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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
DALVA MIDORI SUZUKI SAITO
Estudo do marcador nuclear Ciclina D1 e da oncoproteína
c-erbB-2 em pacientes, portadores de Carcinomas de pulmão
de células não – pequenas, avaliados no tumor primário e na
metástase
Mogi das Cruzes-SP
2005
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UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
DALVA MIDORI SUZUKI SAITO
Estudo do marcador nuclear Ciclina D1 e da oncoproteína
c-erbB-2 em pacientes, portadores de Carcinomas de pulmão
de células não – pequenas, avaliados no tumor primário e na
metástase
Dissertação apresentada à comissão do curso de
Engenharia Biomédica da Universidade de Mogi
das Cruzes, como parte dos requisitos para
obtenção do Título de Mestre.
Professor Orientador: Dr. Olavo Ribeiro Rodrigues
Profª. Co-Orientadora: Drª. Vera Luiza Capelozzi
Mogi das Cruzes - SP
2005
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LISTA DE TABELAS
TABELA I- Dados clínicos, estadiamento TNM e sobrevida dos doentes do grupo I...........28
TABELA II-Dados clínicos, estadiamento TNM e sobrevida dos doentes do grupo II.........29
TABELA III –Valores imunohistoquímicos de Ciclina D1 e c-erbB-2 dos doentes do
grupo I, expressos em porcentagens ( %)................................................................................32
TABELA IV Valores imunohistoquímicos de Ciclina D1 e c-erbB-2 dos doentes do grupo
II, expressos em porcentagens ( % )........................................................................................33
TABELA V- Valores individuais da Ciclina DI e do c-erbB-2 no tumor primário e nas
metástases em 36 doentes do grupo I e no tumor primário em 26 doentes do grupo II de
CCNP.......................................................................................................................................39
TABELA VI- Dados individuais dos pacientes do grupo I (Anexo I )..................................65
TABELA VII-Dados individuais dos pacientes do grupo II (Anexo II )............................... 66
LISTA DE ILUSTRAÇÕES -FIGURAS
FIGURA 1 Fotomicrografia –400X. A coloração castanho dos núcleos evidencia a
expressão de Cyclina DI..........................................................................................................34
FIGURA 2 Fotomicrografia –400X. A coloração castanho no citoplasma demonstra a
positividade do c-erbB-2.........................................................................................................35
FIGURA 3 Fotomicrografia de lâmina de tumor em aumento de 400x , demonstrando a
aplicação do retículo na quantificação da expressão imunohistoquímica- Técnica do point-
couting.....................................................................................................................................36
FIGURA 4 - Expressão de Ciclina D1 no tumor primário e em sua respectiva metástase
hematogênica em 36 doentes do grupo I................................................................................42
FIGURA 5 Gráfico demonstrando a expressão de c-erbB-2 no tumor primário e em suas
respectivas metástases nos doentes do grupo I........................................................................44
FIGURA 6 Expressão de Ciclina D1 nos tumores que apresentaram metástases (grupo 1) e
nos do grupo II. A expressão desse marcador é maior nos tumores do grupo I que
apresentaram metástases hematogênicas.................................................................................47
FIGURA 7- Expressão de c-erbB-2 no tumor com metástase comparado com tumores sem
metástases................................................................................................................................49
FIGURA 8 A – Sobrevida global dos pacientes em relação á expressão de CiclinaD1........51
FIGURA 8 B- Sobrevida global dos pacientes em relação á expressão de c-erbB-2............52
DEDICATÓRIA
À minha família,
Sempre calorosos e compreensivos, mesmo na distância, e na ausência que,
muitas vezes, foram necessárias para o empenho aos estudos e às pesquisas.
À memória dos doentes que já partiram e que fazem parte deste trabalho.
AGRADECIMENTOS AO ORIENTADOR
Pela confiança e oportunidade .
Sempre com muita paciência, incentivou-me fazer a pós-graduação e certamente, se não
fossem suas severas exigências, eu não teria conseguido completar essa conquista.
AGRADECIMENTOS
`A Profª. Dra Vera Luiza Capelozzi, professora do Departamento de Patologia da Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo, pela dedicação, pelas idéias inovadoras, pela
orientação e auxilio na análise histológica.
`A Profª. Dra Fabíola Del Carlo Bernardi, minha gratidão, pela dedicação, experiência e
empenho na redação deste trabalho.
Ao Dr Marco Antonio Soufen, Diretor Médico do Laboratório Cytolab, pela oportunidade
de ingressar na carreira universitária como professora, pela confiança, sabedoria e nobreza de
caráter, permitindo-me a realização deste trabalho.
`A Prof.ª. Dra. Annie France Frère Slaets pela dedicação, pela seriedade na coordenação do
NPT e pelo auxílio financeiro na aquisição dos marcadores.
Ao Prof. Dr. Helio Minamoto, do Instituto do Coração do HC-FMUSP pelo auxílio e
contribuição na seleção das Lâminas .
Ao Prof. Dr. Roberto Storte Matheus, do Departamento de Cirurgia da UMC, pela
contribuição e auxílio, no fornecimento dos prontuários e nos registros operatórios dos doentes.
Ao Prof. Dr. Aurelino Fernandes Schmidt Jr, Cirurgião do Instituto do Tórax, minha
gratidão, pelo estímulo e pelo auxílio na computação gráfica.
Ao Dr Marco Aurélio Tevano de Andrade, Diretor do Laboratório Cytolab, pela
oportunidade, na execução deste trabalho.
Ao Prof. Dr Edwin Roger Parra, médico patologista da Universidade de São Paulo, pela
atenção e dedicação nas contagens microscópicas.
Ao Prof. Dr. Mohamed Hada, Professor da Disciplina de Patologia da Universidade de Mogi
das Cruzes , pela utilização do Microscópio para contagem das lâminas.
Ao Prof. Dr. Melquíades Portela, do Centro de Ciências Biomédicas da Universidade de
Mogi Das Cruzes, por ter permitido a utilização do Microscópio e do retículo para a contagem
dos anticorpos.
Ao Prof. Dr Alexandre Muxfeldt A`b Saber, Médico Patologista da Universidade de São
Paulo , pela dedicação nas contagens microscópicas e nas fotomicrografías.
`A Profª. Cecília Farhatt , estaticista da Universidade de São Paulo, minha gratidão pelos
ensinamentos e auxílio na análise estatística realizado neste trabalho.
Aos amigos Anselmo Froes e Ziva Maria dos Santos, histotécnicos, pelos estímulos
constantes, paciência e dedicação para a realização dos cortes histológicos.
`A histotécnica Esmeralda Miristeni Eher, da Universidade de São Paulo, pelo carinho e
empenho na execução dos testes Imunohistoquímicos.
`A bióloga Angela Batista Gomes dos Santos, da Universidade de São Paulo, pela
dedicação e carinho na execução dos testes Imunohistoquímicos.
`A bióloga Sandra de Moraes Fenezelian, da Universidade de São Paulo, pelo empenho,
carinho e sugestões das técnicas imunohistoquímicas.
`A bióloga Profª. Ana Lúcia Garippo , pelo apoio e empenho na busca da literatura.
`A Drª. Renata de Oliveira Arantes, Biomédica do Laboratório Cytolab, pelo estímulo e
contribuição da literatura.
`As Drªs. Maureen M. Tevano de Andrade e Dra. Luciana Palhari, Biomédicas do
laboratório Cytolab, pelos constantes votos de incentivo, durante as etapas deste trabalho.
`As técnicas Flavia Regina de Lima, Adriana Aparecida Coutinho e Roberta do Carmo,
pela paciência, dedicação e auxílio na execução das lâminas histológicas.
Ao amigo Sergio Fernandes de Freitas, pelo apoio, dedicação e solidariedade que
contribuiu de maneira excepcional para a realização deste trabalho.
`A Maira Rovigatti Franco, minha gratidão, pela dedicação e carinho no auxilio da
contagem imunohistoquímica e levantamento dos dados dos doentes.
`A amiga Paula Montagna, pelo apoio nas difíceis batalhas, carinho e auxílio na computação.
Ao Clube Náutico Mogiano, na pessoa do Prof. Carlos Pinheiro Ferreira Alves, coordenador
geral, minha gratidão pela oportunidade de ingresso na carreira universitária como professora.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
n frequência
EGFR “epidermal growth factor receptor”
DNA Acido Desoxirribonucléico
RNA Acido Ribonucléico
Tu Tumor
M Metástase
CCNP Carcinoma de Células Não-Pequenas
CCE- Carcinoma de células escamosas
CCP Carcinoma de Células Pequenas
OMS Organização Mundial da Saúde
TNM Tumor , Nódulo, Metástase
UK Reino Unido
HE Hematoxilina-eosina
LSABPLUS “Labelled Streptavidin-Biotin Plus
EUA Estados Unidos da América
CE coeficiente de erro
IH Índice imunohistoquímico
SE Erro Padrão
Mean media
Pih positividade imunohistoquímico
Pt pontos positivos
µ micra
Bcl-2 antígeno marcador de células de linfoma B
p53 Proteina nuclear 53
k- ras Kirsten Murine Sarcoma Virus
c- myc Avian myelocytomatosis vírus
G1 Período pós mitótico
G2. Período pré mitótico
S Período de síntese
Status condição de óbito ou vivo
AgNOR Região Organizadora de Nucléolo corada pela Prata
Ki-67 Proteína nuclear Ki 67
MMP9 Matriz de Metalloproteínase
CD-34 Catepsina D34
Star Volume Volume nuclear
SPSS Statistical Package for Social Science
RESUMO
O Objetivo desta pesquisa foi investigar a expressão dos marcadores tumorais, o
oncogene citoplasmático c-erbB-2 e a oncoproteína nuclear Ciclina D1, suas relações com
o perfil de agressividade do tumor ,seu potencial metastático e o impacto na sobrevida dos
doentes, portadores de CCNP de pulmão. Com este propósito foram estudados,
retrospectivamente, 62 doentes, 34 homens e 28 mulheres, operados no período entre 1988
a 2003. A idade variou de 38 a 87 anos, dia de 62 anos. Segundo os critérios de
estadiamento TNM, havia 07 doentes em estádio IA , 11 em IB, 04 em IIB, 04 em IIIB e 36
em estádio IV. Os doentes foram distribuídos em 2 grupos : Grupo I composto por 36
doentes em que se estudou os marcadores no tumor primário e nas respectivas metástases
hematogênicas. Os tecidos para o estudo histopatológico foram obtidos de pulmão,
cérebro, ossos, fígado, partes moles e adrenal; e Grupo II representado por 26 doentes,
com espécimes do tumor primário. Secções histológicas foram coradas para demonstração e
quantificação de Ciclina D1 e c-erbB-2, pelo método imunohistoquímico . Para determinação
dos índices imunohistoquímicos, utilizou-se a técnica do point-counting ao aumento de 400x.
