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EDSON COSTA
Jornalismo em rede digital:
a construção do conhecimento mobilizada
pela notícia
Tese apresentada ao Programa de
Pós-Graduação em Ciências da
Comunicação, área de concentração
Jornalismo, da Escola de
Comunicações e Artes da
Universidade de São Paulo, como
exigência parcial para a obtenção do
título de Doutor em Ciências da
Comunicação, sob a orientação do
Prof. Dr. Dirceu Fernandes Lopes.
São Paulo
2006
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EDSON COSTA
Jornalismo em rede digital:
a construção do conhecimento mobilizada
pela notícia
Tese apresentada ao Programa de
Pós-Graduação em Ciências da
Comunicação, área de concentração
Jornalismo, da Escola de
Comunicações e Artes da
Universidade de São Paulo, como
exigência parcial para a obtenção do
título de Doutor em Ciências da
Comunicação, sob a orientação do
Prof. Dr. Dirceu Fernandes Lopes.
Aprovada em: ______-______-________.
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________
Prof. Dr. Dirceu Fernandes Lopes
Escola de Comunicações e Artes (ECA-USP)
___________________________________________
Examinador
___________________________________________
Examinador
___________________________________________
Examinador
___________________________________________
Examinador
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Estes nomes foram significativos durante a construção desta tese:
Barco
Beatriz
Beth
Dirceu
ECA
Gerson
Jair
Judith
Léa
Maria Antonia
Maria do Socorro
Nancy
Paulo
Rosana
Rose
Senac
Silvia
Sonia
Terezinha
Ulisses
Valéria
Zilá
A
práxis do viver, a experiência do observador enquanto tal,
simplesmente se dá. Com efeito, as práxis são válidas
em si mesmas; elas são o que são. Por causa disso,
as explicações são essencialmente supérfluas; nós,
como observadores, não necessitamos delas para
acontecer; mas quando nos ocorre aquilo que
explicamos, ocorre porque nossas explicações
não são triviais: devido ao envolvimento
recursivo recíproco entre a linguagem
e a corporalidade, a práxis do viver
do observador muda enquanto
ele ou ela gera explicações
de sua práxis do viver.
É por isso que tudo
o que dizemos ou
pensamos tem
conseqüências
na maneira
pela qual
vivemos.
(MATURANA, 2002)
Resumo
O presente trabalho examina o discurso da notícia em rede digital,
centrando-se no estilo jornalístico que determina a estrutura da linguagem das
notícias veiculadas nessa mídia, tendo por base um corpus constituído de 119
notícias da Revista Eletrônica do Senac São Paulo correspondentes a 30 dias
consecutivos do mês de dezembro de 2005.
O trabalho levantou aspectos relevantes do contexto de produção da
notícia para a rede digital, identificou e avaliou modelos que fundamentam a
estruturação do discurso da notícia e refletiu sobre o processo de leitura da
notícia frente à interface digital, propondo uma abordagem alternativa para a
produção jornalística nessa mídia.
A análise do corpus confirmou a hipótese de que, no caso da mídia
digital, a práxis jornalística não favorece a mobilização cognitiva do leitor, uma
vez que, sob o aspecto técnico, encontra-se comprometida com modelos
atrelados à transmissão objetiva de conteúdo, valendo-se de uma estrutura
discursiva transposta do meio impresso para o digital.
Palavras-chave: cognição, comunicação, jornalismo, notícia, rede digital.
Abstract
The present work examines the discourse of news articles on digital
network, focusing on the journalistic discourse style that determines the
language structure of news articles circulated within such media, having as a
basis a 119-news article corpus from Revista Eletrônica (of SENAC-São Paulo),
which comprehends a period of 30 consecutive days in the month of December
2005.
The study brought up relevant aspects of the production context of
news articles for digital network, identified and evaluated models which ground
the discourse structuring of news articles, and reflected on the reading process
of news articles when readers interact with digital interfaces, proposing an
alternative approach to journalistic production in such media.
Corpus analysis has confirmed the hypothesis that journalistic praxis
within digital media does not favor the reader’s cognitive mobilization, once it
finds itself committed, in the technical aspect, to models connected to objective
content transmission, making use of a discourse structure transplanted from
print media to the digital one.
Keywords: cognition, communication, journalism, news article, digital network.
Apresentação
Esta produção acadêmica resulta do trabalho investigativo que
desenvolvi no curso de Doutorado da Escola de Comunicações e Artes da
Universidade de São Paulo, na área de Ciências da Comunicação – Jornalismo,
sob a orientação do Prof. Dr. Dirceu Fernandes Lopes.
Trata-se de uma pesquisa situada na confluência dos domínios da
linguagem, comunicação e educação, e que tem como objeto de estudo um
corpus constituído por notícias da Revista Eletrônica do Senac
1
São Paulo.
Minha aproximação desse objeto focaliza sua linguagem,
considerando-a como instrumento psicológico com potencial para mobilizar o
leitor da noticia a construir conhecimento por meio do discurso noticioso.
É um tipo de investigação que pode ser enquadrado na categoria de
pesquisa qualitativa que observa e descreve condições e princípios
determinantes de um fenômeno de comunicação, visando a compreendê-lo a
partir de suas peculiaridades.
Essa pesquisa contempla elementos mobilizadores do processo de
construção de conhecimento desenvolvido pelo leitor de um conteúdo midiático
digital, sistematizando-se em dois momentos seqüenciais.
No primeiro, o introdutório, apresentam-se o estudo do estilo
jornalístico que caracteriza a produção da notícia, o questionamento dos
modelos que fundamentam essa prática, a abordagem de aspectos da interação
do leitor com a interface digital da notícia e o estabelecimento de uma proposta
alternativa para a concepção da notícia em rede digital.
No segundo momento, tem-se a memória do processo investigativo, a
formulação da hipótese, a explanação dos procedimentos metodológicos da
pesquisa e, finalmente, a análise do corpus.
1
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Índice de ilustrações
Ilustração 1: Fases de evolução do estilo jornalístico brasileiro segundo Breguez..........22
Ilustração 2: Fases de evolução do estilo jornalístico brasileiro segundo Seabra............23
Ilustração 3: Quadro das referências propostas por Lasswell......................................
32
Ilustração 4: Modelo clássico tricotômico proposto por Aristóteles ..............................36
Ilustração 5: Modelo funcional proposto por Wright..................................................38
Ilustração 6: Inventário funcional para comunicações de massa proposto por Wright ....
40
Ilustração 7: Modelo de Westley e MacLean ............................................................42
Ilustração 8: O modelo (simplificado) de gatekeeping de White..................................
43
Ilustração 9: Seqüência verbal do modelo de Gerbner 1956.......................................44
Ilustração 10: Proposta de representação gráfica do modelo proposto por Gerbner .......
45
Ilustração 11: Aspectos de seqüência de comunicação a partir do modelo de Gerbner ...45
Ilustração 12: Uma seqüência de comunicação proposta por Gerbner..........................
46
Ilustração 13: Esquema de comunicação de massa segundo a perspectiva de Gerbner ..47
Ilustração 14: Sistema de comunicação de Shannon e Weaver...................................
49
Ilustração 15: Esquema de Malmberg (1969) adaptado por BARROS...........................54
Ilustração 16: Esquema de comunicação segundo Jakobson ......................................55
Ilustração 17: Esquema das funções da linguagem na comunicação segundo Jakobson..
55
Ilustração 18: Representação simbólica do principio da assimilação ............................79
Ilustração 19: Esquema representativo do processo de retenção ................................
79
Ilustração 20: Página principal do portal Senac São Paulo .........................................99
Ilustração 21: Revista Eletrônica do Senac São Paulo, 22 de dezembro de 2005......
100
Ilustração 22: Revista Eletrônica do Senac São Paulo, 20 de dezembro de 2005...... 101
Ilustração 23: Revista Eletrônica do Senac São Paulo, 20 de dezembro de 2005......
102
Ilustração 24: Revista Eletrônica do Senac São Paulo, 19 de dezembro de 2005......
103
Ilustração 25: Revista Eletrônica do Senac São Paulo, 06 de dezembro de 2005...... 104
Ilustração 26: Revista Eletrônica do Senac São Paulo, 16 de dezembro de 2005......
109
Sumário
INTRODUÇÃO .....................................................................................................11
CAPÍTULO I ........................................................................................................
17
O CONTEXTO DE PRODUÇÃO DA NOTÍCIA ....................................................................................................... 17
1.1 CONCEITOS ESSENCIAIS................................................................................................................................ 18
1.2 O ESTILO DO JORNALISMO BRASILEIRO........................................................................................................ 20
1.3
POR UMA CATEGORIZAÇÃO DO ESTILO DO JORNALISMO BRASILEIRO.......................................................... 22
1.4 TÉCNICA E PRÁXIS NA PRODUÇÃO DA NOTÍCIA............................................................................................. 27
1.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS DO CAPÍTULO......................................................................................................... 28
CAPÍTULO II........................................................................................................29
MODELOS DA COMUNICAÇÃO NO JORNALISMO EM REDE DIGITAL ............................................................. 29
2 UMA PROPOSTA DE ABORDAGEM PARA A COMUNICAÇÃO.................................................................................. 30
2.1 MODELOS DA COMUNICAÇÃO ENTENDIDA COMO PROCESSO........................................................................ 31
2.1.1 Modelo de Harold Dwight Lasswell ...............................................................................................
32
2.1.2 Modelo de Charles R. Wright .......................................................................................................... 38
2.1.3 Modelo de Bruce Westley e Malcolm MacLean......................................................................... 42
2.1.4 Modelo de George Gerbner.............................................................................................................. 44
2.1.5 Modelo de Shannon e Weaver........................................................................................................
48
2.2 ESQUEMAS DA LINGÜÍSTICA COMUNICATIVA................................................................................................ 52
2.2.1 Esquema de Bertil Malmberg.......................................................................................................... 53
2.2.2 Esquema de Roman Jakobson........................................................................................................
54
2.3
CONSIDERAÇÕES FINAIS DO CAPÍTULO......................................................................................................... 56
CAPÍTULO III.......................................................................................................58
L
INGUAGEM: A INTERFACE DA NOTÍCIA EM REDE DIGITAL......................................................................... 58
3
O LEITOR DA NOTÍCIA NA CONTENDA ENTRE O DIGITAL E O ANALÓGICO........................................................ 59
3.1 A LEITURA DA NOTÍCIA COMO UM JOGO DE TENSÕES................................................................................... 59
3.2
A TENSÃO ANALÓGICO/DIGITAL................................................................................................................... 60
3.3
LEITOR, CULTURA E NOTÍCIA EM REDE DIGITAL............................................................................................ 63
3.4
CONSIDERAÇÕES FINAIS DO CAPÍTULO......................................................................................................... 66
CAPÍTULO IV ......................................................................................................67
P
OR UMA TEORIA PARA A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO MOBILIZADA PELA NOTÍCIA.................... 67
4
UMA PROPOSTA DIFERENCIADA PARA A CONSTRUÇÃO DA NOTÍCIA ................................................................. 68
4.1 O SENTIDO PRAGMÁTICO DO JORNALISMO ................................................................................................... 68
4.2 O JORNALISMO SOB A ÉGIDE FREIREANA...................................................................................................... 69
4.3 A CONSTRUÇÃO SIGNIFICATIVA DE CONHECIMENTO ATRAVÉS DA NOTÍCIA................................................. 73
4.3.1 David P. Ausubel e sua teoria de aprendizagem.....................................................................
75
4.3.2 A Teoria da Assimilação.................................................................................................................... 77
4.4 A METÁFORA COMO RECURSO PARA A APRENDIZAGEM POR MEIO DA NOTÍCIA ............................................ 80
4.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS DO CAPÍTULO......................................................................................................... 82
CAPÍTULO V .......................................................................................................84
M
ETODOLOGIA DO TRABALHO DE PESQUISA ................................................................................................. 84
5.1 JUSTIFICATIVAS............................................................................................................................................. 85
5.2 OBJETIVOS A QUE VISA O TRABALHO............................................................................................................ 87
5.2.1 Objetivo geral.......................................................................................................................................
87
5.2.2 Objetivos específicos.......................................................................................................................... 87
5.3 ORIGENS DO TRABALHO DE TESE.................................................................................................................. 88
5.4 HIPÓTESE DA PESQUISA ................................................................................................................................ 93
5.5
MÉTODO NORTEADOR DO TRABALHO ............................................................................................................ 93
5.5.1 Método Lógico-Indutivo.................................................................................................................... 94
5.5.2 Descrição Fenomenológica .............................................................................................................. 95
5.6 CONSIDERAÇÕES FINAIS DO CAPÍTULO......................................................................................................... 97
CAPÍTULO VI ......................................................................................................
98
D
ESCRIÇÃO E ANÁLISE DO CORPUS................................................................................................................. 98
1 O CORPUS .......................................................................................................................................................... 99
1.1
O DISCURSO DA NOTÍCIA NO CORPUS ........................................................................................................ 107
CONSIDERAÇÕES FINAIS DO TRABALHO DE TESE .................................................. 111
REFERÊNCIAS ..................................................................................................
115
GLOSSÁRIO......................................................................................................120
ANEXO ........................................................................................................... 128
11
INTRODUÇÃO
Intenção norteadora da abordagem neste segmento:
Introduzir o tema e o problema do trabalho;
Expor a estrutura do trabalho através da apresentação sumária de cada
capítulo.
Conteúdo a ser tratado neste segmento:
O aporte teórico que fundamentou as reflexões preliminares do projeto da
tese;
Os conceitos: linguagem, processo comunicacional, conhecimento.
Pode-se dizer que o discurso da notícia constitui um relato acerca de
um acontecimento. Consiste em um texto narrativo que simula o real trazendo
um tipo de compreensão sobre o acontecido. Propõe a construção da imagem de
um fato, articulando enunciados em uma instância verossímil. Remete ao espaço
do acontecimento, evidenciando circunstâncias que deram origem ao conteúdo
noticioso. O jornalista autor desse discurso traduz um fato em versão por meio
de uma linguagem que representa o mundo conforme critérios subjetivos de
organização. No uso dessa linguagem, o discurso da notícia evidencia um
complexo de inferências determinadas pelo repertório particular desse jornalista.
Um olhar mais atento evidencia que nessa concepção de discurso é
recomendável a ação intensa de modelos racionais de pensamento e expressão
voltados à construção de um objeto por meio de uma representação (a
linguagem). A referência normativa própria desse tipo de discurso não evidencia
instrumentos
2
essenciais à construção mental do leitor e firma parâmetros
restritivos a uma possível abordagem holística
3
da comunicação sobre um
2
O termo “instrumento” define um objeto social mediador na relação sujeito-mundo e constitui um
meio auxiliar para solucionar um dado problema psicológico. Nesta tese, o uso desse termo
fundamenta-se nos estudos de Lev Vygotsky (1991, p. 59) sobre a internalização das funções
psicológicas superiores ou processos mentais superiores.
3
O termo “holístico” deve ser considerado aqui em seu sentido lato: como uma tentativa de busca
subjetiva pelo sentido integral do fenômeno percebido.
12
determinado tema. Com isso, quero dizer que, na instância de quem lê a notícia,
essa referência normativa desconsidera os instrumentos intelectuais
mobilizadores de um “tipo de compreensão”
4
, restringindo a participação desse
leitor no processo de interação mediado pelo texto.
A lógica do discurso da notícia baseia-se na noção de “transmissão de
informações”, sem considerar a complexidade dos processos vivenciados pelos
sujeitos cognoscitivos (o sujeito que escreve e o que lê) no momento em que
eles interagem no processo comunicacional mediado por essa ferramenta
psicológica, a linguagem.
O conceito de linguagem a que me refiro aqui decorre da noção
junguiana sobre esse termo, ou seja, um conjunto de sinais, uma manifestação
lingüística do sujeito. Essa manifestação transforma-se em um signo que, no
uso, revelará determinado objeto, tornando possível a configuração da
fisionomia do objeto e também do sujeito, possibilitando ao mesmo tempo a
abertura de ambos para a comunicação intersubjetiva (PIERI, 2002).
Entendo que o problema de meu trabalho de pesquisa decorre de
uma produção da notícia elaborada segundo modelos intencionados a alvejar o
leitor por meio da imposição de um conteúdo informativo. Esse problema (que
também é do Jornalismo) se origina da idéia de que um padrão discursivo
centrado nas peculiaridades da informação pode assegurar o êxito do processo
comunicacional midiatizado – e, nesse contexto, tomo o conceito de processo
comunicacional como um complexo de eventos psicológicos e sociais,
envolvendo interação simbólica. Falo de eventos que ocorrem entre sujeitos, em
contextos pessoal, grupal e de massa. Refiro-me aqui à noção explicitada por
Bougnoux quando considera os “fenômenos de comunicação como a esfera das
atividades pragmáticas de tratamento das mensagens entre sujeitos” (1999,
p.17) e complementa essa idéia dizendo:
Nosso conceito de comunicação [...] parece implicar uma ação
sobre o espírito das pessoas: a ação comunicacional não põe em
relação o sujeito e o objeto (par técnico), mas o sujeito com o
sujeito (par pragmático). É o homem agindo sobre (as
representações de) o homem, por meio dos signos. (BOUGNOUX,
1999, p. 16).
4
Adoto o temo “tipo de compreensão” como uma categoria substitutiva do termo “conhecimento”.
Essa escolha fundamenta-se na idéia de Kieran Egan (2002) de que “o desenvolvimento de vários
tipos de compreensão exige tipos de conhecimento particulares. Essa nova categoria também
fornece critérios para determinar o fôlego e a profundidade do conhecimento [...]” (2002, p. 42).
13
Meu argumento é que comunicação é diálogo, e não transferência de
conteúdos. No caso do jornalismo, um encontro de sujeitos interlocutores
mediados pela notícia. O fundamento dessa idéia reside na referência
interacionista desse processo, ou seja, aquilo que Maturana e Varela (2003)
denominam de “metáfora do tubo”
5
.
O estilo jornalístico tende a oferecer uma zona de conforto para a
ação do jornalista, que, ao redigir a notícia, não considera sistematicamente os
aspectos cognitivos essenciais da estrutura sistêmica do processo
comunicacional co-estruturado pelo leitor desse seu texto. O estilo jornalístico
presente na rede digital pouco considera os processos de potencialização do
texto e de construção do conhecimento vivenciados pelo leitor. A práxis
jornalística confunde-se com técnica jornalística
6
, abraçando modelos
7
discursivos fundamentados em parâmetros objetivos (oriundos principalmente da
Teoria da Informação e das Teorias da Comunicação) que isentam o jornalista de
refletir sobre a complexidade dos processos cognitivos do leitor de seu texto
noticioso. Para atender às demandas imediatas de sua mídia, o texto da notícia
vale-se de modelos inadequados para um processo comunicacional equilibrado
(tanto na instância de quem escreve quanto na de quem lê), reforçando a
tradicional postura jornalística de considerar a informação como a essência da
notícia. Essa tendência dá força ao chamado Jornalismo Informativo
8
, entendido
aqui como um estilo jornalístico marcado, dentre outros aspectos, pelo
5
Ao sugerirem a idéia de “metáfora do tubo”, Maturana e Varela (2003) entendem que, do ponto de
vista biológico, não existe ‘informação transmitida’ na comunicação. [...] “O fenômeno da
comunicação não depende daquilo que se entrega, mas do que acontece com o receptor” (2003, p.
218). Em seus estudos, os autores ainda afirmam: “Nossa exposição nos levou a concluir que do
ponto de vista biológico não existe ‘informação transmitida’ na comunicação. Existe comunicação
cada vez que há coordenação comportamental num domínio de acoplamento estrutural. Essa
conclusão só é chocante se não questionarmos a metáfora mais comum para a comunicação, que
se popularizou com os assim chamados meios de comunicação. Trata-se da metáfora do tubo,
segundo a qual a comunicação é algo que se produz num ponto, é levado por um conduto (ou
tubo) e é entregue no outro extremo, o receptor. Portanto, há um algo que é comunicado e faz
parte daquilo que se desloca pelo conduto. Estamos habituados a falar da ‘informação’ contida
numa imagem, num objeto ou, de modo mais evidente, na palavra impressa. Segundo nossa
análise, essa metáfora é fundamentalmente falsa, porque supõe a existência de uma unidade não
estruturalmente determinada na qual as interações são instrutivas – como se aquilo que acontece
a um sistema, durante a interação, fosse determinado pelo agente perturbador e não pela
dinâmica estrutural desse sistema. Mas é evidente, no próprio cotidiano, que a comunicação não
acontece assim: cada pessoa diz o que diz ou ouve o que ouve segundo sua própria determinação
estrutural. Da perspectiva de um observador, sempre há ambigüidades numa interação
comunicativa. O fenômeno da comunicação não depende daquilo que se entrega, mas do que
acontece com o receptor. E isso é um assunto muito diferente de ‘transmitir informação’” (2003, p.
218).
6
Ao contrastar a noção de práxis jornalística com a de técnica jornalística, refiro-me a idéia de
Bougnoux (1999, p. 16-17) quando discute aspectos da incerteza comunicacional. Conforme a
visão desse autor, é capital distinguir bem uma relação técnica ou científica, que corre do sujeito
para o objeto, de uma relação pragmática, que entrelaça o sujeito com o sujeito: tekhné designa
em grego a ação do sujeito sobre o objeto; práxis (da qual deriva nossa pragmática), a ação do
homem sobre o homem. A primeira relação é descendente e manipulatória; a segunda é circular,
ou reflexiva, ou reverberante, e exclui, por princípio, o olhar de esguelha ou a visão instrumental.
7
Esses modelos serão abordados com detalhes no Capítulo II desta tese.
8
Os estilos do jornalismo brasileiro serão tratados no Capítulo I.
14
tratamento superficial de temas e pela valorização do estilo jornalístico na
apresentação do conteúdo ao leitor.
As abstrações motivadas pelo texto da notícia desenvolvem-se com a
ação cognitiva do leitor que reconhece e “potencializa” sentidos pela leitura
linear de todos os enunciados que “percebe”
9
dentro da rede hipertextual
discursiva. A leitura da notícia define uma interação em que o leitor prova dos
sentidos emergentes da interpretação dos enunciados e reconstrói, por meio de
metáforas, a imagem do episódio simulado no discurso
10
.
O texto da notícia, como se apresenta na rede digital, não reúne
condições bastantes para mobilizar sistematicamente as capacidades cognitivas
do leitor durante o processo de construção do conhecimento. O conceito de
conhecimento a que me refiro (e que será usado neste trabalho) é
fundamentalmente um processo antropológico de produção de conceitos
11
.
Caracteriza-se por uma alteração cognitiva no sujeito, envolvendo cognição,
afetividade e experiências, e organiza-se em estruturas mentais indispensáveis
para que esse sujeito assimile o meio. Conhecer, portanto, implica a vivência do
sujeito no exercício de significação e assimilação do objeto do conhecimento.
Essas estruturas mentais não têm origem em uma programação genética; são
construídas pelo sujeito ao perceber o meio. A construção do conhecimento
consiste na modificação das estruturas mentais segundo a competência cognitiva
do sujeito.
A produção ou geração de conhecimento é [...] uma modificação
em seu estoque mental [do sujeito] de saber acumulado,
resultante de uma interação com uma informação percebida e
aceita. Esta modificação pode alterar o estado de conhecimento
do indivíduo, ou porque aumenta seu estoque de saber
acumulado, ou porque sedimenta saber já estocado, ou porque
reformula saber anteriormente estocado. (BARRETO, 1999).
9
A “percepção” é a base do processo de construção do conhecimento. Para o contexto simbólico da
representação do real proposta pela linguagem da notícia, ela define-se como um conjunto
complexo de funções e estruturas psíquicas que permitem ao leitor interpretar estímulos do mundo
externo representado no texto. Estudos sobre neuropsicologia da cognição (FONSECA, 1998, p.
93-107) concebem-na como o primeiro dos quatro níveis hierárquicos determinantes do
pensamento cognitivo sistematizado pela ordem: percepção, imagem, simbolização e
conceitualização.
10
Lèvy (1993, p. 73) entende que a metáfora do hipertexto dá conta da estrutura indefinidamente
recursiva do sentido, pois já que ele conecta palavras e frases cujos significados remetem-se uns
aos outros, dialogam e ecoam mutuamente para além da linearidade do discurso, um texto já é
sempre um hipertexto, uma rede de associações.
11
O termo “conceito” é aqui empregado segundo a perspectiva de David P. Ausubel. Ver glossário no
final da tese.
15
Da maneira como se apresenta, o discurso da notícia em rede digital
reverencia a informação, dispondo o conteúdo em uma linguagem centrada no
objeto. Recorre a formulações estruturais pautadas pela relação causa-efeito e
considera o tipo de compreensão do leitor como uma conseqüência da interação
desse sujeito com o texto. O discurso da notícia não mostra qualquer intenção
sistematizada de mediar processos cognitivos do leitor que percebe a notícia e
reflete sobre ela. Os objetos de significado que compõem esse discurso
preconizam a verossimilhança e a coesão dos argumentos, mas pouco
esclarecem sobre a ordem lógica (a coerência) desses elementos na perspectiva
do leitor, que vivencia um complexo processo de interação por meio de uma
linguagem balizada por signos textuais, que são arbitrários
12
.
Esse descompasso entre a proposição do discurso da notícia escrita
para rede digital e as peculiaridades de seu leitor (que, para impulsionar seu ato
de leitura, anseia por significantes mobilizadores de ações cognitivas) soma-se a
outro percalço relativo às circunstâncias da produção discursiva, ou seja, a
quantidade de conteúdo noticioso disponível no espaço digital. A sobrecarga
informativa nesse meio impõe ao jornalista uma dinâmica operacional vinculada
à escassez de tempo de trabalho. Nesse contexto, tem sido predominante a
adoção de modelos de estruturas textuais já conhecidos e testados em outras
instâncias midiáticas, que se tornam paradigmas para a produção da notícia
nesse outro espaço. Tal prática reforça o caráter objetivo da notícia nesse novo
meio e leva o jornalista a considerar equivocadamente o interesse e a
assiduidade do leitor como metas essenciais à sobrevivência desse produto
midiático. Dessa forma, o jornalista tende a assumir algumas posturas básicas:
a. Considerar técnica jornalística e práxis jornalística como sinônimos;
b. Conceber o leitor do conteúdo jornalístico (notícia) como alvo do
processo comunicacional;
c. Entender o processo comunicacional como transmissão de conteúdo;
d. Transpor para a rede digital modelos usados tradicionalmente na
elaboração do discurso veiculado em mídia impressa.
O jornalismo em meio digital entende que o êxito de sua enunciação
depende do emprego de uma linguagem objetiva, precisa, criativa e atraente
para o leitor internauta. Mas essa asserção generalizante oculta a complexidade
do processo comunicacional intencionado através dessa mídia e explicita
questões fundamentais a serem pensadas:
12
Refiro-me aqui ao princípio da arbitrariedade da natureza do signo lingüístico (SAUSSURE, 1974).
16
a. O que define o estilo jornalístico contemporâneo em rede digital?
b. Que modelos determinam a técnica discursiva própria desse estilo
jornalístico?
c. Que tipo de referência poderia responder às demandas próprias do
jornalismo em rede digital?
Neste trabalho, busco respostas a esses questionamentos nos
capítulos que o compõem, e que são apresentados sinteticamente a seguir.
O Capítulo I aborda o contexto de produção da notícia, com base nos
conceitos de notícia e jornalismo. Procura definir o estilo do jornalismo brasileiro,
considerando a evolução histórica dessa modalidade de comunicação social no
Brasil.
O Capítulo II examina alguns dos modelos teóricos mais
representativos dos estudos sobre a comunicação ressaltando a inadequação
desses modelos para a concepção da notícia, frente à complexidade da
comunicação midiatizada.
O Capítulo III situa o leitor da notícia no contexto de difusão da mídia
digital, à luz dos conceitos de sujeito, cultura e ação, considerando os
desdobramentos individuais e coletivos da interação com a interface digital.
O Capítulo IV propõe uma visão diferenciada de construção da
notícia, levando em conta que a práxis e prática jornalística podem ser postas a
serviço de uma atividade de aprendizagem significativa. Sugere o uso da
metáfora na construção da notícia como um recurso que favorece no leitor um
movimento dialógico que mobiliza a construção do conhecimento.
O Capítulo V esclarece o procedimento metodológico adotado,
explicitando a justificativa, os objetivos e a hipótese da tese. Posiciona o
trabalho como uma pesquisa qualitativa, que recorre ao método indutivo e à
descrição fenomenológica.
O Capítulo VI apresenta a análise do corpus, conduzida com base na
Análise do Discurso de linha francesa.
CAPÍTULO I
O contexto de produção da notícia
Intenção norteadora da abordagem neste capítulo:
Refletir sobre o contexto de produção da notícia em rede digital,
considerando a evolução histórica dos estilos do jornalismo brasileiro;
Mostrar que o estilo contemporâneo da notícia em rede digital sustenta-
se por uma noção técnica distanciada da noção de práxis.
Conteúdo a ser tratado neste capítulo:
A evolução histórica dos estilos do jornalismo brasileiro;
Os conceitos: notícia, jornalismo, estilo e estilo jornalístico.
"As pessoas tendem a colocar palavras onde faltam idéias.”
(Goethe)
18
1.1 Conceitos essenciais
A idéia de notícia, nos limites desta pesquisa, está intimamente
vinculada à noção de produto social da realidade. Nesse sentido, convém à
análise desse produto sócio-discursivo uma aproximação que considere seus
desdobramentos evolutivos como fenômeno sociológico comunicacional ao longo
de certo espaço de tempo. Refiro-me aqui à evolução do estilo jornalístico como
a evolução do estilo da notícia – e notícia entendida como matéria-prima
essencial do jornalismo.
Mesmo não havendo consenso entre os estudiosos, o conceito de
notícia, no meio jornalístico, tem forte vínculo com a noção de produto. A
notícia tem sido entendida como: “Produto colocado à venda e que atende à
lógica e às exigências do mercado. É a técnica de relatar um fato” (LUSTOSA,
1996, p. 17). “É a informação elaborada, (...) é mais do que o fato, o
acontecimento, a novidade. É tudo isso e ainda o resultado, o produto da
informação de consumo” (BAHIA, 1971, p. 65-66); “Produto de um processo
organizado, que implica uma perspectiva prática sobre os eventos, voltada a
representá-los, a dar estimativas simples e diretas sobre suas relações e a fazer
isso de modo que consiga atrair a atenção dos espectadores” (ALTHEIDE in:
WOLF, 2003, p. 197); “A notícia é uma representação social da realidade
cotidiana produzida institucionalmente e que se manifesta na construção de um
mundo possível” (ALSINA, 1996, p. 185). “A notícia é inevitavelmente um
produto dos informadores que atuam dentro de processos institucionais de
conformidade com práticas institucionais” (TUCHMAN, 1978, p. 16); “A notícia é
uma forma de ver, perceber e conceber a realidade. É um autêntico sintoma
social e a análise de sua produção lança muitas pistas sobre o mundo que nos
cerca” (FONTCUBERTA, 1993, p. 12). A nocia é um artefato lingüístico que
representa determinados aspectos da realidade, resulta de um processo de
construção onde interagem fatores de natureza pessoal, social, ideológica,
histórica e do meio físico e tecnológico. Ela é difundida por meios jornalísticos e
comporta informação com sentido compreensível num determinado momento
histórico e num determinado meio sócio-cultural, embora a atribuição última de
sentido dependa do consumidor da notícia (SOUSA, 2002, 2000).
Esses autores apontam para vários enfoques co-relacionados sobre a
descrição do conceito de notícia. A compreensão explicitada em seus estudos
elucida aspectos basais da definição que adoto para esta pesquisa. Entendo a
notícia como um tipo de discurso jornalístico, breve, intencionado a tornar
público um acontecimento percebido e selecionado por um sujeito (jornalista)
19
em uma determinada vivência cotidiana. Devido às características de seu estilo,
esse discurso (texto) configura-se como meio para um tipo de comunicação que
deveria provocar a construção dialógica do saber em um movimento simbólico
de obtenção de significados. Assim, a construção e divulgação da notícia
caracterizam um processo comunicacional complexo de eventos psicológicos e
sociais, envolvendo interação simbólica.
Diante disso, não há como pensar a notícia desvinculada do conceito
de comunicação. Ambos trazem na essência aspectos inter-relacionados
característicos de uma práxis, ou seja, de uma ação entre sujeitos (jornalista e
leitor) que pensam o discurso noticioso como um objeto de significação.
Portanto, refletir sobre a notícia é pensar a comunicação e, por conseguinte, o
próprio conceito de jornalismo.
Sousa (1999) entende que existem vários conceitos de jornalismo
com naturezas de ordem simultaneamente social, ideológica e cultural. Esses
conceitos configuram-se como uma espécie de “teorias da imprensa” e procuram
descrever aquilo que, dentro de determinadas perspectivas, o jornalismo deve
ser. Os mais relevantes modelos ocidentais de jornalismo
13
possuem
componentes normativos e funcionais próprios, que direcionam, informam e
circunscrevem o jornalismo, os jornalistas e os discursos jornalísticos. Por essa
razão, o autor reconhece que o jornalismo não é igual em toda parte.
Diante da premissa explicitada pelo autor, podemos dizer que o
jornalismo brasileiro consiste em uma atividade cotidiana contínua de
comunicação social balizada pela produção de discursos essencialmente
noticiosos construídos sob a lente da cultura brasileira.
O jornalismo é um discurso da realidade, que se constitui como uma
prática social produtora de sentidos (MARIANI, 2001 apud CARDOSO, s.d.). É
prática social porque integra uma sociedade e sua história, ainda que se atenha
ao discurso da atualidade. O jornalismo inscreve-se em dimensões temporais ao
captar, transformar e divulgar fatos (acontecimentos, ocorrências), além de
opiniões e idéias da atualidade (CARDOSO, s.d.). Na contemporaneidade, o
jornalismo é o lugar da complexidade da experiência do ser humano (MOTTA,
2003).
Todas as considerações feitas até aqui sobre o conceito de jornalismo
contemplam a noção referencial que adoto para a pesquisa. Trata-se, portanto,
de um conceito diferenciado da visão funcionalista observada em estudos como o
de Bahia (1990):
13
Sousa (1999) aqui faz referência aos modelos dos autores Hachten (1996) e McQuail (1991).
20
A palavra jornalismo quer dizer apurar, reunir, selecionar e
difundir notícias, idéias, acontecimentos e informações gerais
com veracidade, exatidão, clareza, rapidez, de modo a conjugar
pensamento e ação [...] o jornalismo é uma arte, uma ciência,
uma técnica. (Bahia, 1990, p. 9).
Ao refletir sobre o conceito de jornalismo, Cardoso (s.d.) considera
que a evolução das pesquisas em comunicação permite deslocar o centro de
gravidade da produção da notícia para o debate sociológico, que, segundo Wolf
(2003), negligencia a relação mídia/sociedade e realça os dispositivos
comunicacionais no sentido empírico e administrativo. De acordo com essa
perspectiva e dado o caráter processual da comunicação, a forma como a mídia
constrói a realidade social é tema de discussões polêmicas tanto entre os
teóricos quanto entre os práticos do jornalismo atual.
Sousa (2002) evidencia uma questão grave relativa ao conceito de
jornalismo, quando diz que à produção jornalística junta-se uma outra fase – a
circulação e o consumo –, decisiva na construção de sentido das mensagens
midiáticas, na medida em que as fontes de informação e o público influenciam os
conteúdos direta ou indiretamente. Como espaço de mediação, o jornalismo
reproduz e produz acontecimentos, e seu discurso tem objetividade quando
expressa características próprias do objeto (o fato), e não as do sujeito, ou seja,
do jornalista autor do relato (CARDOSO, s.d.). Com isso, percebe-se que a
objetividade jornalística é cercada de polêmica, dificuldades e algumas
contradições.
Os conceitos de notícia e jornalismo que busquei explicitar até aqui
constituem bases essenciais à compreensão do conceito de estilo jornalístico ao
longo de um período histórico. Vejamos, então, com mais detalhes, a relevância
desse enfoque conceitual para os propósitos desta pesquisa.
1.2 O estilo do jornalismo brasileiro
Para van Dijk (1990), o estilo consiste em uma das dimensões
possíveis para a descrição de um discurso, e as descrições estilísticas situam-se,
de maneira geral, nos limites da lingüística. O autor entende o conceito de
estilo como o resultado das escolhas feitas pelo falante entre as variações da
forma do discurso que se podem realizar para expressar aproximadamente o
mesmo significado (ou denotar o mesmo referente). Adverte que a variação de
estilo não é simplesmente livre ou arbitrária, pois “o estilo é uma indicação
21
principal do papel do contexto” (1990, p. 49). O autor, então, afirma que o
discurso da notícia deve se formular em um estilo específico, formal, o estilo
característico dos meios impressos, já que o estilo é a marca do contexto no
texto, e essa marca consiste nas limitações sobre as variantes possíveis da
formulação (1990, p. 49-50).
Charaudeau e Maingueneau (2004) entendem que a categoria do
estilo se encontra no cruzamento do conjunto das ciências humanas,
incontornável. Os autores definem o conceito de estilo comoa forma constante
– e às vezes os elementos, as qualidades e a expressão constantes - na arte de
um indivíduo ou de um grupo de indivíduos” (2004, p. 217). Fazendo referência
a Schapiro (1982), esses autores observam que o termo “estilo” se aplica
também à atividade global de um indivíduo ou de uma sociedade, como quando
se fala de um estilo de vida ou do estilo de uma civilização. Segundo eles, “é
assim que, em ciência da linguagem, os sociolingüistas falam de estilo
articulatório para o conjunto de hábitos articulatórios de um grupo social” (2004,
p. 217).
Charaudeau e Maingueneau (2004) também reconhecem que, “tendo
em vista a universalidade da categoria do estilo nas atividades humanas, uma
estilística geral tende a recobrir o conjunto das ciências sociais e humanas”
(2004, p. 217). Para os autores, “a estilística procura, então, estabilizar-se como
disciplina apoiando-se em práticas sociais e em pressupostos teóricos
historicamente definidos” (2004, p. 217).
As noções explicitadas por van Dijk (1990) e Charaudeau e
Maingueneau (2004) detêm a essência do conceito de estilo que adoto para esta
pesquisa. Com base nessas referências, entendo o conceito de estilo
jornalístico brasileiro como o conjunto de hábitos articulatórios de um grupo
social formado pelos jornalistas brasileiros. Esse estilo traz as marcas do
contexto de sua produção – marcas que consistem nas limitações sobre as
variantes possíveis da formulação do discurso jornalístico veiculado por uma
determinada mídia. Desse estilo emerge o aspecto subjetivo do jornalista
brasileiro, pois “o estilo é o lugar típico para a manifestação da subjetividade no
discurso” (POSSENTI, 1993, p. 101).
22
1.3 Por uma categorização do estilo do jornalismo brasileiro
Breguez (1999) entende que o estilo jornalístico brasileiro (ou a
forma como o jornalista brasileiro apresenta as informações para o leitor) não é
algo recente. Para esse autor, o estilo resulta de uma lenta elaboração histórica
intimamente relacionada com a evolução do próprio conceito de jornalismo – e
esse processo histórico, a partir dos meados do século XIX, apresenta forte
vínculo com o desenvolvimento total da sociedade (1999).
Buscando sistematizar e classificar a evolução do estilo do jornalismo
brasileiro, Breguez (1999) propõe uma subdivisão em três fases:
Primeira fase (de 1900 a 1920)
Estilo Ideológico e Opinativo;
Segunda fase (de 1920 a 1980)
1ª etapa 1920-1945 - o Estilo Informativo e a Era dos Manuais
2ª etapa 1945-1980 - a Ditadura do lead nas redações
Terceira fase (de 1980 até hoje)
Estilo Interpretativo
Ilustração 1: Fases de evolução do estilo jornalístico brasileiro segundo Breguez (1999)
Trata-se de uma classificação didática que sintetiza em termos
genéricos o desenvolvimento do estilo do jornalismo brasileiro desde a imprensa
do período monárquico até a imprensa contemporânea.
Partindo dessa sistematização de Breguez (1999) e da contribuição
de outros autores, Seabra (2000) propõe uma nova sistematização do
movimento evolutivo do estilo jornalístico brasileiro, ampliando para cinco o
número de fases desse desenvolvimento:
Jornalismo literário
Período que vai do surgimento da imprensa no Brasil até o final do século XIX,
caracterizado pelo uso da imprensa como instrumento de luta política ou de embates
entre ideais estéticos.
23
Jornalismo informativo estético
Compreende o período de transição entre o fim do século XIX e o fim da 1ª. Guerra
Mundial, caracterizado como um momento de transição entre o perfil literário e o perfil
mercadológico.
Jornalismo informativo utilitário
Abrange o período entre-guerras e se estende pelas décadas de 1950 e 1960; marca a
formação dos sistemas nacionais de jornalismo, que deixam de seguir o modelo de
empresa familiar consolidando o modelo industrial de produção da notícia.
Jornalismo interpretativo
Corresponde ao período que vai da década de 1970 até a última década do século XX;
caracteriza-se pela valorização da reportagem e de uma elite de repórteres especiais.
Jornalismo plural
Fase que começa a substituir o paradigma anterior, definindo o modelo
contemporâneo.
Ilustração 2: Fases de evolução do estilo jornalístico brasileiro segundo Seabra (2002)
A proposta evolutiva sistematizada por Seabra (2002) traz em sua
última fase (Jornalismo Plural) alguns elementos-chave para a compreensão do
estilo contemporâneo do jornalismo brasileiro. Porém, antes de explicitar tais
elementos por meio de uma abordagem vertical dessa fase, convém uma breve
retomada de aspectos da fase precedente. Entendo que isso possibilitará uma
melhor compreensão da alternância e desenvolvimento dos hábitos articulatórios
dos jornalistas brasileiros ao longo dos períodos indicados. Então, vejamos com
mais detalhes as características do Jornalismo Interpretativo e do Jornalismo
Plural, segundo a proposição desse autor.
Ao caracterizar o Jornalismo Interpretativo, Seabra (2002) reconhece
que, nas décadas de 1960 e 1970, a ditadura do lead ainda imperava nas
redações dos jornais impressos. Porém, com o advento do rádio e da TV, a
concorrência entre as mídias impressa e eletrônica levou o jornalismo brasileiro
à tendência de “mostrar mais detalhes ao leitor” (2002, p. 41)
14
.
O aparecimento da TV como médium noticioso importante e
principal concorrente dos jornais, o que só vai se consolidar na
década de 1960, provoca uma profunda mudança no estilo
14
O autor, então, cita Breguez (1999) dizendo que o jornalismo aí se reveste de profundidade - as
reportagens longas das revistas semanais Veja e IstoÉ, além dos jornais alternativos como
Opinião, Movimento, Ex, Debate & Crítica, etc. Os grandes jornais mudam aos poucos seu estilo
de redação formalista e tradicionalista. Aliviam o clima da Era da Ditadura do lead, deixam o repórter
usar um pouco mais a imaginação.
24
jornalístico e vai reconfigurar o modelo de leitor. Se antes da TV
os jornais podiam trabalhar a cobertura dos acontecimentos em
etapas (hoje o fato, amanhã os desdobramentos, em seguida as
interpretações), a partir da TV o jornalismo deve conviver com
um paradoxo: ser mais completo, ocupando o mesmo espaço, ou
vir num espaço mais compacto (o que virá com a crise do papel
na década de 1970). (SEABRA, 2002, p. 41).
Retratando o paradoxo surgido com a presença da TV, Seabra (2002)
recorre a uma análise publicada por Dines (1986), na qual esse autor reconhece
que os jornais optaram por deixar o factual para o rádio e a TV, e reservaram o
espaço que tinham para o desdobramento do fato por inteiro, expondo todas as
circunstâncias possíveis sobre o acontecimento. Para Dines (1986), firma-se
nesse instante o jornalismo interpretativo e, num segundo momento, ocorre a
retomada do gênero investigativo. Durante a maior parte do regime militar, a
partir de 1964, o jornalismo de investigação praticamente desaparece, mas
durante a década de 1970 ele se instaura como mote para a revalorização da
imprensa escrita, acossada pelo jornalismo televisivo.
Na perspectiva de Seabra (2002), o estilo de Jornalismo
Interpretativo significou o fim da ditadura do lead e a valorização da reportagem
e de uma elite de repórteres especiais. Essas condições permitiram a retomada
de antigos estilos literários no jornalismo, como a narrativa, e a elaboração de
textos mais ousados e criativos. “O estilo interpretativo transbordou da imprensa
escrita e atingiu as rádios e as tevês” (2002, p. 42). Sob o aspecto da
linguagem, do ponto de vista da apresentação da informação, esse novo
jornalismo interpretativo lança mão de recursos visuais (gráficos, infografias e
ilustrações), incrementando o uso da cor no material impresso (2002). Mas o
autor reconhece que:
Apesar dessa aproximação recente entre as linguagens dos
veículos de comunicação, é importante dizer que jornal, revista,
rádio e TV nunca foram mídias ilhadas. Na verdade, por trás de
uma ruidosa competição de estilos e formas de apresentação da
notícia, sempre existiu entre aqueles veículos uma silenciosa
relação simbiótica. No final da década de 1980 essa simbiose se
tornará (sic) mais visível com o início do processo de fusões
empresariais e a novidade da integração tecnológica, tendo como
eixo central a informática. É desse novo aspecto que trata o
próximo item. (SEABRA, 2002, p. 42).
O autor expõe que o trabalho de classificação do jornalismo
brasileiro, até onde sua pesquisa teve condições de abranger, não avança da
25
fase do Jornalismo Interpretativo, visto, grosso modo, como “o período de
relaxamento das normas e de valorização dos estilos pessoais” (SEABRA, 2002,
p.43). O autor considera que, por essa visão, o modelo contemporâneo de
jornalismo é aproximadamente o mesmo surgido na década de 1970 (2002). No
entanto, ele também defende que o estilo jornalístico vive uma nova mudança:
A convergência tecnológica, o aparecimento de novas tecnologias
de comunicação e mesmo o uso da narratividade como técnica
de expressão possibilitaram o aparecimento não de um, mas de
uma variedade de novos estilos jornalísticos. (SEABRA, 2002, p.
43).
Para Seabra (2002) fica claro que, na década de 1980, era possível
identificar os estilos predominantes (mas não exclusivos) em cada um dos
períodos históricos. Hoje, porém, vive-se um momento de multiplicidade de
escolas, novas ou revisadas, que convergem para um modelo a que o autor
denomina “Jornalismo Plural”.
Jornalismo plural, portanto, não é um estilo, como o jornalismo
literário ou o jornalismo informativo, mas sim um modelo em
que cabem diversos estilos. Mal comparando, é mais ou menos o
que acontece com outros ramos da cultura, como a moda, por
exemplo, na qual hoje "o estilo é não ter estilo". (SEABRA, 2002,
p. 43).
O autor, então, define sua idéia de Jornalismo Plural, dizendo:
Em primeiro lugar, o jornalismo plural é o resultado de uma nova
realidade nos meios de comunicação, em que a informatização
das informações e o surgimento de uma nova mídia, a Internet,
alteraram profundamente o conceito de notícia. A partir dessa
visão, acreditamos que é enganoso dizer que a convergência
tecnológica provocada pela informática apenas uniu, do ponto de
vista da técnica, uma realidade que sempre foi una. Do mesmo
modo, é limitada a visão da Internet como mais uma ferramenta
de difusão da informação. (SEABRA, 2002, p. 43).
O autor complementa essa idéia, observando que:
Se as impressoras a vapor permitiram a transformação do
jornalismo do século XIX em mídia de massa, e se o
aparecimento das transmissões por ondas eletromagnéticas
26
forjou a existência do jornalismo informativo, é possível imaginar
também que a informatização da imprensa possa estar operando
uma mudança na forma de se fazer jornalismo. (SEABRA, 2002,
p. 44).
A pesquisa de Seabra (2002) expõe que, no Jornalismo Plural,
coexistem diversos estilos do fazer jornalístico. Isso ocorre devido ao fato de as
novas tecnologias de comunicação terem mudado o eixo do controle da
informação. Para o autor, apesar de os grandes conglomerados de comunicação
e entretenimento se associarem para centralizar a geração de informações e
divertimento, a noção de que “ninguém é dono da rede” (2002, p. 45)
permanece. A internet possibilitou uma pulverização do controle dos meios de
informação, numa mudança comparável à que aconteceu com a escrita no
momento seguinte à invenção da imprensa (2002).
Hoje é possível a qualquer cidadão que tenha acesso ao
equipamento adequado ler qualquer dos jornais do país a custo
zero. Agências de notícias, que antes eram serviços caros
disponíveis somente às empresas de comunicação, hoje estão à
disposição dos internautas.
Vulgariza-se entre jornalistas, e mesmo entre profissionais de
outras áreas, a ideia de que cada um pode ter seu próprio jornal
(ou página) na rede, para dizer o que pensa sobre qualquer
assunto. Com isso, assiste-se a um retorno a um tipo de
jornalismo que parecia extinto: o da imprensa de opinião, no
melhor estilo do "jornal-tribuna" do século XIX. Enquanto isso,
grupos de jovens unem-se para criar sites especializados em
notícia, música, diversão, serviços na Internet, etc. (SEABRA,
2002, p. 45).
A conclusão dessa pesquisa de Seabra (2002) mostra que vivemos hoje
um modelo que é plural, mas nem por isso democrático e, muito menos,
igualitário. A problemática que esse fenômeno comunicacional evidencia
consiste em saber se o novo modelo de jornalismo corresponde a alguma
mudança na prática social – ou seja, permitindo a pluralidade de manifestações,
proporciona práxis mais humanizadas entre os indivíduos; ou se, ao contrário
disso, esse modelo de jornalismo emergente “representa um mundo onde o
excesso de vozes fará calar o diálogo entre as pessoas e restringir ainda mais o
espo para o debate democrático” (2002, p. 45). Cabe, agora, pensar as noções
de técnica e práxis jornalísticas subjacentes à produção do conteúdo noticioso no
contexto elucidado até aqui.
27
1.4 Técnica e práxis na produção da notícia
A última fase da proposta evolutiva sistematizada por Seabra (2002)
traz à tona o questionamento sobre o aspecto humanizante que deve permear o
estilo contemporâneo de prática social mediada pelo jornalismo. Essa proposição
é valida, porém não explicita o fato de que esse fenômeno comunicacional tem
como pano de fundo uma cena enunciativa em que o jornalista, atado a
condições pouco favoráveis à reflexão sobre o processo produtivo da notícia, vê-
se impelido a construir seu discurso adotando modelos (técnicas) distanciados da
noção de práxis. A pluralidade de manifestações caracteriza o estilo brasileiro
contemporâneo de produção da notícia para o meio digital. Esse estilo (que é o
lugar típico para a manifestação da subjetividade no discurso) reduz-se a um
espaço de otimismo na instância do jornalista, dadas as possibilidades oferecidas
pelas novas tecnologias informáticas. Porém, devido ao modo como se
apresenta, esse hábito articulatório dos jornalistas tem se mostrado incapaz de
prover sustento à relação sujeito-sujeito (a práxis) determinante da essência de
um processo comunicacional midiatizado.
A pulverização do controle dos meios de informação tem definido
uma nova instância produtiva para a notícia e remodelado seu conceito. O uso
da rede digital tem instituído um espaço de convergência midiática para o
conteúdo noticioso, pondo em xeque referências provindas de outros canais
(como o impresso e o eletrônico). A urgência, ao apropriar-se da mídia digital,
tem conduzido o jornalista a adotar paradigmas impróprios às peculiaridades
desse espaço midiático, sobretudo no que diz respeito a essa sua característica
de convergência. O fato de o discurso estar centrado no objeto (o
acontecimento) torna o texto noticioso alheio ao processo de mobilização
cognitiva do leitor.
O estilo da notícia em rede digital corresponde a demandas do
contexto social de sua produção. A pluralidade de hábitos articulatórios
constatáveis nesse produto midiático constitui uma instância dicotômica que, por
um lado, sugere infinitas possibilidades de interação entre sujeitos, mas por
outro, dada a pressa da indústria editorial, tende a impor ao jornalista a adoção
de técnicas de produção discursiva distanciadas de um caráter eminentemente
humano, simbólico e significativo, próprio à comunicação.
Essa produção jornalística noticiosa contemporânea distingue-se da
de outros momentos pela convivência simultânea de vários estilos. A pluralidade
característica desse fazer jornalístico possibilita o advento de tecnologias digitais
no processo de midiatização. Nesse contexto, em que o conceito de notícia é
28
questionado, é imperativa a reformulação da práxis cotidiana estabelecida entre
jornalista e leitor da notícia.
1.5 Considerações finais do capítulo
Por ser um hábito articulatório, o estilo do jornalismo caracteriza-se
por uma regularidade observável no discurso e pela adoção contínua de uma
formulação expressiva em contextos semelhantes. O estilo jornalístico converte
o discurso da notícia em algo específico, típico. Contudo, a noção de estilo
jornalístico guarda uma relação muito estreita com a de padronização. Essa
característica tende a uniformizar a formulação da estrutura da notícia segundo
um determinado princípio estético de unidade próprio da mídia em uso.
O estilo do jornalismo brasileiro contemporâneo, conforme se observa
em redes digitais, busca atender a demandas circunstanciais da instância
produtiva, recorrendo à transposição de técnicas (modelos) consagradas em
outros canais midiáticos. Importa, agora, questionar a validade de algumas das
principais teorias
15
que sustentam essas técnicas determinantes do processo
comunicacional articulado pelo jornalismo nesse novo contexto.
15
Refiro-me a modelos teóricos como o de Lasswell (1948) ou o modelo da Teoria Matemática de
Informação de Shannon e Weaver (1949). Ambos serão discutidos com mais detalhes no capítulo a
seguir.
CAPÍTULO II
Modelos da comunicação no jornalismo em rede digital
Intenção norteadora da abordagem neste capítulo:
Evidenciar a inadequação dos modelos teóricos que fundamentam
atualmente a produção da notícia veiculada em rede digital;
Elucidar esse produto jornalístico midiático digitalizado como decorrente
de uma intenção com perspectiva lógica que pouco considera a
possibilidade de uma concepção subjetiva e mobilizadora da construção
do conhecimento do leitor sobre o conteúdo noticioso.
Conteúdo a ser tratado neste capítulo:
Modelos e esquemas da comunicação (Harold Lasswell, Charles R. Wright,
George Gerbner, Westley e MacLean, Shannon e Weaver, Malmberg,
Jakobson);
Teorias da Comunicação, Teoria da Informação, tópicos de Retórica
Clássica e Lingüística Comunicativa.
“A pior coisa que têm os maus costumes é serem
costumes: ainda é pior do que serem maus”
(Pe. Antonio Vieira)
30
2 Uma proposta de abordagem para a comunicação
Muito se argumenta que a informação seja um sistema e a
comunicação um processo desse sistema. Nesse contexto, apesar dos avanços
dos estudos lingüísticos, um modelo como o proposto por Shannon e Weaver
(1949) continua válido, perpetuando-se como uma das principais noções
balizadoras de práxis cotidianas na comunicação midiatizada. Contudo, esse
modelo inicial, do qual derivam vários outros, é originário de uma época em que
a divulgação dos estudos de semiótica e semiologia estava ainda em fase
embrionária. Considerando essa conjuntura, reconheço que seja possível, sem
dúvida, indicar algumas razões pelas quais esses modelos não mais se justificam
como únicos no contexto contemporâneo da produção jornalística noticiosa para
o meio digital.
Simultaneamente aos estudos sobre a informação, o interesse pela
comunicação resultou em uma vasta gama de modelos descritivos, que, no
entanto, não podem ser qualificados como perfeitamente adequados à
representação do processo comunicacional. A abordagem desses modelos para a
comunicação aponta para duas vertentes teóricas.
A primeira vertente é a que concebe a comunicação como processo
comunicacional a partir de uma perspectiva bastante científica e exata, centrada
na idéia de “transmissão de mensagens através de um processo eficiente”
(BERLO, 1972). Essa linha de pesquisa firma-se como uma tentativa de
aproximação das ciências sociais, da psicologia e da sociologia com o objetivo de
compreender os atos da comunicação (FISKE, 1990), destacando a grande
relevância do papel dos codificadores e decodificadores que satisfazem,
respectivamente, ao emissor e ao receptor da mensagem.
A segunda vertente é a que aborda a comunicação na perspectiva
lingüístico-semiótica. O propósito dessa linha teórica é contribuir para a criação e
estabilidade de valores sociais, preocupando-se com o conteúdo da mensagem e
suas implicações socioculturais nas ações geradas no receptor. O eixo dessa
vertente preconiza o impacto cultural que o discurso pode ter sobre o sujeito
(receptor), enfatizando os conceitos de signo e significação, mas sem se ater à
tomada vertical e descritiva de possíveis etapas seqüenciais e lineares
observáveis no processo comunicacional.
