Moderador – Eu acho que não.
VH – Eles tem que criar um produto com base em pesquisa, sensibilidade de mercado,
experiência anterior, resposta para o que uma região está procurando. O
pessoal da incorporação tem poucas opções, ou faz com recursos próprios,
ou faz parcerias, ou vai a um banco capta recursos e depois repõe. Na
prestação de serviço é diferente, esse recurso é de uma empresa que já fez
esse planejamento, e tem um cronograma que deve cumprir. O
incorporador se não tiver uma reserva, um certo caixa, pode ter surpresa
com a velocidade de venda de um certo produto. De repente o produto
acertou em cheio na região, porque aquele produto era melhor, do tamanho
dimensionado para a região.........
Moderador – Vamos voltar. O que nos temos que verificar e que no setor muitos não
tem o básico.
VH – O básico é mão de obra. Eu tenho que ter todo esta equipe treinada, e na
nossa indústria variam de empresa para empresa..... Tenho que ter
preço...... , suporte financeiro..... Os incorporadores fazem planejamento
financeiro e tocam a obra de acordo com seu caixa. ......
Moderador – Tudo isso é competência. Não é só isso que define uma empresa. Não é o
básico.
VH – Não. .............
Frechal – No setor da construção tem produtos – incorporação, prestação de serviço,
....- produtos diferentes. Para se vender um produto devemos ter
habilidades diferentes, tem que ter os mesmos sistemas físicos, gerenciais,
valores – por que se não tiver valores tu não ficas no mercado – a questão
dos valores é a questão da longevidade da empresa. Tem valores que a
sociedade não aceita, rejeita - como lealdade, honestidade. Hoje em dia
ninguém mais aceita a chamada “picaretagem”. Não tem ninguém no
mercado que consegue passar do primeiro ano sem esse tipo de valor. A
diferença de um produto para o outro são as habilidades e os
conhecimentos. Nós que trabalhamos no longo prazo temos que ter uma
habilidade no controle do fluxo de caixa “fantástica”. Já no caso do
prestador de serviços ele tem que apresentar a conta e o contratante tem
que pagar...... São diferentes, mas as atitudes, os valores, os sistemas
físicos, gerenciais, ferramentas, softwares.... este tipo de coisa – são os
mesmos. Hoje em dia a margem é tão pequena, que ninguém pode errar.
Se tu errar foi pro “brejo” o empreendimento.
Vasselai – O planejamento no longo prazo, porque o retorno do empreendimento é de
cinco a sete anos, baseado nos valores da empresa que vai perpetuar a
empresa ao longo dos tempos. E o planejamento semestral, anual onde a
empresa tem que ter a competência de flexibilidade, agilidade, para fazer
os seus projetos sempre acompanhando o mercado. Em cima de pesquisa
de mercado. Isso eu acho que é uma competência importante.
Planejamento de longo prazo baseado em valores, que sempre vão ser os
mesmos.... e planejamento de curto prazo sempre acompanhando o
mercado e para acompanhar a mudança de mercado a empresa tem que
ter algumas competências.
Hidrojap – Quanto ao planejamento, as empresas que lidam com pessoal o
planejamento tem que ser semanal, diário...... Outra coisa é o treinamento.
Se não passar por uma reciclagem constante não consegue ter um grupo