Foram examinados 10 campos microscópicos não-coincidentes para cada doente. Os valores
médios da expressão de ciclina D1 foi, significantemente, maior no tumor primário do que
em suas respectivas metástases ( p=0,000 ). Para o c-erbB-2 foi obtida uma diferença
relevante , porém não-significante ( significância marginal ) entre as médias de expressão de
C-erbB-2 nos tumores primários e suas respectivas metástases. p= 0,093 ) . Quando
comparou-se a expressão da Ciclina D1 nos tumores que apresentaram metástases ( Grupo I )
com aqueles que não apresentaram ( Grupo II ) ,verificou-se que existe diferença
estatisticamente significante em relação `a expressão de Ciclina D1 em tumores que
apresentaram metástases hematogênicas ( p = 0,002 ). Não foi observada diferença
estatisticamente significante entre a expressão de c-erbB-2 no tumor com metástase quando
comparado com o tumor sem metástase ( p= 0,234 ). A sobrevida global diferiu,
significantemente, nos dois grupos , com baixa e elevada expressão dos marcadores (p<0,05
). A superexpressão de Ciclina D1 e c-erbB-2 tiveram valor prognóstico e foram
associados com menor sobrevida dos doentes. Os resultados obtidos encorajam a inclusão
da quantificação da Ciclina D1 e do c-erbB-2 no painel imunohistoquímico de marcadores de
prognóstico em CCNP de pulmão.
Palavras –chave: marcadores tumorais, c-erbB-2, Cyclina D-1, carcinomas de pulmão.
ABSTRACT
This research had the objective of investigating the expression of tumours markers,
the cytoplasmic oncogen c-erbB-2 and the nuclear onco-protein Cyclin D1; their relation
with the profile of tumors aggressivity; their metastatic potential; and the impact in the
survival of patients, with NSCC lung.With this purpose, 62 patients, 34 men and 28 women,
operated between 1.988 and 2.003, were retrospectively studied. There was an average of 62
years-old, varying from 38 to 87 years-old. Regarding to the criterious of TNM stages, there
were 07 patients in stage IA, 11 in IB, 04 in IIB, 04 in IIIB and 36 in stage IV. The patients
were divided into 2 groups: group I – constituted by 36 patients. In this group, it was studied
the markers in primary tumour and in respective hematogenic metastasis. The tissues for
histopathologic study were obtained from lung, brain, bones, liver, soft tissues and adrenal;
and group II – represented by 26 patients. Obtained specimens of primary tumor .
Histologic sections, were coloured for demonstration and quantification of Cyclin D1 and
c-erbB-2 immunohistochemical method. It was used the point-counting technic of 400x
increase for immunohistochemical rates. It was examined 10 non-coincident microscopic
fields for each patient. The middle values of the expression of Cyclin D1 were significantly
higher in primary tumor, if compared with its respective metastasis (p=0,000). It was
obtained a relevant difference in c-erbB-2, but non-significant (marginal meaning), between
the average of the expression of c-erbB-2 in primary tumors and their respective metastasis
(p=0,093). When the expression of Cyclin D1 was compared in tumours which hematogenic
metastasis (group I) with those which did not show it (group II), it was checked that there is
a significant difference according to statistics in respect to the expression of Cyclin in
tumours which showed hematogenic metastasis (p=0,002). It was not observed a significant
difference according to statistics between the expression of c-erbB-2 in the tumor with
metastasis, compared to the tumor without metastasis (p=0,234). The global survival of
patients since the diagnosis of the disease differed significantly in the groups, with low and
high expressions of the markers (p<
<<
<0,05). The overexpression of Cyclin D1 and c-erbB-2
had a prognostic value and was associated with a low survival of the patients.
The obtained results encourages the inclusion of quantification of Cyclin D1 and
c-erbB-2 in the immunohistochemical panel of markers of prognosis in non-small cell lung
carcinomas patients.
Keywords : tumours markes , c-erbB-2, Cyclin D1, lung carcinomas.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................... ...18
2. OBJETIVO ............................................................................................................ 23
3. LITERATURA ...................................................................................................... 24
4. MÉTODO ............................................................................................................ ..27
Amostra ........................................................................................................................27
Dados individuais e Estadiamento TNM dos doentes .................................................29
Procedimentos ..............................................................................................................31
Análise Histológica ...................................................................................................... 31
Análise Imunohistoquímica .........................................................................................31
Quantificação de Ciclina D1 e c-erbB-2....................................................................... 32
Determinação dos Índices Imunohistoquímicos de Ciclina D1, c-erbB-2.................. .35
Análise Estatística ........................................................................................................ 39
5. RESULTADOS ...................................................................................................... 40
Expressão de Ciclina D1 e c-erbB-2 no Tu. Primário e Metástase..............................40
Expressão de Ciclina D1 e c-erbB-2 – Comparação entre os grupos.............................42
Análise da Interação Ciclina D1 , c-erbB-2 e sobrevivência .......................................51
6. DISCUSSÃO ......................................................................................................... 54
7. CONCLUSÕES ..................................................................................................... 58
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 59
9. NORMAS ADOTADAS ....................................................................................... 64
10. APÊNDICE E ANEXOS .......................................................................................65
18
I- INTRODUÇÃO
Câncer é resultante de mutações acumuladas no genoma, associadas ao descontrole
proliferativo e diferenciação celular.
O câncer de pulmão é a neoplasia de maior mortalidade, visto que seu diagnóstico
geralmente é tardio, e em estádios avançados da doença, impedindo um tratamento curativo .
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (CLINICAL REFERENCE
SYSTEMS -2002 ), os carcinomas pulmonares podem ser classificados em dois grandes
grupos: - Carcinomas de células pequenas (CCP) e Carcinomas de células não-pequenas
(CCNP), este subdivido em três subtipos histológicos O carcinoma de células escamosas,
adenocarcinoma e carcinoma de células grandes.
Enquanto os carcinomas de células pequenas respondem melhor ao tratamento
quimioterápico, os de células não-pequenas respondem melhor à cirurgia e radioterapia.
O câncer de pulmão continua sendo a neoplasia de maior mortalidade, tendo um
diagnóstico tardio e muitas vezes de estadiamento avançado, prejudicando um tratamento
curativo. Dentre os diversos fatores de risco, o fumo foi considerado o maior causador dos
males. Neste mesmo trabalho, são descritos os diversos genes envolvidos com o câncer de
pulmão.
A incidência de câncer de pulmão continua em ascensão desde a década de 60,
especialmente no sexo masculino. Atualmente, lidera as causas de morte por câncer na
Europa, Estados Unidos e Brasil (OLIVEIRA e cols.,2002).
Apesar de todos os avanços no diagnóstico e na terapêutica , com a cirurgia radical,
quimioterapia e radioterapia, o carcinoma broncogênico ainda representa um desafio para os
oncologistas, pois a taxa de cura permanece inalterada em 14% ao longo das últimas
décadas.
A maioria destes casos de progressão da doença ocorre às custas de metástases em
órgãos distantes, constituindo-se num fenômeno complexo, que exige o cumprimento de
múltiplas etapas para o desenvolvimento (WEISS e cols. ,1996).
No momento do diagnóstico, estima-se que 55% dos pacientes se apresentam com
metástases a distância e isto pode ser um dos motivos para essa alta taxa de mortalidade,
outros 25% têm extensão da neoplasia para linfonodos mediastinais e restam apenas 20%
com doença localizada (SEREGNI, e cols.,1995).
19
Mesmo estes pacientes com doença localizada, em que a ressecção cirúrgica
representa a chance real de cura, após o tratamento cirúrgico radical, cerca de 30 a 40 % dos
pacientes morrem em consequência da progressão tardia da neoplasia
A metástase é um processo complexo, resultante de interações celulares com o
ambiente tecidual onde estas células se encontram (MELLO e cols.,2002).
Durante a disseminação do tumor, as células tumorais têm capacidade de se soltar do
tumor primário, escapando do tecido de origem, invadindo a matriz extracelular, migrando
ativamente pelo estroma intersticial, induzindo à formação de novos vasos sanguíneos e/ou
linfáticos (angiogênese), essenciais para a expansão da massa tumoral.
As moléculas de células metastáticas apresentam expressões diferentes
qualitativamente e quantitativamente, sendo assim identificados por marcadores de
progressão tumoral (VOLM e cols.,1992; MATHEUS,2004 & HIRASHIMA e cols.,2001).
Diversos trabalhos envolvendo linhagens tumorais identificaram variedades de
marcadores moleculares e mutações específicas que podem estar envolvidos na patogênese
do câncer de pulmão.
Os estudos moleculares têm demonstrado que a carcinogênese do pulmão, ocorre
após um processo complexo e com múltiplos passos sucessivos
Existem diversos genes envolvidos na carcinogênese do Câncer de pulmão, entre eles
os oncogenes da família Ras, Myc, Erb-B2.
A ativação de oncogenes, freqüentemente, ocorre no câncer de pulmão e contribui
para a malignidade do fenótipo. Mutações no K-ras resultam numa sinalização prolongada
inadequada para a divisão celular, piorando o prognóstico da doença e estão relacionadas ao
fumo (VOLM e cols.,1999 & RATSCHILLER e cols.,2003).
Alterações nos oncogenes da família myc (c-myc, L-myc e N-myc) aparecem numa
proporção variável nos carcinomas de pulmão, sendo mais frequentes nos de células
pequenas. Os oncogenes myc ocorrem com maior frequência em pacientes tratados com
quimioterapia e são correlacionados com pior prognóstico(BATTLEHNER e cols , 1993 &
ANTONANGELO e cols, 1997 & MODVAY e cols., 2000 )
A oncoproteína c-erbB-2 está presente em uma variedade de tecidos tumorais, sendo
sua expressão demonstrada no citoplasma das células cancerígenas na reação de
imunohistoquímica.
Considera-se que c-erbB-2 ( HER-2/neu ) é um proto - oncogene localizado no braço
longo do cromossoma 17. Embora c-erbB-2 tenha sido estudado mais extensivamente em
20
câncer de mama, existe relativamente pouca informação disponível referente a seu valor
prognóstico em câncer de pulmão ( HAN e cols., 2002).
As alterações na c-erbB-2 ocorrem em, aproximadamente, 30% dos carcinomas de
células não - pequenas, notadamente em adenocarcinomas, sendo associadas a um fenótipo
múlti-resistente às drogas e a um potencial metastático.
Anticorpos de receptor de c-erbB-2 foram estudados em combinação com
quimioterápicos, demonstrando não haver associação entre alta expressão deste anticorpo
com a resposta quimioterápica em doentes operados de CCNP de pulmão ( MOLDVAY e
cols.,2000 ) .
