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Universidade Estadual de Maringá
Centro de Ciências Exatas
Programa de Pós-graduação em
Educação para a Ciência e o Ensino de Matemática
RAQUEL CARMEN DE OLIVEIRA SCOARIS
CONSTRUÇÃO DE UM INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO
DE ATITUDES FRENTE À HISTÓRIA DA CIÊNCIA E SUA
UTILIZAÇÃO NO ENSINO
Maringá
Março de 2007
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Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
ii
RAQUEL CARMEN DE OLIVEIRA SCOARIS
CONSTRUÇÃO DE UM INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE
ATITUDES FRENTE À HISTÓRIA DA CIÊNCIA E SUA UTILIZAÇÃO
NO ENSINO
Dissertação apresentada ao Curso de Pós-Graduação
em Educação para a Ciência e o Ensino de
Matemática da Universidade Estadual de Maringá,
como requisito parcial para a obtenção do título de
Mestre em Educação.
Orientador – Prof. Dr. Ourides Santin Filho
Co-orientadora – Profª. Drª. Ana Maria Teresa
Benevides Pereira
Área de concentração: Educação para a Ciência e o
Ensino de Matemática.
Maringá
2007
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Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
iii
RAQUEL CARMEN DE OLIVEIRA SCOARIS
CONSTRUÇÃO DE UM INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE
ATITUDES FRENTE À HISTÓRIA DA CIÊNCIA E SUA
UTILIZAÇÃO NO ENSINO
Dissertação apresentada ao Curso de Pós-Graduação
em Educação para a Ciência e o Ensino de
Matemática da Universidade Estadual de Maringá,
como requisito parcial para a obtenção do título de
Mestre em Educação.
COMISSÃO EXAMINADORA:
________________________________________
Prof. Dr. Ourides Santin Filho – Orientador
Universidade Estadual de Maringá - UEM
Profª.Drª. Ana Maria T. Benevides Pereira – Co-
Orientadora
Universidade Estadual de Maringá - UEM
________________________________________
Profª. Drª. Ana Maria Alfonso-Goldfarb
Pontifícia Universidade Católica – PUC-SP
________________________________________
Prof. Dr. Luciano Gonsalves Costa
Universidade Estadual de Maringá - UEM
Maringá, 01 de março de 2007
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
iv
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a meu marido,
Sebastião Scoaris e aos meus filhos,
Eduardo, Denise e Rafael,
por mais razões do que eu poderia enumerar.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
v
AGRADECIMENTOS
A elaboração e redação de uma dissertação de mestrado nunca é um esforço solitário. Há
contribuições de natureza diversa que não podem nem devem deixar de ser realçados. Por essa
razão, desejo expressar os meus sinceros agradecimentos:
Ao Prof. Dr. Ourides Santin Filho, professor e orientador, pela abertura de espírito revelada
desde a primeira aula de História e Filosofia da Ciência e da Matemática, que logo me abriu a
porta que rapidamente me encaminharia para o tema tratado nesta dissertação. Pela
disponibilidade revelada ao longo deste tempo, pelas críticas e sugestões relevantes feitas
durante a orientação e pela sua infinita paciência.
À Profa. Dra. Ana Maria Teresa Benevides Pereira, pela sua generosidade desde o nosso
primeiro contato, pelas preciosas orientações, bem como pela disponibilidade e amizade
demonstradas, fundamentais para realização deste trabalho. Sua contribuição tem valor
incalculável na sua execução.
Aos colegas do Mestrado, pela excelente relação pessoal que criamos e que espero não se
perca.
Aos Colegas professores do Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos,
especialmente os das áreas de Química e Física, pelo profissionalismo exemplar, pelo apoio
nos momentos bons e naqueles não tão bons, e pela amizade que demonstraram durante os
dois anos em que estive envolvida com o trabalho.
Agradeço em especial à minha colega de trabalho da área de História, professora Ana Lúcia,
que em não poucos momentos, teve a paciência de ler e discutir meus textos. Sua amizade e
dedicação estão subliminares neste texto.
Ao meu marido querido que soube me compreender e me apoiar em todos os momentos da
realização deste trabalho.
Especialmente à minha querida filha Denise, pelo carinho, apoio e compreensão, pelas
discussões sobre História da Ciência no Ensino e pela colaboração na digitação e tradução dos
textos. Ao meu querido filho Rafael pelas ricas discussões que tivemos sobre o tema deste
trabalho. Ao meu querido filho Eduardo que me apoiou incondicionalmente.
E, finalmente, gostaria de reconhecer os méritos daqueles que, sem estarem vinculados ao
mundo universitário, muito me incentivaram a vencer mais esta etapa da minha vida: meus
pais, irmãos e sobrinhos.
Ao CNPq, pelo financiamento de parte do material bibliográfico utilizado neste trabalho.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
vi
RESUMO
A inclusão da História da Ciência como parte da formação do professor de ciências tem sido
defendida por diversos pesquisadores, que afirmam que um professor deve ter um
conhecimento mínimo de aspectos sociais da ciência. Nesse sentido, torna-se importante
conhecer a atitude que estudantes têm diante da História da Ciência. Estas atitudes podem ser
evidenciadas por meio de um instrumento de avaliação, que forneçam indícios de como eles
se posicionam, possibilitando inferir sua influência na prática pedagógica. No presente
trabalho foi elaborado um instrumento de avaliação por meio de uma escala métrica, visando
avaliar as atitudes de estudantes de licenciatura em Ciências (física, química, biologia,
geografia, matemática), a respeito do uso da História da Ciência no ensino. Na etapa inicial
foram produzidos 96 itens baseados em levantamento de literatura acerca da História da
Ciência e de seu uso no ensino. Cada item corresponde a uma afirmação que deverá ser
respondida por meio de uma escala do tipo Likert. De início, os itens foram agrupados em
cinco fatores: I. Conhecimento de História da Ciência (HC), II. Reconhecimento da HC como
importante, III. Reconhecimento da HC como relevante no ensino. IV. Influência da HC na
própria formação. V. O professor e sua relação com a História da Ciência. Como parte da
validação do mesmo, o instrumento foi inicialmente avaliado por onze juízes, especialistas em
História da Ciência, Educação e Psicologia, que se manifestaram sobre a clareza e
classificação de cada item, bem como sua pertinência no instrumento. Após esta etapa,
permaneceram 89 itens. Posteriormente, o instrumento foi submetido a uma amostra de 201
estudantes do 2º, 3° e 4° séries de licenciatura dos cursos citados, de uma Universidade
paranaense. As respostas foram submetidas a análises estatísticas pelo programa SPSS® v.13,
a fim de se verificar sua validade. Análises descritivas, de fiabilidade e fatoriais foram
efetuadas, bem como eliminados os itens pouco significativos ou que apresentavam
dificuldade de resposta por parte dos integrantes da amostra. O resultado final indicou para
um questionário contendo 33 itens, subdivididos em 3 fatores I. Importância da História da
Ciência no ensino; II. Insegurança em relação a História da Ciência; III. Conhecimento de
História e da natureza da Ciência, com cargas fatoriais entre 0,799 - 0,373 e alfas de 0,921,
0,716 e 0,581, respectivamente. Estes resultados evidenciam que o instrumento proposto
possui qualidades psicométricas adequadas para avaliar atitudes desses licenciandos frente ao
uso de História da Ciência no ensino.
Palavras-chave: História da Ciência, Ensino, Instrumento de avaliação de Atitudes.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
vii
ABSTRACT
Several researches have defended the inclusion of the History of Science in the training of the
Science teacher by stating that the teacher must have a minimum knowledge of the social
aspects of Science. Knowledge on the attitudes of students on this theme is of paramount
importance. Attitudes may be analyzed by evaluations that would give clues on their opinions
and, consequently, their influence on pedagogical practice may be inferred. A metric scale
evaluation tool has been prepared in current research to assess the attitudes of undergraduate
Science (Physics, Chemistry, Biology, Geography and Math) students with regard to the
History of Science in teaching. Initially 96 items, based on a research in the literature on the
History of Science and its employment in teaching, were presented. Each item corresponded
to a statement that must be answered by a Likert-type scale. Items were grouped under five
headings: I Knowledge of the History of Science (HS); II Acknowledgement that HS is
important; III Acknowledgement that HS is relevant in teaching; IV Influence of HS in the
teacher’s training; V The teacher and his/her relationship with the HS. The above tool was
initially evaluated by eleven judges, experts in the History of Science, Education and
Psychology, who opined on the clarity and classification of each item and its appropriateness.
Items were reduced to 89 and the tool was applied to a sample of 201 students of the 2
nd
, 3
rd
and 4
th
year of the undergraduate course mentioned above at a university in the state of
Paraná, Brazil. Statistical analyses by SPSS® v.13 were applied to the answers as a validity
test. Descriptive, trust and factorial analyses were further undertaken, while certain low-
significant items or items that proved to be difficult to reply by sampled students were
eliminated. Results showed factorial loads between 0.799 and 0.373 and alphas 0.921, 0.716
and 0.581 respectively, for a 33-item questionnaire, subdivided into three factors I.
Importance of the History of Science in teaching; II Insecurity with regard to the History of
Science; III Knowledge of History and the nature of Science. Results also show that the above
tool has psychometric traits proper for the evaluation of undergraduate students’ attitudes with
regard to the History of Science in teaching.
Key words: History of Science; teaching; evaluation tool for attitudes.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
viii
SUMÁRIO
I. Introdução .....................................................................................................................................12
I.1. Um pouco do que pensam os autores na área..........................................................................................15
I.2. Os Parâmetros Curriculares Nacionais e as Orientações Curriculares para o Ensino Médio.................. 21
I.3. História da Ciência e a psicologia da aprendizagem............................................................................... 26
I.4. Uso da História da Ciência no Ensino de Ciências ................................................................................. 29
I.5. Objetivo Geral.........................................................................................................................................37
I.6. Justificativas............................................................................................................................................38
II. Fundamentação............................................................................................................................39
II.1. Psicologia Social e Atitudes................................................................................................................... 39
II. 2. Atitudes................................................................................................................................................. 41
II.3. Avaliação de Atitudes............................................................................................................................ 45
II.3.1. Mensuração de atitudes e escala de atitudes ................................................................................... 45
II.3.2. A escala Likert................................................................................................................................ 47
Vantagens:............................................................................................................................................. 47
Desvantagens:........................................................................................................................................ 48
II.3.3. Testes psicométricos ....................................................................................................................... 48
II.4. Os Instrumentos de Avaliação de Atitudes VOSTS e COCTS.......................................................... 51
II.4.1. Origens e fundamentos ............................................................................................................... 51
II.4.2. A estrutura do questionário COCTS ...........................................................................................54
III. Metodologia ................................................................................................................................58
III.1- Teoria e Modelo de Construção de Escala de Atitudes........................................................................59
III.1.1. Construção dos Itens...................................................................................................................... 59
III.1.2. Validação da Escala.......................................................................................................................61
III.2. Planejamento, aplicação e coleta de dados para a avaliação estatística da escala.................................69
III.2.1. Procedimento de coleta de dados................................................................................................... 70
III.2.2 Análises Estatísticas ....................................................................................................................... 71
III.2.3 Análise Descritiva...........................................................................................................................71
III.2.4 Análise fatorial ...............................................................................................................................71
III.2.5. Análise de fidedignidade ............................................................................................................... 73
IV. Resultados e discussões..............................................................................................................76
IV.1. Amostra de estudantes de graduação em Ciências ............................................................................... 76
IV.1.1. Perfil dos estudantes...................................................................................................................... 76
IV.2. Análise de fiabilidade do instrumento.................................................................................................. 82
IV.3. Análise fatorial do instrumento ............................................................................................................ 83
V. Considerações finais ....................................................................................................................94
Referências ......................................................................................................................................100
APÊNDICES...................................................................................................................................105
APÊNDICE 1 ..................................................................................................................................106
Carta de encaminhamento do questionário para ser avaliado pelos juízes. ................................................. 106
Instruções para os juizes e a proposta de itens de Escala de Atitudes referentes à História da Ciência no
ensino ..........................................................................................................................................................107
APÊNDICE 3 ..................................................................................................................................123
Resultados das análises dos juizes............................................................................................................... 123
APÊNDICE 4 ..................................................................................................................................230
Resultado da concordância da análise dos juízes......................................................................................... 230
APÊNDICE 5 ..................................................................................................................................234
Protocolo entregue aos alunos..................................................................................................................... 234
Anexo 1 ............................................................................................................................................238
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
ix
LISTA DE TABELAS
Tabela.1 – Escala de valoração: significado das pontuações. ................................................55
Tabela 2 – Instrumento de Avaliação de Atitudes – versão inicial para testagem em
estudantes. ....................................................................................................................64
Tabela 3. – Distribuição da amostra em relação ao sexo........................................................76
Tabela 4 – Distribuição da amostra em relação à idade.........................................................77
Tabela 5 – Distribuição da amostra em relação ao curso de licenciatura..............................78
Tabela 6 – Distribuição da amostra em relação ao ano do curso...........................................79
Tabela 7 – Distribuição da amostra em relação a atuação no ensino. ...................................80
Tabela 8 – Distribuição da amostra em relação a maior titulação.........................................81
Tabela 9 – Distribuição da amostra em porcentagem por curso sexo e por idade. ...............81
Tabela 10 – Matriz de configuração, resultado dos juízes, dificuldade dos respondentes e
categorização dos itens remanescentes após análises fatoriais e de fiabilidade.........86
Tabela 11 – Matriz de configuração final do instrumento elaborado. ....................................90
Tabela 12 – Análises de fiabilidade e descritiva do instrumento.............................................91
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
x
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – Distribuição da amostra em porcentagem em relação ao sexo.........................77
Gráfico 2 – Distribuição da amostra em porcentagem em relação à idade.........................78
Gráfico 3 – Distribuição da amostra em porcentagem em relação ao curso de licenciatura.
...................................................................................................................................79
Gráfico 4 – Distribuição da amostra em porcentagem em relação ao ano do curso..........79
Gráfico 5 – Distribuição da amostra em porcentagem em relação a atuação no ensino...80
Gráfico 6 – Distribuição da amostra em porcentagem em relação a maior titulação........81
Gráfico 7 - Médias ponderadas dos fatores do Instrumento na amostra geral..................91
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Esquema do caminho metodológico do estudo......................................................58
Quadro 2– Itens eliminados por possuírem carga fatorial abaixo de 0,30 e por saturarem em
mais de um fator. ..........................................................................................................84
Quadro III – Instrumento de avaliação de atitudes versão final ............................................93
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
12
I. Introdução
Nos últimos anos a investigação educativa em ciências tem valorizado os aportes
históricos e epistemológicos das disciplinas científicas. Estes aportes conduzem a novas
formas de ensinar Ciências, nas quais a História da Ciência aparece como importante aliada
do processo de ensino e aprendizagem das ciências.
Carvalho e Gil-Pérez (1993) assinalam que a escola deve ser concebida como lugar de
produção do conhecimento pedagógico e que a prática do professor de Ciências seja encarada
como um conjunto de ações válidas e que precisam ser consideradas nesse processo.
Na maioria das situações de nossa prática docente, nos surpreendemos frente as
dificuldades de aprendizagem observadas nos nossos alunos quando estes se deparam com
determinadas atividades de ensino em ciências. Esta constatação nos traz alguns
questionamentos tais como: existiriam fatores capazes de favorecer a aprendizagem em
ciências? Quais seriam eles? Como o trabalho desenvolvido em sala de aula pode influenciar
nesse processo? A abordagem da História da Ciência está entre esses fatores? Pode a História
da Ciência constituir um caminho viável para a melhoria do ensino de ciências? Quais as
possibilidades e limitações deste tipo de abordagem?
Estas foram algumas das questões surgidas de uma longa experiência docente, que nos
conduziram à idéia de, antes mesmo de procurar suas respostas, elaborar um instrumento que
buscasse avaliar as possibilidades do uso da História da Ciência no Ensino, através da
investigação das atitudes manifestadas por futuros profissionais de ensino de Ciência.
A elaboração deste instrumento exigiu a abertura de um largo canal de comunicação
entre as áreas de História da Ciência e da Psicologia, cuja contribuição não pode ser
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
13
superestimada. As diversas etapas de construção deste instrumento de avaliação de atitudes
constituem o corpo do presente texto, e esperamos que o mesmo seja de larga utilização por
educadores.
Nesta Introdução, abordamos a importância dada ao uso da História da Ciência no
Ensino, segundo alguns expoentes das duas áreas, com breve destaque para alguns grupos que
vêm trabalhando em História da Ciência no Brasil. Foi feita uma revisão na literatura de
vários trabalhos publicados aqui e no exterior, com o intuito de apresentar os diversos
argumentos que defendem a adoção da História da Ciência nos currículos escolares.
Comentamos também as recomendações acerca do tema provenientes das Orientações
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Breves comentários são também tecidos acerca
da História da Ciência e a Psicologia da Aprendizagem.
Na seção de Fundamentação, são abordados os aspectos da Psicologia Social e das
Atitudes. Procuramos deixar evidente a importância da primeira como guia metodológico no
preparo de instrumentos de avaliação destas atitudes. Nesta seção comentamos ainda a
origem e fundamentação de dois instrumentos utilizados para a avaliação de atitudes, o
VOSTS (Views on Science, Technology and Society) e o COCTS (Cuestinario de Opiniones
en Ciencia, Tecnología y Sociedad), que serviram de inspiração para a criação do instrumento
aqui proposto.
Na seção de Metodologia, expomos a os procedimentos adotados no trabalho, desde a
elaboração dos itens do instrumento, sua submissão a um corpo de especialistas em História
da Ciência, Ensino e Psicologia, e aplicação do mesmo à uma amostra de estudantes
universitários dos cursos de ciências naturais. Os dados coletados passaram por uma análise
estatísti ca a fim de se validar o instrumento tanto quanto à sua precisão quanto aos aspectos
de sua dimensionalidade.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
14
A seção de Resultados e Discussão apresenta as características sócio-demográficas da
amostra de estudantes e uma interpretação estatística das respostas, que permitiram refinar o
questionário e ainda avaliar a qualidade final dos itens tanto em seu aspecto individual como
coletivo no instrumento.
Nas Considerações Finais, expomos as dificuldades da elaboração do instrumento,
desde a elaboração de itens passando pela avaliação dos especialistas e no tratamento
estatístico de dados. Não deixamos de elencar algumas das possibilidades futuras que se
abrem a partir da execução deste trabalho.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
15
I.1. Um pouco do que pensam os autores na área
Na busca de possíveis esclarecimentos sobre as questões anteriormente apresentadas,
inicialmente fomos investigar na literatura qual é o pensamento de autores clássicos acerca do
uso da História da Ciência no ensino.
De acordo com Silva e Martins (2003), há muitas formas de se usar a História da
Ciência no ensino de Ciências. A escolha depende do objetivo pedagógico e do tipo de
estudantes, que pode incluir estudantes de nível médio, estudantes de graduação, professores
etc. O objetivo pode ser aprender teorias científicas e conceitos, discutir sobre a natureza da
Ciência e seu método, a relação entre Ciência e seu contexto social, dentre outras coisas
(SILVA; MARTINS, 2003, p. 54).
Temos vivenciado uma crise no ensino de ciências, que pode ser observada por meio
dos índices de evasão escolar, além de elevado grau de desinteresse por parte de professores,
contribuindo para o analfabetismo científico. Matthews (1994) afirma que, em razão desta
crise, iniciativas de incorporar a História e a Filosofia da ciência são muito oportunas, mesmo
afirmando que a história, filosofia e a sociologia da ciência não têm algumas respostas para
essa crise. Dentre outras coisas elas podem:
humanizar as ciências e aproximá-las mais dos interesses pessoais, éticos,
culturais e políticos dos estudantes/cidadãos;
tornar as aulas de ciências mais estimulantes, interessantes e reflexivas,
incrementando assim as capacidades de pensamento crítico;
contribuir para uma maior compreensão dos conteúdos científicos;
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
16
contribuir um pouco para superar a assepsia das aulas de ciências, onde se
recitam fórmulas e equações, mas poucos conhecem seus significados;
melhorar a formação dos professores contribuindo para uma epistemologia
mais rica e mais autêntica, isto é, um melhor conhecimento da estrutura da
ciência e seu lugar no marco intelectual dos fatos.
Todas estas considerações evidenciam que o ensino de ciências deve se organizar
segundo uma abordagem interdisciplinar, que difira significativamente dos ensinos praticados
na maioria das escolas, e que garanta melhoria efetiva do processo de ensino/aprendizagem.
Um dos fatores fundamentais que desfavorece o processo ensino e aprendizagem é
apontado por Bastos quando ele afirma que,
o ensino de Ciências praticado em grande parte das escolas de todo
mundo caracterizou-se tradicionalmente por focalizar somente o
produto final da atividade científica (fatos, conceitos, teorias,
modelos, leis etc.) e não o processo através do qual os cientistas
conseguiram produzir estes conhecimentos” (BASTOS, 1998, p.6).
Gonzáles (2000) aponta uma série de inconvenientes apresentados pelos programas
acadêmicos da atualidade, dentre os quais:
(a) as distintas matérias são tratadas como unidades isoladas em si mesmas. O saber aparece
assim atomizado e descontínuo na mente do aluno, perdendo-se dessa forma a oportunidade
de ter uma visão global ou de conjunto do saber;
(b) tendência de converter as ciências em simples saberes operativos. O saber científico
passa a ter um caráter puramente funcional e prático. Um professor com essa visão faz com
que o estudante aprenda primeiro a operar, a formular e somente depois (se é que tal ocorre)
a compreender. Tal fazer gera nos estudantes uma falta de profundidade reflexiva e uma
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
17
abundância de mecanização e memorização, perdendo-se o sentido real da aprendizagem e
convertendo o estudante em um simples trabalhador braçal. Essa prática é assim
caracterizada por Gil-Perez (1993, p. 205), “como se tem mostrado repetidamente, os alunos
não aprendem a resolver problemas, mas memorizam soluções explicadas pelo professor
como simples exercícios de aplicação”;
(c) o professor, na maioria das vezes, acaba por transmitir visões deformadas da ciência e
dos cientistas, visões que acabam consolidando-se como estereótipos ou concepções
ideológicas alienantes, difíceis de serem erradicadas posteriormente.
O ensino científico, incluindo o universitário, tem se reduzido basicamente a
apresentar os conhecimentos já elaborados, formalizados, com atributo de certeza e
objetividade, configurando a ciência como algo absoluto e fechado.
Que alternativas são propostas para se escapar do excessivo cientificismo dominante
nos meios acadêmicos e pedagógicos? Segundo Lederman, parece existir uma “concordância
de que o desenvolvimento de um adequado entendimento da natureza da ciência” ou um
entendimento “da Ciência como um meio de conhecer” continua a ser convincentemente
defendido como um resultado desejável da instrução científica” (LEDERMAN, 1992, p. 331
apud BASTOS 1998 p.6).
Ryan e Ainkenhead, percorrendo trajetória semelhante, apontam que muitos
educadores
acreditam que o ensino de ciências precisa afastar-se da representação
impessoal, cientificista e socialmente asséptica que é uma norma
corrente nas escolas secundárias norte americanas, em direção a uma
abordagem CTS [Ciência, Tecnologia, Sociedade] ou histórico-
filosófica que esteja em conformidade com a epistemologia
contemporânea[...]. Eles têm apostado [warranted their beliefs] em
vários caminhos (1) a necessidade de a ciência escolar ser apresentada
num contexto do dia-a-dia relevante para os alunos; (2) o desejo de
ver a ciência representada de uma maneira intelectualmente honesta; e
(3) a evidência perturbadora de que a ciência escolar tradicional está
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
18
realmente desencorajando alunos inteligentes – especialmente moças
inteligentes – a escolher carreiras ligadas a ciência e tecnologia [...]
(RYAN; AINKENHEAD, 1992, p. 577, apud BASTOS 1998, p.7)
Esta representação impessoal, cientificista e socialmente asséptica ocorre também nas
escolas brasileiras, sendo necessário repensar a forma de condução do ensino de ciências.
De modo geral as pessoas acreditam saber o que é Ciência e o que é História, mas
evidentemente isto não basta para entender História da Ciência. Segundo Alfonso-Goldfarb
(2004), não basta juntar história e ciência para que o resultado seja História da Ciência. Para a
autora, a História da Ciência se desenvolveu no interior da Ciência e esteve mais próxima da
filosofia do que da História até que, no século XIX, ela assume um aspecto mais filosófico.
São as obras de E. Mach e P. Duhem que mostram esse aspecto. Mach afirma que só se
preocupa com as teorias do passado na medida em que a superação dos seus “erros”, ou a
continuidade de seus “acertos” levou a ciência a seu estado presente. Duhem faz um amplo
levantamento das teorias sobre a natureza entre os gregos antigos, os helênicos e os medievais
e pondera que o que vai aprimorando e progredindo são as maneiras de se chegar às verdades
sobre a natureza, enquanto essas verdades seriam atemporais e, assim eternas (Alfonso-
Goldfarb, 1993).
Foi, portanto, ao combinar elementos da História, da Sociologia, da Antropologia e de
outras ciências humanas, que formou-se a área de estudos chamada História da Ciência, com
suas características próprias, sua complexidade inerente e suas muitas faces. Consolidou-se
assim um campo original de pesquisa com vida própria, mas em constante comunicação com
outras áreas do conhecimento.
Movimentos no sentido de se fazer abordagens históricas da Ciência não são,
entretanto, novidade. Eles vieram junto com a Ciência Moderna entre os séculos XVII e XIX
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
19
e a ela estiveram ligados até meados do século XX, quando os estudos em História da Ciência
se caracterizaram por um caráter quase científico (Alfonso-Goldfarb, 1993).
Desde meados do século XVIII, com o advento da industrialização e suas implicações
tecnológicas, a Ciência Moderna passa a ser o exemplo mais bem acabado de alavanca para o
progresso. O que fora um projeto desde o século XVI, tornara-se uma realidade. O mundo
moderno estava sendo construído com base na intervenção e no controle da natureza, e foram
as teorias cada vez mais “objetivas” e mais “precisas” da Ciências as que pareciam determinar
esse processo (Alfonso-Goldfarb, 1993, p. 80).
Emprestando as palavras desta pesquisadora, contar a história dessa Ciência era,
portanto contar a história de um sucesso, exemplo a ser seguido e meta a ser perseguida por
qualquer área do conhecimento que quisesse atingir tão alto status: o científico.
Chassot (1998) afirma que a História da Ciência é um grande fio condutor para tentar
diminuir as barreiras artificiais do conhecimento que construímos, as quais fazem uma
segmentação indesejável dos conteúdos. Salienta ainda que há uma tendência mundial, em
todos os níveis de estudo e nas diferentes áreas do conhecimento, de se buscar a História da
Ciência.
Argumenta-se ainda que sujeitos que participam ativamente dos processos de tomada
de decisão e que conhecem a Ciência e sua História são “alfabetizados científicamente”.
Reafirmando as colocações acima, usamos as palavras de Costa (2002), que afirma:
Tanto a educação científica quanto a alfabetização científica são
processos que não só envolvem a aquisição do conhecimento
acumulado pelas Ciências, mas que também contribuem para a
formação de indivíduos autônomos capazes de perceber a dimensão
histórica dos problemas enfrentados pela sociedade (outrossim,
capazes de compreender a sua situação e a sua própria história), e que
se empenhem na superação dos mesmos e estejam atentos às
exigências e necessidades do seu contexto e momento históricos
(COSTA, 2002, p. 162).
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
20
Dentro dessa perspectiva, usamos as palavras de Chassot, que considera a
alfabetização científica como “o conjunto de conhecimentos que facilitariam aos homens e
mulheres fazerem uma leitura do mundo em que vivem” (CHASSOT, 2001, p. 38). De acordo
com este autor, a História da Ciência é uma produtora da alfabetização científica, pois ela
pode desempenhar um papel instrumental importante no processo de promoção dessa
alfabetização, além de potencializar alternativas que privilegiem uma educação mais
comprometida. Ele afirma ainda que “atualmente, a alfabetização científica está assegurada
como uma linha emergente na didática das ciências” (CHASSOT, 2003, p. 91).
Isto posto, é possível observar que há uma crescente expectativa de que o Ensino de
Ciências passe por profundas modificações metodológicas, como afirma Bastos (1998)
passando a incorporar ao currículo a História a Filosofia e a Sociologia da Ciência, de modo a
contribuir para uma satisfatória compreensão da natureza da Ciência. Aliada a essa
compreensão está a idéia de que uma educação científica possa contribuir para uma
construção de uma sociedade democrática. O sujeito, ao ser instruído dentro dessa
perspectiva, pode participar conscientemente dos processos de “tomada de decisão” na
sociedade em que vive.
Dessa forma, podemos afirmar que: (a) a compreensão da natureza da ciência; (b) o
uso da História e da Filosofia da Ciência; (c) estudos dos tópicos sobre Ciência, Tecnologia e
Sociedade e (d) educação para a cidadania, são tendências que se entrelaçam e que tem sido
foco de debates acadêmicos acerca da educação científica. De acordo com Bastos (1998) esse
debates têm referenciais construtivistas na interpretação dos processos de ensino e
aprendizagem.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
21
I.2. Os Parâmetros Curriculares Nacionais e as Orientações Curriculares para o
Ensino Médio
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) foram criados com o intuito de
proporcionar aos estudantes brasileiros uma educação de qualidade, por meio de uma
educação integral.
A qualidade da escola é condição essencial de inclusão e democratização das
oportunidades no Brasil, e o desejo de oferecer uma educação básica de qualidade para a
inserção do aluno, o desenvolvimento do país e a consolidação da cidadania é tarefa de todos
(BRASIL, 2006).
Os PCNs têm por objetivos propiciar aos sistemas de ensino, particularmente aos
professores, subsídios à elaboração e/ou reelaboração do currículo, visando a construção do
projeto pedagógico, em função da cidadania do aluno, levando em conta a formação de um
cidadão crítico, o que exige sua inserção numa sociedade em que o conhecimento científico e
tecnológico é a cada dia mais valorizado. Assim, o papel destinado às Ciências Naturais é o
de colaborar para que o aluno compreenda o mundo em que vive bem como suas
transformações, situando o ser humano como indivíduo participativo e integrante do Universo
(BRASIL, 1998).
Os PCNs são orientações educacionais que juntam diversos aspectos de conteúdos,
metodologias e epistemologias, procurando evidenciar um debate permanente na escola. O
ensino de Ciências da Natureza tem se orientado por diferentes debates e tendências, uma
dessas tendências é a inclusão da História da Ciência como enriquecedor dos conteúdos e da
prática docente.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
22
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCNEM), em
1999, o novo ensino médio deixa de ser simplesmente preparatório para o ensino superior ou
estritamente profissionalizante para assumir necessariamente a responsabilidade de completar
a educação básica. Isso significa preparar para a vida, qualificar para a cidadania e capacitar
para o aprendizado permanente em eventual prosseguimento dos estudos ou diretamente no
mundo do trabalho (BRASIL, 1999).
A História e Filosofia da Ciência é citada em diversas ocasiões nas Orientações
Curriculares para o Ensino Médio como uma das alternativas que favorece o processo de
ensino e aprendizagem de ciências, a saber:
É importante lembrar que ao mesmo tempo em que a ciência se opõe
ao mito como explicação das coisas de ordem prática, na modernidade
ela passou a desfrutar de uma crença quase divina, incluindo-se aqui a
tecnologia, isso pode levar a uma sociedade tecnocrática na qual são
os parâmetros técnicos e científicos que definem as tomadas de
decisões em prejuízos dos parâmetros humanos e sociais. Para se
repensar este cenário podem contribuir a introdução da História e da
Filosofia da Ciência, juntamente com enfoque metodológico CTS
(Ciência, Tecnologia e Sociedade) e a alfabetização científica e
tecnológica (BRASIL, 2006, p. 62).
Em todas as áreas de ciências naturais, as Orientações Curriculares para o Ensino
Médio fazem recomendações no sentido da prática de um ensino que se paute por abordagens
mais historicizadas.
O ensino de biologia, por exemplo, tem sido marcado pela memorização de conceitos
e pela reprodução de regras e processos, como se a natureza e seus fenômenos fossem
repetitivos e idênticos, descaracterizando esta disciplina enquanto ciência. Partindo desse
pressuposto as Orientações Curriculares para o Ensino Médio fazem a recomendação de que
os alunos sejam estimulados a pesquisar textos diversos, por exemplo, sobre a origem da vida
com explicações científicas atuais, explicações antigas, lendas da cultura oriental, textos da
mitologia grega entre outros (BRASIL, 2006), percorrendo os caminhos da ciência.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
23
No ensino de Física praticado em nossas escolas, muito freqüentemente ensinam-se as
respostas sem formular as perguntas, esquecendo-se a dimensão investigativa e a atitude
reflexiva que são características importantes do processo de aprendizagem do conhecimento
físico.
O Uso da História e Filosofia da Ciência para enriquecer o ensino de
Física e tornar mais interessante seu aprendizado, aproximando os
aspectos científicos dos acontecimentos históricos, possibilitam a
visão da ciência como construção humana. Este enfoque está em
consonância com o desenvolvimento da competência geral de
contextualização sociocultural, pois permite, por exemplo,
compreender a construção do conhecimento físico, como um processo
histórico, em estreita relação com as condições sociais, políticas e
econômicas de uma determinada época. Já a Filosofia da Ciência tem
maior importância, para o professor, na construção de sua concepção
de ciência, com reflexos na hora de abordá-la em sala de aula.
(BRASIL, 2006, p.64).
Com relação ao ensino de Física as Orientações Curriculares para o Ensino Médio
afirmam também que
os conteúdos ensinados na escola constituem um novo saber,
deslocado de sua origem. Um tratamento didático apropriado e a
utilização da História e da filosofia da Ciência para contextualizar o
problema, sua origem e as tentativas de solução que levaram a
proposição de modelos teóricos, a fim de que o aluno tenha noção de
que houve um caminho percorrido para se chegar a esse saber
(BRASIL, 2006, p.50).
Mesmo numa ciência de caráter intensamente lógico, formal e abstrato, como a
Matemática, a História da Ciência oferece oportunidades de aprendizado motivadoras.
A utilização da história da matemática em sala de aula, também pode
ser vista como um elemento importante no processo de atribuição de
significados aos conceitos matemáticos. É importante, porém, que
esse recurso não fique limitado à descrição de fatos ocorridos no
passado ou à apresentação de biografias de matemáticos famosos. A
recuperação do processo histórico de construção do conhecimento
matemático pode se tornar um importante elemento de
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
24
contextualização dos objetos de conhecimento que vão entrar na
relação didática (BRASIL, 2006, p.86)
O ensino de Química deve levar o aluno a compreender e a reconhecer a natureza do
conhecimento científico como uma atividade humana e socialmente construída. Conforme as
Orientações Curriculares para o Ensino Médio, nessa perspectiva o conteúdo de História da
Ciência pode ser inserido em diferentes momentos conforme opção metodológica utilizada
pelo professor.
A inserção de elementos de História e Filosofia da Ciência revestem-
se de um papel essencial para que o aluno possa desenvolver uma
visão abrangente da Química em uma pesquisa transdisciplinar,
conforme tem destacado Chassot em sua proposta de alfabetização
científica (BRASIL, 2006, p.125).
Compreende-se assim que, as Orientações Curriculares para o Ensino Médio, produto
do trabalho e dos anseios educacionais de professores e dos diversos segmentos educativos do
país, não é econômico em sugerir a abordagem da História da Ciência na melhoria da
formação de nossos estudantes.
