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DISSERTAÇÃO
COMPORTAMENTO DE GENÓTIPOS DE
ALGODOEIRO NA PRESENÇA DE
PATÓGENOS E NEMATÓIDES
RAFAEL GALBIERI
Campinas, SP
2007
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ii
INSTITUTO AGRONÔMICO
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRICULTURA
TROPICAL E SUBTROPICAL
COMPORTAMENTO DE GENÓTIPOS DE ALGODOEIRO
NA PRESENÇA DE PATÓGENOS E NEMATÓIDES
RAFAEL GALBIERI
Orientador: Edivaldo Cia
Dissertação submetida como requisito
parcial para obtenção do grau de Mestre
em Agricultura Tropical e Subtropical
Área de Concentração em Tecnologia da
Produção Agrícola
Campinas, SP
Abril 2007
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iii
Aos meus pais
José e Clorinda
DEDICO
As minhas irmãs
Raquel, Regina e Rosana
OFEREÇO
iv
AGRADECIMENTOS
Agradeço a todos que, direta ou indiretamente, contribuíram na execução deste trabalho,
e especialmente:
Ao pesquisador Dr. Edivaldo Cia, pela orientação, apoio, incentivo e
ensinamentos importantes no curso e na minha vida profissional;
Ao pesquisador Dr. Milton Geraldo Fuzatto, pela colaboração na elaboração do
trabalho, bem como pelo aprendizado diante de sua elevada capacidade
científica;
Aos pesquisadores Drs. Luiz Henrique Carvalho, Reginaldo Roberto Lüders e
Julio Isao Kondo pela amizade e colaboração na realização desse trabalho;
À pesquisadora Dra. Margarida Fumiko Ito pelo aprendizado na área de
Fitopatologia;
A todos do Departamento de Fitopatologia e Tecnologia de Fibras do IAC pelo
suporte técnico essencial para a execução desse trabalho;
À Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), pela
concessão da bolsa de estudo;
Aos funcionários do Centro de Grãos e Fibras do IAC programa algodão: Maria
Cristina dos Santos, Newton Cláudio de Souza e Antônio Severiano da Paz;
A todos os colegas da Pós-graduação do IAC pela amizade e inúmeros favores;
À coordenação e secretaria da Pós-graduação do IAC pela dedicação e apoio;
Ao Dr. Hiroshi Kimati (in memoriam) pelas sugestões para a elaboração desse
trabalho;
Às agências de fomento que apoiaram o trabalho: FIALGO e FUNDAG;
Aos proprietários agrícolas os Engenheiros Agrônomos Nicanor Carvalho e
Hans Thomas Uebele;
Aos pesquisadores Paulo Hugo Aguiar (Fundação MT); Adriano Borges de
Oliveira e Hélio Ferreira Lima (Agência Rural-GO); Wilson Paes de Almeida
(IAPAR) e ao professor Dr. Ederaldo José Chiavegato (ESALQ/USP);
v
Aos pesquisadores científicos: Raffaela Rossetto, Paulo Boller Gallo, Denizart
Bolonhezi, Francisco Seiiti Kasai, Armando Pettinelli Júnior, Dulcinéia
Elizabete Foltran do Departamento de Descentralização do Desenvolvimento da
APTA;
Por fim, a minha companheira Sheila Fanan pelo apoio imprescindível durante o
período da realização desse trabalho.
vi
SUMÁRIO
LISTA DE TABELAS............................................................................................. vii
RESUMO................................................................................................................. ix
ABSTRACT............................................................................................................. xi
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................... 13
2 REVISÃO DE LITERATURA............................................................................. 16
2.1 Doenças do algodoeiro....................................................................................... 16
2.2 Murcha de Fusarium.......................................................................................... 17
2.3 Nematóides.........................................................................................................
18
2.4 Ramulose............................................................................................................ 21
2.5 Mosaico das nervuras f. Ribeirão Bonito.......................................................... 22
2.6 Mancha de Ramularia........................................................................................ 23
2.7 Mancha-angular................................................................................................. 25
2.8 Mancha de Alternaria........................................................................................ 26
2.9 Ferrugem............................................................................................................ 28
2.10 Murcha de Verticillium.................................................................................... 29
2.11 Resistência Múltipla a Doenças....................................................................... 31
3 MATERIAL E MÉTODOS................................................................................. 32
3.1 Experimentos de campo..................................................................................... 33
3.2 Experimentos em casa de vegetação.................................................................. 37
3.2.1 Experimento I – murcha de Verticillium........................................................ 37
3.2.2 Experimento II – Ferrugem............................................................................. 38
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO.......................................................................... 38
4.1 Murcha de Fusarium.......................................................................................... 39
4.2 Nematóides.........................................................................................................
40
4.3 Ramulose............................................................................................................ 42
4.4 Mosaico das nervuras f. Ribeirão Bonito.......................................................... 43
4.5 Mancha de Ramularia........................................................................................ 45
4.6 Mancha-angular................................................................................................. 46
4.7 Mancha de Alternaria........................................................................................ 47
4.8 Ferrugem............................................................................................................ 47
4.9 Murcha de Verticillium...................................................................................... 48
4.10 Resistência múltipla e segurança.................................................................... 49
5 CONCLUSÕES.................................................................................................... 50
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................. 52
7 ANEXOS.............................................................................................................. 62
vii
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 -
Localidades, características e doenças avaliadas em experimentos
com genótipos de algodoeiro realizados nos anos agrícolas
2004/05 e 2005/06...........................................................................
63
Tabela 2 -
Relação das cultivares e linhagens utilizadas nos experimentos e
respectivos obtentores/detentores....................................................
64
Tabela 3
-
Escalas de notas e critérios utilizados para avaliação de doenças
em experimentos com genótipos de algodoeiro..............................
65
Tabela 4
-
Severidade de murcha de Fusarium e produção de genótipos de
algodoeiro em condições de campo, no município de Caiabu-SP,
nos anos agrícolas 2004/05 e 2005/06.............................................
66
Tabela 5
-
Severidade de nematóides e produção de genótipos de algodoeiro
em condições de campo, realizados em diferentes locais, nos anos
agrícolas de 2004/05 e 2005/06.......................................................
67
Tabela 6
-
Severidade de ramulose e produção de genótipos de algodoeiro
em condições de campo, em diferentes locais, nos anos agrícolas
de 2004/05 e 2005/06......................................................................
68
Tabela 7
-
Severidade de mosaico das nervuras f. Ribeirão Bonito e
produção de genótipos de algodoeiro em condições de campo, em
Rondonópolis-MT nos anos agrícolas 2004/05 e 2005/06........
69
Tabela 8
-
Severidade de mancha de Ramularia e produção de genótipos de
algodoeiro em condições de campo, em diferentes locais no ano
agrícola 2004/05..............................................................................
70
Tabela 9
-
Severidade de mancha de Ramularia e produção de genótipos de
algodoeiro em condições de campo, em diferentes locais nos ano
agrícola 2005/06..............................................................................
71
Tabela 10
-
Severidade de mancha-angular em genótipos de algodoeiro em
condições de campo, no município de Leme-SP, no agrícola de
2005/06............................................................................................
72
Tabela 11
-
Severidade de mancha de Alternaria em genótipos de algodoeiro,
em condições de campo, em diferentes locais, nos anos agrícolas
de 2004/05 e 2005/06......................................................................
73
Tabela 12
-
Severidade de ferrugem e murcha de Verticillium em genótipos
de algodoeiro em condições de casa de vegetação, em Campinas-
SP, em 2006.....................................................................................
74
viii
Tabela 13
-
Índices de resistência a doenças revelados por genótipos de
algodoeiro em ensaios realizados em diferentes regiões
produtoras do Brasil, no ano agrícola de 2004/2005.......................
75
Tabela 14
-
Índices de resistência a doenças revelados por genótipos de
algodoeiro em ensaios realizados em regiões produtoras do
Brasil, no ano agrícola de 2005/2006..............................................
76
Tabela 15
-
Classes de resistência e vulnerabilidade a doenças em que se
enquadraram genótipos de algodoeiro em experimentos
realizados no ano agrícola de 2004/05............................................
77
Tabela 16
-
Classes de resistência e vulnerabilidade a doenças em que se
enquadram genótipos de algodoeiro em experimentos realizados
no ano agrícola de 2005/06.............................................................
78
Tabela 17
-
Índices e classes de resistência e vulnerabilidade a doenças em
que se enquadraram genótipos de algodoeiro em experimentos
realizados nos anos agrícolas de 2004/05 e 2005/06.......................
79
ix
GALBIERI, Rafael. Comportamento de genótipos de algodoeiro na presença de
patógenos e nematóides. 2007. 80f. Dissertação (Mestrado em Tecnologia da Produção
Agrícola) – Pós-Graduação – IAC.
RESUMO
Genótipos de algodoeiro foram avaliados com respeito ao comportamento em face das
principais doenças e nematóides que afetam a cultura dessa planta no Brasil. Para isso,
20 experimentos, 18 deles em condições de campo e dois em casa de vegetação, foram
realizados nos anos agrícolas 2004/05 e 2005/06, em diferentes regiões dos Estados de
São Paulo, Goiás e Mato Grosso. Nos experimentos de campo foram: estudados murcha
de Fusarium, nematóides (complexo de Rotylenchulus reniformis, Meloidogyne
incognita e Pratylenchus brachyurus), mosaico das nervuras f. Ribeirão Bonito,
mancha-angular, mancha de Alternaria, mancha de Ramularia e ramulose. Em casa de
vegetação foram estudados: murcha de Verticillium e ferrugem. As avaliações foram
feitas atribuindo-se notas, no nível de plantas ou parcelas, em escala variando de 1 a 5,
crescente com a intensidade dos sintomas. Determinou-se, também, nos experimentos
de campo, a produção de algodão nas respectivas parcelas experimentais. Índices
relativos de resistência (com base em testemunhas resistentes) foram calculados para
cada doença e, a partir deles, foram determinados índices de resistência múltipla e de
segurança para cada genótipo. De 26 genótipos avaliados, cerca de 50 % mostraram
suscetibilidade, em graus diversos, à murcha de Fusarium, 39 % a nematóides, 50 % à
ramulose, 19 % ao mosaico das nervuras, 69 % à mancha de Ramularia e 35 % a
mancha de Alternaria. De 18 deles, estudados no segundo ano, 17 % foram suscetíveis à
mancha-angular, 29 % à ferrugem e 65 % à murcha de Verticillium. Com respeito à
resistência múltipla às seis doenças estudadas nos dois anos (murcha de Fusarium,
nematóides, mosaico das nervuras, ramulose, manchas de Ramularia e Alternaria)
apenas um dos genótipos mostrou-se resistente; 62 % deles foram moderadamente
resistentes e 35 % suscetíveis. Considerando, em conjunto, as quatro primeiras doenças
citadas, consideradas como as mais graves, 15 % foram resistentes, 50 %
moderadamente resistentes e 35 % suscetíveis. Com relação ao índice de segurança ,
quando as seis doenças foram consideradas, 96 % dos genótipos apresentaram certo
grau de vulnerabilidade, com 24 % na classe altamente vulnerável. Para as quatro
doenças mais graves, 81 % deles mostraram-se vulneráveis, 57 % deles nas classes mais
x
drásticas. Considerando as nove doenças estudadas, 94 % dos genótipos mostraram
certo grau de vulnerabilidade, metade deles nas situações mais graves. As perdas
estimadas de produção chegaram a 62 % no caso da murcha de Fusarium, 40 % no de
nematóides, 57 % no de mosaico das nervuras e 13 % no de ramulose. Evidências de
interação genótipo x ambiente – especialmente no caso de Ramularia e Alternaria, e, de
modo geral, para genótipos com resistência intermediária às doenças consideradas
indicaram a conveniência de repetir os testes em condições diversas para que resultados
mais seguros sejam obtidos em estudos dessa natureza. No conjunto, os resultados
demonstraram que, apesar das expressivas diferenças entre os genótipos avaliados e
da existência de alguns deles que oferecem solução para enfrentar algumas doenças,
especialmente as mais prejudiciais – há necessidade de se dispor, na cotonicultura
brasileira, de genótipos mais eficientes quanto à resistência múltipla e segurança em
face de doenças.
Palavras-Chave: Gossypium hirsutum L., doenças, resistência.
xi
GALBIERI, Rafael. Performance of cotton genotypes face to pathogens and
nematodes. 2007. 80f. Dissertação (Mestrado em Tecnologia da Produção Agrícola)
Pós-Graduação – IAC.
ABSTRACT
Cotton genotypes were evaluated concerning to the performace face to some of the main
diseases and nematodes that affect this culture in Brazil. For this, 20 experiments, 18 in
field and 2 in greenhouse conditions, were carried out in 2004/05 and 2005/06 seasons,
at regions of São Paulo, Goiás and Mato Grosso states. In field experiments were
studied Fusarium wilt, nematodes (a complex of Rotylenchulus reniformis,
Meloidogyne incognita and Pratylenchus brachyurus), veins mosaic, bacterial blight,
ramulosis, Ramularia and Alternaria. In greenhouse experiments Verticillium wilt and
rust were studied. Evaluations were made by attributing grades from 1 to 5, at plot or
plant levels, increasing with symptoms intensity. In field trials cotton yields at
experimental plots were determinated too. Relative indexes of resistance (taking as
references resistant checks) were determined concerning each disease, and from them
multiple resistance indexes and insurance indexes were calculated for each genotype. Of
the 26 evaluated genotypes, about 50 % were susceptible, in some degree, to Fusarium
wilt, 39 % to nematodes, 50 % to ramulosis, 19 % to veins mosaic, 69 % to Ramularia
and 35 % to Alternaria. Of the 18 evaluated in the second year, about 17 % were
susceptible to bacterial blight, 29 % to rust and 65 % to Verticillium wilt. Regarding to
multiple resistance to the six diseases studied in both years (Fusarium, nematodes, veins
mosaic, ramulosis, Ramularia and Alternaria) only one genotype was classified as
resistant; 62 % of the genotypes were moderately resistance and 35 % integrated some
class of susceptibility. Taking in account the first fours of those cited disease,
considered the most important ones, only 15 % of the genotypes were resistants, 50 %
moderately resistant and 35 % susceptible. With respect to the insurance index, when all
the six diseases are considered, 96 % of the genotypes presented some degree of
vulnerability, 24 % of them situated in the highs vulnerable class. Taking in account the
four most important diseases, 81 % of the genotypes showed to be vulnerable, 57 % of
them situated in the more critical classes. When all the nine studied diseases are
considered, 94 % of the genotypes revealed some degree of vulnerability, half of them
in the more drastic classes. Estimations of yield losses reached 62 % for Fusarium wilt,
40 % for nematodes, 57 % for veins mosaic and 13 % for ramulosis. Evidences of
xii
genotype x environment interactions – particularly in the cases of Ramularia and
Alternaria, and, in general, involving genotypes with intermediate reaction to the
considered diseases – indicate the convenience to repeat the test at diverse conditions in
order to obtain more secure results in this kind of studies. On the whole, the results
demonstrated that despite the expressive differences among the evaluated genotypes
and the existence of certain of them capable to offer solution to some disease problems,
mainly the more destructive ones cotton culture in Brazil needs more efficient
cultivars with respect to multiple resistance and insurance face to diseases.
Key Words: Gossypium hirsutum L., diseases, resistance.
13
1 INTRODUÇÃO
A indústria têxtil brasileira tende a consumir, anualmente, perto de um milhão de
toneladas de fibra de algodão, que, se não forem aqui produzidas, implicarão dispêndio
de divisas, que chegou em torno de um bilhão de dólares anuais (BARBOSA, 2000).
Não bastasse esse fator de pressão nas contas externas, para compreender a importância
da cotonicultura nacional, também de atentar para o reflexo que a cultura
proporciona na economia das regiões produtoras e nos empregos que gera, tanto no
setor agrícola como no de beneficiamento e na indústria têxtil.
No Brasil, essa atividade vem passando por transformTj6.00354 0 Td(t)Tj6.00354 0 Td(t)ões em todas as áreas de
produTj6.00354 0 Td(t)ão. Na década de 1980, ocorreu drástica redu
14
destrutivas, como a murcha de Fusarium e nematóides não ocorriam nas novas e
principais regiões de cultivo, como Mato Grosso e Bahia, como vem acontecendo
nesses últimos anos (MACHADO et al., 2003).
Ocorreu que, no processo de modernização da cultura houve demanda por
cultivares que apresentavam plantas de ciclo mais determinado, compactadas no sentido
lateral e com alto rendimento de fibra no beneficiamento. Na ausência dessas
características nas cultivares então disponíveis, foram introduzidos no país genótipos
melhorados em outras regiões, que apresentam, porém, suscetibilidade aos principais
patógenos aqui presentes.
O problema não se limitou às doenças mais destrutivas, porquanto, com a
utilização de cultivares suscetíveis, algumas doenças foliares até então consideradas
secundárias, passaram a assumir importância considerável, a ponto de exigir controle
químico para o sucesso da cultura (CIA et al., 1988; FUZATTO et al., 1999; LIMA et
al., 1997; MEHTA, 1997). Nessas condições, o manejo das lavouras passou a depender
do emprego maciço de defensivos, visando ao controle direto dos patógenos ou de seus
vetores, chegando a 14 % do custo de produção (MEHTA & MENTEN, 2006). Não
fora o risco de instabilidade produtiva e perda da competitividade econômica devido
ao inevitável aumento nos custos de produção bastaria, para mostrar a
insustentabilidade de tal situação, considerar a possível perda de aceitabilidade do
produto em mercados internacionais, o provável surgimento de variantes de pragas e
patógenos resistentes aos defensivos, o fatal desequilíbrio biológico e a concomitante
agressão ao meio ambiente.
Outra questão que está estritamente relacionada com a situação atual é o
gradativo aumento do potencial de inóculo de determinadas doenças, decorrente da
utilização de cultivares suscetíveis, que pode levar à quebra de resistência também de
genótipos antes portadores desse atributo.
Enfim, considerando a inevitável perda de produtividade do algodoeiro, frente
ao número elevado de patógenos, e da inviabilidade de seu controle químico, é fácil
entender a importância de introduzir ou manter na região apenas cultivares resistentes,
ou pelo menos tolerantes a eles, sob pena de provocar a manifestação de problemas
potenciais ou de agravar os existentes. O que significa dizer que nenhum
procedimento de recomendação de cultivares encerrará confiabilidade e segurança para
a sustentabilidade da cotonicultura local, se não estiver apoiado em avaliações
adequadas e sistemáticas para resistência a doenças.
