necessidades hídricas do cafeeiro adulto, irrigado por pivô central
na região norte do Espírito Santo. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE PESQUISA
EM CAFEICULTURA IRRIGADA, 5., 2002, Araguarí, MG. Anais... Uberlândia:
UFU, 2002. p. 116-120.
68 SOUSA, M. B. A. de; MANTOVANI, E. C.; SOUZA, L. O. C. de; BUFFON, V. B.;
BONOMO, R. Avaliação de irrigação em propriedades de café Conilon no Norte
do Espírito Santo. In: MANTOVANI, E. C., SOARES, A. R. (Ed.) Irrigação do
cafeeiro: informações técnicas e coletâneas de trabalhos (Boletim técnico; 8),
Viçosa: Associação dos Engenheiros Agrícolas de Minas Gerais: UFV; DEA,
109
2003. p. 87-91.
69 SOUZA, L da S.; COELHO, E. F.; OLIVEIRA, A. M. G. Exigências
edafoclimáticas. In: TRINDADE, A. V. (org). Mamão: produção – aspectos
técnicos (Frutas do Brasil; 3). Brasília: Embrapa Comunicação para
Transferência de Tecnologia, 2000. p. 16-7.
70 SOUZA, J. A. A. de; MEDEIROS, S. de S.; RAMOS, M. M.; MANTOVANI, E. C.
Efeito da uniformidade de distribuição de água no consumo de água e de
energia em um sistema de irrigação do tipo pivô central. In: SIMPÓSIO
BRASILEIRO DE PESQUISA EM CAFEICULTURA IRRIGADA, 5., 2002,
Araguari. Anais... Uberlândia: UFU, 2002. p. 105-110.
71 SOUZA, L. O. C. de. Análise técnica de sistemas de irrigação por
gotejamento utilizados na cafeicultura irrigada. 2000. 85 p. Dissertação
(Mestrado em Engenharia Agrícola) – Programa de Pós-Graduação em
Engenharia Agrícola, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa-MG, 2000.
72 SOUZA, L. O. C. de; MANTOVANI, E. C.; CORDEIRO, E. de A.; MUDRIK, A. S.;
SIMÃO, F. R. Uniformidade de distribuição de água em um sistema de irrigação
por gotejamento utilizado em cafeicultura irrigada. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO
DE PESQUISA DOS CAFÉS DO BRASIL, 2., 2001, Vitória. Anais... Brasília:
Embrapa Café, 2001. p. 679-685.
73 SOUZA, L. O. C. de; MANTOVANI, E. C.; SOUSA, M. B. A. de; BUFFON, V. B.;
BONOMO, R.; SOARES, A. A.; RAMOS, M. M. Uniformidade de aplicação de
água em sistemas de irrigação por gotejamento utilizados na cafeicultura
irrigada. In: MANTOVANI, E. C., SOARES, A. R. (Ed.) Irrigação do cafeeiro:
informações técnicas e coletâneas de trabalhos (Boletim técnico; 8), Viçosa:
Associação dos Engenheiros Agrícolas de Minas Gerais: UFV; DEA, 2003. p.
81-86.
74 TEIXEIRA, M. B.; REIS, C. G. dos; MANTOVANI, E. C.; VICENTE, M. R. Análise
do consumo de água para as regiões do Triângulo Mineiro e Oeste da Bahia
utilizando o programa computacional IRRIGA. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE
PESQUISA EM CAFEICULTURA IRRIGADA, 6., 2003, Araguari. Anais...
Uberlândia: UFU, 2003a. p. 185-191.
75 TEIXEIRA, M. B.; REIS, C. G. dos; MANTOVANI, E. C.; VICENTE, M. R.
Utilização do programa computacional IRRIGA para estimativa do consumo de
água da cafeicultura irrigada do Triângulo Mineiro e oeste da Bahia. In:
SIMPÓSIO DE PESQUISA DOS CAFÉS DO BRASIL E WORKSHOP
INTERNACIONAL DE CAFÉ & SAÚDE, 3., 2003, Porto Seguro. Anais...
Brasília, DF: Embrapa Café, 2003b. p. 150-151.
76 VIEIRA, G. H. S.; MANTOVANI, E. C.; SILVA, J. G. F. da; RAMOS, M. M.;
SILVA, C. M.; CORDEIRO, E. de A. Recuperação de gotejadores obstruídos
110
devido à utilização de águas ferruginosas. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE
PESQUISA EM CAFEICULTURA IRRIGADA, 6., 2003, Araguari. Anais...
Uberlândia: UFU, 2003a. p. 157-163.
77 VIEIRA, G. H. S.; MANTOVANI, E. C.; CORDEIRO, E. de A. Estudo
comparativo da avaliação de sistemas de irrigação por gotejamento utilizando
os métodos propostos por Keller e por Denículi. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE
PESQUISA EM CAFEICULTURA IRRIGADA, 6., 2003, Araguari. Anais...
Uberlândia: UFU, 2003b. p. 125-128.
78 WANG, Z.; ZERIHUN, D.; FEYEN, J. General irrigation efficiency management
for field water. Agricultural Water Management, n. 30, p. 123-132, 1996.
79 WIEDENFELD, B. Scheduling water application on drip irrigated sugarcane.
Agricultural Water Management, n. 64, p. 169-181, 2004.
80 WU, I. P. An assessment of hydraulic design of micro-irrigation systems.
Agricultural Water Management, n. 32, p. 275-284, 1997.
81 ZINATO, C. E.; FRANÇA NETO, A. C. de; BATISTA, M.; MANTOVANI, E. C.;
LYRA, G. B. Difusão de tecnologia em cafeicultura irrigada: estudo do manejo
da irrigação na região Leste de Minas Gerais. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE
PESQUISA EM CAFEICULTURA IRRIGADA, 6., 2003, Araguari. Anais...
Uberlândia: UFU, 2003a. p. 192-196.
82 ZINATO, C. E.; FRANÇA NETO, A. C. de; BATISTA, M.; MANTOVANI, E. C.;
LYRA, G. B. Aplicação da tecnologia irriga de manejo da irrigação na
cafeicultura irrigada da região leste de Minas Gerais. In: SIMPÓSIO DE
PESQUISA DOS CAFÉS DO BRASIL E WORKSHOP INTERNACIONAL DE
CAFÉ & SAÚDE, 3., 2003, Porto Seguro. Anais... Brasília, DF: Embrapa Café,
2003b. p. 111-112.
83 ZOCOLER, J. L.; CESAR, L. E. V.; VANZELA, L. S. Efeito da posição relativa da
linha lateral de um equipamento de irrigação do tipo pivô central na
uniformidade de distribuição de água e eficiência da irrigação. Engenharia na
Agricultura, Viçosa-MG, v. 12, n. 4, p. 290-297, out./dez., 2004.
111
ANEXO A
112
(a)
0
0,5
1
1, 5
2
2,5
3
3,5
4
4,5
5
Icio 1/7 2/7 3/7 4/7 5/7 6/7 Fim
Localização do emissor na linha lateral
Vazão (Lh
-1
)
primeira
1/3
2/3
última
vao média
(b)
0
0,5
1
1, 5
2
2,5
3
3,5
4
4,5
5
Icio 1/7 2/7 3/7 4/7 5/7 6/7 Fim
Localização do emissor na linha lateral
Vazão (Lh
-1
)
primeira
1/3
2/3
última
vazão média
Figura A.23 - Variação das vazões obtidas no sistema “Gotejo 1” - CUDgeral = 89,3%
(a) Sub-setor 1 - CUD = 87,4% e (b) Sub-setor 2 - CUD = 91,2%.
Linhas
laterais
avaliadas
Linhas
laterais
avaliadas
113
0
0,5
1
1, 5
2
2,5
3
3,5
4
4,5
5
Icio 1/7 2/7 3/7 4/7 5/7 6/7 Fim
Localização do emissor na linha lateral
Vazão (Lh
-1
)
primeira
1/3
2/3
última
vazão média
Figura A.24 - Variação das vazões obtidas no sistema “Gotejo 3” - CUDgeral = 91,7%
0
0,5
1
1, 5
2
2,5
3
3,5
4
4,5
5
Início 1/7 2/7 3/7 4/7 5/7 6/7Fim
Localização do emissor na linha lateral
Vazão (Lh
-1
)
primeira
1/3
2/3
última
vazão média
Figura A.25 - Variação das vazões obtidas no sistema “Gotejo 4” - CUDgeral = 80,5%
Linhas
laterais
avaliadas
Linhas
laterais
avaliadas
114
(a)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
10 0
110
12 0
13 0
14 0
Icio 1/7 2/7 3/7 4/7 5/7 6/7 Fim
Localização do emissor na linha lateral
Vazão (Lh
-1
)
primeira
1/3
2/3
última
vazão média
(b)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
10 0
110
12 0
13 0
14 0
Icio 1/7 2/7 3/7 4/7 5/7 6/7 Fim
Localizão do emissor na linha lateral
Vazão (Lh
-1
)
primeira
1/3
2/3
última
vazão média
Figura A.26 - Variação das vazões obtidas no sistema “Microaspersão 2” - CUDgeral = 81,7%
(a) Sub-setor 1 - CUD = 87,8% e (b) Sub-setor 2 - CUD = 74%.
Linhas
laterais
avaliadas
Linhas
laterais
avaliadas
115
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
10 0
110
12 0
13 0
14 0
Icio 1/7 2/7 3/7 4/7 5/7 6/7 Fim
Localização do emissor na linha lateral
Vazão (Lh
-1
)
primeira
1/3
2/3
última
vazão média
Figura A.27 - Variação das vazões obtidas no sistema “Microaspersão 3” - CUDgeral = 81,6%
Linhas
laterais
avaliadas
116
(a)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
10 0
110
12 0
13 0
14 0
Início 1/7 2/7 3/7 4/7 5/7 6/7Fim
Localizão do emissor na linha lateral
Vazão (Lh
-1
)
primeira
1/3
2/3
última
vazão média
(b)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
10 0
110
12 0
13 0
14 0
Icio 1/7 2/7 3/7 4/7 5/7 6/7 Fim
Localização do emissor na linha lateral
Vazão (Lh
-1
)
primeira
1/3
2/3
última
vao média
Figura A.28 - Variação das vazões obtidas no sistema “Microaspersão 4” - CUDgeral = 83%
(a) Sub-setor 1 - CUD = 84% e (b) Sub-setor 2 - CUD = 82%.
Linhas
laterais
avaliadas
Linhas
laterais
avaliadas
117
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Icio 1/7 2/7 3/7 4/7 5/7 6/7 Fim
Localização do emissor na linha lateral
Vazão (Lh
-1
)
primeira
1/3
2/3
última
vazão média
Figura A.29 - Variação das vazões obtidas no sistema “Microjet 3” - CUDgeral = 85,7%
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Icio 1/7 2/7 3/7 4/7 5/7 6/7 Fim
Localizão do emissor na linha lateral
Vazão (Lh
-1
)
primeira
1/3
2/3
última
vao média
Figura A.30 - Variação das vazões obtidas no sistema “Microjet 4” - CUDgeral = 76,2%
Linhas
laterais
avaliadas
Linhas
laterais
avaliadas
118
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Icio 1/7 2/7 3/7 4/7 5/7 6/7 Fim
Localização do emissor na linha lateral
Vazão (Lh
-1
)
primeira
1/3
2/3
última
vao média
Figura A.31 - Variação das vazões obtidas no sistema “Microjet 5” - CUDgeral = 82,2%
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Início 1/7 2/7 3/7 4/7 5/7 6/7Fim
Localização do emissor na linha lateral
Vazão (Lh
-1
)
primeira
1/3
2/3
última
vazão média
Figura A.32 - Variação das vazões obtidas no sistema “Microjet 6” - CUDgeral = 62,3%
Linhas
laterais
avaliadas
Linhas
laterais
avaliadas
119
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Icio 1/7 2/7 3/7 4/7 5/7 6/7 Fim
Localizão do emissor na linha lateral
Vazão (Lh
-1
)
primeira
1/3
2/3
última
vazão média
Figura A.33- Variação das vazões obtidas no sistema “Microjet 7” - CUDgeral = 83,2%
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Icio 1/7 2/7 3/7 4/7 5/7 6/7 Fim
Localização do emissor na linha lateral
Vazão (Lh
-1
)
primeira
1/3
2/3
última
vao média
Figura A.34 - Variação das vazões obtidas no sistema “Microjet 8” - CUDgeral = 59%
Linhas
laterais
avaliadas
Linhas
laterais
avaliadas
120
(a)
(b)
(c)
Figura A.35 - IRN versus irrigação aplicada nas propriedades referentes aos sistemas Gotejo 2 (a),
Microaspersão 2 (b) e Microaspersão 4 (c)
121
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Set Out Nov Dez Jan
Lâmina (mm)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Set Out Nov Dez Jan
mina (mm)
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Ago Set Out Nov Dez
mina (mm)
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Ago Set Out Nov Dez
mina (mm)
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Set Out Nov Dez Jan
Lâmina (mm)
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Set Out Nov Dez Jan
mina (mm)
Aplicada Necessária Déficit Excesso
Figura A.36 - Lâminas aplicadas e necessárias, déficit e excesso observados no manejo atual
(a I, b I e c I) e nos simulados (a II, b II e c II) nos equipamentos Gotejo 2 (a),
Microaspersão 1 (b) e Microaspersão 4 (c)
(a) I
(b) I
(c) I
(a) II
(b) II
(c) II
122
(a)
(b)
(c)
Figura A.37 - Variação da umidade do solo com manejo simulado nas propriedades referentes aos
sistemas Gotejo 2 (a), Microaspersão 2 (b) e Microaspersão 4 (c)
123
(a)
(b)
(c)
Figura A.38 - Irrigação versus ETc: manejo da irrigação simulado para os sistemas Gotejo 2 (a),
Microaspersão 2 (b) e Microaspersão 4 (c)
124
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Gotejo 1
Gotejo 2
G
otej
o 3
Go
tej
o 4
Microaspersão 1
Mic
r
o
aspe
r
s
ão 2
M
ic
r
o
asper
o 3
Micr
o
aspersão
4
Mic
r
o
j
e
t
1
Mic
r
o
jet 2
M
ic
r
o
jet 3
Micro
j
et 4
Mic
r
o
j
e
t
5
Mic
r
o
jet 6
Microjet 7
Micro
j
et 8
CUD (%)
UEs (%)
Figura A.39 - Comparação entre os resultados dos coeficientes de uniformidade de distribuição (CUD)
e de uniformidade estatística (UEs)
125
ANEXO B
126
Tabela B.18
Balanço hídrico global nas propriedades acompanhadas, verificado no manejo atual
Parâmetro Gotejo 1 Gotejo 2 Microaspersão 1 Microaspersão 2 Microaspersão 4
Período acomp. (dias) 141 135 135 141 126
ETo total (mm) 407,93 402,79 381,48 418,13 385,13
ETc total (mm) 74,73 191,42 319,03 431,42 367,92
Prec. Efet. (Pe) (mm) 202,56 350,6 246,99 218,1 265,38
Pe - Etc total (mm) 127,83 159,18 -72,04 -231,32 -102,54
Irrigação (mm) 29,19 67,22 105,04 536,5 205,49
ETc média (mm/dia) 0,53 1,42 2,36 3,06 2,92
Irrig. Média (mm/dia) 0,21 0,50 0,78 3,81 1,63
Tabela B.19
Balanço hídrico global nas propriedades acompanhadas, observando manejo adequado
Parâmetro Gotejo 1 Gotejo 2 Microaspersão 1 Microaspersão 2 Microaspersão 4
Período acomp. (dias) 141 135 135 141 126
ETo total (mm) 407,93 402,79 381,48 418,13 385,13
ETc total (mm) 83,36 259,27 445,37 486,69 446,88
Prec. Efet. (Pe) (mm) 202,38 349,94 241,15 218,19 265,38
Pe - ETc total (mm) 119,02 90,67 -204,22 -268,5 -181,5
Irrigação (mm) 74,62 232,19 418,38 442,91 390,78
ETc média (mm/dia) 0,59 1,92 3,3 3,45 3,55
Irrig. Média (mm/dia) 0,53 1,72 3,1 3,14 3,1
Tabela B.20
Irrigação aplicada (IA) versus déficit acumulado (DA) durante o período acompanhado
Gotejo
1
Gotejo
2
Microaspersão
1
Microaspersão
2
Microaspersão
4
Mês
IA
(mm)
DA
(mm)
IA
(mm)
DA
(mm)
IA
(mm)
DA
(mm)
IA
(mm)
DA
(mm)
IA
(mm)
DA
(mm)
Agosto
1,66 5,5 - - 6,06 117,34 - - - -
Setembro
6,48 53,33 13,87 233,6 40,40 365,4 88,45 264,15 30,36 195,9
Outubro
17,59 73,78 26,38 939,3 58,58 841,1 104,4 467,9 109,75 434,8
Novembro 3,46 32,58 10,30 130,1 0 449,65 91,35 372,57 14,01 137,7
Dezembro
0 87,54 5,69 442,9 0 380,28 104,4 176,15 9,34 302,8
Janeiro
0 53,41 10,98 306,6 - - 147,9 26,49 42,03 234,5
Total 29,19 306,14 67,22 2052,4 105,0 2153,7 536,5 1307,3 205,5 1305,6
127
Tabela B.21
Análise textural e tensão na capacidade de campo (CC) e no ponto de murcha (PM) dos solos
cultivados com café e mamão nos sistemas do irrigação localizada avaliados
Tensão (atm)
Propriedades
Camadas
(cm)
Densidade
(g.cm
-3
)
CC
-1/10
CC
-1/3
PM
-15
Areia
(%)
Silte
(%)
Argila
(%)
Classificação
Textural
0-20 1,35 19,07 13,32 10,16 65 5 30
Franco argilo
arenoso
20-40 1,33 19,75 13,97 10,66 64 4 32
Franco argilo
arenoso
Gotejo 1
40-60 1,25 22,18 14,78 12,65 60 2 38
Argilo
arenoso
0-20 1,37 24,25 17,72 13,43 54 13 33
Franco argilo
arenoso
20-40 1,3 25,31 18,28 15,28 49 14 37
Argilo
arenoso
Gotejo 2
40-60 1,28 25,98 20,06 15,96 46 13 41
Argilo
arenoso
0-20 1,42 12,87 8,79 5,37 77 3 20
Franco
arenoso
20-40 1,41 12,22 7,91 5,51 79 3 18
Franco
arenoso
Microasp. 1
40-60 1,41 13,08 8,86 6,10 77 3 20
Franco
arenoso
0-20 1,48 9,99 6,55 4,89 85 2 13
Areia
franca
20-40 1,45 14,79 9,17 6,99 76 5 19
Franco
arenoso
Microasp. 2
40-60 1,34 18,08 11,6 8,2 69 6 25
Franco argilo
arenoso
0-20 1,32 14,29 8,28 6,66 77 8 15
Franco argilo
arenoso
20-40 1,29 13,35 9,29 6,59 77 6 17
Franco argilo
arenoso
Microasp. 4
40-60 1,28 15,12 9,52 7,62 74 5 21
Franco argilo
arenoso
128
Tabela B.22
Estudo estatístico das vazões observadas nas avaliações de uniformidade de distribuição
Sistemas
Vazões médias
(L.h
-1
)
Desvio
Padrão
Coeficiente
de variação
Uniformidade
estatística (UEs)
(%)
Gotejo 1 2,1 0,337 0,162 83,8
Gotejo 2 2,2 0,178 0,080 92,0
Gotejo 3 2,7 0,269 0,101 89,9
Gotejo 4 1,9 0,395 0,202 79,8
Microaspersão 1 72,4 9,460 0,131 86,9
Microaspersão 2 94,5 18,086 0,191 80,9
Microaspersão 3 62,5 9,258 0,163 83,8
Microaspersão 4 70,5 10,113 0,131 86,9
Microjet 1 15,5 10,461 0,905 10,8
Microjet 2 15,6 7,696 0,493 50,7
Microjet 3 16,1 3,522 0,219 78,1
Microjet 4 12,5 2,795 0,224 77,6
Microjet 5 15,9 2,891 0,182 81,8
Microjet 6 16,8 5,024 0,300 70,0
Microjet 7 16,9 2,604 0,154 84,6
Microjet 8 20,5 6,611 0,323 67,7
Tabela B.23
Dados de pressão, vazão e espaçamento entre plantas e emissores dos sistemas de irrigação
localizada avaliados
Pressão (Kgf.cm
2-1
) Vazão média Espaçamento (m)
Sistema
Nominal Observada
1
(L.h
-1
) Plantas Emissores
Gotejo 1 0,50 - 4,00 2,46 2,08
3,8 x 1,0 3,8 x 1,0
Gotejo 2 0,50 - 4,00 1,08 2,22
3,5 x 1,0 3,5 x 1,0
Gotejo 3 0,50 - 4,00 1,23 2,65
4,0 x 0,8 4,0 x 0,8
Gotejo 4 0,50 - 4,00 0,21 1,95
2,5 x 1,5 2,5 x 1,5
Microaspersão 1 1,50 1,78 72,41
6,8 x 4,0 3,8 x 3,0 x 2,0
Microaspersão 2 1,50 2,4 94,54
6,8 x 3,6 3,8 x 3,0 x 1,8
Microaspersão 3 1,50 1,66 62,54
6,8 x 3,6 3,8 x 3,0 x 1,8
Microaspersão 4 1,50 1,26 70,48
7,6 x 4,0 3,8 x 2,0
Microjet 1 1,00 0,80 15,50
3,8 x 2,0 3,8 x 1,0
Microjet 2 1,50 0,87 15,62
2,5 x 1,5 2,5 x 1,5
Microjet 3 (-)
0,888
16,08
3,0 x 1,5 3,0 x 1,5
Microjet 4 1,50
0,138
12,49
3,0 x 1,5 3,0 x 1,5
Microjet 5 (-)
1,038
15,88
2,5 x 1,5 2,5 x 1,5
Microjet 6 1,50
1,113
16,77
2,8 x 1,0 2,8 x 1,0
Microjet 7 1,00
1,606
16,94
2,8 x 1,5 2,8 x 1,5
Microjet 8 1,50
1,100
20,46
4,0 x 1,5 4,0 x 1,5
1
Média aritmética das pressões medidas nas linhas laterais avaliadas (início e fim).