Há que se considerar, no entanto, que a abordagem da Ciência levando em conta os
aspectos sociais de sua construção passa, particularmente no Brasil, pela carência de textos (e
talvez de propostas) sobre como executá-la. Para além dessa ausência, nota-se ainda uma
lacuna não desprezível de textos em português que contemplem a própria História da Ciência
e a História da Química em particular. Afortunadamente, estas lacunas começam a ser
preenchidas pelo aparecimento de textos produzidos no Brasil, a partir do final da década de
80 dos quais, em particular, citamos os trabalhos de Alfonso-Goldfarb (1987), em que a
pesquisadora aborda um tema tão caro quanto agudo na sua compreensão pelos químicos,
qual seja a transição entre a Alquimia e a Química Moderna, fundamentada nos trabalhos de
Roger Bacon e Robert Boyle.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
25
Também merecem especial atenção os trabalhos organizados por Alfonso-Goldfarb e
Beltran (2002), que compilam trabalhos de pesquisa histórica de laboratório e espaços de
trabalho de diferentes épocas e culturas, nas áreas de Alquimia, Química, Física e Biologia,
trazendo subsídios para a inauguração do debate nestas disciplinas, conforme recomendam os
PCNs. Dentre os diversos pesquisadores que participaram desta obra, chama particularmente a
atenção o texto produzido por Ferraz (apud ALFONSO-GOLDFARB; BELTRAN, 2002).
Trata-se este de um filho menor de uma obra que nos esclarece o quão desalentadora foi a
introdução dos cursos de Química no Brasil colonial em fins do século XVIII e começo do
XIX, uma vez que o país sempre foi visto como mero depositário de riquezas da metrópole
(FERRAZ, 1997).
Em outro artigo, Raízes Históricas da Difícil Equação Institucional da Ciência no
Brasil, Alfonso-Goldfarb e Ferraz (2002), apresentam o quadro histórico da complicada
institucionalização das ciências no Brasil, procurando identificar, em diferentes períodos, a
articulação (ou falta de articulação) dos quatro componentes fundamentais para que ocorra a
institucionalização de qualquer área do conhecimento, a saber: ensino, pesquisa, divulgação e
aplicação do conhecimento. Os reflexos dessa lenta introdução certamente se fazem sentir até
hoje, e os materiais em questão são preciosos para se compreender o estabelecimento da
Química Moderna em Portugal e suas repercussões no Brasil. Tratam-se então de
documentos o a serem debatidos em todos os cursos de licenciatura no país.
Como Ciência independente e profissional, a Química veio a se consolidar mais
tardiamente do que a Física. Foi a introdução do mecanicismo de Robert Boyle que trouxe
uma nova visão de composição e comportamento da natureza, homogênea em seus
constituintes e processos. Tal visão se opõe completamente à visão mágico-vitalista do
período alquímico, que via similaridades entre o macro e o microcosmo. No entanto, o ensino
de Química, quando aborda esse tema, insiste em considerar a Alquimia como precursora da
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
26
Química, entendendo essa como um mero desenvolvimento intelectual linear da primeira. De
fato, conforme nos ensina Alfonso-Goldfarb (2001), tal visão simplista carece de fundamento,
uma vez que a passagem de uma para outra atividade se constituiu de fato numa mudança de
cosmovisão, de modo que, da Alquimia, herdamos quando muito as técnicas. Neste sentido, o
foco de concepção deixa de ser centrado no homem e passa a ser centrado na natureza,
correspondendo a uma complexa e total mudança na forma de ver o mundo e de se ver no
mundo, e não apenas à uma herança de idéias que foram aprimoradas.
Os trabalhos acima comentados constituem exemplos plenos de como os textos de
História da Ciência podem auxiliar no debate que melhore a compreensão social e
epistemológica da Ciência e, a nosso ver, tal discussão, conduzida nos espaços escolares,
contribuiria e muito para que a Ciência em geral e a Química em particular passassem a ser
vistas não apenas como atividades técnicas nas quais o saber humano é empilhado de modo
cumulativo em prateleiras e laboratórios, mas como atividades sociais integradas em práticas
e pensamentos que dependem do contexto social, cultural, político e religioso de cada época.
I.3. História da Ciência e a psicologia da aprendizagem
Grande parte dos educadores aceita que “cada conhecimento do aluno deve ser
pessoalmente construído” e que “no caso das Ciências, os processos de aprendizagem de
observar, inferir, hipotetizar etc., são freqüentemente comparados a, e às vezes equiparados
com os processos pelos quais a própria ciência avança” (JENKIS, 1990, p. 278, apud
BASTOS, 1998, p.8).
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
27
Uma parte significativa das publicações recentes sobre História e Filosofia da Ciência,
bem como Ensino de Ciências, mostra a existência de uma associação da História da Ciência
e da psicologia da aprendizagem, evidenciando uma possível analogia entre os processos de
produção de conhecimentos na ciência e no indivíduo.
A esse respeito, Piaget e Garcia (1987, p.39) asseguram que “os mecanismos de
passagem de um período histórico ao seguinte são análogos aos da passagem de um estádio
psicogenético ao seu sucessor”.
Sobre esta analogia entre os processos de construção de conhecimentos na ciência e no
indivíduo, Bastos (1998, p. 8) aponta alguns princípios básicos aceitos por educadores
construtivistas, tais como:
(a) a aprendizagem consistente de conteúdos complexos se dá por meio de processos
de construção e não pela mera absorção de conhecimentos que já estavam prontos
fora do indivíduo, o que significa que as aulas escolares precisam ser estruturadas
de modo a dar suficiente oportunidade para que os alunos pensem, comparem,
reflitam, questionem, avaliem, critiquem, estabeleçam relações etc.;
(b) as idéias atuais dos indivíduos podem interferir tanto positiva quanto
negativamente na aprendizagem, devendo portanto ser levadas em consideração
pelo professor;
(c) os conhecimentos “são respostas a questões, o que implica propor a aprendizagem
a partir de situações problemáticas de interesse para os alunos” (CARVALHO;
GIL-PÉREZ, 1993, p.33).
Nossa expectativa é que, ao conhecer a História da Ciência, o professor possa
compreender como os conhecimentos foram e são construídos, quais as controvérsias
encontradas no interior da ciência e porque a ciência possui um caráter provisório, apesar do
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
28
rigor de seus métodos investigativos. Aliado ao conhecimento da História da Ciência,
conhecer também como os conhecimentos são construídos no indivíduo e quais os obstáculos
epistemológicos que devem ser superados para que estes sejam construídos pelos alunos.
Ao utilizar a História da Ciência como estratégia didática, é possível mostrar aos
estudantes que a ciência não é neutra e nem solitária, mas social. A ciência não está pronta,
uma vez que houve e haverá mudanças de paradigmas e de concepções através dos tempos,
exigindo do professor de Ciências novas posturas ao pensar e praticar educação em ciências.
Assim, é possível mostrar como os conceitos se estruturam e se organizam, e que são
formulados por pessoas comuns, com todas as características inerentes ao ser humano.
Acreditamos que buscar como as ciências são construídas é uma necessidade urgente
para melhorar nossa prática docente, priorizando a formação e não a mera informação escolar
do cidadão.
Em vista do exposto, é necessário buscar novas estratégias de abordagem para o
ensino de Ciência, que contribuam para a formação científica dos nossos estudantes. Uma
dessas abordagens é a inclusão da História da Ciência no ensino de ciências como atividade
útil e necessária durante o processo de ensino/aprendizagem. Essa inclusão deve ser feita não
como mais uma disciplina escolar, ministrada de forma estanque e fragmentada, mas deve
permear a discussão de todos os conteúdos escolares.
Conseguir esse intento passa necessariamente pela melhoria da formação docente e
pela necessidade de se conhecer as atitudes de licenciandos e de profissionais já atuantes, em
relação à História da Ciência no ensino de ciências, uma vez que esta atitude está diretamente
relacionada com o uso da mesma por eles. Esse conhecimento é de fundamental importância
quando se quer utilizar esta abordagem, pois as atitudes são experiências subjetivas
internalizadas que envolvem uma avaliação e juízo de valor frente à História da Ciência.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
29
I.4. Uso da História da Ciência no Ensino de Ciências
A História da Ciência se firmou como área autônoma em meados dos anos 60 e hoje é
considerada uma área interdisciplinar. De lá para cá, aprofundou-se o debate sobre o seu real
papel no ensino de Ciências. Esse papel tem sido focalizado sob diferentes aspectos e por
diversos pesquisadores, tendo em vista sua utilização no ensino. Diversos são os argumentos
que defendem a adoção da História da Ciência nos currículos escolares
Entendendo que uma boa educação científica facilita a adaptação às rápidas mudanças
sociais e de cunho científico além de, ao mesmo tempo, permitir aquisição de novos
conhecimentos, Gagliardi e Giordan (1986) assinalam que:
A História da Ciência é útil para esse tipo de formação, não só como
parte específica dos cursos de ciência, mas também como uma
ferramenta para definir os conteúdos fundamentais de ensino
(GAGLIARDI; GIORDAN 1986, p.254, tradução nossa).
Estes autores asseveram ainda que a História da Ciência pode ser, ela mesma, um tema
de ensino não só como parte da história mas como parte do discurso sobre o conhecimento.
Destacam também que um ensino pautado na História da Ciência desenvolve uma
compreensão crítica da ciência, assim:
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
30
A História da Ciência pode mostrar em detalhes alguns momentos de
transformação profunda da ciência e indicar quais foram as relações
sociais, econômicas e políticas que entraram em jogo, quais foram as
resistências à transformação e que setores trataram de impedir a
mudança. Essa análise pode dar as ferramentas conceituais para que os
alunos compreendam a situação atual da ciência, sua ideologia
dominante e os setores que a controlam e que se beneficiam da
atividade científica. (GAGLIARDI; GIORDAN, 1986, p.254,
tradução nossa).
Matthews (1994) aponta que a defesa da importância do uso de História da Ciência
não é nova. Em 1929 já se encontravam textos descrevendo que o êxito de um bom professor
de ciências está em ser instruído em História e Filosofia da Ciência. Para este pesquisador, é
estranho pensar em um bom professor que não tenha uma formação histórica. Esta formação
diferencia um professor simplesmente formado em ciência daquele educado em ciências.
Vários são os argumentos defendidos por Matthews para a inclusão da História da Ciência no
ensino, dentre eles que se produz um ensino melhor, mais coerente, estimulante, crítico e
humano. Outro argumento é que os professores, ao adquirirem um conhecimento crítico,
histórico e filosófico, podem passar a usá-lo na sua prática docente. Para este pesquisador,
pensar com propriedade sobre o conhecimento é,
ir além dos fatos e conceitos próprios de um campo. Os professores
devem ser capazes de definir para os estudantes as verdades aceitas em
um campo. Devem também, ser capazes de explicar porque certa
proposição é justificada, porque vale a pena conhecê-la e como se
relaciona com outras proposições, tanto dentro da disciplina como fora
dela. (MATTHEWS, 1994, p. 266-7).
Marques e Caluzi (2005) entendem que a História da Ciência contribui para a
formação do professor de modo significativo, uma vez que esta pode: (a) complementar os
aspectos técnicos dos temas científicos com uma visão social, cultural e humana; (b) situar o
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
31
conhecimento científico no ambiente social da época em questão; (c) trazer para o debate as
diversas concepções e controvérsias que surgem no processo de consolidação de idéias.
Os mesmos autores argumentam também que quase nunca os livros didáticos de
ciências apresentam elementos de História da Ciência e que a maior parte dos professores
utilizam o livro didático como algo pronto, salvo de críticas e, muitas vezes, como única
ferramenta de trabalho.
Martins (apud MARQUES; CALUZI, 1998), corroborando a importância da História
da Ciência no ensino de ciências, afirma que esta deve ser utilizada como um dispositivo
didático útil, para tornar o ensino médio mais interessante, facilitando sua aprendizagem e que
pode, além disso, contribuir para:
(a) mostrar, através de episódios históricos, o processo gradativo e lento de
construção do conhecimento, permitindo uma visão concreta da natureza real da
ciência, seus métodos e suas limitações. Isso possibilita a formação de um
espírito crítico, fazendo com que o conhecimento científico seja desmistificado
sem que se destrua o seu valor;
(b) evidenciar, através de episódios históricos, o lento processo de desenvolvimento
de conceitos, até se chegar às concepções atualmente aceitas, o que facilita o
aprendizado do educando, que poderá perceber que suas dúvidas são pertinentes
ao conceito em questão;
(c) propiciar ao educando a percepção de que a aceitação ou não de uma proposta
não depende de seu valor intrínseco, mas sim de outros valores como os sociais,
filosóficos, políticos e religiosos.
Vale ressaltar também o trabalho feito por Bastos (1998), sobre o funcionamento da
História da Ciência em sala de aula através de uma pesquisa sobre a febre amarela no período
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
32
de 1881 a 1903. Neste trabalho, o autor propõe um guia de estudos sobre o tema em que a
História da Ciência é empregada como subsídio para discussão de alguns importantes
aspectos do processo de produção de conhecimento na ciência.
Bastos também relaciona diversos autores que defendem a utilização da História da
Ciência no ensino. Dentre eles: Bybee et. al (1991), Harvey Siegel (1979), Krasilchik (1996) e
Gagliardi e Giordan (1986). De modo geral, estes autores argumentam que a História da
Ciência contribui para:
(a) evidenciar o caráter provisório dos conhecimentos científicos;
(b) preparar indivíduos adaptados a uma realidade em contínua transformação;
(c) evidenciar os processos básicos por meio dos quais os conhecimentos são
produzidos e reproduzidos;
(d) evidenciar as relações mútuas que vinculam ciência, tecnologia e sociedade;
(e) melhorar a aprendizagem de conceitos, hipóteses, teorias, modelos e leis
propostos pela ciência;
(f) estimular o interesse dos alunos pelas disciplinas científicas, ao quebrar a
monotonia dos programas de ensino estritamente direcionados para os aspectos
técnicos;
(g) caracterizar a ciência como parte integrante da herança cultural das sociedades
contemporâneas.
Apesar dos aspectos positivos destacados acima em relação ao uso da História da
Ciência no ensino de ciência, é possível detectar razões para que os professores ignorem seu
uso:
(a) Dificuldade de acesso a materiais históricos apropriados;
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
33
(b) Escassez de textos de História da Ciência que contemplem a necessidades
específicas do Ensino de Ciências na escola fundamental e média;
(c) Discordância acerca de quais seriam os relatos históricos mais rigorosos e
apropriados;
(d) Necessidade de uma revisão das prioridades do ensino de ciências, focalizar
somente o produto final da atividade científica ou focalizar também o processo de
produção de conhecimentos e as relações entre ciência e sociedade.
Analisando os aspectos positivos e negativos considerados no uso da História da
Ciência no ensino de Ciências e considerando os trabalhos publicados que investigam esse
uso, Bastos faz a seguinte reflexão, “os resultados obtidos em tais investigações sugerem que
as experiências pedagógicas envolvendo conteúdos de História da Ciência foram geralmente
positivas” (BASTOS, 1998, p. 56).
Paul Langevin
1
(1933, apud GAMA, 1995) ao defender o valor educativo da História
da Ciência, levanta importantes reflexões sobre o ensino de ciências e sobre o papel que deve
desempenhar nesse ensino o ponto de vista histórico, bem como a importância que possui no
preparo daqueles que se dedicam a ensinar ciências.
De acordo com Langevin os aspectos históricos têm sido negligenciados ao ensinar
ciências, pois os programas oficiais priorizam somente os aspectos utilitários. Segundo o
físico francês, se os alunos não estudarem os conhecimentos científicos numa perspectiva
histórica, acreditarão que a ciência está pronta e não resta mais nada a descobrir. Finaliza esta
reflexão com as seguintes palavras,
1
Paul Langevin (1872-1946), físico francês, um dos primeiros cientistas a se dedicar à História da Ciência.
Trabalhou com J. J. Thomson e foi aluno de doutorado de Pierre Curie. Em 1944 refugiou-se na Suíça e
vinculou-se ao partido comunista.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
34
Os conhecimentos atuais são apresentados nestes programas sob uma
forma dogmática: aprende-se as leis, as fórmulas que as traduzem e
depois sua utilização. Tudo isso para posteriormente aplicá-las no
exercício desta ou daquela profissão. Tal como a do engenheiro. Esta
tendência para a “deformação dogmática” manifesta-se toda vez que a
finalidade é claramente utilitária (LANGEVIN, 1933, apud GAMA,
1995, p. 8).
O autor deixa evidente que o ensino científico perde sendo unicamente dogmático.
Perde, de saída, o interesse por parte dos estudantes, pois é frio, estático e dá a impressão falsa
de que a ciência é definitiva. Ele conclui assim a sua reflexão sobre esse tema,
Para contribuir à cultura geral e tirar do ensino de ciências tudo o que
ele oferece para a formação do espírito, nada substituiria a história dos
esforços passados, tornada viva através do contato com a vida dos
grandes sábios e da lenta evolução das idéias. Somente por este
caminho pode-se preparar aqueles que continuarão a obra da Ciência e
lhes oferecer o sentido de seu perpétuo movimento e de seu valor
humano. Se esta necessidade é evidente para os que farão a Ciência,
ela não será menor para os educadores, os iniciadores e maior ainda
para o grande número daqueles que deverão se contentar com a cultura
adquirida nos anos escolares (LANGEVIN, 1933, apud GAMA, 1995,
p. 8).
Surpreendentemente, estas idéias, tão discutidas no contexto atual, foram proferidas
em 1926, na França, por Paul Langevin, numa Conferência realizada no museu pedagógico e
publicadas pelo Boletim da Sociedade Francesa de Pedagogia em dezembro daquele ano.
Como se pode perceber, quase um século se passou e não ocorreram mudanças significativas
no ensino das ciências. Há uma clara necessidade de repensar a forma de condução desse
conhecimento.
Fica claro que as diversas justificativas afirmadas anteriormente são mais que
suficientes para defendermos um ensino pautado na História da Ciência pois, desta forma,
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
35
será possível mostrar aos estudantes que por meio dela podemos compreender os mecanismos
pelos quais a ciência é elaborada, sua relação estreita com sociedade e os obstáculos que
devem ser superados para que a ciência avance.
Um dos obstáculos a ser superado é a fragmentação dos saberes que se observa nos
programas escolares. Em seguida, o pouco tempo concedido pelos programas oficiais ao
ensino de ciências, priorizando os aspectos utilitários em detrimento dos aspectos históricos.
Dessa forma, o saber passa a ter um caráter puramente funcional e prático e a ciência sem
vida e definitiva, como afirma Langevin. Tal situação induz os estudantes a se afastarem dos
saberes científicos ou, quando não o fazem, são levados a uma compreensão deformada da
ciência e da atividade científica. Obstáculo não menos importante é a própria formação dos
professores que, na sua maioria, são também produtos de uma educação fragmentada e
especializada, carente de uma educação histórica e filosófica das ciências.
Como foi ressaltado por diversos pesquisadores é possível considerar que a abordagem
histórica dos conteúdos é fator de educação e alfabetização científica. Procedendo dessa
forma o professor estará aproximando os conhecimentos produzidos pela ciência do universo
cognitivo do aluno, que antes de conhecer, constrói historicamente o que conhece (CASTRO,
1992). O estudo das ciências por meio desta abordagem favorece tal aproximação.
Devemos estar atentos, pois tal abordagem não pode ser simplista, resumindo-se, por
exemplo, à apresentação de biografias de cientistas, que aparecem (mal-feitas) nos livros
didáticos e são utilizadas como mera “perfumaria” ao se ensinar ciências.
Segundo Carvalho e Gil-Pérez (1995) é possível avançar na solução deste problema e
o resultado é muito diferente quando esta questão é abordada por equipe de professores na
perspectiva de um trabalho de auto formação ao proporcionar aos professores a oportunidade
de um trabalho coletivo de reflexão, debate e aprofundamento.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
36
O professor, ao conhecer a História da Ciência, pode associar os conhecimentos
científicos com os problemas que originaram sua construção e aqueles surgidos com seu
desenvolvimento. O aluno passa então a perceber que estes conhecimentos não são
construções arbitrárias (CARVALHO; GIL-PÉREZ, 1995). Assim procedendo, o professor
tem condições de conhecer quais foram as dificuldades e obstáculos epistemológicos (no
sentido bachelardiano) que tiverem que ser superados na evolução da Ciência. Evita-se assim
visões estáticas, dogmáticas e fragmentadas da Ciência que deformaram a natureza do
trabalho científico. (GAGLIARDI; GIORDAN, 1986).
Em vista do exposto, deve-se procurar uma modificação de atitude do professor, no
sentido de se atualizar e de buscar informações em novas fontes de pesquisa, tais como livros
sobre História e Epistemologia da Ciência ou livros específicos de História da Química, da
Física, da Biologia..., pois são nesses materiais que encontramos estudos detalhados e
avançados do desenvolvimento da ciência. A promoção dessa modificação passa antes pela
avaliação de atitudes frente à História da Ciência, de modo que somente após conhecer tais
atitudes é possível pensar em atividades que busquem a valorização de abordagens sociais da
Ciência como estratégia para melhorar os processos de ensino/aprendizagem.
É aqui que situamos o foco deste trabalho, qual seja, a elaboração de um instrumento
que procure avaliar futuros profissionais das áreas de Ciências acerca de suas atitudes frente à
História da Ciência e seu uso na prática docente.
Uma vez que se trata da avaliação de um tema de elevada subjetividade, é importante
que se faça inicialmente uma abordagem pelo campo da Psicologia. Sendo assim, as
próximas seções serão dedicadas à Psicologia Social e às Atitudes.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
37
I.5. Objetivo Geral
Construir um instrumento de avaliação com base em escala métrica, visando analisar
as atitudes de estudantes de licenciatura em Ciências frente ao uso da História da Ciência no
processo ensino-aprendizagem. Dentro dessa linha principal de trabalho, diversas propostas
podem ser localizadas. Assim, é intenção de aqui desenvolver um instrumento que permita:
- Avaliar se estudantes de licenciatura possuem alguma concepção acerca da
História da Ciência;
- Verificar a segurança nos conhecimentos adquiridos sobre História da Ciência;
- Observar as atitudes de alunos sobre a importância que estes atribuem à História
de Ciência e conseqüentemente sua utilização no ensino;
- Disponibilizar para a comunidade científica uma ferramenta diagnóstica das
idéias prévias de futuros educadores frente à História da Ciência;
- possibilitar a elaboração de estratégias alternativas de ensino que incluam o uso
de História da Ciência.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
38
I.6. Justificativas
Até o momento, desconhecemos instrumentos de avaliação padronizados para o Brasil
que possam medir as atitudes de alunos e professores a respeito de História de Ciências. Nesta
medida, este estudo vem a suprir uma lacuna e possibilitando, conseqüentemente, um
diagnóstico para o desenvolvimento de ações que viriam a orientar intervenções no sentido de
possibilitar a introdução e/ou consolidação de História de Ciências no ensino.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
39
II. Fundamentação
II.1. Psicologia Social e Atitudes
A Psicologia Social tem como objeto de estudo a interação humana. Faz parte da
condição humana ser social, e o mecanismo de produção da condição social nasce da relação
de interdependência entre os sujeitos. Uma definição de Psicologia Social pode ser:
A psicologia social é o estudo científico de manifestações
comportamentais de caráter situacional suscitadas pela interação de
uma pessoa com outras pessoas ou pela mera expectativa de tal
interação, bem como dos estados internos que se inferem logicamente
destas manifestações. (RODRIGUES, 1992, p.22).
Uma indagação que se faz é esta: é possível uma Psicologia que não seja uma
Psicologia Social?
De acordo com Strey (2005), a resposta a esta indagação passa, necessariamente, pela
fragmentação das Ciências em Humanas e Sociais. Assim, coube à Psicologia o estudo do
indivíduo e à Sociologia o estudo da sociedade.
Todavia, segundo a mesma autora, constatou-se a impossibilidade de estudar o homem
dissociado do seu contexto. Esta constatação conduziu ao desenvolvimento de teorias e
métodos para explicar a influência dos fatores sociais sobre os processo psicológicos,
organizando-se assim a Psicologia Social que se orientava pelo modelo dos Estados Unidos,
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
40
que possui como objeto de estudo a interação entre o sujeito e a sociedade, configurando-se
uma perspectiva dualista, o indivíduo e a sociedade, como duas instâncias distintas, que
apenas interagem entre si.
Segundo Strey (2005), esta visão foi muito criticada na França e na Inglaterra, além
dos psicólogos latino-americanos, configurando-se uma “crise” de referência na Psicologia
Social.
Nesse contexto nasce, em 1980, a Associação Brasileira de Psicologia Social
(ABRAPSO) que aponta para uma nova concepção de relação indivíduo e sociedade.
Uma concepção de ser humano como produto histórico-social e, ao
mesmo tempo, como construtor da sociedade e capaz de transformar
essa sociedade por ele construída. Essa concepção recoloca a relação
indivíduo e sociedade, rompe com a perspectiva dualista e dicotômica
e, ao invés de considerar o indivíduo e contexto social influenciando-se
mutuamente, propõe a construção de um espaço de intersecção em que
um implica o outro e vice-versa. (STREY, 2005, p. 14).
Esta concepção propõe uma releitura dos referenciais que fundamentam o estudo de
temas tradicionais da Psicologia Social, pois passa a ver o homem como um ser social.
Para responder a pergunta feita anteriormente, recorremos a Silvia Lane:
Toda Psicologia é social. Esta afirmação não significa reduzir as áreas
específicas da Psicologia à Psicologia Social, mas sim cada um assumir
dentro da sua especificidade a natureza histórico-social do ser humano.
[...] e a clareza de que não se pode conhecer qualquer comportamento
humano, isolando-o ou fragmentando-o, como se existisse em si e por
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
41
si. [...]. Porém, agora a Psicologia Social poderá responder à questão de
como o homem é sujeito da história e transformador de sua própria vida
e da sociedade. (LANE, 1984, apud STREY 2005, p. 16).
Dentre os temas privilegiados para estudo da Psicologia Social, estão as atitudes,
fenômeno que será estudado por meio do instrumento de avaliação que nos propomos a
construir neste trabalho.
II. 2. Atitudes
As atitudes podem ser consideradas objetos de investigação da Psicologia Social, uma
vez que estas se desenvolvem a partir das relações sociais. De acordo com Vargas (2005), não
só o comportamento visível, mas também tudo aquilo que pode ser logicamente inferido a
partir do comportamento externo constitui-se como objeto de estudos psicológicos. Além
disso, as atitudes são experiências subjetivas internalizadas, que envolvem avaliação e juízo
de valor, podendo ser expressas em linguagem verbal e não verbal.
Isto posto, é possível perceber que o comportamento de uma pessoa é, freqüentemente,
coerente com suas atitudes. Assim, o fato de se conhecer a atitude dos professores e futuros
professores a respeito da História da Ciência no ensino pode auxiliar e, até certo ponto,
predizer suas reações em relação a esse tema.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
42
Braghirolli (1999) afirma que as atitudes também servem para organizar a nossa
compreensão do mundo e dos fatos que nos cercam, auxiliando a nos posicionarmos de forma
mais ou menos coerente em relação a eles.
As reações que as pessoas possuem diante de um determinado objeto estão
diretamente ligadas às suas crenças e sentimentos a respeito desse objeto. Estas crenças e
sentimentos nortearão suas ações e disposições para reagir (KRECH; CRUTCHFIELD;
BALLLACHEY, 1975). Esses autores fornecem uma explicação sobre o termo atitude:
“Cognições, sentimentos e tendências de ações estão inter-relacionados e formam um sistema.
Este sistema específico é denominado atitude” (KRECH; CRUTCHFIELD; BALLLACHEY,
1975, p. 161). Para os autores, todas as ações dos homens são dirigidas por suas atitudes em
relação a determinado objeto.
O termo “atitude” foi amplamente estudado por vários autores a partir da década de 20
e, mesmo assim, ainda não possui uma definição precisa. Dentre eles podemos citar
Rodrigues (1978), que conceitua atitude como uma organização duradoura de crenças e
cognições, em geral, dotada de uma carga afetiva, pró ou contra um objeto. Ainda de acordo
com Krech (op. cit. p.161), “atitudes são sistemas duradouros de avaliações positivas ou
negativas, sentimentos emocionais e tendências de ações, favoráveis ou desfavoráveis, com
relação a objetos sociais”. Nesta mesma linha, segue a definição de Lambert e Lambert (1975,
p. 100, apud BRAGHIROLLI, 1999, p.70): “uma atitude é uma maneira organizada e
coerente de pensar, sentir e reagir a pessoas, grupos, problemas sociais ou, de modo mais
geral, a qualquer acontecimento no ambiente”.
Braghirolli (1999) salienta que as definições citadas acima fazem parte de um grupo
de definições que hoje são adotadas pela maioria dos psicólogos sociais, isto é, as que
asseguram que uma atitude existe sempre em relação a um objeto, que pode ser uma idéia, um
fato, uma pessoa, etc.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
43
Vargas (2005) afirma ainda que existem duas categorias aceitas na definição de
atitudes, uma multidimensional, a que atribui mais de um componente na sua constituição,
outra unidimensional, que defende a constituição de atitudes através de um só componente.
Nas concepções multidimensionais, a definição de atitudes possui três componentes
básicos para sua formação e refletem a complexidade da realidade social, conforme propõem
Krech, Crutchfield e Ballachey, (1975) e Braghirolli (1999):
o cognitivo, que são os conhecimentos e crenças que o indivíduo possui
sobre o objeto, o que constitui o aspecto intelectual das atitudes, portanto o
conhecimento que o indivíduo possui sobre o objeto das atitudes. Estas crenças
podem ou não ser verdadeiras, mas se constituem naquilo que a pessoa pensa
ser verdade;
o componente de sentimentos, que se refere à afetividade, preferências
e emoções ligadas ao objeto. Este é, na concepção dos estudiosos das atitudes,
o componente que mais caracteriza uma atitude. Trata-se, portanto, de um
conjunto de sentimentos ou afetos em relação ao objeto e este é sentido como
agradável ou desagradável e a pessoa se posiciona de modo favorável ou
desfavorável em relação ao objeto. Nesse caso, não se refere ao que a pessoa
pensa, mas ao que ela sente, e o conjunto do que ela pensa e o que sente norteia
sua ação;
o componente de comportamento ou tendências para a ação
(conação), que inclui todas as prontidões de comportamento e declarações de
intenções para reagir a um estímulo atitudinal.
Os três componentes estão interligados e são coerentes entre si. Assim, se existir um
conjunto de crenças positivas (componente cognitivo), um conjunto de afetos (componente
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
44
afetivo) também positivos em relação ao objeto, o indivíduo fará movimentos que resultarão
em ações positivas na direção do objeto. Desta forma, o comportamento que a pessoa
expressa será coerente com suas crenças e sentimentos.
Outro fator que deve ser levado em conta é a formação das atitudes. Braghirolli (1999)
afirma que elas são aprendidas por influência das múltiplas relações que o indivíduo faz, tais
como família, amigos, professores, religião, meios de comunicação etc. Nestas relações,
diferentes informações irão aparecer, provocando, por vezes, uma mudança de atitude.
Todavia, como afirma a mesma autora. “As novas informações são avaliadas em função das
atitudes já existentes, e a tendência será a de fazer que as que se harmonizam sejam mais
facilmente aceitas do que aquelas que não se ajustam. (BRAGHIROLLI, 1999, p. 75).
De forma geral, existe resistência em se comportar ou se expressar de maneira
antagônica à orientação estabelecida pelas atitudes. A imposição desta dissonância causa mal-
estar e condutas inseguras, incompreensivas, ou sabotadoras, quando não de hostilidade
(NEIVA, 2004).
O ambiente de sala de aula é o lugar por excelência da prática docente, permeada pelas
atitudes de alunos e professores. Torna-se então necessário conhecer as atitudes de
professores e futuros professores frente ao uso da História da Ciência no ensino, pois estas são
de fundamental importância quando se quer utilizar esta abordagem.
Os professores, em geral, e os de ciência em particular, têm um conceito de atitude do
senso comum, relacionando-o ao interesse ou desinteresse em relação a um determinado
objeto de estudo. No entanto, Vázquez Alonso, Manassero e Acevedo, (2005) afirmam que o
conceito de atitude é muito mais amplo ao englobar cognições, conduta e sentimentos. Assim,
só o conhecimento de determinado objeto não implica necessariamente numa atitude. Por
exemplo, conhecer História da Ciência não significa utilizá-la no processo
ensino/aprendizagem de ciências.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
45
Conhecer a atitude de futuros professores frente à História da Ciência é, claramente
para nós, a primeira e fundamental etapa para se promover as necessárias mudanças na sua
prática profissional.
II.3. Avaliação de Atitudes
II.3.1. Mensuração de atitudes e escala de atitudes
“Mensuração pode ser definida como qualquer processo empírico que exige a
atribuição de símbolos, dos quais os números são apenas um tipo, a objetos e acontecimentos,
segundo algumas regras”. (COOMBS, apud VARGAS, 2005, p.39).
Segundo Krech, Crutchfield e Ballachey, (1975), a mensuração das atitudes é
necessariamente indireta e só pode ser feita por meio de inferências resultantes das respostas
do indivíduo com relação ao fenômeno, das suas ações exteriores e de suas afirmações,
verbais e não verbais, de crenças e sentimentos, além da disposição para agir em relação ao
objeto.
Ao conhecer as atitudes é possível comparar indivíduos e grupos, identificar mudanças
que porventura ocorram nestes; identificar possíveis extremos de atitudes e assim propor
novas estratégias que atendam determinada situação. Instrumentos baseados em escalas de
atitudes são bastante convenientes para sua avaliação.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
46
Uma escala de atitudes consiste em um número de sentenças, sobre as quais o
respondente atribui o seu grau de concordância. Krech, Crutchfield e Ballachey, (1975, p.
171) definem escala de atitude como “um conjunto de afirmações ou itens aos quais a pessoa
responde”.
Pelo padrão de suas respostas, pode-se inferir prováveis atitudes ou posicionamentos
em relação ao fenômeno que está sendo avaliado. O objetivo desse método é ordenar os
sujeitos em um contínuo que vai desde o extremamente desfavorável, passa pelo zero
(ausência de atitude) e vai até o extremamente favorável, conforme salienta Vargas (2005).
Na literatura são encontrados alguns tipos de escalas, dentre elas: as escalas
diferenciais, nas quais a resposta de uma pessoa localiza sua posição, as escalas cumulativas,
onde o sujeito indica acordo ou desacordo e o resultado é obtido através da contagem do
número de itens favoráveis e coloca o sujeito na escala de atitude favorável ou desfavorável;
as escalas somatórias, onde o sujeito indica seu grau de acordo ou desacordo em cada item e o
resultado total é calculado pela soma de resultados atribuídos às suas respostas em todos os
itens separadamente. Exemplo de escala somatória é a do tipo Likert, que será discutida com
mais detalhes a seguir.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
47
II.3.2. A escala Likert
Um dos métodos considerados válidos para se medir atitudes seria um instrumento de
mensuração constituído por uma escala do tipo Likert, criada por Rensis Likert
2
(1932). Tais
escalas são tradicionais em psicometria, e sua validade está na capacidade de cada questão em
representar adequadamente os objetos atitudinais. Um instrumento de avaliação baseado na
escala Likert contempla um elenco de sentenças nas quais o respondente manifesta seu grau
de concordância assinalando valores numa escala do tipo: (1) discordo inteiramente, (2)
discordo, (3) nem concordo nem discordo (4) concordo, (5) concordo inteiramente.
Esta pesquisa trata da construção de um instrumento que utiliza uma escala baseada
neste método que, conforme Vargas (2005), é o mais utilizado na construção de escalas
psicométricas.
Como toda escala de avaliação, ela apresenta vantagens e desvantagens que elencamos
a seguir:
Vantagens:
- é mais objetiva;
- apresenta facilidade na elaboração e aplicação, não exigindo longas análises de
conteúdo e discurso;
2
Rensis Likert (1903-1981), educador e psicologista social americano, fundou o Instituto de Pesquisas Sociais
da Universidade de Michigan.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
48
- tende a ser mais precisa que outras escalas, sendo que a precisão aumenta na medida
em que aumenta o número de possíveis respostas;
- é mais homogênea e aumenta a probabilidade de mensuração de atitudes unitárias;
- cada afirmativa oferece um leque de possibilidades atitudinais.