Outros marcadores tumorais têm sido investigados em nosso meio, através de
métodos imunohistoquímicos, histoquímicos, citometria e por estudos de morfometria. .
No Brasil, vários autores têm investigado o papel de marcadores de atividade
proliferativa em câncer de pulmão, como AgNOR ( RODRIGUES e cols.,1997 ); AgNOR,
bcl-2, Ki-67, p53, e DNA-ploidia ( CARVALHO e cols.,2000) ; AgNOR, índice mitótico,
star volume e Ki-67 ( MATHEUS e cols.,2004 ) ; AgNOR, CD-34, p53, bcl-2, Ki-67,
MMP9 ( MINAMOTO e cols.,2003 ) .
A proteína Ciclina D1 é um anticorpo monoclonal, específico, em que a reação
positiva é demonstrada no núcleo das células tumorais.
A expressão de gens e de atividade proliferativa p16 Ciclina D1 -cd k4-Rb
é a central de controle da transição G1-S do ciclo celular e seus componentes estão
funcionalmente alterados ou mutados em diferentes cânceres, inclusive o do pulmão.
A superexpressão da Ciclina D1 é encontrada em 25 a 47% dos carcinomas de células
não-pequenas de pulmão (VOLM e cols.,1999 & CASTRO e cols.,2001). A proteína
Ciclina D1 inibe a atividade do gene Rb e estimula a fosforilação de seu produto protéico
pela cdk4.
A referida proteína tem um importante papel no controle do ciclo celular, mais
especificamente, na transição da fase G1 para a fase S . Sua função está relacionada com a
proteína Rb (produzida pelo gene retinoblastoma); que em sua forma desfosforilada se liga a
fatores transcripcionais (E2F), impedindo a transcrição de muitas proteínas requeridas para a
síntese de DNA, como a DNA polimerase.
Quando sinais extracelulares, como o fator de crescimento epidermal (EGFR),
ativam receptores da membrana, a concentração da molécula Ciclina D1 é aumentada
durante a fase G1. Esta ativa a molécula quinase, dependente de Ciclina D1 (Cdk4), que é
21
responsável pela fosforilação da proteína Rb e a consequente liberação dos fatores E2F e
início da síntese de DNA.
Um importante regulador da expressão da Ciclina D1 é a proteína p16, que exerce sua
função inibindo as quinases dependentes de Ciclina (SAIKAWA . e cols.,2001 & YANG e
cols.,2002).
As Ciclinas D1 são expressadas precocemente na fase G1 e são degradadas antes da
entrada na fase S do ciclo celular (JIMENEZ e cols.,2001).
Estudos realizados com secções de tecido de pacientes demonstraram que a Ciclina
D1 tem sua expressão aumentada em 61,82% dos carcinomas pulmonares de células não-
pequenas, o que indica a possibilidade dela funcionar como uma oncoproteína ( LIANG e
cols.,2003 )
Observou-se que havia diferenças significativas, com relação à sobrevida, entre os
grupos que apresentaram expressão positiva (menor tempo de sobrevivência) e aqueles que
apresentaram expressão negativa da molécula de Ciclina D1, o que caracterizou a proteína
como indicadora de um mal prognóstico em doentes operados de ncer de pulmão de
células não-pequenas (GUGGER e cols., 2001 & POLAN e cols.,2003 ).
As freqüentes mudanças genéticas moleculares que ocorrem durante a carcinogênese
pulmonar têm sido identificadas. Destas , a expressão aberrante de Ciclina é freqüente com
alteradas expressões de Ciclina D1 ocorrendo, precocemente, na carcinogênese pulmonar.
Quando há superexpressão de Ciclina, as células diminuem a transição através do ciclo
celular ( G1 S G2 M ) e talvez limita o potencial para reparação do DNA danificado ,
causando exposição carcinogênica, assim hipoexpressão de Ciclina D1 tem papel protetor na
carcinogênese pulmonar ( DRAGNEV e cols. , 2003 ).
Estudos recentes consideram a expressão de Ciclina D1 nos tumores de pulmão um
importante elemento para a aplicação de quimioprevenção ( PETTY e cols., 2003 ).
Apesar da grande importância dessa molécula na regulação do ciclo celular e no
desenvolvimento de carcinomas pulmonares primários e suas metástases, até o presente
momento seu detalhado papel na metástase permanece obscuro.
Este fato motivou esta investigação sobre a expressão de dois marcadores, o
oncogene c-erbB-2 e a oncoproteína Ciclina D1 em doentes operados de carcinoma de
pulmão do tipo de células não-pequenas .
22
23
II – OBJETIVO
1. Estudar a expressão dos marcadores tumorais, o oncogene c-erbB-2 e a oncoproteína
Ciclina D1 em tumores e metástases de doentes operados de carcinoma de células
não-pequenas de pulmão;
2. Investigar a relação entre a expressão dos marcadores tumorais e o perfil de
agressividade do tumor, seu potencial metastático e o impacto na sobrevida dos
doentes tratados .
24
III- LITERATURA
Castro e cols. (2001) estudaram 238 casos de adenocarcinomas de pulmão nas suas
formas bronquíolo-alveolar, mista e sólido-acinar. Esses autores determinaram a expressão
de Ciclina D1, Ciclina E e da proteína p53 por imuno-histoquímica. Concluíram não haver
correlação entre os parâmetros clínicos e patológicos estudados e a expressão dos
marcadores tumorais.
Cox G e cols. (2001) estudaram 334 casos de CCNP de pulmão, em dois diferentes
centros . Observaram esses autores não haver correlação entre a imuno-expressão do
marcador c-erbB-2 e o tipo histológico do tumor. Não encontraram valor prognóstico em
câncer de pulmão.
Giatromanolaki A e cols. (1996) investigaram a expressão do c-erbB-2 e a
angiogênese tumoral na sobrevida e no comportamento metastático de 107 amostras de
pacientes submetidos a cirurgia de CCNP. Esses autores observaram que existe uma
associação entre alta expressão de c-erbB-2 e baixa angiogênese tanto no tumor primário
quanto na metástase tumoral.
Greatens Todd M. e cols.(1998) estudaram 101 pacientes que foram operados de
CCNP de pulmão e seguidos pelo período de 2 anos. Esses autores avaliaram o gene
supressor de tumor p53 e o oncogene k-ras, por reação de polimerase em cadeia (PCR ).
Avaliaram também por técnica imunohistoquímica a proteína bcl-2, c-erbB-1 e c-erbB-2.
Concluíram que houve uma associação entre o estadiamento cirúrgico avançado do tumor e
menor sobrevida dos doentes, enquanto que os múltiplos marcadores celulares não tiveram
um papel relevante em predizer a sobrevida dos pacientes operados.
Gugger M e cols. (2001) estudaram 92 doentes portadores de CCNP de pulmão nos
estádios não-avançados ( I-IIIA ) e nos estádios avançados ( IIIB-IV ). Esses autores
determinaram por imunohistoquímica a expressão de Ciclina D1 em tumores primários
ressecados e em metástases linfonodais, metástases ósseas e metástases gastrointestinais .
Concluíram esses autores que a Cyclina D1 foi o único fator independente de valor
25
prognóstico em tumores ressecáveis. Observaram ainda um risco alto de recorrência do
tumor nos casos de alta expressão de Ciclina D1.
Hirashima N e cols. ( 2001) realizaram estudo imunohistoquímico para
c-erbB-2, envolvendo 182 casos de carcinomas primários de pulmão e 13 metastáticos.
Concluíram, esses autores, que a alta expressão dessa oncoproteína na membrana celular
poderá ser útil no tratamento neo- adjuvante de pacientes com carcinoma pulmonar.
Matheus R S e cols. (2004) investigaram os índices de proliferação celular (star
volume, mitotic index, AgNOR, Ki-67 ) em CCNP de pulmão e suas correspondentes
metástases hematogênicas. O resultado da investigação demonstrou que a fase de metástase
no cérebro apresenta uma variação acentuada na expressão desses marcadores proliferativos
em relação aos demais pesquisados.
Mello F H M e cols. (2002) realizaram um estudo sobre mecanismo de invasão e
metástase. Descreveram, nesse trabalho, fatores que controlam transcrição de genes, fatores
que controlam o ciclo celular e mecanismos de invasão tecidual das metástases.
Minamoto H e cols. (2003) realizaram estudos com os marcadores proliferativos
AgNOR, p53, MMP-9, de angiogênese (CD34) e a interação da matriz extracelular em
pacientes com CCNP de pulmão. Foram analisados 80 casos de carcinomas pulmonares
primários e suas correspondentes metástases hematogênicas . Os resultados demonstraram
que a metástase representa uma população de células com características de agressividade
maior em relação ao tumor primário.
Moldvay J e cols. (2000) analisaram 227 pacientes, submetidos a ressecção cirúrgica
de CCNP do pulmão, sendo 132 casos de CCE e 95 casos de adenocarcinomas em vários
estádios da doença. Observaram, esses autores, que a expressão de c-erbB-2 foi mais
freqüente em CCE do que nos adenocarcinomas. Não se observou relação entre a expressão
de c-erbB-2 com a sobrevida dos pacientes.
Polan M e cols. (2003) estudaram a expressão de c-erbB-2 em 40 pacientes
portadores de CCNP de pulmão e relacionaram essa expressão com o estadiamento, o tipo
histológico e a sobrevida dos pacientes. Encontraram uma expressão aumentada de c-erbB-2
26
em 35% dos doentes . Observaram, também, que adenocarcinomas em estádios avançados (
IIIB e IV ) possuem maior expressão desse marcador . Esse estudo demonstrou que não
houve associação entre alta expressão de c-erbB-2 e a sobrevida dos pacientes .
Ratschiller D e cols. (2003) estudaram a expressão de Ciclina D1, por
imunohistoquímica, em lesões pré-malignas de epitélio brônquico e em mucosa brônquica
normal em 48 doentes portadores de CCNP de Pulmão. Verificaram, esses autores, que a
expressão de Ciclina D1 em múltiplos locais da mucosa brônquica em pacientes fumantes
relacionou-se com um pior prognóstico
Volm M e cols. (1992) foram os pioneiros no estudo do proto-oncogen c-erbB-2
em câncer de pulmão operado. Esses autores estudaram a expressão desse marcador por
método imunohistoquímico, em 81 casos de CCE de pulmão. Compararam a expressão do
c-erbB-2 com os parâmetros clínicos : sobrevida, presença de metástases e estadiamento do
tumor. Esses autores não encontraram correlação entre a expressão desse proto-oncogen e os
parâmetros clínicos estudados.