15
Diante do exposto, o presente trabalho teve como objetivo:
a) Avaliar genótipos de algodoeiro (Gossypium hirsutum L. var.
latifolium Hutch.) disponíveis para plantio no Brasil, com respeito às
doenças específicas mais importantes;
b) Verificar o nível geral de vulnerabilidade (Índice de Resistência
Múltipla e de Segurança) dos materiais genéticos disponíveis;
c) Classificar os materiais avaliados, segundo os critérios dos testes de
VCU (Valor de Cultivo e Uso), exigidos para registro de cultivares
de algodoeiro no Brasil;
d) Verificar possíveis correlações entre resistência a doenças e a
produtividade dos genótipos.
16
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Doenças do algodoeiro
A literatura especializada registra a ocorrência de mais de 250 agentes causais de
doenças no algodoeiro, sendo que pelo menos 30 deles têm provocado problemas, de
maior ou menor gravidade no Brasil (CIA & FUZATTO, 1999). Dentre essas doenças,
as mais sérias são a murcha de Fusarium, ramulose, murcha de Verticillium, mancha-
angular, mosaico das nervuras (“doença azul”) e aquelas provocadas por nematóides
(CIA & SALGADO, 2005). No entanto, em virtude da utilização de cultivares
suscetíveis, doenças foliares (ferrugem, manchas de Ramularia e Alternaria), até então
consideradas secundárias, passaram a assumir importância considerável (CIA et al.,
1988; FRANCOVIG et al., 1997; FUZATTO et al., 1999; LIMA et al., 1997; MEHTA,
1997).
No Brasil, carência de informações a respeito de perdas de produtividade na
cultura do algodoeiro devido à ocorrência de doenças, o que não ocorre nos Estados
Unidos da América, onde há um montante de informações nessa linha de pesquisa
acumuladas a quase meio século, possibilitando calcular, na média de vários anos, as
perdas ocorridas. A propósito, BELL (1999) realizou uma análise desses dados e
verificou que a média de perda anual de produtividade é na ordem de 12,2 %. O mesmo
autor relata a dificuldade desse tipo de estudo, uma vez que se tratando principalmente
de patógenos de solo (que naquele país representam 79 %), as perdas na produção
podem chegar a 20 %, sem qualquer constatação dos danos provocados nas plantas.
No Brasil, FUZATTO et al. (1994), relataram perda de 28 % na produção com
utilização de materiais genéticos menos estáveis com relação a doenças. Também CIA
et al. (2005) calcularam a perda média de produtividade mediante comparação entre
genótipos mais suscetíveis e mais resistentes em experimentos de competição de
cultivares, concluindo que ela pode atingir 44 %, nas condições estudadas. De acordo
MEHTA & MENTEN (2006), as perdas na produção devido a doenças podem chegar a
14 % no estado de Mato Grosso.
17
2.2 Murcha de Fusarium
O fungo causador da murcha de Fusarium do algodoeiro é o Fusarium
oxysporum Schlechtend f. sp. vasinfectum (Atk.) Snyder & Hansen. Esse patógeno
ocorre na maioria das regiões produtoras de algodão no mundo, exceto no oeste da
África e Turquia (KAPPELMAN & SMITH, 1981; PARRY, 1982). No Brasil, foi
constatado pela primeira vez no Nordeste (KRUG, 1936) e, posteriormente, no ano
agrícola de 1957/58, no Estado de São Paulo (VIEGAS, 1961).
Atualmente, é classificada como a principal doença do algodoeiro de ciclo anual
nos Estados de São Paulo e Paraná (CIA & SALGADO, 2005). Sua distribuição, até o
momento, ainda não é generalizada em todas as regiões produtoras do país, no entanto,
em regiões do Mato Grosso, onde não se constatara a incidência dessa doença, foi
confirmado o primeiro relato na safra de 2002/2003 (MACHADO et al., 2003).
Essa doença caracteriza-se pela obstrução de vasos vasculares da planta,
colonizados pelo fungo, limitando parcial ou totalmente a passagem da água e
elementos minerais para a parte aérea do hospedeiro (BEDENDO, 1995). Os sintomas
são caracterizados pela descoloração dos vasos do xilema da planta, ocasionando, em
cultivares suscetíveis, murchas das folhas e morte prematura da planta (KAPPELMAN
& SMITH, 1981). A infecção ocorre pela raiz, sendo favorecida por nematóides (BELL,
1999; HOLDEMAN & GRAHAM, 1954; KATSANTONIS et al., 2003).
De acordo com BELL (1999), a perda média anual de produtividade do
algodoeiro nos Estados Unidos da América devido aos danos provocados pela murcha
de Fusarium é de 0,66 %. Trabalhos realizados no Estado de São Paulo por FUZATTO
et al. (1994) e CIA et al. (2005) verificaram diferenças na perda de produtividade de 33
% e 81 % respectivamente, comparando materiais extremos, no que diz respeito à
resistência à murcha de Fusarium.
As condições que favorecem o desenvolvimento da doença são: solos com alto
teor de areia, baixo pH, fertilidade desequilibrada, temperaturas de 25ºC a 32ºC, alta
umidade e utilização de cultivares suscetíveis (CIA & SALGADO, 2005).
O método mais eficiente para o controle da murcha de Fusarium é utilização de
cultivares resistentes (BROWN & WARE, 1958; RIDGWAY et al. 1984). Diante disso,
através do melhoramento genético foram obtidas, inicialmente, nos Estados Unidos,
várias cultivares resistentes à murcha de Fusarium, porém, com qualidades agronômicas
18
inferiores. Em 1942 foi lançada a primeira cultivar resistente conciliada com boas
qualidades agronômicas (KAPPELMAN citado por LIMA & VIEIRA, 1999).
Com a detecção da murcha de Fusarium em 1957 no Estado de São Paulo, os
programas de melhoramento procuraram desenvolver cultivares resistentes à doença,
uma vez que todas as cultivares até então lançadas eram suscetíveis. Desses trabalhos
resultaram, a partir de 1962, lançamentos de cultivares nacionais de algodoeiro
resistentes à doença (CAVALERI & GRIDI-PAPP, 1993; CIA et al., 2005).
A diversidade genética do algodoeiro para resistência à murcha de Fusarium foi
relatada por inúmeros autores na literatura internacional (BROWN, 1938; CHRISTIDIS
& HARRISON, 1955; RAYMOND & KAPPELMAN, 1986), bem como no Brasil
(CIA et al., 2002; CIA et al., 2005; GRIDI-PAPP et al., 1970; GRIDI-PAPP et al.,
1994).
CIA et al. (2002) observaram que 55 % de materiais por eles testados
enquadraram-se como moderadamente suscetíveis, suscetíveis e altamente suscetíveis.
Recentemente CIA et al. (2005), analisando a maioria das cultivares plantadas no Brasil
(2005), verificaram-se que apenas 10 % delas comportaram-se como resistentes ao
Fusarium.
Outro agravante, como mencionado, é a constatação da murcha de Fusarium
em outras localidades, como no Mato Grosso, e a suscetibilidade de cultivares plantadas
naquela região (MACHADO et al., 2003; CIA et al., 1997). A avaliação e a obtenção de
materiais genéticos resistentes são importantes para qualquer região produtora de
algodão, mesmo onde não ocorra determinada doença, visto que o potencial de
disseminação do patógeno é dinâmico e o problema pode surgir no futuro (CIA et al.,
1999a).
2.3 Nematóides
Os nematóides causam sérios prejuízos às plantas, devido às lesões provocadas
em seu sistema radicular (HEALD et al., 1981). Na década de 1960, no Estado de São
Paulo, as espécies mais importantes para a cultura do algodoeiro, em decorrência de
suas distribuições e prejuízos às plantas, eram: o nematóide das galhas [Meloidogyne
incognita (Kofoid & White, 1919) Chitwood, 1949] e o nematóide das lesões
19
radiculares [Pratylenchus brachyurus (Godfrey, 1929) Filipjev & Sch. Stekhoven,
1941] ,sFERRAZ, 1965).
Com o decorrer dos anos, nesses mesmos solos, o nematóide reniforme
,Rotylenchulus reniformi
20
cultivares foram avaliadas em campo, donde 66 % delas exibiam galhas causadas pelos
nematóides (FERRAZ, 1961). A partir de 1977, as cultivares lançadas pelo Instituto
Agronômico apresentam resistência também aos nematóides (CAVALERI & GRIDI-
PAPP, 1993).
Convém destacar o exemplo citado por CIA & SALGADO (2005), do
lançamento das cultivares IAC 19 e IAC 20, que resolveu o problema que vinha
ocorrendo com a cultivar IAC 17, bastante comprometida nas áreas com alta infestação
de nematóides.
Diferenças no grau de resistência ou tolerância de cultivares são relatadas em
inúmeros trabalhos, tanto fora do Brasil (HEALD et al., 1981; ROBINSON, 1999;
SHEPHERD, 1986), quanto em condições nacionais (CIA et al., 2005; CIA et al., 2002;
CIA et al., 1997; FUZATTO, et al., 1994; GIELFI et al., 2003.)
SHEPHERD (1986) demonstrou, em condições controladas, que os números de
ovos de M. incognita por plantas foram de 1000, em material mais resistente, a 148000,
em material suscetível. Nas mesmas condições, GIELFI et al. (2003) avaliaram a
resistência a M. incognita de 13 cultivares de algodoeiro e verificaram que o grau de
infecção variou de 4,1 para o material suscetível a 2,8 para o material resistente.
FUZATTO et al. (1994) verificaram, em solo infestado com nematóides (M.
incognita), que cultivares diferiram estatisticamente quanto à produtividade, o que não
ocorreu na ausência do parasita. CIA et al. (2002), em experimentos em campo,
avaliaram 16 genótipos e concluíram que apenas 10 % deles se enquadraram como
tolerantes aos nematóides, ou seja, não sofreram danos na presença do parasita.
É importante destacar a interação entre nematóides e Fusarium (BROWN &
WARE, 1958) e, de acordo com RUANO et al. (1984), necessidade de utilização de
cultivares com resistência múltipla para nematóide e Fusarium, visto que um
determinado material genético pode apresentar resistência isoladamente para as duas
doenças, porém, suscetibilidade ao complexo.
LORDELLO (1981) apontava o grande problema com nematóides nos
Estados de São Paulo e Paraná. Dentre outros fatores, isso pode ter contribuído para a
recente expansão da cotonicultura para o Centro-Oeste brasileiro. No entanto, esse
mesmo problema vem ocorrendo nas novas e principais regiões de produção de algodão
de Mato Grosso e Bahia, o que justifica avaliações permanentes da resistência ou
tolerância de cultivares disponíveis no país.
21
2.4 Ramulose
O agente causal da ramulose é o fungo Colletotrichum gossypii South var.
cephalosporioides A. S. Costa, sendo uma variante fisiológica do patógeno causador da
antracnose do algodoeiro (CIA & SALGADO, 2005). Foi detectado pela primeira vez
no município de Rancharia no Estado de São Paulo em 1935 (COSTA & FRAGA JR,
1937).
Atualmente a doença ocorre em quase todos os estados do país onde se cultiva o
algodoeiro e tem atingido proporções quase epidêmicas em algumas regiões (LIMA et
al., 1999). O patógeno está presente também no Paraguai (FOLLIN & MANGANO,
1983) e na Venezuela (MALAGUTI, 1955).
Os sintomas aparecem primeiramente nas folhas novas, na forma de manchas
necróticas, que posteriormente coalecem formando perfurações (manchas estreladas).
Em seguida, os sintomas evoluem para superbrotamento, internódio curto e porte
reduzido das plantas (CIA & SALGADO, 2005).
Os prejuízos ocasionados pela doença são variáveis, dependendo principalmente
da cultivar plantada, podendo ser de 70 %, ou mais, quando a incidência é severa
(SILVEIRA, 1965). O fator mais importante para o grau de incidência da doença está
ligado à resistência das cultivares, pois quando se utiliza uma suscetível, em condições
ambientais favoráveis ao patógeno, a doença assume maior importância (SILVEIRA,
1965). Nesse sentido, a principal medida de controle é a utilização de cultivares
resistentes (CIA & SALGADO, 2005). Um exemplo dessa medida de controle foi a
substua
s
22
que a produção da cultivar mais resistente foi de 82,5 % superior a da mais suscetível
(EM(E)T8241 0 Td(863M(E)T82B2432 09246(5)Tj6.R24328.0447(í)Tj3.A24328.645(s)Tj4.P0354 072397í)Tj3.A24328.645(s)Tj4.-6234 0 Td(E)Tj7.C24328.0447(í)Tj3.N24328.645(s)Tj4.P0354 072397ís5 5eee E5 5 5
23
até os 50 dias depois da emergência da planta, pode resultar em perda total de produção
em cultivares suscetíveis (SANTOS, 1999). No caso da infecção ocorrer aos 100 dias
após a emergência, observam-se perdas de 15-20 % (BROWN, 1992). Plantas
infectadas também têm reduzida a qualidade da semente e da fibra (CAUQUIL &
FOLLIN, 1983).
Essa doença não ocorria no Brasil, de forma epidêmica, desde a década de 1970
devido à utilização de cultivares nacionais resistentes. Porém, com o emprego de
materiais suscetíveis, originários de outros países, a doença passou a ter grande
importância (FREIRE et al., 1999). Essa virose é considerada uma das principais
doenças no cerrado brasileiro, em decorrência da utilização de cultivares suscetíveis
(CIA & FUZATTO, 1999). Com a utilização dessas cultivares, as perdas de
produtividade chegaram a 91,5 % de algodão em caroço (FREIRE et al., 1999).
Em áreas com níveis elevados de infestação desse vírus, a medida de controle
mais segura, com melhor equilíbrio para a produção de algodão é a adoção de cultivares
resistentes (PAIVA et al., 2001; SANTOS et al., 2004).
Essa medida de controle vem sendo utilizada desde 1975 (PARRY, 1982).
outros trabalhos relatando diferenças de comportamento varietal de algodoeiro frente ao
mosaico das nervuras forma Ribeirão Bonito.
ANDRADE et al. (1999) avaliaram 18 genótipos de algodoeiro através de uma
escala de notas de 1 a 5, crescentes com a intensidade dos sintomas dessa virose,
verificando que as cultivares classificaram-se em três grupos, com as notas variando de
1 (para a cultivar mais resistente) a 4,25 (para a cultivar mais suscetível).
SANTOS et al. (2004), avaliaram oito cultivares de algodoeiro em um
experimento sem controle do pulgão, determinando a porcentagem de plantas com
sintomas da virose. Esses autores verificaram que aos 158 dias após a emergência, o
material mais suscetível apresentou até 17,7 % de plantas com sintomas, ao passo que o
mais resistente não teve nenhuma planta afetada.
2.6 Mancha de Ramularia
A doença no algodoeiro causada por Ramularia areola Atk. [sin. Ramularia
gossypii (Speg.) Ciferri] (CHAKRABARTY et al., 2002) cuja forma sexual é
Mycosphaerella areola Ehrlich & Wolf, foi relatada inicialmente por Atkinson em 1890
24
no Alabama, Estados Unidos. Posteriormente foi verificada em quase todas as regiões
produtoras de algodão no mundo, tendo maior importância em alguns países como
Madagascar, Uganda e Índia (BELL, 1981).
Os sintomas da doença são caracterizados por manchas angulosas de 1 a 4 mm,
circunscritas pelas nervuras das folhas, de coloração branca ou amarela, de aspecto
farináceo (CIA & SALGADO, 2005). O patógeno é favorecido por condições de alta
umidade, temperatura entre 17 a 28 ºC e cultivares suscetíveis (SHIVANKAR &
ANVIKAR, 1995).
R. areola não costuma ocasionar perdas elevadas na produtividade do
algodoeiro, a não ser em condições específicas, principalmente se provocar desfolha
precoce das plantas, quando então a doença se manifesta a ponto de provocar perdas
significativas (BELL, 1981; EHRLICH & WOLF, 1932). De fato, relatos de perdas
de produção de até 68,7 %, comparando tratamentos com e sem controle químico do
fungo (SHIVANKAR & WANGIKAR, 1992).
No Brasil, a doença era considerada secundária (SILVEIRA, 1965). Todavia,
FREIRE (1996) havia apontado a mancha de Ramularia como problema prioritário
na cotonicultura de Mato Grosso. A previsão de que essa doença pudesse adquirir
importância e caráter epifitótico também em outras áreas (FUZATTO et al., 1999)
parece confirmar-se. Ademais, parece não haver dúvidas que a causa do agravamento do
problema encontra-se primordialmente no uso de cultivares muito suscetíveis (CIA et
al., 1999b, FUZATTO et al., 1999) associado com condições edafoclomáticas
favoráveis ao patógeno (MORESCO et al., 2001). Atualmente no Centro-Oeste
brasileiro, entre as doenças fúngicas, a mancha de Ramularia ocupa o lugar de maior
importância, ocasionando perdas na produção de até 35 %, com recomendação de até
quatro aplicações de fungicidas para seu controle (MEHTA & MENTEN, 2006).
A forma mais eficiente de controle desta doença é a utilização de cultivares
resistentes (BELL, 1981). A identificação dessas cultivares é relatada em alguns
experimentos como o realizado na Índia por LAKSHMANAN & VIDHYASEKARAN
(1990), no qual avaliaram 1000 genótipos de algodoeiro em campo e 58 em casa de
vegetação, obtendo respectivamente 16,6 e 27 % de genótipos resistentes. Além disso,
alguns trabalhos mostrando a existência de genótipos imune a R. areola
(AURANGABADKAR et al., 1981; MUKEWAR et al., 1995 e MUKEWAR &
MAYEE, 2001).
25
No Brasil relatos da dificuldade de encontrar resistência em materiais
genéticos utilizados no país (ANDRADE et al., 2001; CASSETARI et al., 2001).
Através de avaliações de 49 cultivares no campo, em Mato Grosso, CASSETARI et al.
(2001) verificaram que nenhum genótipo apresentou resistência à mancha de
Ramularia. Nas mesmas condições, ANDRADE et al. (2001) avaliaram 12 genótipos e
também não encontraram diferenças entre os genótipos com relação à resistência à
doença.
De outra parte, CIA et al. (1999b) e FUZATTO et al. (2001) observaram
diversidade genética em genótipos de algodoeiro utilizados no Brasil frente à
Ramularia. CIA et al. (1999b) relataram que entre os materiais extremos, no que diz
respeito à resistência ao fungo, houve 75 % de variação na produtividade.
Isso evidencia, por um lado, a solução do problema com a utilização de
cultivares resistentes e de outro, os riscos envolvidos com o plantio de materiais
suscetíveis (FUZATTO et al., 1999). Também as cultivares selecionadas fora do país,
na média, apresentam maior suscetibilidade à doença (CIA et al., 1999b). Disso decorre
a necessidade de avaliação sistemática da doença nos genótipos de algodoeiro nacionais
ou de origem externa, com potencial de serem distribuídos para plantio no país
(FUZATTO et al., 2001).