Desvantagens:
Braghirolli (1999) aponta algumas críticas às técnicas de medida de atitude. Dentre
elas:
- as pessoas tendem a dissimular atitudes socialmente indesejáveis, como por exemplo,
preconceito racial. Mesmo propondo anonimato ao sujeito, não se pode garantir a
probidade das respostas;
- estes instrumentos não nos informam nada a respeito das razões da existência de uma
determinada atitude;
- a escala acaba por quantificar e padronizar respostas, o que impossibilita a detecção
de nuances e sutilezas de atitudes, que por sua vez são percebidas nas entrevistas e
questionários abertos;
II.3.3. Testes psicométricos
De acordo com Requena (1990), um teste psicométrico é um instrumento de medida
preparado para inferir as capacidades dos sujeitos por meio das respostas dadas a esse teste.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
49
São muitos os trabalhos e procedimentos desenvolvidos para construir instrumentos
adequados de avaliação psicológica. Binet (1897-1911) foi quem construiu o primeiro teste
psicológico, de inteligência, que resultou ser útil e prático, abrindo caminho para que um
grande número de pesquisadores passassem a construir e utilizar testes para avaliar os mais
diferentes atributos psicológicos, como inteligência, personalidade, atitudes, entre outros.
Desenvolveu-se, assim, um importante corpo teórico de conhecimentos sobre as escalas de
medidas.
De acordo com Pasquali (2003), a teoria que fundamenta a Psicometria situa-se dentro
de uma orientação epistemológica quantitativista, mas como ramo das ciências empíricas e
não das matemáticas. Todavia, a Psicometria é um ramo da Psicologia e não da Estatística.
Conforme assinala esse mesmo autor:
Assim, quando se falar, por exemplo, de variáveis hipotéticas, tais
como teta ou traço latente, estas expressões devem assumir conteúdo
psicológico, porque a Psicologia não tem, como objetivo de estudo,
parâmetros e sim processos comportamentais, processos psíquicos. No
caso da Teoria Clássica dos Testes (TCT), os parâmetros envolvidos
são comportamentos; no caso da Teoria de Resposta ao Item (TRI),
além dos comportamentos entram processos definidos como traços
latentes. (PASQUALI, 2003, p. 53).
Segundo esse autor, o traço latente vem inferido sobre expressões como: variável
hipotética, variável fonte, fator, constructo, conceito, estrutura psíquica, traço cognitivo,
processo cognitivo, processo mental, estrutura mental, habilidade, aptidão, traço de
personalidade, processo elementar de informação, componente cognitivo, tendência, atitude e
outros.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
50
O traço latente, sendo um processo psicológico, não pode ser medido diretamente.
Então, para ser cientificamente estudado, deve ser representado em comportamentos (verbal,
motor). Este é o nível em que se pode trabalhar empiricamente em Psicologia e é nesse nível
que se deve procurar conhecer os processos latentes.
Dessa forma, através da expressão, verbal, física ou de conduta, pode se medir os
traços latentes e neste tipo de instrumento, o comportamento é representado pelos itens que o
compõem.
Pasquali (1998) observa que três pólos devem ser levados em consideração na
preparação de escalas psicométricas: (1) pólo teórico: enfoca a questão da teoria que
fundamenta qualquer empreendimento científico, é a explicação da teoria que fundamenta o
objeto psicológico para o qual se constrói o instrumento; (2) pólo empírico: relaciona-se com
a medida do fenômeno, isto é, como o objeto será medido, por exemplo, escala tipo Likert.
Conforme orienta Pasquali, (1997 apud VARGAS, 2005), o pólo empírico implica em criar
um número de itens sobre o objeto psicológico que se quer medir e obter respostas de certo
número de sujeitos numa escala de n pontos; (3) pólo analítico: determina a seleção final dos
itens, verificando a validade, a precisão e a unidimensionalidade de resposta da mesma, que
podem ser aferidas através da análise fatorial e da análise de fiabilidade.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
51
II.4. Os Instrumentos de Avaliação de Atitudes VOSTS e COCTS
II.4.1. Origens e fundamentos
Durante os últimos anos, cientistas, educadores e organizadores da educação têm
investido em didática das ciências no sentido de inovar essa área mediante temas de Ciência,
Tecnologia e Sociedade (CTS). Contudo, uma séria dificuldade é a avaliação destes temas
(VÁZQUEZ ALONSO; MANASSERO MAS; ACEVEDO, 2005), dado o caráter complexo e
polêmico das relações CTS.
Todavia, como afirmam Manassero Mas, Vázquez Alonso e Acevedo (2004), a
avaliação das crenças CTS de estudantes e professores constituem um problema relevante da
investigação didática, pela necessidade de conhecer suas concepções iniciais sobre o tema.
Porém, como afirmam os autores, duas principais dificuldades são encontradas. Primeiro, a
dificuldade inerente às relações científicas, tecnológicas e a sociedade. Estes temas são
entendidos de forma diferente por filósofos, historiadores e educadores em ciências,
dificultando sua transposição didática e sua pertinência para o ensino da ciência e da
tecnologia. Em segundo lugar, pela dificuldade encontrada nos instrumentos tradicionais de
avaliação, em razão destes apresentarem problemas metodológicos em relação à validade e
fiabilidade dos procedimentos de avaliação de atitudes e, em conseqüência, comprometendo o
significado dos resultados obtidos.
Em razão do caráter diferenciado dos temas CTS, Manassero Mas, Vázquez Alonso e
Acevedo, (2004) propõem avaliar atitudes. Esta escolha se justifica em função de serem as
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
52
atitudes “disposições psicológicas pessoais” que, como já visto, envolvem conhecimento,
afetividade e disposição para agir, o que implica a valoração positiva ou negativa de um
objeto por meio de respostas implícitas e explícitas.
De acordo com os autores, durante os últimos quarenta anos, numerosos questionários
do tipo “papel e lápis” têm sido desenvolvido e usado para avaliar as opiniões dos estudantes
(MANASSERO MAS; VÁZQUEZ ALONSO, 1998 apud MANASSERO MAS; VÁZQUEZ
ALONSO; ACEVEDO, 2004). Diversas revisões foram feitas nestes instrumentos, as quais
apontaram alguns inconvenientes, dentre eles: a hipótese da percepção imaculada, segundo a
qual investigadores e entrevistadores percebem e interpretam a mesma coisa quando lêem
uma frase de um questionário; dificuldade de definição do objeto de atitude nos instrumentos
(validade de constructo); nas opções oferecidas ao respondente impõem-se, implicitamente, as
crenças do investigador, de forma que os resultados atribuídos são mais produto do
instrumento aplicado do que as idéias do entrevistado; falta de correspondência entre o que se
quer medir e o que realmente se mede; violação da hipótese unidimensional, que é uma
condição para se obter medidas válidas.
Isto posto, os instrumentos limitam muito a possibilidade de extrair conclusões
significativas e avaliar mudanças atitudinais, tornado difícil saber se o valor numérico das
pontuações constituem atitudes adequadas ou inadequadas em relação ao objeto de atitude.
Esse contexto coincidiu com o auge das metodologias qualitativas, mais suaves, tais
como: entrevistas; questionários abertos e estudos de caso, causando lentamente uma
mudança de paradigma metodológico. Apesar de os métodos qualitativos apresentarem
melhor as idéias e os pensamentos, eles contribuem também para ocultar pontos críticos da
investigação, particularmente as interpretações do investigador a respeito dos registros obtidos
(LEDERMAN, 1992, apud MANASSERO MAS; VÁZQUEZ ALONSO; ACEVEDO, 2004).
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
53
Vázquez Alonso, Manassero Mas e Acevedo. (2005) ressaltam pesquisas realizadas
por Aikenhead (1988), que comparou a validade de vários instrumentos: escalas Likert;
questionário de escolha múltipla, questionário empiricamente desenvolvido e entrevistas. O
autor conclui que as entrevistas são as que podem fornecer maior riqueza de informações, no
entanto possuem um elevado tempo de análise.
O método mais valioso, segundo o autor, é o questionário empiricamente desenvolvido
a partir de perguntas abertas e entrevistas prévias, pois este método possui as vantagens de um
instrumento fechado com a riqueza das entrevistas. Um instrumento assim construído possui
maior validade de conteúdo.
Neste contexto desenvolveu-se o questionário VOSTS (Views on Science-
Technology-Society), conjunto de 114 questões de opção múltipla, construído a partir de
respostas escritas e de entrevistas de estudantes, cujo objetivo principal era superar as
deficiências metodológicas dos instrumentos tradicionais (AIKENHEAD; RYAN, 1992). Este
instrumento foi utilizado para avaliar atitudes de estudantes entre 16 e 17 anos, sobre os temas
Ciências, Tecnologia e Sociedade (CTS) e também foi utilizado com êxito para avaliação de
alunos universitários e professores.
Assumindo as mesmas normas do VOSTS, Rubba e Harkness (1993, apud VÁZQUEZ
ALONSO; MANASSERO MAS; ACEVEDO, 2005) desenvolveram o Teacher`s Belief
About Science-Technology-Society (TBA-STS), conjunto de itens de múltipla opção utilizado
para investigar as crenças de professores em formação ou em exercício, sobre o tema CTS
(VÁZQUEZ ALONSO; MANASSERO MAS; ACEVEDO, 2005). Revisando também
instrumentos de avaliação de atitudes, Lederman, Wade e Bell (1998 apud VÁZQUEZ
ALONSO; MANASSERO MAS; ACEVEDO, 2005, p. 8).) consideraram que o questionário
de opção múltipla, o VOSTS “é um instrumento valioso para avaliar as opiniões dos
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
54
estudantes”. Os autores concluem que o método mais operativo e que reduz muito estas
ambigüidades é o uso dos questionários de múltipla escolha.
Adaptando e refutando algumas questões originais assim como colocando outras no
mesmo formato, foi construída uma versão espanhola do VOSTS, conhecida por COCTS
(Cuestionario de Opiniones sobre Ciencia, Tecnologia y Sociedad) com uma centena de
questões selecionadas do VOSTS e do TBA-STS. O COCTS foi aplicado para investigar as
atitudes numa ampla população de estudantes e professores sobre os temas CTS
(MANASSERO MAS; VÁZQUEZ ALONSO, 2002; SOLBES; TRAVER, 2001).
II.4.2. A estrutura do questionário COCTS
O questionário COCTS foi construído para avaliar atitudes em relação a temas CTS,
dentre eles: o que é ciência, o que é tecnologia; influência da sociedade sobre a ciência e
sobre a tecnologia; influência da tecnologia e da ciência sobre a sociedade; características dos
cientistas; natureza do conhecimento científico e outros.
O instrumento apresenta um texto inicial que formula uma questão sobre a qual se
deseja conhecer a atitude do respondente, seguido de várias frases curtas que completam a
questão inicial. Cada frase oferece diferentes alternativas sobre o tema apresentado e, por
último, opções de resposta caso o entrevistado tenha dificuldade de compreender a questão.
Cada frase do COCTS é valorada em posições que vão de 1 (concordância mínima) até
9 (concordância máxima) com a posição expressa na frase. Após sua elaboração, as frases
foram classificadas por grupos de juizes especialistas e categorizadas segundo seu conteúdo
em três tipos, a saber: adequada (A), plausível (P) e ingênua (I) previamente atribuída, que
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
55
refletem o caráter atitudinal da avaliação, de modo que as atitudes se definem por meio do
valor de cada frase. As definições operacionais das três categorias A, P, I, conforme
Manassero Mas e Vázquez Alonso (2002), são as seguintes:
Adequada (A): a frase expressa uma opinião adequada sobre o tema (coerente com as
noções atualmente aceitas acerca da História, Epistemologia e Sociologia da Ciência);
Plausível (P): a frase não é totalmente adequada, mas expressa em seu conteúdo
algum aspecto adequado em História e Epistemologia da Ciência;
Ingênua (I): a frase expressa um ponto de vista que não é nem adequado e nem
plausível.
Com esta estrutura, as opções de cada pergunta oferecem um leque de possibilidades
em cada questão, de modo que o respondente seleciona a opção que melhor se ajusta à sua
opinião.
Segundo Manassero Mas e Vázquez Alonso (2002), a simples soma da escala Likert
não é suficiente para avaliar atitudes, pois diferentes frases possuem diferentes valores
atitudinais. Dessa forma, a pontuação atribuída pelo respondente deve ser convertida para
uma escala de valores que considere o valor atitudinal intrínseco de cada frase (tabela 1).
Tabela.1 – Escala de valoração: significado das pontuações.
Grau de
acordo
Nulo
Quase
nulo
Baixo
Parcial
baixo
Parcial
Parcial
alto
Alto
Quase
total
Total
Valor
atribuído
pelo
respondente
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Adequadas
- 4 - 3 - 2 - 1 0 +1 +2 +3 +4
Plausíveis
- 2 - 1 0 1 2 1 0 - 1 - 2
Ingênuas + 4 + 3 + 2 + 1 0 - 1 - 2 - 3 - 4
Fonte: Adaptado de: Manassero Mas e Vázquez Alonso, 2002, p. 20.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
56
De acordo com a nova escala de valoração, quando o respondente manifesta elevado
grau de concordância (assinalando, por exemplo, 9) com uma questão adequada (A), ele
recebe pontuação alta (+4). Caso seu grau de concordância na frase adequada seja baixo
(digamos 1), ele recebe pontuação baixa (–4). Evidentemente, se a frase for ingênua (I), a
pontuação que ele recebe será invertida (concordância alta, pontuação baixa e vice-versa).
Particularmente no caso das frases plausíveis (P), a pontuação será maior se a concordância
for parcial e será mínima no caso de concordância ou discordância extrema.
O conjunto de valores assim atribuídos pode compor diversos “índices atitudinais”
ponderados pelo número de respostas obtidas. Os índices podem ser obtidos para cada
indivíduo e para toda população de respondentes, e pode se referir a todas as frases da questão
ou ao conjunto de frases de cada categoria (A,P,I).
De acordo com os autores, estas categorias definem um sistema local de significados e
pesos que não só melhora a eficiência do instrumento como também evita a
multidimensionalidade dos instrumentos atitudinais já que todas as medidas são feitas dentro
de uma mesma questão.
Os índices atitudinais por categoria (I
A
, I
p
, I
I
) são calculados pelas expressões abaixo:
I
A
= Σa
i
/ 4.N
A
I
p
= Σp
i
/ 2.N
p
I
I
= Σi
i
/ 4.N
I
Nas expressões acima:
a
i
, p
i,
i
i
= pontos obtidos nas frases adequadas, plausíveis ou ingênuas,
respectivamente
.
N
A,P,I
= números de respostas obtidas para as frases adequadas, plausíveis ou ingênuas,
respectivamente.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
57
O índice atitudinal global (I), não confundir com a categoria de frase ingênua, é obtido
pela relação I = I
A
+ I
P
+ I
I
/ 3
Vale lembrar que, para todas as opções acima, qualquer resultado obtido se situa na
faixa –1 I +1, tal que se o índice for positivo a atitude é valiosa, e tanto melhor quanto
mais se aproximar de +1. Já, se o índice for negativo, a atitude é ingênua e mais o será quanto
mais se aproximar de -1.
Com estes parâmetros, o perfil de respostas oferece um padrão de diagnóstico claro
sobre as atitudes dos estudantes, evidenciando os pontos fortes e fracos de cada tema. Estes
resultados podem ser utilizados como um guia diagnóstico das idéias prévias dos estudantes e
dessa forma propor e aprofundar o ensino nos temas avaliados. Analogamente, as pontuações
individuais, invariantes e equivalentes podem ser utilizadas para realizar comparações entre
grupos, por exemplo, entre homens e mulheres, entre grupo controle e grupo experimental,
aplicação em análise teste-reteste, em geral em todas as provas de comparação estatística
inferencial para o contraste de hipóteses.
Um exemplo completo da métrica, extraído de Manassero Mas e Vázquez Alonso,
2002, encontra-se no final (ANEXO 1).
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
58
III. Metodologia
O quadro abaixo ilustra o caminho metodológico adotado neste trabalho.
Quadro 1 - Esquema do caminho metodológico do estudo
LITERATURA
ELABORAÇÃO DOS ITENS
ANÁLISE POR JUIZES
CONJUNTO DOS ITENS
VALIDADO PELOS JUIZES
TABULAÇÃO DOS DADOS
ANÁLISE ESTATÍSTICA
ANÁLISE
DESCRITIVA
ANÁLISE DE
FIABILIDADE
ANÁLISE
FATORIAL
INSTRUMENTO VALIDADO
SUBMISSÃO À
POPULAÇÃO-ALVO
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
59
III.1- Teoria e Modelo de Construção de Escala de Atitudes
Para que uma escala do gênero que se pretende construir seja eficiente para representar
a atitude do respondente, sua elaboração pressupõe um processo minucioso que se inicia pela
construção dos itens até os testes de fidedignidade e validade de conteúdo.
III.1.1. Construção dos Itens
Conforme já foi dito, os itens são sentenças, geralmente na forma afirmativa, que
representam o fenômeno a ser avaliado. Estes itens devem expressar o comportamento dos
sujeitos frente ao objeto de interesse. “Os itens são tarefas, ações empíricas através das quais
o traço latente se manifesta”. (PASQUALI, 2003, p. 106). Segundo Pasquali (1998), algumas
fontes básicas devem ser consideradas para a construção dos itens, das quais destacamos duas:
a literatura e a entrevista.
Nesse estudo, foi utilizada a literatura como fonte para a estruturação dos itens. Após
extensa leitura, foram elaboradas sentenças expressas na forma de declarativas de atitude
frente à História da Ciência e sua utilização no ensino. Após a construção dos itens, os
mesmos foram analisados segundo os critérios propostos por Pasquali (1998, p. 6), dos quais
citamos:
1. Critério comportamental: O item deve expressar um comportamento, não uma
abstração;
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
60
2. Critério de desejabilidade: o respondente pode concordar ou discordar sobre se
tal comportamento convém ou não para ele;
3. Critério de simplicidade: o item deve expressar uma única idéia;
4. Critério de clareza: o item deve ser inteligível para todos os indivíduos da
população alvo;
5. Critério de relevância: o item não deve insinuar atributo diferente do definido;
6. Critério de precisão: o item deve possuir uma posição definida no contínuo do
atributo e ser distinto dos demais itens;
7. Critério de variedade: o uso dos mesmos termos em todos os itens deve ser
evitado, pois provoca monotonia, cansaço e aborrecimento;
8. Critério de modalidade: formular frases com expressão de reação modal, isto é,
não utilizar expressões extremadas;
9. Critério de tipicidade: o item deve ser formulado com expressões condizentes
com o atributo.
Por fim, o conjunto todo de itens deve obedecer aos critérios de:
10. Amplitude: o conjunto dos itens deve cobrir toda extensão de magnitude do
contínuo desse atributo.
11. Equilíbrio: os itens devem cobrir igual ou proporcionalmente todos os
seguimentos do contínuo, devendo haver, portanto, maior parte dos itens de
dificuldade mediana e itens fáceis e difíceis em menor número. A razão deste
critério encontra-se no fato de que a maioria das pessoas situa-se na faixa mediana.
Assim, foram mantidos na escala somente os itens que satisfizeram os critérios acima
citados.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
61
III.1.2. Validação da Escala
A validação de uma escala é uma das etapas que dá credibilidade ao instrumento.
Segundo Krech, Crutchfield e Ballachey, (1975), a validação estabelece até que ponto o
instrumento mede aquilo que pretende medir. Uma de suas etapas é o julgamento do conteúdo
feito por especialistas, os juízes, (KRECH; CRUTCHFIELD; BALLACHEY, 1975;
PASQUALI, 1998), que averiguam se a escala mede uma amostra representativa de todas as
crenças, sentimentos e tendências de ação referentes ao fenômeno.
De acordo com Pasquali (2003), seis especialistas, no mínimo, individualmente, são
necessários para fazer a avaliação. O item representa bem o fator se houver concordância
mínima de 80% quanto à classificação em categorias e fatores.
Para realizar a validação do instrumento, foi convidado um total de quarenta juízes,
dos quais vinte e cinco das áreas de História da Ciência e Ensino de Ciências, e quinze da área
de Psicologia. Deste total, obtivemos retorno de apenas 11 juízes, que analisaram os itens e
verificaram se os mesmos eram abrangentes e representavam o conteúdo a ser medido.
Os juízes foram incumbidos também de avaliar a qualidade dos itens quanto a clareza
e se seu conteúdo era compreensível, além de relacionar o item ao fator que acreditassem ser
mais representativo do tema ao qual o item se referia, isto é, se estes itens constituíam uma
representação adequada do traço latente que se propunha a medir, bem como, categorizá-los
em Adequado (A), Plausível (P) e Ingênuo (I) com relação aos conhecimentos de História da
Ciência e Ensino, visto que as pessoas têm concepções diferentes acerca de um determinado
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
62
fenômeno. Assim, são os especialistas as pessoas mais indicadas para fazer esta categorização
por meio da avaliação da idéia expressa na frase.
Os itens foram agrupados em fatores que, na concepção do pesquisador,
representariam a mesma dimensão. Dessa forma, o instrumento constituiu-se de cinco fatores,
apresentados abaixo junto com suas respectivas definições operacionais.
Fator I – Conhecimento de História da Ciência - Este fator envolve as opiniões e
percepções em relação aos conhecimentos e crenças que o indivíduo possui em relação
à História das Ciências. É o aspecto intelectual das atitudes.
Fator II – Reconhecimento de História da Ciência como importante - Este fator
envolve as opiniões sobre a importância de se conhecer a História da Ciência como
cultura geral.
Fator III – Reconhecimento da História da Ciência como relevante para o ensino
- Este fator refere-se às opiniões, sentimentos e tendências para a ação ao reconhecer a
importância da utilização da História da Ciência no ensino como relevante para a
formação dos estudantes. Alude, portanto, à afetividade e a toda a prontidão ou
comportamento e as declarações de intenções para reagir a um estímulo atitudinal.
Fator IV – Influência da História da Ciência em sua formação - Este fator envolve
as opiniões, sentimentos e preferência pela História da Ciência na própria formação,
uma vez que esta pode influenciar na maneira com que os conteúdos são aprendidos.
Fator V – O professor e sua relação com a História da Ciência - Este fator mede os
sentimentos, percepções e atitudes dos professores no que tange ao trabalho e sua
relação com a História da Ciência. Refere-se o fator, portanto, às emoções ligadas ao
objeto.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
63
Para a realização desta etapa operacional, os especialistas receberam uma carta
contendo explicações sobre o instrumento (APÊNDICE 1) e duas listas: uma contendo as
instruções e definições para cada fator e das categorias A, P, I, e uma outra em forma de
tabela, contendo os itens e seus respectivos fatores, além de algumas questões para que
fossem respondidas (APÊNDICE 2).
Ao final desta etapa, foram mantidos no instrumento os itens que obtiveram pelo
menos 80% de concordância entre os juízes. Nesta primeira fase, alguns itens foram excluídos
e outros foram realocados de fator, conforme indicação dos especialistas. Assim sendo os
itens 8, 11, 17, e 49 foram considerados irrelevantes para a avaliação de atitudes, o item 16 foi
considerado muito extenso. O item 42 foi acidentalmente retirado do questionário, não tendo
chegado aos respondentes e o item 71 foi excluído por ser semelhante ao 70. Os itens 18 e 33
passaram para o fator V os itens 41, 85 e 86 passaram para o fator I, os itens 80, 84, 92, e 96
passaram para o fator III e o item 81 para o fator IV. Foram atendidas também as sugestões de
modificação de texto de alguns deles. As respostas dos juízes podem ser apreciadas
(APÊNDICE 3).
Desta forma, o instrumento final contou com 89 itens. Esse elenco correspondia, na
opinião dos avaliadores, àquele que melhor representariam o fenômeno a ser avaliado. A
escala que consolida as sugestões e modificações vindas dos especialistas são apresentadas
nas tabelas 1 a 5 (APÊNDICE 4).
No instrumento que foi entregue para os alunos, os itens foram organizados
aleatoriamente sem levar em conta os fatores a que pertenciam inicialmente e nem às
categorias de Adequado, Plausível e Ingênuo. Tal procedimento foi realizado para diminuir a
tendenciosidade nas respostas, isto é, que estas não fossem induzidas pelo grupo de questões
envolvidas. Na sua forma final, o questionário é mostrado a seguir (tabela 2). Conforme
proposta inicial, ele contém uma escala numerada de 1 até 5, em que os alunos devem
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
64
manifestar seu maior ou menor grau de concordância com a afirmação (item). A partir das
respostas foram montadas as matrizes numéricas pertinentes às análises estatísticas
apropriadas.
Tabela 2 – Instrumento de Avaliação de Atitudes – versão inicial para testagem em
estudantes.
Para cada afirmação, marque o número na escala que
melhor representa o grau de concordância e a posição
expressa pela frase.
Discordo
inteiramente
Discordo
Não concordo
nem discordo
Concordo
Concordo
inteiramente.
01 Por meio da ciência o homem domina a natureza. 1 2 3 4 5
02 Podemos estudar a História da Ciência pelos seus
descobrimentos.
1 2 3 4 5
03 O cientista tem a palavra final sobre os conhecimentos. 1 2 3 4 5
04 Os resultados produzidos pela ciência são patrimônio de
toda humanidade.
1 2 3 4 5
05 A História da Ciência contribui para compreensão dos
conhecimentos científicos.
1 2 3 4 5
06
O conhecimento científico vem se acumulando ao longo dos
séculos.
1 2 3 4 5
07 A escola não costuma abordar os fracassos da Ciência. 1 2 3 4 5
08 A História da Ciência mostra que a ciência só chegou
onde chegou através de uma série de invenções e
descobertas individuais.
1 2 3 4 5
09 A História da Ciência deve fazer parte da educação em
ciência.
1 2 3 4 5
10 A escola deve aceitar o desafio de utilizar a História da
Ciência na formação científica dos seus alunos.
1 2 3 4 5
11 A discussão dos conteúdos científicos com um enfoque
histórico torna as aulas mais interessantes.
1 2 3 4 5
12 As aulas que mais me marcaram foram as que o
professor relacionou o conteúdo com outros eventos da
época.
1 2 3 4 5
13 A História da Ciência não é relevante para minha
formação.
1 2 3 4 5
14 O conhecimento científico está pronto e acabado. 1 2 3 4 5
15 Descobridores e inventores são mais inteligentes que
outras pessoas.
1 2 3 4 5
16
Relembrando minha formação, eu não gostava que o professor
perdesse tempo falando sobre a História da Ciência.
1 2 3 4 5
Se algumas das frases abaixo for aplicável ao questionário, escreva a letra da opção ao seu lado.
a. Não entendo.
b. Não sou suficientemente informado sobre o tema para escolher uma opção.
c. Nenhuma destas opções satisfaz minha opinião.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
65
(continuação)
Para cada afirmação, marque o número na escala que
melhor representa o grau de concordância e a posição
expressa pela frase.
Discordo
inteiramente
Discordo
Não concordo
nem discordo
Concordo
Concordo
inteiramente.
17 Nunca senti falta da História da Ciência durante
minha formação.
1 2 3 4 5
18 Eu queria aprender História da Ciência, mas não tive
oportunidade.
1 2 3 4 5
19 Os programas atuais já estão “muito extensos” para
inserir mais conteúdos sobre História da Ciência
1 2 3 4 5
20 A ciência busca o conhecimento seguro dos
fenômenos.
1 2 3 4 5
21 Passei a ver a importância dos conteúdos científicos
quando o professor os explicava utilizando a História
da Ciência.
1 2 3 4 5
22 Algumas aulas que tive ficaram guardadas em minha
memória pelos fatos históricos relacionados com a
disciplina ministrada.
1 2 3 4 5
23 A História da Ciência é importante como cultura
geral, mas não no ensino.
1 2 3 4 5
24 A História da Ciência é útil para tornar o ensino mais
interessante.
1 2 3 4 5
25 A compreensão dos discursos referentes à ciência
pode ser facilitada pela narrativa histórica.
1 2 3 4 5
26 A História da Ciência é útil para a formação do
professor.
1 2 3 4 5
27 A História da Ciência pode evidenciar em detalhes
momentos de transformação da Ciência.
1 2 3 4 5
28 A História da Ciência se constitui na organização
cronológica dos principais acontecimentos
científicos.
1 2 3 4 5
29 Os cientistas são pessoas geniais. 1 2 3 4 5
30 Durante a minha formação a História da Ciência
nunca foi mencionada, mas sinto falta dela agora.
1 2 3 4 5
31 Durante a minha formação a História da Ciência
nunca foi mencionada, por isso não sinto falta dela
agora.
1 2 3 4 5
32 Conheço apenas fatos isolados da História da
Ciência.
1 2 3 4 5
Se algumas das frases abaixo for aplicável ao questionário, escreva a letra da opção ao seu lado.
a. Não entendo.
b. Não sou suficientemente informado sobre o tema para escolher uma opção.
c. Nenhuma destas opções satisfaz minha opinião.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
66
(continuação...)
Para cada afirmação, marque o número na escala que
melhor representa o grau de concordância e a posição
expressa pela frase.
Discordo
inteiramente
Discordo
Não concordo
nem discordo
Concordo
Concordo
inteiramente.
33 Não acho necessário estudar as disciplinas científicas
no contexto histórico.
1 2 3 4 5
34 A ciência é uma atividade humana. 1 2 3 4 5
35 A Ciência se desenvolve por meio de uma sucessão
de descobrimentos.
1 2 3 4 5
36 Não é comum ocorrerem fracassos no
desenvolvimento da Ciência.
1 2 3 4 5
37 O uso de abordagem histórica nas aulas poderia
melhorar a participação dos alunos no processo
ensino-aprendizagem.
1 2 3 4 5
38 A História da Ciência deve fazer parte da estrutura
curricular do ensino médio.
1 2 3 4 5
39 A inclusão da História da Ciência no ensino
proporciona melhor compreensão dos conceitos
científicos.
1 2 3 4 5
40 A História da Ciência deve ser tema de ensino. 1 2 3 4 5
41 Comentar episódios históricos na ciência facilita a
aprendizagem do aluno.
1 2 3 4 5
42 Me aborrece ficar escutando as historinhas
relacionadas com determinados fatos científicos.
1 2 3 4 5
43 Eu não gosto de História da Ciência. 1 2 3 4 5
44 Eu sou contra o uso da História da Ciência no ensino. 1 2 3 4 5
45 A escola não é local ideal para discutir História da
Ciência.
1 2 3 4 5
46 Eu tenho receio de abordar o contexto histórico
durante as aulas.
1 2 3 4 5
47 Até hoje, a História da construção dos conhecimentos
nunca me fez falta.
1 2 3 4 5
48 Uma pessoa que não conhece a história dos
conhecimentos nunca será um bom professor.
1 2 3 4 5
49 Utilizar a História da Ciência no ensino é moda, logo
passa.
1 2 3 4 5
Se algumas das frases abaixo for aplicável ao questionário, escreva a letra da opção ao seu lado.
a. Não entendo.
b. Não sou suficientemente informado sobre o tema para escolher uma opção.
c. Nenhuma destas opções satisfaz minha opinião.
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67
(continuação...)
Para cada afirmação, marque o número na escala que
melhor representa o grau de concordância e a posição
expressa pela frase.
Discordo
inteiramente
Discordo
Não concordo
nem discordo
Concordo
Concordo
inteiramente.
50 Eu não gostaria de ensinar os conceitos científicos
numa perspectiva histórica.
1 2 3 4 5
51 Ensinar História é tarefa apenas do professor de
História.
1 2 3 4 5
52 A História da Ciência que aparece nos livros
didáticos é suficiente para contextualizar determina
época.
1 2 3 4 5
53 As ciências naturais (física, química,
Biologia ...) têm relação com as ciências sociais
(história, sociologia, filosofia...).
1 2 3 4 5
54 A religião nunca interferiu no trabalho dos cientistas. 1 2 3 4 5
55 Sempre achei perda de tempo estudar os conteúdos
científicos com um enfoque histórico.
1 2 3 4 5
56 A História da Ciência deve fazer parte do ensino. 1 2 3 4 5
57 É interessante estudar ciências no contexto histórico. 1 2 3 4 5
58 Passei a gostar mais de alguns assuntos depois que
estes me foram contextualizados historicamente.
1 2 3 4 5
59 Prefiro que o professor vá direto ao assunto e não
fique com blá-blá-blá sobre as origens e o
desenvolvimento histórico.
1 2 3 4 5
60 Eu não sei como utilizar a História da Ciência no
ensino.
1 2 3 4 5
61 Eu não conheço o valor e o sentido que tem a
História da Ciência como estratégia didática.
1 2 3 4 5
62 Eu sei o que é História da Ciência, mas não acho
relevante para o ensino.
1 2 3 4 5
63 Eu não conheço História da Ciência. 1 2 3 4 5
64 Durante a minha formação a História da Ciência
sequer foi mencionada.
1 2 3 4 5
65 Só foi possível compreender a construção dos
conhecimentos científicos quando os estudei
historicamente.
1 2 3 4 5
Se algumas das frases abaixo for aplicável ao questionário, escreva a letra da opção ao seu lado.
d. Não entendo.
e. Não sou suficientemente informado sobre o tema para escolher uma opção.
f. Nenhuma destas opções satisfaz minha opinião.
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68
(continuação...)
Para cada afirmação, marque o número na escala que
melhor representa o grau de concordância e a posição
expressa pela frase.
Discordo
inteiramente
Discordo
Não concordo
nem discordo
Concordo
Concordo
inteiramente.
66 Durante minha formação acadêmica tive contato com
História da Ciência e isso me fez repensar a minha
futura prática como professor.
1 2 3 4 5
67 A inclusão da História da Ciência na formação do
professor só aumentaria os conteúdos a estudar.
1 2 3 4 5
68 Os cientistas são pessoas comuns, como as demais
pessoas.
1 2 3 4 5
69 A sociedade não interfere no trabalho dos cientistas. 1 2 3 4 5
70 A História da Ciência permite compreender a
complexidade dos conceitos científicos.
1 2 3 4 5
71 Eu não me sinto preparado(a) para ensinar ciência
com um enfoque histórico.
1 2 3 4 5
72 O ensino das ciências é fundamental para a formação
do cidadão.
1 2 3 4 5
73 Ciências e História são assuntos completamente
independentes.
1 2 3 4 5
74 A História da Ciência é muito difícil. 1 2 3 4 5
75 Através da História da Ciência é possível entender as
modificações sofridas pelas teorias e modelos
científicos.
1 2 3 4 5
76 Penso que os professores que usavam a História da
Ciência o faziam para “enrolar” a aula.
1 2 3 4 5
77 As biografias de cientistas que aparecem nos livros
didáticos já constituem a História da Ciência.
1 2 3 4 5
78 A História da Ciência no ensino deve servir de base
aos conteúdos abordados.
1 2 3 4 5
79 A História da Ciência deve permear os temas de
ensino.
1 2 3 4 5
80 Só passei a entender alguns aspectos científicos
depois que estes me foram apresentados em seu
contexto e interrelações históricas.
1 2 3 4 5
Se algumas das frases abaixo for aplicável ao questionário, escreva a letra da opção ao seu lado.
g. Não entendo.
h. Não sou suficientemente informado sobre o tema para escolher uma opção.
i. Nenhuma destas opções satisfaz minha opinião.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
69
(continuação...)
Para cada afirmação, marque o número na escala que
melhor representa o
g
rau de concordância e a posição
expressa pela frase.
Discordo
inteiramente
Discordo
Não concordo
nem discordo
Concordo
Concordo
inteiramente.
81
Somente os cientistas estão preparados para ensinar
História da Ciência.
1 2 3 4 5
82
Passei a ter uma outra dimensão de alguns temas
científicos quando estes me foram apresentados com
sua relação histórica.
1 2 3 4 5
83
Passei a gostar das disciplinas científicas só depois
que conheci a História da Ciência.
1 2 3 4 5
84
Penso que durante as aulas o professor deve falar do
presente e do futuro e não do passado.
1 2 3 4 5
85
Quando o professor de ciências conhece a História da
construção dos conhecimentos é possível elaborar
uma estratégia mais eficaz de ensino.
1 2 3 4 5
86
Penso que a compreensão dos discursos referentes à
ciência é facilitada pela narrativa histórica.
1 2 3 4 5
87 Um cientista não precisa saber História. 1 2 3 4 5
88
Senti falta de estudar História da Ciência durante
minha formação.