Para o desenvolvimento da argumentação teórica que segue, elegi os
modelos de Harold Lasswell, Charles R. Wright, George Gerbner, Westley e
MacLean, e de Shannon e Weaver como os mais significativos, buscando
31
explicitar a vertente da comunicação como processo. Já para a tomada da
comunicação sob o enfoque lingüístico, minhas reflexões acontecerão sobre os
esquemas de Malmberg e de Roman Jakobson.
O escopo desta abordagem teórica sintética e contrastiva é elucidar a
precariedade de alguns dos principais modelos que orientam estudos e práticas
jornalísticas em rede digital atualmente.
2.1 Modelos da comunicação entendida como processo
Kunczik (1988), referindo-se à investigação jornalística como parte
da investigação da comunicação de massa, enfatizou que: “comparado ao estudo
dos efeitos da comunicação de massa, há muito tempo não são feitas
investigações sobre jornalismo por parte da ciência da comunicação.” (KUNCZIK,
1988, p. 19). Corroborando essa afirmativa, o autor trouxe uma breve
abordagem sócio-histórica, visando a esclarecer as razões para esse fato:
A investigação da comunicação de massa foi feita de início por
razões puramente práticas. Os enfoques principais estavam
relacionados com a exploração econômica (publicidade), a militar
e a política (propaganda) e os resultados da investigação. No
começo, a investigação da comunicação de massa se realizava
principalmente nos EUA e era sobretudo um trabalho
encomendado. Esse trabalho não perguntava sobre a origem do
conteúdo dos meios de comunicação, nem sob quais condições
havia sido produzido, porque essas preocupações tinham pouco
a ver com os interesses políticos ou comerciais dos clientes. A
pergunta não era de onde vinham as idéias [...], mas qual o
efeito dos conteúdos existentes. (KUNCZIK, 1988, p. 19).
Kunczik (1988) considerou básico e superficial o enfoque da
investigação norte-americana sobre os meios de comunicação. Reconheceu essa
tendência jornalística como um fator expressivo na ausência de questões
emergentes, como: a possibilidade de criação de uma consciência coletiva
errônea e a manipulação da sociedade com a ajuda dos meios de comunicação.
Naquele contexto sócio-político, a “famosa fórmula de Lasswell [...] influenciou
decisivamente a estruturação da investigação” (1988, p. 19).
32
2.1.1 Modelo de Harold Dwight Lasswell
Seguindo a crescente tendência mundial de proposição de modelos
gerais de comunicação em massa, Harold D. Lasswell (1948) direcionou esforços
na abordagem das implicações desse tipo de comunicação, diferenciando-a da
comunicação interpessoal. Concebeu que a comunicação de massa sempre
atende a uma estratégia e busca alcançar um “efeito” com grande nível de
intencionalidade. Seu estudo sintetizou-se em uma série de variáveis a serem
consideradas durante a comunicação voltada a um grande público:
Quem
Diz o quê
Em que canal
Para quem
Com que efeito
Ilustração 3: Quadro das
referências propostas por
Lasswell (1948)
Segundo esse modelo, o entendimento das variantes ocorre da
seguinte forma: diante de um acontecimento, o sujeito (jornalista) intencionado
a noticiar algo se depara com um fato que implica algo ocorrido, geralmente a
alguém, em um local determinado, em um espaço de tempo, com algumas
características e em função de algumas causas. Esse acontecimento convertido
em texto é veiculado por um meio de divulgação visando a uma reação do
público.
Essa espécie de fórmula criada por Lasswell para a estruturação
discursiva define um tipo de linguagem que sugere a linearidade típica das
teorias de persuasão (como a Teoria Hipodérmica
16
ou Teoria das Balas
16
O modelo comunicativo da Teoria Hipodérmica (ou Bullet Theory) é uma teoria estruturada na
psicologia behaviorista. Seu objetivo consiste no estudo do comportamento humano através de
métodos de experimentação e observação próprios das ciências naturais e biológicas. Seu
pressuposto é que o sistema de ação que distingue o comportamento humano deve ser
decomposto pela psicologia em unidades compreensíveis, diferenciáveis e observáveis. Aspectos
importantes que determinam essa teoria são: a) todo membro do público de massa é pessoal e
diretamente "atacado" pela mensagem; b) a massa engloba indivíduos isolados, anônimos,
separados e atomizados – isso os torna indefesos e passivos diante da comunicação; c) as pessoas
são manipuladas; d) os efeitos não são estudados, pois são dados como previstos.
33
Mágicas
17
e a Agenda-Setting
18
), que consideram a existência de um enunciador
ativo e um enunciatário passivo limitado a reagir diante de estímulos. Lasswell
entende toda comunicação como intencional e destinada a obter efeitos. O efeito
seria uma mudança observável no público causada pelo processo de
comunicação. Qualquer possível alteração em cada uma das variáveis resultaria
também em alteração do efeito.
Para o jornalismo, o estudo das variáveis do modelo de Lasswell deu
fôlego ao desenvolvimento da técnica de redação noticiosa denominada Pirâmide
Invertida
19
que, segundo Castilho (2005), consiste em um jargão jornalístico
criado para identificar um formato de texto em que a parte mais relevante da
notícia ou da informação é apresentada logo no primeiro parágrafo. Essa
estrutura piramidal da informação se justifica porque, ao contrário das pirâmides
físicas, o tópico mais relevante é apresentado no topo, ou seja, no início do
17
As imagens sugeridas por ambas as denominações ("Balas Mágicas" ou "Agulha Hipodérmica")
pretendem traduzir, metaforicamente, que as pessoas apresentam o mesmo comportamento
mecânico (resposta) ao serem atingidas pelas mesmas mensagens midiáticas (estímulo). Daí as
"balas mágicas" (pois só "balas mágicas" atingiriam todos da mesma maneira) ou a "agulha
hipodérmica" (pois os efeitos dos medicamentos injetados tendem a ser os mesmos nas diferentes
pessoas). No modelo das "Balas Mágicas", a comunicação é, assim, vista, sobretudo, como um
processo reativo, enquanto a sociedade é avaliada como sendo constituída por indivíduos
aglomerados numa massa uniforme e passiva (SOUSA, 2006).
18
Sousa (2006) desenvolveu uma leitura criteriosa sobre o conceito de Agenda-Setting que cabe ser
referenciada aqui, visando a complementar minha idéia de linearidade das teorias de persuasão.
Diz o autor (2006, p. 501): Apresentada por McCombs e Shaw (1972) e elaborada a partir do
estudo da campanha eleitoral para a Presidência dos Estados Unidos, em 1968, a Teoria do
Agenda-Setting, ou do Agendamento, destaca que os meios de comunicação têm a capacidade
(não intencional nem exclusiva) de agendar temas que são objecto de debate público em cada
momento. O assunto, de resto, não constituía totalmente uma novidade. Gabriel Tarde, um dos
precursores dos estudos comunicacionais, dizia, em 1901, que os meios de comunicação "imem
aos discursos e às conversas a maior parte dos seus temas quotidianos". Lang e Lang (1955) e
Cohen (1963), por seu turno, postularam que a comunicação social pode influenciar directamente
o pensamento do público. Este último autor deu, aliás, o perfil da teoria emergente, ao destacar
que a comunicação social "(...) pode não ter freqüentemente êxito em dizer às pessoas o que têm
de pensar, mas surpreendentemente tem êxito ao dizer às pessoas sobre o que devem pensar"
(COHEN, 1963, p. 120).
O aparecimento da Teoria do Agenda-Setting representa uma ruptura com o paradigma
funcionalista sobre os efeitos dos meios de comunicação. Até então, e sobretudo nos EUA,
prevalecia a idéia de que a comunicação social não operava directamente sobre a sociedade e as
pessoas, já que a influência pessoal (por exemplo, a influência dos líderes de opinião) relativizaria,
limitaria e mediatizaria esses efeitos. A Teoria do Agenda-Setting mostra, pelo contrário, que
existem efeitos cognitivos directos, pelo menos quando determinados assuntos são abordados e
quando estão reunidas certas circunstâncias.
Pesquisas realizadas no âmbito do Agenda-Setting mostraram que quanto maior é a ênfase dos
media sobre um tema e quanto mais continuada é a abordagem desse tema, maior é a
importância que o público lhe atribui na sua agenda (MCCOMBS e SHAW, 1972). Porém, McCombs,
em 1976, chegou à conclusão de que quanto maior é a mediação da comunicação interpessoal, ou
seja, quanto mais intenso e alargado é o debate público acerca de um tema, menos relevante é a
influência dos meios de comunicação social. (KRAUS e DAVIS, 1976, p. 196).
19
Foi (...) durante a Guerra da Secessão que se puseram massivamente à prova novas técnicas de
informação, como a entrevista, a reportagem e a crônica. Por sua vez, a necessidade de se
recorrer ao telégrafo para se enviarem as notícias da frente de batalha para a sede dos jornais
impulsionou a utilização da técnica da pirâmide invertida para a redação de notícias. Por um lado,
o telégrafo era caro, razão pela qual havia que economizar na linguagem - usando uma linguagem
telegráfica. Por outro lado, o telégrafo era falível, razão pela qual a informação mais importante
era colocada no início da peça. Se a ligação fosse cortada, pelo menos o mais importante chegava
à sede do jornal. Configurava-se, assim, a técnica da pirâmide invertida, uma técnica
especificamente jornalística que ajudou a delimitar o campo do jornalismo e dos jornalistas - o
jornalista passou a ser visto como um técnico especializado na produção de informação noticiosa.
(SOUSA, 2006, p. 152-153).
34
texto. Esse “formato tornou-se quase uma unanimidade na imprensa porque
poupa tempo do leitor e permite que o texto seja cortado para adequar-se ao
espaço editorial disponível, sem comprometer a qualidade da notícia ou da
informação” (2005).
Conseqüentemente, esse paradigma estrutural criou condições para a
devoção dos jornalistas ao lead, principalmente a partir da influência da escola
americana, na qual a técnica de estruturação do lead é também conhecida como
5W (sigla na língua inglesa, proveniente das iniciais dos termos: what, who,
where, when, why). A adoção dessas referências dá margem a considerar que “a
linguagem jornalística valeu-se da tradição greco-romana em relação ao uso das
palavras e ao discurso claro e convincente” (KARAM, 2000).
De fato, a essência do lead, dos 5W, da proposição de Lasswell, da
técnica da Pirâmide Invertida, faz referência aos estudos discursivos da
Antigüidade, sobre o que Karam observa:
Para que a exposição fosse completa exigia-se, no entanto,
alguns elementos essenciais. Cícero, em De Inventione,
relacionou os aspectos essenciais para que o texto se tornasse
completo. Para o famoso orador romano, era preciso responder
as perguntas quem? (quis / persona) o quê? (quid / factum)
onde? (ubi / locus) como? (quemadmodum / modus) quando?
(quando / tempus) com que meios ou instrumentos (quibus
adminiculis / facultas) e por quê (cur / causa). As proposições de
Cícero, originadas na Retórica da Antigüidade Grega, foram
paradigma da exposição de acontecimentos nos dois milênios
seguintes. Em diversos momentos, ao longo de tal período, as
circunstâncias do fato tiveram grande relevância na constituição
de uma ética da palavra, sendo exemplarmente utilizada no
discurso jurídico e na argumentação filosófica. Com isso,
buscava-se convencer para a validade moral de um fato e sobre
ele emitia-se (sic) juízos de valor.
A separação entre o sapere e o dicere (o conhecimento separado
de sua representação verbal) representou uma ruptura negativa
na ordenação discursiva e no conhecimento público do entorno
social, culpa em parte atribuída a filósofos afastados da
intervenção social. Eles separaram res de verba, a coisa de sua
representação. A recuperação da retórica contemporânea em sua
dimensão cognitiva permite também separar o discurso retórico
sem bases factuais (a plena subjetividade) do que tem bases
factuais (que inclui elementos de subjetividade mas objetiva-se,
culmina em determinados acontecimentos, considerados fatos, e,
no discurso jornalístico, fatos jornalísticos). Assim, a proposição
retórica deve atuar, no jornalismo, por verossimilhança,
recorrendo à arte de dizer, que desde os gregos antigos cresce e
povoa a história.
A clareza, já em Aristóteles, e portanto antes mesmo de Cícero,
deveria buscar concentrar e resumir as coisas, no sentido de
torná-las compreensíveis. (KARAM, 2000, p. 1).
35
Karam (2000), desenvolvendo mais essa idéia a partir de outra
fonte
20
, diz que a retórica envolve o docere (transmissão de noções intelectuais),
o movere (atingir os sentimentos) e o delectare (manter viva a atenção do
auditório, sem se deixar dominar pelo aborrecimento, pela indiferença e pela
distração). Ele considera que, por essa razão, a linguagem deve ter um caráter
claramente acessível, já que se dirige não a mentes superiores, a espíritos
puros, mas a homens de carne e osso, sujeitos, portanto, ao cansaço e ao tédio,
vulneráveis a raciocínios demasiado difíceis.
O autor, então, reafirma a validade da adoção do referencial clássico
para a elaboração do discurso jornalístico contemporâneo:
Na imediaticidade em que atua o jornalismo, os elementos
retóricos da Antigüidade greco-romana constituem eixos
fundamentais de seu discurso. É com esta perspectiva, baseada
na arte de dizer, resultado da habilidade em fazer, que se
estrutura o discurso jornalístico. A escola norte-americana e
inglesa de jornalismo tomou o que havia de melhor na arte de
dizer para imprimir o ritmo da lógica informativa específica do
jornalismo na segunda metade do século passado e durante o
século 20. Por isso, as atribuições de que a pressa para ler, o
telégrafo que poderia cair, o tempo disponível de leitura –
fatores da incipiente modernidade e do assoberbado ritmo atual
–, quando consideradas razões primeiras ou exclusivas para o
surgimento e permanência do lead, desmentem-se pela
necessidade de uma arte de dizer e convencer, no que gregos e
romanos foram mestres. (KARAM, 2000, p. 2).
Contudo, a questão que percebo na adoção desse paradigma para o
discurso do jornalismo transcende os argumentos explicitados por esse autor. No
séc. III a.C., Aristóteles já estudava a comunicação dirigida para determinada
audiência. Nesse momento, os estudos sobre retórica desenvolvidos pelos
sofistas salientavam a “transmissão de informação” como processo de persuasão
composto por três elementos básicos: locutor, discurso e ouvinte (MELO, 1998,
p. 21). Nesses estudos, “locutor” era a pessoa que fala (quem); o termo
“discurso” referia-se ao que é dito (diz o quê); e o termo “ouvinte” destinava-se
à audiência (a quem). O entendimento explicitado pelos estudos clássicos
sintetiza-se no modelo tricotômico definido por Aristóteles (ver ilustração
abaixo). Esse modelo, característico de um sistema linear de comunicação, ainda
permanece em uso atualmente, fundamentando diversas teorias da comunicação
e do próprio jornalismo – como se observa na abordagem de Karam (2000).
20
O autor, no texto original, faz referência a Renato Barilli, mas sem explicitar a fonte. De acordo
com a temática apresentada, suponho que a referência seja: BARILLI, R. Retórica. São Paulo:
Presença, 1995.
36
Ilustração 4: Modelo clássico tricotômico proposto por Aristóteles
O modelo tricotômico de Aristóteles
21
tem sobrevivido por dezenas de
séculos, ganhando versões novas e ampliadas (técnica da Pirâmide Invertida,
modelo de Lasswell, 5W, lead). Todas essas versões mantêm na essência a
noção do público (entendido aqui também como audiência, auditório, massa ou
leitor) como alvo do discurso. Essa característica reduz o processo
comunicacional a um movimento objetivo e simplificado de “transmitir um
conteúdo informativo” a um determinado público. O jornalismo, ao aderir a tais
referências, não considera o leitor como agente decisivo do processo
comunicacional através de um suporte mediador. Nesse sentido, o discurso
noticioso em rede digital configura-se como mero depósito de tópicos
sistematizados por meio de um seqüencial “clássico”.
A construção de um discurso para mídia digital tem início em um
esquema mental de um sujeito intencionado a enunciar. Os significantes desse
discurso articulam-se no texto segundo o modo como o enunciador propõe
relações entre os temas que aborda. Esse caráter subjetivo e estrutural da
produção discursiva determina-se por um esquema (ou diretriz) mental que
busca responder a questões sobre possíveis causas desse discurso. Esse
questionamento conduziria à definição de formas de redação jornalística ideais,
capazes de validar as asserções que trago acima sem descartar totalmente as
etapas sugeridas pelos estudos clássicos.
Se, por um lado, esse esquema mental (essa construção cognitiva do
enunciador) mostra-se condicionante para a criação de um discurso, por outro
lado, esse aspecto define somente parte das etapas da comunicação jornalística
midiatizada em rede digital. O empenho para elaborar o discurso para esse meio
tem considerado os processos mentais do enunciador, supondo que, na instância
receptiva, o enunciatário desenvolva de modo autônomo e independente os
processos cognitivos adequados à construção de certos “tipos de compreensão”
presumidamente sugeridos no discurso apresentado.
21
Diferentemente do que se observava em diversos trabalhos retóricos produzidos no período
clássico, pautados na apresentação e no ensino de estratégias de convencimento, a "Arte Retórica"
se mostra como a primeira tentativa de sistematizar um campo de estudo da argumentação.
Bonini (2003), nestes termos, considera que a proposição do quadro conceitual do modelo de
Aristóteles não visava a compor, à primeira vista, uma explicação do processo de comunicação.
Contudo, essa proposta foi a base a partir da qual se erigiu, no século passado, em uma série de
modelos explanatórios, a Teoria da Comunicação e o conceito mais comum de comunicação.
Fonte Mensagem Recepto
r
(quem) (o quê) (a quem)
37
Orientada por preceitos decorrentes da Retórica Clássica, a estrutura
da linguagem do discurso jornalístico tem assumido uma feição conteudista
semelhante à das civilizações da Antigüidade, conforme a idéia de que o
conteúdo precede a expressão
22
. No entanto, nem a Retórica Clássica, nem a
técnica da Pirâmide Invertida, nem o modelo de Lasswell, ou os 5W, ou o lead
explicitam sistematicamente o processo de reflexão do leitor como etapa
fundamental para a construção do discurso. Para o jornalismo, todas essas
referências apontam para a reflexão do enunciatário (o leitor) como
subentendida (uma referência tácita) e claramente definida nos processos
mentais do enunciador (o jornalista) – são modelos que sequer mencionam os
processos cognitivos do sujeito a quem o discurso se destina. Esses modelos que
fundamentam o discurso do jornalismo buscam persuadir (ou informar) alguém
através de uma linguagem padronizada em sua instância produtiva e reguladora
em sua instância receptiva.
O modelo de Lasswell, tal qual se apresenta, constitui um quadro
referencial criado para elucidar os “componentes estruturais” básicos para
qualquer ato de comunicação. Trata-se de uma proposta com enfoque funcional
para o esclarecimento de relações entre os meios de comunicação e a sociedade,
que busca identificar contribuições do subsistema da comunicação de massa
para o funcionamento do macro-sistema. Lasswell afirma que “estamos menos
interessados no ato da comunicação do que em examiná-lo como um todo em
relação ao processo social global” (LASSWELL, 1948, p. 118). Essa asserção
evidencia seu modelo como um produto decorrente de uma reflexão isenta de
qualquer questionamento acerca da construção e desenvolvimento de processos
cognitivos do público.
Além do enfoque estrutural, o trabalho de Lasswell também
contempla três funções básicas da comunicação: a) a vigilância do meio-
ambiente (função informativa, de alarme); b) a correlação das partes da
sociedade em resposta ao meio ambiente (função integrativa); c) a transmissão
da herança social de uma geração a outra (função educativa) (LASSWELL,
1948). Kunczik (1988) considera que a importância desses estudos de Lasswell
deve-se à ênfase do papel de estabilização do sistema em que atua a
comunicação, que apóia as estruturas de valores da comunidade e as partes que
os compõem. “A correlação dessas partes na sociedade corresponde ao ambiente
e à transmissão do patrimônio social de uma geração para outra” (1988, p. 71).
22
Refiro-me à idéia sintetizada pela máxima latina Rem tene, verba sequentur, que em português,
pode ser “quando se domina o tema, as palavras fluem” (tradução minha).
38
O modelo de Lasswell
23
propõe a divisão dos elementos constitutivos
do ato de comunicação. Cria segmentações artificiais num processo
essencialmente inter-relacionado. Compreende os efeitos sem se ater ao
fenômeno em sua globalidade, ou seja, sem explicitar o papel do emissor, do
receptor, da mensagem, nem do canal. Propõe a comunicação como um ato
unidirecional que parte do estímulo e visa a obter uma resposta imediata da
audiência. Configura, portanto, um modelo essencialmente behaviorista para a
concepção do conteúdo jornalístico. Uma referência teórica que objetiva estudar
conteúdos psicológicos por meio das manifestações observáveis, ou seja, estudar
o comportamento humano empregando métodos de experimentação e
observação provenientes de ciências naturais e biológicas. Para o contexto do
jornalismo, a proposta de Lasswell centra-se na instantaneidade e inevitabilidade
de um efeito sobre o leitor do texto jornalístico (ou seja, na influência sobre esse
leitor). Trata-se de um modelo apoiado em uma relação mecânica estabelecida
entre o conteúdo (a mensagem) e o comportamento do leitor.
2.1.2 Modelo de Charles R. Wright
O reconhecimento de que o processo de influenciar o público constitui
um problema complexo que não pode ser explicado apenas pela troca social de
mensagens levou os pensadores funcionalistas a redefinirem teoricamente o
problema das condições da comunicação na sociedade. Nesse contexto, Charles
R. Wright (1960) amplia o modelo de Lasswell, criando doze categorias e um
verdadeiro inventário funcional para a comunicação de massa. Através de seu
modelo, Wright formula o questionamento clássico da investigação funcional da
comunicação voltada ao grande público:
Ilustração 5: Modelo funcional proposto por Wright (1960, p. 605-20)
23
As variáveis propostas pelo modelo de Lasswell impulsionam os estudos do conteúdo veiculado
pelos meios de massa (sobretudo os conteúdos da propaganda). Seu modelo organizou a
Communication Research em torno de dois temas centrais e de maior duração: análise dos efeitos
e a análise dos conteúdos. As limitações da teoria hipodérmica (resistência do público, efeitos
opostos aos previstos) deram lugar a três diretrizes na área de Comunicação: 1. Empírico-
experimental (persuasão); 2. Empírica de campo (efeitos limitados); 3. Funcionalista das
comunicações de massa.
Quais são
as
(1) funções e
(2) disfunções
(3) manifestas [deliberadas] e
(4) latentes [não-liberadas]
da
(5) vigilância
(6) correlação (atividade editorial)
(7) transmissão cultural
(8) diversão
veiculada pela
comunicação de
massa para
(9) a sociedade
(10) os subgrupos
(11) o indivíduo
(12) os sistemas culturais?
39
Baseando-se no conceito de análise funcional, de Robert K. Merton
(1957), Wright (1960) investiga as conseqüências dos fenômenos sociais que
afetam a operação, a adaptação ou o ajuste normal de um determinado sistema
composto por: indivíduos, subgrupos, sistemas sociais e culturais. Sua
proposição funcionalista
24
questiona “funções” e “disfunções” de mensagens
destinadas ao grande público, considerando diferentes níveis sociais, conforme
se observa no quadro a seguir:
24
A teoria funcionalista encara os media como um conjunto de sistemas sociais que funcionam
dentro de um sistema externo específico – o conjunto de condições sociais e culturais próprio de
cada sociedade – e, ao mesmo tempo, como um dos principais fatores de integração das
sociedades. Em boa medida, os meios de comunicação de massa são um reflexo do sistema social
mais amplo e são analisados na perspectiva do equilíbrio e do funcionamento da sociedade. No
estudo da comunicação de massa, o funcionalismo representa, ao mesmo tempo, uma continuação
e um corte em relação às abordagens anteriores: há aqui uma associação entre a tradição empírica
anterior e a tentativa de uma abordagem mais global (MOTA, 2000).
40
SISTEMA
CONSIDERADO
Sociedade Indivíduo
Subgrupo específico
(p. ex. elite política)
Cultura
1. ATIVIDADE VEICULADA PELA COMUNICAÇÃO DE MASSA: VIGILÂNCIA (NOTÍCIAS)
Funções
(manifestas
e latentes)
Advertência:
Perigos naturais
Ataque; guerra
Instrumental:
Notícias essenciais à
economia e outras
instituições
Considerações morais
Advertência
Instrumental
Auxiliares do
Prestígio:
liderança de opinião
Atribuição de status
Instrumental: Informação
útil ao poder
Detecta:
Conhecimento de conduta
subversiva e desviante
Manipula a opinião pública
Monitora
Controla
Auxiliares do
contato cultural
Auxiliares do
desenvolvimento
cultural
Disfunções
(manifestas
e latentes)
Ameaça a
estabilidade:
Notícias de “melhores”
sociedades
Fomenta o pânico
Ansiedade
Privatização
Apatia
Narcotização
Ameaça o poder:
Notícias da realidade
Propaganda “inimiga”
Revelações
comprometedoras
Permite a invasão
cultural
2. ATIVIDADE VEICULADA PELA COMUNICAÇÃO DE MASSA: CORRELAÇÃO (EDITORAÇÃO,
SELEÇÃO, INTERPRETAÇÃO E PRESCRIÇÃO)
Funções
(manifestas e
latentes)
Auxilia a mobilização
Impede ameaças à
estabilidade social
Impede o pânico
Propicia eficiência
Assimilação de
Notícias
Impede:
Superestimação
Ansiedade
Apatia
Privatização
Ajuda a preservar o
Poder
Impede a invasão
cultural
Mantém o consenso
cultural
Disfunções
(manifestas
e latentes)
Aumenta o
conformismo social:
Impede a mudança
social se a crítica social
for evitada
Enfraquece as
Faculdades críticas
Aumenta a
Passividade
Aumenta a
responsabilidade
Impede o
desenvolvimento
cultural
3. ATIVIDADE VEICULADA PELA COMUNICAÇÃO DE MASSA: TRANSMISSÃO CULTURAL
Funções
(manifestas e
latentes)
Aumenta a coesão
social:
Amplia as bases de
normas e experiências
comuns
Reduz a economia
Continua socialização:
alcança os adultos,
mesmo depois de eles
terem deixado
instituições tais como a
escola
Ajuda a integração:
Exposição a normas
comuns
Reduz a
idiossincrasia
Reduz a anomia
Amplia o poder:
Uma outra agência para
a socialização
Padroniza
Mantém o consenso
cultural
Disfunções
(manifestas
e latentes)
Aumenta a sociedade
de “massa”
Despersonaliza os
atos de socialização
Reduz a variedade de
subculturas
4. ATIVIDADE VEICULADA PELA COMUNICAÇÃO DE MASSA: DIVERSÃO
Funções
(manifestas
e latentes)
Descanso e lazer para
as massas
Descanso, lazer Amplia o poder:
Controle sobre outra
área da vida
Disfunções
(manifestas e
latentes)
Diverte o público:
Evita a ação social
Aumenta passividade
Rebaixa os “gostos”
Permite o escapismo
Enfraquece a estética:
”Cultura popular”
Ilustração 6: Inventário funcional parcial para comunicações de massa proposto por Wright (1960)
(cf.: LITTLEJOHN, 1982, p. 323)
41
De acordo com esse quadro, Wright (1960) explicita quatro tipos de
atividades comunicativas, considerando as três funções
25
básicas da comunicação
já delineadas por Lasswell: a vigilância, a correlação e a transmissão cultural.
Wright inclui nesse conjunto uma quarta função – a de entretenimento - e o faz
retomando as considerações de Merton (1957) quanto aos resultados
indesejáveis – as chamadas disfunções, entendendo, nesse caso, que, para
restabelecer o equilíbrio, o sistema social poderá recorrer à comunicação
26
.
Pode-se compreender da seguinte maneira a ação jornalística à luz
dessas quatro funções: a vigilância consiste na detecção prévia de informações
pelos veículos de comunicação, com o propósito de advertir e instrumentalizar o
sistema social. A correlação toma as atividades de editoração, seleção,
interpretação e prescrição dos fatos, visando a prevenir conseqüências
indesejáveis do tipo de notícia (mobilizando a audiência, mas evitando o pânico).
A transmissão cultural seria a aculturação, e o entretenimento as ações de
divertir a massa. Cada uma dessas funções apresenta-se decomposta de acordo
com os níveis sociais alvos da ação comunicativa (a sociedade, o indivíduo, os
subgrupos e os sistemas culturais).
O conceito de “função” é um dos mais relevantes nesse modelo. Para
Wright (1960), a função consiste no papel assumido por determinados
fenômenos que, repetindo-se, visam a manter a estabilidade de um sistema
nessa mesma instância, os fenômenos que provocam instabilidade são
denominados disfunções. O modelo de Wright (1960) constitui uma das
investigações funcionalistas mais expressivas acerca da comunicação de massa
27
.
A essência do modelo de Wright e do modelo de Lasswell é a mesma
e se define pela possibilidade de elucidar os componentes estruturais e
funcionais relevantes do processo determinante da comunicação. Ambos
contemplam funções da comunicação de massa sem referenciar qualquer
intenção mobilizadora de processos cognitivos da audiência a quem o conteúdo
midiático (o discurso da mídia) é direcionado.
25
O conceito de função adotado pela sociologia funcionalista implica o abandono da idéia de
intencionalidade do processo comunicativo e chama a atenção para as conseqüências observáveis
da presença dos meios de comunicação. É a primeira vez, nos estudos de comunicação, que se
deixa de falar dos efeitos pela perspectiva dos objetivos do emissor para se falar deles a partir do
modo como se verificam. A idéia de disfunção, nesse sentido, é elucidativa: disfunção é o efeito
não desejável (MOTA, 2000).
26
Merton (1957) entende que um mesmo fato também pode percorrer todas as quatro funções,
devido a ser normalmente “funcional”; a comunicação desse acontecimento não é nem funcional
nem disfuncional, mas o resultado dessa comunicação o é.
27
Por esse aspecto funcional, o trabalho de Wright foi rotulado como conservador. Kunczik (1988)
diz que a orientação conservadora da análise de Wright encontra expressão, por exemplo, no
argumento de que a contribuição dos meios de comunicação para a estabilização do controle deve
ser classificada como funcional, enquanto o termo “disfunção” é aplicado para as notícias que
ameaçam a estabilidade das sociedades entendidas como “melhores” (1988, p. 72).
42
2.1.3 Modelo de Bruce Westley e Malcolm MacLean
Ainda buscando ampliar as propostas de Lasswell e Wright, Bruce
Westley e Malcolm MacLean (1957) elaboram um novo modelo, composto por
cinco elementos básicos:
X1
X2
X3
X4
.
.
.
.
X
X
1
X
2
X3
A
X3c
X
4
f
CA
X’
C
f
BA
X’’
f
BC
B
Ilustração 7: Modelo de Westley e MacLean (1957)
Nesse modelo, cada elemento tem a seguinte representação:
X: o campo sensorial
A: a fonte de comunicação
C: o papel do canal
B: o receptor final da mensagem
f
: feed-back
Segundo esse modelo, as mensagens C transmitidas a B (x”)
representam as suas seleções de ambas as mensagens para eles provenientes
de A (x’) e as seleções e resumos de C provenientes de X’s em seu próprio
campo sensorial (X
3C, X4), que podem ser ou não X’s no campo de A. O feedback
desloca-se de B para A (
f
BA) como de C para A (
f
CA). Evidentemente, numa
situação de comunicação de massa, um grande número de Cs recebe de um
número enorme de As e transmite um número imensamente maior de Bs, que
simultaneamente recebem de outros Cs (WESTLEY, 1957 apud LITTLEJOHN,
1982, p. 322).
A inovação relevante proposta por esse modelo consiste na inclusão
do elemento C no processo comunicacional, ou seja, a consideração do papel do
canal no processo da comunicação voltada ao grande público. Nesse contexto, C
(que pode ser um indivíduo ou uma organização) é um intermediário entre A e B
43
e age como uma espécie de “porteiro” ou codificador, selecionando e
transformando as mensagens da fonte para o receptor.
O modelo de Westley e MacLean aborda a mediação do processo
comunicacional, incorporando o conceito de gatekeeper originalmente descrito
por Kurt Lewin (1947) Esse conceito traz a idéia de que a informação não se
difunde por todo um sistema de modo aleatório, mas é canalizada em certos
pontos de decisão, os quais Lewin (1947) denominou portões. No jornalismo,
esse conceito de Lewin foi introduzido por David Manning White (1950) quando
propôs a metáfora do gatekeeper (do porteiro, ou guardião dos portões) para
explicar o processo de seleção de notícias. White (1950) pretendia que das
notícias potenciais que chegam a um órgão de comunicação apenas algumas se
tornam efetivamente notícias, devido à existência de momentos decisivos em
que o jornalista (decisor) decide quais as notícias que deixa passar e quais não
deixa passar. Na metáfora que define esse modelo, os momentos de decisão
correspondem aos portões (“gates”), e o jornalista ao porteiro (“gatekeeper”).
“Para White, as decisões do gatekeeper seriam, essencialmente, subjetivas,
embora igualmente condicionadas por fatores como as deadlines” (SOUSA, 2006,
p. 216).
Notícias potenciais Gatekeeper Notícias selecionadas
Ilustração 8: O modelo (simplificado) de gatekeeping de White (1950)
Westley e MacLean (1957), ao tomarem o paradigma de White
(1950) com o propósito de estudar o processo que define a produção da notícia,
observaram que o gatekeeping caracteriza um fenômeno essencialmente
organizacional, regulado por um critério de noticiabilidade, ou seja, notícia é
aquilo que os jornalistas, dentro de uma organização noticiosa, presumem que o
seu público quer, em parte devido ao feedback que este disponibiliza. Com isso,
“a organização noticiosa começou a ser entendida como um fator de
A
B
C
D
A
D
44
constrangimento mais relevante do que a subjetividade do jornalista” (SOUSA,
2006, p. 217).
O modelo de Westley e MacLean é especialmente útil à análise de
comunicação de massa, na medida em que busca descrever os componentes de
um processo de comunicação midiatizada. Em contrapartida, esse modelo não
considera de maneira criteriosa o papel e as características do receptor nesse
processo que busca representar.
2.1.4 Modelo de George Gerbner
Considerando os componentes da proposta de Westley e MacLean,
George Gerbner (1956) elabora um novo modelo. Sua abordagem diferencia-se
das demais por relacionar a mensagem com a realidade, possibilitando
considerar simultaneamente tanto aspectos perceptivos quanto aspectos
significativos no processo comunicacional. A variante desse modelo em relação
aos anteriores consiste em elucidar o processo de emissão e recepção da
mensagem segundo uma seqüência verbal que pode ser representada do
seguinte modo:
1. Alguém
2. percebe o evento
3. e reage
4. numa situação
5. através de algum meio
6. para fazer materiais acessíveis
7. em alguma forma
8. e contexto
9. transmitirem conteúdo
10. de algumas conseqüências
Ilustração 9: Seqüência verbal do modelo de Gerbner
1956 (cf.: LITTLEJOHN, 1982)
45
A representação gráfica desse modelo pode ser entendida conforme a
ilustração que segue:
E
Evento
Seleção
Contexto
Avaliação
M
________________
Dimensão perceptiva
Acesso a
canais
Meios de
controle da
mídia
_________________
Dimensão comunicativa
S
Forma
E”
Conteúdo
Seleção
Contexto
Avaliação
M
2
Ilustração 10: Proposta de representação gráfica do modelo proposto por Gerbner (1950)
Nessa proposta de Gerbner, o evento E, selecionado, contextualizado
e avaliado, é percebido como E’ por M (o comunicador), que, através de seus
meios de controle, acessa um determinado canal e produz o sinal SE”, que gera
uma suposição SE’ a respeito de E. A seguinte exemplificação desses elementos
torna mais clara a idéia de Gerbner:
Ilustração 11: Aspectos de uma seqüência de comunicação a partir do modelo de
Gerbner (cf.: GERBNER, 1956, p. 179 apud LITTLEJOHN, 1982 p. 324)
E’
Percepção
SE’
Percepção da
p
ro
p
osi
ç
ão
46
Conforme Littlejohn (1982, p. 324), partindo da direita alta, um
evento é percebido de determinada forma por um comunicador M, que
percebe umidade no ar (E) como chuva (E'). Então, M forma uma mensagem
que consiste em forma (S) e conteúdo (E). A forma é a estrutura, linguagem ou
organização da mensagem. O conteúdo relaciona-se com o evento original. O
segundo comunicador (M2), por conseguinte, percebe a mensagem (SE'), "Está
chovendo". O tipo de seqüência descrita no modelo de Gerbner representa um
processo marcado por uma série de eventos, percepções e mensagens.
Ao descrever o modelo de Gerbner, Littlejohn (1982) cosidera que, em
comunicação de massa, a seqüência representada acima é mediada em
numerosos estágios por elementos humanos e mecânicos. Toda e qualquer
transformação de uma mensagem envolve uma nova percepção e uma nova
mensagem, e sempre a nova mensagem consiste nos mesmos dois elementos:
forma e conteúdo. Dessa maneira, numa análise de ordem superior (como a que
se observa na figura abaixo), o conteúdo das mensagens subseqüentes consiste
na mensagem previamente percebida. O autora ainda observa que até longas
seqüências terminam numa conseqüência final (E
c
).
Ilustração 12: Uma seqüência de comunicação proposta por Gerbner
(cf.: LITTLEJOHN, 1982, p. 325)
Littlejohn (1982) também reconhece que, embora o modelo de
Gerbner seja mais complexo que o de Westley e MacLean, certos paralelos entre
ambos são evidentes. A fonte, representada por A no modelo de Westley e
47
MacLean, é o primeiro comunicador (M) no modelo de Gerbner. Todos os
comunicadores intermediários, pessoa ou máquina, neste, são os mesmos que
desempenham o papel do canal em Westley e MacLean. O autor, então, traz a
seguinte ilustração esquemática dessa idéia:
Ilustração 13: Esquema de comunicação de massa segundo a perspectiva de
Gerbner (cf.: LITTLEJOHN, 1982, p. 325)
Na perspectiva de Sousa, a essência do modelo de Gerbner é
“mostrar a comunicação como transmissão de mensagem” (2006, p. 88). Para
esse autor, o modelo parte da idéia de que um acontecimento é percebido por
um agente, que pode ser humano ou máquina, e essa percepção é seletiva. Se o
agente é um sujeito, o processo de seleção determina-se pela adaptação da
mensagem ao sistema cognitivo dessa pessoa, estando, portanto, suscetível a
interferências de valores, visões de mundo e crenças. Se o agente é uma
máquina, a seleção é determinada pelas próprias limitações físicas do
equipamento. Em ambos os casos, a mensagem tem o real como referente. O
significado desse conteúdo emerge do enquadramento da mensagem no sistema
cognitivo, e esse enquadramento é externamente condicionado pela cultura –
pois as cognições variam em função da cultura, ou seja, pessoas de diferentes
culturas percebem e conhecem a realidade de forma diferente (2006, p. 88).
48
O agente pode enviar uma mensagem a outro agente, dando
seguimento ao processo. A mensagem tem uma forma, ou sinal,
e determinados conteúdos. Um mesmo conteúdo pode ser
comunicado de diferentes formas (por exemplo, uma mensagem
escrita também pode ser transmitida por código Morse ou
oralmente). O agente pode escolher um meio entre aqueles a
que tenha acesso e que estejam disponíveis para fazer passar a
mensagem. Daí que a questão do controle sobre os meios de
comunicação (por exemplo, através da propriedade dos media)
seja uma questão emergente do modelo. A mensagem, se ficar
disponível para o segundo agente, será, por sua vez, submetida,
novamente, a um processo interactivo e dinâmico de percepção,
selecção e interpretação. (SOUSA, 2006, p. 88).
Os modelos de Lasswell, Wright, Westley e MacLean, e de Gerbner
apontam componentes estruturais do processo de comunicação de massa,
funções, e alguns eventos de ordem psicológica e/ou social. Constituem um
compêndio de estruturas de ordem lógica linear que, para o jornalismo, tendem
a influir na modulação do discurso jornalístico, tornando-o mecanicista e avesso
ao movimento de significação que determina a complexidade de um processo
comunicacional midiatizado.
A proposta de Lasswell consiste em um dos modelos mais
preponderantes no campo da comunicação até hoje. Sua primeira variável
(quem) caracteriza o estudo do enunciador, ou seja, a análise do conteúdo sobre
o que é divulgado. A segunda variável (diz o quê) encerra a análise do conteúdo
da mensagem, e a terceira (em que canal) introduz a análise dos meios. Essas
variáveis configuram uma teoria de comunicação em consonância com outra
referência ainda dominante na atualidade: o modelo da Teoria da Informação de
Shannon e Weaver (1949).
2.1.5 Modelo de Shannon e Weaver
A terceira variável do modelo de Lasswell (em que canal) foi
processada ao extremo na formulação teórica tecnicista criada por Shannon e
Weaver (1949). Esses autores buscaram sistematizar a comunicação conforme o
seguinte modelo gráfico, concebido à luz de fundamentos da matemática
incorporados pela Teoria da Informação:
49
Mensagem Signo emitido Signo recebido Mensagem
Ilustração 14: Sistema de comunicação de Shannon e Weaver (1963, p. 7)
Nesse modelo da Teoria da Informação
28
, a Fonte de informação
formula ou seleciona uma mensagem a ser transmitida. O Transmissor opera
sobre essa mensagem, codificando-a e transformando-a em signos. O Canal
físico (mídia) transmite esses signos. O Receptor reconstrói a mensagem,
decodificando os signos. O Destino (ou destinatário), pessoa ou coisa, recebe
essa mensagem. Contudo, esse processo de transmissão está sujeito a
elementos perturbadores (ruídos) que agem sobre o Canal, interferindo e
influenciando na formulação da mensagem. Esses ruídos, de acordo com Epstein
(2002), seriam:
Em geral, todo fenômeno que é produzido numa comunicação e não
pertence à mensagem intencionalmente emitida, chama-se ruído.
Ruído, pois, é aquilo que não se quer emitir, ou, do lado do
receptor, também aquilo que não quer perceber. [...] O conceito de
ruído equivale, em termos genéricos, ao de erro. Este, por sua vez,
só tem sentido como erro, quando rebatido a um código ou matriz
que o defina como tal. (EPSTEIN, 2002, p. 260).
Epstein (2002) aponta essa formulação teórica
29
de Shannon e
Weaver (1949) como uma teoria atomística, pois ela “expõe seus conceitos
28
A Teoria da Informação foi formalizada nas primeiras décadas deste século [séc. XX], tendo-se
apresentado inicialmente como um sistema de base matemática destinado a estruturar problemas
de transmissão de mensagens através de canais físicos (telégrafo, rádio, etc.); seu objetivo era
mediar a quantidade de informação suportável por um dado canal em dadas circunstâncias, prever
e corrigir as distorções passíveis de ocorrer durante a transmissão, calcular o grau de
receptividade da mensagem. Apresentava-se, portanto, como uma técnica de engenharia de
comunicação, com a denominação de Teoria Matemática da Informação, ou, como apareceu na
obra de dois de seus principais formuladores [Shannon e Weaver], Teoria Matemática da
Comunicação. Suas proposições, no entanto, logo demonstraram ser utilizáveis em outros setores
que não aqueles cobertos pelo campo da engenharia; verificou-se que os fatos da comunicação,
em sua generalidade, poderiam ser abordados através do instrumental por ela proposto, embora
essa passagem fosse acompanhada freqüentemente por um certo abandono de sua rigidez
matemática (TEIXEIRA COELHO NETTO, 2001, p. 120).
29
Os primeiros dois conceitos básicos da teoria da informação são a entropia e a informação. A
entropia é o grau de randomicidade ou falta de previsibilidade numa situação, resultando em
incerteza. A informação é uma medida de incerteza. Quanto maior a incerteza, maior a informação
inerente à situação. Outro conceito importante é a redundância. A redundância é uma função de
seu conceito-irmão — a entropia relativa. A entropia relativa é a proporção de entropia presente,
em relação à máxima quantidade possível. A entropia é máxima quando todas as alternativas são
igualmente prováveis (LITTLEJOHN, 1982, p. 155).
Destino
Fonte das interferências
Transmissor Canal Fonte de informação Receptor
50
básicos, demonstra seus teoremas fundamentais sempre decompondo a
realidade, ou pelo menos parte dela, em elementos simples” (2002, p. 259). O
autor ainda pondera que:
a informação máxima ou a variedade máxima de um conjunto de
eventos (ou de sinais) ocorre quando eles são independentes entre
si, ou seja não apresentam nenhuma articulação interna ou coerção
mútua. Esta medida da desordem interna mede tanto a quantidade
de informação quanto a entropia. (EPSTEIN, 2002, p. 259).
A quantidade de informação definida pela Teoria da Informação é
proporcional à medida da redução de incerteza produzida pela recepção de um
sinal. Assim, essa redução é, por sua vez, inversamente proporcional à
probabilidade de freqüência desse sinal. “Quanto mais freqüente um sinal,
menos informativo” (EPSTEIN, 2002, p. 260). Dessa noção, surge uma das
idéias mais representativas dos estudos da Teoria da Informação: a idéia de que
quanto mais inesperado um sinal, maior a quantidade de informação.
Para Esptein (2002), a Teoria da Informação consiste numa “teoria
matemática destinada a auxiliar a solução de certos problemas de otimização do
custo da transmissão de sinais” (2002, p. 259).
Na perspectiva de Teixeira Coelho Netto (2001), a Teoria da
Informação ou Teoria Matemática da Comunicação de Shannon e Weaver tende
a reduzir questões referentes ao signo e à interpretação humana a um problema
de equacionamento técnico. Trata-se de uma teoria que surgiu como uma
engenharia de comunicações, como uma disciplina dedicada à resolução de
problemas técnicos de um processo de transmissão de mensagens através de
aparelhos elétricos ou eletrônicos. “No entanto, esse modelo foi transposto em
sua totalidade para o domínio do tratamento da comunicação humana e ninguém
parou muito para perguntar-se se havia bases para tal transferência”
30
(2001, p.
196). O autor entende essa teoria como engenharia humana, ou seja, um
modelo intencionado a reduzir questões ligadas ao signo e à interpretação
humana a um problema de equacionamento técnico (2001).
Reconheço que a Teoria da Informação é de suma importância para
os processos de comunicação midiatizada, principalmente no trato de aspectos
30
Essa transferência do campo das máquinas para o dos homens foi endossada, entre outras
coisas, por teorias como a da Cibernética, desenvolvida por Norbert Wiener, para a qual os
mecanismos de controle (entenda-se: fluxo de informação) das máquinas poderiam explicar os
mecanismos de controle do homem e vice-versa. Mas como as máquinas não conseguem propor
a si mesmas um Interpretante Emocional e, mesmo dizendo-se lógicas, não têm condições de
chegar a um Interpretante Lógico Final, será melhor explicar as máquinas com base no modelo
humano e não o contrário (TEIXEIRA COELHO NETTO, 2001, p. 197).
51
quantitativos inerentes a esse processo. Trata-se de uma teoria que concebe um
esquema de equalização matemática válido para a construção, ajuste e
manutenção do suporte (eletrônico ou digital) para a transmissão de sinais.
Contudo, essa teoria não basta ao tratamento do aspecto simbólico próprio da
comunicação humana através de dispositivos tecnológicos.
Teixeira Coelho Netto (2001) esclarece sobre esse aspecto da Teoria
da Informação:
O problema inicial com essas concepções transformadas em
esquemas (utilizados a todo momento nos estudos da
comunicação) é que se acaba por confundir a esquematização
geométrica com a natureza do objeto representado, de modo que
se passa a encará-lo como funcionando conforme essa
geometrização — o que é por todos os aspectos inadequado. Para
G. Bachelard (1975) a utilização de esquemas geométricos é indício
de um estado do conhecimento científico mais adiantado que um
estado do conhecimento que se contenta com imagens primeiras do
fenómeno (pensamento pré-científico). Mas, em sua própria divisão
do espírito científico há um terceiro estado ainda mais desenvolvido
onde o pensamento se livra da experiência imediata e das amarras
do concreto para entregar-se à prática da abstração, que se projeta
abdutivamente (i.e., não com base num dever ser, mas num poder
ser) para o futuro — prática de que é exemplo justo o pensamento
de Einstein.
Pois bem, muito estudioso da comunicação não conseguiu (ou não
quis) livrar-se da ascendência desse esquema geométrico
funcionalista e, quase literalmente, continua entendendo a
comunicação como uma questão de caixinhas estanques,
permanecendo assim no segundo momento, apenas, da formação
do espírito científico nas comunicações. (TEIXEIRA COELHO
NETTO, 2001, p. 199).
Para o jornalismo, entendo que a Teoria da Informação estabelece
uma noção balizadora e simplificada do processo comunicacional intencionado
pelo jornalista através do discurso noticioso midiatizado. A linearidade sugerida
por essa teoria engloba somente o plano dos significantes da notícia. Trata-se,
portanto, de uma visão mecanicista da comunicação, um referencial distante do
contexto simbólico tanto na perspectiva do jornalista que escreve quanto na do
sujeito que vivencia e potencializa o texto construindo significados a partir da
leitura da notícia disposta pelo canal.
A Teoria da Informação sistematizou conceitos próprios da instância
do suporte midiático. Agora, cabe ao jornalismo em rede digital entender sua
práxis reconhecendo a rede (o canal) como variável ativa do processo de
comunicação, como um agente determinante do plano dos significados da notícia
52
e como elemento mediador e delineador do contexto social de pensamento sobre
a notícia, ou seja, o contexto de produção e recepção do discurso.
2.2 Esquemas da lingüística comunicativa
Segundo Bonini (2003), a visão teórica hegemônica nos estudos
lingüísticos é aquela que toma por base a teoria da comunicação. Os conceitos
fundamentais dessa teoria podem ser entendidos como pilares arqueológicos,
por fundirem-se à história ocidental ao longo de muitos séculos e tornarem-se
noções do senso comum difíceis de serem contestadas, tanto pela perda das
referências autorais quanto pelas dificuldades de se construir um paradigma
alternativo. Em virtude disso, propostas divergentes coexistem com ela, mas não
a destituem (2003).
A idéia de que a comunicação é obtida pela codificação de
pensamentos na forma de sons está tão arraigada na cultura
ocidental que se torna difícil considerá-la uma hipótese e não um
fato. Mas, incontestavelmente, o modelo de código da
comunicação verbal não passa de uma hipótese, com méritos
bem conhecidos e defeitos nem tão bem conhecidos. (SPERBER
et WILSON, 1986 apud BONINI, 2003, p. 2).
Para Bonini (2003), a explicação da atividade simbólica do homem
mediante um sistema de comunicação conduz à concepção de que a língua se
comporta, essencialmente, na forma de um código, como conjunto de elementos
manipuláveis que possibilitam a produção da mensagem.
Um sinal é transmitido de um emissor para um receptor (ou
grupo de receptores) através de um canal de comunicação. O
sinal terá uma determinada forma e passará um determinado
significado (ou mensagem). A conexão entre a forma do sinal e o
seu significado é estabelecida pelo que (num sentido bastante
geral do termo) normalmente se chama em semiótica o código:
a mensagem é codificada pelo emissor e decodificada pelo
receptor.
(SPERBER et WILSON, 1986 apud BONINI, 2003, p. 2).
Barros (2004) entende que, nos estudos da linguagem, reconhece-se
que a comunicação teve e tem papel essencial. Contudo, esse papel nem sempre
53
foi julgado como positivo para a linguagem e as línguas naturais do homem,
nem sempre foi ponto pacífico que uma das funções da linguagem é a de
comunicação
31
.
Nesse contexto, uma das conseqüências da lingüística saussureana,
especialmente entre “os funcionalistas como Malmberg ou Jakobson, foi a
introdução do exame da comunicação no quadro das preocupações lingüísticas”
(BARROS, 2004, p. 26). Os esquemas de comunicação sistematizados por esses
autores evidenciam esse aspecto.
2.2.1 Esquema de Bertil Malmberg
Partindo do modelo da Teoria da Informação, Bertil Malmberg (1969)
amplia a proposta de Shannon e Weaver (1949) e estrutura um esquema
descritivo para o processo comunicacional. A ênfase de sua proposta reside na
comunicação verbal e as características distintivas do seu esquema consistem
em:
a. introduzir a representação do código como um conjunto de elementos
discretos, os signos, guardados no cérebro (elementos discretos são
aqueles que se definem pela relação que mantêm com os demais, relação
esta que permite que os elementos sejam recortados de uma continuidade
sem forma e delimitados uns em relação aos outros);
b. representar a relação de atualização das unidades lingüísticas, situando-a
entre o código e o emissor;
c. evidenciar a relação de estimulação que existe entre o universo dos
fenômenos extralingüísticos, contínuos, e o emissor;
d. mostrar a representação da realidade formada pelo receptor distinta da do
emissor; e
e. apontar diferentes fases na codificação e na decodificação da mensagem
(BARROS, 2004).
A ilustração a seguir traz a adaptação do esquema de Malmberg
(1969) feita por Barros (2004), representando as fases principais de um
processo de comunicação. Nesse esquema, a comunicação continua a ser
31
Barros (2004) ainda cita que, no início do século XX, a afirmação de Saussure de que a língua
é fundamentalmente um instrumento de comunicação constituiu uma das rupturas principais
da lingüística saussureana em relação às concepções anteriores dos comparatistas e das
gramáticas gerais do século XIX. Para esses estudiosos, a língua era uma representação, ou
seja, representava uma estrutura de pensamento, que existiria independentemente da
formalização lingüística, e a comunicação e a "lei do menor esforço", que a caracterizam,
seriam as causas da "desorganização" gramatical das línguas, do seu declínio e transformação
em "ruínas lingüísticas". O português e o italiano, por exemplo, seriam "restos" em
decadência do latim (2004, p. 25).
54
entendida como a transferência de uma mensagem, lingüisticamente
estruturada, de um sujeito emissor a um sujeito receptor.
Ilustração 15: Esquema de Malmberg (1969) adaptado por BARROS (2004)
Contudo, nos estudos lingüísticos, é a proposta de Roman Jakobson
(1969) a mais significativa na linha de desenvolvimento do modelo da Teoria da
Informação para a comunicação. Esse autor inova ao introduzir a noção de que a
mensagem não se reduz apenas a seu processo de transmissão.
2.2.2 Esquema de Roman Jakobson
Ampliando a perspectiva do olhar sobre os estudos da informação
desenvolvidos por Shannon e Weaver, Jakobson (1969) sistematiza um esquema
comunicacional linear derivado da relação entre remetente e destinatário de
uma mensagem. Esse esquema considera que a mensagem a ser transmitida
se refere a um contexto (um referente), apreensível tanto pelo remetente
quanto pelo destinatário. Essa mensagem demanda ainda um código (total ou
parcialmente compartilhado pelos sujeitos envolvidos no processo) e um
contato (um canal físico e uma conexão psicológica entre remetente e
destinatário para que eles se capacitem a entrar e permanecer no processo de
comunicação). A estrutura básica desse esquema pode ser vista na ilustração a
seguir:
Códigos
(conjuntos de
signos guardados
no cérebro)
Atualização de
atividades
lingüísticas
Estímulos
externos
Fenômenos extra-
lingüísticos
Sujeito
Emissor
Mensa-
gem
codif-
icada
Impulsos
neuraris
(elemen-
tos
discre-
tos)
Atividade
muscular
(contí-
nua)
Onda
sonora
(contí-
nua)
Ouvido
(resposta
fisioló-
gica)
Cérebro/
(deco-
difica-
ção)
Seqüên-
cia de
signos
Mensa-
gem
decodi-
ficada
entendi-
da
Sujeito
Rece
p
tor
Cérebro/
codifi-
cado
55
Ilustração 16: Esquema de comunicação segundo Jakobson (1969)
Sem dúvida, é possível afirmar que as contribuições de Jakobson
(1969) para o estudo da comunicação são significativas. Ele viabilizou a
introdução das questões de variação lingüística no modelo de comunicação,
através de códigos e subcódigos e de suas interseções na relação estabelecida
entre remetente e destinatário. Evidenciou que a linguagem deve ser examinada
em toda a variedade de suas funções, e não apenas em relação à função
informativa (ou referencial ou cognitiva ou denotativa) que, por ser a função
dominante, é comumente considerada como única ou como a mais relevante.