129
Tabela B.24
Manejo da irrigação aplicado no sistema “Gotejo 1”, no período acompanhado
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
23/8/2005 0,00 0,00 3,40 0,00 3,40 0,00 0,00 4/10/2005
0,28 0,00 6,22 0,00 6,22 0,00 5,70
24/8/2005 0,00 0,49 0,00 0,00 0,00 0,49 0,00 5/10/2005 0,28 0,46 0,00 0,00 0,00 0,46 0,00
25/8/2005
0,00 1,07 0,00 0,00 0,00 1,07 0,00 6/10/2005 0,28 1,09 0,00 0,00 0,00 1,09 0,00
26/8/2005 0,00 0,61 0,00 0,00 0,00 0,61 0,00 7/10/2005 0,00 1,83 0,00 0,00 0,00 1,83 0,00
27/8/2005
0,55 0,57 0,00 0,00 0,00 0,57 0,00 8/10/2005 0,00 2,24 0,00 0,00 0,00 2,24 0,00
28/8/2005
0,00 0,59 0,00 0,00 0,00 0,59 0,00 9/10/2005 0,00 2,93 0,00 0,00 0,00 2,93 0,00
29/8/2005
1,11 0,14 0,00 0,00 0,00 0,14 0,00 10/10/2005 0,00 3,61 0,00 0,00 0,00 3,61 0,00
30/8/2005
0,00 0,74 0,00 0,00 0,00 0,74 0,00 11/10/2005 1,11 3,21 0,00 0,00 0,00 3,21 0,00
31/8/2005
0,00 1,29 0,00 0,00 0,00 1,29 0,00 12/10/2005 1,11 2,82 0,00 0,00 0,00 2,82 0,00
1/9/2005
0,55 0,76 0,00 0,00 0,00 0,76 0,00 13/10/2005 0,83 2,65 0,00 0,00 0,00 2,65 0,00
2/9/2005
0,55 0,80 0,00 0,00 0,00 0,80 0,00 14/10/2005 1,11 2,48 0,00 0,00 0,00 2,48 0,00
3/9/2005
0,55 0,75 0,00 0,00 0,00 0,75 0,00 15/10/2005 0,00 3,21 0,00 0,00 0,00 3,21 0,00
4/9/2005
0,00 1,21 0,00 0,00 0,00 1,21 0,00 16/10/2005 0,55 3,36 0,00 0,00 0,00 3,36 0,00
5/9/2005
0,28 1,41 0,00 0,00 0,00 1,41 0,00 17/10/2005 0,55 3,63 0,00 0,00 0,00 3,63 0,00
6/9/2005
0,28 1,69 0,00 0,00 0,00 1,69 0,00 18/10/2005 0,28 4,35 0,00 0,00 0,00 4,35 0,00
7/9/2005
0,00 1,75 0,00 0,00 0,00 1,75 0,00 19/10/2005 0,55 4,41 0,00 0,00 0,00 4,41 0,00
8/9/2005
0,00 2,09 0,00 0,00 0,00 2,09 0,00 20/10/2005 1,11 3,80 0,00 0,00 0,00 3,80 0,00
9/9/2005
0,00 0,00 6,70 0,00 6,70 0,00 0,05 21/10/2005 0,83 3,61 0,00 0,00 0,00 3,61 0,00
10/9/2005
0,00 0,00 1,44 0,00 1,44 0,00 1,20 22/10/2005 1,11 3,08 0,00 0,00 0,00 3,08 0,00
11/9/2005
0,00 0,63 0,00 0,00 0,00 0,63 0,00 23/10/2005 0,00 3,77 0,00 0,00 0,00 3,77 0,00
12/9/2005
0,00 1,22 0,00 0,00 0,00 1,22 0,00 24/10/2005 1,11 3,39 0,00 0,00 0,00 3,39 0,00
13/9/2005
0,55 1,32 0,00 0,00 0,00 1,32 0,00 25/10/2005 1,11 2,99 0,00 0,00 0,00 2,99 0,00
14/9/2005
0,41 0,00 7,67 0,00 7,67 0,00 6,75 26/10/2005 1,11 2,67 0,00 0,00 0,00 2,67 0,00
15/9/2005
0,00 0,28 0,00 0,00 0,00 0,28 0,00 27/10/2005 0,83 2,72 0,00 0,00 0,00 2,72 0,00
16/9/2005
0,00 0,64 0,00 0,00 0,00 0,64 0,00 28/10/2005 1,11 2,51 0,00 0,00 0,00 2,51 0,00
17/9/2005
0,00 1,14 0,00 0,00 0,00 1,14 0,00 29/10/2005 0,83 2,28 0,00 0,00 0,00 2,28 0,00
18/9/2005
0,00 1,53 0,00 0,00 0,00 1,53 0,00 30/10/2005 0,00 0,00 9,58 0,00 9,58 0,00 7,13
19/9/2005
0,41 1,48 0,00 0,00 0,00 1,48 0,00 31/10/2005 0,00 0,49 0,00 0,00 0,00 0,49 0,00
20/9/2005
0,00 2,11 0,00 0,00 0,00 2,11 0,00 1/11/2005 0,00 0,85 0,00 0,00 0,00 0,85 0,00
21/9/2005
0,00 2,54 0,00 0,00 0,00 2,54 0,00 2/11/2005 0,00 1,30 0,00 0,00 0,00 1,30 0,00
22/9/2005
0,00 3,00 0,00 0,00 0,00 3,00 0,00 3/11/2005 0,41 1,45 0,00 0,00 0,00 1,45 0,00
23/9/2005
0,55 2,84 0,00 0,00 0,00 2,84 0,00 4/11/2005 0,00 2,14 0,00 0,00 0,00 2,14 0,00
24/9/2005
0,00 3,12 0,00 0,00 0,00 3,12 0,00 5/11/2005 1,11 1,75 0,00 0,00 0,00 1,75 0,00
25/9/2005
0,00 3,69 0,00 0,00 0,00 3,69 0,00 6/11/2005 0,00 2,47 0,00 0,00 0,00 2,47 0,00
26/9/2005
0,41 3,83 0,00 0,00 0,00 3,83 0,00 7/11/2005 0,00 3,33 0,00 0,00 0,00 3,33 0,00
27/9/2005
0,83 3,24 0,00 0,00 0,00 3,24 0,00 8/11/2005 0,83 3,07 0,00 0,00 0,00 3,07 0,00
28/9/2005
0,00 3,43 0,00 0,00 0,00 3,43 0,00 9/11/2005 1,11 2,35 0,00 0,00 0,00 2,35 0,00
29/9/2005
0,00 3,72 0,00 0,00 0,00 3,72 0,00 10/11/2005 0,00 2,75 0,00 0,00 0,00 2,75 0,00
30/9/2005
1,11 3,11 0,00 0,00 0,00 3,11 0,00 11/11/2005 0,00 0,00 10,06 0,00 10,06 0,00 7,26
1/10/2005
0,55 0,00 11,02 0,00 11,02 0,00 7,72 12/11/2005 0,00 0,00 5,75 0,00 5,75 0,00 5,63
2/10/2005
0,55 0,00 23,96 0,00 23,96 0,00 23,90 13/11/2005 0,00 0,00 3,83 0,00 3,83 0,00 3,30
3/10/2005
0,41 0,19 0,00 0,00 0,00 0,19 0,00 14/11/2005 0,00 0,55 0,00 0,00 0,00 0,55 0,00
130
(continuação Tabela B.24)
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
15/11/2005 0,00 0,00 7,66 0,00 7,66 0,00 6,39 31/12/2005
0,00 1,50 0,00 0,00 0,00 1,50 0,00
16/11/2005 0,00 0,25 0,00 0,00 0,00 0,25 0,00 1/1/2006 0,00 2,30 0,00 0,00 0,00 2,30 0,00
17/11/2005
0,00 1,49 0,00 0,00 0,00 1,49 0,00 2/1/2006 0,00 3,15 0,00 0,00 0,00 3,15 0,00
18/11/2005
0,00 2,09 0,00 0,00 0,00 2,09 0,00 3/1/2006 0,00 3,84 0,00 0,00 0,00 3,84 0,00
19/11/2005
0,00 2,84 0,00 0,00 0,00 2,84 0,00 4/1/2006 0,00 4,66 0,00 0,00 0,00 4,66 0,00
20/11/2005
0,00 3,66 0,00 0,00 0,00 3,66 0,00 5/1/2006 0,00 5,46 0,00 0,00 0,00 5,46 0,00
21/11/2005
0,00 0,00 27,79 3,41 24,38 0,00 20,54 6/1/2006 0,00 6,17 0,00 0,00 0,00 6,17 0,00
22/11/2005
0,00 0,00 0,48 0,00 0,48 0,00 0,44 7/1/2006 0,00 6,86 0,00 0,00 0,00 6,86 0,00
23/11/2005
0,00 0,00 1,44 0,00 1,44 0,00 1,29 8/1/2006 0,00 7,40 0,00 0,00 0,00 7,40 0,00
24/11/2005
0,00 0,00 1,53 0,00 1,53 0,00 1,17 9/1/2006 0,00 7,82 0,00 0,00 0,00 7,82 0,00
25/11/2005
0,00 0,00 1,44 0,00 1,44 0,00 0,81 10/1/2006 0,00 5,75 2,50 0,00 2,50 5,75 0,00
26/11/2005
0,00 0,00 2,20 0,00 2,20 0,00 1,79
Total 29,19 306,14 205,97 3,41 202,56 306,14 142,26
27/11/2005 0,00 0,00 7,38 0,00 7,38 0,00 7,18
28/11/2005
0,00 0,24 0,00 0,00 0,00 0,24 0,00
29/11/2005
0,00 0,00 3,55 0,00 3,55 0,00 2,74
30/11/2005
0,00 0,00 4,30 0,00 4,30 0,00 3,90
1/12/2005
0,00 3,27 0,00 0,00 0,00 3,27 0,00
2/12/2005
0,00 3,98 0,00 0,00 0,00 3,98 0,00
3/12/2005
0
,
00 0
,
00 16
,
30 0
,
00 16
,
30 0
,
00 2
,
97
4/12/2005 0
,
00 0
,
51 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
51 0
,
00
5/12/2005
0
,
00 1
,
24 0
,
00 0
,
00 0
,
00 1
,
24 0
,
00
6/12/2005
0
,
00 2
,
06 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
06 0
,
00
7/12/2005 0
,
00 2
,
55 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
55 0
,
00 LEGENDA
8/12/2005
0
,
00 2
,
82 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
82 0
,
00 Avalia
ç
ão da umidade do solo
9/12/2005
0
,
00 3
,
31 0
,
00 0
,
00 0
,
00 3
,
31 0
,
00 Dias com re
p
osi
ç
ão deficitária
10/12/2005
0
,
00 4
,
02 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
02 0
,
00 Dias com re
p
osi
ç
ão excessiva
11/12/2005 0
,
00 4
,
09 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
09 0
,
00 Dias com re
p
osi
ç
ão ade
q
uada
12/12/2005
0
,
00 4
,
65 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
65 0
,
00
(p
reci
p
ita
ç
ão e/ou irri
g
a
ç
ão
)
13/12/2005 0
,
00 0
,
00 11
,
98 0
,
00 11
,
98 0
,
00 7
,
03
14/12/2005 0
,
00 0
,
00 10
,
06 0
,
00 10
,
06 0
,
00 9
,
69 IA - Irri
g
a
ç
ão a
p
licada
15/12/2005
0
,
00 0
,
30 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
30 0
,
00 IRN - Irri
g
. real necessária
16/12/2005
0
,
00 0
,
00 8
,
15 0
,
00 8
,
15 0
,
00 7
,
07 P - Preci
p
ita
ç
ão
17/12/2005 0
,
00 0
,
73 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
73 0
,
00 ES - Escoamento su
p
erficial
18/12/2005
0
,
00 1
,
74 0
,
00 0
,
00 0
,
00 1
,
74 0
,
00 P - ES - Preci
p
ita
ç
ão infiltrada
19/12/2005 0
,
00 2
,
56 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
56 0
,
00 Déf. - Déficit
20/12/2005 0
,
00 3
,
50 0
,
00 0
,
00 0
,
00 3
,
50 0
,
00 Exc. - Excesso
21/12/2005
0
,
00 4
,
38 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
38 0
,
00
22/12/2005 0
,
00 5
,
14 0
,
00 0
,
00 0
,
00 5
,
14 0
,
00
23/12/2005
0
,
00 5
,
71 0
,
00 0
,
00 0
,
00 5
,
71 0
,
00
24/12/2005
0
,
00 6
,
35 0
,
00 0
,
00 0
,
00 6
,
35 0
,
00
25/12/2005 0
,
00 7
,
04 0
,
00 0
,
00 0
,
00 7
,
04 0
,
00
26/12/2005
0
,
00 7
,
51 0
,
00 0
,
00 0
,
00 7
,
51 0
,
00
27/12/2005
0
,
00 7
,
91 0
,
00 0
,
00 0
,
00 7
,
91 0
,
00
28/12/2005 0
,
00 0
,
00 9
,
10 0
,
00 9
,
10 0
,
00 0
,
59
29/12/2005
0
,
00 0
,
00 0
,
48 0
,
00 0
,
48 0
,
00 0
,
02
30/12/2005
0
,
00 0
,
67 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
67 0
,
00
131
Tabela B.25
Manejo da irrigação simulado para o sistema “Gotejo 1”, no mesmo período acompanhado
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
23/8/2005 0,00 0,00 3,40 0,00 3,40 0,00 0,00 4/10/2005
0,60 0,00 6,22 0,00 6,22 0,00 5,63
24/8/2005 0,00 0,49 0,00 0,00 0,00 0,49 0,00 5/10/2005 0,00 0,74 0,00 0,00 0,00 0,74 0,00
25/8/2005
0,49 0,57 0,00 0,00 0,00 0,57 0,00 6/10/2005 0,74 0,90 0,00 0,00 0,00 0,90 0,00
26/8/2005
0,57 0,42 0,00 0,00 0,00 0,42 0,00 7/10/2005 0,90 0,75 0,00 0,00 0,00 0,75 0,00
27/8/2005
0,42 0,51 0,00 0,00 0,00 0,51 0,00 8/10/2005 0,75 0,44 0,00 0,00 0,00 0,44 0,00
28/8/2005
0,51 0,02 0,00 0,00 0,00 0,02 0,00 9/10/2005 0,44 0,76 0,00 0,00 0,00 0,76 0,00
29/8/2005
0,02 0,68 0,00 0,00 0,00 0,68 0,00 10/10/2005 0,76 0,77 0,00 0,00 0,00 0,77 0,00
30/8/2005
0,68 0,58 0,00 0,00 0,00 0,58 0,00 11/10/2005 0,77 0,85 0,00 0,00 0,00 0,85 0,00
31/8/2005
0,58 0,56 0,00 0,00 0,00 0,56 0,00 12/10/2005 0,85 0,84 0,00 0,00 0,00 0,84 0,00
1/9/2005
0,56 0,01 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 13/10/2005 0,84 0,74 0,00 0,00 0,00 0,74 0,00
2/9/2005
0,01 0,63 0,00 0,00 0,00 0,63 0,00 14/10/2005 0,74 1,07 0,00 0,00 0,00 1,07 0,00
3/9/2005
0,63 0,50 0,00 0,00 0,00 0,50 0,00 15/10/2005 1,07 0,81 0,00 0,00 0,00 0,81 0,00
4/9/2005
0,50 0,48 0,00 0,00 0,00 0,48 0,00 16/10/2005 0,81 0,82 0,00 0,00 0,00 0,82 0,00
5/9/2005
0,48 0,50 0,00 0,00 0,00 0,50 0,00 17/10/2005 0,82 0,98 0,00 0,00 0,00 0,98 0,00
6/9/2005
0,50 0,59 0,00 0,00 0,00 0,59 0,00 18/10/2005 0,98 1,20 0,00 0,00 0,00 1,20 0,00
7/9/2005
0,59 0,06 0,00 0,00 0,00 0,06 0,00 19/10/2005 1,20 0,75 0,00 0,00 0,00 0,75 0,00
8/9/2005
0,06 0,38 0,00 0,00 0,00 0,38 0,00 20/10/2005 0,75 0,65 0,00 0,00 0,00 0,65 0,00
9/9/2005
0,38 0,00 6,70 0,00 6,70 0,00 5,52 21/10/2005 0,65 0,80 0,00 0,00 0,00 0,80 0,00
10/9/2005
0,00 0,00 1,44 0,00 1,44 0,00 1,20 22/10/2005 0,80 0,71 0,00 0,00 0,00 0,71 0,00
11/9/2005
0,00 0,63 0,00 0,00 0,00 0,63 0,00 23/10/2005 0,71 0,81 0,00 0,00 0,00 0,81 0,00
12/9/2005
0,63 0,59 0,00 0,00 0,00 0,59 0,00 24/10/2005 0,81 0,91 0,00 0,00 0,00 0,91 0,00
13/9/2005
0,59 0,68 0,00 0,00 0,00 0,68 0,00 25/10/2005 0,91 0,86 0,00 0,00 0,00 0,86 0,00
14/9/2005
0,68 0,00 7,67 0,00 7,67 0,00 7,66 26/10/2005 0,86 0,94 0,00 0,00 0,00 0,94 0,00
15/9/2005
0,00 0,28 0,00 0,00 0,00 0,28 0,00 27/10/2005 0,94 1,02 0,00 0,00 0,00 1,02 0,00
16/9/2005
0,28 0,36 0,00 0,00 0,00 0,36 0,00 28/10/2005 1,02 1,05 0,00 0,00 0,00 1,05 0,00
17/9/2005
0,36 0,51 0,00 0,00 0,00 0,51 0,00 29/10/2005 1,05 0,68 0,00 0,00 0,00 0,68 0,00
18/9/2005
0,51 0,40 0,00 0,00 0,00 0,40 0,00 30/10/2005 0,68 0,00 9,58 0,00 9,58 0,00 9,38
19/9/2005
0,40 0,39 0,00 0,00 0,00 0,39 0,00 31/10/2005 0,00 0,49 0,00 0,00 0,00 0,49 0,00
20/9/2005
0,39 0,66 0,00 0,00 0,00 0,66 0,00 1/11/2005 0,49 0,37 0,00 0,00 0,00 0,37 0,00
21/9/2005
0,66 0,48 0,00 0,00 0,00 0,48 0,00 2/11/2005 0,37 0,46 0,00 0,00 0,00 0,46 0,00
22/9/2005
0,48 0,51 0,00 0,00 0,00 0,51 0,00 3/11/2005 0,46 0,58 0,00 0,00 0,00 0,58 0,00
23/9/2005
0,51 0,46 0,00 0,00 0,00 0,46 0,00 4/11/2005 0,58 0,73 0,00 0,00 0,00 0,73 0,00
24/9/2005