1 2 3 4 5
89
Ensinar a Ciência é tarefa apenas do professor de
Ciências.
1 2 3 4 5
Se algumas das frases abaixo for aplicável ao questionário, escreva a letra da opção ao seu lado.
a. Não entendo.
b. Não sou suficientemente informado sobre o tema para escolher uma opção.
c. Nenhuma destas opções satisfaz minha opinião.
III.2. Planejamento, aplicação e coleta de dados para a avaliação estatística da
escala
Esta etapa teve o objetivo de coletar dados para realizar a verificação das qualidades
psicométricas da escala.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
70
A amostra participante do estudo foi constituída por 201 estudantes de cursos de
Licenciatura em Ciências que responderam ao instrumento, a fim de se avaliar a fidedignidade
e validade do mesmo.
III.2.1. Procedimento de coleta de dados
Para realização desta etapa foram contatados professores e coordenadores de cursos de
licenciatura, que nos informaram o número de alunos, data e horários mais apropriados para a
aplicação do instrumento. As aplicações foram coletivas, nas próprias salas de aulas dos
respondentes, realizadas pelo mesmo aplicador, com instruções padronizadas.
A coleta de dados pressupôs um protocolo composto por: (a) carta de apresentação; (b)
termo de consentimento livre e esclarecido; (c) questionário socio-demográfico; (d) caderno
contendo as instruções e os itens a serem respondidos (APÊNDICE 5).
Foi aplicado o instrumento a alunos a partir da 2ª série de cursos de licenciatura em
Química, Física, Biologia, Matemática e Geografia, buscando avaliar a fidedignidade e
validade do instrumento junto a uma população com características similares àquelas do alvo
final do instrumento. De modo geral os estudantes manifestaram boa receptividade em
responder o instrumento, não havendo nenhuma recusa. É interessante salientar também que a
maioria manifestou curiosidade em relação ao resultado do teste e aos mesmos foi informado
que a versão final do trabalho seria disponibilizada em formato eletrônico e na biblioteca da
UEM para livre consulta.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
71
III.2.2 Análises Estatísticas
De posse dos instrumentos respondidos pelos estudantes, foi criado um banco de
dados no programa Statistical Package for the Social Sciences V13 para Windows (SPSS),
para a análise estatística dos mesmos. Após sua tabulação, foi realizada uma análise descritiva
dos dados socio-demográficos, bem como análises fatoriais e de fiabilidade. Segundo
Requena (1990), a análise fatorial permite conhecer quantos fatores o instrumento mede na
realidade e a de fidedignidade ou fiabilidade refere-se à precisão da escala de atitudes como
instrumento de medida.
Posteriormente os itens foram agrupados de acordo com a distribuição de fatores
apontada pelos resultados da análise estatística.
III.2.3 Análise Descritiva
A análise descritiva permite fornecer um exame das características da amostra
estudada, através de freqüências e porcentagens das variáveis consideradas.
III.2.4 Análise fatorial
A análise fatorial é realizada em situações em que para cada elemento de uma amostra
observa-se um grande número de variáveis, por exemplo, o conjunto de itens de uma escala.
Artes (1998) afirma que o pesquisador enfrenta dois problemas: a caracterização dos
avaliados, levando-se em consideração um conjunto grande de variáveis e a descrição da
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
72
inter-relação destas variáveis. Por meio da análise fatorial, é possível resolver estes
problemas.
Reis (1997, apud VARGAS, 2005) define a análise fatorial (AF) como um grupo de
técnicas estatísticas cujo objetivo é representar ou descrever um número de variáveis iniciais a
partir de um menor número de variáveis hipotéticas. Trata-se de uma técnica multivariada
que, a partir da estrutura de dependência existente entre variáveis de interesse, permite a
criação de um número menor de variáveis ou fatores. É possível saber também o quanto cada
fator está associado a cada variável e o quanto o conjunto de fatores explica a variabilidade
geral dos dados originais (ARTES, 1998). Dessa forma, a análise fatorial permite verificar
quantos fatores do objeto o instrumento mede realmente.
Segundo Pasquali (1999), a análise fatorial produz, para cada item, uma carga fatorial,
indicando a covariância entre o item e o fator, tal que quanto mais se aproxima de 100% de
covariância melhor será o item. O autor afirma também que um item representa bem um fator
comportamental quando apresenta uma carga fatorial de no mínimo 0,30 (positivo ou
negativo).
Segundo o mesmo autor, a análise fatorial:
[...]consiste em verificar se uma série de itens pode ser reduzida
idealmente a uma única dimensão ou variável, que ela chama de
fator, com o qual todas as variáveis da série estão relacionadas. Sendo
este o caso então se conclui que os itens são unidimensionais, isto é,
estão medindo a mesma coisa, que é o que o princípio da
unidimensionalidade procura. A relação que cada item tem com o
fator é expressa através da covariância ou da correlação; esta relação
se chama de carga fatorial. Itens da série que têm alta carga no fator
são itens unidimensionais, pois medem o mesmo fator, enquanto itens
com carga perto de 0 são itens estranhos e, por isso devem ser
descartados, porque não estão medindo a mesma coisa que os demais;
estes itens pecam contra a unidimensionalidade e, portanto, não
podem ser analisados juntamente com os outros (PASQUALI, 2003,
p. 116).
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
73
Por meio desta análise estatística observam-se também dois coeficientes importantes:
o primeiro, é o valor da medida de adequação da amostra de Kaiser-Meyer-Olkin (KMO), que
indica a proporção de variância que tem em comum os itens analisados. O coeficiente KMO é
tanto mais desejável quanto mais se aproximar da unidade o que indicaria uma perfeita
adequação dos dados ao modelo de análise fatorial. Nos casos em que o valor da medida de
adequação esteja reduzido (valores abaixo de 0,6 são considerados medíocres) contra indica-
se a análise fatorial com os dados pretendidos (PARDO MERINO; RUIZ DIAS, 2002). O
segundo, é a prova de esfericidade de Bartlett que mede o nível de significação da análise,
valores acima de 0,05 devem ser rechaçados (BERNAL GARCÍA; MARTÍNEZ; SÁNCHES
GARCÍA, 2004).
III.2.5. Análise de fidedignidade
A verificação de fidedignidade de um teste refere-se ao grau de precisão deste como
instrumento de medida. A precisão do instrumento diz respeito a uma característica
fundamental que é medir sem erros, como afirma Pasquali,
Medir sem erros, significa que o mesmo teste, medindo os mesmos
sujeitos em ocasiões diferentes, ou testes equivalentes, medindo os
mesmos sujeitos na mesma ocasião, produzem resultados idênticos,
isto é, a correlação entre essas duas medidas deve ser de 1. Entretanto,
como o erro está sempre presente em qualquer medida, esta correlação
se afasta do 1 quanto maior for o erro cometido na medida. A análise
de precisão de um instrumento psicológico quer mostrar precisamente
o quanto ele se afasta do ideal de correlação 1, determinando um
coeficiente que, quanto mais próximo de 1, menos erro o teste comete
ao ser utilizado (PASQUALI, 2003, p. 192).
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
74
De acordo com o mesmo autor, para a verificação de fidedignidade existem três
tipos de delineamentos: uma amostra de sujeitos, um mesmo teste e uma única ocasião; uma
amostra de sujeitos, dois testes e uma ocasião; uma amostra de sujeitos, um mesmo teste em
duas ocasiões, além de dois tipos de análise estatística dos dados coletados. A primeira análise
considera a correlação simples existente entre dois eventos diferentes. Por exemplo, aplica-se
o instrumento a 100 sujeitos e, 30 dias depois, aplica-se novamente aos mesmos sujeitos nas
mesmas condições, se existir uma correlação de 100 % entre as duas aplicações o coeficiente
será 1, considerado perfeito. A segunda análise se constitui nas técnicas alfa (α). Estima-se
um coeficiente de precisão a partir da análise estatística dos dados em uma única aplicação do
instrumento a uma população representativa de sujeitos. Estes coeficientes visam
verificar a consistência interna do teste através da análise da
consistência interna dos itens, isto é, verificando a congruência
que cada item do teste tem com o restante dos itens do mesmo
teste. O caso mais geral deste tipo de análise é o coeficiente alfa
de Cronbach (PASQUALI, 2003, p. 203).
A precisão do instrumento é dada pelo valor do alfa de Cronbach e, de acordo com
Pasquali (2003, p. 204), “o coeficiente alfa vai de 0 a 1, o 0 indicando ausência total de
consistência interna dos itens, e o 1 de consistência de 100%”. Assim, o coeficiente de
fidedignidade será melhor quanto mais se aproximar de 1.
Dessa forma, o alfa de Cronbach mede se um conjunto de itens ou variáveis está
realmente relacionado a um único fator. Quando os itens estão estruturados em vários fatores
o alfa de Cronbach geralmente é baixo. Caso a correlação interna entre os itens seja alta
significa que o instrumento mede o que se propôs a medir e conseqüentemente o alfa será alto.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
75
Isto posto, a aplicação do instrumento à amostra permitiu que as duas análises, a
saber, a análise fatorial e a de fidedignidade fossem executadas, removendo do instrumento
itens que se mostrassem estatisticamente não representativos, realocando-os em fatores
diferentes dos originais e modificando, conseqüentemente, o número de fatores do
instrumento.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
76
IV. Resultados e discussões
IV.1. Amostra de estudantes de graduação em Ciências
A análise dos dados do instrumento respondido pelos estudantes foi executada em
duas etapas. Inicialmente foi realizada uma análise descritiva dos dados socio-demográficos e,
em seguida, uma avaliação para estabelecer as propriedades psicométricas do instrumento.
IV.1.1. Perfil dos estudantes
A amostra participante do estudo constituiu-se de 201 estudantes de cursos de
graduação em ciências de uma universidade paranaenese. Nesta amostra 53,2 % (N=107)
pertenciam ao sexo feminino, e 46,8 % (N=94) ao sexo masculino, como pode ser observado
na tabela e gráfico a seguir:
Tabela 3. – Distribuição da amostra em relação ao sexo
Sexo Número Percentual
Masculino 94 46,8
Feminino 107 53,2
Total 201 100
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
77
53,20%
46,80%
Masculino
Feminino
Gráfico 1 – Distribuição da amostra em porcentagem em relação ao sexo.
Quanto à variável idade, os participantes tinham como idade mínima 18 e máxima 42
anos. A média foi de 22,76 anos e o desvio padrão (DP) foi de 3,39. Distribuindo-se os alunos
por faixas etárias obteve-se 48 casos até 20 anos (%=23,9), 144 entre 21 a 30 (%=71,7) e 5
com mais de 30 (%=2,5) sendo que quatro alunos deixaram de responder. Nas tabelas a seguir
encontram-se as características obtidas por meio da análise dos dados sócio-demográficos. Os
resultados podem ser apreciados também através dos gráficos.
Tabela 4 – Distribuição da amostra em relação à idade.
Idade em anos Número Percentual
Até 20
21 a 30
+ de 30
Não-responderam
Total
48
144
36
4
201
23,9
71,7
2,5
2,0
100,0
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
78
2,50%
2%
23,90%
71,70%
Até 20 anos
21 a 30 anos
+ 30 anos
n.r.
Legenda: n.r. – não respondeu
Gráfico 2 – Distribuição da amostra em porcentagem em relação à idade.
Observa-se que a maioria encontrava-se numa faixa etária compreendida entre 20 e 30
anos, caracterizando uma população jovem. Sete estudantes encontravam-se acima de 30 anos
e quatro não declararam a idade
A seguir foi feita uma análise da distribuição dos cursos a que pertenciam os
respondentes. Os resultados estão compilados na tabela e gráfico abaixo.
Tabela 5 – Distribuição da amostra em relação ao curso de licenciatura.
Curso Número Percentual
Biologia
Química
Matemática
Física
Geografia
Total
51
58
41
26
25
201
25,4
28,9
20,4
12,9
12,4
100
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
79
28,90%
25,40%
12,40%
12,90%
20,40%
Biologia
Química
Matemática
Física
Geografia
Gráfico 3 – Distribuição da amostra em porcentagem em relação ao curso de licenciatura.
Houve predominância de respondentes dos cursos de Química (N=58, %=28,9) e
Biologia (N=51, %=25,4) em relação aos de Matemática (N=41, %=20,4), Física (N=26,
%=12,9) e Geografia (N=25, %=12,4).
Considerando-se a distribuição dos respondentes quanto ao ano letivo que
freqüentavam em seus respectivos cursos, o resultado vem expresso na tabela 4 e no gráfico 4.
Tabela 6 – Distribuição da amostra em relação ao ano do curso
Ano Número Percentual
2º 35 17,4
3º 125 62,2
4º 41 20,4
Total 201 100
62,20%
17,40%
20,40%
2º série
3º série
4º série
Gráfico 4 – Distribuição da amostra em porcentagem em relação ao ano do curso.
Em relação ao ano letivo, observa-se a predominância de estudantes que estavam
cursando o 3º ano (N=125, %=62,2), com relação aos demais anos letivos, 2° ano (N=35,
%=17,4) e 4° ano (N=41, %=20,4).
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
80
No aspecto que envolve a atuação no ensino, os resultados são abaixo, na tabela e
gráfico n° V.5.
Tabela 7 – Distribuição da amostra em relação a atuação no ensino.
Atua no Ensino Número Percentual
Sim 16 8,0
Não 184 91,5
Não respondeu 1 0,5
Total 201 100,0
0,50%
8%
91,50%
Sim
Não
n.r.
Legenda: n.r. – não respondeu
Gráfico 5 – Distribuição da amostra em porcentagem em relação a atuação no ensino.
Apenas 8 % (N=16) dos estudantes atuavam no ensino, enquanto que a maior parte
(N=184, %=91,5) ainda não desempenhava atividades profissionais na área.
Conforme mostrado no APÊNDICE 5 o questionário socio-demográfico solicitava que
o respondente se manifestasse com relação à sua titulação prévia. Tal pergunta foi feita
levando em conta a possibilidade de o respondente já ter realizado algum curso de graduação.
O resultado se encontra na tabela 8 e gráfico 6.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
81
Tabela 8 – Distribuição da amostra em relação a maior titulação.
Maior Titulação Número Percentual
Médio 195 97
Graduação 2 1,0
Pós-graduação 1 0,5
Sub-total 198 98,5
Não responderam 3 1,5
Total 201 100,0
1%
97%
0,50%
1,50%
Médio
Graduação
Pós-graduação
n.r.
Legenda: n.r. – não respondeu
Gráfico 6 – Distribuição da amostra em porcentagem em relação a maior titulação.
A tabela a seguir mostra a distribuição dos respondentes por sexo e idade para cada
curso.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
82
Tabela 9 – Distribuição da amostra em porcentagem por curso sexo e por idade.
Curso Sexo Idade
N Média D.P. Mínima Máxima Até 19 20 a 22 23 +
masculino 15
Biologia
feminino 36
22,08 1,948 19 29 2 29 20
masculino 25
Química
feminino 33
22,95 2,527 19 29 2 25 28
masculino 20 Matemátic
a feminino 21
23,88 4,890 18 39 7 12 22
masculino 22
Física
Feminino 4
21,38 2,021 19 27 1 19 6
masculino 12
Geografia
Feminino 13
23,38 4,790 20 42 - 14 10
IV.2. Análise de fiabilidade do instrumento
Da amostra de 96 itens encaminhados aos juízes, foram descartados 7, resultando
num total de 89 itens, que foram analisados fator a fator. Durante a análise, foram retirados
aqueles que interferiam no coeficiente do alfa de Cronbach, reduzindo seu valor. Esta
redução indica que os itens não medem exatamente a mesma dimensão, daí a opção por sua
remoção. Desta forma, estes se diferenciavam dos demais, não medindo exatamente a mesma
dimensão, comprometendo portanto o índice final.
Assim sendo, para o Fator I, que inicialmente obteve o valor alfa de 0,499, passou a
0,622 após a remoção de dez itens: 4, 6, 7, 8, 53, 68, 70, 73, 75 e 77.
O Fator II, que na primeira versão possuía apenas 6 itens, após a análise dos juízes
passou a contar com 5 (5, 23, 26, 31 e 72) no entanto apresentaram valor de alfa bastante
reduzido reduzido (-0,394). Tal resultado (negativo) é apontado como uma violação do
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
83
modelo de fiabilidade. Mesmo com a eliminação de qualquer um dos itens, não havia a
possibilidade de reversão deste quadro. Desta forma, optou-se pela eliminação do fator.
O Fator III apresentava alfa de 0,729 quando da primeira análise, obtendo 0,915 após
a retirada de seis itens: 48, 49, 51, 62, 67 e 89.
O Fator IV conseguiu alfa de 0,385 inicialmente, vindo a alcançar alfa de 0,743
depois da eliminação de dez itens: 13, 14, 16, 17, 30, 42, 59, 64, 65 e 76.
Por fim, o Fato V denotou alfa de 0,737, sendo que após serem retirados três itens:
18,19, 84 e 85, o alfa final foi de 0,801.
Ao final desta etapa, 35 itens haviam sido eliminados, a fim de melhorar a precisão
do instrumento.
IV.3. Análise fatorial do instrumento
De forma independente, todos os 89 itens vindo dos juízes foram submetidos a análise
fatorial para extração de fatores por componentes principais e com rotação Normalização
Oblimin com Kaiser. Esta análise resultou, após eliminações e redistribuições de itens, numa
escala composta por três fatores e não cinco, como proposto originalmente. A rotação foi
utilizada com o objetivo de aumentar a interpretatividade dos resultados.
No final desta análise, 39 itens haviam sido eliminados por não possuírem cargas
fatoriais significativas (superiores a 0,30, conforme discutido anteriormente), em nenhum dos
fatores propostos, ou por saturarem em mais de um fator, isto é, possuírem cargas fatoriais
maiores de 0,30 em mais de um fator. Assim sendo, o instrumento passou a constituir-se de
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
84
um total de 50 itens. No quadro abaixo estão apresentados os itens que foram eliminados
nesta etapa.
Quadro 2– Itens eliminados por possuírem carga fatorial abaixo
de 0,30 e por saturarem em mais de um fator.
08, 13, 16, 17, 18, 19, 22, 23, 27, 30, 31, 33, 42, 44, 45, 47, 48,
49, 50, 51, 53, 55, 62, 64 , 65, 67, 68, 69, 70, 72, 73,75, 76, 77,
80, 84, 85, 87, 89
Os itens remanescentes das duas análises foram agrupados (totalizando 62 itens),
descartando-se evidentemente aqueles em duplicata e procedeu-se a nova análise completa
dos dados.
A nova análise fatorial manteve os três fatores obtidos anteriormente, e realocou
alguns itens para diferentes fatores, conforme havia ocorrido no procedimento anterior. Com a
nova configuração, passou-se à verificação da fidedignidade do instrumento, através da
análise do coeficiente de consistência interna dos itens, utilizando-se novamente da técnica de
alfa de Cronbach. Como resultado, outros 22 itens foram eliminados (2, 4, 6, 7, 12, 21, 22, 27,
33, 34, 35, 44, 45, 47, 50, 52, 55, 59, 66, 80, 83 e 87) com a finalidade de aumentar a precisão
do instrumento.
A eliminação dos itens e fatores, bem como a redistribuição de itens, sugeriu que os
três fatores remanescentes fossem renomeados. Ao final, permaneceram no instrumento os
três fatores, com as designações:
Fator I: Importância da História da Ciência no ensino;
Fator II: Insegurança em relação à História da Ciência;
Fator III: Conhecimento de História e da natureza da Ciência.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
85
É importante salientar que, a partir deste ponto, todas as citações de fatores referem-
se às novas designações acima.
Um último parâmetro estatístico considerado foi o conjunto de itens aos quais, por
alguma razão, o respondente deixou de se manifestar, seja por ter deixado sem resposta, seja
de acordo com as possibilidades previstas no questionário: (a) Não entendo; (b) Não sou
suficientemente informado sobre o tema para escolher uma opção ou (c) Nenhuma destas
opções satisfaz minha opinião.
Uma taxa elevada de ausências de resposta poderia vir a comprometer a avaliação do
item, tanto quanto à sua dimensionalidade como à sua precisão. Neste quesito, adotou-se
então o critério de cortar os itens que obtiveram mais de 5% (dez respondentes) de abstenção.
O resultado dos itens referentes às análises fatoriais, de fiabilidade, atribuição
concordante em 80% dos juízes e itens apontados pelos respondentes como de maior
dificuldade, seja por entendimento ou por conhecimento, pode ser apreciado na tabela a
seguir:
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
86
Tabela 10 – Matriz de configuração, resultado dos juízes, dificuldade dos respondentes e categorização dos itens remanescentes após análises
fatoriais e de fiabilidade.
Fatores - Análise
Estatística
Dificuldade
Afirmação
1 2 3
Fatores -Juízes
a b c
nr
Categoria
Juízes
Fator I: Importância da História da Ciência no ensino
05 A História da Ciência contribui para a compreensão dos conhecimentos científicos. 0,401 F2 A
09 A História da Ciência deve fazer parte da educação em ciência. 0,608 F3 A
10 A escola deve aceitar o desafio de utilizar a História da Ciência na formação científica dos seus
alunos.
0,631 F3
A
11 A discussão dos conteúdos científicos com um enfoque histórico torna as aulas mais
interessantes.
0,618 F3
A
24 A História da Ciência é útil para tornar o ensino mais interessante. 0,631 F3 A
25 A compreensão dos discursos referentes à Ciência pode ser facilitada pela narrativa histórica. 0,571 F3 P
26 A História da Ciência é útil para a formação do professor. 0,598 F2 A
37 O uso da abordagem histórica nas aulas poderia melhorar a participação dos alunos no processo
ensino-aprendizagem.
0,674 F3
A
38 A História da Ciência deve fazer parte da estrutura curricular do ensino médio. 0,733 F3 A
39 A inclusão da Historia da Ciência no ensino proporciona melhor compreensão dos conceitos
científicos.
0,707 F3
A
40 A História da Ciência deve ser um tema de ensino. 0,653 F3 A
41 Comentar episódios históricos na ciência facilita a aprendizagem do aluno. 0,702 F3 A
43 Eu não gosto da História da Ciência. -0,536 F5
56 A História da Ciência deve fazer parte do ensino. 0,801 F3 A
57 É interessante estudar ciência no contexto histórico. 0,726 F3 A
58 Passei a gostar mais de alguns assuntos depois que estes me foram contextualizados
historicamente.
0,603 F4
78 A História da Ciência no ensino deve servir de base aos conteúdos abordados. 0,564 F3 A
79 A História da Ciência deve permear os temas de ensino
.
0,549 F3 10 7 2 2 A
82 Passei a ter uma outra dimensão de alguns temas científicos quando estes me foram
apresentados com sua relação histórica.
0,480 F4
86 Penso que a compreensão dos discursos referentes à ciência é facilitada pela narrativa histórica. 0,593 F5
88 Senti falta de estudar História da Ciência na minha formação
.
0,590 F5 - 3 8 1
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
87
Fator II: Insegurança em relação à História da Ciência
32 Conheço apenas fatos isolados da História da Ciência. 0,614 F5
46 Eu tenho receio de abordar o contexto histórico durante as aulas
.
0,336 F5 2 13 5 -
60 Eu não sei como utilizar a História da Ciência no ensino
.
0,684 F5 1 6 5 -
61 Eu não conheço o valor e o sentido que tem a História da Ciência como estratégia didática
.
0,578 F5 2 10 2 -
63 Eu não conheço História da Ciência. 0,605 F5 -
71 Eu não me sinto preparado/a para ensinar ciência com um enfoque histórico 0,680 F5 - 7 4 -
74
A História da Ciência é muito difícil. 0,419 F5
Fator III: Conhecimento de História e da natureza da Ciência
-
01 Por meio da ciência o homem domina a natureza. 0,350 F1 I
03 O cientista tem a palavra final sobre os conhecimentos. 0,577 F1 I
14 O conhecimento científico está pronto e acabado. 0,423 F1 I
15 Descobridores e inventores são mais inteligentes que outras pessoas. 0,590 F1 I
20 A Ciência busca o conhecimento seguro dos fenômenos. 0,474 F1 4 6 3 1 I
28
A História da Ciência se constitui na organização cronológica dos principais acontecimentos científicos.
0,362 F1 1 12 3 1 I
29 Os cientistas são pessoas geniais. 0,480 F1 I
36 Não é comum ocorrerem fracassos no desenvolvimento da Ciência. 0,307 F1 I
54 A religião nunca interferiu no trabalho dos cientistas. 0,342 F1 I
69 A sociedade não interfere no trabalho dos cientistas. 0,364 F1 I
81 Somente os cientistas são preparados para ensinar História da Ciência. 0,340 F1 I
Alfa de Cronbach
0,920 0,716 0,595
Legenda: Método de extracción: Análises de componentes principais. Método de rotación: Normalización Oblimin con Kaiser. Dificuldade: a) Não entendo; b) Não sou
suficientemente informado sobre o tema para escolher uma opção; c) Nenhuma destas opções satisfaz minha opinião; nr; não respondeu. Categorias:
A=adequado; P=plausível e I=Ingênuo.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
88
Desta forma, foram retirados os itens 20 e 28 do Fator III e os de número 79 e 88 do
Fator I. Os itens referentes ao Fator II não foram removidos. Este fator, em seu conjunto,
expressa a dificuldade e o despreparo em relação à História da Ciência, sendo que
possivelmente tenha sido a variável que tenha propiciado taxa de abstenção elevada. Por outro
lado, este fator pode constituir-se como um contraponto interessante para explicar uma
possível não utilização de História da Ciência no ensino (consolidada no Fator I). Além do
mais, a exclusão dos itens que apresentaram dificuldade comprometeria sua fidedignidade
(alfa= 0,471).
No item 79, a palavra “permear” (A História da Ciência deve permear os temas de
ensino) pode ter sido o agente que dificultou o entendimento dos alunos. Provavelmente se
esta viesse a ser substituída por um sinônimo, talvez pudesse continuar a figurar no
instrumento. Infelizmente não houve possibilidade de nova testagem verificando esta
hipótese.
Optou-se também pela retirada do item 43, uma vez que este apresentou índice
negativo. Tal situação indicava a necessidade de uma inversão valorativa no item, isto é, uma
resposta 5 equivaleria à resposta 1, resposta 4 à resposta 2, resposta 2 à resposta 4 e
finalmente resposta 1 à 5. Com a retirada do item 5, observou-se ligeiro aumento do alfa, o
que foi feito, mesmo por que este fator possui o maior número de itens entre os três.
A medida de adequação da amostra pôde ser comprovada por meio do coeficiente
KMO, que apresentou um valor de 0,845, portanto próximo do desejável (que é a unidade), e
pela prova de esfericidade de Bartlett, que denotou um nível de significação cujo valor foi de
0,000, plenamente desejável neste tipo de análise.
Através desses valores comprovou-se que, uma vez introduzidas todas as variáveis,
os dados obtidos ofereciam uma matriz positiva, condição necessária para obtenção de um
instrumento válido.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
89
O questionário final contou com 33 itens distribuídos em três fatores, apresentando
porcentagem de 39,098 de variância total explicada. A matriz de configuração com as
saturações obtidas em cada item, assim como as análises estatísticas dos mesmos, pode ser
observada nas tabelas a seguir, que compila os resultados relevantes.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
90
Tabela 11 – Matriz de configuração final do instrumento elaborado.
Afirmação Fatores
Fator I: Importância da História da Ciência no ensino 1 2 3
56 A História da Ciência deve fazer parte do ensino. 0,799
38 A História da Ciência deve fazer parte da estrutura curricular do
ensino médio.
0,798
39 A inclusão da Historia da Ciência no ensino proporciona melhor
compreensão dos conceitos científicos.
0,775
41 Comentar episódios históricos na ciência facilita a aprendizagem do
aluno.
0,760
40 A História da Ciência deve ser um tema de ensino. 0,740
37 O uso da abordagem histórica nas aulas poderia melhorar a
participação dos alunos no processo ensino-aprendizagem.
0,707
57 É interessante estudar ciência no contexto histórico. 0,701
24 A História da Ciência é útil para tornar o ensino mais interessante. 0,652
10 A escola deve aceitar o desafio de utilizar a História da Ciência na
formação científica dos seus alunos.
0,637
09 A História da Ciência deve fazer parte da educação em ciência. 0,620
11 A discussão dos conteúdos científicos com um enfoque histórico
torna as aulas mais interessantes.
0,619
58 Passei a gostar mais de alguns assuntos depois que estes me foram
contextualizados historicamente.
0,592
86 Penso que a compreensão dos discursos referentes à ciência é
facilitada pela narrativa histórica.
0,574
78 A História da Ciência no ensino deve servir de base aos conteúdos
abordados.
0,550
26 A História da Ciência é útil para a formação do professor. 0,549
25 A compreensão dos discursos referentes à Ciência pode ser facilitada
pela narrativa histórica.
0,531
82 Passei a ter uma outra dimensão de alguns temas científicos quando
estes me foram apresentados com sua relação histórica.
0,399
Fator II: Insegurança em relação à História da Ciência
60 Eu não sei como utilizar a História da Ciência no ensino
.
0,767
71 Eu não me sinto preparado/a para ensinar ciência com um enfoque
histórico
0,643
61 Eu não conheço o valor e o sentido que tem a História da Ciência
como estratégia didática
.
0,639
63 Eu não conheço História da Ciência. 0,623
32 Conheço apenas fatos isolados da História da Ciência. 0,595
74 A História da Ciência é muito difícil. 0,478
46 Eu tenho receio de abordar o contexto histórico durante as aulas
.
0,373
Fator III: Conhecimento de História e da natureza da Ciência
15 Descobridores e inventores são mais inteligentes que outras pessoas. 0,663
03 O cientista tem a palavra final sobre os conhecimentos. 0,513
29 Os cientistas são pessoas geniais. 0,463
14 O conhecimento científico está pronto e acabado. 0,444
81 Somente os cientistas são preparados para ensinar História da
Ciência.
0,434
36 Não é comum ocorrerem fracassos no desenvolvimento da Ciência. 0,425
69 A sociedade não interfere no trabalho dos cientistas. 0,419
54 A religião nunca interferiu no trabalho dos cientistas. 0,412
01 Por meio da ciência o homem domina a natureza. 0,389
Legenda: Os valores numéricos se referem à carga fatorial de cada item em seu respectivo fator.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
91
Tabela 12 – Análises de fiabilidade e descritiva do instrumento
Fatores
Análises
I II III
Alfa de Cronbach 0,921 0,716 0,581
% da variância explicada 24,380 8,330 6,388
Média 66,18 19,58 16,86
Desvio Padrão 7,92 3,74 3,53
Valor Mínimo 36 9 10
Valor máximo 85 29 28
Para finalizar as análises estatísticas, foram calculadas as médias obtidas em cada
fator, ponderadas pela quantidade de itens de cada um deles. Como resultado, obteve-se o
gráfico abaixo:
3,89
2,79
1,87
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
Média
F1
F2
F3
Gráfico 7 - Médias ponderadas dos fatores do Instrumento na amostra geral
Observa-se que o Fator I - Importância da História da Ciência no ensino, obteve a
maior média, evidenciando a relevância deste aspecto no grupo estudado. O Fator II -
Insegurança em relação à História da Ciência denotou a dificuldade e/ou despreparo dos
participantes na utilização da História da Ciência, enquanto que o Fator III - Conhecimento de
História e da natureza da Ciência obteve a menor média. No entanto, deve-se considerar que,
em relação ao Fator III, como todas as suas afirmações foram consideradas pelos juízes como
concepções ingênuas sobre Ciência e História da Ciência, tal resultado pode ser estimado
como um elemento positivo.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
92
Assim sendo, os resultados evidenciaram que o instrumento elaborado possui
qualidades psicométricas adequadas para sua utilização.
Considerando sua configuração final, observa-se que não há necessidade de os itens
virem a ser equalizados em “Adequados”, “Plausíveis e “Ingênuos”, na medida em que as
respostas Adequadas se concentraram no Fator I e as Ingênuas no Fator III. Tal efeito
simplifica a avaliação e a interpretação dos resultados
Foi possível observar, com muita satisfação, que os itens que compõem o instrumento
final avaliam as atitudes dos respondentes nos três componentes básicos, citados anteriormente, a
saber: o componente cognitivo composto pelos conhecimentos e crenças que o indivíduo possui,
avaliadas pelo Fator III - Conhecimento de História e da natureza da Ciência; o componente
relativo aos sentimentos, que se refere à afetividade, preferências e emoções ligadas ao objeto de
atitude, podendo ser estimados pelo Fator II – Insegurança em relação à História da Ciência;
e, por fim, o componente que indicaria as tendências para ação, incluindo as prontidões e a
declaração de intenção para reagir aos estímulos, indicados pelo Fator I - Importância da
História da Ciência no ensino, confirmando, dessa forma, a premissa teórica exposta no capítulo
II. Desta forma, o instrumento aqui proposto contém, em seu conteúdo, as três dimensões básicas
atribuídas ao construto atitudes, por conseguinte, permite aquilatá-las no tocante ao
conhecimento, capacidade de utilização bem como a importância do emprego de História da
Ciência no ensino.
O alfa de Cronbach relativo ao Fator III na versão final do instrumento já se apresentava
reduzido quando do 1º processo de análise de fiabilidade, isto é, no Fator I - Conhecimento de
História da Ciência ainda sem considerar a análise fatorial que veio a realocar os itens em fatores
diversos da versão analisada pelos juízes. Por outro lado, considerando que este fator se refere à
dimensão cognitiva das atitudes, temos que relembrar tratar-se do elemento mais instável dos três
que compõem este constructo e, portanto, a menos importante na determinação do
comportamento.
O instrumento final, que foi o objeto deste trabalho, pode ser apreciado a seguir:
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
93
Quadro III - Instrumento de Avaliação de Atitudes – versão final
Para cada afirmação, marque o número na escala que melhor representa o grau de
concordância e a posição expressa pela frase.
Discordo
inteiramente
Discordo
Não concordo
nem discordo
Concordo
Concordo
inteiramente.
01 A História da Ciência deve fazer parte do ensino. 1 2 3 4 5
02 A História da Ciência deve fazer parte da estrutura curricular do ensino médio. 1 2 3 4 5
03
A inclusão da Historia da Ciência no ensino proporciona melhor compreensão
dos conceitos científicos.
1 2 3 4 5
04 Comentar episódios históricos na ciência facilita a aprendizagem do aluno. 1 2 3 4 5
05 A História da Ciência deve ser um tema de ensino. 1 2 3 4 5
06
O uso da abordagem histórica nas aulas poderia melhorar a participação dos
alunos no processo ensino-aprendizagem.
1 2 3 4 5
07 É interessante estudar ciência no contexto histórico. 1 2 3 4 5
08 A História da Ciência é útil para tornar o ensino mais interessante. 1 2 3 4 5
09
A escola deve aceitar o desafio de utilizar a História da Ciência na formação
científica dos seus alunos.
1 2 3 4 5
10 A História da Ciência deve fazer parte da educação em ciência. 1 2 3 4 5
11
A discussão dos conteúdos científicos com um enfoque histórico torna as aulas
mais interessantes.
1 2 3 4 5
12
Passei a gostar mais de alguns assuntos depois que estes me foram
contextualizados historicamente.
1 2 3 4 5
13
Penso que a compreensão dos discursos referentes à ciência é facilitada pela
narrativa histórica.
1 2 3 4 5
14 A História da Ciência no ensino deve servir de base aos conteúdos abordados. 1 2 3 4 5
15 A História da Ciência é útil para a formação do professor. 1 2 3 4 5
16
A compreensão dos discursos referentes à Ciência pode ser facilitada pela
narrativa histórica.
1 2 3 4 5
17
Passei a ter uma outra dimensão de alguns temas científicos quando estes me
foram apresentados com sua relação histórica.
1 2 3 4 5
18 Eu não sei como utilizar a História da Ciência no ensino. 1 2 3 4 5
19 Eu não me sinto preparado/a para ensinar ciência com um enfoque histórico. 1 2 3 4 5
20
Eu não conheço o valor e o sentido que tem a História da Ciência como
estratégia didática.
