RESULTADOS
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Tabela 5 -Ingestão conjunta de alimento-fonte com farináceos conforme a escolaridade
das mulheres amostradas
Alimento-fonte (µg) + Farináceos ( µg)
Escolaridade n %
Mediana (P25 – P75)
Analfabeto 02 0,6 437,27 280,20 – 526,57
1º grau incompleto 83 26,9 409,73 315,99 – 501,04
1º grau completo 58 18,8 384,85 283,25 – 457,42
2º grau incompleto 07 2,3 324,02 313,98 – 374,18
2º grau completo 143 46,4 389,21 282,06 – 523,22
Superior 12 3,9 300,08 241,22 – 401,50
Pós-Graduação 03 1,0 268,33 80,91 – 410,51
* P=0,001 (Teste de Kruskal-Wallis)
Já a tabela 6 mostra que as mulheres que estavam trabalhando nos últimos seis meses
tiveram uma ingestão menor da soma dos farináceos com alimento-fonte de ácido fólico
(p=0,002). Com relação às mulheres que relataram no estudo que tinham filhos, houve uma
maior ingestão de alimentos ricos em ácido fólico (p<0,001) e dos farináceos somados com o
alimento-fonte. (p=0,003)
Das 400 mulheres em idade fértil pesquisadas, 22 (9,5%) relataram ter filhos com
algum tipo de defeito congênito. Neste estudo, não foi detectada uma possível associação
entre esses defeitos e o consumo de ácido fólico.
Tabela 6 - Relação de algumas variáveis com o grupo de alimentos em estudo
Variáveis Grupo de Alimentos
Fort. + B9 (µg) Alimentos-fonte (µg)
Farináceos (g)
Mediana (P25 – P75) Mediana (P25 – P75) Mediana (P25 – P75)
6 meses trab.
Sim 345,6 (259,1 – 466,7) 170,8 (111,3 – 294,9) 150,0 (100,0 – 206,0)
Não 409,4 (309,4 – 516,0) 195,9 (133,4 – 295,4) 166,0 (100,0 – 250,0)
(P=0,002) (P=0,077) (P=0,069)
Defeito Congênito
Sim 453,5 (317,2 – 553,9) 223,4 (145,9 – 288,2) 158,0 (100,0 – 254,0)
Não 400,1 (283,9 – 502,5) 217,1 (142,7 – 335,8) 144,0 (100,0 – 217,5)
(P=0,292) (P=0,960) (P=0,680)
Filhos
Sim 402,3 (285,5 – 511,7) 217,1 (142,8 – 335,2) 144,0 (100,0 – 220,0)
Não 352,1 (258,2 – 444,6) 154,4 (92,3 – 220,1) 164,5 (101,0 – 238,0)
(P=0,003) (P<0,001) (P=0,088)
* Teste de Mann-Whitney