0,46 0,33 0,00 0,00 0,00 0,33 0,00 5/11/2005 0,73 0,78 0,00 0,00 0,00 0,78 0,00
25/9/2005
0,33 0,67 0,00 0,00 0,00 0,67 0,00 6/11/2005 0,78 0,76 0,00 0,00 0,00 0,76 0,00
26/9/2005
0,67 0,67 0,00 0,00 0,00 0,67 0,00 7/11/2005 0,76 0,96 0,00 0,00 0,00 0,96 0,00
27/9/2005
0,67 0,29 0,00 0,00 0,00 0,29 0,00 8/11/2005 0,96 0,66 0,00 0,00 0,00 0,66 0,00
28/9/2005
0,29 0,23 0,00 0,00 0,00 0,23 0,00 9/11/2005 0,66 0,45 0,00 0,00 0,00 0,45 0,00
29/9/2005
0,23 0,36 0,00 0,00 0,00 0,36 0,00 10/11/2005 0,45 0,45 0,00 0,00 0,00 0,45 0,00
30/9/2005
0,36 0,63 0,00 0,00 0,00 0,63 0,00 11/11/2005 0,45 0,00 10,06 0,00 10,06 0,00 10,00
1/10/2005
0,63 0,00 11,02 0,00 11,02 0,00 10,15 12/11/2005 0,00 0,00 5,75 0,00 5,75 0,00 5,63
2/10/2005
0,00 0,00 23,96 0,00 23,96 0,00 23,35 13/11/2005 0,00 0,00 3,83 0,00 3,83 0,00 3,30
3/10/2005
0,00 0,60 0,00 0,00 0,00 0,60 0,00 14/11/2005 0,00 0,55 0,00 0,00 0,00 0,55 0,00
132
(continuação Tabela B.25)
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
15/11/2005
0,55 0,00 7,66 0,00 7,66 0,00 6,94 31/12/2005 0,67 0,83 0,00 0,00 0,00 0,83 0,00
16/11/2005 0,00 0,25 0,00 0,00 0,00 0,25 0,00 1/1/2006 0,83 0,83 0,00 0,00 0,00 0,83 0,00
17/11/2005
0,25 1,24 0,00 0,00 0,00 1,24 0,00 2/1/2006 0,83 0,91 0,00 0,00 0,00 0,91 0,00
18/11/2005
1,24 0,62 0,00 0,00 0,00 0,62 0,00 3/1/2006 0,91 0,78 0,00 0,00 0,00 0,78 0,00
19/11/2005
0,62 0,81 0,00 0,00 0,00 0,81 0,00 4/1/2006 0,78 0,98 0,00 0,00 0,00 0,98 0,00
20/11/2005
0,81 0,92 0,00 0,00 0,00 0,92 0,00 5/1/2006 0,98 0,98 0,00 0,00 0,00 0,98 0,00
21/11/2005
0,92 0,00 27,79 3,59 24,20 0,00 23,99 6/1/2006 0,98 0,91 0,00 0,00 0,00 0,91 0,00
22/11/2005
0,00 0,00 0,48 0,00 0,48 0,00 0,44 7/1/2006 0,91 0,94 0,00 0,00 0,00 0,94 0,00
23/11/2005
0,00 0,00 1,44 0,00 1,44 0,00 1,29 8/1/2006 0,94 0,78 0,00 0,00 0,00 0,78 0,00
24/11/2005
0,00 0,00 1,53 0,00 1,53 0,00 1,17 9/1/2006 0,78 0,63 0,00 0,00 0,00 0,63 0,00
25/11/2005
0,00 0,00 1,44 0,00 1,44 0,00 0,81 10/1/2006 0,63 0,00 2,50 0,00 2,50 0,00 1,84
26/11/2005
0,00 0,00 2,20 0,00 2,20 0,00 1,79
Total 74,62 74,62 205,97 3,59 202,38 74,62 186,88
27/11/2005 0,00 0,00 7,38 0,00 7,38 0,00 7,18
28/11/2005
0,00 0,24 0,00 0,00 0,00 0,24 0,00
29/11/2005
0,24 0,00 3,55 0,00 3,55 0,00 2,98
30/11/2005
0,00 0,00 4,30 0,00 4,30 0,00 3,90
1/12/2005
0,00 0,88 0,00 0,00 0,00 0,88 0,00
2/12/2005
0
,
88 0
,
83 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
83 0
,
00
3/12/2005
0
,
83 0
,
00 16
,
30 0
,
00 16
,
30 0
,
00 15
,
88
4/12/2005
0
,
00 0
,
51 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
51 0
,
00
5/12/2005 0
,
51 0
,
73 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
73 0
,
00
6/12/2005 0
,
73 0
,
84 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
84 0
,
00
7/12/2005
0
,
84 0
,
53 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
53 0
,
00
8/12/2005 0
,
53 0
,
30 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
30 0
,
00
9/12/2005
0
,
30 0
,
56 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
56 0
,
00
10/12/2005
0
,
56 0
,
83 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
83 0
,
00
11/12/2005 0
,
83 0
,
09 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
09 0
,
00
12/12/2005
0
,
09 0
,
70 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
70 0
,
00
13/12/2005
0
,
70 0
,
00 11
,
98 0
,
00 11
,
98 0
,
00 11
,
61
14/12/2005 0
,
00 0
,
00 10
,
06 0
,
00 10
,
06 0
,
00 9
,
69
15/12/2005
0
,
00 0
,
30 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
30 0
,
00
16/12/2005
0
,
30 0
,
00 8
,
15 0
,
00 8
,
15 0
,
00 7
,
37
17/12/2005
0
,
00 0
,
73 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
73 0
,
00
18/12/2005 0
,
73 1
,
01 0
,
00 0
,
00 0
,
00 1
,
01 0
,
00
19/12/2005
1
,
01 0
,
85 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
85 0
,
00
20/12/2005
0
,
85 1
,
03 0
,
00 0
,
00 0
,
00 1
,
03 0
,
00
21/12/2005 1
,
03 1
,
01 0
,
00 0
,
00 0
,
00 1
,
01 0
,
00
22/12/2005
1
,
01 0
,
91 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
91 0
,
00
23/12/2005
0
,
91 0
,
73 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
73 0
,
00
24/12/2005 0
,
73 0
,
86 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
86 0
,
00
25/12/2005
0
,
86 0
,
96 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
96 0
,
00
26/12/2005 0
,
96 0
,
69 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
69 0
,
00
27/12/2005 0
,
69 0
,
62 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
62 0
,
00
28/12/2005
0
,
62 0
,
00 9
,
10 0
,
00 9
,
10 0
,
00 8
,
16
29/12/2005
0
,
00 0
,
00 0
,
48 0
,
00 0
,
48 0
,
00 0
,
02
30/12/2005
0
,
00 0
,
67 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
67 0
,
00
133
Tabela B.26
Manejo da irrigação aplicado no sistema “Gotejo 2”, no período acompanhado
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
7/9/2005 0,66 1,66 0,00 0,00 0,00 1,66 0,00 19/10/2005 0,99 34,3 0,00 0,00 0,00 34,3 0,00
8/9/2005 1,31 1,73 0,00 0,00 0,00 1,73 0,00 20/10/2005 0,99 34,31 0,00 0,00 0,00 34,31 0,00
9/9/2005
1,31 0,00 28,00 3,79 24,21 0,00 23,15 21/10/2005 0,99 34,53 0,00 0,00 0,00 34,53 0,00
10/9/2005
0,46 0,43 0,00 0,00 0,00 0,43 0,00 22/10/2005 0,66 34,96 0,00 0,00 0,00 34,96 0,00
11/9/2005
0,00 2,75 0,00 0,00 0,00 2,75 0,00 23/10/2005 0,66 35,51 0,00 0,00 0,00 35,51 0,00
12/9/2005
0,00 4,89 0,00 0,00 0,00 4,89 0,00 24/10/2005 0,66 36,18 0,00 0,00 0,00 36,18 0,00
13/9/2005
0,66 6,6 0,00 0,00 0,00 6,6 0,00 25/10/2005 0,66 36,74 0,00 0,00 0,00 36,74 0,00
14/9/2005
1,31 5,31 0,00 0,00 0,00 5,31 0,00 26/10/2005 0,66 37,38 0,00 0,00 0,00 37,38 0,00
15/9/2005
0,46 5,79 0,00 0,00 0,00 5,79 0,00 27/10/2005 0,66 38,1 0,00 0,00 0,00 38,1 0,00
16/9/2005
0,00 6,98 0,00 0,00 0,00 6,98 0,00 28/10/2005 0,66 38,82 0,00 0,00 0,00 38,82 0,00
17/9/2005
0,00 8,66 0,00 0,00 0,00 8,66 0,00 29/10/2005 0,66 39,03 0,00 0,00 0,00 39,03 0,00
18/9/2005
0,00 9,94 0,00 0,00 0,00 9,94 0,00 30/10/2005 1,97 37,31 0,00 0,00 0,00 37,31 0,00
19/9/2005
0,33 10,81 0,00 0,00 0,00 10,81 0,00 31/10/2005 3,29 15,64 19,00 0,00 19 15,64 0,00
20/9/2005
0,99 11,83 0,00 0,00 0,00 11,83 0,00 1/11/2005 0,00 9,53 7,00 0,00 7 9,53 0,00
21/9/2005
0,99 12,28 0,00 0,00 0,00 12,28 0,00 2/11/2005 0,46 10,31 0,00 0,00 0,00 10,31 0,00
22/9/2005
0,00 13,79 0,00 0,00 0,00 13,79 0,00 3/11/2005 0,46 11,41 0,00 0,00 0,00 11,41 0,00
23/9/2005
1,1 14 0,00 0,00 0,00 14 0,00 4/11/2005 0,46 12,89 0,00 0,00 0,00 12,89 0,00
24/9/2005
0,66 14,26 0,00 0,00 0,00 14,26 0,00 5/11/2005 0,46 14,44 0,00 0,00 0,00 14,44 0,00
25/9/2005
0,00 16,12 0,00 0,00 0,00 16,12 0,00 6/11/2005 0,00 16,33 0,00 0,00 0,00 16,33 0,00
26/9/2005
0,66 17,28 0,00 0,00 0,00 17,28 0,00 7/11/2005 0,66 0,00 26,00 2,44 23,56 0,00 5,61
27/9/2005
0,99 17,05 0,00 0,00 0,00 17,05 0,00 8/11/2005 0,46 0,00 40,00 12,48 27,52 0,00 25,83
28/9/2005
0,99 16,65 0,00 0,00 0,00 16,65 0,00 9/11/2005 0,46 0,00 28,00 3,79 24,21 0,00 23,24
29/9/2005
0,99 16,58 0,00 0,00 0,00 16,58 0,00 10/11/2005 0,46 0,96 0,00 0,00 0,00 0,96 0,00
30/9/2005
0,00 18,21 0,00 0,00 0,00 18,21 0,00 11/11/2005 0,46 0,00 31,00 5,81 25,19 0,00 24,5
1/10/2005
0,66 19,75 0,00 0,00 0,00 19,75 0,00 12/11/2005 0,46 0,00 25,00 0,00 25 0,00 25,08
2/10/2005
0,66 20,54 0,00 0,00 0,00 20,54 0,00 13/11/2005 0,00 1,63 0,00 0,00 0,00 1,63 0,00
3/10/2005
0,66 21,27 0,00 0,00 0,00 21,27 0,00 14/11/2005 0,00 3,27 0,00 0,00 0,00 3,27 0,00
4/10/2005
0,66 22 0,00 0,00 0,00 22 0,00 15/11/2005 0,44 4,95 0,00 0,00 0,00 4,95 0,00
5/10/2005
0,66 22,97 0,00 0,00 0,00 22,97 0,00 16/11/2005 0,46 5,18 0,00 0,00 0,00 5,18 0,00
6/10/2005
0,66 24,32 0,00 0,00 0,00 24,32 0,00 17/11/2005 0,00 8,64 0,00 0,00 0,00 8,64 0,00
7/10/2005
0,66 25,31 0,00 0,00 0,00 25,31 0,00 18/11/2005 0,46 9,89 0,00 0,00 0,00 9,89 0,00
8/10/2005
0,66 25,57 0,00 0,00 0,00 25,57 0,00 19/11/2005 0,46 11,53 0,00 0,00 0,00 11,53 0,00
9/10/2005
0,66 26,47 0,00 0,00 0,00 26,47 0,00 20/11/2005 0,46 0,00 30,00 4,74 25,26 0,00 11,84
10/10/2005
0,66 27,38 0,00 0,00 0,00 27,38 0,00 21/11/2005 0,00 0,68 0,00 0,00 0,00 0,68 0,00
11/10/2005
0,66 28,4 0,00 0,00 0,00 28,4 0,00 22/11/2005 0,46 0,34 0,00 0,00 0,00 0,34 0,00
12/10/2005
0,66 29,34 0,00 0,00 0,00 29,34 0,00 23/11/2005 0,46 0,00 8,00 0,00 8 0,00 7,68
13/10/2005
0,66 30,06 0,00 0,00 0,00 30,06 0,00 24/11/2005 0,46 0,59 0,00 0,00 0,00 0,59 0,00
14/10/2005
0,66 31,33 0,00 0,00 0,00 31,33 0,00 25/11/2005 0,46 0,00 18,00 0,00 18 0,00 16,01
15/10/2005
0,66 32,09 0,00 0,00 0,00 32,09 0,00 26/11/2005 0,46 0,00 31,00 5,84 25,16 0,00 24,41
16/10/2005
0,99 32,48 0,00 0,00 0,00 32,48 0,00 27/11/2005 0,00 0,6 0,00 0,00 0,00 0,6 0,00
17/10/2005
0,99 33,12 0,00 0,00 0,00 33,12 0,00 28/11/2005 0,00 1,29 0,00 0,00 0,00 1,29 0,00
18/10/2005
0,99 34,09 0,00 0,00 0,00 34,09 0,00 29/11/2005 0,46 2,48 0,00 0,00 0,00 2,48 0,00
134
(continuação Tabela B.26)
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
30/11/2005
0,46 3,14 0,00 0,00 0,00 3,14 0,00 16/1/2006 0,66 17 0,00 0,00 0,00 17 0,00
1/12/2005 0,46 4,48 30,00 5,05 24,95 4,48 19,83 17/1/2006 0,66 18,09 0,00 0,00 0,00 18,09 0,00
2/12/2005
0,46 0,00 35,00 8,7 26,3 0,00 18,41 18/1/2006 0,66 6,2 0,00 0,00 0,00 19,01 0,00
3/12/2005
0,46 0,82 0,00 0,00 0,00 0,82 0,00 19/1/2006 0,46 0,88 7,00 0,00 7 6,2 0,00
4/12/2005
0,00 2,28 0,00 0,00 0,00 2,28 0,00
Total
67,22 2052,40 406,00 55,40 350,60 2052,40 225,59
5/12/2005 0,00 4,35 0,00 0,00 0,00 4,35 0,00
6/12/2005
0,00 6,68 0,00 0,00 0,00 6,68 0,00
7/12/2005
0,00 8,08 0,00 0,00 0,00 8,08 0,00
8/12/2005
0,00 8,85 0,00 0,00 0,00 8,85 0,00
9/12/2005
0,00 10,23 0,00 0,00 0,00 10,23 0,00
10/12/2005
0,00 12,25 0,00 0,00 0,00 12,25 0,00
11/12/2005
0
,
00 12
,
46 0
,
00 0
,
00 0
,
00 12
,
46 0
,
00
12/12/2005
0
,
00 14
,
06 0
,
00 0
,
00 0
,
00 14
,
06 0
,
00
13/12/2005 0
,
00 14
,
89 0
,
00 0
,
00 0
,
00 14
,
89 0
,
00
14/12/2005 0
,
00 15
,
67 0
,
00 0
,
00 0
,
00 15
,
67 0
,
00
15/12/2005
0
,
00 16
,
29 0
,
00 0
,
00 0
,
00 16
,
29 0
,
00
16/12/2005 0
,
44 17
,
5 0
,
00 0
,
00 0
,
00 17
,
50
,
00
17/12/2005 0
,
00 18
,
97 0
,
00 0
,
00 0
,
00 18
,
97 0
,
00
18/12/2005
0
,
00 21 0
,
00 0
,
00 0
,
00 21 0
,
00
19/12/2005 0
,
46 22
,
2 0
,
00 0
,
00 0
,
00 22
,
20
,
00
20/12/2005
0
,
66 23
,
45 0
,
00 0
,
00 0
,
00 23
,
45 0
,
00
21/12/2005
1
,
1 24
,
19 0
,
00 0
,
00 0
,
00 24
,
19 0
,
00
22/12/2005 0
,
66 25
,
16 0
,
00 0
,
00 0
,
00 25
,
16 0
,
00
23/12/2005
0
,
99 25
,
42 0
,
00 0
,
00 0
,
00 25
,
42 0
,
00
24/12/2005
0
,
00 26
,
87 0
,
00 0
,
00 0
,
00 26
,
87 0
,
00
25/12/2005
0
,
00 28
,
43 0
,
00 0
,
00 0
,
00 28
,
43 0
,
00
26/12/2005 0
,
00 29
,
5 0
,
00 0
,
00 0
,
00 29
,
50
,
00
27/12/2005
0
,
00 6
,
19 27
,
00 2
,
76 24
,
24 6
,
19 0
,
00
28/12/2005
0
,
00 8
,
57 0
,
00 0
,
00 0
,
00 8
,
57 0
,
00
29/12/2005 0
,
00 9
,
67 0
,
00 0
,
00 0
,
00 9
,
67 0
,
00
30/12/2005
0
,
00 11
,
22 0
,
00 0
,
00 0
,
00 11
,
22 0
,
00
31/12/2005
0
,
00 13
,
13 0
,
00 0
,
00 0
,
00 13
,
13 0
,
00
1/1/2006 0
,
00 15
,
01 0
,
00 0
,
00 0
,
00 15
,
01 0
,
00
2/1/2006
0
,
00 16
,
98 0
,
00 0
,