2.7 Mancha-angular
A bactéria causadora da mancha-angular é Xanthomonas axonopodis pv.
malvacearum Smith (Dye) (Xam). Anteriormente esse patógeno foi relatado como
Pseudomonas malvacearum, Xanthomonas malvacearum, X. campestris pv.
malvacearum (DELANNOY et al., 2005). A doença é disseminada por todas as áreas de
produção de algodão no mundo (HILLOCKS, 1992). No Brasil, dependendo do ano e
da cultivar plantada, a doença pode provocar problemas sérios, principalmente nos
Estados do Paraná, Goiás, Mato Grosso e São Paulo (CIA & SALGADO, 2005).
De acordo com BIRD et al. (1981), a bactéria normalmente incide no limbo
foliar, onde são observadas lesões angulosas, inicialmente de coloração verde e aspecto
oleoso, posteriormente parda e necrosada. Comumente ocorre a coalescência das lesões.
Também podem ser observadas ao longo das nervuras principais das folhas bem como
nas maçãs.
26
Como conseqüência do ataque, a planta sofre desfolha que acarreta seu
enfraquecimento e perdas de produção (SILVEIRA, 1965). Calculam-se perdas anuais
de produtividade nos Estados Unidos de 0,78 % (BELL, 1999). DELANNOY et al.
(2005) relatam que a mancha-angular pode provocar perdas de até 35 %.
O máximo desenvolvimento da doença é favorecido em condições de alta
umidade relativa (85 %), temperatura atmosférica de 30 a 36 ºC e plantio de cultivares
suscetíveis (BIRD, et al., 1981).
O controle mais prático, eficiente e econômico é o emprego de cultivares
resistentes (CIA, 1977). No Brasil, são vários os trabalhos que relatam resistência de
genótipos de algodoeiro à mancha-angular (CIA et al. 1975b; CIA & FUZATTO, 1999;
SILVA & CIA, 1975).
CIA et al. (1975 b) avaliaram, em campo, 69 linhagens de algodoeiro para
resistência à mancha-angular e constataram que 30,4 % dos materiais genéticos foram
suscetíveis a doença. Também CIA & FUZATTO (1999) avaliaram 14 cultivares de
algodoeiro e detectaram seis grupos de genótipos com relação à resistência à mancha-
angular, variando de muito resistente a muito suscetível.
SILVA & CIA (1975) avaliaram por dois anos, em campo, os sintomas de
mancha-angular em três cultivares de algodoeiro e verificaram que as cultivares
portaram-se da mesma forma nas quatro épocas de avaliação realizadas por ano, com
uma mais resistente, outra mais suscetível e outra na posição intermediária.
2.8 Mancha de Alternaria
A mancha de Alternaria foi relatada em algodoeiro pela primeira vez em 1904,
em material originário do leste da África (WATKINS, 1981 b). No Brasil, constataram a
ocorrência de duas espécies de Alternaria (em Gossypium hirsutum L. e em G.
barbadense L.) A. tenuis Nees e A. macrospora Zimm (VIEGAS citado por LIMA et
al., 1999). No entanto, em estudos mais recentes, MEHTA et al. (2004) verificaram
somente A. macrospora em isolados coletados nos algodoais de diferentes estados
brasileiros.
algum tempo, a mancha de Alternaria era considerada como uma doença de
final de ciclo da cultura, sem muita importância (SILVEIRA, 1965), mas recentemente,
constatou-se que essa doença pode ocasionar consideráveis perdas, dependendo da
27
cultivar utilizada e de condições climáticas favoráveis ao fungo (MORESCO et al.,
2001).
O patógeno pode ser observado nas plantas a partir de 20-30 dias de idade. No
início, as folhas mostram áreas de coloração verde-clara e bordas indefinidas, evoluindo
para coloração marrom e bordas bem definidas, quando então se observam nas lesões,
anéis concêntricos de coloração escura (CIA & SALGADO, 2005).
Alta severidade da doença pode induzir à desfolha prematura, o que acarreta
perdas na produtividade, caso a infecção ocorra cedo (PAIVA et al., 2001). relatos
no Arizona de estimativas dessas perdas, na ordem de 4 % devido à A. macrospora
(WATKINS, 1981b). Diante da mesma causa, verificou-se em Israel, prejuízo de
aproximadamente 25 % em determinada cultivar de G. barbadense (COTTY, 1987).
O melhor controle para essa doença é através de cultivares resistentes
(ORNELLAS et al., 2001). No entanto, com o uso de cultivares suscetíveis, a mancha
de Alternaria é controlada por meio de 2 a 3 aplicações de fungicidas, onerando, assim,
o custo de produção e aumentando a poluição ambiental (MORESCO et al., 2001).
O comportamento distinto de genótipos de algodoeiro em função da resistência à
mancha de Alternaria, já foi relatado por vários autores (CIA et al., 1988; COTTY,
1987; MEHTA et al., 2006; PIZZINATTO et al., 2005).
CIA et al. (1988) avaliaram em condições de campo, o comportamento de 7
genótipos de algodoeiro em relação à resistência a Alternaria, atribuindo notas de 1 a 5
crescentes com a intensidade dos sintomas. Os resultados mostraram diferenças
significativas entre os materiais, o mais resistente obtendo nota média 1,75 e o mais
suscetível 4,14.
COTTY (1987) realizou avaliação da resistência de seis cultivares de algodoeiro,
considerando o tamanho das lesões nas folhas, e verificou a formação de quatro grupos,
sendo o mais suscetível formado por genótipos da espécie G. barbadense.
PIZZINATTO et al. (2005) testaram 12 cultivares de algodoeiro em casa de
vegetação para a resistência a duas espécies de Alternaria e verificaram três grupos de
cultivares, com as notas médias variando de 1,27 a 4,82, para o material mais resistente
e o mais suscetível, respectivamente. Nas mesmas condições METHA et al. (2006),
avaliaram 32 cultivares e verificaram a formação de quatro grupos (Scott & Knott, a 5
%) para a resistência a essa doença.
28
2.9 Ferrugem
A ferrugem tropical do algodoeiro causada por Phakopsora gossypii (Arth.)
Hirat. [sin. Cerotelium desmium (Bertk. & Br.) Arth.] (MALAGUTI et al., 1972;
STERNE, 1981) não apresenta distribuição mundial homogênea, concentrando-se
principalmente nas regiões dos trópicos (STERNE, 1981). Sua ocorrência é de forma
esporádica. Na Venezuela, por exemplo, ocorreram surtos da doença em diferentes anos
(1930, 1959, 1969-1972) dependendo das condições ambientais favoráveis ao patógeno
(MALAGUTI et al., 1972).
Quando essas condições ocorrem precocemente na cultura, perdas na produção
podem chegar a 24 %, como evidenciado no Brasil, onde as plantas foram infectadas
com 60 dias após o plantio (PIN,INP
29
campo 30 diferentes cultivares. Para tanto, calculou-se o índice de infecção para cada
cultivar, utilizando uma escala de notas de 0 a 4 crescente com a intensidade dos
sintomas foliares, transformando posteriormente os dados em porcentagem. Os
resultados mostraram uma amplitude, entre os genótipos extremos, de 27,8 % (cultivar
mais resistente) a 78 % (cultivar mais suscetível), ocorrendo menor incidência na
espécie G. barbadence. NAIK & HIREMATH (2003) verificaram que, quando a
pressão da doença é baixa, híbridos e cultivares tetraplóides apresentam mais ferrugem,
comparados com materiais diplóides.
2.10 Murcha de Verticillium
A nomenclatura do fungo causador da murcha de Verticillium do algodoeiro foi
considerada controversa, devido à similaridade morfológica entre Verticillium albo-
atrum Reinke & Berth e Verticillium dahliae Kleb. No entanto, estudos demostraram
que o agente causal da doença em campo é o Verticillium dahliae (SCHNATHORST,
1981). O patógeno foi constatado, pela primeira vez, na Virgínia, E.U.A., em 1914
(CARPENTER, 1914). No Brasil, V. albo-atrum foi descrito por KRUG (1935) e no
Estado de São Paulo, FIGUEIREDO et al. (1971) relataram somente V. dahliae
causando doenças nos algodoais. O fungo infecta em torno de 400 espécies de plantas
(BELL, 1992), em 40 diferentes famílias (SCHNATHORST, 1981), quase que
exclusivamente em dicotiledôneas (PARRY, 1982).
Essa doença ocorre em todos os continentes, na maioria dos países que cultivam
algodão. relatos na Califórnia de perda de produtividade de até 75%
(SCHNATHORST, 1981). No Brasil, a doença tem se manifestado com maior
freqüência em solos ricos em matéria orgânica, principalmente nos estados de São Paulo
e Paraná (CIA & SALGADO, 2005).
Os sintomas provocados pelo patógeno são caracterizados por clorose irregular
nas folhas, seguida eventualmente de necrose, epinastia e descoloração dos vasos
condutores da planta. A intensidade dos sintomas depende de vários fatores, dentre eles:
variante do patógeno (SCHNATHORST & MATHRE, 1966); densidade de inóculo
(PULLMAN & DeVAY, 1981; SCHNATHORT & MATHRE, 1966); temperatura
(GARBER & PRESLEY, 1971); genótipos de algodoeiro infectados (BALMER et al.
1969; CIA et al. 1975a; KATSANTONIS et al., 2003); interação entre isolados X
30
densidade de inóculo (SCHNATHORST & MATHRE, 1966); genótipos de algodoeiro
X densidade de inóculo (PAPLOMATAS et al., 1992); temperatura X genótipos de
algodoeiro (BELL, 1999).
Os sintomas vasculares são indicadores mais seguros para identificação de
plantas infectadas pelo patógeno (PAPLOMATAS et al., 1992), pois os sintomas
foliares estão mais sujeitos a fatores ambientais (DeVAY et al., 1974) e ao
confundimento com outras doenças, pragas e deficiências nutricionais. De acordo com
CIA et al. (1975a), a aplicação de uma escala de notas conforme a intensidade de
escurecimento dos vasos das plantas, em estudos de campo, foi o melhor método para a
avaliação da resistência de cultivares. Também CIA et al. (1970) testaram sete
cultivares para resistência à doença em condições de campo e verificaram diferenças
significativas somente quando foram considerados os sintomas internos. No entanto, os
sintomas internos não se mostraram correlacionados com a produção, em trabalhos
realizados por PULLMAN & DeVAY (1981), ao passo que para os externos, essa
correlação foi observada.
O método de controle mais eficiente para a murcha de Verticillium do
algodoeiro é a utilização de cultivares resistentes (CIA & SALGADO, 2005).
Diferenças na resistência de espécies e cultivares de algodoeiro a V. dahliae foram
relatadas por numerosos autores, dentre eles BALMER et al. (1969), BASSETT (1974)
e CIA et al. (1975a).
Os dados de resistência de genótipos obtidos em casa de vegetação são
correlacionados com os de campo (CIA et al., 1975a e BALMER et al., 1969).
BALMER et al. (1969), que testaram, primeiramente, nove genótipos em campo e, em
seguida, quatro em casa de vegetação, mostrando que as duas cultivares mais resistentes
e as mais suscetíveis no primeiro experimento, repetiram o desempenho em condições
controladas. Constatação semelhante foi feita por CIA et al. (1975a), que avaliaram oito
genótipos em condição de campo por dois anos consecutivos, e 20 materiais em casa de
vegetação, concluindo que houve correlação significativa entre os dados dos dois
métodos utilizados.
Cumpre destacar as discussões feitas por SCHNATHORST & MATHRE (1966)
em seus trabalhos, concluindo que, em condições de casa de vegetação, os sintomas são
mais letais do que em campo, possivelmente porque o potencial de inóculo no campo é
menor que o utilizado em casa de vegetação, ou porque as plantas tornam-se mais
suscetíveis em condições controladas.
31
De acordo com WALLACE & BATSON (1997), dois problemas para
desenvolver cultivares resistentes à murcha de Verticillium. Um deles é a baixa
disponibilidade de materiais genéticos resistentes à doença para serem utilizados como
base. O outro é a dificuldade de passar por crivo o germoplasma estudado, pois no
campo não uma distribuição homogênea do patógeno e as técnicas tradicionais para
avaliação da doença podem não identificar materiais resistentes. A propósito, como
haviam apontado CIA et al. (1975a), em programas de melhoramento de algodoeiro
para V. dahliae, visando melhor eficácia, são necessários experimentos em condições
controladas.
2.11 Resistência Múltipla a Doenças
A utilização de plantas resistentes a doenças no sistema produtivo do algodão, é
uma ferramenta necessária e imprescindível para a busca de produções mais rentáveis
conciliadas com a redução da utilização de agrotóxicos e energia (BIRD, 1982). Essa
forma de controle das doenças é considerada a mais eficiente para a quase totalidade
dos patógenos do algodoeiro (CIA & SALGADO, 2005). Por conseguinte, cultivares
com essa característica têm reduzido substancialmente as perdas causadas por doenças
na cultura (WATKINS, 1981a).
De acordo com BIRD (1982), é possível obter genótipos com resistência a
doenças, nematóides, pragas e outras adversidades abióticas associadas com alta
qualidade e produtividade de fibra, pois haveria um único mecanismo genético, de largo
espectro, responsável por essas características. Sendo assim, propôs um modelo para
obtenção desses materiais, através da seleção dos mesmos para quatro características
específicas (resistência a crescimento de fungo externo à semente, quando esta é
acondicionada em placas de Petri com ágar-água por 8 dias a 13,3 ºC; germinação de
semente mais lenta em condições de temperatura a 13,3 ºC; resistência cotiledonar à
mancha-agular e ausência de sintomas de doença no hipocótilo quando exposto aos
fungos Pytium ultimum e/ou Rizoctonia solani) resultariam em resistência às murchas
de Fusarium e Verticillium, nematóides, além de boa produção e qualidade de fibra.
A mesma hipótese foi apresentada por NELSON (1977), que admitiu a
possibilidade de selecionar genótipos com resistência aos principais patógenos, devido à
correlação positiva entre eles, associada com boa capacidade produtiva.
32
Assim, após a formulação dos conceitos da resistência múltipla a doenças, a
comunidade científica, inclusive no Brasil - inicialmente no Instituto Agronômico -
incorporou esses fundamentos em seus programas de melhoramento, com devidos
ajustes. Alguns de seus resultados foram apresentados em trabalhos realizados por
GRIDI-PAPP et al. (1994) e CIA et al. (2003).
No trabalho de GRIDI-PAPP et al. (1994), em que o método utilizado foi
aplicado durante 10 anos, verificou-se aumento no índice de resistência múltipla de 0,49
para 0,77 (valor mais próximo de 1 apresenta maior resistência), comprovando sua
eficácia. Todavia, constataram-se correlações negativas, principalmente para ramulose
com outras doenças, criando uma ressalva aos fundamentos expostos por BIRD (1982).
CIA et al. (2003), relataram 15 anos de estudos, analisando a resistência a cinco
doenças (murchas de Fusarium e Verticillium, mancha-agular, ramulose e aquelas
causadas por nematóides), verificando um aumento de 0,54 para 0,86 no índice de
resistência múltipla a doenças. Porém, também observaram correlações negativas, tanto
de ramulose como de nematóides com as outras doenças.
Com o objetivo de avaliar a Resistência Múltipla a doenças de cultivares
plantadas no país, CIA et al. (2005) constataram que a maioria delas, com raras
exceções, não apresentaram Resistência Múltipla às principais doenças que aqui
ocorrem, necessitando de avaliações permanentes para esse atributo. Se assim não for,
fica evidente o risco de, ao se pretender solucionar o problema de determinado parasita,
mediante o uso de cultivar resistente apenas ou principalmente a ele, promover-se o
agravamento de outras, em virtude da possibilidade da existência de correlações
genotípicas negativas entre a resistência aos diversos patógenos (FUZATTO et al.,
1995; GRIDI-PAPP et al., 1994).
3 MATERIAL E MÉTODOS
O trabalho compreendeu a realização de 20 experimentos, 18 deles em campo,
nos anos agrícolas de 2004/05 e 2005/06, e dois em casa de vegetação, no ano de 2006.
33
3.1 Experimentos de campo
Esses experimentos foram conduzidos, conforme o ano, em 11 localidades,
especificadas na tabela 1, juntamente com as doenças neles estudadas. O delineamento
foi em blocos ao acaso, com cinco repetições e as parcelas foram constituídas por 1
linha de 5 m de comprimento, contendo, após o desbaste, estande inicial de 35 plantas.
O espaçamento entre linhas variou, conforme o local, de 0,75 a 0,90 m.
A semeadura foi realizada nos meses de outubro e novembro, conforme a
localidade, empregando-se adubação básica de 350 Kg/ha, da rmula 4-20-20, de N,
P
2
O
5
e K
2
O, respectivamente. Na ocasião do desbaste, entre 25 e 30 dias após
germinação, foi feita adubação em cobertura, na base 40 Kg/ha de N. Os tratos culturais,
embora variando entre locais, foram os normalmente efetuados em culturas de bom
nível tecnológico.
Segundo esse plano experimental foram estudados, em cada ano, 18 genótipos
dentre os listados na tabela 2, com as respectivas entidades obtentoras ou detentoras.
Neles estão compreendidas as principais cultivares em plantio no Brasil, além de
algumas linhagens avançadas, em fase de registro e lançamento no País.
Conforme o experimento, foram estudados os desempenhos dos genótipos em
face de uma ou mais das seguintes doenças: a) murcha de Fusarium, provocada por
Fusarium oxysporum f. sp. vasinfectum (Atk) Snyder & Hansen.; b) ramulose, causada
por Colletotrichum gossypii South var. cephalosporioides A.S. Costa; c) nematóides,
compreendendo, conforme o local, complexos de duas ou mais das espécies
Meloidogyne incognita (Kofoid & White) Chitwood, Pratylenchus brachyurus
(Godfrey) Filipjev & Sch. Stekhoven e Rotylenchulus reniformis Linford & Oliveira; d)
mancha de Ramularia, causada por Ramularia areola Atk.; e) mancha de Alternaria,
provocada por Alternaria macrospora A. Zimm; f) mancha-angular, causada por
Xanthomonas axonopodis pv. malvacearum Smith (Dye); e g) mosaico das nervuras f.
Ribeirão Bonito.
Com exceção da ramulose, as demais doenças ocorreram naturalmente, em
glebas sabidamente contendo os agentes causais, no caso de Fusarium e nematóides, ou
mediante incidência casual, nas demais doenças.
No caso da ramulose foram feitas inoculações aos 15, 30 e 45 dias de idade das
plantas, utilizando-se mistura de oito isolados (CR5, 6727, 11325, 11682, 11573,
12162, 12507, 13350) coletados em diferentes locais e mantidos no Centro de
34
Fitossanidade, do Instituto Agronômico (IAC). Para preparo da suspensão do inóculo, o
fungo foi repicado em placas de Petri, com meio de cultura de aveia, e mantida a 26 °C
± 1 sem iluminação, durante 15 dias. Mediante adição de água e raspagem foram
coletados os esporos, ajustando-se, a seguir, a concentração da suspensão para 10
6
esporos/mL. A inoculação foi então realizada, por meio de pulverizador costal, bico
cone, com vazão de 50 l/ha.