1 2 3 4 5
21 Eu não conheço História da Ciência. 1 2 3 4 5
22 Conheço apenas fatos isolados da História da Ciência. 1 2 3 4 5
23 A História da Ciência é muito difícil. 1 2 3 4 5
24 Eu tenho receio de abordar o contexto histórico durante as aulas. 1 2 3 4 5
25 Descobridores e inventores são mais inteligentes que outras pessoas. 1 2 3 4 5
26 O cientista tem a palavra final sobre os conhecimentos. 1 2 3 4 5
27 Os cientistas são pessoas geniais. 1 2 3 4 5
28 O conhecimento científico está pronto e acabado. 1 2 3 4 5
29 Somente os cientistas são preparados para ensinar História da Ciência. 1 2 3 4 5
30 Não é comum ocorrerem fracassos no desenvolvimento da Ciência. 1 2 3 4 5
31 A sociedade não interfere no trabalho dos cientistas. 1 2 3 4 5
32 A religião nunca interferiu no trabalho dos cientistas. 1 2 3 4 5
33 Por meio da ciência o homem domina a natureza. 1 2 3 4 5
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
94
V. Considerações finais
Criar instrumentos de avaliação de atitudes implica no envolvimento de profissionais
de áreas bastante distintas.
Uma vez que se trata de conhecer algum aspecto humano de caráter absolutamente
subjetivo, não se pode abrir mão da contribuição da Psicologia Social nesta criação.
A participação de profissionais da área de Psicologia mostrou-se fundamental pelo
fato do instrumento estar mensurando um fenômeno psicológico atitudes. Por outro lado,
estes profissionais possuem longa experiência na elaboração de instrumentos de avaliação.
Por fim, há também que se considerar:
a) a interferência que a própria aplicação do questionário poderia causar nos
respondentes;
b) a garantia de que os itens fossem compreendidos da mesma forma tanto pelo
avaliador quanto pelo público-alvo a que se destinava;
c) a segurança de que eles cumprissem com os aspectos de qualidade preconizados pela
área.
Os aspectos abordados acima foram cumpridos, conforme previsto pelos
procedimentos de confecção de testes psicométricos consolidados pelos especialistas da área.
Não deixamos, no entanto de levar em conta a importância dos profissionais
vinculados ao tema do questionário (no caso deste trabalho, a História da Ciência e sua
aplicabilidade no ensino). Estes profissionais são os únicos competentes para fazer uma
análise do conteúdo dos itens elaborados, seja quanto à clareza de cada um deles em expor
uma idéia associada ao tema, seja na categorização dos mesmos com respeito à sua
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
95
plausibilidade. Somente com a participação destes dois grupos de profissionais o instrumento
pôde alcançar a condição de ser um recurso efetivamente importante para se compreender e
procurar mudar as metodologias e práticas do ensino de Ciência, tornando-o mais vivo, mais
social, mais interessante e, principalmente, mais genuíno.
A elaboração do instrumento se mostrou um trabalho de considerável envergadura,
com dificuldades proporcionais à sua complexidade, algumas das quais destacamos abaixo.
Inicialmente nos debatemos com a confecção dos itens Plausíveis. Eles devem
apresentar características de aceitação mediana pela comunidade científica. Diferentemente
do caso dos itens Adequados, sua elaboração exige profundo conhecimento de História e
Epistemologia da Ciência. A elaboração destes foi baseada na leitura de textos especializados
na área, em que os diversos autores comentam significados, potencialidades e concepções
adequadas e ingênuas. Em seus textos encontramos também indicações das limitações e
riscos de se fazer leituras e usos equivocados da História da Ciência no Ensino. Por outro
lado, não nos pareceu haver muita dificuldade em elaborar itens Ingênuos, uma vez que boa
parte deles originou-se das opiniões dos próprios estudantes e professores com os quais temos
convivido em nossa longa experiência docente.
Ainda na questão dos itens Plausíveis, outro fator que não pode ser desprezado é a
probabilidade de os próprios especialistas em História e Epistemologia da Ciência
apresentarem alguma divergência de opinião com relação ao seu conteúdo. Vázquez Alonso e
colaboradores discutem tal possibilidade ao criarem critérios de classificação de itens que
foram considerados de fronteira entre as classificações ingênuo-plausível e plausível-
adequado por parte os juízes contatados pelos mesmos (VÁZQUEZ ALONSO;
MANASSERO MAS; ACEVEDO, 2005).
Algumas vezes nos deparamos com categorizações diametralmente opostas feitas por
dois juízes pertencentes à mesma área de atuação (uma classificação A e outra I para algum
item). Tal dado não significa que, na média, o item seja Plausível, uma vez que as
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
96
categorizações podem refletir diferenças de concepção acerca do conteúdo do item em
questão.
Como conseqüência das dificuldades elencadas acima, o número de itens Plausíveis
remetido aos juízes foi baixo, e os que retornaram acabaram por ser eliminados do
instrumento.
Deparamo-nos também com certa dificuldade em encontrar profissionais das áreas que
se dispusessem a avaliar o instrumento. Foram contatados vinte e cinco especialistas na área
de História e Epistemologia da Ciência e Ensino de Ciências, sendo que somente sete deles
retornaram o trabalho com sugestões. Na área de Psicologia, foram contatados quinze
especialistas, com quatro retornos, totalizando um corpo de onze juízes. Deve-se salientar que
o COCTS elaborado pelo grupo da Espanha teve, em sua versão final, também o crivo de
onze profissionais.
A recepção dos professores da Universidade em nos atender e a disponibilização de
seus horários de aula para que os alunos respondessem foi um fator bastante positivo, mas
salientamos a enorme dificuldade e desgaste em se conseguir duzentos e um questionários
respondidos, principalmente considerando que o trabalho de campo foi feito no final do
período letivo, que coincidiu ainda com as provas finais e conseqüente esvaziamento das
salas.
A incorporação ao trabalho das sugestões feitas pelos juízes também não foi tarefa
fácil. Devemos considerar que as diferenças de formação e de atuação profissional entre eles
não é desprezível. Isto significa ausência de homogeneidade no corpo de examinadores,
redundando algumas vezes em classificações bastante divergentes de alguns itens, conforme
já relatado acima. Neste caso, adotamos como critério de classificação aquele sugerido por
Pasquali (2003), de considerar a posição de 80 % (um mínimo de 6) juízes. No caso da
persistência de dúvidas em um ou outro item, procuramos decidir através da análise da
correlação entre o conteúdo do item e a formação acadêmica e atuação dos juízes. Vázquez
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
97
Alonso; Manassero Mas; Acevedo (2005) trabalharam de modo um pouco diverso. Estes
constituíram como critério, a atribuição de notas de 1 a 9 para cada categoria (A, P, I) em
todos os itens, e sua classificação foi feita com base em tratamento estatístico do conjunto de
valores.
No nosso caso optamos por uma avaliação qualitativa das opiniões dos juízes, uma vez
que não dispúnhamos de um conjunto homogêneo de profissionais, o que poderia
comprometer o significado dos resultados estatísticos de suas avaliações. Desta forma
considerou-se como de maior peso a categorização das sentenças em afirmações Adequadas,
Ingênuas e Plausíveis, aos profissionais da área de História de Ciências e, aos de Psicologia, a
construção gramatical das frases e a alocação nos diferentes fatores.
O programa utilizado no tratamento estatístico de dados (SPSS®) já é de uso
consagrado pela comunidade de usuários das Ciências Humanas e Sociais. O pacote de
utilitários é bastante vasto e permite que sejam feitas análises das mais variadas formas,
obtendo-se diversos controles estatísticos de validade dos resultados obtidos. Optamos por
incluir no trabalho apenas os parâmetros de análise mais utilizados e consagrados pelos
especialistas. Ao final, esperamos estar colocando à disposição da comunidade científica um
instrumento de avaliação que possa refletir, pelo menos em parte, as atitudes de estudantes e
futuros educadores frente à História da Ciência e seu uso no processo de
ensino/aprendizagem.
Através da aplicação empírica da proposta de instrumento que ora apresentamos é
possível conhecer as vantagens da utilização deste em investigação didática em Ciências de
várias formas: fazendo avaliações globais; comprovando hipóteses inferidas estatisticamente;
realizando comparações entre subgrupos, por exemplo, entre homens e mulheres, entre jovens
e adultos, além de comparações entre cursos e instituições de ensino. Pode também ser
aplicado diretamente em sala de aula, não só como instrumento diagnóstico das idéias prévias
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
98
dos alunos sobre História da Ciência, mas como guia curricular para avaliar atitudes de alunos
e profissionais da educação sobre a utilização da história da Ciência no ensino.
A nosso ver, esse instrumento não deve ser utilizado como única ferramenta de
avaliação de atitudes. Conforme já comentado no início, seu formato implica na perda de
alguns aspectos importantes destas avaliações, uma vez que abre mão do discurso livre do
respondente, muito mais enriquecido pelos aspectos afetivos das atitudes do mesmo. No
entanto, ele nos parece ser um instrumento adequado para avaliação de amostras numerosas e
pode vir a fornecer indícios de aspectos que mereçam ser investigados mais a fundo por
avaliações de natureza qualitativa.
O instrumento não está rigorosamente acabado nem completo, nossas aspirações
jamais imaginaram alcançar tal intento. Tampouco ele está livre de imperfeições. As críticas
ao que aqui foi feito virão da própria comunidade científica que assim estará propagando seu
uso e contribuindo para seu aperfeiçoamento e consolidação.
Para finalizar nossas considerações, gostaríamos de deixar registrado que, no nosso
entendimento, a mudança da prática educativa em todos os níveis de ensino tem como única
solução a adoção de abordagens sociais da Ciência, em particular da História da Ciência.
Compartilhamos assim com duas concepções que nos parecem fundamentais para se melhorar
a compreensão da Ciência, seu funcionamento e suas repercussões sociais e ambientais.
A primeira delas nos ensinam Piaget e Garcia (1987), quando afirmam que o
conhecimento não poderia estar dissociado de seu contexto histórico, uma vez que a história
de um conceito nos fornece indicações sobre o seu significado epistêmico.
A segunda concepção é a da existência de um único saber humano, pleno e integrado,
que rompe com todas as barreiras artificialmente criadas pelos diversos positivismos que a
sociedade vem experimentando nos últimos dois séculos.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
99
É no rompimento das falsas e enganosas divisões curriculares que se vislumbram
novas possibilidades de aprendizado. A integração entre as diversas subáreas do saber
humano, muitas vezes e aparentemente muito díspares (como as que aqui estão inseridas),
abre portas para a tão desejada formação de cidadãos conscientes de sua importância social.
A idealização, elaboração e finalização deste trabalho é o exemplo que deixamos de
nosso pensamento.
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105
APÊNDICES
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
106
APÊNDICE 1
Carta de encaminhamento do questionário para ser avaliado pelos juízes.
Caro(a) professor(a),
O trabalho de Mestrado de nossa orientanda Raquel Carmen Scoaris versa sobre a criação de
um instrumento de avaliação de atitudes de alunos de cursos de licenciatura nas áreas de Ciências
Naturais (Química, Física, Biologia, Matemática...) frente à História da Ciência e seu uso no ensino
de Ciências. O instrumento será constituído por um conjunto de itens (assertivas) nos quais o
respondente vai manifestar seu grau de concordância através de uma escala Likert. A validade de tal
instrumento está vinculada, dentre outros fatores, à qualidade de cada item a ser respondido,
qualidade esta que deve ser referendada por especialistas na área em questão (História da Ciência) e
em áreas correlatas (Epistemologia e Filosofia da Ciência e Psicologia). Sendo assim, considerando
sua atuação e reconhecida experiência no tema, vimos convidá-lo(a) a participar da avaliação da
qualidade dos itens que foram elaborados pela orientanda Raquel. O material está em anexo à essa
mensagem, bastando, para sua avaliação, assinalar campos de sim e não para os diversos critérios
(já definidos) a serem avaliados. Claro que sugestões de modificação, adição ou retirada dos itens
também serão muito bem vindas. Vale ressaltar que em qualquer circunstância o sigilo dos
avaliadores será preservado. Gostaríamos de salientar que esta etapa de avaliação é parte
fundamental na garantia de qualidade do instrumento a ser criado, bem como no andamento do
trabalho de Dissertação da Raquel, de modo que sua contribuição nos será extremamente valiosa.
Sabemos bem o volume de trabalho que investimos na Universidade e a escassez de tempo para
cumprir nossas obrigações, mas sua contribuição seria para nós fundamental. O tempo gasto para
avaliação do material será bastante curto (talvez não mais do que uma hora) e gostaríamos de ter um
retorno de sua parte até no máximo a terceira semana de agosto, em função da exigüidade dos
prazos de nosso curso de Mestrado, Comitê de Ética COPEP (submissão posterior do questionário
aos alunos), etc. Solicitamos por fim que V.Sª. manifestasse acordo ou não em avaliar o material
somente depois de tê-lo examinado. Para tanto estamos enviando em anexo as instruções e os itens
a serem avaliados. Caso VSa. deseje, o material impresso poderá ser enviado via correio normal.
Aproveitamos para agradecer antecipadamente sua contribuição para este trabalho e nos colocamos
à disposição para qualquer esclarecimento.
Prof. Dr.Ourides Santin Filho – Orientador
Profa. Dra. Ana Maria Teresa Benevides Pereira - Co-orientadora
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
107
APÊNDICE 2
Instruções para os juizes e a proposta de itens de Escala de Atitudes referentes à
História da Ciência no ensino
Caro (a) Professor(a),
Este documento contém, para sua apreciação, os itens do instrumento que estamos
elaborando para avaliar atitudes frente à História da Ciência e sua utilização no ensino. Foram
privilegiados temas referentes a situações, opiniões e sentimentos de professores sobre História da
Ciência e Ensino, além de itens com abordagem epistemológica. O instrumento será aplicado em
alunos das séries finais dos cursos de licenciatura da Universidade Estadual de Maringá e de outras
IES, como uma das etapas necessárias para validação do instrumento.
Para que V.Sa. possa avaliar com fidedignidade os itens, solicitamos que atente para as
sugestões abaixo.
I. Não é necessário concordar ou discordar dos itens.
II. Verificar (se possível) o aspecto semântico dos itens da escala, em particular
se os conteúdos estão claros, se as expressões estão corretas, se a regência dos verbos
está adequada, se os termos utilizados são compreensíveis e se estão ao nível dos
sujeitos (alunos das séries/semestres finais de cursos de licenciatura em ciências).
III. Analisar os itens e classificá-los em três categorias:
Adequados (A): caso V.Sa. considere que a frase expressa uma opinião adequada
sobre o tema (coerente com as noções atualmente aceitas acerca da história,
epistemologia e sociologia da ciência).
Plausíveis (P): caso a frase não seja totalmente adequada, mas expresse em seu
conteúdo algum aspecto adequado em História e Epistemologia da Ciência.
Ingênuos (I): caso a frase expresse um ponto de vista que não é nem adequado e
nem plausível.
IV. O conjunto de itens foi previamente dividido em cinco fatores atitudinais
(abaixo relacionados) que visam facilitar a análise dos aspectos atitudinais dos
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
108
respondentes. Solicitamos então que seja feita também uma avaliação da adequação de
cada item aos fatores, segundo sua concepção.
Caso V.Sa. não consiga avaliar qualquer um dos itens ou tenha dificuldade em classificá-los
em seus fatores ou categorias queira, por favor, deixar em branco a respectiva coluna.
A seguir serão apresentados os 5 (cinco) fatores e suas respectivas definições operacionais.
9 Fator I – Conhecimento de História da Ciência - Este fator envolve as
opiniões e percepções do professor em relação aos conhecimentos e crenças que o indivíduo
possui em relação à História das Ciências. É o aspecto intelectual das atitudes.
9 Fator II – Reconhecimento de História da Ciência como importante. -
Este fator envolve as opiniões sobre a importância de se conhecer a História da Ciência
como cultura geral.
9 Fator III – Reconhecimento da História da Ciência como relevante para
o ensino. - Este fator refere-se às opiniões, sentimentos e tendências para a ação ao
reconhecer a importância da utilização da História da Ciência no ensino como relevante para
a formação dos estudantes. Refere-se, portanto, à afetividade e a toda a prontidão ou
comportamento e as declarações de intenções para reagir a um estímulo atitudinal.
9 Fator IV – Influência da História da Ciência em sua formação. - Este
fator envolve as opiniões, sentimentos e preferência pela História da Ciência na própria
formação, uma vez que esta pode influenciar na maneira com que os conteúdos são
aprendidos.
9 Fator V – O professor e sua relação com a História da Ciência. - Este
fator mede os sentimentos, percepções e atitudes dos professores no que se referem ao
trabalho e sua relação com a História da Ciência. Refere-se o fator, portanto, às emoções
ligadas ao objeto.
Caso achar necessário, faça livremente comentários sobre a inclusão/exclusão de
itens e/ou fatores e sobre a afirmação principal do instrumento, em folha ou texto em avulso.
Havendo interesse mais profundo acerca do tipo de instrumento que está sendo
criado, recomendamos que seja consultado o trabalho contido no seguinte endereço:
http://ddd.uab.es/pub/edlc/02124521v20n1p15.pdf.
Será mantido o sigilo de todos os avaliadores contatados.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
109
Seu trabalho constitui etapa fundamental para a criação de um instrumento que possa ser
considerado válido e desde já ficamos gratos pela preciosa colaboração neste trabalho de
Dissertação.
Raquel Carmen de Oliveira Scoaris
Mestrado em Educação para a Ciência e o Ensino de Matemática – PCM/UEM
Centro de Ciências Exatas – Universidade Estadual de Maringá
Av. Colombo, 5790, Maringá – PR; CEP 87020-900
e-mail: [email protected].br
Prof. Dr. Ourides Santin Filho - Orientador
Departamento de Química – Universidade Estadual de Maringá
Av. Colombo, 5790, Maringá – PR; CEP 87020-900
Fones: 44.3261.3656
44.8816.9621
Fax: 44.3261.4125
e-mail: osantin@uem.br
Profa. Dra. Ana Maria Teresa Benevides Pereira – Co-orientadora
Mestrado em Educação para a Ciência e o Ensino de Matemática – PCM/UEM
Centro de Ciências Exatas – Universidade Estadual de Maringá
Av. Colombo, 5790, Maringá – PR; CEP 87020-900
e-mail: anam[email protected]
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
110
FATOR I – Conhecimento de História da ciência
FATORES
CATEGORIA
S
Proposta de itens de Escala de
Atitudes referentes à História da
Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-
lo bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
II
IV
V
A
P
I
Retirar Item
01 Por meio da ciência o homem domina a natureza.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
02 A ciência busca o conhecimento seguro dos
fenômenos.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
03 O conhecimento científico está pronto e acabado.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
04 Podemos estudar a História da Ciência pelos seus
descobrimentos.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
05 A História da Ciência se constitui na organização
cronológica dos principais acontecimentos
científicos.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
06 Descobridores e inventores são mais inteligentes
que outras pessoas.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
07 Os cientistas são pessoas geniais.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
08 A História da Ciência pode mostrar em detalhes os
momentos de profunda transformação da ciência.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
09 O cientista tem a palavra final sobre os
conhecimentos.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
10 Somente os cientistas estão preparados para
ensinar História da Ciência.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
11 A História e a Ciências são disciplinas que não
apresentam pontos em comum.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
111
FATOR I – Conhecimento de História da Ciência
FATORES
CATEGORIAS
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-
lo bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
II
IV
V
A
P
I
Retirar Item
12 As biografias de cientistas que aparecem nos livros
didáticos já constituem a História da Ciência.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
13 Através da História da Ciência é possível entender as
modificações sofridas pelas teorias e modelos
científicos.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
14 Os resultados produzidos pela ciência são patrimônio
de toda humanidade.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
15 A história da ciência permite compreender a
complexidade dos conceitos científicos.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
16 Ao conhecer a História da Ciência é possível perceber
que as Ciências conhecem períodos de florescimento,
outros de estagnação e por vezes de regressão.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
17 A ciência é construtora de heróis.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
18 Eu não me sinto preparado para ensinar ciência com
um enfoque histórico.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
19 Ciências e História são assuntos completamente
independentes.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
112
FATOR I – Conhecimento de História da Ciência
FATORES
CATEGORIAS
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-
lo bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
II
IV
V
A
P
Retirar Item
20 A ciência é uma atividade humana.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
21 A história da ciência se desenvolve por meio de uma
sucessão de descobrimentos.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
22 Os cientistas são pessoas comuns, como as demais
pessoas.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
23 A sociedade não interfere no trabalho dos cientistas.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
24 A religião nunca interferiu no trabalho dos cientistas.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
25 As ciências naturais (física, química,
biologia ...) não tem qualquer relação com as ciências
sociais (história, sociologia, filosofia...).
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
26 O conhecimento científico vem se acumulando ao
longo dos séculos.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
27 Um cientista não precisa saber História.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
113
FATOR II – Reconhecimento de História da Ciência como importante
FATORES
CATEGORIAS
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-
lo bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
II
IV
V
A
P
I
Retirar Item
28 A história da ciência contribui para compreensão dos
conhecimentos científicos.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
29 O ensino das ciências é fundamental para a formação
do cidadão.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
30 A História da Ciência é útil para a formação do
professor.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
31 A História da Ciência pode mostrar em detalhes os
momentos de profunda transformação da ciência.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
32 A História da Ciência é importante como cultura geral,
mas não no ensino.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
33 Não acho necessário estudar as disciplinas científicas
no contexto histórico.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
114
FATOR III – Reconhecimento de História da Ciência como importante para o ensino
FATORES
CATEGORIAS
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-
lo bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
II
IV
V
A
P
I
Retirar Item
34 A história da ciência deve fazer parte da educação em
ciência.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
35 A História da Ciência no ensino deve servir de apoio
aos conteúdos abordados.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
36 A história da ciência deve permear os temas de ensino.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
37 A escola deve aceitar o desafio de utilizar a História da
Ciência na formação científica dos seus alunos.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
38 O uso de abordagem histórica nas aulas poderia
melhorar o clima e a participação dos alunos no
processo ensino-aprendizagem.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
39 A explicação dos conteúdos científicos com um
enfoque histórico torna as aulas mais interessantes.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
40 A história da ciência deve fazer parte da grade
curricular.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
41 A História da Ciência mostra que a ciência só chegou
onde chegou através de uma série de invenções e
descobertas individuais.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
115
FATOR III – Reconhecimento de História da Ciência como importante para o ensino
FATORES
CATEGORIAS
Retirar Item
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-
lo bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
II
IV
V
A
P
I
42
A utilização da história da ciência é uma estratégia
didática.
( ) Sim ( ) No ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
43 A história da ciência deve ser um tema de ensino.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
44 A inclusão da História da Ciência no ensino
proporciona uma melhor compreensão dos conceitos
científicos.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
45 A compreensão dos discursos referentes à ciência pode
ser facilitada pela narrativa histórica.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
46 Comentar episódios históricos na ciência facilita a
aprendizagem do aluno.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
47 A História da Ciência deve fazer parte do ensino.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
48 A História da Ciência é um dispositivo útil para tornar
o ensino mais interessante.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
49 A História da Ciência deve ser informada aos
estudantes.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
50 É interessante estudar ciências no contexto histórico.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
116
FATOR III – Reconhecimento de História da Ciência como importante para o ensino
FATORES
CATEGORIAS
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-
lo bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
II
IV
V
A
P
I
Retirar Item
51 Ensinar História é tarefa apenas do professor de
História.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
52 Abordar a Ciência é tarefa apenas do professor de
Ciências.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
53 A inclusão da História da Ciência na formação do
professor só aumentaria os conteúdos a estudar.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
Em razão das características diferenciadas dos fatores IV e V que seguem, não é necessário categorizar os itens em Adequado,
Plausível ou Ingênuo (A,P,I).
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
117
FATOR IV - Influência da História da Ciência na própria formação
FATORES
Proposta de itens de Escala de
Atitudes referentes à História da
Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-
lo bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
II
IV
V
Retirar Item
54 As aulas que mais me marcaram foram as que o
professor relacionou o conteúdo com outros
eventos da época.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
55 Me aborrece ficar escutando as historinhas
relacionadas com determinados fatos científicos.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
56 Passei a gostar mais de alguns assuntos depois que
estes foram contextualizados
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
57 Passei a ter uma outra dimensão de alguns temas
científicos quando estes me foram expostos com
sua relação histórica.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
58 Algumas aulas que tive ficaram guardadas em
minha memória pelos fatos históricos relacionados
com a disciplina ministrada.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
59 Só passei a entender alguns aspectos científicos
depois que estes me foram apresentados em seu
contexto e interrelações.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
60 Prefiro que o professor vá direto ao assunto e não
fique com blá-blá-blá sobre as origens e o
desenvolvimento histórico.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
118
FATOR IV – Influência da História da Ciência na própria formação
FATORES
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no ensino
O item está bem
formulado, é
possível
compreendê-lo
bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
II
IV
V
Retirar Item
61 A História da Ciência que aparece nos livros didático são
suficientes para contextualizar determina época.
( ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( ) Não
62 Só foi possível compreender a construção dos
conhecimentos quando os estudei historicamente.
( ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( ) Não
63 Passei a gostar das disciplinas científicas só depois que
conheci a História da Ciência.
( ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( ) Não
64 Durante a minha formação a História da Ciência nunca
foi mencionada, por isso não sinto falta dela agora.
( ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( ) Não
65 Penso que o professor usava a História da Ciência para
“enrolar” a aula.
( ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( ) Não
66 Durante a minha formação a História da Ciência nunca
foi mencionada, mas sinto falta dela agora.
( ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( ) Não
67 Durante minha formação acadêmica tive contato com
História da ciência e isso me fez repensar a minha futura
prática como professor.
( ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( ) Não
68
Relembrando minha formação, eu não gostava que o
professor perdesse tempo falando sobre a História da
Ciência.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
69
Passei a ver a importância dos conteúdos científicos
quando o professor os explicava utilizando a História da
Ciência.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
119
FATOR V - O professor e sua relação com a História da Ciência
FATORES
Proposta de itens de Escala de Atitudes referentes à
História da Ciência no ensino
O item está
bem formulado,
é possível
compreendê-lo
bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I II II IV V
Retirar Item
70 Eu sou contra o uso da história da ciência no ensino.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
71 Eu sou a favor do uso da história na ciência no ensino.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
72
Eu não gostaria de ensinar os conceitos científicos numa
perspectiva histórica.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
73 Eu não sei como utilizar a História da Ciência no ensino.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
74
Eu queria aprender História da Ciência, mas não tive
oportunidade.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
75 A escola não é local ideal para discutir História da Ciência.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
76
Eu tenho receio de abordar o contexto histórico durante as
aulas.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
77 A História da Ciência não é relevante para minha formação.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
78
Os programas atuais já estão “muito extensos” para inserir
mais conteúdos.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
120
FATOR V - O professor e sua relação com a História da Ciência
FATORES
Proposta de itens de Escala de Atitudes referentes à
História da Ciência no ensino
O item está
bem formulado,
é possível
compreendê-lo
bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
II
IV
V
Retirar Item
70 Eu sou contra o uso da história da ciência no ensino.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
71 Eu sou a favor do uso da história na ciência no ensino.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
72
Eu não gostaria de ensinar os conceitos científicos numa
perspectiva histórica.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
73 Eu não sei como utilizar a História da Ciência no ensino.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
74
Eu queria aprender História da Ciência, mas não tive
oportunidade.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
75 A escola não é local ideal para discutir História da Ciência.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
76
Eu tenho receio de abordar o contexto histórico durante as
aulas.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
77 A História da Ciência não é relevante para minha formação.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
78
Os programas atuais já estão “muito extensos” para inserir
mais conteúdos.
() Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
121
FATOR V - O professor e sua relação com a História da Ciência
FATORES
Proposta de itens de Escala de Atitudes referentes à
História da Ciência no ensino
O item está
bem formulado,
é possível
compreendê-lo
bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I II II IV V
Retirar
Item
79
Eu não conheço o valor e o sentido que tem a
História da Ciência como estratégia didática.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
80
Utilizar a História da Ciência no ensino é moda, logo
passa.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
81
Durante a minha formação a História da Ciência
sequer foi mencionada.
() Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
82
Eu não conheço História da Ciência.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
83
Eu não gosto de História da Ciência.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
84
Eu sei o que é História da Ciência, mas não acho relevante
para o ensino.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
85
Não é comum ocorrerem fracassos no desenvolvimento da
Ciência.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
86
A escola não costuma abordar os fracassos da Ciência.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
87 A História da Ciência é muito difícil.
( ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
88 Conheço apenas fatos isolados da História da Ciência.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
89
Nunca senti falta da História da Ciência durante minha
formação.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
90
Até hoje a História da construção dos conhecimentos nunca
me fizeram falta.
( ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( ) Não
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
122
FATOR V - O professor e sua relação com a História da Ciência
FATORES
Proposta de itens de Escala de Atitudes referentes à
História da Ciência no ensino
O item está
bem formulado,
é possível
compreendê-lo
bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
II
IV
V
Retirar Item
91
Senti falta de estudar História da Ciência durante minha
formação.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
92
Uma pessoa que não conhece a história dos conhecimentos
nunca será um bom professor.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
93
Penso que durante as aulas o professor deve falar do presente
e do futuro e não do passado.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
94
Sempre achei uma perda de tempo estudar os conteúdos com
um enfoque histórico.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
95
Quando o professor de ciências conhece a história da
construção dos conhecimentos é possível elaborar uma
estratégia mais eficaz de ensino.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
96
Penso que a compreensão dos discursos referentes à ciência
é facilitada pela narrativa histórica.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
123
APÊNDICE 3
Resultados das análises dos juizes
Juízez da área de Historia e Filosofia da Ciência e Ensino
FATOR I - Conhecimento de História da ciência
FATORES
CATEGORIAS
Proposta de itens de Escala de
Atitudes referentes à História da
Ciência no ensino
O item está bem
formulado, é
possível
compreendê-lo
bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I II III IV V A P I
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01 Por meio da ciência o homem domina a
natureza.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( )
Não
X X
02 A ciência busca o conhecimento seguro
dos fenômenos.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( )
Não
X X
03 O conhecimento científico está pronto e
acabado.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( )Não
X X
04 Podemos estudar a História da Ciência
pelos seus descobrimentos.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( )
Não
X X
05 A História da Ciência se constitui na
organização cronológica dos principais
acontecimentos científicos.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( )
Não
X X
06 Descobridores e inventores são mais
inteligentes que outras pessoas.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( )
Não
X X
07 Os cientistas são pessoas geniais.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( Não
X X
08 A História da Ciência pode mostrar em
detalhes os momentos de profunda
transformação da ciência.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( )
Não
X X
09 O cientista tem a palavra final sobre os
conhecimentos.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( )
Não
X X
10
Somente os cientistas estão preparados para
ensinar História da Ciência.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
124
FATOR I – Conhecimento de História da Ciência
FATORES
CATEGORIAS
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no
ensino
O item está bem
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I
II
III
IV
V
A
P
I
Retirar Item
11 A História e a Ciências são disciplinas que não
apresentam pontos em comum.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
12 As biografias de cientistas que aparecem nos livros
didáticos já constituem a História da Ciência.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
13 Através da História da Ciência é possível entender as
modificações sofridas pelas teorias e modelos
científicos.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
14 Os resultados produzidos pela ciência são patrimônio
de toda humanidade.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
15 A história da ciência permite compreender a
complexidade dos conceitos científicos.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
16 Ao conhecer a História da Ciência é possível perceber
que as Ciências conhecem períodos de florescimento,
outros de estagnação e por vezes de regressão.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
17 A ciência é construtora de heróis.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
18 Eu não me sinto preparado para ensinar ciência com
um enfoque histórico.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
19 Ciências e História são assuntos completamente
independentes.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
125
FATOR I – Conhecimento de História da Ciência
FATORES
CATEGORIAS
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no
ensino
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atitudes?
O item
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I
II
III
IV
V
A
P
I
Retirar Item
20 A ciência é uma atividade humana.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
21 A história da ciência se desenvolve por meio de uma
sucessão de descobrimentos.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
22 Os cientistas são pessoas comuns, como as demais
pessoas.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
23 A sociedade não interfere no trabalho dos cientistas.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
24 A religião nunca interferiu no trabalho dos cientistas.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
25 As ciências naturais (física, química, biologia ...) não
tem qualquer relação com as ciências sociais (história,
sociologia, filosofia...).
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
26 O conhecimento científico vem se acumulando ao
longo dos séculos.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
27 Um cientista não precisa saber História.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
126
FATOR II – Reconhecimento de História da Ciência como importante
FATORES
CATEGORIAS
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no
ensino
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bem?
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relevante
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atitudes?
O item
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I
II
III
IV
V
A
P
I
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28 A história da ciência contribui para compreensão
dos conhecimentos científicos.
(x ) Sim ( )Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
29 O ensino das ciências é fundamental para a
formação do cidadão.
(x ) Sim -( )Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
30 A História da Ciência é útil para a formação do
professor.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
31 A História da Ciência pode mostrar em detalhes os
momentos de profunda transformação da ciência.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
32 A História da Ciência é importante como cultura
geral, mas não no ensino.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
33 Não acho necessário estudar as disciplinas
científicas no contexto histórico.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
127
FATOR III – Reconhecimento de História da Ciência como importante para o ensino
FATORES
CATEGORIAS
Proposta de itens de Escala de
Atitudes referentes à História da
Ciência no ensino
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bem?
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para a avaliação
de atitudes?
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I II III IV V A P I
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34 A história da ciência deve fazer parte da educação
em ciência.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
35 A História da Ciência no ensino deve servir de
apoio aos conteúdos abordados.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
36 A história da ciência deve permear os temas de
ensino.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
37 A escola deve aceitar o desafio de utilizar a
História da Ciência na formação científica dos
seus alunos.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
38 O uso de abordagem histórica nas aulas poderia
melhorar o clima e a participação dos alunos no
processo ensino-aprendizagem.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
39 A explicação dos conteúdos científicos com um
enfoque histórico torna as aulas mais
interessantes.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
40 A história da ciência deve fazer parte da grade
curricular.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
41 A História da Ciência mostra que a ciência só
chegou onde chegou através de uma série de
invenções e descobertas individuais.
(x ) Sim ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
128
FATOR III – Reconhecimento de História da Ciência como importante para o ensino
FATORES
CATEGORIAS
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Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no
ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-
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atitudes?
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deve ser
modificado?
I II III IV V A P I
42
A utilização da história da ciência é uma
estratégia didática.
(x ) Sim ( ) No (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
43
A história da ciência deve ser um tema de ensino.
(x ) Sim () Não (x ) Sim - ( ) Não () Sim - ( ) Não
X X
44
A inclusão da História da Ciência no ensino
proporciona uma melhor compreensão dos conceitos
científicos.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
45
A compreensão dos discursos referentes à ciência
pode ser facilitada pela narrativa histórica.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
46
Comentar episódios históricos na ciência facilita a
aprendizagem do aluno.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
47
A História da Ciência deve fazer parte do ensino.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
48
A História da Ciência é um dispositivo útil para tornar
o ensino mais interessante.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
49
A História da Ciência deve ser informada aos
estudantes.
( ) Sim (x ) Não ( ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( )Não
50
É interessante estudar ciências no contexto histórico.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
51
Ensinar História é tarefa apenas do professor de
História.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
52
Abordar a Ciência é tarefa apenas do professor de
Ciências.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
53
A inclusão da História da Ciência na formação do
professor só aumentaria os conteúdos a estudar.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
Em razão das características diferenciadas dos fatores IV e V que seguem, não é necessário categorizar os itens em Adequado, Plausível ou Ingênuo (A,P,I).
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
129
FATOR IV - Influência da História da Ciência na própria formação
FATORES
Proposta de itens de Escala de
Atitudes referentes à História da
Ciência no ensino
O item está bem
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bem?
O item é
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atitudes?
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I
II
II
IV
V
Retirar Item
54
As aulas que mais me marcaram foram as
que o professor relacionou o conteúdo com
outros eventos da época.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
55
Me aborrece ficar escutando as historinhas
relacionadas com determinados fatos
científicos.