00 0
,
00 16
,
98 0
,
00
3/1/2006 1
,
31 17
,
3 0
,
00 0
,
00 0
,
00 17
,
30
,
00
4/1/2006 1
,
31 17
,
99 0
,
00 0
,
00 0
,
00 17
,
99 0
,
00
5/1/2006
0
,
00 19
,
99 0
,
00 0
,
00 0
,
00 19
,
99 0
,
00
6/1/2006 0
,
66 21
,
12 0
,
00 0
,
00 0
,
00 21
,
12 0
,
00
7/1/2006 1
,
31 21
,
59 0
,
00 0
,
00 0
,
00 21
,
59 0
,
00
8/1/2006
0
,
66 22
,
39 0
,
00 0
,
00 0
,
00 22
,
39 0
,
00
9/1/2006 0
,
66 17
,
89 5
,
00 0
,
00 5 17
,
89 0
,
00
10/1/2006
0
,
00 18
,
22 1
,
00 0
,
00 1 18
,
22 0
,
00
11/1/2006
0
,
66 15
,
38 4
,
00 0
,
00 4 15
,
38 0
,
00
12/1/2006 0
,
00 14
,
46 3
,
00 0
,
00 3 14
,
46 0
,
00
13/1/2006
0
,
00 15
,
63 1
,
00 0
,
00 1 15
,
63 0
,
00
14/1/2006
0
,
66 14
,
91 2
,
00 0
,
00 2 14
,
91 0
,
00
15/1/2006
1
,
31 15
,
53 0
,
00 0
,
00 0
,
00 15
,
53 0
,
00
135
Tabela B.27
Manejo da irrigação simulado para o sistema “Gotejo 2”, no mesmo período acompanhado
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
7/9/2005 0,00 1,88 0,00 0,00 0,00 1,88 0,00 19/10/2005
3,92 2,33 0,00 0,00 0,00 2,33 0,31
8/9/2005 1,88 1,38 0,00 0,00 0,00 1,38 0,00 20/10/2005 2,33 2,13 0,00 0,00 0,00 2,13 0,00
9/9/2005
1,38 0,00 28,00 3,75 24,25 0,00 23,98 21/10/2005 2,13 2,6 0,00 0,00 0,00 2,6 0,00
10/9/2005
0,00 0,89 0,00 0,00 0,00 0,89 0,00 22/10/2005 2,6 2,32 0,00 0,00 0,00 2,32 0,00
11/9/2005
0,89 2,3 0,00 0,00 0,00 2,3 0,00 23/10/2005 2,32 2,64 0,00 0,00 0,00 2,64 0,00
12/9/2005
2,3 2,16 0,00 0,00 0,00 2,16 0,00 24/10/2005 2,64 2,95 0,00 0,00 0,00 2,95 0,00
13/9/2005
2,16 2,48 0,00 0,00 0,00 2,48 0,00 25/10/2005 2,95 2,77 0,00 0,00 0,00 2,77 0,00
14/9/2005
2,48 0,02 0,00 0,00 0,00 0,02 0,00 26/10/2005 2,77 3,01 0,00 0,00 0,00 3,01 0,00
15/9/2005
0,02 1,03 0,00 0,00 0,00 1,03 0,00 27/10/2005 3,01 3,26 0,00 0,00 0,00 3,26 0,00
16/9/2005
1,03 1,29 0,00 0,00 0,00 1,29 0,00 28/10/2005 3,26 3,32 0,00 0,00 0,00 3,32 0,00
17/9/2005
1,29 1,85 0,00 0,00 0,00 1,85 0,00 29/10/2005 3,32 2,11 0,00 0,00 0,00 2,11 0,06
18/9/2005
1,85 1,44 0,00 0,00 0,00 1,44 0,00 30/10/2005 2,11 0,65 0,00 0,00 0,00 0,65 0,00
19/9/2005
1,44 1,4 0,00 0,00 0,00 1,4 0,00 31/10/2005 0,65 0,00 19,00 0,00 19 0,00 17,48
20/9/2005
1,4 2,38 0,00 0,00 0,00 2,38 0,00 1/11/2005 0,00 0,00 7,00 0,00 7 0,00 5,81
21/9/2005
2,38 1,71 0,00 0,00 0,00 1,71 0,00 2/11/2005 0,00 1,47 0,00 0,00 0,00 1,47 0,00
22/9/2005
1,71 1,83 0,00 0,00 0,00 1,83 0,00 3/11/2005 1,47 1,83 0,00 0,00 0,00 1,83 0,00
23/9/2005
1,83 1,63 0,00 0,00 0,00 1,63 0,00 4/11/2005 1,83 2,3 0,00 0,00 0,00 2,3 0,00
24/9/2005
1,63 1,15 0,00 0,00 0,00 1,15 0,00 5/11/2005 2,3 2,44 0,00 0,00 0,00 2,44 0,00
25/9/2005
1,15 2,37 0,00 0,00 0,00 2,37 0,00 6/11/2005 2,44 2,37 0,00 0,00 0,00 2,37 0,00
26/9/2005
2,37 2,35 0,00 0,00 0,00 2,35 0,00 7/11/2005 2,37 0,00 26,00 2,46 23,54 0,00 20,57
27/9/2005
2,35 1,02 0,00 0,00 0,00 1,02 0,00 8/11/2005 0,00 0,00 40,00 12,48 27,52 0,00 25,37
28/9/2005
1,02 0,79 0,00 0,00 0,00 0,79 0,00 9/11/2005 0,00 0,00 28,00 3,79 24,21 0,00 22,78
29/9/2005
0,79 1,25 0,00 0,00 0,00 1,25 0,00 10/11/2005 0,00 1,42 0,00 0,00 0,00 1,42 0,00
30/9/2005
1,25 2,17 0,00 0,00 0,00 2,17 0,00 11/11/2005 1,42 0,00 31,00 5,77 25,23 0,00 25,04
1/10/2005
2,17 3 0,00 0,00 0,00 3 0,00 12/11/2005 0,00 0,00 25,00 0,00 25 0,00 24,62
2/10/2005
3 2,01 0,00 0,00 0,00 2,01 0,00 13/11/2005 0,00 1,63 0,00 0,00 0,00 1,63 0,00
3/10/2005
2,01 2 0,00 0,00 0,00 2 0,00 14/11/2005 1,63 1,64 0,00 0,00 0,00 1,64 0,00
4/10/2005
2 2,03 0,00 0,00 0,00 2,03 0,00 15/11/2005 1,64 2,18 0,00 0,00 0,00 2,18 0,00
5/10/2005
2,03 2,44 0,00 0,00 0,00 2,44 0,00 16/11/2005 2,18 0,72 0,00 0,00 0,00 0,72 0,00
6/10/2005
2,44 3,05 0,00 0,00 0,00 3,05 0,00 17/11/2005 0,72 3,74 0,00 0,00 0,00 3,74 0,00
7/10/2005
3,05 2,56 0,00 0,00 0,00 2,56 0,00 18/11/2005 3,74 1,82 0,00 0,00 0,00 1,82 0,4
8/10/2005
2,56 1,49 0,00 0,00 0,00 1,49 0,00 19/11/2005 1,82 2,43 0,00 0,00 0,00 2,43 0,00
9/10/2005
1,49 2,57 0,00 0,00 0,00 2,57 0,00 20/11/2005 2,43 0,00 30,00 5,05 24,95 0,00 22,19
10/10/2005
2,57 2,6 0,00 0,00 0,00 2,6 0,00 21/11/2005 0,00 0,68 0,00 0,00 0,00 0,68 0,00
11/10/2005
2,6 2,86 0,00 0,00 0,00 2,86 0,00 22/11/2005 0,68 0,13 0,00 0,00 0,00 0,13 0,00
12/10/2005
2,86 2,8 0,00 0,00 0,00 2,8 0,00 23/11/2005 0,13 0,00 8,00 0,00 8 0,00 7,56
13/10/2005
2,8 2,48 0,00 0,00 0,00 2,48 0,00 24/11/2005 0,00 1,05 0,00 0,00 0,00 1,05 0,00
14/10/2005
2,48 3,56 0,00 0,00 0,00 3,56 0,00 25/11/2005 1,05 0,00 18,00 0,00 18 0,00 16,16
15/10/2005
3,56 2,63 0,00 0,00 0,00 2,63 0,32 26/11/2005 0,00 0,00 31,00 5,84 25,16 0,00 23,95
16/10/2005
2,63 2,72 0,00 0,00 0,00 2,72 0,00 27/11/2005 0,00 0,6 0,00 0,00 0,00 0,6 0,00
17/10/2005
2,72 3,24 0,00 0,00 0,00 3,24 0,00 28/11/2005 0,6 0,69 0,00 0,00 0,00 0,69 0,00
18/10/2005
3,24 3,92 0,00 0,00 0,00 3,92 0,00 29/11/2005 0,69 1,67 0,00 0,00 0,00 1,67 0,00
136
(continuação Tabela B.27)
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
30/11/2005
1,67 1,14 0,00 0,00 0,00 1,14 0,00 15/1/2006 0,51 2,51 0,00 0,00 0,00 2,51 0,00
1/12/2005 1,14 0,00 30,00 5,1 24,9 0,00 22,38 16/1/2006 2,51 2,72 0,00 0,00 0,00 2,72 0,00
2/12/2005
0,00 0,00 35,00 8,72 26,28 0,00 23,76 17/1/2006 2,72 2,3 0,00 0,00 0,00 2,3 0,00
3/12/2005
0,00 1,28 0,00 0,00 0,00 1,28 0,00 18/1/2006 2,3 2,15 0,00 0,00 0,00 2,15 0,00
4/12/2005
1,28 1,45 0,00 0,00 0,00 1,45 0,00 19/1/2006 2,15 0,00 7,00 0,00 7 0,00 4,7
5/12/2005
1,45 2,1 0,00 0,00 0,00 2,1 0,00
Total
232,19 232,19 406,00 56,06 349,94 232,19 314,62
6/12/2005 2,1 2,41 0,00 0,00 0,00 2,41 0,00
7/12/2005
2,41 1,51 0,00 0,00 0,00 1,51 0,00
8/12/2005
1,51 0,86 0,00 0,00 0,00 0,86 0,00
9/12/2005
0,86 1,59 0,00 0,00 0,00 1,59 0,00
10/12/2005
1
,
59 2
,
35 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
35 0
,
00
11/12/2005
2
,
35 0
,
25 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
25 0
,
00
12/12/2005 0
,
25 1
,
98 0
,
00 0
,
00 0
,
00 1
,
98 0
,
00
13/12/2005
1
,
98 1
,
03 0
,
00 0
,
00 0
,
00 1
,
03 0
,
00
14/12/2005
1
,
03 1
,
01 0
,
00 0
,
00 0
,
00 1
,
01 0
,
00
15/12/2005 1
,
01 0
,
82 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
82 0
,
00
16/12/2005
0
,
82 2
,
19 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
19 0
,
00
17/12/2005
2
,
19 1
,
97 0
,
00 0
,
00 0
,
00 1
,
97 0
,
00
18/12/2005 1
,
97 2
,
83 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
83 0
,
00
19/12/2005
2
,
83 2
,
38 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
38 0
,
00
20/12/2005
2
,
38 2
,
85 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
85 0
,
00
21/12/2005
2
,
85 2
,
81 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
81 0
,
00
22/12/2005 2
,
81 2
,
53 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
53 0
,
00
23/12/2005
2
,
53 2 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2 0
,
00
24/12/2005
2 2
,
37 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
37 0
,
00
25/12/2005 2
,
37 2
,
62 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
62 0
,
00
26/12/2005
2
,
62 1
,
88 0
,
00 0
,
00 0
,
00 1
,
88 0
,
00
27/12/2005
1
,
88 0
,
00 27
,
00 3
,
123
,
90
,
00 22
,
2
28/12/2005 0
,
00 2
,
64 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
64 0
,
00
29/12/2005
2
,
64 1
,
22 0
,
00 0
,
00 0
,
00 1
,
22 0
,
00
30/12/2005 1
,
22 1
,
8 0
,
00 0
,
00 0
,
00 1
,
80
,
00
31/12/2005 1
,
8 2
,
27 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
27 0
,
00
1/1/2006
2
,
27 2
,
29 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
29 0
,
00
2/1/2006 2
,
29 2
,
5 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
50
,
00
3/1/2006
2
,
5 2
,
14 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
14 0
,
00
4/1/2006
2
,
14 2
,
68 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
68 0
,
00
5/1/2006 2
,
68 2
,
69 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
69 0
,
00
6/1/2006
2
,
69 2
,
51 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
51 0
,
00
7/1/2006
2
,
51 2
,
59 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
59 0
,
00
8/1/2006 2
,
59 2
,
13 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
13 0
,
00
9/1/2006
2
,
13 0
,
00 5
,
00 0
,
00 5 0
,
00 3
,
26
10/1/2006
0
,
00 0
,
87 1
,
00 0
,
00 1 0
,
87 0
,
00
11/1/2006
0
,
87 0
,
00 4
,
00 0
,
00 4 0
,
00 1
,
47
12/1/2006 0
,
00 0
,
00 3
,
00 0
,
00 3 0
,
00 0
,
25
13/1/2006
0
,
00 1
,
83 1
,
00 0
,
00 1 1
,
83 0
,
00
14/1/2006
1
,
83 0
,
51 2
,
00 0
,
00 2 0
,
51 0
,
00
137
Tabela B.28
Manejo da irrigação aplicado no sistema “Microaspersão 1”, no período acompanhado
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
16/8/2005 0,00 5,9 10,0 0,00 10 5,9 0,00 27/9/2005
2,02 16,68 0,00 0,00 0,00 16,68 0,00
17/8/2005 0,00 0,00 35,0 8,72 26,28 0,00 16,75 28/9/2005 2,02 15,68 0,00 0,00 0,00 15,68 0,00
18/8/2005
0,00 2,86 0,00 0,00 0,00 2,86 0,00 29/9/2005 2,02 15,31 0,00 0,00 0,00 15,31 0,00
19/8/2005
0,00 5,95 0,00 0,00 0,00 5,95 0,00 30/9/2005 2,02 16,21 0,00 0,00 0,00 16,21 0,00
20/8/2005
0,00 9,23 0,00 0,00 0,00 9,23 0,00 1/10/2005 2,02 18,17 0,00 0,00 0,00 18,17 0,00
21/8/2005
0,00 12,31 0,00 0,00 0,00 12,31 0,00 2/10/2005 2,02 18,72 0,00 0,00 0,00 18,72 0,00
22/8/2005
0,00 0,12 15,0 0,00 15 0,12 0,00 3/10/2005 2,02 19,17 0,00 0,00 0,00 19,17 0,00
23/8/2005
0,00 1,84 0,00 0,00 0,00 1,84 0,00 4/10/2005 2,02 19,62 0,00 0,00 0,00 19,62 0,00
24/8/2005
0,00 5,36 0,00 0,00 0,00 5,36 0,00 5/10/2005 2,02 20,52 0,00 0,00 0,00 20,52 0,00
25/8/2005
0,00 9,26 0,00 0,00 0,00 9,26 0,00 6/10/2005 2,02 22,07 0,00 0,00 0,00 22,07 0,00
26/8/2005
0,00 11,89 0,00 0,00 0,00 11,89 0,00 7/10/2005 2,02 22,93 0,00 0,00 0,00 22,93 0,00
27/8/2005
0,00 14,87 0,00 0,00 0,00 14,87 0,00 8/10/2005 2,02 22,51 0,00 0,00 0,00 22,51 0,00
28/8/2005
0,00 14,97 0,00 0,00 0,00 14,97 0,00 9/10/2005 2,02 23,26 0,00 0,00 0,00 23,26 0,00
29/8/2005 2,02 5,84 0,00 0,00 0,00 5,84 0,00 10/10/2005 2,02 24,02 0,00 0,00 0,00 24,02 0,00
30/8/2005
2,02 7,7 0,00 0,00 0,00 7,7 0,00 11/10/2005 2,02 24,97 0,00 0,00 0,00 24,97 0,00
31/8/2005
2,02 9,24 0,00 0,00 0,00 9,24 0,00 12/10/2005 0,00 27,8 0,00 0,00 0,00 27,8 0,00
1/9/2005
0,00 9,33 0,00 0,00 0,00 9,33 0,00 13/10/2005 2,02 28,01 0,00 0,00 0,00 28,01 0,00
2/9/2005
0,00 12,97 0,00 0,00 0,00 12,97 0,00 14/10/2005 2,02 29,16 0,00 0,00 0,00 29,16 0,00
3/9/2005
0,00 15,76 0,00 0,00 0,00 15,76 0,00 15/10/2005 2,02 29,45 0,00 0,00 0,00 29,45 0,00
4/9/2005
2,02 16,17 0,00 0,00 0,00 16,17 0,00 16/10/2005 2,02 29,7 0,00 0,00 0,00 29,7 0,00
5/9/2005
2,02 16,67 0,00 0,00 0,00 16,67 0,00 17/10/2005 2,02 30,36 0,00 0,00 0,00 30,36 0,00
6/9/2005
2,02 17,57 0,00 0,00 0,00 17,57 0,00 18/10/2005 2,02 31,53 0,00 0,00 0,00 31,53 0,00
7/9/2005
0,00 17,85 0,00 0,00 0,00 17,85 0,00 19/10/2005 2,02 31,43 0,00 0,00 0,00 31,43 0,00
8/9/2005
2,02 17,58 0,00 0,00 0,00 17,58 0,00 20/10/2005 2,02 31,02 0,00 0,00 0,00 31,02 0,00
9/9/2005
2,02 15,56 0,00 0,00 0,00 15,56 0,00 21/10/2005 2,02 31,01 0,00 0,00 0,00 31,01 0,00
10/9/2005
0,00 6,73 10,0 0,00 10 6,73 0,00 22/10/2005 2,02 30,81 0,00 0,00 0,00 30,81 0,00
11/9/2005
0,00 10,55 0,00 0,00 0,00 10,55 0,00 23/10/2005 2,02 30,86 0,00 0,00 0,00 30,86 0,00