Volm M & Koomagi R (1999) investigaram a expressão de Ciclina D1, em 181
amostras de CCNP de pulmão, de pacientes fumantes e não fumantes. Observaram, esses
autores, que os carcinomas dos pacientes fumantes expressaram Ciclina D1 em 77 %,
enquanto que os carcinomas de pacientes não fumantes expressaram apenas 57 %.
Verificaram que, dentre os pacientes fumantes, existe uma correlação alta entre a expressão
de Ciclina D1 e o CCE de doentes fumantes, enquanto que não foi observado essa relação
com os doentes fumantes portadores de adenocarcinomas de pulmão.
27
IV- MÉTODO
Amostra
Realizou-se um estudo retrospectivo, em que foram selecionados 62 doentes
operados de carcinoma de células não-pequenas ( CCNP ) de pulmão em estádios
avançado e não-avançado.
Os doentes foram operados no Hospital da Santa Casa de Mogi das Cruzes e no
Hospital das Clínicas da USP, no período de 1988 a 2003. Os doentes foram
selecionados com base no diagnóstico histopatológico e na avaliação dos blocos de
parafina, contendo fragmentos dos tumores.
Foram obtidas informações relativas à idade do paciente, sexo e dados operatórios .
As informações referentes à evolução pós-operatória foram feitas nos registros médicos,
hospitalares e em consultas à família dos pacientes.
A amostra era composta de 34 homens e 28 mulheres. A média de idade foi de 62
anos ( 38-87 anos )
O estadiamento da doença foi baseado no sistema internacional de estadiamento para
tumores pulmonares ( TNM-97 ).
Quanto ao estadiamento clínico e patológico final, a amostra na data da conclusão do
estudo era constituída de :
Estádio IA = 07 ( 11,3 % )
Estádio IB = 11 (17,7 %)
Estádio IIA = 0 ( 0,0% )
Estádio IIB = 04 (6,4 %)
Estádio IIIA = 01 (1,6 %)
Estádio IIIB = 03 ( 4,8 % )
Estádio IV = 36 (58,2 % )
TOTAL = 62 doentes
No período estudado, os doentes que desenvolveram metástases hematogênicas e
passaram para o estádio IV foram submetidos a novos procedimentos cirúrgicos para
obtenção de tecido tumoral e confirmação histológica.
Os doentes foram divididos em 2 grupos:
28
Grupo I = n= 36 ( ANEXO I )
Nesse grupo foram incluídos os doentes em que foram estudados os blocos de
parafina do tumor primário obtidos por ressecção, durante o tratamento cirúrgico inicial (1
a
operação) e os blocos das metástases hematogênicas, obtidas por ressecção ou por
procedimentos diagnósticos e ou biópsias, no decurso da doença (2
a
operação).
Nesse grupo obteve-se tecido metastático para estudo histopatológico dos seguintes
órgãos :
Pulmão = 06
Cérebro = 12
Ossos = 07
Fígado = 02
Supra Renal = 01
Partes Moles = 07
Diafragma = 01
TOTAL = 36 Doentes
No período estudado, 38 doentes ( 61%) dos 62 incluídos no estudo morreram de
causas relacionadas ao câncer, sendo que eles encontravam-se em estado M1 na avaliação
final.
No grupo I, apenas 03 doentes estavam vivos na conclusão do estudo.
Grupo II = n= 26 ( ANEXO II )
Compreendeu os doentes em que dispúnhamos, apenas, dos blocos de parafina do
tumor primário ressecado por ocasião da operação.
Para análise da sobrevida, a média da duração do seguimento dos doentes foi de 33
meses (1 a 97 meses ).
O tempo de sobrevida, expresso em meses, foi definido como o período entre o
tempo da operação até a data do óbito.
Esta pesquisa encontrou-se enquadrada nas Normas de Pesquisa em Seres Humanos (
Pesquisa em Saúde ), expressas na Resolução nº196/96 do CONSELHO NACIONAL DE
SAÙDE e na Lei 8.501, de 30/11/92, que trata sobre utilização de cadáver e ou peças
anatômicas humanas ( ANEXO lll ).
29
Os dados clínicos, individuais, estadiamento e tempo de sobrevivência dos doentes
do grupo I e do grupo II estão distribuídos nas TABELAS I e II
TABELA I
- Dados clínicos, estadiamento TNM e sobrevida dos doentes do grupo I
Caso
Paciente
BlocoTu.Prim
ário
Bloco
Meta
Idade Sexo
Grupo
TNM
E C
Local da
metástase
Sobrev.
após cir.
TU.
Sobrev.
após
diagn.
META
1 PF
354/01 782-3b
72 M T4NxM1 IV Pulmão homol. 9 9
2 AVSF
7653/00 1447/01
75 M T2 NO MI IV pared.toracic. 6 6
3 AMS
1443/00 1443-A6
73 F T3N0M1 IV diafragma 11 11
4 LMS
AP-2316/99 2847/99
68 M T3N3M1 IV clavícula 8 3
5 IJB
04728/99 1739/99
67 F T3 Nx M1 IV costela 10 9
6 AM
1231/97 1089/97
60 M Tx Nx M1 IV cérebro 12 10
7 LFK
HC-99/475 99/084
54 M Tx Nx M1 IV costela 14 14
8 RCPF
00775/98 2231/99
62 F T3N0M1 IV cérebro 23 12
9 AWG
399145-A 1734/99
51 M T2N2M1 IV figado 33 25
10 NVS
94/714 CB97/2336
59 M T2N3M1 IV P.contra lateral 97 53
11 JOJ
17673 3936/98
52 M T4N2M1 IV cérebro 39 39
12 JBS
5450 5125/98
54 M Tx Nx M1 IV fígado 8 8
13 MM
B97-4049 C 98/8790
54 M T xNx M1 IV cérebro 3 3
14 JP
1197/99 0443/99
56 F Tx Nx M1 IV cérebro 10 17
15 IABD
97/0781-C 98-03094-8
49 F T2N2M1 IV cérebro 35 12
16 JFS
27473 3640-A
61 M T1N1M1 IV osso 46 17
17 MFA
PC99/0323 38409/99
42 F T4N3M1 IV cérebro 12 7
18 JP
314214 322802
59 M Tx Nx M1 IV osso 11 3
19 APD
318829 319319
62 M TxNx M1 IV osso 3 2
20 JRM
3022453 0340741-A
58 M T3N3M1 IV P.contra lateral 62 8
21 WL
0295380-A 294930
52 M Tx Nx M1 IV cérebro 22 21
22 HMJ
293789 302731
55 F Tx Nx M1 IV partes moles 55 12
23 NP
U98-02045 098-1416
67 M Tx Nx M1 IV cérebro 5 5
24 LPI
99031/98 B99-1968
56 F Tx Nx M1 IV supra renal 24 23
25 EF
336627 P96/1949
59 F Tx Nx M1 IV cérebro 5 3
26 MLBR
328982 329841-A
57 F Tx Nx M1 IV osso 10 10
27 ATY
330850 330850-L
38 M T xN3 M1 IV P. contra lateral
15 15
28 JMN
43204-A 029976-8
69 M Tx Nx M1 IV Partes moles 3 1
29 ACR
B93-327031 4569/94
72 M T2N2M1 IV P. contra lateral.
62 46
30 JPS
AP 2539/03 3316/03
52 M T2N2M1 IV pared. toracic. 28 2
31 BASM
AP 5632/02 33478
63 M T2N0M1 IV cérebro 18 9
32 BFB
VB 754 U03-012030
73 M T2N1M1 IV P. contra lateral
42 13
33 AJR
AP 2451/03 PC-516/03
64 M TxNx M1 IV partes moles 1 1
34 KS
AP-3688/02 AP-7232/02
87 f T1N1M1 lV partes moles 6 3
35 ARS
AP-4620/03 B04-7880
64 F T2N2M1 lV axila 10 5
36 AAS
AP-451302
AP-5359-01
64 F T2N2M1 lV cérebro 24 36
*P. contra lateral = pulmão contra lateral
** axila = partes moles
*** pared. toracic. = partes moles
TABELA II-
Dados clínicos, estadiamento TNM e sobrevida dos
30
doentes do grupo II
caso
Nºbloco idade
sexo TNM E C sobrevida
Status vitae
1 54807-A
79 F T3N2M0
IIIA 41
óbito
2 55148 63 M T1N0M0
IA 42
Vivo
3 52149 65 F T2N1M0
IIB 50
óbito
4 97-4904 79 M T2N0M0
IB 48
Vivo
5 53222 57 F T3N0M0
IIB 52
Vivo
6 B/93-708
63 M T1N3M0
IIIB 43
óbito
7 39087 56 F T2N1M0
IIB 39
Vivo
8 624322 56 M T1N0M0
IA 43
Vivo
9 39050 56 F T2N1MO
IIB 39
Vivo
10 43394 50 F T2N0M0
IB 48
Vivo
11 B94-1582
72 F T1N0M0
IA 50
Vivo
12 B94-342
65 M T2N0M0
IB 62
Vivo
13 2237 55 M T2N0M0
IB 47
Vivo
14 96-3520-A
62 F T2N0M0
IB 50
Vivo
15 B86-963
64 F T1N0M0
IA 65
Vivo
16 B94-1638
56 M T2N0M0
IB 60
Vivo
17 B94-1135
58 F T1N0M0
IA 63
Vivo
18 B96-3462
70 F T2N0M0
IB 58
Vivo
19 39050-G
64 M T1N0M0
IA 59
Vivo
20 95-726 61 F T1N0M0
IA 48
Vivo
21 B92-1874
58 F T2N0M0
IB 47
Vivo
22 B88-2359
75 M T4N0M0
IIIB 49
óbito
23 3688 64 M T4N0M0
IIIB 53
óbito
24 51-8820 69 M T2N0M0
IB 50
Vivo
25 54-5512 62 F T2N0M0
IB 49
Vivo
26 60-2105 63 F T2N0M0
IB 53
Vivo
* Status vitae : Referente ao mês de Set/04
31
Procedimentos
Análise Histológica
Os fragmentos obtidos do tumor primário e das metástases foram fixados em solução
de formalina 10% . Para cada caso, uma ou duas áreas do tumor foram submetidas ao exame
histopatológico e emblocados em parafina .
Dos blocos de parafina com o material a ser analisado, foram feitos cortes de 3
micrometros de espessura.
Os fragmentos microscópicos foram aderidos à lâmina de vidro.
Esses fragmentos foram corados pela hematoxilina-eosina (HE), para revisão
histopatológica , e também foram montados em lâminas silanizadas para o estudo
imunohistoquímico da Ciclina D1 e C-erbB-2 .
A classificação e diferenciação histológica foram realizadas nas áreas mais
representativas, identificadas após análise microscópica do patologista *.
