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A desadaptação das estruturas alterou-se decrescentemente quando um
parafuso foi apertado no 1º pilar, no 4º pilar e quando todos foram apertados, sendo
esta tendência observada em todos os modelos. Entretanto, não houve diferença
estatística quando comparamos o parafuso no 1º e 4º pilares na situação favorável e
quando comparamos o parafuso no 4º e em todos os pilares na situação
desfavorável. Essa última ausência de significância estatística confirma o fato de que
quando um parafuso foi apertado no 4º pilar, observamos menor desadaptação da
estrutura nos ensaios em posição desfavorável. Isso pode ser justificado pelo fato
dos implantes distais estarem mais próximos ao 4º pilar quando a posição foi
considerada desfavorável. O arco formado pela estrutura possui raio menor.
Várias metodologias diferentes têm sido utilizadas para avaliar a precisão de
reproductibilidade das técnicas de moldagem e a precisão da fabricação de
estruturas em prótese sobre implantes. Dentre elas, podemos citar medição gráfica
computadorizada (HUMPHRIES, YAMAN & BLOEM, 1990); medição com
microscópio comparador (SPECTOR, DONOVAN & NICHOLLS, 1990; CARR, 1991;
CASTILIO & PINTO, 2000; DE LA CRUZ et al, 2002); análise fotogramétrica (JEMT
& LIE, 1995; JEMT, 1996; JEMT & BOOK, 1996; JEMT & LEKHOLM, 1998, JEMT,
BÄCK & PETERSSON, 1999); medição de tensão ou deformação (ASSIF,
MARSHAK & SCHMIDT, 1996; ASSIF et al, 1999; NACONECY et al, 2004;
CEHRELI & AKCA, 2006).
Na utilização do microscópio comparador, a referência para medida pode ser
obtida através de marcações realizadas nos componentes e modelos (SPECTOR,
DONOVAN & NICHOLLS, 1990; CASTILIO & PINTO, 2000; DE LA CRUZ et al,
2002) ou através da confecção de uma estrutura sobre o modelo controle (CARR,