Esse autor criou condições para o reconhecimento de que os homens se
comunicam com diferentes propósitos, objetivando uma variedade de funções da
linguagem que ocorrem no processo de comunicação, e que tais funções não são
únicas nem excludentes, mas hierarquicamente organizadas como funções
predominantes ou não. Cada uma dessas funções estaria centrada em um dos
elementos do processo de comunicação, conforme o seguinte esquema:
CONTEXTO
(FUNÇÃO REFERENCIAL)
REMETENTE
(FUNÇÃO EMOTIVA)
MENSAGEM
(FUNÇÃO POÉTICA)
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
DESTINATÁRIO
(FUNÇÃO CONATIVA)
CONTATO ou CANAL
(FUNÇÃO FÁTICA)
CÓDIGO
(FUNÇÃO METALINGÜÍSTICA)
Ilustração 17: Esquema das funções da linguagem na comunicação segundo
Jakobson (1960)
A legitimação e difusão que a lingüística jakobsoniana proporcionou à
versão moderada da Teoria da Informação constituíram, sem dúvida, “um dos
motivos do seu êxito como teoria comunicativa adequada e bastante indiscutida”
(WOLF, 2003, p. 105).
CONTEXTO
MENSAGEM
REMETENTE
CONTATO
CÓDIGO
DESTINATÁRIO
56
Contudo, ainda que esse esquema busque relacionar funções da
linguagem a componentes da comunicação, não contempla as noções de ruído e
de veículo
32
. Constitui-se como um tipo de sistema lógico focado em uma visão
objetiva sobre a comunicação humana. Preserva fortemente o aspecto
mecanicista preconizado pelos fundamentos da Teoria da Informação. Não
propõe o exame das relações sócio-históricas e ideológicas da comunicação do
homem, nem discorre sobre a reciprocidade (a co-construção) característica da
essência de um processo comunicacional.
Segundo Barros (2000), com a proposta de Jakobson, houve uma
inegável e expressiva ampliação e complementação do modelo da Teoria da
Informação, mas a comunicação continuou a ser um fazer-saber, isto é, a
transmissão de um saber sobre o mundo, sobre as emoções do remetente, sobre
o código, sobre o plano da expressão da mensagem, sobre o funcionamento do
contato. A autora reconhece que é apenas na função conativa da linguagem que
há, além do fazer-saber, um fazer o outro fazer (2000).
Para o jornalismo, essa noção do “fazer-saber” explicitada na
proposta de Jakobson reforçando aspectos da Teoria da Informação firmou-se
como um princípio basal ao processo de estruturação do discurso noticioso. Por
esse viés, no Brasil, tomou fôlego o estilo de “Jornalismo Informativo Utilitário
(Seabra, 2002) que marcou o período entre as décadas de 1950 e 1960. A forte
influência do hábito articulatório dos jornalistas desse período ecoa ainda hoje na
produção da notícia em meio digital, porque o estilo contemporâneo de
“Jornalismo Plural” (2002) possibilita essa postura na instância produtiva da
notícia. Contudo, ainda desconhece como equilibrar os planos do significante e
do significado do conteúdo em um processo comunicacional que tenda a
aproximar sujeitos e mobilizar a construção de um saber para um “poder-fazer”.
2.3 Considerações finais do capítulo
A ampla variedade de teorias estudadas neste capítulo evidencia
noções que fundamentam o contexto atual de produção da notícia para a mídia
digital. Fica claro que, apesar dos avanços alcançados com esses estudos e
principalmente com o atual desenvolvimento da Lingüística (sobretudo na
32
Segundo Bonini (2003), apesar de Jakobson não as ter incluído em seu modelo, as noções de ruído
e veículo também são correntes na área. Foram incorporadas ao senso comum, de modo que não
geram desconfianças teóricas, no sentido de que não lhes é exigida sustentação argumentativa.
57
perspectiva da Semiótica
33
), a complexidade da comunicação midiatizada
permanece como um campo nebuloso e repleto de incertezas. Enquanto tantas
dúvidas persistem, entendo que uma possibilidade de ação para os estudos do
jornalismo seja apropriar-se das noções que influem no processo de construção
de conhecimento mobilizada pelo discurso da notícia. Por essa proposta, cabe
uma aproximação da linguagem da notícia em rede digital como uma interface
para solucionar questões de ordem psicológica, ou seja, como um objeto de
mediação comunicacional entre um sujeito (o jornalista) intencionado a criar
condições adequadas para outro sujeito (o leitor) pensar o objeto de significação
(a notícia).
33
A Semiótica ocupa-se com a forma do conteúdo não apenas porque ela constitui o universo dos
significados trazidos pela forma da expressão, mas porque esse universo de significados deve ser,
em certa medida, constituído homologamente à forma da expressão. E isso também graças a uma
razão muito precisa que reafirma a tendência imperialista da pesquisa semiótica: o universo do
conteúdo não constitui apenas um universo de significados que preenchem as formas significantes
que os veiculam (ECO, 1974, p. XIV).
CAPÍTULO III
Linguagem: a interface da notícia em rede digital
Intenção norteadora da abordagem neste capítulo:
Mostrar que a leitura da notícia em rede digital consiste em um jogo
de ações simbólicas coordenadas por um leitor ativo, inserido em
um dado meio social;
Explicitar que esse produto jornalístico pode ser estruturado sob
uma perspectiva subjetiva, tendo em vista a mobilização do leitor
para a construção de um certo tipo de conhecimento acerca do
assunto noticiado.
Conteúdo a ser tratado neste capítulo:
Aspectos da tensão entre processo digital e processo analógico no
contexto da notícia em rede;
Apropriação da rede digital como mídia para o jornalismo (uma
abordagem psicológica);
A relação entre o leitor (o sujeito) e conteúdo da notícia (o objeto do
conhecimento);
Os conceitos: processo digital, processo analógico, cultura,
leitura;
Teoria da Ação Simbólica.
59
3 O leitor da notícia na contenda entre o digital e o analógico
Visto como símbolo do desenvolvimento tecnológico contemporâneo,
o computador assume o papel de modificador social ao interferir no modo de
pensar das pessoas. Cria tensões, dispondo praticidade operacional em troca de
adesão irrestrita a um sistema informático. Tenta firmar-se como a imagem de
um elemento restaurador do equilíbrio das estruturas cognitivas do sujeito,
incidindo sobre a cultura e redimensionando relações intersubjetivas que
ocorrem através da comunicação.
A complexidade que se estabelece nesse contexto dificulta a
identificação de uma causa única, e amplia as possibilidades de sua abordagem.
Vejo a interação do leitor com o conteúdo noticioso veiculado em meio digital
como um processo cujo entendimento demanda uma análise através de uma
lente transdisciplinar capaz de sistematizar essa relação entre ambos. Meu
argumento tem como foco a tensão estabelecida entre o processo analógico e o
processo digital no momento em que o leitor potencializa (lê) a notícia veiculada
nessa mídia. Assumindo essa perspectiva, considero pertinente compreender o
conjunto constituído por mídia, cultura e leitor através da descrição das relações
entre Tecnologia da Informática, Psicologia Cognitiva e Ciências da Linguagem,
esclarecendo o que a informática, sozinha, não definiu precisamente. A
pluralidade de teorias que fundamentam a existência da rede digital como mídia
para a notícia leva-me a acreditar na abordagem transdisciplinar como a mais
adequada à compreensão desse problema
34
.
3.1 A leitura da notícia como um jogo de tensões
Na condição de operacionalizador da informática, da informação e do
conhecimento, o computador firmou a supremacia do digital em relação ao
analógico, apoiando-se principalmente nos estudos sobre Inteligência Artificial
35
.
Pela relevância que lhes foi atribuída, os processos digitais passaram a regular
certas práxis sociais, incidindo sobre a natureza humana e definindo a imagem
do homem como receptivo aos procedimentos que se lhe impõem.
34
Neste capítulo, as citações são mantidas no idioma da fonte primária (em inglês), buscando
preservar o sentido original de alguns termos com rubrica de Psicologia.
35
Entendo a inteligência artificial (IA) como uma inteligência sintética com o propósito de
compreender o pensamento e o comportamento humanos, visando a reproduzi-los artificialmente.
A IA está situada no cruzamento dos campos estabelecidos entre a cognição, as neurociências e a
informática.
60
Essa assimilação do digital pela cultura sobrepuja valores
consolidados pela comunidade de que o sujeito faz parte, restringindo a tentativa
de co-regulação entre o sujeito e o mundo e propondo um conhecimento
sistêmico orientado sempre a partir do digital.
Nesse contexto, entendo a leitura da notícia em rede digital como
um jogo de ações simbólicas coordenadas por um leitor ativo, inserido em um
dado meio social. Todo conhecimento construído ao ler essa notícia resulta de
uma ação de regulagem estabelecida entre o leitor e o jornalista, que, juntos,
promovem negociações e cooperações interindividuais, aferindo o consenso
(sucesso) do processo comunicacional intencionado por ambos.
Visando a identificar e compreender a(s) razão(ões) que
determina(m) essa conjuntura, buscarei definir um quadro teórico que
fundamente uma análise capaz de indicar a procedência de minha suposição de
que a origem desse problema esteja na tensão entre processos analógicos e
digitais.
3.2 A tensão Analógico/Digital
Até aqui, empreguei alguns termos que encerram noções amplas e
essenciais ao encaminhamento das reflexões de que me ocupo neste trabalho.
Proponho-me, agora, a desenvolvê-los segundo o olhar de alguns teóricos,
indicando possíveis relações conceituais. Pretendo com isso definir um
instrumental que assegure rigor à abordagem sistêmica de uma das faces do
processo comunicacional pretendido pela mídia digital que suporta a notícia.
Na atualidade, o processo digital está intimamente vinculado às
tecnologias digitais próprias da informática. Esse processo funda-se na
identidade formal, absoluta, ideal, que não possui obrigatoriamente significado
empírico, físico ou existencial. “O princípio da identidade é a sua diretriz, e as
relações através dele obtidas são consideradas racionalmente coerentes e
corretas” (TENÓRIO, 1998, p. 7). Por outro lado, sob uma perspectiva histórico-
antropológica, o processo analógico está na gênese do conhecimento humano
e, na sociedade contemporânea, esse conhecimento tem se desenrolado
progressivamente em direção à idéia de processo digital.
A ciência moderna foi construída privilegiando a determinação e
a precisão; aquilo que não partilha dessas qualidades é
considerado caótico, incognoscível, ou, no mínimo,
61
desimportante. O predomínio dessa concepção tem se
constituído em um forte fator para que se considere os processos
analógicos em um pólo oposto e secundário relativamente ao
pólo dos processos digitais. (TENÓRIO, 1988, p. 7).
A presença do computador na maioria das atividades humanas
atualmente reforça a noção de que o processo analógico esteja sendo subjugado
pelo processo digital. Nas práxis sociais, observa-se a crença de que os valores
de um conhecimento explícito apenas poderão ser preservados em sua essência
por um meio que lhes garanta o mínimo de interferência externa. Essa idéia
aponta a instância subjetiva como a mais suscetível a erro e corrobora o
pensamento de Tenório (1998) quando esse autor diz que os “processos
analógicos são tidos como imprecisos, ambíguos, polissêmicos; e os processos
digitais, como precisos, inequívocos, monossêmicos” (1998, p. 06).
No tratamento de conteúdos, o digital traduz a informação em bits
36
,
moldando uma representação do que existe. Simula o real através de uma
linguagem própria. Essa operação de traduzir e dispor a informação em uma
mídia constitui um mecanismo que define uma interface para o conhecimento. A
onipresença dos dispositivos de tecnologia digital dissemina o conteúdo
digitalizado e exalta o paradigma de que o conhecimento do sujeito
contemporâneo, em algum momento, deva necessariamente passar por uma via
digital.
A tradução desempenhada pelo digital relaciona-se com aspectos
referentes ao âmbito da cognição. Nesse sentido, a abordagem adotada neste
trabalho estabelece reflexões na instância do conhecimento, mas se abstém de
comentários sobre a relação entre a informação e o instrumental técnico que a
suporta.
Plaza (1987, p. 18) entende que qualquer pensamento é
necessariamente tradução, por seu caráter de transmutação
37
de signo em signo.
Isso leva a questionar a validade da tendência de se tomar o digital como
padrão. Da forma como se apresenta, o digital define-se como uma espécie de
interface entre o sujeito e o objeto. Sua função seria identificar, selecionar e
recriar signos, mantendo a identidade original do objeto representado através da
linguagem. A tradução digital contamina-se pela supremacia atribuída à
informática, configurando-se como mais relevante que o próprio objeto que
busca simular. Contudo, sabe-se que há limites na tradução digital, assim como
36
Bits, do inglês binary digits: “dígitos binários”.
37
Plaza (1987, p. xi) justifica o emprego do termo “transmutação” com o sentido de “tradução
intersemiótica”, apoiando-se na forma como propôs Roman Jakobson (1991) ao dizer que a
tradução consiste na interpretação dos signos verbais por meio de sistemas de signos não-verbais.
62
em qualquer outro tipo de tradução. As perdas (ou reconstruções) semânticas
são inevitáveis.
Entendo que a linguagem descreve eventos de acordo com a visão de
mundo que veicula. Através da expressão desenvolvida pela linguagem o mundo
torna-se outro. Nesse sentido, a tradão feita pelo digital desconsidera os
aspectos de uma ação verbal, pois sintetiza toda uma gama de expressões,
explícitas e implícitas, em uma única linguagem, apoiada em uma ou algumas
poucas formas de estimulação sensorial do sujeito. Isso mostra a língua como
uma “ação”, não como uma simples “representação” do pensamento.
Sobre esse antagonismo, Winograd
38
diz que, não sendo o
computador um membro de nossa sociedade, ele não é qualificado para agir por
meio da palavra. Para esse autor, a tradução, por outro lado, não apresenta esse
problema, pois, no fundo, ela não é mais do que uma reformulação de certa
estrutura lingüística em outra; o seu principal problema consistiria antes na
compreensão das motivações humanas, a saber, o porquê de nos exprimirmos
de um modo e não de outro, e não o de saber a que essas palavras se referem
(PESSIS-PASTERNAK, 1993, p. 238-239).
O processo comunicacional mediado por uma ferramenta informática
(a rede digital) compreende uma série de fatores extralingüísticos fazendo uso
de uma linguagem sinestésica, subjetiva e permeada de elementos emocionais
que determinam o tom do que está sendo dito. Winograd (in: PESSIS-
PASTERNAK, 1993) afirma que o especialista em informática deve incluir em seu
software todo o conjunto do contexto cultural, mas reconhece que esse domínio
da comunicação extralingüística ainda mal foi abordado pelos informáticos
(PESSIS-PASTERNAK, 1993, p. 238).
O estudo da relação entre processo digital e processo analógico leva-
nos a reconhecer que a ciência moderna privilegiou o lógico em detrimento do
analógico, desconsiderando as conexões entre ambos em favor do lógico
(MORIN, 1987). Considerando isso, Tenório (1998) entende que a analogia
intervém como um processo exploratório e unificador de domínios diferentes, e é
capaz de evidenciar novas perspectivas, articulações insuspeitas, harmonias, etc,
que a lógica digital não tem condições de propiciar.
Através da analogia, o sujeito cognoscente supõe e explora
relações. Alternativa à binária escolha entre o significado único e
a falta de significado (entre o unívoco e o equívoco), a analogia
38
Terry Winograd é matemático e especialista em informática. Em 1971, no Massachuset Institute of
Technology (MIT), concebeu o “SHRDLU”, programa informático de vanguarda composto de um
conjunto de elementos necessários à compreensão da linguagem.
63
possibilita a construção e a exploração de múltiplos significados,
em uma cadeia de transferências de significados sempre
transformados entre os análogos. Por ser Tautológica, a lógica
digital é estéril, no sentido que através dela não se pode extrair
novos significados. A analogia, por outro lado, caracteriza pela
interação dinâmica entre os análogos, transforma continuamente
esses análogos: cria um excedente de significado. A analogia não
prova, é bem sabido, assim como a lógica prova as proposições
apenas em si mesmas, tautologicamente. O autora reconhece que
ambas são igualmente insuficientes e necessárias na produção e
reprodução do conhecimento. Tendo como critério o desempenho e
a eficácia, o processo digital é certamente mais adequado; mas, se
o critério é a capacidade de criar novos significados e de estimular a
produção de conhecimento, então a analogia é mais pertinente.
(TENÓRIO, 1998, p. 20-21).
3.3 Leitor, cultura e notícia em rede digital
Os processos analógicos constituem a gênese do conhecimento
humano. A cultura define o campo em que esse conhecimento torna-se possível,
transformado e validado. Os parâmetros que sustentam essa afirmação
mostram-se distantes da tendência que orienta os processos digitais.
Entendo o processo estabelecido entre o leitor e a rede digital que
suporta a notícia de modo semelhante à perspectiva sugerida por Simão (2002,
p. 86), ou seja, abordando a interação verbal a partir de uma visão dialógico-
sistêmica que transcende sua função imediata de comunicação e troca de
mensagens sobre um conteúdo específico (2002). Vejo a interação verbal como
possibilitadora da co-construção do conhecimento sobre o conteúdo da notícia
em rede digital e da significação que, a partir daí, o leitor faz da realidade,
entendida como versão pessoal, datada e culturalmente contextualizada.
Nesse sentido, o conhecimento construído na relação com a notícia
em rede digital define uma organização possível e plausível da experiência do
leitor com a realidade. O real assim proposto implicaria o mundo que o leitor
percebe como exterior a ele e a significação que faz de si, do conteúdo noticioso
e da própria relação sujeito-mídia definida nesse processo.
Esse tipo de ação verbal desenvolvida pelo sujeito ao interagir com
essa mídia aponta para referências explicitadas por Boesch (1991) em sua teoria
acerca da tríade sujeito(indivíduo)-cultura-ação. Em seus estudos, o autor
desenvolve a Teoria da Ação Simbólica, centrada na forma como o self pode
ser entendido como fenômeno cultural ao mesmo tempo em que contribui para a
construção e reconstrução da cultura. Trata-se de uma teoria que concebe o
64
sujeito como um simbolizador cujas ações conferem caráter aos objetos com que
ele se relaciona.
Entendo a rede digital como um objeto boeschiano integrante de um
sistema teórico definido pela relação sujeito-cultura. A ação do sujeito nessa
interação com a mídia seria norteada por um processo de mútua constituição
sujeito-cultura, marcado sobretudo pela experiência individual. Essa noção parte
da idéia de que “o ser humano constrói, coletivamente, as possibilidades e
limites para sua própria ação” (SIMÃO, 2002, p. 88).
Para entender o campo que fundamenta a teoria de Boesch, somos
direcionados a pensar o conceito de cultura:
Culture consists of patterns, explicit and implicit, of and for
behavior acquired and transmitted by symbols, constituting the
distinctive achievement of human groups, including their
embodiments in artifacts; the essential core of culture consists of
traditional (i.e. historically derived and selected) ideas and
especially their attached values; culture systems may, on one
hand, be considered as products of action, on the other hand as
conditioning elements of further action. (KROEBER, 1963, p. 357
apud BOESCH, 1991, p. 29).
Boesch traz essa definição proposta por Kroeber e Kluckhohn (1963)
para o enfoque da teoria da ação e diz:
Culture is a field of action, whose contents range from objects
made and used by human beings to institutions, ideas and
myths. Being an action field, culture offers possibilities of, but by
the same token stipulates conditions for, action; it circumscribes
goals which can be reached by certain means, but establishes
limits, too, for correct, possible and also deviant action. […] As
an action field, culture not only induces and controls action, but
is also continuously transformed by it; therefore, culture is as
much a process as a structure. (BOESCH, 1991, p. 29).
A cultura, para Boesch, define-se como “campo de ação” (action
space), um espaço de ação coletivo constituído pela combinação de espaços
individuais:
We might, then, conceive of a kind of composite collective space
of action, consisting of the combination of individual action
spaces.
[…]
Action space is thus objective space filled with meaning and
arranged according to them. (BOESCH, 1991, p. 30).
65
A noção de cultura proposta por Boesch fundamenta meu processo de
aproximação do leitor que interage com a notícia em meio digital. Simão (2001)
ainda lembra que, para Boesch, a cultura não consiste em uma variável
independente que determina diretamente a ação individual, mas sim em um
campo para a ação do sujeito, cuja funcionalidade é ser regulador da ação
(2001). Nessa perspectiva, a autora ainda observa que:
Ao agir cognitiva e emocionalmente, o indivíduo constrói
significados que, na dinâmica dos significados constituídos por
outros autores, constituirão a cultura. Esta, por sua vez, atuará
como campo de ação do indivíduo, indicando objetivos e
oferecendo possibilidades para a ação. Mas, por outro lado, a
cultura também indicará limites para a formação de objetivos e
para a execução da ação, estabelecendo zonas de tabu e
apontando para perigos e barreira. (SIMÃO, 1998, p. 65).
Na leitura da notícia em rede digital, o leitor experimenta
subjetivamente a notícia, e esse material pode ou não ser percebido como
significativo, e conseqüentemente assimilado. Quando depreendidos, esses
significados resultam de um movimento individual estabelecido dentro de um
campo de ação. A leitura do digital configura uma atividade do leitor que
transforma o ambiente físico e objetivo em ambiente percebido, pensado e
sentido. Desse modo, a interpretação da notícia em rede digital constitui uma
construção pessoal articulada simultaneamente no nível individual e coletivo.
Esse tipo de compreensão da leitura do digital permite-nos pensar a
“interação verbal como um processo simbólico supra-individual” (Simão, 2002,
p. 89) por meio do qual a cultura é gerada; em contrapartida, a cultura oferece e
circunscreve possibilidades para a formação da subjetividade individual (2002).
Nesse contexto, entendo a rede digital como uma espécie de artefato
que possibilita a interação entre atores sociais e seus ambientes. O digital seria a
característica desse artefato
39
físico que se estabelece como ponte entre o sujeito
e o objeto, promovendo um senso de unidade entre ambos.
39
Bodker (1996) esclarece essa noção de artefato, dizendo que: “[...] artefacts are there for us when
we are introduced to a certain activity, but they are also a product of our activity and as such are
constantly changed through the activity. Artefacts have thus a double character: they are objects
in the world around us that we can reflect on, and they mediate our interaction with the world, in
which case they are not themselves objects of our activity in use” (1996, p. 14).
66
3.4 Considerações finais do capítulo
Apesar da insistência das tecnologias informáticas em se firmarem
como paradigma da humanidade contemporânea, reconheço que ainda há muito
por saber antes do reconhecimento dessa proposição ousada. A informática
centrou-se no diagnóstico dos problemas de fluxo de informações e dados,
desconsiderando auto-reflexões que pudessem introduzi-la em um contexto
dialógico com as ciências em geral. Aproveitando-se de elementos-chave como a
velocidade de ação e a capacidade de memória física, constituiu de si uma
imagem idealizada e atribuiu ao digital a incumbência de instrumentalizar práxis
sociais que dessem respaldo a esse tipo de discurso. Os processos digitais,
então, assumem a função de sobrepujar os processos analógicos, visando a
garantir a estabilidade do sistema informático. Determinam uma ação vertical
sobre alguns poucos elementos de sua sustentação (como o acesso, a velocidade
e a memória), definindo-os como suficientes para qualquer intento humano
voltado à construção de conhecimento.
Partindo de uma abordagem analítica, pode-se admitir que a
informática restringe a tentativa de co-regulação entre o sujeito e o mundo e
impõe um conhecimento sistêmico orientado sempre a partir dela. Procedendo
dessa maneira, ela interfere no delineamento da cultura do sujeito, estruturando
padrões nem sempre condizentes com a necessidade ou desejo do indivíduo.
A relevância dos processos digitais para a construção do
conhecimento do sujeito contemporâneo é clara. Porém, firmam-se aí
questionamentos sobre a forma como essa relevância tem se estabelecido. Se,
por um lado, a informática não atribui a devida importância a alguns percalços
(como os problemas de ordem lingüística e/ou psicológica), por outro ela se alia
à Inteligência Artificial, que tem buscado insistentemente compreender o
pensamento e o comportamento humanos, visando a reproduzi-los
artificialmente. Creio que a essência desse problema esteja não somente na
forma como ambas se inter-relacionam, mas no fato de as duas terem a
interface digital como única linguagem (simbólica) disponível. Essa contenda
entre processos digitais e processos analógicos define uma das instâncias em
que a práxis jornalística contemporânea busca desenvolver-se. Diante disso,
cabe pensar quais teorias poderiam dar suporte ao processo de construção da
notícia, tendo em vista a mobilização e construção do conhecimento através do
discurso noticioso.
CAPÍTULO IV
Por uma teoria para a construção do conhecimento
mobilizada pela notícia
Intenção norteadora da abordagem neste capítulo:
Revisar o conceito de notícia a partir de uma perspectiva gnosiológica;
Estabelecer uma proposta alternativa de bases referenciais à concepção
da notícia para rede digital.
Conteúdo a ser tratado neste capítulo:
Os conceitos: práxis, poiésis, theoria, práxis jornalística, prática
jornalística, autonomia, cognição, significado, aprendizagem
receptiva significativa, subsunçor, estrutura cognitiva,
organizador prévio, metáfora.
Teoria da Assimilação.
“Mire veja: o mais importante e bonito, do mundo,
é isto: que as pessoas não estão sempre
iguais, ainda não foram terminadas – mas
que elas vão sempre mudando”.
(Guimarães Rosa)
68
4 Uma proposta diferenciada para a construção da notícia
O capítulo II desta tese expôs um amplo referencial teórico composto
por alguns dos modelos mais representativos dos estudos sobre a comunicação.
O exame dessas bases referenciais à luz dos estudos de jornalismo permitiu
observar que, apesar do esforço contínuo de pesquisadores em diferentes linhas
de abordagem, a essência subjetiva do processo comunicacional midiatizado
ainda está longe de ser descrita através de uma representação.
Partindo dessa constatação, o Capítulo III discorreu sobre a
perspectiva psicológica da relação do sujeito (leitor) com a interface digital da
mídia. Evidenciou a leitura dessa interface como uma atividade de transformação
do ambiente físico e objetivo em ambiente percebido e, portanto, subjetivo.
Apontou a interpretação do conteúdo noticioso jornalístico em rede digital como
um tipo de construção pessoal articulada simultaneamente no nível individual e
coletivo.
Com base nessas considerações, toma corpo a possibilidade de
delinear uma proposta alternativa de bases referenciais à concepção da notícia
em rede digital, sem perder de vista o conceito de práxis como determinante do
processo comunicacional midiatizado.
4.1 O sentido pragmático do jornalismo
O termo práxis provém do grego antigo e, ao que consta, na origem,
ele não tinha um significado preciso, designando comumente a ação que se
realizava no âmbito das relações entre as pessoas, a ação intersubjetiva, a ação
moral, a ação dos cidadãos (KONDER, 1992, p. 97). Práxis conotava a ideia de
ação para levar a cabo alguma coisa, mas uma ação com fim em si mesma e que
não cria ou produz um objeto alheio ao agente ou a sua atividade (VÁZQUEZ,
1968).
Nesse sentido, a ação moral - da mesma maneira que qualquer
tipo de ação que não engendre nada fora de si mesma - é, como
diz Aristóteles, práxis; pela mesma razão, a atividade do artesão
que produz algo que chega a existir fora do agente de seus atos
não é práxis. A esse tipo de ação que cria um objeto exterior ao
sujeito e a seus atos se chama em grego poiésis, que significa
literalmente produção ou fabricação, ou seja, ato de produzir ou
69
fabricar algo. Nesse sentido, o trabalho do artesão é uma
atividade poética e não prática. (VÁZQUEZ, 1968, p. 4-5)
40
.
Tanto a práxis como a poiésis exigiam conhecimentos especiais,
adequados à efetivação de cada uma delas; mas esses
conhecimentos permaneciam presos aos objetivos de suas
respectivas atividades. Para serem úteis, ficavam sendo, de
algum modo, conhecimentos limitados. Por isso, Aristóteles foi
levado a conceber um terceiro tipo de atividade, cujo objetivo
era exclusivamente a busca da verdade: a theoria. Existiam,
então, três atividades humanas fundamentais; a práxis, a poiésis
e a theoria. (KONDER, 1992, p. 98)
41
.
A práxis jornalística (da qual deriva a noção pragmática do
jornalismo) consiste na ação de um sujeito (o jornalista) intencionado a
aproximar-se de outro (o leitor) através de um processo comunicacional. Trata-
se de uma ação reflexiva em sua essência, que se estabelece entre sujeitos
mediados por um instrumento psicológico (a linguagem) e outro tecnológico (a
mídia). Desse tipo de compreensão decorre meu entendimento da prática
jornalística como o conjunto de usos, costumes e convenções integrantes da
práxis jornalística. Essa prática diz respeito ao hábito articulatório discursivo de
uma comunidade de jornalistas e está intimamente vinculada à noção de estilo
jornalístico apresentada no Capítulo I desta tese.
Várias das proposições citadas no Capítulo II incidem sobre o
instrumento o tecnológico (a mídia) da práxis jornalística – como é o caso da
Teoria da Informação, a maior expoente dessa tendência. Contudo, a proposta a
ser delineada a partir daqui considera o viés social, psicológico e antropológico
da comunicação midiatizada: o ato de conhecer. Para iniciar essa reflexão,
recorro a estudos de Paulo Freire.
4.2 O jornalismo sob a égide freireana
Segundo Meditsch (2002), a atividade jornalística tem se
caracterizado, desde a formação escolar do jornalista, pela violenta dicotomia
entre “saber sobre” e “saber fazer”
42
. O autor entende que as reflexões teóricas
do jornalismo e sobre o jornalismo passam ao largo dos problemas da prática,
40
Grifo (em negrito) meu.
41
Grifo (em negrito) meu.
42
Os comentários do autor, distinguindo “saber sobre” e “saber fazer”, trazem referências
explicitadas em: PARK, Robert E. A notícia como forma de conhecimento: um capítulo da sociologia
do conhecimento. In: STEINBERG, Charles. Meios de Comunicação de Massa. Trad. Octavio
Mendes Cajado. São Paulo: Cultrix, 1970. p. 168-185. [1940].
70
como se esta fosse uma dimensão estranha ao pensamento. Essas reflexões
buscam responder a “perguntas formuladas em contextos alheios” (2002, p. 1).
O saber fazer, no mais das vezes, despreza esta teoria e se
reproduz com base na experiência acumulada e nas influências
culturais, políticas, econômicas e tecnológicas que atuam sobre
ela. Este descompasso, no entanto, se é típico das áreas de
jornalismo e da comunicação social, não é uma exclusividade
delas. E foi por diagnosticá-lo e pretender enfrentá-lo na sua
área de atuação, a pedagogia, que Paulo Freire desenvolveu o
seu método de ensino-aprendizagem e toda a sua concepção
filosófica da educação. (MEDITSCH, 2002, p. 1).
Essa dicotomia presente no jornalismo define uma conjuntura para a
qual os estudos de Paulo Freire apontam novas possibilidades de entendimento e
ação. A proposta de Freire enfatiza a reflexão sobre a prática em consonância
com a intenção transformadora do devir. Isso justifica a intenção de desenvolver
uma forma eficaz para aprender a pensar certo (1986), sem dicotomizar o
sujeito do objeto, nem a prática da teoria (1982). Nessa instância, a dinâmica
estabelecida entre o contexto teórico e o contexto concreto é determinante do
papel do sujeito em sua relação com o mundo, pois condiciona o exercício do
pensar e favorece a compreensão desses dois contextos a partir dessa
abordagem dialética, se considerarmos que
[...] não há contexto teórico "verdadeiro a não ser em unidade
dialética com o contexto concreto". Neste contexto, onde os
fatos se dão, nos encontramos envolvidos pelo real, "molhados"
dele, mas não necessariamente percebendo a razão de ser dos
mesmos fatos, de forma crítica. No "contexto teórico", "tomando
distância" do concreto, buscamos a razão de ser dos fatos. Em
outras palavras, procuramos superar a mera opinião que deles
temos e que a tomada de consciência dos mesmos nos
proporciona, por um conhecimento cabal, cada vez mais
científico em torno deles. No "contexto concreto" somos sujeitos
e objetos em relação dialética com o objeto; no "contexto
teórico" assumimos o papel de sujeitos cognoscentes da relação
sujeito-objeto que se dá no "contexto concreto" para, voltando a
este, melhor atuar como sujeitos em relação ao objeto. (1982, p.
135)
43
.
43
Projetando esse referencial para as escolas de jornalismo no Brasil, cabe aqui uma consideração de
Freire (FREIRE e BETTO, 1986) sobre o modo de pensar sugerido pela cultura acadêmica. Para o
autor, a universidade prioriza o treinamento abstrato, em linguagem abstrata, enfatizando a
descrição dos conceitos que devem mediar a compreensão do concreto. Esse modo de pensar
privilegia a descrição do conceito, em detrimento do uso do conceito como mediador da
compreensão do concreto (1986).
71
Essa concepção freireana do ato de pensar evidencia a necessidade
de ir além da mera captação dos fatos, buscando a interdependência que há
entre eles, as parcialidades constitutivas da totalidade de cada um. Há que se
estabelecer uma vigilância constante sobre a atividade do pensar (FREIRE, 1982,
p. 136). Há que se descobrir uma relação dinâmica, forte, viva entre palavra e
ação, entre palavra-ação-reflexão. Há que se ligar, sempre que possível,
pergunta e resposta às ações que foram praticadas ou que podem vir a ser
praticadas ou refeitas. É essencial perguntar-se, pois há uma radicalidade na
existência humana, a radicalidade do ato de perguntar (1985).
Diante disso, indago: que perguntas o discurso de uma notícia sugere
ao leitor? Que provocações reflexivas esse discurso faz a quem lê a notícia? Que
movimento dialógico o texto da notícia incita? Possíveis respostas a essas
indagações figuram, pretensamente, no discurso acadêmico de uma obra
referencial adotada no currículo de grande parte das escolas brasileiras de
jornalismo:
A notícia exclui a argumentação, salvo quando a reproduz de
outro texto (de um depoimento, por exemplo). Isto elimina de
nossas cogitações os discursos dialéticos, tanto quanto o
raciocínio silogístico. A notícia não questiona, afirma; não
contrapõe formulações contraditórias, embora possa apresentá-
las; não investiga causas ou conseqüências, embora possa ser o
resultado de uma investigação. (LAGE, 1979, p. 55).
O ideário de Freire permite compreender o jornalismo de modo
diferenciado, tanto no que se refere à descrição de sua prática quanto à
transformação de sua práxis cotidiana, porque incide na dimensão social da
formação do homem: este pode transformar a realidade através de um
movimento consciente impulsionado pela leitura.
[...] a leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra e a
leitura desta implica a continuidade da leitura daquele. [...] Este
movimento do mundo à palavra e da palavra ao mundo está
sempre presente. Movimento em que a palavra dita flui do
mundo mesmo através da leitura que dele fazemos. De alguma
maneira, porém, podemos ir mais longe e dizer que a leitura da
palavra não é apenas precedida pela leitura do mundo, mas por
uma certa forma de “escrevê-lo” ou de “reescrevê-lo”, quer
dizer, de transformá-lo através de nossa prática consciente.
(FREIRE, 1997, p. 20).
72
A construção da notícia poderia se embeber da subjetividade
essencial do processo de leitura - esse movimento de significação do mundo
desenvolvido pelo sujeito em sua experiência pessoal com o texto noticioso da
mídia. Poderia adotar o princípio da autonomia desse leitor, uma autonomia
conforme a perspectiva freireana, entendida como processo, como o
“amadurecimento do ser para si”, como o “vir a ser” que não ocorre em prazo
pré-determinado (1999, p. 120-121). Poderia respeitar essa autonomia como um
pressuposto ético do jornalismo
44
, como um alicerce de posturas.
Ao refletir sobre o contexto educacional, Freire (1969) questiona a
idéia de educação como “transferência de conhecimento”. Entende essa idéia
como mera exposição de saber, que rejeita o diálogo comunicativo e a situação
gnosiológica
45
autêntica para converter-se em um discurso de narrativa
verbalista, incapaz de motivar avanços cognitivos no sujeito (1969).
Na verdade, muitos entre os que rejeitam a comunicação, que
fogem da verdadeira cognoscibilidade, que é co-participada, o
fazem precisamente porque, diante de objetos cognoscíveis, não
são capazes de assumir a postura cognoscente. Permanecem no
domínio da “doxa”, fora do qual são meros repetidores de textos
lidos e não sabidos ou mal sabidos. (FREIRE, 1969, p. 79)
46
.
Nesse movimento, o autor nos leva a questionar o papel de agente
expositivo construído pelo jornalista no texto da notícia que medeia sua relação
com o leitor. Leva-nos a perceber o jornalismo como uma prática desinteressada
da produção do conhecimento empreendida pelo leitor. Uma prática que se
44
Freire (1999) entende que o respeito à autonomia e à dignidade de cada um é um imperativo ético
e não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros. Precisamente porque éticos podemos
desrespeitar a rigorosidade da ética e resvalar para a sua negação, por isso é imprescindível deixar
claro que a possibilidade do desvio ético não pode receber outra designação senão a de transgressão
(1999). “Saber que devo respeito à autonomia e à identidade do educando exige de mim uma prática em
tudo coerente com esse saber” (1999, p. 66).
45
A gnosiologia constitui uma teoria geral do conhecimento humano, voltada para uma reflexão em
torno da origem, natureza e limites do ato cognitivo, freqüentemente apontando suas distorções e
condicionamentos subjetivos, em um ponto de vista tendente ao idealismo, ou sua precisão e
veracidade objetivas, em uma perspectiva realista (HOUAISS, 2001).
46
Para Freire (1969), na educação que seja verdadeiramente uma situação gnosiológica, não há,
para o educador, um momento em que, sozinho, em sua biblioteca ou em seu laboratório,
conheceu, e outro em que, afastado desse ambiente, simplesmente narra, disserta ou expõe o que
conheceu.
No momento mesmo em que pesquisa, em que se põe como um sujeito cognoscente frente ao
objeto cognoscível, não está senão aparentemente só. Além do diálogo invisível e misterioso que
estabelece com os homens que, antes dele, exerceram o mesmo ato cognoscente, trava um
diálogo também consigo mesmo. Põe-se diante de si mesmo, indaga, pergunta a si mesmo.
E, quanto mais se pergunta, tanto mais sente que sua curiosidade em torno do objeto do
conhecimento não se esgota. Que esta só se esgota e já nada encontra se ele fica isolado do
mundo e dos homens.
Daí a necessidade que tem de ampliar o diálogo – como uma fundamental estrutura do
conhecimento – a outros sujeitos cognoscentes (1969).
73
converte em um tipo de narrativa verbalista incapaz de mobilizar o leitor a
superar do domínio da “doxa” (a opinião) para ter acesso ao “logos” (a verdade).
Partindo dessas considerações, a notícia poderia abrir mão de seu
papel atual de “transferidora de informes” para construir o de “mobilizadora
gnosiológica”, definindo-se como uma representação mobilizadora do ato de
conhecer, um objeto pensado para viabilizar a construção do saber e possibilitar
a transformação do ser. Nesse contexto, a práxis jornalística pode se converter
em base para ação e reflexão solidárias, e a prática jornalística em uma postura
ativa e contínua de busca pelo conhecimento
47
. Com isso, o jornalismo teria
condições para estender o diálogo – como uma estrutura fundamental do
conhecimento – a outros sujeitos cognoscentes e desempenhar de fato sua
função social de mediador na comunicação midiatizada. A mobilização desse ato
de construção do conhecimento requer, contudo, a definição de um aporte
teórico capaz de articular de maneira significativa o conjunto de princípios
balizadores de tal processo.
4.3 A construção significativa de conhecimento através da notícia
Para tratar da significação e do processo de construção do
conhecimento por meio da potencialização (leitura) de um objeto midiático é
indispensável elucidar primeiro o conceito de cognição subjacente a essa
proposta: refiro-me à perspectiva ausubeliana, ou seja, um processo de origem
do significado, à medida que o sujeito se situa no mundo estabelecendo relações
de significação (AUSUBEL, 1980). Esse significado (definido por Ausubel como
real, psicológico ou fenomenológico) é produto de um processo de aprendizagem
significativa, que emerge quando o significado lógico
48
(inerente aos símbolos)
transforma-se em um novo conteúdo cognitivo, diferenciado e idiossincrático,
para um sujeito particular – é produto de uma relação não arbitrária e
47
Freire (1969) entende que, na medida em que a educação não se constitua em situação
verdadeiramente gnosiológica, ela se esgote num verbalismo que só não é inconseqüente porque é
frustrador.
As relações entre o educador verbalista, dissertador de um “conhecimento” memorizado e não
buscado ou trabalhado duramente, e seus educandos, constitui uma espécie de assistencialismo
educativo. Assistencialismo em que as palavras ocas são como as “dádivas”, características das
formas assistencialistas no domínio do social (FREIRE, 1969, p. 80).
48
O significado lógico, portanto, refere-se ao significado daquilo que é inerente a certos tipos de
material simbólico, devido à natureza deste material. A evidência do significado lógico está na base
da relação arbitrária e substantiva entre o material e as idéias correspondentemente significativas
que fazem parte do domínio da inteligência humana. O significado lógico, ao contrário do
significado psicológico, depende somente da natureza do material. O significado lógico e a
disponibilidade de conteúdo significativo adequado na estrutura cognitiva do sujeito são os pré-
requisitos que, juntos, determinam se a tarefa de aprendizagem é potencialmente significativa
(AUSUBEL, 1980).
74
substantiva em que o sujeito incorpora um símbolo em sua estrutura cognitiva.
Assim, o ato da cognição é o processo de origem dos significados - que não se
constituem como unidades estáticas, mas como ponto de partida para a
atribuição de outros significados - donde se origina a estrutura cognitiva.
Considerando o contexto da prática jornalística, entendo que esse
conceito de cognição aponta para o processo de construção do conhecimento do
leitor como um movimento dialógico idiossincrático em que o significado do
conteúdo noticioso pode converter-se em estrutura cognitiva desse leitor.
Nesse sentido, tendo em vista a elaboração de conceitos
desenvolvida até aqui, passo a chamar de “aprendizagem” esse “processo de
construção de conhecimento” a que tenho me referido. Contudo, trata-se de um
tipo específico de aprendizagem: a significativa
49
.
O conceito de aprendizagem significativa compreende o processo de
aprendizagem como uma manifestação de vida, de expressão viva da necessidade
de desenvolvimento dos organismos (ROGERS, 1985; GENDLIN, 1973). Desse
modo, na experiência humana, o processo de aprendizagem constitui uma
possibilidade de compreensão e construção do saber, um ato de atribuição de
significados às relações e situações vivenciadas. É uma aprendizagem que marca a
experiência do sujeito por ser um tipo de transformação, um ato de criação de
sentidos atráves de processos cognitivos, como o da leitura.
Diante dessas considerações sobre o conceito de aprendizagem
significativa, entendo que a proposição do pesquisador de linha cognitivista David
P. Ausubel seja a mais relevante para fundamentar o tipo de compreensão que
intenciono desenvolver, focalizando um trabalho específico desse autor, a saber, a
Teoria da Assimilação.
49
Grande parte da confusão atual em relação à natureza da aprendizagem é um reflexo do fato de
muitos psicólogos tenderem a classificar muitos tipos qualitativamente diferentes de aprendizagem
sob um modelo explicativo único. Admitia-se que “a natureza da mudança chamada aprendizagem
era fudamentalmente a mesma, independente do que estava sendo aprendido”. (AUSUBEL, 1980)
[...] Conseqüentemente, do ponto de vista do aumento da aprendizagem escolar, nenhuma outra
preocupação teórica é mais relevante ou urgente no estágio atual do nosso conhecimento do que a
necessidade de se distinguir claramente os tipos principais de aprendizagem (aprendizagem
automática e significativa, formação de conceito, solução de problemas verbais e não verbais) que
ocorrem em classe (1961). A maneira mais indicada para diferenciar esses tipos de aprendizagem
escolar é distinguir dois processos decisivos que atravessam todos eles. Podemos estabelecer uma
distinção entre aprendizagem por recepção e aprendizagem por descoberta e uma outra entre
aprendizagem automática (por decoração) e significativa. A primeira distinção é importante porque
grande parte das informações adquiridas pelos alunos, tanto dentro como fora da escola, é
apresentada preferencialmente descoberta. E uma vez que a maior parte do material de
aprendizagem é apresentado verbalmente, é igualmente importante observar que a aprendizagem
receptiva verbal não é necessariamente automática em caráter e pode ser significativa sem uma
experiência prévia não verbal ou de solução do problema (1980, p. 19-20).
75
4.3.1 David P. Ausubel e sua teoria de aprendizagem
Nos estudos de Ausubel
50
, a aprendizagem
51
é entendida como:
processo de armazenamento de informação, condensação em
classes mais genéricas de conhecimentos, que são incorporados
a uma estrutura no cérebro do indivíduo, de modo que esta
possa ser manipulada e utilizada no futuro. É a habilidade de
organização das informações que deve ser desenvolvida.
(MOREIRA, 1982, p. 3-4).
Na perspectiva do autor, a aprendizagem significa organização e
integração do material potencialmente significativo* na estrutura cognitiva* do
sujeito; é todo um complexo organizado resultante dos processos cognitivos
pelos quais se adquire e se utiliza conhecimento (AUSUBEL, 1980).
O conceito central da teoria de Ausubel (1980) é o da aprendizagem
receptiva significativa. Segundo o autor, esse tipo de aprendizagem constitui
um processo por meio do qual uma nova informação relaciona-se com um
aspecto relevante da estrutura de conhecimento do sujeito. Trata-se de um
processo interativo que envolve a nova informação e uma estrutura de
conhecimento específica (que esse autor define como “subsunçor
52
) já
existente na estrutura cognitiva. O autor entende o armazenamento de
informações no cérebro humano como algo altamente organizado, formando
50
Dado o significado especial de alguns termos de rubrica de Psicologia tratados por Ausubel (1980),
sugiro a leitura desse segmento da tese acompanhada da consulta do glossário, sobretudo no caso
dos termos que assinalo com asterisco.
51
Pode-se distinguir três tipos gerais de aprendizagem: cognitiva, afetiva e psicomotora. A
aprendizagem cognitiva é aquela que resulta no armazenamento organizado de informações na
mente daquele que aprende. Esse complexo organizado é conhecido como estrutura cognitiva. A
aprendizagem afetiva resulta de sinais internos ao indivíduo e pode ser identificada com
experiências tais como prazer e dor, satisfação ou descontentamento, alegria ou ansiedade.
Algumas experiências afetivas sempre acompanham as experiências cognitivas. Portanto, a
aprendizagem afetiva é concomitante com a cognitiva. A aprendizagem psicomotora envolve
respostas musculares adquiridas através de treino e prática, mas alguma aprendizagem cognitiva é
geralmente importante na aquisição de habilidades psicomotoras (MOREIRA, 1999, p. 151-152).
52
A palavra “subsunçor” não existe em português; trata-se de uma tentativa de aportuguesar a
palavra inglesa “subsumer”. Seria mais ou menos equivalente a inseridor, facilitador ou
subordinador (MOREIRA, 1999, p. 153).
Segundo Novak (1981), a base biológica da aprendizagem significativa envolve mudanças no
número ou tipo dos neurônios participantes, ou no conjunto celular envolvido; o fenômeno
psicológico envolve a assimilação de novas informações dentro de uma estrutura de conhecimento
específica existente na estrutura cognitiva do indivíduo. Conforme o autor, Ausubel define estas
entidades psicológicas como conceitos subsunçores, ou simplesmente subsunçores, existentes na
estrutura cognitiva. Assim, durante a aprendizagem significativa, a nova informação é assimilada
por subsunçores relevantes existentes na estrutura cognitiva. Uma nova aprendizagem
significativa resulta em crescimento e modificação adicionais de um subsunçor já existente.
Dependendo da experiência prévia do indivíduo, os subsunçores podem ser relativamente grandes
e bem desenvolvidos, ou podem ser limitados na variedade e quantidade de elementos (conjuntos
celulares) que contêm (1981, p. 57-58).
76
uma hierarquia conceitual em que elementos mais específicos do conhecimento
são relacionados e assimilados a conceitos mais gerais, inclusivos. Nesse
contexto, a estrutura cognitiva significa o conteúdo total e a organização das
idéias em uma área particular de conhecimento.
A aprendizagem receptiva significativa implica a aquisição de
novos conceitos. Exige tanto uma disposição para aprendizagem
significativa como a apresentação ao aluno de material
potencialmente significativo. Esta última posição pressupõe, por
sua vez, (1) que o material de aprendizagem por si só pode ser
relacionado a qualquer estrutura cognitiva apropriada (que
possua um sentido "lógico"), de forma não arbitrária (plausível,
sensível e não aleatória) e substantiva (não literal), e (2) que as
novas informações podem ser relacionadas à(s) idéia(s)
básica(s) relevantes já existentes na estrutura cognitiva do
aluno. A interação entre significados potencialmente novos e
idéias básicas relevantes à estrutura cognitiva do aluno dá
origem a significados reais e psicológicos. Na medida em que
cada estrutura cognitiva do aluno é singular, todos os novos
significados são forçosamente singulares. (AUSUBEL, 1980, p.
32).
Contudo, Ausubel (1980) esclarece que a aprendizagem significativa
não deve ser confundida com aprendizagem de material significativo:
A aprendizagem significativa não é sinônimo de aprendizagem de
material significativo. Em primeiro lugar, o material de
aprendizagem é apenas potencialmente significativo. Em
segundo lugar, deve haver uma disposição para a aprendizagem
significativa. O material de aprendizagem consiste de
componentes significativos (por exemplo, pares de adjetivos),
mas a tarefa da aprendizagem como um todo (aprender uma
lista de palavras significativas associadas arbitrariamente) não é
"logicamente" significativa. E mesmo o material logicamente
significativo pode ser aprendido pelo método de decorar
(aprendizagem automática), se a disposição do aluno para
aprender não for significativa. (AUSUBEL, 1980, p. 32).
O autor (1980), então, distingue três tipos de aprendizagem
receptiva significativa: representacional, proposicional e de conceitos.
A aprendizagem representacional refere-se ao significado de
palavras ou símbolos unitários e a aprendizagem proposicional
diz respeito ao significado de idéias expressas por grupos de
palavras combinadas em proposições ou sentenças. No primeiro
caso (nomear, classificar e definir funções), o aprendizado do
significado de palavras isoladas implica aprender o que elas
77
representam (LENNENBERG, 1967). Ou seja, que os símbolos
particulares representam ou significam o mesmo que seus
correspondentes referentes particulares.
Um outro tipo de aprendizagem significativa que é importante na
aquisição de conhecimento consiste na formação de conceito.
Os conceitos (unidades genéricas ou idéias categóricas) são
também representados por símbolos particulares, assim como o
são outras formas de unidades referenciais. Exceto no caso de
alunos muito novos, as palavras combinam-se comumente para
formar sentenças e constituir proposições que representam
realmente conceito e não objetos ou situações; portanto, a
aprendizagem proposicional implica, num sentido amplo,
aprender o significado de uma estrutura gerada pela combinação
de palavras isoladas numa sentença.
Na aprendizagem proposicional, a tarefa de aprendizagem
significativa não se reduz ao aprendizado do que representam as
palavras isoladamente ou à combinação das mesmas; refere-se,
antes de tudo, ao aprendizado do significado de novas idéias
expressas de forma proposicional. Na aprendizagem
proposicional, em outras palavras, o objetivo não é aprender
proposições de equivalência representacional, e sim aprender o
significado de proposições verbais que expressam outras idéias
diferentes daquelas da equivalência proposicional. Ou seja, o
significado da proposição não é simplesmente a soma do
significado das palavras componentes. (AUSUBEL, 1980, p. 39-
40).
A teoria de aprendizagem de Ausubel (1980) aponta para a
relevância do uso de organizadores prévios* que desenvolvam o papel de
âncoras para a aprendizagem e promovam o desenvolvimento de conceitos
subsunçores* facilitadores da aprendizagem subseqüente. “O uso de
organizadores prévios é uma estratégia proposta por Ausubel para
deliberadamente manipular a estrutura cognitiva a fim de facilitar a
aprendizagem significativa” (MOREIRA, 1983, p. 64). Os organizadores
prévios são entendidos aqui como o material introdutório de grau mais elevado
de generalidade, inclusividade e abstração apresentado antes do material a ser
aprendido em si, e atuam como um tipo de ponte cognitiva facilitadora da
aprendizagem.
Visando a elucidar o processo de aquisição e organização de
significados na estrutura cognitiva, Ausubel (1980) propõe a Teoria da
Assimilação.
4.3.2 A Teoria da Assimilação
A Teoria da Assimilação de Ausubel (1980) tem como essência a
idéia* de que novos significados* são adquiridos pela interação do novo
conhecimento com os conceitos e proposições aprendidos anteriormente (1980).
78
Este processo de interação resulta numa modificação tanto do
significado da nova informação quando do significado do conceito
ou proposição ao qual está relacionada. Desta forma cria-se um
novo produto interacional com novo significado. Esse processo
de assimilação seqüencial de novos significados resulta na
diferenciação progressiva dos conceitos ou proposições com o
conseqüente refinamento dos significados e um aumento
potencial para a criação de uma base para posterior
aprendizagem significativa. Quando conceitos ou proposições
estão relacionados por meio de uma nova aprendizagem
sobreordenada ou combinatória, surgem novos significados, e
significados conflitantes podem ser resolvidos através da
reconciliação integradora. Por sua vez, à medida que o processo
de assimilação continua, os significados dos conceitos ou
proposições componentes não mais se dissociam de suas idéias
básicas. O resultado é o bloqueio da assimilação ou
esquecimento significativo. [...]
A teoria da assimilação tem valor explicativo tanto para o
fenômeno da memorização quanto para o fenômeno da
aprendizagem, porque tanto é responsável pela longevidade da
memorização de idéias aprendidas significativamente como pela
forma como o conhecimento é organizado na estrutura cognitiva.
Supõe-se que a assimilação aumenta o poder de fixação de três
maneiras diferentes. Em primeiro lugar, tornando-se “apoiada”,
por assim dizer, a uma forma modificada de uma idéia existente
altamente estável na estrutura cognitiva*, o novo significado
altera o equilíbrio da última. Em segundo lugar, este tipo de
“apoio”, continuando durante o armazenamento da relação não
arbitrária, original, entre a nova idéia e a idéia estabelecida,
também protege o significado da interferência exercida pelas
idéias anteriormente adquiridas, pelas experimentadas
diariamente e pelas idéias semelhantes posteriormente
encontradas. Esta interferência é bastante prejudicial quando o
material de aprendizagem é relacionado arbitrariamente à
estrutura cognitiva, como ocorre na aprendizagem automática.
Em terceiro lugar, o fato da nova idéia significativa ser
armazenada na relação com a(s) idéia(s) particular(es) mais
relevante(s) na estrutura cognitiva (ou seja, com a(a) idéia(s)
com a(s) qual(is) esteve originalmente relacionada na aquisição
de seu significado) torna presumível a memorização um processo
menos arbitrário e mais sistemático. (AUSUBEL, 1980, p. 106-
107).
A “assimilação ou ancoragem” (AUSUBEL, 1980) consiste em um
processo no qual um conceito ou proposição
a, potencialmente significativo, é
assimiliado a uma idéia ou conceito mais inclusivo, pré-existente na estrutura
cognitiva. Nesse processo, conforme demonstra o esquema a seguir, a
informação
a e o conceito subsunçor A com que ela se relaciona são modificados
no momento da interação. Partindo disso,
a’ e A’ permanecem relacionados
como co-participantes de um novo produto
a’ A’ que é o subsunçor modificado
53
.
53
Exemplificando esse processo de ancoragem sugerido por Ausubel (1980), Moreira (1982) diz que
o conceito de "verso livre" (a) será potencialmente significativo para o aprendiz que já tiver o
conceito de poesia (A) como algo associado à rima e padrões métricos regulares. Se a
aprendizagem significativa ocorrer, o novo conceito a será assimilado por A. Entretanto, como
resultado da interação entre a e A, não só o novo conceito adquirirá seu significado a', mas
também o subsunçor A tornar-se-á A' , um conceito mais elaborado de poesia, que inclui também
o conceito de "verso livre" (1982, p. 17).
79
Nova
informação
a
Relacionada e
assimilada por
Conceito
estabelecido
A
na estrutura
cognitiva
Produto interacional
A’ a’
(subsunçor modificado)
Ilustração 18: Representação simbólica do principio da assimilação (AUSUBEL, 1980, p. 109 apud
NOVAK, 1981, p. 63)
Ausubel (1980) considera que a assimilação tem efeito facilitador na
retenção. Trata-se de um processo em que as novas informações assimiladas
permanecem disponíveis e indissociáveis de suas idéias-âncora durante a
retenção:
Ilustração 19: Esquema representativo do processo de retenção
(AUSUBEL, 1980, p. 111)
Contudo, Novak (1981) adverte que um conceito subsunçor não é
uma espécie de “papel pega-mosca mental” em que a informação fica “grudada”
(1981, p. 63).