A classificação histológica obedeceu aos critérios preconizados pela OMS, baseada
no subtipo histológico predominante identificado na maioria das áreas.
Análise Imunohistoquímica
Coloração para demonstração e quantificação do antígeno de proliferação núclear
Ciclina D1 e da oncoproteina c-erbB-2.
A reação de imunohistoquímica utilizada para a pesquisa dos anticorpos foi o
método de Biotina-streptavidina peroxidase.
Foram feitos cortes histológicos de 3 micrometros aderidos às lâminas de vidro
silanizadas ( 3-Aminopropil-trietoxi-silano ).
*
Laboratório Cytolab –Departamento de Anatomia Patológica -Mogi Das Cruzes-SP
32
Essas lâminas foram desparafinizadas e hidratadas.
A recuperação de antígeno foi obtida por meio de tratamento por calor (50 minutos).
Foram realizados sete bloqueios da peroxidase endógena com água oxigenada de 10 V a 3%.
As lâminas foram incubadas durante uma noite na geladeira com anticorpos
primários monoclonais de camundongo clone DCS -6 Cyclina D1 e c-erbB-2 e
(Laboratório Novocastra Ltd. UK-NCL ). Incubações subseqüentes foram realizadas com o
Kit LSABPLUS ( Dako A/S, Dinamarca ). As lâminas foram, a seguir, impregnadas com o
cromógeno 3,3’-diaminobenzidina ( Sigma Diagnostics, St., Louis, E.U.A ) e contra-coradas
com uma solução de Hematoxylina ( Sigma Diagnostics, St., Louis, E.U.A. ). Para controles
positivos, cortes em parafina, de carcinoma pulmonares ,fixados em formol, sabidamente
positivos para a Ciclina D1 e c-erbB-2, foram corados simultaneamente. Para controle de
negativos, os cortes foram incubados com soro fetal bovino * .
Os valores imunohistoquímicos dos doentes dos Grupos I e II estão distribuídos e
expressos em porcentagem nas Tabelas III e IV
*Laboratório de Imunohistoquímica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
33
TABELA III
–Valores Imunohistoquímicos de Ciclina D1 e c-erbB-2 dos doentes do
grupo I expressos em porcentagens (%)
Caso
Pacientes
N º Bloco tu.
Primário
Nº Bloco
Meta
Ciclina
D1
TU
Ciclina
D1
META
c-erbB–2
TU.
c-erbB-
2
META
1 PF 354/01 782-3b 0 3 25 59
2 AVSF 7653/00 1447/01 0 3 34 86
3 AMS 1443/00 1443/A6 0 1 76 85
4 LMS AP-2316/99 2847/99 0 0 65 6
5 IJB 04728/99 1739/99 11 18 6 17
6 AM 1231/97 1089/97 23 3 33 71
7 LFK HC-99/475 99/084 18 0 62 0
8 RCPF 00775/98 2231/99 1 63 73 72
9 AWG 399145-A 1734/99 3 0 33 32
10 NVS 94/714 CB97/2336
21 0 60 63
11 JOJ 17673 3936/98 0 3 86 28
12 JBS 5450 5125/98 6 5 18 12
13 MM B97-4049 C 98/8790 0 3 6 31
14 JP 1197/99 0443/99 0 13 7 50
15 IABD 97/0781-C 98-03094-8
14 5 39 52
16 JFS 27473 3640-A 5 8 14 76
17 MFA PC99/0323 38409/99 0 9 53 18
18 JP 314214 322802 10 3 32 29
19 APD 318829 319319 12 0 41 5
20 JRM 3022453 0340741-A 4 0 68 0
21 WL 0295380-A 294930 1 3 55 47
22 HMJ 293789 302731 0 0 63 46
23 NP U98-02045 098-1416 0 3 46 49
24 LPI 99031/98 B99-1968 10 52 20 37
25 EF 336627 P96/1949 0 1 29 37
26 MLBR 328982 329841-A 0 0 25 2
27 ATY 330850 330850-L 4 10 14 29
28 JMN 43204-A 029976-8 2 5 24 36
29 ACR B93-327031-F
4569/94 0 0 122 52
30 JPS AP 2539/03 3316/03 18 7 30 0
31 BASM AP 5632/02 33478 11 9 35 6
32 BFB VB 754 U03-012030
35 53 8 15
33 AJR AP 2451/03 PC-516/03 19 18 87 4
34 KS AP-3688/02 AP-7232/02
1 6 53 23
35 ARS AP-4620/03 B04-7880 4 5 0 0
36 AAS AP-451302 AP-5359-01
4 10 72 50
34
TABELA IV
–Valores Imunohistoquímicos de Ciclina D1 e c-erbB-2 dos doentes do
grupo II expressos em porcentagens (%)
Caso Nº
Paciente
Bloco
Tu.
Primário
Bloco
Meta
Ciclina D1
Tu.
Ciclina
D1
META
c-erbB–2
Tu.
c-erbB-
2
META
1 - 54807-A - 0 - 33 -
2 - 55148 - 0 - 0 -
3 - 52149 - 8 - 6 -
4 - 97-4904 - 0 - 0 -
5 - 53222 - 0 - 0 -
6 - B/93-708 - 0 - 0 -
7 - 39087 - 0 - 0 -
8 - 624322 - 0 - 0 -
9 - 39050 - 8 - 0 -
10 - 43394 - 21 - 15 -
11 - B94-1582 - 0 - 0 -
12 - B94-342 - 0 - 0 -
13 - 2237 - 13 - 9 -
14 - 96-3520-A
- 14 - 18 -
15 - B86-963 - 0 - 0 -
16 - B94-1638 - 0 - 2 -
17 - B94-1135 - 0 - 19 -
18 - B96-3462 - 1 - 3 -
19 - 39050-G - 0 - 0 -
20 - 95-726 - 0 - 0 -
21 - B92-1874 - 0 - 0 -
22 - B88-2359 - 10 - 50 -
23 - 3688 - 1 - 53 -
24 - 51-8820 - 2 - 9 -
25 - 54-5512 - 5 - 15 -
26 - 60-2105 - 3 - 64 -
35
Determinação de índices imunohistoquímicos de Ciclina D1 e c-
erbB-2
Para Ciclina D1 a coloração castanho dos núcleos é considerada como uma evidência
da expressão dos antígenos através das células tumorais. ( FIGURA 1 ).
Figura 1- Fotomicrografia- 400x. A coloração castanho dos
núcleos evidencia a expressão de ciclina D1.
36
A coloração castanho no citoplasma das células, mostram a positividade do antígeno
C-erbB-2. ( FIGURA 2 )
Figura 2- Fotomicrografia- 400x. A coloração castanho no
citoplasma demonstra a positividade do c-erbB-2
37
Para determinação dos índices de expressão imunohistoquímica, foi utilizada a
técnica do point-couting ( FIGURA 3 ) . Ao aumento de 400X, foram examinados 10
campos microscópicos não-coincidentes, em cada caso, para quantificar todos os pontos que
recaem sobre as porções coradas, totalizando 1000 pontos que cobrem uma área de 62,500
micrometros quadrados por campo de estudo. Estes pontos representam a proporção de
células coradas, positivamente, em área de tecido tumoral. Os índices de proliferação
imunohistoquímicos (IPI) são obtidos pela seguinte relação:
IPI= Pih = (% da seção)
Pt
Onde Pih e Pt são os números de pontos que se localizam sobre tecido corado de
células tumorais, respectivamente, expressos em porcentagem.
Para todos os procedimentos morfométricos, uma estimativa de erro ( CE ) é
calculada pela relação:
CE = SE
Mean
Onde SE representa o erro padrão da média.
Considerando o número de pontos contados, CE é mantido abaixo de 10% em todas
as medidas morfométricas.
* SE = Standard error
** Mean = média
38
Figura 3- Fotomicrografia de lâmina de tumor em aumento de 400x, demonstrando a aplicação do retículo na
quantificação da expressão imunohistoquímica - Técnica do point-counting.
Quantificam-se os pontos que recaem sobre as porções coradas do tumor.
39
Análise Estatística
Os valores individuais dos marcadores Ciclina D1 e c-erbB-2, a média, valores
máximos,mínimos e o desvio padrão para cada parâmetro avaliado foram colocados em
tabelas. Antes de proceder à analise dos dados, foi feita a estatística descritiva e ilustrada
graficamente.
Para verificar as diferenças nos índices entre o tumor primário e as metástases,
procedeu-se à análises formais dos dados.
Análise estatística dos doentes do Grupo I ( n= 36 ) refere-se ao grupo de doentes em que
se dispunha dos índices de Ciclina D1 e c-erbB-2 no tumor primário e nas metástases
hematogênicas.
A primeira análise avaliou as diferenças e associações entre a expressão dos
marcadores Ciclina D1 e c-erbB2 no tumor primário e suas respectivas metástases.
Trabalhou-se com as médias e como as medidas são variáveis do mesmo paciente utilizou-se
o teste T para amostras pareadas.
A segunda análise comparou a expressão dos marcadores Ciclina D1 e c-erbB-2
no tumor primário, avaliando se existe diferença na expressão dos marcadores entre tumores
que apresentaram metástases (Grupo I , n=36 ) e aqueles que não apresentaram (Grupo II ,
n=26 ). Utilizou-se o teste T não-pareado (Teste de Levene ).
Todos os procedimentos usados na análise estatística foram feitos usando o programa
e o software SPSS ( SPSS Inc;Chicago,IL ).
Para cálculo de sobrevivência, utilizou-se as curvas de Kaplan Meyer.
O nível de significância adotado foi de 5% ( p<0,05 ).
40
V - RESULTADOS
Os resultados foram expressos em gráficos e tabelas.
Expressão de Ciclina D1 e c-erbB-2
A Tabela V mostra os valores individuais da Ciclina D1 e do c-erbB-2 separados no
tumor primário e nas metástases .
TABELA V - Valores individuais da Ciclina D1 e do c-erbB-2 no tumor primário e
nas metástases em 36 doentes do Grupo I e no tumor primário em 26 doentes do
grupo II de CCNP.
Pacientes
Ciclina D1
T
(%)
Ciclina D1
M
(%)
c-erbB2
T
(%)
c-erbB2
M
(%)
1
0 3 25 59
2
20 3 34 86
3
0 1 76 85
4
20 0 65 6
5
18 1 6 17
6
23 3 33 71
7
18 0 62 0
8
63 1 73 72
9
3 0 33 32
10
21 0 6 63
11
0 3 86 28
12
16 5 18 12
13
13 0 6 31
14
13 0 7 50
15
14 5 39 52
16
15 8 14 76
17
19 0 53 18
18
50 3 32 29
19
62 0 41 5
20
14 0 68 0
21
3 1 55 47
22
22 0 63 46
23
31 0 46 49
24
1 52 2 37
25
20 1 29 37
26
13 0 25 2
27
14 1 14 29
28
52 5 24 36
29
0 0 122 52
30
58 7 30 0
41
31
11 9 35 6
32
135 53 8 15
33
59 18 87 4
34
1 6 53 23
35
4 5 0 0
36
4 10 72 50
37
0 . 33 .
