42
Tabela 5 – Média mensal da transmitância entre as alturas de 42 e 0 m (t
topo-0
), transmitância
entre as alturas de 42 e 20 m (t
topo-20
) e transmitância entre as alturas de 20 e 0 m (t
20-0
) nos
anos de 2001, 2002 e 2003.
2001 2002 2003
Meses t
topo-0
t
topo-0
t
topo-20
t
20-0
t
topo-0
t
topo-20
t
20-0
Janeiro 0,037 0,040 - - 0,018 0,139 0,1192
Fevereiro 0,034 - - - 0,021 0,184 0,0950
Março 0,042 0,053 - - 0,016 0,151 0,1058
Abril 0,026 - - - 0,044 0,128 0,1471
Maio 0,024 - - - 0,023 0,144 0,1270
Junho 0,041 0,031 - - 0,014 0,221 0,0438
Julho 0,030 0,023 - - 0,016 0,207 0,0351
Agosto 0,021 - - - 0,015 0,169 0,0621
Setembro 0,047 0,020 0,137 0,123 0,012 0,122 0,0959
Outubro 0,035 0,019 0,158 0,118 - - -
Novembro 0,035 0,016 0,137 0,109 0,007 0,110 0,064
Dezembro 0,039 0,017 0,113 0,112 0,007 0,052 0,105
Total 0,034 0,027 0,144 0,116 0,017 0,148 0,091
HERNANDEZ et al. (2004) mencionam estudos na Amazônia, em floresta
tropical úmida, com medições de transmissão de radiação realizadas ao nível do solo,
em que foram verificadas variações de 1,2%, em Manaus, mencionam outro
estudo.em Tucuruí com variações de 4,7%, ANHUF & ROLLEMBECK (2001)
obtiveram uma transmitância de 4,7% no Rio Surumoni, floresta Amazônica
(Venezuela). PEREIRA (1997) analisando o regime radiativo desse tipo de floresta
citou que menos de 10% da radiação solar que atinge o topo das florestas atinge a
vegetação de sub-bosque.
A Figura 7 apresenta a correlação existente entre a
t
topo-0
e do t
topo-20
, para os anos
de 2002 e 2003, mostrando um coeficiente de determinação baixo entre as variáveis
(R
2
=0,035), onde a média anual da t
topo-0
e do t
topo-20
foi de 1,5 e 16%, respectivamente.