O papel de um conceito subsunçor na aprendizagem significativa
é interativo, facilitando a passagem de informações relevantes
através das barreiras perceptivas do indivíduo, e fornecendo
ligação entre a nova informação recém-percebida e o
conhecimento previamente adquirido. Além disso, durante esta
ligação o conceito subsunçor é ligeiramente modificado e a
informação armazenada é também um pouco alterada. É neste
processo interativo entre o material recém-aprendido e os
conceitos existentes (subsunçores) que está o cerne da teoria da
assimilação de Ausubel. (NOVAK, 1980, p. 63).
Moreira (1982) reconhece que a importância do processo de
assimilação não reside apenas na aquisição e retenção de significados, mas
sobretudo no fato de que ele implica um mecanismo de esquecimento*
subjacente dessas idéias.
A’ a’ A’ + a’
80
Os conceitos mais amplos, bem estabelecidos e diferenciados,
ancoram as novas idéias e informações e possibilitam sua
retenção. Entretanto, o significado das novas idéias, no curso do
tempo, tende a ser assimilado ou reduzido pelos significados
mais estáveis das idéias estabelecidas. Após a aprendizagem,
quando esse estágio obliterador da assimilação começa, as
novas idéias tornam-se, espontânea e progressivamente, menos
dissociáveis da estrutura cognitiva até não ser mais possível
reproduzi-las isoladamente e poder-se dizer que houve
esquecimento. (MOREIRA, 1982, p. 17).
A Teoria da Assimilação centra-se nos conceitos de sobreordenação*,
diferenciação progressiva* e reconciliação integrativa*, enfatizando o papel
interativo que as estruturas cognitivas existentes desempenham no processo da
nova aprendizagem. Novak (1981) entende que um dos pontos fortes dessa
teoria de Ausubel reside no fato de que ela permite a integração de muitas
observações sobre aprendizagem em um sistema único e coerente.
O referencial constituído pelas idéias de Ausubel (1980) evidencia,
para o jornalismo, a importância da preocupação em se tomar o discurso da
notícia como um instrumento simbólico para a mobilização cognitiva do leitor.
Entendo que, nesse sentido, a exploração do potencial simbólico da metáfora no
uso da linguagem poderia configurar um movimento importante para a
conversão do texto noticioso em um material potencialmente significativo para o
leitor.
4.4 A metáfora como recurso para a aprendizagem por meio da
notícia
Egan (2002) considera a metáfora como “um produto do
desenvolvimento da linguagem” (2002, p. 81). Partindo dessa asserção e
revisitando outros teóricos que se debruçaram sobre o tema, o autor demonstra
e enfatiza a pouca atenção dada atualmente a esse assunto tanto na pesquisa
educacional. Sua idéia decorre da comparação desses trabalhos com estudos
sobre as formas lógico-matemáticas de pensamento. O autor busca evidenciar a
impregnação da metáfora em todo uso da linguagem e reconhece seu papel
central nas funções generativas da mente humana, “especialmente se se esposa
uma visão construtiva do aprendizado” (2002, p. 84). A metáfora, na concepção
do autor, torna-se um instrumento-chave para um aprendizado flexível e
produtivo (EGAN, 2002).
81
Egan (2002) reconhece que a força regeneradora da metáfora torna-a
particularmente interessante para um esquema educacional (2002). “O pronto
uso da metáfora dá prova da produtividade humana que é crucial ao
aprendizado” (2002, p. 83) e “a expansão da compreensão muitas vezes parece
ser conduzida pelo tipo de entendimento gerador que se pode achar
exemplificado na metáfora” (2002, p.83).
Nesse sentido, para o contexto deste trabalho, esse tipo de
compreensão da metáfora e o reconhecimento de sua significância pelo leitor são
aspectos fundamentais à construção do conhecimento mediada pelo discurso da
notícia como um discurso possibilitador do diálogo. Trata-se de uma proposta
bastante distinta das referências trazidas pelos clássicos manuais de ensino de
jornalismo (AMARAL, 1978, 1982; BAHIA, 1990; ERBOLATO, 1978; SODRÉ e
FERRARI, 1986), que apontam essencialmente para a técnica do jornalismo
desvinculada da noção de práxis.
Citando Cassirer (1946), Egan (2002) define a metáfora como uma
implicação do desenvolvimento da linguagem, que traz consigo a implicação
adicional da lógica: à medida que nos tornamos mais conscientes da linguagem,
a lógica torna-se mais proeminente.
Observamos a rede de relações lógicas implícitas na linguagem e
podemos começar a torná-las explícitas, porque, entendendo-as,
podemos adquirir um controle pragmático mais seguro sobre o
mundo que a linguagem tenta apreender.
A metáfora se desenvolve mais cedo e mais facilmente que a
lógica, tanto historicamente quanto em nossa experiência
individual. Metáfora e lógica representam pontos numa série
contínua de usos da linguagem; em qualquer pensamento
produtivo e gerador é provável que encontremos ambas
entregues a sua função um tanto distinta, mas propriamente
cooperativa. (EGAN, 2002, p. 85).
Essas asserções do autor instigam a reflexão sobre as possibilidades
de uso da metáfora no discurso da notícia em rede digital. Apontam para a
viabilidade de equilíbrio entre a polissemia fecunda da metáfora e a lógica
estrutural do discurso-objeto:
[...] quanto mais rica e flexível é a capacidade metafórica, maior
sua contribuição potencial ao entendimento [...]. A metáfora é
um dos nossos arpões cognitivos, ela nos permite ver o mundo
sob múltiplas perspectivas e nos engajarmos com o mundo
flexivelmente. A metáfora é muito mais profundamente um
aspecto da capacidade humana de dar sentido do que o tropo
82
poético redundante e amplamente ornamental que alguns
assumiram que fosse. (EGAN, 2002, p. 87).
O uso criterioso da metáfora no discurso da notícia
54
possibilitaria
converter o texto noticioso em material potencialmente significativo para o leitor,
ou seja, muito próximo da referência sugerida pela Teoria da Assimilação de
Ausubel (1980). Isso propiciaria condições para se conceber a comunicação
mediada pelo jornalismo como um movimento dialógico, um ato de cognição
orientado pela idéia de que:
Todo ato de pensar exige um sujeito que pensa, um objeto
pensado, que mediatiza o primeiro sujeito do segundo, e a
comunicação entre ambos, que se dá através de signos
lingüísticos. O mundo humano é, desta forma, um mundo de
comunicação. (FREIRE, 1969, p. 66).
4.5 Considerações finais do capítulo
Para os propósitos desta tese, a relevância da Teoria da Assimilação
de Ausubel (1980) reside em seu interesse pela descrição daquilo que acontece
com o sujeito ao organizar seu mundo, distinguindo de modo sistêmico as
características e atributos de diferentes objetos do conhecimento. O modelo que
ela concebe indica uma intermediação da atividade do pensamento na relação
entre o mundo e o sujeito. Trata-se de uma teoria que traz em sua essência a
idéia de que o modo como o sujeito se sente e, conseqüentemente, o modo
como se comporta resulta de uma atividade cognitiva contínua de atribuição de
significado aos eventos do cotidiano.
Os princípios elucidados pelo ideário de Paulo Freire e as proposições
cognitivistas de Ausubel podem ser considerados um aporte valioso e
diferenciado para o entendimento do processo de elaboração da notícia para a
rede digital. O trabalho desses autores contempla conceitos essenciais à
comunicação humana e dão conta de aspectos ainda pouco estudados pelos
54
Convém observar que no manual de redação do jornal O Estado de S.Paulo (MARTINS FILHO,
1997) não encontrei uma única ocorrência do termo “metáfora”. Contudo, o Manual da Redação do
jornal Folha de São Paulo (Manual da Redação: Folha de São Paulo, 2001) traz um verbete
“metáfora” nas recomendações sobre como escrever um texto claro.
83
modelos da comunicação, como vimos no Capítulo II. Essa afirmação decorre
das seguintes constatações:
a) O processo de ancoragem sugerido por Ausubel deixa clara a
insuficiência da lógica da Teoria da Informação de Shannon e Weaver para o
entendimento da comunicação humana. A Teoria da Informação, para o contexto
do jornalismo, contempla conceitos e aspectos referentes às características do
suporte (mídia), e lida com transmissão de conteúdos simbólicos, operando
unicamente na instância do significado lógico dos símbolos (que constituem a
notícia). Nesse sentido, a pergunta que se propõe é: a notícia, do modo como se
apresenta na rede digital, constitui-se como um tipo de material potencialmente
significativo para o leitor?
b) O conceito de “transmissão” (que é chave para o entendimento da
Teoria da Informação
55
) tem sido abordado como referência básica na prática
jornalística de elaboração e veiculação de notícias. A proposição de Lasswell, a
técnica da Pirâmide Invertida, os 5W e o lead, ao preconizarem a ordenação e
transmissão de informações através do texto noticioso, corroboram essa
referência provinda da Teoria da Informação e modelam para o jornalista uma
estrutura de texto (material simbólico) centrada apenas no referente (o
acontecimento). Desse modo, a dúvida que se evidencia é: como o texto
noticioso poderá se relacionar com a estrutura cognitiva do leitor se nenhum
desses modelos (ou referências) a que o jornalista normalmente recorre
contempla esse aspecto?
55
É sabido que a teoria matemática da comunicação, elaborada nos anos quarenta, mede a
quantidade de informação com base na improbabilidade das mensagens, de um ponto de vista
estatístico, sem levar em conta seu sentido. As ciências humanas, entretanto, necessitam de uma
teoria da comunicação que, ao contrário, tome a significação como centro de suas preocupações
(LÉVY, 1993, p. 72).
CAPÍTULO V
Metodologia do trabalho de pesquisa
Intenção norteadora da abordagem neste capítulo:
Evidenciar o eixo em que foram encaminhadas todas as etapas do
processo investigativo sobre a produção da notícia para rede digital;
Mostras as circunstâncias da pesquisa e a problemática que precedeu a
definição da área foco de estudo e a formulação de hipótese;
Justificar os métodos e estratégias adotados para alcançar os objetivos
propostos.
Conteúdo a ser tratado neste capítulo:
Justificativas, objetivos, origens e hipótese;
Aportes teóricos da metodologia.
85
5.1 Justificativas
As abordagens clássicas do texto feitas pelo formalismo russo, pela
lingüística estrutural e pelas propostas semióticas definem um importante
quadro teórico referencial para o estudo do discurso. Porém, esse quadro não
dispõe dos elementos adequados a uma análise do discurso da notícia em rede
digital que considere uma possível intenção de mobilizar o leitor a adquirir
significados, ou seja, construir conhecimentos. Essas abordagens contemplam
apenas parte do processo comunicacional e ainda pouco exploraram a
possibilidade de concebê-lo como uma reciprocidade contínua entre sujeitos
ativos e co-intencionados em relação ao objeto que eles pensam. São
abordagens que em sua essência sugerem o objeto do conhecimento como uma
incidência terminativa do pensamento, noção que se sobrepõe à de objeto como
meio para assimilação de significados.
A produção desses estudos juntamente com as teorias da
comunicação configuram um importante manancial de referências para a criação
de modelos para diversas mídias. Porém, o jornalismo ainda não conta com uma
quantidade expressiva de pesquisas voltadas a examinar as especificidades dos
processos comunicacionais a que visa esse ramo recente da comunicação social.
Refiro-me a pesquisas direcionadas a compor novos modelos que contemplem a
problemática característica do processo de elaboração e divulgação de notícias
em rede digital. Proponho uma abordagem vertical sob a perspectiva da
aprendizagem mobilizada por uma produção discursiva em rede digital.
Nos últimos anos, a publicação de estudos sobre a produção da
notícia centrou-se no processo de criação do seu discurso, considerando
principalmente os aspectos sociológicos e/ou econômicos de sua estruturação
(LAGE, 1979; MEDINA, 1988; TUCHMAN, 1978; VIVALDI, 1979; WARREN,
1975). Esses trabalhos representam um avanço importante para a definição do
conceito de notícia. Elucidam dimensões dos processos determinantes das
técnicas jornalísticas. Mostram o discurso da notícia como produto de uma
instituição social. Propõem uma reflexão sobre valores informativos, ideologias e
objetivos das atividades subjacentes a essa produção noticiosa.
Porém, mesmo reconhecendo a importância das contribuições
trazidas por esses estudos, não se pode afirmar que eles bastam à compreensão
de todos os fatores envolvidos no processo de produção do texto noticioso nem
86
ao entendimento da complexidade que o cerca. Muitas questões sobre o universo
da produção discursiva da notícia ainda estão em fase embrionária de
desenvolvimento.
Independente do tipo de conhecimento que promove, a linguagem da
produção jornalística noticiosa pode mobilizar processos cognitivos no leitor. As
questões que se apresentam diante disso são:
a. há algum modelo que explicite esse processo de construção
cognitiva?
b. essa linguagem discursiva é intencionalmente sistematizada para
assumir o papel de mobilizadora desse processo mental no sujeito?
A elaboração do discurso da notícia para o meio digital segue passos
semelhantes aos da prática de produção da notícia para o meio impresso, já que
ambas lançam mão de modelos normativos (consagrados nas técnicas) para
estruturar o texto. As referências esquemáticas a que recorre (estruturas
apoiadas em esquemas de hierarquias de tópicos) abordam apenas parte do
processo comunicacional intencionado pelo jornalista. Os processos de leitura e
compreensão do conteúdo noticioso, bem como o conhecimento gerado a partir
deles, necessitam de abordagens aprofundadas – estudos que elucidem aspectos
da alteração da estrutura cognitiva do sujeito que constrói significados a partir
do seu objeto de conhecimento, ou seja, desenvolve a significação como um
produto de seu processo individual de aprendizagem simbólica.
É consenso que diversas das características fundamentais da
produção da notícia para o meio digital apóiam-se em estruturas comuns tanto
do discurso falado como do escrito. É também observável a similaridade entre os
procedimentos operacionais nas diferentes formas de comunicação intersubjetiva
midiatizada, e isso inclui o discurso da notícia em meio digital. Porém, se, por
um lado, as características da rede digital estabelecem uma instância ainda
nebulosa para a expressão da notícia (do ponto de vista dos aspectos
cognitivos), por outro lado, reconheço a viabilidade de um estudo orientado de
seu discurso. Considero a possibilidade de se conceber o conteúdo noticioso
como um “material logicamente orientado” (AUSUBEL, 1980, 2000), quero dizer,
pensado e estruturado como um discurso-objeto capaz de motivar o leitor a uma
tarefa de aprendizagem. Esse material logicamente orientado teria como escopo
servir à orientação de um ato, promovendo motivação intrínseca para o
envolvimento numa tarefa de aprendizagem, ou seja, numa “pulsão cognitiva”
(AUSUBEL, 1980, 2000)
56
.
56
Convém consultar o glossário da tese para esclarecer os conceitos subjacentes à idéia apresentada
nesse parágrafo.
87
5.2 Objetivos a que visa o trabalho
O entendimento da produção da notícia conforme explicitado neste
trabalho conduziu à definição de objetivos:
5.2.1 Objetivo geral
Investigar o jornalismo sob uma perspectiva dialógica envolvendo a
comunicação, a psicologia da aprendizagem e a educação, por meio do
estudo da notícia veiculada em rede digital.
5.2.2 Objetivos específicos
Refletir sobre o contexto de produção da notícia em rede digital,
considerando a evolução histórica dos estilos do jornalismo brasileiro;
Mostrar que o estilo contemporâneo da notícia em rede digital sustenta-
se por uma noção técnica distanciada da noção de práxis;
Evidenciar a inadequação dos modelos teóricos que fundamentam
atualmente a produção da notícia veiculada em rede digital;
Apresentar esse produto jornalístico midiático digitalizado como
decorrente de uma intenção com perspectiva lógica que pouco considera
a possibilidade de uma concepção subjetiva e mobilizadora da construção
do conhecimento do leitor sobre o conteúdo noticioso;
Mostrar que a leitura da notícia em rede digital consiste em um jogo de
ações simbólicas coordenadas por um leitor ativo, inserido em um dado
meio social;
Explicitar que esse produto jornalístico poderia ser estruturado sob uma
perspectiva subjetiva, tendo em vista a mobilização do leitor para a
construção de um certo tipo de conhecimento acerca do assunto
noticiado;
Revisar o conceito de notícia a partir de uma perspectiva gnosiológica;
Estabelecer uma proposta alternativa de bases referenciais à concepção
da notícia para rede digital.
88
5.3 Origens do trabalho de tese
A idéia inicial deste trabalho era da r continuidade à linha adotada
nos estudos para a conclusão do curso de Mestrado
57
, ou seja, eu tinha em
mente a possibilidade de relacionar minhas pesquisas sobre macroestrutura
semântica e hipertexto com algo que definisse um novo trabalho, agora
considerando a perspectiva construtivista. Minha atenção voltava-se para o
processo pelo qual o sujeito depreende significados de um objeto veiculado pela
mídia internet.
A razão para esse empenho tinha origem na preocupação com a
forma como o leitor constrói conhecimento ao interagir com um objeto midiático.
Eu pretendia examinar um corpus extraído de um website, conhecer sua
estrutura e linguagem e avaliar o papel de seu discurso na construção dos
modelos mentais do leitor. Direcionava esforços para compreender
características do sincretismo de discursos verbais e visuais em suas estruturas
enunciativas, tendo em vista a linguagem em seus aspectos pragmático e
interativo. Pretendia organizar uma análise semiótica que depreendesse, no nível
das estruturas discursivas, um quadro das relações entre os sistemas de
significação (verbal ou não-verbal) da mídia, partindo do plano do conteúdo.
Minha meta era apontar no corpus os elementos básicos de uma “inteligência
coletiva”.
Durante seis meses o projeto orientou-se para a conceituação dessa
inteligência coletiva no contexto que emerge da relação do sujeito com o objeto
midiático. Observei que os intertextos estabelecidos durante a leitura do
conteúdo determinavam um processo cognitivo estruturado sobre informações
dispostas em uma rede de navegação rápida e intuitiva. Essa percepção levou-
me a retomar o conceito de macroestruturas semânticas exposto em minha
dissertação de mestrado. A releitura desse material despertou meu interesse
para a atual tendência de produção discursiva na rede digital, marcada pela
adesão a modelos que não consideram a estrutura cognitiva do leitor. Reconheci
que essa tendência contemplava apenas parcialmente a inteligência invisível das
antigas técnicas da práxis cotidiana e das coletividades de trabalho, da forma
como menciona Pierre Lévy (1993).
Minha abordagem orientava-se pelo princípio da multiplicidade
conectada, isto é, considerava que uma tecnologia intelectual sempre contém
muitas outras, da mesma forma que, pelo princípio da interpretação, cada
57
COSTA, E. A estrutura da informação no site do jornal O Estado de S.Paulo: estudo da
linguagem e de seus processos editorias. 2001. 256 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da
Comunicação) – Escola de Comunicações e Artes, USP, São Paulo. 1 ago. 2001.
89
sujeito, desviando e reinterpretando as possibilidades de uso de uma tecnologia
intelectual, atribui um novo sentido a ela. Compreendi que esses princípios
58
sugerem o estudo das dimensões técnicas e coletivas da cognição, desvinculadas
de esquemas de pensamento rigidamente estruturados. Propõem a análise da
tecnologia intelectual como uma multiplicidade indefinidamente aberta.
Enfatizam que o sentido de uma técnica não se encontra nunca estabelecido de
maneira definitiva.
Essas conclusões preliminares conduziram-me a pensar mais
detidamente a relação entre conteúdo midiático e inteligência coletiva.
Freqüentemente, novas idéias me ocorriam, ampliando as possibilidades de
desenvolvimento da pesquisa. A variedade dessas idéias, no entanto,
distanciava-me da determinação de um foco para o encaminhamento do
trabalho.
Na busca por um eixo de abordagem, incorri em um percurso
divergente do que havia previsto até então. Considerei que o discurso midiático
de um portal corporativo de uma intranet
59
definiria um objeto relevante a minha
proposta de pesquisa por tratar-se de uma produção discursiva especializada e
restrita a um determinado segmento de público. Com isso, reconheci a
necessidade de realizar leituras sobre a área da administração de empresas para
compreender o contexto determinante do discurso do portal corporativo. Fiz isso
orientado pela idéia de Pierre Bourdieu (1998) de que não existe ciência do
discurso considerado em si mesmo e por si mesmo; as propriedades formais das
obras desvelam seu sentido somente quando referidas às condições sociais de
sua produção – ou seja, às proposições ocupadas por seus autores no campo de
produção – e, por outro lado, ao mercado para o qual foram produzidas (que não
é outra coisa senão o campo de produção) e, eventualmente, aos mercados
sucessivos de recepção de tais obras (1998, p. 129).
Esse empenho marcou um período crítico de meus estudos
acadêmicos. As atividades a que me dedicava (como a participação do Programa
de Aperfeiçoamento de Ensino na FEA-USP e a colaboração com o “Grupo de
Gestão de Pessoas e Gestão do Conhecimento nas Organizações”, dessa mesma
faculdade da USP) começaram a redirecionar a área de concentração da
pesquisa para o campo da Administração de Empresas. Meu intento seguiu rumo
à aproximação de um modelo gerencial específico, a saber, o da Gestão do
58
Tanto o “princípio de multiplicidade conectada” quanto o “princípio de interpretação” constituem
argumentos básicos do discurso de Lévy (1993, p. 133).
59
Intranet é um ambiente digital que usa tecnologia idêntica à da internet, porém funciona dentro da
rede local de computadores de uma empresa, protegida do exterior por um dispositivo informático
denominado firewall.
90
Conhecimento
60
nas organizações. No entanto, percebi que essa linha teórica não
atenderia ao meu crescente interesse pelos assuntos relativos à cognição e
linguagem, e reestruturei pela segunda vez todo o projeto da pesquisa.
Fiz um apanhado de leituras sobre a área da Lingüística,
considerando principalmente as que desenvolvi durante o curso de graduação na
Faculdade de Letras. Esse levantamento, somado à leitura de trabalhos de
Maturana e Varela, Lev Vygotsky e Kieran Egan, reforçou minha inclinação
pessoal para estudos da produção discursiva que valorizassem elementos
comuns da comunicação nas atividades cotidianas, ou seja, abordagens que
possibilitassem a compreensão de aspectos pragmáticos da linguagem.
Reconheci que essa deveria ser a essência motivadora do meu
trabalho de doutoramento. Assim, com base em minha formação em Lingüística
e meu interesse pelos temas ligados ao jornalismo, à educação e às mídias
digitais, entendi que o discurso do jornalismo na internet seria o objeto de
pesquisa adequado para atender à minha intenção. O amadurecimento dessa
idéia resultou no questionamento do processo complexo de uso de uma
linguagem como meio para a reflexão e elaboração da experiência de leitura da
produção jornalística disposta nessa mídia.
O realinhamento da pesquisa demandou empenho para a definição de
um corpus significativo. Partindo do interesse de minha pesquisa, elegi o site da
revista Época On-line como fonte de meu objeto de estudo. Extraí um recorte
dessa publicação digital, atentando para a escolha de segmentos noticiosos que
atendessem simultaneamente às seguintes características:
a. apresentassem conteúdos com homogeneidade temática;
b. evidenciassem a recorrência de determinados fenômenos lingüísticos na
estrutura discursiva das notícias;
c. trouxessem uma noção cronológica sobre os desdobramentos dos fatos
noticiados.
Em termos concretos, selecionei cinqüenta e nove notícias publicadas
pela revista durante seis meses, de agosto de 2002 a fevereiro de 2003. Todas
60
A Gestão do Conhecimento constitui-se como um modelo gerencial estratégico que busca elaborar
processos administrativos favoráveis à construção de conhecimentos essenciais à sobrevivência e
desenvolvimento de uma organização empresarial. Trata-se de uma modalidade administrativa
transformadora, que se fundamenta em conceitos provenientes de ciências em cuja preocupação
está o sujeito cognoscitivo dentro de um espaço social determinado. Filosofia, Psicologia, Ciências
Cognitivas, Economia, Ciências Sociais, Ciências da Linguagem, Ciências da Comunicação, Teorias
de Aprendizagem, Inteligência Artificial e Ciências da Computação são suas principais fontes de
referência.
91
tratavam do tema específico da campanha para oProjeto Fome Zero
61
, criada
pelo governo federal brasileiro, e sistematizavam cronologicamente os
desdobramentos desse assunto através da perspectiva jornalística editorial. Os
textos apresentavam extensão variada e sua estrutura de diagramação adotava
recursos estilísticos conforme a seção da revista a que pertenciam. Esse
conjunto textual evidenciava a uniformidade do caráter informativo do conteúdo
noticioso dessa publicação.
Visando a preservar a integridade estrutural dos textos noticiosos,
reproduzi os elementos gráficos apresentados nos demais scrolls
62
da mesma
página web em que cada notícia era veiculada. Busquei manter as características
da superestrutura que fornecia a sintaxe para o significado global de cada texto,
ou seja, tentei preservar certos elementos da organização global do discurso de
cada notícia.
Contudo, apesar de esse material atender ao meu interesse, o corpus
levantado não trouxe dados relevantes à comprovação da hipótese preliminar
que eu havia elaborado. Eu estava diante de um conteúdo essencialmente
informativo, focado no objeto e sem evidências de que sua produção
intencionasse sistematicamente uma intervenção na experiência da leitura, ou
seja, na ação cognitiva do leitor que reconhece e “potencializa”
63
sentidos ao ler
a notícia. Esse corpus consistia em um produto discursivo cujas estratégias
textuais sinalizavam um movimento único e contínuo de expor (trazer a público)
o objeto simbólico (a notícia).
Esse conteúdo do corpus evidenciava o caráter eminentemente
informativo do discurso, sem apontar indício de que sua linguagem tivesse
alguma intenção voltada a mobilizar o leitor para um processo de construção de
conhecimento sobre o “Projeto Fome Zero”. O recorte definia-se por um conjunto
marcado pela justaposição de notícias a respeito de um determinado
acontecimento inscrito em um espaço social durante um período de tempo. Esse
recorte isolava as notícias dos contextos mais amplos de que se originavam.
Valorizava mais o estilo de exposição do conteúdo do que os desdobramentos do
assunto.
Esse modo de definir o corpus extraía o conteúdo noticioso de seu
contexto original. Eu não encontrava maneiras para selecionar elementos
61
O Projeto Fome Zero foi lançado no dia 16 de outubro de 2001 (Dia Mundial da Alimentação) como
uma iniciativa de domínio público. Incluído entre as propostas da campanha presidencial de 2002,
esse programa foi anunciado à nação como prioridade de governo no primeiro discurso do
presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, na manhã seguinte à eleição.
62
Scroll é o processo de rolagem (para cima ou para baixo) da página web em exibição na tela do
monitor de um computador.
63
Aqui, o emprego do termo “potencializar” remete à noção explicitada por Pierre Lévy (1996) em
seus estudos sobre os aspectos virtuais da produção textual.
92
temáticos do corpus mantendo possíveis relações desses elementos com outros
conteúdos temáticos contemporâneos. A noção de macroestrutura temática (que
era essencial para minha proposta naquele momento) perdia-se no trabalho com
o material. Quando me dei conta disso, vi-me obrigado a redefinir a estratégia
de pesquisa e recortar um novo corpus para análise.
Nesse movimento, debrucei-me no estudo do conceito de lead
64
e de
sua relevância para o chamado Jornalismo Informativo. Percebi que a essência
da produção discursiva noticiosa trazia expressivas marcas das referências
formais do jornalismo brasileiro das décadas de 1920 a 1940. Observei que o
atual estilo discursivo da notícia adequava-se às demandas desse período
histórico anterior sem considerar certos aspectos relevantes de sua instância
midiática contemporânea, como o fato de ter como suporte uma mídia
informática e convergente. Ficou claro para mim que o estilo jornalístico
observado na notícia em rede digital preservava aspectos discursivos próprios de
um sistema social do passado.
Busquei, então, constituir um novo corpus para a pesquisa. Minhas
atividades profissionais como docente no Senac São Paulo despertaram meu
olhar para o fato de que uma das mídias a que essa instituição recorre para
interagir com sua comunidade e público externo poderia servir a essa finalidade.
Com essa idéia em mente, recorri à leitura do site
65
dessa instituição
de ensino, acreditando que, no conteúdo jornalístico desse veículo, eu pudesse
localizar o problema relativo à construção do conhecimento, não constatado no
corpus anterior. Partindo dessa consideração, sistematizei um levantamento das
notícias dispostas nesse site ao longo de trinta dias consecutivos. Observei que a
estrutura dessas notícias permitia-me compreender o conjunto desse material
como um sistema completo. Esse recorte tinha extensão reduzida em relação ao
corpus anterior e preservava melhor o contexto original das notícias
selecionadas, dado o caráter pontual e sem desdobramentos de seu conteúdo. A
opção de extrair o corpus desse produto noticioso organizacional, além de me
oferecer condições para compreender esse fenômeno de comunicação, acenou
com a possibilidade de esse trabalho acadêmico contribuir para uma práxis
jornalística com potencialidade de intervir positivamente no espaço social dessa
organização educacional.
64
A publicação Manual de redação e estilo de O Estado de S.Paulo (MARTINS FILHO, 1997)
define que o lead é a abertura da matéria. Nos textos noticiosos, ele deve incluir, em duas ou três
frases, as informações essenciais que transmitam ao leitor um resumo completo do fato. Precisa
sempre responder às questões fundamentais do jornalismo: o que, quem, quando, onde, como e
por quê. Uma ou outra dessas perguntas pode ser esclarecida no sublead, se as demais exigirem
praticamente todo o espaço da abertura.
65
http://www.sp.senac.br/
93
Esse conjunto de características evidenciou-me a relevância do
corpus e delimitou o campo de abrangência do trabalho de investigação. Ficou
claro que o foco da pesquisa estaria no estilo jornalístico que determina a
estrutura da linguagem das notícias desse corpus. Essa constatação levou-me a
acreditar que o problema e a hipótese para a elaboração da tese poderiam ser
levantados e examinados pela análise desse material.
O corpus da pesquisa compreende 119 notícias publicadas pela
Revista Eletrônica do Senac São Paulo durante 30 dias consecutivos. Trata-se
de um recorte que encerra o conteúdo veiculado por essa revista em mídia
digital aberta (a internet) durante o mês de dezembro de 2005, sistematizado
em ordem cronológica de publicação, da notícia mais recente à mais antiga.
5.4 Hipótese da pesquisa
Considerando todos os aspectos abordados até aqui, o uso de uma
rede digital como mídia para o jornalismo implica um processo interativo
sistêmico entre sujeitos (jornalista e leitor da notícia) intencionados a se
comunicar. Esse processo comunicacional essencialmente simbólico determina
uma práxis que se vê comprometida por uma técnica propensa ao uso de
paradigmas desenvolvidos para o atendimento de demandas de transmissão
objetiva de conteúdos através de um meio. Esse quadro permite formular a
hipótese de que: a estrutura transposta do meio impresso para o digital
não favorece a mobilização cognitiva do leitor. Esse quadro é passível de
reversão caso o discurso jornalístico em rede digital seja repensado sob uma
perspectiva que considere a construção do conhecimento como princípio
balizador da ação sujeito-sujeito (jornalista-leitor) característica dessa práxis de
comunicação social.
5.5 Método norteador do trabalho
Para este trabalho de pesquisa qualitativa o Método Lógico Indutivo e
a abordagem fenomenológica definiram os procedimentos para a aproximação e
a análise do objeto.
94
5.5.1 Método Lógico-Indutivo
O Método Lógico-Indutivo é o raciocínio que, partindo de casos
particulares, conduz ao conhecimento geral sobre um objeto. Permite a
formulação de hipóteses, verificação de leis científicas e demonstrações. López
(1984) e Sampieri (1996) consideram que a indução nesse método pode ser
completa ou incompleta, e meu entendimento sobre essa distinção conduziu a
aspectos metodológicos essenciais para o encaminhamento da pesquisa.
Dada sua amplitude, os elementos constitutivos da Revista
Eletrônica do Senac São Paulo não puderam ser tomados em sua totalidade, e
sim em um recorte (corpus) que me possibilitasse tecer generalizações. Esse
recorte é um segmento ilustrativo de certos princípios constatáveis na Revista
Eletrônica do Senac São Paulo como um todo, dentre os quais: a
representatividade, a homogeneidade e a recorrência. Considerando a referência
desses autores e o tipo de aproximação que pretendo estabelecer com o objeto
de estudo, a indução incompleta mostra-se como a mais adequada
66
.
A razão da escolha desse método é que ele permite inferir algo
universal sobre essa publicação jornalística, observando que o mesmo aspecto
estrutural de uma notícia repete-se em uma série de outras notícias
constituintes desse corpus.
Esse método de pesquisa foi empregado, neste trabalho, em três
fases, conforme as referências apontadas nos estudos metodológicos de Vargas
(1985):
PRIMEIRA FASE: Formulação e esquematização do problema
Essa fase inicial que compreendeu a escolha de um aspecto particular
no emaranhado de fenômenos que constituem o campo da comunicação
midiatizada, com o encaminhamento de uma hipótese de trabalho ou teoria
prévia que orientou, num primeiro momento, a coleta e tratamento dos dados.
Nesse momento introdutório do processo, inclinei-me a buscar algo
específico do campo da comunicação, orientado pela idéia de que “a experiência
é que fornece dados sobre os quais se induzem esquemas lógicos que
simbolizam a substância a ser pesquisada” (VARGAS, 1985, p. 43). Com o foco
de análise observei aspectos recorrentes na estrutura de seu conteúdo. Esse
66
Lopez (1984) distingue indução completa e indução incompleta do seguinte modo: na primeira, é
examinada a totalidade dos elementos que constituem o objeto de pesquisa, ou seja, a conclusão
só é possível mediante a análise de todos os elementos e de cada um deles; na segunda, visto que
o objeto de estudo não pode ser abordado em sua totalidade, uma generalização somente é
possível a partir de uma amostra representativa.
95
movimento aconteceu simultaneamente à formulação de hipóteses preliminares,
que se fortaleceram com a constatação da recorrência de elementos
constitutivos do corpus (a organização estrutural do texto da notícia). A partir
daí, um processo de reflexão mais aprofundada orientou a sistematização de um
quadro teórico.
SEGUNDA FASE: Armação da teoria a partir de hipóteses induzidas
Essa fase, propriamente indutiva, foi o momento criativo, no contexto
dessa pesquisa, em que emergiu algo até então não sabido sobre a notícia em
rede digital. Considerando as proposições de Vargas (1985), desenvolvi um
raciocínio analógico com vistas a depreender conclusões a partir de esquemas
lógicos, necessariamente confirmados pela experiência.
TERCEIRA FASE: Elaboração do relatório de pesquisa
Nessa fase de explicitação dos momentos integrantes do processo
investigativo, elaborei o registro escrito das vivências que levaram à observação
das características da notícia, culminando no estabelecimento de diretrizes para
a análise do corpus.
5.5.2 Descrição Fenomenológica
O desenvolvimento dessas três fases foi permeado por uma
abordagem fenomenológica do objeto de estudo. Para Vargas (1985), a
descrição fenomenológica possibilita a visão teórica da unicidade e da
compreensão do fenômeno descrito, em que a compreensão é mais importante
que a explicação. A fenomenologia tem como princípio fundamental a reflexão
sobre a experiência vivida (1985). Segundo o autor, “os fenômenos humanos
são mais aptos a serem compreendidos através de sua descrição fenomenológica
do que explicados através de relações causais” (1985, p. 45). Joel Martins
(1992) corrobora esse pensamento, esclarecendo que:
A fenomenologia tem como ambição constituir-se numa filosofia
que seja também uma ciência exata. Coloca-se como uma
apreciação do espaço, do tempo, do mundo vivido, na tentativa
de obter a descrição mais direta de nossa experiência, tal qual
ela é, sem ter qualquer preocupação com a gênese psicológica
desta e com as explicações causais que os intelectuais,
historiadores ou sociólogos possam vir a fornecer. A
fenomenologia deixa-se praticar, fazer e reconhecer como estilo,
ou como maneira. Ela existe como um movimento, antes de se
tornar uma filosofia da consciência. (MARTINS, 1992, p. 52).
96
A aproximação fenomenológica nesta pesquisa se orientou pela
minha observação frente ao objeto de estudo. Percebi a comunicação
midiatizada pela rede digital e atentei para as interações estabelecidas entre o
leitor e o texto da notícia. Reconheci a necessidade de aproximar-me desse
fenômeno, considerando-o dentro de um contexto cultural de produção
discursiva. Fiz da fenomenologia meu modo particular de conhecer o estilo do
jornalismo brasileiro contemporâneo em rede digital. Busquei compreender a
prática discursiva desse jornalismo considerando a mobilização cognitiva em um
processo de interação simbólica midiatizado.
As razões para essa orientação fenomenológica da análise da Revista
Eletrônica do Senac São Paulo justificam-se pelo tipo de enfoque de que a
fenomenologia lança mão para conhecer o mundo: visualizar a essência do
fenômeno, situando o que se deseja conhecer. Quanto a isso, Martins (1990)
afirma:
O próprio mundo pode ser situado diante de meu olhar como se
fosse um foco a ser conhecido. Não é, pois, uma relação homem-
mundo, mas uma dialética sem síntese: o homem que se situa
ao mundo, um mundo que se oculta e se doa à sua percepção.
Ao situar o que desejo conhecer, ou o fenômeno a ser visto e,
conseqüentemente, a ser percebido, no pano de fundo do
mundo, passo a descrevê-lo. Quando estou falando em situar o
fenômeno ou o próprio mundo, em termos fenomenológicos, isso
quer dizer que estou “colocando entre parênteses”, em
suspensão. Este colocar entre parênteses o mundo natural é,
também, conhecido em fenomenologia de forma canônica como
epoché. (MARTINS, 1992, p. 55-56).
Ao interrogar a existência do fenômeno comunicacional característico
do conteúdo noticioso da Revista Eletrônica do Senac São Paulo, minha
proposta foi descrever esse objeto, abstraindo-me, no primeiro momento, de
hipóteses, pressupostos ou teorias, e procurando essencialmente vivenciá-lo.
Esforcei-me por conduzir a análise do fenômeno, atendo-me à sua estrutura e
conexões intrínsecas. Busquei reduzir esse fenômeno a uma intuição sobre sua
essência, concebida aqui como a apreensão direta, imediata e atual, de uma
idéia na sua realidade individual.
Em síntese, a relevância desses dois procedimentos reside na
intenção de desenvolver uma abordagem criteriosa da problemática do uso de
uma mídia digital. A escassez de estudos sobre a notícia orientados por uma
perspectiva cognitivista voltada a mobilizar o leitor a adquirir significados
97
durante a leitura do conteúdo noticioso disponível em rede digital é o que
corrobora a validade da proposta aqui desenhada.
5.6 Considerações finais do capítulo
Considerando meu próprio processo de aprendizagem significativa
durante a construção desta tese, tornou-se evidente para mim que a
estruturação de um seqüencial metodológico para o trabalho deveria também
incluir tópicos relacionáveis (ou incorporáveis) à minha própria estrutura
cognitiva, ou seja, algo distinto da mera reprodução de algum modelo
metodológico. Considerando a potencialidade significativa que reconheci no
método indutivo, percebi que ele levava em conta os subsunçores que eu já
trazia em minha estrutura cognitiva.
Visando a incrementar o processo metalingüístico determinante de
todo o meu discurso ao longo deste trabalho, busquei ser coerente com os
princípios da diferenciação progressiva
67
, da reconciliação integrativa
68
e os do
ideário freireano. Sistematizei o texto desta tese de modo que os tópicos
constitutivos da introdução já sugerem um panorama geral de todo o trabalho.
Ao final de cada item, elucido questões ou teço comentários com o propósito de
dispor para o leitor uma pré-orientação em um nível maior de generalidade,
abstração e inclusividade. Na primeira página de cada capítulo, busco ainda
explicitar, através de uma visão geral, os conceitos a serem tratados na seção e
o tipo de compreensão que espero ser desenvolvida por meio do movimento
dialético da leitura.
67
Para Ausubel (1980), a diferenciação progressiva define parte do processo da aprendizagem
significativa, da retenção e da organização que resulta numa elaboração hierárquica ulterior de
conceitos ou proposições na estrutura cognitiva do "topo para baixo".
68
A reconciliação integrativa consiste em uma parte do processo da aprendizagem significativa que
resulta na delineação explícita de semelhanças e diferenças entre idéias relacionadas (AUSUBEL,
1980).
CAPÍTULO VI
Descrição e análise do corpus
Intenção norteadora da abordagem neste capítulo:
Descrever o corpus, evidenciando relações entre suas partes;
Analisar a estrutura discursiva desse corpus à luz das referências
propostas no Capítulo IV.
Conteúdo a ser tratado neste capítulo:
Discurso noticioso da Revista Eletrônica do Senac São Paulo
99
1 O corpus
A Revista Eletrônica do Senac São Paulo é uma publicação do site
dessa empresa. Trata-se de um produto editorial jornalístico disponível em rede
aberta (internet) e atualizado com periodicidade variável.
Revista Eletrônica
Ilustração 20: Página principal do portal
Senac São Paulo
Através dos textos e imagens disponíveis na página principal do site,
o leitor tem possibilidade de acesso ao texto noticioso integral apresentado em
páginas secundárias. Cada link atribuído a um único título de notícia é
acompanhado de uma nota cujo conteúdo introduz a notícia a que se refere.
A leitura completa das 119 notícias constituintes do corpus
possibilitou identificar uma organização textual básica recorrente em todas as
notícias. Os cinco exemplos a seguir evidenciam essa estrutura:
100
Ilustração 21: Revista Eletrônica do Senac São Paulo, 22 de dezembro de 2005.
T – título de notícia
Llead
EP – evento principal
EA – episódio anterior
C/E – conseqüência/expectativa
22/12/2005 17h
Senac São José do Rio Preto comemora bons resultados de voluntariado em 2005
Equipe Voluntária da unidade do
Senac de São José do Rio Preto
Voluntários desenvolvendo atividades
recreativas com as crianças do bairro
Marisa Cristina
Durante o ano de 2005, o Senac de Rio Preto reuniu
docentes, funcionários e alunos com o objetivo de
sensibilizar a todos com o Voluntariado Corporativo. As
diversas ações beneficiaram entidades da região,
principalmente com a arrecadação de donativos.
Na Semana do Voluntariado, foi feito um levantamento
junto ao Asilo Engenheiro Schmidt que cuida de idosos e
foi constatado que a maior necessidade era de leite, e
através de uma campanha interna foram doados 350
litros de leite a esta instituição.
Outra ação de grande destaque foi no bairro Marisa
Cristina, localizado na Zona Norte de São José do Rio
Preto. O bairro foi detectado pelas Organizações Sociais
como sendo de grande exclusão social por possuir um
alto índice de desemprego e analfabetismo, condições
precárias de moradia. Além disso, escola e transporte
público são escassos na região.
Com base nas visitas e reuniões com moradores e a líder
comunitária, foram obtidas informações para que os
representantes do voluntariado pudessem estabelecer
ações a serem desenvolvidas no bairro.
A partir daí, foi criada a campanha “Final de Ano Feliz”,
onde com a colaboração de funcionários, fornecedores,
alunos e algumas empresas parceiras do Senac, foram
arrecadadas 89 cestas básicas e 160 brinquedos
contemplando todas as crianças de 0 a 17 anos da
comunidade.
A distribuição foi feita com grande festa no dia 17 de
dezembro. Voluntários de animação infantil
desenvolveram atividades recreativas com as crianças.
Houve também distribuição de refrigerante, cachorro-
quente, algodão-doce e panetones, e sorteio de produtos
cosméticos doados para as mães do bairro.
Para 2006 fica a expectativa de que as ações continuem.
Pensando nisso, o Senac Rio Preto já se prepara para dar
continuidade ao trabalho voluntário no bairro Marisa
Cristina e em outras comunidades necessitadas.
(L)
(T)
(EP)
(
EP
)
(
C/E
)
(
E
A
)
(
E
A
)
(EA)
101
Ilustração 22: Revista Eletrônica do Senac São Paulo, 20 de dezembro de 2005.
T – título de notícia
Llead
EP – evento principal
EA – episódio anterior
C/E – conseqüência/expectativa
20/12/2005 12h33min
Crianças da Creche Ângelo Verzola reunidas para receber as latas de óleo doadas
Senac Franca realiza doações em prática de responsabilidade social
No decorrer do ano de 2005, o Grupo de Voluntariado Coorporativo do Senac Franca realizou
diversas ações beneficentes com o intuito de arrecadar donativos para entidades
assistenciais.
Entre os eventos estão a Gincana Solidária, que aconteceu entre os dias 6 e 10 de junho
com o objetivo de arrecadar alimentos não-perecíveis, material de limpeza e higiene pessoal.
A brincadeira envolveu alunos, colaboradores e funcionários e doou uma tonelada de
alimentos para as entidades Casa do Vovô, Associação dos deficientes Físicos de Franca, Lar
de Ofélia, Berçário Dona Ninda e Centro Espírita Esperana e Fé (Nova Era).
Os alunos do curso Técnico em Massoterapia também colaboraram realizando atendimentos
ao público em troca de uma lata de óleo por pessoa. Foram arrecadadas 73 latas, que foram
doadas para as creches “Ângelo Verzola” e “Fides et Caritas”.
Além destas ações, a unidade ainda promove a campanha para cursos técnicos, na qual a
taxa de inscrição são dois sabonetes e duas caixas de creme dental. Com esta ação, foram
arrecadados 42 latas de óleo, 185 sabonetes e 195 caixas de creme dental para a Creche
Centro de Educação Infantil Espírita Veneranda.
O grupo pretende ainda beneficiar a Creche Centro de Convenção Infantil Fonte de Luz, que
atende mais de sessenta crianças, para fechar 2005 com chave de ouro. A ações não vão
parar por aí, pois o grupo pretende continuar 2006 com força total.
(T)
(C/E)
(EP)
(EP)
(EP)
(
L
)
102
Ilustração 23: Revista Eletrônica do Senac São Paulo, 20 de dezembro de 2005.
T – título de notícia
Llead
EP – evento principal
EA – episódio anterior
C/E – conseqüência/expectativa
20/12/2005 12h10min
Senac Limeira forma mais uma turma do Programa Educação para o Trabalho (PET)
Formandos do PET em Limeira
O Senac Limeira formou, no último dia 7 de
dezembro, mais 140 alunos do Programa de
Educação para o Trabalho (PET). Estatísticas relativas
aos participantes formados em 2004 revelam o
sucesso do Programa em Limeira em
aproximadamente 50% dos casos. Isso significa que
essa parcela de estudantes já saiu empregada.
Em 2005, o PET alcançou novamente mais um
resultado significante ao conseguir colocação
profissional para 50 alunos antes mesmo da
finalização do último módulo.
Em Limeira, ele é realizado por meio de parceria entre
o Senac, o Centro de Promoção Social Municipal
(Ceprosom) e o Conselho Municipal dos Direitos da
Criança e do Adolescente (CMDCA). O programa tem
por objetivo qualificar jovens de famílias de baixa
renda e em situação de exclusão social para o
mercado de trabalho. Além disso, ensinar-lhes a
serem cidadãos.
O (PET) surgiu como resposta à demanda social
observada no país por melhor qualificação dos jovens.
Ele foi desenvolvido para oferecer-lhes conhecimentos
para ingressarem e permanecerem ativos no mercado
de trabalho, além de promover atividades educativas
e recreativas.
Para integrar o Programa, é preciso ter mais de 14
anos e estar matriculado na rede de ensino, entre
outros pré-requisitos. Os participantes têm também a
oportunidade de colocar em prática os conhecimentos
adquiridos em sala de aula por meio de 32 horas de
trabalhos efetivos, período denominado Estação de
Vivências. Realizado desde 1997 em Limeira, o PET já
beneficiou cerca de 480 jovens da região.
(T)
(L)
(
C/E
)
(EP)
(EA)
(EA)
103
Ilustração 24: Revista Eletrônica do Senac São Paulo, 19 de dezembro de 2005.
T – título de notícia
Llead
EP – evento principal
EA – episódio anterior
C/E – conseqüência/expectativa
19/12/2005 17h02min
Senac Penha desenvolve atividades de Ecoeficiência com alunos do PET
Todos os produtos foram produzidos a
partir de materiais reutilizáveis
No final de novembro, os alunos do Programa Educação
para o Trabalho (PET), do Senac Penha, desenvolveram
trabalhos de Ecoeficiência. A atividade foi realizada na
primeira estação de trabalho “Saúde e Qualidade de Vida”,
promovida pela Eurofarma.
Os jovens construíram uma samambaia - carrinho feito a
partir de garrafas PET, um quadro de papelão e rolos de
jornal e um abajur de garrafa de água e retalhos de
tecido. Todos os produtos foram produzidos a partir de
materiais reutilizáveis.
Esta abordagem em sala de aula foi o primeiro passo para
uma futura parceria entre os programas Educação para o
Trabalho e Ecoeficiência", afirma Richele Barboza,
representante do Programa Ecoeficiência da unidade.
A proposta de discussão de questões ambientais nas aulas
procura conscientizar os alunos sobre a preocupação com
o meio ambiente, característica também exigida do
profissional no mercado de trabalho.
O Programa Educação para o Trabalho (PET) surgiu como
resposta à demanda social observada no país por melhor
qualificação dos jovens. Ele foi desenvolvido para oferecer
aos adolescentes com idade entre 14 e 18 anos
conhecimentos para ingressarem e permanecerem ativos
no mercado de trabalho, além de promover atividades
educativas e recreativas.
Ao longo do programa, os alunos aprendem conceitos
sobre saúde na coletividade, informática, alimentação e
nutrição, técnicas de arquivo e protocolo, introdução ao
direito, recepção e atendimento a clientes, contabilidade
para não contadores, ética e cidadania. Ademais, eles têm
a oportunidade de colocar em prática os conhecimentos
adquiridos.
(T)
(L)
(
C/E
)
(EP)
(EP)
(EP)
(EA)
104
Ilustração 25: Revista Eletrônica do Senac São Paulo, 06 de dezembro de 2005.
T – título de notícia
Llead
EP – evento principal
EA – episódio anterior
C/E – conseqüência/expectativa
06/12/2005 15h39min
Senac Barretos comemora 15º aniversário com coquetel e retrospectiva de fotos
O início do trabalho da entidade foi
através de convênio com a Prefeitura
No dia 12 de dezembro, o Senac Barretos realizará a
comemoração de seu 15º aniversário com um coquetel
para convidados, apresentação da Banda Municipal e
uma retrospectiva fotográfica que ilustrará sua atuação
e desenvolvimento no município.
A unidade atuou ao longo de sua história em diversas
áreas, como informática, saúde, administração e
negócios, educação comunitária e comunicação e artes.
Desde janeiro de 1991 até setembro de 2005, foram
realizados cerca de 100 mil atendimentos.
O início do trabalho da entidade foi através de convênio
com a Prefeitura, no ano de 1978. O Senac funcionava
na Praça Francisco Barreto como Pólo Avançado até
1983, quando foi cancelado o acordo. Após a atuação
de Antônio Rodrigues Vieira, o “Maquininha”, e de
lideranças empresariais, a unidade foi inaugurada em
19 de dezembro de 1990 em uma área de dois mil
metros na Avenida 21.
Vale ressaltar a participação de gerentes como Pedro
Antonio Domingues, que inaugurou a nova sede,
Fernando Cézar Duarte e Ivo Martins Cambui.
Atualmente o cargo é ocupado interinamente pela
professora Andreia Melgaço Barbosa, que assumiu a
gerência em outubro desse ano.
O evento de comemoração acontece a partir das 20
horas. Para obter outras informações, o interessado
pode enviar e-mail para
[email protected].br ou pelo
telefone (17) 3322-9011.
Evento: “15º aniversário do Senac Barretos”
Quando: 12 de dezembro de 2005, às 20 horas
Onde: Senac Barretos
Avenida 21, nº 87
Barretos – SP
Quanto: para convidados
Informações: (17) 3322-9011 ou pelo e-mail
(T)
(L)
(
C/E
)
(
E/P
)
(
E/A
)
(
E/A
)
105
Conforme se observa nessa amostra, as notícias compõem-se de
título, lead, evento principal, episódio(s) anterior(es) e um desfecho (que
evidencia uma conseqüência circunstancial ou uma expectativa da empresa).
A abordagem individual dos segmentos textuais classificados acima
permite refletir verticalmente sobre os detalhes de cada um deles:
a) O título de notícia
Em todo o corpus, os títulos são constituídos por discurso em ordem
direta, os verbos são conjugados na voz ativa do tempo presente (ex.:
comemora, apresenta, recebe, forma, oferece, promove, desenvolve, mostra,
realiza, obtém, dá, abre) e as siglas ou termos pertencentes ao jargão
institucional são empregadas com moderação (ex.: PET, Casa Aberta).
Em sua maioria, os títulos trazem o nome da empresa, evidenciando-
a como agente principal ou coadjuvante (implícito) das ações que definiram o
acontecimento noticiado:
Senac Taubaté apresenta “Casa Aberta 2005”
Senac Limeira forma nova turma de jovens do PET
Senac Consolação promove "Ciclo de Palestras sobre Educação"
Senac Marília estimula preservação ambiental
Senac Itapira transmite Teleconferência sobre a Dengue
Abertas as inscrições para o Programa Universidade Para Todos (ProUni)
Os títulos são compostos por períodos sintéticos que descrevem um
acontecimento e introduzem o tema mais relevante do discurso noticioso.
Apontam para o cerne do conteúdo do lead. Nenhum dos títulos do corpus
evidencia algum tipo de questionamento ao leitor, que incite sua mobilização
dialógica. As metáforas não são empregadas.
Do modo como se constituem, os títulos atribuem papel passivo ao
leitor no processo comunicacional midiatizado intencionado pelo jornalista. Não
trazem marcas textuais que possam incidir sobre a estrutura cognitiva do leitor.
Não são pensados para ser material potencialmente significativo para a
aprendizagem do leitor.
106
b) O lead
Conseguinte ao título, todas as notícias do corpus apresentam um
lead que define o primeiro parágrafo do texto. Esse lead desempenha a função
de sumarizador dos tópicos de maior relevância dentro da estrutura textual e
organiza-se consoante às proposições de Lasswell previstas na técnica de
redação jornalística dos 5W (o quê, quem, quando, onde, como e por quê?). Nas
cinco amostras anteriores, o parágrafo inicial de cada notícia evidencia a
recorrência dessa estrutura:
Durante o ano de 2005, o Senac de Rio Preto reuniu
docentes, funcionários e alunos com o objetivo de
sensibilizar a todos com o Voluntariado Corporativo.
As diversas ações beneficiaram entidades da região,
principalmente com a arrecadação de donativos.
No decorrer do ano de 2005, o Grupo de Voluntariado
Coorporativo do Senac Franca realizou diversas
ações beneficentes com o intuito de arrecadar
donativos para entidades assistenciais.
O Senac Limeira formou, no último dia 7 de
dezembro, mais 140 alunos do Programa de
Educação para o Trabalho (PET). Estatísticas
relativas aos participantes formados em 2004 revelam
o sucesso do Programa em Limeira em
aproximadamente 50% dos casos. Isso significa que
essa parcela de estudantes já saiu empregada.
No final de novembro, os alunos do Programa
Educação para o Trabalho (PET), do Senac Penha,
desenvolveram trabalhos de Ecoeficiência. A
atividade foi realizada na primeira estação de trabalho
“Saúde e Qualidade de Vida”, promovida pela
Eurofarma.
No dia 12 de dezembro, o Senac Barretos realizará a
comemoração de seu 15º aniversário com um
coquetel para convidados, apresentação da Banda
Municipal e uma retrospectiva fotográfica que ilustrará
sua atuação e desenvolvimento no município.
A sumarização exposta no lead restringe movimentos de abstração do
leitor, à medida que pré-determina uma estrutura narrativa ordenadora de
tópicos de relevância. Trata-se de uma estrutura textual que sistematiza o
conteúdo no plano do significado lógico, ou seja, que se refere àquilo que é
inerente à natureza do material simbólico. Essa estrutura textual mostra-se
107
alheia ao estímulo do leitor enquanto ele constrói o objeto a partir do
reconhecimento do significado psicológico gerado por meio do discurso. O
significado psicológico emerge quando o significado lógico transforma-se em
novo conteúdo cognitivo, diferenciado e idiossincrático, para o leitor da notícia.
c) O evento principal
O evento principal é o tópico de maior relevância na estrutura do
texto. Descreve a essência do acontecimento.
d) O(s) episódio(s) anterior(es)
O episódio anterior é o fato acessório ligado ao evento principal no
desenvolvimento da narrativa.
e) O desfecho
O desfecho compreende a conseqüência circunstancial ou aponta para
um possível “efeito” sobre o leitor (efeito entendido aqui conforme as
proposições do modelo de Lasswell).
1.1 O discurso da notícia no corpus
A estrutura textual do discurso não indica características que
permitam afirmar a existência de uma linguagem propriamente jornalística. Os
enunciados se encadeiam no texto em um movimento lógico apoiado em
estruturas sintáticas e estilísticas comuns à linguagem de outras práticas de
discurso. O texto da notícia não apresenta especificidade em relação à linguagem
que emprega.