(x ) Sim - ( ) Não x( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
56
Passei a gostar mais de alguns assuntos
depois que estes foram contextualizados
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
57
Passei a ter uma outra dimensão de alguns
temas científicos quando estes me foram
expostos com sua relação histórica.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
58
Algumas aulas que tive ficaram guardadas
em minha memória pelos fatos históricos
relacionados com a disciplina ministrada.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
59
Só passei a entender alguns aspectos
científicos depois que estes me foram
apresentados em seu contexto e
interrelações.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
60
Prefiro que o professor vá direto ao
assunto e não fique com blá-blá-blá sobre
as origens e o desenvolvimento histórico.
(x ) Sim - ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
130
FATOR IV – Influência da História da Ciência na própria formação
FATORES
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no ensino
O item está bem
formulado, é
possível
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atitudes?
O item
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I II II IV V
Retirar
Item
61
A História da Ciência que aparece nos livros didático é
suficiente para contextualizar determina época.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
62
Só foi possível compreender a construção dos
conhecimentos quando os estudei historicamente.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
63
Passei a gostar das disciplinas científicas só depois que
conheci a História da Ciência.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
64
Durante a minha formação a História da Ciência nunca foi
mencionada, por isso não sinto falta dela agora.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
65
Penso que o professor usava a História da Ciência para
“enrolar” a aula.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
66
Durante a minha formação a História da Ciência nunca foi
mencionada, mas sinto falta dela agora.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
67
Durante minha formação acadêmica tive contato com
História da Ciência e isso me fez repensar a minha futura
prática como professor.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
68
Relembrando minha formação, eu não gostava que o
professor perdesse tempo falando sobre a História da
Ciência.
(x) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
69
Passei a ver a importância dos conteúdos científicos
quando o professor os explicava utilizando a História da
Ciência.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
131
FATOR V - O professor e sua relação com a História da Ciência
FATORES
Proposta de itens de Escala de Atitudes referentes à
História da Ciência no ensino
O item está
bem formulado,
é possível
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I II II IV V
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70 Eu sou contra o uso da história da ciência no ensino.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
71 Eu sou a favor do uso da história na ciência no ensino.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
72
Eu não gostaria de ensinar os conceitos científicos numa
perspectiva histórica.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
73 Eu não sei como utilizar a História da Ciência no ensino.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
74
Eu queria aprender História da Ciência, mas não tive
oportunidade.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
75 A escola não é local ideal para discutir História da Ciência.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
76
Eu tenho receio de abordar o contexto histórico durante as
aulas.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
77 A História da Ciência não é relevante para minha formação.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
78
Os programas atuais já estão “muito extensos” para inserir
mais conteúdos.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
132
FATOR V - O professor e sua relação com a História da Ciência
FATORES
Proposta de itens de Escala de Atitudes referentes à
História da Ciência no ensino
O item está
bem formulado,
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atitudes?
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I
II
II
IV
V
Retirar Item
70 Eu sou contra o uso da história da ciência no ensino.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
71 Eu sou a favor do uso da história na ciência no ensino.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
72
Eu não gostaria de ensinar os conceitos científicos numa
perspectiva histórica.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
73 Eu não sei como utilizar a História da Ciência no ensino.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
74
Eu queria aprender História da Ciência, mas não tive
oportunidade.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
75 A escola não é local ideal para discutir História da Ciência.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
76
Eu tenho receio de abordar o contexto histórico durante as
aulas.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
77 A História da Ciência não é relevante para minha formação.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
78
Os programas atuais já estão “muito extensos” para inserir
mais conteúdos.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
133
FATOR V - O professor e sua relação com a História da Ciência
FATORES
Proposta de itens de Escala de Atitudes referentes à
História da Ciência no ensino
O item está
bem formulado,
é possível
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I II II IV V
Retirar
Item
79
Eu não conheço o valor e o sentido que tem a
História da Ciência como estratégia didática.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
80
Utilizar a História da Ciência no ensino é moda, logo
passa.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
81
Durante a minha formação a História da Ciência
sequer foi mencionada.
(x) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
82
Eu não conheço História da Ciência.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
83
Eu não gosto de História da Ciência.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
84
Eu sei o que é História da Ciência, mas não acho relevante
para o ensino.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
85
Não é comum ocorrerem fracassos no desenvolvimento da
Ciência.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
86
A escola não costuma abordar os fracassos da Ciência.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
87 A História da Ciência é muito difícil.
(x ) Sim - ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
88 Conheço apenas fatos isolados da História da Ciência.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
89
Nunca senti falta da História da Ciência durante minha
formação.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
90
Até hoje a História da construção dos conhecimentos nunca
me fizeram falta.
(x ) Sim - ( ) Não
(x ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( ) Não
X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
134
FATOR V - O professor e sua relação com a História da Ciência
FATORES
Proposta de itens de Escala de Atitudes referentes à
História da Ciência no ensino
O item está
bem formulado,
é possível
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O item é
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atitudes?
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I
II
II
IV
V
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91
Senti falta de estudar História da Ciência durante minha
formação.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
92
Uma pessoa que não conhece a história dos conhecimentos
nunca será um bom professor.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
93
Penso que durante as aulas o professor deve falar do presente
e do futuro e não do passado.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
94
Sempre achei uma perda de tempo estudar os conteúdos com
um enfoque histórico.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
95
Quando o professor de ciências conhece a história da
construção dos conhecimentos é possível elaborar uma
estratégia mais eficaz de ensino.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
96
Penso que a compreensão dos discursos referentes à ciência
é facilitada pela narrativa histórica.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
135
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
136
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
137
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
138
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
139
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
140
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
141
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
142
Em razão das características diferenciadas dos fatores IV e V que seguem, não é necessário categorizar os itens em Adequado,
Plausível ou Ingênuo (A,P,I).
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
143
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
144
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
145
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
146
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
147
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
148
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
149
FATOR I - Conhecimento de História da ciência
FATORES
CATEGORIA
S
Proposta de itens de Escala de
Atitudes referentes à História da
Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
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lo bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
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modificado?
I
II
II
IV
V
A
P
I
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01 Por meio da ciência o homem domina a natureza.
( ) Sim ( x ) Não ( x ) Sim - ( )
Não
( x ) Sim - ( )
Não
x X
02 A ciência busca o conhecimento seguro dos
fenômenos.
( x ) Sim - ( )
Não
( x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( x )
Não
x X
03 O conhecimento científico está pronto e acabado.
( x ) Sim - ( )
Não
( x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - (x )
Não
x X
04 Podemos estudar a História da Ciência pelos
estudando seus descobrimentos.
( ) Sim - (x )
Não
(x ) Sim - ( )
Não
( x ) Sim - ( )
Não
x X
05 A História da Ciência se constitui na organização
cronológica dos principais acontecimentos
científicos.
(x ) Sim - ( )
Não
( x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( x )
Não
x X
06 Descobridores e inventores são mais inteligentes
que outras pessoas.
( ) Sim - ( x )
Não
(x ) Sim - ( )
Não
( x ) Sim - ( )
Não
x X X
07 Os cientistas são pessoas geniais.
(x ) Sim - ( )
Não
(x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( x )
Não
x X
08 A História da Ciência pode mostrar em detalhes os
momentos de profunda transformação da ciência.
(x) Sim - ( ) Não ( x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( x )
Não
x x
09 O cientista tem a palavra final sobre os
conhecimentos. (quais?)
( ) Sim - ( x )
Não
( x ) Sim - ( )
Não
(x ) Sim - ( )
Não
x X
10 Somente os cientistas estão preparados para
ensinar História da Ciência.
( x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( x )
Não
( ) Sim - ( x )
Não
x X X
11 A História e a Ciências são disciplinas que não
apresentam pontos em comum.
( x ) Sim - ( )
Não
( x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( x )
Não
x X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
150
FATOR I – Conhecimento de História da Ciência
FATORES
CATEGORIAS
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-
lo bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
III
IV
V
A
P
I
Retirar Item
12 As biografias de cientistas que aparecem nos livros
didáticos já constituem a História da Ciência.
( x ) Sim - ( )
Não
(x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x )
Não
x x
13 Através da História da Ciência é possível entender as
modificações sofridas pelas teorias e modelos
científicos.
( x) Sim - ( )
Não
( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x )
Não
x x
14 Os resultados produzidos pela ciência são patrimônio
de toda humanidade.
(x ) Sim - ( )
Não
( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x )
Não
x x
15 A história da ciência permite compreender a
complexidade dos conceitos científicos.
( x ) Sim - ( )
Não
(x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x )
Não
x x
16 Ao conhecer a História da Ciência é possível perceber
que as Ciências conhecem períodos de florescimento,
outros de estagnação e por vezes de regressão.
( x ) Sim - ( )
Não
(x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x )
Não
x x
17 A ciência é construtora de heróis.
( ) Sim - ( x)
Não
( ) Sim - (x ) Não (x ) Sim - ( )
Não
x x X
18 Eu não me sinto preparado para ensinar ciência com
um enfoque histórico.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
x
19 Ciências e História são assuntos completamente
independentes.
(x ) Sim ( ) Não ( x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( x )
Não
x x
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
151
FATOR I – Conhecimento de História da Ciência
FATORES
CATEGORIAS
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-
lo bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
II
IV
V
A
P
I
Retirar Item
20 A ciência é uma atividade humana.
( x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( x )
Não
x x
21 A história da ciência se desenvolve por meio de uma
sucessão de descobrimentos.
(x ) Sim ( ) Não ( x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( x )
Não
x x
22 Os cientistas são pessoas comuns, como as demais
pessoas.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (x )
Não
x x
23 A sociedade não interfere no trabalho dos cientistas.
( x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (x )
Não
x x
24 A religião nunca interferiu no trabalho dos cientistas.
Usar “nunca” aponta para a frase estar errada.
(x ) Sim ( ) Não ( x ) Sim - ( )
Não
(x ) Sim - ( )
Não
x x
25 As ciências naturais (física, química,
biologia ...) não têm qualquer relação com as ciências
sociais (história, sociologia, filosofia...).
( x ) Sim ( ) Não ( x ) Sim - ( )
Não
(x ) Sim - ( )
Não
x x
26 O conhecimento científico vem se acumulando ao
longo dos séculos. Como não se discute nada
relacionado com o significado de acúmulo, a frase fica
muito genérica.
( x ) Sim ( ) Não ( ) Sim - (x )
Não
( x ) Sim - ( )
Não
x Depende do
significado de
acúmulo.
x
27 Um cientista não precisa saber História. Para quê? Para
ser cientista?
( ) Sim ( x ) Não ( x ) Sim - ( ) Não x( ) Sim - ( )
Não
x x
Algumas dessas frases eu até assinalei como fator I, mas por falta de opção. No fundo, acho que elas se relacionam com natureza da ciência e não com conhecimento de história da
ciência.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
152
FATOR II – Reconhecimento de História da Ciência como importante
FATORES
CATEGORIAS
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-
lo bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
II
IV
V
A
P
I
Retirar Item
28 A história da ciência contribui para compreensão dos
conhecimentos científicos.
(x ) Sim ( ) Não ( x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - (x )
Não
x x
29 O ensino das ciências é fundamental para a formação
do cidadão.
(x ) Sim - ( )
Não
( x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - (x )
Não
x x
30 A História da Ciência é útil para a formação do
professor. Útil é muito vago.
( ) Sim (x ) Não ( ) Sim - (x )
Não
( x ) Sim - ( )
Não
x x
31 A História da Ciência pode mostrar em detalhes os
momentos de profunda transformação da ciência. O
verbo “mostrar” dá a idéia de que a HC é algo estático.
Além disso, por que usar “profunda”? Ela pode
evidenciar todos os momentos de transformação. É isso
mesmo o que vocês querem?
( ) Sim - (x )
Não
( ) Sim - ( x ) Não ( x ) Sim - ( )
Não
x x
32 A História da Ciência é importante como cultura geral,
mas não no ensino.
(x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( x ) Não ( ) Sim - (x )
Não
x x x
33 Não acho necessário estudar as disciplinas científicas
no contexto histórico.
( x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( x ) Não ( ) Sim - ( x)
Não
x x
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
153
FATOR III – Reconhecimento de História da Ciência como importante para o ensino
FATORES
CATEGORIAS
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-
lo bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
III
IV
V
A
P
I
Retirar Item
34 A história da ciência deve fazer parte da educação em
ciência.
( x ) Sim - ( )
Não
( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (x ) Não
x x
35 A História da Ciência no ensino deve servir de apoio
aos conteúdos abordados.
(x ) Sim - ( )
Não
( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x )
Não
x x
36 A história da ciência deve permear os temas de ensino.
(x ) Sim - ( )
Não
( x) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x )
Não
x x
37 A escola deve aceitar o desafio de utilizar a História da
Ciência na formação científica dos seus alunos.
( x ) Sim - ( )
Não
( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x )
Não
x x
38 O uso de abordagem histórica nas aulas poderia
melhorar o clima e a participação dos alunos no
processo ensino-aprendizagem. Qual é o significado de
“clima” aqui? Acho que é totalmente dispensável.
( ) Sim - (x )
Não
( x ) Sim - ( ) Não ( x ) Sim - ( )
Não
x x
39 A explicação dos conteúdos científicos com um
enfoque histórico torna as aulas mais interessantes.
(x ) Sim - ( )
Não
( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
x x
40 A história da ciência deve fazer parte da grade
curricular.
( ) Sim (x ) Não ( ) Sim - (x ) Não ( x ) Sim - ( )
Não
x x
41 A História da Ciência mostra que a ciência só chegou
onde chegou através de uma série de invenções e
descobertas individuais.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (x )
Não
x X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
154
FATOR III – Reconhecimento de História da Ciência como importante para o ensino
FATORES
CATEGORIAS
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Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-
lo bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
III
IV
V
A
P
I
42
A utilização da história da ciência é uma estratégia
didática.
(x ) Sim ( ) No ( x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - x Não
x x
43 A história da ciência deve ser um tema de ensino.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - (x )
Não
x x
44 A inclusão da História da Ciência no ensino
proporciona uma melhor compreensão dos conceitos
científicos.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - (x )
Não
x x
45 A compreensão dos discursos referentes à ciência pode
ser facilitada pela narrativa histórica.
(x ) Sim ( ) Não ( ) Sim - (x )
Não
( ) Sim - (x ) Não
x x
46 Comentar episódios históricos na ciência facilita a
aprendizagem do aluno.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - (x )
Não
x x
47 A História da Ciência deve fazer parte do ensino. Essa
idéia já apareceu muitas vezes. A repetição é
proposital?
( x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - (x )
Não
x x
48 A História da Ciência é um dispositivo útil para tornar
o ensino mais interessante. Muito parecida com a 38.
Mas é estranho conceituar HC como “dispositivo”.
( ) Sim ( x) Não (x ) Sim - ( )
Não
(x ) Sim - ( )
Não
x x
49 A História da Ciência deve ser informada aos
estudantes.
(x ) Sim ( ) Não ( x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( x )
Não
x x
50 É interessante estudar ciências no contexto histórico.
(x ) Sim ( ) Não ( x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - (x )
Não
x x
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
155
FATOR III – Reconhecimento de História da Ciência como importante para o ensino
FATORES
CATEGORIAS
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-
lo bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
III
IV
V
A
P
I
Retirar Item
51 Ensinar História é tarefa apenas do professor de
História.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( x )
Não
x x
52 Abordar a Ciência é tarefa apenas do professor de
Ciências. Por que não “ensinar”, como no item
anterior?
( ) Sim ( x ) Não (x ) Sim - ( )
Não
( x ) Sim - ( )
Não
x x
53 A inclusão da História da Ciência na formação do
professor só aumentaria os conteúdos a estudar.
( x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - (x )
Não
x x
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
156
Em razão das características diferenciadas dos fatores IV e V que seguem, não é necessário categorizar os itens em Adequado, Plausível ou Ingênuo
(A,P,I).
FATOR IV - Influência da História da Ciência na própria formação
FATORES
Proposta de itens de Escala de
Atitudes referentes à História da
Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-
lo bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
II
IV
V
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54 As aulas (de Ciências?) que mais me marcaram
foram as que o professor relacionou o conteúdo
com outros eventos da época.
( ) Sim (x ) Não ( x ) Sim - ( )
Não
( x ) Sim - ( )
Não
x
55 Me aborrece ficar escutando as historinhas
relacionadas com determinados fatos científicos.
Não se deve começar uma frase com pronome
oblíquo.
( ) Sim - ( x )
Não
(x ) Sim - ( )
Não
( x ) Sim - ( )
Não
x
56 Passei a gostar mais de alguns assuntos depois que
esses foram contextualizados.
( x ) Sim - ( )
Não
( x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( x )
Não
57 Passei a ter uma outra dimensão de alguns temas
científicos quando esses me foram expostos com
sua relação histórica. A expressão grifada es
muito estranha aqui.
( ) Sim - (x )
Não
( x ) Sim - ( )
Não
( x ) Sim - ( )
Não
x
58
Algumas aulas que tive ficaram guardadas em minha
memória pelos fatos históricos relacionados com a
disciplina ministrada.
(x ) Sim - ( )
Não
( x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - (x )
Não
x
59
Só passei a entender alguns aspectos científicos depois
que esses me foram apresentados em seu contexto e
interrelações. A última palavra está sem sentido nesta
frase. Talvez seja melhor substituí-la por “de forma
relacionada”.
( ) Sim - (x )
Não
( x ) Sim - ( )
Não
x Sim - ( ) Não
x
60
Prefiro que o professor vá direto ao assunto e não fique
com blá-blá-blá sobre as origens e o desenvolvimento
histórico.
( x ) Sim - ( )
Não
x Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x)
Não
x
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
157
FATOR IV – Influência da História da Ciência na própria formação
FATORES
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no ensino
O item está bem
formulado, é
possível
compreendê-lo
bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
II
IV
V
Retirar Item
61 A História da Ciência que aparece nos livros didáticos
são suficientes é suficiente para contextualizar determina
época.
( ) Sim - ( x ) Não
( x ) Sim - ( )
Não
( x) Sim - ( )
Não
x
62 Só foi possível compreender a construção dos
conhecimentos (todos?) quando os estudei
historicamente.
( ) Sim - ( x ) Não
x ) Sim - ( ) Não
( x ) Sim - ( )
Não
x
63 Passei a gostar das disciplinas científicas só depois que
conheci a História da Ciência. “Conheci” é algo muito
genérico. Não seria mais interessante “aprendi algo
sobre”?
( ) Sim - (x ) Não
( x ) Sim - ( )
Não
(x ) Sim - ( ) Não
x
64 Durante a minha formação a História da Ciência nunca
foi mencionada, por isso não sinto falta dela agora. É
muito complicado usar duas afirmativas em uma mesma
frase, pois o professor pode concordar somente com uma
elas e ele não tem jeito de dizer isso na resposta.
( x ) Sim - ( ) Não
( x ) Sim - ( )
Não
(x ) Sim - ( )
Não
x
65 Penso que o professor usava a História da Ciência para
“enrolar” a aula. Do jeito que está escrito, dá a idéia de
que o professor realmente usava HC. E se isso não
acontecia? Como essa é uma idéia importante em termos
de atitudes, acho que deve ser escrita de outro jeito.
( x) Sim - ( ) Não
( x) Sim - ( ) Não
(x ) Sim - ( ) Não
x
66 Durante a minha formação a História da Ciência nunca
foi mencionada, mas sinto falta dela agora.
( x) Sim - ( ) Não
( x) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( x )
Não
x
67 Durante minha formação acadêmica tive contato com
História da ciência e isso me fez repensar a minha futura
prática como professor.
(x ) Sim - ( ) Não
(x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( x )
Não
x
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
158
FATOR IV – Influência da História da Ciência na própria formação
FATORES
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-lo
bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
III
IV
V
Retirar Item
68 Relembrando minha formação, eu não gostava que o
professor perdesse tempo falando sobre a História da
Ciência. Mesma idéia da 65.
( x) Sim - ( ) Não
( x ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( x) Não
x
69 Passei a ver a importância dos conteúdos científicos
quando o professor os explicava utilizando a História da
Ciência.
( x ) Sim - ( ) Não
( x ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( x ) Não
x
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
159
FATOR V - O professor e sua relação com a História da Ciência
FATORES
Proposta de itens de Escala de Atitudes referentes
à História da Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-lo
bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
III
IV
V
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70 Eu sou contra o uso da história da ciência no ensino.
(x ) Sim ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
x
71 Eu sou a favor do uso da história na ciência no ensino.
( x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
x
72
Eu não gostaria de ensinar os conceitos científicos numa
perspectiva histórica.
(x ) Sim ( ) Não ( x) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (x ) Não
x
73 Eu não sei como utilizar a História da Ciência no ensino.
( x ) Sim ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
x
74
Eu queria aprender História da Ciência, mas não tive
oportunidade.
( x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (x ) Não
x x
75 A escola não é local ideal para discutir História da Ciência.
( x ) Sim ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
x x
76
Eu tenho receio de abordar o contexto histórico durante as
aulas.
(x ) Sim ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (x ) Não
x
77 A História da Ciência não é relevante para minha formação.
( x ) Sim ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
x
78
Os programas atuais já estão muito extensos para inserir
mais conteúdos.
( x ) Sim ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
x
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
160
FATOR V - O professor e sua relação com a História da Ciência
FATORES
Proposta de itens de Escala de Atitudes referentes
à História da Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-lo
bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
III
IV
V
Retirar Item
79
Eu não conheço o valor e o sentido que tem a História da
Ciência como estratégia didática.
(x ) Sim - ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
x x
80 Utilizar a História da Ciência no ensino é moda, logo passa.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
x
81
Durante a minha formação a História da Ciência sequer foi
mencionada.
( x ) Sim - ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
x
82
Eu não conheço História da Ciência.
( x) Sim - ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (x ) Não
x
83 Eu não gosto de História da Ciência.
( x ) Sim - ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
x
84
Eu sei o que é História da Ciência, mas não acho relevante
para o ensino.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x) Não
x
85
Não é comum ocorrerem fracassos no desenvolvimento da
Ciência.
( x ) Sim - ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
x
86 A escola não costuma abordar os fracassos da Ciência.
( x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
x x
87 A História da Ciência é muito difícil.
( x) Sim - ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
x
88 Conheço apenas fatos isolados da História da Ciência.
( x ) Sim - ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x) Não
x
89
Nunca senti falta da História da Ciência durante minha
formação.
( x ) Sim - ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
x
Agradecemos muito a sua colaboração e estamos à disposição para qualquer esclarecimento.
Mestranda Raquel Carmen de Oliveira Scoaris
Prof. Ourides Santin Filho – Orientador
Profa. Dra. Ana Maria Benevides Pereira – Co-orientadora [email protected]
FATOR V - O professor e sua relação com a História da Ciência
FATORES
Proposta de itens de Escala de Atitudes referentes
à História da Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-lo
bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
III
IV
V
Retirar Item
90
Até hoje a História da construção dos conhecimentos nunca
me fizeram
fez falta.
(x ) Sim - ( ) Não
( x ) Sim - ( ) Não
(x ) Sim - ( ) Não
X
91
Senti falta de estudar História da Ciência durante minha
formação.
( x ) Sim - ( ) Não
( x ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - (x ) Não
X
92
Uma pessoa que não conhece a história dos conhecimentos
nunca será um bom professor.
( x ) Sim - ( ) Não
( x ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - x Não
X
93
Penso que durante as aulas o professor deve falar do
presente e do futuro e não do passado.
(x ) Sim - ( ) Não
(x ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( x ) Não
x
94
Sempre achei uma perda de tempo estudar os conteúdos
com um enfoque histórico.
(x ) Sim - ( ) Não
(x ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - (x ) Não
x X
95
Quando o professor de ciências conhece a história da
construção dos conhecimentos é possível elaborar uma
estratégia mais eficaz de ensino.
(x ) Sim - ( ) Não
( x ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( x ) Não
x
96
Penso que a compreensão dos discursos referentes à ciência
é facilitada pela narrativa histórica. Igual á frase 45.
( x ) Sim - ( ) Não
( x ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( ) Não
x
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
162
FATORES
CATEGORIA
S
Proposta de itens de Escala de
Atitudes referentes à História da
Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
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lo bem?
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relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
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modificado?
I
II
II
IV
V
A
P
I
Retirar Item
01 Por meio da ciência o homem domina a
natureza.
( X ) Sim ( )
Não
(X) Sim - ( )
Não
( ) Sim - (X)
Não
X X
02 A ciência busca o conhecimento seguro
dos fenômenos.
( X ) Sim - ( )
Não
( X ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( X )
Não
X X
03 O conhecimento científico está pronto e
acabado.
( X) Sim - ( )
Não
( X ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( Xx)
Não
X X
04 Podemos estudar a História da Ciência
pelos seus descobrimentos.
( X ) Sim - ( )
Não
( X ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( X )
Não
X X
05 A História da Ciência se constitui na
organização cronológica dos principais
acontecimentos científicos.
( X ) Sim - ( )
Não
(X ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - (X )
Não
X X
06 Descobidores e inventores são mais
inteligentes que outras pessoas.
( X ) Sim - ( )
Não
(X ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( X )
Não
X X
07 Os cientistas são pessoas geniais.
( X ) Sim - ( )
Não
( X ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - (X )
Não
X X
08 A História da Ciência pode mostrar em
detalhes os momentos de profunda
transformação da ciência.
(X ) Sim - ( )
Não
(X ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - (X )
Não
X X X X
09 O cientista tem a palavra final sobre os
conhecimentos.
(X ) Sim - ( )
Não
( X) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( X )
Não
X X
10 Somente os cientistas estão preparados
para ensinar História da Ciência.
(X ) Sim - ( )
Não
(X ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - (X )
Não
X X
11 A História e a Ciências são disciplinas que
não apresentam pontos em comum.
(X ) Sim - ( )
Não
( X ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( X )
Não
X X X X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
163
FATOR I – Conhecimento de História da Ciência
FATORES
CATEGORIAS
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-
lo bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
II
IV
V
A
P
I
Retirar Item
12 As biografias de cientistas que aparecem nos
livros didáticos já constituem a História da
Ciência.
( X) Sim - ( )
Não
( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X)
Não
X X X
13 Através da História da Ciência é possível
entender as modificações sofridas pelas
teorias e modelos científicos.
( X ) Sim - ( )
Não
( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X )
Não
X X X
14 Os resultados produzidos pela ciência são
patrimônio de toda humanidade.
( ) Sim - ( X)
Não
( X) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( )
Não
X X
15 A história da ciência permite compreender a
complexidade dos conceitos científicos.
( X ) Sim - ( )
Não
(X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (X )
Não
X X
16 Ao conhecer a História da Ciência é possível
perceber que as Ciências conhecem períodos
de florescimento, outros de estagnação e por
vezes de regressão.
(X ) Sim - ( )
Não
( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X )
Não
X X
17 A ciência é construtora de heróis.
( ) Sim - (X )
Não
( X ) Sim - ( ) Não (X ) Sim - ( )
Não
X X
18 Eu não me sinto preparado para ensinar
ciência com um enfoque histórico.
( X) Sim ( )
Não
( X ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( X )
Não
X X
19 Ciências e História são assuntos
completamente independentes.
(X ) Sim ( )
Não
( X ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( X )
Não
X X X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
164
FATOR I – Conhecimento de História da Ciência
FATORES
CATEGORIAS
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-
lo bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
II
IV
V
A
P
Retirar Item
20 A ciência é uma atividade humana.
( X) Sim ( )
Não
( X ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - (X )
Não
X X
21 A história da ciência se desenvolve por meio
de uma sucessão de descobrimentos.
( X ) Sim ( )
Não
( X ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( X )
Não
X X
22 Os cientistas são pessoas comuns, como as
demais pessoas.
( X ) Sim ( )
Não
( X) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( X )
Não
X X
23 A sociedade não interfere no trabalho dos
cientistas.
( X ) Sim ( )
Não
( X ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( X)
Não
X X
24 A religião nunca interferiu no trabalho dos
cientistas.
( X ) Sim ( )
Não
( X ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( X)
Não
X X
25 As ciências naturais (física, química,
biologia ...) não tem qualquer relação com as
ciências sociais (história, sociologia,
filosofia...).
( X ) Sim ( )Não ( X ) Sim - ( Não ( ) Sim - ( X )não
X X
26 O conhecimento científico vem se
acumulando ao longo dos séculos.
( X ) Sim ( )Não ( X) Sim - ( Não ( ) Sim - (X Não
X X
27 Um cientista não precisa saber História.
(X ) Sim ( ) não (X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (X ) ão
X X X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
165
FATOR II – Reconhecimento de História da Ciência como importante
FATORES
CATEGORIAS
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-
lo bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
III
IV
V
A
P
I
Retirar Item
28 A história da ciência contribui para
compreensão dos conhecimentos científicos.
(x ) Sim ( ) Não ( x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( x)
Não
X X X
29 O ensino das ciências é fundamental para a
formação do cidadão.
( X ) Sim - ( )
Não
( X) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( X )
Não
X
30 A História da Ciência é útil para a formação
do professor.
( X ) Sim ( )
Não
( X) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( X )
Não
X X X X
31 A História da Ciência pode mostrar em
detalhes os momentos de profunda
transformação da ciência.
( x) Sim - ( )
Não
( X) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X )
Não
X X X
32 A História da Ciência é importante como
cultura geral, mas não no ensino.
( X ) Sim - ( )
Não
( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X )
Não
X X X
33 Não acho necessário estudar as disciplinas
científicas no contexto histórico.
(X ) Sim - ( )
Não
( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (X )
Não
X X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
166
FATOR III – Reconhecimento de História da Ciência como importante para o ensino
FATORES
CATEGORIAS
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-
lo bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
III
IV
V
A
P
I
Retirar Item
34 A história da ciência deve fazer parte da
educação em ciência.
( X ) Sim - ( )
Não
( X ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( X )
Não
X X
35 A História da Ciência no ensino deve servir
de apoio aos conteúdos abordados.
( X ) Sim - ( )
Não
( X) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (X )
Não
X X
36 A história da ciência deve permear os temas
de ensino.
( X) Sim - ( )
Não
( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X)
Não
X X
37 A escola deve aceitar o desafio de utilizar a
História da Ciência na formação científica
dos seus alunos.
( X ) Sim - ( )
Não
( X) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (X )
Não
X X
38 O uso de abordagem histórica nas aulas
poderia melhorar o clima e a participação dos
alunos no processo ensino-aprendizagem.
(X ) Sim - ( )
Não
(X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X )
Não
X X
39 A explicação dos conteúdos científicos com
um enfoque histórico torna as aulas mais
interessantes.
( X ) Sim - ( )
Não
(X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (X ) Não
X X
40 A história da ciência deve fazer parte da
grade curricular.
( X ) Sim ( ) Não (X ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( X )
Não
X X
41 A História da Ciência mostra que a ciência só
chegou onde chegou através de uma série de
invenções e descobertas individuais.
( X ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( X )
Não
X X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
167
FATOR III – Reconhecimento de História da Ciência como importante para o ensino
FATORES
CATEGORIAS
Retirar Item
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-
lo bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
III
IV
V
A
P
I
42
A utilização da história da ciência é uma
estratégia didática.
( X ) Sim ( ) No (X ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( X )
Não
X X X
43 A história da ciência deve ser um tema de
ensino.
(X ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( X )
Não
X X X
44 A inclusão da História da Ciência no ensino
proporciona uma melhor compreensão dos
conceitos científicos.
(X) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - X Não
X X X
45 A compreensão dos discursos referentes à
ciência pode ser facilitada pela narrativa
histórica.
( X ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( X)
Não
X X X X
46 Comentar episódios históricos na ciência
facilita a aprendizagem do aluno.
( X ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - (X )
Não
X X X
47 A História da Ciência deve fazer parte do
ensino.
( X ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( X )
Não
X X X
48 A História da Ciência é um dispositivo útil
para tornar o ensino mais interessante.
(X ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( X)
Não
X X X
49 A História da Ciência deve ser informada aos
estudantes.
( X ) Sim ( ) Não ( X) Sim - ( )
Não
( ) Sim - (X )
Não
X X X
50 É interessante estudar ciências no contexto
histórico.
( X ) Sim ( ) Não ( X) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( X)
Não
X X X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
168
FATOR III – Reconhecimento de História da Ciência como importante para o ensino
FATORES
CATEGORIAS
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-
lo bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
III
IV
V
A
P
I
Retirar Item
51 Ensinar História é tarefa apenas do professor de
História.
(X ) Sim ( )
Não
(X ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( X )
Não
X X X
52 Abordar a Ciência é tarefa apenas do professor de
Ciências.
( X ) Sim ( )
Não
( X ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( X )
Não
X X X
53 A inclusão da História da Ciência na formação do
professor só aumentaria os conteúdos a estudar.
( X) Sim ( )
Não
(X ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - (X )
Não
X X
Em razão das características diferenciadas dos fatores IV e V que seguem, não é necessário categorizar os itens em
Adequado, Plausível ou Ingênuo (A,P,I).
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
169
FATOR IV - Influência da História da Ciência na própria formação
FATORES
Proposta de itens de Escala de
Atitudes referentes à História da
Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-
lo bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
III
IV
V
Retirar Item
54 As aulas que mais me marcaram foram as que o
professor relacionou o conteúdo com outros
eventos da época.
( x ) Sim ( ) Não ( x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( x )
Não
X X
55 Me aborrece ficar escutando as histórias
relacionadas com determinados fatos científicos.
( ) Sim - ( x )
Não
(x ) Sim - ( )
Não
( x ) Sim - ( )
Não
X X
56 Passei a gostar mais de alguns assuntos depois que
estes foram contextualizados
(x ) Sim - ( )
Não
(x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( x )
Não
X X
57 Passei a ter uma outra dimensão de alguns temas
científicos quando estes me foram expostos com
sua relação histórica.
(x ) Sim - ( )
Não
(x ) Sim - ( x)
Não
( ) Sim - ( ) Não
X X
58 Algumas aulas que tive ficaram guardadas em
minha memória pelos fatos históricos relacionados
com a disciplina ministrada.
(x ) Sim - ( )
Não
( x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( x )
Não
X X
59 Só passei a entender alguns aspectos científicos
depois que estes me foram apresentados em seu
contexto e interrelações.
(x ) Sim - ( )
Não
( x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - (x )
Não
X X X
60 Prefiro que o professor vá direto ao assunto e não
fique com blá-blá-blá sobre as origens e o
desenvolvimento histórico.
( x ) Sim - ( )
Não
( x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - (x )
Não
X X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
170
FATOR IV – Influência da História da Ciência na própria formação
FATORES
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no ensino
O item está bem
formulado, é
possível
compreendê-lo
bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
III
IV
V
Retirar Item
61 A História da Ciência que aparece nos livros didático são
suficientes para contextualizar determina época.
( x ) Sim - ( ) Não
( x) Sim - ( )Não
( ) Sim - ( x )Não
X X
62 Só foi possível compreender a construção dos
conhecimentos quando os estudei historicamente.
(x ) Sim - ( ) Não
( x) Sim - ( )Não
( ) Sim - ( x ) ão
X X
63 Passei a gostar das disciplinas científicas só depois que
conheci a História da Ciência.
( x ) Sim - ( ) Não
(x ) Sim - ( )Não
( ) Sim - ( x Não
X X
64 Durante a minha formação a História da Ciência nunca
foi mencionada, por isso não sinto falta dela agora.
(x ) Sim - ( ) Não
( x ) Sim - ( ) não
( ) Sim - ( x) ão
X X
65 Penso que o professor usava a História da Ciência para
“enrolar” a aula.
(x ) Sim - ( ) Não
( x ) Sim - ( ) não
( ) Sim - ( x) ão
X X
66 Durante a minha formação a História da Ciência nunca
foi mencionada, mas sinto falta dela agora.
(x ) Sim - ( ) Não
(x ) Sim - ( )Não
( ) Sim - ( x )Não
X X
67 Durante minha formação acadêmica tive contato com
História da ciência e isso me fez repensar a minha futura
prática como professor.
( x ) Sim - ( ) Não
(x ) Sim - ( )Não
( ) Sim - ( x )
Não
X X
68 Relembrando minha formação, eu não gostava que o
professor perdesse tempo falando sobre a História da
Ciência.