12/9/2005
2,02 11,88 0,00 0,00 0,00 11,88 0,00 24/10/2005 2,02 31,18 0,00 0,00 0,00 31,18 0,00
13/9/2005
2,02 13,58 0,00 0,00 0,00 13,58 0,00 25/10/2005 2,02 31,33 0,00 0,00 0,00 31,33 0,00
14/9/2005
2,02 11,59 0,00 0,00 0,00 11,59 0,00 26/10/2005 2,02 31,66 0,00 0,00 0,00 31,66 0,00
15/9/2005
2,02 11,06 0,00 0,00 0,00 11,06 0,00 27/10/2005 2,02 32,16 0,00 0,00 0,00 32,16 0,00
16/9/2005
2,02 0,00 15,0 0,00 15 0,00 1,34 28/10/2005 2,02 32,69 0,00 0,00 0,00 32,69 0,00
17/9/2005
0,00 3,56 0,00 0,00 0,00 3,56 0,00 29/10/2005 2,02 32,27 0,00 0,00 0,00 32,27 0,00
18/9/2005
0,00 6,16 0,00 0,00 0,00 6,16 0,00 30/10/2005 2,02 30,74 0,00 0,00 0,00 30,74 0,00
19/9/2005
2,02 6,52 0,00 0,00 0,00 6,52 0,00 31/10/2005 0,00 21,93 10,0 0,00 10 21,93 0,00
20/9/2005
2,02 8,5 0,00 0,00 0,00 8,5 0,00 1/11/2005 0,00 13,19 10,0 0,00 10 13,19 0,00
21/9/2005
2,02 9,28 0,00 0,00 0,00 9,28 0,00 2/11/2005 0,00 0,00 20,0 0,00 20 0,00 4,76
22/9/2005
2,02 10,16 0,00 0,00 0,00 10,16 0,00 3/11/2005 0,00 3,52 0,00 0,00 0,00 3,52 0,00
23/9/2005
2,02 10,67 0,00 0,00 0,00 10,67 0,00 4/11/2005 0,00 7,68 0,00 0,00 0,00 7,68 0,00
24/9/2005
2,02 10,41 0,00 0,00 0,00 10,41 0,00 5/11/2005 0,00 11,75 0,00 0,00 0,00 11,75 0,00
25/9/2005
0,00 14,03 0,00 0,00 0,00 14,03 0,00 6/11/2005 0,00 15,36 0,00 0,00 0,00 15,36 0,00
26/9/2005
0,00 17,38 0,00 0,00 0,00 17,38 0,00 7/11/2005 0,00 19,47 0,00 0,00 0,00 19,47 0,00
138
(continuação Tabela B.28)
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
8/11/2005
0,00 22,02 0,00 0,00 0,00 22,02 0,00 24/12/2005 0,00 22,45 0,00 0,00 0,00 22,45 0,00
9/11/2005 0,00 23,58 0,00 0,00 0,00 23,58 0,00 25/12/2005 0,00 25,35 0,00 0,00 0,00 25,35 0,00
10/11/2005
0,00 25,05 0,00 0,00 0,00 25,05 0,00 26/12/2005 0,00 27,24 0,00 0,00 0,00 27,24 0,00
11/11/2005
0,00 25,24 0,00 0,00 0,00 25,24 0,00 27/12/2005 0,00 28,81 0,00 0,00 0,00 28,81 0,00
12/11/2005
0,00 0,00 60,0 22,79 37,21 0,00 11,59 28/12/2005 0,00 13,03 18,0 0,00 18 13,03 0,00
13/11/2005
0,00 3,06 0,00 0,00 0,00 3,06 0,00
Total 105,04 2153,73 278,50 31,51 246,99 2153,73 34,44
14/11/2005 0,00 6,05 0,00 0,00 0,00 6,05 0,00
15/11/2005
0,00 9,77 0,00 0,00 0,00 9,77 0,00
16/11/2005
0,00 10,92 0,00 0,00 0,00 10,92 0,00
17/11/2005
0,00 16,56 0,00 0,00 0,00 16,56 0,00
18/11/2005
0,00 19,11 0,00 0,00 0,00 19,11 0,00
19/11/2005
0
,
00 22
,
11 0
,
00 0
,
00 0
,
00 22
,
11 0
,
00
20/11/2005
0
,
00 25
,
24 0
,
00 0
,
00 0
,
00 25
,
24 0
,
00
21/11/2005
0
,
00 25
,
9 0
,
00 0
,
00 0
,
00 25
,
90
,
00
22/11/2005
0
,
00 26
,
02 0
,
00 0
,
00 0
,
00 26
,
02 0
,
00
23/11/2005 0
,
00 26
,
45 0
,
00 0
,
00 0
,
00 26
,
45 0
,
00
24/11/2005
0
,
00 7
,
43 20
,
0 0
,
00 20 7
,
43 0
,
00
25/11/2005
0
,
00 10
,
44 0
,
00 0
,
00 0
,
00 10
,
44 0
,
00
26/11/2005 0
,
00 12
,
25 0
,
00 0
,
00 0
,
00 12
,
25 0
,
00
27/11/2005
0
,
00 13
,
11 0
,
00 0
,
00 0
,
00 13
,
11 0
,
00
28/11/2005
0
,
00 14
,
09 0
,
00 0
,
00 0
,
00 14
,
09 0
,
00
29/11/2005 0
,
00 16
,
39 0
,
00 0
,
00 0
,
00 16
,
39 0
,
00
30/11/2005
0
,
00 17
,
89 0
,
00 0
,
00 0
,
00 17
,
89 0
,
00
1/12/2005 0
,
00 6
,
18 7
,
5 0
,
00 7
,
56
,
18 0
,
00
2/12/2005 0
,
00 10
,
37 0
,
00 0
,
00 0
,
00 10
,
37 0
,
00
3/12/2005
0
,
00 12
,
3 0
,
00 0
,
00 0
,
00 12
,
30
,
00
4/12/2005 0
,
00 9
,
43 5
,
0 0
,
00 5 9
,
43 0
,
00
5/12/2005
0
,
00 12
,
74 0
,
00 0
,
00 0
,
00 12
,
74 0
,
00
6/12/2005
0
,
00 6
,
28 10
,
0 0
,
00 10 6
,
28 0
,
00
7/12/2005 0
,
00 8
,
87 0
,
00 0
,
00 0
,
00 8
,
87 0
,
00
8/12/2005
0
,
00 10
,
25 0
,
00 0
,
00 0
,
00 10
,
25 0
,
00
9/12/2005
0
,
00 12
,
68 0
,
00 0
,
00 0
,
00 12
,
68 0
,
00
10/12/2005 0
,
00 16
,
11 0
,
00 0
,
00 0
,
00 16
,
11 0
,
00
11/12/2005
0
,
00 16
,
45 0
,
00 0
,
00 0
,
00 16
,
45 0
,
00
12/12/2005
0
,
00 0
,
00 20
,
0 0
,
00 20 0
,
00 0
,
00
13/12/2005
0
,
00 2
,
01 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
01 0
,
00
14/12/2005 0
,
00 3
,
87 0
,
00 0
,
00 0
,
00 3
,
87 0
,
00
15/12/2005
0
,
00 5
,
32 0
,
00 0
,
00 0
,
00 5
,
32 0
,
00
16/12/2005
0
,
00 9
,
08 0
,
00 0
,
00 0
,
00 9
,
08 0
,
00
17/12/2005 0
,
00 12
,
26 0
,
00 0
,
00 0
,
00 12
,
26 0
,
00
18/12/2005
0
,
00 16
,
48 0
,
00 0
,
00 0
,
00 16
,
48 0
,
00
19/12/2005
0
,
00 19
,
7 0
,
00 0
,
00 0
,
00 19
,
70
,
00
20/12/2005 0
,
00 23
,
19 0
,
00 0
,
00 0
,
00 23
,
19 0
,
00
21/12/2005
0
,
00 13
,
28 13
,
0 0
,
00 13 13
,
28 0
,
00
22/12/2005
0
,
00 16
,
96 0
,
00 0
,
00 0
,
00 16
,
96 0
,
00
23/12/2005 0
,
00 19
,
59 0
,
00 0
,
00 0
,
00 19
,
59 0
,
00
139
Tabela B.29
Manejo da irrigação simulado para o sistema “Microaspersão 1”, no mesmo período acompanhado
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
16/8/2005 0,00 5,9 10,0 0,00 10 5,9 0,00 27/9/2005
4,22 1,83 0,00 0,00 0,00 1,83 0,00
17/8/2005 5,9 0,00 35,0 8,72 26,28 0,00 24,25 28/9/2005 1,83 1,46 0,00 0,00 0,00 1,46 0,00
18/8/2005
0,00 2,86 0,00 0,00 0,00 2,86 0,00 29/9/2005 1,46 2,31 0,00 0,00 0,00 2,31 0,00
19/8/2005
2,86 3,09 0,00 0,00 0,00 3,09 0,00 30/9/2005 2,31 3,99 0,00 0,00 0,00 3,99 0,00
20/8/2005
3,09 3,48 0,00 0,00 0,00 3,48 0,00 1/10/2005 3,99 5,4 0,00 0,00 0,00 5,4 0,00
21/8/2005
3,48 3,49 0,00 0,00 0,00 3,49 0,00 2/10/2005 5,4 3,57 0,00 0,00 0,00 3,57 0,00
22/8/2005
3,49 0,00 15,0 0,00 15 0,00 11,57 3/10/2005 3,57 3,63 0,00 0,00 0,00 3,63 0,00
23/8/2005
0,00 1,72 0,00 0,00 0,00 1,72 0,00 4/10/2005 3,63 3,68 0,00 0,00 0,00 3,68 0,00
24/8/2005
1,72 3,53 0,00 0,00 0,00 3,53 0,00 5/10/2005 3,68 4,42 0,00 0,00 0,00 4,42 0,00
25/8/2005
3,53 4,05 0,00 0,00 0,00 4,05 0,00 6/10/2005 4,42 5,48 0,00 0,00 0,00 5,48 0,00
26/8/2005
4,05 2,95 0,00 0,00 0,00 2,95 0,00 7/10/2005 5,48 4,54 0,00 0,00 0,00 4,54 0,00
27/8/2005
2,95 3,63 0,00 0,00 0,00 3,63 0,00 8/10/2005 4,54 2,67 0,00 0,00 0,00 2,67 0,00
28/8/2005
3,63 0,13 0,00 0,00 0,00 0,13 0,00 9/10/2005 2,67 4,7 0,00 0,00 0,00 4,7 0,00
29/8/2005
0,13 4,92 0,00 0,00 0,00 4,92 0,00 10/10/2005 4,7 4,65 0,00 0,00 0,00 4,65 0,00
30/8/2005
4,92 3,97 0,00 0,00 0,00 3,97 0,00 11/10/2005 4,65 5,13 0,00 0,00 0,00 5,13 0,00
31/8/2005
3,97 3,86 0,00 0,00 0,00 3,86 0,00 12/10/2005 5,13 4,99 0,00 0,00 0,00 4,99 0,00
1/9/2005
3,86 0,1 0,00 0,00 0,00 0,1 0,00 13/10/2005 4,99 4,42 0,00 0,00 0,00 4,42 0,00
2/9/2005
0,1 4,45 0,00 0,00 0,00 4,45 0,00 14/10/2005 4,42 6,39 0,00 0,00 0,00 6,39 0,00
3/9/2005
4,45 3,41 0,00 0,00 0,00 3,41 0,00 15/10/2005 6,39 4,7 0,00 0,00 0,00 4,7 0,00
4/9/2005
3,41 3,26 0,00 0,00 0,00 3,26 0,00 16/10/2005 4,7 4,86 0,00 0,00 0,00 4,86 0,00
5/9/2005
3,26 3,44 0,00 0,00 0,00 3,44 0,00 17/10/2005 4,86 5,79 0,00 0,00 0,00 5,79 0,00
6/9/2005
3,44 4,03 0,00 0,00 0,00 4,03 0,00 18/10/2005 5,79 6,97 0,00 0,00 0,00 6,97 0,00
7/9/2005
4,03 0,39 0,00 0,00 0,00 0,39 0,00 19/10/2005 6,97 4,31 0,00 0,00 0,00 4,31 0,00
8/9/2005
0,39 2,65 0,00 0,00 0,00 2,65 0,00 20/10/2005 4,31 3,82 0,00 0,00 0,00 3,82 0,00
9/9/2005
2,65 0,01 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 21/10/2005 3,82 4,71 0,00 0,00 0,00 4,71 0,00
10/9/2005
0,01 0,00 10,0 0,00 10 0,00 8,31 22/10/2005 4,71 4,15 0,00 0,00 0,00 4,15 0,00
11/9/2005
0,00 4,4 0,00 0,00 0,00 4,4 0,00 23/10/2005 4,15 4,75 0,00 0,00 0,00 4,75 0,00
12/9/2005
4,4 3,86 0,00 0,00 0,00 3,86 0,00 24/10/2005 4,75 5,27 0,00 0,00 0,00 5,27 0,00
13/9/2005
3,86 4,48 0,00 0,00 0,00 4,48 0,00 25/10/2005 5,27 4,92 0,00 0,00 0,00 4,92 0,00
14/9/2005
4,48 0,04 0,00 0,00 0,00 0,04 0,00 26/10/2005 4,92 5,37 0,00 0,00 0,00 5,37 0,00
15/9/2005
0,04 1,93 0,00 0,00 0,00 1,93 0,00 27/10/2005 5,37 5,78 0,00 0,00 0,00 5,78 0,00
16/9/2005
1,93 0,00 15,0 0,00 15 0,00 12,62 28/10/2005 5,78 5,92 0,00 0,00 0,00 5,92 0,00
17/9/2005
0,00 3,56 0,00 0,00 0,00 3,56 0,00 29/10/2005 5,92 3,8 0,00 0,00 0,00 3,8 0,00
18/9/2005
3,56 2,6 0,00 0,00 0,00 2,6 0,00 30/10/2005 3,8 1,18 0,00 0,00 0,00 1,18 0,00
19/9/2005
2,6 2,56 0,00 0,00 0,00 2,56 0,00 31/10/2005 1,18 0,00 10,0 0,00 10 0,00 7,17
20/9/2005
2,56 4,36 0,00 0,00 0,00 4,36 0,00 1/11/2005 0,00 0,00 10,0 0,00 10 0,00 7,77
21/9/2005
4,36 3,06 0,00 0,00 0,00 3,06 0,00 2/11/2005 0,00 0,00 20,0 0,00 20 0,00 17,23
22/9/2005
3,06 3,33 0,00 0,00 0,00 3,33 0,00 3/11/2005 0,00 3,52 0,00 0,00 0,00 3,52 0,00
23/9/2005
3,33 2,96 0,00 0,00 0,00 2,96 0,00 4/11/2005 3,52 4,16 0,00 0,00 0,00 4,16 0,00
24/9/2005
2,96 2,1 0,00 0,00 0,00 2,1 0,00 5/11/2005 4,16 4,39 0,00 0,00 0,00 4,39 0,00
25/9/2005
2,1 4,36 0,00 0,00 0,00 4,36 0,00 6/11/2005 4,39 4,26 0,00 0,00 0,00 4,26 0,00
26/9/2005
4,36 4,22 0,00 0,00 0,00 4,22 0,00 7/11/2005 4,26 5,34 0,00 0,00 0,00 5,34 0,00
140
(continuação Tabela B.29)
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
8/11/2005
5,34 3,64 0,00 0,00 0,00 3,64 0,00 24/12/2005 3,55 4,3 0,00 0,00 0,00 4,3 0,00
9/11/2005 3,64 2,51 0,00 0,00 0,00 2,51 0,00 25/12/2005 4,3 4,71 0,00 0,00 0,00 4,71 0,00
10/11/2005
2,51 2,54 0,00 0,00 0,00 2,54 0,00 26/12/2005 4,71 3,37 0,00 0,00 0,00 3,37 0,00
11/11/2005
2,54 0,35 0,00 0,00 0,00 0,35 0,00 27/12/2005 3,37 3,09 0,00 0,00 0,00 3,09 0,00
12/11/2005
0,35 0,00 60,0 28,63 31,37 0,00 30,66 28/12/2005 3,09 0,00 18,0 0,00 18 0,00 13,31
13/11/2005
0,00 3,06 0,00 0,00 0,00 3,06 0,00
Total 418,38 418,38 278,50 37,35 241,15 418,38 186,08
14/11/2005 3,06 2,99 0,00 0,00 0,00 2,99 0,00
15/11/2005
2,99 3,97 0,00 0,00 0,00 3,97 0,00
16/11/2005
3,97 1,31 0,00 0,00 0,00 1,31 0,00
17/11/2005
1,31 6,94 0,00 0,00 0,00 6,94 0,00
18/11/2005
6
,
94 3
,
23 0
,
00 0
,
00 0
,
00 3
,
23 0
,
00
19/11/2005
3
,
23 4
,
42 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
42 0
,
00
20/11/2005 4
,
42 4
,
96 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
96 0
,
00
21/11/2005
4
,
96 1
,
15 0
,
00 0
,
00 0
,
00 1
,
15 0
,
00
22/11/2005
1
,
15 0
,
24 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
24 0
,
00
23/11/2005 0
,
24 0
,
83 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
83 0
,
00
24/11/2005
0
,
83 0
,
00 20
,
0 0
,
00 20 0
,
00 18
,
05
25/11/2005
0
,
00 3
,
53 0
,
00 0
,
00 0
,
00 3
,
53 0
,
00
26/11/2005 3
,
53 2
,
12 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
12 0
,
00
27/11/2005
2
,
12 1
,
08 0
,
00 0
,
00 0
,
00 1
,
08 0
,
00
28/11/2005
1
,
08 1
,
29 0
,
00 0
,
00 0
,
00 1
,
29 0
,
00
29/11/2005
1
,
29 3
,
09 0
,
00 0
,
00 0
,
00 3
,
09 0
,
00
30/11/2005 3
,
09 2
,
07 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
07 0
,
00
1/12/2005
2
,
07 0
,
00 7
,
5 0
,
00 7
,
50
,
00 2
,
85
2/12/2005
0
,
00 4
,
75 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
75 0
,
00
3/12/2005 4
,
75 2
,
19 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
19 0
,
00
4/12/2005
2
,
19 0
,
00 5
,
0 0
,
00 5 0
,
00 2
,
33
5/12/2005
0
,
00 4
,
06 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
06 0
,
00
6/12/2005 4
,
06 0
,
00 10
,
0 0
,
00 10 0
,
00 5
,
66
7/12/2005
0
,
00 2
,
95 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
95 0
,
00
8/12/2005 2
,
95 1
,
57 0
,
00 0
,
00 0
,
00 1
,
57 0
,
00
9/12/2005 1
,
57 2
,
94 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
94 0
,
00
10/12/2005
2
,
94 4
,
