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Concluíram que canais mal obturados apresentaram 2,5 vezes mais possibilidade de terem
lesão periapical que os bem obturados, 48% dos pacientes eram portadores de pelo menos um
tratamento endodôntico, sendo que 49,5% dos canais tratados apresentaram-se bem
preenchidos radiograficamente, e 59,2% dos tratamentos foram em dentes anteriores.
Aun et al. (2000) investigaram a precisão da radiografia digital direta na
determinação do comprimento de trabalho, in vitro, em 15 dentes unirradiculares.Os dentes
foram medidos corono-apicalmente com auxílio de um paquímetro, e subtraído 1 mm da
medida. Esta nova medida foi transportada para os canais radiculares com uma lima tipo K
15, e os dentes radiografados pela técnica digital, utilizando o sistema Sens-A-Ray 2000 da
Regam Medical Systems (Suécia). As imagens das limas na tela do monitor foram medidas
com o recurso do medidor de distâncias do software e comparadas com as primeiras. Puderam
concluir através dos resultados que as imagens digitais apresentaram uma distorção média de
0,412mm para mais, com relação à medida real obtida in vitro através do paquímetro.
Matheus et al. (2000) avaliaram, por meio de mensurações endodônticas, a
eficiência dos recursos digitais “3D”, “negativo” e “cor”, verificando o desempenho destes
numa análise intra e inter sistemas e seus graus de distorção. Os autores estudaram 11 dentes
unirradiculares extraídos que foram radiografados com limas 6 e 10. Os sistemas empregados
foram o CDR (Schnick Technologies Inc., NY, EUA), Digora (Soredex Orion Corporation,
Helsink, Finlândia) e DenOptix (Gendex Dental Systems, EUA). Cinco foram os
examinadores que realizaram as mensurações por meio de réguas digitais. Os dados da
pesquisa foram submetidos à análise de variância e ao teste de Turkey. A diferença entre as
médias das mensurações realizadas e as medidas reais apresentou-se estatisticamente
significante entre os recursos avaliados para o mesmo sistema (p<0,01), e para o mesmo
recurso entre sistemas diferentes (p<0,01). No estudo intra-sistema, os resultados não
mostraram diferença estatisticamente no CDR e no Digora para as três ferramentas digitais
empregadas, ao contrário do DenOptix, no qual a “cor” se apresentava menos eficiente.
Notaram também que os recursos “negativo” e “3D” tenderam a se comportar de forma
eficiente para todos os sistemas. Quanto às limas empregadas, observaram que somente no
sistema DenOptix as medidas efetuadas com a lima 06 mostraram-se significativamente
menos exatas que as da lima 10.
Vale & Bramante (2002) pesquisaram a capacidade das imagens dos filmes
radiográficos periapicais Ultraspeed, Ektaspeed, M2 Comfort da Agfa e imagem-padrão
negativa e 3D, obtidas com a placa óptica do sistema digital Digora, de visibilidade das limas
K- File de nºs 06, 08, 10 e 15 de aço inoxidável e lima K-File nº 15 de níquel-titânio. Os