A incidência das doenças foi avaliada mediante escala de notas de 1 a 5,
crescentes com os sintomas, conforme os critérios expostos na tabela 3, baseados nos
trabalhos de CIA et al. (1982a,b), CIA et al. (1999), CIA et al. (1975 b) e ANDRADE et
al. (1999). As notas foram atribuídas planta a planta no caso da murcha de Fusarium e
ramulose, e à parcela como um todo, para as demais doenças. De modo geral, as
avaliações foram realizadas entre 60 e 100 dias de idade das plantas, com exceção da
murcha de Fusarium, em que foi efetuada no final do ciclo, mediante corte dos caules.
As notas, transformadas em 1+x , foram submetidas à análise de variância,
efetuando-se testes de agrupamentos de médias pelo método de Scott e Knott, a 5% de
significância, e calculou-se a diferença mínima significativa, pelo teste de Tukey, para
eventual comparação entre médias. Para verificar a consistência das avaliações foram
feitas análises de correlação entre os dados obtidos nos dois anos, para os genótipos
comuns a eles.
Complementado as comparações feitas pelas análises estatísticas em cada
experimento, os genótipos foram caracterizados, quanto ao desempenho em face de
doenças, mediante Índices de Resistência, quer específicos, para cada patógeno, quer
múltiplos para conjuntos de doenças. Para tanto o procedimento constou de: a) cálculo e
uniformização de índices a partir das notas, para expressão da resistência em uma única
escala, quais quer que fossem os métodos e critérios de avaliação; b) expressão dos
Índices Específicos em termos relativos a testemunhas resistentes, para cada doença; e
c) cálculo de Índices de Resistência Múltipla, parâmetro médio cuja determinação foi
possibilitada pela escala única dos Índices de Resistência Específicos.
Para cálculo e uniformização dos Índices de Resistência Específicos foi
empregado o método proposto por GRIDI-PAPP et al. (1982), que estabelece escala de
0 a 1, em que 0 corresponde à suscetibilidade máxima e 1 à resistência máxima,
s 1 394.8 133.64 Tm 0 Td( )Tj6.00354 0 T76 refq 8.334s 1 394.8 133.64 Tm 0 Td( )Tj6.00354 0 T76 refq 86.0(m)Tj9.36552 0 Td(a)Tj5.28312 0 Td(,)TjTd(d)Tj6.00354 0 Td(e)Tj5.40319 0 TTd(i)Tj3.36198 0 Td( )Tj-425.531 -20.64 Td(e)Tj5.28312 0 T0 Td( )T-j9.36552 0 Td(á)Tj6.00354 0 Td(s)Tj4.68276 0 Td( )Tj5.04297 0 Td(d)0 Td(e)Tj5.40319 Tj5.04297 0 Td(a)Tj5.28312 0 Td(v)Tj6.00liaçõesdo
35
a) No caso de avaliação planta a planta:
(
)
( )
=
1
1
1
Nn
sindividuainotas
IR
Onde, IR = Índice de Resistência Específica, n = número de plantas examinadas
e N = nota máxima, no caso, 5.
b)
No caso da avaliação no nível global de parcelas:
(
)
=
1
1
1
N
parceladanota
IR
Onde, IR
= Índice de Resistência Específica e N = nota máxima.
De posse dos índices de resistência específicos, foram então calculados os
Índices Relativos de Resistência Específica, expressos em função de uma Testemunha
Resistente, a cujo índice de resistência se atribui o valor 1, escolhida dentre os genótipos
de melhor desempenho para a doença considerada.
O comportamento dos genótipos para um conjunto de doenças determinadas (o
total ou parte das doenças estudadas) foi então expresso pelo Índice de Resistência
Múltipla, calculado pela média geométrica dos Índices Relativos de Resistência
Específica envolvidos. Por último, foi determinado um Índice de Segurança, mediante
produto do Índice de Resistência Múltipla pelo menor Índice Relativo de Resistência
Específica, cujo valor exprime o grau de vulnerabilidade de cada genótipo.
Finalmente, em consonância com a classificação da resistência a doenças
adotada no formulários para o registro de cultivares no Brasil, os genótipos foram
classificados conceitualmente, com base nos Índices de Resistência Específicos e
Múltiplos, conforme proposto por CIA et al. (2002), da seguinte forma:
36
Classes de resistência
Índice Específico Índice Múltiplo
Altamente resistente Maior do que 1,10 Maior do que 1,00
Resistente 0,92 - 1,08 0,88 - 0,98
Moderadamente resistente 0,72 - 0,88 0,68 - 0,84
Moderadamente suscetível 0,60 - 0,68 0,56 - 0,64
Suscetível 0,32 - 0,56 0,28 - 0,52
Altamente suscetível Menor do que 0,28 Menor do que 0,24
Classes de vulnerabilidade
Índice de Segurança
Altamente segura Maior do que 0,90
Segura 0,76 - 0,86
Moderadamente segura 0,60 - 0,72
Moderadamente vulnerável 0,40 - 0,56
Vulnerável 0,20 - 0,36
Altamente vulnerável Menor do que 0,16
Complementando os índices e classes de resistência e vulnerabilidade obtidos
em cada ano, efetuou-se também o calculo conjunto nos 26 genótipos estudados nos
dois anos agrícolas. Para os genótipos comuns nos dois anos, calculou-se a média dos
índices de cada material, e, em seguida, verificou-se sua classe de resistência e
vulnerabilidade.
Além da avaliação para doenças, efetuou-se a colheita do algodão produzido. Os
dados obtidos foram submetidos às mesmas análises e testes estatísticos aplicados às
notas. Para verificar possíveis associações entre a produção dos genótipos e a incidência
de doenças, foram feitas análises de correlação entre as variáveis que expressavam essa
característica.
Sempre que essa correlação se mostrou estatisticamente significativa foram
feitas estimativas de perdas na produção devidas à doença, pela seguinte fórmula
(1)
:
100
220 cm BT/R128
MS
MIMS
RP
=
Onde,
P = Perda estimada, expressa porcentualmente
MS = Média das produções dos três genótipos mais produtivos
MI = Média das produções dos três genótipos menos produtivos
R
2
= Coeficiente de determinação, na análise de correlação
__________________
37
3.2 Experimentos em casa de vegetação
Nessas condições foram realizados, em Campinas-SP, dois experimentos, um
para avaliação dos genótipos quanto à murcha de Verticillium, causada por Verticillium
dahliae Kleb. e outro com respeito à ferrugem provocada por Phakopsora gossypii
(Arth.) Hirat.
Com exceção da cultivar FMT 702, substituída pela COODETEC 401, os
genótipos estudados foram os mesmos dos experimentos de campo realizados em
2005/06.
Nos dois ensaios o delineamento foi em blocos em acaso, com quatro repetições,
cada uma delas representada por quatro plantas estabelecidas em um vaso com
capacidade de 5 L. Como substrato utilizou-se uma mistura de areia lavada, terra e
esterco curtido na proporção de 15:10:6, respectivamente.
Nos dois casos a avaliação foi feita por meio de escala de notas de 1 a 5,
crescentes com os sintomas, segundo os critérios expostos na tabela 3. As notas,
transformadas em 1+x , foram submetidas à análise de variância, efetuando-se testes
de grupamentos de médias, pelo método de Scott e Knott, e cálculo de diferença mínima
significativa, pelo teste Tukey, para eventual comparação de médias.
Índices Relativos de Resistência Específica foram calculados, nos dois casos,
segundo os mesmos procedimentos expostos no experimento de campo. Tais índices
foram também utilizados para cálculo de Índices de Resistência Múltipla, no estudo
conjunto com os experimentos de campo. A exemplo do que ocorreu nesses últimos,
também nestes experimentos efetuou-se classificação conceitual dos genótipos, com
base nos Índices de Resistência e de Segurança. A seguir, são expostas as
especificidades de cada um desses experimentos.
3.2.1 Experimento I – murcha de Verticillium.
Para a inoculação foram utilizados os isolados 12087, 669-7, 12486 e 669-2,
provenientes de deferentes regiões (Campinas-SP, Tatuí-SP, Leme-SP) e mantidos pelo
Centro de Fitossanidade do IAC, escolhidos por terem apresentado maior agressividade
em experimentos anteriores (GALBIERI et al., 2006a). Para preparo do inóculo, o fungo
foi repicado em placas de Petri com meio de cultura BDA, mantidas a 26°C, sem
38
iluminação, durante 7 dias. A coleta dos esporos foi realizada mediante adição de 15 mL
de água destilada por placa e raspagem, ajustando-se a seguir a concentração para 10
6
esporos/mL, que havia se mostrado a mais discriminadora de genótipos em trabalho
anterior (GALBIERI et al. 2006b).
A semeadura foi realizada em 27/03/2006 e a inoculação pelo método “deeping”
(WILLES, 1952) efetuada 30 dias após a semeadura, quando as plantas apresentavam de
3 a 4 folhas verdadeiras. As plantas foram retiradas dos vasos com auxílio de espátulas.
Em seguida foram cortadas as pontas das raízes e submeteu-as à suspensão de inóculo
por oito minutos. Por fim as plantas foram replantadas e tiveram podadas suas folhas.
A avaliação foi realizada 65 dias após a inoculação, considerando-se os sintomas
externos e internos, conforme exposto na tabela 3.
3.2.2 Experimento II – ferrugem
Para preparo do inóculo foram coletadas folhas com pústulas de ferrugem no
município de Leme SP, em abril de 2006. O material foi acondicionado em saco
plástico transparente, mantido úmido por 12 horas. A seguir, os esporos foram raspados
com auxílio de pincel, ajustada a suspensão para a concentração de 2.10
4
urediniósporos/mL mediante acréscimo de água destilada e Tweem 80 (0,01%).
A semeadura foi feita em 30/03/2006. A inoculação foi realizada aos 35 dias
após mediante pulverizador costal, até o ponto de escorrimento, com as plantas
apresentando de 4 a 6 folhas verdadeiras. Após a inoculação, as plantas foram cobertas
com sacos plásticos pretos e mantidas em ambiente úmido durante 48 horas.
A avaliação foi realizada 30 dias após a inoculação, segundo os critérios
expostos na tabela 3.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados obtidos encontram-se nas tabelas anexas, assim distribuídos: nas
de números 4 a 12 estão os dados referentes ao comportamento dos genótipos em face
de cada uma das doenças consideradas; nas tabelas 13 e 14, os relativos à resistência
múltipla e ao índice de segurança; e nas tabelas 15 e 16, a classificação dos genótipos,
em termos conceituais, com respeito ao desempenho em face das doenças avaliadas; e
39
na tabela 17, os índices múltiplos e de segurança bem como a classificação dos 26
genótipos nos dois anos agrícolas.
4.1 Murcha de Fusarium
Conforme se verifica na tabela 4, no ano agrícola 2004/05, os genótipos
divergiram consideravelmente quanto à resistência para essa doença, com as notas
médias variando de 1,91 a 4,60. Na análise de variância, o coeficiente de variação
revelou experimento com precisão razoável, para condições de campo. Houve
diferenças altamente significativas entre os genótipos e pelo teste de Scott e Knott,
foram estabelecidos três grupos quanto à resistência. Única integrante do grupo mais
resistente, destacou-se, num extremo, a cultivar IAC 24, e no outro, como suscetíveis,
distinguiram-se STONEVILLE 474, CNPA CO-99-11612, MAKINA, FIBERMAX
977, BRS ARAÇA, FMT 701, FABRIKA, FMT 702 e COODETEC 401.
Deve-se ressaltar que, de acordo com os dados da tabela 13 e a classificação
exposta na tabela 15, dos 18 genótipos estudados, apenas um (IAC 24) mostrou-se
resistente. Considerando a classe moderadamente resistente apenas 28 % deles
revelaram tal atributo. Por outro lado, 67 % dos genótipos mostraram-se nas classes
inferiores de resistência (moderadamente suscetível, suscetível e altamente suscetível)
com três deles na classe altamente suscetível.
Com respeito à produção, os resultados são semelhantes, com os valores
extremos diferindo em mais de quatro vezes. À despeito do alto coeficiente de variação,
a análise da variância revelou diferenças significativas a 1 %. Todavia, o teste de Scott e
Knott classificou os genótipos em apenas dois grupos. O coeficiente de correlação entre
notas e produção (-0,95 **) indicou que cerca de 90 % na variação da produção pode
ser atribuída a doença. Dessa forma, tomando-se como referências as médias dos três
genótipos mais produtivos e dos três últimos colocados, pode-se estimar perdas na
produção de 62 % devidas a esse patógeno (Tabela 4).
No ano agrícola 2005/06, a intensidade da doença foi, em média, menor. Mesmo
assim, as notas médias variaram de 1,35 a 3,03, com diferenças altamente significativas
entre os genótipos e com diferenciação deles em três grupos, quanto ao nível de
resistência. A exemplo do ano anterior, destacaram-se como mais resistentes genótipos
do IAC e do IAPAR, instituições que tempo mantém programas de melhoramento
40
para essa doença. No extremo oposto, ficaram os materiais STONEVILLE 474, FMT
702, MAKINA e FIBERMAX 977.
Conforme se verifica nas Tabelas 14 e 16, 39 % dos genótipos revelaram-se
resistentes e 33 % moderadamente resistentes, alguns dos quais haviam apresentado
certo grau de suscetibilidade do ano anterior. Pode-se atribuir tal situação,
aparentemente favorável, à menor intensidade com que incidiu a doença nesse ano.
Ainda assim, 28% dos genótipos mostraram-se suscetíveis (classe moderadamente
suscetível e suscetível) ao patógeno. Foram menores também as diferenças quanto à
produção (1,75 vezes entre os genótipos extremos) embora altamente significativa entre
os genótipos, que, como no caso anterior, classificaram-se em dois grupos pelo teste
Scott e Knott. Foi igualmente alta a correlação entre notas e produção (r= -0,94**) e
adotando o mesmo procedimento anterior, estimou-se em cerca de 34 % as perdas na
produção atribuíveis a essa doença, valores próximos aos obtidos por FUZATTO et al.
(1994).
Embora tenham sido mantidas as tendências de comportamento dos genótipos (r
= 0,87**), entre os resultados dos dois anos, para os genótipos comuns, as diferenças de
gravidade da doença e danos, nos dois anos, indicam a necessidade de repetição em
ambientes diversos (anos e/ou locais) de estudos dessa natureza.
4.2 Nematóides
De acordo com a tabela 5, no ano agrícola de 2004/05, tanto no experimento de
Ribeirão Preto como no de Tietê, constatou-se a formação de dois grupos (através do
teste Scott e Knott) com relação às notas atribuídas aos sintomas da doença. No
primeiro caso, as notas variaram de 1,44 a 3,27 e, no segundo, de 1,35 a 2,98, com
médias de 2,14 e 2,08 respectivamente, revelando praticamente o mesmo nível de
infestação da doença nos dois locais.
Os genótipos que se mantiveram no grupo mais resistentes nos dois
experimentos foram: IAC 24, PR 00431, CNPA CO-99-11612, PR 0277, MG 0316,
FMT 01-47959, FMT 701, DELTAOPAL e, no grupo mais suscetível: MAKINA,
STONEVILLE 474, FIBERMAX 977, COODETEC 408, BRS ARAÇA, COODETEC
401 e FABRIKA. As cultivares DELTAPENTA e FMT 702 enquadraram-se no grupo
mais resistente no experimento de Ribeirão Preto e mais suscetível em Tietê. No sentido
41
oposto, a cultivar PR 0136 foi mais suscetível em Ribeirão Preto e mais resistente em
Tietê. Embora tenha havido o mesmo nível de infestação da doença nos dois locais,
ressalta -se, no presente caso, a interação genótipo X ambiente, que foi mais acentuada
em materiais com resistência intermediária comparado com genótipos extremos,
observação essa, também relatada por CIA et al. (2002). Isso indica a necessidade de
avaliação para essa doença em mais de um local, uma vez que há numerosos fatores que
podem influenciar a resistência de cultivares, a começar pela proporção relativa das
espécies que ocorrem no complexo normalmente observado de nematóides no solo. A
despeito disso vale ressaltar a consistência, de modo geral, dos resultados obtidos nos
dois anos agrícolas 2004/05 e 2005/06, para os genótipos comuns a eles, expressa na
correlação de r = 0,86 ** entre os dados.
Nas tabelas 13 e15 verifica-se a formação de três classes de resistência, sendo
39% dos genótipos pertencentes à classe resistente, 33 % moderadamente resistente e
28% moderadamente suscetível. Convêm lembrar que o termo resistência utilizado
nesse caso está de acordo com CIA et al. (2002), não correlacionando-se com a taxa de
multiplicação do patógeno e, sim, com a resposta das plantas em termos de sintomas e
desenvolvimento na presença de nematóides, o que seria considerado tolerância.
No que diz respeito à produção, os genótipos também foram divididos em dois
grupos nos dois experimentos. A correlação entre a produção e as notas foi significativa
a 1 % nos dois casos (Tabela 5), e, assim, através da comparação das médias de
produção dos três genótipos mais e menos resistentes e levando em consideração o
quanto da variação da produção pode ser atribuída à doença, estimou-se as perdas de
produção em 26 e 33 % para os experimentos de Ribeirão Preto e Tietê
respectivamente. Esses valores estão condizentes como os obtidos por FUZATTO et al.
(1994).
No ano agrícola de 2005/06, as notas atribuídas à doença, apresentaram aumento
de 27 % comparado com a média do ano anterior. De acordo com a tabela 5, observa-se
a formação de quatro grupos de genótipos com relação à resistência à doença,
destacando-se a PR 0277, IAC 24, PR 0136, IAC 03-2281 e CNPA CO 01-54472 como
as mais resistentes e, no extremo, como as mais suscetíveis, as cultivares FIBERMAX
966, DESTAK, MAKINA, FIBERMAX 977 e STONEVILLE 474. Cumpre destacar, a
boa precisão do experimento, a considerar o coeficiente de variação de 6,61 % para as
notas e 12,7 % para a produção.
42
De acordo com as tabelas 14 e16, os genótipos dividiram-se em 4 classes de
resistência, a saber, cerca de 22 % se enquadraram como resistentes, 22 % na classe
moderadamente resistente, 11 % na classe moderadamente suscetível e 44 % na classe
suscetível.
Também se observou a formação de quatro grupos de genótipos com relação à
produção. Mantendo o método aplicado no experimento anterior, verifica-se perda na
produção de 40 %, semelhante à observada em experimentos realizados por CIA et al.
(2005).
4.3 Ramulose
Na tabela 6 encontram-se os dados obtidos nos dois anos em que houve estudo
para essa doença. No ano agrícola 2004/05, embora tenham sido feitas três inoculações,
as condições climáticas não foram muito favoráveis para manifestação da doença.