29 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
29 0
,
00
11/12/2005 4
,
29 0
,
45 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
45 0
,
00
12/12/2005
0
,
45 0
,
00 20
,
0 0
,
00 20 0
,
00 16
,
28
13/12/2005
0
,
00 2
,
01 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
01 0
,
00
14/12/2005 2
,
01 1
,
86 0
,
00 0
,
00 0
,
00 1
,
86 0
,
00
15/12/2005
1
,
86 1
,
51 0
,
00 0
,
00 0
,
00 1
,
51 0
,
00
16/12/2005
1
,
51 4
,
06 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
06 0
,
00
17/12/2005 4
,
06 3
,
54 0
,
00 0
,
00 0
,
00 3
,
54 0
,
00
18/12/2005
3
,
54 5
,
14 0
,
00 0
,
00 0
,
00 5
,
14 0
,
00
19/12/2005
5
,
14 4
,
23 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
23 0
,
00
20/12/2005
4
,
23 5
,
13 0
,
00 0
,
00 0
,
00 5
,
13 0
,
00
21/12/2005 5
,
13 0
,
00 13
,
0 0
,
00 13 0
,
00 8
22/12/2005
0
,
00 4
,
99 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
99 0
,
00
23/12/2005
4
,
99 3
,
55 0
,
00 0
,
00 0
,
00 3
,
55 0
,
00
141
Tabela B.30
Manejo da irrigação aplicado no sistema “Microaspersão 2”, no período acompanhado
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
1/9/2005 7,25 8,57 0,00 0,00 0,00 8,57 0,00 13/10/2005 8,7 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,82
2/9/2005 0,00 12,38 0,00 0,00 0,00 12,38 0,00 14/10/2005 8,7 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,72
3/9/2005
0,00 15,27 0,00 0,00 0,00 15,27 0,00 15/10/2005 0,00 4,35 1 0,00 1 5,24 0,00
4/9/2005
0,00 11,78 6 0,00 6 17,2 0,00 16/10/2005 0,00 6,24 3 0,00 3 9,67 0,00
5/9/2005
0,00 14,74 0,00 0,00 0,00 19,71 0,00 17/10/2005 0,00 11,91 0,00 0,00 0,00 14,82 0,00
6/9/2005
0,00 17,94 0,00 0,00 0,00 22,43 0,00 18/10/2005 0,00 17,96 0,00 0,00 0,00 20,34 0,00
7/9/2005
7,25 10,98 0,00 0,00 0,00 15,42 0,00 19/10/2005 0,00 21,19 0,00 0,00 0,00 23,29 0,00
8/9/2005
7,25 5,93 0,00 0,00 0,00 10,15 0,00 20/10/2005 5,8 17,83 0,00 0,00 0,00 19,73 0,00
9/9/2005
8,7 0,00 10 0,00 10 0,46 10,05 21/10/2005 5,8 15,47 0,00 0,00 0,00 17,14 0,00
10/9/2005
0,00 1,68 0,00 0,00 0,00 2,13 0,00 22/10/2005 5,8 13,03 0,00 0,00 0,00 14,56 0,00
11/9/2005
8,7 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,77 23/10/2005 0,00 17,06 0,00 0,00 0,00 18,45 0,00
12/9/2005
0,00 4,22 0,00 0,00 0,00 4,22 0,00 24/10/2005 0,00 21,1 0,00 0,00 0,00 22,35 0,00
13/9/2005
8,7 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,06 25/10/2005 0,00 24,45 0,00 0,00 0,00 25,58 0,00
14/9/2005
8,7 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 8,66 26/10/2005 0,00 27,68 0,00 0,00 0,00 28,69 0,00
15/9/2005
8,7 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,77 27/10/2005 0,00 30,77 0,00 0,00 0,00 31,66 0,00
16/9/2005
8,7 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 6,23 28/10/2005 0,00 33,54 0,00 0,00 0,00 34,33 0,00
17/9/2005
0,00 3,56 0,00 0,00 0,00 3,56 0,00 29/10/2005 0,00 35,09 0,00 0,00 0,00 35,81 0,00
18/9/2005
0,00 6,15 0,00 0,00 0,00 6,15 0,00 30/10/2005 0,00 35,51 0,00 0,00 0,00 36,22 0,00
19/9/2005
0,00 8,51 0,00 0,00 0,00 8,51 0,00 31/10/2005 0,00 36,44 0,00 0,00 0,00 37,11 0,00
20/9/2005
0,00 12,3 0,00 0,00 0,00 12,3 0,00 1/11/2005 0,00 34,22 2,9 0,00 2,9 34,89 0,00
21/9/2005
8,7 6,12 0,00 0,00 0,00 6,12 0,00 2/11/2005 0,00 24,22 11 0,00 11 34,8 0,00
22/9/2005
5,8 3,49 0,00 0,00 0,00 3,49 0,00 3/11/2005 0,00 26,3 0,00 0,00 0,00 36,04 0,00
23/9/2005
0,00 6,48 0,00 0,00 0,00 6,48 0,00 4/11/2005 0,00 28,74 0,00 0,00 0,00 37,51 0,00
24/9/2005
0,00 8,45 0,00 0,00 0,00 8,45 0,00 5/11/2005 0,00 31,1 0,00 0,00 0,00 38,92 0,00
25/9/2005
0,00 12,29 0,00 0,00 0,00 12,29 0,00 6/11/2005 0,00 33,16 0,00 0,00 0,00 40,17 0,00
26/9/2005
0,00 15,82 0,00 0,00 0,00 15,82 0,00 7/11/2005 7,25 28,23 0,00 0,00 0,00 34,33 0,00
27/9/2005
0,00 17,2 0,00 0,00 0,00 17,2 0,00 8/11/2005 7,25 23,09 0,00 0,00 0,00 28,65 0,00
28/9/2005
0,00 18,21 0,00 0,00 0,00 18,21 0,00 9/11/2005 7,25 17,5 0,00 0,00 0,00 22,79 0,00
29/9/2005
0,00 19,75 0,00 0,00 0,00 19,75 0,00 10/11/2005 0,00 19,42 0,00 0,00 0,00 24,46 0,00
30/9/2005
0,00 22,33 0,00 0,00 0,00 22,33 0,00 11/11/2005 0,00 19,67 0,00 0,00 0,00 24,67 0,00
1/10/2005
0,00 25,64 0,00 0,00 0,00 25,64 0,00 12/11/2005 0,00 20,15 0,00 0,00 0,00 25,09 0,00
2/10/2005
8,7 18,94 0,00 0,00 0,00 18,94 0,00 13/11/2005 0,00 0,00 25 0,00 25 26,37 2,82
3/10/2005
8,7 12,85 0,00 0,00 0,00 12,85 0,00 14/11/2005 0,00 3,17 0,00 0,00 0,00 28,1 0,00
4/10/2005
8,7 7,27 0,00 0,00 0,00 7,27 0,00 15/11/2005 0,00 7,11 0,00 0,00 0,00 30,25 0,00
5/10/2005
8,7 2,8 0,00 0,00 0,00 2,8 0,00 16/11/2005 0,00 8,32 0,00 0,00 0,00 30,91 0,00
6/10/2005
0,00 3,53 5 0,00 5 8,05 0,00 17/11/2005 0,00 14,25 0,00 0,00 0,00 34,11 0,00
7/10/2005
0,00 8,34 0,00 0,00 0,00 12,38 0,00 18/11/2005 0,00 16,9 0,00 0,00 0,00 35,53 0,00
8/10/2005
0,00 10,82 0,00 0,00 0,00 14,62 0,00 19/11/2005 8,7 0,00 19,9 0,00 19,9 28,49 8,58
9/10/2005
8,7 6,08 0,00 0,00 0,00 9,49 0,00 20/11/2005 8,7 0,00 1,8 0,00 1,8 22,63 5,09
10/10/2005
8,7 2,01 0,00 0,00 0,00 5,11 0,00 21/11/2005 8,7 0,00 8,6 0,00 8,6 14,73 16,03
11/10/2005
8,7 0,00 0,00 0,00 0,00 1,61 1,23 22/11/2005 8,7 0,00 3,4 0,00 3,4 6,22 11,86
12/10/2005
8,7 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,17 23/11/2005 0,00 0,84 0,00 0,00 0,00 6,98 0,00
142
(continuação Tabela B.30)
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
24/11/2005
0
,
00 2
,
78 0
,
00 0
,
00 0
,
00 8
,
75 0
,
00 9/1/2006 8
,
7 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00 5
,
31
25/11/2005 8
,
7 0
,
00 5
,
4 0
,
00 5
,
43
,
07 7
,
99 10/1/2006 8
,
7 0
,
00 3
,
20
,
00 3
,
20
,
00 8
,
37
26/11/2005
8
,
7 0
,
00 21
,
9 0
,
00 21
,
90
,
00 28
,
32 11/1/2006 8
,
7 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00 3
,
86
27/11/2005 8
,
7 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00 7
,
57 12/1/2006 8
,
7 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00 3
,
52
28/11/2005
8
,
7 0
,
00 32
,
5 6
,
925
,
60
,
00 32
,
98 13/1/2006 8
,
7 0
,
00 2
,
10
,
00 2
,
10
,
00 5
,
48
29/11/2005
0
,
00 3
,
17 0
,
00 0
,
00 0
,
00 3
,
17 0
,
00 14/1/2006 0
,
00 4
,
87 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
87 0
,
00
30/11/2005 0
,
00 10
,
23 0
,
00 0
,
00 0
,
00 5
,
23 0
,
00 15/1/2006 8
,
7 0
,
47 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
47 0
,
00
1/12/2005 8
,
7 5
,
6 0
,
00 0
,
00 0
,
00 10
,
23 0
,
00 16/1/2006 8
,
7 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
92
2/12/2005 8
,
7 1
,
26 0
,
00 0
,
00 0
,
00 5
,
52 0
,
00 17/1/2006 8
,
7 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
18
3/12/2005 8
,
7 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00 18/1/2006 8
,
7 10
,
53 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
5
4/12/2005
8
,
7 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00 5
,
67 19/1/2006 8
,
7 5
,
54 0
,
00 0
,
00 0
,
00 10
,
53 0
,
00
5/12/2005
0
,
00 4
,
06 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
06 0
,
00
Total 536
,
5 1307
,
26 225 6
,
9 218
,
11307
,
26 276
,
43
6/12/2005 0
,
00 8
,
37 0
,
00 0
,
00 0
,
00 8
,
37 0
,
00
7/12/2005
0
,
00 10
,
83 0
,
00 0
,
00 0
,
00 10
,
83 0
,
00
8/12/2005 0
,
00 9
,
63 2
,
5 0
,
00 2
,
59
,
64 0
,
00
9/12/2005
0
,
00 5
,
11 7 0
,
00 7 5
,
11 0
,
00
10/12/2005
0
,
00 9
,
27 0
,
00 0
,
00 0
,
00 9
,
27 0
,
00
11/12/2005 0
,
00 9
,
67 0
,
00 0
,
00 0
,
00 9
,
68 0
,
00
12/12/2005
0
,
00 0
,
00 13 0
,
00 13 11
,
51 0
,
24
13/12/2005
0
,
00 2
,
01 0
,
00 0
,
00 0
,
00 13
,
10
,
00
14/12/2005
0
,
00 3
,
87 0
,
00 0
,
00 0
,
00 14
,
56 0
,
00
15/12/2005 0
,
00 0
,
00 7 0
,
00 7 14
,
98 1
,
69
16/12/2005
0
,
00 4
,
18 0
,
00 0
,
00 0
,
00 17
,
99 0
,
00
17/12/2005
0
,
00 4
,
69 3 0
,
00 3 17
,
53 0
,
00
18/12/2005 0
,
00 9
,
74 0
,
00 0
,
00 0
,
00 21
,
27 0
,
00
19/12/2005
0
,
00 13
,
55 0
,
00 0
,
00 0
,
00 24
,
10
,
00
20/12/2005
0
,
00 17
,
67 0
,
00 0
,
00 0
,
00 27
,
14 0
,
00
21/12/2005 0
,
00 21
,
3 0
,
00 0
,
00 0
,
00 29
,
83 0
,
00
22/12/2005
8
,
7 15
,
5 0
,
00 0
,
00 0
,
00 23
,
27 0
,
00
23/12/2005 8
,
7 9
,
68 0
,
00 0
,
00 0
,
00 16
,
90
,
00
24/12/2005 8
,
7 4
,
85 0
,
00 0
,
00 0
,
00 11
,
52 0
,
00
25/12/2005
8
,
7 0
,
92 0
,
00 0
,
00 0
,
00 7
,
01 0
,
00
26/12/2005 0
,
00 0
,
00 15
,
3 0
,
00 15
,
310
,
33 10
,
73
27/12/2005
8
,
7 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
37 5
,
4
28/12/2005
8
,
7 0
,
00 5
,
5 0
,
00 5
,
50
,
33 9
,
22
29/12/2005 8
,
7 0
,
00 2
,
3 0
,
00 2
,
30
,
00 8
,
61
30/12/2005
8
,
7 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00 5
,
25
31/12/2005
0
,
00 4
,
4 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
40
,
00
1/1/2006 8
,
7 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
23
2/1/2006
8
,
7 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00 3
,
81
3/1/2006
8
,
7 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
5
4/1/2006
8
,
7 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00 3
,
48
5/1/2006 8
,
7 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00 3
,
42
6/1/2006
8
,
7 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00 3
,
76
7/1/2006
0
,
00 5
,
08 0
,
00 0
,
00 0
,
00 5
,
08 0
,
00
8/1/2006
8
,
7 0
,
00 6
,
7 0
,
00 6
,
70
,
14 6
,
56
143
Tabela B.31
Manejo da irrigação simulado para o sistema “Microaspersão 2”, no mesmo período acompanhado
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
1/9/2005 0,00 8,67 0,00 0,00 0,00 8,67 0,00 13/10/2005
4,96 4,4 0,00 0,00 0,00 4,4 0,00
2/9/2005 8,67 3,8 0,00 0,00 0,00 3,8 0,00 14/10/2005 4,4 6,36 0,00 0,00 0,00 6,36 0,00
3/9/2005
3,8 3,43 0,00 0,00 0,00 3,43 0,00 15/10/2005 6,36 4,56 1 0,00 1 4,56 0,00
4/9/2005
3,43 2,67 6 0,00 6 2,67 2,75 16/10/2005 4,56 4,51 3 0,00 3 4,51 0,00
5/9/2005
2,67 3,48 0,00 0,00 0,00 3,48 0,00 17/10/2005 4,51 5,81 0,00 0,00 0,00 5,81 0,00
6/9/2005
3,48 4,01 0,00 0,00 0,00 4,01 0,00 18/10/2005 5,81 6,92 0,00 0,00 0,00 6,92 0,00
7/9/2005
4,01 0,39 0,00 0,00 0,00 0,39 0,00 19/10/2005 6,92 4,28 0,00 0,00 0,00 4,28 0,00
8/9/2005
0,39 2,65 0,00 0,00 0,00 2,65 0,00 20/10/2005 4,28 3,8 0,00 0,00 0,00 3,8 0,00
9/9/2005
2,65 0,00 10 0,00 10 0,00 9,99 21/10/2005 3,8 4,69 0,00 0,00 0,00 4,69 0,00
10/9/2005
0,00 1,68 0,00 0,00 0,00 1,68 0,00 22/10/2005 4,69 4,13 0,00 0,00 0,00 4,13 0,00
11/9/2005
1,68 4,25 0,00 0,00 0,00 4,25 0,00 23/10/2005 4,13 4,73 0,00 0,00 0,00 4,73 0,00
12/9/2005
4,25 3,85 0,00 0,00 0,00 3,85 0,00 24/10/2005 4,73 5,24 0,00 0,00 0,00 5,24 0,00
13/9/2005
3,85 4,46 0,00 0,00 0,00 4,46 0,00 25/10/2005 5,24 4,89 0,00 0,00 0,00 4,89 0,00
14/9/2005
4,46 0,04 0,00 0,00 0,00 0,04 0,00 26/10/2005 4,89 5,35 0,00 0,00 0,00 5,35 0,00
15/9/2005
0,04 1,97 0,00 0,00 0,00 1,97 0,00 27/10/2005 5,35 5,75 0,00 0,00 0,00 5,75 0,00
16/9/2005
1,97 2,37 0,00 0,00 0,00 2,37 0,00 28/10/2005 5,75 5,88 0,00 0,00 0,00 5,88 0,00
17/9/2005
2,37 3,39 0,00 0,00 0,00 3,39 0,00 29/10/2005 5,88 3,78 0,00 0,00 0,00 3,78 0,00
18/9/2005
3,39 2,6 0,00 0,00 0,00 2,6 0,00 30/10/2005 3,78 1,17 0,00 0,00 0,00 1,17 0,00
19/9/2005
2,6 2,56 0,00 0,00 0,00 2,56 0,00 31/10/2005 1,17 2,83 0,00 0,00 0,00 2,83 0,00