No caso das notícias do corpus, a tecnologia digital presente na mídia
define a cena enunciativa em que o discurso noticioso é proferido. A mídia
constitui-se como parte do contexto em que esse discurso se dá. A voz principal
que se manifesta nesse discurso é a da empresa, e, nesse sentido, o jornalista
define a primeira instância de mediação do processo comunicacional midiatizado.
Falando em nome dessa empresa, o jornalista atua como filtro por onde o fato
noticioso passa e é traduzido para as instâncias envolvidas nesse processo. As
seleções que esse jornalista faz atribuem-lhe a função de gatekeeper da
108
produção noticiosa. Todas as suas ações enunciativas estão pautadas pelos
interesses da empresa e inscritas na subjetividade da cultura dessa organização.
É justamente esse lado institucional que legitima o discurso desse jornalismo:
são os interesses organizacionais que se manifestam por meio desse ato de
construção simbólica através da linguagem.
O aspecto mais característico que se observa nesse discurso é a
narrativa curta, que determina a estrutura básica da notícia. Trata-se de uma
narrativa objetiva, com poucos artifícios voltados a provocar o leitor a
estabelecer relações temáticas dentro e fora do texto. Essa estrutura pouco
mobiliza o movimento dialógico, pois aponta somente para tópicos explicitados
dentro da própria estrutura.
Considerando que comunicação implica uma reciprocidade que não se
pode romper, tal estrutura de discurso restringe a possibilidade de construção
cognitiva do leitor, à medida que não concebe o pensamento em sua dupla
função: congnoscitiva e comunicativa. Na perspectiva de Freire (1969), essa
função dupla não é a extensão do conteúdo significante do significado, e sim
uma ação em torno do significado significante: não há sujeitos passivos na
comunicação.
Do corpus, apenas uma notícia se diferencia do padrão geral. A
proposição de lead que apresenta sugere traços com possibilidade de intervir no
movimento analógico desenvolvido pelo leitor. É um exemplo que considera
subsunçores do leitor, independente de suas características particulares dentro
do universo total de leitores da mídia. Ainda que preserve a fórmula estrutural
básica constatada no conjunto das cinco notícias extraídas do corpus - tulo,
lead, evento principal, episódio(s) anterior(es) e desfecho – o lead retardado,
sem a preocupação de transmitir informação direta, prioriza o despertar
imaginativo do leitor para o assunto da notícia.
Esse efeito é obtido pelo emprego de uma pergunta inicial que incita
um movimento reflexivo do leitor: é um oferecimento que remete a atividades
prazerosas, explorando a função conativa da linguagem. Isso produz o efeito de
interação com o leitor, para convencê-lo ou persuadi-lo, esperando como
resposta uma atitude ou comportamento, neste caso, não lingüístico, ou seja,
hospedar-se em um dos hotéis recomendados. O movimento reflexivo do leitor,
a partir desse primeiro momento, é reforçado pelo que segue na notícia: a
enumeração das atividades de lazer oferecidas.
109
Ilustração 26: Revista Eletrônica do Senac São Paulo, 16 de dezembro de 2005.
T – título de notícia
Llead
EP – evento principal
C/E – conseqüência/expectativa
16/12/2005 17h25min
Grande Hotel São Pedro
Hotéis Senac oferecem programação diferenciada nas férias
Que tal passar as férias com estilo e realizando atividades diferenciadas?? Essa é a
propostas dos hotéis-escola Senac. Quem optar, tanto por Águas de São Pedro quanto
por Campos do Jordão, tem diversão garantida.
Na programação de Campos do Jordão haverá a apresentação de shows
musicais diversos. Além disso, adultos e crianças contam todos os dias com as atividades
naturais como arvorismo, tiroleza, cavalgada. E, ainda, clínica de tênis, aulas de fitness,
oficinas de pintura, além de passeios variados. De quarta a sábado o hóspede conta
também com música ao vivo no Bar da Lareira, clínica de artes da Olaria Paulistana e
clínica de mergulho.
O Centro de Revitalização, que aproveita as águas sulfurosas locais em alternativas de
relaxamento, como banhos sulfurosos, sauna úmida, piscina aquecida e hidromassagem
é o destaque do Grande Hotel Senac São Pedro. É possível participar todos os dias de
passeios ecológicos como cavalgada, arborismo ou ainda rafiting em Brotas. A monitoria
atende todas as faixas etárias: mini-club, infantil, adolescente, adulto e melhor idade.
Oficina de pintura, bijuteria e montagem de fonte de água, além de exibição de filmes no
cinema do hotel são outras opções de lazer para as férias. E de sexta a domingo, o
estrelado restaurante Engenho das Águas proporciona aos hóspedes um jantar ao som
de piano ao vivo.
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Águas de São Pedro - São Paulo
Fone para reservas:0800 7700 790
Para conhecer os hotéis,
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(
L
)
(
EP
)
(
EP
)
(
C/E
)
(T)
110
Nessa notícia, em vez de predominar a função referencial da
linguagem, centrada no conteúdo informativo, o jornalista recorre a um
expediente discursivo próprio dos textos publicitários. Essa estrutura discursiva
impulsiona o movimento dialógico ao evocar do leitor uma referência de
decodificação de linguagem trazida de outras mídias. Esse discurso ancora um
processo de reflexão que possibilita ao leitor transcender o plano do significado
lógico do texto, reconhecendo esse material como potencialmente significativo.
Como incremento a essa estrutura, o emprego de metáforas poderia
reforçar o processo analógico da atividade de leitura. Sendo um recurso
constituído pela substituição de um termo por outro, subentendendo uma
relação de analogia, a metáfora serviria como apoio à compreensão do assunto,
por lançar mão de representações instigantes, mobilizadoras da estrutura
cognitiva do leitor.
CONSIDERAÇÕES FINAIS DO TRABALHO DE TESE
O processo comunicacional midiatizado determinou a essência deste
trabalho de tese. Todas as reflexões encaminhadas até aqui se nortearam pela
complexidade desse processo. Tendo em vista que os estudos científicos sobre
os aspectos cognitivos envolvidos no jornalismo em rede digital ainda estão em
fase embrionária, as conclusões apresentadas aqui não têm caráter terminativo;
constituem, antes, uma seqüência de considerações a se converterem em
material potencialmente significativo para mobilizar a aprendizagem do leitor
deste trabalho, e para impulsionar novas pesquisas nessa área.
Primeira consideração
Sobre a pluralidade de um estilo complexo
O fato de não apresentar um estilo único define a essência do
jornalismo brasileiro contemporâneo. O hábito articulatório discursivo decorrente
das seleções subjetivas feitas pelos jornalistas hoje constitui um jornalismo
eclético, plural e aberto à assimilação de referências variadas, determinando um
tipo de antropofagismo estilístico.
Tal característica representa uma vantagem à concepção da prática
do jornalismo em rede digital, pois evidencia a possibilidade de experimentar
outras formas estruturais para a notícia. Uma ação reflexiva permite considerar
que uma intervenção cuidadosa nos usos, costumes e convenções da prática
jornalística teria impacto nas técnicas dessa atividade de comunicação social,
redefinindo-as. Um movimento dessa ordem incidiria no modo como o jornalista
aproxima-se do leitor por meio do texto, reformulando a práxis jornalística
dentro da pluralidade de seu estilo complexo.
Ao produzir a notícia, o jornalista pensa o objeto que medeia e
midiatiza sua relação com o leitor. Nessa instância, o jornalismo opera signos
lingüísticos intencionando promover comunicação. Por ser prática discursiva
(prática de linguagem), o jornalismo tem à sua disposição condições essenciais
para mobilizar processos dialógicos.
112
Segunda consideração
Modelos impróprios para a comunicação como diálogo
Com a Teoria da Informação de Shannon e Weaver (1949), os
processos comunicacionais midiatizados tiveram um avanço considerável, dada a
abrangência dos conceitos que essa teoria dispôs para os estudos relativos à
construção e manutenção do suporte tecnológico midiático. Contudo, essa teoria
e os diversos modelos e esquemas comunicacionais estruturados por diferentes
linhas de pesquisa não abrangem a amplitude e variedade dos aspectos
inerentes à relação intersubjetiva dialógica midiatizada.
Nesse cenário, a Semiótica tem se configurado como um terreno fértil
para reflexões sobre a produção de conteúdo da mídia. Tem se ocupado com a
forma desse conteúdo, concebendo-o como um universo de significados a ser
construído inseparavelmente da forma de expressão. Mas, apesar de seus
avanços, a Semiótica permanece em busca de um esquema adequado para a
representação do processo comunicacional intersubjetivo.
As referências teóricas estudadas neste trabalho de tese apontam
para o fato de que estudos contemporâneos sobre a comunicação midiatizada
necessariamente devem se conduzir a partir de abordagens transversais,
considerando a pluralidade de linhas de pesquisa que se dedicam a esse tema.
Considerando que as diversas as áreas de estudo ainda não
formularam um modelo ideal para a estruturação de conteúdos midiáticos
significativos para a instância receptiva (o leitor), convém ao jornalismo
apropriar-se das noções que influem no processo de construção do conhecimento
do leitor, mobilizada por meio do discurso midiático, e aproximar-se da
linguagem de seu produto (a notícia), concebendo-a como uma interface
psicológica para a mobilização cognitiva do leitor. Falo de impulsionar o
desenvolvimento da prática jornalística (que é essencialmente discursiva e
sustentada por diferentes técnicas) sem perder de vista a evolução da práxis
jornalística associada à variedade fecunda das relações inter-subjetivas que a
determinam.
113
Terceira consideração
A valorização do processo digital em sintonia com o processo analógico
Enquanto jogo de ações simbólicas coordenadas pelo sujeito, a leitura
define o processo analógico que é gênese do conhecimento. Ao interagir com a
mídia digital, o leitor da notícia traduz signos em signos, impulsionando a
trasmutação (a tradução intersemiótica) de um objeto representado pela
linguagem desse meio informático em outras representações que também
servem como signos. Contudo, nesse domínio, a comunicação extralingüística
permanece como um processo à parte, não contemplado por essa mídia incapaz
de representar a riqueza do contexto cultural em que todo o movimento de
significação do discurso da notícia acontece.
Dadas tais características do suporte, convém ao jornalismo em rede
digital investir em aspectos essenciais da comunicação, entendida aqui como
encontro de sujeitos interlocutores mediados pelo discurso da notícia. Falo em
orientar sua prática discursiva, visando a estimular no leitor o estabelecimento
de relações dialógicas para pensar o objeto representado pelo discurso. Entendo
que os processos digitais podem incrementar o desenvolvimento dos processos
analógicos que o leitor naturalmente opera em sua vivência cotidiana. Ao
explorar o processo analógico, o movimento de representação simbólica do
jornalismo poderá motivar o leitor a transferir uma ordem descoberta em um
sistema para outro sistema, desenvolvendo assim a estrutura cognitiva desse
sujeito. Para tanto, a metáfora firma-se como forma básica de pensamento
discursivo. A metáfora tende a exemplificar um entendimento através de um
processo analógico com potencial para expandir a compreensão sobre o objeto.
Ela poderá funcionar como elemento subordinador de outros conceitos na
estrutura cognitiva do leitor atuando como âncora para o processo de
assimilação da idéia representada pelo discurso da notícia.
114
Quarta consideração
Comunicação, psicologia da aprendizagem e educação: um diálogo.
Alternativa para a concepção da notícia
O ideário de Paulo Freire evoca a reflexão sobre a prática em
consonância com a intenção transformadora do sujeito. Possibilita refletirmos
sobre o jornalismo sem dicotomizar sua prática e sua teoria. À luz desse autor, a
notícia, com seu potencial de abrangência de público, poderia ser pensada como
um discurso de inclusão, como um elemento de apoio do sujeito para que se
sinta parte de um grupo social por meio de uma experiência real.
Com base em todas as reflexões desenvolvidas nesta tese, é possível
afirmar que o jornalismo tem condições de converter-se em uma prática
compromissada com a produção do conhecimento do leitor, indo além de sua
tradicional narrativa verbalista, e propondo um discurso que, mais do que a
opinião sobre um acontecimento, possibilite ao leitor alcançar o “logos”, sem
desconsiderar a “doxa”.
Baseando-se na idéia de “transmissão de informações”, o jornalismo
restringe-se ao objeto; aderindo à noção de diálogo, ele transgridiria o aspecto
mecanicista da estrutura discursiva evocando o leitor a co-construir o objeto
representado no texto. Contudo, enquanto o jornalista considerar como
sinônimos a práxis e a técnica jornalística, os modelos comunicacionais vigentes
permanecerão da forma em que estão, fundamentados por parâmetros objetivos
aos quais o aporte conceitual da Teoria da Informação basta.
A notícia, na condição de objeto simbólico, pode ser concebida como
material logicamente orientado, ou seja, um discurso-objeto com possibilidade
de motivar o leitor a uma tarefa de aprendizagem significativa.
REFERÊNCIAS
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AMARAL, L. Jornalismo: matéria de primeira página. 3. ed. Fortaleza: UFC; Rio
de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1982.
AMARAL, L. Técnica de jornal e periódico. 3. ed. Fortaleza: Edições UFC; Rio
de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1982. [1978].
ARISTÓTELES. A arte retórica e a arte poética. Trad. Antônio P. de Carvalho.
Rio de Janeiro: Ediouro, 2002.
ARISTÓTELES. Retórica. Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1998.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NB 6024: informação e
documentação: numeração progressiva das seções de um documento escrito:
apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
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apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
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GLOSSÁRIO
Este glossário contém apenas termos psicológicos novos propostos
por Ausubel (1980). Trata-se de termos psicológicos de aceitação geral que
receberam significados especiais.
Aprendizagem combinatória: aprendizagem do significado de um novo
conceito ou proposição que não pode ser relacionada a nenhuma idéia relevante
particular na estrutura cognitiva, mas pode ser relacionada com um fundo amplo
de um conteúdo genericamente relevante na estrutura cognitiva.
Aprendizagem mecânica: aquisição de associações arbitrárias literais em
situações de aprendizagem nas quais o próprio material de aprendizagem não
pode ser relacionado não arbitrariamente ou substantivamente à estrutura
cognitiva (isto é, não possui “significado lógico") ou no qual o aprendiz apresenta
uma disposição para uma aprendizagem não significativa. (Veja também
aprendizagem significativa.)
Aprendizagem pela descoberta: tipo de aprendizagem na qual o conteúdo
principal do que deve ser aprendido não é dado (ou apresentado), mas deve ser
descoberto pelo aluno antes que ele possa assimilá-lo à sua estrutura cognitiva.
(Veja também aprendizagem receptiva.)
Aprendizagem proposicional: aprendizagem do significado de uma nova idéia
compósita expressa em forma de sentença; aquisição de um significado
específico derivado de dois ou mais conceitos, mas constituindo mais do que a
soma destes por causa das propriedades “semânticas" da ordem e inflexão de
palavras (sintaxe).
Aprendizagem receptiva: tipo de aprendizagem na qual todo o conteúdo do
que deve ser aprendido é apresentado ao aprendiz em forma mais ou menos
final. Relaciona-se com o continuum recepção versus descoberta como distinto
do continuum aprendizagem mecânica versus aprendizagem significativa.
121
Aprendizagem representacional ou de vocabulário: aprender o significado
de um único símbolo ou o que representa; inclui o "nomear" objetos particulares,
eventos ou idéias reconhecidas pelo aprendiz.
Aprendizagem significativa: aquisição de novos significados; pressupõe uma
disposição para a aprendizagem significativa e uma tarefa de aprendizagem
potencialmente significativa (isto é, uma tarefa que pode ser relacionada de
modo não arbitrário e substancial àquilo que o aprendiz já conhece). Parte do
continuum aprendizagem mecânica versus aprendizagem significativa e distinta
do continuum recepção versus descoberta.
Aprendizagem subordinativa: aprender o significado de um novo conceito ou
proposição que pode ser subordinado a idéias particulares relevantes, mais
inclusivas, da estrutura cognitiva; inclui subordinação correlativa e derivativa.
Aprendizagem superordenada: aprendizagem do significado de um novo
conceito ou proposição que pode abranger idéias relevantes particulares e menos
inclusivas já presentes na estrutura cognitiva.
Aquisição ou aprendizagem de conceitos: aprendizagem do significado de
um conceito, is,to é, a aprendizagem do significado de seus atributos críteriais;
inclui a formação e a assimilação de conceitos.
Assimilação: relação entre uma(s) idéia(s) potencialmente significativa(s) e
uma(s) idéia(s) relevante(s) existente(s) na estrutura cognitiva, o
armazenamento do novo significado adquirido em ligação com as idéias de esteio
a que está relacionado no curso da aprendizagem, e a sua redução subseqüente
e falta de dissociabilidade.
Assimilação de conceitos: aquisição de novos significados de conceitos por
meio de um processo de aprendizagem de retenção; o aprendiz recebe os
atributos criteriais do conceito mediante uma definição ou pelo contexto.
Cognição: termo genérico referente a processos mentais superiores como a
aprendizagem representacional, a aquisição de conceitos, a aprendizagem
proposicional (compreensão de sentenças), a resolução significativa de
problemas, o pensamento, a retenção significativa, o julgamento e assim por
122
diante; oposto à percepção (que envolve a geração de um conteúdo imediato de
consciência a partir do insumo sensorial) e a formas mais simples de
aprendizagem como o condicionamento, a aprendizagem mecânica, a
aprendizagem sensorimotora e de discriminação, e assim por diante.
Conceitos: objetos, eventos, situações ou propriedades que possuem atributos
criteriais comuns (a despeito da diversidade em outras dimensões ou atributos)
e que são designados por algum signo ou símbolo, tipicamente uma palavra com
significado genérico.
Conceitos primários: conceitos cujos significados um indivíduo aprende
originalmente em relação com a experiência concreto-empírica -isto é, aqueles
cujos atributos criteriais, quer descobertos ou apresentados, fornecem
significados genéricos durante a aprendizagem quando os atributos são, a
princípio, explicitamente relacionados a exemplos particulares múltiplos dos
quais são derivados antes de relacionar os atributos isolados à estrutura
cognitiva.
Conceitos secundários: conceitos cujos significados um dado indivíduo não
aprende em relação com a experiência concreto-empírica genuína, isto é,
aqueles cujos atributos criteriais apresentam significado genérico quando os
atributos do conceito são relacionados à estrutura cognitiva sem estar primeiro
explicitamente relacionados com os exemplos particulares dos quais são
derivados. Na etapa concreta do desenvolvimento cognitivo, oposta à etapa
abstrata, os apoios concreto-empíricos (ou exemplos dos atributos) devem estar
disponíveis recente ou simultaneamente.
Dependência seqüencial: relação entre unidades de assuntos que aparecem
antes e depois nas quais o conhecimento das primeiras é essencial para a
aprendizagem das últimas.
Determinante das pulsões: necessidade ou motivo biológico ou psicológico
que pode aumentar seletivamente a reatividade de um organismo a formas
particulares de estimulação ao induzir um estado pulsional (isto é, uma
diminuição dos limiares das respostas e perceptuais multiplamente determinados
e seletivamente generalizados).
123
Diferenciação progressiva: parte do processo da aprendizagem significativa,
da retenção e da organização que resulta numa elaboração hierárquica ulterior
de conceitos ou proposições na estrutura cognitiva do "topo para baixo".
Disposição para a aprendizagem significativa: "disposição" por parte do
aprendiz para relacionar uma tarefa de aprendizagem não arbitrariamente e
substantivamente a aspectos relevantes de sua estrutura cognitiva.
Esquecimento: processo de redução mnemônica ou assimilação obliterativa que
ocorre no decurso do armazenamento (retenção); como resultado deste
processo, a força de dissociabilidade de um significado adquirido cai abaixo do
limiar de disponibilidade e o significado, conseqüentemente, não é mais
recuperável.
Estilo cognitivo: diferenças individuais autoconsistentes e permanentes na
organização e no funcionamento cognitivo.
Estrutura cognitiva: conteúdo total e organização das idéias de um dado
indivíduo; ou, no contexto da aprendizagem de assuntos, conteúdo e
organização de suas idéias naquela área particular de conhecimentos.
Etapa operacional abstrata do desenvolvimento cognitivo: etapa na qual o
indivíduo é capaz, sem a ajuda de apoios concreto-empíricos, de adquirir
abstrações secundárias, e de compreender, usar e manipular significativamente
tanto as abstrações secundárias como as relações entre elas.
Etapa operacional concreta do desenvolvimento cognitivo: etapa na qual a
criança é capaz, com a ajuda de apoios concreto-empiricos, de adquirir
abstrações secundárias e de compreender, usar e manipular significativamente
tanto as abstrações secundárias como as relações entre elas. (Veja conceito
secundário.)
Etapa pré-operacional do desenvolvimento cognitivo; etapa na qual a
criança é capaz de adquirir conceitos primários e de compreender, usar e
manipular significativamente tanto os conceitos primários como as relações entre
eles.
124
Formação de conceitos: aquisição de novos significados de conceitos mediante
um processo semi-indutivo de descobrir os seus atributos criteriais a partir de
exemplos particulares múltiplos do conceito; característico de crianças pré-
escolares.
Idéia: conceito ou proposição relacionável com a estrutura cognitiva.
Idéia(s) de esteio: idéia relevante estabelecida (proposição ou conceito) na
estrutura cognitiva com a qual novas idéias são relacionadas e em relação à qual
os seus significados são assimilados no decurso de aprendizagens significativas.
Como resultado desta interação, elas próprias são modificadas e diferenciadas.
Material logicamente orientado: tarefa de aprendizagem suficientemente
"sensata", plausível ou não aleatória para ser não arbitrariamente e
substantivamente relacionável com as idéias relevantes correspondentes que
estão dentro da faixa da capacidade de aprendizagem humana. Não implica
validade lógica ou empírica no sentido filosófico do "lógico".
Material potencialmente significativo: tarefa de aprendizagem que pode ser
aprendida significativamente, tanto porque é logicamente significativa como
porque as idéias relevantes estão presentes na estrutura cognitiva particular de
um aprendiz.
Motivo cognitivo: desejo de adquirir conhecimento como um fim em si mesmo,
isto é, uma motivação orientada para a tarefa na aprendizagem. (Veja
motivação de realização.)
Motivo de afiliação: preocupação com a realização como um meio de reter a
aprovação de uma pessoa ou grupo superordenado do qual o indivíduo obtém o
seu status derivado.
Motivação de realização: motivação para a realização (tipicamente em
contextos acadêmicos ou profissionais). Em tais contextos inclui as necessidades
cognitivas, afiliativas e de enaltecimento do ego em proporções variadas.
Não arbitrariedade: propriedade de uma tarefa de aprendizagem (por
exemplo, plausibilidade, não aleatoriedade) que a torna relacionável com a
125
estrutura cognitiva humana no sentido abstrato do termo, em alguma base
"sensata".
Organizador: material introdutório apresentado num grau mais elevado de
generalidade, inclusividade e abstração do que a própria tarefa de
aprendizagem, e explicita- mente relacionado tanto com as idéias relevantes
existentes na estrutura cognitiva quanto à própria tarefa de aprendizagem;
destinado a promover a aprendizagem subordinativa ao oferecer um arcabouço
ideacional ou um esteio para a tarefa de aprendizagem e/ou ao aumentar a
discriminabilidade das novas idéias a serem aprendidas em relação com as idéias
já existentes na estrutura cognitiva; isto é, preencher o hiato entre aquilo que o
aprendiz sabe e o que ele precisa saber para aprender o material de
aprendizagem mais rapidamente.
Orientação para a tarefa: motivação intrínseca para o envolvimento numa
tarefa de aprendizagem, isto é, pulsão cognitiva.
Prática: exposição repetida ou desempenho de uma tarefa de aprendizagem.
Proposições de problemas: instruções que definem a natureza, as condições e
os objetivos de uma tarefa de solução de problemas. Exceto no contexto da
pesquisa, são geralmente adquiridas por meio da aprendizagem receptiva.
Proposições-substrato: proposições que sofrem uma transformação no
decurso ou processo da aprendizagem pela descoberta ou solução de problemas;
incluem a proposição de problemas e as proposições de fundo.
Pulsão cognitiva: (veja orientação para a tarefa).
Reconciliação integrativa: parte do processo da aprendizagem significativa
que resulta na delineação explícita de semelhanças e diferenças entre idéias
relacionadas.
Significado: conteúdo da consciência diferenciado e agudamente articulado que
se desenvolve como um produto da aprendizagem simbólica significativa ou que
pode ser evocado por um símbolo ou grupo de símbolos depois que estes foram
relacionados não arbitrariamente e substantivamente à estrutura cognitiva.
126
Significado conotativo: reações atitudinais idiossincrásicas e afetivas eliciadas
pelo nome de um conceito.
Significado denotativo: atributos criteriais distintivos evocados pelo nome de
um conceito distinto das reações atitudinais ou afetivas correlacionadas que
elicia (significado conotativo).
Significado psicológico ou fenomenológico: em contraste com o significado
lógico, o conteúdo cognitivo idiossincrásico diferenciado evocado por um dado
símbolo ou grupo de símbolos num determinado aprendiz; idêntico ao significado
como definido acima, isto é, um produto da aprendizagem significativa.
Significância: grau relativo de significado associado com um dado símbolo ou
grupo de símbolos como oposto a seu conteúdo cognitivo substantivo, medido
pelo grau de familiaridade, freqüência do encontro no contexto ou grau de
substantividade léxica (por exemplo, um nome ou um verbo, em contraste com
uma preposição).
Status derivado: forma vicária de status adquirido por meio da identificação
dependente com uma figura ou grupo superordenado.
Status obtido: status que um indivíduo obtém em função de sua competência
ou capacidade relativa de desempenho.
Subordinação correlativa: tipo de aprendizagem subordinada na qual as
novas idéias na tarefa de aprendizagem são extensões, elaborações,
modificações ou qualificações de uma idéia relevante existente na estrutura
cognitiva.
Subordinação derivativa: tipo de aprendizagem de subordinação na qual as
novas idéias na tarefa de aprendizagem são ilustrativas ou apoiadoras de uma
idéia relevante existente na estrutura cognitiva.
Subsunçor (idéia-âncora): idéia (conceito ou proposição) mais ampla, que
funciona como subordinador de outros conceitos na estrutura cognitiva e como
ancoradouro no processo de assimilação. Como resultado dessa interação
(ancoragem), o próprio subsunçor é modificado e difirenciado.
127
Teoria da assimilação: teoria da aprendizagem exposta neste livro que
enfatiza processos de aprendizagem significativos envolvendo a subordinação e a
aprendizagem superordenada e "combinatória", a diferenciação progressiva, a
reconciliação integrativa dos conceitos e proposições, a consolidação pela
“aprendizagem através do domínio" e organização seqüencial de idéias
hierarquicamente ordenadas do "topo para baixo" na apresentação dos assuntos.
Termos transacionais: palavras (por exemplo, conjunções condicionais,
adjetivos qualificadores) que tornam possível a justaposição e a combinação
mais eficiente de diferentes abstrações relacionáveis em proposições
potencialmente significativas e sua relação subseqüente a idéias estabelecidas
na estrutura cognitiva. Principal de terminante da transição do funcionamento
concreto para o abstrato, junto a (I) uma massa crítica de abstrações na
estrutura cognitiva e (2) experiência suficiente para compreender e manipular
idéias significativamente expressas com o benefício de apoios concreto-empíricos
de maneira que estes apoios mais tarde não sejam necessários para tais
processos.
ANEXO
(O corpus)
Revista Eletrônica do Senac São Paulo
Revista Eletrônica do Senac São Paulo (publicações de dezembro de 2005)
1) 22/12/2005 Senac São José do Rio Preto comemora bons resultados de voluntariado em
2005
2) 22/12/2005 Senac Jaú obtém reconhecimento para ministrar cursos da Conectiva
3) 22/12/2005 Senac Franca finaliza curso de Lazer e Recreação ministrado no Bairro Rural
da Lage
4) 22/12/2005 Senac Presidente Prudente forma turma do curso Técnico em Design de
Interiores
5) 22/12/2005 Senac Taubaté apresenta “Casa Aberta 2005”
6) 22/12/2005 Senac São José dos Campos dá continuidade a ciclo de palestras
7) 22/12/2005 Projeto de arte urbana revitaliza áreas degradadas de São Paulo
8) 21/12/2005 Senac Lapa Tito realiza exposição “Design à Mesa”
9) 21/12/2005 Senac Guarulhos apresenta “Estilo e Cores: A Melhor Idade”
10) 21/12/2005 Turma de hotelaria do Senac Santos realiza jantar caribenho no
encerramento do curso
11) 21/12/2005 Senac Franca participa da IV Edição do Senabraille
12) 20/12/2005 Senac Consolação divulga datas de palestras "Hand's On" para o início de
2006
13) 20/12/2005 Dançarino Celso Gazú realiza apresentação no Senac Santo André
14) 20/12/2005 Alunos do Senac Jaú apresentam programa ao vivo em rádio da cidade
15) 20/12/2005 Alunas do Técnico em Secretariado do Senac Jaú apresentam um inusitado
projeto de conclusão de curso
16) 20/12/2005 Senac Limeira forma nova turma de jovens do PET
17) 20/12/2005 Senac Consolação abre inscrições para o curso Técnico de Informática
18) 20/12/2005 Senac Franca recebe selo "Escola Solidária 2005"
19) 20/12/2005 Senac Jaú forma nova turma do PET
20) 20/12/2005 Alunos de Moda e Estilo do Senac Piracicaba criam uniformes para Unimed
Piracicaba
21) 20/12/2005 Senac São José do Rio Preto recebe selo "Escola Solidária 2005"
22) 20/12/2005 Alunos de Massoterapia do Senac São José do Rio Preto fazem aulas de “Lian
Gong”
23) 20/12/2005 Oficina mostra conceitos de física aplicados à radiologia no Senac Tiradentes
24) 20/12/2005 Senac Tiradentes promove oficina "Bases Físicas da Mamografia"
25) 20/12/2005 Senac Consolação promove "Ciclo de Palestras sobre Educação"
26) 20/12/2005 Oficina discute aspectos de radiologia médica no Senac Tiradentes
27) 20/12/2005 Área de Design de Interiores cresce em Ribeirão Preto
28) 20/12/2005 Senac Vila Prudente promove a palestra "Relacionamento Interpessoal e
Sucesso Profissional"
29) 20/12/2005 Palestra aborda entrevista de emprego no Senac Vila Prudente
30) 20/12/2005 Senac Consolação dá descontos para cursos de idiomas e informática
31) 20/12/2005 Senac Lapa Scipião inova com o curso “Musical para Teatro”
32) 20/12/2005 Coral Nova Mensagem emociona o público em apresentação no Senac Santo
André
33) 20/12/2005 Senac São José do Rio Preto é sede de reunião do Pólo Tecnológico
34) 20/12/2005 Senac São João da Boa Vista ganha iluminação de Natal
35) 20/12/2005 Senac Franca realiza doações em prática de responsabilidade social
36) 20/12/2005 Senac Jaboticabal forma primeira turma do PET
37) 20/12/2005 Senac Consolação oferece aulas demonstrativas na área de idiomas em 2006
38) 20/12/2005 Senac Limeira forma mais uma turma do Programa Educação para o Trabalho
(PET)
39) 20/12/2005 Senac Penha expõe ceia de Natal em shopping center
40) 19/12/2005 "Senabraille" discute inclusão social de deficientes visuais em São Paulo
41) 19/12/2005 Senac Guarulhos promove palestra “Orientações Sobre os Pés Diabéticos”
42) 19/12/2005 Senac Jaboticabal promove Feira de Troca de Livros
43) 19/12/2005 Seminário internacional no Senac Consolação apresenta resultados de
pesquisa sobre adolescentes
44) 19/12/2005 Senac Penha desenvolve atividades de Ecoeficiência com alunos do PET
45) 19/12/2005 Senac Penha promove workshop de montagem de bijuterias
46) 19/12/2005 Senac Penha promove palestras sobre "Acessórios de Moda"
47) 19/12/2005 Centro Universitário Senac abre processo seletivo para docentes doutores
48) 16/12/2005 Envio de trabalhos para a "III Conferência AMFORHT para América Latina"
serão aceitos de 10 de janeiro a 24 de fevereiro
49) 16/12/2005 Projeto de estudantes do Senac Bauru se classifica em concurso de móveis
50) 16/12/2005 Hotéis Senac oferecem programação diferenciada nas férias
51) 16/12/2005 Senac Guarulhos apresenta calendário de palestras sobre Alimentação
52) 15/12/2005 Inscrição para processos de transferência acontecem durante o mês de
janeiro
53) 15/12/2005 Senac Santo André apresenta “Dançando com Celso Gazú”
54) 15/12/2005 Senac Guarulhos apresenta calendário de palestras de Administração e
Negócios
55) 14/12/2005 Oficina mostra como ajustar armações de óculos no Senac Tiradentes
56) 14/12/2005 Senac Tiradentes realiza "Oficina de Lensometria"
57) 14/12/2005 Senac Penha promove Ciclo de Palestras sobre Terceiro Setor
58) 14/12/2005 "Mostra Cultural Corpo em Movimento" leva teatro e dança ao Senac Santos
59) 14/12/2005 Senac Guarulhos realiza “Um chá entre Amigos”
60) 14/12/2005 Senac Marília doa alimentos para o Natal de comunidades carentes
61) 14/12/2005 Senac Araraquara forma nova turma do Programa de Educação para o
Trabalho
62) 14/12/2005 Senac São João Vista realiza workshop "Cortes e Colorimentria"
63) 13/12/2005 Senac Jaboticabal comemora três anos com discussão sobre inclusão social
64) 13/12/2005 Docente de informática do Senac Bebedouro recebe certificação CISCO
65) 13/12/2005 Senac Itapira realiza encerramento das aulas da 1ª turma do Técnico em
Logística
66) 13/12/2005 Alunos do Senac Santo Amaro desenvolvem campanha publicitária da
Prefeitura
67) 13/12/2005 Senac Santo André discute em palestra “Tratamento de Resíduos Industriais”
68) 12/12/2005 Projeto "Conexões Senac de Empreendedorismo e Inovação" revela talentos e
agrega conhecimentos aos alunos do Centro Universitário Senac
69) 12/12/2005 Coral Nova Mensagem se apresenta no Senac Santo André
70) 12/12/2005 Abertas as inscrições para o Programa Universidade Para Todos (ProUni)
71) 09/12/2005 Coquetéis à base de cachaça são tema de workshop no Senac Taubaté
72) 09/12/2005 Evento no Senac Taubaté ensina como preparar um delicioso chá da tarde
73) 09/12/2005 "Workshop Receitas para Congelar" acontece em fevereiro no Senac Taubaté
74) 09/12/2005 Workshop no Senac Taubaté ensina a preparar diversos tipos de pães
75) 09/12/2005 Senac Marília estimula preservação ambiental
76) 09/12/2005 Senac Guaratinguetá promove palestras informativas sobre cursos técnicos
77) 09/12/2005 Senac Lapa Tito promove encontro de Qualidade de Software
78) 09/12/2005 Senac Guaratinguetá promove “Casa Aberta”
79) 09/12/2005 Senac Osasco apresenta exposição de quadros “Inclinação, Composição e
Revisão”
80) 09/12/2005 Senac Jaboticabal forma primeira turma do PET
81) 08/12/2005 Senac Marília apresenta palestra sobre competência empresarial
82) 08/12/2005 Senac São João da Boa Vista apresenta "1ª Mostra de Pintura em Arte Sacra"
83) 08/12/2005 Senac Guaratinguetá recebe a exposição itinerante "Carroceiros"
84) 08/12/2005 Prefeito visita alunos do Programa Jornada Ampliada do Senac São João da
Boa Vista
85) 08/12/2005 Senac Presidente Prudente realiza “1º Encontro Empresarial”
86) 08/12/2005 Senac Catanduva realiza "3ª Semana de Gestão Empresarial"
87) 08/12/2005 Projeto promove desenvolvimento na periferia de Catanduva
88) 08/12/2005 Senac Guarulhos realiza palestras gratuitas na área administração e negócios
89) 08/12/2005 Aluna de Visagismo do Senac Lapa Faustolo se destaca na profissão
90) 08/12/2005 Senac São Carlos é sede de evento sobre educação ambiental
91) 08/12/2005 Estudantes do Senac Jundiaí desenvolvem sistemas para instituições
92) 07/12/2005 Senac São Carlos e Fundação Educacional renovam parceria para oficinas
93) 07/12/2005 Exposição no Senac Jundiaí apresenta decoração de Natal e Ano Novo
94) 07/12/2005 Senac Santo André realiza palestra sobre sustentabilidade
95) 07/12/2005 Senac Presidente Prudente realiza a mostra “Senac Design”
96) 07/12/2005 Senac Marília promove “1º Encontro Infantil de Prevenção de Acidentes
Domésticos”
97) 06/12/2005 Senac Guarulhos apresenta desfile “Moda e Estilo: A Melhor Idade”
98) 06/12/2005 Senac Guarulhos realiza palestra sobre dicas de auto-maquilagem
99) 06/12/2005 Senac Guarulhos promove palestra "Cirurgia Plástica e Drenagem Linfática"
100) 06/12/2005 Senac Guarulhos apresenta benefícios da Aloe Vera em palestra
101) 06/12/2005 Aprenda a fazer tratamentos corporais no Senac Guarulhos
102) 06/12/2005 Senac Guarulhos promove palestra "Escolha e utilização de cosméticos"
103) 06/12/2005 Palestra no Senac Guarulhos ensina como cuidar da pele
104) 06/12/2005 Senac Barretos comemora 15º aniversário com coquetel e retrospectiva de
fotos
105) 06/12/2005 Senac Guarulhos realiza oficina “Customização do Jeans”
106) 02/12/2005 Confira a lista dos aprovados no Mestrado em Moda, Cultura e Arte
107) 02/12/2005 Encontro no Senac Francisco Matarazzo debate ecoturismo responsável
108) 02/12/2005 Senac Mogi Guaçu participa do “1º Circuito Cidadão”
109) 02/12/2005 Balão do Senac chega ao Senac Franca no dia do aniversário da cidade
110) 02/12/2005 Palestra "Marketing Experience em Eventos" é um sucesso no Senac Santo
André
111) 02/12/2005 Senac Osasco apresenta a comédia “Um Trem Caipira”
112) 02/12/2005 Senac Itapira encerra em novembro o Programa Educação para o Trabalho
113) 02/12/2005 Senac Itapira transmite Teleconferência sobre a Dengue
114) 02/12/2005 Deficiente é destaque de dedicação no curso de Locução do Senac Araçatuba
115) 02/12/2005 Senac São Paulo é reconhecido como Empresa Amiga da Criança
116) 02/12/2005 Núcleo Senac de Itu promove palestra sobre vinhos portugueses
117) 02/12/2005 Núcleo Senac de Itu apresenta palestra com dicas de maquilagem
118) 02/12/2005 Núcleo Senac Itu lança dois cursos técnicos para 2006
119) 02/12/2005 Senac Jaú realiza último encontro 2005 do grupo Redes Sociais
22/12/2005 17h
Senac São José do Rio Preto comemora bons resultados de voluntariado em 2005
Equipe Voluntária da unidade do Senac
de São José do Rio Preto
Voluntários desenvolvendo atividades
recreativas com as crianças do bairro
Marisa Cristina
Durante o ano de 2005, o Senac de Rio Preto reuniu docentes,
funcionários e alunos com o objetivo de sensibilizar a todos
com o Voluntariado Corporativo. As diversas ações
beneficiaram entidades da região, principalmente com a
arrecadação de donativos.
Na Semana do Voluntariado, foi feito um levantamento junto
ao Asilo Engenheiro Schmidt que cuida de idosos e foi
constatado que a maior necessidade era de leite, e através de
uma campanha interna foram doados 350 litros de leite a esta
instituição.
Outra ação de grande destaque foi no bairro Marisa Cristina,
localizado na Zona Norte de São José do Rio Preto. O bairro foi
detectado pelas Organizações Sociais como sendo de grande
exclusão social por possuir um alto índice de desemprego e
analfabetismo, condições precárias de moradia. Além disso,
escola e transporte público são escassos na região.
Com base nas visitas e reuniões com moradores e a líder
comunitária, foram obtidas informações para que os
representantes do voluntariado pudessem estabelecer ações a
serem desenvolvidas no bairro.
A partir daí, foi criada a campanha “Final de Ano Feliz”, onde
com a colaboração de funcionários, fornecedores, alunos e
algumas empresas parceiras do Senac, foram arrecadadas 89
cestas básicas e 160 brinquedos contemplando todas as
crianças de 0 a 17 anos da comunidade.
A distribuição foi feita com grande festa no dia 17 de
dezembro. Voluntários de animação infantil desenvolveram
atividades recreativas com as crianças. Houve também
distribuição de refrigerante, cachorro-quente, algodão-doce e
panetones, e sorteio de produtos cosméticos doados para as
mães do bairro.
Para 2006 fica a expectativa de que as ações continuem.
Pensando nisso, o Senac Rio Preto já se prepara para dar
continuidade ao trabalho voluntário no bairro Marisa Cristina e
em outras comunidades necessitadas.
22/12/2005 16h46min
Senac Jaú obtém reconhecimento para ministrar cursos da Conectiva
Rodrigo Akai
No mês de dezembro, o Senac Jaú foi reconhecido como um
“Training Partner” da
Conectiva, a maior empresa em serviços
Linux na América Latina. A qualificação permite à instituição de
ensino realizar treinamentos e cursos oficiais da companhia,
incluindo programas específicos de certificação em administração
de redes e sistemas.
Para obter este reconhecimento, a escola investiu na qualificação
do seu corpo docente. Desde abril, o professor de informática
Rodrigo Akai vem realizando treinamentos na Conectiva. Em
novembro, ele passou nos testes realizados pela empresa e obteve
a certificação Mandriva Conectiva PRO Certified Linux Instructor.
Dessa forma, Akai foi autorizado a trabalhar como instrutor dos
programas de certificação System Administrator e Network
Administrator.
Para ver o portfólio de cursos com inscrições abertas na unidade,
clique aqui.
22/12/2005 16h41min
Senac Franca finaliza curso de Lazer e Recreação ministrado no Bairro Rural da Lage
Adriana Domenciano Costa, coordenadora
do curso; o professor Carlos Roberto
Coelho; a aluna Karina e o docente
Homero Domenciano
O Senac Franca encerrou, no dia 17 de dezembro, o curso de
Lazer e Recreação ministrado no Bairro Rural da Lage, região
pertencente a Furnas, no sul de Minas Gerais, próximo da Usina
Mascarenhas de Moraes. Com carga horário de 140 horas, o curso
teve um resultado bastante positivo entre os participantes.
Coordenado pela docente Adriana Domenciano Costa, o
programa fez parte do Projeto Mão Amiga, desenvolvido pelos
funcionários da Usina Mascarenhas de Moraes, pertencente à
Furnas. O projeto surgiu da necessidade dos moradores da região,
localizada a distância de 7 km da usina, que sofrem com a falta de
recursos básicos. A maioria deles presta serviços domésticos ou
terceirizados a alguns funcionários da própria usina e essas
atividades não têm conseguido gerar renda suficiente para eles.
Como o Bairro Rural da Lage está inserido em uma região
turística, com inúmeros hotéis-fazenda e clubes aquáticos, que
demandam mão-de-obra especializada em serviços de hotelaria,
turismo e lazer, o Senac Franca, para atender as necessidades do
projeto, desenvolveu o curso de Lazer e Recreação ministrado na
própria região, com carga horária de 140 horas.
Segundo a visão da coordenadora Adriana, que ministrou o curso,
muito mais que qualificar pessoas, o que valeu a pena foi
acompanhar o desenvolvimento pessoal dos participantes,
sentindo a gratificação de ver o conhecimento transformar
positivamente as atitudes de cada um. "Mais que gratificante, foi
um pleno prazer", concluiu.
Para encerrar esse importante programa, no último dia 10 de
dezembro, foram realizadas as festividades junto a toda
comunidade da Lage, ocasião em que foram entregues os
certificados. No final de semana seguinte, foi realizado um
acampamento com os alunos, programa que faz parte da
metodologia do curso.
22/12/2005 16h25min
Senac Presidente Prudente forma turma do curso Técnico em Design de Interiores
No dia 26 de novembro, o Senac Presidente Prudente realizou a formatura de 12 alunos do
curso Técnico em Design de Interiores com um coquetel especial.
Outra grande expectativa foi em relação a mostra “Senac Design – Galeria de Ambientes”, na
qual os estudantes transformaram o projeto do módulo III em uma bela exposição, que ficou em
cartaz no Prudenshopping de 30 de novembro até 11 de dezembro.
O evento teve como objetivo divulgar o aprendizado adquirido ao longo dos dois anos de curso e
contou com a orientação dos professores Cleyber Luciano Vieira e Rosane Souza Junker Silva, e
com a supervisão da Técnica da unidade, Rita de Cássia Holanda.
Na mostra, uma área de aproximadamente 160 metros quadrados foi transformada em quatro
ambientes: Salão de Chá, Salão de Cinema, Lounge e Sala de Relaxamento. Os locais ficam
abertos para visitação das 10 às 22 horas.
Esse tipo de trabalho teve início em 1997 e foi denominado de “CriandoCasa”, pois tinha como
foco os projetos voltados para residências. A partir de 2003, a mostra passou a focar também os
projetos comerciais, e em 2005 recebeu o atual nome.
22/12/2005 13h20min
Senac Taubaté apresenta “Casa Aberta 2005”
No dia 3 de dezembro, o Senac Taubaté promoveu o evento “Casa Aberta 2005”. O evento
ofereceu gratuitamente ao público diversas atividades.
A programação contou com apresentações teatrais, oficinas de informática e fotografia, aulas
práticas de culinária e nutrição, atendimentos na área de saúde, administração e negócios.
Um belo painel de fotografias e uma exposição de objetos relembraram também as ações
voluntárias executadas por alunos e funcionários da unidade ao longo do ano.
No evento, a instituição abre suas portas para que os interessados, em especial estudantes do
ensino médio, conheçam a estrutura e possibilidade de qualificação profissional oferecidas na
unidade.
22/12/2005 10h20min
Senac São José dos Campos dá continuidade a ciclo de palestras
Dos dias 18 a 27 de janeiro, o Senac São José dos Campos apresenta uma série de palestras
explicativas sobre cursos técnicos para 2006. A proposta é explicar as particularidades do
mercado de trabalho e auxiliar os jovens na escolha da carreira. A entrada é franca.
As apresentação também trarão informações sobre as áreas, desafios, responsabilidades na
profissão, perfil dos profissionais, entre outros temas. Além disso, serão apresentadas
orientações sobre os cursos, conteúdos desenvolvidos, programação e o participante poderá
esclarecer possíveis dúvidas.
Para outras informações, o interessado pode enviar e-mail para
telefone (12) 3929-2300.
Programação
18 de janeiro
Palestra: Técnico em Segurança do Trabalho, às 18 horas
Palestra: Técnico Ambiental, às 20 horas
19 de janeiro
Palestra: Técnico em Nutrição e Dietética, às 18 horas
Palestra: Técnico em Hotelaria, às 20 horas
20 de janeiro
Palestra: Técnico em Estética, às 19 horas
23 de janeiro
Palestra: Técnico em Gestão Empresarial, às 18 horas
Palestra: Técnico em Logística, às 20 horas
24 de janeiro
Palestra: Técnico em Informática, às 19 horas
25 de janeiro
Palestra: Moda e Estilo, às 18 horas
Palestra: Técnico em Design, às 20 horas
26 de janeiro
Palestra: Técnico em Enfermagem do trabalho, às 19 horas
27 de janeiro
Palestra: Técnico em Enfermagem, às 19 horas
Evento: Ciclo de Palestras sobre Cursos Técnicos
Quando: 18 até 27 de janeiro de 2006
Onde: Senac São José dos Campos
Rua Saigiro Nakamura, 400
São José dos Campos – SP
Quanto: entrada franca
Informações: (12) 3929-2300 ou pelo e-mail
22/12/2005 10h08min
Projeto de arte urbana revitaliza áreas degradadas de São Paulo
Orientados pelo artista plástico Rui
Amaral, alunos pintam um painel
colorido na Estação Lapa, da CPTM
Projeto também foi desenvolvido em
diversos outros pontos do município
de São Paulo
Recuperar áreas urbanas degradadas em ações de intervenção
artística. Essa é proposta da Oficina de Graffiti, realizada pelo
Senac São Paulo e pelo artista plástico Rui Amaral. Além de
ensinar técnicas de desenho com tinta e spray, o curso visa
envolver os participantes na transformação visual da paisagem
paulistana. Na última edição da oficina, realizada entre os
meses de novembro e dezembro, os alunos elaboraram um
painel na plataforma da Estação Lapa, da Companhia Paulista de
Trens Metropolitanos (CPTM).
Desde 2004, o Senac vem desenvolvendo iniciativas desta
natureza na capital paulista. Pelo projeto, os alunos da oficina já
pintaram a fachada de bibliotecas e hospitais públicos, além de
revitalizar áreas da favela do Jaguaré. A última atividade,
desenvolvida na plataforma de trem, contou com o apoio das
empresas Suvinil, Pincéis Tigre, CPTM, Gorila Filmes e da
produtora de cinema Christiano Metri e Bruno Arneiro. Os muros
cinzentos da estação foram pintados com desenhos e
mensagens de educação e cidadania.
A degradação ambiental urbana incomoda a todos. Esse projeto
é uma chance de sensibilizar a sociedade sobre a importância de
utilizar a arte nos espaços públicos e privados”, afirma Rui
Amaral. Formado em artes plásticas pela FAAP, ele trabalha com
grafitagem desde a década de 1980. Hoje, possui obras no
acervo permanente do Masp (Museu de Arte de São Paulo) e
assina um painel de mil metros quadrados na avenida Paulista,
tombado pelo Patrimônio Histórico do Município.
Oficina de Graffiti é um curso livre, no qual o participante
aprende sobre noções de arte urbana e amplia seus
conhecimentos ao desenvolver murais artísticos, registrando o
processo de criação e o resultado das ações promovidas.
Adquire também um novo olhar para o meio urbano,
contribuindo com uma experiência prática de transformação da
paisagem da cidade. Para obter mais informações sobre o
programa,
clique aqui.
21/12/2005 14h27min
Senac Lapa Tito realiza exposição “Design à Mesa”
A exposição é composta por 10 mesas
A mostra visa apresentar a interação
do homem com os rituais
O Senac Lapa Tito promove a exposição “Design à Mesa: Um relato
sócio-cultural da comensalidade”, mostra na qual será apresentada a
relação dos rituais e situações de interação do homem com a mesa e
o momento de alimentação.
Comensal é aquele que está à mesa, portanto, quando se fala em
comensalidade, pode-se incluir os inúmeros elementos presentes nas
relações que os homens estabelecem com a mesa, entendida na
mostra no seu sentido mais amplo, como artefato material e espaço
de sociabilidade.
O objetivo é refletir sobre o design à mesa, que pode servir como
veículo interessante para revelar um pouco das escolhas humanas em
determinados tempos e espaços. A maneira como a mesa é posta, seu
design e composição, não são meramente uma questão de estética.
Os utensílios, seus formatos, tamanhos e materiais estão
profundamente impregnados da história do lugar e da época na qual
se acham inseridos. O mesmo se pode dizer da maneira como os
utensílios são utilizados e das escolhas alimentares a eles associadas.
A exposição é composta por 10 mesas. Alguns temas, apesar
ultrapassam a linha do tempo e possuem características comuns que
sobrevivem até os dias atuais. É o caso da
mesa de shabat judaica, de
caráter ritual e religioso; das coloridas mesas indiana e marroquina;
da milenar mesa japonesa e da simplicidade da mesa do Brasil rural.
Outros temas, por sua vez, têm como objetivo oferecer um retrato
mais fugaz de um determinado momento do tempo. É o caso do
symposium grego, dos banquetes romano e medieval e da mesa fina
e requintada da França moderna.
A mostra é gratuita e está em cartaz até o dia 24 de fevereiro de
2006. Mais informações pelo telefone (11) 3662-2152.
Evento: exposição "Design à Mesa: Um relato sócio-cultural da
comensalidade”
Quando: de 6 até 24 de fevereiro de 2006
Onde: Senac Lapa Tito
Rua Tito, 54 - Vila Romana São Paulo - SP
Quanto: entrada franca
Informações: (11) 3868-6900 ou pelo e-mail
lapati[email protected]enac.br
21/12/2005 12h08min
Senac Guarulhos apresenta “Estilo e Cores: A Melhor Idade”
Evento reuniu aproximadamente 70
pessoas
No dia 15 de dezembro, o Senac Guarulhos realizou no Lago Lounge
Café o desfile “Estilo e Cores: A Melhor Idade”, evento que
comemora a finalização do curso de maquiladores.
Durante a apresentação, os alunos puderam mostrar aos convidados
e familiares todas as técnicas de valorização do rosto que
aprenderam ao longo das aulas em modelos da terceira idade. Cerca
de 70 pessoas estiveram presentes.
Todo o projeto contou com a supervisão da docente responsável
Wanda Pavanello e da docente coordenadora Tatiana Desiderá, e ao
final da apresentação, os alunos receberam o certificado do curso. O
desfile contou também com o apoio da Christien Bijuterias.
21/12/2005 11h57min
Turma de hotelaria do Senac Santos realiza jantar caribenho no encerramento do
curso
Durante o evento, os alunos se
dividiram entre a cozinha e o serviço
às mesas
Os formandos do curso Técnico em Hotelaria, do Senac Santos,
elaboraram um cardápio caribenho para o jantar de encerramento
do programa. Realizado no último dia 13 de dezembro o evento foi
coordenado pelo professor e chefe de cozinha Marcos Miranda e
reuniu aproximadamente 50 convidados nas dependências do
Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Lava-
rápidos e Estacionamentos de Santos e Região (Resan).
De entrada, foi servida uma salada de frutos do mar com frutas.
Depois, os convidados puderam apreciar o arroz de coco com
manga grelhada e filé de frango também grelhado ao molho de
manga, um purê tricolor, alho porró na manteiga, medalhão de filé
mingon com molho diablo (apimentado), seguidos de uma deliciosa
sobremesa de creme papaya. O drink servido na ocasião foi o
Cocoloco, que tem como base água e leite de coco com rum.
Com empenho e dedicação, os alunos se dividiram entre a cozinha e
o serviço às mesas. No jantar, estiveram presentes: José Carlos
Hernandes, presidente do Resan; Alberto Weberman, presidente do
Sindicato do Comércio Varejista de Santos; Lucia Helena Reis
Siqueira, gerente do Senac Santos, e Cristina Ventura, técnica de
desenvolvimento profissional da unidade.
21/12/2005 11h54min
Senac Franca participa da IV Edição do Senabraille
O Centro Universitário Senac abrigou, de 30 de novembro a 3 de dezembro, a IV edição do
“Senabraille – Seminário Nacional de Bibliotecas Braille”. O evento é voltado para a discussão
de temas relacionados ao acesso dos deficientes visuais à informação. Assim, pesquisadores e
profissionais da área de biblioteconomia fizeram uma ampla investigação quanto ao papel da
escola, a função das empresas e as iniciativas do governo e das instituições de apoio.
Funcionários de várias unidades estiveram presentes, e entre eles, a encarregada da Bliblioteca
do Senac Franca, Solange Dias Cechi. Para ela, o evento foi muito rico em informações sobre
legislação e adequação ambiental concernentes aos portadores de deficiência visual.
Outro ponto abordado foi a alta tecnologia dos equipamentos e softwares que existem no
mercado para atender os espaços braille.
Pensando nessas necessidades, em breve estará disponível na Biblioteca da unidade Franca a
obra de Nuno Cobra "A semente da vitória", em braille, cedida pela Editora Senac São Paulo.
Inclusive, o autor foi um dos presentes no evento autografando os livros.
Já estão disponíveis também nove obras em livro falado, incluindo entre elas uma coleção de
Harry Potter e a obra Onze Minutos, de Paulo Coelho, cedidas pela Fundação Dorina Nowill Para
Cegos. O evento acontece em parceria com a Fundação Force da Holanda e o Conselho
Regional de Bibliotecomia da 8ª Região.
20/12/2005 18h31min
Senac Consolação divulga datas de palestras "Hand's On" para o início de 2006
O Senac Consolação dá início à programação das oficinas "Hand's On". Os eventos
apresentam ao participante, de forma práticas, as ferramentas específicas de diversas áreas
de informática. O objetivo é orientar os participantes na escolha do curso de informática
mais adequado às suas expectativas.
Todas as oficinas são gratuitas e ministradas pela equipe de professores do Senac,
utilizando softwares e laboratórios específicos. O público também poderá tirar suas dúvidas
relacionadas à profissão e tomar a decisão certa na hora de investir na sua carreira.