Mesmo assim, as notas médias variaram de 1,36 a 2,96, detectando-se diferenças
altamente significativas entre os genótipos. Pelo teste de Scott e Knott foram
estabelecidos quatro grupos, sobressaindo-se entre os mais resistentes o genótipo FMT
702 e entre os mais suscetíveis PR 00431, STONEVILLE 474, COODETEC 401 e
FMT 47959.
Como conseqüência da intensidade apenas média da doença, verifica-se, nas
tabelas 13 e 15, que cerca de 78 % dos genótipos mostraram resistência à doença, ainda
que moderadamente, e os outros 22 % foram, no máximo, moderadamente suscetíveis.
Por outro lado, embora com diferenças significativas de até 65 % entre os genótipos
extremos, com respeito à produção, um efeito residual e desuniforme de herbicidas
comprometeu o experimento, a partir de 60 dias, impedindo a obtenção de resultados
seguros, com respeito a essa característica. Ademais, a baixa correlação não
significativa (r = -0,21) com as notas, torna imprópria a discussão da produção em
associação com a doença.
No ano agrícola 2005/06, a doença ocorreu com maior intensidade, praticamente
no mesmo nível nos dois experimentos realizados. Conforme se verifica na tabela 6, em
Piracicaba as notas média variaram de 1,76 a 4,02, com a constituição de quatro grupos
de genótipos. No grupo mais resistente destacaram-se IAC 24, FMT 702 e IAC 03-2281
no mais suscetível STONEVILLE 474, COODETEC 410, EPAMIG 24-5-78 e
DESTAK. Ao contrário do ocorrido no ano anterior, cerca de 61 % dos genótipos
43
mostraram-se grau variável de suscetibilidade e apenas 39 % enquadraram-se em
classes resistentes (Tabelas 14 e 16).
É útil observar, pela comparação entre os resultados dos dois anos, a mudança de
enquadramento nas classes de certos genótipos (FIBERMAX 977 e MAKINA), o que
enfatiza a necessidade de realização de vários experimentos, envolvendo anos ou locais
distintos, para correta avaliação do comportamento de genótipos. Todavia, vale ressaltar
que, de modo geral, os dados são consistentes nos dois anos, para os genótipos comuns
a eles, conforme demonstra a correlação de r = 0,83**, entre os dados. Neste
experimento (Piracicaba 2005/06) embora com diferenças significativas de 84 % entre
os extremos, a produção também foi comprometida por outros fatores, o que, associado
a baixa correlação com as notas, tornou inadequada a análise dessa característica
conjugada com a doença (Tabela 6).
O experimento de Campinas, com intensidade da doença um pouco menor,
mostrou resultados semelhantes, com notas médias variando de 1,86 a 3,58 e
constituição de três grupos de genótipos quanto ao nível de resistência. No grupo mais
resistente encontram-se os genótipos IAC 03-2281 e IAC 24, os quais também se
enquadraram no grupo superior no experimento de Piracicaba. A consistência dos
desempenhos pode ser julgada pela correlação (r= 0,80**) entre as notas dos genótipos
nos dois ensaios (Campinas e Piracicaba 2005/06). Com respeito à produção, foram
observadas diferenças altamente significativas, com os genótipos mais produtivos
superando os três piores em cerca de 70 %. Todavia, a correlação notas X produção,
embora significativa, foi de apenas média (r = 0,56*), possivelmente devido a um
ataque de bicudo (Anthonomus grandis), que comprometeu a produção do terço superior
das plantas, sobretudo do material mais resistente. Devido ao baixo coeficiente de
determinação, a estimativa de perda na produção, feita com método exposto, seria,
aproximadamente, de 13 %, bem abaixo dos 74 % estimados por CIA et al. (2005).
4.4 Mosaico das Nervuras f. Ribeirão Bonito.
Os dados referentes a essa doença encontram-se na tabela 7. No ano agrícola de
2004/05, constatou-se notável amplitude nas notas médias para os sintomas, o que levou
à formação de três grupos de resistência pelo teste Scott e Knott. Destacaram-se como
mais resistentes os genótipos: COODETEC 401, CNPA CO-99-1612, PR 0277,
44
DELTAOPAL, COODETEC 408, PR 0136, FMT 01-47959, FMT 702 e 701, BRS
ARAÇA e IAC 24 e, como os mais suscetíveis: FABRIKA, MAKINA, STONEVILLE
474 e FIBERMAX 977. Os genótipos DELTAOPAL e COODETEC 401 também
apresentaram maior resistência em experimentos realizados por SANTOS et al. (2004) e
no caso específico da DELTAOPAL por ANDRADE et al. (2001) e CIA et al. (2005).
As cultivares FABRIKA e MAKINA, enquadradas no grupo mais suscetível no presente
estudo, também apresentaram o mesmo comportamento em trabalhos realizados por
CIA et al. (2005).
A diferença de produção entre os materiais extremos foi de 2,79 vezes, porém,
foram constituídos apenas dois grupos estatisticamente diferentes. A correlação das
notas com a produção foi de r = –0.92**, o que possibilitou calcular a perda de
produção ocasionada pela doença em cerca de 48 %, estando de acordo com os dados
obtidos por MICHELOTTO & BUSOLI (2006), que calcularam a perda de produção de
genótipos de algodoeiro inoculados em casa de vegetação.
De acordo com as tabelas 13 e 15, cerca de 61 % dos genótipos enquadraram-se
na classe resistente, 17 % na classe moderadamente resistente, 11 % na classe suscetível
e 11 % na classe altamente suscetível.
No ano agrícola 2005/06 confirmou-se a grande amplitude das notas atribuídas
aos genótipos, para resistências à doença. Na tabela 7, constata-se a formação de quatro
grupos, com variação das notas médias de 1 (sem sintomas) a 5 (51 a 100 % das plantas
com sintomas). No grupo mais resistente estão os genótipos: IAC 03-2281, PR 0136,
CNPA CO 00-337, CNPA CO 01-54472, FMT 701, DELTAOPAL, COODETEC 410 e
FMT 702, e no mais suscetível: MAKINA, FIBERMAX 977, FIBERMAX 966 e
STONEVILLE 474. Conforme as tabelas 14 e 16, cerca de 44 e 33 % dos genótipos se
enquadraram, respectivamente, nas classes resistente e moderadamente resistente e os
restantes 23 % na classe altamente suscetível.
A produção dos genótipos teve amplitude de 2,08 a 0,36 kg/parcela, com
formação de 5 grupos, e teve alta correlação com as notas (r = - 0,85). Com o método
exposto, estimou-se perda de 57 % na produção, devida à doença. Como esses
experimentos foram realizados em Rondonópolis-MT, confirmam-se as observações
feitas por CIA & FUZATTO (1999), sobre a grande importância dessa doença na região
Centro-Oeste do Brasil.
De modo geral, as cultivares comuns nos dois experimentos mostraram o mesmo
comportamento nos dois anos, com pequena variação na classificação conceitual das
45
cultivares IAC 24 e PR 0277, que se enquadraram como resistentes no ano 2004/05 e
moderadamente resistentes em 2005/06, bem como a cultivar FIBERMAX 977, que foi
suscetível no ano 2004/05 e altamente suscetível em 2005/06 (Tabelas 13, 14, 15 e 16).
A consistência do comportamento nos dois anos é comprovada pela correlação entre as
notas, com r = 0,98**. Mesmo assim, as pequenas discrepâncias mostraram a
necessidade de repetição dos testes em condições diversas de infestação, para concluir
sobre o grau de resistência a doenças.
4.5 Mancha de Ramularia
A tabela 8 resume os resultados obtidos em dois experimentos, no ano agrícola
de 2004/05, nos quais se avaliaram a resistência de genótipos de algodoeiro a
Ramularia. De início, é de se ressaltar que houve alta diversidade genética para
resistência a doença. No experimento conduzido em Goiânia, as notas médias variaram
de 1,24 a 3,90 e os genótipos se classificaram em quatro grupos (Scott e Knott, a 5 %).
Em Mococa, a despeito de variação até maior nas notas, se formaram dois grupos. O
genótipo mais resistente nos dois experimentos foi o CNPA CO-99-11612, merecendo
destaque para resistência a essa doença. No grupo mais suscetível nos dois
experimentos estão os genótipos: FMT 47959, IAC 24, COODETEC 401, MAKINA, e
DELTAOPAL. A cultivar COODETEC 401 também se enquadrou como mais
suscetível em experimentos realizados por CIA et al., (1999) e a DELTAOPAL nos
trabalhos de ANDRADE et al. (2001), FUZATTO et al. (2001), CASSETARE et al.
(2001), FUZATTO et al. (1999) e CIA & FUZATTO (1999).
Por meio da tabela 15, é possível verificar que cerca de 55 % dos genótipos
foram suscetíveis, 28 % moderadamente suscetíveis, 11 % moderadamente resistentes e
6 % resistentes.
No ano agrícola 2005/06, também se observou diversidade genética para
resistência à doença, com a formação de quatro grupos de genótipos em Mococa e
Ribeirão Preto e dois no experimento instalado em Tietê (Tabela 9). Os genótipos
COODETEC 410 e CNPA CO 00-337 enquadraram-se no grupo mais resistente com a
MAKINA no mais suscetível nos três experimentos, mostrando consistência no
comportamento. Os materiais de resistência intermediária, como IAC 24, PR 0277,
dentre outros, tenderam a apresentar desempenho mais instável, o que sugere a
46
necessidade de serem avaliados em maior número de locais e condições de infestação.
De fato, quando se consideram os dados dos dois anos, para os genótipos comuns a eles,
a correlação foi baixa (r = 0,60) e não significativa. É importante destacar que os
materiais mais suscetíveis foram aqueles selecionados fora do Brasil, comprovando os
relatos efetuados por FUZATTO et al. (1999).
De acordo com a tabela 16, cerca de 33 % dos genótipos foram enquadrados
como resistentes, 22 % moderadamente resistentes, 22 % moderadamente suscetíveis,
17 % suscetível e 6 % altamente suscetível. Nesta última classe, destaca-se
sistematicamente a cultivar MAKINA o que evidencia o alto risco de sua utilização em
locais propícios para ocorrência da doença.
Com respeito à produção, verificou-se diferença significativa entre os genótipos
em todos os experimentos realizados nos dois anos agrícolas. Todavia, não se observou
correlação significativa com a severidade da doença, mostrando que nos dois anos de
avaliação deve ter ocorrido influência de outros fatores que possivelmente afetaram a
produção mais que a própria doença. Dessa forma, ficou prejudicada a análise dessa
característica, em associação com a doença, bem como estimativas nas perdas devidas
ao patógeno, pois essa correlação foi significativa em trabalhos realizados por CIA et
al. (1999b).
4.6 Mancha-angular
Conforme se verifica na tabela 10, houve formação de três grupos de genótipos
estatisticamente diferentes para resistência a essa doença. No mais resistente,
encontraram-se genótipos com nota média 1,2, portanto, com pouco sintoma visível do
patógeno. O grupo intermediário foi ocupado pelos genótipos CNPA CO 01-54472 e
EPAMIG 24-5-78 e, no mais suscetível, encontraram-se STONEVILLE 474 e
MAKINA. A cultivar DELTAOPAL também se mostrou resistente em outros trabalhos
(CIA et al. 2005 e 2002), bem como a cultivar MAKINA já foi apontada como bastante
suscetível (CIA et al. 2005), ressaltando a consistência dos dados.
Como se verifica nas tabelas 14 e 16, cerca de 67 % dos genótipos enquadraram-
se como resistentes 17 % moderadamente resistentes, 5 % moderadamente suscetíveis e
11 % suscetíveis. Esses dados mostraram margem até certo ponto confortável de opção
de cultivares para essa doença, como foi apontado também por CIA et al. (2002).
47
4.7 Mancha de Alternaria
Na tabela 11, encontram-se os resultados relativos a essa doença e é tida a
diferença entre os genótipos. No ano agrícola 2004/05, verifica-se a formação de quatro
grupos de resistência no experimento de Tatuí e dois em Campinas. O comportamento
de maior resistência da cultivar STONEVILLE 474, bem como a posição intermediária
das cultivares DELTAOPAL e IAC 24, além da maior suscetibilidade dos genótipos
COODETEC 401 e MAKINA, também foram relatados por MEHTA et al. (2006) em
experimento conduzido em casa de vegetação. Essa consistência dos dados indica
possível correlação dos resultados obtidos em campo, sob infestação natural, com os de
casa de vegetação, mediante inoculação do patógeno. Pela análise das tabelas 13 e 15,
verifica-se que cerca de 11 % dos materiais enquadraram-se como resistentes, 50 %
como moderadamente resistentes e 39 % como suscetíveis.
No ano agrícola 2005/06 observou-se a formação de quatro grupos de genótipos
com relação à resistência ao patógeno (Tabela 11). Essa considerável diversidade
genética para a resistência a doença também foi constatada por MEHTA et al. (2006).
De acordo com as tabela 14 e 16, cerca de 33 % dos genótipos revelaram-se
resistentes, 44 % moderadamente resistentes, 17 % moderadamente suscetíveis e um
deles, COODETEC 410, suscetível. É útil observar que genótipos comuns a todos os
experimentos mostraram certa variação nas notas e na classificação conceitual, como foi
o caso de PR 0277, IAC 24 e DELTAOPAL, indicando, também para essa doença a
necessidade de avaliação em ambientes diversos. Vale notar que a correlação entre os
dados dos dois anos foi relativamente baixa (r = 0,63*).
4.8 Ferrugem
Os dados referentes a essa doença encontram-se na tabela 12 e verifica-se
apreciável diferença quanto à resistência entre genótipos, confirmando os dados obtidos
por MALAGUTI et al. (1972).
Todavia, embora tenham sido constituídos dois grupos, as notas médias do grupo
superior (com média igual a 2,52) deixam dúvidas quanto à sua resistência. Pelo mesmo
motivo, deve ser encarada com reservas a classificação conceitual dos genótipos para
essa doença, na tabela 16. De fato, o cálculo dos Índices Específicos na tabela 14, para
48
tal fim utilizados, levou em conta como testemunha resistente o genótipo de melhor
comportamento no ensaio, EPAMIG 24-5-78, com nota média 2,06. Isso está em
desacordo com o método proposto por CIA et al. (2002), para esse tipo de classificação,
cujo requisito básico é a presença, no experimento, de testemunha resistente com alto
desempenho, segundo o critério de avaliação adotado. Obviamente, os fatos apontados
não invalidam a constatação de diferenças entre os genótipos quanto ao comportamento
em face da doença.
4.9 Murcha de Verticillium
Conforme se verifica na tabela 12, embora com diferentes amplitudes das notas,
as duas formas de avaliação da doença, tanto através dos sintomas internos como dos
externos, foram eficientes para a discriminação dos materiais, tendo sido observada
correlação de r = 0,86** entre elas. Para a grande maioria dos genótipos, o desempenho
relativo foi coerente, a despeito do vel diferente das notas nos dois métodos. Todavia,
chama a atenção a diferença de comportamento dos genótipos PR 0277, FIBERMAX
977 e IAC 03-2281 que se enquadraram no grupo melhor, quando se consideram os
sintomas externos, e no pior, quando se levam em consideração os internos. Vale
ressaltar que os sintomas externos têm se mostrado mais correlacionados com a
produção do que os internos (CIA et al., 1970 e PULLMAN & DeVAY, 1981).
Deve-se assinalar que as cultivares DELTAOPAL e COODETEC 401
comportaram-se como extremos, no que diz respeito à resistência, no presente caso e
também em trabalhos realizados por GALBIERI et al. (2006a) e (2006b), mostrando
consistência e repetibilidade dos dados.
Pelas mesmas razões expostas no caso da ferrugem notas relativamente altas
no grupo presumidamente mais resistente e, especialmente, no genótipo de melhor
desempenho, considerando como testemunha resistente ficam dúvidas sobre o nível
efetivo de resistência nos melhores genótipos, assim como a classificação conceitual
para essa doença, na tabela 16. Apesar dessas reservas, é preocupante a proporção de
genótipos com algum grau de suscetibilidade (65 %, segundo o método adotado), na
medida em que se trata de doença com sabido potencial de danos e que pouca
consideração tem recebido nos estudos com o algodoeiro, no Brasil.
49
4.10 Resistência Múltipla e Segurança
Os Índices de Resistência Múltipla e de Segurança encontram-se nas tabelas 13 e
14, para os anos agrícolas 2004/05 e 2005/06, respectivamente, e as classificações
conceituais dos genótipos, deles resultantes, são mostradas nas tabelas 15 e 16. Para
ambas as características, dois índices foram calculados, um considerando todas as
doenças estudadas, no respectivo ano, e outro compreendendo apenas as quatro doenças
tidas como mais destrutivas (mosaico das nervuras, murcha de Fusarium, ramulose e
nematóides), devido à correlação significativa da severidade da doença e a produção de
algodão obtida.
Em qualquer dos casos e nos dois anos, é notável a diferença entre os genótipos,
quanto à resistência múltipla. Em 2004/05 (Tabela 13), quando se consideram todas as
doenças, o índice variou de 0,80 à 0,41 e no caso das quatro doenças principais, de 0,98
à 0,36. Em 2005/06, na mesma ordem, os índices variaram de 0,93 a 0,24 e de 0,99 a
0,11. É compreensível a diferença de valores e de amplitudes nos dois tipos de índices,
uma vez que os genótipos IAC e PR destacam-se ou pelo menos têm comportamento
mediamente resistente às doenças principais, enquanto a maioria dos outros materiais
é suscetível a esses patógenos. Apesar de alguns desvios nos valores dos índices, a
consistência dos dados e do desempenho dos genótipos pode ser verificada mediante a
correlação dos resultados nos dois anos, considerando os dez genótipos e seis doenças
comuns a eles. No caso das quatro principais doenças o coeficiente foi r = 0,93**, e
quando a elas foram adicionadas as manchas de Ramularia e Alternaria foi r = 0,94**.
No estudo das nove doenças, realizado em 2005/06, apenas a linhagem IAC 03-
2281 enquadrou-se na classe altamente resistente, apesar de moderadamente suscetível a
murcha de Verticillium. Dos 17 genótipos estudados, 59 % integraram a classe
moderadamente resistente e 35 % classes diversas de suscetibilidade (Tabela 16).
No conjunto dos dois anos (Tabela 17), quando se consideram as seis doenças,
dos 26 genótipos estudados, apenas um (IAC 03-2281) atingiu, e mesmo superou, a
classe resistente. Cerca de 62 % mostraram-se moderadamente resistentes e 35 %
integraram uma das classes de suscetibilidade. Para as quatro doenças consideradas
mais importantes, somente quatro genótipos (15 %) enquadraram-se como resistentes
(IAC 03-2281, IAC 24, PR 0277 e PR 0136). Cerca de 50 % foram moderadamente
resistentes e 35 % moderadamente suscetíveis e suscetíveis. Deve-se ressaltar a
50
classificação altamente resistente da linhagem IAC 03-2281, nos dois grupos de
doenças.