38
0 . 0 .
39
8 . 6 .
40
0 . 0 .
41
0 . 0 .
42
0 . 0 .
43
0 . 0 .
44
0 . 0 .
45
8 . 0 .
46
21 . 15 .
47
0 . 0 .
48
0 . 0 .
49
13 . 9 .
50
14 . 18 .
51
0 . 0 .
52
0 . 2 .
53
0 . 19 .
54
1 . 3 .
55
0 . 0 .
56
0 . 0 .
57
0 . 0 .
58
10 . 50 .
59
1 . 53 .
60
2 . 98 .
61
5 . 15 .
62
3 . 64 .
Abreviações: T= tumor primário ; M = metástases.
42
1.Análise das diferenças e associações entre os marcadores no
Tu. Primário e nas metástases ( dentro do Grupo I ).
EXPRESSÃO DE CICLINA D1
TESTE T PAREADO
Este teste analisou se diferença entre a expressão dos marcadores no tumor
primário e suas respectivas metástases. As tabelas abaixo demonstram os cálculos estatísticos
(Teste para variáveis dependentes ). Foram utilizadas as médias para a Ciclina D1.
Estatística das amostras pareadas
Média
N Desvio
padrão
Erro
padrão da
média
Grupo 1 Ciclina no
tumor
14,2806
36 18,8533 3,1422
Ciclina na
nMetastase
2,3117 36 3,8184 ,6364
Correlação de amostras pareadas
N Correlação
Sig.
grupo 1 Ciclina no
Tumor e
Metastase
36 ,415 ,012
Teste para amostras pareadas
Diferenças
pareadas
Média
Desvio
padrão
Erro
padrão da
média
95% Intervalo
de confiança
da diferença
inferior superior
Grupo 1 Ciclina
Tumor e
Metastase
11,9689 17,6142
2,9357 6,0091 17,9287
t df Sig. (2-tailed)
4,077 35 ,000
43
Observou-se que existe diferença, estatisticamente, significante entre as variáveis
analisadas
. p=0,000
A expressão de Ciclina D1 é, significantemente, maior no tumor primário do que em
sua respectiva metástase ( Fig. 4 ).
3636N =
mestasetumor primário
95%INTERVALO DE CONFIANÇA (CICLINA D1)
30
20
10
0
Figura 4 - O gráfico demonstra a expressão de Ciclina D1 no Tumor primário e em sua respectiva
metástase hematogênica em 36 doentes do Grupo I ( p=0,000 ) .
44
EXPRESSÃO DE c-erbB-2
As tabelas abaixo demonstram os cálculos estatísticos (Teste para variáveis
dependentes ). Utilizou-se as médias para o c-erbB2 .
Estatística para amostras pareadas
Média
N Desvio
Padrão
Erro
padrão da
média
Grupo 1 c-erbB-_TU
22,3756
36 24,0423 4,0070
c-erbB_ME 34,0278
36 25,9862 4,3310
Correlação das amostras pareadas
N Correlação
Sig.
Grupo 1 c-erbB_TU &
cerbB_ME
36 -,312 ,064
Teste para amostras pareadas
Diferenças
pareadas
t df Sig. (2-
tailed)
Média Desvio
padrão
Erro
padrão da
média
95%
Intervalo, de
confiança
da diferença
inferior
superior
Grupo 1
c-erbB_TU –
c-erbB_ME
-11,6522
40,5352
6,7559 -25,3673 2,0629
-1,725 35 ,093
45
Para o c-erbB-2, foi obtido uma diferença relevante, porém não-significante
(significância marginal ) entre as médias de expressão de c-erbB-2 nos tumores primários e
suas respectivas metástases. p= 0,093 ( p>0,05 ).
3636N =
metástasetumor primário
95% INTERVALO DE CONFIANÇA (c_erbB-2)
50
40
30
20
10
Figura 5 O gráfico demonstra a expressão de c-erbB-2 no tumor primário e em suas respectivas metástases
nos doentes do grupo I. Observar que houve diferença relevante entre as médias da expressão do marcador ,
porém não-significante (p=0,093 ) .
46
2. Análise da Expressão dos marcadores entre os doentes do
Grupo I ( com metástase ) e do Grupo II ( sem metástases ).
Utilizou-se o Teste T não-pareado ( Teste de Levene ) para grupos independentes
para comparar a expressão dos marcadores na amostra total de tumores primários ( N= 62 ) .
Avaliou-se se existem diferenças entre a expressão dos marcadores nos tumores primários
que apresentaram metástases ( Grupo I, n =36 ) comparados àqueles que não apresentaram
metástases (Grupo II, n=26 ).
47
CICLINA D1
As tabelas abaixo demonstram os cálculos estatísticos da ciclina D1 nos tumores
com e sem metástases.
Estatística Descritiva
CICLINA
N Média Desvio
Padrão
Erro padrão
95% intervalo
de confiança
para média
Mínimo
Máximo
Limite inferior
Limite
superior
,00 26 3,3077 5,6197 1,1021 1,0378 5,5776 ,00 21,00
1,00 36 14,2806 18,8533 3,1422 7,9015 20,6596 ,00 62,00
Total 62 9,6790 15,7063 1,9947 5,6904 13,6677 ,00 62,00
Teste de homogeneidade de variâncias
CICLINA
Teste de
Levene
df1 df2 Sig.
15,511 1 60 ,000
As variâncias dos dois grupos são diferentes.
Teste para amostras independentes
Teste de
Levene para
igualdades de
variânçias
teste -
t para
igualdade de
médias
F Sig. t df Sig. (2-
tailed)
Diferença
da média
Diferença
do err
o
padrão
Ciclina
Variânçias iguais
assumidas
15,51
1
,000 -2,871 60 ,006 -10,9729 3,8218
Variânçias iguais
não-assumidas
-3,295 43,225 ,002 -10,9729 3,3299
95%
intervalo
de confiança da
diferença
48
inferior superior
-18,6176 -3,3282
-17,6872 -4,2585
Quando comparou-se a expressão da oncoproteína Ciclina D1 nos tumores que
apresentaram metástases (Grupo I ) com aqueles que não apresentaram ( GrupII ),
verificou-se que existe diferença, estatisticamente significante, em relação `a expressão de
Ciclina, ou seja, a expressão desse marcador tumoral é mais evidente em tumores que
apresentaram metástases hematogênicas . ( p = 0,002 ) (Fig. 6 ).
3626N =
com metástasesem metástase
95% INTERVALO DE CONFIANÇA (CICLINA)
30
20
10
0
-10
Figura 6 - Observar a expressão de Ciclina D1 nos tumores que apresentaram metástases ( Grupo I ) e nos do
Grupo II . A expressão desse marcador tumoral é mais evidente nos tumores do Grupo I que apresentaram
metástases hematogênicas ( p = 0,002 ).
49
c-erbB-2
As tabelas abaixo demonstram os cálculos estatísticos da expressão de c-erbB-2 no
tumores com e sem metástases.
Grupo estatístico
Metástase N Média Desvio Padrão
Erro padrão da
média
c-erbB-2_TU ,00 26 14,8077 25,0296 4,9087
1,00 36 22,3756 24,0423 4,0070
Teste para amostras independentes
Teste de
Levene
para
igualdade
de
variançias
t-teste
para
igualdade
de médias
F Sig. t df Sig. (2-
tailed)
Diferença
média
Diferença
erro
padrão
95%
Intervalo
de
confiança
da
diferença
inferior Superior
c-EbB
-TU
Variânçias
iguais
assumidas
,294 ,589 -1,202 60 ,234 -7,5679 6,2949 -20,1595 5,0238
Variânçias
iguais
não-
assumidas
-1,194 52,703 ,238 -7,5679 6,3365 -20,2790 5,1433
50
Observou-se, pelo teste de Levene, que as variâncias são iguais. Não foi observada
diferença, estatisticamente significante, entre a expressão de c-erbB2 no tumor com
metástase quando comparado com o tumor sem metástase ( p= 0,234)
(Fig.7 ) .
3626N =
com metástasesem metástase
95% INTERVALO DE CONFIANÇA (c_erbB-2)
40
30
20
10
0
Figura 7 Este gráfico demonstra que não foi observada diferença, estatisticamente significante, entre a
expressão de c-erbB-2 nos tumores com metátase ( Grupo I ) quando comparados com os tumores sem
metástases ( Grupo II ) ( p > 5%) .
51
3. Análise da Interação de Ciclina D1 e c-erbB-2 e sobrevida
Houve o interesse de se analisar se as alterações nos reguladores do ciclo celular (
Ciclina D1) e nos receptores de fatores de crescimento (c-erbB-2 ) têm valor preditivo de
sobrevida.
Para a análise da sobrevida, os doentes foram agrupados em 2 sub-grupos : os que
apresentavam Ciclina D1 abaixo e acima do ponto de corte ( 2% de expressão de células
tumorais ) e os que apresentavam valores de c-erbB-2, maior ou menor que 6% ( ponto de
corte ). Observou-se que a sobrevida global diferiu, significantemente, nos dois grupos ,com
baixa e elevada expressão dos marcadores ( p< 0,05 ).
A superexpressão de ciclina D1 ( ponto de corte = 2% ) e de c-erbB-2 ( ponto de
corte = 6% ) tiveram valor prognóstico e foram associados com menor sobrevida. ( Figura
8 A e B ). Em análise multivariada, o risco de recorrência nos pacientes, nos quais os
tumores superexpressaram a Ciclina D1 ( > 2% ) e c-erbB-2 ( > 6% ) foi mantido após
o ajustamento por idade e estádio de doença (p= 0,001). O risco estimado para
recorrência foi 1,30 no grupo, com superexpressão de ciclina D1 e c-erbB-2, comparado ao
grupo com subexpressão em aproximadamente 95% CI ( 1,01 –1,41 ).
Entretanto, observou-se maior valor de significância e maior diferença de sobrevida
entre os sub-grupos para o marcador Ciclina D1 ( p= 0,007; p=0,7% ) Figura 8A,
enquanto que para o marcador cerbB-2, as diferenças de sobrevida tiveram um valor de
significância menor ( p= 0,03; p= 3% ) - Figura 8 B.