Atenção: vagas esgotadas.
Confira abaixo as datas das oficinas:
14 de fevereiro, das 19h30 às 22h30
Configuração e Plotagem CAD
Palestrante a definir
13 de fevereiro, das 19h30 às 22h30
Pintura Digital - Desvendando o Painter
Com Antonio Carlos Lara, especialista na área com mais de 10 anos de experiência.
7 de fevereiro, das 19,30 às 21h30
Restauração de imagens digitais- Tec. Remoção de riscos, rasgos e olhos
vermelhos
Com Antonio Carlos Lara, especialista na área com mais de 10 anos de experiência.
1º de fevereiro, das 9 às 11 horas
Criando texturas/materiais para aplicação 3DS Max/AutoCAD
Com Anaxandro Moretto Fernandes, designer de produto que atua no mercado há mais de 8
anos.
31 de janeiro, das 19h30 às 22h30
Ilustração Digital - Tecnicas de vetorização
Com Rubens Aparecido de Campos, docente do Senac, publicitário com experiência de
trabalho em editoras e agências de propaganda.
18 de janeiro, das 19h30 às 22h30
Acesso a Servidores Web Microsoft e Linux utilizando roteadores Cisco
Com Flavio Shiniti r Marcio Nalim docentes e coordenadores de CISCO certificados CCNA,
CCAI e MCSA; e Thais Roland especialista em Linux, que atua há mais de 5 anos na área.
16 de janeiro, das 19h30 às 22h30
Aprendendo e Aplicando Regras para montagem de um computador
Com Maurício Schorsch, docente e coordenador de Hardware no Senac. Atua na área há
mais de 8 anos.
16 de janeiro, das 19h30 às 22h30
Como manipular imagens de câmeras digitais - Resolução, transferência de
arquivos e modo RAW
Com Marcio Murilo Madeira, docente e coordenador do Senac, fotógrafo com mais de 10
anos de experiência.
13 de janeiro, das 19h30 às 22h30
Captura e edição de vídeo digital
Com Fabiana Veiga Guerra, designer com experiência em edição e vídeo e criação de DVDs.
Evento: ciclo de oficinas "Hand's On"
Quando: até 29 de março de 2005
Onde: Senac Consolação
Laboratório de Informática - 1º Andar
Rua Dr. Vila Nova, 228 - Térreo
Quanto: entrada franca / VAGAS ESGOTADAS
Inscrições:
[email protected]ac.br ou pelo telefone 3236-2050
20/12/2005 17h
Dançarino Celso Gazú realiza apresentação no Senac Santo André
Celso Gazú
No dia 15 de dezembro, o dançarino e professor Celso Gazú realizou
uma apresentação gratuita de vários estilos de dança de salão no
Senac Santo André. Acompanhado de dois dos seus alunos, Gazú
ensinou aos participantes os passos básicos de forró, samba de
gafieira e bolero. Cerca de 45 pessoas prestigiaram o evento.
Gazú é dançarino desde 18 anos e iniciou a arte da dança com a
modalidade clássica. Foi parceiro de trabalho do famoso dançarino
Carlinhos de Jesus, além de realizar trabalhos na sua escola, com
pessoas carentes, tornando-os monitores e proporcionando-lhes
oportunidade de trabalho.
20/12/2005 16h56min
Alunos do Senac Jaú apresentam programa ao vivo em rádio da cidade
Alunos durante apresentação
Os alunos do Senac Jaú finalizam curso de Radialista - Setor
Locução, com a apresentação de seus projetos ao vivo pela Rádio
Piratininga de Jaú, no último dia 13 de dezembro. Foram diversos
programas de rádio, previamente apresentados na unidade.
A qualidade dos projetos surpreendeu as pessoas que
acompanharam as apresentações pela forma como foram
concebidos. Textos comerciais, programas humorísticos,
jornalísticos, e esportivos, fizeram parte da etapa de conclusão
do curso apresentada pelos 20 alunos formandos.
Uma das aluna já foi contratada está atuando em uma rádio
local, e outros receberam convites para iniciar período de testes
na mesma emissora.
20/12/2005 16h49min
Alunas do Técnico em Secretariado do Senac Jaú apresentam um inusitado projeto
de conclusão de curso
Enfermeiros da Alegria durante
apresentação
No último dia 14 de dezembro, as alunas do curso Técnico em
Secretariado do Senac Jaú apresentaram seu projeto de
conclusão de curso e animaram o público presente. Isso porque
elas promoveram uma palestra com Márcia Maria Shirley Boletti
Pengo, funcionária do Hospital Amaral Carvalho e coordenadora
do projeto Enfermeiros da Alegria.
Razões para escolher a divulgação do trabalho dos conhecidos
“Besteirólogos” não faltaram. Além de divulgar a atuação do
grupo, enfermeiros vestidos de palhaço que visitam e
monitoram crianças hospitalizadas, levando-lhes música,
brincadeiras e intervenções artísticas, a palestra é uma
importante forma de mostrar ao público o pioneirismo do
trabalho que é exemplo de uma nova forma organizacional.
Seja na captação e administração de recursos, seja na área de
pesquisa, ou na aplicação dos conceitos de valorização da
humanização e da individualidade, a filosofia dos Enfermeiros da
Alegria, de deslocamento do foco tecnológico para o relacional,
por meio da expressão e da comunicação, é uma verdadeira
cartilha de postura que as empresas, instituições e profissionais
de todas as áreas devem conhecer e aplicar, se quiserem se
adequar às novas tendências mundiais.
20/12/2005 16h40min
Senac Limeira forma nova turma de jovens do PET
Estiveram presentes professores e
autoridades locais
No dia 7 de dezembro, o Senac Limeira formou mais 140 alunos do
Programa Educação para o Trabalho (PET). O programa foi
resultado da parceria entre a unidade com o Centro de Promoção
Social Municipal (Ceprosom) e o Conselho Municipal dos Direitos da
Criança e do Adolescente (CMDCA).
A formatura aconteceu no salão social do Gran São João e
estiveram presentes vários professores, alunos e familiares dos
formandos, além da Primeira-Dama da Ceprosom, Constância
Felix.
Estatísticas realizadas durante o ano mostraram que 50 alunos
conseguiram uma colocação profissional antes mesmo da
finalização do último módulo do curso, isto é, um resultado
bastante significativo. A unidade Limeira iniciou as atividades do
programa em 1997 e já beneficiou cerca de 480 jovens da região.
O PROGRAMA
O Programa Educação para o Trabalho (PET) surgiu como resposta
à demanda social observada no país por melhor qualificação dos
jovens. Ele foi desenvolvido para oferecer aos adolescentes com
idade entre 14 e 18 anos conhecimentos para ingressarem e
permanecerem ativos no mercado de trabalho, além de promover
atividades educativas e recreativas.
Ao longo do programa, os alunos aprendem conceitos sobre saúde
na coletividade, informática, alimentação e nutrição, técnicas de
arquivo e protocolo,
introdução ao direito, recepção e atendimento
a clientes, contabilidade para não contadores, ética e cidadania.
Ademais, eles têm a oportunidade de colocar em prática os
conhecimentos adquiridos.
20/12/2005 16h30min
Senac Consolação abre inscrições para o curso Técnico de Informática
Até o dia 12 de janeiro, o Senac Consolação recebe inscrições para o curso Técnico de
Informática. Com início previsto para fevereiro de 2006, o curso abre turmas em dois
horários: no período matutino e noturno. Os candidatos devem estar cursando, no
mínimo, a 2ª série do Ensino Médio e ter conhecimentos básicos de Windows, editor de
texto e planilha eletrônica.
O processo seletivo é composto por uma prova teórica, envolvendo noções básicas de
informática, raciocínio lógico, matemática e redação. A avaliação será realizada no dia
14 de janeiro, das 9 às 14 horas. A taxa para realizar o teste custa R$ 10,00. Mais
informações pelo telefone (11) 3236-2050.
Técnico de Informática é um curso profissionalizante. O aluno aprende a montar e a
fazer a manutenção de microcomputadores, a instalar e configurar redes, a
desenvolver sistemas e web sites. Torna-se capacitado para atuar em diversos setores
de Tecnologia da Informação. Para conhecer a estrutura curricular e obter outras
informações sobre o curso,
clique aqui.
Evento: processo seletivo do curso Técnico de Informática
Período de inscrições: até o dia 12 de janeiro de 2006
Prova: 14 de janeiro de 2006, das 9 às 12 horas
Onde: Senac Consolação
Rua Dr. Vila Nova, 228 - 1º andar
São Paulo - SP
Quanto: a taxa de inscrição custa R$ 10,00
Informações: (11) 3236-2050
20/12/2005 16h21min
Senac Franca recebe selo "Escola Solidária 2005"
O Senac Franca recebeu, na última semana, o selo “Escola
Solidária 2005”, concedido pelo Instituto Brasil Voluntário,
também conhecido como
Faça Parte. O título é um
reconhecimento às escolas que desenvolvem programas de
voluntariado educativo, baseados em ideais de
solidariedade, cidadania e participação.
Além do certificado, o Senac Franca ganhou um CD-ROM do
Faça Parte, com informações sobre a cultura do voluntariado
e dicas de projetos inovadores que podem ser desenvolvidos
com os alunos. O material está disponível para consulta na
biblioteca da unidade.
Neste ano, foram certificadas mais de 12 mil escolas no
Brasil, entre instituições da rede pública e particular de
ensino. Apenas no Estado de São Paulo, 2.825 escolas
receberam a distinção, que tem por objetivo incentivar a
participação dos estudantes em atividades sociais
voluntárias.
O projeto “Escola Solidária” é uma iniciativa do Instituto
Faça Parte, realizado em parceria com o MEC (Ministério da
Educação), o Consed (Conselho Nacional dos Secretários
Estaduais de Educação), a Undime (União Nacional dos
Dirigentes Municipais de Educação) e a Unesco (Organização
das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura).
20/12/2005 16h13min
Senac Jaú forma nova turma do PET
24 alunos participaram da formatura
No dia 15 de dezembro, o Senac Jaú realizou a cerimônia de
formatura dos 24 alunos do Programa de Educação para o
Trabalho (PET). O evento contou com a presença de autoridades
locais, empresários, parentes e amigos.
Durante a formatura, os jovens realizaram uma retrospectiva
sobre o curso, através da narração e apresentação de vídeo,
expondo aos presentes cada passo das estações de trabalho no
período.
Vários jovens foram contratados após passarem por uma estação
de vivência em situação real de trabalho em empresas da
cidade. Uma das turmas que anualmente é oferecida pela
unidade, conta com a parceria de empresas locais que financiam
os custos de operacionalização.
O PROGRAMA
O Programa de Educação para o Trabalho (PET) é um projeto
criado pelo Senac, que visa formar adolescentes de comunidades
socialmente desfavorecidas, de 16 a 18 anos, para os desafios de
uma nova cultura de trabalho.
O programa surgiu como resposta à demanda social observada no
país por melhor qualificação dos jovens que desejavam ingressar
num mercado de trabalho cada vez mais exigente e seletivo.
20/12/2005 16h09min
Alunos de Moda e Estilo do Senac Piracicaba criam uniformes para Unimed
Piracicaba
Cada aluna vencedora foi premiada
com uma máquina de costura
Quatorze alunos do curso Moda e Estilo do Senac Piracicaba
participaram de concurso para criação dos novos uniformes dos
funcionários da Unimed Piracicaba. Foram escolhidos dois
modelos, sendo um masculino e outro feminino.
A cerimônia de premiação aconteceu na unidade dia 14 de
dezembro, às 15 horas, na qual as alunas vencedoras, Mayna
Garcia Pozzi e Chantal Blanchard, foram premiadas com uma
máquina de costura para cada uma.
"A Unimed já elaborava seus uniformes há mais de dois anos,
contudo, através do concurso, tivemos uma surpresa muito
positiva, pois a qualidade dos projetos apresentados gerou um
impasse na escolha de qual seria o melhor modelo. O desafio para
os alunos era criar modelos práticos e que possibilitassem a
alteração no visual em função da comemoração dos 35 anos da
cooperativa local.", contou a assistente comercial e responsável
pelos uniformes da cooperativa médica, Meire Yui Batocchio.
Para os alunos, o concurso foi importante pois puderam colocar em
prática, em uma situação real de trabalho, todos os conhecimentos
que adquiriram em sala de aula.
20/12/2005 16h05min
Senac São José do Rio Preto recebe selo "Escola Solidária 2005"
Na última semana, o Senac São José do Rio Preto foi contemplado
com o selo “Escola Solidária 2005”, concedido pelo Instituto Brasil
Voluntário, também conhecido como
Faça Parte. O título é um
reconhecimento às escolas que desenvolvem programas de
voluntariado educativo, baseados em ideais de solidariedade,
cidadania e participação.
Neste ano, foram certificadas mais de 12 mil escolas no Brasil,
entre instituições da rede pública e particular de ensino. Apenas no
Estado de São Paulo, 2.825 escolas receberam a distinção, que
tem por objetivo incentivar a participação dos estudantes em
atividades sociais voluntárias.
O projeto “Escola Solidária” é uma iniciativa do Instituto Faça
Parte, realizado em parceria com o MEC (Ministério da Educação),
o Consed (Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de
Educação), a Undime (União Nacional dos Dirigentes Municipais de
Educação) e a Unesco (Organização das Nações Unidas para a
Educação, Ciência e a Cultura).
20/12/2005 15h48min
Alunos de Massoterapia do Senac São José do Rio Preto fazem aulas de “Lian Gong”
Os estudantes aprendem com o curso
conscientização corporal
Na segunda fase, os estudantes
aprendem técnicas de "Lian Gong"
As atividades realizadas pelos alunos da primeira turma do
curso Técnico em Massoterapia têm mudado a rotina da nova
área de Saúde Holística do Senac São José do Rio Preto.
Os estudantes ingressaram na 2ª fase do curso que abrange a
“Saúde Integral”, desenvolvendo atividades de “Lian Gong” com
a docente Gisele Sternieri Marques. As aulas têm como objetivo
a conscientização corporal, controle da respiração, correção
postural, além de prevenção e tratamento de doenças.
Com os ensinamentos, o profissional da área aprende a sentir e
ter contato com o próprio corpo, adquirindo assim uma maior
sensibilidade para trabalhar com outro corpo. Fazem parte do
currículo também, aulas de movimento corporal bioenergético e
a própria técnica em massoterapia, tanto ocidental quanto
oriental.
As inscrições para as próximas turmas dos cursos Técnico em
Massoterapia e Técnico em Podologia estão abertas e terão
início em março de 2006. Para outras informações, o
interessado pode ligar para (17) 2139-1699 ou clicando nos
links abaixo.
Clique aqui para informações sobre o curso Técnico em
Massoterapia.
Clique aqui para informações sobre o curso Técnico em
Podologia.
20/12/2005 15h43min
Oficina mostra conceitos de física aplicados à radiologia no Senac Tiradentes
O Senac Tiradentes promove, no dia 8 de abril, a oficina “Entendendo a Física Radiológica
Através da Simulação de Phantons”. Direcionada para estudantes e profissionais da área, a
atividade será ministrada por Maria Inês Teixeira, doutora em Física Médica e professora
do curso Técnico em Radiologia. Na ocasião, a docente mostrará como transformar
conceitos de física em aplicações práticas para procedimentos de radiodiagnóstico.
O investimento para participar da atividade é de R$ 50,00. As inscrições podem ser feitas
na recepção do Senac Tiradentes. Mais informações pelo telefone (11) 3329-6200. As
vagas são limitadas.
Evento: oficina “Entendendo a Física Radiológica Através da Simulação de Phantons”
Quando: 8 de abril de 2006, das 8 às 13 horas
Onde: Senac Tiradentes
Av. Tiradentes, 822
São Paulo - SP
Quanto: R$ 50,00
Informações: (11) 3329-6200 ou pelo e-mail
20/12/2005 15h42min
Senac Tiradentes promove oficina "Bases Físicas da Mamografia"
“Bases Físicas da Mamografia” é o tema da oficina que a professora Maria Inês Teixeira
ministra no dia 11 de março, no Senac Tiradentes. Doutora em Física Médica, a
palestrante aborda aspectos relacionados à formação de imagens analógicas e digitais em
exames de mamografia. Além disso, ela apresentará fatores que podem interferir na
qualidade dessas imagens.
Direcionada para estudantes e profissionais da área de radiologia, a oficina custa R$
50,00. Os interessados podem efetuar a inscrição com antecedência no setor de
atendimento da instituição de ensino. Mais informações pelo telefone (11) 3329-6200.
Evento: oficina “Bases Físicas da Mamografia”
Quando: 11 de março de 2006, das 8 às 12 horas
Onde: Senac Tiradentes
Av. Tiradentes, 822
São Paulo - SP
Quanto: R$ 50,00
Informações: (11) 3329-6200 ou pelo e-mail
20/12/2005 15h40min
Senac Consolação promove "Ciclo de Palestras sobre Educação"
Entre os dias 20 e 23 de janeiro, o Senac Consolação realiza o “Ciclo de Palestras de
Educação”. As apresentações abordarão temas como o Programa de Enriquecimento
Instrumental (PEI), desenvolvimento de competências, inclusão de pessoas com deficiências,
uso da televisão e vídeo na sala de aula e aprendizagem organizacional.
Todos os eventos acontecem das 15 às 22 horas, com intervalo de uma hora. Para outras
informações, o interessado pode enviar e-mail para
[email protected] ou pelo telefone
(11) 3236-2050.
Programação
Palestra: Jogos e Vivência na Educação
Quando: 20 de janeiro de 2006, das 15 às 18 horas
A apresentação será ministrada por Roberto Barbosa Cursino, pós-graduado em
Psicopedagogia oela Unig, graduado em Engenharia Civil pela Universidade de Taubaté e em
Psicologia pela Faculdade Paulista/SP, com aperfeiçoamento em Terapia Corporal. A palestra
tem como objetivo repensar o ambiente escolar e a sala de aula, o que constitui em formar
professores criativos e preparados para ensinar ao estudante.
Palestra: Inclusão: como lidar com a diversidade em sala de aula
Quando: 20 de janeiro de 2006, das 19 às 22 horas
A apresentação será ministrada por Roberto Barbosa Cursino, pós-graduado em
Psicopedagogia oela Unig, graduado em Engenharia Civil pela Universidade de Taubaté e em
Psicologia pela Faculdade Paulista/SP, com aperfeiçoamento em Terapia Corporal. A palestra
tem como objetivo discutir o papel do educador no “Paradigma da Inclusão”, através da
reflexão sobre seus princípios, partindo do pressuposto de que a inclusão se constitui numa
ação da sociedade visando envolver parte desta mesma sociedade que está excluída.
Palestra: Introdução a Aprendizagem Organizacional
Quando: 23 de janeiro de 2006, das 19 às 22 horas
A apresentação será ministrada por Rosemary Juliano Longo, PhD em Transferência de
Tecnologia pela University of Sheffield, mestre em Sistemas de Informação pela Dalhousie
University e Tutora da FGV para os cursos à distância de Estratégia Empresarial e Tecnologia
da Informação. A palestra tem como meta abordar os conceitos fundamentais que propiciam a
transformação das empresas em organizações que aprendem porque reconhecem o valor da
aprendizagem continua e do aprender a aprender como fatores de sustentabilidade dos
negócios.
Evento: “Ciclo de Palestras de Educação”
Quando: de 20 até 23 de janeiro de 2006
Onde: Senac Consolação
Avenida Dr. Vila Nova, 288 – 1º andar
São Paulo / SP
Quanto: R$ 15,00
Informações: (11) 3236-2050 ou pelo e-mail
20/12/2005 15h34min
Oficina discute aspectos de radiologia médica no Senac Tiradentes
No próximo dia 11 de fevereiro, o Senac Tiradentes realiza a oficina “Entendendo Meios de
Contraste em Radiologia”, ministrada pelo professor Emerson Milton Martins de Almeida.
Fisioterapeuta e técnico em radiologia, o palestrante abordará a atuação dos meios de
contraste, substâncias capazes de melhorar a definição das imagens em exames radiológicos.
Além disso, o palestrante tratará ainda de aspectos da legislação trabalhista. A oficina custa
R$ 50,00 e as inscrições devem ser efetuadas com antecedência no setor de atendimento da
instituição de ensino. Mais informações pelo telefone (11) 3329-6200. As vagas são limitadas.
Evento: oficina “Entendendo Meios de Contraste em Radiologia”
Quando: 11 de fevereiro de 2006, das 8 às 13 horas
Onde: Senac Tiradentes
Av. Tiradentes, 822
São Paulo - SP
Quanto: R$ 50,00
Informações: (11) 3329-6200 ou pelo e-mail
20/12/2005 15h02min
Área de Design de Interiores cresce em Ribeirão Preto
Há nove anos oferecendo uma vasta programação na área de Design de Interiores, e desde
2002 o curso Técnico em Design de Interiores, o Senac Ribeirão Preto comemora o sucesso
da área, que vem crescendo cada vez mais em todo o Brasil. Isso se deve ao fato da maior
procura pelo profissional de design de interiores, já que a vida moderna alia sempre
conforto e qualidade de vida, dois preceitos básicos dessa profissão.
Segundo dados da Associação Brasileira de Design de Interiores (ABD), o setor cresceu
72% em todo o Brasil, em 2004, e teve um faturamento de R$ 20 bilhões. O setor
residencial foi responsável por mais de R$ 11 bilhões desse montante, e o comercial, em
constante crescimento, por R$ 9 bilhões. E com o crescimento vem também a maior oferta
de trabalho para os 15 mil profissionais atuantes no Brasil, segundo a ABD.
“Nas duas turmas de Técnico em Design de Interiores realizadas desde 2002, formamos
cerca de 30 designers. Em média, 70% dos concluintes de cada turma continuam atuando
na área. E cerca de 5% deles decidem cursar arquitetura”, relata Verônica Angélica Freitas
de Paula, coordenadora da área na unidade.
Em Ribeirão Preto as vagas concentram-se principalmente em escritórios de arquitetura,
lojas de decoração, como lojas de objetos e móveis de decoração, e iluminação, e também
em escritórios de desenhistas. E a formação técnica faz muita diferença na hora de
conseguir uma boa colocação profissional.
É o caso de Hélica Alioti, que concluiu o programa no Senac em dezembo de 2004. Ainda
durante o curso, foi admitida em uma loja de móveis para prestar atendimento aos clientes
e, em janeiro, começou a trabalhar em um escritório de arquitetura.“A proprietária do
escritório estava procurando um profissional de nível técnico para assessorá-la”, conta. A
técnica está animada com a área. “
É
um mercado em expansão. Hoje, as pessoas procuram
mais o designer de interiores”, avalia.
E quem ainda está estudando tem grandes expectativas em relação à profissão. A aluna do
Técnico em Design de Interiores, Sandra Barbosa Moreira, conta porque escolheu a área.
“Escolhi o design por sempre ter gostado dessa área. Considero um campo interessante,
principalmente por já trabalhar no setor (sou vendedora de cama, mesa e banho). Ao
concluir o curso, pretendo ter um emprego melhor, com profissionais especializados,
principalmente arquitetos e designers. Estou gostando bastante do curso, dos professores.
Tudo é muito rico em informações. Tenho prazer em assistir as aulas, em vir ao Senac”.
A próxima turma do Técnico em Design de Interiores do Senac Ribeirão Preto está prevista
para iniciar em 13 de fevereiro de 2006, no período matutino. Nos dias 25 de janeiro e 1º
de fevereiro serão realizadas palestras informativas gratuitas sobre o curso. Mais
informações na pelo telefone (16) 624-2900, ou na própria unidade, localizada à Avenida
Capitão Salomão, 2133.
20/12/2005 14h44min
Senac Vila Prudente promove a palestra "Relacionamento Interpessoal e Sucesso
Profissional"
No dia 14 de fevereiro, o Senac Vila Prudente promove a palestra “Relacionamento
Interpessoal e Sucesso Profissional”. O evento será ministrado pela psicóloga Rita de Cássia
Mendes Barroso.
A palestrante dará dicas importantes para se conviver em harmonia com diferentes tipos de
temperamentos e culturas, aprender a administrar as emoções e estar aberto para discutir
novas idéias, sendo elas semelhantes ou diferentes da sua própria.
Rita de Cássia é psicólogia, atua como consultora nos conteúdos de relações interpessoais,
comportamento profissional, ética e psicologia do trabalho. Desenvolve também treinamentos
em empresas dos ramos comercial, industrial e hospitalar.
A palestra é gratuita e aberta ao público. Mais informações pelo telefone (11) 272-6588.
Evento: “Relacionamento Interpessoal e Sucesso Profissional”
Quando: 14 de fevereiro de 2006, das 20 às 22 horas
Onde: Senac na Vila Prudente
Rua do Orfanato, 316
São Paulo - SP
Quanto: entrada franca
Informações: (11) 272-6588 ou pelo e-mail
20/12/2005 14h08min
Palestra aborda entrevista de emprego no Senac Vila Prudente
O Senac Vila Prudente promove, no dia 17 de janeiro, a palestra “A Entrevista no Processo
de Seleção”.O evento será ministrado pela psicóloga Rita de Cássia Mendes Barroso.
Rita é psicólogia, atua como consultora nos conteúdos de relações interpessoais,
comportamento profissional, ética e psicologia do trabalho. Desenvolve também
treinamentos em empresas dos ramos comercial, industrial e hospitalar.
A palestrante dará dicas de como se preparar para essa etapa, que pode ser decisiva na
escolha do candidato. O evento é gratuito e aberto ao público. Mais informações pelo
telefone (11) 272-6588.
Evento: “A Entrevista no Processo de Seleção”
Quando: 17 de janeiro de 2006, das 20 às 22 horas
Onde: Senac na Vila Prudente
Rua do Orfanato, 316
São Paulo - SP
Quanto: entrada franca
Informações: (11) 272-6588 ou pelo e-mail
20/12/2005 14h
Senac Consolação dá descontos para cursos de idiomas e informática
Nos meses de janeiro e fevereiro, o Senac Consolação oferece descontos promocionais em cursos de
idiomas e informática. Quem optar pela área eletrônica, pode aproveitar um desconto de 15% no
período da tarde de segunda à sexta-feira.
Já quem prefere os cursos de idiomas, o mesmo desconto é fornecido tanto no período da man
quanto no da tarde durante a semana, e no período vespertino durante os sábados.
Para outras informações e matrículas, o interessado pode enviar e-mail para
pelo telefone 3236-2050, ou pelos links abaixo.
IDIOMAS
Língua Alemã – Básico I
Língua Alemã – Básico III
Língua Alemã – Intermediário I
Língua Alemã – Intermediário III
Língua Espanhola – Básico I
Língua Espanhola – Básico II
Língua Espanhola – Intermediário I
Língua Espanhola – Intermediário II
Língua Espanhola – Avançado II
Língua Francesa – Básico I
Língua Francesa – Básico II
Língua Francesa – Básico III
Língua Inglesa – Básico I
Língua Inglesa – Básico II
Língua Inglesa – Básico III
Língua Inglesa – Intermediário I
Língua Inglesa – Intermediário III
Língua Inglesa – Intermediário Superior I
Língua Inglesa – Intermediário Superior II
Língua Inglesa – Avançado I
Língua Inglesa – Avançado III
INFORMÁTICA
Computação Gráfica
3D Studio Max – Básico
Autocad 2006 - 3D
Autocad 2006 - Básico
Autocad – Impressão e Plotagem
Autoração de DVD com Adobe Encore
Editoração eletrônica no Indesign
Editoração eletrônica no PageMaker 7.0
Formação CAD Designer
Formação Vídeo Designer
Ilustração Digital – Corel Draw
Ilustração Digital – Illustrator
Ilustração e tratamento de imagens – Corel e Photoshop
Photoshop – Técnicas Profissionais
Tratamento de Imagens – Photoshop
Vídeo digital módulo I – Adobe Premiere Pro
Vídeo digital módulo II – Adobe After Effects 5.0
Desenvolvimento de Sistemas
ASP – Sites Dinâmicos I – Essentials
ASP NET I – Essentials
PHP com MySQL I – Essentials
PHP com MySQL II – E-Commerce
Visual Basic 6 - Básico
Visual Basic .NET I – Essentials
Iniciação em informática
Access 2003 – Básico
Básico em Computação MS-Office 2003
Excel 2003 – Básico
Internet
Criação de Web Sites – HTML
Dreamweaver MX 2004
Flash Design – MX 2004
Flash Programado I – MX 2004
Flash Programado II – MX 2004 – Produção de Games
Formação Web Designer
Redes e Hardware
Administração de Sistemas Linux I
Administração de Sistemas Linux II
CCNA V3 Módulo I – Conceitos Básicos de Redes V3
CCNA V3 Módulo II – Conseitos Básicos de Roteadores e Roteamento V3
Formação CISCO – CCNA
Formação em Hardware
Formação Linux Systems Administrator
Fundamentos do Sistema Linux
Manutenção de Impressoras – Jato de Tinta
Manutenção de Microcomputador
20/12/2005 13h49min
O curso é voltado para as pessoas com interesse e gosto pelos musicais
Senac Lapa Scipião inova com o curso “Musical para Teatro
Desde agosto, o Senac Lapa Scipião tomou a iniciativa de inovar iniciando o curso “Musical
para Teatro”. Voltado para as pessoas com interesse e gosto pelos musicais, o curso
aborda técnicas vocais específicas para canto, sustentação vocal, linguagem corporal e
dança. Assim o aluno desenvolve de uma só vez técnicas de corpo, voz e interpretação.
“O diferencial é a interpretação específica para musicais, como construir um personagem
que se expressa, na maior parte do tempo, cantando e dançando”, afirma a atriz Mariza
Porto, coordenadora.
A instituição resolveu investir nessa tendência, pensando no sucesso que grandes produções
da Broadway causaram no país, levando milhares de pessoas ao teatro. Segundo Mariza, a
procura tem sido intensa, mesmo porque o Senac é um das únicas instituições do país que
oferece essa qualificação.
A trabalho final do curso fica por conta da montagem de um musical. “Os alunos têm muita
liberdade na escolha do espetáculo, o que garante criatividade e originalidade, e faz a
diferença no resultado”, afirma o ator André Toledo, que já participou das aulas.
Assim, o Senac espera contribuir para que em breve seja possível ter como meio de
entretenimento um musical com tema, personagens e músicas produzidas e
realizadas totalmente no Brasil.
Clique aqui para outras informações sobre o curso “Musical para Teatro”.
20/12/2005 13h45min
Duas funcionárias da unidade participaram do coral
Coral Nova Mensagem emociona o público em apresentação no Senac Santo André
Apresentação reuniu 50 pessoas,
entre alunos e familiares
Já repleto com o espírito do Natal, o Senac Santo André apresentou,
no dia 13 de dezembro, o Coral Nova Mensagem. O grupo é formado
por 120 vozes e atua com regência do maestro Marcelo Estevão.
Estiveram presentes 50 pessoas, incluindo alunos e familiares.
A apresentação teve como tema “Natal: Um Toque de Amor e Paz” e
levou aos visitantes mensagens de alegria e otimismo, causando
muita emoção. As funcionárias Meire Ordonez Gonzáles e Talita
Guedes de Oliveira participaram da apresentação.
O evento festejou os 51 anos de existência do Coral, que ao longo
dos anos se apresenta em shoppings, escolas e praças públicas da
região.
20/12/2005 13h35min
Senac São José do Rio Preto é sede de reunião do Pólo Tecnológico
Deputado Júlio Semenghini durante
a apresentação
Foram apresentados ao público
estágios e ações desenvolvidas pela
APETI
No dia 28 de novembro, o Senac São José do Rio Preto foi sede de
reunião do Pólo Tecnológico. O evento teve como objetivo
esclarecer detalhes do processo de credenciamento que a
Associação dos Profissionais e Empresas de Tecnologia da
Informação (APETIT) está pleiteando para ser agente da Associação
para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (SOFTEX).
A reunião contou com a apresentação do Deputado Júlio
Semenghini, que foi relator da Nova Lei de Informática (sancionada
pelo presidente Fernando Henrique Cardoso em janeiro de 2001).
Ele também é membro das Comissões Especiais do Comércio
Eletrônico, Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, e do
Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica, além de o 3º
Vice-Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito da Pirataria.
Esteve presente também o agente de desenvolvimento de Negócios
do SOFTEX Nacional, Austregésilo Gonçalves, e parceiros da
Associação dos Profissionais e Empresas de Tecnologia da
Informação (APETI).
Durante o evento, foram apresentados estágios e ações
desenvolvidas pela APETI e parceiros para consolidação do Pólo de
Tecnologia de São José do Rio Preto, dentre elas destaca-se uma
turma do curso “Formação Cisco CCNA versão 3”, desenvolvido e
oferecido pelo Senac especialmente para as empresas parceiras da
APETI.
“Foi muito importante o desenvolvimento deste curso, pois foi a
primeira turma da versão 3 na região, e para sermos referência em
tecnologia sempre temos que trabalhar com o que há de mais atual.
Isto fortalece a nossa região e garante a formação de profissionais
de ponta e isto é a essência do negócio do SENAC”, concluiu Ivam
Antonio Fernandes Chagas, técnico responsável pela área de
Tecnologia da Informação da unidade.
20/12/2005 12h37min
Senac São João da Boa Vista ganha iluminação de Natal
Prédio ganhou mais de 500
lâmpadas na decoração natalina
Desde o dia 9 de dezembro, o Senac São João da Boa Vista ganhou
iluminação natalina em grande estilo. Mais de 500 lâmpadas foram
colocadas em volta de toda unidade e são acesas no início da noite,
formando uma bela paisagem.
A decoração de natal da unidade integra o “Natal na cidade dos
Crescpúsculos”, um projeto que explora o uso de luzes, anjos,
guirlandas, árvores, papai Noel e bonecos de neve nas decorações
natalinas da cidade, com o objetivo de resgatar o espírito da época.
Durante todo o período que antecede o Natal haverá apresentações de
bandas, corais, shows musicais e de dança.
O prédio da unidade Senac, construído por Euclides da Cunha, é
considerado um dos patrimônios arquitetônico mais importantes da
região, além de ser um importante ponto turístico. Atualmente, o
prédio passa por processo de tombamento devido ao seu valor
histórico.
20/12/2005 12h33min
Crianças da Creche Ângelo Verzola reunidas para receber as latas de óleo doadas
Senac Franca realiza doações em prática de responsabilidade social
No decorrer do ano de 2005, o Grupo de Voluntariado Coorporativo do Senac
Franca realizou diversas ações beneficentes com o intuito de arrecadar donativos
para entidades assistenciais.
Entre os eventos estão a Gincana Solidária, que aconteceu entre os dias 6 e 10 de
junho com o objetivo de arrecadar alimentos não-perecíveis, material de limpeza
e higiene pessoal. A brincadeira envolveu alunos, colaboradores e funcionários e
doou uma tonelada de alimentos para as entidades Casa do Vovô, Associação dos
deficientes Físicos de Franca, Lar de Ofélia, Berçário Dona Ninda e Centro Espírita
Esperana e Fé (Nova Era).
Os alunos do curso Técnico em Massoterapia também colaboraram realizando
atendimentos ao público em troca de uma lata de óleo por pessoa. Foram
arrecadadas 73 latas, que foram doadas para as creches “
Â
ngelo Verzola” e “Fides
et Caritas”.
Além destas ações, a unidade ainda promove a campanha para cursos técnicos,
na qual a taxa de inscrição são dois sabonetes e duas caixas de creme dental.
Com esta ação, foram arrecadados 42 latas de óleo, 185 sabonetes e 195 caixas
de creme dental para a Creche Centro de Educação Infantil Espírita Veneranda.
O grupo pretende ainda beneficiar a Creche Centro de Convenção Infantil Fonte de
Luz, que atende mais de sessenta crianças, para fechar 2005 com chave de ouro.
A ações não vão parar por aí, pois o grupo pretende continuar 2006 com força
total.
20/12/2005 12h31min
Evento formou os 27 jovens da primeira turma do PET
Senac Jaboticabal forma primeira turma do PET
A Coordenadora do PET, Isabelle
Augusto Zuchi, discursa durante a
formatura
No dia 10 de dezembro, os 27 participantes da primeira turma do
Programa de Educação para o Trabalho (PET) do Senac Jaboticabal
receberam o certificado de conclusão e foram apresentados a
representantes do comércio da região.
Os estudantes foram capacitados gratuitamente durante seis meses
com uma metodologia diferenciada, que visa reforçar valores,
princípios e atributos exigidos no mercado de trabalho.
“A intenção era desenvolver uma postura diferenciada que os
permita agir em qualquer situação, e enxergar a cadeia global que
envolve as atividades profissionais que possam desempenhar”,
explica Fernanda Maria Fornaziéri Musto, gerente da unidade.
Um dos exemplos da formação diferenciada é o caso de Diego
Guilherme de Lima, 17 anos, que estagiou na loja Paradise e foi
contratado para as vendas de final de ano. Para o jovem, a
comunicação e os treinamentos de como lidar com os clientes foram
o diferencial. “Isso é importante para qualquer função”, afirma.
O PROGRAMA
O Programa Educação para o Trabalho (PET) surgiu como resposta à
demanda social observada no país por melhor qualificação dos
jovens. Ele foi desenvolvido para oferecer aos adolescentes com
idade entre 14 e 18 anos conhecimentos para ingressarem e
permanecerem ativos no mercado de trabalho, além de promover
atividades educativas e recreativas.
Ao longo do programa, os alunos aprendem conceitos sobre saúde
na coletividade, informática, alimentação e nutrição, técnicas de
arquivo e protocolo, introdução ao direito, recepção e atendimento a
clientes, contabilidade para não contadores, ética e cidadania.
Ademais, eles têm a oportunidade de colocar em prática os
conhecimentos adquiridos.
20/12/2005 12h22min
Senac Consolação oferece aulas demonstrativas na área de idiomas em 2006
O Senac continua sua promoção para futuros alunos dos cursos de inglês, francês, espanhol e
alemão. Durante uma hora o aluno participará de uma aula em um dos idiomas oferecidos, mesmo
sem qualquer conhecimento prévio.
O principal objetivo da aula demonstrativa é permitir que as pessoas conheçam o método e
percebam como é possível aprender um idioma de forma dinâmica e atual. O participante poderá
ainda tirar dúvidas de aprendizagem com o professor, obter informações mais detalhadas sobre a
dinâmica e a metodologia do curso e conhecer o ambiente em que vai estudar.
Confira abaixo as próximas aulas:
Aulas demonstrativas do idioma Inglês:
Dia 5 de janeiro, das 19h30 às 20h30
Dia 21 de janeiro, das 10 às 11 horas
Dia 30 de janeiro, das 19h30 às 20h30
Dia 6 de fevereiro, das 19h30 às 20h30
Aulas demonstrativas do idioma Francês:
Dia 5 de janeiro, das 19h30 às 20h30
Dia 21 de janeiro, das 10 às 11 horas
Dia 30 de janeiro, das 19h30 às 20h30
Dia 6 de fevereiro, das 19h30 às 20h30
Aulas demonstrativas do idioma Espanhol
Dia 5 de janeiro, das 19h30 às 20h30
Dia 21 de janeiro, das 10 às 11 horas
Dia 30 de janeiro, das 19h30 às 20h30
Dia 6 de fevereiro, das 19h30 às 20h30
Aulas demonstrativas do idioma Alemão
Dia 5 de janeiro, das 19h30 às 20h30
Dia 21 de janeiro, das 10 às 11 horas
Dia 30 de janeiro, das 19h30 às 20h30
Dia 6 de fevereiro, das 19h30 às 20h30
Evento: Aulas demonstrativas de idioma
Quando: até 6 de fevereiro de 2006
Onde: Senac Consolação
Rua Dr. Vila Nova, 228 - 1º Andar
São Paulo - SP
Quanto: entrada franca
Informações e inscrições: (11) 3236-2050
20/12/2005 12h10min
Senac Limeira forma mais uma turma do Programa Educação para o Trabalho (PET)
Formandos do PET em Limeira
O Senac Limeira formou, no último dia 7 de dezembro, mais 140
alunos do Programa de Educação para o Trabalho (PET).
Estatísticas relativas aos participantes formados em 2004 revelam o
sucesso do Programa em Limeira em aproximadamente 50% dos
casos. Isso significa que essa parcela de estudantes já saiu
empregada.
Em 2005, o PET alcançou novamente mais um resultado significante
ao conseguir colocação profissional para 50 alunos antes mesmo da
finalização do último módulo.
Em Limeira, ele é realizado por meio de parceria entre o Senac, o
Centro de Promoção Social Municipal (Ceprosom) e o Conselho
Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). O
programa tem por objetivo qualificar jovens de famílias de baixa
renda e em situação de exclusão social para o mercado de trabalho.
Além disso, ensinar-lhes a serem cidadãos.
O (PET) surgiu como resposta à demanda social observada no país
por melhor qualificação dos jovens. Ele foi desenvolvido para
oferecer-lhes conhecimentos para ingressarem e permanecerem
ativos no mercado de trabalho, além de promover atividades
educativas e recreativas.
Para integrar o Programa, é preciso ter mais de 14 anos e estar
matriculado na rede de ensino, entre outros pré-requisitos. Os
participantes têm também a oportunidade de colocar em prática os
conhecimentos adquiridos em sala de aula por meio de 32 horas de
trabalhos efetivos, período denominado Estação de Vivências.
Realizado desde 1997 em Limeira, o PET já beneficiou cerca de 480
jovens da região.
20/12/2005 11h59min
Senac Penha expõe ceia de Natal em shopping center
O Senac Penha preparou uma exposição especial para esse Natal. Até 6 de janeiro, o Shopping Penha
recebe a mostra “Natal Artesanal”, projeto coordenado por Iraci Santos, docente de arte ambiental da
unidade.
A exposição mostra uma ceia bastante criativa e econômica, feita a partir de materiais reaproveitados,
como papel, tecido, folhas, sementes e galhos. O trabalho levou cerca de 50 horas para ser finalizado e
entre as técnicas, foram utilizadas patchwork, papietagem, papel marchê, além de diferentes tipos de
costura.
A exposição “Natal Artesanal” é resultado da parceira realizada entre o shopping Penha e a unidade do
Senac São Paulo. Outra ação deste relacionamento foi a realização da feira de livros, feita no final de
outubro.
A ceia "Natal Artesanal" também serve como uma boa opção para inovar na decoração de final de ano
sem gastar muito. Por exemplo, uma árvore de natal, feita com filtros de café e luzes custa em torno de
R$ 25,00. Já a mesa de natal, com papéis reciclados e tecidos, custa por volta de R$ 30,00
Evento: exposição “Ceia Natal Artesanal”
Quando: até 6 de janeiro de 2006
Onde: Shopping Penha
Rua Dr. João Ribeiro, 304 - loja 2117, 2º andar
Quanto: entrada franca
Informações: (11) 6942-8222
19/12/2005 18h25min
"Senabraille" discute inclusão social de deficientes visuais em São Paulo
O Centro Universitário Senac abrigou, de 30 de novembro a 3 de dezembro, a 4ª edição do “Senabraille –
Seminário Nacional de Bibliotecas Braille”. O evento é voltado para a discussão de temas relacionados ao
acesso dos deficientes visuais à informação. Assim, pesquisadores e profissionais da área de
biblioteconomia fizeram uma ampla investigação quanto ao papel da escola, a função das empresas e as
iniciativas do governo e das instituições de apoio.
O cerne do debate é a possibilidade de transformar a biblioteca na maior facilitadora de acesso à
informação, pois é ela que exerce o papel de garantir a democratização da informação minimizando as
barreiras que impedem o deficiente visual - e de outras deficiências - de serem cidadãos plenos. Mas,
infelizmente, em virtude do desinteresse dos órgãos responsáveis e da falta de um projeto de longo
prazo, elas vêm encontrando muita dificuldade em cumprir esse papel, já que a maioria encontra-se em
estado de abandono.
A programação contou com palestras e mesas redondas sobre inclusão digital e educacional,
empregabilidade e projetos inovadores para melhorar a qualidade de vida dos deficientes visuais. Entre
os palestrantes convidados, estiveram presentes Niusarete Margarida de Lima, da Corde (Coordenadoria
Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência do Ministério da Justiça) e Jorge Márcio
Pereira de Andrade, médico e fundador do Defnet – banco de dados on-line sobre pessoas deficientes.
Durante o evento, a Editora Senac São Paulo lançou o seu primeiro livro impresso em Braille: A Semente
da Vitória, de Nuno Cobra. O best-seller, que já vendeu mais de 360 mil exemplares, terá 500 unidades
impressas nessa versão, em parceria com a Fundação Dorina Nowill. Em 2006, a editora pretende
publicar outros títulos adaptados para deficientes visuais.
Pessoas de várias regiões do Brasil visitaram o Centro Universitário Senac - Campus Santo Amaro, na
capital paulista, para participar do Senabraille. Os organizadores do seminário estimam que mais de 300
pessoas estiveram presentes em cada dia do evento.
Confira, abaixo, as apresentações de alguns dos palestrantes:
Geidy Lung - Membro da Organização Mundial de Propriedade Intelectual (WIPO – World Intellectual
Property Organization) de Genebra, na Suíça.
Apresentação em PowerPoint (ppt)
Texto em espanhol
Texto em inglês
Maria Lúcia Toledo Moraes Amiralian - Doutora em Psicologia Clínica pela Universidade de São Paulo
(USP); coordenadora do Laboratório Interunidades de Estudos sobre as Deficiências – LIDE, da USP;
Vice-presidente do Serviço de Atendimento Especializado da Fundação Dorina Nowill para Cegos.
Apresentação em PowerPoint (ppt)
Mary da Silva Profeta – Pedagoga, com mestrado e doutorado em Educação pela Universidade Estadual
Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP).
Apresentação em PowerPoint (ppt)
Elizabeth Adriana Dudziak – Mestre em Ciências da Computação e doutora em Engenharia de
Produção pela Universidade de São Paulo (USP).
Apresentação em PowerPoint (ppt)
Presidência da República Federativa do Brasil - Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa
Portadora de Deficiência
Apresentação em PowerPoint (ppt)
19/12/2005 17h26min
Senac Guarulhos promove palestra “Orientações Sobre os Pés Diabéticos”
No dia 19 de janeiro, o Senac Guarulhos apresenta a palestra “Orientações Sobre os Pés
Diabéticos”. O evento visa esclarecer o conceito de diabetes, causas, complicações, o pé
diabético, cuidados, entre outros temas. Para participar basta doar um quilo de alimento não-
perecível, exceto sal.
O evento será ministrado pela Podóloga e Docente Coordenadora da unidade, Regiene Blanco, e
acontece das 9 às 11 horas. Para obter outras informações o interessado pode entrar em
contato com
[email protected] ou pelo telefone (11) 6443-1622.
Evento: Palestra “Orientações Sobre os Pés Diabéticos”
Quando: 19 de janeiro de 2006, das 9 às 11 horas
Onde: Senac Guarulhos
Rua Padre Celestino, 108 – Centro
Guarulhos - SP
Quanto: um quilo de alimento não-perecível, exceto sal
Informações: (11) 6443-1622 ou pelo e-mail
19/12/2005 17h26min
Senac Jaboticabal promove Feira de Troca de Livros
Evento realizou cerca de 200 trocas
De 5 a 9 de dezembro, o Senac Jaboticabal promoveu a
“Feira Itinerante de Troca de Livros” como meio de
incentivar o hábito da leitura entre a população. Foram
realizadas cerca de 200 trocas entre livros infantis, gibis,
literatura para adulto e revistas. O evento teve entrada
gratuita
Durante a feira, foi possível trocar livros e revistas de
diversas áreas e assuntos, entre os quais Machado de Assis,
Clarice Lispector e outros. Foi ministrada também a palestra
“O Homem, a Leitura e o Século 21” pelo mestre em
lingüística Sérgio Augusto Sant’Anna.
“O livro e a disseminação da cultura podem ser
instrumentos muito importantes para desencadear o
desenvolvimento da sociedade”, comenta Fernanda Maria
fornaziéri Musto, gerente da unidade.
É
a segunda vez que a
unidade realiza esse tipo de evento como estímulo ao hábito
de ler.
19/12/2005 17h08min
Seminário internacional no Senac Consolação apresenta resultados de pesquisa
sobre adolescentes
Cerca de 130 pessoas entre estudantes, educadores, empresários e líderes comunitários
estiveram presentes no Senac Consolação para o “2º Encontro Internacional Valores,
Educação e Transformação Social". O evento apresentou os resultados da pesquisa "Os
valores positivos e o desenvolvimento do adolescente: da vulnerabilidade à
responsabilidade", realizada com a consultoria da dra. Rosa Macedo, coordenadora do Núcleo
de Família da Psicologia, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
A pesquisa, que teve início em 2003, é uma adaptação da metodologia desenvolvida pelo
Search Institute que estabeleceu 40 valores básicos para o desenvolvimento saudável dos
jovens e de sua comunidade. A metodologia foi trazida ao Brasil por um grupo formado por
quatro organizações, entre elas o Senac São Paulo, e apoiado pelo Consulado dos Estados
Unidos no Brasil, decorrente da participação em Conferência Healthy Communities - Healthy
Youth (Comunidades Saudáveis - Juventude saudável), realizada pelo Search Institute, em
Minneapolis em 2002. Na ocasião, a Fundação Abrinq, a Fundação BankBoston, os Meninos
do Morumbi e o Senac São Paulo, foram convidados pelo Consulado Geral dos Estados
Unidos para, além de participarem da conferência, conhecerem os 40 valores para o
desenvolvimento integral da criança e do adolescente estabelecidos pelo Search Institute.
O Search Institute é uma organização sem fins lucrativos que busca o bem-estar de crianças
e adolescentes, gerando conhecimento e promovendo sua aplicação através da pesquisa e
avaliação, publicações e recursos práticos, treinamento e assistência técnica.
No evento, que contou com a presença dos representantes das quatro organizações, houve
ainda palestras do professor Marc Mannes, diretor de Pesquisa Aplicada do Search Institute,
que apresentou a metodologia da pesquisa dos "40 valores"; de Bárbara Pierce, diretora
executiva do Projeto Georgetown, que apresentou o resultado da aplicação da metodologia
na comunidade de Georgetown, no Texas (EUA); e depoimento do líder jovem John David
Nehme, que participou da aplicação da metodologia realizada pelo Projeto Georgetown.
19/12/2005 17h02min
Senac Penha desenvolve atividades de Ecoeficiência com alunos do PET
Todos os produtos foram produzidos a
partir de materiais reutilizáveis
No final de novembro, os alunos do Programa Educação para o
Trabalho (PET), do Senac Penha, desenvolveram trabalhos de
Ecoeficiência. A atividade foi realizada na primeira estação de
trabalho “Saúde e Qualidade de Vida”, promovida pela
Eurofarma.
Os jovens construíram uma samambaia - carrinho feito a partir
de garrafas PET, um quadro de papelão e rolos de jornal e um
abajur de garrafa de água e retalhos de tecido. Todos os
produtos foram produzidos a partir de materiais reutilizáveis.
“Esta abordagem em sala de aula foi o primeiro passo para uma
futura parceria entre os programas Educação para o Trabalho e
Ecoeficiência", afirma Richele Barboza, representante do
Programa Ecoeficiência da unidade.
A proposta de discussão de questões ambientais nas aulas
procura conscientizar os alunos sobre a preocupação com o meio
ambiente, característica também exigida do profissional no
mercado de trabalho.
O Programa Educação para o Trabalho (PET) surgiu como
resposta à demanda social observada no país por melhor
qualificação dos jovens. Ele foi desenvolvido para oferecer aos
adolescentes com idade entre 14 e 18 anos conhecimentos para
ingressarem e permanecerem ativos no mercado de trabalho,
além de promover atividades educativas e recreativas.
Ao longo do programa, os alunos aprendem conceitos sobre
saúde na coletividade, informática, alimentação e nutrição,
técnicas de arquivo e protocolo, introdução ao direito, recepção
e atendimento a clientes, contabilidade para não contadores,
ética e cidadania. Ademais, eles têm a oportunidade de colocar
em prática os conhecimentos adquiridos.
19/12/2005 16h49min
Senac Penha promove workshop de montagem de bijuterias
No dia 12 de janeiro, o Senac Penha apresenta o workshop “Montagem de Bijuterias”. O evento será
ministrado pela professora e coordenadora do segmento de Moda do projeto Empório Social do Senac
São Paulo, Irene Maia. O valor para participar é R$50,00.
O workshop visa direcionar o olhar do participante na criação de peças diferenciadas utilizando técnica
artesanal e mistura de materiais.
Irene é graduada em Artes Visuais com ênfase em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes e
possui especialização em moda pela Esmod - École Supérieure des Arts et Téchniques de la Mode –
Paris, além de ser pós-graduanda em Design de Interiores pelo Senac.
O workshop acontece das 19 às 22 horas. Para obter outras informações, o interessado pode enviar e-
mail para
[email protected] ou ligar para o telefone (11) 2135-0300.
Evento: Workshop “Montagem de Bijuterias”
Quando: 12 de janeiro de 2006, das 19 às 22 horas
Onde: Senac Penha
Rua Francisco Coimbra, 403
São Paulo - SP
Quanto: R$ 50,00
Informações: (11) 2135-0300 ou por e-mail
19/12/2005 16h34min
Senac Penha promove palestras sobre "Acessórios de Moda"
No dia 19 de janeiro, o Senac Penha apresenta a palestra “Acessórios de Moda” ministrada pela
professora e coordenadora do segmento de Moda do projeto Empório Social do Senac São Paulo, Irene
Maia. Para participar é necessário apenas doar um quilo de alimento não-perecível, exceto sal.
A apresentação visa proporcionar a todos condições de avaliar, dentro de uma proposta visual, a
combinação dos elementos que irão compor a própria imagem, além de estabelecer uma comunicação
entre os acessórios e a imagem do vestuário completo, aliado ao estilo pessoal.
Irene é graduada em Artes Visuais com ênfase em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes e
possui especialização em moda pela Esmod - École Supérieure des Arts et Téchniques de la Mode –
Paris, além de ser pós-graduanda em Design de Interiores pelo Senac.
O evento acontece das 19 Às 21 horas. Para obter outras informações o interessado pode enviar e-mail
para
[email protected] ou ligar para o telefone (11) 2135-0300
Evento: Palestra “Acessórios de Moda
Quando: 19 de janeiro de 2006, das 19 às 21 horas
Onde: Senac Penha
Rua Francisco Coimbra, 403
São Paulo - SP
Quanto: um quilo de alimento não-perecível, exceto sal
Informações: (11) 2135-0300 ou por e-mail
19/12/2005 16h09min
Centro Universitário Senac abre processo seletivo para docentes doutores
O Centro Universitário Senac torna pública a abertura de inscrições para processo seletivo
de provas e títulos de docentes doutores. As vagas são na área de ambiental e/ou saúde e
segurança do trabalho, e os candidatos deve possuir experiência em organizações
industriais, de serviços, públicas e ou privadas.
São quatro vagas no total, uma para cada disciplina. São elas: Gerenciamento de Riscos
em saúde, segurança do trabalho e meio ambiente, Química ambiental e industrial,
Economia ambiental, industrial, da saúde e do trabalho e Gestão integrada em saúde e
segurança do trabalho e meio ambiente.
As inscrições devem ser feitas na seção de Seção de Recursos Humanos do campus Santo
Amaro, na até 20 de janeiro de 2006 (excluído o período de 23 de dezembro a 01 de
janeiro). Mais informações pelo email
samuel.rtoledo@sp.senac.br
Acesse o edital
clicando aqui.
16/12/2005 17h45min
Envio de trabalhos para a "III Conferência AMFORHT para América Latina" serão aceitos de
10 de janeiro a 24 de fevereiro
O Senac São Paulo recebe, até o dia 24 de fevereiro, trabalhos acadêmicos para participar
da "III Conferência AMFORHT para América Latina”, evento que leva o mesmo nome da
Associação Mundial para Formação em Hotelaria e Turismo (Amforht), instituição
internacional com representantes de 40 países. As inscrições para participantes
acontecem apenas até 31 de março.
Trabalhos técnicos e relatos de experiências poderão ser apresentados por estudantes,
professores, profissionais e pesquisadores com atuação na área de turismo. O conteúdo
desses projetos também deve estar em consonância com o tema geral da conferência:
“Turismo, Inovação e Interfaces”. Para conferir as normas para a elaboração e inscrição
dos trabalhos,
clique aqui.
A ficha de inscrição e o trabalho devem ser encaminhados por e-mail e via Sedex para o
Comitê Científico da "III Conferência AMFORHT para América Latina”. A cópia enviada pelo
correio terá como destinatário a secretaria do evento, localizada na Avenida Francisco
Matarazzo, 249 – CEP: 05001-000 – São Paulo – SP - Brasil. A cópia do e-mail deverá ser
encaminhada para o endereço eletrônico
Sobre o evento
A conferência, que acontece de 5 a 7 de abril, tem como objetivo integrar as instituições
que formam o setor em nível mundial propiciando inovação, contemporaneidade e reflexão
em relação a adequação da capacitação ao mercado de trabalho. Oficinas, palestras e
conferências compõem o programa do evento que pretende incentivar a discussão,
reflexão e intercâmbio de conhecimentos e sistemas de formação em turismo a partir de
experiências européias, latino-americanas e brasileiras. Entre os temas abordados no
evento está “Tendências em empreendimentos turísticos”.