Com relação aos Índices de Segurança, as diferenças entre os genótipos são
ainda maiores, variando, em 2004/05, de 0,44 à 0,04, no conjunto de todas as doenças, e
de 0,89 à 0,04 no caso das quatro principais. Na mesma ordem, em 2005/06, os índices
variaram de 0,60 à 0,01 e de 0,90 à 0,01 (Tabelas 13 e 14).
Considerando as nove doenças estudadas no ano 2005/06, 94 % dos genótipos
integraram classes de vulnerabilidade, metade deles nas mais drásticas (Tabela 16).
Demonstrando, também aqui, a consistência de resultados, a correlação entre os dados
dos dois anos, nos 10 genótipos em comum, foi de r = 0,83** no caso de todas as seis
doenças mencionadas e de r = 0,93**, quando se consideram apenas as quatro
destacadas. Fazendo uma análise dos 26 genótipos nos dois anos, considerando as seis
doenças, apenas um genótipo mostrou segurança (a linhagem IAC 03-2281, altamente
segura). Cerca de 96 % dos genótipos revelaram certo grau de vulnerabilidade, 72 %
dos quais nas classes mais sensíveis (vulnerável e altamente vulnerável). Para as quatro
doenças mais graves, 81 % dos genótipos mostrou-se vulnerável, 57 % deles nas classes
mais críticas (Tabela 17).
Em síntese, sem desconsiderar as notáveis diferenças entre os genótipos – e a
existência de alguns deles que constituem solução pelo menos para as doenças mais
prejudiciais é forçoso reconhecer a necessidade de cultivares mais eficientes quanto à
resistência múltipla e segurança em face das doenças. Uma indicação da importância
desse atributo encontra-se na figura 1, que mostra a correlação entre produção de
algodão em caroço e o índice de Resistência Múltipla dos genótipos estudados nos dois
anos agrícolas.
5 CONCLUSÕES
Os resultados obtidos permitem concluir que:
a)
diferenças notáveis quanto ao comportamento em face da incidência de
doenças e nematóides entre os genótipos de algodoeiro, quer se considerem
patógenos individualmente, quer se trate de grupos deles.
b)
Evidências de interação genótipo x ambiente, em alguns casos, indicaram a
necessidade de repetir em ambientes diversos (anos, locais e níveis de
51
incidência das doenças) a avaliação e classificação de genótipos, para obtenção
de dados mais seguros. Especialmente nos casos de Ramularia e Alternaria e,
de modo geral, com respeito a genótipos com desempenho intermediário, em
face da doença considerada.
c)
Mancha de Ramularia foi à doença com maior quantidade de genótipos
suscetíveis.
d)
O genótipo com melhor desempenho no conjunto das doenças foi à linhagem
IAC 03-2281.
e)
As doenças que ocasionaram perdas na produtividade foram: murcha de
Fusarium (62 %), mosaico das nervuras f. Ribeirão Bonito (57 %), nematóides
(40 %) e ramulose (13 %).
f)
Apesar de expressiva diferença entre os genótipos avaliados e da existência
de alguns deles que oferecem solução para algumas doenças, especialmente as
mais prejudiciais necessidade de se contar, na cotonicultura brasileira,
com cultivares mais eficientes quanto à resistência múltipla e segurança em
face de doenças.
52
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Td(o)Tj6.36185 0 Td(g)Tj5.88324 0 Td(o)Tj6.00331 0 Td( )Tj3.28291 0 Td(l)Tj3.36185 0 Td(,)Tj3.68258 0 Td(e)Tj5.40297 0 Td(u)Tj6.00331 0 Td( )Tj4.20231 0 Td(m)Tj9.36516 0 Td(a)Tj5.28291 0 Td(n)Tj6.36185 0 Td(,)Tj3.00331 0 Td(o)Tj6.00331 0 Td(u)Tj6.00331 0 Td(i)Tj3.36185 0 Td(,)Tj3.00331 0 Td(l)Tj3.36185 Td(a)Tj/R1.28291 0 Td(.)Tj3.72205 0 Td(D)Tj8.64476 0 Td(o)Tj6.00331 0 Td(e)Tj5.28291 0 Td(n)Tj6.00331 0 Td(,)Tj3.00331 0 Td(l)Tj3.36185 Td(a)Tj/R1.00331 0 Td( )Tj3.00331 0 Td(e)Tj5.28291 0 Td(l)Tj3.36185 0 Td( )Tj3.96218 0 Td(a)Tj5.28291 0 Td(l)Tj3.48192 0 Td(g)Tj5.28291 0 Td(s)Tj4.68258 0 Td(i)Tj3.36185 0 Td(l)Tj3.36185 0 Td(o)Tj6.00331 0 Td(0)Tj6.00331 0 Td(0)Tj6.84212 0 Td(2)Tj6.00331 0 Td(,)Tj3.00165 0 Td( )Tj3.84212 0 Td(C)Tj8.04443 0 Td(u)Tj6.00331 0 Td(i)Tj3.00331 0 Td(-)Tj3.96218 0 Td(8)Tj6.00331 0 Td(.)Tj37.32403 0 Td(,)Tj3.00165 0 Td( )Tj3.84212 0 Td(F)Tj6.7237 0 Td(A)Tj8.64476 0 Td(C)Tj8.04443 0 Td(U)Tj8.64476 0 Td(3)Tj6.00331 0 Td(5)Tj6.00165 0 Td(2)Tj6.00165 0 Td(1)Tj6.00331 0 Td( )Tj36.7237 0 Td(A)Tj8.64476 0 Td(,)Tj3.00331 0 Td(-)Tj3.96218 0 Td(8)Tj6.00331 0 Td(5)Tj6.00331 0 Td(,)Tj3.00165 0 Td( )Tj3.28291 0 Td(o)Tj6.00331 0 Td(,)Tj3.28290301.70335FO.A
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5331 0 Td(,)Tj3.00D.ruj3.96218 0 Td(i)Tj3.4891 0 Td(u)Tj6.00331 0 Td(s)TTj5.28291 0 Td(n)Tj6.12337 0 Td( )Tj3.00Td(e)Tj5.40297 0 Td( )Tj-42j6.12337 0 Td(y)Tj5.64311 0 Td(t)Tj3.36185 0 Td(o)Tj6.00331 0 Td(p)Tj6.12331 0 Td(c)Tj5.24443 0 Td(.)Tj3.00165 0 Td( )Tj4.56251 0 Td(T)Tj7.32403 0 Td(r)Tj3.96218 0 Td(o)Tj6.06.00331 0 Td(j5.88324 0 Td(i)Tj3.48192 0 Td(c)Tj5.28291 0 Td(a)Tj5.28291 0 Td(l)Tj3.36Td( )Tj-42j6.123165 0 Td(S)Tj6.7237 0 Td(o)Tj6.00331 0 Td(c)Tj5.28291 0 Td(i)Tj3.36185 0 Td(e)Tj5.40297 0 Td(t)Tj3.48192 0 Td(y)Tj5.76317 0 Td(,)Tj3.00165 0 Td( )Tj3.00165 0 Td(S)Tj6.7237 0 Td(t)Tj3.36185 0 Td(.)Tj3.00165 0 Td( )Tj3.00165 0 Td(P)T4.68258 0 Td(,)Tj5.28291 0 Td(u)Tj6.00331 0 Td(l)Tj3.36185 0 Td(,)Tj3.00165 0 Td( )Tj3.00165 0 Td(M)Tj10.6859 0 Td(N)Tj6.00331 0 Td(1)Tj6.00331 0 Td(3)Tj3.00165 0 Td(4)Tj6.00331 0 Td(1)Tj6.00331 0 Td(-)Tj3.96218 0 Td(4)Tj6.00331 0 Td(4)Tj6.00331 0 Td(,)Tj3.00165 0 Td( )Tj3.00165 0 Td(1)Tj6.00301655Td(9)Tj6.0U5.28291 0 Td(u)Tj7.324 0 Td(,)T0331 0 Td(7)Tj6.0j3.00165 0 Td(C)Tj8.04443 0 Td(.)Tj3.84212 0 Td(K)TP)Tj6.7237 0 Td(O)Tj8.64476 0 Td(T)Tj70331 0 Td(s)TTj6.7237 0 Td(T)Tj7.30397 0 Td(V)Tj8.64476 0 Td(A)Tj8.64476 0 Td(,)T;3.96218 0 Td(o)Tj6.07237 0 Td(T)Tj8.04443 0 Td(D)Tj6.00165 0 Td( )Tj3.00165 0 Td( 16.374 -25.8 Td(S)j3.36185 0 Td(e))Tj8.64476 0 Td(T)Tj703800 Td(T)TJ4.56291 0 Td(t)Tj3.36185 0 Td(é)TTj6.7237 0 Td(T)Tj7.32403 0 Td(,)T;3.96218 0 Td(o)Tj6.00331 0 Td(s)TPOj7.32403 0 Td(,)TTj6.00331 0 Td(l)T s D, os u T
62
7 ANEXOS
Tabela 1 - Localidades, características e doenças avaliadas em experimentos com genótipos de algodoeiro realizados nos anos agrícolas 2004/05
e 2005/06.
Coordenadas geográficas
2004/05 Características avaliadas
2005/06 Caracteríticas avaliadas
Doenças
2
Doenças
2
Locais UF
Latitude Longitude
Pro
1
Vir
Fus
Nem Rlo
Rla
Man
Alt
Pro
1
Vir
Fus
Nem Rlo
Rla
Man
Alt
Caiabu SP
22°00'44'' S 51°14'08'' O
X X
X X
Campinas SP
22°54'20'' S 47°03'39'' O
X
X X
Ituverava SP
20°20'22'' S 47°46'50'' O
X X
Leme SP
22°11'08'' S 47°23'25'' O
Tabela 2
- Relação das cultivares e linhagens utilizadas nos experimentos e respectivos
obtentores/detentores.
Cultivares/Linhagens Obtentor/detentor
FIBERMAX 966 Bayer Seeds
FIBERMAX 977 Bayer Seeds
COODETEC 401 Coodetec
COODETEC 408 Coodetec
COODETEC 409 Coodetec
COODETEC 410 Coodetec
DELTAOPAL Delta Pine
DELTAPENTA Delta Pine
BRS ARAÇA Embrapa
CNPA CO 99-11612 Embrapa
CNPA CO 00-337 Embrapa
CNPA 01-54472 Embrapa
EPAMIG 0316 EPAMIG
EPAMIG 24-5-78 EPAMIG
FMT 701 Fundação Mato Grosso
FMT 702 Fundação Mato Grosso
FMT 01-47959 Fundação Mato Grosso
PR 00431 Instituto Agronômico do Paraná
PR 0136 Instituto Agronômico do Paraná
PR 0277 Instituto Agronômico do Paraná
IAC 03-2281 Intituto Agronômico de Campinas
IAC 24 Intituto Agronômico de Campinas
STONEVILLE 474 Stoneville
FABRIKA Syngenta
MAKINA Syngenta
DESTAK Syngenta
Tabela 3 - Escalas de notas e critérios utilizados para avaliação de doenças em experimentos com genótipos de algodoeiro.
Notas
Doenças
1 2 3 4 5
Murcha de
Fusarium
S.S.
1
Caule com um vaso escurecido
por planta
Caule com alguns vasos
escurecidos por planta
50 a 70 % dos vasos do caule
escurecidos
Vasos do caule totalmente
escurecidos
Nematóides
S.S. Planta com uma das folhas
mostrando manchas cloróticas
(“carijó”), em qualquer posição
menos no ponteiro
Plantas com mais de duas
folhas com manchas cloróticas
em qualquer posição menos no
ponteiro
Planta com folhas do ponteiro
mostrando manchas cloróticas,
sem redução acentuado do porte
Plantas com folhas do ponteiro
mostrando manchas e com
redução acentuado do porte e da
produção
Ramulose
S.S. Planta com folhas no ponteiro
apresentando manchas
necrosadas (“manchas estrelas”)
Plantas com redução dos
internódios no ponteiro, além de
manchas pequenas
Plantas com superbrotamento no
ponteiro, além das manchas,
mas sem redução acentuada no
porte
Planta com superbrotamento,
mancha e redução acentuada do
porte
Mancha de
Alternaria
S.S. A5% dos limbos foliares com
manchas da doença
De 6 a 15% da área foliar com
lesões
De 16 a 50% da área foliar com
lesões
Mais de 50% da área foliar
ocupado pelas manchas
Mancha-
angular
S.S. Manchas necrosadas chegando a
1 mm, sem coalescência nas
folhas
Manchas necrosadas chegando
a 2 mm, com coalescência, nas
folhas
Manchas necrosadas chegando
a 3 mm, freqüentemente
coalescentes
Manchas necrosadas com mais
de 3 mm, freqüentemente
coalescentes
Mosaico das
Nervuras
S.S. Até 5% de plantas com sintomas
6 a 25% de plantas com
sintomas
26 a 50% de plantas com
sintomas
51 a 100% de plantas com
sintomas.
Murcha de
Verticillium
sintomas externos
S.S.
Até 20% das folhas com
sintomas
De 21 a 50 % das folhas com
sintomas
De 51 a 80 % das folhas com
sintomas
Mais de 80 % das folhas com
sintomas
Murcha de
Verticillium
sintomas internos
S.S. Escurecimento de vasos
condutores até 1/4 da distância
da base para o ápice da planta
Escurecimento de vasos
condutores até 2/4 da distância
da base para o ápice da planta
Escurecimento de vasos
condutores até 3/4 da distância
da base para o ápice da planta
Vasos condutores escurecidos
distribuídos por toda a planta
Mancha de
Ramularia e
ferrugem
S.S. No máximo duas folhas afetadas
com poucas, pequenas e
esparsas manchas típicas da
doença
A maioria das folhas
apresentando sintomas, porém,
de baixa gravidade ou cerca de
metade das folhas com lesões de
grau máximo
A maioria das folhas com
sintomas de grau médio a forte,
quanto ao tamanho e número de
lesões
Todas as folhas afetadas, com
alta gravidade
(1)
Planta sem sintomas.
Tabela 4
Severidade de murcha de Fusarium e produção de genótipos de algodoeiro
em condições de campo, no município de Caiabu-SP, nos anos agrícolas 2004/05 e
2005/06.
2004/05 2005/06
Genótipos Notas
1
Produção
2
Genótipos Notas
1
Produção
2
IAC24 1,91
a
3
0,54
a
IAC 03-2281 1,35
a 0,63
a
FUND, MT 01-47959 2,45
b 0,45
a
IAC 24 1,53
a 0,60
a
PR 0136 2,47
b 0,45
a
PR 0277 1,56
a 0,59
a
PR 00431 2,48
b 0,45
a
PR 0136 1,59
a 0,59
a
PR 0277 2,65
b 0,42
a
COODETEC 409 1,64
a 0,58
a
DELTAPENTA 2,69
b 0,42
a
DELTAPENTA 1,81
a 0,55
a
COODETEC 408 2,88
b 0,39
a
DESTAK 1,82
a 0,55
a
DELTAOPAL 2,99
b 0,37
a
COODETEC 410 2,05
a 0,52
a
EPAMIG 0316 3,18
b 0,34
a
FMT 701 2,10
a 0,51
a
COODETEC 401 3,35
c 0,32
a
EPAMIG 24-5-78 2,18
a 0,51
a
FMT 702 3,67
c 0,27
b
FIBERMAX 966 2,30
b 0,48
b
FABRIKA 3,79
c 0,25
b
DELTAOPAL 2,34
b 0,47
b
FMT 701 3,92
c 0,23
b
CNPA CO 01-54472 2,36
b 0,47
b
BRS ARAÇA 4,01
c 0,22
b
CNPA CO 00-337 2,61
b 0,43
b
FIBERMAX 977 4,02
c 0,21
b
FIBERMAX 977 2,90
c 0,38
b
MAKINA 4,24
c 0,18
b
MAKINA 2,90
c 0,38
b
CNPA CO -99-11612 4,56
c 0,14
b
FMT 702 3,00
c 0,38
b
STONEVILLE 474 4,60
c 0,13
b
STONEVILLE 474 3,03
c 0,36
b
Média 3,33
0,32
Média 2,17
0,50
C.V. (%) 10,02
39,8
C.V. (%) 7,98
17,01
r
(4)
-0,95
**
-
r
(4)
-0,94
** -
D.M.S Tukey (5%) 1,89
0,30
D.M.S Tukey (5%) 1,15
0,20
(1)
Notas de 1 a 5 crescentes com os sintomas da doença;
(2)
Produção, em kg/parcela de algodão em
caroço;
(3)
Letras distintas indicam grupos estatisticamente diferentes pelo teste de Scott e Knott, a 5 %.
Dados foram transformados em
1+x
;
(4)
Correlação entre as variáveis notas e produção em um mesmo
experimento.
Tabela 5 Severidade de nematóides e produção de genótipos de algodoeiro em condições de campo realizados em diferentes locais, nos anos
agrícolas de 2004/05 e 2005/06.