(x) Sim - ( ) Não
(x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( x)
Não
X X
69 Passei a ver a importância dos conteúdos científicos
quando o professor os explicava utilizando a História da
Ciência.
( x ) Sim - ( ) Não
( x ) Sim - ( )Não
( ) Sim - ( x ) ão
X X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
171
FATOR V - O professor e sua relação com a História da Ciência
FATORES
Proposta de itens de Escala de Atitudes referentes
à História da Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-lo
bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
III
IV
V
Retirar Item
70 Eu sou contra o uso da história da ciência no ensino.
( x) Sim ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (x ) Não
X X
71 Eu sou a favor do uso da história na ciência no ensino.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
X X
72
Eu não gostaria de ensinar os conceitos científicos numa
perspectiva histórica.
( X ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (X ) Não
X X
73 Eu não sei como utilizar a História da Ciência no ensino.
( X) Sim ( ) Não ( X) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X) Não
X X X
74
Eu queria aprender História da Ciência, mas não tive
oportunidade.
(X ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não
X X
75 A escola não é local ideal para discutir História da Ciência.
( X ) Sim ( ) Não (X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (X ) Não
X X X
76
Eu tenho receio de abordar o contexto histórico durante as
aulas.
( X ) Sim ( ) Não (X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X
77 A História da Ciência não é relevante para minha formação.
( X ) Sim ( ) Não ( X) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X X
78
Os programas atuais já estão “muito extensos” para inserir
mais conteúdos.
( X ) Sim ( ) Não (X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
172
FATOR V - O professor e sua relação com a História da Ciência
FATORES
Proposta de itens de Escala de Atitudes referentes
à História da Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-lo
bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
II
IV
V
Retirar Item
79
Eu não conheço o valor e o sentido que tem a História da
Ciência como estratégia didática.
(X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X X
80 Utilizar a História da Ciência no ensino é moda, logo passa.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X) Não
X X X
81
Durante a minha formação a História da Ciência sequer foi
mencionada.
(X ) Sim - ( ) Não (X ) Sim - ( ) Não (X ) Sim - ( ) Não
X X
82
Eu não conheço História da Ciência.
( X) Sim - ( ) Não ( X) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X X
83 Eu não gosto de História da Ciência.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (X ) Não
X X
84
Eu sei o que é História da Ciência, mas não acho relevante
para o ensino.
( X) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (X ) Não
X X
85
Não é comum ocorrerem fracassos no desenvolvimento da
Ciência.
( X ) Sim - ( ) Não ( X) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X
86 A escola não costuma abordar os fracassos da Ciência.
(X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X) Não
X X
87 A História da Ciência é muito difícil.
(X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X
88 Conheço apenas fatos isolados da História da Ciência.
( X) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X) Não
X X
89
Nunca senti falta da História da Ciência durante minha
formação.
(X ) Sim - ( ) Não (X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (X ) Não
X X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
173
FATOR V - O professor e sua relação com a História da Ciência
FATORES
Proposta de itens de Escala de Atitudes referentes
à História da Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-lo
bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
III
IV
V
Retirar Item
90
Até hoje a História da construção dos conhecimentos nunca
me fez
falta.
( X ) Sim - ( ) Não
( X ) Sim - ( ) Não
(X ) Sim - ( ) Não
X X X
91
Senti falta de estudar História da Ciência durante minha
formação.
( X) Sim - ( ) Não
(X ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( X ) Não
X X X
92
Uma pessoa que não conhece a história dos conhecimentos
nunca será um bom professor.
( X ) Sim - ( ) Não
( X ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - (X ) Não
X X
93
Penso que durante as aulas o professor deve falar do
presente e do futuro e não do passado.
( X ) Sim - ( ) Não
(X ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( X ) Não
X
94
Sempre achei uma perda de tempo estudar os conteúdos
com um enfoque histórico.
( X ) Sim - ( ) Não
( X ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - (X ) Não
X X X
95
Quando o professor de ciências conhece a história da
construção dos conhecimentos é possível elaborar uma
estratégia mais eficaz de ensino.
(X ) Sim - ( ) Não
(X ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - (X ) Não
X X
96
Penso que a compreensão dos discursos referentes à ciência
é facilitada pela narrativa histórica.
( X) Sim - ( ) Não
( X ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - (X ) Não
X X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
174
FATOR I - Conhecimento de História da ciência
FATORES CATEGORIAS
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no
ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-
lo bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
III
IV
V
A
P
I
Retirar Item
01
Por meio da ciência o homem domina a
natureza.
( x ) Sim ( )
Não
(x ) Sim - ( )
Não
(x) Sim - ( )
Não
X X
02
A ciência busca o conhecimento seguro dos
fenômenos.
( x) Sim - ( )
Não
(
x ) Sim - ( )
Não
(x ) Sim - ( )
Não
X X
03
O conhecimento científico está pronto e
acabado.
(x ) Sim - ( )
Não
(
x ) Sim - ( )
Não
(x ) Sim - ( )
Não
X X
04
Podemos estudar a História da Ciência pelos
seus descobrimentos.
( x) Sim - ( )
Não
(
x ) Sim - ( )
Não
( x ) Sim - ( )
Não
X X
05 A História da Ciência se constitui na organização
cronológica dos principais acontecimentos
científicos.
( x ) Sim - ( )
Não
(
x ) Sim - ( )
Não
( x ) Sim - ( )
Não
X
06
Descobridores e inventores são mais
inteligentes que outras pessoas.
( x ) Sim - ( )
Não
(
x ) Sim - ( )
Não
(x ) Sim - ( )
Não
X X
07
Os cientistas são pessoas geniais.
( x ) Sim - ( )
Não
(
x ) Sim - ( )
Não
( x) Sim - ( )
Não
X X
08 A História da Ciência pode mostrar em detalhes os
momentos de profunda transformação do
conhecimento
( x ) Sim - ( )
Não
(
x ) Sim - ( )
Não
( x ) Sim - ( )
Não
X X
09
O cientista tem a palavra final sobre os
conhecimentos.
( x) Sim - ( )
Não
(
x ) Sim - ( )
Não
( x ) Sim - ( )
Não
X X X
10
Somente os cientistas estão preparados para
ensinar História da Ciência.
( x ) Sim - ( )
Não
(
x ) Sim - ( )
Não
( x ) Sim - ( )
Não
X X
11
A História e a Ciência são disciplinas que não
apresentam pontos em comum.
( x) Sim - ( ) Não ( x ) Sim - ( )
Não
(x ) Sim - ( )
Não
X X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
175
FATOR I – Conhecimento de História da Ciência
FATORES
CATEGORIAS
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-
lo bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II II IV V A P I
Retirar Item
12
As biografias de cientistas que aparecem nos livros
didáticos já constituem a História da Ciência.
(X ) Sim - ( ) Não
(X ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - (X ) Não
X X
13
Através da História da Ciência é possível entender
as modificações sofridas pelas teorias e modelos
científicos.
(X ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - (X ) Não
X X
14
Os resultados produzidos pela ciência são
patrimônio de toda humanidade.
(X ) Sim - ( ) Não
(X ) Sim - ( ) Não
( X) Sim - ( ) Não
X X
15
A História da Ciência permite compreender a
complexidade dos conceitos científicos.
(X ) Sim - ( ) Não
( X ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - (X ) Não
X X
16
Ao conhecer a História da Ciência é possível perceber que o
conhecimento passa por períodos de florescimento, outros de
estagnação e por vezes de regressão.
(X ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( X) Não
X X
17
A ciência é construtora de heróis.
( ) Sim - (X ) Não
(X ) Sim - ( ) Não
( X) Sim - ( ) Não
X X
18
Eu não me sinto preparado para ensinar Ciência
com um enfoque histórico.
( ) Sim (X) Não ( X ) Sim - ( ) Não
( X) Sim - ( ) Não
X X
19
Ciências e História são assuntos completamente
independentes.
(X) Sim ( ) Não
( ) Sim - (X ) Não ( ) Sim - (X ) Não
20
A ciência é uma atividade humana.
(X) Sim ( ) Não
(X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (X ) Não
X X
21
A História da Ciência se desenvolve por meio de
uma sucessão de descobrimentos.
(X) Sim ( ) Não
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (X ) Não
X X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
176
FATOR I – Conhecimento de História da Ciência
FATORES
CATEGORIAS
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-
lo bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
II
IV
V
A
P
I
Retirar Item
22 Os cientistas são pessoas comuns, como as demais
pessoas.
( x ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (X ) Não
X X
23 A sociedade não interfere no trabalho dos cientistas.
( x ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (X ) Não
X X
24 A religião nunca interferiu no trabalho dos cientistas.
( ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não (X ) Sim - ( ) Não
X X
25 As ciências naturais (física, química,
biologia ...) não têm qualquer relação com as ciências
sociais (história, sociologia, filosofia...).
( X ) Sim ( ) Não ( ) Sim - (X ) Não ( ) Sim - (X ) Não
X X
26 O conhecimento científico vem se acumulando ao longo
dos séculos.
( X ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não ( ) Sim - (X ) Não
X X
27 Um cientista não precisa saber História.
( ) Sim (X ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
177
FATOR II – Reconhecimento de História da Ciência como importante
FATORES
CATEGORIAS
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-
lo bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
III
IV
V
A
P
I
Retirar Item
28 A História da Ciência contribui para compreensão dos
conhecimentos científicos.
( X ) Sim ( ) Não
( ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - (x ) Não
X X
29 O ensino das ciências é fundamental para a formação do
cidadão.
( X ) Sim - ( ) Não
(x ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( x ) Não
X X X
30 A História da Ciência é útil para a formação do
professor.
(X ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( x ) Não
X X
31 A História da Ciência pode mostrar em detalhes os
momentos de profunda transformação do conhecimento
científico.
( ) Sim - (X ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não
X X
32 A História da Ciência é importante como cultura geral,
mas não no ensino.
( ) Sim - (X ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não
x X
33 Não acho necessário estudar as disciplinas científicas no
contexto histórico.
( X ) Sim - ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (x ) Não
X X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
178
FATOR III – Reconhecimento de História da Ciência como importante para o ensino
FATORES
CATEGORIAS
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-
lo bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
III
IV
V
A
P
I
Retirar Item
34 A História da Ciência deve fazer parte da educação em
ciência.
(X ) Sim - ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (x ) Não
X X
35 A História da Ciência no ensino deve servir de apoio
aos conteúdos abordados.
( ) Sim - ( X) Não ( ) Sim - (x ) Não (x ) Sim - ( ) Não
X X
36 A História da Ciência deve permear os temas de ensino.
( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não
X X
37 A escola deve aceitar o desafio de utilizar a História da
Ciência na formação científica dos seus alunos.
( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (x ) Não
X X
38
O uso de abordagem histórica nas aulas poderia melhorar o clima e a
participação dos alunos no processo ensino-aprendizagem.
( ) Sim - (X ) Não ( ) Sim - (x ) Não ( x ) Sim - ( ) Não
X X
39 A explicação dos conteúdos científicos com um
enfoque histórico torna as aulas mais interessantes.
( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (x ) Não
X X
40 A História da Ciência deve fazer parte da grade
curricular.
(X ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (x ) Não
X X
41
A História da Ciência mostra que a ciência só chegou
onde chegou através de uma série de invenções e
descobertas individuais.
( ) Sim (X )não
( ) Sim - (x )
Não
(x ) Sim - ( ) Não
X X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
179
FATOR III – Reconhecimento de História da Ciência como importante para o ensino
FATORES
CATEGORIAS
Retirar
Item
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no ensino
O item está bem
formulado, é
possível
compreendê-lo
bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I II III IV V A P I
42
A utilização da história da ciência é uma
estratégia didática.
( ) Sim (X ) Não
( ) Sim - (x ) Não (x ) Sim - ( ) Não
X X
43 A História da Ciência deve ser um tema de ensino.
( ) Sim (X ) Não
(x ) Sim - ( ) Não ( x) Sim - ( ) Não
X X
44
A inclusão da História da Ciência no ensino
proporciona uma melhor compreensão dos
conceitos científicos.
( ) Sim ( x ) Não
( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
X X
45
A compreensão dos discursos referentes à ciência
pode ser facilitada pela narrativa histórica.
( x ) Sim ( ) Não
( ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não
X
46
Comentar episódios históricos na ciência facilita a
aprendizagem do aluno.
( ) Sim (x ) Não
( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
X X
47 A História da Ciência deve fazer parte do ensino.
(x ) Sim ( ) Não
( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (x ) Não
X X
48
A História da Ciência é um dispositivo útil para
tornar o ensino mais interessante.
(x ) Sim ( ) Não
( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (x ) Não
X X
49
A História da Ciência deve ser informada aos
estudantes.
( x ) Sim ( ) Não
( ) Sim - ( x) Não (x ) Sim - ( ) Não
X X
50
É interessante estudar ciências no contexto
histórico.
( ) Sim ( x ) Não
( ) Sim - (x) Não ( ) Sim - (x ) Não
X X
51
Ensinar História é tarefa apenas do professor de
História.
( ) Sim (x ) Não ( ) Sim - ( x ) Não (x ) Sim - ( ) Não
X X
52
Abordar a Ciência é tarefa apenas do professor de
Ciências.
( ) Sim ( x ) Não ( ) Sim - (x ) Não (x ) Sim - ( ) Não
X X
53
A inclusão da História da Ciência na formação do
professor só aumentaria os conteúdos a estudar.
( ) Sim ( x) Não ( ) Sim - ( x) Não ( x) Sim - ( ) Não
X X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
180
Em razão das características diferenciadas dos fatores IV e V que seguem, não é necessário categorizar os itens em Adequado, Plausível ou Ingênuo (A,P,I).
FATOR IV – Inflência da História da Ciência na própria formação
FATORES
Proposta de itens de Escala de Atitudes referentes à História
da Ciência no ensino
O item está bem
formulado, é
possível
compreendê-lo
bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I II II IV V
54 As aulas que mais me marcaram foram as que o professor relacionou o
conteúdo com outros eventos da época.
( x ) Sim ( ) Não
( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
55 Me aborrece estudar as historinhas relacionadas com determinados fatos
científicos.
(x ) Sim ( ) Não
( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
56 Passei a gostar mais de alguns assuntos depois que estes foram contextualizados
historicamente.
( ) Sim (x ) Não
( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
57 Passei a ter uma outra dimensão de alguns temas científicos quando estes me
foram expostos com sua relação histórica.
(x ) Sim ( ) Não
( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
58 Algumas aulas que tive ficaram guardadas em minha memória pelos fatos
históricos relacionados com a disciplina ministrada.
( x ) Sim ( ) Não
( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
59 Só passei a entender alguns aspectos científicos depois que estes me foram
apresentados em seu contexto e interrelações históricas.
( x ) Sim ( ) Não
( ) Sim - (x ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
60 Prefiro que o professor vá direto ao assunto e não fique com blá-blá-blá sobre
as origens e o desenvolvimento histórico.
( x ) Sim ( ) Não
( ) Sim - ( x ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
61 A História da Ciência que aparece nos livros didáticos são suficientes
para contextualizar determinada época.
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
62 Só foi possível compreender a construção dos conhecimentos quando os
estudei historicamente.
( ) Sim ( ) Não
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
63 Passei a gostar das disciplinas científicas só depois que conheci a
História da Ciência.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
64 Durante a minha formação a História da Ciência nunca foi mencionada,
por isso não sinto falta dela agora.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
65 Penso que o professor usava a História da Ciência para “enrolar” a aula.
( ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
66 Durante a minha formação a História da Ciência nunca foi mencionada,
mas sinto falta dela agora.
( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X
67 Durante minha formação acadêmica tive contato com História da
(X ) Sim - ( ) Não
(X ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - (X ) Não
X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
181
Ciência e isso me fez repensar a minha futura prática como professor.
68 Relembrando minha formação, eu não gostava que o professor perdesse
tempo falando sobre a História da Ciência.
(X ) Sim - ( ) Não
( X ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( X ) Não
X
69 Passei a ver a importância dos conteúdos científicos quando o professor
os explicava utilizando a História da Ciência.
(X ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - (X ) Não
( ) Sim - (X ) Não
X
FATOR V - O professor e sua relação com a História da Ciência
FATORES
Proposta de itens de Escala de Atitudes referentes
à História da Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-lo
bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
III
IV
V
Retirar Item
70 Eu sou contra o uso da história da ciência no ensino.
(x ) Sim ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
X
71 Eu sou a favor do uso da história na ciência no ensino.
( x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
X
72
Eu não gostaria de ensinar os conceitos científicos numa
perspectiva histórica.
(x ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (x ) Não
X
73 Eu não sei como utilizar a História da Ciência no ensino.
( x ) Sim ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
x
74
Eu queria aprender História da Ciência, mas não tive
oportunidade.
( x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (x ) Não
X
75 A escola não é local ideal para discutir História da Ciência.
( x ) Sim ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
76
Eu tenho receio de abordar o contexto histórico durante as
aulas.
( ) Sim (X ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (x ) Não
X
77 A História da Ciência não é relevante para minha formação.
( x ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
X
78
Os programas atuais já estão “muito extensos” para inserir
mais conteúdos.
( x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (x ) Não
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
182
FATOR V - O professor e sua relação com a História da Ciência
FATORES
Proposta de itens de Escala de Atitudes referentes
à História da Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-lo
bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
III
IV
V
Retirar Item
79
Eu não conheço o valor e o sentido que tem a História da
Ciência como estratégia didática.
(x ) Sim - ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
x
80 Utilizar a História da Ciência no ensino é moda, logo passa.
( ) Sim - (X ) Não ( ) Sim - ( ) Não X( ) Sim - ( ) Não
x
81
Durante a minha formação a História da Ciência sequer foi
mencionada.
( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
x
82
Eu não conheço História da Ciência.
( x) Sim - ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (x ) Não
x
83 Eu não gosto de História da Ciência.
( x ) Sim - ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
X
84
Eu sei o que é História da Ciência, mas não acho relevante
para o ensino.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x) Não
X
85
Não é comum ocorrerem fracassos no desenvolvimento da
Ciência.
( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não ( X ) Sim - ( ) Não
X
86 A escola não costuma abordar os fracassos da Ciência.
( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
X
87 A História da Ciência é muito difícil.
( x) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não (X ) Sim - ( ) Não
X
88 Conheço apenas fatos isolados da História da Ciência.
( x ) Sim - ( ) Não ) Sim - (X ) Não ( ) Sim - ( x) Não
X
89
Nunca senti falta da História da Ciência durante minha
formação.
( x ) Sim - ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
183
FATOR V - O professor e sua relação com a História da Ciência
FATORES
Proposta de itens de Escala de Atitudes referentes
à História da Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-lo
bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
III
IV
V
Retirar Item
90
Até hoje a História da construção dos conhecimentos nunca
me fezeram falta.
(x ) Sim - ( ) Não
( x ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - (x ) Não
X
91
Senti falta de estudar História da Ciência durante minha
formação.
( x ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - (x ) Não
X
92
Uma pessoa que não conhece a história dos conhecimentos
nunca será um bom professor.
( ) Sim - ( x ) Não
( ) Sim - ( x ) Não
( x ) Sim – () Não
X
93
Penso que durante as aulas o professor deve falar do
presente e do futuro e não do passado.
( ) Sim - ( x ) Não
( ) Sim - ( x ) Não
( x ) Sim - ( ) Não
X
94
Sempre achei uma perda de tempo estudar os conteúdos
com um enfoque histórico.
(x ) Sim - ( ) Não
(x ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - (x ) Não
X
95
Quando o professor de ciências conhece a história da
construção dos conhecimentos é possível elaborar uma
estratégia mais eficaz de ensino.
(x ) Sim - ( ) Não
( x ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( x ) Não
X
96
Penso que a compreensão dos discursos referentes à ciência
é facilitada pela narrativa histórica.
( ) Sim - ( x ) Não
( ) Sim - (x ) Não
( x ) Sim - ( ) Não
X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
184
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
185
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
186
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187
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
188
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
189
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
190
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
191
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
192
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
193
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
194
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
195
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
196
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
197
Juízes da área da Psicologia
FATOR I – Conhecimento de História da ciência
FATORES
CATEGORIAS
Proposta de itens de Escala de
Atitudes referentes à História da
Ciência no ensino
O item está bem
formulado, é
possível
compreendê-lo
bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I II III IV V A P I
Retirar Item
01 Por meio da ciência o homem domina a
natureza.
( X ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X
02 A ciência busca o conhecimento seguro
dos fenômenos.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X
03 O conhecimento científico está pronto e
acabado.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X
04 Podemos estudar a História da Ciência
pelos seus descobrimentos.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X
05 A História da Ciência se constitui na
organização cronológica dos principais
acontecimentos científicos.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X
06 Descobridores e inventores são mais
inteligentes que outras pessoas.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X) Não
X X
07 Os cientistas são pessoas geniais.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X
08 A História da Ciência pode mostrar em
detalhes os momentos de profunda
transformação do conhecimento.
( ) Sim - ( X ) Não (X ) Sim - ( ) Não ( X) Sim - ( ) Não
X X
09 O cientista tem a palavra final sobre os
conhecimentos.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X
10 Somente os cientistas estão preparados
para ensinar História da Ciência.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X
11 A História e a Ciências são disciplinas que
não apresentam pontos em comum.
( X) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não
retirar s
X X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
198
FATOR I – Conhecimento de História da Ciência
FATORES
CATEGORIAS
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no
ensino
O item está bem
formulado, é
possível
compreendê-lo
bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I II III IV V A P I
Retirar Item
12
As biografias de cientistas que aparecem nos
livros didáticos já constituem a História da
Ciência.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X
13
Através da História da Ciência é possível
entender as modificações sofridas pelas teorias e
modelos científicos.
( X) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X
14
Os resultados produzidos pela ciência são
patrimônio de toda humanidade.
( X) Sim - ( ) Não ( X) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X
15
A História da Ciência permite compreender a
complexidade dos conceitos científicos.
( X ) Sim - ( ) Não (X ) Sim - ( ) Não
( X ) Sim - ( ) Não
maiúsculas
X X
16
Ao conhecer a História da Ciência é possível
perceber que o conhecimento passa por períodos
de florescimento, outros de estagnação e por
vezes de regressão.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não
X X
17
A ciência é construtora de heróis.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X
18
Eu não me sinto preparado para ensinar ciência
com um enfoque histórico.
( X ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X
19 Ciências e História são assuntos completamente
independentes.
( X ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
199
FATOR I – Conhecimento de História da Ciência
FATORES
CATEGORIAS
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-
lo bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II II IV V A P I
Retirar Item
20
A ciência é uma atividade humana.
( X ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X
21
A História da Ciência se desenvolve por meio de uma
sucessão de descobrimentos.
( X ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não
( X ) Sim - ( ) Não
maiúscula
X X
22
Os cientistas são pessoas comuns, como as demais
pessoas.
( X ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X) Não
X X
23 A sociedade não interfere no trabalho dos cientistas.
( X ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X
24 A religião nunca interferiu no trabalho dos cientistas.
(X ) Sim ( ) Não X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X) Não
X X
25
As ciências naturais (física, química,biologia ...) não
têm qualquer relação com as ciências sociais (história,
sociologia, filosofia...).
( X ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não
( X ) Sim - ( ) Não
acento
X X
26
O conhecimento científico vem se acumulando ao longo
dos séculos.
(X ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X
27 Um cientista não precisa saber História.
( X) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
200
FATOR II – Reconhecimento de História da Ciência como importante
FATORES
CATEGORIAS
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no
ensino
O item está bem
formulado, é
possível
compreendê-lo
bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
III
IV
V
A
P
I
Retirar Item
28
A História da Ciência contribui para compreensão
dos conhecimentos científicos.
( X ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não
( X ) Sim - ( ) Não
mayúscula
X X
29
O ensino das ciências é fundamental para a
formação do cidadão.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X
30
A História da Ciência é útil para a formação do
professor.
( X ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X) Não
X X
31
A História da Ciência pode mostrar em detalhes os
momentos de profunda transformação do
conhecimento científico.
( X) Sim - ( ) Não (X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não
X X
32
A História da Ciência é importante como cultura
geral, mas não no ensino.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X) Não
X X
33
Não acho necessário estudar as disciplinas
científicas no contexto histórico.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim – X ) Não
X X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
201
FATOR III – Reconhecimento de História da Ciência como importante para o ensino
FATORES
CATEGORIAS
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no
ensino
O item está bem
formulado, é
possível
compreendê-lo
bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I II III IV V A P I
Retirar Item
34
A História da Ciência deve fazer parte da
educação em ciência.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não
( X ) Sim - ( ) Não
mayúscula
X X
35
A História da Ciência no ensino deve servir de
apoio aos conteúdos abordados.
( X ) Sim - ( ) Não ( X) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X
36
A História da Ciência deve permear os temas
de ensino.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não
( X ) Sim - ( ) Não
mayúscula
X X
37
A escola deve aceitar o desafio de utilizar a
História da Ciência na formação científica dos
seus alunos.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X
38
O uso de abordagem histórica nas aulas
poderia melhorar o clima e a participação dos
alunos no processo ensino-aprendizagem.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X
39
A explicação dos conteúdos científicos com
um enfoque histórico torna as aulas mais
interessantes.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X
40
A História da Ciência deve fazer parte da grade
curricular.
( X) Sim ( ) Não ( X) Sim - ( ) Não
( X ) Sim - ( ) Não
mayúscula
X X
41
A História da Ciência mostra que a ciência só
chegou onde chegou através de uma série de
invenções e descobertas individuais.
(X ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X
42
A inclusão de conteúdos da História da Ciência
em uma disciplina é uma estratégia didática.
( X ) Sim ( ) No ( X ) Sim - ( ) Não
( X ) Sim - ( ) Não
texto
X X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
202
FATOR III – Reconhecimento de História da Ciência como importante para o ensino
FATORES
CATEGORIAS
Retirar
Item
Proposta de itens de Escala de
Atitudes referentes à História da
Ciência no ensino
O item está bem
formulado, é
possível
compreendê-lo
bem?
O item é relevante
para a avaliação de
atitudes?
O item deve ser
modificado?
I II III IV V A P I
43 A História da Ciência deve ser um tema de
ensino.
( X ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (X ) Não
X X
44 A inclusão da História da Ciência no ensino
proporciona uma melhor compreensão dos
conceitos científicos.
( X) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X
45 A compreensão dos discursos referentes à
ciência pode ser facilitada pela narrativa
histórica.
( X ) Sim ( ) Não ( X) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X
46 Comentar episódios históricos na ciência
facilita a aprendizagem do aluno.
( X ) Sim ( ) Não (X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X) Não
X X
47 A História da Ciência deve fazer parte do
ensino.
( X ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X
48 A História da Ciência é um assunto útil para
tornar o ensino mais interessante.
( X ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não (X ) Sim - ( ) Não
texto
X X
49 A História da Ciência deve ser informada aos
estudantes.
( X ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X
50 É interessante estudar ciências no contexto
histórico.
( X ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X
51 Ensinar História é tarefa apenas do professor de
História.
( X ) Sim ( ) Não ( X) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X
52 Abordar a Ciência é tarefa apenas do professor de
Ciências.
( X ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X
53 A inclusão da História da Ciência na formação do
professor só aumentaria os conteúdos a estudar.
( X ) Sim ( ) Não ( X) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
203
Em razão das características diferenciadas dos fatores IV e V que seguem, não é necessário categorizar os itens em Adequado, Plausível ou Ingênuo (A,P,I).
FATOR IV - Influência da História da Ciência na própria formação
FATORES
Proposta de itens de Escala de
Atitudes referentes à História da
Ciência no ensino
O item está bem
formulado, é
possível
compreendê-lo
bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I II III IV V
Retirar Item
54
As aulas que mais me marcaram foram
as que o professor relacionou o conteúdo
com outros eventos da época.
( X ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X) Não
X
55
Aborrece-me estudar as historinhas
relacionadas com determinados fatos
científicos.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não
( X ) Sim - ( ) Não
texto
X
56
Passei a gostar mais de alguns assuntos
depois que estes foram contextualizados
historicamente.
(X ) Sim - ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não
( x ) Sim - ( ) Não
texto
X
57
Passei a ter uma outra dimensão de
alguns temas científicos quando estes me
foram expostos com sua relação
histórica.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X
58
Algumas aulas que tive ficaram
guardadas em minha memória pelos
fatos históricos relacionados com a
disciplina ministrada.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X
59
Só passei a entender alguns aspectos
científicos depois que estes me foram
apresentados em seu contexto e
interrelações históricas.
( X) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não
( X ) Sim - ( ) Não
texto
X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
204
FATOR IV – Influência da História da Ciência na própria formação
FATORES
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no ensino
O item está bem
formulado, é
possível
compreendê-lo
bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I II II IV V
Retirar Item
60
Prefiro que o professor vá direto ao assunto e não
fique com blá-blá-blá sobre as origens e o
desenvolvimento histórico.
( X ) Sim - ( ) Não
( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (X ) Não
X
61
A História da Ciência que aparece nos livros
didáticos é suficiente para contextualizar determina
época.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não
( X) Sim - ( ) Não
texto
X
62
Só foi possível compreender a construção dos
conhecimentos quando os estudei historicamente.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X
63
Passei a gostar das disciplinas científicas só depois
que conheci a História da Ciência.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X
64
Durante a minha formação a História da Ciência
nunca foi mencionada, por isso não sinto falta dela
agora.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X
65
Penso que o professor usava a História da Ciência
para “enrolar” a aula.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X
66
Durante a minha formação a História da Ciência
nunca foi mencionada, mas sinto falta dela agora.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X) Não
X
67
Durante minha formação acadêmica tive contato
com História da Ciência e isso me fez repensar a
minha futura prática como professor.
( X ) Sim - ( ) Não (X ) Sim - ( ) Não
(X ) Sim - ( ) Não
mayúscula
X
68
Relembrando minha formação, eu não gostava que o
professor perdesse tempo falando sobre a História da
Ciência.
X) Sim - ( ) Não ( X) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X) Não
X
69
Passei a ver a importância dos conteúdos científicos
quando o professor os explicava utilizando a História
da Ciência.
( X ) Sim - ( ) Não (X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
205
FATOR V - O professor e sua relação com a História da Ciência
FATORES
Proposta de itens de Escala de Atitudes referentes à
História da Ciência no ensino
O item está
bem formulado,
é possível
compreendê-lo
bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I II III IV V
Retirar Item
70
Eu sou contra o uso da História da Ciência no ensino.
( X ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não
( X ) Sim - ( ) Não
mayúscula
X
71
Eu sou a favor do uso da História na Ciência no ensino.
( X ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não
( X) Sim - ( ) Não
mayúscula
X
72
Eu não gostaria de ensinar os conceitos científicos
numa perspectiva histórica.
( x ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X
73
Eu não sei como utilizar a História da Ciência no
ensino.
(X ) Sim ( ) Não ( X) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X
74
Eu queria aprender História da Ciência, mas não tive
oportunidade.
( X ) Sim ( ) Não ( X) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X
75
A escola não é local ideal para discutir História da
Ciência.
(X ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X
76
Eu tenho receio de abordar o contexto histórico durante
as aulas.
( X ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (X ) Não
X
77
A História da Ciência não é relevante para minha
formação.
(X ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X
78
Os programas atuais já estão “muito extensos” para
inserir mais conteúdos. sobre História da Ciência
(X ) Sim ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não
( X) Sim - ( ) Não
texto
X
79
Eu não conheço o valor e o sentido que tem a História
da Ciência como estratégia didática.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X
80 Utilizar a História da Ciência no ensino é moda, logo passa.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X
81
Durante a minha formação a História da Ciência sequer foi
mencionada.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X
82 Eu não conheço História da Ciência.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
206
FATOR V - O professor e sua relação com a História da Ciência
FATORES
Proposta de itens de Escala de Atitudes referentes à
História da Ciência no ensino
O item está
bem formulado,
é possível
compreendê-lo
bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II III IV V
Retirar Item
83 Eu não gosto de História da Ciência.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X
84
Eu sei o que é História da Ciência, mas não acho relevante
para o ensino.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X
85
Não é comum ocorrerem fracassos no desenvolvimento da
Ciência.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X
86 A escola não costuma abordar os fracassos da Ciência.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X
87 A História da Ciência é muito difícil.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X
88 Conheço apenas fatos isolados da História da Ciência.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X
89
Nunca senti falta da História da Ciência durante minha
formação.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X
90
Até hoje, a História da construção dos conhecimentos nunca
me fez falta.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não
( X ) Sim - ( ) Não
texto
X
91
Senti falta de estudar História da Ciência durante minha
formação.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X
92
Uma pessoa que não conhece a História dos conhecimentos
nunca será um bom professor.
( x ) Sim - ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não
( x ) Sim - ( ) Não
maiúscula
X
93
Penso que durante as aulas o professor deve falar do presente
e do futuro e não do passado.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X
94
Sempre achei uma perda de tempo estudar os conteúdos com
um enfoque histórico.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X
95
Quando o professor de ciências conhece a História da
construção dos conhecimentos é possível elaborar uma
estratégia mais eficaz de ensino.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não
( X ) Sim - ( ) Não
maiúscula
X
96
Penso que a compreensão dos discursos referentes à ciência
é facilitada pela narrativa histórica.
( X ) Sim - ( ) Não ( X ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( X ) Não
X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
207
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208
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209
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210
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211
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212
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214
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
215
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
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Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
217
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
218
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
219
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
220
Avaliação Escala de atitudes frente à História da Ciência e sua utilização no ensino.
O Fator 1 parece se constituir de duas dimensões: a produção do conhecimento/descobrimentos e os cientistas
Item 11 – Tirar a palavra “não”
Item 17 – (retirar) Não fica claro a relação com o fator que pretende ser medido
Item 29 – colocar a palavra’ história’, depois do ‘ensino’
Item 41 – falta de clareza
Itens 43 e 47 – itens praticamente iguais. A diferença na questão muito sutil para um questionário.
Item 52- abordar a História da Ciência.........
Itens 66 e 66 – rever e optar por uma das questões
Itens 70 e 71 - rever e optar por uma das questões
Item 85 – (retirar) pouco relevante para o fator a ser medido
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
221
Estou encaminhando as respostas ao questionário solicitado. Algumas correções nos itens foram feitas em vermelho como sugestão. Parece-me que os
itens relativos ao fator 1 avaliam o conhecimento sobre História da Ciência, mas não atitudes em relação ao conteúdo dos itens.
FATOR I - Conhecimento de História da ciência
FATORES
CATEGORIA
S
Proposta de itens de Escala de
Atitudes referentes à História da
Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-
lo bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
II
IV
V
A
P
I
Retirar Item
01 Por meio da ciência o homem domina a natureza.
( x ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( x )
Não
( ) Sim - ( x )
Não
x
02 A ciência busca o conhecimento seguro dos
fenômenos.
( x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( x )
Não
( ) Sim - ( x )
Não
x
03 O conhecimento científico está pronto e acabado.
( ) Sim - ( x )
Não
( ) Sim - (x )
Não
( ) Sim - ( x)
Não
x
04 Podemos estudar a História da Ciência pelos seus
descobrimentos.
( x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - (x )
Não
( ) Sim - ( x )
Não
x x
05 A História da Ciência se constitui na organização
cronológica dos principais acontecimentos
científicos.
( x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( x )
Não
( ) Sim - ( x )
Não
x
x
06 Descobridores e inventores são mais inteligentes
que outras pessoas.
( x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - (x )
Não
( x ) Sim - ( )
Não
x
07 Os cientistas são pessoas geniais.
( x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( x )
Não
( x ) Sim - ( )
Não
x
08 A História da Ciência pode mostrar em detalhes os
momentos de profunda transformação da ciência.
( x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - (x )
Não
( ) Sim - ( x )
Não
x x
09 O cientista tem a palavra final sobre os
conhecimentos.
( ) Sim - ( x )
Não
( ) Sim - (x )
Não
( x ) Sim - ( )
Não
x x
10 Somente os cientistas estão preparados para
ensinar História da Ciência.
( ) Sim - (x )
Não
( ) Sim - (x )
Não
( x) Sim - ( )
Não
x
11 A História e a Ciência são disciplinas que não
apresentam pontos em comum.