20/9/2005
2,56 4,34 0,00 0,00 0,00 4,34 0,00 1/11/2005 2,83 0,00 2,9 0,00 2,9 0,00 0,79
21/9/2005
4,34 3,05 0,00 0,00 0,00 3,05 0,00 2/11/2005 0,00 1,72 11 0,00 11 1,72 8,23
22/9/2005
3,05 3,32 0,00 0,00 0,00 3,32 0,00 3/11/2005 1,72 3,41 0,00 0,00 0,00 3,41 0,00
23/9/2005
3,32 2,95 0,00 0,00 0,00 2,95 0,00 4/11/2005 3,41 4,15 0,00 0,00 0,00 4,15 0,00
24/9/2005
2,95 2,09 0,00 0,00 0,00 2,09 0,00 5/11/2005 4,15 4,37 0,00 0,00 0,00 4,37 0,00
25/9/2005
2,09 4,35 0,00 0,00 0,00 4,35 0,00 6/11/2005 4,37 4,24 0,00 0,00 0,00 4,24 0,00
26/9/2005
4,35 4,2 0,00 0,00 0,00 4,2 0,00 7/11/2005 4,24 5,31 0,00 0,00 0,00 5,31 0,00
27/9/2005
4,2 1,82 0,00 0,00 0,00 1,82 0,00 8/11/2005 5,31 3,62 0,00 0,00 0,00 3,62 0,00
28/9/2005
1,82 1,45 0,00 0,00 0,00 1,45 0,00 9/11/2005 3,62 2,5 0,00 0,00 0,00 2,5 0,00
29/9/2005
1,45 2,31 0,00 0,00 0,00 2,31 0,00 10/11/2005 2,5 2,53 0,00 0,00 0,00 2,53 0,00
30/9/2005
2,31 3,98 0,00 0,00 0,00 3,98 0,00 11/11/2005 2,53 0,35 0,00 0,00 0,00 0,35 0,00
1/10/2005
3,98 5,37 0,00 0,00 0,00 5,37 0,00 12/11/2005 0,35 0,71 0,00 0,00 0,00 0,71 0,00
2/10/2005
5,37 3,55 0,00 0,00 0,00 3,55 0,00 13/11/2005 0,71 2,54 25 0,00 25 2,54 21,98
3/10/2005
3,55 3,62 0,00 0,00 0,00 3,62 0,00 14/11/2005 2,54 3,02 0,00 0,00 0,00 3,02 0,00
4/10/2005
3,62 3,66 0,00 0,00 0,00 3,66 0,00 15/11/2005 3,02 3,95 0,00 0,00 0,00 3,95 0,00
5/10/2005
3,66 4,4 0,00 0,00 0,00 4,4 0,00 16/11/2005 3,95 1,3 0,00 0,00 0,00 1,3 0,00
6/10/2005
4,4 4,97 5 0,00 5 4,97 0,00 17/11/2005 1,3 6,93 0,00 0,00 0,00 6,93 0,00
7/10/2005
4,97 4,57 0,00 0,00 0,00 4,57 0,00 18/11/2005 6,93 3,2 0,00 0,00 0,00 3,2 0,00
8/10/2005
4,57 2,65 0,00 0,00 0,00 2,65 0,00 19/11/2005 3,2 4,41 19,9 0,00 19,9 4,41 15,49
9/10/2005
2,65 4,69 0,00 0,00 0,00 4,69 0,00 20/11/2005 4,41 4,93 1,8 0,00 1,8 4,93 0,00
10/10/2005
4,69 4,63 0,00 0,00 0,00 4,63 0,00 21/11/2005 4,93 1,15 8,6 0,00 8,6 1,15 7,41
11/10/2005
4,63 5,1 0,00 0,00 0,00 5,1 0,00 22/11/2005 1,15 0,24 3,4 0,00 3,4 0,24 3,16
12/10/2005
5,1 4,96 0,00 0,00 0,00 4,96 0,00 23/11/2005 0,24 0,83 0,00 0,00 0,00 0,83 0,00
144
(continuação Tabela B.31)
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
24/11/2005
0
,
83 1
,
95 0
,
00 0
,
00 0
,
00 1
,
95 0
,
00 9/1/2006 3
,
8 3
,
13 0
,
00 0
,
00 0
,
00 3
,
13 0
,
00
25/11/2005 1
,
95 3
,
39 5
,
4 0
,
00 5
,
43
,
39 2
,
01 10/1/2006 3
,
13 3
,
31 3
,
20
,
00 3
,
23
,
31 0
,
00
26/11/2005
3
,
39 2
,
12 21
,
9 0
,
00 21
,
92
,
12 19
,
62 11/1/2006 3
,
31 4
,
51 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
51 0
,
00
27/11/2005 2
,
12 1
,
08 0
,
00 0
,
00 0
,
00 1
,
08 0
,
00 12
/
1/2006 4
,
51 4
,
71 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
71 0
,
00
28/11/2005
1
,
08 1
,
28 32
,
5 6
,
925
,
61
,
28 24
,
4 13/1/2006 4
,
71 4
,
82 2
,
10
,
00 2
,
14
,
82 0
,
00
29/11/2005
1
,
28 3
,
09 0
,
00 0
,
00 0
,
00 3
,
09 0
,
00 14/1/2006 4
,
82 4
,
40
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
40
,
00
30/11/2005 3
,
09 2
,
06 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
06 0
,
00 15/1/2006 4
,
4 4
,
35 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
35 0
,
00
1/12/2005
2
,
06 4
,
64 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
64 0
,
00 16/1/2006 4
,
35 4
,
88 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
88 0
,
00
2/12/2005 4
,
64 4
,
3 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
30
,
00 17/1/2006 4
,
88 4
,
08 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
08 0
,
00
3/12/2005 4
,
3 2
,
2 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
20
,
00 18/1/2006 4
,
08 3
,
86 0
,
00 0
,
00 0
,
00 3
,
86 0
,
00
4/12/2005
2
,
2 2
,
66 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
66 0
,
00 19/1/2006 3
,
86 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
00
5/12/2005
2
,
66 3
,
84 0
,
00 0
,
00 0
,
00 3
,
84 0
,
00
Total 442
,
91 442
,
91 225 6
,
9 218
,
1 442
,
91 151
,
19
6/12/2005 3
,
84 4
,
34 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
34 0
,
00
7/12/2005
4
,
34 2
,
7 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
70
,
00
8/12/2005 2
,
7 0
,
00 2
,
5 0
,
00 2
,
50
,
00 0
,
93
9/12/2005
0
,
00 0
,
00 7 0
,
00 7 0
,
00 3
,
96
10/12/2005
0
,
00 4
,
55 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
55 0
,
00
11/12/2005 4
,
55 0
,
45 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
45 0
,
00
12/12/2005
0
,
45 2
,
47 13 0
,
00 13 2
,
47 9
,
28
13/12/2005
2
,
47 1
,
92 0
,
00 0
,
00 0
,
00 1
,
92 0
,
00
14/12/2005
1
,
92 1
,
86 0
,
00 0
,
00 0
,
00 1
,
86 0
,
00
15/12/2005 1
,
86 0
,
79 7 0
,
00 7 0
,
79 5
,
49
16/12/2005
0
,
79 4
,
12 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
12 0
,
00
17/12/2005
4
,
12 0
,
52 3 0
,
00 3 0
,
52 0
,
00
18/12/2005 0
,
52 5
,
47 0
,
00 0
,
00 0
,
00 5
,
47 0
,
00
19/12/2005
5
,
47 4
,
17 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
17 0
,
00
20/12/2005
4
,
17 5
,
12 0
,
00 0
,
00 0
,
00 5
,
12 0
,
00
21/12/2005 5
,
12 4
,
98 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
98 0
,
00
22/12/2005
4
,
98 4
,
49 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
49 0
,
00
23/12/2005 4
,
49 3
,
57 0
,
00 0
,
00 0
,
00 3
,
57 0
,
00
24/12/2005 3
,
57 4
,
28 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
28 0
,
00
25/12/2005
4
,
28 4
,
69 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
69 0
,
00
26/12/2005 4
,
69 3
,
35 15
,
3 0
,
00 15
,
33
,
35 11
,
95
27/12/2005
3
,
35 3
,
08 0
,
00 0
,
00 0
,
00 3
,
08 0
,
00
28/12/2005
3
,
08 4
,
67 5
,
5 0
,
00 5
,
54
,
67 0
,
85
29/12/2005 4
,
67 2
,
17 2
,
3 0
,
00 2
,
32
,
17 0
,
00
30/12/2005
2
,
17 3
,
3 0
,
00 0
,
00 0
,
00 3
,
30
,
00
31/12/2005
3
,
3 4
,
1 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
10
,
00
1/1/2006 4
,
1 4
,
11 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
11 0
,
00
2/1/2006
4
,
11 4
,
48 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
48 0
,
00
3/1/2006
4
,
48 3
,
83 0
,
00 0
,
00 0
,
00 3
,
83 0
,
00
4/1/2006
3
,
83 4
,
82 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
82 0
,
00
5/1/2006 4
,
82 4
,
77 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
77 0
,
00
6/1/2006
4
,
77 4
,
46 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
46 0
,
00
7/1/2006
4
,
46 4
,
62 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
62 0
,
00
8/1/2006
4
,
62 3
,
8 6
,
7 0
,
00 6
,
73
,
82
,
9
145
Tabela B.32
Manejo da irrigação aplicado no sistema “Microaspersão 4”, no período acompanhado
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
15/9/2005 0,00 15,57 1,34 0,00 1,34 15,57 0,00 27/10/2005
4,67 17,02 0,00 0,00 0,00 17,1 0,00
16/9/2005 0,00 12,96 4,30 0,00 4,3 12,96 0,00 28/10/2005 4,67 16,65 0,00 0,00 0,00 16,72 0,00
17/9/2005
0,00 15,56 0,00 0,00 0,00 15,56 0,00 29/10/2005 0,00 19,45 0,00 0,00 0,00 19,52 0,00
18/9/2005
0,00 17,46 0,00 0,00 0,00 17,46 0,00 30/10/2005 4,67 15,54 0,00 0,00 0,00 15,61 0,00
19/9/2005
0,00 19,19 0,00 0,00 0,00 19,19 0,00 31/10/2005 4,67 12,84 0,00 0,00 0,00 12,9 0,00
20/9/2005
2,34 19,62 0,00 0,00 0,00 15,59 0,00 1/11/2005 4,67 3,59 6,22 0,00 6,22 3,66 0,00
21/9/2005 0,00 15,59 0,05 0,00 0,05 17,82 0,00 2/11/2005 0,00 0,00 24,40 0,00 24,4 0,00 14,73
22/9/2005
4,67 13,34 0,00 0,00 0,00 15,41 0,00 3/11/2005 0,00 0,00 3,55 0,00 3,55 0,00 0,03
23/9/2005
4,67 10,96 0,00 0,00 0,00 12,89 0,00 4/11/2005 0,00 4,46 0,00 0,00 0,00 4,46 0,00
24/9/2005
4,67 8 0,00 0,00 0,00 9,85 0,00 5/11/2005 4,67 4,12 0,00 0,00 0,00 4,12 0,00
25/9/2005
4,67 7,13 0,00 0,00 0,00 8,8 0,00 6/11/2005 0,00 8,37 0,00 0,00 0,00 8,37 0,00
26/9/2005
0,00 11,06 0,00 0,00 0,00 12,57 0,00 7/11/2005 4,67 8,51 0,00 0,00 0,00 8,51 0,00
27/9/2005
4,67 7,94 0,00 0,00 0,00 9,38 0,00 8/11/2005 0,00 11,84 0,00 0,00 0,00 11,84 0,00
28/9/2005
4,67 4,53 0,00 0,00 0,00 5,92 0,00 9/11/2005 0,00 13,87 0,00 0,00 0,00 13,87 0,00
29/9/2005
0,00 6,69 0,00 0,00 0,00 8,02 0,00 10/11/2005 0,00 15,78 0,00 0,00 0,00 15,78 0,00
30/9/2005
0,00 10,3 0,00 0,00 0,00 11,51 0,00 11/11/2005 0,00 0,00 20,13 0,00 20,13 0,00 4,11
1/10/2005
2,34 12,59 0,00 0,00 0,00 13,66 0,00 12/11/2005 0,00 0,00 20,13 0,00 20,13 0,00 19,42
2/10/2005
0,00 15,55 0,00 0,00 0,00 16,53 0,00 13/11/2005 0,00 3,06 0,00 0,00 0,00 3,06 0,00
3/10/2005
4,67 13,55 0,00 0,00 0,00 14,45 0,00 14/11/2005 0,00 4,94 1,10 0,00 1,1 4,94 0,00
4/10/2005
4,67 11,73 0,00 0,00 0,00 12,56 0,00 15/11/2005 0,00 8,72 0,00 0,00 0,00 8,72 0,00
5/10/2005
4,67 10,64 0,00 0,00 0,00 11,4 0,00 16/11/2005 0,00 9,88 0,00 0,00 0,00 9,88 0,00
6/10/2005
4,67 10,63 0,00 0,00 0,00 11,3 0,00 17/11/2005 0,00 15,57 0,00 0,00 0,00 15,57 0,00
7/10/2005
4,67 9,92 0,00 0,00 0,00 10,52 0,00 18/11/2005 0,00 5,66 12,46 0,00 12,46 5,66 0,00
8/10/2005
4,67 7,57 0,00 0,00 0,00 8,14 0,00 19/11/2005 0,00 9,81 0,00 0,00 0,00 9,81 0,00
9/10/2005
0,00 11,76 0,00 0,00 0,00 12,27 0,00 20/11/2005 0,00 2,25 11,88 0,00 11,88 2,25 0,00
10/10/2005
0,00 15,65 0,00 0,00 0,00 16,11 0,00 21/11/2005 0,00 1,93 1,53 0,00 1,53 1,93 0,00
11/10/2005
4,67 14,82 0,00 0,00 0,00 15,23 0,00 22/11/2005 0,00 0,00 2,30 0,00 2,3 0,00 0,14
12/10/2005
4,67 14 0,00 0,00 0,00 14,37 0,00 23/11/2005 0,00 0,00 1,87 0,00 1,87 0,00 1,03
13/10/2005
4,67 12,8 0,00 0,00 0,00 13,13 0,00 24/11/2005 0,00 1,5 0,48 0,00 0,48 1,5 0,00
14/10/2005
4,67 13,26 0,00 0,00 0,00 13,55 0,00 25/11/2005 0,00 0,62 4,30 0,00 4,3 0,62 0,00
15/10/2005
4,67 12,47 0,00 0,00 0,00 12,73 0,00 26/11/2005 0,00 0,00 11,98 0,00 11,98 0,00 9,11
16/10/2005
4,67 11,76 0,00 0,00 0,00 12 0,00 27/11/2005 0,00 0,00 11,02 0,00 11,02 0,00 9,89
17/10/2005
4,67 11,92 0,00 0,00 0,00 12,14 0,00 28/11/2005 0,00 0,00 18,21 0,00 18,21 0,00 16,9
18/10/2005
4,67 13,16 0,00 0,00 0,00 13,35 0,00 29/11/2005 0,00 3,17 0,00 0,00 0,00 3,17 0,00
19/10/2005
4,67 12,11 0,00 0,00 0,00 12,27 0,00 30/11/2005 0,00 0,00 5,85 0,00 5,85 0,00 0,62
20/10/2005
0,00 15,23 0,00 0,00 0,00 15,39 0,00 1/12/2005 0,00 4,84 0,00 0,00 0,00 10,93 0,00
21/10/2005
0,00 18,73 0,00 0,00 0,00 18,87 0,00 2/12/2005 0,00 0,00 14,38 0,00 14,38 0,25 0,00
22/10/2005
4,67 16,87 0,00 0,00 0,00 17 0,00 3/12/2005 0,00 0,97 1,44 0,00 1,44 1,21 0,00
23/10/2005
4,67 15,57 0,00 0,00 0,00 15,69 0,00 4/12/2005 0,00 3,69 0,00 0,00 0,00 3,92 0,00
24/10/2005
4,67 14,82 0,00 0,00 0,00 14,93 0,00 5/12/2005 0,00 7,44 0,00 0,00 0,00 7,65 0,00
25/10/2005
0,00 18,61 0,00 0,00 0,00 18,71 0,00 6/12/2005 0,00 11,43 0,00 0,00 0,00 11,62 0,00
26/10/2005
4,67 17,6 0,00 0,00 0,00 17,69 0,00 7/12/2005 0,00 0,04 13,66 0,00 13,66 0,22 0,00
146
(continuação Tabela B.32)
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
8/12/2005
0
,
00 1
,
7 0
,
00 0
,
00 0
,
00 1
,
87 0
,
00
9/12/2005 0
,
00 4
,
63 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
79 0
,
00
10/12/2005
0
,
00 8
,
75 0
,
00 0
,
00 0
,
00 8
,
90
,
00
11/12/2005 0
,
00 9
,
16 0
,
00 0
,
00 0
,
00 9
,
31 0
,
00
12/12/2005
0
,
00 0
,
00 16
,
30 0
,
00 16
,
30
,
00 1
,
08
13/12/2005
0
,
00 0
,
57 1
,
44 0
,
00 1
,
44 0
,
57 0