2004/05 Ribeirão Preto
2004/05
Tietê
2005/06 Ituverava
Genótipos Notas
1
Produção
2
Genótipos Notas
1
Produção
2
Genótipos Notas
1
Produção
2
IAC24 1,44
a
3
0,86
a PR 00431 1,35
a 1,15
a
PR 0277 1,42
a 2,27
a
PR 00431 1,46
a 0,91
a IAC24 1,47
a 1,15
a
IAC 24 1,47
a 1,87
b
CNPA CO-99-11612 1,48
a 0,72
a PR 0277 1,54
a 1,14
a
PR 0136 1,79
a 1,71
b
PR 0277 1,78
a 0,77
a FMT 01-47959 1,56
a 0,92
b
IAC 03-2281 1,80
a 1,74
b
MG 0316 1,83
a 0,73
a MG 0316 1,58
a 1,03
a
CNPA CO 01-54472 1,91
a 1,48
c
FMT 01-47959 1,85
a 0,85
a CNPA CO-99-11612 1,62
a 0,81
b
COODETEC 409 2,18
b 1,44
c
FMT 701 1,93
a 0,78
a FMT 701 1,62
a 0,95
a
FMT 702 2,42
b 1,40
c
DELTAPENTA 1,94
a 0,74
a PR 0136 1,74
a 0,97
a
COODETEC 410 2,53
b 1,19
d
FMT 702 2,10
a 0,56
b DELTAOPAL 1,80
a 0,80
b
DELTAOPAL 2,59
b 1,33
c
DELTAOPAL 2,12
a 0,59
b MAKINA 2,16
b 0,68
b
CNPA CO 00-337 2,67
c 1,04
d
FABRIKA 2,26
b 0,67
b BRS ARAÇA 2,18
b 0,82
b
FMT 701 3,00
c 1,22
c
COODETEC 401 2,27
b 0,72
a FMT 702 2,20
b 0,81
b
DELTAPENTA 3,01
c 1,36
c
PR 0136 2,31
b 0,63
b STONEVILLE 474 2,56
b 0,49
b
EPAMIG 24-5-78 3,23
c 0,99
d
BRS ARAÇA 2,38
b 0,56
b FABRIKA 2,61
b 0,57
b
STONEVILLE 474 3,51
d 1,01
d
COODETEC 408 2,38
b 0,60
b DELTAPENTA 2,70
b 0,77
b
FIBERMAX 977 3,53
d 1,15
d
FIBERMAX 977 2,78
b 0,57
b COODETEC 408 2,84
b 0,75
b
MAKINA 3,63
d 1,02
d
STONEVILLE 474 2,89
b 0,43
b COODETEC 401 2,89
b 0,67
b
DESTAK 3,67
d 1,02
d
MAKINA 3,27
b 0,57
b
FIBERMAX 977 2,98
b 0,67
b
FIBERMAX 966 3,80
d 0,96
d
Média 2,14
0,68
Média 2,08
0,84
Média 2,68
1,34
C.V. (%) 11,60
29,80
C.V. (%) 8,60
32,20
C.V. (%) 6,61
12,70
r
(4)
-0,81
** - r
(4)
-0,82
** -
r
(4)
-0,90
** -
D.M.S. Tukey (5%) 1,70
0,46
D.M.S. Tukey (5%) 1,23
0,62
D.M.S. Tukey (5%) 1,08
0,40
(1)
Notas de 1 a 5 crescentes com os sintomas da doença;
(2)
Produção, em Kg/parcela, de algodão em caroço;
(3)
Letras distintas indicam grupos estatisticamente diferentes
pelo teste de Scott e Knott, a 5 %. Dados foram transformados em
1+x
;
(4)
Correlação entre as variáveis notas e produção em um mesmo experimento.
Tabela 6 Severidade de ramulose e produção de genótipos de algodoeiro em condições de campo, em diferentes locais, nos anos agrícolas de
2004/05 e 2005/06.
2004/05 Piracicaba 2005/6 Campinas
2005/06 Piracicaba
Genótipos Notas
1
Produção
2
Genótipos Notas
1
Produção
2
Genótipos Notas
1
Produção
2
FMT 702 1,36
a
3
0,54
b
IAC 03-2281 1,86
a 1,68
a IAC 24 1,76
a 0,64
a
IAC 24 1,78
b 0,71
a
IAC 24 1,89
a 1,34
b FMT 702 1,76
a 0,40
b
CNPA 11612 2,13
c 0,51
b
FMT 702 2,42
b 0,83
d IAC 03-2281 1,79
a 0,71
a
FMT 701 2,16
c 0,82
a
DELTAOPAL 2,53
b 1,11
c DELTAOPAL 2,50
b
0,79
a
FIBERMAX 977 2,28
c 0,58
b
FMT 701 2,61
b 1,13
c CNPA 01-54472 2,53
b
0,53
b
DELTAOPAL 2,34
c 0,67
a
CNPA 01-54472 2,65
b 0,84
d FIBERMAX 966 2,61
b
0,43
b
MAKINA 2,37
c 0,61
b
DELTAPENTA 2,65
b 1,18
c FIBERMAX 977 2,72
b
0,46
b
MG 0316 2,36
c 0,73
a
PR 0136 2,69
b 1,26
b DELTAPENTA 2,77
b
0,59
a
PR 0277 2,39
c 0,80
a
PR 0277 2,84
c 1,50
b FMT 701 2,88
b
0,68
a
DELTAPENTA 2,43
c 0,71
a
CNPA 00-337 2,88
c 0,97
d PR 0136 2,96
c 0,69
a
BRS ARAÇA 2,49
c 0,71
a
COODETEC 410 2,96
c 1,14
c CNPA 00-337 2,96
c 0,48
b
COODETEC 408 2,52
c 0,70
a
COODETEC 409 3,00
c 1,06
c COODEDETEC 409 2,96
c 0,60
b
PR 0136 2,51
c 0,72
a
FIBERMAX 966 3,08
c 0,94
d PR 0277 3,00
c 0,58
a
FABRIKA 2,59
c 0,61
b
STONEVILLE 474 3,16
c 1,04
c MAKINA 3,12
c 0,54
b
FMT 47959 2,78
d 0,59
b
DESTAK 3,33
c 0,90
d DESTAK 3,97
d
0,51
b
COODETEC 401 2,85
d 0,51
b
EPAMIG 24-5-78 3,54
c 1,00
d EPAMIG 24-5-78 3,97
d
0,46
b
STONEVILLE 474 2,95
d 0,31
c
FIBERMAX 977 3,55
c 0,91
d COODEDETEC 410 4,00
d
0,46
b
PR 00431 2,96
d 0,66
a
MAKINA 3,58
c 1,08
c
STONEVILLE 474 4,02
d
0,53
b
Média 2,40
0,64
Média 2,85
1,11
Média 2,90
0,56
C.V. (%) 5,24
23,80
C.V. (%) 5,60
17,00
C.V. (%) 3,70
23,00
r
(4)
-0,21
-
r
(4)
-0,56
* - r
(4)
-0,30
-
D.M.S. Tukey (5%) 0,78
0,34
D.M.S. Tukey (5%) 0,97
0,43
D.M.S. Tukey (5%) 0,65
0,29
(1)
Notas de 1 a 5 crescentes com os sintomas da doença
(2)
Produção, em kg/parcela, de algodão em caroço;
(3)
Letras distintas indicam grupos estatisticamente diferentes pelo
teste de Scott e Knott, a 5 %. Dados foram transformados em
1+x
;
(4)
Correlação entre as variáveis notas e produção em um mesmo experimento.
Tabela 7
Severidade de mosaico das nervuras f. Ribeirão Bonito e produção de
genótipos de algodoeiro, em condições de campo, em Rondonópolis-MT nos anos
agrícolas 2004/05 e 2005/06.
2004/05 2005/06
Genótipos Notas
1
Produção
2
Genótipos Notas
1
Produção
2
COODETEC 401 1,00
a
3
0,94
a
IAC 03-2281 1,00
a 2,08
a
CNPA CO-99-11612 1,00
a 0,99
a
PR 0136 1,00
a 1,68
b
PR 0277 1,00
a 0,83
a
CNPA CO 00-337 1,00
a 1,67
b
DELTAOPAL 1,00
a 1,09
a
CNPA CO 01-54472 1,00
a 1,57
b
COODETEC 408 1,17
a 0,95
a
FMT 701 1,00
a 1,49
b
PR 0136 1,18
a 0,87
a
DELTAOPAL 1,00
a 1,41
c
FMT 01-47959 1,18
a 1,03
a
COODETEC 410 1,00
a 1,23
c
FMT 702 1,18
a 0,98
a
FMT 702 1,18
a 0,99
d
FMT 701 1,37
a 0,91
a
IAC 24 1,58
b 1,83
b
BRS ARAÇA 1,37
a 0,94
a
PR 0277 1,58
b 1,35
c
IAC 24 1,37
a 0,86
a
EPAMIG 24-5-78 1,97
c 0,85
c
PR 00431 1,75
b 0,98
a
DELTAPENTA 2,00
c 1,39
c
DELTAPENTA 2,00
b 0,85
a
DESTAK 2,00
c 1,00
c
EPAMIG 0316 2,19
b 0,86
a
COODETEC 409 2,19
c 1,09
c
FIBERMAX 977 3,58
c 0,39
b
STONEVILLE 474 4,39
d 0,36
e
STONEVILLE 474 3,79
c 0,46
b
FIBERMAX 966 4,59
d 0,69
d
MAKINA 4,17
c 0,51
b
FIBERMAX 977 5,00
d 0,36
e
FABRIKA 4,59
c 0,50
b
MAKINA 5,00
d 0,43
e
Média 1,94
0,83
Média 2,14
1,19
C.V. (%) 7,95
26,70
C.V. (%) 5,76
21,90
r
(4)
-0,92
**
-
r
(4)
-0,85
**
-
D.M.S. Tukey (5%) 1,16
0,51
D.M.S. Tukey (5%) 0,86
0,62
(1)
Notas de 1 a 5 crescentes com os sintomas da doença;
(2)
Produção, em kg/parcela, de algodão em
caroço;
(3)
Letras distintas indicam grupos estatisticamente diferentes pelo teste de Scott e Knott, a 5 %.
Dados foram transformados em
1+x
;
(4)
Correlação entre as variáveis notas e produção em um mesmo
experimento.
70
Tabela 8
– Severidade de mancha de Ramularia e produção de genótipos de algodoeiro,
em condições de campo, em diferentes locais no ano agrícola 2004/05.
Mococa Goiânia
Genótipos Notas
1
Produção
2
Genótipos Notas
1
Produção
2
CNPA/CO-99-11612 1,20
a
3
2,30
a
CNPA/CO-99-11612 1,24
a 1,08
a
FIBERMAX 977 2,53
b 2,25
a
FMT 702 1,57
a 1,26
a
COODETEC 408 2,85
b 2,20
a
FIBERMAX 977 1,94
b 0,63
b
STONEVILLE 474 2,90
b 1,70
a
PR 0277 2,13
b 0,96
a
FMT 702 2,92
b 2,07
a
BRS ARAÇA 2,18
b 0,90
a
PR 0136 3,06
b 2,57
a
STONEVILLE 474 2,20
b 0,69
b
FABRIKA 3,13
b 1,84
a
COODETEC 408 2,27
b 0,68
b
PR 00431 3,19
b 2,39
a
FMT 701 2,36
b 1,01
a
FMT 701 3,31
b 2,12
a
PR 00431 2,40
b 1,05
a
EPAMIG 0316 3,43
b 2,53
a
PR 0136 2,59
c 0,96
a
COODETEC 401 3,52
b 2,21
a
EPAMIG 0316 2,76
c 1,03
a
IAC 24 3,61
b 2,24
a
FABRIKA 2,80
c 0,76
b
FMT 47959 3,65
b 2,54
a
DELTAPENTA 2,86
c 1,07
a
DELTAOPAL 3,73
b 2,30
a
DELTAOPAL 3,10
d 0,94
a
BRS ARAÇA 3,80
b 2,45
a
MAKINA 3,31
d 0,69
b
DELTAPENTA 3,88
b 2,42
a
COODETEC 401 3,39
d 0,82
b
MAKINA 3,98
b 1,68
a
IAC 24 3,79
d 1,09
a
PR 0277 4,13
b 2,41
a
FMT 47959 3,90
d 1,05
a
Média 3,27
2,23
dia 2,60
0,93
C.V. (%) 9,86
21,20
C.V. (%) 6,93
30,20
r
(4)
0,09
- r
(4)
-0,05
-
D.M.S. Tukey (5%) 1,74
1,07
D.M.S .Tukey (5%) 1,11
0,64
(1)
Notas de 1 a 5 crescentes com os sintomas da doença;
(2)
Produção, em kg/parcela, de algodão em
caroço;
(3)
Letras distintas indicam grupos estatisticamente diferentes pelo teste de Scott e Knott, a 5 %.
Dados foram transformados em
1+x
;
(4)
Correlação entre as variáveis notas e produção em um mesmo
experimento.
Tabela 9 Severidade de mancha de Ramularia e produção de genótipos de algodoeiro, em condições de campo, em diferentes locais nos ano
agrícola 2005/06.
Mococa Ribeirão Preto Tietê
Genótipos Notas
1
Produção
2
Genótipos Notas
1
Produção
2
Genótipos Notas
1
Produção
2
COODETEC 410 1,44
a
3
1,72
b CNPA CO 00-337 1,08
a 2,69
a FIBERMAX 966 1,34
a 1,48
a
CNPA CO 00-337 1,49
a 1,86
b COODETEC 410 1,40
a 1,75
c COODETEC 410 1,67
a 1,10
b
FMT 701 2,24
b 1,78
b IAC 03-2281 1,43
a 2,73
a PR 0277 1,92
a 1,45
a
IAC 03-2281 2,28
b 2,13
a FMT 702 1,58
a 1,48
c EPAMIG 24-5-78 1,94
a 1,24
b
FIBERMAX 966 2,41
b 1,60
b FMT 701 1,61
a 2,19
b FMT 702 1,99
a 0,98
b
IAC 24 2,64
b 1,81
b FIBERMAX 966 1,82
a 1,81
c IAC 03-2281 2,15
a 1,52
a
CNPA CO 01-54472 2,77
b 1,66
b EPAMIG 24-5-78 1,90
a 1,82
c CNPA CO 00-337 2,18
a 1,20
b
PR 0277 2,80
b 1,81
b PR 0136 2,47
b 2,14
b STONEVILLE 474 2,20
a 1,37
a
EPAMIG 24-5-78 3,15
c 1,70
b COODETEC 409 2,59
b 2,19
b IAC 24 2,42
a 1,32
a
COODETEC 409 3,25
c 2,05
a CNPA CO 01-54472 2,68
b 2,42
b COODETEC 409 2,47
a 1,08
b
FIBERMAX 977 3,34
c 1,72
b FIBERMAX 977 2,74
b 2,12
b CNPA CO 01-54472 2,58
a 1,07
b
PR 0136 3,74
c 1,99
a PR 0277 2,85
b 2,15
b PR 0136 2,59
a 1,34
a
STONEVILLE 474 3,84
c 1,77
b DELTAOPAL 3,28
c 1,90
c DELTAPENTA 2,59
a 1,39
a
DELTAPENTA 3,94
c 1,66
b DELTAPENTA 3,35
c 2,00
c FIBERMAX 977 2,87
b 1,13
b
FMT 702 3,96
c 1,81
b IAC 24 3,37
c 2,34
b FMT 701 3,05
b 1,17
b
DELTAOPAL 4,51
d 1,77
b DESTAK 3,38
c 1,86
c DELTAOPAL 3,23
b 0,86
b
DESTAK 4,71
d 1,65
b STONEVILLE 474 4,06
d 1,87
c DESTAK 3,77
b 1,09
b
MAKINA 4,75
d 1,58
b
MAKINA 4,29
d 1,90
c
MAKINA 3,93
b 1,22
b
Média 3,18
1,78
Média 2,55
2,08
Média 2,49
1,22
C.V. (%) 7,08
13,10
C.V. (%) 8,90
17,60
C.V. (%) 10,16
15,50
r
(4)
-0,26
-
r
(4)
-0,21
-
r
(4)
-0,40
-
D.M.S. Tukey (5%) 1,29
0,53
D.M.S. Tukey (5%) 1,43
0,83
D.M.S. Tukey (5%) 1,62
0,43
(1)
Notas de 1 a 5 crescentes com os sintomas da doença;
(2)
Produção, em kg/parcela, de algodão em caroço;
(3)
Letras distintas indicam grupos estatisticamente diferentes pelo
teste Scott e Knott, a 5 %. Dados foram transformados em
1+x
;
(4)
Correlação entre as variáveis notas e produção em um mesmo experimento.
Tabela 10
Severidade de mancha-angular em genótipos de algodoeiro, em condições
de campo, no município de Leme-SP, no agrícola de 2005/06.
Genótipos
Notas
1
COODETEC 410 1,00
a
2
FIBERMAX 966 1,00
a
FIBERMAX 977 1,00
a
FMT 702 1,00
a
IAC 03-2281 1,00
a
FMT 701 1,00
a
PR 0277 1,14
a
DELTAOPAL 1,19
a
COODETEC 409 1,26
a
DELTAPENTA 1,28
a
DESTAK 1,34
a
CNPA CO 00-337 1,47
a
PR 0136 1,65
a
IAC 24 1,67
a
CNPA CO 01-54472 2,08
b
EPAMIG 24-5-78 2,36
b
STONEVILLE 474 3,29
c
MAKINA 3,38
c
Média 1,56
C.V. (%) 10,38
D.M.S. Tukey (5%) 1,32
(1)
Notas de 1 a 5 crescentes com os sintomas da doença;
(2)
Letras distintas indicam grupos
estatísticamente diferentes pelo teste de Scott e Knott, a 5 %. Dados foram transformados em
1+x
.
Tabela 11
Severidade de mancha de Alternaria em genótipos de algodoeiro, em
condições de campo, em diferentes locais, nos anos agrícolas de 2004/05 e 2005/06.
2004/05 Notas
1
2004/05 Notas
1
2005/06 Notas
1
Genótipos Campinas
Genótipos Tatuí
Genótipos Leme
STONEVILLE 474 1,04
a
2
STONEVILLE 474 1,03
a
IAC 03-2281 1,25
a
PR 0277 1,17
a PR 0277 1,53
a
IAC 24 1,34
a
IAC 24 1,23
a DELTAPENTA 1,79
b
DELTAOPAL 1,37
a
FMT 701 1,26
a MG 0316 1,96
b
FIBERMAX 966 1,50
a
MG 0316 1,31
a FMT 47959 2,11
b
STONEVILLE 474 1,53
a
DELTAOPAL 1,43
a PR 0136 2,22
b
EPAMIG 24-5-78 1,61
a
DELTAPENTA 1,49
a PR 00431 2,24
b
FMT 701 1,82
b
PR 0136 1,49
a FIBERMAX 977 2,26
b
DELTAPENTA 1,84
b
FIBERMAX 977 1,59
a IAC 24 2,50
b
PR 0277 1,99
b
PR 00431 1,69
a FMT 701 2,79
c
PR 0136 2,01
b
FMT 47959 2,05
a DELTAOPAL 2,95
c
DESTAK 2,10
c
BRS ARAÇA 2,67
b BRS ARAÇA 3,09
c
COODETEC 409 2,24
c
MAKINA 2,74
b FABRIKA 3,21
c
FMT 702 2,31
c
COODETEC 408 3,04
b MAKINA 3,62
d
CNPA CO 01-54472 2,35
c
FABRIKA 3,11
b COODETEC 401 3,69
d
FIBERMAX 977 2,43
c
COODETEC 401 3,14
b CNPA CO-99-11612 3,70
d
CNPA CO 00-337 2,71
c
CNPA CO-99-11612
3,19
b COODETEC 408 3,91
d
MAKINA 2,87
c
FMT 702 3,30
b
FMT 702 4,24
d
COODETEC 410 3,61
d
Média 2,05
dia 2,71
Média 2,05
C.V. (%) 8,49
C.V. (%) 8,94
C.V. (%) 7,74
D.M.S. Tukey (5%) 1,18
D.M.S. Tukey (5%) 1,46
D.M.S. Tukey (5%) 1,13
(1)
Notas de 1 a 5 crescentes com os sintomas da doença;
(2)
Letras distintas indicam grupos
estatísticamente diferentes pelo teste de Scott e Knott, a 5 %. Dados foram transformados em
1+x
.