O encontro acontece no Centro de Convenções do Centro Universitário Senac – Campus
Santo Amaro e contará com a participação de profissionais e especialistas nacionais e
internacionais. O valor da inscrição para estudantes brasileiros é de R$ 100,00.
Profissionais brasileiros pagam R$ 150,00. O custo para estudantes e profissionais
estrangeiros é de € 130,00.
Para se inscrever na modalidade “estudante brasileiro”,
clique aqui.
Para se inscrever na modalidade “profissional brasileiro”,
clique aqui.
Estrangeiros podem se inscrever pelo e-mail
Evento: "III Conferência AMFORHT para América Latina"
Tema: “Turismo: Inovações e Interfaces”
Quando: 5 a 7 de abril de 2006
Inscrições para entregas de trabalhos: até 24 de fevereiro de 2006
Prazo final para inscrições dos participantes: 31 de março de 2006
Onde: Centro de Convenções do Campus Santo Amaro
Avenida Engenheiro Eusébio Stevaux, 823 – Santo Amaro
São Paulo – SP
Quanto: €130,00 para estrangeiros (programação oficial e opcional)
R$ 150,00 para profissionais brasileiros (programação oficial)
R$ 100,00 para estudantes brasileiros (programação oficial)
Informações: pelo e-mail
16/12/2005 17h30min
Projeto de estudantes do Senac Bauru se classifica em concurso de móveis
A penteadeira moderna recebeu o
nome de "Blanche"
O trabalho elaborado por quatro alunas do
curso Técnico em Design de Interiores do
Senac Bauru foi classificado na primeira fase
entre os 48 melhores, dos 1.150 inscritos na
categoria estudante, no salão Design Movelsul
Brasil 2006 –
10ª Edição, em Bento Gonçalves,
Rio Grande do Sul.
Como exigência do concurso, os participantes
eram obrigados a utilizarem madeiras
alternativas e, já para a segunda fase, terão
que enviar o protótipo em escala natural.
As alunas Andreza Cristina de Góes, Cristina
Zaiden Longhini, Nizelene Maria do Nascimento
e Vera Lucia de Brum Garcia produziram uma
penteadeira moderna, nomeada de “Blanche”.
O projeto focou na necessidade de espaço e
funcionalidade, já que todos da casa podem
fazer uso.
“O Projeto da Penteadeira era um dos
trabalhos iniciado na disciplina de Desenho do
Mobiliário e concluído na disciplina de
Ergonomia”, conta a professora da disciplina de
Desenho do Mobiliário, Roberta Barban
Francheschi, que divulgou o concurso e
incentivou os alunos a participarem.
O Salão Design Movelsul 2006 é um concurso
que acontece a cada dois anos desde 1988,
com objetivo de incentivar a criatividade e
inovação tecnológica por meio do design. Os
trabalhos premiados ficam em exposição
durante o salão, que será realizado em março
do ano que vem.
16/12/2005 17h25min
Grande Hotel São Pedro
Hotéis Senac oferecem programação diferenciada nas férias
Que tal passar as férias com estilo e realizando atividades diferenciadas?? Essa é a
propostas dos hotéis-escola Senac. Quem optar, tanto por Águas de São Pedro quanto
por Campos do Jordão, tem diversão garantida.
Na programação de Campos do Jordão haverá a apresentação de shows
musicais diversos. Além disso, adultos e crianças contam todos os dias com as atividades
naturais como arvorismo, tiroleza, cavalgada. E, ainda, clínica de tênis, aulas de fitness,
oficinas de pintura, além de passeios variados. De quarta a sábado o hóspede conta
também com música ao vivo no Bar da Lareira, clínica de artes da Olaria Paulistana e
clínica de mergulho.
O Centro de Revitalização, que aproveita as águas sulfurosas locais em alternativas de
relaxamento, como banhos sulfurosos, sauna úmida, piscina aquecida e hidromassagem
é o destaque do Grande Hotel Senac São Pedro. É possível participar todos os dias de
passeios ecológicos como cavalgada, arborismo ou ainda rafiting em Brotas. A
monitoria atende todas as faixas etárias: mini-club, infantil, adolescente, adulto e melhor
idade.
Oficina de pintura, bijuteria e montagem de fonte de água, além de exibição de filmes no
cinema do hotel são outras opções de lazer para as férias. E de sexta a domingo, o
estrelado restaurante Engenho das Águas proporciona aos hóspedes um jantar ao som
de piano ao vivo.
Grande Hotel Senac Campos do Jordão
Rua Frei Orestes Girardi, 3549
Campos do Jordão - São Paulo
Central de reservas: 0800 7700 790
Grande Hotel Senac São Pedro
Parque Dr. Octávio de Moura Andrade, s/nº
Águas de São Pedro - São Paulo
Fone para reservas:0800 7700 790
Para conhecer os hotéis,
clique aqui.
Senac Guarulhos apresenta calendário de palestras sobre Alimentação
16/12/2005 17h08min
Do final de janeiro até o mês de fevereiro, o Senac Guarulhos apresenta três palestras
voltadas para a área de Nutrição. Para participar o interessado deve doar, para cada evento,
um quilo de alimento não-perecível, exceto sal.
As apresentações trazem como tema a alimentação, passando por mitos e verdades, infância
e terceira idade e serão ministradas por Fernanda Borges Carlucio e Valquiria
Turoni, docentes da unidade.
Para outras informações, o interessado pode enviar e-mail para
pelo telefone (11) 6443-1622.
Programação
Palestra: Alimentação Saudável – Mitos e Verdades
Quando: 21 de janeiro de 2006, das 14 às 16 horas
A apresentação será ministrada pela docente Fernanda Borges Carlucio, formada em
Nutrição pela Universidade Bandeirantes e especialista em Nutrição Esportiva pela FMU, e
abordará noções para uma alimentação saudável, desmistificando crenças populares.
Palestra: Alimentação Saudável na Infância
Quando: 4 de fevereiro de 2006, das 14 às 16 horas
A apresentação será ministrada pela docente Fernanda Borges Carlucio, formada em
Nutrição pela Universidade Bandeirantes e especialista em Nutrição Esportiva pela FMU, e
tem como meta orientar sobre a alimentação saudável dos 0 aos 7 anos.
Palestra: Alimentação Saudável na Terceira Idade
Quando: 18 de fevereiro de 2006, das 14 às 16 horas
A apresentação será ministrada pela docente Valquiria Turoni, formada em Nutrição pela
Universidade de Guarulhos e com experiência na área clínica em equipe multidisciplinar.
Palestras da área de Nutrição
Quando: 21 de janeiro até 18 de fevereiro de 2006
Onde: Senac Guarulhos
Rua Padre Celestino, 108 – Centro
Guarulhos - SP
Quanto: um quilo de alimento não-perecível (exceto açúcar e sal) para cada evento
Informações: (11) 6443-1622 ou pelo e-mail
15/12/2005 13h
Inscrição para processos de transferência acontecem durante o mês de janeiro
Entre 2 a 31 de janeiro, estão abertas as inscrições para os processos de transferência do
Centro Universitário Senac. Os interessados devem verificar nos editais relacionados abaixo
os cursos que estão em oferta e entregar a documentação exigida nas secretarias acadêmicas
dos campi Santo Amaro, Águas de São Pedro e Campos do Jordão.
As inscrições para a transferência interna, externa e de turno acontecem de 2 a 20 de janeiro.
O valor da taxa de inscrição é de R$ 20,00. Os resultados serão divulgados pela internet.
Os portadores de diploma também podem se inscrever para o processo de transferência
de 16 a 31 de janeiro, mas a efetivação da matricula vai depender do número de vagas
remanescentes disponíveis. A taxa de inscrição também é de R$ 20,00. Para mais
informações sobre a transferência de portadores de diploma,
clique aqui.
O período para efetivação da matrícula é o mesmo para todos os processos de transferência:
do dia 13 a 17 de fevereiro.
Leia os editais:
- Transferência interna
- Transferência externa
- Transferência de turno
Confira os locais de inscrição:
Campus Santo Amaro - São Paulo
Avenida Engenheiro Eusébio Stevaux, 823 – Santo Amaro
Informações: (11) 5682-7300
Campus Águas de São Pedro
Parque Doutor Octávio de Moura Andrade, s/nº
Informações: (19) 3482-1211- ramal 399
Campus Campos do Jordão
Avenida Frei Orestes Girardi, 3549 - Capivari
Informações: (12) 3668-3001
15/12/2005 12h57min
Senac Santo André apresenta “Dançando com Celso Gazú”
Celso Gazú é dançarino desde
18 anos
O dançarino e professor Celso Gazú realiza hoje uma apresentação de
várias formas de dança de salão no Senac Santo André. Os
interessados poderão participar das apresentações, tornando o evento
interativo. A entrada é franca.
Gazú é dançarino desde 18 anos e iniciou a arte da dança como a
modalidade clássica. Foi parceiro de trabalho do famoso dançarino
Carlinhos de Jesus, além de realizar trabalhos na sua escola, com
pessoas carentes, tornando-os monitores e proporcionando-lhes
oportunidade de trabalho.
O evento acontece das 19h30 às 22h30. Para obter outras
informações, o interessado pode enviar e-mail para
[email protected] ou pelo telefone (11) 6842-8300.
Evento: “Dançando com Celso Gazú”
Quando: 15 de dezembro de 2005, das 19h30 às 22h30
Onde: Senac Santo André
Av. Ramiro Colleoni, 110 – Centro
Santo André – SP
Quanto: entrada franca
Informações: (11) 6842-8300 ou pelo e-mail
15/12/2005 12h56min
Senac Guarulhos apresenta calendário de palestras de Administração e Negócios
Entre os meses de janeiro e fevereiro, o Senac Guarulhos inicia um ciclo de palestras sobre
Administração e Negócios. Para participar o interessado deve doar um quilo de alimento não-
perecível, exceto sal.
As apresentações abordarão temas como avaliação de desempenho, logística e aumento de
vendas. Para obter outras informações, o interessado pode enviar e-mail para
[email protected] ou pelo telefone (11) 6443-1622.
Programação
Palestra: A Logística no Século XXI
Quando: 21 de janeiro de 2006, das 14 às 16 horas
A apresentação será ministrada pelo docente, tecnólogo em Construção Civil pela Fatec e pós-
graduado em Logística Integrada e Controladoria pela Universidade São Judas, Walter Miguel
dos Santos, e tem como meta falar sobre a inserção da logística no mercado e perspectivas de
crescimento.
Palestra: Novas Estratégias de Avaliação de Desempenho: Avaliação por Competência
Quando: 4 de fevereiro de 2006, das 14 às 16 horas
A apresentação será ministrada pela docente, especialista em Recursos Humanos e auditora
líder da qualidade pela DNV (Det Nort Veritas) ISO 9000:2000, Elaine Cristina Zeli Simonettto,
e tem como meta apresentar a proposta de avaliação por competência, incluindo tipos de
metas.
Palestra: Como Encantar seu Cliente para Aumentar as Vendas
Quando: 18 de fevereiro, das 14 às 16 horas
A apresentação será ministrada pelo docente formado em Comércio Exterior pela Universidade
Metodista, José Luiz Martin, e tem como meta salientar a importância do cliente para a
empresa, incluindo as necessidades e satisfações dos mesmos.
Eventos: Palestras de Administração e Negócios
Quando: 21 de janeiro até 18 de fevereiro de 2006
Onde: Senac Guarulhos
Rua Padre Celestino, 108 – Centro
Guarulhos - SP
Quanto: um quilo de alimento não-perecível, exceto sal
Informações: (11) 6443-1622 ou pelo e-mail
14/12/2005 18h02min
Oficina mostra como ajustar armações de óculos no Senac Tiradentes
O Senac Tiradentes promove, no dia 11 de março, a “Oficina de Armações: Materiais e
Ajustes”. Direcionado para profissionais que trabalham em óticas, o evento será
ministrado pelo técnico Joel de Oliveira, do
Grupo Tecnol. Os participantes conhecem
os materiais utilizados na fabricação de aros e aprendem a ajustá-los com as
ferramentas apropriadas.
Além disso, serão realizados exercícios práticos de ajuste em armações de metal e
acetato. A oficina custa R$ 17,50 e os interessados devem efetuar a inscrição com
antecedência, no setor de atendimento da unidade. Mais informações pelo telefone
(11) 3329-6200.
Evento: “Oficina de Armações: Materiais e Ajustes”
Quando: 11 de março de 2006, das 8h30 às 17h30
Onde: Senac Tiradentes
Av. Tiradentes, 822
São Paulo - SP
Quanto: R$ 17,50
Telefone: (11) 3329-6200
14/12/2005 18h01min
Senac Tiradentes realiza "Oficina de Lensometria"
No dia 18 de fevereiro, o Senac Tiradentes realiza a “Oficina de Lensometria”, com o
engenheiro e técnico em óptica Alex Dias. A proposta é apresentar conceitos básicos de
óptica oftálmica e treinar os profissionais da área para aferir corretamente a dioptria
(grau) dos óculos e lentes.
A dioptria é a capacidade que a lente tem de convergir ou divergir a luz, corrigindo
distorções visuais em portadores de miopia, hipermetropia e astigmatismo. Por meio de
atividades práticas, os participantes aprendem a diferenciar os tipos de lentes
disponíveis e a utilizar o lensômetro para verificar - com precisão - qual é o grau de
uma lente oftálmica.
O custo da oficina é de R$ 17,50. As inscrições devem ser feitas com antecedência no
setor de atendimento do Senac Tiradentes. Mais informações pelo telefone (11) 3329-
6200 ou pelo e-mail
Evento: “Oficina de Lensometria”
Quando: 18 de fevereiro de 2006, das 8h30 às 17h30
Onde: Senac Tiradentes
Av. Tiradentes, 822
São Paulo - SP
Quanto: R$ 17,50
Informações: (11) 3329-6200 ou pelo e-mail
14/12/2005 17h52min
Senac Penha promove Ciclo de Palestras sobre Terceiro Setor
De janeiro até o final de fevereiro, o Senac Penha realizará um ciclo de palestras sobre
Terceiro Setor. Para participar basta doar um quilo de alimento não-perecível, exceto
sal. As apresentações abordarão temas como Empreendedorismo Social, Elaboração e
Gerenciamento de Projetos Sociais e Planejamento Estratégico no Terceiro Setor.
É exigido como pré-requisito conhecimentos básicos sobre gestão no ramo. Para novas
informações, o interessado pode enviar e-mail para
telefone (11) 2135-0300.
Programação
Palestra: Elaboração de Projetos Sociais
Quando: 14 de janeiro de 2006, das 10 às 12 horas.
A apresentação será ministrada pelo engenheiro mecatrônico e docente do Senac,
Felipe Albejante Palazzi, e tem como meta sensibilizar o participante para a
possibilidade de sucesso em suas intervenções sociais e na captação de recursos a
partir do uso de conhecimentos e ferramentas de elaboração e gerenciamento de
projetos sociais.
Palestra: Captação de Recursos
Quando: 18 de janeiro de 2006, das 19 às 21 horas
A apresentação será ministrada pelo psicólogo, docente e pós-graduado em gestão no
Terceiro Setor pelo Centro Universitário Senac, Adelson Luis, e tem como meta
propiciar ao participante a reflexão sobre a importância da estruturação de um plano de
captação de recursos para a sua organização.
Palestra : Empreendedorismo Social
Quando: 28 de janeiro de 2006 das 10 às 12 horas
A apresentação será ministrada pelo docente do Senac, bacharel em Ciências Sociais da
PUC-SP e pós graduado em psicopedagogia na Universidade Metodista, Gislaine Rocha,
que tem como meta apresentar o tema como um forte aliado da estabilidade financeira
das Organizações Sociais.
Palestra: Planejamento Estratégico para Organizações do Terceiro Setor
Quando: 2 de fevereiro de 2006, das 19 às 21 horas
A apresentação será ministrada pelo docente do Senac, pós-graduado em Gestão do
Terceiro Setor e graduado em Administração de Empresas, Mauro Vieira, e tem como
meta despertar o participante à percepção da importância de uma visão e atuação
estratégica na gestão de Organizações e na criação de projetos sociais.
Evento: Ciclo de Palestras sobre o Terceiro Setor
Quando: de 14 de janeiro até 2 de fevereiro de 2006
Onde: Senac Penha
Rua Francisco Coimbra, 403
São Paulo - SP
Quanto: um quilo de alimento não-perecível, exceto sal
Informações: (11) 2135-0300 ou por e-mail
14/12/2005 17h49min
"Mostra Cultural Corpo em Movimento" leva teatro e dança ao Senac Santos
Musical Godspell
Alunos mostram maquiagens
aprendidas no curso Técnico Ator
De 28 de novembro a 2 de dezembro, o Senac Santos realizou a
“Mostra Cultural Corpo em Movimento”. A programação foi
composta por atividades de artes corporais terapêuticas da
medicina chinesa, teatro-dança, um monólogo e ainda
apresentação do trabalho de conclusão da disciplina Técnicas
Teatrais de Corpo dos alunos do Técnico Ator.
Na abertura, Alexandre Maradei, docente do curso Técnico Ator ,
apresentou o trabalho na linha teatro-dança “Abraxas” , baseado
no romance Demain de Hermann Hesse. Ele usou a alternância da
dinâmica muscular e deu ênfase à respiração para retratar esse
conflito.
No dia seguinte, Gilmar da Luz, aluno do Curso Técnico Ator exibiu
umo monólogo, cujo texto é um fragmento da peça
“Transparência” escrita por Nelson Abssui. A adaptação resultou na
cena “Vida de Artista”, mostrando de forma sucinta os percalços,
alegrias, frustrações e dificuldades de um homem que resolve
dedicar sua vida à arte de interpretar.
Houve também dois espetáculos teatrais, sendo um o musical
“Godspell- A Palavra de Deus”, e o outro a apresentação da peça
“Uma Outra Estação”. “Godspell”, um belíssimo musical com
participação de banda, backing vocal e elenco, contou com um
figurino da década de 70, influenciado pelo movimento psicodélico.
Já “Uma Outra Estação”, com texto e direção de Rodrigo
Marcondes, também docente do Técnico Ator, foi um drama
inspirado na canção Clarisse, de Renato Russo.
Durante a semana os alunos do Técnico Ator desfilaram pela
unidade exibindo suas maquiagens e técnicas de envelhecimento
aprendidas durante o curso. Aproximadamente 350 pessoas
assistiram aos espetáculos que alegraram e coloriram a unidade
durante o evento.
14/12/2005 17h45min
Senac Guarulhos realiza “Um chá entre Amigos”
A apresentação aconteceu no Buffet
Ellen, no centro de Guarulhos
No dia 6 de dezembro, o Senac Guarulhos promoveu o evento
“Um chá entre Amigos”, que marcou a a conclusão do Módulo de
Alimentos e Bebidas do Curso Técnico em Hotelaria. A
apresentação teve como objetivo apresentar ao Trade hoteleiro os
profissionais que a instituição prepara para atuar na área. A
apresentação aconteceu das 15 às 17 horas, no Buffet Ellen,
centro de Guarulhos.
A conclusão contou com gerentes e executivos do ramo na
cidade, representantes do Convention Bureaus, da Prefeitura
Municial, além de docentes e coordenadores.
Durante o evento, foi ministrada uma palestra sobre “Qualidade
de vida na Terceira Idade” pela mestre em Psicologia com
especialização
em Saúde Pública, Roseli Ferreira da Lage. Docente
coordenadora da área de Administração e Negócios da
unidade Roseli também atua na unidade de idosos do Centro de
Atenção Integral em Saúde Mental da Irmandade da Santa Casa
de Misericórdia.
14/12/2005 17h39min
Senac Marília doa alimentos para o Natal de comunidades carentes
Papai Noel distribuiu balas para
incentivar a colaboração de alunos
No mês de novembro, o Senac Marília doou 75 quilos de alimentos
não-perecíveis para a campanha “Natal Solidário”, promovida pelo
Fundo de Solidariedade de Marília, órgão coordenado pela
Primeira-dama da cidade, Fátima Bulgarelli.
“Existem hoje mais de 2.200 famílias em estado de miséria. Este
foi o principal motivo da escolha de alimentos, e não brinquedos,
para acrescentar alegria ao Natal dessas famílias”
explica a Primeira-dama.
Como meio de incentivar alunos e funcionários da unidade a
colaborar com a campanha, o “Papai Noel” esteve presente no
último dia 17 distribuindo balas e convidando os presentes. “A
conscientização foi o primeiro passo para a adesão dos alunos
nessa campanha. Com a colaboração de todos, garantiremos um
natal cheio de alegrias para essas famílias carentes”, afirmou a
técnica de desenvolvimento educacional, Célia Marisa dos Santos
Trintinella.
A maior colaboradora foi a aluna do curso Técnico de
Enfermagem, Rosana Ribeiro Miranda Alves, que doou 42 quilos
de alimentos. Ela foi contemplada por sua ação com uma cesta de
Natal.
14/12/2005 16h26min
Senac Araraquara forma nova turma do Programa de Educação para o Trabalho
Estiveram presentes autoridades
locais
O programa contou com parceria e
financiamento da Prefeitura
No dia 24 de novembro, alunos do Programa Educação para o
Trabalho (PET) do Senac Araraquara realizaram a cerimônia de
formatura e receberam o certificado de conclusão do curso.
Estiveram presentes no evento secretários, vereadores e autoridades
em geral, além de educadores, famíliares e empresários.
Com início em fevereiro, o programa contou com parceria e
financiamento da Prefeitura da região, que fez a seleção e indicação
dos jovens através da Secretaria de Inclusão Social. “O término do
curso foi planejado para novembro com o objetivo de facilitar ao
jovem, disputar as vagas temporárias no final do ano e,
conseqüentemente, ter a possibilidade de se efetivar após este
período, pela qualificação e diferencial que ele vai mostrar na
situação de trabalho”, conclui Maria Aparecida Nery, da Coordenação
Técnica.
O Programa Educação para o Trabalho (PET) surgiu como resposta à
demanda social observada no país por melhor qualificação dos
jovens. Ele foi desenvolvido para oferecer aos adolescentes com
idade entre 14 e 18 anos, conhecimentos para ingressarem e
permanecerem ativos no mercado de trabalho, além de promover
atividades educativas e recreativas.
Ao longo do programa, os alunos aprendem conceitos sobre saúde na
coletividade, informática, alimentação e nutrição, técnicas de
arquivo e protocolo, introdução ao direito, recepção e atendimento a
clientes, contabilidade para não contadores, ética e cidadania.
Ademais, eles têm a oportunidade de colocar em prática os
conhecimentos adquiridos.
”Hoje um bom profissional sabe muito mais do que calcular, digitar,
apertar botões ou executar de modo automático suas tarefas. Ele
tem em mente que o bom tratamento dispensado a clientes, colegas
e superiores hierárquicos, a responsabilidade, a iniciativa, o senso
crítico ou outras qualidades podem torná-lo mais completo e
preparado para enfrentar a competição para conseguir o emprego”,
explica Yuri Miyamura, professor coordenador do curso.
14/12/2005 12h40min
Senac São João Vista realiza workshop "Cortes e Colorimentria"
O Senac São João da Boa Vista promoveu, nos dias 6 e 7 de dezembro, o workshop “Cortes e
Colorimetria”. O evento, ministrado pelo coordenador técnico do Centro Capilar de Campinas -
Vitaderm, João Rodrigues Gonçalves contou com a participação de 35 pessoas. Muitos profissionais
da área participaram do evento e ficaram bastante satisfeitos com o que aprenderam.
Foram apresentados diversos tipos de cortes, tendências da moda e a prática de colorimetria dos
cabelos. "O cabelo é a moldura do corpo, do rosto da mulher, e dessa forma, é de fundamental
importância que o profissional da área esteja sempre se aperfeiçoando em suas atividades", ressalta
Gonçalves.
Para quem procura entrar nesse mercado promissor, cursos de cortes de cabelo e coloração são
uma excelente opção. Porém, para quem se arrisca a fazer essa mudança na beleza dos cabelos por
conta própria, é de fundamental importância seguir à risca as instruções do profissional
especializado nesse segmento.
No caso do corte de cabelos, é importante conhecer a anatomia e a fisiologia da pele e do cabelo,
aprender a utilizar a harmonia e a estética aplicada ao biótipo de cada um, além dos mecanismos de
ação dos produtos cosméticos nos fios.
Assim, quem adquire esse conhecimento ou realiza um curso nessa área, está capacitado a tratar e
a manter os cabelos dos clientes saudáveis, podendo indicar o corte e o penteado adequados ao
estilo pessoal e modificar a curvatura e a cor natural por meio de coloração, descoloração,
ondulação permanente e alisamento.
No caso das colorações, cada uma tem as suas propriedades específicas. Permanente, tom sobre
tom, temporária ou vegetal. O resultado da cor, a duração da coloração e a cobertura dos cabelos
brancos nem sempre são iguais conforme a fórmula usada, pois cada caso exige uma solução
especialmente estudada.
13/12/2005 16h37min
Senac Jaboticabal comemora três anos com discussão sobre inclusão social
Mesa redonda contou com a
participação diversas instituições
Deficientes realizaram apresentações
de música e danças
No dia 20 de novembro, o Senac Jaboticabal comemorou três
anos de existência com uma mesa redonda sobre o tema
“Inclusão, Cenários e Perspectivas”, que teve como objetivo
sensibilizar os futuros profissionais para que possam valorizar as
diferenças individuais de cada pessoa, incluindo os deficientes.
Estiveram presentes as instituições APAE, Diretoria de Ensino de
Jaboticabal, Colégio Maria, Associação de Pais e Amigos dos
Surdos, Conselho Tutelar, Associação de Projetos Comunitários,
Olhos D’Alma, OAB, Escola Equilíbrio, Associação do Bem Comum
ao Down.
Algumas entidades apresentaram danças e músicas com artistas
deficientes físicos e o resultado foi inesperado. “No momento da
apresentação das danças e das músicas, os alunos que assistiam
ficaram admirados com o profissionalismo dos artistas, pois as
pessoas que não convivem com o portador de deficiência,
inconscientemente não acreditam na possibilidade da perfeição
de algumas habilidades que eles possam apresentar”, afirma
Alessandra D’Aquila, organizadora do evento.
O evento serviu também para promover uma reflexão para as
Instituições que trabalham com a exclusão social da cidade,
criando uma interação entre elas. “Os deficientes somos nós que
não aceitamos as limitações do outro”, concluiu a aluna do curso
Técnico em Enfermagem, Daniela Rosário Pizoni.
13/12/2005 16h29min
Docente de informática do Senac Bebedouro recebe certificação CISCO
O docente de informática é o
primeiro a receber a certificação na
região
O professor Alessandro César de Souza Brito, que ministra
aulas de informática no Senac Bebedouro, recebeu o primeiro
certificado CCNA-CCAI da região, um dos mais importantes da
área.
"Através de conversas com colegas e pela internet, fiquei
sabendo da certificação CCNA oferecida pelo CISCO, não
descansei até consegui-la", contou Brito. Ele trabalha no
Senac desde 2002, e este ano apareceu uma oportunidade
oferecida pela instituição.
Para atingir a certificação CCNA, é necessário concluir um curso
que conta com quatro módulos e, ao final de cada um, o aluno
é submetido a um teste, que será seu passaporte para o
módulo seguinte. Após concluir todas as etapas o aluno está
apto a prestar o exame de certificação.
O docente também recebeu a certificação CCAI, que é voltada
para o instrutor. "Hoje a certificação CCNA é uma das mais
importantes do mercado, sendo vista como um diferencial na
carreira dos profissionais de TI. As empresas dão preferência
para profissionais certificados", concluiu Brito.
13/12/2005 16h19min
Senac Itapira realiza encerramento das aulas da 1ª turma do Técnico em Logística
Os alunos mostraram todo o
conhecimento adquirido no decorrer do
curso
A 1ª turma do curso Técnico em Logística do Senac Itapira
encerrou o curso no dia 8 de dezembro. Com uma
apresentação realizada na Casa da Cultura “João Torrecillas
Filho”, os alunos demonstraram todo o conhecimento
adquirido no decorrer das aulas.
Estiveram presentes no evento o corpo docente,
autoridades examinadoras, a gerente da unidade, Enide
Rodrigues Baraldi, e outros espectadores. Os estudantes
apresentaram seus trabalhos contendo todos os detalhes de
uma negociação logística, desde o fornecedor de matérias-
primas até a entrega do produto.
A Logística é uma dos segmentos com maior expansão na
área Administrativa. Além desta turma, a unidade já
ministra aulas para uma outra há quatro meses, além disso,
uma nova turma está programada para começar as
atividades em março de 2006.
13/12/2005 12h16min
Serão realizados durante o mês shows, oficinas, peças teatrais e a iluminação de patrimônios e praças
públicas FOTOS: Adilson Almeida Araújo
Alunos do Senac Santo Amaro desenvolvem campanha publicitária da Prefeitura
A abertura oficial contou com a
presença de diversas autoridades
Estudantes do curso Técnico em Publicidade do Senac Santo
Amaro desenvolveram a Campanha Publicitária do Projeto
Natal Iluminado. O programa da subprefeitura da região é
feito em conjunto com a Associação Comercial de São Paulo e
diversas instituições da região.
Os alunos foram escolhidos através de um concurso entre
grupos para a escolha de uma identidade visual para a
campanha, como logotipo, cartazes, faixas e jingles. Com
essa atividade, os jovens tiveram a oportunidade de colocar
em prática todos os conhecimentos adquiridos no curso. A
votação foi realizada entre representantes de entidades
locais.
No Projeto, serão realizados durante o mês de dezembro
shows, oficinas, peças teatrais e a iluminação de patrimônios
históricos e praças públicas. A abertura oficial foi realizada dia
7 de dezembro e contou com a presença de diversas
autoridades, inclusive com a Primeira-Dama de São Paulo,
Mônica Serra.
13/12/2005 11h40min
Senac Santo André discute em palestra “Tratamento de Resíduos Industriais”
No dia 6 de fevereiro, o Senac Santo André promove a palestra “Tratamento de
Resíduos Industriais”, que visa abordar as formas de tratamento de todos os tipos
de resíduos que resultam de atividades industriais. O evento conta com 80 vagas
disponíveis e a entrada é um quilo de alimento.
O palestrante Sérgio Henrique Forini é Doutor em Engenharia de Materiais e Mestre
em Engenharia Química, ambos pela Universidade de São Paulo (USP), além de
Engenheiro Mecânico pela pela Faculdade de Engenharia Industrial (FEI).
A palestra acontece das 19h30 às 21h30. Para outras informações, o interessado
pode enviar mensagem para o e-mail
ou pelo telefone (11)
6842-8300.
Evento: Palestra “Tratamento de Resíduos Industriais”
Quando: 6 de fevereiro de 2006, das 19h30 às 21h30
Onde: Senac Santo André
Av. Ramiro Colleoni, 110 – Centro
Santo André – SP
Quanto: um quilo de alimento
Informações: (11) 6842-8300 ou pelo e-mail
12/12/2005 23h01min
Os alunos Nilson, Rafael e Nina recebem Menção Honrosa pela ativa participação no projeto
Projeto "Conexões Senac de Empreendedorismo e Inovação" revela talentos e agrega
conhecimentos aos alunos do Centro Universitário Senac
Os alunos de graduação do Centro Universitário Senac acabam de passar por uma experiência que os aproximou do
mundo do empreendedorismo – e, como conseqüência, do mercado de trabalho. Eles participaram do projeto “Conexões
Senac de Empreendedorismo e Inovação”, competição que promoveu capacitação sobre o tema aos estudantes do
Campus Santo Amaro, além de exigir dos interessados a criação de soluções aplicáveis ao mundo real. O concurso
realizado com bases optativas e extracurriculares, ganhou a adesão de mais de 200 alunos, que elaboraram projetos
empreendedores criativos, maduros e de qualidade.
“Hoje, não existe emprego garantido. O empreendedorismo é uma alternativa de inserção do aluno no mercado de
trabalho, uma preocupação permanente do Senac. O objetivo do projeto foi, portanto, motivar a moçada a sair pronta
do ensino superior sem, necessariamente, contar com vínculo empregatício”, explica o reitor do Centro Universitário
Senac, Rogério Massaro Suriani.
A iniciativa atende ainda à proposta do Senac de colocar o tema do empreendedorismo, de modo transversal, em todos
os seus cursos, fomentando esse conhecimento entre os alunos, do nível básico ao ensino superior.
A abertura do concurso foi feita pelo empresário e apresentador Luciano Huck, em setembro de 2005. De lá para cá
foram 35 horas de palestras com empreendedores – entre os quais a com o próprio Huck, sobre a atitude e a técnica
essenciais para a estruturação de um novo negócio. Os estudantes receberam noções sobre liderança, inovação,
criatividade e valores humanos, além de abordagens acerca de ferramentas técnicas, como pesquisa de mercado,
análise de viabilidade econômica, importância de uma marca e elaboração de planos de negócios.
A partir daí, os alunos se organizaram em grupos que deveriam ser, necessariamente, interdisciplinares, e
desenvolveram novos projetos, iniciativas sociais e inovações para empresas que já existem. Essa condição exigiu que
atuassem em equipe e com colegas de áreas distintas, competência esperada de um empreendedor experiente.
“Tivemos muitas idéias, mas nenhuma em hotelaria. Não sabíamos nada sobre construção civil ou resíduos, mas
aprendemos e gostamos. Como não entendíamos, passamos a questionar criticamente o pessoal de engenharia e gestão
ambiental, que era maioria no grupo. Pelo visto, a troca de competências ajudou”, diz Fernanda Kinouchi, aluna de
Hotelaria do Centro Universitário Senac e membro do grupo vencedor do projeto Conexões.
O grupo de Fernanda – premiado com uma viagem cultural para a Inglaterra – criou o trabalho denominado Elo
Sustentável, que propõe soluções viáveis para a reciclagem do lixo da construção civil, um dos maiores problemas
ambientais das grandes cidades brasileiras.
Diante do resultado positivo, o reitor Rogério Massaro adianta que o projeto continua em 2006: “Faremos uma nova
edição do Conexões no segundo semestre de 2006, inclusive estendendo a iniciativa aos alunos dos campi Águas de São
Pedro e Campos do Jordão do Centro Universitário Senac. Além disso, queremos desenvolver novas atividades na área
do empreendedorismo, para que possamos estimular na prática o surgimento de uma cultura empreendedora entre
nossos alunos, professores e funcionários”.
Conheça um pouco mais dos projetos vencedores do Conexões Senac:
1º lugar – Equipe GAHA – Projeto Elo Sustentável
O projeto Elo Sustentável é um negócio que fornecerá soluções para os resíduos gerados pela indústria da construção
civil, trabalhando como elo entre as construtoras e os centros de reciclagem e evitando o mercado clandestino de aterros
de entulho.
2º lugar – Equipe Movimento – Hotel Eco-Ribeira
O hotel Eco-Ribeira é um resort ecológico, a ser instalado em uma reserva particular do patrimônia natural no Vale do
Ribeira, gerando emprego e renda para a população local e garantindo a exploração sustentável do meio-ambiente.
3º lugar – Equipe D&C – Projeto Compactação – Reciclagem ao Cubo
O projeto Compactação – Reciclagem ao Cubo é um negócio que visa, por meio da compactação do lixo produzido em
condomínios de médio e grande porte da Grande São Paulo, cooperar com a diminuição do lixo nos aterros da região e
aumentar o volume de material reciclado.
12/12/2005 17h14min
Coral Nova Mensagem se apresenta no Senac Santo André
Já imbuído do espírito do Natal, o Senac Santo André apresenta hoje, dia
13 de dezembro, o Coral Nova Mensagem, formado por 120 vozes e com
regência do maestro Marcelo Estevão. A entrada é franca.
A apresentação tem como tema “Natal - Um Toque de Amor e Paz” e
pretende levar aos visitantes mensagens de alegria e otimismo. “O
espetáculo terá repertório eclético, que vai da música erudita à
contemporânea, com muita versatilidade”, promete o maestro.
O evento acontece às 19h30 e festeja os 51 anos de existência do Coral,
que ao longo dos anos se apresenta em shoppings, escolas e praças
públicas da região.
O interessado pode obter outras informações pelo e-mail
[email protected] ou pelo telefone (11) 6842-8300.
Evento: Apresentação Coral Nova Mensagem
Quando: 13 de dezembro, às 19h30
Onde: Senac Santo André
Av. Ramiro Colleoni, 110 – Centro
Santo André – SP
Quanto: entrada franca
Informações: (11) 6842-8300 ou pelo e-mail
12/12/2005 11h03min
Abertas as inscrições para o Programa Universidade Para Todos (ProUni)
O Centro Universitário Senac é uma das instituições participantes do Programa Universidade Para Todos (ProUni). As
inscrições estão abertas até o dia 2 de janeiro. O candidato interessado deve realizar a inscrição no site do Ministério
da Educação.
Clique aqui para acessar.
O ProUni é destinado à concessão de bolsas de estudo integrais e parciais (meia-bolsa) para cursos de graduação e
seqüenciais de formação específica em instituições privadas de ensino superior. O programa também beneficia
portadores de necessidades especiais, independentemente de terem estudado em escola pública, e a estudantes que
atuem como professores de educação básica, desde que estejam pleiteando vaga em curso de licenciatura ou de
pedagogia, independentemente da renda. Para acessar a portaria Ministerial 4264, de 8 de dezembro de 2005,
clique
aqui (.pdf).
Para concorrer a uma bolsa de estudo, o estudante precisa ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio
(ENEM) em 2005 e apresentar renda familiar per capita de até 3 salários mínimos para vagas parcial e parcial com
cota e renda bruta familiar per capita de até 1 1/2 salários mínimos para as vagas integral e integral com cota. Além
disso, ele precisa ter cursado o ensino médio completo em escola pública, ter cursado o ensino médio completo em
instituição privada com bolsa integral ou ser portador de necessidades especiais.
Para saber mais sobre o programa
clique aqui.
Confira, abaixo endereço das unidades do Centro Universitário Senac credenciadas no Programa:
Campus Santo Amaro
Avenida Engenheiro Eusébio Stevaux, 823 –Santo Amaro
São Paulo/SP
Prédio da Reitoria –Setor de atendimento da Secretaria Acadêmica
Informações: (11) 5682-7300
Campus Águas de São Pedro
Parque Doutor Octávio de Moura Andrade s/nº
Águas de São Pedro/SP
Informações: (19) 3482-1211- ramal 399
Campus Campos do Jordão
Avenida Frei Orestes Girardi, 3549 - Capivari
Campos do Jordão/SP
Informações: (12) 3668-3001
Bolsas Oferecidas
CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC CAMPUS SANTO AMARO
Integral Parcial 50%
Parcial 25%
Curso - Habilitação Turno NormalCota*NormalCota*Normal
Cota*
Audiovisual Matutino 0 0 6 2 0 0
Ciência da Computação Matutino 2 1 4 1 0 0
Curso Superior de Tecnologia Em Design De
Multimídia (Área Profissional: Design)
Matutino 0 0 1 0 0 0
Curso Superior de Tecnologia Em Gastronomia (Área
Profissional: Turismo E Hospitalidade)
Noturno 1 1 3 1 0 0
Curso Superior de Tecnologia Em Gastronomia (
Á
rea
Profissional: Turismo E Hospitalidade)
Vespertino
1 1 3 1 0 0
Curso Superior de Tecnologia Em Hotelaria (Área
Profissional:Turismo E Hospitalidade)
Matutino 0 0 4 1 0 0
Design - Comunicação Visual Matutino 1 1 1 1 0 0
Design - Design Industrial Vespertino
1 1 1 1 0 0
Design - Interface Digital Noturno 1 1 1 1 0 0
Design de Moda - Estilismo Matutino 1 0 2 1 0 0
Design de Moda - Estilismo Noturno 0 0 2 1 0 0
Design de Moda - Modelagem Matutino 1 1 3 1 0 0
Engenharia Ambiental Matutino 1 1 3 1 0 0
Fotografia - Ciclo Básico Matutino 1 1 1 1 0 0
Fotografia - Ciclo Básico Noturno 1 1 1 1 0 0
Gestão Ambiental Matutino 1 1 3 1 0 0
Hotelaria Matutino 4 1 4 1 0 0
Hotelaria Noturno 2 1 3 1 0 0
Sistemas De Informação Noturno 1 1 3 1 0 0
Turismo Noturno 1 1 3 1 0 0
Bolsas reservadas aos cidadãos portadores de deficiência e aos autodeclarados negros, pardos ou índios.
CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC CAMPUS ÁGUAS DE SÃO PEDRO
Integral Parcial 50%
Parcial 25%
Curso Turno NormalCota*NormalCota*Normal
Cota*
Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia (Área
Profissional: Turismo e Hospitalidade)
Vespertino
3 1 5 2 0 0
Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria (Área
Profissional: Turismo e Hospitalidade)
Vespertino
2 1 4 1 0 0
* Bolsas reservadas aos cidadãos portadores de deficiência e aos autodeclarados negros, pardos ou índios.
CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC CAMPUS CAMPOS DO JORDÃO
Integral Parcial 50%
Parcial 25%
Curso Turno NormalCota*NormalCota*Normal
Cota*
Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia (Área
Profissional: Turismo e Hospitalidade)
Matutino 2 1 3 1 0 0
Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria (Área
Profissional: Turismo e Hospitalidade)
Vespertino
2 1 4 2 0 0
* Bolsas reservadas aos cidadãos portadores de deficiência e aos autodeclarados negros, pardos ou índios.
09/12/2005 17h08min
Coquetéis à base de cachaça são tema de workshop no Senac Taubaté
O Senac Taubaté promove, no dia 15 de fevereiro, o "Workshop Drinks à Base de Cachaça”. O
evento será ministrado por Carlos Bráulio de Souza, que ensinará como fazer coquetéis de verão
e inverno com cachaça, e também coquetéis flambados.
Souza é formado em Técnico em Hotelaria além de ter feito os cursos na Associação Brasileira de
Barman (ABB) de Coquetelaria e Alimentos e Bebidas. Atualmente trabalha como barman do
Hotel Leão da Montanha em Campos de Jordão.
Para participar, é necessário efetuar inscrição com antecedência no setor de atendimento da
unidade. O investimento é de R$ 70,00, valor que pode ser parcelado em duas vezes sem juros
no cheque ou nos cartões Visa e Mastercard. Funcionários do comércio têm 20% de desconto.
Evento: "Workshop Drinks à Base de Cachaça”
Quando: 15 de fevereiro de 2006, das 18 às 22 horas
Onde: Senac Taubaté
Rua Nelson Freire Campello, 202
Taubaté – SP
Quanto: R$ 70,00, ou duas parcelas de R$ 35,00 (em cheques pré-datados ou nos cartões Visa e
Mastercard)
Desconto especial: 20% para funcionários do comércio, mediante cópia da guia SEFIP,
constando no campo FPAS os códigos: 515, 671, 701, e a carteira de trabalho (original e cópia).
Informações: (12) 3632-5066 ou pelo e-mail
Obs.: O Senac reserva-se o direito de adiar ou cancelar esse evento, caso não atinja o número
mínimo de inscrições necessárias para que seja ministrado.
09/12/2005 16h54min
Evento no Senac Taubaté ensina como preparar um delicioso chá da tarde
O Senac Taubaté promove, no dia 21 de fevereiro, o “Workshop Elegância do Chá da Tarde”. O
evento será ministrado pela culinarista Elisa Surnin Saes, proprietária do restaurante Cantina
da Elisa, no Mercado em Quiririm. Ela apresentará as receitas para preparo de sequilhos da
vovó, rosquinhas de polvilho da "Tia Ana", rosquinhas de cerveja, bolo de fubá cremoso, sucos
e bebidas de acompanhamento, montagem e decoração da mesa de chá.
É recomendável que o participante utilize sapatos confortáveis, evitando saltos e solados
escorregadios, e também evite o uso de relógios e bijuterias grandes. Haverá degustação dos
pratos elaborados, sendo que esta é exclusiva para os participantes do evento, e deve ser feita
somente na Cozinha Pedagógica.
Para participar, é necessário efetuar inscrição com antecedência no setor de atendimento da
instituição de ensino. O investimento é de R$ 70,00, valor que pode ser parcelado em duas
vezes sem juros no cheque ou nos cartões Visa e Mastercard. Funcionários do comércio têm
20% de desconto.
Evento: "Workshop Elegância do Chá da Tarde”
Quando: 21 de fevereiro de 2006, das 13h30 às 17h30
Onde: Senac Taubaté
Rua Nelson Freire Campello, 202
Taubaté – SP
Quanto: R$ 70,00, ou duas parcelas de R$ 35,00 (em cheques pré-datados ou nos cartões Visa
e Mastercard)
Desconto especial: 20% para funcionários do comércio, mediante cópia da guia SEFIP,
constando no campo FPAS os códigos: 515, 671, 701, e a carteira de trabalho (original e
cópia).
Informações: (12) 3632-5066 ou pelo e-mail
Obs.: O Senac reserva-se o direito de adiar ou cancelar esse evento, caso não atinja o número
mínimo de inscrições necessárias para que seja ministrado.
09/12/2005 16h51min
"Workshop Receitas para Congelar" acontece em fevereiro no Senac Taubaté
Nos dias 7 e 8 de fevereiro, o Senac Taubaté promove o “Workshop Receitas para Congelar”. O
evento será ministrado pela culinarista Elisa Surnin Saes, proprietária do restaurante Cantina
da Elisa, no Mercado em Quiririm. Ela apresentará receitas como arroz à grega, rocambole de
carne moída, strogonoff de frango, creme de milho verde e torta doce deliciosa.
É recomendável que o participante utilize sapatos confortáveis, evitando saltos e solados
escorregadios, e também evite o uso de relógios e bijuterias grandes. Haverá degustação dos
pratos elaborados, sendo que esta é exclusiva para os participantes do evento e deve ser feita
somente na Cozinha Pedagógica.
Para participar, é necessário efetuar a inscrição com antecedência no setor de atendimento da
unidade. O investimento é de R$ 110,00, valor que pode ser parcelado em duas vezes sem
juros no cheque ou nos cartões Visa e Mastercard. Funcionários do comércio têm 20% de
desconto.
Evento: "Workshop Receitas para Congelar”
Quando: 7 e 8 de fevereiro de 2006, das 18 às 22 horas
Onde: Senac Taubaté
Rua Nelson Freire Campello, 202
Taubaté – SP
Quanto: R$ 110,00, ou duas parcelas de R$ 55,00 (em cheques pré-datados ou nos cartões
Visa e Mastercard)
Desconto especial: 20% para funcionários do comércio, mediante cópia da guia SEFIP,
constando no campo FPAS os códigos: 515, 671, 701, e a carteira de trabalho (original e
cópia).
Informações: (12) 3632-5066 ou pelo e-mail
Obs.: O Senac reserva-se o direito de adiar ou cancelar esse evento, caso não atinja o número
mínimo de inscrições necessárias para que seja ministrado.
09/12/2005 16h47min
Workshop no Senac Taubaté ensina a preparar diversos tipos de pães
No dia 14 de fevereiro o Senac Taubaté promove o “Workshop Pães”. O evento será ministrado
pela culinarista Elisa Surnin Saes, proprietária do restaurante Cantina da Elisa, no Mercado em
Quiririm. Ela ensinará o preparo de diversos tipos de pães, entre eles: pão de torresmo, pão de
minuto, cuca e pão de mel delicioso.
É recomendável que o participante utilize sapatos confortáveis, evitando saltos e solados
escorregadios, e também evite o uso de relógios e bijuterias grandes. Haverá degustação dos
pratos elaborados, sendo que esta é exclusiva para os participantes do evento, e deve ser feita
somente na Cozinha Pedagógica.
Para participar, é necessário efetuar inscrição com antecedência no setor de atendimento da
unidade. O investimento é de R$ 70,00, valor que pode ser parcelado em duas vezes sem juros
no cheque ou nos cartões Visa e Mastercard. Funcionários do comércio têm 20% de desconto.
Evento: "Workshop Pães”
Quando: 14 de fevereiro de 2006 das 18 às 22 horas
Onde: Senac Taubaté
Rua Nelson Freire Campello, 202
Taubaté – SP
Quanto: R$ 70,00, ou duas parcelas de R$ 35,00 (em cheques pré-datados ou nos cartões
Visa e Mastercard)
Desconto especial: 20% para funcionários do comércio, mediante cópia da guia SEFIP,
constando no campo FPAS os códigos: 515, 671, 701, e a carteira de trabalho (original e
cópia).
Informações: (12) 3632-5066 ou pelo e-mail
Obs.: O Senac reserva-se o direito de adiar ou cancelar esse evento, caso não atinja o número
mínimo de inscrições necessárias para que seja ministrado.
09/12/2005 16h40min
Senac Marília estimula preservação ambiental
Estudantes e voluntários
promoverem a limpeza de resíduos
sólidos
Foram plantadas 60 mudas de
árvores nativas
Alunos e professores do curso Técnico Ambiental do Senac Marília
promoveram, na tarde de 26 de novembro, uma visita a um dos
mananciais que abastecem a região, a represa Cascata,
responsável pelo suprimento de água potável de
aproximadamente 25% da população urbana local. O objetivo da
visita foi orientar os habitantes sobre a importância de
preservação do meio ambiente.
A atividade contou com a presença de estudantes do curso
Técnico em Segurança do Trabalho, representantes da
Organização Não-Governamental (ONG) Origem e voluntários que
distribuíram panfletos educativos, além de promoverem a
limpeza de resíduos sólidos na área.
Cerca de 60 mudas de árvores nativas, como ipê, embaúba,
entre outras, foram plantadas. “O trato da vegetação visa evitar
o assoreamento da represa e preservar o manacial”, ressaltou o
docente Christiano Rogério Ferreira de Freitas.
A visita faz parte do planejamento do curso que prevê atividades
semelhantes a cada duas semanas, para que alunos e
professores tenham contato in loco com espaços de preservação
ou degradação de meio ambiente, assim como estações
ambientais. “Além de terem o conhecimento técnico, eles serão
profissionais multiplicadores de ações que visam a preservação
do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida”, afirmou
docente Fernanda Pedreira.
09/12/2005 14h38min
Senac Guaratinguetá promove palestras informativas sobre cursos técnicos
O Senac Guaratinguetá promove um ciclo de palestras gratuitas com o objetivo de orientar os
participantes na escolha do curso técnico mais adequado às suas necessidades. Os
encontros acontecem entre os dias 24 de janeiro e 10 de fevereiro, sempre no mesmo
horário, das 19h30 às 21h30.
As palestras serão ministradas pela equipe de professores da unidade com o apoio de softwares
e laboratórios específicos para cada área. O público também pode tirar suas dúvidas
relacionadas à profissão para tomar a decisão certa na hora de investir na sua carreira.
O número de vagas disponíveis é limitado e todas as palestras abordarão informações sobre o
curso, mercado de trabalho e competências adquiridas. Para obter outras informações, os
interessados podem enviar um e-mail para
[email protected] ou ligar para o telefone
(12) 3122-2499.
Palestra: O curso técnico de Enfermagem do Trabalho
Data: 24 de janeiro de 2006
Palestrante: coordenadora Eliana da Silva Castro do Nascimento
Palestra: O curso técnico de Enfermagem
Data: 25 de janeiro de 2006
Palestrante: coordenadora Eliana da Silva Castro do Nascimento
Palestra: O curso técnico de Informática
Data: 26 de janeiro de 2006
Palestrante: coordenador Robson Dagmar Zanato Pedroso
Palestra: O curso técnico Esteticista
Data: 07 de fevereiro de 2006
Palestrante: coordenadora Karina Marcon Dalprat
Palestra: O curso técnico em Gestão Empresarial
Data: 08 de fevereiro de 2006
Palestrante: coordenadora Karina Marcon Dalprat
Palestra: O curso Radialista – Setor Locução
Data: 09 de fevereiro de 2006
Palestrante: coordenadora Karina Marcon Dalprat
Palestra: O curso técnico em Marketing e Vendas
Data: 10 de fevereiro de 2006
Palestrante: coordenadora Karina Marcon Dalprat
09/12/2005 14h02min
Senac Lapa Tito promove encontro de Qualidade de Software
No dia 5 de janeiro, o Senac Lapa Tito realiza um encontro entre profissionais e ex-alunos com
o tema “Gestão da Qualidade de Software X Vantagem Competitiva”, com o intuito de
comemorar os nove anos do curso de Pós-graduação Gestão de Qualidade de Software. A
entrada é franca, mas o número de vagas disponíveis é limitado.
O evento contará com a palestra “Como o CMMI auxilia na gestão de fornecedores” ministrada
pelo tecnólogo em Computação e Administrador de Empresas Carlos Alberto Caram. A
apresentação abordará os benefícios do Capability Maturity Model Integration (CMMI),
diminuindo riscos por parte do contratante de serviços e abrindo caminho para os fornecedores
que pretendem investir com qualidade e produtividade.
Caram é responsável pelo processo de gestão executiva da ISD Brasil, além de administrador
de empresas, com especialização em Gestão Estratégica de Negócios pela Fundação Getúlio
Vargas (FGV). Ele é também o primeiro brasileiro autorizado a conduzir avaliações de
processos com resultados reconhecidos internacionalmente pelo SEI - Software Engineering
Institute.
Após a palestra será oferecido um coffee break, dois ex-alunos apresentarão cases e haverá
uma dissertação abordando o curso de pós-graduação. O evento acontece das 19h30 às 22
horas.
Para obter mais informações os interessados podem enviar um e-mail para
[email protected]m ou ligar pelo telefone (11) 3868-6900. O evento acontece no Senac
Consolação.
Evento: Encontro “Gestão da Qualidade de Software X Vantagem Competitiva”
Quando: 5 de janeiro de 2006, das 19h30 às 22 horas
Onde: Senac Consolação
Avenida Dr. Vila Nova, 288 – Térreo
São Paulo / SP
Quanto: entrada franca
Informações: (11) 3868-6900 ou pelo e-mail
lapati[email protected]enac.br
09/12/2005 12h47min
Senac Guaratinguetá promove “Casa Aberta”
Evento promoveu oficinas e
palestras em diversas áreas
Público presente ao evento
No dia 3 de dezembro, cerca de mil pessoas participaram do “Casa
Aberta” realizado pelo Senac Guaratinguetá. O evento ofereceu à
comunidade, gratuitamente, oficinas e palestras na área de moda,
informática, administração e negócios, design, hotelaria,
comunicação e saúde com a finalidade de que as pessoas pudessem
conhecer a infra-estrutura, o portfólio de cursos e a metodologia de
ensino utilizadas na unidade.
“Achei o evento fantástico e não esperava o grande número de
participantes. As pessoas presentes elogiaram. O evento foi um
sucesso e realmente abriu as portas para a comunidade”, contou a
docente Luciane Cassali Lauria Lencioni.
Além das apresentações, as pessoas presentes receberam
massagem corporal e facial, realizaram verificação de pressão
arterial e teste de glicemia, além de obter informações sobre
planejamento familiar.
Segundo a aluna Rosangela Hummel Lima, do curso Técnico de
Enfermagem, “o evento foi fantástico, superou as expectativas em
todas as áreas de atuação do Senac, oficinas oferecidas,
palestrantes, monitores e espero por esse evento novamente para o
próximo ano.”
Todos as pessoas presentes receberam um kit do Senac com uma
bolsa, mouse pad e uma caneta, além de participarem do sorteio de
dois cursos e dois livros da Editora Senac.
09/12/2005 12h28min
Senac Osasco apresenta exposição de quadros “Inclinação, Composição e Revisão”
A artista plástica Cíntia Damasceno expõe parte de sua obra no Senac Osasco, até 16
de dezembro. Como o título “Inclinação, Composição e Revisão”, a mostra conta com 22
quadros à óleo sobre tela. Segundo a artista, as obras têm o objetivo de revelar os seus
próprios movimentos enquanto cria seus trabalhos.
Cíntia é uma osasquense de apenas 19 anos e começou a pintar aos 14. Para ela, sua
arte celebra principalmente as cores, mas exalta também a simplicidade das formas e
traços.
A entrada é franca. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 3685-
8100.
Evento: “Exposição Inclinação, Composição e Revisão”
Quando: até 16 de dezembro de 2005
Onde: Senac Osasco
Rua Dante Batiston, 248
Osasco - SP
Quanto: entrada franca
Informações: (11) 3685-8100 ou pelo e-mail
osasc[email protected]nac.br
09/12/2005 12h07min
Senac Jaboticabal forma primeira turma do PET
O Senac Jaboticabal está comemorando a conclusão da primeira turma do Programa Educação
Para o Trabalho (PET). No dia 10 de dezembro, os 27 participantes do programa irão receber
seus certificados de conclusão e serão apresentados a representantes do comércio da cidade e da
região.