,
00
14/12/2005 0
,
00 0
,
00 5
,
30 0
,
00 5
,
30
,
00 2
,
82
15/12/2005
0
,
00 0
,
00 5
,
37 0
,
00 5
,
37 0
,
00 3
,
8
16/12/2005 0
,
00 4
,
18 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
18 0
,
00
17/12/2005 0
,
00 7
,
69 0
,
00 0
,
00 0
,
00 7
,
69 0
,
00
18/12/2005
0
,
00 12
,
34 0
,
00 0
,
00 0
,
00 12
,
34 0
,
00
19/12/2005 0
,
00 15
,
86 0
,
00 0
,
00 0
,
00 15
,
86 0
,
00
20/12/2005 0
,
00 19
,
65 0
,
00 0
,
00 0
,
00 19
,
65 0
,
00
21/12/2005
0
,
00 22
,
99 0
,
00 0
,
00 0
,
00 22
,
99 0
,
00
22/12/2005 0
,
00 23
,
26 2
,
40 0
,
00 2
,
423
,
26 0
,
00
23/12/2005
4
,
67 20
,
65 0
,
00 0
,
00 0
,
00 20
,
65 0
,
00
24/12/2005
0
,
00 23
,
31 0
,
00 0
,
00 0
,
00 23
,
31 0
,
00
25/12/2005 0
,
00 26 0
,
00 0
,
00 0
,
00 26 0
,
00
26/12/2005
4
,
67 15
,
87 7
,
19 0
,
00 7
,
19 15
,
87 0
,
00
27/12/2005
0
,
00 9
,
92 8
,
15 0
,
00 8
,
15 9
,
92 0
,
00
28/12/2005
0
,
00 10
,
12 3
,
74 0
,
00 3
,
74 10
,
12 0
,
00
29/12/2005 0
,
00 10
,
96 1
,
05 0
,
00 1
,
05 10
,
96 0
,
00
30/12/2005
0
,
00 11
,
71 1
,
92 0
,
00 1
,
92 11
,
71 0
,
00
31/12/2005
0
,
00 15
,
03 0
,
00 0
,
00 0
,
00 15
,
03 0
,
00
1/1/2006 0
,
00 18
,
11 0
,
00 0
,
00 0
,
00 18
,
11 0
,
00
2/1/2006
4
,
67 16
,
5 0
,
00 0
,
00 0
,
00 16
,
50
,
00
3/1/2006
4
,
67 14
,
6 0
,
00 0
,
00 0
,
00 14
,
60
,
00
4/1/2006 4
,
67 13
,
55 0
,
00 0
,
00 0
,
00 13
,
55 0
,
00
5/1/2006
4
,
67 12
,
67 0
,
00 0
,
00 0
,
00 12
,
67 0
,
00
6/1/2006 4
,
67 11
,
63 0
,
00 0
,
00 0
,
00 11
,
63 0
,
00
7/1/2006 4
,
67 10
,
81 0
,
00 0
,
00 0
,
00 10
,
81 0
,
00
8/1/2006
0
,
00 7
,
84 6
,
23 0
,
00 6
,
23 7
,
84 0
,
00
9/1/2006 0
,
00 8
,
29 2
,
40 0
,
00 2
,
48
,
29 0
,
00
10/1/2006
0
,
00 9
,
3 1
,
92 0
,
00 1
,
92 9
,
30
,
00
11/1/2006
0
,
00 10
,
91 2
,
30 0
,
00 2
,
310
,
91 0
,
00
12/1/2006 0
,
00 14
,
93 0
,
00 0
,
00 0
,
00 14
,
93 0
,
00
13/1/2006
0
,
00 14
,
89 3
,
74 0
,
00 3
,
74 14
,
89 0
,
00
14/1/2006
0
,
00 18
,
26 0
,
00 0
,
00 0
,
00 18
,
26 0
,
00
15/1/2006 0
,
00 21
,
25 0
,
00 0
,
00 0
,
00 21
,
25 0
,
00
16/1/2006
4
,
67 19
,
6 0
,
00 0
,
00 0
,
00 19
,
60
,
00
17/1/2006 4
,
67 7
,
93 0
,
00 0
,
00 0
,
00 17
,
62 0
,
00
18/1/2006
4
,
67 3
,
44 3
,
35 0
,
00 3
,
35 7
,
93 0
,
00
Total 205
,
49 1305
,
64 265
,
4 0
,
00 265
,
38 1305
,
64 92
147
Tabela B.33
Manejo da irrigação simulado para o sistema “Microaspersão 4”, no mesmo período acompanhado
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
15/9/2005 0,00 15,57 1,34 0,00 1,34 15,57 0,00 27/10/2005
5,34 5,74 0,00 0,00 0,00 5,74 0,00
16/9/2005 15,57 0,00 4,30 0,00 4,3 0,00 5,2 28/10/2005 5,74 5,88 0,00 0,00 0,00 5,88 0,00
17/9/2005
0,00 3,56 0,00 0,00 0,00 3,56 0,00 29/10/2005 5,88 3,78 0,00 0,00 0,00 3,78 0,00
18/9/2005
3,56 2,59 0,00 0,00 0,00 2,59 0,00 30/10/2005 3,78 1,17 0,00 0,00 0,00 1,17 0,00
19/9/2005
2,59 2,55 0,00 0,00 0,00 2,55 0,00 31/10/2005 1,17 2,83 0,00 0,00 0,00 2,83 0,00
20/9/2005
2,55 4,34 0,00 0,00 0,00 4,34 0,00 1/11/2005 2,83 0,00 6,22 0,00 6,22 0,00 4,11
21/9/2005
4,34 3 0,05 0,00 0,05 3 0,00 2/11/2005 0,00 0,00 24,40 0,00 24,4 0,00 21,63
22/9/2005
3 3,33 0,00 0,00 0,00 3,33 0,00 3/11/2005 0,00 0,00 3,55 0,00 3,55 0,00 0,03
23/9/2005
3,33 2,95 0,00 0,00 0,00 2,95 0,00 4/11/2005 0,00 4,46 0,00 0,00 0,00 4,46 0,00
24/9/2005
2,95 2,09 0,00 0,00 0,00 2,09 0,00 5/11/2005 4,46 4,33 0,00 0,00 0,00 4,33 0,00
25/9/2005
2,09 4,35 0,00 0,00 0,00 4,35 0,00 6/11/2005 4,33 4,24 0,00 0,00 0,00 4,24 0,00
26/9/2005
4,35 4,2 0,00 0,00 0,00 4,2 0,00 7/11/2005 4,24 5,31 0,00 0,00 0,00 5,31 0,00
27/9/2005
4,2 1,82 0,00 0,00 0,00 1,82 0,00 8/11/2005 5,31 3,61 0,00 0,00 0,00 3,61 0,00
28/9/2005
1,82 1,45 0,00 0,00 0,00 1,45 0,00 9/11/2005 3,61 2,5 0,00 0,00 0,00 2,5 0,00
29/9/2005
1,45 2,31 0,00 0,00 0,00 2,31 0,00 10/11/2005 2,5 2,53 0,00 0,00 0,00 2,53 0,00
30/9/2005
2,31 3,98 0,00 0,00 0,00 3,98 0,00 11/11/2005 2,53 0,00 20,13 0,00 20,13 0,00 19,78
1/10/2005
3,98 5,37 0,00 0,00 0,00 5,37 0,00 12/11/2005 0,00 0,00 20,13 0,00 20,13 0,00 19,42
2/10/2005
5,37 3,55 0,00 0,00 0,00 3,55 0,00 13/11/2005 0,00 3,06 0,00 0,00 0,00 3,06 0,00
3/10/2005
3,55 3,62 0,00 0,00 0,00 3,62 0,00 14/11/2005 3,06 1,88 1,10 0,00 1,1 1,88 0,00
4/10/2005
3,62 3,66 0,00 0,00 0,00 3,66 0,00 15/11/2005 1,88 4,04 0,00 0,00 0,00 4,04 0,00
5/10/2005
3,66 4,4 0,00 0,00 0,00 4,4 0,00 16/11/2005 4,04 1,3 0,00 0,00 0,00 1,3 0,00
6/10/2005
4,4 5,45 0,00 0,00 0,00 5,45 0,00 17/11/2005 1,3 6,93 0,00 0,00 0,00 6,93 0,00
7/10/2005
5,45 4,51 0,00 0,00 0,00 4,51 0,00 18/11/2005 6,93 0,00 12,46 0,00 12,46 0,00 9,26
8/10/2005
4,51 2,65 0,00 0,00 0,00 2,65 0,00 19/11/2005 0,00 4,71 0,00 0,00 0,00 4,71 0,00
9/10/2005
2,65 4,69 0,00 0,00 0,00 4,69 0,00 20/11/2005 4,71 0,00 11,88 0,00 11,88 0,00 6,98
10/10/2005
4,69 4,62 0,00 0,00 0,00 4,62 0,00 21/11/2005 0,00 0,00 1,53 0,00 1,53 0,00 0,26
11/10/2005
4,62 5,1 0,00 0,00 0,00 5,1 0,00 22/11/2005 0,00 0,00 2,30 0,00 2,3 0,00 2,06
12/10/2005
5,1 4,96 0,00 0,00 0,00 4,96 0,00 23/11/2005 0,00 0,00 1,87 0,00 1,87 0,00 1,03
13/10/2005
4,96 4,39 0,00 0,00 0,00 4,39 0,00 24/11/2005 0,00 1,5 0,48 0,00 0,48 1,5 0,00
14/10/2005
4,39 6,36 0,00 0,00 0,00 6,36 0,00 25/11/2005 1,5 0,00 4,30 0,00 4,3 0,00 0,88
15/10/2005
6,36 4,66 0,00 0,00 0,00 4,66 0,00 26/11/2005 0,00 0,00 11,98 0,00 11,98 0,00 9,7
16/10/2005
4,66 4,83 0,00 0,00 0,00 4,83 0,00 27/11/2005 0,00 0,00 11,02 0,00 11,02 0,00 9,89
17/10/2005
4,83 5,76 0,00 0,00 0,00 5,76 0,00 28/11/2005 0,00 0,00 18,21 0,00 18,21 0,00 16,9
18/10/2005
5,76 6,92 0,00 0,00 0,00 6,92 0,00 29/11/2005 0,00 3,17 0,00 0,00 0,00 3,17 0,00
19/10/2005
6,92 4,27 0,00 0,00 0,00 4,27 0,00 30/11/2005 3,17 0,00 5,85 0,00 5,85 0,00 3,79
20/10/2005
4,27 3,8 0,00 0,00 0,00 3,8 0,00 1/12/2005 0,00 4,84 0,00 0,00 0,00 4,84 0,00
21/10/2005
3,8 4,69 0,00 0,00 0,00 4,69 0,00 2/12/2005 4,84 0,00 14,38 0,00 14,38 0,00 10,1
22/10/2005
4,69 4,13 0,00 0,00 0,00 4,13 0,00 3/12/2005 0,00 0,97 1,44 0,00 1,44 0,97 0,00
23/10/2005
4,13 4,73 0,00 0,00 0,00 4,73 0,00 4/12/2005 0,97 2,73 0,00 0,00 0,00 2,73 0,00
24/10/2005
4,73 5,24 0,00 0,00 0,00 5,24 0,00 5/12/2005 2,73 3,83 0,00 0,00 0,00 3,83 0,00
25/10/2005
5,24 4,89 0,00 0,00 0,00 4,89 0,00 6/12/2005 3,83 4,33 0,00 0,00 0,00 4,33 0,00
26/10/2005
4,89 5,34 0,00 0,00 0,00 5,34 0,00 7/12/2005 4,33 0,00 13,66 0,00 13,66 0,00 10,96
148
(continuação Tabela B.33)
Data
IA
(mm)
IRN
(mm)
P
(mm)
ES
(mm)
P - ES
(mm)
Déf.
(mm)
Exc.
(mm)
8/12/2005
0
,
00 1
,
66 0
,
00 0
,
00 0
,
00 1
,
66 0
,
00
9/12/2005 1
,
66 2
,
93 0
,
00 0
,
00 0
,
00 2
,
93 0
,
00
10/12/2005
2
,
93 4
,
28 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
28 0
,
00
11/12/2005 4
,
28 0
,
45 0
,
00 0
,
00 0
,
00 0
,
45 0
,
00
12/12/2005
0
,
45 0
,
00 16
,
30 0
,
00 16
,
30
,
00 12
,
58
13/12/2005
0
,
00 0
,
57 1
,
44 0
,
00 1
,
44 0
,
57 0
,
00
14/12/2005 0
,
57 0
,
00 5
,
30 0
,
00 5
,
30
,
00 3
,
39
15/12/2005
0
,
00 0
,
00 5
,
37 0
,
00 5
,
37 0
,
00 3
,
8
16/12/2005 0
,
00 4
,
18 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
18 0
,
00
17/12/2005 4
,
18 3
,
52 0
,
00 0
,
00 0
,
00 3
,
52 0
,
00
18/12/2005
3
,
52 5
,
12 0
,
00 0
,
00 0
,
00 5
,
12 0
,
00
19/12/2005 5
,
12 4
,
2 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
20
,
00
20/12/2005 4
,
2 5
,
11 0
,
00 0
,
00 0
,
00 5
,
11 0
,
00
21/12/2005
5
,
11 4
,
97 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
97 0
,
00
22/12/2005 4
,
97 2
,
08 2
,
40 0
,
00 2
,
42
,
08 0
,
00
23/12/2005
2
,
08 3
,
75 0
,
00 0
,
00 0
,
00 3
,
75 0
,
00
24/12/2005
3
,
75 4
,
26 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
26 0
,
00
25/12/2005 4
,
26 4
,
69 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
69 0
,
00
26/12/2005
4
,
69 0
,
00 7
,
19 0
,
00 7
,
19 0
,
00 3
,
84
27/12/2005
0
,
00 0
,
00 8
,
15 0
,
00 8
,
15 0
,
00 4
,
85
28/12/2005
0
,
00 1
,
24 3
,
74 0
,
00 3
,
74 1
,
24 0
,
00
29/12/2005 1
,
24 1
,
28 1
,
05 0
,
00 1
,
05 1
,
28 0
,
00
30/12/2005
1
,
28 1
,
44 1
,
92 0
,
00 1
,
92 1
,
44 0
,
00
31/12/2005
1
,
44 4
,
26 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
26 0
,
00
1/1/2006 4
,
26 4
,
09 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
09 0
,
00
2/1/2006
4
,
09 4
,
48 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
48 0
,
00
3/1/2006
4
,
48 3
,
82 0
,
00 0
,
00 0
,
00 3
,
82 0
,
00
4/1/2006 3
,
82 4
,
81 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
81 0
,
00
5/1/2006
4
,
81 4
,
77 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
77 0
,
00
6/1/2006 4
,
77 4
,
46 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
46 0
,
00
7/1/2006 4
,
46 4
,
62 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
62 0
,
00
8/1/2006
4
,
62 0
,
00 6
,
23 0
,
00 6
,
23 0
,
00 2
,
43
9/1/2006 0
,
00 0
,
99 2
,
40 0
,
00 2
,
40
,
99 0
,
00
10/1/2006
0
,
99 1
,
53 1
,
92 0
,
00 1
,
92 1
,
53 0
,
00
11/1/2006
1
,
53 2
,
38 2
,
30 0
,
00 2
,
32
,
38 0
,
00
12/1/2006 2
,
38 4
,
92 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
92 0
,
00
13/1/2006
4
,
92 1
,
05 3
,
74 0
,
00 3
,
74 1
,
05 0
,
00
14/1/2006
1
,
05 4
,
76 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
76 0
,
00
15/1/2006 4
,
76 4
,
31 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
31 0
,
00
16/1/2006
4
,
31 4
,
88 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
88 0
,
00
17/1/2006
4
,
88 4
,
07 0
,
00 0
,
00 0
,
00 4
,
07 0
,
00
18/1/2006
4
,
07 0
,
00 3
,
35 0
,
00 3
,
35 0
,
00 0
,
00
Total 390
,
78 390
,
78 265
,
4 0
,
00 265
,
38 390
,
78 182
,
87
Livros Grátis
( http://www.livrosgratis.com.br )
Milhares de Livros para Download:
Baixar livros de Administração
Baixar livros de Agronomia
Baixar livros de Arquitetura
Baixar livros de Artes
Baixar livros de Astronomia
Baixar livros de Biologia Geral
Baixar livros de Ciência da Computação
Baixar livros de Ciência da Informação
Baixar livros de Ciência Política
Baixar livros de Ciências da Saúde
Baixar livros de Comunicação
Baixar livros do Conselho Nacional de Educação - CNE
Baixar livros de Defesa civil
Baixar livros de Direito
Baixar livros de Direitos humanos
Baixar livros de Economia
Baixar livros de Economia Doméstica
Baixar livros de Educação
Baixar livros de Educação - Trânsito
Baixar livros de Educação Física
Baixar livros de Engenharia Aeroespacial
Baixar livros de Farmácia
Baixar livros de Filosofia
Baixar livros de Física
Baixar livros de Geociências
Baixar livros de Geografia
Baixar livros de História
Baixar livros de Línguas
Baixar livros de Literatura
Baixar livros de Literatura de Cordel
Baixar livros de Literatura Infantil
Baixar livros de Matemática
Baixar livros de Medicina
Baixar livros de Medicina Veterinária
Baixar livros de Meio Ambiente
Baixar livros de Meteorologia
Baixar Monografias e TCC
Baixar livros Multidisciplinar
Baixar livros de Música
Baixar livros de Psicologia
Baixar livros de Química
Baixar livros de Saúde Coletiva
Baixar livros de Serviço Social
Baixar livros de Sociologia
Baixar livros de Teologia
Baixar livros de Trabalho
Baixar livros de Turismo