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TABELA 1.4 Valores médios da fração solúvel (a), insolúvel potencialmente
degradável (b), taxa de degradação (c), fração não degradável (FI),
degradabilidade potencial (DP) e degradabilidade efetiva (DE) da
proteína bruta de forragens incubadas no rúmen de animais
submetidos a diferentes suplementações.
Tratamentos a (%) b (%) c (% h) FI (%) DP (%) DE (%)
T1 44,61 a 28,02 a 2,09 a 27,37 a 72,63 a 52,48 b
T2 48,09 a 20,76 b 4,63 a 31,15 a 68,85 a 57,52 a
T3 49,29 a 21,31 b 4,13 a 29,41 a 70,59 a 58,75 a
T4 50,87 a 21,30 b 4,55 a 27,83 a 72,17 a 61,02 a
CV (%) 4,62 10,07 38,94 6,23 2,53 3,70
Médias seguidas por letras distintas na coluna diferem entre si, pelo teste de Scott-Knott,
a 5% de probabilidade.
T1 - feno com sal mineralizado + uréia; T2 - feno com sal mineralizado + uréia + milho;
T3 - feno com sal mineralizado + uréia + farelo de soja; T4 - feno com sal mineralizado
+ uréia + milho + farelo de soja.
Verificou-se que os valores encontrados para a fração insolúvel
potencialmente degradável da PB dos tratamentos significativos foram em
função dos tratamentos utilizados, refletindo essa característica nos valores
encontrados na DE.
Oliveira (2002), ao trabalhar com as mesmas suplementações, encontrou
valor próximo para a DE para o tratamento que recebeu apenas mineralização.
Porém, os demais tratamentos foram inferiores aos obtidos neste trabalho. Da
mesma forma, Pinto et al. (1998), encontraram valor para a DE de 56,1%, do
capim Tanzânia, próximo ao obtido neste trabalho.
Garcia et al. (2003) encontram valores médios de 40,33% e 45,77 para a
fração ‘a’ e para a DE, respectivamente, da PB de
Brachiaria decumbens com
animais recebendo silagem de milho, feno de aveia e ração concentrada à base
de milho e soja, valores inferiores aos encontrados neste trabalho.