52
Figura 8 A - Sobrevida global dos pacientes cujos tumores tinham alterações de superexpressão de ciclina D1
( >2% ) comparados àqueles com subexpressão (<2%) [ Log Rank = 7,27 ; p=0.007 ].
MESES
100
80
60
40
20
0
SOBREVIDA GLOBAL
1.2
1.0
.8
.6
.4
.2
0.0
-.2
Expressão Ciclina D1
> 2%
< 2%
> 2%
53
Figura 8 B-Sobrevida global dos pacientes cujos tumores tinham superexpressão ( >6% )
de C-erbB2 comparados àqueles com subexpressão (< 6%) [ Log Rank = 4,367; P=0,03 ].
Figura 8 B - Sobrevida global dos pacientes cujos tumores tinham superexpressão ( >6% ) de c-erbB-
2 comparados àqueles com subexpressão (< 6%) [ Log Rank = 4,367; p=0,03 ].
B
MESES
100
80
60
40
20
0
SOBREVIDA GLOBAL
1.2
1.0
.8
.6
.4
.2
0.0
Expressão c-erbB2
> 6%
censurado
< 6%
54
VI – DISCUSSÃO
Para o estudo dos marcadores Ciclina D1 e c-erbB-2, procurou-se homogenizar a
amostra. Foram escolhidos, apenas, os tipos histológicos de carcinomas de células não-
pequenas. Estes tumores apresentam maior uniformidade nos critérios de estadiamento e,
sobretudo, semelhanças nas formas de tratamento e na evolução clínica.
O carcinoma de células não pequenas de pulmão, freqüentemente, apresentam
metástases hematogênicas para órgãos distantes. Os locais usuais de metástases a distância
incluem o cérebro, os pulmões, os ossos, as supra-renais e o fígado. As metástases podem
estar presentes, ao mesmo tempo, no tumor primário ou ocorrerem mais tarde podendo ser
simples ou múltiplas. Aproximadamente, 60% dos pacientes com CCNP de pulmão
apresenta doença disseminada por ocasião do diagnóstico e apenas 15 a 20 % do total
sobrevivem 5 anos.
Os motivos para a divisão da amostra em dois grupos, grupo I ( Grupo tumor +
metástase ) e grupo II ( grupo tumor ) foram as semelhanças no comportamento clínico,
no tratamento e no prognóstico observadas nesses grupos. Os doentes do grupo I
compreendiam aqueles portadores de doença em estádios avançados, geralmente IIIB e IV, e
que se dispunha de amostras do tumor primário e das correspondentes metástases
hematogênicas . É sabido que os doentes, que por ocasião do diagnóstico apresentam
metástases hematogênicas, ou que as desenvolvem no período pós-operatório, têm um tempo
de sobrevivência menor do que os do grupo sem metástases ( grupo II ); ( MOUNTAIN,
1997 ).
O estadiamento anatomopatológico foi o que ratificou e definiu a amostra nesses 2
grupos.
O papel da quimioterapia no tratamento do CCNP não está totalmente compreendido
e existem controvérsias a cerca dos seus benefícios quando a doença é avançada.
Existem recentes estudos focalizando a identificação de marcadores teciduais que
possam predizer uma resposta ao tratamento, a taxa de crescimento tumoral, o potencial de
metástase e à taxa de sobrevivência dos pacientes.( RODRIGUES e cols.,1997 &
ANTONANGELO e cols-1997 &BATTLEHNER e cols- 1993).
A oncoproteína c-erbB-2 está presente em uma variedade de tecidos tumorais sendo
sua expressão demonstrada no citoplasma das células cancerígenas. Embora o c-erbB-2
55
tenha sido estudado extensivamente em câncer de mama existe pouca informação referente
ao seu valor prognóstico em câncer de pulmão ( HAN e cols.,2002 ).
A proteína Ciclina D1 é um anticorpo monoclonal específico e demonstrada no
núcleo das células tumorais. A superexpressão da Ciclina D1 é encontrada em 25 a 47 % dos
CCNP de pulmão ( VOLM e cols. & CASTRO e cols.,2001).
Quando se analisou a expressão dos marcadores isoladamente,nos tumores primários
e nas metástases, sem dividi-los em grupos, os resultados de nossa investigação
demonstraram que a expressão do oncogen c-erbB-2 e da oncoproteína Ciclina D1 tiveram
um comportamento distinto e diferente nos tumores primários e em suas metástases
hematogênicas.
A expressão de Ciclina D1 mostrou-se, significantemente, maior no tumor primário
do que em sua respectiva metástase. Observou-se que existe diferença, estatisticamente
significante, entre as variáveis analisadas ( Ciclina no tumor primário versus Ciclina nas
metástases ), p=0,000.
Embora os clones das células que se destacam do tumor primário, para formar suas
metástases hematogênicas, possam representar caráter mais agressivo; estas células
apresentaram hipo- expressão de Ciclina D1.
Em relação ao marcador c-erbB-2, foi observado o inverso, ou seja a expressão de c-
erbB-2 é maior nas células tumorais das metástases hematogênicas. Obteve-se uma
diferença relevante, porém não-significante (significância marginal ), entre as médias de
expressão de c-erbB-2 nos tumores primários e suas respectivas metástases, p= 0,093 (
p>0,05 ). Não existem registros na literatura comparando a expressão desses marcadores em
tumores pulmonares e suas correspondentes metástases hematogênicas para que pudéssemos
cotejar esses dados.
Quando se analisou a expressão dos marcadores nos doentes estratificados em grupo
I ( com metástases ) e grupo II ( sem metástases ), demonstrou-se também que a expressão
de Ciclina D1 nos tumores que apresentaram metástases ( Grupo I ) foi maior que nos
doentes do Grupo II. A expressão desse marcador tumoral é mais evidente nos tumores do
Grupo I que apresentaram metástases hematogênicas. Este achado é relevante ao oncologista,
ao clínico e ao cirurgião, posto que direciona a hiperexpressão de Ciclina D1, com um
provável potencial de metástase do tumor ressecado. Este fato coloca a Ciclina D1 como um
marcador de metástase e, conseqüentemente, com valor preditivo de recorrência e de
sobrevivência dos pacientes tratados. A Ciclina D1 demonstrou ter valor prognóstico no
56
potencial de aparecimento de metástases em doentes operados, mesmo nos estádios não-
avançados.
Os resultados foram coincidentes com os observados por GUGGER e cols. (
2001) & POLAN e cols. (2003), o de que havia diferenças significativas entre os grupos de
tumores que apresentaram expressão positiva de Ciclina D1 ( menor tempo de sobrevivência
) em relação àqueles que apresentaram subexpressão da molécula de Ciclina D1, o que
caracterizou esse marcador como um indicador de mal prognóstico em doentes operados de
CCNP de pulmão.
DRAGNEV e cols.,( 2003), também observaram que a hipoexpressão de Ciclina D1
tem um papel protetor na carcinogênese pulmonar, enquanto que sua hiperexpressão foi
acompanhada de alto risco de recorrência de metástases nos doentes operados.
Estudos recentes consideram a expressão de Ciclina D1, nos tumores de pulmão, um
importante elemento para a aplicação de químio prevenção (PETTY e cols.,2003).
Referente ao c-erbB-2 não foi observada diferença estatisticamente significante entre
a expressão de c-erbB-2 nos tumores com metástase, quando comparados com o grupo de
doentes com tumores sem metástases( p= 0,234), achado este, que faz supor que a
expressão de c-erbB-2 não tem valor preditivo para o desenvolvimento de metástases.
Com referência ao tempo de sobrevivência dos doentes ,estratificados em 2 sub-
grupos, observou-se que a sobrevida global diferiu significantemente nos dois grupos, com
baixa e elevada expressão dos marcadores ( p< 0,05 ). A superexpressão de Ciclina D1 e c-
erbB-2 tiveram valor prognóstico e foram associados menor sobrevida e com menor tempo
livre de doença .
Em análise multivariada, o risco de recorrência nos pacientes nos quais os tumores
superexpressaram a Ciclina D1 e c-erbB-2 foi mantido após o ajustamento por idade e
estádio ( p= 0,001 ). O risco estimado para recorrência foi 1,30 no grupo com
superexpressão de Ciclina D1 e c-erbB-2 comparado ao grupo com subexpressão em,
aproximadamente, 95% CI ( 1,01 –1,41 ).
A sobrevida global dos pacientes cujos tumores tinham alterações de superexpressão
de Ciclina D1 ( >2% ) foi menor quando comparados àqueles com subexpressão (<2%) [
Log Rank = 7,27 ; p=0.007 ].
Em análise multivariada, a sobrevida global dos pacientes cujos tumores tinham
superexpressão ( >6% ) de c-erbB-2, também foi menor quando comparados àqueles com
subexpressão (< 6%) [ Log Rank = 4,367; p=0,03 ].
57
Existem divergências na literatura quanto ao valor preditivo de sobrevida e a
expressão de c-erbB-2 e Ciclina D1.
CASTRO e cols., (2001 ) não encontraram correlação entre a expressão de Ciclina
D1 e parâmetros clínicos em doentes operados de adenocarcinomas bronquíolo alveolar de
pulmão. Entretanto a amostra deste estudo o continha este tipo histológico em que
trabalhou esse autor.
Outros resultados discrepantes também foram observados por COX e cols (2001) ;
MOLDVAY e cols., (2000) que, também,não encontraram correlação entre a imuno-
expressão do marcador c-erbB-2 e valor prognóstico de sobrevida em câncer de pulmão.
Entretanto esses autores não trabalharam com a imuno-expressão dos marcadores em
metástases hematogênicas e tampouco em grupos de doentes tratados em estádios avançados
de doença.
Contrapondo-se a esses achados, RASTSCHILLER e cols., ( 2003) observaram que a
hiperexpressão de Ciclina D1 relaciona-se com pior prognóstico em doentes operados de
CNPC de pulmão, observações coincidentes em relação aos resultados deste estudo.
58
VII – CONCLUSÕES
1 - A hiperexpressão do marcador Ciclina D1 relacionou-se com maior potencial de
aparecimento de metástases hematogênicas e com menor tempo de sobrevivência em
doentes operados de CCNP de pulmão.
2 - A expressão de c-erbB-2 não tem valor preditivo para o desenvolvimento de metástases.
3 - Em análise multivariada a hiperexpressão do marcador c-erbB-2 relacionou-se com
menor tempo de sobrevivência em doentes operados de CCNP de pulmão.
59
VIII- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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31- Volm M, Efferth T, Mattern J. Oncoprotein (c-myc,c-erbB2,c-fos ) and suppressor
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33- Volm M, Koomagi R. -Association of cyclin D1 expression in lung cancer and the
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63
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35- Weiss W, Boucot KR, Cooper DA.-Growth rate in the detection and prognosis of
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36- Yang CC, Chu KC, Chen HY, Chen WC. - Expression of p16 and cyclin D1 in bladder
cancer and correlation in cancer progression. Urol Int 2002:69(3): 190-194.