( x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( x )
Não
( x ) Sim - ( )
Não
x
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
222
FATOR I – Conhecimento de História da Ciência
FATORES
CATEGORIAS
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-
lo bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
II
IV
V
A
P
I
Retirar Item
12 As biografias de cientistas que aparecem nos livros
didáticos já constituem a História da Ciência.
( x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( x ) Não ( ) Sim - (x )
Não
X x
13 Através da História da Ciência é possível entender as
modificações sofridas pelas teorias e modelos
científicos.
(x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( x ) Não ( ) Sim - ( ) Não
X x
14 Os resultados produzidos pela ciência são patrimônio
de toda humanidade.
(x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - (x ) Não ( ) Sim - ( ) Não
x x
15 A história da ciência permite compreender a
complexidade dos conceitos científicos.
( x ) Sim - ( )
Não
() Sim - ( x ) Não ( ) Sim - ( ) Não
x x
16 Ao conhecer a História da Ciência é possível perceber
que as Ciências conhecem períodos de florescimento,
outros de estagnação e por vezes de regressão.
( x ) Sim - ( )
Não
( ) Sim - ( x ) Não ( ) Sim - ( ) Não
x x
17 A ciência é construtora de heróis.
( ) Sim - (x )
Não
( ) Sim – (x ) Não (x ) Sim - ( )
Não
x
18 Eu não me sinto preparado para ensinar ciência com
um enfoque histórico.
( ) Sim (x ) Não ( ) Sim - ( x )
Não
( x ) Sim - ( )
Não
x
19 Ciências e História são assuntos completamente
independentes.
(x ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( x )
Não
( ) Sim - (x )
Não
x x
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
223
FATOR I – Conhecimento de História da Ciência
FATORES
CATEGORIAS
Proposta de itens de Escala de
Atitudes referentes à História da
Ciência no ensino
O item está bem
formulado, é
possível
compreendê-lo
bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
II
IV
V
A
P
I
Retirar Item
20 A ciência é uma atividade humana.
( x ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não ( ) Sim - (x ) Não
x x
21 A história da ciência se desenvolve por meio de
uma sucessão de descobrimentos.
(x ) Sim ( ) Não ( ) Sim - (x ) Não ( ) Sim - (x ) Não
x x
22 Os cientistas são pessoas comuns, como as
demais pessoas.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
x x
23 A sociedade não interfere no trabalho dos
cientistas.
( x ) Sim ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (x ) Não
x x
24 A religião nunca interferiu no trabalho dos
cientistas.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (x ) Não
x x
25 As ciências naturais (física, química,
biologia ...) não têm qualquer relação com as
ciências sociais (história, sociologia, filosofia...).
( ) Sim ( x ) Não ( x ) Sim - ( x ) Não ( x ) Sim - ( ) Não
x x
26 O conhecimento científico vem se acumulando
ao longo dos séculos.
( x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (x ) Não
x x
27 Um cientista não precisa saber História.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x )Não
x x
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
224
FATOR II – Reconhecimento de História da Ciência como importante
FATORES
CATEGORIAS
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no
ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-lo
bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
II
IV
V
A
P
I
Retirar Item
28 A história da ciência contribui para compreensão dos
conhecimentos científicos.
( x ) Sim ( ) Não (x ) Sim ( ) Não ( ) Sim ( x ) Não
x X
29 O ensino das ciências é fundamental para a
formação do cidadão.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim ( ) Não ( ) Sim - (x ) Não
x X
30 A História da Ciência é útil para a formação do
professor.
(x ) Sim ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
x X
31 A História da Ciência pode mostrar em detalhes os
momentos de profunda transformação da ciência.
( x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (x ) Não
x X
32 A História da Ciência é importante como cultura
geral, mas não no ensino.
( x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não
x X
33 Não acho necessário estudar as disciplinas
científicas no contexto histórico.
( x) Sim - ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (x ) Não
x X
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
225
FATOR III – Reconhecimento de História da Ciência como importante para o ensino
FATORES
CATEGORIAS
Proposta de itens de Escala de
Atitudes referentes à História da
Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-lo
bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
III
IV
V
A
P
I
Retirar Item
34 A história da ciência deve fazer parte da educação
em ciência.
( x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (x ) Não
x x
35 A História da Ciência no ensino deve servir de
apoio aos conteúdos abordados.
(x ) Sim - ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
x x
36 A história da ciência deve permear os temas de
ensino.
( x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
x x
37 A escola deve aceitar o desafio de utilizar a
História da Ciência na formação científica dos seus
alunos.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
x x
38 O uso de abordagem histórica nas aulas poderia
melhorar o clima e a participação dos alunos no
processo ensino-aprendizagem.
( x ) Sim - ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x) Não
x x
39 A explicação dos conteúdos científicos com um
enfoque histórico torna as aulas mais interessantes.
(x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
x x
40 A história da ciência deve fazer parte da grade
curricular.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não x( ) Sim - ( ) Não
x x
41 A História da Ciência mostra que a ciência só
chegou onde chegou através de uma série de
invenções e descobertas individuais.
( x ) Sim ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( ) Não
x x
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
226
FATOR III – Reconhecimento de História da Ciência como importante para o ensino
FATORES
CATEGORIAS
Retirar Item
Proposta de itens de Escala de
Atitudes referentes à História da
Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-lo
bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
III
IV
V
A
P
I
42
A utilização da história da ciência é uma estratégia
didática.
( x ) Sim ( ) No ( x) Sim - ( ) Não ( x) Sim - ( ) Não
x x
43 A história da ciência deve ser um tema de ensino.
(x ) Sim ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
x x
44 A inclusão da História da Ciência no ensino
proporciona uma melhor compreensão dos
conceitos científicos.
(x ) Sim ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
x x
45 A compreensão dos discursos referentes à ciência
pode ser facilitada pela narrativa histórica.
( ) Sim ( x ) Não ( ) Sim - ( x ) Não ( x ) Sim - ( ) Não
x X
46 Comentar episódios históricos na ciência facilita a
aprendizagem do aluno.
( x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
x x
47 A História da Ciência deve fazer parte do ensino.
( x ) Sim ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (x ) Não
x x
48 A História da Ciência é um dispositivo útil para
tornar o ensino mais interessante.
( x ) Sim ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (x ) Não
x x
49 A História da Ciência deve ser informada aos
estudantes.
( ) Sim (x ) Não () Sim - ( x ) Não ( x ) Sim –( ) Não
x
50 É interessante estudar ciências no contexto
histórico.
( x ) Sim ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
x x
51 Ensinar História é tarefa apenas do professor de
História.
(x ) Sim ( ) Não (x ) Sim - ( )Não ( ) Sim - ( ) Não
x x
52 Abordar a Ciência é tarefa apenas do professor de
Ciências.
( x ) Sim ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (x ) Não
x x
53 A inclusão da História da Ciência na formação do
professor só aumentaria os conteúdos a estudar.
( x ) Sim ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não
x x
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
227
Em razão das características diferenciadas dos fatores IV e V que seguem, não é necessário categorizar os itens em
Adequado, Plausível ou Ingênuo (A,P,I).
FATOR IV - Influência da História da Ciência na própria formação
FATORES
Proposta de itens de Escala de
Atitudes referentes à História da
Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-lo
bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
II
IV
V
Retirar Item
54 As aulas que mais me marcaram foram as que
o professor relacionou o conteúdo com outros
eventos da época.
(x ) Sim ( ) Não (x) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x) Não
x
55 Fico aborrecido de ficar escutando as
historinhas relacionadas com determinados
fatos científicos.
( ) Sim - (z ) Não ( ) Sim - ( z ) Não ( z ) Sim - ( ) Não
z
56 Passei a gostar mais de alguns assuntos
depois que estes foram contextualizados
( z) Sim - ( ) Não ( z ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( z ) Não
x
57 Passei a ter uma outra dimensão de alguns
temas científicos quando estes me foram
expostos com sua relação histórica.
( x ) Sim - ( ) Não (x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (x ) Não
x
58 Algumas aulas que tive ficaram guardadas
em minha memória pelos fatos históricos
relacionados com a disciplina ministrada.
( x) Sim - ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - (x ) Não
x
59 Só passei a entender alguns aspectos
científicos depois que estes me foram
apresentados em seu contexto e interrelações.
( x ) Sim - ( ) Não ( x ) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
x
60 Prefiro que o professor vá direto ao assunto e
não fique com blá-blá-blá sobre as origens e
o desenvolvimento histórico.
(x ) Sim - ( ) Não ( x) Sim - ( ) Não ( ) Sim - ( x ) Não
x
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
228
FATOR IV – Influência da História da Ciência na própria formação
FATORES
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no
ensino
O item está bem
formulado, é
possível
compreendê-lo
bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
II
IV
V
Retirar Item
61 A História da Ciência que aparece nos livros didático
são suficientes para contextualizar determina época.
(x ) Sim - ( ) Não
( x ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( x ) Não
x
62 Só foi possível compreender a construção dos
conhecimentos quando os estudei historicamente.
(x ) Sim - ( ) Não
( x ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - (x ) Não
x
63 Passei a gostar das disciplinas científicas só depois
que conheci a História da Ciência.
(x ) Sim - ( ) Não
(x ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( x ) Não
x
64 Durante a minha formação a História da Ciência
nunca foi mencionada, por isso não sinto falta dela
agora.
( x ) Sim - ( ) Não
(x ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( x ) Não
x
65 Penso que o professor usava a História da Ciência
para “enrolar” a aula.
( x ) Sim - ( ) Não
(x ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - (x ) Não
x
66 Durante a minha formação a História da Ciência
nunca foi mencionada, mas sinto falta dela agora.
( x) Sim - ( ) Não
(x ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( x ) Não
x
67 Durante minha formação acadêmica tive contato com
História da ciência e isso me fez repensar a minha
futura prática como professor.
( x ) Sim - ( ) Não
( x ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( x) Não
x
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
229
FATOR IV – Influência da História da Ciência na própria formação
FATORES
Proposta de itens de Escala de Atitudes
referentes à História da Ciência no ensino
O item está
bem
formulado, é
possível
compreendê-lo
bem?
O item é
relevante
para a
avaliação de
atitudes?
O item
deve ser
modificado?
I
II
II
IV
V
Retirar Item
68 Relembrando minha formação, eu não gostava que o
professor perdesse tempo falando sobre a História da
Ciência.
( x) Sim - ( ) Não
(x ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( x ) Não
x
69 Passei a ver a importância dos conteúdos científicos
quando o professor os explicava utilizando a História da
Ciência.
(x ) Sim - ( ) Não
(x ) Sim - ( ) Não
( ) Sim - ( x ) Não
x
APÊNDICE 4
Resultado da concordância da análise dos juízes
Categorias
FATOR I – Conhecimento de História da Ciência
A
P I
01 Por meio da ciência o homem domina a natureza. X
02 A ciência busca o conhecimento seguro dos fenômenos. X
03 O conhecimento científico está pronto e acabado. X
04 Podemos estudar a História da Ciência pelos seus descobrimentos. X
05 A História da Ciência se constitui na organização cronológica dos
principais acontecimentos científicos.
X
06 Descobridores e inventores são mais inteligentes que outras pessoas. X
07 Os cientistas são pessoas geniais. X
09 O cientista tem a palavra final sobre os conhecimentos. X
10 Somente os cientistas estão preparados para ensinar História da
Ciência.
X
12 As biografias de cientistas que aparecem nos livros didáticos já
constituem a História da Ciência.
X
13 Através da História da Ciência é possível entender as modificações
sofridas pelas teorias e modelos científicos.
X
14 Os resultados produzidos pela ciência são patrimônio de toda
humanidade.
X
15 A história da ciência permite compreender a complexidade dos
conceitos científicos.
X
19 Ciências e História são assuntos completamente independentes. X
20 A Ciência é uma atividade humana. X
21 A Ciência se desenvolve por meio de uma sucessão de
descobrimentos.
X
22 Os cientistas são pessoas comuns, como as demais pessoas. X
23 A sociedade não interfere no trabalho dos cientistas. X
24 A religião nunca interferiu no trabalho dos cientistas. X
25 As ciências naturais (física, química, Biologia ...) têm relação com as
ciências sociais (história, sociologia, filosofia...).
X
26 O conhecimento científico vem se acumulando ao longo dos séculos. X
27 Um cientista não precisa saber História. X
41 A História da Ciência mostra que a ciência só chegou aonde chegou
através de uma série de invenções e descobertas individuais.
X
85 Não é comum ocorrerem fracassos no desenvolvimento da Ciência.
86 A escola não costuma abordar os fracassos da Ciência.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
231
Categorias
FATOR II – Conhecimento de História da Ciência
A P I
28 A História da Ciência contribui para compreensão dos conhecimentos
científicos.
X
29 O ensino das Ciências é fundamental para a formação do cidadão. X
30 A História da Ciência é útil para a formação do professor. X
31 A História da Ciência pode evidenciar em detalhes os momentos de
profunda transformação da ciência.
X
32 A História da Ciência é importante como cultura geral, mas não no
ensino.
X
Categorias
FATOR III – Reconhecimento de História da Ciência como importante para
o ensino
A P I
34 A História da Ciência deve fazer parte da educação em ciência. X
35 A História da Ciência no ensino deve servir de base aos conteúdos
abordados.
X
36 A História da Ciência deve permear os temas de ensino. X
37 A escola deve aceitar o desafio de utilizar a História da Ciência na
formação científica dos seus alunos.
X
38 O uso de abordagem histórica nas aulas poderia melhorar a participação
dos alunos no processo ensino-aprendizagem.
X
39 A explicação dos conteúdos científicos com um enfoque histórico torna as
aulas mais interessantes.
X
40 A História da Ciência deve fazer parte da grade curricular. X
43 A História da Ciência deve ser tema de ensino. X
44 A inclusão da História da Ciência no ensino proporciona melhor
compreensão dos conceitos científicos.
X
45 A compreensão dos discursos referentes à ciência pode ser facilitada pela
narrativa histórica.
X
46
Comentar episódios históricos na ciência facilita a aprendizagem do aluno.
X
47 A História da Ciência deve fazer parte do ensino. X
48 A História da Ciência é útil para tornar o ensino mais interessante. X
50 É interessante estudar ciências no contexto histórico. X
51 Ensinar História é tarefa apenas do professor de História. X
52 Ensinar Ciências é tarefa apenas do professor de Ciências. X
53 A inclusão da História da Ciência na formação do professor só aumentaria
os conteúdos a estudar.
X
80 Utilizar a História da Ciência no ensino é moda, logo passa.
84 Eu sei o que é História da Ciência, mas não acho relevante para o ensino.
92 Uma pessoa que não conhece a história dos conhecimentos nunca será um
bom professor.
96 Penso que a compreensão dos discursos referentes à ciência é facilitada
pela narrativa histórica.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
232
FATOR IV – Influência da História da Ciência na própria formação
54 As aulas que mais me marcaram foram as que o professor relacionou o conteúdo com
outros eventos da época.
55 Me aborrece ficar escutando as historinhas relacionadas com determinados fatos
científicos.
56 Passei a gostar mais de alguns assuntos depois que estes me foram contextualizados
historicamente.
57 Passei a ter uma outra dimensão de alguns temas científicos quando estes me foram
apresentados com sua relação histórica.
58 Algumas aulas que tive ficaram guardadas em minha memória pelos fatos históricos
relacionados com a disciplina ministrada.
59 Só passei a entender alguns aspectos científicos depois que estes me foram
apresentados em seu contexto e interrelações históricas.
60 Prefiro que o professor vá direto ao assunto e não fique com blá-blá-blá sobre as
origens e o desenvolvimento histórico.
61 A História da Ciência que aparece nos livros didático é suficiente para contextualizar
determina época.
62 Só foi possível compreender a construção dos conhecimentos científicos quando os
estudei historicamente.
63 Passei a gostar das disciplinas científicas só depois que conheci a História da Ciência.
64 Durante a minha formação a História da Ciência nunca foi mencionada, por isso não
sinto falta dela agora.
65 Penso que os professores que usavam a História da Ciência o faziam para “enrolar” a
aula.
66 Durante a minha formação a História da Ciência nunca foi mencionada, mas sinto falta
dela agora.
67 Durante minha formação acadêmica tive contato com História da Ciência e isso me fez
repensar a minha futura prática como professor.
68 Relembrando minha formação, eu não gostava que o professor perdesse tempo falando
sobre a História da Ciência.
69 Passei a ver a importância dos conteúdos científicos quando o professor os explicava
utilizando a História da Ciência.
81 Durante a minha formação a História da Ciência sequer foi mencionada.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
233
Tabelas IV.5 – Apresentação da distribuição dos itens do fator V.
FATOR V - O professor e sua relação com a História da Ciência
18 Eu não me sinto preparado(a) para ensinar ciência com um enfoque histórico.
33 Não acho necessário estudar as disciplinas científicas no contexto histórico.
70 Eu sou contra o uso da História da Ciência no ensino.
72 Eu não gostaria de ensinar os conceitos científicos numa perspectiva histórica.
73 Eu não sei como utilizar a História da Ciência no ensino.
74 Eu queria aprender História da Ciência, mas não tive oportunidade.
75 A escola não é local ideal para discutir História da Ciência.
76 Eu tenho receio de abordar o contexto histórico durante as aulas.
77 A História da Ciência não é relevante para minha formação.
78 Os programas atuais já estão “muito extensos” para inserir mais conteúdos.
79
Eu não conheço o valor e o sentido que tem a História da Ciência como estratégia
didática.
82 Eu não conheço História da Ciência.
83 Eu não gosto de História da Ciência.
87 A História da Ciência é muito difícil.
88 Conheço apenas fatos isolados da História da Ciência.
89 Nunca senti falta da História da Ciência durante minha formação.
90 Até hoje a história da construção dos conhecimentos nunca me fez falta.
91 Senti falta de estudar História da Ciência durante minha formação.
93
Penso que durante as aulas o professor deve falar do presente e do futuro e não do
passado.
94 Sempre achei uma perda de tempo estudar os conteúdos com um enfoque histórico.
95
Quando o professor de ciências conhece a história da construção dos conhecimentos é
possível elaborar uma estratégia mais eficaz de ensino.
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
234
APÊNDICE 5
Protocolo entregue aos alunos
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Declaro ter recebido da professora Raquel Carmen de Oliveira Scoaris, aluna do curso
de mestrado em Educação para a Ciência e o Ensino de Matemática da Universidade Estadual
de Maringá, os esclarecimentos sobre os objetivos, condições de realização, manutenção de
anonimato, direito de deixar de participar a qualquer momento da pesquisa sem que isso
incorra em qualquer ônus para as minhas atividades educacionais ou pessoais, bem como
sobre os procedimentos utilizados para a realização da pesquisa; “CONSTRUÇÃO DE UM
INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE ATITUDES FRENTE À HISTÓRIA DA CIÊNCIA
E SUA UTILIZAÇÃO NO ENSINO”. Concordo livremente em participar das atividades da
pesquisa. Concordo, também, que o produto das discussões e propostas de ações sejam
utilizados no documento final da pesquisa, podendo ser divulgado oralmente ou publicados
pelo pesquisador, desde que seja mantido o anonimato.
Maringá,______de _________________.de 2006
Assinatura do participante:______________________________________________
RG:_____________________________________
Mestranda: Raquel Carmen de Oliveira Scoaris
Av. Colombo, 5790 – Maringá – PR
Centro de Ciências Exatas - PCM
Orientador: Prof°. Dr.Ourides Santin Filho
Rua Mandaguari 152, apto 502; Maringá – PR, fone: 8816.9621
Fone: (44) 3031-2590
Qualquer dúvida ou esclarecimento, procurar um dos membros da equipe do projeto
ou o Comitê Permanente de Ética em Pesquisa Envolvendo Seres Humanos (COPEP) da
Universidade Estadual de Maringá – Sala 01; Bloco 010 – Campus Central – fone:
44.3261.4444
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
235
QUESTIONÁRIO SÓCIO-DEMOGRÁFICO
DADOS PESSOAIS:
Nome:__________________________________________________________________
Sexo: M[ ] F[ ] Idade: ________anos
DADOS ACADÊMICOS E PROFISSIONAIS:
Curso de Graduação: _____________________________________________________
Instituição:______________________________________________________________
Duração total do curso:_______________________________
Série/Semestre que está cursando: ______________
Atua no Ensino? [ ]Sim [ ]Não
Se atua, qual é o seu tempo de serviço?_______________________________________
Total de horas semanais (aprox.) dedicadas ao trabalho no ensino: _____hs
Instituição(ões) em que trabalha:____________________________________________
Outra(s):_____________________________________________
Tempo de serviço na(s) atual(is) instituição(ões) ______anos e_____ meses
e ______anos e_____ meses
Maior titulação:[ ]ensino médio [ ]graduação [ ]especialista [ ]mestrado [ ]doutorado
Outras ocupações que exerce_______________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
236
INSTRUÇÕES
Estamos realizando um estudo para construir um instrumento de avaliação de atitudes
de professores e futuros professores frente à História da Ciência e seu uso nos Ensino de
Ciências.
Como as pessoas possuem modos diferentes de pensar sobre a História da Ciência no
processo ensino/aprendizagem, a opinião pessoal de cada um será, para nós, a resposta mais
adequada.
É importante notar que não há respostas certas, erradas ou mais desejáveis. O
importante é que você sente ou pensa sobre a questão, isto é, o que conta é a opinião do
respondente. Para cada item você deverá escolher o valor que melhor expresse sua opinião,
marcando com um X no espaço indicado.
Asseguramos que suas respostas serão ABSOLUTAMENTE CONFIDENCIAS sendo
analisadas somente como parte do total dos dados colhidos. O questionário não deverá conter
identificação, portanto não o assine.
No instrumento que segue, indique o quanto você concorda ou discorda com cada uma
das declarações, marcando um número na linha da direita de cada declaração, segundo a
escala abaixo:
(1) Discordo inteiramente
(2) Discordo
(3) Não concordo nem discordo
(4) Concordo
(5) Concordo inteiramente.
Se alguma das situações abaixo for aplicável a alguns itens do questionário, escreva a
letra da situação na coluna mais à direita do item (vazia).
a. Não entendi a frase.
b. Não sou suficientemente informado sobre o tema para escolher uma opção.
c. Nenhuma destas possibilidades satisfaz minha opinião.
Por favor, lembre-se de que é muito importante responder a todos os itens, e de que
sua participação é extremamente importante para nós.
Obrigado
Construção de Instrumento de Avaliação de Atitudes Raquel C. de O. Scoaris
237
Escala de atitudes conforme descrita na página 63.
238
Anexo 1
Abaixo segue um exemplo de aplicação do COCTS, retirado de Manassero Mas e
Vázques Alonso ( 2002).
A tabela A1 contém a questão e os respectivos itens a serem respondidos. Uma folha similar à
essa foi entregue aos alunos, com exceção de que os mesmos não tiveram acesso à coluna mais à
direita, na qual os itens estão categorizados (A, P, I).
Tabela A1 – Questão 10111 junto com as categorias (A, P e I) atribuída a cada opção.
Tabela A.1. - 10111.Definir o que é Ciência é algo muito complicado, pois ela envolve muitas
noções. Mas, para você, a Ciência é, principalmente,
Fonte: Manassero Mas e Vázquez Alonso, 2002, p. 18. Tradução nossa.
A questão foi respondida por 21 estudantes, que atribuíram seu grau de concordâcia
com as frases de A até I. As respostas são apresentadas na tabela A2.
Para cada uma das frases abaixo assinale um número na escala
que melhor representa o grau de acordo entre sua opinião e
aquela expressa pela frase.
Grau de acordo
Baixo Médio Alto
A Estudo de campos tais como a física, a química, a biologia, geologia...
12 3 4 5 6789P
B
Corpo de conhecimentos tais como princípios, leis e teorias que
explicam o mundo que nos rodeia (matéria, energia e vida).
12 3 4 5 6789A
C
Explorar o desconhecido e descobrir coisas novas sobre o mundo, sobre
o universo e sobre como eles funcionam.
12 3 4 5 6789P
D
Realizar experimentos para resolver problemas de interesse sobre o
mundo que nos rodeia.
12 3 4 5 6789P
E
Inventar ou projetar coisas (por exemplo, corações artificiais,
computadores, veículos espaciais).
12 3 4 5 6789I
F
Buscar e utilizar conhecimentos para fazer deste mundo um lugar
melhor para se viver (por exemplo, curar doenças, melhorar a
agricultura, reduzir a poluição ambiental).
12 3 4 5 6789P
G
Uma organização de pessoas (chamadas de cientistas) que dispõem de
idéias e técnicas para descobrir novos conhecimentos.
12 3 4 5 6789P
H Um processo investigativo sistemático e um conhecimento resultante.
12 3 4 5 6789A
I Não se pode definir Ciência.
12 3 4 5 6789I
Se alguma das frases abaixo se aplica às opções anteriores, escreva a
letra correspondente na coluna mais à ireita.
a)Não entendi a frase.
b)Não sei o suficiente sobre o tema para emitir opinião.
c)Nenhuma das opções satisfaz a minha opinião.
239
Tabela A2 – Respostas diretas dos estudantes da questão 10111 e distribuição de respostas
sobre cada uma das alternativas.
Item A B C D E F G H I
Categoria P A P P I P P A I
Sujeito 1
Sujeito 2
Sujeito 3
Sujeito 4
Sujeito 5
Sujeito 6
Sujeito 7
Sujeito 8
Sujeito 9
Sujeito 10
Sujeito 11
Sujeito 12
Sujeito 13
Sujeito 14
Sujeito 15
Sujeito 16
Sujeito 17
Sujeito 18
Sujeito 19
Sujeito 20
Sujeito 21
7
3
5
8
5
6
2
1
6
5
8
5
5
7
3
7
7
7
C
6
6
7
3
5
8
6
8
3
5
8
7
9
7
5
4
6
8
5
5
3
8
7
7
5
5
9
5
4
8
4
4
6
7
8
7
4
7
5
6
6
3
4
8
3
2
4
5
5
5
8
3
7
8
7
4
8
5
7
5
5
6
4
5
7
2
5
4
1
6
6
3
5
6
8
8
4
4
4
3
4
6
7
1
6
5
4
3
4
3
6
6
8
7
2
9
9
5
8
5
7
7
8
9
7
6
7
4
7
5
1
4
8
2
5
1
9
8
6
3
2
3
4
6
6
B
5
4
4
6
4
3
5
7
2
2
5
5
7
A
6
4
7
7
A
A
A
7
3
1
5
2
3
8
4
4
5
2
4
2
1
3
7
C
5
7
6
A
2
1
Fonte: Fonte: Adaptada de Manassero Mas e Vázquez, 2002, p. 24.
Os valores de concordância atribuídos pelos respondentes foram convertidos em
valores, a partir da escala contida na tabela A3, que considera o critério discutido no texto.
Os resultados obtidos são mostrados na tabela A4.
Tabela A.3 - Escala de valoração: significado das pontuações.
Grau de acordo Nulo Quase
nulo
Baixo Parcial
baixo
Parcial Parcial
alto
Alto Quase
total
Total
Valor atribuído
pelo respondente
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Adequadas
- 4 - 3 - 2 - 1 0 +1 +2 +3 +4
Plausíveis
- 2 - 1 0 1 2 1 0 - 1 - 2
Ingênuas
+ 4 + 3 + 2 + 1 0 - 1 - 2 - 3 - 4
Fonte: Adaptado de: Manassero Mas e Vázquez, 2002, p. 20.
240
Tabela A.4. - Cálculo do Índice Atitudinal para a questão 10111
Item A B C D E F G H I
Categoria P A P P I P P A I
Sujeito 1 0 2 0 0 3 1 1 -1 4
Sujeito 2 0 -2 2 -1 0 0 0 1 0
Sujeito 3 2 0 2 1 1 1 2 -1 3
Sujeito 4 -1 3 -2 2 4 0 -2 -2 2
Sujeito 5 2 1 2 2 -1 1 1 0 -3
Sujeito 6 1 3 1 2 -1 1 -1 2 1
Sujeito 7 -1 -2 -1 -1 2 -1 -1 -3 1
Sujeito 8 -2 0 1 0 0 0 2 -3 0
Sujeito 9 1 3 1 0 -1 -1 -2 0 3
Sujeito 10 2 2 1 -1 -3 -2 -2 0 1
Sujeito 11 -1 4 0 0 -3 -2 -1 2 3
Sujeito 12 2 2 -1 1 1 2 1 4
Sujeito 13 2 0 0 -1 1 -1 0 1 2
Sujeito 14 0 -1 1 2 1 2 -1 -1 -2
Sujeito 15 0 1 0 0 2 0 0 2
Sujeito 16 0 3 2 2 1 00 1 2 0
Sujeito 17 0 0 1 2 -1 -1 1 -2
Sujeito 18 0 0 1 1 -2 -2 1 -1
Sujeito 19 -2 0 1 4 0
Sujeito 20 1 3 1 2 -1 1 2 2 3
Sujeito 21 1 2 -1 0 0 0 1 -2 4
Σa
a,i,p
9 22 11 14 7 -1 3 -1 23
I
f
0,23 0,26 0,26 0,33 0,08 -0,02 0,08 -0,01 0,3
241
A tabela anterior contém os índices atitudinais para cada frase (de A até I), de todos os
indivíduos da amostra. Ele foi calculado da seguinte forma:
I
a,i
= Σa
a,i
/4.N
a,i
(tal que a,i=frases adequadas ou ingênuas)
I
p
= Σa
p
/2.N
p
(tal que p=frases plausíveis)
Nas equações acima, Σa
a,i,p
é a somatória de valores recebidos pelos respondentes para
cada frase e N
a,i,p
é o número de respostas obtidas em cada caso.
A partir destes dados pode-se calcular os índices atitudinais para cada categoria, como
sendo a média dos índices das frases de cada uma delas.
O índice atitudinal global é obtido a partir da média dos índices obtidos por categoria:
I = (I
a
+ I
p
+ I
I
)/3
O resultado obtido para os índices por categoria e para o índice global está colocado
na tabela A5.
Os índices atitudinais por categoria bem como o índice atitudinal global pode ser
calculado para cada respondente, bastando determinar a média dos valores obtidos para cada
um deles.
Tabela A.5 - Cálculo do Índice Atitudinal por categoria e global (I
a
) para a questão
10111
Índices Questão 10111
Média das adequadas – I
A
0,125
Media das plausíveis – I
P
0,171
Média das ingênuas – I
I
0,179
Índice atitudinal global - I
a
0,158
A questão foi respondida por 21 estudantes, que atribuíram seu grau de concordâcia
com as frases de A até I. As respostas são apresentadas na tabela A2.
242
Tabela A.6 - Respostas diretas dos estudantes da questão 10111 e distribuição de respostas
sobre cada uma das alternativas.
Item A B C D E F G H I
Categoria P A P P I P P A I
Sujeito 1
Sujeito 2
Sujeito 3
Sujeito 4
Sujeito 5
Sujeito 6
Sujeito 7
Sujeito 8
Sujeito 9
Sujeito 10
Sujeito 11
Sujeito 12
Sujeito 13
Sujeito 14
Sujeito 15
Sujeito 16
Sujeito 17
Sujeito 18
Sujeito 19
Sujeito 20
Sujeito 21
7
3
5
8
5
6
2
1
6
5
8
5
5
7
3
7
7
7
C
6
6
7
3
5
8
6
8
3
5
8
7
9
7
5
4
6
8
5
5
3
8
7
7
5
5
9
5
4
8
4
4
6
7
8
7
4
7
5
6
6
3
4
8
3
2
4
5
5
5
8
3
7
8
7
4
8
5
7
5
5
6
4
5
7
2
5
4
1
6
6
3
5
6
8
8
4
4
4
3
4
6
7
1
6
5
4
3
4
3
6
6
8
7
2
9
9
5
8
5
7
7
8
9
7
6
7
4
7
5
1
4
8
2
5
1
9
8
6
3
2
3
4
6
6
B
5
4
4
6
4
3
5
7
2
2
5
5
7
A
6
4
7
7
A
A
A
7
3
1
5
2
3
8
4
4
5
2
4
2
1
3
7
C
5
7
6
A
2
1
Fonte: Fonte: Adaptada de Manassero Mas e Vázquez, 2002, p. 24.
Os valores de concordância atribuídos pelos respondentes foram convertidos em
valores, a partir da escala contida na tabela A3, que considera o critério discutido no texto.
Os resultados obtidos são mostrados na tabela A4.
Tabela A. 7 - Escala de valoração: significado das pontuações.
Grau de
acordo
Nulo Quase
nulo
Baixo Parcial
baixo
Parcial Parcial
alto
Alto Quase
total
Total
Valor
atribuído pelo
respondente
1 2 3 4 5 6 7 8 9
Adequadas
- 4 - 3 - 2 - 1 0 +1 +2 +3 +4
Plausíveis
- 2 - 1 0 1 2 1 0 - 1 - 2
Ingênuas
+ 4 + 3 + 2 + 1 0 - 1 - 2 - 3 - 4
Fonte: Adaptado de: Manassero Mas e Vázquez, 2002, p. 20.
243
Tabela A.8 - Cálculo do Índice Atitudinal para a questão 10111
Item A B C D E F G H I
Categoria P A P P I P P A I
Sujeito 1 0 2 0 0 3 1 1 -1 4
Sujeito 2 0 -2 2 -1 0 0 0 1 0
Sujeito 3 2 0 2 1 1 1 2 -1 3
Sujeito 4 -1 3 -2 2 4 0 -2 -2 2
Sujeito 5 2 1 2 2 -1 1 1 0 -3
Sujeito 6 1 3 1 2 -1 1 -1 2 1
Sujeito 7 -1 -2 -1 -1 2 -1 -1 -3 1
Sujeito 8 -2 0 1 0 0 0 2 -3 0
Sujeito 9 1 3 1 0 -1 -1 -2 0 3
Sujeito 10 2 2 1 -1 -3 -2 -2 0 1
Sujeito 11 -1 4 0 0 -3 -2 -1 2 3
Sujeito 12 2 2 -1 1 1 2 1 4
Sujeito 13 2 0 0 -1 1 -1 0 1 2
Sujeito 14 0 -1 1 2 1 2 -1 -1 -2
Sujeito 15 0 1 0 0 2 0 0 2
Sujeito 16 0 3 2 2 1 00 1 2 0
Sujeito 17 0 0 1 2 -1 -1 1 -2
Sujeito 18 0 0 1 1 -2 -2 1 -1
Sujeito 19 -2 0 1 4 0
Sujeito 20 1 3 1 2 -1 1 2 2 3
Sujeito 21 1 2 -1 0 0 0 1 -2 4
Σa
a,i,p
9 22 11 14 7 -1 3 -1 23
I
f
0,23 0,26 0,26 0,33 0,08 -0,02 0,08 -0,01 0,3
A tabela anterior contém os índices atitudinais para cada frase (de A até I), de todos os
indivíduos da amostra. Ele foi calculado da seguinte forma:
I
a,i
= Σa
a,i
/4.N
a,i
(tal que a,i=frases adequadas ou ingênuas)
I
p
= Σa
p
/2.N
p
(tal que p=frases plausíveis)
Nas equações acima, Σa
a,i,p
é a somatória de valores recebidos pelos respondentes para
cada frase e N
a,i,p
é o número de respostas obtidas em cada caso.
A partir destes dados pode-se calcular os índices atitudinais para cada categoria, como
sendo a média dos índices das frases de cada uma delas.
O índice atitudinal global é obtido a partir da média dos índices obtidos por categoria:
I = (I
a
+ I
p
+ I
I
)/3
O resultado obtido para os índices por categoria e para o índice global está colocado
na tabela A5.
Os índices atitudinais por categoria bem como o índice atitudinal global pode ser
calculado para cada respondente, bastando determinar a média dos valores obtidos para cada
um deles.
Tabela A. 9 - Cálculo do Índice Atitudinal por categoria e global (I
a
) para a questão 10111
Índices Questão 10111
Média das adequadas – I
A
0,125
Media das plausíveis – I
P
0,171
Média das ingênuas – I
I
0,179
Índice atitudinal global - I
a
0,158
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