Tabela 12
Severidade de ferrugem e murcha de Verticillium em genótipos de
algodoeiro, em condições de casa de vegetação, em Campinas-SP, em 2006.
Ferrugem
1
Murcha de Verticillium
1
Genótipos Notas
Genótipos Sintomas Interno
s
Sintomas Externos
EPAMIG 24-5-78 2,06
a
2
DELTAOPAL 3,02
a 1,80
a
FIBERMAX 977 2,34
a PR 0136 3,38
a 2,13
a
DESTAK 2,43
a DELTAPENTA 3,38
a 2,76
a
IAC 03-2281 2,48
a FMT 701 3,52
a 2,79
a
FMT 701 2,52
a FIBERMAX 966 3,61
a 2,41
a
DELTAPENTA 2,59
a CNPA CO 01-54472 3,64
a 2,16
a
FIBERMAX 966 2,59
a IAC 24 3,67
a 2,92
a
MAKINA 2,72
a CNPA CO 00-337 3,91
b 2,91
a
COODETEC 401 2,73
a PR 0277 3,93
b 2,53
a
CNPA CO 00-337 2,77
a MAKINA 3,96
b 3,66
b
PR 0136 2,86
b FIBERMAX 977 4,05
b 2,80
a
IAC 24 2,94
b COODETEC 409 4,11
b 3,55
b
STONEVIILLE 474 2,94
b IAC 03-2281 4,15
b 2,52
a
COODETEC 409 2,99
b STONEVIILLE 474 4,26
b 3,84
b
CNPA CO 01-54472 3,01
b EPAMIG 24-5-78 4,39
b 3,90
b
PR 0277 3,26
b DESTAK 4,45
b 3,92
b
DELTAOPAL 3,35
b COODETEC 410 4,48
b 4,24
b
COODETEC 410 3,94
b
COODETEC 401 4,53
b 4,52
b
Média 2,81
dia 3,91
3,08
C.V. (%) 6,65
C.V. (%) 4,69
7,41
- - r
(3)
0,86
** -
D.M.S. Tukey (5%) 1,34
D.M.S. Tukey (5%) 1,17
1,55
(1)
Notas de 1 a 5 crescentes com os sintomas da doença;
(2)
Letras distintas indicam grupos
estatisticamente diferentes pelo teste de Scott e Knott, a 5 %. Dados foram transformados em
1+x
;
(3)
Correlação entre os sintomas internos e externos para Verticillium.
Tabela 13
- Índices de resistência a doenças revelados por genótipos de algodoeiro em
ensaios realizados em diferentes regiões produtoras do Brasil, no ano agrícola de
2004/2005.
Índices relativos
1
Índices
2
Índices
3
Genótipos
Vir Nem Rlo Fus Rla Alt
Múlt. Seg.
Múlt. Seg.
IAC 24 0,91 1,00 1,00 1,00 0,34 0,79
0,79 0,27
0,98 0,89
PR 0277 1,00 0,94 0,81 0,76 0,49 0,92
0,80 0,39
0,87 0,66
PR 0136 0,96 0,84 0,77 0,82 0,57 0,79
0,78 0,44
0,84 0,65
FMT 01-47959 0,96 0,93 0,69 0,83 0,32 0,74
0,70 0,22
0,84 0,58
DELTAOPAL 1,00 0,86 0,83 0,65 0,42 0,71
0,72 0,30
0,82 0,54
PR 00431 0,81 1,01 0,63 0,82 0,58 0,77
0,76 0,44
0,81 0,51
FMT 702 0,96 0,81 1,13 0,43 0,73 0,31
0,66 0,20
0,78 0,34
DELTAPENTA 0,75 0,76 0,80 0,75 0,43 0,85
0,71 0,31
0,76 0,57
COODETEC 408 0,96 0,68 0,77 0,69 0,65 0,38
0,66 0,25
0,76 0,52
EPAMIG 0316 0,70 0,93 0,82 0,59 0,50 0,85
0,72 0,36
0,75 0,44
FMT 701 0,91 0,91 0,88 0,35 0,57 0,75
0,69 0,24
0,71 0,25
COODETEC 401 1,00 0,68 0,67 0,53 0,41 0,40
0,58 0,23
0,70 0,38
BRS ARAÇA 0,91 0,77 0,78 0,32 0,53 0,54
0,61 0,19
0,65 0,21
CNPA CO-99-11612
1,00 0,97 0,89 0,14 1,00 0,39
0,61 0,08
0,59 0,08
FIBERMAX 977 0,36 0,60 0,84 0,32 0,73 0,78
0,57 0,18
0,49 0,15
MAKINA 0,21 0,64 0,82 0,25 0,36 0,46
0,41 0,09
0,4 0,08
FABRIKA 0,10 0,72 0,75 0,39 0,54 0,46
0,42 0,04
0,38 0,04
STONEVILLE 474 0,30 0,64 0,64 0,13 0,65 1,00
0,47 0,06
0,36 0,05
(1)
Vir: mosaico das nervuras f. Ribeirão Bonito; Nem: nematóides; Rlo: ramulose; Fus: murcha de
Fusarium; Rla: mancha de Ramularia; Alt: mancha de Alternaria. Testemunha resistente = 1
(2)
Múlt.:
Índice Múltiplo e Seg.: Índice de Segurança considerando as seis doenças estudadas
(3)
Índice Múltiplo e
de Segurança considerando apenas mosaico das nervuras f. Ribeirão Bonito, nematóides, ramulose e
murcha de Fusarium.
Tabela 14 - Índices de resistência a doenças revelados por genótipos de algodoeiro em ensaios realizados em regiões produtoras do Brasil, no
ano agrícola de 2005/2006.
Índices Relativos
1
Índices
3
Índices
4
Genótipos
Vir Nem Rlos Fus Rlar Man Alt Ver
2
Fer
2
Múlt Seg
Múlt Seg
IAC 03-2281 1,00 0,91 1,00 1,05 0,94 1,04 1,02 0,64 0,86
0,93 0,60 0,99 0,90
IAC 24 0,86 1,00 1,00 1,00 0,61 0,86 1,00 0,66 0,70
0,84 0,52 0,96 0,82
PR 0136 1,00 0,91 0,68 0,98 0,72 0,87 0,81 0,87 0,73
0,83 0,57 0,88 0,61
PR 0277 0,86 1,01 0,66 0,99 0,76 1,00 0,82 0,68 0,59
0,81 0,48 0,87 0,57
CNPA CO 01-54472 1,00 0,88 0,76 0,76 0,69 0,76 0,72 0,81 0,68
0,78 0,53 0,84 0,64
DELTAOPAL 1,00 0,68 0,78 0,77 0,51 0,99 0,99 1,00 0,56
0,79 0,40 0,80 0,55
FMT 702 0,96 0,73 0,92 0,58 0,94 1,04 0,71 - -
- - 0,78 0,45
COODETEC 409 0,70 0,80 0,64 0,97 0,72 0,97 0,75 0,45 0,68
0,73 0,33 0,77 0,49
FMT 701 1,00 0,57 0,71 0,84 0,78 1,04 0,87 0,71 0,84
0,80 0,46 0,76 0,43
CNPA CO 00-337 1,00 0,66 0,66 0,69 0,99 0,91 0,62 0,61 0,76
0,75 0,46 0,74 0,48
COODETEC 410 1,00 0,70 0,48 0,85 1,01 1,04 0,38 0,25 0,36
0,60 0,15 0,73 0,35
DELTAPENTA 0,75 0,56 0,72 0,92 0,59 0,96 0,86 0,75 0,82
0,76 0,43 0,73 0,41
EPAMIG 24-5-78 0,76 0,50 0,39 0,81 0,90 0,68 0,92 0,33 1,00
0,66 0,22 0,59 0,23
DESTAK 0,75 0,38 0,43 0,92 0,42 0,95 0,79 0,31 0,87
0,60 0,19 0,58 0,22
FIBERMAX 966 0,10 0,34 0,68 0,78 1,00 1,04 0,95 0,77 0,82
0,61 0,21 0,37 0,04
STONEVILLE 474 0,15 0,42 0,44 0,57 0,55 0,44 1,00 0,37 0,70
0,46 0,17 0,36 0,05
FIBERMAX 977 0,01 0,42 0,59 0,61 0,64 1,04 0,70 0,61 0,90
0,32 0,01 0,11 0,01
MAKINA 0,01 0,39 0,52 0,61 0,26 0,42 0,58 0,46 0,78
0,24 0,01
0,11 0,01
(1)
Vir: mosaico das nervuras f. Ribeirão Bonito; Nem: nematóides; Rlos: ramulose; Fus: murcha de Fusarium; Rla: mancha de Ramularia; Man: mancha-angular; Alt:
mancha de Alternaria; Ver: murcha de Verticillium; Fer: ferrugem. Testemunha resistente = 1;
(2)
Avaliação mediante inoculação em casa de vegetação;
(3)
Múlt.: Índice
Múltiplo e Seg.: Índice de Segurança considerando as 10 doenças apresentadas;
(4)
Índice Múltiplo e de Segurança considerando apenas mosaico das nervuras f. Ribeirão
Bonito, nematóides, ramulose e murcha de Fusarium.
Tabela 15 Classes de resistência e vulnerabilidade a doenças em que se enquadraram genótipos de algodoeiro em experimentos realizados no
ano agrícola de 2004/05.
Doenças
1
Índices
2
Doenças
1
Índices
3
Genótipos
Vir Nem Rlo Fus
Múlt.
4
Seg.
.5
Rla Alt
Múlt.
4
Seg.
5
IAC 24 R R R R
R Alt.Seg.
S MR
MR Vul.
PR 0277 R R MR MR
R Mod.Seg.
S R
MR Mod.Vul.
PR 0136 R MR MR MR
MR Mod.Seg.
MS MR
MR Mod.Vul.
FMT 01-47959 R R MS MR
MR Mod.Seg.
S MR
MR Vul.
DELTAOPAL R MR MR MS
MR Mod.Vul.
S MR
MR Vul.
PR 00431 MR R MS MR
MR Mod.Vul.
MS MR
MR Mod.Vul.
FMT 702 R MR AR S
MR Vul.
MR S
MS Vul.
DELTAPENTA MR MR MR MR
MR Mod.Vul.
S MR
MR Vul.
COODETEC 408 R MS MR MS
MR Mod.Vul.
MS S
MS Vul.
EPAMIG 0316 MR R MR MS
MR Mod.Vul.
S MR
MR Vul.
FMT 701 R R MR S
MR Vul.
MS MR
MR Vul.
COODETEC 401 R MS MS S
MR Mod.Vul.
S S
MS Vul.
BRS ARAÇA R MR MR S
MS Vul.
S S
MS Vul.
CNPA CO-99-11612 R R MR AS
S Alt.Vul.
R S
MS Alt.Vul.
FIBERMAX 977 S MS MR S
S Alt.Vul.
MR MR
MS Vul.
MAKINA AS MS MR AS
S Alt.Vul.
S S
S Alt.Vul.
FABRIKA AS MR MR S
S Alt.Vul.
S S
S Alt.Vul.
STONEVILLE 474 S MS MS AS
S Alt.Vul.
MS R
S Alt.Vul.
(1)
Vir: mosaico das nervuras f. Ribeirão Bonito; Nem: nematóides; Rlo: ramulose; Fus: murcha de Fusarium; Rla: mancha de Ramularia; Alt: mancha de Alternaria;
(2)
Classes de resistência e vulnerabilidade considerando apenas mosaico das nervuras f. Ribeirão Bonito, nematóides, ramulose e murcha de Fusarium;
(3)
Classes de resistência
e vulnerabilidade considerando as sete doenças avaliadas;
(4)
Múlt.: Índice Múltiplo; R = Resistente; MR = Moderadamente resistente; MS = Moderadamente Suscetível; S =
Suscetível; AS = Altamente Suscetível;
(5)
Seg.: Índice de Segurança; Alt.Seg. = Altamente Segura; Seg. = Segura; Mod.Seg. = Moderadamente Segura; Mod.Vul.=
Moderadamente Vulnerável; Vul. = Vulnerável e Alt.Vul. = Altamente Vulnerável.
Tabela 16 - Classes de resistência e vulnerabilidade a doenças em que se enquadram genótipos de algodoeiro em experimentos realizados no ano
agrícola de 2005/06.
Doenças
1
Índices
2
Doenças
1
Índices
3
Genótipos
Vir Nem Rlo Fus
Múlt.
4
Seg.
5
Rla Man Alt Ver
6
Fer
Múlt.
4
Seg.
5
IAC 03-2281 R R R R
R Alt.Seg.
R R R MS MR
AR Mod.Seg.
IAC 24 MR R R R
R Segura
MS MR R MS MR
MR Mod.Vul.
PR 0136 R R MS R
R Mod.Seg.
MR MR MR MR MR
MR Mod.Vul.
PR 0277 MR R MS R
R Mod.Vul.
MR R MR MS MS
MR Mod.Vul.
CNPA CO 01-54472 R MR MR MR
MR Mod.Seg.
MS MR MR MR MS
MR Mod.Vul.
DELTAOPAL R MS MR MR
MR Mod.Vul.
S R R R S
MR Mod.Vul.
FMT 702 R MR R MS
MR Mod.Vul.
R R MS - -
- -
COODETEC 409 MR MR MS R
MR Mod.Vul.
MR R MR S MS
MR Vul.
FMT 701 R S MR MR
MR Mod.Vul.
MR R MR MR MR
MR Mod.Vul.
CNPA CO 00-337 R MS MS MS
MR Mod.Vul.
R R MS MS MR
MR Mod.Vul.
COODETEC 410 R MR S MR
MR Vul.
R R S AS S
MS Alt.Vul.
DELTAPENTA MR S MR R
MR Mod.Vul.
MS R MR MR MR
MR Mod.Vul.
EPAMIG 24-5-78 MR S S MR
MS Vul.
R MS R S R
MR Vul.
DESTAK MR S S R
MS Vul.
S R MR S MR
MS Vul.
FIBERMAX 966 AS S MS MR
S Alt.Vul.
R R R MR MR
MS Vul.
STONEVILLE 474 AS S S S
S Alt.Vul.
S S R S MR
S Alt.Vul.
FIBERMAX 977 AS S MS MS
AS Alt.Vul.
MS R MR MS R
S Alt.Vul.
MAKINA AS S S MS
AS Alt.Vul.
AS S MS S MR
AS Alt.Vul.
(1)
Vir: mosaico das nervuras; Nem: nematóides; Rlo: ramulose; Fus: Fusarium; Rla: Ramularia; Man: mancha-angular; Alt: Alternaria; Ver: Verticillium; Fer: Ferrugem;
(2)
Classes de resistência e vulnerabilidade considerando apenas as 4 primeira doenças;
(3)
Classes de resistência e vulnerabilidade considerando as nove doenças avaliadas;
(4)
Múlt.: Múltiplo; R = Resistente; MR = Moderadamente resistente; Ms = Moderadamente suscetível; S = Suscetível; AS = Altamente suscetível;
(5)
Seg.: Segurança; Alt.Seg. =
Altamente Segura; Seg. = Segura; Mod.Seg. = Moderadamente Segura; Mod.Vul.= Moderadamente Vulnerável;
(6)
COODETEC 401 é AS.
Tabela 17
Índices e classes de resistência e vulnerabilidade a doenças em que se
enquadraram genótipos de algodoeiro em experimentos realizados nos anos agrícolas de
2004/05 e 2005/06.
I.M. 6 doenças
1
I.M. 4 doenças
2
I.S. 6 doenças
1
I.S. 4 doenças
2
Genótipos
Índice Classe
Índice Classe
Índice
Classe
Índice
Classe
IAC 03-2281 0,99 AR 0,99 AR
0,90 AS 0,90 AS
IAC 24 0,85 MR 0,97 R
0,41 MV 0,86 S
PR 0277 0,82 MR 0,87 R
0,47 MV 0,62 MS
PR 0136 0,81 MR 0,86 R
0,51 MV 0,63 MS
CNPA 01-54472 0,80 MR 0,84 MR
0,55 MV 0,64 MS
PR 00431 0,76 MR 0,81 MR
0,44 MV 0,51 MV
COODETEC 409 0,76 MR 0,77 MR
0,49 MV 0,49 MV
DELTAOPAL 0,75 MR 0,81 MR
0,35 V 0,55 MV
CNPA 00-337 0,75 MR 0,74 MR
0,47 MV 0,49 MV
FMT 701 0,74 MR 0,74 MR
0,34 V 0,34 V
FMT 702 0,73 MR 0,78 MR
0,33 V 0,40 MV
DELTAPENTA 0,72 MR 0,75 MR
0,36 V 0,49 V
EPAMIG 0316 0,72 MR 0,75 MR
0,36 V 0,44 MV
FMT 01-47959 0,70 MR 0,84 MR
0,22 V 0,58 MV
COODETEC 410 0,69 MR 0,73 MR
0,26 V 0,35 V
EPAMIG 24-5-78 0,68 MR 0,59 MS
0,27 V 0,23 V
COODETEC 408 0,66 MR 0,76 MR
0,25 V 0,52 MV
FIBERMAX 977 0,65 MS 0,30 S
0,10 AV 0,08 AV
BRS ARAÇA 0,61 MS 0,65 MS
0,19 V 0,21 V
CNPA 99-11612 0,61 MS 0,59 MS
0,08 AV 0,08 AV
DESTAK 0,59 MS 0,58 MS
0,22 V 0,22 V
COODETEC 401 0,58 MS 0,70 MR
0,23 V 0,38 MV
FIBERMAX 966 0,51 S 0,37 S
0,05 AV 0,04 AV
STONEVILLE 474 0,46 S 0,36 S
0,07 AV 0,05 AV
FABRIKA 0,42 S 0,38 S
0,04 AV 0,04 AV
MAKINA 0,36 S
0,26 S
0,05 AV
0,05 AV
(1)
I.M.: Índice Múltiplo e I.S.: Índice de Segurança de seis doenças: mosaico das nervuras f. Ribeirão
Bonito, Fusarium, nematóides, ramulose, mancha de Ramularia, mancha de Alternaria e mancha-
angular; (2) I.M.: Índice Múltiplo e I.S.: Índice de Segurança de quatro doenças: mosaico das nervuras,
Fusarium, nematóides e ramulose. R = Resistente; MR = Moderadamente Resistente; Ms =
Moderadamente Suscetível; S = Suscetível; AS = Altamente Suscetível; AS = Altamente Segura; S =
Segura; MS. = Moderadamente Segura; MV = Moderadamente Vulnerável; V = Vulnerável e AV =
Altamente Vulnerável.
Figura 1
- Correlação entre produção de algodão em caroço e Índice de Resistência
Múltipla a doenças revelada por diferentes genótipos de algodoeiro em dois anos
agrícolas 2004/05 e 2005/06.
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