Durante seis meses, os jovens foram capacitados, gratuitamente, com um conteúdo e uma
metodologia diferenciados, reforçando um conjunto de valores, princípios e atributos exigidos
pela nova cultura de trabalho.
“A intenção era desenvolver uma postura diferenciada que os permita agir em qualquer situação,
e enxergar a cadeia global que envolve as atividades profissionais que possam desempenhar”,
explica Fernanda Maria Fornaziéri Musto, gerente do Senac. Desde o início, os adolescentes
foram estimulados a traçar um projeto de vida e planejar os passos para alcançar seus objetivos.
“Todos os conteúdos foram alinhavados, de forma que eles aprendessem a pensar cada
conhecimento fazendo conexões com a prática, inserindo-os num contexto”, comenta Fernanda.
O programa compreende oito estações que enfatizam competências básicas para atuar no
mercado: informática, postura profissional, apresentação pessoal, pró-atividade, direitos e
deveres, transações comerciais, organização do ambiente de trabalho e atendimento ao cliente.
Na estação vivências - etapa final do programa -, o participante tem a oportunidade de conhecer
o dia-a-dia em um ou mais departamentos de uma empresa. Alguns chegam a ser contratados
por essas companhias após essa experiência.
É o caso de Diego Guilherme de Lima, de 17 anos, que estagiou na loja Paradise e depois foi
contratado para as vendas de final de ano. “Recebi o telefonema da gerente uma semana depois
que terminei o estágio, nem acreditei, de tão contente”, revela o rapaz, que concluiu o ensino
médio este ano. Para ele, a comunicação e os treinamentos de como lidar com os clientes,
aspectos abordados no PET foram o diferencial. “Isso é importante para qualquer função”,
afirma.
A avó, com quem Diego mora, diz que ele está mesmo muito animado com essa nova realidade.
“Ele sempre foi responsável, mas está mais desenvolto depois que fez o PET”, declara Isaura
Amado Guilherme.
Esse novo comportamento é possível por meio da proposta diferenciada do PET, avalia Paulo
Aurélio Roncato, de 16 anos, que também integrou a turma. “Desenvolvemos valores humanos
que, às vezes, passam batidos, mas provocam uma enorme diferença na prática”, atesta. Ele
destaca o que, hoje, julga necessário para alcançar qualquer objetivo no mercado de trabalho. “É
preciso planejar e organizar as ações, ter uma apresentação pessoal adequada e saber dialogar”,
resume.
Desde 1997, o PET já preparou milhares de jovens de famílias de baixa renda em todo o Estado,
visando o ingresso no mercado de trabalho, especialmente em Comércio e Serviços. Em
Jaboticabal, o Senac deve abrir inscrições para uma nova turma do programa em fevereiro de
2006.
Evento: Cerimônia de encerramento do Programa Educação para o Trabalho (PET)
Quando: 10 de dezembro, às 10 horas
Onde: Senac Jaboticabal
Rua 24 de Maio, 831
Jaboticabal – SP
Quanto: entrada franca
Informações: (16) 3204-3204
08/12/2005 18h01min
Senac Marília apresenta palestra sobre competência empresarial
Palestra abordou assuntos como
fidelização de clientes
No dia 22 de novembro, a consultora Susy Fleury apresentou no
Senac Marília a palestra “Competência Empresarial: Práticas de
Gestão de Empresas Vencedoras”, sobre fidelização de clientes,
competência emocional, entre outros temas.
Susy é consultora empresarial e esportiva, formada em psicologia
pela Universidade Paulista (Unip) e pós-graduada em marketing pela
Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Além disso, é
mestre em psicologia do esporte pela Universidade Autônoma de
Madri (Espanha) e autora do livro Competência Emocional (Editora
Gente).
O evento faz parte do Encontro Empresarial Senac, que ocorre
anualmente em algumas unidades e conta com a participação de
empresários e pessoas no ramo. “O principal objetivo é manter o
relacionamento constante com nossos clientes e, dessa forma, ter a
oportunidade de demonstrar as soluções corporativas do Senac São
Paulo”, afirma o coordenador do Núcleo de Atendimento Corporativo
da instituição, Maurício da Silva Pedro.
De acordo com o coordenador, o Senac trabalha com eventos locais
para situar as necessidades do mercado empresarial de cada região.
Para isso, desenvolveu o Núcleo de Atendimento Corporativo, criado
desde o início de 2004.
08/12/2005 17h59min
Senac São João da Boa Vista apresenta "1ª Mostra de Pintura em Arte Sacra"
Imagens que compõem a
exposição
O Senac São João da Boa Vista apresenta, até 16 de fevereiro, a “1ª
Mostra de Pintura em Arte Sacra”. As peças expostas foram pintadas e
restauradas pela artista plástica Elisa Regolin, do Ateliê Oficina das
Artes em São João.
A exposição aproveita o período natalino para apresentar ao público
as imagens religiosas. “Os alunos da unidade demonstraram grande
interesse em saber mais sobre as imagens sacras e até em adquiri-
las”, declara Neiva Meletti, coordenadora de cursos da unidade.
O evento é gratuito e aberto ao público. Mais informações podem ser
obtidas pelo telefone (19) 3623-2702.
Evento: “1ª Mostra de Pintura em Arte Sacra”
Quando: até 21 de dezembro de 2005, das 13 às 22 horas
Onde: Senac São João da Boa Vista
Rua São João, 204 – Centro
São João da Boa Vista – SP
Quanto: entrada franca
Informações: (19) 3623-2702
08/12/2005 17h56min
Fotos expostas na mostra
Senac Guaratinguetá recebe a exposição itinerante "Carroceiros"
Até 21 de dezembro, o Senac Guaratinguetá recebe a exposição “Carroceiros”, que apresenta
fotos sobre o cotidiano dos catadores de lixo da cidade de São Paulo e a sua interface com a
atual situação ambiental no meio urbano. A mostra traz também um vídeo-documentário
sobre o tema produzido pelo aluno do curso Tecnólogo em Gestão Ambiental - Alexandre Arico
Rathsam.
Organizada por Jacques Demajorovic, coordenador do Bacharelado em Gestão Ambiental, a
mostra traz fotografias de sua própria autoria e de Hernandes Cunha, assistente da
coordenação do Bacharelado em Gestão Ambiental e fotógrafo profissional. O objetivo é
retratar a vida de quem convive com o lixo. Além de recicladores, os catadores são pessoas
que sofrem também os problemas ambientais pois estão em contato direto com resíduos.
Os trabalhos foram exibidos, pela primeira, vez no Centro Universitário Senac e já
percorreram várias unidades do Estado. O evento faz parte das atividades do programa Senac
Alerta - Por uma Cidade Mais Limpa. A visitação é gratuita e aberta ao público. Mais
informações podem ser obtidas pelo telefone (12) 3122-2499.
Evento: “Exposição Carroceiros”
Quando: Senac Guaratinguetá
Avenida dr. João Batista Rangel de Camargo, 50
Guaratinguetá – SP
Quanto: entrada franca
Informações: (12) 3122-2499 ou
08/12/2005 17h44min
Prefeito visita alunos do Programa Jornada Ampliada do Senac São João da Boa
Vista
O café da tarde foi realizado pelos
alunos do programa
Programa Jornada Ampliada visa
erradicar o trabalho infantil
O Prefeito de São João da Boa Vista, Nélson Mancini Nicolau, e a
primeira-dama Sônia Nicolau visitaram os 125 alunos do Programa
Jornada Ampliada do Senac da região, com o intuito de conhecerem o
trabalho realizado. Participaram ainda da visita a secretária de
Promoção e Assistência Social, Ofélia Chiari, além de outras
autoridades.
Os visitantes foram recepcionados com um café da tarde elaborado
pelos estudantes. "Esse trabalho é realmente maravilhoso. E quero
aproveitar a oportunidade também para parabenizar a o Senac São
João por tudo o que vem fazendo pelos jovens. Essa é uma instituição
que prioriza as causas sociais e merece nossos elogios", ressaltou
Mancini.
O Programa Jornada Ampliada teve início em julho desse ano visando
a erradicação do trabalho infantil. A ação faz parte de uma parceria
com a Prefeitura, a Sociedade Esportiva Sanjoanense, que cede o
espaço para as atividades esportivas, e a Unifae, que disponibiliza o
laboratório de informática para oficinas. São atendidas atualmente 125
crianças com idades entre 11 e 16 anos.
Como aulas diárias, os alunos aprendem conceitos de cidadania,
direitos, deveres, participam de aulas de teatro, oficinas de artes,
informática, entre outras. "Aqui disponibilizamos estratégias e
atividades que permitem aos participantes a compreensão de si e do
mundo, o que favorece a mudança de postura nas situações
cotidianas, além de proporcionar uma participação mais ativa na
construção do desenvolvimento dos jovens", afirma o gerente da
unidade, Luiz Afonso Fuganti Jaria.
08/12/2005 17h38min
Senac Presidente Prudente realiza “1º Encontro Empresarial
Evento contou com um coquetel para
convidados
No dia 29 de novembro, o Senac Presidente Prudente foi palco do “1º
Encontro Empresarial”, que contou com a participação de 131
convidados, entre diretores de Recursos Humanos de empresas da
região.
O evento teve como finalidade aproximar o público referente e
apresentar aos convidados soluções de aprimoramento empresarial
que a unidade oferece, como cursos, treinamentos, assessoria e
consultoria.
A programação contou com um café de recepção, além de um coquetel
com apresentação do Grupo Triunfal, de Pop Jazz. A palestra ficou por
conta do economista Carlos Hilsdorf, pós-graduado em Marketing pela
Fundação Getúlio Vargas, que abordou temas como o desbloqueio do
potencial criativo, alto desempenho dos negócios, criatividade e
inovação, entre outros.
08/12/2005 17h28min
Senac Catanduva realiza "3ª Semana de Gestão Empresarial"
Os palestrantes abordaram as
principais tendências do setor
De 24 a 27 de outubro, o Senac Catanduva promoveu a terceira edição
da “Semana de Gestão Empresarial”. O evento teve como
proposta reunir empresários e estudantes para discutir as recentes
tendências da área de administração e negócios. Cerca de 150 pessoas
participaram das palestras e debates realizados durante os quatro dias
do encontro.
O mercado automobilístico no Brasil, a importância da comunicação
logística, estratégias de marketing online e definição de modelos de
produção foram alguns dos temas abordados na ocasião. De acordo
com a gerente do Senac Catanduva, Maria José Ferreira Barbour, os
participantes ainda tiveram a oportunidade de conhecer projetos
inovadores de empreendedorismo e modelos modernos de gestão
empresarial.
A coordenação do evento ficou sob a responsabilidade de René Cristina
Simprini, coordenadora dos cursos de administração da unidade. O
ingresso para assistir às palestras foi um quilo de alimento não-
perecível. As doações foram encaminhadas para entidades
assistenciais que atuam no município.
08/12/2005 17h08min
Projeto promove desenvolvimento na periferia de Catanduva
Um programa inovador pretende promover o desenvolvimento do bairro Pachá, localizado na
periferia de Catanduva. A iniciativa partiu das organizações que integram a rede social da
cidade, entre elas o Senac São Paulo. Lançado no último dia 13 de novembro, o projeto deverá
envolver os moradores da comunidade local em ações gratuitas de educação, capacitação
profissional, preservação ambiental e lazer.
Além das entidades que fazem parte da Rede Social Catanduva, o projeto conta com a
participação de voluntários e representantes do poder público. Antes de iniciar as atividades,
os responsáveis pelo planejamento da ação fizeram um levantamento do perfil sócio-
econômico da região. Dessa forma, eles puderam identificar os principais problemas existentes
no local.
De acordo com o presidente da associação de moradores do bairro, Vasco da Gama, também
foi eleita uma comissão de representantes do Pachá para auxiliar no trabalho. “Eles apontaram
uma série de problemas, como ausência de asfalto, iluminação, áreas de lazer, posto de
saúde, creches, entre outros”, afirma. Entre as ações propostas, estão a criação de cursos de
profissionalização para mulheres e de espaços de lazer, além de um estreitamento de relações
entre o poder público e a comunidade.
No dia do lançamento do projeto, foi entregue uma bicicleta à Jéssica Samanta Siqueira,
vencedora do concurso que criou o slogan “Minha felicidade é morar no Pachá”, que serão
utilizados na campanha. O segundo e terceiro colocados receberam livros da Editora Senac
São Paulo.
08/12/2005 17h05min
Senac Guarulhos realiza palestras gratuitas na área administração e negócios
O Senac Guarulhos promove, nos dias 10 e 17 de dezembro, palestras gratuitas na
área de administração e negócios. Os eventos têm o objetivo de reciclar os
profissionais e oferecer conhecimentos para quem tem interesse em atuar nesses
setores.
Os temas sâo notas fiscais e finanças. No dia 10, às 14 horas, a matemática Silvia
Cristina Serrano Parejo apresenta a palestra "Riscos Financeiros na Instituição: A
Eficácia da Área Financeira". O tema "Notas Fiscais: Cuidados na Hora de
Escriturar" será discutido pela especialista em direito constitucional Gláucia José
Antonio, no dia 17, às 14 horas.
Para participar de cada evento, basta levar um quilo de alimento não-perecível
(exceto açúcar e sal), que será doado para instituições filantrópicas da cidade.
Mais informações pelo telefone (11) 6443-1622.
Eventos beneficentes na área de administração e negócios
Quando: dia 10 e 17 de dezembro de 2005
Onde: Senac Guarulhos
Rua Padre Celestino, 108 – Centro
Guarulhos - SP
Quanto: 1 quilo de alimento não-perecível (exceto açúcar e sal) para cada evento
Informações: (11) 6443-1622 ou pelo e-mail
08/12/2005 16h44min
Aluna de Visagismo do Senac Lapa Faustolo se destaca na profissão
Lívia Fusco foi contratada pela
produtora Scorpion Filmes
Estudantes do curso de “Visagismo: Criatividade na
Construção da Imagem Pessoal” do Senac Lapa
Faustolo começam a se destacar no mercado de
trabalho. As aulas visam ensinar um conjunto de
técnicas para valorizar a beleza, a linguagem visual,
fazendo o estudante entender a comunicação da
moda através de cada biótipo, valorizando a imagem
pessoal do cliente.
Uma das alunas que se destacaram foi Lívia Fusco, 22
anos, que compõe uma das novas integrantes da
equipe de figurinistas da produtora Scorpion Filmes,
que está rodando o longa-metragem “SOS Brasil –
Segurança Nacional”.
O filme tem estréia prevista para 2006 e conta com a
participação de atores globais como Cristiane Torloni,
Tiago Lacerda, entre outros. “Minha função é fazer
uma ponte entre a figurinista e as lojas que nos
fornecerão as roupas do filme, delimitar alguns trajes
de acordo com as características dos personagens, ir
atrás de medidas dos atores e das roupas”, afirma
Lívia.
Para a jovem, o curso realizado no Senac foi decisivo
para sua contratação na produtora. “O curso me deu
uma boa base para delimitar o figurino dos
personagens de acordo com suas características
psicológicas e com o biotipo dos atores escolhidos”,
conta.
O curso de Visagismo traz no programa tópicos como
o funcionamento do processo criativo, proporções do
corpo, cor da pele, reconhecimento do perfil
fisionômico, entre outras coisas.
Clique aqui para obter mais informações sobre as
aulas.
08/12/2005 16h07min
Senac São Carlos é sede de evento sobre educação ambiental
Ciclo sobre Educação Ambiental reuniu
mais de 90 pessoas
No dia 24 de novembro, o Senac São Carlos foi palco do Ciclo de
Cursos de Educação Ambiental. Abordando o tema “Captação de
Recursos para Projetos Sócioambientais”, evento foi realizado
pela Secretaria Estadual do Meio Abiente, através da
Coordenadoria de Planejamento Ambiental Estratégico e
Educação Ambiental e pelo Programa de Apoio às ONGs.
A apresentação, com entrada franca, reuniu mais de 90 pessoas
e teve como objetivo proporcionar conhecimentos e técnicas
sobre planejamento e desenvolvimento de projetos, visando a
captação de recursos e a contribuição com instrumentos de
aplicação imediata.
Participaram do ciclo o especialista Michel Freller, que atua há
20 anos nas áreas administrativa e financeira em empresas de
diversos segmentos e organizações do Terceiro Setor na
qualidade de sócio, além do advogado Danilo Brandani Tiisel,
graduado pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco
(USP) e com longa experiência jurídica na área de terceiro setor.
08/12/2005 15h11min
Estudantes do Senac Jundiaí desenvolvem sistemas para instituições
Irecê Nabuco de Araújo, gerente do
Senac Jundiaí
Os alunos do Técnico em Informática do Senac Jundiaí uniram os
conhecimentos adquiridos nas aulas do curso com o desejo de
realizar uma ação social. Como trabalho de conclusão foram
incentivados a se organizar em equipes e escolher entidades ou
empresas para desenvolver sistemas. Os resultados serão
apresentados no dia 10 de dezembro, das 9 às 12 horas, no
auditório da unidade.
A iniciativa permite aos estudantes lidar com um cliente real, que
já está no mercado e reconhece a importância das ferramentas
da informática para otimizar o tempo e facilitar o trabalho diário.
“Disponibilizamos uma lista de possíveis clientes e cada grupo
escolheu um. Depois os alunos foram até os clientes e
desenvolveram o sistema em cima das necessidades de cada
um”, explica Felipe Colucci, docente do curso.
A responsabilidade social está presente no dia-a-dia do Senac
Jundiaí, que sempre estimula seus alunos a participar de ações
beneficentes e de voluntariado. “Queremos incentivar o trabalho
com fundo social para agregar valor aos projetos desenvolvidos”,
completa Felipe.
Os escolhidos pelos grupos foram: Bem-Te-Vi, instituição que
cuida de crianças com Síndrome de Down; Ateal, entidade que
atende prioritariamente crianças e adolescentes com deficiência
auditiva; Agroboa, loja de produtos agropecuários; e o sistema
Conselho de Classe, desenvolvido especialmente para escolas e
que possibilita o cadastro de informações e fotos de alunos, que
será inicialmente doado para a escola Monsenhor Hamilton Jo
Bianchi de Várzea Paulista.
Para Irecê Nabuco de Araújo, gerente da unidade, o bom
exemplo vem se tornando rotina nos trabalhos de conclusão de
curso. “Sabemos da importância desse tipo de ação na formação
pessoal e profissional de cada aluno”, afirma ela.
Saiba mais sobre o curso
clicando aqui.
07/12/2005 17h12min
Senac São Carlos e Fundação Educacional renovam parceria para oficinas
Discurso de abertura do Prefeito
Municipal de São Carlos Newton Lima
Neto
O Campus 2 da Fundação Educacional São Carlos (FESC) foi inaugurado
no dia 3 de dezembro pelo Prefeito Municipal Newton Lima Neto. A
inauguração trouxe a possibilidade de renovação de parcerias entre a
fundação e o Senac para a realização de oficinas voltadas para a área
de informática.
Estiveram presentes lideranças e autoridades municipais como o vice-
prefeito Emerson Leal, a diretora presidente da FESC Elisabeth Martucci,
o representante do Senac São Carlos e coordenador da área de
informática, Sérgio Ricardo Yaegashi, além de vereadores e
responsáveis por outras instituições de ensino.
Para descentralizar e ampliar os serviços já oferecidos, contamos agora
com o Campus 2 da FESC, em um prédio que segue as normas de
acessibilidade, desde a entrada principal até os banheiros. Temos
diferentes processos e ações de aprendizagem com o objetivo de
qualificar, reprofissionalizar e atualizar as pessoas devido às grandes
parcerias estabelecidas com outras instituições”, contou Martucci.
No novo campus serão ministradas aulas de informática dentro do
Programa de Inclusão Digital e Oficinas de Informática para a
Maturidade. Os docentes do Senac da São Carlos responsáveis pelos
cursos terão à disposição um espaço onde funcionará um laboratório de
informática totalmente equipado. A previsão inicial é de atender
aproximadamente mil pessoas nesse primeiro ano.
07/12/2005 16h53min
Exposição no Senac Jundiaí apresenta decoração de Natal e Ano Novo
Peças que compõem ambientes
exposotos
O Senac Jundiaí apresenta, até 6 de janeiro, a mostra “Decoração de
Natal e Ano Novo”. Para celebrar a chegada das festas foram criados dois
ambientes especiais: “Natal em Casa” e “Reveillon na Praia” preparados
por oito alunas do curso de Decoração Prática da unidade.
O ambiente “Natal em Casa” usa como cores predominantes o vermelho e
o dourado e “tanto na mesa quanto na árvore de Natal os objetos foram
desenvolvidos utilizando como base os diversos tipos de macarrão. O
resultado é incrível e foram feitos portas-guardanapo e anjos para
enfeitar a árvore, por exemplo”, conta Kátia Vallini Campos, uma das
alunas que participou da iniciativa.
Já o ambiente de Ano Novo, "Reveillon na Praia", está exposto em frente
à recepção e usa conchinhas, cocos, taças, pratos descartáveis e
folhagem no chão, além de uma rede toda decorada. “Seguindo as
tendências atuais, as cores predominantes do ambiente de Natal são
vermelho e dourado. Para o Reveillon, as cores escolhidas foram o branco
e o prata”, explica Cláudia Maria Mendonça, docente do curso Decoração
Prática.
Dicas para decoração de Natal e Reveillon:
• Amarrar os pratos com fita de cetim, escolhida de acordo com a
decoração do ambiente;
• Utilizar velas para enfeitar a mesa e o ambiente;
• As nozes e frutas secas colocadas em cestos ou em pratos dão charme;
• A champagneira também pode ser utilizada para colocar refrigerantes
no gelo. Na falta de uma, dá para improvisar um vaso, que também fica
bonito;
• Se a pessoa for passar o Natal ou Reveillon na praia pode usar conchas,
cocos e objetos que remetam ao ambiente;
A visitação é gratuita e aberta ao público. Mais informações podem ser
obtidas pelo telefone (11) 4586-8228.
Evento: exposição “Decoração de Natal e Ano Novo”
Quando: de 1º de dezembro de 2005 a 6 de janeiro de 2006
Onde: Senac Jundiaí
Rua Vicente Magaglio, 50 - Jd. Paulista
Jundiaí – SP
Quanto: entrada franca
Informações: (11) 4586-8228 ou
07/12/2005 15h03min
Senac Santo André realiza palestra sobre sustentabilidade
A palestrante Fabiane é diretora da
empresa Pau-Brasil Consultoria
Sócioambiental
No dia 2 de dezembro, o Senac Santo André realizou a palestra
“Agenda 21 – Instrumentos para a Sustentabilidade”, ministrada
pela bióloga Fabiane Emílio dos Santos. O evento contou com a
presença de 50 pessoas.
Direcionada para estudantes e profissionais da área ambiental e de
segurança no trabalho, a apresentação abordou as diretrizes da
Agenda 21, documento elaborado durante a Conferência das Nações
Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, ocorrida em 1992,
na cidade do Rio de Janeiro (Eco 92).
Esta agenda estabelece princípios e ações relacionadas à gestão
ambiental, que devem ser implementados em curto, médio e longo
prazo por órgãos governamentais, agências de desenvolvimento,
organizações do terceiro setor e demais grupos setoriais que
exercem influência sobre o meio ambiente.
Fabiane é diretora da empresa Pau-Brasil Consultoria Socioambiental
e atua nas áreas de educação e gestão ambiental desde 1997. A
entrada foi um quilo de alimento não-perecível.
07/12/2005 14h50min
Senac Presidente Prudente realiza a mostra “Senac Design”
Os alunos do programa Técnico em Design de Interiores do Senac Presidente
Prudente transformaram o projeto do módulo III de seu curso na mostra “Senac Design –
Galeria de Ambientes” . A exposição acontece de 30 de novembro até 11 de dezembro no
Prudenshopping.
O evento tem como objetivo divulgar o aprendizado adquirido ao longo dos dois anos de
curso e conta com a orientação dos professores Cleyber Luciano Vieira e Rosane Souza
Junker Silva, e com a supervisão da Técnica da unidade, Rita de Cássia Holanda.
Na mostra, uma área de aproximadamente 160 metros quadrados foi transformada em
quatro ambientes: Salão de Chá, Salão de Cinema, Lounge e Sala de Relaxamento. Os locais
ficam abertos para visitação das 10 às 22 horas.
Esse tipo de trabalho teve início em 1997 e foi denominado de “CriandoCasa”, pois tinha
como foco os projetos voltados para residências. A partir de 2003, a mostra passou a focar
também os projetos comerciais, e em 2005 recebeu o atual nome.
Os interessados podem obter outras informações pelo e-
mail
presidenteprudent[email protected] ou pelo telefone (18) 3222-9122. A entrada é franca.
Evento: “Senac Design – Galeria de Ambientes”
Quando: 30 de novembro a 11 de dezembro de 2005
Onde: Prudenshopping
Av. Manoel Goulart, 2400
Presidente Prudente - SP
Quanto: entrada franca
Informações: (18) 3222-9122 ou pelo e-mail
presidenteprudente@sp.senac.br
07/12/2005 14h45min
Senac Marília promove “1º Encontro Infantil de Prevenção de Acidentes Domésticos”
O encerramento contou com festa de
palhaços e muitas guloseimas
Os alunos do curso Técnico em Segurança do Trabalho do Senac
Marília realizaram o “1º Encontro Infantil de Prevenção de Acidentes
Domésticos” no mês de outubro.
A apresentação teve como objetivo contextualizar o processo de
aprendizagem para informar de maneira compreensível sobre
segurança do trabalhador e sua extensão ao ambiente doméstico.
Adultos e crianças de 5 a 12 anos participaram e foram recebidos
com muita música, teatro, informação e diversão.
Foram abordados temas como CIPA/SESMT, Incêndio, Saneamento,
Acidente e Incidente. A apresentação foi encerrada com uma festa
de palhaços e guloseimas. Estudantes dos cursos de Radialista –
Setor Locução e Nutrição e Dietética estiveram presentes.
06/12/2005 16h42min
Senac Guarulhos apresenta desfile “Moda e Estilo: A Melhor Idade”
Os alunos do curso Maquilador realizarão, no dia 15 de dezembro, o desfile “Moda e Estilo: A
Melhor Idade”. No evento, as maquilagens apresentadas em modelos da terceira idade
pretendem demonstrar todo o conteúdo aprendido ao longo do ano servindo também, como
uma primeira experiência prática de trabalho.
Empenhados na apresentação, os estudantes escolheram o tema, as modelos e sugeriram o
local que será realizado, no Lago Lounge Café. O desfile será aberto ao público.
Participarão a docente responsável pelos alunos, maquiladora Wanda Pavanello, e a docente
cordenadora da área da Moda da Unidade e Estilista, Tatiana Desiderá. A apresentação
começa às 20 horas.
Os interessados poderão adquirir o ingresso por R$ 5,00 no local do evento. Para
obter outras informações enviar e-mail para
[email protected].br ou pelo telefone 6443-
1622.
Evento: "Moda e Estilo: A Melhor Idade""
Quando: 15 de dezembro, às 20 horas
Onde: Lago Lounge Café
Avenida Papa João XXIII, 271
Bosque Maia - Guarulhos
Quanto: R$ 5,00
Informações: (11) 6443-1622 ou pelo e-mail
06/12/2005 16h21min
Senac Guarulhos realiza palestra sobre dicas de auto-maquilagem
No dia 14 de janeiro, a maquiadora e esteticista Elizete Garcia ministra a palestra “Dicas
sobre Auto-Maquilagem Primavera -Verão 2006”, que tem como objetivo apresentar noções
de cuidados com a pele, além de uma demonstração de cartela de cores e suas combinações
com vestuário e acessórios. Para participar é necessário doar um quilo de alimento não-
perecível, exceto sal.
O evento visa ressaltar a importância com os cuidados pessoais, a auto-estima e
diferentes aspectos ligados à apresentação pessoal. A palestrante é bióloga e participa de
feiras de noivas, além de trabalhar como consultora técnica fornecendo treinamento para
grandes empresas.
O evento acontece das 10 às 12 horas e para obter outras informações o interessado pode
enviar e-mail para
[email protected] ou pelo telefone 6443-1622.
Evento: “Dicas sobre Auto-Maquilagem Primavera-Verão 2006”
Quando: dia 14 de janeiro de 2006, das 10 às 12 horas
Onde: Senac Guarulhos
Rua Padre Celestino, 108 - Centro
Guarulhos – SP
Quanto: um quilo de alimento não-perecível, exceto sal
Informações: (11) 6443-1622 ou pelo e-mail
06/12/2005 16h10min
Senac Guarulhos promove palestra "Cirurgia Plástica e Drenagem Linfática"
No dia 3 de fevereiro, Aloísio Fernando Costa, médico cirurgião plástico, ministra, no Senac
Guarulhos, a palestra “Cirurgia Plástica e Drenagem Linfática”. O evento visa apresentar os
efeitos da drenagem nos tratamentos pós-cirurgia plástica, assim como a atuação do
profissional esteticista nesse trabalho.
A drenagem linfática manual, uma técnica alemã que se populariza nas clínicas estéticas do
Brasil, pode melhorar o contorno corporal, ainda com a vantagem de ser relaxante e
promover a melhoria na saúde de uma forma geral. A massagem acelera o metabolismo,
afina a silhueta e ajuda a combater e prevenir celulite, inchaços, varizes e microvarizes.
Além de melhorar a aparência da pele, é importante no combate aos hematomas, quelóides
e fibroses (cicatrizes), comuns em pós-operatórios.
Para participar é necessário levar um quilo de alimento não-perecível (exceto sal). Mais
informações pelo telefone (11) 6443-1622.
Evento: palestra “Benefícios da Aloe Vera para a Beleza”
Quando: 3 de fevereiro de 2006, das 16 às 18 horas
Onde: Senac Guarulhos
Rua Padre Celestino, 108 – Centro
Guarulhos - SP
Quanto: um quilo de alimento não-perecível (exceto sal).
Informações: (11) 6443-1622 ou pelo e-mail
06/12/2005 16h04min
Senac Guarulhos apresenta benefícios da Aloe Vera em palestra
O Senac Guarulhos promove, no dia 16 de janeiro, a palestra “Benefícios
da Aloe Vera para a Beleza”. O objetivo desta é apresentar as
propriedades milenares dessa planta no combate ao envelhecimento.
O evento será ministrado por Elizete Garcia, bióloga, esteticista,
maquiadora e coordenadora da área de Estética do Senac Guarulhos. Ela
também é consultora técnica da Empresa Extratos da Terra.
Para participar é necessário levar um quilo de alimento não-perecível
(exceto sal). Mais informações pelo telefone (11) 6443-1622.
Evento: palestra “Benefícios da Aloe Vera para a Beleza”
Quando: 16 de janeiro de 2006, das 14h30 às 16h30
Onde: Senac Guarulhos
Rua Padre Celestino, 108 – Centro
Guarulhos - SP
Quanto: um quilo de alimento não-perecível (exceto sal)
Informações: (11) 6443-1622 ou pelo e-mail
06/12/2005 15h57min
Aprenda a fazer tratamentos corporais no Senac Guarulhos
O Senac Guarulhos promove, no dia 6 de fevereiro, a palestra
“Tratamento Corporal”. Serão apresentados os tipos de tratamentos
estéticos corporais, seus resultados, mitos e verdades.
O evento será ministrado por Elizete Garcia, bióloga, esteticista,
maquiadora e coordenadora da área de Estética do Senac Guarulhos. Ela
também é consultora técnica da Empresa Extratos da Terra.
Para participar é necessário levar um quilo de alimento não-perecível
(exceto sal). Mais informações pelo telefone (11) 6443-1622.
Evento: palestra “Tratamento Corporal”
Quando: 6 de fevereiro de 2006, das 14h30 às 16h30
Onde: Senac Guarulhos
Rua Padre Celestino, 108 – Centro
Guarulhos - SP
Quanto: um quilo de alimento não-perecível (exceto sal).
Informações: (11) 6443-1622 ou pelo e-mail
06/12/2005 15h53min
Senac Guarulhos promove palestra "Escolha e utilização de cosméticos"
O Senac Guarulhos promove, no dia 30 de janeiro, a palestra “Escolha e utilização de
cosméticos”. O evento será ministrado por Elizete Garcia, bióloga, esteticista, maquiadora
e coordenadora da área de Estética da unidade. Ela também é consultora técnica da
Empresa Extratos da Terra.
Durante a apresentação o participante irá aprender a reconhecer seu biotipo de pele, e
formulações cosméticas para a utilização adequada dos produtos existentes no mercado
atual.
Para participar é necessário levar um quilo de alimento não-perecível (exceto sal). Mais
informações pelo telefone (11) 6443-1622.
Evento: palestra “Escolha e utilização de cosméticos”
Quando: 30 de janeiro de 2006, das 14h30 às 16h30
Onde: Senac Guarulhos
Rua Padre Celestino, 108 - Centro
Guarulhos - SP
Quanto: um quilo de alimento não-perecível, exceto sal
Informações: (11) 6443-1622 ou pelo e-mail
06/12/2005 15h46min
Palestra no Senac Guarulhos ensina como cuidar da pele
O Senac Guarulhos promove, no dia 23 de janeiro, a palestra “Dicas e Cuidados com a
Pele”. O objetivo é esclarecer dúvidas sobre auto cuidados com a pele, assim como os
cuidados que se deve ter com esse órgão tão importante, protegendo-o de problemas
futuros.
O evento será ministrado por Elizete Garcia, bióloga, esteticista, maquiadora
e coordenadora da área de Estética do Senac Guarulhos. Ela também é consultora técnica
da Empresa Extratos da Terra.
Para participar é necessário levar um quilo de alimento não-perecível (exceto sal). Mais
informações pelo telefone (11) 6443-1622.
Evento: palestra “Dicas e Cuidados com a Pele”.
Quando: 23 de janeiro de 2006, das 14h30 às 16h30
Onde: Senac Guarulhos
Rua Padre Celestino, 108 – Centro
Guarulhos - SP
Quanto: um quilo de alimento não-perecível
Informações: (11) 6443-1622 ou pelo e-mail
06/12/2005 15h39min
Senac Barretos comemora 15º aniversário com coquetel e retrospectiva de fotos
O início do trabalho da entidade foi
através de convênio com a Prefeitura
No dia 12 de dezembro, o Senac Barretos realizará a
comemoração de seu 15º aniversário com um coquetel para
convidados, apresentação da Banda Municipal e uma
retrospectiva fotográfica que ilustrará sua atuação e
desenvolvimento no município.
A unidade atuou ao longo de sua história em diversas áreas,
como informática, saúde, administração e negócios, educação
comunitária e comunicação e artes. Desde janeiro de 1991 até
setembro de 2005, foram realizados cerca de 100 mil
atendimentos.
O início do trabalho da entidade foi através de convênio com a
Prefeitura, no ano de 1978. O Senac funcionava na Praça
Francisco Barreto como Pólo Avançado até 1983, quando foi
cancelado o acordo. Após a atuação de Antônio Rodrigues Vieira,
o “Maquininha”, e de lideranças empresariais, a unidade foi
inaugurada em 19 de dezembro de 1990 em uma área de dois
mil metros na Avenida 21.
Vale ressaltar a participação de gerentes como Pedro Antonio
Domingues, que inaugurou a nova sede, Fernando Cézar Duarte
e Ivo Martins Cambui. Atualmente o cargo é ocupado
interinamente pela professora Andreia Melgaço Barbosa, que
assumiu a gerência em outubro desse ano.
O evento de comemoração acontece a partir das 20 horas. Para
obter outras informações, o interessado pode enviar e-mail para
[email protected]ac.br ou pelo telefone (17) 3322-9011.
Evento: “15º aniversário do Senac Barretos”
Quando: 12 de dezembro de 2005, às 20 horas
Onde: Senac Barretos
Avenida 21, nº 87
Barretos – SP
Quanto: para convidados
Informações: (17) 3322-9011 ou pelo e-mail
06/12/2005 15h32min
Senac Guarulhos realiza oficina “Customização do Jeans”
No dia 28 de janeiro, o Senac Guarulhos realiza a oficina “Customização do Jeans”, na qual
serão ministradas técnicas para transformar e personalizar uma peça em jeans através de
cortes e aplicações de aviamentos. O valor da entrada é um quilo de alimento, exceto sal.
A palestrante será Tatiana Desiderá, formada em design de moda pela Universidade Senac.
Atualmente, ela presta serviços de customização para empresas e é docente coordenadora da
área de Moda da unidade.
A oficina acontece das 10 às 12 horas. Para obter novas informações, o interessado pode
enviar e-mail para
[email protected] ou pelo telefone 6443-1622.
Evento: Oficina “Customização do Jeans”
Quando: 28 de janeiro de 2006, das 10 às 12 horas
Onde: Senac Guarulhos
Rua Padre Celestino, 108 – Centro
Guarulhos - SP
Quanto: um quilo de alimento, exceto sal
Informações: (11) 6443-1622 ou pelo e-mail
02/12/2005 22h21min
Confira a lista dos aprovados no Mestrado em Moda, Cultura e Arte
O Centro Universitário Senac divulgou a lista dos candidatos aprovados no processo seletivo
para o Mestrado em Moda, Cultura e Arte. Os alunos devem comparecer à Secretaria Geral do
Centro Universitário Senac para efetivação da matrícula até o dia 12 de dezembro. O horário de
atendimento é de segunda à sexta-feira, das 10 às 20 horas.
Clique aqui para acessar a lista dos aprovados no Mestrado em Moda, Cultura e Arte
Centro Universitário Senac - Campus Santo Amaro
Av. Engenheiro Eusébio Stevaux, 823
Santo Amaro São Paulo-SP
Cep: 04696-000
Telefone: (11) 5682 -7300
Fax: (11) 5682 -7441
e-mail:
02/12/2005 17h05min
Encontro no Senac Francisco Matarazzo debate ecoturismo responsável
No último dia 24 de novembro, o Senac Francisco Matarazzo
promoveu mais um “Encontro Falando com o Mercado”. O tema foi
“Atividades Ecoturísticas – Riscos, Responsabilidades e
Providências”, que mostrou que as áreas naturais brasileiras não
estão preparadas para receber turistas, e que o mapeamento de
riscos e planos de contingências ainda são pouco conhecidos e
aplicados por operadoras e unidades de conservação natural.
O evento foi ministrado por Sérgio Salazar Salvatti, biólogo e
coordenador do projeto de Ecoturismo na Mata Atlântica, da
Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e João Allievi,
presidente do Instituto de Ecoturismo do Brasil e professor dos
cursos de pós-graduação em Ecoturismo do Centro Universitário
Senac. Que apresentam também os pontos positivos e negativos
relativos à expansão do ecoturismo no Brasil.
Para João Allievi, entre os aspectos positivos estão o interesse
crescente da população pelas áreas naturais e a formação de um
novo nicho de serviços e produtos. Além disso, ele destaca a
importância da pressão dos praticantes do ecoturismo no poder
público por providências e melhores condições nas unidades de
conservação ambiental. Em contrapartida, apontou como aspectos
negativos dessa crescente demanda no número de praticantes, por
exemplo, o aumento dos acidentes. Além disso, o pouco
profissionalismo, a grande informalidade das empresas na área, e,
por fim, o estímulo ao “egoturismo” foram considerados os maiores
culpados pelos problemas enfrentados no setor. “O perfil da maioria
dos praticantes é de jovens que utilizam o turismo de aventura
como uma forma de cultivar o corpo sarado e sua ‘bravura’”, afirma
Allievi.
Os mais recentes números do Ministério do Turismo mostram
justamente a falha humana como a principal causa de acidentes na
prática do ecoturismo no Brasil. “Cerca de 65% dos acidentes
ocorrem com jovens entre 20 e 30 anos”, explica o professor. “No
entanto, não há números exatos de acidentes, pois não há interesse
dos que promovem o ecoturismo em registrá-los”, completa.
Allievi levantou também a mudança de postura do poder público,
que antes não promovia o turismo nas unidades de conservação e
tão pouco tinha planos de uso dessas áreas. Segundo ele, hoje já
há algumas iniciativas dos administradores de regiões naturais
protegidas, que buscam planejar o turismo, gerar receitas e
incentivar o turismo sustentável.
Especialista em leis relacionadas à prática do ecoturismo, o
professor fez uma ampla abordagem sobre as responsabilidades de
cada uma das partes envolvidas na prática do ecoturismo: os
esportistas, as empresas operadoras e as administrações das
unidades de conservação.
Já o coordenador do projeto de Ecoturismo na Mata Atlântica,
Sérgio Salazar Salvatti, abordou o setor de ecoturismo e turismo de
aventura, que carece de infra-estrutura e informações para o
visitante das áreas naturais privadas e públicas. Assim como Allievi,
Salvatti concordou que as metodologias de gestão da segurança
(mapeamento de riscos e planos de contingências) são pouco
conhecidas e aplicadas por unidades de conservação e operadores.
Para Salvatti, os desafios do turismo formam o tripé:
sustentabilidade, qualidade e segurança. “O mercado deve atender
às aptidões e vulnerabilidades dos ambientes naturais e as
expectativas das comunidades anfitriãs. Mapear os riscos inerentes
à atividade e elaborar medidas preventivas e corretivas para a
segurança dos visitantes é muito importante”.
O biólogo apresentou as normas desenvolvidas pela ABNT –
Associação Brasileira de Normas Técnicas que já estão em vigor no
país focando as competências mínimas consideradas essenciais e
necessárias aos profissionais da área. “Embora os procedimentos
padrões estejam cada vez mais comuns no turismo, a adoção pelas
empresas e consumidores ainda é pouca”, enfatiza Salvatti.
02/12/2005 16h52min
Senac Mogi Guaçu participa do “1º Circuito Cidadão”
Balão do Senac foi um dos
destaques do evento
No último dia 19 de novembro, cerca de 30 mil pessoas participaram
do "1º Circuito Cidadão", atividade social realizada pelo Sesi com a
participação do Senac Mogi Guaçu. Um dos maiores atrativos foi o
vôo do Balão Senac.
No espaço da unidade, alunas do curso técnico em Higiene Dental
realizaram um teatro de fantoches sobre orientação bucal para as
crianças, incluindo o uso correto da escova de dente e do fio dental.
Também foram feitas aplicações de massagens rápidas com o docente
Alexandre Saliba e seus estudantes.
“O Senac está muito satisfeito por contribuir com o evento e,
conseqüentemente, com a população de Mogi Guaçu. Nossas
atividades valorizam a saúde, a beleza e, principalmente, a
conscientização das pessoas”, contou Rodrigo Amaral, gerente da
unidade do município.
02/12/2005 16h34min
Balão do Senac chega ao Senac Franca no dia do aniversário da cidade
Balão Senac
Com o objetivo de realizar uma ação promocional em todo o Estado de
São Paulo, o Senac disponibilizou um balão de ar quente com sua
logomarca para as suas unidades no interior paulista. No Senac Franca,
o balão chegou no dia do aniversário da cidade, 28 de novembro. Ele
ficou exposto no Posto Galo Branco, muito badalado na cidade, e teve
um público diversificado.
Várias unidades da capital e interior já tiveram suas ações com o balão,
e provaram o sucesso da atividade, tendo em vista o fluxo de pessoas
que atraíram. O Senac Franca também atraiu muita gente, pois além do
próprio balão, que causa curiosidade e admiração, houve grande
movimento na cidade por conta de seu aniversário.
A cidade
A cidade de Franca comemorou, no último dia 28 de novembro, 181
anos. Em 1821, D. João VI criou a Vila Franca Del Rey, que em 1824,
tornou-se Vila Franca do Imperador, em homenagem a D. Pedro I. Já
durante o período republicano a cidade emancipa-se, política e
administrativamente, ganhando autonomia, adotando o nome de Franca.
Hoje, aproximadamente 320 mil habitantes vivem no município.
02/12/2005 16h31min
Palestra "Marketing Experience em Eventos" é um sucesso no Senac Santo André
No último dia 30, Auli De Vitto ministrou a palestra "Marketing
Experience em Eventos", no Senac Santo André. O evento, que contou
com a participação de 30 pessoas, apresentou algumas situações
altamente criativas no sentido de valorizar a marca através de eventos e
principalmente de vivências que se tornam permanentes na mente e
coração do consumidor.
Auli De Vitto, é diretor da Forma Editora, empresa que edita os guias
Free Shop de produtos promocionais, merchandising no ponto-de-venda
e serviços para eventos e organiza a Brazil Promotion, maior feira do
mercado promocional. É diretor do Comitê de Produtos Promocionais da
Associação de Marketing Promocional (Ampro) e Diretor de Comunicação
da Associação dos Fabricantes de Produtos Promocionais (Aprom).
02/12/2005 16h28min
Senac Osasco apresenta a comédia “Um Trem Caipira”
No dia 9 de dezembro, o Senac Osasco apresenta a peça “Um Trem
Caipira”, dirigida e escrita por João Antunes Rodrigues. A comédia conta
a história de um casal da roça com visões muito diferentes do mundo. A
entrada é franca.
A personagem Rosinha, vivida pela atriz Cíntia Damasceno, tem o sonho
de morar na cidade grande, além de aprender a ler, escrever e ter
roupas modernas. Já seu marido Ditinho, personagem encenado pelo
diretor, apenas se interessa por coisas da sua realidade. O universo dos
dois sofre uma reviravolta quando ela resolve partir em busca do seu
sonho.
O espetáculo, que estreou em 1997 e passou por várias salas da
periferia de São Paulo e interior, começa às 20h30. Os interessados
podem obter novas informações pelo e-mail
telefone (11) 3685-8100.
Evento: “Um Trem Caipira”
Quando: 9 de dezembro de 2005, às 20h30
Onde: Senac Osasco
Rua Dante Batiston, 248
Osasco - SP
Quanto: entrada franca
Informações: (11) 3685-8100 ou pelo e-mail
osasc[email protected]nac.br
02/12/2005 16h23min
Senac Itapira encerra em novembro o Programa Educação para o Trabalho
22ª turma contou com a presença de
39 alunos
O Programa Educação para o Trabalho (PET) encerrou em
novembro as atividades da 22ª turma, no Senac Itapira. O curso
de 330 horas visa proporcionar aos jovens as bases para a
inserção no mercado de trabalho através de oficinas práticas.
São ministradas aulas de informática, saúde, recepção e
atendimento a clientes, higiene, organização de alimentos, entre
outros, além de um “Núcleo Cultural” que avalia o progresso do
estudante.
O programa existe há sete anos e já formou mais de 700 jovens,
sendo que quase todos estão empregados atualmente. Na última
turma formada na unidade, cinco dos 39 alunos já estão
empregados.
02/12/2005 16h18min
Senac Itapira transmite Teleconferência sobre a Dengue
Teleconferência reuniu mais de 60
pessoas
O Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Secretaria de
Estado da Saúde de São Paulo realizou uma teleconferência sobre
Dengue: Epidemia ou Endemia, no último dia 23 de novembro.
Transmitida pela Rede Senac de Teleconferência, esta pôde ser
assistida por mais de 60 pessoas, no Senac Itapira. A
apresentação teve como objetivo reforçar o alerta aos
profissionais de saúde sobre a gravidade da doença.
A Teleconferência foi transmitida ao vivo para os participantes,
entre eles, populares e funcionários públicos da equipe de
Vigilância Sanitária que combatem a doença em Itapira.
No ano de 2005, o número de municípios atingidos já chega a
105. Além disso, apesar de o inverno ser o período em que a
notificação de casos costuma ser baixa, 14 municípios iniciaram a
transmissão na estação. A alta das temperaturas que atingiram o
inverno neste ano pode ser uma das possíveis causas.
02/12/2005 16h08min
Deficiente é destaque de dedicação no curso de Locução do Senac Araçatuba
O curso de Radialista – Setor Locução ministrado pelo Senac Araçatuba encerrou as atividades
no dia 22 de novembro e gerou um exemplo de vida. O deficiente visual Flávio Alves de Lima,
21 anos, destacou-se como um dos alunos mais empenhados do curso, apesar dos obstáculos e
dificuldades que enfrenta.
Morador da cidade de Andradina, localizada 100 quilômetros de Araçatuba, o estudante viajou
todos os dias de aula em um ônibus escolar cedido pela prefeitura e, mesmo assim, foi um dos
alunos que menos faltas obteve ao longo da jornada.
“Ao ser informado que um aluno deficiente visual iria fazer o curso, confesso que houve uma
preocupação inicial da coordenação técnica do Senac, que a repassou para mim. Essa
preocupação era identificar de que maneira poderíamos atender as necessidades do Flávio, para
que ele freqüentasse e concluísse o curso sem prejuízo em relação aos demais colegas”, relatou
o coordenador do programa, jornalista Carlos Antonio Ferreira Teixeira.
Com o apoio dos docentes e colegas, que ofereceram condições para as atividades teóricas e
práticas, Flávio conseguiu concluir todas as competências do currículo. "Força de vontade,
dedicação, humildade e companheirismo são as marcas registradas desse rapaz que, dono de
uma voz sensacional, soube nos ensinar, dentre outras coisas, que a vida é feita de desafios e
que só uma coisa torna um sonho impossível: o medo de fracassar”, comentou José Henrique
lemos, diretor do Jornal Folha da Região e da Rádio Tietê AM do município.
O Senac Araçatuba recebeu uma carta de agradecimento, pela acolhida ao estudante, da
Associação dos Deficientes Visuais de Andradina e Região (ADVAN). Em carta, a presidente da
entidade, Maria Isabel Rovere Gil, destacou o centro de ensino, “que de forma brilhante vem
contribuindo para a formação técnica de tantos profissionais espalhados por esse país, aderindo
também à tão sonhada inclusão socioeducacional de deficientes visuais”.
02/12/2005 16h06min
Senac São Paulo é reconhecido como Empresa Amiga da Criança
A política de responsabilidade social que o Senac São Paulo tem mantido, durante seus 60 anos
de existência, investindo na formação de jovens economicamente desfavorecidos, garantiram à
instituição o selo "Empresa Amiga da Criança", da Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e
do Adolescente.
Em todo o estado milhares de jovens já foram beneficiados pelo Programa Educação para o
Trabalho (PET) e pelos cursos de capacitação profissional com subsídios do Senac e instituições
parceiras.
O PET foi desenvolvido pelo Senac São Paulo para oferecer aos jovens, com idades entre 14 e
18 anos, conhecimentos para ingressarem e permanecerem ativos no mercado de trabalho,
além de realizar atividades educativas e recreativas. O Senac São Paulo é também um dos
criadores e atualmente participa da coordenação do Fórum Paulista de Erradicação do Trabalho
Infantil.
O Senac realiza também o Programa de Aprendizagem em Comércio de Bens e Serviços. Ele
é desenvolvido para atender a demanda empresarial gerada pela nova Lei 10.097/2000, que
obriga empresas de grande porte a contratar uma cota de jovens, com idade entre 14 e 24
anos, como aprendizes. A formação proposta dura cerca de dois anos, durante a qual o
participante divide parte de seu tempo entre o trabalho e o curso no Senac. Para obter mais
informações sobre o programa e conhecer a exigências legais,
clique aqui.
02/12/2005 16h04min
Núcleo Senac de Itu promove palestra sobre vinhos portugueses
No próximo dia 7 de dezembro, o Núcleo Senac de Itu realiza a palestra “Conhecendo Vinhos
Portugueses”, ministrada pelo sommelier Fernando Trigueiros Filho. O objetivo do evento é
destacar as peculiaridades do mundo do vinho, abordando o prazer e esplendor de uma taça da
bebida, além de informações sobre o curso Básico de Vinhos, que será realizado de 30 de janeiro
até 13 de fevereiro de 2006.
O palestrante é formado pela Associação Brasileira de Sommeliers (ABS-SP), especialista em
vinhos de sobremesa e vinhos fortificados, além de ministrar cursos de formação profissional e de
aperfeiçoamento de garçons e mâitres. Atualmente, elabora também cartas de vinhos orientando
o empresário do ramo e funcionários na compra e venda ao cliente.
Os interessados podem obter novas informações pelo e-mail
[email protected]enac.br ou pelo telefone
(11) 4023-4881. A entrada é franca.
Evento: Palestra “Conhecendo Vinhos Portugueses”
Quando: 7 de dezembro de 2005
Onde: Núcleo Senac de Itu
Rua Maestro José Vitório, 137
Itu - SP
Quanto: entrada franca
Informações: (11) 4023 4881 ou pelo e-mail
itu@sp.senac.br
02/12/2005 16h02min
Núcleo Senac de Itu apresenta palestra com dicas de maquilagem
No dia 14 de dezembro, a docente Marciele Feruel Failes ministra a palestra “Dicas de
Maquilagem”, que visa destacar cuidados básicos com a pele e com a aplicação de cosméticos,
além de fornecer informações sobre o curso que será realizado de 9 até 13 de janeiro de 2006.
A palestrante é maquiladora profissional formada pelo Senac, consultora da área de empresas do
ramo, e atualmente atua como consultora do Boticário.
Os interessados podem obter novas informações pelo e-mail
[email protected]enac.br ou pelo telefone
(11) 4023.4881. A entrada é franca.
Evento: Palestra “Dicas de Maquilagem”
Quando: 14 de dezembro de 2005
Onde: Núcleo Senac de Itu
Rua Maestro José Vitório, 137
Itu - SP
Quanto: entrada franca
Informações: (11) 4023 4881 ou pelo e-mail
itu@sp.senac.br
02/12/2005 15h59min
Núcleo Senac Itu lança dois cursos técnicos para 2006
Pensando em um mercado de trabalho cada vez mais exigente, o Núcleo Senac Itu lança dois cursos
técnicos para 2006. Os interessados poderão participar de uma palestra informativa sobre os cursos no dia
2 de fevereiro de 2006.
No curso Técnico em Enfermagem, com duração de 1.815 horas, o estudante aprende a prestar cuidados
de enfermagem para pessoas com diversos problemas de saúde, além de realizar promoção da saúde
individual e coletiva e de prevenção de doenças. As aulas começam em 13 de fevereiro de 2006, de
segunda à sexta-feira, das 13 às 17 horas.
Já quem optar por Técnico em Gestão Empresarial, com duração de 828 horas, aprenderá a administrar
diversas áreas de uma empresa, passando por pesquisas, análises e tomada de decisões financeiras. As
aulas começam em 14 de fevereiro de 2006, de segunda à sexta-feira, das 19h15 às 22h15.
A palestra informativa ocorre às 19 horas e as inscrições podem ser realizadas no setor de atendimento.
Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail
[email protected] ou pelo telefone (11) 4023-4881.
Evento: Palestra “Cursos Técnicos 2006”
Quando: 2 de fevereiro, às 19 horas
Onde: Núcleo Senac de Itu
Rua Maestro José Vitório, 137
Itu - SP
Quanto: entrada franca
Informações: (11) 4023 4881 ou pelo e-mail
itu@sp.senac.br
02/12/2005 15h55min
Senac Jaú realiza último encontro 2005 do grupo Redes Sociais
Cozinheiras de entidades assistenciais
aprendem a elaborar pratos diversos e
mais baratos
Oficina ensinará sobre o uso de peixes
em cardápios no próximo dia 6
O último encontro de 2005 do grupo Redes Sociais do Senac Jaú
será realizado no dia 12 de dezembro, e deve contar com a
participação de aproximadamente 20 entidades, entre
organizações não-governamentais (ONGs), filantrópicas, de
assistência ao idoso, crianças, entre outras.
Os encontros, que acontecem todos os meses desde sua criação,
têm projetos que atendem necessidades das entidades
relacionadas, como o “Cozinhando em Rede”, no qual o chefe
Ceci Benedito dos Santos ministra aulas às cozinheiras das
entidades, que aprenderam a elaborar pratos diferentes e mais
baratos.
No próximo dia 6, será realizada uma oficina que abordará o uso
de peixes, que serão doados por pescadores da cidade de Itapuí
através de um membro do grupo. A aula também será
ministrada voluntariamente por Santos e contará com a ajuda de
Chrystiano Saggiori Fraiz, que se formou como cozinheiro em
Águas de São Pedro e que também auxilia, como voluntário, nos
trabalhos. Os demais ingredientes são fornecidos pelos
responsáveis pelas entidades.
Além do projeto, está sendo idealizado um “Catálogo Social”, que
contará com o auxílio de alunos dos cursos de Informática na
elaboração de um site com informações sobre as entidades da
cidade e região para interessados, além de registrar as
atividades e necessidades das mesmas.
Evento: Encontro do grupo “Redes Sociais”
Quando: 12 de dezembro de 2005
Onde: Senac Jaú
Rua São Sebastião, 145
Vila Assis - Jaú / SP
Quanto: entrada franca
Informações: (14) 3622-2272 ou pelo e-mail
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