64
IX- NORMAS ADOTADAS
- Conselho Nacional de Saúde – Resolução nº 196 de outubro de 1996.
Normas de pesquisa em saúde- ( D.O.U. 18/10/1996 ).
- Associação Brasileira de Normas Técnicas . Apresentação de originais :
NB-1139. Rio de Janeiro,1990.
- International Anatomical Nomenclature Committee
Nomina anatômica .5.ed. Rio de Janeiro , Medsi, 1987. 110p.
- Fagundes DJ. Normas para citações e referências [ Disponível em
http//www.epm.br/dcir/toce/pg]. São Paulo : UNIFESP-EPM-TOCE,2001.
- DeCS- Descritores em Ciências da Saúde.3ª ed. São Paulo, Bireme, 1992. 1111p.
- GOLDENBERG, S.- Orientação normativa para elaboração de tese, instruções e normas
para referências bibliográficas. São Paulo, Ed. Particular,1996.
65
X- APÊNDICE E ANEXOS
66
TABELA VI- Dados individuais dos pacientes do grupo I ANEXO I
Caso Nº Nome Idade
Sexo
Grupo TNM
E C
Local da
metastase
Causa
mortis
STATUS
sobrev.
após
cir.
TU.
sobrev.
após
diagn.
META
Ciclin
a D1
TU
Ciclina
D1
META
c-
erbB-2
TU
c-
erbB-
2
META
1 PF 72 M T4NxM1 IV pulmâo
intra lobar
insuf.resp 9 9 0 3 25 59
2 AVSF 75 M T2 NO MI IV pared.toraci
..
met.mult. 6 6 0 3 34 86
3 AMS 73 F T3N0M1 IV Diafragma
fratura
nultipla
11 11 0 1 76 85
4 LMS 68 M T3N3M1 IV Clavícula met.mult. 8 3 0 0 65 6
5 IJB 67 F T3 Nx M1 IV Costela met.multi. 10 9 11 18 6 17
6 AM 60 M Tx Nx M1 IV Cérebro Meta .cere.
12 10 23 3 33 71
7 LFK 54 M Tx Nx M1 IV Costela Frat.pat. 14 14 18 0 62 0
8 RCPF 62 F T3N0M1 IV Cérebro Meta .cereb.
23 12 1 63 73 72
9 AWG 51 M T2N2M1 IV Fígado Insuf Resp.
33 25 3 0 33 32
10 NVS 59 M T2N3M1 IV P.contra
lateral
Insuf Resp.
97 53 21 0 60 63
11 JOJ 52 M T4N2M1 IV Cérebro AVC 39 39 0 3 86 28
12 JBS 54 M Tx Nx M1 IV Fígado meta.cereb.
8 8 6 5 18 12
13 MM 54 M T xNx M1 IV Cérebro meta.cereb.
3 3 0 3 6 31
14 JP 56 F Tx Nx M1 IV Cérebro meta.cereb.
10 17 0 13 7 50
15 IABD 49 F T2N2M1 IV Cérebro meta.cereb.
35 12 14 5 39 52
16 JFS 61 M T1N1M1 IV Osso Meta.
multi..
46 17 5 8 14 76
17 MFA 42 F T4N3M1 IV Cérebro meta.cereb.
12 7 0 9 53 18
18 JP 59 M Tx Nx M1 IV Osso Insu.respi. 11 3 10 3 32 29
19 APD 62 M TxNx M1 IV Osso sind.consup.
3 2 12 0 41 5
20 JRM 58 M T3N3M1 IV P.contra
lateral
IAM+meta
ósseas
62 8 4 0 68 0
21 WL 52 M Tx Nx M1 IV Cérebro múltip.meta
.
22 21 1 3 55 47
22 HMJ 55 F Tx Nx M1 IV partes
moles
sind.consup
55 12 0 0 63 46
23 NP 67 M Tx Nx M1 IV cérebro sind.consup.
5 5 0 3 46 49
24 LPI 56 F Tx Nx M1 IV supra renal
insuf.resp. 24 23 10 52 20 37
25 EF 59 F Tx Nx M1 IV cérebro meta.cereb.
5 3 0 1 29 37
26 MLBR 57 F Tx Nx M1 IV osso insuf resp. 10 10 0 0 25 2
27 ATY 38 M T xN3 M1 IV P.contra
lateral
insuf.resp. 15 15 4 10 14 29
28 JMN 69 M Tx Nx M1 IV part.moles insuf.resp. 3 1 2 5 24 36
29 ACR 72 M T2N2M1 IV P.contra
lateral.
caquexia 62 46 0 0 122 52
30 JPS 52 M T2N2M1 IV Parede
torácica
insuf.resp. 28 2 18 7 30 0
31 BASM 63 M T2N0M1 IV cérebro meta.cereb.
18 9 11 9 35 6
32 BFB 73 M T2N1M1 IV P. contra
lateral
Vivo 42 13 35 53 8 15
33 AJR 64 M TxNx M1 IV partes
moles
insuf.resp. 1 1 19 18 87 4
34 KS 87 f T1N1M1 Lv partes
moles
insuf.resp. 6 3 1 6 53 23
35 ARS 64 F T2N2M1 LV axila Vivo 10 5 4 5 0 0
36 AAS 64 F T2N2M1 LV cérebro Vivo 24 36 4 10 72 50
67
TABELA VII -Dados individuais dos pacientes do grupo II ANEXO II
caso
Nº Bloco
idade
sexo
TN M E C
sobrevida
Ciclina D1
c-erbB-2
STATUS
1 54807-A 79 F T3N2M0 IIIA
41 0 33
Óbito
2 55148 63 M T1N0M0 IA 42 0 0
Vivo
3 52149 65 F T2N1M0 IIB 50 8 6
Óbito
4 97-4904 79 M T2N0M0 IB 48 0 0
Vivo
5 53222 57 F T3N0M0 IIB 52 0 0
Vivo
6 B/93-708 63 M T1N3M0 IIIB 43 0 0
Óbito
7 39087 56 F T2N1M0 IIB 39 0 0
Vivo
8 624322 56 M T1N0M0 IA 43 0 0
Vivo
9 39050 56 F T2N1MO
IIB 39 8 0
Vivo
10 43394 50 F T2N0M0 IB 48 21 15
Vivo
11 B94-1582 72 F T1N0M0 IA 50 0 0
Vivo
12 B94-342 65 M T2N0M0 IB 62 0 0
Vivo
13 2237 55 M T2N0M0 IB 47 13 9
Vivo
14 96-3520-A
62 F T2N0M0 IB 50 14 18
Vivo
15 B86-963 64 F T1N0M0 IA 65 0 0
Vivo
16 B94-1638 56 M T2N0M0 IB 60 0 2
Vivo
17 B94-1135 58 F T1N0M0 IA 63 0 19
Vivo
18 B96-3462 70 F T2N0M0 IB 58 1 3
Vivo
19 39050-G 64 M T1N0M0 IA 59 0 0
Vivo
20 95-726 61 F T1N0M0 IA 48 0 0
Vivo
21 B92-1874 58 F T2N0M0 IB 47 0 0
Vivo
22 B88-2359 75 M T4N0M0 IIIB 49 10 50
Óbito
23 3688 64 M T4N0M0 IIIB 53 1 53
Óbito
24 51-8820 69 M T2N0M0 IB 50 2 9
Vivo
25 54-5512 62 F T2N0M0 IB 49 5 15
Vivo
26 60-2105 63 F T2N0M0 IB 53 3 64
Vivo
68
ANEXO III
Paciente Nº_____
TERMO DE CONSENTIMENTO
(Resolução 196 de 10 de outubro de 1996 do Conselho Nacional de Saúde e atribuições
conferidas pelas leis nº 8080 de 19 de setembro de 1990 e lei nº 8142 de dezembro de 1990)
Eu ....................................................................................................................... RG
............................................................., em pleno estado das minhas faculdades mentais, após
ouvir e ter entendido a explicação completa e pormenorizada sobre a natureza da pesquisa, e
seus objetivos nesse estudo científico, expresso neste termo de consentimento minha
participação voluntária no estudo sobre: “ESTUDO DO MARCADOR NUCLEAR
CICLINA D1 E DA ONCOPROTEÍNA c-erbB-2 EM PACIENTES COM CARCINOMA
DE PULMÃO DE CÉLULAS NÃO-PEQUENAS AVALIADOS NO TUMOR PRIMÁRIO
E NA METÁSTASE “
Fica assegurada a garantia do sigilo quanto a privacidade dos dados confidenciais envolvidos
nessa pesquisa.
________________________ __________________________
Coordenador da pesquisa Pesquisador / Responsável
Data: _____ / _____ / _____
69
PROTOCOLO DE PESQUISA ANEXO IV
DADOS DO PACIENTE
Identificação:
Paciente nº: ___________ Data da coleta : ____/____/____
Nome: ______________________________________________________________
Sexo: _____________ Idade: ________ Raça: _________________
Institutição: ____________________________________________________________
Nº Registro hospital (SAME):
TUMOR PRIMÁRIO:
Data do diagnostico: _____/_____/_____
Nº do Exame Anatomopatológico :_______________________________________
Diagnostico: _________________________________________________________
Laboratório de Patologia: _______________________________________________
Data da operação: _____/_____/_____
Tipo de operação (resecção) ou procedimento no TUMOR PRIMÁRIO:
- Biopsia Broncoscópica
- Biopsia Transtorácica
- Ressecção Cirúrgica : pneumonectomia / lobectomia /
outro____________________________
Dados Pré-operatórios:
Estádio TNM (ao diagnóstico): __________________Grupo TNM: _____________
Índice de Karnofsky ( PS ): _____________________________________________
METÁSTASE :
Local da metástase (orgão): __________________________________ ___________
cérebro / osso / pele / adrenal / pulmão / fígado / outro __________________
Data do diagnóstico da metástase: _____/_____/_____
Nº do Exame Anatomopatológico:________________________________________
Diagnóstico:
____________________________________________________________________
Laboratório de Patologia: _______________________________________________
Data da re-operação: _____/_____/_____
Tipo de re-operação ou procedimento na METÁSTASE: ______________________
- Ressecção Cirúrgica
- Biópsia Incisional
- Biópsia c/ agulha
Data do óbito: _____/_____/_____
Causa mortis: ___________________________________________________________
Vivo ( data ) : _____/_____/_____
Se vivo : sim _____ não _____ Com Doença: ______ Sem Doença_______
Follow up (meses): ___________________
Tempo de Sobrevivência após a primeira cirurgia (meses): ______________
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